ed.383 - jan/2013 - jornal fecomércio informativo

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - JANEIRO 2013 - EDIÇÃO 383 www.fecomerciomg.org.br SENAC INSTITUIçãO REFORçA O COMPROMISSO COM A EDUCAçãO SESC COSTURANDO VIDAS INVESTE NA AUTOESTIMA DE DONAS DE CASA JURÍDICO CONTRIBUIÇÕES Receita adiou apresentação da Dacon para até o 5º dia útil de fevereiro Página 25 1 2 3 Ronaldo Guimarães MERCADO CERTIFICADOS Fecomércio é a 2ª maior emissora de certificados de origem no estado Página 23 COMÉRCIO PROMOÇÕES Consumidores devem aproveitar as liquidações no comércio em janeiro Página 17 O dia 31 de janeiro é o prazo má- ximo para o pagamento da Contri- buição Sindical. Ao pagar a guia em dia o empresário garante uma série de benefícios durante todo o ano. As- sessoria jurídica e econômica, Banco de Empregos, cursos, plano de saúde e acesso ao crédito são algumas das ações que a Fecomércio oferece ao representado. Contribua: o seu apoio é fundamental para a excelência na prestação dos serviços da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG). PÁGINAS 4 E 5 “Participei do lançamento do Banco de Empregos, acompanhado do presi- dente Lázaro Gonzaga, e vou repetir aqui o que disse na oportunidade. A Fe- comércio tem sido uma parceira ímpar e singular de Minas Gerais, não do go- verno, nem do Estado, mas da sociedade mineira como um todo.” A afirmação é do Governador Antonio Anastasia, que concedeu uma entrevista especial para esta edição do Fecomércio Informativo. UNIÃO PELO DESENVOLVIMENTO DOS EMPRESÁRIOS MINEIROS Wellington Pedro/Imprensa MG INVISTA EM SUA ENTIDADE REPRESENTATIVA PAGANDO A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL SEBRAE FOMENTA NACIONAL PROPORCIONA NEGóCIOS ENTRE AS MPEs E GOVERNOS PÁGINAS 6 E 7

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Edição de janeiro do Jornal Fecomércio Informativo.

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Page 1: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

fecomércioinformativo

Publicação mensal do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

tiragem

150.000exemPlarescomProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentes

belo Horizonte - Janeiro 2013 - edição 383www.fecomerciomg.org.br

SENACInstItuIção reforça o compromIssocom a educação

SESCcosturando VIdas InVeste na autoestIma de donas de casa

JurídicoContribuiçõesReceita adiou apresentação da Dacon para até o 5º dia útil de fevereiro Página 25

1 2 3

Rona

ldo

Gui

mar

ães

MercadoCertifiCadosFecomércio é a 2ª maior emissorade certificados de origem no estadoPágina 23

coMércioPromoçõesConsumidores devem aproveitar as liquidações no comércio em janeiro Página 17

O dia 31 de janeiro é o prazo má-ximo para o pagamento da Contri-buição Sindical. Ao pagar a guia em dia o empresário garante uma série de benefícios durante todo o ano. As-sessoria jurídica e econômica, Banco de Empregos, cursos, plano de saúde e acesso ao crédito são algumas das ações que a Fecomércio oferece ao representado. Contribua: o seu apoio é fundamental para a excelência na prestação dos serviços da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).

PáGinAS 4 E 5

“Participei do lançamento do Banco de Empregos, acompanhado do presi-dente Lázaro Gonzaga, e vou repetir aqui o que disse na oportunidade. A Fe-comércio tem sido uma parceira ímpar e singular de Minas Gerais, não do go-

verno, nem do Estado, mas da sociedade mineira como um todo.” A afirmação é do Governador Antonio Anastasia, que concedeu uma entrevista especial para esta edição do Fecomércio Informativo.

UNião pElo dESENvolvimENto doS EmprESárioS miNEiroS

Wellington Pedro/Im

prensa MG

iNviStA Em SUA ENtidAdE rEprESENtAtivA pAgANdo A CoNtribUição SiNdiCAl

SEbrAEfomenta nacIonal proporcIona negócIos entre as mpes e goVernos

PáGinAS 6 E 7

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2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

oPinião doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, idolindo José de Oliveira, Caio Márcio Goulart, Marcus do nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MGCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MGProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores independentesCaderno Sesc:Robínson Costa do nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente dEfESA EmprESAriAl, EmprEENdEdoriSmo,ASSoCiAtiviSmo ECoNômiCo E SoCiAl

Prezadas e prezados empresários representados pelo Sistema Sindical do Comércio de bens, servi-ços e turismo:

Esta diretoria 2010-2014 encerrou 2012 com as metas de produção, crescimento dos serviços dis-ponibilizados e atuação política atingidos.

inicia 2013 com muito entusiasmo, determina-ção quanto à persistência para atingir as metas es-tabelecidas para o ano, como suporte adicional que será necessário ao bom desempenho das empresas diante das grandes oportunidades de negócios como a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mun-do 2014, as Olimpíadas 2016, além do crescimento natural que o Brasil felizmente experimenta.

Em nome do Sistema, agradecemos a todos os empresários que cumpriram com suas obrigações sindicais para custeio das entidades de sua repre-sentação, sindicatos, Federação – Fecomércio – e Confederação – CnC, porque, apesar do grande esforço das lideranças empresariais para tornar as entidades autossuficientes financeiramente, as con-tribuições Sindical e Confederativa, de recorrência anual, representam grandes benefícios às empresas em relação aos valores devidos e aos serviços dis-ponibilizados.

Novamente solicitamos a todos uma reflexão sobre a importância para as empresas em poder contar com o suporte de entidades fortes, capacita-das e comprometidas com suas missões, que é dar o necessário suporte diante de um mundo cada vez mais conectado, complexo e competitivo.

Modernização contínua, aliada à presença onde e quando for necessária, tem custo elevado e se faz absolutamente indispensável para o sucesso na atu-ação das entidades.

Contamos com o apoio e nos colocamos à dis-posição para troca de ideias, sugestões, críticas, re-orientação das diretrizes onde for necessário.

Positividade Divina Sempre.Até breve...

lázaro luIz gonzagapresIdente do sIstema fecomércIo mg, sesc,

senac, sIndIcatos e do sebrae-mg

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

educação e conectividade: construindo uMa rede de entidades de serviços integradas de direito e de fato

Mantra: Planejar beM, Para evitar o desPerdício do teMPo, de outros recursos, fazendo cada vez Melhor, e Mais, coM Menos.

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Autor desconhecido

Reinhold niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

orAção dA SErENidAdE

prECE árAbE

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 3

BIG

Sindicatos Filiados

Sindicatos Conveniados

Sabe o que o Sistema Fecomércio tem para você?Assessorias jurídicas, contábeis e empresariais, cursos, workshops e seminários de capacitação, além de parcerias que oferecem preços especiais em planos de saúde, cursos de graduação e pós, aquisição de certifi cados digitais e muito mais.

0800 031 2266 I www.fecomerciomg.org.br

FAÇA UM BOM NEGÓCIO.Fique em dia com a Fecomércio MG e economize o ano inteiro.

Pagar as contribuições sindical e confederativa da Fecomércio MG é um ótimo negócio para você. Além de fi car em dia com os tributos anuais previstos em lei, você economiza e tem acesso a inúmeros benefícios que ajudam a melhorar a competitividade e o lucro da sua empresa.

Empresário do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais, pague a contribuição sindical até 31 de janeiro e a contribuição confederativa de acordo com o seu sindicato e fi que no lucro o ano inteiro. Melhor negócio, impossível.

SINDICATO DOS CONDOMÍNIOS COMERCIAIS, RESIDENCIAIS E MISTOS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA – SINDICON

SINDICATO DE LAVANDERIAS E SIMILARES DE BELO HORIZONTE

SINDICATO DAS EMPRESAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO LOURENÇO

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA DE ARAGUARI (MG)

SINDICATO DO COMÉRCIO DE BETIM, IGARAPÉ, SÃO JOAQUIM DE BICAS, ESMERALDAS, JUATUBA E MATEUS LEME

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARATINGA

SINDICATO DO COMÉRCIO DO VALE DO SAPUCAÍ – SINDVALE

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA LUZIA

SINDICATO DAS EMPRESAS REVENDEDORAS DE GÁS DO ALTO PARANAÍBA, NORTE, NOROESTE E TRIÂNGULO MINEIRO – SINDERGÁS/MG

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VARGINHA

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE ITAJUBÁ

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PATROCÍNIO

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO GOTARDO

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE UNAÍ

SINDICATO DOS PROPRIETÁRIOS DE CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VIÇOSA

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PASSOS

SINDICATO PATRONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA DA ZONA DA MATA

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PARACATU

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE DIVINÓPOLIS

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MANHUAÇU

GOVERNADOR VALADARESSINDICOMÉRCIO

Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos,Vestuário e Armarinho de Belo Horizonte

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DECONSTRUÇÃO, TINTAS, FERRAGENS E MAQUINISMOS DEBELO HORIZONTE, CONFINS, LAGOA SANTA, NOVA LIMAPEDRO LEOPOLDO, RIBERÃO DAS NEVES, SABARÁ,SÃO JOSÉ DA LAPA E VESPASIANO

Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Montes Claros

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rePresentatividade

HorA dE CoNtribUirE CoNtiNUAr o AvANço NA gEStãoeMpresários reconheceM a atuação do sisteMa fecoMércio e MantêM as contribuições eM dia

Consumidor, entre outras. A empresária Almerin-da Tonidandel, que administra lojas da marca He-ring em Belo Horizonte, ipatinga e Governador Valadares, sempre entra em contato com os advo-gados da Fecomércio para tirar dúvidas. “Pago a contribuição com o maior prazer porque sempre tenho retorno com atendimento excelente. Pago, também, porque vejo a atuação da entidade”, co-menta.

Além da equipe sempre à disposição para au-xiliar nas atividades rotineiras dos empresários, as contribuições tornam possível o desenvolvi-mento de parcerias e convênios com empresas e instituições com as quais o empresário obtém

descontos e preços especiais em planos de saúde, ensino superior, companhias de se-guro e outros serviços.

Em Varginha, a Sendas Comércio Ex-terior e Armazéns Gerais, do ramo de co-mercialização de café, também utiliza o plano da Unimed graças à Fecomércio. O gerente Alexandre Henrique Marques diz que o benefício agrada a todos os funcio-nários da empresa e destaca a qualidade de atendimento que a Fecomércio oferece aos representados. “inclusive eu já indiquei para várias outras empresas aqui da região as condições que a Fecomércio e a Unimed

paolo xaVIer

O dia 31 de janeiro é o prazo máximo para o pagamento, sem multa, da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana. Você, empresário do comércio de Bens, Serviços e Turismo, já deve ter rece-bido a sua ou receberá em breve. O paga-mento em dia das Contribuições Sindical e Confederativa previstas em lei equivale ao fortalecimento de toda a classe, garante representação ativa e defesa de direitos e, além disso, proporciona aos empresários vantagens e benefícios, como exempli-ficado na edição passada do Fecomércio informativo. Empresários percebem esses benefícios e fazem questão de manter os pagamentos em dia, tanto para fortalecer a própria categoria econômica quanto para usufruir de vantagens. Os contabilistas, par-ceiros das empresas, têm papel fundamental neste momento.

Recolhida anualmente, de uma única vez, a Contribuição Sindical é prevista na Consti-tuição Federal Brasileira (art. 8º, inciso iV), bem como nos artigos 578 a 610 da CLT, e possui natureza compulsória. Mas, acima da obrigação legal, as contribuições são os re-cursos que sindicatos e federações possuem para custear as atividades que, impreteri-velmente, são focadas no fortalecimento da classe, em todas as instâncias. Elas também cumprem importante papel social, uma vez que ajudam a manter o Sesc e o Senac, inte-grantes do Sistema Fecomércio.

VantagensConsultorias jurídica e econômica, o

jornal Fecomércio Informativo, convênios, cursos de capacitação, todos os produtos e serviços da Entidade são mantidos com as contribuições. Por exemplo, o departamen-to jurídico presta, em média, quase quatro mil atendimentos por mês. São consultorias nas áreas Trabalhista, Tributária, Direito do

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rePresentatividade

charles galantInI

“Reciclamos atitudes por meio de ações que transformam.” Assim a coordenadora do Es-perança, do Grupo Zema, Celma Helena Bor-ges, definiu o objetivo do projeto que venceu o III Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor à Natureza, na nova categoria Melhor do Comércio de Bens e Serviços. A premiação aconteceu no dia 28 de novembro de 2012, no Grande Teatro do Sesc Palladium.

Para a coordenadora do Esperança, que está à frente do projeto há um ano, o destaque na nova categoria do Prêmio é importante para todo o Grupo Zema e não só para quem está diretamente ligado ao projeto. “Estamos com a sensação de dever cumprido, de que o pro-jeto realmente faz sentido, cuidando do meio ambiente e assistindo as instituições”, enfatiza Celma.

O projeto é um ciclo de reciclagem de resíduos que começa pelos pontos de coleta seletiva distribuídos nas 385 filiais do grupo, em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Bahia. Ele passa pelo centro de tria-gem, no município de Araxá, no Triângulo Mineiro, e termina na venda do material pro-cessado. Com a renda adquirida, são feitas doações para projetos que assistem crianças e

adolescentes.O assessor de meio ambiente e sustentabilida-

de do Sesc, Carlos Frederico Loiola, conta que, pela primeira vez, o Sistema Fecomércio indicou candidatos a serem premiados pelas suas ações de sustentabilidade. “A nova categoria Melhor do Co-mércio e Serviços foi criada por sugestão do Sis-tema. Com isso, e em conjunto com a categoria Melhor do Turismo, é possível motivar e valorizar ações de sustentabilidade das empresas do comér-cio de bens, serviço e turismo”, explica ele.

grUpo ZEmA: o mElHordo ComérCio E SErviçoS

Dila Puccini/Sesc M

inas

Diretor da Revista Ecológico e anfitrião da noite, o jornalista Hiram Firmino; as caminhantes da Acer; o Presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, entregando o prêmio para Celma Helena Borges, do Grupo Zema

na categoria Melhor Exemplo em Turis-mo, o Oscar foi para a Associação das Cami-nhantes da Estrada Real (Acer), que promove caminhadas com grupos de até 80 mulheres, estimulando o desenvolvimento das comuni-dades visitadas, com foco nas áreas culturais, educacionais e socioambientais.

O prêmio é uma iniciativa do Grupo Sou Ecológico, integrado pela Revista Ecológico. Saiba mais nos sites premiohugowerneck.com.br e premioabapsustentabilidade.com.br.

representado do sisteMa sobe ao palco do palladiuM e recebe oscar da ecologia

oferecem e tenho certeza de que muitas aderi-ram depois que eu falei.”

na Móveis Pontal, de ituiutaba, todas as contribuições são pagas em dia, desde a fun-dação. E, assim, são 28 guias de Contribuição Sindical quitadas, que ajudaram no fortaleci-mento do Sindicato local e do próprio Siste-ma Fecomércio. Para o empresário Antonio Andrade Carvalho, basta fazer uma conta simples. “O valor é irrisório para o tanto de benefícios que a gente tem. Ganhamos o Se-nac, vamos ter o Sesc, uso o plano de saúde. Todo empresário tem que ver que o retorno é garantido”, concluiu.

parceIrosOs contabilistas mineiros possuem atua-

ção de suma importância nesta época. Como consultores, eles orientam o empresário sobre o pagamento e a legislação acerca do assunto. O presidente do Conselho Regional de Conta-bilidade de Minas Gerais (CRCMG), Walter Coutinho, lembra o bom relacionamento do conselho com a Fecomércio e orienta toda a categoria para atentar para a contribuição. Para ele, o pagamento da contribuição é um even-to muito importante, pois é por meio dele que a Federação e os sindicatos arrecadam fundos para garantir os direitos e benefícios ao repre-sentados. “Os contabilistas sabem muito bem disso e cumprem o papel orientando seus clien-tes para que façam o recolhimento da maneira correta”, reforça.

O Diretor Conselheiro da Federação dos

Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon/MG), Orias Freitas, também con-corda que o papel do contabilista nesse período de recolhimento da Contribuição Sindical é fundamental. Para ele, o contabi-lista deve conscientizar os empresários do comércio de bens, serviços e turismo so-bre a importância dessa contribuição para o próprio fortalecimento da classe. “Além disso, o contabilista deve cuidar para que o empresário pague em dia a fim de evitar dificuldades lá na frente”, alerta. Ele tam-bém lembrou que, em contrapartida, a Fe-comércio atua como difusora do trabalho da classe contábil, mostrando a importân-cia do profissional de contabilidade para as empresas do comércio.

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entrevista

paolo xaVIer

Advogado por formação, professor uni-versitário por vocação. Como político, um administrador que busca desenvolver pes-soas com foco no crescimento do Estado. O Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Junho Anastasia, reconhe-cido como gestor que tem como meta o pla-nejamento das ações para garantir sucesso na Administração Pública, é o entrevistado desta edição do Fecomércio Informativo. Ele fala das ações do governo em parceria com o Sistema Fecomércio MG buscando, sempre, melhorias para os mineiros e o engrandeci-mento das Minas Gerais.

recentemente, o senhor assinou o decreto que regulamenta o código de defesa do contribuinte, uma reivindicação antiga do sistema fecomércio. o que se espera daqui para frente depois desse novo marco nas relações entre o estado, consumidores e empresas?

O decreto que regulamentou o Código de Defesa do Contribuinte, em novembro, aten-de a uma reivindicação dos diversos setores da economia mineira. Criado por lei estadu-al, o código é fruto de uma discussão que envolveu setores do governo e empresarial e tem como objetivo dar ao contribuinte mais garantias das ações fiscais. Um dos aspectos da lei foi a criação da carteira de identidade funcional do auditor fiscal, que visa melho-rar o relacionamento entre o Fisco e os con-tribuintes. Ou seja, o código permitirá essa transparência, melhor identidade do fiscal, evitar eventuais abusos que possam existir, mas também, é claro, evitar que o contribuin-te possa elidir a ação tributária. Então, é um ponto de equilíbrio e de compromisso entre o Fisco e, ao mesmo tempo, o contribuinte.

em 2012, o sistema fecomércio lançou o banco de empregos, ambiente on-line, que faz a intermediação entre as empresas do setor que representa e os candidatos que

procuram vagas no mercado de trabalho. essa iniciativa vai ao encontro das inten-ções do governo?

Participei do lançamento do Banco de Em-pregos, acompanhado do presidente Lázaro Gonzaga, e vou repetir aqui o que disse na oportunidade. A Fecomércio tem sido uma parceira ímpar e singular de Minas Gerais, não do governo, nem do Estado, mas da so-ciedade mineira como um todo. A iniciativa de lançar essa ferramenta é muito positiva, porque permite o acesso a municípios peque-

nos, que não têm jornais, e as pessoas nem sabem onde estão as oportunidades de traba-lho. A geração de empregos é uma prioridade absoluta de meu governo e esse instrumento coincide com o grande esforço que estamos fazendo em Minas Gerais, como um todo – governo, empresários e sociedade civil –, para gerar empregos de qualidade e, assim, desenvolver ainda mais o nosso Estado.

o sistema fecomércio tem promovido o tu-rismo em inúmeras frentes, com destaque

Om

ar Freire/Imprensa M

G

Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Junho Anastasia

Um ExEmplo dE gEStorqUE bUSCA o dESENvolvimENto

“em mInas, trabalhamos em parcerIa com as entIdades que compõem o sIstema fecomércIo, o sesc e o senac, para o desenVolVImento do turIsmo.”

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 7

entrevista

“certamente, o trabalho do setor empresarIal é ImprescIndíVel para que esses grandes eVentos de projeção InternacIonal deIxem um legado para nós, mIneIros, e contrIbuam para esse processo de dIVersIfIcação da economIa.”

Governador com o presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, na solenidade de premiação doConcurso de chefs promovido pelo Sistema Fecomércio

Gil

Leon

ardi

/Impr

ensa

MG

para a promoção de destinos turísticos, inclusão social e fornecimento de força de trabalho. como o senhor avalia esse traba-lho?

O Estado, sozinho, não tem condições de atender às demandas crescentes da sociedade. Em Minas, trabalhamos em parceria com as entidades que compõem o Sistema Fecomér-cio, o Sesc e o Senac, para o desenvolvimento do turismo. Em 2012, juntos, realizamos o 4º Salão Mineiro do Turismo, oportunidade que temos para promover e incentivar negócios, divulgar novos destinos e qualificar o merca-do. neste mês, estaremos juntos representan-do Minas Gerais no Madrid Fusión, um dos principais eventos gastronômicos do planeta, quando, pela primeira vez, um estado subna-cional representará um país, no caso o Brasil, no festival. Ainda temos pela frente a reali-zação da Copa das Confederações, em 2013, e do Mundial de 2014. É um desafio que está posto para todos os mineiros. Certamente, o trabalho do setor empresarial é fundamental para que esses grandes eventos de projeção internacional deixem um legado para nós, mineiros, e contribuam para esse processo de diversificação da economia. O incremento do turismo em Minas, considerado uma econo-mia limpa, é fundamental para que o Estado entre em outro patamar de desenvolvimento.

é fato que o comércio de bens, serviços e turismo, setor primordial para as econo-mias mineira e nacional, é grande gerador de empregos. quais as ações que o gover-

no de minas tem feito para garantir que o setor continue nessa trajetória?

Para que um país ou um estado alcance um grau de desenvolvimento, o crescimento das oportunidades deve ocorrer em todos os segmentos – primário, secundário ou terciá-rio. Hoje, o terceiro setor é o que mais cresce em todo o mundo e não é diferente em Mi-nas, onde temos buscado investidores em to-dos os setores. Temos um capital humano que faz a diferença. Temos centros de excelência reconhecidos até internacionalmente. Assim, a busca tem de ser no sentido de potenciali-zar as oportunidades, de forma que todos os setores da economia cresçam e, de maneira complementar, tornem Minas o melhor esta-do para viver e investir. Especificamente no setor de comércio e serviços criamos a Cen-tral Exportaminas, para oferecer ferramentas a fim de alavancar o potencial exportador mineiro e concluímos e implantamos centros de exposições e feiras, não só em Belo Hori-zonte, mas também no interior. Procuramos melhorar a infraestrutura viária. As 853 se-des de municípios contam com sinal de pelo menos uma operadora de serviço celular. Te-mos, enfim, procurado mostrar Minas para os mineiros, para os brasileiros e para o mundo. Os eventos que teremos em 2013 – Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juven-tude, e em 2014, Copa do Mundo da FiFA – serão oportunidades para essa exposição positiva de Minas. Daí, os esforços do go-verno e da sociedade para preparar o Estado para eles.

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notícias sindicais

AçoUgUE ESColA é iNAUgUrAdo Em bH

SiNCopEçAS-bH AprESENtA EvENtoS do SEtor pArA 2013

Após inauguração autoridades visitaram as instalações do Açougue Escola

Sindicato reuniu seus representados para lançar a Minasparts, a Techmoto e a SIM

wanessa VIegas

Levar qualificação profissional gratuita do se-tor frigorífico aos trabalhadores belo-horizontinos, ofertando o curso de açougueiro. Para atender a essa demanda, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sin-covaga BH), a Fecomércio e o Senac, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), inaugu-raram, no dia 27 de novembro, na unidade de aten-dimento ao trabalhador do Sine BH Gameleira, o Açougue Escola.

O objetivo é proporcionar aos alunos a opor-tunidade de desenvolver atividades inerentes ao açougue, com precisão, organização e respeito pelo cliente, de acordo com a legislação e normas de se-gurança vigentes. Ofertados pelo “Programa Senac de Gratuidade (PSG)”, o curso, com carga horária de 160 horas, terá início no dia 18 de fevereiro, com duas turmas de 20 alunos. na primeira, as au-las serão das 9 às 12h, e na segunda, das 14 às 17h. Para o presidente do Sincovaga BH, ivo José de

prIscIlla ázara

neste ano, os empresários do segmento de auto-móveis da capital receberão grandes eventos do se-tor: a Feira da indústria de Autopeças e Reparação Automotiva (Minasparts); a Feira de Motopeças, Equipamentos e Serviços (Techmoto); e a Semana industrial Mineira (SiM). Os três eventos contam com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sin-copeças-BH), que reuniu, no dia 4 de dezembro, seus representados para o lançamento das feiras or-ganizadas pela Diretriz Feiras e Eventos.

Entre os dias 10 e 13 de julho de 2013, pela primeira vez em Belo Horizonte, a SiM reunirá em um único espaço os principais setores da indústria, com fabricantes nacionais e internacionais de equi-pamentos, soluções e serviços. De acordo com o diretor comercial da Diretriz, Cássio Dresch, o ob-jetivo do evento é conjugar as relações comerciais entre empresas e clientes e incentivar a ampliação do parque industrial em Minas.

A segunda edição da Minasparts acontecerá

Wanessa Viegas

Priscilla Ázara

Castro, o lançamento mostra a força do programa, que fecha um importante ciclo do sindicato ao setor varejista de alimentos.

“Com a inauguração do Açougue Escola, com-pletamos a meta inicial de qualificar e capacitar mais profissionais, cumprindo nosso papel social ao inserir no mercado muitos que ainda não tive-ram oportunidade e acesso a meios tão completos

entre 21 e 24 de agosto. O evento oferece ampla gama de produtos e serviços que abrangem todas as necessidades do varejo automotivo e de reparação. Para a edição, a expectativa é bastante positiva: 230 expositores, 29 mil visitantes e R$ 140 milhões em negócios. “Será um dos principais eventos do setor em 2013, pois vai estimular a expansão do merca-do automotivo e a realização de negócios. Estamos apostando no crescente desenvolvimento do parque

de treinamento”, disse o presidente. Castro con-ta que o processo foi iniciado há três anos com a inauguração do Supermercado Escola, que já capa-citou 257 profissionais. O secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, endossou que “estamos completando mais um ciclo, tornando BH uma referência nacional em qualificação no ramo alimentício”.

de peças automotivas de Minas”, enfatiza o diretor.Simultaneamente à Minasparts, será realizada a

primeira Techmoto, com os principais fabricantes e importadores do segmento. A Techmoto é uma oportunidade para o empresário participar de um cenário de troca de informações, atualização pro-fissional, lançamentos de produtos e novas tecno-logias, além de estabelecer contato direto com todo o mercado.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 9

notícias sindicais

dESAfioS E mEtAS pArA o ANo dE 2013

prIscIlla ázara

O Sindicato do Comércio de Uberlândia (Sindicomércio-Udi) completa, em 2013, 70 anos de atuação em prol do desenvolvimento da classe empresarial de uma das principais cidades fomentadoras da economia minei-ra. Uberlândia é a segunda mais populosa de Minas Gerais, com aproximadamente 620 mil habitantes, e a quarta maior cidade do interior do país. O Sindicomércio-Udi impulsionou o desenvolvimento de Uberlândia apoiando as ideias inovadoras e investimentos de grandes, médias e pequenas empresas da cidade, come-ça o ano com mudança na gestão, disposta a potencializar, cada vez mais, a representativi-dade da Entidade.

Osvaldo Ramiro Gomes assumiu a presi-dência do Sindicato no final do ano passado. Ele acredita que hoje, com toda a infraestrutura de Uberlândia, que conta com cerca de 20 mil empresas, o Sindicomércio-Udi contribui sig-nificativamente não apenas para o desenvolvi-mento socioeconômico de Minas Gerais, mas também de todo o Brasil, a partir da defesa de interesses da classe empresarial. “É uma honra imensurável assumir a presidência do Sindica-

novo presidente assuMe o sindicoMércio-udi coM coMproMetiMento e vontade de transforMar

to, pois se trata de entidade séria e respeitada pelo seu compromisso em defender os interes-ses da classe empresarial de Uberlândia. Sei que é uma tarefa difícil, mas com muito tra-balho e dedicação rogo a Deus que me ajude e ilumine todos os momentos deste mandato”, ressalta o presidente.

natural de Uberlândia, Osvaldo Gomes fundou uma empresa do comércio varejista e atacadista de vasilhames industriais, a Uber-tambores, aos 21 anos de idade, com o apoio do pai. Hoje, a empresa possui 28 anos de mer-cado. no Sindicomércio-Udi, sua participação começou em 2006, atuando na diretoria. Por se tratar de uma entidade de grande representação, Gomes destaca que os desafios são constan-tes, entre eles o curto tempo que resta da atual gestão, que encerra seu mandato em março de 2014. “Mesmo com o prazo limitado, estabele-cemos muitas metas para este ano. A diretoria e os colaboradores do Sindicato estão otimistas com a nova fase”, enfatiza.

Entre os diversos planos para 2013, de acor-do com o presidente, merecem destaque a rees-truturação e implantação de uma nova filoso-fia de trabalho no Sindicato e a intensificação da integração com o Sesc, o Senac, o Sebrae e todas as entidades de classe, com o objetivo

de realizar ações conjuntas que visem o desen-volvimento do comércio de bens e serviços da cidade. Além disso, proporcionar aos empre-sários do comércio de bens e serviços maior participação na gestão sindical e dar início à construção de uma nova sede para a Entidade também fazem parte das realizações a serem concretizadas no novo ano.

Sindicomércio-U

diPaolo Xavier

Equipe do Sindicomércio de Uberlândia com o presidente Osvaldo Gomes

Osvaldo Ramiro Gomes assume a presidência do Sindicomércio-Udi

com otimismo e planos para o novo ano

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

A Unimed-BH tem um espaçoexclusivo para a sua empresa

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Page 11: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 11

destaque

Rafael, Bruno e Daniel aliaram conhecimento, experiência e ousadia para abrir a empresa

Jeanice apostou na venda de produtos diferenciados para potencializar o negócio

Eduardo Almeida

Liège Cam

argos

CoNHECimENto é A CHAvE pArA o jovEm EmprEENdEr

paolo xaVIer

A última pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (Gem), considerada a mais abrangen-te do mundo sobre empreendedorismo, mostra que 19,54% das empresas nascem das iniciati-vas de jovens entre 18 e 34 anos. isso mostra que, para os jovens, abrir o próprio negócio é uma opção consistente de carreira. Os motivos para empreender são vários e têm relação com a característica da juventude de não gostar de monotonias. Mas, para todas as situações, algo é certo: é difícil obter o sucesso sem conheci-mento de mercado e capacitação constante.

O conhecimento, aliado a oportunidades, fez nascer a Sava Móveis, empresa que produz e vende mobiliário de alto padrão. Bruno Guerra e Daniel Mendes eram estudantes de engenha-ria de produção quando conseguiram estágio em uma indústria de móveis. Rafael Mendes, irmão de Daniel, formou-se em administração. Abrir uma indústria de móveis foi uma forma de aplicar o conhecimento e a experiência ad-quiridos.

A Sava começou como indústria em 2006 e, em 2012, abriu loja própria. O crescimento da empresa acompanhou a capacitação dos só-cios. Rafael fez pós-graduação em marketing. Os outros sócios fizeram em economia e psi-cologia. Cada área é aplicada no processo de criação de produtos e na administração da em-presa. Para Rafael, que hoje tem 30 anos, abrir uma empresa na juventude é uma vantagem. “Crescemos em uma época em que rapidez é o lema. Então, fazemos tudo com agilidade, mas sem perder qualidade, que é o diferencial para qualquer negócio”, relata.

Luan Fernandes, de 23 anos, era gerente de uma empresa de informática e o antigo chefe dava a ele cada vez mais responsabilidades. O tempo ficou curto e o salário continuava o mesmo. insatisfeito, aproveitou sua formação no curso técnico de informática do Cotemig e criou em 2012 a LV informática. “Em 15 dias abri minha empresa e não me arrependo. Hoje, tenho mais tempo, mais dinheiro e mui-ta expectativa”, diz com entusiasmo. Com oito meses no mercado, a empresa oferece contra-

conheça eMpresas que nasceraM coM a iniciativa de pessoas coM até 30 anos

tos de manutenção e venda de suprimentos. “Tenho um escritório, mas pretendo abrir em breve uma loja para incrementar o varejo, que tem me dado boa renda”, conta.

Jovem tem sede de querer é e isso que move a empresária Jeanice Mendonça, 30 anos, que fundou a loja Obj’teria há dois anos em Belo Horizonte. Formada em De-sign de Produto e pós-graduada em Marke-ting, ela trocou a vida de comerciária pela de proprietária da loja que vende presentes diferenciados. “Casei minha formação com minha personalidade dinâmica, não gosto

de ficar parada. Fico sempre antenada com as novidades e posso aplicar isso na loja”, relata. novidades que ela busca também na sua formação, com presença frequente nos cursos e oficinas do Sebrae-MG.

neste ano, a jovem empresária ganhou uma sócia, a sua irmã Candice, de 22 anos. Para 2013, a intenção é abrir a loja virtual, vender peças de criação e, no futuro, transformar a Obj’teria em uma rede de franquias. Mas Jea-nice também se satisfaz com o mais simples. “Fico feliz quando vejo alguém com a sacola da minha loja”, reforça a empresária.

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

crcmg

Efd do piS/pASEp E CofiNS pArA lUCro prESUmido oU ArbitrAdo vAlE A pArtir dE 2013

Está vigorando, desde o dia 1º de janeiro de 2013, a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS/Pasep e da Cofins, para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, conforme disposto na instrução nor-mativa RFB nº 1.280/2012.

É importante que o empresário em regime de lucro presumido e arbitrado cumpra os prazos de-terminados pela Receita Federal para não incorrer em multas. Se não apresentar a EFD-PIS/Cofins até o décimo dia útil do segundo mês subsequente ao qual se refira a escrituração, o empresário terá de pagar multa no valor de R$ 5 mil por mês-ca-lendário ou fração.

Estão dispensadas da entrega as empresas op-tantes pelo Simples nacional; as pessoas jurídicas imunes e isentas, cuja soma do PIS e da Cofins seja inferior a R$ 10 mil; as empresas inativas, entre outras. A relação completa das empresas dis-pensadas está mencionada no art. 3º da in 1.218.

Prezado leitor:

informamos que, a partir de janeiro de 2013, o jornal Fecomércio Informativo circulará bimestralmente, dessa forma, a próxima edição será impressa no mês de março.

Pensando sempre em levar notícias, informações interessantes e novos aprendizados aos empresários, a equipe de jornalismo do Fecomércio Informativo usará das novas ferramentas tecnológicas para informar o leitor.

Com isso, estão sendo projetadas novas formas de produção de reportagens e fotos para levar informações aos empresários por meio do site da Fecomércio e das redes sociais, como está sendo feito nos principais jornais do mundo.

Contamos com o apoio de todos vocês, prezados leitores, na construção de um novo tempo, aliando a tradição da Federação às novas tecnologias para produzir conteúdos relevantes, desenvolvendo ainda mais os empresários mineiros.

Participe! Mande sugestões para a redação do Fecomércio Informativo pelo e-mail: [email protected].

A EFD entregue poderá ser substituída me-diante transmissão de novo arquivo digital vali-dado e assinado, que substituirá integralmente o arquivo anterior. A substituição deve ser feita para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal ou para efetivação de alteração nos registros representativos de crédi-tos e contribuições e outros valores apurados.

A pessoa jurídica poderá retificar os arquivos originais da EFD até o último dia útil do ano-ca-lendário seguinte ao que se refere a escrituração, sem penalidade. No entanto, a retificação não será validada pela Receita Federal nos casos de redu-ção de débitos que já tenham sido encaminhados à PFn; que tenham sido objeto de auditoria inter-na ou de procedimento de fiscalização; alteração de débitos em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fis-cal; alteração de créditos já objeto de exame em procedimento de fiscalização ou objeto de análise

de PERDComp.

procedImentoA EFD-PIS/Cofins deverá ser submetida ao

Programa Validador e Assinador (PVA), especi-ficamente desenvolvido para esse fim, disponi-bilizado no site da Receita Federal , no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/sped.

A EFD deve conter, pelo menos, as funciona-lidades de validação do arquivo digital da escritu-ração; assinatura digital; visualização da escritura-ção; transmissão para o Sped e consulta à situação da escrituração.

Dada a complexidade dessa nova declaração acessória e a multa alta pela não entrega do arqui-vo, é necessário adotar medidas de controle para que o empresário não deixe para última hora a im-plantação e execução dessa nova tarefa. É também fundamental buscar a compreensão do assunto abordado com o contador.

mUdANçA NA pEriodiCidAdE

fecomércioinformativo

Page 13: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 13

artigo

StorE dESigN: AliANçA ENtrE ArqUitEtUrA E mArkEtiNg geraldo melomba marketIng estratégIco

O estabelecimento comer-cial deve ser o maior atrativo de uma empresa voltada para o varejo, porque reflete sua imagem e impulsiona a mar-ca para o conhecimento do grande público. Um ambien-te organizado, confortável e atraente também estimula as compras. Para auxiliar os empresários a conceber pro-jetos comerciais com essas características e que sejam, ainda, funcionais, o store de-sign, uma aliança entre arqui-tetura e marketing, pode ser a grande solução.

Material adequado, po-sicionado no local correto, mercadorias em oferta ao alcance das mãos, funcioná-rios capacitados, iluminação na direção certa, vitrines chamativas. O store design não deixa nenhum aspecto de lado. Tudo é pensado para que o cliente se sinta à vontade para comprar – e muito. Até mesmo o cheiro e som ambiente são meios de atrair o consumidor e fazer com que ele tenha uma boa experiência no momento da compra – além de potencializar as vendas.

A preocupação com a estética e funciona-lidade do estabelecimento deve estar presente desde o estoque, passando pela exposição dos produtos, distribuição em seções, linhas de cai-xa, até a fachada. no entanto, para tamanha re-estruturação, há que se partir de uma estratégia bem definida e compatível com o negócio da empresa, que reflita sua vocação natural, iden-tidade, missão, filosofia e objetivos. Outra ten-dência forte é a sustentabilidade. A arquitetura comercial lança mão cada vez mais de mate-riais sustentáveis, procura trocar o descartável pelo durável e usar medidas que causem menos danos ao meio ambiente e a nós mesmos.

Aplicado nas lojas, o store design pode modificar o comportamento do consumidor e

motivar a compra. É sabido que uma música clássica, mais calma, favorece a permanência dos visitantes no ponto de venda, além de lhes transmitir tranquilidade para que possam olhar os artigos em seu tempo. Por meio da arqui-tetura comercial, também é possível gerar um fluxo interno de forma a fazer com que o clien-te passeie pelo espaço e conheça tudo que ele tem a oferecer. São detalhes aos quais é impor-tante ficar atento.

Além da estética e funcionalidade do ponto de venda, outra questão importante é o aten-dimento. É papel da empresa selecionar e ca-pacitar profissionais para que atendam bem o público. Hoje, os clientes buscam mais um

bom serviço do que uma mercadoria. Eles querem ser bem recebidos e orientados, e costumam consumir mais em estabelecimentos que lhe proporcionem uma boa expe-riência. Por isso, o varejo es-pecializado, principalmente, requer profissionais que en-tendam correta e rapidamente a demanda do consumidor, tenham know-how técnico do segmento e conheçam os di-ferenciais dos artigos.

O Brasil ainda não é tão avançado em termos de store design, mas é crescen-te o número de empresas que compreende o ponto de ven-da como o momento de ob-tenção de resultados e, assim,

percebe a importância de direcionar verbas para pensá-lo de maneira estratégica.

Ainda é preciso vencer algumas barreiras, principalmente culturais, o que, acredito, ocor-rerá paulatinamente. O mineiro, desconfiado, ainda pensa que lojas bonitas são necessaria-mente caras, o que nem sempre procede. A tendência é a de que, aos poucos, as empresas evoluam para o store design, adotem procedi-mentos sustentáveis e entendam os gastos com revitalização das lojas como um investimento, sem repassar custos para o consumidor. Há que se adaptar às mudanças, pensar com inteligên-cia para se manter no mercado e proporcionar aos clientes a boa experiência que procuram quando saem às compras.

Div

ulga

ção

Banco de imagens: Shutterstock

“o store desIgn não deIxa nenhum aspecto de lado. tudo é pensado para que o clIente se sInta à Vontade para comprar – e muIto.”

Page 14: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

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Page 15: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 15

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Page 16: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

turismo

Entre os dias 15 e 30 de junho, o Brasil sediará a Copa das Confederações da FiFA Brasil 2013. Belo Horizonte receberá três jo-gos, dois na primeira fase e um na semifinal. Para isso, a capital mineira está investindo em infraestrutura e capacitação para garantir qua-lidade nos serviços prestados. A cidade terá a oportunidade de participar de um espetáculo grandioso, um momento único para promoção e comprovação do potencial turístico local.

O Fecomércio Informativo conversou com o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda, sobre a realização dos jogos da Copa das Confedera-ções em Belo Horizonte. Lacerda acumulou experiências sobre assuntos relacionados às Copas. Entre 2009 e 2011, foi presidente do Comitê Executivo da Copa em Belo Horizon-te, que coordena ações e representa o municí-pio em relação aos preparativos e obras para o mundial de 2014.

quaIs são as expectatIVas para a copa das confederações?

A Copa das Confederações para Minas é muito importante porque será uma oportuni-dade de mostrar o estado para o mundo. Que-remos que os turistas venham e voltem em 2014 acompanhados de mais amigos e fami-liares. Além disso, queremos aprender para aprimorar a operação da Copa do Mundo em 2014.

CopA Em miNAS SErá Um golAço

como aValIa a preparação da cIdade e dos dIferentes setores da cadeIa pro-dutIVa do turIsmo para receber os me-gaeVentos?

A Copa das Confederações será importante também para despertar todos para o megae-vento que se aproxima. Faz muitos anos que não temos uma Copa na América do Sul, en-tão é difícil para muitos imaginar como será a nossa rotina durante a Copa em 2014.

no que tange à oferta turístIca de bh, qual será o Interesse do públIco que VIsItará a cIdade na copa das confe-derações?

Com certeza as cidades históricas, par-ques, grutas, inhotim. Já em Belo Horizonte, o Mercado Central e o Circuito Cultural se-rão cartões-postais, e o mirante das Manga-beiras, que foi recentemente reformado. não podemos deixar de falar nos nossos bares e restaurantes.

quaIs as prIncIpaIs mudanças na rotI-na da cIdade na época dos jogos da copa das confederações?

A Copa das Confederações impactará bem menos a rotina da cidade do que a Copa do Mundo de 2014, mas haverá uma operação de trânsito e transporte especial para o Mineirão. Também vamos organizar exibições públicas dos jogos na Praça da Estação. Além disso, as áreas de segurança e saúde terão um plano de atuação focado na Copa.

como a secretarIa aValIa o enVolVI-mento do setor prIVado na prepara-ção da copa das confederações? exIs-tem ações pensadas para amplIar a mobIlIzação e a partIcIpação do setor no processo?

O governo é um indutor e tem conversa-do com todos os que nos procuram e até com quem não nos procura. Uma das lições impor-tantes dos africanos é que precisamos envol-ver a sociedade, mobilizar os diversos setores para a Copa dar certo. Acho que a Copa das Confederações em 2013 vai ser um grande estímulo para 2014. Mineiro é assim mesmo, tem que ver para crer, tem que comprovar que a Copa vale a pena, aí sim ele entra em campo.

E sinceramente entendo e concordo. Muitos empresários já estão em pleno aquecimento, mas acho que o envolvimento de todos será maior depois da Copa das Confederações.

segundo pesquIsa realIzada pela fe-comércIo, entre as justIfIcatIVas para aInda não terem InIcIado o planeja-mento dos InVestImentos para a copa do mundo, os empresárIos belo-horI-zontInos apontam a falta de IncentI-Vos locaIs. qual o posIcIonamento da secretarIa em relação ao tema?

A Prefeitura estimulou a construção e re-forma de hotéis, o Governo Federal liberou verba para as capacitações, o Governo de Minas reformou dois estádios. O BDMG tem linha de crédito disponível. Os estímulos es-tão aí. Mas é como expliquei: a Copa das Confede-rações será muito importante para alavancar o empre-sariado mineiro. Acho o processo natural. A Copa em Minas será um golaço, antes de tudo, pela ale-gria, hospitalidade e pai-xão pelo futebol do povo mineiro.

“a copa em mInas seráum golaço, antes de tudo, pela alegrIa, hospItalIdade e paIxão pelo futebol dopoVo mIneIro.”

Carlos Alberto/Im

prensa MG

Page 17: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 17

economia

início de ano é o MoMento para fazer das proMoçõesuMa estratégia de vendas

wanessa VIegas

É janeiro. Esse é o mês em que as liqui-dações pós-natal e Réveillon estão por toda parte, sendo difícil se livrar da tentação de aproveitar os descontos. Para os consumido-res, a época significa oportunidade de fazer compras com promoções nos mais diversos setores. Para o empresário, um momento para amenizar as baixas vendas do período e es-vaziar as prateleiras antes da chegada das no-vas coleções. Mas como o empresário deve conduzir as liquidações em um mês no qual o consumidor tem gastos com impostos, taxas, matrículas e férias?

O fator que favorece a possibilidade de con-sumo no início de 2013 é que as famílias bra-sileiras ficaram um pouco menos endividadas entre outubro e dezembro do ano passado. Se-gundo a Pesquisa nacional de Endividamento e inadimplência do Consumidor (Peic), reali-zada em novembro de 2012 pela Confedera-ção do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CnC), houve redução no montante de famílias que não tinham condições de pagar suas contas

liqUidAçõES AqUECEm o ComérCio Em jANEiro

aProveite a éPoCa Para vender mais– aproVeIte que janeIro é um mês de tro-

ca para Vender maIs. passado o natal,

os consumIdores Voltam às lojas para

trocar mercadorIas. essa é uma oportu-

nIdade para fazer o consumIdor gastar

maIs, oferecendo a ele noVos produtos.

– em 2012, as pesquIsas da fecomércIo

mostraram que o consumIdor está ob-

serVando maIs o bom atendImento, não

apenas o preço. e, também, que prefere

gastar maIs, desde que seja bem atendI-

do.

– InVestIr em brIndes, cafezInhos e em VI-

trInes atratIVas, com o preço da lIquIda-

ção bem VIsíVel, é uma boa dIca.

– planeje o estoque e negocIe com o for-

necedor com bastante antecedêncIa,

para atender bem o clIente.

– é Importante que o empresárIo faça

uma análIse fInanceIra para planejar

a lIquIdação. com base nessas Informa-

ções, ele poderá concluIr sobre o des-

conto máxImo que poderá ser concedI-

do nas mercadorIas.

– antes de planejar a lIquIdação, o em-

presárIo precIsa ter em mente quaIs

mercadorIas serão lIquIdadas e de que

forma. a redução de preços deVe consI-

derar o ponto de equIlíbrIo do produto.

deVe-se também obserVar a quantIdade

de Itens que está dIsponIbIlIzada para

cada peça.

– além dIsso, o empresárIo deVe leVar em

conta, nos cálculos, gastos com publI-

cIdade, que é a chaVe para o sucesso de

sua lIquIdação.

ou dívidas em atraso, de 7% em outubro para 6,8% em novembro. Em novembro de 2011, 7,3% dos entrevistados declararam que conti-nuariam inadimplentes.

Portanto, de acordo com o economista da Fe-comércio MG Gabriel de Andrade ivo, as liqui-dações são a melhor estratégia para o empresá-rio, na medida em que ele aproveita o fôlego do consumidor pós-natal para investir em vitrines atrativas, promoções e preço baixo. “As tradi-cionais liquidações de verão, que compõem o calendário do comércio, estimulam as compras de oportunidades, ocasião em que as pessoas conseguem otimizar o poder de compra”, rela-ta. De acordo com o economista, dinamismo e criatividade são pontos cruciais para o sucesso nessa época. “Quando bem organizadas, essas ações podem atrair novos consumidores assim como melhorar o relacionamento com os anti-gos. As liquidações podem ser a ocasião ideal para testar a aceitação de novos produtos e ser-viços, além de servir para manter a motivação dos funcionários”, frisa ivo.

Para tirar o melhor proveito desta época do ano, são necessários alguns cuidados para que o empresário não tenha prejuízo.

Banco de imagens: Shutterstock

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

leroy merlIn: especializada em ma-teriais de construção, decoração e aca-bamentos, a Leroy Merlin se prepara para inaugurar a terceira loja na Re-gião Metropolitana de Belo Horizon-te (RMBH). A empresa já iniciou as contratações para as 200 vagas do em-preendimento, que fica no Vetor Norte de Belo Horizonte. O investimento é de R$ 20 milhões para instalação no Center Minas, complexo comercial da EPO Engenharia na avenida Cristiano Machado. O espaço terá 14 mil m2 e será a maior loja na RMBH e a 30ª inauguração no Brasil.

casa rIo Verde: a tradicional em-presa inaugura loja no Mercado Cen-tral de Belo Horizonte. Essa é a oitava da rede e oferecerá aproximadamente 400 rótulos de vinhos, além de bebi-das destiladas e aguardentes. O espaço tem 80 m2 e demandou investimento entre R$ 120 mil e R$ 150 mil. A uni-dade substituirá a loja que ficava na avenida do Contorno, no bairro Sion, na região Centro-Sul da capital.

hotel & spa Veredas: uma par-ceria entre a incorporadora e Cons-trutora Dominus e o Grupo Calsete. Primeiro empreendimento de padrão internacional em Sete Lagoas, con-ta com aporte de R$ 35 milhões e o Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 50 milhões. O prédio de onze andares foi abrigado em um terreno de 3.904 m2, onde serão distribuídos 160 apar-tamentos de 37 m2, entre suíte, suíte luxo e suíte master, além de salão para eventos, espaço fitness, sauna, quatro salas executivas, restaurante e spa.

global bIcIcletas: especializada na comercialização de bicicletas, pe-ças e acessórios, pretende abrir mais duas unidades na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte (RMBH) em 2013. Uma das lojas será em nova Lima. A localização da outra não foi revelada. A empresa conta com seis lojas varejistas na RMBH (cinco em Belo Horizonte e uma em Conta-gem). O mix apresenta mais de qua-tro mil itens.

notas emPresariais

índices econÔmicos

COMO ATUALiZAR SUA DÍViDA PELO inPC: nOVEMBRO / 2012

MêS/AnO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JAnEiRO 1,49900895 1,42698399 1,38793560 1,31988610 1,23954559 1,19056818 1,11826978 1,05417694

FEVEREiRO 1,49051303 1,42158198 1,38116788 1,31084129 1,23166295 1,18018257 1,10785593 1,04882792

MARÇO 1,48398350 1,41831984 1,37539124 1,30457931 1,22785660 1,17197872 1,10190564 1,04475338

ABRiL 1,47322893 1,41450069 1,36936603 1,29795972 1,22540578 1,16371633 1,09468075 1,04287620

MAiO 1,45994344 1,41280532 1,36581491 1,28970560 1,21870292 1,15528277 1,08685539 1,03624424

JUnHO 1,44979488 1,41097106 1,36227300 1,27744215 1,21143431 1,15033632 1,08069543 1,03057607

JULHO 1,45139141 1,41195943 1,35806300 1,26592226 1,20636757 1,15160309 1,07832312 1,02790352

AGOSTO 1,45095612 1,41040798 1,35373107 1,25862225 1,20359929 1,15240977 1,07832312 1,02350246

SETEMBRO 1,45095612 1,41069012 1,34579090 1,25598469 1,20263718 1,15321703 1,07381310 1,01891733

OUTUBRO 1,44878295 1,40843662 1,34243481 1,25410353 1,20071603 1,14702310 1,06900259 1,01253834

nOVEMBRO 1,44042846 1,40240628 1,33841955 1,24786421 1,19784122 1,13656669 1,06559269 1,00540000

DEZEMBRO 1,43269193 1,39654081 1,33268899 1,24314028 1,19342554 1,12497940 1,05955324 1,00000000

POUPAnÇA / TR / SALáRiO / SELiC

2011 2012

DEZ JAn FEV MAR ABR MAi JUn JUL AGO SET OUT nOV

POUPAnÇA (*) 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470 0,5000 0,5145 0,5124 0,5000 0,5000

TR 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144 0,0123 0,0000 0,0000 0,0000

SALáRiO MÍniMO (R$) 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELiC (%) 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,6415 0,6800 0,6918 0,5390 0,6113 0,5488

ÍnDiCES DE inFLAÇÃO %

ÍnDiCES%

2011 2012Acumulado12 meses (1)

DEZ JAn FEV MAR ABR MAi JUn JUL AGO SET OUT nOV

iGP-Di (FGV) -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 0,69 1,52 1,29 0,88 -0,31 0,25 7,22

inCC-Di (FGV) 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 0,73 0,67 0,26 0,22 0,21 0,33 7,06

iGP-M (FGV) -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 0,66 1,34 1,43 0,97 0,02 -0,03 6,96

inPC (iBGE) 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 0,43 0,45 0,63 0,71 0,54 5,95

iPCA (iBGE) 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 0,43 0,41 0,57 0,59 0,60 5,53

iPCA-BH (iPEAD) 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 0,11 0,17 0,01 0,32 0,59 0,43 5,84

Fonte: iBGE. Elaboração: Sistema Fecomércio Minas | Departamento de Economia. Como atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2005.2) na tabela o fator de atualização referente a janeiro de 2005 é 1,49900895.3) R$ 200,00 vezes 1,49900895 = R$ 299,80, que é o valor em 01/11/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, iBGE, iPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 19

economia

Como fiCA o ComérCio dE bENS, SErviçoS E tUriSmo? gabrIel de andrade IVoeconomIsta da fecomércIo mg

O mundo vive os desdobramentos de uma crise, com dois momentos distintos: o do mercado de hi-potecas subprime nos EUA e o da dívida soberana na Europa. São problemas semelhantes, mas com diferentes protagonistas, ou seja, as famílias ameri-canas e os governos europeus. Em ambos, o excesso de risco foi tomado pelos bancos frente a devedores duvidosos, gerando efeitos diretos sobre a atividade econômica.

O contexto refere-se, principalmente, aos pro-blemas relativos à Grécia, Espanha, itália, Portugal e irlanda, que passaram a contar com menos crédito, redução do consumo e aumento do desemprego, com números acima de dois dígitos. O ajuste fiscal via redução de gastos é necessário, porém difícil, pois envolve decisões políticas, com a aprovação parla-mentar.

Em 2013, a economia internacional continuará crescendo, porém lentamente. Já a Zona do Euro permanecerá estagnada. Em contrapartida, a China registrará crescimento de 8,8%. Enquanto isso, os EUA crescerão 2,2%. Dessa forma, o PiB mundial terá crescimento próximo de 3,4%, com participação de 60% dos emergentes. Os números são do Fundo Monetário internacional (FMi).

O desempenho da economia brasileira continua-rá atrelado aos aspectos da conjuntura internacional. Em 2012, os destaques ficaram por conta da recu-peração da economia, principalmente dos setores do comércio de bens, serviços e turismo. Já a indústria esteve ligada aos estímulos governamentais. Em 2012, a inflação esteve controlada e as taxas de juros menores. A taxa Selic teve reduções sucessivas desde agosto de 2011, fechando 2012 em 7,25% ao ano, e essa será a tendência em 2013, claro que dependente do mercado internacional e da trajetória inflacioná-ria. O volume de crédito continuará crescendo, prin-cipalmente, pelo aumento da renda e do avanço do emprego formal.

A previsão é que a atividade econômica inicie

2013 em ritmo mais rápido que 2012, mas prova-velmente abaixo do registrado no período pré-crise (6,1%), por causa do menor crescimento industrial, endividamento das famílias e pior desempenho da economia mundial. O crescimento neste ano deverá ser de 4,2%, segundo o FMi.

A boa notícia ficará por conta do comércio de bens, serviços e turismo. Apesar de a demanda exter-na ter peso elevado na economia nacional, a tendên-cia é que o mercado interno assuma, cada vez mais, o papel de direcionador da economia, transformando-se em seu elemento mais dinâmico. O aquecimento da demanda interna deve ter efeitos muito positivos sobre o setor terciário, especialmente sobre as vendas do comércio e as atividades de serviços, cujo desem-penho depende fortemente das variações na renda.

Outros fatores que devem impulsionar as mu-danças no comércio de bens, serviços e turismo são a Copa das Confederações e a proximidade com a Copa do Mundo 2014. Além de gerar recursos para o país, com criação de empregos, mais investimentos e significativo aumento no número de turistas, sediar uma Copa do Mundo gera externalidades positivas, com efeitos duradouros. Como exemplo está a me-lhora da imagem nacional, melhorias da infraestrutu-ra básica e políticas públicas voltadas ao cidadão.

As empresas mais capitalizadas têm planos de investimentos, com aumento no número de lojas e diversificação do mix de produtos, buscando inova-ções e tecnologias para competir em um mercado mais exigente. Mais atentos e com parâmetros mais claros, os consumidores brasileiros buscam novas tendências. Com a expansão social e indicadores ma-croeconômicos positivos, o consumo está em alta, e

o desafio dos empresários é satisfazer, com qualidade e eficiência, os desejos e necessidades do cliente. As pessoas estão comprando bens mais caros, aos quais antes não tinham acesso. Observa-se aumento no vo-lume de vendas de automóveis, eletrodomésticos e imóveis, por exemplo.

Portanto, o comércio de bens, serviços e turismo terá novas oportunidades e desafios, com tendências positivas, e alguns fatores devem ser enfocados, como dimensões demográficas, econômicas, cultu-rais, tecnológicas e governamentais.

Pris

cilla

Áza

ra

“em 2012,os destaques fIcaram por conta da recuperação da economIa, prIncIpalmente dos setores do comércIo de bens, serVIços e turIsmo.”

influência internacional, evolução e perspectivaspara 2013

4

Projeção do crescimento para 2013*, em % a.a.

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

* Projeções do FMI.

A economia mundial em 2013

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

giro econÔmico

economia

economIa Informal representa 16,9%do pIb em 2012

Em 2012, o Índice de Economia Subterrânea (iES) em relação ao Pro-duto Interno Bruto (PIB) no Brasil fi-cou em 16,9%, ante 17% registrados em 2011, segundo resultados apurados pelo instituto Brasileiro de Ética Con-correncial (ETCO) em conjunto com o instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (iBRE/FGV).

A economia informal equivale a aproximadamente R$ 748,4 bilhões, em 2012. Em 2011, o valor foi de R$ 702,3 bilhões. Entre 2006 e 2011, o iES caiu de 20,2% para 17%. Os da-dos apontam que o índice desde 2007 apresentava quedas de 0,7 ponto per-centual, exceto o de 2009, que caiu 0,2 ponto percentual.

Segundo o pesquisador responsá-vel pela elaboração do iES, Fernando de Holanda Barbosa Filho: “Em gran-de parte, essa queda se explica pelo importante aumento do mercado de trabalho formal observado nos últimos anos e que é uma consequência da boa performance da economia brasileira no período, mesmo durante a crise de 2009”.

carga trIbutárIa brasIleIra contInua eleVada e entre as maIores

A carga tributária média (proporção entre a arrecadação tributária média e o PiB) foi de 19,4% em 15 países lati-no-americanos em 2010. no Brasil, o percentual passou de 28,2%, em 1990, para 32,4%, em 2010. na América La-tina, apenas a Argentina tem números maiores, com 33,5% do PiB.

Foi aprovado na Câmara dos Depu-tados projeto de lei que obriga o deta-lhamento do valor pago em impostos na nota ou cupom fiscal. A ideia é aler-tar o contribuinte e dar mais transpa-rência às transações. A dúvida é se isso vai gerar mais custos, que poderão ser repassados ao consumidor, além das dificuldades que os empresários en-frentarão.

pESqUiSA ApoNtA oS NovoS protAgoNiStAS do CoNSUmo brASilEiro dA AtUAlidAdEwanessa VIegas

O comportamento da população brasileira vem sofrendo diversas mudanças, consequência de novas formas de interação social e um intenso processo de mobilidade na sociedade, fortemente marcado na última década. Com essas mudanças, novos atores emergem na vida social brasileira e, cada vez mais, são protagonistas nos processos decisórios. Dessa forma, o consumo ganha novas características, que fazem com que esses atores ditem novas regras, surgindo, assim, novos padrões do comportamento do consumidor. A pesquisa de Opinião do Comércio Varejista “novos padrões de consumo e o perfil dos consumidores”, realizada pela Fecomércio MG em novembro, mostra que, no que diz respeito à orientação sexual, 83,9% das empresas alegaram possuir clientes do público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).

Segundo os entrevistados, esses clientes apresentam alto índice de fidelidade, com somatório de 57,6%. “Isso significa que aquele empresário do comércio de bens, serviços e turismo que estiver preparado para atender bem esse público terá ótimos negócios, pois, com a concorrência cada vez mais acirrada, uma equipe bem preparada é essencial”, diz o supervisor de pesquisa da Fecomércio MG, Eduardo Ângelo Gonçalves Dias. O consumidor LGBT, segundo

38% das respostas, é seletivo, ou seja, exigente e informado. no processo de compra, esse público gosta de atendimento exclusivo e diferenciado, de acordo com 44,1%.

Já em relação ao gênero dos consumidores, 62,1% dos empresários afirmaram que, em suas lojas, predominam as mulheres. “Esse dado vai muito além do que evidenciar quem consome mais, já que demonstra uma transformação pela qual o país vem passando. O aumento do protagonismo feminino nos processos de decisão está diretamente ligado à sua independência financeira. Ainda que existam desigualdades entre os sexos, a mulher ganha seu espaço a cada dia”, ressalta o supervisor. Em relação à raça, de acordo com as categorias que o iBGE utiliza para classificar a cor dos consumidores, pardos (35,2%) e negros (25,8%) predominam em 61% das empresas entrevistadas. “Segundo dados do Governo Federal, 80% dos consumidores da Classe C são afrodescendentes. É um consumidor cada vez mais escolarizado e exigente”, endossa Dias.

Quanto à renda, a maioria das empresas (46,5%) atende ao consumidor da classe média. A seguir, vêm as empresas que têm o público de baixa renda como seus clientes principais (38,7%). Segundo 14,8% das empresas entrevistadas, o perfil de seus clientes são os consumidores de alta renda. “A acessibilidade aos produtos via crédito proporciona maior trânsito entre consumidores de diferentes perfis de renda nas mais diversas lojas”, conclui o supervisor.

sIm

não

83,9%16,1%

no que diz resPeito à orientação sexual, a loja tem Clientes do PúbliCo lGbt?

IndIferente

seletIVo

pouco exIgente

51,2%

38,0%10,8%

Como éo Consumodesses Clientes

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 21

mpEs EStãoCAdA vEZ mAiS prESENtES No mErCAdo iNtErNACioNAl

micro e Pequenas emPresas

Um dos desafios, mas também grande oportunidade para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), é a conquista do mercado externo. Segundo o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2011, as exportações desses empreendimentos representaram R$ 1,8 bilhão na balança comercial brasileira.

Porém, a exportação pode trazer prejuízos para quem não está especializado no assunto. Ou seja, o planejamento e a busca por informações se tornam cruciais, pois uma pequena falha, como esquecer a inclusão de um documento, pode comprometer todo o trabalho e o não alcance desse novo mercado.

A empresa deve conhecer os procedimentos burocráticos e legais do processo de exportação, além dos costumes de cada país. É primordial entender a demanda e o perfil do consumidor daquele mercado. Se for necessária, a adaptação se mostra fundamental.

Para superar as barreiras desse novo mercado e saber como realizar as adequações necessárias aos hábitos e costumes locais, existem entidades, como a Fecomércio MG, e

Para o diretor alfredo novais, da abn8 tradinG, emPresa esPeCializada em ComérCio exterior, alGumas diCas devem ser observadas Por quem Pretende alCançar o merCado externo: • Atenção às leis brAsileirAs e de outros

países: fIque atento aos procedImentos e

normas brasIleIras, que são bastante com-

plexos para exportar. mas, prIncIpalmente,

conheça as leIs do país para o qual Você

exportará. um pequeno erro pode compro-

meter a operação e gerar alto prejuízo.

• tenhA cApitAl pArA isso: suA empresA pos-

suI capItal para a operação? caso posItIVo,

calcule também o rIsco enVolVIdo no pro-

cesso e, então, VerIfIque se a exportação é

VIáVel.

• Fique Atento às bArreirAs comerciAis:

muItos países Impõem barreIras comer-

cIaIs para a entrada de determInados

produtos. estude o mercado para checar

a VIabIlIdade da operação, se o local de

destIno adotar medIdas protecIonIstas.

• pesquise o mercAdo internAcionAl: veri-

fIque e aValIe quem são seus concorrentes

externos ou mesmo Internos que realIzam

a mesma operação. será que há espaço

para a sua empresa no mercado em que

deseja entrar?

• conheçA A culturA de cAdA pAís: Além dA

legIslação e burocracIa, é Importante co-

nhecer os costumes locaIs e o padrão de

renda em um noVo mercado. em alguns ca-

sos, é necessárIo adaptar o produto para

ganhar espaço e/ou suprIr a demanda.

• logísticA: veriFique onde suA mercAdo-

rIa VaI embarcar e desembarcar, o Valor

do frete e não se esqueça de fazer o segu-

ro para o transporte da carga.

• tenhA Alguém pArA Auxiliá-lo: se não hou-

Ver um departamento responsáVel pelo

processo, contrate uma empresa especIa-

lIzada no assunto. afInal, o empreendedor

precIsa pensar em VárIas outras questões

para que o negócIo cresça.

instituições, como o Sebrae-MG, que possuem consultorias e enorme banco de dados para quem deseja exportar. Você encontrará desde pesquisas de mercado e listas de documentos

exigidos até o roteiro de eventos para realizar a venda em outros países. Aproveite essa oportunidade e consulte os especialistas da área de negócios internacionais!

Page 22: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

notas

Uma consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, in-dústria e Comércio Exterior (MDiC), no ano passado, na qual exportadores e importadores tiveram a chance de opi-nar quanto a alguns temas, resultou na Portaria SECEX n°. 44/12, publicada no Diário Oficial da União do dia 7 de dezembro, em que o principal benefício aos exportadores foi a simplificação de operações relacionadas às exportações brasileiras.

Segundo a secretária de Comércio Exterior do MDiC, Tatiana Prazeres, para que os exportadores e operado-res possam se adaptar às novas regras, a portaria entrará em vigor em trinta dias.

As principais medidas contempladas na portaria foram:

– a extinção da prévia autorização da Secex para financiamentos privados, agilizando e facilitando a obtenção des-sas linhas;

– a eliminação da exigência de do-cumentos que comprovem o pagamen-to de impostos para casos de Drawback em que não ocorreram as exportações;

– a extinção da restrição sobre pro-dutos com contratos mercantis que te-nham cláusulas de riscos de inadequa-ção de qualidade e deterioração ou per-da no transporte;

– e também a desburocratização para descontos nas exportações em que forem verificados defeitos na chegada da mercadoria (não há exigências docu-mentais e, sim, a obrigação de atualizar os valores nos sistemas que adminis-tram o comércio exterior brasileiro).

Para mais informações acesse: www.mdic.gov.br.

que uma mpe, micro ou pequena empresa, optante pelo simples nacional, pode impor-tar sem perder seu enquadramento?

A empresa optante pelo Simples nacional pode, sim, importar valores maiores que seu enquadramento permita sem perder os benefí-cios do regime, por meio de duas alternativas:

• Utilizar-se de serviços de empresa comer-cial importadora/exportadora ou uma Trading Company, o que normalmente encarece o valor final da operação.

• importar como pessoa física em nome de um dos sócios e, posteriormente, incorporá-la ao patrimônio da empresa mediante subscrição de capital.

no brasil a pessoa física pode exportar?

As pessoas físicas podem exportar merca-dorias somente em quantidades que não ca-racterizem prática comercial e desde que não configure habitualidade. Também os artesãos, artistas plásticos ou assemelhados podem reali-zar exportações, desde que estejam registrados como profissional autônomo.

uma pessoa física pode efetuar compras no exterior em nome de pessoa jurídica e trazer mercadorias como bagagem acompanhada?

não. O estágio de negociação com os res-pectivos fornecedores pode ser realizado no exterior, sem problemas, porém os procedi-mentos de licenciamento da importação, de-

sembaraço aduaneiro e cobertura cambial da operação devem ser feitos no Brasil, conforme legislação brasileira.

a escolha do meio de transporte pode inter-ferir no preço de exportação ou de importa-ção. quais os fatores que mais influenciam na escolha correta do modal de transporte?

Em grande parte das exportações e, tam-bém, das importações, a escolha do meio de transporte pode influenciar no valor final da mercadoria. Assim, alguns detalhes devem ser analisados para a escolha correta do modal de transporte, como:

• Características da carga: peso, volume, formato, dimensão, fragilidade, periculosida-de, refrigeração, entre outras.

• Custo do frete internacional e do seguro.• Prazo da entrega (duração da viagem).• Possibilidades de uso: disponibilidade,

frequência, adequação e exigências legais.• Local de embarque/desembarque e proxi-

midade da empresa.

vocÊ sabia ?

NovAS rEgrAS dESbUroCrAtiZAm AS ExportAçõES brASilEirAS

– normas admInIstratIVas, como: habIlItações, regIstros e anuêncIas. – classIfIcação das mercadorIas. – normas de trIbutação na exportação e Importação. – normas aduaneIras do comércIo exterIor brasIleIro.– preferêncIas outorgadas pelos acordos comercIaIs de que o brasIl partIcIpa.

assessoria esPeCializada em ComérCio exterior Para aPrimorar seus neGóCios fora do País

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 23

comércio exterior

SiStEmA pArtiCipArá dA mAior fEirA dE vArEjo do mUNdo

CrESCE NúmEro dE CErtifiCAdoS dE origEm EmitidoS pElA fEComérCio mg

Representantes sindicais participaram da NRF 2012 e trouxeram experiências do mercado norte-americano

Pelo terceiro ano consecutivo o Sistema Feco-mércio MG enviará uma delegação para participar da 102ª edição da Retail’s Big Show (Grande Show do Varejo), de 13 a 16 de janeiro de 2013 em nova ior-que, nos Estados Unidos. A convenção aborda temas de interesse dos empresários do varejo, como: Gestão Financeira, Recursos Humanos, Tecnologia da infor-mação, Merchandising e Design de Lojas, Marketing, Comércio Eletrônico, Assuntos Estratégicos e a Loja do Futuro. A feira conta com a exposição de aproxi-madamente 400 fornecedores de produtos e serviços, que apresentam novas e eficientes tecnologias.

A Retail’s Big Show é promovida pela National Re-tail Federation (NRF), a federação nacional do varejo americano. Composto de seminário, fóruns de deba-te, apresentação de cases de empresas mundialmente conhecidas e exposição de produtos e tecnologias de última geração, o evento mostra aos participantes as principais tendências e tecnologias do setor.

na programação deste ano constam palestras de destaque, como: “Coca Cola abre a felicidade para consumidores e varejistas”; “Transformando o jeito

A Fecomércio MG, representante legal do comér-cio de bens, serviços e turismo do Estado de Minas Gerais, é uma entidade certificadora de origem das mercadorias brasileiras exportadas para a América La-tina, do Sul e outros países, nas mais diversas modali-dades. A Entidade é legalmente habilitada há mais de 40 anos pela Associação Latino-Americana de Desen-volvimento e integração (ALADi), pelo Mercado Co-mum do Sul (Mercosul) e pelo Ministério do Desen-volvimento, indústria e Comércio Exterior (MDiC) a emitir um dos principais documentos pertinentes à exportação, o Certificado de Origem, que comprova a origem da mercadoria e outorga benefícios aos pro-dutos que cumprirem com alguns critérios de origem, como redução ou isenção de impostos.

A Fecomércio MG é também Membro da Câ-mara internacional de Comércio (iCC) e do Comitê Brasileiro instalado na Confederação nacional de Comércio (CnC). Autentica e expede também outros documentos utilizados em transações comerciais inter-nacionais, como certificado de livre venda, certificado de procedência, anuência em registros de exportação, entre outros, quando exigidos.

A evolução no número de certificados de origem emitidos na Fecomércio MG vem crescendo aproxi-madamente 35% ao ano, no período dos últimos cinco anos. Esse crescimento é maior do que as exportações

Arquivo Fecomércio M

G

de varejistas fazerem negócios com o novo mundo social, móvel e digital”; além da apresentação do ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi A. Annan, que apresentará o tema “Construindo nações fortes: os três pilares para uma sociedade próspera”.

A iniciativa do Sistema Fecomércio MG ao en-viar a delegação à “Missão Técnica de Varejo nRF – 2013” se baseia no compromisso da Entidade com

brasileiras e isso se deve ao compromisso e bom tra-balho realizado pela área de comércio exterior da Fe-deração.

Até o fechamento desta edição a expectativa do núcleo de comércio exterior é que, em 2012, a Enti-

seus representados, com o objetivo de garantir aces-sos aos padrões mais modernos e desenvolvidos exis-tentes nas relações do comércio. Objetiva-se, assim, que os conhecimentos, novos conceitos e experiên-cias propostos pela nRF 2013 sejam mecanismos propulsores do desenvolvimento de melhores desem-penhos e estratégias de ações para o comércio vare-jista mineiro.

dade feche o ano com aproximadamente 12 mil cer-tificados emitidos. Ainda, segundo dados do MDIC, a Fecomércio MG é a terceira federação do comércio do Brasil em número de certificados emitidos e a segunda maior emissora no estado de Minas Gerais.

201120102009200820072006

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000 0

quanto?núMero de certificados de origeM eMitidos

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24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

comércio exterior

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 25

Jurídico

rECEitA fEdErAl AdiA AprESENtAção do dACoN

SENAdo AprovA dEdUção No irdE dESpESACom trEiNAmENto dE EmprEgAdoS

a instrução norMativa nº. 1.302, da receita federal do brasil, publicada eM 30/11/2012, adiou para até o 5º dia útil do Mês de fevereiro de 2013 o prazo de apresentação do deMonstrativo de apuração de contribuições sociais (dacon) relativo aos Meses de outubro e noveMbro de 2012. publicaMos, abaixo, o texto da in 1.302/2012 na íntegra:

Instrução Normativa RFB nº. 1.302, de 29 de novem-bro de 2012

Receita Federal DOU de 30.11.2012

Prorroga o prazo de entrega do Demonstrativo de Apu-ração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de outubro e novembro de 2012.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os inci-sos iii e XVi do art. 280 do Regimento interno da Secre-taria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº. 203, de 14 de maio de 2012, e, tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº. 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

Art. 1º – Fica prorrogado para o 5º (quinto) dia útil do mês de fevereiro de 2013 o prazo de entrega do Demons-trativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) re-lativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de outubro e novembro de 2012.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos casos de extinção, incorporação, fusão, ci-são parcial ou cisão total que ocorrerem nos meses de outubro e novembro de 2012.

Art. 2º – Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou no dia 27 de novembro de 2012, em decisão terminativa, o Proje-to de Lei – PLS 149/2011, que permite às empresas tributadas pelo lucro real deduzirem do valor do imposto de renda devido as despesas incorridas com capacitação e qualificação de seus empregados.

O projeto é da Senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, e, caso sancionado, oferecerá às empresas mais se-gurança jurídica na dedução dessas despesas, uma vez que, de acordo com a Senadora, a Receita Federal do Brasil tem dado interpretação restritiva ao que seja “formação profissional de em-pregados”, cujos gastos são dedutíveis do imposto de renda pelo lucro real.

Pelo projeto poderão ser deduzidas as despesas com qualifi-cação, treinamento e formação profissional, inclusive mediante concessão de bolsa de estudo em instituições de ensino em qual-quer nível, desde que oferecidas em condições de igualdade para todos os empregados.

De acordo com a Senadora, dadas as restrições atualmente impostas pela Receita Federal, a solução encontrada foi a apre-sentação do projeto de lei, o qual, na avaliação do relator, Sena-dor Armando Monteiro, em muito contribuirá para dirimir dúvi-das de interpretação e eliminar a insegurança jurídica atualmente existente.

Ressalta ainda no relatório que, as condições estabelecidas no projeto espelham a realidade de uma empresa interessada na qualificação de sua mão de obra, “sendo bastante razoáveis”.

O tema é de grande relevância e interesse das empresas mi-neiras do comércio de bens, serviços e turismo, em relação aos gastos com capacitação e qualificação de seus empregados, e a sua conclusão é aguardada com grande expectativa pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc Senac e Sindicatos. (Fonte: Departamento Jurídico da Fecomércio MG)

Foto e ilustração: Banco de imagens: Shutterstock

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26 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

Jurídico

obrigAçõES SoCiAiS E fiSCAiS | fEv 2013

PiS - DCT

iR FOnTE - SALáRiOS,AUTônOMOS, ALUGUÉiS

CARnê LEÃO

PiS/FATURAMEnTO

COFinS

FGTS / GEFiP

inSS - SALáRiO SALáRiOS

CAGED

iRPJ ESTiMATiVA COnTRiBUiÇÃO SOCiALESTiMATiVA

SiMPLES nACiOnAL - Recolhimento DCTF - MEnSAL

DACOn - MEnSAL OUT/nOV 2012

RETEnÇÃO PiS / COFinSCSLL ARTiGO 30 - LEi 10.833/03

DiRF

DiMOB

SPED / COnTRiBUiÇõESLUCRO REAL

no mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o 10º dia útil do mês

Âmbito federal

DAPi • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

Âmbito estadual

iSS imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

iPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

Âmbito municiPal

Com concordância da equipe econômica do Governo Federal, o processo de unificação do iCMS, que teria início em janeiro de 2013, foi adiado para 2014, de acordo com anúncio feito pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, nelson Barbosa, em audiência re-alizada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

De acordo com o secretário, o Governo concordou também em manter o atual trata-mento em relação aos produtos oriundos da Zona Franca de Manaus e ao gás natural im-portado da Bolívia, permitindo, assim, aos es-tados do Amazonas e Mato Grosso, que seriam afetados pelo processo, continuar cobrando o iCMS em alíquotas menores, como forma de atrair investimentos para aqueles estados.

Atualmente, nas operações interestaduais, o estado produtor cobra 7% ou 12% do valor da operação e o estado destinatário fica com a diferença entre essas alíquotas e a alíquota interna praticada pelo mesmo, ficando, por-tanto, com 6% ou 11%, dependendo de cada situação.

no entanto, como forma de atrair investi-mentos, muitos estados passaram a oferecer alíquotas menores aos interessados em neles se instalarem, promovendo assim verdadeira guer-ra fiscal com os demais entes, o que, ao final, prejudica fortemente os estados produtores.

Com a proposta de unificação da alíquo-ta interestadual em 4%, em um prazo de oito anos, haveria o fim dessa guerra fiscal e a eli-minação desses incentivos fiscais prejudiciais aos interesses comuns, permitindo-se, ainda, destinar maior parcela de arrecadação aos es-tados produtores.

“Um prazo maior para a adoção da nova alíquota facilitará a transição e propiciará tanto aos estados quanto ao setor privado melhores condições de adaptação à nova realidade”, dis-se o secretário.

Para compensar as perdas de arrecadação dos estados produtores, será criado um fundo de desenvolvimento regional e de financia-mento de projetos de infraestrutura com o fim de repassar valores aos estados prejudicados.

O Senado aprovaria o novo modelo ainda no primeiro trimestre de 2013, quando a União calcularia a perda de arrecadação dos estados e forneceria os valores a serem compensados até julho de 2013.

Já os repasses referentes às perdas de 2012 ocorreriam em janeiro de 2014 e seriam cor-rigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (iPCA) ou por um índice que misture o iPCA ao crescimento do PiB.

UNifiCAção do iCmS iNtErEStAdUAl é AdiAdA pArA 2014

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383 • 27

Jurídico

O fim do Regime Tributário de Transição (RTT) e as mudanças na dedutibilidade fiscal do ágio gerado em aquisições devem ficar apenas para 2014, e não mais para este ano, segundo co-municado divulgado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) a suas asso-ciadas.

Conforme a Abrasca, que narra uma reunião de diversas entidades empresariais com técnicos da Receita, no dia 9 de novembro, o órgão arreca-dador teria reconhecido a “inviabilidade do prazo para vigência da Medida Provisória em 2013, pos-to que há ainda um processo de encaminhamento legislativo a ser seguido”.

Essa MP, aguardada com ansiedade pelo mer-cado, encerra o RTT e também altera algumas regras sobre o ágio fiscal. Minuta da Medida Pro-visória que circulou no mercado e foi divulgada pelo Valor Econômico no início de setembro pre-vê que o ágio só poderá ser amortizado – reduzin-do o imposto a pagar – após o período de carência de quatro anos a partir da aquisição, e não mais imediatamente após a incorporação da empresa adquirida. O texto cita também que o ágio fiscal seguirá a mesma regra de cálculo usada para fins societários – deixando de ser a simples diferença entre o preço pago em uma aquisição e o patrimô-nio contábil da empresa adquirida.

Conforme relato da Abrasca, a Receita deve finalizar o texto da MP em 2012, mas não have-ria tempo para que passasse pelos órgãos internos do governo até sua publicação, bem como para adaptação das empresas já em 2013. Como as re-gras mudam a cobrança de imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL),

fim do rtt E AltErAção dE ágio podEm fiCAr pArA 2014

dependendo da data da edição da MP e de sua conversão em lei, poderia haver questionamentos legais sobre a data em que as alterações produzi-riam efeitos.

O Fisco também teria aceitado o pleito das em-presas de fazer alterações nas multas que pretende cobrar por erro no preenchimento do e-Lalur, ver-são eletrônica do livro de apuração do lucro real, obrigatório após o fim do RTT. A ideia era cobrar percentuais sobre o faturamento das empresas, o que deve ser revisto.

A Receita foi procurada, mas não retornou até o fechamento da edição. No fim de outubro, em resposta a uma demanda sobre o mesmo tema, o Fisco disse que não comentaria o assunto.

Sem a confirmação oficial de Brasília sobre as regras do jogo para o ano que vem, algumas em-presas preferem não esperar para ver.

Em comunicado divulgado em dezembro, a Amil informou que seu conselho de administra-

ção se reunirá em breve para analisar a operação de incorporação da Mind Solutions, sua nova controladora, pertencente ao grupo UnitedHealth, para que possa ser dado início à amortização fis-cal do ágio decorrente da aquisição do controle da companhia.

no dia 12 de dezembro, a BRF informou que fará a incorporação das controladas Sadia e He-loísa. no caso da Sadia, há um ágio de R$ 3,59 bilhões fundamentado na expectativa de rentabili-dade futura, que permite o benefício fiscal. Para a Heloísa, o valor é de R$ 33 milhões. Segundo a companhia, o montante será usado para fins fiscais, em dez anos, nos termos da legislação vigente.

Segundo a BRF, a incorporação será feita para a redução de custos e captura de sinergias. A ope-ração com a Sadia não poderia ter ocorrido antes da aprovação do negócio pelo Conselho Adminis-trativo de Defesa Econômica (Cade). (Fonte: Jor-nal Valor Econômico)

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seGuro dPvat/2013PoderÁ ser ParCelado

A Resolução nº. 266, do Conselho na-cional de Seguros Privados, publicada no DOU de 14/12/2012, permite para o ano de 2013 o parcelamento do pagamento do seguro obrigatório de veículos – DPVAT, nos Estados onde o iPVA seja parcelado.

O seguro poderá ser pago em até três

parcelas mensais e sucessivas de valor igual, observado o valor mínimo de R$ 70,00.

O atraso do pagamento da parcela do DPVAT cancelará o parcelamento, deven-do o proprietário recolher o restante no prazo da parcela seguinte do iPVA.

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28 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 383

Jurídico

A Câmara dos Deputados aprovou parte de emenda ao Projeto de Lei de Conversão – PLV 25/2012, decorrente da Medida Provisória nº. 575/2012, em tramitação naquela Casa, dis-pondo sobre a redução das multas por descum-primento de obrigações tributárias acessórias.

A proposta defende a aplicação das multas proporcionalmente ao porte das empresas, in-dependentemente do regime tributário adotado pelo contribuinte. Atualmente, o atraso ou a falta de apresentação de informações exigidas pela Receita Federal resultam em multa ao con-tribuinte no valor de R$ 5.000,00, independen-temente do porte do contribuinte.

O projeto sugere que essas multas sejam fi-xadas entre R$ 100,00 e R$ 1.500,00, com re-dução de 70% para as empresas optantes pelo Simples nacional.

A emenda apresentada altera a redação do artigo 57, da MP 2.158-35/2001, e modifica valores atualmente estabelecidos, conforme abaixo:

a) R$ 5.000,00 por mês-calendário, relati-vamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informa-ções ou esclarecimentos solicitados.

b) Cinco por cento, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informa-ção omitida, inexata ou incompleta.

c) na hipótese de pessoa jurídica optante pelo SiMPLES, os valores e o percentual refe-ridos anteriormente serão reduzidos em 70%.

a proposta apresentadapreVê os seguIntes Valores:

A P R E S E n TA Ç Ã O ESPOnTÂnEA

a) R$ 500,00, por mês-calendário ou

fração, pelas pessoas jurídicas tributadas pelo

lucro presumido.b) R$ 1.500,00, por mês-calendá-

rio ou fração, pe-

las pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real ou arbitrado.

c) R$ 1.000,00, por mês-calendário, pelo não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para apresen-tar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal, que nunca serão in-feriores a 45 dias.

d) 0,2%, não in-ferior a R$ 100,00, por apresentar de-claração, demons-trativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas, sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega da de-claração, demonstrativo ou escrituração equi-vocada, assim entendido como a receita decor-rente das vendas de mercadorias e serviços.

e) na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples nacional, os valores e o percen-tual acima referidos serão reduzidos em 70%. Caso o contribuinte, em relação à última decla-ração, tenha utilizado mais de uma forma de

apuração do lucro, ou realizado algum evento de reorganização societária, a multa será de R$ 1.500,00.

A multa prevista na letra “b” acima será reduzida à metade quando a declaração,

demonstrativo ou escrituração di-gital for apresentado após o

prazo, mas antes de qual-quer procedimento de

ofício.O Sistema Feco-

mércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos avalia como oportu-na e positiva a pro-

posta apresentada, uma vez que pratica-

mente todas as obriga-ções acessórias instituídas

pela Receita Federal são pu-nidas com a multa de R$ 5.000,00,

pelo seu descumprimento, o que penaliza so-bremaneira as empresas do comércio de bens, serviços e turismo, assim como os contadores, já imensamente sobrecarregados com o enor-me volume de informações a que se encontram obrigados a prestar. (Fonte: Departamento Jurídi-co da Fecomércio MG)

Fotos e Ilustrações - Banco de imagens: Shutterstock

CâmArA fEdErAl AprovA pl qUE rEdUZ mUltAS dA rECEitA fEdErAl

Page 29: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

sescFecomércio inFormativo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

cidadanianão temidade

PÁgina 3

sesc centro cultural JK: mais cultura Para bHPÁgina 8

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garantia de diversão nas Férias

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costurando vidas: valoriZação e autoconFiança Para mulHeres

PÁginas 4 e 5

Page 30: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

artigo

2012: o ano do resgate da cultura Gustavo Henrique Guimarãessuperintendente de Cultura e eduCação

Dila Puccini/Sesc Minas

Com o apoio incondicional da Administra-ção, do Departamento Nacional e de todos os seus colaboradores, o Sesc fechou o ano de 2012 com motivos de sobra para celebrar na área da cultura.

A receita para o epílogo tão favorável, além do imprescindível comprometi-mento de toda a equipe do Sesc, foi a criação de bases de sustentação para esta-belecimento de polí-ticas culturais que le-vassem o signo de nossa Instituição, embasadas na diversidade, valorização do artista local e inclusão cultural.

Aliada a esse tripé fundamental, a política cultural do Sesc, consolida-da em 2012, foi marcada pelo flerte com áreas, da mesma forma, fundamentais: educa-ção e assistência.

“a Cultura se Constitui no vetor inCisivo de transformação soCial, serve Como ponte que atenua os abismos soCiais, esCudo Contra a intolerânCia e remédio Contra os males, imperfeições e impurezas do mundo.”

Os núme-ros são impres-

sionantes e falam por si: o Sesc Palladium hospedou em 2012 aproxima-damente 420 intervenções culturais, das mais diversas linguagens, com o notório compro-misso de formar público e atrelar qualidade à marca Sesc, confirmando a incansável busca pela excelência, bandeira da nova adminis-tração. Música, teatro, artes plásticas, dança, artesanato, literatura, cinema, todas as mani-festações artísticas, das clássicas às contem-porâneas, para todas as idades, encontraram albergue em nossa Instituição.

O Sesc Centro Cultural JK, por sua vez, no dia 18 de dezembro, recebeu, das mãos da fi-lha do maior estadista brasileiro, a Sra. Maria Estela Kubitschek Lopes, a autorização para utilização do honroso nome de JK para a Uni-dade, que, na esteira da tradição vitoriosa do Sesc Palladium, afirma-se como centro cultu-ral de excelência e inclusão social.

A Unidade já desponta como instrumento de fomento da cultura do nosso estado, de-senvolvendo belíssimos projetos nas áreas de cinema, literatura, música e teatro, como a já festejada Orquestra de Câmara, o Cineclube e o Museu do Bordado, que, em breve, já estará à disposição do povo mineiro.

No interior de Minas Gerais, a situação não

é diferente. Os produtos culturais itinerantes e os ótimos projetos idealizados pelas Unidades

receberam calorosa acolhida do público, cativando, encantando e mudando a forma de percep-ção do mundo.

O Circuito Cena Aber-ta, para citar apenas um exemplo, foi visto por

quase seis mil pesso-as, de Pedra Bonita a Uberlândia, de Carlos

Chagas a Governador Valadares, de Machado a

Juiz de Fora, entre muitas outras ci-dades em todas as regiões do estado.

Afinal, a cultura se constitui no vetor in-cisivo de transformação social, serve como ponte que atenua os abismos sociais, escudo contra a intolerância e remédio contra os ma-les, imperfeições e impurezas do mundo.

Exercendo indelegável papel de distribui-dor de cultura em Minas Gerais, o Sesc reafir-ma sua função de transformação social pelas vias mais coerentes e certeiras: educação e cultura, auxiliando na formação de cidadãos críticos, pensantes, lúcidos e que alicerçarão um Brasil ainda melhor, mais justo e demo-crático.

Citando o insuperável Fernando Pessoa:“Têm duas formas, ou modos, o que cha-

mamos cultura. Não é a cultura senão o aper-feiçoamento subjetivo da vida. Esse aperfei-çoamento é direto ou indireto; ao primeiro se chama arte, ciência ao segundo. Pela arte nos aperfeiçoamos a nós; pela ciência aperfeiço-amos em nós o nosso conceito, ou ilusão, do mundo.”

Agora, no ano de 2013, mais ações, como a estreia da Sesc Companhia de Dança, o Art Sesc em Ouro Preto, a BiblioSesc, a Feira Sesc de Cultura, Educação e Patrimônio, em Paracatu, e muitas outras atrações culturais de conteúdo já estão no cronograma. Que em 2013 sejamos portadores de notícias ainda melhores. Feliz Ano-Novo a todos.

Banco de imagens: Shutterstock

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383 • 3

lívia laroqui

“Eu fico ansiosa para vir aqui, pois é uma oportunidade para encontrar os amigos. Somos uma família.” As palavras de Dona Efigênia Fer-nandes Ferreira, 88, frequentadora do Sesc Tupi-nambás, sintetizam o sentimento dos participan-tes dos grupos de idosos que integram o Sesc + Grupos. Frequentadora do Sesc desde 1980, ela pratica ioga, ginástica, viaja com as excursões e participa de outras atividades.

O Sesc + Grupos, programa realizado pela Gerência de Trabalho Social (GTS), contempla ações integradas e ordenadas, realizadas de modo contínuo. O programa é desenvolvido por meio de atividades em grupo, que fomentam o con-vívio socioeducativo, promovendo ações para estimular as potencialidades de diversos grupos sociais, agregando jovens, adultos, idosos, pais, voluntários e trabalhadores aposentados.

As 20 Unidades que desenvolvem o trabalho social com idosos, no estado, ofertam a esse pú-blico atividades diversificadas nas áreas de atua-ção do Sesc, como assistência social, saúde, es-porte, cultura, educação e lazer. Os objetivos são melhorar a qualidade de vida, fortalecer a convi-vência familiar e comunitária, além de promover o exercício pleno da cidadania.

Com 74 anos, Dona Helga Pecher – mais conhecida como Marta – é matriculada no Sesc desde 2000. “Me interessei porque gosto muito de dançar, principalmente nas festas juninas, a dança sênior. Dançar me diverte e alegra, além de me lembrar dos bons tempos de juventude e da minha cidade natal, que é Teófilo Otoni”, diz.

atividades de maior destaque em 2012Com o tema As Maravilhas da Arte – Uma

Homenagem ao Sesc Palladium, o Carnaval Abre- Alas apresentou a importância dos diver-sos tipos de manifestação artística. No evento, marcaram presença Juarez Elisiário, como apre-sentador da festa, a corte momesca de Belo Ho-rizonte e a irreverente Elke Maravilha. O som ficou por conta da bateria Show Nota Dez.

turismo social

Vinte Unidades do estado desenVolVem diVersas atiVidades para esse público

Idosos do SeSc + GrupoS São deStaque em 2012

A Páscoa de Todos Nós foi dividida em duas etapas. No primeiro momento, os idosos visita-ram uma instituição de saúde, alegrando os pa-cientes. Depois, aconteceu o encontro de sete grupos do programa (Desportivo, Santa Quitéria, Floresta, Tupinambás, Santa Luzia, Venda Nova e Contagem-Betim) totalizando 350 idosos, com a apresentação do Coral Sesc Contagem-Betim, palestra e a realização de um baile.

O grupo de idosos do Sesc também parti-

Atualmente, 20 Unidades do Sesc em Minas possuem grupos de idosos, são elas: Desportivo, Santa Quitéria, Contagem-Betim, Venda Nova, Santa Luzia, Floresta, Tupinambás, Bom Despacho, Almenara, Governador Valada-res, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Araxá, Januária, Montes Claros, Paracatu, Uberaba e Uberlândia.

Podem participar pessoas com idade igual ou superior a 60 anos que sejam matriculadas no Sesc (carteirinha atualizada). Consulte a disponi-bilidade de vagas e os documentos necessários para realizar sua ins-crição na Central de Atendimento da Unidade. Depois de efetuar sua inscrição, procure o responsável pelo trabalho social com grupos e informe-se das atividades oferecidas.

informações: (31) 3279-1500

Saiba como participar

Erwin Oliveira / Sesc Minas

cipa do Programa Dedo de Prosa, exibido aos sábados, às 14h, pela TV Horizonte. Esse é o primeiro programa da TV brasileira destinado a esse público, apresentando entrevistas e dicas de saúde e lazer.

Em 2013, o trabalho continuará. Para feve-reiro, está prevista a realização do Carnaval Inte-grado 2013, em Belo Horizonte, no qual os ido-sos apresentarão o Sesc e suas diversas áreas de atuação, com foco no desenvolvimento social.

No Carnaval Abre-Alas de 2012, os idosos cantaram e dançaram as maravilhas da arte, numa homenagem ao Sesc Palladium

Page 32: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

institucional

projeto costUrando Vidas, do sesc, promoVe Valorização e aUtoconfiança para mUlheres

CHarles Galantini

Solidariedade e calor humano recompõem o sentido da vida e a autoconfiança de muitas pessoas. Não faltam experiências nesse senti-do. “Tive muita coisa ruim na vida, mas nada foi pior que a depressão”, desabafa a dona de casa Grécia Santos (nome fictício), de 44 anos, que, religiosamente, participa das reuniões se-manais do Costurando Vidas, uma iniciativa do Sesc.

O Projeto Costurando Vidas começou em maio deste ano e pretende trabalhar e desen-volver a autoestima e autoconfiança de donas de casa estigmatizadas e marcadas com histó-rias de perdas, fracassos, violências e outros traumas.

Vinte donas de casa, moradoras de Ribei-rão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, se encontram às quintas-feiras, na Associação Comunitária Flaboal, comparti-lham experiências e confeccionam bonecas de pano. A equipe do Sesc, composta por um psicólogo, uma assistente social e uma assis-

donaS de caSa recortam paSSado e coSturam futuro

tente de educação e cultura, faz a mediação das reuniões.

CosturandoAs participantes do projeto confecciona-

ram duas bonecas, no 5º e no 12º encontro. De acordo com a coordenadora, as bonecas ser-viram para elas compararem comportamentos e autoimagem do início e do final do ciclo de encontros.

A coordenadora interina das Unidades Mó-veis de Orientação Social (Unimos), Damiane Lopes, também é psicóloga e explica que “en-quanto cortam, recortam, bordam e costuram, elas reconstroem histórias, e são questionadas por sua capacidade de autonomia frente à vida, sendo donas e senhoras de suas vidas”.

De acordo com a analista de projetos e as-sistente social que participa da mediação do Costurando Vidas, Fernanda Rezende, as mu-lheres receberam instruções e tiveram liber-dade na escolha dos materiais para confecção das bonecas e não precisaram recorrer ao mo-delo sempre. “No início elas demonstraram pouca criatividade e, por isso, ficaram inse-

guras. Aos poucos foram ficando mais livres e deixaram a criatividade fluir, principalmente na confecção da segunda boneca”, conta.

sufoCoTodo dia, Grécia acorda às cinco da ma-

nhã, separa sua banquinha improvisada, que será armada numa calçada do seu bairro e, tranquilamente, vai para rua vender suas fo-lhas. Alface, couve, brócolis, salsa, cebolinha, almeirão e rabanete. Agora, é assim que a ex-cozinheira industrial leva a vida.

Quem vê a calma e o sorriso tímido de Gré-cia nem imagina que ela já passou por muito sufoco na vida. Há quase dois anos, teve seu filho de 15 anos assassinado, viu sua mãe, avó e irmã partirem e, ainda, assistiu a gravidez da filha adolescente. As longas jornadas de traba-lho nas cozinhas de grandes empresas, onde ia da câmara fria aos grandes caldeirões de fritu-ra, lhe renderam alguns problemas de saúde.

Joana Silva (nome fictício) hoje tem 68 anos, mas aos 27 já tinha sido mãe de 10 fi-lhos. Dois deles morreram de “mal dos sete dias”, doença conhecida cientificamente como

Arquivo Unim

os/Sesc Minas

Guerreiras de Ribeirão das Neves tornaram-se protagonistasda própria vida e deram novo sentido ao futuro

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383 • 5

institucional

projeto costUrando Vidas, do sesc, promoVe Valorização e aUtoconfiança para mUlheres

donaS de caSa recortam paSSado e coSturam futuro

Arquivo Unim

os/Sesc Minas

20 donas de casa participam, uma vez por semana, de uma roda de conversa, na Associação Comunitária Flaboal, com reuniões mediadas por profissionais da psicologia, assistência social, educação e cultura do Sesc

tétano umbilical. Outros dois foram aborto prematuro. Todos chegaram ao mundo com a ajuda da avó de Joana, responsável pelo parto de todos os filhos dela.

Joana foi casada durante 50 anos. Seu ma-rido era alcoólatra e às vezes a agredia. “Ele ficou três meses no Centro de Tratamento In-tensivo (CTI) e eu fiquei ao lado dele o tempo todo. Quase não fui em casa”, conta ela.

O marido de Joana faleceu em março de 2012 e ela entrou em depressão. “Fiquei mui-to triste porque ele não quis ajuda. Saiu do hospital e voltou a beber e fumar. Ele dizia que queria morrer. Senti muito.”

volta por CimaSegundo Damiane, que coordena o pro-

jeto, o objetivo do Costurando Vidas é pos-sibilitar a criação de um espaço no qual as donas de casa possam falar de suas questões afetivas e pessoais, avaliando suas angús-tias e dando nova direção para o futuro.

“O compartilhamento de experiências permite a essas mulheres buscarem novas possibilidades de vida, desfazendo mitos, se informando sobre seus direitos, esclarecen-do dúvidas e viabilizando autoconhecimento e valorização pessoal”, diz a coordenadora interina do projeto.

Para Grécia, os encontros ajudaram a recuperar a vontade de continuar. “De uns tempos pra cá, percebi que rio e brinco mais pra levar a vida mais leve, mas nem por isso deixei de sofrer”, conta a dona de casa, que também se diz mais vaidosa. “An-tes eu parecia uma velha coroca por causa da depressão. Hoje sou vaidosa. Fiz minhas unhas antes de vir pra reunião, me preocupo com o cabelo, com o sorriso. Mas a gente vai ficando velha e vai ficando desdentada”, brinca.

Segundo a assistente social Fernanda, as participantes estão mais fortalecidas e já re-conhecem sua importância no papel de mu-lher, esposa, mãe e cidadã. “Elas demons-tram mais liberdade em expressar seus pon-tos de vista. Discutem com mais confiança, expõem sonhos, objetivos, dúvidas, sem se sentirem diminuídas ou ridicularizadas”, aponta ela.

Para a dona de casa Joana, o Costuran-do Vidas, além de ocupar seu tempo livre,

serviu como uma espécie de catarse. “Os encontros do Sesc foram uma ocupação pra mim. Lá também pude desabafar e ouvir histórias das colegas. A gente tem mania de achar que não tem nada a ver com os pro-blemas dos outros, mas aqui é o contrário. Todo mundo se consola e dá forças”, diz.

Joana, depois que se matriculou no pro-jeto, passou a ser voluntária na associação que cede espaço para a realização das reu-niões. “Um oi, um abraço, uma palavra ca-rinhosa qualquer muda a vida da gente. Foi isso que tive com o pessoal do Sesc e é isso

que quero repassar”, conclui.

Com CHave de ouroPara fechar o projeto com chave de ouro,

no dia 14 de dezembro as donas de casa do Costurando Vidas deixaram Ribeirão das Neves e tiveram um encontro mais descon-traído. Ar puro, clima agradável e a área ver-de do Sesc Venda Nova – Centro de Turismo foram parte do cenário das aulas de dança, atividades esportivas, exercícios na piscina, ginástica, entre outras atividades que elas puderam escolher para participar.

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

sesc saúde são francisco oferece serViço particUlarde Vacinação para todas as idades

Vacinar: um GeSto de cuidado

Em novembro, o Sesc vacinou cerca de 70 crianças do Centro Educacional Infantil Educar, mantido pela Associação Comercial da Ceasa de Minas Gerais (ACCeasa).

A ação faz parte do Projeto É Hora de Vacinar, que promove imunização particular em empresas e escolas

saúde

CHarles Galantini

Elas fazem parte da nossa vida desde que nasce-mos e são imprescindíveis para a prevenção contra doenças imunopreveníveis, além de ser instrumento importante para a saúde pública. As vacinas podem, também, promover a erradicação de doenças, como aconteceu com a poliomielite e o sarampo no Brasil.

Para a Superintendência de Saúde do Sesc, a va-cinação reforça a cidadania, pois contribui não ape-nas com o indivíduo, mas com a saúde coletiva. É por isso que o Sesc Saúde São Francisco atende a população com um serviço completo de vacinação particular, inclusive com vacinas que não são dispo-níveis na rede pública de saúde.

Profissionais qualificados e equipamentos mo-dernos garantem a conservação adequada dos imu-nobiológicos, dentro e fora da Unidade. O diferen-cial do Sesc é que o serviço de vacinação também atende em domicílio, empresas e escolas, em todo o estado. Para agendar atendimentos, solicitar orça-mentos e mais informações, entre em contato pelo (31) 3441-2188.

O preço das vacinas é diferenciado, e o trabalha-dor do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes, com as carteirinhas atualizadas, encon-tram valores ainda menores.

O Sesc Centro Cultural JK oferece as mesmas vacinas que a rede pública e segue o calendário do Ministério da Saúde. O serviço é gratuito. Para se vacinar é necessário apresentar o cartão de vacina e,

Tarcísio de Paula / Sesc Minas

Prevenção das hepatites A e B adulto e infantil, separadas e conjugadas.• Pneumocócica 23 valente e 13.• Difteria, tétano e coqueluche (tríplice acelular infantil).• Catapora.• Meningite C e quadrivalente.• Tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).• Hib(Haemophilus Influenzae tipo B).• DTPa + Hib (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B).• DTPa + IPV (difteria, tétano, coqueluche acelular + poliomielite inativada).• Hexavalente (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B + Hepatite B).• Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche acelular + Haemophilus Influenzae tipo B + poliomielite inativada).• Gripe.• HPV (bivalente e quadrivalente).• Febre tifoide.• Toxoide tetânico.• Rotavírus pentavalente.

sesC saúdesão franCisCorua viana do Castelo, 490, são franCisCo,bH, mG, (31) 3441-2188 [email protected]

também, para os adultos, documento com foto. De segunda a sexta, das 8h às 17h, e, aos sábados, das 8h às 12h. Informações pelo (31) 3272-0150.

CalendÁrio de saúdeSegundo a gerente do Sesc Saúde São Francis-

co, Ana Beatriz de Pinho Barroso, algumas vacinas fazem parte do planejamento familiar para quem pretende ter filhos. Durante o pré-natal, o acompa-nhamento do cartão de vacinas pelo médico é fun-damental. Ela explica que “assim que o bebê nasce, já tem indicação para ser imunizado contra tubercu-lose, hepatite B e pela BCG – aquela que deixa mar-quinha no braço”.

Durante o primeiro ano de vida, a criança toma, em média, 20 doses de vacinas. O período da adoles-cência é o momento de reforçar as vacinas de tétano e febre amarela. Nessa mesma época, o cartão de va-cinação deve ser atualizado com as vacinas contra HPV e meningite C. A gerente da Unidade ainda res-salta que os idosos precisam de cuidados especiais. “Nessa faixa etária é importante se prevenir contra a pneumonia e gripes comuns”, afirma.

Cartão de vaCinaO cartão de vacinação é um importante docu-

mento pessoal. “Ele te acompanha durante toda a sua vida. Escolas solicitam o cartão de vacina no momento da matrícula de uma criança, assim como as empresas ao contratar um funcionário. Por isso, ele deve ser guardado em um local seguro e precisa estar sempre atualizado”, ressalta Ana Beatriz.

VacinaS diSponíVeiSno SeSc SaúdeSão franciSco

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383 • 7

social

miniférias e sesc Verão oferecem programação diVersificadaaldine mara

Em janeiro o clima é de fé-rias. Para começar bem o ano, o Sesc Minas está com uma programação especial. De ja-neiro a março, a Instituição realiza o Sesc Verão. O proje-to oferece atividades de lazer e recreação nas dependências das unidades do Sesc, sempre aos sábados, domingos e feria-dos. A programação é gratuita e voltada para os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes, bem como os usuários da Institui-ção, matriculados com cartei-rinha atualizada.

Para participar não é neces-sário fazer inscrição. As ações são desenvolvidas das 9h às 17h e incluem atividades para todas as idades. No roteiro estão previstas aulas coletivas, como hidroginástica, step e ginástica localizada. Todas com caráter lúdico e recreativo. Para as crianças, recreação infantil nas piscinas, quadras e demais espaços esportivos. Tudo isso para incentivar a prática da atividade física na época mais quente do ano.

A cultura e a educação também terão es-paço. Apresentações artísticas, shows, teatro e palestras educativas sobre cuidados com a

diVerSão Garantida durante aS fériaS

saúde integram as ações.“O período do verão coincide com as fé-

rias escolares e é uma das épocas do ano em que as famílias mais buscam opções de lazer. O Sesc Verão foi pensado para atender essa necessidade e oferecer atividades em todo o estado para todas as idades”, comenta o supe-

rintendente de Saúde do Sesc, Rodrigo Maia.

respeitÁvel públiCo Outra opção para a crian-

çada aproveitar o recesso es-colar é o Projeto Miniférias. A iniciativa tem como objetivo proporcionar lazer e entrete-nimento às crianças e adoles-centes durante o período das férias escolares em janeiro e julho.

Em janeiro, o Miniférias acontece entre os dias 14 e 18, e de 21 a 25, das 13h às 17h. Voltado para crianças de cinco a 12 anos, o projeto ofe-rece atividades esportivas, re-creativas, culturais e de cunho lúdico, como oficinas, brin-cadeiras e passeios externos. Este ano, as ações terão como inspiração a arte circense.

Para participar é necessário fazer a inscrição na unidade de interesse. Os valores va-riam de R$ 15 (quinze reais) a R$ 120 (cento e vinte reais). Trabalhadores do comércio de

bens, serviços e turismo, dependentes e hós-pedes possuem descontos.

*As datas e horários dos projetos Sesc Verão e Miniférias, bem como as atividades, podem sofrer alterações de acordo com a ne-cessidade da unidade.

– Sesc Desportivo (31) 3279-1443– Sesc Floresta (31) 3279-1425– Sesc Santa Quitéria (31) 3411-3232– Sesc Venda Nova (31) 3048-7644– Sesc Almenara (33) 3721-1047– Sesc Governador Valadares (33) 3271-1092– Sesc Bom Despacho (37) 3522 -7253– Sesc Contagem-Betim (31) 3396-1860

– Sesc Januária (38) 3621-1076– Sesc Paracatu (38) 3672-1545– Sesc Santa Luzia (31) 3637-2336 – Sesc Araxá (34) 3661-4683– Sesc Juiz de Fora (32) 3215-1908– *Sesc Pousada Juiz de Fora (32) 3233-1144– Sesc Montes Claros (38) 3221-1018– Sesc Poços de Caldas (35) 3722-1393

– Sesc Sete Lagoas (31) 3773-2764– Sesc Teófilo Otoni (33) 3522-3585– Sesc Uberaba (34) 3333-3250– Sesc Uberlândia (34) 3212-9098.

* A Unidade Sesc Pousada Juiz de Fora oferecerá apenas o Projeto Sesc Verão.

confira aS unidadeS que Vão deSenVolVer aS atiVidadeS:

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8 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

cultura

Unidade se firma como polo de cUltUra em bh

sóstenes reis

Um dos maiores estadistas do Brasil rece-beu homenagem na noite de 11 de dezembro. O Sesc Centro Cultural JK acolheu o lançamento do livro Momentos Decisivos JK – Contra o Golpismo no Brasil, de Carlos Murilo, primo do ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK). Na ocasião, Maria Estela Kubitschek, filha de JK, assinou o termo de autorização e cessão do nome do seu pai ao Centro Cultural. Em 2013, o espaço se consolida com o desenvolvimento de novos projetos, sob o nome oficial de Sesc Centro Cultural JK.

O evento contou com a presença do diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, e da se-cretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras. Também estiveram presentes a família Kubitschek, amigos e convidados do meio político e cultural do estado.

Ao longo da noite, Carlos Murilo autogra-fou diversos exemplares de sua obra e recebeu, com muito carinho, amigos, políticos notáveis e convidados. Seu livro traz episódios que en-volveram a vida e a morte de um dos maiores estadistas do Brasil. Pela primeira vez, um dos membros da família JK revela fatos importan-tes de um momento único na história política do país.

O diretor do Sesc Minas falou dos diversos projetos que serão desenvolvidos na Unidade e agradeceu a assinatura de Maria Estela, sa-lientando o legado de Juscelino para a história do Brasil.

“O Sesc Centro Cultural JK se firma como um polo de cultura em Belo Horizonte, com projetos na área de música, cinema, teatro, ar-tes plásticas, literatura e artes cênicas, além das atividades do Núcleo de Música com a Orques-tra de Câmara e da biblioteca”, disse. “O nome de JK honra nosso espaço, pois esse estadista foi uma referência para nosso país, por ser um intelectual ligado ao universo da cultura e das artes e fundamental para o processo de moder-nização do Brasil”, completou o diretor.

Eliane Parreiras, em seu discurso, reafirmou a importância do Sesc no desenvolvimento cul-tural do estado. “As ações do Sesc valorizam

as potencialidades de nosso estado, são atores transformadores essenciais para a democratiza-ção da cultura de Minas”, declarou a secretária de Estado de Cultura.

“Este é o primeiro centro cultural do país que leva o nome do meu pai e estou muito or-gulhosa e feliz que seja uma Unidade do Sesc, neste lindo prédio histórico”, concluiu Maria

Estela Kubitschek.Após a assinatura da autorização, o dire-

tor do Sesc Minas e a secretária de Estado de Cultura entregaram uma homenagem a Maria Estela Kubitschek. O encerramento da noite foi embalado pelo som do grupo Canta Brasil Seresta Show, que apresentou o repertório fa-vorito de Juscelino Kubitschek.

sesc centro cultural JK e os rumos para 2013

Da esquerda para a direita: secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras; escritor e primo de JK, Carlos Murilo; Maria Estela Kubitschek; e o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte

Tarcísio de Paula / Sesc Minas

núCleo de músiCaOrquestra de Câmara Sesc MinasCircuito MusicalCanto & Viola

núCleo de artes visuaisAmbiente da ArteCineClube 1º Plano

núCleo de artes CêniCasGrupo Jovem de TeatroGrupo de Teatro Terceiro AtoDia do Riso

conheça alGunS doS projetoS do SeSc centro cultural jK:

núCleo de literatura e biblioteCaPalavra (en)cantoBiblioteca

infantilDomingo no Castelo Azul

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Pantone Metalizado 872 C

Pantone Coated 1255 C

C09 M35 Y98 K30

Pantone 288 C

C100 M67 Y0 K23

Pantone 144 C

C0 M50 Y100 K0

Pantone 144 C - 55%

C0 M27 Y55 K0

Pantone 288 C

C100 M67 Y0 K23

senacfecomércio informativo

senac premia os melhores vendedores

página 6

museu dos brinquedos é dica para as férias

página 8

plug minas: 2.200 vagas por ano

página 3

compromisso com a educação senac avança e qualifica mais de 270 mil pessoas páginas 4 e 5

Acer

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lug

Min

asEstúdio 53

publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

www.mg.senac.com.br

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2 • fecomércio informativo • edição 383

Embora a noção de mundo globalizado já tenha alcançado o senso comum e permeie o imaginário coletivo, a cada dia que passa, existir nesse contexto sempre em movimento se torna um desafio maior, tanto para as pes-soas em sua individualidade quanto para as organizações. A todo momento nos deparamos com situações que nos forçam a rever o nosso “modo de fazer”, mesmo que ele já esteja con-solidado, apresentando bons resultados e se mostre bem-sucedido.

Isso acontece porque existe uma necessidade sempre premente de inovação. E, antes que dis-sertemos sobre isso, faz-se fundamental esclare-cer que, no contexto das organizações, é essencial a compreensão do termo em sua complexidade, para evitarmos cair no reducionismo habitual, que associa a concepção de inovação unicamen-te ao desenvolvimento tecnológico. E, é claro, também não podemos ignorar que a tecnologia, embora não traduza todo o conceito, é parte inte-grante e pulsante do que significa inovar.

Dessa forma, a inovação deve ser vista como novas formas de fazer e pensar o trabalho empresarial, de modo a promover um aperfei-çoamento contínuo dos processos já utilizados e estruturados. E essas novidades são feitas,

sobretudo, de boas ideias, capazes de gerar elementos de diferenciação aos produtos e téc-nicas oferecidos pelas organizações, sejam essas ideias inéditas (inovação radical – aquela que revoluciona o produto, o serviço ou o processo) ou não (inovação incremental – aquela que alte-ra ou melhora o que já existe).

Nesse contexto, a inovação passa, pois, pela revisão frequente dos métodos e estratégias. E é exatamente isso o que o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos tem em mente ao adotar o Projeto Disseminação da Cultura da Inovação. Estamos a um passo de desenvolver um Grupo de Trabalho, envolvendo profissionais das áreas de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e Marketing das três entidades, para que, juntos, possamos trabalhar uma maneira de multiplicar a inovação como valor entre nossos colaboradores, instrutores e alunos.

Façamos um recorte para o Senac, que atua fortemente na formação de profissionais para

o mercado de trabalho, para que possamos explicitar melhor de que modo trabalhamos a inova-ção no contexto educacional. Ao longo desses mais de 65 anos, a Instituição vem construindo uma trajetória da qual podemos nos orgulhar. Somos atualmente uma referência em educação profis-sional, e a cada ano construímos metas ainda mais ousadas. Nosso principal foco neste momento, então, é consolidar essa boa repu-tação que adquirimos, reforçando nosso compromisso permanente com a inovação.

Entendemos o processo de inovar como uma oportunidade para alterar, ajustar e renovar os procedimentos existentes e já consolidados. Aplicamos isso não somente ao pensar novas metodo-logias de ensino, mas também em termos de infraestrutura e dinâ-mica pedagógica. Por isso é que temos, vinculada à Superinten-dência Educacional, a Assessoria de Inovação, que vem atuando no sentido de articular interna-

mente os processos de inovação, trabalhando com alguns pilares fundamentais: o desenvol-vimento de mecanismos de estímulo à inova-ção, o compartilhamento de ideias inovadoras, a recompensa pelas sugestões avaliadas e acatadas pelo Grupo de Trabalho, a implantação desses projetos e a busca por parceiros que “tragam” a inovação para a Instituição.

Com isso, temos um único objetivo: con-solidar a reputação que temos como uma ins-tituição que está sempre um passo além de seu tempo, que inova e que oferta os melhores cursos, segundo nossa expertise em formação profissional. Algo que já temos muito claro em nossa história. Temos consciência de que uma instituição que valoriza suas próprias competên-cias e investe em inovação será também aquela capaz de projetar o futuro a todo instante. E ter clareza de onde queremos chegar é o que vai nos manter sempre modernos e acompanhando o movimento do mundo.

opinião

Tiago da CosTa CarvalhogerenTe CorporaTivo – assessoria de inovação

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“a inovação deve ser visTa Como novas formas de se fazer e se pensar o Trabalho empresarial, de modo a promover um aperfeiçoamenTo ConTínuo dos proCessos já uTilizados e esTruTurados.”

a inovação como projeção do futuro

Banco de imagens

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fecomércio informativo • edição 383 • 3

acontece

seminário discute ações inclusivasEstúdio 53

cliente em destaque

“Neste ano, contratamos o Senac para promover a capacitação de 800 militares, no que diz respeito ao correto manuseio dos alimentos. O trabalho foi positivo e estamos recebendo um retorno muito satisfatório daqueles que participaram do curso.”

Major Fernanda Peixoto – Chefe da Seção de Gestão Logística de Subsistência da Diretoria de Abastecimento do Comando Logístico do Exército Brasileiro – Brasília

O Senac realizou, em Belo Hori-zonte, no dia 30 de novembro, o 4º seminário: O papel da educação e o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e reabilitados. Os parceiros no evento foram: Crea Cultural, Ministério do Trabalho e Emprego – Superintendência Regional em Minas Gerais, Ins-tituto Ester Assumpção e V&M do Brasil. O evento foi realizado no auditório da Associação Cultu-ral dos Profissionais do Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia de Minas Gerais (Crea/MG). Para assegurar que todos os pre-sentes tivessem acesso ao conteúdo do evento, foi disponibilizada uma intérprete da linguagem dos sinais.

A programação incluiu palestras com os temas A evolução da Legis-lação para Pessoas com Deficiência no Brasil; Educação Profissional Inclusiva e Colocação no Mercado de Trabalho; Necessidades Espe-ciais das Pessoas com Deficiência no Ambiente Escolar e Empresarial;

Acessibilidade no Contexto Empre-sarial. Foi realizada também uma apresentação do Integrar-se: Pro-grama de Reabilitação Profissional da V&M do Brasil.

O seminário foi aberto com um pronunciamento do vice-diretor do Senac, Luciano Fagundes, dando conta de que a Instituição vem contratando jovens aprendizes com deficiência e capacitando-os por meio do Programa de Aprendiza-gem Comercial. Ressaltou também que o Senac possui, no seu quadro

de pessoal, deficientes atuando nos mais diversos setores. “Pro-curamos valorizar a diversidade e investir continuamente em pro-jetos que promovam a inclusão”, declarou.

Luciano Fagundes citou como uma das iniciativas inclusivas da Instituição o Programa Senac de Acessibilidade, que desenvolve diversas ações para inclusão das pessoas com deficiência, como a adaptação estrutural das unidades em todo o estado e a inauguração de

novos Centros de Educação Profis-sional, já com a estrutura necessária para garantir a acessibilidade.

A superintendente educacional do Senac, Giane Ferreira, declarou na ocasião que o fato de o evento estar em sua quarta edição confir-ma a pertinência da reflexão sobre o tema. “Falar de inclusão é ter sensibilidade para entender que estamos em uma sociedade com pessoas diferentes, mas iguais em direitos”, pontuou.

O espaço e a iniciativa do Senac foram elogiados pelo palestrante Romeu Kazumi Sassaki, que é consultor em assuntos sobre pes-soas com deficiência há 52 anos, especialista em aconselhamento de reabilitação e possui livros publica-dos nas áreas de educação, mercado de trabalho, mídia e lazer. Durante o evento, ele falou sobre Educação Profissional Inclusiva e Colocação no Mercado de Trabalho. “Trabalhar a inclusão requer o envolvimento de todas as pessoas”, afirmou.

O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e o Gover-no do Estado assinaram, no dia 7 de dezembro, Termo de Coopera-ção Técnica para implantação do Núcleo de Criação e Design. A cerimônia foi realizada na sede do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital, onde será instalado o novo espaço, que ofere-cerá a jovens de 14 a 24 anos, vin-dos de escolas públicas, formação e capacitação técnica em design de moda, criação e design de produto.

Previsto para ser inaugurado em 2014, o Núcleo terá capacidade para formar, anualmente, 2,2 mil alunos.

O investimento inicial por parte do Senac será de 1,7 milhão, em um prédio de dois andares, que será equipado com atelier, oficina, passa-rela, vitrines e biblioteca.

O diretor do Senac em Minas, José Carlos Cirilo, assinou o docu-mento, representando o presidente do Sistema Fecomércio, Lázaro Luiz Gonzaga. “Queremos que os jovens do Plug Minas possam desenvolver seu talento e mudar sua realidade por meio da profissionalização”, comen-tou Cirilo.

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acredita que o novo Núcleo dará aos jovens

amplas possibilidades de inserção no mercado da moda. “Nossos jovens têm o talento. Basta a eles

o acesso à aprendizagem. Para isso, contamos com a valiosa colabora-ção do Senac neste Núcleo.”

plug minas terá núcleo de criação e design mantido pelo senac

Palestrantes debateram a importância da educação para a inclusão no mundo do trabalho

Acervo Plug Minas

Governador Antonio Anastasia assina o termo de cooperação técnica para a construção do Núcleo de Criação e Design

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4 • fecomércio informativo • edição 383

capa

Ações educacionais inovadoras fazem parte da trajetória do Senac durante seis décadas de existência. O investimento em novas meto-dologias, tecnologias e produtos vem contribuindo para a moder-nização e a ampliação da oferta de cursos para levar educação de qualidade às diversas regiões de Minas Gerais. E em 2012 não foi diferente. Até novembro, a Institui-ção já havia atendido mais de 270 mil pessoas em cursos que vão da formação inicial à pós-graduação, superando em 25% a meta estabe-lecida para o ano. O Senac também investiu em infraestrutura: quatro novos Centros de Educação Pro-fissional foram inaugurados nas cidades de Betim, Itabira, Patos de Minas e Belo Horizonte (região do Barreiro), além da charmosa Pousada Escola Senac Tiradentes.

Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Traba-lho e Emprego (Sete), a capital mineira recebeu três importantes espaços pedagógicos, voltados para a formação de pessoas com renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais: Padaria-Escola, Ateliê de Costura e Açougue-Escola. Os cursos dis-ponibilizados nesses locais foram viabilizados pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG). Além disso, o Senac fez parte de um proje-to inovador, em conjunto com o Sebrae, Senai e Senar: o Centro Integrado de Qualificação Profis-sional, inaugurado na cidade de Dionísio, no Vale do Aço.

sempre adiante“2012 deixa para nós um lega-

do de importância cada vez mais crescente: o de investir na for-mação de pessoas por meio de ações educacionais inovadoras”, afirma a superintendente educa-cional do Senac, Giane Ferrei-ra. Ela explica que a Institui-ção avançou em muitos aspec-tos. “Participamos da Olimpíada do Conhecimento e trouxemos ótimos resultados, inauguramos novas unidades, promovemos a reestruturação pedagógica de diversos cursos, implantamos as lousas digitais, conquistamos autonomia para ofertar cursos téc-nicos, realizamos pelo segundo ano consecutivo o Fórum Técnico

2012: mais um ano investindo em ações educacionais inovadoras

O Fórum Técnico de Educação teve sua segunda edição realizada em 2012, em ação conjunta com o Sistema Fecomércio e o Sesc

Tarcísio de Paula

Uma das unidades inauguradas no ano passado foi a nova sede do Senac, no Barreiro

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SENAC EM NÚMEROS*

*META FÍSICA REGISTRADA ATÉ NOVEMBRO DE 2012.

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ATENDIMENTO TOTAL:ATENDIMENTO TOTAL:MAIS DE 270 MIL PESSOAS270 MIL PESSOAS270 MIL

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:MAIS DE 112 MIL112 MIL

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:112 MIL

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: PESSOAS ATENDIDAS112 MIL PESSOAS ATENDIDAS112 MIL

AÇÕES EXTENSIVAS:

QUASE QUASE 158 MIL158 MIL PARTICIPANTES PARTICIPANTES158 MIL PARTICIPANTES158 MIL158 MIL PARTICIPANTES158 MIL

FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA (FIC):FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA (FIC):CERCA DE 100 MIL

FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA (FIC):100 MIL

FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA (FIC): PESSOAS100 MIL PESSOAS100 MIL

CURSOS TÉCNICOS:QUASE 12 MIL12 MIL PESSOAS12 MIL PESSOAS12 MIL

EDUCAÇÃO SUPERIOR:MAIS DE MAIS DE 1,3 MIL1,3 MIL

EDUCAÇÃO SUPERIOR:1,3 MIL

EDUCAÇÃO SUPERIOR: PESSOAS PESSOAS1,3 MIL PESSOAS1,3 MIL1,3 MIL PESSOAS1,3 MIL

PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE (PSG):PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE (PSG):QUASE QUASE 40 MIL40 MIL

PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE (PSG):40 MIL

PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE (PSG): ALUNOS ALUNOS40 MIL ALUNOS40 MIL40 MIL ALUNOS40 MIL

PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINOTÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC):TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC):MAIS DE MAIS DE 13 MIL13 MIL

TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC):13 MIL

TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC):ALUNOSALUNOSAT

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fecomércio informativo • edição 383 • 5

capa

Outra ação de destaque foi o projeto Minas Presente na Escola, idealizado pela Secretaria de Esta-do da Educação de Minas Gerais e do qual o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos é sócio-fundador. O Senac, por meio do Banco de Oportunidades, levou orientação e informação sobre o mercado de trabalho e os malefícios das drogas para cerca de 3 mil alunos de 20 escolas

estaduais. A iniciativa foi reali-zada durante o segundo semes-tre de 2012, nos municípios de Araxá, Barbacena, Belo Horizon-te, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Itabi-ra, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Pirapora, São João del-Rei, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Tiradentes, Uberaba e Uberlândia.

orientação para cerca de 3 mil alunos

facebook.com/senacminas • twit ter.com/senacminas

Com metodologia focada na prática e em sintonia com as necessidades do mercado, a Faculdade Senac forma profi ssionais especializados e com alta capacidade de inovação e ultrapassa índices de 80% de empregabilidade. É assim que a Faculdade Senac forma carreiras. E resultados que falam por si.

VESTIBULAR AGENDADO2013

Faculdade Senac

www.mg.senac.br/faculdade

Inscrições Abertas

Hugo Silva • Ex-aluno Faculdade Senac Coordenador de Manutenção Industrial

• Administração• Ciências Contábeis• Tecnologia em Gestão

da Qualidade

Unidade Contagem

• Tecnologia em Hotelaria (aulas práticas no Hotel Senac Grogotó)

Unidade Barbacena

Shirley Araújo

de Educação, em parceria com o Sistema Fecomércio MG, e reali-zamos mais uma vez a Mostra da Aprendizagem Comercial”, evi-dencia Giane. “Concursos como o Talento Profissional (que des-tacou os melhores trabalhos do ensino superior) e Novos Talen-tos da Gastronomia (premiação dada aos participantes que elabo-

raram pratos com receitas tipica-mente mineiras) também foram novidades do ano. Tudo isso só reforça o compromisso constante que temos com a educação pro-fissional”, complementa.

Outro dado importante está relacionado à oferta de cursos. Em 2012, foram seis novos cur-sos técnicos, 56 de formação ini-

cial e continuada (FIC) e dois do ensino superior, chegando à marca de mais de 370 cursos no portfólio atual. Há que se destacar também a parceria com o governo federal para oferta de cursos gratuitos por meio do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico). Ao todo, foram mais de 13 mil vagas

disponibilizadas pelo Senac em todo o estado. “Para 2013, que-remos ampliar ainda mais nossa cartela de cursos. Também pro-gramamos a revisão pedagógi-ca daqueles mais demandados pelo mercado, de modo a manter nosso portfólio sempre atualiza-do”, destaca a superintendente educacional.

Em Tiradentes, a Pousada Escola foi aberta ao público e está disponível para reservas

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6 • fecomércio informativo • edição 383

varginha

1º) Aline Pereira Diniz Santos – Ottima Veículos / Fiat2°) Roberto Serafim Filho – Clube da Casa3°) Jéssica Petrim Rodrigues – Magazine Luiza

sete lagoas

1º) Euler Alves Teixeira – Felt Elétrica2º) Simiere Angélica Moreira – Wembley3°) Mônica Aparecida Ribeiro Batista – Recapagem Santa Helena

pouso alegre

1°) Aguinaldo da Luz Bressane – Auto Peças Comendador2º) João Carlos de Morais – Cursinho Pré-Vestibular Skema 103º) Samuel Reis Nunes – Casas Bahia

juiz de fora

1º) Eloísa Helena Terra Pinto – Plasc Santa Casa2º) Reginaldo Batista da Silva – Magazine Luiza3º) Humberto Silva do Nascimento – Superfreios

ipatinga

1°) José Bento Juliano – Supermix Concretos2°) Juscimara Kelle Moreira Branjão – Íntima e Infantil3°) Vinícius Araújo Dutra – Mavimoto

governador valadares

1°) Jaqueline Santos Andrade – Artifício Boutique2º) Adélio Martins Pedra – São Lucas Saúde3°) Emerson Mendonça Viana – Desafio Uniformes

conselheiro lafaiete

1°) Sabrina Delbem Ferreira – Adecol2°) Joelma Alessandra de Oliveira – Rádio Carijós3°) Tatiane Aparecida da Silva – Pharmativa

montes claros

1º) Erivan Fonseca da Silva – Friboi2º) Waldeir Rodrigues Gusmão – Tintacon Freiopeças 3º) Kátia Cristina Borges – Drogaria Minas Brasil

giro

os melhores vendedores de minasMinas Gerais já conhece seus melhores vendedores. Eles foram pre-

miados pelo concurso Vendedor do Ano 2012, promovido pelo Senac com o objetivo de reconhecer os profissionais que se destacam por sua formação e pela busca contínua de aprimoramento. Os participantes foram indicados pelas empresas nas quais trabalham.

As inscrições foram feitas nas unidades do Senac em Montes Claros, Governador Valadares, Sete Lagoas, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabri-

ciano, Conselheiro Lafaiete, Varginha, Pouso Alegre e Juiz de Fora. A avaliação se deu em duas etapas: habilitação (análise das candidaturas pela Comissão Organizadora para verificar o cumprimento das exigên-cias do edital) e classificação (atribuição de pontos por grau de escola-ridade e de capacitação). O primeiro lugar foi premiado com um note-book. O segundo, com um tablet. O terceiro recebeu um smartphone.

Conheça os vencedores:

Arquivo Senac

Arquivo SenacArquivo Senac

Arquivo SenacArquivo Senac

Arquivo SenacArquivo Senac

Arquivo Senac

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fecomércio informativo • edição 383 • 7

entrevista

Cada vez mais, o tema susten-tabilidade tem se mostrado estraté-gico para as empresas. Saber lidar com o crescimento econômico com a consciência da preservação dos recursos naturais para as próximas gerações é um desafio e também uma grande vitrine para as empre-sas. No Senac não é diferente. Por ser uma Instituição que atua com a educação profissional, o exemplo começa “dentro de casa”. Nesta edição, o assessor de Pro-jetos Especiais do Senac, Hegler Machado Guimarães, fala sobre como a Instituição tem lidado com a temática e a importância de pen-sar a sustentabilidade no contexto organizacional.

por que é importante falar sobre sustentabilidade nas organizações?

É preciso falar em desenvolvi-mento sustentável, que significa crescer equilibradamente, saber quais são os impactos de tudo aquilo que se produz, consome e gera. Quando trabalhamos fato-res ambientais, estamos levando em consideração o respeito aos recursos utilizados, de modo a não depredar aquilo que existe disponível. O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, ao

trabalhar as questões ambientais em todas as suas ações, foi convi-dado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Susten-tável, a RIO+20. A mensagem de produzir e consumir racionalmen-te – extraída dos vários debates promovidos no evento – passamos para os empresários, estudantes e sociedade em geral.

essa é a visão do senac quan-do ele pensou seu programa senac de sustentabilidade?

Somos, acima de tudo, uma escola inserida em uma sociedade. Por sermos uma escola, temos de dar para a sociedade o melhor de nossa parte. Isso é uma troca. Isso envolve prosperidade econômi-ca, visão do progresso social e, acima de tudo, responsabilidade

ambiental. Por isso, temos ações junto aos estudantes, para que eles tenham determinados cuidados e levem em consideração que tudo o que estão estudando tem um componente de sustentabilidade. É a visão da transversalidade de nossos Planos de Ensino, a partir da inserção da sustentabili-dade nas disciplinas trabalhadas. É muito importante para a gente trabalhar essa visão, esse tripé econômico, social e ambiental. Para que se tenha progresso social, é preciso que a sociedade tenha a informação correta, de maneira clara e objetiva. E isso quem faz

é a escola. Temos de começar dentro de casa.

Quais as principais ações desse projeto? o que ele vai abordar?

Esse projeto será implantado em todos os Centros de Educação Profissional e nas carretas-esco-la. Precisamos, acima de tudo, mobilizar e conscientizar, traba-lhar a visão das pessoas, quebrar determinados hábitos, costumes e paradigmas. Esse trabalho leva em conta uma preocupação muito grande com a parte do consumo de água, o consumo de energia e o desperdício de material. Se temos uma escola de Gastronomia, por exemplo, temos de pensar em como será feito o descarte do óleo. Atualmente, já temos uma empresa que recolhe o óleo utilizado para que ele passe por uma reciclagem

e possa virar produtos de limpeza. Além do mais, trabalhamos o con-ceito de gastronomia sustentável, e a visão do “evitar”, de todas as formas, o desperdício de alimentos.

e como sensibilizar os profis-sionais para que eles adotem essas práticas?

Esse trabalho de sensibilização é fundamental para que todos, desde os diretores, passando pelos colaboradores e prestadores de ser-viços, até o fornecedor de material, abracem a ideia. O processo de conscientização inclui palestras, distribuição de cartilhas, banners,

folders e campanhas que já esta-mos preparando. A Fecomércio MG, por exemplo, faz um trabalho muito grande na área de descarte de medicamentos. O Sesc, por meio do projeto Gemas, também vem trabalhando a preservação do meio ambiente. A junção dos esfor-ços é uma realidade, e faz parte da visão sistêmica estabelecida pelo Sistema. Portanto, mobilizar, sensibilizar e conscientizar é uma questão de tempo!

e isso já está acontecendo ou há um prazo para ser imple-mentado?

Esta é uma ação permanente. Ela já acontece e não deve ser interrompida. A nova geração está desde cedo aprendendo nas esco-las como evitar o desperdício e como viver de forma equilibrada e sustentável. O Programa Senac de Sustentabilidade é amplo e apresenta total sinergia com o Programa Gemas, do Sesc, e com as ações do Sistema Fecomércio. O objetivo é que ele atinja a todos, indistintamente. Seu raio de ação envolve desde o restaurante-escola, hotel-escola e pousada-escola, pas-sando pelas unidades móveis, áreas administrativas, salas de aulas, bibliotecas, auditórios, elevadores, hall de entrada, pátios de convi-vência, cantinas e sanitários em todos os Centros de Educação distribuídos pelo Estado. Nossa visão é de troca constante. Até nas unidades onde a cidade não fornece o serviço de coleta seletiva, nossas unidades são pioneiras e trabalham junto à comunidade para a adoção da coleta seletiva em sua região. Então, esse projeto visa fechar com a nossa estrutura de ensino todo um processo de mobilização, conscientização e sensibilização. É essa consciência que vai fazer com que se mude a forma de pensar e, sobretudo, de agir!

sustentabilidade: palavra de ordem nas organizaçõesProjeto do Senac ProPõe açõeS voltadaS Para todoS oS PúblicoS e com foco na PreServação do meio ambiente

Hegler Machado Guimarães, assessor de Projetos Especiais

“o que Temos de fazer, aCima de Tudo, é mobilizar e ConsCienTizar, Trabalhar a visão das pessoas, quebrar paradigmas.”

Estúdio 53

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8 • fecomércio informativo • edição 383

dica do descubraminas.com

história da infância contada pelos brinQuedos

Para as crianças, é uma festa ver tantos brinquedos reunidos em um só lugar; para os jovens adultos ou para os que chegaram à melhor idade, o acervo do Museu dos Brinquedos desperta as boas lembran-ças da infância. Existem no espaço, atualmente, 700 peças encantadoras, que fazem o visitante viajar por recordações e fantasia.

A origem do museu é a coleção de brinquedos da senhora Luiza Azeve-do Meyer. Residente em São João del-Rei, a meni-na Luiza ganhava de seu pai, um comerciante bem estabelecido que sempre viajava a negócios, mui-tos brinquedos, que eram guardados com carinho. Mesmo depois de adulta e casada, Luiza continuou a colecionar brinquedos, e assim surgiu o sonho de organizar um museu com sua coleção.

Em outubro de 2006, o sonho de Luiza Meyer

foi realizado pela família com a inauguração do Museu dos Brinquedos na principal avenida de Belo Horizonte, a Afonso Pena. O acervo, composto de bonecas, soldadinhos de chumbo, jogos, carri-nhos, aviões, trenzinhos e outros brinquedos de várias épocas, está dis-tribuído em cinco salas. Uma das atrações são os gaveteiros; neles, os brin-quedos são guardados e, ao abrir cada gaveta, o visitante é surpreendido com um objeto que o leva a fazer uma viagem no tempo.

O Museu dos Brinque-dos pertence ao Instituto Luiza Azevedo Meyer e está instalado em uma graciosa construção que lembra uma casa de his-tória de conto de fadas. É uma boa sugestão para as férias das crianças! O museu fica na avenida Afonso Pena, 2.564, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte.

Brenda Lara

Museu é fruto do acervo particular de Luiza Azevedo Meyer, colecionadora de memórias da infância

Para a TainhaRetire os filés da tainha deixando a pele, tempere com sal e pimenta, faça uns cortes na pele e grelhe em azeite de oliva e em fogo baixo. Reserve.Para o RaguCorte o aipim em cubos pequenos, cozinhe ligeiramente e reserve. Corte os tomates e a cebola em cubos pequenos. Limpe e tempe-re o camarão. Coloque em uma panela a cebola com azeite de oliva e deixe dourar. Adicione o

aipim e, em seguida, os tomates cortados. Deixe cozinhar em fogo baixo ligeiramente e, por último, adicione o camarão e parte da salsa picada.

Para o Pesto TailandêsRepique a salsa restante, o man-jericão, o alho, a pimenta dedo de moça sem a semente, a cas-tanha processada e o parmesão ralado. Envolva tudo no azeite de oliva. Obs: esse molho é ser-vido frio.

dica do chef

filé de tainha ao ragu de aipim e camarão

• 650g de tainha filé (peça inteira)• 70g de aipim• 120g de camarão médio• Salsa e manjericão• 10g de castanha• 5g de alho• 120g de tomate• Sal• 1 pimenta dedo de moça• 70ml de azeite oliva• 15g de cebola• 2 tomates cereja• 30g de parmesão

Chef Luciano Avellar

ingredienTes preparo

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sebraeFecomércio inFormativo

conquista do selomPs-br conFere excelênciaem ti PÁGina 3

novasreGionaisamPliam atendimentosaos emPresÁrios PÁGina 7

moveleirosde ubÁ se uneme inovam ParaexPor Produtos PÁGina 6

Fomenta 2012micro e Pequenas emPresas recebem orientação Para

neGociar, e lucrar, com as comPras Governamentais

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Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas Gerais – sistema Fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos

www.sebraemg.com.br

PÁGinas 4 e 5

Ronaldo Guim

arães

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

Mig

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artiGo

Muitas pessoas já se depararam com uma enxurrada de números sobre o desempenho de empresas. Também já encontraram vários dados sobre as expectativas dos empresários em relação a um futuro não muito distante. Provavelmente, já se perguntaram sobre a importância dessas informações e a maneira de interpretá-las ou de utilizá-las em seu dia a dia.

Existe uma concepção que aborda a rela-ção entre a perspectiva e o desempenho pos-terior dos negócios. A premissa é que quanto mais otimista o empresariado, maior a chance de realização de investimentos e/ou aumento da produção.

Pois bem, essa concepção parte do pressu-posto de que as ações adotadas pelos empre-sários no presente irão gerar efeitos apenas no futuro, devido ao período de maturação dos investimentos.

Na prática, os empresários podem utilizar as previsões e os resultados como sinalização do rumo da economia e, até mesmo, depen-dendo da desagregação dos dados, como indi-cativo do posicionamento a ser seguido pelos seus concorrentes.

Por sua vez, os consumidores podem, a partir desses dados, fazer inferências quanto ao nível de atividade da economia e se prepa-rar para cenários mais ou menos favoráveis.

As MPEs MinEirAs Estão AcErtAndo o Alvo Carolina Costa Xavieranalista téCniCo da Unidade de inteligênCia

Afinal, espera-se que quanto maior a produ-ção, maior o número de empregos e, conse-quentemente, maior a renda.

Teoricamente essa relação entre produção, emprego e renda parece fazer sentido, mas será que, na prática, é verdadeira? Será que os empresários mineiros estão acertando o alvo?

Para responder a essas indagações, pode-mos tomar como base as pesquisas de De-sempenho e de Expectativa realizadas pelo Sebrae-MG com os empresários das micro e pequenas empresas de Minas Gerais, bem como levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministé-rio do Trabalho e Emprego (MTE).

Os desdobramentos dessas sondagens re-velam que as projeções parecem estar relacio-nadas, de fato, com os resultados futuros. Isso porque, entre o primeiro e o segundo trimes-tre de 2012, observamos aumento do índice de expectativa dos empresários e também da par-cela de estabelecimentos que aferiram lucro.

Verificamos ainda que quase 40% dos en-trevistados pretendiam aumentar os investi-mentos em equipamentos e infraestrutura no segundo trimestre. Novamente as perspec-tivas foram acompanhadas por ações, pois, nesse período, houve expansão do aporte de

Banco de imagens: Shutterstock

“na prátiCa, os empresários podem Utilizar as previsões e os resUltados Como sinalização do rUmo da eConomia(...)”

recursos com essa finalidade.Encontramos também indicativos de que

as expectativas dos empresários estão re-lacionadas com a direção que a economia tende a seguir. Para o segundo trimestre, os gestores estavam divididos em relação ao de-sempenho econômico do país (45% espera-vam manutenção e 44% acreditavam em au-mento), o que sinaliza tendência de pequeno avanço. De acordo com o IBGE, de fato, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, no pe-ríodo de abril a julho, registrou ligeiro cres-cimento (0,6%), no comparativo com os três meses anteriores.

Essa ampliação da produção foi acompa-nhada pela geração de postos de trabalho. No segundo trimestre, o saldo de empregos no es-tado foi superior a 40 mil, o que nos permite supor que a renda aumentou.

Mas, certamente, muitos podem se per-guntar: será que não foi apenas coincidência? Será que as expectativas dos empresários con-tinuarão se concretizando?

Bem, espero que os empresários mineiros continuem com boa pontaria. Afinal, eles se-guem otimistas e, como já foi citado, quanto maior a produção, maior a geração de empre-go e, consequentemente, maior a renda.

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383 • 3

tecnoloGia da inFormação

sEbrAE-MG: ExcElênciA nA Produção dE softwArEs

O Sebrae-MG obteve, em dezembro, uma das mais importantes certificações na área de Tecnologia da Informação (TI), o selo MPS-BR – Melhoria de Processos do Software Bra-sileiro. O MPS-BR é um programa de qualida-de de softwares criado pelo Governo Federal, com apoio do Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) e de entidades do setor, cujo objetivo é proporcionar maior competitividade às empresas certificadas.

De acordo com o gerente da Unidade de Tecnologia da Informação, Cláudio Mello, a iniciativa está alinhada à recente reestrutura-ção do setor, que neste ano passou a fazer todo o processo de desenvolvimento de software. “Não bastava contratar mais pessoas para fazer o que terceirizávamos. Era preciso organizar e aprimorar os processos”, justifica. Para o ana-lista de TI Diogo Santos, a conquista traz vários benefícios, como a padronização de desenvol-vimento de softwares, aumento da qualidade e a garantia de que os produtos desenvolvidos estão alinhados à estratégia do Sebrae-MG. “A certificação nos permite desenvolver produtos que irão contribuir para a estratégia da Insti-tuição. Poderemos fazer mais com menos”,

A equipe da TI do Sebrae-MG

explica.Durante o processo de certificação, foram

testados 12 projetos, quatro deles avaliados pela instituição certificadora, como a nova ver-são do software Plano de Negócios, um dos mais baixados por clientes no site do Sebrae-MG. Também foram testadas soluções para uso interno, caso dos softwares do programa Quali-dade de Vida e Catálogo de Soluções, que serão lançados no início de 2013.

A certificação MPS-BR possui sete níveis,

que variam do básico ao avançado (de G a A). O Sebrae-MG foi certificado no nível F, que equivale ao segundo nível de maturidade na escala da certificação, e foi avaliado em seis processos de maturidade: as Gerências de Projetos, Portfólio, Requisitos, Configuração, Garantia de Qualidade e Medição. O Sebrae-MG foi o primeiro do Sistema S a conseguir a certificação, além de ser a terceira empresa mineira a obter nível F na primeira rodada de avaliação.

Elaine Ricardo da Silva

sEbrAE E GovErnos unidos PElos EMiGrAntEsSebrae-MG, Itamaraty e Governo de

Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego e da Asses-soria de Relações Internacionais, elabo-ram ações conjuntas para facilitar a vida de brasileiros que emigraram para outros países, juntaram recursos e voltaram para tocar negócios por aqui. As três institui-ções reuniram-se no final de novembro, na sede do Sebrae-MG, em BH. “Em grande parte, os brasileiros voltam com o sonho de ter seu próprio empreendimento, mas, não raro, não têm nenhum conhecimento do negócio e da realidade do país. Não co-nhecem o caminho das pedras”, afirmou a chefe da Divisão das Comunidades Bra-sileiras no Exterior, do Itamaraty, Isabela Medeiros Soares.

Em busca de melhorar esse quadro, o Itamaraty incluiu um link do Sebrae-MG no

portal brasileirosnomundo.itamaraty.gov.br. Nele, os empreendedores podem se informar sobre questões como gestão, financiamento e relações interpessoais. Por seu lado, a Se-cretaria Estadual do Trabalho está empenha-da em implantar, em Governador Valadares,

a maior “exportadora” mineira de mão de obra, um Centro de Referência ao Retorna-do, que dará apoio jurídico, social e psico-lógico aos conterrâneos que voltam, alguns com boa quantia para investir e outros tão pobres quanto saíram.

Ronaldo Guim

arães

Isabela Medeiros: “O emigrante não conhece o caminho das pedras”

InstItuIção conquIsta certIfIcação MPs-Br eM nível InterMedIárIo

Page 48: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383

Poderes PúBlIco e PrIvado estIMulaM vendas de MPescoMPrAs GovErnAMEntAis EM PAutA

Fomenta 2012

Os investimentos em compras governa-mentais no Brasil totalizam cerca de R$ 400 bilhões. Desse total, R$ 15 bilhões foram gas-tos nas compras pelo Governo Federal junto às Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Em Minas Gerais, de 2009 a 2012, o governo ge-rou R$ 616 milhões em compras com os pe-quenos empreendimentos. Os dados foram divulgados na quinta edição do Fomenta Na-cional, megaevento que proporciona negócios entre as MPEs e governos municipal, estadual e federal.

A promulgação da Lei Geral, há seis anos, diminuiu a carga tributária e a burocracia, estimulando as MPEs a venderem para o go-verno. Entretanto, o presidente do Sebrae Na-cional, Luiz Barretto, lembrou que somente 600 municípios brasileiros implementaram a Lei Geral. “Isso representa apenas 10% das cidades brasileiras. Espero que, no próximo ano, os prefeitos coloquem em suas agendas ações que favoreçam o desenvolvimento das MPEs”, disse.

Já o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões, reafir-mou a importância dos pequenos negócios, alertando que iniciativas como o Fomenta po-dem orientar e aproximar os empresários do poder público. “São eventos como esse que chamam a atenção, convocam, preparam as MPEs a participarem das compras governa-mentais, além de aproximar o poder público dos empresários.”

Durante o Fomenta, o diretor-superinten-dente do Sebrae-MG, Afonso Maria Rocha, a então diretora de Operações, Elbe Brandão, e a secretária de Estado de Planejamento e Ges-tão de Minas Gerais (Seplag), Renata Vilhena, assinaram um protocolo de intenções para de-senvolver ações que estimulem a participação das MPEs nas compras do Governo. Entre as ações previstas estão a capacitação e treina-mento de gestores públicos e empresários, eventos e revisão da legislação.

seminário internaCionalUma das atrações do Fomenta 2012, o XII

Seminário Internacional de Compras Gover-namentais atraiu bom público, composto de empresários, estudantes, representantes de or-ganismos públicos e privados e delegações de outros países, como México e Moçambique.

O gerente nacional de Políticas Públicas do Sebrae, o mineiro Bruno Quick, proferiu pa-lestra sobre o tema “O uso do poder de compra do estado para o desenvolvimento das MPEs – balanço e expectativas”. “O Brasil detém o sexto maior PIB do mundo, o que não é su-ficiente para a construção de um país desen-volvido, já que é o quarto país mais desigual socialmente da América Latina”, comparou.

Na distribuição das compras, por porte das empresas, a comparação de Quick faz sen-tido. “As MPEs (até 10 trabalhadores), que representam 98,4% do universo empresarial do Brasil, respondem por 16,7% das compras públicas”; as médias (de 10 a 100 trabalhado-res), que representam 1,4% do total, compram 15,8%. Já as grandes empresas (com mais de

100 trabalhadores), que representam apenas 0,1% do volume brasileiro, detêm 67,5% das compras governamentais.

Compras pelas amériCasBrasil e México são os países com as po-

líticas mais bem estabelecidas acerca do tema compras governamentais. A informação foi passada pelo presidente da Red Interameri-cana de Compras Gubernamentales (RICG), o panamenho Eldis Sánchez. Entre os países sul-americanos, o Equador detém o maior índice no volume de compras públicas, com 23%, seguido do Brasil (18%), Chile (15%), Paraguai e Uruguai (14% cada). “As MPEs são o elo de desenvolvimento de grandes em-presas e de governos”, disse.

Fotos: Ronaldo Guim

arães

Atendimento para todos os segmentos de MPEs

Fomenta 2012: ano que aproximou o governo e as MPEs

Page 49: Ed.383 - JAN/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

FEcomércio iNFormATiVo • Edição 383 • 5

Poderes PúBlIco e PrIvado estIMulaM vendas de MPescoMPrAs GovErnAMEntAis EM PAutA

Fomenta 2012

rodAdA dE nEGócios rEuniuEMPrEsAs E AGEndou PArcEriAs

A Rodada de Negócios ocorrida duran-te o Fomenta Nacional 2012 obteve resul-tados expressivos: 16 empresas-âncoras, 100 ofertantes e expectativas de negócios acima de R$ 29 milhões.

Presente pela primeira vez no evento em Minas, a Marinha brasileira estava em busca de fornecedores para quase todas as áreas: uniformes, calçados, alimentos, materiais de saúde e higiene, artigos de escritório, combustíveis, viaturas/veícu-los, gêneros alimentícios, entre outros. “O objetivo é mostrar a futuros fornecedores o nosso sistema de compras e assegurar que somos, acima de tudo, parceiros”, assinalou o contra-almirante intendente da Marinha e diretor de Abastecimento, José Ricardo Campos Vieira. O setor por ele comandado é responsável por 30% das compras da Marinha, algo em torno de R$ 400 milhões anuais.

Se a Marinha foi uma novidade no Fo-menta 2012, o mesmo não se aplica ao es-tado de Minas Gerais, já que aquela Força Armada negociou tênis com os fabrican-tes de Nova Serrana, a 110 quilômetros de Belo Horizonte. Na verdade, o trabalho de prospectar fornecedores começou há 12 anos, como explica o contra-almirante: “Contatamos Sindicatos, Federações (de indústria e comércio) e outras entidades para nos aproximarem de novos parcei-ros comerciais, e os resultados têm sido bons”. O oficial revelou que, durante o Fomenta 2012, a Marinha reuniu-se com 16 empresas ofertantes, de vários segmen-tos, e que “existem possibilidades de futu-ros negócios”.

Preparar o terreno para parcerias co-merciais foi o que fez o representante comercial Josimário Oliveira, da peque-na Faleiro Administração de Materiais, de Belo Horizonte, com 40 funcionários. Curioso é que ele soube do Fomenta 2012 casualmente, ouvindo o rádio no carro. Às

15h, ele já tinha se reunido com metade das 16 âncoras e pretendia contatar as demais. Espe-cializada na terceirização de almoxarifados de grandes empresas, a Faleiro é parceira, há 10 anos, da Vallourec & Mannesmann. “Não co-nhecia esse tipo de abordagem, facilitada pelo Sebrae, e gostei muito. Sei que, mais tarde, va-mos conquistar mais clientes”, disse.

Confiança foi o que também não faltou ao empresário Diogo Godinho, proprietário da Mi-nas Placa, especializada em sinalização patri-monial e industrial. Parceiro de gigantes como Vale, Bob’s, Philips, Aethra, ArcelorMittal e Mendes Júnior, Godinho foi mais um que saiu esperançoso do Fomenta 2012, com vários con-tatos acertados. Do outro lado do balcão, os con-sultores cariocas Heron Silva e Edson Soares, da Petrobras (uma das âncoras mais disputadas), aprovaram a Rodada. “Estamos em busca de fornecedores, principalmente dos segmentos de construção e manutenção e descobrimos, aqui, gente muito capaz”, disse Heron.

A Rodada de Negócios do Fomenta 2012 apresentou um movimento intenso desde o mo-mento em que foi aberta, às 8h, até o encerra-mento, às 17h. Dos 100 fornecedores presentes (chamadas empresas ofertantes de produtos e serviços), metade tinha realizado o pré-agen-

damento pela internet e a outra metade se inscreveu na hora. Além de Belo Hori-zonte, foram registrados fornecedores de várias cidades mineiras e dos estados do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

As empresas compradoras, ou “ânco-ras”, foram: Arsenal da Marinha, Cemig, Cia. Nacional de Abastecimento-Conab, Corpo de Bombeiros/MG, Exodus Turis-mo, Fiocruz, Fundação Nacional de Saú-de-Funasa, Gasmig, Grupo Pádua, Klabin S/A, Minas Placa, MS Tintas, Oi TNL, Petrobras, Sebrae-MG e Ymagem.

Fotos: Ronaldo Guim

arães

Rodada de Negócios: R$ 29 milhões em possíveis parcerias

Contra-almirante intendente da Marinha e diretor de Abastecimento, José Ricardo Campos Vieira

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inovação

Quatro empresas do polo moveleiro de Ubá, Minas Gerais, estão inovando na estratégia de promoção no ponto de venda. Em vez de com-petir por espaços isolados no varejo, as indús-trias se uniram para mostrar ao consumidor final as soluções de mobiliário que o polo oferece. O projeto é de um ambiente decorado, chamado Espaço Inajá. A Casa Neide, de São Paulo, foi a primeira loja a aderir à ideia, que tem sete apli-cações possíveis para áreas de 30 a 80 m2.

O Espaço Inajá apresenta soluções para a casa. “Uma tendência que observamos é que os imóveis estão menores e, por isso, projeta-mos móveis que caibam na casa do cliente”, explica o vice-presidente do Sindicato Inter-municipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind) e proprietário da Móveis Palmeira, Robério Teixeira, que fabrica mobiliário para cozinha e quarto.

A oferta de um espaço decorado, reunindo móveis para os diversos ambientes da casa, favorece também o empresário. “Quando o cliente vê os produtos dispostos de forma har-mônica, como no Inajá, ele tem uma noção melhor de espaço e é estimulado a consumir. Isso porque consegue mensurar se aqueles móveis são adequados para a casa dele”, ava-

soluçõEs PArA suA cAsAMoveleIros de uBá InovaM na exPosIção dos Produtos no varejo

lia Teixeira. Terceiro maior polo moveleiro do país e

o maior do Sudeste, Ubá reúne cerca de 300 empresas. Quase a metade delas fabrica mó-veis populares, voltados para a classe C. “O projeto de um espaço coletivo de exposição nos fortalece, porque abrimos portas comer-ciais para várias indústrias ao mesmo tempo”, explica Teixeira.

A constatação do empresário tem funda-mento. A Casa Neide, por exemplo, apesar de ter uma relação antiga com o polo de Ubá, vi-nha negociando apenas com uma das empresas expositoras do Espaço Inajá. “O polo evoluiu muito nos últimos 15 anos. As indústrias inves-tiram em tecnologia, da matéria-prima ao de-sign. Os móveis estão atuais e acho que vamos conseguir vendê-los bem”, aposta o empresário Mohamed Said El Hajji.

salto em inovaçãoLançar um espaço comum de exposição

dos produtos é mais um passo dos movelei-ros de Ubá para conquistar mercado. Há três anos, empresas do polo vêm, em parceria com o Sebrae-MG e outras instituições de fomento e pesquisa, investindo em inovação, tanto tec-

nológica quanto gerencial. A ideia do Espaço Inajá é resultado de

pesquisas sobre os consumidores. “Represen-tamos visualmente uma casa, completamente mobiliada e decorada, materializando o dese-jo de consumo de pessoas que trabalham duro e merecem um lar que lhes ofereça conforto e bem-estar para toda a família”, explica a analista do Sebrae-MG Thaís Kayacan. O Se-brae-MG aportou cerca de R$ 1,5 milhão em projetos de design, logística e licenciamento ambiental.

A Móveis Palmeira foi uma das empresas atendidas nos projetos de design. Um dos mó-veis criados por ela, a cozinha Caraná (nome de uma espécie de palmeira), foi seleciona-do para compor a mostra Da Mão à Máqui-na, na Bienal Brasileira do Design, realizada em Belo Horizonte em setembro e outubro de 2012. Por seu design diferenciado, a cozinha foi selecionada para ser apresentada no Espa-ço Inajá. “É um módulo único, compacto, que agrega várias funções, como uma gaveta/mesa retrátil, que, além de guardar os talheres, ser-ve para até duas pessoas se sentarem”, detalha o designer responsável pelo projeto, Eduardo Baroni.

No Espaço Inajá há uma solução para cada ambiente

Daniel Teixeira

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desenvolvimento

O Sebrae-MG inaugurou, no final de 2012, três Regionais no estado: a Regional Noroeste, com sede em Paracatu, no dia 13 de novembro; a Regional Norte, em Montes Claros (na verdade, um prédio novo, pois a Regional já funcionava na cidade, em outro local), em 26 de novembro; e, em 10 de dezembro, a Regional Jequitinhonha e Mucuri, em Teófilo Otoni. Com essas novas unidades, o Sebrae-MG soma oito Regionais. As demais são: Centro (sede em Belo Horizonte), Sul (Varginha), Triângulo (Uberaba), Vale do Rio Doce (Ipatinga) e Zona da Mata (Juiz de Fora).

noroesteA cidade de Paracatu, 85 mil habitantes, a

480 quilômetros de Belo Horizonte, é a sede da Regional Noroeste (Rua Benjamin Carneiro, 21, Centro), que concentra 19 municípios (dos quais, 16 com a Lei Geral da Micro e Pequena empresa em vigor), 11 mil estabelecimentos e população aproximada de 400 mil habitantes.

Trata-se de novo espaço, com amplas e areja-das instalações, equipamentos modernos e pesso-al capacitado – 17 colaboradores, analistas e as-sistentes –, para promover o empreendedorismo local. Segundo o gerente, William Rodrigues de Brito, a pauta de serviços para 2013 está diver-sificada. “Estamos trabalhando em projetos para agronegócios (grãos, silvicultura, leite e café) e atividades junto a grandes empresas (Kinross e Votorantim), além do incremento das atividades com foco na inclusão produtiva”, assinalou.

Paracatu, Montes claros e teófIlo otonI são as novas sedes

Sebrae Paracatu está pronto para atender 19 munícipios

Nova Regional Norte na maior cidade da região

Francis

Marina Prates

sEbrAE-MG inAuGurA três novAs rEGionAis

norteMaior cidade do Norte mineiro, Montes Cla-

ros, 360 mil habitantes, a 420 quilômetros da capi-tal, ganhou uma nova e moderna sede do Sebrae, na avenida Mestre Fininha, 1.448, Funcionários. Ali, 27 analistas e assistentes e cinco estagiários prestarão atendimentos aos empreendedores das 89 cidades que compõem a Regional, distribuídas por cinco microrregiões: Janaúba, Januária, Mon-tes Claros, Pirapora e Salinas.

“O Norte de Minas é uma região privilegia-da, com grande potencial relacionado à instala-ção de soluções de logística para o atendimento à demanda dos segmentos da indústria, comér-cio, serviços e agropecuária”, afirmou o gerente, Cláudio Luiz de Souza Oliveira. Neste ano, a Regional cumpriu extensa folha de serviços, in-cluindo, entre outras ações: atendimento a 9.628

empresas de micro e pequeno porte, com orien-tações sobre gestão de negócios; 20 empresas no programa Capacitação de Fornecedores da Pe-trobras; cinco empresas inseridas no Programa Minas Franquia, como franqueadoras; acesso à inovação facilitado para 83 empresas de peque-no porte; 25 propriedades com certificação Glo-balgap no polo de fruticultura do projeto Jaíba, certificação esta que possibilitou o escoamento de parte da produção de frutas (limão e manga) para o mercado europeu.

JeqUitinhonha e mUCUriNa Avenida Francisco Sá, 207, no centro de

Teófilo Otoni (130 mil habitantes, a 440 qui-lômetros de BH) está a sede da Regional Je-quitinhonha e Mucuri, onde 18 colaboradores (analistas e assistentes) trabalham em prol das MPEs de 79 cidades, distribuídas em quatro es-critórios: Almenara, Diamantina, Teófilo Otoni e Turmalina.

Distribuída por aqueles municípios, uma po-pulação de aproximadamente 700 mil habitan-tes, com forte vocação econômica para as áreas de agropecuária, extrativismo mineral (gemas e joias) e turismo. De acordo com a gerente, Vera Helena Lopes, na pauta de serviços para 2013, os maiores esforços estarão centrados nas ações individuais dos projetos de atendimento e terri-tórios da Cidadania. “Temos forte vínculo com projetos de mobilização social, visando a me-lhoria da renda da população dos vales”, disse.

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Ponto de Partida

FÁBRICA DE SORVETE O sorvete foi criado pelos chineses há

cerca de três mil anos. Mas foi somente em 1292 que ele começou a ser comercia-lizado na Europa. Entretanto, logo o mer-cado se expandiu para os Estados Unidos, hoje, o país que mais fabrica e consome esse produto no mundo. No Brasil, a pri-meira venda de sorvete ocorreu no Rio de Janeiro, em 1834. Desde então, o sorvete entrou para o cotidiano do brasileiro. O país possui grande mercado devido ao cli-ma quente na maior parte do ano.

O sorveteiro, para alcançar bons resul-tados, precisa conhecer o mercado e aliar bons ingredientes a equipamentos que não contaminem o produto e sejam de fácil hi-gienização. Esse é um aspecto essencial em uma fábrica de sorvetes (e de picolés), já que as empresas da área alimentícia são constantemente inspecionadas pelos ór-gãos públicos de Saúde.

matéria-prima

Os ingredientes básicos utilizados na fabricação do sorvete são: açúcar, gordura, água, sólidos não gordurosos do leite, es-tabilizantes e emulsificantes, aromatizan-tes e corantes, podendo ser adicionados outros ingredientes, como polpa de fruta e gema de ovo. Todos esses ingredientes formam uma mistura, também chamada de calda, que é pasteurizada, homogeneizada e congelada.

loCal e estrUtUra

O local da fábrica deve estar de acordo com o mercado do negócio. Se o empresá-rio decidir que irá focar sua produção para revender o sorvete para outras fábricas embalarem e dar marca ao produto, então o empreendimento deverá ficar próximo a fornecedores. Além disso, a facilidade de acesso deve ser um ponto também visado do negócio. Porém, se o empresário focar sua produção para a venda ao consumidor final, o local do empreendimento deverá ser perto da região mais próxima ao seu núcleo de consumidores.

O espaço deve ser fresco e arejado e, se necessário, com a instalação de siste-ma de circulação e refrigeração de ar e de cortinas de ar na parte superior das portas,

evitando a entrada de poeira, fumo, odores e gases no local e mantendo a temperatu-ra do interior da fábrica. Pisos e paredes devem ser impermeabilizados e de fácil limpeza, sendo higienizados com água e sabão todos os dias. Já as janelas devem ser teladas para impedir a entrada de in-setos.

A fábrica deverá contar, entre outros, com os seguintes ambientes: plataforma de recepção de leite e ingredientes; labora-tório físico-químico; depósito; sala de fa-bricação de sorvetes e picolés (preparo da mistura, homogeneização, pasteurização, maturação, congelamento, embalagem);

câmara de congelamento; expedição; es-critório; banheiros e vestiário; refeitório.

reCUrsos hUmanos

É importante lembrar que em uma fá-brica de sorvetes e picolés o asseio é fun-damental. Funcionários devem ser treina-dos constantemente sobre os hábitos de higiene e devem usar uniformes brancos, cabelos cobertos com toucas, máscaras e manter unhas limpas e curtas. O uso de joias e bijuterias é vedado, assim como homens com barba por fazer.

Sugestão de composição da equipe de trabalho, que irá variar de acordo com a estrutura do negócio: auxiliar administra-tivo; auxiliar de serviços gerais; cozinhei-ro (a); gerente administrativo; nutricio-nista; pessoal da produção; recepcionista; vendedor.

atenção: as informações Comple-tas sobre esse e oUtros negóCios podem ser aCessadas pela inter-net, na série ponto de partida do sebrae-mg: www.sebraemg.Com.br/biblioteCadigital

Fotos: Divulgação