rio de janeiro, quarta-feira, 3 de novembro de 1920...

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 1920 N. 787 " M SEMADAS VNÇAS (^^PÜBL!CASEA59UARTAS'rflRAS ÍREDACÇflOE ADMINISTRAÇÃO" V ,„„ if* ?£¦: *'"- ""^Z'" """"T7^,~ ^j/ MUMERO AÜIU.SO.SOOR?^ l^UA DO OUVIDOR, 16*. ^*'^-''^^^'^^^/^K^^^^HUMgROATRAZADO.SOORS JJ ITCRE3 AVENTURAS DE CHIQUINHO E o outro clieiroií-lhe ãs falas. % Jji(vJ\\\\^^V\l em ...que o deixou em lastlmoso e iúvante estado. O cachorro, policial ficou miserável estado. Chiquinho, que tinha apreciado, a briga, resolveu.. " ...condecorar o seu bravo Jagunço com a ordem bolacha Maria, que Jagunço comeu gostosamente.

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 1920 N. 787

" M SEMADAS VNÇAS (^^PÜBL!CASEA59UARTAS'rflRAS

ÍREDACÇflOE ADMINISTRAÇÃO" V ,„„ if* ?£¦: *'"- ""^Z '" """"T7^,~ ^j / MUMERO AÜIU.SO.SOOR?^

l^UA DO OUVIDOR, 16*. ^*' ^-''^^^'^^^/^K^^^ ^HUMgROATRAZADO.SOORS JJITCRE3

AVENTURAS DE CHIQUINHO

E o outro clieiroií-lhe ãs falas. % Jji (vJ\\\\^^V\l

em ...que o deixou em lastlmoso e iúvante estado. O cachorro, policial ficoumiserável estado. Chiquinho, que tinha apreciado, a briga, resolveu..

" ...condecorar o seu bravo Jagunço com a ordembolacha Maria, que Jagunço comeu gostosamente.

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AS AVENTURAS DE JOÃO GARNIZÉ (Continuação) Q TIC0_T1( 0.,!.::!:.'!:¦'''«¦"¦¦'..k.'^!!™'•;.•¦,_.,¦._¦._, ¦ ,-., v ._-¦., ¦ ¦,>r.vyhw&i''*,- _. ViVI? -

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Garnizé,-descobriu o antro dos gatunos, deixou "Duque"*de sentinella e partiu para descansar em qualquer hospedaria.No emtanto, os gatunos perceberam que eram perseguidos e_juzeram em arrão a sua polícia,

' Duque" ali -estava de guarda e. vindo ao encontro deGarnizé. chegou no. momento em que elle entrava num alber-gue para descansar. O gatuno, que espionava, viu Garnizéentrar mo albergue e logo...

...teve a idéa de fazer-Ihe mal. Saltou uma janella d.albergue, penetrando mo salão onde dormiam os hospedes.Procurou Garnizé, mas não o achou. Todos ali tinham doispés, ao passo que o guarda civil,,.

...tinha uma perna de páo. E o gattiino desapontado, re-tirou se para p antro. Garnizé, no emtanto, tinha visto o gã-tuiio entrar. levantou-se e |ilesmanch_i. o truc. Elle possuiaum w; peistiçe/ para as boas...

,. .occasiues. não era um. pe de anjo mem um pé de aiferes. Era um pé Je aço (pintado da còr de sua peite, masquo. pesava 5 kilos. "Duque" sabia o valor daquelle pé, q'icu.ii.i ve_ Hie cahiu em cima e...

...quas. que o matou. Como dizíamos; Garnizé levantou-see com o auxilio de outros guardas deu buscas no a/tfro. masnada encontrou: .. meliantes ji haviam fugido pelas jamel-Ias dos fundos.

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^o-k>*o*<>+<>4^^-k>*<>:-04<>*o^ O TICO-TICO *o«k>+c.j.

Cfctqulnho pregando 6» uhim i — ...e fiquem sabendo que, para se ter a cutis formosa e avelludada, ê m-dispensável usar sempre o pó de arroz Lady I E» o melhor que conheço e nflo é o maii cara !Mediante um gelio de SOO réU mandaremos um Cn tnlogn Illnstrado de Conselho* de Belleza e uma amostra

do LADY. Caixa Brande 2$500, pelo Correio 3*200, em todr«* >« casas do Brasil — Perfumaria Lopes, Urusnaya-na 44 — Rio — Preço nos Estados: Caixa grande !$000, pequena Í00 réis.

i

CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDOMaria de Oliveira Guimarães (Rio) — Estão mais em

uso as luvas curtas.A sua Jettra mostra um temperamento voluntarioso,

mas sem grande energia no querer, provavelmente em vir-tudo de uma certa falta de ponderação espiritual. Mas temIdéas firmes quanto ao amor e ao futdro. E' de apparenciaingênua, mas dispõe de grande finurà e manha. Tem sur-tos de audácia debaixo de um todo que parece muito cal-mo. E' pouco sentimental e preza muito os interesses ma-teriaes.

Diz o horóscopo que a mulher vinda ao mundo sobo signo de Câncer será de humor calmo, de pae, preferindoa tranqulllidade domestica aos prazeres da sociedade. Seráactlva, expansiva com os seus, algum tanto caprichosa e,ás vezes, falsa. Casar-se-á cedo e se ficar viuva, contra-hirá. segundo matrimônio. Não terá muitos filhos. A suacasa, devido ao seu espirito de ordem, será prospera efeliz.

M. Baptista (Jacarepàguá) — Nada posso faeer sobregraphologla porque a eua; carta não está ftscripta* empapei sem pauta.

Quanto a horóscopos tambem falhou a sua perspicácia,Pois não disse qual o sexo dos candidatos.

AncioaO (?) 1» — Os preparatórios são os communs :Portuguez, francez, arithmetica, álgebra, até equações de1" gráo, geometria, historia natural, geral e do Brasil, phy-slea e chimica. Tem do fazer um exame vcsticular do fran-cez e sclenclas physicas naturaes. 2" — O curso é de 3annos. 3o Si o defeito é muito insignificante póde passar.

Mnrli> Celina Cunha (Pouso Alto) — Insista no uso daQuina Panamá. Mas é preciso, duas vezes por semana, lavarbem a cabeça com água morna o sabonete. O resultado nãofalha.

A sua lettra revela uma natureza delicada, muitoIdealista. O seu espirito é um tanto indisciplinado, temlen-do multo á opposlçâo. Tem um querer muito ambicioso, emcontraste com a sua apparencia modesta e com a feição dasua natureza.

O horóscopo affirma que o homem nascido sob o signoLco gosarã de suude, terá vida longa, rodeada de filhos.Será franco, altivo, dominador, liberal. .Viverá cercado debajuladores. Será rico sem grande esforço. Terá por esposa

uma parenta. ou amiga da infância — talvez rival da pri-meira esposa.. .Por causa de seu coração inconstante soffrerá muUas

contrariedades.Idynla (Santos) E o dia em que nasceu? Deixou no

tinteiro. ..Violeta (Ponta Nova) — O mais popular e um dos me-

lhores é o Negrita. Custa dez mil réis. Encontra-se aquiem qualquer casa Importante de perfumarias.Guiomar KruII (Rio) O Bigno que presidiu o seunascimento foi o "Acquarium". Quanto a estudo grapholo- .gico... escreva em papel não pautado. T

Antônio (Capivary) — "Sob" é preposição adverbial do Tlogar. O

Caju' Secco (Bahia) —Quem faz actualmente as "Aven- Tturas de Chiquinho" não é Erasmo: é artista superior 0aquelle cujo nome cita.

Mas que mau humor!...J. P. (Pará) Não respondemos em carta particular ,a ninguém. Queira desculpar.Kate (Floresta, Ceará) — Natureza máscula, decidida o

voluntarlqsa. Fortes instinetos materiaes. Surtos de pro-digalidade e avareza, de prolixidade e reserva. Espiritoforte sem uniformidade. A's vezes decae um pouco e tor-na-se melancólico. Sentimento de ordem e grande fé tofuturo.

Ismar Pereira (?) Errou escrevendo em papel ordi-nari^simo, que deturpou os traços da sua graphia. Ser- %,lhe-ia muito desfavorável o estudo. Mande outra carta.

DR. SABETUDO

Toda Mãe que enviar NOME e ENDEREÇOpoucos dias antes ou depois do nascimento deum Bebê á Companhia NESTLE' — Serviçode'Publicidade — Caixa do Correio n. 760 — Rio

Gj de Janeiro — receberá notic:as de grande interes-•y se para seti filhinho.

jj>Não comprem vestuários para crianças sem visitar A TORREç¦ ¦¦¦¦?¦ EJiF^r^EL - modelos próprios para a estação ¦¦¦¦¦¦

OUVIDOR, 97 e 99o*kh<h<>*^-km-o-k>*kx«<>^ .

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g.<>+o«k>+ o TICO-TICO <<>*o*o*oj.<>*o*o*o*o<'Oao-:.o-:o*o*o*o-io*o-ho*o:-o*o<'0*o-i'Oi

imW GOMN GOffl 0 "EUXIH DE ROGUES».".

____?**

^<«__-__ _O menino Fernnnao, enrndo com o Elixir „e Nogueira

... meu filho FERNANDO que sofria de Brandes espi-nhas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XIR DE NOGUEIRA do Pharmaceutlco Chimico João daSilva Silveira.

(A) MANOEL. LO-ESRua de SanfAnna 61 (N. Capital)Os documentos, narrando minuciosamente todas as curas

obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão em.poder dos únicos fabrican-tes —- VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.com as firmas devidamente reconhecidas.

GRANDE CONCURSO INFANTILConformo ficou dito no numero d'0 Tico-Tico de

9 de Junho (766), publicamos hoje o 6" "coupon" doGRANDE CONCURSO INFANTIL, que tem como pre-mios 3 APÓLICES DA DIVIDA PUBLICA, o qual de-verá. acompanhar a solução da pergunta ja apresentada.

Emppcza Industrial de Tintas para Escrever"JKO _"__,__ FO-t'

Rua da Alfândega 119 — Rio - COUPON N. 6

Nome

Edade

Residência

O "coupon" n. 7 sahirá a 3 de Novembro.

Clinica Medica (T«0 Tico-Tico»PITYRIASIS

E' uma affecçüo da pelle caracterlsada pot manchasescamosas de aspecto Irregular, sem fendás nem escoria-ç3es. Depois de algum tempo, vem a exfoliação furfuruceada eplderme, sob a fôrma de um pó esbranqutçado.

A pityrlasis pode apparecer em todas as resifles docorpo; mas ordinariamente ella se manifesta na cabeça,recebendo o nome vulgar de "cuspa".

Varias causas mórbidas, como a syphills, a escrofulo-se, o arthritlsmo e as diversas parasitoses podem originarti pityrlasis.

O tratamento no estado agudo requer o emprego depurgativos salinos, de bebidas emolllentes, de refrescos delimão, tamarlndo, groselhas, etc. . de banhos mornos con-ti nío fnrello ou amido.

No "estado chronlco, preconisa-se o uso constante daságuas mlneraes alcallnae «u-vendo, antes de cada refeiçãoprincipal, ser administrada uma colher deste remédio: ar-senlato do soda 10 centigr., blcarbonato de sódio 20 gr„água dlstlllada 300 gr.

A comicbiu. Intensa 6 combatida por meio do lavagenscom o licor de Van Swieten, appllcando-so depois a pomadade oxydo de zinco.

Quandq houver muito desprendimento de lâminas epi-defmlcas, recorrôr-se-â ao óleo u<- oade puro ou ai.ooU.doao óleo de amêndoas doces, podendo também servir a poma-(i,-t rIc- calomcl.imiH a 1 por cento.

Na pityrlasis de caracter parasitário, deve o tratamen-to ser francamente antlaeptloo, empregando-se a oreo.ota,o sublimado, o arlstol, etc.

Ao lado do tratamento externo, o clinico prescreverá anisdicaçfto interna correlata ao estado geral do doente eaos Hictores oonbecldos da afíeccSto-syplillIs, escrofulose.arthritlsmo, etc.

CONSULTAS UA HUMANAir. i„ (H. Paulo) — A creança «ii\-_ usar, 2 vetes por

semana, uma injecçilo do 20 centímetros cúbicos de água

do mar .sterilisada. Antes de cada refeição deve tomar,em melo cálice d'agua, 3 gottas de tintura de noz vomica.Depois de cada refeição usará um comprimido do "Bio-tônico".

J. Silvn (Hio) — Para acalmar as dores empregue emfricqões : cicutina 20 gottas, ehlorhydrató de morphina 10centigr., balsamo de Nerval 45 gr. Internamente use o "Te-comol", três colherei por dia.

DR DURVAL DE BRITO

"__

O bom amigo das creançasNão posso deixar de altestar tudo quanto seja

favorável ao bom amigo das creanças o santo re-médio "IODOLINO DE ORH", pois em nossacasa, assim como de muitas pessoas de nossas rela-ções, só temos bênçãos para este remédio, tão fa-cil de tomar, como de bom gosto, e que immediata-mente faz grande appetite nas creanças e nas, pes-soas débeis, anêmicas e debilitadas. Tem toda* per-missão para fazer o uso que entender do que deixodito a favor no " IODOUNO DE ORH". —Traircisca Gonçalves Junqueira.

"IODOUNO DE ORH"Único remédio par., meus filhos

Declaro que o único remédio que uso em mi-nha casa para meus filhos é o "IODOLINO DEORH", o qual em vez de Óleo de Figado de Baca-lhau e Emulsões tem dado sempre o melhor resul-tado, sendo todos os meus filhos fortes e coradosdepois que tomam o "IODOLINO DE ORH".

A bem da humanidade passo a presente decla-ração reconhecida pelo tabellião José Amarante.—Gabriela Marques de Abreu.

EM TODAS AS PHARMACIAS f. DROGARIAS/-gentes : SILVA GOMES «St C. — Rio de Janeiro

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriídaoc da "Soe. Anonyma O MALHO" — Publica-** a» Quartas-Fcira.

DiRicTOR-a_„ENTc: A. Sérgio oa Silva Junior.ELCPHONES_CNCNei«.-__. Norte e402

RcdacçXo " 8082Annuncios __..! _. •• 8818

A65IONATURASAnnoe Meies.

tS$0008|000

Numero avulso . . ¦ SOO _••• ¦• NO INTERIOR OO» ESTADOS 400 RS.

ATRAIAOO _. 800 RS.114. ROÍ DO OeVIDSH - III DE IUEIB9

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As assignataras começam sempre no dia 1." do ms. em que /orem tomadas, e só serão acceitas annual oa semestralmentj

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¦vovóQUE E' QUE

GIRA ?

Meus netinhos:Um dos meus

netinhos que agoracomeça a compre-hesider os phenome-nos d a naturezamanda-me p e r g u n-tar que é que gira,ei terra ou o sol ?

A pergunta é fa-cil de responder. O

meu netinho, porém, confessa que nãocomprehende bem essa cousa, pois o queelle vê girar, ou melhor, caminhar no es-Paço, é o sol.

_.', porém, um engano. O que gira éa terra.

A gente vê, realmente, o sol nascer edesapparecer no espaço, vê o dia suece-der á noite, a noite sueceder ao dia. Masa culpa disso não é d'o sol, é da terra.

E por que é que isso se dá? Por queo sol, que é fixo, deserta do céo? Porque o sol, que é fixo, não brilha eterna-mente, fivamente sobre as nossas cabe-Cas ? Por que ha o dia e ha a noite ?

A culpa, já dissemos acima, é da terrae não do sol. O sol nunca abandona oseu posto, nunca altera o seu brilho. Sco dia não é perpetuo, a culpa é exclusi-vãmente nossa, ou melhor, é da terra.

E querem ter uma prova disso ? E' fa-cil. Façamos a experiência dentro ide umasala, á noite. A sala representará o es-Paço celeeste. Qualtiuer wm dos meus ne-tin.hos ficará representando a terra. Eurepresentarei o sol. E, para que eu me-Hior represente o astro-rei, terei na mãoum candieiro acceso.

Eu quero representar o dia para o meunetinho que faz o papel da terra. Quefaço eu, então ? Lentamente, da esquerdaPara direita, eu passarei o candieiro dian-te da creança. Estou representando o sol_ue atravessa o céo e illumina a terra.

Continuemos a experiência. Eu conti-núo a andar em roda; vem agora o cre-Pusctilo, ao qual ..uccede a noite. Cami-n'io sempre em roda do meu netinho.Agora estou por traz delle. E' a noite.

Continuo o giro e levo o candieiro aoponto de partida, á esquerda da creança,isto é, a leste da terra. E _ a manhã.Se eu continuar a girar com o candieiroteremos um segundo dia, dando uma ou-tra volta completa.

E' a representação em miniatura doque observamos diariamente na immensi-dade dos céos. Mas isso é apenas a re-presentação das apparencias. Não é a re-presentação da verdade, porque, pela nos-sa experiência, quem aindou fui eu.quere-presento o sol e não o meu netinho, querepresenta a terra.

E já os meus meninos sabem que quemgira é a terra e não o sol.

(Eu quiz dar primeiro a representaçãodas apparencias, para depois provar averdadie.

Provemol-a :'Na sala que representa o céo ha unia

mesa redonda. Colloquemos o candieirono centro da mesa, de modo. que a luz fi-que approximadamente á altura do rostoda creança que está representando a ter-vel, como na experiência passada, mo-ra. Esta, em vez de ficar parada, mo-ver-se-á sobre si, ida direita para a es-qsserda.

Quando a luz lhe bate em cheio norosto é o meio dia.

A' medida que se vae movendo, variao angulo de illttminação, isto é, o rostoda creança, que na posição primitiva es-tava inteiramente illuminado, já o nãoestá, depois de effectuado um quarto devolta. A face esquerda está quasi no es-curo.

iDepois de uma meia volta, quando acreança vire as costas á luz, é noite, istoé, o seu rosto está completamente nasombra.

Continuando o giro, a creança vem denovo iiollocar-se com o rosto em face daluz: é primeiro a aurora e depois o meiodia, quando aquella o illuminar por com-pleto,

Temos então duas apparencias identi-cas produzidas por dois phenomenos dif-ferentes: quer façamos circular o can-dieiro acceso em torno da creança iintno-vel, quer esta se mova sobre si mesma,japresentando, altemadamente, o rosto eas costas á luz. Que não muda de logar,o resultado é o mesmo: ha suecessão deluz e de sombra, de noite e de dia, no rostoda creança.

Appliquemos as nossas duas observa»ções aos phenomenos celestes.

Ou seja a terra que se move sobre simesma, apresentando, suecessivamente,as suas dif ferentes faces ao sol fixo, ou,,pelo contrario, o sol que ande em voltada terra, que está immovel, as apparen-cias, nos dois casos, são as mesmas.

iE' verdade que sentimos a terra im-'movei debaixo dos nossos pés e é o sol'que parece atravessar o céo, todos osdias, de Leste para Oeste. Por outro lado,se observarmos o céo por uma noiteclara, notamos que a lua e todas as es-trellas parecem deslocar-se lentamenteno mesmo sentido do sol, figurando-nosque toda a abobada celeste, com os seusmilhões de astros, se move por cima dasnossas cabeças. São apparencias.

Estarão as apparencias d'e accordo coma realidade? Não. Quem se move é aterra e não o sol.

Quando de orna janella de trem deferro olhamos para as arvores que ficamá margem que é que nos parece correr?As asvores da margem.

Mas o que é que corre de facto ? E' o ',

trem.Np emtanto vemos as arvores em lou-

ca _isparada. Pura illusão.A mesma cousa idá-se com a terra. E'

ella que se move e pareoe-nos que o que ise move é o sol.

Guardem os meus meninos as expe-triencias que ensino. Guardem essa ob-servação do trem de ferro e nunca mais ,tenham duvidas sobre o movimento da,terra.

O nosso planeta tem doze movimentos,'mas os principaes são dois — o movimen-to de rotação e o de translação.

O movimento de rotação a terra faz,em redor de si mesma. E' esse movimen-to que produz o dia e a noite. Fal-o aterra em 24 horas, ora voltaisdo uma face 'ao sol, ora voltando a outra face. Du-rante 12 horas elle tem uma face voltada [para o astro-rei, durante as outras doze,horas volta-lhe a outra. A face que en- ,cara o sol tem luz e é dia, a que não está 'defrontando o grande astro illuminador ¦não tem luz e é noite.

O movimento de translação a terra fazem redor do sol, ao mesmo tempo que,gira sobre si mesma.

A translação do nosso planeta dura 365 ',dias. Esses 365 dias chamamos ura \anno..

,VOVÔ.

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.<v*TC>*0* O TICO-TICO *0*<>^<>*<>r<>4<>-X>:<H<>-^^

Por este auspicioso motivo, na elegan- LEILÃO..te vtvenda da rua Maria Ferreira, ^hou-ve a. tarde uma recepção.

— Foi levada no dia 25 do mez passa-do â pia baptismal a menina Elma, fl-lha do Sr. Paschoal Jannuzzi. Foram pa-drlnhos o major Andrade Trajano doOliveira e sua Exma. esposa.

JÍA BERLINDA...

ANNIVEnSARIOS

Estão om leilão as sesrulntes leitorasá'"0 Tico-Tico", da Escola Deodoro ;

Quanto dão pela belleza attrahente deCarmen ? pela sympathia sem Igual deMaria R ? pelos olhos fascinadores deAlzira ? pelos llnd03 cabellos negros deDulce ? pelos alvos dentes de Alice ? pe-Io meigo e gentil olhar de Helcla ? pelaalva cutis de Angelina ? pela graelosi-

Estão na berlinda os seguintes alumnos dade e meninice de Vise ? pela metguicedo Curso Normal de Preparatórios, do Dr. sincera de Rosa ? pelo bello e InvejávelJuruena Mattos perfil de Sylvlna ? pelas lindas e espes-

Carmen Luiza, graciosa filhinha do Sr. Aristheu, par' ser algebrico; Antônio sas sobrancelhas de Zilda 7 pelos caixl-Dr. Álvaro Paes de Acevedo, completa Ferreira, por ser tubulento; Álvaro Mou- nhos castanhos de Lygia ? pelos longoshoje o Beu 6» anniversario natalicio e re- ra, por ser "mlgnon"; Chucrl Merry, por pés americanos de Helena? pelo elegan-ceberâ, porque 6 muito obediente e boa- ser bonito; Joakln Corrêa, por ser um te corpo de Joanna ? pelos vestidos com-zlnha, muitos mlmos e presentes. "bljou"; José Fontes Primo, por ser imui- pridos de Guiomar? pela modéstia e

Zull Gonçalves da Silva, appllcado e to rlsontoot; Luiz Cabral Guimarães, por simplicidade de Adelaide ? pelo espiritointelligente alumno do acreditado Exter- ser gordo; Luiz Abrantes, por usar suis- interessante do Canthilde ? pela voz ad-nato Brandtto e filho do nosso prezado sas; João Cruz, por ser "batuta"; Rubem mlravel de Maria da Gloria? pela bon-companheiro Luiz Silva, verá, depois de Erussac, por ser aviador; Victor Gonçal- dade juvenil de Maria Alzira? pela altura

ves (Chico Boia). por ser faceiro; Diva de Jayme? pelai agradabiltdade de Miguel?Costa, por oer elegante; José Várzea, por pelo corpo chio de Pedro? e finalmenteser patriota; Andozinda Costa, por ser re- quanto dão pela minha sapiência e Intel-trahida; Anna Cabral Guimarães, por ser ligencla Invejável? — MORRNINHA.soceguda; Dumontino Basteira, por ser — Estão em leilão as seguintes alu-"un sachant", e eu por ser—ABELHUDO. mnas da Escola Estado de Sã :

— Estfto na berlinda as seguintes se- _ Quanto dão pela amizade que ha entrenhorltas e rapazes de Jacarépagua :

Almyra BaptlBta, por ser boaslnhaDeolinda de Oliveira, por ter linda cOrJudith Vidal, por ser sympathlca; Ira:^S:

Lili e Maria de Lourdes ? pelos romanti-cos olhos de Dalila ? pela alegria de Zo-zelia ? pela belletía de Deolinda ? pelasnegras sobrancelhas de Maria Belleza ?

"**¦*¦ Ém\\W

cema Vidal, por ter uns lábios coradl- Pelos, olhos de jabuticabas de Gilda LI- ,nhos; Ablgahy Rohe, por ser ingênua; mav Pe,a vlyacidade de Edméa ? pelaJandyra Vidal, por ser sincera; Aracy sordura de Glorinha ? pelo coquetismoArouca, por ser querida das amigulnhas; de, Yolanda ? pelo pranto de Alayde RI-Julieta Carollo, por ser engraçadinha; beiro? pela facelrlce de Maria •Emilia ?Fluslnha, por ser camarada; Maria de PeI° dengo de Emilia Gomes ? pelos ne-Jesus, por ser gentil; Conchita Mello, eros cabellos de Arlette Brito ? Pelapor ter meiga voz; Maria Arouca, por minúscula altura de ítala ? pelos velha-,ser justa; Menlldes Marmello, por ser cos olhlnhos de Leda ? pela altura dedelicada; Odette Forain, por ser presta- Mandlna ? pela tez de Helena? pelo in-Uva; João de Oliveira Mattos, por ter dispensável laço de Francisca? pela

Zuil Gonçalves da Silva.

linda cabelleira; Noemio SanfAnna, porser bonitinho; Darcy Diniz, por ser agra-davel; José Leitão, por ser apaixonado;Ernesto Rohe, por ter um comportamen-to exemplar; Moacyr Arouca, por pos-suir lindos olhos, e eu, por ser muito— REPARADOR.

trança de Maria Alzira ? Pela fina educação de Antonietta Nunes ? ,pclo esplrito de Isaura Nunes ?

Estão em leilão as alumnas e alu-mnos do Instituto La-Fayette :

Quanto dão pelos olhos fascinadoresde Maria Dulce? pela meigulce do Ol^aPinto? pela franqueza da Jacy Campos?

amannâ, data de seu anniversario nata- — Estão na berlinda os alumnos do pela physionomla da Neréa Bretas? pelallcio, quanto é estimado por seus amigui- 2o anno da Escola José de Alencar simplicidade de Maria Rocha? pela vai-nhos e pelas pessoas de relações de ami- Abel, por ser o mais sympathlco; Au- dade de Inah de Almeida? pela sympa-zado de seu papá. Zuil não chegara para gusta, a mais meiga; Aclr, o melhor da thia da Nair de Carvalho? pela innocen-os abraços e felicitações que vae receber, classe; Auda, a mais elegante; Agenor, Cia da Noemia Tolomel? pela bondade

Passou a 22 do mez ultimo o anni- o mais estudioso; Belmira, a mais ale- aa Haydée Rutowitsch? pelo chie de Ma-versario da galante leitora Nair de La- gre; Cantidio, o mais triste; Erothilde, rja Braga? pelos cabellos de Ina Cam-maré, filha do Sr. almirante Jeronymo a mais bondosa; Eularla, a mais cari- p0s? pela delicadeza de Alice Ferreira?de Lamare e D. Dolores de Lamare. nhosa; Francisco, o espirituoso da cias- pe]0 retrahimento de Elisa Verther? pe-

A anniversariante foi muito felicitada se; Francisca, a mais gentil; Gereso, los óculos da Afra Neves? pela alturae recebeu ínnumeros presentes de suas mais bonito; Isabel, a mais amada pe- da Ema Schayé? pela estudiosa Inah C.amlgulnjtas. é* las collegas; João, o mais estudioso; Lu- Rodrigues? Quanto dão pelo riso eterno

Tambem passou a 25 do mez findo o cinda, a mais meiga; Lucilia, a mais a0 Jeronymo? pelo nariz do Newton? pe-anniversario do galante Heliok filho do franca; Luzia, a mais bella; Maria do i0s olhos do Lauro? pelo talento do Ky-Sr. Jeronymo Brito de Lamare e Dona Lourdes, a mais tristÒToha; Zaira, a mais delvlro? pelos cabellos do Armando? pe-Eudoxia de Castro de .Lamare e neto do bem educada; FUomena, a mais capri- ]a intelligencia do Almiro Fernandes?Sr. almirante Jeronymo de Lamare. chosa; Davim, o mais bem comportado; pei0 espirito do Arlindo? pela delicadeza

Gardênia, primogênita do casal Sylvia, a mais manhosa; Olgandina, do Moacyr? pelo "gigante" GuilhermeLauro Pinto—Rosa Terra Pinto, viu pas- wals calma, e eu, por ser a mais —

NERVOSA.— Estão na berlinda as seguintes alu-

mnas do Collegio Santa Cecília :Myosls Gonella, por ser a mais gorda;

Elsa Gonella, por ser a mais levada;_ Amanhã festejara a sua data nata- Maria de L. Magalhães, por ser mais da Freguozla, Jacarépagua :

llcia a graciosa menina Acydalla, fiíhl- sympathica; Eunice Ribas, por ser Quanto dão pela sympathia de Judithnymo Alves e de D. Alda mais graciosa; Irene M. Bastos, por ser Jacoblna? pelo modo de falar de Clara

a mais intelligente; Maria Ignacia, por Cardoso? pela altura de (.atharlna Ma-ser a mais Intelligente; Maria Ignacia, galdi? pela belleza de Marietta Sant An-

NASCIMENTOS por ser a mais palracTora; Maria Rodrl- "a? Pel° J.mor.on«L de ,La!'r ' ,a Car<loso?Kues, por ser a mais estudiosa; Almc- Pelo rosado de Noemio Sant Anna? pela

O Dr. Alyrlo do Figueiredo e sua rinda Lucas, por ser a mais boaslnha; gordura dc Odlla Vllhena? pelo elegantoExma. esposa têm o. seu Jar eorlaaiecl- Jaclntha Correia, por ser a mais engra- Álvaro Borges? pela vocação de Fran- ,do com o nascimento de seu filho primo- cada; Nair Lobo, por ser a mais riso- cisco Magaldl? pelo mimoso Jlndanga/g-enlto, quo recebeu o nome do José. nha; Maria José, por ser a mais zangada; Pe>a physionomla do Edith l>orain? pelo

Recebeu o nome de Alda a grado- Letlcla Falcão, por ser a mais compor- galante José Jacoblna? pelos cachos desa menina que veiu enriquecer, dendê o tada: Oarmen Plll.ir, por ser a mais Odette Forain? pela convicção de Nairdia 25 do mez findo, o lar do Sr. 1-Yliclo Inquieta; Lilia Rodrigues, por ser a mais Estrella? pela mimosa Dina Saraiva.' pa-Almeida e de sua esposa D. Arlstéa II. quieta; Maria do Carmo, por ser a mais Io Borrlso de Laura Sant Anna? e, final-Almeida. mimosa; Maria Sã Freire, por ser a mala mente, quanto dão pela minha tagarel-

cantora; Amélia Barbosa, por ser a mais HceT — EU.baptisados pianista; Gabriella Oraorllnl, „ por Ber para os gulosos

„ _, „„ , .,,„,, , „ ,ntt!s l"1^^^; Marina Pires, por ser Bolo mteío . _ ju„ta-so 250 grs. dasNo dia 27 do mez findo foi levada ã mais trahalhadelra; Zilda Faria, por ser travessuras do Chiquinho 50 grs da In-pta baptismal, na Igreja de S. João Ba- a fnais ligeira; Irene Ribas, por ser telllgencia de Jujuba. bate-se com a quartaí tlsta da Lagoa, a menina Regina Hele- mais bonita; Adella Furtado, por ser Parto da força do Garnizé, Junta-se-lhe 1

O na, primogênita do Dr. Luiz Jorge de mais brincalhona; Maria Julia, por ser |iji0 da lealdade do Jagunçi! ITnta-se a fOr"Carvalhal e de sua esposa a Sra. Dona mais loura; Lauretlnn Tavares, por ser mn COm a gordura da tia Cnoveva o leva-Odysséa Borges da Fonseca Carvalhal. a mais appliciula; Olga Campos, por ser se ao forno acceso pelo endiabrado Renja-Serviram de padrinhos de Regina Hele- a mais velha da classe; Florentlna, por min « assim se terá, um doce magnífico quena os seus avôs, Dr, Bento Borges da ser a mais retrahlda e eu por ser a mais aguçara o appettlto dos meus amiguinhos.Fonseca e sua senhora. melindrosa — VV. Y. Z. — AMÉLIA SILVA.

5

sar hontem o seu 4o anniversario nata-lido.

— No próximo sabhado faz annos o es-tudloso menino Onofre Silveira, nossoleitor residente ein S. Paulo.

nha do Sr. JeroB. Alves

Salusse? pelas respoBta3 do Luiz MUan? ,pelo sympathico Henrique? pelo levadoFrancisco Pereira? pelos "dentinhos ai- ,vos" do Mario MUan? e por mim, por ,ser a mais _ CAMARADA.

Estão em leilão as moças e rapazes

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•o-K>^-o<K>x>^^>-h<>H<>^<»-K>*<>{-<>:'<>4<>^<>*^c>^<>^<K<>^<>^<H-c^<>^<>I•<>+ o TICO-TICO "í*o*v*o*

A CABRITAO antigo palácio do conde Bode e da condessa Cabra,

que durante tantos annos vivera fechado ãs festas, abria-se naquella tarde.

Os condes iam apresentar & sociedade a filha unlca —a Cabrita — que voltava do melhor collegio da Europa.

A respeito da educação da Cabrita diziam-se na cidadeas cousas mais lisonjeiras. Nunca ali, naquellas paragens,tinham os pães cuidado da educação de uma filha, como seaffirmava ter o Bode cuidado da da Cabrita. Era ella aprimeira moca educada em collegios europeus. O Ca-mello tinha mandado um fl-lho & Inglaterra, o Elephanteum neto á França; mas eramrapazes e ninguém podia ava-liar do esmero de educaçãode um moço como era possi-vel fazer-se a de uma me-nina

Pelo que se sabia a Ca-brita era um modelo de crea-tura educada. Tocava pia-no maravilhosamente, pinta-va como qualquer pintor denomeada, borxlava, cozia,cantava, discorria sobre his-toria, geographia, o diabo IE, mais do que tudo isso, erauma menina que parecia umasenhora, sóbria, ajuizada, comumas maneiras tão correctasque acreditavam o collegio emque so instruirá.

As mães, as que tinhamfilhas a educar, queriamvel-a. A Gallinha dizia damoça as cousas mais encan-tadoras. Já a tinha visitado.— Ah ! que maravilha de meni-na, que maneiras! que com-—postura! Ah! se ella tivesseuma filha1 assim I Ah! se ellativesse posses para mandaras suas Frangas estudaremna Europa, ellas que eramtão malcreaídas e tão leva-dinhas da breca 1

A Cachorra punha a Cabrita nas nuvens. Visitara-atambém ! Que educação ! que primor ! Como a menina sa-bla sentar-se, como sabia conversar ! Uma senhora ! Quema visse ficaria encantado. E ella que se descuidara de poliras suas filhas, que não tivera a lembrança de mandal-aspara um collegio europeu... Agora tinha quo consumlr-secom queixas todos os dias & porta, pois as suas filhas eramumas garotas que só viviam nas ruas, mordendo as pernasdos transeuntes e remexendo as latas de lixo dos visinhos,como se não tivessem comida em casa.

A' tarde, para o banquete que o conde Bode e a con-dessa Cabra offereciam ãs pessoas de suas relações, com-pareceu a gente mais fina da cidade. Compareceu o Cavai-Io com os seus melhores arreios, ao lado da esposa, queera toda cuidados com o filho mais moço, o Poltro, um pe-queno estabanado que não parava um instante numa ca-deira. Compareceu o Jumento, serio, carrancudo, arredio, quese foi postar num canto da sala, a olhar aquillo com oolhar indifferente. Veiu também o Carneiro com a consor-te, a boa Ovelha, considerada o gênio mais doce e maismeigo de todo o reino animal; veiu o Veado, veiu a Lebre,veiu a Paca, vieram o Tatu, a Anta, o Boi, o Quaty, o Gan-so, o Pato, o Gallo, todos emfim com as esposas e filhos.

Ao chegarem ao palácio dos condes, os convivas tive-ram uma impressão deliciosa. A Cabrita era realmenteuma creatara encantadora. Para cada pessoa que entravatinha um sorriso, uma amabllidade, e isso sem que fosse

forçado, com a maior naturalidade da sua vida, como setudo aquillo nada mais fosse do que uma exaltação dasmaneiras educadas. Ao ter os convivas no salão, ella sen-tou-se ao piano, cantou, recitou e tudo com um brilho ma-ravilhoso.

Nossa filha seria assim se você a tivesse mandadoestudar na Europa ! murmurava a Égua com ar de censu-ra ao Cavallo.Você é um idiota ! bem eu lhe dizia que a nossa (filha devia entrar para um collegio estrangeiro, segreda-

,^_ va a Vacca ao Boi.O criado veiu avisar que o

Jantar estava á mesa. Segui-ram todos para o grande e 'rico saião de jantar.

Foi um banquete de luxo,servido com todas as minu-cias dos banquete* caros. Obom gosto e a distincçâo daCabrita como que regiamaquillo tudo.

Mas ao fim do jantar,pouco antes dos brindes, che-gou o Camello, intimo da ca-sa, padrinho da Cabrita. Tra-zia um presente para a afilha-da. Era um lindo guizo deduro, para que ella o trouxesseao pescoço. E ali mesmo namesa desenrolou o presente,entregando-o fi. moça.

A Cabrita ficou conten-tissima. Um guiso daquelle ia-lhe tão bem ! E de tão con-tente poz-se a saltar, como •{•Cabrita que era. E tantos etantos saltos deu que os pra-tos que lhe estavam perto ro-laram no chão, quebrando-se.

Foi um escândalo aquillo. Otom de sobriedade que haviana mesa quebrou-se immedia-tamente.

. O Carneiro olhou para aOvelha, a Ovelha olhou paraa Egu,a, a Égua para a Paca,

a Paca para a Gallinha. Que menina sem "termo", semlinha, sem educação ! Onde estavam as finas maneirasaprendidas nos collegios da Europa ? I

Seguiram todos para o salão de visitas.E começou a tesoura. A Anta cochichou aos ouvidos

da Pata cousas pouco lisonjeiras a Cabrita. Ella mesma nãoacreditava naquella historia de educação em collegios eu-ropeus.

Nem eu I murmurou o Tatu.Nem eu ! disse o Ganso.Eu inda menos ! atalhou a Lebre.O Jumento, até ali calado, falou :Ninguém deve duvidar que a Cabrita tivesse cursa-do collegios na Europa. E' um facto. Mas os collegios nãotorcem ninguém. Apenas melhoram. Ella entrou CabritaCabrita devia sahir. Toda a raça delia gosta de pular. "-{•

Ella pula, apezar de sua educação esmerada. A comadreCachorra imagina que, se tivesse mandado as filhas paraos collegios, ellas não morderiam as pernas dos transeun-tes ? E' um engano. Elias saberiam cantar, pintar, tocar pia-no ou harpa, mas teriam o gostinho de morder. Todos nóstemos que obedecer ãs leis da natureza. A Cabrita pulaporque as Cabritas nasceram para pular.E com um tom de profundo conhecimento da vida :Eu nasci para ser teimoso. Não haveria forças hu-manas que me fizessem sei- dócil e cordato.• V. C.

COUSAS QUE A GENTE PRECISA SABER-^-"CV O "ÇV^O-

A BETERRABAHa quantos annos o homem come a

beterraba ? Ha um século ? Ha dois ?

século passado, devido ao melhoramiento comprimento, largura e espessura. Forra- /dos processos technicos e ainda mais pela se a caixa de papel; para isto se faz, Aextraordinária protecção concedida pelo com algumas folhas de. papel macio, umgoverno a esse fabrico. chouriço de 5 centimetros de largura e

A producçâo augmentou de tal modo prega-se em diagonal sobre cada cantoque os governos concederam prêmios da moldura do espelho, por meio de pe-Nao se sabe bem ao certo. Mas nao vae para a exploração de assucar e a luta en- quenos pregos. Depois introduz-se comalém de dois._ tre os exportadores se tornou tão viva força, entre as guarnições de papel col-

Sabe-se porem em que idade o homem e foi tão grande o numero de recom- locadas em diagonal e as paredes da cai-se serviu da beterraba para fabricar as- pensas pagas pelos vários Estados, que xa, pequenas cunhas de pão, que se pre-sucar. Pouco mais de um século. Os fa- se aboliram os prêmios e se procurou re- gam na caixa, com pregos. Colloca-sebncantes de assucar em França deram gularisar a concurrencia, por uma con- além d'isso uma ou duas travessas qu»o anno de 1912 para festejar o centena- venção internacional denominada a Con- apoiem sobre a moldura, ida qual ficamrio da beterraba, ou melhor, da indus- venção de Bruxellas,tria do assucar de beterraba. Foi no an-no de 1812 que Napoleão I assignou umdecreto concedendo 500 licenças para afabricação do assucar de beterraba, in-dustria que havia muito potxo tempo seintroduzira na França

? O •>-COMO Sli PAZ A EMBALLAGEM DB

ESPELHOS B QUADROS

separadas por papel macio dobrado di- *versas vezes no logar onde se apoiam astravessas, sendo estas pregadas solida-mente mas paredes da caixa, enterrandopreguinhos de fora para dentro. Colloca-

Querem os meninos fazer a emballa- se a tampa, prega-se e escreve-se — Lagem de algum quadro ou espelho ? Não. do de cima — num dos lados da caixa,

Ja ha uns cem annos se tinham conce- Mas podem amanhã ter necessidade de modo que ella seja bem coüocada nodido recompesas para os chimicos que se d'isso. transporte; dos dois lados grandes escre-aeciicassem a extracçao do assucar da E vale a pena aprender. Eis a lição ve-se — Espelhobeterraba;_ mas ma realidade a nova in- Para emballagem de um espelho é pre- Faz-se a embalíagem dos quadros comoaustna nao se desenvolveu senão muito ciso uma caixa cujas dimensões sejam a dos espelhos, mas cobrindo-os inteira-mais tarde, isto e, na segunda metade do maiores que o espelho em 5 centimetros de mente de papel.<h-o*o*o*o*<>io*ch-<>*^^

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__oj-o-f-o* o TICO-TICO •^<>-:•o*^o•^o•K>•^o•^-c>-^<>4•<>-<>-:-<>^<>^<>•:-o^<>:-<>^<>:-<>i-<>:-<>+<>:-o-:-<>!a<>-;-<_-•

Qllfiftl CnSinOll OS IndiOS _l c'as do Para8uay se diz'a <iue Qu-m en- Losano, no livro Conquista do Rio dal*°4*^ . uwu ,-_¦_, sinou os índios a beber matte foi São Prata, nega isto completamente. Diz queBartholomeu. Ha entre os indios da Ame? não lia menção do case em nenhum dosrica a lenda de que S. Barllio-lomeu por documentos sobre a herva matte e negaeste continente passou, ensinando cou- também que S. Bartholomeu tivesse pisa-

sas .úteis aos povos. Lenda, apeias lenda, do as terras do Paraguay./quem ~n_inou~ aos" indios o uso da pois ninguém pode afíirmar qu. o grande Ha uma outra opinião interessante. E"

herva matte ? santo se tivesse perdido por estas para- a de Diogo Zevallos, «um livro publicadoA esse respeito ha varias opiniões en- gons. em 1667. Zevallos conta que quem fez os

tuem ensinou os indios abeber o matte ?

S. Bartholomeu? S. Thomaz?

Aqui está uma cousa que vocês não sa-

i os historiadores e chronis-

Não se sabe quem ensinom es-se uso c quando os indios come-catam a usar o matte.

O que ha escripto appro-xima-se muito do terreno dalenda. E quando a lenda'mette onariz em qualquer assumpto põe-n'o de tal forma duvidoso quea giente não sabe onde ella aca-ba c onde começa a verdade.

Vejamos o que ha respeito :Montoya, um dos chronistas

!£ do passado da America do Su1,diz que conversou muito com osindios do Paraguay a respeito daherva matte. A miuitos indios ve-Mios, indios centenários, pergun-tou quem lhes ensinou o uso datal herva. Muitos desses indioãmacrobios lhes disseram que 110tempo em que eram moços (e!-les os índios) não se bebia omatte. A herva era apeaas co—nhecida por um indio, o. feiti-cciro delles. Esse feiticeiro dis-se-Ihe que bebesse a herva, poisquem delia bebia ficava com asvirtudes de adivinhar ç, curar.

E elles beberam. E como ei-les beberam, os outros indios,talvez por espirito de imitação,

¦f- foram bebendo também, até quese propagou o uso.

Será verdade ? A explicaçãoparece rasoavel.

Montoya conta que houvetempo em que era consideradainfame a pessoa que bebia o-matte. Elle próprio nunca o be-beu.

Outros contam o uso da her-va matte de maneira differentede Montoya. O Dr. GasparAguero affirma que nas provin-

Reproducção, reduzida, da capa do cxccllent.e numero deNovembro do primoroso magazine "Leitura para todos".E' o retrato dc Anton-lo Moreno, artista de cine7r.11, denacionalidade hcspanhula, que trabalha nos Estados Uni-dos. Pela capa, podem os nossos leitores ter uma Idéado que será o variado e primoroso texto do numero d'este

mez da "Leitura para todos".

indígenas da America do Sul 'conhecerem as virtudes do mat-te foi S. Thomaz.

S. Thomaz, ao que elle diz,,esteve no Brasil, onde pregou oevangelho na região de Ubaru- -cayu', encontrou mattas exten-sas de herva matte.

Mas acontecia que as folhasda herva eram mortiferas; maso santo as tostou com as suassantas mãos e ellas de mortife-ras que eram passaram imme-diatamente a salutares, não só 'devido ao fogo como principal-mente pelas virtudes das virtuo-sissimas mãos de São Thomaz.

Os indios, aprendendo com S.Thomaz, usavam a herva depoisde as levar ao fogo.

E S. Thomaz esteve no Brasilou em qualqner ponto da Ame-

rica do Sul FAhi é que está a historia...

• A lenda diz que siin, a his-toria diz que não. Não sabe on-de termina a fábula e onde co-meça a verdade.

Não é S. Thomaz o unico san-to que a lenda faz passar pelasterras americanas. E' tambémS. Thomé.

Entre os selvagens brasileirosdo primeiro século do desço-brimento af firmava-se a p assa- 1gem die S. Thomé em muitasdas nossas paragens.

Dizia-se até que fora ellequem ensinara aos indígenas^ ouso da mandioca. Os gentiosmostravam signaes de seus pas-sos gravados nas pedras.

Emfim... a historia do uso [da herva matte está tão embru-,lhada com a lenda que não sesabe onde está a verdade.

? •>

VOLTAOs nossos pequeninos leitores têm ou-

v.ído falar nas pilhas de Volta, não éverdade ?

E saberão quem foi Volta ?Alexandre Volta (esse é que é o seu

verdadeiro nome) foi um dos maioresphysicos que teve a Itália e também umdos maiores do mundo. Volta nasceu einComo, 11a Itália. Regente da escola realde Como, foi mais tarde nomeado pro-

r dc physica. Muito cedo começarama- suas maravilhosas invenções de ele-ciricidade. Foi el!c o inventor do electro-phono c do condensador. Ideou também

'Innictro, a lâmpada perpetua de gazhydrogenio c a pilha clcctrica que ounindo conhece pelo nome de "pilha deVolta".

O seu come esp;ilhou-se immediata-incute pelo mundo identifico. Tendo sidoereada na escola de Pavià uma cadeiradi nbysica, Volta (oi chamado a dirigil-a.

At. 1779 .linda elle era professor dcPavia.

Visitou a Franca, a Allemanha, aHollauda e a Inglaterra. Com os ceie-

H_______H___k

\ ¦'¦',,- __S_i9 _H_

bres Lavoisier e Laplace concorreu á im-portante descoberta da causa a qual se 1pôde attribuir a electricidade atmosphc-rica.

Foi em 1800 que o grande physico des- \cobriu a celebre pilha que tem o seu no-me. Devido a essa descoberta, Napoleão 1Bqnaparte o pensionou e o nomeou con-de é senador do reino da Itália.

Volta morreu ein 1827 na sua terranatal.

* * •:-(.liando a aranha acabar de trabalhar

na sua teia, quer dizer que vamos ter chn-va. Se ella começar ou continuar novaleia durante a noite, quer dizer que voltao tempo bello. Quando chove e as galli-nhas não procuram agasalho e continuamciscando, a chuva não vae acabar duranteo dia. Se, ao contrario, a-s gaüinhas es-capam ás primeiras gotas, paia esconder-se, a chuva vae ser breve.

•:•

Alexandre Volto.

Se não cortássemos as linhas, quandotivéssemos setenta annos, cada uma teria2 metros e meio de comprimento.

C..-<.-K>*-Ç.--<>-'-0.<>*0.

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.<>K>-!<><*O+0*f<>'í*O*K>'K>**<>K^^ O TICO-TICO +040+0*5

VIAGENS MARA-VILHOSAS Como foi descoberta a China para os europeus 11A. VIA.GJE3H: DE MARCO POLO

6

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Qual o leitor d'0 Tico-Tico que não gosta da historia?A historia é um estudo encantador. Faz-nos conhecer

os grandes vultos do passado, os mais interessantes aconte-cimentos e dá-nos por isso uma visão perfeita do que é opresente.

Conhecendo a historia, devem ter os pequeninos leitoresâ'0 Tico-Tico ouvido falar em Marco Polo.

—-•-"Tr. ¦-""*•• " ¦ ¦ ^|Mrife^M^ft^lh[^^_i3|fiii.i-*i *J._s^__*^atjfca_1-

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í™P-Sí^4^_^___iferf-B_Kí™_ffl'H\ 'i^___§_lfl-_^^_.i

^^_^^_6SÍ^^4.5 /E M ¦ - n\_!S«íotSK*5 ^r^tt^^fesik^ •jééPSÉI%f$HSfeM jPB''flE_IH_>"fBík_SI^4n«_-SI'SlP-i___^P___-p_________B' -_p^W /jHaw ->^^M!gK*g5*_BBi- ^wgWC-SR^g1-^-?

[jffiB'a5_l_IJi_-*ISgEBÍE5^^ r "*¦*¦** --

Uma scena do "Livro de Marco Polo". E' o imperador daChina sentado sobre um pallio, tirado por quatro elephantes.A scena é descripta por Marco Polo com toda a grandeza e

pompa,

IE sabem a vida e os feitos dessa grande figura? Se nãosabem, iremos dizer.

Marco Polo foi o primeiro europeu, o primeiro homemcivilisado que aportou em terras chinezas.

Na antigüidade, a China era completa men te desconhe-cida da Europa. A' Grécia e mais tarde a Roma chegavam•umas vezes noticias de um paiz maravilhoso 'que ficavapara o Oriente, mas ninguém affirmava com segurançaque o tal paiz existia de verdade.

Era um paiz da fábula. Era a China.Na idade média as noticias do paiz longínquo chegaram

a Europa com mais insistência e mais minúcias.Mesmo aissim não se acreditava perfeitamente nelle. Era

tão distante que havia quem affirmasse que elle não existia.De tempos em tempos passavam caravanas em direcção

do Oriente, k?o tal paiz longínquo; mas, apezar disso, co iti-nuava a Europa a ver a China como uma fábula, muito bo-nata e muito brilhante, mas em todo o caso uma fábula.

Foi Veneza, a industriosa e commercial republica daIdade Média, que travou relações com o paiz dos mandarinse do- povo do rabicho. E' ahi que entra a figura de MarcoPolo.

Marco era filho de Veneza, de uma familia nobre, quefazia commercio com os povos orientaes. Nasceu em 1254.O seu pae Nicoláo Polo e seu tio Matheus viviam semprecm viagens longas que faziam pelos paizes d-esconheciddosda Europa. Tinha Marco Polo quinze annos quando o paee o tio voltaram ide uma dessas viagens longas. Já o meninotinha a intelligencia preparada para ouvir as historias daviagem. Ouvindo as historias que o tio e pae contavam dospaizes exóticos em que tinham coinmerciado, ficou com umextraordinário desejo de viajar. Dahi em diante a sua maior

ambição era metter-se pelos mares c pelos caminhos desço-nhecidos.

Em 1271 o pae de Marco Polo fez uma nova viagem aoOriente. O rapaz tanto fez que o acompanhou. Mais tardetomou a direcção de Badak-cíian, indo ao deserto de Gobi.Seu desejo era alcançar a China, o paiz maravilhoso que lhechegava aos ouvidos como um paiz de lenda.

Afinal chegou á China. Reinava, na grande terra do *_•povo amarello, Kotibkilai Kami.

Marco Polo teve a felicidade de ser bem recebido pelorei e ele lhe cahir nas graças. O joven veneziano se deixouficar na corte de KoT-bkilai Kam. Aproveitou as boas gra-ças do monarcha para viajar e estudar o paiz exótico queera, absolutamente, nos costumes, nas leis e em tudo, diffc-rente de tudo que havia na Europa. E só depois de o ter es-tudado suíficiei-temente resolveu voltar a Veneza.

O rei já tinha por Marco Polo uma grande affeição. Feztudo para que elle ficasse na China e, como não o conseguisse,nomeou-o seu embaixador na Europa.

A viagem de volta de Marco Polo foi toda de excellcn-fes explorações. Passou em Sumatra e, remontando ao largodb golpho Pérsico, atravessou a Pérsia, a Armênia e alean-çou Constantinopla.

Em 1295, quando chegou a Veneza, estava riquíssimo etão grande luxo ostentou que os seus contemporâneos o de-nominaram Messer Milione.

Pouco tempo depois de voltar á terra natal Marco Polotomou parte na guerra contra Gênova. Em 1296 foi presonuma batalha naval.

Dois annos esteve prisioneiro e na prisão ditou ao s.eucompanheiro de infortúnio^ Rusticiano de Pisa, a primeiranarrativa de suas viagens. Tisse livro teve o nome de Livrode Marco Polo.

Sahindo da prisão tornou-se membro do Grande Conse-

Como Marco Polo no seu livro descreve a recepção que lhefez o imperador da, China.

lho de Veneza em 1298 e recomeçou a narrativa de suasviagens.

¦Mais tarde o Livro de Marco Polo foi editado- com opomposo nome de Livro das Maravilhas, traduzido em quasitodas as linguas e ornado de illustrações originalíssimas.

E' ainda hoje um livro de profunda documentação doscostumes e das maravilhas da China.

-^_--_v •> -*-_>*<_*-

O que foi o annel nos temposantigos

O annel foi sempre esse ornamentodos dedos. que tanto serve para enfeitaras mulheres como aos homens ?

Nio. Nas antigüidades o annel nãoera um enfeite. B que era então ? Umainsígnia de commando uma prova deIdentidade, de alliança secreta.

O annel dos antigos, o annel dos sei-vagens tinha um caracter exclusiva-mente symbolico e sagrado. Bastaabrir-se «1 Bíblia paia :¦•¦ ver que issoé uma verdade. ,

Na Bíblia lê-se que .losé, tendo, pelosseus serviços ao Kgypto -e pela sua in-tciligencia, cahido na confiança e na

amizade de Pharaó, este o eleva á po-sição de seu primeiro ministro. ]_ co-mo lhe confere a dignidade suprema ?Dando-lhe um annel de ouro.

Exemplos não faltam nos livros an-tigos. Quando Alexandre Magno, rei daMaeeelonia, sente que vae morrer, ordenaa Perdiccas que so chegue á sua ca-beceira e enfia-lhe no dedo o seu an-nel. Com esse gesto proclama-o seu sue-cessor e o torna herdeiro das suas con-quistas.

Mais tarde, na idaele média, quandonão se Bahia assignar, era com o annelque se gravava a assignatura em baixoele um decreto, do texto de uma lei.D'ahi e que se originou o "uso do sineto,que ainda hoje existe e que acompanhaas assignaturas nos actos publicou.

O annel de ouro dos cavalleiros romã-nos era o symbolo de sua nobreca, dosen titulo de Uuirlte*. e, mais tarde osimperadores romanos usaram um anneltrazendo engastada uma pedra precio-sa, symbolo também do poder soberano,e quando elles voltavam a pedra dolado db condemnado, nos jogos do cir-ço, era signal do que lhe concedia a vida.Também concediam a certas pessoas ofavor de usar um annel com um cama--•¦ii, sobre o qual estava gravado o per-fil imperial.

Faz-te amigo do sol e protector dasarvores. O sol é um tônico, as arvoressão teu abrigo.

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'OteO-lOte O TICO-TICO *Ote<>teOteOteOteOteOteOteOteOteOí<>te<>i<>>l.<>4'0^1'ARA RECITAR NAS SALAS

Trapalhada lytíca.(Mistura de 25 monólogo»)

Meus senhores : Vou recitar tCá por mim quando recitoTenho um costume exqulsito...Gosto sempre de avisar.Pôde alguém querer ir embora.Já disse e repito agora ;Meus senhores, vou i'ecitar.

Desculpem-me esta demora,Mas eu tenho esta mania.Vou começar a poesia ;"Antigamente a escola, era rlsonha e francaDo velho professor as cans, as barbai

[brancas.Infundiam respeito, impunham, sympathía!Não sei dizer porque, porém, naquelle diaOs estudantes tinham perdido os modos

[turbulentosA lrreflexão da Idade e do costume...E envoltos em secretos pnsamentos.

Ao transporem a porta,Quedavam-se de prompto, extaticoa,

, A contemplar' a morta.

E a um canto da sala a filha gemia:"— Oh mãe, o que fazes em cama tão[fria ?— "

Já vistes, algum dia, o olhar dum mortoFixo, brutal como que absorto,

Olhando-vos sem fim,Lugubre sentinella ?

E>: horrível sabei, e infernal,E' um olhar que gela.

Pois o da morta nada disto tinha.Na luz do seu olhar, tão languldo e tão

, | [doceHavia o quer que fosseD'um intimo desgosto i|

Triste, vago Indeciso sem alterar \> rostoMo vasto campo do céo, cheio de tanta

[estrellaNenhuma tem com luz que imite os olhos

[delia!Elle ha tanta mulher! Mas porque fantasia,Entre tantas eõ uma a nossa sympathia

Distingue, escolhe e quer !Mas tudo se desfaz se penso um só momento.Neste quadro banal após o casamentoA esposa, a Botcra, um filho já taludo,E eu muito aborrecido a olhar p'ra aquillo

[tudo!

Corria branda noite. O Tejo era serenoA riba silenciosa, a viraçãó, subtll,Manhã de Junho ardonte, era em pleno

[inverno. ..Perdão quo me enig'anel! Perdão, era em

[Abril IA lua... Ia alta na mansão da morte,Já mela noite com vagar soou !...Correndo pelo céo, vinda do Sul ao Norte,Rolava pelo azul da lmmensidadeImmersa numa luz, serena e fria,

Branca como a harmonia,Pura como a Verdade !

H nisto o melro foi direito ao ninhoE passava a correr muito devagarinho...

E Leonor, a gaiata,Batendo a roupa no rioCantava #or desfastlo :Rataplan, plun, piau, plan...E ria, ria sem cessar ISompre tem cousas o mar !Que mulher ! Que mullioraoa 1Alta, robusta, cotundaCom costados do barcaçaUm quasi nada corcundaO nome... vá l Não é feio íMas a dona, francamenteIV detestável I E ou creioQue não sou só eifque a odeio ISuccede Isto a toda gente I

Um dia numerosa cavalgadaApela-so ao portão I

Llmpa-so da poeira, w>bo a escada,B entra pelo salão."—O senhor D. Martinho d'Agullar?—¦

-—"Eu sou"!—Lhe diz o ancião—"—Treines escravo, baqueia;!,Entre os muros da prisão I—"

E ouvindo assim falar,(i < .-l-;i> póz-se a chorar !

E a lagrima celeste, ingênua o luminosaTremeu... tremeu... tramou e cahiu si-

[lonolosa I

E elle choraAinda agora IE elle choraA toda hora !Mas se elle choraE' porque a adora I..,E emquanto chora...Eu vou me emboraPor aqui fora l

PEDRO BANDEIRA

JOGOS INFANTISO jogo do quiz

mggy iqw

ÊÊÊÊmm

Fig. 2.

O jogo do Quiz es-teve muito em vogaha séculos e não dei-xa de ser interessan-te. O apparelho ne-cessarlo para jogal-oé multo facll de con-strulr; mas, apezar deparecer muito sim-

Fig. pies, ê preciso ter cer-ta arte para o mane-

jar; e é isso o que constituo o seu maiorattractlvo.

Cortam-se dois discos de madeira, co-mo indica a fiçura 2.*, e unem-se pelocentro, por melo de um eixo, também demadeira, deixando uma pequena separa-ção entre os dois discos, afim de enrolarentre elles um barbante delgado, até en-cher por completo esse espaço. Entãodeixa-se cahir o apparelho, como Indicaa figura Ia, de modo que o barbante sedesenrole fatsendo girar rapidamente oQuiz; mas, antes de ser desenrolado todo,puxa-se bruscamente para cima pela ex-tremidade que se conserva na mão, afimde que o movimento mude de direcçãoe a carreta suba enrolando o fio. Comalguma pratica pôde conseguir-se que oQuiz suba e desça todo o tempo que sedesejo, e o bom jogador não só conseguevariar a velocidade do movimento, comotambém mudal-o de direcção em qual-quer instante.

Brincando com phosphoros

,r.ti.to passatempo com phosphoros, ape-zar de multo simples depois de se sabor,não é tão fácil como parece e é bastanteengenhoso. Consisto om formar três qua-drados com quatro phosphoros Inteiros oquatro metades de phosphoros, empre-gando-se todos e não os dobrando.

Consegue-se este resultado, fazendoduas cruzes em fôrma de X, adjacentesuma á outra com os phosphoros Inteiros,e completando um quadrado em cada ex-tremo com os meios phosphoros.

Como dlssomos, o passatempo é sim-pies, e sobretudo depois do explicado co-mio fizemos; mas o leitor, depois de o co-nhecer, proponha-o a ulguem quo nuncao d.nha visto executar, e terá occasiãode ver quanto cllo é fjufflclentemente dlf-ílcll para embaraçar o divertir aquelle aquem o tenha proposto.

Çompadece-tc dos ig>nora.ntcs e dosculpados, rehabilitando estes e ensinandoaquelles.

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<>-:<>-.-<x«<>k>-k^<>k>^^ TICO-TICO *o*o*<>OS GUANDUS UBROES DA FANTASIA I.

O OHAPEUZINHO VERMELHOO Chapeuzinho Vermelho... Quem não

conhece a linda historia que todas as avóssabem contar ? Todos vocês a conhecem,sabem-n'a até de cór. O que talvez igno-rem é como se chamava a heroina deste

y canto tão popular, tão delicioso, tão in-fantil. Ignoram, sem duvida,porque até hoje ninguém o sou-be, ninguém o saberá. Nemmesmo sua mãe, que estava do-ente, nem sua avó, mais cnfer-ma ainda.

Só o povo o sabe. E' o Cha-peuzinho Vermelho, porque.sem-

4» pre a menina trazia á cabeça um0 chapéu dessa côr e com este no-

me, tão bello como o próprioconto, passou ella á historia.

Um dia Chapeuzinho Verme'lho teve que ir á casa da avó-zinha enferma, levar-lhe, a man-do de sua mãe, um pedaço debolo e um pícaro de mel. Aopassar por um bosque, o lobo,— um animal esfomeado quehavia tres dias não comia, ap-proximou-se delia perguntando-lhe aonde ia. Não se atreveu adevoral-a ali mesmo, cremos, por-que receiava uns lenhadores quemuito próximo trabalhavam. Nasua iiMiocencia e inexperiência, amenina tudo respondeu, dizendoaté onde ficava a casa da avó-zinha, á entrada do povoado,logo abaixo do moinho...

O lobo mostrou-se co.mpade-citdo e desde logo disse ir tam-bem visitar a avózinha; apenasseguiria" por outro caminho, dif-ferente do que a menina toma-va, porque, dizia elle, tinha umasvoltas a dar...

E, tomando por um atalho, o pérfidoanimal chegou á casa da avózinha empoucos minutos, emquanto ChapeuzinhoVermelho, caminhando vagarosa e des-

Í" preoccupadamente, se entretinha pelo bos-que e apanhar borboletas multicores. e a

a colher raminhos dc perfumadas flores...X O lobo bateu á porta.Q —Quem é ? — perguntou lá de dentroy a avózinha.

— Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, quete trago um bolo e um pucaro de mel,presentes da mamãe...

— Puxa o trinco que a porta se abrirá.O lobo puxou, abriu a porta e saltou so-bre a pobre velhinha, devorando-a. De-pois vestiu-se com as roupas e a touca daavózinha e deitou-se na cama.

Pouco tempo depois Chapeuzinho Ver-

' í^H____á__i__Vfil'9t__«- .,-^>ff___0L.* tf__H__SP^^i____B^______--_k. ' - áS*i« íTmmm ¦!¦__.S*

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melho chegava e batia á porta. Um poucorouca pareceu-lhe a voz que de dentrolhe perguntou :

— Quem é ?Mas talvez a avózinha estivesse consti-

pada e a menina respondeu :—: Sou eu, Chapéuziho Vermelho, que

te trago um bolo e um pucaro de mel, pre-sentes de mamãe...

— Entra, disse o lobo, puxa o trincoe a porta cederá.. Chapeuzinho Vermelho entrou e o lobo,escondendo-se sob as cobertas, disse :

— Põe o bolo e o mel em cima da mesa3je vem deitar-te ao meu lado.

A menina obedeceu e ao deitar-se na ^cama não ponde deixar de se assombrar^ante a horrível physionomia de sua sup-posta avózinha.

Ocoorreu então, como todosvocês sabem, aquella scena inge-nuamente trágica que se resume,no espantoso dialogo entre a,menina e a fera :

Oh I avózinha, que braços'tão grandes I

São para melhor te abra-:\çarl Oh! avózinha, que orelhastão grandes I

São para melhor te escutar 1Oh! avózinha, que olhos

tão grandes!São para melhor te olhar!—Oh I avózinha, que dentes i

tão grandes ISão para melhor te masti- *|"

gar!E, dizendo isto, o faminto lo- j

bo atirou-se sobre a pobre me-.nina, engulindo-a como mometi-tos antes engulira sua pobre(ivózinha.

E assim, de modo tão trágico,'termina a commovedora historia;do Chapeuzinho Vermelho, his-toria que a humanidade consi-,dera um conto para creanças¦que encerra interessantes lições,'precisamente para aquelles que'deixam de ser creanças. Taes]lições, meus meninos, infeliz-mente cedo são esquecidas, em-!bora o conto do Chapeuzinho'Vermelho se repita a cada mo-mento.

Mas a innocente menina que anda pelo Ibosque e fala com o lobo, que carrega ocestinho com bolos e mel e traz á cabeça-o chapeuzinho vermelho não tem culpaque a humanidade seja esquecida, que os "ymeninos não retenham na memória a li-ção do conto.

Chapeuzinho Vermelho è o nome..da menina que não tem nome; me-rece, no emtanto, com justiça, o posto'que oecupa entre as muitas heroinas da'fantasia.

M.

J^oção da divindad-, dada á creança" Luiz, filhinho, vem cá!"O .menino acóde, pressuroso..."Tia Philô vae contar historia?"

— Sim, Luizito, mas é comprida... Que-res que conte assim mesmo?

— Oh! tia Philô, seus olhos estão rir»-do para mimi... A senhora vae contar:

Ruidoso beijo estala no ar. A tia acari-cia os cabellos do menino e, depois derefleetir um instante, começa nestes ter-mos: " Vês todos os dias os homens con--traindo magníficos palacetes... Milharesde casas reunidas formam uma cidade,onde logo vêm morar innumeras fami-lias. Quantas pontes e viaduetos, tunneise grutas artificiaes o homem constróe!

Luiz, já ottviste falar de Paris e sabesque, nessa bella capital da Françja, hauma torre de 300 metros de altura, con-struida com ferro; seu nome é Torre-Eiffel; este é o do seu construetor.

Ouviste contar igualmente que, na mes-

ma cidade, o Imperador Napoleão fezconstruir vários arcos que lembram suasvictorias nas guerras. Desses arcos oprincipal é o chamado Arco .de Trittm-pho. E' unia belleza! Tambem é o monu-mento mais importante que se tenha con-struiiio nesse gênero. Soberbas decora-çõ:s embellezam o Arco de Triumpho :entre ellas se vêem as figuras da Fama,uma outra allegoria sobre a Partida, ou-tra relativa ao Triumpho e assim por

diante. Os nomes de 386 geueraes que fi-zeram figura nas guerras de Napoleão

acham-se escriptos neste. celebre monu-mento." Neste ponto, tia Philô fez ligeirapausa, mas Luiz:to logo exclamou: " Ah!minha tia, esta historia foi muito bonita,mas... não tem outra?

— Esta não está terminada, Luizito.Vamos continual-a.Já reparaste que os rochedos, grutas,

lagos e mesmo as florestas profundas nãose transformam, não sabem o que é in-verno, primavera, verão, outono, nem o

anna ou yde hoje. Y.I' <M-0*<>4<>-I<>*«C>.-0 .-O*^

que vem a ser idade, velhice, cabellosbrancos, doença ? Ha, pois, uma completadifferença entre elles e nós.

Dize-me, agora, meu caro sobrinho: jáviste alguém fazendo uma formiguinha?O menino riu muito, ao passo que di-

zia: "Isto não; não pôde!"O mesmo se dá com a borboleta multi-

color... E que me dirás da luz do vaga-lume, que os homens não sabem que luzserá?! O avestruz, a zebra, o elephantetrabalhado!-, a onça feroz e o leão, rei detodos estes animaes, quem os fez, a todosquantos existem? — Os homens'sabes jáque não foram; elles não têm poder paraisso.„ Poderosíssimo, filhinho, só Deus éque é. Este poder de communcar a vida sóDeus o tem. Dahi se conckte com toda afacilidade como Deus, somente com um

sopro, pôde dar ao homem uma alma ouespirito semelhante ao d'Elle.

Está acabada a nossa historiaJuizinho. Agradou-te ?

— Muito! — PERI.ETTE,

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t AS ILLUSOES DE ÓPTICAAs deformações que apresentam aos nossos olhos os corpos mergulhados rfagua

"í"!**!*"»**r*I"*I**i*T**I**4,'"i**,I**í*%*" «H-t-HH^- -I-H-I-l-H-I-K-H-H-^-H-

Os graciosos leitores devem já ter no-tado mais de uma vez os bizarros refle-xos que se produzem na água, quandonella mergulhamos r.m corpo qualquer.

Mergulhando, por exemplo, um pau noelemento liquido, parece aos nossos olhosque elle se parte á superficie. O caçador,ou antes o atirador,'que faz pontaria paraum peixe, deve tomar a mira alguns cen-

t.W.'.gV^ag^!r_y-~;_^» * "^- -?y^-^aí

*^Ç^í?^fe£|gn_!£^rg^^ ¦fC-rír&

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explicação da illusão de óptica em theo-rias que a falta dc espaço não nos per-mitte desenvolver. Podemos entretamtoaccrescentar que os peixes, porque têm osolhos co formados de um modo diversodos nossos, não soffrem tal illusão.

O seu olhar percebe claramente o quese passa além da suuerficie, fora daágua.

Os olhos collocados sob a superficie in-têrior da água percebem uma figura com-

Posta só -dc 4 braços e 4 pernas.

O verme e a borboleta(Fábula di A. Eichtlmann)

Era uma linda manhã de Maio.Pela herva, que tremia á aragem pri

maveril, 'um verme arrastava-se no sdcaminho tortuoso.

Na corolla vermelha de uma flor de orti'ga, balouçava-se uma borboleta queolhando do alto para o caminhante que siarrastava na poeira, lhe disse ;

Bons dias, sr. Verme 1O verme, cheio de pasmo, piscou os

olhos ao fitar a folhagem que brillhav:ao sol e perguntou espantado:

O que fazes tu ahi nessas alturas?!A borboleta, que alegremente sacudi;

as suas azas scmtilJanles, respondeu coiruma vozinha muito fina :

Alüuras ? Eu sou muito mais altamuito mais ainda.' Passo pelos prado;floridos, atravesso os campos e as flores-tas esmaltadas de mil cores, subo até aocume prateado das montanhas...

Dg que modo um homem mergulhado naágua pôde tomar o aspecto de um monstromarinho. Os membros es>tâo duplicados,ao passo que a parte superior do corpo

desapparece.

timetros abaixo do signal que qluer ferir.São phenomenos de refracção produzidospela mudança de direcção que soffrem osraios luminosos cahindo obliquamente deum lado para outro de differente densi-dade.

A esse respeito, fez um professor ai-lemão algumas experiências cujos dese-mhos reproduzimos1, tirados do jornalSeientifíc American.

O olho, collocado immediátamente abai-xo da superfície de uma água clara e lim-pida, vê o interior dessa superfície fazero papel de espelho. A parte ido objecto oudo homem que está fora da água desap-parece da vista, ao passo que a parte mer-gulhajda se reflecte. Duplica-a também,como se pôde ter uma idéa pelasi nossasfiguras, e póde-se verificar como são bi-zarras as fôrmas que tomam essas defor-inações.

O professor a quem o jornal america-no attribue esses apontamentos baseia a

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Vista debaixo da água de uma arvorenum campo inundado.

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— Cala-te, minha visionária — res-mungou o verme. — E' certo que lá em \cima não ha pc humano que te possa es-magar, mas as tuas cores brilhantes at-trahem os máos rapazes que te apanham 'e te matam. A chuva molha o teu lindo 'vestido e o vento quebra as tuas azas..

—- Deixal-o I — foi a resposta da for-mosa creatura. — E tu, miserável serque te arrastas na lama, nunca compre-henderás o que existe de belio !...

E a borboleta, abrindo as azas, vooupara o azul etherio do eco primaveril.

-0*0-

Um soldado, andando roite c dia, pre-cisaria de quatorze mezes para fazer avolta da terra, isto é, fazendo cem pas-sos de 65 centímetros por minuto. Otrem de ferro faria em quarenta dias;o som empregaria trinta c duas horas;

José. encantador filhinno do Srv Aristides „ 11 ,i~ mnhin vinte o ,nm Krvric-Bmilião e de. D. Lolota L. Charpincl, resi- U1,,,a D,l,a lle, c«nna°> v,nte e uma horas,dentes em IHrapetinga de Itapcruna, E. Rio, a luz, um décimo de seguido.

Fardamentos e enxovaes completos para todos os collegios......... n'jl TORRE Kl-IT-E^El-y ¦¦¦¦¦¦¦¦¦§

OUVIDOR, 97 e 99 t

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AHHIYERèARIOS(CANÇONETA)

fllusica e Versos deEustorgio Wanderley

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São festanças que en n3o percoAs que são de anniversario;Aelio nellas tanta graça J.Um sabor extraordinário. ÁA maior parte das vezes YTemos nôs de festejarUma data verdadeiraCom u'a mentira sem par.

(Fala): — E eu lhes explico oque quero dizer: a data festejada

é verdadeira apenas em parte, istoé: quanto ao dia e ao mez. poiBquanto ao anno é que quasi sem-pre n&o é. Por isso é que, quan-do .felicito alguém pelo seu an-niversario, digo assim :

(Can ia):Meus sinceros cumprimentos .Vim também lhe apresentar, /Pelos annos que hoje conta..£

(Baixo e á parte) :E os que "deixa" de contar.

IIFui ha dias convidadoPara um chá de cerimoniaE o que lá eu observeiNâo me sae da "cachimonia".Era a festa aimiversarlaDe uma joven ae... trinta annos,Que parâra aos vinte e doisPara evitar mais enganos.

(Fala): — Sim. Ella ee "enga-nava" sempre no numero de an-nos que fazia, porque, em vez de"fazer", ella desfazia os annos.Para evitar Isso parou nos vinte'e dois, e havia oito annos que ahi 'estava firme. Por isso, quando 'choquei lá, fui dizendo:

(Canta) :Meus sinceros cumprimentos, etc.

IIIEste mez, segunda-feira,

Meu prazer eu justifico —Com a festança annlversarlaDa capitão Laranjeira.Hou-ve brinde, houve discurso,Cumprimentos a granel,E eu lá fiz um improviso

Escripto já num papel:(Fala) : — Nesse meu improvi-

so (escripto de véspera), depois desaudar desde o capitão anniversa-riante e familia até os meus ca-maradas de collegio e d'0 Tico-Tico, o Chiquinho, o Jagunço e oBenjamin, ao contrario do que dl-go sempre, terminei assim:

(Canta) :Meus sinceros cumprimentosVim também lhe apresentarPólos annos qua hoje contaE os que ainda ha de contar...

E. WANDERLEYRecife—IX—1920

--Cy^_v * <^_,-ç_v-

D cigarra de S. Francisco de Rs.fs e pimenta da índia. Quando a cebola cs-tiver dourada deitem sobre ella o arroz. [

Meu Deus. como tu és grandeAté nas pequenas cousas I

Indo, por uma quente manha de estlo, Meu Deus, com/, tu és grande t.8. Francisco dc Assis levar soccorro aos Depois de ella ter deliciado o santo com JJeixMn retogar e dourar, juntem águaPobres da vizinhança de um convento da o seu cantar, este soltou a sua IrmS. clgar- fervendo ate cobrir o arroz e passar CO- jj»sua ordem, que tinha a Invocação de Santa ra, que tornou a voar para a sua figueira. m0 que um dedo de altura, e pouco de-Maria da Porcluncula. ouviu uma cigarra o mesmo santo chamava a um lobo : "o Wal!.™ em fatias finas e curtasmie estava cantando numa figueira, á bor- meu lrmáo lobo". Quando prígava ás an- P0,s ° Çacainao em lanas tinas e curtas,da do caminho. E como a sua alma Be dorinhas, dizia-lhes : "Minhas lrmS.s ando- sem sal, previamente fervido com um

•razia em amar os humildes, em cujo rinhas 1" d>ente de alho e cebola Quando a águaJ; rol cabiam, para ella, os seres vivos do toda. . .j. _ ^...j. braurln batam 2* a creaçao, S. Francisco de Assis chamou-a. tlver

seccado a togo brando batam 28 logo a cigarra llie obedeceu, voando-lhe. Como SO faz O arro* COm Oacalbau ovos e jantem, mexendo tudo A panel.aZ ^Ztrm-AAt^ltASrAi tuva" Frita-se, em um pouco de azeite cebo- vae então ao torno durante cinco mi-0 teu Creadoi- I Ia picada; junta-se salsa bem picada, sal mitos.

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Araújo. Ignacio da Costa Ramos. NinaSaldanha Reuter, Ro3lta Botto de Bar-ros, Ruth Paes Leme, Maria elo Soccor-ro Caldas, Jorge de Araújo Martins, Sil-va Roseira, Oswaldo Trindade. IclllaSarmento, Maria de Lourdes Gomes,Ayrlne G. Accioly Lobato, Kurt Lau-rltzen, Imar Amaral, Ondina Corrêa deFigueiredo, Cyro Silva, Miguel Ribeiro,Renato Cruz, Hylda Cruz, Sylvio Cruts,Zuleika Nair de Castro, Ataliba de Je-sus Oliveira, Dldimo de Jesus Oliveira,Hugo Jofto Lamb, Durval Vianna Fer-

Resultado do Concurso n. 1539

da Costa Campello Evaldo Prado Lopes. raz, AUee camelló da Silva, Samuel daHermlnla Leal, Odette Pinto Helena Do- sava Dunley, José Astrogildo Ribeiro denanltl, Lucilia da Silva Soares1, José _ok„,.™Caldeira», Lourdes Mendes Maria, Ma-ria Gomes Tojal, Acyr Santos, Jacy Al-buquerque Barbosa, Marina Heloiza Xa-vier, Mario Cardoso Pires, Antônio VI-eira da Silva, Theodoslo do Rego Ma-cedo, Zita Phlligret, Jandyra Pedroso,Edith M. Fernandes, Ivan Carvalho

Bolucionlstas : — Victor A. SanCAnna, Amaral, Ary Amaral, Imar Amaral, Ja-Tollta Cordeiro, Carmela Morena, Vy- ckson Pinto da Cruz, Deborah Mendesdia do Castro, Olinda Vieira de Oliveira, de Castro, José Chaves Júnior, HildaMaria de Lourdes César Mattos, Nydla Vilhena, Zilda de Sá, Zllka Braga dos Djalma*do"NasctmeVtô'' T3eat-i_lnh_* Fa"- j.Silva de Souza, Maria Eugenia Branca Santos, Angelina do Rosário, Galba Al- câç>, Dinah Moraes, Zuleika Alves Ru- ARibeiro, Clara Rocha, Toud Clialfun, meida Mattos, Renato Oliveira, José bení Neves, Zilda Ramos Maia, Helvécio YJosé Borges Leal Júnior, Orlando Perei- Maria da Costa, José M. S., Hanz Noan- Monte, Esther Siqueira, José Pinto Du-ra de Azevedo, Zenith Adelaide do Re- derle, Helena Bury Conreur, Paulo Bar- nrte Almeida Cardoso, Rogério P. Filho,go Barros, Dulce de Andrade Rumbels- bosa Bokel, Lucilia Braconnot, Walde- Germaine Yvette Cattaneo. Armía Nas-

^üar<.* íí*^ Saboya. Alexandre Lopes, Alda Costa,Gilka Bittencourt Paiva, Alarlco Iovar, ,Paulo Armando Petra de Barros, Or-mezlnda Bastos, SUvina Miranda de Sou-za, Maria do Carmo Dias Leal, João Au-gusto de Assis Due(ue Estrada, RuthCorrêa, Haroldo Vannier, Hebe Nathan-son, Mlnervi Brldl, Rita de CarvalhoOttoni, J. O. Brandão, Dalmla Reis deAzevedo, José dos Reis Nogueira, Pai- «.myra Roque, Déa Phlligret de Oliveira. AT) .3.1 ma __i_ fía a i*** f rm_ n I* r» Tí__f T>l-lnha TT*í»1_ V

perger, Judith Stonlino, Cybele Autran miro L,oureiro, Annibal Ue Mello couto, cimento Coutinho, Joaquim A. RibeiroFranco de 8a, Maria Pilumbo, Amélia Lucla Camargo, Joio Lopes Rodrigues, Mariano, Hilda Pacheco da Rocha, Isa-A., Araullz Locker Palmeira, Josephina LuSs Sanchez, Ruy Souza Pinto. Bene- kel M. Coelho, Murlllo Vaz da Silva, Ju-Ribeiro de Vasconcellos, Canuto do Sou- dlcto Peretto, Osoar Padilha da Silva riirh T.nhn Rrne-n Maria Fernandes deia Soares, Junlo Marslaj, Aldacyr, Pe- Gonçalves. Gertrudes Weickert, Rosalio Oliveira, José Pedro de Abreu e Limarides de Faria Mello Carvalho, Concur- Hippertt, Juracy Pillar, Hilda Ramos, Filho, Elza Lago Maria do Carmo Pa-rente residente na Estação Cascata, ra- Domingos Fittipaldi, Emílio J. Nejn, Ma- checo, Zelia Pereira Gomes, Edgard La-mal de Caldas, Linha Mogyana. Estado ria da Conceição Cardoso de Figueiredo, megodos Santos, Thalyr Guerra Xavier,de S. Paulo, Concurrente residente á rua Annibal de Mello Couto, Romeu Rangel Anna Lopes, Moema Lorelany Brasil,Conde de Bomfim n. 277, Sylvio Costa Franqueira, Mauricio Xavier, Anna Es- Augusto Braga, Jusil Carlberg de Pia-Boock, CUto Barbosa Bockel, Enéas de ther de Oliveira Lopes, Alberto Pinto cm0 e suva José Nobre Mendes, Fran-M. Sarmento, Ayda Braga, Lauro Muller, Borges, Heitor Vogel, André de Amorim, cisco Martini, Alfredo Martlnl, MariaHermantina de Castro, Carlos Alberto, Helena Ribeiro de Oliveira e Souza, Ira- tie Vasconcelló'* Nice de Araújo Jorge"•assos. Joaquim cema Vidal Odysséa Fernandes de Cas- Esther Maghellí da Silva, Amélia Fer-

nandes, Joaquim Torres, Gilson Lima Be-zerra, Luiz G. Magalhães, Marilia Car-valho Pereira, Rogério dos Santos, Ru-bem França, Maria José de Carvalho,João Guilherme Jacobs, Geraldo Baptis-ta Nunes, Esther Pinheiro, Odette Cam-pello, Ulysses Santos Jansen de Faria,

_• Waldyr de Mascarehhas PasMendes e Almeida. Olga Maria do Cou- tro, Maria de Lourdes Vieira Lima, Os-to, Rosaria de Oliveira, Júlio Corrêa car Pereira Braga, Maria ApparecidaSouza, Oswaldo Tavares, Osmar do Oli- Neiva, Heitor José Pasqulnelli, Ruy Gui-veira, Carmen de Almeida Carmo, Syl- marâes Santos. Felix Murillo Pereira,via Loyolla de Oliveira, Maria da Pe- Daicy Soido, Alfredo Rodrigues de Sou-nha Sobreira, Paulo S. de Miranda, Ar- za, Dinorah Crissiuma, Maria dVOliveiragemlro Romeiro de Albuquerque, Vlnlcio Bastos. Fugenia Corrêa Gomes. Augusto ,Marins, Isabel de Lyra, José Romeiro, Nunes Vieira, Eras de Magalhães Vian- José Augusto de S. C. Rodrigues, JoséIsaura Rodrigues Baptista, Ruth de OU- na, Maria Thereza Vieira, Hermelita Guatymozim, Edmtl Mattos, Elcira No-veira, Odette de Castilho Pereira, Home- Soares, Antoftio Mathias Jorge. Herme- vaes, Ione Pinto da Fonseca, Angela dorlldo de Souza Ramos, João Lop.-s, Stel- negildo F. do Valle, Antônio Carlos da Couto Faria, Lúcia Perdigão Silveira,Ia Pinto Nunes, Luiza de Jlaucquin Cunha. Fausto Sabg, Jurema Tibiriçâ, Victor Rodrigues de Almeida, Iracema

X Krlpf, Juvenal Ferrae Júnior, D. Jorge Annita Bologna. Ida Nürmberger, Cícero Ferraz, Vicente de Paula Rodrigues deda Motta, Danilo Neves Maia, Ruth Ma- Neves. Irene Amorim,, Lila Carneiro, Hn- Almeida, José Bustamante, Benedictoria da Silva, Álvaro Teixeira Marinho, go Prado, Beatriz Moraes, MauricioCellna dos Santos, Luiz M. Portilho, Ary Soares Botelho, Myrka Barbosa, Belmirode Sã Menezes, Oswaldo Marques, Sylvio Francisco Reis, Maria da Conceição Ro-Diogo da Silva, Maria da Gloria, Maria sa, Renato e Fagnani Conceição, Maria dode Avellar Drummond, Nair de Oliveira, Carmo Passos, Leonor A. de Souza daAdhemar da Silva Vasconcellos, Ad.-lai- Silveira. Jenny de Araújo Silva, Mariade de Almeida, Nelson Guedes, Elydio Castex Cabral, Cyro Cunha, Ialy CésarAugusto da Silva, Lery Plinlo dos San- Barbosa, Anadir Antunes Pinheiro, Leo

Pacheco, Thiers Almeida de Meirelles,Geraldo da Cunha Siqueira, Norival daLuz Carneiro, Paulo Azevedo Manso,Edith Las-Casas, de Araújo, Maria Appa-reeida Gamboa, Álvaro Pereira Franco,César GuanordolI, Leonor Heggendorn,Eduardo Corrêa da Silva Júnior, FelixAndrade, Etelvina Pereira Lima, .Mariaçfetitos, ifadyr de Souza, Anna César, Darcy nor Passos Queiroz, Rosa de Caux, Alda Marina dos Santos Pinto. Diva Martins

da Veiga Xav[er, Maria Conceição Aran- Costa, Maria Pereira Couto, Carmellna ae Albuquerque, Miguel Cabral de Mel-tes Queiroz, José Coelho de Souza Pe- de Camargo, Luiz Santos Carneiro, Ma-reira, Henrique Bastos da Silva, Ignacio ria José Pereira, Maria da Penha G.,N. Parga, Valdir Machado, H. Luiz Vian- Lins Wanderley, Diva Vaz Corrêa, Fer-na, Tude Ollvia de Mello, José BaptistaRios Castelloes, Luiz Bucciarelli, ArgusLima, João Baptista da Silva Filho. Ma-ria de Lourdes Bittencourt, TheodomiroG. de Souza, Helclo Moraes da Silva, Re-nato de Rego Barros, Helena Pinto,Clodoaldo Nascimento da Fonseca, Wal-demar Soares, João de Lopes Mattos,Franklln Stanzione Madruga, Maria daLuiz. Cardoso da Silva, Renato Araújo,Roberval Moreira, Clecio Chlntilha, Al-varo Mattos, Luiz de Mello, Antônio La-dlHlnu do Oliveira, Ella Llao, Prudente

nanda Rodrigues, José Nacimento deOliveira, Miecio de Honkis, SebastiãoMoreira dos Santos, Ery Furtado Ban-deira, Edylla Tibau Ribeiro, Amaurylíí-n¦ venuto de Lima, Octavla CysneirosVianna. Alberto Cândido D. Silva, Ce-leste Comes Morlm, Maria José Mar-quês. Leontina da Silva Faria, . ScyllaTeixeira Sobrinho, Flora Deolinda Men-des de Hollanda, Heraldo de Araújo, Jo-Bé Guimarães Ferreira, Antônio Ayres,

Io, José Felicio Gonçalves, Oswaldo Por-to, Elza Santos Barroso, Arabella Mat-tos, Laura Pereira da Rocha. JeronymoLopes Pacheco, Alice Maria de OliveiraRoxo, Nilton dos Santos Valiegas, filariado Lourdes, Percy Accioly Santiago, Joa-quim Gomes de Castro, Walter Souza,Rosalina Ramos, Milton dos Santos Lo-pas, Arldes Alves de Paula, José Cae-tano Vasconcellos, Manoel Monteiro daCosta, Osmar Sul Americano, AbdizioAlves de Mello. Anna de Abreu Rezende,Hilda Fraga Canguçu', Clella PontesBuenos Filha Lavinla Freitas, Hilda

Jofto 1'alkenbach, Joaquim Fernando pinto da Motta, Antônio G. Bartels, Mau-Diaa Nogueira, Roslna Celieburger, Aris- r0 a6 Andrade, Osmar Fllguelras. Ar-

de Moraes Dias, Hélio Behrlng, l.ydlnha tldes Monteiro, Adyr Ribas, Maria José manda di Tiillin. Odette Oliveira Lacuro,Lnge. Ermelinda de Jesus Ramos, Moa- do Souza, Herta Rotermund, Maria Lu- José Moreira, Edy Paula Barbosa, Jay-cyr P. Teixeira, Fernando José de Cas- cas César, Adolpho Tavares, Diogo F. ,-c ,i„. s. Cabral, Djalma Xavier de Bri-tro, Sllesio Ribeiro de Mattos, Maria Ce- Garcetl S. Cruz, Egydia Azevedo, Odetto to Aurora Medeiros da Silva, Ninitacllla R. de Magalhães, Romeu Teixeira M. Hquêf, Sabino ele Almeida, Scipião Nunes Alves, Maria Luca D. Souza, Ma-Leal, Armando Ré, Florlatilla Raposo, Lucas d'OUvelra, Eucíydes Luoas de OU- ,.ja _e Lourdes Moreira, Dulce Corrêa

T Vicente Alvares Rodrigues, Edgard Cam- vira, AnállO R. Rotta, Waldemar Gon- Chagas, Waldemar Montalvão Gardel,Q pollo Macedo, Malylna Leitão* Ceaarina çalve», Hélio M. da Silveira. Deolinda Maria Lu.ua Paiva Nayde Queiroz Men-* Garcia Ordlne, llermlnla Seabra, José Pll- Cunha Oliveira. Pedro Ramalho Maga- (](,H Velloso Míir!a'Trlndado, Ce.llda dos

nio de AhhIh, Nair Ancora da Luz, Wal- lhãos, Mytlla de Oliveira Santos, 1.1 vira i>Jí3 Leal Marcilio Vianna Freire, Car-domarDiasgusto

o assim, jNBir Ancora ua luz, wai- inaos, wytua ue uuveii-ii saiuus, mvirn, j[ei8 i,eal Marcilio Vianna Freiro, Car-r Gonçalves Pedroso, lamaellna Doria Estrella, Sylvia de Carvalho Ri- men jiaHti>s Antônio Duarte Pereira deBraga, Antonico Dias, Antônio Au- beiro, Maria da Conceição. Saraiva, Cio- campos Sophia Gomes de Oliveira, Se-de Sã, Leonor Leal, PaulIna Ta- vis Lins Marinho, José Faria Rosa da bastião Comes de Oliveira, José Rodri-

F vares Rodrigues. Maria Apparecida s.,o- Silva, Carolina Nascimento Leães, José eue8 Ferrolra Mario' Masello, Wanda /y aa, Vicente Guanabarlno, Luiza Baptlata, Soares Baptlstaí Abelardo Vianna, José ^rentes Araujó, Samuel Alves de Ollvci- ¦

Mario Bittencourt, César Rômulo Silvei- Cerqueirã, Luiz Duarte Silva, Nelson ra Togê Fernandes Lage Filho, Paulo S /O ra Júnior, Dllermando da Rocha línptlii- Duarte Silva, Agulnaldo Coolho Tinoco, lh/ jv.|_-__ncl<*. Hugo Campello, Helena de >Ia, Marilia de Arnujo Lima, Ollvia Do- filaurillo Pinto, Maria Renéo, Sylvina R. AsevedO Leonardo Limoeiro von Harl, ;

() rlng, Mario A. Rocha, Flora de Azevedo Machado, Almyr Barrns domes, Oraclllo j__ria AnWmK Campos, Álvaro Bandeira \X o Mello, Luiz Carlos Cardoso de Camtro, Silveira, Athayda TourlnhO, Aquilêa Mo- __ Mello Umbella de Oliveira, Rodoaldo '¦K Arlstotollna doa Bantoa, Maria do Carmo raea, José Mandarlno Paoheoo, Andorson Macedo Costa Carlos da Silva Claude- <Y 1'alhares, André l-vileiano Ferreira de O. Mascarenhas, Maria Stella do Azeve- _. Tino» Heitor Dantas da Silva»f Andrade, Maria do. Bantoi ra, Br- do Paiva, Nelaon de Sou_a Ramalho, Ly- ™*'?_ "?rt'-i

lll Lnt« nf, qL An <0 nanl Moraes Coelho, JoaaullO Monteiro, dia Duarte, Aydéu Bezerra Pinheiro, Na- Couto, IL-rv aldette Dantas da Silva, An- <Arfotisn Marques. Mariano Arantes, 1. thalla do Azevedo PIivh, Beatriz Morei- t°n'° Gullliorme Barroso, José Antônio

> Lima Netto, Valentim Martins, Docio ra, Cl.aris.so Carvalho do Andrado, Nair Pacheco Filho, Itosalvo Lopes Lima, Ray-• Germano 1'erelra, Fuiina Martins, Cyro de Oliveira Serra, Carmelita do Freitas mundo da Gloria Caldeira, Franklln Al-

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ves de Carvalho, Manoel Ribeiro Praga,Norma Maria da Costa, Álvaro Difint.Ruth da Silveira Lima, Iv*onne Coelho.José Bonifucio da Fonseca, FranclseaCaranta, Herschell Porto da FonsecaCosta, Newton de Gouvêa Rodrigues,Elisa Laura Raffard, Romildo Queiro-ga, Marina Rodrigues, Antônio Azevedo,Walter Bittencourt Passos, Moacyr Tel-les de Siqueira, Lolony Estillac, RenatoMonte, Maria Rocha Dias, Maria E. Vi-eira, Carlos Gustavo de Lara Campos,Maria Auxiliadora Corrêa cie Paula, NairThereza Mendes, Joaquim Leite de Ma-ria, Jenny Fran.a e Leite, Alberto dcAlmeida Lima, Yolanda GiQfi, José Car-los Martins, Haydeya Vallegas Baratta,Francisco de Assis Carneiro. ClaudiaMendes Adão. Ibelmar .lupyr ChouinPinheiro, Felix Sonnefeld, João Gomesda Silva, Emilia Lema, Thomé de Oii-veira Filho, Carolina da Costa Silva.Nelson Bastos, Alfredo Ferreira de Al-buquerque, Marilia Cardoso, Ornar P.ar-bosa, Aracy 0'Beilly de Souza, Boaner-ges Meira de Macedo, Marcilio da CostaGuimarães, Oswaldo Monteiro. ÁlvaroJosé Teixeira, Oswaldo Moreira. CelesteSantos Souza, Consuelo da Silva Mes-quita, Antonia do Nascimento, Nadyr Pi-nho do Valle. Theophilo Lisboa, Haydéede O. Tross, Celide Rodrigues Samieo,Waldemar Antônio da Silva Jiinior. Ma-rio de Moraej Simões. Margarida Vieira,Aldo Schrann. Waldyr Pinho do Valle,Heloísa da Rocha Silveira. Hilda PaulaGota, Eduardo Urpia Primo, Clovis daSilveira Lima, Gracillo Silveira, Archi-medes Cavinato, Mauro da Silva Coimbra.Antônio Jayme Fróes da Cruz, Maria Piados Santos, Albertina Schoemaker, JoãoBaptista Fernandes, Luiz P. Braconnot.Jahyr de Mello Senra. Laura Guedes deFróes Cavalcanti. Augusto Pinto deLemos, Pedro Lemos Filho. Elza Braga.E'.t.:a Peixoto Ramos. Virgínia Machado.Alcina Pereira Lima. Marino Franciscodc Carvalho, Newton Victor do EspiritoSanto, Augusto Lage, Olga Garcia, Celi-na Lopes do Mesquita. Newton Pinto, deAraújo. Mario de Magalhães, HenriqueChcnaud, Harietta Pessoa, Lavinia Ta-vares Honorata, Milton B. de MendonçaVasconcellos. Antônio Sampaio Situão.Júlio Marcellino da Silva, Carlos G. Ira-gão, Laiz SanfAnna. João Baptista Ra-mos, José do Amaral Silva. Enéas Mar-tins de Barros, Octavio Althem.ra, Edu-ardo Althemira, Esther Alves da RochaPassos, Joaquim Pinlo Nogueira, ItuyOnofre de Campos, Eunice Vianna, Ma-noel Christovão de Amorim. Cacilda deAraújo Ribeiro, N. Ballarlny, Homero deVasconcellos. Stella de M. Fleury, .lo*e-Vieira Coelho, Bcrnardette de Lourdes.Roberto Augusto de Miranda Caracas,Mario Broad, Nilo de C. Siqueira. Isaba]de Lyra, Cecilia Pinto da Fonseca, Vai-dir Coelho Araújo Santos, Edison Rego.José Vieira Salazar. Herminia BrancoRibeiro. Fernando Monteiro, Laudelinode Albuquerque Silva. Romualdino Ca-valcanti. Haydée Almeida Barata, Octa-vio Saraiva de Mello, Cyro da CostaCampello, Hermengarda Gomes Ramos eAmadeu Augusto Souto.

2" prêmio;GP.RTRUDES WEICKERT

de ii annos de idade e residente em La-guna, caixa oostal 56, Estado de SantaCatharina.

Resultado _o Concurso n. 1S4S-SexpoNtus certas 1

1" — Dala-Gala-Mata-Sala2" — Burra-Burro»" — Bolívia-Olivia4» — Pereira5" — Armando.

larico .'.so de Ateseu- ij.

Gloria, Grafeiella Marques, Maria Alves TBarreto, Elpidlo Teixeira. Máximo da OSilva Costa, Antônio Joaquim Columna, vJosé Augusto Rodrigues, Geraldo de QSouza Rezende, Aldo Schramm, Alarico .5.Tovar, Maria da Conceição CardosoFigueiredo, Armando Calvet de Rezede, Fernando de Almeida, Orestes Fran-klin Xavier de Brito, Odette de Almeida,Luzia de Carvalho Castro, Haydéa Vai-legas Monteiro, Nilton Vallegas dosSantos Silva, Aldemar Pelosi, HenriqueBonilha, Francisco Ferreira Valle, Vi-nicios Ribas, Virgolino Brasil e J. Alves.

FOITA:

PREMIADO O SOLUCIONIS-

EDGARD D'OLIVEIRA CAMPOSde i- annos de idade e morador

Paulo.Solucionistas : — Joaquim Gomes de

Castro. Odette Capp, Albertina Amaral Onze de Agosto n. 41, SSilva, Irene Amorim, Saio Brand, Heloi-sa Camargo Osório, Elza Queiroz, EleiraNovaes, Maria Josephina Nunes de Brit-to, Paulo Câmara, Antonietta Boiogna,Mario Diogo da Silva Júnior, Ery Fur-tado Bandeira, Paulo Bolcei, Newton Vi-ctor do Espirito Santo, Oswaldo Ferrei-ra Porto, João B. Andrade Souza. ClitoBarbosa Bokel. Cyro Selva, Brak de Pln-na, Maria do Carmo Azevedo, AlcidesEstillac, Marilia do Rego Macedo, Dal-va Fróes da Cruz. Gilberto de Faria.Ermelinda de Jesus Ramos, Livio deOliveira Motta, Dilermando da BochaBaptista, Celeste Morin, J. O. Brandão,Octacilio Avellar Drummond, Braz Seal-daferri, Celeste Lima César, José Car-neiro Santiago, José Gualberto Alvim,Juracy. Waldy Eyer, Maria Dyla F. Mi-randa, Edgard Campos, Zilda RamosMaia. Enir de Castro, Newton Serr.ueirade Mello. Homero José Lobo, CarmenMaximiliano, Guiomar F. dos Santos. Au-gusto Peracio Júnior, José FredericoMarques, Odette de Almeida, ArmandoWoelbert, Hermelita Soares, Jullo Clé-ment, Ilza Santos Barroso, Salvino Pen-teado, Ernesto L. Greve, H. E. G.. Er-nesto do- Prado Asedy. Hernani VieiraLima, Leopoldino Atsevedo, Odette Mar-ti Abreu, Hamilton Matta, José FerrãoBello, Damaso Alves Oliveira Júnior,Jalve Leidenthal de Carvalho, Ottilia deLima, Deolinda de Oliveira, AugustoTover, Beatriz Moraes, Jayme. Queiroz.Geraldo da C. Siqueira, Ivonne JandyraChouin Pinheira, Maria do Carmo DiasLeal, Maria Apparecida Neiva. TolstoiCoelho, Rodolpho Soares da Silva, Ce-leste Morin. Albino de Lima, Eliezer deCastro, Joaquim Mendes e Almeida, Ola-vo de Castro, Antônio Teixeira da Sil-va, Álvaro de Oliveira, Marino Francis-co Me Carvalho, Elza Lago, CleopatraLuzia Dias, Gilson Lima Bezerra, Hen-rique Bonilha Rodrigues, Godofredo deAbreu e Lima, Edla Dias Rocha, MariaTrindade, Ruy F. Osório, Eduardo C. I.J., Raul de S. da C. o Sá, Felippe G.Vianna, Isabel Ribeiro, Rodolpho Schol-ten, Juscelino Barbosa Filho, Luiz Linsde V. Neto. Zulelka de Goffredo, DivaM. de Albuquerque, Gustavo Gomes,Léo Borges Fortes, Esther Neves, Hebe

CONCURSOS ATRAZADOS

1.537José M. dos Santos, Zenaid Cordeiro

Dias, Hélio Costa, Duarte Costa Filho, .Zilca Bittencourt Paiva, Edgard Amaral •?*Valentim, Edith Tavares de Almeida. Ma- Qria Pereira Couto, Huri Menezes de Albu- 4.querque Gondim, Paula da Silva Lima. AEvaristo Areai Gterpe, Yvonne Guimarães, XNelson de Freitas Reis, Maria José Pe- Areira, Jansei Faria e Fernandd Rodrigues. J£

1.538 AEduardo C. da Siva Júnior, Leonor V

Heggendorn, Romelio Desmarais, Nancy QPereira Lima, Anna Lopes, Hilda Pa- 4-checo da Rocha. Eugênio Timotlieo de A'Barros, Isabel Monte Coelho, Maria José Xde Abreu e Lima, Werther Santos Du- Aque Estrada Bastos, Mario Diogo da YSilva Filho, Nilce tle Aguiar, Alexandre fiLopes, José .Nobre Mendes, Lute Lins Vde Vasconcellos Neto. T

CONCURSO N. 1.554 *

PABA OS LEITORES DESTA CAPITA- E DOS -f.ESTADOS 1'KOXIMOS:

línr n e.ntiMTi: n TJTTCíiit TADO Nathanson. José Itomelro, José Caldei--OI O SEGUIN-E O K_,_ULlAi;u _a Jo_. p,nto Dl,arte Almeida Cardoso,FINAL DO CONCURSO Altamir Marques Pires. Ilaul H. Vieira,

Jenny Fiança e Leite. Luiz Duarte Sil-va, Nelson Duarte Silva, Affonso Mar-tins. Yvonne Coelho. Jusil Carlberg dePlácido e Silva, Olga de Jesus Vidal,Narciso E. Guerra, Dalila Gravina, \Yil-

, ., son de Oliveira, Oswaldo Prendes, Al-de 10 annos de idade c moradora a rua (red0 __0_rigues de Souza, Irene Ramos,

° prêmio:

MARIA D-OLIVEIRA BASTOS

Bella Vista 11. 9, nesta capital. Amaury Benevenulo de Lima, Maria da presa.

Perguntas ;1" — Qual a fruta cujo nome é formado

pela pessoa que não é bca e pela partedo corpo ?

(2 syllabas)José Pinto Duarte Almeida Cardoso

2a — Qual a guíodice que tem o nomede um personaijem d'0 Tico-Tico f

(3 syllabas)M. F. Campello

3« — Qual a arvore frutifera que se __lhe tirarmos a inicial ê sobrenome T(4 syllabas) V

LComardo 'de Vasconcellos v4» — Qual a ave cujo nome lido ás Q

n ressas é a mesma ave ?(3 syllabas)

Fritz Azevedo Manso .j,5" — Qual a mulher que não volta /\(2 syllabas) Y

Olavo de Castro AEis organlsado o novo e fácil concurso .£

de perguntas, que não offerecerão difficul-dadas aos nossos leitores. As soluções de-vem ser enviadas a esta redacçâo, açora-panha_a~ da declaração de idade e resi-dencia, assignatura do próprio punho edo vale que vae publicado a seguir e temo numero 1.554.

Tara este concurso, que será encerrado110 dia 19 de Novembro, daremos comoprêmio, por sorteio, uma maravilhosa sur-

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Um remédio idealpara os meninos

Os meninos pallidos, magros, tristes, fracos, de crescimentotardio encontrarão no TÍUPHOL um remédio ideal para trans-formnl-03 em corados, gordos, fortes, de bòa memória e alegres.

E' o melhor tônico para as creanças em todas as idades.Fácil de tomar -— não tem máo gosto.

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CONCURSO N. 1.555PAKa os I_rTW.E3 desta capital, h DE TODOS 03 ESTADOS

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O nosso concurso de hoje é do3 mais In-teressantes. Para resolvel-o nada mais têmvocês a fazer do quo formar um nome, umnome aliás bom conhecido, como as let-trás quo se vêem gravadas em cima dasfaeos de cada um dos dados da gravuraacima. O nome estava formado direitlnhoBobre a nossa mesa do trabalho, mas oChiquinho quiz, na3 «suas travessuras, des-manchal-io« E desmanchou.

Agora vocês vejam se conseguem achal-oe nos mandem suas respostas.

Conseguido Isto, terão resolvido o con-curso. Enviem as «soluções a esta reda-

cçâo, acompanhadas das declarações deIdade a residência, assignatura do própriopunho do concurrente e ainda o vale quevae publicado a seguir e que tem on. 1555.

Para esto concurso, que será encerradono dia 6 de Dezembro, distribuiremos porsorte dois lindos prêmios.

AVISO

Pedimos ty>» caros aolncionlatas, pari.facilitar o nono trabalho de selecçfio decrrespondencla, escrever icmpre por

íflra do envelopp* Onde enviarei- «nasaolnçOca a palavra CONCURSOS.

I—'íÍT»_É_l~<»V

.PARAO ÇO/KUtTSO%

155 2

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Historia d'um novello de linha(Conto de ladasj

Era uma vez um rapazinho de quem umaboa fada era madrinha. Quando o rapazl-nho fez sete annos*, a madrinha, nesse dia,foi vlsital-o e deu-lhe de presente um no-velo de linha; e como elle Ja tinha ©i<-tendimento para ^comprehender o «jue lhedissessem, eis as palavras que a madrl-nha lhe dirigiu:"Este novelo, menino meu afilhado, re-presenta tod«> o comprimento da tua vida.Cada um dos teus instantes o irá encur-tando. Eu nâo tenho poder para augmen-tar o tempo, nem mesmo para o fazerparar; mas posso dlmimiil-o, e esse podert'oi posso dar também. Todas as vezes queencontrares, na tua Vida, horas Inúteis,tristes ou desagradáveis, e desejares sup-primil-as, puxa pela. linha, e essas horaspassarão logo.

Adeus. Aqui te deixo a minha prendados teus sete annos. Ag>ora, retiro-me, eo que te recommendo é prudência".

O rapazinho nâo deu a menor atten-Cão ao conselho de ter prudência. Accci-tou o novelo, rindo; e como nesse mo-mento, estava alegre e satisfeito, feztençâo do deixar ir a linha encurtando-se por si mesma. Mas, logo pouco de-pois, começou a desejar.

No collegio, desejou os feriados par-ciaes e as férias grandes o supprimiutodo o tempo fastidioso, em que teria doaguardal-os. Na idade de amar, desejoupossuirmos seus amores e, lnsoffrida-mente, encurtou o tempo que o afasta-va d'essa posse. Ambicioso, desejou rea-lisar as suas ambições e supprimiu todoo tempo que lhe rutardava o momento desatlsfazcl-as. E para obter os objectos

Y quo desejava, ia >>uxando, puxando, puxan-do a linha. Quando chegou, finalmente,ao termo da vida,, isto é, quando se lheacabou, de todo, tv linha do novello, re-parou, «'ntao, consternado, quo esta de

O TICO-TICO EM PORTUGAL

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Sr. Fer-mr í ,w,i,ilH l',nlUl« 8ldo-,E aílul est(l u0" Fernando Henrique, filhinha do .«mÍb À,T *i0 fl»«i _"«»¦•¦ nossos nando Trindade Covilho e de D. TUaaráHan««'« S.ííi no8S03 Uias dependessem do Covilho, residente na cidade do Parlo,nOSSO ÜCSOJO. PnrlnnnlPortugal.

"O TICO-TICO" OFFERECE AOS SEUSLEITORES ENTRADAS DB CINEMA

Os nossos lnnumeros leitores da zonasuburbana desta capital estão de para-bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Cine Meyer" — primo-roso e confortável cinematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-tação do Meyer — esta redacção publicaabaixo um coupon que dará entrada auma creança até 8 annos, na elefante"matinée" de domingo próximo 7 deNovembro. Na "matinée", que terá inicioás 14 horas e terminará ás 17 11_, serãoexhlbidas peças de enredo infantil e deinteressantes fitas nunca vistas nestacapital.

Eis o "coupon":

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CINE MEYER ?Avenida Amaro Cavalcanti 25-Meyer ?

Este "coupon" da direito á entra- 2da de uma creança. até 8 annoi, na \matinée de domlngro, 7 de Novembro. "¦

No intuito de proporcionar aos seusleitores attraotivos e momentos de ale-grla, "O Tico-Tico", accedendo ao gentilofferecimento do Sr. Manoel Gomes du TCosta, proprietário do "Cinema Boule- Ovard" nesta capital, torna hoje a publi- vcar um "coupon", que dará entrada auma creança até 10 annos, nas sessõesdo hoje ou de depois de amanhã, sexta,feira, do "Cinema Boulevard".

O "Cinema Boulevard" exhlbe hoje edepois do amanhã esplendidos "fílms".

Eis o "coupon":

W_W-_V%r_V_V_™rtA*J__-.A/VV-_ _-»¦_¦¦- 3CINEMA BOULEVARD 5BOULEVARD 2S DE SETEMBRO 103 f ^

E»(e "coupon" dá direito â entrada «I Xde uma creança até 10 anno", nas \ ksessftca de hoje ou de depois de J> Vamauha. 3-11-020 "

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BALAS «SPORTSMEN»A'«ím do deliciosas levam Impresso no envoltório oretrato dos melhorei foot-ballrrs do São Pauo e rtiode Janeiro. São Indiscutivelmente as mais preferidas, pois

quem apresentar a collecção completa de retratos re-cebe lindos e valiosos brindes. A numeração é completa,todos recebem prêmios I Por este motivo são as mais pro-curadas.

QRECHI & COMP, — Fabricantes. S. Paulo --¦ Ruado Olazometro, 35. Kio mo Janeuio — Hua .Senador Dan-tas, 103.

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Guiíry- Rio.o-k^o*04<>*<>k>k>i-c^^

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O CAFÉ FRACK DO VALENTIMassssssssssssassssttBBWBsilJi^s^^ ' ¦ ¦'¦¦¦¦¦' - amam ¦ \!3*\>¦>.<-¦"¦.^¦iBIP^aiSTO E'CASEr1<Rf\ Mil

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O TICO-TICOsüüs

O Valentim, fumociònario de umaSecreta ri ade Es ta do,

: 1 po;su<ia u mfrack quechamava aattenção deseus collegas ||pela sua du-reza e lustro.!Os coW-egastropjava m,'pe di am se-m en t e s dofrack e eljeres poin d ia-lhes que da-q-uillo nãohav:.t mais,'1ena fazendado tempo Janionairchia.

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Valentim morava numa pensão com uma velha tia quemuito o estimava e tinha o cuidado de escovar-lhe o frack,todos os dias com café forte, afim de que .não ficasse rus-so, e, por isso, o frack...

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...brilhava de contentamento e entezava de orgulho, Noa'faiate onde elle ia palestrar, quando lhe falavam em fazerl,r" lenio, elle dizia: Tem desta fazenda "elasticotine"?'fi0 ali ¦

...que não. mas tinha um artigo parecido. Elle, porém,nâo queria. Uma vez sua tia pediu-lhe que levasse café dacidade (porque elle morava em Copacabana). O Valentimveiu á cidade com o dinheiro da passagem e voltou sem...

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• ••o café e sem o dinheiro.—E'o café—meu sobrinho .j\erKuntou-lhe a tia. Valentim pensou e depois perguntou ;Jl* P«r uhi agu» a ferver ? Traga-me I E su"pendenjdo o fra-'* sot)re uroa ijacia despejots-lhe a água fervendo...

...tirando dessa lavagem o melhor café. Nunca o Valen-tim havia tomado café tão forte. A dona da pensão ficou a.d-mirada Ha engenhosa idéa •)< Valentim.

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\V_Y\V-> ^ ^ç^x^__vo ^3^0XS\^>V^v «VitíV SVJSTa »C ^t\-¥Vts-TMvV\>t>

Can-apicho vae todos os dias tomar ba- (f ^^"*^cií"\ \^ V \ V^ \ jC-*^** ^""*n1 . . .Jujuba &. ponta de uma corda e fica ±r.ho. de mar em companhia de Jujuba, I *—.

, — ,_ ji<V3 \ r»\ 1 lT\ /£- á beira da praia, segurando a outra pon- 2como é muito previdente, amarra... >- — ^1 \\\>-' \\l Á^j- ta' J"J"ba> mie é um travesso... {j

CerrretpicftOj cheio de medo, pôz-se a puxar a corda, em cuja ponta não. .havia ninguém. Juh'ba havia pregado um susto a Carrapicho.