revolução dos cravos

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REVOLUÇÃO DOS CRAVOS DG.INFORMATIONS Disciplina: História

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Page 1: Revolução dos cravos

REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

DG.INFORMATIONS

Disciplina: História

Page 2: Revolução dos cravos

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ÍndiceIntrodução…………………………….3

Desenvolvimento……………………...4

Conclusão…………………………….10

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IntroduçãoEste trabalho foi-me sugerido pelo Professor de História e têm como tema a revolução dos cravos- revolução que libertou Portugal de uma ditadura e das guerras coloniais. Espero que gostem do trabalho!

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25 DE ABRIL DE 1974 O levante militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o

regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levante é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levante foi conduzido pelos oficiais intermediários da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães, que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se como "dia da Liberdade" ao feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

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Portugal passou por um período agitado que durou cerca de 2 anos, marcados pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Passado um ano realizaram-se eleições constituintes e foi instituída uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A guerra colonial terminou e as colónias africanas tornaram-se autónomas antes do fim de 1975.

Guerra Colonial

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À 0h20 do dia 25 de Abril de 1974, a Rádio Renascença, de Portugal, tocou uma música proibida: Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso. Era a senha para o início do movimento dos capitães, que ficou conhecido como a Revolução dos Cravos. Após 48 anos de ditadura, Portugal estava voltando a ter um regime democrático.

A Rádio da mudança

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O movimento surge para os portugueses com um programa que se definia por três Ds: Democratização, Descolonização e Desenvolvimento. A revolta militar foi uma resultado dos 13 anos de guerra colonial, em que os portugueses defrontaram os movimentos de libertação nas suas colónias: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Programa dos 3D´s

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A luta do povo português contra o fascismo e a guerra colonial tornou-se um poderoso movimento de massas, abrangendo praticamente todas as classes e setores da vida nacional.

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Foi talvez a mais linda festa política dos oito séculos da história de Portugal: a multidão, milhares de pessoas em estado de júbilo, dançava, cantava, chorava, sorria. E se abraçava, e abraçava os jovens soldados sem medo dos fuzis. E ocorreu então um caso extraordinário, até hoje sem explicação. Não se sabe como nem porquê, havia cravos vermelhos nas mãos do povo. Homens, mulheres e crianças de cravos nas mãos. Milhares de cravos. E o povo enfeitou de cravos os fuzis militares. E do povo a revolução ganhou nome: Revolução dos Cravos!

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CONCLUSÃO

O 25 de Abril é um dia para ficar na história pela feição exemplar como foi feita sem derrame de sangue e com o civismo de ambas as partes envolvidas, evitando o confronto entre as Forças Militares.

A Revolução dos cravos não foi mais que uma negociação de cedência de poderes entre o Marcelo Caetano e o General Spínola que precedentemente tinha sido despedido em conjunto com o Costa Gomes dos cargos de Vice‐chefe e Chefe de Estado‐Maior General das Forças Armadas. Não é por acaso que Marcelo Caetano impõe que o poder seja entregue ao general Spínola para que o poder não tombasse na rua.