revista secovi condomínio - 7º edição
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Revista dirigida aos síndicos de Uberlândia.TRANSCRIPT
ANO II - N° 07 | MAIO-JUNHO/2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
O melhor síndico não é aquele que gasta pouco, mas sim aquele que gasta bem o dinheiro do condomínio.
02
Nossa administração começa na lâmpada do para-raios do seu condomínio e concre�za com a sua tranquilidade.
Você contará com o suporte de uma equipe de profissionais especializados que oferece soluções eficientes em administração
de condomínios e assessoria contábil.
ASSESSORIAC O N T Á B I L
ADMINISTRAÇÃOCONDOMÍNIOS
Rua José Bonifácio, 240 - Tabajaras - Uberlândia-MG [email protected] - (34) 3219-6799
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL
A Contribuição Assistencial Patronal é uma das 03 (três) contribuições anuais cobradas pelo SECOVI-Uberlândia da categoria que representa, em acordo ao artigo 513 alínea “e” da CLT:
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas. (g.n)
Cláusula 55 da CCT 2015-2016
TAXA DE REVERSÃO PATRONAL – As empresas pertencente à categoria representada pelo Sindicato Patronal recolherão às suas expensas, em favor do SECOVI, uma importância a título de Taxa de Reversão Patronal (Contribuição Assistencial Patronal), com vistas ao aprimoramento de suas atividades estatuárias, de acordo com a aprovação da Assembleia Geral, conforme tabela constante na referida convenção.
SINDICATO DA HABITAÇÃOUBERLÂNDIA
SECOVI
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EDITORIAL
EXPEDIENTE
Amélia BernardesSECOVI Uberlândia
A Revista Secovi Condomínios é uma publicação oficial do Secovi Uberlândia - Sindicato das empresas de compra, venda, locação e administra-ção de imóveis residenciais e comerciais, shopping centers e incorporadoras da cidade de Uberlândia (MG).
CONTATOAvenida Cipriano Del Fávero, 370 - Sala 13Centro - Uberlândia (MG) - Fone: (34) 3210-5131Site: www.secoviuberlandia.com.bre-mail: [email protected]
DIRETORIA EXECUTIVAPresidente:Paulo Maurício Carneiro SilvaVice-Presidente do Mercado Imobiliário e Incorporadoras:Ronaldo Fernandes PereiraVice-Presidente de Condomínios, administradoras e shoppings:Rogério Gosuen1º Tesoureiro:Ronaldo Arantes de Mendonça2º Tesoureiro:Francisco Moura da Cunha
a1 Secretária:Cremilda Pereira Lima
a2 Secretária:Márcia Kato Dias1º Suplente Diretoria:Arcédio Mendonça Filho2º Suplente Diretoria:Heverson Jean Freitas AlmeidaConselho Fiscal:Welliton Aparecido de Souza e Elena Maria de Oliveira AlvesSuplente Conselho Fiscal:Ovídio Carlos Spini Arantes
EXPEDIENTECoordenação e Conteúdo: Cida BitencourtRevisão: Flávia Cró Design Gráfico: Dayane BossImpressão: QualigráficaDistribuição: Flash Boy
Ano II - Nº 07 | Maio e junho/2015.
SINDICATO DA HABITAÇÃOUBERLÂNDIA
SECOVI
Mesmo assim, sempre n o s q u e i x a m o s , p r o v a v e l m e n t e p o r q u e esquecemos que elas não nasceram mães e muito m e n o s p e r f e i t a s . S ã o humanas, assim como nós. Têm dificuldades, limitações e uma história de vida que as tornou o que são hoje. São passíveis de erros e acertos.
Toda mãe merece o �tulo de melhor mãe do mundo, porque dedicam o melhor de si na missão de formar seres HUMANOS.
Por isso, desejo às M E L H O R E S M Ã E S D O MUNDO, um Feliz Dia das Mães!
M ã e e a m o r s ã o p a l av ra s dis�ntas, porém com igual significado. São as únicas capazes de sen�r o amor na sua forma mais pura. Um sen�mento incondicional que começa na gestação, com o milagre da vida.
Costumam dizer que após o nascimento do filho, nunca mais se tem uma noite de sono tranquila, parece um fardo a qualquer pessoa. Mas para as mães, trata-se de um ato de puro cuidado.
Dizem que são todas iguais, há o que discordar.
Algumas são super protetoras, desejam carregar o filho no colo mesmo depois de crescidos, para não deixar que se machuquem.
Existem as duronas, que ensinam seus rebentos a serem fortes, tentando cer�ficar-se que nenhum golpe na vida venha abatê-los.
Tem a mãe amiga, que conversa sobre qualquer assunto, é companheira e procura sempre par�cipar do universo do filho.
Existem vários �pos de mães e as que são vários �pos ao mesmo tempo.
Mas é compreensível dizer que são todas iguais. Por mais que tenham diferentes es�los de vida, valores e opiniões, não medem esforços para ver os filhos felizes.
Compreendem verdadeiramente o perdão, pois são capazes de perdoar u m fi l h o q u a n t a s v e z e s f o r e m necessárias.
10 de maio - Dia dasMães
SUMÁRIO
04
08 Respostas às perguntas realizadas pelos síndicos à assessoria jurídica do sindicato.
Dúvidas Jurídicas
10Quem tem medo da Dengue?!Dicas de Saúde SecoviMed
12 Como fazer uma boa gestão financeira condominial.
Controle Financeiro para Prédios
13 Saiba quem foram os ganhadores da promoção.Sorteio Síndico Premiado
14 Aprenda a programar o uso racional de energia elétrica.
Economia de energia
06Manutenção Predial
Prevenção e planejamento adequado são as dicas do SECOVI.
05No�cias do Sindicato
Aqui você acompanha o trabalho realizado pelo SECOVI Uberlândia.
NOTÍCIAS DO SINDICATO
Feirão da Caixa
Acontece nos dias 22, 23 e 24 de Maio, o
11º Feirão Nacional da Casa Própria, o SECOVI é
parceiro do evento desde sua primeira edição,
coordenando a par�cipação das imobiliárias.
Estarão presentes este ano, 20 imobiliárias da
cidade, ofertando mais de 6 mil imóveis que
poderão ser financiados pela Caixa, na hora.
Promoção Síndico Premiado
Finalizou em abril, a promoção que
movimentou os síndicos de Uberlândia. Ela teve
i n í c i o e m j a n e i ro d e ste a n o e d u ro u
aproximadamente quatro meses. Mais do que a
coleta das informações necessárias para a
realização do Diagnós�co do Seguimento
Condominial, a promoção permi�u uma
aproximação ainda maior entre síndicos e
s indicato. A lém disso, tornou-se uma
oportunidade de ouvir opiniões, sugestões e
histórias ricas em aprendizado, crescimento e
sucesso. Sem dúvida, as informações ob�das
fornecerão ao SECOVI uma importante fonte de
direcionamento dos trabalhos desenvolvidos.
Os dados ob�dos com a pesquisa estão
sendo tabulados e a divulgação dos resultados
está prevista para Julho de 2015. Assim, poderão
ser conferidos na próxima edição da revista e no
site do SECOVI Uberlândia. Não perca!
CCT
Durante o mês de Maio, acontecem as
reuniões para negociações dos termos da
Convenção Cole�va de Trabalho 2015/2016.
As mesmas são realizadas entre o SECOVI –
Sindicato Patronal e o SETH – Sindicato dos
trabalhadores das categorias representadas
pelo SECOVI. A convenção passa a vigorar a
par�r de 01/05/2015 e é divulgada na íntegra
nos sites de ambos os sindicatos. Síndico fique
atendo, o cumprimento da convenção é de
obrigação de todo empregador, garanta todas
as ações necessárias para isso, junto ao seu
contador. Em caso de dúvidas conte com o
setor jurídico do SECOVI Uberlândia para
prestar o auxílio necessário.
Contribuição Assistencial Patronal
Não perca o prazo! A Contribuição Assistencial
Patronal é uma das três contribuições anuais devidas ao
sindicato. Todos os condomínios e empresas
representadas pelo SECOVI Uberlândia terão suas
Guias vencendo em 30/06/2015.
Plenária Setorial
Como tem ocorrido mensalmente na sede do
SECOVI, foi realizada mais uma Plenária Setorial, desta
vez, no dia 26 de março, com o tema POLUIÇÃO
SONORA – CAUSAS E IMPACTOS NOS CONDOMÍNIOS.
A mesma foi conduzida pelo assessor jurídico do
SECOVI-Uberlândia, Dr. Wagner José Costa, e teve a
par�cipação dos advogados Dr. Heitor Amaral Ribeiro
e Dra Ana Carolina Tomicioli Cotrim. Es�veram
presentes vários síndicos e administradoras de
condomínio. Durante o evento foi criado um comitê
formado por síndicos e um representante do SECOVI
que deverão dar con�nuidade nas questões
levantadas neste encontro. Caso você tenha ficado
interessado e não tenha par�cipado, fique atento para
o agendamento da próxima plenária que dará
con�nuidade ao assunto.
8ª Feijoada do Corretor de Imóveis
A g e n d e - s e ! D i a 0 1 / 0 8 / 2 0 1 5 s e r á
comemorado o Dia do Corretor de Imóveis, com a já
tradicional Feijoada do Corretor de Imóveis oferecida
pelo SECOVI. Será servido um primoroso cardápio
com mesa de boteco e Feijoada completa, além de
bar temá�co e bebidas a vontade. Contaremos ainda
com sorteio de brindes. Não perca. Venda de convites
antecipados. Os primeiros convites vendidos
acompanham camiseta exclusiva do evento.
CALENDÁRIO SECOVI PARA OS PRÓXIMOS MESES:
22 a 24/05
11º Feirão
Nacional da
Casa Própria
30/06
Vencimento
Contribuição
Assistencial
01/08
8ª Feijoada do
Corretor de
Imóveis
23 a 25/10
V Salão
Imobiliário do
Triângulo
26/11
II Noite do
Síndico
SíndicodoNoite
06
UMA BOA MANUTENÇÃO PREDIAL VALORIZA O IMÓVEL
Quem compra um imóvel, ainda que não seja com a intenção principal de inves�mento, quer que valorize sempre. Ou que não desvalorize! Para isso, é importante não descuidar da manutenção predial.
“É importan�ssimo que um imóvel esteja em ó�mas condições para que possa ser bem vendido ou bem alugado”, explica Paulo Maurício Carneiro Silva, presidente do SECOVI-Uberlândia. “Hoje, a exigência do locatário e comprador está cada vez maior, e não basta mais apenas uma boa pintura e uma maquiagem”, completa.
E quando deve ser feita a manutenção do imóvel? Para o presidente do SECOVI-Uberlândia, a manutenção começa no mesmo dia em que o prédio é concluído e entregue aos condôminos. Não se pode esperar os problemas acontecerem para saná-los, é preciso atuar preven�vamente. Situações desastrosas e onerosas (e que desvalorizam o imóvel) como cupins e traças, são facilmente evitadas com uma dede�zação periódica preven�va, por exemplo.
O fato é que, quem adquire um imóvel, tem que se programar para realizar as manutenções prediais, sejam de ro�na, preven�vamente, corre�vamente e emergencial.
“Hoje, a exigência do locatário e
comprador está cada vez maior, e não basta mais
apenas uma boa pintura e uma maquiagem”.
07
Para fazer frente a esses cuidados estruturais, o condomínio necessita de recursos. E a sua fonte de recursos é uma só: rateio entre os proprietários. Por isso, o SECOVI-Uberlândia recomenda que, desde o início, o condomínio crie um fundo de caixa (separado do fundo de reserva) des�nado à realização de manutenção dos equipamentos e da estrutura do prédio.
O Fundo de Reserva será usado para fazer frente às recuperações e reformas do condomínio (repintura a cada 5 anos; modernização dos elevadores; modernização do sistema elétrico; etc), e o F u n d o d e C a i x a o u F u n d o d e Manutenção será usado mensalmente ou periodicamente para fazer frente às manutenções periódicas do condomínio (manutenção dos portões eletrônicos; limpeza das caixas d'água e de gordura; dede�zação; aferição de para-raios, etc).
“Entendemos que o melhor síndico não é aquele que gasta pouco, mas sim aquele que gasta bem o dinheiro do condomínio”, ressalta Paulo Maurício. “De nada adianta o síndico economizar nos custos e cobrar uma taxa de condomínio barata, se lá na frente o custo com um reparo obrigará a um rateio extra de capital. O ideal é estar atento e realizar sempre uma boa manutenção, que além de ser mais barata, é mais eficaz, sem contar que elimina riscos desnecessários, como a pane de um elevador, por exemplo”, finaliza.
“Entendemos que o melhor síndico não é aquele que
gasta pouco, mas sim
aquele que gasta bem o dinheiro do
condomínio”, ressalta Paulo
Maurício.
Dayane Boss SECOVI Uberlândia
E, quando falamos de edi�cios, os c u i d a d o s c o m a m a n u t e n ç ã o s e m u l � p l i c a m , s e n d o n e c e s s á r i a s manutenções frequentes no poço e cabos de elevadores, caixas d´água e tubulação, pas�lhas reves�doras das fachadas, entre outras áreas de risco.
P a r a s e t e r u m a i d e i a d a complexidade que é a manutenção predial de um condomínio, basta dizer que temos atualmente 59 Normas Técnicas que regulamentam sobre instalações e manutenções em edi�cios, disciplinando em relação a temas como: Instalação de para-raios (NBR 5419); Instalação e manutenção de centrais de gás encanado (NBRs 13523, 13932 e 13933); E levadores (NBR 14712); Impermeabilização (NBRs 9574 e 9575). Enfim: existe uma Norma Técnica p ra� ca m e nte p a ra ca d a a çã o d e instalação, reforma ou manutenção que venha a ser feita em um edi�cio.
E , a l é m d e s t a s N o r m a s específicas, existem duas Normas Técnicas Procedimentais , de vital importância para a Manutenção Predial: a NBR 14037, que orienta o construtor a elaborar um MANUAL DE OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, a ser entregue ao síndico durante a entrega da área comum, e a NBR 5674, que traz or ientações sobre um PLANO DE MANUTENÇÃO PREDIAL a ser criado e seguido pelo condomínio, por meio de seu síndico ou administradora contratada.
08
1 - A inadimplência em nosso condomínio está crescendo e o
conselho consul�vo sugeriu que nosso condomínio começasse a
protestar e a nega�var no SPC os condôminos inadimplentes. Essa
medida é legal? Quais os riscos que corremos?
Antes do posicionamento jurídico, cabe diferenciar as figuras
de protesto e inclusão de registros de débito nos serviços prote�vos ao
crédito, popularmente chamado de “nega�vação”.
Pela definição do ar�go 1º da lei 9492/97: protesto é o ato
formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o
descumprimento de obrigação originada em �tulos e outros
documentos de dívida.
Por seu turno, inclusão de registro de débito no SPC (Serviço
de Proteção ao Crédito) é um serviço disponibilizado por en�dades
representa�vas de comerciantes e empresários, que consiste em
inserir em um banco de dados informações sobre atrasos e
inadimplementos de pagamentos de �tulos e taxas de natureza
credi�cia; sendo o uso principal deste banco a consulta de
informações pelos comerciantes, antes de efetuar uma venda a prazo.
Tanto é que, o ar�go 1345 da lei 10.406/2002
claramente disciplina que, em caso de alienação,
os débitos acompanham a venda do imóvel e
passam a ser de responsabilidade do adquirente.
Desta forma, ainda que na prá�ca seja
possível a adesão a uma en�dade prote�va e a
inclusão de débitos condominiais junto aos
serviços de proteção ao crédito (SPC e SERASA),
tal procedimento não é recomendado, em
virtude de:
I. Não exis�r relação de consumo entre o
condomínio e os condôminos.
II. A n a t u r e z a j u r í d i c a d a c o t a d e
condomínio ser de obrigação real, e não
pessoal.
III.Não exis�r previsão legal desta conduta,
tendo o legislador elencado diversas
formas de sanção e/ou penalização do
condômino inadimplente.
Cabe salientar que, o ato de incluir um
débito condominial nos cadastros restri�vos
poderá ser ques�onado pelo condômino que se
sen�r lesado, inclusive com ação indenizatória
regressiva.
Já referente ao protesto da cota
condominial, embora não tenhamos, como já
existe no Estado de São Paulo, lei que
autorize o protesto das cotas condominiais,
existe uma forte corrente doutrinária que
defende a possibilidade do protesto de taxas
de condomínio, pautando-se no artigo 1º da
Lei 9492/97 (lei
Os condomínios não exercem a�vidades industriais,
comerciais ou de prestação de serviços. São en�dades com o único fim
de arrecadar fundos para cobrir despesas comuns à vida em
condomínio. E, as cotas de condomínios não são documentos de
crédito, mas rateio entre os co-proprietários das despesas do edi�cio.
Assim, ao analisarmos a relação entre o condomínio e os
condôminos, vemos que ela não é relação de consumo. A natureza
jurídica da cota condominial é propter rem (acompanha a coisa) e não
intuitu personae (em consideração à pessoa). Em outras palavras, o
rateio das taxas condominiais é vinculado à unidade autônoma
(apartamentos, salas e outros), e não aos condôminos.
“Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação or iginada em �tulos e outros documentos de dívida.”
2 – O nosso síndico apresentou uma
c a r t a d e r e n ú n c i a , a l e g a n d o
problemas de saúde. Ele pode fazer
isso? E agora, quem assume em seu
lugar?
A renúncia é um ato privativo e
de foro íntimo. Em outras palavras, o
síndico eleito pode renunciar a qualquer
tempo e sem necessidade de explicar os
motivos de sua renúncia. Cabe frisar que
o síndico renunciante ficará responsável
pelos atos cometidos durante o período
em que foi síndico (até a data da
renúncia), bem como por atos reflexos
de sua renúncia, como por exemplo, a
impossibilidade de se pagar uma dívida
por não se ter um outro responsável para
assinar os cheques. Por isso, é comum a
chamada renúncia a termo, em que o
síndico informa que a partir de tal data
não mais exercerá o cargo, concedendo
ao condomínio tempo hábi l para
encontrar o seu substituto. Mas, reforça-
se, essa é a práxis, não a regra. A
renúncia opera-se de imediato.
Quanto a quem irá assumir em
seu lugar, deve-se buscar tal resposta na
dos Protestos), já citado acima, que traz
na sua parte final a expressão “outros
documentos de dívida”, em que os
defensores desta corrente entendem
estar insertos os boletos e taxas
condominiais.
E , e m a l g u m a s d e c i s õ e s
recentes, o TJMG (Tribunal de Justiça de
Minas Gerais), declarou válido o protesto
de cotas condominiais em aberto.
O p o s i c i o n a m e n t o d e s t a
assessoria também é no sentido de
que é possível o protesto de cotas
condominiais. Todavia, para que tal
p r o c e d i m e n t o s e j a p o s s í v e l , é
necessário que o condomínio tome
algumas medidas preparatórias e
protetivas, a fim de se ter um respaldo
jurídico.
A p r i m e i r a é d e fi n i r , e m
Assembleia ou por meio de alteração da
Convenção, que a falta de pagamento da
taxa condominial poderá resultar em
protesto, para termos previsibilidade da
medida.
A segunda é ter uma ata
assemblear que defina o valor da taxa de
condomínio e a data de seu vencimento,
para que tenhamos a liquidez e a
exigibilidade do débito, requisitos
essenciais para o protesto de títulos
extrajudiciais.
Convenção do Condomínio
e/ou na ata de eleição, que
p o d e d e t e r m i n a r a
substituição pelo subsíndico
(se existir tal figura) ou por um
conselheiro, que assumirá a
sindicância até o final do
mandato previsto ou em um
“mandato tampão” até a
c o n v o c a ç ã o d e n o v a s
eleições.
N o c a s o d a
Convenção e da Ata de
eleição serem omissas,
recomenda-se a convocação
imediata de uma assembleia,
em caráter urgente, elegendo
um novo síndico, para evitar
que o condomínio fique
acéfalo.
09
“...definir, em assembleia ou por meio de alteração da Convenção, que a falta de pagamento da taxa condominial poderá resultar em protesto, para termos previsibilidade da medida.”
Quem tem medo da DENGUE?!
Nos úl�mos anos, a dengue se tornou um problema de saúde pública. Isso devido ao grande número de casos da doença, fazendo dela a mais frequente das arboviroses (doença transmi�da por mosquito) que acomete o ser humano, sendo transmi�da principalmente por meio da picada do mosquito Aedes aegyp�.
N o B ra s i l , a p r i m e i ra e p i d e m i a documentada clínica e laboratorialmente ocorreu entre 1981-1982 em Boa Vista, Roraima. Em 1986-1987, uma epidemia de grandes proporções assolou a cidade do Rio de Janeiro. A par�r daí, novas epidemias ocorreram em diversos estados. Em 2002, ocorreu uma das maiores incidências da doença no Brasil, com quase 700.000 casos no�ficados.
A falta de uma vacina eficaz e segura, o potencial de infecção do vírus e a alta competência do mosquito transmissor Ae. aegyp�, vetor bem adaptado ao nosso ambiente urbano, com es�los de vida que geram habitats ideais para este mosquito, tornam a prevenção da dengue uma tarefa quase impossível de ser a�ngida com os atuais meios disponíveis para sua prevenção.
Deve ser considerado como caso suspeito de dengue clássica, todo paciente que apresente febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações: cefaleia, dor retro-orbitária, artralgia, mialgia, prostração, erupção cutânea; e que resida ou tenha estado nos úl�mos 15 dias em zona de circulação do vírus da dengue.
As medidas de controle atuais têm por obje�vo eliminar esse mosquito em suas diferentes fases. Porém, de modo geral, a efe�vidade dessas intervenções tem sido muito baixa, não conseguindo conter a disseminação do vírus e as epidemias se sucedem, em grandes e pequenos centros urbanos. Temos também de considerar que, além da baixa efe�vidade das ações de controle, há altos custos e implicações desfavoráveis, associados ao uso de inse�cidas no meio ambiente, como o famoso fumacê.
Caso suspeito
Infelizmente os dados são um pouco alarmantes, pois no úl�mo levantamento de índice de infestação do mosquito transmissor, o Aedes (LIRAa), concluído neste mês de março, Uberlândia chegou ao índice de 6,2% de infestação, ou seja, seis vezes superior ao aceitável pelo Ministério da Saúde. A situação atual é de surto da doença e o que mais chama atenção é o fato de que 90,5% dos focos de infestação do mosquito estão dentro das casas, comprovando que as campanhas para combater o mosquito têm baixa eficácia.
Segue o alerta e todos devemos ficar atentos, pois a Dengue é sim de dar medo... E isso porque nem falamos da Febre Chikungunya, mas esse pode ser um tema para outra conversa.
Não existe tratamento específico para dengue, sendo indicados, a princípio, apenas os sintomá�cos (analgésicos, an�térmicos, an�emé�cos e an�-histamínicos) e hidratação. Não devem ser u�lizados salicilatos e an�-inflamatórios (AAS, Diclofenaco, Ibuprofeno, etc) devido ao r isco de sangramento. O paciente deve ser orientado a retornar para reavaliação assim que houver o desaparecimento da febre (entre o segundo e sexto dia da doença), já que isso marca o início da fase crí�ca, ou, imediatamente caso apareçam sinais de alarme (sangramento espontâneo, dor abdominal intensa e con�nua, queda da pressão e vômitos persistentes).
Em Uberlândia, até 14 de março deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde registrou um total de 2399 casos no�ficados de dengue, sendo 641 já confirmados, 182 descartados e 1576 casos ainda aguardando confirmação. Isso quer dizer que a cada 100.000 habitantes da cidade, há cerca de 370 casos confirmados da doença este ano. Até o momento, um caso de óbito de uma jovem de 32 anos foi confirmado em março 2015.
Tratamento
Dados Locais
Dra Maria Tereza Néri RosaClínica Geral e Medicina Ocupacional
12
CONTROLE FINANCEIRO PARA PRÉDIOSCONDOMÍNIO EDILÍCIO
Francisco Antônio DemasiEconomista
Condomínios existentes em Ed ificações e Incorporações Imobiliárias são regulados pelos ar�gos 1.331 e seguintes do Código Civil. Anualmente, no início do exercício, em assembleia, o Síndico deverá apresentar aos condôminos o orçamento das receitas e das despesas rela�vo ao exercício presente, sendo este apenas um dos vários deveres e consequências da sua administração. Ao final do exercício, a auditoria (prestação de contas) completa a demonstração financeira do condomínio. As despesas condominiais ge ra l m e nte s ã o d efi n i d a s e cobradas pela área de cada apartamento (fração ú�l). Ao entregar o prédio, a construtora, dentre outras obrigações, faz o rateio das despesas condominiais através da divisão pelo número de apartamentos. O valor a ser pago pelo proprietário será a área ú�l mais as áreas de uso comum. Chegamos, assim, à fração ideal. O total de despesas do condomínio deverá ser coberto pelas receitas, que no mínimo deverão zerar as c o n t a s , a o fi n a l d o m ê s considerado. In ic ia-se aqui o ponto fundamental de uma boa gestão
Todas estas dúvidas devem ser amplamente discu�das em assembleia convocada pelo Síndico com a par�cipação dos moradores. É n e s t e m o m e n t o q u e u m condomínio que dispõe de uma assessoria e consultoria em gestão e s p e c i a l i z a d a , a c a b a s e beneficiando pelos resultados que irão trazer aos proprietários e moradores, como tranquilidade e sa�sfação. Criar um Plano de Conta é o primeiro passo para enfrentar esta s i t u a ç ã o . A s c o n t a s d e u m condomínio, via de regra, são bem definidas e repe��vas. Receitas e despesas deverão ser separadas em CO N TA S e S U B CO N TA S , q u e p o d e r ã o s e r a c r e s c i d a s o u r e d u z i d a s , c o n f o r m e a s necessidades. Tendo todos os itens de contas e subcontas elencados e orçados, conforme histórico de anos anteriores, deve-se par�r para a montagem do Orçamento. Va l e l e m b r a r q u e o s orçamentos são feitos para cobrir o período que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro, normalmente. O confronto de contas entre o
Orçamento e Balancete deve ser feito todo mês (follow up), a fim de que possam ser comparados, o real izado (balancete) com o es�mado (aquele que foi orçado). Desvios para mais ou menos, poderão e deverão ser corrigidos. Por fim, o terceiro passo, a lei 10.406, no ar�go 1.348, inciso VI I I d iz : “. . .prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigido”. O controle elaborado deverá ser apresentado em assembleia, fechando assim o controle financeiro condominial no ano. Uma cópia do documento deve ser entregue a cada morador, ou ficar arquivada à disposição dos mesmos para consulta. Ta i s f e r r a m e n t a s d e a d m i n i s t r a ç ã o , t r a z e m a o s proprietários e moradores a tranquilidade e certeza em saber que as finanças do condomínio, estão sendo geridas de forma clara e dentro do que a lei determina.
pouca experiência e pouco tempo desempenhando o cargo,
está gostando do trabalho realizado e, principalmente, dos
resultados ob�dos. Conseguiu uma melhor organização na
situação financeira do condomínio e está em busca de fazer
o mesmo com a parte de documentação do prédio. Já
planejou algumas melhorias para as áreas comuns e está
animada com as possibilidades que se apresentam. Em sua
opinião, a maior dificuldade na administração de um
condomínio é, assim como na maioria das empresas, muito
mais as questões voltadas ao relacionamento humano do
que a própria administração em si. De qualquer forma, ter
ganho uma promoção voltada exclusivamente para síndicos,
não deixa de ser uma mo�vação a mais.
Parabéns às ganhadoras da promoção!
13
síndica de vários condomínios.
Já a ganhadora da Smart TV LED gigante de 60”, foi a
Ana Paula, que também não estava presente durante o
sorteio e o contato com ela só foi possível mais tarde, ainda
na mesma noite. Como ela mesma disse, nem acreditou
quando recebeu a ligação. No dia da entrega do prêmio,
ficou extremamente sa�sfeita e surpresa com o tamanho da
TV. “É muito maior que eu estava imaginando.” Exclamou.
Ana Paula atua na área de treinamento empresarial
e é síndica pela primeira vez: mudou-se para o apartamento
onde mora em novembro de 2014 e logo em seguida
assumiu a função, mais por não ter outra pessoa disposta a
arcar com a tarefa, que por mo�vação própria. Apesar da
SORTEIO SÍNDICO PREMIADO
O sorteio aconteceu no dia 15 de abril na sede do
SECOVIMED, em um evento aberto ao público. Es�veram
presentes o Presidente do SECOVI Uberlândia, Paulo Maurício
Carneiro, o Vice-Presidente de Relações Ins�tucionais,
Ronaldo Fernandes Pereira e o Vice-Presidente de
Condomínios e Administradoras de Condomínio, Rogério
Gosuen. Além, é claro, de funcionários do sindicato, parceiros
e síndicos.
As felizes ganhadoras da Promoção Síndico Premiado
foram: GISELE GUARDIEIRO, síndica do Condomínio Petronas,
que fica no Bairro Santa Mônica e ANA PAULA CÂNDIDA,
síndica do Condomínio Minas Park Residence, no Bairro Minas
Park.
A Gisele foi a primeira a ser sorteada e ganhou o
Notebook. Ela não estava presente no momento do sorteio e
foi contatada por telefone ainda durante o evento e ficou
bastante feliz com o prêmio. Gisele é veterana na profissão e
ENERGIA PARA ECONOMIZAR
este ano de 2015, os brasileiros
terão que exercitar diariamente - e sem
tréguas - o significado amplo e literal do
verbo economizar, e em se tratando do
consumo de energia elétrica, este
exercício terá que ser mais rígido ainda.
A crescente demanda energé�ca,
apagões, crise hídrica, aumentos nas
tarifas de energia (que já ultrapassaram
40%), possibilidade de racionamento de
água e de energia elétrica, são fatores
que tornam urgentes ações para
permi�r o seu consumo racional.
Nesta matéria, selecionamos
algumas dicas e informações de grande
u�lidade para ajudá-los a programar o
uso racional da energia elétrica em
c o n d o m í n i o s , e m p r e s a s e e m
edificações comerciais.
Danília Oliveira GonçalvesArquiteta
Faça manutenção planejada e constante nas instalações elétricas e não
sobrecarregue os circuitos além do que foi especificado em projeto, ou pelo
eletricista. A falta de manutenção e a sobrecarga dos circuitos podem causar
curtos, aquecer a fiação e permi�r que quan�dade significa�va de energia
elétrica se perca pela rede e ainda danifique a própria fiação.
· Troque todas as lâmpadas incandescentes por fluorescentes (tubulares
ou compactas) e, se possível, invista na iluminação de LED. As lâmpadas de LED
consomem cerca de 80% menos energia elétrica, quando comparadas às
incandescentes e duram oito vezes mais.
· Se o ambiente é muito grande, muito largo, ou muito extenso, divida a
iluminação em vários circuitos. Essa medida permite o desligamento parcial de
lâmpadas em desuso ou desnecessárias.
Em áreas de pouca circulação e de permanência transitória como
corredores, sanitários, garagens, áreas de serviço e copas, é recomendável a
instalação de sensores de presença, mecanismos que acionam a iluminação
somente quando houver circulação de pessoas.
Em áreas cuja iluminação natural consegue ser aproveitada, podem ser
também instalados sensores de fotocélulas, disposi�vos que detectam
automa�camente a necessidade de acionamento da iluminação ar�ficial,
quando a iluminação natural é insuficiente (à noite e em dias nublados, por
exemplo).
Mantenha as luminárias sempre limpas, para que a potência das
lâmpadas seja 100% aproveitada.
Pinte as paredes internas e os tetos dos ambientes com cores claras, pois
elas refletem e espalham a luz para todo o ambiente.
· Troque equipamentos elétricos velhos, motores defasados, aparelhos de
ar condicionados an�gos, luminárias muito gastas, por modelos mais novos, que
já são projetados para consumirem menos energia elétrica, e contam com selos
de garan�a (INMETRO e PROCEL), que os qualificam com relação à eficiência.
· Faça manutenção e limpeza constantes nos aparelhos de ar
condicionado. Filtros sujos exigem maior esforço dos aparelhos (maior gasto
energé�co) no processo de refrigeração e ainda causam grande risco à saúde.
· Não deixe caixas condensadoras e resfriadoras do sistema de ar
condicionado instaladas em locais onde recebam incidência solar constante.
Quando recebem sol durante muito tempo, esses equipamentos chegam a
consumir o dobro da energia prevista, já que a u�lizam primeiramente para
promover o seu próprio resfriamento e só depois para a refrigeração dos
ambientes.
Aproveitem nossas dicas e, se precisarem de mais informações, entrem em
contato com um profissional capacitado.
N
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