revista o comércio - dezembro de 2010

32
A serviço da comunidade. REVISTA Lençóis Paulista Dezembro de 2010 R$ 3,00 Ano 1 Edição Nº 3 Mariana Silva é A Garota da Capa Página 22 Natal Legal e Trevo da Sorte aquecem fim de ano Planeta Sustentável Rua 15 e região central têm decoração feita com material reciclado Acontece Prefeita Bel comenta sobre mudanças no trânsito no coração da cidade Página 4 Acontece Papai Noel radical aterrissa de para- quedas em Lençóis Paulista Página 7 Página 19 O programa Natal Legal da Prefeitura de Agudos e a campanha Trevo da Sorte da Acilpa, de Lençóis Paulista, vão aquecer vendas de Natal Página 5

Upload: revista-o-comercio

Post on 06-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Edição de Dezembro de 2010 da Revista O Comércio

TRANSCRIPT

Page 1: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

A serviço da comunidade.

REVISTA

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 R$ 3,00 Ano 1 Edição Nº 3

Mariana Silva é

A Garotada Capa

Página 22

Natal Legal e Trevo da Sorte aquecem fim de ano

Planeta SustentávelRua 15 e região central têm decoração feita com material reciclado

AcontecePrefeita Bel comenta sobre mudanças no trânsito no coração da cidade

Página 4

AcontecePapai Noel radical aterrissa de para-quedas em Lençóis Paulista

Página 7 Página 19

O programa Natal Legal da Prefeitura de Agudos e a campanha Trevo da Sorte da Acilpa, de Lençóis Paulista, vão aquecer vendas de Natal Página 5

Page 2: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Opinião2 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

EDITORA RESPONSÁVEL: Editora Centro Oeste; Cristiano Guirado Comunicação - ME. Rua Líbero Badaró, Nº 546, Centro, Lençóis Paulista | CNPJ: 12.374.239/0001-00. COMERCIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO:

Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - ME. Rua 15 de Novembro, Nº 426, Sala 1, Centro, Lençóis Paulista | CNPJ: 10.744.028/0001-97. IMPRESSÃO: Jornal da Cidade de Bauru. TIRAGEM: 8.000 exemplares.

CIRCULAÇÃO: Agudos, Borebi, Lençóis Paulista e Macatuba. DIREÇÃO GERAL: Anderson Prado de Lima. EDITOR CHEFE: Cristiano Guirado (MTB 44.324). FOTOGRAFIA: Fernanda Benedetti (MTB 55.117).

DIAGRAMAÇÃO: Breno Medola. REVISTA O COMÉRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados são de responsabilidade de

seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

Editoriais

A proximidade geográ-fica com Bauru, um dos pólos comerciais

da região, sempre foi proble-ma para o comércio de Len-çóis Paulista. Mas, vai longe o tempo em que meia hora de estrada compensava pelo preço e variedade das mer-cadorias. A praça lençoense cresce e se moderniza a olhos vistos, convencendo o cida-dão a comprar aqui os seus presentes de final de ano. Ho-je, além de ser bastante atra-

tivo para o consumidor local, o comércio lençoense acaba atraindo pessoas de outras ci-dades da região em busca de variedade e melhores preços.

Muitos economistas di-zem que o comércio é o ter-mômetro da economia de um município. Se a econo-mia vai mal, o desemprego é alto e o povo tem menos di-nheiro, gasta menos, o que gera estruturas comerciais menores e menos diversifica-das. Se a economia vai bem,

pelo contrário, a população tem mais dinheiro, gasta mais e provoca a demanda por uma praça comercial mais dinâmica, com maior oferta de preços e produtos.

É exatamente isso que acontece aqui. É nesse cli-ma de boas festas, com a cal-culadora na mão, que o co-mércio local espera colher os frutos do alto investimento em qualidade, preço e varie-dade para satisfazer os de-sejos da família lençoense.

A sensação é de que uma antiga tradi-ção, de repente, pa-

rece renovada aos olhos da comunidade. Nos últimos anos, o calendário de de-zembro, em Lençóis Pau-lista, tem ido além da in-terdição da rua 15 de No-vembro e da a extensão do horário de funcionamento da praça comercial.

Aos poucos, ações cul-turais foram sendo incor-poradas à agenda natali-na da cidade e essas atra-ções foram se incrementan-

do com o passar do tempo. E se antes, esses eventos só queriam aproveitar a con-centração de pessoas gera-da pelas compras de Natal, hoje eles também cativam o público. E se antes, a ação se limitava em fechar a rua pa-ra que o consumidor cami-nhasse com mais tranquili-dade, hoje temos o centro e vários outros pontos deco-rados com enfeites produ-zidos a partir de lixo reci-clável. Adereços estes que nasceram das mãos de ar-tistas e artesãos lençoenses.

Atualmente, aquecer as vendas é também a conse-quência da agenda festiva de fim de ano. Hoje a cida-de tem um movimento so-cial, econômico e, principal-mente, cultural que funcio-na porque vai além, envol-ve a comunidade no espírito natalino. Sem isso, a beleza da cidade nessa época surte pouco efeito. Afinal, em ca-da produto comprado existe o sentimento de solidarieda-de, progresso e fraternidade que prepara os corações pa-ra a chegada do Ano Novo.

Bom para comprar

Em cada presente, um sonho

Artigo

Na última semana de novembro, depois de Agudos, resolvi pas-

sar por Borebi, com sorte, encontraria o prefeito da-quela simpática cidade, já que ele costuma transfor-mar até a rua em gabinete. Claro que queria tratar de negócios, entretanto, tam-bém queria ver como estava o homem atacado – brutal-mente – por partidários da estrela vermelha. Até agora, vergonhosamente, impunes.

Encontrei-o trabalhan-do – sem liberação médi-ca, claro –, inspecionando as instalações do novo pré-dio que já abriga a prefeitu-ra e outros vários departa-mentos, além de um anfitea-tro integrado ao projeto que vai causar espanto a líderes e habitantes de municípios com orçamentos e arrecada-ções muito superiores.

“Orgulho para Borebi. Vergonha para a região!”. Disse eu em tom de brinca-deira para o prefeito que fez questão de dizer que o im-portante é realizar algo pa-ra o povo que confia nele. Vaca ou Nê como é conheci-

Borebi convida!do, tem fama de “pidoncho” e não costuma voltar sem recursos garantidos de on-de quer que vá. É assim que ele, após dez anos “passan-do o chapéu” e “com a mão fechada”, entrega para sua população uma das, senão, a mais importante obra de suas administrações.

Arquitetura moderna, salas amplas, corredores largos, acessibilidade. De cima para baixo, cami-nhamos por todos os can-tos do prédio. Não era o prefeito que me apresenta-va cada canto, mas um ci-dadão satisfeito por aqui-lo que ele – enquanto ho-mem público – conseguiu conquistar para seus mu-nícipes, com sua luta, com seu trabalho.

Quase em frente ao com-plexo, outra obra deve ser entregue simultaneamen-te: a Sala de Fisioterapia Ricardo Izar, que faz justa homenagem a um dos no-mes mais sérios da recente história política brasileira. Também fui convidado a ver as obras do futuro Cen-tro do Idoso, outra constru-ção que vai beneficiar a co-munidade local.

Parabéns à comunidade de Borebi. Que pequenina e enraizada entre suas irmãs maiores – Agudos e Lençóis Paulista –, não se faz de tími-da e privilegia a região com uma obra que todo o centro--oeste paulista pode se orgu-lhar, mais que isso, usufruir.

Mérito ao ilustríssimo senhor prefeito Antonio Carlos Vaca, o Nê, que, cer-tamente, prefere ser chama-do assim pelo seu povo. En-tretanto, a região nunca vai esperar menos de um políti-co que há duas décadas fun-dou sua cidade e, que de lá para cá, tem cuidado dela com o zelo, o amor e a de-dicação que tem um pai pe-la sua filha.

Anderson Prado de Lima

Anderson Prado de Lima

Diretor da Revista O Comércio, formado em Letras e Marketing de Varejo

Page 3: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 3Acontece :: Economia

Carlos Alves MoreiraContador, Bacharel em Direito e Professor de Contabilidade Tributária

O programa Nota Fiscal Paulista é um incentivo ao con-sumidor, pois devolve 30% do ICMS arrecadado aos com-pradores que exigirem a nota ou cupom fiscal da merca-doria comprada. Esta foi a forma adotada pelo governo do Estado de São Paulo para incentivar os consumidores a solicitar o documento na hora das compras. Por outro lado, é um caminho que o fisco encontrou para conter a sonegação de impostos.

A medida agrada aos consumidores, pois de certa for-ma, ao receber o crédito do ICMS sobre o valor de suas com-pras, poderá aquecer a economia local, gastando este valor também no comércio. Assim sendo, cria-se um círculo vir-tuoso, bom para o consumidor e, de certa forma, também bom para economia da cidade, pois é um volume conside-rável de dinheiro que retorna ao município.

Quando o governo incentiva o consumidor a pedir a sua nota fiscal no momento da compra de mercadorias, não es-ta punindo o comerciante, mas sim, adotando uma medida de justiça em relação à concorrên-cia desleal, onde aquele que não pa-ga imposto sobre suas vendas tem um lucro maior do que aquele que paga corretamente seus impostos.

Nota Paulista: boa para todos

O ano vai chegando ao fim e empresas, associações e quaisquer entidades

que tenham movimentação financeira já preparam seus balancetes anuais. Uma das melhores notícias de 2010 é o aquecimento econômico ge-rado no comércio local pelo cartão ASP. Tal linha de cré-dito é concedida aos servi-

Aliado econômicoDe janeiro a novembro de 2010, o cartão ASP movimentou quase R$ 3 milhões; média de circulação financeira é de, aproximadamente, R$ 250 mil ao mês

Cristiano Guirado dores municipais através da ASP (Associação dos Servi-dores Públicos Municipais de Lençóis Paulista).

Na última semana de no-vembro, a ASP publicou os números da movimentação financeira de janeiro até no-vembro de 2010. Somadas as contas de cada mês, neste ano, o cartão já colocou mais de R$ 2,8 milhões em circu-lação. Janeiro, fevereiro e

abril foram os meses menos aquecidos, com a injeção de cerca de R$ 243 mil. Por ou-tro lado, os meses com maior incremento foram setembro e julho, quando os servido-res injetaram na economia local, respectivamente, R$ 277 mil e R$ 270 mil.

A ASP tem convênio com mais de 400 estabelecimen-tos comerciais e, dependen-do de cada estabelecimento, no ato da compra o servidor ainda pode parcelar o valor em várias vezes ou até ter descontos de 10% ou 15%. O cartão também pode ser usado para o pagamento de planos de saúde e odontoló-gicos, supermercados, pos-tos de gasolina, entre outros.

A reportagem da Revista O Comércio conversou com o presidente da ASP, Jonada-be José de Souza, que desta-cou que, entre outras coisas, o cartão ainda incentiva o ser-vidor a consumir no comér-cio local. “Com certeza o car-tão vai ser bastante usado pa-ra as compras do final de ano. E o seu diferencial é que ele não tem juros para o associa-do, ao contrário, ele ainda ge-ra descontos, dependendo do estabelecimento”, afirmou. “Foi um projeto que a gente idealizou e vem dando certo. Associações e prefeituras de outras cidades já vieram ver como funciona o Cartão ASP para implantar sistemas co-mo o nosso”, finaliza.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 4: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Acontece :: Trânsito4 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Em 2010, a tradicional interdição da rua 15 de Novembro chega com

um fator novo: as mudan-ças no trânsito, promovidas no segundo semestre deste ano, chegam à fase final, com a alteração das prefe-renciais e algumas mãos de direção no centro da cida-de. Em entrevista à Revis-ta O Comércio, a prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti, a Bel, falou so-bre o andamento das obras que devem dar nova paisa-gem à região urbana mais antiga de Lençóis Paulista.

“Antes das mudanças no trânsito, fizemos obras para resolver problemas antigos que a cidade enfrentava. O centro é a parte mais antiga e temos problemas que fo-ram se acumulando ao lon-go dos anos”, considera. “É importante salientar que, embora estejam no centro, essas obras beneficiam to-da a população. Os bancos e comércio instalados ali são para todas as pessoas”, completa. A prefeita ressal-ta a construção de passagens elevadas de pedestres. “É pa-

O coração da cidadePrefeita Bel fala sobre obras no centro da cidade; “Sabemos do transtorno causado, mas não podíamos deixar passar esse momento da história e protelar ainda mais as melhorias que tínhamos que fazer”, afirmou

Cristiano Guirado ra que as pessoas possam ir de uma calçada à outra com uma bengala, com um car-rinho de bebê. Isso é acessi-bilidade e é um tipo de obra que estamos intensificando na cidade”, afirmou.

Bel comentou a terceira e última fase de mudanças no trânsito, alterações que en-traram em vigor no início de dezembro. As mudan-ças mais sérias foram a in-versão de mão da rua 9 de Julho, a implantação da mão dupla na rua Pedro Natálio Lorenzetti e a transformação da Geraldo Pereira de Barros em uma via preferencial. “O trânsito foi pensado para a cidade como um todo, para que a mobilidade das pesso-as fosse facilitada”, explica.

A prefeita também reco-nhece os transtornos causa-dos à população durante to-do um semestre. “Eu sem-pre pedi a compreensão das pessoas para que olhassem a cidade como olham para a própria casa. Quando se vai fazer uma reforma, primei-ro se quebra e faz sujeira, pa-ra depois se aproveitar dos benefícios. Com a cidade é a mesma coisa. Sabemos do transtorno causado, mas

não podíamos deixar pas-sar esse momento da his-tória e protelar ainda mais as melhorias que tínhamos que fazer”, diz. E Bel garante não temer a repercussão po-lítica do transtorno gerado. “Tenho medo de passar pe-la história de Lençóis Paulis-ta como uma pessoa omissa, que deixou de fazer aquilo que lhe competia por estar de olho nas urnas”, finaliza.

CalçadasAinda durante entrevis-

ta à Revista O Comércio, a prefeita falou sobre o proje-to de alargamento das calça-das. Segundo ela, a prefeitu-ra tem a expectativa de rece-ber ajuda do Governo Fede-ral para a execução da obra, orçada em R$ 1 milhão. O projeto já está no Ministério das Cidades. Bel ressalta que a melhoria vai muito além de aumentar o tamanho das calçadas. “Temos que mexer com galerias, rede de água, esgoto, fiação e parte telefô-nica. Fica caro e é um recur-so que não temos disponível. Preferimos ter um bom pro-jeto aprovado, mas se não der, vamos fazendo grada-tivamente”, concluiu.

Page 5: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 5Acontece :: Fim de Ano

Começa dia 2 e tem pre-visão de eventos até o dia 30 de dezembro,

o Natal Legal de Agudos, que é o principal período da agenda festiva da cida-de. A maioria das atrações está prevista para aconte-cerem às 20h, na Praça Ti-radentes, no centro da ci-dade. Além de fomentar o comércio local, a prefeitu-ra aproveita para prover a população de entreteni-mento gratuito.

A primeira atração é a apresentação da banda Vi-são M5, os DJs Doni, Pan-tera e convidados. Ainda no dia 2, tem espetáculo de dança “Vida, a Escolha é Você quem Faz”. Dia 3, o ponto alto da agenda fes-tiva, a partir das 20h, é o show com o Grupo Molejo.

No sábado, dia 4, quem vem a Agudos é a Turma do Cocoricó da TV Cul-tura. No dia 5, show com a dupla Ruan& Rob, com abertura com DJ Pipo. No dia 8, é a vez da banda Pa-po de Samba animar a pra-ça. Dia 9, a atração é a Ban-da Fishermen, com abertu-ra com DJ Jéferson, no dia 10, com prévia do DJ Tyco, quem toca é a Banda Reco-meço. Dia 11, quem sobe ao palco é o Grupo Ponto Com

Natal em AgudosComeça dia 2 e vai até o dia 30 de dezembro, o Natal Legal de Agudos; todos os eventos acontecem na Praça Tiradentes

Foto: divulgação

e a abertura com fica com o DJ Doni. Dia 12, DJ Renato abre o show da dupla Mau-rício & Vinícius.

Depois o calendário sal-ta para o dia 15, com show de pagode de Altamir Nas-cimento e Banda, depois da abertura do DJ Jéferson. Dia 16, quem faz o som é a Duratex Banda Music, com prévia do DJ Rapha. No dia 17, DJ Tyco volta para abrir a apresentação das bandas Esij e The Flanders.

No dia 18, o show co-meça às 21h. DJ Robinho aquece o público para a apresentação da Banda Al-ma. No dia 19, de volta às 20h, abertura do DJ Dou-glas para o show da banda Prestige Big Band. No dia 22, DJ Guilherme Argenti-

no prepara o palco para a banda Contagem Regressi-va. No dia 23, DJ Matheus abre o show da Banda G5 .

No dia 26, às 17h, DJ Ju-lio César abre a festa para a Tarde da Micareta, com animação da banda Tio Gueder. No dia 27, a atra-ção é a Balada na Praça, com DJ Pantera e Convi-dados. No dia 28, quem comanda o palco é a dupla Régis & Fabiano, depois da apresentação do DJ Doni.

Os dois últimos shows da agenda acontecem dias 29 e 30. No primeiro, com abertura do DJ Robinho, quem anima o público é a Banda H2D e, encerrando o calendário, DJ Júlio César toca na abertura da Banda Nossa Pegada.

Grupo Molejo é uma das atrações principais do Natal Legal, em Agudos

Page 6: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Acontece :: Economia6 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Prestes a completar 25 anos de funcionamen-to, o Distrito Empresa-

rial de Lençóis Paulista está na fase final de suas obras de melhoria. A avenida cen-tral já foi duplicada e, pelo menos metade de sua par-te antiga, já tem asfalto. A expectativa é de que de-zembro comece com 40% da área já asfaltada. Atual-mente, mais de 60 empre-sas funcionam no local, ge-rando, aproximadamente, 1,5 mil empregos diretos.

“A cidade está prepa-rada para receber investi-mentos e a prefeitura quer

A morada da indústria Investimentos no Distrito Empresarial melhoram a estrutura do setor produtivo lençoense; duplicação da avenida central e asfaltamento são os retoques finais

Cristiano Guirado deixar aquela área cada vez mais adequada para o em-presário”, afirmou o diretor de Desenvolvimento, Gera-ção de Emprego e Renda, Altair Toniolo, o Rocinha, em entrevista à Revista O Comércio. “Nós consegui-mos, com um bom plane-jamento da administração, fazer tudo o que a área pre-cisava. Agora, a implan-tação do asfalto é a últi-ma parte de uma conquis-ta muito grande, depois de quase 30 anos de funciona-mento do distrito”, afirmou.

Rocinha lembra que, até 2001, o Distrito Empresa-rial não passava de um lote-amento clandestino. “E es-

se foi um papel importante da Diretoria de Desenvolvi-mento, Geração de Empre-go e Renda. Investimos na regularização do distrito, criando a destinação ade-quada para os dejetos in-dustriais e para a água e esgotos, aumentamos a área verde e conseguimos a regularização junto à Ce-tesb e à Secretaria de Meio Ambiente”, ressalta. “Só de emissários foram mais de R$ 1 milhão em investi-mentos, em parceria com o Grupo Lwart. São inves-timentos nem sempre visí-veis aos olhos, mas que se fazem importantes nesse momento. Com o Distrito

Empresarial regularizado, hoje o empresário já pode ter a escritura definitiva de sua área”, completa.

Ainda segundo Ro-cinha, não só de melho-rias físicas se deu a evolu-ção do Distrito Empresa-rial. “Também fizemos a

modernização da legisla-ção de concessão de áre-as. Hoje, qualquer tipo de empresa pode se instalar ali. Com isso, consegui-mos uma melhoria mui-to grande da qualidade de vida, tirando do períme-tro urbano empresas que

poderiam estar gerando qualquer tipo de incômo-do à população”, diz. “É uma área muito bem lo-calizada, às margens da Rodovia Marechal Ron-don, que vai ser um gran-de cartão postal da nossa economia”, finaliza.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 7: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 7Acontece :: Fim de Ano

Natal na vitrineTerminaram no último dia 30 as inscrições para o concurso de vitrines “Natal na Cidade do Livro”. Segundo a Acilpa (Associação Comercial e Industrial de Lençóis Paulista), pelo menos 42 empresas devem participar da edição 2010. Em 2009, foram 20 empresas inscritas. As três melhores vitrines serão premiadas com divulgação pela mídia local.

Papai Noel será recebido com festa em Lençóis Paulista e, aproveitando a presença do Bom Velhinho, o comércio abre em horário especial até a véspera de Natal

Cristiano Guirado

Lençóis Paulista pre-para uma grande fes-ta para receber o Pa-

pai Noel, no dia 3. Radi-cal, ele chega de helicópte-ro e salta de paraquedas na Pista de Atletismo. Partici-pam da calorosa recepção as bandas das escolas Ida-lina Canova de Barros, Li-na Bosi Canova e Rubens Pietraróia, além da Banda Zillo Lorenzetti. A prefei-ta Izabel Cristina Campa-nari Lorenzetti vai fazer a entrega da chave da cidade ao Bom Velhinho, que, na sequência, desce em corte-jo pela Rua Dr. Antonio Te-desco até a Concha Acústi-ca, onde fica instalado em uma casa preparada espe-

cialmente para ele. Segundo o presidente

da Acilpa (Associação Co-mercial e Industrial de Len-çóis Paulista), José Antonio da Silva, o Neno, a recep-ção ao Papai Noel vai abrir o calendário de final de ano do comércio local. “É im-portante termos a presen-ça do Papai Noel na cidade, que é um símbolo do Natal e esperamos que ele ajude a movimentar a cidade à noi-te”, afirmou, em entrevista à Revista O Comércio.

Entrando no clima, o co-mércio adota horário dife-renciado para dar ao con-sumidor mais folga para as compras de final de ano. A partir do dia 6 de dezem-bro, as lojas abrem às 9h e só fecham às 22h. O horá-

rio estendido continua em vigor até dia 23, antevéspe-ra de Natal. Dia 24, as lo-jas abrem das 9h às 17h. Nas segundas-feiras 27/12 e 03/01, o comércio em ge-ral não terá expediente.

Outro “tempero” é a pro-moção Natal Trevo da Sor-te, composta por cerca de 80 estabelecimentos co-merciais. Quem preencher o cupom concorre a quatro caminhões de prêmios, um televisor de plasma de 42 polegadas, um notebook, um televisor de plasma de 29 polegadas tela plana e três fogões de quatro bo-cas. O sorteio acontece no dia 8 de janeiro de 2011 e está previsto para as 17h, na Concha Acústica. Se-gundo a Acilpa, a expec-

tativa é de que pelo menos 200 mil cupons concorram aos prêmios.

Ainda segundo Neno, para este ano é espera-do um bom aumento nas vendas. Ele cita o aumento

de contratações com car-teira assinada (que, auto-maticamente, incrementa o 13º salário) e parte do acerto de contas do em-presário Oswaldo Estrella, como fatores que vão aju-

dar a colocar dinheiro em circulação. “A expectativa é vender pelo menos 10% a mais do que em 2009, que já foi um ano bom e dei-xou muitos lojistas satis-feitos”, finaliza.

Convidado de honraFoto: Fernanda Benedetti

Transformando-se em tradição, a Yes Deluxe e Yes Homem fazem da Avenida Brasil um dos pontos mais bonitos da cidade

Page 8: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Informática & Tecnologia8 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

No começo do ano, a Sony, uma das prin-cipais fabricantes de

eletroeletrônicos, colocou sua primeira TV 3D em pré-venda no mercado bra-sileiro. A primeira TV 3D

TV 3D já está disponível no mercado, mas, com custo elevado, as vendas ainda não emplacaram

Cristiano Guirado gos para PlayStation 3 em 3D (dois completos e duas demonstrações).

Por enquanto, sem ócu-los especiais, não há diver-são. Mas é um acessório que já nasceu com os dias contados. Ainda no segun-do semestre de 2010, tanto a Sony quanto sua concor-rente, a Toshiba, já anuncia-ram que trabalham em pro-jetos tecnológicos para uma TV que dispense seu uso.

Segundo a Revista O Comércio pôde apurar, já é possível comprar uma TV 3D em Lençóis Paulis-ta. As lojas de departamen-tos da cidade ainda não tem o produto em exposição, mas já tem a novidade em catálogos e em seus sites.

No entanto, as vendas ain-da não emplacaram e algu-mas lojas de grandes redes admitiram, informalmen-te, que não venderam ne-nhum aparelho.

O preço seria o princi-

da companhia a ser comer-cializada é o modelo XBR--LX905, com telas de 52 e 60 polegadas. Os televiso-res vem em pacotes que in-cluem a TV, quatro pares de óculos, um Blu-Ray player, dois filmes 3D em Blu-Ray e um disco com quatro jo-

pal fator restritivo. “Elas custam, em média, R$ 7 mil, em promoção. O cus-to ainda é alto”, disse o ge-rente de uma loja de depar-tamentos, que pediu pa-ra não ser identificado. Se-

gundo ele, outros modelo de TV estão em alta. “Ho-je, as TVs de led são as que tem maior procura. São muito finas, leves e com uma qualidade muito alta de imagem”, finaliza.

Fotos: ilustração

Page 9: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 9Emprego & Carreira

“Meu primeiro emprego foi com som automotivo mesmo. Aos 17 anos, comecei na Sensasom, fazendo cobrança e trabalhando como ajudante. Essa empresa foi uma das pioneiras do setor em Lençóis Paulista. Depois, eu trabalhei em outra empresa do mesmo ramo, até abrir a minha própria loja. Nunca trabalhei em outra coisa, mas é claro, tem outras coisas que eu faço por hobby. Por exemplo, sou formado em radialismo. Como profissão, estou há 21 anos no ramo de som automotivo”.

Evandro Aparecido Barbosa, 38 anos, o Paulista, é proprietário da Paulista Som.

Foto: Fernanda Benedetti

Segundo o IBGE (Institu-to Brasileiro de Geogra-fia e Estatística), desde

2006, o desenvolvimento econômico do interior do estado de São Paulo vem atraindo uma série de profissionais que antes tentavam a vida nas me-trópoles. Além da opor-tunidade de emprego, o interior pode ser uma ex-celente opção por uma

De olho no mercadoExpansão industrial do interior paulista aumenta demanda por economistas

melhor qualidade de vi-da. Ainda segundo o IB-GE, somadas, as cidades do interior paulista são responsáveis por mais de 10% do PIB (Produto In-terno Bruto) brasileiro e é maior do que outros paí-ses da América do Sul, co-mo o Chile, por exemplo.

Segundo o Corecon (Conselho Regional de Economia) de São Pau-

lo, o cenário é um prato cheio para os economis-tas, uma das classes que mais vê abertura de vagas de trabalho. Por ser um lu-gar – o interior – que tem a oportunidade de crescer com planejamento, mui-tas prefeituras e empresas têm visto com bons olhos a contratação de profissio-nais de perfil analítico.

Ainda de acordo com o

Corecon, a próxima déca-da reserva aos economis-tas uma oportunidade no interior paulista que há alguns anos não existia. A profissão andava em bai-xa com a instabilidade da economia brasileira nas últimas décadas e a fal-ta de procura do merca-do por profissionais dessa área, entretanto, o cenário já se apresenta mais sólido.

Foto: ilustração

Page 10: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Empresário do Mês10 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Aos 47 anos, 23 de-les dedicados à ofi-cina de joias, Edwal-

do Bernardes Bianchini, proprietário da Monalisa Joias, é um dos mais co-nhecidos comerciantes de Lençóis Paulista. Empresá-rio do Mês, em meio à re-forma em sua loja princi-pal, na esquina entre as ru-as 15 de Novembro e Coro-nel Joaquim Gabriel, ele re-cebeu a reportagem da Re-vista O Comércio. “A refor-ma vai dar mais conforto e privacidade para quem vem até aqui para com-prar uma peça”, disse, jus-tificando a desarrumação.

Durante a entrevis-ta, Bianchini deixou esca-

Novas fronteirasEmpresário do Mês de Dezembro, Edwaldo Bernardes Bianchini, conta como abandonou a ideia de ser executivo para se dedicar à oficina de joias

Cristiano Guirado

Foto: Fernanda Benedetti

par que, na adolescência, sonhava em ser executivo (até fez faculdade de Ad-ministração), mas que viu no comércio e na lida com as joias, um caminho pro-fissional mais sólido. Ain-da na juventude, trabalhou em uma fábrica de roupas. O próximo emprego, aos 18 anos – já no clima de querer chefiar equipes em grandes empresas – entrou para tra-balhar no setor sucroalcoo-leiro como digitador. “Não vi motivação para crescer e chegar aos cargos mais al-tos”, revela. Nessa área, ele ficou cerca de cinco anos.

“Em 1986 eu saí da em-presa, sem emprego algum e sem saber o que ia fazer da vida”, lembra. Foi quan-do um antigo passatempo

da mocidade lhe veio bem a calhar e terminaria por ser o seu caminho profissio-nal. “Meu tio, Sérgio Boso, me apresentou para o ra-mo das joias. E como eu já tinha trabalhado com ele, meu tio me arrumou um emprego em uma oficina de joias em Bauru”, conta.

Foram seis meses de em-prego até sair de novo, des-sa vez, para montar o pró-prio negócio. “Com 23 anos eu montei minha primei-ra oficina em Bauru, com mais dois sócios. Em 1989, abri uma filial aqui e não queria mais ficar indo pa-ra lá, então separamos a so-ciedade”, diz. Foram cerca de três anos em um prédio no primeiro quarteirão da Rua 15 de Novembro, até a

loja se instalar onde fica ho-je. “Eu fiquei muito amigo do Giovanino Ciccone, que era alfaiate. Acabamos divi-dindo o prédio, cada um ti-nha 5,9 metros de frente. A alfaiataria já era uma ativi-dade que estava acabando e quando ele se aposentou de vez, eu acabei ficando com o prédio inteiro”, explica.

Hoje, Bianchini tem três lojas. Além da principal, tem um comércio de semi-joias e um estabelecimen-to em Macatuba, também tem uma loja virtual na in-ternet. Agora, ele se arris-ca em outras frentes. “Gos-to de construir. Agora es-tou construindo casas pa-ra vender. Já vendi oito. Só para funcionários meus fo-ram três”, finaliza.

Page 11: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 11Empresária do Mês

A Empresária do Mês, Maria Aparecida Babine, proprietá-

ria da Virtural Seguros, é mais uma das boas histó-rias sobre como uma mu-lher consegue se destacar em áreas, digamos, ma-chistas. Historicamente, tal área profissional sem-pre foi quase que exclusiva aos homens. “É um mer-cado bem masculino sim. Quando comecei, muitas vezes eu era a única mu-lher em uma mesa com trinta pessoas. Foi com-plicado. Existia muita dis-criminação e pessoas que

Inovando em segurosEmpresária do Mês, Maria Aparecida Babine conta sua trajetória nos seguros, área dominada pelos homens; “os produtos mais comuns qualquer um oferece, eu gosto das novidades”, diz

Cristiano Guirado confundiam as coisas. Eu tive que mostrar que sa-bia trabalhar, que não era só mais uma mulher falan-do de um produto”, revela, em entrevista à Revista O Comércio.

Trabalhou pouco tem-po em outros segmentos. No ramo de seguros já são 17 anos de experiência. “Sempre quis trabalhar em algo para mim, mas não tinha nada em mente. Logo que comecei a traba-lhar com seguros vi que gostava disso, comecei a estudar e me qualificar”, conta. Até ter sua própria seguradora, em dezembro de 1997, teve um escritó-

rio em sociedade, depois foi trabalhar com corre-toras de seguros de auto-móveis em agências ban-cárias. “Por algum tem-po, eu dividi o escritório com quatro agências ban-cárias”, lembra.

Profissionalmente, se-gue a filosofia de ofere-cer produtos diferencia-dos. “Eu gosto de riscos diferentes e tudo o que é novo em matéria de se-guro gosto de estudar e aprender. O comum qual-quer um faz”, diz. “O se-guro da construção, por exemplo, é algo diferen-te. E hoje, com a mudan-ça na legislação, gerentes

de grandes empresas, pes-soas com grande poder de decisão, podem responder com o próprio patrimônio por atos que caracterizem prejuízos. Também existe um seguro para esse pro-fissional”, explica.

Curiosamente, hoje, na matriz em Lençóis Pau-lista e na filial em Bau-ru, trabalham oito pes-soas, seis mulheres. “Es-tou me vingando”, brinca. “Acho que a mulher tem um perfil que se encaixa mais com a nossa filosofia de trabalho. E eu me orgu-lho muito de ter minhas duas filhas trabalhando comigo”, finaliza.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 12: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Ambiente & Decoração12 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Enfeitar a casa com motivos natalinos po-de parecer caro para

quem nunca comprou nem árvore, presépio ou bolas de Natal. Mas não é. Se-gundo a Revista O Comér-cio pôde apurar, quem par-tir do zero consegue (sem exagero, é claro) criar um ambiente festivo com um investimento em torno de R$ 250.

Com o dinheiro no bol-so, é difícil errar na hora da compra. Afinal, a vinda do Menino Jesus é um dos poucos eventos do século 21 em que a tradição im-pera firme e forte. A mo-dernidade do novo milênio

O Natal de cada umCresce a procura por enfeites e decorações natalinas; árvores tradicionais e guirlandas ainda são os mais procurados

Cristiano Guirado parece não afetar (muito) o Natal. Prova disso são as lojas de decoração refor-çando seus estoques com as tradicionais árvores de Natal, bolas e outros pen-duricalhos costumeiros e as charmosas guirlandas. Por mais que a tecnolo-gia e novas tendências fu-turistas – como as árvo-res douradas e prateadas, por exemplo – possam ter acrescentado aos arranjos de final de ano, a combina-ção verde e vermelho ain-da é a mais pedida.

Quem confirma a te-se do tradicional vencen-do a modernidade no fi-nal do ano é a comercian-te Ida Maria Pessato, pro-prietária da Ida Presentes.

Em entrevista à Revista O Comércio, ela diz que, nes-ta época, as pessoas com-pram de tudo um pou-co. Mas nada chega per-to de se igualar ou supe-rar a procura pelas árvo-res de Natal e guirlandas. “As pessoas procuram bas-tante coisas para deixar a casa bonita, desde objetos para a cozinha, arranjos de flores até quadros e porta--retratos. Mas, o que mais tem saída são as árvores e as guirlandas. O consu-midor tem preferido as árvores maiores, com bo-las vermelhas. Dificilmen-te alguém pede uma árvo-re de uma cor só”, afirmou.

Outros artefatos bas-tante requisitados são os

personagens do presépio. “Sempre comprar o pre-sépio completo, com as 12 peças, não só as três pe-ças da Sagrada Família”, diz a comerciante. Segun-do Ida, raramente aparece um cliente buscando ajuda para decorar a casa. “Eles gostam de comprar os en-feites e fazer a própria de-coração”, comenta.

A comerciante ressalta ainda o aumento da procu-ra pelas luzes de led. “Anti-gamente tinha aquele pisca colorido, mas hoje as pes-soas já preferem comprar o pisca de led, apesar de ser mais caro e ter uma cor só. É um material melhor, que dá um efeito mais interes-sante”, explica.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 13: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 13Casa & Construção

Telhado ecológicoPintar o telhado de branco pode ajudar a reduzir o aquecimento global; descubra o como, o porquê e faça sua parte

Cristiano Guirado

Lançada em 2009, a cam-panha One Degree Less (“Um Grau a Menos”, em

inglês) rende frutos e lança novas tendências. Na cons-trução civil, agora é moda pintar o telhado de branco, seja em casas, edifícios, la-jes e galpões. É uma medi-da que visa reduzir a tempe-ratura do planeta. Recente-mente, a campanha conquis-tou a colaboração de perso-nalidades de diversas áre-as, como o ex-jogador Raí, os atores Cristiane Torloni, Sérgio Marone e Fernanda Paes Leme, a atleta Fernan-da Murer, a modelo Caroli-ne Bittencourt, o cantor To-ni Garrido e a consultora de moda Constanza Pascolatto.

A campanha nasceu de estudos feitos pela Univer-sidade de Berkeley, na Cali-fórnia, que apontaram que cerca de 25% da superfície de uma cidade é composta por telhados que refletem

apenas 20% da luz solar. Ca-da 100 metros quadrados de telhado pintado compensa-ria a emissão de 10 tonela-das de gás carbônico. Ainda segundo a pesquisa, se cerca de 70% dos telhados fossem

pintados de branco, geraria uma compensação ambien-tal equivalente à emissão de gás de 11 bilhões de carros por ano, e não se espante, o número é este mesmo.

Segundo o GBC (Gre-en Building Council) Brasil, entre outros benefícios, pin-tar o telhado de branco aju-da a refletir os raios solares e diminui a emissão do CO2, responsável pela destruição da camada de ozônio. Além disso, a medida reduz a tem-peratura do prédio, dispen-sado custos com ar condicio-nados e outros aparelhos de aclimatação. Entretanto, um telhado branco pode gerar, aproximadamente, um au-mento de 15% do valor. Po-rém, a mãe natureza e seus netos, agradecem.

Foto: ilustração

Page 14: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Automercado14 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Uma das principais montadoras de au-tomóvel do mun-

do, a Volkswagem, anun-cia mudanças importan-tes em sua linha neste fi-nal de ano. A primeira notícia, na verdade, foi a confirmação dos rumores de que o Golf GTI deixa-ria de ser produzido. Por-tanto, quem quer a versão mais potente do Golf, tem até abril (previsão das con-cessionárias) para conse-guir um zero quilômetro. Ainda dá tempo de ter esse carro na sua garagem. Pa-ra o futuro, a VW acredita que o Golf GT deva suprir a demanda por um mode-lo esportivo.

Mas, a montadora está mesmo preocupada com outro carro, o seu cam-peão de vendas, o Gol. No começo de dezembro, a

Mudanças à vista Volkswagem anuncia fim da produção do Golf GTI e mudanças no Gol 2012; Fiat estuda vender parte da Ferrari para investir na Chrysler

Na disputa pelo título de carro mais potente do país com seu motor 1.8, o Golf GTI vai deixar de ser produzido

mídia especializada publi-cou que o xodó da VW vai passar por uma leve rees-tilização para o seu mode-lo 2013. A ideia seria ter a dianteira adequada aos pa-drões globais adotados pe-la marca. Também são es-peradas evoluções de de-sempenho nos motores 1.0 e 1.6.

Outra montadora que deve passar por mudan-ças significativas é a Fiat. Segundo o portal Autmo-tive News Europe, a fábri-ca italiana estaria estudan-do a possibilidade de ven-der parte da Ferrari. Ain-da segundo o portal, seria uma ação para capitalizar investimentos para a for-mação do grupo Chrys-ler LLC, adquirido recen-temente pela montadora.

A Fiat também resol-veu vender ações da Mag-neti Marelli, fabricante de peças automotivas. Espe-cula-se que, só com a ven-da da Ferrari, a montado-ra deva arrecadar cerca de 3,3 bilhões de dólares. Em contrapartida, a Fiat deci-diu não colocar no rateio as ações da Alfa Romeo.

Foto: ilustração

Page 15: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 15Automercado

Carro seguroRevisar o carro antes de viajar ajuda a evitar contratempos e até acidentes; segundo Malagi, freios, suspensão e correia dentada são os principais itens

Cristiano Guirado

Foto: ilustração

O ano vai chegando ao fim e com a sequência de festas, todo mun-

do acaba arrumando al-guns dias para viajar com a família. Mas, para que aque-la viagem que você planejou não termine em pesadelo, seu carro tem que entrar na lista do planejamento. Sem-pre, antes de pegar a estra-da, é importante fazer a re-visão do veículo para não fi-car pelo meio do caminho ou pior, sofrer um acidente.

Em entrevista à Revis-ta O Comércio, o mecânico José Antonio Malagi confir-

ma uma alteração no movi-mento de sua oficina com a chegada do final do ano. “A quantidade de carros é prati-camente a mesma o ano todo. O que muda é que, como vai viajar, o cliente sempre pede uma pressa a mais para que a gente libere o carro”, explicou. Para ele, entre todos os itens a serem revisados em um car-ro, o freio é o mais importante e por motivos óbvios. Depen-dendo da situação, uma falha nesse acessório pode ser fatal.

Depois de colocar os freios em ordem, é impor-tante checar outras peças. “Os carros que funcionam com injeção eletrônica, por

exemplo, precisam trocar a correia dentada há cada 30 mil quilômetros”, diz. “Se ela estourar em velocidade, pode queimar o cabeçote. E o car-ro não liga mais”, completa.

Outro item importe é a suspensão do veículo, que também precisa estar em ordem para por o carro na estrada com segurança. “A revisão da suspensão evita acidentes. Uma suspensão ruim pode danificar o ter-minal de direção e o carro não vai virar”, afirmou. Por fim, Malagi ressalta o bási-

co: o cuidado com o motor. “Tem que lembrar da ma-nutenção no motor, com a troca de óleo e dos filtros. O básico é isso”, finaliza.

Quem precisar trocar todos os acessórios citados por Malagi, vai investir al-go entre R$ 800 e R$ 1 mil na manutenção do veículo. Pode parecer bastante mas, muitas vezes, é bem menor que o valor da viagem em si. E é infinitamente menor que os prejuízos que podem ser causados pela falta de manutenção destes itens.

Os freios constituem parte dos itens mais importantes na revisão

Page 16: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Turismo & Lazer16 Lençóis Paulista Dezembro de 2010 Lençóis Paulista Dezembro de 2010 17Turismo & Lazer

O Circuito Turístico “Caminhos do Centro-Oeste Paulista” é uma iniciativa apontada pelo Coder (Con-selho de Desenvolvimento Regional) da Ciesp como alternativa de geração de renda e desenvolvimento sustentável. Em junho de 2006, o conselho firmou parceria com o Sebrae e adesão dos 10 municípios que participam do circuito.

O dimensionamento técnico do SEBRAE-SP iden-tificou potencialidade turística em 10 dos 22 municí-pios que integram o CODER. São eles: Agudos, Are-alva, Avaí, Bauru, Duartina, Iacanga, Lençóis Paulis-ta, Macatuba, Pederneiras e Piratininga. No final de 2007 o projeto ganhou o reforço do Instituto Soma, que veio para coordenar e gerenciar ações integra-das, representar as prefeituras e articular parcerias.

Sobre o projeto

Terminado os primei-ros dias do circuito turístico “Caminhos

do Centro Oeste Paulis-ta”, é hora do viajante dei-xar Lençóis Paulista e se-guir até a próxima estação. Estamos agora no terceiro dia de viagem e a parada é em Macatuba e Pedernei-ras; duas cidades que con-vidam para uma viagem à história do interior do Es-tado de São Paulo.

Saindo de Lençóis e passando por Macatuba, a principal atração é Hidro-elétrica Rio Lençóis ou, simplesmente, Usininha,

Tijolos da históriaNa segunda parada do circuito turístico “Caminhos do Centro Oeste”, Macatuba e Pederneiras oferecem uma viagem à história do interior paulista

Cristiano Guirado como o local é carinhosa-mente chamado. Constru-ída em 1917, ela é acessí-vel pela vicinal Lauro Pe-razolli. Em parceria com a CPFL, a prefeitura de Ma-catuba prepara o local para ser um dos pontos turísti-cos oficiais de Macatuba. A estrutura só é antiga na fa-chada. Hoje o local é 100% automatizado e com a pro-dução controlada via saté-lite. A Usininha ainda pro-duz cerca de 20% de toda a energia consumida diaria-mente em Macatuba.

A construção da obra é tão atrativa quanto o pró-prio prédio. Ela demorou cerca de cinco anos para

ser erguida e é praticamen-te artesanal. O local era de difícil acesso no início do século 21. Os equipamen-tos importados fizeram o trajeto de trem entre San-

tos e São Manuel e, poste-riormente, levados a Ma-catuba em carros de boi. O mesmo trajeto foi cum-prido pelos materiais de construção. Muitos uten- sílios simples como tijo-

los e cimento não existiam no Brasil naquela época e precisaram ser importados dos Estados Unidos.

Além da produção de energia elétrica, a Usini-nha oferece belas paisa-gens e atrações ambien-tais como um viveiro de mudas mantido pela CPFL e uma área preservada de 42 alqueires de mata nati-va, coisa que, nos dias de hoje, não se encontra em qualquer lugar.

De Macatuba até Peder-neiras, outro prédio antigo promete ao visitante uma viagem no tempo. A pró-xima parada é uma atração urbana, o Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário”, que funciona no prédio da antiga estação ferroviária do município. O local foi completamente reformado e restaurado com respeito ao seu estilo arquitetônico e seu conteúdo histórico. O acervo do centro apresenta ao público a história da ci-

dade e ainda abriga expo-sições itinerantes.

Com sorte, o visitan-te ainda vai aproveitar um dos eventos do vasto ca-lendário festivo que Pe-derneiras mantém ao lon-go do ano, com destaque para a Feira das Nações, que acontece tradicional-mente no mês de maio.

Encerrando o tercei-ro dia de viagem, o turis-ta tem compromisso agen-dado no Engenho Bessi. Instalado nas proximida-

des do quilômetro 202 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, o enge-nho vai mostrar ao visi-tante o processo produti-vo da cachaça artesanal, além da produção de ra-paduras, melados, licores e cachaças especiais.

Se sobrar um tempi-nho, ainda é possível pas-sar pelo quiosque da Prai-nha Municipal, onde é pos-sível comer uma porção de peixe com a vista privile-giada do Rio Tietê.

Com sua arquitetura preservada, Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário” faz do turismo histórico um dos principais atrativos de Pederneiras

Com poucos recursos tecnológicos, local foi construído em cinco anosConstruída em 1971, a Usininha é uma das belezas históricas de Macatuba

Fotos: divulgação

Page 17: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Turismo & Lazer16 Lençóis Paulista Dezembro de 2010 Lençóis Paulista Dezembro de 2010 17Turismo & Lazer

O Circuito Turístico “Caminhos do Centro-Oeste Paulista” é uma iniciativa apontada pelo Coder (Con-selho de Desenvolvimento Regional) da Ciesp como alternativa de geração de renda e desenvolvimento sustentável. Em junho de 2006, o conselho firmou parceria com o Sebrae e adesão dos 10 municípios que participam do circuito.

O dimensionamento técnico do SEBRAE-SP iden-tificou potencialidade turística em 10 dos 22 municí-pios que integram o CODER. São eles: Agudos, Are-alva, Avaí, Bauru, Duartina, Iacanga, Lençóis Paulis-ta, Macatuba, Pederneiras e Piratininga. No final de 2007 o projeto ganhou o reforço do Instituto Soma, que veio para coordenar e gerenciar ações integra-das, representar as prefeituras e articular parcerias.

Sobre o projeto

Terminado os primei-ros dias do circuito turístico “Caminhos

do Centro Oeste Paulis-ta”, é hora do viajante dei-xar Lençóis Paulista e se-guir até a próxima estação. Estamos agora no terceiro dia de viagem e a parada é em Macatuba e Pedernei-ras; duas cidades que con-vidam para uma viagem à história do interior do Es-tado de São Paulo.

Saindo de Lençóis e passando por Macatuba, a principal atração é Hidro-elétrica Rio Lençóis ou, simplesmente, Usininha,

Tijolos da históriaNa segunda parada do circuito turístico “Caminhos do Centro Oeste”, Macatuba e Pederneiras oferecem uma viagem à história do interior paulista

Cristiano Guirado como o local é carinhosa-mente chamado. Constru-ída em 1917, ela é acessí-vel pela vicinal Lauro Pe-razolli. Em parceria com a CPFL, a prefeitura de Ma-catuba prepara o local para ser um dos pontos turísti-cos oficiais de Macatuba. A estrutura só é antiga na fa-chada. Hoje o local é 100% automatizado e com a pro-dução controlada via saté-lite. A Usininha ainda pro-duz cerca de 20% de toda a energia consumida diaria-mente em Macatuba.

A construção da obra é tão atrativa quanto o pró-prio prédio. Ela demorou cerca de cinco anos para

ser erguida e é praticamen-te artesanal. O local era de difícil acesso no início do século 21. Os equipamen-tos importados fizeram o trajeto de trem entre San-

tos e São Manuel e, poste-riormente, levados a Ma-catuba em carros de boi. O mesmo trajeto foi cum-prido pelos materiais de construção. Muitos uten- sílios simples como tijo-

los e cimento não existiam no Brasil naquela época e precisaram ser importados dos Estados Unidos.

Além da produção de energia elétrica, a Usini-nha oferece belas paisa-gens e atrações ambien-tais como um viveiro de mudas mantido pela CPFL e uma área preservada de 42 alqueires de mata nati-va, coisa que, nos dias de hoje, não se encontra em qualquer lugar.

De Macatuba até Peder-neiras, outro prédio antigo promete ao visitante uma viagem no tempo. A pró-xima parada é uma atração urbana, o Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário”, que funciona no prédio da antiga estação ferroviária do município. O local foi completamente reformado e restaurado com respeito ao seu estilo arquitetônico e seu conteúdo histórico. O acervo do centro apresenta ao público a história da ci-

dade e ainda abriga expo-sições itinerantes.

Com sorte, o visitan-te ainda vai aproveitar um dos eventos do vasto ca-lendário festivo que Pe-derneiras mantém ao lon-go do ano, com destaque para a Feira das Nações, que acontece tradicional-mente no mês de maio.

Encerrando o tercei-ro dia de viagem, o turis-ta tem compromisso agen-dado no Engenho Bessi. Instalado nas proximida-

des do quilômetro 202 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, o enge-nho vai mostrar ao visi-tante o processo produti-vo da cachaça artesanal, além da produção de ra-paduras, melados, licores e cachaças especiais.

Se sobrar um tempi-nho, ainda é possível pas-sar pelo quiosque da Prai-nha Municipal, onde é pos-sível comer uma porção de peixe com a vista privile-giada do Rio Tietê.

Com sua arquitetura preservada, Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário” faz do turismo histórico um dos principais atrativos de Pederneiras

Com poucos recursos tecnológicos, local foi construído em cinco anosConstruída em 1971, a Usininha é uma das belezas históricas de Macatuba

Fotos: divulgação

Page 18: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Viagem & Aventura Lençóis Paulista Dezembro de 201018

Maurício Diniz sem-pre teve gosto pelo esporte. O basquete

entrou em sua vida aos 14 anos, quando ainda mora-va em Penápolis e o acom-panhou durante o colegial e a faculdade de Programa-ção Visual, em Bauru. “Só fui fazer Educação Física aos 30 anos, para me for-mar na área em que eu tra-balhava”, conta, em entre-vista à Revista O Comércio. O basquete lhe fez uma car-reira vitoriosa, como atleta e assistente técnico.

No começo dos anos 80, foi duas vezes cam-peão paulista juvenil, de-pois campeão da Série A2 com a equipe adulta. Che-gou a Lençóis Paulista em

A vida em duas rodasMaurício Diniz conta como mudou a vida profissional do basquete pelas bicicletas e a aventura

Cristiano Guirado 1985, contratado para jogar na equipe da Lwart. “O bas-quete me abriu as portas pa-ra me estabilizar em Lençóis Paulista. Eu e minha esposa estávamos formados e sem emprego, queríamos come-çar a vida. Foi um projeto de vida que deu certo”, diz. Uma lesão no joelho o im-pediria de continuar jogan-do em alto nível por muito tempo, mas não o tirou da comissão técnica da equipe de 1989, que viria a ser cam-peã da Divisão Especial. Nos anos 90, de auxiliar técnico do profissional, para técnico das categorias de base, até o ano de 2000, quando as bi-cicletas começaram a entrar na sua vida.

“A bicicleta me fez muito bem no começo. Estava em um momento ruim, sem

grana, sem jogos. E comecei a pensar em como usar a bi-cicleta como ferramenta pa-ra aumentar a qualidade de vida. Se conseguimos orga-nizar um passeio com dois ou três, por que não com vinte ou trinta?”, lembra. So-nho que tomou forma e saiu do papel em 2002, em come-moração ao aniversário da cidade. “Organizamos esse passeio com ajuda de ami-gos. Conseguimos patrocí-nio, a prefeitura apoiou e conseguimos juntar 50 pes-soas. No mesmo ano, fomos para Alfredo Guedes no Dia da Árvore. E, em dezembro do mesmo ano, organizei sozinho o Passeio Natal Fa-mília”, conta.

Com o grande envol-vimento da comunidade, no final de 2002, Maurí-

cio foi convidado a assu-mir os passeios ciclísticos como um trabalho. Nascia o projeto Bike Saúde, que ele conciliou com o basque-te até 2006, quando passou a se dedicar exclusivamen-te às bicicletas. A agenda de 2011 prevê 12 eventos, di-vididos em dois projetos de formatos diferentes. O

“Bike Saúde” reúne mais de 100 pessoas para pas-seios simples em Lençóis Paulista, tem o objetivo de estimular a comunida-de a utilizar a bicicleta co-mo instrumento de lazer. O “Bichos do Mato” promove aventuras ecológicas mais complexas, para turmas de cerca de 70 pessoas.

Maurício garante, trocar de profissão lhe fez bem. “Já desfrutei da adrenalina na competição, mas não é mais a fase da minha vida. Montain bike não é compe-tição, é o prazer do conta-to com a natureza, de poder plantar uma árvore, de ver paisagens e conhecer nas-centes.”, finaliza.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 19: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 19Planeta Sustentável

Quando a Revista O Co-mércio for às ruas, nos primeiros dias de de-

zembro, provavelmente a obra de arte desse grupo já vai estar afixada. E as mi-lhares de pessoas que de-vem passar pela rua 15 de Novembro neste final de ano vão admirar as mais de mil peças de enfeites construí-das pelo projeto Natal Reci-clarte, sem saber dos 90 dias de trabalho que antecede-

Do lixo ao luxoGrupo de artesãos transforma lixo reciclável em enfeites de Natal que vão enfeitar a Rua 15 de Novembro e vários outros pontos da cidade

Cristiano Guirado

Foto: Fernanda Benedetti

ram o clima festivo. O ma-terial também vai enfeitar a Avenida 25 de Janeiro e sua rotatória, o Paço Municipal, o Parque do Povo, a área da Sidelpa, o Corpo de Bom-beiros e a Concha Acústica. A ação tem parceria com duas diretorias da prefeitu-ra: Obras e Engenheira e De-senvolvimento, Geração de Emprego e Renda.

O inovador projeto está nas ruas pelo segundo ano consecutivo e traz o charme especial dos adereços nata-

linos feitos a partir de lixo reciclável. O material ba-se é um dos produtos que mais preocupa os ambien-talistas: as garrafas pet. Cin-co mil delas vão se transfor-mar em guirlandas, árvores

e bolas de Natal. Bobinas de fio elétrico, vergalhões de construção, tampinhas de garrafa e todo tipo de ma-terial que iria para o lixo, compõem a matéria prima.

O grupo de trabalho tem

cerca de 10 pessoas e é for-mado por artesãos lenço-enses, membros da Ade-filp (Associação dos Defi-cientes Físicos de Lençóis Paulista) e coordenado pela artista plástica Cássia Ran-

do. Eles ainda trabalhavam nas últimas peças na últi-ma semana de novembro, quando receberam a visita da equipe de reportagem da Revista O Comércio.

“É um projeto grande e cheio de detalhes. Não fala-mos em duas ou três obras, mas em milhares. E desen-volvemos várias técnicas diferentes, como pirógra-fo e grafite”, explica Cás-sia Rando. Segundo ela, transformar lixo em enfei-te é um trabalho que sem-pre reserva muitas surpre-sas. “A gente imagina uma peça e começa a fazer sua criação. Nesse caminho, va-mos encontrado outras for-mas, outros formatos e ou-tros materiais e acaba fi-cando diferente do que tí-nhamos pensado”, finaliza.

Page 20: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Saúde & Comportamento20 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Não, não é aquele que espera receber no Natal, mas o que pode obter todos os dias. Praticar estar com sua atenção no tempo presente é o ideal. Simples, mas na prática nem tanto. Já percebeu que os pensamentos ten-dem a ficar no futuro através das expectativas ou an-siedades, ou então no passado, por frustração ou ou-tros motivos? Então, saiba que o amanhã ainda não chegou e o ontem não poderá ser modificado.

O que te deixa satisfeito? Você pode até num pri-meiro momento acreditar que o consumo de objetos, carros, roupas seria a solução para a depressão, mas as pesquisas revelam que as pessoas se sentem equili-bradas quando engajadas em grupos como na escola, na família, no trabalho e numa união carinhosa, pra-ticando relacionamentos, com trocas de experiências e afetos. Isso é que dá significado à própria existência.

Em qualquer situação, a recompensa é a própria re-alização, os resultados obtidos, a dedicação, as amiza-des que podem florescer e o reco-nhecimento pelo seu jeito baca-na de ser. Saiba que a felicida-de vibra na frequência das coi-sas simples.

Dra. Salete CortezPsicóloga clínica, pós graduada e especialista em pânico e depressão.

Muita gente já deve ter visto esse roteiro: festas de fim de ano,

muita variedade (e, princi-palmente, quantidade) de comida, bebida e gulosei-mas, calor, empolgação. Enfim, um cenário que, pa-ra quem não se cuida, pode terminar em ressaca ou coi-sa pior bem no meio das ce-lebrações. A solução seria deixar de comer? De jeito nenhum. É possível chegar ao dia 2 de janeiro em per-feitas condições e sem per-der nada dos cardápios de Natal e Ano Novo. A pala-vra mágica para essa recei-ta é “moderação”.

Uma dica interessante é sempre começar a comer

Carnes, saladas, vinho, champanhe e outras delícias, todas juntas, em cima de uma mesa: cuidado para não exagerar e deixar de aproveitar as festas de fim de ano

Cristiano GuiradoFoto: ilustração

pelas saladas, para perder o ímpeto de exagerar no res-to. As carnes são a princi-pal variedade da mesa nas festas de fim de ano e, ape-sarem de serem fundamen-tais em um cardápio sau-dável, são ricas em coles-

terol, gordura saturada e muito calóricas. Dê pre-ferência às carnes magras, como peru ou frango, ou às carnes assadas, grelha-das ou cozidas.

Sobrevivendo a essa etapa, vem a próxima, o

velho risco da mistura en-tre álcool e direção. Difí-cil resistir a um bom es-pumante ou àquela cerveja bem gelada. Sendo assim, antes de começar a beber é bom começar a comer nozes, castanhas e carboi-dratos, como arroz, mas-sa ou pão integral. Descan-se. Acumular estresse com falta de nutrientes aumen-ta a ressaca.

Beber água durante o vinho ou cerveja aju-da bastante. Evite os co-pos muito cheios e obser-ve seus limites. Se perce-ber que ultrapassou a li-nha, passe para os doces, que vai repor a glicose. Mesmo assim, se abusou, já não pode mais dirigir. Comporte-se e boas festas!

O Presente

Page 21: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 21Beleza & Estética

Pode-se dizer que to-do mundo tem ou já teve pelo menos uma

na vida. Independente da faixa etária, ela costuma fi-car escondida, apenas es-perando uma brecha do organismo ou condições favoráveis para aparecer. E, eis que um belo dia, você acorda, olha no es-pelho e leva aquele susto: uma acne enorme e ver-melha, em local estraté-gico do seu rosto, ou bem na ponta do nariz, sempre querendo aparecer.

Popularmente conhe-cida como espinha, ela é bastante comum na ado-lescência, época em que a guerra hormonal mexe com o corpo de meninos e meninas. Mas pode apa-recer em adultos, homens ou mulheres, na casa dos 30 anos.

“O calor interfere bas-tante. A pessoa transpi-ra mais e aumenta a ole-osidade da pele”, explica a esteticista Priscila Lucas, em entrevista à Revista O Comércio. Além das altas

Lá vem ela, a acneCalor aumenta oleosidade da pele e as espinhas começam a dar o ar da graça

Cristiano Guirado

Foto: ilustração

temperaturas, maus com-portamentos alimentares também são fatores que

aceleram o surgimento. “Abusar de alimentos com valor calórico muito gran-

de também contribui pa-ra o aparecimento da ac-ne”, completa.

A acne parece inofensi-va e, muitas vezes, nem é tratada, considerada como

mal comum da idade. Na verdade, trata-se de uma doença de pele que obs-truí o folículo pilo-sebá-ceo (uma glândula sebácea e um canal onde se forma o pelo). Não por acaso, apa-rece nos lugares do corpo onde mais existem os tais folíticos: rosto, peito e cos-tas. Ela é classificada em cinco graus, do menor pa-ra o mais grave e em seu nível cinco, pode até pro-vocar a morte do paciente.

“Acne em grau um ou grau dois, podemos tratar com limpeza de pele. A partir do grau três, enca-minhamos o paciente pa-ra um dermatologista”, diz Priscila. A esteticista faz uma observação interes-sante: o aumento da procu-ra pela limpeza de pele por homens, adultos ou ado-lescentes. “A limpeza de pele não tem contra-indi-cação, mas até pouco tem-po atrás, os homens não procuravam muito essa alternativa. Esse é um ta-bu que vem caindo e agora é mais comuns os homens, adultos ou jovens, buscan-do o tratamento”, finaliza.

Page 22: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Moda & Estilo22 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Calor, luxo e cor

Enquanto o ano se des-pede, a moda alto ve-rão acaba de chegar às

lojas. Mariana Silva veste a estação mais colorida e conceitual de todas as gri-fes. A Garota da Capa ofe-rece à estação mais ousada do ano seu jeito de menina atrás de seu corpo de mu-lher. Neste ensaio, apre-sentamos estampas, mi-ni comprimentos, tons de flúor e listras em estilo na-vy (náutico).

A Ok Modas garante a presença inconfundível de

suas grifes com belíssimas peças, recheadas de con-ceitos prontos para usar. Forum, Triton, Sommer, Colcci Silver e Colcci Acces-sories criam uma atmosfe-ra de revelação e encanta-mento no ensaio do mês que já abre o verão. A equi-pe da Revista O Comércio foi recepcionada pela jor-nalista Cássia Brosque, do departamento de comu-nicação da Zilor, empresa que, gentilmente, cedeu o Espaço Lazer para que pu-déssemos produzir as pági-nas da editoria Moda & Es-tilo desta edição.

Fabiano Grama

Dezembro já surge apresentando as tendências e cores do verão 2011; Mariana Silva nos brinda com seu jeito de menina e seu corpo de mulher

Sem segredo e com cara de pool party (festa na piscina), o vesti-do listrado, mais do que clássico, com a mega bolsa preta enfrenta, com elegância, a luz dia. Ou até mesmo a noite, um pouco mais sofisticado, se trocarmos o “clog” por uma sandália de tiras ou um salto bem alto.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 23: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 23Moda & Estilo

Poderosa ao extremo, Mariana Silva, A Garota da Capa, aparece exuberante, vestindo um maca-quinho de riscas e botões doura-dos. Tendência que será evidência para o próximo verão.

Pronta para uma festa descontraída, a saia estampada sobe, aparece com a cami-seta de micro pontos coloridos e a bolsa em anarruga preta. O tamanco “clog” dá a base que a garota moderna precisa ter.

Fotos: Fernanda Benedetti

Page 24: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Moda & Estilo24 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

A pólo listrada de lurex é puro luxo quando combinada com o microshorts de tacha em off-white. A sandália dourada e a minibolsa de onça comple-tam o visual dessa mulher que não passará despercebida.

• Nome:Márcia Mariana da Silva• Aniversário:28/02 (18 anos)• Mãe:Rosa Maria Tiburtino• Pai:José Mariano da Silva• Filme:As Branquelas (Comédia)• Perfume:Natura Ekos Maracujá• Signo:Peixes• Hobby:Dança• Profissão:Balconista• Livro:O Segredo de uma Menina• Música:Corpo SaradoFernando & Sorocaba• Prato: Lasanha• Viagem dos Sonhos:Fernando de Noronha

A Garota da CapaDezembro 2010

Foto: Fernanda Benedetti

Page 25: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 25Moda & Estilo

Roupas, calçados e acessórios: OK ModasConsultor de Moda: Fabiano GramaCabelo e Maquiagem: Paulinha Maciel

Ela toma para si o centro das atenções, mesmo escondida no mais secreto labirinto, com a blusa amarelo fluorescente sobreposta à regata listrada em tons “assorvetados”. A calça “se-quinha” deixa a silhueta pronta para receber a blusa; peça que será também uma das sensações da estação.

Making OffFotos: Fernanda Benedetti

Page 26: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Cultura & Arte26 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

Especiais de final de anoAgenda Cultural movimenta festas de final de ano em Lençóis Paulista; Feira de Cultura do Médio Tietê traz para a Concha Acústica artistas da região

Cristiano Guirado

Presente o ano todo e sempre bem completa, a Agenda Cultural do

mês de dezembro tem um recheio especial: uma série de atrações das mais diver-sas manifestações artísticas agitam a cidade até o dia 20 de dezembro. Além de parti-cipar da organização da che-gada do Papai Noel a Lençóis Paulista, a Diretoria de Cultu-ra prepara uma série de even-tos especiais de final de ano.

Começa no dia 8 e vai até o dia 13, o projeto Lençóis Paulista mostra sua dança, com a participação de grupos e academias de dança da cidade. Todas as apresentações acontecem na Four. No dia 8, Tablado Flamenco, dia 9, Grupo da Casa da Cultura, dia 10, Grupo Street Star (foto), dia 11, Academia Corpus, dia 12, Ballet & Cia e, por fim, dia 13, Academia Passo a Passo.

Destaque para a Feira de Cultura do Médio Tietê, even-to que promove o intercâm-bio cultural e artístico entre os municípios da nossa re-gião. A cidade foi escolhi-da para fechar o calendário 2010 do projeto cultural re-gional. Agudos, Bauru, Maca-tuba, Pederneiras e Dois Cór-regos vão mandar seus artis-tas e artesãos para apresenta-ções, exposições e vendas de seus produtos na Praça Co-mendador José Zillo, a Con-cha Acústica, nos dias 4,5 e 6.

A abertura oficial do evento acontece no dia 4, às 15h, com apresentação da Banda Experimental Jovem, de Lençóis Paulista. No mes-mo dia, às 17h, quem sobe ao palco é a Banda de Co-reto de Dois Córregos e, às 18h30, é a vez da Banda do Paini, de Pederneiras. No dia 5, a Feira recebe o melhor da viola regional que se en-contra no Festival de Música Sertaneja, entre 12h e 20h.

Confira a agenda com-pleta na Casa da Cultura.

Foto: divulgação

Page 27: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 27Entretenimento

Todo final de ano é igual. Dia sim, outro tam-bém, a TV apresenta

seus especiais de final de ano que você cansa de ver o ano todo. Tem TV a cabo? Então você tem o direito de ver maratonas de reprises de seus seriados preferidos e dos que você não gosta, e ainda, a reprise - com vá-rios horários alternativos - daquele filme que passa to-do ano nessa época.

Mas é possível fugir com classe da agenda comum de fim de temporada, sem pre-cisar andar muito. Cinco di-cas de filmes de Natal vão ajudar a relaxar e refletir, sem ficar entediado.

Para quem gosta de co-médias românticas, “Sim-plesmente Amor”, com Hu-gh Grant, é a melhor pedi-da. Tem um elenco de peso, dividido em pequenas his-tórias que se desenvolvem até a chegada do Natal.

Para quem prefere o drama, um bom filme é “De Ilusão Também se Vi-ve” (também pode ser en-contrado como “O Milagre da Rua 34”), que concorreu ao Oscar em 1948. Se não gosta dos filmes em tons de

Filmes para aquecero coração no NatalDriblar a cansativa programação da TV é possível; e com classe

Cristiano Guirado

cinza, pode optar pela re-filmagem, de 1994. Conta a história de um senhor que foi contratado para traba-lhar como Papai Noel em uma loja é tratado como louco quando tenta conven-cer a todos que realmente é o Bom Velhinho.

Quem procura algo pa-ra se ver junto com as crian-ças, “O Expresso Polar”, ani-mação estrelada por Tom Hanks, vai deixar os peque-nos com os olhos vidrados na TV. Baseado no livro de Chris Van Allsburg, o fil-me fala do dilema de uma criança que pensa não acre-ditar mais em Papai Noel.

Se você gosta mais do sarcasmo “O Estranho Mundo de Jack” lhe cai co-

mo luva. Nessa animação, assinada por ninguém me-nos que Tim Burton, Jack, o rei do Halloween, decide tomar conta do Natal. E o primeiro passo é sequestrar Papai Noel em pessoa.

Por fim, um bom infan-til de Natal é “O Grinch”, estrelado por Jim Carrey e vencedor de três Oscars. Baseado no livro infantil de Theodor Seuss Geisel, o fil-me conta a história da cria-tura verde e mesquinha que odeia o Natal e quer estra-gar a festa.

Escolha o que melhor faz o seu perfil, ou, na dúvi-da, veja todos. Prepare o re-frigerante e a pipoca. Apro-veite a diversão com a famí-lia e amigos.

Tom Hanks em “O Expresso Polar” vai deixar as crianças de olhos vidrados

Foto: ilustração

Page 28: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Entretenimento28 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

HORÓSCOPOÁries

Câncer

Libra

Capricórnio

Touro

Leão

Escorpião

Aquário

Gêmeos

Virgem

Sagitário

Peixes

21/03 a 20/04

21/06 a 20/07

21/09 a 20/10

21/12 a 20/01

21/04 a 20/05

21/07 a 20/08

21/10 a 20/11

21/01 a 20/02

21/05 a 20/06

21/08 a 20/09

21/11 a 20/12

21/02 a 20/03

O mês começa mobilizando o setor pro-fissional com mudanças, especialmente, em acordos de negócios e comunicação. Reuniões de negócios tendem a ser tensas e definitivas já no inicio do mês.

Amor, paixão e romance podem estar pre-sentes, no entanto, este será um mês deci-sivo para os seus relacionamentos, sejam eles pessoais ou parcerias comerciais. O amor e os romances continuam em alta.

Fase positiva de novos e lucrativos acordos e ganhos inesperados. Questões familiares podem vir à tona neste mês, exigindo uma solução definitiva de sua parte. Nesta fa-se, você deve manter a calma e a cautela.

O momento é de concretização e os tem-pos são de muito trabalho e esforço. É possível que alguns negócios mudem de rumo, dando a impressão que nada vai dar certo.

Apesar de tensões relacionadas aos planos para 2011, você terá um mês com mui-ta novidade nos relacionamentos em ge-ral. Você entenderá mais claramente su-as verdadeiras necessidades emocionais.

O mês será agradável. O trabalho pode tomar uma direção diferente, mas não se preocupe, tudo tem se encaixado. Cuidado com o excesso de energia que pode fazer com que você tome decisões precipitadas.

Caso tenha iniciado uma paquera ou um pequeno romance, esta é a fase que ele vai começar a esquentar. Você estará muito vol-tado para criar vínculos afetivos com al-guém e terá muitas oportunidades para isso.

Você estará mais focado em seu trabalho e crescimento profissional. Caso esteja en-volvido com a comunicação pode esperar por um salto em seus negócios. Os estudos e as viagens também estarão favorecidos.

Sua vida profissional vai dar um salto. Mui-tos projetos impedidos de serem concretiza-dos são retomados e tudo volta a caminhar da maneira esperada. O sucesso e visibili-dade estarão presentes durante todo mês.

O mês começa com algumas dificuldades que incomodam e devem ser solucionadas até a terceira semana. Amigos mais pró-ximos podem ajudá-lo nessa empreitada. No amor, dezembro promete mudanças.

Algumas mudanças positivas levarão o relacionamento a um aprofundamento. Aproveite as boas vibrações. Procure não se envolver em novos empreendimentos, mui-to menos em investimentos pouco seguros.

Contratos parados e novos contatos com grandes empresas ou instituições cami-nham rapidamente e muitas mudanças estão previstas. O momento é ótimo pa-ra apresentação de projetos.

Fonte: internet

Page 29: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 29Culinária & Gastronomia

Modo de preparo• Coloque a margarina para derreter. Em uma pa-nela, junte o açúcar, a farinha, o fubá, o fermento e o queijo. Misture tudo com as mãos. Acrescen-te a margarina derretida, os ovos e misture com as mãos novamente até a mistura ficar relativamente homogênea. Adicione o leite e misture mais uma vez. Unte uma forma de 25x30cm e coloque papel manteiga sobre ela. Despeje a massa na assadeira e leve ao forno (180ºC) por uma hora. Retire do forno, deixe es-friar por 2 horas, desenforme e corte em seis pedaços iguais.

• 300g de farinha• 300g de fubá• 1kg de açúcar• 500g de queijo par-

mesão ralado

• 400g de margarina• 30g de fermento• 1 litro de leite• 10 ovos

Ingredientes

Bolo Bombocado

Paulo Sérgio CoelhoProprietário da Doceria Nova Sensação. Padeiro e confeiteiro com 20 anos de experiência.

Você não entende na-da de comidas de Na-tal e vai receber ami-

gos em casa pela primeira vez? Calma. Entrar em pâ-nico é mais do que precipi-tado já que, por mais que existam infinitas variações do mesmo tema, é só se-guir um padrão para que sua ceia esteja pronta sem

Saiba como preparar uma ceia de Natal sem fazer feio

Hora da ceiaFoto: ilustração

incidentes e sem fazer feio às salas mais tradicionais que você conhece.

Antes, um pouco de história. Acredita-se que a ceia de como conhecemos hoje seja uma evolução de um antigo costume euro-peu, de deixar a casa aber-ta no dia de Natal para re-ceber visitantes e peregri-

nos que confraternizavam a data junto às famílias cris-tãs. O ato se propagou e foi adaptado de acordo com a culinária de vários países. O peru, por exemplo, não pode faltar na ceia ameri-cana. No Brasil, ele até apa-rece em muitas mesas, mas divide a tradição com a lei-toa e a farofa.

É claro que os marinhei-ros de primeira viagem não vão se arriscar a fazer uma ceia de Natal polonesa, por exemplo. Mas é possí-vel tirar de letra seguindo o mapa das ceias tradicio-nais brasileiras. Se não der para ter uma carne de cada animal, o básico é ter um peru, um tender (presunto de peru defumado), arroz à grega e uma sobremesa (os mais usados são os pavês, mas a rabanada também tem boa aceitação).

Saladas também são uma boa pedida, além de serem perfeitas para dar o toque estético em sua mesa. Maionese ou salada de fo-lhas com nozes (ou as du-as) vão agradar ao paladar e deixar o ambiente mais bo-nito até a hora da refeição. As frutas, que talvez sejam o principal toque brasileiro na ceia, não podem faltar. As mais comuns na mesa de festa são as uvas, amei-xas e pêssegos.

Decore tudo com mui-tas cores e com muito amor. Abra seu champanhe, rece-ba os amigos, bom apetite e Feliz Natal!

Page 30: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Campeão de Vendas30 Lençóis Paulista Dezembro de 2010

“Para realizar uma boa venda é necessário ter um material de qualidade, boas formas de paga-mento e ser muito atencioso com o cliente, além de várias opções”.Luiz Henrique GiorgetiGutcenter

“Atenção, paciência, respeito e técnica são essenciais para que a pessoa esteja apta a atender com sensibilidade seus clientes e realizar uma boa venda”.Andréa BarbosaÓtica Guarany

“Carisma, uma boa comunicação e diversidades em produtos para satisfazer o cliente são essenciais para realizar uma boa venda”.Diego TangerinoYes Homem

“Atender bem o cliente, ser simpá-tica, ter otimismo na venda e ofe-recer várias opções. Tudo isso faz a gente realizar uma boa venda”.Cíntia Graciela do SantosOK Modas

Fotos: Fernanda Benedetti

Foto: Fernanda Benedetti

O primeiro emprego foi aos 10 anos, em um cartório da cidade.

Depois de três anos, traba-lhou outros três no escritó-rio de uma agropecuária e, por fim, em uma fábrica de lajes. Três empregos que lhe provaram que escritório não era a sua praia. No emprego seguinte, começou a ter uma pista da área que ia seguir. “Trabalhei na antiga Sal-ca como consultor técnico. Há 11 anos vim para a Cen-ter Pneus. Conhecia carros, mas não entendia muito de

Cliente amigoToni Justo, gerente da Center Pneus, conta sua receita de sucesso: “tem que oferecer ao cliente alternativas e não querer vender além do que ele realmente necessita”, diz

Cristiano Guirado pneus, escapamentos, essas coisas”, conta Toni Anderson Justo, 30 anos, gerente e ven-dedor do centro automotivo.

Em entrevista à Revis-ta O Comércio, Toni ga-rante que hoje vende de tu-do que estiver relaciona-do a pneus, escapamentos e acessórios automotivos. Mas revela que, no começo, sentiu a pressão da função. “Logo que fui chamado, fi-quei com medo. Vender é um trabalho difícil e lidar com pessoas é complicado. Tem que saber como conhe-cer o cliente. Cada pessoa é de um jeito e cada uma tem

que ser atendida de um jei-to. A pessoa tem que querer trabalhar, tem que ter argu-mento e saber convencer”, diz. “Mas eu sempre gostei de conversar e sempre fui muito comunicativo. Logo que entrei aqui senti que ia dar certo”, continua.

Para Toni, o segredo do progresso na vida de ven-dedor é ser amigo do clien-te. “Tem que ser amigo do

cliente e fazer com que ele se sinta seu amigo também. Não só apenas mais um con-sumidor”, avalia. “Tem que entender o cliente e oferecer para ele alterantivas, não po-de ser ganancioso e querer vender além do que ele re-almente necessita. É preciso dar ao cliente todas as possi-bilidades e condições de fa-zer uma boa compra e sair feliz”, finaliza.

Page 31: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Lençóis Paulista Dezembro de 2010 31Voluntários do Bem

O bancário aposentado Francisco Antonio Lo-pes é natural de Bau-

ru. Removido pelo Banco do Brasil para Lençóis Paulista, no final dos anos 70, tinha o pensamento de ficar por pouco tempo e voltar para a terra natal. Aos 63 anos, 30 deles na cidade, Chico Lopes – como é conhecido – é um dos voluntários mais poliva-lentes do município. De vi-gia de engradados, presiden-te de entidade e cozinheiro, ele constrói um vasto currí-culo no voluntariado.

Em entrevista à Revista

Cristiano Guirado

Voluntário por amorBancário aposentado, Chico Lopes dedica seus dias ao trabalho voluntário; “tem que fazer por amor, aí sim é voluntariado”, afirmou

O Comércio, ele conta que já havia participado volun-tariamente de eventos em Bauru, mas considera as an-tigas festas do Corvo Bran-co, em 1977, como o início dessa trajetória de mais de 30 anos. “O Mário Trecenti era amigo do meu sogro e na minha primeira semana em Lençóis ele já me con-vidou para participar, tra-balhei como caixa”, lembra.

No início dos anos 80, outro ponto que Chico con-sidera um marco. “Trouxe-mos para Lençóis Paulista a ideia da Feira da Bonda-de. Lancei a ideia dentro do banco, de lá levamos para

outros bancos, para que ca-da um colocasse uma barra-ca”, afirmou. Nascia na Con-cha Acústica um dos even-tos mais tradicionais da ci-dade. “Muitas vezes meu trabalho era cuidar dos va-silhames de cerveja. Na-quele tempo não existia la-tinhas e a garrafa é mais ca-ra que o líquido. Uma vez nos roubaram uma caixa in-teira de cerveja e, no dia se-guinte, devolveram os vasi-lhames vazios”, diz.

Hoje, o campeão de au-diência do trabalho de Chi-co Lopes é o lanche de ca-labresa, da barraca que co-manda em quermesses das

paróquias da cidade. Um sucesso que começou por acaso, no início dos anos 90. O trabalho em eventos ele divide com as tarefas do dia a dia. Participa dos tra-balhos do Setor 7 da Paró-quia Nossa Senhora da Pie-dade e faz parte do conselho deliberativo da APAE, enti-dade da qual já foi presiden-te no início da década.

Sobre a vida voluntária, Chico ressalta que tem uma referência a seguir. “Na mi-nha opinião, o maior ícone do voluntariado lençoen-se é Adélia Lorenzetti, que fez grandes trabalhos com a APAE e com a Rede de Com-bate ao Câncer. Alguém para quem talvez fosse mais fácil fazer uma doação, mas que sempre fez questão de se en-volver pessoalmente”, consi-dera. “O voluntário é aquele que se antecipa a uma pos-sível necessidade, sem que o próximo precise pedir. Se for por obrigação é serviço, se for por amor, aí sim, é vo-luntariado”, finaliza.

Foto: arquivo pessoal

Page 32: Revista O Comércio - Dezembro de 2010

Publicidade32 Lençóis Paulista Dezembro de 2010