apostila frentista

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  • 1

    PREVENO E COMBATE A INCNDIOS PCI

  • 2

    ndice

    1. Incio do fogo ........................................................................................................................... ............3

    2. Processo de formao do fogo...3

    3. Definio de fogo..3

    4. Tringulo do fogo3

    Combustvel3

    Comburente3

    Calor ...4

    Fontes de ignio4

    Tetraedro do fogo..4

    Reao qumica em cadeia..4

    5. Formas de propagao do fogo4

    Conduo 5

    Conveco5

    Irradiao....5

    6. Classes de incndio ..6

    CLASSE A..6

    CLASSE B..6

    CLASSE C..6

    CLASSE D .7

    CLASSE E7

    CLASSE K7

    7. Tcnicas de extino 8

    Resfriamento: extino por retirada do calor....8

    Abafamento: extino por retirada do comburente..8

    Isolamento: extino por retirada do material combustvel........8

    8. Extintores de incndio 9

    Procedimento de operao..9

    Extintor de gua pressurizada AP.9

    Extintor de espuma mecnica pressurizado EP .......10

    Extintor de p qumico seco (pqs) TIPO BC...10

    Extintor de p qumico seco (pqs) TIPO ABC ...11

    Extintor de dixido de carbnico (CO2)...11

    Extintores sobre rodas (carretas) ....12

    9. Procedimento de operao.....12

    10. Localizao e sinalizao de extintores....13

    11. Incndios e exploses13

    12. Eletricidade esttica...13

    13. Uso de telefones celulares nos estabelecimentos revendedores de combustveis14

    14. Sinalizao de Emergncia.14

    15. Hidrantes de parede15

    16. Bibliografia.17

  • 3

    1. Incio do fogo

    Os incndios podem comear atravs de falhas na instalao eltrica, na cozinha, com velas de cera, ou pontas

    de cigarro. O fogo pode propagar-se rapidamente para outras estruturas, especialmente se elas no estiverem

    de acordo com as normas de segurana; por isso, muitos municpios contam com os servios do corpo de

    bombeiros, para extinguir possveis incndios rapidamente.

    2. Processo de formao do fogo

    3. Definio de fogo

    Fogo e incndio apresentam a mesma definio lingstica; sob ponto de vista qumico, so definidos

    como uma reao qumica exotrmica, isto , libera energia. Esta reao, normalmente, denominada de

    combusto envolve a oxidao rpida de um combustvel resultando em subprodutos e calor.

    Por exemplo, quando uma vela queima, ocorre o derretimento da cera, isto permite o aparecimento do pavio

    que manter a chama acessa e far com que a cera continue derretendo e a gerar vapor inflamvel. Este

    vapor o que queima, formando a chama.

    O fogo , portanto, um processo qumico de transformao e para que se inicie necessrio existir a

    presena de trs elementos: combustvel, comburente e calor.

    4. Tringulo do fogo

    Embora seja um conceito antigo, o Tringulo do Fogo ainda muito

    aceito e tambm se torna mais fcil comearmos o estudo por ele.

    No Tringulo do Fogo trs fatores so necessrios para que haja fogo:

    combustvel, comburente e calor.

    Combustvel

    toda substncia capaz de queimar e alimentar a combusto,

    permitindo a propagao do fogo. Pode ser:

    slido (papel, madeira, tecidos, borracha, etc);

    lquido (lcool, gasolina, ter, etc);ou

    gasoso (acetileno, butano, propano, etc).

    um elemento essencial para o fogo, porque o alimenta. No existindo o que queimar, no h fogo.

    Comburente

    Elemento ativador do fogo, o comburente possibilita vida s chamas, e intensifica a combusto. O principal

    comburente existente em praticamente todos osambientes, j na concentrao necessria para combusto, o

    oxignio. Normalmente o ar atmosfrico composto de 20,99% de oxignio, 78,03% de nitrognio, 0,88% de

    gases nobres (Ar, H2,etc) e 0,1%de carbono.

    Abaixo de 14% de oxignio, a maioria dos materiais combustveis no mantm a chama, j emconcentraes me

    nores de 8%, certo que j no mais existe fogo.

    Sem o comburente no poder haverfogo. Ambiente pobre de oxignio o fogo quase no produz chamas,

    enquanto que, no ambiente rico deoxignio elas so intensas, brilhantes e de elevadas temperaturas.

  • 4

    Calor

    Elemento que d incio ao fogo. a energia de ativao do fogo. responsvel pela propagao pelo

    combustvel o suficiente para elevar a temperatura de um material at atingir o ponto de combusto ou de

    ignio.Considerando que dispomos de oxignio vontade na atmosfera e combustvel sempre nossa

    disposio, constatamos que a cincia de preveno de incndios repousa no controle das fontes de calor.

    Sabemos que o calor gerado da transformao de outra energia, atravs de processo fsico ou qumico.

    Fontes de ignio

    TRMICA: a ignio feita atravs de uma fonte de calor ou por uma energia de ativao direta;

    QUMICA: a energia se produz atravs de uma reao qumica do tipo exotrmica dada por diluio,

    decomposio, etc.;

    MECNICA: quando a energia obtida atravs de um fenmeno fsico de carter mecnico, tais como

    compresso, frico, atrito, etc.;

    Tetraedro do fogo

    A presena dos trs elementos do Tringulo do Fogo no indica necessariamente que teremos

    Uma combusto,poish necessidade de condies propcias para que haja a combusto.

    As abordagens mais modernas tratam o fogo como uma reao de oxidao, que ocorre no

    princpio do Tetraedro do Fogo, ou seja, alm do combustvel, comburente e calor, aparece, um

    quarto elemento, a reao qumica em cadeia, ou simplesmente reao qumica ou ainda reao em

    cadeia, ocorrendo quando o fogo se auto-alimenta.

    Reao qumica em cadeia

    Ocorre quando o combustvel, o oxignio e o calor atingem condies favorveis, misturando-se em

    propores ideais, ocorrendo assim a reao em cadeia e surgindo o fogo.

    De outra forma podemos conceituar: quando o calor irradiado das chamas atinge o combustvel e este

    decomposto em partculas menores, que se combinam com o comburente e queimam, irradiando outra vez

    calor para o combustvel, formando um ciclo constante.

    5. Formas de propagao do fogo

    A propagao do fogo acontece normalmente por contato direto da chama com os materiais combustveis

    atravs do deslocamento de partculas incandescentes, as quais se desprendem de outros materiais j em

    combusto e pela ao do calor. O calor uma forma de energia produzida pela combusto ou originada do

    atrito dos corpos e se propaga por trs processos de transmisso: conduo, conveco e irradiao.

  • 5

    Conduo

    a transferncia de calor atravs de um corpo slido de molcula amolcula ou de corpo a corpo. Quando dois

    ou mais corpos esto emcontato, o calor conduzido atravs deles como se fosse um s corpo.

    Ex.: uma viga de metal usada como suporte de telhado de umcompartimento, onde mantido estoque de um

    material, a ocorrncia deum incndio (primrio) prximo a uma das extremidades da viga pode

    provocar nesta um aquecimento capaz de, por conduo, transmitir oincndio (secundrio) para os materiais qu

    e estiverem prximos dela.

    Conveco

    a transference de calor pelo prprio movimento ascendente e, s vezes, descendente, de massas de

    gases ou lquido, ou seja, um processo de transmisso de calor que se faz atravs da circulao dum meio

    transmissor: gs ou lquido. A massa de ar aquecida quese deslocam de um ambiente para outro, levando calor s

    uficiente para incendiarcorpos combustveis com os quais entra em contato noutro ambiente. Durante

    um incndio, a conveco responsvel pelo seu alastramento muitas vezes acompartimentos distantes do loca

    l de origem do fogo. As aberturas verticais,tais como: poos de elevadores, dutos de ar condicionado e lixeiras, f

    uncionamcomo uma verdadeira chamin, onde se propaga a massa de ar aquecida.

    Exemplos: o ar quente projetado pelo secador de cabelo; um incndiolocalizado nos andares baixos (ou poro) d

    e um prdio: os gases aquecidossobem pelas aberturas verticais e, atingindo combustveis dos locais elevadosdo

    prdio, iro provocar seu aquecimento conseqente focos de incndio.

    Irradiao

    a transmisso de calor de um corpo para o outro por meio de raios ou ondas calorficas atravs de

    espaos intermedirios, da mesma forma que a luz transmitida pelos raios solares. dessa forma que o

    calor do sol chega at ns. A exemplo da luz, o calor irradiado caminha atravs do espao em uma linha reta

    at se encontrar com um objeto opaco, onde absorvido e prossegue atravs do objeto por conduo. Um

    exemplo desse mtodo de transmisso de calor quando nos aproximamos de um incndio; o calor que

    sentimos a distncia o calor radiante.

  • 6

    6. Classes de incndio

    Normalmente os incndios so classificados em: A, B, C, D, E e K.

    A classificao vai de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situao em que se encontram e

    determina a necessidade do agente extintor adequado.

    CLASSE A

    So os incndios em combustveis que queimam em razo de seu volume, isto , queimam em superfcie e

    profundidade, deixando resduos, como cinzas e brasas, normalmente so os materiais slidos. Ex:.

    madeira, papel, borracha, tecido, algodo, etc. A sua extino d-se por resfriamento, ou seja, a eliminao

    ou reduo do calor, que feito normalmente com o uso de gua ou espuma.

    CLASSE B

    So os incndios em lquidos ou gases inflamveis, queimam somente na superfcie e no deixam resduos

    ou cinzas. A extino normalmente d-se por abafamento: retirada do oxignio, ou seja, o agente extintor

    cobre a superfcie inflamada, com uma camada que isola o oxignio, abafando o fogo.

    CLASSE C

    So os incndios em equipamentos ou instalaes eltricas energizadas. A extino d-se por abafamento.

    importante observar que um incndio num equipamento eltrico desenergizado. Ou seja, sem nenhuma

    fonte de alimentao eltrica ou sem a haver a menor possibilidade de passar corrente eltrica, pode ser

    considerado como incndio de classe A, pois neste caso, pode-se usar um extintor de gua sem haver risco

    de choque eltrico. No entanto deve-se levar em conta que o uso da gua num equipamento ou instalao

    eltrica, mesmo desenergizado, pode danificar permanentemente o equipamento ou instalao, por isso o

    uso de gua num equipamento/instalao eltrica nunca recomendado.

  • 7

    CLASSE D

    Alguns metais tm caractersticas combustveis e exigem o emprego de tcnicas especiais de combate.

    A Classe D so os que envolvem os metais pirofricos, metais que queimam. Normalmente alcalinos e

    alcalinos terrosos. So caracterizados pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes

    extintores comuns principalmente os de gua. Ex.: magnsio, potssio, selnio, antimnio, ltio, potssio,

    alumnio fragmentado, zinco, titnio, sdio e zircnio.

    CLASSE E

    Consiste de materiais radioativos e requerem tcnicas especiais para o combate, a depender do tipo de

    material radioativo. H uma necessidade toda especial para a proteo do combatente. Para ser feita a

    extino deste fogo deve ser aplicado um p qumico especial. A proteo do combatente deste incndio

    deve ser feita com EPI especiais para radioatividade. Exemplos: urnio, etc.

    CLASSE K

    Ultimamente os fabricantes de extintores tm referenciado a Classe de Incndio K, para fogo em leo e

    gordura em cozinhas. Os agentes extintores desta classe possuem efeito de resfriamento por vapor dgua e

    de inertizao resultante da formao de vapor. Estes agentes extinguem o fogo interrompendo a reao

    qumica e a combusto. Ex.: gorduras, leos lubrificantes, leo preto, etc.

  • 8

    7. Tcnicas de extino

    Partindo do princpio que para haver fogo so necessrios o combustvel, o comburente e o calor, que

    formam o tringulo do fogo, ento, para o extinguirmos, basta eliminarmos um desses elementos, a partir de

    uma das seguintes tcnicas.

    Resfriamento: extino por retirada do calor

    o mtodo mais utilizado, consiste em diminuir a temperatura do material combustvel que esta queimando

    at um ponto determinado, abaixo do qual ele no queima ou no emite mais gases ou vapores inflamveis.

    A tcnica de resfriamento altamente utilizada e eficaz, por termos a gua como principal agente extintor

    para uso e ter excelentes propriedades de resfriamento.

    Abafamento: extino por retirada do comburente

    Consiste em impedir ou diminuir o contato do comburente com o material combustvel, evitando-se que o

    oxignio contido no ar se misture com os vapores gerados pelo combustvel formando uma mistura

    inflamvel.

    Isolamento: extino por retirada do material combustvel

    a retirada do combustvel, evitando que o fogo seja alimentado e tenha um campo de propagao, no

    tendo o que queimar no haver mais fogo. Ex.: ao encontrar um fardo de algodo queimando e outro

    prximo, mas ainda no atingido, voc pode afastar este outro fardo e controlar o fogo at sua extino, ou

    seja, isolar o combustvel e eliminar.

  • 9

    8. Extintores de incndio

    Extintor de incndio um equipamento de segurana que possui a finalidade de extinguir ou controlar o incio(

    foco) de incndios em casos de emergncias. um cilindro que pode ser carregado at o local do incndio,

    contendo um agente extintor sob presso

    Procedimento de operao:

    retire-o do seu suporte;

    dirija-se a um local seguro;

    solte a trava de segurana;

    empunhe o gatilho e a pega da mangueira;

    faa o teste de funcionamento, acionando o gatilho para um local seguro;

    conduza o extintor at as proximidades do fogo;

    coloque-se a uma distncia segura;

    acione o gatilho e ataque o fogo dirigindo o jato para a base do fogo.

    Extintor de gua pressurizada AP

    O agente extintor, neste caso a gua pressurizada AP contido em seu cilindro de ao e mantido sob

    presso durante o tempo todo. Essa presso, que pode ser ar comprimido ou CO2, controlada atravs de

    manmetros. O aparelho operado mediante a retirada do pino de proteo e acionamento da vlvula,

    sendo o jato guiado por mangueira nele contida. Dentro do cilindro existe um gs junto com a gua sob

    presso, quando acionado o gatilho, a gua expelida resfriando o material em combusto, tornando a

    temperatura inferior ao ponto de ignio.

    VANTAGENS e RESTRIES: a gua tem inmeras vantagens, dado o seu poder de

    penetrao nos combustveis slidos com combusto lenta. No entanto contra-indicado em incndios de

    classe B e C. No primeiro caso, por aumentar o volume do lquido em combusto, alm de, com a fora

    do jato, espalhar mais fogo. No caso de fogo em eletricidade, pelo fato de conduzir corrente eltrica e por

    em risco vida do operador, alm de danos irreparveis nas instalaes eltricas. Tambm no devem ser

    utilizados em incndios de classe D (materiais pirofricos), como o magnsio, p de alumnio, carbonato

    de potssio, ps metlicos, ou metais alcalinos, pois em contato com a gua eles reagem de forma violenta.

  • 10

    Extintor de espuma mecnica pressurizado EP

    A espuma gerada pelo batimento da gua com o lquido gerador de espuma e ar (a mistura da gua e do

    lquido gerador de espuma est sob presso, sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se ento

    ao arrastamento do ar atmosfrico em sua passagem pelo esguicho).

    Ser usado em princpios de incndio das classes A e B.

    PROCEDIMENTO DE OPERAO: idntico ao extintor de AP.

    Extintor de p qumico seco (pqs) TIPO BC

    Os compostos qumicos mais utilizados, como agentes extintores, so bicarbonato de sdio (o mais utilizado),

    bicarbonato de potssio e cloreto de potssio. J o agente propulsor mais

    empregado nos extintores o dixido de carbono e o nitrognio, sendo este ltimo mais

    utilizado nos pressurizados. O bicarbonato de sdio recebe um devido tratamento, a fim de

    circular livremente no interior do aparelho.

    Ao entrar em contato com as chamas, o p se decompe, isolando rapidamente o oxignio indispensvel

    combusto e extinguindo o fogo por abafamento.

    Portanto a principal ao do p, no fogo, fazer sobre a superfcie em chamas, uma nuvem de p para

    isolar o oxignio.

    VANTAGENS e RESTRIES: o extintor de PQS oferece uma vantagem muito grande para o usurio, em

    relao ao de CO2, pois, devido ao seu alcance, permite ao usurio manter-se numa distncia maior e mais

    segura, no entanto sua ao corrosiva e destrutiva sobre o material uma caracterstica que deve ser levada

    em considerao, principalmente em equipamentos eletrnicos e sensveis, muito comum, hoje em dia, nas

    mquinas e equipamentos.

  • 11

    Extintor de p qumico seco (pqs) TIPO ABC

    O novo tipo de extintor, com p ABC apaga os trs tipos de incndio. Com ele, voc no precisa identificar a

    classe do fogo antes de utilizar o equipamento.

    a) Segurana ao operador. O p ABC apaga todos os tipos de incndio em carros com mais eficincia. Ele

    capaz de apagar chamas de at 2 metros em slidos, e 4 metros em lquidos inflamveis.

    b) Validade de 5 anos.

    c) Garantia de qualidade por parte dos fabricantes

    d) Comodidade para o usurio, que passa um grande perodo sem preocupaes.

    O p ABC, largamente utilizado na Europa e nos EUA, no nocivo sade. Seu principal componente, o

    fosfato monoamnico, um produto muito utilizado na produo de fertilizante agrcola. Aps a utilizao de

    um extintor ABC, recomenda-se apenas ventilar o local e as reas atingidas.

    Hoje no Brasil obrigatrio em todos os veculos, visto que 90% dos incndios que se iniciam no

    compartimento do motor (classes B e C) passam para o painel, o carpete e o estofamento (classe A) onde

    esto os passageiros do veculo.

    Extintor de dixido de carbnico (CO2)

    O agente extintor, dixido de carbono mantido num cilindro dealta presso, no estado lquido, sob presso

    temperatura ambiente.Quando o extintor utilizado, o CO2 expande-se, formando

    uma nuvem de gs que abafa e resfria.

    O dixido de carbono um gs incolor e como agente extintor no txico, no venenoso, no condutor de

    eletricidade, debaixssima temperatura, que recobre o fogo em forma de umacamada gasosa, expulsando o

    oxignio, indispensvel combusto, extinguindo o fogo por abafamento, no entanto quando inalado em

    grande quantidade, pode provocar asfixia.

    VANTAGENS e RESTRIES: a maior vantagem do CO2 consiste no princpio de sua ao extintora, que

    a de expulsar o oxignio da atmosfera, deixando, mesmo aps o combate, o ambiente limpo e organizando,

    principalmente em incndios de Classe C, onde o CO2, diferente do PQS no acarreta danos ao material

    em combusto, que no seja o do prprio fogo.

  • 12

    Extintores sobre rodas (carretas)

    O extintor sobre rodas do tipo carreta, como mais conhecido, nada mais doque um extintor com maior

    capacidade de armazenamento do agente extintor,que normalmente lhe d nome, e que para facilitar seu

    manejo e deslocamentoso montados sobre rodas. Devido ao seu tamanho e forma de funcionamento a

    sua operao requer duas pessoas. As carretas podem ser de: gua; espumamecnica; p qumico seco;

    dixido de carbnico. As carretas devem estarposicionadas em locais onde haja grande quantidade de materiai

    s estocados esubstituem o nmero de extintores correspondente sua capacidade.

    9. Procedimento de operao:

    segure com as duas mos no suporte de transporte e com um dos ps, d um leve empurro na base

    do extintor ;

    transporte o extintor at o local seguro ;

    conduza o extintor at as proximidades do fogo;

    fique a uma distncia segura;

    pegue a mangueira e ataque o fogo, dirigindo o jato para a base do fogo.

    Obs.: um usurio deve ficar no esguicho, na linha de ataque, enquanto o outro fica no extintor, segurando-o

    pelo suporte, em sintonia e sob o comando da pessoa que est na linha de ataque, para movimentar o

    extintor, conforme a necessidade de combate.

  • 13

    Quantidade de extintores A quantidade e o tipo de extintores portteis e sobre rodas devem ser dimensionados para cada ocupao

    em funo da rea a ser protegida;

    das distncias a serem percorridas para alcanar o extintor;

    os riscos a proteger.

    10. Localizao e sinalizao de extintores Os extintores portteis devem ser instalados, de tal forma que sua parte superior no ultrapasse a 1,60 m de altura em relao ao piso acabado. A sinalizao do local do extintor dever ser por crculos vermelhos ou seta em vermelho com bordas amarelas. Em baixo de cada extintor dever existir uma larga rea do piso, com no mnimo, 1m x 1m, pintada de vermelho, que no poder ser obstruda em hiptese alguma, alm de ser exigido, pelo menos, um corredor de acesso livre. Os extintores devero ser colocados em locais de fcil visualizao e acesso e onde haja menos probabilidade do fogo bloquear seu acesso. No devendo ser localizados nas paredes das escadas e os sobre rodas (carretas) devero ter garantido sempre o livre acesso (transporte) a qualquer ponto de sua rea de cobertura.

    11. Incndios e exploses A ao de combate a incndios tem seus principais momentos nos primeiros segundos aps seu incio. No deve haver hesitao por parte do pessoal em chamar o Corpo de Bombeiros caso o incndio ocorrido no seja de pequenas propores e o material de combate ao fogo existente no local no seja suficiente para apag-lo. Os meios de extino de incndios em gasolina e leo diesel recomendados so: espuma para hidrocarbonetos, p qumico e dixido de carbono. J no caso de incndios em lcool, a nica exceo com relao utilizao de espuma para hidrocarbonetos, que no recomendada, pois a quantidade de hidrocarbonetos no lcool hidratado bastante reduzida. As seguintes regras bsicas devem ser seguidas no combate a incndios: a) o combate ao fogo deve ser iniciado com o equipamento do PRC, se no houver risco segurana pessoal; b) caso no seja possvel extinguir o fogo imediatamente aps seu incio deve-se chamar o Corpo de Bombeiros; c) toda a rede eltrica do posto deve ser desligada; d) deve ser garantida a evacuao imediata do local; e) aparelhos de proteo de respirao independente do ar ambiente e roupas de aproximao/proteo temperaturas elevadas devem ser utilizados; f) todas as medidas possveis para evitar a proliferao do fogo devem ser tomadas; g) a gua no deve ser utilizada para combater fogo na pista de abastecimento, pois pode espalhar o fogo e atingir as bombas.

    12. Eletricidade esttica Ao passar um lquido inflamvel de um recipiente para outro so produzidos potenciais eltricos. Uma grande quantidade de eletricidade esttica pode se acumular na superfcie de um lquido inserido num grande tanque e, ao mesmo tempo, pode existir diferena de potencial entre os vrios pontos daquela superfcie. Assim, os tanques utilizados para o armazenamento de lquidos inflamveis devem ser convenientemente ligados terra.

  • 14

    So freqentes os casos de acidentes em caminhes tanque em operaes de transbordo de um lquido inflamvel para um tanque subterrneo. A rea de abastecimento de veculos em um estabelecimento uma rea de risco, dado que durante o abastecimento so liberados gases inflamveis pela abertura do bocal do veculo, causados pela passagem do combustvel do bico da bomba para o tanque do automvel. Estas reas deixam de ser perigosas a partir de cinco metros de distncia da cobertura da pista. Estes, desde que tenham uma mistura adequada com o ar, podem se inflamar expostos a uma fonte de ignio (calor, fascas eltricas ou chama). Portanto existe a possibilidade de incndio, resultante da eletricidade esttica, durante o abastecimento do veculo. Um estudo foi realizado, onde foram analisados 150 casos desse tipo de incndio e os resultados foram: a) dos casos analisados, foram atingidos menos homens e mais mulheres, devido ao costume feminino de entrar e sair do veculo enquanto o tanque abastecido; b) na maioria dos casos, as pessoas haviam entrado novamente em seus veculos enquanto a mangueira ainda transportava o combustvel. Ao terminar o abastecimento e sair para retirar a pistola da mangueira o incndio comeou; c) a maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupas de fibras sintticas; d) dezessete incndios ocorreram antes, durante ou imediatamente depois que a tampa do depsito de combustvel foi retirada e antes que se comeasse o abastecimento propriamente dito. A partir deste estudo realizado, algumas recomendaes foram feitas para o abastecimento seguro : a) no sair ou entrar no veculo durante o abastecimento; esta ao deve ser feita somente antes de comear o abastecimento ou aps terminlo, com a tampa do tanque de gasolina j devidamente recolocada; b) redobrar a ateno se houver gasolina derramada no cho, pois possvel que se produzam vapores altamente inflamveis, podendo incendiar-se por fagulhas da eletricidade esttica, acionamento de aparelhos eletrnicos (celulares, controles remotos, etc.) ou mesmo por ignio do prprio veculo. Antes de ligar o motor, a gasoline derramada deve ser neutralizada pelos funcionrios do posto; c) sempre adotar o seguinte procedimento: freiar, acionar o freio de mo, desligar o motor, o rdio e as luzes do veculo; d) por precauo, acostumar-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar, assim, a eletricidade esttica se descarrega ao tocar no material metlico; e) aps fechar a porta, tocar na parte metlica da carroceria do veculo antes de tocar pistola da mangueira. Desta maneira, a eletricidade esttica do corpo se descarrega no metal e no na pistola da mangueira.

    13. Uso de telefones celulares nos estabelecimentos revendedores de combustveis Celulares em postos revendedores de combustveis no podem ser utilizados nas reas prximas s bombas de abastecimento. Caso haja extrema necessidade de utilizao de celulares, estes devem ser utilizados dentro das lojas de convenincia ou a, no mnimo, cinco metros distante do limite da cobertura e da rea de descarga de produto onde existem os bocais de tanques, para recebimento de combustvel. Nos postos revendedores de combustveis devem constar avisos de no utilizao de celulares fixados nas pilastras da cobertura. Apesar de ser teoricamente possvel que uma fasca originada de uma bateria de telefone celular possa produzir ignio em um vapor de gs, o no uso de aparelhos de telefone celular est presente dentre as quatro regras para o abastecimento seguro: a) desligue o motor; b) no fume; c) no use seu telefone celular - deixe-o dentro do veculo ou desligue-o; d) no retorne ao seu veculo durante o abastecimento.

    14. Sinalizao de Emergncia A sinalizao constar de dispositivos verticais e horizontais, onde todos os extintores possuiro sinalizao vertical afixada na parede ou pilar, logo acima do mesmo, contendo indicativo do tipo agente

  • 15

    extintor disponvel, alem de sinalizao de solo delimitando uma rea de 1,00 m de rea destinada, exclusivamente, para o acesso e manuseio do respectivo aparelho extintor, conforme detalhe apresentado em planta. Sero alocadas na rea de abastecimento de veculos, em locais de fcil visualizao, placas de advertncia, com os dsticos: PERIGO-INFLAMVEL e de proibio: No Fume.

    15. Hidrantes de parede

    Hidrante um equipamento de segurana usado como fonte de gua para ajudar no combate de incndios. O sistema de hidrantes e de mangotinhos considerado um sistema fixo de combate a incndio, funcionando sob comando, liberando um jato de gua sobre o foco de incndio. Esse jato de gua possui uma vazo calculada e compatvel ao risco do local visando proteger, controlar ou extinguir o foco de incndio no seu estgio inicial. Dessa forma, esse sistema possibilita o incio do combate ao incndio pelos usurios da edificao antes da chegada do grupamento do Corpo de Bombeiros. Os hidrantes em edificaes e reas de risco diferem dos sistemas de hidrantes urbanos em relao a forma de abastecimento de gua. Os sistemas urbanos apresentam pontos providos de registros e unies de engate rpido, ligado a rede pblica de abastecimento, podendo ser de coluna ou subterrneo, enquanto que os sistemas prediais apresentam pontos de tomada com registros e unies de engate rpido, magueiras, esguichos e chave storz onde est ligado ao reservatrio de gua da edificao e no na rede pblica. Para melhor desempenho do sistema essencial que os usurios estejam familiarizados com o equipamento, confiantes e que tenham realizado treinamento terico e prtico de brigada para utiliz-lo na ocorrncia de um sinistro.

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    Unies e engates de mangueiras tambm chamados de adaptadores storz. so peas empatadas nas extremidades das mangueiras, do tipo engate rpido, que servem para interlig-las, bem como conect-las, ao hidrante, ao esguicho ou outras peas do conjunto hidrulico. Tampo utilizado nos hidrantes e serve para fechamento da tomada dgua, a fim de evitar vazamentos.

    Chave de mangueira ou chave de unio pea metlica utilizada para facilitar os acoplamentos e desacoplamentos das mangueiras. nos abrigos de mangueiras devem estar disponveis, pelo menos, duas peas iguais, que devem sempre utilizadas juntas. Esguicho uma pea metlica destinada a dirigir, dar forma e controlar a aplicao da gua, acoplada na sada das mangueiras de incndio para lanamento de gua. existem, basicamente, dois tipos de esguichos: agulheta ou de jato slido e regulvel. normalmente construdo de alumnio ou lato. Esguicho agulheta um esguicho com o corpo cilindro cnico, em cuja extremidade de dimetro maior incorporado uma junta de unio (engate rpido) e na extremidade oposta, de menor dimetro, podem ser adaptadas e substitudas vrias "bocas mveis" ou "requintes" de diversos dimetros. Esguicho regulvel Esse tipo de esguicho utilizado quando se deseja jato em forma de chuveiro, jato em forma de neblina e jato compacto. a mudana de ngulo obtida girando-se a parte anterior do esguicho, que se movimenta para frente e para trs, medida que girado. Mangueira de incndio

    A mangueira de incndio deve ser utilizada por pessoal treinado.

    No arrastar a mangueira sem presso. Isso causa furos no vinco.

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    No armazenar sob a ao direta dos raios solares e/ou vapores de produtos qumicos agressivos.

    No utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, ptios etc.) que no seja o combate a incndio.

    Para a sua maior segurana, no utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim.

    Evitar a queda das unies.

    Nunca guardar a mangueira molhada aps a lavagem, uso ou ensaio hidrosttico.

    Durante o uso: Evitar a passagem da mangueira sobre objetos cortante ou pontiagudos, que possam danific-la.

    No curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar o desempatamento da mangueira (unio).

    Cuidado com golpes de arete na linha causados por entrada de bomba ou fechamento abruptode vlvulas e esguicho ( a presso pode atingir sete vezes, ou mais, a presso esttica de trabalho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.

    Quando no for possvel evitar a passagem de veculos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nvel.

    Para lavagem da mangueira, utilizar gua potvel, sabo neutro e escova macia. Secar a mangueira sombra, utilizando um plano inclinado ou posisionando-a na vertical; nunca

    diretamente ao sol. O usurio deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros

    histricos de sua vida til.

    Bibliografia Normas Regulamentadoras - NR 23 Ministrio do trabalho e emprego - MTE Instrues tcnicas do corpo de bombeiros de MG