revista perfil joinville - 15ª edição

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Edição 15 : : Joinville PERFIL 9 772357 716002 00015 ISSN 2357-7169 R$ 2,00 Conheça o empresário que conquistou o mercado de decorações em Joinville

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A sua revista de negócios e atualidades

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Edição 15 : : Joinville

PERFIL

9772357

716002

00015

ISSN 2357-7169

R$ 2,00

Conheça o empresário que conquistou o mercado de

decorações em Joinville

editorial 04

EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALGilmar Steuernagel

TEXTOS

Sérgio A. Branco Jr., Altieres Rohr, Denis Marum, Marilia Almeida, Marina Oliveira, Rita Trevisan,

Lilia Matsumoto, Ana Laura Altvaner, Juliana Klaus

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL Joinville, edição 15, Ano 02, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL Joinville não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer

conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens

sem créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

Joinville

Nesta edição tivemos o prazer de entrevistar o empresário Éder

da Silva que, com muita paciência nos contou a sua trajetória na

cidade, desde a infância curiosa até a abertura da sua primeira loja

na cidade de Joinville.

Conseguimos registrar em imagens alguns adornos que fazem da

loja Éder Decorações um lugar único. Além do atendimento e do

espaço exclusivo, você encontra peças de decoração, cortinas,

painéis em MDF revestidos com tecidos, persianas horizontais de

todas as marcas e uma infinidade de serviços.

Espero que gostem do bate papo, e desejando maiores

informações, entrem em contato com o jovem empreendedor,

que desde cedo se descobriu um verdadeiro empresário.

Desejo a todos, uma boa leitura.

Henrique OtávioEditor

Trabalho e dedicação

06 consultoria & negócios Por • Sérgio Branco Jr. • Diretor da Investplan Planejamento Empresarial

Num cenário, como o que vive-mos, onde incertezas pairam sobre a vida das pessoas e das empresas, criar e principalmente manter uma equipe motivada

pode ser um diferencial importante em períodos de crise. Agora qual o real significado da palavra motivação? no dicionário define-se motivação por um impulso interno que leva a ação. Já para Stephen Robbins, motivação é resultante da intera-ção do indivíduo com a situação e seu nível varia tanto de indivíduo para indivíduo, quanto em um mesmo indivíduo, em diferentes situações. Sua definição foi dada como o processo que deter-mina a intensidade, a direção e a persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar sua meta. Os indivíduos motivados permanecem na realiza-ção de suas tarefas até atingirem seus objetivos. Percebe-se nestes dois conceitos que motivação está diretamente ligada a resultado. No entanto, muitos elementos tidos como motivadores no passado carecem de atualização, pois já não mobi-lizam pessoas na busca de resultados sustentáveis e assim ações aparentemente positivas podem se transformar em custo sem retorno. Comumente gestores atrelam motivação ao comprometimento,

diferencial nos momentos difíceis

comprometimento a um sentimento de proprieda-de, o sentimento de propriedade a pro-atividade, e a pro-atividade ao fazer rápido (de preferência, do jeito certo, sendo o certo, o jeito do chefe). Aí começamos a entender por que os colaboradores não se sentem responsáveis pelos resultados das organizações. As equipes se tornam motivadas quando há uma clara conexão emocional entre objetivos pessoais e objetivos organizacionais. Cai, portanto, por terra o conceito de que pessoas não gostam de mudanças, o que as pessoas não acei-tam facilmente é serem forçadas a mudar. Por isso, mantenha as pessoas certas nos lugares certos. Pessoas desencaixadas são sempre custo e poten-cias desmotivadoras a médio e longo prazo. Ou-tro ponto importante é traduzir as estratégias de negócio na função, um propósito que seja claro e envolvente. Sem visão a equipe não tem razão para existir. Crie elementos de diferenciação e recom-pense as diferenças. Dê foco e reconheça a execu-ção. Precisamos entender que pessoas e equipes não nascem prontas e preparadas para enfrenta-rem com inteligência todos os desafios. Outro fator importante é ter líderes preparados para lidar e de-senvolver pessoas – líderes formando líderes. Seus líderes estão preparados para gerenciar pessoas e

não tarefas? Líderes gerenciam pessoas e as con-duzem para resultados. Faça com que os seus co-laboradores saibam que as suas contribuições são apreciadas, feedback constante. Todos, com orien-tação adequada, têm o potencial para fazer melhor. Mas, lembre-se de avaliar se o melhor é compatível ou atingível. Nada mais desmotivador que metas inatingíveis. É difícil trabalhar entusiasticamente por um resultado se as pessoas não sabem qual é esse resultado. É difícil alcançar bons resultados se você não conhecer as aspirações de vida das pessoas. Lembre-se, nem sempre o salário é a principal variável para motivação de uma equipe. Reitero, a motivação está intimamente ligada aos significados e valores pessoais dos indivíduos. É um fenômeno interno, não externo, e varia de acordo com as percepções e interesses de cada um. Para manter uma equipe motivada, o empresário ou lí-der precisa conhecer seus funcionários. Motivação (ou desmotivação) é consequência, e não causa. Entender as razões da desmotivação dos membros da equipe, saná-las e evitar que esse problema vol-te e se dissemine para os outros funcionários pode parecer complicado, mas é o melhor caminho para manutenção e o crescimento da empresa mesmo em tempos de crise.

motivadaEquipe

08 tecnologia & informática

Na noite de domingo, a Academia de Hollywood conferiu o Oscar de melhor documentário para Citizenfour, que fala sobre os documentos vazados por Edward Snowden e a espionagem da Agência Nacional de Segurança do Estados Unidos (NSA).Fora do tapete vermelho, na segunda-feira pas-sada, a Kaspersky Lab revelou a existência de um grupo, chamado de Equation que é capaz de infec-tar o “hardware” do disco rígido com um software de espionagem. Não foi uma revelação direta de Snowden, mas, graças a tudo que ele revelou com seus documentos, temos quase por certo que esse sofisticado grupo de espionagem atua para o go-verno norte-americano.Dizer que o Equation é capaz de infectar o hardwa-re do disco rígido não é bem correto, mas não está longe da realidade. Quase todos os componentes de hardware do computador, inclusive discos rígidos, placas e leitores óticos, são internamente operados por um pequeno software. Esse programa é chama-do de firmware. Esse programa fica em um chip no próprio circuito ou placa lógica do hardware.É possível reprogramar esse chip para obter o controle do dispositivo de hardware, infectando o dispositivo. A recomendação para quem teve um disco rígido alterado pelo Equation, por exemplo, é a de jogar fora o disco e não mais utilizá-lo.E por que isso quase nunca é feito por pragas digitais?

Entenda como um vírus pode infectar o‘hardware’ do computador

O firmware raramente tem algum tipo de prote-ção especial. De modo geral, eles não têm prote-ção alguma. Basta saber o comando certo para enviar ao hardware para que o canal de escrita seja aberto e um código novo possa ser colocado no firmware. A chave está nisso: “saber o coman-do certo”. Equipamentos de marcas diferentes, ou mesmo modelos diferentes da mesma marca, precisam de comandos específicos para que o firmware seja substituído. Essa é a complexidade que a maioria dos vírus decide não enfrentar.Dois softwares espiões do Equation, o Equation-Drug e o Greyfish, são capazes disso. Mas, ape-sar das centenas de vítimas do grupo ao redor do mundo (a Kaspersky estima ao menos 500), o código que infecta o firmware do disco rígido foi visto em apenas cinco casos.

COISA DE CINEMAMesmo com uso tão restrito, o código não era inflexível. Discos de todas as marcas populares, como Western Digital, Seagate, Samsung, Toshiba e IBM podiam ser infectados com o código usado pelo Equation.Isso significa que o grupo que desenvolveu esses códigos – que, segundo as evidências apontam, foi o governo dos EUA – venceu diversos obstá-culos técnicos e obteve conhecimento detalhado das operações desses discos. Isso é incrível, quase inacreditável. É, sim, coisa de cinema.

Em outras palavras, para infectar o chip de um dispositivo de hardware, basta gravar o código ma-licioso no dispositivo. O problema é como gravar e como fazer com que o hardware continue fun-cionando usando o software malicioso. É preciso um conhecimento minucioso do funcionamento do dispositivo. Até agora, acreditava-se que daria muito trabalho fazer isso funcionar no mundo real. Essa suposição se mostrou incorreta.A solução agora passa pela criação de um meca-nismo de verificação de código, do mesmo tipo que hoje é utilizado para impedir que videogames rodem jogos piratas. Essas proteções também po-dem ser quebradas, mas é o único obstáculo possí-vel de ser criado, pelo menos para os sistemas tais como eles são hoje.Outra possibilidade é desistirmos de atualizar soft-wares em hardware e abandonar qualquer coman-do para escrita nos chips. Mas isso significa que falhas de operação do hardware que poderiam ser corrigidas por software só poderão ser eliminadas com a substituição do equipamento ou reprogra-mação manual do chip, o que é mais caro.O Equation mostra os limites da segurança plane-jada para nossos sistemas digitais. Não há antiví-rus que possa analisar o firmware, muito menos remover códigos maliciosos dele. E o fato de que chegamos nesse limite e não temos resposta para resolver o problema é assustador.

Por • Altieres Rohr • Jornalista

REVI

STA

PERF

IL

10 motors sports Por • Denis Marum • Dono de oficina em São Paulo

Como comprar carro com mais de 10 anos sem risco de ir direto para a oficinaQuem procura um carro com mais de 10 anos sabe que

provavelmente encontrará pequenos problemas, como

riscos na pintura, um pneu desgastado ou um amorte-

cedor cansado. Mas há sempre o risco de levar para casa

um veículo com defeitos graves que, se não identificados

no momento da compra, podem deixar o novo dono

1) MOTOR CANSADOÉ aquele motor que está

com grandes folgas inter-

nas, precisando de retífica

(acabamento final das

peças), que pode sair por

mais de R$ 4 mil. Além

da perda de potência, o motor fica barulhento como uma máquina

de costura. Quando o desgaste interno é pequeno, o ruído do motor

é perceptível apenas por especialistas. Outro indicador que o carro está

com motor cansado é a cor dos gases que saem pelo escapamento –

cinza azulado, e não branco ou preto. Isso sinaliza que o veículo está

queimando óleo de motor. A umidade da ponteira do escape é outro

indício. Fuja destes veículos.

2) CARRO DE ENCHENTEHá muitos casos de veícu-

los que ficam submersos

em enchentes e que,

depois, são recuperados

e voltam ao mercado

por meio de leilões. Os

maiores problemas deles está na frequência com que os problemas

ocorrem. Uma hora podem parar de funcionar os diversos circuitos elé-

tricos, em outra, é uma porta que não trava, uma máquina de vidro que

emperra... E por aí vai. Cheiro de casa de praia, manual do proprietário

enrugado e as ferramentas do estepe enferrujadas são indícios de que

o carro pode ter sido recuperado. Na dúvida, faça uma cotação com seu

corretor de seguros antes da compra. As companhias normalmente re-

cusam o seguro de veículos já sinistrados.

3) BATIDA DE GRANDES PROPORÇÕESÉ obrigatório erguer o carro na hora da avaliação. Longarina (aquela

peça que estrutura o carro) soldada é um indicador de que o veículo

sofreu um grande sinistro. Caso identifique a solda, verifique os para

-lamas dianteiros e veja se o capuz do motor foi repintado (a superfície

fica semelhante à de uma casca de laranja, com aspecto granulado).

Existem reparos bem feitos, mas é preciso tomar cuidado: a geome-

tria da suspensão pode estar comprometida, causando instabilidade e

desgaste prematuro dos pneus. Imagine comprar o carro e logo ter que

trocar os quatro pneus... A conta não sai barata.

4)CÂMBIO AUTOMÁTICO COM DEFEITOFazer o teste drive é outro ponto imprescindível. Feche os vidros para

ouvir barulhos e, principalmente, verifique se o câmbio automático faz

as trocas de marchas nas rotações adequadas. Ande em baixas veloci-

dades (40 km/h). Trancos na mudança de marcha aliados a altas rota-

ções (acima de 4.000 rpm) devem ser investigadas por um especialista.

Na maioria dos veículos existe uma luz de anomalia no painel quando o

câmbio está com algum problema.

5) MÓDULO DO ABS INOPERANTEEste é outro item de manutenção cara. A luz acesa no painel é um indi-

cador, mas, ao dirigir o carro, você poderá realizar o teste de funciona-

mento. Primeiro, vá a um lugar tranquilo, certifique-se de que não haja

ninguém atrás do seu carro e avise todos os ocupantes que você pisará

no freio bruscamente. Ande a 40km/h e pise firme no freio. Você deverá

sentir uma forte trepidação no pedal. Caso isto não ocorra, é sinal de

que o ABS não está funcionando. Pode ser apenas um sensor da roda,

mas também pode ser um problema no módulo do ABS.

6) INJEÇÃO COM DEFEITODevido ao alto custo,

algumas pessoas optam

por vender o carro quan-

do diagnosticam um

problema com módulo da

injeção eletrônica e não

contam ao comprador. Carros com esse problema ficam com a luz da in-

jeção acesa. Se perceber o problema e, ainda assim, quiser levar o carro,

peça para o vendedor fazer o reparo necessário. Depois do conserto,

ande pelo menos 30 minutos com o carro para ter a certeza de que a

lâmpada não voltará a acender. Os aparelhos de diagnóstico (scanners)

conseguem apagar a luz momentaneamente. Porém, se o defeito não

foi reparado, ela voltará a acender.

7) LUZ DO AIRBAG ACESAAssim como no módulo do ABS, o reparo do airbag também exige uma

oficina especializada e, na maioria das vezes, o reparo não é barato.

Como são itens de segurança, não vale a pena tirar o carro da loja com

esse problema.

numa situação financeira difícil. Escolher um carro em

boas condições gera desconforto, é normal. A falta de

conhecimento técnico deixa as pessoas inseguras. Para

ajudar na tarefa, veja abaixo 7 problemas que podem sair

mais caros, além de dicas para identificá-los antes de fe-

char negócio. Se mesmo depois disso você não se sentir

confiante, contrate um especialista – pode ser seu mecâ-

nico ou uma empresa especializada em vistorias. O valor

cobrado é muito pequeno em comparação ao transtorno

que uma compra mal feita pode gerar.

REVI

STA

PERF

IL

12 mercado imobiliário Por • Marília Almeida • Jornalista

Como reformar seu imóvel

Quem não tem fôlego financeiro para reformar ou deco-

rar o imóvel ou até para finalizar a construção da unidade,

pode contratar empréstimos para essas finalidades. Essas

linhas de crédito são oferecidas por bancos de grande e

médio porte, como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú,

Citi, Banrisul e Banco Pan, de acordo com levantamento

feito no mês de fevereiro. Dentre essas sete instituições

financeiras, apenas o Bradesco e o Itaú não informaram

as taxas praticadas na modalidade de crédito. Nos outros

cinco bancos, os juros cobrados na modalidade podem

variar entre 5% ao ano a até 38% ao ano. Veja na tabela

a seguir o resultado completo do levantamento e confira

as condições exigidas nas linhas de crédito para reformas

em cada um dos sete bancos pesquisados:

Como é possível observar, a linha CCSBPE da Caixa é a

que tem o menor juro, de 0,41% ao mês, enquanto a li-

nha Crediário/Construção do Banco do Brasil cobra taxas

de até 3,17% ao mês pelo financiamento.

Taxas de juros menores são cobradas, em geral, quando

o banco pede o imóvel como garantia do empréstimo.

Além disso, quanto menor o prazo do financiamento,

maiores as chances de obter uma taxa reduzida.

O Pan e o Banco do Brasil financiam até 100% do valor

da obra. Porém, ambos exigem um valor mínimo para

contratação do empréstimo, e o Pan limita o crédito a um

porcentual do preço do imóvel.

O pagamento das parcelas pode ser feito em até 30

anos, como no caso da Caixa, mas o prazo médio é de

até cinco anos.

O valor do empréstimo para reforma da casa pode ser

creditado na conta do correntista ou o cliente pode utili-

zar a linha especial ao obter um cartão específico.

Se a opção for pelo crédito em conta, o cliente pode es-

colher as lojas e o prestadores de serviços de sua prefe-

rência. O banco somente pode exigir documentos, como

notas fiscais, que comprovem que as despesas estão

relacionadas à obra. A regra impede a contratação de tra-

balhadores autônomos que não emitem nota fiscal.

Caso o imóvel seja dado como garantia, o crédito pode

ser utilizado para qualquer finalidade, pois a linha não tem

finalidade específica. Esse tipo de empréstimo é também

conhecido como Crédito com Garantia de Imóvel (CGI)

ou refinanciamento de imóvel.

Na forma de cartões, o uso do valor pode ser permitido

apenas em lojas credenciadas pelo banco.

É o caso do Construshop do Itaú, que pode ser utilizado

em 148 mil lojas credenciadas no Brasil que podem ser

consultadas no site do banco; e do Construcard, da Caixa,

que pode ser usado em cerca de 80 mil estabelecimen-

tos credenciados no país.

No Crediário/Construção do Banco do Brasil, ligado ao

cartão Ourocard, o cliente pode optar pela loja que dese-

jar. Porém, consegue obter mais facilidades de pagamen-

to em estabelecimentos conveniados, que também estão

disponíveis para consulta no site da instituição financeira.

sem ter dinheiroLinha de crédito Juros Prazo para pagamento Valor financiado Finalidade

Bradesco - CDCReforma de Imóveis

Não informa Até 4 anos Até 70% do valor total da reforma

Reforma do imóvel

Caixa - Construcard 1,60% a 2,40% ao mês 20,9% a 32,9% ao ano

Utilização: 2 a 6 meses.Amortização: 1 ano a 20 anos e 10 meses

A partir de R$ 1 mil Conclusão da obra, reforma ou ampliação do imóvel. Permite comprar materiais de construção, móveis planejados além de equipamentos como piscinas e aquecedores solares

Caixa - CCSBPE Reforma ou ampliação

A partir de 0,41% ao mês; a partir de 5% ao ano

Até 30 anos Não informa Conclusão da obra, reforma ou ampliação do imóvel

Itaú - Construshop Não informa Até 4 anos e seis meses Não informa Construir, reformar e decorar o imóvel

Citi - Crédito Reforma 1,15% ao mês + IGPM; 14,80% ao ano + IGPM (SAC)

5 a 20 anos A partir de R$ 25 mil, limitado a até 60% do valor de avaliação do imóvel

Terminar obra ou refor-ma. Permite comprar materiais de construção e pagar prestadores de serviço

Banrisul - Reforma Residencial

1% ao mês + TR; 12,68% ao ano + TR

Até 5 anos Até 90% do valor da obra. Valor mínimo para financiamento: R$ 10 mil

Reforma. Permite comprar materiais de construção e pagamento de mão-de-obra

Pan - Crédito Reforma Sua Casa

1,0830% ao mês (SAC) e 1,42% ao mês (Price); 12,99% ao ano (SAC) e 17,04% (Price)

Até 20 anos Mínimo de R$ 25 mil restrito a até 55% do valor do imóvel (Price) e 60% do valor do imóvel (SAC)

Reforma. Permite paga-mento de mão de obra e compra de materiais de decoração, construção, acabamentos e móveis planejados

BB - Crediário/ Construção

2,68% ao mês a 3,17% ao mês; 32,16% ao ano a 38,04% ao ano

Até 4 anos (estabel-ecimentos não conve-niados). Até 4 anos e seis meses (estabelecimentos conveniados)

Até R$ 10 mil (não conveniados). Até R$ 50 mil (conve-niados)

Construir, reformar e decorar o imóvel. Permite compra de materiais de construção e móveis planejados

*Condições vigentes no dia 20/02/2015

14 ambiente & decoração

Compor ambientes interessantes e que tenham a ver com o perfil dos mora-dores é uma tarefa possível para todos, desde que haja uma boa dose de ins-piração. E grandes ideias para a decoração podem vir de diferentes aspectos da vida, como as artes e, em especial, o cinema. Afinal, muitas das produções utilizam cenários de sonho que podem ser adaptados à realidade.“Muitas vezes, não são os cenários como um todo que inspiram, mas uma combinação de cores em harmonia, um objeto. Um mero detalhe pode servir para despertar a imaginação, ajudando a compor ambientes internos”, afirma a arquiteta Melina Moraes, da Kwartet Arquitetura.Para o arquiteto Bruno Batistini, as produções audiovisuais também podem servir para nos apresentar uma cena cultural até então pouco conhecido. “Os filmes que retratam os anos 1940 e 50, por exemplo, são ricos em referências de design de mobiliário. Ao assistir um longa-metragem sobre essa época e, gostar do que viu, é possível buscar outros elementos desse mesmo contexto para compor a própria casa”, explica.O equilíbrio está em se inspirar na sétima arte, sem copiar exatamente o que aparece na tela. Conforme explicam os profissionais, aquilo que funciona no cinema não necessariamente terá o mesmo impacto no dia a dia. Assim, antes de optar por uma transformação total do ambiente para adequá-lo ao seu filme preferido, considere as dimensões do cômodo, as praticidades exigidas pelo cotidiano e, especialmente, o estilo dos moradores.Para ajudá-lo na busca por referências cinematográficas que podem mudar a cara do seu “lar, doce lar”, a revista PERFIL elegeu uma série de filmes que podem trazer elementos interessantes:

Por • Marina Oliveira e Rita Trevisan • Jornalistas

CinemaDecoração

inspira a

Em “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, o vermelho aparece no mobiliário, nas cerâmicas e em alguns objetos da cozinha da protagonista. A combinação tem ar retrô e, atualmente, tem sido resgatada

15ambiente & decoração

O Diabo Veste Prada (2006), com direção de David Frankel - O escritório da implacável Miranda Pries-tly (Meryl Streep) é um deleite para os olhos de quem aprecia uma decoração "clean" e elegante. O branco é combinado a outros tons claros e real-çado pela iluminação natural, contrastando apenas por alguns pontos escuros como as cadeiras ou parte das molduras. Os quadros na parede, com fotografias que trazem como tema predominante o mundo da moda, servem como referência de composição. Em casa, use fotos da família, amigos ou lugares interessantes por onde você passou, elas tornarão o ambiente mais acolhedor.

O Grande Gatsby (2013), com direção de Baz Luhr-mann - No filme que conta a história de um mi-lionário (Leonardo Di Caprio), os cenários não poderiam ser nada menos do que luxuosos. Am-bientado nos anos 1920, o longa tem espaços com decoração no estilo Art Déco. Entre os itens vistos estão os lustres de cristal, os móveis com detalhes dourados, espelhos venezianos, elemen-tos geométricos e simétricos e tapetes suntuosos. Para os que se interessam por essa estética, a obra é uma boa referência para a criação de ambientes exuberantes.

O Poderoso Chefão (1972), com direção de Francis Ford Coppola - No escritório de Don Corleone (Marlon Brando), impera uma decoração clássica e bastante áustera. Quem gosta do estilo pode re-produzir a ambientação em casa, com móveis de madeira e couro, sempre em cores escuras. A ilu-minação também precisa ser considerada: peque-nas arandelas e abajures com luz indireta deixam o espaço mais interessante.

Sex and the City - 2 (2010), com direção de Michael Patrick King - No apartamento de Carrie (Sarah Jessica Parker) e Mr. Big (Chris Noth), as peças pa-recem ter sido escolhidas a dedo pela protagonista. A composição agrada a quem gosta de uma casa com mix de estilos equilibrado. No hall de entrada do apartamento, por exemplo, o papel de parede com referência clássica foi combinado com objetos decorativos “vintage”, como as luminárias.

Trapaça (2013), com direção de David O. Russell - Há muita extravagância no cenário do filme que levou o maior número de indicações ao Oscar em 2014. No quarto da personagem Rosalyn (Jennifer Lawrence), por exemplo, os tons amarelados - como o ocre - pre-dominam, inclusive na iluminação. Os móveis e objetos decorativos são datados dos anos 1970, entre eles o papel de parede metalizado, as almofadas de pelos e a cabeceira da cama em ferro.

Sob o Sol da Toscana (2003), com direção de Audrey Wells - Impossível não ter vontade de investir na área externa de casa - mesmo que seja a varan-da do apartamento - após assistir a esse filme, ambientado numa das regiões mais românticas e encantadoras da Itália. A casa da protagonista Frances (Diane Lane) é antiga e bem rústica, com janelas de madeira, paredes largas e muitas espé-cies de plantas, inclusive frutíferas. O filme também permite acompanhar a saga da personagem para reformar o imóvel, que tem sérios problemas es-truturais, até transformá-lo em um lar.

perfil16

Nome: Éder José da SilvaIdade: 47 anosNaturalidade: JoinvilleProfissão: MicroempresárioHobby: Navegação Uma frase: “Nunca desista dos seus sonhos.”

Decorações Eder

É fim de tarde e uma simpática senhora está saindo da empresa ao final de mais um dia de jornada, mas o suposto fim de ex-pediente não impede que, com delicadeza, oriente a repórter a apertar o interfone. Nada de entrar na loja e ficar passean-

do a esmo, dar meia volta e seguir caminho. Você será cumprimen-tado com um sorriso de boas-vindas e logo será convidado a entrar. Mesmo composto por peças dos mais diferentes estilos, o ambiente é harmonioso e aconchegante. Ali é tudo feito sob encomenda. Painéis em MDF revestidos com tecidos, espelhos bisotês, colchas suntuosas, tapetes sob medida da São Carlos, papéis de parede, pingentes artesa-nais, braçadeiras com fios de seda que completam o acabamento nas cortinas com inovador sistema de Trilho Suíço. Extenso mostruário com diversos modelos e coleções de persianas, cortinas Rolôs com automação e um setor específico de manutenção e lavação de persia-nas, cortinas e tapetes. O protagonismo inicial das cortinas hoje abraça muitas outras opções no show room da Decorações Éder – empresa destaque na última edição do Troféu Top de Marcas da Asulpe (Agên-cia Sul Pesquisas e Estatísticas), na categoria Cortinas & Decorações. “E estes objetos retro são “as mãos da minha esposa Gláucia Meurer’,

O segredo de quem está, por 28 anos, à frente do próprio negócio

confessa o empreendedor joinvilense Éder José da Silva, ao olhar o re-frigerador vermelho e o telefone antigo. Fundador e administrador da empresa que completará 30 anos de atividades em 2017, Éder passou toda a infância brincando de se esconder em meio a estrados que ar-mazenavam rolos e rolos de malha e jeans na antiga empresa da mãe e dos tios maternos. Hoje, comemora o que conquistou, ao lado do mais novo membro da família, “o pequeno alemão de sorriso fácil e olhos azuis”, como ele mesmo diz, seu filho Pedro, de nove meses. “Tenho uma grande paixão por navegação, porém, hoje meu hobby é o meu filho, que rouba todo o meu tempo nas folgas, é o convívio com minha família aos finais de semana”, afirma emocionado, complementando “ser pai é bom demais, curto cada segundo, inclusive nas madrugadas quando o filhote resolve acordar inesperadamente, sempre ao lado de minha esposa Gláucia e minha enteada de sete aninhos, Luiza, minha filha do coração”. Com brilho nos olhos, o empreendedor faz questão de declarar que eles são suas verdadeiras riquezas: “Divido minhas con-quistas, os desafios, as angústias...E também fazemos planos para o fu-turo, é claro!”. Vamos conhecer um pouco da história desta referência em Joinville no segmento de Cortinas e Persianas?

17perfil

uma história de perseverança e sucesso

perfil18

Cortinas, persianas, papéis de parede.... Como surgiu a ideia de entrar no ramo da decoração? Toda a minha infância respirei, em casa, lá no bairro Floresta à rua Nilo Peçanha, confecção, malharia e máquinas de costura. Quando eu estava com qua-tro ou cinco anos, já começava a entender alguns assuntos dos meus pais. Ouvia minha mãe, dona Edith Rosa da Silva (a quem devo minha profissão), comentar sobre seu emprego, à época na extinta Nylon Sul – um nome que até hoje ouço de algu-mas senhoras no dia a dia: “Éder, trabalhei com sua mãe na Nylon Sul”. Depois, minha mãe, com tudo contra e nada a favor, de vida humilde, iniciou nas madrugadas a dentro, em uma confecção de fun-do de quintal, na sala da casa do meu avô, ao lado da nossa, fazendo (acho eu), roupinhas de malha para vender aos conhecidos. Passaram-se alguns meses e a dona Edith uniu-se a dois dos seus ir-mãos e fundaram uma confecção de verdade, uma empresa constituída, onde eu, ainda criança, sem-pre envolvido nos arredores da antiga estrutura (obviamente incomodando, curioso, quieto e mui-to arteiro), mexia em tudo que não podia. Queria descobrir como aquelas máquinas industriais fun-cionavam, aqueles equipamentos me fascinavam o tempo todo, dei bastante trabalho aos meus pais e avós certamente (risos). Passados alguns anos, ain-da pequeno, ajudava meu tio Osni, nos sábados, a limpar aquelas 30 ou 40 máquinas de costura. Era tudo feito com um compressor de ar, máquina por

máquina. Meu tio, bastante enérgico, porém tinha uma paciência incomum em me ensinar, como ga-nhei com isso! E com meu pai, José Artur da Silva, o aprendizado era outro: caçar, mexer em carros ve-lhos, e também aprendi bastante sobre marcenaria – eu vivia com as mãos sujas de graxa. Meu pai saía muito cedo para o trabalho e eu dava um jei-to de abrir sua oficina/marcenaria e pintava minha bicicleta todas as semanas, na verdade eu merecia uma bela surra todos os dias, mas nunca apanha-va. Esta empresa, acredito eu que funcionou por uns nove anos até um rompimento que fez com que minha mãe e um dos tios maternos fundas-sem novamente outra confecção: a Beko’s, onde mais tarde me tornei funcionário, por dois anos aproximadamente. Lá, aprendi a base de uma ad-ministração, os bons costumes que um empresário grande ou pequeno necessita para iniciar uma ca-minhada. Devo ao meu tio Osni tudo o que aprendi e ainda hoje aplico em algumas situações do coti-diano, técnicas, principalmente no que diz respeito a negociações e transparência. Enfim, a andar de forma correta, seja com funcionários, arquitetos, parceiros de trabalho, clientes, estes bons precei-tos que diferem o bom do mau empresário. Até os dias atuais, quando o tempo me permite, sento na sala do meu tio e conversamos muito numa troca de informações sem interesse algum, boa conver-sa. Meu tio, meu amigo e cliente assíduo, e minha simpática tia Roseli da Cunha, sua esposa.

Após dois anos na Beko’s, encontrei sozinho uma vaga na Fundição Tupy, no setor pessoal. Entusias-mo passageiro, pois percebi, em três meses, com apenas 18 anos de idade, que ficar preso digitan-do em uma sala e tomando cafezinho a cada duas horas com meus colegas de setor, não era para mim, eu não suportaria. Voltei à Beko’s, conversei com meu tio e minha mãe para pegar agasalhos de moletom consignados, enchia o porta-malas do Chevete 79 e os vendia na hora de almoço no meu setor – aos colegas, aos amigos dos amigos, parentes; aos sábados e até em alguns domingos. Vendia as peças e voltava a cada semana para fa-zer o acerto das contas e pegar mais agasalhos, eu ganhava 20% de comissão. No dia em que completei um ano de Tupy, pedi demissão, daí em diante, minha mãe divulgava meus produtos entre suas amigas e conhecidas. Eu ia ao estacionamen-to da extinta Lumiere e aguardava, embaixo de uma árvore, no horário de almoço, pelas costurei-ras avisadas. Vendia os agasalhos, depois tinha que voltar e cobrar parcela por parcela das clientes, não sobrava nem mesmo para o combustível. Era uma dureza completa. Percebi que não daria conta e mi-nha mãe, novamente nas horas de folga, começou a cortar e confeccionar alguns jogos de lençol de solteiro para incluir com outros que eu pegava de uma senhora, assim melhoraria minha margem de lucro e talvez conseguisse sobreviver como vende-dor ambulante. Foi uma penúria, mas já aparecia

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uma pequena luz à frente! – então continuei... Após alguns meses, apareceu uma possível cliente per-guntando se eu conseguiria fazer uma cortina de pregas, corri até uma loja de tecidos no centro de Joinville, peguei algumas amostras. Passei o orça-mento, mas, imagina, eu nem sabia medir, muito menos calcular a quantidade de pano necessária, quantas pregas, rodízios, nada disso fazia parte dos meus conhecimentos. Eufórico, fechei o pedido. Eu quase chorava de alegria! Lá vai minha mãe calcular o segundo orçamento, tudo muito difícil e lento, me ajudava apenas nas horas de folga em casa, eu já estava com 19 anos.

Como foram os primeiros anos da empresa, ainda como “Cortinas Éder”?Meus vizinhos, amigos da época, aconselhavam a parar com isso, pois havia em Joinville a loja “A Barateira”. Cada comercial que esta loja fazia na TV com promoções, eu desanimava, e, de fato, era mesmo para desanimar. Continuei com a maior ferramenta que dispunha naquela época: o grande desejo de vencer e me tornar um empreendedor. Continuei firme, com muitas evidências de merca-do contra, mas teimei e persisti. Lembro que entrei em um apartamento de uma cliente para instalar duas cortinas simples encomendadas, de pregas, linhão, trilho simples num sábado à tarde, produto que, hoje, bem demorado, sozinho, eu levaria uma hora para deixar pronto e colocado. Fui até esta cliente às 14h com uma furadeira Singer de cor verde (emprestada do meu pai), por volta das 16h eu já havia quebrado no concreto duas brocas que ficaram na viga. A cliente, percebendo meu deses-pero, pediu para eu comprar novas brocas. Corri até o Shopping Americanas, recém-inaugurado, para comprar as ferramentas, voltei e continuei o serviço. Resumindo, por volta das 20h eu termi-nara as instalações, tudo pronto, hora de receber. Mas, nada disso, a simpática cliente me pediu para instalar um varal, daqueles que sobem e descem, na sua pequena área de serviço. ‘Claro!’ – eu res-pondi exausto. E não é que dei conta?! Jamais havia instalado um varal de qualquer modelo. Ainda con-sigo dar boas risadas da minha coragem naquela época, meus amigos estavam preocupados com festas, viagens e em aproveitar ao máximo a ju-ventude, tive que pular esta fase, mas valeu a pena, é claro. Com o passar dos meses, contratei duas costureiras. O espaço era precário, as máquinas, chovia dentro, mas continuei e nunca me passou pela mente desistir. Sofria muito quando perdia um orçamento, mas, desde o início, não abria mão de matéria-prima de ótima qualidade, cortinas fartas – desde o fio na costura. Sempre primando por excelente acabamento, não abro mão desses in-gredientes básicos

Sempre há pessoas que fazem parte de uma em-presa, seja no começo ou em alguma etapa impor-tante. Além de sua mãe, já citada, mais alguém incentivou você a dar um passo à frente? Bem no início da minha carreira, buscando lá no fundo da memória, tive grandes clientes que acre-ditaram, sim, no meu trabalho. Duas dessas pes-soas foram minha irmã Dione Fornasier e meu cunhado José Carlos Fornasier, que despachavam em um caminhão todo o pedido para Londrina/PR, onde moravam, e eu seguia de ônibus num bate e volta para instalar. Loucura mesmo! E, por sinal, em Curitiba/PR, nos prestigiam até os dias de hoje, devo, sim, a eles. Outro casal que não ficou de fora foi minha outra irmã, Leila Dippe, e meu cunhado Luiz Alberto Dippe, que desde o início me presti-giaram, quanta gentileza!

As cortinas acompanham a história da empresa, mas hoje o rol de produtos comercializados pela Decorações Éder vai muito além. Quais peças o cliente pode encontrar?Sim, de fato iniciamos somente com cortinas, porém, ao longo dos anos, fomos agregando pro-dutos ligados ao segmento. Hoje, dispomos de persianas, papéis de parede, painéis em tecido, ta-petes, colchas, almofadas, xales e cortinas e persia-nas especiais, como a Romana, a Shadow, a Rolôs e opções destas também automatizadas. Também dispomos de um setor de Lavação e Manutenção. Nós vamos até a casa do cliente com o mesmo ca-rinho, seja para providenciar um produto novo ou para fazer a manutenção. Transformamos as peças quando vemos uma possibilidade.

Qual o perfil dos clientes e as linhas de atendimento?Hoje, já somam nove mil clientes cadastrados. Atendemos tanto residências quanto empresas e a maior parte dos atendimentos ocorre por telefone ou e-mail. Calculo que 90% dos contatos somos

nós que nos deslocamos até o cliente e, muitas vezes, o pedido se define na casa dele. Já traba-lhamos para clientes nas cidades próximas, porém Joinville cresce tanto que optamos por atender bem a nossa cidade. O cliente vai falando e nós vamos captando, sempre com muito cuidado para orientá-lo de forma que fique satisfeito. A persia-na motorizada, por exemplo, uma peça seleta e bastante diferenciada, só fazemos por encomen-da. Não estudei Design, sou autodidata na busca pelo conhecimento. Pesquisei muito sobre forne-cedores, técnicas de trabalho, desde a costura até a instalação, aprendi muito. Hoje atendemos de segunda a sexta- feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h. Este é o primeiro ano em que não haverá expediente aos sábados, uma decisão que tomei para termos mais qualidade de vida e podermos ficar mais com nossas famílias, tanto eu quanto os nossos funcionários. Durante a semana, estou na linha de frente atendendo aos clientes agendados. Não deu para ficar atrás de uma mesa, talvez este seja mesmo meu perfil. Contratamos novas pes-soas para o atendimento e o setor administrativo da empresa.

Com que frequência os clientes devem solicitar os serviços de Lavação e Manutenção?Recomendamos solicitar uma vez ao ano a retirada das peças para fazer manutenção e lavação. Na maioria das vezes, é uma ação muito mais pre-ventiva do que de fato evidente. Quando falamos nas persianas externas, não há prazo, estragou e o quarto ficou no escuro, somos imediatamente solicitados.

Como a empresa está estruturada hoje e quais são os planos para os próximos anos?Bem, estamos situados em uma sede própria, nos preparando para uma reforma no show room, in-vestindo principalmente na equipe. Os profissio-

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ELA É O BRAÇO DIREITO

Graduada em Arquitetura e Urbanismo, a arquiteta Joci Chiodini Alcantara está à frente da consultoria da Decorações Éder e explica que as preferências estão bastante dissolvidas entre os clientes, quan-do questionada sobre as tendências atuais. “Não há regras, há estilos para todos os gostos e personali-dades. Quando a pessoa se identifica com o mode-lo/tecido, ela escolhe sem levar muito em conside-ração a tendência. Sempre deixamos clara a nossa opinião profissional, porém, respeitamos muito o gosto do cliente,” enfatiza. Para escolher uma peça, complementa a arquiteta, o primeiro passo seria pensar na necessidade: se é estética, privacidade ou proteção. “Também questionamos a condição do local. Mesmo sendo na mesma cidade, existem locais bem úmidos e outros secos. Para cada situa-ção, uma sugestão de coleção”, conclui.

nais da Decorações Éder aprenderam aqui mesmo, não gosto de buscar funcionários de concorrentes, não há necessidade para isso, gosto de ensinar. Nosso plano número 1 hoje é atender com rapidez e eficácia cada cliente que nos procura. Acabamos de finalizar a construção de uma nova oficina, bem montada, com os equipamentos e máquinas ne-cessários para que o funcionário possa desenvolver suas atividades com facilidade. Dispomos também de ótimos parceiros, arquitetos que conhecem nos-sa forma de atuar e sabem que seus clientes re-ceberão o prometido. Valorizamos as necessidades deles, são nossos formadores de opinião e confiam muito no que fazemos. Há poucos dias, contra-tamos uma jovem estudante de ensino superior, Alana Gomes, que ficará responsável pela área de comunicação da empresa. Estamos apostando neste setor. Em um ano, estaremos de cara nova,

assim como resgatamos ‘uma fera’ em atendimen-to no setor de cortinas e persianas, a profissional Tagla Vicari, que tem prazer em atender bem, busca oportunidades e participa dos orçamentos do início ao fim. Quando percebo, ela já está lá na residência ou em uma empresa com um dos insta-ladores, acompanhando o passo a passo até o final dos serviços.

Qual o balanço que você faz destes quase 30 anos de história?Mesmo sendo uma empresa de pequeno porte, estamos em pé e sólidos, atingi meus objetivos até aqui. Nós ficamos muito felizes quando o cliente reconhece nosso trabalho ou foi indicado por al-guém. Quantas pessoas me desestimularam lá atrás dizendo que eu não iria conseguir, mas, acre-ditei tanto em mim que hoje sou cortineiro, sim,

com muito orgulho! Você tem que acreditar em si mesmo, já estamos atendendo a terceira geração, proporcionando requinte e sofisticação para as fa-mílias. Por esse motivo, nosso slogan é “Criando estilo para o seu ambiente”.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:Se você tem perto de você um jovem entusiasta, cheio de planos e sonhos, que lhe dá sinais de boa índole, capacidade e competência, pare e perca um tempo para escutá-lo. Dedique-se um pouco e estenda sua mão para ajudá-lo em um desafio na sua vida. Tive um sonho um dia, de ser um mi-croempresário. Minha mãe, com sua garra, sem dinheiro, porém com uma disposição incondicio-nal, acreditou naquele menino de 19 anos, eu, Éder José da Silva!

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Onde fica: Rua Eugênio Moreira, 503

Anita Garibaldi - Joinville

Atendimento: Segunda a Sexta: 8h às 12h

13h30 às 18h

Contatos: 47 3455.0431 / 9972.1325

[email protected]

Facebook: DecoracoesEder

NOSSOS PRODUTOS: ● Tapetes sob encomenda – da São Carlos● Colchas● Almofadas● Painéis em MDF revestidos com tecidos● Cortinas sob encomenda● Cortinas Rolôs● Cortinas Romanas● Cortinas Painel● Shadow● Persianas horizontais de todas as marcas, espessuras e modelos.

NOSSOS SERVIÇOS:● Lavação e manutenção de cortinas, tapetes, persianas● Manutenção de persianas externas em Edifícios Residenciais“Fizemos orçamentos com outras empresas,

mas a questão da simpatia foi decisiva, além da competência e responsabilidade, claro. Eu e minha esposa, Adriana, somos clientes da De-corações Éder hà cerca de oito anos, fazemos todas as colchas, almofadas, cortinas e tam-bém a manutenção com eles. Foi o único pro-prietário de empresa que veio até a nossa casa e logo o primeiro serviço foi ótimo, nunca mais quisemos mudar. São muito responsáveis nas entregas, sempre pontuais”

(Cliente Adriano Ladwig, farmacêutico bioquímico)

“Faz mais ou menos cinco anos que sou cliente da Decorações Éder, já é a terceira casa que eles montam para mim. Acho que o atendimento é o grande diferencial. Outras empresas podem ter qualidade semelhante, preços parecidos, mas é a fidelidade, a confiança, resolvem tudo com simpatia. Fiz todas as cortinas, Rolôs, Shadows, Plissadas nas portas e janelas, as colchas, papéis de parede, tudo, eles estão sempre disponíveis, nem fui atrás de outros fornecedores, para mim eles são essenciais.”

(Cliente Andrea Cristina Vieira, gerente administrativa)

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Já ouviu dizer que a gordura deve ser eliminada da alimentação? Pois isso não é verdade. “Os três principais tipos de gordura são saturadas, poli-insa-turadas e monoinsaturadas. Precisamos de todos

os três em nossas dietas”, disse a nutricionista Marilyn Glenville, do Reino Unido. Especialistas afirmam que a verdadeira mensagem a que todos devem dar atenção é a de que é necessário comer a quantidade certa do tipo certo de gordura. Descubra detalhes sobre as gorduras e curiosidades sobre os alimentos que as contêm, segundo o jornal Daily Mail:

GORDURAS SATURADAS As gorduras saturadas são naturalmente sólidas à tempe-ratura ambiente e encontradas em maiores quantidades em produtos de origem animal, como laticínios e carnes, e em alimentos manufaturados, como bolos, biscoitos e tortas. Em excesso, podem aumentar os níveis do “mau” colesterol, um dos principais contribuintes para doenças do coração, e também têm sido associadas ao câncer e obesidade. “Amêndoas, vitamina B3 e chá-verde podem ajudar a reduzir o ‘mau’ colesterol, vitamina B3 também ajuda a aumentar o ‘bom’ colesterol”, disse a nutricionista.

GORDURAS POLI-INSATURADAS A maioria é líquida à temperatura ambiente ou fria. Óleos vegetais, tais como os de milho, cártamo e girassol, são ricos em gordura poli-insaturada. Ela tem o efeito opos-to de gorduras saturadas, uma vez que reduz o “mau” colesterol no sangue, mas não é totalmente boa. Pesqui-sas têm mostrado que pode aumentar a quantidade de radicais livres, células que aumentam o risco de câncer e outras doenças. No entanto, algumas são absolutamente essenciais ao corpo, os chamados ácidos graxos essen-ciais. “Gorduras poli-insaturadas podem ser divididas em dois tipos: ômega 6 e Ômega 3”, disse a nutricionista

Marilyn. O Ômega 6 é encontrado em nozes e sementes, além de em óleos como o de prímula. “Ajuda a prevenir coágulos sanguíneos e a manter o sangue fino. Também podem reduzir a inflamação e, por isso, é vital na preven-ção da artrite”, comentou. O Ômega 3 é comumente en-contrado em peixes oleosos, como arenque, salmão, atum e truta, e pode reduzir a tendência do sangue de coagular, ajudando assim a prevenir doenças cardíacas e derrames, além de auxiliar a baixar a pressão arterial, suavizar a pele, aumentar a função imunológica e melhorar a energia.

GORDURAS MONOINSATURADAS As gorduras monoinsaturadas são geralmente líquidas à temperatura ambiente e podem endurecer quando res-friadas. São encontradas no azeite de oliva, óleo de ca-nola, amendoim, azeitonas, nozes e abacate. Podem ser ainda mais eficazes na redução do colesterol do que as poli-insaturadas e também são associadas com baixos níveis de obesidade, menos câncer e vida mais longa. De-vido a esses fatores, é geralmente recomendado substi-tuir algumas das gorduras saturadas da nossa dieta pelas monoinsaturadas e tentar cozinhar com essas gorduras em vez das poli-insaturadas.

GORDURAS TRANS As gorduras trans são gorduras insaturadas que foram hidrogenadas. Isso acontece normalmente no proces-samento de alimentos. Estão presentes em frituras, fast food, algumas marcas de pipoca de micro-ondas, marga-rina, carne processada (bacon, presunto, linguiça). “Sem os benefícios nutricionais das outras, as gorduras trans são as piores e devem ser evitadas a todo custo”, alertou a nutricionista. Estão ligadas ao aumento de doenças car-díacas e são ruins para a saúde de maneira geral, já que endurecem células e artérias.

quais são as boas gorduraspara o corpo?

O QUE CONSUMIR LEITE: opte pela versão integral para ter seus benefícios em vez das versões com menos gordura. Pode-se consu-mir cerca de 280 ml por dia. O leite integral faz com que se sinta satisfeito por mais tempo e estudos têm mos-trado que alguns dos ácidos graxos em produtos lácteos podem ajudar a regular o peso.OVOS: ao contrário da crença popular, os ovos são real-mente bons para a saúde e podem ser consumidos até quatro vezes por semana, segundo os especialistas.AZEITE DE OLIVA: embora seja seguro colocar a iguaria em saladas, por exemplo, torna-se cancerígena quando aquecida e nunca deve ser usada para fritar. Quando for cozinhar com óleo, opte pelo de colza ou girassol.CARNE VERMELHA: tudo depende de onde sua carne ver-melha vem. Verifique os rótulos, sendo que 100g três a quatro vezes por semana é algo bom, mas só se o animal tiver sido criado em uma dieta à base de grama.CARBOIDRATOS: risque da lista carboidratos brancos e escolha cereais integrais. Alimentos como arroz branco, massas e pão convertem em açúcar, o que coloca o cor-po em risco de diabetes tipo 2 e câncer.CARNE PROCESSADA: elimine o item do cardápio. Carnes processadas contêm grandes quantidades de gorduras trans e também têm altos níveis de sal. Portanto, nada de bacon, presunto, linguiça, salsicha.IOGURTE: tal como o leite, escolha a versão integral em vez da com baixo teor de gordura, se quiser ter os be-nefícios do alimento. Iogurtes com baixo teor de gordura são cheios de açúcar para substituir o sabor das gorduras que foram retiradas.CHOCOLATE: muito bom para o coração, mas só os com 70% ou mais teor de cacau. O chocolate ao leite e o cho-colate branco são cheios de gordura e açúcar.MANTEIGA: é melhor tê-lo em pequenas quantidades a optar por margarina.

Bacon, leite, ovo:

Por • Lilia Matsumoto • Jornalista

24 beleza & estética

O tão esperado dia do casamen-to costuma ser cheio de ansie-dade. Depois de tanto tempo planejando cada detalhe e se estressando com várias coisas pra decidir, a noiva merece no

"dia D" relaxar e passar por um ritual digno de prin-cesa.O dia de princesa inclui ficar várias horas no sa-lão de beleza para fazer as unhas, maquiagem e penteado. Existem ainda aquelas que se subme-tem a massagem e banho de ofurô, entre outros tratamentos especiais. Tudo para tornar os instan-tes que antecedem a cerimônia mais prazerosos e acalmar as mulheres ansiosas.Salões de beleza oferecem vários pacotes para o famoso dia da noiva. Os mais completos custam cerca de R$ 560,00 e a lista de serviço é composta

de penteado e maquiagem, testados com antece-dência, unhas das mãos e dos pés, depilação, lim-peza de pele, máscara e hidratação fácil, hidratação corporal, hidromassagem, massagem antiestresse e cromoterapia. As noivas que não querem gastar tanto, optam por pacotes com menos serviços.A veterinária Luciana Fortunato Burguese, casada há um ano com o também veterinário Leonardo Lanza, não abriu mão de tratamentos especiais antes da sua cerimônia. Ela fez penteado, maquia-gem, banho de ofurô, limpeza de pele e sobrance-lha, entre outros serviços, por R$ 740,00. Para rea-lizar todos os procedimentos, Luciana passou cerca de sete horas no salão. "Não vale a pena ficar muito tempo em casa se a ansiedade for grande", explica.Já a secretária Renata Coelho, casada há 11 me-ses com o técnico de informática Thiago Bueno, preferiu dividir esse momento especial. Ela fez uma

parte dos tratamentos no salão de beleza e outra em casa. No salão, cuidou dos cabelos, fez escova, baby liss, preparou o penteado e fez unhas traba-lhadas com strass. Como tinha preferência por uma profissional, se maquiou em casa, onde também fi-nalizou o penteado. Desta forma, Renata economi-zou e ainda fugiu da correria do salão. "Foi melhor para relaxar", diz.O noivo, se quiser, também pode desfrutar de um dia especial em salões de beleza. A partir de R$ 500,00, os homens arrumam os cabelos, as unhas dos pés e das mãos, fazem limpeza de pele, assep-sia dos pêlos da orelha e nariz, massagem e banho relaxante, máscara facial e ainda ganham um lan-che. Thony Rodrigues, cabeleireiro do salão Jacques Janine, diz que os clientes que buscam o serviço gostam do ritual.

Por • Ana Laura Altvaner • Jornalista

Dia da Noiva

26 corpo & fitness

HomensA ioga pode aliviar o estresse, fortalecer as articulações e prevenir ferimentos

DE HOMEM PARA HOMEMA ioga foi originalmente concebida de homens e para homens, e por milhares de anos foi praticada somen-te por eles. Com o surgimento de diferentes moda-lidades, com certeza você irá encontrar uma que se encaixe com as suas necessidades.

FORÇA E FOCOSe você é um atleta, a ioga fará com que você fique mais forte e mais flexível. Ela ajuda a fortalecer as articulações, prevenindo ferimentos. Ela também irá ajustar o seu foco e a propriocepção, que é o senso da força e do movimento no espaço.

ESTRESSEA ioga alivia o estresse porque possibilita uma medi-tação em movimento e, com isso, limpa a mente. Ela permite que você presencie o momento, reduzindo o “diálogo” mental.

PROGRAMA DE EXERCÍCIOSA ioga é uma ótima forma de se começar um pro-grama de exercícios. Existem muitos programas para iniciantes, especialmente para homens. Isso irá ajudar aqueles que estão desanimados ou com vergonha pela falta de habilidade.

ENCONTROSIoga também é uma forma barata de encontrar uma nova parceira – custa menos e é mais saudável do que programas como restaurantes ou bares.

Quando a maioria dos homens escuta a palavra “ioga”, provavelmente pensa em músicas relaxantes, incensos queimando

e pessoas super flexíveis em roupas de academia. Se você é cético neste campo, também pode estar pen-

sando que essa é uma atividade muito passiva para você. Mas

de acordo com um artigo publicado pelo site do

jornal Huffington Post, a prática vem evoluindo e, atualmente, é possível encontrar aulas para pessoas extremamente inflexíveis ou para novatos. Os as-pectos espirituais “tradicionais” ainda estão presen-tes em yoga, no entanto, há também os treinos me-nos dogmáticos que atendem a diversos estilos de vida e trazem benefícios. Veja 5 motivos que indicam que os homens deveriam apostar nesta atividade:

na ioga

Por • Juliana Klaus • Jornalista