revolução farroupilha

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A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira, durando de 1835 até 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendiam a manutenção do império e os segundos lutavam pela proclamação da república brasileira.

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No final do século XVIII, era apresentado ao mundo os ideais iluministas e liberais.

Na Europa a burguesia francesa acendia ao poder após a Revolução, e na América, os norte-americanos conhecem a independência, após longa batalha.

Os iluministas e os liberais pregavam a liberdade e a igualdade, a livre iniciativa e a propriedade privada. Estas idéias não tardaram em chegar ao Brasil e no início do século XIX, a monarquia brasileira passava a ser vista como atraso ao desenvolvimento, principalmente para a burguesia que se formava. Aconteceram diversas revoltas em todo o país e no sul estoura a Revolução Farroupilha.

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As idéias de autonomia e federalismo, encantam a elite brasileira e ganham força ao natural na província de Rio Grande de São Pedro do Sul.

A distância do poder central, a condição de produtor de alimentos, os elevados impostos pagos ao império e a recente vivência de guerras impulsionaram o estado gaúcho a não aceitar a submissão que lhe era imposta.

A elite rural gaúcha cansada dos desmandos do centro do país e do descaso político se rebela.

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No dia 20 de setembro de 1835 os farrapos marcham sobre Porto Alegre, tomando o poder da cidade. No dia seguinte Bento Gonçalves, líder do levante, entra triunfante na capital. Dá posse ao vice-presidente da província, Marciano Ribeiro, e declara: "em nossas mãos, a oliveira substitui a espada", acalmando a população.

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Alguns dias depois o estado está em mãos farroupilhas, somente Rio Pardo, São Gabriel e Rio Grande ficam em poder do império.

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No dia 15 de julho de 1836, os imperialistas reconquistam Porto Alegre. Bento Gonçalves, líder dos farrapos, tenta a reconquista da capital mas é frustrado após três horas de luta, foi uma derrota decisiva, a capital nunca seria reconquistada pelos revolucionários.

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Em 09 de setembro de 1836, ocorre a primeira grande batalha, Antônio de Souza Netto, a figura mais respeitada das forças farroupilhas depois de Bento Gonçalves, vence as tropas imperiais na Batalha do Seival. A vitória sobre os imperiais foi tão entusiasmante, que Netto, instigado pelos liberais exaltados, toma uma decisão: proclama a República Rio-Grandense, separando o estado gaúcho do Brasil. Estava finalmente declarado o caráter revolucionário do movimento farroupilha.

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Em 02 de outubro, na batalha de Fanfa, os farroupilha são derrotados. Bento Gonçalves e outros oficiais farroupilhas são presos. Bento é enviado como prisioneiro para o Rio de Janeiro. Lá conhece o italiano Garibaldi que adere ao movimento farroupilha mudando-se para o sul.

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As forças imperiais, acreditando que a revolta havia sido sufocada, oferece anistia aos derrotados. Mas Antônio de Souza Netto, agora líder absoluto do movimento, mantém-se rebelado.

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Em 05 de novembro de 1836, a câmara municipal de Piratini oficializa a proclamação da República Rio-Grandense. Mesmo preso Bento Gonçalves é declarado presidente do novo país, o vice nomeado é José Gomes Jardim, que assume interinamente.

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Em outubro de 1837, Bento Gonçalves foge da prisão e em 16 de dezembro assume a presidência da República.

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O ano de 1838, é ruim para os rebelados, os farroupilhas não tem sucesso na reconquista de Porto Alegre e Rio Grande e sofrem importantes baixas.

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Em 1839, Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarroconquistam as cidades catarinenses de Laguna e Lages, e proclamam a "República Catarinense", ou "República Juliana". Em 15 de novembro os farrapos são surpreendidos e Laguna é reconquistada pelos imperiais. As embarcações rebeldes são destruídas, somente Garibaldi escapa. A cavalaria de Canabarrofoge pelo litoral escondendo-se em Torres.

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TRAVECIA DOS LANCHÕES

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De 1840 em diante dois terços do exército brasileiro está no estado. Em 1843, em sua ofensiva final, o exército brasileiro tem 11.400 combatentes.

Em primeiro de março de 1845, os imperialistas, liderados por Duque de Caxias e os republicanos farroupilhas assinam a paz de "Ponche Verde", declarando fim aos conflitos.

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Principais comandantes e importantes da REVOLUÇÃO

FARROUPILHA .

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Bento Gonçalves da Silva (Triunfo, 23 de Setembro de 1788 —Pedras Brancas, 18 de Julho de 1847) foi um militar e revolucionário brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil.

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ntônio de Sousa Neto (Rio Grande, 25 de maio de 1803 — Corrientes, 2 de Julho de 1866) foi um político e militar brasileiro, um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul. Nasceu na estância paterna, em Capão Seco, no distrito de Povo Novo, da atual cidade de Rio Grande; lá e lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo).

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Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, (Morrinhos, Laguna, 1821 — Mandriole, Itália, 4 de agosto de 1849) foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época.

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Giuseppe Garibaldi (Nice, 4 de julho de 1807 —Caprera, 2 de junho de 1882) foi um guerrilheiro italiano, alcunhado de "herói de dois mundos" devido a sua participação em conflitos na Europa e na América do Sul. Uma das mais notáveis figuras da unificação italiana, ao lado de Giuseppe Mazzini e do Conde de Cavour, Garibaldi dedicou sua vida à luta contra a tirania.

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David José Martins, conhecido como David Canabarro, (Taquari, 1796 —Santana do Livramento, 1867) foi um militar brasileiro.

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Onofre Pires da Silveira Canto (Porto Alegre, 25 de setembro de 1799 - Santana do Livramento, 3 de março de 1844), foi um militar e revolucionário brasileiro.

Combateu com o Regimento de Cavalaria de Milícias de Porto Alegre pela integridade do Rio Grande do Sul, nas guerras contra Artigas, em 1816 e 1821, e pela do Brasil, na Guerra Cisplatina (1825 - 1828).

Na Revolução Farroupilha foi dos mais ativos e atuantes coronéis.

Coube a ele comandar as forças que deram inicio à Revolução Farroupilha na noite de 19 de setembro de 1835, no vitorioso encontro da Ponte da Azenha, que criou condições para a conquista de Porto Alegre em 20 de setembro de 1835, com a entrada nela do líder politico-militar da revolução, e seu primo, o coronel Bento Gonçalves da Silva.

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A expressão "tchê", uma das mais típicas do linguajar gaúcho, é de origem guarani. Tendo o sentido de "meu".

A Erva Mate, também uma herança indígena, chegou a ser condenada pelos padres Jesuítas, pois "o demônio, por meio de algum feiticeiro, inventou-a", diziam eles. A cuia era muito parecida com a usada hoje, mas o mesmo não se pode dizer da bomba que era feita de bambus.

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palavra "gaúcho" inicialmente designava os ladrões de gado e os malfeitores - "os homens sem lei e sem rei". Eram os "guacho", que significa "órfão" e refere-se aos filhos de índia com o branco espanhol ou português. Somente em meados do século XIX o termo deixou de ser depreciativo.

A população do Rio Grande do Sul em 1814 era de 70.656 pessoas, sendo que destes, 20.611 eram escravos. A população de Porto Alegre era de 6.111 habitantes. A maior população do Estado estava na cidade de Rio Pardo com 10.445 pessoas.

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Entre 1824 e 1830, chegam 5.350 imigrantes alemães que se espalham pela região de São Leopoldo.

Entre 1831 e 1840, período entre a abdicação de Dom Pedro I e a maioridade de Dom Pedro II, o Brasil é governado por regentes, dentre os quais se destaca o Padre Feijó. Foi neste período que eclodiram divérsas rebeliões, inclusive a Revolução Farroupilha.

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Camaradas! Nós, que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência dessa província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio-Grandense, e cujo manifesto às nações civilizadas se fará oportunamente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a República Rio-Grandense! Viva a independência! Viva o exército republicano rio-grandense!" (Antônio de Souza Netto)

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Como a aurora precursoraDo farol da divindade,Foi o Vinte de SetembroO precursor da liberdade.

Mostremos valor, constância,Nesta ímpia e injusta guerra;Sirvam nossas façanhasDe modelo a toda a terra.Sirvam nossas façanhasDe modelo a toda a terra

Mas não basta, para ser livre,Ser forte, aguerrido e bravo;Povo que não tem virtude,Acaba por ser escravo.

Mostremos valor, constância,Nesta ímpia e injusta guerra;Sirvam nossas façanhasDe modelo a toda a terra.Sirvam nossas façanhasDe modelo a toda a terra

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