revista lpta- itajaí

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E-LEitura Sua revista digital Revista da disciplina de Leitura e Produção Textual Acadêmica, Língua Espanhola- EaD- 1ª fase.

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Seminários realizados pelos alunos de letras espanhol- EaD- UFSC

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Page 1: Revista LPTA- Itajaí

E-LEitura Sua revista digital Revista da disciplina de Leitura e Produção Textual Acadêmica, Língua Espanhola- EaD- 1ª fase.

Page 2: Revista LPTA- Itajaí

2

SUMÁRIO: MARIA INÉS REJAS BITENCOURT ............................................................................................. 4

ANA PAULA DE ALMEIDA CARDOSO ....................................................................................... 7

Cristian Moura ............................................................................................................................... 11

ROSELARA ZIMMER SOARES ................................................................................................... 14

VIVIANE SOARES DA SILVA ...................................................................................................... 17

Ronise Corrêa da Silva ................................................................................................................ 21

ROSANGELA HERMANI ALVES PACIFICO ........................................................................... 22

FELIPE RODRIGUES SEVERINO .............................................................................................. 25

Shirlayne Maikot ........................................................................................................................... 29

Sandra Maria de Sousa ................................................................................................................ 31

VIVIANE SOARES DA SILVA ...................................................................................................... 33

Luzia Antonelli Pivetta ................................................................................................................ 37

JOSÉ ELIAS DE JESUS ................................................................................................................... 40

Rogério Cella Cordeiro ................................................................................................................ 43

ELITA DE MEDEIROS ................................................................................................................... 44

DENISE BATISTA ........................................................................................................................... 47

CARLA ADAMI ................................................................................................................................ 49

ANTONIO LUCIANO DE JESUS .................................................................................................. 52

JOSÉ ANTONIO VÁZQUEZ JORGE ............................................................................................ 56

Priscila Berndt ................................................................................................................................ 59

Maise Rosa da Costa ..................................................................................................................... 62

CREUSA EDIT VERISSIMO .............................................................................................................. 65

JOSIANE BALDINO BEZERRA ........................................................................................................ 68

Vilma Chapeton Samayoa Zunino ........................................................................................... 70

Fábio José da Veiga ....................................................................................................................... 73

WIRLE TEREZINHA DE MELLO ............................................................................................... 76

ELIANE SANDRIN BERGUER .................................................................................................... 80

RUDNEY RICARDO........................................................................................................................ 85

CLÁUDIA RAMOS TORRENS ..................................................................................................... 88

Page 3: Revista LPTA- Itajaí

3

“Nos tempos atuais o que seria de nós sem a

tecnologia?” Cleonice Kondlatsch

Pólo Itajaí-sc, curso Letras-Espanhol

O tempo está tendo um grande avanço em relação às tecnologias, portanto toda criança começa a ter acesso sobre a mesma muito cedo e com isso se tornando um jovem e adulto dependente dela. Sendo assim, necessita de conhecimentos, pois no campo profissional, em qualquer área, a tecnologia está infiltrada. Ou seja, a tecnologia está ao nosso redor, podendo até viver plenamente em nossa vida.

Page 4: Revista LPTA- Itajaí

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MARIA INÉS REJAS BITENCOURT

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA

ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA-GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO

DE LÍNGUAS

A autora Abuêndia Padilha Peixoto Pinto, tem uma página na internet

na qual encontramos “Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre

aprendizagem e desenvolvimento (http://www.pgletras.com.br/abuendia-padilha-

peixoto.htm).

Doutora em Linguística pela PUC de São Paulo (Processos Cognitivos

e Estilos Individuais: uma proposta para o desenvolvimento da autonomia do

leitor(1996); Mestre em Letras pela UFPE (Conservação dos Níveis Sociolingüísticos

na Tradução Literária) (1978). Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia do

Recife-FAFIRE.

Abuêndia na sua pesquisa sobre“Gêneros Textuais e ensino de línguas”,

analisa que haja mudanças no ensino-aprendizagem de língua estrangeira, os “PCNs

propõem uma reflexão sobre os gêneros discursivos, a fim de direcionar os

currículos para um ensino mais eficaz. Tais diretrizes objetivam promover a

aprendizagem de uma maneira mais significativa; uma aprendizagem que leve o

aluno a construir uma competência comunicativa por meio de usos realistas”. A

autora propõeque sejam desenvolvidas as competências e habilidades em língua

estrangeira moderna tais como: representação e comunicação, investigação e

compreensão, contextualização sócio-cultural. Para que haja todo esse

desenvolvimento na prática de ensino- aprendizagem de língua estrangeira, é preciso

que o professor seja o mediador nas tarefas, e que a partir daí o aluno iniciante sinta

confiança em si mesmo na hora de produzir seu texto, ou então, que o seu discurso

seja mais claro. É preciso trabalhar o aprendiz para ele ter segurança naquilo que está

fazendo, seja na escrita ou na oralidade.

Para os autores que foram pesquisados sobre “Gêneros Textuais e

ensino de línguas”, qual seria a prática ideal para trabalhar com os alunos iniciantes

em língua estrangeira? Sempre colocaram como meta principal a linguagem escrita e

oral e que a partir daí os alunos deveriam saber desenvolver suas atividades. Porém,

para que se adquira uma boa compreensão na linguagem, seja ela estrangeira ou

nacional, precisamos de mais elementos para uma boa prática de ensino-

aprendizagem. Para uma boa aprendizagem em produção textual, o professor precisa

trabalhar o aluno para que ele além de saber ler, escrever e falar, também saiba

interpretar o que está lendo, copiando e falando.

Produção textual não significa mais “comunicação e expressão”? Pois

é, acho que andaram esquecendo-se disso, assim como andaram esquecendo que

também fazemos uso da linguagem corporal.

É preciso saber trabalhar a língua estrangeira num todo

(oral/escrita/expressão corporal/audição/visão/olfato/paladar/tato). É possível realizar

trabalhos maravilhosos com os alunos usando a tecnologia como complemento nas

atividades a serem realizadas, é a tal aula diferente que eles tanto cobram dos

educadores. Uma aula diferenciada faz com que nossos alunos participem deixando-

os tão a vontade que alguns deles esquecem que são tímidos. E quanto ao professor de

língua estrangeira, ele pode ir mais longe, saber fazer uso dos cinco sentidos numa

aula, é só planejar.

Page 5: Revista LPTA- Itajaí

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Para ser “Bela”, temos que

ver estrelas.

Ficar bonita sem

dor, é com

o“Batom Flor”

Figuras, título, slogan, já definem que o alvo é o público feminino. O título foi dado, conforme o sofrimento da mulher para ficar bonita(depilação, atualizar o tipo de cabelo, usar salto, etc). Quanto ao nome do batom, é devido aos tipos de cores que geralmente levam o nome de flores, e nada mais suave do que a “suavidade” e o perfume das flores. J| dizia o poeta Vinícius de Moraes. As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. Se a vaidade masculina está em alta, as mulheres devem preocupar-se cada vez mais com o seu visual. Dizem que invadimos o espaço deles, mas eles não percebem ou não querem perceber que também estão invadindo o nosso espaço. A mulher no mercado de trabalho, fez o homem ficar mais vaidoso.

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“Criança é tudo de

bom”

Com o “Ursinho Pipo”

Seus bebês ficam

calmos e alegres

Ser criança é bom, ser criança faz bem, seja uma também, o sonho não acabou, basta

olhar uma e ver, que o sonho recomeçou(trecho música Turma da Mônica). Nesta

propaganda, atinge o público infantil a partir dos dois anos, daí eles até podem pedir o

ursinho pipo para seus pais. Mas o alvo é atingir os pais para que adquiram o produto e

com isso os bebês e pais ficam calmos já que se seus pimpolhos estão brincando com

algo que lhes dá conforto, tranquilidade .

Maria Inés Rejas Bitencourt

Page 7: Revista LPTA- Itajaí

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ANA PAULA DE ALMEIDA CARDOSO

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA

PINTO, Abuêndia Padilha. GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS:

REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO. Gelne,

Pernambuco, v. 4, n. 1, p.1-6, 2002. Disponível em:

<http://ead.moodle.ufsc.br/file.php/1481/webteca/Generos_textuais_e_ensino_de_ling

uas.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2011.

O artigo analisado apresenta um estudo sobre como os gêneros textuais são

introduzidos no contexto escolar e acercar-se do quanto à noção de gênero e sua analogia

com as práticas sociais podem corroborar para a produção e a captação de informações e

ideias que promulguem as maneiras de pensar, interagir e sentir dos educandos.

A autora inicia o artigo conceitualizando, breve e superficialmente, o gênero. No

entanto, esta objetividade deixa o texto leve e de fácil leitura.

Após, a autora faz uma reflexão sobre a aprendizagem, citando Vygotskye

Frawley, esta reflexão auxilia o leitor a perceber a importância de trabalhar gêneros em

sala de línguas. Uma vez embasada em Marcuschi, Dolz e Schneuwly, acredita no gênero

como um “(mega) instrumento” (p.4), já que possibilita trabalhar e por isso desenvolver

as diversas habilidades que os PCNs preconizam.

Reporta-se ainda a Frawley (2000:108), no que diz respeito a “contexto”. Para ele,

não devemos ter uma visão superficial do que é contexto, mas sim, levar em conta toda

uma gama de informações que vêm atreladas a ele.

Assim, a autora afirma que “isto faz com que o contexto deixe de ser visto como

um conjunto de ideias compartilhadas e sim como uma oportunidade comum, um

ambiente real e autêntico para os indivíduos descontarem suas diferenças, a fim de

operarem como se houvesse um conhecimento partilhado”. (p. 2)

Cita também o desenvolvimento cognitivo com base na teoria de Vygotsky

quando afirma que tal desenvolvimento tem ligação direta com a linguagem, com o

desenvolvimento social e com o desenvolvimento físico, não deixando de levar em conta

que isso ocorre num contexto sócio-cultural que deve ser considerado ao emitir

julgamento sobre a aquisição e/ou construção de conhecimentos. (p.2)

Page 8: Revista LPTA- Itajaí

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No que tange ao ensino de gêneros textuais, a autora faz menção a Bakthin

(1992), que diz que nos comunicamos por meio de gêneros. Neste ponto,

especificamente, me remeto à literatura estudada recentemente para apresentação de um

seminário sobre identidade social, em que o objetivo principal do texto de Bakthin

(2003), é Investigar a construção das identidades sociais a partir de uma perspectiva

sócio-histórica do discurso.

Sobre o aprendizado de língua estrangeira, a autora nos faz refletir sobre o fato da

dificuldade que temos, enquanto professores, de auxiliar nossos alunos a “comunicar

informações e ideias de acordo com um propósito comunicativo e por meio de formas

linguísticas apropriadas a contextos específicos”. (p. 5)

Como meio de minimizar tal situação, propõe uma ponderação mais profunda

sobre o ensino dos gêneros textuais e das práticas sociais aliados ao papel do professor

enquanto mediador nas tarefas de aprendizagem.

Referências Bibliográficas: BAKHTIN, Mikhail 1992. Os Gêneros do Discurso. In : Estética da Criação Verbal São

Paulo : Martins Fontes.

––––––. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes.

2003.

DOYLE, Walter 1987 “The Classroom as a Workplace : Implications for Staff

Development. “ In : Marvin F. Wenden& Ian Andrews (editors) Staff Development for

School Improvement. Philadelphia :ThePalmer Press.

FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a CiênciaCognitiva.Porto Alegre: Artes

Médicas.

MARCUSCHI, Luiz Antônio 2000 Gêneros Textuais : o que são e como se classificam

Recife, UFPE (mímeo)

________________________2002 Gêneros Textuais, Mídia e Ensino de Língua. S

Paulo: Cortez

Page 9: Revista LPTA- Itajaí

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Se tudo que você

deseja, é que ele se

toque..... Não espere sentada...

Dê Semancol© pra ele! Semancol©...se ele não tem, dê pra ele! Agora também em cápsulas....

O produto foi desenvolvido para uma parcela do público masculino que tem apresentado problemas de relacionamento no que tange a aceitação por

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parte das mulheres. Ao serem “dispensados”, os homens têm revidado de forma violenta e brutal e a escolha se justifica como forma de repúdio a esta atitude. Também se destina às mulheres que vivem essa situação de perseguição por parte de seus companheiros ou ex-companheiros, a fim de que as mesmas sintam-se encorajadas a tomar uma atitude e que não esperem muito para fazer isso.

O material foi escolhido com base na importância das imagens para facilitar a compreensão do público. O slogan faz uma alusão ao teor sentimental e sexual do apelo, uma vez que é indicado para um problema de relacionamento. A oferta do produto em outra variedade (cápsulas), remete ao fato de que não existem motivos para não agir....

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Cristian Moura

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: 3

RESENHA

NOBREGA, Maria. José 1.Produção de texto: retextualização e autoria. Disponível

em:

http:www.ead.moodle.ufsc.br/file.pdf/1481/webteca.Produção_de_Texto.pdf

Conforme o texto “ Produção de texto: retextualização e autoria” de Maria

José Nóbrega, a autora apresenta que o Gênero textual está inerente ao contexto

sócio-histórico, vinculado à vida cultural e social das pessoas.

Logo nas páginas iniciais, percebe-se que os gêneros contribuem para ordenar e

estabilizar a comunicação do dia-dia.

Nóbrega nos chama a atenção sobre o uso intensivo das novas tecnologias,

questão contribuindo para um aumento significativo dos gêneros textuais em nosso

cotidiano. Por exemplo, o “email”, o “chat”, o “Messenger” que são novos gêneros

textuais presentes na contemporaneidade, através da informática.Estes gêneros têm

nas cartas e nos bilhetes seus antecessores...

A autora também faz uma diferenciação entre o gênero textual e o tipo textual.

Enquanto o primeiro está ligado ao contexto sócio-histórico, aonde se muda ou se

adapta conforme o tempo. O segundo refere-se a uma espécie de designação teórica

defendida pela natureza lingüística de sua composição, ou seja, os aspectos léxicos,

sintáticos, tempos verbais e relações lógicas já estão convencionados e devem ser

seguidos pelo autor na realização de uma obra textual.

Nóbrega em seu texto, nos traz cinco tipos de categorias textuais são elas:

narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. No entanto, outro autor:

MAIA, (2000) nos apresenta que além dessas cincos categorias, existe mais uma que

a autora Nóbrega não menciona. A categoria de tipo textual: “texto dialogal” que

consiste na interação de dois interlocutores, que alternam o uso da palavra”(pg 27 e

28).

Por fim, Nóbrega nos explica que os gêneros textuais, assim como os tipos

textuais, devem ser trabalhados pedagogicamente pelos professores e alunos em sala

de aula. Ela cita os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s). Nestes, existem

formas e estratégias de como se trabalhar com a produção textual na escola.

Ainda no fim do texto é feita uma reflexão se há gêneros textuais ideais para o

ensino da língua .Segundo os estudos da autora, a resposta seria não. Mas ela salienta

para se toma cuidado com os níveis menos formais, mais privados e mais público. É

importante pensarmos o público e a linguagem para quem se escreve. Cada

linguagem, cada tipo textual e cada gênero textual será destinado a uma pessoa e/ou

pessoas que lerão e refletirão sobre as considerações de quem escreveu. Por isso o

gênero e tipo textual deverá ser adequado.Por exemplo, a linguagem do gênero ofício

(formal) se diferenciará da linguagem do gênero email (informal).

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O texto é muito bom e de fácil compreensão, está bem explicado, vale a pena ler para

aprender mais, sobre a produção, o gêneros e tipos textuais...

______________________________ 1 Maria José Nóbrega é consultora pedagógica da revista Carta na Escola. É formada em língua e

literatura vernáculas pela PUC de São Paulo e tem mestrado em Filologia e língua Portuguesa pela

USP.Presta assessoria na área de língua portuguesa. É autora de vários artigos sobre produção textual,

tem artigos publicados em revistas especializadas na área da educação. Como por exemplo na revista

Nova Escola. E assessora programas de formação continuada junto ao MEC.

Referências:

MAIA, João Domingues. Português: Série Novo Ensino, Volume Único, 7º Edição.

Editora Ática,2000.(pg 27 e 28)

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Professoras: Vera Regina de Aquino Vieira e Maria José Damiani Costa Disciplina:Leitura e produção Textual Acadêmica Alumno: Cristian Moura

Atividade 1

Valorize

seu

professor,

todas as profissões passam e passarão

por ele.

Escolhi falar deste tema devido a greve da categoria que está

acontecendo no estado de Santa Catarina. Apesar de eu ser professor da rede municipal de Balneário Camboriú, apoio os colegas da rede estadual de Santa Catarina, no que se diz respeito a melhores salários e melhores condições de trabalho.

A valorização da Educação passa pela valorização dos profissionais do Ensino. Valorizem quem estuda...

Page 14: Revista LPTA- Itajaí

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ROSELARA ZIMMER SOARES LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE 3 – RESENHA CRÍTICA

GÊNEROS TEXTUAIS – APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

RoselaraZimmer Soares

Universidade Federal de Santa Catarina

O texto de Abuêndia Padilha Pinto trata dos gêneros textuais e do ensino de

línguas no processo de aprendizagem e desenvolvimento e sua relação com as práticas

sociais, defendendo a ideia de que o ensino de uma língua estrangeira se dê a partir da

comunicação real, na qual os elementos que a compõem darão mais sentido e

amplitude à realidade, facilitando a produção textual em Língua Estrangeira.

Conforme Swales (1990), Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi

(2002), gêneros textuais são “formas textuais escritas ou orais estabilizadas, histórica

e socialmente situadas.” (Apud Pinto, 2002 ), ou seja, “ são textos que encontramos

em nossa vida diária e que apresentam algumas propriedades funcionais e

organizacionais características, concretamente realizadas.” (Marcuschi, 2002:4). O

artigo salienta que é pela interação que se dá o processo de aprendizagem e

desenvolvimento, segundo os estudos de Vygotsky, do qual se pode verificar quatro

ideias fundamentais: desenvolvimento, os processos de controle, mediação e de

internalização, que são consideradas as bases cerebrais do pensamento superior.

Em função de todo esse processo, Abuêndia considera que o aluno precisa ter

domínio sobre as formas e as possibilidades dos diferentes gêneros como parte do

processo de aprendizagem do falar e escrever, e cabe ao professor criar um espaço

potencial de desenvolvimento de modo que o aprendiz obtenha, na ZPD, um maior

domínio das características de cada gênero, que segundo lingüistas e numa

perspectiva bakhtiniana é definido por três dimensões essenciais:os conteúdos, que se

tornam dizíveis através do gênero;a estrutura (comunicativa) específica dos textos

pertencentes ao gênero;as configurações específicas das unidades de linguagem que

são, sobretudo, traços da posição enunciativa do enunciador e, os conjuntos

particulares de sequências textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura.

Para Pinto (2002), o ensino da comunicação oral ou escrita se realizará

efetivamente por meio da interação de três fatores: as práticas sociais, as capacidades

Page 15: Revista LPTA- Itajaí

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de linguagem e as estratégias de ensino, acrescidas com a interação oral ou por escrito

no contexto escolar. E cabe ao professor como mediador do processo de ensino-

aprendizado propor reflexões sobre os gêneros textuais e das práticas sociais por eles

associadas.

PINTO, Abuêndia Padilha. 2002. Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões

sobre aprendizagem e desenvolvimento. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e

BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Editora

Lucerna.

Page 16: Revista LPTA- Itajaí

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REGISTRE MOMENTOS ESPECIAIS DA SUA VIDA

E

DAS PESSOAS QUE AMA

A FUJIFILM ENTRA COM A TECNOLOGIA E VOCÊ COM A

CRIATIVIDADE

ROSELARA ZIMMER SOARES

Page 17: Revista LPTA- Itajaí

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VIVIANE SOARES DA SILVA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA – VERSÃO FINAL

TEXTO ESCOLHIDO: Nº 3 - GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E

FUNCIONALIDADE

AUTOR: LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI*

Referência Bibliográfica: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

Gêneros textuais: Uma pauta construtiva O ser humano está em constante evolução e com surgimento das novas

tecnologias, a linguagem usada pela humanidade sofre adaptações. O crescimento de novas formas de se comunicar permite o surgimento de novos gêneros textuais ou adaptação dos mesmos.

Neste contexto, o artigo “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” do lingüista e professor universitário Luiz Antônio Marcuschi aborda uma variedade de gêneros textuais relacionados aos meios de comunicação e busca compreender e analisar suas peculiaridades, além de apontar aspectos sobre o assunto que podem ser trabalhados em sala de aula.

O artigo esclarece o conceito de gênero e mostra importantes elementos para a compreensão do assunto. Organizado em sete subtítulos, o documento faz uma observação histórica do surgimento dos gêneros, sua expansão, até sua aplicação nos dias de hoje, com o surgimento da internet, momento que presenciamos uma explosão de novos gêneros e formas de comunicação.

Marcuschi defende a idéia de que a tecnologia favorece o surgimento de novos gêneros, todavia muitos sofrem apenas adaptações por influência da denominada cultura eletrônica que vivenciamos atualmente.

No decorrer de seu artigo, o autor que tem várias publicações explorando a área da lingüística, apresenta o conceito de gênero textual e faz a distinção entre o gênero e o tipo textual, sempre expondo exemplos para que o leitor compreenda o assunto com clareza.

Nesta conjuntura sobre o tema abordado, suas características, adaptações e influências, o pesquisador ainda apresenta definições de domínio discursivo, texto e discurso, cita diversos autores e sugere uma nova perspectiva para o ensino da língua portuguesa e literatura, mostrando sempre a oportunidade que os professores possuem de trabalhar a questão com os mais diversos exemplos do cotidiano.

A leitura do texto por parte dos educadores e estudiosos da língua deveria ser pré-requisito para despertar o interesse e promover uma nova visão sobre o

Page 18: Revista LPTA- Itajaí

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assunto, pois permite que o leitor compreenda a necessidade de repensar o modo de ensinar os alunos e também esclarece várias dúvidas por meio de exemplos expostos no decorrer das 12 páginas escritas pelo autor.

*LuizAntônioMarcuschi possui doutorado em filosofia da linguagem (1976) e pós-doutorado em questões de oralidade e escrita (1987), ambos realizados na Alemanha. É professor titular em lingüística do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco.

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Atividade Lúdica I

Acadêmica: Viviane Soares da Silva (Letras-Espanhol – Pólo Itajaí)

Justificativa:

Esta publicidade é direcionada para as donas de casa e empregadas domésticas que possuem dificuldade para limpar a sujeira em suas casas ou local onde trabalham.

O personagem de Aladim foi o escolhido porque sua história é conhecida por realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido. Como o desejo do público-alvo da publicidade é ver a casa limpa sem esforço optei pelo

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personagem que segundo a história que conhecemos concede apenas três desejos.

O produto comercializado possui quatro opções de escolha, sendo assim criei o slogan: “Quatro opções para você escolher e deixar Aladim com seus míseros três desejos de lado”. A frase faz com que o receptor (público) idealize o produto como sendo melhor que escolher três desejos mágicos.

Page 21: Revista LPTA- Itajaí

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Você se vê assim toda vez que se olha no espelho após fazer a limpeza da sua casa ?

Pensa porque algumas mulheres são assim? Como conseguem? É simples, elas usam VEJA, o novo conceito de limpeza. Limpa facilmente, sem agredir a sua beleza. Devido aos valores da atual sociedade, a mulher trabalha fora, mas ainda é dona de casa. Há uma necessidade crescente de produtos milagrosos, que auxiliem a mulher a maximizar seu tempo. Pensando na mulher, escolhi este produto, para que elas vejam como é importante passar o fim de semana inteiro passeando com a família, fazendo compras ou outra atividade de lazer, ao invés de perder sua beleza ficando a folga inteira usando utensílios antiquados e produtos ineficientes. VEJA é a solução.

Ronise Corrêa da Silva

Page 22: Revista LPTA- Itajaí

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ROSANGELA HERMANI ALVES PACIFICO

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA

Abuêndia Padilha Pinto, autora do artigo, Gêneros Textuais e Ensino de Línguas:

Reflexões sobre Aprendizagem e desenvolvimento, professora, pesquisadora

lingüística, autora de vários artigos e publicações é sócia fundadora da ALAB

(Associação de Lingüística Aplicada do Brasil), faz parte do Conselho Editorial da

revista “Ao pé da letra” (Revista dos alunos de graduação em letras UFPE) entre

outros.

Conforme Abuêndia em seu artigo, na idéia de Vygotsky, atribui uma enorme

importância à dimensão social que possibilita a mediação do indivíduo com o mundo.

Tais processos psicológicos superiores e formas de interagir só ocorrem devido ao

aprendizado, que se realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação do

indivíduo com outros.Oaprendizado, portanto, é considerado

porVygotskycomofundamentalparao desenvolvimento pleno do ser humano.

Sendo assim, pode-se dizer que uma criança que ao crescer longe de uma boa

cultura ou uma boa influência, não será uma pessoa capaz, bem desenvolvida? Não

fará um bom papel enquanto cidadão? Em quanto àquela criança que tem uma boa

cultura, uma boa influência na sociedade, terá mais facilidade de aprender, ter mais

desenvoltura terá mais facilidade de enfrentar o mundo?

Autoraressaltano texto que, Vygotsky (1987), diz que a zona de

desenvolvimento proximal representa o espaço entre o nível de desenvolvimento real,

Page 23: Revista LPTA- Itajaí

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ou seja, aquele momento, onde a criança era apta a resolver um problema sozinha, e o

nível de desenvolvimento potencial, a criança o fazia com colaboração de um adulto

ou um companheiro.

De acordo comtexto, sobre Gêneros textuais e ensino pode-se dizer que, se

para uma criança que não tem uma cultura suficiente para um bom aprendizado,

também será muito mais difícil para a mesma aprender uma nova linguagem, um

idioma, quanto mais entender ou escrever textos. Autora ainda complementa que, a

aquisição das habilidades de comunicação constitui um longo processo que deve estar

relacionado ao discurso, ou seja, à linguagem em uso e ao contexto global que

contribui para a comunicação.

Portanto cabe ao professor mediar o aluno ao conhecimento, assim podendo

chegar à zona de conhecimento proximal, interagindo com eles a usarem os

“porquês”, “como”, então o professor poderá estimular o aluno, ajudando sanar suas

dúvidas e recuperar sua capacidade.

Referências Bibliográficas:

FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

Page 24: Revista LPTA- Itajaí

24

Este texto

publicitário foi

escrito para

todas as pessoas

que amam

independente da

idade cor ou

raça. São para os

apaixonados,

aqueles que dão

valor a pessoa

que esta ao seu

lado, não

importa o tempo,

se é de uma

semana um mês

um ano ou uma

eternidade...

O tema escolhido é porque estamos no mês de junho, o

mês dos namorados.A imagem dos personagens, junto

com a frase “O amor não tem idade”, nos traz uma

mensagem não somente para esta data tão especial,

mas sim para toda a vida.

Sobre a escolha do produto, a marca ARMANI nos da

uma referência de importância no amor, porque o amor

tem um cheiro especial, é belo, harmonioso,

inconfundível e não há outro igual...

Rosângela hermani Alves Pacifico

Içara, 10 de junho de 2011.

Page 25: Revista LPTA- Itajaí

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FELIPE RODRIGUES SEVERINO LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA

TÓPICO III – RESENHA CRÍTICA: O PROCESSO DE ELABORAÇÃO TEXTUAL

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO GÊNEROS TEXTUAIS E O ENSINO DE LÍNGUAS:

REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

O artigo “Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre

Aprendizagem e Desenvolvimento”, publicado no Volume IV, Número 1 da

Revista do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste (entidade pertencente à

Universidade Federal do Ceará) no ano de 2002, traz uma interessante reflexão,

seguindo a teoria vygotskyana sobre a utilização dos gêneros textuais no

processo de ensino/aprendizagem de línguas, que se faz necessária não somente

para os professores de Língua Estrangeira, mas também para os docentes das

demais áreas. A autora Abuêndia Padilha Peixoto Pinto (Doutora em Linguística

Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC/SP, atualmente Professora Associada

I daUFC) inicia seu artigo fazendo uma breve introdução sobre a conceituação de

Gêneros Textuais, utilizando citações1 que o definem como “formas textuais,

escritas ou orais estabilizadas histórica e socialmente situadas” (PINTO, 2002, p.

1), sendo que essas formas textuais devem ser entendidas pelo aluno para que o

mesmo possa estabelecer relação com o outro. Saliento esta ideia como

extremamente importante, pois revela o caráter indissociável que a utilização

dos diversos gêneros textuais pode ter ampliar e favorecer de maneira

significativa a maneira como o aprendente percebe o meio e interage com ele,

dando uma significação adequada ao processo ensino/aprendizagem.

Pinto traz no primeiro tópico de seu artigo (p. 2) uma breve reflexão

sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, enfocando a teoria

vygotskyana acerca desse tema, enfatizando os processos fundamentais

(biológicos) que serão responsáveis pela elaboração do pensamento superior,

mas sem deixar de considerar a importância da dimensão social para o

desenvolvimento de mecanismos de interação do indivíduo com o meio, a fim de

1 Presentes nos autores Swales (1990), Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi (2002)

Page 26: Revista LPTA- Itajaí

26

construir conhecimento. A autora reafirma a importância da utilização da

linguagem em uso e do contexto global para a comunicação (p. 3) que serão

fatores imprescindíveis para a elaboração e compreensão da estrutura interna

do gênero textual. Para isso, ilustra as habilidades e competências presentes nos

PCNs de Língua Estrangeira Moderna, que se propõem a trabalhar com os

conceitos mencionados no início deste parágrafo. Pinto reforça a idéia de que as

estratégias de ensino devem em consonância com as práticas sociais vivenciadas

pelo aluno e as capacidades de linguagem do mesmo. A autora encerra o artigo

(p. 5) frisando que o processo de construção do conhecimento em Língua

Estrangeira utilizando os Gêneros Textuais só se dará a partir do momento em

que o professor iniciar seu papel de mediador, levando em consideração os

diversos contextos de vida e da realidade de seus alunos, para que assim, possa

formar aprendizes autônomos, conscientes e confiantes no processo educativo.

Considero importante mencionar aqui que, para que a utilização dos Gêneros

Textuais seja significativo, que sejam utilizadas ferramentas de interesse do

aluno, como as redes sociais, e a música internacional, para que o mesmo possa

estar se familiarizando com o conteúdo aprendido, tornando assim, o processo

ensino/aprendizagem significativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PINTO, Abuêndia P. P. . Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre

Aprendizagem e Desenvolvimento. Revista do Gelne (Universidade Federal do Ceará,

OnLine), Volume IV, Número I, 2002. Disponível em

http://www.gelne.ufc.br/revista_ano4_no1_20.pdf. Data de Acesso: 07/07/2011.

Page 27: Revista LPTA- Itajaí

27

O produto imaginário foi pensado para uma campanha de valorização

ao papel das mulheres na sociedade contemporânea e, consequentemente

no mercado de trabalho. A utilização da imagem de Rapunzel triste na janela

da torre, com a clássica história da moça frágil, que espera seu amado para

poder se livrar de seus males ilustra o papel da mulher enquanto sujeito

Page 28: Revista LPTA- Itajaí

28

passivo na sociedade (o modelo da “Amélia” brasileira), e a utilização do

produto “Semancol” poderia torná-la ciente e independente do seu papel

social e de sua contribuição para o seu crescimento pessoal e profissional.

[Felipe]

Page 29: Revista LPTA- Itajaí

29

Resenha: Gêneros Textuais e ensino

OLIVEIRA, Manoel Edson de. Gêneros Textuais e ensino. Revista Dialogia, São

Paulo v. 8, n.1 p. 83 – 91, 2009.

Shirlayne Maikot O interessante artigo “Gêneros Textuais e ensino” do professor Manoel Edson de

Oliveira, Doutor e mestre em língua portuguesa formado pela PUC – SP, foi

originalmente publicado na Revista Dialogia, que é uma publicação dedicada à

discussão de questões teórico-metodológicas das licenciaturas e formação de

professores nos diversos níveis. Nele o autor propõe o ensino da língua portuguesa

não apenas como uma reprodução dos conceitos teóricos mais sim que o ensino deve

estar inserido no contexto sócio-histórico de cada cultura, no caso da língua

portuguesa, a cultura brasileira.

No ensino da língua portuguesa durante muito tempo foi priorizando os conceitos

formais e gramaticais, não que a correta utilização desses conceitos não seja

importante, o fato é que uma nova visão de ensino foi sendo implantada nas ultimas

décadas, no país e no mundo. Nessa nova visão, baseada em teorias sócio-

interacionistas, a linguagem é parte da interação entre os sujeitos, e o texto é o

resultado dessa interação, em diversos gêneros que são criados e recriados pela

sociedade.

Levando esse fato em consideração, no ensino da língua portuguesa a interação e os

diferentes gêneros são importantes para a construção do conhecimento em relação ao

ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, e o próprio conhecimento da

sociedade, pois a noção de gênero não apenas pode explicar o funcionamento da

língua em si, mas pode explicar todo o funcionamento da sociedade.

Para comprovar sua teoria, Oliveira realizou uma série com 3 oficinas de produção

textual junto aos alunos 8ª série do ensino fundamental do colégio Santo Américo.

Nessas oficinas, utilizando o gênero propaganda, procurou-se uma aproximação com

os alunos para verificar seus conhecimentos e a forma de produção textual, com vista

no desenvolvimento de uma sequência didática que facilite a vida de milhões de

alunos em todo o mundo.

Certamente as ideias propostas pelo autor são muito válidas, bem como o dialogo que

ele realiza com os diversos autores, essa é a nova forma de educar para o futuro, onde

não é mais valida a noção de que o aluno deveria decorar normas e regras, e sim

aprender participando da própria aprendizagem, dessa maneira pode-se desenvolver

as próprias potencialidades e a ter uma melhor internalização dos conteúdos

propostos.

Page 30: Revista LPTA- Itajaí

30

Para o homem sofisticado como você: ARMANI E tenha o mundo a sua disposição!

1) Essa publicidade foi pensada para um público formado principalmente por

homens de negocio e profissionais liberais da classe média, que tem a

possibilidade de investir em produtos de qualidade e tem interesse em marcas

já consolidadas no mercado internacional.

2) As fotos escolhidas casaram perfeitamente com o assunto, primeiramente

olhei todas as fotos e depois escolhi o assunto que considerei que ficariam

mais interessantes, procurei uma frase curta mais de efeito por ser o que

encontramos nas publicidades em geral, principalmente para um público que

certamente já conhece o produto ou a marca e não precisa de muitas

explicações. Tentei fazer com que ficasse como uma página de revista, tipo a

Caras por exemplo, mais a figura não aceita recortes eu preferiria trabalhar no

PowerPoint, pois teria mais opções que o Word.

[Shirlayne]

Page 31: Revista LPTA- Itajaí

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GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Sandra Maria de Sousa

Referências Bibliográficas:

PINTO, Abuêndia Padilha. Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre

aprendizagem e desenvolvimento. Universidade Federal de Pernambuco.

OLIVEIRA, Manoel Edson de. Gêneros textuais e ensino. Instituto de Ensino

Superior de Cotia, Faculdade Associada de Cotia. Cotia-SP.

Os gêneros textuais traduzem: ”o que encontramos em nossa vida diária e que

apresentam algumas propriedades funcionais e organizacionais características,

concretamente realizadas (Marcuschi, 2002:4).” E como parte de nossas vidas, os

gêneros vão desde uma receita de bolo, uma notícia de jornal, um poema à

propaganda com seu discurso informativo e persuasivo, essa proximidade com o

nosso dia a dia facilita a aprendizagem com e através dos gêneros. No entanto,

pontualmente, Abuêndia Pinto salienta em seu artigo:“para que haja interação por

parte dos alunos é imprescindível o entendimento da língua, a estrutura formal e as

conseqüências lingüísticas.”

Na mesma linha de entendimento, ela alerta para o grande cuidado a fim de se

evitar a multiplicidade e a imprecisão na classificação dos gêneros textuais, pois

levam os aprendizes de língua estrangeira a uma certa dificuldade para monitorar as

habilidades comunicativas destinadas à compreensão e à produção de gêneros

discursivos. Daí a importância de se desenvolver as competências na aprendizagem da

língua estrangeira através da representação e comunicação; da investigação e

compreensão e na contextualização sócio-cultural.

Na teoria vygotskyana, adotada pela autora, o aprendizado é o fundamental para

o desenvolvimento pleno do ser humano, Frawley (2000). Tal teoria descreve que a

aquisição de conhecimentos é realizada por meio da interação, ou seja, do elo

intermediário entre o ser humano e o ambiente. Os elementos mediadores neste

processo são dois: os instrumentos e os signos – representações mentais que

substituem objetos do mundo real.

E, como o grande propósito que reveste o gênero textual é o comunicativo e,

partindo-se da necessidade de um facilitador no ensino-aprendizagem para construir a

competência comunicativa, os gêneros vêm a atender prontamente aos PCNs –

Parâmetros Curriculares Nacionais, cabendo ao professor a criaçãode espaços

potenciais de desenvolvimento para o maior domínio das características que definem

um gênero textual. É justamente essa reflexão que Abuêndia Pinto entende como

indispensável, principalmente, na formação dos currículos para o ensino mais eficaz

de uma língua.

Page 32: Revista LPTA- Itajaí

32

PARA RELAXAMENTO E ANTI-STRESS SAUDÁVEL FAÇA IGUAL O BEBE: MUSICOTERAPIA

CLÍNICA DE TERAPIA OCUPACIONAL DE ITAJAÍ Dra. Maria Maria Contato: Tel.: (47) 3232-3232 O trabalho foi desenvolvido a fim de divulgar uma prestação de serviço de terapia do setor saúde para um público adulto. A utilização da figura infantil foi para passar a ideia de, sem o uso de medicamentos, consegue-se bons resultados semelhantes à tranqüilidade e leveza das crianças como demonstrado pela foto.

[Sandra]

Page 33: Revista LPTA- Itajaí

33

VIVIANE SOARES DA SILVA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA – VERSÃO FINAL

TEXTO ESCOLHIDO: Nº 3 - GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E

FUNCIONALIDADE

AUTOR: LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI*

Referência Bibliográfica: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

Gêneros textuais: Uma pauta construtiva O ser humano está em constante evolução e com surgimento das novas

tecnologias, a linguagem usada pela humanidade sofre adaptações. O crescimento de novas formas de se comunicar permite o surgimento de novos gêneros textuais ou adaptação dos mesmos.

Neste contexto, o artigo “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” do lingüista e professor universitário Luiz Antônio Marcuschi aborda uma variedade de gêneros textuais relacionados aos meios de comunicação e busca compreender e analisar suas peculiaridades, além de apontar aspectos sobre o assunto que podem ser trabalhados em sala de aula.

O artigo esclarece o conceito de gênero e mostra importantes elementos para a compreensão do assunto. Organizado em sete subtítulos, o documento faz uma observação histórica do surgimento dos gêneros, sua expansão, até sua aplicação nos dias de hoje, com o surgimento da internet, momento que presenciamos uma explosão de novos gêneros e formas de comunicação.

Marcuschi defende a idéia de que a tecnologia favorece o surgimento de novos gêneros, todavia muitos sofrem apenas adaptações por influência da denominada cultura eletrônica que vivenciamos atualmente.

No decorrer de seu artigo, o autor que tem várias publicações explorando a área da lingüística, apresenta o conceito de gênero textual e faz a distinção entre o gênero e o tipo textual, sempre expondo exemplos para que o leitor compreenda o assunto com clareza.

Nesta conjuntura sobre o tema abordado, suas características, adaptações e influências, o pesquisador ainda apresenta definições de domínio discursivo, texto e discurso, cita diversos autores e sugere uma nova perspectiva para o ensino da língua portuguesa e literatura, mostrando sempre a oportunidade que

Page 34: Revista LPTA- Itajaí

34

os professores possuem de trabalhar a questão com os mais diversos exemplos do cotidiano.

A leitura do texto por parte dos educadores e estudiosos da língua deveria ser pré-requisito para despertar o interesse e promover uma nova visão sobre o assunto, pois permite que o leitor compreenda a necessidade de repensar o modo de ensinar os alunos e também esclarece várias dúvidas por meio de exemplos expostos no decorrer das 12 páginas escritas pelo autor.

*LuizAntônioMarcuschi possui doutorado em filosofia da linguagem (1976) e pós-doutorado em questões de oralidade e escrita (1987), ambos realizados na Alemanha. É professor titular em lingüística do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco.

Page 35: Revista LPTA- Itajaí

35

Atividade Lúdica I

Acadêmica: Viviane Soares da Silva (Letras-Espanhol – Pólo Itajaí)

Page 36: Revista LPTA- Itajaí

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Justificativa: Esta publicidade é direcionada para as donas de casa e empregadas

domésticas que possuem dificuldade para limpar a sujeira em suas casas ou local onde trabalham.

O personagem de Aladim foi o escolhido porque sua história é conhecida por realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido. Como o desejo do público-alvo da publicidade é ver a casa limpa sem esforço optei pelo personagem que segundo a história que conhecemos concede apenas três desejos.

O produto comercializado possui quatro opções de escolha, sendo assim criei o slogan: “Quatro opções para você escolher e deixar Aladim com seus míseros três desejos de lado”. A frase faz com que o receptor (público) idealize o produto como sendo melhor que escolher três desejos mágicos.

Page 37: Revista LPTA- Itajaí

37

Luzia Antonelli Pivetta

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: Resenha referente ao texto - Gêneros Textuais e Ensino

No artigo Gêneros Textuais e Ensino, publicado na revista Dialogia (V. 8), o

autor Manoel Edson de Oliveira, doutor em Língua Portuguesa e professor do

Instituto Superior de Cotia (SP), expõe alguns aspectos referentes ao ensino

tradicional, este que passou a ser contestado a partir dos anos 80, quando surgiram

novas teorias baseadas no sociointeracionismo, na teoria da enunciação e do discurso

e na linguística textual. Apoiado nessas novas metodologias de ensino e no que

estabelecem os PCN’s, o autor desenvolve uma proposta de trabalho com gênero,

aplicada na 8ª série do Ensino Fundamental, do Colégio Santo Américo, em São

Paulo.

A proposta tem como objetivo utilizar o gênero propaganda e, através de uma

sequência didática previamente elaborada, conduzir os alunos a produção de uma

propaganda do colégio, que será veiculada no jornal da instituição.

Para isso, Oliveira organizou módulos de forma que, num primeiro momento o

gênero foi apresentado aos alunos, bem como a situação de produção e o público-

alvo. Com essas informações, partiu-se para uma produção inicial, por meio da qual

ele observou que capacidades os alunos já demonstravam ter em relação ao gênero

proposto. Dessa forma, os módulos subsequentes foram organizados com o intuito de

sanar os problemas que apareceram na primeira produção e de fornecer condições aos

alunos de superá-los.

O autor, em seu artigo, traz também alguns aspectos teóricos a respeito de

gênero, sequência didática e propaganda. Ele cita autores como Mikhail Baktin,

Helena Nagamine Brandão e Luiz Antônio Marcuschi, para elucidar a questão dos

gêneros textuais/do discurso. Além de explicar a distinção entre tipos textuais

(narração, argumentação, descrição, injunção, exposição) e gêneros textuais, estes que

devem se referir aos “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e

que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos,

propriedades funcionais, estilo e composição característica”¹.

Baseado nos teóricos Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, define o que seria,

então, essa nova proposta de ensino de gênero com base nas sequências textuais, que

deve levar o aluno a dominar o gênero para que possa produzi-lo na escola ou fora

dela. E por fim, define o que é propaganda, conforme o que diz Antônio José

Sandmann e Jorge S. Martins.

O que se observa, diante dos aspectos mencionados pelo autor e da sequência

elaborada, é que o ensino de língua materna através dos gêneros do discurso

apresenta-se como uma proposta interessante e que pode motivar o aluno a produzir

textos, verbais ou não-verbais, com mais facilidade e com mais propriedade, pois ele

é levado a “conviver” com o gênero para entendê-lo, e isso certamente refletirá nas

produções finais.

Referências Bibliográficas:

¹MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:

DIONÍSIO,

Page 38: Revista LPTA- Itajaí

38

Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.).

Gêneros

textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p.22.

OLIVEIRA, M.E.de. Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v.8, n.1, p.83-

91, 2009.

Page 39: Revista LPTA- Itajaí

39

Cabelos mais bonitos para eles subirem pelas paredes.

A publicidade foi pensada para o público feminino. A escolha da personagem Rapunzel deu-se pelo fato de que possui cabelos longos, e como se sabe, foi través deles que o príncipe conseguiu subir até a torre para salvá-la. Por ser a personagem de contos de fadas cujo aspecto que mais se destaca é o cabelo, e pelo produto tratar-se de um objeto utilizado por mulheres para melhorar o aspecto capilar, justifica-se dessa forma a escolha para o anúncio. Já o jogo de ideias, vem com duplo sentido “Cabelos mais bonitos para eles subirem pelas paredes”: como fez o príncipe na história (literalmente), e também pelo senso comum da ideia “subir pelas paredes” no sentido de homens ficarem encantados, desejarem, etc.

[Luiza]

Page 40: Revista LPTA- Itajaí

40

JOSÉ ELIAS DE JESUS

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: RESENHA

Interações sociais através das TICs: Uma análise sociolingüística dos Gêneros

Textuais no ambiente virtual

“Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital” (MARCUSCHI,

Luiz Antônio, 2002, 45 páginas), nos trás, na forma textual, a palestra proferida pelo

autor na 50ª Reunião do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo,

realizado na USP em maio de 2002, abordando os impactos dos gêneros textuais,

advindos com a massiva utilização das tecnologias digitais, na linguagem e no

cotidiano social. O professor Luiz Antônio Marcuschi, um lingüista brasileiro,

especializado em teoria e análise lingüística, com várias obras publicadas neste campo

do conhecimento, atualmente exerce a cátedra na Universidade Federal de

Pernambuco, realizando pesquisas e divulgação científica acerca das nuances da

linguística nas interações pessoais e sociais.

Nesta obra, Marcuschi analisa a influência das tecnologias digitais, em especial os

gêneros textuais que emergiram nas últimas décadas no contexto da mídia virtual,

notadamente a internet, na comunicação entre as pessoas, influenciando a análise de

conceitos tradicionais e, até mesmo, o surgimento de novos conceitos em relação aos

aspectos lingüísticos da oralidade e da escrita, cunhando expressões como “discurso

eletrônico” e “letramento digital”.

Nos dias atuais, quando dispomos de meios tecnológicos mais avançados e

necessidades maiores de interatividade, Marcuschi analisa as interações pessoais e

suas praticas discursivas, no contexto sociolingüístico, e seus gêneros textuais. Por

conta destas inovações, o autor traça um paralelo entre aos chamados “gêneros

emergentes” e os gêneros pré-existentes. As abordagens de Marcuschi nos ajudam a

entender como estas práticas discursivas ocorrem e quais os efeitos das TICs sobre os

gêneros textuais.

Alguns gêneros textuais relacionados com o ambiente de ensino e aprendizagem a

distância – EaD, tal qual o “bate-papo educacional”, são amplamente analisados sob o

aspecto de sua importância educacional. Ao abordar estes gêneros textuais do

ambiente virtual, Marcuschi desenvolve uma série de questionamentos acercada

relação intrínseca das TICs e a linguística, num contexto de fala e escrita em um

ambiente multimídia. Outras formas textuais, como wiki, blogs, fóruns, chat, etc., são

referenciados pelo autor.

Este texto nos apresenta uma abordagem moderna, atual, interagindo com o

pensamento de vários pesquisadores. O autor foca essencialmente a escrita, afirmando

que “um fato é aqui inconteste: a Internet e todo os gêneros a ela ligados são eventos

textuais fundamentalmente baseados na escrita”, mesmo se tratando das

videoconferências (interação comunicativa, on line, onde os interlocutores se

manifestam através de áudio e vídeo)”. Marcuschi crê que “entramos, pois, numa era

Page 41: Revista LPTA- Itajaí

41

em que a lingüística já se situa essencialmente como uma ciência que trata das

práticas comunicativas, ou seja, vê como sua tarefa a análise da língua enquanto

atividade interativa”.

Referências Bibliográficas:

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia

digital. Em: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros

digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.

Page 42: Revista LPTA- Itajaí

42

NESTE DIA DOS NAMORADOS ENTRELACEM SEUS CORAÇÕES

LOVE ART’S JOALHEIRO O AMOR EM JÓIAS

Este slogan publicitário foi projetado tendo como público alvo homens e mulheres de todas as idades, independente do estado civil. Obviamente, considerou-se a data comemorativa, cujo apelo mercantilista eleva os índices de vendas neste mês de junho, nos mais variados segmentos de mercado. A escolha das imagens e da frase vem de encontro com a idéia exposta, ou seja, expor em outdoors fará com que o público-alvo visualize-se recebendo/presenteando com esta jóia, cujo formato de corações entrelaçados expira comprometimento em alto nível.

[José Elias]

Page 43: Revista LPTA- Itajaí

43

Rogério Cella Cordeiro

LatinoVox Tecnologia e comunicação

“Da era analógica { era digital, estabelecendo comunicação para a posteridade” Justificativa Quando se pensava em comunicação, num tempo remoto, ela era algo, por excelência, destinado a um público idôneo, adulto e mais elitizado. Hoje, no entanto, a comunicação e, principalmente, a comunicação que está mais intimamente ligada à tecnologia está direcionada, cada vez mais, a um público mais jovem. O jovem, o adolescente, a criança têm uma facilidade maior para mexer com aparelhos celular, MP3, MP4, entre outros. A idéia de utilizar uma criança indica a perspectiva do público jovem que faz uso das tecnologias. Utilizar um aparelho telefônico antigo dá a idéia da era analógica, sendo que o celular mostra a modernidade... e daí, a idéia de posteridade.

Page 44: Revista LPTA- Itajaí

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ELITA DE MEDEIROS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: RESENHA

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

O artigo de Abuêndia Padilha Pinto, da Universidade Federal de Pernambuco,

apresenta os conceitos encontrados na Teoria de Vygotsky e deduz que o

desenvolvimento cognitivo não ocorre isoladamente, mas relacionando-se com os

desenvolvimentos físicos e da linguagem. Fundamentada em Palagana, a autora ainda

afirma que, através da linguagem, o indivíduo controla o ambiente e o próprio

comportamento.

Analisando as afirmações da autora, consideramos que o indivíduo interage

com o meio através da linguagem, compreendendo-o pela internalização e alterando o

próprio comportamento para adequar-se ao meio. Esse processo “metaconsciente”

através da interação não promove o controle, mas uma adaptação.

Pinto afirma que comunicamo-nos por meio de gêneros, que estes modulam a

estrutura dos textos e que os gêneros permeiam nossa vida diariamente. Assim, o

gênero configura-se em valiosa ferramenta para o ensino de Línguas. O professor

pode promover domínio, por parte do aluno, das características de gênero - definidas

através das dimensões de conteúdo – demonstrando a posição do enunciador e suas

particularidades comunicativas. Essas dimensões devem estar ligadas às práticas

sociais, capacidades de linguagem e estratégias de ensino de modo a organizar a

aprendizagem e promover a apropriação dos diferentes gêneros.

Acrescentamos que a interação oral ou escrita no meio escolar fornece

recursos para apresentar informações e interação dos alunos uns com os outros,

aprendendo a escolher os padrões linguísticos adequados. Ousamos afirmar, ainda,

que o meio escolar pode e deve trazer situações externas reais para a aprendizagem

dos gêneros textuais numa simulação controlada da realidade, oferecendo suporte para

essa escolha de padrões linguísticos adequados e que a escolha do discurso passa pelo

Page 45: Revista LPTA- Itajaí

45

uso conveniente dos padrões linguísticos, que constroem e transmitem significados.

Dessa forma, a criação de significados expande a visão de mundo do aprendiz.

Pinto afirma que o problema de definir o modo como podemos auxiliar os alunos a

comunicar suas ideias de maneira apropriada se dá porque o aprendizado da Língua

Estrangeira ocorre dentro e fora da sala de aula, sendo necessária uma reflexão mais

profunda sobre o ensino de gêneros textuais e práticas sociais aliadas ao papel do

professor como mediador da aprendizagem. Ela ainda conclui com a ideia de que

apenas desta forma é possível pensar na formação de aprendiz autônomo e consciente

das diversidades de gêneros, sendo discursivamente confiante.

Complementamos o pensamento de Pinto asseverando que o ensino do gênero

não necessita estar dissociado da prática do ensino de línguas no cotidiano escolar,

mas deve ser visto como aliado e utilizado como base para o ensino na criação de

situações reais e atuais, facilitando a compreensão do que é ensinado.

Referências Bibliográficas:

BAKHTIN, Mikhail 1992. Os Gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal São

Paulo : Martins Fontes.

FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes

Médicas.

PALANGANA, IsildaCampaner 1994 Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e

Vygotsky. A relevância do Social. S. Paulo: Plexus Editora.

PINTO, Abuêndia P. 2002. “Gêneros Discursivos e Ensino de Língua Inglesa.” In:

DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e

Ensino. Rio de Janeiro : Editora Lucerna

REGO, Tereza Cristina.1994 Vygotsky. Uma Perspectiva Histórico-Cultural da

Educação. Petrópolis, R.J : VOZES.

SWALES, John.1990 Genre Analysis. English in Academic and Research Settings.

Cambridge: CUP

VYGOTSKY, L.S 1978 Mind in Society. Cambridge, Mass: Harvard University Press.

Page 46: Revista LPTA- Itajaí

46

Venha conhecer o significado da liberdade viajando sobre duas rodas: Nova XYZ 350. Você se sentirá livre como num passe de mágica!

Na Idade Média não havia

preocupação com energias renováveis,

preço de combustíveis e ainda era

possível usar um meio de transporte que

não poluía o meio ambiente. Mas houve

a caça às bruxas, inventaram motores,

carros e a liberdade de sentir-se voando, com o vento no rosto

acabou.

Agora você pode sentir a liberdade de voar sem

peso na consciência: voe com a nova XYZ 350:

pouco gasto de combustível e muito mais potência e

liberdade que na Idade Média. Só quem vai querer

caçar você são os guardas rodoviários, se exceder

a velocidade permitida!

Respostas

1. A audiência da publicidade foi pensada para atingir o público jovem,

inclusive o feminino, pois houve grande aumento no número de mulheres

que utilizam motocicletas.

2. A motocicleta foi escolhida em razão do aumento nas vendas de

motocicletas nos últimos anos em nosso país. A figura da bruxa por

inspirar o texto: transporte com pouco gasto de combustível e evocação

de liberdade. [Elita]

Page 47: Revista LPTA- Itajaí

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DENISE BATISTA CURSO: LETRAS-ESPANHOL DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA DATA: 13/06/2011 ENSINO DA LÍNGUA MATERNA ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS Manoel Edson de Oliveira Doutor e mestre em Língua Portuguesa - PUC- SP; Docente do Instituto de Ensino Superior de Cotia, Faculdade Associada de Cotia. Cotia - SP (Brasil) Neste artigo, o objetivo do autor é “(...) propor um ensino de língua portuguesa que priorize o uso e o funcionamento da língua em determinado contexto sócio-histórico, em oposição ao ensino tradicional que se baseia apenas em normas e conceitos. Para ele, Doutor e Mestre de Língua Portuguesa, os estudos sobre os gêneros textuais são fundamentais para que os alunos aprendam a comunicar-se nos mais diversos fins do uso da língua. Ele acredita que hoje já se inicia ensaios de maneiras mais adequadas de se ensinar gêneros orais e escritos em sala de aula. Um exemplo disso é a criação de espaços de aprendizagem através de seqüencias didáticas, que são técnicas elaboradas com a finalidade de pôr os alunos em contato com esses gêneros textuais e deles se apropriarem (uma espécie de passo a passo). De acordo com J. Dolz, M. Naverraz e B. Shneuwly (2004), uma seqüencia didática deve ter: apresentação da situação, primeira produção, módulo 1, módulo 2, módulo “n” e produção final. Essa seqüencia transforma o trabalho em etapas, dando oportunidade aos estudantes de reconhecer os erros e corrigi-los, aperfeiçoando seus textos até chegar a produção final. O autor transcreve uma seqüencia didática para o gênero propaganda, aplicada na oitava série do Ensino Fundamental, do Colégio Santo Américo. Este trabalho comprovou que, ao se trabalhar com um gênero que está presente no dia a dia dos alunos, faz com que se sintam envolvidos e motivados na aprendizagem de produção textual. Ao final das etapas, observou-se que o trabalho com as seqüencias didáticas desenvolveu nos alunos uma melhor compreensão do processo de produção textual de um determinado gênero e de como a propaganda influi na vida cotidiana de todos. Conseqüentemente, surgiu uma nova visão do real objetivo das propagandas: influenciar, persuadir, mudar comportamentos, além de informar. O autor leva o leitor a uma nova visão do ensino-aprendizagem de língua materna, que não é apenas ensinar a escrever certo, mas a comunicar-se em todos os aspectos da vida, reconhecendo e se apropriando de todas as suas formas, verbais e não-verbais. Referências: OLIVEIRA, M. E. de. Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v.8, n.1, p.83-91, 2009.

Page 48: Revista LPTA- Itajaí

48

Quer ser charmosa como a Penélope? Use a nova coleção de

batons

Avon

Os tempos de gata Borralheira acabaram: Chegou VEJA, casa limpa e mais tempo pra você!

Escolhi o esmalte e a Penélope para chamar a atenção do público feminino, Que como todos sabem, é quem compra mais, e a cor rosa tem tudo a ver com as mulheres e meninas. Na segunda escolha, também tive como público alvo as mulheres, especialmente as donas de casa, que não querem mais perder tempo com tarefas domésticas e ter mais tempo livre. Denise Batista

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49

CARLA ADAMI

AS TEORIAS DE VYGOTSKY NO ENSINO DE LÍNGUAS

ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA

Segundo o texto Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre

aprendizagem e desenvolvimento, de Abuêndia Padilha Pinto – Universidade Federal de Pernambuco o conhecimento de uma língua se dá, segundoVygotsky, citado por Pinto, por duas linhas diferentes de conhecimento, uma pelos processos elementares, de origem biológica e outra pelas funções psicológicas superiores, de origem sócio-cultural, ou seja, que o desenvolvimento desse processo depende da vida social do indivíduo. De acordo com o texto de Pinto, Vygotsky afirma que o desenvolvimento para aprendizagem de uma língua não se desenvolve isoladamente, mas depende dos desenvolvimentos físico, da linguagem e principalmente, social, onde diz que as experiências vividas influenciam muito na construção da linguagem.

Além disso, conforme Pinto citou Frawley, defende a relação da fala e do pensamento, sendo a fala como uma mediadora entre o pensamento e a linguagem, defende ainda que o pensamento superior ocorre a partir de relações sociais. Juntando-se a isso a linguagem o individuo passa a controlar o ambiente em que está e o próprio desenvolvimento. Por isso as interações sociais tem extrema importância, pois proporcionam o controle voluntário do pensamento e da linguagem. Também Vygotsky atribui maior importância a interação social e suas experiências com o mundo exterior do que aos processos de origem biológica.

Além disso, Frawley, defende a relação da fala e do pensamento, sendo a fala como uma mediadora entre o pensamento e a linguagem, defende ainda que o pensamento superior ocorre a partir de relações sociais. Juntando-se a isso a linguagem o individuo passa a controlar o ambiente em que está e o próprio desenvolvimento. Por isso as interações sociais têm extrema importância, pois proporcionam o controle voluntário do pensamento e da linguagem. Também Vygotsky atribui maior importância a interação social e suas experiências com o mundo exterior do que aos processos de origem biológica.

Na língua materna, no nosso dia-a-dia, para podermos comunicar em contextos diferentes desenvolvemos habilidades de comunicação pra podermos expressar sentimentos e opiniões de acordo com formas lingüísticas apropriadas. Por isso no ensino de línguas estrangeiras não deveria ser diferente, obviamente, deveria ser ensinado a gramática e também a ortografia, mas muito além disso, ensinar como comunicar-se e expressar-se com situações reais. Ademais deveria utilizar-se do ensino da língua estrangeira para ensinar cultura, literatura e costumes dos países que falem tal idioma.

Assim os alunos aprenderiam na escrita e oralidade e por meio de práticas sociais e atividades comunicativas a organizar sua aprendizagem, aprenderiam, com isso, a escolher os padrões lingüísticos a serem utilizados. Logo, através da construção de textos os alunos aprenderiam de forma mais

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simples a utilizar esses padrões lingüísticos, chamados hipertextos, na prática e não somente na teoria, mas, para isso, cabe ao professor auxiliar os alunos a utilizar esses gêneros textuais no seu dia-a-dia.

Referências Bibliográficas:

VYGOTSKY, L.S . Pensamento e Linguagem. http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/vigo.html PINTO, A.P Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre aprendizagem e desenvolvimento.

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As imagens usadas foram escolhidas da seguinte maneira, primeiro optei

por escolher o produto a ser oferecido, no caso o sapato Moleca, logo busquei alguma personagem com a qual conseguiria montar algum tipo de publicidade. No momento em que vi a mulher já logo imaginei como seria a publicidade. Essa publicidade foi pensada para os públicos C e D, pois com o aumento da média salarial, hoje são eles os públicos mais consumistas (até mesmo pela escolha das imagens podemos imaginar qual público seria).

[Carla]

Page 52: Revista LPTA- Itajaí

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ANTONIO LUCIANO DE JESUS

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA

O autor começa o seu texto abordado o significado de gênero textual

teórico, desenvolvendo que o conhecimento do gênero pode habilitar o ser

humano para a aplicação de vários gêneros dentro do seu contexto. O autor se

apóia em Vygotsky para discutir as diversas formas de interação do individuo

com o seu meio, mostrando que o desenvolvimento do conhecimento nunca é

isolado mas coletivo.

Pinto ressalta a importância da linguagem para a interação social e para o

desenvolvimento do individuo tanto social quanto individualmente. Trabalha a

idéia do pensamente como mediação do individuo com o mundo. Trás as luz o

queos PCNs falam sobre gêneros textuais e a sua importância de conhecimento

aplicado no ensino de novos idiomas. O autor traz a língua como uma forma de

representação da realidade. Ao ser apresentado para os gêneros o aluno terá a

opção de escolha e de utilização de cada um deles, buscando no processo

interativo a firmação dos gêneros e do conhecimento adquirido. O professor se

torna mediador do relacionamento gênero – aluno.

Entender esta relação entre gênero e o aluno é um fator deveras

complicante, pois o aluno ainda não esta pronto para absorver a idéia de

gêneros, mas vai do professortrabalhar a conscientização destas matérias e a

apropriação legítima estes conteúdos, dominar uma língua significa poder aplicá-

la em todos os contexto, e concordamoscom o autor quando mesmo coloca o

professor como papel propulsor, e a aplicação do conhecimento adquirido não

somente em sala de aula, mas em toda a abrangência do ser humano. A aplicação

do conhecimento adquirido pelo aluno pode ser levada para todos os setores de

sua vida, não sendo de vinculo excludente, mas tornando o ser incluso vivo

dentro dos fatores sociais.

Page 53: Revista LPTA- Itajaí

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Entender que o ser é fruto de sua interação com o meio é de grande valia

para o estudo adequado não somente de um idioma, mas de tudo o que rodeia o

ser humano, o tornando a cada momento autor e co-autor de sua própria

historia. Pinto é feliz na abordagem e explicação da influencia que o gênero pode

ter na vida da o individuo, sendo claro sobre o tema em questão, tratando do

tema não apenas como forma de interação, respondendo realmente a questão

inicial do tema.

Referências Bibliográficas: Pinto, Abuêndia Padilha.Gêneros Textuais e Ensino

de Línguas: reflexões sobre aprendizagem e desenvolvimento. Disponível

em:

http://ead.moodle.ufsc.br/file.php/1481/webteca/Generos_textuais_e_ensino_d

e_linguas.pdf. Acesso: 07 de jul de 2011.

Page 54: Revista LPTA- Itajaí

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Download Genial

Baixe suas musicas preferidas... E seja mais feliz!!!

As pessoas são movidas por sons durante todo o dia, ouvimos o som do despertador, das buzinas dos carros, do bips infindáveis da vida moderna, computadores, televisores, bancos, e se pudéssemos trocar todos estes barulhos sonoros pelas musicas preferidas, e foi pensando em um mundo “hitech”, onde tudo é focalizado no baixar e utilizar que publicidade foi desenvolvido crendo

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que a vida pode ser mais divertida, ao ponto de tornamos todos os momentos aproveitáveis, a imagem da criança reflete ao mesmo tempo a serenidade, mas a apropriação do conceito de tecnológico, pois ela inclui os elementos fundamentais, a musica, o gostar, e a tecnologia por usar o fone. E tudo isto pode ser incluído neste imagem e com o slogan que coloquei. Antonio Luciano de Jesus – Itajaí – SC

Page 56: Revista LPTA- Itajaí

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JOSÉ ANTONIO VÁZQUEZ JORGE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA

ATIVIDADE 3 - RESENHA CRÍTICA

“Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexão sobre aprendizagem e

desenvolvimento”.

Este artigo deAbuêndiaPadilha Pinto descreve quão significativos são os

gêneros textuais para o estudo e a compreensão da língua oral e escrita. Afirma

ainda que são os textos do cotidiano que organizam e dão funcionalidade através

de suas características, para a compreensão de mundo do qual somos

integrantes. Destacando a dificuldade dos alunos de Língua Estrangeira em

aprimorar as habilidades de comunicação e compreensão do conteúdo e do

contexto para a produção de relatos pessoais em diversos gêneros textuais.

Tudo em nossa volta nos remete a visualização da palavra escrita e a

audição da palavra falada. A palavra permeia nossas mentes continuamente

desde a intra uterinidade ate chegarmos ao Alzaimer. O grande desafio desta

palavra é que sofre influências Biopsicossociais e que desencadeiam, no ser

humano, rupturas com suas faces de desenvolvimento tanto biológicos, como

também em seu status ou meio social.

Ao se desenvolver esta palavra transforma o ser e conseqüentemente o

seu entorno se transforma; pois a palavra permite que cada ser deixe impresso

na sua história o aprendizado de mundo que o sujeito vivenciou, através da

palavra.

O autor afirma que, para que a palavra possa ser compreendida, e

interpretada na sua funcionalidade, quem lê e ouve compreende a que se

destina; sua indicação, a quem se dirige, quando aconteceu; e permite que se

configurem todas as informações pertinentes ao uso de todas as formas da

palavra. Porém quando transformamos a palavra pensada, falada e ouvida em

mensagem escrita dando-lhe a funcionalidade a que se destina é necessário

seguir as normas padrão respeitando a vivencia do aluno, o conhecimento de

mundo, suas raízes e sua fase de desenvolvimento.

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Neste artigo a autora deixa evidenciado que para trabalhar com gêneros

textuais o professor deve ter diagnosticado o conhecimento empírico do seu

grupo para fazer as conduções desta aprendizagem, organizando as falas e

escritas dos textos nos gêneros convencionados gramaticalmente.

Não ficou vislumbrado no texto que o acesso a informação chega até

nosso convívio com a rapidez do pensamento, favorecendo e amadurecendo o

individuo, e permitindo a clareza dos gêneros textuais.

Outro fator que não ficou elucidado é o fato de que com o advento da

tecnologia, onde um novo código de escrita está circulando na mídia; a escrita e

seus gêneros ficam cada vez mais distantes da erudição; por outro lado este

mesmo advento tecnológico coloca o individuo rapidamente em contato com a

globalização e com suas falas idiomáticas facilitando enormemente o

aprendizado das línguas. Permitindo assim a compreensão dos diferentes

gêneros textuais.

O autor se preocupa em estudar todas as fases de aprendizagem para

poder criar um momento certo em cada etapa de conhecimento, criando um

vinculo mais pessoal e positivo com o aluno. Também se preocupa com todo o

meio em que ele se encontra inserido, tentando ajudar a descobrir tudo o que

tem ao seu redor e que se torna significativo para sua criação textual, dando

sentido ao contexto.

Referências bibliográficas:

OLIVEIRA, M.K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo

sócio-histórico. São Paulo, Scipione,1993.

FERREIRO, EMILIA. Psicogênese da língua escrita. Emilia Ferreiro e Ana

Teberosky; trad. De Diana Myriam Lichtenstein, Liana de Marco e Mário Corso.

Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.

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Mina,

com tônico capilar teu cabelo,

fica dá hora.

Com o advento da escova progressiva e de todas as criações da indústria

cosmética, que atualmente, por conta da aparência, é um filete de ouro no mercado

econômico, pensei em evidenciar o cuidado com os cabelos. A escolha da Rapunzel,

marca a era da fantasia, dos sonhos do príncipe e das princesas, que vivem no

imaginário de todos nós; já o tônico é um tratamento do tempo de antigamente, porém

uma geração sempre pede sugestão para outra geração. E a frase publicitária foi

escolhida porque este fragmento da música foi e ainda é doce na boca de muitas

gerações.

[José Antonio]

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Priscila Berndt RESENHA CRÍTICA

HIPERTEXTOS E GÊNEROS DIGITAIS

NOVAS FORMAS DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Hipertexto e Gêneros digitais: Novas formas de Construção de Sentido/

Luiz Antônio Marcushi, Antônio Carlos Xavier (orgs). – 2ed – Rio de Janeiro:

Lucerna, 2005. 196p.,23 cm

1. Análise do Discurso. 2. Sistema Hipermídia. 3. Linguagem e Linguagens-

Inovações Tecnológicas. 4. Tecnologias da Informação.

I- Marcushi, Luiz Antônio. II- Xavier, Antonio Carlos.

DADOS BIBLIOGRÁFICOS DOS AUTORES:

ANTONIO CARLOS DOS SANTOS XAVIER – [email protected] – é doutor em

Lingüística pela UNICAMP e mestre em Letras e Lingüística pela UFPE, onde

ministra aulas na graduação e pós-graduação. Atualmente, orienta trabalhos nas

áreas de Lingüística textual e Semântica, além de desenvolver projetos de

pesquisa sobre hipertexto, gêneros eletrônicos e letramento digital. Tem vários

artigos publicados sobre lingüística e hipertexto em revistas e anais de

congressos brasileiros. Também organizou o livro Conversas com lingüistas:

virtudes e controvérsias da lingüística (Parábola Editorial) e autor de Como se faz

um texto: a construção da dissertação argumentativa (Edição do autor).

LUIZ ANTONIO MARCUSCHI – [email protected] – é titular em

Lingüística na Universidade Federal de Pernambuco, onde orienta teses de

mestrado e doutorado em diversas áreas da Lingüística. É pesquisador do Cnpq

desde 1976, ano em que terminou seu doutorado em Filosofia da linguagem pela

Universidade Erlangen – Nürenberg – Alemanha. Entre os livros estão:

Lingüística de texto: que é e como faz (1983); Análise da conversação (1986).

Publicou muitos ensaios e artigos científicos editados em revistas nacionais e

Page 60: Revista LPTA- Itajaí

60

internacionais, publicou Da Fala para a Escrita: atividades de retextualização

(2001).

RESUMO O autor vem nos informar em sua obra alguns artigos sobre diversas

linguagens e inovações tecnológicas existentes em nosso meio, falando um pouco

das transformações que estão tomando conta do nosso mundo cultural. Em um

desses artigos mencionados, a autora Vera Lúcia Paiva vem nos fazer um

levantamento sobre uma forma de comunicação e linguagem que está sendo

muito utilizado no mundo, chamado E-MAIL (correio Eletrônico), entretanto, a

dúvida levantada pela mesma seria: Será que esta forma de comunicação atual

pode ser considerada um gênero textual? Em minha opinião sim, pois é uma

forma de comunicação que encontramos no dia-a-dia, sendo de uso mais prático

e acessível, apesar de em muitos lugares ainda não terem acesso a mesma, mas

não vai demorar em o mundo todo está com esta forma de conexão. Além disso,

muitos lugares públicos têm acesso à internet tais como: escolas, universidades,

bibliotecas públicas; outras como Lan House (que é um estabelecimento de

internet ligado a rede, de forma paga) e que as pessoas podem utilizar a mesma.

Por outro lado temos os comentários de Cristina Teixeira, que com essas

novas formas de comunicação não permitem a democratização total do discurso,

pois não adianta as idéias estarem somente na rede, é necessário que elas

circulem, onde todos participem da mesma.

Podemos perceber que a internet, se bem aproveitada, pode tornar-se um

meio eficaz de lidar com as práticas pluralistas sem sufocá-las, mas não sabemos

a que fim chegará, porque teremos o outro lado, se tivermos o mau uso dela, não

trará bons resultados. Também percebemos como comenta o autor que a

internet se tornou um uso necessário para cada um, e, com a mesma, pode reunir

vários gêneros textuais em lugar só.

Mas apesar de todos esses fatores, ela também pode se tornar um vicio

para todos que usam freqüentemente, podendo no futuro sofrer conseqüências.

Assim sendo, temos que refletir quais os efeitos da nova tecnologia na linguagem

e também, o papel da linguagem nesse novo mundo virtual.

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“Nós devemos estar conscientes em valorizar a vida, não menosprezar “

DIGA NÃO AO ABORTO!

Esta publicidade foi pensada para todos os públicos, para começarmos de uma vez a tomar consciência de quão grave é fazer um aborto. Matar uma criança, que não tem nem a capacidade de se defender é pior que cometer um homicídio. Escolhi essas imagens porque trata bem deste assunto. A primeira podemos dizer que representa os médicos que fazem aborto; A Segunda é uma das ferramentas utilizadas para isso; e, por último, uma criança feliz, sorrindo, por que uma mãe a trouxe ao mundo e não foi capaz de cometer este crime. Priscila Berndt.

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Maise Rosa da Costa

Resenha Crítica

MARCUSCHI, Luiz Antônio, 2009, Gêneros textuais1: definição e funcionalidade

Credenciais do autor

Texto: Gêneros textuais1: definição e funcionalidade

Luiz Antônio Marcuschi, 2009, Doutor em Filosofia da Linguagem e Pós-doutor em

problemas de língua escrita e oral. É Professor Titular em Lingüística do

Departamento de Letras da UFPE, lecionando na Graduação e na Pós-

Graduação. Possui uma vasta publicação entre artigos e livros, sendo muito deles

pioneiros na área da Linguística.

O texto é caracterizado pela abordagem dos gêneros textuais, o modo

como eles surgem em resposta às necessidades sócio-culturais, nos ajudando a

organizar as ações do nosso dia a dia e interagindo oralmente ou por escrito através de

relações estabelecidas.

O autor faz um breve histórico sobre o surgimento dos gêneros, que

foram se intensificando à medida que o ser humano, na sua condição de vida em

sociedade foi buscando formas variadas para se comunicar e acompanhar as

transformações através do uso de novas tecnologias.

Gêneros e tipos textuais, apesar da distinção são formas de facilitar, aos

usuários da língua o entendimento da realidade. Para o autor: “tipo textual abrange

cerca de meia dúzia de categorias como: narração, argumentação, exposição,

descrição, injunção”. Já gêneros são muitos, tornando-se fatores decisivos para

construção de conhecimentos e possibilitando o contato direto com a linguagem e

suas formas de interação.

Entretanto, há uma grande dificuldade de adequar os gêneros e suas

funções no universo escolar, até mesmo pela falta de conhecimento, confusões entre

gêneros e tipologias textuais e ainda sua utilização incorreta.

Muitos professores exploram ainda apenas as características de cada

gênero, a metodologia utilizada, dificultando a efetiva aprendizagem.

Page 63: Revista LPTA- Itajaí

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O autor traz ainda grande contribuição acerca da importância da

exploração da diversidade de gêneros textuais no cotidiano escolar, uma vez que este

é relevante para o processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno construir

habilidades e competências que envolvam a leitura, compreensão e produção textual

com qualidade.

Page 64: Revista LPTA- Itajaí

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Aluna: Maise Rosa da Costa

Não espere o príncipe encantado bater a sua porta!

A publicidade é direcionada a todas as mulheres, que são loucas por sapatos. A mesma faz uma alusão ao tradicional Conto de fadas “Cinderela”, na qual o Príncipe Encantado vai de casa em casa experimentar o sapato perdido no baile em todas as moças do reino, e claro, servindo em Cinderela, os dois viveram felizes para sempre!

A figura foi escolhida, principalmente, por lembrar Cinderela (gata borralheira), que foi posta pela madrasta a realizar as tarefas domésticas mais pesadas e vivia sonhando acordada.

Page 65: Revista LPTA- Itajaí

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CREUSA EDIT VERISSIMO

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: 3. RESENHA CRÍTICA

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Ao lermos o textos sobre produção textual o que se observa e se discute é o

jeito em que se trabalha textos nas escolas, pois a grande dificuldade esta ou se

encontra nas salas de aulas, na forte resistência, da parte dos alunos, em relação à

leitura e a produção de texto. Todo reconhecimento do conteúdo, da estrutura formal e

das sequências linguísticas, que, segundo Dolz e Schneuwly (1996), compõem as

dimensões essenciais à elaboração de um gênero, contribuem para um maior

planejamento e melhoria da produção textual dos aprendizes.

Observa-se que o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores

ocorre como produto da vida social. Tais processos exigem a participação do

indivíduo em situações sociais específicas, pois são dependentes do contexto sócio-

cultural onde ocorrem as trocas sociais. Os gêneros textuais, conforme Swales (1990),

Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi (2002), são “formas textuais escritas ou

orais estabilizadas, histórica e socialmente situadas.” Em outras palavras, “são os

textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam algumas propriedades

funcionais e organizacionais características, concretamente realizadas.” (Marcuschi,

2002:4) Assim, ao interagirem oralmente ou por escrito no contexto escolar, os alunos

precisam entender como a forma da língua, ou seja, a estrutura formal e as sequências

linguísticas que compõem os vários gêneros textuais fornecem recursos para

apresentar a informação e interagir com os outros.

O aprendizado é considerado por Vygotsky como fundamental para o

desenvolvimento pleno do ser humano. “E o aprendizado que possibilita e ativa o

processo de desenvolvimento” Rego (1994, p.71). Com a ajuda da leitura e da

escrita, o educando tem com diversificar controlar o ambiente em que vive e, mais

Page 66: Revista LPTA- Itajaí

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tarde, o próprio comportamento. Daí a importância de absorvemos todo o aprendizado

sobre a linguagem para o desenvolvimento do pensamento.

O texto em si nos faz pensar que ler e escrever bem traz a plenitude do

pensamento para a vida social. Principalmente se o texto traz como base uma língua

estrangeira, pois se já é difícil para o aluno se expressar em sua própria língua a

língua estrangeira traz no contexto um desafio maior. Dessa forma o professor como

mediador tem que ser mais versátil e a partir daí colocar em pratica a formação de

alunos críticos, autônomos e consciente das diversidades e dos fatores que compõem

os gêneros textuais para que eles também se tornem pessoas discursivamente

confiantes.

Bibliografia:

• Abuendia Padilha Peixoto Pinto

Doutora em Linguística pela PUC de São Paulo (Processos Cognitivos e Estilos

Individuais: uma proposta para o desenvolvimento da autonomia do leitor (1996);

Mestre em Letras pela UFPE (Conservação dos Níveis Sociolingüísticos na Tradução

Literária) (1978. Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia do Recife-FAFIRE

Referências Bibliográficas:

DOLZ, Joaquim & SCHNEUWLY, Bernard 1996. Genres et progression en

expression orale et écrite : éléments de réflexions a propos d’une expérience

romande. Université de Genève (mímeo)

MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e Ensino. Rio de

Janeiro: Editora Lucerna

PINTO, Abuêndia P. 2002. “Gêneros Discursivos e Ensino de Língua Inglesa.” In:

DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e

Ensino. Rio de Janeiro : Editora Lucerna

REGO, Tereza Cristina.1994 Vygotsky . Uma Perspectiva Histórico-Cultural da

Educação. Petropolis, R.J : VOZES. SWALES, John. 1990 Genre Analysis. English

in Academic and Research Settings. Cambridge: CUP

VYGOTSKY, L.S 1978 Mind in Society . Cambridge, Mass: Harvard

University Press.

Page 67: Revista LPTA- Itajaí

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NOVO CONCEITO EM TECNOLOGIA E MÚSICA

IPOD A CONBINAÇÃO PERFEITA PARA OS

HOMENS E SEUS MELHORES AMIGOS

Como o homem pode resistir a musica e a tecnologia, se nem

mesmo o seu melhor amigo resistiu. iPOd

Minha publicidade foi baseada no conceito da amizade entre o homem e o

cão, levando em conta que o homem atual não consegue ficar longe da música e das tecnologias de inovação.

Por isso as personagens foram escolhidas como referencia ao contesto em que esse três seres vive a modernidade de forma harmoniosa, ou seja, o homem e o animal vivenciam a música com o mesmo prazer.

Meu publico alvo são todos os amantes da música, das tecnologias e com certeza chamarei a atenção para os amantes dos animais principalmente os cães. Com isso procurei mostrar tudo de bom que as pessoas acham quando vem um publicidade que são o produto, que aqui é representado pelo iPOd, a criança representado o homem de qualquer época e o cão como personagens para chamar a atenção, como um mero apreciador da musica escutando-a em um aparelho através do fone de ouvido.

[Creusa]

Page 68: Revista LPTA- Itajaí

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JOSIANE BALDINO BEZERRA LEITURA E PRODUCAO TEXTUAL ACADEMICA

ATIVIDADE III RESENHA CRITICA TEXTO 3-GENEROS TEXTUAIS E ENSINO

Em “Gêneros textuais e ensino” do autor Dr. Manoel Edson de Oliveira,

no artigo publicado pela Dialogia São Paulo, v. 8, n.1, p.83-91, 2009, traz a proposta

de ensino em cima da valorização da língua portuguesa em seu contexto sócio-

historico fazendo oposição ao método tradicional que e configurado de forma

normativa e conceitual. Concepção de gênero textual por Bakhtin (2000), “cada

segmento da atividade humana elabora-se enunciados relativamente estáveis e é isso

que se denomina gênero do discurso.”

De acordo com essa nova concepção a linguagem estabelece a interação do

individuo com o tema trabalhado o resultado deste será o texto escrito ou oral que

também passa a ser valorizado. Não se prendendo a regras gramaticais a ortografia ou

a sintaxe. Sabemos que a pratica desta nova concepção quase não vem sendo

trabalhado o ensino tradicional prevalece.

Atualmente os estudos do professor L. A. Marcusch (2005) são

significativos, para ele, “gêneros textuais são fenômenos históricos ligados a vida

social e cultural e ajudam a ordenar as atividades comunicativas do cotidiano.” A

intensidade com que as tecnologias interferem no cotidiano das pessoas faz com que

adotem novos gêneros. Muitos professores ainda se fecham a essas novas tecnologias,

por medo do que não conhecem.

Dentro do artigo Gêneros textuais e ensino foram traçadas seqüências

didáticas segundo orientações, dadas por Schneuwly e Dolz pesquisadores da Escola

de Genebra que se dedicam ao ensino da expressão oral e escrita, para que o aluno

possa trabalhar seu texto a seqüência se da apresentando o gênero a ser trabalhado,

relacionar entre linguagem verbal e não-verbal, gênero e o contexto verificando a

capacidade textual do aluno e o publico ao qual será dirigido.

“Ensinar o aluno gênero textual é levar o aluno a dominá-lo e poder produzir

textos na escola e fora dela.”. Desta forma a seqüência didática leva a compreensão

do processo de produção textual de um determinado gênero tornando a aprendizagem

significativa.

Page 69: Revista LPTA- Itajaí

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BOM PRA GAMBA!!! A publicidade foi pensada para homens que tenham odores de suor. Escolhi o gambá que representa a funcionalidade do desodorante, por ter mal cheiro.

[Josiane]

Page 70: Revista LPTA- Itajaí

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Vilma Chapeton Samayoa Zunino

A IMPORTÂNCIA DOS GÊNEROS TEXTUAIS

Autor: Oliveira, M.E Título da Obra: Gêneros textuais de ensino Dialogam – 2009 – São Paulo v.5 pág.83-91 Neste texto podemos observar que antes de 1980 na educação

tradicional havia mais preocupação com a gramática do que com o

texto.Após essa data a linguagem passou a ser ação da qual surge o texto.A

escola passa a ver o seu aluno também no seu lado social.

....Bakhtin (2000) expõe que a língua é utilizada em todos os âmbitos

da atividade humana e,por isso ,é tão variado o modo como é usada...

Os gêneros orais e escritos são diferentes, daí a haver várias

maneiras de estudá-los,e eles existem desde muito tempo e são motivo de

estudo.

...Para L.A.(Marchuschi -2005) gêneros textuais são fenômenos

históricos ligados a vida cultural e social e ajudam a ordenar as atividades

comunicativas do cotidiano...

Por isso há a necessidade de pôr no papel aquilo que se quer

expressar, e isso pode ser feito de várias maneiras. Porém os gêneros

textuais obedecem regras e conteúdos,e são características sociais que

servem para comunicar-se.

Na escola, por exemplo, os educadores devem trabalhar de maneira

com que os alunos possam apropriar-se do conhecimento, partindo do que

eles tem no seu dia-a-dia,na sua comunidade. Assim produzir os

textos,fazendo paralelos e explicando os diversos gêneros

textuais,motivando-os para que queiram escrever e comunicar-se dentro e

fora da escola.Mas para isto deve-se oferecer material suficiente para a

pesquisa e outras atividades que façam com que o mesmo adquira a

habilidade de expressar-se.

Page 71: Revista LPTA- Itajaí

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A reconstrução de um gênero textual é outro exercício a ser feito,

partindo daí ele elaborará o seu próprio gênero textual, assim saberá utilizar

as regras .

Nessas várias maneiras de treino, oral ou escrito, deve ficar bem claro

o conteúdo a ser trabalhado e o professor deverá solicitar o trabalho em 2ª

etapas (sendo isso revisado),tendo dessa maneira mais tempo para exercitar-

se.

No texto que escolhi para fazer a resenha, foi feito um estudo com o

gênero textual: Propaganda. Então houve o uso de vários recursos

destinados a consumo, sendo que a finalidade aqui não é só de informação e

sim de persuadir as pessoas a consumir determinado produto, verificou-se

que o uso de apenas um gênero textual, faz com que o aluno entenda melhor

o assunto. Aqui foram dados vários exemplos e seguidas todas as etapas,

logo tornando o trabalho satisfatório.

Podemos observar que são várias as maneiras para aprender a

escrever melhor e entender os gêneros textuais.

Page 72: Revista LPTA- Itajaí

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Vilma Ch Zunino Atividade número 1 Paraíso Inesquecível Meu público são pessoas que estão de férias ou comemorando uma data especial e querem ir num lugar para lembrar sempre. Eis o lugar ideal com piscinas naturais ,água morna e cor esmeralda,muitas cabanas ou apartamentos diferentes rodeados do verde da naturaza e o mar. Cantores e músicas alegres ,bebidas coloridas para todos os gostos(com álcool ou sem ),atrações mil dia e noite.Com direito a passeios aquáticos e terrestres. Gastromia sem igual muitos frutos do mar e outras delicias da culinária local. Nos hospedes procuram lugares assim:relaxantes e descontraídos.A maior parte dessas pessoas fazem um pacote de viagem com antecedência .Assim quando não tem o dinheiro para pagar a vista parcelam,a viagem se torna mais agradável.Propiciando momentos inesquecíveis para a pessoa amada.

Page 73: Revista LPTA- Itajaí

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Ensino de Gêneros Textuais a partir de Sequencias Didáticas

Fábio José da Veiga OLIVEIRA, M. E. de.Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83- 91, 2009.

Manoel Edson de Oliveira é doutor e mestre em Língua Portuguesa pela

PUC-SP, docente do Instituto de Ensino Superior de Cotia – SP com muito

conhecimento sobre aprática docente o autor defende o uso dos gêneros textuais

no ensino aos alunos, diferente do que ocorre com o ensino tradicional que é

cheio de normas gramaticais e conceitos. Para o autor, o estudo dos gêneros

textuais, especificamente a propagada, que está inserida no cotidiano dos alunos

é fundamental para os discentes adquirirem competência comunicativa nas

diversas esferas sociais de uso da língua. Com base no que postulam os PCNs, o

autor apresenta o trabalho com gênero textual propaganda na 8 série do ensino

fundamental do Colégio Santo Américo, em São Paulo. Em seu referencial teórico

ele cita autores renomados como: Mikail Bakhtin e L. A. Marcushi,para

conceituar a atual concepção de gênero textual e a distinção entre tipo textual e

gênero textual. Com base nos estudos de Bernard Shneuwly, Joaquim Dolz e

Michele Noverraz, Oliveira relata os procedimentos para o trabalho com gêneros

textuais, as chamadas sequencias didáticas, que são formas para o ensino de

produção de textos ou, no dizer de Shneuwly (2004, p. 51): “sequencia de

módulos de ensino organizados conjuntamente para melhorar uma determinada

prática de linguagem”. Uma obra imperdível de se ler, em que o autor, ao final,

explica a oficina da sequencia didática trabalhada com os alunos.

Nota:

Fábio José da Veiga é aluno do curso de Letras - Espanholda UFSC-EAD

Page 74: Revista LPTA- Itajaí

74

CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS

VOLTE A SER CRIANÇA.

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ESTA PUBLICIDADE FOI PENSADA PARA O PÚBLICO ADULTO, ESCOLHI O MATERIAL PORQUE ESTÃO RELACIONADOS COM OS PERSONAGENS DA

Page 75: Revista LPTA- Itajaí

75

DISNEY. É UMA EMPRESA AÉREA QUE ESTÁ DIVULGANDO SEUS SERVIÇOS PARA O PÚBLICO IR PARA A DISNEY.

[Fabio]

Page 76: Revista LPTA- Itajaí

76

WIRLE TEREZINHA DE MELLO

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA

OLIVEIRA, M. E. Gêneros textuais e ensino. Dialogia. São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83-91, 2009.

Gênero, didática e produção textual

O texto Gêneros textuais e ensino de Manoel Edson de Oliveira fala que nos

anos 1980 o ensino tradicional passou a ser contestado quando surgiram novas teorias

inspiradas no sociointeracionismo, na teoria da enunciação e do discurso e na

linguística textual. Segundo essas teorias, a linguagem é considerada “como atividade,

como forma de ação, ação interindividual finalisticamente orientada; como lugar de

interação que possibilita aos membros de uma sociedade a prática dos mais diversos

tipos de atos” (KOCK,2006,p.6).

Segundo a Profa. Maria José Damiani Costa (et.al.), “Foi, então, na década de

80 que a Linguística Textual amplia seu leque de estudos, o conceito de coerência é

retomado como um fenômeno construído não apenas com elementos de ordem

linguística, mas, constituído e acompanhado de processos de ordem

cognitiva”.(COSTA, et.al. 2011, slide 15)

Acordando essa concepção, a linguagem é uma forma de interação dos

sujeitos, e o texto é o complemento dessa interação. Onde o leitor é um parceiro das

diversas construções de sentido do texto, tornando-se assim um construtor de

elementos textuais e extratextuais, interligados como sujeitos com textos armazenados

na sua memória.

Marcuschi (2005, p.22) aborda a questão de gêneros textuais através de uma

forma distinta: tipos textuais, que designam as sequências linguísticas como, narração,

argumentação, descrição, injunção e exposição. E gêneros textuais, que por sua vez,

deve referir-se aos “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que

apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades

funcionais, estilo e composição característica” (Idem).

O texto “Gêneros textuais e ensino” se faz importante por contribuir com

questões como a apresentada através da pesquisa gênero propaganda realizada com os

alunos, onde eles próprios puderam escolher o tema, o qual faz parte do seu dia a dia.

Isso facilitou sua participação na elaboração e produção do texto, propiciando o apoio

nos seus próprios recursos internalizados, como conceitos diante das novas visões

teóricas e representações mentais, propiciando assim um maior domínio das

estratégias apresentadas.

Concordando com a ideia do autor, quanto mais inseridos estivermos dentro de

um gênero que seja familiar, maior a possibilidade teremos de representá-los.

Page 77: Revista LPTA- Itajaí

77

Referências Bibliográficas

OLIVEIRA, M. E.Gêneros textuais e ensino.Dialogia. São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83-91, 2009.

COSTA, Maria José Damiani. VIEIRA, Vera Regina Aquino de; HOFFMANN,

Graziele;TEIXEIRA, Fabíola; BECKER, Silvério e MACHADO, Tânia.Leitura e ProduçãoTextual

Acadêmica.Apresentação em slides. Junho, 2011.

KOCK, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2006. P.6

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: o que são e como se classificam. Recife, UFPE (mímeo),

2000. P.22.

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78

SOMENTE ATRAVÉS DO

SEDEX CONSIGO REALIZAR MEU TRABALHO

Page 79: Revista LPTA- Itajaí

79

O foco de minha publicidade é para as pessoas que, da pontualidade de sua encomenda depende a realização do seu serviço. Escolhi o moço que está ansioso esperando sua máquina fotográfica, que vai chegar por Sedex e através deste evento ele inicia seu trabalho de fotógrafo.

A empresa que o contratou estava ciente que ele dependia de seu instrumento de trabalho, mais como não tinham nenhuma dúvida da pontualidade da entrega, já foi colocado à disposição uma equipe de modelos.

Sem sombra de dúvidas quando se trata de uma encomenda

enviada por Sedex, ela é entregue corretamente e com pontualidade.

Page 80: Revista LPTA- Itajaí

80

ELIANE SANDRIN BERGUER

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE:Resenha crítica – Versão final

GÊNEROS TEXTUAIS – DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE

MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In; Gêneros

textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2003.

Marchuschi em sua obra, “Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade”,

apresenta como os gêneros textuais são utilizados sempre que houver comunicação

entre as pessoas e como no decorrer do tempo os gêneros vão se transformando,

utilizando a tecnologia para se tornarem mais versáteis, exemplo propaganda,

convites, crônicas, cartazes, enquanto outros são bem específicos e não sofrem tantas

mudanças, por exemplo, missas religiosas, júris, atos cívicos.

Como afirmou Bronckart (1999:103), “a apropriação dos gêneros é um

mecanismo fundamental da socialização, de inserção prática nas atividades

comunicativas humanas”. A internet e seus aplicativos fazem parte importante do

contexto atual e a rede social criada a partir de seu uso “espalha” rapidamente

notícias, acontecimentos, conhecimento, entretenimento, pois não existem as

limitações financeiras, geográficas que o contato pessoal teria. Marchuschi em sua

análise “Novos gêneros e velhas bases” nos mostra como antigos gêneros textuais,

(bilhete, palestra, novelas, entrevistas, filmes, novelas, etc), aliados às novas

tecnologias criam novas formas comunicativas que atingem mais facilmente e

rapidamente a sociedade, constituindo a realidade e agindo como ações sócio-

discursivas para agir sobre o mundo e dizer ao mundo, constituindo-o de algum modo.

O gênero textual pode ser distinguido através dos tipos textuais, podendo ser

narrativos, expositivos, argumentativos, descritivos, injuntivos. Um mesmo gênero

pode se apresentar de vários tipos ou mais de um tipo ao mesmo tempo. Um e-mail,

por exemplo, pode estar narrando um fato, argumentando contra ou a favor de uma

situação ou explicando algo, como uma instrução, receitas, manuais.

Quando o autor descreve a respeito de “gêneros textuais e ensino”, nos

demonstra a forma com que alguns gêneros são utilizados quanto a sua modalidade

Page 81: Revista LPTA- Itajaí

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oral ou escritos, podendo ser formal ou informal, pois alguns são transmitidos apenas

oralmente, apesar de terem sido produzidos de forma escrita, o ato de orar, por

exemplo. Ainda há a questão do comportamento inadequado frente alguns gêneros

textuais. Não se trata somente da produção, mas também do uso adequado do gênero.

Nesse sentido o comportamento humano também é parte componente dos gêneros.

O autor conclui que os gêneros existentes são parte da lingüística aplicada, e

que de modo geral no ensino da língua aprende-se produção de textos e não

simplesmente enunciados soltos. Que a utilização dos gêneros deve enriquecer e que

não há um especifico que seja mais eficaz no aprendizado escolar.

E assim, pode-se dizer que o gênero textual desde a parte da mais simples e até

da mais elaborada forma de comunicação, que o tipo textual e o comportamento

atribuído a cada gênero utilizado os caracterizam, e esses podem agir como agentes de

mudanças, transmissores de conhecimento.

A linguagem da internet reflete a "lei do menor esforço" praticada

na linguagem oral. O uso de palavras como "pq", "vc", "kd", "tb",

"hj", "fds", "flw", demonstram essa forma de simplificação das

palavras.. Vê-se também formas exageradas de se expressar o que

se quer dizer, como por exemplo: "amoowwww",

"bejãooooOoOoOoO", ou frases que requerem uma maior análise

para que se entenda o significado, como: "MAR É DOJXA

VISSE?. WWW.webartigos.com, SANTOS, 2011.

O uso da internet com os diversos gêneros estão intensificando a comunicação,

porém há certo “distúrbio” da linguagem formal, ao manter a comunicação através de

chats, salas virtuais, e-mail, mesmo assim há uma construção de conhecimento e o

gênero pode ser usado como forma de aprendizagem.

O autor da obra analisada é Luiz Antonio Marcuschi, um linguista brasileiro.

Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, possui

graduação em Philosophisches Seminar Departamento de Filosofia pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1968),

doutorado em Letras pela Universitat Erlangen-

Nurnberg (Friedrich-Alexander) (1976) e pós-

doutorado pela Universitat Freiburg (Albert- Ludwigs)

(1988). Marcuschi tem experiência na área de

Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise

Lingüística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Linguagem,

Metodologia, Epistemologia, Lógica. Introduziu os estudos em Linguística Textual e

em Análise da Conversação no país e foi um dos primeiros a se debruçar sobre

Page 82: Revista LPTA- Itajaí

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questões da relação fala/escrita, dos gêneros textuais e do hipertexto. Fundou o

Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e da Escrita na Universidade de Pernambuco

(NELFE) e tem sido um grande incentivador de pesquisadores e de movimentos

científicos de norte a sul do Brasil. Possui uma vasta publicação entre artigos e livros,

sendo muito deles pioneiros na área da Linguística.

Fonte: http://www.latec.ufrj.br/hipertexto/index.php/quem-e-quem/67-luis-antonio-

marcuschi.html

Eliane Sandrin Berguer, Acadêmica do curso de Letras - Licenciatura Em Língua Espanhola da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Page 83: Revista LPTA- Itajaí

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Page 84: Revista LPTA- Itajaí

84

1. Para que audiência foi pensada a publicidade?

Para público adulto sedentário, que se sente infeliz, deprimido.

2. Por que escolheu o material (figuras, frases, títulos, etc.)?

* A criança: porque ela tem sentimentos puros, fala o que sente, faz o que quer, mesmo que seja repreendida, mostra as emoções,

* A esteira: é o objeto que eu quero divulgar,

* A rede: é a tranqüilidade que a pessoa pode ter se ela tiver qualidade de vida, poderá aproveitar as pequenas coisas.

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RUDNEY RICARDO DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA

RESENHA CRÍTICA ARTIGO: GÊNEROS TEXTUAIS DE ENSINO DOUTOR MANOEL EDSON DE OLIVEIRA

Para Oliveira (2009) “tradicionalmente o ensino da língua portuguesa nas

escolas sempre se preocupou mais com a ortografia do que com a construção do

texto propriamente dito. A partir dos anos 1980 surgiram as teorias inspiradas

no sócio-interacionismo que passou a considerar a linguagem como uma forma

de ação”.

Por outro lado acredito que também prestigiar somente a construção do

texto deixando de lado a parte ortográfica pode trazer ao aluno sérios prejuízos

na aprendizagem, principalmente quando este for realizar um concurso público

que exige inúmeras regras gramaticais.

A linguagem é uma forma eficaz de interação entre os indivíduos,

segundo as professoras Sacramento e Ferreira (2004) “A linguagem também

permite estabelecer relações entre tudo aquilo que se distingue e dar sentidos

diferentes às coisas, que assim adquirem determinadas conotações e

significados. Para tanto, são elaboradas narrativas, dando explicações e contando

histórias sobre o que acontece. Essas narrativas fazem de cada indivíduo um

observador diferente e definem distintas possibilidades de ação”.

Já os gêneros textuais segundo o professor Marcuschi (2005) “são

fenômenos históricos ligados a vida cultura e social e ajudam a ordenar as

atividades comunicativas do cotidiano”. Fica bem claro que a vida social e

cultural do individuo contribuem de forma acentuada para a construção da

língua.

Para Oliveira (2009) “o processo de ensino aprendizagem consiste na

elaboração da seqüência didática, estas auxiliam o professor a organizar de

forma gradual o aprendizado nato que o aluno já possui para então chegar no

almejado processo que o professor quer transmitir para este aluno, com isso este

aluno vai se comunicar e interagir com os outros de forma mais apropriada”.

Page 86: Revista LPTA- Itajaí

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Dentro da seqüência didática esta o gênero propaganda tão presente em

nossos dias modernos, somos bombardeados por todos os lados nesta sociedade

consumista, a propaganda segundo os especialistas incuti nas pessoas o desejo

de compra e consumo exagerado.

Fica evidente pra mim que se trabalharmos as seqüências didáticas o

aluno tem a possibilidade de maior compreensão no processo de produção

textual.

Referencias Bibliográficas:

OLIVEIRA, M. de, Gêneros Textuais e Ensino, Dialógica, São Paulo, 2009.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia

digital. Em: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros

digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.

SACRAMENTO, Mércia Helena do e FERREIRA, Sandra Mara Bessa, O Educador e

a Linguagem: Interação e Aprendizado, Disponível em:

http://www.humanitates.ucb.br/2/educador.htm, Acesso: 08/07/2011.

Page 87: Revista LPTA- Itajaí

87

A dona de casa brasileira já elegeu os limpadores multiuso VEJA como os melhores do Brasil, desengordura, da brilho e deixa aquele cheirinho gostoso e agradável. Basta colocar apenas um pouquinho na esponja e mãos a obra. Com certeza vai sobrar mais tempo para você ficar linda.

Com certeza este tipo de produto de limpeza quando mostrado em

propagandas tem sempre como público Alvo as donas de casa, empregadas

domésticas que utilizam sempre este tipo de produto em seu trabalho diário. As

figuras que elegi como importantes (esponja e modelo) são citadas de forma natural

dentro do texto quando digo (colocar um pouquinho na esponja) e (vai sobrar tempo

para você ficar linda).

ALUNO: RUDNEY RICARDO (11301905)

Page 88: Revista LPTA- Itajaí

88

CLÁUDIA RAMOS TORRENS

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

ATIVIDADE III - RESENHA

O autor do texto Gêneros Textuais e Ensino, Doutor e Mestre em Língua

Portuguesa, Manoel Edson de Oliveira, descreve no artigo que o ensino

tradicional se baseou apenas em normas e conceitos. E com o passar do tempo

observou-se a necessidade de desenvolver a competência comunicativa.

Dedicou-se especial atenção à ortografia, à sintaxe e somente depois nos anos 80,

esse ensino tradicional passou por avanços e surgiram novas teorias inspiradas

no sóciointeracionismo. Deu-se então início a interação, observando a

comunicação, para que todos os envolvidos, tornando-se falantes e não ouvintes.

Nos últimos anos, o ensino passa a centralizar o uso da língua materna,

funcionando como sociável, apontando para as diferentes práticas discursivas.

As escolas de ensino fundamental começaram a aplicar os gêneros de

comunicação, observando assim a capacidade de cada um de elaborar textos,

permitindo-lhes escrever ou falar de forma mais apropriada.

Foi usado como material didático nas escolas de 8ª série do Ensino Fundamental,

o gênero propaganda como projeto, uma vez que está sempre presente no

cotidiano dos estudantes

O primeiro projeto, foi apresentado aos estudantes dez diferentes

revistas, com o objetivo de que todos conhecessem a linguagem verbal e a não-

verbal. Os alunos tiveram que criar uma propaganda do colégio em que

Page 89: Revista LPTA- Itajaí

89

estudavam para publicarem num jornal. Infelizmente a elaboração não teve

resultado esperado.

Então, foi aplicado o segundo projeto, foi baseado em pesquisas, a fim de o

conceito e os tipos de linguagem.

O terceiro projeto foi apresentado aos alunos slides de propagandas de

diferentes épocas cujo tema foi a história da propaganda no Brasil, destacando-

se a importância das escolhas e contextos.

O último projeto foi selecionar algumas propagandas de revistas para discutir em

grupo, analisando questões fazendo-os refletir sofre as escolhas lingüísticas e

público-alvo na propaganda.

A avaliação desses projetos mostrou que trabalhar com o cotidiano

proporciona maior desenvolvimento na aprendizagem de produção textual.

Pôde-se notar a evolução no desempenho dos estudantes do primeiro projeto ao

último, pois no primeiro ainda não tinham a capacidade de perceber e motivar a

criatividade mas mostraram resultados positivos no desenvolvimento no último

projeto.

O aprendizado se aprimora, se estimula, se motiva, com materiais ricos

em textos nos quais os alunos possam inspirar-se para as suas produções.

Page 90: Revista LPTA- Itajaí

90

Nós da CLAUSTOUR temos a solução!! Você viaja tranqüilo, com taxas reduzidas, descontos para

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Page 91: Revista LPTA- Itajaí

91

1. Para que audiência foi pensada a publicidade?

Escolhi esse material porque pensei nesse lugar e logo me transportei, sentindo o

calor do sol e o frescor do vento. As férias renovam o ser, digamos que férias é um

mérito de todos! É muito bom poder viajar e conhecer a cultura de outro país. É se

enriquecer como ser humano. É aprender a respeitar pelo próximo! O público pensado

para esta publicidade não tem idade, somente pensei na .

2. Por que escolheu o material ( figuras, frases, títulos, etc.)?

Porque estamos elaborando uma carta com roteiro de viagem para a disciplina Língua

Espanhola e achei apropriado fazer essa publicidade, pois é o desejo da maioria, poder

viajar e desfrutar, estar em sintonia com a natureza. É como deixar para trás todos os

problemas e relaxar! Assim que olhei a figura, associei a uma música e foi fácil criar

o texto a partir disso.

ALUNA:

CLÁUDIA RAMOS TORRENS – 11301906 - PÓLO ITAJAI