revista interbuss - edição 238 - 05/04/2015

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IMIGRANTE DORME EM ÔNIBUS NOTURNOS DE LONDRES LEIA TAMBÉM ESCÂNDALO ENVOLVE MARCOPOLO EM PAGAMENTO DE PROPINA REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 238 5 de Abril de 2015 Valor para se livrar de pagamento de multa teria sido de cerca de R$ 1 milhão; Polícia Federal segue investigando ESCÂNDALO ENVOLVE MARCOPOLO EM PAGAMENTO DE PROPINA

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

IMIGRANTE DORMEEM ÔNIBUSNOTURNOS DELONDRES

LEIA TAMBÉM

ESCÂNDALO ENVOLVEMARCOPOLO EMPAGAMENTO DE PROPINA

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 238 5 de Abril de 2015

Valor para se livrar de pagamento de multa teria sidode cerca de R$ 1 milhão; Polícia Federal segue investigando

ESCÂNDALO ENVOLVEMARCOPOLO EMPAGAMENTO DE PROPINA

Page 2: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Porto Alegrepoderá adiarlicitação maisuma vezProblema agora é por contade liminar que impede aobrigatoriedade da instalaçãode ar condicionado na frota 10

MARCOPOLO TERIA PAGO PROPINAPARA SE LIVRAR DE MULTA

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Empresa dádesconto paraque imigrantesaia do AcreDesconto concedido paraquem quiser sair doestado é de 20% 07

Escândalo está sendo investigado pela Polícia Federal

MARCOPOLO TERIA PAGO PROPINAPARA SE LIVRAR DE MULTA

Page 5: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 238 • DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 01h13 (S)

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MARCOPOLO TERIA PAGO PROPINAPARA SE LIVRAR DE MULTA

PÔSTERIrizar PB 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniQuem é honesto no transporte 22| Deu na Imprensa

Banco Mercedes-Benz queresvaziar estoquedo Actros 2014Formas de pagamento facilitadase preços promocionais estãosendo consideradas nahora da venda 19

| Deu na ImprensaScania inauguranova fábrica decabines emSão BernardoNova unidade é uma das maismodernas do país edo segmento 16

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deMarisa Vanessa e a de José Euvilásio, que voltam a ser publicadasna semana que vem. Agradecemos pela compreensão!

TEST-BUS

Escândalo está sendo investigado pela Polícia Federal

CASO MARCOPOLOEmpresa é envolvida em caso de propina 12

EDITORIALA corrupção endêmica no país 6

SCANIA NO MÉXICO138 chassis são vendidos para o país 13

MARCOPOLO TERIA PAGO PROPINAPARA SE LIVRAR DE MULTA

Page 6: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Os desdobramentos de investi-gações da Polícia Federal em diversas frentes estão chamando cada vez mais a atenção, e na semana passada não foi dife-rente. Caiu como uma bomba a divulgação da informação do envolvimento da encar-roçadora caxiense Marcopolo em um es-cândalo de pagamento de propina para is-enção de tributos. Várias outras empresas de grande porte estão envolvidas no es-quema, que ainda está sendo investigado. O problema maior de tudo isso não é nem a investigação em si, mas sim o suposto envolvimento da maior encarroçadora do país, tido como idônea e um exemplo de gestão empresarial não só para o setor de transportes, onde temos uma enorme gama de exemplos de trambiques, mas para todo um país que passa a imagem de que só dá certo aqui quem passa os outros para trás. Não há nenhuma condenação ain-da, não há nada concreto e ainda está tudo sendo investigado, mas o que já saiu é que a Marcopolo teria pago a quantia de R$ 1 milhão para ter seu nome retirado de um

sistema de tributos.Será que neste país o ser errado é o que mais vale? Ser honesto não tem validade nenhuma? O desânimo se abate diante de todos que tentam trabalhar da melhor for-ma possível, fazendo o país crescer, cada um fazendo a sua parte, mas e quando vemos as pessoas ou as empresas que sem-pre citamos como exemplo ou temos como oásis em um mar de corrupção, estando envolvidas em escândalos? O problema parece ser muito maior do que imagina-mos. A corrupção parece ser sistêmica e endêmica do que até então aparentava. Tudo no Brasil funciona com o pagamento de propina ou alguma benesse passível de troca, senão não há andamento, e políticos que não entram nesse sistema, são rapida-mente eliminados, isso mesmo, elimina-dos, ou fisicamente para sempre, ou do seu ramo, principalmente se políticos. Acom-panhamos a queda de médias e grandes empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras. Na semana passada, foi a vez

O escândalo da Marcopolo e o que esperar da honestidade

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial da OAS entrar com pedido de recuperação

judicial. Como está acontecendo e sendo visível por todos, se você vai de encon-tro com interesses maiores, seu destino é a bancarrota. Por que no Brasil tem que ser assim? Há políticos honestos em quem podemos confiar e votar em uma futura eleição, esperando mudança? Com tudo tão endêmico por aqui, fica difícil acreditar que podemos encon-trar pessoas honestas em qualquer setor. Recentemente foi feita uma pesquisa que mostrou pequenos atos de corrupção que todos praticam todos os dias, e um deles é o furo de fila. Isso mesmo, furar fila é ser corrupto. Qual a diferença de quem des-via dinheiro? Nenhuma. O que o brasileiro precisa aprender, para começar a pensar em mudança, é deixar de achar que tudo tem intensidade. Você desviar dinheiro ou furar uma fila é um problema do mesmo jeito. Não dá para aceitar que um é mais grave que o outro e por isso o que causa menos impacto pode ser aceito pela socie-dade. Vamos aguardar os desdobra-mentos desse caso da Marcopolo e ainda torcer para que tudo seja apenas um mal entendido, pois não podemos perder a con-fiança na honestidade e no país em que re-sidimos. Vamos continuar a fazer a nossa parte e trabalhar pelo melhor.

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• G1 Acre [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 29 DE MARÇO A 4 DE ABRIL DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 05/04/15 07

Viação está concedendodesconto de 20% paraque imigrantes deixem oestado do Acre

Empresa dá descontopara imigrante sair do AC

Rede Am

azônia

Destaque

DE SAÍDA • Ônibus levam cerca de 70 imigrantes por dia para outras parte do país

Devido à grande demanda de imi-grantes que procuram a rodoviária de Rio Branco, uma empresa de ônibus dá até 20% de desconto no valor das passagens. De acordo com o sub-encarregado da agência de transporte, Elço Pinheiro da Silva, a empresa resolveu oferecer os descontos para facilitar a saída dos estrangeiros do Acre para outros estados brasileiros. Ao menos 70 imigrantes deixam o estado todos os dias por meio da empresa. O abrigo para imigrantes na capital enfrenta superlotação, nesta quinta-feira (2), 957 pessoas estavam no local, que tem capa-cidade física para 240. Um dos motivos para a superlota-ção do abrigo é que a empresa contratada, em abril de 2014, para realizar o transporte dos imigrantes até São Paulo suspendeu o serviço devido uma dívida que supera R$ 3 milhões. Com isso, os estrangeiros estão tendo que deixar a cidade por conta própria. “Os imigrantes estão viajando com recurso próprio e por conta disso a maioria deles não têm o valor certo para comprar as passagens de ônibus para seguir viagem. Então, a empresa tem dado descontos de até 20%, levando em consideração cada caso. Eles chegam, perguntam o valor da passa-gem e dizem quanto que têm em dinheiro, então fazemos a negociação”, explica o sub-encarregado da agência. O haitiano Marcelo Noel, de 31 anos, disse que está viajando por conta própria, pois o ônibus responsável pelo transporte deles até o sul do país não está realizando as viagens. Segundo ele, resolveu pagar a passagem porque tem pressa em chegar em São Paulo e começar a trabalhar para trazer a esposa e o casal de filhos, um de 7 e outro de 5 anos. “Estou com pouco dinheiro, vim para o Brasil em busca de emprego na área da construção civil. Vim para a rodoviária e

vou pagar minha passagem para São Paulo. Consegui um bom desconto e isso ajudou bastante. Quero começar a trabalhar logo para poder trazer minha família para o Bra-sil”, conta Noel. Quando o valor máximo do desconto ainda não é suficiente para pagar o trecho que o imigrante deseja, Elço explica que a em-presa tenta adaptar e oferece um trecho mais barato e que o estrangeiro consiga chegar mais perto possível do seu destino final. “O objetivo da empresa é que es-ses imigrantes não fiquem parados, porque a maioria dos que chegam em Rio Branco, querem seguir viagem para outros estados do Brasil. Então, resolvemos facilitar a saída deles daqui para que eles cheguem em out-ros estados e consigam seus empregos como desejam”, diz Elço. A empresa teve ainda que dis-ponibilizar ônibus extras para atender à de-manda que tem crescido nos últimos dias. “Por dia, a empresa trabalha com três ônibus saindo todas as noites, e em dias alternados, três ônibus durante o dia. Mas, para atender a demanda, tivemos que aumentar para seis ônibus, de acordo com a procura”, afirma o sub-encarregado da agência. Segundo Elço, a maioria dos pas-sageiros são imigrantes. Os ônibus têm ca-pacidade para 44 passageiros e desses, ao

menos 30 são estrangeiros. Nesta quarta-fei-ra (1), um ônibus foi fechado somente com haitianos seguindo para São Paulo.

Rota de imigração Imigrantes chegam ao Acre todos os dias através da fronteira do Peru com a cidade de Assis Brasil, distante 342 km da capital. A maioria são imigrantes haitianos que deixaram a terra natal, desde 2010, quando um forte terremoto deixou mais de 300 mil mortos e devastou parte do país. De acordo com o governo do estado, desde 2010, mais de 32 mil imigrantes entraram no Brasil pelo Acre. Eles vêm ao Brasil em busca de uma vida melhor e de poder ajudar famili-ares que ficaram para trás. Para chegar até o Acre, eles saem, em sua maioria, da capi-tal haitiana, Porto Príncipe, e vão de ônibus até Santo Domingo, capital da República Dominicana, que fica na mesma ilha. Lá, compram uma passagem de avião e vão até o Panamá. Da cidade do Panamá, seguem de avião ou de ônibus para Quito, no Equador.Por terra, vão até a cidade fronteiriça peru-ana de Tumbes e passam por Piura, Lima, Cusco e Puerto Maldonado até chegar a Iñapari, cidade que faz fronteira com Assis Brasil (AC), por onde passam até chegar a Brasiléia.

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Incêndio criminoso destróiônibus e fere cobrador

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• G1 Bahia@terra. com.br

05/04/15 • REVISTAINTERBUSS08

Bahia

Um ônibus foi incendiado e o cobra-dor ficou gravemente ferido no início da tarde desta sexta-feira (3) em um ataque em frente ao Largo do Papagaio, no bairro da Ribeira, em Salvador. De acordo com o motorista, oito homens invadiram o veículo, pediram para as pessoas descerem, mas o cobrador não conseguiu sair a tempo e foi atingido pelas chamas. Segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia, o paciente deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) com quei-maduras de 1° e 2° grau no lado esquerdo do corpo, sendo no braço e perna, além de ombro direito e face direita. Ainda de acordo com a Sesab, o paciente está estável, lúcido e conversando. Ele foi medicado, monitorado e fará limpeza das queimaduras. Não há pre-visão de alta médica. O condutor do coletivo relatou que os vândalos disseram estar protestando contra a morte de um rapaz no bairro, mas os famili-ares negaram ter havido mobilização do caso nesta sexta. Duas pessoas suspeitas de terem ateado fogo no coletivo foram conduzidas pela Polícia Militar para a 3ª delegacia, do Bonfim. Segundo a PM, o motorista do ôni-bus não os reconheceu como autores da ação. De acordo com a Polícia Militar, um dos sus-peitos já havia sido preso por assalto a cole-tivo e o outro por tráfico de drogas. O motorista do ônibus incendiado contou que não houve tempo para que o co-brador ferido descesse do coletivo antes da ação dos vândalos. “Eu saí do fim de linha a caminho do Vale dos Lagos. Tinham oito ci-dadãos aqui [na rua onde ocorreu o atentado] sentados, vestidos com camisa de protesto, pararam o carro, invadiram pela frente, inva-diram pelo fundo. Pediram para os passage-iros descerem, os passageiros desceram. No momento que um deles estava com um bujão de gasolina, eu falei: ‘rapaz, meu cobrador está aí no fundo’. Um deles chegou para mim e falou: ‘agora é tarde’. Já tinha jogado gaso-lina dentro do veículo, em cima do cobrador. Ele acabou se queimou totalmente. Tentamos apagar o incêndio, mas minha preocupação era o cobrador. Ele pulou o torniquete, con-seguiu sair, mas muito machucado”, relatou o

motorista. Ainda segundo o rodoviário, no momento do ato de vandalismo, havia cerca de 10 passageiros no coletivo. Todos con-seguiram sair sem ferimentos. Segundo a Central de Polícias, equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram ao local. O motorista do ônibus informou que as pessoas que invadiram o veículo disseram que atearam fogo por conta da morte do mo-rador do bairro, Fabiano Souza, 28 anos, que foi sequestrado e, em seguida, achado morto. A vítima foi sepultada nesta sexta-feira e os familiares informaram ao G1 que não realizaram protesto. Na quinta-feira (2), um grupo de pessoas realizou um protesto na Ribeira contra a morte de Fabiano Souza. Na ocasião, um ônibus chegou a ser apedrejado.Segurança Ubirajara Salles, diretor financeiro em exercício do Sindicato dos Rodoviários, informou que os ônibus suspenderam a circu-lação no bairro até que o clima de segurança seja retomado. O vice-presidente do sindicato, Fábio Primo, disse, em entrevista ao G1, que os ônibus estão indo pelo Dendezeiros e fazem o retorno na Baixa do Bonfim. “Esta-mos indo somente até o Bonfim porque é lá

onde tem o Colégio Militar e tem segurança. O major nos garantiu que o policiamento na Ribeira foi reforçado, mas não estamos nos sentindo seguros”, destacou. Segundo Primo, uma reunião da di-retoria do sindicato foi marcada para a manhã de sábado (4) para avaliar a situação e definir se os rodoviários vão voltar a rodar até o final de linha da Ribeira. O local e o horário da reunião não foram informados. A Polícia Militar divulgou que inten-sificou o policiamento na região da Ribeira com o apoio de quatro viaturas da 17ª CIPM e duas da Rondesp BTS. De acordo com comu-nicado enviado ao G1, “os policiais militares estão realizando rondas e abordagens preven-tivas”. A PM pede que a comunidade de-nuncie os criminosos através do número 0800 284 0011 da ouvidoria da PM. A 17ª CIPM dá prosseguimento às buscas pelos suspeitos. A Secretaria Municipal de Mobi-lidade (Semob) de Salvador emitiu comuni-cado oficial dizendo que pediu apoio da Sec-retaria de Segurança Pública (SSP-BA). A SSP informou que a Superin-tendência de Inteligência já está em campo para identificar os autores do ato criminoso que resultou no incêndio.

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REVISTAINTERBUSS • 05/04/15 09

Distrito Federal

Começou na sexta-feira (3) a co-brança de passagens nos ônibus do Expresso DF, que fazem a ligação de Santa Maria e do Gama com o Plano Piloto, no Distrito Fed-eral. A tarifa de R$ 3 vale para todas as linhas do BRT Sul e será paga por meio dos cartões eletrônicos. Os bilhetes estão à venda em termi-nais e estações ao longo do trajeto do Expresso DF. A partir desta sexta, os cartões podem ser adquiridos e recarregados exclusivamente nos postos fixos do DFTrans – na Rodoviária do Plano Piloto, na Estação Galeria e nos postos do SBA em Taguatinga, Gama, e Sobradinho, e no terminal da 401 de Santa Maria. Já o bilhete único, que não precisa de cadastro do usuário, pode ser adquirido em qualquer estação do Expresso DF. “Para quem tem o cartão pode carregar com R$ 3, que é o valor da passagem, mas sempre reco-mendamos que carregue com mais crédito”, diz o diretor técnico do DFTrans, Adonias Ribeiro Gonçalves. Por causa do feriado, as bilheterias funcionam em horário especial entre sexta (3) e domingo (5). Nos terminais de Santa Maria e Gama, elas abrem entre 5h e 19h. A unidade móvel vai atender no Terminal Sul de Santa Maria, no mesmo horário. Na rodoviária do Plano Piloto, uma equipe do DFTrans vai ori-entar a população entre 6h e 11h.

Alterações nas linhas de apoio O início da cobrança de tarifa no BRT Sul vai provocar alterações nas linhas alimentadoras – que fazem trajetos internos em Santa Maria e Gama e levam até os termi-nais das duas regiões. A tarifa desses ônibus vai subir de R$ 2 para R$ 3 e será integrada ao BRT – quando o passageiro chegar aos ter-minais, não terá de pagar uma segunda tarifa.De acordo com o DFTrans, as chamadas linhas “paradoras”, que fazem embarque e desembarque de passageiros nos Eixinhos e nos pontos do Park Way, terão o trajeto este-ndido até a rodoviária central do Gama e ao terminal Sul de Santa Maria, na quadra 401– hoje elas têm como parada final nos terminais do BRT nas duas regiões. O Sistema de Transporte de Pas-sageiros Eixo Sul (BRT Sul) liga o Gama, Park Way e Santa Maria à Rodoviária do

Começa a cobrança de tarifa no sistema BRT Expresso DF• G1 DF@terra. com.br

COBRANÇA • Tarifa de R$ 3,00 começou a ser cobrada na sexta-feira, dia 3Plano Piloto. O sistema atende 270 mil pes-soas – cerca de 10% da população do DF. Segundo ao secretário de Mobili-dade Urbana, Carlos Tomé, a cobrança para R$ 3 se dá como em todas as rotas que ligam as regiões administrativas ao Plano Piloto. “Agora fica caracterizado, sem sombra de dúvida, que é uma linha de ligação entre uma cidade e o Plano Piloto. É uma cobrança usu-al de todas as linhas dessa natureza. Não é ne-nhuma mudança de curso, nenhuma solução improvisada ou tirada da cartola. Apenas tira-mos a operação daquela linha para dentro da legalidade e da sistemática adotada em todo o DF.”

Extensão das linhas Os veículos das linhas expressas só param nos principais terminais: BRT do Gama, Santa Maria e Park Way e rodam pelo Eixão. As linhas paradoras buscam e recol-hem passageiros no Eixinho Sul, nos termi-nais do Park Way, Caub, Periquito e Santos Dumont, e também passarão a coletar usuári-os dentro das regiões. “As linhas paradoras do BRT não terão mais como final o terminal de Santa Maria e Gama, e vão entrar pelas cidades coletando as pessoas dentro das regiões, di-minuindo a necessidade das linhas alimen-

tadoras”, disse o secretário. “Não é uma nova sistemática que vá atender a 100% dos usuários, mas acreditamos que 40% dos usuários não mais precisarão fazer a troca de ônibus no terminal.” De acordo com Tomé, a extensão das linhas tem como objetivo reduzir a neces-sidade de transbordo nos terminais. “Dessa forma, buscando mais próximo de onde moram os passageiros e levando direto até onde moram, todo o tempo gasto com a mu-dança de ônibus será gasto com o tempo de viagem, e assim teremos uma redução signifi-cativa do tempo de viagem”, disse. “Não tinha muito sentido a gente fi-car enchendo o ônibus de passageiro e chega-va ao terminal e pegava outro cheio”, disse o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará. De acordo com ele, muitas estações que estavam sendo utilizadas como abrigo para moradores de rua e ponto de passagem passarão por reparos. “Estamos trabalhando na limpeza e vigilância desses locais que estavam bastante abandonados, alguns que nunca chegaram a retirar nem o restante do entulho as obras. Estamos melhorando, bus-cando humanizar o serviço”, disse. “Vamos ter uma equipe em campo acompanhando toda a implantação desse sistema, explicando como funciona.”

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A S E M A N A R E V I S T A

05/04/15 • REVISTAINTERBUSS10

Rio Grande do Sul

Licitação de Porto Alegre poderá ser adiada por conta de liminar

AR CONDICIONADO • Impasse e liminar ainda atrapalham o processo licitatório local

• Zero Hora@terra. com.br A prefeitura de Porto Alegre irá adiar a publicação do edital do transporte pú-blico caso não consiga liminar suspendendo os efeitos da lei promulgada na última quar-ta-feira, que obriga a colocação imediata de ar-condicionado em toda a frota de ônibus da Capital. Na próxima segunda-feira, o Execu-tivo vai ajuizar uma ação de inconstituciona-lidade. Segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Capellari, a lei desequili-bra a licitação do transporte coletivo, o que irá motivar o adiamento do processo, previsto para o dia 6 de maio. — A portaria que normatizou o in-gresso de veículos com ar-condicionado, que está em vigor desde setembro, prevê que as atuais empresas só precisam substituir os ôni-bus por outros com o equipamento, sem reti-rar um que está em operação. A empresa de fora que vier a participar do edital teria que apresentar uma frota 100% com ar-condicio-nado, isso vai gerar um desequilíbrio — ex-plica Capellari. O diretor-presidente ainda lembra

que a lei geraria um impacto de mais de R$ 0,13 no custo da passagem. O projeto, pro-posto pelo vereador Paulinho Motorista (PSB), foi aprovado pelos vereadores, em no-vembro do ano passado e vetado, em março, pelo prefeito José Fortunati. O veto foi der-

rubado pela Câmara, o que acabou motivando a licença do prefeito José Fortunati do PDT. Em fevereiro, a tarifa de ônibus da Capital já teve reajuste, de 10,17% - passando de R$ 2,95 para R$ 3,25.* ZH e Rádio Gaúcha

Santa Catarina

Objetos de vítimas de acidente emJoinville ainda estão espalhados • A Notícia@terra. com.br Roupas, calçados, objetos pessoais das vítimas e pedaços do ônibus da empresa Costa & Mar ainda estão espalhados pela cla-reira aberta na Serra Dona Francisca no dia 14 de março. As marcas do maior acidente rodoviário da história de Santa Catarina, que matou 51 pessoas e deixou outras oito feri-das, viraram, 22 dias depois do acidente, um mórbido atrativo para curiosos que descem no meio da mata para ver o que sobrou da tragédia, acender velas ou fazer orações. A curva na qual o ônibus passou ainda está desprotegida. O guardrail não foi reposto e muitos motoristas param no estreito acostamento criado pelo próprio acidente para olhar o fundo do precipício onde o ôni-

bus caiu, no dia 14 de março. Na manhã desta quinta-feira, o repórter fotográfico Salmo Duarte, voltou à serra e registrou em fotos e vídeo como está o local do acidente. Há celulares quebrados espalhados pelo chão, roupas, calçados, ca-deiras de praia, barracas destruídas, mochilas, colares usados na umbanda e muitos objetos de higiene pessoal. Em vez de mata nativa e das bananeiras plantadas pelo agricultor Ro-gério Artmann, há uma clareira aberta pelo acidente e pela operação de resgate. - Não vieram mais buscar as coisas e agora há muito lixo na trilha também. Algu-mas pessoas vêm fazer rituais ali - diz o dono da área, que pretende pedir a autorização para plantar eucalipto em alguns trechos consid-erados mais perigosos. Muitas embalagens de água e refrig-

erante ainda estão espalhadas no rio que corta a propriedade. O barranco onde o ônibus ba-teu depois de cair por cerca de 120 metros também continua sem qualquer vegetação. Segundo o Deter, o guardrail deve ser reinstalado nos próximos dias. A Polícia Rodoviária Estadual de Campo Alegre infor-mou que não houve mais acidentes no local depois da queda do ônibus, mas os motoristas que pararem sobre a pista para descer e olhar o local podem ser multados, já que não há uma área de escape e qualquer veículo estacionado na curva pode causar um novo acidente. A Costa & Mar enviou uma equipe logo após o acidente para recolher os per-tences dos passageiros. Ontem, ninguém atendeu à reportagem para explicar por que ainda há tantas roupas e objetos pessoais esp-alhados na mata.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 238 - 05/04/2015

REVISTAINTERBUSS • 05/04/15 11

Imigrante ilegal dorme em ônibus noturnos de Londres

ILEGAL • Ônibus noturno é o dormitório do imigrante indiano que vive em Londres

• BBC Brasil@terra. com.br O aeroporto de Heathrow é um lugar vazio às duas da manhã. Uma das poucas pes-soas esperando ônibus em suas dependências é Ahmed. Faz parte de sua rotina. É na rede de ônibus noturnos que circulam por Londres que ele tem conseguido abrigo à noite há mais de três anos. Não é este o nome real do indiano de 44 anos que não conseguiu asilo na Grã-Bretanha. Ele está no país desde 2002, depois de deixar a província rural de Gujarat suposta-mente fugindo da violência étnica que tomou conta da região naquele ano. Ahmed pertence à minoria muçulmana na Índia. Traumatizado - ele conta que um de seus tios foi morto na sua frente -, ele conseguiu um visto de turista, pegou um voo para Londres e deu entrada num pedido de asilo, que foi re-jeitado pelo Ministério do Interior. Na opinião das autoridades britânicas, a Índia é país relativamente seguro e grande o suficiente para que Ahmed recomeçasse sua vida em outro ponto, longe de Gujarat. O indiano entrou com um apelo, tam-bém indeferido, e foi convidado a se retirar da Grã-Bretanha. Em vez disso, Ahmed preferiu ficar no país ilegalmente. Sem permissão para trabalho, ele logo ficou sem dinheiro e teve de dormir na rua - em vielas, escondido em meio a latas de lixo, ou de em abrigos para sem-teto de Londres. Até que um dia ouviu a ideia do uso dos ônibus noturnos. Sua jornada esta noite começou às 23h, em Leicester Square, no coração turístico de Londres. Um região lotada a qualquer hora do dia. É um lugar perfeito para ficar invisível.“Com todas essas pessoas indo a bares, restau-rantes e teatros, você pode ficar por aqui até quatro da manhã”, conta. Normalmente, Ahmed começa sua viagem a bordo do ônibus número 24, um linha convencional que vai para Hampstead Heath. No ponto final, ele salta para depois entrar de novo no ônibus e voltar para o ponto de partida.Quando o indiano chega ao centro de Lon-dres, o serviço noturno já começou, então ele pode escolher as linhas que cumprem as rotas mais longas - e que permitem mais tempo de descanso. A que vai do centro da cidade para Heathrow, por exemplo, tem tempo de viagem de 80 minutos. “Às vezes penso em me matar”, diz

ele, quando fala na possibilidade de ser preso e deportado para a Índia. Ahmed criou técnicas para perman-ecer “invisível”. Mas também desenvolveu for-mas de dormir com um pouco de conforto. Normalmente, ele tenta ser o primeiro a entrar nos ônibus, porque há outros sem-teto como ele disputando assentos “estratégicos”, localizado no piso térreo dos ônibus de dois an-dares londrinos - eles ficam no fundo e sobre o motor, onde é mais quente. O indiano conta que é fácil identificar outros como ele: muitos estão vestindo jeans e várias camadas de casacos, frequentemente evi-tando olhar nos olhos dos outros passageiros.Numa das paradas, Ahmed mostra outros imi-grantes com quem já viajou nos ônibus antes. É um raro momento de camaradagem entre esses viajantes noturnos. Ele é um dos milhares de pessoas que tiveram pedido de asilo recusado, mas que vi-vem ilegalmente na Grã-Bretanha. Muitas estão à espera do resultados de apelos. Não existem números precisos, pois é extremamente difícil contar pessoas que “desapareceram do radar”. Um recente estudo do Parlamento Britânico acusou o Ministério do Interior de não saber quantos das 175 mil pessoas que tiveram asilo negado nos últimos anos ainda estão na Grã-Bretanha. Ahmed só pensa em conseguir o máx-imo de descanso possível à noite. Ele diz ter um sonho recorrente. “É como se alguém está me perseguindo, pronto para me matar ou bater em mim”. Seu medo constante, porém, é de ser descoberto pelas autoridades. Por isso, ele tem uma estratégia de nunca causar problemas e de ficar longe deles. Nas noites de sexta-feira e sábado, por exemplo, os ônibus noturnos são mais barul-

hentos e lotados. Se a confusão descamba para a violência, Ahmed desce no próximo ponto. Ele não está absolutamente sozinho em sua luta pela sobrevivência. Há diversas or-ganizações que auxiliam imigrantes e asilados, provendo desde dinheiro a aconselhamento le-gal ou confortos como uma refeição e um banho quentes. Três vezes por semana Ahmed visita um centro no leste de Londres em que pode tomar banho e lavar suas roupas. Ele também guarda lá as duas sacolas plásticas contendo seus objetos pessoais. Em outra instituição de caridade, Ahmed trabalha como cozinheiro em troca de dinheiro para suas despesas de viagem. Lá ele também joga pingue-pongue e Scrabble (jogo de tabuleiro de palavras-cruzadas) com outros imigrantes.“Adoro cozinhar e fico feliz em ver as pessoas comendo e me abençoando. Isso para mim tem valor maior que conseguir meu visto para ficar aqui”. Nos meses de inverno, a vida de Ahmed fica mais difícil. Por que ele ainda in-siste em ficar na Grã-Bretanha vivendo nessa situação? O que há de tão errado com voltar para a Índia? “Não posso voltar. Minha situação lá é mais perigosa que aqui. Não estou pronto para voltar”, explica Ahmed. Ahmed acredita que, se conseguir fi-car na Grã-Bretanha por 12 anos, obterá direito de viver legalmente. Porém, a legislação que permitia essa alternativa só existiu até 2012 - e originalmente previa um período mínimo de 14 anos para pessoas vivendo legalmente ou ilegal-mente no país. O período de carência agora é de 20 anos. A não ser que Ahmed volte para a Índia ou seja deportado, ele tem muito mais horas de espera e muitas noites em ônibus pela frente.

Internacional

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PF DIZ QUE MARCOPOLOPODE TER PAGO R$ 1 MILHÃO EM PROPINA

• Estadão@terra. com.br

C A S O M A R C O P O L O

A empresa Marcopolo, uma das maiores fabricantes de carroceria de ônibus do País, é suspeita de pagar R$ 1 milhão de propina para ter julgado um processo no Conselho Administrativo de Recursos Fis-cais (Carf) em que recorria de multa no valor de R$ 200 milhões. Emails interceptados pela Operação Zelotes, da Polícia Federal, revelam o suposto acerto. “Os acórdãos em anexo (da em-presa Marcopolo) foram ‘negociados’ com as pessoas daquele esquema que já conversa-mos... houve pagamento de R$ 1 milhão”, escreveu um dos conselheiros investigados pela Zelotes. O destinatário da mensagem é Gerson Schaan, chefe da Coordenação de Pesquisa e Investigação da Receita Federal. O conselheiro ainda relatou a Schaan um atrito entre os “colegas” que teriam cob-rado a propina. “Um deles resolveu ‘passar a perna’ no outro.” A citação ao chefe da in-teligência da Receita não é esclarecida pela PF no relatório obtido pelo Estado. A reportagem tentou contato com Schaan ontem à noite. Familiares informaram que ele estava no exterior. Schaan não é in-vestigado. Procurada, a assessoria da Marco-polo informou que retornaria a ligação, mas não respondeu à reportagem até o fechamento desta edição. Transações atípicas. O relatório aponta que atuais e ex conselheiros do Carf e empresas ligadas a eles movimentaram R$ 55,5 milhões em 93 transações financeiras atípicas identificadas pelo Conselho de Con-trole de Atividades Financeiras (Coaf). Ap-enas na conta da SGR Consultoria, uma das empresas investigadas, foram depositados

R$ 6,2 milhões de 2005 a 2012 por empresas que aceitaram participar do esquema. “Essa empresa muito se destaca em razão da grande quantidade de movimentação financeira”, destacou relatório de inteligência da Opera-ção Zelotes. A consultoria teria como função cooptar clientes. Empresas tinham a promessa de ter multas aplicadas pela Receita reduzidas ou eliminadas mediante pagamento de propina para o grupo. “A SGR prestaria consultoria em especialidade ‘não sabida’”. O Carf é um órgão recursal das multas aplicadas pela Re-ceita sobre grandes contribuintes. A PF também apreendeu R$ 1,8 mil-hão em dinheiro vivo, além de carros de luxo e valores em dólar e euro em endereços de lo-bistas do esquema. Apenas na casa de um dos integrantes do Carf um apartamento duplex numa região nobre de Brasília foram achados R$ 800 mil guardados em um cofre. Um dos conselheiros investigados

exemplificou o esquema numa das conversas interceptadas pela investigação: “O Carf tem de acabar porque os grandões sempre fazem negociatas e só quem paga são os coitadin-hos.” As investigações devem avançar com o farto material apreendido pela Op-eração Zelotes. O Ministério Público Federal decidiu criar uma força tarefa para analisar os documentos. A Polícia Federal dobrou o número de agentes envolvidos na apuração. Ao todo, estão sob suspeita de participar do esquema 74 contribuintes. Como revelou o Estado no sábado, entre eles há gigantes dos setores bancário, frigorífico, telefônico, além de montadoras, empresas de energia e estatais. Desde a últi-ma quinta feira, ao menos 19 pessoas foram ouvidas pela PF, nove conselheiros e ex-conselheiros do Carf. O esquema pode ter desviado dos cofres públicos R$ 19 bilhões.

Operação Zelotes daPolícia Federal apontaque maior encarroçadorado país pode ter pagopropina e sonegou imposto

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SCANIA FECHA VENDA DE138 CHASSIS PARA OMERCADO MEXICANO

• Da Scania@terra. com.br

S C A N I A N O M É X I C O

A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões pesados, ônibus e motores industriais e marítimos, anuncia a venda de 138 ônibus interurbanos para o Grupo ADO, uma das maiores empresas de transporte de passageiros do México. “Um dos compromissos da Scania com o mercado mexicano de transporte rodoviário e de turis-mo é entregar veículos que proporcionem alta rentabilidade e tecnologia para os clientes e causem menor impacto no meio ambiente”,

diz Enrique Enrich, diretor-geral da Scania no México. Equipados com carroceria Irizar i5, os ônibus adquiridos pela ADO trazem ao mesmo tempo comodidade, flexibilidade e economia de combustível. A área externa, por exemplo, é funcional e aerodinâmica, e no in-terior do veículo os passageiros contam com bom gosto e conforto. “Nossas soluções em transporte atendem às mais diversas neces-sidades dos clientes e dos clientes de nossos clientes – nesse caso os passageiros intermu-nicipais, segmento em que as exigências op-

eracionais são grandes e devem ser supera-das”, destaca Enrich. Segundo o executivo, a Scania se destaca no México por oferecer a tecnologia mais adequada ao tipo de negócio do cliente e de acordo com as políticas internas, respei-tando 100% as normas de emissões de po-luentes vigentes no país. “Os ônibus Scania são mais econômicos e têm baixos níveis de emissão de gases e ruídos, contribuindo para maior fluidez do trânsito interurbano, além de aumentar o conforto e a segurança dos pas-sageiros”, completa.

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REVISTAINTERBUSSGUILHERME RAFAELSÃO JOÃO • REGISTRO/SP

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Scania inaugura sua novafábrica de cabines em SBC

Na semana passada, a Scania inau-gurou a sua nova fábrica de pintura e mon-tagem de cabinas de caminhão, instalada em uma área de 8.000 m2 no complexo fabril de São Bernardo do Campo (SP). Mais mod-erno, o projeto foi inspirado nas plantas da montadora instaladas na Suécia e na Holan-da. A eficiência da fábrica se deve à automa-ção de processos, tais como a implantação do sistema de transporte de peças e de plata-formas elevatórias, bem como em medidas que proporcionam maior ergonomia aos colaboradores. A pintura é automatizada, evitando perdas expressivas de material. “A nova linha de pintura usa 40% menos de tinta em relação à antiga fábrica, e todo excedente é reutilizado”, informa Per-Olov Svedlund, presidente e CEO da Scania Latin

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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America. Dessa forma, a nova fábrica pode ampliar o seu volume de produção. A quali-dade da pintura é atestada por projeto pio-neiro de iluminação na América Latina, desenvolvido pela Scania em parceria com um fornecedor. Um túnel de luz de LED pro-gramável, composto por 400 luminárias, evi-dencia eventuais falhas na pintura primer, por mais discretas que sejam, tais como sujeiras, riscos ou amassados. O sistema é configurado para cada colaborador, que pode ajustar a lu-minosidade conforme sua percepção, melho-rando o ambiente de trabalho. Além disso, as lâmpadas não esquentam como as luminárias. A vida útil da lâmpada é de 50 mil horas, en-quanto a duração da tradicional é de 8 mil horas. Segundo a montadora, o projeto otimiza o emprego de recursos naturais para

reduzir o impacto ambiental. O prédio possui um sistema de ventilação por pressão posi-tiva, impedindo a entrada de ar e de partícu-las externas que possam causar defeitos na pintura. Para evitar o desperdício de água, o prédio conta com sistema de reutilização da água da chuva, captada em dois tanques de 20m³ cada, para ser utilizada em sanitários e limpeza externa. Sistemas de iluminação in-teligentes reduzem em até 50% consumo de energia elétrica, se comparado ao da antiga fábrica. A fábrica de cabines da Scania tam-bém conta com um incinerador para queimar os resíduos de gases e outros subprodutos da pintura, sendo que parte do calor gerado é reaproveitado nas estufas. A tubulação conta com sistema de limpeza por arraste, que re-duz desperdícios de material e contribui para a conservação dos equipamentos.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Para quem achava que o anúncio mais importante da semana viria do Mid-America Trucking Show, saiba que a Mer-cedes-Benz chacoalhou o mercado ao comu-nicar que entrará em um novo segmento até o final desta década. A sua linha de utilitários será reforçada com o lançamento da primei-ra caminhonete média da marca, a mesma faixa em que atua as concorrentes Ranger, Amarok, L200, Hilux e S10, porém, o futuro produto da montadora alemã promete ser o mais sofisticado da indústria. Por se tratar de um segmento consa-grado no mercado, a montadora aposta num futuro promissor para o modelo. “A picape Mercedes-Benz irá contribuir muito bem para as nossas metas de crescimento global”, revela o Dr. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e presidente da divisão Mercedes-Benz Cars. “Vamos entrar neste segmento com a nossa identidade e todos os atributos típicos da mar-ca no que diz respeito à segurança, conforto, tecnologia e motorizações”, completa. De acordo com a montadora, os clientes deste segmento estão ficando mais exigentes e não encontram uma caminho-

Transpo Online

nete média com as características de um automóvel de luxo, apesar dos produtos Premium que já atuam nesta categoria. E é justamente essa lacuna que a futura picape da Mercedes-Benz quer ocupar. Dessa for-ma, a montadora espera redefinir este seg-mento da mesma forma que fez quando lan-çou o primeiro SUV M-Class, há cerca de 20 anos.

Mercados A nova picape MB será lançada em

mercados na América Latina (incluindo o Brasil), África do Sul, Austrália e Europa. O futuro modelo ficará sob o guarda-chuvas da divisão Mercedes-Benz Vans. “Podemos perfeitamente oferecer um produto aos clientes que procuram um veículo de alto desempenho com o conforto, segurança e design de um automóvel Mer-cedes-Benz”, afirma Volker Mornhinweg, chefe da Mercedes-Benz Vans. “Vamos pro-jetar primeira picape de nossa marca de acor-do com esta receita de sucesso”, finaliza.

Mercedes-Benz vai lançarnova caminhonete em breve

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Sprinter com tecnologia SCR chega ao mercado no OM-651 Conforme noticiado com exclu-sividade pelo portal Transpoonline, em 28 de novembro de 2014, a Mercedes-Benz já está comercializando o modelo Sprinter Street 311, de até 3,5t com a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) no motor OM 651. Dessa forma, a montadora espera mel-horar o desempenho de seu produto, que agora também deverá ser abastecido com o Arla 32. A nova configuração tornará o con-sumo de combustível mais econômico, pois não será preciso gastar diesel com a regen-eração do filtro DPF.

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Artigo: A logística e oseu futuro no Brasilpor Michèle Cohonner

O Brasil é um país de dimensões continentais, que encanta e impressiona a to-dos que conhecem o seu tamanho. Cada área desse amplo território merece ser valorizada por tudo o que oferece de melhor e, a cada dia que passa, acredito ainda mais no poten-cial do País em criar pontos estratégicos para dinamizar suas atividades, principalmente no setor logístico. Uma área em especial tem chamado muito a minha atenção nos últimos tempos: a cidade de Resende. Localizada no Rio de Janeiro, a região faz divisa com Minas Gerais e está a 250 km de São Paulo. Iniciei meu contato com Resende em 2013, quando a FM Logistic iniciou suas operações na região, e fiquei encantada com o que vi. O local tem demonstrado um enorme potencial para novos negócios. Isto porque é um entreposto da Zona Franca de Manaus e permite que os fabricantes armazenem suas mercadorias por até 180 dias sem cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços), auxiliando diretamente no controle do fluxo de caixa da empresa fab-ricante. Além disso, a produção de Manaus tem vivido uma ótima fase. A região fechou 2014 com faturamento superior aos R$ 30 bi e mais de 80 mil pessoas trabalhando nas fá-bricas. A perspectiva é de que o incentivo lo-cal oferecido pelo governo continue por mais 50 anos. Com isso, em Resende, o fabricante lá de Manaus pode aproximar os seus produ-tos das áreas varejistas com maior PIB do País, as regiões Sul e Sudeste, expandindo as possibilidades de negócio e potencializando as margens de lucro, pois uma armazenagem eficiente e uma logística inteligente permitem um preço final muito mais competitivo. Aos poucos, fui descobrindo que as vantagens sobre o uso dessa área não para-vam por aí. Resende possibilita, ainda, a exploração do uso da cabotagem, na qual o transporte de produtos acontece entre diver-sos portos do País. Esse modal é promissor, já que o Brasil tem uma costa extensa para a navegação e a interligação dos portos é algo ainda pouco explorado. O sistema de cabota-gem é também menos agressivo para o meio

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ambiente e mais eficiente para o transporte de grande volume. Para nós da FM Logistic, Resende é o retrato do futuro da operação logística no Brasil. No município, a Companhia já conta com um Centro de Distribuição de mais de 40 mil metros quadrados, que abriga produ-tos variados, sem contar o sistema eficiente e inovador de distribuição, que entrega os pedi-dos em até 24h para São Paulo, Rio de Janei-ro e Belo Horizonte. Isso, sem dúvida, é uma facilidade que a região proporciona e que pode otimizar muito a chegada do produto ao consumidor final. Com a expansão de nossos serviços, que inclui a entrada no segmento de transportes, esperamos contribuir ainda mais com o desenvolvimento da região. Es-tamos investindo em nossas operações locais de forma contínua, inovando em tecnologia

e na modernização dos processos de armaze-namento. Acredito que este é um momento de oportunidades, principalmente na logística brasileira, que está se modernizando e cri-ando alternativas inteligentes para progre-dir. Resende é um importante polo logístico que pode alavancar o nome do Brasil para fora do País e desafogar o trecho de circula-ção de produtos, independente do momento econômico difícil que enfrentamos. Nós, como profissionais do setor de logística, te-mos a missão de olhar com mais atenção e estratégia para essa região, que será, futura-mente, o principal centro das atenções de em-presas do setor.

*Michèle Cohonner é presidente da FM Lo-gistic no Brasil

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VW fornece caminhões para obras em campo eólico no RS Para as obras de construção do complexo eólico de Campos Neutrais, que inclui os parques eólicos de Geribatu, Chuí e Hermenegildo, nas cidades de Santa Vitória do Palmar e Chuí, ambas no Rio Grande do Sul, a construtora Pavsolo adquiriu 34 caminhões VW, sendo 27 unidades do mod-elo Constellation 26.280 8×4 e o restante do modelo Constellation 15.190 4×2. Os veícu-lo serão aplicados como betoneira e bombas lanças de concreto. As obras, que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se es-tenderão até o final de 2015 e contemplam a construção de 302 aero geradores com até 80 metros de altura e que juntos somarão 583 megawatts de capacidade instalada, o sufici-

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Banco Mercedes-Benz queresvaziar estoque do Atron 2014 Agora, a Mercedes-Benz e o Banco Mercedes-Benz focam seus esforços para estimular as vendas do modelo semipesado Atron 2324/51 6×2 (básico), ano/modelo 2014. As condições, porém, são válidas até o final do estoque de 150 unidades. “Entre os atrativos para os nossos clientes destaca-se o preço à vista de R$ 189.900,00 para esse modelo Atron, com ICMS de 12% e frete não incluso”, avisa Gilson Mansur, diretor de Vendas e Marketing de Caminhões da Mer-cedes-Benz do Brasil. “Os clientes também podem optar pelas condições especiais do Finame PSI ou BNDES Procaminhoneiro”, comenta Man-sur. Com taxa de juros de 0,76% ao mês, equivalente a 9,5% ao ano, o financiamento via Finame PSI oferece, para micro, peque-nas e médias empresas, oferece carência de 3 ou 6 meses e prazo total de até 72 meses, com entrada obrigatória de 30% do valor do bem. Para as médias-grandes e grandes empresas, a taxa de juros é de 0,80% ao mês, que resulta em 10% ao ano, com entrada ob-

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rigatória de 50% do valor do bem. Em ambos os casos, o financiamento pode ser ampliado para até 90% do bem com taxas pré-fixadas divulgadas mensalmente pelo BNDES. No caso de financiamento do BNDES Procaminhoneiro, a taxa de juros é de 0,72% ao mês, correspondente a 9% ao ano para pessoa física ou jurídica, com carên-

cia de 3 ou 6 meses e prazo total de 60 meses. Para essa modalidade é necessária a entrada de 30% do valor do veículo. Em ambas as situações (Finame PSI ou BNDES Procaminhoneiro), o percentual faltante para completar 90% de parcela finan-ciada pode ser atendido através de Capital de Giro, com um taxa de mercado.

ente para abastecer cerca de 3.3 milhões de habitantes. “O motor MAN foi sem dúvida um dos principais fatores levados em considera-ção na compra dos veículos. Com os camin-hões Volkswagen, garantimos qualidade na

operação com menor custo. Graças à tecnologia EGR, agredi-mos menos o meio ambiente, mesmo sem o uso do ARLA”, diz Elias Vargas, coor-denador administrativo financeiro da Pav-solo.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Alex de Souza Cornélio

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

REGINALDO VIEIRACaio Amélia Volvo B58 - JauensePublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana selecionamos três fotos, mais uma vez, do colecionador carioca Alex de Souza Cornélio, que dispõe de um espetacular e antigo acervo. Na primeira foto, um GLS da Santa Sofia, empresa extinta que circulava na cidadedo Rio de Janeiro. Na sequência, um GV da Salutaris, e por fim, um Torino LN da ABC. Parabéns!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • DDs da Util naRápido Federal

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O repasse de dois ônibus Double-Decker(dois andares) da empresa Util paraa Rápido Federal, ambas do mesmogrupo financeiro, deu o que falar nasemana passada nas redes sociaise nos sites especializados. As primeirasfotos dos veículos em suas primeirasviagens já na nova empresa chamarama atenção pela surpresa do fato.Os comentários que surgiram foramde todos os tipos, desde os superfavoráveis até os muito críticos, porconta da cessão desses dois veículos.

2º • Problemas emempresas de ônibusOs problemas financeiros em algumasgrandes empresas de ônibus do país,o que ocasiona a canibalização deveículos, atrasos e cortes de horários,entre outras dificuldades, tambémrepercutiu muito nas redes sociais enos sites especializados, causandogrande debate sobre administraçãode empresas.

Nesta semana selecionamos três fotos, mais uma vez, do colecionador carioca Alex de Souza Cornélio, que dispõe de um espetacular e antigo acervo. Na primeira foto, um GLS da Santa Sofia, empresa extinta que circulava na cidadedo Rio de Janeiro. Na sequência, um GV da Salutaris, e por fim, um Torino LN da ABC. Parabéns!

Foto da GaleraCLUBE DE ADMIRADORES LEVABUSÓLOGOS À GARAGEM DA SM

Há um ano foi realizada uma visita à garagem da SM Transportes poriniciativa do Clube dos Admiradores de Ônibus, sediada em Minas Gerais.Os visitantes puderam conhecer os então novos ônibus do BRT MOVE.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Generalizações são os caminhos mais fáceis para quem não está disposto a entender ou debater qualquer assunto Mas são caminhos que levam aos preconceitos, erros, visões deturpadas e, consequentemente, não trazem soluções que poderiam melhorar a situação de todos. É o que acontece no setor de transportes coletivos de passageiros. Por oportunismos políti-cos e econômicos que se unem e se aproveitam da ignorância ainda hoje é muito forte a imagem do dono de empresa de ônibus, do transportador me-troferroviário ou do executivo em transporte como “exploradores das carências da população”. Os termos usados para os transportado-res são bem depreciativos: “É tudo máfia”; “São barões das catracas”; “O setor é uma enorme caixa-preta”; “Ninguém quer mexer com dono de empresa de ônibus porque pode até morrer”, etc, etc. Esta imagem do setor precisa ser quebrada. Este texto, no entanto, não tem o objetivo de de-fender classes ou pender para qualquer lado do setor, por isso, as verdades têm de ser ditas. Apesar de ser distorcida, quando é direcionada ao todo do setor, esta imagem também não nasceu do nada. É hipocrisia ocultar o fato de que as atitudes de al-guns empresários de ônibus mancham a imagem dos investidores. Há sim empresários envolvidos em relações escusas com o poder público, inclu-sive criando factoides e ações judiciais vazias para denegrir os concorrentes, pagando em forma de apoios de campanhas e favores pessoais direcio-namento de licitações e até mesmo envolvidos com a mais baixa criminalidade. É erro a sociedade repudiar este tipo de empresário? É errada a imprensa ao noticiar estes fatos? De maneira nenhuma. Isso ajuda o trabalho do bom investidor em transporte. O erro está nas generalizações. Mas não espere o setor que a correção disso virá da própria sociedade ou dos meios de comunicação. A atitude deve vir dos bons operadores de ônibus e transportes metrofer-roviários, sejam públicos ou privados, quando têm moral para isso.E como separar este joio do trigo? A resposta é simples: Pela ética nos negócios. Quando se fala em transporte a situação é bem complexa. É um setor que diariamente vive na delicada relação com o poder público. E lidar com agentes pouco comprometidos com a coletiv-idade e que mais possuem visão política/partidária em vez de serviço público não é tarefa fácil. Enquanto você lê este texto, neste se-gundo, dezenas de agentes públicos estão entrando em contato com algum empresário de transporte a fim de pedir algum favorzinho. Mas como deve se posicionar o transportador? Há uma verdadeira encruzilhada. Se determinado favor ou apoio não for feito, não tenha dúvida que o transporta-dor vai sofrer represálias. Afinal, os serviços são concedidos. As empresas de ônibus têm a força econômica, mas os administradores públicos têm o peso da caneta. Por isso que o setor deve ter de

Ética: O que separa o joio do trigo nos transportesmaneira bem clara um código de ética acessível ao grande e ao pequeno empresário bem como mel-horar ainda mais todo o respaldo jurídico em prol de todos os transportadores que querem trabalhar de maneira correta. As associações de empresários têm avançado muito neste sentido, mas ainda mui-tos investidores se veem sós diante das tentações e das ameaças que ocorrem nas relações sociais, principalmente com alguns gestores. As relações entre o poder concedente e o operador jamais podem interferir na coletividade. Talvez esta seja uma das respostas ao dilema. Nunca devem assim, transgredir as leis que regem o direito público e o direito privado. Não podem impedir a livre concorrência em licitações como determina a Constituição Federal e também não devem influenciar os custos das tarifas e a quali-dade dos serviços para o passageiro. Aliás, as cobranças de ambas as partes no relacionamento entre poder público e empresas chegam a ser tão grande que o personagem princi-pal dos transportes, que é o passageiro, fica esque-cido ou colocado em segundo plano. Retire o pas-sageiro do sistema: não sobra poder público e nem empresa para negociar. Assim, outro princípio básico da ética é pensar no cliente. As empresas de São Paulo não têm como cliente a SPTrans, as de Belo Horizonte, a BHTrans, as de Curitiba não prestam serviços para a Urbs S.A., etc. Elas trans-portam gente. Pessoas que saem de madrugada de casa,pagam uma tarifa alta e em boa parte dos ca-sos não estão satisfeitas com os serviços. A empresa que pensa no cliente, em qualquer setor – não somente no transporte -, faz a diferença. Até mesmo quando sofre retalia-ção do poder público, a população já fica atenta porque não quer perder uma boa prestadora de serviço. E como o poder público se porta como poder partidário e não quer perder votos, logo se sente pressionado. Os empresários de ônibus pa-recem que ainda não sabem lidar com isso. Eles precisam conquistar mais a população e mostrar suas atitudes são éticas. Ora, mas ser ético não é nada mais que obrigação! É verdade, mas numa sociedade em que a corrupção se faz presente a ponto ainda de impressionar, mostrr que não está envolvido em posturas prejudiciais ao bem estar coletivo é essencial. Isso é muito mais que fazer propaganda. Ora, a propaganda pode ser en-ganosa. Mas o setor deve criar mais mecanismos de transparência e canais de comunicação com a sociedade. A imprensa, que é o principal meio de acesso às informações por todos, deve ser bem recebida nas empresas e ter seus questionamentos atendidos. As empresas podem investir mais em redes sociais, em ações junto a comunidade, em visitas coordenadas às garagens. Ainda não en-tendo: o que custa, nem que seja quatro vezes por ano, abrir as garagens para associações de bairro, igrejas, escolas e universidades, grupos de busólo-

gos (admiradores de ônibus que com as mídias sociais ganham mais espaço), jornalistas (sem-pre quando foi necessário), estudiosos em trans-portes, etc ? Muitas transportadoras já fazem isso e colhem os bons frutos do relacionamento aberto com o cliente, que é o passageiro. É importante lembrar que empresas de verdade não são nomes registrados em Juntas Comerciais. São formadas por pessoas. Assim, além de se relacionar com o passageiro, especialistas, admiradores e imprensa, o transportador também deve estar atento ao seu público interno. O primeiro a se perguntar é: O colabora-dor está satisfeito de trabalhar aqui? Se a resposta for negativa, então o próximo passo é entender os motivos disso. Trabalhador satisfeito reflete auto-maticamente em bons serviços. Trabalho tem de ser obrigação, não fardo. Claro que cada demanda dos colaboradores deve ser analisada de maneira pontual e com vistas a toda a empresa. É comum muitos trabalhadores optarem pela comodidade. Mas alguns ajustes simples, seja de horários, de ergonomia, de possibilidade de o colaborador dar mais sugestões, podem mudar para melhor o am-biente de uma empresa de transporte sem impactar na rotina ou nos custos diários. Ainda em relação à ética, é importante fazer a pergunta: Como o conceito de ética é trab-alhado com os empregados da empresa de ônibus ou transporte metroferroviário? Não basta colocar os quadrinhos em todo o canto da empresa com “Missão, Visão e Valores”. O assunto deve ser debatido nas reuniões com coordenadores, es-pecialistas devem ser trazidos para conversarem com os motoristas, cobradores, mecânicos e de-mais funcionários para falarem sobre o tema em linguagem acessível a todos. Assim, não adianta o empresário ter uma postura ética se os seus fun-cionários não têm noções disso. O cobrador e o motorista, por exemplo, são alertados de que, se desviarem dinheiro ou até mesmo interferirem na bilhetagem eletrônica, vão contribuir com a evasão de receitas? E evasão de receitas acarreta em tarifas maiores, dificuldades para as empresas e pode comprometer até mesmo os seus próprios empregos. O motorista é alertado de maneira clara de que se não parar no ponto porque não vai com a cara de determinado passageiro ou porque o usuário é idoso, é ele mesmo que pode se preju-dicar? O passageiro se cansa e, quando possível, prefere caminhar algumas quadras a mais para pegar outra empresa de ônibus. Ou então começa a se deslocar de carro. Isso pode com o tempo diminuir a de-manda de determinada companhia e quem vai pagar com seu próprio emprego? O tal motorista birrento que não soube ser profissional. O mecâni-co sabe, por exemplo, que um serviço que não é bem feito pode resultar em quebras de trajeto que também afugentam o passageiro? Isso sem contar que vidas podem ser colocadas em risco.

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As rodovias de Minas Gerais e de Goiás foram as que mais registraram assaltos a ônibus interestaduais em 2014. Os dados são da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres com base nas ocorrências informadas pelas empresas de ônibus e foram repassados ao G1 –portal de notícias da Rede Globo. Em Minas Gerais, estado que reúne a maior malha rodoviária do País, foram 66 assaltos em 2014, número em média 50% maior em comparação aos dados de 2013.Já em Goiás, foram 58 assaltos a ônibus in-terestaduais em 2014, ainda de acordo com a ANTT. Em todo o Brasil, a Agência foi in-formada pelas empresas de que houve 277 as-saltos a ônibus que ligam estados diferentes em 2014. No ano anterior, foram 311 ocor-rências. O Brasil tem hoje 266 empresas de ônibus que operam 2 mil 761 linhas in-terestaduais, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres. Se Minas Gerais é o estado que mais concentrou assaltos a ônibus, se o ranking for dividido por rodovia, é no trecho de Alagoas da BR 101 onde mais ocorreu este tipo de crime: foram 24 registros.

ESTADOS COM MAIORNÚMERO DE ASSALTOSMinas Gerais: 66Goiás: 58Bahia: 42Alagoas: 36

Minas Gerais e Goiás lideram rankingde assaltos a ônibus em rodovias

Distrito Federal: 20Paraná: 16São Paulo: 15Piauí: 6Pernambuco: 5Ceará: 3Rio Grande do Norte: 3Santa Catarina: 3Maranhão: 2

Rio Grande do Sul: 1Espírito Santo: 1

RANKING POR RODOVIASBR – 101 – Alagoas: 24BR – 365 – Minas Gerais: 19BR – 040 – Goiás: 19BR 070 – Goiás: 15BR 101 – Bahia: 14

ÔNIBUS DE LINHA INTERESTADUAL • Foram 277 assaltos em 2014 nas estradas, de acordo com a ANTT. Minas Gerais lidera o ranking de estados e BR -101 em Alagoas é a rodovia com maior número de ocorrências. Foto: Adamo Bazani.

Dados são da ANTT e se referem a linhas interestaduais

Projeto Funcional de BRT do Vale do Paraíba deve ser concluído em junho, diz EMTU

Ainda não há previsão para o início das obras. Corredor vai ligar seis cidades A EMTU – Empresa Metropolita-na de Transportes Urbanos informou nesta quarta-feira, dia 01º de abril de 2015, que o projeto funcional do BRT do Vale do Paraí-ba deve ser concluído no mês de junho. É o primeiro passo para que de fato o corredor de ônibus possa sair do papel. Ainda no segundo semestre deste ano, devem ser realizadas as audiências públicas para explicar as obras e receber sugestões de empresas e da população em geral. Logo em seguida, vem a etapa dos convênios entre os municípios por onde vão passar os ônibus e a elaboração dos projetos básico e executivo, além dos es-

tudos e licenciamentos ambientais. Só esta última etapa deve demorar dois anos. Contanto com as primeiras fases, que incluem o projeto funcional e as audiências públicas, o BRT do Vale do Paraíba deve ser realidade só depois de três ou quatro anos. De acordo com o governo, será um dos maiores corredores de ônibus do estado de São Paulo, com 85 quilômetros de ex-tensão atendendo os municípios de Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba e Tremembé. A ligação vai ser dividida em quatro trechos:

- São José dos Campos / Jacareí: 22 quilô-metros de extensão com ônibus maiores para atender sistemas de BRT- São José dos Campos/Caçapava: 24 quilô-metros de extensão com ônibus convencio-nais.- Caçapava / Taubaté: 22 quilômetros de extensão com ônibus maiores e convencio-nais.- Taubaté / Pindamonhangaba / Tremembé: 17 quilômetros de extensão. O traçado ainda vai ser definido, mas o objetivo é tirar os ônibus da rodovia Presidente Dutra e possibilitar redução no tempo de viagem em até 50%.

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAYLLANDER ALMEIDABusscar VB Elegance 360 Volvo B12M • Itapemirim

JOÃO VICTORComil Campione 3.65 Scania K340 • Transbrasiliana

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1800 DD MBB O-500RSD • UTIL

RAFAEL CALDASComil Campione HD Volvo B420R • Millenium Tour

DOUGLAS ANDREZMarcopolo Viaggio G6 1050 MBB OF-1722 • Goianésia

RAYLLANDER ALMEIDAComil Campione 3.65 MBB O-500RS • Novo Horizonte

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Vera Cruz

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Protetora

OCD Holding • www.ocdholding.com

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Protetora

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Piracicabana

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Piracicabana

RODRIGO GOMESMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Vera Cruz

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05/04/15 • REVISTAINTERBUSS26

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Mais vídeos nostálgicos da capital paulista Uma coisa que temos que agradecer muito na Internet é o resgate de lembran-ças antigas do passado, através de imagens e vídeos sem precisarmos ir a uma simples biblioteca. E além disso, a cada vez aparecem mais acervos de jornais e revistas, disponibi-lizadas para qualquer internauta. A cada período, novos vídeos antigos do cotidiano das cidades, registrados antes dos anos 1990, aparecem na Internet. E isso traz muita nostalgia aos queridos entusiastas. Desde novembro passado, o canal “Emplasa Empresa”, da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A, ligado ao Governo do Estado de São Paulo, divulgou em vídeo alguns documentários produzidos pela TV Cultura, GloboTec e independentes que retratam com clareza como era o trans-porte na capital paulista. Escolhi quatro vídeos da Emplasa para vocês assistirem, fazendo com que vocês voltem realmente aos anos 70:

Ônibus (1973) Um noticiário em preto e branco da TV Cultura mostra a viagem de um ônibus su-perlotado da TUSA entre Brasilândia e Pom-péia, com depoimentos de passageiros.

Praça da Sé (1976) Este vídeo mostra o marco zero de São Paulo retratado no ano de 1975, focando na introdução do filme imagens de ônibus da época, retratando seus itinerários. Um detalhe é que foi filmado semanas antes da proibição de linhas diametrais que não pertenciam à CMTC.

Paulista ano 88 (1979) Episódio do programa Metrópolis da TV Cultura. Acostumados a curtir a Av. Pau-lista nos dias atuais, que tal ver como era em 1979? O documentário explica a arquitetura e o espaço urbano da avenida mais famosa da cidade, incluindo ônibus da Viação Nossa Senhora do Socorro e um Caio Jaraguá da Vi-ação Paratodos passando na frente do prédio da Fiesp.

Transporte (1979) Neste vídeo, mostra também a alter-nativa de outros combustíveis não derivados do petróleo, como o álcool aditivado utilizado em um O-364 rodoviário da Viação Urubu-pungá. E também o crescimento da utilização da ferrovia, mostrando-se alternativas não poluentes. Lembrando que na época, o óleo Diesel estava muito mais caro. O foco foi a operação de um dos primeiros corredores exclusivos de ônibus

ÔNIBUS • Do filme “Praça da Sé, 1976”de São Paulo: o Paes de Barros, inaugurado em 7 de abril de 1980. Detalha também a integração com outras linhas e mostra como exemplo uma passageira pegando um ônibus

da Coopernove, desconhecido na Internet até então. Desejo a todos uma boa viagem e divirtam-se com os vídeos!

ATENÇÃO!EXCEPCIONALMENTEA PRÓXIMA EDIÇÃO

DA REVISTAINTERBUSS SERÁ

PUBLICADA NASEXTA-FEIRA, DIA

10/04/2015.AGRADECEMOS A COMPREENSÃO!

INTERBUSSREVISTAINTERBUSSO TRANSPORTE LEVADO A SÉRIO

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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