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BANESTES É do Espírito Santo, é da terra, é do povo capixaba Unidade para avançar na conquista de direitos Órgão de divulgação dos funcionários do BANESTES - Editado pelo Sindicato dos Bancários-ES/CUT - Coordenador Geral: Carlos Pereira de Araújo - Diretor de Imprensa: Jonas Freire Santana - Editoras: Bruna Mesquita Gati - MTb 3049-ES e Elaine Dal Gobbo - MTb 2381-ES - Diagramação: Jorge Luiz (MTb 041/96) - Setembro/2013 Entre as principais pautas estão a consolidação de um Plano de Cargos e Sa- lários em consonância com os interesses dos trabalhado- res, a reposição das perdas salariais de 1994 a agosto de 2013, PLR de três salários mais R$ 5.553,15, além do pagamento de forma linear do percentual de 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, o pagamento de auxílio academia no valor de R$ 200 e o abono assiduida- de de cinco dias. A história das últimas Campanhas Nacionais de- monstra que só com a mo- bilização da categoria é pos- sível garantir novos avanços. Entre 2006 e 2010, as nego- Um ato público no edifício Palas Center marcou o início da Campanha Salarial no Estado, com a entrega da minuta específica à direção do Banestes. CAMPANHA SALARIAL 2013 ciações com o banco fica- ram suspensas por decisão intransigente do Banestes. Mas em 2011 os bancários reverteram o jogo, assinando um Acordo Coletivo com im- portantes conquistas, como abono assiduidade de três dias, extensão do tíquete e da cesta-alimentação para os afastados em licença- saúde e para as mulheres em licença-maternidade. Na Campanha Sala- rial 2012, após uma greve nacional de 8 dias, os ban- cários conseguiram ampliar esses direitos. Novas cláusu- las sobre saúde e condições de trabalho, jorna- da e igualdade de oportunidades foram in- seridas no Acordo Coletivo 2012/2013, consolidando uma vitoriosa mobilização dos banestianos. “É possível conquistar ainda mais, isso só depen- de da unidade e da força de mobilização da categoria, por isso o envolvimento de todos na Campanha Salarial é tão importante”, diz Jessé Alva- renga, diretor do Sindicato dos Bancários/ES. N o dia 07 de agosto, os trabalhadores do Banestes deram início a mais uma Campanha Salarial com a entrega da minuta específica de reivindicações à direção do Banco. Outras conquistas recentes dos banestianos Outras conquistas das últimas campanhas salariais foram a isenção do registro no ponto eletrônico do intervalo de 15 minutos durante a jornada; a liberação de cinco dirigentes sindicais; o parcelamento do adiantamento de férias em seis vezes, o fracionamento das férias a pedido do funcionário, além da eleição de 15 delegados sindicais de base, que representam o Sindicato nos locais de trabalho. BANESTÃO O Fotos: Sérgio Cardoso O BANESTÃO - SETEMBRO-2013.indd 1 9/9/2013 15:15:42

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BANESTESÉ do Espírito Santo, é da terra, é do povo capixaba

Unidade para avançarna conquista de direitos

Órgão de divulgação dos funcionários do BANESTES - Editado pelo Sindicato dos Bancários-ES/CUT - Coordenador Geral: Carlos Pereira de Araújo - Diretor de Imprensa: Jonas Freire Santana - Editoras: Bruna Mesquita Gati - MTb 3049-ES e Elaine Dal Gobbo - MTb 2381-ES - Diagramação: Jorge Luiz (MTb 041/96) - Setembro/2013

Entre as principais pautas estão a consolidação de um Plano de Cargos e Sa-lários em consonância com os interesses dos trabalhado-res, a reposição das perdas salariais de 1994 a agosto de 2013, PLR de três salários mais R$ 5.553,15, além do pagamento de forma linear do percentual de 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2013, o pagamento de auxílio academia no valor de R$ 200 e o abono assiduida-de de cinco dias.

A história das últimas Campanhas Nacionais de-monstra que só com a mo-bilização da categoria é pos-sível garantir novos avanços. Entre 2006 e 2010, as nego-

Um ato público no edifício Palas Center marcou o início da Campanha Salarial no Estado, com a entrega da minuta específica à direção do Banestes.

Campanha Salarial 2013

ciações com o banco fica-ram suspensas por decisão intransigente do Banestes. Mas em 2011 os bancários reverteram o jogo, assinando um Acordo Coletivo com im-portantes conquistas, como abono assiduidade de três dias, extensão do tíquete e da cesta-alimentação para os afastados em licença-saúde e para as mulheres em licença-maternidade.

Na Campanha Sala-rial 2012, após uma greve nacional de 8 dias, os ban-cários conseguiram ampliar esses direitos. Novas cláusu-

las sobre saúde e condições de trabalho, jorna-da e igualdade de oportunidades foram in-seridas no Acordo Coletivo 2012/2013, consolidando uma vitoriosa mobilização dos banestianos.

“É possível conquistar ainda mais, isso só depen-de da unidade e da força de mobilização da categoria, por isso o envolvimento de todos na Campanha Salarial é tão importante”, diz Jessé Alva-renga, diretor do Sindicato dos Bancários/ES.

No dia 07 de agosto, os trabalhadores do

Banestes deram início a mais uma Campanha Salarial com a entrega da minuta específica de reivindicações à direção do Banco.

Outras conquistas recentes dos banestianosOutras conquistas das últimas campanhas salariais foram a isenção do registro no ponto eletrônico do intervalo de 15 minutos durante a jornada; a liberação de cinco dirigentes sindicais; o parcelamento do adiantamento de férias em seis vezes, o fracionamento das férias a pedido do funcionário, além da eleição de 15 delegados sindicais de base, que representam o Sindicato nos locais de trabalho.

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Fotos: Sérgio Cardoso

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Uma das principais reivindicações dos banestianos diz res-

peito à reposição das perdas salariais desde 1994, que já chegam a 46,03%. Há mais de 10 anos o índice se man-tém superior a 45% e a di-reção do Banestes se nega a discuti-lo. Nas Campanhas Salariais de 2011 e 2012, os trabalhadores do Banestes receberam apenas o percen-tual negociado na mesa úni-ca da Fenaban, valor muito inferior às perdas locais.

Perdas já são históricas

A maior parte das perdas no Banestes é refe-rente aos anos 1996, 1998, 1999, 2000 e 2001, quando os bancários não receberam sequer o índice conquistado pela categoria nacionalmen-te. Em 1996 foram 10,80% garantidos pela Fenaban e zero de reajuste para os ba-nestianos. Em 1998 e 1999, o reajuste nacional foi de 1,20% e 5,5%, respectiva-mente, mas os trabalhadores do banco estadual permane-ceram sem nada.

Em 2000, os bancários de todo o país tiveram rea-juste de 7,2%. No Banestes, apenas 3%. No ano seguin-te, o reajuste da categoria foi

Perdas salariais no Banestes são de 46,03%

Os resultados do Banestes demons-tram que o banco tem condições de repor as perdas salariais do funcionários e de garantir melhores condições de trabalho. Só no primeiro semestre de 2013 o lucro líquido do banco foi de R$ 50 milhões, va-lor 156% maior em comparação ao mes-

mo período de 2012. O Patrimônio Líqui-do do Banestes atingiu R$ 854 milhões, contra os R$ 752,4 milhões apurados em março de 2013, um aumento de 13,5%.

“O banco vem apresentando lucros sucessivos e seus funcionários são funda-mentais para isso. Está claro que não falta

recurso para que o Banestes valorize os funcionários. Por isso, nesta Campanha Salarial queremos o comprometimento do banco com as pautas da categoria, com propostas reais na mesa de negociação”, cobra Jessé Alvarenga, diretor do Sindica-to dos Bancários/ES.

lUCrOS dO BaNEStES

de 5,5%. No Banestes, foram os mesmos 3%. A partir de 2002, os banestianos tiveram reajustes iguais aos bancários dos demais bancos, mas as perdas acumuladas nos anos anteriores, somadas à infla-ção do período, defasaram os salários reduzindo o poder aquisitivo dos empregados.

De acordo com o dire-tor do Sindicato e Bancários/ES, Jonas Freire, a situação se agrava pela ausência de um Plano de Cargos e Salários.

“Vários bancos pos-suem perdas específicas,

como a Caixa e o Banco do Brasil, mas o plano de car-reira ameniza parte dessas perdas porque os bancários têm outras possibilidades de ascensão e de valorização

“esperamos que o banco tenha uma proposta real de recuperação das nossas perdas, para compensar não só os anos de dificuldade que os bancários têm passado, mas para garantir o reconhecimento do trabalho de seus empregados. É preciso que os dirigentes do Banestes e o Governo do estado tenham sensibilidade com essa pauta, afinal, os banestianos têm os menores salários e maiores perdas da categoria bancária.”

Jonas Freire, diretor do Sindicato

profissional, o que não ocor-re no Banestes. Havia uma expectativa de compensação como o novo Plano Salto, que não se concretizou”, ex-plica o diretor.

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Os trabalhadores do Banes-tes reivindicam auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-cre-che/babá no valor de R$ 678,00 cada. Atualmente, os benefícios são concedidos conforme Con-venção Coletiva de Trabalho, negociada junto à Fenaban. O valor do tíquete-alimentação é de R$ 21,43 por dia de trabalho e cesta-alimentação mensal é de

Ter uma aposentadoria dig-na é uma das principais preocupações dos traba-

lhadores. É por isso que os ban-cários reivindicam o aumento da contribuição patronal de 7% para 15% na Fundação Banestes de Seguridade Social (Baneses), responsável pelo fundo de pen-são dos empregados. Atualmente as reservas pessoais dos banes-tianos estão muito pequenas, o

atividadE fíSiCa Para PrEvENçãO dE dOENçaSl Uma das novidades da minuta

de reivindicações do Banestes este ano é o “auxílio-academia”, proposta que visa ao estímulo da prática de atividade física e/ou tratamento terapêutico, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida e prevenção às doenças do trabalho. Para o auxílio, foi estabelecido o valor de R$ 200,00 por mês.

MaiS UM dia dE aBONOl Como mais uma forma de

reconhecimento da regularidade e dedicação dos trabalhadores, neste ano, a minuta do Banestes traz como proposta de Abono Assiduidade o resgate de 5 dias para todos os empregados durante o ano, ficando proibidas a sua conversão em verba pecuniária (ou seja, o recebimento em dinheiro), e também o acúmulo para o ano seguinte. Há cerca de 20 anos, este já foi um benefício concedido pelo banco, e depois extinto. Nas últimas campanhas os trabalhadores do Banestes vêm tentando reverter essa situação. Em 2011, foram assegurados 3 dias de abono; que passaram a ser 4 após a campanha de 2012.

adiCiONal dE tEMPO dE SErviçOl Para valorizar o trabalho do

bancário do Banestes, a categoria luta para que o banco conceda adicional de tempo de serviço no valor de R$ 50,00 por cada ano de efetivo exercício do empregado. “Com a falta de um plano de carreira estruturado, este adicional passa a ser o único diferencial para quem tem mais tempo de casa, amenizando um pouco a desvalorização do funcionário mais antigo”, comenta o diretor do Sindicato, Jonas Freire. Hoje, o valor que é pago como anuênio não passa dos R$ 21,00.

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MaiS rEiviNdiCaçÕES

Em virtude da Campa-nha Salarial, a primeira etapa de debates entre a Comissão de Negociação e o Banestes foi sus-pensa a pedido do banco, que se comprometeu a dar continuida-de após a assinatura do Acordo Coletivo. Essa etapa tem como objetivo discutir sobre a retirada de direitos, que atingirá trabalha-dores incluídos no processo de 7ª e 8ª horas e os funcionários do CPD. “Eles devem ser enquadra-dos nas seis horas sem rebaixa-mento na remuneração”, diz o di-

Discussão sobre Plano Salto será retomada depois da Campanha Salarial

retor do Sindicato, Jonas Freire. Embora o Plano Salto ain-

da não tenha sido apresentado, é perceptível no esboço que as ideias não contemplam os tra-balhadores. Muitos pontos estão sendo questionados. “Defende-mos a promoção horizontal, que a cada ano todos os funcionários tenham promoção com interstício sobre o salário”, afirma o diretor do Sindicato, Jessé Alvarenga.

Em relação à seleção in-terna, o Sindicato acredita que deve ser feita para todos os car-

gos de chefia e de confiança, adotando critérios objetivos e transparentes para comissiona-mento e descomissionamento, e não por meio de avaliação, que é algo subjetivo. Ele afirma ain-da que “no que diz respeito aos funcionários com mais tempo de casa o Banestes não deixa claro as propostas em relação ao en-quadramento, assim como não contempla os trabalhadores que entraram recentemente e podem ficar sem perspectivas de cresci-mento”, afirma Jonas Freire.

Banestianos lutam por aposentadoria digna

que pode comprometer o bene-fício de uma aposentadoria justa. O aumento da contribuição do banco implicará no aumento das reservas da Fundação e, conse-quentemente, em um benefício maior para o trabalhador.

“Existem bancários com mais de 30 anos de banco com benefícios inferiores a um salário mínimo. Isso é inadmissível. São empregados que dedicam uma

vida para a instituição financeira e não podem contar com uma aposentadoria decente. Por isso, é também uma responsabilida-de do Banestes contribuir para o benefício previdenciário dos seus empregados, para que eles possam garantir um futuro sem riscos para si e para a sua famí-lia”, defende Júlio Passos, diretor do Sindicato dos Bancários/ES e empregado do Banestes.

Banestianos cobram aumento do tíquete-alimentação, refeição e auxílio-creche

R$ 367,92. Já o auxílio-creche/babá é de apenas R$ R$ 306,21, para cada filho, até a idade de 5 anos e 11 meses.

“Os valores atuais não atendem às necessidades dos tra-balhadores do Banestes. Mesmo em comparação com o Bandes, que também é um banco públi-co estadual, os valores do tíquete alimentação e refeição são meno-

res. Essa diferença não se justifica e só mostra como os bancários do Banestes são desvalorizados pelo Governo do Estado”, critica Paulo Soares, diretor do Sindicato dos Bancário/ES.

Atualmente, os valores do tíquete refeição no Bandes é de R$ 512,38, enquanto a cesta alimen-tação é de R$ 399,36. O auxílio-creche e babá é de R$ 400,00.

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Pressão e assédio moral para compensação de horas

Em visita a agências do Banestes, diretores do Sindicato dos Bancários/ES constataram que os trabalhadores estão sendo pressionados para aderir ao banco de horas em detrimento do pagamento de horas extras. Isso tem ocorrido principalmente na Grande Vitória, nas agências subordinadas à Superintendência Regional Centro (SUREC).

A atitude do Banco desrespeita o Acordo Coletivo 2012/2013, que estabelece que a compensação de horas é opcional. “É garantido aos trabalhadores o recebimento de hora extra, caso ele opte por isso. Portanto, ninguém é obrigado a tirar folga”, explica o diretor do Sindicato, Jonas Freire. Os trabalhadores que estiverem sendo pressionados para optar pela compensação de horas devem denunciar a irregularidade ao Sindicato.

Mesmo sendo opcional, Banestes pressiona trabalhadores a aderir ao banco de horas

O BANESTES poderá implantar o siste-ma de Banco de Horas, onde as horas se ser-viços prestados por necessidade de extensão da jornada normal poderão ser registradas e acumuladas para compensação. l Parágrafo Primeiro – Ao empregado será facul-

tada a concordância com a compensação das horas extras realizadas, ou o recebimento dos

valores correspondentes, conforme a legislação. l Parágrafo Segundo – A compensação de horas

extras realizadas poderá ser em descanso ou folga, considerando-se:

a) descanso – o conjunto de horas inferior a uma jornada de trabalho;

b) folga – conjunto de horas equivalente a uma jornada de trabalho.

l Parágrafo Terceiro – As horas prestadas e não compensadas até o último dia do mês seguinte serão remuneradas como horas extraordiná-rias, com os devidos acréscimos na folha de pagamento do mês subsequente.

l Parágrafo Quarto – As horas extras não incluí-das em banco de horas deverão ser pagas no mês subsequente ao de sua realização.

O QUE diZ O aCOrdO COlEtivO: ClÁUSUla 26ª - BaNCO dE HOraS

Foi mantida a condenação do ex-presidente do Banestes, Roberto da Cunha Penedo; do ex-presidente do Conselho de Administração do Banestes, José Teófilo de Oliveira; e do ex-dire-tor de Relações com Investido-res, Ranieri Feres Doellinger. Os ex-dirigentes foram condenados por quitar com dinheiro público uma multa no valor de R$ 200 mil cada um, a ser paga em virtu-de da falta de transparência nas negociações referentes à venda do banco, em 2007.

Mantida condenação de três ex-dirigentes do Banestes

O pagamento da dívida com dinheiro público foi feito em 2009, com autorização do Con-selho, tendo como único posicio-namento contrário o do diretor do Sindicato dos Bancários/ES e então representante dos tra-balhadores no Conselho, Jessé Alvarenga, que moveu a ação popular que culminou na conde-nação dos três ex-dirigentes.

“Esse espaço voltado para os bancários do Banestes é mui-to importante para que os traba-lhadores possam ter a possibili-

dade de fiscalizar e denunciar, evitando que o dinheiro público seja usado com fins particulares, como no caso do pagamento da multa de R$ 600 mil. Afinal, a multa aplicada deveria ser paga com o dinheiro dos próprios ex-dirigentes, e não com o dinheiro do banco, assim como acontece com caixas e gerentes quando ocorre uma diferença de valor”, defende Jessé.

Anteriormente o Ministé-rio Público já havia pedido o bloqueio de bens de nove ex-

diretores e ex-conselheiros. En-tre eles, José Teófilo e Haroldo Corrêa Rocha, que já atuaram, respectivamente, como secre-tários de Estado da Fazenda e da Educação. Também constam na lista dos acusados o diretor da Cesan; Neivaldo Bragato, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo, Sér-gio Aboudib.

Cada um dos três ex-diri-gentes condenados deve ressar-cir aos cofres públicos o valor de R$ 200 mil.

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