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Revista Vivas

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Page 1: Revista Vivas
Page 2: Revista Vivas

Expediente

Edito

rial

Como parte das celebrações do Dia

Internacional da Mulher, uma nova revista

chega até você: VIVAS.

Nome sugestivo para expressar de

maneira bem intencional o que pretendemos

comunicar aos nossos leitores: vida. Vida plena,

vida abundante, vida bonita.

A mulher tem dentro de si um desejo

sempre renovado de novas perspectivas,

restauração das emoções e novas significâncias.

Para satisfazer essa necessidade básica, ela

procura referenciais nas amigas, no cônjuge,

nas leituras, no cinema, em Deus, na Bíblia...

VIVAS vai ao encontro dessa mulher e

lhe oferece um conteúdo diversificado e sadio

de experiências significativas, artigos cuida-

dosamente preparados, histórias de mulheres

simples, mas que por causa de suas escolhas,

tiveram suas vidas transformadas. O motivo

dessa transformação tem nome: Jesus.

Homenageando o público feminino,

muitos parceiros anunciaram seus produtos

e serviços, os quais esperamos que sejam de

grande valia para vocês.

Folheando a Revista VIVAS você conhe-

cerá um pouco do dia a dia do Ministério de

Mulheres da PIB, como pulsa o coração das

participantes que, movidas por fé, se unem

para celebrar a vida e desejam incluí-la nesse

movimento de amor.

VIVAS é compartilhar, mas também

convite para vencer a morte em todas as

dimensões.

Descubra como é bom viver e, melhor

ainda, viver com qualidade de vida eterna!

A edição especial “Vivas” da Revista PIB é uma produção

da Primeira Igreja Batista de Curitiba, com o conteúdo

do Ministério de Mulheres em comemoração ao Dia

Internacional da Mulher 2010.

Comitê Editorial: Cleide Neto, Elly Claire Lopes, Érika

Checan, Mirtes Diotalevi e Patricia Fehrmann. Apoio:

Elaine Didony e Renata Martins. Secretaria: Juliana

Rangel. Diretor de Comunicação: Albert de Oliveira Filho.

Diagramação e Projeto Gráfico: Ítalo Mata. Capa: Israel

Lessak. Fotografia de Capa: Kelly Oliveira. Fotografias:

Adoniran Melo, Elize Garcia, Ligia Lagos, Joel Lopes, Ricardo

Lebedenco. Tiragem: 5.000 exemplares - distribuição

gratuita.

EDIÇÃO ESPECIAL REVISTA PIB - VIVAS

Ministério de Comunicação

(41)3091-4321 | [email protected]

Ministério de Mulheres

(41) 3091-4327 | [email protected]

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ÍndiceQuem passa pela frente daquela grande construção de concreto e

cimento incrustada no coração do Batel, região central de Curitiba, talvez não imagina que ali está uma igreja em funcionamento. De fato uma igreja viva e dinâmica que transcende suas paredes e limites da cidade.

A Primeira Igreja Batista de Curitiba realiza cultos todos os dias da semana e está organizada em quase 20 áreas ministeriais. Estes ‘depar-tamentos’ pastoreiam a vida de crianças até idosos. Pessoas com neces-sidades especiais e estrangeiros também têm o seu encontro com Deus nas dependências da igreja e fora dela. E é fora de suas paredes e portões que a ‘PIB’ tem levado conforto, amor, carinho e apoio em seus projetos sociais como o Centro de Educação Infantil em Xapinhal, Sopa Solidária, apoio a dependentes químicos e tantas outras iniciativas que falam do amor de Jesus através de ações. São mais de 20 congregações na cidade, estado e país, além de pastores, seminaristas, missionários e muitas outras inicia-tivas evangelísticas espalhados pelo mundo.

Além da ação social, a PIB é uma igreja de visão missionária e sem fronteiras. Seriam poucas as linhas para contar o que ela é e tudo que faz, ou seriam muitos cálculos para mostrar quantas pessoas estão envolv-idas. Os pequenos grupos de estudo da Bíblia, os corais, os cultos, as oportunidades que os voluntários encontram para servir são diversas e a cada semana ou mês surgem novas frentes. Somos quase 6 mil membros e por semana circulam cerca de 10 mil pessoas.

É verdade que a construção não caminha na velocidade que os projetos necessitam. Antes mesmo de se concluir a obra, já faltam salas ou espaço para tantos encontros, reunIões ou cultos. Esta é uma igreja de braços abertos e que deseja receber você do jeito que está. Não somos perfeitos mas cremos num Deus que é o nosso refúgio, que tem um propósito para sua vida.

“Nosso propósito é levar pessoas a um relacionamento intenso com Deus, amar e servir ao próximo, e fazer Jesus Cristo conhecido de todos os povos, no poder do Espírito Santo.”

Conhecendo a Primeira Igreja Batista de Curitiba

Primeira Igreja Batista de Curitiba

(41) 3091-4347 | pibcuritiba.org.br

Rua Bento Viana, 1200 - Batel

Albert Martins de Oliveira FilhoDiretor de Comunicação

Conhecendo a PIB de Curitiba 3

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Mulheres permanecendo Vivas

Dia a dia com mulheres Vivas

Espaço Mulher

Chá das amigas

Congresso de mulheres

MCA / MRs

Esposas de pastor

VIVAS - Escolhe a vida

VIVAS - Liderança

VIVAS - Vivas compartilhando vida

VIVAS - Viver é mais que respirar

Um sonho de uma mulher

Agenda 2011

Relacionamento duradouro

Mulher: a essência do cuidado

VIVAS - Celebrando a vida

Page 3: Revista Vivas

5ESPAÇO MULHER

Crendo que é possível viver com qualidade de vida divina em todas as dimensões do ser mulher, voluntárias da Primeira Igreja Batista de Curitiba unem-se numa caminhada intencional para gerar: acolhimento (Acolher), apoio (Apoiar), capacitação (Crescer) e solidariedade (Compartilhar).

Segundas-feiras: das 14h às 19h30

- Érika Checan e equipe

ENCONTROS

Os encontros de terça são mais uma oportunidade de acolhi-mento, reflexão bíblica, louvor, oração e comunhão. São momen-tos descontraídos que oferecem especial atenção e cuidado umas com as outras.

Em datas especiais, esses encon-tros, chamados de Encontros Intencionais, ganham um tom diferenciado com a participação de mulheres especialmente convida-das para esse fim.

Terças-feiras: das 19h30 às 21h40

- Érika Checan e equipe

CHÁ DAS AMIGAS

Esses encontros à tarde acontecem em clima de amizade e carinho. Com ênfase evangelística, esse é um espaço e uma oportunidade para convidar amigas e passar um tempo agradável, ouvindo e compartilhando testemunhos sobre o relacionamento com Deus.

Encontros mensais, quinta-feiras

- Maya Kruklis e equipe

CONGRESSOS

Um tempo especial para cada mulher se distanciar das atividades do dia-a--dia, renovar a mente e o espírito, um tempo de compartilhar experiências, de fazer novas amizades, de se diver-tir, de aprender e, acima de tudo, ter comunhão com Deus.

Anualmente

ESPOSAS DE PASTOR E MINISTRAS

As esposas dos nossos pastores e minis-tras reúnem-se periodicamente para orar por nossa igreja, pelo ministério pastoral, suas famílias e desenvolver os laços de companheirismo e amizade.

- Cleusa Piragine e equipe

MULHERES CRISTÃS EM AÇÃO

Ligada à União Feminina Missionária Batista do Brasil, a MCA tem como ênfase maior a contribuição para a obra missioná-ria local, nacional e mundial. Essa ênfase envolve sustento, promo-ção e formação do coração missio-nário e, acima de tudo, interces-são. Visitas a bebês, enfermos, idosos e instituições solidárias são expressões de serviço. Como orga-nização filha, as Mensageiras do Rei estão inseridas de modo muito participativo nesse propósito.

Terças-feiras: das 14h as 16h30- Jucirene Lopes e equipe

Mensageiras do Rei - domingos: 17h- Lucia e equipe

OBS: temos equipes de voluntariado em música e comunicação liderados por Cristiane Feres e Patrícia Fehmann.

DIA A DIA COM MULHERES VIVAS...

Page 4: Revista Vivas

A palavra acolher na língua portuguesa fala de receber alguém, amparar, refugiar-se, dar ouvidos, agasalhar,

E foi isso e muito mais o que foi feito ao longo do ano de 2010, num tempo de encon-tros individuais com mulheres, acontecidos às segundas-feiras das 13 às 22 horas.

A equipe de voluntárias que interagiu com essas mulheres foi preparada antes e continuou sendo treinada sistematicamente ao longo ano.

As voluntárias poderiam ter sido chama-das de acolhedoras, afinal, o ato de acolher envolve poder e mistério; transforma quem é acolhido e ao mesmo tempo quem acolhe. Mas, foram chamadas de conselheiras: ofere-cendo ouvidos, mente, braços... para partilhar experiências, dúvidas, medos, dores, receios, angústias, decisões e orações.

Dezesseis conselheiras se revezaram atendendo em média vinte e uma

mulheres por semana, perto de quinhentos atendimentos

ao longo do ano. Havia

Tudo começou com um olhar desespe-rado encontrando um olhar bondoso. Tudo começou com um pedido de socorro encon-trando as mãos estendidas. Tudo começou com uma alma em pedaços encontrando uma alma disposta a ajudar e juntar os pedaços. Foi assim o dia em que cheguei ao Ministério de Mulheres, sem saber nem mesmo como começar a falar ou pedir ajuda, foi assim que começou a caminhada.

Quando procurei alguém, eu não sabia o que falar e nem mesmo o que esperar, só sei que precisava de ajuda. Minha vida estava em pedaços, estava em crise, e sentia uma dor emocional muito forte, dor que fazia com que eu me isolasse das pessoas e me trancasse em meu quarto, e não raras vezes tudo o que queria era morrer para acabar com tudo aquilo.

Ainda lembro do dia e do momento em que cheguei e pedi ajuda. E é claro que me lembro de como fui atendida: com o coração aberto, uma mulher me recebeu, ouviu e ministrou.

Com o passar dos dias, passei a frequentar mais esse ministério, comecei a ir aos encontros de mulheres que acontecem nas terças-feiras à noite. Encontrei outras mulheres com histórias de vida únicas, mulheres machucadas e outras restauradas, mulheres que, assim como eu, procuravam uma companheira de caminhada na estrada da vida, mulheres servas, compa-nheiras, irmãs, amigas..

Não posso dizer que a caminhada foi fácil, e nem que houve apenas momentos de feli-cidades. Pelo contrário, em muitos momentos chorava, queria desistir, mas sabia que se eu desistisse talvez nunca experimentasse o poder de Deus e a mudança em minha vida. Aliás, não raras vezes me sentia desconfortável, afinal de contas, eu estava abrindo a guarda e deixando

capacidade para muito mais!

Foi um encontro privilegiado, confiden-cial. Um encontro para repartir lutas e esperan-ças, para receber conforto, modificar padrão de pensar e viver.

Aconselhamento às vezes também é só uma presença.

Kay Warren, no seu livro Rendição Arriscada, considera o conceito de presença como uma possibilidade de em cada intera-ção com outra pessoa, tornar visível o Deus invisível.

E... Nós estivemos lá, presentes.

O projeto para 2011, já acrescido de expe-riência de quase dois anos, quer caminhar para a excelência. Venha viver isso conosco!

Agende um horário. Tenha uma segunda- feira cheia de vida!

Nosso telefone para agendamento é 3091-4327 diariamente, e o atendimento às segundas das 13.30 às 19.30 horas.

que outra pessoa visse quem e como eu era por dentro. E como isso é difícil! Se abrir é pagar um preço, é estar vulnerável, é deixar que outra pessoa a veja sem máscaras, é permitir que outra pessoa veja o que há de melhor, mas também de pior em você: “Não temos de viver em dor emocional permanente. Por causa do amor que nosso Pai celestial tem por nós e porque Jesus sofreu em nosso lugar, não temos de carregar as nossas próprias feridas durante a vida toda. Podemos receber a cura

e ser libertos para viver e desfrutar a alegria do seu amor. Devemos, porém, estar dispostos a pagar o preço.”( Imensurável amor de Deus, Floyd McClung Jr.)

Sempre que penso no Ministério de Mulheres, lembro de como fui rece-bida, e de como encontrei no ministério um universo diferente, um “Universo de Amor”. Eu sabia que

sempre que entrasse naquela sala para conver-sar seria ouvida com amor, sabia que encon-traria um olhar cheio de amor, sabia que seria cuidada com amor, um amor intencional, um amor que vem de Deus.

Hoje posso dizer que estou bem melhor. A dor que antes me dominava, hoje perdeu lugar para a vontade de lutar e viver. Os cortes, antes comuns, hoje não passam de marcas. Aprendi que se eu tenho marcas, Jesus tem marcas muito maiores e mais profundas por ter morrido na cruz por mim, marcas de Amor. Ainda há muito o que caminhar, mas sei que posso contar com Deus, que nunca me deixa sozinha, e com as mulheres que Ele capacita para estar ali, escutando, conversando e sendo a voz dEle aqui nesse mundo. Talvez, se eu não tivesse tido coragem para buscar ajuda, nem estivesse aqui para falar que Deus tem me restaurado, curado, e transformado meu pranto em festa.

Acolher

Retrospectiva e expectativa

Testemunho

A T

A

A efetivação do Espaço Mulher foi marcada pelo culto de mulheres do dia 8 de março de 2010.

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ESPAÇO MULHER

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Débora25 anos

“me lembro de como fui atendida:

com o coração aberto uma mulher me recebeu, ouviu

e ministrou”

“ Encontros semanais para acompanhamento individual visando acolher a mulher em sua singularidade, lutas e questões pessoais.”

Page 5: Revista Vivas

MMulheres que sofriam com problemas que pareciam tão únicos, que não conseguiam mais lidar com seus conflitos, perdas, trau-mas, depressão... ao longo do ano tiveram a oportunidade de compartilhar com outras, sentar juntas e aprender mais sobre suas dificuldades.

Os grupos de apoio ofereceram um espaço para mulheres que se identificaram em suas necessidades e puderam trocar experiências e ajuda mútua.

Vinte e sete pessoas, divididas em

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Apoiar

Começamos a convidar mulheres cristãs, que atuam profissionalmente como: psicólogas, assisten-tes sociais e médicas, para interagirem como facilita-doras nos grupos. Estas mulheres são profissionais que doam parte do seu tempo aqui no Espaço Mulher para ajudar outras mulheres. Trabalhamos juntas durante o ano, pedindo ao Senhor a direção na condução de cada grupo que se formou, investindo tempo em reuniões sonhando e construindo cada grupo. Também pude-mos abrir o coração e compartilhar nossa vida, ajudar e ser ajudada. Sinto-me abençoada por fazer parte deste projeto e ter uma equipe envolvida, comprome-tida, disposta a dedicar parte de seu tempo a outras mulheres, abençoando e sendo abençoada, ajudando a crescer e crescendo... Isto é Reino de Deus.

Minha maior alegria foi o momento maravilhoso do encerramento de 2010, quando ouvimos cada participante relatar a experiência que teve dentro

do grupo e o que mudou na vida delas.Sentiram-se amadas,foram ouvidas, acolhidas e puderam colocar suas dores mais profundas, sabendo que o grupo tinha um compromisso de sigilo, de confiança mútua. Descobriram que é possível recomeçar após um dolo-rido divórcio, voltar a ter esperança, lidar melhor com o filho especial, aprender a olhar para si mesma, para suas necessidades, se conhecer melhor, conversar sobre a mudança na vida conjugal depois da chegada do bebê, compartilhar seus conflitos, seus medos, e saber que, com a ajuda do grupo, é possível caminhar, é possível se levantar, é possível sorrir e ter esperança.

Ter esperança... foi o que demonstrou o depoi-mento de uma participante... “Eu cheguei aqui perdida e com muito medo após um processo de separação, hoje eu estou feliz e principalmente, voltei a ter esperança.

pequenos grupos temáticos, foram atendidas

semanalmente por 12 profissionais voluntá-

rias que não substituíam tratamentos médi-

cos ou especializados, mas que mediavam e

facilitavam o compartilhar, elencando novas

alternativas.

Em 2011, o Apoiar vai acontecer sema-

nalmente as terças-feiras das 19.30 as 21.00

horas. A partir de 14 de março novos grupos

serão formados: - Enfrentando Conflitos, Amor

e Limites, Superando perdas significativas e

Dilemas da mãe de um(a) adolescente.

Gisele Kallaur, assistente social e coordenadora do grupo, relata um pouco a experiência única que foi participar desse projeto

Fernanda, 30 anos, administradora, recém-contratada em uma grande empresa, reclama de dor de cabeça constante, cansaço e palpitações. Possivelmente trata-se de ‘stress’.

Vitória acaba de dar à luz um lindo bebê: a realização do casal e de toda a família. No entanto, sofre com constantes pesadelos que a mantêm em tensão o dia todo.

Juliana, 55 anos, acaba de se divorciar após 30 anos de casamento. Sente-se esgotada depois de tantas tentativas de reconciliação e sofre de insônia e crises de ansiedade.

Essas mulheres, com histórias e momen-tos de vida diferentes, vivem algo em comum: estão sofrendo. E esse sofrimento independe da realidade observável, mas sim daquela que está invisível. Há dentro delas um conflito, uma dor emocional, não racional e lógica, que pede atenção e cuidado.

As pressões externas vivenciadas no dia a dia, associadas às próprias cobranças, inseguranças e inquietações, transformam a ansiedade em uma doença com manifestações físicas e emocionais. Investida com a finalidade de preservar a sobrevivência quando acionada em momentos de tensão, a ansiedade pode se tornar crônica, e portanto patológica, quando não está relacionada diretamente a uma situa-ção de perigo eminente. Esse tipo de ansiedade

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365 dias para viver. Escolhendo viver um dia de cada vez

F

Luciane Ribas Vieira

“Encontros de pequenos grupos de apoio mútuo que se formam a partir de um tema, tendo como facilitadora uma mulher experiente na área.”

impõe ao organismo danos físicos e psicoló-gicos, às vezes por períodos extremamente prolongados.

O organismo tem seus próprios mecanis-mos de proteção, entretanto, o enfrentamento ainda é o melhor meio de superação. Entrar em contato com as situações eliciadoras da ansie-dade patológica, buscar ajuda e avaliação de profissionais também é importante. Sem excluir essas alternativas, o relacionamento social é um elemento essencial. O contato com amigas e pessoas que vivem situações semelhantes, conversas e trocas de experiências exercitam o cérebro e ajudam a superar problemas. Em resumo, só suportamos viver um dia de cada vez, portanto, planejar, organizar, cuidar: sim; controlar situações e pessoas ou tentar prever o desconhecido: impossível.

Atento à realidade, o Ministério de Mulheres da PIB Curitiba oferece um espaço privilegiado para conversa e troca de experiên-cias. Por meio de grupos de apoio, as partici-pantes podem falar e ouvir relatos de outras mulheres, o que propicia recursos para a busca de soluções.

Os grupos se reúnem às terças-feiras, das 19h30 às 21h. É necessário fazer inscrição e escolher o tema do grupo.

E N F R E N T A N D O CONFLITOS: Temos liga-ção direta com o contexto de vida em que estamos inseridas: família, traba-lho, e sociedade; onde normalmente surgem os conflitos interpessoais, em decorrência das diver-gências de opiniões. O grupo promove a apren-dizagem do ouvir e do ser ouvido, como ferramenta importante para a resolu-ção dos conflitos

SUPERANDO PERDAS SIGNIFICATIVAS: A expe-riência da perda, seja de relacionamentos e de pessoas amadas, seja da condição financeira ou posição profissional, acarreta sofrimento físico e psicológico. O tempo de superação é relativo, depende de cada um. Falar sobre estas dores pode ser um recurso para o enfrentamento e para identificar novas oportunidades.

AMOR E LIMITES: Este espaço é para você que tem se sentido ferida, presa a mágoas, ressentimentos e culpas, dependente emocional-mente de alguém, com dificuldades em colocar limites. Nossa proposta é auxiliá-la a enfrentar seus desafios internos e exter-nos, e a identificar possí-veis armadilhas pessoais, que dificultam viver de maneira amorosa consigo mesma.

DILEMAS DA MÃE DE UM(A) ADOLESCENTE: O grupo pretende propiciar um espaço de trocas de experiências entre mães, falando do seu cotidiano frente as demandas da adolescência dos filhos, as inquietações diante da mudança no compor-tamento deles, e os impasses na comunicação intergeracional.

Grupos de Apoio 2011

Page 6: Revista Vivas

TTrinta e duas mulheres passaram pelo Espaço Mulher, procurando aprender mais sobre elas mesmas, aperfeiçoar o caráter cris-tão, crescer no conhecimento da palavra de Deus.

Neste núcleo são oferecidos cursos com duração de cinco a dez semanas mais ou menos. Do mesmo modo que acontece com o compartilhar e com o acolher, uma voluntária capacitada torna-se a professora responsável pelos cursos. Os grupos são pequenos, de 5 a 12 mulheres, para melhor aproveitamento e a cada semestre foram formadas novas turmas.

O Curso Mulher Única vai continuar sendo ministrado em 2011 porque abordou temas

interessantes para a mulher como auto-estima,

valor, originalidade e feminilidade.

A Excelência da Mulher foi um guia de

estudo bíblico em áreas como sabedoria, disci-

plina, obediência e pureza.

Em 2011 às terças-feiras, das 19.30 ás

21.40 horas vão ter novos grupos. A Kátia

vai estar com um grupo de leitura, a Wall

estudando sobre Marta e Maria, a Mirtes com

mulheres da Bíblia, Bruna terá um grupos de

crescimento com gestantes, Carla e Kátia com

mães de crianças até 2 anos. Outros grupos

serão disponibilizados e vocês poderão conferir

no site www.pibcuritiba.org.br/mulher

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Crescer

Encontros de Terça - Alguns momentosE

“Encontros que visam promover cursos e palestras que possibilitem o crescimento integral da mulher sob a perspectiva bíblica.” CComo ser uma mulher de quem Deus

se agrada? Ter uma vida abundante... Ser realizada... Mesmo envolvidas em situações aparentemente tão comuns?

Um evangelista ensinou uma mulher, mãe de 3 filhos, uma maneira de ministrar.

Pediu que ela colocasse na cozinha um cartaz com as seguintes palavras:

“Serviços sagrados são celebrados três vezes por dia neste local.”

Que coisa tremenda!

Enquanto preparamos as três refeições de cada dia, e fazemos o que parece rotineiro, podemos estar realmente celebrando e reali-zando serviços divinos.

Se estivermos ministrando com fé e com amor e fazendo tudo como se para o Senhor fizéssemos, nossa cozinha seria um lugar santo.

Da cozinha para todos os cômodos pode-mos e devemos aproveitar tudo para honrar ao Senhor.

Sei que, diante do marido, dos filhos, dos pais, no trabalho, na profissão, toda mulher gostaria de ter ou se valer de seus “direitos”, ter seu modo próprio de agir, ter seus valores reconhecidos. E até podemos fazer isso, porém, do jeito que Deus gosta.

Ser feliz e realizada segundo preceitos bíblicos parece um contra senso hoje.

Mansidão, submissão... Virtudes...

Sinais de fraqueza? Tolices?

Que vocação é essa deixada pelo Pai?

Escolhidas, sim! Mas dá para agradar a Deus, dar uma resposta para o coração d’Ele e ter vida abundante?

A bíblia traz detalhes mínimos da vida pessoal de muitas mulheres.

Há uma lista enorme delas!

E na vida dessas mulheres, retratadas pela bíblia, encontramos muitos problemas e situações parecidas com a que vivemos hoje.

Algumas eram fortes, outras altivas, outras mansas, algumas confiáveis, outras

enganadoras.

Lemos sobre suas famílias, seus maridos, suas preocupações, suas alegrias, suas dificul-dades, suas perplexidades, suas tristezas.

Certamente há motivos para Deus incluir um retrato tão complexo e com tantas caracte-rísticas de suas personalidades.

E um deles é porque Deus continua esco-lhendo mulheres hoje!

Mulheres são amadas do Senhor.

O que você pensa que está desperdiçando?

Sua juventude?Seu tempo?Sua vida?

O que você ainda não encontrou para se realizar plenamente?

No Espaço Mulher, todas as terças--feiras,começando às 19.30 horas vamos estudar a vida dessas mulheres retratadas pela bíblia.

Na complexidade de cada uma, na simpli-cidade, na ousadia, na timidez, na multiplici-dade de dons... Elas encontraram um caminho para o coração de Deus.

Desafio você a estar conosco em cada semana compartilhando dessas biografias...

A cada terça, uma mulher diferente....

Vamos estar juntas porque as mulheres da equipe responsável por esses encontros, também quer chegar mais pertinho do coração de Deus e desfrutar da alegria de estar vivas e ter sido criadas por Ele..

Mulheres Vivas

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Mirtes Mansur DiotaleviEscritora

Page 7: Revista Vivas

Sem dúvida, no Espaço Mulher, o maior número de pessoas envolvidas esteve no compartilhar.

Semanalmente no período das 14 às 17horas, mulheres de todas as idades, de talentos diversos, reuniram-se para comparti-lhar conhecimento e dons, resgatar a cultura de atividades manuais como crochê, tricô, artesa-nato e patchwork.

Em algumas mesas de trabalho podiam ser encontradas três gerações. O espaço contou também com a parceria do Voluntariado do Hospital Evangélico e Abasc, pois muitas ações visaram solidariedade e amor ao próximo.

Um tempo de comunhão, crescimento pessoal, de oportunidade de fazer novas amizades, que vai continuar durante todo o ano de 2011, todas as segundas-feiras das 14.00 as 16.30 horas.

12

Compartilhar

Patchwork é uma técnica que une reta-lhos de tecidos de várias formas e cores. A cor é o que mais chama a atenção numa peça de patchwork. O patchwork é a parte de cima, o trabalho completo é o acolchoado (topo + manta acrílica + tecido de fundo) que é preso por uma técnica conhecida por quilt. Os primei-ros quilts surgiram no século XVI e eram dados como presentes de casamento. Com a inven-ção da máquina de costura (1846), o patchwork também passou a ser feito a máquina. As máquinas de costura evoluíram, surgiram acessórios (réguas, cortadores) e as técnicas foram aperfeiçoadas. No Brasil, surgiu com a imigração européia e americana. O patchwork é uma arte. Nos Estados Unidos, os trabalhos são expostos em museus e galerias. Venha ao Compartilhar e aprenda um pouco mais sobre esta arte fazendo o curso básico e/ou técnicas avançadas.

O que é Patchwork?

S“Encontros com mulheres que compartilham vida utilizando-se de artes manuais.”

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Espa

ço M

ulhe

r

Acolher

Apoiar

Crescer

Compartilhar

Espaço Mulher... Um ambiente de Conexão

Quando: 3ª feira das 19h30 às 21h

O que: Grupos de crescimento

- Mulheres Vivas da Bíblia

- Como ter um coração de Maria num mundo de Marta

- Mulher Única

- Em busca da alma feminina

- Gestantes

- Mães crianças pequenas

Coord.: Érika e Elaine

Quando: 2ª feira das 14h as 16h30

O que: artes manuais e solidariendade

- Crochê e tricô

- Patchwork

- Voluntariado Hospital Evangélico

Plus: Dança Senior: 13h30 às 14h.

Coordenação: Kátia e Vivian

Quando: 3ª feira das 19h30 às 21h

O que: Grupos de apoio

- Enfrentando conflitos

- Amor e Limites

- Superando perdas significativas

- Mães de adolescentes

Coord.: Gisele e Luciane

Quando: 2ª feira das 14h às 19h30

O que: acolhimento pessoal

- Atendimento individual

- Contatos telefônicos

- Visitas domiciliares

- Discipulado

Coord.: Andréa, Elly Claire e Maria Lucia

Supervisão conselheiras: Pr Manfred

Crendo que é possível viver com qualidade de vida divina em todas as dimensões do ser mulher, voluntárias da PIB Curitiba unem-se numa caminhada intencional para gerar acolhimento (acolher), apoio (Apoiar), capacitação (Crescer) e solidariedade (Compartilhar). Junte-se a nós!

Contatos: www.pibcuritiba.org.br/blogmulheres | [email protected] | 3091.4450

Page 8: Revista Vivas

Sou fruto de duas famílias, dois sonhos, duas lutas, duas mães. Duas mulheres VIVAS que um dia permitiram que em seus corações o sonho da maternidade tomasse forma. Mas, a Palavra diz que “ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor procede a resposta” (Pv 16:1). Diante dessa palavra poderosa, aprouve a Deus “colocar-me no ventre de uma mãe, e nos braços de outra” (palavras do nosso querido diácono Claudio Dominguez, dadas pelo Senhor no dia da minha formatura). Trajetória esta que não fora sonhada por nenhuma delas, mas delineada pelas mãos do Todo Poderoso. Lágrimas, sofrimento, alegria e ternura... misto de sentimentos que embalaram a história de duas mães VIVAS ao redor de uma filha. Enquanto uma chorou, a outra embalou; enquanto uma orava, a outra ensinava o temor; enquanto uma buscava, a outra vigiava. 15 anos foi o tempo que distanciou estas mulheres. E no tempo certo coube a uma o papel de apresentar o Pai do Céu; à outra, ensinar a caminhar com Ele. Tremendas são as obras do Senhor, mas muitas vezes incompreensíveis nos necessários momentos de deserto.

Minha mãe biológica levou 15 anos para me encontrar. Fui levada com 3 dias de vida pelo meu pai biológico para uma outra família que não sabia da verdade. Esta família foi ludibriada com uma mentira, e nem imaginavam o sofrimento que minha mãe biológica passava. Este homem casou-se, e foi embora para o Pará. Após muitos anos, muita luta, sofri-mento, jejum e oração, o Espírito de Deus direcionou minha mãe biológica a encontrar o nome do meu pai biológico em uma lista telefônica. Deus preparou o encontro entre minhas duas famílias, e desde maio de 1995, tenho o privilégio de ter duas VIVAS E MARAVILHOSAS MÃES, além de 13 irmãos, 9 sobrinhos, 3 cunhadas e 5 cunhados.

Quantas histórias há dentro dessa história! Quantos milagres o Pai querido realizou, e ainda tem realizado. Um deles foi a transformação da minha vida, que gerou uma nova mulher, VIVA em Cristo Jesus.

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Testemunho

S

Ariane RégisAdvogada

Quer saber um pouco mais desse testemunho? Acesse o blog do ministério de mulheres da PIB: www.pibcuritiba.org.br/blogmulheres.

Page 9: Revista Vivas

Sou a caçula de três filhas de um casa-mento de jovens que constituíram família com lutas financeiras e emocionais. Durante a infân-cia, aprendi a conviver com a ausência da minha mãe devido aos internamentos psiquiátricos constantes e do meu pai que nos abandonou ainda adolescentes. Por sentir que o problema era espiritual, procuramos e frequentamos tudo que nos aconselhavam: mesa branca, umbanda, guia de índios, pessoas que incorporavam caboclos etc. De católica me tornei espírita, fiz cabala, ioga, mapa astral, estudei parapsi-cologia, conheci muitas cartomantes, necro-mantes, positivismo, fiz novenas, promessas, e fui escrava de diversas superstições. Tudo em busca de Deus. Diante do esforço e de grande frustração, desenvolvi um grande complexo de inferioridade. Ouvia uma “voz” interior que me dizia: você não tem valor, é chata, sentia-me feia. Depressiva, pensava em suicídio.

Neste contexto, por indicação de um amigo, conheci um pastor. Um pouco a contra-gosto o ouvi, porque era preconceituosa com o “povo da Bíblia”. Na casa do pastor, ele me perguntou o que era Jesus para mim. Neste momento, minha mãe e eu fomos impactadas de forma sobrenatural; lembro-me que dormi. Quando acordei, ele nos explicou sobre meu afastamento de Deus, mostrou-me a conse-quencia de uma vida mística e de quem invoca espíritos mortos, nas passagens de Isaias 8:19-22 e em Deuteronômio 18:9-14. Me rendi e renunciei o meu passado, começando uma nova vida com Jesus, repreendendo os demô-nios em nome deste Senhor Jesus (já não era um Menino Jesus, nem um Jesus crucificado e

derrotado, mas Salvador e Senhor da minha vida). Minha mãe também entregou a vida a Jesus. Tudo a partir daquele momento mudou... ver minha mãe e sentir amor por ela, gostar da minha imagem refletida no espelho... Descobri que o mundo tinha cor. Abri a Bíblia em casa e perguntei quem eram os guias e espíritos a quem eu invocava. Duas linhas aumentaram exageradamente e entendi a resposta. Está em I Coríntios 12:11. Entendi que Deus fala apenas de um Espírito que faz parte dele, (singular e de letra maiúscula) e que “os espíritos” (plural e com letra minúscula) não provêm de Deus. Com estas palavras tudo fez sentido. Percebi que eu podia perguntar a Deus sobre dúvidas resultantes da mistura de tudo o que eu havia estudado que confundiam minha mente. Eu perguntava, abria a Bíblia e, pela Sua mise-ricórdia, eu entendia a resposta. Tive sede de conhecê-lo. Tornei-me “povo da Bíblia”, apaixonei-me por ela. Este Pastor nos assistiu até a total libertação e nos acompanha no cres-cimento na fé.

O resultado mais imediato desta conver-são e da renúncia dessas práticas do passado foi o perdão e o amor ao próximo: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. A partir de um processo de cura pude projetar este amor, abrindo meu coração para um relacionamento saudável, completando-me como pessoa e mulher.

Entre amigas

17

Chá

das

Amig

as

É com grande alegria que um grupo de amigas organiza um delicioso chá da tarde, com o objetivo de compartilhar a fé cristã através de testemunhos vivos e impactantes, de maneira infor-mal e aconchegante. Nesse ambiente, surgem relatos como este da amiga Fátima Wolf:

Michele Abrhão Rodrigues Venha ouvir mais testemunhos como esse, entre

em contato para saber a a data do próximo encontro: [email protected]

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Dois velórios, duas vidas que se foram, se despediram da vida, muito choro, solu-ços, saudades, resmungos tristes, corações partidos.

Mas em meio à perda da vida de pessoas queridas e preciosas, estou eu ali a refletir e a pensar em como estas pessoas celebraram a vida.

Uma delas, uma senhora amiga de 86 anos, alegre e vivaz, que amava a vida e influenciava a todos com a sua alegria de viver. Contagiou muitas pessoas e as fez enxergarem que o melhor da vida realmente é viver com prazer.

Não o prazer que o mundo dá, mas sim o prazer de fazer a vontade de Deus e alegrar o seu coração. Ela teve muitos problemas, mas jamais perdeu o brilho de viver. Mesmo nas vésperas de sua partida, animou-me a continuar a viver com alegria e a fazer o melhor para o Senhor.

Por outro lado, no outro velório um jovem jaz no seu caixão. Tinha tudo em suas mãos para ser feliz e sonhos ainda a serem conquistados, mas não tinha ânimo e nem vontade de viver, sofria de depressão e tudo que fazia ou faziam por ele, de nada conse-guia ajudá-lo a amar a vida. Então se despe-diu dela com um gesto de desistência.

Por que eu escrevo sobre isso? Escrevo para falar que a vida é um presente inigualável e que a cada manhã quando acordamos precisamos entender que Deus nos entregou uma página em branco para ser escrita.

Acredito que estou no meio da minha vida e isso sim me deixa reflexiva, pensando se aprendi a celebrar e vibrar com a vida. Cabe a nós escolhermos celebrar ou não.Escolha é uma coisa maravilhosa que aprendi nesta vida, descobri que eu tenho o poder da escolha.

Posso ter escolhido um lugar estra-nho para pensar em celebrar a vida, pois

ali em meio a dois cadáveres, como pensar na vida e não na morte? Mas ali, em meio à reflexão, percebi o quanto tem a ver a vida com a morte, pois é morrendo para este mundo e para nós mesmos, que começamos a aprender a viver. Morrendo para a nossa vontade, para os prazeres egoístas, para os próprios interesses.

Pense comigo: celebrar a vida é nos alegrarmos quando uma pessoa se arre-pende, quando um filho que nos deixou retorna ao lar, quando um irmão que nos deixou retorna. Quando nasce uma planta, uma árvore floresce, uma mulher dá à luz, uma criança sorri, quando a chuva cai, você acorda e vê a luz do dia, seja com sol ou chuva.

Celebrar a vida é crer num Deus que, mesmo deixando a minha amiga num leito de hospital, sofrendo dor e perdendo a vida, ainda assim aprendeu a se contentar com aquele momento. Entendo que ele faz parte da vida.

Caminho de celebrar a vida não é um caminho solitário, é um caminho na companhia da pessoa maravilhosa, que é Jesus, andar com Jesus é celebrar. Ele nos ensina a ter amigos, a dar amor e receber amor, nos ensina a dar e receber perdão e a assumirmos a responsabilidade por nossa vida e, em meio a acertos e erros, a aprender com humildade a retroceder e voltar para o caminho certo.

Quero que sonhe comigo, mesmo que sua vida seja sem brilho, sem alegria e sem momentos de celebração. Pare um pouco e pense; você não está no caixão. Celebre!

Jesus nos ensina que podemos nascer de novo, deixando a vida velha para trás e recomeçando, agora não mais só, mas com o autor da vida,

Venha ser a escritora da melhor história de amor, com o título: Eu Amo Celebrar a Vida.

Celebrando a vida após a morte

19É maravilhoso perceber o carinho espe-

cial que Deus tem pelas mulheres. Só Ele nos entende e sabe como realmente somos. Afinal, fomos criadas por Ele! O Seu cuidado por nós em cada detalhe é algo indescritível e o Congresso de Mulheres da PIB de Curitiba é um evento que reflete isso muito bem, pois foi algo que nasceu no coração do Pai e que desde 2003 tem nos abençoado ricamente.

“Participar do Congresso para mim é um privilégio, um presente de Deus. Um tempo precioso para receber a Sua palavra, compar-tilhar experiências e desfrutar de comunhão” - comenta Marlene Murcia de Andrade – partici-pante do Congresso.

O evento acontece anualmente no último final de semana do mês de maio, com a dura-ção de 3 dias, em uma programação cuidado-samente preparada com períodos de oração, louvor, comunhão, testemunhos e grupos para compartilhar e ouvir umas às outras. Tradicionalmente, a tarde de sábado é sepa-rada para a ministração de oficinas com temas voltados ao universo feminino, tais como relacionamentos, casamento, família, auto--estima, trabalho, crescimento espiritual, entre outros. Além disso, também há no Congresso

programações especiais, deliciosas refeições e muita descontração que o Plaza Itapema Resort oferece. Sem falar na beleza do lugar onde, desde 2010, o evento acontece.

“O Congresso é aberto a todas as mulhe-res acima de 16 anos, que têm o desejo de se encontrar com Jesus e desfrutar da vida abun-dante e plena que Ele tem para cada uma de nós.” – explica Vivian Tebecherani Fernandes, coordenadora do Congresso.

Em 2011, o Congresso reunirá, na cidade de Itapema em Santa Catarina, 500 mulheres, nos dias 27, 28 e 29 de maio. Durvalina Bezerra, teóloga pelo Seminário Betel, será a preletora. Mulher ungida e separada por Deus para trazer a Sua palavra nesses dias que certamente serão muito especiais, pois a proposta do IX Congresso de Mulheres, com o tema “Jardim de Deus”, é incentivar as participantes a cami-nhar com Deus pelo Seu jardim, aproveitando ao máximo da Sua presença, vivenciando todo o Seu cuidado e amor, percebendo todas as responsabilidades que Ele nos tem designado.

“Sou Eu quem conheço os planos que tenho para você, diz o Senhor; pensamen-tos de paz e não de mal; planos para dar-lhe esperança e um futuro. Então você clamará a mim, virá orar a mim, e eu lhe ouvirei. Você me procurará e me achará quando me procurar de todo o coração”. (Jeremias 29:11-13)

Um presente de Deus para as mulheres

Emmanuelle Hayashi

18

Cong

ress

o de

Mul

here

s

Em sua nona edição, o Congresso de Mulheres da Primeira Igreja Batista de Curitiba tem sido anualmente um tempo especial de Deus para suas filhas.

Luciene Schalm é Coordenadora Nacional do ReverConfira também o blog: congressorever2011.blogspot.com

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MCA

/ M

Rs

Mulheres que cuidam, oram, visitam, compartilham, ensinam, aprendem, colaboram, contribuem e principalmente, fazem missões. Quem são elas? São as Mulheres Cristãs em Ação – MCA, grupo organizado, em 1908, após 37 anos do início do trabalho batista no Brasil (1871).

Na PIB de Curitiba, esse trabalho foi iniciado em 1915, com o nome de Sociedade de Senhoras, um ano após o estabelecimento da igreja (1914).

São 96 anos de trabalho com um único alvo – fazer missões. Com certeza, esse traba-lho pioneiro da MCA contribuiu para o Brasil ser considerado hoje uma potência na força do trabalho missionário do mundo.

Elas estão sempre prontas e alerta às necessidades das pessoas, integram também o ministério de visitação da PIB, do ensino através da Escola Bíblica Dominical, são diaco-nisas, estão inseridas em diversos segmentos da igreja e quando precisamos comemorar uma data especial, é através das mãos delas que as loucuras de uma comida deliciosa entram em cena, porque fazem com e por amor.

Participam do sustento das duas

instituições missionárias da Convenção Batista Brasileira – CBB (CIEM e SEC) e diretamente do sustento de missionários no Brasil e no mundo. Organizam-se em viagens missionárias e aden-tram nos navios para evangelizar e dar apoio ao trabalho do Centro de Apoio aos Marinheiros (CAM), em Paranaguá; ao dispensário, em Tagaçaba; evangelizam nos presídios, em casas de recuperação e são parceiras no sustento das crianças do Lar Batista Esperança, entre outras atividades.

Em suas reuniões semanais, é passa-gem obrigatória a presença dos missionários que visitam a PIB. São abençoadas no ouvir, compartilham o amor da igreja e ofertam para que alguns sonhos do coração deles possam ser realizados.

Além de todas as atividades missionárias, elas estudam a Palavra de Deus, continua-mente dobram os seus joelhos para interceder por todos. Esse pequeno grupo, com cerca de 35 mulheres que se reúnem todas as terças--feiras, às 14 horas, são as Mulheres Cristãs em Ação, uma forte coluna que ajuda a manter a igreja erguida, cumprindo a sua maior missão: tornar Jesus conhecido por todos os povos.

Colunas da igreja

Mensageiras do Rei Mirtes Macedo

Cleide Neto

Olá meninas de 06 a 16 anos, temos uma atividade muito especial para você. Trata-se das Mensageiras do Rei!

Um grupo que tem como objetivo estu-dar e desenvolver o amor por missões, através de estudos, dinâmicas, ginca-nas, passeios e muitas outras ativida-des alegres e envolventes.

Nossas reuniões ocorrem todos os domingos às 17h no 2º andar.

Esperamos por você!

Equipe MR

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Antoine de Saint-Exupéry, o autor do livro O Pequeno Príncipe, consagrou várias citações nessa obra. A mais célebre é a seguinte: “O essencial é invisível aos olhos.” Mas será que isso é verdade? Será que o essencial é mesmo invisível? Essencial é aquilo que pertence à natureza própria de algo ou alguém, o que é necessário, indispensável. E, como nosso assunto é mulher, o que é essencial para nós mulheres? Será que é realmente invisível?

Observando e sendo mulher, tenho notado que não é fácil ser mulher. Uma mulher cuida de muito mais coisas do que parece. Cuida da família, filhos, marido, da carreira, dos estudos, da casa... Também cuida de si mesma: o que come, o que pensa, da sua beleza... A mulher foi feita para ser auxiliadora, e o cuidado está na sua essência.

Cheia de cuidados com a família, não é raro a mulher negligenciar a própria saúde. Isso é um problema principalmente porque nós temos necessidades especiais relaciona-das à saúde bucal nas diversas fases da vida. Puberdade, menstruação, gravidez, ou meno-pausa – todos afetam seriamente os dentes e gengivas femininos.

Durante a puberdade, os níveis dos hormônios femininos aumentam a circulação sanguínea na gengiva. Isso as torna muito mais sensíveis, e podem aparentar inchadas e avermelhadas. Esses mesmos hormônios influenciam a saúde bucal da mulher durante a gravidez. Eles potencializam a forma como as gengivas reagem à placa bacteriana. Se a placa não for removida a tempo, pode causar a gengivite gravídica, gengivas avermelhadas, edemaciadas e com sangramento.

Na gravidez, a mulher deve visitar um Periodontista para tratar esse problema, Geralmente isso tudo acaba após o nasci-mento do bebê. Entretanto, a sensibilidade e sangramento pode interferir nos hábitos de higiene, e o dentista deve tratar o problema. E a mamãe gestante já começa a cuidar de seu bebê ainda no ventre, já que problemas das gengi-vas e osso de suporte dos dentes não tratados podem causar o nascimento de bebês prematuros e de baixo peso.

E o cuidado deve conti-nuar. Com a maturidade, a osteoporose pode agravar casos de doença nos ossos de suporte dos dentes: a periodontite. A menopausa pode levar a alterações na boca, causando dor, percep-ção alterada do gosto e o ressecamento. Com a idade, a saúde da mulher requer mais cuidado do que a do homem. A mulher vive mais, faz uso de mais medicações e é mais suscetível a doenças nos dentes, também necessita de tratamento especial. Após os 65 anos, elas devem visitar o dentista 3 vezes ao ano para manutenção dos dentes, e pelo menos 1 vez ao ano quando do uso de próteses totais.

Mas não importa a idade, todas as mulhe-res precisam de cuidados bucais especiais. A Odontologia moderna permite isso. A Cavassin Odontologia, com profissionais especialistas nas mais diversas áreas pode ajudá-la a se cuidar. Temos recursos para manutenção de saúde e, o que é muito importante, a função e a estética ideal. Então, vamos assumir a essência da mulher, a essência do cuidado para nós mesmas, e transformar o essencial em algo visível: um sorriso harmonioso e bem cuidado.

MULHER: a essência do cuidado

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Fabíola CavassinEspecialista em Periodontia

Rua Chile, 2190 | Contato: 41 3332-4094

www.cavassinodontologia.com.br

Page 13: Revista Vivas

24

Espo

sas

de P

asto

r

Quando pequena, meus pais me levavam a um lugar

de beleza singular – Roselândia. Era um dos meus passeios

preferidos. Tanto que até hoje me lembro com detalhes do

lugar e das lindas flores.

Nosso Deus realmente é poderoso, maravilhoso e um

artista inigualável.

As flores que tive o privilégio de contemplar eram

lindas, mas tão diferentes. Desde o perfume, até o formato,

cores, etc. Únicas!

A nossa amada PIB de Curitiba tem um grande número

de lindas flores, mulheres que exalam o bom perfume de

Cristo. Dentre elas, o senhor separou algumas para o ministé-

rio de Esposa de Pastor.

Vejo como um privilégio ser escolhida por Deus para

estar ao lado de um homem que Ele separou para pastorear

o seu rebanho.

O Senhor tem regado as nossas vidas, com seu espírito,

quando nos reunimos para orar; adubado, com sua palavra,

quando somos edificadas umas pelas outras no compartilhar,

e fortalecido nossas raízes na rocha que é Cristo, pois

Ele é e sempre será a razão de nossa existência.

“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua

graça para comigo não foi inútil” (I Cor 15:10.

Somos diferentes e únicas sim, mas prontas

apesar de nossas imperfeições, para aquilo que o

Senhor nos convoca: o serviço do reino, amando o

rebanho que Ele nos confiou.

Jardim de Deus

Cleusa Piragine

Page 14: Revista Vivas

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Devoção, transformação e ação formam um tripé essencial na vida cristã. Devoção sem transformação revela um desejo de instrumen-talizar Deus, de usá-lo em benefício próprio. Não se trata de uma relação com o pai de Jesus Cristo, mas com um ídolo a nosso serviço. Temos a ousadia de querer determinar como Deus tem que agir, de querer inverter os papéis e ser servidos em vez de servir.

A devoção autêntica é apegar-se a Deus, amá-lo como pálida resposta ao seu amor por nós, contemplá-lo, admirá-lo, colocar-nos aos seus pés. É desenvolver a linguagem do cora-ção para tentar expressar a nossa reverência e gratidão. A intimidade do Senhor é para os que o temem (Salmo 25:14), para os que o reconhecem como senhor soberano e se apro-ximam com reverência, respeito, maravilhados por serem alvos de sua grande misericórdia. É um mistério que um Deus justo acolhe impos-tores como nós. De fato, não merecemos tanta bondade, mas nos rendemos, confiantes num Deus que já provou o seu amor na cruz.

A qualidade da nossa relação com Deus se revela na nossa vida de oração. Como diz Eugene Peterson : “as orações não são ferra-mentas para fazer e obter, mas para ser e tornar-se”. A devoção deve gerar transforma-ção. É “contemplando ao Senhor que somos transformados na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3:18). Quanto mais nos apaixonamos por Deus, mais queremos ser como ele, mais desejamos refletir a sua beleza, profundidade, sabedoria, compromisso, discernimento. O seu amor que nos inunda transborda em relação aos outros. O

fruto da devoção é uma transformação interior que nos torna mais afetivos, mais generosos, mais solidários.

Diante de um Deus que me acolhe incondicionalmente, posso reconhecer minhas falhas, carência, incoerências, Quanto mais consciente dos meus limites e mecanismos de defesa, mais posso ter paciência com o que enxergo nos outros. Inversamente, aquilo que não admito em mim acaba sendo projetado no outro, tornando-me uma pessoa rígida, exigente, cobradora. Assim, a tolerância é fruto da experiência íntima de ter-me sentido amada nos momentos em que me percebi mais torpe, em que a minha maldade veio à tona e, ao invés de ser rejeitada por Deus, ou pelo menos repreendida, eu fui olhada com compaixão, como Cristo olhou para Pedro logo após ser negado por ele.

A transformação me mobiliza para a ação. Ao ouvir, por exemplo, o sermão do monte, sou impulsionada para ser instrumento de Deus na vida dos meus irmãos e luz no mundo. Ouvir me leva a obedecer (em latim ob-audire), se não, minha vida se torna ad-surda. A Palavra de Deus só gera vida quando é encarnada! Infelizmente muitas pessoas que se dizem cristãs têm apenas um discurso cristão e não passam de mentirosas.

Acolha, pois, o convite de Deus para se deixar amar por ele, tornar-se cada vez mais parecida com ele e ser canal da Sua graça. Vida plena, abundante, fértil é conseqüência deste apego e torna-se referência para as próximas gerações.

Escolhe a vida

Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga especializada em Terapia Familiar Sistêmica. Autora do livro: O resgate do feminino, a força da sensibilidade e ternura em homens e mulheres. Mora em São

Paulo. Realiza cursos e jornadas . Contato: [email protected]

“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a Ele”. Deut. 30:19 - 20a.

1. Peterson, Eugene, A oração que Deus ouve, Editora Palavra.

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A mulher sabe como ninguém exercer sua diplomacia, sua inteligência na hora de liderar. E sabe também que, quanto mais alto quiser subir, independente de qual seja seu objetivo pessoal ou missão dentro de uma organização, ela terá que elevar o seu nível de liderança.

Estudos feitos por sociólogos afirmam que, ao longo de uma vida, é possível influen-ciar cerca de dez mil pessoas. Uma vez que podemos influenciar poderemos então, liderar.

Se liderar é influenciar pessoas, quero falar sobre dois aspectos, que acredito sejam relevantes:

1. Níveis de Influência

Posição: esse é um nível básico de acesso à liderança. As pessoas seguem a líder porque têm que fazê-lo. A segurança está baseada no título, não no talento.

Relacionamentos: as pessoas seguem a líder porque é o que desejam. Querem fazer parte de um time. Querem estar integradas a um grupo.

Resultado: as pessoas seguem a líder em razão dos resultados conquistados. Nesse nível as coisas começam a acontecer. Problemas são solucionados com o mínimo esforço. O moral se eleva, a rotatividade baixa, as metas são alcançadas.

Desenvolvimento: as pessoas seguem a líder em razão daquilo que fez e faz por elas. Uma líder é grande não pelo poder que tem, mas por sua habilidade de capacitar outros. Uma líder de sucesso sem uma sucessora trará fracasso para o futuro da empresa.

Caráter: caráter que gera confiança. Intrínsecas a esta característica, encontramos e evidenciamos a honestidade, humildade, confiabilidade, ética e até mesmo a demons-tração de entusiasmo em servir ao grupo. O caráter é mais importante que a competência, pois um lapso de caráter causa problemas com extensas consequências, ao passo que um lapso de competência pode ser aceito.

2. Tipos de liderança:

Visionária: consiste na capacidade de ver além daquilo que seus olhos podem ver. Ver além do espaço físico de sua empresa, da sua casa, da sua igreja, do seu ministério. É ver os talentos escondidos na mais humilde pessoa. É ver o futuro antes de ele existir.

Uma líder visionária pode transformar o mundo por meio de sua visão, pois esta tem o poder de contagiar pessoas, levando-as a assumir a visão da líder como se fora delas mesmas.

Inspiradora: a pergunta que se faz não é: “Quem é a líder?” mas “Quem inspira as pessoas?”.

A Bíblia é rica em exemplos. Rute nos ensina a liderar de forma inspiradora. Ao decidir permanecer com sua sogra, após a morte de seu marido, ela revelou todo o seu admirável caráter, seu senso de leal-dade e integridade, tudo o que uma líder inspiradora precisa para que pessoas possam segui-la.

A liderança inspiradora faz com que cada pessoa seja uma seguidora fiel de suas ações, sempre pelo exemplo que dá. Por isso lembre-se: As palavras movem, os exem-plos arrastam.

Capacitadora: liderança se faz com pessoas. A boa liderança se traduz em atin-gir resultados propostos com as pessoas certas fazendo as coisas certas.

- John Maxwell afirma: “Concluir o trabalho faz de você um sucesso. Concluir o trabalho por meio de outras pessoas faz de você um líder, mas desenvolver pessoas e ao mesmo tempo ajudá-las a concluir o trabalho no nível mais alto faz de você um líder excepcional”.

Mulher de Cristo, que frutos você tem colhido com a sua liderança?

Pense nisso e fique com Deus...

Liderança

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Prof. Menegatti é conferencista nas áreas de vendas, motivação e liderança. Autor do Livro “Talento é fazer coisas comuns de forma extraordinária”, dos DVD’s “O Líder Influenciador” e

“Desafios da Mudança”. Escreve para inúmeros sites e possui um newsletter motivacional com mais de 40.000 leitores. É membro da PIB – Primeira Igreja Batista de Curitiba.

menegatti.srv.br - [email protected]

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Após intensa dedicação para ajudar meu próprio irmão a liberta-se do uso de drogas, Deus colocou no meu coração um sonho de construir uma comunidade terapêutica para ajudar as famílias que sofriam com o mesmo problema. Desde que cheguei a Curitiba com meu marido, há 23 anos, Deus tem abençoado nossos negócios e aprendemos que o mínimo que devemos fazer é investir na obra de Deus, ajudando as pessoas a terem um verdadeiro encontro com Deus. Dentro da visão que Deus nos deu, construímos o Projeto Ceifar, e há sete anos, ele já atendeu mais de 600 alunos.

Há 2 anos fiquei impressionada por conhe-cer a luta de uma colega que conhecemos nas férias, tentando se livrar das drogas. Além disso, é impressionante a quantidade de tele-fonemas que recebemos no Projeto Ceifar de famílias procurando internação para mulheres com dependência de drogas. Muitas vezes são mães de crianças muito pequenas. Foi então que nasceu um sonho de Deus no meu cora-ção de criar o Ceifar Feminino. Utilizaríamos parte da estrutura que já temos e o know-how adquirido no atendimento masculino com as variações necessárias. Outro fato que me esti-mulou a agilizar a implantação deste projeto foi um grupo fiel de voluntários e parceiros que se juntaram a nós por perceberem a seriedade e qualidade do projeto. Junto com o Projeto

Espaço Vida & Música temos agora uma grande oportunidade de dire-cionar para um mundo melhor os filhos destas mulheres que preci-sam muito se livrar das drogas. A nossa meta para o Projeto Ceifar Feminino é começar este ano a construção das instalações e iniciar as operações no final de 2012, ou antes conforme a vontade e providência de Deus. Será mais um projeto estruturado pela gestão do Instituto Cargolift, em parceria com a PIB Curitiba e Abasc. Esse é um sonho que meu esposo, meu

pastor e sua esposa compartilham comigo.

Trabalhar para o reino de Deus, ver pessoas, famílias sendo transformadas pelo poder do nosso Deus é muito gratificante, não tem preço.

Há uns seis anos atrás eu estava na praia; véspera de Natal quando Deus tocou meu coração para ligar para um ex aluno do projeto para desejar feliz Natal. Assim que liguei ele chorou muito, estava sozinho em um terminal de ônibus sem emprego sem família, eu fui a única pessoa que liguei para ele naquele Natal. Arrumei um emprego temporário na Cargolift para ele que virou efetivo e ele está lá até hoje; casou-se, tem um lar, uma família. São histórias como estas e muitas outras ainda que eu pode-ria contar aqui, que me deixam muito feliz e cheia de vontade e vida para continuar ouvindo a voz de Deus e fazendo a vontade dele.

Neste sonho, espero também contar com o apoio das minhas filhas, para que um dia quando eu não puder mais sonhar os sonhos de Deus que elas continuem sonhando e realizando.

Um dia vou morrer e não quero ter passado por esta vida e não ter deixado um legado.

Desde o início do projeto Ceifar, temos a parceria com PIB que tem sido muito impor-tante para o crescimento do projeto. Sou grata ao pastor Paschoal e todos os voluntários que ali tem dedicado um tempo precioso. Sou grata a todos os parceiros e também a todos os irmãos que oram pelo projeto.

Um sonho de uma mulher

34

por Claudia Anile dos Santos

R. Manif Júlio, 445 - Campo Largo | Contato: 41 3555-2773

www.institutocargolift.com.br/

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Sempre recebemos, desde pequenos, a informação de que a sociedade deve refletir o padrão de Deus para ela. Isso precisa ser assim na família, nos negócios, na Igreja, nas esco-lhas. Todas as vezes que a sociedade apresen-tava um comportamento diferente, dizíamos que ela estava contra a natureza, imaginando que seguir o natural era equivalente a seguir o padrão de Deus. Se esse tipo de regra deve-ria ser respeitado pelos homens, que, diga-se de passagem, sempre tiveram uma liberdade maior para ser do que as mulheres, imagine para elas. Identificar um homem fora do padrão não é muito fácil, já que esse padrão é bem flexível. Afinal, tradicionalmente, são eles os artesãos dos padrões (os sacerdotes, chefes de família, lideres, etc.). Agora, identificar uma mulher fora dos padrões, ah, isso na verdade é muito fácil. Podemos dizer que, nós os homens, “nascemos”com um sensor, olhamos para uma mulher, para seu comportamento, seu jeito de ser e pronto: sabemos se ela está cumprindo seu papel, “dado”por Deus ou não. Vejam, atrelamos nossa opinião à opinião de Deus (é assim que Ele vê) e ao que deve ser feito como natural, como esperado.

Caroline Bird (citada por Mary-John Mananzan, Mulher-mulher? Teologia Feminista. Concilium n°. 238, vol.6. São Paulo: Vozes, 1991, p.40-42) diz isso de uma maneira bem peculiar:

“A menina aprende por volta de dois ou três anos que ela é menina. Os livros sobre cuidados infantis que a mãe lhe lê ensinam como devem ser as meninas e o que elas fazem. As meninas são mamães. As meninas são enfermeiras. As mamães cuidam dos filhos. As enfermeiras são auxiliares. Elas auxiliam os médicos, e os médicos são homens. Os livros não apresentam a menina como cientista. Não apresentam irmãs lide-rando os irmãos. Não apresentam meninas fazendo descobertas, criando invenções, tomando importantes decisões que ambos os sexos devem seguir. Os peritos nos ensinam que as crianças cumprem as expectativas

não declaradas dos pais. As meninas são incentivadas a serem limpas, delicadas, pequenas e ternas sedutoras, ao passo que dos rapazes espera-se que sejam fisica-mente ativos, investigadores, rebeldes e barulhentos. Os rapazes têm que ser fisicamente competentes. Não precisam ser faladores”.

Essa “certa maneira” de enxergar que os homens têm não fica apenas no âmbito da mera opinião, do ponto de vista, do discurso. Ela molda posturas, constrói e perpetua comportamento. É assim na sociedade, é assim também na Igreja. O meu “olhar” refinado de homem sempre classificou comportamentos de mulheres na bíblia como “no padrão” ou fora do padrão. Como pode, pensei muitas vezes, uma mulher como Raquel enganar seu esposo? Favorecer um filho mais que outro? Isso é errado! Uma mulher não pode agir assim! Meu olhar masculino nunca me levou a criticar uma cultura em que o pai pode ter preferi-dos. Meu olhar masculino achava isso normal. Nunca imaginei que Raquel poderia ter tentado encontrar meios de lutar contra isso, de apre-sentar um contrapeso, outra visão, como fize-ram algumas outras mulheres.

Mulheres vivas são mulheres felizes. Felizes porque podem ser solteiras ou casadas. Passageiras ou pilotas. Líderes ou pastoras. Caminhoneiras ou donas de casa. Mulheres vivas são aquelas que descobrem a si mesmas como imagem e semelhança de Deus, como artesãs de seu próprio mundo. Como aquelas que devem dizer como uma mulher pensa, como ama, quais são seus valores, propósitos. Mulheres vivas não se antepõem aos homens porque não precisam, porque aprenderam com Deus a assumir sua condição de criada com, de companheira (não capacho, serva, escrava, objeto). Mulheres vivas precisam dizer a nós homens, todos nós, que viver é muito mais que respirar.

Quando as mulheres resolvem dizer que VIVER é muito mais que apenas respirar...

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Upiragi Câmara é Doutor em Ciências da Religião, professor da Faculdade Teológica Batista do Paraná, casado com Ivanete Câmara, psicóloga, membro da PIB Curitiba.

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Domingo09h30 | Escola Bíblica: Discipul. e Form. Espiritual09h30 | Estação 22.6 (0 a 12 anos)

09h30 | Escola Biblica em Inglês10h30 | Culto Matutino10h30 | Culto em Inglês10h30 | Culto em Espanhol (1º domingo do mês)

10h30 | Culto dos Juniores17h | Embaixadores do Rei (Recesso)17h | Mensageiras do Rei 17h | Reunião dos Intercessores19h | Estação 22.6 (0 a 12 anos)

19h | Culto Vespertino

Segunda-feira13h30 | Espaço Mulher 14h30 | Curso de Tricô e Crochê19h45 | Culto dos Advogados Cristãos 20h | Culto dos Atletas

Terça-feira

14h | Mulher Cristã em Ação

19h30 | Encontro de Homens

20h | Encontro de Mulheres

20h | Ensaio Conj. Feminino

20h | Amor Exigente - Grupo Conexão

Quarta-feira

13h30 | Oficinas Maturidade

14h | Culto Maturidade

15h | Células Maturidade

16h30 | Coro Maturidade

19h | Discip. e Form. Espiritual

20h | Culto de Oração

Quinta-feira

15h | Culto da Vitória

15h | Estudo Bíblico em Inglês

19h30 | Montanhistas de Cristo

20h | Surfistas de Cristo

Sexta-feira09h | Grupo Amor Exigente18h | Discipul. e Form. Espiritual19h30 | União de Adolescentes 20h | Amigos em Cristo (quinzenal)

Sábado15h30 | Ensaio Conj. Celebrai17h | Ensaio Coral A. B. Deter17h | Culto dos Surdos17h | Profissionais da Saúde (quinzenal)

18h | Discipul. e Form. Espiritual19h30 | Culto dos Jovens 19h30 | Culto Jovens Adultos19h30 | Culto Jovens Casais (mensal)

ATIVIDADES SEMANAIS DA PIB CURITIBA

PIB CURITIBA NA MÍDIAACONTECE NA PIB CURITIBA

Page 22: Revista Vivas

O que você faria se fosse prefeita por um dia?

Silvia, minha filha, fez um lindo desenho ainda no 1º ano, com 7 anos, respondendo que se fosse prefeita por um dia, ela faria jardins.

Encantada com o seu desenho, pensei comigo, jardins? Em que mundo ela está? Nós precisamos de escolas, hospitais, emprego, moradia, comida e não de flores.

Acolhi aquela resposta como um convite à reflexão; afinal, Jesus disse que das crianças é o reino dos céus. Parece que elas lembram tão bem do paraíso, que sua imaginação faz um monte de desenhos que se chamam sonhos e a vida delas parece mesmo o céu.

Sonho, para muitos de nós da PIB Curitiba, é o que chamamos de aVIVAmento: anseio por mudança, por beleza, por sentido, por intimi-dade com Deus, um novo jeito de viver conosco

mesmos, com o outro e com o meio ambiente.

Segundo alguns estudiosos, revelar uma beleza, ter relacionamentos significativos e fazer parte de algo relevante na história, são anseios legítimos do coração feminino, desejos que fluem do nosso criador, o 1º plantador de jardins.

A última fotografia interna desta revista quer nos inspirar a compartilhar vida. Ícone do VIVAS, a flor é um símbolo que revela pleni-tude. E todos nós podemos vivê-la pois Jesus prometeu nos dar vida abundante (João 10.10)

Concordo com minha filha, precisamos cultivar jardins, assim, o nosso mundo voltará a ser um. Junte-se a nós nesta grande aventura de viver!

Abraço intencional regado com oração

2a-feira 3a-feira 5a-feira Domingo

13h30 - 20h30: Espaço Mulher (Acolher, Compar-tilhar)

14h - 15h: Reunião de Oração Mulheres15h - 16h30: MCA13h30 - 19h: Espaço Mulher (Acolher)19h30 - 21h40: Encontro de Mulheres (Culto) + Espaço Mulher (Apoiar e Crescer)

15h - 17h: Chá das Amigas (Mensal)

17h - 19h: Mensageiras do Rei (meninas de 5 a 15 anos)

Dia-a-dia no Ministério de Mulheres:

AGENDA 2011

MARÇO12 (sab) – Encontrão de mulheres e ensaio geral coro para culto dia mulher13 (dom) – Ensaio e Culto: Dia Internacional da Mulher

– MR Retorno das atividades 201114 (seg) – Retorno às atividades do Apoiar e Crescer (Espaço Mulher)17 (qui) – Chá das Amigas19 (sab) – Mensageiras do Rei: 9h às 18h – Passeio

ABRIL14 (qui) – Chá das amigas17 (dom) – Mensageiras do Rei: 14h às 19h – Domingo Legal

MAIO15 (dom) – Mensageiras do Rei: Homenagem às Mães – Café Colonial19 (qui) – Chá das Amigas27 a 29 – Congresso de Mulheres

JUNHO04 (sab) – Congresso: Encontrão de Mulheres Pós Con-gresso16 (qui) – Chá das Amigas18 (sab) – Mensageiras do Rei: Passeio (local data e hora a definir)21 (ter) – MCA: Dia de Ed. Cristã Missionária - CIEM/SEC

JULHO30 (sab) – Encontrão Liderança Ministério de Mulheres

AGOSTO07 (dom) – Mensageiras do Rei: Homenagem aos Pais11 (qui) – Chá das Amigas 26 (sex) – MCA: Culto de Intercessão: Assoc. de Mulhe-res Interc. Interdenominacional27 (sab) – Mensageiras do Rei: Fazendo Arte (local data e hora a definir)

SETEMBRO17 (sab) – Mensageiras do Rei: Evangelismo Congrega-ção 22 (qui) – Chá das Amigas

OUTUBRO01 (sab) – Mensageiras do Rei: Passeio (local data e hora a definir)20 (qui) – Chá das Amigas

NOVEMBRO 01 (ter) – MCA: Dia Batista de Oração05 (sab) – Encontrão Liderança Ministério de Mulheres26 (sab) – Mensageiras do Rei: Formatura - Reconheci-mento de Etapas

DEZEMBRO01 (qui) – Chá das Amigas

Vivas compartilhando vida

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*Sujeito a alteração. Confira a programação atualizada no site: www.pibcuritiba.org.br/mulheres

Érika Cecconi Borges Massa Checan

Ao fechar a edição da revista VIVAS, emociono-me trazendo à memória muitos detalhes desta produção. Faço desta nota, uma honra ao mérito, reconhecendo a importância de cada parceiro na realização deste sonho. Com gratidão por toda inspiração recebida do Pai, faço da promessa bíblica de

Isaías 58.11b, a minha oração: “Vocês serão como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. Que seja assim para glória de Deus.

Nota de Gratidão

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