revista rabiske – ano i – n. 1

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Entrevista Katsume Fujioka ano I n.º 1 O que fazer para se destacar, e não ser apenas mais um. Quem não é visto, não é lembrado! vale a pena investir em publicidade e propaganda? Reforma ortográfica ajuda ou atrapalha? O Marketing e a internet. uma relação que veio para ficar. www.issuu.com/revistarabiske

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Primeira edição da revista RabisKe, revista de Produção Publicitária e Marketing, cursos da Faculdade Cambury. Projeto idealizado e concebido num feliz consórcio entre professores e alunos comprometidos com a valorização de suas profissões.

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Page 1: Revista RabisKe – ano I – n. 1

Entrevista

Katsume Fujioka

ano I • n.º 1

O que fazer para se destacar,

e não ser apenas mais um.

Quem não é visto, não é lembrado!vale a pena investir em publicidade e propaganda?

Reforma ortográficaajuda ou atrapalha?

O Marketing e a internet.uma relação que veio para ficar.

www.issuu.com/revistarabiske

Page 2: Revista RabisKe – ano I – n. 1

RR AssessoriAA P E Q U E NA G R A N D E A G Ê N C I AE M A L G U N S S E G M E N T O S , N Ã O É O TA M A N H O Q U E FA Z A D I F E R E N Ç A .

D I S P O N Í V E L PA R A C L I E N T E S C O M R E Q U I N T E E B O M G O S T O

W W W . R R A S S E S S O R I A . C O M

rrassessoria_revista facu camburi 1pag.pdf 09.11.09 11:58:33

Page 3: Revista RabisKe – ano I – n. 1

RABISKE 3

Um novo foco, um novo olhar. Esse é um dos objetivos da revista Rabiske para o mercado de comunicação e marketing. Observar, acompanhar as tendências, o crescimento e inovações de marcas, produtos e empresas que estão em evidência

das ações mercadológicas e de comunicação farão parte do corpo editorial da Rabiske. Ter um contato próximo com os profissionais que estão fazendo a diferença em suas funções, trazer novidades da mídia, cases de sucesso e o melhor publicações dos pró-prios alunos em co-autoria com seus mestres, bem como os profissionais do mercado.

O incentivo a produção e a busca por informações no mercado que respaldem o conceito da revista (marketing e comunicação) permitirá o aluno dos cursos de Ma-rketing e também de Produção Publicitária da Faculdade Cambury sua inserção no mercado através de entrevistas com profissionais das organizações, busca por conhe-cimento extra sala, iniciação científica, direcionamento para o curso e a prática do que se aprende em sala. Para o leitor da revista Rabiske matérias atuais, dicas profissionais, novidades do meio e muito mais.

A Rabiske nasceu da necessidade de estimularmos os alunos à prática e também a criação dentro de sua área de atuação, seja em Marketing ou em Produção Publicitária. Dentro desse conceito, eu, coordenador desses cursos da idealizei a idéia mas tive parceiros que permitiram a efetividade da mesma, parceiros esses que entenderam o conceito da revista e acreditaram que era possível. Com seu comprometimento e parti-cipação chegamos a esse sonho.

Desejo externar um agradecimento especial a todos os alunos de Marketing e Produção Publicitária que se empenharam, correram, fizeram contatos e tornaram real esse produto. Parabéns em especial aos professores Marcelo Lima, Joelson Santos e Robledo Ferreira que estiveram ao meu lado no acompanhamento e realização da revista. A todos vocês o muito obrigado em nome da Cambury.

Rabiske não somente uma revista, mas uma leitura especializada em comunicação e marketing que veio para promover crescimento.

Rafael Alexandre dos SantosCoordenador dos cursos de Marketing e Produção Publicitária

PALAVRA DO COORDENADOR

Grandes “sacadas”, gran-des estratégias, precisam ser registradas. O rabisco é a primeira e mais sim-ples maneira de registrar, e tornar visível, o que antes só estava no campo das idéias.

A revista RABISKE tem a cara de quem a faz e de quem a lê: alegre! Comu-nicativa. Com linguagem simples e visual despojado.

Esta é apenas a primei-ra edição. E como tal, fruto de árduo trabalho, que só vingou, graças à coopera-ção de todos aqueles que um dia sonharam com a possibilidade da criação deste veículo:Adriana Tosta dos SantosAlinne Alves de CarvalhoAndré GewerhAugusto R. T. de HolandaBeatriz Felipe de MeloBruno FidelesCamila LourençoDaniel D. de BritoDyuliano MagalhãesElisandro BorgesFábio Freire da SilvaIgor ArrudaIvanilson PereiraJuliana Renata de SouzaLarissa AbrãoLaurence A. de Oliveira JrLeonardo R. RodriguezMárcio R. de S. JuniorMarcos V. Freire da SilvaMarília Tavares FerreiraMurillo Martins dos SantosNannarhara Bessa LoboPollyana Alves MoreiraRodrigo de Lima MeirelesSérgio Willian RezendeValéria M. Malheiro ChavesVictor Oliveira Brasil

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4 RABISKE

Os avanços da era tecnológica superam os mestres da imaginação científica. Essa realidade colocou à

disposição do homem comum um am-plo leque de informações. A pluralidade de notícias de todos os recantos do planeta agrega, ao mesmo tempo, um festival de estratégias de marketing que vendem, por exemplo, um telefone que filma, fotografa, grava, se interage com a internet e, quando não desliga, até serve para falar. Consegue inclusive, pasmem, até vender terrenos na lua.

Esse consumidor moderno, se não tem cultura ou conteúdo filosófico, aca-ba sendo de uma exigência formal como nunca se viu antes. A arte de convencê-lo tornou-se uma guerra de qualidade intrínseca. Não é mais possível colocar na mídia tradicional filmes de qualidade

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

Por: Rosenwal Ferreira

Contribuição de: Juliana Renata de Souza, aluna

do 1º período do curso de Produção Publicitária

da Faculdade Cambury

Fotos: Acervo pessoal

duvidosa, anúncios mal ajambrados, jingles improvisados, outdoors de mau gosto, folders e panfletos com design amador.

Os desafios hoje se concentram na irretocável qualidade das peças publi-citárias veiculadas. Com o advento da internet, em suas incríveis e democrá-ticas funções, enganar o consumidor tornou-se uma tarefa de curtíssimo prazo e muito risco.

Em resumo: imprescindível aliar criati-vidade, qualificação do material e certeza de um produto capaz de justificar as ações que envolvem a estratégia de co-municação em torno dele. Ou seja: não mudou nada e mudou tudo, consideran-do que o público está mais exigente.

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RABISKE 5

O marketing nasce com o produto. Talvez com a primeira mercadoria produzida com o objetivo de vender,

já nascia ali o marketing. Não do jeito que conhecemos hoje, mas com as diretrizes principais, que com os anos fo-ram se aperfeiçoando e se tornando hoje até mais importante que os produtos.

Algumas marcas, por exemplo, valem mais do que as fábricas e os pro-dutos somados. A Nike, por exemplo, é uma marca. A produção é relegada ao segundo plano, terceirizada. O que importa é a apresentação do produto e o convencimento do consumidor. Este é o primeiro passo, depois, se vender, produz. Então, o marketing vem antes do produto, ou seja, se produz o que o marketing vender.

E não é uma atitude apenas do empresário. O consumidor pensa e age assim. Por isso temos uma sociedade de marcas, glamour e luxo. As pessoas pagam várias vezes mais por um produ-to de etiqueta famosa do que pagariam pelo mesmo produto sem etiqueta. Assim, não se compra o produto, mas o marketing que ele vende, o que ele representa. Não se compra uma bolsa, mas o status que vem embutido na etiqueta que ela traz costurada. Ou seja, a bolsa é acessório da marca.

Essa mudança de referência é o marketing. O produto não importa? Cla-ro que importa, mas no pós-venda. Se o produto frustrar as expectativas, a marca pode cair tão rápido quanto o marketing pode levantá-la. Isso porque a velocida-de da comunicação constrói e destrói com a mesma violência. Marketing, então, é proteção da marca. E, proteger, significa produzir com qualidade.

Em suma, marketing de qualidade exige produto de qualidade, para se fechar o ciclo do produto de sucesso.

É necessário que o empresário saiba que o produto que ele está vendendo

vai mudar a vida das pessoas. Ele não está colocando ao vento, mas sim algo que vai entrar na casa das pesso-as, muitas vezes vai ser ingerido, por exemplo, e pode trazer benefícios ou prejudicar a saúde de pessoas. O bom marketing é aquele que sabe convencer as pessoas de que elas serão bene-fiadas ao comprar aquele produto. O melhor marketing é quando aquele pro-duto realmente beneficia aquele consu-midor, pois o marketing daquela marca continua após o uso, no boca-a-boca, gratuitamente.

Podemos dizer que a marca é a vida da empresa. A empresa não sobrevive mais se a marca não for aceita pela sociedade. Então, marketing é rela-ção. Saber relacionar a empresa e a sociedade. O cliente pode salvar ou matar uma marca. E, o pior, ele faz isso todos os dias. Ele faz isso com carros, sabonetes, tênis, churrascarias, boates, computadores.

O desafio não é só fazer clientes, mas mantê-los. Mesmo porque existe uma regra: Manter um cliente é cinco vezes mais barato do que conquistar um novo. Mas, nunca deixe de procurar no-vos compradores, porque eles existem.

O marketing é a dinâmica da econo-mia. É uma competição sem fim. Todo dia é uma nova disputa pelo mesmo cliente de ontem. Saber entender o consumidor é meio caminho andado. Mas, para o profissional de marketing, primeiro precisa conhecer o produto, o produtor (empresário), pois captar o amor (isso, o produtor ama seu produto, senão ele não prospera) que ele sente pelo que produz, é vital para sensibilizar o cliente. Marketing é isso, emoção.

Por: Pedro Bittar, empresário,

presidente da Acieg e do MGC

Contribuição de: Larissa Abrão,

aluna do 1º período do curso de

Marketing da Faculdade Cambury

empresarialMarketing

Page 6: Revista RabisKe – ano I – n. 1

O recente acordo ortográfico entre os países lusófonos despertou a preocupação para a necessidade

de nossa atualização sobre a língua portuguesa. No ano de 2009, o uso da nova ordem ortográfica é facultativo. Em 2010, passará a ser obrigatório.

Assim, os brasileiros terão que reeducar sua gramática. Quem traba-lha com as palavras todos os dias não pode se dar ao luxo de escrever errado. Precisa aproveitar o resto desse ano para se acostumar com as mudanças, praticando a nova ortografia. Isto permite que erremos sem estar de fato errados. Desta forma, em 2010, redatores e revisores estarão preparados.

Esta adaptação traz à tona outra questão interessante. Muito se fala sobre capacitações em marketing, cria-tividade, gestão e outras áreas. E nosso idioma é visto como mero coadjuvante. Um vilão que não suporta erros.

Poucas vezes discutimos na criação as razões do uso deste ou daquele termo, de tal pronome. Esquecemo-nos da importância dos modos e tempos verbais, da uniformidade de tratamento, do uso correto dos pronomes relativos.

No processo criativo, o amplo co-nhecimento do idioma é de fundamen-tal importância. Nossas preferências gramaticais interferem diretamente no

significado da mensagem proposta. Do-minar os códigos de uma língua permite a elaboração de mensagens adequadas às necessidades de comunicação.

Sempre comentamos que determi-nada mídia requer texto mais direto, que tal público não tem acesso a educação e, assim, precisamos utilizar vocabulário mais simples. Chegamos a peças bem elaboradas, com resultados satisfató-rios para o cliente. Mas, muitas vezes, não sabemos como. Reduzimos nosso trabalho a um conjunto de fórmulas con-sagradas. Eximimo-nos do pensamento crítico.

É evidente que, na maior parte do tempo, temos prazos inconcebíveis para desenvolver uma campanha. Há clientes que acreditam dominar vários cam-pos do saber. E, assim, devemos nos adaptar à realidade. Não nos é permiti-do viver uma utopia. Contudo, podemos tentar. Apresentar propostas e justificá-las com embasamento.

Aproveitemos a oportunidade. Vamos usar a Reforma Ortográfica como ponto de partida de uma jornada para melhor conhecer nosso idioma. Pesquisar detalhes, enriquecer nossas criações e colaborar com a difusão da língua portuguesa bem falada e bem escrita.

André Pupulin é redator publicitário, graduado pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é diretor de criação da Type Propaganda.

6 RABISKE

Por: André Pupulin

Contribuição de: Juliana

Renata de Souza, aluna do 1º

período do curso de Produção

Publicitária da Faculdade

Cambury

Fotos: Acervo pessoal

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RABISKE 7

O mercado, ultimamente, tem procu-rado inovação, mesmo assim, em algumas empresas, a propagan-

da ou a publicidade, são vistas como gasto, por acharem que a propaganda é melhor que o seu próprio produto. Acreditam mesmo ser gasto e não investimento. Posso afirmar que, parti-cularmente, eu aposto em investimento, principalmente no mundo globalizado com uma concorrência acirrada como é hoje em dia.

A publicidade deveria ser explorada para divulgação de produtos e marcas.Então porque não inovar? Criar novos canais de propagação de divulgação? Imagine divulgar sua marca na caixa das pizzas que todos os dias são entregues a milhões de pessoas! Quantas pesso-as não poderiam conhecer sua marca?

Então eu volto à questão: é gasto ou investimento?

Um empresário português cadastrou mais de 5.000 pizzarias em SP, e ven-

Por: Pollyana Alves, aluna do 1º período do curso

de Produção Publicitária da Faculdade Cambury

deu a idéia de publicidade para empre-sas nas embalagens de pizzas. Irônico não é? Ele fez. Hoje sua empresa tem como previsão para 2009 um fatura-mento de R$ 5.000.000.00.

Então chegamos à conclusão que a maioria das empresas estão à procura de novos locais de publicidade e propa-ganda para divulgação de suas marcas ou produtos. Outras tantas também pro-curam a mesma chance de divulgação em vários outros locais que poderiam ser utilizados para esse fim: radio, tv, jor-nal, revista, outdoor entre outros tantos.Afinal de contas todos estão à procura de novas idéias e oportunidades.

Entretanto, uma questão precisa ser muito bem esclarecida: publicidade e propaganda não são um gasto e sim um investimento (necessário) que com certeza dará retorno, a médio ou longo prazo. Não importa! Mas que dá resulta-do, isso dá.

Compreende um conjunto de informações e técnicas

de se implantar uma idéia ou uma crença

destinadas a persuadir ou a influenciar, num determinado sentido, opiniões, atitudes e

sentimentos do público receptor.

Significa divulgar, tornar público um produto, marca ou

serviço. O seu papel principal é

despertar no maior número de

consumidores possíveis o desejo

pelo que se anuncia, ou criar

prestígio para o anunciante, que

faz isso de maneira aberta sem

encobrir suas intenções, como em matérias pagas.

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8 RABISKE

Como tudo começou?Tudo começou com o Sussumi. Foi quando o Sussumi veio a Goiânia para aprender a mexer com arte da fotografia com o *Tetsuo Shiraishi. Sussumi apren-deu essa arte na década de 60. Depois ele saiu e foi trabalhar como gerente no cine foto Fujiyama em Campinas. Traba-lhou lá como gerente durante 1 ano. Em 12 de maio de 1964 o Sussume (com 20 anos) resolveu abrir uma loja na rua 24 esquina com a Anhanguera com o nome Foto Sakura junto com o Teruo (com 18 anos). A loja era de fotografia para do-cumentos (3x4). Nesse mesmo ano, em novembro, eu fui convidado a trabalhar na empresa e a aprender a arte da foto-grafia com 14 anos.

O que motivou e influenciou vocês a expandirem os objetivos iniciais da empresa (no ramo de Cine e foto) para outros segmentos (eletro som,ótica,celular e recentemente in-formática) já que na época a fotografia (em revelação) era um ramo promissor e a empresa de vocês lideravam no mercado goiano?Nós fizemos muito sucesso, na época, como foto para documento. Na década de 70 começou a surgir a fotografia co-lorida e o Sussumi, como um artista da fotografia, foi para São Paulo e ficou mais ou menos 6 meses na Fujifilm para apren-der sobre a fotografia colorida. Todas as fotografias coloridas eram captadas e enviadas para São Paulo para serem reveladas. Assim, já tínhamos 3 lojas e decidimos abrir a Central de Laboratório Fotográfico Foto Sakura, onde hoje exis-

te a loja Fujioka na Avenida Goiás. Esse laboratório era o primeiro laboratório, fora de São Paulo, a fazer revelação de foto-grafia colorida. Assim, dá para se ter uma idéia o tamanho do sucesso que isso fa-zia por aqui. Nessa época trabalhávamos com reportagem de casamento, fotos para documentos e começamos com o laboratório. E assim foi desenvolven-do do manual até melhorar a tecnologia. Dos anos 70 até os anos 80 foi o maior sucesso da empresa na área de revela-ção. Lembra quando ficávamos olhando pela vitrine do Fujioka a fotografia pas-sando pela máquina de minilab? O fluxo de pessoas era muito intenso dentro da loja. Aproveitando o grande movimento, aumentou-se o mix para produtos de consumo em geral como máquina fo-tográfica, filme, pilha, radinhos, telefone padrão, rádio gravador, projetor de slide, dentre outros.

Em 2011 o FUJIOKA completa 3 décadas que iniciou sua atividade como atacadista(dos seus 45 anos de história).E esse novo rumo que a empresa acabou adotando,o que levou vocês a sentirem essa necessidade de atender a lojistas também?O início era uma loja direcionada para fotógrafos profissionais. E nesse período nós éramos distribuidores kodak para o Centro-Oeste. Assim tivemos oportuni-dades de entrar em novos mercados, como no nordeste. Então entramos no nordeste, Minas (interior), como ataca-dista de cine foto. Com o sucesso no atacado com a linha de cine foto, fomos agregando outras linhas de produtos

Por: Camila Lourenço, aluna do

1º período do curso de Marketing

da Faculdade Cambury

Fotos: Acervo pessoal

ENTREVISTA Katsume Fujioka

FUJIOKADiretor de

Planejamento

e Expansão do

Fujioka e um

dos sócios-

proprietários, o Sr.

Katsume Fujioka,

conta em uma

conversa rápida

e empolgante

como começou

essa história

que em 2009

completa 45 anos

de mercado.

Visão+

Oportunidade+

Empreendedorismo=

SUCESSO

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RABISKE 9

Sr. Katsume Fujioka, Diretor de Planejamento e Expansão do Fujioka e um dos sócios-proprietários.

como fitas, pilhas, baterias, porta retra-to, álbuns e outros. Assim começamos a agregar alguns produtos como telefone padrão, rádios gravadores, para atender os pequenos lojistas. Isso nos fez cres-cer, porque nos deu poder de compra para vender no varejo e atacado.

Quais as diferenças e as vantagens de cada mercado/segmento (atacado e varejista)?A diferença do varejo em relação ao ata-cado é que o varejo atende ao consu-midor. Requer um investimento de loja onde na loja você é obrigado a comprar um ponto, montagem da loja e dentro da loja existe um mix muito mais amplo, ou seja, no varejo existe a ótica, informática, acessórios em geral, além de fotografia, filmadora. Então, no varejo, especializa-mos em artigos de tecnologia. O varejo requer uma mão de obra muito especiali-zada, um trabalho muito maior. Porém ele dá uma margem de lucro melhor. O ataca-do trabalhamos como próprio nome diz: “ATACADO”. Pequeno lucro com grande volume. Nossa especialização é que so-

mos distribuidor e o distribuidor faz o pa-pel do fabricante e nós focamos no lojis-ta pequeno. Assim tudo o que se vende no varejo se vende no atacado, menos ótica. Então, o atacado acaba criando uma sinergia no varejo, e assim criando o poder de compra. Qual o objetivo do FUJIOKA hoje? Onde vocês não chegaram que preten-dem ainda chegar?O nosso objetivo no Varejo é que nós queremos ser líder de mercado em in-formática. Esse é um dos nosso desa-fios. Nós já somos líder de mercado em Brasília e Goiânia na linha de cine foto, câmeras, telefonia. O Foco do Fujioka é tecnologia. Assim, pretendemos ser líder de mercado no Centro-Oeste em todos esses segmentos. No atacado nós te-mos o objetivo de ser o maior atacadista de produtos especializados do Brasil. Ou seja, produtos de tecnologia (câmeras digitais, informática e celulares).

Qual a influencia e a diferença que o Marketing fez na empresa desde que foi implantado?

O Marketing para mim é tudo. A propaganda como todo mundo diz é a alma do ne-gócio. Nós temos um per-centual sobre o nosso fatu-ramento que é direcionado a área de marketing. Propa-ganda e motivacional. O ma-rketing nosso é um marketing

que além de fazer propagan-da para divulgação também é pensado no endomarketing. Como nossa empresa ela é especializada em tecnologia, requer muito treinamento e o nosso diferencial é a equipe bem treinada e motivada. Por isso é importantíssimo tanto o marketing ao público como o endomarketing.

Tetsuo Shiraishi

FUJIOKA

é tio dos atuais sócios-proprietarios do Fujioka; Teruó Fujioka, Sussumi Fujioka e Katsume Fujioka. Tem grande importância na historia da empresa e dos sobrinhos pois tudo começou através dele, quando na década de 50 trabalhou durante 4 anos como aprendiz (sem receber honorários) para ter acesso a arte da fotografia, tão sonhada e conhecida por poucos na época.

é uma empresa Varejista e Atacadista, de matriz em Goiânia, conhecida e solidificada no estado de Goiás e com nove Centros de Distribuição (Atacado) espalhados no país, além de suas mais de 50 lojas varejistas no estado de Goiás e DF.

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10 RABISKE

Antes de mais nada, é bom lembrar-mos que a todo momento estamos sendo observados, pontuados e

avaliados durante nossa vida, seja no âmbito profissional ou pessoal. Bom senso é sempre muito valioso em qualquer situação. Vamos tomar como base a entrevista de emprego e assim explorar importantes aspectos que en-volvem o cenário atual na busca de uma coloção melhor no mercado de trabalho.

Sim, não... talvez, é verdade... este é o recurso torto do monossilabismo. De-senvolva o seu senso crítico, argumente melhor, venda-se melhor e não limite-se a poucas palavras em suas respostas, mas tenha também o devido cuidado para não perder o foco da entrevista ou exagerar na eloquência abundante de discursos oratórios. Perceba a situação, aja com naturalidade. É importante que o entrevistador note que existe conteú-do em você, conteúdo este necessário ao perfil que estão buscando naquela entrevista. Por isso a extrema importân-cia de se levantar o maior número de informações sobre aquela empresa. Os que caem de paraquedas nestas ocasi-ões geralmente não encontram chão e passam batidos.

Um ponto que geralmente aperta o candidato em uma vaga de emprego é o momento em que precisa esclarecer por que não está empregado. Você está preparado para dizer qual o motivo pelo qual deixou o último emprego? Perguntas que precisam de respostas consistentes, convincentes e sobretudo que não manchem sua imagem. Jamais fale mal de empresas em que trabalhou anteriormente, isso causa uma impres-são ruim, anti-profissional e pouco ética da sua parte.

Você tem um objetivo certo na vida? Já imaginou o entrevistador lhe fazendo esta exata pergunta e você parando para pensar... ou dando respostas eva-sivas e inseguras? Independentemente da sua situação atual, o seu entrevis-tador não se sensibilizará ao ler nas entrelinhas seus possíveis problemas pessoais, ou muito menos comprará sua causa se constatar que seus ob-jetivos divergem-se a um futuro incerto e nebuloso; tipíco dos que ainda não descobriram seu próprio potencial.

O profissional que as empresas pro-curam sabe o que quer, quando quer, como quer, aonde quer chegar e como vai poder dessa maneira agregar valor à

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Page 11: Revista RabisKe – ano I – n. 1

RABISKE 11

empresa. Os seus interesses e objetivos precisam estar alinhados aos interesses da empresa. Descubra o que quer para si, saiba o que as empresas procuram e ajuste a necessidade do mercado com o seu perfil. Idéia de como fazer isso? Sim, parafraseando o professor univer-sitário, consultor de negócios, diretor executivo de uma grande rede de cons-truções, ele, sr. Nádima, por sinal ex-aluno da faculdade Cambury - sugeriu o seguinte em uma palestra na própria instituição : “compre os classificados de emprego e procure as qualificações que as empresas estão exigindo de um pro-fissional, compare com as suas próprias e se estiver faltando alguma, corra na frente, busque qualificação”.

Uma outra forma de identificar um norte, é procurar relacionar pontos em comum entre os afazeres e dons que te trazem realização, com as profissões que utilizam de habilidades semelhan-tes; algo que você possa fazer para o resto da vida e fazer bem, porque ten-demos a nos aproximar da excelência nas áreas em que temos maior domínio e principalmente, nas que temos plena satisfação em realizar. E se o que mais se ama é algo que não lhe traz retorno

Mariangela Vasconcelos é Gestora de Pessoas e Supervisora de Recursos Humanos do Hotel Comfort Suites - rede Atlantica Hotels.

financeiro a curto prazo, encontre então um trabalho paralelo que o assegure financeiramente enquanto se prepara para o ideal, para o trabalho dos seus sonhos, ou quem sabe poderá até man-ter os dois em harmonia.

Desenvolva continuamente os seus pontos fortes e descubra os fracos para que possa corrigi-los ou ao menos amenizar falhas maiores. A imagem que você transmite às pessoas tem peso expressivo, no entanto, imagem sem conteúdo não perdura... valorize sua imagem profissional, sua conduta ética, complemente sua formação univer-sitária, faça especializações, recicle o conhecimento através de cursos direcionados à sua área de atuação ou à área em que pretende atuar. Autoco-nhecimento é vital para que um profis-sional possa continuar se aprimorando. Procure ajuda profisssional através de testes vocacionais, leia muito, questione, converse com profissionais já inseridos no mercado de trabalho. Agora, se você já sabe o que quer, o que mais falta? Esforço e persistência sempre. Sucesso nessa jornada!

Por: Mariangela Vasconcelos

Contribuição de: Elisandro

Borges, aluna do 1º período do

curso de Marketing da Faculdade

Cambury

Fotos: Acervo pessoal

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12 RABISKE

Por: Rafael Alencastro Pinheiro,

Diretor de Criação da 2Fly

Agencia Digital.

Contribuição de: Nannarhara

Bessa Lobo, aluna do 1º período

do curso de Marketing da

Faculdade Cambury

Afirmação esta que fazemos a cada dia que passa. Não com um ar de nostalgia, mas sim, ávidos pela

descoberta do novo, novas tecnologias, novas linhas de comunicação, idéias criativas, clientes e investidores entu-siasmados, resultados cada vez mais rápidos e, principalmente, cada vez mais a interação do público-alvo.

A internet há tempos não é mais tratada só como um meio de diversão e, muito menos vista como algo que atinge um número mínimo da sociedade. Com 23 milhões de lares conectados, e na-vegando mais de 24 horas em média no mês, os brasileiros detém hoje o posto de primeiro em navegação domiciliar, seguido por EUA, França, Austrália e Ja-pão. Isso sem contar que há mais de 15 milhões de pessoas conectadas em um único canal de mensagens instantâneas.

Já se foi há muito tempo o conceito da informação indo de encontro a um con-sumidor passivo, recebendo e aceitando uma informação “compre, compre…” sem o direito de resposta. Hoje contamos, tanto o profissional de marketing quan-to o público-alvo, com a opinião rápida deste consumidor – e isso com enorme poder de influência. Através da web 2.0, a propaganda atingiu um ponto crucial na antiga e distante relação entre marketing e target – a interação entre os dois. O que era a propaganda boca-à-boca - a opinião do target, a força massificada de uma campanha, geradora de resultados, estes que só eram descobertos através

de longas e extenuantes pesquisas, ago-ra mudou, os tempos são outros - temos o boca-à-boca virtual! – virtualidade hoje tratada como real por qualquer pessoa ou empresa em contato com o mundo web. Cada internauta virou mídia.

A interação atinge todos os públicos. Jovens, idosos, homens e mulheres, de qualquer classe social, todos agora têm voz ativa, têm o direito ainda mais de expôr suas opiniões. Multiplicar a comu-nicação gerando ótimos resultados ou arruinar marcas, campanhas, pessoas e qualquer coisa numa velocidade gigan-têsca. Munidos não só de um com-putador com acesso à web, mas de muitas idéias, opiniões e (agora) o direito de se expressarem, os consumidores internautas e suas opiniões e vontades ficam mais “poderosos”.

É em cima desse poder de influên-cia e comunicação que o profissional de marketing deve estar atento. Usan-do como sua principal ferramenta em uma campanha direcionada à web, a interação do público-alvo. Idéias geniais, cores pesquisadas e bem trabalhadas, animações inovadoras, sons de impac-to, tudo pode transformar a campanha em um grande sucesso, mas sem a participação do consumidor, sem a interação, comunicação e influência do target, o risco de não dar certo, de não ter os resultados satisfatórios é grande.

O marketing pós web 2.0 mudou pra sempre e continuará mudando cada vez mais.

Page 13: Revista RabisKe – ano I – n. 1

RABISKE 13

Wilson Rodrigues de Sousa, 45. Publicitário, Economista pela PUC/GO, MBA em Marketing pela FGV, diretor executivo da DMW propaganda, presidente da ABAP/GO, membro do conselho diretor da ABAP nacional.

O Brasil vem passando pelo seu melhor momento na história. Até parece que o futuro chegou, pois

sempre acreditamos que o Brasil era o país do futuro. Da mesma forma que os EUA saíram fortalecidos da segunda grande guerra mundial para ser a maior potência, o Brasil sai muito fortalecido da crise financeira mundial, exibindo números nunca imaginados: reservas cambiais que superam o endividamento externo, país credor do FMI, 19 milhões de novos consumidores promovidos pela mobilidade social jamais vista no mundo e um governo popular admirado em todos os cantos do planeta.

O segmento de comunicação acompanha o movimento: em 2009 o investimento em propaganda, publici-dade, promoção e marketing deve ser em torno de 7%, ou 3% de crescimento real, descontado a inflação.

Nos bastidores a luta é grande, pois os burocratas de plantão insistem em criar leis de restrições a publicidade e propaganda, não se lembrando que o nosso código de autorrelação publicitá-ria e até mesmo o código de proteção e defesa do consumidor são tão eficientes que serviram de base para muitas eco-nomias desenvolvidas (...). Já proibiram propaganda de mamadeira, bicos e chupetas, produtos que tradicionalmen-te não são anunciados (...).

Para que o Brasil siga firme no seu processo de desenvolvimento social e crescimento econômico temos de

contar sempre com regras claras na economia e alicerces fundamentais da democracia: livre iniciativa e liberdade de expressão. (...).

Para assegurar maior equilíbrio nas relações comerciais (...) é imprescindível haver ética. (...). Ética no processo de seleção e escolha da agência de propa-ganda pelo anunciante, inclusive remu-nerando todas as agências participantes em caso de concorrência, ética na hora de informar o consumidor dos benefícios emocionais e funcionais do produto ao serviço, ética nas negociações comer-ciais, haja visto que o lucro é necessário para o sucesso de qualquer organização.

Entre as agências de propaganda a regra é simples: o CENP chegou de vez para coibir os exageros e exigir postura ética. (...). É necessário lembrar que o que diferencia uma agência de outra é exatamente a sua inteligência, e abrir mão dos custos de criação, honorários de produção e parte do desconto de agência além de não ser um bom negó-cio é também falta de inteligência.

Para concluir, o que está acontecen-do no mercado da propaganda e pu-blicidade no Brasil, em geral, é simples de explicar: o futuro chegou porque a revolução tecnológica quebrou todas as barreiras e levou acesso a informação para toda a população. (...). E tudo ao al-cance de todos. Portanto, apostar contra a ética no Brasil é um jogo arriscado e que pode encerrar rapidamente a trajetó-ria de uma empresa, marca ou produto.

nas relações comerciais

a base para o sucesso em qualquer época

e para qualquer negócio

Por: Wilson Rodrigues

Contribuição de: Leonardo

Rocha Rodriguez, aluno do 3º

período do curso de Produção

Publicitária da Faculdade

Cambury

Fotos: Acervo pessoal

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4 O aproveitamento do papel de im-pressão é de grande importância na composição do custo de um impresso, seu cálculo deverá sempre ser feito an-tes do desenvolvimento do layout para apresentação ao cliente, já que uma vez escolhido o formato não poderá ser mudado sem alguns constrangi-mentos e provável redução de confian-ça. A escolha de um bom formato não deve deixar de prever as áreas de san-gramento e para inclusão das marcas de impressão (cruzes de acerto, esca-las de controle densitométrico e afins), mas deve aproveitar cada centímetro do papel.

4 A cor do papel pode ter influência dire-ta na qualidade das imagens impressas. Assim, na hora de escolher o papel para um determinado trabalho gráfico verifique antes se sua tonalidade não pode causar problemas nas cores das imagens que serão impressas.

4 Cuidado com as imagens que se aproximam das bordas do impresso. Sempre deve haver uma “sobra”, tanto para dentro quanto para fora, isso ser-ve para que evitemos o surgimento de “unhas” (fios brancos) ou que a imagem seja degolada (tenha parte importante do seu conteúdo atingida pelo corte).

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