rob carter

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This exercise aims to create a balanced and clear layout where the rhythm, contrast etc is perceptible, all this questions are important on the editorial design level.

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Os designers tipográficos experimen-

tados podem, normalmente, contar

os seus tipos favoritos com os dedos

de uma mão. Muitas vezes, tratam-se

dos tipos desenhados e realizados

com consistência entre os caracteres

e os que apresentam proporções

de grande legibilidade.

Para uma legibilidade máxima, escolha tipos clássicos e testados ao longo do tempo, com um cadastro comprovado.

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Tenha o bom senso de não utilizar dema-siados tipos diferentes ao mesmo tempo.

O principal objectivo de se utilizar mais do que um tipo é realçar ou separar uma parte do texto de outra. Quando se utilizam demasiados tipos, a página parece um circo e o leitor fica incapaz de distinguir o que é, e o que não é importante.

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Evite combinar tipos que têm um aspecto muito semelhante.

Se a razão para se combinar tipos é realçar, é importante evitar a ambi-guidade provocada pela combinação de tipos demasiado idênticos em termos de aspecto. Quando isso acontece, parece normalmente um erro, pois não há contraste suficiente entre os tipos.

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O texto em caixa alta atrasa muito a leitura. Utilize caixa alta e baixa para obter a melhor legibilidade possível.

As caixas baixas proporcionam sinais visuais necessários que tornam mais legível um texto. Este facto deve-se à presença de hastes ascendentes, descendentes e padrões internos variados das caixas. A utilização de caixas altas e baixas é o modo mais comum de composição de um texto e convenção a que os leitores estão acostumados. Todavia, as caixas baixas podem ser utilizadas com êxito para o tipo display.

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Estes tamanhos variam normalmente entre 8 e 12 pontos (incluindo todos pontos entre aqueles) para um texto lido a uma distância média entre 30,5cm e 35,6cm. No entanto, é im-portante ter presente o facto de os tipos com o mesmo tamanho pode-rem, na realidade, parecer diferentes, dependendo da altura x das letras (a distância entre a linha da base e a linha central).

Para tipos de texto, utilize tamanhos que, de acordo com estudos de legibilidade, sejam mais legíveis.

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O número de tamanhos e pesos diferentes corresponde à necessidade de estabelecer uma hierarquia clara entre as diversas partes de informa-ção. Josef Müller-Brockmann defende a utilização de um máximo de dois tamanhos, um para os títulos e outro para o texto. A contenção no número de tamanhos utilizados proporciona páginas funcionais e atraentes.

Evite utilizar dema-siados tamanhos e pesos diferentes de tipos ao mesmo tempo.

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A distorção do texto para alargar ou estreitar as letras, alongando-as ou encolhendo-as com um computador, impede o processo de leitura. As pro-porções dessas letras deixam de ser familiares. As famílias de tipos bem desenhadas incluem tipos condensa-dos e prolongados que são engloba-dos em normas proporcionais aceites.

Utilize tipos de largura média. Evite tipos que pareçam extremamente largos ou estreitos.

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As letras devem fluir elegante e natu-ralmente nas palavras e as palavras nas linhas. Isto significa que o espa-cejamento de palavras deve aumentar proporcionalmente ao aumento do espacejamento de letras.

Utilize um espace-jamento consistente de letras e palavras de modo a conseguir uma textura sem interrupções.

O peso dos tipos determina-se pela espessura das linhas das letras. Os tipos de texto demasiado leves distinguem-se dificilmente dos fundos. Relativamente aos tipos demasiado pesados, as contra-formas diminuem de tamanho, tornando-os menos legíveis. Os pesos para livro resultam num meio positivo e são ideais para o texto.

Utilize tipos de texto com peso para livro. Evite tipos com um aspecto demasiado pesado ou dema-siado leve.

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Quando as linhas de tipo são dema-siado compridas ou curtas, o pro-cesso de leitura toma-se enfadonho e aborrecido. À medida que os olhos percorrem linhas demasiado compri-das, é difícil fazer a passagem para a linha seguinte. A leitura de linhas demasiado curtas provoca movi-mentos sincopados dos olhos que cansam e aborrecem o leitor.

Utilize comprimentos de linha adequados. As linhas demasiado curtas ou compridas prejudicam o processo de leitura.

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Para tipo de texto, utilize um espaceja-mento entre linhas que transporte facilmente os olhos de uma linha para outra.

As linhas de tipo com um espaço demasiado pequeno entre elas tor-nam o processo de leitura mais lento; os nossos olhos são obrigados a ab-sorver várias linhas ao mesmo tempo. Ao acrescentar-se entre um e quatro pontos de espaço entre linhas de tipo

– dependendo da natureza específica do tipo – pode melhorar-se a legibilidade.

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Evite terminações de linha que origi-nem formas estranhas e difíceis.Evite ainda terminações que provoquem um padrão repetitivo e previsível para os fins das linhas.

Procure terminações consistentes e rítmicas.

Para uma legibili-dade máxima, utilize alinhamento à esqueda e desalinhamento à direita.

Embora em casos especiais, se-jam aceitáveis outros métodos de alinhamento (alinhamento à direita, desalinhamento à esquerda, centrado e justificado), a legibilidade perde sempre com a troca.

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Os dois meios mais comuns de se fazer a marcação de parágrafos são o avanço e a introdução de espaço suplementar entre eles. O primeiro parágrafo de uma coluna de texto não precisa de ser avançado.

Fique claramente os parágrafos, não prejudicando a inte-gridade e consistência visual do texto.

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Uma viúva é uma palavra ou uma linha muito curta no início ou no final de um parágrafo. Um órfão é uma única sílaba no final de um parágrafo. Estas duas condições devem ser evitadas sempre que possível porque destroem a continuidade de blocos de texto, criam páginas desiguais e interferem na concentração na leitura.

Sempre que possível, evite viúvas e órfãos.

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Nunca exceda os limites. Recorra ao menor número de limites para obter os melhores resultados. O objectivo último do realce dos elementos de um texto é clarificar o conteúdo e distinguir partes de informações.

Realce os elementos no texto com descrição e sem perturbar o fluxo da leitura.

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