revista locação nº 49

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Ano IX • n o 49 • 2013 Feiras e Eventos: saiba como aproveitar mais e melhor a sua participação Oportunidades para locadoras de automóveis PACOTES PERSONALIZADOS Os segredos da Chapada dos Veadeiros Entrevista com Gastão Vieira, ministro do turismo

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Revista Locação Nº 49

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Ano IX • no 49 • 2013

Feiras e Eventos: saiba como aproveitar

mais e melhor a sua participação

Oportunidades para locadoras de automóveis

PACOTES PERSONALIZADOS

Os segredos da Chapada dos Veadeiros

Entrevista com Gastão Vieira,

ministro do turismo

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Job: Vendas-diretas-2013 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 25878-002-Fiat-ClienteSatisfeito-Abla-21x28_pag001.pdfRegistro: 111268 -- Data: 18:23:08 13/03/2013

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Rochedo, marisco ou mar? Desde sempre, a maioria de nós, empresários brasileiros é reconhecida como criativa, arrojada, eficiente. Para alguns, verdadeiros “malucos” por ter a coragem de enfrentar os mais impensáveis planos e arroubos dos governos que por aqui já passaram e passam. Parece que nossos políticos e governantes testam nossa paciência e perseverança a cada dia. E seus métodos ficam cada vez mais difíceis. Tortura diária para quem só quer ser produtivo e tocar diária para quem só quer ser produtivo e tocar bem seu negócio. Por quê? Eis a pergunta sem resposta.bem seu negócio. Por quê? Eis a pergunta sem resposta.Focando especificamente o nosso mercado, afinal o que somos na atual realidade do mercado automobilístico, perante a política econômica nacional? Temos vivido momentos atípicos no nosso setor. Desde a crise de 2008/2009 passamos por momentos de muitas incertezas e poucas alegrias, gerados por uma economia bipolar que abruptamente muda a essência do nosso negócio.O maior ativo das locadoras de automóveis, a frota, fica à mercê de políticas protecionistas, perdendo a cada dia mais seu valor residual em função de mudanças repentinas que afetam duramente o rumo de nossa atividade, muitas vezes geradas por atitudes populistas ou para privilegiar grandes grupos econômicos com fortíssimos lobby no Congresso. Por outro lado ficamos presos às políticas comerciais das montadoras que alteram sua política comercial, já negociada, reduzindo descontos e aumentando o tempo de entrega, para privilegiar o mercado varejista, prejudicando ainda mais nossa renovação e/ou aumento de frota, e consequentemente, gerando distorções no nosso custo médio. Isso é mudar as regras no meio do jogo. Ou não?Além disso, tem a enorme dificuldade de venda de nossos veículos usados: os bancos priorizam o financiamento dos novos, enquanto a taxa de juros de financiamento dos usados fica fora da realidade, dificultando ainda mais sua comercialização.Mas, somos os empresários brasileiros com todas as características que mencionei da abertura desse artigo e, com todas essas mazelas, temos aumentado nosso negócio duas ou quase três vezes mais que o PIB nacional (esse número definitivo estará apurado até o final de março), vencendo todas essas armadilhas do mercado, e a ABLA não tem medido esforços para tentar equacionar todos os desafios com muito trabalho, empenho e dedicação.Portanto, precisamos estar sempre atentos, e a principal receita para toda essa “engenharia” será sempre nossa inseparável calculadora. Boa leitura!

*Paulo NemerVice-presidente do Conselho Nacional da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA).

CONSELHO GESTORPaulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Emanuel Trigueiro, Simone Pino, Valmor Weiss, Aleksander Rangel, Alberto Vidigal, Alberto Faria da Silva, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa e Carlos Rigolino Jr.

CONSELHO GESTOR (Suplentes):Mauro Ribeiro, Carlos Adão Teixeira, Marcelo Fernandes, Raimundo Nonato de Castro, Reynaldo Tedesco, Paulo Miguel Jr., João Carlos de Abreu Silveira, Luiz Carlos Lang, Eládio Paniagua, Nelma Cavalcanti e Cássio Gilberto Lemmertz

CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Paulo Bonilha Jr., Jacqueline Mello, Ricardo Gondim, Eduardo Correa e Rodrigo Roriz

CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, José Zuquim Militerno, Emerson Ciotto, Alberto Jorge Queiroz, Felix Peter e Marco Antonio de Almeida Lemos.

COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti e Saulo Fróes.

PRESIDENTE EXECUTIVOJoão Claudio Bourg

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLASão Paulo:Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar CEP 04011-904 – São Paulo – SPTel.: 11.5087-4100 – Fax: 5082-1392E-mail: [email protected]: www.abla.com.brBrasília:Saus Quadra 1 – Bloco J – Edifício CNT Sala 510 – 5º andar – Torre ACEP 70070-010 – Brasília – DFTel.: 61.3325-6728 – Fax: 61.3226-0048

Revista LocaçãoProjeto, criação e execução: MZ Comunicação & Marketing Ltda. – Tel.: 11.2385-4935Jornalista Responsável: Lígia Alem Marcondes MTb nº 17.171-44/SPRedação: Acácio Morais’d e Ana Claudia Bueno de Araujo Editor de Arte: Cecil Rowlands FilhoPublicidade: Cibele Cambuí – 11.5087-4831 [email protected]

A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

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ÍNDICE

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ENTREVISTA

TURISMO

O ministro do turismo, Gastão Vieira, fala sobre suas ações para ampliar as linhas de crédito para o setor de locação de automóveis.

CAPACITAÇÃOMesmo utilizando as mais modernas tecnologias, o consumidor de viagens quer ter contato com os fornecedores do mercado.

CAPACada vez mais procurados, os pacotes personalizados são um novo e promissor mercado para os empresários locadores de automóveis.

Misticismo, aventura e muitos mergulhos na Chapada dos Veadeiros

TEST DRIVEO teste do Peugeot 508.

14 Gestão 30 Estivemos Presentes24 Luxo 32 Artigo 34 Opinião

Misticismo, aventura e muitos mergulhos

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ENTREVISTA

Entrev

á anos os empresários e os órgãos diretamente ligados ao mercado se esforçam para fazer do turismo uma atividade econômica sustentável,

geradora de empregos e divisas. O ministro do turismo Gastão Vieira Dias – o quinto a ocupar o cargo na gestão da presidente Dilma Roussef – afirma nessa entrevista para LOCAÇÃO que está otimista com as perspectivas traçadas para os próximos anos. A realidade não é tão animadora, afinal, o Plano Nacional de Turismo - PNT 2012/2015, ainda está tramitando na Casa Civil. E já estamos em 2013... Quanto às linhas de financiamento para o setor, houve aumento expressivo, mas a burocracia e o excesso de exigências continuam a ser os entraves.

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Gastão Vieira Dias Por Lígia Alem Marcondes e Acácio Morais’d

OS PLANOS E PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL PARA O

TURISMO

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Revista Locação: O Senhor pode explicar quais são as bases do Plano Nacional de Turismo? E as perspectivas?Ministro Gastão Vieira Dias: O Plano Nacional de Turismo - PNT 2012/2015, que está tramitando no Ministério da Casa Civil, é uma das ações que o Ministério aguarda para impulsionar e fortalecer a representatividade do setor na economia brasileira. Ele traça diretrizes que vão nortear a atuação do MTur nos próximos anos, principalmente com relação à preparação para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Podemos destacar investimentos em infraestrutura e qualificação profissional, incentivo à regionalização turística, promoção da sustentabilidade e a certificação dos serviços e empreendimentos turísticos. São ações que abrirão caminho para o aumento da competitividade em nossos destinos, que permitirão incentivos ao empreendedorismo e a consequente geração de emprego e renda.

Locação: Dentre as ações, quais são prioridade? É possível apontar o que está melhor, investimentos, prazos de entrega e quais os benefícios?Ministro: Das ações prometidas para melhorar o mercado, o trabalho conjunto entre o Governo Federal e a iniciativa privada abriu caminhos para investimentos em eixos estruturantes do turismo. Infraestrutura, acessibilidade, sinalização turística, implantação de centros de atendimento ao turista e qualificação profissional são prioridades, com foco nas 12 cidades-sede da Copa 2014 e seus entornos turísticos. Um dos principais objetivos em 2012 foi fortalecer os 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional e transformá-los em modelo de alto padrão de qualidade turística. Além disso, cada região do País tem o potencial voltado para um segmento turístico: sol e praia, negócios e eventos, ecoturismo, turismo de aventura, entre outros. Essa diversidade tem dado uma nova dimensão ao produto turístico. Foram registrados sucessivos recordes em

desembarques domésticos, internacionais e entrada de divisas no ano passado. Mais e mais brasileiros estão adquirindo o hábito de viajar e estão contribuindo para que o setor caminhe, com os pés no chão, mas a passos largos, para se consolidar como um dos mais importantes alicerces da força econômica brasileira.

Locação: Como está o Programa de Regionalização do Turismo e o que foi feito até o momento?Ministro: O Programa de Regionalização do Turismo passou por uma avaliação em 2010. Seus processos, projetos e ações estão em fase de reestruturação a fim de reformular as diretrizes políticas e estratégicas, revisar os critérios de definição das regiões turísticas e estruturar um sistema de acompanhamento e avaliação periódica de sua execução. O Ministério do Turismo e os interlocutores nas unidades federativas identificaram a necessidade de aumentar a capacidade executiva desse programa e a primeira etapa será a revisão dos critérios de categorização e hierarquização de destinos e regiões. A revisão será desenvolvida pelo ministério e terá foco principal nos eixos de planejamento, gestão, estruturação de produtos e mercado. Dessa forma, será possível reorganizar as regiões turísticas, traduzidas na atualização do Mapa da Regionalização do Turismo, de forma a auxiliar a promoção efetiva da regionalização como uma diretriz transversal e servir como critério para a priorização de ações e alocação de recursos do ministério, estados e municípios.

Locação: Como estão as tratativas com o BNDES para a liberação de linhas de crédito para o mercado de turismo.Ministro: O BNDES é um dos parceiros do Ministério do Turismo na política voltada para aumentar a oferta de crédito para o setor. Nos últimos 10 anos, os financiamentos dos bancos oficiais (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste) para as empresas do setor cresceram mais de 900%, somando

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ENTREVISTA

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R$ 44,87 bilhões no período. Subiram de R$ 1 bilhão, em 2003, ano de criação do MTur, para R$ 11,2 bilhões, em 2012.

Locação: Em entrevista recente o Senhor falou em uma ação específica junto ao BNDES. Que ação é essa e quais serão os segmentos contemplados por essas linhas de crédito? Locação de automóveis está incluída?Ministro: Os segmentos contemplados são transportadores turísticos, bares e restaurantes, agências de turismo, meios de hospedagem e locadoras de automóveis entre outros. Atendendo demanda da ABLA, o MTur vem realizando gestões junto ao BNDES com o propósito de criar uma linha específica para o setor de locação de automóveis, que já é atendido por linhas da CEF e BB.

Locação: Qual o valor desses recursos? Quais os prazos de financiamento?Ministro: Para novas linhas, o montante de recursos ainda está indefinido, pois são atrelados a demanda, assim como os prazos de financiamento. Além das linhas de crédito existentes no BNDES, o setor de locação de automóveis dispõe de outras fontes de financiamento disponibilizadas pelo Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, tais quais: o CREDFROTA, da Caixa Econômica Federal que tem como objetivo o financiamento de veículos novos para ampliação e/ou renovação de frota e tem como público alvo as empresas locadoras de veículos. Esse financiamento tem prazo de até 18 meses e encargos financeiros a partir de 1,38% ao mês, com percentual financiável de até 90% do valor da nota fiscal. O valor máximo financiável varia de acordo com a capacidade de pagamento. É importante dizer que a linha está em avaliação para reposicionamento de mercado, dentro da política de redução das taxas de juros da instituição. O diferencial consiste no pagamento de prestações equivalentes ao valor da depreciação do bem, exceto a última que equivalente ao valor do saldo devedor do financiamento.

Locação: E nas outras instituições financeiras? Também existem novas linhas específicas para as locadoras?Ministro: No Banco do Brasil existe a BB/FAT Turismo Investimento, cujo objetivo é o financiamento de investimentos, destinada a dar apoio financeiro às MPEs, visando ampliar as oportunidades de negócio e geração de emprego e renda, em função da Copa do Mundo de 2014 eda Copa das Confederações 2013. O público alvo são as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões, pertencentes aos setores da indústria, comércio ou serviço, e as locadoras se encaixam nesse segmento. O prazo é de até 84 meses, incluídos até 24 meses de carência, e o limite financiável e de até R$ 1,5 milhão, com encargos financeiros a partir de TJLP + 4,5% ao ano, equivalentes a 0,82% ao mês. Também no Banco do Brasil existe a BB Crédito Empresa – Veículos Novos, que atende os financiamentos para aquisição de veículos novos. Nesse caso o público alvo são as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões pertencentes aos setores da Indústria, Comércio ou Serviço. O prazo é de até 60 meses, incluídos até três meses de carência. O limite financiável varia de acordo com o limite de crédito estabelecido pelo banco, com encargos financeiros a partir de 0,77% ao mês para operações com prazo de até 6 meses e a partir de 0,943% ao mês para operações com prazo até 60 meses.

Locação: O Ministério do Turismo tem alguma ação no sentido de facilitar o acesso a esses créditos? Desburocratização? Assessoria para os empresários interessados?Ministro: Além de divulgar as linhas de crédito existentes, dando amplo conhecimento às empresas da oferta de crédito existente, as linhas específicas, como a BNDES Pró Copa, têm condições especiais para o tomador. No entanto, os trâmites para a contratação, como garantias e outras exigências seguem os rituais estabelecidos pelo sistema financeiro.

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CAPACITAÇÃO

ompras no exterior e praias ensolaradas são os principais atrativos para o turista brasileiro. A frase consta do relatório da pesquisa nacional realizada pelo Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo (Ipeturis), órgão de estudos de turismo fundado e mantido pelo Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP), realizada em 24 estados e no Distrito Federal, sobre os Resultados da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão 2012-2013.O estudo mostra um aumento médio de 23,3% no número de viajantes, em relação à temporada 2011-2012, para 42,9% das 324 empresas de turismo consultadas entre os dias 18 e 21 de fevereiro.“O aumento do poder aquisitivo dos brasileiros e sua disposição para gastar com viagens são os principais motivos para a maior movimentação de viajantes. Mas o câmbio - ainda - favorável às viagens internacionais e os preços baixos noHemisfério Norte, também influenciaram este cenário”, destaca o diretor do Ipeturis, este cenário”, destaca o diretor do Ipeturis, este cenário”Marciano Freire. É interessante notar que a difusão da conectividade, notadamente pelo uso generalizado de celulares e o aumento de smart phones e tabletes, que aproximam os

consumidores das variadas opções de compra online, aumentou a procura pelos serviços presenciais de consultoria prestados por agências e a demanda por viagens organizadas. Parte da explicação pode ser encontrada na mesma pesquisa, que verificou um equilíbrio na importância entre os destinos nacionais e internacionais nas vendas da temporada, com leve preponderância dos destinos nacionais (52,8% do total). Os desafios de uma viagem internacional (documentação, vacinação, alfândega e câmbio, por exemplo) agravados pela

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O CLIENTE QUER

TE VERAs empresas que asseguram a

fidelidade dos clientes são aquelas que conhecem seus hábitos e as

preferências. Ações de relacionamento comercial que garantam equipes profissionais

treinadas para compreender e atender, com agilidade, as necessidades, expectativas e peculiaridades que

diferenciam as viagens corporativas das viagens de lazer são fundamentais.

Algumas locadoras de automóveis começam a se destacar

por essas ações.

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dificuldade em dominar outros idiomas, poderiam, em tese, ser considerados como fatores motivacionais para que os consumidores ainda prefiram as agências de viagens como canal de compra. Poderiam, mas não são os únicos fatores. Estudos recentes, divulgados pela Associação das Agências de Viagens da Inglaterra (ABTA) e pela Associação das Agências de Viagens dos Estados Unidos (ASTA), apontam a tendência de aumento da procura pela consul-toria de viagens, inclusive entre os consumidores mais jovens (de 15 a 24 anos de idade), teoricamente propensos às facilidades das compras online. “Isso porque a tendência do aumento da demanda pelo atendimento personalizado das agências de viagens qualificadas e posicionadas como consultorias de viagens, apontado pela ABTA, em nada conflita com o fato da rede de agenciamento também utilizar, cada vez mais, a Internet, como aponta o estudo da ASTA”, analisa Antonio Azevedo, presidente da ABAV Nacional.Ainda de acordo com o dirigente da ABAV Nacional, o aumento no número de agências de viagens que disponibilizam informações, itinerários e outros serviços aos seus clientes por meio de dispositivos móveis nos EUA, por exemplo, só ratifica a busca constante das agências pela oferta de serviços sob medida. “Seja na Europa, nos EUA, no Brasil ou em qualquer outra região, as agências de viagens devem recorrer a recursos tecnológicos apropriados ao perfil dos seus clientes, para assegurar o mais importante: a excelência do atendimento às suas expectativas”, conclui.Outro fator que ajuda a demonstrar a convergência dos resultados apontados pelas duas pesquisas, inéditas e atuais, é a crescente utilização do Costumer Relationship Management (CRM). As agências de viagens Management (CRM). As agências de viagens Management

que melhor conhecem os hábitos e as preferên-cias de seus clientes são aquelas que podem melhor ofertar serviços, que asseguram a fideli-dade de clientes cada vez mais exigentes. De acordo com Edmar Bull, vice-presidente da ABAV Nacional e presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o mercado está aquecido e a tendência é que alguns fornecedores aumentem, cada vez mais, a sua participação em vendas realizadas pela rede de agenciamento e operações turísticas, adotando iniciativas simples e eficazes.“Ações de relacionamento comercial que garantam equipes profissionais treinadas para compreender e atender, com agilidade, as necessidades, expectativas e peculiaridades que diferenciam as viagens corporativas das viagens de lazer, são fundamentais”, afirma Bull, que faz questão citar como exemplo o segmento das locadoras de automóveis. “É muito interessante observar os esforços que são atualmente empreendidos por executivos de algumas locadoras, inclusive ampliando de maneira criativa a presença na ABAV 2013”, afirma.Em resposta aos resultados de pesquisas de mercado, a 41ª ABAV – Feira de Turismo das Américas (www.feiradasamericas.com.br), a maior do setor de viagens e turismo no Continente, e que neste ano volta a ser realizada em São Paulo, de 4 a 8 de setembro, no Centro de Convenções de Anhembi, traz mudanças profundas, a começar pela presença de consumidores. Durante os três primeiros dias o evento ficará dedicado às ações de relacionamento business-to-business, reservando o final de semana (7 e 8 de setembro) para a visitação do público final. É o lugar ideal para que todos os elos produtivos do setor realizem negócios.

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PIT STOP

Presidente da Citroën é “Personalidade do Ano 2012”

Carlos Gomes, presidente da PSA Peugeot Citroën no Brasil e na América Latina, foi eleito a “Personalidade do Ano” no Prêmio AutoData 2012 – Melhores do Setor Automotivo. A escolha, feita por voto direto de representantes do setor automotivo e jornalistas, acontece em um momento em que a PSA Peugeot Citroën implanta um forte plano de desenvolvimento das suas atividades no Brasil com destaque especial para a renovação acelerada da sua gama de produtos. Para dar suporte a esse desenvolvimento, o Grupo PSA está ampliando a capacidade do Centro de Produção de Porto Real e prossegue a consolidação do seu Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Estilo, o Latin America Tech Center. Essas ações integram o plano de investimentos de R$ 3,7 bilhões que a empresa está fazendo no Brasil entre 2010 e 2015.

A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), elaborou balanço que traz os resultados das vendas de seus associados em 2012. A movimentação recorde alcançada pelas associadas superou a cifra de R$ 11 bilhões, com crescimento de 13,3% sobre o ano anterior, incluindo a contemplação total de vendas, transações aéreas, transações terrestres de hotelaria, locação de veículos, tarifas médias, destinos e evoluções da infraestrutura das associadas. São dados consolidados que mostram um panorama completo da performance do setor no Brasil.“Esse recorde de crescimento retrata o aumento da demanda registrada no setor de viagens corporativas no Brasil, resultado do ótimomomento econômico que o país passa, no cenário mundial”, analisa Edmar Bull, presidente da Abracorp.Do montante total da movimentação, as passagens aéreas nacionais representam 72% (R$ 2,2 bi), 17% de transações hoteleiras, 2% de locação e 9% de outros serviços terrestres, que complementam o total do faturamento. O volume de transações, por outro lado,

apresentou forte crescimento de 24% em relação a 2011.Analisando os números do mercado de locação de automóveis para as agências corporativas, é importante ressaltar o crescimento das locadoras “independentes”, exatamente aquelas representadas pela ABLA. Prova de que o caminho está certo e de que precisamos continuar trabalhando muito para aumentar esses 2% (veja os gráficos), afinal temos muito a crescer e o céu é o limite.

Locadoras independentes aumentam faturamento

12 ABLA Janeiro • Fevereiro 2013

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GESTÃO

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As mudanças pelas quais passamos durante a vida são interessantes. Idade, experiências, necessidades, meio em que vivemos. Elas, as mudanças, é que nos movimentam e motivam em direção àquilo que almejamos. Quando a busca pelos objetivos se transforma em ganância desmedida é hora de nos questionarmos.

As mudanças pelas quais

MOTIVAÇÃO *Eduardo Rodrigues

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Em cada fase da vida temos os sonhos e objetivos muito bem desenhados, sejam eles materiais ou emocionais. Conforme mudamos de fase esses sonhos são adaptados à nova realidade. Isso se seguirmos a sequência normal de fatos que se desencadeiam durante nossa existência. Trocando em miúdos, temos os sonhos de criança, portanto objetivos de criança; em seguida vêm aqueles que duram por toda a vida e, da mesma forma chegam os sonhos e objetivos de adolescente e, também alguns deles nos seguem a vida toda. O mesmo acontece na fase adulta.

Na chamada fase adulta inicial, queremos apenas ocupar os espaços em branco para poder construir os alicerces da vida e, um pouco depois, começam a aparecer as ambições em busca de objetivos que muitas vezes acabam se transformando no pesadelo da ganância, porque trocamos a felicidade pelo poder material.A palavra da moda é “Motivação”. Existem inúmeros livros, palestras e treinamentos para nos motivar a ser vitoriosos nas mais diversas áreas da vida. A ganhar sempre. Mas, é fundamental ter em mente e agir da maneira certa. É normal que sejamos ambiciosos, buscarmos realizações. Porém a ambição desmedida destrói toda busca e transforma nossa vida futura em um pesadelo.A ganância é o sentimento de busca incondicional e sem critério que uma pessoa propõe a si própria para alcançar sonhos e objetivos. O ganancioso pode ganhar muito materialmente falando, mas perde pessoas, perde importantes parcerias e acaba perdendo

a essência do seu próprio futuro, que pode ser a felicidade.Já a ambição é a razão consciente dessa busca. O ambicioso, constrói parcerias e desenha em sua vida um futuro de conquistas em todas as áreas que envolvem a solidez de um ser humano.O ideal é ter consciência do quanto se age com ganância e, então, agir com mais humildade no dia a dia. Até nas atitudes mais simples. Exemplo; uma pessoa ambiciosa quer estacionar o carro numa vaga próximo a da entrada de um supermercado e para isso ela aguarda ou procura as vagas que estão dentro

do seu objetivo e usa de flexibilidade para ser feliz. A pessoa gananciosa estaciona na vaga de deficientes, sem se preocupar com as consequências dessa sua atitude e, o mais incrível, quando questionada a respeito acha que está com a razão.O importante não é questionar esse comportamento nos outros, e sim procurá-lo den-tro de nós e tentar mudar isso, porque todos nós estamos sujeitos a ser dominados por sentimentos egocêntricos.Para isso, reavalie periodicamente suas atitudes na busca dos seus objetivos, procure dentro de você a verdadeira forma de atingir seus sonhos e objetivos, seja persistente àqueles sonhos que o tornarão feliz em longo prazo. O grande bem que podemos fazer neste mundo, e que está ao alcance de todos, é não prejudicar a nenhum dos nossos semelhantes na busca dos nossos sonhos.“O seu direito, sua liberdade termina quando começa o do outro”. Lembra disso? Pois é... Continua valendo sempre.

SOB MEDIDA

*Eduardo Rodrigues - publicitário, administrador de empresas e Master-Coach & Mentor-Internacional por formação. Membro Certificado pelo “ICF - International Coaching Federation” e consultor de organizações. Membro do IBCO (Instituto Brasileiro de Consultores de Em-presas). Estudioso do comportamento humano, profissional e de liderança. Coautor dos livros “Manual Completo de Coaching” e “Master Coaches”.

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TESTE DRIVE

16 ABLA Janeiro • Fevereiro 2013

Mais leve 30 quilos mesmo com novos equipamentos e projetado para ser mais ecologicamente correto, o modelo vem ao

encontro das necessidades do setor de terceirização na categoria sedã grande. Para ficar ainda mais interessante, é fundamental que a

montadora continue a investir em ações comerciais que contribuam para o aumento do valor residual.

A Peugeot acerta outra vez com um modeloimportado, agora no segmento de sedãs grandes. O modelo 508, que substitui o 407, traz a nova identidade visual da montadora, mantendo a grade avantajada e os faróis espichados, dispostos de maneira elegante e imponente, graças ao capô cheio de vincos. Na traseira, outro momento de inspiração, com grandes lanternas avançando pelas laterais e para-choque “grudado” na carroceria. Primeiro de uma série de recursos que tornam o 508 um carro especial, o botão de partida faz com que o motorista perca alguns segundos até encontrá-lo do seu lado esquerdo. O outro é a alavanca do câmbio, de visual ímpar e excelente pegada, servida à mão do motorista pelo console mais elevado.

A DIFERENÇA ESTÁ NO INTERIOR

o aumento do valor residual.

A Peugeot acerta outra vez com um modelo

A DIFERENÇA ESTÁ NOPEUGEOT 508

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* Por João Claudio BourgPresidente Executivo da Abla

Destaque também para a linha que vai do painel de instrumentos, com velocímetro e conta-giros em peças separadas, até a extremidade direita.O 508 chega para competir com o Ford Fusion, Hyundai Azera e demais veículos do segmento. Para começar tem 4,79 metros de comprimento. De entre-eixos, são 2,81 metros. Seu porta-malas tem 560 litros.Além do espaço, a marca avançou na qualidade do interior, buscando bons exemplos na concorrência. A Peugeot analisou alguns sedãs alemães e descobriu que precisava investir em materiais mais sofisticados no acabamento interno se quisesse conquistar esse público, pensando também em aumentar o valor de revenda no futuro. O couro dos bancos é macio e aparenta ser mais resistente ao uso. Painel e botões utilizam materiais mais agradáveis ao toque e o ar-condicionado agora tem regulagem individual em quatro zonas. Para consumidores com maior poder aquisitivo a atenção a cada detalhe – do barulho que fazem as portas ao som dos alarmes para prender o cinto de segurança ou apagar os faróis – é fundamental.A Peugeot conseguiu agregar equipamentos e ainda perder 30 kg em relação ao antigo modelo 407. Ao substituir o aço do capô por alumínio e colocar magnésio na estrutura do painel de instrumentos, diminuiu em 12 kg a suspensão dianteira. Isso mostra que houve cuidado com atuais inimigos mortais: o consumo e as emissões.A posição de dirigir e ergonomia estão acima da média, com regulagens elétricas obrigatórias nessa categoria. O volante tem o diâmetro certo, bom tanto para dirigir devagar, quanto convidativo para uma tocada mais esportiva. Pode assustar um pouco pela quantidade de botões, mas todos têm o símbolo de suas funções e seu manejo é intuitivo.Projetado para ser um sedã ecologicamente mais correto, o 508 utiliza mais materiais recicláveis ou de origem natural: 14,3% dos plásticos podem ser reaproveitados.Ainda dentro dessa filosofia de um carro mais verde, o motor a gasolina é o 1.6 turbo de 156 cv, equipado com um câmbio de seis marchas. Produzido em parceria com a BMW, é o mesmo motor do Peugeot 308 e das versões mais possantes do Mini Cooper. Na comparação com o 2.0 de 140 cv do novo 408 argentino, ele se sai melhor, mas sem ganhar por goleada. A marca confessa que nunca pensou em

usar um V6. Em vez de apostar em motores maiores, preferiu rechear o novo modelo com mais equipamentos. É por isso que a versão de entrada oferece de série seis airbags, ABS, ESP, faróis de xenônio, CD player com MP3, freio de estacionamento elétrico, ar-condicionado com regulagem quadri-zona e partida sem chave.Na estrada os 156 cv deste 1.6 turbo não são exatamente empolgantes, mas mostraram um fôlego razoável, principalmente nas retomadas, sem comprometer o consumo de combustível. Um pouco diferente dos números otimistas de fábrica, que cravam 8,8 segundos no 0 a 100 km/h, além de uma velocidade máxima de 218 km/h. Considerando seus 1.400 kg de peso total, o desempenho mostrado pelo modelo em ruas e estradas não é ruim, porém está abaixo dos similares alemães que a Peugeot pretende enfrentar. Existe o compromisso da PSA de oferecer uma disponibilidade de pecas em todo o território nacional, de tal forma que nenhum veículo fique parado e, portanto, prejudique seu faturamento.Este é um veiculo que vai ao encontro do setor de terceirização e esperamos que a montadora continue a investir em ações comerciais que contribuam para que o valor residual dos “franceses” se equiparem aos dos “japoneses”, no mínimo.

EQUIPAMENTOS

PORTA-MALAS

POTÊNCIA DO MOTOR

ACELERAÇÃO

CONSUMO

DIMENSÕES

FREIOS

TRANSMISSÃO

Faróis de neblina; faróis de Xenon autodirecionais; acendimento automático dos faróis; freio de estaciona-mento elétrico; Hill Assist; luzes diurnas em LED; rodas de liga leve de 18”; WIP NAV com controle WIP-Drive; conexão USB e AUX; volante multifunções em couro; ar-condicionado automático digital Quadri-Zone; bancos de couro; bancos elétricos dianteiros; direção eletro-hidráulica variável; sistema Peugeot Open & Go com botão start/stop; colored Head-up Display; sensor de estacionamento traseiro e dianteiro; Park Assist; vidros elétricos dianteiros e traseiros one touch com antiesmagamento; computador de bordo; regulador e limitador velocidade; sensor de chuva; retrovisores externos com rebatimento elétrico; teto solar elétrico; Paddle shift.

560 litros

Motor Turbo High PressureInjeção direta de gasolinaPotência 165 cv @ 6.000 rpmTorque 24,5 mkgf @ 1.400 rpm

Motor 1.6 Flex: 0 - 100 km/h em 9,7 segundos

Urbano - 8,4 km/lRodoviário – 11,4 km/l

4,79 metros de comprimentoEntre-eixos 2,81 metros

ESP com ABS, ASR, REF e AFU

Câmbio automático sequencial de seis marchas

Ficha técnica do PEUGEOT 508

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MERCADO

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Com estimativa de crescimento de 10% a 15% no faturamento, os pacotes tradicionais ganham cada vez mais espaço no mercado e as viagens personalizadas, conhecidas como forfait, apresentam grande procura, com novos nichos como ecologia, aventura, gastronomia e terceira idade. Um diagnóstico desse segmento de mercado revela quais as oportunidades de negócios, as perspectivas, as necessidades e o perfil do consumidor. Bom para quem vende viagens e para quem tem a meta de ter muitos carros locados rodando pelo Brasil e pelo mundo.

Por Lígia Alem Marcondes, Acácio Morais’d

AS OPORTUNIDADES DOS

PACOTES PERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOSPERSONALIZADOS

AS OPORTUNIDADES DOSAS OPORTUNIDADES DOS

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Mesmo com queda nos negócios em alguns meses, os pacotes turísticos continuam em alta no Brasil. De acordo com dados do Anuário 2012 da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), o setor cresceu cerca de 30% em comparação a 2010 e as estimativas para este ano são animadoras, segundo Marco Ferraz, presidente da entidade. “Nossos associados, que representam cerca de 90% do setor, obtiveram faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2011, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Para se ter uma ideia, transportar os seis milhões de passageiros para quem essas empresas venderam pacotes em 2011, significa 95 aeronaves Airbus A320 (174 lugares), operando diariamente durante todo o ano”, afirma.Esse salto do setor é resultado de uma combinação de fatores econômicos e da modernização de gestão no processo das operadoras, sua ampliação e sofisticação da oferta de produtos. Um superaquecimento do mercado doméstico. De acordo com especialistas, as estimativas de crescimento para 2012 – os números ainda não estão fechados – também são promissoras: de 10% a 15% de aumento, com um faturamento na ordem de R$ 10,82 bilhões.O pacote tradicional — geralmente inclui passagem aérea (ida e volta), traslado do aeroporto ao hotel (ida e volta), hospedagem com café da manhã, seguro viagem, passeios e ingressos — já é muito conhecido do consumidor brasileiro, agora o setor vem verificando um aumento do forfait. “Oferecer esse tipo de viagens é uma tendência no mercado turístico. A maior diferença do pacote personalizado é a customização. O cliente tem a liberdade de decidir, junto ao seu agente, o que fará em cada dia da sua viagem”, comenta Ferraz.Dividindo a mesma opinião, Aldo Leone Filho, presidente de operadora presente no mercado há mais de 50 anos, diz que nas viagens personalizadas o cliente exerce a sua autonomia. “Cada vez mais os passageiros

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MERCADO

estão optando por esses pacotes, em especial aqueles que têm o costume de viajar. Temos casos de consumidores que voltam a um determinado destino com o objetivo de desfrutar a região a sua maneira, sem ficarem ‘presos’ ao que foi oferecido no pacote tradicional. Alguns, mais exigentes, gostam de eleger os restaurantes, os hotéis, os passeios (inclusive o tempo de duração) e até mesmo o meio de locomoção, como, por exemplo, um carro de luxo e até mesmo um jatinho particular.”O presidente da Braztoa ressalta ainda que, em se tratando de negócios, o pacote personalizado gera lucro maior que o tradicional. “Estamos verificando que o turismo segmentado ou para nichos de mercado tem crescido muito ultimamente, como ecoturismo, gastronômico, turismo

de aventura, enológico e o de terceira idade. Com certeza é uma excelente oportunidade de negócio para os operadores e, também, para outros fornecedores do mercado, como as locadoras de automóveis”.

ATENDIMENTO E FIDELIDADE

Há mais de 20 anos no mercado, Gilberto Domingues Zecchin diz que as viagens personalizadas representam aproximadamente 80% do volume total de sua empresa, sendo que o maior movimento está focado em roteiros internacionais e os 20% restantes correspondem aos pacotes tradicionais. “O forfait ficou mais acessível com o advento da Internet. Temos contato com fornecedores do mundo inteiro e podemos oferecer muito mais. Os destinos mais procurados por nossos clientes são Europa, 40%; América do Norte, 40%; América do Sul, incluindo viagens nacionais, 10%; Ásia, África e demais destinos, 10%”.Mesmo com os diferenciais e as vantagens de cada produto, o agente de viagens e as operadoras são os personagens principais na hora de fidelizar o cliente e de realizar bons negócios. Aldo Leone Filho argumenta que o pacote personalizado pode se tornar uma excelente chance de ampliar os interesses das operadoras. “A criação de um roteiro específico requer expertise por parte do agente de viagens, que, nesse caso, se torna um consultor de viagens, literalmente. Esse serviço tem de ser cada vez mais valorizado. Já se foi o tempo em que esses profissionais eram apenas emissores de reservas. Hoje, eles podem oferecer cada detalhe de uma viagem ao cliente”.O presidente da Braztoa concorda que pode alavancar o setor e diz que o roteiro personalizado é um produto que traz um grande valor agregado. “Na medida em que o cliente conta com um atendimento personalizado, seu grau de satisfação e fidelidade à operadora torna-se ainda maior.”

Marco Ferraz, presidente da Braztoa

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O diretor de vendas Amauri Morais explica que em sua empresa as viagens tradicionais continuam com demanda e os destinos que se destacam são o nordeste brasileiro e o Caribe, pois a grande maioria dos clientes busca destinos com sol e praia e com o conceito all inclusive – sistema de all inclusive – sistema de all inclusivehospedagem em resorts ou cruzeiros em que todas as refeições, bebidas, lanches e algumas atividades estão incluídos no preço – a projeção é aumentar ainda mais as vendas para esses destinos, avalia o executivo, que também opera os dois tipos de pacotes, com destaque para resorts, hotéis e pousadas de luxo tanto do Brasil como do exterior. Se as possibilidades para fazer um pacote são enormes, o consumidor está mais consciente dos seus direitos. Amauri Morais afirma que “o interessado não compra apenas por indução. Hoje, ele analisa, compara, investiga e procura analisa, compara, investiga e procura referências. As redes sociais são ótimas para isso e a tecnologia facilitou muito ao disponibilizar informações. A classe C que não tinha em sua cesta básica o item viagem,

agora pode viajar pelo menos uma vez por ano. É a prova de que há espaço para os dois públicos e os dois segmentos”.Para Gilberto Domingues Zecchin, o cliente que faz viagens personalizadas também se vale da tradicional e vice e versa. Ele crê que o crescimento do público forfait é significativo graças ao trabalho de consultoria de profissionais qualificados, que têm a obrigação de conhecer o que estão sugerindo, é fundamental saber geografia, fazer viagens, cursos e palestras. “Sobreviver com forfait é perfeitamente viável, porém acredito não ser recomendável. Entendo que é muito importante a adequação de cada produto ao perfil do cliente, mas excluir o pacote tradicional é praticamente rejeitar clientes”, ressalta o diretor Gilberto.

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MERCADO

Marco Ferraz, presidente da Braztoa, lembra que oferecer um roteiro personalizado é o diferencial que toda operadora busca. Em tempos de concorrência, ganha quem proporciona os melhores roteiros e também muita liberdade para o viajante.“As operadoras pensam em toda a viagem. Fazem um trabalho de pesquisa minuciosa, para oferecer as melhores hospedagens, restaurantes e passeios, com foco no conforto e total despreocupação do seu cliente. Com o cliente seguro, é hora de transformar o passeio em uma experiência única. Ter total autonomia durante a viagem é quesito vencedor quando o assunto é surpreender”, explica o presidente e alerta, “nesse contexto que entram as locadoras de veículos. que entram as locadoras de veículos. Em parceria com as operadoras de turismo,

vivem um momento positivo para seus negócios. A união dos dois segmentos - operadoras e locadoras de veículos - torna-se essencial para o cenário de alta concorrência atual. Bom para quem vende viagens, possibilitando agregar ainda mais valor ao seu produto, e excelente para quem tem a meta de ter muitos carros rodando pelo Brasil e pelo mundo”, finaliza Ferraz.Os números e as informações obtidas nessa matéria deixam claro que as empresas locadoras de automóveis devem buscar, cada vez mais oferecer produtos que atendam esses novos nichos de mercado, sem deixar de lado os seus clientes atuais, afinal, aumentar a cesta de produtos é aumentar aumentar a cesta de produtos é aumentar faturamento.

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PIT STOP

Alemanha AquiEstudo mostra inviabilidade para carro elétrico no Brasil

Nissan atinge marca de 100 mil unidades vendidas no Brasil

Em comemoração ao ano “Alemanha + Brasil 2013-2014”, o Goethe-Institut, referência no ensino da língua e cultura alemãs, desenvolveu o aplicativo “Alemanha Aqui”, que traz informações e curiosidades sobre locais com a presença alemã na arquitetura, cultura, educação e história em diversas regiões brasileiras. A partir desse mês de março, o aplicativo está disponível para download gratuito na App Store Brasil.Com conteúdo em alemão e português, a ferramenta mapeia diversas cidades comindicações de prédios históricos, obras de arte, instituições e personalidades ligadas à Alemanha. Ilustrados com fotos, textos, áudios e Alemanha. Ilustrados com fotos, textos, áudios e vídeos, os mais de 100 pontos do aplicativo estão representados nos estados da Bahia, Brasília (Distrito Federal), Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.“Muita gente não sabe, mas a Catedral da Sé, por exemplo, foi projetada por um alemão. Em Curitiba, pode-se visitar o Bosque Alemão, museu a céu aberto que apresenta parte da cultura e tradições alemãs. Essas e outras informações estão no aplicativo”, comenta Beata Weber, Diretora do Goethe-Institut São Paulo.Ao ser acionado, o “Alemanha Aqui” possibilita, em tempo real, que o usuário visualize através de um mapa, uma lista e uma câmera com a função “Realidade Aumentada”, os pontos próximos da localização no momento da busca. O APP ainda oferece várias rotas de como chegar ao local pesquisado. “Não só como ferramenta de serviço ao público brasileiro em geral e estudiosos, ele oferece conhecimento àqueles que se interessam pela cultura do país europeu, além de ser útil para turistas que visitam o país”, observa Beata.As ações do “Alemanha + Brasil 2013-2014” começam em maio deste ano, e durante 12 meses, a Alemanha, dará aos brasileiros a possibilidade de conhecer o país, sua cultura, curiosidades e história. Esse lançamento antecede as diversas atividades previstas neste um ano de celebração.Mais informações sobre o “Alemanha Aqui”, acesse: www.facebook.com/goethebr.

Estudo da consultoria Maksen, em parceria Estudo da consultoria Maksen, em parceria com o Insper e com o Lisbon MBA, revela que o com o Insper e com o Lisbon MBA, revela que o mercado brasileiro para o veículo elétrico (VE) é mercado brasileiro para o veículo elétrico (VE) é insignificante, o que torna a sua produção insignificante, o que torna a sua produção extremamente cara. Seriam necessários pelo extremamente cara. Seriam necessários pelo menos R$ 3,5 bilhões de investimentos apenas menos R$ 3,5 bilhões de investimentos apenas para aquisição de carros.Foram analisadas quatro das principais Foram analisadas quatro das principais motivações que poderiam justificar a produção motivações que poderiam justificar a produção de carros elétricos no País - ambiental, mercado, matriz energética e liderança tecnológica. Dessas, apenas a última poderia justificar a entrada do Brasil na corrida global de implantação dessa nova tecnologia. No aspecto ambiental, o Brasil não tem motivação para optar pelo veículo elétrico. Apesar de ser a sexta potência econômica, o País ocupa o 105º lugar no nível de emissão de CO2 per capita. O mercado também não estimula a introdução dessa nova tecnologia. Mesmo com a previsão de redução de custos na produção de motores dos VE a análise mostra que o valor absoluto dos motores será ainda entre duas a três vezes superior ao dos veículos a gasolina em 2020.“Muito se tem falado sobre investimentos e implementação do modelo de carro elétrico, porém não há clareza sobre qual a tecnologia que seria utilizada. Temos carros híbridos, híbridos plug-in e várias tecnologias de puramente elétricos. Isso, certamente, prejudica a escala de produção, o que por consequência impacta no custo e na propensão ao consumo”, alerta Sérgio do Monte Lee, Head da Maksen no Brasil.No mundo, apenas 0,3% das frotas são de carros elétricos ou híbridos. Nos Estados Unidos, 250 milhões de carros são a gasolina e apenas 57 mil elétricos, na França 32 milhões são a combustão, enquanto somente 15 mil são elétricos. No Brasil, existem apenas cerca de 100 carros elétricos e 64 milhões a combustão.Para o executivo, a alternativa de curto prazo para a evolução da tecnologia do setor de automóveis, indústria que tem grande peso no Brasil, seria a introdução do carro híbrido elétrico, que não requer infraestrutura adicional para o seu funcionamento e tem a tecnologia mais madura com cases de sucesso em outros países.

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LUXO

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Óculos, caneta e relógio

CANETA TINTEIRO GRAF VONA linha “Classic Anello Gold” cativa pelo contraste entre os materiais preciosos de que é feita: o corpo é de uma manta de

segmentos separados por delicados anéis de metal, ambos banhados a ouro, dando um contraste brilhante. Os anéis, que também dão nome à serie, dão aparência de pureza. São canetas tinteiro, rollerball, esferográficas e lapiseiras retráteis. Todos os itens da coleção são produzidos através de um complexo processo artesanal que utiliza os níveis mais altos possíveis de banho a ouro. O que distingue os produtos é a dupla coroa e a marca na tampa, assim como espaço para personalização, no corpo da caneta. Preço da caneta tinteiro: R$ 3.000,00.

Traje completocontraste entre os materiais preciosos de que é feita: o corpo é de uma manta de

segmentos separados por delicados anéis

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RELÓGIOS EXCLUSIVOS PATEK PHILIPPEA marca Patek Philippe não está entre as mais vendidas, pois prefere a exclusividade. Seus produtos primam pela precisão de engenharia e qualidade.

ComplicadoRelógio feminino, com movimento manual - calibre 215 PS LU, caixa de ouro rosé com 273 diamantes e 33.3mm de diâmetro, pulseira de couro de crocodilo, reserva de marcha de 44h, fases da Lua, resistência à água de 30m e fundo de cristal de safira. Preço: R$ 165.000,00.

calibre 215 PS LU, caixa de ouro rosé com 273

couro de crocodilo, reserva de marcha de 44h,

AquanautEsse modelo masculino tem Travel Time com movimento automático - calibre 324 S C FUS, caixa de aço com 40.8mm de diâmetro, coroa rosqueada, pulseira de borracha, resistência a água de 120m e fundo de cristal de safira.

Preço: R$ 101.000,00.

ÓCULOS FUTURISTADesenvolvido pela Google, esse óculos trabalha com realidade aumentada e pode ser considerado como um computador para vestir. O Google Glass chega ao mercado em três cores: branca, preta e azul clara. Tem câmera integrada, acelerômetro, giroscópio, comunicação wireless, tela sensível ao toque, microfone e reprodução de som. Prestes a desembarcar em terras brasileiras, seu valor aproximado é de US$ 1,5 mil.

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TURISMO

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É NATUREZA, AVENTURA

E MISTICISMOO Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros fica na cidade de Alto Paraíso, em Goiás. De beleza deslumbrante, atrai turistas

do mundo inteiro, desde aqueles que querem descansar, até os que estão em busca de aventuras radicais. Se o objetivo for interação

com a natureza, o lugar com certeza é esse!

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Quem decide conhecer as atrações e descobrir os mistérios da Chapada dos Veadeiros pode escolher entre dois locais para fixar base: Alto Paraíso ou o Povoado de São Jorge. A primeira opção, mais mística, é a mais procurada entre os visitantes por oferecer melhor infraestrutura, com bons restaurantes e lugares para se hospedar. Já a segunda, mais aventureira, é mais próxima à entrada do Parque - apenas 1 km - oferece áreas de camping e pousadas. Vale a pena conhecer a gastronomia típica da região. No Rancho do Valdomiro, à beira da estrada entre Alto Paraíso e São Jorge, é possível saborear licores, cachaças de frutos do cerrado e a matula, prato típico da região à base de carne de sol, linguiça, feijão e açafrão.Alto Paraíso é a cidade mais alta do Planalto Central Brasileiro, em altitude média de aproximadamente 1.300 metros. De clima tropical de altitude, seco e frio no inverno e ameno e úmido no verão. O inverno tem madrugadas frias e dias amenos e é comum

Alto Paraíso de Goiás está localizado a 230 km de Brasília-DF e a 420 km de Goiânia-GO. Município do Nordeste Goiano, fica na Chapada dos Veadeiros, assim como outras quatro cidades: Cavalcante, Teresina de Goiás, Colinas do Sul e São João D’Aliança. As cinco cidades e mais Nova Roma formam a Biosfera Goyaz, maior patrimônio natural do estado. Ali encontra-se o ponto mais alto do Planalto Central, o Pouso Alto com 1.676 metros de altura. O nome de toda a região vem do povoado onde moravam os caçadores de veado e seus cães veadeiros. Considerada um patrimônio natural mundial, pela UNESCO a região é reconhecida por seu valioso santuário ecológico, com fauna e flora típicas do cerrado. O Povoado de São Jorge, distrito de Alto Paraíso, distante 36 km, é a porta de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Uma antiga vila de garimpeiros do início do século XX que hoje tem como atividade principal o ecoturismo, uma alternativa ecológica e sustentável para os moradores.A região fica sobre uma imensa placa de cristal de quartzo, o mais antigo patrimônio geológico do continente, formado há um bilhão e 800 milhões de anos. Entre cânions rochosos, trilhas, cachoeiras e poços de água cristalina pode-se sentir toda a força e energia do cerrado. É só escolher o caminho e seguir. A caminhada leva a lugares surpreendentes.Conhecida como Berço das Águas, a Chapada dos Veadeiros se destaca pela quantidade de nascentes de águas puras e cristalinas, cachoeiras, poços, cânions, belas paisagens, trilhas históricas e povo hospitaleiro.

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TURISMO

se ter grandes amplitudes térmicas.A região oferece desde a simplicidade da típica comida caseira goiana, a sofisticados restaurantes de cozinha internacional. Vale a pena experimentar a Matural, iguaria à base de carne de sol, linguiça, pé e pele de porco, lombinho ou carne de lata e feijão branco, tudo refogado e muito bem temperado, servida embrulhada em folhas de bananeira. Outra peculiaridade do local são os sorvetes com sabores típicos, como baru, araticum e buriti. Por estar localizado sobre enormes placas de cristais de quarzto, são diversas as opções de artesanato local. Além disso, o clima de esoterismo e misticismo presente no município que inspira os artesãos que podem ser vistos nas ruas vendendo seus trabalhos.

SUGESTÕES DE PASSEIOS EM ALTO PARAÍSO

O antigo povoado de Veadeiros, que pertencia à Cavalcante, hoje dá lugar a Alto Paraíso. A cidade possui uma boa infraestrutura e recebe turistas do mundo inteiro, desde aqueles que buscam descanso em meio às belezas naturais e tranquilidade junto ao astral místico que a envolve, até os que estão atrás de aventuras radicais em interação com a natureza.

PRINCIPAIS ATRATIVOS DE ALTO PARAÍSO

Jardim de Maytrea: Mirante localizado na estrada Parque, entre Alto Paraíso e São Jorge. Um cartão postal da Chapada dos Veadeiros e uma das fotos mais famosas. Parada obrigatória se você curte fotografias.

Catarata dos Couros: O rio dos Couros “corta” as pedras e forma um fantástico conjunto de cachoeiras, cascatas, piscinas e paredões. Cenário impressionante a aproximadamente 50 km de Paraíso. Parte da estrada não tem asfalto e o acesso é difícil. Dependendo de onde se quer chegar a caminhada pode ser de grau médio-leve ou pesado.Cachoeira São Bento: Um grande poço com a bela cachoeira forma o cenário deste local. A caminhada pode ser pela trilha de madeira suspensa, com 2.8 km de extensão ou por uma pequena trilha de 200m. É bem tranquilo. Na trilha de madeira as árvores são identificadas com placas com os nomes populares e científicos. Para os amantes das aves um deleite, afinal ali já foram registradas e fotografadas 93 espécies. O acesso é fácil e está a 9 km de Alto Paraíso por estrada de asfalto.Almécegas I e II: As duas cachoeiras são acessadas pela Fazenda São Bento. Para a Almécegas I são aproximadamente 4 km de estrada de terra. O Rio Almécegas forma uma bela cascata de 40 metros de altura, num cenário de rara beleza. A caminhada para lá é de 1.5 km e considerada de médio grau de dificuldade.Tirolesa Voo do Gavião: É uma das maiores tirolesas do Brasil com 850 metros de comprimento. Permite a emoção de voar por vales contemplando as mais belas paisagens por ângulos diferentes. É uma atividade passiva, que não exige técnica nem condicionamento físico específico do praticante, permitindo a prática de maneira segura, inclusive para leigos. É só sentar na cadeirinha que desliza pelo cabo de aço e contemplar a belíssima paisagem da região. A atividade de aventura é certificada pela ABNT/INMETRO.Cachoeira dos Cristais: Localizada à 6 km de Alto Paraíso, são apenas 200 metros de caminhada até o primeiro poço. A trilha segue descendo e

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apresenta um novo poço e uma nova cachoeira a cada instante.Cachoeira da Água Fria: No mesmo local da Cachoeira dos Cristais é possível pegar a trilha para a Água Fria. Linda vista do vale do Rio São Bartolomeu, abrindo caminho entre a Serra Geral do Paranã e as bordas leste da Serra do Pouso Alto e Planalto Central. A caminhada é de 1,5 km.Sertão Zen: Essa caminhada é para quem tem muita disposição. São 8 km que valem pelo cenário deslumbrante. Chegando às nascentes do Rio Macacão do topo existe uma linda cachoeira com cerca de 150m de altura.Loquinhas: Praticamente dentro de Alto Paraíso (3 km a pé para quem gosta de caminhar), é uma sequência de pequenas quedas e poços de água cristalina esverdeada.Anjos e Arcanjos: A 12 km de Alto Paraíso o acesso é feito pelo povoado do Moinho, por estrada de terra. A caminhada é de 1,5 km.Rio Macaco: A beleza do Cânion impressiona. Piscinas de rara beleza são formadas depois da Serra Geral do Paranã. Pode-se chegar até lá pela mesma trilha que passa pelo Sertão Zen, numa caminhada de um dia inteiro ou por outra estrada em carro 4x4. No local existe uma pequena estrutura para alojamento com cabanas rústicas e cozinha naturalista.

SUGESTÕES DE PASSEIOS EM SÃO JORGE

É um charmoso e simpático vilarejo vizinho do Parque Nacional. É onde está localizada a portaria de acesso ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A 37 km de Alto Paraíso, possui ótima estrutura turística com diversas pousadas e restaurantes. Era um antigo garimpo de cristais (quartzo) que também pertencia ao município de Cavalcante. Foi fundada em 1912 e sobrevivia estritamente do garimpo. De Alto Paraíso o acesso é feito por aproximadamente 20 km de asfalto e 17 km de terra.

PRINCIPAIS ATRATIVOS DE SÃO JORGE:

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: É uma das áreas de proteção mais importantes para o cerrado goiano, com diversas formações vegetais, centenas de nascentes e cursos d‘água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza que se alteram ao longo do ano. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. A caminhada e banhos de cachoeira são as principais atividades no Parque, nas imensas paisagens da Chapada. A viagem pelo Cerrado brasileiro através de antigas rotas usadas por garimpeiros e que hoje são utilizadas pelos visitantes. Destaque para os Saltos do Rio Preto, considerados o cartão-postal do parque. A primeira

queda, de 80 metros, deságua na maior piscina natural da região. Nas margens, tem até areia branca, dando ao lugar um ar de praia. A segunda cachoeira tem 120 metros e uma das vistas panorâmicas mais bonitas da região. Trilhas dos Saltos: Lugar mais visitado do Parque é cartão postal da Chapada. Uma caminhada de 6 km pelo cerrado com lindo visual da Serra de Santana até o Mirante do Salto de 120 metros. A trilha segue para um banho no Rio Preto em frente à cachoeira de 80 metros. Grau da caminhada é médio-pesado.Trilha dos Cânions: A caminhada de 5 a 6 km divide-se em Cânion I e Cânion II. O primeiro só pode ser visitado na época das secas. O segundo forma um lindo poço excelente para banho. Grau da caminhada é médio-pesado.Vale da Lua: Esse é o atrativo mais visitado da Chapada dos Veadeiros. Um cenário lunar e único na Terra, com 600 milhões de anos de formação. Possui diversos poços para banhos e pequenas cachoeiras. O melhor: a caminhada de 800 m é bem tranquila.Raizama: Santuário de rara beleza selvagem com cenários do cânion formado pelo Rio São Miguel. Diversas piscinas e cachoeiras para banho. Caminhada médio-leve de 1,5km.Morada do Sol: A 6 km de São Jorge é um complexo de cachoeiras e piscinas rodeadas por lajes de pedras. Local muito agradável, com caminhada fácil por uma trilha de 1,5 km.Cachoeira Segredo: 7 km de caminhada, passando 13 vezes pelo rio para chegar num enorme poço para banho e na linda cachoeira. Muitos a classificam como uma caminhada alternativa.Encontro das Águas: Segundo a lenda, será submersa pelas águas do Rio Tocantinzinho. Enquanto isso não ocorre vale se jogar no cânion e descer o rio.Águas Termais: Distante 15 km de São Jorge, já no município de Colinas do Sul, existe uma nascente de água quente. São piscinas de pedras com pequena profundidade que permitem agradável e relaxante banho de imersão. No fim do dia ou à noite é recomendável para relaxar das caminhadas.Mirante da Estrela: Trata-se de uma mandala de pedras a 2 km de São Jorge, na entrada para a trilha da Janela e Abismo. Vale pelo lindo pôr do sol.Janela e Abismo: Limite do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros com fantásticas vistas para os Saltos do Rio Preto. Local de rara beleza que só é possível conhecer no período de chuvas.

Serviços:Acesso o portal da ABLA

e conheça as locadoras associadas: www.abla.com.br

Secretaria de Turismo de Alto Paraíso: (62) 3446-1249

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ESTIVEMOS PRESENTES

30 ABLA Novembro • Dezembro 2012

Reunião da diretoria no workshop da CVCMais de 10 mil agentes passaram pelo 19º Workshop & Trade Show da CVC, realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, dias 20 e 21 de fevereiro desse ano. Ao todo, 508 expositores do Brasil e de mais 27 países divulgaram 600 marcas diferentes para os visitantes. Destaques para o “Espaço CVC”, uma área dedicada para treinamentos aos agentes de viagens. Em dois dias, foram realizadas 40 palestras, assistidas por cerca de 1,2 mil agentes de viagens. Houve ainda 139 reuniões com agentes de viagens e o encontro das principais lideranças do setor em sua abertura, que contou com a presença do Ministro do Turismo Gastão Vieira e de mais de 60 autoridades setoriais, além de reuniões das principais entidades do turismo nacional, dentre elas a ABLA, que com toda sua diretoria abordou o tema “Perspectivas e diretrizes da entidade para 2013”, além de metas e atuações regionais.

Em pauta os grandes temas do setor.

Na solenidade de abertura, João Claudio Bourg, presidente executivo da Abla, assiste a apresentação do Ministro do Turismo Gastão Vieira.

Reunião do Conselho Gestor durante o evento.

Da esquerda para a direita o conselheiro Saulo Froes, o vice presidente do Conselho Nacional Paulo Nemer e o presidente Paulo Gaba Jr..

Em pauta os grandes temas do setor.

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Eventos18/12/2012 Toyota B2B MeetingCentro de Convenções WTCSão Paulo - SP

17/01/2013 Integration Lunch (Encontro de Executivos)Tivoli MofarrejSão Paulo - SP

20.03. 2013Lançamento Range Rover VogueLocal: MUBE São Paulo - SP

16 a 20/04/2013Automec – 11ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e ServiçosPavilhão de Exposições do AnhembiSão Paulo - SP

20/04/2013Congresso do Sindirepa - Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo Pavilhão de Exposições do AnhembiSão Paulo - SP

25 a 28/04/2013Nordeste MotorShowCentro de Convenções de PernambucoOlinda - PE

PRÓXIMOS EVENTOS AUTOMOTIVOS

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ARTIGO

32 ABLA Janeiro • Fevereiro 2013

OLHO NA PLACAOS PERIGOS DO IPVA PAULISTA

Nessa edição estamos analisando os efeitos para a indústria de locação de veículos da Lei 13.296/2008 do Estado de São Paulo, a “Lei do IPVA Paulista”, que inova ao exigir o pagamento do imposto no local de circulação do veículo alugado ao invés de ser no domicílio da locadora de veículos e por declarar o locatário solidariamente obrigado ao pagamento do imposto. O IPVA é um dos principais tributos da indústria de locação de veículos e qualquer alteração em seu regime impactará de modo significativo o setor. Pela lei paulista se trava discussões que deverão servir de precedente aos demais Estados para a regulamentação do imposto, o que torna a discussão de interesse nacional.

A Lei do IPVA Paulista é discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Trata-se de lei elaborada com o objetivo específico de capturar todas as receitas do IPVA relacionados à atividade de locação de veículos no estado. O STF negou liminar de suspensão da lei. O Tribunal de Justiça de São Paulo recentemente declarou a validade da Lei do IPVA Paulista, decisão que já foi levada pelo Estado de São Paulo ao STF com o

intuito de persuadi-lo a julgar improcedente a ADI e a lei combatida. Nesse contexto o Conselho Gestor da ABLA autorizou a intervenção na ADI para defender os interesses da indústria de locação pela declaração de inconstitucionalidade da Lei 13.296/2008.Para entender melhor o assunto, vamos detalhar o caso. O IPVA é imposto estadual e todos os Estados têm leis próprias para regulá-lo. Há diferenças aqui e ali, mas sempre se respeitam as linhas gerais fixadas pela Constituição e pelo Código Tributário Nacional: o contribuinte é o proprietário do veículo e o fato gerador da obrigação tributária é o domínio do veículo no dia 1.º de janeiro de cada ano. A inovação da Lei 13.296/2008 é mudar exclusivamente em relação às locadoras de veículos os conceitos de “domicílio” e “responsável tributário” até então adotados.A Lei do IPVA Paulista define para as locadoras de veículos, e só para estas, que não será o domicílio da empresa o local de incidência do imposto, mas sim o do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo. Na prática o IPVA deixaria de ser imposto sobre a propriedade do veículo e se transformaria em espécie de imposto sobre a atividade econômica vinculada ao veículo. Trata-se de mudança substancial de sua estrutura jurídica e por este motivo inconstitucional.A segunda alteração relevante é a responsabilidade solidária do locatário pelo pagamento do IPVA em São Paulo. Ao criar modalidade de IPVA sui generis é sui generis é sui generisnatural se supor que nenhuma empresa

ADRIANO AUGUSTO PEREIRA DE CASTRO

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33ABLAJaneiro • Fevereiro 2013

estaria adaptada aos novos trâmites do processamento desse imposto, potencialmente expondo a todos os clientes de locadoras não sediadas em São Paulo ao risco de autuação. Evidentemente ninguém gosta de se ver responsável pelo pagamento do imposto alheio, motivo pelo qual a medida gera barreira tributária discriminatória para locadoras domiciliadas em outros estados.

Os Perigos à Indústria de Locação de Veículos

O TJSP julgou constitucional a Lei do IPVA Paulista com argumentos que serão agora postos à prova no STF. A exigência de cadastro do veículo em São Paulo seria válida porque se destinaria apenas a incidir sobre casos nos quais o fato gerador ocorreria neste Estado e não naquele no qual o proprietário teria domicílio. Em relação à responsabilidade dos locatários, o TJPS decidiu que a lei paulista não criou nova categoria de contribuintes do IPVA, apenas novas modalidades de responsabilidade pelo crédito tributário. Não se concorda com esses fundamentos, mas, por ora, é o que está em vigor.Para as locadoras de veículos, o principal perigo não é tributário, é burocrático. O Código de Trânsito Brasileiro exige o registro do veículo no domicílio de seu proprietário e a Lei do IPVA Paulista exige outro registro no Estado de São Paulo independentemente do domicílio da locadora de veículos. Se difundida essa espécie de obrigação tributária as locadoras de veículos passariam a ser obrigadas a registrar seus veículos em todos os 27 Estados do Brasil para que possam circular livremente sem “riscos tributários” para si ou seus clientes. Cada Estado teriaprocedimentos próprios e formulários específicos, com apresentação repetida de documentos. Um transtorno operacional sem fim.O risco da bitributação também é evidente. Se a lei de um Estado exige o recolhimento do imposto no local do domicílio da empresa proprietária do veículo independentemente da localização mesmo e a lei paulista exige o pagamento em São Paulo independentemente

da localização do domicílio do proprietário, tem-se nítida sobreposição de fatos geradores. Supondo-se que todos os Estados adotassem a mesma regra não teríamos o fim da guerra fiscal, mas tão somente a multitributação pelo mesmo fato gerador.Entende-se a Lei do IPVA Paulista flagrantemente inconstitucional. Ninguém discute o poder e o dever do Estado de São Paulo fiscalizar e punirempresas que fraudulentamente registrem suas frotas em outros estados com o intuito exclusivo de reduzir o custo tributário. Trata-se de simulação no sentido clássico e quanto a isso não pairam controvérsias ou objeções. Por outro lado é discriminatório criar lei de exceção para presumir que todas as locadoras de veículos, exceto as paulistas, são sonegadoras do imposto.A Lei do IPVA Paulista é perversa na medida em que gera custos administrativos relevantes ao ponto de induzir ao registro dos veículos em São Paulo apenas para se evitar incorrer nas obrigações acessórias. Se replicada por outros Estados o que se verá não será o fim da guerra fiscal, mas o seu escalonamento na medida em que os Estados passarão a litigar entre si para se apropriarem cada qual das receitas tributárias do IPVA alheio com base em critérios cada vez mais abstratos. Cabe ao STF desarmar esse conflito iminente.

Adriano Augusto Pereira de CastroAdvogado e Assessor Jurídico da ABLA.

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OPINIÃO

34 ABLA Janeiro • Fevereiro 2013

OTIMIZANDO A PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS* Aristides de La Plata Cury

* Aristides de La Plata Cury Engenheiro politécnico; pós graduado em Marketing e Turismo na USP; especializado em marketing de destinos e turismo de eventos; consultor da ABAV-CN, Academia de Viagens Corporativas, UBRAFE e APRECESP; diretor da empresa Prisma Business; conselheiro do Fórum Latino Americano de Convention & Visitors Bureaux e presidente do SKAL/SP.

arece simples, mas participar como expositor de uma feira requer muito planejamento. São vários detalhes e cada um deve ser pensado e avaliado minuciosamente para fazer valer

cada centavo investido. Vamos abordar cada etapa do processo.Antes da feira, determine seus objetivos que devem ser principalmente atrair novos clientes e fortalecer o relacionamento com clientes existentes. Dentro desses critérios algumas dicas são:• Iniciar ou concluir negócios e processos de vendas• Expandir sua participação de mercado• Posicionar a sua marca• Promover novos produtos e serviços• Analisar o seu posicionamento de mercado em relação à concorrência• Aumentar seus contatos e melhorar as relações institucionaisDefinido que realmente irá participar, é preciso montar o suporte.• Escolher uma posição de fácil acesso que permita a livre circulação de visitantes• Preparar equipamentos essenciais, tais como manuseio, transporte e armazenamento das mercadorias a serem expostas• Serviços de energia, segurança e limpeza• Pesquisar se existem incentivos governamentais para sua participação, principalmente se o evento for realizado em outro país• Consultar sua entidade de classe para saber da importância do evento para seu segmento de mercado e, também, se há algum benefício para associadosA equipe que estará no evento é a “cereja do bolo”. Portanto atente para escolher colaboradores com as seguintes características:• Profundos conhecedores dos produtos e serviços de sua empresa, bem como o propósito da sua participação na feira• Mesmo com as tarefas distribuídas, cada pessoa deve se comunicar com clareza sobre os vários aspectos da empresa e, se for um tema muito específico, saber para quem encaminhar o potencial cliente• Se houver parceiros terceirizados no estande, tenha

certeza de também estão devidamente treinados para atender aos visitantesO material de divulgação sobre a participação no evento não deve ser deixado para a última hora. Apesar de ser um erro recorrente dos expositores.• Utilizar a publicidade fornecida pelo evento: catálogo de expositores, jornais e revistas, publicidade digital (banners em outros sites), mídia social e gestão da comunidade• Produção de material impresso próprio para distribuição no estande• Atividades promocionais complementares para a sua participação: conferências, palestras, degustações, brindes, etc.• Divulgação nas mídias sociais e assessoria de imprensaA partir do início do evento, alguns itens e atitudes são fundamentais:• Pontualidade para abrir e fechar o estande e rever diariamente as instalações e verificar o estado e funcionamento de seus produtos antes da entrada do público• Respeitar o tempo dos clientes. Otimizar é a palavra de ordem. Foco no público-alvo e na coleta de seus dados para entrar em contato mais tarde• Importantíssimo lembrar: o sucesso comercial da sua participação não está ligado ao barulho, ruído, música ou show que fizer no estande. Ofereça atividades que tenham conectividade com o seu negócio e público-alvo• Jamais desmonte ou deixe o estande antes do encerramento da feira. A imagem da empresa pode ser severamente prejudicada.Terminada a feira, é hora de avaliar os resultados.• Reúna a equipe e faça um balanço, tendo em vista os objetivos definidos• Cadastre em sistema os dados dos visitantes para obter um panorama geral dos resultados alcançados• Inicie a comunicação com os seus contatos novos, o mais breve possível. Se fizer parte da estratégia de comunicação, continue a divulgação e mostre os resultados de sua participação na feiraBom evento! Bons negócios!

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