revista minha cidade é esta ed. nº1

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Revista Minha Cidade é Esta Ed. nº1

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Uma grande oportunidade diferenciada, que poderá ser obtida pelos associados do SINDSERV-ABC-ES a CUSTO ZERO, mesmo que haja restrições no SPC ou Serasa.

Alem disso, os servidores terão disponível, além da lista acima, uma rede com mais de 1000 estabeleci-mentos credenciados no Estado do Espírito Santo (supermercados, ar-marinhos, farmácias, óticas, roupas, calçados, etc).

O servidor terá como limite de crédito disponível o valor correspon-dente a 30 % de seu salário, e os gas-tos efetuados com este cartão serão automaticamente descontados em folha de pagamento.

O presidente do Sindserv-ABC-ES (Sindicato dos Servidores Públicos de Apiacá, Bom Jesus do Norte) Marcos Vidigal diz que a principal importância de o servidor fi liar-se ao sindicato é que passa a contar com uma instituição pronta a cuidar dos seus interesses. “Isso na nossa sociedade é muito raro, difícil, onde as empresas, até mesmo os vários segmentos da sociedade estão mui-to voltados a si próprios, preocupa-dos unicamente com suas situações individuais”, opina o presidente.

O movimento sindical brasileiro ainda é olhado com certa reserva, algumas pessoas torcem o nariz e acusam indiscriminadamente as diversas organizações sindicais como casas de pelegos, de gente que não quer trabalhar e viver às custas dos colegas servidores. Nada tão errôneo, tão mistifi cador. Se há bons e maus médicos, bons e maus pedreiros, bons e maus policiais, certamente há bons e maus diri-gentes sindicais. Mas os bons, em toda atividade humana, são a grossa maioria, felizmente.

O Sindserv-ABC-ES, através das ações e atitudes, da transparência administrativa, da luta cotidiana, sem quartel, em prol dos inte-resses de seus fi liados, mostra

Estabelecimentos Credenciados do Cartão Credpublico. Um dos muitos Benefícios do SINDSERV-ABC–ES

Cartão Credpublico

Vidigal pondera que os patrões se organizam e, se o servidor também

não se organizar, perderá benefíciosde que lado está. E os servidores, por seu turno, devem se inteirar dos fatos, unirem-se em prol do bem comum. “Os patrões têm sua organização sindical/patronal, as empresas têm suas organizações, e o empregado também precisa ter também sua instituição orga-nizada para poder pleitear seus direitos, ver atendidas suas neces-sidades no sentido bem amplo da palavra, coisa que individualmente fi caria difícil de conseguir. Através do fortalecimento de sua insti-tuição, as coisas tornam-se muito mais fáceis”, explica Marcos Vidigal, que vem lutando para agregar os servidores de São José do Calça-do e de Apiacá (este município já formalmente vinculado). “Com a ajuda simultânea de vários mem-bros desse segmento é que o tornaremos mais forte, adaptando-nos à globalização mundial onde tudo se organiza, tudo se junta, tudo se une em seus respectivos segmentos”, fi naliza o presidente.

Filie-se ao SINDSERV-ABC-ES.

folha de pagamento.

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A Câmara de Vereadores de Bom Jesus/RJ vem atuando com ênfase na objetividade e sanea-mento. Projetos polêmicos têm saído dos arquivos para voltarem à baila das discussões, como o do Reajuste Salarial, Estatuto dos Servidores e Fundo de Previdên-cia, entre outros, que segundo o presidente Samuel Júnior difi cil-mente será aprovado, pois per-cebe que ao funcionalismo não interessa a mudança. “Nada vai fi car mais engavetado”, afi rma.

Renovação do convênio da prefeitura com a CEDAE para solução do problema crônico da captação e distribuição de água; doação de 8 alqueires de terra do município para a Fá-brica de Laticínios Monte Azul (Xamego Bom); leis como as da retenção de 20% dos Royalties para infraestrutura, 30% da Taxa de Iluminação para a compra de lâmpadas, reatores e luminárias, Licença-Maternidade de 6 meses, horário integral na rede pública e ensino obrigatório de Libras (Lín-gua Brasileira de Sinais) a Câmara tem intermediado e aprovado.

Foram demitidos servidores comissionados e nomeados os concursados. O enxugamento de pessoal e de despesas redundou numa economia prevista de R$ 180 mil até 30/4/2011.

Câmara de Vereadores de Bom Jesus/RJimprime agilidade legislativa com

austeridade administrativa

MARCOS BAPTISTA VALINHO

LUCIANO NUNES(1º Secretário)

ERALDO SALLUTO DE REZENDE

SAMUEL JÚNIOR (Presidente)

SEBASTIÃO FERREIRA VIEIRA(2º Secretário)

CREILTON VIEIRA DA COSTA

PAULO ROBERTO PIMENTEL(vice-presidente)

CLERIO TADEU

VALDEVI DA SILVA RAMOS

EditorEbenézer Campos

DiagramaçãoRoberto Coelho

TextosJosé Henrique Vaillant

Fotografi aRogerio Rosa

ComercialEbenézer Campos

A revista minha cidade é esta não mantém vínculo empregatício com seus colaboradores. Nossa relação é de proveito mútuo, fi cando tacitamente acordado que

a retribuição da revista é difundir o trabalho deles, que são profi ssionais autônomos.

As opiniões em textos assinados podem não corres-ponder aos da editoria e são de responsabilidade

exclusiva dos autores.Todo conteúdo só poderá ser copiado com autorização.

A revista minha cidade é esta é uma publicação de ECS Editora Jornalística Ltda –MERua Pastor Antonio Godoy, 21 – Centro – Cep: 28360-000 – Bom Jesus do Itabapoana / RJ – 22 3831.4254 – 8114.7545 – 9229.4505

www.minhacidadeeesta.com.br – [email protected]

Nossa Capa:O deputado estadual Roberto Henriques (PR/RJ), o mais votado em sua cidade, Campos dos Goytacazes, prestigia o evento Intercon, clicado pelas lentes do talentoso fotógrafo Rogério Rosa.Confi ra nesta edição entrevista com o parlamentar.

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A força de um ideal

Ebenézer Campos,Diretor da ECS Editora Jornalística

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Editorial

Desde a fundação do Jornal Repórter eu tinha o projeto desta revista em mente. Sabia que seria difícil sua execução, embora não imaginasse que fosse tanto. Mas ei-la, leitor e leitora. Pegue-a com zelo e carinho, os mesmos ingredien-tes principais que utilizamos no seu processo produtivo pen-sando unicamente em agradar a você, razão da existência dos nossos veículos de informação.

Sendo o leitor a razão deste trabalho, nossos patrocinado-res, as pessoas físicas e jurídicas que acreditaram e acreditam em nós são o esteio que su-porta tão grandioso projeto para os padrões locais. A esses parceiros, mais que agradecer, deixamos impressa nos anais

da História a maiúscula contri-buição que dão à Cultura de sua terra.

Por fim, nossos criativos e talentosos operários, pessoas que escrevem, que diagramam, que produzem arte, que distri-buem os produtos acabados, meus mais comovidos agrade-cimentos.

Em meio a todos estão as pessoas que compartilham de minhas angústias, que vibram com os projetos, que estimu-lam, que não me deixam que-dar ante as dificuldades, como meu pai Onésimo Gerard, que de onde estiver nas dimen-sões celestiais estará vibrando com as vitórias alcançadas. Minha mãe Eurides Campos, graças a Deus aqui entre nós,

e que estará por muitos e mui-tos anos ainda; minha esposa Mônica; meus filhos Luis Feli-pe e Izabela. São componen-tes de uma estrutura familiar sujeita a chuvas e trovoadas como qualquer outra, mas nunca deixando quebrar o elo da união, dando-me o fortale-cimento espiritual e o estímu-lo tão necessários.

As dificuldades de desen-volver um projeto como este só quem faz pode conhecer em toda a sua dimensão. E quando o conjunto de forças dava sinais de exaustão, con-tei com a ajuda de Deus, a quem manifesto minha mais profunda gratidão.

Minha cidade é esta. Sejam todos bem-vindos!

foto Digiart

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Entrevista

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Ajudante de pipoqueiro?Sim, ainda moleque, em Guaçui,

onde morávamos. Ajudava-o a subir a carroça no morro da igreja e servia de “freio” na descida.

Ganhava bem?Ele me pagava com pipocas,

ra, ra, ra.Depois?Meu pai me deu uma caixa de

engraxate. Ganhava uns trocados. Aí fui melhorando, crescendo, melhorando, até ser admitido no Banco Nacional de Minas Gerais, agência Posto 5, Rio de Janeiro. Do banco passei a trabalhar na Ska-wagima do Brasil, firma japonesa construtora de navios. E depois numa firma de Lisboa, Portugal, de pintura e decorações.

Estamos ansiosos para che-

O homem que fez a primeira oferta do primeiro Jeep Lunar (LRV 1 - Lunar Rover Vehicle) é bom-jesuense. Mario F. Rezende, que não declara a idade, é filho de Ayda Re-zende Ferreira, 93 e Alonso Rodrigues Ferreira (falecido), nascido na Fazenda Redenção, São José do Calçado/ES. Ele é “primo distante” de Ary Barroso de Rezende, famoso compositor de “Aquarela do Brasil”.

Para enfatizar a simpatia que nutre pelo Estado do Espírito Santo, Mario F. Rezende faz um gracejo: “fui registrado no Estado do Rio mas é mentira, não nasci lá; sou capixa-ba”, brinca o pai de Jeffrey, Jessica (ambos nascidos e residentes nos EUA, Los Angeles, Califórnia ele gerente do Centro de doação de sangue da Cruz Vermelha da Califórnia, ela, enfermeira-chefe no Centro de Coleta Itinerante de Sangue da Cruz Vermelha da Califórnia) e Vanessa, que cursa o último período de Direito pela USP/SP.

Não é todo dia que se vê um antigo ajudante de pipoqueiro negociar com a NASA. Essa e outras passagens fazem da trajetória pessoal e profissional do irreverente e emotivo Mario F. Rezende intensa de curiosidades. Confira nesta entrevista.

garmos à NASA...Calma, primeiro tenho de

contar como cheguei aos Estados Unidos...

Por favor.Fiz o antigo ginásio e secundá-

rio aqui no Brasil. Daí fui para os EUA, entrei na Universidade El Ca-miño, Califórnia, e me formei em Letras (Inglês) e Ciências Sociais. Estudei Jornalismo também, mas não terminei, por motivo de cirur-gia de minha primeira esposa.

Estamos falando do ano de mil novecentos e sessenta e...

1963.Foi para os EUA por causa da

ditadura militar?Como estudante cheguei a

engrossar as fileiras dos famosos movimentos estudantis, que desafiavam os militares no Rio de Janeiro. Mas achei que devia sair do Brasil, minha vida corria risco, então me ofereceram um contra-to de trabalho na prefeitura de Welch, West Virgínia, EUA, cujo prefeito era meu amigo particu-lar que eu o ajudava nos vôos a negócios aqui no Brasil.

Como?Eu morava e trabalhava na

praia de Copacabana, e estava organizando os times de Vôley. Sempre fui péssimo jogador, mas gostava do esporte. E estava à procura de gente para compor os times nessa ocasião, quando apa-receram dois caras magrinhos, branquinhos, enormes, fazendo gestos de que queriam jogar. Apelidei-os de Girafa 1 e Girafa 2.

Jogavam bem?Bem demais. Nos deram uma

aula de como se joga Voleyball. Eram dois irmãos e colocamos um de cada lado, senão seria covardia!

Aí...Pois bem. Depois que nos

familiarizamos eles me apresen-taram ao pai, o prefeito do qual já falei.

Pilotava para ele também nos EUA?

Não, porque lá o meu brevê não foi aceito. Tive de tirar outro, pagando do próprio bolso. Foi bem caro mas valeu a pena. De-pois disso trabalhei no serviço de passageiros da Pan Am no aero-porto internacional de Los Ange-les como vendedor de passagens, check-in agent, essas coisas.

Opa! Estamos chegando. Aviões, empresa aérea, aero-porto... Daí à questão espacial, do Jeep, vai ser um pulo.

Sempre gostei do assunto. Na própria NASA, em Pasadena, Cali-fórnia, fiz um curso de seis meses de Astronomia, tema que curto muito. Então, quando li que a NASA ia abandonar na Lua o Jeep que tinha sido levado na Apolo XV (em 1971), escrevi de brinca-deira uma carta dizendo me inte-ressar pela compra do veículo por ser um dos pagadores de impos-tos da América. A carta foi muito bem elaborada e então convidei três amigos, um escritor, filosofo, poeta e escultor, e outro piloto da Delta Airlines, e forneci-lhes cópias da carta pedindo-os que fizessem alterações ou mudanças que eles julgassem necessárias. Mas não encontraram nada em desacordo.

Uma jogada de marketing?Fiz de brincadeira uma car-

ta idiota, sem esperar grande repercussão. A questão é que eles levaram a sério.

Responderam a carta...Sim, 11 vezes. Como o fato ganhou dimen-

são mundial?Quando a UPI (United Press In-

ternational – agência de notícias internacional) tomou conheci-mento dessa carta através de um astronauta (Dr. Joseph P. Allen) e difundiu o assunto no mundo todo, foi uma loucura.

Por que abandonaram o Jeep?

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Digia

rt

Acho que o projeto era esse. Mas depois da Apolo XI (1969), quando os astronautas america-nos pisaram na Lua, as viagens espaciais foram perdendo o encanto e passou a existir muita pressão por causa dos orçamen-tos milionários da NASA. E nessa época os Estados Unidos tam-bém estavam envolvidos com a Guerra do Vietnã (1959 a 1975 – os EUA enviaram tropas em 1965), os americanos muito ner-vosos, havia quase uma revolta.

O Sr. ganhou fama mundial. Era isso o que desejava?

Como falei, fiz de brincadei-ra. Mas o episódio trouxe muita publicidade para a Pan Am, para a NASA, e para mim, que ganhei uma excelente promoção.

Na Pan Am?Sim. Passei a ser relações

públicas da empresa no aeropor-to Internacional de Los Angeles, treinado para a função de lidar só com vip´s.

Chique...É... Lidava com atores e atrizes

famosos, atletas, bandas musicais, políticos, realeza, personalidades diversas... De todo o mundo.

Cite alguns.Foram várias personalidades

que eu conheci, e as que marca-ram não foram atores, cantores, políticos; foi o Principe Abdul Faisal, simplesmente o filho do fundador da Arábia Saudita, país com a maior reserva de petróleo

do Planeta. O Príncepe Faisal ao longo dos anos tornou-se meu amigo pessoal. Tambem conheci sua família. Ele me fez um convite para visitá-lo em San Francisco, Califórnia, dispondo-se a ir pesso-almente me buscar no aeroporto. Outros que conheci foram Sean Connery - o famoso James Bond, Marlon Brando, Rolling Stones, Pink Floyd, Allan Shepard…

Shepard?Ele mesmo. O primeiro as-

tronauta americano que voou na órbita da Terra (primeiro vôo suborbital, em 1961) e tripulan-te do último voo Lunar (Apollo XVII). Eu pedi ao Dr Shepard seu autógrafo; ele olhou meu crachá

Sim. Foi quando certa vez ele chegava a Los Angeles e no momento em que eu o levava até sua Limousine ele me convidou para tomar uns uísques. Claro que fui, muito honrado com o convite.

No hotel ele telefonou para a sua esposa Teresa, no Brasil. Após o longo telefonema voltou para continuar a beber comigo. Papo vai, papo vem, vi um violão no can-to do quarto, então pedi a ele que tocasse uma música para mim.

Tocou? Ele não gostou do pedido,

não tocou nada. Limitou-se a dizer que só tocava violão como ganha-pão, que amigos eram para conversar.

E depois de ser relações públicas?

Após três anos como “babysit-ter” dessa turma, especializei-me em operações Wide Body Aircraft (WBA) – aviões de grande porte, e trabalhei 10 anos como super-visor de operações de voo da Pan Am no Aeroporto Internacional de Los Angeles, e após a falência da Pan Am, em 1990, fui trabalhar para a American Airlines e outras.

Tem mais um episódio espa-cial para contar?

Sim, quando ganhei um concurso sobre a melhor idéia de destruir o Skylab.

Como foi?O Skylab era uma estação

espacial dos EUA do tamanho de

Digia

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Digia

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e disse que tinha a impressão de conhecer meu nome, e quando expliquei-o sobre a compra do Jeep Lunar, ele imediatamente ligou uma coisa a outra, e me respondeu: ´ok, eu te dou meu autógrafo mas também quero o seu para mostrar aos meus ami-gos da NASA´.

Ficamos amigos de beber uís-que juntos. Ele morreu em 1998. Era casado com Elizabeth, única herdeira da Coca-Cola no Estado do Texas.

De beber juntos, mais alguém?Marlon Brando, com quem

convivi durante 25 anos. Também Antônio Carlos Jobim...

O grande maestro brasileiro?

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um ônibus da Cordeiro, ou um pouco maior, carregado de mate-rial radiativo e diversos outros no-civos aos seres humanos, animais e o Planeta. Ele estava caindo por estar sem propulsão, atraído pela gravidade terrestre.

Então o segundo maior jornal de Los Angeles - o The Register fez um concurso para premiar quem tivesse a melhor idéia para evitar que ele matasse pessoas. Ganhei o primeiro lugar, e foi muito fácil.

Eu disse que quando o objeto estivesse se aproximando de um oceano ou deserto, para avisa-rem a todos para saírem da área: navios, pessoas, aviões, e depois usarem o arsenal americano para bombardear, destruir o objeto para que ele caísse fragmentado, em debris (escombros) no mar ou no deserto.

Assim foi feito?Não foi preciso. O Skylab caiu

na costa da Austrália e não feriu ninguém. Nem os peixes.

Dizem que o Sr. viaja muito e é um turista diferente. Como assim?

Viajei muito, conheci mui-tos países, mas não ia a lugares frequentados por turistas. Porque quero aprender com pessoas locais, comer, conviver com a cul-tura deles, beber, dormir e com-prar coisas mais barato. Turistas comem no MC´Donalds, tomam uísque escocês, pagam caro pelos hotéis, essas coisas. Ficam distan-tes da realidade do país visitado, absorvem muito superficialmen-te a cultura, as tradições, o modo de ser genuíno das pessoas do lugar visitado.

Não é turista de “pacotes”, o Sr. quer dizer...

Não. Eu me misturo com o povo, acabo indo a lugares bem diferentes das rotas turísticas tradicionais.

Mas a questão do idioma

não tornam mais complicadas as visitas?

Eu falo Inglês e Espanhol. Mas a língua mais falada no mundo não é a Inglesa, nem a Espanho-la, a Chinesa, ou muito menos a Portuguesa.

Qual é?É a dos gestos, dos sinais. Entendemos... Quando ne-

cessário, os gestos falam mais que mil palavras...

Isso aí. Uma vez estávamos em lua-de-mel na China. E fomos a uma cidade onde víamos porcos e galinhas serem mortos na rua, sabe, aquela tradição genuína, escondida da maioria dos turis-tas. Fomos a um restaurante que só tinha chinês, e a garçonete chinesa trouxe-nos chá-verde, sem açúcar. E não tomamos chá sem açúcar. Então fui gesticulan-do e falando com a moça “açúcar, açúcar”, até que apareceu uma chinesa que tinha morado no Canadá e traduziu a coisa. Mas quando começamos a colocar açúcar no chá, todos os chineses se levantaram e ficaram olhando horrorizados para nós, como se estivessem tendo alucinações. E deve ter sido mesmo, porque descobri depois que jamais tinham visto alguém tomar chá com açúcar, ra, ra, ra.

Mais algum fato hilariante?Na Índia eu me hospedei na

capital Nova Delhi, mas é na Velha Delhi onde tudo acontece. E lá tinha uma feira de leilões de animais, inclusive cabritos colori-dos (quanto mais coloridos, mais caros). É lindo, nada se compara. Depois tomei um ônibus e viajei oito horas para uma cidade (a pe-quena Agra, no estado de Uttar Pradesh) onde tem o Taj Mahal (monumento arquitetônico, uma das sete maravilhas do mundo), que significa Túmulo Imperial. E lá na Índia a vaca é sagrada, e se for branca, muito mais sagrada.

Então, quando viajávamos, nos deparamos com uma vaca branca deitada no meio da estrada. O ônibus ficou parado um tem-pão, quando resolvi falar com o motorista para tirarmos a vaca e seguirmos em frente. Ele me respondeu que não, que a vaca sairia por si própria. Que fazer? Ela ficou lá quase uma hora e nós esperando sua boa-vontade. Mas é cultura, tradição, religião de um povo e a gente tem que respeitar.

Que lugar o Sr. mais gostou?Poderia falar de muitos países

europeus, asiáticos, de civiliza-ções históricas, mas o que me marcou mais foi a Costa Rica, onde passamos oito dias. Fica na América Central, rodeada por Nicarágua, Honduras, El Salva-dor, Guatemala, que são países superviolentos, com revoluções a três por dois. Mas na Costa Rica não tem forças armadas. E o que acontece com um país que não tem Exército, Aeronáutica nem Marinha, é que o dinheiro que seria destinado a pagar unifor-mes, comidas, armamentos, sa-lários de militares, é aplicado em Saúde, Habitação, Alimentação, Educação (muito importante) e outras coisas para o povo. Eles são conhecidos como a Pérola da América Latina. Lá não existe pe-dinte, ninguém excessivamente rico - o governo taxa de acordo, e ninguém excessivamente pobre. O presidente Oscar Arias Sanchez (que governou a Costa Rica de 1986 a 1990) recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Algum caso particularmente emocionante?

Fiz amigos na capital da Costa Rica – San José, a maioria profes-sores universitários. Então eles me levaram a uma danceteria no subúrbio da capital, era igual a um circo, tinha um toldo enorme. Lá pelas tantas notei que um de-les se ausentou e o vi cochichar

com o maestro da enorme ban-da. Aí ele voltou para a mesa, continuamos tomando o run fantástico, o melhor que existe, e eis que o maestro dá uma pausa e avisa que havia um brasileiro entre eles, e que gostaria que esse brasileiro – eu, desse um alô em Português. Foi muito emo-cionante. Então no meu melhor Espanhol falei umas palavras de agradecimento, e em seguida começaram a tocar Aquarela do Brasil (nesse momento da entre-vista a voz embarga e lágrimas se formam). Meus cabelos ficaram arrepiados, senti uma emoção enorme, chorei mesmo.

Chorou também na Rússia, segundo nos consta...

Na época era União Soviética. Fui convidado pelo governo de-les, junto com outros 23 america-nos, para trabalhos na difusão do turismo na atual Rússia. Nevava muito, e a gente se aquecia com doses generosas de vodka num bar, quando descobriram que eu era brasileiro. Aí puseram para tocar “País tropical”, de Jorge Ben Jor, quando também me emocio-nei muito, mas amenizei com a vodka, ra, ra, ra.

Americanos na URSS daque-la época?

Havia a Guerra Fria mas com as relações diplomáticas preserva-das. Visitei São Petesburgo, antiga Leningrado, culturalmente fan-tástica, que abriga o Hermitage, maior museu de arte do Planeta, onde as pinturas do grande mes-tre Pablo Picasso ocupam três salas. Realmente impressionante a metrópole, que entre muitas atrações culturais possui tam-bém o Circo de Moscou, maior do mundo. Reunimo-nos com autoridades civis e militares, ficá-vamos com elas comendo caviar russo, pão preto russo, champa-nhe russo - que não é ruim, assis-tindo ao Balé Bolshoi, o melhor

balé da face da terra... Sentia-me muito bem. Adorava o caviar... Con-siderando que vim de um “pasto”, foi um grande momento.

Mais lugares?Visitei a Jamaica, terra de Bob

Marley, um lugar fantástico, cheio de cachoeiras para todo o lado. Tudo tropical, natureza esplen-dorosa, flora e fauna, e algumas praias havaianas igualmente lin-díssimas. Na Turquia, país euroa-siático, conheci sua maior cidade, Istambul, antiga Constantinopla e capital do Império Otomano. Depois atravessei o Bósforo (estreito que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara e marca o limite dos continentes asiático e europeu na Turquia) para ir à capital, Ankara. Dizem que Jesus atravessou esse braço de mar indo de Constantinopla à Ásia, caminhando sobre a água. Eu, ao

invés Dele, simplesmente aluguei um taxi, cujo motorista não falava nenhum idioma que conheço, mas conversamos animadamente durante umas quatro horas e fize-mos o percurso de travessia em 20 minutos (ida e volta). Sempre tive a impressão que a Turquia fosse um país sujo e mal cuidado, mas fiquei surpreso de ver cidades limpas, bem tratadas, muito floridas.

O Sr. esteve com Tancredo Neves em Washington-D.C. Como foi?

Eu escrevia para o Pasquim – que o Jaguar e os outros caras de vez em quando publicavam, a maioria dos textos jogavam no lixo, e nessa ocasião eu morava em Washington-D.C., quando li que o Dr. Tancredo Neves ia visitar a cidade. Fui ao hotel, mas os seguranças não me deixaram aproximar daquele que seria o

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primeiro presidente civil brasi-leiro depois dos militares. Mas dei sorte que o Dr. Tancredo olhou para mim e sentiu minha ansieda-de em lhe dar um abraço. Então ele pediu que os seguranças me deixassem passar, perguntou de onde eu era e me deu um abraço (nesse instante, novas lágrimas). Anos depois fui visitar o seu túmu-lo em São João Del Rey/MG.

O Sr. era correspondente do Pasquim?

Não. Só escrevia algumas coisas que eventualmente publi-cavam, mas eles nunca me deram um tostão, sequer agradeciam. Uns dois meses depois escrevi para o Pasquim sobre esse en-contro com o Dr. Tancredo e eles publicaram, uma página inteira, a última página, completa, e lá es-tava meu nome Mário F. Rezende. Meus parentes de Niterói leram a matéria. Mas o Jaguar nunca me mandou nada.

Por falar nisso, o Sr. escreveu um livro...

“O comprador do Jeep na Lua”, pela editora Aquárius, de SP, publicado em 1983. Esses caras da Aquárius gostam de dinhei-ro - também gostamos, mas eles gostam mais. Acontece que eu dediquei esse livro a um grande amigo meu, Dr. Paulo Menezes, PhD na Universidade de Porto Alegre e Pelotas/RS, autor de 17 livros. Era um homem que tinha conhecimento enorme de Geografia, História, etc. A gente se correspondia muito através de cartas, telefone e pela Rádio Roquete Pinto, de Pelotas. Um dia fui visitá-lo, e o encontro foi muito emocionante para nós. Então dediquei meu livro somen-te a ele, mas a Aquarius dedicou pro Juca Chaves, pra “minha cidade” de São José do Calçado - nem de lá eu sou, dedicou para meus filhos, que tenho a honra de tê-los, mas não dediquei a

eles, nem para Calçado, nem para o Juca Chaves, que aliás aprecio suas músicas. Então quando a Aquárius quis fazer a segunda edição, dizendo que a primeira foi um sucesso, que vendeu 50 mil exemplares, coisa e tal, e que eles fariam as mudanças que eu quisesse, respondi curto e grosso: não quero mais fazer negócio com vocês.

Está escrevendo outro?Estou. É “O gato de Onze

vidas”, que está no notebook que eu esqueci no aeroporto de Nasville, minha cidade nos EUA, capital do Tennessee.

Esqueceu?Mas minha irmã voltou lá e ele

estava ainda na calçada do aero-porto, porque lá tem muito ladrão, mas não tanto quanto aqui. Ela vai pedir a uma senhora casada com um coronel aposentado da FAB, que vai trazê-lo para mim.

Quando será o lançamento?Vai depender de vocês. De nós?Sim. Vocês revisarão meu livro,

e se eu gostar vou lançar. Preten-do fazê-lo aqui na região porque tenho orgulho de ser nascido aqui, tenho orgulho dos dois lados. Sei que o pessoal aqui não é de ler.

Mas não tem problema, se vender uns cinco ou sete exemplares está muito bom. Daí vou levar o livro para Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e outras cidades onde o pessoal aprecia ler um livro.

Dá pra fazer uma sinopse?É a história de um senhor viúvo,

67, aposentado, novo no lugar, que morava em outro país e agora mora numa ladeira de Salvador/BA, no Pelourinho, e passa o dia inteiro em sua casinha com os cotovelos na janela olhando o que se passa lá fora. Os cotovelos passaram a doer, então ele arranjou um acolchoa-dozinho e ficou mais confortável. Nessa rua passavam palhaços, bandas de música, estudantes, prostitutas, etc. Em frente ao bar de um português que mais tarde tornou-se seu amigo tinha de tudo: brigas, ciúmes, música, mulher feia e bonita, capoeira. Então ele ficava vendo tudo isso lembrando-se da vida passada, até que conhece uma viúva de Nova Friburgo/RJ, de 42 anos, descendente de alemães que havia residido também nos USA...

E aí?Vocês vão ter que ler o livro para

saber o resto da história, ra, ra, ra.

Jeep “comprado” por Mario F. Rezende está abandonado na Lua. O LRV1 se encontra na base de Hadley e jamais voltará à Terra. Em com-pensação, sabe-se que o “pro-prietário” nunca pagou licença, IPVA e seguro.

Jeep “comprado” por Mario F. Rezende está abandonado na Lua. O LRV1 se encontra na base de Hadley e jamais voltará à Terra. Em com-pensação, sabe-se que o “pro-prietário” nunca pagou licença, IPVA e seguro.

17Fa l e c o m M a r i o R e z e n d e : r e z e n d e m a r i o 4 @ g m a i l . c o m

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Câmara de Vereadores de São José do Calçado/ESrealiza sessão solene em homenagem ao centenário

da Igreja Assembléia de Deus no Brasil

A Câmara Municipal de São José do Calçado/ES realizou uma sessão solene no dia 19/4/11 em comemoração ao centenário de fundação da Igreja Evangélica As-sembléia de Deus no Brasil e meio século em São José do Calçado. Na oportunidade foi expedida Moção de Congratulações.

Membro mais antigo da Assembléia de Deus em São José do Calçado, a Sra. Mirtes Gonçalves Lamão foi agraciada pela Câmara Municipal com uma bonita placa recebida das mãos do pastor Joel.

PresentesEstiveram presentes ao even-

to, além dos vereadores, o vice-prefeito do Município Bento Brás, o presidente da Câmara Munici-pal de Apiacá Josias Milani, o di-ácono da Igreja Católica, Joilson Passalini de Abreu, ex-vereadores de São José do Calçado e verea-dores de cidades próximas.

Quem é Quem01 Os vereadores João Luiz e Paulo Sérgio fi zeram a entrega da Moção de Congratula-ções ao pastor Manoel Teixeira. 02 O vereador José Poubel fazendo a entrega da Moção de Congratulações ao pastor Elias Ferreira. 03 Vereador Paulinho Beline fazendo entrega da Moção de Congratulações ao pastor Edson Itaboraí. 04 Vereador Osires fazendo a entrega da Moção de Congratulações ao pas-tor Eleal Rodrigues da Silva. 05 Sra. Mirtes Gonçalves Lamão recebe das mãos do pastor

Joel uma placa por ser o mais antigo membro da Igreja em São José do Calçado (na foto com seu fi lho Daniel). 06 Vereadores Josias e Teté (Joaquim Geraldo Muzzi - presidente), vice-prefeito Bento Brás e o diácono Joilson, da Igreja Católica. 07 Srª Mirtes Gonçalves Lamão recebendo da Srª Nilza um buquê de rosas. 08 Expressivo público prestigiou o evento.

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Fotos divulgação

EventoFotos divuolgação

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15 anosBOOK

Beleza de Thayná realçada pela

produção impecável.

Thayná nasceu em 19/9/1995. Seu 15º aniversário foi comemorado com amigos e parentes, entre eles seus pais Silvia Regina e Waltair (Tigrão), no Aero Clube de Bom Jesus/RJ, no dia 18/9/2010.

A família reunida desfrutando do momento especial: Irmãos Viviane e Dyego e os pais.

Fotos Digiart

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Deputado estadual Roberto Henriques (PR)

Entrevista

Eleito em 2010 com 32.369 votos, dos quais 28.594 conquistados em Cam-

pos dos Goytacazes, o parlamentar foi indicado à 4ª Vice-Presidência da Mesa Diretora, fato que denota prestígio para

um político estreante no Poder Legislativo do Estado do Rio de Janeiro.

O deputado fala sobre a criação da Secretaria de Estado do Norte/Noroeste Fluminense; da redução de 4% para 2% do IPVA a fim de recuperar receita perdi-da para outros estados; da recuperação de rodovias e dos sérios problemas da

Saúde na região, especialmente em Bom Jesus, cujo único hospital passa por uma

crise de graves proporções.

O Sr. teve maciça votação no Norte/Noroeste. O que tem feito desse admirável cacife político nos labirintos do Poder Legislativo?

Meu trabalho é bastante focado em prol da região Norte/Noroeste, onde estão as grandes riquezas que o Brasil produz, sobretudo no campo da energia. E todos os municípios são impor-tantes nesse contexto. Bom Jesus do Itabapoana é um município de ricas tradições históricas. Inclusive o movimento Repu-blicano tem origem na região,

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sediado nas suas imediações. Bom Jesus gerou para o Estado do Rio de Janeiro, para a política nacional, nomes de expressão, sempre teve muita tradição na política. Um dos mais populares governadores da nossa história, o Roberto Silveira, nasceu em Bom Jesus.

Mas parece que essa antiga tradição desvaneceu-se. De há muito que nossa representati-vidade é quase nula, não temos filhos legítimos influenciando nas esferas governamentais. O Sr., que é um “forasteiro” no bom sentido, está mesmo disposto a engrossar nossas vozes dramati-camente sussurrantes?

Vou procurar sempre pautar o meu mandato dentro desse espírito regionalista. Todos os municípios que compõem a re-gião Norte/Noroeste Fluminense terão sempre no meu mandato um lugar especial, e Bom Jesus terá sempre um lugar especial no meu coração, na minha mente e no meu roteiro, na pauta do meu mandato no Parlamento Flumi-nense.

Nesse curto período do seu mandato, o que se pode ver criando formas em benefício de Bom Jesus do Itabapoana, do cidadão e da cidadã bom-jesuense?

Algumas iniciativas que tomei beneficiam Bom Jesus, como a recuperação da RJ 186, de Bom Jesus a Santo Antônio de Pádua, bem como da RJ 230, de Bom Je-sus a Rosal, através do ofício 072 ao governador Sérgio Cabral.

Essas recuperações não esta-vam planejadas pelo Governo do Estado?

Sim. Existe planejamento estratégico para a recuperação das rodovias, mas nesse ofício eu peço celeridade, rapidez na inter-venção do Estado.

Os municípios fluminenses per-dem receita importante de IPVA, como Bom Jesus do Itabapoana. Os veículos daqui, em boa parte, são emplacados na vizinha Bom Jesus do Norte, cidade espírito-santense, estado onde o imposto é de 2% contra 4% do Rio de Janeiro. Fale sobre seu projeto de redução do IPVA no R.J.

É outro projeto que bene-ficiará a todos os municípios fluminenses, inclusive Bom Jesus do Itabapoana. Como se sabe, 50% da arrecadação do imposto ficam nos próprios municípios. O projeto-de-lei 219, será uma luta árdua, um caminho que vamos percorrer com determinação. Nele eu proponho ao Governo do Estado reduzir também, de 4% para 2%, o IPVA no nosso Estado.

Quais as dificuldades?Tenho de descortinar com-

pensações, demonstrar que não estou querendo ferir a constitu-cionalidade da proposta, ferir ne-nhuma lei. Além disso, estaremos taxando quem não paga. Por exemplo: máquinas de emprei-teiras não pagam IPVA. Trens do Metrô não pagam IPVA. Não pode existir benefícios para gran-

des máquinas de terraplenagem, pavimentação, motoniveladoras, retroescavadeiras que trabalham em grandes empreiteiras. É in-justo que não sejam taxadas e o contribuinte ser apenas o cida-dão comum, a cidadã comum. Nem o guincho que reboca os carros paga IPVA. Não pode.

Nada teria mais isenção?Apenas o setor agropecuário

continuaria isento.E quanto a inadimplência?Estou propondo também que

o tributo seja parcelado em 10 vezes (atualmente são três). Isso vai beneficiar o proprietário de veículos e o erário, pela redução da inadimplência.

Em que ponto está o encami-nhamento desse projeto?

Como disse, é uma emprei-tada difícil, o trâmite é muito amplo. No momento está nas comissões da Casa.

Quais?Precisa passar pela de Trans-

portes, pela da Pessoa portado-ra de necessidades especiais, Agricultura, Pecuária, Política rural, Tributação, Controle e ar-recadação estadual, Fiscalização do tesouro estadual, Orçamento, Finanças e Constituição e justiça.

Foto: Thaisa Araújo

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para captar recursos bastante di-fícil devido às inadimplências e à ausência das certidões negativas de débito. A idéia que tenho para a possível solução seria fazer um consórcio com os municípios mais próximos a Bom Jesus para se achar um ponto comum entre esses municípios. Os bons exem-plos que surgiram, os consórcios entre municípios foram bastante exitosos, onde os municípios se unem, definem um ponto mais próximo, e nesse ponto mais pró-ximo se instala um hospital com a parceria do SUS e a contrapar-tida dos municípios no processo de administração.

Como fazer, quem deve dar o pontapé inicial?

A primeira caminhada seria uma manifestação de vontade dos prefeitos dos municípios onde reside a deficiência das execuções das políticas básicas da Saúde. No caso de Bom Jesus, deveria haver uma manifestação de vontade, e eu, como depu-tado, me coloco à disposição para interagir, promover essa interatividade com o Governo do Estado, com o secretário de Saúde. Os municípios têm sua autonomia, a Constituição Esta-dual autoriza os consórcios entre os municípios. Bastam apenas as autorizações das câmaras de vereadores de cada município.

E se os prefeitos não se dis-puserem a esse esforço?

Se o prefeito não tiver interes-se, acredito que o Estado, como gestor da Saúde, e o Governo Fe-deral, têm de agir em socorro da população, que não pode ficar entregue à própria sorte. Não po-demos ficar insensíveis ao drama das pessoas, principalmente num tema tão sério como é o caso das políticas básicas de Saúde. Bom Jesus é um município de tradi-ção, tem história nesse país, não

Para depois ir a Plenário?Só dentro da Casa, olha o

quanto tramita, para depois ne-cessitar do apoio dos colegas de-putados em Plenário. Além dos colegas, vamos precisar muito do apoio também da população. Essa é uma bandeira de todos nós, minha, de outras autorida-des, que vai depender sobretudo da população, a qual conclamo para que una esforços conosco.

De que forma?Estarei disponibilizando den-

tro de alguns dias o meu blog, e lá as pessoas podem participar quando estiver coletando assina-turas eletrônicas.

A centralização do poder é especialmente danosa aos municípios de pouca represen-tatividade, como Bom Jesus do Itabapoana. A proposta da criação da Secretaria de Estado do Norte/Noroeste vai minorar esse dano?

Tenho certeza que vai. Tomei a iniciativa de fazer uma Indica-ção Legislativa ao governador do Estado para que ele remeta à Assembléia uma proposta de

criação da Secretaria do Norte /Noroeste Fluminense. Isso vai fortalecer a região e consequen-temente o município de Bom Je-sus do Itabapoana. Nossa idéia é que seja instalada uma represen-tação da administração direta, um órgão forte, que numa ação colegiada possa proporcionar mais eficiência, mais celeridade e encurtar a distância que existe entre a nossa região e a capital.

Um dos problemas mais sérios, mais prementes de Bom Jesus do Itabapoana é a Saúde. Para encurtar, fomos campeões imbatíveis no índice de Dengue, e nosso único hospital, que já foi referencial em Saúde na região, passa por uma crise de proporções inacreditáveis, sem precedentes. O quê o deputado que tem Bom Jesus no coração e na mente pode fazer por tan-tas almas desamparadas?

Existe uma dívida muito alta do hospital, e pelas informações que me chegaram, pela avalia-ção do secretário de Estado da Saúde, Dr. Sérgio Cortes, a dívida muito alta torna a capacidade

Foto: Thaisa Araújo

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pode sua população ficar des-provida, indefesa com a ausência de uma política básica necessária como as que o Hospital executou por tanto tempo. Não podemos jogar tudo isso fora como se nada tivesse acontecido e esti-vesse acontecendo!

Existem exemplos de que essa forma de trabalho em par-ceria tenha dado certo?

O Estado de Minas Gerais teve muito êxito nesse aspecto. Estou sugerindo essa fórmula também para Quissamã, Capapebus e Conceição de Macabu, onde o SUS pode entrar com 70% e os municípios com 30%. Con-sorciando-nos, dando as mãos, sairemos vitoriosos dos nossos problemas. Sempre vou pregar o consórcio entre os municípios. Seja na área da Saúde ou em outras de atendimento básico à população. Temos de encarar os

problemas como nossos e não como os de um município em particular. Separados seremos fracos, mas juntos não tenho dú-vida nenhuma de que seremos fortes e teremos capacidade de enfrentar todos os desafios que se apresentam a nós.

Falando como um cidadão, uma cidadã comum, é preciso que os políticos sejam mais soli-dários, tenham alguma condes-cendência, destinem um percen-tual maior de sinceridade nos discursos, nas ações, nas atitudes, que minimizem a retórica. É inadmissível que num estado tão rico, num país tão pujante, seres humanos mendiguem desespe-radamente um atendimento mé-dico. Isso é vergonhoso, escanda-loso, uma nódoa inapagável que põe em dúvida se é adequada a designação ´homo sapiens´ para a espécie brasileira!

Prefeitos, presidentes de câma-ras, vereadores, deputados, temos de nos unir. Que os clamores da população cheguem ao Governo do Estado, às autoridades. Meu ga-binete é o 411 da ALERJ. Está sem-pre aberto a todos, às autoridades de Bom Jesus e de outros municí-pios, aos órgãos da sociedade civil, à imprensa. Sempre que eu for provocado, solicitado, estarei pron-to a atender, não porque eu seja bonzinho, mas é porque é minha obrigação de deputado eleito para representar os cidadãos. A Saúde requer despesa muito grande, a demanda é grande, existe uma dí-vida acumulada com o povo muito grande. Quantas pessoas estão esperando exames de alta comple-xidade há anos, quantas pessoas morrem sem poder efetuar o exa-me pedido pelo médico? Vamos acabar com isso, mas somente com a união de todos nós.

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15 anosBOOK

Fotos: Digiart

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Trajetória de um bom-jesuense bem-sucedido

Filho dos comerciantes Alcyr Salles de Carvalho e Edyr dos Reis Carvalho, Alcyr dos Reis Carvalho nasceu em Bom Jesus do Itaba-

poana. Ele conta que viveu sua infância aqui, em tempos excitantes pelos desafios e a simplicidade das

brincadeiras que a pequena Bom Jesus podia oferecer às crianças e aos ado-

lescentes da década de 1960.

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Convivendo num ambiente familiar austero, onde o res-peito à tradição de estreitos laços familiares e vocação para o trabalho eram sagrados, em tenros 10 anos de idade Alcyr recebeu dos pais comerciantes a ´ampla possibilidade de escolha´: trabalhar e estudar, ou estudar e trabalhar. Com essa ´gama´ de opções, começou a perceber que no mercado de trabalho quase inexistente de sua cidade ia ser difícil atender a imposição dos pais, razão pela qual pegou no batente no estabelecimento co-mercial da própria família. “Desta época guardo a lembrança de três colegas: José Luis Valinho Glória, Antônio Basílio Dias e o marxista Alexis Cavichini. Foi de-les o incentivo inicial para estu-dar Ciências Econômicas. Alexis era inteligente e muito avançado para seu tempo. Queria que fôssemos para a então URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, atual Rússia, estudar Economia na Universidade Patri-ce Lumumba, da capital Moscou. E imagine, isso em plena Guerra Fria (URSS e EUA). Felizmente o plano foi frustrado por eu não ter a idade mínima exigida, fato que pode ter me livrado de uma pos-sível prisão política, pois nosso país vivia seus piores momentos da ditadura militar”.

Importância do trabalhoSempre enfático ao citar a

palavra ´trabalho´, e enfatizan-do ainda mais que trabalhar é diferente de apenas ter em-prego, Alcyr conta que depois de prestar anos de serviço na ´venda do Celinho´, como todos conheciam o armazém dos pais, já adulto (ainda que jovem) foi conhecer a verdadeira dimensão e a importância do ato de traba-lhar: “só mais tarde pude sentir

a extensão desse tempo. Ali foi forjado o tripé que nunca mais abandonei: Ética-Honradez-Tra-balho. E curiosamente foi nesse mesmo mercado incipiente que me inseri, tendo a honra de ter sido um modesto funcionário da recém-fundada ´Contábil Jurídica Pimentel´ pelo brilhante desem-bargador Ademir Paulo Pimentel – um amigo muito especial. Este período enriqueceu-me sobre-maneira, fundamental para sedi-mentar minha formação”, detalha Alcyr, lembrando que a empresa ainda existe, comandada pelo sucessor de Ademir, “o grande causídico Dr. Alair Curcio– um esti-mado amigo”.

Ao sair de Bom Jesus, ele explica que seus focos eram a continui-dade dos estudos e a tão sonhada carreira profissional. “Era muito cônscio de que minha independência viria por essas vias; voltar para casa exalava um ar de derrota, alguém que foi e não venceu. Era imperiosa a saída, para a formação acadê-mica e para ter acesso ao grande mercado de trabalho. Recebi, além de boa gratificação financeira, uma carta de agradecimento da Con-tábil Jurídica Pimentel, que iniciava assim: ´A presente não tem cunho de apresentação, pois seu viver, por si só, é uma apresentação constante pela conduta moral irrepreensível e pelo espírito de luta, de traba-lho´. Com muita fé, juventude, saúde e uma determinada vonta-de de vencer, eu parti”.

UnileverFora de Bom Jesus, distante

da família (estar no Rio de Ja-neiro naquele tempo era estar muito longe), os ideais de Alcyr foram largamente recompensa-dos ao ser admitido na Unilever, uma das maiores empresas do mundo. No Brasil a maior em seu segmento. “A gratidão está entre as mais nobres virtudes. E tenho enorme gratidão a Emano-el Chaves de Oliveira, graduado ex-funcionário do Banco Central do Brasil, uma legenda da ética. Certo dia chamou-me à sua resi-

dência, em Niterói, e disse: esta é uma excelente oportunidade profissional para você, e deu-me as diretrizes. Alguns meses

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depois eu ingressava na Unilever, onde construí minha carreira profissional, graduei-me em Ciências Econômicas, e encerrei a carreira depois de quase trinta anos como executivo na mesma empresa. Uma grande conquista pessoal!

Drama existencial Alcyr vive num dilema

existencial por considerar-se perfeccionista, mas abominan-do o cartesianismo e o sentido de simetria que fazem parte de sua personalidade (em outras palavras, trata-se de um homem extremamente sistemático, obsti-nado no apuro, no esmero de tudo o que faz). “Nunca consegui superar isso”, admite, ciente de que essa característica, embora bastante positiva, mantém a pessoa em nível permanente de atenção e vigília. “Certa feita reuni-me com o Sr. Arthur Sen-das, dono das Casas Sendas, que durante muito tempo foi a maior rede supermercadista do Rio de Janeiro. Neste dia ouvi dele: ´Alcyr, nunca podemos perder a credibilidade!´. Naquele momen-to me veio à memória os ensi-namentos dos meus pais, a carta que tenho assinada pelo Dr. Ade-mir Pimentel e a credibilidade da Unilever, que eu representava. E percebi que estava plenamente alinhado com esses princípios”.

Em adição ao conjunto das

próprias características, Alcyr se diz pragmático e conservador, sem ser acomodado. “Não pro-curo zona de conforto, busco desafios. A vida simples e de trabalho, a administração do lar empreendida pelos meus pais, formaram o meu modelo. Logi-camente tentei aprimorar essas práticas com minha família, que se formou numa grande metró-pole. E com nossos recursos mais favoráveis em todos os sentidos, influenciamos nossos filhos para pontos que nunca abrimos mão. Acho que deu certo. Eles não foram resistentes e aplicam em suas casas o mesmo padrão Estudo-Trabalho-Ética”.

Os pais, a esposa, os filhos e..., sempre ele, o trabalho

Alcyr é um obsessivo pelo trabalho, que agora realiza em sua aprazível fazenda Belo Jardim, zona rural de Bom Jesus do Norte. “Legalmente eu posso dizer que sou aposentado, não necessito mais de emprego. Pos-so usufruir o resultado financeiro dos anos de trabalho.

Entretanto, depois de longa jornada, pude com Dora (sua esposa) voltar à nossa Terra, e vejam só como Deus novamen-te foi generoso comigo: Dora e os filhos receberam de herança uma pequena propriedade rural, e daí surgiu uma grande opor-tunidade de trabalho e mais

um desafio. Através da tarefa de transformar e recuperar essa propriedade continuo mostran-do aos filhos que o trabalho faz parte do gene do ser humano. Do trabalho advêm virtudes: o trabalho profissional, aquele que remunera, tem que ser produtivo e trazer rentabilidade; você ne-cessita, para o bem-estar físico, da atividade produtiva, quer emocional, física ou intelectual; porém, quando o trabalho não expressa mais nenhum destes benefícios não é mais trabalho, transforma-se num pesado fardo que corrói a existência.

Sobre os pais, ele diz ter herdado um legado simples e ex-tremamente contundente. “Eram pessoas ignorantes culturalmen-te, mas com muita sabedoria. Minha mãe buscava sabedoria na Bíblia, e meu pai acumulava suas experiências no trabalho. O filme que consigo recuperar de minha infância são os dois sempre jun-tos no comércio deles, na busca do melhor para os filhos”.

Sobre a esposa e os filhos, uma comovida declaração: “logo após meu ingresso na Unilever, Deus colocou no meu caminho uma namorada, hoje e sem-pre minha mulher Dora, que também era de Bom Jesus (do Norte). Nada me emociona mais do que falar da minha família. Dora e eu tivemos três filhos: Melissa, Romulo e Ricardo, pre-sentes vindos do colo de Deus para nossa casa. Independente de suas graduações curriculares, são todos muito trabalhadores e responsáveis com suas ativida-des profissionais. Foram criados numa grande metrópole mas nunca se distanciaram dos prin-cípios éticos e morais, admirados por onde passam. Atribuo à Dora e aos nossos filhos minhas moti-vações e as conquistas obtidas.

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Entrevista

Fale um pouco da sua trajetó-ria política.

Para falar sobre isso, necessa-riamente terei que, inicialmente, discorrer sobre minhas famílias. Na verdade sou um privilegiado. Tenho duas, que são os meus sus-tentáculos: uma por consanguini-dade composta por um patriarca maravilhoso que já não se en-contra entre nós (Nilo Peçanha), e uma matriarca guerreira (Dona Auxiliadora), que por mais que eu tente encontrar adjetivos para qualificá-la, confesso ter dificul-dades. E na escala descendente, uma irmandade composta por cinco irmãos, que nunca faltaram uns aos outros em momento algum de suas vidas. Que me perdoe a falta de modéstia, mas trata-se de referência quando se fala em união.

Outra da parte da minha esposa Edilane Alves Bessa, que agrega duas famílias das mais tradicionais de Apiacá, cujos pa-triarcas, “Seu Badita Bessa” e “Seu Luziano Pereira” e matriarcas, “Dona Mariquita” e “Dona Nedite”, desenvolveram uma história sem precedentes no município.

Com essas e a junção dos amigos dessas famílias, iniciei a minha história política em 1997 quando fui eleito vereador com 226 votos. Em 2000 fui reeleito com 266 votos (+17%); em 2004

reeleito novamente com 296 votos (+11% em relação à elei-ção de 2000). Culminando com a minha efetiva participação nas eleições de 2008 e 2010 (extempo-rânea), como candidato a vice-pre-feito eleito pelo povo de Apiacá. Portanto, apesar da simplicidade de minha história política, ela é em escala ascendente.

Nestes anos de militância na política, o que mais o marcou?

São dois momentos bastante significativos: o primeiro, quando em 1997, juntamente com um grupo de companheiros, entre eles Zenaldo Concha, Zinho, meu irmão Fabinho, Fábio Vargas e Sebastião da Serrinha, nos insur-gimos contra a possibilidade da eleição majoritária (para prefei-to) ter apenas um candidato da situação. De forma destemida, demos nosso grito de indepen-dência lançando nossos candi-datos (Fabinho e Zenaldo) para concorrerem ao pleito, evitando assim que quase 1.000 eleitores não tivessem a oportunidade de mostrar seus descontenta-mentos com a política adotada até então. Foi nessa ocasião que me lancei candidato a vereador, tendo sido eleito conforme já mencionado. E por muito pouco deixamos de fazer um segundo vereador (Zinho), sendo que só tínhamos quatro candidatos às

proporcionais. Acredito, até que me provem o contrário, que foi a partir dessa “loucura”, como alguns disseram, que o povo, de uma forma geral, despertou de sua latência, passando a exigir mais de seus representantes. Foi um belo brado. A História um dia dirá. Possivelmente não estare-mos mais aqui. Mas, enfim, não fazemos política imediatista.

O segundo momento foi justamente na eleição de 2008, quando também de forma co-rajosa o povo saiu às ruas para dizer “NÃO” a um regime político arcaico, movido por um processo de degradação político/adminis-trativa que perdurava há muitos anos. E nós estávamos, novamen-te, à frente desse movimento como candidato a vice-prefeito. Esse foi um momento maravi-lhoso, porque senti que aquela semente lançada ou aquele grito de independência entoado em 1997 ecoava nos ouvidos daque-les que, de alguma forma, viven-ciaram aquele momento.

Por que o Sr., tendo sido tão incisivo com a antiga adminis-tração durante a campanha, agora também se opõe ao gru-po que ajudou a eleger?

Você tem razão quando diz que fui incisivo com a forma de atuar da antiga administração. Não nego e até me arrependo. Não pelo fato de estar hoje e, definitivamente, fora da atual ad-ministração que ajudei a eleger como candidato a vice-prefeito. Acredito ter errado na dosa-gem da medicação e, por isso, aproveito a oportunidade para me desculpar junto aos que de alguma forma se sentiram atin-gidos. Nada pessoal. No entanto, nunca deixei de acreditar no poder de cura do remédio que propunha enquanto candidato a vice-prefeito. Tanto acredito que fui excluído do atual grupo por

Ele recebeu nossa reportagem para falar de sua polêmica ruptura com o prefeito que ajudou a eleger

Vice-prefeito de Apiacá/ES Carlos Magno de Oliveira (Kaká) diz que rompeu com a administração por não

concordar com quebra de compromissos

não concordar com a quebra de compromissos assumidos com políticos nas esferas estadual e fe-deral, anteriormente ao pleito de 2010, que poderiam trazer alguns desses remédios para minimizar o sofrimento de todos.

Tanto é verdade que venho cumprindo fi elmente, através de emendas parlamentares de autoria de minha deputada estadual Luzia Toledo, todos os compromissos assumidos com as várias associações de moradores e de produtores rurais de Apiacá. Sou extremamente contrário a promessas vãs para se ganhar eleição. Tem políticos que não conseguem pedir e ganhar o voto de quem quer que seja, se não prometer o céu para ele. Aí, após ganhar a eleição, tem que trabalhar pelas madrugadas afora, já que durante o horário de expediente tem que correr desses eleitores. Eu sou um cara com enormes difi culdades fi nan-ceiras, e isso é de conhecimento de todos. Mas se eu não cultivar com muito adubo, pelo menos o meu caráter e a minha hom-bridade, posso morrer. Se outros não pensam assim, paciência. Cabe aos eleitores, tão-somente a eles, esse discernimento, ou essa compreensão.

Quanto ao atual grupo a que ajudei a eleger, digo que ainda não iniciei as minhas críticas mais contundentes em função do pouco tempo à frente dos enormes problemas conjunturais existentes. No entanto, salta aos olhos a inoperância desse grupo em busca de soluções rápidas e racionais. São quase todos ini-ciantes na administração pública. Os secretários têm vontade, mas não sabem como fazer. É como um carro atolado na lama; patina mas não sai do lugar. Errou feio o admi-nistrador e isso tem um preço.

Essa decepção é para o Sr. mo-

tivo de desânimo ou de alguma forma isso o motiva a seguir?

Olha, eu tenho certa difi culda-de para falar em decepção, prin-cipalmente nesse nosso meio. A História política de Apiacá, princi-palmente a dos últimos 25 anos, por si só, demonstra as difi culda-des por que passaram os vice–prefeitos quando na tentativa do exercício de suas obrigações como tal. Eu imaginava que comi-go fosse acontecer de forma di-ferente. Trabalhei muito para que essa história sofresse alteração para melhor. Mas confesso, talvez tenha sido a mais desastrada das parcerias. Antes mesmo da posse já havia o rompimento, daí ter feito o meu pronunciamento de posse dizendo que se aquela ve-lha história dos últimos 25 anos viesse a se repetir, certamente eu iria continuar o meu trabalho em prol do município junto ao grupo que me acompanha. E assim tenho procedido. Temos, dentro de nossas possibilidades, contribuído para minimizar as necessidades dos menos favore-cidos. É por isso que dou tanto valor às pessoas de bom caráter, aos amigos fi éis e principalmen-te à família. Coitado daqueles que não os têm.

Suas considerações fi nais.

Aos amigos, irmãos e irmãs apiacaenses, dei-xo uma mensagem de otimismo e de gratidão pelos anos que compartilha-mos nessa nossa caminhada. O ser humano que não carrega em seu coração a chama do reconheci-mento está sujeito ao esquecimen-

to e à solidão. Aproveito esta oportunidade para pedir, humil-demente, desculpas por erros de avaliação por mim cometidos. No entanto, digo que continuarei a minha jornada enquanto força Divina tiver. Continuo sendo o vice-prefeito de todos os Apiaca-enses e, como tal, não escutarão promessas vãs. Amadureci muito diante desses últimos fatos de nossa política local o sufi ciente para fazer o diferencial que acho essencial em qualquer agente público, principalmente aque-les representantes diretos do povo, que é ter e, naturalmente, demonstrar gratidão, assumir compromissos e cumpri-los. Mui-to obrigado pela oportunidade, e fi quem todos com Deus.

Foto: Digiart

SocialRepórter Prêmio 2010 estabelece novo conceito de eventos festivos

A ECS Editora Jornalística, que publica “Minha cidade é esta”, produz o Jornal Repórter desde 2004, um marco na imprensa escrita da região. E pela forte intensidade de sua aceitação e credibilidade, advindas da união de esforços de colaboradores, anunciantes e incentivadores, a direção do periódico tomou a iniciativa de promover encontros anuais para manifestar de forma mais esfuziante o seu reconheci-

mento a todos.O evento de 2010, primeiro de

uma série de muitos outros que serão realizados, querendo Deus, apresentou forma e conteúdo diferenciados. Não por soberba, mas para quebrar a rotina e realçar a criatividade do bom-jesuense, o “Repórter Prêmio 2010”, realizado no mês de junho, apresentou crité-rios de premiação mais coerentes e inovou na maneira de atender seus ilustres convidados.

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Quem é Quem01 Ebenézer Campos recepciona os convi-dados; 02 Marcio Freitas, apresentador do evento; 03 Conforto aliado a bom gosto foi desfrutado por todos; 04 De óculos, o líder religioso Isaac Pimentel com o anfitrião Ebenézer; 05 O deputado estadual Roberto Henriques fala para dois atentos inter-locutores: Ebenézer e Isaac (de perfil); 06 Vereador de Bom Jesus/RJ, Samuel Júnior e Dr. Luciano Bastos (em memória); 07 Alcyr Carvalho e prefeito de Bom Jesus do Norte Dr. Adson; 08 À mesa, primeira-dama de Bom Jesus do Norte Martha Lavína, prefeito Dr. Adson e vice-prefeito Pedro Chaves, observa-dos por diversas personalidades, entre elas Edson Nogueira (atrás, de colete).

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A gestão 2009/2012, que tem à frente o prefeito Doutor Adson, apresenta as realizações nestes pouco mais de dois anos. E o faz ressaltando que o traba-lho desenvolvido até aqui foi estrutural e processual, neces-sário para alicerçar as propostas e os temas apresentados ao cidadão e à cidadã no Programa de Governo: “Os próximos quase dois anos que temos pela frente serão de intensidade construto-ra e transformadora sem parale-los de comparação”, assegura o prefeito.

Tão logo assumiu, com a cidade submersa nas águas do rio Itabapoana (a maior cheia já registrada na história), as primeiras decisões do doutor Adson foram o saneamento das contas públicas, a retira-da do município do Cadastro de Inadimplentes do Governo Federal, a estruturação (física e processual) do funcionamento do governo, reestruturação dos prédios públicos (destruídos pela enchente), e ações que minimizassem os efeitos das cheias, bem como as constantes inundações da cidade quando de qualquer chuva.

Para tanto, concursos públi-cos foram realizadas, e os apro-vados, empossados; obras de

Construindo e transformandoBom Jesus do Norte

na cidadeAcontece

reestruturação de todo o siste-ma de drenagem foram plane-jadas e estão sendo executadas até hoje; prédios públicos foram estruturados; 20 novos veículos adquiridos; estradas da zona rural reformadas; construção do novo hospital; doação de terre-no para a construção do Fórum, do Ministério Público e do Car-tório Eleitoral, e muitas outras ações que serão implementadas no decorrer da gestão.

“A estruturação não foi tão-somente conceitual e processu-al, mas também física, como as fundações e bases para edifica-ções de várias obras, que exigiu longo tempo e dedicação”, expli-ca o doutor Adson, enfatizando

NOVO FÓRUM, MINISTÉRIOPÚBLICO E CARTÓRIO ELEITORAL

O governo do prefeito doutor Adson tomou outra decisão de fundamental importância para o município, qual seja a doação de terreno (área contígua ao do novo hospital) para a construção das se-des do Poder Judiciário, Ministério Público e Cartório Eleitoral. Dessa forma, o município não corre mais o risco de perder sua autonomia judiciária, uma vez que o fórum estava em vias de ser fechado e a comarca transferida para São José do Calçado.Fo

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que as obras de reestruturação de todo o sistema de drenagem são resultantes desse esforço. Tanto é assim que o assunto foi tema de reportagem do Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, de 12/5, destacando que já surtem efeitos contra as inundações. “Em alguns pon-tos não foram registrados mais problemas em decorrência das cheias”, constata a reportagem. “A população já percebe os efeitos das decisões acertadas de um governo comprometido com o desejo de transformar para melhor uma cidade que é motivo de orgulho de seu povo”, completa o doutor Adson.

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Em 2010 a prefeitura realizou concurso púbolico, cujo pri-meiro grupo de aprovados foi admitido em 15/2/11, num total de 42, dos quais 25 agentes comunitários de Saúde, quatro agentes de endemias, quatro técnicos em enfermagem, cinco enfermeiros, dois fisioterapeutas e três médicos clínicos gerais.

Em 31/3 deste ano foram nomeados mais 71. Foram eles: 2 pedagogos; 1 professor de Ensino Fundamental de Língua Portuguesa; 1 professor de En-sino Fundamental de Geografia; 4 professores de Ensino Funda-mental 1º ao 5º ano; 1 profes-sor de Ensino Fundamental de Artes; 2 professores de Educação Infantil; 4 auxiliares de CEMEI; 5 merendeiras; 1 fiscal de Obras; 5 operadores de Máquinas Pesadas (trator/retro/patrol); 10 auxilia-res de Obras e Serviços Gerais; 2

Salário-aniversário começou a ser pago

Posse de concursados privilegia o mérito

O abono de um salário-míni-mo integral a todos os servidores efetivos da prefeitura de Bom Jesus do Norte/ES – denominado informalmente de 14º salário, co-meçou a ser pago no dia 1/4/11, retroativo a janeiro.

A longa batalha do funcionalis-mo chegou a termo em 17/3 deste ano, após 16 anos de luta, quando a lei que instituiu o benefício foi san-

Construindo e Transformando com o Funcionalismo

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cionada pelo prefeito doutor Adson. Os servidores também con-

quistaram outros benefícios na atual gestão, como a antecipação da data-base (de 1 de maio para 1 de fevereiro); o pagamento do adicional de insalubridade; a cria-ção da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do CPMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

motoristas CNH D; 1 motorista CNH C; 1 pintor; 1 coveiro; 1 médico Ginecologista; 2 médicos Plantonistas (24h); 1 enfermei-ro; 1 atendente de Consultório Odontológico; 1 fiscal Sanitário; 3 zeladores; 8 serventes de Limpe-za; 2 agentes de Defesa Civil; 1 contador; 1 técnico em Contabili-dade; 2 agentes Administrativos; 7 auxiliares de Serviços Gerais.

E há anos lutando pelo direito à nomeação, inúmeros concur-sados aprovados no concurso de 2008 foram convocados e empossados.

O prefeito doutor Adson, a propósito da grande quantidade de servidores admitidos através de

concurso, fato inédito na história do município, disse: “vivemos numa era meritocrática, e não de apadri-nhamentos”. Segundo o chefe do Executivo, a contratação de servi-dores da forma legal traz a certeza de que os mais bem preparados é que prestarão serviços à coletivida-de, e isso conduz à melhor qualida-de e eficácia, além de comprovar que as transformações pautadas na ética e na legalidade não foram mero slogan de campanha política.

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Construindo e Transformando a EducaçãoBom Jesus do Norte avança

nos índices propostos pelo MEC graças a significativos investi-mentos no setor educacional.

O prefeito doutor Adson disse que a missão de educar é uma arte, e deve nortear um conjunto de esforços que visa não apenas ensinar, mas preparar para a vida e para o pleno exercício da cidadania.

Além do Pólo Universidade Aberta que sempre oferece no-vos cursos de graduação e pós-graduação à distância e gratuitos e da abertura dos telecentros, onde a população tem acesso à internet, o governo do doutor Adson investiu forte na alimen-tação dos alunos, que além da merenda escolar, também forne-ce café da manhã.

Para o prefeito, a estrutura física tem de ser adequada e em sintonia com a qualidade que se

deseja no ensino. “A aquisição de mobiliário, máquinas e utensílios e o capricho na manutenção das escolas pela Secretaria de Educa-ção tem disponibilizado a alunos e funcionários uma educação de qualidade.” afirma o doutor Adson.

Entre outras realizações, destacam-se a abertura de con-curso público e posse dos apro-vados, cursos de capacitação, a aquisição de móveis de excelen-te qualidade; abertura de salas adequadas para atendimento a alunos portadores de necessida-des especiais; aquisição de com-putadores e impressoras para as escolas e a Biblioteca Municipal; entrega de jogos pedagógicos para cada aluno; aquisição de material pedagógico facilitador do ensino de Ciências e Matemá-tica, como ábaco, material dou-rado, esqueleto, globo terrestre, mapas, entre outros.

Café da manhã nas escolas tem amplo alcance social

Além da tradi-cional merenda (almoço), a secre-taria de Educação de Bom Jesus do Norte fornece também café da manhã composto por pão, mantei-ga, café e leite. A medida, além de reforçar a alimentação dos estudantes cria um ambiente de mais sociabilidade entre eles, vez que

o compartilhamento do desje-jum é um momento propício à integração e interatividade.

Prefeitura prepara terreno para iniciar construção de cre-che, escola e quadra esportiva

A prefeitura de Bom Jesus do Norte realiza os trabalhos de terraplenagem e infraestrutura no terreno onde será erigida uma creche para atender cerca de 200 crianças, no Bairro São Sebastião, em convênio com o Ministério da Educação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. O terreno de cerca de 4.000 m2 em local estra-tegicamente localizado de modo a facilitar o acesso a toda a popula-ção (fica mais ou menos no centro de convergência dos bairros Cen-tro, São João, Silvana, Vista Alegre, Belvedere e Macários), a creche será uma das obras mais bonitas e proveitosas da cidade.

A unidade é projeto-padrão do Governo Federal e terá estru-tura completa com salas de aula arejadas e solário (para as crianças tomarem sol), teatro, playground e área de Informática. Ela terá aproximadamente 1.000 m2 de área e seu custo inicial previsto de R$ 1.180 milhão tem R$ 230 mil de contrapartida do município e R$ 950 mil da União, já liberados.

Nova escola São SebastiãoPróximo à creche, a prefeitura

pretende construir ainda a nova escola de Ensino Fundamental daquele bairro, pois a atual não reúne condições de ampliação e melhorias físicas. Os recursos estão sendo viabilizados junto ao Governo do Estado.

Fotos: ASCOM BJN

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Construindo e Transformando a Saúde

Construindo e Transformando a Política

Como médico, uma das prioridades do prefeito doutor Adson, como não poderia dei-xar de ser, é o setor da Saúde. Além da inauguração de novas unidades de saúde e reestruturação de outras, bem como a manutenção, aprimo-ramento e implemen-tação de novos pro-gramas dos governos Federal e Estadual, uma nova unidade de saúde está sendo construída no Bairro São Sebastião. Ela terá 600 m2, cinco consultórios (sendo um multidisciplinar e um odontológico com duas cadeiras), espaço para higiene bucal, sala de inalação, imunização, suturas e curativos, farmácia, auditório com 78 lugares, capa-cidade de atendimento mínimo de seis mil habitantes, e que

se propõe a ser o embrião do novo Hospital do município, “caso os próximos prefeitos também considerem a saúde

uma prioridade de governo”, opina o doutor Adson.

O projeto arquitetônico do futuro Hospital de Bom Jesus do Norte adotará características

ecologicamente corretas, como jardim interior e ampla distância entre o piso ao teto (entre 4 e 5 metros) para permitir o apro-

veitamento da luminosidade e ventilação natural. Entretanto, a unidade contará com ambientes climatizados nos consultórios e no auditório.

Quadra EsportivaTambém em parceria com o

Estado, a prefeitura construirá no local uma quadra descober-

ta, com gramado sintético, para a prática de Futebol Society e demais modalidades esportivas. A Ordem de Serviço foi assinada

pelo vice-governador Givaldo Vieira (PT) quando em visita ao município na manhã de 14/4.

O resultado positivo do gover-no do doutor Adson tem atraído a atenção de políticos nos cená-rios regional e nacional. No jornal “A Gazeta”, de 11/5, foi publicada

reportagem informando que o recém-fundado PSD assedia alguns políticos capixabas, entre eles o doutor Adson e o prefei-to de São Gabriel da Palha. Isso

sinaliza que o trabalho desen-volvido em Bom Jesus do Norte tem merecido admiração dos variados setores representativos da sociedade.

Foto: ASCOM BJN

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Construindo e Transformando IntensamenteVEÍCULOS, RECORDE HISTÓRI-CO: 20 veículos leves, médios e pesados foram adquiridos na atual gestão.

Vinte veículos leves, médios e pesados foram adquiridos na atual gestão.

Com recursos próprios, con-vênios e cessões, o município adquiriu três caminhões, quatro automóveis para uso adminis-trativo, uma motocicleta, duas ambulâncias, três picapes, duas vans sprinter (grandes), duas retroescavadeiras e uma pá carregadeira. Mais recentemente, duas patrulhas mecanizadas (tra-tores com implementos) foram incorporados à frota.

RECUPERAÇÃO DE APROXIMA-DAMENTE 12 MIL METROS QUA-DRADOS DE RUAS, OBRAS DE DRENAGEM, CALÇAMENTO DE NOVAS RUAS, REFORMA DE PRA-ÇAS, E ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Aproximadamente 15 mil me-tros quadrados de calçamento de ruas estão sendo recuperados em toda a cidade e o governo investe pesado na melhoria do sistema de iluminação pública.

O calçamento de todas as ruas de Bom Jesus do Norte integra um ambicioso projeto de pavi-mentação e urbanização, que prevê como principal conquista o asfaltamento em todo o cen-tro, vias principais e ruas mais

movimentadas,além de sinaliza-ção horizontal e vertical.

Com recursos próprios e de convênios, a prefeitura reformou praças e jardins, provê calça-mento e alargamento de ruas, instalação de manilhas para escoamento de águas pluviais, construção de casas populares, aquisição do terreno e do prédio do antigo hospital (depois de indenizar os funcionários) e uma série de melhorias que visam o bem-estar da coletividade e o apuro da identidade visual do município.

Fotos: ASCOM BJN

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Não faltam motivos para perder os quilos a mais: além de mais saudável, sentir‐se bem com o próprio corpo é essencial para a auto‐estima. Quando nos sentimos bem, a vida fi ca mais leve. Mas durante o processo de emagrecimento é necessário muito envolvi-mento, motivação, disciplina, etc. Pensando nisso, após muito estudo e dedicação, começamos a trabalhar com uma inova-dora técnica, ética e segura para auxílio da perda de peso. Trata-se da GASTROPLASTIA ENDOSCÓPICA, mais conhecida como BALÃO INTRAGÁSTRICO.

O BALÃO INTRAGÁSTRICO é um dispositi-vo de silicone preenchido com soro fi sioló-gico, cujo objetivo é causar uma sensação de plenitude (estômago cheio), fazendo com que o paciente sinta-se satisfeito mais rapidamente quando se alimenta, ou seja, promover uma saciedade precoce e desace-lerar a digestão, facilitando ao paciente a realização de uma dieta hipocalórica.

A colocação do BALÃO INTRAGÁSTRICO é EFICIENTE para a perda e manutenção de peso, já que, ocupando um espaço no interior do estômago, provoca uma sensa-ção de saciedade precoce. Assim, a pessoa come bem menos e se sente satisfeita mais rapidamente. O prazo máximo de perma-nência com o balão dentro do estômago é de

GASTROPLASTIA ENDOSCÓPICA (BALÃO INTRAGÁSTRICO)

seis meses. Mas, após a retirada do mesmo, depois de um período de resguardo defi nido pelo médico, se for da vontade do paciente, pode-se colocar um novo Balão.

O BALÃO INTRAGÁSTRICO é indicado para dois tipos de pacientes:

- Pacientes com sobrepeso ou obesidade grau 1, ou seja, IMC a partir de 27. Não só obesos mórbidos podem ser submetidos a este procedimento.

- Obesos mórbidos, com quadro grave de obesidade, que precisam emagrecer para alcançar condições clínicas para serem submetidos a cirurgia bariátrica.

Sua colocação se faz por meio de ENDOS-COPIA DIGESTIVA (mesmo exame utilizado para detecção de doenças do estômago como gastrite e úlcera), ou seja, não há cortes. Trata-se de uma alternativa NÃO-CIRURGICA para o tratamento da obesidade e um dispositivo SEGURO E EFICAZ para redução de peso. O procedimento (colocação e retirada do balão) é realizado em ambiente hospi-talar ou clínico,sendo necessária sedação realizada por médico anestesiologista. O tempo de internação é mínimo,variando de 12 a 24h após a realização do procedimento,permitindo assim,que o pa-ciente continue com suas atividades normais do dia-a-dia, inclusive com atividades físicas.

Com MILHARES de BALÕES INTRAGÁS-TRICOS colocados no mundo,a comunidade médica vem cada vez mais reconhecendo este tratamento para sobrepeso ou como preparação de pacientes superobesos no pré-operatório para cirurgia bariátrica como um procedimento efi caz e seguro. Apesar de ser um procedimento simples, sem cortes e sem cirurgias, o sistema de Balão é um tratamento médico de uso temporário para redução de peso em pacientes obesos e, por isso, deve ser discutido com um profi ssional

médico de sua confi ança.Após a colocação do BALÃO, você pode

prosseguir normalmente com as atividades do dia-a-dia, inclusive os exercícios físicos. Porém, é importante seguir as orientações médicas e validar a prática de exercícios de alto impacto.

É importantíssimo que você mantenha um acompanhamento médico multidiscipli-nar durante o tratamento . Profi ssionais das áreas de nutrição, endocrinologia, psicologia e atividade física devem ser consultados pe-riodicamente. Mas, o fundamental para que o tratamento renda bons resultados é que você seja o seu próprio aliado, que procure se adaptar às orientações médicas e manter um comportamento mais saudável.

A manutenção do peso, independente do método escolhido para o emagrecimento, depende de disciplina e força de vontade. Durante os meses de tratamento com o Balão, procure seguir as orientações de profi ssionais (Endocrinologistas, Nutrólogos, Nutricionistas) para uma reeducação alimen-tar, adquirindo hábitos alimentares mais saudáveis, bem como a prática de atividades físicas, pois é isso que irá garantir a manu-tenção do peso depois da retirada do BALÃO INTRAGÁSTRICO.

DR. GUILHERME FALCÃO RIBEIRO FERREIRAGastroenterologia –Endoscopia Digestiva Avançada

Rua Ten. José Teixeira, 450, sala 101Bom Jesus do Itabapoana-RJTel: 22-38316608

INTRAGÁSTRICO.

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1º Encontro da família Godoy

No dia 13/10/2007 foi rea-lizado o Primeiro encontro da família Godoy, no sítio per-tencente à PIB (Primeira Igreja Batista) de Bom Jesus do Itaba-poana, localizado na Fazenda Velha, município de São José do Calçado/ES. Na ocasião foram plantadas sete palmeiras, que representam os galhos da árvore genealógica da numero-sa família.

A promotora do encontro que teve a participação de 135

membros da família Godoy foi a filha de Francisco Godoy, Miria Godoy Segaloti. Originária da Espanha, a família descende da nobreza daquele país.

Don Manuel Godoy foi Prín-cipe da Paz, fidalgo espanhol, ministro favorito de Carlos IV, rei da Espanha de 1767 a 1851. Don José Antônio Godoy foi conde de Waldegrama e Don Manuel Godoy Álvares de Faria foi o Marquês de Alcunha, Príncipe da Paz e Barão de Mar

Música do primeiro encontro da Família GodoyLetra: Míria Godoy Segaloti

Foi dar a volta ao mundo, foi. Pegou o navio no cais/e da Espanha partiu, e foi parar em Minas Gerais./José Higino se apaixonou e com paulina casou/e a partir daí a família procriou./ E diz quem sou, diz quem sou... sou Godoy/e diz quem sou, diz quem sou... sou Godoy/e diz quem sou, diz quem sou... sou da família Godoy./ Alí nasceram Joaquim, Maria, João, An-tônio, Pedro e Ana/Cecília, Paulo, José, Bárbara e Sebastiana./E a ninhada só se encerrou, quando Francisco chegou/E a família Godoy unida se multiplicou.

as fotos destas páginas são do arquivo da família

Família Francisco Godoy

Família Pedro Godoy

Toda a família no encontro

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Oséas Godoy - História

A foto acima mostra o ex-vereador Oséas de Godoy, discursando na praça Otacílio Moraes Borges por ocasião da remodelação do monumento à Bíblia pelo prefeito Carlos Garcia. O Monumento à Bíblia foi um projeto de autoria do vereador Oséas de Godoy, aprovado pela Câmara Municipal por todos vereadores. O primeiro monumento foi construido pelo ex-prefeito Jorge Assis de Oliveira e tinha forma de um livro aberto com as palavras “passarão o céu e a terra, mas minhas Palavras não passarão”. O atual possui uma Biblia aberta, onde todos podem ler diariamente a palavra de Deus.Oséas de Godoy, nasceu em Bom Jesus no bairro Jardim Valéria no dia 3 de setembro de 1936. Filho de Pedro Gomes Godoy e Dolvina Alciria de Rezende Godoy, é diácono e membro fundador da 5ª Igreja Batista de Bom Jesus RJ. Foi vereador por 16 anos, sendo dois períodos de seis anos e um de quatro anos.

arquivo pessoal

Marcalbó. Joaquim Floriano Go-doy foi parlamentar e médico brasileiro, deputado e senador do Brasil imperial.

Entre os brasileiros que se destacam em vários setores da vida nacional está Fabiano

Godoy Barroso (o craque Bil), que foi destaque em dois cam-peonatos brasileiros, atuando pelo Botafogo e pelo Vasco da Gama. Ele é filho de Paulo Bar-roso e Marise Godoy.

Família de Joaquim Godoy

Francisco Godoy comemorou 89 anos no dia do evento

Família Pedro Godoy

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SocialSessão Solene na Câmara de Vereadores pelo 47º

aniversário de emancipação política deBom Jesus do Norte/ES

Realizada em 29/4/11 no Centro Cívico “Messias Baptista da Silva”, a tradicional Sessão Solene pelo transcurso de mais um ani-versário de emancipação político/administrativa (47º) de Bom Jesus do Norte/ES contou, como sempre acontece, com grande público.

Na ocasião foram concedidos os seguintes títulos de “Cidadão Bonjesuense” e de “Honra ao Mé-rito”, e respectivos vereadores que os propuseram:

CLOILSON MATIELLI PEDROSA:01 CIDADÃ BONJESUENSE À SRA MARLIONETE MIRANDA DE SOUZA BARROS DE FREITAS – (foi representada por sua mãe Marly de Sousa Barros).02 HONRA AO MÉRITO AO DR. LEONARDO PEREIRA LARA.

JOSÉ MANOEL DE MEDEIROS:03 CIDADÃO BONJESUENSE AO DR. CARLOS HUMBERTO MANATO (deputado federal pelo Espírito Santo). 04 José Manoel também fez entrega do Diploma de Presidente da Câmara de Bom Jesus do Norte, exercício 2011, à sua colega vereadora Sílvia Regina Barreto Tavares.

MARCELO PEREIRA DE JESUS CAMPOS:05 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. MOISÉS TEIXEIRA GOMES.06 CIDADÃ BONJESUENSE À SRA. VERA LÚCIA RODRIGUES DE OLIVEIRA.

ROMEU LOPES DE SOUZA:07 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. JOSÉ MOREIRA DE FARIA NETO.

MARCOS DA SILVA BERNARDES:08 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. JOÃO BATISTA TEIXEIRA VIEIRA.09 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. OSÓRIO MARCOS SÁ VIANA LACERDA.

FLÁVIO NASCIMENTO AZEVEDO:10 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. JOSÉ LUZIA FERNANDES.11 HONRA AO MÉRITO AO SR. ALEXSANDER-SON MESSIAS AZEVEDO DE MELO.

ANTONIO GUALHANO AZEVEDO:12 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. SEBASTIÃO BENEDITO DE SOUZA. 13 HONRA AO MÉRITO AO SR. HAMILTON BARBOSA TEIXEIRA.

SÍLVIA REGINA BARRETO TAVARES:14 CIDADÃ BONJESUENSE À SRA. CARMOZINA LÚCIA NASCIMENTO.15 CIDADÃO BONJESUENSE AO DR. ZENILTON JOSÉ ASSAD.16 Silvia apresentou também Moção de Con-gratulação à Igreja Assembléia de Deus pela comemoração do seu centenário no Brasil. A Igreja foi representada pelo pastor Eleal.

AQUILES ZANON DELLATORRE:17 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. GIVALDO LUIZ PANETTO. 18 CIDADÃO BONJESUENSE AO SR. PEDRO DE AZEVEDO FILHO. 19 Também na oportunidade foi concedido Título de Honra ao Mérito ao Dr. José Tadeu Marques Batista, ex-prefeito do município, pelos relevantes serviços prestados à comu-nidade. Todos os vereadores foram signa-tários da proposição.

fotos: Estúdio Natinho Borges

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Esforço para resgatar história de Joana de Paula culminará com encontro

Joana de Paula foi uma pessoa extremamente solidária e partici-pativa entre os moradores da zona rural de Bom Jesus do Norte e São José do Calçado, falecida prova-velmente no início da década de 1970. Ela teve 12 filhos próprios e muitos outros que a conside-ram como a segunda mãe, pois sendo parteira que peregrinava pelas regiões das Palmeiras, Barra Alegre, Volta Fria, ajudou muitas outras mães darem seus filhos à luz. Ela só andava a pé (com a ajuda de uma bengala já no ocaso da vida), sempre fornecendo seus préstimos com uma generosidade admirável.

A bonita história da vida dessa mulher que existiu para ajudar seus semelhantes vem sendo objeto de esforços para que não se perca nas linhas do tempo. Um dos que se engajaram nessa luta é Valdir Gomes de Souza, integran-te da empresa Irmãos Caetano. Bisneto de Joana de Paula, Valdir explica que a idéia é reunir o maior número possível de familiares da matriarca, como filhos, netos e outros parentes para uma conju-gação de esforços nesse sentido. Possivelmente em agosto próximo será realizado o primeiro encontro da família, que por ser numerosa e espalhada em diversas cidades

pode ter a data modificada para mais adiante.

“Quem quiser nos aju-dar nesse trabalho pode procurar o Sr. Sebastião Anastácio, neto de Joana, que é a mola-mestra desse esforço, ou contactar-nos pelos telefones (22) 3831-6719 ou (22) 9982-4048”, solicita Valdir.

I Fest Show do ABCCapixaba de Capoeira

Realizado no dia 15/5/11, na quadra de esportes do Bairro Santa Terezinha, Bom Jesus do Itabapoana, o I Fest Show reuniu capoeiristas de várias localidades

dos estados do Rio, São Paulo, Espírito Santo e Ceará.

José Carlos Gomes de Souza Caetano, há 35 anos capoeirista, que já passou por vários grupos, disse que o evento foi um inter-câmbio da arte. Ele, na oportuni-dade graduado a “Mestre Macaco”, diz que começou com o mestre Neto, no Aero Clube de Bom Jesus. E estimula a prática da arte: “para praticar Capoeira não tem idade, entra com 8 anos vai até os 100”.

Valdemar da Silva Oliveira, vulgo Cavadeira, é professor do Grupo Cultuarte Capoeira, ativida-de que pratica há 19 anos. Sobre José Carlos Gomes de Souza Cae-tano, Valdemar, destaca: “O Mestre Macaco é um guerreiro, dedicado, carismático, gosta de Capoeira, sempre correu atrás”.

na cidadeAcontece

José Carlos Gomes de Souza Caetano, o graduado a Mestre Macaco

Maria de Fatima, Roney, Elias, Instrutor André, Mestre Macaco, Professor Cavadeira, Graduado Edson

foto: Digiart

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Social

Em dezembro/10 o Jornal Repórter promoveu mais um encontro. O 1º Intercon veio se juntar ao Repórter Prêmio 2010 como irmão caçula da família de acontecimentos marcantes que pontuam na região Norte/Noro-este Fluminense.

Propusemos o congraçamen-to entre alguns daqueles que contribuem com o calor de sua luta cotidiana pelo engrande-cimento de nossa região, pelo desenvolvimento intelectual e

material de nossa gente, pela transformação de nossas cidades em paradigmas de organização, de visibilidade institucional e de justiça social.

Aproveitando as festas cristãs de fim de ano, o entrelaçamento fraterno no 1º Intercon, a aproxi-mação de corações amigos, foram expressões dignificantes da espé-cie humana e que conferiu a todos mais legitimidade e merecimento para usufruirmos de um novo ano de paz, alegria e esperança.

Intercon – outro evento com o padrão Repórter de qualidade

Quem é Quem01 Deputado estadual Roberto Henriques e Evaldo; 02 Anderson Motta, apresentador, e Ebenézer Campos, editor desta revista e do Jornal Repórter, organizador do Intercon (ao microfone); 03 Ebenézer e Marcos Vidigal, presidente do Sindserv ABC-ES; 04 Betinho, prefeito de Apiacá/ES, Roberto Veiga e Ebenézer; 05 Paulo Guerra, Alcyr Carvalho e Ebenézer; 06 Edson Nogueira e Betinho Miranda; 07 Ambiente climatizado e per-sonalistico dando um tom de modernidade ao evento; 08 O palestrante Isaac fala aos convidados sobre o Alfabeto dos Vencedores; 09 Um delicioso jantar foi servido aos convi-dados, que se deliciaram.

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O Instituto de Letras e Ar-tes “Dr. José Ronaldo do Canto Cyrillo” fez realizar uma Sessão Solene no plenário da Câma-ra Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, no dia 13/5/11, pela qual foi prestada homenagem póstuma ao Dr. Luciano Augusto Bastos, falecido no dia 9/2 do corrente aos 83 anos.

O desembargador Antônio Izaias da Costa Abreu teceu o panegírico (discurso público em louvor) na solenidade presidi-da pela presidente do ILA Nísia Campos. O sargento Olimar Auler, comandante do TG 01-001 conduziu o Pavilhão Nacional (Bandeira Brasileira), regeu o canto do Hino Nacional e lem-brou num breve discurso que o Dr. Luciano foi atirador daquele destacamento militar, no ano de 1948 (3ª turma).

EmoçãoUm dos filhos do homena-

geado, o Promotor de Justiça Dr. Gino Bastos discursou em nome da família. Entre os vários amigos presentes, Onofre Nunes (compôs uma bonita poesia), Amilcar Abreu Gonçalves (amigo de infância), Martha Lucia Fi-gueiredo Salim Almeida, prefeita

ILA faz homenagem póstuma ao Dr. Luciano Augusto Bastos

Branca Motta, juiz da Comarca, Dr. Luiz Alberto Nunes da Silva, representante da OAB, Dr. Luiz Marques, do Rotary, Dr. Nilton KellY, do HSVP, ACE e Tênis Clube, Dr. Adeildo Gomes de Rezende, do Olympico F.C., Dr. Ziraldo Tatagiba Rodrigues, presidente do PMDB local, Prof. Cleverson Rufino de Araújo, Jornal A Voz do Povo, Regina Lucia Alves Goular, Terezinha de Jesus, Dr. José An-tonio de Almeida Rangel, Lions Clube, Anízio Pimentel (Jemaj), Juvenal José Candido (Agência dos Correios), Kalisto Martins (Família Martins Paulo), Geraldo Teodoro Lima (FAESP), escrito-ra e jornalista Heloisa Crespo (Campos-RJ), Patrícia Rocha (S.J. do Calçado), Dr. Altary Ferreira Prefei-to de Congonhas do Campo-MG, Alex Cavichini Teixeira (Niterói).

Social

Darci Boniolo, fotógrafo do ILA há 15 anos

A partir da esquerda, desembargador Antônio Isaías da Costa Abreu, vereador Samuel Júnior, presidente do ILA Nísia Campos, comandan-

te do TG 01-001 Olimar Auler, juiz de Direito Luiz Alberto Nunes da Silva, prefeita Branca Motta e secretário de Obras Miguel Motta

Um bom público prestigiou o evento. Em primeiro plano, Mariza Valinho, Amilcar Abreu Gonçalves, José Cabral de Mello, Onofre

Nunes, Heliton Pimentel

Representante da FAESP Geraldo Teodoro, Luciana Bello, Meryane Giacomini , Ebenézer Campos, vereador Eraldo Saluto,

Quintino Carlos Vieira e Carlos Augusto Gallo

Amilcar e Mariza Valinho em momento de louvor

Representantes da família do Dr. Luciano Bastos: Maria Ruthe, e os filhos Dr. Gino Bastos, Paula e Cláudia

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Rápidas

Foto: Marcelo Artes Fotográficas

Foto: Marcelo Artes Fotográficas

Foto divulgação

Foto: Marcelo Artes Fotográficas

Fato e foto01 Comemoração do 47º aniversário de emancipação de Bom Jesus do Norte: presidente da Câmara de Bom Jesus do Norte Silvia Regi-na, prefeita de Bom Jesus do Itabapoana Branca Motta, prefeito de Bom Jesus do Norte Dr. Adson Azevedo, ex-prefeito de Bom Jesus do Norte, João da Silva Baptista, promotora de Justiça da Comarca de Bom Jesus do Norte Dra. Maria Aparecida Bazane e vice-prefeito de Bom Jesus do Norte Pedro Chaves. 02 Sessão solene da Câmara em comemoração ao 47º aniversário de Bom Jesus do Norte: primeira-dama de Bom Jesus do Norte Marta Lavínia, secretário de Meio Ambiente Yelmo Papa, ex-prefeita, Daisy Batista, prefeito Dr. Adson, vereador José Manoel, ex-prefeito, Tadeu Batista e dep. Federal, Manato. 03 Homenagem cívica de alunos da Escola Municipal Minervina da Silva Araújo pelos 47 anos de Bom Jesus do Norte.04 Em sessão realizada no dia 9/5, a Loja Maçônica Gilto Lepre dos Reis, de Bom Jesus do Norte, realizou a eleição para conhecer seu novo Mestre Venerável. Foi eleito o Sr. Glaudston Domingues de Menezes, que deve tomar posse em 2/6 do corrente.A sessão contou com vários mestres, e a solenidade de posse terá as presenças do Sereníssimo Grão-Mestre, irmão Aídes Bertoldo da Silva e sua comitiva.A partir da esquerda, ex-Venerável Imediato Ivan, Tesoureiro João Carlos, Secretário Tarcizo Zanon, Porta-Bandeira Cauby Pimentel, 1º Vigilante José Carlos, Venerável Glaudston, 2º Vigilante Giacomin, Orador José Luiz e Hospitaleiro Juvenal.

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LINHA PROFISSIONAL – 18 Litros e 3,6 LitrosLINHA STANDARD – 18 Litros e 3,6 LitrosAcrílico standard, profi ssional e pisos prêmioEsmalte sintético, prêmio, ecológico e standardVerniz fi ltro solar, tingidor, copal, marítimo

PRODUTOS DE QUALIDADE DIRETOS DA INDÚSTRIAMAIS BARATO 50% QUE A CONCORRÊNCIA

Tintas aprovadas pelo INMETRO no programa“Fantástico”, da rede Globo

Em breve, inauguração de novas instalações.Financiamento em até 36 meses pelo SICOOB.Rua Maria Augusta de Assis Vargas, 218 – Santa RosaBom Jesus do Itabapoana/RJ

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