ed.397 - jul/ago/2015 - jornal fecomércio informativo

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FECOMÉRCIO SESC SENAC “Sem economia saudável, não há trabalho”. A frase de juristas italianos reflete um dilema enfrentado por profissionais do direito trabalhista ao redor do mundo, que questionam se o modelo das relações entre empregados e empregadores atende às necessida- des de uma economia global em crise. O tema foi estudado pela equipe jurídica da Fecomércio MG na Itália e traz reflexões para o cenário brasileiro. O FUTURO DO TRABALHO: UMA DISCUSSÃO MUNDIAL 35 FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS BELO HORIZONTE – JULHO – AGOSTO DE 2015– EDIÇÃO 397 TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES www.fecomerciomg.org.br PáG 22 REPRESENTATIVIDADE SERVIÇOS Benefícios disponibilizados pela Fecomércio MG auxiliam empresariado Página 13 TECNOLOGIA INOVAÇÃO Entrevista com o secretário de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa Página 9 APRENDIZAGEM MEDIADA É O FOCO DO NOVO MODELO PEDAGÓGICO PÁG 5 SIMPLES NACIONAL É DEBATIDO POR AUTORIDADES NA FECOMÉRCIO MG PÁG 11 DESAFIOS DO COMÉRCIO NO DIA DOS PAIS O Dia dos Pais abre o calendário de datas comemorativas do segundo semestre, sendo uma oportunidade para alavancar as vendas no comércio varejista. No entanto, em um cenário desfavorável ao consumo, essa não será tarefa fácil. Mas há quem acredite em bons resultados para a data. Para isso, é preciso ficar atento às preferências dos clientes, investir em promoções e oferecer produtos e serviços atrativos. PáGS 4 e 5 SESC NO PARQUE LEVA DIVERSÃO E BEM-ESTAR PARA MILHARES DE PESSOAS PÁGS 6 E 7 E-COMMERCE MARCA 20 ANOS DE INTERNET NO BRASIL O sistema de comércio eletrônico é um dos principais avanços da internet, que completou duas décadas no Brasil em maio deste ano. Uma das principais mudanças desde a rede discada foi o comportamento dos internautas. Segundo a e-bit, 61,6 milhões de brasileiros já fizeram ao menos uma compra on-line. Além disso, houve um aumento de 15% no tíquete médio do e-commerce no primeiro quadrimestre de 2015. Quem quiser sobressair no mercado precisa se planejar, manter boa presença na rede e investir em estratégias de marketing digital. Saiba mais. PáG 3 Banco de Imagens TURISMO ENTRETENIMENTO Turismo de lazer já é o principal motivo de viagens a BH Página 15

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Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

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Page 1: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO SESCSENAC

“Sem economia saudável, não há trabalho”. A frase de juristas italianos reflete um dilema enfrentado por profissionais do direito trabalhista ao redor do mundo, que questionam se o modelo das relações entre empregados e empregadores atende às necessida-des de uma economia global em crise. O tema foi estudado pela equipe jurídica da Fecomércio MG na Itália e traz reflexões para o cenário brasileiro.

O FUTURO DO TRABALHO: UMA DISCUSSÃO MUNDIAL

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fecomércioinformativo

Publicação bimestral do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

belo Horizonte – JulHo – agosto de 2015– edição 397

tiragem

150.000exemPlarescomProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentes

www.fecomerciomg.org.br

PáG 22

REPRESENTATIVIDADESERVIÇOSBenefícios disponibilizados pela Fecomércio MG auxiliam empresariado Página 13

TECNOLOGIAINOVAÇÃO Entrevista com o secretário de Ciência e Tecnologia, Miguel CorrêaPágina 9

APRENDIZAGEM MEDIADA É O FOCO DO NOVO MODELO PEDAGÓGICOPÁG 5

SIMPLES NACIONAL É DEBATIDO POR AUTORIDADES NA FECOMÉRCIO MG PÁG 11

DESAFIOS DO COMÉRCIO NO DIA DOS PAIS

O Dia dos Pais abre o calendário de datas comemorativas do segundo semestre, sendo uma oportunidade para alavancar as vendas no comércio varejista. No entanto, em um cenário desfavorável ao consumo, essa não será tarefa fácil. Mas há quem acredite em bons resultados para a data. Para isso, é preciso ficar atento às preferências dos clientes, investir em promoções e oferecer produtos e serviços atrativos.

PáGS 4 e 5

SESC NO PARQUE LEVA DIVERSÃO E BEM-ESTAR PARA MILHARES DE PESSOAS PÁGS 6 E 7

E-COMMERCE MARCA 20 ANOS DE INTERNET NO BRASIL

O sistema de comércio eletrônico é um dos principais avanços da internet, que completou duas décadas no Brasil em maio deste ano. Uma das principais mudanças desde a rede discada foi o comportamento dos internautas. Segundo a e-bit, 61,6 milhões de brasileiros já fizeram ao menos uma compra on-line. Além disso, houve um aumento de 15% no tíquete médio do e-commerce no primeiro quadrimestre de 2015. Quem quiser sobressair no mercado precisa se planejar, manter boa presença na rede e investir em estratégias de marketing digital. Saiba mais.

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TURISMOENTRETENIMENTOTurismo de lazer já é o principal motivo de viagens a BH Página 15

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2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

Palavra doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesSebastião da Silva Andrade, Glenn Andrade, José Donaldo Bittencourt Júnior, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio emílio de Faria Júnior, Osvaldo Ramiro Gomes, Marcus do Nascimento Cury, Rony Anderson de Andrade RezendeSecretáriosCaio Márcio Goulart, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Vera Lúcia Freitas Luzia, André Coelho Borges de Medeiros, José Porfiro do Carmo, evando Avelar Duarte TesoureirosMarcelo Carneiro árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, Bento José Oliveira, Alfeu Freitas Abreu, Lizziane Martins FacundesConselho Fiscal EfetivoJosé Geraldo de Oliveira Motta, Roberto Márcio do Bom Conselho, Gilbert Lacerda SilvaFecomércio InformativoPublicação bimestral do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Contatos: (31) 3270-3348 ou (31) 3270-3404 [email protected]ção – Fecomércio MGFernanda Almada – Coord. ComunicaçãoIzabela Ventura – RevisãoDébora FrancaMariana MedinaProdução – SescLetícia Marinho – Ger. Geral de ComunicaçãoCamila Lôbo – Coord. JornalismoLetícia Orlandi – Supervisora de JornalismoMárcia Romano - RevisãoProdução - SenacRonan Aguiar – Gerente de ComunicaçãoMárcia Misson – Coord. ComunicaçãoJosie MenezesRenata GiordaniProdução Editorial: Cláudia Lucas – Fecomércio MG; Helder Guimarães – Sesc; Lilian Orneles – Senac Projeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre editoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesFecomércio MG:Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, CeP: 30 170 – 120Sesc:Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte, CeP: 30 120 – 070Senac:Rua Tupinambás, 1086, Centro,Belo Horizonte, CeP: 30 120 – 070

exPediente

LÁZARO LUIZ GONZAGAPRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO MG,

SESC, SENAC E SINDICATOS

Comunique-se conoscoe-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-

Sebr

ae M

inas

Mantra: Planejar bem para evitar o desperdício de tempo e de outros recursos, fazendo cada vez melhor e mais, com menos.

MATÉRIAS-PRIMAS BEM ESCOLHIDASPrezados empresários,

Diante deste triste e lamentável momento da história do Brasil, com contínuos escândalos de corrupção, reproduzimos, na página 6, o texto “Precisa-se de matéria-prima para construir um país”, do escritor João Ubaldo Ribeiro. Provocativo e oportuno, ele fala sobre nós, brasileiros, trazendo a lição de que a verdadeira mudança na atual conjuntura depende de cada cidadão.

Apesar desses episódios lamentáveis que temos visto nos noticiários, eles podem ter seus lados positivos: o país aprende e melhora. A revista ISTOÉ de junho mostra que os governos dos presidentes anteriores (Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula) privatizaram 33 estatais. Se essas empresas não tivessem sido privatizadas, será que presenciaríamos muitos escândalos de menor porte, em vez de um grande que está concentrado na Petrobras? Neste momento, em que novas informações têm sido trazidas à tona, é importante que o governo elimine erros históricos e trabalhe para promover transformações benéficas para a sociedade. essas modificações, como descreve João Ubaldo, demandam, também, uma mudança de atitude dos brasileiros.

Acreditamos na mudança pautada pela ética e pela transparência. esta diretoria, que assumiu a responsabilidade pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos a partir de 11/08/2010, reeleita para um segundo mandato de 11/08/2014 a 11/08/2018, já realizou uma enorme transformação de curto prazo, evoluindo para dentro e para fora em profundidade e amplitude que um sistema sindical patronal jamais experimentou na história do Brasil.

O Sistema está integrado com a Federação, o Sesc, o Senac e os Sindicatos, todos comprometidos com a evolução e o trabalho em sinergia. estamos realizando uma expansão contínua via Interiorização regionalizada, assim como a Internacionalização por meio de intercâmbios de conhecimento com universidades e outras instituições de fomento ao desenvolvimento.

Rompemos estruturas corporativistas externas e internas. Também contrariamos amplos e variados interesses, adversos aos dos mantenedores e usuários do Sistema. Felizmente, o apoio político em favor da ruptura com os fatores negativos do passado tem crescido e, apesar de ocorrerem retaliações, esta diretoria está determinada a dar continuidade a todo o processo evolutivo.

Dessa forma, as matérias-primas que buscamos – profissionais e líderes competentes e comprometidos com os princípios e valores do nosso Sistema – tornam-se cada vez mais robustas, voltadas ao alcance de um objetivo comum. Pessoas, processos e sistemas passam por uma série progressiva de transformações, fortalecendo, assim, a representatividade das empresas do setor terciário em Minas Gerais e contribuindo para o desenvolvimento do nosso país.

Até breve!Positividade divina sempre.

Autor desconhecido

PRECE ÁRABEMeu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-

gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda--me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a força, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero,

quando derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fra-queza. e quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 3

caPa

20 ANOS DE INTERNET: DA REDE DISCADA àS COMPRAS NO SOFÁO e-cOmmerce é um dOs principais avançOs da internet, que cOmpletOu duas décadas nO Brasil em maiO

IZABELA VENTURA

Muitas pessoas ainda se lembram daquele barulhinho que o computador fazia ao conectar-se à internet. Vinte anos se passaram e muita coisa evoluiu da rede discada à era da “internet das coisas”. Um dos maiores destaques dessa jornada é o e-commerce, uma vez que a possibilidade de vender ou comprar produtos de qualquer lugar do mundo, e sem sair de casa, mudou o cotidiano das pessoas, além de representar mais uma oportunidade de negócios.

Segundo a e-bit, empresa especializada em informações sobre o comércio eletrônico, o Brasil soma 61,6 milhões de e-consumidores únicos, aqueles que já fizeram ao menos uma compra on-line. No primeiro quadrimestre de 2015, houve um aumento nominal de 15% no tíquete médio do e-commerce, atingindo o valor de R$ 378.

empresários mineiros garantem que o negócio, quando bem planejado e gerido, tem tudo para ser bem-sucedido. É o caso do administrador de empresas Walter Figueiró euler. Percebendo que as empresas do ramo de roupas de cama ainda não apresentavam um serviço de vendas on-line de qualidade, ele criou o sistema de e-commerce da Aix Casa, em 2013. O negócio não só está ultrapassando a linha de “mortalidade infantil” de empresas em tendência de crescimento, como também segue projetos concretos de expansão. No Brasil, a taxa de sobrevivência das organizações com até

dois anos de atividade é de 75,6%, segundo pesquisa do Sebrae divulgada em 2013.

Walter avalia que, para o consumidor, o e-commerce proporciona uma gama maior de opções de produtos, uma vez que o mix das lojas on-line pode ser maior que o das lojas físicas. “Já o empresário, para conseguir sucesso nesse mercado, precisa investir em marketing digital. enquanto nas lojas comuns o ponto de vendas é primordial, nas virtuais, o que conta é a visibilidade na rede. Portanto, preocupe-se em como as pessoas

vão te encontrar e te conhecer”, aconselha.Com a certeza de que o mercado de comércio

eletrônico é promissor em todo o Brasil, o empresário pretende expandir a linha de atuação em breve, trabalhando também com o setor de banho e ampliando a presença nas mídias sociais.

“Para ter sucesso com e-commerce é preciso se dedicar bastante: acompanhar o número de visitas ao site; identificar o perfil desses visitantes; renovar as campanhas quase diariamente; manter presença on-line forte, incluindo as redes sociais; e postar conteúdos e dicas interessantes para o cliente.”

MERCADO E CONSUMIDORA evolução do mercado de e-commerce está

intimamente ligada à popularização da internet no Brasil. O co-fundador da e-bit e Relações Institucionais Buscapé Company, Pedro Guasti, lembra que o perfil e o comportamento dos internautas mudou bastante em 20 anos. “No início, a internet era utilizada praticamente por universitários e apenas as classes A e AB compravam pela rede mundial de computadores. Com a ampliação do acesso às tecnologias, a participação da classe C ficou muito maior, e hoje quase metade das compras on-line é feita por esse público”, explica.

Conforme Guasti, outra evolução é a mudança na confiança em relação às lojas virtuais. Se antes as pessoas tinham receio de comprar e não receber, e adquiriam apenas bens mais baratos para não correr riscos de grandes prejuízos, atualmente é simples consultar a reputação das empresas na rede, permitindo compras mais seguras.

“Não há mais como ficar fora desse mercado. Por meio de pesquisas, sabemos que é imprescindível, mesmo para quem não vende pela internet, manter uma boa presença on-line. Uma venda na loja física pode começar pela internet, com pesquisa e comparação de preço e compartilhamento de experiências de compras em redes sociais.”

(*) “Internet das coisas” é o termo criado para a revolução tecnológica dos itens interconectados, ou seja, dos objetos do dia a dia conectados à internet, como eletrodomésticos, óculos, tênis e até roupas.

Tendências em e-commerce para os próximos anos

SAIBA MAIS

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E-commerce proporciona a comodidade de comprar sem sair de casa

- Fusão do on-line com o off-line: o consumidor quer ser bem atendido em qualquer lugar, a qualquer momento – nas lojas físicas, no computador, no smartphone ou tablet.

- Compre on-line, pegue na loja (“Bopis”, na sigla em inglês, Buy On-line Pickup In Store): lojas como Best Buy, Target e Golfsmith permitem a possibilidade de comparação de preços, ler análises e pegar a compra na loja fí-sica no mesmo dia.

- Aplicativos para dispositivos mó-

veis: estudos apontam que a chance de fi-delização do consumidor é maior quando ele tem instalado no celular o aplicativo da empresa, e utiliza-o com frequência.

- Ter um site responsivo: é fundamental que o site da empresa se adapte bem a qual-quer formato de tela e plataforma utilizada pelos internautas.

Confira a pesquisa mais atual sobre e--commerce da área de estudos econômicos da Fecomércio MG: www.fecomerciomg.org.br.

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MARIANA MEDINA

Abrindo o calendário festivo do segundo semestre, o Dia dos Pais costuma desper-tar boas expectativas no empresariado do comércio varejista. Apesar de algumas em-presas esperarem um resultado positivo, a palavra de ordem continua sendo cautela. O desempenho mais contido registrado no Dia das Mães e no Dia dos Namorados explica esse receio. “A segunda metade do ano ten-de a ser melhor do que a primeira, mas o cenário econômico atual não está favorável ao consumo”, aponta a supervisora da área de estudos econômicos da Fecomércio MG, Luana Oliveira.

negócios

DIA DOS PAIS: CAUTELA MARCA ExPECTATIvA DO COMÉRCIOBOas estratégias de vendas pOdem ajudar a alavancar Os resultadOs na data cOmemOrativa

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Mas há quem acredite em bons resulta-dos para a data. É o caso do proprietário da Parâmetro, loja do segmento de calçados se-diada em Belo Horizonte, com unidades em Contagem (Região Metropolitana de BH) e Varginha (Sul de Minas). “Como tivemos bons resultados no Dia dos Namorados, es-tamos bem confiantes com o Dia dos Pais, que é considerado o Natal do nosso negó-cio”, explica o gerente da loja Parâmetro do Shopping Cidade, Uésterson Nunes.

empresas especializadas em presentes, que costumam elevar o faturamento em da-tas comemorativas, ainda não estão fazendo grandes apostas para a próxima. Joanna Va-lente, proprietária da loja de molduras, qua-

dros e presentes Fabiano Valente, acredita que os consumidores vão optar pelas lem-brancinhas para presentear os pais. “Caneca, copo, lixeira de carro, camisetas personali-zadas, entre outros artigos serão os produ-tos mais procurados. Ninguém está disposto a gastar muito neste momento. As compras serão de, no máximo, R$ 60. Por isso, não estamos fazendo grandes estoques e traba-lharemos com descontos e produtos de me-nor valor”, afirma.

ESTRATÉGIAS PARA ATRAIR CLIENTESDescontos e kits com variedade de produ-

tos para presentear estão entre as estratégias dos empresários para alavancar as vendas no

Principais notícias do comércioMudou de endereço? Atualize seu cadastro e continue recebendo o jornal Fecomércio Informativo. Basta enviar um e-mail para [email protected] com o assunto “Fecomércio Informativo”.

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DIA DOS PAIS: CAUTELA MARCA ExPECTATIvA DO COMÉRCIOBOas estratégias de vendas pOdem ajudar a alavancar Os resultadOs na data cOmemOrativa

Apostas dos empresários para alavancar vendas no segundo semestre

Dia dos Pais neste ano. “Apostamos que o item mais procurado será o calçado, no va-lor de até R$ 170, seja no modelo clássico (sapato) ou esportivo (sapatênis). Por isso, o cliente que optar pelos kits com mais pro-dutos terá descontos entre R$ 40 e R$ 60, dependendo da opção escolhida”, afirma Nunes, da Parâmetro.

Para Luana Oliveira, outro fator que pode ajudar a atrair clientes na data é a mudança de estação no final de agosto, com a transição do inverno para a prima-vera. “A comemoração dos pais acontece no segundo domingo do mês, coincidindo com a época das liquidações de artigos de inverno, o que pode contribuir para gerar

um ambiente de oportunidades de compra a preços mais acessíveis”, ressalta. Segun-do dados da Pesquisa de Opinião do Co-mércio Varejista realizada em julho pela Fecomércio MG, 50,6% dos empresários têm as promoções no topo da lista de me-didas para estimular o consumo no segun-do semestre de 2015. Ações para aumen-tar a visibilidade da vitrine e atendimento diferenciado ocupam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugar.

CALENDÁRIO FESTIVODe maneira geral, em 2015, os empre-

sários têm depositado expectativas mode-radas nas datas comemorativas. Apesar do

apelo emocional que estimula o consumo, o resultado das vendas tem ficado abaixo do esperado nessas ocasiões. A Análise Mensal do Comércio Varejista, divulgada em junho pela Fecomércio MG, revelou que o Dia das Mães alavancou em 16,9 pontos percentuais (p.p) o faturamento de 37,9% dos empresá-rios, em relação ao mês anterior. Contudo, as vendas ficaram abaixo do esperado, uma vez que 63,1% do empresariado acreditava que haveria um aumento. “O balanço do Dia das Mães é muito relevante para avaliar como anda o comportamento do consumi-dor, já que a data ocupa o segundo lugar em volume de vendas no ranking do comércio varejista”, completa Luana.

Confira todas as pesquisas da área de Estudos Econômicos no site www.fecomerciomg.org.br.

Fonte: Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista realizada em julho de 2015 pela Fecomércio MG

Promoções

Visibilidadeda loja(vitrine)

Atendimentodiferenciado

Ações de mídia (TV/mala direta)

Compras àvista comdesconto

71,8% dos empresários afirmaram que as vendas no primeiro semestre não atenderam as expectativas.

Porém, 75% acreditam que os resultados serão melhores na segunda metade de 2015

50,6%

10,8%

8,9% 8,9%

6,3%

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JOÃO UBALDO RIBEIRO

A crença geral anterior era a de que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Hen-rique. Agora alguns dizem que Lula não serviu e que Dilma não serve. e o que vier depois de Lula e Dilma não servirá para nada...

Por isso, estou começando a suspeitar que o problema não esteja no ladrão corrupto que foi o Collor, ou na farsa que foi o Lula. O pro-blema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país.

Veja...Pertenço a um país onde a ‘esperteza’ é a

moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico – da noite para o dia – é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmen-te, os jornais jamais serão vendidos como em outros países; isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira só um jornal, deixando os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as ‘empresas priva-das’ são papelarias particulares de seus empre-gados desonestos, que levam para casa, como se não fosse roubo, folhas de papel, lápis, ca-netas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho de seus filhos e/ou para eles mesmos.

Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu ‘puxar’ a tevê a cabo do vizinho; onde a gente frauda a de-

PRECISA-SE DE MATÉRIA-PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAíS

reflexão

claração de imposto de renda para não pagar imposto, ou pagar menos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualida-de é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia; onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde o povo saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas, dirige após consumir bebida alcoólica, pega atestado médico sem estar doente (só para faltar ao trabalho)... Um país onde, quando se viaja a serviço pela empre-sa, se o almoço custou 10, pede-se nota fiscal de 20. Um país, onde se comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes, e compra-se produtos pirata, mesmo com a plena consciência de que são pirata.

Um país onde, quando se encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não de-volve; um país onde se falsifica tudo, tudo mes-mo!... Só não se falsifica aquilo que ainda não foi inventado. Um país, por fim, onde se quer que os políticos sejam honestos.

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem se fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, ficam em pé – no ônibus, no trem, ou no metrô – enquanto a pessoa que está sen-tada finge que dorme para não dar o lugar.

Um país onde a prioridade de passagem (calçada) é para só os carros e não para os pe-destres. Um país onde fazemos um monte de

coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.

e o brasileiro reclama de quê, afinal?Aqui, nossos congressistas trabalham dois

dias, por semana, para aprovar projetos de leis e leis que só servem para afundar o que não tem; para encher o saco dos que têm pouco, e benefi-ciar só a alguns.

Como ‘matéria-prima’ de um país, temos mui-tas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e as mulheres de que nosso país tanto precisa.

esses defeitos, essa ‘esperteza brasileira’ con-gênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em ca-sos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula ou Dilma, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, elei-tos por nós, nascidos aqui, não em outra parte do mundo...

entristeço-me. entristeço-me porque, ainda que Dilma renunciasse hoje mesmo, que o pró-ximo presidente que a suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeitu-osa que, como povo, somos nós mesmos.

Um próximo presidente não poderá fazer nada... Na verdade, não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor. Mas enquan-to alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar, primeiro, os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Collor, não serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, não serviu Lula e nem a Dilma... e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a for-ça e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa “outra coisa” não começar a sur-gir – de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram –, seguiremos, igualmente, condenados, igualmente estancados... Igualmente sacaneados!

É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilidade autóctone começa a ser um em-pecilho às nossas possibilidades de desenvolvi-mento como nação, aí a coisa muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se mandam um messias. Nós temos que mudar! Um novo governante com os mesmos brasileiros que aí estão não poderá fazer nada... Está muito claro... Somos nós os que temos que mudar.

Sim! Decidi procurar o responsável, e estou seguro de que o encontrarei quando me olhar no espelho, hoje!

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Texto originalmente publicado no Jornal do Meio Ambiente, em 14 de novembro de 2005.

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IZABELA VENTURA

Um mercado de 200 milhões de pessoas falando apenas uma língua, sem fronteiras e com enorme potencial de crescimento. É com essas palavras que o executivo Stefan Bogdan Barenboim-Salej, que presidiu a Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais (Fiemg) entre 1995 e 2001, descreve o Brasil. em entre-vista ao Fecomércio Informativo, ele se mostra otimista no atual cenário econômico e ressalta o que é preciso para os empresários sobressaírem no mercado.

Salej também atuou como presidente do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). Após 55 anos de experiência na indústria, no comércio e em serviços ban-cários, ele aconselha: “Quem decide ser em-presário, comerciante ou prestador de serviços deve estar sempre preparado para as mudanças e cuidar mais do cliente”. Confira.

Você sempre destacou a inovação como grande motor do desenvolvimento nas organizações que presidiu. Como esse processo deve ser conduzido e de que forma pode ser incentivado nas empresas para que retomem o crescimento?

A atual velocidade das mudanças tecnológi-cas nos motiva a ser mais ágeis nos negócios. A digitalização, que é a mais visível, muda os hábitos de nossos clientes e nos obriga a rever os métodos de gestão. A questão é simples: ou você se adianta e lidera essa nova relação com seus consumidores, ou perde clientes. e, nesse aspecto, o comércio de Minas Gerais, que lide-rou a revolução de distribuição, logística e ata-cado, não comanda a digitalização de relações comerciais. Hoje, o cliente, via internet, com-pra e compara preços do mundo inteiro. Mas há um aspecto que não muda: o respeito e bom atendimento. O freguês continua o rei.

Como você avalia a atual situação econômica do país e qual a real magnitude da crise econômica?

Quem decide ser empresário, comerciante, lo-jista, industrial ou prestador de serviços deve es-tar sempre preparado para as mudanças e cuidar mais do cliente, do negócio. enquanto os outros países cuidam dos consumidores, do mercado, dos produtos e do caixa, o empresário brasileiro está entre os que mais perdem tempo esperando um milagre dos governantes. O que não adianta

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é reclamar dos dirigentes, mas ajudar a eleger sempre os mesmos, não cobrar ações efetivas e não usar todos os benefícios que governos e entidades oferecem.

A partir dos conhecimentos adquiridos em sua ampla experiência internacional, que medidas são adotadas no contexto empresarial fora do país e podem ser aplicadas no Brasil e em Minas Gerais?

São medidas simples, basicamente de cui-dado e atenção voltados para o cliente, para o orçamento e para produtos ou serviços. É preci-so manter o foco na empresa, no mercado e no fornecedor. Podemos resumir as boas práticas com uma metáfora: quando chove, você usa um guarda-chuva; mas se a empresa está sujeita a chuvas e trovoadas, proteja-se onde o tempo está melhor. Ou seja: ficar apenas se lamentan-do não resolve.

Nessas horas, diálogo com clientes, funcio-nários, sócios, família, fornecedores e amigos ajuda muito. É necessário “sair do quadrado” onde está preso pelo passado e olhar o futuro. Participar mais efetivamente das entidades de classe também é fundamental, bem como formar alianças. O conselho é: unir-se para progredir.

Se houvesse um “manual para tempos difíceis” voltado para os empresários, quais seriam os pontos prioritários? O que a sociedade pode aprender nesse período de ajustes para se reerguer?

O manual existe e é a história empresarial e pessoal de cada um. Aprenda, estude, analise, dialogue, procure soluções e continue peda-lando, para não cair da bicicleta chamada “seu

RENOvAçÃO E APRENDIzADO COMO PROPULSORES DO DESENvOLvIMENTO

negócio”. Com suor, lágrimas e sangue, como disse o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill, chega-se à vitória.

No Brasil, somos convencidos de que te-mos problemas insolúveis. Mas não voltamos o olhar para o mundo, cheio de terrorismo, ódio, guerras, crises financeiras graves e desastres naturais. Onde você tem um mercado de 200 milhões de pessoas falando apenas uma língua, sem fronteiras, com enorme potencial de cres-cimento? Neste Planeta, somente no Brasil! Então conquiste-o antes que outros tomem seu lugar. Há mais empresários mineiros que co-nhecem Miami do que o Rio Grande do Sul. Sem falar no Rio Grande do Norte. esse é um ponto importante para reflexão.

Stefan Salej acredita que as atuais mudanças tecnológicas têm exigido adaptação e agilidade dos empresários

“QUANDO CHOVE, VOCê USA UM GUARDA-CHUVA; MAS SE A EMPRESA ESTÁ SUJEITA A CHUVAS E TROVOADAS, PROTEJA-SE ONDE O TEMPO ESTÁ MELHOR.”

entrevista

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ESCALAS DE REvEzAMENTO SÃO DESAFIO PARA O vAREjO

SEMINÁRIO FARMÁCIA ATUAL INCENTIvA INOvAçÃO NOS NEgóCIOS

IZABELA VENTURA

“Montar escala é como tentar cobrir-se com um cobertor curto. Sempre fica uma parte de fora, certo?” Foi com esse questionamento que o professor Dorirley Rodrigo Alves abriu a palestra “O eSocial e as escalas de Trabalho”, promovida em maio pelo Sindicato do Comér-cio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH). O encontro apre-sentou aos profissionais do setor as formas mais eficientes de se fazer uma escala de trabalho em conformidade com a legislação e que atenda às necessidades das empresas.

O professor Dorirley, que é consultor na área de pesquisa operacional com ênfase em escalonamento de mão de obra, tarefas, pro-blemas de transporte e produção, lembra que os procedimentos burocráticos que pautam as relações entre empregados e empregadores podem ficar mais transparentes e seguros com a implantação do novo eSocial. O sistema visa tratar da escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Traba-lhistas, unificando o envio de informações dos funcionários ao governo.

Mas ele alerta que as escalas de traba-lho (turnos, horários de entrada e saída, folgas e ausências) devem estar de acordo com a Consolidação das Leis de Trabalho

DÉBORA FRANCA

“Inovação e tecnologia aplicadas ao va-rejo farmacêutico” foi o tema do 5º encontro dos empresários – Seminário Farmácia Atu-al, promovido pelo Sebrae Minas em par-ceria com Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sincofarma Minas), realizado entre os dias 22 e 24 de maio. A programação ocorreu no Parque Hotel Pimonte, em São Francisco de Paula, no Centro-Oeste do estado.

O objetivo foi apresentar, a empresários de micro e pequenos negócios de várias regiões de Minas, as tecnologias e inova-

(CLT), as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e Normas Regulatórias. Caso con-trário, haverá incidência de multas altas no momento da vinculação ou nos envios dos dados das tabelas de eventos.

ESCALASO cumprimento das escalas de revezamento

é um grande desafio para os profissionais do co-mércio varejista de gêneros alimentícios, pois os estabelecimentos da categoria, geralmente, fun-cionam em domingos e feriados. Para organizar as equipes, as escalas determinam o quadro de dias

trabalhados e folgas e buscam cobrir todos os in-tervalos de descanso previstos em lei, garantindo a oferta de um serviço sem interrupção.

Para isso, elas devem garantir uma alocação mínima pré-determinada ao longo do período, ser organizadas de forma que todos tenham o mesmo número de dias trabalhados e folgas e as-segurar alocação máxima de colaboradores para atendimento da demanda nos dias de pico. “Uma escala mal elaborada tem como consequências a insatisfação dos funcionários devido a uma dis-tribuição irregular de folgas, a elevação de passi-vos trabalhistas e outros efeitos”, adverte.

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O professor Dorirley Rodrigo Alves, em palestra promovida pelo Sincovaga-BH

sindicatos

ções disponíveis no mercado para o setor farmacêutico. “Com as ferramentas cer-tas, é possível ampliar o relacionamento e a fidelização dos clientes, gerando maior competitividade para as empresas”, destaca o assistente administrativo da Fecomércio MG edward Souza.

A abertura do evento foi feita pelo vice-presidente do Sincofarma Minas, Roberto Márcio do Bom Conselho, que representou o presidente do sindicato e do Sistema Feco-mércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga.

O encontro abordou técnicas sobre as modalidades de venda virtual e no balcão, e ensinou como atrair o público por meio

de serviços exclusivos e de qualidade. Para Souza, essa edição foi um excelente canal de troca de experiências, novas ideias e, em muitos casos, uma força motriz para impul-sionar os negócios.

Alguns dos destaques foram as palestras com consultores sobre os temas “Cenários do setor farmacêutico”, com Fernando Sil-veira; “Usando a tecnologia para vender mais e melhor no varejo”, apresentado por Dagoberto Hajjar, e “Tendências para 2020 – como as transformações tecnológicas es-tão impactando os modelos de negócios e as nossas vidas”, com o consultor Mauro Lúcio Carrusca.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 9

MARIANA MEDINA

Cenários econômicos desafiadores motivam empresários a buscar soluções inteligentes que possam gerar bons resultados. Alinhado a essa realidade, o governo de Minas Gerais tem priorizado a criação de condições que alavanquem o desenvolvimento do Estado em longo prazo. O secretário de estado de Ciência, Tecnologia e ensino Superior, Miguel Corrêa, revela, em entrevista ao Fecomércio Informativo, a importância dos investimentos em inovação e o potencial de Minas para crescer nessa área.

O Estado de Minas Gerais pode ser considerado um polo de tecnologia e inovação?

Minas Gerais conta com o aporte necessário para se tornar o principal polo de inovação e tecnologia do Brasil. em março de 2015, o governador Fernando Pimentel autorizou a verba de R$ 456 milhões para estudos em ciência e tecnologia. A Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (Fapemig), nossa principal entidade de fomento às pesquisas, conta com 1% da receita orçamentária do Estado. Temos o maior número de universidades federais do país (duas estaduais) e 22 instituições de ensino superior, além de polos de excelência, incubadoras e parques tecnológicos que trabalham de maneira integrada para garantir o sucesso dos projetos tecnológicos e de inovação para Minas.

Que desafios se apresentam para o Estado evoluir nessa área?

Queremos que a inovação se transforme na terceira maior fonte de renda de Minas, atrás apenas das atividades de minério e café. Por isso, nosso desafio é integrar e ampliar as ações citadas. É comum ouvirmos as pessoas falarem de investimento nas áreas da saúde, educação e segurança pública. A questão agora é mostrar para a população que todo o reflexo de resultados positivos, nesses e nos demais segmentos, pode ser proveniente de investimento em ciência, tecnologia e inovação. estamos seguindo o compromisso do governo em fortalecer a

“MINAS gERAIS É O MELHOR LUgAR PARA INOvAR”

tecnologia

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chamada “economia do Conhecimento”, para que o desenvolvimento do Estado dê um salto de qualidade no século 21.

Quais são as principais frentes de atuação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) para incentivar o desenvolvimento tecnológico e a inovação em Minas Gerais?

No final de junho lançamos um projeto bastante completo que envolve todos os pilares da Sectes, cujo objetivo é mostrar que Minas Gerais é o melhor lugar para inovar. ele engloba parcerias e trocas de experiências internacionais, criação de espaços que incentivem a capacitação de alunos e um mapeamento para todas as regiões do estado contribuírem da melhor maneira possível com as iniciativas. Queremos gerar negócios trabalhando com ciência, tecnologia, inovação e ensino Superior.

Em um cenário econômico desafiador, o investimento em tecnologia e inovação torna-se ainda mais importante?

A economia precisa fluir de maneira satisfatória, portanto, é necessário que encontremos caminhos para isso. e a inovação é o principal eixo para esse crescimento. Muitos produtos e serviços podem ter um valor maior quando executados de maneira inovadora. Devemos gerar uma indústria competitiva para o mundo, passando necessariamente pela incorporação e geração de novos

“QUEREMOS QUE A INOVAçÃO SE TRANSFORME NA TERCEIRA MAIOR FONTE DE RENDA DE MINAS.”

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa, Minas Gerais tem capacidade para se tornar o principal polo de inovação e tecnologia do Brasil.

conhecimentos. Todo o investimento realizado agora tem potencial para gerar resultados tanto imediatos quanto em longo prazo.

Qual a importância dos parques tecnológicos em Minas Gerais?

Os parques contribuem para levar ao mercado todas as novas ideias e tendências, contribuindo para o desenvolvimento local e setorial da inovação. Minas Gerais conta hoje com três parques em operação: em Viçosa, Belo Horizonte e Itajubá. Outros três estão em fase de implantação nos municípios de Lavras, Juiz de Fora e Uberaba. Temos potencial para fornecer às empresas outros serviços de valor agregador junto com espaço físico e estrutura de alta qualidade. esses locais são as principais fontes qualificadoras e geradoras de companhias de base tecnológica, caracterizadas pela forte união de tecnologia e inovação de serviços, processos e produtos.

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

negócios

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 11

Jurídico

DÉBORA FRANCA

eliminar as exigências burocráticas que se tornaram obsoletas com a evolução tecnológi-ca; unificar o cadastro e a identificação de em-presas, empregados e empregadores; permitir o acesso aos serviços públicos em um único lugar. esses são anseios dos empresários, con-forme lembra o advogado da Fecomércio MG Marcelo Morais. Os assuntos foram debatidos em maio na sede da Federação, em Belo Ho-rizonte, com a presença de autoridades como o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pe-quena empresa, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga.

estiveram presentes também o coordena-dor regional da Frente Parlamentar da Micro e Pequena empresa, deputado federal Leonardo Quintão; o deputado federal João Arruda; o secretário de estado e Desenvolvimento eco-nômico do Governo de Minas Gerais, Altamir Rôso; o presidente da Câmara de Dirigentes

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Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci; o Secretário Municipal de Desenvolvi-mento, eduardo Bernis; o secretário Munici-pal adjunto de Desenvolvimento econômico, Júlio Onofre; e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, que compareceu no almoço pré-debate.

Na ocasião, foi apresentado o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07, que pretende mo-dificar o regime tributário Simples Nacional. De acordo com Afif Domingos, o atual sistema é muito burocrático. “Frequentemente, para uma operação simples, as pessoas precisam apre-sentar vários documentos e certidões negativas, comprovando antecipadamente sua honestida-de”, disse. O intuito é unificar o cadastro e a identificação da pessoa física para extinguir for-malidades. O ministro destacou que, atualmen-te, os proprietários de pequenos negócios têm receio de crescer porque faturar mais implica em uma tributação maior.

A proposta inclui a ampliação dos limites do regime tributário, elevando o faturamento

máximo anual para que uma empresa se enqua-dre no regime dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 14,4 milhões, e reduzir a quantidade de fai-xas de faturamento, de 20 para sete.

O presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, destacou a im-portância da discussão do tema e entregou, ao deputado federal e relator do PLP, João Arruda, um documento com uma análise es-pecífica de pontos do projeto.

De acordo com o advogado da Fecomér-cio MG Marcelo Morais, o objetivo do estu-do feito pela entidade é evitar a majoração da carga tributária suportada pelos empresá-rios. “O intuito é formular uma proposta que atenda as necessidades dos proprietários de micro e pequenas empresas e que não gere aumento nos tributos”.

O deputado federal Leonardo Quintão res-saltou que essas organizações são uma grande locomotiva da economia. “É fundamental vol-tarmos nosso olhar para os donos de pequenos negócios”, completou.

REgIME TRIBUTÁRIO EM PAUTA NA FECOMÉRCIO MgencOntrO reuniu autOridades para deBater prOjetOs que afetam as atividades das micrO e pequenas empresas

Da esquerda para a direita: o secretário Municipal de Desenvolvimento, Eduardo Bernis; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci; o secretário de Estado e Desenvolvimento Econômico do Governo de Minas Gerais, Altamir Rôso; o coordenador regional da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, deputado federal Leonardo Quintão; o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga e o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

O prazo de entrega da escrituração Con-tábil Fiscal (eCF) para a Receita Federal do Brasil (RFB) encerra-se no dia 30 de setem-bro, de acordo com a Instrução Normativa n.º 1.524, de 8 de dezembro de 2014. O Conse-lho Regional de Contabilidade de Minas Ge-rais (CRCMG) recomenda que não deixem para enviar as informações nos últimos dias, de maneira que os dados possam ser checa-dos com antecedência.

estão obrigadas a apresentar a eCF todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas. A eCF substitui a Declaração de Informações econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e integra o Sistema Público de escrituração Digital (Sped).

empresas optantes pelo Simples Nacional, as inativas, os órgãos públicos e as fundações públicas não estão obrigadas a entregar a

A Federação dos Contabilistas do estado de Minas Gerais (Fecon-MG) participou da 10ª Convenção de Contabilidade de Minas Gerais, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de junho, em Uberlândia, no Triângulo mineiro.

O evento reuniu mais de mil profissionais contábeis. Foram apresentadas palestras com temas atuais e que pautam o dia a dia dos es-critórios de contabilidade, como: perspectivas da economia brasileira; Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf); ITG 1.000; empreendedorismo contábil; governança cor-porativa; perspectivas da entrada no mercado de trabalho contábil; terceiro setor, entre outros temas. Cada participante garantiu 15 pontos para o trabalho de educação Profissional Con-tinuada (ePC).

Outro destaque foi uma feira de negócios que contou com a presença de grandes empre-sas no ramo de software contábil, gerencial e financeiro como Mastermaq, Wolters Kluwer – Prosoft, Alterdata, entre outras. Também marcou presença no evento o Sindicato das

ATENçÃO AO PRAzO DE ENTREgA DA ESCRITURAçÃO CONTÁBIL FISCAL

FECON-Mg NA 10ª CONvENçÃO DE CONTABILIDADE DE MINAS gERAIS

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eCF. Já as Sociedades em Conta de Partici-pação (SCP) devem entregar uma eCF para cada SCP e as entidades do Terceiro Setor estão obrigadas a entregar a eCF se também tiverem que entregar a eFD-Contribuições (Demonstração do PIS/Pasep e Cofins). Já as pessoas jurídicas imunes e isentas não esta-rão obrigadas somente se não apresentarem a escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, a Contribuição para Finan-ciamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição Previdenciária sobre a Receita (eFD-Contribuições).

Com o Sped, a Receita Federal exigirá to-tal precisão na emissão dos dados, bem como informações completas, o que requer maior planejamento e organização dos dados, evi-tando, assim, que a empresa seja penalizada. Por outro lado, o preenchimento dos dados

Instituições Beneficentes, Religiosas e Filan-trópicas do estado de Minas Gerais (Sinibref), levando a sua visão de excelência no trabalho sindical em defesa dos objetivos das entidades.

Um dos estandes mais visitados da con-venção foi o da Fecon-MG, onde foi feita a divulgação do trabalho sindical em defesa

passará a ser sistêmico, o que pode contribuir para que o controle das informações contá-beis e fiscais passe a integrar o dia a dia das corporações.

Como a eCF deverá ser assinada digital-mente mediante a utilização de certificado digital válido, é muito importante que o pro-fissional da contabilidade verifique o venci-mento dos certificados, tanto do empresário como do próprio profissional.

“em resumo, a adaptação pode ser mais complexa nesse primeiro momento, mas, cer-tamente, esse processo trará ganhos a médio e longo prazos, com a organização fiscal das empresas. Mas estamos atentos às necessida-des de contadores e empresários, para que a adequação ao novo sistema ocorra da melhor maneira”, conclui o presidente do CRCMG, Marco Aurélio Cunha de Almeida.

da classe contábil. Esse objetivo será re-forçado no VI encontro de Integração do estado de Minas Gerais (eicon), que acon-tecerá no Sesc Venda Nova, em Belo Hori-zonte, nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2015. Faça a sua inscrição por meio do site www.eiconmg.com.br.

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Estande da Fecon-MG foi um dos mais visitados da Convenção de Contabilidade de Minas Gerais

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 13

FORTALECIMENTO DO SETOR TERCIÁRIO EM MINAS gERAIS

rePresentatividade

IZABELA VENTURA

O Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac representa mais de 722 mil estabelecimen-tos em Minas Gerais. Um dos serviços mais procurados por eles é a Assessoria Jurídica, fazendo da Federação uma referência na área de Direito do Trabalho. O departamento orienta os empresários e sindicatos nas áreas tributária, fiscal, previdenciária, trabalhista e na emissão de Certidão de exclusividade. No primeiro semestre deste ano, foram rea-lizados 4.136 atendimentos e 17 palestras e treinamentos.

O presidente do Sindicato dos escritó-rios de Contabilidade, Auditoria e Perícias Contábeis no estado de Minas Gerais (Si-nescontábil/MG), eduardo Heleno Valada-res Abreu, está frequentemente em contato com o departamento Jurídico para esclare-cer questões trabalhistas, legislativas, tri-butárias e relacionadas a enquadramentos. “esse é um importante canal aberto para de-batermos ideias e projetos a fim de tomar-mos decisões mais assertivas”, ressalta.

A assessora jurídica da Presidência da Fecomércio MG, Tacianny Machado, sa-

lienta a importância do setor Jurídico da Federação na busca do equilíbrio das rela-ções trabalhistas. Isso ocorre por meio das negociações coletivas, em que são tratadas as condições de trabalho e de emprego apli-cáveis aos contratos individuais. Em linhas gerais, as convenções coletivas representam um ajuste de interesses entre as partes, vi-sando promover melhorias contínuas nas condições de trabalho, sem perder de vista a preservação dos empregos. “Atuamos em ações jurídicas preventivas e no âmbito ju-dicial, defendendo os interesses dos empre-sários do setor terciário, seja na construção de políticas públicas ou instrumentos legis-lativos, seja no questionamento judicial da legalidade constitucional de determinadas normas”, explica.

“A Fecomércio MG é a entidade oficial de representação do comércio de bens, ser-viços e turismo e das relações que pautam o capital e o trabalho. estamos preparados para estar onde e quando se fizer necessária a defesa dos interesses dos representados”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga.

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cOnheça Os BenefíciOs dispOniBilizadOs pela fecOmérciO mg para auxiliar O crescimentO das empresas nO estadO

DIVERSIDADE DE ATENDIMENTOSNa área Comercial, nos seis primeiros me-

ses de 2015, foram feitos 3.310 atendimen-tos, que envolvem a realização de cursos gra-tuitos, o acesso a linhas de crédito com taxas competitivas (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG) e a condições e pre-ços especiais para planos de saúde (Unimed e Qualicorp), além da emissão do Certificado de Origem, documento criado pelos acordos internacionais de comércio que comprova a origem da mercadoria exportada.

Quem tem o foco no mercado externo, por exemplo, conta com a Assessoria em Negócios Internacionais: há orientações sobre exportação, importação, preferências outorgadas pelos acordos internacionais que o Brasil participa, certificado e normas de origem, declaração de livre venda e demais vertentes ligadas ao Comércio exterior.

O Certificado Digital tem facilitado bas-tante a rotina do analista administrativo da Contabilidade Fiscal e Tributária da Fede-ração das Indústrias do estado de Minas Gerais (Fiemg), Tarso Corrêa. ele utiliza o serviço para emitir nota fiscal eletrônica e cumprir as obrigações na área de departa-mento pessoal e com a Receita Federal. “O certificado simplifica bastante os processos, tornando-os mais ágeis. A Fecomércio MG oferece um suporte excelente, nos deixando mais tranquilos em relação aos procedimen-tos”, afirma.

Outra área importante para facilitar a to-mada de decisões estratégicas pelo empresa-riado é o serviço de Assessoria econômica, prestado pela área de estudos econômicos. Até junho de 2015, foram 253 atendimen-tos, incluindo pesquisas de mercado com empresários e consumidores, com o objeti-vo de fomentar o comércio.

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SAIBA MAIS

Atuação da Fecomércio MG1º semestre 2015

Mais de 722 mil estabelecimentosrepresentados em todo o Estado

3.310 atendi-mentos na área Comercial

253 atendimentosem Estudos Econômicos

4.136 atendimentosjurídicos

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14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 15

A Pesquisa de Satisfação do Turista de Belo Horizonte 2015, realizada pela área de estudos econômicos e o Núcleo de Turismo do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, em parceria com a empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), de-monstra que a capital mineira, já consolidada como polo de turismo de negócios e eventos, vem recebendo, cada vez mais, visitantes em busca de lazer e divertimento.

Pela primeira vez na série histórica do es-tudo, a motivação principal das viagens foi o turismo de passeio e o lazer (29,3%). em se-gundo lugar aparecem os turistas que vieram a negócios ou a trabalho (23,5%), seguidos daqueles que vieram visitar amigos e paren-tes (19,3%).

Outro aspecto apontado pela pesquisa, apresentada em junho, na sede da Belotur, é a significativa evolução da cidade na atração e recepção aos visitantes. De acordo com o le-vantamento, dos 1.079 turistas entrevistados entre os dias 23 e 29 de abril, 99,2% aprova-ram a capital mineira, sendo que 74,6% ti-veram as expectativas atendidas plenamente, 14,9% tiveram as expectativas atendidas em parte e 9,7% disseram que as expectativas fo-ram superadas.

Questionados sobre o que mais gostaram na cidade, os entrevistados citaram os bares e res-taurantes (9,6%), o Mercado Central (5,9%), a receptividade e o acolhimento (5,7%) e a gas-tronomia (5,4%). Segundo o presidente da Be-lotur, Mauro Werkema, o levantamento revela uma ampliação das potencialidades turísticas

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BELO HORIzONTE DESPONTA COMO DESTINO DE TURISMO DE LAzER pesquisa elaBOrada pela fecOmérciO mg e a BelOtur mOstra que Bh receBe, cada vez mais, turistas em Busca de lazer e divertimentO

da capital. “Belo Horizonte desponta como um destino de lazer, com oferta gastronômica de alta qualidade e variedade, atrativos cultu-rais, além das opções de vida noturna e oferta de serviços”, comentou.

Para a supervisora de estudos econômi-cos da Fecomércio MG, Luana Oliveira, os resultados da pesquisa mostram que as polí-ticas públicas voltadas para iniciativas como as promovidas pelo Circuito Cultural da Pra-ça da Liberdade têm surtido efeito. “A cidade tem atraído novos perfis de público e mostra-do mais atributos aos turistas”, ressaltou.

SERVIçOS E INFRAESTRUTURA A pesquisa mostrou também o alto grau

de satisfação dos turistas em relação aos estabelecimentos e serviços oferecidos em Belo Horizonte. Nesse quesito, a gastrono-mia foi o setor mais bem avaliado, com nota média de 88,6. Na sequência, aparecem di-versão noturna, com 85,4, e bares e restau-rantes, com 84,6. O serviço de hospedagem recebeu nota média de 82,4. Na avaliação da infraestrutura turística, o item “espaços para eventos” foi considerado o melhor, com nota média de 79, seguido dos táxis, com 78,4, serviço de telefonia móvel, com 76,2 e sina-lização turística, com 74.

A permanência média na capital subiu de 4,7 dias, em 2014, para 6,3 dias, em 2015. O gasto médio total na viagem foi de R$ 2.130,76, para turistas sozinhos ou acompa-nhados, valor que aumentou 5,6% em relação a 2014, quando o gasto foi de R$ 2.017,72. No que se refere ao gasto médio por pessoa, a pesquisa registrou um crescimento de 13% em comparação ao apurado em 2014, com o valor saltando de R$ 1.284,95 para R$ 1.452,09.

Quanto à origem dos visitantes, o estudo detectou que a maior parte dos turistas que visitam a capital são mineiros vindos do in-terior (59,2%). em segundo lugar, são pes-soas que vêm de São Paulo (12,6%) e, em terceiro, do Rio de Janeiro (8,2%). Marcam presença, também, moradores do espírito Santo, Bahia, Brasília, Pernambuco, Goiás, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Do total de entrevistados, 51,4% vêm a Belo Horizonte duas ou mais vezes por ano.

A supervisora de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, Luana Oliveira, apresentou os resultados da pesquisa

A Praça da Liberdade é um dos cartões-postais de BH

Veja a Pesquisa de Satisfação do Turista de BH/edição 2015 completa no portal www.fecomerciomg.org.br, bem como outras publicações sobre Turismo e estudos econômicos.

ACESSE:

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16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

A informação adequada e clara sobre produtos e serviços ofertados no merca-do de consumo constitui direito básico dos consumidores. A especificação correta dos preços é um dos elementos essenciais que deve compor as especificações, de forma que o cliente saiba o valor do que está ad-quirindo, exercendo, assim, a sua liberdade de escolha.

A afixação de preços de produtos e ser-viços, em todos os segmentos do comér-cio varejista, é regida pela Lei Federal nº 10.962/2004 e pelo Decreto Federal nº 5.903/2006, os quais possuem como princí-pio norteador o direito básico de informação aos consumidores.

Os preços devem ser divulgados de for-ma correta, clara, legível, precisa e ostensi-va, sendo facilmente perceptíveis. O valor à vista deve ser informado sempre e, caso haja possibilidade de parcelamento do montante, no mesmo local devem constar as condições de pagamento: número e valor das presta-ções, taxas de juros e demais acréscimos e encargos, bem como o valor total a prazo.

Em estabelecimentos comerciais nos quais o consumidor tem acesso direto aos produtos, sem a necessária intervenção dos funcionários, a lei faculta ao fornecedor que seja adotada a impressão ou afixação do pre-ço na embalagem, por meio da utilização de código referencial ou de código de barras.

Sendo impossível a adoção das formas de afixação de preços anteriormente citadas, é permitido que o comerciante utilize a rela-ção de preços dos produtos expostos ou dos serviços oferecidos em tabela escrita, clara e acessível a todos. esse modo é adotado, por exemplo, em salões de beleza, oficinas mecânicas, açougues, lavanderias, entre ou-tros locais. No entanto, muitos estabeleci-mentos são autuados por fazer uso da tabela de preços, quando na prática haveria possi-bilidade de utilizar a forma mais adequada (a afixação direta com código referencial e/ou código de barras). No caso de restau-rantes, bares, casas noturnas e similares, a relação de preços deve constar também em ambiente externo perto do estabelecimento.

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Jurídico

A ausência total de preços ou sua infor-mação irregular são condutas registradas em 90% das fiscalizações realizadas pelos agentes fiscais da rede do Programa esta-dual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG), em Belo Horizonte e no in-terior de Minas Gerais. Alguns estabeleci-mentos apresentam nos produtos apenas dizeres do tipo: “cobrimos qualquer oferta; condições especiais; descontos de até 50%; consulte nossos vendedores; queima total”, sem informar o preço à vista.

Mesmo quando o valor é informado, os fiscais se deparam com dados incompletos ou imprecisos, que geram dúvidas, exigem que o consumidor faça contas ou induzem ao erro, a exemplo da divulgação do preço de um produto em dez parcelas de R$ 99,00 – sem o total a prazo e custo efetivo total –, junto ao preço à vista de R$ 900,00.

Verifica-se nas fiscalizações do Procon--MG, principalmente em relação aos pro-

PRECIFICAçÃO DE PRODUTOS E SERvIçOSCHRISTIANE PEDERSOLI - ASSESSORA JURíDICA DO PROCON-MGREGINA STURM - RESPONSÁVEL PELO SETOR DE FISCALIZAçõES DO PROCON-MG

dutos de cesta básica e àqueles em oferta, divergência entre os preços expostos nas gôndolas e os registrados no caixa, fato que gera o direito de o consumidor pagar, em qualquer hipótese, o menor custo.

A venda casada por preço também é prá-tica constante verificada durante as fiscali-zações e ocorre quando o valor da unidade de um produto é tão alto que, se compara-do ao preço de uma embalagem com mais unidades, inviabiliza a aquisição do produto unitário. Há, além dessa prática ilegal, pro-moções do tipo “leve 3 e pague 2”, “brinde grátis”, “preços a partir de”, que, na prática, não conferem com a oferta, logo, são obje-tos de autuação pelos fiscais.

O preço deve ser igual para o mesmo pro-duto ou serviço. Nos folders, na porta ou no interior da loja, nos leitores óticos, nas ba-lanças, nas etiquetas de preços afixadas nos produtos fracionados e nos caixas, a cada item deve corresponder um único valor.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 17

economia

MUDANçAS NA DEMOgRAFIA BRASILEIRA: TENDêNCIAS DE CONSUMO

GUILHERME ALMEIDAECONOMISTA DA FECOMÉRCIO MG

O Brasil passou, nas últimas décadas, por significativas mudanças em sua estrutura etária. Com uma população de aproximadamente 190 milhões de habitantes (Censo 2010), o fenôme-no de envelhecimento tem se tornado cada vez mais visível, principalmente em decorrência do aumento da parcela de idosos no total da popu-lação desde o fim do século 20, da queda subs-tancial nas taxas de fecundidade e mortalidade e do aumento da longevidade do brasileiro. entre 2000 e 2010, enquanto a taxa de nascimentos decresceu cerca de 20%, o número de mortes caiu de 29,7% para 15,6%.

O aumento da população economicamente ativa se relaciona positivamente com a poupan-ça e a produtividade, contribuindo para o desen-volvimento do país. A elevação na quantidade de idosos, por sua vez, se reflete negativamente sobre essas variáveis, ou seja, quanto maior esse número, menor a poupança e a produtividade.

A poupança gerada no período de trabalho tende a ser consumida na chamada terceira ida-de, afetando toda a economia. Porém, dados do Censo 2010 apontam para dois consideráveis indicadores: o primeiro constata um expressi-vo aumento no número de pessoas acima de 60 anos que compõem a população empregada – 65% superior a 2000 – e o segundo aponta o crescimento da renda mensal dessa faixa etá-ria. O idoso brasileiro, ainda que aposentado, continua no mercado de trabalho. Tal alteração

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“CONHECER MAIS A FATIA DA POPULAçÃO DA ‘MELHOR IDADE’ PODE GARANTIR A LONGEVIDADE DE MUITAS EMPRESAS.”

causa um impacto significativo nos setores da economia, uma vez que essa faixa possui de-mandas específicas e oferece oportunidades para desenvolvimento de novos nichos. O desa-fio é saber explorar o potencial consumo dessa população, que tende a ser menos sensível às flutuações econômicas.

Os idosos costumam ter maior disponibilida-de para o consumo, uma vez que a maioria não possui mais dependentes, possibilitando que sua renda seja gasta com o próprio bem-estar. Sua cesta é composta, principalmente, por produtos relacionados à saúde e ao corpo, como medica-mentos e cosméticos. O potencial nesse merca-do já vem sendo explorado nos últimos anos, com programas, produtos e cuidados voltados especialmente para esse público.

Mas quem acredita que o idoso se preocupa apenas com remédios e planos de saúde, está en-ganado, pois a busca por qualidade de vida vai além de cuidar do corpo. O lazer, o consumo de bens supérfluos e a vontade de viver novas ex-periências estão cada vez maiores. Apesar dessa grande propensão ao consumo, muitos possuem um perfil mais exigente quanto aos produtos e serviços. A grande questão é como adequar a oferta às expectativas dessa população.

A mencionada queda na fecundidade e sua consequente redução no número de fi-lhos por família, somada ao estilo de vida da população contemporânea, contribuem

para a potencialidade de um mercado que, há pouco tempo, não era consideravelmen-te explorado: o mercado pet. É comum notar que hoje as pessoas buscam a com-panhia de animais de estimação como ga-tos e cachorros, informação fundamentada na última Pesquisa Nacional da Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e estatís-tica (IBGe): o número de pets superou o de crianças nos domicílios brasileiros.

Outra realidade é o mercado tecnológico: o grande volume de informações e a busca por manter a mente ativa está fazendo com que o consumo desses recursos, como computadores, smartphones e outros aumente cada vez mais. A chave aqui é a acessibilidade. Nos serviços, têm-se uma excelente oportunidade para o setor de turismo, cuja necessidade de apresentar um diferencial para esse tipo de público torna-se es-sencial. Pacotes turísticos com roteiros e adapta-ções direcionados são os mais demandados.

Hoje, é preciso ir muito além das necessida-des básicas e dos desejos dos clientes. É preciso um grande envolvimento e um bom entendi-mento das expectativas que o público consumi-dor em questão possui, pois é com base nelas que decisões estratégicas são tomadas. Conhe-cer mais a fatia da população da “melhor idade” pode garantir a longevidade de muitas empresas.

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

notas emPresariais

índices econÔmicos

COMO ATUALIzAR SUA DíVIDA PeLO INPC: JUNHO/2015

Mês/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

JANeIRO 1,58029411 1,48410276 1,42546231 1,33889974 1,26216165 1,18850092 1,12587242 1,05986140

FeVeReIRO 1,56946480 1,47466491 1,41302766 1,32643128 1,25575728 1,17766639 1,11882383 1,04440422

MARÇO 1,56196736 1,47010757 1,40320523 1,31930703 1,25087886 1,17157420 1,11170889 1,03242805

ABRIL 1,55404175 1,46717323 1,39331271 1,31065669 1,24863132 1,16458668 1,10266702 1,01707029

MAIO 1,54415913 1,45914791 1,38321523 1,30128742 1,24069090 1,15775592 1,09413279 1,00990000

JUNHO 1,52947616 1,45044524 1,37729288 1,29391212 1,23390442 1,15371791 1,08760715 1,00000000

JULHO 1,51568344 1,44437885 1,37880957 1,29107177 1,23070459 1,15049652 1,08478670 _

AGOSTO 1,50694317 1,44106440 1,37977541 1,29107177 1,22543522 1,15199411 1,08337831 _

SeTeMBRO 1,50378522 1,43991247 1,38074193 1,28567194 1,21994547 1,15015386 1,08143173 _

OUTUBRO 1,50153292 1,43761229 1,37332597 1,27991234 1,21230793 1,14705681 1,07615855 _

NOVeMBRO 1,49406261 1,43417028 1,36080655 1,27582968 1,20376122 1,14010219 1,07208463 _

DezeMBRO 1,48840666 1,42888342 1,34693314 1,26859867 1,19729582 1,13397870 1,06643254 _

Fonte: IBGe - elaboração: Fecomércio MG | estudos econômicos Como atualizar: 1) Por exemplo, uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2005. 2) Na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/05 é 1,7947572. 3) R$ 200,00 vezes 1,7947572 = R$ 358,95 que é o valor em 01/06/2015.

Fonte: FGV, IBGe, IPeADelaboração: Sistema Fecomércio MG | estudos econômicos

*Nova Poupança (MP 567/2012)elaboração: Sistema Fecomércio MG | estudos econômicos

A rede de supermercados minei-ra SUPER NOSSO está investin-do R$20 milhões na abertura de nove lojas em Belo Horizonte. Os novos empreendimentos te-rão um formato diferenciado e visam manter com os consumi-dores uma relação de maior pro-ximidade. Buscam atender quem procura fazer compras rápidas e/ou exige produtos diferenciados e de alta qualidade.

IBHES e FACEMG inauguram o tercei-ro campus no bairro Venda Nova, na capital mineira. O investimento foi de aproximadamente R$ 3,8 milhões e vai permitir que a instituição atenda até 1.700 mil alunos por turno, com salas de aula, biblioteca, laboratórios, salas de informática, auditório, dois espaços de convívio e lanchonete. O projeto inicial contempla seis cursos de graduação plena, com duração en-tre quatro e cinco anos.

A multinacional norte-americana de cosméticos MARY KAY inaugura ofi-cialmente seu segundo Centro de Dis-tribuição (CD) da marca no Brasil. O local escolhido foi Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O empreendimento terá área construída de 6.500 metros quadrados e capaci-dade de armazenar até 4.100 palets. O CD mineiro teve investimento de US$ 10 milhões e vai empregar 60 colaboradores diretamente.

A FUJIOKA, rede de lojas especializa-das no varejo de produtos eletrônicos, iniciou sua expansão em Minas Ge-rais. Com sede em Goiânia, a empre-sa já inaugurou três lojas em Uberlân-dia e Uberaba. Agora, prepara-se para ampliar a capilaridade na região com a abertura de mais um ponto de ven-das em Uberlândia, chegando tam-bém em Araguari, Patos de Minas e Ituiutaba. A meta é abrir oito lojas no estado até o fim do ano.

POUPANÇA / TR / SALáRIO / SeLIC

2014 2015

AGO SET OUT NOV Dez JAN FeV MAR ABR MAI JUN

POUPANÇA (*) 0,6059 0,5605 0,5877 0,6043 0,5485 0,6058 0,5882 0,5169 0,6302 0,6079 0,6159

TR 0,0602 0,0873 0,1038 0,0483 0,1053 0,0878 0,0168 0,1296 0,1074 0,1153 0,1813

SALáRIO MíNIMO (R$) 724,00 724,00 724,00 724,00 724,00 788,00 788,00 788,00 788,00 788,00 788,00

SeLIC (%) 0,8660 0,9073 0,9505 0,8425 0,9613 0,9351 0,8224 1,0400 1,0095 1,0099 1,0071

íNDICeS De PReÇO %

íNDICeS%2014 2015

Acumulado12 meses (1)

JUN JUL AGO SET OUT NOV Dez JAN FeV MAR ABR MAI

IGP-DI (FGV) -0,63 -0,55 0,06 0,02 0,59 1,14 0,38 0,67 0,53 1,21 0,92 0,4 4,83

INCC-DI (FGV) 0,66 0,75 0,08 0,15 0,17 0,44 0,08 0,92 0,31 0,62 0,46 0,95 5,73

IGP-M (FGV) -0,74 -0,61 -0,27 0,20 0,28 0,98 0,62 0,76 0,27 0,98 1,17 0,41 4,11

INPC (IBGe) 0,26 0,13 0,18 0,49 0,38 0,53 0,62 1,48 1,16 1,51 0,71 0,99 8,76

IPCA (IBGe) 0,40 0,01 0,25 0,57 0,42 0,51 0,78 1,24 1,22 1,32 0,71 0,74 8,47

IPCA (IPeAD) 0,20 0,01 0,18 0,46 0,41 0,77 0,59 2,23 0,57 1,25 0,55 1,06 8,59

Um panorama do cenário econômico atualA fraca atividade econômica vem se

refletindo nos indicadores de 2015. Em abril, o desemprego alcançou 8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), e o rendimento real das famílias recuou 2,9% no acumulado em 12 meses. Corroborando com esse resultado, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontaram para o fechamento de 115 mil vagas em todo o Brasil no mês de maio, com impacto maior na indústria de transformação, construção civil e serviços. Além disso, a inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

giro econÔmicochegou a 5,34% no acumulado do ano e 8,47% nos 12 meses, estourando o teto da meta (6,5%).

A instabilidade política e econômica perdura, apesar das tentativas do governo federal e do Banco Central do Brasil em sanar os problemas. Na tentativa de conter a alta inflação, a taxa básica de juros alcançou expressivos 13,75%, entretanto, sem efeito imediato, dado seu caráter de médio e longo prazo. Com isso, a atividade segue em declínio, com o Produto Interno Bruto (PIB) apresentando recuo de 0,9% no primeiro trimestre do ano e sem sinais de recuperação.

A deterioração dos indicadores também foi observada em setores da economia como o comércio varejista, que apresentou recuo de 1,5% no volume de vendas para o acumulado no ano, e no varejo ampliado, que teve redução de volume em 6,1%.

Todos esses fatores contribuem para a cautela dos consumidores e empresários, pois tal cenário de incertezas limita o consumo. A saída em curto e médio prazo é manter investimentos em áreas vitais para a economia e estimular a atividade das micro e pequenas empresas, importantes peças para o desenvolvimento do país.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 19

Fonte: IBGe - elaboração: Fecomércio MG | estudos econômicos Como atualizar: 1) Por exemplo, uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2005. 2) Na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/05 é 1,7947572. 3) R$ 200,00 vezes 1,7947572 = R$ 358,95 que é o valor em 01/06/2015.

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

FEIRA IMEx MOvIMENTA SETOR DE TURISMO E NEgóCIOS

negócios internacionais

DÉBORA FRANCA

Para fortalecer a internacionalização, um dos princípios estratégicos da Fecomércio MG, re-presentantes da entidade participaram pela quinta vez da maior feira de turismo e negócios do mun-do, a Imex, realizada na Alemanha entre os dias 19 e 21 de maio. em sua 12ª edição, a feira é des-tinada a organizadores de eventos, empresários e profissionais de viagens de negócios. Sediado em Frankfurt, o encontro proporcionou reuniões de incentivo à indústria turística mundial, com com-pradores e fornecedores dos principais destinos de turismo de negócios do mundo.

Foram apresentadas tendências em organi-zação de eventos e demonstrações de produ-tos. A analista de Relações Internacionais da Fecomércio MG, Naiara Serpa, destaca que o

diferencial dessa edição foi o aprimoramento ao atendimento aos visitantes, com um estudo mais detalhado do perfil de cada empresa.

Uma ação brasileira no evento foi a corrida ImexRun, com um percurso de cinco quilôme-tros, promovida pela prefeitura do Rio de Janei-ro, Rio Tur e Rio Convention & Visitors Bureau, realizada às margens do Rio Meno. “essa iniciati-va foi importante, pois, além de promover a capi-tal carioca, divulgou as Olimpíadas de 2016, for-talecendo a identidade do Rio”, ressalta Naiara.

De acordo com o coordenador coor-porativo da área Comercial da Fecomér-cio MG, Cristiano Moreira, a Imex é uma importante ação de relacionamento e ne-tworking com entidades e empresários in-ternacionais. “Foi uma ótima oportunidade para conhecer novas ideias e práticas, além

Por que emitir o seu Certificado de Origem na Fecomércio MG? • Emissão online do Certificado de origem.• Assessoria para emissão com equipe altamente qualificada.• Agilidade no atendimento – certificado liberado no mesmo dia.• Preço competitivo.• Redução de gastos com emissão e envio.

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representantes da fecOmérciO mg trOuxeram da alemanha tendências mundiais

de prospectar mercados para realização de benchmarking.”

ele conta que o sistema de encontros pré--agendados entre empresas e compradores con-vidados demonstrou-se eficiente, pois muitos vendedores pesquisavam sobre as empresas e negócios dos compradores agendados. “Nesses casos, como o expositor conhecia nossa atividade e a empresa que representávamos, pôde conduzir a reunião com base no atendimento das necessi-dades do nosso negócio”.

Feira Imex reuniu cerca de nove mil visitantes

SAIBA MAIS

A Imex reúne, anualmente, cerca de 14 mil visitantes e, em 2015, contou com mais de 3.500 expositores globais.

Page 21: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 21

comércio exterior

DÉBORA FRANCA

O comércio exterior é um importante alia-do para empresários que querem expandir seus negócios internacionalmente. Para apre-sentar um dos caminhos para alcançar o mer-cado internacional e mostrar o trabalho de-senvolvido pelo setor de promoção comercial das embaixadas e consulados brasileiros, foi realizada uma palestra proferida em maio na Fecomércio MG pelo Gestor-Adjunto da rede de Setores de Promoção Comercial (Secoms) no exterior, Josué Nóbrega Pereira.

O presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, abriu o evento destacando a im-portância da união entre as diversas esferas de representatividade do comércio no Brasil e no exterior. “É uma tarefa nossa estar o mais presente possível junto às entidades e órgãos que contribuem com o nosso trabalho.”

Trazermos essa palestra com o apoio das de-mais instituições foi relevante e gratificante. O Núcleo de Negócios Internacionais apoia ações que promovam a disseminação do conhecimen-to na área”, destaca a analista de Negócios Inter-nacionais da Fecomércio MG, Juliana Gomes.

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Josué Nóbrega apresentou o organogra-ma do Departamento de Promoção Comercial e demonstrou os investimentos do Itamaraty em comércio exterior, para evidenciar as atri-buições do setor. Nóbrega também destacou o “Brasil export – Guia do Comércio exterior e Investimento”, com o intuito de mostrar onde buscar informações relacionadas à área.

O guia disponibiliza o passo a passo de como exportar, importar e investir, e permite acesso a pesquisas e estudos de mercado do país para o qual a empresa deseja exportar. “A principal função do site é permitir que os em-presários encontrem importadores, podendo, dessa forma, ter contato com potenciais inte-

ressados nos seus produtos”, explica Nóbrega.O portal ensina, por exemplo, que os em-

presários que almejam exportar ativamente devem cercar-se de alguns cuidados, como: estar em condições de atender às demandas de seus clientes do mercado externo e saber utilizar os mecanismos fiscais e financeiros disponíveis para aumentar a competitividade de seus produtos.

“Para a conquista do mercado internacional, as empresas não devem considerar a exporta-ção como atividade esporádica, vinculada às flutuações do mercado interno. Parcela de sua produção deve ser sistematicamente destinada ao mercado externo”, aponta um dos documen-tos disponíveis no guia.

SECOMSOs Setores de Promoção Comercial (Se-

coms) estão localizados em 104 embaixadas e consulados ao redor do mundo e fornecem as-sistência a empresas estrangeiras que desejam investir no Brasil ou importar nossos produtos e serviços. eles reúnem e divulgam, para o empresariado nacional, informações sobre negócios e oportunidades de investimento em sua região de atuação.

ministériO das relações exteriOres dO Brasil apresentOu, na fecOmérciO mg, O traBalhO desenvOlvidO nOs secOms

APRENDA A ExPANDIR SEU NEgóCIO PARA O MERCADO ExTERIOR

Josué Nóbrega apresentou os investimentos do Itamaraty em comércio exterior

SAIBA MAIS

Para saber informações ou tirar dú-vidas sobre comércio exterior aces-se, no site do Brasil export, o Comex Responde (www.brasilexport.gov.br/comex-responde-1), que funciona como uma consultoria on-line.

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22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

Jurídico

MARIANA MEDINA

“Sem economia saudável, não há trabalho.” A frase, muito utilizada na atualidade pelos ju-ristas italianos, pode parecer óbvia em um pri-meiro momento, mas reflete um dilema hoje en-frentado por profissionais do direito trabalhista ao redor do mundo. Governos, entidades sindi-cais e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) questionam se o modelo que hoje pauta as relações entre empregados e empregadores atende às novas necessidades de uma economia global em crise. O assunto foi um dos tópicos estudados pela equipe jurídica da Fecomércio MG, durante a terceira edição do curso “Direito do Trabalho entre evolução histórica e compara-ção”, oferecido em junho deste ano pela Univer-sidade de Roma Tor Vergata, na Itália.

Segundo dados da OIT, atualmente, estima-se que haja 201 milhões pessoas desempregadas no mundo e, desse montante, que 30 milhões tenham ingressado nessa condição a partir do estouro da bolha imobiliária em 2008. Isso enquanto, a cada ano, 40 milhões de pessoas se tornam aptas a se

integrar em um mercado de trabalho não rara-mente incapaz de absorvê-los.

Nesse cenário, surgem as perguntas: como gerar novos empregos se a economia não anda bem? O modelo standard de contratação, isto é, por prazo indeterminado, em tempo integral e com remuneração suficiente para cobrir as neces-sidades básicas do trabalhador, continua sendo o ideal para empresas e funcionários? Qual o pa-pel do direito trabalhista e das entidades sindicais nesse contexto?

Para a assessora jurídica da Presidência da Fecomércio MG, Tacianny Machado, assuntos amplamente discutidos no Brasil, como tercei-rização e revisão previdenciária, assim como o estímulo à transição da economia informal para a formal por meio da valorização das micro e pequenas empresas, ocupam a pauta global por estarem diretamente relacionados à problemática apresentada. “O mundo tem os olhos voltados para países considerados emergentes, como o Brasil, pois, apesar da crise econômica mundial, eles têm gerado mais postos de trabalho que os desenvolvidos”, explica.

FLExIBILIZAçÃO DAS LEIS TRABALHISTASA União europeia já colocou em prática a

proposta de flexibilizar a legislação trabalhista no intuito de reduzir custos de produção e gerar pos-tos de trabalho. A experiência, oriunda de países como Suécia e Noruega, é conhecida como flex security ou “flexibilidade regulada” e preconiza a introdução de novos modelos de contrato de tra-balho, em condições específicas, preservando-se, no entanto, os direitos fundamentais do trabalha-dor. “Tal flexibilização é bem-vista pelos gover-nos, mas o mesmo não ocorre entre os sindica-listas de alguns países. eles a veem com muita desconfiança, como se fosse um verdadeiro ‘Ca-valo de Troia’, ressalta a assessora.

em contrapartida, grande parte dos juristas ita-lianos que ministraram o curso em Roma entende que “a proteção ao trabalhador pelo Direito do Trabalho deve se estender também à economia”. Por isso, a “flexibilidade regulada” começa a ser vista como caminho possível para solucionar o di-lema do equilíbrio das relações entre empregados e empregadores na atual conjuntura econômica mundial. O futuro do trabalho está na pauta para as discussões do centenário da OIT, a ser celebra-do em 2019.

A ExPERIêNCIA ITALIANAO Centro de estudos Jurídicos Latino-Ame-

ricanos na Universidade de Roma Tor Vergata, que oferece o curso internacional “Direito do Trabalho entre evolução histórica e compara-ção”, sob a coordenação do professor Giancarlo Perone, propõe-se a refletir de forma crítica a conjuntura trabalhista do país por meio do es-tudo comparativo dos ordenamentos jurídicos de diversos estados, em especial, do continente sulamericano.

“Foi interessante conhecer a realidade dos países da europa, que possuem um movimen-to de liberdade sindical. Isso significa que um sindicato pode ser fundado livremente, um modelo bem diferente do que adotamos no Brasil”, ressalta o advogado da Fecomércio MG Júlio Linhares. “Nossa participação nesse curso foi muito importante, pois nos possibili-tou um melhor entendimento do atual contexto do sindicalismo mundial, algo extremamente necessário para o cumprimento de um dos ob-jetivos da atual gestão, que é internacionalizar as ações do Sistema Fecomércio MG”, afirma o advogado da Federação Thiago Magalhães.

ecOnOmia glOBal desafia Os países a repensarem as relações traBalhistas

O FUTURO DO TRABALHO: UMA DISCUSSÃO MUNDIAL

Advogados da Fecomércio MG debateram o Direito do Trabalho em curso na Itália

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397• 23

Jurídico

O TRABALHO NO COMÉRCIO AOS DOMINgOS

EDUARDO GONçALVES DE ARAúJOADVOGADO DA FECOMÉRCIO MG

As necessidades mercadológicas do co-mércio e os hábitos de compra dos consumi-dores apresentam-se como balizadores para a utilização da mão de obra nas empresas aos domingos. Dessa forma, tais variáveis, somadas à necessidade de desenvolvimen-to da atividade econômica, orientaram uma alteração legislativa para autorizar o labor nesse dia.

A publicação da Lei nº 11.603/2007 foi o que permitiu o trabalho no comércio aos do-mingos – desde que observada a legislação municipal –, o que representou uma gran-de conquista para o empresariado e para os consumidores.

É importante observar que, nos termos do artigo 30, inciso I da Constituição Federal, compete aos municípios “legislar sobre as-suntos de interesse local”. Além disso, algu-mas cidades regulam, em suas leis próprias, os horários de funcionamento do comércio.

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cio

MG

Fique por dentro das últimas notícias da área Jurídica no portal da Fecomércio MG: www.fecomerciomg.org.br

Por isso, a fim de evitar qualquer autua-ção em relação à utilização da mão de obra no comércio aos domingos, é de suma im-portância verificar as disposições eventual-mente trazidas pelo legislador municipal em relação às previsões do horário de funciona-mento nesses dias da semana.

Salienta-se que o trabalho aos domingos independe de autorização em instrumento coletivo (Acordo ou Convenção Coletiva) ou de autorização da entidade sindical la-boral, ao contrário do que ocorre em rela-ção aos feriados. Não é necessário nenhum procedimento específico para essa questão: a lei já confere ao empregador do comércio esse direito.

Outra questão fundamental, entretanto, é atentar-se às disposições da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a respeito de jornada de trabalho, pois a autorização para os domingos não implica na supressão das

disposições legais referentes à saúde ocu-pacional. Dessa forma, o empregador deve observar a jornada diária e semanal (oito horas e 44 horas, respectivamente), em to-das as situações.

Outra importante consideração refere-se ao descanso semanal remunerado. Segun-do a legislação, o repouso da semana deve coincidir com o domingo pelo menos uma vez no período máximo de três semanas. Isso significa que, a cada dois domingos trabalhados, o empregado deve folgar um (o terceiro domingo).

Por isso, é importante uma organização da empresa para que as regras celetistas re-ferentes ao repouso semanal remunerado e a jornada máxima diária e semanal per-mitidos sejam devidamente observadas, a fim de evitar passivos trabalhistas, benefi-ciando as companhias, os funcionários e os consumidores.

ABERTO

Page 24: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 397

OBRIgAçÕES SOCIAISE FISCAIS | jULHO 2015

OBRIgAçÕES SOCIAIS E FISCAIS | AgOSTO 2015

PIS – DCT No mês de admissão

SALáRIOS Até o 5º dia útil

FGTS / GeFIP / CAGeD Até o dia 7

SPeD / CONTRIBUIÇõeS Até o 10° dia útil do mês, referente ao mês de junho de 2015

DCTF – MeNSAL Até o 15° dia útil do mês, referente ao mês de junho de 2015

ReTeNÇãO PIS/COFINS CSLLARTIGO 30 – LeI 10.833/03

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

IR FONTe – SALáRIOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉIS Até o último dia do 2º decêndio

INSS – SALáRIO Até o dia 20

SIMPLeS NACIONAL – ReCOLHIMeNTO Até o dia 20

COFINS / PIS / FATURAMeNTO Até o dia 25

CARNÊ LeãO / IRPJ eSTIMATIVA / TRIMeSTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SOCIAL eSTIMATIVA / TRIMeSTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SINDICAL PATRONAL No vencimento da guia

Âmbito federal

PIS – DCT No mês de admissão

SALáRIOS Até o 5º dia útil

FGTS / GeFIP / CAGeD Até o dia 7

SPeD/CONTRIBUIÇõeS Até o 10° dia útil do mês, referenteao mês de maio de 2015

DCTF – MeNSAL Até o 15° dia útil do mês, referenteao mês de maio de 2015

ReTeNÇãO PIS/COFINS CSLL ARTIGO 30 – LeI 10.833/03

Até o último dia útil da quinzenaseguinte ao da retenção

IR FONTe – SALáRIOS, AUTôNOMOS, ALUGUÉIS Até o último dia do 2º decêndio

INSS – SALáRIO Até o dia 20

SIMPLeS NACIONAL – ReCOLHIMeNTO Até o dia 20

CONFINS/PIS/FATURAMeNTO Até o dia 25

CARNÊ LeãO / IRPJ eSTIMATIVA / TRIMeSTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SOCIAL eSTIMATIVA/TRIMeSTRAL Até o último dia útil do mês

CONTRIBUIÇãO SINDICAL PATRONAL No vencimento da guia

Âmbito federal

Âmbito estadual

Indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes Até o dia 09

Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Indústrias sem prazo específico Até o dia 15

eFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPI

Âmbito municiPal

ISSImposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05 Ver legislação local

IPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo município

Ver legislação local

Âmbito estadual

Indústrias e atacadista de bebidas, comb. e lubrif, cigarros e fumos

Até o dia 04

Comércio varejista, supermercadista, lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

Até o dia 09

Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. – Gia – ST Até o dia 10

Indústrias sem prazo específico Até o dia 15

eFD Fiscal Até o dia 25

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

DAPI

Âmbito municiPal

ISSImposto sobre Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

Até o dia 05Ver legislação local

IPTUBelo Horizonte

Outros Municípios

Até o dia 15

Ver legislação local

Taxas Municipais

Des Declaração eletrônica de Serviços – Mensal Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

Fixado pelo município

Ver legislação local

Jurídico

Page 25: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

Profissionais de ensino se unem Para debate no educare

Pág. 3

causos e Violas das geraisganha cde dVd

Pág. 4

Palco giratório e fli-bh moVimentam cenário em mg

Pág. 8

Adri

ano

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aguc

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Sesc

Wilk

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sescfecomércio informatiVo

Publicação do comércio de bens, serViços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

www.sescmg.com.br

Págs. 6 e 7

sesc no Parque

qualidade e sucessode Público

belo horizonte – julho/agosto de 2015 – edição 397

Page 26: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

artigo

O Sesc efetiva sua missão de forma plena e prática. Estamos cada vez mais próximos do nosso público. E, para estar próximo, não basta somente ampliar o acesso aos produtos e serviços. É necessário investir em qualidade e em estratégias de divulgação para conquistar e fidelizar os clientes, trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo. Entretanto, além de todos esses passos, ampliamos a interiori-zação e as atividades itinerantes, extramuros, chegando bem perto de quem realmente busca-mos atender.

Mobilizamos o talento e o comprometimen-to de nossas equipes para garantir o sucesso de ações como o Sesc no Parque, um projeto ou-sado, inovador, criado em 2012 pelo Departa-mento Regional Minas Gerais com o objetivo de reunir, em um só dia e lugar, todos os produtos e serviços da instituição, com o envolvimen-to e participação de todas as áreas da entidade. O Sesc no Parque já recebeu, somente nas três primeiras edições de 2015 - Ipatinga, Uberaba e Belo Horizonte -, 290 mil pessoas. Os números, significativos, e a satisfação dos participantes, demonstram o sucesso desse evento que já se consolidou como parte do calendário anual da capital mineira. Saiba mais sobre as primeiras edições de 2015 nas páginas 6 e 7.

Esses esforços incluem, além de todos os produtos desenvolvidos diariamente nas unida-des fixas, o planejamento criterioso dos even-tos, atividades e serviços itinerantes – Rua de Lazer, Minas ao Luar, Sesc Chorinho e Samba na Praça, Causos e Violas da Gerais, Planetário

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O SeSc vai aOnde OtrabalhadOr dO cOmérciO eStá RodRigo Penido duaRtediRetoR Regional do SeSc

Sesc, Palco Giratório, bibliotecas e unidades móveis de saúde, contribuindo de forma decisi-va para a evolução contínua do Sesc em Minas.

A realização das atividades ilustra a sequên-cia de trabalho, que envolve muita gestão, um planejamento eficiente, a organização do Pro-grama de Trabalho anual e o constante monito-ramento dos objetivos e acompanhamento das metas traçadas para a operação. Os resultados

“amPliamoS a inteRioRização e aS atividadeS itineRanteS, extRamuRoS, chegando bem PeRto de quem Realmente buScamoS atendeR.”

positivos obtidos nos últimos anos nos impul-sionam para novos desafios. Seguimos para o segundo semestre de 2015 com o cumprimento das atividades em dia e já estamos nos prepa-rando e construindo de forma conjunta, discuti-da e debatida de forma integrada nacionalmen-te, as propostas e os caminhos para o próximo quinquênio da instituição.

A ampliação de atendimentos vem sem-pre acompanhada do aumento da qualidade na prestação de serviços, chancela do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos. A nobre missão da entidade, com foco na trans-formação social, poderá ser acompanhada na recém-lançada campanha Tesouros do Sesc, que apresenta as pessoas e o trabalho desenvol-vido em todos os projetos por meio de quem participa e tem sua vida transformada pelas nossas ações e atividades continuadas. É com muito orgulho que apresentamos essas histó-rias, fidedignamente garimpadas e que mos-tram ser possível sim, inspirar novos compor-tamentos no indivíduo e na sociedade. Saiba mais na página 3.

E tudo isso somente se torna possível por meio do trabalho de uma competente e comprometida equipe de colaboradores e parceiros, que nos per-mite ampliar a capilaridade dos benefícios ofere-cidos pelo Sesc. Assim, passamos para um pata-mar em que, ao lado da evolução em qualidade e a constante busca de um padrão de excelência, está o crescimento equilibrado, baseado na sus-tentabilidade econômica, social e ambiental, que garanta o cumprimento efetivo de nossa missão.

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Mais informaçõeswww.sescmg.com.br

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FEcomércio inFormativo • Edição 397 • 3

educação

SeSc reúne profeSSoreS darede pública para debate inédito

Letícia OrLandi

A primeira edição de 2015 do Fórum Edu-care reuniu cerca de mil profissionais e auto-ridades de educação em Uberlândia, no Tri-ângulo Mineiro, no dia 20 de maio, para uma oportunidade de discutir desafios contemporâ-neos da área. A velocidade com que as inscri-ções se esgotaram – apenas duas semanas – foi uma amostra do prestígio dos palestrantes e do cuidado com a organização do evento.

De acordo com o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte, o fórum destaca-se pela troca de experiências e disseminação de boas práticas. “O assunto é um dos nossos bens mais valiosos, é a base para todo país que deseja al-cançar desenvolvimento pleno: a educação. O Educare foi um momento para refletir sobre o compartilhamento de responsabilidades, com-promissos e, sobretudo, exaltar como é nobre o papel de todos os envolvidos no processo edu-cacional”, definiu, lembrando que o Sesc desen-volve em Minas Gerais uma série de produtos de excelência, beneficiando dezenas de milhares de estudantes da rede pública.

O evento contou com a presença do prefeito Gilmar Machado e da secretária municipal de Educação, Gercina Santana Novais. Os repre-sentantes do Sindicato do Comércio de Uber-lândia (Sindicomércio) também comemoraram

o trabalho que vem sendo realizado. “Quando apresentamos novas situações aos mestres, possibilitamos que eles avancem na transmis-são do conhecimento, contribuindo para o país, para a cidade, para a economia local. Todos ga-nham, é uma parceria espetacular com o Sesc”, afirmou Paulo Vitiello Filho, vice-prefeito de Uberlândia e vice-presidente do Sindicato. O presidente do Sindicomércio, Osvaldo Rami-ro Gomes, destacou o orgulho em receber o Educare. “Eventos vinculados à educação são muito valorizados no município, que tem como lema ser uma cidade educadora. Nossa meta é, em parceria com o Sesc, trazer cada vez mais ações como essa”, declara.

A participante Eliane Alves, vice-diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Augus-ta Maria de Freitas, avaliou a experiência como uma oportunidade valiosa. “Eu já sabia que se-ria ótimo, porque os palestrantes são excelen-tes. Percebemos, no entanto, que o Educare vai muito além: a organização é impecável e todo o conteúdo está ligado diretamente à nossa prática diária. Gostaríamos que toda a equipe da escola tivesse participado”, avaliou. Além das palestras da doutora em filosofia Viviane Mosé; do peda-gogo e escritor Hamilton Werneck e do antropó-logo e educador popular Tião Rocha, o dia foi preenchido por apresentações culturais, como a do Grupo Sesc de Viola, da unidade Uberlândia.

Primeira ediçãO de 2015 dO Fórum educare PrOvOca reFLexãO sObre Práticas Pedagógicas

Wilk

e Jr

A próxima cidade a receber o Educare em 2015 será Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, no segundo semestre

deScubra oS teSouroS do SeScUm casal de mineiros que precisou ir a

São Luís (MA) para se conhecer e se apaixo-nar. Uma dupla de amigas que redescobriu, no amor por um novo ofício, um sentido para suas vidas. Uma mulher que encontrou for-ças para superar a deficiência e compartilhar com o mundo seus dons. Um adolescente que reencontrou motivos para sorrir. Essas histó-rias evidenciam qualidades que caracterizam o povo mineiro. Como pedras preciosas, uma gente que se distingue pela força e raridade.

O Sesc se orgulha em fazer parte da vida dessas pessoas, oferecendo oportu-nidades para transformações. Seguindo a tradição mineradora do Estado, foi lançada em junho uma campanha para apresentar histórias garimpadas em todas as regiões, evidenciando o sentido da missão da ins-

tituição: melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores do comércio, suas famílias e a comunidade.

Ao longo da série Tesouros do Sesc, projetos e iniciativas que inspiraram novos comportamentos e mudanças positivas se-rão destacados quinzenalmente. Acompanhe no portal sescmg.com.br e nas redes sociais e viva junto com o Sesc essas experiências. Você também pode participar: se conhece al-guém que viveu uma história transformadora por meio de uma de nossas iniciativas, mande o mapa para mais esse tesouro!

institucional

envie um breve relato com fotopara [email protected].

sua experiência pode virar maisuma joia em nosso baú.

Page 28: Ed.397 - JUL/AGO/2015 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

cauSoS e ViolaS daS GeraiSna caSa doS mineiroS

torta cremoSa de SardinHa e aVeia

PrOjetO musicaL dO sesc ganha seu PrimeirO cd e dvd. na gravaçãO, grandes artistas da música brasiLeira emOciOnaram O PúbLicO

eVentos culturais

Matar a fome de maneira saudável pode ser um pouquinho mais difícil nesta época do ano. Se as saladas estão parecendo me-nos apetitosas, é possível pensar em subs-tituições nutritivas. Confira a sugestão do Programa Mesa Brasil Sesc:

ingRedienteS:

maSSa1 xícara (chá) de leite3 ovosSal a gosto½ xícara (chá) de óleo200g de queijo tipo minas ralado grosso1 xícara (chá) de aveia em flocos½ xícara (chá) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento em pó

Tarc

ísio

de

Paul

a / S

esc

PrisciLLa ázara e sauLO PenaFOrte

Duas expressivas manifestações culturais de Minas Gerais, as modas de viola e os cau-sos, estarão nos lares das famílias mineiras em breve. No dia 21 de maio, o Sesc Palladium recebeu muita música de raiz e histórias pito-rescas para a gravação do primeiro CD e DVD do Causos e Violas das Gerais. Desde 2003, o projeto musical do Sesc já passou por mais de cem municípios, levando cultura e diversão a todas as regiões do Estado.

Artistas importantes participaram desse mo-mento marcante, entre eles o cantor e compo-sitor Renato Teixeira, um dos ícones da música caipira. O show ao vivo também contou com a presença dos músicos Chico Lobo, Fernando Sodré, Wilson Dias, Quincas da Viola, Bilora, Renato Caetano, Violeiros de Madre de Deus e Trem de Minas e dos contadores de causos Tadeu Martins, Gonzaga Medeiros e Emerson Bastos, todos veteranos do projeto.

Renato Teixeira não escondeu a satisfação em participar do grande encontro. “A viola e os violeiros vivem, atualmente, um novo momen-to. Essa união entre artistas mais experientes e os da nova geração gera frutos incríveis. As

pessoas que nos sucedem aperfeiçoam os recur-sos e possibilidades sonoras da viola”, afirmou. Para o músico Chico Lobo, o primeiro registro em CD e DVD do Causos e Violas das Gerais foi uma conquista. “São 12 anos na estrada, de-fendendo essa iniciativa. Poder partilhar esse momento com tantos amigos e talentos é uma satisfação indescritível”, disse.

O diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte, também falou da emoção do momento. “Esse show foi realmente marcante, histórico. Nosso objetivo com esse produto é valorizar essas figuras tão importantes para Minas e para o Brasil: os contadores de causos e os violei-ros. Esse trabalho mostra e reafirma o avanço do Sesc e de todo o Sistema Fecomércio MG”, finalizou.

O CD e o DVD do Causos e Violas das Ge-rais devem ser lançados ainda neste ano. No repertório, clássicos como Asa Branca (Luis Gonzaga), Disparada (Theo de Barros e Geral-do Vandré), Rio de Lágrimas (Tião Carreiro, Lourival dos Santos e Piracy), Romaria (Re-nato Teixeira) e Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira). Os produtos serão distribuídos gra-tuitamente nos eventos musicais itinerantes re-alizados pelo Sesc.

Receita da funcionária Geralda Luzia Cornélio, do Instituto São Geraldo, instituição cadastrada no Mesa Brasil Sesc.

O público, que lotou o espaço, se emocionou com um repertório pensado para representar a riqueza da cultura popular do Estado

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Sesc

Recheio2 latas de sardinha1 tomate1 cebola1 colher (sopa) de orégano1 colher (sopa) de azeite10 azeitonas pretas picadas2 colheres (sopa) de queijo ralado para polvilhar a torta

receita mesa brasil

modo de PRePaRoBata no liquidificador o leite, os ovos, o sal, o óleo e o queijo tipo minas, até ficar um creme grosso. Acrescente a aveia em flocos, a farinha de trigo e o fermento. Unte uma forma de 26 centímetros de diâmetro com óleo, polvilhe com farinha de trigo e despeje metade da mas-sa. Recheie com sardinha, cebola, tomate temperado com orégano e azeite, azeitona e cubra com o restante da massa. Polvilhe com o queijo ralado. Asse em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos até a superfície ficar dourada.Observação: massas com aveia são mais saudáveis do que as que levam somente farinha de trigo, uma vez que o cereal é fonte de fibra, contribuindo para a redução do colesterol e, consequentemente, dos riscos de doenças cardiovasculares.

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FEcomércio inFormativo • Edição 397 • 5

O Norte de Minas ganhou um importante incentivo ao esporte, à convivência e aos hábitos saudáveis: o Centro de Futebol Society Sesc Ja-nuária, com dois campos em grama sintética. O Centro, que preenche uma lacuna na re-gião, foi inaugurado oficialmente no dia 27 de junho, em um evento que contou com a presença de re-presentantes sindicais e duas partidas bem disputadas, com equipes compostas por trabalhado-res e empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Janu-

ária e Montes Claros, além de colaboradores do Sesc.

O presidente do Sindicato dos Empregados no Comér-

cio de Montes Claros e conselheiro nacional do

Sesc, Osanan Santos; o presidente do Sin-dicato do Comércio Varejista de Montes Claros, Glenn Andra-de; e o presidente do Sindicato do Comér-

cio Varejista de Carnes Frescas de Montes Cla-

ros, Alfeu Freitas Abreu, ressaltaram a satisfação em

ver o projeto concretizado e o avanço da interiorização. Abreu des-

tacou ainda que o futebol faz parte da vida dos moradores e os dois campos incentivam a prá-tica, uma vez que as equipes não precisarão se deslocar para realizar treinos e competições.

Para o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte, o novo espaço possibilita am-pliar a atuação. “A visão do Sesc é de ser um agente de transformação social na prestação de serviços, com padrão de excelência e susten-tabilidade. Com essa iniciativa, reafirmamos o nosso papel no Estado”, disse. Pensando na formação de público e na oportunidade de de-senvolvimento humano por meio do esporte, o Sesc expandirá as ações educativas e esporti-vas nos novos espaços.

Tarcísio de Paula/Sesc

Os dOis camPOs em grama sintética sãO Os PrimeirOs da cidade

SeSc inauGura centro defutebol Society em Januária

namoradoS e famíliaS tiVeramdiaS eSpeciaiS em Sete laGoaS

SeSc maiS próximo doS mineiroS

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ísio

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acontece

Dois dias muitos especiais: o fim de semana dos namorados contou com apresentações do Minas ao Luar e da Cia. Sesc de Dança nos dias 12 e 13 de junho, na praça da Feirinha, em Sete Lagoas. Mais de sete mil pessoas acompanharam a programação.

Na sexta-feira, praça cheia bem antes do início do evento. Abraçadinhos, Nivea e Maurício estavam ansiosos. “Adoramos música brasileira. É a nossa forma de comemorar nosso casamento de 22 anos”, disse Nivea da Silveira, que auxilia o marido Maurício Alves em uma oficina mecânica. No palco, o esperado show era o Minas ao Luar, projeto do Sesc de valorização da música brasileira, com o grupo Canta Brasil, que apresentou os mais variados estilos musicais, da seresta tradicional aos grandes clássicos da MPB.

O grupo agradou. “Isso aqui é lindo demais”, contou Milena de Freitas, 37, professora de história que foi com o marido, o agente penitenciário Giovani Alves, 36. “A gente está carente deste tipo de espaço. Parabéns ao Sesc!”, agradeceu.

No sábado, com alto nível e qualidade artística, a Cia. Sesc de Dança subiu ao palco para apresentar as coreografias Oblivion e Plano, de Cassi Abranches; e Grito Suspenso, de Ricardo Scheir. O público acompanhou de olhos atentos e se emocionou. Gratuitos, os eventos foram uma realização do Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal de Sete Lagoas e o apoio da Globo Minas e do Sindicato do Comércio Varejista local.

O Sesc inaugurou, nos meses de junho e julho, as agências Sesc Serviços Palladium (foto), em Belo Horizonte e Santos Dumont, na Zona da Mata. Em maio, houve a inauguração de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Com as novas estruturas, o público tem a oportunidade de conhecer mais sobre o que a instituição faz em diversas áreas, com conforto e qualidade.

Para o presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana, José Cloves Rodrigues, “as

agências contribuem para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, pois eles agora têm mais facilidade de acesso aos vários produtos e serviços que proporcionam o bem-estar de todos”.

Em BH, além de se matricular, o público pode comprar pacotes para diversos destinos a preços acessíveis. Já no Sesc Serviços Santos Dumont, também estão disponíveis produtos de cultura, como o Cine Sesc. E está prevista, ainda para 2015, a inauguração da agência em Pouso Alegre, no Sul do Estado.

Mais de sete mil pessoas viveram um clima de romance e cultura

José Porfiro do Carmo, presidente do Sind. do Comércio de Cataguases e conselheiro do Sesc; José Cloves Rodrigues, presidente do Sind. dos Empregados do Comércio de BH e RMBH; e Rodrigo Penido Duarte, diretor regional do Sesc

acompanhe a programação em www.sescmg.com.br

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6 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

institucional

diVerSão e bem-eStarnoS parqueS de minaS GeraiSPrimeiras edições dO sesc nO Parque em 2015reúnem 290 miL PessOas

ana cLáudia gOnçaLves

Uma instituição que evolui de forma cons-tante e sustenta esse crescimento na qualidade de seus serviços e na oferta de mais excelência de vida ao trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e à sociedade em geral. Um dia inteiro de diversão, cultura, bem-estar e aprendizado para mais de 290 mil pessoas. As duas frases definem o Sesc no Parque, projeto criado em 2012 pelo Departamento Regional Minas Gerais que, neste ano, comemora sua ampliação e sucesso. Ipatinga, em maio; Ube-raba, em junho; e Belo Horizonte, em julho, foram as primeiras cidades a receber o evento itinerante neste ano, que reúne em um ponto estratégico de cada município os principais produtos e serviços do Sesc, integrado ao Sis-tema Fecomércio MG, de forma gratuita e de fácil acesso. No segundo semestre, estão pre-vistas mais edições no interior do Estado.

A ideia de reunir todas as áreas de atuação do Sesc surgiu há quase quatro anos. “O Sesc no Parque foi pensado a partir do momento em que concretizamos a retomada das atividades finalísticas da instituição que, durante décadas, foram terceirizadas. Trabalhamos em conjunto, de forma integrada, incentivando a criatividade e a participação de todos. Dessas constantes reuniões de trabalho e equipes, que fazem parte do nosso modelo de gestão, foi que surgiu esse

importante projeto”, explica o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte. Segundo a gerente geral de Eventos e Recreação, Priscilla Machado Araujo, esse processo é feito sempre com o objetivo da melhoria contínua. “Foram muitas reuniões, até chegarmos ao formato adequado. A cada ano, ele é aperfeiçoado conforme novas percepções e necessidades. Hoje, ampliaram-se horizontes, mostrando a grande capacidade de atendimento. Uma verdadeira prova de que a ‘união faz a força’, um verdadeiro trabalho de equipe!”, resume.

Dentro da acertada diretriz da interiorização, a experiência vitoriosa do Sesc no Parque de Belo Horizonte 2012/2013 foi levada também para Uberlândia e Montes Claros, em 2014. Em 2015, a lista passou a incluir mais municí-pios. Rodrigo Penido reafirma a importância do projeto. “Para nós, é uma satisfação poder pro-porcionar o bem-estar social, por meio de tudo que o Sesc faz. Em um único dia e no mesmo lugar, as pessoas têm a oportunidade de experi-mentar e participar de uma programação rica e diversificada, sempre preparada com muita de-dicação de todos os colaboradores”, aponta.O presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, Lázaro Luiz Gonzaga, avalia a realiza-ção como um exemplo de sucesso da sinergia intersistema e de sua atuação integrada, em ex-pansão por todo o Estado. “Buscamos, na inter-nacionalização, intercâmbios enriquecedores e atualizadores de nossos serviços”, afirma.

ipatinga, Uberaba e bh: SUceSSO Em maio, o Vale do Aço atendeu ao convite

e lotou o Parque Ipanema, em Ipatinga, no dia 17. Mais de 64 mil participantes aproveitaram a programação de cultura, esporte, lazer, turis-mo social, assistência, educação, saúde e meio ambiente. Quem passou por lá ficou encantado. “Eu já conhecia alguns serviços oferecidos e agora estou maravilhada com tanta capacidade de atendimento e infraestrutura”, afirmou a ca-beleireira Valéria Campos de Oliveira.

O resultado foi comemorado também pelo Sindicato do Comércio Varejista do Vale do Aço (Sindcomércio) e pelo Sindicato dos Emprega-dos no Comércio de Ipatinga (Seci). “É uma honra ter recebido o evento pela primeira vez em Ipatinga. Ficamos muito contentes com toda a estrutura’’, destacou o presidente do Sindco-mércio, José Maria Facundes. O presidente do Seci, Cláudio Marconi Ferreira Tomaz, comple-tou: “todos ficaram satisfeitos. Ficamos felizes porque toda a população saiu ganhando”.

Uberaba, que também estreou no Sesc no Parque, garantiu mais um sucesso de público no dia 14 de junho: 56 mil pessoas reunidas no Parque das Acácias, conhecido como Piscinão. O clima de descontração e alegria contagiava a todos que passavam pelo evento, como a auxi-liar de veterinária Sueli Nunes de Jesus, de 52 anos. Ela levou o neto para participar da Rua de Lazer e aproveitou para emitir a segunda via da carteira de identidade. “Achei maravilhoso ter

Tarc

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FEcomércio inFormativo • Edição 397 • 7

institucional

acesso a esses serviços gratuitos. Tudo muito organizado, fui muito bem atendida” comentou.

O empresário do comércio Adriano Leal, 41 anos, organizou a agenda e levou o filho de três anos, que foi logo pedindo para ir ao Planetá-rio e ficou encantado com as projeções. O pai avaliou a importância do evento para a cidade natal. “Uberaba merece. É muito gostoso poder passar o dia em família e participar de tantas atrações. A iniciativa está mais do que aprova-da”, comemorou. O domingo no Triângulo Mi-neiro foi encerrado com show do cantor Almir Sater, convidado especial do Minas ao Luar, que emocionou o público.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Uberaba, Marcelo Carneiro Ára-be, atestou o êxito. “O Sesc no Parque vem consolidar o que a instituição faz todos os dias, ao longo do ano. A atuação dos colabo-radores na divulgação mobilizou toda a cida-de”, considerou. A presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ituiutaba, Vera Lúcia Freitas Luzia, também fez questão de pres-tigiar o evento regional. “O Sesc emociona, pois sempre ganhamos muito mais do que es-peramos. A população confia no Sesc e no que

vai receber da instituição”, afirmou. Em Belo Horizonte, no dia 5 de julho, o Par-

que Municipal reuniu gente de vários Estados brasileiros e até de outros países. O comerciário chinês Luan Chunyan, que mora na capital há nove anos, admirou a estrutura e a qualidade. “Utilizo muito o serviço de saúde do Sesc, mas ainda não conhecia o Sesc no Parque. Na Chi-na não vemos isso, eu e minha família estamos fascinados”, definiu.

O espírito do evento realizado pelo Sesc – facilitar o acesso a atrações de qualidade – foi incorporado pelo grande cantor e compositor Sérgio Reis. “Fico muito honrado em participar do Sesc no Parque. Muitas vezes me preocupa o fato de as pessoas não poderem ir ao nosso show. É uma maravilha ver tanta gente assis-tindo, fico muito orgulhoso. Obrigado, Sesc”, declarou o carismático artista.

parceria e integraçãOEm média, 300 colaboradores atuam em

cada edição do Sesc no Parque, garantindo, nos bastidores, o suporte necessário para que os artistas, produtos e serviços brilhem diante da população de cada cidade. Ao mesmo tem-po, todo o processo é feito com a preocupação da sustentabilidade, por meio da neutralização das emissões de carbono e da preferência por materiais de reaproveitamento.

Neste ano, o Sesc conta também com par-ceiros na oferta de serviços gratuitos: o Senac, com corte de cabelo, spa das unhas, quick mas-sagem e design de sobrancelhas; o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil (Recivil), a Polí-cia Civil, a Secretaria de Estado do Trabalho e Renda (Setrab) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com a emissão de documentos e certi-

dões; e a Defensoria Pública do Estado de Mi-nas Gerais, com orientação Jurídica.

Leandro Nunes Moreira, coordenador de Produção de Eventos do Sesc, acumula uma experiência valiosa: ele esteve presente em todas as edições do Sesc no Parque, desde o lançamento, em 2012. Com a missão de me-lhorar o evento a cada edição, Leandro ajuda a traduzir as necessidades de cada área para o formato da iniciativa, mantendo todos os pro-fissionais na mesma sintonia. “Quem trabalha no Sesc já tem brilho no olho e amor pelo que faz. Queremos que todos os envolvidos estejam motivados e saibam que este é um momento especial”, afirma.

Experiência que inspira também outros Es-tados. Tiago Martins Gregório, representante do Projeto Espaço Cidadão e Orientação Esportiva (Pecoe) do Sesc Espírito Santo, veio a Belo Hori-zonte para um intercâmbio. “Já tinha ouvido falar sobre a grandiosidade do Sesc no Parque, mas, quando vemos a iniciativa in loco, é ainda mais impressionante. Aprendi muita coisa aqui que po-deremos replicar no Espírito Santo”, avaliou.

Francisco Becattini Filho, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sincopeças), fez questão de levar a família ao Parque Muni-cipal, em Belo Horizonte, e apontou outra forma de reunião que também é promovida pelo even-to: a integração das famílias. “Esse é o resultado de um trabalho sério. O sucesso é absoluto: neste ano, foi melhor do que no ano passado; e com certeza no ano que vem vai superar as expecta-tivas novamente”, concluiu o dirigente sindical. (colaboraram nesta matéria: Ana Paula Rachid, Leonardo Abreu, Anderson Rocha, Lorena Ote-ro, Caroline Melo e Priscilla Ázara)

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Uma multidão prestigiou o evento no Parque Municipal, em BH, encerrado com show de Sérgio Reis

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8 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

cultura

palco Giratório, maior circuito de arteS cênicaS do braSil, Volta a minaS

sauLO PenaFOrte

O teatro tomou conta de Minas Gerais, mais uma vez. O Palco Giratório, maior circuito de artes cênicas do Brasil, realizado pelo Sesc, está a todo vapor. Além de Belo Horizonte, em 2015, há atividades em outros sete municípios mineiros: Araxá, Governador Valadares, Mon-tes Claros, Ouro Preto, Poços de Caldas, Teófi-lo Otoni e Uberlândia.

O título de maior circuito teatral brasileiro não veio por acaso. Nesta edição o festival realizará, somente em Minas, uma maratona de 30 apresentações, além de atividades formativas como oficinas e os bate-papos Pensamentos Giratórios. E o público não paga nada para participar.

Aproximadamente 150 artistas estão en-volvidos, seja nos bastidores, no palco ou nas apresentações de rua. O objetivo dessa grande mobilização é apresentar o melhor das artes cênicas brasileiras, ao mesmo tempo em que incentiva e valoriza a produção artística nacio-nal de diferentes regiões.

A abertura foi realizada em 11 de junho, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em BH, com a apresentação do espetáculo Proibido Elefan-tes, da companhia ‘Gira Dança’, do Rio Gran-de do Norte. As atividades de encerramento serão realizadas, em novembro, em Araxá, no Triângulo Mineiro.

carOLine meLO

De 25 a 28 de junho, o Sesc participou do 1° Festival Literário Internacional de Belo Ho-rizonte (FLI-BH), no Parque Municipal Amé-rico Renné Gianetti. O evento reuniu extensa programação com a presença de grandes escri-tores, ilustradores, críticos e especialistas do Brasil e do exterior.

O tema da primeira edição, Imagina o mun-do, imagina a cidade, homenageou o mineiro Carlos Drummond de Andrade. Já na abertura, com a interpretação da poesia E agora, José?, na voz do poeta Pedro Paulo, o Festival emo-cionou o público. Segundo o assessor técnico de cultura do Sesc, Jorge Cabrera, os projetos escolhidos para integrar o FLI-BH valorizam as tradições da literatura oral. “A ideia foi con-tribuir para enriquecer ainda mais o evento, tão diversificado em suas propostas. O Sesc trouxe a literatura em uma transversalidade com a mú-sica, seja por meio da apresentação musical, da

contação de histórias e até mesmo com trocas em torno da significação da palavra e sua es-sência”, ressalta.

Durante o FLI-BH, foram oito sessões de Contação de Histórias, uma edição do A Pa-lavra é..., além da edição especial do Literatu-ras: questões do nosso tempo, que encerrou o festival no Teatro Francisco Nunes, em um es-petáculo com José Miguel Wisnik e Ná Ozzetti. As atividades foram oferecidas dentro do esco-po da parceria Circula Cultura, firmada entre o Sesc e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

Milena Pedrosa, gerente do Sesc Palladium, comentou a parceria e o orgulho de inserir o Sesc na programação do primeiro FLI-BH. “É uma de nossas premissas apoiar eventos tão importantes para a cidade, como é o caso do Festival. É muito positivo unir esforços sem-pre, neste caso com a FMC, instituição que assim como o Sesc fomenta a cultura e forma público”, conclui.

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fli-bH eStreia comparticipação do SeSc

Espetáculo O Lançador de Foguetes, apresentado em 26 de junho, em Montes Claros

Evento de abertura do 1º FLI-BH: Sesc trouxe a literatura em transversalidade com a música

O FestivaL, que cOmeçOu em junhO, reaLiza atividades gratuitas nO estadO até nOvembrO

veja a programação completa do Palco giratório e mais informações em www.sescmg.com.br

amiGoS domeio ambiente

De 20 a 31 de julho, a diversão e o aprendizado andarão de mãos dadas durante as Miniférias. O tema desta edição é “Amigos da água” e as crian-ças de cinco a 12 anos aprenderão de forma lúdica e descontraída a impor-tância da preservação e do uso cons-ciente do recurso natural, além de no-ções de sustentabilidade.

Ao todo, 17 unidades em todas as regiões de Minas Gerais realizarão as atividades. A programação contará com exibição de filmes, oficinas, apre-sentações teatrais, gincanas, passeios e muito mais.

crianças

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ALUNA DO SENAC É SELECIONADA PARA COMPETIÇÃO MUNDIAL PÁG. 3

SERVIÇO REDE DE CARREIRAS COMPLETAUM ANO

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ENTREVISTA: OS DESAFIOS DO COMÉRCIO VAREJISTAEM 2015PÁG. 7

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NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO

PROPOSTA PEDAGÓGICA DO SENAC SE ADAPTA ÀS

NOVAS GERAÇÕES

PUBLICAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS – S ISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS

SENACBELO HORIZONTE – JULHO–AGOSTO DE 2015 – EDIÇÃO 397

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fecoMÉRcio iNfoRMaTiVo

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2 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

ARTIGO

Capacitação é investimento, não um cus-to. A máxima é constantemente empregada por especialistas, que recomendam essa como uma medida assertiva a ser adotada no uni-verso empresarial. Investimento esse que, segundo os próprios especialistas, deve ser utilizado, entre outros propósitos, para elevar a produtividade. Tudo isso tendo em vista, principalmente, a satisfação dos clientes e o retorno positivo em vendas: uma preocupação que deve ser frequente entre empresários do comércio de bens, serviços e turismo.

Uma pesquisa da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) reforça esse argumento. Das 137 empresas brasileiras consultadas, 92% acabam oferecendo qualificação ao seu próprio corpo funcional quando não encon-tram o perfil de profissional procurado. Entre os empresários ouvidos, 31% acreditam que a qualidade da capacitação técnica é o fator principal para gerar competitividade. Além disso, quase a totalidade dos entrevistados considera que existe uma relação direta entre o nível de formação do colaborador e seu de-sempenho, ou seja, quanto mais o profissional for capacitado, melhor sua performance.

O Senac segue alinhado com essa tendên-cia. A instituição tem empreendido melhorias em seus cursos e atividades educacionais, con-

centradas nos segmentos de gestão, comércio, beleza, informática, saúde, idioma, hospitali-dade, educacional, comunicação, moda, turis-mo, segurança, artes, design, meio ambiente, conservação e zeladoria. Novos cursos, mo-dernização de metodologias de ensino, de-senvolvimento de recursos didáticos e adoção de tecnologia da informação na educação são exemplos de medidas eleitas no intuito de ofe-recer sempre o melhor a quem aposta na área.

Este ano temos a meta de trabalhar 23.090.927 horas/aula e alcançar 256.943 atendimentos – de cursos livres a pós-gra-duação –, incluindo atividades de extensão como palestras, workshops, oficinas e feiras. Para isso, nossa instituição vem aperfeiçoan-do a infraestrutura para ampliar a oferta de atividades. Contagem, Divinópolis e Três Corações ganharam novas instalações, en-quanto em Sete Lagoas, Barbacena, Conse-lheiro Lafaiete e Juiz de Fora houve a cons-trução de anexos para expandir a capacidade de atendimento. Além disso, o conhecimento tem sido levado por meio do SenacMóvel, nossa carreta-escola que rompe fronteiras da distância ao oferecer oficinas gratuitas em várias localidades do Estado.

Todos esses são exemplos de medidas que demonstram que, para o Senac, além do nosso

Educação: aposta para o dEsEnvolvimEntoluciano fagundesdiretor regional do senac

negócio, a educação é, sobretudo, um inves-timento valioso. É, inclusive, o que contribui para a satisfação de quem tem na formação a melhor escolha. Escolha que segue coe-rente, mais uma vez, com o que sugerem os especialistas na área, ao apontar que esse é um caminho que conduz ao desenvolvimen-to. Estamos, portanto, de portas abertas para quem deseja prosperar a partir da educação de qualidade. Conheça nossas unidades e es-colha a melhor opção de qualificação no site www.mg.senac.br.

“este ano temos a meta de trabalhar 23.090.927 horas/aula e alcançar 256.943 atendimentos.”

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FEcomércio inFormativo • Edição 397 • 3

uma minEira na WorldsKills

Neste ano, o Brasil irá sediar a etapa mundial da Olimpíada do Conhecimento, a WorldSkills International, considerada a maior competição de educação profi ssional. O torneio acontece na cidade de São Paulo, entre os dias 11 e 16 de agosto. Na ocupação Health and Social Care (Cuidados da Saúde e Apoio Social), nosso país será representa-do por Julia Gabriela dos Santos Machado, aluna do curso Técnico em Enfermagem no Senac em Belo Horizonte.

Orientada pela treinadora Elisângela Aparecida de Almeida – que é instrutora na instituição e avaliadora expert da Worl-dSkills International –, Julia se destacou nas etapas anteriores da competição por ir além dos procedimentos padrões. Ela se sobres-saiu pela humanização no atendimento, pelo bom relacionamento e carisma. Em uma das provas, a competidora foi testada a acolher e orientar um paciente com Alzheimer, além de servir uma refeição e ajudá-lo a orga-nizar mentalmente uma linha do tempo. A aluna realizou essas atividades e foi além: dançou uma música com ele.

Desde 2013, a técnica em enfermagem par-ticipa de treinamentos intensivos com Elisân-

ACONTECE

Julia (ao centro) em treinamento com a expert em enfermagem Elisângela Almeida (à esquerda)

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gela e a equipe de instrutores da área de saúde do Senac. “Em alguns momentos, o sentimen-to de esgotamento tomou conta, mas com o acompanhamento de um psicólogo esportista, com o auxílio da treinadora e o apoio da famí-lia, consegui seguir em frente”, afi rma Julia.

a comPetiçÃo Durante quatro dias de competição na

capital paulista, Julia executará 20 provas, divididas em ambiente hospitalar, domici-liar, atendimento dia e atendimento a comu-nidade/reabilitação. Ela estará entre mais de 1.200 competidores, de 60 países, em busca da medalha de ouro ao apresentar, dentro de padrões internacionais, os desafi os da pro-fi ssão. “meu objetivo é conquistar o pódio e estou treinando muito para isso”, observa a competidora. A orientadora, Elisângela, con-ta que em cada dia da semana uma área de atuação é trabalhada. “Procuramos sempre a perfeição no atendimento, com o objetivo de estar entre os primeiros”, diz.

Realizada de dois em dois anos, a Olimpí-ada do Conhecimento é composta pelas etapas escolar, estadual, nacional, além das interna-cionais, como a WorldSkills.

LudmiLA BiFAno, dA rede comunicAção

tradiçÃo em saúde No Senac, a formação dos alunos

da área de saúde busca aliar a técnica e a valorização do ser humano. Nesse segmento, a instituição oferece mais de 20 cursos, nas modalidades capacitação, técnico e especialização. confi ra:

Balconista de Farmácia

Calatonia

Cuidador de Idoso

Cuidador Infantil

DO-IN

Drenagem Linfática Corporal e Facial

Especialização Técnica de Nível

Médio em Gerontologia

Especialização Técnica em

Enfermagem do Trabalho

Massagem Corporal Estética

Massagem Relaxante e Antiestresse

Massagista

Primeiros Socorros

Quick Massagem

refl exologia Podal

Shiatsu

Técnicas de Aplicação de Injeção

Técnico em Análises Clínicas

Técnico em Enfermagem

Técnico em Estética

Técnico em Farmácia

Técnico em Nutrição e Dietética

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4 • FEcomércio inFormativo • Edição 397

EM FOCO

Há um anotransformando vidas

Passaram-se exatos dez dias entre o cadastro do currículo e a contratação. Recém-admitida pela empresa Santos Group Soluções, Genecy Gouveia foi promovida do cargo de auxiliar e agora atua em sua área de formação como assistente de Recursos Humanos. As mu-danças foram proporcionadas pelo Rede de Carreiras, serviço gratuito do Sistema Feco-mércio MG, Sesc e Senac criado para faci-litar o encontro de empresas e profissionais. O portal para cadastro de vagas e currículos completou um ano em julho deste ano com resultados que têm mudado a realidade de muitas pessoas.

o sistema foi criado a partir da unifica-ção do Banco de Oportunidades do Senac e do Banco de Empregos da Fecomércio MG, com apoio do Sesc. Até junho de 2015, foram disponibilizados 30.248 currículos e 7.775 vagas. Além dos cadastros, o Rede de Car-reiras oferece ações de orientação profissio-nal. “Encontrei mais oportunidades que em muitos sites de empregos”, comenta Genecy.

conhecimento a faVor da emPregabilidade

O líder de Suporte Operacional da Engel-mig, Rafael Albuquerque, contratou uma assis-tente financeira pelo portal após avaliar mais de 30 currículos. “Foi prático e fácil para anun-ciar. A pessoa que eu contratei está desempe-nhando bem o serviço”, avalia.

Além do ambiente virtual, a equipe do Rede de Carreiras oferece apoio, em várias cidades, a empresários que buscam mão de obra espe-cializada. Para cumprimento à lei de cotas, por exemplo, consultores esclarecem dúvidas so-bre legislação para contratação de pessoas com deficiência. a equipe do serviço ainda promove palestras, seminários e workshops para candi-datos, empresários e profissionais interessados em temas como elaboração de currículo, inte-ligência de mercado e perfil comportamental.

Outra ação que integra o Rede de Carreiras é o Senac na Escola, que tem o objetivo de beneficiar alunos e professores do Ensino Médio. Graças ao programa, motivação, ética e liderança se tornaram assuntos presentes em escolas públicas de Minas Gerais. Em parceria com o Tio Flávio Cultural, o serviço também se dedica à inclusão ao

levar orientação profissional a apenados. o cadastro de currículos e oportunidades deve ser feito pelo site. Para participar das demais atividades, informe-se no Senac mais próximo.

“As palestras do Rede de Carreiras foram bem interessantes para quem trabalha nas áre-as de vendas, negócios e competividade. Tive-ram tópicos muito atuais, com aplicabilidade imediata no mercado. Já passamos o que foi abordado em reuniões com equipes de vendas, para os clientes e outros vendedores com quem temos contato. O que me chamou atenção foi terem usado cases que refletem o dia a dia de quem lida com negociação e vendas. Outros temas abordados foram: motivação no ambien-te de trabalho; inovação para competitividade; emoção e linguagem corporal e a relação disso com a possibilidade de fechar um negócio.”

Palestras do Rede de Carreiras abordam temas como motivação, inovação e linguagem corporal

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AdriAnA LinhAres

Gilberto Ramos,Consultor de negócios e vendas na Líder Interiores

CLIENTE EM DESTAQUE

acesse:

www.rededecarreiras.com.br ou ligue 0800 724 4440.

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CAPA

Pedagogia alinHada com o futuro

Recepcionista em Meios de Hospedagem é um dos cursos que integram as turmas-piloto do novo modelo pedagógico

O Senac recebeu, em maio, na capital mi-neira, profissionais do mercado e represen-tantes de diversas regionais para reuniões do Fórum Técnico Setorial 2015. Coordenado pelo Departamento Nacional, o Fórum tem como objetivo identificar competências ne-cessárias ao exercício profissional nas ocupa-ções para as quais a instituição oferece cursos em todo o Brasil. Neste ano, o foco foi o cur-

turmas-Piloto em minas gerais:

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senAc AntecipA-se às mudAnçAs de AprendizAdo dAs novAs gerAções e ApresentA propostA pedAgógicA

O Senac Nacional desenvolveu uma pro-posta pedagógica que dará um salto de quali-dade nos cursos oferecidos pela instituição em todo o Brasil. Já em fase de implementação, inclusive em Minas Gerais, o novo modelo tem como principal diretriz o alinhamento nacional de cursos. Dessa forma, os estudantes estarão habilitados a dar respostas mais rápidas e efi-cientes aos novos desafios impostos pela socie-dade globalizada e pelo mundo do trabalho. Os alunos terão, também, mais mobilidade, pois poderão dar continuidade aos cursos do Senac em qualquer lugar do país.

“Temos de acompanhar as mudanças do mundo na velocidade e profundidade em que ocorrem, mas sem perder nossa essência de escola de formação profissional”, observa a gerente de Ensino Profissionalizante do Se-nac em Minas, Rosa Giannotti. Ela ressalta que toda a reestruturação está sendo possível devido à atenção que o Senac sempre dispen-sou ao setor pedagógico, ao longo dos seus 69 anos de existência.

o Que mudaRosa explica que, em suma, na nova pro-

posta pedagógica, o orientador atua como um mediador do aprendizado, ajudando o aluno a despertar seus potenciais, a fim de torná-lo um profissional diferenciado. Segundo ela, as aulas são mais voltadas para a prática e extrapolam os limites das paredes da escola. O aluno é levado à condição de pesquisador, com seus interesses individuais levados em conta. “Não cabe mais simplesmente expor a matéria e avaliar o aluno no final do curso”, conta.

Para elaborar os novos planos de curso, vá-rias reuniões vêm sendo realizadas com partici-pação de representantes do mercado de trabalho e especialistas do Senac de diferentes Estados. “Em 2014, foram elaborados 29 planos e, para 2015, outros 20 devem ser finalizados, o que re-presenta em torno de 70% da demanda nacional de alunos e turmas”, revela a coordenadora de Produtos do Ensino Profissionalizante do Senac em Minas, Micheline Grapiuna.

so de Camareira em Meios de Hospedagem. Entre as convidadas estava a governanta

do Hotel Pullman São Paulo Ibirapuera e ex--aluna do Senac, Luciana de Andrade Araújo, que destacou nunca ter visto, em sua carrei-ra, uma iniciativa como essa. “É sem dúvida uma atitude inovadora quando uma institui-ção de ensino se preocupa em ouvir de forma sistemática o mercado”, elogiou.

divinópoLisoperador de computador

BArBAcenArecepcionista em meios de Hospedagem

BeLo horizontecuidador de idosos

ituiutABAassistente administrativo

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GIRO

Comando da Ssdsaúde

supEr Encontro varEjista movimEntarEgiõEs do Estado

a fEsta nacional do milho chEga à 57ª Edição

feriado e lazer no senac Escolha o Hotel Senac Grogotó, em Bar-

bacena, ou a Pousada Senac, localizada em Tiradentes. Ambos estão preparados para re-ceber hóspedes com pacotes especiais para o feriado do Dia da Independência. É uma oportunidade para desfrutar de serviços que primam pela qualidade em ambientes diver-sos e confortáveis, planejados com versatili-dade para o lazer e descanso dos hóspedes.

Os pacotes começam no dia 4 de setem-bro, sexta-feira, e terminam na segunda-fei-ra, 7 de setembro. No Hotel Senac Grogotó estão inclusos café da manhã, almoço e jan-tar. Na Pousada Senac Tiradentes, será ofe-recido café da manhã e chá da tarde. Entre em contato para saber os valores dos paco-tes e os horários de entrada e saída: Hotel (32) 3339-3130 e Pousada (32) 3355-2900. Acompanhe os pacotes para outros feriados acessando www.hotelgrogoto.com.br.

Manter-se alinhado com as no-vidades do mercado também é uma exigência para quem quer se dar bem no setor supermercadista. Por isso, há anos, a Associação Minei-ra de Supermercados (Amis) realiza o Super Encontro Varejista (Sevar). Trata-se de um evento itinerante que conta com exposição de produtos e palestras que visam promover a atua-lização e qualificação profissional no segmento.

O Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac é parceiro nessa iniciativa que reúne executivos e empresários do segmento do varejo e do comércio em geral. Neste ano, o Senac apre-

sentará palestras de reflexão sobre informação estratégica e inovação.

18º seVar do triÂnguloO Senac em Uberlândia participou

do Sevar do Triângulo mineiro nos dias 24 e 25 de junho, no Center Conven-tion. “A participação do Senac aqui no Triângulo é uma excelente oportunida-de para estreitar o relacionamento jun-to ao comércio varejista e prospectar novos negócios”, ressalta a diretora do Senac em Uberlândia, Sandra Castro.

Nos próximos meses, o Sevar estará em Juiz de Fora (22 e 23 de julho, no Independência Trade Hotel) e em São Lourenço (18 e 19 de agosto, no Ho-tel Guanabara). A palestra “Inovação: entendendo as necessidades do novo mundo”, de Alexandre Prates, será exibida nos dois municípios. Em São Lourenço, haverá também a apresen-tação de Fátima Merlin: “Informação estratégica: do diretor ao colaborador, o que cada um precisa saber”.

Mais que tradicional, a Festa Nacional do Milho (Fenamilho) chega ao 57º ano. “É uma das maiores festas do país, tornando--se vitrine nacional para exposição de mar-cas. Por meio dos serviços que oferecemos, mostramos também os produtos para pros-pectar novos negócios”, explica o consultor Fábio Silva, do Senac em Patos de Minas.

O evento contabilizou cerca de 450 mil participantes entre 28 de maio e 7 de junho. Na carreta-escola do Senac foram ofereci-dos serviços gratuitos de quick massagem (foto), maquiagem, cabelo e penteado. No Posto de Saúde do Parque, alunos da área de Saúde, sob a supervisão de instrutores, ficaram disponíveis para atendimentos de primeiros socorros.

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comando de saúdeServiços de aferição de pressão e tes-

tes de glicemia capilar, visão e força mus-cular. Tudo isso foi oferecido na BR 040, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, na campanha educativa Coman-do de Saúde nas Rodovias. A ação ocorreu em maio com a participação de 24 alunos do curso técnico em Enfermagem do Se-nac em Três Marias. A campanha contou com cadastro para obtenção de indicado-res de saúde dos motoristas.

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FEcomércio inFormativo • Edição 397 • 7

ENTREVISTA

“Quem vive o mercado do lado de fora da empresa consegue enxergar detalhes e poten-cialidades que nem sempre são detectadas por quem vive a rotina do negócio.” A frase é do consultor e palestrante Fred Rocha, espe-cialista em varejo que, em poucas palavras, resume as características desse segmento. Em sua entrevista para o Fecomércio Infor-mativo, ele dá dicas sobre o que realmente faz diferença em um negócio promissor.

muito se tem discutido sobre as recentes mudanças do mercado e seus impactos di-retos no comércio, especialmente o varejis-ta. uma das questões apontadas é a altera-ção no comportamento do consumidor, que passou a comprar com mais sabedoria, pes-quisando preços e usando a internet como ferramenta. isso tem gerado mais competi-tividade no mercado?

Nos últimos dez anos o varejo tem cres-cido de forma veloz, especialmente com a chegada do mobile, e muitos não estão acom-panhando essa mudança que interfere direta-

varejo: novos desafios e tendências Para os Próximos anos

Fred Rocha, consultor, palestrante e especialista em varejo

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to mente no hábito do consumidor. O varejista ainda carrega uma forte característica here-ditária de abrir e fechar a loja esperando o cliente chegar. Com esse conservadorismo, ele não empreende e apenas administra o negócio, perdendo, assim, o contato direto com o consumidor e com essa nova maneira de consumir. Sem fazer o básico bem feito, o lojista não cativa o cliente que vai à loja física para conhecer o produto. Ele sai do estabelecimento e vai comprar pela internet porque procura novos canais para ajudá-lo na decisão de compra.

Hoje, 64% das buscas do Google mundial provêm do mobile. Então, o varejista que não tem presença na internet perde venda. Ele não precisa, necessariamente, vender on--line, mas tem de estar na rede expondo os seus produtos. É preciso entender que o con-sumidor mudou, o mercado está mais veloz e ele sai do Brasil e vai comprar na China, tudo pelo computador. Há uma oferta enor-me e facilidade de compra. Em contrapartida, há também muitos canais que não funcionam direito. Dessa forma, o varejista que se dife-renciar no mercado tem grandes chances de entregar boas experiências.

as micro e pequenas empresas repre-sentam hoje a maioria esmagadora do varejo. como o empresário pode observar essas tendências e adaptá-las a soluções para seu negócio?

O dono do pequeno negócio tem boa van-tagem em relação aos grandes. Ele é veloz na tomada de decisão. Mas é limitado em termos de conhecimento e investimento. En-tão, mesmo que consiga dinheiro em ban-co, os juros são muito altos e isso o limita. O diferencial, nesses casos, é a criativida-de, pois ele não tem outro caminho. Agre-

gar serviço, prestar atenção nas pessoas e deixá-las confortáveis na hora da compra é o começo para quem quer se diferenciar. O varejista precisa pensar sempre: “será que estou resolvendo o problema de alguém?”. Pode ser oferecendo um bom estacionamen-to, fazendo a entrega com pontualidade etc. Não importa, o comerciante precisa ofere-cer alternativas para o consumidor. E isso implica dedicação e trabalho que vai além das oito horas diárias de expediente.

alguns especialistas mencionam que o varejo é um negócio em que pessoas aten-dem pessoas. em tempos de competitivida-de, como ter uma equipe de alta perfor-mance?

O primeiro ponto é não montar um negó-cio e contratar pensando somente em dinhei-ro. A maioria do comércio de bairro “morre” porque o empresário opta por um ponto que pode pagar e não pela localização. O mesmo acontece na contratação dos funcionários. Esses têm que ser selecionados pela qualida-de produtiva e pela capacidade que têm para o negócio. Gosto de usar sempre o exemplo do time de futebol que treina quase todos os dias e nem sempre ganha. Imagina vende-dores sem treinamento? Como eles poderão agregar ao negócio se não conhecem a pró-pria área de atuação e o propósito da empre-sa, os produtos que vendem, os anseios dos clientes? Investir em mão de obra especia-lizada é imprescindível. Além disso, o fun-cionário precisa acreditar na empresa e saber que aquilo faz bem para ele.

acesse:

confira a programação do Webinar acessando www.mg.senac.br.

KArinA otoni

Webinar 2015

no dia 25 de maio o senac pro-moveu uma edição do seminário on-line Webinar, que abordou os desafios do varejo em 2015. com o objetivo de discutir as recentes mu-

danças do mercado e seus impac-tos no comércio, o encontro contou com a participação do especialista em varejo e idealizador do site Va-rejo1, fred rocha, e do economista,

professor universitário e diretor do sesc, gabriel de andrade ivo. a me-diação foi realizada pelo especialis-ta em gestão, comércio e turismo do senac, andré carvalho.

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DICA DO DESCUBRAMINAS.

canja de galinHa não faz mal a ninguém

Cenário que inspirou o escritor Guima-rães Rosa a criar o romance Grande Sertão: Veredas, o Vale do Jequitinhonha reserva ri-quezas que são um convite aos apreciadores das belezas naturais e culturais. As 51 cidades que compõem a região reservam atrativos que promovem um resgate à tradição e à simplici-dade, bem típicos do interior mineiro.

Para quem quer conhecer mais sobre o artesanato regional, o destino ideal é Minas Novas. Por lá, moradores produzem bonecas de argila, vasos decorativos, potes, cestas e flores. a beleza arquitetônica também chama a atenção. Uma antiga edificação, construída para abrigar o Palácio do Governo, é hoje o Museu Sobradão, feito de pau a pique.

Em diamantina, Patrimônio cultural da Humanidade, igrejas e casarões coloniais se espalham pela cidade. Entre os destaques, estão o Passadiço da Glória (ligação entre dois sobrados) e a Casa de Chica da Silva, famosa mulata brasileira. As festas culturais também atraem turistas de todo o Brasil. A Vesperata é a mais famosa: músicos se

Para espantar o frio do inverno, nada como uma saborosa canja de galinha. O prato é bem conhecido pelos brasilei-ros, considerado um santo remédio para constipação, diarreia e outros males, além de ser item obrigatório na dieta de convalescentes e das mulheres de res-guardo após o parto. Crença ou não, o que importa é que, como diz o ditado, “prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém”.

Receita do chef executivo do Restau-rante Escola Senac Belo Horizonte, Lu-ciano Avellar:

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saiba mais: descubraminas.com

Miniatura do Museu Sobradão de Minas Novas, confec-cionada em barro por moradores da região

ingredientes:800g de peito de frango800g de sobrecoxa sem pele130g de cenoura130g de batata900g de arroz cozido 4g de caldo de galinha2g de salsinhaSal a gosto50g de ervilha congelada8g de alho300g de cebola500ml de água100g de pão de sal

posicionam nas sacadas dos sobrados para tocar valsas, boleros e sambas.

a 70 quilômetros de diamantina, o Par-que Estadual do Rio Preto, localizado em São Gonçalo do Rio Preto, é um atrativo para aqueles que buscam contato com a natureza. Inserida na Serra do Espinhaço, a unidade de conservação abriga nascentes e cachoeiras, como a do Crioulo e a Sempre Viva, além de pinturas rupestres e mirantes naturais.

E não para por aí. No Jequitinhonha, tam-bém encontra-se a Princesinha do Sertão, como é carinhosamente chamado o municí-pio de Pedra Azul, palco de manifestações

folclóricas e culturais e também cidade natal de nomes como Paulinho Pedra Azul e Saulo Laranjeira. São muitos os motivos para des-bravar a região, não é mesmo?

dica do chef

modo de PreParo:Cozinhe o frango em água com sal,

pimenta, cebola e caldo de galinha e desfie. No mesmo caldo, adicione a cenoura e a batata ralada; deixe co-zinhar. Em seguida, misture o frango desfiado e adicione as ervilhas con-geladas. Adicione o arroz já cozido e corrija o sal. Salpique salsa na hora de servir. Pão de sal fatiado é um ótimo acompanhamento.

rendimento: Duas porções.