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Ano VI / nº62 | Diretor: Norberto Luís | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Maio 2019 | Preço: Gratuito “A proteção civil é uma responsabilidade de todos” As Igrejas de Água de Pau e Santo António (Lagoa) Rão Kyao marca presença no 2º aniversário da inauguração da Coleção Visitável da Matriz de Lagoa, com o Recital "Sopro de vida – Maria" a 19 de maio. Pub. Pub. Página 08 O Centro Social e Cultural do Cabouco é uma instuição em contacto permanente com as pessoas. O Jornal Diário da Lagoa esteve à conversa com a presidente da instuição, que nos falou sobre esta IPSS. Centro Social e Cultural do Cabouco Ribeira Chã assinala o seu 53º aniversário Página 11 Rão Kyao no aniversário da Coleção Visitável da Matriz de Lagoa Foto: DR Página 07 Úlma página Página 09

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Page 1: Rão Kyao no aniversário da Coleção Visitável da Matriz de ... · EBI de Lagoa, a 13.ª edição da Semana da Leitura, tendo como lema "Hoje leitor, amanhã leitor!”. Foi uma

Ano VI / nº62 | Diretor: Norberto Luís | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Maio 2019 | Preço: Gratuito

“A proteção civil é uma

responsabilidade de todos”As Igrejas de Água de Paue Santo António (Lagoa)

Rão Kyao marca presença no 2º aniversário da inauguração da Coleção Visitávelda Matriz de Lagoa, com o Recital "Sopro de vida – Maria" a 19 de maio.

Pub.

Pub.

Página 08

O Centro Social e Cultural do Cabouco é umainstituição em contacto permanente com aspessoas. O Jornal Diário da Lagoa esteve àconversa com a presidente da instituição, quenos falou sobre esta IPSS.

Centro Social e Cultural do Cabouco

Ribeira Chã assinala o seu53º aniversário

Página 11

Rão Kyao no aniversárioda Coleção Visitável da

Matriz de Lagoa

Foto: DR

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Diário da Lagoa | maio 2019Página 02 EBI DE LAGOA/ EBI ÁGUA DE PAU

Sessão robótica com as turmas do2º ano na EBI de Água de Pau

Entre os dias 1 e 5 de abril, decorreu, naEBI de Lagoa, a 13.ª edição da Semana daLeitura, tendo como lema "Hoje leitor,amanhã leitor!”. Foi uma semana repletade atividades animadas e diversificadas quepermitiram terminar o 2º Período da me-lhor forma.

No dia um, as atividades tiveram iníciocom a apresentação do livro Volta aos Aço-res em 30 Experiências, por parte de alunosdo Clube de Ciências e ainda de Filipa Sil-veira e Vera Gouveia do Expolab.

A segunda sessão do dia intitulou-se Nãoé mentira, é poesia e envolveu as turmas C,D; E e F do 5º Ano, sob a orientação dasprofessoras Carla Silva e Patrícia Salgado.

A semana da leitura não poderia deixarde assinalar o Dia Internacional do Livro In-fantil, que se comemora no dia 2 de abril.Assim, o dia começou com a homenagem àleitura, com a atividade denominada Os li-vros que li, protagonizada pelas turmas 5.ºA e 6.ºE, sob a orientação das docentes AnaGaspar e Paula Gomes.

A biblioteca recebeu ainda as turmasBranca e Laranja da EB1/JI Tavares Canárioe 3.º C e 4.º D da EB1/JI Marquês JácomeCorreia, para uma sessão muito animadadinamizada pelas docentes do Projeto“Canta Comigo, Leio contigo”.

No terceiro dia da Semana da Leitura, noPavilhão Central da escola, decorreramduas atividades bem animadas. Enquanto

decorria a Mostra de Artesanato, Artes eLavores, da responsabilidade do Departa-mento de Estudos Sociais, os presentesforam brindados (durante o intervalo) coma atuação do Clube de Música, que alegrouo ambiente com magníficas interpretações. Com a mostra pretendia-se que os alunoscontactassem com saberes e formas dearte, que, embora ancestrais, se mantêmcomo atividade económica ou passatempode pessoas com quem contactam diaria-mente. Foi uma atividade muito participadaque envolveu alunos, professores, funcio-

nários, familiares, instituições e a comuni-dade em geral. A mostra foi bastante diver-sificada e mostrou muitos talentos que têmandado escondidos.

No quarto dia da semana, os alunos do6º G assistiram à sessão “Análises pictográ-ficas”, na qual a professora Ana Bela Silvalevou os alunos à descoberta e análise daobra de Carlos Carreiro, patente na Assem-bleia Legislativa Regional.

Neste dia a escola contou ainda com aparticipação de dois membros do Grujola,com um workshop de folclore que fez asdelícias daqueles que nele participaram.

O dia continuou com a sessão Leituras eas Linguagens Digitais, pelo professor JoséFreire, que abordou a forma como lidamoscom termos que nos são familiares, massobre os quais geralmente não nos debru-çamos. Nesta atividade participaram as tur-mas B e C do 6.º Ano, 5.º B e 5.º A PCA.

O último dia daSemana da Lei-tura começoucom uma sessãode cinema, noCineteatro Fran-cisco AmaralD’Almeida, desti-nada às criançasdas turmas do1.º ano, que ter-minou com a distribuição de pipocas napraça Nossa Senhora do Rosário.

Neste dia procedeu-se ainda à entregados prémios Top Leitor, sendo premiados osalunos Afonso Aguiar, Henrique Rego eMartim Faria, por terem sido aqueles querequisitaram mais livros durante o 2º Pe-ríodo, na Biblioteca Escolar.

Esta semana terminou cheia de animaçãoe alegria com atividades da responsabili-dade do Departamento de Educação Física,que puseram todos os presentes a mexercom “Percursos ativos” e danças prepara-das por diversas turmas.

Assim, com muito movimento e alegria,se chegou ao fim de mais um períodoletivo. As férias estavam a chegar e permi-tiriam recuperar energias para enfrentar oderradeiro período que se avizinha.

Semana de leitura

Nesta atividade, os alunos começarampor ouvir o conto do livro “Quero umamamã-robot”, de Davide Cali, com ilustra-ções de Anna-Laura Cantone. Na história, oprotagonista, um menino pequeno, sente-se sozinho sempre que regressa da escola.Chega a uma casa vazia onde passa a tardecom um gato que ainda por cima é chato.Então, decide construir uma mamã robot.Uma mamã que está sempre presente e

tem tempo para ele! Que o leva à escola,que o deixa comer tudo aquilo que elequer, que o deixa ver televisão até tarde eque nunca ralha. Aliás se o fizer, pode serdesligada com o telecomando! Mas, estamamã aparentemente tão perfeita tem umdefeito. É fria, não dá mimos nem carinhos,não faz cócegas e não cheira. No final, omenino acaba por concluir que a sua mamãverdadeira, que nem sempre está presente,é melhor do que a mamã-robot, pois é ver-

dadeiramente insubstituível!A seguir à leitura do conto, utilizou-se a

programação e a robótica como metodolo-gia pedagógica inovadora para a exploraçãode conceitos de matemática e para o de-senvolvimento de algumas competências,nomeadamente raciocínio e resolução deproblemas, pensamento computacional,pensamento criativo e trabalho colabora-tivo. Utilizaram-se os robôs bee bot e mind,ambos indicados para o 1.º ciclo do ensino

básico, os quais permitem a programaçãoatravés de botões e/ou através de um dis-positivo móvel, via Bluetooth.

Esta sessão, que visou a iniciação à pro-gramação no 1.º ciclo, constituiu uma opor-tunidade para que os alunos criem hábitosde utilização das tecnologias de modo ade-quado e construtivo.

Eis algumas fotos que ilustram a motiva-ção dos alunos na sessão:

Foto

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BI A

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Fotos: EBIL

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Diário da Lagoa | maio 2019 Página 03ESL/ LOCAL

Clube de Geocaching da ESL - Atividades

Durante o mês de abril foramvárias as atividades realizadas peloClube de Geocaching desta Escola.O Clube organizou, em parceria, oevento: Creation Celebration: Howto build good caches…”(https://coord.info/GC8403Z).Este evento realizou-se na video-teca da Escola, tendo estado pre-sentes cerca de quarenta alunosdo Clube, bem como professores egeocachers estrangeiros (da Ale-manha e da Noruega). O tema da“palestra” foi: “O que é uma boacache?”. Também estiveram visí-veis vários “tipos” de containersespeciais.

Durante esta época, os alunos eprofessores também se dedicaramà organização e construção do pri-meiro “power-trail” do Clube. EstePT é constituído por cinco cachestradicionais, que se encontram co-locadas em alguns dos viadutosque existem no concelho deLagoa.

Também durante estas últimassemanas os alunos e professores“encontraram” muitas caches, oque permitiu ao clube obter maisseis souvenirs de Geocaching.

Luis Filipe Machado e Marco Pereira

Foto

: DR

Câmara de Lagoa aposta no projeto"A Avó Veio Trabalhar"

A Câmara Municipal de Lagoavai apostar no projeto "A AvóVeio Trabalhar". De acordo com avereadora Albertina Oliveira, res-ponsável pela área da cultura eeducação, “com este projeto, aedilidade lagoense pretende pro-mover um envelhecimento feliz eativo a todas as mulheres do con-celho, podendo, deste modo,partilhar os seus saberes econhecimentos”.

Esta é uma iniciativa da Vice-Presidência do Governo - CentroRegional de Apoio ao Artesanato(CRAA), em parceria com a autar-quia, e que será desenvolvida emonitorizada por Susana Antóniocofundadora deste projeto emterritório nacional. Pretende,através dos ofícios tradicionais edo design, devolver ao públicosénior a capacidade de interven-

ção na sociedade.Após a apresentação do projeto

no CRAA, decorreu no auditórioda Câmara Municipal de Lagoa,uma sessão informativa com apresença de várias «avós» la-goenses. De acordo com Sofia deMedeiros, diretora do CRAA, “oobjetivo é criar um grupo de tra-balho com artesãos e senioresdos centros de dia do concelhode Lagoa, que irão trabalhar naCowork da Azores Craftlab, a qualfuncionará como laboratório cria-tivo de produtos, workshops,exposições, comercialização daspeças produzidas e intercâm-bios”.

Este projeto começou, em Lis-boa, há 4 anos e meio, pelasmãos de Susana António eÂngelo Compota. Segundo osmesmos, os Açores apresentam-se como um terreno fértil para

uma iniciativa do género, onde oknow-how artesanal ainda estámuito presente na população, esendo um projeto que explora adinâmicaintergeracional, o designe o empoderamento sénior, atra-vés do artesanato, possui umgrande potencial de escalar edi-versificar a sua oferta”.

Susana António acompanhará oprojeto nos Açores, uma semanapor mês, onde trabalhará com asidosas nos vários processos cria-tivos, em parceria e em espíritode rotatividade com os várioscentros de dia do concelho deLagoa. Os seniores, por sua vez,levarão as aprendizagens para osrespetivos centros, onde poderãocriar núcleos produtivos, aolongo do restante mês.

DL/CML

Foto

: CM

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Lagoa tem novo sismógrafo

A cidade de Lagoa passou a uti-lizar um moderno sismógrafo digi-tal para ensino e proteçãomunicipal – anuncia o Observató-rio Vulcanológico e Geotérmicodos Açores, com instalações labo-ratoriais na Atalhada.

A nova estação sismográfica, ad-quirida a um conhecido construtorde eletrónica italiana, para ensinoe investigação, SARA SA, é portátil,assenta sobre três pontos deapoio isostáticos e o sensor loca-liza-se no centro do plano triangu-lar de receção.

O sismógrafo SARA-SR04-EDU-GEO, série 290, será utilizado noensino da Física Terrestre das nos-sas ilhas, nas diversas escolas,visitadas pelos especialistas doOVGA. Contudo, a estação SR04pode operar em permanênciasobre um dos pilares geofísicos

que o Observatório construiu, háanos, apoiado em rocha firme pro-funda.

Os elementos recolhidos pela es-tação SARA serão introduzidos nainternet, pelo que os interessadoso poderão consultar nos seus es-critórios e residências apesar de setratar de uma unidade isolada.

No OVGA ainda existem um ace-lerógrafo do IST, um gravímetro deprospeção, três inclinómetrosUSGS, bem como diversos equipa-mentos da Universidade de Wuan(China), concebido para a mediçãoda maré terrestre (maré sólida).

O novo equipamento comple-menta os Kits de ensino mineraló-gico, petrológico e paleontológicoque os especialistas do OVGA jáfazem circular entre diversas esco-las secundárias.

DL/OVGA

Foto

: OVG

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PUBLICIDADEPágina 04 Diário da Lagoa | maio 2019

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Página 06 OPINIÃO/ SAÚDE Diário da Lagoa | maio 2019

Quando cheguei à Praça deÁgua de Pau apoiei-me à paredede um edifício e pareceu-meouvir vozes na rua, envelhecidas!Fechei os olhos e lá estavam, pas-seando-se no meu pensamento.Surgiu-me então motivação para

recordar-me de pessoas destaterra que conheci ou ouvi falar,dos seus feitos, durante os anti-gos serões de família, no canto darua da Carreira e nas Praças Novae Velha da minha Vila de Água dePau.

Recordo-me que era gente desaber de quase tudo; de mexer naterra, de falar das pescas, desaber fazer uma esparrela praapanhar canários, de saber con-tar histórias, e, que me ensina-ram como é bom conhecer arazão de tudo e das coisas quenos rodeiam.

Quando hoje penso nos temposque já lá vão, nas pessoas comquem eu me criei, brinquei e pin-tei-o-corisco na minha mocidademaravilhosa, recordo os meusamigos antigos. Por onde anda-rão os que nunca mais vi? Sabe-se lá! … andaram na mesmaescola que eu andei até que… eufui para a cidade estudar e muitosdeles emigraram. Hoje toda gente“estuda”. Naquele tempo nãopassávamos de 10 na nossa terra.

Dos que emigraram, passadosmenos de dez anos, alguns re-gressaram à terra, por altura dafesta da Quirida Senhora dosAnjos, no mês de Agosto.

Nalgum tempo, em que os pri-meiros emigrantes voltaram aÁgua de Pau, um “dólar” ameri-cano valia 27$50 (vinte e sete es-cudos e cinquenta centavos). Erauma folia vê-los com poucos “dol-lars” na algibeira, fazerem-se dericos nos cafés da Praça.

Uma cerveja custava 2$50 o queera o mesmo que dizer que se umemigrante entrava no café-res-taurante do senhor GuilhermeD’Arruda, bastava-lhe um dóllar,para pagar uma rodada a 11 pes-soas, ou seja, a todos os que por

lá andavam “à gosma” duma cer-vejola.

Todos entravam na “corrida”mesmo os que já lá estavamainda em viagem da última be-bedeira, da semana passada oudo dia anterior, se não fosse jádaquele mesmo dia até!

Como dizia, todos entravam narodada, pois ver “gente-alegri-nha” era uma das satisfações dosnossos emigrantes. É como sedizia antigamente – não faltavamcaídos sempre à espera dos emi-grantes na Praça, quer do lado

de fora, quer do lado de dentrodos cafés

Nesse tempo, Água de Pau tinhaa fama de ter o famoso vinho decheiro da Caloura, mas os “caí-dos” estavam fartos de “levantar-Nosso-Senhor” ou beber vinho,durante todo o ano, que mal che-gavam os emigrantes para as fes-tas de Agosto, antes da vindima,ninguém bebia já vinho velho.Eram as cervejolas que faziam a“função-de-goela” dos “caídos”pela Praça.

Nem vou falar aqui dos nomesdalguns caídos, para ninguém cairda cadeira, quando lesse os maiscuriosos nomes de como eramconhecidos à boca-cheia os ditosamigos da Praça. Eram engraça-dos os nomes apenas e muitotípicos na maneira de identificarmelhor as pessoas na nossa terra.

Naquele tempo, aqueles amigosou caídos encostavam-se às pare-des dos cafés e das tabernas.Hoje, quem se encosta às paredesna Praça já não são os caídos sãoos descaídos, sem trabalho ousem interesse no trabalho ouentão a conviver na Praça, que éuma prática muito antiga tam-

bém desta terra – viver e conviverfora-de-portas!

Antigamente essa tradição deviver e conviver fora-de-portas eter sempre gente na Praça,durante o dia, ganhou força por-que as famílias eram numerosaspara casas pequenas. Apenascoabitavam juntos nas horas dasrefeições, ou à noite, bem enten-dido. Assim que amanhecia… á-latoda a gente p’rá rua; criançasp’rá escola, rapazinhos prócampo desviar-praga nas semen-teiras desde a Amoreirinha aoPisão.

Os rapazes iam para as indús-trias de vimes, os homens iampara o campo dar (ao corpo) umasemana ou um dia de trabalhonas terras dos agricultores. Já asraparigas iam para a costura nasHenriques, para as vindimas, paraas desfolhadas de milho, para asfábricas de cordas de linho-de-russo (espadana) e outros ofíciosdomésticos.

Os nossos pescadores, recordo-me, também tinham de ir para aCaloura sempre em grupos demais de duas “companhas” paraajudarem-se mutuamente novarar e recolher das embarcaçõesa braços, pois ainda não havia oguincho eléctrico.

Recordo-me dos gritos-de-ordem alucinantes do ArménioPacheco pescador, pois os mes-mos ecoavam na rocha daCaloura e espalhavam-se, ou-vindo-se muito bem no Castelo,Portela e Cinzeiro da Caloura.

Desperto de tudo isso porqueentretanto alguém buzina seucarro e traz-me de volta à reali-dade, numa Praça diferente, cujafunção continua a fazer a sua his-tórica. Mas, agora com outraspessoas, com algumas das queantigamente a conheceram pro-vavelmente. Depois ainda ouçoum chaprão qualquer dizer aoutro – “acorda pá vida rapaz!”…e lá me fui embora para a minhaCaloura!

RoberTo MedeirOs – em viagempelo tempo na sua Vila de Água

de Pau "

VOZ DO PASSADO - VOZES NA RUA,ENVELHECIDAS... DE ÁGUA DE PAU !

Bronquiolite

A bronquiolite é uma infeçãoaguda das vias aéreas inferiores,mais precisamente os bronquío-los, que afeta crianças com menosde 2 anos de idade.

As bronquiolites são das causasmais comuns de doença e interna-mento em crianças até aos doisanos de idade, sendo a incidênciamáxima entre o primeiro e o sextomês de vida.

A causa é viral em 70% doscasos.

A bronquiolite começa a mani-festar-se como uma simples cons-tipação, com obstrução oucorrimento nasal e tosse, ao fimde 2 ou 3 dias inicia-se a pieira, ea criança pode apresentar cansaçoao comer ou mamar, este quadropode ou não ser acompanhadopor febre.

O diagnóstico é sobretudo clí-nico. O médico faz o exame físicoá criança e pode pedir a mediçãoda saturação de oxigénio nosangue entre outros exames paradecidir sobre a necessidade ounão de internamento hospitalar.

Os sinais de alarme do agrava-mento da doença que os paisdevem reconhecer são: prostra-ção, palidez, cianose (coloraçãoazulada dos lábios ou das extremi-dades), apneia (situação em queas crianças param temporaria-mente de respirar), recusa/dificul-dade em mamar, desidratação,aumento da frequência respirató-ria (número de vezes que se res-pira por minuto e que é variávelcom a idade), tiragem (quandorespira, a pele "mete-se" entre ascostelas ou por cima do esterno efaz uma espécie de "buraquinho"),adejo (as narinas começam a abrirem cada inspiração para obter omáximo de ar).

A maioria das bronquiolites agu-das são leves e não necessita detratamento específico. Devem sertomadas algumas medidas para ocuidado e conforto da criança taiscomo: criar um ambiente calmo,

evitar fatores agravantes como otabaco, elevar a cabeceira dacama a 30º, recorrer a antipiréti-cos se existir febre, paracetamolou ibuprofen, conforme prescri-ção médica, desobstruir as viasaéreas através de lavagem nasalfrequente com soro fisiológicoe/ou aspiração de secreções, fazerrefeições mais pequenas e comintervalos mais curtos, é impor-tante manter uma boa hidratação,dando água nos intervalos dasrefeições.

Os broncodilatadores, quandoprescritos, devem ser administra-dos com um inalador pressurizadoassociado a uma câmara expan-sora.

Não devem ser administradosxarope para tosse.

A bronquiolite é uma infeçãoextremamente contagiosa e atransmissão faz-se pelo contactocom secreções respiratórias conta-minadas, sendo o modo maisfrequente de transmissão o con-tato com mãos que possuemsecreções contaminadas.

Geralmente, as crianças adqui-rem a infeção após exposição a fa-miliares infetados ou a criançasdoentes na creche.

Outros fatores de risco é a ex-posição ao fumo do tabaco, ser dosexo masculino, ter sido amamen-tado por um período inferior a 1-2meses e ser de baixo nível econó-mica.

É possível prevenir a bronquio-lite através de medidas de higienecomo a lavagem das mãos antesde mexer nas crianças, evitar aexposição ao fumo do tabaco,uma vez que, o tabagismo passivoaumenta o risco e a gravidade dasbronquiolites, evitar locais degrande concentração de pessoas /poluídos, caso se esteja consti-pado deve evitar o contato semmáscara.

Se necessitar mais esclareci-mentos sobre esta patologia quetanto aflige os pais, não hesite eprocurar o seu médico ou enfer-meiro.

Tenha sempre presente que: A lavagem das mãos antes de

lidar com os bebés é das medidasmais importantes para diminuir ocontágio.

Dr. João Martins de SousaDelegado de Saúde de Lagoa

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Por: RoberTo MedeirOs

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Diário da Lagoa | maio 2019 REPORTAGEM/ CULTURA Página 07

A edificação da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos [Vila de Água de Pau]

Embora ignorando-se qual a data oficial dasua fundação, aparece-nos um documento - por-ventura o documento mais antigo sobre oassunto -, uma carta, passada no ano de 1488, afavor esta de Fr. Estevão, que era então referido,no dito ano, como capelão de Santa Maria dosAnjos, da Vila Nova de Água de Pau.

Sabe-se, também, que João Afonso das GrotasFundas deixou a esta Igreja [a Igreja de NossaSenhora dos Anjos, de Água de Pau] em testa-mento de 26 de novembro de 1511, uma quan-tia, em esmola, para um frontal [Archivo dosAçores, vol. 12, pág. 100].

É certo, também, que no ano de 1526 estaigreja tinha um capelão, dois beneficiados etesoureiro. O capelão com a côngrua de doismoios de trigo, duas pipas de vinho e uma quan-tia em dinheiro. Um dos beneficiados, sabe-se,era Manuel de Castro e o outro Adam Vaz.

Neste tempo, ainda, chamavam-se aos vigá-rios “capelães-perpétuos”.

O pessoal desta igreja compunha-se, destemodo, da seguinte forma: vigário, cura, tesou-reiro, quatro beneficiados e organista. A cole-giada, foi, contudo, extinta por decreto de 17 demaio de 1832.

Por outro lado, a primitiva Igreja foi destruídapela subversão de Vila Franca em 1522, come-çando-se a sua reconstrução em 10 de novem-bro de 1525. A obra da carpintaria, como a decantaria, foi dada por arrematação a João Fer-nandes, carpinteiro da Lagoa, segundo Frutuoso,e é de naves, como ele diz. No ano de 1768 tinhaa igreja um relógio na torre, como, aliás, se notano livro da receita e despesa da fábrica menor.

O frontispício da atual igreja completou-se noano de 1774 e nele está gravada a cruz daOrdem militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, por-que esta igreja, como todas as do arquipélagodos Açores, pertenciam à dita Ordem, sendo oseu primeiro vigário o Fr. João da Ordem deCristo.

O púlpito foi colocado no ano de 1774. O

guarda-vento e o coro foram feitos no ano de1853.

A atual imagem de Nossa Senhora dos Anjosfoi feita pelo escultor Francisco Pedro de Oliveirae Sousa, da Academia de esculturas e Belas Artesda cidade do Porto. Foi encomendada a 11 deabril de 1858 e colocada no respetivo altar em1858. Antes desta imagem, sabemos, estava noaltar-mor uma da virgem com as mãos postasque foi transferida, posteriormente, para o altardo Santo Cristo de Terceiros, passando a ser in-vocada sob o título de Nossa Senhora da Concei-ção.

Os primeiros vigários foram, por esta ordem,segundo o padre João José Tavares e são tam-bém mencionados pelo próprio Dr. Gaspar Fruc-tuoso: Fr. João da Ordem de Cristo; Fr. Pedro;Fernão Alves da Ordem de S. Pedro; Duarte Fer-nandes; António d’ Araújo; Hyeronimo de Brum[ano de 1643]; Francisco da Silveira Homem [anode 1655]; Francisco da Rocha [ano de 1702]; Sal-vador de Souza [ano de 1705]; João de SouzaFreire [ano de 1710]; Leandro da Costa e Silva;Hyeronimo Soares Barriga [1724-1740]; Lou-renço de Medeiros Silva [1767-1769]; AntónioJosé Pimentel Rodovalho [1790-1796]; José deMedeiros Correia [1799-1821, ano do seu óbito];Manuel José Soares de Medeiros [nos anos de1822 a 1837]; Manuel Ignacio Vieira de Medei-ros [de 1891 a março de 1896] e João Moniz deMelo.

DL/JTO

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: DR

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TAVARES, 1979, pp. 28.TAVARES, 1979, pp. 28.TAVARES, 1979, pp. 28.TAVARES, 1979, pp. 28.TAVARES, 1979, pp. 29.TAVARES, 1979, pp. 29.TAVARES, 1979, pp. 29.TAVARES, 1979, pp. 29.TAVARES, 1979, pp. 139.

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A fundação da Igreja deSanto António, em Santa Cruz

Estamos, portanto, a falar da igrejaanexa ao convento dos frades. Pode-mos ler na obra A Vila da Lagoa e oSeu Concelho, do padre João JoséTavares, que “no primeiro CapítuloProvincial, celebrado em PontaDelgada, aos 25 de junho de 1641, foiresolvida a fundação desta casa reco-leta, sendo o seu padroeiro o Condede Vila Franca, D. Rodrigo da Câmara,que nela tinha uma cela”.

Segundo podemos consultar naobra do padre João José Tavares, em14 de abril de 1644 a igreja já estavafeita, mandando o chamado PadreProvincial que se mudasse o Senhorpara a capela da dita Igreja.

Sofreu, contudo, grandes estragos,sabe-se, com a erupção do Pico deJoão Ramos, em 1652. Mais tarde oconvento e a igreja chegaram a talestado de ruína que os religiososviram-se obrigados a nova edificação,que principiou em 1749, data queainda está sobre a porta principal dadita Igreja de Santo António, nafreguesia de Santa Cruz.

O primitivo convento ocupava,assim, parte da estrada que fica àbeira do jardim público, ficando porisso o atual convento e igreja acima dolocal do antigo. O convento, este, foiextinto por decreto de 17 de maio de1832, tendo-se leccionado nele portu-guês, latim, filosofia, retórica, teolo-gia, música e canto-chão.

Cada aluno externo, sabe-se, pa-gava, regista-se, anualmente meiomoio de trigo, um quarteiro de milhoe um carro de lenha de ramada. Asaulas eram de manhã e de tarde. Osalunos serviam-se do jantar dos fra-des, segundo regista o padre João

José Tavares no seu livro, destacando,igualmente, o “excelente serviço pres-tado a esta vila por estes religiosos”.

Por despacho ministerial de 19 demarço de 1872, foi autorizada a ocu-pação do convento pelas repartiçõespúblicas.

Há, contudo, uma lenda sobre afundação da atual igreja e conventode Santo António: abaixo dos antigosPaços do capitão donatário, isto é, naparte do jardim que fica ao norte daestrada que vai até ao Canto do Garfo,segundo regista o padre João JoséTavares, “estavam o primitivo con-vento e igreja de Santo António”.

“Certo dia o nosso santo amanhe-ceu numa horta que ficava acima doantigo convento. Os frades foram-noimediatamente buscar, trazendo-oprocessionalmente, para a Igrejadonde fugira. No dia seguinte ama-nheceu de novo na horta o gloriosotaumaturgo português, donde se con-clui que ele escolhia aquele sítio paraa construção da nova Igreja e con-vento, o que assim se fez”.

A igreja, posteriormente, foi cedidaà Ordem Terceira de S. Francisco. Orelógio da torre, note-se, deixou detrabalhar pelos anos de 1874.

DL/JTO

TAVARES, 1979, pp. 33.TAVARES, 1979, pp. 34.TAVARES, 1979, pp. 34.TAVARES, 1979, pp. 35.TAVARES, 1979, pp. 35.TAVARES, 1979, pp. 36.TAVARES, 1979, pp. 36.TAVARES, 1979, pp. 36.TAVARES, 1979, pp. 36.

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Página 08 LOCAL/ PUBLICIDADE Diário da Lagoa | maio 2019

Rão Kyao atua a 19de maio na Lagoa

Para comemorar o 2º aniversá-rio da inauguração da Coleção Vi-sitável da Matriz de Lagoa, a IgrejaMatriz de Santa Cruz de Lagoaapresenta a atuação de Rão Kyaocom o Recital "Sopro de vida –Maria" no dia 19 de maio de 2019,às 20h30.

O artista com grande êxito a nívelnacional atua pela primeira veznos Açores com o recital “Sopro devida – Maria”, o mais recente pro-jeto, com o intuito de “divulgar amúsica litúrgica de autores portu-gueses”, proporcionando momen-tos únicos de louvor a NossaSenhora, “passando uma mensa-gem de fé e de esperança, deamor e caridade”, através do somda sua flauta de bambu acompa-

nhada ao órgão por Renato SilvaJúnior. Para Rão Kyao, a música“ajuda a aproximar de Deus”,constituindo “talvez o melhor veí-culo para revelar o que é miste-rioso”.

O referido Recital é uma formade celebração da fé e da devoçãomariana no mês dedicado a NossaSenhora.

O bilhete para este momentomusical tem um custo simbólicode 5 matrizes que revertem a favorda conservação do património dareferida igreja, podendo o mesmoser levantado a partir do dia 7 demaio, de terça-feira a sábado, das18h00 às 20h00 no Arquivo daIgreja Matriz de Santa Cruz deLagoa.

DL/CVML

Pub.

No âmbito da comemoraçãodo Feriado Municipal e do 7º ani-versário de elevação da Lagoa acidade, a Câmara Municipal pro-moveu, no dia 24 de abril, umconcerto alusivo ao 25 de abril,pelo Grupo de Cantares Tradicio-nais de Santa Cruz e Coro Infantildo CATL “O Borbas”, no Cine Tea-tro Lagoense Francisco D’ AmaralAlmeida.

Esta é uma iniciativa que temsido promovida pelo Grupo deCantares Tradicionais de SantaCruz que, à semelhança dos anosanteriores, tem apostado nainteração de outros grupos musi-cais do concelho e, até mesmo,das instituições locais. Tal comorefere Fernando Jorge Moniz,vereador da Câmara Municipal

de Lagoa ePresidente dadireção destegrupo musi-cal, “o propó-sito desteconcerto é,efetivamente,lembrar o dia25 de abril,mas tambémpromover ai d e n ti d a d e

cultural da Lagoa, promovendoos grupos locais do concelho e asua interação, por altura da co-memoração do Feriado Mu-nicipal que enaltece e relembra ahistória de desenvolvimento daLagoa e com ela a sua identidadecultural.”

De referir que, o Grupo de Can-tares Tradicionais de Santa Cruz,Lagoa-Açores, iniciou a sua ativi-dade no dia 26 de dezembro de1996, por iniciativa espontâneade um grupo de amigos, quetinham por objetivo dar um colo-rido especial ao Natal, através datradição antiga de desejar BoasFestas natalícias a amigos e fami-liares, intenção, à qual, aderiramfamiliares próximos e pessoasamigas.

Em abril de 2000, o Grupo deCantares constituiu-se associa-ção, recebendo, em 2009, amedalha de mérito atribuída pelaCâmara Municipal de Lagoa, se-guindo-se, no mesmo ano, o lan-çamento do primeiro CD,intitulado “Ilhas de Encanto” ehomenagem, por parte da juntade freguesia de Santa Cruz, igual-mente, da medalha de mérito.Em 2018 lançaram o segundo CD,intitulado Germinações, em con-junto com o Grupo de CantaresFonte Nova de Lagoa (Algarve).

A sede deste grupo encontra-se no polivalente de Santa Cruz,sendo que, em 2016, adquiriucomo sua a imagem de SantaCecília, padroeira dos músicos.Atualmente, é composto por 44elementos, tendo como diretorartístico Álvaro Cabral e presi-dente Fernando Jorge Moniz.Este Grupo de Cantares, desde asua existência, sempre participouem diversos concertos de natu-reza variada, assim como, anima-ções diversas, dado que tem umvasto repertório musical.

DL/CML

25 de abril assinalado na LagoaFoto: CML

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Diário da Lagoa | maio 2019 REPORTAGEM Página 09

O Centro Social e Cultural do Cabouco: uma instituiçãoem contacto permanente com as pessoas

O jornal Diário da Lagoa foi aoencontro do Centro Social e Cultu-ral do Cabouco, uma instituiçãoparticular de solidariedade social[IPSS], sem fins lucrativos, fundadaa 11 de abril de 1999. A instituiçãoem causa está sediada na PracetaD. Amélia, na freguesia doCabouco, em honra à sua grandebenemérita, a Dona Amélia Faria eMaia, que, sabe-se, ofereceuaquele terreno à freguesia doCabouco. Terreno esse que, poste-riormente, com o apoio daCâmara Municipal de Lagoa, ser-viu para se ocupar da construçãoda sede deste Centro Social e Cul-tural do Cabouco.

Tendo como missão nomeada-mente o apoio a crianças e jovens,a proteção de cidadãos na velhicee a promoção de atividades deinteresse social e de cariz cultural– de forma a manter vivas as tra-dições e incutindo interesse nosmais novos -, o C.S.C.C., de formaa materializar essa missão, e a pô-la em prática, tem em funciona-mento, atualmente, diversasvalências, tais como: o C.A.T.L –que abrange a Sala “Peixinhos”, aSala “Ursinhos” e a sala “Golfi-nhos”; a Animação de Rua; o Con-vívio de Idosos e, como últimavalência, o Clube de Informática.

O jornal Diário da Lagoa esteve,assim, à conversa com MauraPonte, presidente da Direção doCentro Social e Cultural doCabouco. Centro que, atualmente,nos seus órgãos sociais, segundonos conta Maura Ponte, é com-posto, também, na vice-presidên-cia, por Marina de Jesus CorreiaPacheco Franco; Tesoureiro: JoãoCarlos Barbosa Rebelo; Secretária:Carolina de Jesus Soares RaposoVogal: Ana Margarida Faria e MaiaMexia de Almeida e, na posição desuplentes, Adriano Jorge PonteCymbron e Diogo André TevesCabral.

A Mesa da Assembleia Geral écomposta pela presidente Mariada Graça Borges de Oliveira SousaSilva; 1.º Secretária: Sandra Cris-tina Lima Madeira Bernardo; 2.ºSecretária: Carolina Andrade Silvae pelas suplentes Elisa MariaPacheco Costa e Vanessa MariaAguiar Pacheco.

Por fim, o Conselho Fiscal é as-sumido, na presidência, por Ana-bela da Silva Calisto, tendo como1º Secretário Paulo Jorge LopesFerreira, 2º Secretária Saulina deJesus Carreiro Costa e comosuplentes deste mesmo ConselhoAna Maria Lima Madeira Bernardo

e Maria ManuelaSousa Varão.

Maura Ponte,presidente daDireção, conta-nos, em declara-ções ao nossojornal, que, relati-vamente a umadas valências, oC.A.T.L. “ao longodo ano, e dandocumprimento aoPlano de Ativida-des, aprovado emAssembleia Geral,assinala-se, no-meadamente, acomemoração dedatas comemora-tivas, de índolecultural e de rele-vante interesse,como por exem-plo, o Dia de Reis,Dia do Pai, Dia daMãe, o 25 deAbril, as Estaçõesdo Ano”, entreoutras. Ativida-des, também,que, segundo amesma “propor-cionem o contacto com idosos,com histórias, proporcionem pas-seios, que proporcionem contac-tos com natureza e mar [noVerão]”, sujeitas, estas, a even-tuais alterações atendendo às con-dições atmosféricas.

Destaque, ainda no C.A.T.L, paraa participação nas festividadesrealizadas bianualmente, que sãoem Honra do Divino Espírito Santo(data a agendar em 2019) e emHonra de Nossa Senhora deFátima (que será no ano de 2020).

Tendo o chamado Centro de Diasido extinto e afeto ao CentroSócio-Cultural de São Pedro,sediado em Nossa Senhora doRosário, Maura Ponte destaca,contudo, que se manteve “ativo oCentro de Convívio para idosos, deforma a proporcionar convívioentre utentes, a prática de exercí-cio físico, e de forma, também, aevitar o seu isolamento. Os uten-tes participam, assim, nas ativida-des de índole religiosa, bem comoem atividades que proporcionamo contacto com as crianças, e empasseios”, fazendo, a presidenteda Direção, um apelo para que acomunidade idosa do Cabouco sesinta convidada e venha frequen-tar o C.S.C.C.

“Atualmente, estamos com umprojeto em mãos, no que con-cerne ao Clube de Informática do

Cabouco. Com efeito, a partir dejunho do corrente ano, o mesmoirá ser apetrechado de equipa-mento informático - que transitado Pólo de Água de Pau – e deequipamento informático doadopor uma instituição bancária, aqual aproveito para agradecer. Aintenção é a de se investir em for-mação para crianças, utentes, ido-sos do centro convívio ecomunidade local, de forma a dar-mos cumprimento ao objetivoproposto e missão da nossa insti-tuição”, frisa Maura Ponte.

Assim sendo, o Pólo de Informá-tica, em Água de Pau, “será extintoa 31 de maio do corrente ano”,atendendo a que o número deutentes que o frequenta não justi-fica o investimento referente aopagamento do vencimento dacolaboradora e da renda doespaço ocupado. AcrescentaMaura Ponte que “a Extinção doPólo deve-se, também, ao factoque o contacto com a novas tecno-logias está cada vez mais acessível,em casa e na escola”.

Em relação à valência de anima-ção de rua é, nas palavras da diri-gente, “uma mais valia para osutentes que a frequentam, bemcomo para a comunidade em queestá inserida, nomeadamente oBairro de São Pedro, onde promo-vem atividades de cariz despor-tivo, bem como participação em

atividades promovidas peloC.S.C.C., assim como passeios”,entre outras tantas.

“Temos em curso, ao longo doano, atividades que proporcionamconvívio entre a comunidade local,onde participam um grandenúmero de associações e particu-lares, sendo uma forma de anga-riarmos fundos para a nossainstituição. É de destacar a partici-pação de todas as valências envol-vidas no Festival de Sopas que irádecorrer a 27 de abril de 2019 noedifício sede do C.S.C.C., para oqual lanço convite à comunidadelagoense. A participação de todosé que marca a diferença. Temos deser uns para os outros”, realçaMaura Ponte.

Para além do Festival de Sopas,há que destacar, ainda, o chamadoJantar de Outono - onde a confe-ção das refeições tem estado acargo “do voluntário de causasnobres, Paulo Paiva, ao qual apro-veito para agradecer uma vez maisa preciosa colaboração. Sem a suadisponibilidade e empenho nãoseria possível concretizar o nossoobjetivo”, assume.

Sendo, atualmente, o maior de-safio o de “manter um controloexaustivo da gestão do orçamentocorrente, de forma a garantir pa-gamento de vencimentos, atuali-zação de acordo com tabelassalariais, progressão carreiras,

subsídios de férias e Natal, des-contos obrigatórios e fornecedo-res”, a presidente da Direção doC.S.C.C considera que, relativa-mente a perspetivas para o futuroda instituição, as mesmas são“boas”.

“O número de utentes tem vindoa aumentar, o que implica a neces-sidade de ampliar e remodelar oedifício, de forma a oferecer me-lhores condições aos nossos uten-tes. A Câmara Municipal de Lagoa,junto do seu gabinete de arquite-tura, já procedeu a um levanta-mento das necessidades, onde foicontemplado um aumento dadimensão das salas, aumento donúmero de salas, o acesso comcobertura para o exterior/ quintale sala de arrumos para material eindumentária”, aguardando-se, daparte do PRORURAL +, resultadode uma candidatura para aquisi-ção de uma viatura, atendendoque a que se encontra em circula-ção tem alguns anos e tem vindoa acarretar despesas avultadascom a sua reparação e manuten-ção.

Também foram efetuadas candi-daturas para, no C.A.T.L., equipa-mento, mobiliário e jogos; nochamado Centro de Convívio paramobiliário e, no Clube de Informá-tica, para a aquisição de computa-dores.

DL/JTO

Maura Ponte, presidente do Centro Social e Cultural do Cabouco. Foto: DR

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Página 10 REPORTAGEM/ LOCAL Diário da Lagoa | maio 2019

“Se voltasse atrás, talvez fosse padre hoje”

Laureano de Melo Teixeira nas-ceu em Nossa Senhora do Rosário,em 1943, mais precisamente a 16de janeiro de 1943, sendo filho deManuel de Medeiros Teixeira e deMaria Isabel de Melo, ambosnaturais também de NossaSenhora do Rosário. Teve comoirmãos sete: José de MedeirosTeixeira, Manuel de Melo Teixeira,Leonardo de Melo Teixeira, Eva-risto de Melo Teixeira, António deMelo Teixeira, Bento Américo deMelo Teixeira, João Dinis de MeloTeixeira. Como avós maternos,Laureano de Melo Teixeira teveManuel de Melo Costa, natural dolugar da Atalhada, e Isabel deMelo, natural da Atalhada, igual-mente. Os paternos são, por suavez, José de Medeiros Teixeira e asua avó paterna era Laureana,

ambos naturais de Nossa Senhorado Rosário.

Ao longo da sua vida profissionale como estudante, podemos des-tacar uma passagem que, emborabreve, foi muito sentida e pro-funda, pelo Seminário de Angra.

“Fui, com dez anos, para o Semi-nário de Angra. Estive lá dois anose meio, mais ou menos. E depoisdesisti quando acabei o segundoano. Apanhei, com efeito, umadoença num dente, uma grandeinfeção. Assim sendo, o Reitor doSeminário mandou-me para SãoMiguel, porque era um caso com-plicado. Depois de extrair o dente,fui de novo para o Seminário, masapenas lá estive meio ano”, pas-sando depois pelo Exército, ondeesteve igualmente em funções, ede onde seguiu, posteriormente,para a Câmara Municipal de

Lagoa, ondeprestou fun-ções nos servi-ços decontabilidade.

“Ao fim detrês anos, o Sr.EngenheiroJaime de SousaLima, o donoda SociedadeAçoriana de Sa-bões, contac-

tou-me para ir para lá. Tive láquarenta anos, no escritório. Se-guiu-se a reforma, em 2008, de-dicando-me, a partir daí, quantotenho tempo, à Igreja. Sempre fuiamigo da Igreja. Até o sr. padreSilvano falou comigo um dia econvidou-me para ser Ministro daComunhão. Aceitei”.

É vogal da Direção do CentroSócio-Cultural de São Pedro, per-tencendo à Direção há já váriosanos. Pertence, também, ao Con-selho Pastoral da Igreja onde,assídua e religiosamente, parti-cipa. Integra o Apostolado daOração, oficialmente, desde 1954.Isto tudo, nas suas palavras, sem-pre porque “gosta de ajudar.Sempre fui um homem sincero ede gostar de ajudar as pessoas.Sempre gostei de abraçar ascausas em que me envolvi. Nuncadisse que não a qualquer convite”,sendo Ministro da Comunhão hámais de uma década, em NossaSenhora do Rosário.

Relativamente à sua paróquia, omesmo diz estar “num bom cami-nho”, mas “podiam vir mais”.Superando ao longo da sua vidavários desafios, de ordem profis-sional e pessoal, nenhum se po-derá, contudo, comparar, segundoLaureano de Melo Teixeira, aodesafio apresentado pelo faleci-mento da sua esposa, Maria AldaSoares Teves Teixeira, há quinzeanos.

Voltando atrás, contudo, Lau-reano afirma que “se voltasseatrás, talvez fosse padre hoje”.

“Cinco anos, seis anos depois,arrependi-me. Depois, arrependi-me. Eu gosto desta vida de padre.De cristão. Eu arrependi-me. Se eufosse para o Seminário comdezoito anos, talvez eu não vol-tasse para trás. Mas com dez anos,somos muito novos”, frisa osenhor Laureano, acrescentandoque “ainda hoje eu gosto de estaraqui, eu gosto de participar nasmissas. Ajudo na Igreja. Estousempre disponível para ajudar. Atéquando eu vejo um padre euadmiro um padre. Para mim écomo um pai para mim, como umguia espiritual. Para mim e paratodos”, sublinhando que a suarelação com Deus “é muito forte”.

“Tenho fé em Deus. Deus é queé tudo para mim. Ele é que nos dáforça para trabalhar, para tersaúde, para continuar na vida”,termina.

DL/JTO

Laureano Teixeira em entrevista ao Jornal Diário da Lagoa.Foto: DL

Foi celebrada a 9 de abril, naPraça de Nossa Srª da Graça,mais concretamente junto aomonumento ali erguido, noâmbito do Dia Nacional do Com-batente, uma homenagem aosmilitares falecidos na GuerraColonial.

Durante esta cerimónia militar,que contou com a presença dapresidente do Município deLagoa, foram depositadas coroasde flores em memória dos milita-res caídos em combate em de-fesa da pátria. Esta cerimóniaevocou, também, o 101º aniver-

sário da Batalha de La Lys.Concentraram-se junto ao mo-

numento dezenas de ex-comba-tentes, famílias e altas entidadesconvidadas, dando-se início àcerimónia com um minuto desilêncio e uma oração por todosos combatentes falecidos. Foi,depois, lida uma mensagem doPresidente da Liga dos Comba-tentes, Tenente-General JoaquimChito Rodrigues, que relembrouas evocações e significados daefeméride, bem como alguns dosmomentos difíceis vividos pelos

militares das Forças Armadas,sendo que “é por todos eles quese faz esta secular homenagemaos combatentes portuguesesque lutaram e lutam pela paz detodos”.

Seguiu-se a alocução do Presi-dente da Liga de Combatentesdo Núcleo de Ponta Delgada,Manuel da Cruz Marques, querecordou os militares açorianosque faleceram defendendo apátria na Guerra do Ultramar elembrou os “novos combatentes,que continuam nos dias de hoje,a combater pela paz e a ajudarnas situações de calamidades

provocadas pelo homem e pelosdesastres naturais, como tive-mos exemplo há bem poucotempo em Moçambique”.

Após o toque de silêncio e otoque de homenagem aos com-bates falecidos, foram condeco-rados com medalhascomemorativas das campanhasultramarinas, entre 1961 e 1975,os ex- combatentes lagoensesDavid Luis Sousa Tavares e Ma-nuel Francisco da Silva Botelho.

DL/CML

Dia Nacional doCombatente come-morado na Lagoa

Fotos: DL

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Diário da Lagoa | maio 2019 REPORTAGEM Página 11

Freguesia da Ribeira Chã assinala o seu quinquagé-simo terceiro aniversário de elevação a freguesia

A freguesia da Ribeira Chã as-sinala o seu quinquagésimo ter-ceiro aniversário de elevação aoestatuto de freguesia, sendo que,para assinalar esta importante efe-méride, o executivo da Junta deFreguesia tem preparadas algu-mas atividades culturais, educa-cionais e desportivas de forma aenvolver toda a comunidade.

Assim, com efeito, no dia 4 demaio, dar-se-á início ao V Encontrode Atividades Desportivas nafreguesia. O jornal Diário da Lagoaesteve à conversa com VictóriaCouto, presidente de junta dafreguesia da Ribeira Chã, que nosconfessou que as mesmas sãosempre “muito aguardadas pelapopulação local, porque trazemmuita dinâmica à freguesia. Aolongo do mês de maio decorrerãomuitos jogos, culminando nagrande final com a entrega dostroféus”.

“No dia 15 de maio, deslocar-me-ei à ilha do Pico para recebero Galardão de Excelência, o pré-mio máximo, referente ao Con-curso Eco-Freguesia - freguesialimpa 2018. Neste dia, e pelaprimeira vez, a Junta de Freguesiada Ribeira Chã receberá um pré-mio especial, constituído por umabandeira, certificado de excelênciae prémio monetário no valor de1.000€. Isto, porque alcançámos apontuação máxima no esforço delimpeza, manutenção e sensibiliza-ção e aderimos ao projeto “AMinha Ribeira”. Orgulho-me emdizer que das quatro autarquiasmicaelenses distinguidas com pré-mio de “Excelência”, a Ribeira Chã

é uma delas, sendo a pioneira noconcelho de Lagoa”.

Posteriormente, no dia 18 demaio, haverá lugar a uma salva defoguetes pela alvorada de modo ase assinalar, deste modo, o dia deelevação a freguesia. Nessemesmo dia, pelas 9h00, haverá,igualmente, um passeio culturalaté às Sete Cidades com diversassurpresas para toda a população.

Mais acrescenta a presidente dejunta que “o Exmo. Reverendopadre João Furtado, no dia 19 demaio, pelas 12h30, na Igreja Paro-quial de São José, irá celebrar amissa em memória dos Presiden-tes de Junta de Freguesia, Assem-bleia de Freguesia e trabalhadoresda Junta de Freguesia já falecidos.No dia 25 de maio, pelas 17h00,decorrerá uma aula de zumba gra-tuita no polidesportivo da RibeiraChã, com a instrutora CarméliaPavão. A aula terminará com umpequeno refresco para todas asparticipantes, permitindo o conví-vio e a boa disposição”.

No dia 30 de maio, os idosos irãorealizar um passeio até às Festasdo Senhor Santo Cristo dos Mila-gres, sendo que, no dia 1 de junho,haverá um jogo de futsal com osjovens da freguesia e jogar-se-ãoas duas meias-finais.

“No dia 2 de junho, pelas 16h00,comemoraremos do Dia Mundialda Criança. Neste dia, haverá pin-turas faciais e insufláveis paratodas as crianças da freguesia.Pelas 18h30, e pela primeira vezna freguesia, haverá porco noespeto para toda a população ehaverá um jogo de futsal feminino.Pelas 21h00, jogar-se-á a final do

V Encontro de Atividades Físicas eproceder-se-á à entrega dos tro-féus. As festividades só terminarãono Verão com diversas atividadespara as crianças e jovens, designa-damente: idas ao Complexo dePiscinas Municipais de Lagoa; Cen-tro de Reabilitação de Aves Selva-gens de São Miguel; CooperativaJuventude Agrícola (C.J.A); Biblio-teca Municipal Tomaz BorbaVieira; Reserva Florestal deRecreio da Chã da Macela; Tetrapi- Ciência Divertida, onde realizarãoduas atividades intituladas: “ACozinha é um Laboratório” e a“Fábrica dos Aromas”, e CentroAmbiental do Priolo”, sublinhaVictória Couto.

Em conversa com a presidentede junta, falou-se, igualmente, daspotencialidades da jovem fregue-sia da Ribeira Chã, nomeada-mente no campo da fixação dejovens casais, umdos maiores proble-mas da freguesia eno plano da dinami-zação económica damesma - o que pres-supõe, também,oferta turística -,tendo, aí, VictóriaCouto referido aonosso jornal que “afreguesia da RibeiraChã tem uma paisa-gem singular e pecu-liar e apresenta umrico património ar-quitectónico, uma tí-pica gastronomia ediversos núcleosmuseológicos. Éuma terra conhecida

pelo seu característico artesanato,nomeadamente bonecas de folhade milho e mantas de retalhos.Salienta-se, ainda, a simpatia e aamabilidade das suas gentes. Ébem evidenciada a religiosidadedo povo e as suas vivências rurais,o que lhes dá a capacidade decelebrar bonitas festividades,sendo a mais importante a do San-tíssimo Sacramento. Também,apostamos em cartazes culturaisatrativos, como o Festival daMalassada e as Grandes Noites doFado, que permitem a projeção dafreguesia, atraindo cada vez maisvisitantes. Na freguesia, os visitan-tes podem desfrutar de uma visitaaos núcleos museológicos, Museude Arte Sacra e Etnografia, onde sepode contemplar peças de grandevalor histórico e artístico, CasaMuseu Maria dos Anjos Melo,típica casa micaelense, e o QuintalEtnográfico e de Endemismo Açó-rico”, frisou.

Assumindo que a Ribeira Chã,neste momento, tem margem decrescimento e de expansão, quercultural quer demográfica, ajovem presidente de Junta revela,contudo, que “enquanto presi-dente de junta, tenho verificado,ao longo destes anos, uma dimi-nuição no crescimento da fregue-sia, em termos populacionais. Istonão se deve à localização dafreguesia, mas sim à falta de habi-tações que permitem a fixação doscasais”, sendo, portanto, atual-mente, este o maior desafio dafreguesia no seu entender - o cres-cimento populacional.

Declarando que a situação quese verifica na freguesia é contradi-tória, “isto porque existem muitasmoradias, mas estão fechadas, epertencem a emigrantes”, sendoque os mesmos, de momento, não

pretendem vendê-las, Victória dizque o mesmo se passa com os“terrenos existentes”.

“As melhores propriedades paraa habitação pertencem a emigran-tes que não querem vender, o quede certa forma impossibilita ocrescimento da freguesia e tor-nando-a cada vez mais envelhe-cida. A 6 de março de 2017, aCâmara Municipal de Lagoa com-prou um terreno com uma área de4000 m2, no valor de 90.000€, naRibeira Chã para a disponibilizaçãode um loteamento para constru-ção de habitações. Com a aquisi-ção deste terreno garantimos afixação de 5 jovens casais da fre-guesia. O mesmo terreno inclui,ainda, uma outra parcela que pos-sibilitará o potencial crescimentoda freguesia numa outra fase”.

Numa freguesia, pequena, masonde as principais montras são,com certeza, “o Festival da Malas-sada e as Grandes Noites doFado”, há também lugar, e importadestacar, “o Baile de Carnaval; asAtividades Desportivas, aquandodo aniversário da freguesia; o Diada Criança; o projeto “Férias deVerão” para crianças e jovens; aGrande Noite de São Martinho; eno final do ano, elaboramos umpresépio tradicional na sede dajunta de freguesia, que tematraído muitos visitantes e curio-sos. Importa referir que este anoganhámos o 1.º lugar na Classe III- Instituições Públicas ou Privadasdo Concelho -, na categoria dePresépio Tradicional, da 28.ª edi-ção do Concurso de Presépios, daCâmara Municipal de Lagoa”,adiantando também que “na áreado turismo, em breve, divulgare-mos um roteiro turístico da fre-guesia”, termina.

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Victória Couto, presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Chã.

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Página 14 REGIONAL / NECROLOGIA/ LOCAL Diário da Lagoa | maio 2019

NECROLOGIA Freguesia de Nª Sª Rosário

Roberto Carlos Varão PachecoNasceu: 28-09-1941Faleceu: 12-04-2019

Candidaturas ao Concurso Regional deEmpreendedorismode 1 de maio a 15 de

junho

A Vice-Presidência do Go-verno dos Açores, através daSDEA – Sociedade para o Desen-volvimento Empresarial dos Aço-res, promove a realização demais uma edição do ConcursoRegional de Empreendedorismo,integrado num conjunto diversi-ficado de medidas que visam apromoção de um ecossistema fa-vorável ao empreendedorismo.

O Concurso Regional de Em-preendedorismo tem por obje-tivo criar as condiçõesnecessários para a implementa-ção de negócios inovadores, exe-quíveis e que respondam anecessidades do mercado, emáreas consideradas prioritáriaspara o desenvolvimento dosAçores, proporcionando aos em-preendedores açorianos a opor-tunidade de concretizarem osseus projetos de negócio condu-centes à criação de novas em-presas.

O período de candidaturas de-corre de 1 de maio a 15 dejunho, sendo que este concursodecorre em três fases, permi-tindo que as ideias de negócioapresentadas na primeira fase eque passem às fases posterioresentrem num processo de desen-volvimento e consolidação, com

o intuito de garantir a transposi-ção dos projetos vencedorespara iniciativas empresariais.

Nas cinco edições realizadasdesde 2014 foram apresentadas184 candidaturas, que origina-ram 50 planos de negócio e acriação de 11 empresas, encon-trando-se em fase de criação,ainda este ano, mais quatro em-presas.

As empresas criadas abrangemdiversas áreas de negócio, in-cluindo turismo, agroindústria,biotecnologia, tecnologias de in-formação e comunicação, desen-volvimento de software, além deprojetos na área das indústriascriativas.

Este ano será inaugurada a pla-taforma digitalwww.cre-acores.pt, através da qual osconcorrentes podem apresentaras suas candidaturas e seguirtodas as fases deste concurso.

O primeiro classificado recebeum prémio pecuniário de 25 mileuros, o segundo tem um pré-mio de 20 mil euros e o terceirode 15 mil euros, verbas quedevem integrar o capital das em-presas a criar.

DL/Gacs

Ficha TécnicaDiário da LagoaRegisto ERC: 126473Deposito Legal: 402139/15Propriedade: Símbolos e Cedilhas -AssociaçãoNIPC: 514101911Sede: Rua Calhau D’Areia, nº26, 9560-057 - Lagoa - Açores

Fundador: Norberto LuisDiretor/ Editor: Norberto LuisRedação: Norberto Luis (TE-563 A)Direção Comercial: Suzi MonizColaboradores nesta edição:Julio T. Oliveira, Dr. João Martins deSousa, Luís Moniz, Roberto Medeiros,Funerária Carvalho.Periodicidade: MensalImpressão: Gráfica Funchalense.Rua da Capela da Nossa Senhora da

Conceição, nº 50 - Morelena2715-029 Pêro Pinheiro – PortugalTiragem: 750 exemplares Sede do editor:Rua Calhau D’Areia, nº26, 9560-057 - Lagoa - AçoresRedação:Rua do Estaleiro, nº6, 560-080 - Lagoa - AçoresEmail: [email protected]: 296 916 357/ 935 319 608

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“The Heart and The Void” a 4 demaio no Inspiral na Lagoa

The Heart and The Voidvaiestar no próximo Inspiral, dia 4 demaio, pelas 21h00, no Centro Cul-tural da Caloura, na vila de Águade Pau, concelho de Lagoa. EnricoSpanu é um dos mais promissorese sedutores jovens cantores euro-peus e a sua música é perfeitapara o cenário deslumbrante daCaloura.

Enrico Spanu, cantor e autor demúsica indie-folk, natural deCagliari, Sardenha, estreou oálbum The Loneliest of Wars, em

2018, depois dos EPs “Like a Dan-cer” e “A Softer Skin”. EnricoSpanu começou por fazer as pri-meiras partes, em Itália, de nomescomo Johnny Flynn ou Miles Kane,influenciado por Simon & Garfun-kel ou Iron & Wine, Damien Riceou Noel Gallagher. “Waiting For”,single de 2018 não incluído noálbum, ultrapassou as 30 mil pas-sagens no Spotify, e a sua músicapode ser seguida no site oficialtheheartandthevoid.bandcamp.com .

O palco escolhido para esta ses-

são foi inaugurado ao público em2005 e oferece a quem o visita umacervo de obras de arte de artis-tas, que foram referências na his-tória de arte portuguesa do séculoXX, além de valorizar os artistasregionais dos Açores. É vocacio-nado para uma utilização poliva-lente, podendo dar lugar aexposições diversas, palestras, co-lóquios, performances e works-hops.

A exposição permanente sofrealterações consoante a oportuni-dade de expor diferentes obras dacoleção ou, ocasionalmente, obrasde outras proveniências. Nestemomento, encontra-se patente, aexposição fotográfica “Terras nomeio do Mar”, que reúne traba-lhos de uma dezena de fotógrafosaçorianos ou residentes nos Aço-res, alguns deles com prémios anível nacional e internacional.Pode ser visitada de segunda-feiraa sábado, das 10h30 às 12h30 edas 13h30 às 17h30.

De relembrar que, o evento dife-renciador Inspiral pretende cativara atenção do público para os espa-ços e equipamentos culturais doconcelho lagoense, abrangendomuseus, escolas e outros espaçosculturais, percorrendo as diversasfreguesias da Lagoa.

O Inspiral irá finalizar a 20 e 21de setembro, com um eventofinal, que irá reunir vários artistase congregar diversas forças vivasdo concelho, onde a cultura e aeducação ganharão nova pujança.A entrada para a sessão do Inspiralé gratuita, porém é necessário efe-tuar a reserva, através do seguintelink: http://reservas.inspiral-lagoa.pt/.

DL/CML

Foto: DR

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Diário da Lagoa | maio 2019 Página 15PASSATEMPO / HORÓSCOPO

Soluções dos passatempos.

Labirinto: Descubra o caminho correto.

Descubra as sete diferenças.

PASSATEMPO HORÓSCOPO DE MAIOCarneiro (21/3 a 20/4)

A vida afetiva marca a necessi-dade de esclarecer situações para não con-tinuar a adiar realizações, por falta de umaatitude responsável.

A nível profissional, abre-se umaépoca de expansão e deverá assumir orumo das situações. Adote uma atitudecorajosa, criativa e persistente.

Touro (21/4 a 21/5)

A vida afetiva proporciona-lhe omomento adequado para entender as suasprofundas motivações, mas deverá agir demodo muito consciente

A nível profissional, durante estafase muito benéfica, poderá receber peque-nas recompensas e encontrará melhorescondições de trabalho.

Gémeos (22/5 a 21/6)

A vida afetiva atravessa um ciclosensível e precisará manter o seu equilíbrioaliado ao sentido de humor para superarcertos obstáculos.

A nível profissional, deverá eviden-ciar melhor as suas capacidades intelectuaise ainda procure tomar decisões importan-tes para o futuro.

Caranguejo (21/6 a 23/7)

A vida afetiva encontra-se numaetapa ascendente e tende a melhorar, masas recordações do passado não devem pre-judicar o momento atual.

A nível profissional, a conjunturapermite-lhe tomar decisões com coragem eobjetividade. Persista nos seus propósitoscom clareza e confiança.

Leão (24/7 a 23/8)

A vida afetiva permite-lhe estabe-lecer relações baseadas na sinceridade,bondade e compreensão, de modo a viven-ciar momentos agradáveis.

A nível profissional, procure alar-gar os seus conhecimentos e elevar o seunível cultural para poder aproveitar estatemporada de crescimento.

Virgem (24/8 a 23/9)

A vida afetiva harmonizada, de-pois de certas reestruturações bem amadu-recidas, concede-lhe a oportunidade deconsolidar as relações.

A nível profissional, demonstre asua capacidade de lutar pelos seus sonhose com confiança procure finalmente con-cretizar os seus objetivos.

Balança (24/9 a 23/10)

A vida afetiva indica a necessi-dade de refletir sobre a sua intimidade embusca de autoconhecimento, que permitiráentender as suas motivações.

A nível profissional sentirá umaenergia mais sensível, inspirada e intuitiva,que possibilita-lhe melhorar as suas condi-ções no plano financeiro.

Escorpião (24/10 a 22/11)

A vida afetiva favorece a materia-lização dos seus propósitos e descobrirátodas as condições de experienciar umlongo período muito proveitoso.

A nível profissional, desenvolva assuas tarefas quotidianas através de méto-dos eficazes e aproveite as ótimas oportu-nidades que surgirão.

Sagitário (23/11 a 21/12)

A vida afetiva apresenta uma evo-lução que resulta de uma maior interligaçãoentre a educação familiar, os valores religio-sos e a filosofia.

A nível profissional, poderá lutarpelos seus objetivos na carreira através deações práticas e impulsionadoras deconquistas muito significativas.

Capricórnio (22/12 a 20/1)

A vida afetiva, influenciada pelatensão do Saturno, poderá acusar algumdesgaste nas relações mal estruturadas queprecisam de soluções rápidas.

A nível profissional poderá prospe-rar, mas os seus propósitos pessoais nãopoderão representar apenas o desejo de al-cançar o estatuto social.

Aquário (21/1 a 19/2)

A vida afetiva reivindica novos co-meços e a sua atenção estará voltada paraas pessoas circundantes, que necessitam dasua preciosa colaboração.

A nível profissional, elimine velhospadrões de comportamento e removasistemas obsoletos de forma a proceder atransformações inovadoras.

Peixes (20/2 a 20/3)

A vida afetiva ganha uma envol-vência de romantismo, simpatia e intimi-dade, que favorecerá a formação de umaaventura encantadora.

A nível profissional, enfrentenovos desafios sem receios e se confiar nassuas capacidades naturais poderá darmelhor sentido à sua existência.

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O Clube de Proteção Civil daEBI de Lagoa foi criado há 3 anosdurante os quais a sua atividadefoi apenas centrada em pequenosgrupos de alunos. Este ano letivo,o Conselho Executivo desafiou aprofessora Edite Preto a assumir acoordenação do Clube e a impri-mir-lhe uma nova dinâmica.

Ao Jornal Diário da Lagoa, acoordenadora adianta que, “por-que entendemos que a proteçãocivil é uma responsabilidade detodos nós, propusemo-nos adesenvolver atividades destinadasa toda a comunidade. Durante osmeses de setembro e outubroelaborámos os nossos Estatutos(que foram aprovados pela Assem-bleia de Escola); elaborámos onosso Plano de Atividades; inscre-vemo-nos nos Clubes de ProteçãoCivil Regionais e estabelecemoscontactos para as parcerias neces-sárias à concretização das nossasatividades.”

O Clube de Proteção Civil da EBIde Lagoa é coordenado por EditePreto, contando com a colabora-ção da Dra. Carolina Gonçalves,técnica Superior de Proteção Civil(colocada na EBI de Lagoa através

duma candidatura da Escola aoPrograma Estagiar L).

Segundo a coordenadora, as ati-vidades do Clube destinam-se atodos: alunos, pessoal docente epessoal não docente. Assim, “anossa ação inclui ações de sensibi-lização sobre riscos naturais e osmeios de autoproteção; exposi-ções, em forma de aulas abertas,com a presença de agentes emeios da proteção civil e simula-cros (inicialmente em cada escolae, posteriormente, envolvendovárias escolas).”

Em relação às atividades desen-volvidas, Edite Preto recorda que,durante o primeiro período, eapós a logística associada à reati-vação do Clube de Proteção Civilda EBI de Lagoa, foram iniciadasum conjunto de ações de sensibi-lização em todos os estabeleci-mentos da EBI de Lagoa,destinadas aos alunos do 3.º e 4.ºano, e distribuímos cadernos comatividades lúdicas sobre a temáticada Proteção Civil.

No segundo período foram tam-bém realizadas Palestras sobreRiscos Naturais e a utilização donúmero de emergência 112, desti-nadas a alunos do segundo ciclo e

dinamizadas pela Proteção CivilRegional. Foi promovida aindauma Exposição de agentes e meiosda Proteção Civil, no dia 8 demarço, na Praça N. Sra da Graça.Nesta estiveram presentes a Asso-ciação Humanitária dos Bombeirosde Ponta Delgada, a PSP e aBrigada de desativação de explosi-vos; a Autoridade Marítima, meiosde Proteção Civil do Concelho; oExército e os Escuteiros.

Segundo a coordenadora, oClube participou no Concurso deIdeias dos Clubes Regionais daProteção Civil com a ideia “Youtu-bers da Proteção Civil”. “Nesteconcurso ficámos num honroso 3.ºlugar, tendo direito a materiaisrelacionados com a Proteção Civil,no valor de 250 euros.”

De salientar que, entre as váriasatividades, o Clube submeteu tam-bém uma candidatura ao Con-curso “Escola Amiga das Crianças”,promovida pela Editora Leya.

Já durante a interrupção letivada Páscoa foi realizado um MassTraining sobre Suporte Básico deVida, destinada ao pessoal nãodocente (40 assistentes operacio-nais). Esta formação foi tambémministrada pela Proteção Civil

Regional, no âmbito da par-ceria com o Clube.

Segundo Edite Preto, temsido muito gratificante verifi-car o interesse dos alunospela temática da ProteçãoCivil. Tal como refere aoJornal Diário da Lagoa, “são

muito curiosos durante as açõesde sensibilização, fazem muitasperguntas e procuram esclarecerdúvidas sobre as catástrofes e osseus efeitos. Tivemos o feedbackde alguns pais que nos dizem queos filhos, depois das nossas ativi-dades, conversam com os paissobre a importância de, em casode catástrofe, ter um Kit de emer-gência e ter um ponto de encontroda família”.

Por outro lado, a coordenadorado Clube de Proteção Civil da EBIde Lagoa recordou que a 8 demarço, realizou-se uma grandeexposição com os Agentes e Meiosda Proteção Civil. Durante toda amanhã passaram pela exposiçãocerca de oitocentas pessoas (alu-nos, professores…). “Foi umaoportunidade de excelência ondeos alunos puderam ver, tocar,experimentar alguns dos equipa-mentos/ meios utilizados pela Câ-mara Municipal, pelos Bombeiros,pela PSP, pela AutoridadeMarítma, pelo Exército, em con-texto de eventos da Proteção Civil.Tiveram, ainda, a oportunidade deconversar, fazer perguntas, tirardúvidas sobre tudo o que estavaexposto.”

Edite Preto refere que a avalia-ção deste evento foi feita pelossorrisos e pelo entusiasmo mani-festado pelos alunos. Por conse-guinte, o balanço foi muitopositivo. “Em primeiro lugar que-ria destacar a pronta disponibili-dade das Instituições paraparticipar na exposição, bemcomo a forma como interagiramcom todos os que visitaram osquase 750m2 de Exposição. Poroutro lado, gostava de sublinhar ofacto de a Câmara Municipal deLagoa ter sido nossa parceira narealização deste evento.”

A coordenadora deste Clube re-cordou que, aquando da Exposi-ção dos Agentes e Meios daProteção Civil, e na presença dosresponsáveis de cada instituição,presente na Exposição, foi lançadoo desafio pela Presidente daCâmara Municipal de Lagoa e peloPresidente da EBI de Lagoa, paraque se fizesse um grande simula-cro envolvendo as três Escolas doConcelho. Este desafio foi aceitecom entusiasmo pelos presentesreferindo que os agentes envolvi-dos na Proteção Civil tornam-semais eficazes com o treino e issofaz-se através da realização desimulacros, pelo que estas iniciati-vas são bem acolhidas.

Para o terceiro período já estãoagendadas várias reuniões deplanificação do simulacro, a reali-zar no final do mês de setembro.

DL

Diário da Lagoa | maio 2019Última LOCAL/ PUBLICIDADE

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“A proteção civil é uma responsabilidade de todos nós”

Fotos: DL/DR