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Esta edição traz como reportagem de capa os 90 dias de realizações da nova gestão do Sistema Fecomécio-BA

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01Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

VERSÃO WEB

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02 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

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03Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

E m 1º de janeiro de 2015 tomam posse o novo go-vernador e vice-governador do estado. Ao passo que em 2 de fevereiro, 39 deputados federais e 63

estaduais iniciam seus mandatos. As eleições majoritá-rias trazem à tona um cenário de mudanças não apenas na Bahia, mas no País, criando em toda a sociedade a expectativa de que dias melhores virão, com elevação da qualidade dos serviços públicos e boas condições para o desenvolvimento do setor produtivo.

O segmento de comércio de bens, serviços e turismo amplia, paulatinamente, a importância na economia do mundo inteiro. No Brasil e na Bahia não é diferente, e este setor aparece como o principal na formação do PIB (Produto Interno Bruto). No Brasil, o comércio como um todo responde por cerca de 70% do PIB nacional, ao mesmo tempo em que participa com quase 80% dos empregos formais do País. Na Bahia, este percentual atinge cerca de 66% do PIB, e a maioria absoluta dos empregos gerados no estado tem origem nesse setor.

Sendo assim, é fundamental ampliar a representa-tividade do segmento no cenário político. Precisamos unir forças, a fim de criar uma bancada do comércio, isto porque as lideranças da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados precisam entender as demandas e necessidades de um setor tão importante para a geração de emprego e renda.

Por entender a importância de ampliar o diálogo com as lideranças políticas, a Fecomércio promoveu, em julho, um evento reunindo a Faeb (Federação da Agricultura do Estado da Bahia) e a Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), que recepcionaram os candidatos Lídice da Mata (PSB), Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM) em painéis distintos, nos quais foram apresentadas propostas de políticas públicas fundamentais para o setor produtivo. Este é um dos destaques da matéria de capa, que traz um balanço dos 90 dias de gestão da nova diretoria.

Nesta edição, você vai ler ainda uma entrevista com o mais novo ministro do Tribunal de Contas da União, o baiano Bruno Dantas. Para ele, um dos maiores desafios e metas do TCU é dedicar atenção à eficiência dos programas de governo e das políticas públicas. Há ainda o lançamento da Pesquisa Con-juntural do Comércio Varejista Baiano, novidades dos sindicatos, Sesc, Senac, e muitos motivos para ler por inteiro este quarto número da nossa revista.

Tenham uma boa leitura!Carlos de Souza Andrade, presidente da Fecomércio-BA

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Foto: Divulgação

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04 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

O Sistema CNC-Sesc-Senactem o compromisso de promover o desenvolvimento do turismo no Brasil.

Afinal, quando o turismo cresce, o país cresce junto.

www.cnc.org.br | www.facebook.com/sistemacnc | www.twitter.com/sistemacnc

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05Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

O Sistema CNC-Sesc-Senactem o compromisso de promover o desenvolvimento do turismo no Brasil.

Afinal, quando o turismo cresce, o país cresce junto.

www.cnc.org.br | www.facebook.com/sistemacnc | www.twitter.com/sistemacnc

SUMÁRIO

Presidente da Fecomércio-BACarlos de Souza AndradeVice-Presidentes1º Kelsor Gonçalves Fernandes, 2º José Carlos Moraes Lima, 3º Benedito Vieira dos Santos, Carlos Fernando Amaral, Francisco de Assis Ferreira, Isaque Neri Santiago Neto, Luiz Fernando Coelho Brandão, Marcos Anto-nio Lamego Mendonça, Roberto Brasileiro LimaDiretores-Secretários1º Juranildes Melo de Matos Araújo, 2º Herivaldo Bittencourt Nery, 3º João Luiz dos Santos JesusDiretores-Tesoureiros1º Arthur Guimarães Sampaio, 2º Antonio Augusto de Oliveira Lopes e Costa, 3º Antonio Chaves RodriguesDiretoresAlberto Vianna Braga Neto, Américo Soares Sales Campos, Ana Lúcia Dias dos Santos, Antonio Pithon Barreto Neto, Avani Perez Duran, Carlos Alberto Souto Silva, Cíntia Freitas Lima Modesto, Claudênio Barbosa de Sou-za, Edvaldo Lima de Oliveira, Hilton Morais Lima, Jesonias Telles Bastos, João Arthur Prudêncio Rêgo, José Carlos Boulhosa Baqueiro, Marcelo Ferraz Nascimento, Maria da Conceição Gomes Cardoso Valente, Maria José Carneiro Lima, Raimundo Jorge Dresselin, Raul Boullosa Y Baqueiro, Sérgio da Silva SampaioSuperintendente da Fecomércio-BAPaulo StudartSesc Bahia

Presidente do ConselhoCarlos de Souza AndradeDiretora RegionalCélia BatistaSenac Bahia

Presidente do ConselhoCarlos de Souza AndradeDiretora RegionalMarina Almeida

REALIZAÇÃOGerente de Comunicação e Marketing Fecomércio-BAMarcos Maciel

Assessora de Comunicação Fecomércio-BADélia Coutinho

Auxiliar AdministrativaEunice Ribeiro

Produção EditorialQualidade.Com Marketing e Comunicação

Sindicatos filiadosSindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros, Alimentícios da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Atacadista de Materias de Construção da Cidade do Salvador, Sin-dicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Patronal de Camaçari e Região , Sindicato do Comércio Atacadista de Salvador, Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Armarinhos e Vestuário da Cidade do Salvador, Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Armazenador do Estado da Bahia, Sindicato dos Lojistas do Comércio, Sindicato dos Representantes Co-merciais do Estado da Bahia, Sindicato dos Vendedores Ambulantes e dos Feirantes da Cidade do Salvador, Sindicato dos Conces-sionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia, Sindicato do Comércio Varejista e dos Feirantes de Jequié, Sindicato do Comércio Varejista de Irecê e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos de Eletrodoméstico da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Varejista de Santo Antônio de Jesus, Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Ribeira do Pombal e Região, Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Jacobina e Região, Sindicato do Comércio de Feira de Santana, Sindicato do Comércio Varejista de Alagoinhas e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabralia e Belmonte, Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio de Vitória da Conquista, Sindicato do Comércio Varejista de Ilhéus, Sindicato Patronal do Comércio de Paulo Afonso e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Santo Amaro, Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes e dos Vendedores Ambulantes de Ilhéus, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia

Contatos e sugestões: 71 [email protected]

Avenida Tancredo Neves, nº 1.109, Ed. Casa do Comércio, 9º andar, Pituba. CEP: 41820-210 Salvador - Bahia - Brasil

EXPEDIENTE

ENTREVISTA P.06Ministro do Tribunal de Contas da União, o baiano Bruno Dantas, acredita que o maior desafio do TCU é dedicar atenção à eficiência dos programas de governo.

CURTAS p.08

CAPA p.14Em 90 dias de gestão, nova diretoria amplia integração com entidades de outros setores

INSIGHTSInstituições e gestão públicaPor Francisco Teixeira p. 18

Comércio, serviços e turismo no cenário de eleiçõesPor Armando Avena p. 19

A vez do pequeno varejoPor Glaucia Gama p. 20

Governança é ainda melhorPor Adriano Bruni p. 21

PASSOS CERTOS p.22Maior rede de lojas de materiais de construção do Norte/Nordes-te, a Comercial Ramos pretende expandir negócio

SINDICATOS p.23Parceria entre Fecomércio-BAe Texas Seguros

FECOMÉRCIO p.24Noite de celebração para a posse da nova diretoria

SENAC p.26Atendimento corporativo do Senac firma-se como a ligação entre profissionais e mercado

SESC p.28Sesc Esportes completa 68 anos com todo fôlego

CULTURA p.30Programação cultural e dica de leitura

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPerson Design

CapaIlustração: Maria Tarrafa Criação: Person Design

RevisãoCarlos Amorim

Tiragem 1.000 exemplares

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06 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

ENTREVISTA

06 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BASETEMBRO 2013

O baiano, Bruno Dantas ocupa desde agosto o cargo de ministro do TCU (Tribunal de Contas da União). Em entrevista à revista Sistema

Fecomércio-BA, Dantas destaca suas metas, desafios e diretrizes do seu trabalho. “É importante tratar com igualdade os iguais e com desigualdade os desiguais”, diz.

No discurso de posse, o senhor afirmou que na Bahia aprendeu a valorizar a diversidade. Estas referências estão presentes no seu dia-a-dia como ministro do TCU?Ao mencionar no meu discurso de posse que aprendi a valorizar a diversidade, eu quis transmitir a mensagem de que, para o TCU, eu traria esse aprendizado no sen-tido de enxergar o Brasil como um país de pluralidade, como ele efetivamente é. Isto se traduz na nossa atua-ção no TCU de diversas maneiras. Por exemplo, o TCU, ao tratar das contas de um gestor público, deve tratar cidades como Irará, São Gonçalo dos Campos, cidades de pequeno porte, com o mesmo rigor que trataria a gestão desenvolvida em cidades de grande porte, com enverga-dura financeira para contratar uma equipe técnica sufi-cientemente capacitada para lidar com a governança e as contas públicas. Acredito que é importante tratar com igualdade os iguais e com desigualdade os desiguais.

Quais são seus principais desafios e metas no TCU, cuja missão é fiscalizar as contas públicas, servindo à sociedade?Eu avalio que um dos maiores desafios e metas do TCU é dedicar a sua atenção à eficiência dos programas de governo e das políticas públicas. Com tal atitude, o TCU poderá aferir de que maneira o povo brasileiro está se beneficiando de programas de governos e por políticas públicas. Se é importante que o TCU realize o controle à legalidade de uma licitação, é importante também, por exemplo, que esse tribunal verifique se uma barragem construída no sertão nordestino está cumprindo a fina-lidade para a qual foi pensada e construída. O que estou dizendo não é que o TCU deve afrouxar os controles de legalidade, mas que, aliado a isso, deve também dedicar sua atenção ao que tem sido chamado de governança pública, que é justamente concretizar, utilizando crité-rios de especialização, uma atuação mais eficiente do Estado em favor da sociedade.

ATENÇÃO ESPECIAL ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS

O cenário de eleições majoritárias, onde há maior discussão sobre transparência e austeridade nas contas públicas, interfere na rotina do TCU?As eleições periódicas, com a possibilidade de alternância do poder, são um dos pilares de sus-tentação do regime democrático. Neste sentido, é natural que, na época de campanhas para eleições majoritárias, se intensifique o discurso sobre transparência e austeridade nas contas públi-cas. No TCU, existe o cuidado de impedir que as paixões eleitorais se transfiram para o atuar do tribunal. Certo que qualquer resultado de audi-toria, que revele alguma irregularidade, pode se tornar uma notícia prejudicial contra o governo, seja federal, estadual ou municipal. Se, por um lado, o TCU não pode se permitir transformar em instrumento da luta política, por outro lado não pode se tornar refém do calendário eleitoral e dei-xar de funcionar, apenas porque o resultado de suas auditorias poderá contrariar um ou outro governo.

Ao citar o filósofo italiano Norberto Bobbio, no discurso de posse sobre a capacidade de dialogar almejando uma convivência democrática, o senhor revelou as diretrizes do seu trabalho no tribunal?Bobbio foi um dos maiores pensadores do século XX, e sempre foi um dos maiores defensores da política como viabilizadora de soluções consen-suais em proveito da sociedade. Uma das maiores lições que ele nos deixou foi a de que, para se ter uma convivência democrática, é preciso abrir as portas para o diálogo. Eu acredito que é possível divergir sem hostilizar, fiscalizar sem intimidar e punir sem desmoralizar aquele que está rece-bendo a sanção. O que quero dizer com isso é que acredito ser muito importante para o trabalho do TCU a noção da dimensão das instituições. Como disse em meu discurso de posse, acredito que os avanços dependem muito mais de instituições fortes e consolidadas do que de pessoas bem intencionadas e voluntaristas, que se julguem justiceiros da sociedade.

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Foto: Divulgação

Nesse sentido, o senhor concorda que a sociedade pode ganhar muito se existir mais colaboração entre o TCU e o Congresso Nacional?Eu sou um entusiasta da democracia representativa. Acredito que esses instrumentos como plebiscito, referendos e audiências públicas são muito importantes para manter a aderência entre representantes do povo e aqueles que os elegeram. Eu, que convivi por mais de dez anos no Congresso Nacional, não posso negar que o enxergo como a maior caixa de ressonância da sociedade brasileira, e justamente por isso considero que lá temos as melhores condições de captar as reais demandas da sociedade e canalizar isso para os meios institucionais que a Constituição assegura. Talvez por isso não consiga visualizar outro caminho para o TCU senão o de estrei-tar, cada vez mais, seu relacionamento com o Congresso Nacional. Mas isto, é claro, não significa que o TCU seja subordinado ao Congresso. A minha crença está na ideia de que, na qualidade órgão auxiliar, o tribunal não pode perder de vista a atuação do Congresso, e manter uma aderência com a fiscalização que o Congresso Nacional realiza sobre a atividade do Poder Executivo.

O senhor valoriza a boa governança pública que leva à eficiência. Está alinhado com uma estratégia que dá certo na iniciativa privada?No âmbito do TCU, temos enfatizado o aperfeiçoamento da governança pública por uma razão muito simples: a Emenda Consti-tucional 19/98 incluiu, dentre os princípios da administração pública, o princípio da eficiência, ou seja, não basta que o gestor público trabalhe com base nos outros prin-cípios antes consolidados, é preciso tam-bém que as políticas públicas formuladas sejam eficientes. Compreendo que a finali-dade para a qual uma determinada política pública foi traçada deve ser atendida com intuito de satisfazer esse princípio cons-titucional. A questão que vem adquirindo destaque se ocupa em identificar quais são os métodos capazes de medir a eficiência do gasto público e, consequentemente, saber se uma determinada política pública está sendo satisfatoriamente implementada.

Hoje, o senhor se tornou referência para aqueles que abraçam a carreira de Direito. Que conselho daria em especial para os jovens que almejam galgar posições no serviço público?O conselho que eu daria aos jovens que desejam crescer no serviço público é ter, fundamentalmente, quatro características: vontade de aprender, dedicação, disciplina e, sobretudo, paixão pela área escolhida. Quando eu cheguei a Brasília, há mais de 15 anos, sempre tive a consciência de que não havia nascido em família rica e pode-rosa. Vi no concurso público uma chance extraordinária de crescer profissionalmen-te. Afirmo isto, pois, por essa via somos todos iguais, e o que importa é o preparo específico, a tranquilidade, a capacidade de colocar no papel todo aquele conhecimen-to e experiência acumulados durante uma vida. Acredito que os jovens que consigam identificar, desenvolver e concretizar as quatro características que mencionei, têm chances reais de ingressar e crescer no serviço público. Aliado a isso, devem ter em mente que, no serviço público, se deve almejar o bem da sociedade, para que esta possa ter os melhores serviços que o estado possa oferecer.

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CURTAS

Em setembro, o Senac Vitória da Conquista recebeu a visita técnica da diretora da Fecomércio e integrante do conselho do Senac, Avani Duran. O objetivo foi o de efetivar a baixa de bens (mobiliário an-tigo) da unidade que atende a mais de 20 municípios do sudoeste baiano desde 1996. A conselheira foi recepcionada pela gerente da unidade, Gygyane Ferraz. “Há dois anos renovamos todo o mobiliá-rio do prédio-sede, módulo educacional e demais estruturas. Nossa meta é a de matricular 14 mil alunos este ano. Os cursos mais pro-curados são os do segmento Beleza, como Cabeleireiro, Depilação e Manicure, os de Saúde, como Estética e Massoterapia, e os de Hospi-talidade”, informou a gerente.

O ministro do Supremo Tribunal Fede-ral, Gilmar Ferreira Mendes, foi recebi-do na Casa do Comércio, no dia 1º de setembro, para realizar a conferência magna “A Proteção Constitucional do Consumidor”, marcando a abertura do curso de pós-graduação em Direito do Consumidor. O evento foi uma promo-ção do Procon Bahia e contou com o apoio institucional da Fecomércio-BA, da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas da Bahia) e da ACB (Associação Comer-cial da Bahia), entre outras entidades.

SEGS REALIZA NOVOS TREINAMENTOS

O assessor da CNC, Miguel Nicolletti, ministrou dois treinamentos ligados ao Segs (Sistema de Excelência em Gestão Sindical): Operacionaliza-ção do Produto Boa Vista Serviços e o workshop Técnicas de Comercialização para Sindicatos, nos dias 31 de julho e 1º de agosto, na Fecomércio. Seis sindicatos filiados, a maioria do interior, participa-ram da demonstração prática da venda de contra-tos da administradora do SPC (Serviço de Prote-ção ao Crédito) Boa Vista Serviços. Já o workshop contou com a adesão de nove centros sindicais.

VISITA TÉCNICA AO SENAC VITÓRIA DA CONQUISTA

PALESTRA DO MINISTRO GILMAR MENDES NA CASA DO COMÉRCIO

EMBRATUR PROMOVE O BRASIL

Presidente da Embratur, Vicente Neto, na Câmara Empresarial de Turismo

O presidente da Embratur (Instituto Bra-sileiro de Turismo), Vicente Neto, reuniu--se em Salvador, no dia 30 de julho, com integrantes da CET (Câmara Empresarial de Turismo) da Fecomércio-BA. Durante o encontro, ele destacou que o institu-to começa uma nova fase de promoção turística no Brasil, com várias ações a serem executadas, e fez um balanço do trabalho realizado recentemente. Uma nova campanha publicitária está prestes a ser lançada, além de eventos exclusi-vos, com foco nas Olimpíadas de 2016.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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09Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

CARLOS AMARAL ENTRA NA GALERIA DE PRESIDENTES A reunião de diretoria do mês de agosto contou com uma homenagem ao ex-presidente Carlos Amaral. Foi feita a inauguração solene do seu retrato na galeria de presidentes da história da Fecomércio-BA, na sala do Conselho. Ele também foi aclamado presidente da CERSC (Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio), órgão do Sicomercio, por mais um mandato: o triênio 2014/2017. Ele foi empossado em reunião presidida pelo presidente da CNC (Confederação Nacional do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo), Antonio Oliveira Santos, no dia 9 de setembro, no Rio de Janeiro.

Carlos e Yvette Amaral na

cerimônia inaugural do novo retrato

da galeria de presidentes

Foto: Divulgação

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CURTAS

MILHO É FOCO DO SEMINÁRIO DO MGBA

O projeto Setembro de Música marcou as comemorações dos 68 anos do Sesc. A pauta, recheada de atrações mu-sicais começou pelo show do cantor Flávio Venturini. O mineiro, ex-integrante dos grupos O Terço e 14 Bis, se apresentou nos dias 12 e 13, no Teatro Sesc Casa do Comércio, em novo show, com canções do CD Venturi-ni. O palco do Sesc Casa do Comércio também recebeu a cantora Tais Nader e a Banda Caim, nos dias 19 e 20 do mês. Ambos foram destaque na primeira edição da Mostra Sesc de Música, projeto criado pelo Sesc para va-lorizar os compositores baianos.

MÚSICA NOS 68 ANOS DO SESC

Milho: o cereal das Américas foi o tema escolhido para celebrar o 8º aniversário do MGBA (Museu da Gastronomia Baiana) do Senac, no Pelourinho. A comemoração se deu em duas etapas: primeiro com o VIII Seminário do MGBA, no dia 19 de agosto; e depois com o Jantar no Museu, no dia 21, que harmonizou pratos típicos de diferentes países à base de milho, com bebidas, numa verdadeira celebração gourmet. Chefs de cozinha, nutricionis-tas, estudantes e interessados em gastronomia e cultura participaram do seminário, que já é uma tradição do calendário anual do Senac.

Chefs Augusta Barnuevo, Caco Marinho e Elmo

Alves apresentaram suas criações, tendo o milho como

ingrediente principal

SENAC E PARCEIROS PATROCINAM BAHIA MODA DESIGN

A produção local é destaque no BMD (Bahia Moda Design), nos dias 23 e 24 de setembro, no Senai/Cimatec. O evento reuniu coleções do Verão 2015 da Mahalo, Elementais, Carol Brasil, Mito e das feirenses Anaport e Yes Bahia. A marca Villô Ateliê, das criadoras Vivianne Pin-to e Emily Dias, vencedora do concurso Novos Talentos do Shopping Barra, também desfilou. O evento, que além dos desfiles, reuniu pa-lestras, promovidas pelo Senac, os encontros de negócios do Sebrae e Showrooms das Grifes, é uma realização do Sindvest Salvador e Sind-vest Feira de Santana, com patrocínio do Senac, Fieb-Senai e Sebrae.

Fotos: Divulgação

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Prefeito ACM Neto na mesa de abertura do evento

Com o tema, As Empresas, a Bicicleta e a Cidade, a Prefeitura de Salvador, através do Escritório Municipal de Projetos Es-peciais, realizou o 2º Fórum Salvador Vai de Bike, no dia 5 de setembro, na Casa do Comércio. O evento teve apoio da Feco-mércio-BA e foi aberto pelo prefeito ACM Neto. O objetivo foi sensibilizar o empre-sariado baiano quanto aos benefícios do uso da bicicleta nas empresas, contribuin-do para a preservação do meio ambiente, melhoria do trânsito e qualidade de vida.

FECOMÉRCIO-BA APOIA FÓRUM “SALVADOR VAI DE BIKE”

O vice-presidente Kelsor Fernandes; a presidente do Sindicato dos comerciários de Camaçari e Dias D’Ávila, Maria Nilda Santana; a diretora-secretária da Federação, Juranildes Araújo; e o presidente Carlos de Souza Andrade

SENAC REÚNE PARTICIPANTES DO “MESA AO VIVO BAHIA”

O Senac Bahia recebeu a di-retoria da revista Prazeres da Mesa: Georges Schnyder e Mariella Lazaretti; o se-cretário de Turismo, Pedro Galvão; e participantes da primeira edição do Mesa ao Vivo Bahia em um almoço de celebração do sucesso do evento e início do planeja-mento para a edição 2015. A diretora do Senac, Marina Almeida, foi a anfitriã do encontro, realizado em 28 de agosto, no Restaurante Senac Casa do Comércio, que foi a sede do evento gastro-nômico ocorrido em abril.

PRIMEIRAS CCTs PACTUADAS PELA NOVA DIRETORIA A primeira CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da gestão do presidente Carlos de Souza Andrade foi firmada com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Simões Filho, presidido por José Ribeiro da Costa, já no primeiro mês de mandato. Para o presidente da Federação, a convenção é uma das funções sindicais primordiais e deve seguir princípios éticos e justos de negociação, que promovam o entendimento e gerem benefícios para ambas as partes. Em agosto, mais duas convenções foram assinadas: a do Sindicato dos Em-pregados no Comércio da Cidade do Salvador e a do Sindicato dos Empregados no Comércio das cidades de Camaçari e Dias D’Ávila.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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12 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

CURTAS

LIXO É QUASE NADA

CAYMMI SERÁ HOMENAGEADO NO DIA DO COMERCIÁRIOTudo o que você descarta é realmente lixo ou

pode ser reaproveitado? Com esta provocação, a mostra Lixo é quase nada!, promovida pelo proje-to Sesc Ciência e Sesc Bahia, trouxe o debate em torno da reciclagem e reaproveitamento, entre os dias 11 e 27 de agosto, no foyer do Teatro Sesc Casa do Comércio, com entrada gratuita. A expo-sição itinerante, que já percorreu outras unidades do Sesc do País, apresentou de forma lúdica, in-terativa e interdisciplinar os conceitos científicos incorporados a toda cadeia produtiva do lixo, desde o momento em que se dá o consumo dos produtos até a disposição final dos resíduos.

Dorival Caymmi é o tema da tradicional comemoração do Dia do Comerciário, em 20 de outubro, no Sesc Piatã. Na ocasião, será realizada mais uma edição do concurso Top Model Sesc, que vai eleger os mais belos jovens comerciários da Bahia, nas catego-rias masculino e feminino. Para participar do concurso é neces-sário ser habilitado ao Sesc, ter entre 18 e 25 anos, altura míni-ma de 1,70m e não possuir vínculos profissionais com agências de modelo. O Sesc realizará eliminatórias em Feira de Santana, Jequié, Paulo Afonso, Vitória da Conquista e Santo Antônio de Jesus. Os vencedores dessas cidades garantem vaga na grande final na capital baiana.

“MESA BRASIL SESC” REALIZA SEMINÁRIOS E FEIRA DE SAÚDE

Profissionais de psicologia, educa-ção, assistência social e demais in-teressados no tema Direitos Sociais e Cidadania na Infância lotaram o Teatro Sesc Casa do Comércio no se-minário promovido pelo programa Mesa Brasil Sesc, no dia 24 de julho. O programa também realizou o Se-minário Mesa Brasil sobre Direitos So-ciais, no dia 31 de julho, em Feira de Santana, na unidade Sesc local. Em 25 de agosto, para celebrar o Dia do Feirante, o Sesc, em parceria com o Sindfeira (Sindicato dos Vendedores Ambulantes e dos Feirantes da Ci-dade do Salvador), realizou, na Feira de São Joaquim, a Feira de Saúde e Cidadania, com a promoção de di-versos serviços para a comunidade. Através do apoio de parceiros, como o Sebrae, Senac, Instituto de Olhos Freitas e secretarias municipais e estaduais, foram disponibilizados serviços gratuitos de aferição de pressão arterial, triagem oftalmoló-gica, vacinação básica, teste rápido de sífilis, corte de cabelo, orientação sobre higiene bucal, dentre outros.

Célia Batista, diretora do Sesc Bahia, abriu o seminário do Mesa Brasil em Salvador

Foto: Divulgação

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PÓDIO PARA ALUNAS DO SENAC BAHIA NA OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO

As competidoras baianas Jamile Gonçalves, Hitanara Freitas, Rebeca de Jesus e Thaíse de Assunção subiram ao pódio da competi-ção Olimpíada do Conhecimento, no dia 7 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte. As alunas do Senac Bahia competiram nas ocupações de Cozinheiro(a), Cabeleireiro(a), Técnico(a) em Enfermagem e Técnico(a) em Estética. Maior competição de educação profissional do Brasil, a Olimpíada do Conhecimento reuniu 50 alunos dos 24 departamentos regionais do Senac. Rebeca de Jesus levou a Medalha de Prata na ocupação de Cabeleireiro, assim como Jamile Gonçalves, em Cozinha. O Bronze, na ocupação Técnico de Enfermagem foi para Thaise de Assunção. Hitanara Freitas, competidora na ocupação Estética, ficou em quarto lugar.

Jamile Gonçalves foi Prata na ocupação Cozinha César Falcão (primeiro à esquerda) foi avaliador-líder na Olimpíada

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Page 14: Revista Sistema Fecomércio-BA - Ed. 04

14 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

O evento inédito que reuniu três das principais entidades empresariais do estado, para um debate com os principais candidatos ao governo baiano,

é um marco dos 90 dias de gestão da nova diretoria. Os presi-dentes da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade; da Faeb (Federação da Agricultura do Estado da Bahia), João Martins; e da Fieb (Federação das Indústrias da Bahia), Carlos Gilberto Farias, recepcionaram os candidatos Lídice da Mata (PSB), Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM) em painéis distintos, nos quais os postulantes ouviram propostas de políticas pú-blicas e questionamentos dos empresários. Eles descreveram planos de governo e receberam documentos com um panora-ma detalhado das aspirações e prioridades de cada setor.

“Tenho mais de 30 anos de atuação em entidades de classe e nunca testemunhei essa aglutinação de segmentos distintos em torno de um evento volta-

do para candidatos ao governo. Para mim, isso é muito significativo”, comenta Andrade. O objetivo é contribuir para a construção de uma agenda positiva para o governo que se iniciará em 2015. O Encontro Setores Produtivos e Candidatos ao Governo do Estado foi realizado em 31 de julho, no Fiesta Convention Center.

Carlos de Souza Andrade ressalta que as entidades pretendem trabalhar cada vez mais em parceria, acom-panhando as ações do governo para o fortalecimento do setor produtivo. “Nós enumeramos as principais necessidades e vamos cobrar soluções do próximo governador”, afirma. A Fecomércio-BA contou com o apoio da ACB (Associação Comercial da Bahia) e da FCDL (Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas) na criação da pauta de reivindicações do setor varejista.

CAPA

AGENDA POSITIVAEM 90 DIAS DE GESTÃO, NOVA DIRETORIA AMPLIA INTEGRAÇÃO COM ENTIDADES DE OUTROS SEGMENTOS E REALIZA EVENTO INÉDITO

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15Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

Os problemas de infraestrutura e mobilidade urbana foram apontados como principais entraves ao desenvolvimento eco-nômico do estado. Excesso de burocracia, alta carga tributária e dificuldades para crédito também estiveram entre os pontos des-tacados pelo comércio. O presidente da Fecomércio-BA frisa que o próximo governo precisa criar um ambiente capaz de estimular o empreendorismo e a ampliação dos investimentos.

ESTÍMULO À FORMAÇÃO DE JOVENS LIDERANÇASA criação da Câmara do Jovem Empresá-rio, cuja primeira reunião de planejamento ocorre no dia 23 de setembro, demonstra que o apoio à formação de jovens lideran-ças empresariais é mesmo uma das priori-dades da nova diretoria. Coordenada por Thiago Andrade, que faz parte do Grupo Petrobahia, tendo na vice-coordenadoria Ivo D’Aguiar, presidente da AJE Bahia, a Câmara deve ter uma agenda movimenta-da até o final do ano.

“Vamos apoiar alguns projetos e eventos, como a Semana Global do Empreendedorismo, que é realizada com apoio de várias institui-ções, a exemplo da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários), Sebrae-BA e AJE Bahia”, adianta Thiago Andrade.

Para Carlos de Souza Andrade, a Câma-ra deve despertar nos jovens empresários a chama do associativismo. “Comecei a viver esse universo, aprendi a missão, visão e va-lores do Sistema Fecomércio quando tinha 50 anos. Quero contribuir com a formação de lideranças, trazendo os jovens cada vez mais cedo”, afirma.

O presidente da AJE Bahia (Associação dos Jovens Empreendedores), Ivo D’Aguiar, o presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, e o coordenador da recém-criada CJE (Câmara do Jovem Empresário), Thiago Andrade

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CAPA

NOVO SITE, LICITAÇÕES, CONSULTORIA E REFORMA DO ESTATUTOLogo no início do mandato, foi lançado o novo website da Fecomércio-BA (www.fecomercioba.com.br), mais moder-no, destacando produtos e serviços e informações sobre os sindicatos e as representações da entidade, demonstrando a transparência que a nova gestão quer transmitir.

O processo de interiorização do Sistema Fecomér-cio-BA, que é uma das prioridades dessa gestão, está tendo acompanhamento especial. “No dia 15 de se-tembro lançamos o edital de licitação para contratação de empresas para construir o Sesc Jacobina. Já o edi-tal para a obra do Sesc Porto Seguro está previsto para sair em 30 de setembro e, até o final de novembro, deflagraremos o processo de licitação para construir o Sesc Alagoinhas. Em Teixeira de Freitas, o projeto ar-quitetônico do futuro Sesc está sendo desenvolvido”, informa o vice-presidente Kelsor Fernandes, que está à frente do acompanhamento das obras.

Os conselhos regionais do Sesc e Senac tam-bém foram atualizados. “A composição dos novos conselhos priorizou a ampliação da participação dos nossos sindicatos. Foram designados conselheiros ligados a quase todos os sindicatos”, cita Andrade.

Em agosto, a EY (Ernst & Young), uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, foi contratada para realizar um diagnóstico do Sistema Fecomércio-BA. Com foco na avaliação da estrutura or-ganizacional, esse trabalho tem o objetivo de moderni-zar a gestão, com ênfase na melhoria da produtividade. A previsão é que o serviço seja concluído em outubro.

Outra bandeira de campanha, a reforma do esta-tuto da Federação, deu os primeiros passos. “O pro-cesso foi iniciado e uma comissão já está preparando propostas de mudança, que serão discutidas com os presidentes de sindicatos”, esclarece o presidente da Fecomércio-BA. “Estamos trabalhando com todo o gás e em ritmo acelerado”, resume Andrade.

Comitiva do Sistema Fecomércio-BA em visita técnica a Jacobina, onde será construída uma unidade Sesc; em setembro, o Senac inaugurou um núcleo na sede do Sindpat (Sindicato Patronal do Comércio de Jacobina e Região)

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F ruto de uma parceria entre a Fecomércio-BA, a Sefaz (Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia) e a SICM (Secretaria da Indústria, Comércio e

Mineração da Bahia), a PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista Baiano) foi lançada em setembro. O es-tudo apontou que o primeiro semestre de 2014 terminou em desaceleração para o faturamento do varejo da Bahia.

Em seis meses, o crescimento foi de apenas 0,6%, descontada a inflação. O resultado pode ser considerado como de estabilidade, e confirma a tese de que eventuais recuperações (ainda que modestas como a de maio) não estão se confirmando ao longo dos meses. Especifica-mente em junho houve queda de 1,6% no faturamento real, quando o faturamento total do varejo baiano ficou ao redor de R$ 4,8 bilhões.

A análise é feita pela FFA Consultoria, de São Paulo, que também assina os estudos e pesquisas da Fecomércio-SP e CNC.

ANÁLISE DOS SETORESEm termos setoriais, no mês de junho, foram as vendas de Veículos (-15,7% para um setor que representa algo entre 10% e 15% do varejo a depender do mês, com faturamento em junho de quase meio bilhão de reais), de Eletrodomésticos e Eletrônicos (-5,3%) e dos Super-mercados (-2%), que puxaram o resultado para baixo. Apenas as Lojas de Departamento tiveram desempenho positivo relevante neste mês: 20% de crescimento ante o mesmo mês de 2013.

O bom desempenho para Lojas de Departamento pode ser explicado pelo fato de que estas cresceram sob uma base muito fraca. No acumulado em seis meses, o resultado é totalmente diferente para o setor que acumula perdas reais de faturamento de 14,9%. No outro lado da cerca, está o crescimento do fatu-

Lançada a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista BaianoESTUDO APONTOU QUE O PRIMEIRO SEMESTRE TERMINOU EM DESACELERAÇÃO PARA O FATURAMENTO DO VAREJO DA BAHIA

ramento de Eletrodomésticos e Eletrônicos, que tem sido mais constante (no ano cresceu 17,4% acumulado no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar da queda recente de 5,3% em junho).

No caso de Lojas de Eletrodomésticos e Eletrôni-cos e Lojas de Departamento, o desempenho acumu-lado no ano tão díspar se explica, em grande medida, pela mudança de razão social e atividade de uma das maiores redes do País, que deixou de ser ins-crita como Departamentos e passou a se classificar como Eletrodomésticos. Exatamente por isso, com o passar dos meses, este desempenho mensal deve convergir quando o efeito da base estiver totalmente diluído. Isto é algo que já vem ocorrendo e, justa-mente por isto, os segmentos têm tido resultados invertidos no mês e no ano.

Outro segmento importante e que também já está andando no fio da navalha é o de Supermerca-dos. O segmento ainda puxa o desempenho acumu-lado para cima, pois cresceu no primeiro semestre 2,6% em termos reais, que é um patamar muito acima da média do crescimento geral. Porém, o segmento começa a dar sinais de esgotamento tam-bém. Normalmente, em períodos recessivos ou de retração, os setores de gêneros alimentícios, higiene e limpeza tendem a ser os últimos a se ressentirem dos efeitos da crise, mas não são totalmente imunes. O que preocupa é que os supermercados represen-tam algo ao redor de 30% das vendas do varejo, e seu desempenho é crucial para o conjunto desse setor tão importante da economia.

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Instituições e gestão pública

regulatório. Quero sustentar que é impossível desenvolver um padrão de gestão minimamente condizen-te com o papel do Estado em uma sociedade como a nossa, dado o cipoal regulatório enfrentado pelo gestor público.

Por um lado, temos uma Lei de Licitações (8.666/93) que, apesar de ser reconhecidamente um en-trave e gerar enormes distorções, continua em vigor. É impossível assegurar o giz na escola e o algo-dão no posto de saúde trabalhando nos limites dessa lei. Por outro lado, o regulamento do servidor público (Lei 8.112/90) não cria as condições para que o gestor possa realizar as ações dentro de um padrão mínimo de eficiência. Ele simplesmente não tem em mãos instrumentos de gestão de pessoas. Estas duas peças regulatórias são apenas exemplos. O cipoal de leis, regulamentos, decretos e que tais é infindável.

Enquanto isso, crescem os mecanismos de controle. Além dos tribunais de Conta e ministérios Públicos, existem instâncias inter-nas (CGU, Corregedorias etc.) que

tornam a vida do gestor, mesmo que absolutamente honesto, um perigo. Há um desperdício genera-lizado de recursos e energia para atender às fiscalizações, auditorias e demais peças de controle. Em geral, o foco da fiscalização não é voltado para resultados. A prin-cipal tarefa é saber se os procedi-mentos foram realizados conforme os inúmeros regulamentos. Mesmo com todos esses mecanismos de controle, não há evidências con-cretas de que a corrupção esteja diminuindo. Mas há evidências palpáveis de que o Estado, quando funciona, funciona mal.

Precisamos melhorar e muito a gestão pública. Mas temo que os esforços sejam inócuos frente à rea-lidade institucional/regulatória. Só que é mais fácil culpar o gestor do que enfrentar o problema de frente.

Francisco Teixeira é doutor em Ciência e Tecnologia e diretor da Escola de Administração da Ufba

INSIGHTS

N essa época de eleições, muito se ouve falar sobre a neces-

sidade de melhorar a gestão do setor público. De fato, os conheci-dos problemas enfrentados pelos usuários dos serviços públicos, mormente nas áreas de educação, saúde e segurança, clamam por melhorias que assegurem os di-reitos dos cidadãos – inscritos na Constituição – que pagam impos-tos e cumprem os seus deveres. Ademais, os constantes atrasos e postergações dos investimentos governamentais, nos três níveis da Federação, empacam a ampliação da infraestrutura e, consequente-mente, reduzem a competitividade dos agentes econômicos.

Qualquer diagnóstico que se faça da gestão pública identificará uma série de incoerências que re-sultam em baixa qualidade e parcos resultados. Os procedimentos são inadequados, os gestores despre-parados, os funcionários desqua-lificados, quando não descompro-metidos com o serviço público. O planejamento, quando realizado, não sai do papel. O trabalho, na sua maior parte, está centrado na área meio, desvinculado de resultados concretos que possam efetivar a ação pública. A imensa burocracia sufoca qualquer iniciativa.

É difícil, se não impossível, contestar essa linha de raciocínio. No entanto, quero argumentar que a ineficiência na gestão do setor público são efeitos, e não causas, de um problema maior: a inade-quação do marco institucional e

“Qualquer diagnóstico que se faça da gestão pública identificará uma série de incoerências que resultam em baixa qualidade e parcos resultados”

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19Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

O setor de Comércio de Bens, Serviços e turismo é o seg-

mento líder da economia baiana. É responsável por cerca de 66% do PIB, enquanto a indústria, por exemplo, contribui com 26% e o setor agropecuário com apenas 8%. Como se não bastasse, o seg-mento é responsável pela geração da maioria absoluta dos empregos no estado, e apresenta a maior concentração de microempresas e empresas de pequeno porte. A atividade está ampliando cada vez mais sua atuação para o interior e ajudando a desconcentrar a econo-mia local. Em função do aumento do poder de compra da população e com a elevação do consumo das famílias, tornou-se um dos setores que mais crescem no estado, e seu PIB já supera o montante de R$ 100 bilhões. Em termos de geração de empregos, os serviços foram responsáveis em 2013 por 60,4% do saldo de novos empregos gera-dos com carteira assinada e 59,9% do total de admitidos no período.

No âmbito do setor Serviços, o comércio varejista é uma das principais atividades, registrando crescimento médio anual de quase 10% entre 2004 e 2012, superior à média nacional no período. Ora, frente a esse papel de liderança na economia baiana, torna-se funda-mental que os novos governantes que tomam posse no dia 1º de janeiro tenham uma maior preocu-pação com o setor e com as reivin-dicações das suas associações de classe. Neste sentido, cabe lembrar

Comércio, serviços e turismo no cenário de eleições

a importância de ações de caráter global, que beneficiam a popula-ção como um todo e as atividades comerciais e de serviços em parti-cular. Entre estas, estão a necessi-dade da melhoria da infraestrutura básica e de mobilidade urbana no entorno dos centros comerciais e de serviços e do fornecimento de infraestrutura básica, a exemplo de segurança pública, pavimenta-ção, energia elétrica, saneamento e outras. Em termos específicos, é fundamental que o novo governo discuta questões relacionadas à tributação, à acessibilidade e às linhas de crédito e financiamen-to, especialmente às empresas de menor porte, e a viabilização de um ambiente burocrático mais adequado à formação e consoli-dação de empresas, sem excessiva burocracia e com transparência nos processos. Para completar, lembrando que aqui se coloca ape-nas as principais políticas públicas indispensáveis ao bom funciona-mento da atividade, é necessário uma política de estímulo à inova-ção e ao empreendedorismo, mais recursos para a área de treinamento e especialização e uma política de fomento, com incentivos fiscais para aumentar a ampliação do setor. Por fim, cabe lembrar que o setor é complexo e amplo, e assim torna-se irracional concentrar em úni-ca secretaria as funções de indústria e comércio, sendo imprescindível existir na estrutura administrativa do estado um organismo voltado exclusivamente para o setor.

Armando Avena é escritor, economista e diretor do portal Bahia Econômica

“É fundamental que o novo governo discuta questões relacionadas à tributação, à acessibilidade e às linhas de crédito e financiamento, especialmente às empresas de menor porte”

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20 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

INSIGHTS

N os últimos anos, o pequeno varejo tem extrapolado a sua

dinâmica tradicional e, muitas ve-zes, informal para assumir um novo formato estratégico, como forma de responder à crescente demanda dos consumidores brasileiros por conveniência, qualidade, preços acessíveis e proximidade.

Conhecido como minimercado, va-rejo de proximidade ou de vizinhança, este formato é inspirado no modelo “hard discount”, muito comum na Eu-ropa e Estados Unidos, caracterizado por estabelecimentos com um mix de produtos de, aproximadamente, três mil itens, posicionados num espaço de até 500 metros quadrados, munido de dois a seis checkouts – caixas – apro-ximadamente. Em cidades como São Paulo, onde são mais comuns, nota-se o surgimento de lojas com formato ainda menor, localizados nas áreas com alto fluxo de consumidores.

Vale ressaltar que os minimerca-dos já fazem parte da estratégia de expansão de grandes grupos varejis-tas, como o Grupo Pão de Açúcar, que conta hoje com 183 lojas da sua rede Minimercado Extra, 19 delas inaugu-radas no primeiro semestre deste ano e cujas vendas têm crescido acima da média das outras bandeiras do grupo. Em agosto deste ano, o Carrefour inaugurou no Brasil sua primeira loja no formato minimercado.

O Dia%, da Espanha, é outro operador varejista de minimercados que tem no Brasil quase 20% do seu faturamento global, por meio de 667 lojas, 106 delas inauguradas em 2013. Pontos como estes exigem investimento médio de R$ 1 milhão, valor bastante inferior aos super-mercados tradicionais.

A vez do pequeno varejo

Já do lado da indústria de bens de consumo, é possível observar uma grande movimentação para responder ao aumento da disponi-bilidade do pequeno varejo, princi-palmente por meio da oferta de em-balagens menores. O Magnum mini, da Unilever, e a nova embalagem Nutella, da Ferrero, de apenas 15g, lançados este ano, são dois exem-plos de produtos alinhados com as novas tendências de distribuição aos pequenos estabelecimentos.

Mas apesar das oportunidades, há também grandes desafios a serem transpostos, principalmente aqueles de ordem logística e de estoque, uma vez que a reposição dos produtos deve atender ao dinamismo do alto fluxo de consumidores e ao mesmo tempo às restrições em relação ao custo e administração do espaço.

Para a indústria de bens de consumo, a preocupação é muitas vezes com as condições do estabele-cimento. Sabe-se que a maioria dos minimercados brasileiros é de admi-nistração familiar, um dado positivo em muitos aspectos, mas que não raramente implica falta de padro-nização das condições de estoque e conservação (por exemplo, refrige-ração), afetando a integridade dos produtos e, consequentemente, a sua imagem frente aos consumidores.

No que diz respeito à estra-tégia de distribuição, o grande desafio está em otimizar a chegada dos produtos nas prateleiras dos minimercados. Normalmente, estes estabelecimentos praticam o au-tosserviço, comprando de um mix de fornecedores, seja diretamente dos fabricantes, distribuidores exclusivos, lojas de atacado e até

mesmo superhipermercados. Já os minimercados de bandeira normal-mente dependem de um sistema de transporte e distribuição mais eficiente, que integre a reposição de estoque das lojas da rede.

Certamente, a expansão dos minimercados reserva grandes opor-tunidades, tanto para os operadores varejistas como para a indústria de bens de consumo, que podem am-pliar o acesso do consumidor brasilei-ro ao ponto de venda, influenciando no aumento da sua frequência de compra e respondendo às suas novas demandas em relação à conveniência, qualidade e preço.

Apesar dos obstáculos atuais, o pequeno varejo ainda reserva um grande potencial de expansão no Brasil, posicionando-se como uma oportunidade para o setor varejista e de bens de consumo mostrar o seu empenho e versatilidade em chegar onde o consumidor está.

Glaucia Gama é diretora-executiva de Consultoria da EY (Nova Marca Ernst & Young)

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21Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

E m um grande e cheio auditó-rio, Gordon Geeko dispara:

“Ganância é bom. Ganância é certo. Ganância dá certo. Ganância esclarece, corta no meio e captura a essência do espírito revolucioná-rio. Ganância, de todas as formas: pela vida, pelo dinheiro, pelo amor, pelo saber tem marcado a evolução ascendente da humanida-de. E ganância, anotem o que digo, salvará aquela corporação que fun-ciona mal e que se chama Estados Unidos da América”.

É, possivelmente, o mais fan-tástico personagem na mais fan-tástica cena e no mais fantástico filme já produzido por Hollywood para retratar os aspectos da gestão financeira de uma grande empre-sa. E Michael Douglas não brinca em serviço. Ajuda a dar forma no “mizeravão” Gordon Geeko e, de forma mais do que merecida, arremata o Oscar de Melhor Ator e ajuda a colocar o “Wall Street Poder e Cobiça” na galeria dos grandes filmes.

Apesar da construção ficcio-nal do roteiro, suas inspirações no mundo real são diversas. O personagem Geeko possui muitas características de Ivan “o terrí-vel” Boesky e de Michael Milken, dois famosos especuladores que marcaram os mercados finan-ceiros dos anos 1980. A famosa expressão em que Geeko faz a sua mais marcante afirmação sobre a ganância é atribuída ao discurso de Boesky, que fez ao ser homena-geado por formandos na Universi-dade da Califórnia, em 1986.

Governança é ainda melhor

A ganância tem a capacidade de mover pessoas e mundos. O problema surge quando conflitos aparecem. A sabedoria popular os traduz por meio de diferentes ditados, como “farinha pouca meu pirão primeiro” ou “é na sombra de lagartixa que calango bebe água”. Naturalmente, a fome decorrente da falta do “pirão” ou a sede “da lagartixa” trazem desafios.

No plano empresarial, dife-rentes conflitos podem se fazer presentes. O executivo pode fazer questão de voar em primei-ra classe, mesmo sabendo que a passagem custa dez vezes o preço da classe econômica e que reduzi-rá o lucro dos donos. O acionista majoritário pode se agraciar com direitos (e dinheiros) adicionais em detrimento dos minoritários.

A consequência é clara e tam-bém sintetizada pela sapiência popular: “Macaco velho não bota mão em cumbuca”. Para colocar a mão na cumbuca, o prêmio precisa ser muito recompensa-dor. Em finanças, espaço para as relações entre dinheiro e tempo e, principalmente, para o estudo do dinheiro no tempo, tudo se traduz em rentabilidade. Confli-tos organizacionais percebidos implicam a necessidade de maior rentabilidade. Financiadores vão cobrar mais pelos recursos empres-tados. Sociedade vai exigir maiores ganhos. Mercados financeiros vão derrubar as cotações atuais dos papéis, viabilizando a aferição de maiores retornos futuros.

Os “panos quentes” e a solução para os problemas estariam em uma expressão mágica: governança cor-porativa. A ideia traduz uma série de ferramentas colocadas em prática pelas organizações para mitigar os possíveis riscos associados à sua atuação. Os ganhos estariam na pos-sibilidade de captação mais barata, na maior valoração dos papéis e na melhor imagem percebida junto a clientes, fornecedores e demais interessados. Parafraseando Geeko, ganância é bom, mas nos dias de hoje governança é ainda melhor!

Adriano Leal Bruni, é professor titular da Ufba (Universidade Federal da Bahia)

“A ganância tem a capacidade de mover pessoas e mundos. O problema surge quando conflitos aparecem”

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PASSOS CERTOS

O varejo apresentou queda em 2014, e o segmento de mate-rial de construção é um dos setores que mais recuaram em vendas nos últimos dois meses. Foram 3%, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Mesmo assim, vocês têm lojas muito bem posicionadas e que crescem a olhos vistos. Qual o segredo do sucesso? É a gestão? É o planejamento?As principais diretrizes do trabalho da Comercial Ramos são os focos no preço e no cliente. Então, todo o nosso planejamento é voltado para esses fins, desde a escolha dos fornecedores até o pós-venda. A nossa gestão de preços é baseada em oferecer o melhor preço do mercado e os melhores produtos para o nosso cliente. Desde o seu princípio, a Comercial Ramos sempre conseguiu atingir todas as classes sociais, oferecendo produtos para os diferentes públicos. O nosso foco sempre foi o cliente, indepen-dentemente da sua classe. Quanto à eficiência, sempre buscamos trabalhar nessa linha, sem nunca desprender da qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao nosso consumidor.

Com o crescimento do varejo virtual, com baixo custo, não é preocupante ter lojas em shoppin-gs ou megastores de rua com altos custos e exposição?Não. As lojas físicas sempre terão uma grande demanda. O atendimento diferenciado e personalizado é um dos pontos que levam os clientes até às lojas. Outro ponto importante é a necessidade do contato com o produto de material de construção.

C om quase 30 anos de fundação, a Comercial Ramos é a maior rede de loja de material de construção do Norte/Nordeste e uma das 50 maiores revendedoras do segmento no país. Com um portfólio com

mais de 40 mil itens, a marca está presente na capital, na região metropoli-tana e no interior do estado em seis lojas. Conversamos com Sílvio Luiz de Azambuja, sócio-diretor da empresa, sobre negócios e a estratégia de vender mais barato surfando nas subidas e descidas do setor de varejo.

A Bahia é um mercado farto de lojas de material de construção. Qual o diferencial da Comercial Ramos para se destacar?O principal diferencial da Comercial Ramos é o preço. Há 27 anos, tra-balhamos com o slogan “Mais Barato a Gente Vende”. E, de fato, temos o compromisso em vender mais barato para os baianos, oferecendo-lhe uma grande variedade de produtos dos melhores fornecedores. Este posicionamento já nos rendeu 13 prêmios Top of Mind, como a marca mais lembrada do segmento.

Existe planos para a abertura de mais lojas?O Grupo Multibel, detentor das marcas Comercial Ramos e Showroom Casa Amorim, possui sete lojas em toda a Bahia. São seis lojas Comercial Ramos localizadas em Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana e Vitória da Conquista. E o Showroom Casa Amorim está presente apenas em Salvador. E, sim, nós temos a intenção de expandir o negócio por todo o estado. Mas ainda estamos em fase de estudos de localização e do potencial de consumo das áreas pretendidas.

Como vencer a luta pelo menor preço

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SINDICATOS

S indicatos mais competitivos formam um grupo mais forte. Quando eles podem oferecer serviços de qualidade para seus associados, tornam-se autossustentáveis e fortalecem

a Federação. Este foi o objetivo da Fecomércio-BA ao firmar par-ceria com a Texas Affinity Corretora de Seguros no fim do mês de agosto deste ano. A empresa é especializada na venda de seguros de vida, automóvel, odontologia, residencial e de incêndio.

A Texas desenvolve produtos moldados ao público com uma tabela diferenciada para os associados. A comissão, sob o volume de vendas gerado, será repassada aos respectivos centros sin-dicais. Segundo Cristina Maeda, gerente de Relações Sindicais da Fecomércio-BA, mais da metade dos sindicatos já aderiram à parceria. “Esta é uma receita para a autossustentabilidade dos sindicatos”, diz. “É mais um serviço oferecido para os sindicatos, com a intenção de aumentar a representatividade deles com os associados”, completa Cristina.

Para fomentar as vendas, a Texas se encarregará da divulgação em praças específicas, como as cidades onde os sindicatos estão sediados, através de eventos e peças de comunicação impressa e on-line. De acordo com Antonio Chaves, presidente do Sindesco-brimento, um dos sindicatos que aderiram à proposta, a expectati-

Parceria para associados

va é de que a parceria aumente o seu portfólio de serviços. “Queremos ter mais força para competir com os planos de saúde oferecidos na região e espero que, com este adendo, possamos aumentar a nossa presença neste setor”, afirma Chaves.

Mais uma ferramenta na tarefa de au-mentar a força dos sindicatos perante seus associados, o Segs (Sistema de Excelência em Gestão Sindical) e sua comissão fina-lizam, em outubro deste ano o seu roteiro de visitas ao interior da Bahia. O programa se encerra após as visitas aos sindicatos de Irecê, Jequié e Santo Antônio de Jesus. Ao todo, são 29 sindicatos que estarão presentes na tabulação anual prevista para dezembro. Segundo Cristina Maeda, o rela-tório mensal, que culmina em um levan-tamento anual, é uma forma de entender quais foram os ganhos com o processo de capacitação destes sindicatos.

SISTEMA FECOMÉRCIO-BA FIRMA CONVÊNIO COM A TEXAS SEGUROS E AMPLIA O PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DE SINDICATOS FILIADOS

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24 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

FECOMÉRCIO

Celebração da nova fase

A noite do dia 16 de julho (também Dia do Comerciante) marcou o começo de quatro novos anos para a Fecomércio-BA. Realizada no Unique Eventos, a solenidade de posse do presidente, Carlos de Souza Andrade, e demais dirigentes foi prestigiada por autoridades do poder público municipal e estadual.

Estiveram presentes os prefeitos de Salvador, ACM Neto, e de Camaçari, Ademar Delgado; o secretário do Tra-balho e Emprego da Bahia, Nilton Vasconcelos; o secretário da Casa Civil da Bahia, Carlos Mello; o secretário de Turismo, Pedro Galvão; o secretário da Infraestrutura da Bahia, Marcos Cavalcanti; o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Câmara; a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf; o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Guilherme Bellintani; o secretário municipal de gestão, Alexandre Pauperio, entre outros. A unanimidade dos representantes da base sindical da Fecomércio-BA também esteve presente. Na ocasião, Andra-de evidenciou que a sua gestão será marcada pela parceria e união de forças.

A mesa diretora foi composta pelo secretário do Trabalho e Emprego da Bahia, Nilton Vasconcelos; Carlos Amaral; o prefeito ACM Neto; o vice-presidente financeiro da CNC, Gil Siuffo; Carlos de Souza Andrade; o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Câmara; e o presidente da ABCFarma, Pedro Zidoi

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25Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

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26 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA SETEMBRO 2014

SENAC

Foto: Divulgação

Equipe de instrutores do Senac, alunos e

coordenadores da Santa Casa de Misericórdia

O Núcleo de Relacionamento com o mercado, criado em agosto de 2013, arregaçou as man-gas para assumir a função de levar o melhor

do Senac Bahia para o mercado. Desde então, o setor tem atuado, mais sistematicamente, com serviços de consul-toria e venda de cursos para empresas.

O núcleo é uma estrutura feita para atender ao mercado corporativo, e é formado pela junção do Banco de Oportunidades, que oferece profissionais formados pelo Senac para as empresas, call center, que fornece informações sobre o Senac e, finalmente, o atendimento corporativo, que atua na venda de cursos in-company e consultorias para empresas de Salvador, região metropolitana e interior da Bahia.

O Senac vai às empresasNÚCLEO DE RELACIONAMENTO COM O MERCADO DO SENAC FIRMA-SE COMO A LIGAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS E MERCADO

À frente do Núcleo de Relacionamento com o mer-cado, Glória Feitosa explica que construir um relaciona-mento estreito do Senac com as empresas é a melhor for-ma de fazer um mapeamento do mercado. “O setor gera relatórios que dão um cenário de como está o mercado que trabalhamos, e isto serve de base para as unidades montarem as suas programações de cursos”, conta.

Glória explica que o Banco de Oportunidades con-segue atender tanto a empresa quanto o cliente pessoa física que faz os cursos. “O Banco de Oportunidades é um diferencial do Senac por dois aspectos: o cliente vem fazer um curso do Senac e depois é encaminhado para as empresas, e por outro lado, as empresas contam com esse serviço, que é gratuito”, comenta.

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Alunas do curso de Excel, realizado para a Continental Pneus, com o instrutor do Senac, Sidney Leal

ATENDIMENTO CORPORATIVO – EXEMPLO HOSPITAL SANTA IZABELAs empresas que percebem ca-rência no treinamento de seus profissionais podem contar com cursos feitos sob medida, através do atendimento corporativo. Este é um programa do Senac exclusivo para empresas, que analisa as ne-cessidades do cliente e desenvolve treinamentos e capacitações nas instalações da empresa. “Assim o curso fica o mais personalizado possível”, comenta Glória Feitosa.

Foi o caso da Santa Casa de Mi-sericórdia da Bahia, que contatou o Senac para receber um treinamen-to na cozinha do Hospital Santa Izabel. Desde o levantamento das necessidades da área até a conclu-são, o processo de capacitação du-rou quatro meses. A demanda era grande, afinal, foram 60 funcioná-rios que assistiam empregados da Santa Casa, pacientes internados, e o setor infantil de dois bairros de Salvador. O projeto foi dividido em vários módulos, como manipula-ção de alimentos e preparação de pratos para crianças.

Gustavo Mettig, coordenador de Relações Humanas da Santa Casa, conta sobre os desafios: “uma das nossas maiores dificul-dades foi conciliar as sugestões de cardápio com a nossa realidade. Para isto, contamos com quatro instrutores do Senac, que nos ajudaram com essa parte da orga-nização”, conta.

Após a finalização dos módulos “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” e “Cozinha Básica”, aplicados pelos professores Rose-mary Porto e Isac Passos, as pri-meiras mudanças já foram perce-bidas pela equipe da Santa Casa da Bahia. “No meio do projeto a gente já sentia a mudança, a repercus-são das aulas, não só com relação à motivação, mas com o uso do material”, comenta Gustavo.

Atendimento corporativo em númerosProdução de janeiro a agosto/2014

Visitas do Atendimento Corporativo às empresas

77Quantidade cursos/turmas vendidas

28Total das vendas

R$ 142.590,00

Turmas iniciadas em

SetembroHolambelo Flores e Plantas (Qualidade no Atendimento ao Cliente em Salva-dor) e Excel Avançado em Camaçari; Exército (Auxiliar de Cozinha em Salva-dor); e Walmart (Legislação Trabalhista em Salvador)

OutubroFerbasa (Boas Práticas na Manipula-ção de Alimentos em Imbé/Entre Rios, Bahia) e Exército (Garçom em Salvador)

Banco de Oportunidades em númerosProdução de abril/2009 a julho/2014

Egressos encaminhados ao mercado de trabalho

17.554Candidatos contratadospelas empresas

3.201Candidatos orientados em palestras

16.745Vagas ofertadas pelas empresas

14.327Empresas cadastradas

1.984Vagas em Salvador para a área de Turismo e Hospitalidade

70%

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SESC

F oi com 13 anos que a baiana Patrícia Oliveira conheceu o Sesc. Filha de um judoca, Patrícia viu no Sesc uma oportunidade para ganhar

mais apoio na prática do judô, esporte que pratica des-de criança. Desde então, já se foram sete anos, e hoje Patrícia é a melhor atleta da Bahia no esporte eleita por nove vezes. “A minha meta agora é vencer o próxi-mo Campeonato de Judô Feminino, que será realizado no fim de setembro”, completa.

Gilson Nascimento Júnior, coordenador de Es-portes do Sesc, é quem está à frente deste e de todos os outros campeonatos promovidos pela entidade na Bahia. Ao todo, são 71 eventos de diversos esportes realizados durante o ano. O Campeonato de Judô é um deles. “Recebemos atletas locais e de outros países, a

Com todo gás

ideia é difundir o esporte em todos os níveis e ca-tegorias”, conta Gilson. “Nosso objetivo com esta área do Sesc é realizar a prática de um esporte in-clusivo, de cunho amador e abrangente, que possa atender a todas as classes e faixas etárias, além de comerciários e a comunidade em geral”, completa.

A área de esportes surgiu junto com a criação do Sesc, e oferece cursos sistemáticos na capital e no interior em 13 modalidades esportivas além da dança. Para 2014, está previsto o lançamento de um circuito de corrida e caminhada que prome-te movimentar o interior do estado. “Queremos começar aos poucos com uma quantidade menor de etapas, para ampliar conforme formos perce-bendo a adesão”, comenta Gilson. Em setembro,

SETOR DE ESPORTES DO SESC BAHIA COMPLETA 68 ANOS E PROMOVE CAMPEONATOS EM TODO O ESTADO

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de 20 a 28, acontece a semana Move Brasil. O ponto alto será no dia 28, quando ocorre o Torneio Sesc Triathlon-Etapa Salvador. São esperados cerca de 500 triatletas, entre profissionais e amadores, para competir.

“Essas oportunidades são fun-damentais para o atleta”, diz Pa-trícia. A judoca pensou em desistir do judô em 2013 e passou o ano sem treinar, desanimada com as dificuldades da falta de patrocínio. “O Sesc me ajudou quando eu não poderia pagar por viagens ou por um treino de musculação, que para a prática do esporte que eu escolhi é superimportante. O Sesc me deu esse apoio”, conta. “Meu sonho é chegar na Seleção Brasileira, ir para as Olimpíadas”, completa.

Fotos: Divulgação

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Inteligência Emocional na Gestão de Resultados de Lee Gardenswartz, Jorge Cherbosque e Anita Rowe

A dica é de Juranildes Araújo, diretora-secretária da Fecomércio-BA

CULTURA

HORTA EM VASOS

Dica de leitura

Lançado pela Editora Senac, este livro apre-senta 30 Projetos passo a passo para cultivar hortaliças, frutas e ervas. Assim como as principais técnicas e ferramentas que envol-vem esse tipo de cultura. São dicas úteis da semeadura até a colheita, além de sugestões para maximizar a produção.

Inteligência emocional na gestão de resultados traz o conhecimento necessário para gerir o ambien-te de trabalho, usando os princípios dinâmicos da inteligência emocional, a fim de aumentar a competência em lidar com as emoções e melho-rar a eficácia profissional e pessoal.

Título: Horta em vasos – 30 Projetos passo a passo para cultivar hortaliças, frutas e ervasEditora: Senac Autor: Kay Maguire

ESPETÁCULO: O QUE O MORDOMO VIUData: 02, 03, 04 e 05/10 Horários: quinta, sexta e sábado às 21h e domingo às 17hIngressos: quinta (filas de A a N) R$ 150,00 (inteira) e R$ 75,00 (meia) quinta (filas de O a S) R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) sexta (filas de A a N) R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia) sexta (filas de O a S) R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) sábado e domingo (filas de A a N) R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia) sábado e domingo (filas de O a S) R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) Classificação: 14 anos

FROZENData: 11 e 12/10 Horários: 16hIngressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) Classificação: Livre

MEU PASSADO ME CONDENAData: 07, 08 e 09/11Horário: sexta e sábado às 21h e domingo às 20hIngressos: sexta R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) sábado e domingo R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia)

TOCA DO COELHO Data: 28, 29 e 30/11Horário: sexta e sábado às 21h e domingo às 20hIngressos: sexta R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) sábado e domingo R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) Classificação: 14 anos

Teatro Sesc Casa do Comércio

X MOSTRA SESC DE ARTES – ALDEIA PELOURINHO No mês em que o Teatro Sesc Senac Pelourinho completa 15 anos de reinauguração, a Mostra Sesc de Artes – Aldeia Pelourinho chega à sua 9ª edição. É um dos espaços mais intensos da cidade, e promoverá no mês do seu aniversário mais uma edição da mostra, com programação especial e comemorativa para festejar, durante oito dias consecutivos, a diversidade cultural brasileira. Os palcos do Sesc Pelourinho e as ruas do Centro Histórico receberão múltiplas linguagens artísticas, com apresentações de teatro, dança, música, artes plásticas, tradição oral, recital, exposição e oficinas de capacitação. Mais informações www.sesc.com.br/portal/site/aldeiapelourinho

LABIRINTO - ALFÂNDEGA 88 (RJ) Palco GiratórioData: 11/10 Horários: 19h30Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) *Casadinha com o show de André Abujamra e os NerdsClassificação: 14 anos

ANDRÉ ABUJAMRA & OS NERDS (SP) Arena do TeatroData: 11/10Horário: 21hIngressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)Duração: 60 minClassificação: 12 anos

PUMM – POR UM MUNDO MELHOR (BA) Arena do TeatroData: 12/10Horários: 11hIngressos: Entrada francaClassificação: Livre

ROMEU E JULIETA O ENCONTRO DE SHAKESPEARE E A CULTURA POPULAR GRUPO GARAJAL (CE) | Palco GiratórioData: 12/10Horários: 16h Ingressos: Entrada francaClassificação: Livre

Teatro Sesc Senac Pelourinho

Romeu e Julieta o encontro de Shakespeare e a cultura popular – Grupo Garajal (CE) no Sesc Senac Pelourinho e Frozen no Teatro Sesc Casa do Comércio

Fotos: Divulgação

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