revista zás! edição #004

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Zás

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A quarta edição da Revista Zás! traz uma entrevista com a banda Black Drawing Chalks, um especial sobre a escritora Muriel Barbery. Além das novidades no cinema, música e games.

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Page 1: Revista Zás! Edição #004

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cinema gamesmúsica livros

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tv arte editorialDepois de muito filosofar, a edição 04 da Revista Zás! finalmente está no ar! Esta edição-zumbi surge como marco de uma nova cara da revista: novo formato, nova periodicidade (agora quinzenal) e uma nova abordagem. Mas relaxe, você ainda vai encontrar aqui o melhor do cinema, dos lançamentos da música, especiais sobre literatura e quadrinhos, e entrevistas com artistas da cena nacional. Temos agora uma seção dedicada exclusivamente a artistas gráficos, fotógrafos e ilustradores. Portanto, nada mais lógico que inaugurar com nosso amigo e ilustrador oficial, Daniel Kano. Você encontrará nesta edição os destaques do cinema deste começo de fevereiro, uma entrevista com a banda Black Drawing Chalks, um especial sobre a autora francesa Muriel Barbery, novidades do mundo dos games, e uma matéria sobre a série que deixou a programação da televisão mais sangrenta, Spartacus: Gods of the Arena.

Zás!r e v i s t a

[email protected]

www.revistazas.com.br

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o melhor momento deNatalie Portman

Cisne Negro não é um filme sobre dança, tampouco sobre o balé. É uma história de obsessão e mostra a que

ponto alguém pode chegar para alcançar a perfeição. Quando Nina (Natalie Portman) conquista o papel

principal em uma nova montagem de O Lago dos Cisnes, mostra-se a escolha perfeita para interpretar o cisne

branco, mas enfrenta dificuldades na execução de Odile, o cisne negro. A jovem é obrigada a recorrer aos cantos

obscuros de sua alma para encontrar a dor e a loucura necessárias para desempenhar bem o papel.

Darren Aronofsky mostra competência na direção e mais uma vez soube explorar o lado obscuro de um

personagem. Uma batalha contra si mesmo na busca incansável pelo caminho da luz. Podemos perceber

o mesmo dilema em O Lutador, brilhantemente protagonizado por Mickey Rourke. Nina precisa se

sacrificar na luta contra a insegurança e contra seus próprios demônios para alcançar o momento perfeito.

Natalie Portman estudou balé quase que em tempo integral durante um ano e continuou com a rotina de aulas mesmo nos dias das gravações. Para o papel a

atriz perdeu 10 quilos, número bastante significativo para uma pessoa de 1,60 m. Toda essa dedicação reflete no resultado que vemos na tela. A atriz aparece em seu

melhor momento e é uma das apostas para o Oscar.

por Artur Guimarães

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Mark Wahlberg surpreende com boa atuação no drama O Vencedor, dirigido por David O. Russel. A história é inspirada na vida do boxeador Micky Ward. Os conflitos com a família são mostrados de forma competente e o filme dá seu recado sem apelar para o dramalhão. Apesar da boa atuação de Wahlberg, Christian Bale (Batman - O Cavaleiro das Trevas) rouba todas as cenas e é o ponto forte do filme.

Ficção científica razoável, com momentos bons e outros extremamente ruins. Dois cientistas especialistas na manipulação de DNA obtêm sucesso na criação de uma forma hibrida, resultado da mistura de várias espécies. A ética é deixada de lado e a dupla resolve fazer experimentos com embriões humanos. Vincenzo Natali (Cubo) forçou demais a barra, mesmo se tratando de uma ficção.

James Cameron tem bastante experiência em gravações subaquáticas e é o produtor executivo por trás do suspense Santuário, que utiliza as mesmas técnicas de 3D que Avatar. Um grupo de mergulhadores fica preso em uma caverna embaixo d’água. O filme acerta na sensação de claustrofobia e as belas imagens funcionam bem no 3D. Uma pena que o filme não vá muito além disso.

Luiz Mario (Marcelo Serrado) coleciona romances superficiais com os mais variados tipos de mulheres. Quando é atropelado por Malu (Fernanda de Freitas) e sua bicicleta, o mulherengo vê sua vida transformada e descobre o amor. Tudo vai bem até que a relação é perturbada por uma carta. O medo da traição afeta o relacionamento. O filme é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva.

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por Karina Francis

Perdendo a linha com Black Drawing Chalks

ilustração: bicicleta sem freio / divulgação

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Há algum tempo, Goiânia, capital do es-tado de Goiás, que fica no centro-oeste do Brasil, já não é mais vista como o berço da música sertaneja, embora o segmento ainda seja forte nesta região. Contudo, Goiânia tem sido vista e apontada como a atual “meca do rock”. Isso porque é lá que acontecem grandes festivais do gênero. É lá que estão instaladas importantes associações e gravadoras inde-pendentes, é de lá que muitas bandas indies com um “q” a mais estão surpreendendo o resto do país. E é justamente de Goiânia que os garotos do Black Drawing Chalks saíram.

A BDC já não é conhecida só pelos aficio-nados por música independente. Com anos de estrada, os meninos de Goiás conquistaram seu público, seu espaço e se legitimaram como uma das bandas mais importantes do segmento underground e do som que se pro-põem tocar.

Formada pelos amigos Victor Rocha (gui-tarra e vocal) e Douglas Castro (bateria), que se conheceram na faculdade de Design, e pelo baixista Denis de Castro e o guitarrista Re-nato Cunha, o grupo faz o bom e velho rock and roll. A receita é simples: misturar as mais diversas influências e chegar a uma sonori-dade crua e dançante. Não é difícil gostar do quarteto goiano, e ficar literalmente viciado no som que eles produzem.

Não foi por acaso que a consagrada música “My Favorite Way”, repertório do disco Life is a Big Holyday for Us, foi eleita a melhor músi-

ca de 2009 pela revista Rolling Stone. O som mostra bem o que é a banda. E o clipe é funda-mental para entender como o Black Drawing integra música e artes visuais. BDC é o tipo de banda que representa o momento atual do rock indie nacional, mas não só pelas letras. É um conjunto, que reúne música, artes, quali-dade e energia nas faixas de todos os discos.

O primeiro CD Big Deal foi lançado em 2007 pela Monstro Discos. Trabalho com fai-xas muito boas e que não cai na monotonia. Porém, o segundo álbum Life is a Big Holiday for Us, é no mínimo sensacional. E não se destaca somente pela música “My Favorite Way”, faixas como “Don’t Take my Beer”, “The Legend”, “Girl”, “I’ve Come to Lay you Down” são músicas que te fazem sentir o verdadeiro rock. Muito diferente do tradicional e do pop, tão comuns nas rádios e TVs comerciais.

Para o Black Drawing, ser uma banda in-dependente tem suas vantagens. Os rapazes sabem que o espaço conquistado é mais con-sistente e o público mais fiel. “O espaço que conquistarmos é mais sólido, e a tendência é não perdê-lo com tanta facilidade como acontece com bandas que explodem na mídia e que no mês seguinte ninguém mais ouve falar”, afirma Victor.

Toda banda independente deve fazer a manutenção diária do seu trabalho. Ou seja, mesmo que já seja conhecida por um grande número de pessoas, é fundamental manter re-lações constantes com o público. Essa é uma

Ouça o Black Drawing Chalks no MySpace 7

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consciência compartilhada por eles. “Para ter sucesso, a banda precisa ensaiar muito, filmar tudo, colocar no YouTube e mandar pra gale-ra. Um dos segredos para não ser esquecido é estar sempre presente e produzir coisas novas sempre. É com os shows que uma banda con-quista um público fiel”, diz.

A banda é a favor do download gratuito, mas considera importante que os artistas continuem lançando CDs, principalmente se o álbum oferecer algum diferencial. “Com a internet, a banda consegue alcançar um gran-de público. A gente notou que muitas vezes os fãs que fazem o download das músicas se interessam pelo CD físico. Ele virou um artigo de coleção, por isso buscamos criar algo dife-renciado para que faça sentido ter o material em CD”, conta o vocalista.

O grupo também enxerga que a internet per-mitiu que bandas com poucos recursos conquis-tassem o grande público. “Percebemos que gru-

pos com gravações simples estão cada vez mais ganhando espaço graças ao YouTube e ao MyS-pace. Basta ter criatividade e ser divertido, bom, de fato. Se a banda é boa, tem boas idéias, basta saber utilizar a internet para se promover”, diz Victor, que ainda complementa a resposta di-zendo que é muito importante estar antenado sobre as novas redes sociais: “Elas crescem e di-minuem de usuários com uma velocidade muito grande, a banda que estiver sempre ligada nisso se dará bem na internet”, concluí.

Victor acredita que a internet não fez nada sozinha, e que a grande quantidade de festi-vais e a experiência conquistada no decorrer dos eventos pelas pessoas que os produzem fazem toda diferença. “Temos grandes festi-vais independentes pelo Brasil e uma asso-ciação trabalhando por eles, e pela música. O Brasil tem tudo pra ser uma grande (talvez já seja há tempos) potência da música indepen-dente mundial”, finaliza.

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.)O segundo álbum da cantora galesa é bom, mas perde o impacto de novidade que chamou tanta atenção no disco de estreia Rockferry. Duffy não arriscou e seguiu a mesma fórmula do anterior: arranjos bonitinhos, música dançante e voz tremida. Mesmo assim, não encontro no disco um potencial hit como “Mercy”; Os melhores momentos estão nas canções: “My Boy” e “Keeping My Baby”.

Parece que o pessoal não quer deixar o Rei do Pop descansar, e algumas canções que nunca foram oficialmente lançadas foram reunidas para formar o álbum Michael. O disco traz as participações especiais de 50 Cent, Lenny Kravitz e Dave Grohl (Foo Fighters). O disco não empolga e o resultado parece meio forçado. Mas, quando se trata de Michael Jackson, sempre vale a pena conferir.

O Stratovarius sai definitivamente da sombra de Timo Tolkki. O grupo encontrou um novo gás com a nova formação e conseguir criar um álbum tão bom quanto os dos tempos de glória da banda. Muito massa ver a evolução de Timo Kotipelto, os anos na estrada trouxeram o amadurecimento para que o músico pudesse usar todo o potencial de sua voz. Ouça!

Confesso que fiquei um pouco decepcionado com o novo disco, não que seja ruim, mas Juanes apela para a segurança e P.A.R.C.E. soa como uma extensão dos anteriores. Como se as faixas que ficaram de fora dos antecessores fossem reunidas. Mesmo assim, acho louvável o músico manter as raízes e apostar em seu idioma. Não produzir apenas para agradar o público internacional.

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por Artur Guimarães

o gosto impecável deEric Johnson

Depois de cinco anos sem gravar, Eric Johnson dá exatamente o que os fãs ansiosos esperam dele. Composições competentes, com um bom gosto impressionante.

Up Close foi todo gravado no home studio que o artista levou 15 anos para construir. E pelo jeito isso foi determinante no resultado final. O álbum parece produzido sem pressa, com atenção para os mínimos detalhes.

Os melhores momentos estão nas participações do jovem Jonny Lang em “Austin”, no blues “Texas”, em que seus licks flertam perfeitamente com os do guitarrista Jimmie Vaughan (irmão mais velho de Steve Ray Vaughan). E por fim, na balada hendrixiquiana “A Change Has Come To Me”.

Eric Johnson (Up Close)

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A francesa Muriel Barbery viu seu nome ser reconhecido

pelos amantes de literatura em 2006, quando seu segundo

livro A Elegância do Ouriço se tornou um best-seller na

França. Nascida no Marrocos, a escritora e professora de

filosofia de 41 anos tem dois livros publicados, e um deles já ganhou

adaptação para o cinema. Misturando questionamentos

filosóficos com o amor pela arte, pela literatura e até pela gastronomia, Muriel

Barbery criou um universo de personagens peculiares

e muito interessantes no endereço 7, da rua de Grenelle. Hoje, a autora mora no Japão,

e prepara sua terceira obra.

o estilo único de

Muriel Barberypor Caio Valiengo

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A Morte do GourmetCompanhia das Letras | 124 páginas

Primeiro livro de Muriel Barbery, A Morte do Gourmet só entrou em evidencia após o sucesso de “A Elegância do Ouriço”. Da mesma forma que seu sucessor, o livro trata de um acontecimento ocorrido no endereço 7, da Rua de Grenelle.

Acompanhamos os últimos momentos da vida de Pierre Arthens, um conceituado crítico de gastronomia. Amante da comida e do poder, Pierre se lembra com um prazer narcisista como era entrar em um restaurante, e de repente, ser o centro das atenções. O mundo parava para ouvir seu veredito, rei e juiz da mesa, e dessa forma, criou a fama dos melhores restaurantes, e destruiu a de muitos outros. Porém, de nada vale todo este poder agora, deitado em uma cama, com sua morte iminente, traído por um coração fraco. Antes de morrer, Pierre quer sentir mais uma vez um sabor esquecido, e busca em suas memórias este prazer mundano, antes que seu tempo acabe.

Dessa vez, Muriel Barbery utiliza diversos narradores para conhecermos o moribundo Pierre Arthens, e o livro intercala o discurso do personagem principal, com o de diversas pessoas que passaram por sua vida, como sua esposa traída diversas vezes, seus filhos negligenciados, uma amante desconhecida, até seu gato de estimação. São estes diversos fragmentos que montam o mosaico que é a vida de qualquer pessoa, e assim conhecemos Pierre Arthens.

O fato é que ele é uma pessoa desagradável. Considera-se um proprietário, dono de posses, pessoas e até de sua mulher. Nunca gostou dos filhos. Encontrava prazer somente na comida, e se tornou um mestre e um poeta nesta arte. Deixou tudo de lado para se tornar um glutão, e ainda em seus últimos momentos, procura um sabor que pode não existir. Muriel Barbery descreve com proeza este ser, ora repugnante, ora tão humano. Para Pierre Arthems, no final, o que importa são os sabores. E morre. 13

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A Elegância do OuriçoCompanhia das Letras | 350 páginas

é um gordo gato chamado Leon. O que não se sabe sobre Renée é que ela é uma amante das artes, que conhece filosofia e literatura, que se emociona com o cinema de Ozu. Porém, ela sabe o que esperam dela, uma simples concierge, que assiste TV o dia todo, e que cozinha algo mal cheiroso em todas as refeições. E Renée incorpora seu personagem na vida social, enquanto a TV da sala passa uma novela em alto e bom som, ela se refugia em seu quartinho secreto, repleto de livros e filmes.

Um jovem burguês de um prédio de luxo de Paris declara para sua concierge (algo como uma zeladora) que Marx mudou sua visão de mundo. As aparências demandariam o silencio da receptora da mensagem, mostrando a superioridade intelectual do jovem rapaz, e reforçando sua superioridade dentro das castas sociais. Porém, a concierge de nome Renée responde automaticamente: “Tem que ler a Ideologia alemã”, contradizendo todas as expectativas. O jovem, duvidando do que acabara de ouvir, dá pouca atenção ao fato, afinal, uma zeladora jamais leria Marx.

No mesmo prédio, alguns andares acima, dentro de um apartamento de 400 metros quadrados, uma garota de 12 anos pretende por fogo em sua casa e se matar em seu próximo aniversário. Nascida em uma família rica, Paloma observa diariamente o comportamento de seu pai-senador da esquerda de luxo, sua mãe-depressiva viciada em remédios, sua irmã-intelectual com questionamentos vazios, e todos os moradores do endereço 7, da rua de Grenelle.

Estes são os dois narradores de A Elegância do Ouriço, que apesar de suas diferentes origens, apresentam um ponto em comum: ambas vivem em um mundo de falsas aparências. Renée tem 54 anos, nascida em uma família pobre, se considera feia e gorda, nunca estudou, e sua única companhia depois da morte de seu marido 14

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Paloma tem dozes anos, e é muito inteligente para sua idade, e sabe disso. Como Renée, ela se esconde e mostra apenas o que as pessoas esperam dela: uma menina rica e boba, sem conteúdo. Por isso, na escola ela não participa da aula, e vai mal em algumas matérias propositadamente, para se encaixar como uma aluna “normal”. Observando moradores de seu prédio, Paloma acredita que as pessoas nascem, crescem e envelhecem somente para viver uma vida medíocre, em seu próprio mundinho, “dentro do aquário” de acordo com ela. Consciente de sua situação, ela pretende dar fim a sua vida antes que ela também entre neste aquário. Porém, antes 15

de se matar, ela pretende relatar coisas belas da vida, e quem sabe encontrar algum motivo para continuar viva, e persegue “pensamentos profundos” e “movimentos do mundo”.

Acompanhamos diversos acontecimentos rotineiros do prédio de luxo sob o olhar das duas, como o simples encontro de duas madames e seus cachorros no corredor, até a morte de um conceituado crítico de gastronomia. Tudo muda quando um sofisticado japonês chamado Kakuro muda para o prédio, e mostra para Renée que não é preciso viver uma vida de aparências. A história é intercalada entre os pontos de vista de Renée e Paloma, e a edição brasileira da Cia. das Letras inclusive colocou uma formatação diferente para cada narradora. A leitura é dinâmica e prazerosa, repleta de referências à literatura russa, ao cinema japonês, e à Arte de modo geral. Muriel Barbery prova que um best-seller pode sim ser uma leitura de qualidade.

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od! (

PSP)Não é a toa que

Marvel vs. Capcom 3 é um dos jogos de luta mais aguardados do ano (lembre-se que o Mortal Kombat repaginado está chegando por ai). A Capcom incansavelmente publicou vídeos e mais vídeos para divulgar a grande variedade de personagens selecionáveis. Amaterasu, Chris Redfield e Dante, roubam a cena dos personagens que apareceram nos outros jogos da série. (AG)

As versões em lego para a saga Star Wars são de longe muito mais divertidas do que as que são feitas para serem levadas a sério. The Force Unleashed, por exemplo, cansa por ser previsível e repetitivo demais. No caso do Lego, a expectativa por trama e gameplay surpreendentes não são muito grandes. Sobra a certeza de boa diversão. O game ganhou o melhor site de divulgação que eu já vi. Clique aqui para acessar.

Várias foram as tentativas de emplacar jogos de simulação de vôo na nova geração de consoles, mas nenhuma obteve sucesso substancial. Agora é a vez da franquia Ace Combat ganhar um novo fôlego. O último game da série, Ace Combat: Fires of Liberation, lançado em 2007 para o Xbox 360, não explorou toda a capacidade do console. A aposta agora é no modo multiplayer online que promete muita emoção. (AG)

A série Disgaea arrebatou fãs de estratégia pelo mundo todo, em diversos consoles. Em 2009, foi lançado Prinny: Can I Really Be The Hero?, um dos spin-offs mais divertidos dos últimos tempos. Você controlava os hilários pinguins em um jogo de plataforma digno de jogadores hardcore. Para nossa alegria (e desespero), Prinny 2 foi lançado, convidando todos aqueles que gostam de um bom desafio, e bolhas gigantes no dedão! (CV)

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o legítimo survivor-horrorDead Space 2

por Artur Guimarães

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Dead Space surgiu em um período em que a indústria dos games vivia do sucesso das franquias e não

conseguia emplacar ideias originais. O game logo conquistou o posto principal dos survivor horrors, já

que as sequencias de Silent Hill não agradavam e Resident Evil migrava para um gameplay com muito mais ação e pouco terror. Foi nesse cenário que Dead

Space surgiu e agradou.

Agora EA e Visceral Games apostam na sequência que se desenrola três anos depois do primeiro game, em

uma cidade no espaço chamada Sprawl, instalada em uma das luas de Saturno. Entre as principais novidades estão os cenários com áreas maiores e um multiplayer

online que criou polêmica por ir na contramão da sensação de isolamento característica do game.

Um dos pontos altos do game está na integração com os cenários, as habilidades telecinéticas de Isaac permitem que você utilize objetos e partes de corpos

como arma. A trilha sonora foi novamente assinada por Jason Greaves e dá o tom perfeito ao jogo, até arrepia.

Dead Space 2 está significativamente melhor que o primeiro, prepare-se para levar sustos.

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Quando a Sony divulgou o primeiro Little Big Planet ninguém achou que os gamers levariam tão a sério o lema: “Jogue, crie e compartilhe”. Os bonecos de estopa inspiraram pessoas no mundo todo. Mais de 2 milhões de novas fases foram criadas pelos jogadores, e pasmem, elas foram jogadas quase meio bilhão de vezes.

LBP 2 aparece com novas ferramentas para passar pelos cenários e um visual ainda mais bonito que o anterior. A campanha normal está muito bacana, mas as melhores surpresas estão nas fases desenvolvidas pelos próprios jogadores. Impressionante como LBP conseguiu mobilizar uma comunidade incansável que todos os dias disponibilizavam novas fases para serem jogadas. O que torna a vida útil do game muito maior e amplia e muito a diversão.

A Media Molecule sabiamente convidou os jogadores que criaram e disponibilizaram as fases mais criativas no primeiro game e montaram uma equipe de respeito para melhorar as ferramentas de edição de fases. Isso garantiu aos criadores amadores a oportunidade de fazer absolutamente tudo. Não é preciso pesquisar muito para encontrar games de RPG, tiro em primeira pessoa, corrida e versões de clássicos como Pac Man, Space Invaders e até mesmo Mario Bros. As possibilidades são infinitas.

Se você jogou o primeiro Little Big Planet já sabe o que esperar, não é um jogo para gamers hardcore, mas é uma experiência muito bacana e divertida quando jogada em grupo. Vista o seu sackboy, coloque um sorriso no rosto e parta em busca de um universo criado por jogadores do mundo inteiro.

Jogue, crie, compartilhe...A evolução da revoluçãopor Artur Guimarães

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os Deuses da arenavoltaram com sede

por Artur Guimarães

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As gravações da segunda temporada de Spartacus: Blood and Sand precisou ser adiada quando o ator Andy Whitfield (protagonista da série) foi diagnosticado com câncer no sistema linfático. Os produtores resolveram então trabalhar em uma minissérie com 6 episódios para contar a história de Gannicus (Dustin Clare), o principal gladeador do ludus que torna-se campeão da Capua e conquista fama para a Casa de Batiatus muito antes de Spartacus entrar no ludus.

Gods of the Arena começou a ser exibido no dia 21 de janeiro. Lucretia (Lycy Lawless, conhecida por atuar como Xena) e o marido Batiatus (John Hannah) lutam para conquistar respeito social e o direito de participar dos grandes jogos. Oenomaus (Peter Mensah) ainda não comanda os escravos no

campo de treinamento, seu melhor amigo é Gannicus, o melhor gladiador do ludus. Crixus (Manu Bennett) é apenas um escravo sem treinamento de batalha que gradualmente ganha o respeito de Batiatus.

A série pega carona no sucesso de 300 e explora as passagens em câmera lenta e no visual do filme de Zack Snyder. Batalhas violentas, suor, sangue, sexo e intrigas, continuam como as constantes na história que conquistou fãs pelo globo.

Algumas informações sobre uma possível participação de Andy Whitfield vazaram na internet. Caso sejam confirmadas são um bom sinal de que o ator se recupera bem e pode voltar a viver Spartacus em uma segunda temporada de Blood and Sand.

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Publicitário / designer / artista / whatever you need. Rabisca a vida delirante na evanescência de São Paulo, seja lá o que isso signifique. E enfim, é o ilustrador da Revista Zás!

Daniel Kano

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