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ANO V EDIÇÃO XX JULHO | AGOSTO | SETEMBRO 2017
REVISTA
A COOPERATIVA DA FAMÍLIA
Associados visitam o Pantanale o Rio de JaneiroPág 24
Conheça a históriade Linha OjerizaPág 33
Preparando as lavouraspara o cultivo da sojaPág 10
SEJA MAIS COTRISOJADEP. AGRÍCOLA COMUNIDADE
MULHERES FORTALECEM O COOPERATIVISMO
Pág 18
18SUCESSO ABSOLUTO
26PROTAGONISTAUma história de coragem e superação sobre as dificuldades do campo.
12
35
BOVINOS LEITEIROSUso da colostragem na criação deterneiras aumenta a lucratividade.
Colaboradores da Cotrisoja participamde palestra motivacional com Eduardo Tevah.
MOTIVAÇÃO
Sandro Libardoni palestrapara mais de 1300 associadas no9° Encontro da Mulher Cotrisoja
34PRIMEIRO LUGARCotrisoja recebe prêmio máximo na distribuição de ICMS em Selbach
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAdriano José Borghetti - Presidente (Tapera)
Hermes Leonardo Pedersen - Vice Presidente (Floresta)Emilio José Junges (Selbach)
Kuni Zeno Decker (Lagoa dos Três Cantos)Neri José Possa (Victor Graeff)
Carlos Alberto Nienow (Teutônia)João Augusto Telöken (Floresta)
CONSELHO FISCAL EFETIVOS Mauro Alexandre Müller
Adriano DrehmerSênio Brune
SUPLENTESMárcio ThielkeVolmir TerhorstAntonio Oppelt
IMPRESSÃOGRÁFICA IBIRUBÁ
DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAv. XV de Novembro, 227 - CEP 99490-000
Tapera - RS Fone: 54 3385 3000www.cotrisoja.com.br
A REVISTA COTRISOJA é uma publicação trimestral desenvolvida
pelo Departamento de Comunicação da Cotrisoja.
COORDENAÇÃOJanaína Schreiner
DiagramaçãoEtson de Oliveira
As opiniões aqui expressas não representam, necessariamente, a posição da Cotrisoja.
Tá na rede / Ouça ........................................ 03
Curta / Memória / Aprendiz Cooperativo ....05
Palavra da Presidência ................................06
Minha Vida Cotrisoja ...................................07
Departamento Agrícola ..............................10
Departamento Veterinário ..........................12
Jovem Cooperativista .................................14
Fala Associado ............................................16
Receita .........................................................21
Assistência Social .......................................22
Conselho Fiscal ..........................................25
Tratamento de sementes ............................32
Minha Comunidade ....................................33
Clic Cotrisoja ...............................................35
OUÇAO INFORMATIVO COTRISOJA
DE SEGUNDA À SEXTA ÀS 6h30NA IBIRUBÁ AM E AMIZADE FM
E 12h05 NA CULTURA AM, PRINCESA FM, SINTONIA FM, ALTO JACUÍ FM
E AINDA PELO SITEWWW.COTRISOJA.COM.BR
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REVISTA COTRISOJA | 03
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Qualificar para melhor servirSempre com o intuito de oferecer produtos e serviços de qualidade aos clientes e associados, nos últimos meses a Cooperativa Cotrisoja intensificou os treinamentos de qualificação para colaboradores. Segue a lista dos cursos oportunizados nos meses de julho, agosto e setembro:
Segurança do Trabalho:Formação de supervisor de espaço confinado;Reciclagem de espaço confinado;Formação para trabalho em altura;Reciclagem para trabalho em altura;Formação de vigia e trabalhador de espaço confinado;Operador de carregadeira;NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade;NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis.
Departamento de Recursos Humanos:O frentista eficaz;Treinamento secagem e armazenagem de grãos;Eduardo Tevah - Faça mais do que as pessoas esperam de você;Textos jornalísticos, procedimentos internos, descrição de processos e circular interna.
SolidariedadeUma ação social foi promovida durante a palestra motivacional com Eduardo Tevah, que aconteceu no dia 25 de setembro. Os colaboradores que participaram do evento realizaram a doação de alimentos não perecíveis. Ao todo foram arrecadados mais de 200 kg.
A Sociedade Hospitalar de Quinze de Novembro recebeu parte dos donativos que foi entregue pelo gerente das unidades de Quinze de Novembro e Santa Clara do Ingaí, Dionis Bettcher. O outro montante foi destinado ao Lar do Idoso de Ibirubá. A entrega foi realizada pelo gerente das Unidades de Ibirubá e Santa Clara do Ingaí, Daniel Foletto.
O p ro g ra m a A p re n d i z
Cooperativo viabiliza ao
jovem a oportunidade de
ingressar no mercado de
trabalho oportunizando a
ele aquisição de experiência
e qualificação. Fiz parte do
programa no ano de 2016.
Durante esse período,
participei de aulas práticas
e teóricas intercaladas.
Através do programa é
possível adquirir muitas
informações e conhecimentos que são imediatamente
colocados em prática.
Após o término dessa etapa, fui convidada a continuar na
Cotrisoja. Atualmente, atuo como auxiliar administrativo
no departamento de contabilidade. Sou grata pela
oportunidade, pois me proporcionou tanto crescimento
profissional quanto pessoal. Agradeço aos meus colegas
que me auxiliaram durante essa etapa e acreditaram na
minha capacidade. E aos novos aprendizes, digo-lhes que
aproveitem bem esse período, pois é uma chance para
aprimorar conhecimentos que futuramente poderão
abrir portas no âmbito profissional.
CURTASMEMÓRIA
Nome: Paola VieraIdade: 17 anosFormação: 3° Ano do Ens. Médio
REVISTA COTRISOJA | 05
APRENDIZ COOPERATIVO
Palavra da Presidência
Hermes Leonardo PedersenVice-presidente do Conselho de Administração
REVISTA COTRISOJA | 06
os meses de agosto, setembro e Noutubro, a Cotrisoja passou por
momentos importantes, quando
várias ações aconteceram simultaneamente.
Posso dizer que, a escolha da nova liderança
foi o ponto alto. Com representatividade nas
novas áreas de atuação, a Cooperativa passa a
contar com 61 líderes. Porém, para que isso
fosse possível, foram realizadas mudanças
estatutárias e também no regimento do
Conselho de Líderes.
A escolha foi finalizada com um olhar apurado
devido a importância desta ação. Realizada a
formação, se inicia outro processo que é a
e s co l h a d o s n o vo s C o n s e l h e i ro s d e
Administração e Fiscal para gestão 2018/2020.
Seremos no amanhã o que buscamos hoje. A
Cotrisoja continua apostando em seus clientes
e associados. Contem com a Cooperativa.
Selbach:Edio José Maldaner, Giovani Barth, José
Gilberto Seibel e Marcelino Schneider
Passo do Padre:Adelir Castelli.
Linha Garibaldi:Vilson Kaiper.
Arroio Grande:Maurício Pino e Renato Flach.
Santa Terezinha: Emílio Junges.
Quinze de Novembro:Márcio Erni Spier e Carlos Luiz de Bortoli.
Esquina da Sorte:Cristiano Scher e Vinícius Borghetti Kuhn.
Linha Jacuí:Adriano Drehmer, Nélio Valdomiro Follmer
e Neri José Possa.
Santa Clara do Ingaí:André Ricardo Ways e Henrique Horbach
Prass
Lagoa dos Três Cantos:Claudia Regina Schmidt Eckstein e Leandro
Leomar Kempf
Linha Colorado:Senio Brune e Artêmio Alfredo Wagner
Linha Kronenthal:Eugenio Mantovani
Linha Ojeriza/Linha Vitória:Alvori Artur Willig e Adelmo Pedro Willig
Linha Glória:Seldo Otilo Schmidtel.
Joia:Francisco Borghetti e Manoel Cecílio de Siqueira
Ibirubá:Felipe Seibel e Olando Sand.
Linha Teutônia:Mario Celino Durigon e Marcia Rosane Bonato.
Linha São João:Valcir Willens.
Barra do Colorado:Carlos Alberto Nienow e Gilberto de Lucas.
Linha São Rafael:Antonio Luis Oppelt e Enei Aloisio Konrad.
Linha Arroio Angico.José Roberto Muller
Esquina São José:Ari Spier e Leonardo Tirloni.
Linha Floresta:Carlito Roque Peter, Cleber Luiz Corneli e Volmir Jaco Terhorst.
São Pascoal:Claudir Bermardo Bungratz e Sergio Miguel Demaman.
Bela Vista:Juliano Kuhn, Gustavo Schwade e Inque Schneider.
Linha Santa Isabel:Luiz Prediger e João Augusto Teloken
Tapera:Edvino Maldaner Neto e Arno Liceu Maldaner.
Vila Raspa:Cristina Durigon
Linha São Pedro:Ivandro Luis Ghillioni e Márcio André Sander.
Linha São Luis:Matheus Corazza
Linha Cinco Irmãos:Pedro Anselmo Koch.
Linha Santana:Inácio Jacó Maldaner.
Linha Coronel Gervásio:Dari Pedro Schenkel e Evandro José Martins
Linha Etelvina:Arni Epifanio Fioreze
Minha Vida
Cotrisoja
A rotina do seu Armindo Tirloni, morador da localidade de Linha Oito – Interior de Ibirubá,
começa às 05h da manhã. Porém, antes da lida no campo, saboreando um chimarrão na companhia da esposa Andreia, ele gosta de se manter informado. Através do noticiário da TV e do Informativo Cotrisoja, o associado ‘ f i c a p o r d e n t r o ’ d o s ú l t i m o s acontecimentos. O casal tem dois filhos: Leonardo e Lucas.
A família trabalha na propriedade da
m ã e d e A r m i n d o desde que casaram. Ao todo são 38ha, onde cultivam soja, milho e trigo. Para o consumo da família, produzem também mandioca , fe i jão,
batata, cebola e alho, além dos queijos preparados pela esposa.
O associado diz que conta com o apoio da Cotrisoja desde que a Cooperativa se instalou na localidade. “Desde que a Cotr isoja veio para cá estamos trabalhando com ela. Primeiro porque f i ca loca l i zada perto da nossa propriedade e em segundo lugar porque a ass istênc ia técnica e assessoria que a Geórgia, Engenheira Agrônoma, presta aqui é muito boa. Nossa produtividade até aumentou. Com uma recomendação aqui, outra
ali, fomos investindo cada vez mais. Apostar na terra é um investimento que dá retorno, pois da mesma forma que o investimento é maior o retorno também é.” A família, que é atuante na comunidade onde vive, pretende investir também na produção de leite. “Vamos aumentar o plantel do gado leiteiro e consequentemente adquirir mais rações da Cooperativa.”
Armindo nasceu e se criou em Linha Oito, e junto com a família é ativo na comunidade. Para e le ter s ido contemplado com uma viagem ao Pantanal foi uma experiência única. “No ano passado me cadastrei na Campanha Seja Mais Cotrisoja e fui sorteado com uma viagem ao Pantanal. Foi incrível. Quero agradecer a Cooperativa Cotrisoja por mais esta oportunidade.”
“Desde que a Cotrisoja veio para cá estamos trabalhando com ela... Nossa produtividade até aumentou.”
REVISTA COTRISOJA | 07
Viagem Seja Mais Cotrisoja
Entre os dias 24 e 27 de agosto estiveram em viagem para o Rio de Janeiro as sócias, esposas e
f i lhas de sócios da Cooperativa Cotrisoja que foram contempladas através do sorteio da 4ª edição da Campanha Seja Mais Cotrisoja. Esta Campanha visa a fidelização do associado e também o envolvimento da família dos associados em todas as atividades da Cooperativa.
O s o r t e i o o c o r r e u n o d i a d a comemoração do aniversário de 51 anos da Cooperativa Cotrisoja, e as 34 mulheres contempladas tiveram a oportunidade de viajar para a Cidade Maravilhosa.
O P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e Administração, Adriano Borghetti, acompanhado da esposa Andressa, participou com o grupo do roteiro que
incluiu visitação ao Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Estádio do Maracanã, cidade de Petrópolis, Museu do Amanhã, Museu Imperial, Catedral, Casa de Santos Dumont, entre outros pontos turísticos que chamam atenção tanto pela beleza quanto pelo seu histórico.
Noeli Hoffmann, de Lagoa dos Três Cantos, comentou a respeito da viagem ao Rio de Janeiro: “Achei a viagem maravilhosa. Foi muito bom viajar em companhia do pessoal da Cotrisoja. Aconselho todos os associados a serem 100% Cotrisoja”.
Quem também gostou da viagem foi a associada Elvi Blasi, de Ibirubá: “A viagem foi ótima! Quero agradecer a todas as amigas que participaram e também a Cotrisoja pela oportunidade. Estou realizada, vale a pena Ser Mais
Cotrisoja”.
A associada de Jóia, Madelaine Frizzo, que pensou em desistir da viagem pelo medo de viajar de avião, agora garante que vai continuar sendo uma associada 100% Cotrisoja: “Achei a viagem maravilhosa, mas o mais maravilhoso é saber que foi resultado do nosso trabalho. Estamos sempre trabalhando ao lado dos nossos maridos, mas essa viagem dedicada às mulheres é uma forma de reconhecimento pelo nosso trabalho. Eu amei! ”.
O grupo retornou para Tapera no d o m i n g o , d i a 2 7 d e a g o s t o , deslumbrados com a beleza do Rio de Janeiro e também com a certeza de que vale a pena fazer parte de uma Cooperativa que sabe valorizar o associado e, mais do que tudo, sabe valorizar a família.
CIDADEMARAVILHOSA
Rumo a 5ª dição, a Campanha Seja Mais Cotrisoja visa a fidelização do associado e também o envolvimento da família dos associados em todas as atividades da Cooperativa.
REVISTA COTRISOJA | 08
Viagem Seja Mais Cotrisoja
REVISTA COTRISOJA | 09
lém do presidente Adriano, o Av ice-pres idente , Hermes
P e d e r s e n t a m b é m
acompanhou o grupo dos associados
contemplados durante a viagem ao
Pantanal, que aconteceu entre os dias
26 e 31 de setembro. Borghetti
destacou a importância das viagens
como forma de fidelizar e valorizar a
participação dos associados nas ações
e decisões da Cooperativa: “Ao
proporcionarmos momentos como
estes aos nossos assoc iados e
associadas, conseguimos fidelizar o
nosso quadro social proporcionando
satisfação e bem-estar. A mescla da
experiência dos homens com a
juventude e vontade de vencer das
mulheres de nossa Cooperativa é o
nosso grande diferencial”.
PANTANAL
Departamento Agrícola
Inicia a preparação
REVISTA COTRISOJA | 10
Co m a p r o x i m i d a d e d a semeadura de mais uma safra d e s o j a n a r e g i ã o d e
abrangência da Cooperativa Cotrisoja devemos fazer um “checklist” da propriedade. Verificar se as máquinas e implementos estão revisados e regulados, para que no momento de semeadura não ocorram imprevistos; verificar se as sementes que serão utilizadas estão com alta germinação e v i g o r, p a r a g a r a n t i r u m b o m desenvolvimento inicial, garantindo estande de p lantas; adquir i r o fertilizante de alta qualidade, que na d o s e c e r t a p o s s a s u p r i r nutricionalmente as plantas. Não podemos esquecer de que nada adianta alinharmos os aspectos citados, se implantarmos a cultura sob condição de competição com plantas daninhas, pois a mato competição é responsável pela expressiva de produtividade na cultura da soja, quando o controle for pouco eficiente.
Para tomar a decisão correta é importante que o produtor fique atento às plantas infestantes presentes na lavoura. Os casos de plantas daninhas resistentes a herbicidas estão aumentando ano a ano. Este ano, por exemplo, foram encontrados no estado do Paraná, biótipos de uma espécie de Buva (Conyza sumatrensis) resistente ao Paraquate (produtos comerciais Gramoxone, Paradox, etc.) e ao Saflufenacil (produto comercial Heat). Isto torna cada vez mais restrito o número de ferramentas eficazes para o controle dessa importante planta daninha.
Em Passo Fundo e Coxilha foram encontradas p lantas de Cap im Amargoso (Digitaria insularis), uma gramínea de grande porte, altamente competitiva, de difícil controle e resistente a alguns graminicidas e ao glifosato. Por se tratar de uma planta perene, agrava seu controle pois, em determinada época do ano haverá plantas pequenas e plantas adultas com sementes.
Outra p lanta daninha que tem aparecido com frequência na região da Cooperativa é o Capim Rabo de Burro (Andropogon bicornis). Apesar de não ter sua resistência comprovada cientificamente, O Departamento
Agrícola da Cotrisoja acompanhou casos em que ela mostra-se muito tolerante a certos herbicidas. Alguns trabalhos mostram que mesmo ut i l i zando o dobro da dose de graminicida e de glifosato e quinze dias após a aplicação de Paraquate, o controle fica abaixo de 85%.
Portanto, é de extrema importância realizar a avaliação da lavoura para levantamento e monitoramento de espécies estão presentes na área. É revelante também rotacionar modos de ação de herbicidas, para que não ocorra uma alta pressão de seleção para determinada planta daninha.
A dessecação para semeadura da soja deve ser feita com antecedência, para que a cultura antecessora esteja com um bom grau de decomposição e facilite plantio. O ideal para as áreas de pousio ou com cobertura verde, são dessecações sequenciais, ou seja, uma aplicação aproximadamente trinta dias antes da semeadura com hercicidas sistêmicos e outra com produtos de contato aliados a herbicidas residuais. Esse manejo proporciona uma rotação de modos de ação e garante a lavoura limpa. Herbicidas residuais são de extrema importância no controle plantas daninhas para soja RR. Eles atuam na semente i ra do so lo,
Gustavo BonatoEngenheiro AgrônomoCoordenador do DEPAGRO Tapera
garantindo a eficiência do glifosato em pós-emergência da cultura, pois terão apenas plantas infestantes com pequeno porte, controlando de forma muito eficiente.
Nas áreas com cultivo de inverno para grãos, uma prática que contribui muito para o controle de plantas infestantes é a dessecação em pré-colheita, após a p l a n t a a t i n g i r s u a m a t u r a ç ã o fisiológica. Para a cevada e o trigo, o
Glufosinato de amônio (produto c o m e r c i a l F i n a l e ) a t u a c o m o maturador da cultura, uniformizando a colheita e controlando as plantas daninhas existentes na área pois, trata-se de um produto não seletivo. Após a colheita, é necessária outra aplicação d e a l g u m p ro d u t o d e c o n t a t o combinado com herbicida residual conforme já relatado, garantindo assim o desenvolvimento da soja no limpo.O manejo de plantas daninhas não
pode ser tratado como uma “receita de bolo”. Cada lavoura possui suas particularidades, portanto, é de e x t r e m a i m p o r t â n c i a o a c o m p a n h a m e n t o d o t é c n i c o responsável para a tomada de decisões corretas. Além disso, o custo do manejo de plantas infestantes é alto, devendo ser feito no momento certo e com o produto recomendado para evitar gastos desnecessários e perdas na cultura da soja.
Departamento Agrícola
Capim Amargoso Buva Capim Rabo de Burro
REVISTA COTRISOJA | 12
Henrique Forgearini MotaMédico VeterinárioCRMV 6474
Departamento Veterinário
A maioria dos produtores de
leite concorda que quando se
trata de vacas secas gestantes
e terneiros recém-nascidos, os
cuidados com higiene e conforto são
e x t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e s
principalmente durante o período de
aleitamento, porém tais praticas
infelizmente não são adotadas em
todas as propriedades.
A falta de cuidados adequados com a
vaca gestante no terço final da
g e s t a ç ã o c o m p r o m e t e o
desenvolvimento do recém-nascido,
podendo ocasionar complicações
durante o parto e até provocar má
formação do colostro, além de reduzir
a capacidade do bezerro de ingerir o
alimento nas primeiras horas de vida.Segue agora, uma conta rápida que
mostra o tamanho do prejuízo para os
produtores que não cuidam da cria.
Considerando apenas a morte da
terneira recém-nascida, a perda gira
em torno de R$ 600,00, porém se a
vaca der cria e não se limpar, parar de
comer e tiver uma torção de abomaso,
por exemplo, a despesa será ainda
maior. Uma terneira que não ingere o
colostro nas primeiras seis horas fica
suscetível a pneumonia, diarreia e
artrites, o que elevai ainda mais o
prejuízo.
Quando se trata da alimentação de
terneiras na pecuária leiteira, uma das
grandes expectativas é reservada para
o nascimento, que é quando o topo do
investimento em genética e manejo
poderá ser recompensado, caso venha
a nascer um indivíduo saudável,
produtivo e eficiente. Para que isto
aconteça, o nascimento deve ser
cercado de cuidados, principalmente
quanto ao fornecimento do colostro,
que é um ato obrigatório na atividade
leiteira, mas que muitas vezes não é
realizado ou é realizado de forma
ineficaz.
Agir de forma eficiente nas primeiras
horas têm um impacto positivo e
duradouro em toda a vida produtiva do
animal. É fundamental a passagem de
anticorpos para o ruminante recém-
nascido através do colostro, uma vez
que o sistema imune ainda é imaturo e
precisa se desenvolver. Os anticorpos
provindo do colostro vão servir de
proteção para os três primeiros meses
de vida. Este caso échamado de
imunidade passiva, que é a passagem
de anticorpos da mãe para proteção
temporária de recém-nascidos, ate
que o sistema imunológico se torne
ativo e responsivo as vacinas, além de
ser capaz de reprimir infecções. Do
ponto de vista nutricional, o colostro
possui quase o dobro de sólidos totais
que o leite normal. Além da proteção
potencial com sua quantidade de
imunoglobulinas(anticorpos), é muito
importante para a nutrição dos recém-
nascidos nas primeiras horas de vida.
A explicação para isto, está no fato de
que a habilidade do intestino delgado
d o t e r n e i r o d e a b s o r v e r a s
imunoglobulinas diminui rapidamente
nas primeiras horas de vida, portanto
+R$COLOSTRAGEM=
Ganho econômico com a colostragem na criação de terneiras na vida produtiva da vaca
Produtividade
+Rentabilidade
RAÇÕES COTRISOJA
quanto mais o tempo passar após o
nascimento, menos anticorpos são
absorvidos. Desta forma, é necessário
agir de forma rápida, antes das 24
horas do nascimento. No segundo dia
de vida, o efeito de fornecimento de
colostro é apenas para proteção local
no intestino e nutricional.
A situação ideal é que ocorra o
fornecimento de colostro em torno de
10% do peso vivo, ou seja, quatro litros
de colostro nas primeiras seis horas de
vida. O benefício imediato de um
programa de colostragem eficiente
está no fator de que a transferência
passiva de anticorpos adequada, o que
diminui os riscos do terneiro ficar
doente, consequentemente reduzindo
a morta l idade. Os métodos de
fornecimento do colostro podem ser
eficientes como a uti l ização de
mamadeiras ou sonda esofágica,
sendo que os dois recursos funcionam
bem. Deixar o terneiro com a mãe para
que ele possa ingerir o colostro se
mostra pouco eficaz devido a vários
fatores tais como: vigor dos terneiros,
tamanho dos tetos, profundidade do
ubere, pois desta forma não se sabe
quanto ingeriu e nem se conseguiu
tomar.
Vários estudos apontam que uma
eficiente colostragem torna a terneira
m a i s s a d i a , u m a n o v i l h a d e
c r e s c i m e n t o m e l h o r, a l é m d e
co nt r i b u i r p a ra o a u m e nto d a
produção de leite, quando o animal for
adulto. Experimentos estão sendo
realizados também com vacas de
primeira cria: um grupo recebe
colostro duas horas após o parto e
outro grupo recebe colostro apenas
quatro horas após o parto. Os animais
do primeiro grupo estão obtendo os
melhores resultados.
Este é um manejo simples, que exige
d e d i c a ç ã o n o n a s c i m e n t o d o s
terneiros, porém que proporciona um
excelente resultado, que vai desde a
d i m i n u i ç ã o d e d o e n ç a s n a
propriedade, redução de mortalidade
e baixa incidência de terneiras refugos,
e sem que haja grandes investimentos,
pois o colostro está na propriedade, na
hora certa é só usar.
Sempre digo que vale muito mais a pena ficar no interior, eu não me arrependo
nem um pouco de ter ficado.
REVISTA COTRISOJA | 14
Cr i s t i a n , 2 5 a n o s , té c n i co agropecuário, é o filho do associado da unidade de Santa
Clara do Ingaí, Marx Maier. Há 05 anos t ra b a lh a co m ga d o le i te i ro n a propriedade onde mora com a esposa Andréia e o filho Pedro Henrique, de dois anos. O trabalho na lavoura, Cristian divide com o pai.
O j o ve m ca s a l é a s s o c i a d o d a Cooperativa desde que se instalou na região e classificam a localização como um dos diferenciais da Cooperativa. “O atendimento é muito bom e quando precisamos de uma orientação técnica, a Cristina, Engenheira Agrônoma, está sempre pronta a nos ajudar. Além disso, qualquer problema ‘dou um pulo’ na unidade e compro medicamentos, insumos e adubos e outros materiais que precisamos aqui na propriedade.”
Sobre ter optado pelo trabalho no campo, Cristiano diz que sempre g o s t o u d e f i c a r n o i n t e r i o r, principalmente do trabalho com o gado
leiteiro. “O pai pediu para eu estudar primeiro. Cursei o Técnico em Agropecuária, porém na hora de ir para a faculdade eu preferi ficar por aqui cuidando dos bichos e da lavoura. Acredito que
muitos jovens optam em sair das propriedades para poder ter o dinheiro próprio, aproveitar os finais de semana. Geralmente no interior, o dinheiro que entra na propriedade é da família, o jovem não recebe um salário fixo.”
Andréia conta que o apoio que receberam dos sogros foi fundamental no início do casamento. “Perdi minha mãe quando tinha três anos e meu pai faleceu há poucos meses. Na minha casa sempre tínhamos liberdade em participar e opinar sobre as d e c i s õ e s e h o j e e s s a confiança se reflete, pois cada definição ou novo projeto, consultamos nossos pais, no caso agora, os pais dos Cristian, queremos saber a opinião, a visão deles. Se não fossem os sogros ceder e ajudar no início, hoje nós também não teríamos nada. É muito difícil começar do nada, sozinho.”
O jovem cooperativista finaliza dizendo que além da satisfação pessoal, a questão financeira também pesou no momento de decidir ficar e seguir com a sucessão do trabalho familiar no interior. “Quando chegou a hora que eu tive que escolher entre sair estudar ou permanecer na propriedade, meu pai falou que para eu ficar teria que construir o meu próprio lugar, com a ajuda deles foi o que fizemos. Sempre digo que vale muito mais a pena ficar no interior, eu não me arrependo nem um pouco de ter ficado. Várias vezes eu e minha esposa conversamos e nos questionamos sobre como estaríamos se tivéssemos escolhido morar na cidade. Com certeza não teríamos casa própria, carro e tudo que temos aqui.”
JovemCOOPERATIVISTA
REVISTA COTRISOJA | 15
Cotrisoja reuniu na tarde de 27 Ade julho, as colaboradoras e as integrantes do Comitê a Força
da Mulher Cotrisoja para o lançamento do 9º Encontro da Mulher Cotrisoja. O e v e n t o a c o n t e c e u n a s e d e d a Associação dos Funcionários da Cooperativa em Tapera.
O P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o , A d r i a n o J o s é B o r g h e t t i , e n f a t i z o u s o b r e a importância da atuação cada vez mais forte da mulher na sociedade e nas ações que norteiam a Cooperativa. “A Cotrisoja vem integrando experiência co m j u ve nt u d e e i n c l u i n d o a s mulheres em todos os setores. Essa união é o que vem trazendo os
r e s u l t a d o s p o s i t i v o s p a r a a Cooperativa”.
Jaqueline Moesch, convidada para ministrar a palestra “Liderando-se para a rea l i zação”, destacou a importância da liderança feminina no mercado de trabalho e na propriedade rural.
De acordo com a Diretora Financeira Gabriela Kirst, o objetivo do Encontro da Mulher é engajar cada vez mais as mulheres nas ações da Cooperativa Cotrisoja. “Hoje é um dia muito especia l , estamos real izando o lançamento do 9º Encontro da Mulher Cotrisoja, o evento busca a cada ano a integração da mulher no sistema
cooperativista, além do aspecto motivacional para associadas, esposas e filhas de associados, resultando em um desempenho de l iderança . Estimular a valorização para melhorar a qualidade de vida, com trocas de conhecimentos e a consciência crítica do espaço da mulher na sociedade, e como ela pode contribuir com suas experiências e valores dentro da Cooperativa.”
LIDERANDO-SEPARA A REALIZAÇÃO
Palestra para a liderança feminina da Cooperativa marca o lançamento a 9ª edição do Encontro da Mulher Cotrisoja
“A Cotrisoja é uma Cooperativa muito boa de se trabalhar. Somos 100% Cotrisoja, pois além da Assistência Técnica de qualidade, a Cotrisoja nos transmite confiança. Estamos muito satisfeitos”.
“Vejo a Cotrisoja como minha segunda família. A unidade fica próxima a minha propriedade e lá, eu, minha esposa e filhas sempre somos muito bem atendidos”.
“A parceria com os colaboradores, a diversidade de produtos, a ótima assistência técnica, a facilidade de negociação e a proximidade da unidade com a minha propriedade, são alguns dos motivos pelos quais gosto de trabalhar com a Cotrisoja”.
“A Cotrisoja é minha parceira. Na Cooperativa encontro bom atendimento, assistências agrícola e veterinária de qualidade, eficiência na armazenagem de grãos, bons preços para a compra de defensivos e fertilizantes, rações de qualidade. A Cooperativa está sempre incentivando e orientando os associados através de palestras e Dias de Campo. Na Cotrisoja, todos são tratados iguais”.
“A Cotrisoja é parceira do produtor rural em vários segmentos. A Cooperativa é o elo forte entre o produtor e o mercado, estando presente desde o plantio até a colheita, oferecendo uma completa assistência técnica, proporcionando os melhores negócios e produtos, visando a melhor produtividade e maior lucratividade para nós associados. Crescemos junto com a Cotrisoja”.
Claudio Garmaz - Ibirubá
Lírio Wegner - Esquina São José/Ibirubá
Paulo Vilmar Bonatto - Victor Graeff
Otávio Egon Eckstein - Lagoa dos Três Cantos
Luciano Knudsen - Tapera
Fala Associado
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“A Cotrisoja além de nos fornecer assistência técnica nas lavouras, também oferece um bom atendimento de assistência social aos seus associados, sendo este um diferencial da Cooperativa”.
“Trabalho com a Cotrisoja há mais de 45 anos e sempre fui bem atendido. A Cooperativa está perto do associado o ano inteiro, principalmente disponibilizando assistência agrícola. Sinto muita confiança e só vejo vantagens em trabalhar com a Cotrisoja”.
“A Cotrisoja oferece um trabalho técnico qualificado. Sou bem atendido pelo Técnico e por todos os colaboradores. Agradeço a Cotrisoja ter escolhido fixar unidade em Quinze de Novembro, foi ótimo para nós produtores da região, inclusive referente aos preços. A Cooperativa só tem a acrescentar para o nosso desenvolvimento, basta manter o ritmo e a qualidade”.
“Sou associado da Cotrisoja na unidade de Jóia, onde sempre somos bem atendidos. A Cotrisoja é uma mão amiga que veio somar força com os nossos produtores. É uma Cooperativa que podemos confiar”.
“A Cotrisoja através da sua transparência e atendimento, tem demonstrado ser uma Cooperativa de credibilidade. A assistência de qualidade, a divisão de sobras entre os associados e a campanha Seja Mais Cotrisoja, são ferramentas que fazem da Cotrisoja uma verdadeira Cooperativa”.
Claucio Marcelo Horst - Selbach
Sérgio Aloisio Schneider - Linha Floresta
Ivanir Niedti - Quinze de Novembro
Altair Reis Silva - Jóia
Henrique Horbach Prass - Santa Clara do Ingaí
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associada Neida Lammers, da Aunidade de Lagoa dos Três C a nto s , q u e at u a co m a
produção de leite e lavoura na propriedade da família, esteve entre as mais de 1300 part ic ipantes do Encontro da Mulher Cotr i so ja , realizado no dia 05 de setembro, na Associação de Funcionár ios da Cotrisoja, em Tapera. A iniciativa que tem como objet ivo va lor izar e fortalecer a participação da mulher nas ações da Cooperativa, contou com uma programação especial incluindo palestra, apresentação cultural e distribuição de brindes.
Neida conta que sempre participa dos E n c o n t r o s , p a r a e l a é u m a oportunidade de conhecimento, integração, troca de experiências, novas amizades e motivação. “Foi uma tarde maravilhosa, a energia que sentimos aqui e que o palestrante conseguiu transmitir para nós, foi de alto nível. A escolha do tema também foi muito assertiva, pois a mulher do campo batalha muito, precisa de muita força e fé para estar sempre de bem para trabalhar com a família, na propriedade e também dentro da sua Cooperativa que é a Cotrisoja.
Integrante do Comitê a Força da Mulher Cotrisoja, implantado há um ano na Cooperativa, a associada comenta a importânc ia de ter
n ovamente a p ar t i c ip ação d as mulheres na liderança da Cotrisoja. “Está de parabéns a equipe que teve a iniciativa de retomar a liderança feminina. Hoje volto renovada para minha casa e comunidade, com muita vontade de liderar e chamar mais pessoas a participar da Cotrisoja.”
A programação
“Ela é bonita e elegante, mas tem o coração de guerreira e luta sem medo por quem ama. Ela é poderosa porque é mulher”. Assim teve início a 9ª edição do maior evento promovido pela Cooperativa. Após a apresentação dos vídeos sobre a família e o institucional da Cotrisoja, mais uma vez o Coral Municipal de Tapera, A união Faz a V i d a , e n t o o u c a n ç õ e s q u e emocionaram o público.
O P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e Administração da Cotrisoja, Adriano José Borghetti, deu boas vindas as presentes e destacou que a crescente participação das mulheres se deve a credibilidade da Cooperativa, que está cada vez mais presente no dia a dia dos produtores da região de abrangência da Cooperativa. “Em 2015 entrei como P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e Administração da Cotrisoja e fico muito feliz e realizado ao ver o crescimento em participação a cada Encontro da
Mulher Cotrisoja, isso prova que e s t a m o s a u m e n t a n d o n o s s a credibilidade a cada ano. As mulheres têm um papel fundamental para o f u t u r o d a C o o p e r a t i v a e d a s propriedades. Com essa energia e cooperação de todas vocês podemos construir uma Cotrisoja ainda mais forte e garantir um futuro seguro para nossos filhos e netos. Nesta tarde convidamos às mulheres a pensarem em si, na sua autoestima e renovar sua alegria”. O presidente ainda destacou a participação das colaboradoras para o s u c e s s o e c o n v i d o u t o d a s a s organizadoras do evento, para se posicionarem a frente do palco para receberem uma calorosa salva de palmas.
A FORÇA FEMININANO COOPERATIVISMO
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Bayer: apoiadora do evento
O E n g e n h e i r o A g r ô n o m o e Representante Técnico de Vendas da Bayer, empresa apoiadora do evento, Jonis Gelain, falou sobre o objetivo da empresa em apoiar o evento. “A missão da Bayer é fazer ciência para uma vida melhor. Da mesma forma, nosso intuito aqui hoje é promover junto com a Cotrisoja, nossa parceira há mais de 30 a n o s , u m p o u c o m a i s d e conhecimento, confraternização e alegria para os associados, hoje especificamente para as mulheres, já que o encontro que é realizado especialmente para elas.”
A programação incluiu ainda a palestra Força, Amor e Fé, ministrada pelo mágico e Especialista em Motivação Humana, Sandro Libardoni. “Minha missão de vida é tocar o coração das pessoas, transformar a vida delas. Muitas vezes vivemos na correria do dia a dia e esquecemos que são
justamente os detalhes que fazem a diferença. Hoje estou trazendo o tema Mulher: força, amor e fé, que são ingredientes para a uma vida feliz, uma vida extraordinária. Particularmente sou apaixonado por cooperativas, sei a importância destas organizações nas regiões onde atuam, pois onde existe uma cooperativa podemos ver que tudo é mais organizado, a cooperativa se preocupa com o todo, com os jovens, as mulheres, a famíl ia. Parabéns Cotrisoja por ter essa visão de crescimento, de empreendedorismo, d e f u t u r o e p o r e s s e e v e n t o maravilhoso que realizam a cada ano.”
Encerramento
O encerramento do evento aconteceu com a fala do Vice-presidente do Conselho de Administração Hermes Leonardo Pedersen. Segundo ele, atualmente a liderança está cada vez mais feminina. “A mulher sabe ser multifuncional, detalhista, no sentido
d e s e e n g a j a r e e s t a r j u n t o , participando, essas são qualidades extremamente femininas. Acreditamos que o Encontro da Mulher Cotrisoja, entre tantos eventos que a Cooperativa propõe, tem marcado positivamente a vida das mulheres que compõe a grande família Cotrisoja, justamente por ser momento onde o foco é a mulher associada, esposa ou filhas de associados. Este é um momento que a Cotrisoja criou para a mulher por entendermos o quanto é importante a s u a p a r t i c i p a ç ã o n a v i d a d a Cooperativa e na propriedade, na família e sociedade. Para a Cooperativa a p a r t i c i p a ç ã o d a m u l h e r é fundamental. Com seu olhar refinado faz com que a saúde da Cooperativa possa estar sempre melhor e que tenha vida longa. Obrigado, mulheres por acreditarem em seu potencial, vocês fazem a diferença.”
Após o encerramento as participantes receberam um kit de lanche e brindes.
A Força da Mulher Cotrisoja
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Trajetória de sucesso
Reconhecido por reunir um número expressivo de mulheres, o evento surgiu em 2008 com a participação de 150 associadas. A cada ano o encontro inova na programação das atividades e cresce em número de participantes.
Os destaques das programações sempre est iveram voltados aos diferentes papéis que as mulheres d e s e m p e n h a m n a f a m í l i a , n a Cooperativa, no cooperativismo e na sociedade, além de outras temáticas importantes como saúde e qualidade de vida.
A Força da Mulher Cotrisoja
Receita
Ingredientes
1 colher (sopa) de manteiga
1 litro de caldo de carne
1 cebola média e picada
2 colheres (sopa) de manteiga
200 gramas de linguiça calabresa defumada em fatias bem finas
1 xícara (chá) de arroz arbório cru
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta-do-reino
1/2 xícara (chá) de tomate cereja cortado ao meio
3 co lheres ( sopa) de quei jo
parmesão ralado
4 colheres (sopa) de manjericão
Modo de preparo
Numa panela de tamanho grande, esquente o caldo de carne até ferver e reserve, deixando-o quente.
Numa outra panela, coloque a metade da manteiga e a cebola picada, e refogue até a cebola esteja murcha.
Acrescente a linguiça e deixe que frite por aproximadamente cinco minutos, tudo em fogo médio.
Baixe o fogo, coloque o arroz e dê uma refogada, misturando tudo com cuidado, por mais algum
tempo.
Acrescente aproximadamente uma xícara do caldo de carne e continue a mexer.
Tempere o arroz com a pimenta e o sal a gosto. Junte mais uma xícara de caldo, sempre que o arroz começar a secar.
Cozinhe tudo até que sinta o arroz ao ponto de al dente, ou seja, que ele continue firme, porém, macio.
Retire a panela do fogo e acrescente o tomate picado, o restante da manteiga, o manjericão e o queijo ralado.
Transfira tudo para uma travessa e sirva logo a seguir.
Risoto de linguiça e tomate-cereja
Risoto é um prato muito saboroso e único, sem necessitar de acompanhamentos, o que o torna muito mais simples e rápido de ser feito. É ideal para ser servido aos convidados e pode ser feito com vários ingredientes.
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Assistência Social
CUIDE DO SEUCoração
Dr. Rogério Carlet Medicina Interna e CardiologiaCRM 30419Atende pelo Convênio Cotrisoja
Bebida alcoólica - O consumo excessivo de álcool pode ser danoso à saúde do c o r a ç ã o e e s t á r e l a c i o n a d o a o desenvolvimento de hipertensão, alteração no ritmo do coração e aumento de peso. C o l e s t e r o l e l e v a d o - S u b s t â n c i a gordurosa importante para vários processos orgânicos, entre eles, a formação das células, a produção de hormônios de vitamina D e de ácidos que ajudam a digerir as gorduras. O problema é que o ser humano necessita apenas de uma pequena quantidade de colesterol no sangue, produzida quase que totalmente pelo f ígado. O excedente acaba se acumulando nas paredes das artérias, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular encefálico. D iabetes - Caracter izada pela elevação do açúcar no sangue, o que a c a r re ta p re j u í zo s s é r i o s a o organismo. A maioria dos alimentos que ingerimos é transformada em glicose ou açúcar, utilizado como fo nte d e e n e rg i a p e l o n o s s o organismo. A insulina, produzida pelo pâncreas, é o hormônio responsável pela entrada de glicose nas células, que será utilizada como fonte de energia. Histórico familiar de diabetes pode aumentar significativamente o risco de desenvolvera doença. Diabetes não tratado pode levar a cegueira, doenças renais, doenças nervosas, amputações de membros e as doenças cardiovasculares. É importante fator de risco para o acidente vascular encefálico e doenças coronárias, incluindo o infarto agudo do miocárdio. Estresse excessivo - Consequência do
ritmo da vida moderna, o estresse é inevitável e é preciso aprender a conviver porque também está relacionado ao aumento do risco cardíaco.
Hipertensão - A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou Pressão Alta (PA), sozinha, é a principal causa de doenças do coração, dos rins, de Acidente Vascular Encefálico, de comprometimento das artérias e dos olhos, além de matar mais que doenças como câncer e até mesmo a
AIDS. História familiar - Se familiares próximos, como pais e irmãos, têm ou tiveram problemas do coração, as pessoas têm mais chances de desenvolver as mesmas doenças. Este é mais um fator de risco não evitável, controlável ou tratável, mas serve de alerta para os membros da família.
I d a d e - C o m o e n v e l h e c i m e n t o , aumentam os problemas que afetam a saúde do coração e, consequentemente, os riscos de desenvolver doenças também aumentam. Outro fator de risco não evitável, controlável ou tratável, mas serve de alerta para os membros da família. Obesidade - Doença crônica que engloba fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos,
metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal, que pode ser causado pelo excesso de c o n s u m o d e c a l o r i a s e / o u sedentarismo. O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardíacas, e outras.
Sedentarismo - A falta de atividade física é importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. O sedentarismo contribui para o desenvolvimento de hipertensão arter ia l , obes idade, d iabetes , colesterol elevado e outras doenças. Tabagismo - A maior causa evitável de mortes no mundo é o tabagismo. Os fumantes têm o risco de morte súbita até quatro vezes maior do que não fumantes. O vício do cigarro aumenta as chances de ter infarto do miocárdio, Ac id ente Vas cu lar E n cefá l i co,
conhecido como derrame, angina e outras doenças, como câncer.
Baseado em dados recentes, as Doenças C a rd i ova s c u l a re s Va s c u l a re s s ã o responsáveis por 30% dos óbitos no Brasil em pessoas acima dos 30 anos de idade. Investir em prevenção é a melhor forma de reduzir a incidência de morte ou invalidez por doenças cardiovasculares.
dia 29 de setembro foi escolhido como dia mundial do coração. Com o objetivo de alertar Osobre a importância da prevenção das doenças cardiovasculares, especialmente o infarto do miocárdio e o acidente vascular encefálico - mais conhecido como Derrame, trazemos
aqui alguns fatores de risco que, quando presentes, tendem a aumentar o risco de tais doenças.
Fatores de risco são condições e problemas que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardiovasculares. Alguns podem ser evitados, tratados e controlados, os mutáveis. Outros são imutáveis, como o histórico familiar e a etnia, mas conhecê-los serve como alerta para que a pessoa adote hábitos saudáveis, faça visitas ao médico periodicamente.
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Ação Social
Cotrisoja realiza Dia do Carinho
no Lar do Idoso de Taperaomo o próprio nome já diz, o Dia Cdo Car inho fo i uma ação desenvolvida pela Cotrisoja com
o objet ivo de proporcionar um momento dedicado aos idosos residentes na casa geriátrica localizada em Tapera, município que abriga a matriz da Cooperativa. As atividades foram alusivas à programação do Dia C e contou com a participação dos acadêmicos dos cursos de Enfermagem e Estética e Cosmética da Ulbra de Carazinho.
Durante o discurso de abertura, o P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e Administração Adriano Borghetti falou que o objetivo da Cotrisoja foi o de p ro p o rc i o n a r u m m o m e nto d e integração e alegria. “Estamos aqui hoje com parte da nossa equipe, com o intuito de trazer um momento de alegria, pois sabemos que mesmo com pequenas ações podemos fazer a diferença. Recentemente o Lar passou por um momento difícil, mas com ajuda e o trabalho de todos, tenho
certeza que logo os residentes do Lar terão uma nova casa para morar. Para finalizar quero parabenizar a equipe desta entidade pelo belo trabalho que realiza e também deixar o meu abraço em nome de toda a família Cotrisoja”.
Ao som de canções como Beijinho doce, Adeus Mariana e As mocinhas da cidade, a tarde seguiu animada. A Verificação de pressão e glicose a l te r n a d o s c o m m o m e n t o s d e embelezamento também fizerem parte da programação da tarde. Além dos acadêmicos da Ulbra, participaram da ação o Vice-Presidente da Cotrisoja, Hermes Pedersen e colaboradores voluntários da Cooperativa.
O Lar do Idoso é fundamental para Tapera, pois é a única instituição do município que presta o serviço de abrigamento de idosos, também aten d e a p es s o a s o r iu n d a s d e municípios da região. No local são atendidos idosos que não dispõem de
condições para permanecer com os familiares, muitos com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
O Dia C (Dia de Cooperar), é uma iniciativa do Sistema Ocergs que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de cooperados, colaboradores e familiares em um grande movimento de solidariedade cooperativista. A celebração do Dia C foi realizada no dia 1º de julho, primeiro sábado do mês, data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo.
Este foi o slogan da Semana
I nte r n a d e P re ve n çã o d e
Acidentes de Trabalho (Sipat),
de 2017, que aconteceu nas unidades
de atendimento da Cooperativa entre
os dias 21 e 25 de agosto. A 32ª edição
do encontro teve como objetivo a
p r o m o ç ã o d a s e g u r a n ç a , a
conscientização e correto uso dos
equipamentos de segurança.
A programação contou com palestras
sobre atitudes saudáveis, prevenção
de acidentes domésticos, combate ao
uso de álcool e drogas, a importância
da água, importância da doação de
órgão, direção defensiva, importância
do uso dos equipamento de proteção
individual, entre outros.
Walter Rollwagen Neto, Presidente da
Cipa, falou sobre a estratégia usada
para envolver um número expressivo
de colaboradores na ação. “Os eventos
ocorreram em várias unidades da
Cotrisoja com o intuito de promover
u m a m a i o r p a r t i c i p a ç ã o d o
colaborador. Com isto, a 32º Sipat
envolveu quase a totalidade dos
funcionários durante a semana de
palestras. A diretoria da Cipa agradece
a todos que se dispuseram a ajudar na
organização e realização do evento:
integrantes da Cipa, Departamentos de
S e g u r a n ç a d o Tr a b a l h o e d e
Comunicação, colegas voluntários,
palestrantes e instituições públicas.
Aproveito ainda para ressaltar o apoio
d a D i r e ç ã o e C o n s e l h o d e
Administração da Cotrisoja”.
O P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e
Administração Adriano Borghetti,
reforçou a importância da participação
de todos os colaboradores nas
atividades que foram desenvolvidas
durante a semana. “A Sipat é um
momento muito importante de
reflexão, de captarmos informações
importantes para o nosso dia a dia.
V i v e m o s e m u m m o m e n t o d e
velocidade muito grande, de muitas
informações, porém na maioria das
vezes não paramos para pensar em
algo que possa fazer a diferença e
minimizar erros da nossa vida, que é o
n o s s o b e m m a i s p r e c i o s o . A
Cooperativa se preocupa muito com as
pessoas, por isso realizar a Sipat para
nós é muito mais do que uma
obrigação, é um evento que fizemos
questão de realizar, pois queremos
reforçar nos nossos colaboradores a
importância da prevenção”.
"A Cotrisoja alcançou o objetivo de
passar aos co laboradores uma
m e n s a g e m d e s e g u r a n ç a e
responsabilidade no local de trabalho.
Foi mais um evento de sucesso
realizado pela Cotrisoja. A equipe de
cipeiros está de parabéns!", finaliza o
Diretor Administrativo, Cristiano Koch.
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“Faça da sua segurança
um hábito”
32ª SIPAT Cotrisoja
Um D i a d e C a m p o p a r a a p r e s e n t a r a s n o v a s tecnologias para a cultura do
trigo. Este foi o objetivo do evento realizado no dia 03 de outubro, na área experimental da Cotrisoja na RS 223 KM 30 em Tapera. Além do bom número de associados, o evento contou com a part ic ipação das empresas parceiras Yara, Biosoja, Biotrigo e Bayer.
De acordo com o gerente da unidade regional de Tapera, Tiago Seibel, apesar de o trigo não ser a principal cultura na região de abrangência da Cooperativa, o investimento correto no cereal pode ter um retorno satisfatório: “Nosso propósito foi demonstrar ao produtor, através da área experimental, que o investimento no cereal realmente vale a pena. Queremos que o produtor leve como mensagem que uma lavoura de alto rendimento retorna o dinheiro investido. Junto com o produtor buscamos a excelência, usando todas as tecnologias disponíveis. O aspecto visual da nossa área experimental ficou realmente muito bom, o que nos p o s s i b i l i t o u t i r a r c o n c l u s õ e s proveitosas para incentivar o nosso associado a investir na produção de inverno”.
Raul Carlos Becker, associado de Lagoa dos Três Cantos, reforçou a importância do evento. “Os Dias de Campo são muito importantes para quem trabalha com a lavoura. Nós agricultores não temos o mesmo contato com as informações e tecnologias disponíveis no mercado, então eventos como este são oportunidades para colhermos novas informações e nos mantermos a t u a l i z a d o s . A C o o p e r a t i v a disponibiliza aos associados uma Assistência Agrícola muito boa que está
sempre apresentando inovações, variedades e tecnologias novas. Estou muito satisfeito”.
Já evento realizado no dia 05 de outubro, na propriedade da família Scheffler, teve como foco principal os produtores de leite do município de Quinze de Novembro: “O principal intu i to de hoje fo i d ivu lgar as tecnologias em termos de silagem para os produtores de leite aqui da região”, esclarece o gerente das unidades de Quinze de Novembro e Santa Clara do Ingaí, Dionis Bettcher.
O coordenador do departamento técnico-agrícola, Gustavo Bonatto, comentou sobre a importância do cultivo de trigo: “A cultura de inverno passou por vários fatores negativos de clima, mas não podemos deixar de fomentar o trigo que é tão importante para nossa região e para o nosso país. Realizamos o Dia de Campo pensando em apresentar aos produtores, novas tecnologias e informações voltadas m a i s e s p e c i f i c a m e nte p a ra o s p r o d u t o r e s d e g a d o d e l e i t e . Apresentamos para o nosso público um belo material, com uma sanidade boa e uma ótima qualidade de silagem. Isto consequentemente vai aumentar a rentabilidade do produtor”.
Além das empresas Biosoja, Biotrigo e Yara Fertilizantes, o evento contou com o apoio da Administração Municipal e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quinze de Novembro e Emater.
Roberli Goelzer, associado, disse que a parceria com a Cooperativa tem oportunizado bons resultados aos produtores daquela reg ião . “É interessante estarmos informados sobre as novas tecnologias e estas que a Cooperativa vem apresentando,
estão trazendo resultados positivos para nós. A Cotrisoja está somando para a nossa região, esta trazendo novidades e auxiliando o produtor”.
Délcio Carlotto, diretor executivo comercial, finalizou falando sobre a posição da Cooperativa em relação aos eventos técnicos: “É uma atividade técnica e comercial, mas que tem o objetivo principal de mostrar, “in loco” para os produtores, quais são as tecnologias que vem apresentando os melhores resultados. Então, a Cotrisoja entende que essa é uma maneira muito importante e eficaz de esclarecer dúvidas e apresentar benefícios que os associados possam aplicar no dia a dia de suas propriedades”.
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Dia de Campo Cotrisoja
Trigo é tema principal dos Dias de Campo realizados no mês de outubro
A Cotrisoja está sempre em busca de novas tecnologias que possibilitem a geração de renda nas propriedades. Em parceria com empresas e entidades, no mês de outubro, a Cooperativa realizou encontros técnicos com o objetivo de difundir novas tecnologias voltadas ao trigo e a produção de silagem.
Delcio Carlotto
Dia de Campo em Quinze de Novembro
A história de Odete Maria Balzan e Hermenegildo José Ceolin teve início no município de Jóia.
Ela morava com os pais na localidade de Rincão dos Machados e ele, em Santa Tecla, porém as terras onde Zé, como é mais conhecido, trabalhava, ficavam próximas à propriedade dos pais dela. Depois de casados, chegaram a morar em Santa Tecla durante um ano, depois, por 10 anos tentaram a vida no município de Cachoeira do Sul. A localidade do Passo da Divisa, interior de Cruz Alta, foi o endereço da família Balzan Ceolin durante 23 anos e há seis, com o intuito de cuidar dos pais de Odete e tentar um novo caminho, eles retornaram para o município onde se conheceram. O casal está junto ha 40 anos e tem duas filhas: Eliandra, que mora em Cruz Alta com o marido Diego e o filho Rafael, e Alexandra, que mora na propriedade dos pais, com o marido Fernando e o filho Pietro.
Odete conta que o início do trabalho em Jóia não foi fácil. “A adaptação foi difícil, tudo era diferente, a terra, o lugar… Aqui a maior dificuldade é a falta de recursos. Em Cruz Alta, por exemplo, nossa propriedade ficava a 20 km da cidade, onde encontrávamos recursos, estrutura e atendimento para os animais. Aqui infelizmente, quando prec isamos de a lgo urgente, é necessário ir até Ijuí, que é a cidade grande mais próxima, ou optar entre Santo Ângelo a 80 km ou Cruz Alta a 90 km”.
A associada conta ainda que um dos problemas mais sérios enfrentados até hoje na localidade é a escassez de recursos hídricos. “Água para os animais, só com poço artesiano. No
primeiro ano, depois que voltamos a morar aqui, enfrentamos um período de estiagem, foram 60 dias sem chover. Perdemos vacas, não tinha comida, foi desesperador e a vontade de voltar para Cruz Alta, onde tínhamos água, açude e potreiro era grande.” O genro Fernando, relembra como faziam para alimentar o plantel naquela época. “Eu cortava folhas dos coqueiros para dar de comer às vacas, era a única alternativa”.
Odete prossegue em suas lembranças: “Aos poucos fomos dando a volta por cima, alinhando as coisas, comprando maquinár io novo, constru indo, reformando. Aqui no interior é sofrido, mas tem a parte boa também. Minhas filhas têm profissão, são professoras, mas eu e o Zé só sabemos plantar, criar…”.
Atualmente, trabalham com 260 hectares de terras e possuem 14 vacas em lactação. “Estamos conhecendo cada vez mais e trabalhando com a
Cotrisoja. Este ano já entreguei um volume maior de produtos. O Daniel, Engenheiro Agrônomo, presta uma excelente assistência técnica agrícola e o Rosalvo, Gerente da Unidade de Jóia, conheci ano passado durante nossa ida ao Encontro da Mulher. Posso dizer que o atendimento é com certeza o diferencial desta Cooperativa, pois quando chegamos na unidade somos recebidos com o mesmo carinho e atenção que receberíamos ao chegar
na casa de um amigo. O atendimento é maravilhoso e isso é muito bom, nos sentimos a vontade para chegar e conversar”, elogia a associada.
Para a família, Odete também é um exemplo de força e determinação. “Pra nós ela é 100%, aliás se não fosse a Odete não estaríamos aqui, não teríamos enfrentado tudo sem a ajuda dela. Olha a força dela, tudo pelo que já passou, desde que viemos para cá, ela sempre esta atrás da máquina”, comenta Fernando.
Odete comenta: “Eu já penso lá adiante nos meus netos, vou trabalhar hoje o que eu posso pra um dia deixar para eles”, finaliza Odete.
“Seu Zé”, comenta que todos da família participam das decisões tomadas referente à propriedade, porém o veredito final é sempre da esposa. “Ela é corajosa. Se ela disser que vamos fazer alguma coisa, a gente faz, caso contrário não fazemos. É ela quem manda aqui em casa, a última palavra é dela. A Odete tem os pés no chão, age com cautela. Ela é a razão e o coração da casa ao mesmo tempo”.
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Juntamente com a fotossíntese, a FBN é um fenômeno natural que capta o nitrogênio existente no ar e o torna disponível para as plantas como nutriente. Para administrar com mais ef iciência este processo, foram desenvolvidas tecnologias para a seleção, a multiplicação e a veiculação das bactérias. Isso gerou um produto denominado inoculante, um dos grandes responsáveis pela produção rentável de soja no Brasil. (Revista Agroanalysis, Ago/2017).
IMPORTÂNCIA DO INSUMO
Os benefícios do inoculante para a agricultura brasileira e mundial podem ser medidos por meio de diversos parâmetros: economia direta para o agricultor; obtenção de divisas para o p a í s ; e s i g n i f i c a t i v o s g a n h o s ambientais. A soja, por ser uma planta produtora de um grão com elevado teor de proteína, necessita em torno de 240 kg de nitrogênio para produzir 3.000 kg (média brasileira por hectare). Isso equivale a cerca de 600 kg de ureia, no valor aproximado de R$ 900,00 para
o agricultor. Esse mesmo efeito ocorre com a utilização do inoculante, com custo em torno de R$ 12,00 por hectare. Esses valores dão uma clara d i m e n s ã o d a i m p o r t â n c i a d o inoculante para a rentabilidade do agricultor e a competitividade da soja brasileira. (ANPII, 2017).
A COINOCULAÇÃO
É uma tecnologia em sintonia com a abordagem atual da agricultura, que respeita as demandas de a ltos r e n d i m e n t o s , m a s c o m sustentabilidade agrícola, econômica, social e ambiental. Consiste em adicionar mais de um microrganismo reconhecidamente benéfico às plantas, visando maximizar a contribuição dos mesmos. Combina uma prática já bem c o n h e c i d a d o s p r o d u t o r e s : a inoculação das sementes de soja com bactérias fixadoras de nitrogênio (N), conhecidas como rizóbios, com o uso do Azospirillum, uma bactéria até então conhec ida por sua ação promotora de cresc imento em gramíneas.
A Biosoja, nos ultimos 4 anos, tem desenvolvido junto a Cotrisoja uma parceria, que visa principalmente a obtenção de boas produtividades junto aos seus cooperados, através do uso correto de seus produtos. Isso se dá devido ao comprometimento do Departamento Técnico da Cotrisoja, em levar as melhores tecnologias em produtos a seus cooperados. Para que todo este empenho ref l i ta nos resultados esperados, a equipe da Biosoja realiza em toda safra, seja de
inverno ou verão, atividades de caráter técnico junto ao Depto. Agronômico da Cotrisoja, para posicioná-los e capacitá-los a oferecer as tecnologias dos produtos Biosoja a seus cooperados.
Na última semana de agosto/2017, a equipe técnica e comercial da Biosoja, através do Gerente Técnico Marcos Silva, RTV Bruno Sebastiani e AEV Cléber Cadore, percorreram as filiais da Cotrisoja, realizando uma dinâmica t é c n i c a , j u n t o a o s t é c n i c o s e
A FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO (FBN)
GRUPO VITTIA
No ano em que completou 46 anos de uma trajetória de muitas conquistas, o Grupo Biosoja, evoluiu e deu mais um grande passo rumo ao futuro.
A expansão dos negócios e grande crescimento do mercado nos últimos anos, fez com que o Grupo buscasse uma nova forma de se apresentar ao mercado, surgindo assim o Grupo VITTIA, que hoje é a marca holding das empresas Biosoja, Samaritá, Granorte e Biovalens.
Resultados Embrapa (2013) – Ganhos médio em rendimento de grãos em soja, em relação ao tratamento não inoculado:
Reinoculação Anual + 8,4%Coinoculação: + 16,1%
Cotrisoja & Biosoja – Parceiros no agronegócio
Posicionamento de Produtos – Matriz de Tapera/RS
Fale com a BiosojaBruno Sebastiani - Representante Comercial
054 9.9977-5780054 9.9107-1139
Cléber Cadore - Assistente Externo de Vendas
054 9.9164-5401
cooperados, onde foi enfatizado o uso dos inoculantes biológicos da Biosoja, com foco na coinoculação, como também o posicionamento correto dos produtos da Linha Active, para melhor performance na pulverização de defensivos agrícolas, com destaques para os produtos Naft e Silkon.
ResultadosA participação efetiva da Biosoja nos dias de campo da Cooperativa, enfatiza sempre a busca de resultados cada vez mais promissores. No intuito de sempre contribuir com o que a pesquisa divulga, na última safra, a equipe Biosoja, liderada pelo Gerente Comercial Roberto Sganzerla, comprovou os resultados que a Embrapa Soja, publicou, como citado anteriormente.
Abaixo, fotos do Dia de Campo de Soja, realizado em 15/03/2017 na Área Experimental Cotrisoja e na propriedade do associado Nelson Braatz em Quinze de Novembro, onde foram colhidos os resultados apresentados acima.
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Josué Henrique KuhnEngenheiro AgrônomoUnidade de Linha Floresta
Este ano, o início da implantação das culturas de trigo e cevada foi turbulento. Na primeira fase, o excesso de chuvas atrasou o plantio e ocasionou um ataque prematuro de doenças. Isto fez com que o produtor iniciasse os tratamentos com fungicidas mais cedo. Passadas as chuvas, o frio intenso tornou o mês de julho, um dos mais secos dos últimos anos, o que ocasionou um atraso no desenvolvimento vegetativo das culturas. Porém, após estes eventos, as lavouras se recuperaram e passaram a apresentar um bom potencial produtivo. Entramos na reta final das culturas de inverno e o produtor deve ficar ainda mais atento ao ataque de pragas e doenças.
As moléstias mais comum no trigo são:
CUIDADOS REDOBRADOSna reta final das culturas de inverno
Ferrugem do trigo (Puccinia triticina) - Doença fúngica que se caracteriza pelo aparecimento de pústulas com esporos de coloração amarelo-escura a marrom na superfície das folhas. Temperatura entre 15 e 20 °C com elevada umidade do ar, são condições climáticas favoráveis para o aparecimento desta doença.
Oídio (Blumeria graminis) - Essa doença também é conhecida como mofo ou cinza, por apresentar micélio branco acinzentado nas folhas, bainhas, colmo e espigas. O seu aparecimento depende de condições de clima favoráveis, que são dias amenos e secos, com temperaturas entre 15 e 22 °C.
Manchas Foliares - Na cultura de trigo e cevada, a denominação de “manchas foliares” tradicionalmente tem sido atribuída a diferentes doenças fúngicas, sendo a mancha marrom (Bipolaris sorokiniana) e mancha amarela (Drechslera tritici-repentis) as mais comuns. A mancha marrom produz lesão de centro pardo-escura e bordas arredondadas e de tamanho indefinido. A mancha amarela é similar à mancha marrom, apresentando, entretanto, halo amarelo. As condições de clima ideais para o estabelecimento destas doenças são na mancha marrom, a temperatura deve ser igual ou superior a 18 °C, com período de melhoramento de, pelo menos, 15 horas, entretanto temperatura entre 20 e 28 °C é mais favorável ao desenvolvimento da doença. A faixa de temperatura mais favorável para o desenvolvimento da mancha amarela situa-se entre 18 e 28 °C, sendo necessário, para que ocorra a infecção, período de molhamento de, pelo menos, 30 horas. Para prevenção das manchas foliares de trigo deve-se realizar rotação de culturas.
Giberela - Destaca-se entre as doenças que afetam espigas e grãos de trigo e cevada, sendo também conhecida por fusariose. O patógeno afeta as espigas no início da formação de grãos resultando do abortamento de flores ou da formação de grãos chochos, enrugados, ásperos, de coloração rósea a esbranquiçada. Outro problema que a giberela traz é a formação de Deoxinivalenol (DON), que é uma microtoxina tóxica ao homem e aos animais, além de interferir na qualidade e na comercialização do trigo. A giberela é influenciada por condições de ambiente, principalmente de precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas e temperatura entre 20 e 25°C são condições ideais para o desenvolvimento da doença. Para realizar o controle desta doença, recomenda-se a utilização de fungicidas à base de mistura de triazois, (proticonazol e ciproconazole, que tem apresentado bons resultados.), com estrubilurinas, rotacionar princípios ativos e utilizar produtos com registro para a cultura, ajudam no controle e dão maior segurança ao produtor.
Além das moléstias, as pragas também causam grandes prejuízos. Percevejos, que são uma das principais pragas da soja, mas também atacam as culturas de inverno e causam danos severos a estas culturas. Os principais percevejos que encontramos no trigo e na cevada são: percevejos-barriga-verde, percevejo-verde, percevejo-do-trigo, percevejo-raspador, percevejo-do-capim ou periquito.
Ferrugem em trigo - 16/08/2017
Oídio em trigo - 16/08/2017
Oídio em cevada - 16/08/2017
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Estes, atacam as plantas desde o início do ciclo, causando danos
no afilhamento e no desenvolvimento vegetativo, até o final do
ciclo, resultando em espigas deformadas, secas e brancas, além
de prejudicar o enchimento de grãos e a produtividade. O
controle deve ser feito com inseticidas piretroides e
neonicotinoides.
A lagarta-militar ataca o trigo e a cevada no início do
desenvolvimento das culturas, desde a emergência até o
afilhamento comendo as folhas. É mais comum nas regiões de
inverno seco e pouco rigoroso. Já as lagartas-do-trigo podem
ocorrer na lavoura a partir do espigamento até a fase de
maturação do trigo. O controle deve ser realizado com
inseticidas fisiologicos.
Pulgões, são insetos pequenos que se alojam nas folhas e
também na espiga dos cereais. Aparecem com mais incidência
em condições de clima ameno e seco. Causam dano sugando a
seiva das plantas, desde a emergência das plantas até o grão
formado. Os pulgões são transmissores do vírus do mosaico do
trigo, que causam sintomas como nanismo, estrias amareladas
e reduzem o potencial produtivo da cultura. O controle desta
praga deve ser realizado com tratamento de sementes, e em
parte aérea com inseticidas, piretróides e neonicotinoides.
Outro ponto que vale ressaltar e tem se tornado cada vez mais
importante é a aplicação de maturador das culturas de trigo e
cevada. Obviamente é proibido utilizar produtos sem registro
para este fim. A aplicação de maturador tem como objetivo uma
lavoura uniforme para colheita, além de trazer benefícios
secundários como o controle de plantas daninhas e uma
economia na operação de colheita. A utilização do produto
deve ser feita quando a lavoura atingir 70% das plantas em
maturação fisiológica.
Todos estes cuidados visam proteger as culturas, resultando em
uma maior produtividade e aumentando a qualidade do
produto final. Todo este trabalho visa sempre o êxito do
produtor na colheita e comercialização de trigo e cevada.
Pulgões - 16/08/2017
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cultura da soja está sujeita Aao ataque de um grande
número de patógenos
( e s p e c i a l m e n t e f u n g o s e
nematóides), que estão associados
às sementes ou presentes no solo.
Estes patógenos podem causar
prejuízos tanto no rendimento
quanto na qualidade dos grãos, no
entanto, é possível reduzir ou até
mesmo erradicar os fungos através
do tratamento da semente.
O uso de tratamento é feito no
início do desenvolvimento da
cultura, para proteger as sementes
de doenças e pragas que afetam a
emergência das plântulas e o seu
d e s e n v o l v i m e n t o i n i c i a l . O
produtor rural que anteriormente
optava pelo processo manual agora
pode contar com tecnologia de
ponta para o tratamento.
A Cooperativa Cotr isoja, em
parceria com a Bayer CropSiene,
proporciona o que há de melhor
aos associados e clientes através de
u m a m o d e r n a e s t r u t u ra d e
Tratamento de Semente Industrial –
TSI, que funciona junto a matriz, na
cidade de Tapera. O tratamento
oferece produtos com procedência
assegurada e a l to potenc ia l
produtivo.
Entre os principais benefícios do
tratamento industrial destacam-se
a semente de qualidade, a dosagem
precisa, o recobrimento uniforme,
menor agressão às sementes e a
não exposição aos produtos. A
Cooperativa proporciona também
suporte técnico aos associados no
planejamento na lavoura.
De acordo com o Coordenador de
Armazenagem Evandro Hefler, o
sucesso na lavoura depende de um
bom planejamento: “A semente é
u m d o s c o m p o n e n t e s m a i s
importantes para o sucesso das
culturas. Porém, outras práticas de
manejo, como a rotação de
culturas, adubação equilibrada e
controle de plantas voluntárias, não
devem ser desconsideradas”.
Tratamento Industrial de Sementes
A Colônia Gerisa foi instalada oficialmente em 1904 como parte do 8º distrito de Passo
Fundo. Passou a receber grande número de imigrantes alemães e italianos atraídos pelos lotes de terras e pelo trabalho nas serrarias que surgiram no local. A colônia oferecia aos novos imigrantes uma excelente reserva florestal de madeira de lei que oportunizara a extração de madeira de boa qualidade. O solo da região era fértil e apropriado para a agricultura. Era uma região bem abastecida de água, com inúmeros rios, riachos e fontes.
A extração de madeira de lei foi o pilar econômico no início da comunidade. Se nas Colonias Velhas os imigrantes se agrupavam de acordo com a sua origem, na Gerisa, alemães, italianos, portugueses e demais etnias se juntavam em uma única comunidade.
Para chegar a Gerisa, a maioria dos colonos vinha de trem até Carazinho e dali seguia de carroça. Quando c h e gava m c o n s t r u í a m a b r i g o s improvisados para se proteger da chuva e dos animais. Algumas vezes se abrigavam na casa de vizinhos ou parentes. Construíam galpões que serviam de moradia para a família, abrigo para os animais domésticos e depósito de sementes e ferramentas. Muitas famílias moravam durante anos nos galpões até terem condições para construir uma casa, pois haviam gasto as últimas economias na compra das terras e das sementes. Dependiam do p o u c o q u e a i n d a t i n h a m p a ra sobreviver até a primeira colheita. Ao
chegar na propriedade, primeiro tinham que derrubar a mata nativa com serras manuais e machado. As toras retiradas das propriedades iam para as serrarias que produziam tábuas, caibros, ripas e tudo mais que era necessário para a construção de casas e galpões. As marcenarias também utilizavam a madeira para a confecção de móveis, rodas para carroça e utensílios.
Moinhos de farinha de milho e trigo, atafonas de farinha de mandioca, descascador de arroz, fábrica de raspa, engenhos de cana, alambiques de cachaça, funilarias e outras indústrias familiares também surgiram na vila. A maioria era movida a roda d'água e algumas a vapor.
Tudo o que a comunidade necessitava era produzido na local idade. O excedente era vendido. Pregos, fósforos, sal, linhas e tecidos eram
alguns itens que vinham de fora.
A vila chegou a ter 03 salões de baile, 03 escolas, 01 igreja, cemitério e o pavilhão comunitário. A força e a determinação dos colonos de Gerisa foram características que fizeram a d i f e r e n ç a n o p r o g r e s s o d a comunidade. Devotos de São José, protetor da família e do trabalho, pois não se deixaram abater pelas secas, enchentes, temporais, ataques de gafanhotos, neve, geadas, granizo, entre tantas outras dificuldades.
S e g u n d o r e g i s t r o s , a m a i o r probabilidade é que o nome tenha vindo do Arroio Gerisa, uma vez que a Colonia Gerisa fica situada ao redor da bacia deste curso d’água. Com o tempo, a escrita e a pronuncia do nome foram se alterando. De Ogeriza passou para São José da Gerisa e São José do Leste Com a emancipação de Lagoa dos Três Cantos, passou a ser oficialmente Linha Ojeriza.
Atualmente, Linha Ojeriza é uma comunidade próspera e desenvolvida, berço de inúmeras pessoas que se destacaram na região e no Estado. Porém, o que faz esta comunidade ser tão especial é o fato de ser a prova viva da realização de um sonho.
Comunidade
Lagoa dos Três Cantos
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O t e m p o c o l a b o r o u e a c o m u n i d a d e r e g i o n a l prestigiou a 13ª edição da
Blumenfest que celebrou os 52 anos do município de Selbach.
A feira é umas das mais tradicionais festas típicas da região do Alto Jacuí e abrange o comércio, a indústria, a agricultura e pecuária, além do incentivo ao turismo e a cultura alemã. A Cotrisoja participou do evento que aconteceu entre os dias 21 e 24 de s e t e m b r o , o p o r t u n i z a n d o a o s associados condições diferenciadas nos setores de grãos, insumos, Fábrica de Rações, Lojas Agropecuárias, Postos de Combustíveis e TRR.
No Sábado pela manhã, aconteceu a transmissão ao vivo do Programa Realidade da Rádio Cultura, direto do estande da Cooperativa. O bate-papo descontraído reuniu representantes do Sicredi, o Pároco de Selbach, Direção, Presidência, Gerentes, Técnicos e Veterinários da Cotrisoja. Entre os associados estava Valdir Jacoby, da localidade de Linha Floresta que destacou sua participação no Programa Leite de Verdade, Produtor de Verdade, promovida pela CCGL.
Ainda no sábado, um dos pontos altos d a f e i r a f o i a s o l e n i d a d e d e reconhecimento às empresas que mais contribuíram com o município de Selbach através do retorno de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) durante o ano de 2016. A Cotrisoja representada pelo Presidente Adriano Borghetti e Vice Hermes Pedersen, recebeu como p r e m i a ç ã o u m t r o f é u d e reconhecimento pelo 1º lugar na categoria Geral. “Essa premiação foi mui to espec ia l , po is reforça a importância do trabalho sério e transparente que a Cotrisoja realiza em Selbach, sempre emitindo nota de todos os produtos e em todas as atividades. Neste sentido traz um retorno expressivo para o município, que por sua vez consegue realizar as melhorias necessárias. Com certeza ficamos muito felizes e dividimos essa p rem ia çã o co m to d a a fa m í l ia Cotrisoja”, destacou Borghetti.
Uma brincadeira já tradicional no estande da Cotrisoja também chamou a atenção dos v i s i tantes . Para concorrer a uma cesta com produtos personalizados da Cooperativa, era
preciso se inscrever e tentar acertar o número exato ou mais próximo de s e m e nte s d e s o j a co nt i d a s n o recipiente. O ganhador do concurso foi Marcelo Luis Maldaner que apostou em 8.444 grãos, sendo que haviam 8.462. Uma diferença de apenas 18 grãos.
Cotrisoja recebe premiação durante XII I Blumenfest
CLIC COTRISOJA
| Colaboradora Geórgia Maldaner
Colaboradores e Conselheiros da Cotrisoja participaram da palestra motivacional Faça Mais do que Esperam de Você,
ministrada pelo conferencista Eduardo Tevah.O evento aconteceu no dia 25 de setembro
na sede da Afuco em Tapera.