ribeira - prefeitura municipal do natal · a partir do ano de 1994, por definição legal, a...

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Ribeira C o n h e ç a m e l h o r o s e u b a i r r o - 2 0 0 7

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RibeiraConheça melhor o

seubairro

-2007

Conheça melhor o seu bairro

RRIIBBEEIIRRAA

NATAL, 2008

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, PESQUISA E ESTATÍSTICA

SETOR DE PESQUISA E ESTATÍSTICA

2

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL CARLOS EDUARDO NUNES ALVES

PREFEITO

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO ANA MÍRIAM MACHADO DA SILVA FREITAS

SECRETÁRIA

ROSANNE DE OLIVEIRA MARINHO SECRETÁRIA ADJUNTA

CARLOS EDUARDO PEREIRA DA HORA DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, PESQUISA E ESTATÍSTICA

FERNANDO ANTONIO CARNEIRO DE MEDEIROS SETOR DE PESQUISA E ESTATÍSTICA

EQUIPE TÉCNICA

ELABORAÇÃO

COORDENADOR: CARLOS EDUARDO PEREIRA DA HORA EDNA MARIA FERREIRA FERNANDO ANTONIO CARNEIRO DE MEDEIROS JÔSE TARGINO LOPES LUCIANO FÁBIO DANTAS CAPISTRANO RICARDO MARCELO DOS SANTOS

ESTAGIÁRIOS

ALEXSANDRO AMÉRICO RODRIGUES DIANA SILVA DE MOURA FERNANDO LUIZ LIMA DE SOUZA JAELSON DANILO RODRIGUES DANTAS JOSEARA LIMA DE PAULA LORENE KASSIA BARBOSA MARCONE BERNARDINO DA COSTA NEUMA PATRÍCIA DA ROCHAALVES ROSANE FIGUEIREDO DA ROCHA VICTOR HUGO DIAS DIÓGENES

3

APRESENTAÇÃO

A coleção Conheça melhor o seu bairro é uma iniciativa da SEMURB – Secretaria

Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, que pretende promover a socialização das

informações relacionadas aos 36 bairros do Município do Natal, que estão subdivididos em

04 regiões administrativas. A partir de agora, estes dados serão coletados, nos diversos

órgãos afins, sistematizados e atualizados anualmente, consistindo-se numa atividade de

rotina, para dar suporte ao planejamento ambiental e urbanístico da cidade.

Este documento contém dados que podem ser traduzidos em informações acerca de

atributos e necessidades locais do bairro RIBEIRA. O formato deste volume tem o propósito

de facilitar o acesso a esses dados, de modo a reduzir carências informativas para a

população local e embasar a elaboração de políticas e ações públicas. Esse conhecimento

possibilitará maior fundamentação aos habitantes de seu bairro para o exercício consciente

da sua cidadania, bem como, de melhores práticas sociais, de vizinhança e modos de

habitar. Dessa forma, espera-se obter significativos saltos de qualidade no modo de vida

dos natalenses em geral.

Frente a essas considerações, o conceito de bairro adotado assume importância

fundamental. Trata-se de um setor da cidade, com limites e forma geométrica legalmente

definidos, no qual se constatam elementos característicos que lhes são peculiares. Assim,

pode-se inferir que o bairro corresponde a cada uma das partes em que se costuma dividir a

cidade, para mais precisa orientação das pessoas e mais fácil controle administrativo dos

serviços que o poder público oferece. A definição desses limites obedece a um processo

de investigação dos referenciais que dão sentido ao cotidiano dos seus habitantes em sua

inter-relação, de certa forma autônoma, com as localidades1 existentes, com os demais

bairros e com o município como um todo.

A partir do ano de 1994, por definição legal, a unidade territorial de planejamento de

Natal passou a ser o bairro. Foram atribuídas, a essas unidades, determinadas prescrições

urbanísticas, observadas as suas condições ambientais, sociais, geopolíticas, econômicas,

de infra-estrutura e serviços instalados, dentre outros aspectos.

Nelma S. Marinho de Bastos

1 Localidades, aqui consideradas como sendo espaços, lugares ou áreas com limites e formas não definidos, integrantes de um ou mais bairros, nomeadas popularmente e com características próprias que se consolidam no tempo.

SUMÁRIO

1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO BAIRRO.............................................................................................06

2 DADOS BÁSICOS DO BAIRRO .........................................................................................................10

2.1 LOCALIZAÇÃO....................................................................................................................................10

2.2 LIMITES...............................................................................................................................................10

2.3 LOCALIDADES....................................................................................................................................10

2.4 ÁREA, DOMICÍLIOS OCUPADOS, POPULAÇÃO RESIDENTE E DENSIDADE DEMOGRÁFICA ....10

3 MAPA DE NATAL – LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO ............................................................................11

3.1 MACROZONEAMENTO ......................................................................................................................11

3.2 ÁREAS ESPECIAIS.............................................................................................................................12

3.3 LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS .........................................................................13

4 DEMOGRAFIA ....................................................................................................................................14

4.1 POPULAÇÃO.......................................................................................................................................14

4.2 ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO............................................................................................15

4.3 POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS ............................................................16

4.4 MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES............................16

5 INFRA-ESTRUTURA...........................................................................................................................17

5.1 SANEAMENTO BÁSICO .....................................................................................................................17

5.1.1 Forma de abastecimento de água ....................................................................................................17

5.1.2 Ligações de água por tipo de uso ....................................................................................................18

5.1.3 Consumo de água por tipo de uso (m³) ...........................................................................................19

5.1.4 Ligações de esgotos / consumo (m³) ...............................................................................................20

5.2 LIMPEZA PÚBLICA .............................................................................................................................21

5.2.1 Produção diária de lixo domiciliar....................................................................................................21

5.2.2 Destino do lixo ...................................................................................................................................21

5.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO.............................................................................................................22

5.4 REDE ELÉTRICA ................................................................................................................................23

5.4.1 Número de ligações por tipo de uso ................................................................................................23

6 DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO.......................................................................................................24

7 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ....................................................................................................24

7.1 RENDIMENTO MENSAL .....................................................................................................................24

7.2 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL MUNICIPAL / REGIONAL / BAIRRO..............................................24

7.3 MORADORES EM DOMICÍLIOS POR CLASSE DE RENDIMENTO ..................................................25

8 ATIVIDADE EMPRESARIAL...............................................................................................................26

8.1 GÊNEROS DA ATIVIDADE .................................................................................................................27

9 OCUPAÇÃO DOMICILIAR ..................................................................................................................33

9.1 CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO ....................................................................................33

10 SITUAÇÃO EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO .................................................................................34

10.1 PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO............34

10.2 POPULAÇÃO RESIDENTE ALFABETIZADA, DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE...............................34

11 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS ......................................................................................35

11.1 EDUCAÇÃO.........................................................................................................................................35

11.1.1 Escolas e creches ..............................................................................................................................35

11.2 SAÚDE.................................................................................................................................................35

5

11.3 TRANSPORTE ....................................................................................................................................35

11.3.1 Ônibus.................................................................................................................................................35

11.4 DESPORTO.........................................................................................................................................36

11.5 SEGURANÇA PÚBLICA. .....................................................................................................................36

11.6 PRAÇAS ..............................................................................................................................................37

11.7 ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS....................................................................................................37

11.7.1 Conselhos comunitários ...................................................................................................................37

12 HABITAÇÃO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA............................................................................................37

12.1 LOTEAMENTOS..................................................................................................................................37

12.2 ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS.......................................................................................................37

12.3 TIPOS DE IMÓVEIS ............................................................................................................................38

13 ASPECTOS URBANÍSTICOS .............................................................................................................38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .........................................................................................................39

ANEXOS..............................................................................................................................................41

A - Teatro Alberto Maranhão ...............................................................................................................42

B - Antiga Escola Doméstica de Natal .................................................................................................42

C - Igreja Bom Jesus das Dores ..........................................................................................................43

D - Junta Comercial .............................................................................................................................43

E - CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos .........................................................................44

F - Terminal rodoviário da Ribeira........................................................................................................44

G - Largo da Rua Chile ........................................................................................................................45

H - Largo Dom Bosco...........................................................................................................................45

I - Zona Especial de Preservação Histórica .........................................................................................46

J - Zona Especial Portuária..................................................................................................................47

L - Operação Urbana Ribeira...............................................................................................................48

M - Comitê de Gestão de Operação Urbana Ribeira e o Escritório Técnico de OUR ..........................58

N - Preservação e Tombamento ..........................................................................................................60

O - Lei de Incentivo à Cultura – Projeto Djalma Maranhão ..................................................................65

6

1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO BAIRRO

Onde se ergue o Teatro Alberto Maranhão, antigo Teatro Carlos Gomes, tomava-se

banho salgado em fins do século XIX, relata Cascudo, fazendo o histórico da ocupação do

atual bairro Ribeira. A Praça Augusto Severo "era uma campina alagada pelas marés do

Potengi. As águas lavavam os pés dos morros". Documentos falam do plantio de coqueiros,

até o século XVIII, como zona de sítios e armazéns de mercadorias exportadas para

Pernambuco. A Cidade Alta aparecia como bairro residencial e comercial, enquanto a

Avenida Duque de Caxias e as ruas Dr. Barata, Chile e Frei Miguelinho continuavam

desertas.

FIGURA 01 - Praça Augusto Severo.

7

FIGURA 02 – Casarão da Rua Chile (Sede do Governo: 1870-1902).

Em 1850, foram construídos diversos prédios na Rua do Comércio (atual Rua Chile) e,

em 1869, o Cais 10 de junho (atual Tavares de Lira). No ano seguinte, Pedro de Barros

Cavalcante transferiu a sede da Administração Provincial da Rua da Conceição, na Cidade

Alta, para o sobrado da Rua do Comércio, na Ribeira. Somente em 1902, a sede do

Governo voltaria à Cidade Alta.

O crescimento da Ribeira se deu no final do século XIX para o início do século XX. Em

1905, o bairro foi o primeiro a receber iluminação pública. Posteriormente, teve hotéis, casas

comerciais, clubes de dança e o primeiro cinema, Politheama (1911).

O bairro teve seu período áureo nos anos 40, quando era núcleo do comércio de

Natal, atraindo as mais importantes figuras da elite natalense e o povo em geral com grande

movimentação no final das tardes. Durante a Segunda Guerra Mundial, por lá circulavam

personalidades civis e militares mundiais, hospedados no Grande Hotel, o mais importante

da cidade naquela época.

8

FIGURA 03 - Grande Hotel (Atual Juizado Especial Central da Comarca de Natal).

Terminada a Guerra, o bairro começa a se esvaziar, grande parte das casas

comerciais fechou ou se transferiu para Cidade Alta e Alecrim.

Na década de 60, a Ribeira teve raras intervenções do poder público. Em 1966, por

iniciativa do Prefeito Tertius Rebelo, começam a circular as barcas para a Redinha e, em

1983, ficam concluídos a drenagem e o esgotamento sanitário do bairro, acabando com os

constantes alagamentos no período chuvoso.

Visando tirar Ribeira do marasmo que a atinge após o horário comercial, fazendo

reviver os velhos tempos, boêmios e intelectuais natalenses procuram achar uma saída para

a revitalização do bairro. Em 1993, o Seminário Ribeira Velha de Guerra discutiu propostas

para o bairro. Uma dessas foi o Projeto VIVA A RIBEIRA.

Outros projetos vêm sendo pensados, tanto pelo poder público quanto pela iniciativa

privada, com vistas à revitalização deste, que é um dos bairros de Natal melhor dotados de

infra-estrutura urbana.

A partir de 1994, a Ribeira começou a receber intervenções, através do Projeto de

Revitalização, compreendendo projetos de calçamento, iluminação e recuperação de

fachadas dos imóveis da Rua Chile.

9

O bairro já recebeu homenagens em letras de músicas, livros e crônicas.

Ribeira foi definido como bairro pela Lei n.º 251 de 30 de setembro de 1947, na

administração do Prefeito Sylvio Piza Pedroza e teve seus limites redefinidos pela Lei n.º

4.330, de 05 de abril de 1993, oficializada quando da sua publicação no Diário Oficial do

Estado em 07 de setembro de 1994.

Paulo Venturele de Paiva Castro

10

2 DADOS BÁSICOS DO BAIRRO

2.1 LOCALIZAÇÃO

Região Administrativa Leste

2.2 LIMITES

Norte: Rocas / Santos Reis Sul: Cidade Alta Leste: Rocas / Petrópolis Oeste: Rio Potengi

2.3 LOCALIDADES

Canto do Maruim

2.4 ÁREA, DOMICÍLIOS OCUPADOS, POPULAÇÃO RESIDENTE E DENSIDADE

DEMOGRÁFICA – RIBEIRA.

4.330/93 60,50 581 631 2.110 1.966 34,88 -1,00 32,5

DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM 2007 (HAB /

HA)

POPULAÇÃO RESIDENTE

EM 2000

POPULAÇÃO RESIDENTE

EM 2007

DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM 2000 (HAB /

HA)

TAXA POPULAÇÃO RESIDENTE (2000-2007)

LEI DE CRIAÇÃO*

ÁREA (HA)

DOMICÍLIOS PARTICLARES

PERMANENTES EM 2000

DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES

EM 2007

Fonte: Tabela elaborada pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – com base nos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, contagem da população 2007.

* Publicada no Diário Oficial do Estado em 07 de setembro de 1994.

11

3 MAPA DE NATAL – LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO 3.1 MACROZONEAMENTO

Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, 2008

12

3.2 ÁREAS ESPECIAIS

Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, 2008

13

3.3 LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, 2008

14

4 DEMOGRAFIA

4.1 POPULAÇÃO

POPULAÇÃO RESIDENTE POR SEXO SEXO POPULAÇÃO (%)

Homens 874 45,03 Mulheres 1.067 54,97

TOTAL 2.110 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.

GRÁFICO 01 – BAIRRO RIBEIRA: POPULAÇÃO RESIDENTE POR SEXO

45,03%

54,97%HOMENSMULHERES

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.

15

4.2 ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO

FAIXA ETÁRIA (ANOS) POPULAÇÃO (%) 00 - 04 106 5,46 05 - 09 126 6,49 10 - 14 146 7,52 15 - 19 170 8,76 20 - 24 187 9,63 25 - 29 183 9,43 30 - 34 181 9,33 35 - 39 139 7,16 40 - 44 141 7,26 45 - 49 115 5,92 50 - 54 96 4,95 55 - 59 68 3,50 60 - 64 74 3,81 65 - 69 62 3,19 70 - 74 49 2,52 75 - 79 36 1,85

80 + 62 3,19 TOTAL 1.941 100,00

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.

GRÁFICO 02 – BAIRRO RIBEIRA: ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO

6 4 2 0 2 4 6

0-45-9

10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-79

80+

Gru

pos

de id

ade

Homens %Mulheres %

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.

16

4.3 POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS

POPULAÇÃO DOMICÍLIOS PARCIAL TOTAL ESPÉCIE V. A.* V. A.* (%)

Casa 1.406 66,64 Apartamento 641 30,38 Permanente Cômodo** 07

2.0540,33

Improvisado 16 0,76 - Coletivo 40 56 1,89TOTAL 2.110 2.110 100,00

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000. * Valor absoluto.** “Quando composto por um ou mais aposentos localizado em uma casa de cômodos, cortiço, cabeça-de-porco, etc.” (IBGE, 2001, p.21).

GRÁFICO 03 – BAIRRO RIBEIRA: POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS

1.406

641

7

16

40

1

10

100

1.000

10.000

CASA APARTAMENTO CÔMODO IMPROVISADO COLETIVO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

4.4 MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES

MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS Domicílios 631 Moradores 1.933

MÉDIA 3,06Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.

17

5 INFRA-ESTRUTURA

5.1 SANEAMENTO BÁSICO

5.1.1 Forma de abastecimento de água

FORMA DE ABASTECIMENTO DOMICÍLIOS (%) Rede geral 569 97,93 Poço ou nascente - 0,00 Outra 12 2,07

TOTAL 581 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 04 – BAIRRO RIBEIRA: FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

569

0 120

100

200

300

400

500

600

REDE GERAL POÇO OU NASCENTE OUTRA

18

5.1.2 Ligações de água por tipo de uso

TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) Residencial 427 46,31 Comercial 377 40,89 Industrial 45 4,88 Público 73 7,92

TOTAL 922 100,00 Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

GRÁFICO 05 – BAIRRO RIBEIRA: LIGAÇÕES DE ÁGUA POR TIPO DE USO

427 377

45

73

1

10

100

1000

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO

Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

19

5.1.3 Consumo de água por tipo de uso (m³)

TIPO DE USO CONSUMO (m³) (%) Residencial 55.222 55,77 Comercial 25.358 25,61 Industrial 780 0,79 Público 17.666 17,84

TOTAL 99.026 100,00 Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

GRÁFICO 06 – BAIRRO RIBEIRA: CONSUMO DE ÁGUA POR TIPO DE USO (m³)

55.222

25.358

780

17.666

1

10

100

1.000

10.000

100.000

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO

Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

20

5.1.4 Ligações de esgotos / consumo (m³)

TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) CONSUMO (m³) (%) Residencial 1.411 63,96 46.294 51,67 Comercial 695 31,50 25.268 28,20 Industrial 17 0,77 720 0,80 Público 83 3,76 17.307 19,32

TOTAL 2.206 100,00 89.589 100,00 Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

GRÁFICO 07 – BAIRRO RIBEIRA: LIGAÇÕES DE ESGOTOS / CONSUMO (m³)

1.411

695

17

83

46.294

25.268

720

17.307

1

10

100

1.000

10.000

100.000

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICOLIGAÇÕES

CONSUMO

Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.

21

5.2 LIMPEZA PÚBLICA

5.2.1 Produção diária de lixo domiciliar

3,86 toneladas de lixo (Fonte: URBANA – Companhia de Serviços Urbanos de Natal, 2007).

5.2.2 Destino do lixo

DESTINO DO LIXO DOMICÍLIOS (%) Coletado 569 97,93 Queimado na propriedade - 0,00 Enterrado na propriedade - 0,00 Jogado em terreno baldio ou logradouro - 0,00 Jogado em rio, lago ou mar 12 2,07 Outro destino - 0,00

TOTAL 581 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 08 – BAIRRO RIBEIRA: DESTINO DO LIXO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

569

0 0 0 12 00

100

200

300

400

500

600

COLETADO QUEIMADO NAPROPRIEDADE

ENTERRADO NAPROPRIEDADE

JOGADO EM TERRENO BALDIO OU

LOGRADOURO

JOGADO EM RIO, LAGO OU

MAR

OUTRO DESTINO

22

5.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DOMICÍLIOS (%) Rede geral de esgoto ou pluvial 252 43,37 Fossa séptica 188 32,36 Fossa rudimentar 58 9,98 Vala - 0,00 Rio, lago ou mar 38 6,54 Outro escoadouro - 0,00 Sem banheiro ou sanitário 45 7,75

TOTAL 581 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 09 – BAIRRO RIBEIRA: ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

252

58

0 0

45

188

38

0

50

100

150

200

250

300

REDE GERALDE ESGOTO OU PLUVIAL

FOSSASÉPTICA

FOSSARUDIMENTAR

VALA RIO, LAGO OUMAR

OUTROESCOADOURO

SEM BANHEIROOU

SANITÁRIO

23

5.4 REDE ELÉTRICA

5.4.1 Número de ligações por tipo de uso

TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) Residencial 693 54,06 Industrial 34 2,65 Comercial 466 36,35 Público* 79 6,16 Outros** 10 0,78

TOTAL 1.282 100,00 Fonte: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte, 2007. * Poder público e serviço público. ** Próprio, rural e iluminação pública.

GRÁFICO 10 – BAIRRO RIBEIRA: NÚMERO DE LIGAÇÕES POR TIPO DE USO

693

34

466

79

10

1

10

100

1000

RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL PÚBLICO OUTROS

Fonte: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte, 2007.

24

6 DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO

BAIRRO DRENAGEM (%) PAVIMENTAÇÃO (%) Ribeira 100,00 100,00

Fonte: SEMOV – Secretaria Municipal de Obras e Viação, 2007.

7 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

7.1 RENDIMENTO MENSAL

PESSOAS COM RENDIMENTO, RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS

PARTICULARES PERMANENTES

VALOR DO RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO MENSAL

(SALÁRIO MÍNIMO)*

VALOR DO RENDIMENTO NOMINAL MEDIANO MENSAL

(SALÁRIO MÍNIMO)**

559 11,29 5,30

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000. * Equivale à soma do rendimento nominal mensal de trabalho com o proveniente de outras fontes dos responsáveis pelos domicílios, dividida pelo número destes. ** Equivale ao número central de um determinado conjunto de números.

7.2 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL MUNICIPAL / REGIONAL / BAIRRO

RENDIMENTO MÉDIO ÁREA GEOGRÁFICA

R$ S. M. RELACIONAMENTOS ENTRE OS

RENDIMENTOS MÉDIOS

Município – Natal 919,10 6,09 185,38%

Região Administrativa Leste 1.359,63 9,00 125,44%

Bairro 1.704,89 11,29 7º dos 36 bairros Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

25

7.3 MORADORES EM DOMICÍLIOS POR CLASSE DE RENDIMENTO

CLASSES DE RENDIMENTO EM SALÁRIOS MÍNIMOS

MORADORES EM DOMICÍLIOS (%)

Até 1 446 21,71 Mais de 1 a 3 406 19,77 Mais de 3 a 5 140 6,81 Mais de 5 a 10 352 17,14 Mais de 10 a 20 284 13,83 Mais de 20 341 16,60 Sem rendimento 85 4,14

TOTAL 2.054 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 11 - BAIRRO RIBEIRA: CLASSE DE RENDIMENTO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

21,71%

17,14%

16,60%4,14%

6,81%13,83% 19,77%

ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO

MAIS DE 1 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS

MAIS DE 3 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS

MAIS DE 5 A 10 SALÁRIOS MÍNIMOS

MAIS DE 10 A 20 SALÁRIOS MÍNIMOS

MAIS DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS

SEM RENDIMENTO

26

8 ATIVIDADE EMPRESARIAL

ATIVIDADE NÚMERO DE EMPRESAS (%) Industrial 149 24,03 Comercial 258 41,61 Serviço 213 34,36

TOTAL 620 100,00 Fonte: JUCERN, Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte, 2006.

GRÁFICO 12 – BAIRRO RIBEIRA: ATIVIDADE EMPRESARIAL

Fonte: JUCERN, Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte, 2006.

24,03%

41,61%

34,36%

INDUSTRIAL

COMERCIAL

SERVIÇO

27

8.1 GÊNEROS DA ATIVIDADE

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

ABATE DE RESES, EXCETO SUÍNOS 1 ACABAMENTOS EM FIOS, TECIDOS E ARTEFATOS TÊXTEIS 1 ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS 7 ALVEJAMENTO, TINGIMENTO E TORÇÃO EM FIOS, TECIDOS, ARTEFATOS TÊXTEIS E PEÇAS DO VESTUÁRIO 1 ATIVIDADES DE APOIO À PESCA EM ÁGUA SALGADA 1 ATIVIDADES DE APOIO À PRODUÇÃO FLORESTAL 1 ATIVIDADES DE GRAVAÇÃO DE SOM E DE EDIÇÃO DE MÚSICA 1 CONFECÇÃO DE PEÇAS DO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTIMAS 1 CONFECÇÃO DE PEÇAS DO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTIMAS E AS CONFECCIONADAS SOB MEDIDA 1 CONFECÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS 3 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 6 CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE GRANDE PORTE 2 CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS 3 CRIAÇÃO DE BOVINOS PARA CORTE 1 DEMOLIÇÃO E PREPARAÇÃO DE CANTEIROS DE OBRAS 4 EXTRAÇÃO DE OUTROS MINERAIS NÃO-METÁLICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL 1 EXTRAÇÃO E REFINO DE SAL MARINHO E SAL-GEMA 3 FABRICAÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE MEDIDA, TESTE E CONTROLE 1FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MATERIAL PLÁSTICO PARA OUTROS USOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE METAL PARA USO DOMÉSTICO E PESSOAL 1 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE SERRALHERIA, EXCETO ESQUADRIAS 1 FABRICAÇÃO DE BATERIAS E ACUMULADORES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 1 FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE COURO 1 FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 2FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DE MATERIAL PLÁSTICO 2 FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL 1 FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA E DE PEÇAS DE MADEIRA PARA INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E COMERCIAIS 1FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE METAL 2 FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVOS 1 FABRICAÇÃO DE FIOS, CABOS E CONDUTORES ELÉTRICOS ISOLADOS 1 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL, PEÇAS E ACESSÓRIOS 2 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COM PREDOMINÂNCIA DE MADEIRA 7 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS COM PREDOMINÂNCIA DE METAL 3 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1 FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS TÊXTEIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1FABRICAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 1 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS CERÂMICOS NÃO-REFRATÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1

IND

ÚST

RIA

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PAPEL, CARTOLINA, PAPEL-CARTÃO E PAPELÃO ONDULADO PARA USO COMERCIAL E DE ESCRITÓRIO, EXCETO FORMULÁRIO CONTÍNUO 3

28

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

FABRICAÇÃO DE SABÕES E DETERGENTES SINTÉTICOS 1 FABRICAÇÃO DE TINTAS, VERNIZES, ESMALTES E LACAS 1 FUNDIÇÃO DE FERRO E AÇO 2 INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 8 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA 1 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES 6MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS, EXCETO VÁLVULAS 1MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE GERADORES, TRANSFORMADORES E MOTORES ELÉTRICOS 1MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS DE ESCREVER, CALCULAR E DE OUTROS EQUIPAMENTOS NÃO-ELETRÔNICOS PARA ESCRITÓRIO 3MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS E APARELHOS DE REFRIGERAÇÃO E VENTILAÇÃO PARA USO INDUSTRIAL E COMERCIAL 2 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS MOTRIZES NÃO-ELÉTRICAS 1MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE MÁQUINAS PARA A INDÚSTRIA METALÚRGICA, EXCETO MÁQUINAS-FERRAMENTA 1MOAGEM E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1OUTRAS OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 4 PESCA DE CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS EM ÁGUA SALGADA 1 PESCA DE PEIXES EM ÁGUA SALGADA 6 PESCA EM ÁGUA SALGADA 6 PREPARAÇÃO E FIAÇÃO DE FIBRAS DE ALGODÃO 2 PRESERVAÇÃO DE PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS 5 PRODUÇÃO DE FERROLIGAS 1 PRODUÇÃO DE LAVOURAS TEMPORÁRIAS 3 RECONDICIONAMENTO E RECUPERAÇÃO DE MOTORES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 10 SERVIÇOS DE ACABAMENTOS GRÁFICOS 1 SERVIÇOS DE MONTAGEM DE MÓVEIS DE QUALQUER MATERIAL 1

IND

ÚST

RIA

SERVIÇOS DE USINAGEM, SOLDA, TRATAMENTO E REVESTIMENTO EM METAIS 6

BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS 2

COMÉRCIO A VAREJO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS NOVOS 1

COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS NOVOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 10

COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS USADOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 1

COMÉRCIO A VAREJO DE PNEUMÁTICOS E CÂMARAS-DE-AR 1 COMÉRCIO A VAREJO E POR ATACADO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 1 COMÉRCIO ATACADISTA DE ÁLCOOL CARBURANTE, BIODIESEL, GASOLINA E DEMAIS DERIVADOS DE PETRÓLEO, EXCETO LUBRIFICANTES, NÃO REALIZADO POR TRANSPORTADOR RETALHISTA (TRR)

2

COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DE ARMARINHO 1 COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS 3 COMÉRCIO ATACADISTA DE BOMBAS E COMPRESSORES; PARTES E PEÇAS 2

COMÉRCIO ATACADISTA DE CEREAIS E LEGUMINOSAS BENEFICIADOS, FARINHAS, AMIDOS E FÉCULAS 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE 1

CO

MÉR

CIO

COMÉRCIO ATACADISTA DE CHOCOLATES, CONFEITOS, BALAS, BOMBONS E SEMELHANTES 1

29

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

COMÉRCIO ATACADISTA DE COMBUSTÍVEIS DE ORIGEM VEGETAL, EXCETO ÁLCOOL CARBURANTE 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE COSMÉTICOS E PRODUTOS DE PERFUMARIA 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIROS 1 COMÉRCIO ATACADISTA DE MADEIRA E PRODUTOS DERIVADOS 1 COMÉRCIO ATACADISTA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA USO COMERCIAL; PARTES E PEÇAS 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS PARA TERRAPLENAGEM, MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO; PARTES E PEÇAS 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE MEDICAMENTOS E DROGAS DE USO HUMANO 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 18

COMÉRCIO ATACADISTA DE MÓVEIS E ARTIGOS DE COLCHOARIA 1 COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS EQUIPAMENTOS E ARTIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 2

COMÉRCIO ATACADISTA DE PESCADOS E FRUTOS DO MAR 3 COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DA EXTRAÇÃO MINERAL, EXCETO COMBUSTÍVEIS 1

COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DE HIGIENE, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOMICILIAR 1

COMÉRCIO ATACADISTA ESPECIALIZADO EM OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 2

COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 7

COMÉRCIO POR ATACADO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS NOVOS E USADOS 1

COMÉRCIO POR ATACADO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS NOVOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 2

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE ARMARINHO 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE CAÇA, PESCA E CAMPING 7 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE CAMA, MESA E BANHO 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE PAPELARIA 9 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE VIAGEM 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 7 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS FOTOGRÁFICOS E PARA FILMAGEM 3

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS MÉDICOS E ORTOPÉDICOS 2 COMÉRCIO VAREJISTA DE BEBIDAS 11 COMÉRCIO VAREJISTA DE BRINQUEDOS E ARTIGOS RECREATIVOS 2 COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES E PESCADOS - AÇOUGUES E PEIXARIAS 1

COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 7

COMÉRCIO VAREJISTA DE COSMÉTICOS, PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL 2

COMÉRCIO VAREJISTA DE FERRAGENS E FERRAMENTAS 10 COMÉRCIO VAREJISTA DE JORNAIS E REVISTAS 6 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL 7 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 2

COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAIS HIDRÁULICOS 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ELÉTRICO 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS 4 COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - HIPERMERCADOS 9

COMÉRCIO VAREJISTA DE MÓVEIS 1

CO

MÉR

CIO

COMÉRCIO VAREJISTA DE OBJETOS DE ARTE 1

30

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS ARTIGOS DE USO DOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1

COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS ARTIGOS USADOS 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRODUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 15

COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS PARA USO HUMANO E VETERINÁRIO 2

COMÉRCIO VAREJISTA DE SUVENIRES, BIJUTERIAS E ARTESANATOS 1 COMÉRCIO VAREJISTA DE TECIDOS 2 COMÉRCIO VAREJISTA DE TINTAS E MATERIAIS PARA PINTURA 2 COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO 10

COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS DE TELEFONIA E COMUNICAÇÃO 1

COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA 7

COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE MÓVEIS, COLCHOARIA E ARTIGOS DE ILUMINAÇÃO 1

COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA APARELHOS ELETROELETRÔNICOS PARA USO DOMÉSTICO, EXCETO INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO

2

COMÉRCIO VAREJISTA NÃO-ESPECIALIZADO 2 COMISSARIA DE DESPACHOS 1 PADARIA E CONFEITARIA COM PREDOMINÂNCIA DE REVENDA 2 PEIXARIA 6REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MADEIRA, MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E FERRAGENS 2

REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E AERONAVES 2

REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MATÉRIAS-PRIMAS AGRÍCOLAS E ANIMAIS VIVOS 20

REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS, COSMÉTICOS E PRODUTOS DE PERFUMARIA 1

REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE MERCADORIAS EM GERAL NÃO ESPECIALIZADO 4

REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, BEBIDAS E FUMO 2

CO

MÉR

CIO

TABACARIA 2ADMINISTRAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA 1 ADMINISTRAÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO 3 AGÊNCIAS DE VIAGENS 1 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS RECREATIVOS E ESPORTIVOS 1 ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS 6 ARTES CÊNICAS, ESPETÁCULOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 2ATIVIDADES DE AGENCIAMENTO MARÍTIMO 1 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR, EXCETO PRONTO-SOCORRO E UNIDADES PARA ATENDIMENTO A URGÊNCIAS 2ATIVIDADES DE COBRANÇA E INFORMAÇÕES CADASTRAIS 1 ATIVIDADES DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL, EXCETO CONSULTORIA TÉCNICA ESPECÍFICA 3ATIVIDADES DE CONTABILIDADE 2 ATIVIDADES DE CORREIO 3 ATIVIDADES DE DESPACHANTES ADUANEIROS 6 ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE FOTOGRAFIAS, EXCETO AÉREA E SUBMARINA 1ATIVIDADES FUNERÁRIAS E SERVIÇOS RELACIONADOS 1

SER

VIÇ

OS

BANCOS COMERCIAIS 5

31

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 1 CABELEIREIROS 1 CARGA E DESCARGA 4 CASAS LOTÉRICAS 2 CORRETAGEM NA COMPRA E VENDA E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS 1 CORRETORES E AGENTES DE SEGUROS, DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E DE SAÚDE 1CRÉDITO COOPERATIVO 1 DISCOTECAS, DANCETERIAS, SALÕES DE DANÇA E SIMILARES 4 EDIÇÃO DE LIVROS 1 EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE JORNAIS 3 EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO DE LIVROS 1 ENSINO DE ESPORTES 1 ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 1 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 1 HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO-FINANCEIRAS 1 HOTÉIS 1IMPRESSÃO DE JORNAIS 2 IMPRESSÃO DE MATERIAL DE SEGURANÇA 1 IMPRESSÃO DE MATERIAL PARA USO PUBLICITÁRIO 2 IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS URBANAS 1 LANCHONETES, CASAS DE CHÁ, DE SUCOS E SIMILARES 19 LAVANDERIAS 4LIMPEZA EM PRÉDIOS E EM DOMICÍLIOS 7 LOCAÇÃO DE AUTOMÓVEIS SEM CONDUTOR 5 NAVEGAÇÃO DE APOIO MARÍTIMO 1 ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL 1 OUTRAS ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO 13 OUTRAS ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 4OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PESSOAIS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 1OUTROS TIPOS DE ALOJAMENTO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 1 PRODUÇÃO DE FILMES PARA PUBLICIDADE 2 REPARAÇÃO DE ARTIGOS DO MOBILIÁRIO 2 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO 18 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE OUTROS OBJETOS E EQUIPAMENTOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 3 RESTAURANTES E OUTROS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS 14RESTAURANTES E SIMILARES 5 SEGUROS DE VIDA 1 SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA 4 SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS 2 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTAÇÃO 1 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PARA EVENTOS E RECEPÇÕES - BUFÊ 1 SERVIÇOS DE CATERING, BUFÊ E OUTROS SERVIÇOS DE COMIDA PREPARADA 1SERVIÇOS DE CONFECÇÃO DE ARMAÇÕES METÁLICAS PARA A CONSTRUÇÃO 2SERVIÇOS DE FUNERÁRIAS 1 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO MECÂNICA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 7

SER

VIÇ

OS

SERVIÇOS DE PRÉ-IMPRESSÃO 2

32

GÊNEROS NÚMERO DE EMPRESAS

SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR 1 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA 1 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - CARGA 1 TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO INTERIOR DE CARGA, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL, EXCETO TRAVESSIA 2TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, MUNICIPAL E EM REGIÃO METROPOLITANA 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA 11 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MUDANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL 1

SER

VIÇ

OS

TRATAMENTO DE DADOS, PROVEDORES DE SERVIÇOS DE APLICAÇÃO E SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM NA INTERNET 2

Total 620Fonte: JUCERN, Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte, 2006.

33

9 OCUPAÇÃO DOMICILIAR

9.1 CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO

CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DOMICÍLIOS (%) Quitado 330 56,80 Em aquisição 20 3,44 Alugado 193 33,22 Cedido 34 5,85 Outra 04 0,69

TOTAL 581 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 13 – BAIRRO RIBEIRA: CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

56,80%

33,22%

5,85% 0,69%

3,44% QUITADOEM AQUISIÇÃOALUGADOCEDIDOOUTRA

34

10 SITUAÇÃO EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO

10.1 PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE

ESTUDO

GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO PESSOAS RESPONSÁVEIS (%)

Sem instrução e menos de 1 ano 64 11,02 1 a 3 anos 66 11,36 4 a 7 anos 102 17,56 8 a 10 anos 67 11,53 11 a 14 anos 152 26,16 15 anos ou mais 130 22,37 Não determinado - 0,00

TOTAL 581 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

GRÁFICO 14 – BAIRRO RIBEIRA: PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO

Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

10.2 POPULAÇÃO RESIDENTE ALFABETIZADA, DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE

POPULAÇÃO DE 5 ANOS OU MAIS Total 1.953Alfabetizados 1.608

TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 82,33% Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000.

11,02%

11,36%

17,56%26,16%

22,37%

11,53%

0,00%

SEM INSTRUÇÃO E MENOS DE 1 ANO

1 A 3 ANOS

4 A 7 ANOS

8 A 10 ANOS

11 A 14 ANOS

15 ANOS OU MAIS

NÃO DETERMINADO

35

11 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS

11.1 EDUCAÇÃO

11.1.1 Escolas e creches

ÂMBITO ESTABELECIMENTO Nº DE SALAS GRAU DE ENSINO

Par

ticul

ar

Colégio Salesiano São José 27 Ed. Inf. / Ens. Fund. / Ensino Médio

TOTAL 01 27 -Fonte: SECD – Secretaria da Educação, da Cultura e dos Desportos, 2007.

11.2 SAÚDE

TIPO DE UNIDADE ESTABELECIMENTO Centro Clínico Odontológico Norton Mariz Centro de Ref. Int. de Atenção aos idosos Clínica/Ambulatório Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

Policlínica Centro Clínico Dr. José Carlos Passos Fonte: SMS – Secretaria Municipal de Saúde, 2006.

11.3 TRANSPORTE

11.3.1 Ônibus

Nº DA LINHA

Nº DE ÔNIBUS

POR LINHA ITINERÁRIO Nº DE

VIAGENS TOTAL

(ÔNIBUS)

27 19 Alvorada IV/ Ribeira, via Alecrim 182 46 23 Ribeira / Ponta Negra, via Praça 196 68 15 Alvorada IV/ Ribeira, via Petrópolis 146 78 28 Santarém / Ribeira, via Petrópolis 253 28 11 Nova Natal/ CEFET 92 45 12 Brasília Teimosa/ Campus 113 51 23 Rocas/ Pirangi, via Praça 192 52 22 Rocas/ Pirangi, via Alecrim 195 55 10 Serrambi/ Ribeira, via Alecrim – Praça 92 65 15 Serrambi/ Ribeira, via Praça/ Alecrim/ Quintas 134 57 07 Vila São José/ Mãe Luiza, via Praia do Meio 71 22 17 Felipe Camarão/ Rocas, via Bom Pastor 158 41 21 Cidade Nova/ Ribeira 196 59 17 Guarapes/ Brasília Teimosa 155 69 07 Felipe Camarão/ Ribeira, via Petrópolis 65 71 17 Felipe Camarão/ Petrópolis 153 24 24 Planalto/ Ribeira, via Avenida Prudente de Morais 233 34 12 Cidade da Esperança/ Rocas/ via Avenida 06 133 35 16 Rocas/ Candelária, via Praça 172 36 15 Brasília Teimosa / nova cidade / CEASA 146 37 28 Ribeira / Cidade Satélite, via Praça 230

36

Nº DA LINHA

Nº DE ÔNIBUS

POR LINHA ITINERÁRIO Nº DE

VIAGENS TOTAL

(ÔNIBUS)

38 35 Pitimbu/ Areia Preta, via Cidade Nova 259 33 35 Planalto/ Praia do Meio, via BR101 258 39 19 Cidade da Esperança/ Ribeira/ Tirol 205 43 12 Praia do Meio/ Candelária, via Bernardo Vieira 128 44 28 Cidade Satélite/ Ribeira, via Alecrim 237 47 15 Santos Reis/ Nova Descoberta, via Praça 156 48 15 Santos Reis/ Nova Descoberta/ Alecrim, via Campus 152 54 36 Ribeira/ Ponta Negra, via Alecrim 308 56 18 Rocas/ Ponta Negra, via Costeira 167 05 13 Vale Dourado/ Ribeira, via Rio Branco 104

10 13 Nova Natal/ Ribeira, via loteamento Nova Esperança/ Cidade Praia 100

11/17 35 Gramoré/ Ribeira, via Petrópolis/ Rio Branco 283 12/14 17 Soledade I/ Ribeira, via Igapó 161

13 15 Redinha/ Ribeira 150 15 14 Pajuçara/ Ribeira, via Rio Branco 115 16 12 Pajuçara/ Petrópolis 98 19 19 Rodoviária Nova/ Ribeira, via Quintas 200 20 21 Cidade da Esperança/ Ribeira, via Avenida 09 258 23 07 Felipe Camarão/ Ribeira, via Petrópolis 64 25 08 Bairro Nordeste/ Ribeira, via Petrópolis 102 64 25 Nova Natal/ Ribeira/ Petrópolis 190 67 07 Vale Dourado/ Ribeira, via Petrópolis 50 70 30 Parque dos Coqueiros/ Ribeira 285 81 16 Vila Verde/ Ribeira/ Petrópolis, via Gramorezinho 118 88 03 Alimentador Ribeira 193

61/ 62 18 Soledade I/ Ribeira/ Petrópolis 175 88.2 02 Alimentador Ribeira 130

847

Fonte: STTU - Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito Urbano, 2006.

11.4 DESPORTO

EQUIPAMENTOS LOCAL Estádio Senador João Câmara Esplanada Silva Jardim.

Fonte: SEL – Secretaria Especial de Esporte e Lazer, 2006.

11.5 SEGURANÇA PÚBLICA

ESPECIFICAÇÕES LOCAL DEAV – Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos

DEC – Delegacia Especializada de Costumes

DECON – Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor DAME – Delegacia Especializada de Armas e Munições

Rua Henrique Castriciano, nº 198 (Antiga CAERN). CEP: 59012-430.

DECAP – Delegacia Especializada de Polinter e Capturas Rua Ferreira Chaves, nº 137 – CEP: 59012-030.

DEAM – Delegacia Especializada em Defesa da Mulher Rua do Saneamento, nº 228. CEP: 59012-410.

Centro de Detenção Provisória - Ribeira Praça Cap. José da Penha, nº 154 – CEP: 59012-080. 1º Batalhão de Policia Militar Av. Eng. Hildebrando de Góis, nº 168. CPTUR Rua do Saneamento, nº 228.

Fonte: SSP – Secretaria de Segurança Pública, 2007.

37

11.6 PRAÇAS

NOME LOCAL Praça Augusto Severo Rua Henrique Castriciano c/ Rua Augusto Severo Praça Lions Clube Avenida Duque de Caxias c/ Travessa São Pedro Praça Cel. José da Penha Avenida Duque de Caxias c/ Avenida Tavares de Lira Praça Dom Bosco (Largo) Avenida Junqueira Aires c/ Praça Augusto Severo Praça Por do Sol (antiga Praça Engº. José Gonçalves) Rua São João de Deus

Fonte: SEMSUR – Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, 2007.

11.7 ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS

11.7.1 Conselhos comunitários

NOME DO GRUPO LOCAL Conselho Comunitário da Ribeira Rua Teotônio Freire, 10.

Fonte: SMDC – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comunitário, 2007.

12 HABITAÇÃO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA

12.1 LOTEAMENTOS NOME PROPRIETÁRIO

- Epitácio lira Fonte: SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2006.

12.2 ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

BAIRRO ÁREA SUBNORMAL EDIFICAÇÕES DOMICÍLIOS POPULAÇÃO*

Ribeira Maruim 143 143 572 Fonte: Tabela elaborada pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, com base nos dados da FADURPE – Fundação Apolônio Salles, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2005. *Estimativa elaborada pela SEMURB.

38

12.3 TIPOS DE IMÓVEIS

TIPOS DE IMÓVEIS

QUANTIDADE %

Residenciais 760 50,44

Não residenciais 718 47,64

Terrenos baldios 29 1,92TOTAL 1.507 100,00

Fonte: SMS – Secretaria Municipal de Saúde, 2006.

GRÁFICO 15 – TIPOS DE IMÓVEIS

47,64%

50,44%

1,92%

ResidenciaisNão residenciaisTerrenos baldios

Fonte: SMS – Secretaria Municipal de Saúde, 2006.

13 ASPECTOS URBANÍSTICOS

O bairro Ribeira se insere na Zona Adensável (ver item 3.1), estabelecida no

macrozoneamento da Lei Complementar nº. 082 de 21 de junho de 2007, em seu capítulo I.

Esta Lei dispõe sobre o Novo Plano Diretor de Natal (PDN/2007).

Por suas características físicas e por apresentar capacidade ociosa de infra-estrutura

urbana, o bairro foi definido como Área Especial de Operação Urbana. Através da Lei

4932/97, que dispõe sobre Operação Urbana Ribeira (OUR), são incentivados os usos

residenciais e estimuladas as atividades artísticas, culturais, turísticas e de lazer e a

recuperação do Patrimônio Histórico-Cultural, Arquitetônico, Urbanístico e a qualidade

ambiental como um todo.

39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDRADE, Júlio César de. Comerciantes e firmas da Ribeira (1924 - 1989): Reminiscências. Natal: Fundação José Augusto, 1989.

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Vila Flor, uma viagem de volta ao passado. Diário de Natal, Natal, fev. 2002.

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ANEXOS

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ANEXO A - Teatro Alberto Maranhão.

ANEXO B - Antiga Escola Doméstica de Natal.

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ANEXO C - Igreja Bom Jesus das Dores.

ANEXO D - Junta Comercial.

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ANEXO E - CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

ANEXO F - Terminal rodoviário da Ribeira.

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ANEXO G - Largo da Rua Chile.

ANEXO H - Largo Dom Bosco.

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ANEXO I ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO HISTÓRICA

ZEPH - LEI N.º 3.942 DE 09 DE JULHO DE 1990

Institui a Zona Especial de Preservação Histórica, alterando o zoneamento de uso do solo, definido na Lei N.º 3.175, de 29 de fevereiro de 1984.

A PREFEITA MUNICIPAL DO NATAL, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Para atender aos objetivos e diretrizes gerais , de que trata o art. 3º, da Lei n.º 3.175/84, fica instituída a Zona Especial de Preservação Histórica - ZEPH, visando à preservação de prédios e sítios notáveis pelos valores históricos, arquitetônicos, culturais e paisagísticos.

Art. 2º - A Zona a que se refere o artigo anterior, altera o zoneamento de uso do solo instituído pela Lei n.º 3.175/84, incorporando as zonas ZER-5 e ZCC-3 e englobando parte das zonas ZCC1, ZCC2 e ZS5, conforme planta de zoneamento de uso do solo, Anexo I, desta Lei.

Art. 3º - A Zona Especial de Preservação Histórica - ZEPH, para os efeitos desta Lei, está dividida em quatro (04) Subzonas, conforme anexo I, a saber:

I - Subzona de Predominância Residencial - SZ-1; II - Subzona de Predominância Institucional - SZ-2; III - Subzona de Comércio e Prestação de Serviços - SZ-3; IV - Subzona de Comércio e Prestação de Serviços - SZ-4.

Art. 4º - Os usos, gabaritos máximos permitidos, densidade demográfica, e demais prescrições urbanísticas para as Subzonas SZ-1 e SZ-4, de que trata o art. 3º desta Lei, são os constantes do Anexo II.

Parágrafo único - Sempre que os lotes da ZEPH forem lindeiros às linhas limítrofes da SZ-2 da ZEP serão adotados exclusivamente os usos e prescrições urbanísticas da Zona Especial de Preservação Histórica.

Art. 5º - Na Zona Especial de Preservação Histórica - ZEPH não será permitida demolição ou parcelamento do solo por qualquer das formas definidas no parágrafo único do art. 118 da Lei n.º 3.175/84, sem prévia autorização do Órgão de Preservação Histórica do Município.

Art. 6º - Integram a presente Lei, os seguintes Anexos: Anexo I - Planta de Zoneamento; Anexo II - Quadro de Prescrições Urbanísticas.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNICIPAL

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ANEXO J ZONA ESPECIAL PORTUÁRIA

ZEP - LEI N.º 4.069, DE 21 DE MAIO DE 1992

Regulamenta a Zona Especial Portuária-ZEP, nos termos da Lei n.º 3.175/84.

A PREFEITA MUNICIPAL DO NATAL, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre os usos do solo e prescrições urbanísticas na Zona Especial Portuária - ZEP - criada pela Lei n.º 3.175/84, e dá outras providências.

Parágrafo único - Integram esta Lei os seguintes anexos: I - Planta de Zoneamento de uso do solo - Anexo I; II - Quadros de prescrições urbanísticas - Anexo II, fls. 01 e 02.

Art. 2º - A Zona de que trata a presente Lei está dividida em duas subzonas de uso, conforme anexo I, a saber:

I - Subzona de atividades portuárias - SZ-1; II - Subzona de atividades múltiplas - SZ-2.

Art. 3º - Os usos do solo, densidades demográficas, gabaritos máximos e demais prescrições urbanísticas para as Subzonas SZ-1 e SZ-2, de que trata o Art. 2º desta Lei, são os constantes no anexo II, folhas 01 e 02 (quadro de prescrições urbanísticas).

§ 1º - Nos lotes lindeiros às vias limítrofes da Subzona I, serão adotados, para cada lado do logradouro, os usos e prescrições urbanísticas da Zona ou Subzona correspondente.

§ 2º - Nos lotes lindeiros às vias limítrofes da Subzona 2, serão adotados, indiferentemente, os usos e prescrições urbanísticas das Zonas e ou Subzona adjacentes.

Art. 4º - Será obedecido todo o disposto na Lei n.º 3.175/84, no que couber.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNICIPAL

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ANEXO L OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

OUR - LEI N.º 4.932, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1997

Dispõe sobre a Operação Urbana Ribeira e dá outras providências

O PREFEITO MUNICIPAL DO NATAL Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica aprovada a Operação Urbana Ribeira, compreendendo um conjunto integrado de intervenções coordenadas pela Prefeitura, através do Instituto de Planejamento Urbano de Natal - IPLANAT, com a participação do Poder Público, nos níveis, federal, estadual e municipal, dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, visando à recuperação e revitalização da área do bairro da Ribeira, bem como determinadas transformações urbanísticas, com participação dos recursos públicos.

Art. 2º - A Operação Urbana Ribeira tem como Objetivos a promoção do desenvolvimento urbano, a melhoria da qualidade de vida dos seus moradores e usuários, o incentivo ao uso residencial, às atividades turísticas, culturais e artísticas, a valorização do patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico e urbanístico, mediante a melhoria da infra-estrutura local e da qualidade ambiental da área.

Art. 3º - A área objeto de intervenção da Operação Urbana Ribeira é a delimitada pelo perímetro assinalado em planta (Anexo 3), descrito a seguir, composto pelas Av. do Contorno, Rua Juvino Barreto, R. Princesa Isabel, R. do Saneamento, R. Gustavo Cordeiro de Farias, R. Felinto Elísio, R. Silva Jardim, Av. Duque de Caxias, Av. Januário Cicco, R. São João, Canto do Mangue e o Rio Potengi.

Art. 4º - São Objetivos Específicos da Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira: I - normatizar e incentivar o melhor aproveitamento dos imóveis, em particular dos não construídos ou subutilizados;II - incentivar a recuperação e preservação do patrimônio histórico, artístico, arquitetônico, e ambiental urbano; III - ampliar e articular os espaços de uso público, em particular os arborizados e destinados à circulação e bem-estar dos pedestres; IV - iniciar um processo mais amplo de melhoria da qualidade de vida e condições urbanas da área, inclusive dos moradores de habitações de interesse social; V - fornecer diretrizes urbanísticas para a ocupação futura, considerando as especificidades da área, a nível quantitativo, otimizando o aproveitamento da infra-estrutura, e a nível qualitativo, garantindo a qualidade dos espaços de vivência pública.

Art. 5º - A Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira tem como Diretrizes Urbanísticas: I - a revisão do Plano Viário para a área de modo a agilizar o fluxo de veículos e disciplinar as áreas de estacionamento; II - o incentivo à diversificação dos diferentes usos do solo na área, priorizando os usos residencial, institucional, turístico, cultural, de lazer e a criação de áreas de estacionamento;III - a valorização dos espaços de uso exclusivo dos pedestres; IV - a restrição e a disciplina do transporte individual e a maior eficiência do transporte coletivo, com a interligação dos sistemas de ônibus, trens urbanos e transportes fluviais ou marítimos; V - a utilização de instrumentos legais que propiciem obras de conservação e restauro dos edifícios ou conjuntos de interesse histórico-arquitetônico, bem como logradouros públicos e áreas de interesse ambiental; VI - o incentivo à arborização e manutenção das áreas públicas não ocupadas;

Art. 6º - A Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira de que dispõe o art. 3º desta Lei será dividida em duas áreas:

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I - Área 1 - Área de Recuperação Histórica, entendida esta como sendo o setor do bairro da Ribeira que guarda sítios e edificações de importância cultural, histórica e arquitetônica, que em parte está coberto pela Zona Especial de Preservação Histórica - ZEPH; II - Área 2 - Área de Renovação Urbana, entendida esta como sendo o setor do bairro da Ribeira que reúne condições de maior adensamento e conseqüente otimização da infra-estrutura existente no bairro. § 1º - A Área 1 - Área de Recuperação Histórica - ARH, é a delimitada pelo perímetro assinalado em planta (Anexo 3), descrito a seguir, composto pelas Av. do Contorno, R. Junqueira Aires, R. Henrique Castriciano, Pç. Augusto Severo, TV. Maestro Cicco, Av. Rio Branco, R. Sachet, Av. Duque de Caxias, Pç. José da Penha, Av. Duque de Caxias, Av. Januário Cicco, R. São João, Canto do Mangue e o Rio Potengi, com índices e prescrições urbanísticas definidos no Quadro de Prescrições Urbanísticas (Anexo 2, fl. 1). § 2º - A Área 2 - Área de Renovação Urbana - ARU, é a delimitada pelo perímetro assinalado em planta (Anexo 3), descrito a seguir, composto pelas R. Juvino Barreto, R. Princesa Isabel, R. do Saneamento, R. Gustavo Cordeiro de Farias, R. Felinto Elísio, R. Silva Jardim, Av. Duque de Caxias, Pç. José da Penha, Av. Duque de Caxias, R. Sachet, Av. Rio Branco, TV. Maestro Cicco, Pç. Augusto Severo, R. Henrique Castriciano, R. Junqueira Aires, R. Juvino Barreto, com índices e prescrições urbanísticas definidos no Quadro de Prescrições Urbanísticas (Anexo 2, fl. 2). § 3º - A área do bairro da Ribeira, assinalada em planta (Anexo 3), não compreendida pelo perímetro descrito no art. 3º, submete-se aos índices e prescrições estabelecidos no Plano Diretor de Natal para o bairro. § 4º - Os edifícios isolados, ou em conjunto, de interesse histórico e arquitetônico, bem como os sítios arqueológicos localizados nos bairros de Santos Reis, Rocas, Cidade Alta e Petrópolis podem requerer os benefícios desta Lei, mediante parecer favorável do IPLANAT, atendendo ao interesse histórico e público que possam ter e, ainda, que mantenham relação com a recuperação e renovação urbana da Ribeira. § 5º - Para os fins dos incentivos fiscais, o § 4º quando aplicável a imóveis fora da área compreendida pela Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira não alcança a redução de alíquota do Imposto Sobre Serviço de que trata o inciso II do artigo 19 e o artigo 22.

Art. 7º - As obras a serem realizadas na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira obedecerão ao Plano Diretor e Código de Obras do município, observando as prescrições urbanísticas do item I do anexo 2 .

§ 1º - As prescrições contidas no item II do anexo 2, poderão ser aplicadas mediante outorga onerosa ou contrapartida, na forma do art. 13 desta Lei. § 2º - Para os usos residencial, de edifício-garagem e de atividade hoteleira poderão ser aplicadas as prescrições constantes do item III do anexo 2. § 3º - Poderá ser concedida a particulares autorização para execução e serviços de melhoria e conservação de áreas públicas, as quais deverão ser realizadas sem qualquer ônus para a Prefeitura e sob sua orientação. § 4º - Os interessados poderão apresentar solicitações para regularização de construções existentes em desacordo com a legislação vigente.

Art. 8º - Para as propostas que envolvam áreas onde existam habitações de interesse social, os proponentes deverão incluir em seu escopo a solução do problema habitacional dos seus moradores, a ser realizada em conjunto com a Prefeitura e sob sua orientação e submetida à aprovação do Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social - CONHABIM.

Art. 9º - O total de área dos bens de uso comum, dominiais e de uso especial preexistentes na área envolvida na proposta de Operação Urbana, poderá ser remanejado dentro da própria área, objetivando sua melhor utilização, vedada a redução deste total.

Art. 10 - As desapropriações necessárias à realização da Operação Urbana Ribeira equiparam-se, para todos os efeitos, às desapropriações previstas no artigo 44 da Lei Federal N.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Parágrafo único - As desapropriações de que trata o caput deste artigo deverão ser feitas tomando como parâmetro básico o interesse público com o objetivo específico de revitalização e renovação

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urbana ditado pelo Escritório Técnico da Ribeira, com possibilidades de locação mediante concorrência pública.

Art. 11 - Os usos incentiváveis para instalação na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira poderão ultrapassar os parâmetros máximos definidos pelo Plano Diretor de Natal e pela Lei da ZEPH, condicionados ao estabelecido no Quadro de Prescrições Urbanísticas, anexo 2, desde que vinculados à contrapartida para viabilização das intervenções identificadas no Quadro de Obras de que trata o art. 13.

Art. 12 - A outorga para utilização do estoque de área edificável acima dos índices básicos será gratuita para o uso residencial na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira e para a construção de edifício-garagem na Área 2 - ARU.

Art. 13 - As obras e ações mencionadas no art. 7º, §§ 1º, 2º e 4º desta Lei terão solicitação aceita mediante contrapartida para a execução das obras indicadas no Quadro de Obras, - Quadro I,anexo a esta Lei, após análise quanto aos seguintes aspectos:

I - atendimento às diretrizes estabelecidas nesta Lei; II - adequação e qualidade da proposta no tocante à solução dos problemas habitacionais existentes, quando for o caso; III - impacto urbanístico da implantação do empreendimento no tocante à saturação da capacidade viária do entorno, à qualidade ambiental e à capacidade da infra-estrutura existente;IV - uso e ocupação do solo na vizinhança e suas tendências recentes; V - articulação e encadeamento dos espaços públicos e dos espaços particulares de uso coletivo; VI - valorização paisagística dos logradouros, o enquadramento da volumetria das edificações existentes e a correção dos elementos interferentes, tais como empenas cegas e fundos de edificações; VII - necessidade de desapropriação de imóveis; VIII - atendimento às diretrizes do Plano Diretor, do Código do Meio Ambiente e da Lei N.º 4.090/92 - Eliminação de Barreiras Arquitetônicas; § 1º - Os interessados poderão sugerir outros itens, desde que aprovados pelo IPLANAT, ouvido o CONPLAM, para o Quadro de Obras - Anexo 1, quando da apresentação de sua solicitação,. § 2º - A contrapartida citada no caput deste artigo refere-se aos benefícios concedidos que configuram exceções à legislação em vigor, autorizados por esta lei. § 3º - A contrapartida de que cuida este artigo poderá ser: I - Financeira; II - Em bens imóveis localizados no bairro da Ribeira; III - Em obras públicas vinculadas aos objetivos da Operação Urbana Ribeira.

Art. 14 - Para incentivar a restauração e conservação dos imóveis isolados ou conjuntos classificados como de valor histórico-paisagístico, dos já tombados e dos que vierem a ser tombados pelo Poder Público nos níveis federal, estadual ou municipal na vigência deste instrumento legal e contidos no perímetro descrito no art. 3º desta Lei, fica prevista a transferência da área potencialmente construível não utilizado nos imóveis referidos neste artigo para outros imóveis localizados no bairro da Ribeira;

§ 1º - A área potencialmente transferível a que se refere o caput deste artigo será calculada pela diferença entre a área máxima construível do lote e a área construída nele existente, conforme fórmula a seguir:

APT = AMC – AC, sendo:

APT = Área potencialmente transferível; AMC = Área máxima construível; e AC = Área construída existente.

§ 2º - Para o imóvel receptor da potencialidade construível ficará dispensado da outorga ou contrapartida correspondente à área recebida, ficando a transferência efetuada cadastrada pelo IPLANAT.

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§ 3º - As diretrizes para os projetos de restauro e conservação dos imóveis referidos no caputdeste artigo serão fornecidas pelos órgãos competentes, através do Comitê Gestor da Operação Urbana Ribeira, mencionado no artigo 27 desta Lei. § 4º - Os projetos de restauro e conservação dos bens imóveis referidos no caput deste artigo deverão ser aprovados pelo IPLANAT, cabendo a este a fiscalização das obras e o Termo de Aceitação Técnica das mesmas. § 5º - Fica a Prefeitura Municipal do Natal autorizada a celebrar convênio com órgãos públicos de outras esferas de poder ou órgãos privados para Assessoria Técnica na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira. § 6º - A expedição do alvará de uso para o usufruto dos incentivos para instalação na área será condicionada a que a restauração, conservação ou qualquer outra obra previamente acordada seja executada no prazo de seis meses da aprovação pelo Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira.

Art. 15 - A Prefeitura aprovará a transferência do potencial construtivo a que se refere o artigo anterior, após analisar seu impacto urbanístico nas imediações dos imóveis receptores, desde que o adicional dessa área construída não eleve mais de 50% (cinqüenta por cento) o coeficiente de aproveitamento permitido para a quadra em que se situam os imóveis receptores.

Art. 16 - A análise do impacto urbanístico a que se refere o artigo anterior deverá observar os seguintes parâmetros urbanísticos:

I - as diretrizes constantes do Plano Diretor; II - o impacto urbanístico da implantação do empreendimento no tocante à saturação da capacidade viária do entorno, à qualidade ambiental e à paisagem urbana; III - o uso e ocupação do solo existente no entorno e as tendências do seu desenvolvimento.

Art. 17 - Fica criado o estoque de área edificável específico de 50.000 m2 (cinqüenta mil metros quadrados) para a Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira, nos termos do art. 24, § 3º do Plano Diretor de Natal. § 1º - O estoque a que se refere o caput deste artigo será utilizado para atender as solicitações referentes ao definido no art. 7º.§ 2º - A administração do estoque a que se refere o caput deste artigo será feita nos termos do art. 46 do Plano Diretor de Natal.

Art. 18 - Para consecução dos objetivos desta Lei são concedidos incentivos fiscais para realização de investimentos na restauração, recuperação e manutenção do patrimônio construído e na instalação de atividades produtivas voltadas para o turismo, cultura, lazer e uso residencial, localizada, exclusivamente, na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira.

Art. 19 - Os benefícios fiscais de que trata esta Lei compreende: I - a isenção ou redução de alíquota do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; II - a redução de alíquota de Imposto Sobre Serviços - ISS; III - a isenção da Taxa de Licença decorrente da localização de estabelecimento e da execução de obras ou serviços de engenharia e urbanização de áreas.

Art. 20 - Ficam isentos do IPTU pelo prazo de: I - quatro anos os imóveis localizados na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira em que o proprietário realize sua restauração total ou reforme, transformando-a em edificação de uso residencial; II - três anos os imóveis localizados na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira em que o proprietário realize sua restauração parcial; III - dois anos os imóveis localizados na área compreendida pela Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira em que o proprietário realize sua recuperação total ou de subunidade.

Art. 21 - Fica a alíquota do IPTU reduzida em vinte e cinco por cento para os imóveis cujo proprietário realize obras de conservação total em imóvel já restaurado, antes da vigência desta Lei, na forma dos incisos I e II do artigo anterior.

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Art. 22 - Fica a alíquota do ISS reduzida em: I - vinte e cinco por cento, quando o prestador, realizando serviço constante do Parágrafo único - deste artigo, o fizer na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira e ali for estabelecido; II - cinqüenta por cento, quando o prestador, realizando serviço constante do parágrafo único deste artigo (§ 1º!!!), o fizer na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira e for estabelecido em prédio também ali localizado e que tenha sido restaurado totalmente nos termos desta Lei. III - setenta e cinco por cento, quando o prestador realizando serviços constantes das alíneas a, d e g, do parágrafo primeiro deste artigo, o fizer na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira. § 1º - A redução de alíquota de que trata este artigo alcança, exclusivamente, os seguintes serviços: I - guarda e estacionamento de veículos; II - diversões públicas compreendendo:

a) cinemas, “taxi dancing”, e congêneres; b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos (exclusive bingos e assemelhados independente da denominação que lhe for dada); c) exposição com cobrança de ingresso; d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres (exclusive a compra do direitos de transmissão pela televisão ou rádio); e) jogos eletrônicos permitidos; f) competição esportivas de destreza física ou intelectual com participação de espectador (exclusive a compra dos direitos de transmissão pela televisão ou rádio); g) execução de música, individualmente ou por conjunto;

III - hospedagem em hotéis, pensões e pousadas; IV - ensino de dança, teatro, pintura, escultura, línguas e informática. V - desenvolvimento e manutenção de programas para computadores; VI - manutenção de equipamentos de informática; VII - fornecimento de programas para computadores desenvolvidos por terceiros; VIII - desenvolvimentos de programas para operação com equipamentos eletro-eletrônicos. § 2º - A isenção a que se refere o caput deste artigo será aplicada pelo período de vigência desta Lei.

Art. 23 - Ficam isentos da Taxa de Licença decorrente da localização de estabelecimento os contribuintes estabelecidos ou que venham a se estabelecer na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira no prazo de um ano, contados do início da vigência desta Lei, e o fizerem em prédios que tenham passado por intervenção de restauração total, restauração parcial ou recuperação total ou de subunidade.

Art. 24 - Ficam isentos da Taxa de Licença decorrente da execução de obras ou serviços de engenharia e urbanização de áreas a execução de obras de restauração total, restauração parcial e recuperação total ou de subunidade realizadas na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira.

Art. 25 - Para os fins desta Lei, entende-se por: I - restauração total de imóvel - a intervenção de natureza corretiva que consiste na reconstituição das características originais do imóvel de valor histórico, no que diz respeito a fachadas e coberta, mediante a recuperação total do mesmo, compreendendo as estruturas afetadas, os elementos destruídos, danificados ou descaracterizados, as instalações internas ou ainda de expurgo de elementos estranhos; II - restauração parcial de imóvel - compreendendo toda fachada e coberta - a intervenção de natureza corretiva, que consiste na reconstituição das características originais do imóvel de valor histórico, mediante a recuperação total da fachada e da coberta, compreendendo as estruturas afetadas, os elementos destruídos, danificados ou descaracterizados, ou ainda, de expurgo de elementos estranhos; III - recuperação total de imóvel - a intervenção realizada em imóvel que não seja objeto de preservação, que consiste na recuperação integral, compreendendo a estrutura, as instalações, os ambientes interiores e os elementos externos das fachadas e da coberta;

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IV - recuperação total de subunidade - a intervenção que restrita à subunidade de um imóvel, compreenda a recuperação total desta, nas suas partes internas e externas; V - conservação - a intervenção, realizada em imóvel restaurado que consiste da manutenção do imóvel resultante daquelas intervenções.

Art. 26 - A concessão dos incentivos fiscais previstos nesta Lei são requeridos ao Secretário Municipal de Finanças para produzir efeitos sobre fatos geradores futuros ao requerimento e são instruídos com:

I - certidão de que trata o art. 30, que comprove ter sido a restauração total, parcial, recuperação ou conservação aprovada e realizada; II - Certidão Negativa de Débitos para com a Fazenda Municipal; III - Habite-se da obra expedido pelo Instituto de Planejamento Urbano de Natal - IPLANAT. § 1º - O Secretário Municipal de Finanças, a quem compete o julgamento dos requerimentos dos incentivos fiscais, pode pedir outros documentos necessários ao convencimento decisório ou que garantam a fiel execução desta Lei. § 2º - A falta de qualquer dos documentos previstos no “caput” deste artigo importa no indeferimento do pleito. § 3º - Para concessão da isenção da Taxa de Licença de que trata o artigo 17 é dispensada a apresentação do documento previsto no inciso III.

Art. 27 - Para administração e acompanhamento desta Lei, ficam criados os seguintes organismos de gestão e controle, sem prejuízo do disposto no art. 57 da Lei Complementar N.º 07/94:

I - Comitê de Gestão da Operação Urbana Ribeira, conforme composição definida no § 1º do art. 32 , que terá atribuições de gerir os recursos destinados ao Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira; II - Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira, formado por equipe multidisciplinar de servidores do Município e instituído pelo Chefe do Executivo. Parágrafo único - Fica estabelecido o prazo de noventa dias para a regulamentação das atribuições dos organismos de gestão definidos neste artigo.

Art. 28 - A aprovação dos projetos que se beneficiarão dos incentivos previstos para a Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira ficará condicionada à formalização de um contrato, definindo as obrigações e garantias mútuas entre o proponente e a Prefeitura.

Art. 29 - O prazo para início da execução das obras de um projeto aprovado nos termos da Operação Urbana será de seis meses a contar da expedição do respectivo alvará, renováveis por igual período, nos termos da legislação vigente.

Art. 30 - A expedição, pelo IPLANAT, de certidão comprobatória da realização efetiva das contrapartidas referidas no artigo 13 desta Lei, ficará condicionada à constatação da execução dessas obras, em conformidade com a proposta, e à comprovação de recebimento da contrapartida dos benefícios públicos.

Art. 31 - Para o cálculo do valor da contrapartida definida no art. 13 desta Lei, ficam estabelecidos os seguintes parâmetros:

I - Para aprovação de propostas de obras a que se refere o art. 7º , a contrapartida será de 1% do valor do empreendimento, calculado conforme o art. 16 do Plano Diretor de Natal; II - Para a legalização de edificações existentes, o valor da contrapartida será de 4% do valor do empreendimento, calculado conforme o art. 64 do Plano Diretor de Natal.

Parágrafo único - Para as solicitações propostas durante o primeiro ano de vigência desta Lei, será concedido um desconto de 40% (quarenta por cento) da contrapartida a que se referem os incisos I e II deste artigo.

Art. 32 - Fica criado o Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR, como uma rubrica especial do Fundo de Urbanização, vinculado à realização dos objetivos desta Lei e ações dela decorrentes, a cargo da Prefeitura Municipal do Natal.

§ 1º - O Fundo será administrado pelo Comitê de Gestão que terá a seguinte composição: a) um representante do Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira;

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b) um representante da SEMFI; c) um representante da FUNCART; d) um representante do IPHAM; e) um representante do CREA-RN; f) um representante do Instituto Histórico e Geográfico; g) um representante da Associação dos Moradores do Bairro da Ribeira; h) um representante dos comerciantes/empresários da Ribeira; i) um representante dos movimentos de defesa da Ribeira, que atuem e tenham sede no bairro.

§ 2º - Constituem receitas do Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR: I - Valores em dinheiro correspondentes à contrapartida; II - Rendas provenientes da aplicação de seus próprios recursos; III - Quaisquer outros recursos ou rendas que lhe sejam destinados; IV - Valores em dinheiro provenientes da outorga onerosa oriunda das intervenções na área da Operação Urbana Ribeira. § 3º - Os recursos do Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR, enquanto não forem efetivamente utilizados, poderão ser aplicados em operações financeiras que objetivem o aumento das receitas do próprio Fundo. § 4º - Os recursos do Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR, serão aplicados exclusivamente em investimentos a serem efetivados na Área de Intervenção da Operação Urbana Ribeira, atendidos os objetivos definidos por esta Lei e na execução das obras previstas no Quadro I, anexo. § 5º - O executivo regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias, o disposto neste artigo. § 6º - Pela execução das obras e serviços necessários à implementação da Operação Urbana Ribeira, o IPLANAT receberá o valor das taxas de administração, que serão incluídas nas despesas da operação do executante.

Art. 33 - Para atender às despesas com a execução desta Lei fica o Executivo autorizado a abrir, na Secretaria Municipal de Administração e Planejamento, crédito adicional especial de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Art. 34 - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta dos recursos do Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR e de dotações próprias.

Art. 35 - O disposto nesta Lei entrará em vigor pelo prazo de 06 (seis) anos, contados da data da sua publicação.

Art. 36 - Serão adotados os índices e prescrições urbanísticas da zonas ZEPH - Lei 3942/90 e ZEP - Lei 4069/92, no que couber.

Art. 37 - Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar esta Lei, no todo ou em parte.

Art. 38 - Fica prevista a revisão desta Lei a cada dois anos da sua publicação.

Art. 39 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNICIPAL

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ANEXO 1 - QUADRO DE OBRAS

ATIVIDADE/ PROJETO LOCALIZAÇÃOManutenção. - Pavimentação, recuperação do mobiliário urbano e paisagístico,

drenagem e esgoto da Ribeira e demais equipamentos. Pintura e sinalização indicativa de monumentos e sítios históricos.

- Praças, ruas, avenidas e pontos históricos e turísticos. - Pintura e recuperação do sítio histórico da Rua Chile.

Implantação de calçadões. - Cais da Tavares de Lyra, Pç.. Augusto Severo/Rodoviária Velha e Canto do Mangue.

Restauração e implantação de esculturas, pinturas e outras melhorias.

- Pç.. Augusto Severo (esculturas, pinturas, ponte da Rodoviária, relocação da Coluna Capitolina do Baldo para o Museu da Rampa), Pç.. José da Penha.

Campanha de divulgação sobre o bairro, seus monumentos e edifícios históricos

- Mídia local, sobre todo o bairro, mas, enfatizando a área da primeira ocupação e dos equipamentos de atividades culturais.

Promoção de eventos artísticos. - Capitania das Artes, Teatro Alberto Maranhão, bares e cabarés artísticos;- Carnatal, Carnaval da Saudade, Micareme e Ciclo Natalino.

Segurança Pública e informações turísticas.

- Toda a área: - instalação de boxes da Polícia; - implantação de policiamento ostensivo; - instalação de postos de informações e apoio à atividade turística.

Sistema viário. - Implantação do Projeto de Reorganização do sistema Viário da Ribeira, elaborado pela STU; - Disciplinamento e relocação de estacionamento, terminais e de garagens de ônibus, evitando o conflito com bens culturais tombados ou outros de importância histórica; - Reorganização do Canteiro da Av. Duque de Caxias, com deslocamento da parada de ônibus da Pç.. José da Penha.

Iluminação pública. - Toda a área: - instalação de luminárias de vapor de sódio.

Urbanização da área do Porto e do Canto do Mangue/Favela do Maruim.

Área do Porto (ZEP), Canto do Mangue; Favela do Maruim.

Instalação do Museu da Aviação. Vizinhança da Rampa: - bares, restaurantes e equipamentos de apoio à atividade turística.

Utilização do Rio Potengi. Construção do Terminal de Ferryboats, interligando a Ribeira com a Redinha; Criação de Terminal Turístico de Barcos para passeio nas praias urbanas de Natal. Deck do Rio Potengi

Estímulo ao uso residencial. Todo o bairro. TOTAL GERAL

DITEC-GEPLAT-IPLANAT

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OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

ANEXO No 2- folha 02 QUADRO DE PRESCRIÇÕES URBANÍSTICASBAIRRO: RIBEIRA ÁREA: Área 2 - Área de Renovação Urbana - ARUITEM I II III ITEM I II III OBSERVAÇÕES DENSIDADE: 180 300 550 APROVEITAMENTO 1.8 3.0 5.5 1. Os dois primeirosUSOS LOTE EDIFICAÇÃO pavimentos poderão

ÁREA MÍNIMA

FRENTEMÍNIMA

ÍNDICES URBANÍSTICOS RECUOS MÍNIMOS (m) GABARITO MÁXIMO

ESTACIONAMENTO colar nas divisas laterais. 2. Uma vaga para cada

(m2) (m) APROVEIT. OCUPAÇÃO FRONTAL LATERAL FUNDOS unidade habitacional de RES. 200 - 80% 3.0 1.5 (1) 1.5 (5) (2) até 150m2 de área Ñ. RES. 200 3.0 (4) 70% 3.0 1.5 (1) 1.5 (5) (3a, b) construída ou fração.

3.a. Uma vaga para

cada 60m2 de área

construída para o uso comercial.3.b. Uma vaga para cada100m2 de área construídapara o uso deserviços.4. Para o uso Serviço -Hotelaria e Edifício-garagem, o índice deaproveitamentopoderá ser de 5.5. 5. Os lotes desta Área lindeiros às vias e logradourosdelimitadores da Áreade Recuperação Histórica obedecerão ao gabarito máximo de altura da ARH.

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OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

ANEXO No 2 - folha 01 QUADRO DE PRESCRIÇÕES URBANÍSTICASBAIRRO: RIBEIRA ÁREA: Área 1 -Área de Recuperação Histórica - ARHITEM I II III ITEM I II III OBSERVAÇÕES DENSIDADE: 180 300 550 APROVEITAMENTO 1.8 3.0 5.5 1. Para o uso

Serviço - USOS LOTE EDIFICAÇÃO Hotelaria,

ÁREA MÍNIMA

FRENTEMÍNIMA

ÍNDICES URBANÍSTICOS RECUOS MÍNIMOS (m) GABARITO MÁXIMO

ESTACIONAMENTO o índice de aproveita- mento poderá ser de 5.5.

(m2) (m) APROVEIT. OCUPAÇÃO FRONTAL LATERAL FUNDOS 2. Não obrigatório. RES. 200 - 80% (2) (2) 1,5 m 7,5 (3) (2) 3. Os imóveis

lindeirosÑ. RES. 200 3.0 (1) 70% (2) (2) 1,5 m 7,5 (3) (2) à Av. Duque de

Caxias podem ter gabarito

de altura máximo de 15,00m.

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ANEXO M COMITÊ DE GESTÃO DE OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

E O ESCRITÓRIO TÉCNICO DE OUR ESCRITÓRIO TÉCNICO - DECRETOº 6.279/98 DE 08 DE OUTUBRO DE 1998

A PREFEITA MUNICIPAL DO NATAL, no uso de suas atribuições legais, DECRETA

DO COMITÊ DE GESTÃO DA OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

Art. 1º - O Comitê de Gestão, criado pelo inciso I do artigo 27 da Lei 4.932, e vinculado ao Gabinete da Presidência do IPLANAT, terá a seguinte composição:

a. um representante do Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira; b. um representante da SEMFI; c. um representante da FUNCART; d. um representante do IPHAN; e. um representante do CREA-RN; f. um representante do Instituto Histórico e Geográfico; g. um representante da Associação dos Moradores do Bairro da Ribeira; h. um representante dos comerciantes/empresários da Ribeira; i. um representante dos movimentos de defesa da Ribeira, que atuem e tenham sede no bairro.

Art. 2º - São atribuições do Comitê: administrar o Fundo Especial da Operação Urbana Ribeira - FEOUR; fornecer aos interessados as diretrizes emanadas dos órgãos competentes para os projetos de restauro e conservação dos imóveis referidos no artigo 14 da Lei 4.932/97.

DO ESCRITÓRIO TÉCNICO DA OPERAÇÃO URBANA RIBEIRA

Art. 3º - O Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira, criado pelo inciso II do artigo 27 da Lei 4.932, vinculado ao Gabinete da Presidência do IPLANAT, com prerrogativas de gerência, será formado por equipe multidisciplinar de servidores do Município e instituído pelo Chefe do Executivo, com a seguinte composição: dois arquitetos;

a. um engenheiro civil; b. um sociólogo; c. um economista; d. um historiador; e e. uma secretária.

Parágrafo único - Dadas às atribuições do Escritório, seu coordenador deve ser escolhido dentre os profissionais mencionados nas alíneas a e b acima.

Art. 4º - São atribuições do Escritório Técnico: I - gerenciar as intervenções constantes do Quadro de Obra da Lei de Operação Urbana Ribeira; II - aprovar os projetos de restauração, conservação ou qualquer outra obra previamente acordada para fins de usufruto dos incentivos para instalação na área da Operação Urbana Ribeira; III - indicar representante para compor o Comitê Gestor da Operação Urbana Ribeira; IV - definir os parâmetros básicos para, mediante concorrência pública, fazer as desapropriações de que trata o artigo 10 da Lei 4.932/97, tomando o interesse público como objetivo específico de revitalização e renovação urbana;

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V - emitir parecer sobre propostas de intervenção ou instalação de eventos, públicos ou privados, que possam vir a comprometer os objetivos básicos da Lei de Operação Urbana Ribeira; VI - gerenciar o controle das transferências de potencial construtivo, considerando o disposto no art. 14 da Lei 4.932/97 e seus parágrafos, bem como, o estoque de área do bairro; VII - emitir certidão de que trata o art. 30 da Lei 4.932/97, que comprove ter sido a restauração total, parcial, recuperação ou conservação aprovada e realizada, para fins de requisição junto à Secretaria Municipal de Finanças do Município, dos incentivos fiscais previstos naquela Lei; VIII – definir novas contrapartidas a serem exigidas para as intervenções que não constem do quadro de obras, na área de Operação Urbana; IX – emitir parecer sobre as intervenções nos imóveis referidos no art. 6º, § 4º, da lei n.º 4932/97 e seus parágrafos.

Art. 5º - Por delegação do Poder Executivo Municipal, fica o Escritório Técnico da Operação Urbana Ribeira autorizado a celebrar convênio com órgãos públicos de outras esferas de poder ou órgãos públicos de outras esferas de poder ou órgãos privados, para Assessoria técnica na área de intervenção da Operação Urbana Ribeira.

Art. 6º - Os projetos públicos ou privados, que possam interferir no conjunto arquitetônico ou sítio histórico na área de Operação Urbana, devem obter aprovação prévia por parte do Escritório Técnico da Ribeira.

Art. 7º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNCIPAL

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ANEXO N PRESERVAÇÃO E TOMBAMENTO

LEI 5191 DE 16 DE MAIO DE 2000

Dispõe sobre a preservação e tombamento do patrimônio histórico, cultural e natural do Município do Natal e dá outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DO NATAL Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Do Patrimônio Histórico e Cultural Municipal

Art. 1º - Constitui o Patrimônio Histórico e Cultural Municipal, as obras, objetos, documentos, móveis e Imóveis de valor histórico, cultural, paisagístico, ecológico e arquitetônico, paleontológico, social e científico de Natal, conforme art. 166, inciso II da LOM.

Parágrafo único - Serão considerados parte integrante do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural a que se refere o caput do artigo, os bens inscritos em um dos 03 livros de tombo, instituídos por esta Lei no artigo 9º.

Art. 2º - A presente Lei se aplica às coisas pertencentes às pessoas naturais, bem como às pessoas jurídicas de direito privado e de direito público.

Art. 3º - Não se aplica o tombamento na órbita municipal, aos bens excluídos do seu regime pela Legislação Federal, (Decreto Lei n.º 25/37 – art. 3º).

Dos Órgãos e suas Competências

Art. 4º - A proteção e tombamento dos bens Históricos Culturais, cabe ao Município, que terá seus órgãos –Fundação Cultural Capitania das Artes (FUNCART), e Secretaria Especial de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB), como instâncias competentes para aplicação desta Lei, assim como o Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (CONPLAM).

Art. 5º - Compete privativamente a Fundação Cultural Capitania das Artes (FUNCART): I - elaborar e executar a política de preservação do Patrimônio Cultural do Município através

de instrumentos, planos e projetos; II - receber pedidos de tombamento; III - notificar o tombamento de bens aos proprietários; IV - indicar os incentivos a serem obtidos pelo proprietário do bem tombado.

Art. 6º - Compete privativamente a Secretaria Especial de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB): I - estabelecer as formas de fiscalização, da preservação e do uso dos bens tombados; II - arbitrar e aplicar sanções previstas em Lei.

Art. 7º - É competência comum da FUNCART e SEMURB: I - manter contatos com organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, visando

à obtenção de cooperação técnica e recursos para a execução de projetos e planos relativos à preservação e uso dos bens culturais do Município;

II - emitir parecer técnico, sobre questões relacionadas com esta Lei; III - aplicar medidas previstas em Lei necessárias a que se produzam os efeitos do

tombamento, dentro de sua competência.

Art. 8º - Para auxiliar a administração pública na orientação, no planejamento, na interpretação e julgamento de matéria de sua competência e conforme o estabelecido nos artigos 82, 83 e 132, § 1º da Lei Orgânica do Município de Natal, será ouvido em caráter consultivo e deliberativo o Conselho

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Municipal de Cultura (CMC), criado pela Lei Complementar n.º 20 de 02 de março de 1999 e vinculado à FUNCART.

Do Tombamento

Art. 9º - Ficam instituídos os Livros de Tombo Municipal mantidos pela FUNCART e destinados à inscrição de bens a que se refere o artigo 1º desta Lei, que o Conselho Municipal de Cultura considerar de interesse para o Município.

§ 1º - Livro de Tombo Histórico, para as coisas de interesse da História da Etnografia e da Arqueologia.

§ 2º - Livro de Tombo Artístico, para as obras de interesse das Artes Visuais e da Literatura. § 3º- Livro de Tombo Arquitetônico e Paisagístico, para os monumentos naturais, sítios e

paisagens de singular e notório valor cênico-paisagístico.

Art. 10 - Para a inscrição no Livro de Tombo será instaurado processo por iniciativa de uma das instituições mencionadas ou de pessoas jurídicas ou físicas, pleito que será apreciado pelo Conselho Municipal de Cultura.

Art. 11 - Os requerimentos a que se referem o artigo anterior poderão ser indeferidos com fundamento em parecer técnico emitido pela instituição competente.

Art. 12 - Instruirão o pedido de tombamento, razão explicativa da solicitação acompanhada do(s) seguintes documento(s), no que couber:

a. Memorial Descritivo, contendo histórico do bem a ser tombado; b. Descrição gráfica e iconográfica; c. Síntese ou sinopse do bem a ser tombado.

Parágrafo único - Poderão também ser apresentados pareceres técnicos ou de especialistas a cerca do bem tombado.

Art. 13 - Após o deferimento do requerimento de que trata o art. 10 o órgão competente notificará o proprietário do bem a ser tombado no prazo de 15 (quinze) dias úteis, assinalando-se igual prazo para o proprietário apresentar contestação, se assim desejar, explicitando as razões de sua impugnação ao tombamento.

Parágrafo único – A notificação será feita por via postal, com A.R. – Aviso de Recebimento, ou por Edital se não localizado o proprietário.

Art. 14 – A partir da data da notificação, o bem ficará sujeito às limitações impostas pela presente Lei e seu regulamento sendo considerado tombamento provisório, seguindo o regime de preservação até a decisão final do Conselho Municipal de Cultura.

Art. 15 – Em caso de não haver contestação dentro do prazo concedido, o titular da instituição competente, determinará por despacho, que se proceda a inscrição definitiva do bem no Livro de Tombo e se efetivem as seguintes providências:

I - publicação da decisão no Diário Oficial do Estado; II - no caso do bem imóvel, comunicação ao oficial de registro de imóveis competente

o conteúdo integral da decisão para a devida transcrição, inclusive para efeito das restrições impostas aos bens do entorno;

III - sendo móvel o bem, comunicação ao oficial de registro de títulos e documentos, para as devidas anotações e registros;

IV - Notificação aos órgãos competentes.

Art. 16 – Havendo ou não contestação após expirar o prazo para apresentação de defesa, o processo remetido ao Conselho Municipal de Cultura, que proferirá decisão dentro do prazo de sessenta dias, a contar do seu recebimento. § 1º - O Conselho Municipal de Cultura poderá solicitar à instituição competente novos estudos, pareceres, vistorias ou quaisquer outras medidas que orientem o julgamento, caso em que o prazo de decisão poderá ser prorrogado por mais trinta dias.

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§ 2º - Será pública a sessão do Conselho, na qual foi proferido o julgamento, sendo facultada a palavra aos conselheiros, ao proprietário e aos proponentes. § 3º - Poderá a parte considerada prejudicada com o julgamento do processo apresentar pedido de reconsideração ao Conselho Municipal de Cultura, no prazo de 15(quinze) dias, a contar da data da sessão do conselho ou da notificação com AR, conforme o caso, evidenciando as razões de interposição do referido pedido, com fundamento na decisão proferida. § 4º - Será assinalado igual prazo para a apresentação e contra-razões a outra parte, devendo Conselho Municipal de cultura proferir a sua decisão no prazo de 15 dias após expirado o período de apresentação e contra-razões.

Art. 17 – Proferida em sessão pública a decisão do Conselho Municipal de Cultura determinará a inserção definitiva no Livro de Tombo e as demais providências constantes dos incisos I a IV do artigo 15.

Art. 18 – Se a decisão for contrária ao tombamento, imediatamente serão suspensas as limitações impostas pelo artigo 14 da presente Lei.

Art. 19 – O tombamento de conjuntos urbanísticos, para dar-lhes o caráter de monumento histórico, será processado pela SEMURB, dependendo, porém de lei a sua efetivação.

Do Bem Tombado

Art. 20 – A proteção e conservação dos bens tombados caberão aos seus proprietários e aos cidadãos em geral, cabendo aos primeiros, o ônus financeiro da conservação nos termos da lei.

Art. 21 – O bem tombado não poderá ser descaracterizado. § 1º - A restauração, reparação, alteração ou qualquer intervenção no bem tombado somente poderá ser feita em cumprimento aos parâmetros estabelecidos na conveniente orientação e acompanhamento de sua execução § 2º - Havendo dúvida em relação às prescrições do Conselho Municipal de Cultura, cabe à instituição competente solicitar esclarecimentos àquele Conselho.

Art. 22 – Os bens tombados não poderão ser desapropriados, exceto para manter-se o tombamento.

Art. 23 – As construções, demolições, projetos paisagísticos e colocação de anúncios, cartazes ou qualquer meio publicitário no entorno ou ambiência do bem tombado, deverão seguir as restrições impostas por ocasião do tombamento, sendo ouvido o Conselho Municipal de Cultura no caso de dúvida ou omissão.

Art. 24 – Ouvido o Conselho Municipal de Cultura, a SEMURB poderá determinar ao proprietário a execução de obras imprescindíveis à conservação do bem tombado, fixando prazo para o início e término da obra.

Art. 25 – Se o proprietário não cumprir o prazo fixado para início e término da obra, a Prefeitura poderá executá-la, cobrando-lhe as despesas. § 1º - O bem tombado poderá ser dado em pagamento às despesas com a obra, independente de seu valor, não podendo o Município negar aceitação ou pagar diferenças eventuais. § 2º - Quando a obra for necessária por culpa do proprietário, a dação em pagamento somente será aceita se o valor do bem for superior ao custo da obra, caso contrário, permanece a responsabilidade do proprietário pelo que exceder.

Art. 26 – A Administração Municipal do Natal poderá pleitear junto às instituições bancárias oficiais, fundações ou instituições, financiamento e aberturas de linhas de crédito ao proprietário do bem tombado a fim de que o mesmo possa executar as obras necessárias.

Art. 27 – As obras de que trata o artigo anterior poderão ser dispensadas de pagamento se o proprietário não puder executá-la sem comprometer o próprio sustento ou não tiver outro imóvel além do tombado.

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Art. 28 – Os bens tombados serão mantidos sempre em bom estado de conservação e ao abrigo de possíveis danos, por seus proprietários e possuidores, os quais deverão proceder, sem demora, as reparações que se fizerem necessárias após autorização prévia do órgão competente. § 1º - Verificada pelo órgão competente a necessidade de recuperação, o proprietário ou possuidor considerado omisso será notificado para realizá-las em prazo a ser definido de acordo com a complexidade da obra, e em caso de recusa, o Município assumirá a responsabilidade de fazê-la, correndo por conta do proprietário ou possuidor as despesas daí decorrentes. § 2º - Se o dano resultou de ato de terceiro ou de fato da natureza, o proprietário ou possuidor deve comunicar, com urgência indispensável, o fato à SEMURB para as medidas de direito, se for o caso.

Art. 29 - Os bens tombados de propriedade do Município podem ser entregues ao uso particular, desde que haja compromisso do usuário de preservá-lo, estabelecendo-se, neste caso, normas precisas para o uso, bem como uma contrapartida.

Art. 30 – No caso de extravio ou furto de bem tombado, o proprietário deverá dar conhecimento do fato ao Conselho Municipal de Cultura no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da ciência do fato.

Art. 31 – O Poder Público Municipal pode limitar o uso do bem tombado, de sua vizinhança e ambiência, quando houver risco de dano, ainda que isto importe em suspensão ou cassação de alvará.

Art. 32 – O Poder Público Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Cultura, poderá isentar ou reduzir o IPTU ou outros impostos municipais dos bens tombados sempre que seja indispensável à manutenção do uso ou preservação de bens. § 1º - A isenção ou redução de impostos será condicionada à conservação do bem tombado. § 2º - A isenção ou redução de que trata o “caput” deste artigo poderá ser revogada a critério da Administração Municipal.

Art. 33 – A SEMURB, com competência para a concessão de licenças, alvarás e outras autorizações para a construção, reforma, utilização, desmembramento de terrenos, poda ou derrubada de espécies vegetais, deverá consultar previamente o Conselho Municipal de Cultura antes de qualquer deliberação, em se tratando de bens tombados, respeitadas as respectivas áreas do seu entorno.

Art. 34 – No caso de deslocamento do bem tombado ou transferência de propriedade o Conselho Municipal de Cultura deverá ser comunicado no prazo de trinta dias do deslocamento ou aquisição, sob pena de aplicação de penalidade pecuniária.

Das Infrações e Penalidades

Art. 35 – A infração a qualquer dispositivo da presente Lei submeterá o infrator à multa de:

50% (cinqüenta por cento) Do valor em moeda corrente do dano causado, se houver como conseqüência demolição ou mutilação do bem tombado;

25% (vinte e cinco por cento) Do valor em moeda corrente da coisa tombada ou valor que cubra o montante de recuperação do bem nos outros casos;

§ 1º - A aplicação da multa não desobriga a conservação a restauração ou reconstrução do bem tombado, nem das sanções previstas na Lei Federal dos Crimes Ambientais, n.º 9.605/98, nos seus artigos 62 e 63, bem como, no seu Decreto Regulamentador n.º 3.179 de 21 de setembro de 1999, artigos 49 a 52. § 2º - A apuração das infrações à presente Lei ficará a cargo do órgão competente, que deverá instituir um processo administrativo para tanto, conforme as normas processuais administrativas em vigor.

Art. 36 – Todas as obras e coisas construídas ou colocadas sem observância da ambiência ou visualização do bem tombado serão retiradas ou delimitadas pelo Poder Público Municipal, que será ressarcido pelo responsável.

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Art. 37 – Todo aquele que por ação ou omissão causar dano ao bem tombado, responderá pelos custos de restauro ou reconstrução, mais perdas e danos, sem prejuízo da responsabilidade criminal a que se sujeitar.

Art. 38 – Caberá ao Executivo a regulamentação da presente Lei no todo ou em parte.

Art. 39 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNCIPAL

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ANEXO O LEI DE INCENTIVO À CULTURA

PROJETO DJALMA MARANHÃO - LEI N.º 4.838, DE 09 DE JULHO DE 1997

Institui o Projeto Djalma Maranhão de incentivos fiscais para a realização de projetos culturais no município do Natal e dá outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DO NATAL, Faço saber que a câmara aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

Art.1º - Fica intitulado o Projeto Djalma Maranhão para a realização de projetos culturais através de incentivos fiscais no município de Natal.

Art.2º - O projeto previsto no art. 1º concederá incentivo fiscal à pessoa física ou à pessoa jurídica, com domicílio no Município de Natal, há pelo menos 03 (três) anos.

§ 1º - O incentivo fiscal a que se refere o “caput” deste artigo, corresponderá ao recebimento, por parte do empreendedor do projeto cultural no município através de doação, patrocínio, ou investimento, de certificados expedidos pelo poder público, correspondentes ao valor do incentivo, aprovado pela Comissão Normativa. § 2º - A Câmara Municipal do Natal fixará anualmente o valor a ser usado como incentivo cultural, que não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) nem superior a 5%(cinco por cento) da receita proveniente do ISS e do IPTU, a ser estipulado nos primeiros 30 (trinta) dias corridos do primeiro período legislativo. § 3º - Para o exercício de 1998, fica estipulada a quantia de 5% ( cinco por cento) da receita proveniente do ISS e IPTU e, nos outros anos, na ausência da estipulação prevista no “caput” do artigo, o percentual será de 2% (dois por cento).

Art.3º - Os portadores dos certificados poderão utilizá-los através da emissão, pela Secretaria Municipal de Finanças – SEMFI, de bônus equivalente ao valor aprovado, para o pagamento do ISS e IPTU, até o limite máximo de 20% (vinte por cento) do valor devido em relação aos créditos tributários vincendos e de 25% (vinte e cinco por cento) dos créditos tributários vencidos.

Parágrafo Único – Para o pagamento do referido neste artigo, o valor de face dos certificados sofrerá desconto de 30% (trinta por cento).

Art.4º - São abrangidos por esta lei as seguintes áreas: I - música e dança; II – teatro circo e ópera; III – cinema, fotografia e vídeo; IV – literatura e cartum; V – artes plásticas, artes gráficas, filatelia e culinária; VI – folclore e artesanato; VII - história da cultura; VIII - acervo e patrimônio histórico e cultural de museus, centros culturais e bibliotecas.

Art.5º - Fica instituída a Comissão Normativa, independente e autônoma, formada paritariamente por representantes do setor cultural a serem enumerados pelo Decreto regulamentador desta lei, e do poder público, que ficará incumbido de analisar e avaliar os projetos culturais apresentados.

§ 1º - Os integrantes da Comissão Normativa deverão ser pessoas de comprovada idoneidade e de reconhecida notoriedade na área da cultura. § 2º - Os membros da Comissão referida neste artigo terão mandato de 01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por mais um período. § 3º - Os membros da Comissão Normativa não poderão se vincular aos projetos culturais, a qualquer título ou interesse § 4º - A Comissão Normativa, na análise e avaliação dos projetos, observará as condições estipuladas no Edital de Inscrições de Projetos, o aspecto orçamentário e em especial a relação custo-benefício.

Art.6º - É defeso à apresentação de projetos culturais:

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I – Aos integrantes da Comissão Normativa, seus parentes consangüíneos, cônjuge ou pessoas que mantenham relações societárias; II – Aos servidores públicos municipais integrantes do quadro funcional da FUNCART; III – À entidades integrantes da administração indireta nos níveis federal e estadual.

Art.7º - Competirá a Fundação Cultural Capitania da Artes – FUNCART, formar a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização – CAF, composta de 03 (três) membros, que ficará incumbida de acompanhar a realização das etapas que forem cumpridas pelo empreendedor, e fiscalizar a aplicação dos recursos de acordo com o cronograma de desembolso do Projeto.

Parágrafo Único – A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização – CAF, poderá requisitar à administração municipal, os funcionários que julgar necessários ao seu funcionamento.

Art.8º - Terão prioridade na apreciação os projetos apresentados que já contenham a intenção de contribuintes incentivadores de participarem dos mesmos, respeitando-se a ordem cronológica de registro no protocolo do órgão competente (FUNCART).

Art.9º - O poder executivo deverá fixar o limite máximo de incentivo a ser concedido por projeto, individualmente.

Art.10º - Para a obtenção do incentivo previsto no art. 1º desta lei deverá o empreendedor apresentar à Comissão Normativa um memorial descritivo do projeto cultural, devendo o Decreto regulamentador especificar os requisitos básicos do referido memorial.

Art.11 – Aprovado o projeto, o órgão municipal competente expedirá os Certificados de Incentivo Fiscal – CIF.

Parágrafo Único – Os certificados referidos no “caput” do artigo terão prazo de validade até de 01 (um)ano para a sua utilização, a contar da data de sua expedição.

Art.12 – O prazo estipulado para a prestação de contas será de até 60 (sessenta) dias a contar da conclusão do projeto.

§ 1º - Em nenhuma hipótese o prazo de que trata o “caput” do artigo poderá ultrapassar 60 (sessenta) dias do prazo de validade do certificado. § 2º - Além das sanções penais cabíveis, sofrerá multa de 02 (duas) vezes o valor individual do incentivo, o empreendedor que não comprovar a aplicação correta dos recursos por dolo, desvio dos objetivos, ou não aplicação dos termos da lei, ficando o inadimplente excluído de usufruir de quaisquer incentivos fiscais do erário municipal.

Art.13 – As entidades representativas dos diversos segmentos da cultura poderão Ter acesso à documentação referente aos projetos culturais beneficiados por lei.

Art.14 – O produto resultante dos projetos culturais incentivados por esta lei será apresentado, principalmente, no Município de Natal, devendo nele constar obrigatoriamente a divulgação do apoio institucional da Prefeitura.

Art.15 – A Prefeitura Municipal do natal através da Fundação Capitania das Artes e do contribuinte incentivador não responderá solidariamente pelo desvio dos objetivos do projeto aprovado, por dolo ou má aplicação dos recursos financeiros aprovados e liberados.

Art.16 – O Fundo Municipal de Cultura, instituído no inciso II do art. 1º da Lei n.º 4.522 de 05 de janeiro de 1994, passará a denominar-se Fundo de Incentivo à Cultura – FIC.

Art.17 – Caberá ao executivo a regulamentação da presente Lei.

Art.18 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei no. 4.522 de 05 de janeiro de 1994, e demais disposições em contrário.

WILMA MARIA DE FARIA PREFEITA MUNICIPAL