revista o comércio - novembro de 2010

A serviço da comunidade.

REVISTA

Lençóis Paulista Novembro de 2010 R$ 3,00 Ano 1 Edição Nº 2

Karol Angélico é

A Garota da CapaPáginas 21, 22 e 23

De Olho no LeãoFique por dentro de como funciona a Nota Fiscal Eletrônica Página 12

Viagem & AventuraDescubra os segredos de Machu Picchu

Página 26

3G já opera emLençóis Paulista

Página 13

AutomercadoGrupo Pardal inaugura megaconcessionária em Avaré

Página 17

AconteceConcurso de vitrines promovido pelaAcilpa promete movimentar lojistas

Página 5

Opinião2 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Comercialização e Produção: Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - MERua 15 de Novembro, Nº 426, Sala 1, Centro,Lençóis Paulista | CNPJ: 10.744.028/0001-97

Editora responsável: Editora Centro OesteCristiano Guirado Comunicação - MERua Líbero Badaró, Nº 546, Centro, Lençóis PaulistaCNPJ: 12.374.239/0001-00

Impressão: Jornal da Cidade de BauruTiragem: 8.000 exemplaresCirculação: Agudos, Lençóis Paulista e Macatuba

Direção Geral: Anderson Prado de LimaEditor Chefe: Cristiano Guirado (MTB 44.324)Fotografia: Fernanda Benedetti (MTB 55.117)

(14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br

EXPEDIENTE

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

Editorial

Outubro terminou co-mo um mês impor-tante para a econo-

mia lençoense. Uma série de eventos marcou o déci-mo mês de 2010 como um período a ser lembrado no futuro pelas pessoas que fa-zem a economia girar em Lençóis Paulista.

Um dos mais importan-tes foi a inauguração da nova sede da ASP (Asso-ciação dos Servidores Pú-blicos Municipais de Len-çóis Paulista), agora em prédio próprio, com mais conforto, estrutura e fa-cilidade de acesso. A con-quista de uma sede própria é algo que vai além dos ób-vios benefícios para a cate-goria. Ela marca e ressal-ta a força do associativis-mo e da cooperação, indi-cando que, quando o traba-lho em equipe é bem feito ele está fadado ao sucesso, assim como, todo individu-alismo e promoção pessoal

dentro de uma equipe é um mapa para o fracasso.

Indústria e comércio também tiveram a sua noi-te de gala. O jantar da Acil-pa (Associação Comercial e Industrial de Lençóis Pau-lista) reuniu centenas de empresários, entre lojistas, industriais e prestadores de serviços, em um jantar no CEM (Clube Esportivo Ma-rimbondo). A edição anual do Jantar dos Empresários é um termômetro de que os trabalhos da associação vêm dando resultado, pro-movendo o fortalecimento conjunto do setor produti-vo da cidade.

Por fim, não podemos deixar de lembrar que ou-tubro (mais precisamente o dia 10) foi o mês de lança-mento da Revista O Comér-cio. Pela primeira vez, Len-çóis Paulista tem um veí-culo de comunicação de-dicado quase que exclusi-vamente à divulgação das

metas, projetos e ações do setor produtivo lençoense.

A receptividade e boa avaliação que a revista te-ve no mercado editorial nos anima. Mas, para nós, da Revista O Comércio, outro índice é ainda mais rele-vante: a aprovação do lei-tor. Isso porque fazemos jornalismo para leigos em jornalismo. E, no ramo da comunicação (mídia e pu-blicidade), a opinião do leigo é a mais importante, porque ela representa o re-ceptor da mensagem, o pú-blico alvo, o consumidor.

Não quer dizer que não gostamos dos elogios, crí-ticas e sugestões dos pro-fissionais da área (e rece-bemos muitos, tanto elo-gios quanto críticas). Gos-tamos sim. Mas gostamos mais da impressão pessoal do leitor comum. E, nessa hora, elogios são bem vin-dos sim, mas fundamentais são as críticas.

A força do cooperativismo e a chegada de novos projetos

Artigo

Tenho certeza que vo-cê já comprou algum produto e recebeu ou-

tro, combinou um prazo que não foi cumprido, rece-beu um profissional em sua casa para consertar ou ins-talar algo e este deixou pra trás um serviço incompleto e o cômodo imundo; ou já saiu de casa com a disposi-ção de comprar algo e en-controu vendedores “indis-postos”. Penso que situações como estas acontecem por dois motivos: funcionário ruim e empresa acomoda-da. Para o funcionário ruim não existe solução. Isso é en-tre ele e seu espelho!

O que chateia são as em-presas acomodadas, que é como considero aquelas que não pensam em melho-rar porque não tem concor-rentes diretos ou porque es-tão bem assim e não preten-dem crescer; empresas que não investem em treina-mentos e que, portanto, não preparam seus funcionários. Também existem empresas ruins. Mas, refiro-me às bo-as empresas que não ex-ploram seu potencial, não acompanham as novas ten-

Agradeça sempre ao cliente que reclama

dências e continuam aten-dendo o consumidor do sé-culo 21 com os mesmos pa-drões do século passado.

O empresário sabe o quanto é difícil manter uma empresa com tantos encar-gos, impostos e com tanta mão de obra desqualifica-da no mercado. Ele, mais do que ninguém, valoriza cada um de seus clientes. Entretanto, ele se esquece de repassar todos esses va-lores para seus funcioná-rios que, muitas vezes, não sabem quase nada sobre a empresa nem sobre os pro-dutos que vendem ou ser-viços que oferecem, não co-nhecem as preferências de seu consumidor, os fornece-dores, as filiais e até mesmo os outros setores, e são sem-pre os últimos a saber das novidades da empresa.

“Não encontramos mais funcionários como antiga-mente” é o que escuto por ai. Realmente os funcionários costumavam ser mais res-ponsáveis e eficientes. Con-

tudo, eles conheciam mui-to mais sobre a empresa em que trabalhavam. Como dis-se, alguns funcionários são apenas ruins. Entretan-to, existem os destreinados, que são atirados no epicen-tro do furacão sem ao menos uma corda para se segura-rem. Esses são considerados maus funcionários quando, na verdade, não são valori-zados e preparados.

Portanto aqui vai meu recado: empresários, respei-tem seus clientes e treinem seus funcionários. Todo mundo comete erros. A di-ferença é como você vai lidar com isso. O erro é uma opor-tunidade para a mudança, portanto receba bem as cri-ticas de seus clientes. Eles só querem que a sua empresa melhore porque gostam de-la! Aqueles que não gostam ficam quietos e assistem ao circo pegar fogo de camaro-te. Pense nisso!

Tânia Orsi

Tânia OrsiComunicadora Social, pós-graduada em Comunicação nas Organizações pela ECA/USP

Lençóis Paulista Novembro de 2010 3Acontece :: Economia

Uma das bandeiras da administração muni-cipal de Lençóis Pau-

lista é o investimento em empreendedorismo. A Di-retoria de Desenvolvimen-to, Geração de Emprego e Renda organiza uma série de ações voltadas ao em-presário iniciante ou em vias de expansão.

A abertura do PAE/SE-BRAE (Posto Sebrae de Atendimento ao Empre-endedor) economiza tem-po e facilita o acesso às fer-ramentas de gestão empre-sarial oferecidas pelo órgão.

Banco do Povo já injetou R$ 3,6 milhões na economia local e PAE/SEBRAE contabiliza cerca de 3,7 mil atendimentos

Empreendedorismo lençoense

A unidade já realizou cerca de 1,6 mil atendimentos in-dividuais e 3,7 mil ativida-des coletivas, entre cursos, palestras e oficinas.

Outra aposta certeira da administração foi a estru-turação de uma unidade do Banco do Povo, que viabili-za a concessão de emprés-timos com mais agilidade, menos custos e burocracia. Ao todo, o Banco do Povo já injetou aproximadamen-te R$ 3,6 milhões a mais de 3 mil empreendedores.

A Diretoria de Desenvol-vimento, Geração de Em-

prego e Renda mantém ain-da diversos programas de apoio e incentivo ao empre-endedorismo, cooperativis-mo e associativismo, apoian-do e orientando pessoas que desejam a abrir uma coope-rativa ou uma associação e através dessa ferramenta, contribuir para a geração de renda na cidade. O artesana-to e o turismo são tratados como negócio e geradores de emprego e renda, além dis-so, também recebem da di-retoria todo o suporte neces-sário para seu crescimento e desenvolvimento. Unidade do Banco do Povo em Lençóis Paulista já financiou R$ 3,6 milhões

Foto: Letícia Prado

Acontece :: Nova Sede4 Lençóis Paulista Novembro de 2010

No dia 29 de outubro, a ASP (Associação dos Servidores Públicos)

inaugurou sua nova sede. A entidade deixou o pré-dio onde ela funcionava, na região central da cida-de para se instalar em um espaço cedido pela prefei-tura na Vila Santa Cecí-lia. A prefeita Izabel Cris-tina Campanari Lorenzet-ti (PSDB) a Bel, e pratica-mente todo seu primeiro escalão de governo, foram prestigiar o evento.

Na ocasião, o presiden-te da ASP, Jonadabe José de Souza, conversou com a equipe de reportagem da

ASP inaugura nova sedeCom melhor localização e estacionamento, novo espaço proporciona mais estrutura à Associação dos Servidores Públicos

O presidente da ASP, Jonadabe José de Souza; a Prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti; a Vice-Presidente da ASP, Sônia Maria Lazari; o Tesoureiro da ASP, Izac Fernandes de Amorim e o Diretor do SAAE, José Antonio Marise durante o descerramento da placa inaugural da Associação dos Servidores Públicos Municipais

Cristiano Guirado Revista O Comércio. Se-gundo ele, a luta por uma sede própria já vinha de longa data e o novo prédio vai resolver outros proble-mas antigos da associação, como a centralização da contabilidade e a falta de vagas para estacionamento.

“Pagávamos aluguel em um prédio no centro. A pre-feitura nos ofereceu esse es-paço e viemos olhar. Vimos que tínhamos condições de dar uma boa reformada no prédio e agora montamos nosso escritório aqui”, afir-mou. “Saímos do aluguel, não vamos mais sofrer com a dificuldade de estacionamen-to e vamos conseguir dar um atendimento mais confortá-

vel ao associado”, completa. Jonadabe classificou a

inauguração do prédio co-mo um evento histórico. “É uma luta que já trava-mos há muito tempo e no meu terceiro mandato, es-sa conquista é o reconheci-mento de um trabalho que vem dando certo”, afirmou. No terceiro mandato como presidente da ASP, ele res-salta o trabalho da direto-ria. “Temos várias conquis-tas para o servidor. Todos os eventos que a associação realiza ao longo do ano fo-ram idealizados por esta di-retoria, assim como, o car-tão de crédito da associa-ção, que é um sucesso na cidade”, finaliza.

Foto: INFOASP

Lençóis Paulista Novembro de 2010 5Acontece :: Fim de Ano

As cores de

dezembroAcilpa prepara segunda edição do concurso de vitrines para o Natal; curso de vitrinismo, entre os dias 22 e 26 de novembro, deve esquentar a disputa

Ainda na primeira quinzena de novem-bro, a Acilpa (Asso-

ciação Comercial Industrial de Lençóis Paulista) deve se definir, oficialmente, sobre a segunda edição do con-curso de vitrines promovi-do no final do ano, estimu-lando os comerciantes a en-feitarem suas vitrines. Se-gundo a Revista O Comér-cio pôde apurar, uma reu-nião nos próximos dias de-ve definir o regulamento do

concurso, datas e premia-ção. Outra definição pen-dente é com relação ao te-ma. Em 2009, o tema foi “Natal na Cidade do Livro”.

Para 2010, uma novi-dade interessante deve en-volver ainda mais o comer-ciante no concurso de vitri-nes e aumentar a disputa. A Acilpa promove, entre os dias 22 e 26 de novembro, um curso de vitrinismo (or-ganização e montagem de vitrines), que vai dar dicas

importantes para que o lo-jista consiga chamar a aten-ção do consumidor para o seu produto nessas com-pras de final de ano. Se-gundo a associação, quem se inscrever no curso vai, automaticamente, ser re-lacionado para o concurso.

A definição dos pre-miados deve seguir o mes-mo padrão de 2009. No ano passado, a Acilpa premiou as três melhores decora-ções natalinas.

Concurso promovido pela Acilpa coloriu e iluminou a cidade no final de 2009

Foto: divulgação

Acontece :: Cultura6 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Cristiano Guirado

Acontece entre os dias 16 e 26 de novembro, a segunda edição do

Festival do Livro. Nesta primeira semana do mês, a prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti, a Bel, e o diretor de Cultura, Nilceu Bernardo, anun-ciaram a programação do evento com uma série de alterações em relação ao ano passado. Neste ano, o tema será a obra do escri-tor Monteiro Lobato.

O festival promove o encontro do público com

os escritores, através de palestras, workshops e oficinas. Outra novida-de importante é a agen-da cheia nos dias de even-to, sempre com atividades entre 8h e 19h. O evento acontece na praça Co-mendador José Zillo, a Concha Acústica.

Em entrevista à Revis-ta O Comércio, o diretor de Cultura, Nilceu Ber-nardo, disse estar bastan-te confiante no sucesso da edição 2010 do evento. Ele ressalta que a estru-tura da Concha Acústica foi reforçada, junto com

a programação, que neste ano vai contar com escri-tores. Esse reforço, tanto de estrutura como de gra-de de eventos, pode e de-ve trazer mais participan-tes para a Feira do Livro. “Além das arquibancadas, vamos conseguir colocar cadeiras para acomodar o público. Acredito que va-mos conseguir espaço pa-ra 800 pessoas sentadas”, explica. Segundo ele, es-sa novidade já tem surti-do efeito. “Já temos cerca de 100 mil agendamentos para participar das ativi-dades”, finaliza.

Sucesso em 2009, Festival do Livro volta com mais estrutura e expectativa de maior público

É tempo de festival na Cidade do LivroFestival do Livro agita meios culturais de Lençóis Paulista entre os dias 16 e 26 de novembro; com mais estrutura, evento deve receber cerca de 100 mil pessoas

Fotos: divulgação

Lençóis Paulista Novembro de 2010 7Acontece :: Economia

Dados do Dieese (De-partamento Inter-sindical de Estatísti-

ca e Estudos Socioeconô-micos) apontam um cres-cimento da economia bra-sileira em 2010 em relação a 2009. Segundo uma pes-quisa publicada pelo de-partamento, o pagamen-to do 13º salário aos tra-balhadores brasileiros com carteira registrada deve in-jetar cerca de R$ 102 bi-lhões na economia nacio-nal. Cerca de 74 milhões de pessoas – entre trabalha-dores do mercado formal, aposentados e pensionis-tas – começam a receber o benefício já no mês de no-vembro. O cálculo não le-va em conta os trabalhado-res informais e autônomos.

Ainda segundo o Dies-se, o volume é 20% supe-rior aos R$ 85 bilhões re-gistrados no final de 2009. Dos cerca de 74 milhões de

Volume de dinheiro é 20% superior aos R$ 85 bi de 2009, Lençóis Paulista deve ter um incremento de R$ 22 milhões

13º injeta cerca de R$ 100 bi na economia brasileira

brasileiros que devem re-ceber o 13º, cerca de 28,6 milhões, ou 38,6% do to-tal, são aposentados ou pensionistas da Previdên-cia Social. Os emprega-dos formais, 45,4 milhões de pessoas, correspondem

a 61,4% do total. Destes, quase 2,3 milhões são em-pregados domésticos. De acordo como Dieese, o nú-mero de pessoas que rece-berá o 13º salário em 2010 é cerca de 5,85% superior ao observado em 2009.

Cerca de 4,9 milhões de pessoas passarão a re-ceber o benefício este ano, seja por aposentadoria ou por carteira assinada. Mais da metade do valor injeta-do na economia vai para os Estados da região Sudeste,

que concentra a maior par-te dos trabalhadores e apo-sentados. Somente a eco-nomia paulista deverá re-ceber cerca de R$ 31,2 bi-lhões, aproximadamen-te 31% do total nacional. Em seguida, aparecem o

Sul, com fatia de 15,4%, e o Nordeste, com 14,9%.

Na divisão por setores da economia, os trabalha-dores da área de serviços (incluindo administração pública) concentrarão 62% do valor, enquanto os empregados da indús-tria ficarão com 22% e os comerciários terão 13%. Aqueles que trabalham na construção civil receberão o correspondente a 4,6%, enquanto 2% serão desti-nados aos trabalhadores da agropecuária.

Segundo apurou a Re-vista O Comércio, Len-çóis Paulista tem cerca de 22 mil trabalhadores for-mais. Esse contingente tem uma renda média es-timada em R$ 1 mil. Com isso, a previsão é de que al-go em torno de R$ 22 mi-lhões sejam injetados na economia local entre no-vembro e janeiro.

Foto: divulgação

Acontece :: Cooperativismo8 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Cristiano Guirado

Ela começou a operar em novembro de 2007, com 22 cooperados e um ati-

vo de R$ 50 mil. Neste mês de novembro, a Sicoob Cred--Acilpa (Cooperativa de Eco-nomia e Crédito Mútuo dos Empresários de Lençóis Pau-lista) comemora três anos de atividades, com mais de 400 cooperados e administrando um ativo aproximado de R$ 1 milhão. Os serviços da co-operativa são disponíveis às empresas associadas (atu-almente, 230 delas partici-

A ordem é cooperarSicoob Cred-Acilpa comemora três anos de atividade com crescimento e mais de 400 cooperados

pam) à Acilpa (Associação Comercial e Industrial de Lençóis Paulista) e aos seus funcionários.

“Esse sucesso é explica-do pelo menor custo ope-racional e taxas mais baixas em relação às outras institui-ções financeiras, sem contar o atendimento personaliza-do”, explica o gerente geral da Sicoob, Marcos Augusto Santana, em entrevista à Re-vista O Comércio. “No coo-perativismo, o cooperado é sócio, ou seja, ele é dono do próprio negócio. Ao contrá-rio do que acontece nos ban-

cos, ele não é tratado como um número, mas sim, com um relacionamento pessoal. É a inversão do auto-atendi-mento”, completa.

O crescimento da coope-rativa demandou uma sede própria e, em maio deste ano, a Sicoob Cred-Acilpa

deixou a sala de 40 metros quadrados cedida pela Acil-pa para um prédio de 170 metros quadrados na rua Geraldo Pereira de Barros. Santana lembra que a Sicoob Cred-Acilpa não é um pro-duto da Acilpa, como pen-sa parte do senso comum.

“É um parceiro da associa-ção. Para se abrir uma coo-perativa de crédito, o Ban-co Central exige um órgão apoiador, que, no nosso ca-so, foi a Acilpa”, explicou.

Santana ressalta ainda a gestão democrática da coo-perativa de crédito. “Qual-

quer cooperado conversa direto com o gerente a qual-quer momento. E todos eles participam das decisões da Sicoob, em uma assembléia geral feita uma vez por ano para a prestação de contas e discussão de projetos fu-turos”, finaliza.

Sicoob Cred-Acilpa comemora três anos de atividade com mais de 400 cooperados e administrando um ativo de cerca de R$ 1 milhão

Foto: divulgação

Lençóis Paulista Novembro de 2010 9Emprego & Carreira

Estamos atrás de cur-sos de qualificação pa-ra o trabalho na in-

dústria e vamos adaptan-do esses cursos às neces-sidades das pessoas”, afir-ma o empresário Equival-do Rúbio de Oliveira, pro-prietário da escola de capa-citação profissional Qually-Brasil. “Trabalhamos com público de outras classes, de acordo com a demanda

QuallyBrasil se prepara para formar primeira turma do curso de Técnicas de Produção de Açúcar e Álcool, área pede mão de obra qualificada

Açúcar e Álcool

por mão de obra das em-presas da região. Outro cur-so que temos em mente é o de Montagem e Manuten-ção de Caldeiraria”, revela.

Em entrevista à Revis-ta O Comércio, ele fala so-bre o curso de Técnicas de Produção de Açúcar e Ál-cool, que no final de 2010,

vai comemorar a formatu-ra de suas duas primeiras turmas. “São duas tur-mas de 20 alunos que já vão colocar no mercado, gente preparada para tra-balhar na produção agrí-cola”, afirmou.

Ele lembra que o cur-so está em vias de formar

sua segunda turma – já com matrículas abertas – e ressalta a qualidade téc-nica do conteúdo. “Temos dois professores, um Téc-nico Agrícola e um Téc-nico em Açúcar e Álco-ol. Ambos têm experiên-cia na área e são gradua-dos”, observa.

De valor expressivo na economia da região, produção de Açúcar e Álcool demanda mão de obra especializada

“Foi colhendo laranja, aos 12 anos, em Ouro Verde, na Região de Bauru. Trabalhava com meu pai, que sempre cuidou de propriedades. Estudava de manhã, às 7h estava em casa, chegava por volta de 12h30 e, às 13h eu já estava na lavoura. Trabalhava até 18h ou 18h30. Trabalhei um ano colhendo laranja”

Eleandro José de Lima, proprietário da Only Cartuchos.

Foto: Fernanda Benedetti

Foto: ilustração

Empresário do Mês10 Lençóis Paulista Novembro de 2010

O empresário do mês de novembro, Antonio Marcos Contente, 40

anos, é proprietário das Óp-ticas Contente e da L’acqua di Fiori. No ramo dos ócu-los desde 1987, viu no se-tor uma sólida oportunida-de de crescimento profissio-nal. Antes, sonhava em ser engenheiro. “Não consegui passar em uma faculdade pública. Acabei fazendo um ano de Economia, mas tive que parar para guardar di-nheiro para montar a loja”, conta, em entrevista à Re-vista O Comércio.

Antes de chegar ao setor, ele fez um pouco de tudo. “Quando eu era mais novo, até campeonato de truco eu organizei para ganhar di-

Cristiano Guirado

Empresário do Mês de Novembro, Antonio Marcos Contente, fala sobre o crescimento profissional no ramo dos óculos

Em busca de desafios

nheiro”, lembra. O pai, An-tonio Contente, foi parceiro em vários trabalhos. “Meu pai tinha um bar no Núcleo e, desde pequeno, eu traba-lhava com ele, ia tomando conta, pegando o jeito. De-pois ele teve uma funilaria e eu trabalhei lá por um ano, também puxamos estudan-tes de Agudos até Avaré. Ele ficava no trevo de Lençóis e eu ia para Avaré. Fiquei nessa vida até o primeiro ano de loja. Dormia à 1h30 e às 7h30 já estava traba-lhando de novo”, diz. “Meu pai sempre foi dono do pró-prio nariz e eu sempre ti-ve vontade de ser também, independente do ramo que fosse”, continua.

Em 1987 começou a tra-balhar nas Ópticas Iguate-mi. Com a empresa em si-

tuação difícil e prestes a fechar, resolveu apostar no setor. “Surgiu a oportuni-dade de ter a minha loja e eu aproveitei”, conta. A pri-meira porta foi na rua Raul Gonçalves de Oliveira, rua do Banco HSBC.

Desde 1991, a matriz das Ópticas Contente fun-ciona na Galeria XV, na rua Dr. Antonio Tedesco. Além dela, há mais duas lojas em Lencóis Paulista, uma em Macatuba e outra em São Manuel. “Hoje estamos já 12 anos em São Manuel, há 13 anos em Macatuba e temos 20 funcionários di-retos. Trabalhamos com la-boratórios próprios, com-putadorizados e o que há de mais moderno na área”, diz. “E sempre em busca de desafios”, finaliza. O Empresário do Mês de Novembro, Marcos Contente, está há 23 anos no ramo óptico


Lençóis Paulista Novembro de 2010 11Empresária do Mês

Cristiano Guirado

A trajetória profissio-nal de Ana Lúcia Es-tevan, 47 anos, dona

da padaria Trigo de Ou-ro, na Cecap, é recheada de variedades. Nascida em Lençóis Paulista, te-ve seu primeiro emprego na roça, aos 11 anos, tra-balhando no corte da ca-na. Foram três anos na la-voura até o trabalho como auxiliar de produção em uma indústria têxtil da cidade. Terminou o cur-so técnico de enfermagem e conseguiu emprego no Hospital Nossa Senhora

PolivalenteEmpresária do Mês de Novembro, Ana Lúcia Estevan revela sua vida profissional da lavoura de cana até o comando de padaria e lojas

da Piedade e lá se foram mais cinco anos. O próxi-mo trabalho seria do ou-tro lado do mundo.

“Fiquei dois anos no Japão. Eu era casada com um japonês e fomos para lá. Trabalhei na Sony, na produção de filmadoras”, conta. De volta ao Brasil, a oportunidade de ter o pró-prio negócio. “A mulher que era dona daqui estava vendendo a padaria. E fui pesquisar se era um bom investimento, fiz cursos no Sebrae e descobri que, na época, um dos negócios que mais falia na cidade era padaria”, lembra.

Ana não se intimidou e o resultado veio rápido.

“Quando eu peguei a pada-ria a produção era de 700

pães por dia. Hoje, é de 7 mil pães por dia”, diz. Era

a realização profissional acontecendo. “Nunca ti-nha pensado em escolher uma ou outra carreira, não tive tempo de ter um so-nho específico. Mas sem-pre gostei de trabalhar. E a padaria dá bastante traba-lho. Ninguém apostava que eu fosse conseguir, mas eu sabia que ia.”, conta.

Estabilizada, tratou de abrir outra frente de atu-ação: roupas e brinque-dos. Nascia a Maruska, que hoje conta com duas lojas de brinquedos e du-as de roupas.“Ainda quan-do eu trabalhava no hospi-tal, já vendia roupas para os meus amigos e colegas de trabalho. A loja sempre foi um sonho”, revela.

E a empresária já sabe a quem dedicar suas realiza-ções. “Só consigo fazer tu-do isso porque coloco nas mãos de Deus, em primei-ro lugar. E também devo muito a cada pessoa que colabora comigo. Durante o crescimento da empresa, aprendi que temos que va-lorizar as pessoas em pri-meiro lugar. Sozinho não se faz nada”, finaliza.

Ana multiplicou por dez a produção diária da padaria e divide o tempo com as lojas de roupas e brinquedos


De Olho no Leão12 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Cristiano Guirado

Ela já não é mais novida-de e convive no univer-so empresarial há pe-

lo menos cinco anos. Em setembro de 2006, a NF--e (Nota Fiscal Eletrônica) deixou o status de projeto piloto para se tornar um instituto oficial de contro-le fiscal das secretarias de Fazenda de vários estados.

Até o final deste ano, a obrigatoriedade de uso de-ve se estender a todos os contribuintes – inclusive as empresas do Simples Na-cional – do ICMS (Impos-to sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços) que de-senvolvam atividade indus-

Atenção para a Nota Fiscal EletrônicaEntre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, aumenta a lista de empresas obrigadas a emitir a NF-e; diretor comercial da Metta Informática, José Sidere de Camargo, alerta empresários sobre o sistema

trial, comércio atacadista ou distribuição, saídas de mercadorias com destino a outra unidade da fede-ração ou fornecedores de mercadorias para a admi-nistração pública.

A emissão da NF-e de-manda um software espe-cífico e já começa a exigir a versatilidade das empre-sas desenvolvedoras. Em entrevista à Revista O Co-mércio, o diretor Comercial da Metta Informática, José Sidere de Camargo, avi-sa que os empresários de-vem ficar atentos e cobrar seus fornecedores de sis-temas. “Neste ano foi feita uma pesquisa junto a cer-ca de 500 empresas brasi-

leiras e, metade delas, sim-plesmente não havia rece-bido qualquer sinalização do fornecedor. Muitas des-sas empresas vinham usan-do sistemas de emissão da nota sem qualquer atuali-zação há muito tempo por-que o fornecedor desapa-receu ou não informou so-bre a necessidade de atua-lizações”, explicou. “Mui-tos fornecedores, inclusi-ve, já avisaram os clientes que não vão conseguir atu-alizar os sistemas, porque a NF-e exige uma série mais ampla de conhecimentos sobre contabilidade e tri-butação”, completa.

Para saber se sua empre-sa se enquadra ou não na

lista de obrigatoriedades, ou para sanar quaisquer ques-tionamentos sobre o assun-to, a Secretaria da Fazenda

disponibiliza um portal na internet com uma série de informações sobre a NF-e: www.nfe.fazenda.gov.br/

portal/. Em caso de dúvi-da, consulte seu escritório de contabilidade e seu for-necedor de software.

Empresários devem ficar atentos e cobrar seus fornecedores de sistemas sobre as novidades da NF-e


Lençóis Paulista Novembro de 2010 13Informática & Tecnologia

Cristiano Guirado

Quem nunca sonhou em ligar seu laptop em qualquer lugar da

cidade e se conectar à inter-net, receber e-mails e atua-lizar redes sociais?

Parece filme de ficcção científica, não parece? Pois, para os usuários da Vivo de Lençóis Paulista esse cená-rio futurisa já é realidade.

Desde o último final de semana de outubro, a lo-

Livres, levese soltosDesde a última semana de outubro, usuários Vivo de Lençóis Paulista têm acesso à tecnologia 3G; segundo o proprietário da loja exclusiva Vivo, Felipe Denadai, o serviço compensa porque a diferença do 3G para o convencional é muito grande

Padrão 3G é a terceira geração de padrões e tecno-logias de telefonia móvel, substituindo o 2G. É base-ado na família de normas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), no âmbito do Programa In-ternacional de Telecomunicações Móveis (IMT-2000).

As tecnologias 3G permitem às operadoras da re-de oferecerem aos seus usuários uma ampla gama de avançados serviços. Ao contrário das redes definidas pelo padrão convencional, as redes 3G permitem tele-fonia móvel de longo alcance e evoluíram para incor-porar redes de acesso à Internet em alta velocidade.

Você sabe o que é 3G?ja local conseguiu, junto à operadora, a liberação do sinal 3G para cidade. A es-trutura prevê telefonia ce-lular através de um sinal de banda larga (de, no míni-mo, 340 K, com velocidade de até 1,5 MB) trás, como maior atrativo, o pen mo-den, que se conecta ao PC por USB e coloca o compu-tador online.

O proprietário da lo-ja exclusiva Vivo em Len-çóis Paulista, Felipe Dena-

dai de Campos, conversou, por telefone, com a reporta-gem da revista O Comércio. Segundo ele, pela novidade ser muito recente, ainda não há uma grande procura pe-lo serviço na cidade. Ali-ás, muita gente pode já es-tar usando a tecnologia 3G e nem saber disso. “Quem tem um celular adaptado para o 3G e for usuário Vivo, a troca do sistema é automá-tica”, afirmou. “Em Lençóis Paulista, ainda não houve

muita procura, porque ain-da temos poucas semanas de uso”, completa.

Ainda segundo Campos, o usuário que decidir aderir logo à novidade pode ter um benefício extra: pelo baixo número de usuários, a rede ainda está vazia. “Esse ser-viço compensa porque a di-ferença do 3G para o con-vencional é muito grande. E quem aderir ao serviço logo no começo, vai navegar na rede limpa”, finaliza.

Foto: ilustração

Ambiente & Decoração14 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Cristiano Guirado

Nem todo mundo tem per-fil para ser dono de uma casa decorada com anti-

guidades, quadros e obras de arte. Muitos dos que tem es-se perfil, inclusive, não teriam condições financeiras para conseguir um efeito ideal. Na hora de buscar alternativas pa-ra melhorar um ambiente ou um cômodo da casa que an-da meio deprê, os adesivos de-corativos surgem como opção elegante, moderna e de custos acessíveis. E quem tem um em casa, ou conhece algum imó-

vel que os tenha, sabe que, se-ja em uma cor, ou em várias, eles fazem a diferença.

“Para nós, em Lençóis Paulista, eles são novidade. Muita gente nunca ouviu falar, e quando mostramos as pes-soas ficam surpresas com a beleza que eles proporcionam ao ambiente. Eles podem ser aplicados em madeira, acríli-cos, vidros, alvenaria, em ge-ladeiras, microondas, máqui-nas de lavar e até no banheiro”, dizem Silvana Andréa Mora-les e Raquel Berbone, da Tag Comunicação, empresa que vem liderando os pedidos pe-

los adesivos decorativos na ci-dade. “Eles são para qualquer ambiente e podem ser perso-nalizados, criados pelo pró-prio cliente”, explicam.

Entre as vantagens, ain-da está a velocidade de pre-paração e aplicação do ade-reço. O adesivo praticamente não faz sujeira e, entre fazer o pedido e ver o seu ambien-te pronto e decorado, o clien-te espera em média três dias. Segundo Silvana e Raquel, “As pessoas estão começan-do a conhecer esse serviço e a procura tende a aumentar cada vez mais”, completam.

Uma novidade descoladaAdesivos decorativos ganham força no mercado e surgem como alternativa elegante para reavivar um ambiente com custos acessíveis

Versáteis e modernos, em várias cores e tamanhos, adesivos decorativos fazem a diferença e revitalizam qualquer ambiente

Fotos: divulgação

Lençóis Paulista Novembro de 2010 15Casa & Construção

Dicas para construir com economiaDo terreno ao acabamento, é possível economizar sem perder o bom gosto

Cristiano Guirado

Na hora de construir, fazer economia é possível e é real. Da escolha do ter-

reno ao acabamento da casa, a construção pode ter o custo bastante reduzido. Por exem-plo, um terreno plano pode evitar muitas despesas e, em caso de terrenos em declive, a solução pode vir de uma es-trutura independente.

Para fazer o projeto é fun-damental investir na contra-tação de um arquiteto ou en-genheiro civil e informar a ele o quanto se pretende investir. Esse profissional também de-ve ajudar no planejamento da obra, colocando no calendário a ordem da execução dos ser-

viços e respectivos custos. O fluxo de caixa deve ser contro-lado para não precisar parar a obra por falta de dinheiro.

Na hora de contratar a mão de obra, dê preferência

a profissionais conhecidos. Também é importante deter-minar a forma de pagamen-to baseada no cumprimento de etapas. Comprar materiais, por sua vez, depende de uma

pesquisa sem preguiça, ten-tando achar a melhor relação entre qualidade e preço. Caso o local tenha vizinhos cons-truindo, comprar em con-junto ajuda, porque a grande quantidade derruba os custos.

É importante acompanhar a obra para ter certeza de que os prazos são seguidos e o pla-nejamento está sendo cum-prido. Na escolha do acaba-mento, é importante lembrar que os materiais tradicionais, além de mais barato, são mais fáceis de repor. Pintar o tijolo das paredes internas com lá-tex economiza massa e mão de obra. Construir é trabalho-so, mas não tem segredo. É só por tudo na ponta do lápis e mãos à obra.

Foto: ilustração

Telhados representam uma fatia significativa do preço total da obra

Automercado Lençóis Paulista Novembro de 201016

É sábado de manhã, vo-cê gosta de off Road e quer praticar esportes.

É só pegar seu Grand Che-rokee, da Chrysler, R$ 170 mil, (foto 1) e aproveitar o contato com a natureza com todo devido conforto e ar condicionado, se quiser. Se sua onda são os esportes urbanos, a Ferrari 599 GTO, R$ 816 mil, (foto 2) é ideal para dar uma esticadinha.

Já para a correria do co-tidiano , o Audi A1, R$ 90 mil, (foto 3) compacto, po-rém, potente, ele promete não te deixar na mão se vo-cê precisar de uma acelera-

Cristiano Guirado

Importados de luxo fazem o sonho dos apaixonados por carro na edição 2010 do Salão do Automóvel

Carros para uma vidada a mais para passar an-tes do semáforo for fechar. No entanto, se o programa é um passeio sem pressa com a família , o Jaguar XJ, R$ 280 mil, (foto 4) pode ser a melhor pedida.

Para o cidadão comum, 99,9% dos carros em expo-sição na edição 2010 do Sa-lão Internacional do Auto-móvel – entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro, no Anhembi, em São Paulo – estão fora do alcance das mãos e do bolso. Como so-nhar não custa, a brincadeira é pensar que sua garagem é um guardarroupas, com car-ros para toda ocasião. Como está a sua agenda para hoje?

Fotos: divulgação

Lençóis Paulista Novembro de 2010 17Automercado

No dia 29 de outubro, o clima foi de festa para o Grupo Pardal, que come-morou a inauguração das novas instalações da Proes-te-Avaré. Na ocasião, o em-presário José Antonio Foga-nholi, o Pardal, foi homena-geado pela montadora Ge-

neral Motors, com a pla-ga do Prêmio Classe A, pe-la abertura do novo espaço. Pardal também recebeu o tí-tulo de Cidadão Avareense.

A festa foi animada com muito estilo: coquetel e shows covers com Elvis Presley e Roberto Carlos.

A Proeste-Avaré faz parte do Grupo Pardal há quatro anos. É a primeira reforma do prédio desde então.

Pardal falou, por tele-fone, com a reportagem da Revista O Comércio. “É um orgulho muito grande poder inaugurar uma obra

desse porte”, afirmou. “Ago-ra temos um prédio melhor, para que o funcionário tra-balhe com mais conforto e mais espaço, e também te-mos um ambiente melhor para que o cliente possa fa-zer sua compra com calma e satisfação”, finaliza.

De casa novaProeste-Avaré inaugura ampliação do prédio com coquetel e noite de homenagens ao empresário José Antonio Foganholi, o Pardal

Instalações amplas e modernas vão garantir melhor satisfação dos clientes na Proeste-Avaré

Foto: divulgação

Turismo & Lazer18 Lençóis Paulista Novembro de 2010 Lençóis Paulista Novembro de 2010 19Turismo & Lazer

Cristiano Guirado

Composto por 10 cida-des da região, o Circui-to Turístico Caminhos

do Centro-Oeste Paulista – realizado por uma parceria entre as prefeituras, Sebrae e Instituto Soma – desbrava a exploração do potencial turístico da natureza pre-servada do rio Tietê lim-po e de tesouros culturais e históricos que são novida-de ao público da capital ou de outros estados do Brasil. O roteiro do projeto prevê 12 dias do interior paulista, com passagem por todas as cidades envolvidas.

Na edição de outubro, a Revista O Comércio trouxe uma reportagem geral, des-crevendo o roteiro e a ini-ciativa do circuito turístico. A partir de novembro, em uma série de mais quatro reportagens, vamos apre-sentar, cidade a cidade, o

Lençóis Paulista, a Cidade do Livro e dos negócios

O Circuito Turístico “Caminhos do Centro-Oeste Paulista” é uma iniciativa apontada pelo Coder (Con-selho de Desenvolvimento Regional) da Ciesp como alternativa de geração de renda e desenvolvimento sustentável. Em junho de 2006, o conselho firmou parceria com o Sebrae e adesão dos 10 municípios que participam do circuito.

O dimensionamento técnico do SEBRAE-SP iden-tificou potencialidade turística em 10 dos 22 municí-pios que integram o CODER. São eles: Agudos, Are-alva, Avaí, Bauru, Duartina, Iacanga, Lençóis Paulis-ta, Macatuba, Pederneiras e Piratininga. No final de 2007 o projeto ganhou o reforço do Instituto Soma, que veio para coordenar e gerenciar ações integra-das, representar as prefeituras e articular parcerias.

Sobre o projeto

que o passeio pela região Centro-Oeste pode ofere-cer ao turista. Nesta edi-ção, a destaque para Len-çóis Paulista, cidade de en-trada do roteiro.

Com a movimentação deste projeto turístico, Lençóis Paulista começa a se organizar para receber

as pessoas como visitantes. Porque, a trabalho, a cida-de já recebe há muito e re-cebe bem. A forte ativida-de industrial e o destaque na agricultura fazem com que a cidade receba, dia-riamente, prestadores de serviço, representantes co-merciais e compradores de

produtos. Essa movimen-tação – por que não cha-mar de turismo empresa-rial? – é evidente na cidade há vários anos. Quem du-vida que tente achar um quarto de hotel disponí-vel na cidade de segunda à sexta-feira.

Talvez a principal pecu-

liaridade de Lençóis Paulis-ta seja a relação de um livro e meio para cada habitante. Ter mais livros do que a ci-dade tem pessoas faz com que a Biblioteca Municipal Orígenes Lessa seja reco-nhecida como a maior bi-blioteca pública fora de uma capital em todo o Brasil.

E ela é o carro chefe de um passeio que tem as oi-to horas úteis do dia dedi-cadas aos mecanismos cul-turais da cidade. Além da biblioteca, o turista passa pelo Espaço Cultural Cida-de do Livro, onde conhece o espaço dedicado ao escritor Orígenes Lessa, a Casa da

Cultura “Professora Maria Bove Coneglian” e o Museu “Alexandre Chitto”.

E se procurar alguma coisa para fazer durante a noite, o turista vai encon-trar uma cidade bastante festiva. Se vier em abril, po-de prestigiar a Facilpa (Fei-ra Agropecuária Comercial

e Industrial de Lençóis Pau-lista), o maior e mais conhe-cido evento de Lençóis Pau-lista. Se vier em qualquer outro mês, não tem proble-ma. A cidade tem quermes-ses de paróquias pratica-mente durante o ano todo, com destaque para a Festa da Padroeira, na primeira

quinzena de setembro. O segundo dia é volta-

do para o meio-ambiente e para a atividade industrial. O visitante vai conhecer as instalações do Grupo Lwart e as instalações da CET-MA, um dos poucos labo-ratórios do interior paulista que produzem agentes para

o controle biológico. E a passagem por Len-

çóis Paulista não poderia terminar melhor. O visi-tante vai conhecer a Fazen-da Rocinha e ver de perto o processo de fabricação de vinho artesanal que é fru-to da tradição da coloniza-ção italiana da cidade.

Foto: ilustração Foto: Foto Carlos Foto: Fernanda Benedetti

Turismo: Na passagem por Lençóis Paulista, a Biblioteca Municipal Orígenes Lessa (foto 1) e o Espaço Cultural Cidade do Livro (foto 3), convidam para uma imersão cultural. A Facilpa (foto 2), uma das maiores feiras agropecuárias do país, acontece uma vez por ano - entre abril e maio - no recinto José de Oliveira Prado e comemora o aniversário da cidade.

Beleza & Estética20 Lençóis Paulista Novembro de 2010

J á ouviu falar em B a m b u t e r a p i a ? Não? Calma. De fa-

to não é um tratamen-to muito conhecido na América do Sul. Trata--se de uma técnica cria-da na França e lançada há pouco tempo no Bra-sil e consiste em uma massagem feita com bambus de tamanhos de diferentes que pode ser aplicada em todo o cor-po, inclusive rosto e ca-beça. Além de relaxar, faz a drenagem linfáti-ca, tonificação e mode-lagem dos tecidos e re-dução de medidas.

E, em Lençóis Paulis-ta, existem sim, adeptos à prática. Quem garante é a fisioterapeuta Inal-da Cristina Toneli, que há cerca de um ano tra-balha com a Bambute-

Relaxamento a base de bambuNovidade no mercado, Bambuterapia apresenta bons resultados para a redução de medidas e celulite

rapia. Em entrevista à Revista O Comércio, ela explica que a técni-ca é um tratamento pa-ra corpo. “Funciona co-mo massagem modela-dora ou drenagem, de-pendendo da pressão localizada. É bastan-te eficaz na redução de medidas e de gordu-ras localizadas”, diz. “E também pode ser usa-da como massagem re-laxante”, completa.

Ainda segundo Inal-da, como todo trata-mento corporal, a Bam-buterapia leva tempo para surtir seus efei-tos. “O tratamento pre-vê, pelo menos, 15 ses-sões de massagem que podem durar entre 60 minutos e 75 minutos. O ideal é que a pessoa faça entre duas e três

sessões por semana pa-ra ter um bom resulta-do”, afirmou. A fisiote-rapeuta confirma que, mesmo sendo um ser-viço sem tanta divul-gação, existe bastan-te procura pela tera-pia alternativa. “É um tratamento novo na ci-dade, muita gente ain-da não conhece. Mas é muito bom e dá resulta-do”, garantiu.

Inalda completa di-zendo que, na maioria dos casos, a beleza e a estética são o motivo da consulta. “A maioria das pessoas que procu-ram a Bambuterapia es-tão interessadas na re-dução de medidas, ce-lulite e gordura localiza-da. Mas, bastante gente também faz pelo relaxa-mento”, finaliza.

Fotos: ilustração

Lençóis Paulista Novembro de 2010 21Moda & Estilo

Fabiano Grama

A Garota da Capa de No-vembro, Karol Angé-lico, 22 anos, vive, no

ensaio fotográfico, uma re-leitura da mulher da déca-da de 1950. Florais de esti-lo Liberty (flores minúscu-las), jeans escuros e sem la-vagens, babados e vestidos de festa com cintura mar-cada são elementos que se fundem mostrando a influ-ência 50’s nos dias de hoje. Com look da Sedução Mo-das, sapatos e acessórios da Impacto Calçados, a mode-lo empresta sua doçura, dei-

Marcada por revoluções tecnológicas e comportamentais, a década de 50 (50’s) traz para o ensaio a mistura do Vintage (antigo) e o High-Tech (alta tecnologia)

xando de lado, só por algu-mas horas, a paixão pelo es-tudo de Serviço Social. Fla-shes e mais flashes nos en-cantam a cada instante do ensaio, que teve seu ar con-temporâneo explorado ao máximo sob as luzes da casa noturna VIP. A maquiagem e o cabelo ficaram por con-ta da profissional Paulinha Maciel (maquiadora oficial da Revista O Comércio) que trouxe o toque de exagero de que tanto precisávamos pa-ra interpretar essa mistura do velho com o novo, que fascina os amantes da mo-da por todo o mundo.

Pin-Up Show

Com força total nessa estação, o vestido floral de babados despede-se do campo e chega nas festi-nhas com poder conferido pelo salto alto e cinto com fivela cromada. Sedução Modas e Impacto Calçados dão o tom ao ensaio.

O “pretinho básico” agora tem o busto acorseletado (última tendência) e a saia com bastante volume, estilo anos 50, vai bem com a sandália de salto agulha e laço traseiro que alonga as pernas. Perfeito para casamentos.

Moda & Estilo22 Lençóis Paulista Novembro de 2010

A dupla clássica mini-saia mais regata floral da Sedu-ção Modas é sucesso total nas baladas com a sandália meia pata de detalhes cromados da Impacto Cal-çados. O look pede cintura mais alta para não perder a elegância.

Vanguardista ao extremo, o macacão de algodão Flamê (aquele de toque crespo) com “pegada” street vai às alturas com a sandália de cores fortes. O cinto marrom define a silhueta do próximo verão.

Lençóis Paulista Novembro de 2010 23Moda & Estilo

O top vermelho de Tafetá ganha um ar mais informal, usado com jeans sequinho e sandália Peep-Toe com laço florido. Esse look vai do trabalho até um jantar informal.

Making OffO ensaio do mês é assinado pelo consulto de moda Fabiano Grama, pe-la maquiadora Paulinha Maciel e pela fotografa Fernanda Benedetti

Roupas: Sedução ModasCalçados: Impacto Calçados

Festa & Evento24 Lençóis Paulista Novembro de 2010

José Lopes da Silva po-de dizer que vive na cozinha desde muito

cedo. “Eu digo que come-cei ainda criança, quan-do eu ajudava a descas-car batata e a lavar pane-las. E a única coisa que eu aprendi a fazer foi a ar-te culinária”, afirmou, em entrevista à Revista o Co-mércio. Hoje, o proprie-tário do Bufett Lopes, é um dos primeiros nomes lembrados por qualquer um que pense em fazer uma festa.

Lopes é profissional da cozinha e se aposentou comandando o refeitório de uma das maiores em-presas do interior paulis-ta, servindo almoço, jan-ta e ceia. “O restaurante funcionava praticamente 24 horas por dia”, lembra. Esse foi o derradeiro tra-balho com carteira assi-nada, depois de ter pas-sado por uma série de ho-téis e restaurantes em São Paulo e em diversas cida-des do interior.

A aposentadoria veio

Especialista em arte culinária, José Lopes, conta como passou de coadjuvante da cozinha industrial para protagonista da indústria do entretenimento

A vida na cozinhaCristiano Guirado em 1995, junto com a

ideia de ter um Buffet, ou o próprio restauran-te. “Antes de me aposen-tar eu já fazia festas pa-ra alguns amigos, casa-mentos e confraterniza-ções. Depois, utilizei a mão de obra que eu já ti-nha, que trabalhava co-migo no restaurante in-dustrial”, conta. O res-taurante não deu cer-to e o Buffet virou o fo-co. “Comecei com 12 pes-soas na equipe, alguns fi-xos, outros eu contratava conforme a necessidade. Hoje, em alguns finais de semana, eu trabalho com equipes de 50 ou 60 pes-soas”, diz.

Ainda durante a entre-vista à Revista O Comér-cio, Lopes conta que uma das suas maiores satisfa-ções é a consolidação da função de garçonete em Lençóis Paulista. “Eu fui o pioneiro em colocar garço-netes no mercado. Antes ninguém tinha, nem res-taurante, nem lanchonete, nem ninguém. Era só ho-mem que trabalhava com o atendimento”, finaliza.Em Lençóis Paulista, José Lopes foi o pioneiro na contratação e treinamento de garçonetes; no detalhe, o empresário

Fotos: divulgação

Lençóis Paulista Novembro de 2010 25Saúde & Comportamento

Ainda é primavera, mas as temperaturas cada vez mais altas

indicam que o verão, es-tação mais quente do ano, está próxima. Com mui-tos graus Celsius e pou-ca roupa e, nessa hora, é importante estar em for-ma. No entanto, nenhuma

É muito bom estar em forma para aproveitar a estação mais quente do ano, mas é melhor ainda não descuidar da saúde e evitar complicações

Os perigos do verão

beleza compensa o risco de se descuidar da saúde. Via de regra, o calor é pe-rigoso para o organismo e medidas simples podem amenizar as consequên-cias. No grupo de risco de quem mais sofre com o ve-rão estão bebês, crianças, idosos e cardíacos.

No dia a dia, evite sair nos horários em que o sol estiver a pino, entre 10h e 16h. Mesmo sem o sol mais forte, é importan-te sempre procurar uma sombra. Use roupas fol-gadas, com tecidos leves e claros e tenha, no seu figu-rino, sempre um boné ou chapéu. E não se deve es-quecer dos óculos escuros com proteção ultravioleta.

Na hora de malhar, mais uma lista de precau-ções. A primeira delas é, justamente, evitar a ma-lhação. Como nem sempre isso é possível, diminua a intensidade do exercício quando o dia estiver mui-to quente. Se estiver fora da academia, evite malhar ao sol. Procure se hidratar a cada 20 minutos.

A salvação está nos padrões alimentares

Metade dos problemas de saúde causados pelo verão estão relacionados com padrões alimentares inadequados. Tente beber pelo menos três litros de água por dia para evitar a desidratação. Aumente o consumo de legumes, ver-duras e frutas, alimentos de mais fácil digestão.

Dê preferência às carnes grelhadas ou assadas e evi-te alimentos ricos em gor-dura, como creme de leite, margarina ou bacon. Na hora de tomar um sorvete, escolha os que são à base de frutas e tente evitar as coberturas, caldas e afins.

Foto: ilustração

A qualidade de vida está relacionada com um bom hábito alimentar, com a prática de exercícios físicos, mas também com o nosso estado psíquico. A dificuldade de lidar com problemas emocionais é capaz de desenca-dear o surgimento de emoções destrutivas que podem interferir na saúde física e mental. Geralmente, afeta os relacionamentos, as questões que envolvem o traba-lho, a produtividade, a adaptação social e até mesmo a capacidade/vontade de lidar com tarefas cotidianas.

Também, com o ritmo da vida atual! No passado, o ritmo da vida era muito mais lento, com exigências menores. Hoje, não tem quem escape. São muitas as contradições e as mudanças de referências. Ao mesmo tempo, os indivíduos trazem consigo sequelas de trau-mas e resíduos das frustrações.

Atualmente, mais do que em outras épocas, se busca o psicólogo. Nada mais natural e corajoso do que reconhecer a necessidade da assistência psicológica. Afinal, o ser hu-mano é de certa forma vulnerável, mas tem uma capaci-dade surpreendente de recuperação. Um estado psíquico harmonioso promoverá condições necessárias para que a boa quali-dade de vida aconteça. Cuidar de si e da própria felicidade são escolhas que só você pode fazer. Pratique!

Dr. Salete CortezPsicóloga clínica, pós graduada e especialista em pânico e depressão.

Viagem & Aventura26 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Minha vida hoje é a aventura. Claro que eu gosto de músi-

ca, claro que eu saio. Mas, minha maior diversão é a aventura ao ar livre e é sem-pre o que eu busco mes-mo quando não é a traba-lho”, conta Juliano Bolinha, 32 anos, sobre a busca da aventura como profissão.

Bolonha é cabeleirei-ro desde os 18 anos e ago-

Cristiano Guirado

Profissão aventuraJuliano Bolonha, turismólogo especializado em ecoturismo, fala sobre a viagem a Machu Picchu, no Peru e a vida de aventura como realização profissional

ra projeta o dia em que vai conseguir se dedicar ex-clusivamente às atividades ao ar livre. “Desde crian-ça eu tenho esse gosto pela aventura. Nós, que somos do interior, temos esse con-tato com a natureza muito forte. Mas, para mim, era nova essa idéia do turismo discutido de forma profis-sional. Achei interessante, gostei da grade curricular e resolvi fazer”, diz.

Ainda no primeiro ano

da faculdade de Turis-mo, começou a se envol-ver. “Nas férias entre o pri-meiro e o segundo semes-tre do curso, eu fechei o salão e consegui um está-gio de 30 dias para fazer um trabalho de recreação ao ar livre em um hotel fa-zenda em Araçoiaba da

Serra. “Com o tempo pas-sei a investir mais nas mi-nhas próprias viagens e vi que poderia aprender via-jando. Participei de pales-tras, fiz uma série de cur-sos, dois cursos interna-cionais, investi em equi-pamentos e fiz viagens di-ferentes”, afirmou.

Em entrevista à Revista O Comércio, Bolonha con-ta sobre uma de suas via-gens mais famosas. Em ju-lho de 2009, ele levou oi-to pessoas – seis de Len-çóis Paulista – para 25 dias de viagem por terra com a mochila nas costas até Ma-chu Picchu, no Peru. “Cru-

zamos a Bolívia, pegamos neve, passamos por várias cidades diferentes. Fica-mos por cinco dias na tri-lha Salcantay, uma das tri-lhas mais radicais de Ma-chu Picchu. Vários cami-nhos levam a Machu Pic-chu, mas escolhemos um dos mais radicais”, finaliza.

Fotos: arquivo pessoal

Machu Picchu está entre os destinos mais famosos do turismólogo Juliano Bolonha

Lençóis Paulista Novembro de 2010 27Planeta Sustentável

Entre os meses de ju-nho e julho deste ano, uma ação con-

junta entre os postos Leão, Tubarão, Alameda XV e o Hotel Leão, com a Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista, de-sencadeou uma melhoria ambiental que vai inter-ferir diretamente na qua-lidade de vida de Lençóis Paulista em poucos anos. Cerca de 3,2 mil mudas de árvores foram planta-das para recompor a ma-ta ciliar na região do Jar-dim do Caju e em um tre-cho entre a Vila Repke e o Jardim Primavera.

“Tínhamos condições de organizar esse projeto

e nossa única exigência é de que essas mudas fos-sem plantadas em áre-as públicas. É uma ação que temos vontade de fa-zer constantemente”, diz a gerente do Hotel Leão, Renata Repker Voros, em entrevista à Revis-ta O Comércio. “A gen-te consome muito carbo-no e muitos de nós nun-ca plantamos uma úni-ca árvore. E essa preo-cupação ambiental tem que ser obrigação de to-do mundo. Para que pos-samos usar um jeans, o algodão foi plantado on-de antes havia mata na-tiva. Tínhamos que fazer alguma coisa para com-pensar”, completa.

“Nós vendemos car-

bono. Tiramos o carbo-no que está enterrado na natureza há milhões de anos e jogamos isso na atmosfera. De certa for-ma, dá um peso na cons-ciência. Na primeira vez que a gente faz alguma ação do tipo, dá vontade de fazer mais vezes, co-meçar a contribuir com a natureza. A gente se ar-repende de não ter feito antes”, continua.

Ainda segundo Rena-ta, a segunda edição da ação ambiental está sob planejamento. Ela revela que as empresas já tem uma data estipulada para o próximo plantio. “Não vai demorar. Vai ser nos três primeiros meses de 2011”, finaliza.

Reconstruindo o mundoParceria entre os postos Leão, Tubarão e Alameda XV, Hotel Leão e Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista, promovem o plantio de 3,2 mil mudas de árvores para recomposição da mata ciliar do Rio Lençóis e afluentes

Cristiano GuiradoFoto: divulgação

Culinária & Gastronomia28 Lençóis Paulista Novembro de 2010

É senso comum que fer-ro faz bem à saúde. Mas o mesmo senso não ex-

plica que o elemento en-contrado na natureza aju-da a prevenir uma série de doenças, inclusive, anemia. Em entrevista à Revista O Comércio, a cozinheira Le-onora Costa, proprietária do restaurante Balaio de Sabores, ressalta que, o que antes era senso comum, ho-je é alvo de estudo. “Desde que eu era criança e mora-va no sítio no Paraná, ou-via dizer sobre a importân-cia de cozinhar em panelas de ferro. Hoje existe um de-bate entre os nutricionistas sobre os benefícios de usar chapas de ferro para a pre-paração da carne”, afirmou.

Segundo Leonora, o mo-tivo é simples: o ferro das

panelas e da chapa pas-sa para o alimento e enri-que o seu valor nutricio-nal. “Trabalhar com pro-dutos na chapa aumenta o teor de ferro na carne. A di-ca que eu dou é que a dona de casa, na medida do pos-sível, evite usar as panelas de teflon e adote a chapa de ferro”, afirmou.

Leonora garante, cozi-nhar na chapa de ferro não compromete a agilidade do preparo da refeição, nem diminui as opções. “Qual-quer tipo de carne pode ser preparada na chapa, seja de boi, frango, porco ou pei-xe”, revela. A cozinha tam-bém destaca uma caracte-rística que deve agradar a dona de casa. “Além disso, a chapa de ferro dá menos trabalho e faz menos sujei-ra. Praticamente não se usa óleo”, finaliza.

Cristiano Guirado

Leonora Costa, proprietária do Restaurante Balaio de Sabores, fala sobre a vantagem de usar chapas ou panelas de ferro no preparo de carnes vermelhas e brancas

Por uma saúde de ferro

Leonora Costa recomenda panelas e chapas de ferro no preparo de carnes

Rendimento• Para 2 pessoas

Ingredientes• 300g de filé mignon;• 150g de mussarela;• 150g de molho de tomate não industrializado;• 50 gramas de parmesão ralado.

Modo de preparo• Empane o filé mignon com ovos e farinha de ros-ca e depois frite. Em seguida, em um prato, cubra a carne com a mussarela, com o molho e, por úl-timo, com o parmesão. Leve ao forno para grati-nar. O segredo da receita é que o molho deve ter pedaços de tomate e bastante tempero. Bom apetite!

Filé à Parmegiana

Adriana VassolerNutricionista e proprietária do Restaurante Fison, Adriana tem mais de 15 anos de experiência com cozinha profissional.

Foto: Cristiano Guirado

Lençóis Paulista Novembro de 2010 29Voluntários do Bem

José Carlos de Oliveira, o Baixinho da Adefilp, fala sobre a militância pela dignidade dos deficientes físicos; “é gratificante saber que hoje, quase 70 pessoas, estão aqui preenchendo seu tempo e ganhando sua renda”, diz

Pouca gente conhece Jo-sé Carlos de Oliveira, 56 anos, deficiente fí-

sico. Já o Baixinho da Ade-filp é uma das pessoas mais conhecidas e respeitadas de Lençóis Paulista. Resultado de quase 15 anos de militân-cia em prol da causa do de-ficiente. Militância essa que ajudou a fundar a associação que hoje lhe é praticamen-te um sobrenome, a Adefilp (Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista).

Em entrevista à Revista O Comércio, ele conta que conviveu a vida toda com a deficiência. Natural de São

Cristiano Guirado Manuel, foi para São Pau-lo com dois meses de vida, onde praticamente morou no Hospital de Base. “Sou de uma família de deficien-tes, minha mãe e meus tios são. E lá os médicos já ti-nham avisado que, com os tratamentos, eu chegaria a andar. Mas que viria a per-der os movimentos. Eu es-tava preparado para ser um deficiente, mas não um pa-raplégico”, explica. Conse-guiu andar, finalmente, aos 17 anos. E manteve a capa-cidade até 2002, aos 48 anos, quando ficou, de vez, na ca-deira de rodas.

Veio para Lençóis Paulis-ta aos 19 anos, em 1973, para

trabalhar na Rádio Difuso-ra e aqui se instalou em de-finitivo. “Sempre tive muitas ocupações e nunca me ima-ginei simplesmente parado. Quando me aposentei como deficiente resolvi juntar uns amigos e abrir uma entidade que pudesse arrumar traba-lho para outros deficientes também”, diz. E, junto com os amigos, Diusaléia Oliver, Adalberto Carlos dos San-tos, Edson Thiago dos San-tos e Bento Gonçalves, dava início à Adefilp.

A primeira porta da enti-dade foi no estádio Archân-gelo Brega, o Bregão. Com a parceria com a Usina de Reciclagem, a demanda por

mais espaço levou a Adefilp a um barracão no centro. Há cerca de três meses o traba-lho é no barracão da sede própria. Por enquanto, só o bloco profissional está pron-to, mas o novo prédio ainda prevê a construção da área social e esportiva.

Ao falar sobre os 13 anos de atividades, Baixinho se emociona. “Deve ser hor-rível ficar em casa, fecha-do entre quatro paredes. A Adefilp era um sonho e é gratificante saber que ho-je, quase 70 pessoas, estão aqui preenchendo seu tem-po e ganhando sua renda. Todo dia, quando acordo, me sinto útil”, finaliza.

Representante da causa

Baixinho da Adefilp: dedicação à causa do deficiente físico


Campeã de Vendas30 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Para Maria Apareci-da Nascimento Gio-vanetti, conhecida

como Cidinha, chegar às vendas como profissão ide-al era apenas uma questão de aproveitar as chances. De resto, ela sempre este-ve mais do que pronta. “Me identifiquei com o comér-cio. Sempre gostei e me in-teressei bastante pela mo-da, sempre tive facilidade de interagir com as pesso-as. E o comércio exige de tudo isso”, conta, em entre-vista à Revista O Comércio.

Aos 43 anos, casada e mãe de um filho de 12, ela trabalha com vendas desde

Além do produtoGerente da Yes Deluxe, Cidinha considera a arte vender como uma conjunção de adjetivos; “hoje não vendemos só o produto, vendemos a qualidade, a necessidade, o conforto e a satisfação”, afirmou

Cristiano Guirado a adolescência. O primei-ro trabalho na área foi na extinta Casa Branca, uma loja de confecções popula-res na rua 15 de Novem-bro. Antes de trabalhar com vendas, já tinha sido babá e funcionária de fá-brica. Ela comemora seus 16 anos de empresa na ge-rência da Yes Deluxe, loja especializada para o públi-co feminino.

“Considero a área de vendas como uma arte. Não só o próprio vende-dor tem que estar bem pre-parado, ele tem que acre-ditar no produto que es-tá vendendo e nele mes-mo. O cliente está cada vez mais exigente com aquilo

que procura”, afirmou Ci-dinha. Aos que estão ini-ciando na carreira, ela dá a dica. “Acima de tudo, tem que ter paixão por aquilo que faz”, diz.

Para ela, o vendedor tem que ter, além da pai-xão, outras habilidades sociais para conquistar o cliente. “Tem que ter bas-tante empatia, boa comu-nicação e ser uma pessoa alto astral, porque hoje não vendemos só o produ-to, vendemos a qualidade, a necessidade, o conforto e a satisfação. É um gru-po de coisas que vão rea-lizar o desejo que o cliente teve quando decidiu com-prar”, finaliza.

“ Conhecer bem o produto, deixar o cliente à vontade para escolher o que precisa. Também é preciso ser receptiva, atenciosa e ter poder de persuasão na hora da venda”.Érica de Oliveira AndradeBia Decor

“Para fazer uma boa venda é preciso ter segurança no que está vendendo, oferecer várias opções para o cliente, vender qualidade e não preço, além de simpatia”.Vanessa Campos BiagiuVirtual Corretora de Seguros

“Bom atendimento, simpatia, co-nhecer o produto e oferecer opções para o cliente. Qualidade e boas formas de pagamento são fun-damentais para uma boa venda”.Juliana Mara MorelliPríncipe Shopping

“Precisa de pensamento positivo para realizar uma boa venda. Acredita naquilo que você fala e no que vende. Gostar do que faz, de moda e conhecer tendências”.Ana Paula PiovezanaLojão Moda FashionFoto: Fernanda Benedetti

Fotos: Fernanda Benedetti

Lençóis Paulista Novembro de 2010 31Publicidade

Entretenimento32 Lençóis Paulista Novembro de 2010

HORÓSCOPO DO MÊSÁries 21/03 a 20/04

Câncer 21/06 a 20/07

Libra 21/09 a 20/10

Capricórnio 21/12 a 20/01

Touro 21/04 a 20/05

Leão 21/07 a 20/08

Escorpião 21/10 a 20/11

Áquario 21/01 a 20/02

Gêmeos 21/05 a 20/06

Virgem 21/08 a 20/09

Sagitário 21/11 a 20/12

Peixes 21/02 a 20/03

Depois de uma fase intensa você começa a pensar em novas mudanças em sua vida, especialmente, alguns valores que já não fazem sentido. Finanças em boa fase, contanto que você não gaste mais que o necessário.

Novos contatos com grandes empresas podem acon-tecer neste momento de sucesso e abertura em sua vida profissional. A carreira toma um novo rumo nesta fase, portanto, reveja planos e passos a serem dados.

Mercúrio entra em Sagitário e se une a Marte mobilizan-do positivamente o contato com estrangeiros e negócios fora do país. Religiosidade e filosofia de vida são questio-nados neste momento. Estudos superiores em alta.

Nesta fase o mais importante é você colocar sua aten-ção em seu dia a dia de trabalho. A fase é ótima para reuniões de negócios e acordos comerciais, especial-mente se estiver envolvido com a comunicação.

A fase continua ótima para acordos comerciais e novos contratos de trabalho. O movimento e uma vida social agitada fazem parte deste período que se estende até o final do mês. Fase menos densa e mais realizadora.

A Lua entra em seu signo e se une a Plutão e ao módulo lunar indicando que questões emocionais do passado devem ser revistas, pois este é um momento especial de limpeza cármica. Algumas mudanças devem acontecer.

Mercúrio em Sagitário traz a possibilidade de aprofun-damento emocional e revisão de vida. Transformações à vista possibilitam a limpeza definitiva de um passado que já não se faz mais presente. Amor em alta.

Esta é uma ótima fase para o amor e o romance, pois você estará sensual e comunicativo. Ótimas conversas com seu amor são as promessas deste período que se estende até o final do mês. Vida familiar em alta.

Momento introspectivo e emocionalmente profundo mexe com alguns sentimentos que você já sabe que de-vem ser deixados para trás. Medos e dúvidas não podem fazer parte desta fase. Momento de limpeza emocional.

Cuidado com brigas e discussões em família. Problemas com os pais podem vir à tona e criar desgaste em sua vida. Procure olhar para a situação realisticamente e encaminhe para que cada um possa resolver seu próprio problema.

Mercúrio entra em seu signo e começa a tirar você da longa fase de introspecção. É hora de colocar a cabeça para fora e reaver a vida social e as amizades. Ótima fase para acordos e contratos de parceria comercial.

Carreira e vida profissional começam uma nova fase com a entrada de Mercúrio em Sagitário. Novas inves-tidas e ações produtivas devem ser feitas, pois Marte impulsiona positivamente. Aproveite a boa fase.

Font

e: in

tern

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Lençóis Paulista Novembro de 2010 33Entretenimento

Ninguém há de negar que Friends é a prin-cipal comédia da TV

americana de todos os tem-pos. Depois da última tem-porada, em 2004, pouca gente apostou que os nor-te-americanos (e fãs de TV mundo afora) pudessem se apaixonar por outra comé-dia novamente. Pois a no-va sensação é The Big Bang Theory (a Teoria do Big Bang, em inglês), produzi-da pela Warner Bros. Tele-vision, em conjunto com a Chuck Lorre Productions e que foi ao ar pela primei-ra vez em 2007, pela CBS.

Dois anos depois, o se-riado era a principal audi-ência da emissora. No Bra-sil, a série é exibida pelo ca-nal de TV a cabo Warner Channel. Se o termôme-tro da qualidade é a apro-

The Big Bang Theory não se intimida em substituir Friends e chega à quarta temporada como principal comédia da TV americana

Cristiano Guirado vação popular, não seja por isso. Em 2009, The Big Bang Theory foi premiada como o melhor seriado de comédia. Jim Parsons, que interpreta Sheldon Cooper, já recebeu uma série de in-dicações como melhor ator cômico e levou a estatue-ta da categoria no Emmy Awards 2010.

Uma curiosidade: os no-mes dos dois personagens principais da série são uma homenagem ao ator, dire-tor, produtor e escritor nor-te-americano Sheldon Leo-nard. Hofstadter é uma alu-são ao ganhador do prêmio Nobel, Robert Hofstadter.

A concepção do seria-do já é cômica pela própria natureza. Imaginem qua-tro amigos inseparáveis, gênios da física, mas sem qualquer habilidade no convívio social, que tem a vida virada de cabeça pa-

ra baixo por uma nova vi-zinha, uma atraente garço-nete aspirante à carreira de atriz. Ela se torna o quin-to elemento dessa atrapa-lhada trupe e, ao mesmo tempo, em que tenta ensi-nar os nerds a conviver em sociedade, ou pelo menos, parecerem pessoas nor-mais, ela tem que apren-der a administrar a excen-tricidade do quarteto.

A série se passa em Passadina, na Califórnia, e nela, a visão nerd do mundo se traduz em um humor de altíssima qua-lidade, com fundo cien-tífico. David Saltzberg, professor de Física e As-tronomia da Universida-de da Califórnia, revisa os roteiros e fornece diá-logos, equações matemá-ticas e diagramas utiliza-dos como adereços. Resu-mindo: imperdível.

De gênios e loucos...Foto: divulgação

Sociais34 Lençóis Paulista Novembro de 2010

Boas vindas

Marli e Márcio

Marceli e Eleandro

Lineide e Rocinha

Cíntia e Fabrício

Dr. Marcos e Gisele

Dr. Reinaldo e Dra. Cássia Natália e Carlos

Patrícia e Ana

Neno e Rita

No dia 28 de outubro, a equipe da Revista O Comércio recebeu clientes e parceiros comerciais para comemorar o lança-mento da primeira edição do mais novo produto editorial lençoense. Cumprimentos e parabéns foram recebidos duran-te a noite toda. Nós, aqui da revista, agradecemos à presença de todos.

Fotos: Cíntia Fotografias

Lençóis Paulista Novembro de 2010 35Sociais

Bugio e Priscila

Vera e João Henrique

Eduardo e Carol

Glória, Flávia e Marina

Éder e Diusaléia

Rosângela e Ângelo

Cerca de 300 pessoas foram à Casa Noturna VIP prestigiar a iniciativa e colocar o papo em dia. Estilo “boteco”, com cho-pe e salgadinho à vontade, Leda & Índio comandaram o primeiro tempo do evento com MPB de alta qualidade. Para en-cerrar, o Dj Márcio Príncipe embalou a pista de dança com o melhor dos anos 60, 70 e 80.

Fotos: Cíntia Fotografias

Publicidade36 Lençóis Paulista Novembro de 2010

revista o comércio - novembro de 2010

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