ed.378 - ago/2012 - jornal fecomércio informativo

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - AGOSTO 2012 - EDIÇÃO 378 www.fecomerciomg.org.br SENAC ATELIER ESCOLA É REALIDADE PARA COMUNIDADES O valor de um nome está não somente no capital financeiro de uma empresa ou entidade, mas na sua representação para a sociedade. Quando uma pessoa pensa em qualificação profissional, lembra-se do Senac. Esse é o maior valor dessa ins- tituição: ser referência em educação. Mas modernizar é preciso. Pensando nisso, foi criada a nova marca, mostrando uma entidade que aponta para o futuro e pro- move inovações a todo instante. O segun- do semestre de 2012 ficará marcado na memória do Senac como um período de transformação, quando foi lançada a nova marca da instituição. SENAC – PÁGINAS 4 e 5 Fortalecer os empresários do comércio de bens, serviços e turismo do interior do estado e contribuir com o desenvolvimen- to dos municípios mineiros. Essa é a meta do Fórum Empresarial 2012, promovido pelo Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, juntamente com os sindicatos do interior de Minas Gerais. Com o evento, os empresários têm a oportunidade de as- sistir a palestras, participar de workshops, feira de saúde e atrações culturais. PÁGINAS 4 e 5 NOVA MARCA DO SENAC: MODERNIDADE E TRADIÇÃO APOSTA NA CAPACITAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS MINEIROS JURÍDICO AUTORIZAÇÃO Consumidor pode ter desconto em compra à vista Página 25 1 2 3 ENTIDADE GANHA ARROJADA IDENTIDADE VISUAL EM AGOSTO SESC SESC PALLADIUM COMPLETA UM ANO COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL SEBRAE EMPRESAS ASSISTIDAS PELO SEBRAE TÊM PROJETOS INOVADORES Wanessa Viegas Tarcisio de Paula MERCADO EXPORTAÇÃO Confiança mútua para negociar com os italianos Página 23 COMÉRCIO COMEMORAÇÃO Empresários investem em estratégias para o Dia dos Pais Página 17

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Edição de agosto do Jornal Fecomércio Informativo.

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Page 1: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIOINFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

TIRAGEM

150.000EXEMPLARES

COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTESBELO HORIZONTE - AGOSTO 2012 - EDIÇÃO 378

www.fecomerciomg.org.br

SENACATELIER ESCOLAÉ REALIDADEPARACOMUNIDADES

O valor de um nome está não somente no capital fi nanceiro de uma empresa ou entidade, mas na sua representação para a sociedade. Quando uma pessoa pensa em qualifi cação profi ssional, lembra-se do Senac. Esse é o maior valor dessa ins-tituição: ser referência em educação. Mas modernizar é preciso. Pensando nisso, foi criada a nova marca, mostrando uma entidade que aponta para o futuro e pro-move inovações a todo instante. O segun-do semestre de 2012 fi cará marcado na memória do Senac como um período de transformação, quando foi lançada a nova marca da instituição.

SENAC – PÁGINAS 4 e 5

Fortalecer os empresários do comércio de bens, serviços e turismo do interior do estado e contribuir com o desenvolvimen-to dos municípios mineiros. Essa é a meta do Fórum Empresarial 2012, promovido pelo Sistema Fecomércio Minas, Sesc,

Senac, juntamente com os sindicatos do interior de Minas Gerais. Com o evento, os empresários têm a oportunidade de as-sistir a palestras, participar de workshops, feira de saúde e atrações culturais.

PÁGINAS 4 e 5

NOVA MARCA DO SENAC: MODERNIDADE E TRADIÇÃO

APOSTA NA CAPACITAÇÃODOS EMPRESÁRIOS MINEIROS

JURÍDICOAUTORIZAÇÃOConsumidor pode ter desconto em compra à vista Página 25

1 2 3

ENTIDADE GANHA ARROJADA IDENTIDADE VISUAL EM AGOSTO

SESCSESC PALLADIUM COMPLETA UM ANO COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

SEBRAEEMPRESAS ASSISTIDAS PELO SEBRAE TÊM PROJETOS INOVADORES

Wanessa Viegas

Tarc

isio

de

Paul

a

MERCADOEXPORTAÇÃOConfi ança mútua para negociar com os italianos Página 23

COMÉRCIOCOMEMORAÇÃOEmpresários investem em estratégias para o Dia dos Pais Página 17

Page 2: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

OPINIÃO DOPRESIDENTE

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suiça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

EXPEDIENTE

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Autor desconhecido

Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

ORAÇÃO DA SERENIDADE

PRECE ÁRABE

UM PROGRAMA REVOLUCIONÁRIO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Prezadas e prezados empresários atuantes no comércio de bens, serviços, turismo e seus complementos no estado de Minas Gerais:

Desde 11 de agosto de 2010, quando assumiu a respon-sabilidade da gestão das entidades que compõem o Sistema Sindical do setor, essa diretoria e os Conselhos da Fecomér-cio, Sesc, Senac, com a colaboração e o apoio das diretorias dos sindicatos ecléticos e específicos, passaram a desenvol-ver intensas atividades inovadoras, reavaliando e replane-jando estratégias que envolvem todo o ciclo de atividades, não só compatibilizando e se atualizando com as contínuas novas demandas, como também cuidando da vanguarda, pois o ritmo acelerado das mudanças faz da obsolescência uma ameaça constante.

A carência de ‘mão de obra’ qualificada, “expressão quase ultrapassada, porque a modernização tecnológica da produção indica que, hoje, o mais correto seria ‘cabeça de obra’”. Essa é uma queixa generalizada e recorrente de todos os setores, que a torna ainda mais percebida em tempos de economia aquecida como vivem atualmente os segmentos econômicos representados pelo Sistema, que, incentivados pelas políticas de fortalecimento do mercado interno, vêm dando formidável resposta social e econômica, por meio da geração de empregos e tributos, atenuando os efeitos da crise internacional que atormenta vários países e tem nos deixado apreensivos. Mas o fato é que o comércio de bens, serviços e turismo e seus complementos vêm suprindo deficiências do desempenho de parte da indústria nacional, que, lamentavel-mente, enfrenta conjuntura econômica desfavorável ao seu desenvolvimento ideal.

Após exaustivas itinerâncias para avaliação e diagnósti-co, enxugamentos nos procedimentos e foco na priorização

das necessidades, feitas pelos conselheiros do Sesc, Senac e da Federação na capital e interior do estado, nas unidades fixas e móveis, somadas às experiências trocadas com outras entidades, nacionais e internacionais, estamos preparando as instituições para a reorientação nas prioridades e elevação do padrão de qualidade dos serviços, sobretudo no ensino. Vamos anunciar o início de um grande plano de capacitação profissional, priorizado também na Federação e no Sesc, que, somados ao Senac, estipulamos a meta ousada de 500 mil alunos por ano, sem prejuízo dos serviços preferenciais que as entidades disponibilizam atualmente.

Isso será possível devido às adequações produzidas pelas políticas reestruturantes e sinergia produzidas pela integração das entidades, da internacionalização de seus intercâmbios e do aumento da interiorização de suas atividades, energizadas pelo entusiasmo dos dirigentes, líderes empresariais e dos milhares de colaboradores, preparados e com boa vontade, que movimentam o Sistema, potencializados pelo esforço contínuo de modernização tecnológica. A todos, incluindo os mantenedores e usuários, o nosso muito obrigado. Ressalta-mos, também, o grande desempenho do Sebrae na capacita-ção dos empresários das micro e pequenas empresas.

LÁZARO LUIZ GONZAGAPRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS,

SESC, SENAC, SINDICATOS E DO SEBRAE-MG

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte/MG – CEP: 30170-120

ESTAMOS PREPARANDO O SISTEMA FECOMÉRCIO PARA REVOLUCIONAR, QUALITATIVA E QUANTITATIVAMENTE, A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL EM MINAS, MAIS DO QUE DOBRANDO OS ATUAIS 220 MIL ALUNOS PREPARADOS ANUALMENTE PELO SENAC EM MAIS DE 250 OPÇÕES DE CURSOS.

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2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

OPINIÃO DOPRESIDENTE

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do Nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suiça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

EXPEDIENTE

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Autor desconhecido

Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

ORAÇÃO DA SERENIDADE

PRECE ÁRABE

UM PROGRAMA REVOLUCIONÁRIO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Prezadas e prezados empresários atuantes no comércio de bens, serviços, turismo e seus complementos no estado de Minas Gerais:

Desde 11 de agosto de 2010, quando assumiu a respon-sabilidade da gestão das entidades que compõem o Sistema Sindical do setor, essa diretoria e os Conselhos da Fecomér-cio, Sesc, Senac, com a colaboração e o apoio das diretorias dos sindicatos ecléticos e específicos, passaram a desenvol-ver intensas atividades inovadoras, reavaliando e replane-jando estratégias que envolvem todo o ciclo de atividades, não só compatibilizando e se atualizando com as contínuas novas demandas, como também cuidando da vanguarda, pois o ritmo acelerado das mudanças faz da obsolescência uma ameaça constante.

A carência de ‘mão de obra’ qualificada, “expressão quase ultrapassada, porque a modernização tecnológica da produção indica que, hoje, o mais correto seria ‘cabeça de obra’”. Essa é uma queixa generalizada e recorrente de todos os setores, que a torna ainda mais percebida em tempos de economia aquecida como vivem atualmente os segmentos econômicos representados pelo Sistema, que, incentivados pelas políticas de fortalecimento do mercado interno, vêm dando formidável resposta social e econômica, por meio da geração de empregos e tributos, atenuando os efeitos da crise internacional que atormenta vários países e tem nos deixado apreensivos. Mas o fato é que o comércio de bens, serviços e turismo e seus complementos vêm suprindo deficiências do desempenho de parte da indústria nacional, que, lamentavel-mente, enfrenta conjuntura econômica desfavorável ao seu desenvolvimento ideal.

Após exaustivas itinerâncias para avaliação e diagnósti-co, enxugamentos nos procedimentos e foco na priorização

das necessidades, feitas pelos conselheiros do Sesc, Senac e da Federação na capital e interior do estado, nas unidades fixas e móveis, somadas às experiências trocadas com outras entidades, nacionais e internacionais, estamos preparando as instituições para a reorientação nas prioridades e elevação do padrão de qualidade dos serviços, sobretudo no ensino. Vamos anunciar o início de um grande plano de capacitação profissional, priorizado também na Federação e no Sesc, que, somados ao Senac, estipulamos a meta ousada de 500 mil alunos por ano, sem prejuízo dos serviços preferenciais que as entidades disponibilizam atualmente.

Isso será possível devido às adequações produzidas pelas políticas reestruturantes e sinergia produzidas pela integração das entidades, da internacionalização de seus intercâmbios e do aumento da interiorização de suas atividades, energizadas pelo entusiasmo dos dirigentes, líderes empresariais e dos milhares de colaboradores, preparados e com boa vontade, que movimentam o Sistema, potencializados pelo esforço contínuo de modernização tecnológica. A todos, incluindo os mantenedores e usuários, o nosso muito obrigado. Ressalta-mos, também, o grande desempenho do Sebrae na capacita-ção dos empresários das micro e pequenas empresas.

LÁZARO LUIZ GONZAGAPRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS,

SESC, SENAC, SINDICATOS E DO SEBRAE-MG

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte/MG – CEP: 30170-120

ESTAMOS PREPARANDO O SISTEMA FECOMÉRCIO PARA REVOLUCIONAR, QUALITATIVA E QUANTITATIVAMENTE, A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL EM MINAS, MAIS DO QUE DOBRANDO OS ATUAIS 220 MIL ALUNOS PREPARADOS ANUALMENTE PELO SENAC EM MAIS DE 250 OPÇÕES DE CURSOS.

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 3

REPRESENTATIVIDADE

MARIANA CELEBRA O DIA DE MINASPRISCILLA ÁZARA

Mariana, a primeira cidade e primeira capi-tal de Minas Gerais, sediou, no dia 16 de julho, a cerimônia oficial em comemoração ao Dia de Minas. A solenidade, presidida pelo governador do estado, Antonio Anastasia, transfere, simbo-licamente, a capital mineira para Mariana, que comemorou, no mesmo dia, 316 anos de funda-ção. O evento também homenageou 50 perso-nalidades e instituições com a Medalha Dia do Estado de Minas Gerais por contribuírem com o desenvolvimento do estado. O presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sin-dicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, foi um dos agra-ciados.

Após a entrega das medalhas, Antonio Anas-tasia defendeu os valores de Minas, e falou sobre o compromisso do estado com o país. “Nesse ca-minho, temos que defender os bens nacionais e a liberdade. Creio que nós, mineiros, devemos retornar aos arraiais de nossa formação e buscar, no núcleo mais profundo do espírito, a inspira-ção necessária”, afirmou o governador.

Orador oficial da cerimônia, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Carlos Alberto Reis de Paula ressaltou: “a história mostra sempre que, para a estabilidade de nos-sas instituições e para o correto desenvolvi-mento de nossa nação, somos indispensáveis como o fiel de uma balança. O Brasil é um país de contrastes, que só se mantém unido como nação pelo respeito às diversidades regionais

e pela riqueza oriunda das singularidades de cada um”, endossou o ministro.

A comemoração do Dia de Minas começou às 9 horas da manhã, com a Missa Solene celebrada

O Presidente do Sistema Fe-comércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, recebeu o presidente da Câmara de Co-mércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Charles Tang. No en-contro, realizado no dia 27 de julho na sede da Fecomércio Mi-nas, os dois presidentes conver-saram sobre a pauta de negócios entre os dois países e futuras par-cerias em benefício do comércio

de bens, serviços e turismo mi-neiro. “O estreitamento das re-lações pode gerar muitos frutos e queremos estar ativos com os empresários mineiros lidera-dos pela Fecomércio”, declarou Tang, que parabenizou o traba-lho de internacionalização das ações do Sistema Fecomércio.

Participaram da reunião re-presentantes das instituições que compõem o Sistema e o Sebrae-MG.

na Igreja de Nossa Senhora do Carmo pelo arce-bispo Metropolitano de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha. O “Dia do Estado de Minas Gerais” foi instituído pela Lei nº 7.561, 1979.

50 PERSONALIDADES E INSTITUIÇÕES FORAM HOMENAGEADAS NA SOLENIDADE

REUNIÃO COM A CÂMARA DE COMÉRCIO BRASIL-CHINA

Priscilla ÁzaraAgência M

inas

Paolo Xavier

Dia de Minas é comemorado anualmente em meio às riquezas naturais e arquitetônicas da histórica Mariana

Governador Anastasia com o presidente da Fiemg, Olavo Machado, e o presidente do Sistema Fecomércio, Lázaro Gonzaga

Page 4: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

EM FOCO

MARATONA DE ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTOFÓRUM EMPRESARIAL 2012 AMPLIAPROGRAMAÇÃO COM ATIVIDADES DO SISTEMA

WANESSA VIEGAS

A criatividade só tem valor quando há inovação. Mesmo quando tudo parece estar no devido lugar, é preciso movimentar. O mar está agitado, mas só para os bons, aqueles que veem o empreendedoris-mo como oportunidade, e os problemas como desa-fios. Pensando nisso, o Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, juntamente com os sindicatos do inte-rior de Minas Gerais, inovaram o Fórum Empresa-rial deste ano com formato especial. A ampliação das atividades, integração e troca de experiência proporcionada deixaram o megaevento com cara nova. O objetivo foi compartilhar informações, que geram oportunidades e incrementam os relaciona-mentos comerciais, e aplicar novas estratégias para ocasionar alta performance e fomentar a melhoria contínua das empresas. As primeiras cidades que re-ceberam o Fórum Empresarial 2012 foram Itabirito, Ituiutaba e Patos de Minas.

A Fecomércio Minas, organizadora dos Fóruns, com o apoio do Sebrae-MG e da Caixa, agregou com as palestras magnas, que foram mantidas. Ita-birito recebeu o comunicólogo e vendedor William Caldas, Ituiutaba contou com a presença do espe-cialista em atendimento ao cliente e excelência em serviços, Daniel Godri Júnior, e Patos de Minas foi honrada com a apresentação do professor Gretz. Todas as cidades receberam palestra sobre o “Pa-norama econômico e oportunidades de negócios”, ministrada pela economista da Fecomércio Minas Silvânia Araújo, além de apresentações sobre “Nota fiscal eletrônica e Sped fiscal”.

O Sesc Minas e o Senac Minas também cum-priram papel fundamental, com projetos culturais, palestras e workshops. Para o presidente do Siste-ma, Lázaro Luiz Gonzaga, o objetivo do Fórum é contribuir para o desenvolvimento dos municípios do interior. “Fazemos isso tanto por meio do forta-lecimento dos sindicatos quanto pela atuação direta das entidades que compõem o Sistema”, frisou.

ITABIRITO

Se em 2011 era preciso ensinar aos clientes a comprar de nós, porque o mar estava para peixe, hoje o cenário é diferente: 2012 se evidencia pela

caça aos profissionais de alta performance. Para ver longe tem que estar preparado. Para estar preparado é preciso conhecimento e, com ele, é possível ino-var. Essa foi a mensagem do comunicólogo William Caldas com a palestra “Conscientizando todos para as mudanças através das atitudes certas”. A palestra aconteceu no primeiro Fórum Empresarial 2012, no dia 19 de julho, em Itabirito.

“Ajuste a vela do seu barco a favor do vento”, evidenciou William. É necessário descontentamen-to com o normal. “Por isso, seja relevante. Tenha estratégia”, afirmou. A presidente do Sindicato do Comércio de Itabirito (Sincovita), Maria Luiza Maia Oliveira, ressaltou que os resultados do evento serão contabilizados por muito tempo ainda. As atividades começaram, no dia 16 de julho, com o projeto Mesa Brasil do Sesc. Foram realizadas oficinas, workshops

e palestras, conduzidas pelo Senac, na carreta Se-nacMóvel e, também, pela Fecomércio. No dia 20, a programação contou com palestras gratuitas sobre certificação digital e gestão. O encerramento aconte-ceu, no dia 21, com serviços oferecidos na Unidade Móvel de Medicina Preventiva do Sesc, Feira de Saúde e a atração cultural Minas ao Luar.

ITUIUTABA

Um elenco que não tem medo de arriscar. Eles veem soluções em vez de problemas, encontram propósito e fazem excelência. Hoje, 60 mil pessoas fazem parte desse império, que tem o objetivo claro de criar felicidade. A Walt Disney World recebe 120 milhões de turistas por ano, sendo que 66% estão vi-sitando pela segunda ou terceira vez. O especialista em atendimento ao cliente e excelência em serviços

Fotos: Wanessa Viegas

William Caldas trabalhou assuntos densos com descontração em sua palestra

Daniel Godri Júnior abordou a motivação como excelência profissional

Page 5: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 5

EM FOCO

2012

INSCRIÇÕES ANTECIPADAS NO SEU SINDICATO

MG

Realização Patrocínio

PALESTRAS E WORKSHOPS QUE

VÃO AUMENTAR A COMPETITIVIDADE

E O LUCRO DO SEU NEGÓCIO

INFORMAÇÕES:(33) 3521.1480

TEÓFILO OTONI29/08 a 1º/09

INFORMAÇÕES:(32) 3331.1214

BARBACENA22 a 25 de AGOSTO

INFORMAÇÕES:(32) 3371.7455

SÃO JOÃO DEL-REI12 a 15 de SETEMBRO

PROGRAMAÇÃO COMPLETA: www.fecomerciomg.org.br/forumempresarial

INFORMAÇÕES:(38) 3221.8065

MONTES CLAROS19 a 21 de SETEMBRO

MARATONA DE ATUALIZAÇÃO E CONHECIMENTO

pelo Instituto Disney, Daniel Godri Júnior, ministrou, no dia 27 de julho, a palestra “Aprendendo com a ex-celência Disney”, durante o Fórum Empresarial, em Ituiutaba. A mensagem que o profi ssional transmitiu para o público foi que é preciso tratar o cliente como hóspede: dando para ele o melhor.

“É o que a Disney faz. Cria felicidade, busca suprir suas próprias expectativas e apresenta os produtos para todas as pessoas, independentemen-te da idade”, evidenciou o profi ssional. A Disney treina os colaboradores, ensinando-os a arriscar. “Você erra 100% dos chutes que você não dá”, res-saltou. Para a presidente do Sindicato do Comércio de Ituiutaba (Sindicomércio), Vera Lúcia Freitas Luzia, o Fórum “é um bom momento para adquirir novas formas de potencializar nossos negócios”. Ituiutaba recebeu, entre os dias 25 e 28 de julho, workshops do Senac sobre vendas e vitrinismo, palestras e apresentação do projeto do Sesc “Cau-sos e Violas das Gerais”.

PATOS DE MINASEm tudo o que se faz é preciso manejo. Ter me-

tas, objetivos e alcançar o diferencial foram ensi-namentos repassados pelo professor Gretz, no dia 2 de agosto, durante o Fórum Empresarial Feco-mércio Minas 2012 em Patos de Minas. “O dife-rencial acaba com a concorrência. É preciso mer-gulhar, ter foco, fazer diferente”, disse. De acordo

com o palestrante, 65% dos empresários perdem o cliente pela indiferença do atendimento. “Portanto, se algo está errado, comece de novo, pois a vida é como um jardim: é possível colocar o que quiser nela. Faça a diferença.”

O Fórum Empresarial em Patos de Minas acon-teceu entre os dias 1º e 4 de agosto, com palestras e workshops como foco no aumento da competitivi-dade dos negócios patenses. O presidente do Sin-dicato do Comércio de Patos de Minas (Sindco-mércio), Sebastião da Silva Andrade, frisou que “os conhecimentos que aprendemos no Fórum servirão para encaminhar a mudança que, por sua vez, nos levará ao crescimento”.

Fotos: Wanessa Viegas

Professor Gretz mostrou como o diferencial acaba com a concorrência

A economista da Fecomércio Silvânia Araújofalou sobre oportunidades de negócios

Page 6: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

DESENVOLVIMENTO

Itaipu e Marmelos: presente e passado do fenômeno hidrelétrico brasileiro que impulsionou o desenvolvimento econômico

EFICIÊNCIA É A LUZ DA ECONOMIA

PAOLO XAVIER

Na tradição popular, “dar à luz” signifi ca uma nova vida. Não seria exagero transferir essa metáfora para a relação entre energia elétrica e o desenvolvimento econômico. Afi nal, como fi -cou provado ao longo da história, a eletricidade constitui um insumo primordial para a indústria e para o comércio de bens, serviços e turismo. A energia é abundante no país, com destaque para o imenso potencial hidrelétrico, responsável por 74% da eletricidade gerada. Mas o seu preço é alto, inclusive com a elevada carga tributária. Com isso, vale a pena pensar bem no uso cons-ciente para conter os gastos e ter uma empresa com efi ciência energética.

A primeira usina hidrelétrica da América do Sul foi construída na cachoeira dos Marmelos, em Juiz de Fora, no ano de 1889. Fruto do pio-neirismo do empresariado local, a usina ajudou a desenvolver uma das maiores cidades de Minas. O fenômeno hidrelétrico atingiu o ápice quase um século depois, com a inauguração da Usina de Itaipu em 1982, a maior do mundo, com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada. A Usina Marmelos tinha apenas dois geradores, de 125 KW cada um.

O desenvolvimento econômico de Juiz de Fora a partir da Usina de Marmelos prova que

a energia elétrica é vital para o crescimento do país. Como importante consumidor, o comércio de bens, serviços e turismo tem grande respon-sabilidade nessa demanda energética. Afi nal, o Plano Decenal de Expansão da Energia, do Mi-nistério das Minas e Energia, estabelece meta de economia para o setor comercial da ordem de 6,7 TWh até 2020.

EFICIÊNCIAO Sistema Fecomércio Minas tem participa-

ção ativa no Conselho de Consumidores da Ce-mig, a maior distribuidora de energia do estado. O presidente do Sindicato do Comércio de Con-gonhas, José Geraldo Motta, é o representante do Sistema no conselho. Segundo ele, 53,8% da tarifa de energia elétrica são constituídos por taxas e impostos. “O que reforça a importância de não desperdiçar energia. A carga tributária é muito alta e, quanto maior o consumo, mais one-roso fi ca para o empresário”, explica.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Ener-gia (Abesco), José Starosta, afi rma que o comér-cio no Brasil pode economizar de 11% a 15% do gasto de energia com investimentos em sis-temas efi cientes de climatização, refrigeração, iluminação, elevadores e escadas rolantes. Para ele, a efi ciência energética traz benefícios para todos. “O retorno vem em até dois anos com a

economia de energia, podendo ser agregado à margem de lucro. Além disso, gastando menos, a demanda por mais hidrelétricas diminui e, por consequência, os impactos fi nanceiros para a so-ciedade também são reduzidos”, explica.

O engenheiro eletricista da Luminae, empre-sa especializada em iluminação efi ciente, André Ferreira, explica que no caso de um supermerca-do, por exemplo, a conta de energia pode chegar a até 5% de seu faturamento. Já o consumo em iluminação corresponde, em média, de 25% a 35% da conta de energia. “É possível triplicar a iluminação com 50% a 80% de economia de energia. Basta ter o sistema certo”, afi rma.

Itaipu e Marmelos: presente e passado do fenômeno hidrelétrico brasileiro que impulsionou o desenvolvimento econômico

1 MEGAWATT (MW) = 1.000 KILOWATTS (KW)

1 GIGAWATT (GW) = 1.000 MW

1 TERAWATT (TW) = 1.000 GW

UNIDADES DE ENERGIA

Caio C

oronel/Itaipu Binacional

Arquivo Cem

ig

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 7

O Cartão BNDES tem uma das menores taxas de juros do mercado – 0,97% ao mês*–, pagamento em até 48 prestações fixas, isenção de

anuidade e crédito rotativo de até 1 milhão de reais para compras no portal de operações. São mais de 190 mil itens disponíveis para

equipar, ampliar e modernizar sua empresa, incluindo computadores, móveis comerciais, veículos utilitários e serviços tecnológicos. E você

ainda conta com a praticidade do portal para tirar suas dúvidas, simular o valor das prestações e pesquisar fornecedores. Se você já tem o

Cartão BNDES, acesse www.cartaobndes.gov.br e aproveite. Se ainda não tem, solicite já o seu pelo portal ou procure um banco emissor**.

*Taxa de juros de 0,97%, vigente em julho de 2012. **Bancos emissores: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú. A definição do limite, a concessão do crédito e a cobrança são responsabilidade do banco emissor.

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NOTÍCIAS SINDICAIS

PESQUISA REVELA QUE 72,3% DOS ESTABELECIMENTOS FORAM VÍTIMAS

CRESCE A PERCEPÇÃO DE VIOLÊNCIA NOS SUPERMERCADOS DE BH

WANESSA VIEGAS

Violência e assaltos continuam causando preo-cupação nos grandes centros urbanos, inclusive na população belo-horizontina. As empresas do setor supermercadista da capital são vítimas recorrentes de assaltos, principalmente nos últimos nove meses, o que fez aumentar a sensação de insegurança nos estabelecimentos do setor. Essa questão foi aponta-da pela Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “Vitimização nos Supermercados de Belo Horizon-te”, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas, em atendimento à solicitação do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Ali-mentícios de Belo Horizonte (Sincovaga BH).

O estudo entrevistou representantes de 95 esta-belecimentos e as informações oficiais foram levan-tadas em uma reunião, no dia 10 de julho, na sede da Fecomércio Minas. A população reivindica maior segurança, já que o medo tem sido seu maior aliado. Para 83% dos entrevistados, houve crescimento na criminalidade, sendo que 63% deles acreditam que aumentou muito. Já o número de estabelecimentos que sofreram algum tipo de violência representa 72,3%. “Isso é preocupante. Eu já perdi excelentes funcionários devido ao medo com que eles ficaram ao lidar com assaltos”, contou o presidente do Sin-covaga BH, Ivo José de Castro.

O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropoli-tana, José Alves Paixão, endossa a manifestação de Castro. “O problema maior é o trauma que fica.” Para o supervisor de Pesquisa da Fecomércio Mi-nas, Eduardo Dias, o medo gera a insegurança. “Os crimes mais comuns em supermercados, como as-salto à mão armada aos funcionários e clientes, aca-bam gerando uma sensação que se reflete no com-portamento da população”, afirmou. De acordo com os dados da pesquisa, os principais tipos de violên-cia que ocorrem dentro dos estabelecimentos são o assalto à mão armada a empresários do comércio

(33,3%), o furto à loja (20,8%) e o furto a clientes (13,9%).

A maioria dos entrevistados (53,6%) atribuiu a responsabilidade do combate ao crime à Polí-cia Militar, que foi acionada em 88,4% dos casos. “Haverá a criação de uma ação conjunta, entre a Fecomércio, ACMinas, CDL, Sincovaga e a Po-lícia Militar, que discutirá políticas e dividirá os segmentos comerciais em comitês de segurança. A ferramenta é um conselho de segurança nas áreas de comércio e serviços”, disse o coronel Coman-dante de Policiamento da Capital (CPC), Luiz Ro-gério Andrade.

UBERABA TERÁ OPORTUNIDADESDE NEGÓCIOS EM SETEMBRO

A mineira Uberaba receberá, em setembro, três grandes eventos importantes para o comércio de bens, serviços e turismo do município e da região. A parceria entre o Sindicato do Comércio Varejista de Uberaba e o Sebrae-MG possibilitou a realiza-ção do 3º Seminário de Varejo, da 1ª Rodada de Negócios e do 7º Prêmio Vendedor do Ano. Com a difusão de conhecimento, troca de experiências e oportunidades de negócios, os eventos tornaram-se tradicionais na cidade e têm gerado resultados posi-tivos para o setor.

Serão dois dias de programação, sendo que a abertura oficial dos eventos será no dia 25 de se-tembro, às 19 horas, na Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O 3º Seminário de Va-rejo trará o workshop “Oportunidades e Ameaças” no dia 26 de setembro. A 1ª Rodada de Negócios será realizada na mesma data e proporcionará às empresas âncoras oportunidade de conhecer novos fornecedores e, aos proprietários de micro e pe-

quenas empresas, a possibilidade de captar novos compradores. Já o prêmio Vendedor do Ano, criado pelo Senac Uberaba, será uma oportunidade para os profissionais mostrarem o talento nas vendas. Com o evento, o Senac apresentará a gama de cursos de capacitação e oportunidades de educação profissio-nal.

PARCERIASO presidente do Sindicato do Comércio Va-

rejista de Uberaba, Marcelo Carneiro Árabe, exalta a parceria entre o Sistema Fecomércio e o Sebrae-MG para a realização desses even-tos. Para ele, os resultados para o comércio são visíveis e, a cada edição, ficam mais evidentes. “Durante a programação haverá orientação es-tratégica para os empresários buscarem soluções perante os desafios do mercado. Vemos a parti-cipação ativa das empresas e o entusiasmo dos empresários aumentar a cada ano”, comenta.

COMUNICAMOS, COM PESAR, O FALECIMENTO DO DIRETOR-SECRETÁRIO DA FECOMÉCIO MINAS E PRESIDENTE DO SINDICATO DO COMÉRCIO DE UBERLÂNDIA,SENHOR ANELTON ALVES DA CUNHA, NO DIA 9 DE JULHO. LAMENTAMOS A PERDA DESSA PESSOA DE GRANDE EXPRESSÃO SINDICAL.

Wanessa Viegas

Reunião discute violência nos supermercados de BH

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 9

A Unimed-BH tem um espaçoexclusivo para a sua empresa

na Fecomércio-MG.

w w w . u n i m e d b h . c o m . b r

segunda via de boleto

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A Unimed-BH tem um espaçoexclusivo para a sua empresa

na Fecomércio-MG.

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segunda via de boleto

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NOTÍCIAS SINDICAIS

CBFARMA DISCUTE NORMASPARA MEDICAMENTOSISENTOS DE PRESCRIÇÃO

ENCONTRO EMPRESARIAL EM SETE LAGOAS

A restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à exposição de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) fora do balcão de atendimento das farmácias foi o principal tema da reunião da Câmara Brasileira de Produtos Farmacêuti-cos (CBFarma), promovida em 4 de julho, na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turis-mo (CNC), em Brasília.

As entidades entendem que a re-visão da Resolução da Diretoria Co-legiada (RDC) 44/09 e a Instrução Normativa (IN) 10 convergem para o posicionamento do setor varejista de produtos farmacêuticos, que alcan-çou, por força de decisão judicial e leis estaduais, a possibilidade de ex-

por os medicamentos ao alcance dos clientes.

O assunto também foi debatido durante Audiência Pública, realizada em 28 de junho, na sede da Anvisa. O encontro integra o processo de dis-cussão que começou com a abertura da Consulta Pública (CP) 27/2012, em abril deste ano. O texto da Consul-ta propõe a revisão da RDC 44, nor-ma que exigiu que os medicamentos livres de prescrição ficassem posicio-nados atrás do balcão das farmácias. A revisão foi motivada por estudo de um grupo de trabalho da Anvisa que demonstrou não ter a proibição im-posta pela RDC 44 contribuído para reduzir o número de intoxicações me-dicamentosas no país.

Alavancar novos negócios, capacitar equipes e gerar resultados positivos para as empresas. Esses são alguns dos destaques do 13º Encontro Empresarial de Sete Lagoas, que será pro-movido pelo Sindcomércio da cidade, Sistema Feco-mércio Minas e Sebrae-MG no dia 25 de agosto. O evento contará com palestras dos consultores Waldez Ludwig e Mario Persona, além da apresentação do es-petáculo A Arte da Guerra, da Cia. de Teatro do Par-naso.

O consultor empresarial Waldez Ludwig trabalha há 18 anos com pesquisa em cenários e tendências da gestão das organiza-ções, especialmente em temas ligados a estratégias

competitivas, mercado de trabalho, perfil profissional, criatividade e inovação, melhoria da qualidade e de-senvolvimento do capital intelectual.

O outro convidado é o professor Mario Persona, pa-lestrante e consultor, especializado em workshops e trei-namentos de temas ligados a negócios, marketing, comu-

Divulgação C

NC

Reunião na CBFarma discutiu temas de interesse dos empresários do setor farmacêutico

O presidente do Sistema Feco-mércio Minas, Sesc, Senac e Sindi-catos, que atua como coordenador da Câmara Brasileira de Produtos Farmacêuticos (CBFarma), Lázaro Luiz Gonzaga, lembra que a venda de medicamentos dentro do balcão foi resultado do processo tumultua-

do, no ano de 2009, quando a Anvisa editou a RDC 44/09 vedando práticas dos estabelecimentos farmacêuticos. O presidente advertiu que a nova di-retoria da agência tem se mostrado aberta ao diálogo com o setor produ-tivo, incluindo o varejo de produtos farmacêuticos.

REUNIÃO DO SINCOFARMA DEBATEU PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR

A diretoria do Sincofarma se reuniu no dia 3 de julho para debater e decidir sobre questões de inte-resse dos proprietários de farmácias, que estão sen-do discutidas em nível nacional. Um dos principais tópicos da reunião foi a ampliação da cobertura da gratuidade no Programa Farmácia Popular.

Os mais de 100 medicamentos disponíveis no programa Aqui tem Farmácia Popular, do Governo Federal, poderão ter isenção do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E o go-verno prevê a ampliação para mais medicamentos de doenças crônicas. O presidente Lázaro Gonzaga enfatizou que o Farmácia Popular é um excelente programa, pois beneficia varejo, população e go-verno. Mas nem tudo é perfeito. Os proprietários de farmácias e drogarias estão preocupados com a possível diminuição da margem de lucro nos medi-camentos que fazem parte do programa.

Outro assunto de destaque é a forma correta para descarte de medicamentos. A advogada da Fecomér-

Ana Luísa Marçal

O presidente Lázaro Luiz Gonzaga enfatizou aos presentes a preocupação com o meio ambiente

cio Minas Tacianny Machado afirma que está sen-do discutida a possibilidade de lançamento de uma campanha, de âmbito nacional, para adesão voluntá-ria dos estabelecimentos farmacêuticos, com objeti-vo de recolher os medicamentos não utilizados pelo consumidor. “Porém, esse trabalho está sendo for-

matado à luz da Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, que prevê a responsabilidade compartilhada de todos os integrantes da cadeia produtiva. Ressalto que, tão logo o projeto da campanha seja finalizado, o Sincofarma Minas divulgará para o setor varejista de Minas Gerais”, concluiu a advogada.

nicação, vendas, desenvolvimento pessoal e profissional.

AGENDA13º Encontro Empresarial de Sete LagoasData: 25 de agostoLocal: Splendore, na rua Professor Adeylard, 4.190, bairro JKHorário: das 7h30min às 18 horasInvestimento: R$ 170,00 Inscrições: Sindcomércio (rua Senhor dos Passos, 278, salas 201e 202, Ed. Shopping Liberdade Sete Lagoas) Mais informações: (31) 3774-4186 e 8611-0427

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NOTÍCIAS SINDICAIS

CBFARMA DISCUTE NORMASPARA MEDICAMENTOSISENTOS DE PRESCRIÇÃO

ENCONTRO EMPRESARIAL EM SETE LAGOAS

A restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à exposição de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) fora do balcão de atendimento das farmácias foi o principal tema da reunião da Câmara Brasileira de Produtos Farmacêuti-cos (CBFarma), promovida em 4 de julho, na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turis-mo (CNC), em Brasília.

As entidades entendem que a re-visão da Resolução da Diretoria Co-legiada (RDC) 44/09 e a Instrução Normativa (IN) 10 convergem para o posicionamento do setor varejista de produtos farmacêuticos, que alcan-çou, por força de decisão judicial e leis estaduais, a possibilidade de ex-

por os medicamentos ao alcance dos clientes.

O assunto também foi debatido durante Audiência Pública, realizada em 28 de junho, na sede da Anvisa. O encontro integra o processo de dis-cussão que começou com a abertura da Consulta Pública (CP) 27/2012, em abril deste ano. O texto da Consul-ta propõe a revisão da RDC 44, nor-ma que exigiu que os medicamentos livres de prescrição ficassem posicio-nados atrás do balcão das farmácias. A revisão foi motivada por estudo de um grupo de trabalho da Anvisa que demonstrou não ter a proibição im-posta pela RDC 44 contribuído para reduzir o número de intoxicações me-dicamentosas no país.

Alavancar novos negócios, capacitar equipes e gerar resultados positivos para as empresas. Esses são alguns dos destaques do 13º Encontro Empresarial de Sete Lagoas, que será pro-movido pelo Sindcomércio da cidade, Sistema Feco-mércio Minas e Sebrae-MG no dia 25 de agosto. O evento contará com palestras dos consultores Waldez Ludwig e Mario Persona, além da apresentação do es-petáculo A Arte da Guerra, da Cia. de Teatro do Par-naso.

O consultor empresarial Waldez Ludwig trabalha há 18 anos com pesquisa em cenários e tendências da gestão das organiza-ções, especialmente em temas ligados a estratégias

competitivas, mercado de trabalho, perfil profissional, criatividade e inovação, melhoria da qualidade e de-senvolvimento do capital intelectual.

O outro convidado é o professor Mario Persona, pa-lestrante e consultor, especializado em workshops e trei-namentos de temas ligados a negócios, marketing, comu-

Divulgação C

NC

Reunião na CBFarma discutiu temas de interesse dos empresários do setor farmacêutico

O presidente do Sistema Feco-mércio Minas, Sesc, Senac e Sindi-catos, que atua como coordenador da Câmara Brasileira de Produtos Farmacêuticos (CBFarma), Lázaro Luiz Gonzaga, lembra que a venda de medicamentos dentro do balcão foi resultado do processo tumultua-

do, no ano de 2009, quando a Anvisa editou a RDC 44/09 vedando práticas dos estabelecimentos farmacêuticos. O presidente advertiu que a nova di-retoria da agência tem se mostrado aberta ao diálogo com o setor produ-tivo, incluindo o varejo de produtos farmacêuticos.

REUNIÃO DO SINCOFARMA DEBATEU PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR

A diretoria do Sincofarma se reuniu no dia 3 de julho para debater e decidir sobre questões de inte-resse dos proprietários de farmácias, que estão sen-do discutidas em nível nacional. Um dos principais tópicos da reunião foi a ampliação da cobertura da gratuidade no Programa Farmácia Popular.

Os mais de 100 medicamentos disponíveis no programa Aqui tem Farmácia Popular, do Governo Federal, poderão ter isenção do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E o go-verno prevê a ampliação para mais medicamentos de doenças crônicas. O presidente Lázaro Gonzaga enfatizou que o Farmácia Popular é um excelente programa, pois beneficia varejo, população e go-verno. Mas nem tudo é perfeito. Os proprietários de farmácias e drogarias estão preocupados com a possível diminuição da margem de lucro nos medi-camentos que fazem parte do programa.

Outro assunto de destaque é a forma correta para descarte de medicamentos. A advogada da Fecomér-

Ana Luísa Marçal

O presidente Lázaro Luiz Gonzaga enfatizou aos presentes a preocupação com o meio ambiente

cio Minas Tacianny Machado afirma que está sen-do discutida a possibilidade de lançamento de uma campanha, de âmbito nacional, para adesão voluntá-ria dos estabelecimentos farmacêuticos, com objeti-vo de recolher os medicamentos não utilizados pelo consumidor. “Porém, esse trabalho está sendo for-

matado à luz da Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, que prevê a responsabilidade compartilhada de todos os integrantes da cadeia produtiva. Ressalto que, tão logo o projeto da campanha seja finalizado, o Sincofarma Minas divulgará para o setor varejista de Minas Gerais”, concluiu a advogada.

nicação, vendas, desenvolvimento pessoal e profissional.

AGENDA13º Encontro Empresarial de Sete LagoasData: 25 de agostoLocal: Splendore, na rua Professor Adeylard, 4.190, bairro JKHorário: das 7h30min às 18 horasInvestimento: R$ 170,00 Inscrições: Sindcomércio (rua Senhor dos Passos, 278, salas 201e 202, Ed. Shopping Liberdade Sete Lagoas) Mais informações: (31) 3774-4186 e 8611-0427

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 11

SERVIÇOS

COMÉRCIO ELETRÔNICO CONQUISTA O BRASILE-COMMERCE CRESCE A CADA DIA E ATRAI CONSUMIDORES PELA COMODIDADE

mércio eletrônico, por exemplo, a de se tor-nar presente o tempo todo e aproximar o consumidor da loja física. É o que afirma o proprietário da loja Redil Iluminação, Dil-son Di Donato, de Patos de Minas. “Nosso e-commerce foi implantado há cinco meses com o objetivo de aumentar as vendas. A loja virtual serve como um espelho do produto antes de o consumidor sair de casa e optar pela compra. O mineiro gosta disso, analisar antes de comprar.”

O empresário que optar pelo comércio eletrônico deve saber que o site precisa ser de fácil compreensão, além de funcionar de forma correta, evitando experiências frus-trantes. O diretor de marketing do Grupo Emídia, Adriano Sant’Anna, de Juiz de Fora, explica que “o e-commerce representa mais um canal de vendas para as empresas e atua como se fosse uma filial”.

Mas é preciso ter alguns cuidados após a implantação do site. “As empresas devem se preocupar com a logística, entrega rápida, parceria com empresas de transporte, siste-mas de gerenciamento de pedidos, além de estrutura de devolução em caso de desistên-cia da compra, pois nas vendas pela web o cliente tem até sete dias para desistir da sua compra”, relata Sant’Anna. É o exemplo da Casa de Pesca do Moraes & Honori, de San-

tos Dumont, que contratou uma empresa es-pecializada para dar prosseguimento em sua loja virtual, existente desde 2010. “Como não tínhamos experiência, nosso comércio eletrônico não dava certo. Hoje, com uma empresa especializada para desenvolver os trabalhos, temos ótimos resultados”, afirma o gerente Matheus Honori.

A Drogaria Minas Brasil, de Montes Cla-ros, também possui e-commerce desde 2009. “Optamos por fazer a loja virtual para rom-per fronteiras. Acreditamos ter um público diferente entre as lojas física e virtual por causa de nosso mix diferenciado de produ-tos, o que se torna atrativo para os clientes de outros estados que compram em nosso site”, explica a gerente de comunicação e marketing Viviane Carvalho.

PRISCILA ABREU

Comprar sem sair de casa e ter acesso a produtos com poucos cliques. O comércio eletrônico ou e-commerce conquista espa-ço e permite novos formatos de compra e venda em lojas virtuais, agradando o públi-co exigente e antenado. Segundo a Pesqui-sa de Opinião do Consumidor e o Comércio Eletrônico, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas, 55,2% dos entrevistados efetuaram alguma compra na internet nos últimos 12 meses. “É um dado expressivo e revela que, cada vez mais, o consumidor tem optado pelo comércio ele-trônico”, ressalta o supervisor de Pesquisa da Fecomércio Minas, Eduardo Angelo Gon-çalves Dias.

Outra pesquisa interessante, feita pela Consultoria E-bit, afirma que o comércio eletrônico bate recordes de vendas acima da média do mercado tradicional. No primeiro semestre de 2012 o e-commerce alcançou o faturamento de R$ 918 milhões, crescimen-to de 22% em relação ao mesmo período em 2011, quando movimentou R$ 760 milhões. Este ano foram 2,7 milhões de pedidos via web, com tíquete médio de R$ 340.

E são muitas as vantagens de ter um co-

Banco de imagens: Shutterstock

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12 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

FECON

CONSELHEIRO DA FECON-MGTOMA POSSE NO CC/MG

ÉTICA: NEGÓCIO SUSTENTÁVEL

O secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini, empossou o novo presidente, vice e conselheiros do Conselho de Contribuintes do Estado de Minas Gerais (CC/MG) para o biênio 07/2012 a 07/2014.

A Fecon está muito bem representada no novo Conselho. Tomou posse em 02/07/2012, como conselheiro efetivo classista, Orias Batista Freitas, representando a Fecon e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Esta-do de Minas Gerais. Ele é diretor do Conselho Fiscal da Fecon, professor universitário da área contábil e coordenador do curso de Ciências Contábeis da Ibhes e da Facemg.

A cerimônia de posse foi no auditório da Secretaria da Receita Estadual, presidida pelo secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Co-lombini. Compondo a mesa, o subsecretário da Receita Estadual, Gilberto da Silva Ramos, o chefe de gabinete, José Luiz de Lima, e o ad-vogado geral adjunto, Alberto Guimarães, além dos empossados para a presidência, Maria de Lourdes Medeiros, e vice-presidência, André

O conceito de ética nos negócios ou ética na gestão está intimamente relacionado com o de responsabilidade social das organizações, prin-cipalmente por ser considerada como um con-junto de valores e regras sociais que distinguem o que está certo do que está errado em situações quando um comportamento é socialmente acei-tável ou não. Podemos entender que ética signi-fica respeitar os princípios morais da sociedade, os quais constituem regras gerais de comporta-mento de grande importância social e que não podem ser estabelecidas ou modificadas pelas decisões de indivíduos, isoladamente, ou pelos poderes instituídos.

Nos negócios, a ética está ligada diretamen-te à tomada de decisões de gestão – as escolhas do gestor frente a diferentes opções, tendo como norte a moralidade e o bem comum. Podemos destacar que as decisões tomadas à luz das in-formações contábeis são ações éticas no proces-so de tomada de decisão e que o profissional da Contabilidade será agente de grande importân-

Barros de Moura. Para Orias Batista Freitas “é um prazer e uma honra muito grande participar de um órgão tão importante, democrático e com uma equipe altamente competente. Espero con-tribuir e ajudar com muita dedicação”.

O CC/MG, órgão único do contencioso ad-ministrativo-fiscal, foi criado em 1946 e, atual-mente, encontra seu fundamento de validade no artigo 263 da Constituição do Estado de Minas Gerais. Órgão colegiado de composição paritá-

ria, que reúne representantes da Fazenda Pública Estadual e de entidades de classe de contribuin-tes (Fiemg, Fecomércio, Faemg, Federaminas e Fetcemg), compete-lhe a apreciação e o jul-gamento dos recursos interpostos pelos contri-buintes contra lançamentos efetuados pelo fisco mineiro, ou seja, a intermediação e solução das controvérsias tributárias entre a administração e os administrados, com vistas a garantir justiça fiscal e tributária.

Divulgação

Rosa Maria Abreu BarrosContadora, vice-presidente de Ética e Disciplina do

Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais

CRCMG

cia para respaldar as decisões do gestor.Muitas empresas comerciais já perceberam

que o grande negócio é ser ético e que isso é sustentável. Perceberam também que compor-tamentos antiéticos podem levar a resultados imediatistas, mas que, no médio prazo, gestores atuando nessa linha verão sua reputação sofrer graves consequências e as empresas serem pre-teridas ou mesmo extintas.

Você pode estar se perguntando “o que ga-nha uma empresa ética”? Ela ganha na cons-trução de relações de confiança mais estáveis e lucrativas com seus stakeholders, na criação de ambiente seguro de trabalho, saudável e mais produtivo, na redução das dificuldades nas ações de compra ou venda nas transações comerciais, na maximização da confiança e reciprocidade, na redução nos problemas de furtos, sabotagem, discriminações e depredação das instalações, na minimização de riscos de escândalos que des-troem carreiras e empresas.

A partir dessas breves considerações, sugi-

ro que as empresas adotem um código de éti-ca e conduta, inserindo esses valores, visando à construção de uma sociedade mais humana, justa e, consequentemente, mais próspera, pro-dutiva e sustentável.

Divulgação

Posse no Conselho de Contribuintes do Estado de Minas Gerais

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 13

PERFIL

REDE TRABALHA COM BASE NO COMPROMISSO SUSTENTÁVEL E SOCIALFundada em 1943, a Leo Madeiras se tornou a

maior distribuidora de insumos para marcenaria, indústria de móveis e construção seca do Brasil. Presente em 18 estados, a franquia possui, atualmente, 64 lojas, e dispõe do maior estoque e variedade do setor, com mais de 15 mil itens ofertados.

Em Minas, dois empresários fundaram a Progresso Laminare Madeiras Ltda., a partir da fusão de duas tradicionais madeireiras, e utilizam a Leo como marca de fantasia. Belmiro Fortuna e Nicolai Sampaio dirigem as lojas nas cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Ribeirão das Neves. Juntas, elas empregam 135 pessoas.

Com a missão de contribuir para o sucesso de seus clientes, Fortuna conta: “o que realmente pesou para nos franquearmos à Rede Leo foi a possibilidade de trabalho em rede, com troca constante das melhores práticas, treinamento frequente e manutenção de diferenciais competitivos que difi cilmente uma empresa

LEO MADEIRAS: QUALIDADE E SATISFAÇÃO

convencional consegue atingir”.

MEIO AMBIENTEPensando na sustentabilidade do planeta,

a Leo Madeiras desenvolveu o segmento Eco Leo, em que os produtos de madeira são de fontes renováveis. Todos os fornecedores são

certifi cados pelo Forest Stewardship Council (FSC), selo de maior credibilidade entre as empresas que se distinguem pelo cuidado com a natureza. “Temos cautela e preocupação em comercializar apenas produtos de origem legal. Queremos ser sempre uma empresa cidadã”, destaca Fortuna.

“QUANDO VOCÊ PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER A AUTORIZAÇÃO DE

QUEM NÃO PRODUZ NADA; QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM

NEGOCIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES; QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM

RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS

LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE

ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCÊ; QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO

É RECOMPENSADA E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-

SACRIFÍCIO; ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE

SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA.” (AYN RAND)

Banco de imagens: O

ffi ce Photos

competitivos que difi cilmente uma empresa

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14 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

Produtos e Serviços

Certifi cação Digital. Agilidade e confi ança para sua empresa.

Locação de espaços – salas

Assessoria Sindical e Jurídica. Seu segmento mais forte.

Banco de Empregos. Você vai mais longe e seus resultados também.

Assessoria econômica e pesquisa. Para decidir com mais segurança.

Qualifi cação profi ssional. A sua empresa cresce e seus colaboradores também.

Informação atualizada. O mercado nas suas mãos.

Promoção do Turismo. O segmento mais forte.

A partir de setembro a Fecomércio estará credenciada como Au-

toridade de Registro pela Certisign e oferece a certifi cação digital.

Agilidade, atendimento personalizado e emissão de certifi cados

com preços especiais.

A Fecomércio possui amplos espa-

ços para realização de eventos dos

mais diversos segmentos e portes tais

como treinamentos, reuniões, pales-

tras e seminários. Consulte-nos para

obter mais informações.

A Fecomércio orienta as empresas associadas e zela pela legi-

timidade da representação patronal das categorias econômicas

do comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, oferece

assistência nas áreas: Trabalhista (convenções e acordos coleti-

vos, defesas junto a tribunais em dissídios coletivos, entre outros),

Tributária, Fiscal e Previdenciária (IRPJ, ICMS, IPI, ISS, FGTS e

INSS; orientação contábil e em defesas administrativas, acompa-

nhamento legislativo e assessoria em registros comerciais e civis);

Civil e Comercial (contratos de locação e demais textos legais).

Para encontrar os melhores profi ssionais do mercado para sua

empresa ou as melhores oportunidades de trabalho, o Banco de

Empregos do Sistema Fecomércio Minas e Sindicatos é gratuito

e foi feito para você.

Saiba mais: www.bancodeempregos.org.br.

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sos relatórios, boletins e estudos sobre a conjuntura econômica

regional e nacional, que subsidiam o empresário para a melhor

gestão de seus negócios.

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pany, debates, palestras, workshops,

seminários e encontros promovidos

pela própria Fecomércio ou através

de parcerias, para a atualização e qualifi cação do empresariado

e seus colaboradores nas mais diversas áreas. Confi ra a progra-

mação no nosso site.

As principais mudanças econômicas, fi scais

e legais que afetam o terceiro setor estão

nos canais de comunicação da Fecomércio.

Seja através do site, facebook, twitter ou

pelo Jornal mensal Fecomércio Informativo

que é entregue gratuitamente no endereço

dos representados, você tem acesso as informações para tomar

as melhores decisões para o seu negócio crescer.

Ações voltadas ao favorecimento de

negócios, defesa e representação

das empresas do setor turístico,

promoção do diálogo por meio da

participação nos conselhos estadu-

al e municipal de Turismo, no Con-

selho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio (CNC),

e em projetos de cunho estratégico para Minas Gerais.

Completo, para você e sua empresaSistema Fecomércio

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 15

Vantagens e benefícios Curso e Workshops (programação)

A Fecomércio mantém convênios para levar mais qualidade de

vida aos empresários e colaboradores e dar todo o apoio que sua

empresa precisa para crescer.

Serviço gratuito no PASI (Plano de Amparo Social Imedia-

to), para um dos sócios da empresa.

Assistência médica com condições e preços especiais para o

empresário e sua família na UNIMED e PROMED.

Descontos para empresários, funcionários, cônjuges e de-

pendentes em todos cursos da Fecomércio, do Senac e do

Sebrae, nos cursos de graduação, pós-graduação e MBA da

FGV e da Unifenas, entre outros.

Consulta a cheques e informações cadastrais de pessoas fí-

sicas e jurídicas em todo o Brasil através da Boa Vista Ser-

viços S/A e pelo Serasa, oferecendo mais segurança nas

transações comerciais.

Somos correspondentes bancários do BDMG (Banco do De-

senvolvimento de Minas Gerais) e disponibilizamos linhas de

crédito com as melhores taxas do mercado para as micro e

pequena empresas e cooperativas.

Seguro de vida

FecomércioWorkshop: Liderança de Impacto – c.h.: 12h/aula

De 20 a 23/08 – das 19h às 22h

Segmentados Sincopeças Curso: Nota Fiscal Eletrônica para o segmento de autopeças

– c.h.: 9h/aula

De 20 a 22/08 – das 19h às 22h

Parceria SenacCurso: Gestão de Marketing – c.h.: 30h/aula

De 13 a 24/08 – das 18h50 às 21h50

Curso: Gestão Financeira – c.h.: 30h/aula

De 06 a 17/08 – das 18h50 às 21h50

FecomércioCurso: EFD Contribuições (PIS / COFINS) – c.h.: 9h/aula

De 11 a 13/09 – das 9h às 12h

Workshop: Fantástico Atendimento – c.h.: 12h/aula

De 24 a 27/09 – das 19h às 22h

Palestra: Sped Fiscal – Empreendendo no País da Transpa-

rência – c.h.: 2h/aula

Dia 05/09 – das 18h30 às 20h30

Segmentados SindiconCurso: Porteiros de Condomínios – Práticas e Técnicas – c.h.:

16h/aula

De 24/09 a 02/10 – das 9h às 13h

Parceria SenacCurso: Rotinas de Pessoal – c.h.: 24h/aula

De 10 a 19/09 – das 18h50 às 21h50

Curso: Técnicas de Vendas – c.h.: 45h/aula

De 10 a 28/09 – das 18h50 às 21h50

Agosto

Setembro

Cursos e Workshops

Empresas que recolhem somente a Contribuição Confede-

rativa: 20% de desconto

Empresas que recolhem somente a Contribuição Sindical:

20% de desconto

Empresas que recolhem as Contribuições Sindical e Confe-

derativa: 30% de desconto

Contabilistas que entregarem a Relação de Clientes no setor

de Arrecadação da Fecomércio Minas: 30% de desconto

Descontos especiais

Saúde

Educação

Proteção ao crédito

Linha de crédito

E para ter acesso a tudo isso, é muito fácil, basta estar em diacom as contribuições.

Entre em contato com a gente:0800 031 22 [email protected]

Page 15: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 15

Vantagens e benefícios Curso e Workshops (programação)

A Fecomércio mantém convênios para levar mais qualidade de

vida aos empresários e colaboradores e dar todo o apoio que sua

empresa precisa para crescer.

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FecomércioWorkshop: Liderança de Impacto – c.h.: 12h/aula

De 20 a 23/08 – das 19h às 22h

Segmentados Sincopeças Curso: Nota Fiscal Eletrônica para o segmento de autopeças

– c.h.: 9h/aula

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Parceria SenacCurso: Gestão de Marketing – c.h.: 30h/aula

De 13 a 24/08 – das 18h50 às 21h50

Curso: Gestão Financeira – c.h.: 30h/aula

De 06 a 17/08 – das 18h50 às 21h50

FecomércioCurso: EFD Contribuições (PIS / COFINS) – c.h.: 9h/aula

De 11 a 13/09 – das 9h às 12h

Workshop: Fantástico Atendimento – c.h.: 12h/aula

De 24 a 27/09 – das 19h às 22h

Palestra: Sped Fiscal – Empreendendo no País da Transpa-

rência – c.h.: 2h/aula

Dia 05/09 – das 18h30 às 20h30

Segmentados SindiconCurso: Porteiros de Condomínios – Práticas e Técnicas – c.h.:

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De 10 a 28/09 – das 18h50 às 21h50

Agosto

Setembro

Cursos e Workshops

Empresas que recolhem somente a Contribuição Confede-

rativa: 20% de desconto

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de Arrecadação da Fecomércio Minas: 30% de desconto

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Page 16: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

16 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

TURISMO

RESTAURANTES TURÍSTICOS SÃO TENDÊNCIAS NO MERCADO

TURISMOGASTRONÔMICO PRISCILLA ÁZARA

A gastronomia exerce grande influência na definição da cultura de uma população. Por meio dela, aspectos e até mesmo a história do local são revelados. Essa visão leva os estados brasileiros a investir em roteiros para o turismo gastronômico. Nesse contexto, Minas se destaca por ser um dos mais ricos em cultura alimentar. Turistas nacionais e internacionais visitam o estado para conhecer as cidades históricas, participar das tradicionais festas e experimentar os famosos quitutes, pratos típicos e a diversidade de cachaças artesanais.

Em Minas Gerais a gastronomia é destaque entre as motivações turísticas dos viajantes. De acordo com o chef executivo do Senac Minas, Luciano Avellar, a culinária mineira é referência no exterior como comida brasileira. “A cozinha mineira é uma cozinha de base, ligada à culinária portuguesa, e possui identidade e personalidade gastronômica. Tanto que, fora do Brasil, fala-se do leitão à pururuca, do tutu de feijão, do torres-mo e da couve à mineira.”

A tendência do turismo gastronômico faz com que empreendedores invistam nesse mer-cado, mas, para alcançar o sucesso, é preciso planejamento e identidade. De acordo com es-tudos realizados pelo Departamento de Turismo da Fecomércio Minas, o planejamento para um restaurante turístico deve passar por pesquisa, análise, interpretação, conceituação, definição de modelo, implementação, medição e crescimen-to. Para que o planejamento seja consistente, é necessário um estudo de viabilidade confiável, conhecimento dos programas e projetos do plano nacional e estadual de turismo, identificação das atrações turísticas do destino em que o restauran-te se estabelecerá e as características da gastrono-mia local.

A identidade é um requisito básico para o su-cesso, garante o chef Avellar. É preciso valorizar o produto regional e saber como utilizá-lo. O restaurante deve conhecer bem a matéria-prima para oferecer variedade. “Com essa habilidade, ele consegue atingir resultados surpreendentes e, assim, manter a identidade da culinária regional. É um desafio para os gastrônomos, que têm a rica oportunidade de criar, reconstruir, fazer a releitu-ra daquele prato que remete à saudade, já que o turista é movido pela vontade de conhecer o novo e reviver o passado.”

Também é importante considerar os fatores que influenciam o micro e macroambientes do negócio e estar atualizado sobre as megatendên-cias mundiais, as tendências regionais, os dita-mes da moda e, principalmente, os conceitos do turismo culinário. O empreendedor não deve en-xergar seu restaurante apenas como um meio de renda e, sim, ter consciência da importância da hospitalidade no setor do turismo. É importan-te entender que o estabelecimento é uma ferra-menta distintiva para melhorar os serviços para o visitante.

Nesse contexto, o menu deve primar pela harmonia entre os pratos e as opções de bebi-das oferecidas. Segundo pesquisas realizadas pelo Departamento de Turismo, para que o res-taurante seja considerado regional, seu cardá-pio deve conter pelo menos 50% dos pratos da culinária local. Caso o restaurante possua mais de 20% das opções do cardápio de pratos da culinária estrangeira, pode ser considerado um estabelecimento de cozinha internacional. O design do cardápio deve ser harmonioso com as cores e a imagem do restaurante, a letra cla-ra e legível, simples e universal, de forma que possa ser facilmente lida por um ancião ou uma criança em qualquer condição de iluminação do restaurante.

Na avaliação da coordenadora do Departa-mento de Turismo, Lorraine Thomaz, tão impor-tante quanto qualquer experiência vivida pelo turista no destino, a gastronomia, quando bem apresentada e experimentada, pode significar um marco da visitação turística e, consequentemente, tornar-se um negócio rentável da cadeia produti-va do turismo.

TURISMO DE NEGÓCIOS E EVENTOS: COMO APROVEITAR AS

OPORTUNIDADES DESSE SEGMENTO – DE 5 A 7 DE NOVEMBRO.

REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE NEGÓCIOS EM TURISMO

– DE 12 A 14 DE NOVEMBRO

INFORMAÇÕES:

DEPARTAMENTO DE TURISMO: (31) 3270-3466

E-MAIL: [email protected]

DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL: (31) 3270-3334

Banco de imagens: Shutterstock

Page 17: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 17

ECONOMIA

DATAS COMEMORATIVAS, COMO DIA DOS PAIS, EXIGEM ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS DE VENDA

PAOLO XAVIER

Agosto é o mês para os filhos prestarem suas homenagens aos pais. A época pode ser mais uma oportunidade para o comércio de bens, serviços e turismo, já que o Dia dos Pais abre o calendário de datas comemorativas do segundo semestre. De acordo com números da Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista – Dia dos Pais – produzida pela Fecomércio Minas, 71,9% dos entrevistados esperavam vendas maiores que as realizadas em 2011. O índice é o maior desde 2006. Para efetivar essa expectativa e atrair os clientes, os empresários utilizam estratégias diversificadas.

A percepção é de otimismo, ratificado pelo baixo desemprego, aumento da formalização e renda do trabalho e acesso facilitado ao crédito, inclusive com taxas reduzidas de juros. Porém, é fato que os consumidores estão endividados este ano, conforme indica a última Pesquisa de Endividamento do Consumidor realizada pela Fecomércio Minas. Na sondagem, 66,4% dos consumidores admitiram ter compromissos futuros. Nesse contexto, o endividamento poderia influenciar no ato da compra, ou seja, a tendência era de que o consumidor seria mais seletivo na hora de adquirir o presente para o pai. Para afastar esse temor, os empresários tiveram que se valer de algumas estratégias de vendas.

MARKETINGAssim como em outras datas comemorativas,

as ações de marketing são primordiais para aproveitar o apelo emotivo e concretizar as expectativas positivas. Na pesquisa do Dia dos Pais, feita com empresários do comércio de Belo Horizonte, entre as ações planejadas para estimular as vendas, foram citadas a diversificação do mix de produtos, promoções, vitrine, bom atendimento por meio da capacitação da equipe de trabalho, entre outras. Para o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo, “os empresários trabalharam

com a expectativa de que o consumidor faça uma opção por produtos de menor valor, utilizando estratégias de promoção e diversificação do mix de produtos para atender a esse público”, reforça o economista.

Em Araxá, no Alto Paranaíba, o empresário Itamar Machado, da loja Bruna, do ramo de calçados e vestuário, investiu em várias frentes: telemarketing, carro de som, e-mail marketing, comercial em rádio. “Fazemos isso sempre e vem dando certo. Temos que atrair o cliente de todas as formas”, comenta.

A empresária da capital Valéria Debien, franqueada da L’acqua di Fiori, disse que a data não passou em branco. “É uma data importante para nós, os homens estão cada vez mais vaidosos”, brinca. Para incrementar as vendas, ela apostou em uma forte política de preços em uma campanha que envolveu suas quatro lojas. “Demos 20% de desconto em toda a linha de colônias masculinas, sendo que nossos preços eram competitivos”, relata. Além disso, o cartão fidelidade adotado pela marca foi um atrativo a mais para quem já era cliente.

MARKETING PARA CONFIRMAR BOA MARÉ

Page 18: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

18 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

FALGO SHOPPINGS: investirá R$ 230 milhões para construir dois centros de compras em Montes Claros e Santa Luzia. O complexo comercial que será erguido no Norte de Minas terá área de 70 mil m2 e demandará aportes de R$ 170 milhões. Serão criados dois mil postos de trabalho durante as obras e mais dois mil após a inauguração do mall, que terá 185 lojas. Já o investi-mento em Santa Luzia será de R$ 90 milhões, e o shopping terá 40 mil m2 de área total, com 180 lojas satélites, cin-co âncoras e oito megalojas, além de um hipermercado. A empresa tem ain-da planos para construir um shopping em Nova Lima, na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte (RMBH).

BOTICÁRIO: maior rede de franquias do país com 326 lojas em Minas Ge-rais, sendo 51 em Belo Horizonte, pre-tende inaugurar mais 25 unidades em 2012 em Minas. As cidades que estão sendo estudadas não foram reveladas. Em Minas Gerais as lojas Boticário ge-ram, aproximadamente, 1,5 mil postos de trabalho.

CORDEIRO SUPERMERCADOS: criada em 1992, em Diamantina, a empresa possui quatro unidades, duas naquela cidade, uma em Pirapora e outra em Curvelo. A aposta dos empresários baseia-se no preço, bom atendimento, conforto e comodidade aos clientes e diversifi cação do mix de produtos, com mais de 13 mil itens. O próximo passo do grupo é a construção de um centro de distribuição (CD) em Curvelo, para centralizar as operações e a administra-ção até o fi nal de 2013.

GRUPOS DMA E SFA: pretendem cons-truir um shopping center e um call center em Conselheiro Lafaiete. Os investimentos serão na ordem de R$ 60 milhões. A área para instalação do empreendimento será de 45 mil m2 em uma região próxima ao centro da cida-de. A expectativa é de geração de 1,1 mil empregos diretos no centro comer-cial e outros três mil no call center ao longo de cinco anos.

NOTAS EMPRESARIAIS

ÍNDICES ECONÔMICOS

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: JUNHO / 2012

MÊS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,45831678 1,38824701 1,35025864 1,28405640 1,20589683 1,15824895 1,08791317 1,02556020

FEVEREIRO 1,45005148 1,38299164 1,34367463 1,27525713 1,19822817 1,14814528 1,07778202 1,02035638

MARÇO 1,44369921 1,37981806 1,33805480 1,26916513 1,19452514 1,14016413 1,07199326 1,01639245

ABRIL 1,43323658 1,37610258 1,33219315 1,26272524 1,19214086 1,13212603 1,06496449 1,01456623

MAIO 1,42031174 1,37445324 1,32873843 1,25469519 1,18561995 1,12392141 1,05735156 1,00811430

JUNHO 1,41043867 1,37266877 1,32529267 1,24276465 1,17854866 1,11910924 1,05135882 1,00260000

JULHO 1,41199186 1,37363031 1,32119696 1,23155747 1,17361945 1,12034161 1,04905090 1,00000000

AGOSTO 1,41156839 1,37212098 1,31698261 1,22445563 1,17092632 1,12112640 1,04905090 -

SETEMBRO 1,41156839 1,37239546 1,30925799 1,22188966 1,16999033 1,12191174 1,04466332 -

OUTUBRO 1,40945421 1,37020313 1,30599301 1,22005957 1,16812134 1,11588595 1,03998339 -

NOVEMBRO 1,40132652 1,36433649 1,30208675 1,21398962 1,16532456 1,10571339 1,03666606 -

DEZEMBRO 1,39380000 1,35863024 1,29651175 1,20939393 1,16102875 1,09444065 1,03079056 -

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2011 2012

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

POUPANÇA (*) 0,6235 0,7086 0,6008 0,5623 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470 0,5000

TR 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144

SALÁRIOMÍNIMO (R$) 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELIC (%) 1,0741 0,9417 0,8820 0,8605 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,5128 0,4678

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%

2011 2012 2012

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) -0,05 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 0,69 5,66

INCC-DI (FGV) 0,45 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 0,73 7,04

IGP-M (FGV) -0,12 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 0,66 5,14

INPC (IBGE) 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 4,90

IPCA (IBGE) 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 4,92

IPCA-BH (IPEAD) 0,10 0,31 0,33 0,29 0,43 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 0,11 5,78

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2005.2) Na tabela, o fator de atualização referente a janeiro de 2005 é de 1,4583168.3) R$ 200,00 vezes 1,4583168 = R$ 291,66, que é o valor em 01/06/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Jul/11 – Jun/12

Page 19: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

18 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

FALGO SHOPPINGS: investirá R$ 230 milhões para construir dois centros de compras em Montes Claros e Santa Luzia. O complexo comercial que será erguido no Norte de Minas terá área de 70 mil m2 e demandará aportes de R$ 170 milhões. Serão criados dois mil postos de trabalho durante as obras e mais dois mil após a inauguração do mall, que terá 185 lojas. Já o investi-mento em Santa Luzia será de R$ 90 milhões, e o shopping terá 40 mil m2 de área total, com 180 lojas satélites, cin-co âncoras e oito megalojas, além de um hipermercado. A empresa tem ain-da planos para construir um shopping em Nova Lima, na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte (RMBH).

BOTICÁRIO: maior rede de franquias do país com 326 lojas em Minas Ge-rais, sendo 51 em Belo Horizonte, pre-tende inaugurar mais 25 unidades em 2012 em Minas. As cidades que estão sendo estudadas não foram reveladas. Em Minas Gerais as lojas Boticário ge-ram, aproximadamente, 1,5 mil postos de trabalho.

CORDEIRO SUPERMERCADOS: criada em 1992, em Diamantina, a empresa possui quatro unidades, duas naquela cidade, uma em Pirapora e outra em Curvelo. A aposta dos empresários baseia-se no preço, bom atendimento, conforto e comodidade aos clientes e diversifi cação do mix de produtos, com mais de 13 mil itens. O próximo passo do grupo é a construção de um centro de distribuição (CD) em Curvelo, para centralizar as operações e a administra-ção até o fi nal de 2013.

GRUPOS DMA E SFA: pretendem cons-truir um shopping center e um call center em Conselheiro Lafaiete. Os investimentos serão na ordem de R$ 60 milhões. A área para instalação do empreendimento será de 45 mil m2 em uma região próxima ao centro da cida-de. A expectativa é de geração de 1,1 mil empregos diretos no centro comer-cial e outros três mil no call center ao longo de cinco anos.

NOTAS EMPRESARIAIS

ÍNDICES ECONÔMICOS

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: JUNHO / 2012

MÊS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,45831678 1,38824701 1,35025864 1,28405640 1,20589683 1,15824895 1,08791317 1,02556020

FEVEREIRO 1,45005148 1,38299164 1,34367463 1,27525713 1,19822817 1,14814528 1,07778202 1,02035638

MARÇO 1,44369921 1,37981806 1,33805480 1,26916513 1,19452514 1,14016413 1,07199326 1,01639245

ABRIL 1,43323658 1,37610258 1,33219315 1,26272524 1,19214086 1,13212603 1,06496449 1,01456623

MAIO 1,42031174 1,37445324 1,32873843 1,25469519 1,18561995 1,12392141 1,05735156 1,00811430

JUNHO 1,41043867 1,37266877 1,32529267 1,24276465 1,17854866 1,11910924 1,05135882 1,00260000

JULHO 1,41199186 1,37363031 1,32119696 1,23155747 1,17361945 1,12034161 1,04905090 1,00000000

AGOSTO 1,41156839 1,37212098 1,31698261 1,22445563 1,17092632 1,12112640 1,04905090 -

SETEMBRO 1,41156839 1,37239546 1,30925799 1,22188966 1,16999033 1,12191174 1,04466332 -

OUTUBRO 1,40945421 1,37020313 1,30599301 1,22005957 1,16812134 1,11588595 1,03998339 -

NOVEMBRO 1,40132652 1,36433649 1,30208675 1,21398962 1,16532456 1,10571339 1,03666606 -

DEZEMBRO 1,39380000 1,35863024 1,29651175 1,20939393 1,16102875 1,09444065 1,03079056 -

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2011 2012

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

POUPANÇA (*) 0,6235 0,7086 0,6008 0,5623 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470 0,5000

TR 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144

SALÁRIOMÍNIMO (R$) 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELIC (%) 1,0741 0,9417 0,8820 0,8605 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,5128 0,4678

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%

2011 2012 2012

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) -0,05 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 0,69 5,66

INCC-DI (FGV) 0,45 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 0,73 7,04

IGP-M (FGV) -0,12 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 0,66 5,14

INPC (IBGE) 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 4,90

IPCA (IBGE) 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 4,92

IPCA-BH (IPEAD) 0,10 0,31 0,33 0,29 0,43 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 0,11 5,78

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2005.2) Na tabela, o fator de atualização referente a janeiro de 2005 é de 1,4583168.3) R$ 200,00 vezes 1,4583168 = R$ 291,66, que é o valor em 01/06/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Jul/11 – Jun/12

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 19

ECONOMIA

PADRÕES DE CONSUMODA NOVA CLASSE MÉDIA EDUARDO ANGELO GONÇALVES DIASDEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Nos últimos dez anos um intenso processo de mobilidade social ocor-reu na maioria dos países emergentes. Houve, nesse período, intensas mudanças estruturais devido a robus-tos processos econômicos. No caso brasileiro, o con-trole da inflação e a expan-são do crédito, aliados aos seguidos aumentos reais do salário mínimo, foram os principais fatores de inclu-são no período. Milhares de famílias emergiram para o mercado consumidor e, com novos padrões estabe-lecidos, formaram o que se chama de Classe C ou Nova Classe Média. Devido aos novos padrões de consumo estabelecidos, a Classe C tem as suas peculiaridades e apenas dados estatísticos não dão conta de compre-ender a nova dinâmica no mercado consumidor brasi-leiro. Essa compreensão se faz indispensável para o empresário se co-municar com o novo consumidor.

Do ponto de vista social, a Classe C, ou Classe Média, é assim denominada porque está na média da pirâmide social brasileira, no que diz respeito à renda, escolaridade e, sobretudo, valores. Há grande dificuldade de delimitar esse estrato social uma vez que no Brasil existem vários critérios para de-finir quem é de fato essa Classe Média. O critério mais antigo e o mais utilizado pelos institutos de pesquisa é o chamado Crité-rio de Classificação Econômica Brasil, que considera a aquisição de bens e o nível de escolaridade do chefe da família para defi-nir em qual posição social está o entrevista-

do. Já os outros critérios são definidos com base na renda familiar.

No entanto, há de se levar em conside-ração diversos fatores além da renda. Esse estrato social emergente, ao ser incluído no mercado de consumo, carrega consigo seus valores, fortemente marcados pela sua iden-tidade. Pensa-se muito a Classe Média com o conceito tradicional de que são aqueles que almejam apenas manter e reproduzir o status. Já a Nova Classe Média busca, antes de tudo, melhoria de vida por meio do con-sumo e da educação.

A compreensão dos hábitos de consu-mo da Classe C transcende a sua renda. O consumo, que para as classes A e B é visto como status, para a classe C é visto como

inclusivo. Dá ao consumi-dor um significado de per-tencimento, quando ele não vive mais em um universo de restrições. Ele enxerga no consumo uma oportu-nidade de investimento e a satisfação de suas necessi-dades.

Segundo o pensador in-diano C. K. Prahalad, um dos maiores estudiosos sobre o tema, os consumi-dores da base da pirâmide, por meio do acesso à tec-nologia moderna e a bons produtos, suprem os seus anseios e é quando eles po-dem melhor mensurar a sua melhoria de vida. É esse o ponto crucial em que mui-tos empresários erram ao tentarem se comunicar com a Classe Média. Esse con-sumidor emergente é mais informado, escolarizado e disposto a gastar e tem no crédito a sua principal ferramenta para o consu-

mo. Fica evidente a importância do cartão de crédito para o consumo dessa camada da população.

Para o empresário chegar a esse público terá que conhecer a dinâmica de mercado dos consumidores emergentes, que são in-formados, mais escolarizados do que seus pais e, consequentemente, com poder de decisão maior no núcleo familiar. Portan-to, faz-se necessária maior aproximação e, sobretudo, maior atenção a esse novo consumidor. Não se pode mais dizer que a Classe C é um nicho de mercado. Com suas aspirações e anseios esses consumidores já são o carro-chefe do mercado consumidor brasileiro.

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Banco de imagens: Shutterstock

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20 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

GIRO ECONÔMICO

TOMA CONTA OTIMISMODOS EMPRESÁRIOS

ECONOMIA

SALÁRIO MÉDIO PAGO NO COMÉRCIO DIMINUIU NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) mostrou que o salário médio pago aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo ficou menor de 2007 para 2010. Em 2007, os trabalhadores receberam, em média, 1,9 salário mínimo. Três anos de-pois, o valor recuou para 1,8 salário.

Entre os setores do comércio, os menores salários, em 2010, foram pagos pelo varejo – 1,5 salário mínimo. Já o comércio por ata-cado pagou, em média, 2,8 salários, enquan-to o de veículos automotores, peças e moto-cicletas, 2,2. Ao todo, o comércio brasileiro ocupou 9,4 milhões de pessoas e pagou R$ 112,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações em 2010.

De acordo com a Pesquisa Anual de Co-mércio (PAC), o setor comercial brasileiro gerou R$ 1,9 trilhão de receita operacional líquida em 2010. De 2007 a 2010 o desempe-nho do comércio de veículos, peças e moto-cicletas se destacou, com alta real acumulada da receita líquida de 56,5%. Já o comércio varejista viu a receita crescer 33,7%, enquan-to a alta do atacado foi de 16,2%.

INFORMALIDADE REDUZ COM EDUCAÇÃO

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o avanço da educação dos trabalhadores brasileiros explica 60% da queda na informalidade do mercado de tra-balho entre 2002 e 2009.

Os empregos informais, que correspon-diam a 55,8% dos postos de trabalho em 2002, foram reduzidos para 48,4% em 2009, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o número de empregos formais au-mentou em mais de nove milhões. Excluindo os trabalhadores por conta própria do grupo considerado informal, a informalidade caiu de 43,6% para 37,4%, entre 2002 e 2009.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também do IBGE, referente às seis principais regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), indica que a informalidade continuou a cair depois da última PNAD di-vulgada, saindo de 38,2%, em maio de 2009, para 34,1% no mesmo mês de 2012 (incluin-do os trabalhadores por conta própria). No caso da formalização, a expectativa era a de que o impacto da educação fosse semelhante ao do emprego. O efeito de 60% foi surpre-endente para os pesquisadores da FGV.

BALANÇO DO PRIMEIRO SEMESTRE ACRESCENTOU RESULTADO POSITIVOWANESSA VIEGAS

Superação, expectativa, boas vendas e otimismo. Essas são as palavras de ordem dos empresários do comércio de bens de Belo Horizonte. De um lado, o primeiro semestre de 2012, aliado ao apelo emocional causado pela Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados, não só cumpriu as expectativas dos empresários, como superou o desempenho em relação a 2011. Do outro lado, está o otimismo para o segundo semestre com a chegada do Dia dos Pais, Dia das Crianças e, principalmente, do Natal, o maior momento para o comércio. Isso é o que aponta a Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “Vendas no 1º semestre de 2012 e as expectativas para o 2º semestre”, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas.

Para 75% dos entrevistados, o desempenho foi melhor ou igual ao do ano anterior, sendo que 51,8% afirmaram que superou 2011. Na opinião dos empresários, o crescimento foi entre 10% e 20%. O destaque do semestre foram as vendas para a Páscoa que, segundo 85,4%, estiveram melhores ou iguais às do mesmo período de 2011. Para o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo, acompanhar o cenário econômico é essencial para a adoção de estratégias eficazes e motivadoras de bons negócios. “A competição acentua-se nesse período, portanto, o diferencial é estar preparado para atender o consumidor, que, por sua vez, está atento às opções de produtos, preços, condições de pagamento e possíveis benefícios”, afirma.

Cientes disso, os empresários estão ainda mais confiantes no crescimento das vendas

para o segundo semestre. “O otimismo e as vendas satisfatórias do primeiro semestre deste ano reforçam o bom momento e a força do mercado interno brasileiro e de Minas Gerais. Com os estímulos ao consumo, as vendas para o segundo semestre prometem ser ainda melhores, principalmente as próximas do Natal”, destaca Ivo. Os dados confirmam a posição do economista: para 80,9% dos entrevistados, os resultados do segundo semestre serão ainda melhores que os do primeiro, tendo em evidência o Natal como principal motivo para o aumento, com 52% das respostas. Logo atrás, está o Dia dos Pais (15,4%) e o Dia das Crianças (11,5%). “As medidas adotadas pelo Governo também foram citadas, representando 8,2%.”

Para vender cada vez mais são necessárias estratégias. Entre as principais estão as promoções (28,8%), diversificação no mix de produtos (21,4%), investimentos nas vitrines (14,1%) e melhoria no atendimento (13,6%). Em relação aos fatores que podem inibir o consumo, foram citados o endividamento (36,8%), a inflação (16,6%), os juros altos (13,1%), o medo do desemprego (12,4%) e preços altos (11,7%). “Além disso, os consumidores utilizarão, principalmente, o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, segundo 87,1% deles. A segunda opção, de acordo com 7,5% das respostas, será o pagamento à vista com dinheiro”, conclui Ivo.

NÃO

19%

PIORES

25%IGUAIS

23%

SIM

81%

MELHORES

52%

ACREDITA QUE AS VENDAS NO SEGUNDO SEMESTRE SERÃO MELHORES QUEAS DO PRIMEIRO

COMO FORAM AS VENDAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO?

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20 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

GIRO ECONÔMICO

TOMA CONTA OTIMISMODOS EMPRESÁRIOS

ECONOMIA

SALÁRIO MÉDIO PAGO NO COMÉRCIO DIMINUIU NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) mostrou que o salário médio pago aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo ficou menor de 2007 para 2010. Em 2007, os trabalhadores receberam, em média, 1,9 salário mínimo. Três anos de-pois, o valor recuou para 1,8 salário.

Entre os setores do comércio, os menores salários, em 2010, foram pagos pelo varejo – 1,5 salário mínimo. Já o comércio por ata-cado pagou, em média, 2,8 salários, enquan-to o de veículos automotores, peças e moto-cicletas, 2,2. Ao todo, o comércio brasileiro ocupou 9,4 milhões de pessoas e pagou R$ 112,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações em 2010.

De acordo com a Pesquisa Anual de Co-mércio (PAC), o setor comercial brasileiro gerou R$ 1,9 trilhão de receita operacional líquida em 2010. De 2007 a 2010 o desempe-nho do comércio de veículos, peças e moto-cicletas se destacou, com alta real acumulada da receita líquida de 56,5%. Já o comércio varejista viu a receita crescer 33,7%, enquan-to a alta do atacado foi de 16,2%.

INFORMALIDADE REDUZ COM EDUCAÇÃO

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o avanço da educação dos trabalhadores brasileiros explica 60% da queda na informalidade do mercado de tra-balho entre 2002 e 2009.

Os empregos informais, que correspon-diam a 55,8% dos postos de trabalho em 2002, foram reduzidos para 48,4% em 2009, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o número de empregos formais au-mentou em mais de nove milhões. Excluindo os trabalhadores por conta própria do grupo considerado informal, a informalidade caiu de 43,6% para 37,4%, entre 2002 e 2009.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também do IBGE, referente às seis principais regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), indica que a informalidade continuou a cair depois da última PNAD di-vulgada, saindo de 38,2%, em maio de 2009, para 34,1% no mesmo mês de 2012 (incluin-do os trabalhadores por conta própria). No caso da formalização, a expectativa era a de que o impacto da educação fosse semelhante ao do emprego. O efeito de 60% foi surpre-endente para os pesquisadores da FGV.

BALANÇO DO PRIMEIRO SEMESTRE ACRESCENTOU RESULTADO POSITIVOWANESSA VIEGAS

Superação, expectativa, boas vendas e otimismo. Essas são as palavras de ordem dos empresários do comércio de bens de Belo Horizonte. De um lado, o primeiro semestre de 2012, aliado ao apelo emocional causado pela Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados, não só cumpriu as expectativas dos empresários, como superou o desempenho em relação a 2011. Do outro lado, está o otimismo para o segundo semestre com a chegada do Dia dos Pais, Dia das Crianças e, principalmente, do Natal, o maior momento para o comércio. Isso é o que aponta a Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “Vendas no 1º semestre de 2012 e as expectativas para o 2º semestre”, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas.

Para 75% dos entrevistados, o desempenho foi melhor ou igual ao do ano anterior, sendo que 51,8% afirmaram que superou 2011. Na opinião dos empresários, o crescimento foi entre 10% e 20%. O destaque do semestre foram as vendas para a Páscoa que, segundo 85,4%, estiveram melhores ou iguais às do mesmo período de 2011. Para o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo, acompanhar o cenário econômico é essencial para a adoção de estratégias eficazes e motivadoras de bons negócios. “A competição acentua-se nesse período, portanto, o diferencial é estar preparado para atender o consumidor, que, por sua vez, está atento às opções de produtos, preços, condições de pagamento e possíveis benefícios”, afirma.

Cientes disso, os empresários estão ainda mais confiantes no crescimento das vendas

para o segundo semestre. “O otimismo e as vendas satisfatórias do primeiro semestre deste ano reforçam o bom momento e a força do mercado interno brasileiro e de Minas Gerais. Com os estímulos ao consumo, as vendas para o segundo semestre prometem ser ainda melhores, principalmente as próximas do Natal”, destaca Ivo. Os dados confirmam a posição do economista: para 80,9% dos entrevistados, os resultados do segundo semestre serão ainda melhores que os do primeiro, tendo em evidência o Natal como principal motivo para o aumento, com 52% das respostas. Logo atrás, está o Dia dos Pais (15,4%) e o Dia das Crianças (11,5%). “As medidas adotadas pelo Governo também foram citadas, representando 8,2%.”

Para vender cada vez mais são necessárias estratégias. Entre as principais estão as promoções (28,8%), diversificação no mix de produtos (21,4%), investimentos nas vitrines (14,1%) e melhoria no atendimento (13,6%). Em relação aos fatores que podem inibir o consumo, foram citados o endividamento (36,8%), a inflação (16,6%), os juros altos (13,1%), o medo do desemprego (12,4%) e preços altos (11,7%). “Além disso, os consumidores utilizarão, principalmente, o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, segundo 87,1% deles. A segunda opção, de acordo com 7,5% das respostas, será o pagamento à vista com dinheiro”, conclui Ivo.

NÃO

19%

PIORES

25%IGUAIS

23%

SIM

81%

MELHORES

52%

ACREDITA QUE AS VENDAS NO SEGUNDO SEMESTRE SERÃO MELHORES QUEAS DO PRIMEIRO

COMO FORAM AS VENDAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO?

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 21

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

REDUÇÃO DOS JUROS E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS GABRIEL DE ANDRADE IVODEPARTAMENTO DE ECONOMIA

A redução dos juros anun-ciada recentemente pelos ban-cos públicos e privados pode ser uma boa oportunidade para que as micro e pequenas empresas (MPEs) reduzam custo. O crédito para esses negócios, apesar de menor, se comparado ao disponibili-zado às grandes empresas, in-centiva a atividade produtiva e a inovação tecnológica. As grandes inovações não estão apenas nas grandes empresas. As pequenas também mere-cem atenção do poder públi-co.

O governo tem papel estimulador para a inovação, concorrência e busca pela eficiência econômica. O empreendedor é mais intuitivo do que racional, ou seja, primeiro ele pensa no su-cesso do negócio e, depois, na taxa de retorno. Assim, a pequena empresa descobre que, com um novo aparelho ou uma nova máquina, pode aumentar sua produtividade e acaba buscando crédito junto à instituição financeira. O retorno do investimento fica mais evidente e possível.

Entre os desafios que o Brasil enfrentará nos próximos anos, provavelmente estará a recupe-ração da competitividade, a redução das distor-ções tributárias, maior acesso dos empresários ao crédito (uma das maiores dificuldades das pequenas empresas), além da melhoria do am-biente de negócios. O país precisa buscar maior simplificação administrativa e tributária e regu-lação do mercado de trabalho, o que favorecerá os negócios e a produtividade.

Em relação à taxa de juros e à inflação, o Bra-sil começa a encontrar o caminho certo. A infla-ção está controlada e possui um componente do setor de serviços, o que mostra uma ascensão so-cial e uma explicação. Ou seja, pessoas que não tinham emprego hoje ocupam postos de trabalho melhores e com maior renda. Por exemplo, uma diarista, hoje, trabalha em supermercado, a que

trabalhava em supermercado está em uma loja de departamento, e a que trabalhava na loja se tornou gerente.

A redução dos juros e o crédito mais barato viabilizam investimentos a custos menores no setor produtivo, com a geração de emprego e renda. Outro bom resultado para as empresas é que as despesas financeiras da atividade produti-va tendem a reduzir, o que permite mais investi-mentos, por exemplo, na especialização da mão de obra e no empreendimento como um todo.

Juros em queda aumentam a portabilidade do crédito e a concorrência entre os bancos, em um ambiente de pressão exercido pelo governo. Ou seja, o consumidor agiliza o pagamento das dívi-das, por estarem mais baratas, e vai às compras, se sentindo estimulado. Principalmente as pe-quenas empresas precisam aproveitar esse mo-mento para impulsionar as vendas. Investir em promoções e liquidações, na diversificação do mix de produtos e buscar o melhor atendimento são estratégias importantes nesse momento.

A expectativa é que com a redução aumen-ta a possibilidade de uma carta de crédito mais alta, o que beneficiará tanto a cadeia produtiva como o consumidor, impactando a redução de preços e serviços.

Outro ponto positivo está em relação ao Mi-cro Empreendedor Individual (MEI), que em

2012 já atingiu 2,5 milhões. Esses poderão usar as linhas de crédito para compra de máquinas e equipamentos e, com o aumento da produção e do faturamento, podem mi-grar para as microempresas.

A redução dos juros deve ter o objetivo de melhorar a competitividade dos produtos nacionais por meio do incen-tivo à inovação, da agrega-ção de valor e da redução de impostos. As medidas anun-ciadas pelo governo federal criam nova política industrial, de serviços, tecnológica e co-

mercial, com ações específicas a favor das micro e pequenas empresas.

Cabe ao empresário buscar informações quanto aos prazos, à real queda dos juros, às fa-cilidades de acesso e à disponibilidade. Assim, com um planejamento adequado e captação de empréstimos e financiamentos no momento cer-to, o sucesso dos negócios passa a ser possível.

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Banco de imagens: Shutterstock

“A REDUÇÃO DOS JUROS E O CRÉDITO MAIS BARATO VIABILIZAM INVESTIMENTOS A CUSTOS MENORES NO SETOR PRODUTIVO,COM A GERAÇÃO DE EMPREGOE RENDA.”

Page 22: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

22 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

Por que uma empresa deve se internacionalizar?

A internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa tanto no produto quanto na sua gestão, pois a obriga a se modernizar, se qualificar e se aper-feiçoar, seja para potencializar vendas, conquistar novos mercados, ou para preservar as suas posições no mercado interno.

Nesse sentido, o comércio exterior adquire im-portância, cada vez maior, para o empreendedor que quer realmente crescer, assim como para a economia brasileira, mediante o ingresso de divisas, investi-mentos e também geração de emprego e renda.

Para importação de amostras de forma simplifi-

cada há exigência de licença de importação?

As amostras sem valor comercial podem ser sub-metidas ao despacho aduaneiro com a declaração simplificada de importação (DSI) em formulário. Nesse caso, se o produto está sujeito ao controle sani-tário, ambiental ou de segurança, o órgão responsável deve se manifestar no próprio formulário, aprovando ou não a importação. Existe a possibilidade de uti-lizar a DSI, inclusive no caso de importação pelos correios ou por courier, e, nesse caso, estará sujeita à licença simplificada de importação (LSI).

Uma mercadoria importada com defeito pode

ser importada novamente com suspensão dos

impostos?

Fica autorizada a reposição, sem a incidên-cia de tributos, da mercadoria importada que se revele, após o seu despacho aduaneiro, defeitu-osa ou imprestável para o fim a que se destina, por mercadoria idêntica, em igual quantidade e valor, desde que atendidos os requisitos previs-tos pela Receita Federal do Brasil (RFB). Se o produto danificado não for retornar ao exterior, existe previsão para requerer à RFB sua destrui-ção. Só poderá ocorrer a importação de outros bens depois de concluído o processo de destrui-ção, salvo quando houver autorização prévia da receita federal.

Quais os benefícios para uma mercadoria ex-

portada amparada por certificado de origem?

Para tornar o preço do produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional e para que o importador possa fazer jus às prefe-rências concebidas pelos acordos internacionais, é imprescindível que os produtos estejam acom-panhados pelo certificado de origem.

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VENEZUELA É NOVO MEMBRO DO MERCOSUL

O Mercosul vivencia um dos momentos mais conturbados desde sua criação, com a suspenção temporária do Paraguai e o cres-cimento do protecionismo de seus integran-tes, como é o caso da Argentina. No dia 31 de agosto o Mercosul formalizou, após oito anos de tramitação, a entrada da Venezuela no bloco.

Estão sendo analisadas, também, as ade-sões de outros vizinhos regionais, nos quais o Mercosul possui acordos comerciais, como: Colômbia, Chile, Peru, Equador e Bolívia. Esses países são considerados membros as-sociados ao bloco e esperam se tornar efe-tivos.

O processo de formalização da Venezue-la no Mercosul encontra-se em trâmite desde o ano de 2004, quando foi assinado o Acordo de Complementação Econômica Mercosul-Colômbia, Equador e Venezuela (ACE 59).

O novo integrante do Mercosul permane-cerá com 800 itens protegidos no intercâm-bio com os demais associados. São setores sensíveis, como bens de capital, autopeças, automóveis, flores, petroquímicos e eletroe-letrônicos. Esses produtos só terão seus im-postos reduzidos a partir de 2018, com pra-zos que ainda serão estabelecidos.

NOVO SISTEMA CONTROLA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

Os serviços exportados e importados pelo Brasil serão monitorados com a entrada em vigor do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e de Outras Operações que Produzam Variação no Patri-mônio (Siscoserv).

Conforme a Receita Federal, o sistema proporcionará maior controle das operações de comércio exterior de serviços, como o de contratação ou empréstimo, consultorias, obras de construção civil, remessas, cursos e até turismo. O Siscoserv também dificultará a sonegação de impostos.

Pessoas físicas e jurídicas devem se regis-trar para fazer operações de montantes acima de US$ 20 mil. Ficam isentas do registro em-presas integrantes do Simples e microempre-endedores individuais (MEI). O sistema será operado conjuntamente pela Receita Federal do Brasil e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Segundo o MDIC e RFB, a implementa-ção dos serviços se iniciará no mês de agosto e será de forma gradativa. Inicialmente serão exigidos registros das operações de constru-ção civil, remessa e manutenção. Outros se-tores entrarão no sistema até abril de 2013.

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Page 23: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 23

NOME OFICIAL:

REPÚBLICA ITALIANA

MAIORES CIDADES:

ROMA (2,7 MILHÕES), MILÃO (1,3 MILHÃO), NÁPOLES (959 MIL), TURIM (907 MIL)

MOEDA OFICIAL:

EURO

SISTEMA POLÍTICO:

REPÚBLICA PARLAMENTARISTA

IDIOMA OFICIAL:

ITALIANO

COMÉRCIO INTERNACIONAL COM MINAS GERAIS:

EXPORTAÇÃO DE MINAS GERAIS: (US$ FOB 1,322 BILHÃO)

IMPORTAÇÃO DE MINAS GERAIS: (US$ FOB 1,1 BILHÃO)

LOCALIZAÇÃO:

CENTRO-SUL DA EUROPA

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

CONHECENDO O MUNDO COM O SISTEMA FECOMÉRCIO E SEBRAE:

6ª EDIÇÃO: ITÁLIACOMO NEGOCIAR Os negócios são con-

duzidos com base na confi ança mútua; primeiro confi an-ça, seguida por amizade, depois o negócio. São frequentemente conduzidos no de-curso de um almoço ou jantar. Os italianos são conheci-

dos por serem mais expressivos do que qualquer outro europeu. Na Itália, a relação pessoal é a base do

mundo dos negócios. Para seu par-ceiro italiano, construir essa relação é muito importan-te, por isso esteja pronto para ser convidado para um almoço ou jantar, que pode durar de duas a três horas. Os italianos lutam pelas

suas convicções. São fi rmes, mas não fechados, ou seja, mantêm a abertura necessária para permitir a compreensão do ponto de vista do outro. É comum que todos os participantes de uma

reunião falem ao mesmo tempo. Seja fl exível e aceite perder tempo, porque as reuniões, em geral, se estendem para além do previsto. E não esqueça que os italianos são pragmáticos e diretos ao falar, ainda que por vezes tenham difi culdade em abordar temas espinhosos. Brasileiros estão isentos de visto para via-

gens a turismo ou negócios, com permanência máxima de 90 dias, a cada seis meses. Dessa forma, é necessário apresentar para o desem-barque: passaporte válido pelo período de esta-da; passagem de ida e volta, voucher de hotel, seguro viagem.

CURIOSIDADES POLÍTICAS E ECONÔMICASOs principais setores da economia italiana são:

turismo, moda, automobilístico e alimentação.

NOME OFICIAL:

REPÚBLICA ITALIANA

MAIORES CIDADES:

ROMA (2,7 MILHÕES), MILÃO (1,3 MILHÃO), NÁPOLES (959 MIL), TURIM (907 MIL)

MOEDA OFICIAL:

EURO

SISTEMA POLÍTICO:

REPÚBLICA PARLAMENTARISTA

IDIOMA OFICIAL:

ITALIANO

COMÉRCIO INTERNACIONAL COM MINAS GERAIS:

EXPORTAÇÃO DE MINAS GERAIS: (US$ FOB 1,322 BILHÃO)

IMPORTAÇÃO DE MINAS GERAIS: (US$ FOB 1,1 BILHÃO)

LOCALIZAÇÃO:

CENTRO-SUL DA EUROPA

Os negócios são con-

Os italianos são conheci-dos por serem mais expressivos do que qualquer outro europeu. Na Itália, a relação pessoal é a base do

mundo dos negócios. Para seu par-ceiro italiano, construir essa relação é muito importan-te, por isso esteja pronto para ser convidado para um almoço ou jantar, que pode durar de duas a três

Os italianos lutam pelas suas convicções. São fi rmes, mas não fechados, ou seja, mantêm a abertura necessária para permitir a compreensão do ponto de vista

É comum que todos os participantes de uma reunião falem ao mesmo tempo. Seja fl exível e aceite perder tempo, porque as reuniões, em

Milão é a capital dos negócios, das fi nanças e da cultura e é reconhecida como a capital mun-dial da moda.

Roma, a atual capital italiana, foi durante sé-culos o centro político e religioso da civilização ocidental como a capital do Império Romano e como sede da Santa Sé.

É o quinto principal destino turístico do mun-do, recebendo, anualmente, cerca de 45 mi-lhões de pessoas.

A Itália está situada no ponto de encontro de duas placas tectônicas, o que leva a uma ativi-dade sísmica e vulcânica considerável. Existem 14 vulcões na Itália, dos quais três estão ativos:

Etna e Stromboli, localizados na Ilha da Sicília, e o Vesúvio, que é o único vulcão ativo da Eu-ropa Continental e conhecido pela destruição de Pompeia e Herculano.

Existem dois estados autônomos dentro do território italiano: a República de San Marino e o Estado da Cidade do Vaticano, que é a sede da Igreja Católica e uma cidade-estado sobera-na desde 1929.

A bandeira nacional da Itália é chamada “tricolor”. Distribuídas em faixas verticais de igual dimensão, as cores da bandeira são o ver-de (que signifi ca liberdade), o branco (igualda-de) e o vermelho (fraternidade).

PRESIDENTE:

GIORGIO NAPOLITANO

PRIMEIRO MINISTRO:

MARIO MONTI

PIB PER CAPITA:

US$ 36.267 (25º)

PIB:

US$ 2,19 TRILHÕES (8º)

POPULAÇÃO:

61,016 MILHÕES DE HABITANTES (23º)

Page 24: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

24 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

BALANÇA COMERCIAL MINEIRA

COMÉRCIO EXTERIOR

No primeiro semestre de 2012, de janeiro a junho, as vendas interna-cionais de Minas Gerais registraram o valor de US$ 16,2 bilhões. Esse resultado foi aproximadamente 13% menor que o gerado no mesmo perí-odo de 2011. No período as expor-tações mineiras foram responsáveis por 13,8% do total exportado pelo Brasil.

As importações apresentaram de-créscimo de (-3%) na comparação com o mesmo período de janeiro a junho de 2011, registrando o valor de US$ 5,5 bilhões. Esse resultado cor-respondeu a 5,1% do total importado pelo Brasil.

• O resultado da corrente de co-mércio (exportações + importações) no período de janeiro a junho de 2012 foi de US$ 21,8 bilhões. A corrente de negócios de Minas Gerais com o exterior, no período em questão, cor-respondeu a 9,6% do total negocia-do entre o Brasil e o exterior. Nesse período, se comparado com 2011, a corrente obteve decréscimo de (-10,8%).

• O saldo comercial mineiro no acumulado do primeiro semestre, de janeiro a junho, foi de U$ 10,6 bi-lhões, enquanto o saldo comercial brasileiro foi de apenas US$ 7,07 bilhões. No período analisado, regis-trou-se decréscimo na saldo comer-cial mineiro de (-17,9%).

QUANTO?

CORRENTE DE COMÉRCIO

MAR ABR MAI

3.361,00

1.289,00

3.487,00

1.829,00

3.783,00

1.853,00

3.563,00

1.681,00

3.877,00

2.193,00

3.636,00

1.872,00

MAR ABR MAI

2.325,002.658,00 2.818,00 2.622,00

3.035,002.754,00

MAR ABR MAI

1.036,00829,00

965,00 941,00 942,00 882,00

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Page 25: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

24 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

BALANÇA COMERCIAL MINEIRA

COMÉRCIO EXTERIOR

No primeiro semestre de 2012, de janeiro a junho, as vendas interna-cionais de Minas Gerais registraram o valor de US$ 16,2 bilhões. Esse resultado foi aproximadamente 13% menor que o gerado no mesmo perí-odo de 2011. No período as expor-tações mineiras foram responsáveis por 13,8% do total exportado pelo Brasil.

As importações apresentaram de-créscimo de (-3%) na comparação com o mesmo período de janeiro a junho de 2011, registrando o valor de US$ 5,5 bilhões. Esse resultado cor-respondeu a 5,1% do total importado pelo Brasil.

• O resultado da corrente de co-mércio (exportações + importações) no período de janeiro a junho de 2012 foi de US$ 21,8 bilhões. A corrente de negócios de Minas Gerais com o exterior, no período em questão, cor-respondeu a 9,6% do total negocia-do entre o Brasil e o exterior. Nesse período, se comparado com 2011, a corrente obteve decréscimo de (-10,8%).

• O saldo comercial mineiro no acumulado do primeiro semestre, de janeiro a junho, foi de U$ 10,6 bi-lhões, enquanto o saldo comercial brasileiro foi de apenas US$ 7,07 bilhões. No período analisado, regis-trou-se decréscimo na saldo comer-cial mineiro de (-17,9%).

QUANTO?

CORRENTE DE COMÉRCIO

MAR ABR MAI

3.361,00

1.289,00

3.487,00

1.829,00

3.783,00

1.853,00

3.563,00

1.681,00

3.877,00

2.193,00

3.636,00

1.872,00

MAR ABR MAI

2.325,002.658,00 2.818,00 2.622,00

3.035,002.754,00

MAR ABR MAI

1.036,00829,00

965,00 941,00 942,00 882,00

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 25

JURÍDICO

Empresários ficam autorizados a praticar preços diferenciados para produtos pagos à vista

O Tribunal de Justiça do Estado de Mi-nas Gerais, em decisão unânime de segunda instância, publicada no dia 20 de julho, au-torizou a prática de preços diferenciados nas vendas feitas com cartão de débito ou crédito comparados àquelas em que o pagamento é feito com dinheiro ou cheque. A decisão con-siste em importante conquista da categoria econômica representada pelos sindicatos au-tores da ação, apesar de existir a possibilida-de de recurso.

A decisão, que reverteu a sentença de pri-meiro grau, vale, especificamente, para os representados dos seguintes sindicatos da capital mineira: Sindicato do Comércio Ata-cadista de Gêneros Alimentícios de Belo Ho-rizonte e Contagem; Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armari-nho de Belo Horizonte; Sindicato do Comér-cio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais; Sindicato do Co-mércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e Material de Construção de Belo Ho-rizonte; Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte; Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte.

Os sindicatos ajuizaram, com o apoio do Departamento Jurídico da Fecomércio Minas, um mandado de segurança, no ano de 2010, para impedir a penalização de em-presários que oferecessem descontos nas compras feitas com cheque ou dinheiro. Na oportunidade, esclareceram que não existe no ordenamento jurídico brasileiro nenhu-ma lei que obrigue o empresário a praticar o mesmo preço para o produto ou serviço independentemente da forma de pagamento. Além disso, as entidades demonstraram que as operações efetuadas com dinheiro ou che-que são menos onerosas para o empresário, se comparadas com as vendas com cartão, possibilitando descontos ao consumidor que optar por aquelas formas de pagamento.

O desembargador Edivaldo George dos Santos destacou em seu voto que “já foi o tempo em que tínhamos preços controlados e até mesmo tabelados, e, sinceramente, aquele não deixou saudades”. O desembar-gador salientou, também, que “impor aos comerciantes que pratiquem os mesmos preços nas operações de venda pagas com cheque, dinheiro ou cartão prejudica os pró-prios consumidores que, dessa forma, são

privados da possibilidade de obter descon-tos quando optarem por efetuar os pagamen-tos por meios que importam em menor ônus ao comerciante”.

SINDILOJAS-BHFoi publicado no Diário Oficial do Es-

tado do dia 22 de junho de 2012 o resulta-do do julgamento do mérito do mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindilo-jas-BH contra o Procon Estadual e Procon Municipal que concede o direito, aos repre-sentados desse sindicato, de praticar preços diferenciados para produtos pagos à vista, em dinheiro, cheque, cartão de débito e car-tão de crédito sem sofrer multas.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais con-firmou a decisão estabelecida anteriormente, quando liberou a prática de preços diferen-tes, considerando o cartão de crédito como pagamento a prazo. O processo teve início, em outubro de 2009, quando o Sindilojas-BH impetrou Mandado de Segurança Preventivo, contra o Procon, para evitar que os lojistas fossem multados caso concedessem descon-tos ao consumidor para pagamento à vista com cheque, dinheiro e cartão de débito.

TJMG CONFIRMA PREÇOS DIFERENTES PARA COMPRAS À VISTA E A PRAZO

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Page 26: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

26 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

JURÍDICO

OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | SET 2012

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTÔNOMOS, ALUGUÉIS

CARNÊ LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA

SIMPLES NACIONAL - Recolhimento DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

IRPF - 6ª QUOTA

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o último dia do mês

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

ÂMBITO FEDERAL

ÂMBITO ESTADUAL

ÂMBITO MUNICIPAL

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, confirmou que o governo discute a simplificação da cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Finan-ciamento da Seguridade Social (Cofins), segundo proposta apresentada pelo setor empresarial. De acordo com ele, toda compra de insumo, mesmo que não seja usado na produção, e de serviço passaria a gerar crédito tributário.

De acordo com Barbosa, alguns se-tores empresariais apoiam o aumento da alíquota em troca da unificação dos dois tributos. “Mas essa é uma questão complexa. Não quero colocar prazo”, afirmou. Ele disse que a discussão teria que incluir os regimes especiais de PIS e Cofins existentes, como para café, car-ne e investimentos. “Qualquer mudança significa rever tudo isso. É uma mudança complexa e não está fechada a questão”, afirmou. (Fonte: Diário do Comércio)

A Instrução Normativa nº. 1.280, da Receita Federal, publicada no DOU de 16/07/12, adiou, para 1º de janeiro de 2013, a exigência da apresentação do SPED Contribuições, antiga SPED PIS e Cofins, pelos contribuintes optantes do Lucro Presumido ou Arbitrado.

O prazo de apresentação, no entanto, será o mesmo definido, ou seja, até o 10º dia útil do 2º mês subse-quente ao referido, inclusive nos casos de extinção, incor-poração, fusão e cisão, total ou parcial, mantendo-se inclusive a multa de R$ 5 mil pelo des-cumprimento da norma.

UNIFICAÇÃODE PIS E COFINSÉ AVALIADA

ADIADA A EXIGÊNCIADO SPED

NOTAS

CONTRIBUIÇÕES PARA O LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO

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Page 27: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

26 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

JURÍDICO

OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | SET 2012

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTÔNOMOS, ALUGUÉIS

CARNÊ LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA

SIMPLES NACIONAL - Recolhimento DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

IRPF - 6ª QUOTA

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o último dia do mês

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

ÂMBITO FEDERAL

ÂMBITO ESTADUAL

ÂMBITO MUNICIPAL

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, confirmou que o governo discute a simplificação da cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Finan-ciamento da Seguridade Social (Cofins), segundo proposta apresentada pelo setor empresarial. De acordo com ele, toda compra de insumo, mesmo que não seja usado na produção, e de serviço passaria a gerar crédito tributário.

De acordo com Barbosa, alguns se-tores empresariais apoiam o aumento da alíquota em troca da unificação dos dois tributos. “Mas essa é uma questão complexa. Não quero colocar prazo”, afirmou. Ele disse que a discussão teria que incluir os regimes especiais de PIS e Cofins existentes, como para café, car-ne e investimentos. “Qualquer mudança significa rever tudo isso. É uma mudança complexa e não está fechada a questão”, afirmou. (Fonte: Diário do Comércio)

A Instrução Normativa nº. 1.280, da Receita Federal, publicada no DOU de 16/07/12, adiou, para 1º de janeiro de 2013, a exigência da apresentação do SPED Contribuições, antiga SPED PIS e Cofins, pelos contribuintes optantes do Lucro Presumido ou Arbitrado.

O prazo de apresentação, no entanto, será o mesmo definido, ou seja, até o 10º dia útil do 2º mês subse-quente ao referido, inclusive nos casos de extinção, incor-poração, fusão e cisão, total ou parcial, mantendo-se inclusive a multa de R$ 5 mil pelo des-cumprimento da norma.

UNIFICAÇÃODE PIS E COFINSÉ AVALIADA

ADIADA A EXIGÊNCIADO SPED

NOTAS

CONTRIBUIÇÕES PARA O LUCRO PRESUMIDO E ARBITRADO

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 27

JURÍDICO

Embora tenha sido criado pelo governo fede-ral, em agosto de 2011, para desonerar a folha de pagamento de setores como informática, calça-dos, móveis e confecção, o Plano Brasil Maior, oriundo da Lei nº. 12.546 e da Medida Provisó-ria (MP) nº. 540/2011, virou um verdadeiro tor-mento para empresários de alguns segmentos da economia. O alerta é do advogado Renato Araú-jo, especialista em direito tributário e sócio do escritório Frederico Campos e Advogados.

“Em uma empresa com um faturamento de R$ 100 mil, cuja folha de pagamento é R$ 10 mil, por exemplo, a contribuição calculada pela forma anterior seria de R$ 2 mil (20% sobre a folha). Agora, pela nova lei, passaria a ser de R$ 2.500,00 (2,5% sobre o faturamento). Dessa for-ma, a empresa que possui o mesmo faturamento, de R$ 100 mil, porém que tenha uma folha de pagamento de R$ 20 mil, teria o benefício, visto que, em vez de recolher R$ 4 mil (20% sobre a folha), recolheria R$ 2.500,00 (2,5% sobre o faturamento)”, explica. Assim, de acordo com ele, a lei poderá prejudicar as empresas mais automatizadas, por exemplo, que necessitam de menor número de funcionários.

No entanto, Araújo lembra que, de certa forma, a legislação beneficia, mas somente as empresas com folha de pagamento alta e fatu-ramento baixo. “Isso não se aplica àquelas com faturamento alto e folha baixa”, ressaltou.

A expectativa é que em agosto a alíquota caia para 1% e 2%, respectivamente, incluindo ainda outros setores no plano: segmentos de plásticos, material elétrico, mecânico, autopeças, naval,

aéreo, móveis e ônibus.Até o momento, a contribuição é obrigatória,

porém o advogado informa que se discute, ain-da, a possibilidade de a adesão ao novo forma-to de apuração da contribuição ser facultativa. “Com isso, caberá a cada empresário optar pela forma de cálculo para recolhimento do tributo”, explica. Todavia, será necessária a aprovação de nova lei específica para tratar desse ponto. “Isso pode aumentar ainda mais o já complexo emara-nhado de normas tributárias vigentes em nosso país”, alerta.

BENEFÍCIOApesar disso, algumas empresas são bene-

ficiadas pela mudança. A Totvs (maior empre-

sa de desenvolvimento de software de gestão empresarial da América Latina), por exemplo, já teve a folha de pagamento representando em torno de 50% de seu custo total. Mas, atualmen-te, já apresenta redução da carga tributária com a troca.

A média de contratação nacional da empre-sa é de 500 pessoas por ano. No entanto, com a redução da alíquota, as contratações tiveram alta de quase 20%. “A lei é um grande passo para o nosso setor, já que estamos em um país onde a carga trabalhista é altíssima. A taxação sobre o faturamento distribui melhor o peso da tributação”, avalia o diretor da companhia em Minas, Arnaldo Xavier. (Fonte: Diário do Comércio)

A Receita Federal em Minas Gerais entende que a entrega ou per-muta de imóveis para pagamento de dívida não deve ser tributada pelo PIS/Cofins. A manifestação está na Solução de Consulta nº. 45, de 9 de maio. Apesar de só ter efeito legal em relação a quem formu-lou a consulta, as soluções orientam os demais contribuintes.

Ao responder à dúvida, o Fisco considerou que a operação não gera receita. Dessa forma, não haveria incidência dos tributos. “Essa entrega não representa ingresso de benefícios econômicos para quem a realiza”, afirma, na consulta, o chefe da Divisão de Tributação da superintendência, Mário Hermes Soares Campos. “Entretanto, isso não impede que outros fatos referentes ao mesmo contrato possam

sujeitar tal pessoa ao pagamento da Cofins”, completa. Para o tributarista Fabio Calcini, do escritório Brasil Salomão

e Matthes Advocacia, a interpretação é acertada. “Na permuta e na dação em pagamento, o patrimô-nio continua o mesmo, inexistindo nova receita. Então, não há tributa-ção em tais hipóte-ses”, disse. (Fonte: Valor Econômico)

DESONERAÇÃO DA FOLHA É QUESTIONADA

Plano tem como objetivo desonerar a folha de pagamento de setores como informática, calçados, móveis e confecção

SOLUÇÃO DE CONSULTA

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Page 28: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

28 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

JURÍDICO

O Decreto nº. 45.989/12, publicado em 15/06/2012, estabeleceu critérios para o não ajuizamento de ações de execução fiscal e ins-tituiu novas formas de cobrança dos débitos tributários. Sendo assim, na cobrança de crédi-tos do estado, de suas autarquias e fundações, ficam os procuradores do estado autorizados a não ajuizar ações quando o valor atualizado do crédito inscrito em dívida ativa for igual ou in-ferior aos seguintes limites (ao lado).

No entanto, exercida a autorização prevista, outros meios de cobrança poderão ser utiliza-dos, inclusive o protesto extrajudicial da Cer-tidão da Dívida Ativa (CDA) e a inscrição do devedor no Cadastro Informativo de Inadim-plência em Relação à Administração Pública do Estado de Minas Gerais (CADIN/MG), ou em qualquer cadastro informativo, público ou privado, de proteção ao crédito.

O parcelamento do crédito poderá ser conce-dido após o registro do protesto, nos termos da

FAZENDA ESTADUAL DEFINE CRITÉRIOS DE COBRANÇA ALTERNATIVADE DÉBITOS FISCAIS

legislação pertinente, e, efetuado o pagamento da entrada prévia relativa ao parcelamento, será enviada, por meio eletrônico, autorização para o cancelamento do protesto, que somente deverá ser efetivado após o pagamento dos emolumen-tos, taxas e demais despesas previstas em lei.

Havendo a desistência do parcelamento,

será apurado o saldo devedor remanescente e a dívida poderá ser novamente enviada a pro-testo, implicando novo pagamento de emolu-mentos, taxas e demais despesas previstas em lei.

O Decreto 45.989/12 pode ser acessado em nosso site: www.fecomerciomg.org.br.

I – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS):

II – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA):

III – IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS (ITCD):

IV – TAXAS DE QUAISQUER ESPÉCIES:

V – MULTAS DE QUAISQUER ESPÉCIES:

VI – QUAISQUER OUTROS CRÉDITOS:

R$15.000,00 (QUINZE MIL REAIS)

R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS)

R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

Page 29: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

28 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

JURÍDICO

O Decreto nº. 45.989/12, publicado em 15/06/2012, estabeleceu critérios para o não ajuizamento de ações de execução fiscal e ins-tituiu novas formas de cobrança dos débitos tributários. Sendo assim, na cobrança de crédi-tos do estado, de suas autarquias e fundações, ficam os procuradores do estado autorizados a não ajuizar ações quando o valor atualizado do crédito inscrito em dívida ativa for igual ou in-ferior aos seguintes limites (ao lado).

No entanto, exercida a autorização prevista, outros meios de cobrança poderão ser utiliza-dos, inclusive o protesto extrajudicial da Cer-tidão da Dívida Ativa (CDA) e a inscrição do devedor no Cadastro Informativo de Inadim-plência em Relação à Administração Pública do Estado de Minas Gerais (CADIN/MG), ou em qualquer cadastro informativo, público ou privado, de proteção ao crédito.

O parcelamento do crédito poderá ser conce-dido após o registro do protesto, nos termos da

FAZENDA ESTADUAL DEFINE CRITÉRIOS DE COBRANÇA ALTERNATIVADE DÉBITOS FISCAIS

legislação pertinente, e, efetuado o pagamento da entrada prévia relativa ao parcelamento, será enviada, por meio eletrônico, autorização para o cancelamento do protesto, que somente deverá ser efetivado após o pagamento dos emolumen-tos, taxas e demais despesas previstas em lei.

Havendo a desistência do parcelamento,

será apurado o saldo devedor remanescente e a dívida poderá ser novamente enviada a pro-testo, implicando novo pagamento de emolu-mentos, taxas e demais despesas previstas em lei.

O Decreto 45.989/12 pode ser acessado em nosso site: www.fecomerciomg.org.br.

I – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS):

II – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA):

III – IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS (ITCD):

IV – TAXAS DE QUAISQUER ESPÉCIES:

V – MULTAS DE QUAISQUER ESPÉCIES:

VI – QUAISQUER OUTROS CRÉDITOS:

R$15.000,00 (QUINZE MIL REAIS)

R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS)

R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS)

SESCFECOMÉRCIO INFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

SESC OFERECE CURSOS EM DIVERSOS SEGMENTOS PÁGINA 8

SESC ARAXÁ SEDIA OFESTIVAL DANÇARAXÁ PÁGINA 6

Tarcisio de Paula

SONORA BRASIL DESEMBARCA EM MINAS GERAISPÁGINA 7

Div

ulga

ção

www.sescmg.com.br

SESC PALLADIUM: 1 ANOFESTIVAL PALCO GIRATÓRIO, PROJETO DO DEPARTAMENTO NACIONAL

DO SESC, É O DESTAQUE DO MÊS DE ANIVERSÁRIO PÁGINAS 4 E 5

Page 30: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

ARTIGO

FOCO NO CLIENTE ÉRICA ROCHAASSESSORA CORPORATIVA DO SESC

Fotos: Tarcísio de Paula

A Assessoria Corpora-tiva do Sesc Minas, criada na nova gestão, tem como prioridade o cliente, ao procurar atender às suas expectativas da melhor forma possível. Esse é o principal objetivo: ouvir o cliente. Isso norteia as ações e suas correções, necessárias para fornecer apoio às escolhas dele, bem como para delinear as estratégias do Sesc.

Esse trabalho é desen-volvido de maneira persis-tente e eficaz, resultando na ampliação da carteira de clientes do Sesc. Nesse sentido, a Instituição conta com seu Call Center – estrutura responsável pela implantação da Central de Relacionamento com o Cliente – com colaboradores treinados e motiva-dos.

A Assessoria Corporativa começou a ser implan-tada em dezembro de 2011 e se encontra em pleno desenvolvimento. A aquisição de modernos equipa-mentos, já em curso, proporcionará ao Call Center respostas rápidas e eficientes, com o consequente aumento do número de pessoas atendidas. Até o mo-mento, a Central de Relacionamento com o Cliente atendeu, aproximadamente, 50 mil

ligações. Atuam nessa Central 17 funcionários, com expectativa de atingir o número de 32 atendentes até o final de 2012.

Essa é uma porta de entrada para a orientação aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo interessados em utilizar os produtos do Sesc, e também para aqueles já matriculados. Além desses trabalhadores, o público em geral pode bus-car informações diversas sobre as ações do Sesc.

O setor de matrícula atua em uma área de grande visibilidade e tradição no Sesc: o cadastramento para as atividades estratégicas. Esse setor realiza tanto a

matrícula dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo quanto dos usuários

em geral. Essas importantes informações sobre os serviços e produtos repercutem em todas as relações futuras do Sesc jun-to aos novos clientes.

Para a comodidade do interessado, o cliente pode agendar, por meio da Cen-

tral, o local, o dia e o horário em que de-seja realizar a sua matrícula, sem que precise

aguardar na fila, gerando mais agilidade, pois é feita triagem das informações necessárias: documentação, critério de dependentes, análi-se de CNPJ, entre outras orientações. Isso foi um avanço. O objetivo desse processo é faci-litar o acesso aos benefícios dos trabalhadores das empresas contribuintes do Sesc.

Assim, o Sistema Fe-comércio Minas fica mais próximo do empresário e o Sesc, braço sociocultural e educativo do Sistema, lado a lado com o trabalhador e sua família, com ações que contribuem para o cresci-mento pessoal, possibili-tando melhor qualidade de vida a seus beneficiários.

Integrada à Assessoria Corporativa, a equipe de consultores atua para obter a adesão máxima às ativi-dades do Sesc por parte do seu cliente-alvo: as em-presas contribuintes e seus respectivos trabalhadores. A Instituição está acompa-

nhando seus clientes, um a um, para diagnosticar suas necessidades e atendê-los bem. O atendimento personalizado, por empresa, com visitas periódicas, possibilita ouvir o trabalhador, suas demandas de lazer, cultura, esporte, turismo, saúde, educação e meio ambiente.

Além disso, ações complementares são empre-endidas por meio de marketing de relacionamento. O intuito é oferecer o maior número possível de ser-viços e produtos para o mesmo cliente. Para isso, a Assessoria Corporativa atua nas seguintes frentes de trabalho:

1. Apresentação dos principais produtos do Sesc, no sentido de obter motivação para a sua uti-lização.

2. Renovação constante das alternativas ofereci-das ao cliente atual do Sesc.

3. E, principalmente, a realização de trabalho in-tegrado com os projetos das entidades pertencentes ao Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos.

Central de Relacionamento com o Cliente: (31) [email protected]

SERVIÇO

Banco de imagens: Shutterstock

Page 31: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

ARTIGO

FOCO NO CLIENTE ÉRICA ROCHAASSESSORA CORPORATIVA DO SESC

Fotos: Tarcísio de Paula

A Assessoria Corpora-tiva do Sesc Minas, criada na nova gestão, tem como prioridade o cliente, ao procurar atender às suas expectativas da melhor forma possível. Esse é o principal objetivo: ouvir o cliente. Isso norteia as ações e suas correções, necessárias para fornecer apoio às escolhas dele, bem como para delinear as estratégias do Sesc.

Esse trabalho é desen-volvido de maneira persis-tente e eficaz, resultando na ampliação da carteira de clientes do Sesc. Nesse sentido, a Instituição conta com seu Call Center – estrutura responsável pela implantação da Central de Relacionamento com o Cliente – com colaboradores treinados e motiva-dos.

A Assessoria Corporativa começou a ser implan-tada em dezembro de 2011 e se encontra em pleno desenvolvimento. A aquisição de modernos equipa-mentos, já em curso, proporcionará ao Call Center respostas rápidas e eficientes, com o consequente aumento do número de pessoas atendidas. Até o mo-mento, a Central de Relacionamento com o Cliente atendeu, aproximadamente, 50 mil

ligações. Atuam nessa Central 17 funcionários, com expectativa de atingir o número de 32 atendentes até o final de 2012.

Essa é uma porta de entrada para a orientação aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo interessados em utilizar os produtos do Sesc, e também para aqueles já matriculados. Além desses trabalhadores, o público em geral pode bus-car informações diversas sobre as ações do Sesc.

O setor de matrícula atua em uma área de grande visibilidade e tradição no Sesc: o cadastramento para as atividades estratégicas. Esse setor realiza tanto a

matrícula dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo quanto dos usuários

em geral. Essas importantes informações sobre os serviços e produtos repercutem em todas as relações futuras do Sesc jun-to aos novos clientes.

Para a comodidade do interessado, o cliente pode agendar, por meio da Cen-

tral, o local, o dia e o horário em que de-seja realizar a sua matrícula, sem que precise

aguardar na fila, gerando mais agilidade, pois é feita triagem das informações necessárias: documentação, critério de dependentes, análi-se de CNPJ, entre outras orientações. Isso foi um avanço. O objetivo desse processo é faci-litar o acesso aos benefícios dos trabalhadores das empresas contribuintes do Sesc.

Assim, o Sistema Fe-comércio Minas fica mais próximo do empresário e o Sesc, braço sociocultural e educativo do Sistema, lado a lado com o trabalhador e sua família, com ações que contribuem para o cresci-mento pessoal, possibili-tando melhor qualidade de vida a seus beneficiários.

Integrada à Assessoria Corporativa, a equipe de consultores atua para obter a adesão máxima às ativi-dades do Sesc por parte do seu cliente-alvo: as em-presas contribuintes e seus respectivos trabalhadores. A Instituição está acompa-

nhando seus clientes, um a um, para diagnosticar suas necessidades e atendê-los bem. O atendimento personalizado, por empresa, com visitas periódicas, possibilita ouvir o trabalhador, suas demandas de lazer, cultura, esporte, turismo, saúde, educação e meio ambiente.

Além disso, ações complementares são empre-endidas por meio de marketing de relacionamento. O intuito é oferecer o maior número possível de ser-viços e produtos para o mesmo cliente. Para isso, a Assessoria Corporativa atua nas seguintes frentes de trabalho:

1. Apresentação dos principais produtos do Sesc, no sentido de obter motivação para a sua uti-lização.

2. Renovação constante das alternativas ofereci-das ao cliente atual do Sesc.

3. E, principalmente, a realização de trabalho in-tegrado com os projetos das entidades pertencentes ao Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos.

Central de Relacionamento com o Cliente: (31) [email protected]

SERVIÇO

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 3

LAZER

MEYRE RIBEIRO

Criado em 2009, o Fórum Técnico de Edu-cação do Sistema Fecomércio Minas comple-ta, neste ano, a quarta edição. Considerado um encontro especial, fruto da integração entre os braços sociocultural e educativo do Sistema, respectivamente, Sesc e Senac, o evento ofe-rece às pessoas e às instituições educativas apoio, incentivo e reflexão quanto ao contex-to contemporâneo da educação no Brasil. Em 2012, dando sequência ao tema [En]Caminha-mentos, Novos Rumos da Educação, que será realizado no Grande Teatro do Sesc Palladium em 14 e 15 de agosto, o Fórum reunirá profis-sionais de educação, medicina, comunicação e filosofia. O evento é gratuito e a expectativa de público é de mais de 1.300 educadores da rede pública e do Sistema.

Em decorrência dos êxitos nos resultados registrados pelo Sesc e pelo Senac nas outras edições, novos temas foram planejados para ampliar e melhorar a discussão sobre os ru-mos da educação. O objetivo é possibilitar que o educador continue aprendendo de forma

Déa Tom

ich

Na foto, o professor José Carlos Cruz, em 2011, com o membro do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves Ramos

FÓRUM DE EDUCAÇÃOPROPORCIONA REFLEXÕESSESC E SENAC PROMOVEM QUARTA EDIÇÃO DO EVENTO NO SESC PALLADIUM

crítica e em níveis cada vez mais complexos. “O professor precisa transformar as aulas tra-dicionais e buscar uma educação mais criati-va e interativa, que seja capaz de atender às demandas do novo aluno. Tudo isso porque o estudante faz parte da construção do conhe-cimento”, explica a gerente de Educação do Sesc, Érica Freitas.

“O Fórum é uma oportunidade para que to-dos os envolvidos com a área possam refletir sobre a situação da educação no país, além de mapear os desafios e identificar as perspectivas para o futuro”, lembra a gerente Pedagógica e Acadêmica do Senac Minas, Francine Pena Póvoa de Melo Reis. O evento busca mostrar ao educador que o compromisso dele é com a formação completa dos estudantes e não mais uma simples reprodução do conhecimento. Por isso, segundo as gerentes das entidades, são discutidos e analisados os caminhos para a formação de cidadãos comprometidos com valores como: ética, sensibilidade, cidadania, solidariedade, respeito e bom-senso.

FÓRUM 2012Em 2012, serão trabalhados temas como:

A Educação no século XXI, Desafios da Nova Educação, Ética e Educação, O Desafio Trans-disciplinar da Inteligência Integral e Gestão do Conhecimento. A palestra magna será pro-ferida pelo psiquiatra, psicoterapeuta, cientis-ta e escritor Augusto Cury, que desenvolveu uma das poucas teorias mundiais sobre o fun-cionamento da mente e a construção do pen-samento, chamada Inteligência Multifocal. Cury já vendeu mais de 16 milhões de exem-plares de suas obras, somente no Brasil, além das publicações em 60 países. Entre os livros, estão: O Código da Inteligência; O Vendedor de Sonhos; e Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis.

Também foram convidados especialistas como o mestre em Educação Max Haetinger, que tem experiência na área, com ênfase em Aprendizagem Lúdica e Educação a Distân-cia; o psicólogo e filósofo Roberto Patrus; o mestre em Ciências Humanas e Sociais Ro-berto Crema; e o doutor em Educação Mário Sergio Cortella, autor de diversos livros. To-das as palestras contarão com a mediação do professor e consultor José Carlos Cruz, espe-cialista em educação e gestão.

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4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

ARTES

EXPOSIÇÕES, SHOWS E FILMES ESTÃO NA PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

SESC PALLADIUM COMPLETA UM ANO COM SUCESSO SÓSTENES REIS E BRIZA MARTINS

Entre 1º e 31 de agosto, o Sesc Palla-dium apresenta programação especial de música, cinema, literatura, artes cênicas e artes plásticas, em comemoração ao seu primeiro aniversário. Um dos destaques da programação é a realização do Festi-val Palco Giratório, projeto do Departa-mento Nacional do Sesc, com espetáculos teatrais de diversos grupos do país, sem-pre com entrada gratuita. “A programação está superespecial. Foi pensada para aten-der todos os tipos de públicos e gostos, privilegiando o ecletismo das artes, uma marca da política cultural da casa”, co-mentou Milena Pedrosa, gerente do Sesc Palladium.

O Grande Teatro receberá nomes de peso da música, como Gal Costa, Ney Matogrosso, Ron Carter, Céu, Curumim, Dinho Ouro Preto e Elba Ramalho. Have-rá ainda uma homenagem especial aos 40 anos do Clube da Esquina. Outros espaços do Sesc Palladium também participam da celebração: o Café@mostra, o Projeto Pa-rede, a Galeria de Arte GTO e o Cinema Professor José Tavares de Barros recebe-rão atividades e intervenções especiais, com o melhor das artes visuais. O Teatro de Bolso Júlio Mackenzie e o Espaço Mul-tiúso acolherão shows, palestras e oficinas diversas. A abertura das comemorações será em 1º de agosto, com o espetáculo de dança Escapada, da Cia. Mário Nasci-mento, de Minas Gerais, às 20 horas, no Grande Teatro do Sesc Palladium. A lista completa das atividades pode ser conferi-da no site www.sescmg.com.br.

O Sesc Minas investe cada vez mais na valorização de bens e expressões culturais e a comemoração do primeiro aniversário do Sesc Palladium representa a vivência de novos tempos, sendo muitos os moti-vos para comemorar. Inaugurado em 3 de agosto de 2001, o novo espaço abriga es-petáculos, exposições, mostras, festivais e produções culturais e, em um ano de atu-

Ao final dos concertos, todos os músicos se reuniram e fizeram uma apresentação especial

João Lima

ação, recebeu aproximadamente 200 mil pessoas em suas dependências, sempre primando pela excelência e pelo acesso à cultura.

FESTIVAL PALCO GIRATÓRIOO Sesc Minas recebe, pela primeira vez

em sua versão completa, o Festival Palco Giratório, com programação gratuita, de 1º a 24 de agosto. O Festival faz parte do circuito Palco Giratório, o único projeto de itinerância de artes cênicas que percor- Sete cabeças – obra do artista plástico Ronaldo Mafra

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 5

ARTES

EXPOSIÇÕES, SHOWS E FILMES ESTÃO NA PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

SESC PALLADIUM COMPLETA UM ANO COM SUCESSO

re todos os estados do Brasil. Em 15 anos, já passaram pelo Palco Gi-

ratório mais de 170 grupos teatrais, que realizaram aproximadamente cinco mil apresentações, alcançando 2,5 milhões de espectadores. Em 2012, os 16 grupos que compõem o circuito no Brasil estarão pre-sentes no Festival Palco Giratório, em Mi-nas Gerais, com 18 espetáculos, três ofi-cinas e três Pensamentos Giratórios, um deles a ser realizado em Uberaba.

“É com muita alegria que o Sesc Mi-

nas recebe pela primeira vez o Festival Palco Giratório, com atividades gratuitas do circuito. A programação acontecerá em diversos espaços de Belo Horizonte e Região Metropolitana, ampliando cada vez mais o acesso aos bens culturais e a excelência dessas produções. A realização do Festival e das comemorações de um ano do Sesc Palladium representam no-vos tempos da instituição”, comemora o diretor regional do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte.

O Festival Palco Giratório visa for-mar e fortalecer uma rede de bens cul-turais que inclui mostras de arte e cultu-ra, espaços e equipamentos, acervos de memórias, núcleos literários, coletivos de criação e parcerias institucionais. O circuito Palco Giratório busca ampliar qualitativamente ações já desenvolvidas nesse âmbito e não apenas fazer circular as peças, os grupos e as linguagens pelo território nacional.

SERVIÇOEvento: Programação Especial de um ano do Sesc Palladium e Festival Palco Giratório.Data: de 1º a 31 de agosto.Local: Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420, Centro, BH.Ingressos: atrações pagas e gratuitas.Informações: (31) 3214-5350 ou acesse o site www.sescmg.com.br.Sete cabeças – obra do artista plástico Ronaldo Mafra

Acervo Artístico e Literário do Sesc Palladium

Ed FélixDila Puccini

Dila Puccini

O espetáculo Escapada da Cia. Mário Nascimento fará a abertura da programação do

Festival Palco Giratório em Belo Horizonte

Page 34: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

ALINE TEODORO

Pelo 12º ano consecutivo, o Sesc Minas, por meio da Sesc Araxá, sediará o tradicional festival do dança do Alto Paranaíba, o Dança-raxá. O evento acontecerá entre os dias 16 e 19 de agosto, sempre às 19 horas. O festival tem parceria com a Escola de Dança Elaine e Cia. e reúne mais de 60 grupos de balé de 28 cidades e três estados brasileiros. A entrada no primeiro dia do festival (16/08) será mediante a doação de um litro de óleo e, nas demais apresenta-ções, será cobrado o valor de R$ 7. As doações serão destinadas ao Programa Mesa Brasil Sesc Minas – Alimentação e Cidadania.

Na abertura oficial do evento, a Giro 8 Cia. de Dança, de Goiânia, apresentará o espetácu-lo Desencontro. A coreografia busca mostrar a mistura de encontros e desencontros de vidas coletivas. “O festival já faz parte do calendário cultural da cidade e mobiliza artistas de todo o estado. Diante da importância desse evento, o Sesc Minas reafirma o seu compromisso com a arte, apoiando a realização do festival e di-vulgando o trabalho desses jovens talentos da dança”, afirma a assessora de artes, cultura e eventos do Sesc Minas, Maria Elisa Medeiros.

Durante a competição, mais de 1.500

CULTURA

MAIS DE 1.500 DANÇARINOS PARTICIPARÃO DA 12ª EDIÇÃO DO FESTIVAL

Oficina da Im

agem

DANÇARAXÁ: CULTURA NA PONTA DOS PÉS

MINAS AO LUAR

dançarinos estarão divididos em cinco cate-gorias: Júnior, Juvenil I, Juvenil II, Adulto e Avançado. Todos se apresentarão em busca do prêmio máximo de R$ 6 mil. As apresentações são divididas em Balé Clássico; Clássico de Repertório; Moderno; Estilo Livre; Jazz; Neo-clássico e Contemporâneo. Os bailarinos serão avaliados por jurados de renome internacio-nal, como: Octávio Nassur (Paraná); Cristina Helena (Belo Horizonte); Steven Harper (Rio de Janeiro); Cristina Cará (São Paulo); Toshie

Apresentação infantil da 11ª edição do festival

Kobayashi (São Paulo) e Márcia Delmondes (Ribeirão Preto).

O espetáculo tem o incentivo da Lei Roua-net e visa divulgar a cultura por meio da dança, além de promover o aprimoramento dos bai-larinos participantes, oferecendo oficinas gra-tuitas de dança ministradas por especialistas da área. Todos os cursos também serão realizados no Sesc Araxá, no Salão Dona Beja, nos dias 18 e 19 de agosto, das 8h às 14h30, nas modali-dades Balé Clássico, Jazz e Danças Urbanas.

PROJETO MUSICAL DO SESC MINAS TERÁ APRESENTAÇÃO NO SESC PALLADIUMDurante o mês de agosto, o Projeto Minas ao

Luar percorrerá sete cidades mineiras (Barbacena, Belo Horizonte, Itacambira, Manhuaçu, Patos de Minas, Pompéu e Visconde do Rio Branco), le-vando ao público shows com tradicionais serestas e serenatas, além de choro e samba. As apresenta-ções são gratuitas, abertas ao público, e acontecerão sempre às 21 horas, com exceção daquelas realiza-das no Sesc Palladium, que serão às 20 horas.

Abrindo a programação, no primeiro sábado de agosto, dia 4, Waldir Silva e conjunto musical se apresentarão em Patos de Minas, na Praça do Fó-rum. O show terá participação especial do músico Sanducka. No mesmo dia, em Visconde do Rio

Branco, o Grupo Canta Brasil Seresta Show apre-sentará o melhor do cancioneiro seresteiro, tendo a participação especial da cantora Livia Rosa.

No sábado seguinte, dia 11, a cidade de Itacam-bira receberá o grupo Diamantina em Serenata e o cantor Lucas Avelar. As apresentações acontecerão na Praça Cordovil Pinto Coelho, no centro da cida-de. Também no dia 11, o município de Manhuaçu, na Zona da Mata, será palco do show de Rodrigo Miranda e do cantor Sanducka.

Na sexta-feira, dia 17, às 20 horas, o Sesc Palla-dium, em suas comemorações de um ano de aniver-sário, receberá uma edição especial do projeto. Os shows ficarão por conta do grupo Canta Brasil Se-

resta Show, Waldir Silva e conjunto musical, Flor de Abacate, Sarau Brasileiro, Voz e Arte, Rodrigo Mi-randa e banda, Clube do Choro, Diamantina em Se-renata e artistas convidados.

Fechando a progra-mação de agosto, no dia 25, a cidade de Barbacena receberá a banda Flor de Abacate, com participação especial de Livia Rosa. Na mesma data, em Pompéu, o show ficará por conta do grupo Voz e Arte e de San-ducka.

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ALINE TEODORO

Pelo 12º ano consecutivo, o Sesc Minas, por meio da Sesc Araxá, sediará o tradicional festival do dança do Alto Paranaíba, o Dança-raxá. O evento acontecerá entre os dias 16 e 19 de agosto, sempre às 19 horas. O festival tem parceria com a Escola de Dança Elaine e Cia. e reúne mais de 60 grupos de balé de 28 cidades e três estados brasileiros. A entrada no primeiro dia do festival (16/08) será mediante a doação de um litro de óleo e, nas demais apresenta-ções, será cobrado o valor de R$ 7. As doações serão destinadas ao Programa Mesa Brasil Sesc Minas – Alimentação e Cidadania.

Na abertura oficial do evento, a Giro 8 Cia. de Dança, de Goiânia, apresentará o espetácu-lo Desencontro. A coreografia busca mostrar a mistura de encontros e desencontros de vidas coletivas. “O festival já faz parte do calendário cultural da cidade e mobiliza artistas de todo o estado. Diante da importância desse evento, o Sesc Minas reafirma o seu compromisso com a arte, apoiando a realização do festival e di-vulgando o trabalho desses jovens talentos da dança”, afirma a assessora de artes, cultura e eventos do Sesc Minas, Maria Elisa Medeiros.

Durante a competição, mais de 1.500

CULTURA

MAIS DE 1.500 DANÇARINOS PARTICIPARÃO DA 12ª EDIÇÃO DO FESTIVAL

Oficina da Im

agem

DANÇARAXÁ: CULTURA NA PONTA DOS PÉS

MINAS AO LUAR

dançarinos estarão divididos em cinco cate-gorias: Júnior, Juvenil I, Juvenil II, Adulto e Avançado. Todos se apresentarão em busca do prêmio máximo de R$ 6 mil. As apresentações são divididas em Balé Clássico; Clássico de Repertório; Moderno; Estilo Livre; Jazz; Neo-clássico e Contemporâneo. Os bailarinos serão avaliados por jurados de renome internacio-nal, como: Octávio Nassur (Paraná); Cristina Helena (Belo Horizonte); Steven Harper (Rio de Janeiro); Cristina Cará (São Paulo); Toshie

Apresentação infantil da 11ª edição do festival

Kobayashi (São Paulo) e Márcia Delmondes (Ribeirão Preto).

O espetáculo tem o incentivo da Lei Roua-net e visa divulgar a cultura por meio da dança, além de promover o aprimoramento dos bai-larinos participantes, oferecendo oficinas gra-tuitas de dança ministradas por especialistas da área. Todos os cursos também serão realizados no Sesc Araxá, no Salão Dona Beja, nos dias 18 e 19 de agosto, das 8h às 14h30, nas modali-dades Balé Clássico, Jazz e Danças Urbanas.

PROJETO MUSICAL DO SESC MINAS TERÁ APRESENTAÇÃO NO SESC PALLADIUMDurante o mês de agosto, o Projeto Minas ao

Luar percorrerá sete cidades mineiras (Barbacena, Belo Horizonte, Itacambira, Manhuaçu, Patos de Minas, Pompéu e Visconde do Rio Branco), le-vando ao público shows com tradicionais serestas e serenatas, além de choro e samba. As apresenta-ções são gratuitas, abertas ao público, e acontecerão sempre às 21 horas, com exceção daquelas realiza-das no Sesc Palladium, que serão às 20 horas.

Abrindo a programação, no primeiro sábado de agosto, dia 4, Waldir Silva e conjunto musical se apresentarão em Patos de Minas, na Praça do Fó-rum. O show terá participação especial do músico Sanducka. No mesmo dia, em Visconde do Rio

Branco, o Grupo Canta Brasil Seresta Show apre-sentará o melhor do cancioneiro seresteiro, tendo a participação especial da cantora Livia Rosa.

No sábado seguinte, dia 11, a cidade de Itacam-bira receberá o grupo Diamantina em Serenata e o cantor Lucas Avelar. As apresentações acontecerão na Praça Cordovil Pinto Coelho, no centro da cida-de. Também no dia 11, o município de Manhuaçu, na Zona da Mata, será palco do show de Rodrigo Miranda e do cantor Sanducka.

Na sexta-feira, dia 17, às 20 horas, o Sesc Palla-dium, em suas comemorações de um ano de aniver-sário, receberá uma edição especial do projeto. Os shows ficarão por conta do grupo Canta Brasil Se-

resta Show, Waldir Silva e conjunto musical, Flor de Abacate, Sarau Brasileiro, Voz e Arte, Rodrigo Mi-randa e banda, Clube do Choro, Diamantina em Se-renata e artistas convidados.

Fechando a progra-mação de agosto, no dia 25, a cidade de Barbacena receberá a banda Flor de Abacate, com participação especial de Livia Rosa. Na mesma data, em Pompéu, o show ficará por conta do grupo Voz e Arte e de San-ducka.

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 7

LEONARDO ABREU

Projeto do Departamento Nacional do Sesc, o Sonora Brasil desembarca em Minas Gerais comemorando 15 anos de existência, tendo como palco as cidades de Belo Horizonte, Ara-xá, Uberaba e Uberlândia. Com o tema Sagra-dos Mistérios: Vozes do Brasil, o repertório apresenta a música vocal, que se faz presente nas festividades voltadas à religiosidade do povo brasileiro. Essa edição do projeto será realizada exclusivamente em Minas Gerais, e as apresentações vão de julho a novembro de 2012. Confira a programação no box.

Com a missão de difundir o trabalho de ar-tistas que se dedicam à criação de uma obra sem apelo comercial, o Sonora Brasil consoli-da-se como o maior projeto de circulação mu-sical do país. Em 2012, serão 430 concertos em 117 cidades, geralmente localizadas longe dos grandes centros urbanos. A ideia do projeto é despertar no público um olhar crítico sobre a produção e difusão de música no país, incenti-vando novas práticas e novos hábitos de apre-ciação musical. Para o assessor de Cultura do

ARTES

SESC CUMPRE SEU PAPEL SOCIAL AO VALORIZAR A CULTURA MINEIRA Divulgação

CULTURA POPULAR LEVADA A SÉRIO

Sesc Minas, Célio Balona, é preciso dar espa-ço a esse tipo de manifestação cultural. “Esse tema, Sagrados Mistérios: Vozes do Brasil, se justifica porque existe uma cultura musical re-ligiosa muito forte, que acontece fora das igre-jas, em todo o país. Essa é uma outra música, que está nos interiores, longe da mídia, e que precisa ser mostrada”, diz o assessor.

CIRCUITO MUSICALNo mês de julho, o Sesc Minas lançou o

Circuito Musical, que acontecerá até o final de agosto, com a apresentação de shows e bate-papos sobre as épocas marcantes da música popular. As apresentações acontecem no Sesc Centro Cultural JK, em Belo Horizonte.

Com apresentações nos dias 12, 19 e 26/07, o tema abordado foi a música dos anos 1980, com a apresentação das bandas Putz Grilla – que tocou no primeiro dia de evento – Dulu e, encerrando o mês, Souki e Dapanela Groove. Em agosto, o tema será samba e contará com a presença do grupo Boca de Siri (09/08) e das bandas Ricardo Ulpiano e Sambalanço (16/08). Por fim, o GRES Acadêmicos de Venda Nova encerra a programação de agosto, no dia 23.

.

18/08 às 18h: Igreja do Rosário, Praça Rui Barbosa, Uberlândia.19/08 às 19h: Teatro Sesc Uberaba, Uni-dade III.20/08 às 20h: Salão Dona Beja, Sesc Ara-xá, Rua Dr. Edmar Cunha, 150.22/08 às 20h30: Teatro de Bolso Júlio Ma-ckenzie, Sesc Palladium, BH.

25/10 às 20h: Salão Dona Beja, Sesc Ara-xá, Rua Dr. Edmar Cunha, 150.26/10 às 19h: Teatro Sesc Uberaba, Uni-dade III.27/10 às 18h: Igreja do Rosário, Praça Rui Barbosa, Uberlândia.29/10 às 20h30: Teatro de Bolso Júlio Ma-ckenzie, Sesc Palladium, BH.

25/11 às 20h: Salão Dona Beja, Sesc Ara-xá, Rua Dr. Edmar Cunha, 150.26/11 às 15h: Teatro Sesc Uberaba, Uni-dade III.27/11 às 20h: Igreja do Rosário, Praça Rui Barbosa, Uberlândia.28/11 às 20h30: Teatro de Bolso Júlio Ma-ckenzie, Sesc Palladium, BH.

PROGRAMAÇÃO

QUARTETO COLONIAL (RJ)

CAIXEIRAS DO DIVINO (MA)

COMITIVA DE SÃO BENEDITO DA MARUJADA DE BRAGANÇA (PA)

Page 36: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

CAPACITAÇÃO

ALINE TEODORO

O Sesc Minas elaborou cursos de diversos segmentos a fi m de proporcionar aos trabalha-dores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes mais facilidade na hora de estudar. Profi ssionais com especialização nas áreas de idiomas, corte e costura, informática e saúde desenvolveram uma metodologia diferen-ciada com o intuito de repassar aos alunos, em curto espaço de tempo, o conteúdo necessário para o bom desenvolvimento no aprendizado.

CURSO DE INGLÊSQuatro módulos serão ministrados em cinco

Unidades: Floresta, Desportivo, Tupinambás, Contagem-Betim e Santa Luzia. As inscrições podem ser feitas até 10 de agosto, diretamente na unidade escolhida. O curso terá a duração de 304 horas, sendo 60 minutos por aula. No período, quatro habilidades serão trabalhadas com os estudantes: fala, escuta, escrita e leitu-

CURSOS TÊM DESCONTOS ESPECIAIS PARA OS TRABALHADORES DO COMÉRCIO

ra. As aulas começarão em 11 de agosto e serão realizadas duas vezes na semana ou aos sába-dos, com duas aulas. As mensalidades variam de R$100 a R$160.

CORTE E COSTURA Com uma infraestrutura moderna e equipa-

mentos novos, o aluno poderá aprender sobre tecidos, medidas, tipos de máquinas, peças do vestuário feminino, masculino, infantil, mon-tagem de peças em patchwork e material reci-clado, corte e costura de peças íntimas, entre outros. O curso terá duração de quatro meses e início em 6 de agosto. As inscrições podem ser feitas até 3 de agosto no Sesc Tupinambás, local em que será ministrado. As mensalidades são nos valores de R$ 600 para o curso básico de corte e costura e de R$ 200, para o de peças íntimas.

INFORMÁTICAO curso terá duração máxima de oito sema-

nas. Os participantes receberão o material didá-

tico e terão como conteúdo os softwares Win-dows, Word, Excel, Internet e PowerPoint. As aulas serão ministradas nas Unidades Tupinam-bás, Contagem-Betim e Santa Luzia. A capaci-tação acontecerá três vezes por semana com du-ração máxima de duas horas/aula. As inscrições podem ser feitas até 10 de agosto. Os valores variam de R$ 100 a R$ 320. Os interessados po-dem se inscrever no Sesc Tupinambás.

CUIDADOR DE IDOSOSA cada dois meses, o Sesc Minas oferece

gratuitamente o curso de Cuidador de Idosos, nas Unidades da capital. Em setembro, o curso acontecerá no Sesc Contagem-Betim e também no Sesc Saúde Venda Nova, com a duração de 45 horas. Os interessados aprenderão sobre os aspectos do envelhecimento, direitos e deveres do cuidador, estatuto do idoso, saúde do idoso, entre outros temas.

Mais informações sobre os cursos ofereci-dos pelo Sesc Minas podem ser obtidas pelo telefone (31) 3279-1505.

INVISTA EM VOCÊ:ESTUDE NO SESC MINAS

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8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

CAPACITAÇÃO

ALINE TEODORO

O Sesc Minas elaborou cursos de diversos segmentos a fi m de proporcionar aos trabalha-dores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes mais facilidade na hora de estudar. Profi ssionais com especialização nas áreas de idiomas, corte e costura, informática e saúde desenvolveram uma metodologia diferen-ciada com o intuito de repassar aos alunos, em curto espaço de tempo, o conteúdo necessário para o bom desenvolvimento no aprendizado.

CURSO DE INGLÊSQuatro módulos serão ministrados em cinco

Unidades: Floresta, Desportivo, Tupinambás, Contagem-Betim e Santa Luzia. As inscrições podem ser feitas até 10 de agosto, diretamente na unidade escolhida. O curso terá a duração de 304 horas, sendo 60 minutos por aula. No período, quatro habilidades serão trabalhadas com os estudantes: fala, escuta, escrita e leitu-

CURSOS TÊM DESCONTOS ESPECIAIS PARA OS TRABALHADORES DO COMÉRCIO

ra. As aulas começarão em 11 de agosto e serão realizadas duas vezes na semana ou aos sába-dos, com duas aulas. As mensalidades variam de R$100 a R$160.

CORTE E COSTURA Com uma infraestrutura moderna e equipa-

mentos novos, o aluno poderá aprender sobre tecidos, medidas, tipos de máquinas, peças do vestuário feminino, masculino, infantil, mon-tagem de peças em patchwork e material reci-clado, corte e costura de peças íntimas, entre outros. O curso terá duração de quatro meses e início em 6 de agosto. As inscrições podem ser feitas até 3 de agosto no Sesc Tupinambás, local em que será ministrado. As mensalidades são nos valores de R$ 600 para o curso básico de corte e costura e de R$ 200, para o de peças íntimas.

INFORMÁTICAO curso terá duração máxima de oito sema-

nas. Os participantes receberão o material didá-

tico e terão como conteúdo os softwares Win-dows, Word, Excel, Internet e PowerPoint. As aulas serão ministradas nas Unidades Tupinam-bás, Contagem-Betim e Santa Luzia. A capaci-tação acontecerá três vezes por semana com du-ração máxima de duas horas/aula. As inscrições podem ser feitas até 10 de agosto. Os valores variam de R$ 100 a R$ 320. Os interessados po-dem se inscrever no Sesc Tupinambás.

CUIDADOR DE IDOSOSA cada dois meses, o Sesc Minas oferece

gratuitamente o curso de Cuidador de Idosos, nas Unidades da capital. Em setembro, o curso acontecerá no Sesc Contagem-Betim e também no Sesc Saúde Venda Nova, com a duração de 45 horas. Os interessados aprenderão sobre os aspectos do envelhecimento, direitos e deveres do cuidador, estatuto do idoso, saúde do idoso, entre outros temas.

Mais informações sobre os cursos ofereci-dos pelo Sesc Minas podem ser obtidas pelo telefone (31) 3279-1505.

INVISTA EM VOCÊ:ESTUDE NO SESC MINAS

SENACFECOMÉRCIO INFORMATIVO

EXTENSÃO PARA ESCOLAS DE CONTAGEM

PÁGINA 6

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

SENAC NO 15º FESTIVAL DE GASTRONOMIA

PÁGINA 7

ATELIER ESCOLA JÁ É REALIDADE

PÁGINA 3

FOCO NO FUTURO: A MARCA DA INOVAÇÃONOVA IDENTIDADE VISUAL REFLETE O COMPROMISSO COM A FORMAÇÃO PROFISSIONALPÁGINAS 4 e 5

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2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

Vivemos um momento ímpar para o desenvol-vimento da Gastronomia no Brasil. Se analisarmos as estatísticas envolvendo o turismo no país, pode-mos observar que, de acordo com o Ministério do Turismo, o crescimento registrado pelo setor somente de janeiro a abril 2012, em comparação com o ano passado, foi de 8,9%. Em todos os circuitos turísticos brasileiros, a Gastronomia está presente, um reflexo da riqueza que a culinária de nosso país apresenta. Isso nos leva a pensar que este é também o momento certo para mudar um pouco a lógica do turismo no país e inserir a gastronomia como seu objeto, como a linha moti-vadora desse turismo, e não apenas um de seus elementos. Para isso, precisamos criar roteiros gastronômicos, a exemplo do que já temos há 15 anos em Tiradentes, cidade histórica mineira, com o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia.

É sabido que o Turismo Gastronômico atrai um perfil diferenciado de turista, que está sempre em busca de novidades, novas experiências de sabor, aromas e texturas, bons restaurantes, mer-cados, feiras livres, museus gastronômicos, rotas gastronômicas, circuitos, agroturismo, festivais, rotas religiosas etc. Tudo isso porque entender o mundo da gastronomia é tarefa simples, basta ter sensibilidade para permitir que a comida encante os sentidos. Quando apresentada de forma profis-sional, a gastronomia se torna memorável, distinta, inconfundível e personalizada, o que atrai a cada ano mais e mais admiradores e adeptos.

Nesse contexto, é inegável que Minas Gerais conta com um potencial enorme para o desen-

volvimento de rotas gastronômicas, em função da própria riqueza da culinária local e de nossos ingredientes. Se pensarmos que a Gastronomia aponta para uma tendência sustentável e orgâni-ca, o que significa comidas saudáveis e prepara-das com ingredientes naturais, podemos pensar em roteiros que foquem o potencial da própria produção regional.

Mencionamos o Festival Internacional de Cul-tura e Gastronomia de Tiradentes, que tem sido, ao longo dos últimos 15 anos, uma excelente experi-ência nesse sentido. Tanto que a cidade histórica mineira já está inserida nas rotas turísticas nacional e internacional, não somente pelo seu caráter de

registro e memória do passado brasileiro, mas também, e principalmente, pela notoriedade que recebeu com a realização do Festival. O Senac Minas é parceiro desse evento desde a sua primei-ra edição e, ano após ano, vem incrementado a sua participação. Sempre com um viés educacional, buscamos a promoção da inovação culinária, a disseminação de novas tendências e o intercâmbio cultural, além do crescimento e da divulgação nacional e internacional do evento.

Para este ano, em que o Festival contará com uma edição histórica, o Senac Minas terá uma participação maior e mais focada no evento. Concebemos a construção e a criação de um espaço físico especial, localizado na praça cen-tral de Tiradentes, o Espaço Senac, onde será realizado o Fórum Senac Gastronomia e Cultura. Palestras, workshops e cursos serão ministrados por chefs internacionais, nacionais e profissionais especializados. Além disso, também estão pre-vistas aulas e cursos nos espaços permanentes do Senac, como as cozinhas pedagógicas em Belo Horizonte e o Restaurante Escola de Tiradentes, o que promoverá intercâmbio cultural e troca de experiências. E, como não poderia deixar de ser, os profissionais qualificados da instituição atua-rão também no preparo e na execução dos festins e na promoção de cursos na área de gastronomia para a comunidade local durante a semana. Uma oportunidade única para disseminarmos a impor-tância de nossa cultura alimentar e, por que não, dar mais um passo rumo ao desenvolvimento de outras rotas gastronômicas no país.

OPINIÃO

EDSON PUIATICHEF EXECUTIVO E GESTOR DE GASTRONOMIA DO SENAC MINAS

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“ESTE É O MOMENTO CERTO PARA MUDAR UM POUCO A LÓGICA DO TURISMO NO PAÍS E INSERIR A GASTRONOMIA COMO SEU OBJETO, COMO A LINHA MOTIVADORA DESSE TURISMO, E NÃO MAIS UM DE SEUS ELEMENTOS.”

NOVOS ROTEIROS GASTRONÔMICOS E O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO BRASIL

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 3

ACONTECE

COMUNIDADE GANHAATELIER ESCOLA

Durante dois anos, Ana Maria da Silva Salles esperou por uma oportunidade de aprender téc-nicas de corte e costura. Ela sempre quis trabalhar com a confecção de peças íntimas e, agora, a realização desse sonho já está bem próxima. É que Ana Maria é uma das alunas da primeira turma do curso de Costureiro, oferecido pelo Senac Minas por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG), no

Atelier Escola. “Agradeço muito ao Senac por essa oportunidade de crescer na vida”, declarou.

O Atelier Escola é resultado de uma parceria do Sistema Fecomér-cio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos com a Secretaria de Estado de Tra-balho e Emprego (SETE), e funcio-na no Centro Público de Promoção do Trabalhado (CPPT/Gameleira), em Belo Horizonte. Sua inaugura-ção foi no dia 10 de julho e contou com a presença do secretário de

Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, e da vice--diretora do Senac Minas, na ocasião representando todo o Sistema Fecomércio, Marilene Siqueira Delgado, além de outras autoridades. “Este é um espaço de aprendizagem e desen-volvimento social onde podemos ofertar, por meio do PSG, o curso

de Costureiro. Com a revitalização do Barro Preto, nosso polo da moda, essa é uma área que tende a crescer muito”, afirmou Marilene.

O secretário de Estado de Tra-balho e Emprego, Hélio Rabelo, falou sobre a importância dessa parceria com o Sistema Fecomér-cio Minas. “Eu me lembro que, até pouco tempo, tínhamos aqui um espaço ocioso, e era nosso desejo reativá-lo. Atualmente, temos diversos alunos diariamente no CPPT, muito disso graças a essa parceria com o Senac. Vive-mos um momento ímpar em nosso Estado.”

Os interessados em participar podem consultar o site www.mg.senac.br/programasenacdegratuidade, no qual obterão informações detalhadas sobre o processo de matrícula e a documentação necessária. O pré-requisito principal é ter renda familiar per capita de até

dois salários mínimos. A carga horária do curso é de 160 horas. No CPPT/Gameleira, o Senac Minas também oferta o curso Padeiro Confeiteiro pelo PSG. Outras informações pelo 0800 724 4440.

Momentos especiais para com-partilhar conhecimento e conhecer o que a Aprendizagem Comercial tem de diferencial na preparação de jovens para o mercado de trabalho. É assim a Mostra da Aprendizagem Comercial, que, neste ano, tem o

objetivo inovador de incentivar os jovens a se tornarem empreendedo-res e apresentarem seus resultados junto às empresas contratantes e aos parceiros envolvidos.

A segunda edição do evento será realizada nos dias 24 e 27 de agosto

e contará com participação de todas as Unidades de Minas que ofertam o programa. Os temas trabalha-dos serão: Empreendedorismo Corporativo: a nova postura de quem faz a diferença e Empre-endedorismo para a Copa do

Mundo: oportunidades, desafios e inovação. Em Belo Horizonte, a Mostra será realizada no Cen-tro de Formação Profissional de Belo Horizonte (rua dos Tupi-nambás, 1.038, Centro). O evento é gratuito e aberto ao público.

EMPREENDEDORISMO SERÁ O FOCO DA MOSTRA DA APRENDIZAGEM

A primeira turma do curso de Costureiro já está em andamento no novo espaço pedagógico

Estú

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CLIENTE EM DESTAQUE

“Atuamos em parceria com o Senac no município de Itaú de Minas (MG), onde temos uma fábrica da Votorantim Cimentos. Esta-mos realizando desde o ano passado uma capacitação de empreendedores locais nas áreas de hotelaria, alimentação, serviços e outras. A ideia é que os empresários alavanquem os seus negócios em diversas frentes como gestão, marketing, � nanças, re-cursos humanos e vendas, contribuindo assim para o desenvolvimento local. A parceria está sendo muito positiva e com certeza está transformando as pessoas e as empresas da região.”

Nathalia BuscarinoAnalista de Responsabilidade Social – Votorantim Cimentos

Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, e da vice--diretora do Senac Minas, na ocasião representando todo o Sistema Fecomércio,

de Costureiro. Com a revitalização do Barro Preto, nosso polo da moda, essa é uma área que tende a crescer muito”, afirmou Marilene.

O secretário de Estado de Tra-balho e Emprego, Hélio Rabelo, falou sobre a importância dessa parceria com o Sistema Fecomér-cio Minas. “Eu me lembro que, até pouco tempo, tínhamos aqui um espaço ocioso, e era nosso desejo reativá-lo. Atualmente, temos diversos alunos diariamente no CPPT, muito disso graças a essa parceria com o Senac. Vive-mos um momento ímpar em nosso Estado.”

Os interessados em participar podem consultar o site www.mg.senac.br/programasenacdegratuidade, no qual obterão informações detalhadas sobre o processo de matrícula e a documentação necessária. O pré-requisito principal é ter renda familiar

dois salários mínimos. A carga horária do curso é de 160 horas.

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A partir deste mês de agosto, o Senac muda de cara em todo o país. Muito além da refor-mulação da identidade visual da instituição, essa mudança traduz um ajuste representati-vo da marca com a atuação do Senac, que reflete a inovação e a expertise em formação pro-fissional. A nova logomarca foi desenvolvida a partir de uma imagem já consolidada de uma instituição que aponta para o futuro e promove inovações a todo instante. A identidade tam-bém segue as tendências do mercado publicitário mundial e deixa de utilizar traços quadra-

dos. Até 2013, a implementação da marca estará concluída em todos os 27 regionais do Senac no país (um em cada Estado e no Distrito Federal). Nesta edi-ção do Fecomércio Informativo, o diretor da Divisão Técnica do Senac Nacional, Jacinto Cor-rêa, explica quais foram os pas-sos dessa mudança, como ela está sendo trabalhada interna e externamente e o que pautou sua confecção pelo escritório de design Packaging Brands.

O que motivou o Senac a investir em uma nova identi-dade?

A logomarca até então utili-zada pelo Senac foi desenvol-vida em 1969. Desde então, a instituição passou e passa, per-manentemente, por diversas mudanças, para sempre atender às novas demandas do merca-do de educação profissional, no qual é referência no país. Sendo assim, a antiga logomarca já não refletia o atual posicionamento institucional, tornando-se neces-sário para o Senac transmitir, por meio de uma nova logomar-ca, a busca pela inovação.

Qual a importância dessa renovação? O que o Senac ga-nha em termos de imagem e representatividade?

Fortalecer e uniformizar a marca em todo o território nacional e transmitir os concei-tos de modernidade, inovação e flexibilidade. Acreditamos que o novo formato e as cores ado-tadas ratificam a ideia de soli-dez e liberdade.

Quais foram as etapas de implantação da nova marca?

O processo teve início em dezembro de 2010, com o aval do corpo diretivo do Senac, que autorizou a formação de um grupo de trabalho, composto por representantes de marketing e comunicação de diferentes regiões do Brasil, e o levanta-mento das necessidades e dos objetivos da nova identidade. Depois dessa etapa, foi reali-zada licitação para contratar o escritório de design, e a empre-sa vencedora foi a Packaging Brands, que desenvolveu a nova logomarca. A partir daí, pesqui-sas feitas com alunos e empre-gados da instituição em dife-rentes estados do Brasil iden-tificaram como o Senac é reco-nhecido por seu público-alvo. O conceito “O ensino do futuro do mundo: pessoas inovando pela transformação do Brasil” sin-tetiza essa identidade. A última etapa foi a aprovação na reu-nião do Conselho Nacional da Instituição, realizada em abril de 2012.

Quais conceitos a nova mar-ca pretende traduzir?

O escritório de design pro-curou desenvolver um símbolo que transmitisse as ideias de Liberdade (escolher o que qui-ser ser no futuro), Inovação (a criatividade de quem se trans-

forma pela educação), Leveza (a simplicidade que possibilita o voo empreendedor) e Alegria (a certeza do sucesso). Como resultado, o ícone de um avião de papel estilizado, formado pela junção de triângulos que convergem para o mesmo ponto, representa um movimento posi-tivo, que impulsiona em direção ao futuro. É a representação gráfica da inovação, e desta-ca que a educação profissional pode ser o veículo de transfor-mação de vidas, possibilitando a ascensão pessoal e profissio-nal dos brasileiros, que acom-panham a trajetória de sucesso econômico e social do país.

Quais as ações previstas

para os públicos interno e externo para a comunicação da mudança? Quais as princi-pais mídias que serão traba-lhadas?

Haverá uma campanha nacional, com início em 5 de agosto. Teremos veiculação em TV aberta e paga e em mídias digitais. Desenvolvida pela agência de propaganda Ogilvy, a campanha trabalha o conceito da transformação via educação profissional, que apoia a trans-formação do país. Para o públi-co interno, as ações tiveram início em 2 de agosto, com a transmissão, via satélite, para todo o país, de um programa que apresentou o desenvolvi-mento da nova logomarca, seus objetivos e conceitos. Além de entrevistas com representan-tes do Senac e da Packaging, o programa exibiu imagens de empregados de diferentes uni-dades do Senac em todo o Bra-sil, reafirmando a importância de todos para a construção de um novo capítulo em termos de comunicação e relacionamento na história do Senac.

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“A NOVA MARCA É A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA INOVAÇÃO, E DESTACA QUE A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PODE SER O VEÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO DE VIDAS, POSSIBILITANDO A ASCENSÃO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS BRASILEIROS.”

O RETRATO DA INOVAÇÃONOVA MARCA DO SENAC, QUE SERÁ ADOTADA EM TODO O PAÍS, TRADUZ UMA INSTITUIÇÃO QUE SEMPRE APONTA PARA O FUTURO

Jacinto Corrêa, diretor da Divisão Técnica do Senac Nacional

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 5

UMA NOVA MARCA. A COMPETÊNCIA DE SEMPRE.

A marca do Senac está presente em todo o Brasil e fazparte da vida de milhares de brasileiros que buscam, naformação profissional, uma oportunidade de crescimentoe realização pessoal. Eles se transformam e ajudam o paísa se transformar para melhor, como a nova marca do Senac.

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6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

NÚCLEO DE EXTENSÃO ESTIMULA AÇÕES EMPREENDEDORAS

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO DO SENAC MINAS

Um dos focos do Núcleo de Extensão da Faculdade Senac Minas é o envolvimento com a comunidade e a promoção de ações que visem a transforma-ção da realidade social. Por isso, uma parceria da instituição com a Secretaria de Educação e Cultura de Contagem (Seduc) deu vida ao projeto InterAgir, voltado para o atendimento a alunos da Escola Integral da rede municipal matri-culados no 3º ciclo do ensino fun-damental. A proposta é oferecer a esses estudantes atividades de sensibilização para um comporta-

mento empreendedor, sustentável e cidadão.

Palestras e workshops serão ministrados por alunos da Facul-dade Senac Minas, professores e instrutores do Senac na sede da Faculdade, em Contagem. Algu-mas das atividades, segundo a pro-fessora Roseane Lisboa, coordena-dora do Núcleo de Extensão, serão estendidas para familiares dos jovens das escolas participantes. “As Escolas Vasco Pinto e Antônio Carlos Lemos foram escolhidas para participar desta primeira edi-ção devido à sua proximidade com

a Faculdade e também porque já participaram de alguns projetos de extensão, explicitando suas neces-sidades de atendimento”, explica. As atividades serão ministradas no turno da tarde.

De acordo com Roseane, a par-ceria com a Seduc contribui para fortalecer as ações extensionistas da Faculdade. “Por meio da observa-ção e do contato direto com o órgão que gerencia o sistema educacional do município, é possível aumentar nossa assertividade nas ações de responsabilidade social e de atendi-mento à comunidade”, afirma.

Para os alunos da Faculdade, a experiência também é enrique-cedora. Eles terão oportunidade de se relacionar com a comunida-de, observar suas necessidades e colocar em prática conhecimentos adquiridos em sala de aula, ade-quando-os à realidade local, além de serem estimulados a desenvol-ver atitudes cidadãs e socialmen-te responsáveis. A participação é aberta a todos os alunos da Faculdade. As atividades do pro-jeto terão início em 22 de agosto, com previsão de encerramento em novembro.

Arquivo Senac

Um bom profissional precisa buscar, constantemente, diferen-ciais em sua trajetória e, para isso, é necessário estar sempre preparado e antenado às princi-pais discussões e inovações em sua área. Atento a isso, o Senac Minas está com inscrições aber-tas para cursos de especialização na área de Gestão que contam com professores com experiên-cia e atuação comprovada no

mercado. Os interessados podem saber mais sobre os cursos em www.mg.senac.br ou pelo 0800 724 4440. O início das aulas está previsto para o mês de setem-bro. Confira alguns cursos:

Gestão Estratégica de PessoasPúblico-alvo: Profissionais de funções gerenciais, de supervi-são e atividades administrativas, empresários de micro, pequenas

e médias empresas que desejam adquirir ou atualizar conheci-mentos em gestão de pessoas.Carga horária: 360 horasObjetivos: Focar o processo de gestão de pessoas nas organi-zações públicas e privadas, por meio de análise crítica dos con-ceitos e instrumentos para obter vantagem competitiva. O curso forma profissionais capazes de analisar o processo de gestão de pessoas, aprimorando conhe-cimentos sobre planejamento e estratégias de Recursos Huma-nos, comportamento humano no trabalho e gestão dos processos de RH.

Gestão Financeira e ControladoriaPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimento e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso. Carga horária: 360 horasObjetivos: Especializar profis-sionais para o exercício da Ges-tão Financeira e Controladoria, por meio da utilização de con-ceitos e ferramentas técnicas, considerando o atual cenário

econômico-financeiro, possibi-litando a análise e a tomada de decisões empresariais.

Administração PúblicaPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimento e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso.Carga horária: 360 horasObjetivos: Proporcionar aos participantes conhecimentos em gestão de recursos públicos, uti-lizando o direito constitucional brasileiro e promovendo uma reflexão sobre a atual conjuntura ética da administração pública.

Gestão EmpresarialPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimen-to e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso.Carga horária: 360 horasObjetivos: Especializar profis-sionais aptos a planejar, organizar, dirigir e controlar organizações públicas e privadas, a partir de modernos instrumentos de gestão para obter vantagem competitiva.

EM FOCO

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6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

NÚCLEO DE EXTENSÃO ESTIMULA AÇÕES EMPREENDEDORAS

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO DO SENAC MINAS

Um dos focos do Núcleo de Extensão da Faculdade Senac Minas é o envolvimento com a comunidade e a promoção de ações que visem a transforma-ção da realidade social. Por isso, uma parceria da instituição com a Secretaria de Educação e Cultura de Contagem (Seduc) deu vida ao projeto InterAgir, voltado para o atendimento a alunos da Escola Integral da rede municipal matri-culados no 3º ciclo do ensino fun-damental. A proposta é oferecer a esses estudantes atividades de sensibilização para um comporta-

mento empreendedor, sustentável e cidadão.

Palestras e workshops serão ministrados por alunos da Facul-dade Senac Minas, professores e instrutores do Senac na sede da Faculdade, em Contagem. Algu-mas das atividades, segundo a pro-fessora Roseane Lisboa, coordena-dora do Núcleo de Extensão, serão estendidas para familiares dos jovens das escolas participantes. “As Escolas Vasco Pinto e Antônio Carlos Lemos foram escolhidas para participar desta primeira edi-ção devido à sua proximidade com

a Faculdade e também porque já participaram de alguns projetos de extensão, explicitando suas neces-sidades de atendimento”, explica. As atividades serão ministradas no turno da tarde.

De acordo com Roseane, a par-ceria com a Seduc contribui para fortalecer as ações extensionistas da Faculdade. “Por meio da observa-ção e do contato direto com o órgão que gerencia o sistema educacional do município, é possível aumentar nossa assertividade nas ações de responsabilidade social e de atendi-mento à comunidade”, afirma.

Para os alunos da Faculdade, a experiência também é enrique-cedora. Eles terão oportunidade de se relacionar com a comunida-de, observar suas necessidades e colocar em prática conhecimentos adquiridos em sala de aula, ade-quando-os à realidade local, além de serem estimulados a desenvol-ver atitudes cidadãs e socialmen-te responsáveis. A participação é aberta a todos os alunos da Faculdade. As atividades do pro-jeto terão início em 22 de agosto, com previsão de encerramento em novembro.

Arquivo Senac

Um bom profissional precisa buscar, constantemente, diferen-ciais em sua trajetória e, para isso, é necessário estar sempre preparado e antenado às princi-pais discussões e inovações em sua área. Atento a isso, o Senac Minas está com inscrições aber-tas para cursos de especialização na área de Gestão que contam com professores com experiên-cia e atuação comprovada no

mercado. Os interessados podem saber mais sobre os cursos em www.mg.senac.br ou pelo 0800 724 4440. O início das aulas está previsto para o mês de setem-bro. Confira alguns cursos:

Gestão Estratégica de PessoasPúblico-alvo: Profissionais de funções gerenciais, de supervi-são e atividades administrativas, empresários de micro, pequenas

e médias empresas que desejam adquirir ou atualizar conheci-mentos em gestão de pessoas.Carga horária: 360 horasObjetivos: Focar o processo de gestão de pessoas nas organi-zações públicas e privadas, por meio de análise crítica dos con-ceitos e instrumentos para obter vantagem competitiva. O curso forma profissionais capazes de analisar o processo de gestão de pessoas, aprimorando conhe-cimentos sobre planejamento e estratégias de Recursos Huma-nos, comportamento humano no trabalho e gestão dos processos de RH.

Gestão Financeira e ControladoriaPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimento e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso. Carga horária: 360 horasObjetivos: Especializar profis-sionais para o exercício da Ges-tão Financeira e Controladoria, por meio da utilização de con-ceitos e ferramentas técnicas, considerando o atual cenário

econômico-financeiro, possibi-litando a análise e a tomada de decisões empresariais.

Administração PúblicaPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimento e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso.Carga horária: 360 horasObjetivos: Proporcionar aos participantes conhecimentos em gestão de recursos públicos, uti-lizando o direito constitucional brasileiro e promovendo uma reflexão sobre a atual conjuntura ética da administração pública.

Gestão EmpresarialPúblico-alvo: Profissionais com formação superior em diversas áreas do conhecimen-to e que atuam ou pretendem atuar na área de abrangência do curso.Carga horária: 360 horasObjetivos: Especializar profis-sionais aptos a planejar, organizar, dirigir e controlar organizações públicas e privadas, a partir de modernos instrumentos de gestão para obter vantagem competitiva.

EM FOCO

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 7

O Senac Minas, mais uma vez, será parceiro do Festi-val de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que, em 2012, chega à sua 15ª edição. Chefs de renome nacional e interna-cional são esperados para o evento, com direito a palestras e debate ao longo de sua pro-gramação. Neste ano, o Festi-val terá um momento em Belo Horizonte e outro na cidade his-tórica, onde haverá um espaço do Restaurante Escola Senac

Tiradentes e também uma nova estrutura, especialmente mon-tada na praça da rodoviária, o Espaço Senac. Nessa nova área, inclusive, será realizado o 1º Fórum Senac Gastronomia e Cultura. Além disso, a equi-pe Senac apoiará os chefs nos festins e oferecerá cursos para a comunidade durante a sema-na. O 15º Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes será realizado entre os dias 24 de agosto e 2 de setembro.

A partir deste mês de agosto, terão início as aulas na nova unidade do Senac Minas em Lagoa Santa, inau-gurada em parceria com a prefeitura. Estrategicamente localizada próxima à Cidade Administrativa e ao Aero-porto de Confins, a cidade vive um momento de expansão econômica. De olho nesse crescimento e no potencial do município para a Copa de 2014, o Senac Minas ofertará diversos cursos na cidade. “Para o Senac Minas, é um orgulho participar desse momento”, destaca o diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo.

A nova instalação conta com três ambientes, sendo duas salas conven-cionais e um laboratório de infor-

mática. De acordo com o diretor escolar, Anderson Paulo, o local tem capacidade para atender 90 alunos por turno e cerca de 270 por mês. “A vinda do Senac Minas para Lagoa Santa ampliará em 60% o nosso atendimento aqui”, afirma.

O gerente regional Wilfred Junior acrescenta que a adminis-tração municipal se destaca por investimentos na área social por intermédio da educação. “A unidade se fez necessária tendo em vista a crescente demanda por cursos de qualificação profissional no municí-pio; o prefeito Rogerio Avelar prio-riza investimentos dessa natureza”, destaca o gerente.

Com o objetivo de ampliar a oferta de formação profissional aos municípios da região do Triângulo Mineiro, o Senac Uberaba tem fir-mado convênios com prefeituras de cidades próximas para a execução de cursos de qualificação, cursos gratuitos (pelo Programa Senac de Gratuidade – PSG) e palestras. Segundo a consultora de Negócios

da unidade, Maria Aparecida Basí-lio, alguns frutos já estão sendo colhidos. “Temos diversos cases de sucesso. Nosso trabalho já está gerando renda nas cidades onde temos atuado”, explica.

As prefeituras disponibilizam os espaços físicos para a realização das aulas. “Quando encerramos os tra-balhos de um contrato, é comum as

prefeituras já terem outras deman-das de treinamento. Já capacitamos, inclusive, os próprios colaboradores dessas prefeituras, em áreas como o atendimento em saúde, conta Maria Aparecida. Outro foco de trabalho são as qualificações previstas para os proprietários de imóveis do projeto Minha Casa, Minha Vida, do gover-no federal.

As cidades atendidas pelo Senac Uberaba na região são: Água Comprida, Arapuá, Campo Florido, Comendador Gomes, Conceição das Alagoas, Con-quista, Delta, Fronteira, Frutal, Itapagipe, Nova Ponte, Pedrinó-polis, Pirajuba, Planura, Sacra-mento, Santa Juliana, São Fran-cisco de Sales e Veríssimo.

Arquivo Prefeitura de Lagoa Santa

Diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo, prefeito de Lagoa Santa, Rogério Avelar, secretária municipal de Desenvolvimento Social, Ana Paula Vilar, e presidente da Câmara dos Vereadores, Joaquim Carvalho, inauguram nova unidade

GIRO

FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE TIRADENTES CHEGA À 15ª EDIÇÃO

LAGOA SANTA GANHA UNIDADE MÓVEL DO SENAC

SENAC UBERABA AMPLIA ATENDIMENTO NA REGIÃO DO TRIÂNGULO

GROGOTÓO Hotel Senac Grogotó, em Barbacena, recebeu, no fim de junho, o

encontro de avaliadores da área de Cozinha que participarão da fase nacio-nal da Olimpíada do Conhecimento. A reunião teve como objetivo definir critérios e processos de análise a serem aplicados na competição, que será realizada em São Paulo no mês de novembro. A condução do encontro foi do chef do Hotel Grogotó e avaliador-líder da competição, Ronie Peterson. O Senac Minas tem dois alunos-representantes no campo da hospitalidade na etapa nacional: Gabriela Rabelo Freitas de Melo, na ocupação Cozinha, e Mateus Naranjo Araújo Justino, de Serviço de Restaurante. Além deles, também representam o estado os alunos Breno Carley Freitas (cabeleireiro) e a dupla Aline Pereira Nunes e Rayane Stefany Rocha (enfermagem).

Page 44: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

DICA DO DESCUBRAMINAS.COM

PROFISSÃO

APRENDENDO COM O SENAC

AVENTURA NA NATUREZA

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FOLCLORE: ARTE E TRADIÇÃO

ATENÇÃO AOS TURISTAS

consultewww.mg.senac.br

Um esporte que é pura adrenalina, extremamente benéfico para a rotina das empresas e que vem ganhando cada vez mais adeptos é o rapel. Ele ajuda a exer-citar a liderança, o espírito de equipe, a integração, a adaptação às mudanças, a tomada de decisões e a administração de riscos calculados.

O rapel é uma técnica de descida vertical na qual se desliza de forma con-trolada, por cordas ou cabos. Antes, era utilizado apenas por equipes de resgate. Atualmente, virou esporte, praticado até por quem não sabe escalar.

Se você gosta de aventuras e quer praticar rapel, atenção! Antes de sair para a escalada, confira um a um todos os itens do material. Não custa nada estar prevenido. Sempre que possível, leve duas cordas. Fique ligado aos comen-tários sobre o rapel de cada via e cogite abandonar algum material, se necessário. Além disso, prefira equipamentos que tenham os selos da União Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA) e estejam Conforme as Exigências (CE). Leia sempre o manual dos aparelhos que você comprar e confira cada detalhe do produto, mantendo o equipamento em boas condições. Pronto para sair? Alguns lugares bons para a prática do esporte são o Pico da Pedra Vermelha, Rio Acima, Lavras Novas e Tombos, todos em Minas Gerais. Mas, antes de se aventurar, não se esqueça de fazer um curso com quem entende do assunto.

Boas descidas!

Julia

na A

lmei

da

A palavra folclore foi criada por William J. Toms, resultado da junção dos termos Folk (povo), morador de um habitat, e Lore (sabedoria), cultura na acepção de modo de vida, ou seja, são as maneiras de pensar, sentir e agir de uma comunidade. Ao longo da vida, os membros de uma comunidade adotam hábitos, comportamentos e vivên-cias que se tornam característicos e lhes conferem identidade própria. Antes mesmo de nascerem, os bebês já começam a rece-ber as primeiras influências.

Agosto é considerado o mês do fol-clore, cujas principais manifestações são a Culinária, a Dança, a Música, o Artesanato, os Folguedos, a Arte Popu-lar, os Brinquedos e Brincadeiras, as Lendas e as Festas, que podem ser reli-giosas ou profanas.

Um exemplo de município mineiro que produz um autêntico artesanato é Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Barro e argila se transformam, nas mãos dos artesãos, em bonecas, casinhas coloniais e utilitários. A criatividade e a tranquilidade para desenvolver essas peças são peculiares aos artesãos locais, que criam artigos úni-cos. Em uma visita a Minas Novas, é pos-sível conhecer bem de perto os trabalhos de Lucimar Santos, Valdete Gomes, Maria Salvina, Maria Eduardo, Amauri Ferreira, Alice Costa e Jovita Eduardo.

Para conhecer e adquirir o artesanato da região, procure a Associação dos Arte-sãos de Minas Novas, instalada no histórico Sobradão, uma construção em quatro andares considerada um dos mais interessantes exem-plares da arquitetura do Brasil Colônia.

O artesanato é uma das representações tradicionais brasileiras e arte típica em Minas Novas

Já parou para pensar nas riquezas naturais, culturais e turísticas que temos no Brasil? Já notou que vivemos em um país com um grande potencial para atrair pessoas de outros lugares? E quem é que recebe bem e domina todas as informações necessárias para quem visita o Brasil? Isso mesmo! É o agente de informações turísticas, profissional que vem ganhando cada vez mais mercado nos últimos tem-pos, principalmente com a proximidade da realiza-ção de grandes eventos esportivos internacio-nais. Ficou interessado?

Para ser um agente de informações turísticas é preciso, antes de mais nada, saber se comu-

nicar, ter domínio das principais atra-ções da cidade em questão, estar por dentro dos aspectos culturais da região (arte, música, culinária etc), respeitar a natureza e o outro, saber a importância do patrimônio cultural e da história do

lugar e atender a todos com cortesia, presteza e respeito.

Se você se identificou com esse perfil, o Senac Minas disponibiliza alguns cursos na

área de Turismo: Agente de Informações Turísticas, Técnicas de Relacionamento com o Turista para Agentes de Seguran-ça, Técnicas Comerciais para Agentes de Viagens, Condutor de Visitantes e

Informações Turísticas. Saiba mais pelo 0800 724 4440.

informações necessárias para quem visita o Brasil? Isso mesmo! É o agente de informações turísticas, profissional que vem ganhando cada vez mais mercado nos últimos tem-pos, principalmente com a proximidade da realiza-ção de grandes eventos esportivos internacio-nais. Ficou interessado?

Para ser um agente de informações turísticas é preciso, antes de mais nada, saber se comu-

do patrimônio cultural e da história do lugar e atender a todos com cortesia, presteza e respeito.

Se você se identificou com esse perfil, o Senac Minas disponibiliza alguns cursos na

área de Turismo: Agente de Informações Turísticas, Técnicas de Relacionamento com o Turista para Agentes de Seguran-ça, Técnicas Comerciais para Agentes de Viagens, Condutor de Visitantes e

pelo 0800 724 4440.

Page 45: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

SEBRAEFECOMÉRCIO INFORMATIVO

O SETORDE FRANQUIAS DEVE CRESCER ENTRE 15% E 20% ATÉ OFINAL DO ANO PÁGINA 3

MPES: PESQUISA SEBRAE-FDC REVELA QUE A MAIORIA PRECISA EMPREENDER MAIS PÁGINA 6

LOJISTAS DA SAVASSI MUDAM HORÁRIODE ATENDIMENTOE SE PREPARAM PARA COMÉRCIODE ALTO PADRÃO PÁGINA 7

INCUBADORAS

Mau

ro M

arqu

es

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

www.sebraemg.com.br

EFICIÊNCIA ECLÉTICA EM EMPRESAS DE ÁREAS DIVERSAS, COMO NAS DE RASTREAMENTO DA CARNE BOVINA

PÁGINAS 4 E 5

Divulgação

Page 46: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

“... ALI, POR ENTRE A FOLHAGEM, DISTINGUIAM-SE AS ONDULAÇÕES FELINAS DE UM DORSO NEGRO, BRILHANTE, MARCHETADO DE PARDO; ÀS VEZES VIAM-SE BRILHAR NA SOMBRA DOIS RAIOS VÍTREOS E PÁLIDOS, QUE SEMELHAVAM OS REFLEXOS DE ALGUMA CRISTALIZAÇÃO DE ROCHA, FERIDA PELA LUZ DO SOL. ERA UMA ONÇA ENORME, DE GARRAS APOIADAS SOBRE UM GROSSO RAMO DE ÁRVORE, E PÉS SUSPENSOS NO GALHO SUPERIOR, ENCOLHIA O CORPO, PREPARANDO O SALTO GIGANTESCO...”

Div

ulga

ção

ARTIGO

Se vivo fosse, o brilhante José de Alencar poderia nos ajudar a definir, com um universo maior de detalhes, o quão belo e promissor é o Noroeste de Minas. Seus formosos rios bons e escuros, suas grandes lagoas, vales, chapadas e vazantes. Lugar de onças vermelhas e muito buriti. Por essas regiões temos em abundância milho, soja, feijão, leite, carnes, frutas, ouro, zinco, diamantes, calcário, açúcar, álcool, ma-deira, enfim, produção de alimentos e seus in-sumos mais nobres. Mesmo há poucos meses vivendo nessa região, a observância detida e o caminhar constante têm me propiciado uma vi-são ampla dessa paisagem social e já me meto a dar alguns palpites a respeito.

Uma primeira constatação é a de que se fa-zem necessários instrumentos logísticos ade-quados para incrementar e valorizar tão nobre potencial. Praticamente todas as riquezas re-gionais trafegam à custa de fretes rodoviários

UM NOROESTE DE OPORTUNIDADESWILLIAM RODRIGUES DE BRITOGERENTE DA REGIONAL NOROESTE DO SEBRAE-MG

e no desgaste contínuo das rodovias. Assim, o sonho da extensão que ligaria o Noroeste à estrada de ferro Vitória-Minas, via terminal in-termodal de Pirapora, não pode parar. Essa, a meu ver, é a maior e mais importante obra a ser consolidada na região, que a transformaria no maior corredor de escoamento de produção agrícola do país.

A abundância de águas disponíveis à mar-gem esquerda do Velho Chico, principalmente das bacias do Paracatu e do Urucuia, aliada ao clima ideal para o cultivo, fazem dessa mesor-região o enorme celeiro de Minas Gerais. Ne-cessário é avaliar sua intensidade de captação e manejo sustentável, pois, pelos censos agro-pecuários e planos diretores da agricultura de Minas, desde 2006 são mais de 100 mil hecta-res de área irrigada no Noroeste mineiro. Três entre os sete maiores municípios irrigadores do estado estão nessa região.

Outro ponto de suma importância é o in-cremento de acesso aos fundos constitucionais de crédito, a exemplo do Fundo Constitucio-nal de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Esses instrumentos seriam

capazes de alavancar os investimentos, princi-palmente os mais robustos, com longos prazos para pagamento e capacidade para atingir as comunidades mais longínquas, carentes de in-formações e recursos.

Poderia aqui me estender e falar das mani-festações culturais do Grande Sertão de Gui-marães Rosa, da culinária, do turismo, dos par-ques e reservas ecológicas ainda preservadas, bem como dos grandes investimentos em cur-so, como a exploração de gás, da suinocultura e bovinocultura em ampla expansão. Do baru, do pequi, de outros frutos do cerrado, do mel. Das personalidades regionais – Afonso Arinos, Olegário Maciel, João Pinheiro, Dona Beja. Poderia, ainda, discorrer sobre o infinito acervo religioso e a fé inabalável desse povo. E, assim, farei com mais tempo em outros rabiscos.

Viver no Noroeste, enfim, é um exercício constante do grande e do pequeno, do rico e do pobre, do formal e do não, do culto e do simplório, do capital e do trabalho, da abun-dância e da escassez, do moderno e do rústico, ou seja, das antagonias necessárias a uma vida agradável.

Venha conhecer nossa região. Vale a pena.

Banco de imagens: Shutterstock

Page 47: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

“... ALI, POR ENTRE A FOLHAGEM, DISTINGUIAM-SE AS ONDULAÇÕES FELINAS DE UM DORSO NEGRO, BRILHANTE, MARCHETADO DE PARDO; ÀS VEZES VIAM-SE BRILHAR NA SOMBRA DOIS RAIOS VÍTREOS E PÁLIDOS, QUE SEMELHAVAM OS REFLEXOS DE ALGUMA CRISTALIZAÇÃO DE ROCHA, FERIDA PELA LUZ DO SOL. ERA UMA ONÇA ENORME, DE GARRAS APOIADAS SOBRE UM GROSSO RAMO DE ÁRVORE, E PÉS SUSPENSOS NO GALHO SUPERIOR, ENCOLHIA O CORPO, PREPARANDO O SALTO GIGANTESCO...”

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ção

ARTIGO

Se vivo fosse, o brilhante José de Alencar poderia nos ajudar a definir, com um universo maior de detalhes, o quão belo e promissor é o Noroeste de Minas. Seus formosos rios bons e escuros, suas grandes lagoas, vales, chapadas e vazantes. Lugar de onças vermelhas e muito buriti. Por essas regiões temos em abundância milho, soja, feijão, leite, carnes, frutas, ouro, zinco, diamantes, calcário, açúcar, álcool, ma-deira, enfim, produção de alimentos e seus in-sumos mais nobres. Mesmo há poucos meses vivendo nessa região, a observância detida e o caminhar constante têm me propiciado uma vi-são ampla dessa paisagem social e já me meto a dar alguns palpites a respeito.

Uma primeira constatação é a de que se fa-zem necessários instrumentos logísticos ade-quados para incrementar e valorizar tão nobre potencial. Praticamente todas as riquezas re-gionais trafegam à custa de fretes rodoviários

UM NOROESTE DE OPORTUNIDADESWILLIAM RODRIGUES DE BRITOGERENTE DA REGIONAL NOROESTE DO SEBRAE-MG

e no desgaste contínuo das rodovias. Assim, o sonho da extensão que ligaria o Noroeste à estrada de ferro Vitória-Minas, via terminal in-termodal de Pirapora, não pode parar. Essa, a meu ver, é a maior e mais importante obra a ser consolidada na região, que a transformaria no maior corredor de escoamento de produção agrícola do país.

A abundância de águas disponíveis à mar-gem esquerda do Velho Chico, principalmente das bacias do Paracatu e do Urucuia, aliada ao clima ideal para o cultivo, fazem dessa mesor-região o enorme celeiro de Minas Gerais. Ne-cessário é avaliar sua intensidade de captação e manejo sustentável, pois, pelos censos agro-pecuários e planos diretores da agricultura de Minas, desde 2006 são mais de 100 mil hecta-res de área irrigada no Noroeste mineiro. Três entre os sete maiores municípios irrigadores do estado estão nessa região.

Outro ponto de suma importância é o in-cremento de acesso aos fundos constitucionais de crédito, a exemplo do Fundo Constitucio-nal de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Esses instrumentos seriam

capazes de alavancar os investimentos, princi-palmente os mais robustos, com longos prazos para pagamento e capacidade para atingir as comunidades mais longínquas, carentes de in-formações e recursos.

Poderia aqui me estender e falar das mani-festações culturais do Grande Sertão de Gui-marães Rosa, da culinária, do turismo, dos par-ques e reservas ecológicas ainda preservadas, bem como dos grandes investimentos em cur-so, como a exploração de gás, da suinocultura e bovinocultura em ampla expansão. Do baru, do pequi, de outros frutos do cerrado, do mel. Das personalidades regionais – Afonso Arinos, Olegário Maciel, João Pinheiro, Dona Beja. Poderia, ainda, discorrer sobre o infinito acervo religioso e a fé inabalável desse povo. E, assim, farei com mais tempo em outros rabiscos.

Viver no Noroeste, enfim, é um exercício constante do grande e do pequeno, do rico e do pobre, do formal e do não, do culto e do simplório, do capital e do trabalho, da abun-dância e da escassez, do moderno e do rústico, ou seja, das antagonias necessárias a uma vida agradável.

Venha conhecer nossa região. Vale a pena.

Banco de imagens: Shutterstock

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 3

FRANCHISING

CINCO CIDADES MINEIRAS SÃO BENEFICIADAS COM O PROJETO

PROJETOMINAS FRANQUIACRESCE NO ESTADO

O setor de franquias deve crescer entre 15% e 20% até o final do ano. E não são apenas as grandes que estão de olho nesse mercado. Micro e peque-nas empresas que querem expandir seus negócios estão procurando cada vez mais informações para, também, entrarem no segmento. Para atender essa demanda, o Sebrae-MG ampliou o Projeto Minas Franquias, que neste ano beneficiará cinco cida-des: Varginha, Uberlândia, Juiz de Fora, Montes Claros e Belo Horizonte.

Franchising nada mais é do que um sistema de parceria empresarial em que todos estão focados no objetivo de fortalecer e fazer crescer determina-da marca. “É uma forma de expandir um negócio testado. O ideal é que a empresa tenha, no mínimo, dois anos de existência e uma marca consolidada, mesmo que somente na região de origem”, explica a analista técnica do Sebrae-MG, Alessandra Si-mões, coordenadora do projeto Minas Franquia.

No final de 2011, o Minas Franquia, apoiado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), lançou 11 microrredes – seis em Uberlândia e cinco em Belo Horizonte. O objetivo é estruturar melhor o setor no estado, disseminar o acesso às informações e dar suporte aos pequenos e micro-empreendedores que desejam expandir seus negó-cios por esse sistema.

Entre as empresas que enfrentam o desafio de se transformar em uma rede de franquias está a Ca-feeiro, de Uberlândia, que entrou para o projeto em

Letícia Gomides, do Cafeeiro, fatura R$1,8 milhão por ano

2010. “Saí do balcão para os bastidores e ganhei um novo cliente: o franqueado. Já vendi a primei-ra franquia, inaugurei minha fábrica, emprego 39 pessoas e faturo R$ 1,8 milhão/ano”, diz a empre-sária Letícia Gomides. A taxa de franquia da Cafe-eiro é de R$ 25 mil, e o investimento total inicial fica entre R$ 150 mil e R$ 250 mil.

DA FACULDADE PARA O MERCADOOutra participante do Minas Franquia, que já

contabiliza resultados, é a Viva Eventos, de Juiz de Fora, administrada por Vitor Pedrosa, Renato Fil-gueiras, Marcelo Gonçalves, Mylliano de Carvalho Salomão e Fernando Ferreira. Ainda na faculdade

os amigos criaram uma empresa de cerimonial, que hoje é conhecida como Grupo Viva Eventos Perso-nalizados. O investimento deu tão certo que nenhum deles exerce a especialidade em que se formou.

Entre 2009 e 2011, eles lançaram um buffet, três espaços para eventos em Juiz de Fora, uma fi-lial em Belo Horizonte, criaram mais dois novos braços para a empresa – eventos empresariais e grandes eventos – e, por último, entraram no mer-cado de franchising. Atualmente, a Viva atua na gestão completa de eventos de formatura, sociais e empresariais. A taxa de franquia é de R$ 30 mil, e o investimento total inicial varia entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.

Mauro M

arques

1.855

FRANQUIAS NO BRASIL FRANQUIAS EM MINAS

4º LUGAR

4,6% 7,7% 15% a 20%

6º LUGAR 86.365

86 BILHÕES

15%

REDES FRANQUEADORASEM 2010

Nº DE UNIDADES FRANQUEADAS DO PAÍS

DAS REDES FRANQUEADAS

DAS UNIDADES DE FRANQUIAS

DE PREVISÃO DE CRESCIMENTO 2012

EM NÚMERO DE MARCAS FRANQUEADORASUNIDADES FRANQUEADAS

EM 2010

DE FATURAMENTOESTIMADO EM 2011

DE PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO EM 2012

Page 48: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

INCUBADORAS MINEIRAS GERAM 13 MIL EMPREGOS E HISTÓRIAS BEM-SUCEDIDAS

QUANDO IDEIAS VIRAM EMPREENDIMENTOS DE SUCESSO

INCUBADORAS DE EMPRESAS

Na embalagem da carne bovina que o consumidor adquire em certos estabeleci-mentos comerciais da grande Belo Horizon-te é possível saber quase tudo acerca da sua origem: qual o produtor, a data de abate, a fazenda e até se o animal foi criado em área desmatada. Esse trabalho é desenvolvido pela Safe Trace, de Itajubá, Sul de Minas, empresa beneficiada pelo Programa Sebrae de Incubadoras.

Enquanto a Safe Trace especializou-se no rastreamento e na certificação dos alimen-tos (além da carne bovina, outros 150 itens são rastreados, como carne de frango, pei-xes e hortifrutigranjeiros), outra empresa, a Doctor Sys de Belo Horizonte, desenvolveu exclusiva plataforma virtual, integrada às tecnologias interativas da web, que oferece soluções para quem desenvolve, capacita, treina pessoas e viabiliza negócios. E o que é melhor: sem a necessidade de instalação de equipamentos ou softwares.

A Safe Trace e a Doctor Sys, por exem-plo, estão conquistando seu lugar no mer-cado. Apesar de ainda muito jovens, já têm histórias para contar. “Do pasto ao prato, in-tegramos toda a cadeia produtiva da carne”, resume o diretor da Safe, Vasco Varanda

Picchi, em uma alusão ao slogan da empresa que, no início do ano, forneceu a alimenta-ção dos brothers do BBB 2012.

Muitas outras histórias povoam os escani-nhos das incubadoras de empresas mineiras. Esse é o caso da Quan-tum Design, de Belo Horizonte, que, em uma simbiose de gráfica com produto, desenha tanto a peça quanto a embala-gem que a conterá. Ou o da Alvos Biotecno-logia, também de BH, que licenciou da Fio-cruz o direito de fabri-cação de uma vacina inédita contra a esquis-tossomose e, de que-bra, contra, também, a verminose do gado bo-vino (vide quadro).

DO CASULO PARA O MERCADO

Essas empresas es-tão entre as 200 gradu-adas, que já superaram a fase de incubação, em algumas das 25 in-cubadoras de empre-sas de Minas assistidas pelo Sebrae. Além delas, existem outras 200 ainda incubadas. Apoiadas pelo Sebrae-MG, elas abrigam cerca de 1 3 mil empregos diretos e indiretos. Segundo a analista da instituição Andrea Furtado de Almeida, “incubadoras são ambientes do-tados de capacidade técnica, gerencial e administrativa, além de infraestrutura para amparar o pequeno empreendedor”.

Em uma incubadora, as empresas são classificadas conforme seu grau de matu-ridade. Assim, há a empresa pré-incubada, em que o trabalho ocorre em período de tempo determinado no qual o empreendedor poderá finalizar sua ideia, utilizando todos os serviços da incubadora/hotel de projetos. Ele pode se dedicar à definição do empreen-

dimento, ao estudo da viabilidade técnica, econômica e financeira ou à elaboração do protótipo/processo necessário para o efetivo início do negócio. “Não precisa ser empresa formalizada ainda, pois ela fica na pré-incu-bação por um período médio de seis meses”, explica Andrea.

Uma empresa incubada é um empreendi-mento que participa do processo de incuba-ção. A analista do Sebrae-MG informa que o tempo médio de incubação de uma empre-sa é de três anos. No setor de biotecnologia esse prazo sobe para oito anos.

A empresa graduada é aquela que alcan-

Embalagem da Unione criada pela Quantum

Carne com garantia de rastreamento da Safe Trace, do pasto ao prato

Daniel M

ansur

Page 49: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

INCUBADORAS MINEIRAS GERAM 13 MIL EMPREGOS E HISTÓRIAS BEM-SUCEDIDAS

QUANDO IDEIAS VIRAM EMPREENDIMENTOS DE SUCESSO

INCUBADORAS DE EMPRESAS

Na embalagem da carne bovina que o consumidor adquire em certos estabeleci-mentos comerciais da grande Belo Horizon-te é possível saber quase tudo acerca da sua origem: qual o produtor, a data de abate, a fazenda e até se o animal foi criado em área desmatada. Esse trabalho é desenvolvido pela Safe Trace, de Itajubá, Sul de Minas, empresa beneficiada pelo Programa Sebrae de Incubadoras.

Enquanto a Safe Trace especializou-se no rastreamento e na certificação dos alimen-tos (além da carne bovina, outros 150 itens são rastreados, como carne de frango, pei-xes e hortifrutigranjeiros), outra empresa, a Doctor Sys de Belo Horizonte, desenvolveu exclusiva plataforma virtual, integrada às tecnologias interativas da web, que oferece soluções para quem desenvolve, capacita, treina pessoas e viabiliza negócios. E o que é melhor: sem a necessidade de instalação de equipamentos ou softwares.

A Safe Trace e a Doctor Sys, por exem-plo, estão conquistando seu lugar no mer-cado. Apesar de ainda muito jovens, já têm histórias para contar. “Do pasto ao prato, in-tegramos toda a cadeia produtiva da carne”, resume o diretor da Safe, Vasco Varanda

Picchi, em uma alusão ao slogan da empresa que, no início do ano, forneceu a alimenta-ção dos brothers do BBB 2012.

Muitas outras histórias povoam os escani-nhos das incubadoras de empresas mineiras. Esse é o caso da Quan-tum Design, de Belo Horizonte, que, em uma simbiose de gráfica com produto, desenha tanto a peça quanto a embala-gem que a conterá. Ou o da Alvos Biotecno-logia, também de BH, que licenciou da Fio-cruz o direito de fabri-cação de uma vacina inédita contra a esquis-tossomose e, de que-bra, contra, também, a verminose do gado bo-vino (vide quadro).

DO CASULO PARA O MERCADO

Essas empresas es-tão entre as 200 gradu-adas, que já superaram a fase de incubação, em algumas das 25 in-cubadoras de empre-sas de Minas assistidas pelo Sebrae. Além delas, existem outras 200 ainda incubadas. Apoiadas pelo Sebrae-MG, elas abrigam cerca de 1 3 mil empregos diretos e indiretos. Segundo a analista da instituição Andrea Furtado de Almeida, “incubadoras são ambientes do-tados de capacidade técnica, gerencial e administrativa, além de infraestrutura para amparar o pequeno empreendedor”.

Em uma incubadora, as empresas são classificadas conforme seu grau de matu-ridade. Assim, há a empresa pré-incubada, em que o trabalho ocorre em período de tempo determinado no qual o empreendedor poderá finalizar sua ideia, utilizando todos os serviços da incubadora/hotel de projetos. Ele pode se dedicar à definição do empreen-

dimento, ao estudo da viabilidade técnica, econômica e financeira ou à elaboração do protótipo/processo necessário para o efetivo início do negócio. “Não precisa ser empresa formalizada ainda, pois ela fica na pré-incu-bação por um período médio de seis meses”, explica Andrea.

Uma empresa incubada é um empreendi-mento que participa do processo de incuba-ção. A analista do Sebrae-MG informa que o tempo médio de incubação de uma empre-sa é de três anos. No setor de biotecnologia esse prazo sobe para oito anos.

A empresa graduada é aquela que alcan-

Embalagem da Unione criada pela Quantum

Carne com garantia de rastreamento da Safe Trace, do pasto ao prato

Daniel M

ansur

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 5

INCUBADORAS MINEIRAS GERAM 13 MIL EMPREGOS E HISTÓRIAS BEM-SUCEDIDAS

QUANDO IDEIAS VIRAM EMPREENDIMENTOS DE SUCESSO

INCUBADORAS DE EMPRESAS

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) anunciou, em junho, o sucesso dos testes clí-nicos da primeira vacina contra a esquistosso-mose, doença que afeta 200 milhões de pessoas no mundo. Baseada no antígeno Sm14, desen-volvido e patenteado pelo IOC, a vacina coloca o Brasil na fronteira da ciência mundial como a primeira contra helmintos (parasitas intesti-nais) e, polivalente, é igualmente eficaz contra a fasciolose (verminose que afeta o gado bovi-no). Em 2005, a empresa Alvos Biotecnologia,

de Belo Horizonte, obteve da Fiocruz a licença para fabricar a vacina.

A pesquisa foi apoiada financeiramente pelo IOC/Fiocruz, CNPq e Finep e contou também com a chancela do Sebrae-MG (que apoia a in-cubadora Habitat, da Biominas, que abrigava a Alvos Biotec). A empresa, além de licenciar o desenvolvimento das vacinas humana e veteri-nária, conduziu as etapas seguintes de desen-volvimento tecnológico, com a participação dos pesquisadores da Fiocruz.

A Alvos Biotecnologia nasceu de um acordo entre a Biominas Brasil e a FIR Capital. Em 2004, seu projeto foi aprovado pelo Comitê de Investi-mento do Programa de Transferência de Tecnolo-gia, fruto de parceria entre a Biominas e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que possibilita o financiamento e investimento em empresas nascentes de biociências. Em 2010, foi adquirida pela Ourofino Agronegócios, que assu-miu as etapas clínicas finais e o desenvolvimento industrial do processo.

VACINA CONTRA A ESQUISTOSSOMOSE

Divulgação

çou desenvolvimento suficiente, habilitou-se na incubadora, saiu do casulo e entrou no mercado.

SEBRAE-MG NA VANGUARDA TECNOLÓGICA

As primeiras incubadoras de empresas surgiram no Brasil na dé-cada de 1980. Nos anos 1990 não passavam de 10. De lá para cá, elas se multiplicaram e hoje se estima existirem cerca de 400 espalhadas pelo país. O número de empresas residentes (incubadas) passa de 6.300, de acordo com a Associa-ção Nacional de Entidades Pro-motoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

O Sebrae-MG, há 15 anos, é um dos apoiadores de incubado-ras de empresas em Minas Ge-rais. De acordo com a analista técnica da Unidade de Inovação e Sustentabilidade do Sebrae-MG, Andrea Furtado de Almei-da, incubadoras de empresas “são ambientes dotados de capacidade técnica, gerencial, administrativa e infraestrutura para amparar o pequeno empreendedor. Elas dis-ponibilizam espaço apropriado e

condições efetivas para abrigar ideias inovadoras e transformá-las

em empreendimentos de sucesso”.

Page 50: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

QUALIDADE INDUSTRIAL

ESTUDO GEM AVALIA ATIVIDADE E DINÂMICA EMPREENDEDORA NO ESTADO

A pesquisa Organização Empreendedora, rea-lizada pelo Sebrae-MG, em parceria com a Funda-ção Dom Cabral (FDC), mostra que falta planeja-mento estratégico às micro e pequenas empresas (MPEs) mineiras. O levantamento foi feito com 556 estabelecimentos dos setores de indústria, construção civil, comércio e serviços. O objetivo

foi mostrar como está a or-ganização dos pequenos negócios no estado.

O resultado revelou que os micro e pequenos

empreendimentos mineiros, apesar de possuírem características como criatividade, proatividade, inovação e competitividade, ainda necessitam de melhorias para obter mais qualidade no desempe-nho. Algumas iniciativas que propiciam ambiente organizacional favorável já estão sendo adotadas, mas 76% dos entrevistados ainda apresentam baixo nível de organização empreendedora.

A questão central do estudo baseou-se na percepção de que as organizações subestimam o potencial de seus talentos. Os dados comprova-ram que a existência de um planejamento formal

exerce uma influência positiva no comportamen-to empresarial. Entretanto, entre os empreendi-mentos entrevistados, apenas 25% apresentam o planejamento formal e 45%, o informal.

As empresas foram avaliadas a partir de dois enfoques. O primeiro – orientação empreende-dora – abrange aspectos como inovação, propen-são ao risco, proatividade, autonomia e competi-tividade. Já o segundo – cultura organizacional empreendedora – contempla quesitos como ca-pacidade de decisão, tolerância aos erros, recom-pensas, suporte e colaboração.

O PERFIL DAS MPEs MINEIRAS

DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS SEGUNDO O GRAU DE ORIENTAÇÃO EMPREENDEDORA

QUAIS?

NECESSIDADE DE MELHORIA 76% 25%

SITUAÇÃO INDIFERENCIADA NO MERCADO 14% 55%

EMERGENTES E COM POTENCIAL 8% 19%

DESTACADAS E DE GRANDE POTENCIAL 2% 1%

MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS MINEIRAS

EMPRESAS PARTICIPANTES

DO ENCONTRO ANUAL

PAEX 2007

SONDAGEM SOBRE EMPREENDEDORISMOEM MINAS

Pela primeira vez está sendo feita em Minas Gerais a pes-quisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Trata-se do maior estudo independente do mundo sobre a atividade em-preendedora, que, na última edição em 2010, envolveu 60 países. Entre outras finalidades, ela busca avaliar, divulgar e influenciar as políticas de incentivo ao empreendedorismo.

As entrevistas em Minas, contratadas pelo Sebrae-MG e realizadas pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produti-vidade (IBQP), começaram em março. Até o final de junho, cerca de duas mil pessoas, com idade entre 18 e 64 anos, já tinham sido entrevistadas em 17 cidades de todas as regiões mineiras.

A PESQUISA

A GEM é coordenada pelo Global Entrepreneurship Research Association (GERA) – organização dirigida pela London Business School, da Inglaterra, o Babson College, dos Estados Unidos, e a Universidad Del Desarrollo, do Chile, além de representantes dos países participantes do estudo. Promovida desde 1999, a pesquisa chegou ao Brasil em 2000, por meio do IBQP e, em 2001, passou a contar com a participação do Sebrae.

O levantamento, que conta também com a opinião de 36 especialistas brasileiros, vem se consolidando como refe-rência nacional para as ações relacionadas ao tema empre-endedorismo. Entre os anos 2000 e 2010, foram entrevista-dos no país 23,9 mil adultos.

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Page 51: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

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QUALIDADE INDUSTRIAL

ESTUDO GEM AVALIA ATIVIDADE E DINÂMICA EMPREENDEDORA NO ESTADO

A pesquisa Organização Empreendedora, rea-lizada pelo Sebrae-MG, em parceria com a Funda-ção Dom Cabral (FDC), mostra que falta planeja-mento estratégico às micro e pequenas empresas (MPEs) mineiras. O levantamento foi feito com 556 estabelecimentos dos setores de indústria, construção civil, comércio e serviços. O objetivo

foi mostrar como está a or-ganização dos pequenos negócios no estado.

O resultado revelou que os micro e pequenos

empreendimentos mineiros, apesar de possuírem características como criatividade, proatividade, inovação e competitividade, ainda necessitam de melhorias para obter mais qualidade no desempe-nho. Algumas iniciativas que propiciam ambiente organizacional favorável já estão sendo adotadas, mas 76% dos entrevistados ainda apresentam baixo nível de organização empreendedora.

A questão central do estudo baseou-se na percepção de que as organizações subestimam o potencial de seus talentos. Os dados comprova-ram que a existência de um planejamento formal

exerce uma influência positiva no comportamen-to empresarial. Entretanto, entre os empreendi-mentos entrevistados, apenas 25% apresentam o planejamento formal e 45%, o informal.

As empresas foram avaliadas a partir de dois enfoques. O primeiro – orientação empreende-dora – abrange aspectos como inovação, propen-são ao risco, proatividade, autonomia e competi-tividade. Já o segundo – cultura organizacional empreendedora – contempla quesitos como ca-pacidade de decisão, tolerância aos erros, recom-pensas, suporte e colaboração.

O PERFIL DAS MPEs MINEIRAS

DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS SEGUNDO O GRAU DE ORIENTAÇÃO EMPREENDEDORA

QUAIS?

NECESSIDADE DE MELHORIA 76% 25%

SITUAÇÃO INDIFERENCIADA NO MERCADO 14% 55%

EMERGENTES E COM POTENCIAL 8% 19%

DESTACADAS E DE GRANDE POTENCIAL 2% 1%

MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS MINEIRAS

EMPRESAS PARTICIPANTES

DO ENCONTRO ANUAL

PAEX 2007

SONDAGEM SOBRE EMPREENDEDORISMOEM MINAS

Pela primeira vez está sendo feita em Minas Gerais a pes-quisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Trata-se do maior estudo independente do mundo sobre a atividade em-preendedora, que, na última edição em 2010, envolveu 60 países. Entre outras finalidades, ela busca avaliar, divulgar e influenciar as políticas de incentivo ao empreendedorismo.

As entrevistas em Minas, contratadas pelo Sebrae-MG e realizadas pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produti-vidade (IBQP), começaram em março. Até o final de junho, cerca de duas mil pessoas, com idade entre 18 e 64 anos, já tinham sido entrevistadas em 17 cidades de todas as regiões mineiras.

A PESQUISA

A GEM é coordenada pelo Global Entrepreneurship Research Association (GERA) – organização dirigida pela London Business School, da Inglaterra, o Babson College, dos Estados Unidos, e a Universidad Del Desarrollo, do Chile, além de representantes dos países participantes do estudo. Promovida desde 1999, a pesquisa chegou ao Brasil em 2000, por meio do IBQP e, em 2001, passou a contar com a participação do Sebrae.

O levantamento, que conta também com a opinião de 36 especialistas brasileiros, vem se consolidando como refe-rência nacional para as ações relacionadas ao tema empre-endedorismo. Entre os anos 2000 e 2010, foram entrevista-dos no país 23,9 mil adultos.

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378 • 7

O Sebrae de Uberlândia celebrou o convênio Se-braetec com empresas locais da área da Tecnologia da Informação (TI). O acordo, no qual a instituição investirá mais de R$1 milhão, dará início às consul-torias de desenvolvimento e implementação de no-vas soluções para o mercado.

É o caso do iMob Imóveis, um produto nacional desenvolvido pela empresa iMob Interactive daque-la cidade, voltado para construtoras, incorporadoras e imobiliárias. Com ele será possível ter todos os

itens de uma imobiliária nas plataformas móveis de smartphones e tablets. “O iMob Imóveis é uma solução interativa e inovadora para aluguel e venda de empreendimentos imobiliários”, explica o diretor comercial da Imob Interactive, Wesley Borges. O equipamento permite a exploração dos recursos vi-suais (fotos, vídeos, imagens, plantas, maquetes, 3D, tabelas) para apresentações mais detalhadas.

Outra novidade é o aplicativo para o sistema ope-racional Android de telefonia móvel, desenvolvido

pela Landix, também de Uberlândia. O grande dife-rencial é sua característica blue collar (para usuários experientes, das áreas de serviços e comércios, que precisam de acesso a sistemas maiores). “É uma inovação no se-tor. A maioria dos aplicativos para Android são small apps (apenas informações básicas), que não interessam às grandes empresas”, explica o diretor Miguel Lima.

MAIS DE R$1 MILHÃO NA ÁREA DE TI DE UBERLÂNDIA

COMÉRCIO

EMPRESAS PARTICIPANTES

DO ENCONTRO ANUAL

PAEX 2007

SAVASSI SERÁ REFERÊNCIA NO COMÉRCIO DE ALTO PADRÃO

A OSCAR FREIRE DE BELO HORIZONTE

Um projeto quer transformar a Rua Antônio de Albuquerque, entre as ruas da Bahia e Alagoas, na Savassi, em uma Oscar Freire de Belo Horizonte. A ideia é tornar o local referência no comércio de luxo, como já ocorre com aquela conhecida via paulistana. O projeto Via Albuquerque, idealizado pelo empreendedor Nelson Galizzi, é realizado em parceria com o Sebrae-MG, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e Associa-ção dos Amigos da Savassi (Amas).

O Sebrae-MG oferecerá ações direcionadas à melhoria da gestão, inovação e empreendedorismo dos mais de 70 empreendimentos locais. O obje-

tivo é aumentar a competitividade do comércio, focando em ações de mercado, requalificação do centro comercial e capacitações gerenciais e tec-nológicas. O Sebrae-MG também apoiará a criação de um plano de marketing e promoverá visitas técnicas, como a já realizada em Curitiba no Batel SoHo, circuito de compras inspirado nos SoHos de Londres, Nova Iorque e Buenos Aires.

No projeto também está prevista a melhoria da infraestrutura, com a inclusão de bebedouros, bancos e lixeiras, tratamento paisagístico, ilumina-ção em dois níveis, travessia elevada e contornos modernos.

DUAS HORAS A MAIS Uma das primeiras mudanças para o comércio,

aprovada pelos lojistas, é a de estender o funcio-namento dos empreendimentos até às 21 horas, de segunda a sexta-feira. Inicialmente, as duas horas a mais deverão valer até o Natal, podendo ser esten-didas para 2013. A ideia é transformar a região da Savassi em um shopping a céu aberto, resgatando os compradores da região, que nos anos 1990 mi-graram para os grandes shoppings centers. Outro facilitador é a maior disponibilidade de vagas de estacionamento à noite, horário em que não há co-brança da taxa do rotativo Faixa Azul.

A região da Savassi, em BH, ganhará novo charme com uma “Oscar Freire” em Minas

ArquivoBanco de im

agens: Shutterstock

Page 52: Ed.378 - AGO/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 378

PONTO DE PARTIDA

ACADEMIA DE GINÁSTICA, ESPORTES E LAZER

Para emagrecer, manter o corpo em forma, ganhar massa muscular ou cuidar da saúde, milhões de brasileiros dedicam algumas horas por semana aos exercícios físicos, em uma demanda crescente, que multiplica a receita das academias.

O interesse pela saúde e qualidade de vida, que toma conta do novo milênio, fa-vorece o investimento em academias, mas não se pode esquecer de que a concorrência é acirrada.

DIFERENCIALPara atrair os alunos, podem-se promo-

ver eventos e oferecer descontos em deter-minados horários, além da prática de mais de uma modalidade a um só preço ou a isen-ção de taxa de matrícula. Nesse contexto, a questão “horário” pode ser um diferencial, uma vez que várias pessoas, devido ao rit-mo de trabalho, não conseguem se encaixar em nenhuma turma.

Lembre-se de que o mercado está cheio de academias de variados segmentos, por isso, você deverá criar alternativas para se destacar das demais e cativar seus clien-tes.

Mantenha um cadastro atualizado de seus alunos, com registro de frequência, pagamento de mensalidades, data de ani-versário, ou seja, faça um atendimento mais personalizado.

Cuide do conforto dos alunos. Normal-mente, os da musculação não têm onde dei-xar sua ficha de exercícios. Então, coloque um suporte nos aparelhos para que eles possam pendurá-la.

Os professores devem ser orientados a não se descuidar dos alunos. O acompa-nhamento não deve ser feito apenas com os alunos iniciantes. Todos precisam ser estimulados e monitorados para que sejam evitadas lesões.

Faça um álbum dos alunos, mesmo que seja eletrônico. Tire a foto no dia da primei-ra avaliação e nas demais para que ele pos-sa visualizar o seu progresso na academia. No caso das aulas de dança, faça um vídeo para que a turma acompanhe sua evolução. Com isso, ela será estimulada a continuar.

Fique atento às necessidades dos alunos e busque sempre satisfazê-las. Ou melhor, antecipe-se e surpreenda seu público.

ACADEMIA ESPECIALIZADANA TERCEIRA IDADE

A procura por academias não tem se li-mitado aos jovens e adultos. Os idosos estão se tornando clientes cada vez mais assídu-os desses estabelecimentos. O investimento das academias na terceira idade, por exem-plo, pode render bons lucros.

YOGAO mercado de Yoga é amplo e, diante

disso, torna-se interessante que o empre-sário escolha um nicho para explorar. Um aspecto importante a ser observado é que, em virtude da maior tensão a que as pessoas estão submetidas no mundo globalizado, em uma rotina frenética, a busca pela prática de exercícios de relaxamento está em alta.

PILATESO Pilates é um sistema com

mais de 500 exercícios que tra-balham mente e corpo. É uma mistura balanceada com treino de força e flexibilidade que melhora a postura, reduz o estresse, alonga e tonifica a musculatura sem exageros.

EQUIPERecepcionista, professores, fisioterapeu-

tas, serviços gerais.

EQUIPAMENTOSBicicleta ergométrica, esteiras, steps,

elíptico, barras, halteres, aparelho abdomi-nal, balança, circuito interno de TV, espe-lhos, guarda-volumes.

SERVIÇOS PRESTADOSDança (de salão, balé, jazz, entre outras),

Ginástica (localizada, aeróbica, alongamen-to, entre outras), Luta (judô, karatê, capoei-ra, box, entre outras), Musculação, Natação (hidroginástica, spinning na água), Personal Trainer, Pilates, Yoga.

Divulgação

Banco de imagens: Shutterstock