ed.377 - jul/2012 - jornal fecomércio informativo

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - JULHO 2012 - EDIÇÃO 377 www.fecomerciomg.org.br SESC RUAS DE LAZER GANHAM NOVAS TECNOLOGIAS COM O SESC GAMES O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e o Sebrae marcaram presença nos dois eventos que movimen- taram o país em junho: o Iclei e a Rio+20. As entidades apresentaram atividades que incentivam a sustentabilidade do comér- cio de bens, serviços e turismo no estado. O Congresso Mundial do Iclei 2012, o primeiro a acontecer na América Latina, reuniu mais de 1,2 mil congressistas na abertura, realizada no Sesc Palladium. O Rio de Janeiro sediou a comemoração dos 20 anos da conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, entre os dias 13 e 22 de junho. PÁGINA 3 O Sincovaga BH conquistou o suces- so na primeira edição do Seminário de Micro e Pequenas Empresas do Varejo Alimentício da Região Sudeste. Empre- sários e fornecedores tiveram a oportuni- dade de realizar grandes negócios durante os dias 18 e 19 de junho. O evento, reali- zado no Sesc Palladium, também agregou informações privilegiadas aos participan- tes com especialistas em motivação, ven- das, competitividade e tendências. PÁGINA 8 COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE SEMINÁRIO DE MPEs ALCANÇA RESULTADO POSITIVO JURÍDICO SPED FISCAL Prazo vence no dia 25 de julho. Página 26 1 2 3 SISTEMA E SEBRAE APRESENTAM AÇÕES PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL SENAC INCLUSÃO SOCIAL: UNIDADES INVESTEM EM AÇÕES DE ACESSIBILIDADE SEBRAE SEBRAE-MG COMEMORA 40 ANOS DE EMPREENDEDORISMO Alessandro Carvalho Dila Puccini Arquivo Senac MERCADO EXPORTAÇÃO Como negociar com os árabes. Página 23 COMÉRCIO FÉRIAS Festival de Inverno movimenta o estado. Página 17

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Edição de julho do Jornal Fecomércio Informativo.

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Page 1: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

fecomércioinformativo

Publicação mensal do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio minas, sesc, senac e sindicatos

tiragem

150.000exemPlares

comProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentesbelo Horizonte - julHo 2012 - edição 377

www.fecomerciomg.org.br

SESCRuas de LazeR ganham novas tecnoLogias com o sesc games

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e o Sebrae marcaram presença nos dois eventos que movimen-taram o país em junho: o Iclei e a Rio+20. As entidades apresentaram atividades que incentivam a sustentabilidade do comér-cio de bens, serviços e turismo no estado. O Congresso Mundial do Iclei 2012, o primeiro a acontecer na América Latina, reuniu mais de 1,2 mil congressistas na abertura, realizada no Sesc Palladium. O Rio de Janeiro sediou a comemoração dos 20 anos da conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, entre os dias 13 e 22 de junho.

PÁGINA 3

O Sincovaga BH conquistou o suces-so na primeira edição do Seminário de Micro e Pequenas Empresas do Varejo Alimentício da Região Sudeste. Empre-sários e fornecedores tiveram a oportuni-dade de realizar grandes negócios durante

os dias 18 e 19 de junho. O evento, reali-zado no Sesc Palladium, também agregou informações privilegiadas aos participan-tes com especialistas em motivação, ven-das, competitividade e tendências.

PÁGINA 8

COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE

SEMINÁRIO DE MPEs ALCANÇA RESULTADO POSITIVO

JurídicoSPED FiScalPrazo vence no dia 25 de julho. Página 26

1 2 3

sistema e sebRae apResentam ações paRa um futuRo sustentáveL

SENACincLusão sociaL: unidades investem em ações de acessibiLidade

SEBRAEsebRae-mg comemoRa 40 anos de empReendedoRismo

Alessandro Carvalho

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MercadoExPortaçãoComo negociar com os árabes. Página 23

coMércioFériaSFestival de Invernomovimenta o estado. Página 17

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2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

oPinião doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAnelton Alves da Cunha, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio GoulartTesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoMárcia MissonEdição: Priscilla Ázara Produção Editorial: Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Camila Lôbo – Coordenadora de ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329 Nova Suiça – Belo Horizonte – CEP: 30 431 – 285

exPediente qUALIfICAÇãO DAfORÇA DE TRABALhO

Prezadas e prezados empresários, militantes do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais.

Nos últimos anos, o Brasil atingiu alto índice de cres-cimento. Ao contrário de outros países, temos conseguido manter números positivos, que agora se tornam graduais.

Esses fatores impulsionam os negócios e geram postos de trabalho. Em alguns países, o desemprego dobrou, en-quanto no Brasil reduz desde 2003. No ano passado a taxa média foi de 6% (IBGE). No estado, os números são ainda mais animadores. O desemprego atingiu taxa de 4,9% em 2011, como na RMBH.

Por outro lado, a falta de pessoas qualificadas é his-tórica e agravará ainda mais com a realização de grandes eventos mundiais. Nós, do comércio de bens, serviços e tu-rismo, precisamos estar ainda mais preparados para receber os turistas. Pesquisa realizada pela FGV Projetos, a pedido da CBF, revelou que só a Copa do Mundo deverá gerar 3,6 milhões de empregos.

Com o início das competições, os profissionais que vão lidar com a organização dos eventos e aqueles que atuarão em funções operacionais, como seguranças, guias e gar-çons, serão fundamentais. Será a nossa grande oportunida-de de ser referência em atendimento e qualidade.

Nesse sentido, instituições profissionalizantes, como as do Sistema S, são fundamentais. O Senac se empenha há mais de 60 anos e está em constante atualização, adequan-do-se às necessidades de qualificação do setor terciário. Hoje são 375 cursos, nas modalidades presencial e a distân-cia, que abrangem da formação inicial e continuada à pós-graduação. Em 2011, foram 221 mil atendimentos no Esta-do, seja por meio das 37 Centros de Formação Profissional, de unidades de apoio ou das oito carretas SenacMóvel.

É importante destacar ainda o espaço que se abre para os empresários individuais e das micro e pequenas empresas.

É neste momento que o espírito empreendedor precisa atuar junto com o conhecimento do mercado e da inovação.

Por isso, a importância do Sebrae-MG em auxiliar a consolidação dos empreendedores e dos empresários das micro e pequenas empresas. Em 2010, os pequenos negó-cios respondiam por cerca de 25% do PIB e 51,6% da força de trabalho no Brasil. Em Minas, os dados foram de 20% e 55,8%, respectivamente.

Também é papel da instituição estimular os que querem abrir o próprio negócio, mostrando os caminhos e oferecen-do o conhecimento e a capacitação necessários. Em 2011, foram atendidas mais de 132 mil empresas e 109 mil em-preendedores individuais no Estado.

Temos grandes oportunidades pela frente, mas é preciso saber aproveitá-las. O mercado não permite mais iniciativas sem planejamento. De nada adianta investir em produtos e serviços se o atendimento não é feito com qualidade. Va-mos buscar nossas entidades, que contam com estrutura e profissionais especializados.

LázaRo Luiz gonzagapResidente do sistema fecoméRcio minas,

sesc, senac, sindicatos e do sebRae-mg

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561 – 12º andar – CentroBelo Horizonte/MG – CEP: 30170-120

Autor desconhecido

Reinhold Niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

ORAÇãO DA SERENIDADE

PRECE ÁRABE

“o saber a gente aprende coM os Mestres e os livros.a sabedoria se aprende é coM a vida e coM os huMildes.Feliz aquele que transFere o que sabe e aprende o que ensina.”(cora coralina)

“livros não MudaM o Mundo, queM Muda o Mundo são as pessoas. os livros MudaM as

pessoas.” (Mário quintana)

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 3

em foco

ExEMPLO DE SUSTENTABILIDADE PARA O MUNDO

paoLo xavieR

Iclei e Rio+20. Dois grandes eventos históri-cos, de porte mundial, e que compartilham o mes-mo objetivo: um futuro sustentável. O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac, Sindicatos e o Sebrae, compromissados com a sustentabilidade, marcaram presença nos dois eventos com experi-ências de entidades que praticam ações sustentá-veis desde o início de suas atividades. Com essa atuação, o Sistema e o Sebrae estimulam os em-presários a seguirem o mesmo caminho.

icLeiO Congresso Mundial do ICLEI 2012 foi o

primeiro a acontecer na América Latina e teve o maior número de congressistas. Mais de 1.200 pessoas, de 64 países, reuniram-se no Sesc Palla-dium, no dia 14 de junho, para a abertura. O ICLEI é uma associação internacional de organi-zações governamentais locais que assumiram um compromisso com o desenvolvimento regional sustentável. Foi criada há 20 anos, na sede das Nações Unidas e se reúne a cada três anos.

Parte da experiência do Sistema Fecomércio foi apresentada pelo assessor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sesc, Carlos Frederico Loiola. Ele explicou como funciona o Programa Gestão com Ênfase no Meio Ambiente e Sustentabilidade (Gemas). O programa visa à conscientização dos colaboradores e frequentadores das instalações das

entidades para a redução de resíduos, eficiência energética, entre outras atitudes. Os resíduos gera-dos pelo Iclei, 2.260 kg no total, foram recolhidos pelo Sistema Fecomércio, por meio de parceria com a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (Asmare).

No Iclei, o Sebrae-MG apresentou três ca-ses. Urban Nature: um plano de gerenciamento de resíduos sólidos no meio rural, em Araxá. Ali, aumentaram-se os postos de coleta, o lixo agrí-cola virou fertilizante e a cidade tem, hoje, co-leta seletiva em 100% do seu território. Cultura empreendedora: docentes são capacitados para repassar conceitos de empreendedorismo aos alu-nos. Participaram cerca de 1.500 professores e 10 mil alunos, com 100% de aprovação. Compras governamentais: as compras do governo de Mi-nas junto às MPEs saltou de 6%, em 2007, para 46% no primeiro semestre de 2011. Em 2012, espera-se crescimento nestes números, já que a Lei Geral garante que compras de até R$ 80 mil sejam efetuadas diretamente nas MPEs.

Rio +20O nome representa um marco: são 20 anos

desde a Rio 92, primeira conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, rea-lizada no Rio de Janeiro. A conferência deste ano aconteceu na mesma cidade, entre os dias 13 e 22 de junho. A gerente sindical da Fecomércio Minas, Tacianny Mayara Silva Machado, divul-gou em uma palestra parte do trabalho do Siste-

ma. “Frisamos as discussões sobre o descarte de medicamentos, que está no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, comentou.

Representantes do Sesc e do Senac Minas, úni-ca regional do país a participar do Major Groups, também participaram das atividades. A iniciativa, apresentada à ONU no fim de 2011, foi aprovada em função do trabalho educativo e socioeconô-mico desenvolvido pelas entidades.

O Sebrae teve atuação destacada na Rio + 20 com a oferta de um planeta de possibilidades. Na praia do Flamengo, a “Feira do Empreendedor - Oportunidades de Negócios Verdes”, “Espaço SebraeTec - Tecnologias Sustentáveis” e “Espaço Educação”. No Parque dos Atletas, uma réplica do Centro Sebrae de Sustentabilidade reproduziu, virtualmente, tecnologias e melhores práticas de gestão e técnicas sustentáveis. “Apresentamos tec-nologias sustentáveis sob medida para as MPEs, palestras e minicursos sobre eficiência energética, tratamento de resíduos sólidos e redução de des-perdício”, resumiu o diretor-superintendente da instituição, Afonso Rocha.

Para o presidente do Sistema Fecomércio e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, que esteve tanto no Iclei quanto na Rio+20, a contribuição nos dois eventos reforça algo forte na trajetória das entidades. “Entendemos a sustentabilidade como um conceito amplo, que envolve o com-promisso das organizações e seus colaboradores em desenvolver a comunidade em que estão inse-ridos”, declarou.

Christina Bocayuva / C

NC

A vice-diretora do Senac Minas, Marilene Siqueira; o diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo; a representante da Embrapa, Cristiane Farias; o diretor de escola do Senac Juiz de Fora, André Carvalho; o superintendente administrativo da Fecomércio, Nilo Oliveira; o consultor em sustentabilidade Ricardo Voltolini; a gerente Sindical da Fecomércio,Tacianny Machado; e o vice-diretor do Sesc Minas, Luciano Fagundes

sisteMa FecoMércio Minas e sebrae expõeM coMproMissos sustentáveis eM dois eventos Mundiais

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4 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

O Cartão BNDES tem uma das menores taxas de juros do mercado – 0,97% ao mês*–, pagamento em até 48 prestações fixas, isenção de

anuidade e crédito rotativo de até 1 milhão de reais para compras no portal de operações. São mais de 190 mil itens disponíveis para

equipar, ampliar e modernizar sua empresa, incluindo computadores, móveis comerciais, veículos utilitários e serviços tecnológicos. E você

ainda conta com a praticidade do portal para tirar suas dúvidas, simular o valor das prestações e pesquisar fornecedores. Se você já tem o

Cartão BNDES, acesse www.cartaobndes.gov.br e aproveite. Se ainda não tem, solicite já o seu pelo portal ou procure um banco emissor**.

*Taxa de juros de 0,97%, vigente em julho de 2012. **Bancos emissores: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú. A definição do limite, a concessão do crédito e a cobrança são responsabilidade do banco emissor.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 5

NEgOCIAR COM ExCELêNCIA

hOMENAgEM EM TIRADENTES

PMMg COMEMORA 237 ANOS

cnc cria prograMa coM o intuito de orientar as negociações coletivas

câMara Municipal oFerece o título de cidadão horário ao presidente do sisteMa

sisteMa recebe Medalha alFeres tiradentes por contribuir coM o desenvolviMento do policiaMento no estado

Sindicatos patronais de todo o país reivindicaram à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a criação de uma metodologia que seja capaz de auxiliar nas negociações coletivas firmadas com os sindicatos dos trabalhadores. Atendendo à solicitação, a CNC está construindo a Rede de Nego-ciação, um programa com a finalidade de uniformizar as cláusulas das negociações coletivas.

De acordo com a chefe da Divisão Sindical da CNC, Patrícia Duque, o pro-grama visa capacitar e orientar, além de garantir maior eficácia às convenções coletivas. “O objetivo é que o negociador se sinta apto, capaz e instrumentado para fazer uma boa negociação.” A expectati-

va é criar um banco de dados com todas as cláusulas, mostrando o que acontece em cada estado. “É uma ferramenta que também possibilitará a interação entre os negociadores do Brasil.”

A Rede de Negociação é composta por uma comissão nacional e comissões estaduais que vão padronizar as disposi-ções. Patrícia Duque esclarece que isso não quer dizer que não haverá novas cláusulas, mas sim um padrão que facilite no alinhamento. “As cláusulas e os índi-ces disponibilizados no banco de dados orientarão na hora de negociar”, esclare-ce. O próximo passo da CNC é fazer o regimento interno da comissão e, poste-riormente, desenhar a estrutura que vai moldar a Rede de Negociação.

O presidente do Sistema Feco-mércio, Lázaro Luiz Gonzaga, agora é também um cidadão tiradentino. Em homenagem concedida pela Câmara de Tiradentes, realizada na Pousada Escola Senac Tiradentes, no dia 23 de junho, o presidente recebeu o título de cidadão honorário da cidade pelo presidente da Câmara, Leonardo Jesus de Matos e o prefeito Nilzio Barbosa.

Na ocasião, Lázaro Gonzaga contou um pouco de sua trajetória e declarou que ser cidadão da histórica Tiradentes é uma honra e enorme satisfação. “Nas-ci, em Coromandel, uma cidade que tem uma história de desenvolvimento pa-recida com a de Tiradentes. Só tenho a agradecer a Deus pelas inúmeras coisas

que tenho recebido ao longo de minha vida”, declara.

Em seguida, falou sobre o momento vivido pelas instituições do Sistema Fe-comércio, que têm apostado na integra-ção, no fluxo de informações circulan-do com transparência e na tecnologia e preparação constante dos seus quase 4,5 mil colaboradores. “Temos o objetivo de que o Estado se orgulhe cada vez mais do nosso Sistema e queremos ampliar nossa atuação em todos os municípios, inclusive aqui em Tiradentes”, ressalta.

A homenagem foi realizada na mes-ma data em que o Senac Minas inaugu-rou a primeira Pousada-Escola do País, assim como o Restaurante Escola, que funciona no mesmo espaço.

Instituição policial mais antiga do Brasil, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) completou, no dia 9 de junho, 237 anos de história. Atualmente, a PMMG é o único órgão no Estado presente em todos os 853 municípios, com aproximadamente 46 mil integrantes e uma frota de mais de 10 mil viaturas.

Na comemoração do aniversário da legí-tima guardiã dos mineiros, personalidades e entidades foram homenageadas com a meda-

lha Alferes Tiradentes, a mais alta comenda da PMMG. Entre elas, o Sistema Fecomér-cio, representado pelo presidente Lázaro Luiz Gonzaga. A medalha Alferes Tiradentes tem o intuito de distinguir as personalidades e entidades que prestam relevantes serviços à corporação. A comenda é uma reverência à independência do Brasil e foi inspirada no significado histórico de Tiradentes, cujo valor e exemplo de acentuado amor à pátria transcendem as fronteiras do tempo.

rePresentatividade

Priscilla ÁzaraPaulo Lim

aPriscilla Ázara

Chefe da Divisão Sindical da CNC, Patrícia Duque, fala sobre a Rede de Negociação

O presidente da Câmara de Tiradentes, Leonardo Matos, e o prefeito Nilzio Barbosa entregam o título ao presidente do Sistema

O presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, com o chefe de Gabinete Militar do Governador, coronel Martins, e o comandante de Policiamento da Capital, coronel

Rogério Andrade, ao receber a medalha Alferes Tiradentes

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6 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

artigo

MICROEMPRESA E SUSTENTABILIDADERobeRto simões pResidente do conseLho deLibeRativo nacionaL do sebRae e do sistema faemg (fedeRação da agRicuLtuRa e pecuáRia do estado de minas geRais)

A sustentabilidade, a preservação ambien-tal e a inclusão social são temas que vieram para ficar. Nesse cená-rio, o ponto central de análise é a transição para a chamada econo-mia verde, que propõe a adoção de um novo sistema produtivo, com baixa emissão de poluentes, eficiência no uso dos recursos naturais e erradicação da pobreza.

O verdadeiro de-bate, portanto, é como tirar gente da pobreza em países em desen-volvimento e assegu-rar vida de classe mé-dia para muitos indiví-duos emergentes, que querem consumir. A visão dos emergentes é que os países ricos querem que essa clas-se média compre seus produtos industrializa-dos, mas se apavoram com a possibilidade de os pobres esgotarem os recursos naturais que eles, os ricos, desejam preservar para si pró-prios.

A modernidade, com o uso de tecnologias e o aumento da produtividade, pode assegu-rar limites razoáveis para o desenvolvimento sustentável. Graças às inovações aumentamos nossa produção agrícola, preservamos florestas e, com o etanol, desenvolvemos novas fontes de energia limpa. Há, portanto, como crescer sem comprometer as gerações do futuro.

O Sebrae está mobilizado em torno desse debate para identificar nichos que possam pro-mover e melhorar a participação das pequenas empresas brasileiras neste novo cenário da sus-

Evan

dro

Fiuz

a

tentabilidade. O desenvolvimento sustentável é fundamental para o futuro das micro e pequenas empresas. Uma imensa gama de oportunidades surge ao se enveredar pelos caminhos abertos pelos negócios que têm como ativo a explora-ção e o uso sustentável dos recursos naturais.

O uso adequado da biodiversidade, do agro-negócio, da energia limpa, gestão de resíduos, redução de desperdícios, certificação ambien-tal, entre outros, são temas para os quais os pequenos empreendedores devem olhar adian-te como forma de crescimento. Uma questão estratégica importante é como se dará o finan-ciamento de projetos que garantam a transição para uma economia de baixo carbono, a preser-vação ambiental e o combate à pobreza.

A chave para tudo isso é a inovação. Para serem competitivas, as empresas devem ser

inovadoras. E o Sebrae articula e mobiliza instituições públicas e privadas que possam contribuir para estimu-lar investimentos con-tínuos em educação, pesquisa e tecnologia. A inovação é, nos dias de hoje, um processo tão necessário quan-to irreversível. É uma questão de sobrevi-vência. O Sebrae tem experiência e bons produtos para estimu-lar a inovação. O Pro-grama Sebraetec, com abrangência nacional, permite o acesso aos serviços em inovação e tecnologia e o traba-lho dos agentes locais de inovação amplia ainda mais esse aces-so.

No caso particular das pequenas empre-

sas, inovar é, principalmente, aperfeiçoar ges-tão, formas organizacionais e procedimentos para alcançar os meios necessários a uma com-petição que lhes é frequentemente desfavorá-vel. Ao capacitar nossos empreendedores e propiciar-lhes acesso à inovação e ao conheci-mento estabelecemos condições para que eles possam explorar adequadamente e de forma sustentável as riquezas naturais tão abundantes em nosso país.

Nisso o Brasil já está na vanguarda, pois não é de hoje que a agroindústria nacional abastece o mundo com seus produtos e contribui para reduzir a fome e a pobreza dentro e fora do país. Faz isso com responsabilidade e respeito à sustentabilidade do planeta e ao bem-estar do ser humano.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 7

RECONhECIMENTO PELO TRABALhO E EMPENhO

SISTEMÁTICA CONTÁBIL EM PAUTA NAS VERTENTES

sebastião andrade é hoMenagedo pela dedicação ao coMércio de bens e serviços

palestra eM são João del-rei esclarece dúvidas de eMpresários

notícias sindicais

Priscilla ÁzaraD

ivulgação Sindcomércio

O diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo, o superintendente da Fecomércio, Nilo de Oliveira,o presidente do Sindcomércio de Patos de Minas, Sebastião Andrade,

o presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, e o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido

Cerca de 200 pessoas participaram do evento promovido pelo Sindcomércio no dia 14 de junho

Os 63 anos de atividade no comércio e signifi-cativa atuação em prol do desenvolvimento do setor em todo o Estado levaram o presidente do Sindicato do Comércio de Patos de Minas, Sebastião da Silva Andrade, a receber uma homenagem do Sistema Fe-comércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos no dia 15 de junho, na sede da Fecomércio.

Em solenidade festiva com a presença da direto-ria da Fecomércio e colaboradores das entidades do Sistema, o agraciado recebeu uma placa com os dize-res: “O popular Tião Andrade possui extensa folha de serviços prestados à classe empresarial e à sociedade. Registramos aqui sua importante contribuição, nossa satisfação e agradecimento por tê-lo conosco no mo-vimento transformador do sistema sindical no comér-cio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais.”

Emocionado, Sebastião Andrade agradeceu a pre-sença de cada um nesse momento especial e enfati-zou sua felicidade ao se dedicar à atividade que mais movimenta a economia do país. “Eu trabalho em prol da nossa categoria, para termos uma entidade grande, forte e representativa. Nunca pensei que seria home-

Como é de conhecimento geral, a nova sistemá-tica contábil instituída pelo Sistema Público de Es-crituração Digital (SPED) e as mudanças na forma de cobrança da administração fazendária são alvo de dúvidas de empresários e contabilistas que lidam com essas questões diariamente.

Ciente da necessidade de esclarecimentos so-bre o assunto, o Sindicato do Comércio (Sindco-mércio) de São João del-Rei, em parceria com a Associação Comercial e Industrial, o Sindicato dos Contabilistas e o Conselho Regional de Contabi-lidade da cidade e com o apoio da Administração Fazendária de São João del-Rei (SEF/MG), reali-zou, no dia 14 de junho, uma tarde de palestras sobre o assunto.

O evento contou com a participação de quase 200 pessoas de São João del-Rei e região e com a presença do superintendente em Juiz de Fora e do coordenador regional da Superintendência Regional da Fazenda (SRF), Luiz Fernando da Silva Paes e Fernando An-tônio Monteiro Fagundes, respectivamente; da delega-da fiscal de Barbacena, Liven dos Santos Ferreira; do

nageado por apenas exercer o meu trabalho e me sinto muito orgulhoso por isso. Sinto que estou colhendo os frutos do meu sonho.”

O presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, destacou a

satisfação em homenagear seu parceiro de trabalho de longa data. “Gostaria de agradecer ao Sebastião por todo o empenho diante de tantas dificuldades que en-frentamos. A sua colaboração foi fundamental e, hoje, todo o Sistema é grato pelo seu trabalho.”

auditor fiscal da Receita Estadual, Walmer Farinazzo Giovannetti; e da coordenadora regional NAC/SRF de Juiz de Fora, Mariângela Miranda Marcon.

O superintendente da Fazenda, Luiz Fernando, destacou as questões das mudanças. “Hoje em dia tudo muda a todo instante e esse encontro fala sobre as novas mudanças.” O diretor do Sindcomércio, Jan-

dir Gomes de Almeida Filho, frisou o distanciamento entre empresários e a administração fazendária e a importância desse tipo de iniciativa. “Percebemos as mudanças, mas as microempresas têm dificuldade em se adequar a essa realidade. Estamos lançando uma primeira semente e esperamos que dê bons frutos”, concluiu.

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notícias sindicais

1º seMinário de Mpes Foi uMa iniciativa que trouxe aceitação

SINCOVAgA SE DESTACA COM ATITUDE PIONEIRA E RESULTADO PROMISSOR Wanessa viegas

O Sindicato do Comércio Varejista de Gêne-ros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga BH) criou metas, organizou e atacou: o resultado foi um golaço de aprovação. Esse foi o balanço do 1º Seminário de Micro e Pequenas Empresas do Varejo Alimentício da Região Sudeste, even-to gratuito promovido nos dias 18 e 19 de junho, no Sesc Palladium. Atitudes vencedoras, aliadas às estratégias, resultam em um placar positivo. O Sincovaga, com o patrocínio da Fecomércio Minas, Sebrae-MG e Sebrae Nacional, foi a fle-cha e acertou o alvo. A Rodada de Negócios ge-rou uma expectativa de negócios no valor de R$ 41,8 milhões em um ano.

Nas palestras, o público pôde encontrar te-mas como motivação, liderança, vendas, com-petitividade, tendências e outros. Nas Rodadas de Negócios, oportunidades e desafios. Nos es-tandes, informações e degustação de alimentos das empresas participantes. O Seminário frisou, sobretudo, a atualização sobre as novidades do mercado. Hoje, é preciso inovar, repensar estra-tégias e antecipar mudanças, já que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente. “Vi-vemos de resultados, a iniciativa é um ingredien-te essencial para atingi-los”, evidenciou a con-sultora empresarial e esportiva Suzy Fleury em sua palestra sobre “Liderança de resultados.”

O empresário Gilclér Regina, na pales-tra “Motivar pessoas é criar defensores de sua

marca, de seu negócio”, argumentou que o ser humano comum busca segurança, enquanto o extraordinário vai atrás de oportunidades. “Não seja um destruidor de sonhos, tome banhos de motivação”, disse. O especialista em empresas familiares Domingos Ricca explicou, na pales-tra Sucessão na empresa familiar: conflitos e so-luções, que “o primeiro passo para que tudo dê certo, em caso de sucessão, é que a família esteja orientada com pensamento e planejamento es-tratégico bem estruturado.” Carisma, profissio-nalização, liderança, cultura e valor são pontos cruciais.

Para alcançar essas qualidades, é preciso trei-namento. A coordenadora de Comércio Varejis-ta do Sebrae Nacional, Fabianni Melo, trouxe a solução em sua palestra “Varejo competitivo.”

“O convênio entre a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores e o Sebrae Minas oferece às pequenas empresas seis cursos gratui-tos”, explanou. Os temas são controles financei-ros, formação de preços, atendimento ao cliente, gestão de pessoas, técnicas de vendas e gestão de estoques.

Na palestra “Cenários e tendências do varejo alimentício”, o economista Nelson Barrizzelli mostrou que “devemos buscar soluções diferen-tes, usando criatividade e inovação. O público-alvo é aquele que se quer atingir. Afinal, o Brasil já mudou e vai continuar mudando.” Segundo o consultor André Torretta, na palestra Vendas para a Classe C, temos um consumidor que procura melhores produtos, “O consumo dessa classe tende a crescer e se consolidar”, relatou.

Fotos: Alessandro Carvalho

Presidente do Sincovaga, Ivo de Castro, ressalta que, para alcançar o sucesso, é preciso buscar conhecimento

Suzy Fleury disse que, na vida, temos um desafio olímpico: provocar o melhor em cada um de nós A Rodada de Negócios aproximou compradores de fornecedores e trouxe resultado positivo

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notícias sindicais

CONqUISTA DE NOVOS CLIENTESREfLETE SUCESSO

SINDVALE APOIA POLíTICA PúBLICA DE MINAS

Arquivo/Sindcomércio Ponte N

ovaArquivo/Sindivale

O presidente do Sindcomércio de Ponte Nova, Afonso Mauro, e o presidente da ACIP-CDL, Júlio Sales

A superintendente do Cenpec, Anna Helena Altenfelder; o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares; a diretora da Fundação Itaú Social, Valéria Riccomini; o presidente do Sindvale,

Alexandre Magno de Moura e o presidente do Conselho Estadual da Juventude, Felipe Ribeiro Silva

Aumento nas vendas, visibilidade paras as empresas locais e lançamentos de produtos foram alguns dos benefícios da 1ª Feira de Comércio e Serviços, durante a 48ª Expovale de Ponte Nova. O evento aconteceu de 2 a 7 de junho, no Parque de Exposições, e atraiu visitantes, compradores e pú-blicos de interesses dos empresários na exposição que contou com concurso leiteiro, rodeios e grandes shows.

A feira tinha como objetivo beneficiar as 12 em-presas filiadas ao Sindicato do Comércio Varejista de Ponte Nova (Sindcomércio). O presidente do sindi-cato, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, conta que este ano foi a primeira vez que a entidade participou da Expovale, e o resultado superou as expectativas, con-forme comprovou pesquisa realizada com os filiados. “Os empresários ficaram satisfeitos com o volume de negócios e a exposição dos produtos. A Fecomércio nos ofereceu material de divulgação e, com isso, deu visibilidade aos empresários de Ponte Nova.”

O proprietário da Eletrilar, José Ary Castanheira, comemora os resultados. “Fizemos negócios durante a feira, além de apresentar algumas novidades para um público novo.” Na avaliação de Fernando An-

Cerca de 1.800 estudantes do ensino médio da rede estadual de Pouso Alegre serão beneficiados pelo Pou-pança Jovem, projeto do Governo de Minas em parceria com a Fundação Itaú Social, com apoio do Sindicato Patronal do Comércio do Vale do Sapucaí (Sindvale). O projeto tem a coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

O aumento do número de beneficiados, que antes era de 861, foi anunciado pelo Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, no dia 30 de maio, na solenidade de retorno das atividades do Pou-pança Jovem em Pouso Alegre, que aconteceu na sede do Senac.

O secretário destacou que o Poupança Jovem é um programa de parcerias múltiplas e agradeceu aos apoiadores que fazem com que o projeto seja realidade. “Queremos que esses atores do poder governamental e da sociedade civil organizada continuem sendo nossos parceiros. Queremos formar pessoas, cidadãos cada vez mais conscientes”, ressaltou.

Para o presidente do Sindvale, Alexandre Magno de Moura, a importância do projeto está no desenvolvi-

tônio Lourenço, da Cacau Show em Ponte Nova, a feira pode ser considerada vitrine para os negócios do comércio na região. “Aproveitamos a Expovale para divulgar nossos produtos para a população das cida-des vizinhas.”

Maria Assunção, da distribuidora de cosméticos Hal-Mix, confirma o objetivo do evento de beneficiar os empresários locais. “Atingimos os consumidores finais e, também, proprietários de salões de beleza,

que aprovaram nossos produtos. O retorno foi muito interessante.”

homenagemO Sindcomércio foi homenageado nos 35 anos do

prêmio Personalidades do Ano, em Ponte Nova, no dia 22 de junho. O prêmio partiu de um reconheci-mento público pela importância do sindicato para o fortalecimento das empresas locais.

mento humano. “O Sindvale é apoiador do projeto desde o início e este ano deverá fortalecer ainda mais sua con-tribuição. Além de participar do programa, o Sindvale cederá uma sala em sua sede para o Poupança Jovem.”poupança Jovem

Criado em 2007, o Poupança Jovem é destinado

a estudantes do ensino médio público estadual que residem em municípios com alto índice de evasão escolar e vulnerabilidade social. Ao final dos três anos, o jovem aprovado e concluinte das atividades do Poupança Jovem tem direito ao saque da bolsa, no valor de R$ 3 mil.

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A Unimed-BH tem um espaçoexclusivo para a sua empresa

na Fecomércio-MG.

w w w . u n i m e d b h . c o m . b r

segunda via de boleto

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notícias sindicais

REPRESENTATIVIDADE AMPLIADA

SAúDE MOBILIzA gOVERNADOR VALADARES

SINDICATO DE MANhUAÇU RECEBE CARTA SINDICAL

sindicato de patos de Minas representa taMbéM o setor atacadista

Mais Força e representatividade para o coMércio vareJista da cidade

Patos de Minas é referência na presta-ção de serviços para diversos municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. No dia 8 de junho, o Sindcomércio da cidade recebeu a Carta Sindical que am-plia a sua atuação para o setor atacadista e de serviços, passando sua denominação para Sindicato do Comércio de Patos de Minas.

A entrega oficial da Carta Sindical, documento lavrado pelo Ministério do Trabalho que valida as atividades das ins-tituições sindicais, foi feita pelo presiden-te do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, ao presidente do Sindcomércio, Sebastião da Silva Andrade, em um almoço que reu-niu autoridades da região.

O comércio de Patos de Minas ganhou mais um ânimo. Assim descreveu o pre-sidente do Sindicato, Sebastião Andrade. “Pedimos esta extensão de categoria para fazer com que tenhamos nossa negociação coletiva, de acordo com a realidade local, e para que possamos aperfeiçoar a nossa atuação cada vez mais”, ressaltou.

Afirmando que o sindicalismo produz

No dia 29 de junho, a Fecomércio Minas entregou a carta sindical que ofi-cializa o registro do Sindicato do Co-mércio Varejista de Manhuaçu perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Mais do que oficializar o registro da entidade, a carta sindical entregue ao sindicato conveniado à Fecomércio Minas significa força e representativi-dade para o comércio de Manhuaçu.

Em solenidade festiva, a entrega da certidão foi feita pelo presidente do Sis-tema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, ao presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Manhuaçu, Henrique Cé-sar de Oliveira. Sem conter a satisfa-ção, após 2 anos e 5 meses aguardando a carta sindical, Henrique Oliveira dis-se que este é o passo definitivo para o sindicato ser o órgão oficial do comér-cio varejista de Manhuaçu. “Se a nossa cidade experimenta hoje o progresso é

Garantir o investimento de verba federal na saúde pú-blica. Essa foi a meta da Caravana da Saúde, que esteve na mineira Governador Valadares, no dia 11 de junho, quando aconteceu a reunião de interiorização da Campanha Assine + Saúde, uma iniciativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O objetivo foi incentivar a participação das comuni-

dades da Região do Vale do Rio Doce a coletar assinaturas para apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei de iniciativa popular, que determina a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União na saúde pública.

O evento contou com a participação do presidente do Sindicomércio, Hercílio Araújo Diniz Filho, vice-

presidente da Fecomércio Minas, representando esta entidade, que foi um dos apoiadores do manifesto. Para ele, a iniciativa é extremamente válida. “Esse é o momento para discutirmos e lutarmos por condições mais dignas de saúde para as pessoas. Quando a saúde vai bem, outras áreas também são beneficiadas.”

Priscilla ÁzaraPriscilla Ázara

Diretoria do Sindicato do Comércio Varejista de Manhuaçu e o presidente do Sistema com a carta sindical

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Alves do Nascimento; a prefeita de Patos de Minas, Maria Beatriz de Castro; o presidente do Sindcomércio de Patos, Sebastião Andrade; o presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga;

o deputado federal José Humberto Soares; e o representante da Câmara Municipal de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues

resultados, o presidente do Sistema, Láza-ro Gonzaga, ressaltou sua satisfação com a conquista do sindicato. “O município já ga-nha muito com a forte atuação do Sindicato, que, agora, com a sua representatividade ampliada, passa a atender um número muito maior de empresas”, destacou o presidente.

feiRa da pechincha“tião andRade”

A Feira da Pechincha se tornou uma tra-dição em Patos de Minas. O evento integra o calendário da Festa Nacional do Milho com o propósito de comercializar mercadorias com grandes descontos. A feira recebeu o nome

de Feira da Pechincha “Tião Andrade” por ter sido idealizada pelo presidente do Sindco-mércio, Sebastião Andrade. Em maio, a 18ª edição do evento contou com 40 estandes que garantiram bons negócios tanto para os empresários quanto para os consumidores patenses.

devido aos empresários, que não medem esforços e investem para fazer o municí-pio prosperar”, destacou.

O presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, enfatizou que os empresários passam a ter sólida representação eco-

nômica. “Aqui já existe um sindicato laboral, agora nasce o sindicato econô-mico, cujas principais atividades serão relacionadas ao capital e trabalho, en-tre elas discutir as relações trabalhistas e as condições de trabalho. É de suma

importância enfatizar que os acertos firmados entre as duas categorias têm força de lei, portanto devem ser muito bem pensados”, enalteceu o presidente colocando todo o Sistema à disposição do sindicato.

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crcmg

PROjETO ITINERANTE DE SEMINÁRIOS

1ª jORNADA TéCNICA CULTURALE CONTÁBIL DE MINAS gERAIS

Um projeto que tem como foco os empresá-rios e pretende apresentar a realidade do profis-sional contábil frente às necessidades das em-presas, além das ações do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG). Essa é a proposta do CRCMG Itinerante – Seminários Regionais, promovido pelo Conselho em parce-ria com o Sebrae-MG e a Receita Federal do Bra-sil, com o patrocínio da Mastermaq Softwares. Com o tema Profissional Contábil, Empresário e Receita Federal: parceria indispensável à gestão, os seminários são realizados em várias cidades de Minas Gerais e possibilitam um intercâmbio de informações entre os participantes.

De acordo com o presidente do CRCMG, Walter Roosevelt Coutinho, a proposta é que cada contador leve empresários para participar

Sucesso! Pode-se definir em ape-nas uma palavra a 1ª Jornada Técnica Cultural e Contábil de Minas Gerais. O evento, realizado pela Federação dos Contabilistas de MG e pelo Sindicato dos Contabilistas de Varginha, acon-teceu no fim de maio e contou com a presença do presidente da Fecon/MG, Rogério Marques Noé, do presidente do Sindicato dos Contabilistas de Var-ginha, Janilton Marcel de Paiva, do prefeito de Varginha, Eduardo Carva-lho, e da Diretora Pedagógica do Se-nac Renata Barcelos, além de outras autoridades da região.

Rogério Noé agradeceu a partici-pação de todos os presentes, entre eles os presidentes dos sindicatos dos con-tabilistas de várias cidades mineiras, a diretoria da Fecon, profissionais da contabilidade, estudantes, empresários e autoridades da mesa, além da Feco-

mércio Minas, patrocinadora do evento. O pre-feito de Varginha, Eduardo Carvalho, agradeceu à Fecon e ao Sindcont-Varginha e ressaltou a óti-ma parceria da prefeitura com o sindicato local.

Com o objetivo de oferecer aos profissionais de contabilidade, estudantes e empresários de Varginha e região educação continuada, com foco na valorização da classe contábil, aprofun-dando o conhecimento dos participantes a partir de palestras sobre assuntos voltados à profissão,

das palestras. “O nosso objetivo é mostrar ao empresário a importância do contador para o bom andamento dos negócios, além de contri-buir para o estreitamento da relação profissional contábil, cliente e sociedade”, diz Coutinho.

Entre os temas apresentados, destacam-se as palestras Gestão do Negócio – Instrumento para o planejamento financeiro; E-CAC – Atendi-mento eletrônico ao contribuinte, SPED; e Uma visão empreendedora do mundo pós-SPED. “O CRCMG Itinerante visa levar conhecimento so-bre a contabilidade e seus processos, principal-mente para o interior de Minas. Para 2012, apre-sentaremos 21 Seminários Regionais e todos terão o mesmo foco e tema geral. Realizamos várias atividades em todo o Estado para aproxi-mar, ainda mais, o CRCMG dos profissionais da

a 1ª Jornada Técnica começou com a palestra motivacional de Cristiano Lopes, que prendeu a atenção de 400 participantes. No dia seguinte, mantendo o ótimo nível dos palestrantes, Wa-shington Souza abordou o tema sobre Inteligên-cia Fiscal – Cruzamento de Dados. Para fechar em grande estilo a Jornada Técnica Cultural, o tema IFRS – Contabilidade para a pequena em-presa – foi discutido pelo palestrante Cleber do Carmo Antunes.

Angel Drum

ond

Divulgação

Janilton Marcel, presidente do Sindicato dos Contabilistas de Varginha; Hugo Vitoriano, presidente do Sindicato dos Contabilistas de Juiz de Fora; Rogério Noé, presidente da Fecon; e os palestrantes Cleber do Carmo e Washington Souza

Para o presidente do CRCMG, Walter Coutinho, o objetivo do projeto é mostrar ao empresário a

importância do contador

fecon

contabilidade e empresários”, finaliza. Em 2012, o programa já foi promovido em

Belo Horizonte, Uberaba, Uberlândia, Varginha, Poços de Caldas, Ipatinga e Governador Vala-dares. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal www.crcmg.org.br, no hotsite do CRCMG Itinerante.

Agosto Setembro

08/08 Contagem 12/09 Montes Claros

09/08 Ouro Preto 13/09 Pirapora

22/08 Juiz de Fora 19/09 Formiga

23/08 Cataguases 20/09 Divinópolis

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agenda

jAMES hUNTER EM BELO hORIzONTE

EDUCAÇãOA DISTâNCIA

OPORTUNIDADES EM UBERABA

O professor e escritor James Hunter, autor do best-seller O Mon-ge e o Executivo, estará em Belo Horizonte no dia 14 de agosto. Ele é um dos palestrantes do Mindup Conference – Seminário Internacio-nal de Liderança e Gestão, evento apoiado pelo Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos.

Hunter é consultor-chefe da J.D. Hunter Associados, uma empre-sa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Entre seus clientes se incluem algumas das mais admiradas empresas do mundo, como Nestlé, American Express, Procter & Gamble, McDonald’s, Microsoft, entre outras.

Além dele, o seminário reunirá outros grandes nomes em gestão e liderança no mundo: Halley Bock, Robert Wong, Tony Loureiro e o maestro João Carlos Martins.

Mais informações pelo telefone (31) 2511-1837e pelo e-mail [email protected]

A Escola Permanente da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais lançou em junho o projeto de Educação a Distância (EaD). O objetivo é promover a capacitação e o aperfeiçoamento de servi-dores, colaboradores e empreendedores. Com essa ação, a Jucemg amplia o processo de formação em assuntos relacionados ao regis-tro, alteração e extinção de empresas, ampliando seus canais de interatividade com a classe empresarial. Para ter acesso à formação a distância é preciso acessar o site www.jucemg.mg.gov.br, clicar no link EAD Jucemg, preencher o Formulário de Cadastramento e aceitar a política do site.

Para proporcionar novas oportunidades para os setores de comércio e serviço de Uberaba, o Sebrae-MG lançou três eventos importantes para o segmento: 3º Seminário de Varejo e a 1ª Rodada de Negócios, que acontecem no dia 26 de setembro, e o prêmio Vendedor do Ano – criado pelo Senac Uberaba como incentivo aos profissionais de venda. A apresentação dos eventos aconteceu em junho e contou com a pre-sença do presidente do Sindicomércio de Uberaba, Marcelo Árabe, e do diretor da escola do Senac Uberaba, Luciano Sousa Pimenta.

2012

INSCRIÇÕES ANTECIPADAS NO SEU SINDICATO

MG

Realização Patrocínio

PALESTRAS E WORKSHOPS QUE

VÃO AUMENTAR A COMPETITIVIDADE

E O LUCRO DO SEU NEGÓCIO

INFORMAÇÕES:(31) 3561.3772

ITABIRITO16 a 21 de JULHO

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turismo

gESTãO SUSTENTÁVEL: O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA COMO OPORTUNIDADE LOCAL

fECOMéRCIO LANÇA gUIA TURíSTICO E CULTURAL DE Bh EM SãO PAULO

ESTILISTA RONALDO fRAgA RELACIONA MODA E TURISMO

Não são todas as cidades que possuem a ar-quitetura de Ouro Preto e Mariana, os monumen-tos de Congonhas ou as belezas naturais da Serra do Cipó e de São Lourenço. Mas também não são todos os turistas que saem em busca apenas das riquezas mais comuns e aparentes nos destinos que visitam.

Atualmente, ao definir um roteiro, grande par-te dos viajantes busca mais do que pontos turísti-cos e boas referências de hospedagem. Os mais

interessados vão atrás de informações intrínsecas ao local escolhido, como traços culturais relevan-tes, modo de vida da comunidade e até aspectos que marcam a economia local.

Esses e outros fatores podem fortalecer o Tu-rismo de Base Comunitária (TBC), que se carac-teriza por iniciativas e atividades protagonizadas por comunidades locais, que, se ordenadas e bem estruturadas, representam importantes experiên-cias turísticas e agregam valor aos roteiros, além

de gerar emprego e renda para a região.Em Minas Gerais, o café, os queijos e a cacha-

ça são iguarias que fizeram nome em todo o país e podem se tornar uma saborosa opção para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o Estado. Além disso, visitar as vilas e vilarejos mineiros, repletos de encantos e especificidades. O resgate da identidade cultural das comunidades é tarefa indispensável à consolidação deste modelo de gestão sustentável do turismo.

No dia 5 de junho a capital paulista amanheceu um pouco mais mineira. A Fecomércio escolheu o Espaço Minas Gerais, em São Paulo, para sediar mais um even-to que deu continuidade ao cronograma de lançamento do Guia Turístico e Cultural de Belo Horizonte.

Sendo o turismo de negócios uma atividade emer-gente em Belo Horizonte, e São Paulo uma capital de referência no segmento, o lançamento do Guia é um momento de convergência entre os objetivos e interesses de ambas as cidades. “Acreditamos que o intercâmbio entre as duas cidades é oportuno e favo-rável, e nesse sentido, o lançamento do Guia na ca-pital paulista coroa essa importante parceria”, afirma Lorraine Thomaz, coordenadora do Departamento de Turismo da Fecomércio.

Ronaldo Fraga, estilista mineiro de renome internacional, fala sobre a influência de aspectos como his-tória e cultura em seu trabalho e como esta relação pode ser be-

néfica e interessante do ponto de vista do resgate da identidade cultural do Estado e como elemento diferenciador da moda mineira.

Fecomércio Informativo: Como você avalia o posicionamento de BH como capital da moda?

Ronaldo Fraga: Historicamente, o Estado de Minas Gerais possui relação estreita com a moda, isso desde o período da colonização. Então, Mi-nas, por uma posição geográfica e uma informação

cultural, sempre teve o desejo de moda. Hoje, eu não ouso dizer que Belo Horizonte seja a capital da moda. Eu acho que existe no DNA de quem faz moda aqui algo diferente e acredito também que, com força e investimento político, Belo Horizonte e Minas poderiam, mais uma vez, ocupar um lu-gar que já ocuparam e que perderam para outros centros.

F.I.: A seu ver, qual o peso da moda mineira no fluxo de turistas de negócios em Belo Horizonte?

R.F.: Existe o respeito na indústria têxtil bra-sileira sobre aquilo que se produz em Minas. Eu acho que aí já há uma potencialidade de um evento se firmar, como o próprio Minas Trend Preview vem se firmando. Outra coisa que é associada à marca Minas é uma relação estreita com a cultura. Então, no dia em que a moda produzida em Minas

se atrelar mais ao que se produz culturalmente, aí ninguém segura. Aí, esse turismo de negócios vai lá em cima.

F.I.: BH já é um destino para os profissionais da moda? Quais investimentos se fazem necessá-rios a fim de fixar a capital mineira na agenda dos profissionais da moda?

R.F.: Claro, mas antes de qualquer coisa há uma questão tributária. A carga tributária sobre o setor é muito alta. Então, o que o Brasil está se tor-nando ou o que está nos restando? Um celeiro cria-tivo, para produzir em outros centros, outros países ou no Oriente. Assim, o que eu esperaria que esse governo fizesse, o que eu considero que seria uma posição de vanguarda, seria mexer na carga tribu-tária com uma carência de alguns anos para as mi-cro e pequenas empresas de moda que estão aqui.

Etiene Egg

O vice-presidente da Fecomércio, Lúcio Faria, e o presidente da Empresa das Artes(editora que publicou o guia), Fábio Ávila, em São Paulo

Pris

cilla

Áza

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economia

cidades Mineiras se prograMaM para receber turistase MoviMentar o coMércio de bens e serviços

pRisciLa abReu

Julho é o mês oficial dos festivais de inverno em Minas Gerais. Shows, oficinas, peças teatrais, entre outras atividades, compõem a programação de São Lourenço, São João del-Rei, Congonhas, Ouro Preto, Mariana e outras cidades mineiras, e movimentam o comércio de bens e serviços.

são LouRençoO festival da cidade teve início em 2009 e

já é considerado um dos principais eventos do calendário. Este ano, a terceira edição acontece entre os dias 18 e 22 de julho com shows de Eduardo Dusek e Tulipa Ruiz. Além disso, 30 atrações gratuitas com artistas nacionais e locais serão realizadas por toda a cidade. Segundo o diretor de marketing da Secretaria de Cultura,

Esporte e Turismo de São Lourenço, Maurício Gabriel, “a expectativa é que a cidade

receba 3 mil pessoas durante o festival e 83% da rede hoteleira seja ocupada. Receberemos turistas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e

de toda a região do Sul de Minas e Vale do Paraíba”, afirma.

congonhasA 17ª edição será realizada

entre os dias 11 e 22 de julho pela Prefeitura de Congonhas, com o apoio do Conselho Municipal de Cultura, e contará com 36 oficinas de música, teatro, dança, artes plásticas, gastronomia, artesanato, maquiagem e horta ecológica, além de atividades para a população da terceira idade e 50 shows no total. As principais atrações serão o grupo Sambô, Diogo Nogueira e Seu Jorge. Para o presidente do Sindcomércio Congonhas, José Geraldo Oliveira Motta, o festival promove o lazer e envolve toda a comunidade. “O evento faz com que o movimento na cidade aumente consideravelmente, graças ao apoio da prefeitura. Mesmo com outros festivais em cidades próximas, nosso festival recebe, em média, 1,4 mil pessoas por dia. Outro fator importante são as oficinas que se tornam multiplicadoras de trabalho e renda para Congonhas”, relata.

são João deL-ReiEm sua 25ª edição, o evento tem como tema

“Kairós: Um Tempo Possível”. A Universidade de São João del-Rei promove o festival entre os dias 14 e 28 de julho com uma expectativa de público de cerca de 150 mil pessoas e investimentos que giram em torno de R$1 milhão durante o evento. Para o presidente do Sindcomércio de São João del-Rei, Wainer Pastorini Haddad, o

evento é um atrativo cultural, econômico e turístico que tem se ampliado a cada ano. “O Inverno Cultural deixa a cidade ainda mais aconchegante, com sua programação, e é um dos responsáveis pelo aumento do consumo, principalmente em bares e restaurantes. O evento acaba se tornando uma fonte extra para o comércio”, afirmou o presidente.

ouRo pReto e maRianaOs Festivais de Inverno de Ouro Preto e

Mariana acontecem entre os dias 8 e 22 de julho com diversas oficinas e shows de Chitãozinho e Xororó, Velha Guarda da Portela e Jorge Aragão. Vários espetáculos de teatro, dança e música também serão apresentados, em sua maioria, gratuitamente.

seRviçosFestival de Inverno de São Lourenço: www.saolourenco.mg.gov.brFestival de Inverno de Congonhas:www.congonhas.mg.gov.brFestival de Inverno de São João del-Rei:www.invernocultural.com.brFestival de Inverno de Ouro Pretoe Mariana: www.festivaldeinverno.ufop.br.

Cortejo abre o Festival de Inverno da UFSJ em São João del-Rei

André Fossati

fESTIVAL DE INVERNO é UMA óTIMA OPÇãO PARA AS féRIAS DE jULhO

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WaLmaRt: escolheu o município de Passos, no Sul de Minas, para abrir mais uma unidade. Está previsto in-vestimento de R$ 37 milhões. A nova loja terá 7 mil m2, sendo 3,7 mil m2 de área de vendas e 280 vagas de estacio-namento. A unidade vai gerar cerca de 200 empregos diretos. O Walmart Bra-sil opera hoje com 503 unidades e 87 mil funcionários em 18 estados brasi-leiros e no Distrito Federal.

ubeRaba poWeR centeR: construção do centro de compras terá investimen-tos de aproximadamente R$ 400 mi-lhões e deverá entrar em operação em 2014. O shopping terá hipermercado, sete lojas âncoras, sete semiâncoras, 187 lojas satélites, 22 fast-foods, qua-tro restaurantes, seis cinemas, área de jogos com pista de boliche e 5.234 va-gas de estacionamento. Além disso, o complexo abrangerá um hotel, um cen-tro de convenções e um prédio de salas comerciais. O empreendimento será er-guido em uma área de 72 mil m2, sendo 45 mil m2 para o centro de compras.

meRcado do cRuzeiRo: localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizon-te, o mercado está passando por obras de revitalização. O investimento tem orçamento de R$ 55 milhões, com inter-venções que incluem a criação de uma praça multieventos, a revitalização da estrutura atual e a criação de um mezani-no, na parte superior, com instalação de bares e restaurantes. Além disso, o pro-jeto prevê a criação de quadras polies-portivas, 770 vagas de estacionamento e uma torre panorâmica, com conexão ao Parque Amilcar Viana e à Fumec, por meio de elevadores e escadas.

RenneR: uma das maiores lojas de departamento do país inaugurou duas unidades em Minas Gerais, sendo uma em Belo Horizonte e outra em Uber-lândia. Com 3 mil m2, a unidade do Shopping Estação BH recebeu inves-timento de R$ 7,5 milhões e vai gerar 54 empregos. Em Uberlândia, a nova loja inaugurada no início do ano possui 2,1 mil m2 e recebeu aporte de R$ 6,4 milhões. O grupo tem hoje 168 pontos de venda e pretende inaugurar mais 26 no país até o final deste ano.

notas emPresariais

índices econÔmicos

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: MAIO / 2012

MÊS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,45453499 1,38464693 1,34675707 1,28072651 1,20276963 1,15524532 1,08509193 1,02290066

FEVEREIRO 1,44629113 1,37940519 1,34019014 1,27195006 1,19512085 1,14516784 1,07498706 1,01771033

MARÇO 1,43995532 1,37623984 1,33458488 1,26587386 1,19142743 1,13720739 1,06921330 1,01375668

ABRIL 1,42951983 1,37253400 1,32873843 1,25945066 1,18904933 1,12919014 1,06220277 1,01193520

MAIO 1,41662851 1,37088893 1,32529267 1,25144144 1,18254533 1,12100679 1,05460958 1,00550000

JUNHO 1,40678104 1,36910909 1,32185584 1,23954184 1,17549238 1,11620710 1,04863237 1,00000000

JULHO 1,40833021 1,37006813 1,31777075 1,22836373 1,17057596 1,11743628 1,04633045 -

AGOSTO 1,40790783 1,36856272 1,31356734 1,22128030 1,16788981 1,11821903 1,04633045 -

SETEMBRO 1,40790783 1,36883648 1,30586275 1,21872099 1,16695624 1,11900233 1,04195424 -

OUTUBRO 1,40579914 1,36664984 1,30260623 1,21689564 1,16509210 1,11299217 1,03728645 -

NOVEMBRO 1,39769252 1,36079841 1,29871010 1,21084144 1,16230257 1,10284599 1,03397772 -

DEZEMBRO 1,39018552 1,35510696 1,29314956 1,20625766 1,15801791 1,09160249 1,02811745 -

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2011 2012

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

POUPANÇA (*) 0,6120 0,6235 0,7086 0,6008 0,5623 0,5648 0,5942 0,5868 0,5000 0,6073 0,5228 0,5470

TR 0,1229 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000

SALÁRIO MÍNIMO (R$) 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00

SELIC (%) 0,9679 1,0741 0,9417 0,8820 0,8605 0,9073 0,8910 0,7488 0,8211 0,7119 0,7447 0,5128

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%

2011 2012 2012

JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) -0,13 -0,05 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 0,30 0,07 0,56 1,02 0,91 4,80

INCC-DI (FGV) 0,37 0,45 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 0,89 0,30 0,51 0,75 1,88 6,66

IGP-M (FGV) -0,18 -0,12 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 0,25 -0,06 0,43 0,85 1,02 4,26

INPC (IBGE) 0,22 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 4,86

IPCA (IBGE) 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 4,99

IPCA-BH (IPEAD) -0,03 0,10 0,31 0,33 0,29 0,43 0,59 2,60 -0,08 0,30 0,34 0,33 5,64

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo, uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2005.2) Na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/05 é 1,4545350.3) R$ 200,00 vezes 1,4545350 = R$ 290,91, que é o valor em 01/05/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Jun/11 – Mai/12

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 19

economia

MERCADO DE TRABALhOEM ExPANSãOgabRieL de andRade ivo e Juan moReno de deusdepaRtamento de economia

O mercado de trabalho re-laciona aqueles que oferecem força de trabalho com aqueles que a procuram. O seu estudo busca perceber e prever os fenômenos de interação entre esses dois grupos, tendo em conta a situação econômica e social do país, região ou ci-dade.

O Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados (Caged) constitui importante fonte de informação do mer-cado de trabalho em âmbito nacional, com periodicidade mensal. É um instrumento importante que auxilia a ela-boração de estudos, pesqui-sas, projetos e programas, ao mesmo tempo em que subsi-dia a tomada de decisão.

O mercado de trabalho no Brasil e, em especial, Minas Gerais, cresceu nos últimos anos, com taxa de 6% de de-semprego, em abril de 2012, no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE). O atual cenário econômico, com estabilidade monetária e queda nas taxas de juros, proporciona expectativas mais favorá-veis às instituições, o que contribui para quedas sucessivas na taxa de desemprego, mais renda e acesso ao crédito. Tudo isso fortalece o mer-cado interno, que impulsiona o setor produtivo e o comércio de bens e serviços.

Nos quatro primeiros meses de 2012 fo-ram gerados 97.125 postos de trabalho for-mal em Minas Gerais. Tal expansão decorreu do desempenho, principalmente dos setores de Serviços (+42.224 postos), da Construção Civil (+26.429 postos), da Indústria de Trans-formação (+14.512 postos) e da Agropecuária (+9.916 postos). O setor de Comércio gerou

mais 606 postos, segundo o Ministério do Tra-balho e Emprego (MTE). O comércio está pro-penso à sazonalidade, pois as vagas são cria-das, sobretudo no final do ano, e decrescem no início do primeiro semestre.

A Região Metropolitana de Belo Horizon-te (RMBH) é um bom exemplo de expansão e grande formalização do mercado de trabalho, pois registra a menor taxa de desemprego no Brasil (5% em abril de 2012), segundo o IBGE. Belo Horizonte, especificamente, apresenta crescimento positivo no número de vagas de empregos. Apenas no comércio varejista fo-ram mais de 8 mil novas vagas de trabalho até abril.

A capital mineira tem criado oportunidades de emprego formal em vários setores e encon-

tra-se em fase de crescimen-to, com diversos incentivos e instalação de grandes in-dústrias, além da expansão de empresas locais. Um mercado de trabalho sólido, com mão de obra qualifi-cada e em especialização, o que proporciona mais in-vestimentos por parte dos empresários do comércio de bens e serviços.

Diversas indústrias de ponta são atraídas para a RMBH, que poderá se tor-nar um dos mais importan-tes centros tecnológicos do país. Bons exemplos são os projetos e investimentos em Ribeirão das Neves, que pro-metem impulsionar ativida-des de alto valor agregado como tecnologia da infor-mação (TI) e fabricação de componentes eletrônicos. A formalização da mão de obra, o emprego em alta, o aumento da massa salarial e a especialização do capital

humano são fundamentais para o sucesso desse negócio.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação João Pinheiro, as ocupações em Minas Gerais que estão com mais carência são administra-dores, gerentes em diversos setores e profissio-nais qualificados para atendimento ao público. Os contratadores também apontam déficit de qualificação para empregados domésticos, tra-balhadores braçais e auxiliares de escritório.

Minas Gerais se destaca por ser um dos es-tados mais industrializados do país e possuir um dos principais polos da indústria de tecno-logia nacional, gerando e exportando serviços e profissionais.

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giro econÔmicojUROS REDUzIDOS MOVIMENTAM O COMéRCIO DE BENS

economia

Queda da seLic aLteRa RegRa da poupança

Os depósitos em poupança feitos, a partir do dia 31 de maio têm nova fórmula de remuneração. Com o corte na taxa bási-ca de juros (Selic), de 0,5 ponto percentual para 8,5% ao ano, os poupadores passarão a receber 5,95% ao ano de remuneração, segundo a Associação Nacional de Execu-tivos de Finanças (Anefac). Antes, a remu-neração anual era de 6,17%.

A Selic serve de referência para outras taxas de juros. O objetivo da nova regra é evitar a migração de investidores dos fun-dos de renda fixa para a poupança, com uma Selic menor. Esses fundos são for-mados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida.

A alteração no cálculo determina que os depósitos serão corrigidos por um per-centual correspondente a 70% da taxa Se-lic mais a Taxa Referencial (TR), sempre que a Selic estiver menor ou igual a 8,5% ao ano. Antes da mudança a forma de re-muneração era a TR mais 0,5% ao mês.

cResce o consumoda cLasse d

O consumo da classe D vem ultrapas-sando o da classe B em categorias como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, mó-veis, itens de higiene e beleza e medica-mentos, de acordo com pesquisa do Insti-tuto Data Popular.

Em 2011, as famílias da classe D con-sumiram R$ 363,3 bilhões, valor corres-pondente ao PIB do Chile. Apenas com eletroeletrônicos, por exemplo, a classe D teve um gasto de R$ 10,9 bilhões, 25,3% a mais que a classe B. Ela também teve gastos superiores em artigos de higiene e beleza (R$ 9,6 bilhões), 11,6% a mais que a classe B, e com medicamentos (R$ 16 bi-lhões), 40,4% a mais.

A categoria em que a classe D mais se destaca é o transporte urbano, com um gas-to de R$ 14,8 bilhões, 82,7% a mais que a classe B. São classificadas como perten-centes a este segmento famílias com renda per capita máxima entre R$ 79 e R$ 327.

A maior parte do consumo das famílias de classe D, R$ 151,7 bilhões (41,8%), foi registrada na Região Sudeste. Em segun-do lugar, vem a Nordeste, com R$ 106,7 bilhões (29,4%). A Região Sul contribuiu com 14,1%, a Centro-Oeste com 7,8% e a Norte, com 7%.

eMpresários estão otiMistascoM estíMulos do governoWanessa viegas

Uma onda de otimismo chega para ficar. A recente redução de juros pelos bancos brasileiros, incentivada pelo governo federal, deixa os empresários do comércio de bens, serviços e turismo confiantes em vendas melhores. Uma das expectativas consiste em enterrar o fantasma da inadimplência, conforme registra a Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista de Belo Horizonte, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas. De acordo com a pesquisa, 65,8% dos empresários do comércio esperam que a redução dos juros diminua a inadimplência. A ideia é que as ações para incentivar o consumo impulsionem as vendas trazendo resultados positivos, segundo opinião de 75,1% dos empresários.

A política de redução de juros acirra a concorrência entre as instituições financeiras e melhora a situação do trabalhador endividado. A proposta é manter o mercado interno aquecido, de forma a estimular a indústria. “As sucessivas reduções da taxa básica de juros (Selic), somadas às quedas nos juros praticados pelos bancos, em especial do cartão de crédito e do cheque especial, contribuem para aumentar o otimismo de consumidores e empresários”, afirma o economista da Fecomércio Minas Gabriel de Andrade Ivo. De acordo com ele, isso beneficia o comércio e os efeitos dessa ação poderão ser sentidos ao longo do segundo semestre, até o Natal.

Os empresários sabem que o consumidor está sendo incentivado com as notícias de corte nos juros. Por isso, o investimento em qualidade do atendimento, vitrine e promoções é bastante

oportuno neste momento. É o que considera o empresário e proprietário do grupo Klus, Salvador Ohana, que acredita no otimismo da economia com a redução dos juros dos bancos. “É uma oportunidade para o comércio varejista investir e modernizar seus recursos. Vamos investir em vitrines e promoções, de modo a alavancar as vendas e colher os bons frutos”, endossa.

Segundo o empresário, a redução é muito boa para o consumidor, que pode quitar suas dívidas pagando as contas com juros reais. Dona de cinco lojas L’aqua di Fiori, Valéria Debien também está confiante com o período. “Embora a crise não tenha passado, nós estamos sobrevivendo a ela. O primeiro trimestre deste ano já foi melhor em relação a 2011, esperamos que esse otimismo continue no segundo semestre”, conta. Entretanto, o economista da Fecomércio faz um alerta aos consumidores a respeito da disposição de compra. “É bom que o consumidor seja prudente ao aproveitar o crédito. O estímulo é forte e ele deve evitar a empolgação para não contrair dívidas que não possa pagar, mesmo com os juros baixos”, explica.

A pesquisa registrou, também, que a maioria dos empresários (60,2%) acredita em futuras reduções de impostos, apostando, assim, na continuidade dos estímulos por parte do governo federal. A Fecomércio Minas ouviu para essa pesquisa 300 empresários dos principais pontos do comércio varejista de Belo Horizonte.

não

39,8%

não

15,1%indiFerente

9,8%

siM

60,2%

siM

75,1%

acrEDita Em FuturaS rEDuçõES DE imPoStoS?

acrEDita quE a rEDução Da taxa DE juroS imPulSionaráaS vEnDaS?

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 21

micro e Pequenas emPresas

O mercado animou-se com a redução da taxa Selic, com melhores opções de crédito, o que incentivou o consumo. Porém, as micro e pequenas empresas (MPEs) devem ser caute-losas. O momento é de comparar as condições oferecidas pelas instituições financeiras, pois os empréstimos devem ser feitos após análise e comprovação da necessidade.

A atitude do governo federal em reduzir juros e impostos aumenta a competição no mercado e favorece a comparação e negocia-ção do crédito, o que beneficia empresário e consumidor. A gestão financeira com um bom planejamento continua sendo a melhor opção, potencializando a busca por recursos para in-vestimento e capital de giro, o que certamente proporcionará soluções para empresas com dificuldade e prosperidade para os negócios que já estão consolidados e em expansão.

Os empresários devem buscar informações consistentes e diretas que contribuam para uma negociação coerente com o negócio e que permitam acesso a juros mais baixos, princi-palmente para o capital de giro e recebíveis. O momento é de renegociar as dívidas junto

REDUÇãO DOS jUROS SUgERE CAUTELA DAS MPEs

Muitas organizações praticam ações de sustentabilidade am-biental, como a coleta seletiva de lixo e o controle do consumo de papel, de água e de energia. 46% das micro e pequenas empresas brasileiras acreditam que a questão do meio am-biente pode gerar ganhos financeiros aos negócios, de acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Do total de 3.912 empresários en-trevistados, 80,6% controlam o con-sumo de água, 81,7%, o consumo de energia, 70,2% fazem a coleta seletiva de lixo e 72,4% controlam o consumo de papel.

Apesar disso, 51,7% informaram não ter o hábito de usar materiais recicláveis no processo produti-

vo, 83,4% não fazem captação da água da chuva ou reutilização de água e 50,9% não reciclam

lixo eletrônico ou pneus.Em contrapartida, a grande maio-

ria das empresas consultadas (mais de 80%) entende que a sustentabilidade engloba os eixos ambiental, econômico e social. O levantamento mostrou que

79% dos empresários entrevistados estão conscientes de que empresas que têm ações

sustentáveis podem atrair mais clientes, e 69% acreditam que essas ações passam uma boa imagem da

empresa para os consumidores.

aos bancos e financeiras. Ou seja, informação e planejamento é o caminho para me-lhor adequação e sucesso do em-preendimento.

A busca por crédito deve ser feita não apenas porque está mais barato, mas sim por se tratar de uma oportu-nidade para a empresa. Com-parar as taxas entre as institui-ções e negociar são as melhores opções para fazer um bom negó-cio. Contrair dívidas apenas porque os juros caíram não é a melhor escolha e nem a melhor saída. O ideal é fazer uma análi-se do negócio apontando o melhor caminho para o crédito e respectivos inves-timentos, além de analisar se realmente é necessário e importante, ou se pode ficar para outra ocasião.

A hora é de planejar e buscar in-formação.

AÇõES SUSTENTÁVEIS PODEM gERAR BENEfíCIOS PARA AS MICRO E PEqUENAS EMPRESAS

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22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

Que uma importação pode ser paga em reais?

De acordo com o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI), o pa-gamento da importação pode ser efetuado em qual-quer moeda, independentemente daquela registrada na Declaração de Importação (DI), inclusive quan-do em reais. O pagamento em moeda nacional, no país, deve ser efetuado mediante transferência in-ternacional em reais para crédito na conta-corrente em moeda nacional, aberta e mantida no Brasil nos termos da legislação e regulamentação em vigor, de titularidade do legítimo credor.

Que o brasil possui um regime especial para im-

portação de bens de capital não produzidos no

país?

O regime de Ex-tarifário é um mecanismo de estímulo aos investimentos produtivos no país por meio da redução temporária do Imposto de Impor-tação (II) de bens de capital, informática e teleco-

municação que não são produzidos no Brasil. O ob-jetivo é aumentar a inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia. Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (CAEx) a verificação da inexistência de produção nacional dos bens pleiteados, bem como a análise de mérito dos pleitos em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.

Que a pessoa jurídica que atua como encomen-

dante nas operações de importações por enco-

menda necessita de registro no radar comercial?

A habilitação de pessoa jurídica no Siscomex (Registro no Radar) é necessária também para o encomendante de mercadoria importada por en-comenda (importação por meio de uma comercial exportadora/importadora). Vale destacar que o va-lor da importação é considerado na estimativa da capacidade financeira do importador e também do encomendante.

notas

vocÊ sabia ?

coméRcio entRe minas e china cResce 1.457%

O comércio internacional entre Minas Ge-rais e China apresentou, entre 2003 e 2011, crescimento de 1.457%. As informações divul-gadas pela Central Exportaminas apresentam, ainda, crescimento de 1.413% nas exportações e de 2.016% nas importações no período des-tacado.

Em 2011, o crescimento da relação comer-cial entre os países foi de cerca de 40% em relação ao ano anterior, gerando uma corrente comercial de US$ 14,8 bilhões, com exporta-ções de US$ 11,85 bilhões, sendo o minério de ferro o principal produto exportado pelo Brasil (91,3% do total). A pauta de exportação apre-sentou um total de 220 produtos. As importa-ções, em 2011, alcançaram o patamar de US$ 1,47 bilhão e os produtos químicos e orgânicos foram os principais produtos importados pelas empresas mineiras, com 16% do total. O so-matório de produtos importados cresceu 6% e a pauta importadora atingiu 2.571 mercadorias.

Visto isso, a China foi, em 2011, o principal parceiro comercial de Minas Gerais no que se refere às exportações, sendo o destino de 32,2% do total exportado pelo Estado. Com relação às importações, a China foi a terceira origem das compras de Minas Gerais, com 11% das impor-tações do Estado. Em termos nacionais, Minas é o estado que mais exporta para a China e o sétimo que mais importa do país.

mudanças nos pRocessos do coméRcio exteRioR bRasiLeiRo

Algumas mudanças em relação às operações do comércio exterior brasileiro, como o desem-baraço aduaneiro de mercadorias, são estudadas pelo Governo Federal a fim de qualificar a pres-tação de serviços, tornando mais práticos e efi-cientes os processos que envolvem exportações e importações brasileiras.

Está em análise a possibilidade de substituir a Declaração de Exportação (DE), documento inicial para registro de todo processo de expor-tação, pela Nota Fiscal Eletrônica (NFe). A pro-posta visa incorporar informações à NFe, como acrescentar a classificação fiscal do produto (NCM), de forma a viabilizar todo o processo em um documento único.

O Sistema Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) também é alvo de mo-dificações, uma vez que não contempla outros órgãos brasileiros envolvidos nas operações de comércio exterior, como Anvisa e Mapa. A ideia é criar uma plataforma única na qual to-dos os 17 órgãos do governo envolvidos nos processos do comércio exterior tenham aces-so ao sistema, tornando menos burocráticos e mais ágeis os procedimentos que envolvem o comércio do Brasil com o exterior.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 23

noMe oFicial:

EmiraDoS árabES uniDoS

localização:

SuDEStE Da PEnínSula arábica E SuDoEStE aSiático

população:

5,148 milhõES DE habitantES (120º)

presidente:

KhaliFa bin ZayiD al nahyan

priMeiro Ministro:

mohammED bin raShiD al maKtoum

pib per capita:

uS$ 67.008 (5º)

pib:

uS$ 360 bilhõES (30º)

Maiores cidades:

Dubai (2,2 milhõES), abu Dhabi (1,8 milhão), Sharjah (891 mil)

Moeda oFicial:

Dirham (cotação: 1 r$ = 1,80 Dh)

sisteMa político:

monarquia conStitucional ParlamEntariSta

idioMa oFicial:

árabE

coMércio internacional coM Minas gerais:

ExPortação DE minaS GEraiS 2011: (uS$ Fob 149,1 milhõES)

imPortação DE minaS GEraiS 2011: (uS$ Fob 8,6 milhõES)

negócios internacionais

CONhECENDO O MUNDO COM O SISTEMA fECOMéRCIO E SEBRAE:

5ª EDIÇãO: EMIRADOS ÁRABES

como negociaR• Os negócios são conduzidos com base na con-fiança mútua; primeiro confiança, seguida por amizade, depois o negócio. São frequentemente conduzidos no decurso de um almoço ou jantar. • Os cumprimentos com um aperto de mão são muito bem-vindos, desde que entre pessoas do mesmo sexo. Entretanto, se uma pessoa de sexo oposto lhe estender a mão, aceite o cum-primento.• Em um bar ou restaurante, jamais peça bebi-da alcoólica – o álcool é vedado pela religião islâmica.• Embora o árabe seja a língua oficial, o inglês é bastante utilizado nas transações comerciais.• Desconhecer algumas regras islâmicas não constitui uma simples gafe ou um mero desli-ze; pelo contrário, pode, muitas vezes, impedir

uma negociação. Portanto, um conhecimento mínimo de alguns traços culturais é básico para obter êxito nos negócios.• A paciência é considerada uma virtude na cultura árabe; em um encontro, é tido como falta de educação iniciar falando de negócios. Em algumas ocasiões tornam-se necessárias diversas visitas para finalizar o negócio.• Para se aproximar dos xeiques, que são os tomadores de decisão, é imprescindível envol-ver intermediários, pessoas que estreitarão os contatos.• A solicitação do visto de turismo nos Emira-dos Árabes é feita por intermediadores sponsors (hotéis, empresas a serem visitadas ou agências de turismo). O visto é concedido por um período de 30 dias e renovável por mais 30.

cuRiosidades• Os Emirados Árabes Unidos são compostos por sete regiões administrativas: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ras Al-Khaimah, Ajman, Fu-jairah, Umm al-Quwain.• Os Emirados possuem a sexta maior reserva de petróleo do mundo.• Importante destino de investimentos nos se-tores de infraestrutura e varejo. A boa qualida-de de sua infraestrutura e o ambiente seguro e agradável fazem dos Emirados Árabes Unidos um destino mundial para investimentos.• A bandeira nacional simboliza a unidade Ará-bica, sendo que as cores individuais têm os se-guintes significados: o verde indica fertilidade; o branco, a neutralidade; e o preto, a riqueza de petróleo.

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24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

O Sistema Fecomércio Minas, por meio do De-partamento Comercial – Núcleo de Comércio Exte-rior, participou da maior feira de turismo de negócios do mundo, entre os dias 21 e 24 de maio. A IMEX 2012 aconteceu em Frankfurt, Alemanha, e contou com aproximadamente 3,5 mil expositores de 157 países e cerca de 9 mil visitantes de toda parte do mundo.

No evento foram realizados por volta de 40 mil encontros individuais entre expositores e agentes in-teressados em promover o comércio internacional e o turismo de negócios. O Sistema Fecomércio promo-veu 45 reuniões individuais e nove reuniões em gru-pos com prestadores de serviços e fornecedores com o intuito de fomentar os negócios internacionais.

Dos encontros participaram empresas de destino de negócios, agências de promoção de eventos inter-nacionais, redes de hotéis, centro de convenções de negócios, companhias aéreas, órgãos de promoção

fECOMéRCIO PARTICIPA DE fEIRA NA ALEMANhA

INTERIORIzAÇãO DA CULTURA ExPORTADORA

O Sistema leva ao interior do Estado toda a sua experiência e conhecimento sobre Comércio Exterior. No dia 30 de maio, em Poços de Cal-das, no dia 26 de junho, em Viçosa, e em 10 de julho, em Montes Claros, durante o workshop Logística e Negócios de Exportação, o analista de Comércio Exterior da entidade André Luis Notini apresentou o portfólio de produtos e serviços na área internacional que a Fecomér-cio oferece às empresas mineiras. O evento foi organizado pelos Correios, em parceria com o Sistema Fecomércio, a Central Exportaminas, o Banco do Brasil e parceiros locais de cada re-gião por onde passar o projeto.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Cultura Exportadora, política do Governo Fe-deral (dentro do contexto do programa Brasil Maior) com o objetivo de disseminar e incen-tivar o comércio exterior no interior do país. Os Correios, que prestam serviços de logística para importação e exportação com foco nas micro e pequenas empresas, vêm organizando eventos

com parceiros para incentivar o comércio interna-cional para MPEs do interior e capital. Entre eles, o Sistema Fecomércio, que tem se destacado na inter-nacionalização dos negócios.

Os eventos contaram com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Poços de Caldas e do Sin-dicato do Comércio Varejista de Viçosa, que atuam como agentes locais do projeto. André Notini contex-tualizou o papel do Sistema Fecomércio no Estado, apresentou a área internacional da Fecomércio Mi-nas, com ênfase nas ações e serviços oferecidos, e, de maneira didática, explicou o universo do comércio exterior e as potencialidades da cidade. “A partici-pação dos empresários presentes nos workshops foi produtiva e tivemos retorno muito positivo. Acredito que esse projeto incentivará as MPEs do interior de Minas a ingressarem no mercado internacional. Te-mos muitas empresas no interior com capacidade e potencial exportador”, relata.

A participação do Sistema Fecomércio Minas reforça duas frentes que têm sido mote da política da entidade: a internacionalização e a interioriza-

ção. Para a consultora de Comércio Exterior dos Correios, Marcilene Cedro, o apoio da entidade é importante para as micro e pequenas empresas usufruírem dos serviços oferecidos. “Entende-mos que a participação dessa Federação propor-cionará às empresas do interior e da capital mi-neira a oportunidade de melhor conhecerem as atividades e as soluções viabilizadas e propiciará a oportunidade de atendimento àquelas empresas que apresentarem demandas”, comenta.

sisteMa FecoMércio interioriza sua expertise internacional

24 de Julho: ouro preto

31 de Julho: divinópolis

07 de agosto: Juiz de Fora

26 de seteMbro: uberaba

EStão PrEviStoS maiS quatro worKShoPS PElo intErior minEiro. conFira a ProGramação

comércio exterior

de turismo e comércio e capacitação de executivos de países como China, Malásia, Alemanha, Portugal, Espanha, França, Argentina, Brasil, EUA, Canadá e a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes.

De acordo com a coordenadora do Departamen-to Comercial, Lúcia Vieira, a participação do Siste-

ma Fecomércio na IMEX 2012 foi muito produtiva e “trará benefícios para os novos projetos em negócios internacionais que o Sistema está desenvolvendo”. O analista de Comércio Exterior André Notini disse que “os objetivos traçados foram alcançados e cada vez mais o Sistema ganha visibilidade internacional.”

Equipe do Sistema Fecomércio integra grupo na IMEX 2012

Arquivo

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 25

jurídico

A proposta da reunião foi a implantação da substituição tributária do ICMS nas operações com relógios de pulso

Wanessa Viegas

Visando dar mais competi-tividade às empresas mineiras e impedir a fuga de investimentos para outros estados, o Governo remeteu à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) mensa-gens de projeto de lei propondo a redução da carga tributária do ICMS para 11 segmentos, sob a forma de concessão de Regime Especial de Tributação.

As mensagens são uma respos-ta à guerra fiscal promovida por outros estados e foram apreciadas

e aprovadas, em sua maioria, pela Comissão de Fiscalização Finan-ceira e Orçamentária da ALMG.

Entre outras propostas e de-pendendo do setor, estão previstos créditos presumidos de ICMS e alíquotas que variam de 1% a 3%.

MINAS gERAIS ENTRA NA gUERRA fISCAL E PROPõE REDUÇãO DE IMPOSTOS

Em reunião com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG), a Fecomércio Minas foi informada da pretensão de se promover altera-ções nas MVAs (Margens de Valor Agregadas), utilizadas no cálculo do ICMS, por substituição tributá-ria, já a partir de 1º de agosto deste ano.

Os segmentos atingidos com a medida são: ferramentas, material de limpeza, eletrônicos, eletroele-trônicos e eletrodomésticos, arte-fatos de uso doméstico, produtos

alimentícios, lâmpadas, pilhas e baterias, bebidas alcoólicas e ar-tigos de higiene pessoal e de tou-cador.

O segmento de autopeças tam-bém se encontrava listado para alte-rações. No entanto, novos estudos suspenderam a informação, ficando a cargo da SEF/MG a confirmação posterior sobre sua inclusão ou não nas alterações propostas.

A Fecomércio está acompa-nhando o assunto e trará mais in-formações.

SUBSTITUIÇãO TRIBUTÁRIA ALTERADA A PARTIR DE AgOSTO

SISTEMA fECOMéRCIO E gOVERNO REDISCUTEM PROPOSTA DE STCOM RELógIOS DE PULSO

Dando continuidade às discussões sobre a ado-ção do regime de substituição tributária do ICMS no segmento de relógios de pulso, conforme já noticiado anteriormente, representantes da Fecomércio Minas, apoiando o Sindijóias Gemas/MG, reuniram-se com o governador do Estado, Antonio Anastasia. O encontro, que aconteceu no gabinete do governador no dia 11 de junho, mostrou a preocupação de todo o comércio mi-neiro com a proposta de implantação da substituição tri-butária do ICMS nas operações com relógios de pulso.

Incumbida pela Secretaria de Estado de Fazenda de promover em Minas Gerais a pesquisa econômica sobre a MVA (Margem de Valor Agregado) a ser ado-tada no novo regime para contestar aquela apresentada pela SEF/MG, a Fecomércio Minas, por meio do pre-sidente Lázaro Luiz Gonzaga, enfatizou ao governa-dor Anastasia, acompanhado do secretário adjunto de Estado de Fazenda, Pedro Meneguetti, as dificuldades encontradas para a realização da referida pesquisa. Isso em função das peculiaridades do setor e das dificulda-

des financeiras a que estarão sujeitos os empresários mineiros do segmento de relógios, quando da adoção do regime.

Da mesma forma posicionou-se o Sindijóias Ge-mas/MG, manifestando-se inclusive pela não adoção do regime para o segmento. O governador incumbiu o secretário adjunto de Fazenda de apresentar estudos pormenorizados que permitam melhor avaliação da questão. O governo colocou-se à disposição para a con-tinuidade das negociações.

Page 26: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

26 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

jurídico

OBRIgAÇõES SOCIAIS E fISCAIS | AgO 2012

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTôNOMOS, ALUGUÉIS

CARNÊ LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA

SIMPLES NACIONAL - Recolhimento DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

SPED / PIS / COFINS

IRPF - 5ª QUOTA

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o 10º dia útil do mês

Até o último dia do mês

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

Nota: LEMBRAMOS QUE O PRAZO DO SPED FISCAL VENCE IMPRETERIVELMENTE EM 25/07/2012, PARA OS OBRIGADOS ATÉ 2011, E 25/12/2012, PARA OS OBRIGADOS A PARTIR DE 2012.

Âmbito federal

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

A Fecomércio Minas aler-ta que vence no próximo dia 25 de julho de 2012 o prazo improrrogável da apresentação do Sped Fiscal para os contribuintes obriga-dos ao mesmo, a partir dos exercícios de 2009, 2010 ou 2011, em relação às competências de janeiro de 2011 a maio de 2012.

Já aqueles obrigados a partir de ja-neiro de 2012 apresentarão os arquivos relativos às competências de janeiro a outubro de 2012, até o dia 25 de dezem-bro de 2012.

Alerta ainda a entidade que os pra-zos acima são improrrogáveis, em fun-ção da negociação efetuada com a SEF/MG para a obtenção dos mesmos, lem-brando ainda que valor da multa pelo descumprimento da obrigação é de R$ 11.645,50, por infração.

A partir de 1º de julho, passa a ser obrigatória a utilização da Carta de Cor-reção Eletrônica (CC-e), para a correção de erros constantes das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), modelo 55, nas hi-póteses em que é admitida a utilização da carta de correção.

A obrigatoriedade está prevista no § 7º da cláusula

décima quarta-A do Ajus-te SINIEF nº. 07/2005. (Fonte: Econet Editora Empresarial Ltda.)

fECOMéRCIO ALERTA PARA O PRAzO DE APRESENTAÇãO DO SPED fISCAL

OBRIgATORIEDADE DA CARTA DE CORREÇãO ELETRôNICA

notas

Page 27: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377 • 27

jurídico

A melhoria das condições de trabalho das varas, o incremento do número de demandas, a apresen-tação de propostas para futuras parcerias nas ci-dades de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e demais municípios da região do Vale do Aço foram assuntos abordados, no dia 15 de junho, em reunião com a presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, a desembargadora Deoclecia Amorelli Dias, na sede do TRT, em Belo Horizonte. Estiveram presentes, com o apoio da Fecomércio Minas, o presidente do Sindicato do Comércio do Vale do Aço, José Maria Facundes; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Governador Va-ladares, Hercílio Araújo Diniz Filho; além de outros sindicatos locais, juízes e autoridades regionais.

A reivindicação girou em torno da qualidade de serviços nas Varas do Trabalho da região, que inclui a carência de juízes auxiliares e de servi-dores, além da falta de segurança no ambiente de trabalho e instalações inadequadas. “Viemos trazer à administração a real situação para que possamos construir soluções para minimizar os problemas”, ressaltou o juiz titular da 2ª vara de Coronel Fabriciano, Edson Ferreira de Souza. O

O Decreto nº. 45.989/12, publicado em 15/06/2012, estabeleceu critérios para o não ajuizamento de ações de execução fiscal e ins-tituiu novas formas de cobrança dos débitos tri-butários.

Sendo assim, na cobrança de créditos do Es-tado, de suas autarquias e fundações, ficam os Procuradores do Estado autorizados a não ajui-zar ações quando o valor atualizado do crédito inscrito em dívida ativa for igual ou inferior aos seguintes limites:

I – Imposto Sobre Operações Relativas à Cir-culação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS: R$15.000,00 (quinze mil reais);

II – Imposto Sobre a Propriedade de Veícu-

los Automotores – IPVA: R$10.000,00 (dez mil reais);

III – Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD: R$10.000,00 (dez mil reais);

IV – taxas de quaisquer espécies: R$5.000,00 (cinco mil reais);

V – multas de quaisquer espécies: R$5.000,00 (cinco mil reais);

VI – quaisquer outros créditos: R$5.000,00 (cinco mil reais).

No entanto, exercida a autorização prevista, ou-tros meios de cobrança poderão ser utilizados, inclu-sive o protesto extrajudicial da Certidão da Dívida Ativa (CDA) e a inscrição do devedor no Cadastro Informativo de Inadimplência em Relação à Admi-nistração Pública do Estado de Minas Gerais (CA-

DIN/MG), ou em qualquer cadastro informativo, público ou privado, de proteção ao crédito.

O parcelamento do crédito poderá ser conce-dido após o registro do protesto, nos termos da legislação pertinente, e, efetuado o pagamento da entrada prévia relativa ao parcelamento, será enviada, por meio eletrônico, autorização para o cancelamento do protesto, que somente deverá ser efetivado após o pagamento dos emolumen-tos, taxas e demais despesas previstas em lei.

Havendo a desistência do parcelamento, será apurado o saldo devedor remanescente e a dívida poderá ser novamente enviada a protesto, impli-cando novo pagamento de emolumentos, taxas e demais despesas previstas em lei.

O Decreto 45.989/12 pode ser acessado em nosso site: www.fecomerciomg.org.br.

REESTRUTURAÇãO DAS VARAS DO TRABALhO NAREgIãO DO VALE DO AÇO

fAzENDA ESTADUAL DEfINE CRITéRIOS DE COBRANÇA ALTERNATIVA DE DéBITOS fISCAIS

presidente do Sindcomércio do Vale do Aço, José Maria Facundes, destacou a importância de um atendimento rápido e eficaz. “Isso agilizaria a vida dos advogados, empresários e trabalhadores.” O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Governador Valadares, Hercílio Araújo Diniz Fi-lho, acrescentou que é preciso reestruturar a vara, melhorar as práticas e otimizar os processos.

De acordo com a presidente Deoclecia Amorelli

Dias, o Tribunal está em uma fase diferenciada, passando por ajustamento. “No quadro atual, o que podemos oferecer é uma solução paliativa”, afir-mou. A desembargadora se dispôs a se reunir com o departamento de engenharia para solucionar os gargalos da melhor maneira possível. “Todos estão preocupados com o problema e disposição não tem faltado. Não vamos engavetar nenhuma reivindica-ção”, endossou.

reunião no trt da 3ª região discutiu alternativaspara otiMizar os processos no interior

Entidades solicitam melhorias na Justiça do Trabalho

Wanessa Viegas

Page 28: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

28 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 377

jurídico

Cinco anos após a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), a Receita Federal do Brasil implantará no país, a partir de janeiro de 2013, a Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social). O objetivo é eliminar, na primeira etapa, o papel usado na impressão de folhas de pagamento e, numa segunda fase, o Livro de Registro de Em-pregados. Com a mudança, serão reunidas em só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos públicos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A principal novidade que será introduzida pelo chamado SPED Social, segundo Antônio Baião de Amorim, membro da Câmara de Fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), é a

conferência automática de dados, que ficarão dis-poníveis numa base única. “Na verdade, o SPED Social unificará créditos previdenciários e traba-lhistas para facilitar o trabalho do Fisco”, explica Amorim. Porém, do ponto de vista do contador e das empresas, será uma tarefa árdua a mais, que elevará o custo para ambos os lados.

“Este é mais um módulo que o governo coloca em prática, mas as empresas não têm ainda estru-tura administrativa para lidar com outra mudança. Elas estão se adaptando aos outros SPEDs e já têm que introduzir mais um, sob o risco de receberem multas pesadas”, prevê o contador. “Por isso, fica muito difícil fazer um planejamento para se adaptar gradativamente a mais uma mudança. Depois do Social, começará a implantação do SPED Finan-

ceiro, de maneira a substituir toda a documentação das empresas por informações digitais”, completa Amorim.

“O projeto ainda não foi detalhado pela Re-ceita Federal, mas o programa divulgador deverá estar disponível a partir de 12 de dezembro, para começar a ser usado em 2013. Já foi descartada a proposta inicial de retroagi-lo cinco anos, o que foi um alívio para as empresas”, destaca o especialista. Ele ressalta, ainda, que a alteração vai tornar inó-cua a presença física do fiscal dentro das empresas, como ocorre hoje. Isso porque a fiscalização será automática e qualquer problema será detectado no momento do envio dos dados, como acontece atu-almente, por exemplo, com a Nota Fiscal eletrôni-ca (NFe). (Fonte: Diário do Comércio)

RECEITA IMPLANTA SPED SOCIAL EM jAN/2013arquivo reunirá inForMações enviadas a vários órgãos

Esclarecer as principais dúvidas decor-rentes da aplicação da Lei nº 12.506, publi-cada no Diário Oficial da União (DOU), de 13 de outubro de 2011. Esse foi o objetivo da palestra Reflexões sobre o aviso prévio proporcional, que aconteceu na Unicerp, em Patrocínio. O evento foi organizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Patrocí-nio (Sindcomércio) e reuniu 98 pessoas entre empresários, profissionais liberais e estudan-tes.

Após a publicação da lei, os profissionais dispensados do emprego, com até um ano de trabalho na mesma empresa, têm direito a 30 dias de aviso prévio. A esses 30 dias serão acrescidos três para cada ano trabalhado na mesma empresa, tornando o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, conforme previsto na Constituição Federal.

Na palestra, o consultor jurídico do Sis-tema Fecomércio Minas Conrado Di Mam-bro Oliveira discutiu com os participantes

REfLExõES SOBRE O AVISO PRéVIOPROPORCIONAL palestra teve coMo Meta esclarecer dúvidas sobre as Mudanças

as principais dúvidas sobre as mudanças. “Fizemos a análise da lei, da Nota Técnica 184 do MTE e dos principais entendimentos adotados pelos analistas e autores da área do Direito do Trabalho. Na nossa avaliação, o tema ainda é recente e necessita amadureci-mento”, declara o consultor.

anáLise da Lei 12.506

O consultor jurídico Conrado Di Mambro Oliveira orienta os empresários a observar, com critério, a nova lei, consultando suas en-tidades sindicais e especialistas no assunto, para agir corretamente, sendo justo às duas partes envolvidas. “O instrumento do aviso prévio é uma via de mão dupla. Assim, em pedidos de demissão, há uma corrente que entende ser possível exigir do empregado o cumprimento do aviso prévio proporcional ao seu tempo de serviço”, explicou.

Por outro lado, o Ministério do Trabalho, por meio da Nota Técnica 184, entende que a

proporcionalidade do aviso prévio é um direi-to apenas do trabalhador e que não se aplica ao demissionário (quando o empregado pede demissão). “O ideal, neste caso, é aguardar a evolução e sinalização da jurisprudência tra-balhista”, esclarece. De acordo com o con-sultor, é importante, tanto para os empresá-rios quanto os trabalhadores, a orientação de um especialista, pois há divergências sobre a interpretação da lei.

Conrado Di Mambro Oliveira esteve em Patrocínio

Divulgação Fecom

ércio Minas

Page 29: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

SESCFECOMÉRCIO INFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

CIDADES MINEIRAS RECEBEM O CIRCUITO CENA ABERTA PÁGINA 7

ENCONTRO DE ORQUESTRAS DE VIOLA TEM SUA OITAVA EDIÇÃOEM ARAXÁ PÁGINA 4

Cam

ila Lôbo

SESC REALIZA PRIMEIRA ETAPA DO CIRCUITOSESC CORRA PRO HEXAPÁGINA 5

Div

ulga

ção

SESC GAMESTECNOLOGIA NAS TRADICIONAIS RUAS DE LAZER

PÁGINA 3

www.sescmg.com.br

Page 30: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

ARTIGO

SESC DECOLA COM O TURISMO SOCIAL LUIZ NEVES DE SOUZASUPERINTENDENTE DE HOSPITALIDADE E TURISMO

Dila Puccini

Segundo os órgãos oficiais, o turismo se relacio-na com mais de 50 setores da economia e se tornou uma das atividades que mais cresce em todo o mun-do. Com movimentação anual em torno de US$ 3 trilhões, o setor responde por mais de 10% da força de trabalho em níveis globais.

Fruto de uma sociedade complexa, o turismo tem espaço privilegiado na cultura contemporânea e vem se expandindo devido a vários fatores, como mudanças na legislação social, melhoria geral do ní-vel de vida, desenvolvimento cultural, crescimento demográfico, facilidades alfandegárias, progresso na área de transportes e o crescimento do comércio de bens, serviços e turismo, que tem estimulado o desenvolvimento econômico brasileiro nos últimos anos.

No entanto, sendo fruto de uma sociedade di-nâmica, o turismo traz a essência da complexida-de e do contraditório. É global e local, é público e privado, depende, ao mesmo tempo, do moderno e da tradição. É histórico e não histórico, é trabalho e lazer. Poucas são as áreas que conseguem unir todas essas esferas, que, convencionalmente, são separa-das e regulamentadas pela prática social.

É um negócio que carrega uma segmentação própria e igualmente complexa em seus níveis de definição tipológica. Algumas modalidades já são de conhecimento das pessoas em geral,

como o turismo de lazer, o ecoturismo, o religioso, o de aventura e o turismo de negócios.

À medida que se relaciona e interage com setores importantes para se justificar enquanto atividade au-tônoma e para desenvolver suas faces segmentadas, o turismo encontra no transporte, na hospedagem e no lazer a sua própria essência. É impossível, por exemplo, pensar o turismo dissociado do transporte, haja vista que ele só se realiza, a priori, se houver o deslocamento das pessoas.

Nesse âmbito, pela via do Turismo Social, o Sesc, em todo o Brasil, encontrou uma forma de desenvolver as diversas faces da atividade turística por meio de serviços voltados aos trabalhadores das empresas contribuintes do comércio de bens, servi-ços e turismo, utilizando-se de rede própria de hos-pedagem e de espaços estruturados para o lazer.

Sob essa égide, o Sesc Minas mantém um Pro-grama de Turismo Social consolidado há mais de 50 anos, sendo até aqui realizado em seus meios de hospedagem e pela oferta de pacotes de excursões rodoviárias e passeios locais nas regiões onde está instalado.

O turismo no Brasil ganhou caráter inclusivo com o advento da expansão econômica das duas úl-timas décadas, trazendo para o negócio as classes C e D, que, em ritmo vertiginoso, se apresentam como o principal alvo das empresas do setor em âmbito

nacional.

Os dois principais meios de transportes utiliza-dos pelos turistas são o avião e o automóvel. Estudos da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério do Tu-rismo apontam que o percentual médio de intenção de deslocamento por via aérea, que era de 44,4% em 2008, subiu para o patamar de 60,2% em 2011.

Com o olhar neste cenário, o Sesc Minas, em mo-vimento histórico, lançou, no mês de junho, o Pro-grama de Viagens “Sesc no Ar”, que objetiva facilitar aos seus beneficiários o acesso às viagens aéreas, pro-porcionando maior comodidade e rapidez nos deslo-camentos, além de ampliar sua oferta de destinos.

O programa prevê saídas no segundo semestre de 2012 para São Luís do Maranhão e Fortaleza, no Nordeste, e para Santa Catarina e Paraná, na re-gião Sul do País. Os roteiros do “Sesc no Ar” são elaborados com a preocupação de possibilitar aos participantes a valorização das culturas locais, a preservação ambiental, o respeito às comunida-des nativas e, sobretudo, o acesso a essa forma de viagem tão desejada. Isso sugere a inserção social do trabalhador-beneficiário nos bens de consumo do turismo, com qualidade preservada pelo padrão Sesc de atendimento, que vem sendo consolidado por iniciativa do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos.

Page 31: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

ARTIGO

SESC DECOLA COM O TURISMO SOCIAL LUIZ NEVES DE SOUZASUPERINTENDENTE DE HOSPITALIDADE E TURISMO

Dila Puccini

Segundo os órgãos oficiais, o turismo se relacio-na com mais de 50 setores da economia e se tornou uma das atividades que mais cresce em todo o mun-do. Com movimentação anual em torno de US$ 3 trilhões, o setor responde por mais de 10% da força de trabalho em níveis globais.

Fruto de uma sociedade complexa, o turismo tem espaço privilegiado na cultura contemporânea e vem se expandindo devido a vários fatores, como mudanças na legislação social, melhoria geral do ní-vel de vida, desenvolvimento cultural, crescimento demográfico, facilidades alfandegárias, progresso na área de transportes e o crescimento do comércio de bens, serviços e turismo, que tem estimulado o desenvolvimento econômico brasileiro nos últimos anos.

No entanto, sendo fruto de uma sociedade di-nâmica, o turismo traz a essência da complexida-de e do contraditório. É global e local, é público e privado, depende, ao mesmo tempo, do moderno e da tradição. É histórico e não histórico, é trabalho e lazer. Poucas são as áreas que conseguem unir todas essas esferas, que, convencionalmente, são separa-das e regulamentadas pela prática social.

É um negócio que carrega uma segmentação própria e igualmente complexa em seus níveis de definição tipológica. Algumas modalidades já são de conhecimento das pessoas em geral,

como o turismo de lazer, o ecoturismo, o religioso, o de aventura e o turismo de negócios.

À medida que se relaciona e interage com setores importantes para se justificar enquanto atividade au-tônoma e para desenvolver suas faces segmentadas, o turismo encontra no transporte, na hospedagem e no lazer a sua própria essência. É impossível, por exemplo, pensar o turismo dissociado do transporte, haja vista que ele só se realiza, a priori, se houver o deslocamento das pessoas.

Nesse âmbito, pela via do Turismo Social, o Sesc, em todo o Brasil, encontrou uma forma de desenvolver as diversas faces da atividade turística por meio de serviços voltados aos trabalhadores das empresas contribuintes do comércio de bens, servi-ços e turismo, utilizando-se de rede própria de hos-pedagem e de espaços estruturados para o lazer.

Sob essa égide, o Sesc Minas mantém um Pro-grama de Turismo Social consolidado há mais de 50 anos, sendo até aqui realizado em seus meios de hospedagem e pela oferta de pacotes de excursões rodoviárias e passeios locais nas regiões onde está instalado.

O turismo no Brasil ganhou caráter inclusivo com o advento da expansão econômica das duas úl-timas décadas, trazendo para o negócio as classes C e D, que, em ritmo vertiginoso, se apresentam como o principal alvo das empresas do setor em âmbito

nacional.

Os dois principais meios de transportes utiliza-dos pelos turistas são o avião e o automóvel. Estudos da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério do Tu-rismo apontam que o percentual médio de intenção de deslocamento por via aérea, que era de 44,4% em 2008, subiu para o patamar de 60,2% em 2011.

Com o olhar neste cenário, o Sesc Minas, em mo-vimento histórico, lançou, no mês de junho, o Pro-grama de Viagens “Sesc no Ar”, que objetiva facilitar aos seus beneficiários o acesso às viagens aéreas, pro-porcionando maior comodidade e rapidez nos deslo-camentos, além de ampliar sua oferta de destinos.

O programa prevê saídas no segundo semestre de 2012 para São Luís do Maranhão e Fortaleza, no Nordeste, e para Santa Catarina e Paraná, na re-gião Sul do País. Os roteiros do “Sesc no Ar” são elaborados com a preocupação de possibilitar aos participantes a valorização das culturas locais, a preservação ambiental, o respeito às comunida-des nativas e, sobretudo, o acesso a essa forma de viagem tão desejada. Isso sugere a inserção social do trabalhador-beneficiário nos bens de consumo do turismo, com qualidade preservada pelo padrão Sesc de atendimento, que vem sendo consolidado por iniciativa do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos.

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 3

LAZER

MEYRE RIBEIRO

Uma iniciativa moderna, que acompanha as novas tendências do mercado de lazer e en-tretenimento. Assim é definido o Projeto Sesc Games, novo produto do Sesc Minas, que, além de incrementar as ações das Ruas de La-zer, realizadas tradicionalmente pela entidade, trará novas possibilidades de inclusão social. A ação levará ao público vídeo games modernos e permitirá mais diversão para crianças e ado-lescentes interessados em novas tecnologias. Ao todo, são quatro tendas com 20 conjuntos de televisores de 20 polegadas com o vídeoga-me Xbox e jogos diversificados e educativos, de dança, futebol e aventura, que não incitam à violência.

“O Sesc Games está alinhado com as ações de modernização do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e mostra o compromisso com a promoção de serviços de qualidade ao público atendido. Percebemos a necessidade, enquanto entidade sociocultural e educativa, de possibilitar acesso às novas tec-nologias, mais lazer e entretenimento dentro dessa perspectiva”, explicou o diretor do Sesc, Rodrigo Penido. Segundo ele, futuramente, o projeto deverá circular por todo o estado, nas Unidades Móveis das Ruas de Lazer do Sesc,

Tarcísio de Paula

Projeto Sesc Games é mais um produto da grade de lazer e entretenimento do Sesc

De 16 a 27 de julho, o Sesc Minas realiza mais uma edição do Miniférias. As atividades acontecerão em Unidades da Região Metropo-litana de Belo Horizonte e interior do estado. A iniciativa é voltada para crianças e adolescen-tes, de 5 a 13 anos, e promete muita diversão no período de recesso escolar. Para participar, basta procurar a Unidade de interesse e fazer a inscrição. As vagas são limitadas e os valores

variam de R$ 10 a R$ 65. Trabalhadores do co-mércio de bens, serviços e turismo têm descontos. Informações: www.sescmg.com.br.

FÉRIAS PARA A CRIANÇADA

SESC INVESTENA MODERNIZAÇÃO DO ENTRETENIMENTOSESC GAMES POSSIBILITARÁ ACESSO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS

e deverá, ainda, ser trabalhado como mais um dos produtos da grade de lazer da entidade.

Durante a estreia do projeto, em 1º de julho, dez equipamentos foram disponibilizados aos visitantes do Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte. Fernanda Ferreira, 27 anos, dona de casa, e Samuel Lopes, 29 anos, metalúrgi-co, aproveitaram o dia de sol para levar o filho Luís Felipe, de 6 anos, para brincar no local. A família se surpreendeu ao chegar e verificar as diversas atrações. “O Luís Felipe está adoran-do. Meu filho é apaixonado por vídeogame e está se divertindo muito”, contou Fernanda.

Outro que aprovou o Sesc Games foi o es-tudante Rian Siqueira, de 10 anos. “Adorei a ideia de ter vídeogame no Parque das Manga-

beiras, pois eu gosto demais. Já corri bastante no parque hoje. Agora vou descansar um pou-co aproveitando o vídeogame”, disse o garoto enquanto jogava uma partida de futebol entre

Brasil e Argentina.

SESC CHORINHO E SAMBA NA PRAÇAO Sesc Games foi lançado no Parque das

Mangabeiras, junto ao primeiro Sesc Chorinho e Samba na Praça, atração dominical do Sesc que rodará parques e praças da capital. A cada semana, o projeto levará a esses espaços atra-ções que apresentam o melhor do choro e sam-ba. Na estreia, cerca de 500 pessoas dançaram ao som de Flor de Abacate e Zé da Guiomar.

O assessor de Cultura e Educação, Célio Balona, disse que o projeto tem o objetivo de reforçar a tradição musical. “Em uma de suas diretrizes, o Sesc busca proporcionar o encon-tro do público com as atrações culturais de qua-lidade. No lançamento de hoje, fazemos isso de uma forma muito gratificante, prestigiando os músicos de Minas Gerais. A boa resposta do público nos motiva a trabalhar ainda mais rumo ao sucesso desses novos projetos”, escla-receu Balona.

Em julho, há mais duas edições. No dia 8 na Lagoa do Nado (Pampulha), com Chora Pro-nobis e Sarau Brasileiro; e, no dia 15, no Par-que JK, que receberá Canela de Ema e Senta a Pua!.

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4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

MÚSICA

8º ENCONTRO DE ORQUESTRAS DE VIOLA É REALIZADO EM ARAXÁ

MORADORES DE SETE LAGOAS PARTICIPARAM DE AÇÕES DIVERSAS

CULTURA CAIPIRA TRADUZIDA EM DEZ CORDAS

PROJETOS DO SESC MINAS REÚNEM MAISDE DEZ MIL PESSOAS NA REGIÃO CENTRAL

O Sesc Minas recebeu, em 29 de junho, o Diploma de Amigo da 4ª Região Militar do Exército. O diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, esteve na solenidade e fa-lou sobre o Diploma. “É o reconhecimento do trabalho do

Sesc Minas e de todos os colaboradores que oferecem para a socieda-de um trabalho de qualidade e excelência”, declarou Rodrigo Penido. O certificado é dado às entidades que, como o Sesc Minas, colaboram com as atividades desenvolvidas pela 4ª Região Militar do Exército.

NOTA

ALINE TEODORO

Nos últimos anos, o Sesc Minas tem feito grandes investimentos no resgate da cultura popular, criando projetos que privilegiam a arte genuinamente mineira. Um bom exemplo é o Encontro de Orquestras de Viola, que realizou sua oitava edição em 30 de junho, no Cen-tro Cultural do Sesc Araxá. Considerado um dos prin-cipais eventos culturais do Alto Paranaíba, o encontro contou com a apresentação de cinco orquestras de viola, além do violeiro Fernando Sodré, conhecido como um dos mais importantes representantes da viola caipira instrumental. Dando sequência ao evento, foi realizada uma exposição do artesão especialista em confeccionar violas caipiras e cavaquinhos, o luthier Levi Andrade.

“Neste ano, aprimoramos toda a estrutura do encon-tro, inclusive a redução do número de orquestras nas apresentações. Passamos de 12 para cinco grupos, a fim de proporcionar ao público maior tempo de concerto e uma melhor logística para a realização do evento”, ex-

Investir no desenvolvimento de projetos nas áreas de saúde, esporte, cultura e lazer a fim de atender os profissionais do comércio de bens, ser-viços e turismo e seus dependentes, bem como a população, faz parte das diretrizes do Sesc Mi-nas. Pensando nisso, a entidade comemorou, em 1º de maio, na Praça Dom Carmello Mota, em Sete Lagoas, o Dia Mundial do Trabalho.

Cerca de cinco mil pessoas participaram gratuitamente do evento. Atividades como con-fecção de carteira de trabalho e identidade; cor-te de cabelo; massagens; atrações artísticas; sor-teio de brindes; Rua de Lazer para as crianças

e barraquinhas com comidas típicas da região estavam incluídas na programação. “Nosso ob-jetivo é desenvolver ações e atividades que pro-porcionem ao trabalhador e seus familiares me-lhor qualidade de vida. E é isso que trouxemos aqui hoje. Deixo o convite a todos para procu-rarem a Unidade do Sesc Minas mais próxima e conhecerem, também, os outros serviços que prestamos”, convidou o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido.

DIA DOS NAMORADOSAlém disso, na noite de 12 de junho, o Sesc

Minas levou aos sete-lagoanos o melhor do can-cioneiro popular das serestas e antigas serena-tas. Cerca de oito mil pessoas prestigiaram na Praça Tiradentes, o Projeto Minas ao Luar, que, ao som do Grupo Canta Brasil e do músico Lu-cas Avelar, embalaram a grande noite. “Receber o Minas ao Luar em um dia tão especial como este é um privilégio. O evento foi fantástico e o povo de Sete Lagoas também reconhece isso. Se dependesse de mim, traria o evento à nossa cidade a cada seis meses”, afirmou o presidente do Sindcomércio Sete Lagoas, Idolindo José de Oliveira”.

SESC MINAS, AMIGO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Ao final dos concertos, todos os músicos se reuniram e fizeram uma apresentação especial

João Lima

plicou o vice-diretor do Sesc Minas, Luciano de Assis Fagundes.

Cerca de 1.500 pessoas prestigiaram as apresenta-ções das orquestras “Viola Tom Maior”, “Formiguense de Viola Caipira”, “Viola de Ouro da Fundação Cultu-ral de Uberaba”, “Violeiros de Araxá” e “Viola Mistu-

ra Boa de Ribeirão Preto”. “Este Encontro realmente marca espaço em Araxá. O Sesc Minas está de parabéns pelo sucesso do evento que se tornou tradicional não apenas na cidade, mas também na região”, concluiu o presidente do Sindicomércio Araxá, Emílio Ludovico Neumann.

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4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

MÚSICA

8º ENCONTRO DE ORQUESTRAS DE VIOLA É REALIZADO EM ARAXÁ

MORADORES DE SETE LAGOAS PARTICIPARAM DE AÇÕES DIVERSAS

CULTURA CAIPIRA TRADUZIDA EM DEZ CORDAS

PROJETOS DO SESC MINAS REÚNEM MAISDE DEZ MIL PESSOAS NA REGIÃO CENTRAL

O Sesc Minas recebeu, em 29 de junho, o Diploma de Amigo da 4ª Região Militar do Exército. O diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, esteve na solenidade e fa-lou sobre o Diploma. “É o reconhecimento do trabalho do

Sesc Minas e de todos os colaboradores que oferecem para a socieda-de um trabalho de qualidade e excelência”, declarou Rodrigo Penido. O certificado é dado às entidades que, como o Sesc Minas, colaboram com as atividades desenvolvidas pela 4ª Região Militar do Exército.

NOTA

ALINE TEODORO

Nos últimos anos, o Sesc Minas tem feito grandes investimentos no resgate da cultura popular, criando projetos que privilegiam a arte genuinamente mineira. Um bom exemplo é o Encontro de Orquestras de Viola, que realizou sua oitava edição em 30 de junho, no Cen-tro Cultural do Sesc Araxá. Considerado um dos prin-cipais eventos culturais do Alto Paranaíba, o encontro contou com a apresentação de cinco orquestras de viola, além do violeiro Fernando Sodré, conhecido como um dos mais importantes representantes da viola caipira instrumental. Dando sequência ao evento, foi realizada uma exposição do artesão especialista em confeccionar violas caipiras e cavaquinhos, o luthier Levi Andrade.

“Neste ano, aprimoramos toda a estrutura do encon-tro, inclusive a redução do número de orquestras nas apresentações. Passamos de 12 para cinco grupos, a fim de proporcionar ao público maior tempo de concerto e uma melhor logística para a realização do evento”, ex-

Investir no desenvolvimento de projetos nas áreas de saúde, esporte, cultura e lazer a fim de atender os profissionais do comércio de bens, ser-viços e turismo e seus dependentes, bem como a população, faz parte das diretrizes do Sesc Mi-nas. Pensando nisso, a entidade comemorou, em 1º de maio, na Praça Dom Carmello Mota, em Sete Lagoas, o Dia Mundial do Trabalho.

Cerca de cinco mil pessoas participaram gratuitamente do evento. Atividades como con-fecção de carteira de trabalho e identidade; cor-te de cabelo; massagens; atrações artísticas; sor-teio de brindes; Rua de Lazer para as crianças

e barraquinhas com comidas típicas da região estavam incluídas na programação. “Nosso ob-jetivo é desenvolver ações e atividades que pro-porcionem ao trabalhador e seus familiares me-lhor qualidade de vida. E é isso que trouxemos aqui hoje. Deixo o convite a todos para procu-rarem a Unidade do Sesc Minas mais próxima e conhecerem, também, os outros serviços que prestamos”, convidou o diretor do Sesc Minas, Rodrigo Penido.

DIA DOS NAMORADOSAlém disso, na noite de 12 de junho, o Sesc

Minas levou aos sete-lagoanos o melhor do can-cioneiro popular das serestas e antigas serena-tas. Cerca de oito mil pessoas prestigiaram na Praça Tiradentes, o Projeto Minas ao Luar, que, ao som do Grupo Canta Brasil e do músico Lu-cas Avelar, embalaram a grande noite. “Receber o Minas ao Luar em um dia tão especial como este é um privilégio. O evento foi fantástico e o povo de Sete Lagoas também reconhece isso. Se dependesse de mim, traria o evento à nossa cidade a cada seis meses”, afirmou o presidente do Sindcomércio Sete Lagoas, Idolindo José de Oliveira”.

SESC MINAS, AMIGO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Ao final dos concertos, todos os músicos se reuniram e fizeram uma apresentação especial

João Lima

plicou o vice-diretor do Sesc Minas, Luciano de Assis Fagundes.

Cerca de 1.500 pessoas prestigiaram as apresenta-ções das orquestras “Viola Tom Maior”, “Formiguense de Viola Caipira”, “Viola de Ouro da Fundação Cultu-ral de Uberaba”, “Violeiros de Araxá” e “Viola Mistu-

ra Boa de Ribeirão Preto”. “Este Encontro realmente marca espaço em Araxá. O Sesc Minas está de parabéns pelo sucesso do evento que se tornou tradicional não apenas na cidade, mas também na região”, concluiu o presidente do Sindicomércio Araxá, Emílio Ludovico Neumann.

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 5

ESPORTE

SESC MINAS PROMOVE PRIMEIRO CIRCUITO SESC CORRA PRO HEXA

CORRIDA, FUTEBOL, HISTÓRIA E PAIXÃOALDINE MARA

Que o futebol é uma paixão nacional, isso todo mundo sabe. Agora, imagine unir esse universo com um dos esportes mais demo-cráticos do mundo: a corrida de rua. O Sesc Minas apostou nessa ideia e realiza, pela pri-meira vez, o Circuito Sesc Corra pro Hexa. Ao todo, serão seis etapas na capital mineira, e a expectativa é que 15 mil pessoas participem da competição. A abertura, em 22 de julho, marca o início da disputa, que terá a última prova em julho de 2013. Para se inscrever, os corredores devem acessar o hotsite do circui-to: www.circuitosesc.com.br.

O Circuito Sesc Corra pro Hexa busca res-gatar as históricas vitórias do Brasil em Copas do Mundo, incentivando práticas saudáveis e qualidade de vida. A cada etapa, um título bra-sileiro no mundial será lembrado. Os percur-sos das cinco primeiras edições terão as dis-tâncias relacionadas às conquistas da seleção brasileira. A sexta e última etapa do circuito fará referência à Copa das Confederações, competição a ser realizada no Brasil, em 2013 (confira o box).

“A corrida de rua é, atualmente, um es-porte muito popular e democrático. Pessoas de diversas idades, diferentes classes sociais e religiões participam juntas, dentro da mes-ma prova. O Circuito levará ao público co-nhecimento sobre os campeonatos mundiais conquistados pela seleção brasileira e pontos turísticos da nossa cidade. A corrida terá um caráter competitivo e festivo, fazendo parte de vários projetos do Sesc Minas relacionados à Copa do Mundo”, comenta o superintendente de Saúde do Sesc Minas, Rodrigo Maia.

Outro destaque da competição é que o cir-cuito passa a fazer parte do calendário oficial de corridas de rua do estado. Todos os per-cursos já estão credenciados pela Federação Mineira de Atletismo, contando pontos para os campeões junto à organização.

Antes de cada corrida, após as inscrições para as etapas, os participantes receberão um kit personalizado de acordo com o ano da con-quista representada em cada fase. Ao final da

prova, todos os participantes receberão uma medalha especial. Juntas, as premiações das seis etapas formarão uma estrela de cinco pontas, simbolizando as cinco conquistas bra-sileiras.

PRIMEIRA ETAPAA primeira etapa da competição, em 22 de

julho, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, terá extensão de 5,8 km, represen-

tando o primeiro ano em que o Brasil venceu uma Copa do Mundo: 1958. As categorias estão divididas entre juvenil (16 a 19 anos); adulto 1 (20 a 29 anos); adulto 2 (30 a 39 anos); veterano 1 (40 a 49 anos); veterano 2 (50 a 59 anos); master (acima de 60 anos); deficientes (físico, mental e visual); e comer-ciário. Todas subdivididas entre masculino e feminino. Além do troféu, o vencedor de cada categoria terá premiação em dinheiro.

ETAPA

PARQUE MUNICIPAL

PAMPULHA – MARCO ZERO

PAMPULHA – CASA DO BAILE

PAMPULHA – VERTEDOURO

PRAÇA DA ESTAÇÃO

PAMPULHA – MINEIRÃO

LOCAL

5,8 KM (1958)

7 KM (1970)

20,2 KM (2002)

6,2 KM (1962)

9,4 KM (1994)

A DEFINIR

PERCURSO/ANO

22/07/12

27/10/12

14/04/13

02/09/12

24/02/13

13/07/13

DATA

2

3

5

4

6

1

CONFIRA AS ETAPAS DO CIRCUITO SESC CORRA PRO HEXA

CIRCUITOCORRA PRO HEXASESC

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6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

ALDINE MARA, LEONARDO ABREU E SÓSTENES REIS

Junho foi um mês de muita alegria e orgulho para o Sesc Minas. Um dos projetos de maior su-cesso da entidade atingiu uma marca histórica: o Minas ao Luar comemorou 500 apresentações. Aproximadamente dez mil pessoas prestigiaram a edição especial que festejou o marco, com a parti-cipação de Waldir Silva e seu Conjunto, músico que participa desde a primeira edição do Minas ao Luar; do cantor Sanducka e do grupo de samba Demônios da Garoa.

Como não poderia deixar de ser, uma grande estrutura foi montada na Praça Dino Barbieri, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. O dire-tor do Sesc Minas, Rodrigo Penido, comemorou: “o Minas ao Luar atinge um número bastante ex-pressivo de municípios e, consequentemente, de públicos. É uma maneira direta de levar cultura e entretenimento a essas regiões e valorizar a mú-sica tradicional, além de ser um espaço gratuito e democrático. Em 2012, potencializamos o Minas ao Luar, sua infraestrutura e dobramos o número de apresentações por ano, sempre preservando a qualidade do evento”, destacou o diretor.

MUITAS HISTÓRIASO Minas ao Luar 500 foi emocionante do iní-

SERESTA

MAIS DE 10 MIL PESSOAS PRESTIGIARAM A EDIÇÃO ESPECIAL

Tarcísio de Paula

500 VEZES MINAS AO LUAR

cio ao fim. Foram feitas homenagens à TV Globo Minas, representada no evento por Marcelo Mat-te, José Amaro Siqueira e Paulo Valladares, ao músico Waldir Silva e ao locutor Carlos Felipe, que participam do programa desde a primeira edi-ção. Houve exibição de um documentário sobre a história do projeto, além da grande surpresa da noite: uma inesquecível queima de fogos de dez minutos. O projeto teve sua primeira edição em 1994, na histórica Diamantina. A partir daí, avan-çou pelo estado e visitou centenas de municípios, chegando ao número 500, no dia 29 de junho, em Belo Horizonte.

“O Minas ao Luar é muito importante e ne-cessário para todo o estado. Isso é preservação da cultura regional, da cultura dos coretos, das praças de interior, de dançar em praça pública. A Globo Minas quer contribuir para a preserva-ção da cultura mineira e essa parceria com o Sesc Minas é importante para isso”, avaliou Marcelo Matte, diretor regional da TV Globo Minas.

O músico Mozart Secundino, que acompanha Waldir Silva nas apresentações desde o início do programa, expressou sua gratidão ao Minas ao Luar. “Sou muito grato pelo espaço oferecido aos chorões e seresteiros de nosso estado. É lindo ver a alegria da plateia e participar dessa festa linda”, comentou.

Fã de choro e seresta, Turíbio dos Santos, 67, sempre acompanha, com sua esposa, Maria da

Três shows especiais foram realizados na Lagoa da Pampulha e mais de dez mil pessoas prestigiaram o evento

Glória, 66, o Minas ao Luar. “Também gostamos de ouvir esse tipo de música em casa, pois falam de romantismo e de coisas bonitas”, destacou o aposentado. Clotildes Avelar, 72, que estava acom-panhada pela família, disse ter gostado muito: “a festa está linda, estou muito feliz de vir até aqui para ouvir boa música”, disse a dona de casa.

“EM 2012, POTENCIALIZAMOS O MINAS AO LUAR,SUA INFRAESTRUTURA E DOBRAMOS O NÚMERO DE APRESENTAÇÕES POR ANO, SEMPRE PRESERVANDOA QUALIDADE DO EVENTO.”

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 7

MEYRE RIBEIRO

Promover inserção cultural nas cidades in-terioranas de Minas Gerais. Com esse propó-sito, o Circuito Cena Aberta levou ao Norte, Nordeste, Sul e Triângulo Mineiro uma com-binação de música, teatro, circo e dança. Em sua primeira edição, cerca de seis mil pessoas participaram das apresentações de quatro gru-pos mineiros, três de teatro e um de dança. Ao todo, 16 cidades foram visitadas em 45 dias. Os espetáculos tiveram entrada gratuita.

Em todos os circuitos que o Sesc realiza, por meio da Gerência de Cultura, seja pelo interior do Estado ou na capital, o foco das ações é tra-balhar a “inserção cultural”. “Entendemos que a cultura deve ser um veículo de integração e de encontros com as populações. Dessa forma, os espetáculos de rua possibilitam a aproxima-ção entre pessoas que, muitas vezes, não têm ou não tiveram acesso a determinados produtos artísticos”, explica o gerente de Cultura, Jorge Cabrera. Ele completa que “por isso, a entidade frisa e insiste em levar ao público ações cultu-rais diferenciadas”.

A primeira edição do Circuito Cena Aberta ocorreu de 24 de maio a 8 de julho e passou por Araxá, Alfenas, Brasília de Minas, Itaca-rambi, Itambacuri, Ituiutaba, Januária, Mira-bela, Monte Carmelo, Novo Oriente de Mi-nas, Poços de Caldas, Poté, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, Teófilo Otoni e Uberaba. Quatro espetáculos foram apresentados: Balaio popular: cordel e mamulengo, do Grupontapé; Mambembrasileiros, encenado pelos integran-tes do Rasgacêro; Pequenos atos de rua, da Cia. de Dança 1º Ato; e Proibido retornar, do Grupo Teatro Invertido. O objetivo das apresentações

ARTES

PROJETO CULTURAL ITINERANTE DO SESC MINAS VISITA 16 CIDADES EM 45 DIASFelipe Rocha

CENA ABERTA CIRCULA PELO ESTADO

foi promover a arte por meio de linguagens di-ferentes, misturando nas apresentações atos cê-nicos, estética e muita diversidade cultural.

DEMOCRATIZAÇÃOO projeto Sesc Cena Aberta visa orientar e

impulsionar a democratização de eventos cul-turais, buscando estimular o imaginário, o lú-dico e a emoção dos espectadores. Para um dos grupos envolvidos, o Rasgacêro, a participação no projeto possibilitou a descoberta de novos públicos, em diferentes cidades do Sul de Mi-nas. Segundo o coordenador da companhia de teatro, Ricardo Valias, o Circuito proporcionou o encontro das artes cênicas com o imaginá-rio em um espaço democrático. “Levamos arte para mais de três mil pessoas em quatro apre-

sentações. Fomos às cidades ícones do nosso Estado. Foi incrível. O projeto vai, exatamente, ao encontro da essência de nosso trabalho”, ex-plica.

Comemorando a trajetória de uma década de história, marcada por inusitados encontros e diversas transformações para o aprimora-mento necessário que a arte merece, o Grupo Rasgacêro levou aos mineiros um dos seus espetáculos musicais de rua mais marcantes, que traz diversos personagens brasileiros ca-ricatos. O Mambembrasileiros se vale da arte popular para encenar a caminhada de uma fa-mília de “Artêros”, transformando o espaço público e construindo um cenário diferente por meio de toda a alegria e encantamento do espetáculo.

O Grupo de Teatro Rasgascêro tem dez anos de estrada e se apresentouem cidades do Sul de Minas com o musical Mambembrasileiros

O Sesc Minas, por meio do Cenarte, desenvolve um trabalho de pesquisa, inclusão social e descoberta de novos artesãos por toda Minas Gerais. A entidade adquire as peças diretamente dos artis-tas e as disponibiliza aos clientes acrescentando apenas a logís-tica do deslocamento, não há lucro na transação. Dessa forma, o artesão tem no Sesc Minas uma vitrine para expor seus trabalhos

e o cliente tem acesso ao inconfundível artesanato mineiro aliado ao preço e qualidade ímpar. O Cenarte Sesc Mi-nas possui uma loja permanente localizada no Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046 – Centro) e funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h.

NOTAARTE MINEIRA EM FOCO

Page 36: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

SOCIAL

SÓSTENES REIS

Minas Gerais produz uma pluralidade de rit-mos, sons e poesias. Tendo esse cenário como pano de fundo, o Sesc Minas lançou o Núcleo de Música no Sesc Laces JK e seus dois projetos ini-ciais: a Orquestra de Câmara Sesc Minas e o Pro-grama Sesc Minas para Bandas de Música. A ceri-mônia de lançamento foi realizada em 28 de junho, no Sesc Laces JK, com a presença de professores, músicos, alunos do projeto e público em geral.

“As atividades do Núcleo de Música no Sesc Laces JK irão estimular a formação didático-mu-sical de estudantes e o aperfeiçoamento de ban-das de música de Minas Gerais, além de incenti-var o consumo de música instrumental na região Central de Belo Horizonte”, avaliou o gerente de Cultura do Sesc Minas, Jorge Cabrera.

O Núcleo de Música e seus projetos preten-dem investir na formação de público para música instrumental, no Sesc Laces JK e proximidades, transformando a região em um polo cultural da cidade. A ideia é estimular ações, como cursos, oficinas e concertos didáticos, e programação musical de qualidade para os frequentadores do Sesc Laces JK. A iniciativa é da Gerência de Cul-tura do Sesc Minas, em conjunto com a gerência

NÚCLEO TERÁ COMO LINHAS DE ATUAÇÃO A FORMAÇÃO DE UMA ORQUESTRA DE CÂMARA E O APERFEIÇOAMENTO DE BANDAS DE MÚSICA

e a equipe do Sesc Laces JK. O Programa Sesc Minas para Bandas de Mú-

sica, com início em 7 de julho, vai oferecer um conjunto de atividades como oficinas de regência, oficina de montagens de arquivo, instrução com maestros e outras atividades. Minas Gerais tem, aproximadamente, 700 bandas de música espa-lhadas em seus 853 municípios.

Já a Orquestra de Câmara teve início imedia-to, sendo formada por crianças e adolescentes com idades entre 8 e 17 anos, que passarão por estudos teóricos e práticos em música. Neste ano, 710 crianças e adolescentes de seis escolas públi-cas de Belo Horizonte foram inscritos e 136 sele-cionados por meio de provas escritas e de aptidão musical.

Houve contratação de profissionais para as funções de regente, instrutor e monitor de música para cada instrumento. Também foram adquiri-dos 58 instrumentos, entre violinos, violas, vio-loncelos e contrabaixos. As salas de aula e ensaio foram adaptadas para favorecer a acústica. Os alunos terão ajuda de custo com vale-transporte e deverão apresentar, mensalmente, comprovante de frequência escolar para participarem do pro-grama da orquestra.

“Com essa infraestrutura e com o desenvol-vimento destas atividades, pretendemos estabe-

lecer no Sesc Laces JK, um centro de referência musical de BH, criando novas alternativas para o jovem interessado em música e artes de uma for-ma geral. Além disso, os estudantes terão a pos-sibilidade de vir a compor, em um futuro breve, produções musicais que serão criadas pelo Sesc”, antecipou Gustavo Guimarães Henrique, superin-tendente de Cultura e Educação do Sesc Minas.

Durante a solenidade, os estudantes receberam os uniformes do projeto. Na ocasião, os professo-res do núcleo apresentaram clássicos da música instrumental. Sueli Rodrigues mãe de Samuel, estudante, 12, e um dos selecionados para o pro-jeto Orquestra de Câmara, participou do evento. “Estou muito feliz pelo meu filho ter sido selecio-nado, pois adoro música clássica e acredito no en-sino que o Sesc irá oferecer”, comentou. Dentre os instrumentos musicais da orquestra, Samuel apontou contrabaixo como favorito. “Adoro mú-sica de todos os tipos e não vejo a hora de come-çar as aulas”, disse o estudante.

Outro estudante, Breno Vitor, 17, também foi selecionado para as atividades da Orquestra de Câmara e disse estar animado: “Já fiz aulas de música, mas essa oportunidade de aprender teoria e prática com profissionais e ainda fazer parte de uma orquestra nunca me foi dada. Estou muito feliz”, comemorou o estudante.

SESC MINAS INAUGURA NÚCLEO DE MÚSICA NO SESC LACES JK

Tarcísio de Paula

Inauguração do Núcleo de Música do Sesc Minas foi marcada pelo lançamento de dois novos projetos: Orquestra de Câmara e Sesc Minas para Bandas de Músicas

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SOCIAL

SÓSTENES REIS

Minas Gerais produz uma pluralidade de rit-mos, sons e poesias. Tendo esse cenário como pano de fundo, o Sesc Minas lançou o Núcleo de Música no Sesc Laces JK e seus dois projetos ini-ciais: a Orquestra de Câmara Sesc Minas e o Pro-grama Sesc Minas para Bandas de Música. A ceri-mônia de lançamento foi realizada em 28 de junho, no Sesc Laces JK, com a presença de professores, músicos, alunos do projeto e público em geral.

“As atividades do Núcleo de Música no Sesc Laces JK irão estimular a formação didático-mu-sical de estudantes e o aperfeiçoamento de ban-das de música de Minas Gerais, além de incenti-var o consumo de música instrumental na região Central de Belo Horizonte”, avaliou o gerente de Cultura do Sesc Minas, Jorge Cabrera.

O Núcleo de Música e seus projetos preten-dem investir na formação de público para música instrumental, no Sesc Laces JK e proximidades, transformando a região em um polo cultural da cidade. A ideia é estimular ações, como cursos, oficinas e concertos didáticos, e programação musical de qualidade para os frequentadores do Sesc Laces JK. A iniciativa é da Gerência de Cul-tura do Sesc Minas, em conjunto com a gerência

NÚCLEO TERÁ COMO LINHAS DE ATUAÇÃO A FORMAÇÃO DE UMA ORQUESTRA DE CÂMARA E O APERFEIÇOAMENTO DE BANDAS DE MÚSICA

e a equipe do Sesc Laces JK. O Programa Sesc Minas para Bandas de Mú-

sica, com início em 7 de julho, vai oferecer um conjunto de atividades como oficinas de regência, oficina de montagens de arquivo, instrução com maestros e outras atividades. Minas Gerais tem, aproximadamente, 700 bandas de música espa-lhadas em seus 853 municípios.

Já a Orquestra de Câmara teve início imedia-to, sendo formada por crianças e adolescentes com idades entre 8 e 17 anos, que passarão por estudos teóricos e práticos em música. Neste ano, 710 crianças e adolescentes de seis escolas públi-cas de Belo Horizonte foram inscritos e 136 sele-cionados por meio de provas escritas e de aptidão musical.

Houve contratação de profissionais para as funções de regente, instrutor e monitor de música para cada instrumento. Também foram adquiri-dos 58 instrumentos, entre violinos, violas, vio-loncelos e contrabaixos. As salas de aula e ensaio foram adaptadas para favorecer a acústica. Os alunos terão ajuda de custo com vale-transporte e deverão apresentar, mensalmente, comprovante de frequência escolar para participarem do pro-grama da orquestra.

“Com essa infraestrutura e com o desenvol-vimento destas atividades, pretendemos estabe-

lecer no Sesc Laces JK, um centro de referência musical de BH, criando novas alternativas para o jovem interessado em música e artes de uma for-ma geral. Além disso, os estudantes terão a pos-sibilidade de vir a compor, em um futuro breve, produções musicais que serão criadas pelo Sesc”, antecipou Gustavo Guimarães Henrique, superin-tendente de Cultura e Educação do Sesc Minas.

Durante a solenidade, os estudantes receberam os uniformes do projeto. Na ocasião, os professo-res do núcleo apresentaram clássicos da música instrumental. Sueli Rodrigues mãe de Samuel, estudante, 12, e um dos selecionados para o pro-jeto Orquestra de Câmara, participou do evento. “Estou muito feliz pelo meu filho ter sido selecio-nado, pois adoro música clássica e acredito no en-sino que o Sesc irá oferecer”, comentou. Dentre os instrumentos musicais da orquestra, Samuel apontou contrabaixo como favorito. “Adoro mú-sica de todos os tipos e não vejo a hora de come-çar as aulas”, disse o estudante.

Outro estudante, Breno Vitor, 17, também foi selecionado para as atividades da Orquestra de Câmara e disse estar animado: “Já fiz aulas de música, mas essa oportunidade de aprender teoria e prática com profissionais e ainda fazer parte de uma orquestra nunca me foi dada. Estou muito feliz”, comemorou o estudante.

SESC MINAS INAUGURA NÚCLEO DE MÚSICA NO SESC LACES JK

Tarcísio de Paula

Inauguração do Núcleo de Música do Sesc Minas foi marcada pelo lançamento de dois novos projetos: Orquestra de Câmara e Sesc Minas para Bandas de Músicas

SENACFECOMÉRCIO INFORMATIVO

TECNÓLOGO EM HOTELARIA EM BARBACENA

PÁGINA 4

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

Arquivo Senac

BANCO DE OPORTUNIDADES: APOIO A ALUNOS E EGRESSOS

PÁGINA 7

UNIDADE PATOS DE MINAS É REVITALIZADA

PÁGINA 6

OPORTUNIDADES E ACESSO PARA TODOS

SENAC MINAS TRABALHA COM DIVERSAS AÇÕES DE INCLUSÃO NAS SUAS UNIDADES

PÁGINA 5

Gabriel C

Z

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2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

Proponho aqui uma reflexão sobre o conceito de marca, sua constituição, representatividade e valor ontem e hoje. A marca pode ser defini-da como um nome, termo ou símbolo, cujo objetivo é identificar os produtos e serviços de uma instituição e, principalmente, dife-renciá-los de outras organizações e suas ini-ciativas. Pode ser ainda uma combinação desses elementos, por meio de um lo-gotipo, marca registrada ou desenho de embalagem.

A percepção dessa simbolo-gia pelos mais diversos públi-cos – sejam clientes, fornece-dores, sociedade, sindicatos, governos ou formadores de opinião – é essencial para es-tabelecer seu nível de aceitação, respeitabilidade e desejo de con-sumo. No caso de uma instituição, para que essa identidade se consolide positivamente, é fundamental que essa construção seja iniciada por aqueles que a constituem, ou seja, seus funcionários.

Se no passado o desenvolvimento de uma marca era um trabalho puramente de design, hoje ele passa pela definição de sua estratégia de construção, considerando os valores, a missão e a filosofia disseminada pelos gestores, além da própria cultura organizacional. A marca também sugere um compromisso da instituição em “en-tregar” qualidade no que ela se propõe a ofere-cer, o que, no caso do Senac Minas, é a Edu-cação Profissional pautada em ações inovadoras para os nossos públicos diversos.

Aspectos da gestão também têm reflexo nes-sa composição. Destacamos algumas ações que

têm ocorrido nos últimos anos, como a mudança para fluxos horizontais de informação e comando no Senac, Sesc e no Sistema Fecomércio, além do estreitamento da relação com os Sindicatos. Citamos também a aprendizagem permanente proporcionada aos colaboradores, a estimulação de iniciativa das bases e ênfase na qualidade dos produtos e serviços e a busca de flexibilização dos processos, agilizando demandas. Vale des-

tacar, ainda, a atenção com a sustentabilidade social, ambiental e econômica e, conse-

quentemente, a busca pela inovação, em seu sentido amplo, de processos,

serviços e relacionamento com os nossos stakeholders.

Todos esses aspectos são va-lores intangíveis associados

à marca e que conferem um bem ainda maior do que ocorria no passado, quando o que era con-siderado como poten-cial de capitalização de uma empresa era

exclusivamente o patri-mônio tangível de seus

bens materiais.Concluo lembrando que

a marca Senac possui o selo de originalidade, pois nossa institui-ção foi pioneira na oferta de ensino profissionalizante no Brasil. Esse

diferencial tem sido acrescido, nos últimos anos, de todos os aspectos

apontados acima, em consonância com um novo tempo. As novas perspectivas têm tra-zido novo valor à marca de todo o Sistema Feco-mércio Minas, conferindo um reposicionamento de destaque das instituições que o compõem.

Além da maior sinergia entre as entidades, também é importante nesse processo a nossa aproximação das demais regionais Senac no Brasil, possibilitando trocas de experiências e condução conjunta de projetos. E o próprio contexto de crescimento e representatividade mundial do país, decorrente da Copa do Mun-do de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que possibilita estender ainda a atuação por meio de parcerias educacionais de renome mundial e que permitirão ao Senac Minas, no futuro, o reconhecimento internacional como marca de Educação Profissional de Qualidade. O resul-tado pode ser detectado pela transformação nas cidades e comunidades de Minas em que temos registrado presença, ao levar educação, cultura e conhecimento por meio das ações realizadas por nossas mentes e nossas mãos, deixando a nossa impressão digital ali presente.

OPINIÃO

A MARCA DE UMA INSTITUIÇÃO: IMPRESSÃO DIGITAL DE SEUS COLABORADORES

LUCIANA CORRÊA DE ALMEIDAASSESSORA DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

Estú

dio

53

A MARCA TAMBÉM SUGERE UM COMPROMISSO DA INSTITUIÇÃO EM “ENTREGAR” QUALIDADE NO QUE ELA SE PROPÕE A OFERECER, O QUE, NO CASO DO SENAC MINAS, É A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PAUTADA EM AÇÕES INOVADORAS PARA OS NOSSOS PÚBLICOS DIVERSOS.

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FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 3

Este ano, o Senac Minas teve uma participação especial na Bie-nal do Livro, realizada na segunda quinzena de maio, no Expominas. A instituição montou um estande em parceria com as editoras Senac São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, onde comercializou cerca de 800 títulos de vários temas e di-vulgou seus cursos. Os visitantes da feira tiveram 30% de desconto em todas as publicações. O Sistema Fe-comércio esteve presente, também,

por meio da atuação do Sesc, na área da Educação, com o apoio da Biblioteca, que prestou suporte nos

atendimentos e divulgou suas ativi-dades no estande.

Para Eduardo da Silva, aluno da

Aprendizagem Comercial em Ser-viços de Supermercado, visitar a feira pela primeira vez foi emocio-nante. “Estou impressionado com a diversidade de livros. O estande da editora Senac estava muito bonito”, ressalta. A aluna Tatiane Gonçalves conta que se encantou com a varie-dade das obras no estande. “Achei ótimo encontrar livros relacionados a temas que estou aprendendo no curso, como marketing pessoal e se-gurança do trabalho”, destaca.

ACONTECE

LIVROS PARA TODOS OS GOSTOS

VITRINE DO AGRONEGÓCIO

ALUNOS E INSTRUTORES DE BELEZA MOSTRAM SEU TALENTO NA PROFESSIONAL FAIR

Quem visitou a 8ª edição da SuperAgro Minas teve a opor-tunidade de conhecer um pouco mais da realidade rural e do agro-negócio mineiro. A feira, realiza-da entre os dias 7 e 10 de junho, no Expominas, incluiu também a Expocachaça e promoveu debates e palestras relacionadas à agro-pecuária do Estado. A iniciativa é do Governo de Minas, Faemg, Sebrae-MG e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

O presidente do Sistema Feco-mércio Minas e do Sebrae-MG, Lázaro Luiz Gonzaga, participou do evento. “Estou feliz em estar aqui pelo Sebrae, que tem mais de 300 programas e vários anos dedicados à área de agricultura. O Senac também tem a satisfação de participar, seja preparando o agri-cultor, seja preparando o industrial que cuida da transformação dos

produtos, seja preparando o comér-cio que cuida da venda”, destacou.

Os visitantes da feira pude-ram vivenciar diversas atividades gastronômicas promovidas pelo Senac Minas. Chefs, instrutores e alunos ensinaram a elaborar recei-tas e a utilizar truques culinários

em oficinas realizadas na Vila da Agricultura Familiar e na Expoca-chaça. Na Vila, alunos prepararam pratos especiais utilizando os pro-dutos cultivados por famílias. Já na Expocachaça, a programação ficou por conta do SenacMóvel de Turismo e Hospitalidade, que

ofereceu as oficinas de Petiscos finos, Molhos especiais para car-nes, Sobremesas especiais e Co-zinhando com o chef, todas utili-zando como ingrediente a bebida principal do evento.

Quem visitou a Expocachaça pôde conferir, ainda, o show Cau-sos e Violas, com Renato Teixeira, promovido pelo Sesc. A entidade também esteve presente no estande da Fecomércio com a divulgação de suas áreas de atuação e com a participação da Cenarte, projeto em pareceria com os artesãos das principais regiões de Minas para o desenvolvimento e fomento de seus negócios. Na feira, o Sesc fez o lançamento do Sesc no Ar (paco-tes aéreos de excursões) e divulgou a agência Sesc de Serviços, que oferece atendimento diferenciado aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo.

EDITORA SENACAs editoras Senac possuem uma infinidade de publicações nos

segmentos de atuação da instituição, que enriquecem a bibliografia dos cursos e atendem ao mercado editorial de diversas áreas, como educação, moda, turismo e hotelaria, meio ambiente, artes e design, administração e marketing, sociologia, idiomas.

Oficinas de gastronomia ministradas pelo Senac Minas movimentaram a SuperAgro 2012

Estúdio 53

Spa das Mãos e Maquiagem foram algumas das atrações pro-movidas pelo Senac Minas na New Professional Fair – Feira Pro-fissional da Beleza, edição 2012. O espaço utilizado foi o estande inte-grado com o Sebrae, onde o públi-co também pôde assistir a palestras

sobre gestão, ministradas por pro-fissionais da instituição. O evento foi realizado entre os dias 16 e 18 de junho, no Expominas, e reuniu cerca de 70 mil pessoas em busca de novidades dos mais importantes e reconhecidos centros de beleza do Brasil e do mundo.

Marketing olho no olho para o setor de beleza foi o tema da palestra ministrada pela instruto-ra do Senac Markelly Ortlieb, no dia 17. Já no dia 18, foi a vez de a palestrante Vanessa Cláudia Pe-reira Costa Siqueira discutir sobre as mudanças promovidas pela Lei

12.592, que reconhece o exercício das atividades profissionais de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador. No mesmo dia, a ins-trutora Rosana Nogueira também falou sobre Gestão de equipe nos negócios de beleza.

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EM FOCO

BARBACENA TEM NOVO CURSO DEGRADUAÇÃO EM HOTELARIA

A cidade de Barbacena, que possui o primeiro Hotel-Escola da América Latina, o Senac Gro-gotó, receberá no segundo semes-tre a Faculdade de Tecnologia Senac Minas – Unidade Barba-cena. Inicialmente, será ofertado o curso de graduação tecnológica em Hotelaria, voltado para aten-der à demanda de capacitação para a área, com vistas, ainda, aos grandes eventos internacio-nais que o Brasil sediará nos próximos anos. O Centro de For-mação Profissional do município também contempla os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), técnicos e pós-graduação

na área de hotelaria.“Barbacena e região acabam

de ganhar mais uma opção de qualificação na área hoteleira. Isso significa uma grande opor-tunidade de preparo para a Copa de 2014 e de crescimento para o município”, reforça a diretora de escola do Senac Barbacena, Debora Assis Lobato de Castro. Segundo ela, o curso oferecerá ao aluno diversas possibilidades de atuação (hotéis, spas, resorts, buffets, pousadas, entre outras) e isso refletirá principalmente na dinâmica de ensino, voltada para um mercado em transformação e que exige uma constante adequa-

ção às tendências dos meios de hospedagem.

Além de oferecer a oportu-nidade aos alunos de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na área de Hotelaria, o curso bus-cará desenvolver a comunicabili-dade, o dinamismo, a criativida-de, a liderança, a responsabilida-de e o conhecimento em línguas e informática. Vinculada a isso está uma das principais marcas do ensino do Senac: o aprendi-zado prático, que será exercido no Hotel Senac Grogotó. “Esse é um dos maiores diferenciais, e que agregará ainda mais valor e qualidade ao ensino”, reforça a

gerente regional Cíntia Gomes.

FORMAÇÃOCom duração de dois anos, o

curso de Tecnologia em Hotelaria pretende formar um profissional determinado, autoconfiante, cria-tivo, inovador, com facilidade de adaptação a conceitos novos em constante atualização. O tec-nólogo em Hotelaria pode atuar no mercado de trabalho como gestor e profissional operacional de hotéis, restaurantes e afins, organização de eventos, plane-jamento e coordenação de novos empreendimentos do setor, entre outras atividades.

“A parceria do Mart Minas com o Senac Minas para o treinamento dos operadores de caixa da nossa sétima loja, em Sete Lagoas, foi concretizada pela unidade Senac do município com muito entusiasmo e profissionalismo. Hoje, nos consolidamos no segmento de atacarejo como um dos maiores e melhores supermercados do país, em função de parcerias como essa, em que o maior beneficiário é, sem dúvida, o novo colaborador, que se encontra preparado e qualificado para atender à demanda do mercado de trabalho.”

Soraya Daher, gerente de RH da rede supermercadista Mart Minas

CLIENTE EM DESTAQUE

Estão abertas as inscrições para o 4º Fórum Técnico de Educação do Sistema Feco-mércio, Sesc e Senac. O evento será realizado nos dias 14 e 15 de agosto e, pelo segundo ano consecutivo, terá como palco o Sesc Palladium. Nomes de ex-

pressão no contexto educacio-nal ministrarão palestras sobre os principais temas que envol-vem o cenário do ensino brasi-leiro hoje, dando continuidade aos debates sobre seus “[en]caminhamentos” para o futuro, vislumbrando Novos Rumos

da Educação. Este ano, estarão presentes Augusto Jorge Cury, Max Haetinger, Leila Ferreira, Roberto Patrus, Roberto Cre-ma e Mário Sérgio Cortella. As inscrições são gratuitas para instrutores e funcionários do Sistema Fecomércio, Sesc e

Senac, e também para profes-sores da rede pública de ensino. Os interessados devem acessar http://www2.senacnet.com.br/sesc/2012 e se inscrever.

O Sesc Palladium fi ca na Rua Rio de Janeiro, 1046, Cen-tro, Belo Horizonte-MG.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFORUM TÉCNICO DE EDUCAÇÃO

Aulas práticas no Hotel Senac GrogotóTECNÓLOGO EM HOTELARIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAC MINASU N I D A D E B A R B A C E N A

Aulas práticas no Hotel Senac GrogotóTECNÓLOGO EM HOTELARIA

FACULDADE DE TECNOLOGIAFACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAC MINASU N I D A D E B A R B A C E N A

A VIDA É UMA ETERNA COMPETIÇÃO.PARA CONTINUAR VENCENDO,PARTICIPE DO PROCESSO SELETIVO EMPRESARIAL E PREPARE-SE.

Page 41: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

EM FOCO

BARBACENA TEM NOVO CURSO DEGRADUAÇÃO EM HOTELARIA

A cidade de Barbacena, que possui o primeiro Hotel-Escola da América Latina, o Senac Gro-gotó, receberá no segundo semes-tre a Faculdade de Tecnologia Senac Minas – Unidade Barba-cena. Inicialmente, será ofertado o curso de graduação tecnológica em Hotelaria, voltado para aten-der à demanda de capacitação para a área, com vistas, ainda, aos grandes eventos internacio-nais que o Brasil sediará nos próximos anos. O Centro de For-mação Profissional do município também contempla os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), técnicos e pós-graduação

na área de hotelaria.“Barbacena e região acabam

de ganhar mais uma opção de qualificação na área hoteleira. Isso significa uma grande opor-tunidade de preparo para a Copa de 2014 e de crescimento para o município”, reforça a diretora de escola do Senac Barbacena, Debora Assis Lobato de Castro. Segundo ela, o curso oferecerá ao aluno diversas possibilidades de atuação (hotéis, spas, resorts, buffets, pousadas, entre outras) e isso refletirá principalmente na dinâmica de ensino, voltada para um mercado em transformação e que exige uma constante adequa-

ção às tendências dos meios de hospedagem.

Além de oferecer a oportu-nidade aos alunos de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na área de Hotelaria, o curso bus-cará desenvolver a comunicabili-dade, o dinamismo, a criativida-de, a liderança, a responsabilida-de e o conhecimento em línguas e informática. Vinculada a isso está uma das principais marcas do ensino do Senac: o aprendi-zado prático, que será exercido no Hotel Senac Grogotó. “Esse é um dos maiores diferenciais, e que agregará ainda mais valor e qualidade ao ensino”, reforça a

gerente regional Cíntia Gomes.

FORMAÇÃOCom duração de dois anos, o

curso de Tecnologia em Hotelaria pretende formar um profissional determinado, autoconfiante, cria-tivo, inovador, com facilidade de adaptação a conceitos novos em constante atualização. O tec-nólogo em Hotelaria pode atuar no mercado de trabalho como gestor e profissional operacional de hotéis, restaurantes e afins, organização de eventos, plane-jamento e coordenação de novos empreendimentos do setor, entre outras atividades.

“A parceria do Mart Minas com o Senac Minas para o treinamento dos operadores de caixa da nossa sétima loja, em Sete Lagoas, foi concretizada pela unidade Senac do município com muito entusiasmo e profissionalismo. Hoje, nos consolidamos no segmento de atacarejo como um dos maiores e melhores supermercados do país, em função de parcerias como essa, em que o maior beneficiário é, sem dúvida, o novo colaborador, que se encontra preparado e qualificado para atender à demanda do mercado de trabalho.”

Soraya Daher, gerente de RH da rede supermercadista Mart Minas

CLIENTE EM DESTAQUE

Estão abertas as inscrições para o 4º Fórum Técnico de Educação do Sistema Feco-mércio, Sesc e Senac. O evento será realizado nos dias 14 e 15 de agosto e, pelo segundo ano consecutivo, terá como palco o Sesc Palladium. Nomes de ex-

pressão no contexto educacio-nal ministrarão palestras sobre os principais temas que envol-vem o cenário do ensino brasi-leiro hoje, dando continuidade aos debates sobre seus “[en]caminhamentos” para o futuro, vislumbrando Novos Rumos

da Educação. Este ano, estarão presentes Augusto Jorge Cury, Max Haetinger, Leila Ferreira, Roberto Patrus, Roberto Cre-ma e Mário Sérgio Cortella. As inscrições são gratuitas para instrutores e funcionários do Sistema Fecomércio, Sesc e

Senac, e também para profes-sores da rede pública de ensino. Os interessados devem acessar http://www2.senacnet.com.br/sesc/2012 e se inscrever.

O Sesc Palladium fi ca na Rua Rio de Janeiro, 1046, Cen-tro, Belo Horizonte-MG.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFORUM TÉCNICO DE EDUCAÇÃO

Aulas práticas no Hotel Senac GrogotóTECNÓLOGO EM HOTELARIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAC MINASU N I D A D E B A R B A C E N A

Aulas práticas no Hotel Senac GrogotóTECNÓLOGO EM HOTELARIA

FACULDADE DE TECNOLOGIAFACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAC MINASU N I D A D E B A R B A C E N A

A VIDA É UMA ETERNA COMPETIÇÃO.PARA CONTINUAR VENCENDO,PARTICIPE DO PROCESSO SELETIVO EMPRESARIAL E PREPARE-SE.

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 5

CAPA

INCLUSÃO: UM CAMINHO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O cenário atual em que o Senac Minas se insere, com a ampliação da formação profissional por meio de reinaugurações e aberturas de novas unidades, colocou em evidên-cia uma questão fundamental para o contexto educacional: a inclusão social. A instituição, ao longo de sua existência, vem trabalhando para promover a inclusão de pessoas com deficiência em seus proces-sos formativos e, por isso, criou o projeto Ações Inclusivas para pessoas com deficiência, que está em fase de implantação em todas as unidades. A iniciativa faz parte do Planejamento Estratégico do Senac Minas, e segue as diretrizes do Departamento Nacional.

A iniciativa tem como objeti-vo ampliar as ações educacionais e de acessibilidade para pessoas com deficiência no Senac Minas, aumentando as oportunidades de inclusão na educação, no trabalho e na sociedade. “Esse trabalho é fundamental. Se estamos em uma instituição que prepara pro-fissionais para o mercado, também devemos prepará-los para a cida-dania. Conviver com as diferenças e contribuir para minimizá-las é um dever nosso”, enfatiza a supe-rintendente educacional do Senac Minas, Giane Ferreira.

Segundo ela, com essas ações, todos saem ganhando. O docente, porque aprende a lidar com novos desafios em sala de aula. A turma, porque tem a oportunidade de aprender mais e também de ensinar,

Profissionais preparados, como intérpretes de Libras, e ambientes acessíveis estão presentes nas as unidades do Senac

Dados da Gerência Pedagógica e Acadêmica do Senac Minas

Estúdio 53

David Batista

Deficiência visual:• Transposição do material didático para áudio• Material impresso ou em CD com fonte em tamanho adequado para o aluno

• Programa Dosvox (utilizado para facilitar o acesso de deficientes visuais a computadores)Deficiência auditiva:• Contratação de intérprete de Libras

Deficiência física:• Ambiente e mobiliários adaptados: rampa de acesso, banheiros, cadeira de rodas, bebedouro e portas

Relatório referente aos meses de janeiro a junho de 2012 aponta que o Senac Minas possui 317 alunos com diferentes deficiências, entre elas: visual, auditiva e física. Diversos recursos e serviços, específicos para cada tipo de deficiência, além de pales-tras sobre a maneira como lidar com esse público, estão sendo implantados em suas unidades para facilitar a aprendizagem e a autonomia do aluno. Veja abaixo o que está sendo feito:

além de conviver com a diferença. E o aluno com deficiência, porque tem a oportunidade de aprimorar suas competências e desenvolver outras. “É um processo muito rico, em que todos aprendem a ver o mundo de maneira diferente”, analisa.

Dentro do projeto, são pre-vistas ações que irão contribuir para eliminar barreiras arquite-tônicas, pedagógicas e de comu-nicação, como: adequação dos ambientes; adoção de proce-dimentos didáticos adequados a cada tipo de deficiência; aquisição de equipamentos que favoreçam a aprendizagem dos alunos com deficiência; formalização de par-cerias com instituições; capacita-ção de profissionais da linha de frente; capacitação dos docentes e da equipe técnica; elaboração de documentos referenciais e de recursos didáticos; promoção de eventos e orientação aos empre-

sários para o cumprimento da Lei de Cotas, entre outras ações.

EM AÇÃOUma das experiências voltadas

para pessoas com deficiência foi uma parceria com a Unimed, que teve início em abril. O Senac Minas divulgou as vagas por meio do Banco de Oportunidades e ofereceu o curso de Técnicas Administrativas. De acordo com a consultora de negó-cios Laudivânia Souza, os resultados estão sendo muito satisfatórios, pois, além de auxiliar a operadora de plano de saúde, a iniciativa também conscientiza os colaboradores do Senac sobre a importância da inclu-são social. “É um projeto piloto do Senac, e empresas de vários segmen-tos já nos procuraram para fazer o curso também”, conta.

No interior, essas iniciativas também já estão presentes. No Senac Varginha, por exemplo, por meio do Programa de Apredizagem

Comercial, foi oferecido o curso de Serviços Administrativos a alunos com deficiência. A ação teve como objetivo capacitar essas pessoas para atuarem no Hospital Alzira Velano, em Alfenas. O projeto continua em andamento com uma segunda turma, agora conduzida pela unidade Poços de Caldas.

Outra vertente do projeto de inclu-são social do Senac Minas é o Pro-grama Senac de Acessibilidade. Cria-do pelo Departamento Nacional do Senac e adotado no Estado em 2002, por meio do Banco de Oportunidades, a iniciativa é responsável por divulgar vagas para pessoas com deficiência, auxiliar empresas na captação dessas pessoas, além de promover palestras e o seminário O papel da educação e o mercado de trabalho para pes-soas com deficiência. O Programa também está desenvolvendo uma ação, em parceria com o INSS, para a reinserção de pessoas reabilitadas no mercado de trabalho.

Page 42: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

GIRO

MAIS OPORTUNIDADES PARA PATOS DE MINAS

TECNOSOL PÕE EM PRÁTICAATITUDES SOCIAIS E AMBIENTAIS

Cidade polo do Alto Paranaíba, produtora de milho, café, soja, feijão e algodão, Patos de Minas tem recebido diversos investimen-tos em seu setor terciário, que atrai clientes de várias cidades da região e gera mais emprego e renda. Com isso, a demanda por formação e qualificação também cresceu, o que levou o Senac Minas a ampliar suas atividades educacionais na cidade.

De acordo com o diretor de escola da unidade, Antônio Vas-concellos Nascimento Júnior, o destaque está na estrutura, maior e mais moderna. “Com a ampliação, o Senac Patos de Minas ganhou novas salas de aula, biblioteca,

laboratório de estética, além de ser readequado para atender a pessoas com deficiência”, afirma. A unidade, cujas instalações já contavam com cozinha didática

e auditório, dispõe de mais seis salas de aula e um novo labora-tório de informática com equipa-mentos de ponta.

Com capacidade inicial para o

atendimento de 160 alunos por dia em três turnos, o centro de forma-ção profissional Senac em Patos de Minas poderá receber, a partir do próximo ano, mais de 250 estu-dantes diariamente. Novos cursos também entrarão no portfólio da unidade. Estão previstas diversas opções de capacitação e de pós-graduação, além de cursos que serão organizados de acordo com as demandas levantadas junto à comunidade. “O objetivo é atender a todas as cidades vizinhas e tam-bém estender as ações do Progra-ma de Aprendizagem Comercial, trazendo oportunidades de geração de renda e emprego aos jovens da região”, explica o diretor.

Autoridades que prestigiaram a inauguração conhecem as novas dependências da Unidade

Gabriel CZ

Paul

o Li

ma

No dia 23 de junho, a comunidade de Tiradentes e região pôde conferir mais uma iniciativa do Senac Minas: a abertura da Pousada e do Restaurante Escola para o público. Participaram da solenidade o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga – que, na ocasião, recebeu o título de Cidadão Honorário de Tiraden-tes –, o diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo, o prefeito Nilzio Barbosa e o presidente da Câmara dos Vereadores, Leonardo Jesus de Matos. O Restaurante Escola está em funcionamento desde maio; já a Pousada passa a receber seus hóspedes a partir de agora.

A Unidade Vale do Aço come-mora o sucesso do projeto Tecnolo-gia Solidária (Tecnosol), desenvol-vido pelos alunos do curso Técnico em Redes de Computadores. A ação, que está em seu segundo ano, recolhe peças de informática em desuso e recupera equipamentos antigos para serem doados.

No ano passado, foram recupe-radas e doadas sete máquinas. Uma das instituições contempladas foi a clínica Visão Celestial, destinada à recuperação de dependentes quí-

micos de Coronel Fabriciano. Este ano, o projeto expandiu suas ações para o Senac Ipatinga, onde preten-de realizar as doações em agosto. “Já recuperamos cinco máquinas, mas até lá ampliaremos esse núme-ro para atender o máximo de pes-soas e entidades”, garante o orien-tador de curso e responsável pelo projeto, Ezequiel Mendes.

Além de levar a inclusão digital a quem nunca teve acesso à informá-tica, o Tecnosol também contribui para colocar em prática a responsa-

bilidade ambiental e conscientizar as comunidades sobre a importância do reaproveitamento do chamado “lixo

eletrônico”, que, se descartado de forma incorreta, pode comprometer a água, o solo e a saúde das pessoas.

Arquivo Senac Minas

Clínica Visão Celestial, do Vale do Aço, recebe computadores doados pelo Senac Minas

INAUGURAÇÃO EM TIRADENTES

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GIRO

MAIS OPORTUNIDADES PARA PATOS DE MINAS

TECNOSOL PÕE EM PRÁTICAATITUDES SOCIAIS E AMBIENTAIS

Cidade polo do Alto Paranaíba, produtora de milho, café, soja, feijão e algodão, Patos de Minas tem recebido diversos investimen-tos em seu setor terciário, que atrai clientes de várias cidades da região e gera mais emprego e renda. Com isso, a demanda por formação e qualificação também cresceu, o que levou o Senac Minas a ampliar suas atividades educacionais na cidade.

De acordo com o diretor de escola da unidade, Antônio Vas-concellos Nascimento Júnior, o destaque está na estrutura, maior e mais moderna. “Com a ampliação, o Senac Patos de Minas ganhou novas salas de aula, biblioteca,

laboratório de estética, além de ser readequado para atender a pessoas com deficiência”, afirma. A unidade, cujas instalações já contavam com cozinha didática

e auditório, dispõe de mais seis salas de aula e um novo labora-tório de informática com equipa-mentos de ponta.

Com capacidade inicial para o

atendimento de 160 alunos por dia em três turnos, o centro de forma-ção profissional Senac em Patos de Minas poderá receber, a partir do próximo ano, mais de 250 estu-dantes diariamente. Novos cursos também entrarão no portfólio da unidade. Estão previstas diversas opções de capacitação e de pós-graduação, além de cursos que serão organizados de acordo com as demandas levantadas junto à comunidade. “O objetivo é atender a todas as cidades vizinhas e tam-bém estender as ações do Progra-ma de Aprendizagem Comercial, trazendo oportunidades de geração de renda e emprego aos jovens da região”, explica o diretor.

Autoridades que prestigiaram a inauguração conhecem as novas dependências da Unidade

Gabriel CZ

Paul

o Li

ma

No dia 23 de junho, a comunidade de Tiradentes e região pôde conferir mais uma iniciativa do Senac Minas: a abertura da Pousada e do Restaurante Escola para o público. Participaram da solenidade o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga – que, na ocasião, recebeu o título de Cidadão Honorário de Tiraden-tes –, o diretor do Senac Minas, José Carlos Cirilo, o prefeito Nilzio Barbosa e o presidente da Câmara dos Vereadores, Leonardo Jesus de Matos. O Restaurante Escola está em funcionamento desde maio; já a Pousada passa a receber seus hóspedes a partir de agora.

A Unidade Vale do Aço come-mora o sucesso do projeto Tecnolo-gia Solidária (Tecnosol), desenvol-vido pelos alunos do curso Técnico em Redes de Computadores. A ação, que está em seu segundo ano, recolhe peças de informática em desuso e recupera equipamentos antigos para serem doados.

No ano passado, foram recupe-radas e doadas sete máquinas. Uma das instituições contempladas foi a clínica Visão Celestial, destinada à recuperação de dependentes quí-

micos de Coronel Fabriciano. Este ano, o projeto expandiu suas ações para o Senac Ipatinga, onde preten-de realizar as doações em agosto. “Já recuperamos cinco máquinas, mas até lá ampliaremos esse núme-ro para atender o máximo de pes-soas e entidades”, garante o orien-tador de curso e responsável pelo projeto, Ezequiel Mendes.

Além de levar a inclusão digital a quem nunca teve acesso à informá-tica, o Tecnosol também contribui para colocar em prática a responsa-

bilidade ambiental e conscientizar as comunidades sobre a importância do reaproveitamento do chamado “lixo

eletrônico”, que, se descartado de forma incorreta, pode comprometer a água, o solo e a saúde das pessoas.

Arquivo Senac Minas

Clínica Visão Celestial, do Vale do Aço, recebe computadores doados pelo Senac Minas

INAUGURAÇÃO EM TIRADENTES

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 7

A capacitação e a inserção de alunos e ex-alunos no mercado de trabalho sempre ocupou lugar de destaque nas estratégias do Se-nac Minas. Desde sua fundação, em 1946, a instituição desenvolve ações que facilitam o acesso de seu público às oportunidades pro-fissionais. Uma delas é o Banco de Oportunidades, responsável pela realização de diversos programas para alunos e ex-alunos. Nesta edição, a coordenadora do Banco de Oportunidades, Ana Roberta da Cruz, conta como o setor está au-xiliando essas pessoas a ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e exigente.

O que é o Banco de Oportunida-des?

Podemos dizer que o Banco é o termômetro utilizado pelo Se-nac para avaliar se a formação profissional ofertada pela insti-tuição está atendendo às exigên-cias das empresas. Seus diversos programas buscam oferecer apoio e orientação aos alunos, aos ex-alunos e às empresas.

Quais são as principais ações promovidas pelo Banco?

O Banco oferece orientação

para elaboração de currículo, para estágio e para se comportar ade-quadamente em uma entrevista, encaminhamento para estágio e emprego, planejamento de carrei-ra e também realiza um acompa-nhamento dos egressos, além de oferecer suporte às empresas na captação de profissionais, incluin-do a contratação de pessoas com deficiência, em cumprimento à Lei de Cotas.

Para o Senac Minas, qual a im-portância de manter o contato com os egressos?

Esse contato é uma das ações que colocam a instituição sempre em sintonia com as exigências do mercado de trabalho. É, também, muito gratificante para o Banco avaliar a diferença que o Senac fez na vida de cada ex-aluno. Nesse sentido, estamos, inclusive, desen-volvendo um portal de egressos.

E o que constará nesse portal?

O portal será uma ferramenta de comunicação efetiva com os ex-alunos. Nele haverá espaços interativos, onde o egresso poderá contar sua trajetória profissional, receber convites para dar palestras no Senac, conhecer políticas de desconto para ex-aluno, ter acesso a vagas de emprego e outros.

Uma das formas que o Banco de Oportunidades utiliza para se divulgar é realizando atividades para empresas, escolas e no pró-prio Senac. Como são feitos es-ses eventos?

Por meio dessas atividades conseguimos ampliar considera-velmente a atuação do Banco. As palestras que realizamos para em-presários e profissionais de recur-sos humanos, por exemplo, além

de divulgar os nossos produtos, ajudam as instituições a contrata-rem seus colaboradores aprovei-tando as facilidades que o Banco de Oportunidades oferece. Temos, ainda, o programa Senac na Es-cola, que leva orientação e dis-cussão de temas relevantes sobre o mundo do trabalho a estudantes de escolas públicas e privadas. Recentemente, realizamos, tam-bém, a Semana do Recrutamento, em parceria com agentes de inte-gração – instituições que encami-nham estudantes para o mercado, com o objetivo de ampliar ainda mais as oportunidades de estágio para os nossos alunos.

A inclusão da pessoa com defi-ciência, tema que está em pauta no Senac, também é um ponto de atenção do Banco de Opor-tunidades. Quais as principais ações que vocês desenvolvem para esse público?

O Banco de Oportunidades au-xilia as empresas na captação de pessoas com deficiência, promo-vendo junto a elas campanhas de divulgação de vagas. Também re-aliza palestras e seminários com o intuito de preparar os profissionais dessas empresas para a realização de projetos inclusivos, ou seja, com foco não apenas na contrata-ção, mas na manutenção da pesso-as com deficiência em seu quadro de pessoal.

O Senac Minas, por meio do Banco de Oportunidades, está auxiliando no gerenciamento do Banco de Empregos da Fecomér-cio Minas. Como funciona essa ferramenta?

O Banco da Fecomércio, lan-çado no dia 13 de abril, é uma ferramenta que oferece diversas

facilidades ao profissional e às empresas ligadas à Fecomércio Minas em todo o Estado, as quais podem buscar os currículos e dis-ponibilizar vagas de emprego por meio do site www.fecomerciomg.org.br.

Quais as expectativas para até o final deste ano?

Estamos aprimorando a fer-ramenta de acesso ao Banco de Oportunidades, para implantá-lo em todas as unidades do Senac Minas, de forma que ele seja um apoio efetivo aos alunos, ex-alu-nos e empresários em todo o Es-tado.

ENTREVISTA

ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS

Estú

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53

Ana Roberta da Cruz, coordenadora do Banco de Oportunidades

BANCO DE OPORTUNIDADES PROMOVE O INTERCÂMBIO ENTRE MERCADO E SALA DE AULA

“O BANCO É O TERMÔMETRO UTILIZADO PELO SENAC PARA AVALIAR SE A FORMAÇÃO PROFISSIONAL OFERTADA PELA INSTITUIÇÃO ESTÁ ATENDENDO ÀS EXIGÊNCIAS DAS EMPRESAS.”

“É MUITO GRATIFICANTE AVALIAR A DIFERENÇA QUE O SENAC FEZ NA VIDA DE CADA EX-ALUNO.”

Page 44: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

DICA DO DESCUBRAMINAS.COMAPRENDENDO COM O SENAC

DE OLHO NAS DOENÇAS DE INVERNO

ilust

raçã

o©es

túdi

o pi

loto

|luiz

otá

vio

DE CARA NOVA

DICA DO CHEF

Com a chegada do inverno, é hora de reforçar os cuidados com a saúde. A queda das temperaturas e o clima seco contribuem para o surgimento das famosas doenças respiratórias. Por isso, é importante adotar uma série de medidas para se prevenir desses males e aproveitar o que a estação mais fria do ano tem de melhor para oferecer.

Nessa época, os ambientes ficam mais tempo fechados, por isso os cuidados devem começar dentro de casa. Procure manter os cômodos secos e abertos durante o dia, permi-tindo a circulação do ar e a entrada do sol. Encapar colchões, travesseiros e almofadas com plástico ou tecidos impermeáveis diminui a incidência de ácaro, um dos maiores respon-sáveis pelas alergias. Evite também fumar dentro de casa e, principalmen-te, perto de crianças.

Um dos vírus mais frequentes dessa época é o da gripe. Atitudes simples podem ajudar a mantê-lo longe do nosso corpo. Procure ingerir muito líquido (água, sucos, sopas). Respirar pelo nariz, apesar de ser um hábito simples, faz uma grande dife-rença, pois a mucosa do nariz evita que o ar chegue frio aos pulmões. Evite também se expor ao vento logo depois do banho quente, pois o cho-que térmico é uma das formas mais fáceis de pegar um resfriado.

O portal Descubraminas passou por diversas mudan-ças e está ainda mais atrati-vo e interativo. Observando o comportamento dos usu-ários no antigo portal, as seções foram reestruturadas de acordo com o interes-se dos internautas. Algu-mas delas ganharam ainda mais destaque, como Cir-cuitos Turísticos e Entre-vistas. Outra que também está mais evidente é Coisas Legais, para a qual o inter-nauta pode enviar sugestões de destinos.

A grande novidade é que agora o usuá-rio poderá consultar os Roteiros bilíngues, disponíveis para download em formato pdf, que traçam rotas específicas (ecoturis-mo, arte, gastronomia, entre outros) sobre diversos locais turísticos de Minas Gerais. “Buscamos valorizar as seções mais aces-sadas do nosso portal. Estamos muito con-fiantes no sucesso dos Roteiros, que serão ferramentas muito úteis aos viajantes do nosso Estado”, afirma a coordenadora do Descubraminas, Maria Lucia Dornas.

DICAPara quem pretende viajar nas férias

de julho e ainda não tem um destino defi-nido, a dica é conhecer as cidades históri-cas Ouro Preto e Mariana de uma forma diferente. Os amantes da natureza podem conferir o roteiro Ouro Preto Ecoturismo, com opções de parques, trilhas e cachoei-ras. Para os que querem fugir do comum, o ideal é o roteiro Mariana Alternativa, que levará o turista a locais inusitados como o Museu do Livro, o Museu da Música, o Trem da Vale e a Mina da Passagem.

O novo portal valorizou os espaços mais acessados pelos usuários

INGREDIENTES• 1 kg de cebola cortada em rodelas finas• ½ pacote de manteiga sem sal• 1 xícara de farinha de trigo• 2 litros de água• 1 colher de sal• Pimenta do reino moída a gosto• 1 copo de vinho branco seco• 2 bisnagas francesas • 300g de queijo Gruyere ralado grosso• Salsa fresca a gosto

MODO DE PREPAROAquecer a manteiga e fritar a cebola

em fogo médio.Mexer sem parar por cerca de 30 minu-tos, até dourar.Acrescentar a farinha de trigo e cozinhar por 1 minuto.Acrescentar o vinho e deixar evaporar.Acrescentar a água e cozinhar em fogo baixo por 30 minutos. Temperar com sal e pimenta do reino.Aquecer o forno.Distribuir a sopa em cumbucas individuais, colocar 1 fatia de pão e polvilhar o queijo.Levar ao forno quente para gratinar. Finalizar com salsa repicada.

Simples e nutritiva, a sopa é o alimento ideal para os dias frios do mês de julho. Um dos clássicos desse prato é a Sopa de Cebola Parisiense, que fica ainda mais saborosa se degustada acompanhada de torradas gratinadas e de um bom vinho.

Aprenda a fazer essa receita que promete agradar aos paladares mais exigentes:

SABOR DE PARIS À MESA

SOPA DE CEBOLA PARISIENSE

Cidinha Lamounier

Page 45: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

DICA DO DESCUBRAMINAS.COMAPRENDENDO COM O SENAC

DE OLHO NAS DOENÇAS DE INVERNO

ilust

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DE CARA NOVA

DICA DO CHEF

Com a chegada do inverno, é hora de reforçar os cuidados com a saúde. A queda das temperaturas e o clima seco contribuem para o surgimento das famosas doenças respiratórias. Por isso, é importante adotar uma série de medidas para se prevenir desses males e aproveitar o que a estação mais fria do ano tem de melhor para oferecer.

Nessa época, os ambientes ficam mais tempo fechados, por isso os cuidados devem começar dentro de casa. Procure manter os cômodos secos e abertos durante o dia, permi-tindo a circulação do ar e a entrada do sol. Encapar colchões, travesseiros e almofadas com plástico ou tecidos impermeáveis diminui a incidência de ácaro, um dos maiores respon-sáveis pelas alergias. Evite também fumar dentro de casa e, principalmen-te, perto de crianças.

Um dos vírus mais frequentes dessa época é o da gripe. Atitudes simples podem ajudar a mantê-lo longe do nosso corpo. Procure ingerir muito líquido (água, sucos, sopas). Respirar pelo nariz, apesar de ser um hábito simples, faz uma grande dife-rença, pois a mucosa do nariz evita que o ar chegue frio aos pulmões. Evite também se expor ao vento logo depois do banho quente, pois o cho-que térmico é uma das formas mais fáceis de pegar um resfriado.

O portal Descubraminas passou por diversas mudan-ças e está ainda mais atrati-vo e interativo. Observando o comportamento dos usu-ários no antigo portal, as seções foram reestruturadas de acordo com o interes-se dos internautas. Algu-mas delas ganharam ainda mais destaque, como Cir-cuitos Turísticos e Entre-vistas. Outra que também está mais evidente é Coisas Legais, para a qual o inter-nauta pode enviar sugestões de destinos.

A grande novidade é que agora o usuá-rio poderá consultar os Roteiros bilíngues, disponíveis para download em formato pdf, que traçam rotas específicas (ecoturis-mo, arte, gastronomia, entre outros) sobre diversos locais turísticos de Minas Gerais. “Buscamos valorizar as seções mais aces-sadas do nosso portal. Estamos muito con-fiantes no sucesso dos Roteiros, que serão ferramentas muito úteis aos viajantes do nosso Estado”, afirma a coordenadora do Descubraminas, Maria Lucia Dornas.

DICAPara quem pretende viajar nas férias

de julho e ainda não tem um destino defi-nido, a dica é conhecer as cidades históri-cas Ouro Preto e Mariana de uma forma diferente. Os amantes da natureza podem conferir o roteiro Ouro Preto Ecoturismo, com opções de parques, trilhas e cachoei-ras. Para os que querem fugir do comum, o ideal é o roteiro Mariana Alternativa, que levará o turista a locais inusitados como o Museu do Livro, o Museu da Música, o Trem da Vale e a Mina da Passagem.

O novo portal valorizou os espaços mais acessados pelos usuários

INGREDIENTES• 1 kg de cebola cortada em rodelas finas• ½ pacote de manteiga sem sal• 1 xícara de farinha de trigo• 2 litros de água• 1 colher de sal• Pimenta do reino moída a gosto• 1 copo de vinho branco seco• 2 bisnagas francesas • 300g de queijo Gruyere ralado grosso• Salsa fresca a gosto

MODO DE PREPAROAquecer a manteiga e fritar a cebola

em fogo médio.Mexer sem parar por cerca de 30 minu-tos, até dourar.Acrescentar a farinha de trigo e cozinhar por 1 minuto.Acrescentar o vinho e deixar evaporar.Acrescentar a água e cozinhar em fogo baixo por 30 minutos. Temperar com sal e pimenta do reino.Aquecer o forno.Distribuir a sopa em cumbucas individuais, colocar 1 fatia de pão e polvilhar o queijo.Levar ao forno quente para gratinar. Finalizar com salsa repicada.

Simples e nutritiva, a sopa é o alimento ideal para os dias frios do mês de julho. Um dos clássicos desse prato é a Sopa de Cebola Parisiense, que fica ainda mais saborosa se degustada acompanhada de torradas gratinadas e de um bom vinho.

Aprenda a fazer essa receita que promete agradar aos paladares mais exigentes:

SABOR DE PARIS À MESA

SOPA DE CEBOLA PARISIENSE

Cidinha Lamounier

SEBRAEFECOMÉRCIO INFORMATIVO

Fotos: Arquivo Sebrae MG

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO QUALIFICA E FORTALECE FORNECEDORES DE GRANDES EMPRESAS PÁGINA 3

ENCONTRO EM BETIM REÚNE PREFEITURA, SEBRAE E 300 EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS PÁGINA 6

ESCOLA TÉCNICA DO SEBRAE-MG ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO NOTURNO DE TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PÁGINA 7

SEBRAE-MG: 40 ANOS INSTITUIÇÃO COMEMORA QUATRO DÉCADAS DE EMPREENDEDORISMO

E INOVAÇÃO JUNTO ÀS MPEs • PÁGINAS 4 E 5

Div

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PUBLICAÇÃO MENSAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENAC E SINDICATOS

www.sebraemg.com.br

Page 46: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

2 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

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HOJE, A INSTITUIÇÃO DIRECIONA ESFORÇOS PARA AUMENTAR SUA PRESENÇA NO INTERIOR DO ESTADO,MELHORAR A QUALIDADE DO ATENDIMENTO E AMPLIAR SUAS AÇÕES DE ESTÍMULO.

ARTIGO

Quando surgiu, no início dos anos 70, o Sebrae – antes chamado de Ceag e Cebrae – encontrou um cenário em que as micro e pequenas empresas, assim como os empre-endedores individuais, estavam entregues à própria sorte. Não havia uma política espe-cífi ca para esse segmento, embora ele repre-sentasse a maioria das empresas instaladas no país.

Até ganhar os contornos de instituição verdadeiramente representativa das peque-nas empresas, a trajetória do então Ceag, um braço da Fundação João Pinheiro, apoiado pelo BDMG, foi de muitas difi culdades e es-forços para acompanhar o desenvolvimento das MPEs. Em 1991, tornou-se o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mi-nas Gerais (Sebrae-MG), desvinculando-se da administração pública.

A instituição foi reestruturada e defi niu novos rumos. Se o cenário ainda não era o ideal, pelo menos já era possível vislumbrar um horizonte mais amplo com a criação da Lei de Contribuição Social, que permitiu o custeio do Sistema S. A partir dali, o Sebrae-MG tornou-se um aliado do desenvolvimento das micro e pequenas empresas e um fomen-tador do empreendedorismo.

Hoje, a instituição direciona esforços para aumentar sua presença no interior do Esta-do, melhorar a qualidade do atendimento e ampliar suas ações de estímulo à sustenta-bilidade dos pequenos negócios. Este ano, foram criadas três novas regionais, comple-tando oito – Centro, Jequitinhonha e Mucuri, Norte, Noroeste, Rio Doce, Sul, Triângulo e Zona da Mata – com um total de 50 postos de atendimento.

O Sebrae-MG mantém atualmente 282 projetos de atendimento coletivo, que reú-nem mais de 7 mil empresas em todo o Esta-do e registram uma média anual de 217 mil atendimentos presenciais e 793 mil a distân-cia. Em 2011 foram formalizados 109 mil empreendedores, perfazendo um total de 200 mil no Estado e superando em 215% a meta estipulada para o ano (51 mil).

Ainda no ano passado, registramos outras importantes conquistas: a Feira do Empreen-dedor 2010 ganhou o Prêmio Caio, o Oscar

SEBRAE-MG: 40 ANOS DE TRABALHOAFONSO MARIA ROCHADIRETOR-SUPERINTENDENTE DO SEBRAE-MG

dos eventos, nas categorias Evento Corpo-rativo e Evento Promocional; lançamos o Prêmio Sebrae de Práticas Sustentáveis, que reconhece a atuação de empresas compro-metidas com o meio ambiente e a respon-sabilidade social; 5.200 empresas de Minas se inscreveram no Prêmio MPE Brasil e 34 empresárias mineiras disputaram o Prêmio Mulheres de Negócio.

Outro destaque importante foi a inclusão do Sebrae-MG, há dois anos, no seleto grupo das 100 melhores empresas brasileiras para trabalhar (Great Place to Work).

Nada mal para uma instituição que, ao completar 40 anos, se mantém vigorosa na defesa dos interesses e no reconhecimento do trabalho de empreendedores individuais e de micro e pequenas empresas. Com a plena consciência de que ainda há muito para ser feito, mantendo equilíbrio, planejamento e entusiasmo.

Prova disso é que iniciamos, este mês, as obras de expansão da nossa sede. Quando estiver pronta, em 2014, teremos uma edi-fi cação mais ampla e equipada para atender melhor nossos colaboradores e clientes.

Page 47: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 3

CAPACITAÇÃO

PROGRAMA VISA FORNECEDORES DA PETROBRAS E MMX

SEBRAE-MGCAPACITA FORNECEDORES DE GIGANTES

O Sebrae-MG e a Petrobras Biocombus-tíveis, de Montes Claros, no Norte mineiro, estão empenhados na capacitação das micro e pequenas empresas fornecedoras daquela es-tatal, por meio do Programa de Capacitação de Fornecedores Locais. Em abril e maio, o Sebrae-MG realizou, junto às empresas, um diagnóstico para verificar o nível de maturi-dade de gestão dos negócios. Terminada essa fase, elas conheceram – e aprovaram integral-mente – o plano de capacitação, cujas ações já estão sendo implementadas.

O diagnóstico forneceu um amplo perfil dos 24 fornecedores pesquisados e embasou a elaboração dos planos de capacitação, perso-nalizados para cada empresa. “De acordo com os resultados apurados, é elaborado um Plano de Capacitação voltado para clientes, proces-sos, colaboradores e resultados financeiros”, explica a analista técnica do Sebrae-MG Si-mone Mendes.

No grupo de fornecedores atendidos pelo projeto predominam empresas de pequeno porte dos segmentos de serviços (12 empre-sas) e comércio (11), sendo apenas uma do se-tor industrial. Quanto à idade média, 10 delas existem há mais de uma década e outras 10 há mais de dois anos. Todas elas, situadas no entorno de Montes Claros, serão alvo de 178 horas de cursos e 64 horas de consultorias. As maiores carências foram detectadas nos critérios “resultados” (com índice de apro-veitamento de apenas 3,4%) e “estratégias e planos” (20,7%).

MMXOutro Programa de Capacitação foi firma-

do com a MMX, mineradora do Grupo EBX, do empresário-celebridade Eike Batista. Nesse caso, os alvos são 50 micro e pequenas empresas (MPEs) localizadas em Brumadi-nho, Igarapé e São Joaquim de Bicas, região onde está instalada a unidade Serra Azul da companhia.

O Programa, iniciado em junho, terá dura-ção de 24 meses, período em que o Sebrae vi-sitará as empresas e fará um diagnóstico que apontará as necessidades de cada negócio. A partir daí, as empresas farão os treinamentos

Programa capacita fornecedores da Petrobras Biocombustível, no Norte mineiro,...

... e da mineradora MMX, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

indicados para as suas demandas. Além das firmas que poderão fornecer serviços para a MMX, outras empresas ligadas à cadeia pro-dutiva serão também convidadas a participar do Programa. “Trata-se de um dos nossos melhores produtos, cujo objetivo é capaci-tar pessoas e empresas, unindo os interesses das grandes empresas aos das pequenas, suas fornecedoras”, assinala o diretor técnico do Sebrae-MG, Luiz Márcio Pereira.

PROGRAMA PARA AUMENTAR A QUALIDADEDepois de sensibilizar grandes empresas

(âncoras) a investirem na qualificação de sua

rede de fornecedores, o programa Capacitação de Fornecedores do Sebrae-MG desenvolveu um plano de capacitação gerencial composto de treinamentos e consultorias. A intenção do plano é melhorar os processos das pequenas empresas, aumentar a qualidade de seus pro-dutos e serviços, ampliar o mercado, e reduzir custos e perdas.

Desde que surgiu, em 2009, o programa já atendeu a 421 empresas, fornecedoras de grandes âncoras, como Fiat (com abrangência em Betim e Belo Horizonte), Votorantim Ci-mentos (Itaú de Minas), Gerdau (BH) e Vale (Itabira, Nova Lima e Mariana).

Divulgação

Divulgação

Page 48: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

4 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

INSTITUIÇÃO RETRATA HISTÓRIA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

ANIVERSÁRIO

SEBRAE-MG: 40 ANOS

São quatro décadas de muitas conquistas e histó-rias de sucesso. A trajetória do Sebrae-MG, que no dia 11 de julho de 2012 completa 40 anos, retrata o des-pertar do Brasil e de Minas Gerais para a importância das micros e pequenas empresas (MPE) em seus di-versos setores econômicos. O trabalho desenvolvido pela instituição provou que as MPEs são alavancas fundamentais para o desenvolvimento e crescimento econômico, social e sustentável do país.

Em nível nacional, os pequenos negócios (que constituem a missão do Sebrae) representam apro-ximadamente 25% do PIB brasileiro, mantêm 52% dos empregos formais e respondem por 40% dos sa-lários. A instituição está presente em todas as unida-des da federação, com mais de 800 postos de aten-dimento presencial, por telefone (0800 570 0800) e

pela internet (www.sebrae.com.br). No ano passado foram mais de um milhão de empresas atendidas.

A seguir, alguns dos momentos mais significati-vos da história do Sebrae, quarentão que alia expe-riência e incrível vitalidade para seguir contribuindo com o segmento das MPEs:

Aqui começou a nova fase na vida das micros e pequenas...

Presidente Lázaro Gonzaga:“desafio que nos motiva”

Feira do Empreendedor, 1 milhão de empreendedores capacitados desde 1994

É criado, em Belo Horizonte, o Centro de Assistência Gerencial de Minas Ge-

rais (Ceag-MG), precursor do Sebrae-MG. A organi-zação começou como um departamento da Fundação João Pinheiro, que, junto com o BDMG, era uma das instituidoras do Ceag-MG, que surgiu para apoiar a recuperação de pequenas e médias empresas com problemas de gestão ou em processo de falência. Em julho, surge o Centro Brasileiro de Assistência Ge-rencial à Pequena e Média Empresa (Cebrae).

1972

O Sistema Cebrae é privatizado e pas-sa a se chamar Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O Ceag-MG deixa de existir e é criado o Sebrae-MG. No ano seguinte, é formado o Conselho Deliberativo do Sebrae-MG, com 13 entidades. Hoje, são 15.

1990

No dia 8 de dezembro é inaugurada a sede do Sebrae-MG, na Avenida Barão

Homem de Melo, 329, em Belo Horizonte. Vizinha à ETFG, a sede tem área construída de 5.249 m2, em terreno com 7.792 m2.

1995

Empretec – Implantado o Seminário Empretec, nacionalizado pelo Sebrae

em parceria com a ONU. Trata-se de uma das mais destacadas ferramentas de capacitação empresarial disponíveis no Brasil, que visa a formação e desen-volvimento de empreendedores por meio de procedi-mentos interativos e práticos, conduzidos por facili-tadores do Sebrae. No Brasil, o Empretec contabili-za mais de 150 mil participantes, conhecidos como “empretecos”, número que responde por 80% dos empretecos de 32 países.

1997Inaugurada a Escola Técnica de For-mação Gerencial de Belo Horizonte

(ETFG-BH).– Lançada a Feira do Empreendedor. No país, já fo-ram 80 edições, 1,5 milhão de visitantes e mais de 1 milhão de empreendedores capacitados. Em Minas, ocorre a cada dois anos; em 2012, recebeu, aproxi-madamente, 35 mil visitantes no Minascentro, capa-citou quase 26 mil pessoas e abriu 18,9 milhões de expectativas de negócios.

1994

Lançada a pedra fundamental da atual sede do Sebrae-MG, em 28 de julho.1993

Page 49: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 5

INSTITUIÇÃO RETRATA HISTÓRIA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

ANIVERSÁRIO

SEBRAE-MG: 40 ANOS

Em 28 de maio começam as obras para am-pliação da sede do Sebrae-MG em Belo Horizon-te.

Em 11 de julho, o Sebrae-MG completa 40 anos de atuação.

De olho no futuro, o Sebrae Nacional já tra-balha no Direcionamento Estratégico para 2022, quando a instituição completará meio século. “Temos de nos espelhar no sucesso dos últimos 40 anos e pensar no modelo de negócios e na nossa atuação para as próximas quatro décadas”, assinala o presidente Luiz Barretto, que acres-centa: “a força do Sebrae está justamente em ser sistêmico, atuar de forma coordenada em todos os estados. E Minas é um exemplo da força desse sistema”.

...e aqui elas ganharão mais força e assistência

Luiz Barreto: “Minas é um exemplo da força do Sebrae”

Feira do Empreendedor, 1 milhão de empreendedores capacitados desde 1994

Lei Geral – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona, em dezem-

bro, a Lei Complementar nº. 123/06, a aclamada Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Segun-do dados da Receita Federal, havia no país, quando foi instituído o Supersimples, em 2007, menos de 2 milhões de MPEs formalizadas e cadastradas. Hoje são 6,3 milhões, que já pagaram aproximada-mente R$ 148 bilhões de impostos até o primeiro trimestre de 2012. As expectativas apontam que chegaremos a 10 milhões de MPEs em 2014.

Muito desse crescimento se deve aos Empreen-dedores Individuais (EIs). Os cálculos revelam que, somente em 2011, eles fizeram circular algo em torno de R$ 32 bi. Se estendermos o tempo aos dias atuais, este montante salta para R$ 40 bi.

2006

O Sebrae-MG conquista o prêmio Gre-at Place to Work, que o posiciona entre

as 100 melhores empresas para trabalhar no Brasil.

2010

Novos tempos, novos desafios – Em 2012, o Sebrae-MG cria mais três re-

gionais e passa a ter a seguinte distribuição adminis-trativa, dividida em oito macrorregiões: Centro, Je-quitinhonha e Mucuri, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul, Triângulo e Zona da Mata.

2012

O empresário Lázaro Luiz Gonza-ga assume a presidência do Conselho

Deliberativo do Sebrae-MG. “Estamos preparados para oferecer às micro e pequenas empresas condi-ções de se desenvolverem e serem competitivas, de forma sustentável. Este é um desafio que nos motiva e nos aproxima dos nossos ideais, de nossa visão de futuro”, diz.

2011

O Sebrae-MG entra em processo de re-estruturação e expande o atendimento

em Minas para as 50 microrregiões.

2003

Lançado o Portal Sebrae-MG (www.sebraemg.com.br). Entre 2007 e 2010,

são registrados quase 11 milhões de acessos e mais de 14 milhões de downloads. Em 2011, realiza mais de 672 mil atendimentos.

2004

Em Minas, desde a sua implantação em 2004, o curso promoveu, até maio passado, 464 seminários, com 14.205 participantes. Destes, 100% indicam-no a colegas e 94% confirmam que aplicam o aprendi-do em suas empresas. Hoje há, em várias partes do Estado, 70 turmas em curso, com uma média anual de 1.820 empreendedores capacitados.

Fotos: Divulgação Cesar Tropia

Page 50: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

QUALIDADE INDUSTRIAL

ENCONTRO EM BETIM REÚNE MAIS DE 300 EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

A importância da qualificação para o de-senvolvimento dos pequenos negócios foi o principal assunto discutido durante o Encon-tro de Empreendedores Individuais (EIs), re-alizado em Betim, no final de maio. Do even-to participaram a prefeita, Maria do Carmo Lara, o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto, e mais de 300 Empreendedores Indi-viduais (EIs) do município.

Betim é a quinta cidade com maior nú-mero de formalizados em Minas Gerais: são mais de 6,4 mil EIs. Além dos benefícios já previstos em lei, como a previdência social e a emissão de nota fiscal, o EI local não paga IPTU. “A cidade é um exemplo de como é possível estimular os pequenos negócios e criar oportunidade de geração de emprego e renda para a população”, afirmou Barreto.

No Brasil já são mais de 2,5 milhões de pessoas que saíram da informalidade em bus-ca de melhores condições profissionais. De acordo com o dirigente do Sebrae, a preo-cupação agora é qualificar, tornando os ne-gócios mais competitivos. “Mais que ter um CNPJ é essencial que o empreendedor saiba planejar, gerir finanças, controlar estoques e calcular riscos. E o Sebrae tem papel funda-mental nesse processo”, explicou.

Betim: 6,4 mil empreendedores individuais formalizados

Para a prefeita Maria do Carmo “não há como uma cidade crescer sem educação e estímulo aos pequenos negócios”. O empe-nho da prefeita no apoio às micro e pequenas empresas foi reconhecido na edição 2010 do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, quan-do recebeu duas premiações: desburocratiza-ção e compras governamentais. “A cidade de Betim é conhecida por sediar grandes indús-trias como a Fiat e a Petrobras, mas 60% da população recebe até dois salários mínimos. Queremos melhorar a condição de vida des-sas pessoas”, disse.

Na semana anterior, a Prefeitura anunciou a criação do primeiro Parque Industrial da ci-dade. A expectativa é que o local atraia mais negócios para o município, como a indústria Toshiba, que já iniciou as obras da nova uni-dade para produção de geradores industriais.

FIATAinda em Betim, o presidente do Sebrae

Nacional visitou a fábrica da Fiat Automó-veis. Diretores da montadora apresentaram os resultados do Projeto de Capacitação de Fornecedores, desenvolvido em parceria com o Sebrae-MG, que visa contribuir para a melhoria da gestão e redução de custos. No

ano passado, o projeto incluiu fornecedores de segunda linha da Fiat, os chamados Tier 2 (fornecedores dos fornecedores), partici-pantes dos treinamentos do Academia Lean, um programa do Grupo Fiat direcionado aos seus fornecedores de primeira linha, chama-dos Tier 1.

Em abril deste ano, oito desses fornece-dores de segunda linha foram reconhecidos como empresas que aplicam as melhores prá-ticas de produtividade e qualidade nos seus processos produtivos. Entre os resultados do projeto estão a redução em 71% nas perdas e o aumento de 44% em produtividade. “O projeto de capacitação de fornecedores da Fiat é o primeiro no Brasil desenvolvido com a cadeia automobilística. Um exemplo que poderá ser seguido por outras montadoras no país”, reconheceu Barreto.

Gláucia Rodrigues

QUALIFICARPARA CRESCER

71%

44% DE AUMENTO EM PRODUTIVIDADE

DE REDUÇÃONAS PERDAS

Page 51: Ed.377 - JUL/2012 - Jornal Fecomércio Informativo

6 • FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377

QUALIDADE INDUSTRIAL

ENCONTRO EM BETIM REÚNE MAIS DE 300 EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

A importância da qualificação para o de-senvolvimento dos pequenos negócios foi o principal assunto discutido durante o Encon-tro de Empreendedores Individuais (EIs), re-alizado em Betim, no final de maio. Do even-to participaram a prefeita, Maria do Carmo Lara, o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto, e mais de 300 Empreendedores Indi-viduais (EIs) do município.

Betim é a quinta cidade com maior nú-mero de formalizados em Minas Gerais: são mais de 6,4 mil EIs. Além dos benefícios já previstos em lei, como a previdência social e a emissão de nota fiscal, o EI local não paga IPTU. “A cidade é um exemplo de como é possível estimular os pequenos negócios e criar oportunidade de geração de emprego e renda para a população”, afirmou Barreto.

No Brasil já são mais de 2,5 milhões de pessoas que saíram da informalidade em bus-ca de melhores condições profissionais. De acordo com o dirigente do Sebrae, a preo-cupação agora é qualificar, tornando os ne-gócios mais competitivos. “Mais que ter um CNPJ é essencial que o empreendedor saiba planejar, gerir finanças, controlar estoques e calcular riscos. E o Sebrae tem papel funda-mental nesse processo”, explicou.

Betim: 6,4 mil empreendedores individuais formalizados

Para a prefeita Maria do Carmo “não há como uma cidade crescer sem educação e estímulo aos pequenos negócios”. O empe-nho da prefeita no apoio às micro e pequenas empresas foi reconhecido na edição 2010 do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, quan-do recebeu duas premiações: desburocratiza-ção e compras governamentais. “A cidade de Betim é conhecida por sediar grandes indús-trias como a Fiat e a Petrobras, mas 60% da população recebe até dois salários mínimos. Queremos melhorar a condição de vida des-sas pessoas”, disse.

Na semana anterior, a Prefeitura anunciou a criação do primeiro Parque Industrial da ci-dade. A expectativa é que o local atraia mais negócios para o município, como a indústria Toshiba, que já iniciou as obras da nova uni-dade para produção de geradores industriais.

FIATAinda em Betim, o presidente do Sebrae

Nacional visitou a fábrica da Fiat Automó-veis. Diretores da montadora apresentaram os resultados do Projeto de Capacitação de Fornecedores, desenvolvido em parceria com o Sebrae-MG, que visa contribuir para a melhoria da gestão e redução de custos. No

ano passado, o projeto incluiu fornecedores de segunda linha da Fiat, os chamados Tier 2 (fornecedores dos fornecedores), partici-pantes dos treinamentos do Academia Lean, um programa do Grupo Fiat direcionado aos seus fornecedores de primeira linha, chama-dos Tier 1.

Em abril deste ano, oito desses fornece-dores de segunda linha foram reconhecidos como empresas que aplicam as melhores prá-ticas de produtividade e qualidade nos seus processos produtivos. Entre os resultados do projeto estão a redução em 71% nas perdas e o aumento de 44% em produtividade. “O projeto de capacitação de fornecedores da Fiat é o primeiro no Brasil desenvolvido com a cadeia automobilística. Um exemplo que poderá ser seguido por outras montadoras no país”, reconheceu Barreto.

Gláucia Rodrigues

QUALIFICARPARA CRESCER

71%

44% DE AUMENTO EM PRODUTIVIDADE

DE REDUÇÃONAS PERDAS

FECOMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 377 • 7

ATENDIMENTO PERSONALIZADO A EMPREENDEDORES DO INTERIOR

Consultoria personalizada sobre gestão empresarial

ArqvuioRonaldo G

uimarães

O Programa Negócio a Negócio (NaN), criado pelo Sebrae-MG em 2010, visa levar, aos empreen-dedores, orientações acerca de gestão empresarial. Trata-se de uma consultoria personalizada e gratui-ta para pequenos empreendimentos. No primeiro atendimento, o empresário recebe a visita de um pesquisador que levanta dados cadastrais e geren-ciais da empresa. Essas informações são analisadas por especialistas do Sebrae-MG e condensadas em um diagnóstico do negócio.

No segundo atendimento, o cliente recebe um

relatório com orientações empresariais, que funcio-na como ferramenta de gestão para sanar os pontos fracos identificados. Há ainda uma terceira visita para avaliação dos resultados alcançados e levanta-mento das dificuldades encontradas na implantação das melhorias indicadas. Em 2012, o Sebrae-MG está promovendo o Negócio a Negócio em 25 cida-des das regiões Norte, Noroeste e Vales do Mucuri e do Jequitinhonha.

Em dois anos, o Programa contabiliza mais de 49 mil empreendimentos atendidos no Estado. So-

mente em 2011, as ações envolveram 39 municí-pios da região Central, perfazendo 34 mil visitas e 54 mil atendimentos. O interessado em saber mais sobre o NaN, ou outras soluções de gestão empre-sarial do Sebrae-MG, pode entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Ao contatar a instituição, deve informar o ende-reço completo, com CEP, telefone, e-mail e outros contatos. Depois, ele receberá, em seu endereço, material de orientação empresarial e dicas para me-lhorar a gestão do seu negócio.

NEGÓCIOA NEGÓCIO

A Escola Técnica de Formação Gerencial de Belo Horizonte (ETFG-BH), do Sebrae-MG, está com inscrições abertas, até 13 de agosto, para o curso noturno de Técnico em Administração. O objetivo é preparar o aluno para o mercado, capa-citando-o para trabalhar de forma empreendedora nos mais diversos segmentos empresariais.

Destinado a jovens ou adultos a partir dos 16 anos, com Ensino Médio completo ou em anda-mento, o curso abre 60 vagas e terá duração de um ano. O aluno aprenderá sobre economia, demons-tração financeira e análise de balanço, comunica-ção empresarial e marketing. Na Proposta Curri-cular, projetos como Empresa Simulada e Plano de Negócio, de viabilidade econômico-financeira.

Interessados devem preencher a ficha de ins-crição com os dados pessoais e apresentar as có-pias da certidão de nascimento, CPF, carteira de identidade, título de eleitor, uma foto 3x4, último boletim escolar, certificado de reservista (para os homens) e comprovante de endereço.

As aulas começam no dia 13 de agosto, na ETFG-BH (Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça), mesmo local das inscrições, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Mais informações pelos telefones (31) 3379-9520 / 3379-9531 / 3379-9540, ou pelo site www.escoladosebrae.com.br.

INSCRIÇÕES ABERTASPARA CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃOETFG-BH, DO SEBRAE-MG, MINISTRARÁ O CURSO NOTURNO, COM DURAÇÃO DE UM ANO

EDUCAÇÃO

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PONTO DE PARTIDA

BARMuito mais que apenas um local onde

se servem bebidas, o bar se tornou um am-biente para conversas informais e descon-traídas. Boa música, cardápios que variam de simples petiscos a pratos internacio-nais, ambiente limpo e arejado, garçons atenciosos, decoração alegre e de bom gosto. Tudo isso, em um só lugar, reúne os ingredientes da receita do sucesso de empreendedores desse segmento.

TIPOS DE BAR Scotch Bar – Especificamente, o Scotch

Bar é o local em que se vende uísque es-cocês. Entretanto, no Brasil, o termo foi adotado para designar o bar que serve de antessala para restaurantes, teatros, hotéis, boates e outros lugares mais sofisticados.

Dancing bar – Possui as característi-cas do Scotch Bar, porém oferece música ao vivo, cantada ou instrumental.

Pub – Bar tipicamente inglês que, no passado, oferecia bebidas, refeições e jo-gos. Hoje o Pub é ambiente com pouca luminosidade e que vende bebidas destila-das e cervejas importadas.

Chopperia – O público da chopperia é mais elitizado, principalmente se a região não tiver tradição no consumo do chope. Isso se deve principalmente ao preço da bebida, que é superior ao da garrafa de cerveja. Por isso, a localização deve ser muito bem pensada.

Restaurante Bar – Alia a estrutura de um bar com o oferecimento de refeições, abrindo durante o almoço e jantar.

Boteco – Bar com ambiente mais des-contraído. Normalmente, o que leva as pessoas aos botecos são justamente a in-formalidade e o bom tira-gosto.

LOCAL, ESTRUTURA E PESSOALBoa estrutura urbana é necessária no

local em que o bar será montado, como luz, água, esgoto e telefone, além de vias de acesso seguras e iluminadas, uma vez que o período de maior movimento do bar é à noite.

A estrutura básica deve contemplar: cozinha, balcão de atendimento, área do salão, estoque, sanitários. O local deve ser alegre e aconchegante, e o conforto dos

clientes, assim como a área de circulação dos garçons, merece atenção especial. Con-vém ser colocado, na entrada, um balcão de atendimento com banquetas para que os consumidores possam aguardar a liberação de uma mesa no estabelecimento.

Mesas redondas ocupam menos espaço e permitem acomodar um número maior de pessoas. Já as mesas quadradas permitem que se juntem duas ou mais, atendendo um grupo maior de pessoas.

Também se sugere uma área pequena para a administração, bem como uma co-zinha limpa e espaçosa próximo ao balcão de atendimento, além de sanitários mascu-lino e feminino para os clientes e de um

vestiário para os funcionários.Quanto ao pessoal, nada de MBAs: aju-

dante de cozinha, barman (opcional), cai-xa, cozinheiro, garçons, serviços gerais, gerente.

Dica de localização – Deve-se obser-var se as janelas do imóvel estão voltadas para o leste, evitando que o sol forte e o calor incidam sobre os clientes no estabe-lecimento na parte da tarde, principalmen-te no verão, quando o consumo de cerveja aumenta. Outra dica: providenciar para que as janelas fiquem abertas o máximo de tempo possível, para garantir a circulação do ar, evitando-se o odor de gordura no ambiente.

Fotos: Arquivo