revista interbuss - edição 133 - 24/02/2013

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

Grande crescimento nas vendas em 2012 levarama montadora à vice-liderança do mercado de chassis

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 133 24 de Fevereiro de 2013

AGRALE É VICE-LÍDER

• MAN Latin America usará nanotecnologia em seus coxins de motorLeia também nesta edição:

AGRALE É VICE-LÍDER

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Operação retém ao menos dez ônibus clandestinos em Montes Claros/MGVeículos antigos representavam perigo para os passageiros, quemesmo assim preferem viajarneles, pois é mais barato 10

AGRALE CHEGA À VICE-LIDERANÇADE VENDAS NO BRASIL

Com mais de 20% do mercado de ônibus, montadora fica atrás apenas da Mercedes-Benz

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Justiça restabelecereajuste de tarifa de ônibus urbano em FortalezaDesde a semana passada a tarifapassou de R$ 2,00 para R$ 2,20.Prefeitura vai recorrer. 07


ANO 3 • Nº 133 • DOMINGO, 24 DE FEVEREIRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 21h21

EDITORIALA depreciação do transporte público 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzDa Viação Jabaquara à VIP 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna de José Euvilásio,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

ATENÇÃO: Nos próximos dias começaremos a enviar via postal os chaveiros da Volvo referentes à promoção de natal. Pedimosdesculpas pelo atraso no envio.

COLUNISTAS Adamo BazaniA péssima condição das ruas em Mauá 26


Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Com mais de 20% do mercado de ônibus, montadora fica atrás apenas da Mercedes-Benz

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Deu na Imprensa

Rodovia Presidente Dutra tem o diesel mais baratodo BrasilValor do combustível, que já estáacima da casa dos dois reais háalgum tempo, pode ser encontradomais barato na rodovia 19

| Deu na ImprensaVolvo transferiráprodução deretroescavadeiras para o BrasilUnidade vai para a fábrica que estálocalizada em Pederneiras, nointerior de São Paulo. 16

HÍBRIDO VOLVO-CAIOCaio encarroça parte dos híbridos para Curitiba 21


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O setor aéreo no Brasil tem regis-trado bons índices de crescimento nos últi-mos anos, e não só pelo preço das tarifas, mas também pelo serviço diferenciado oferecido ao cliente. Talvez essa seja a grande dife-rença entre aviões e ônibus, onde no primeiro os usuários são tratados como clientes, e no segundo, apenas como passageiros. Em vári-os casos, o cliente opta por pagar um pouco mais, parcelar o valor da passagem e seguir viagem de avião, com um conforto satis-fatório porém com mais segurança, limpeza e serviços de bordo bastante atrativos, ao invés de seguir de ônibus, que muitas vezes chega sujo na parada para embarque, o motorista não respeita os limites de velocidade, a pol-trona pode estar com alguma avaria (mesmo com o conforto superior) e ainda sem nenhum tipo de serviço de bordo. Algumas empresas de ônibus pas-saram a investir em serviços para atrair o passageiro de volta, por outro lado, outras in-sistem em querer manter sua base de clientes apostando apenas na tradição de longos anos de operação. Esse assunto já foi abordado aqui no editorial desta publicação, e desde então pudemos observar que não mudou praticamente nada no transporte por ônibus.

Um dos exemplos de mudança, que podemos chamar de “revolucionária”, acon-teceu na Viação Cometa e no Expresso do Sul, empresas do mesmo grupo financeiro. Ambas implantaram o serviço chamado GTV, sigla para Gran Turismo Veículo, com um conceito similar ao já praticado por outras empresas chamado de double-service, onde são colocados em um mesmo piso dois ser-viços, geralmente o leito comum e o executi-vo. Para os passageiros frequentes das empre-sas, a união dos ônibus executivos e leito em um só, e a retirada de operação dos ônibus de dois andares, onde a separação era totalmente física, com a parte leito ficando no andar de baixo, e a executiva no de cima, a mudança foi brutal e desvantajosa, pois nos veículos do serviço GTV, a classe executiva tem um espaçamento de poltronas menor do que no carro totalmente executivo. Outra mudança aplicada foi a implantação de um serviço de bordo, que contempla o passageiro com uma bebida (geralmente uma garrafinha pequena de refrigerante) e alguns biscoitos. Não fica muito atrás do antigo serviço gratuito de bor-do de aéreas de baixo custo como a Gol, mas fica bastante aquém da Azul, por exemplo, que tem uma gama maior de “mimos” que são

Passageiro também é cliente

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial oferecidos aos seus clientes.

Apesar dessa discrepância, não podemos negar que o GTV foi um avanço gi-gantesco na forma de atender os passageiro de ônibus. Até o layout dos ônibus, com pin-tura diferenciada, chama a atenção de qualquer um que estiver na rua, mas poderia ser melhor. Enquanto isso, outras empresas apostam em 40, 50, 60 ou até mais anos de tradição para segurar seus passageiros. Há grandes empre-sas que sequer tem consulta de horários na in-ternet, numa época em que praticamente tudo é baseado na informática. Isso é um enorme retrocesso pois acaba levando o passageiro à rodoviária, que muitas vezes não fica em um local acessível, apenas para comprar uma pas-sagem de ônibus. Outras sequer renovam a frota, levando os passageiros de norte ao sul do país em veículos velhos, ultrapassados, muito poluentes e desconfortáveis, e na maioria das vezes com tarifas altíssimas. E foi justamente isso que fez crescer o mercado do transporte clandestino, mesmo com uma maioria de ôni-bus velhos, pois para o passageiro, entre andar de ônibus velho em uma empresa regularizada ou em uma clandestina, ele opta pelo mais barato, que obviamente é o irregular. As empresas, sobretudo as mais tradicionais, deveriam passar a pensar melhor no passageiro e vê-lo como cliente, como fon-te de seus lucros, pois se tudo continuar como está, boa parte vai acabar fechando as portas.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• G1 Ceará [email protected] O fortalezense começou o dia pa-gando mais pela passagem do transporte ur-bano na capital. A decisão do juiz Hortênsio Augusto Pires Nogueira, da 1ª Vara da Fa-zenda Pública, autorizou o reajuste para R$ 2,20 (inteira) e R$ 1,10 (meia) que passa a valer a partir de sexta-feira (22). A Prefei-tura de Fortaleza disse que vai estudar meios de recorrer da decisão judicial. O juiz analisou o mérito de um ação impetrada pelo Consórcio Leste e Sindicato das Empresas de Transportes de Passage-iros do Estado do Ceará (Sindiônibus), em dezembro do ano passado, na qual as empre-sas de transporte coletivo que solicitavam que o valor das passagens fossem reajusta-dos para R$ 2,25 (inteira) e R$ 1,10 (meia). O juiz acatou, parciamente, o pedido das empresas e autorizou os valores de R$ 2,20 (inteira) e R$ 1,10 (meia). Na ação, o con-sório Leste e o Sindiônibus, alegavam que o reajuste visava “garantir o equilíbrio finan-ceiro do sistema de ônibus da capital”.

Decisões O primeiro reajuste na passagem de ônibus da capital aconteceu em 10 de dezembro de 2012, quando o valor passou a ser R$ 2,25 (inteira) e R$ 1,10 (meia), por decisão, em caráter liminar, do juiz Hortên-cio Augusto Pires Nogueira. A então prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, recorreu da decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Públi-ca e a passagem de ônibus, em Fortaleza, voltou a custar R$ 2.No dia 21 de dezembro de 2012, a prefeita Luizianne Lins assinou decreto estabelecen-do novos valores para a passagem do trans-porte coletivo: R$ 2,20 (inteira) e R$ 1,10 (meia). O decreto só foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 1º de janeiro de 2013. No dia 9 de fevereiro, o prefeito Ro-berto Cláudio ajuizou um pedido, junto ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para tornar sem efeito o decreto de Luizianne Lins. Na primeira decisão, publicada no Diário Oficial da Justiça no dia 15 de fe-vereiro, o desembargador Francisco de As-sis Mendes, acatou o pedido da Prefeitura

Impasse

REAJUSTE • Ônibus voltaram a cobrar a tarifa que havia sido concedida ainda em 2012

A S E M A N A R E V I S T ADE 17 A 23 DE FEVEREIRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 24/02/13 07

Justiça restabelece aumento da tarifa em Fortaleza: 2,20

de Fortaleza. Essa decisão não cabia mais recurso, mas o Sindiônibus entrou com um mandado de segurança, julgado favorável às empresas nesta terça-feira (19), pelo desem-bargador Rômulo Moreira de Deus. No início da tarde de quarta-feira (20), o TJCE decidiu suspender os despa-chos do desembargador Rômulo Moreira de Deus, elaborados no período de 13 de

fevereiro até o retorno das férias do magis-trado, previsto para 14 de março, inclusive a análise do mandado de segurança que voltou a elevar o preço da passagem de ônibus. De acordo com o corregedor do TJCE, de-sembargador Francisco Sales Neto, com o retorno das férias o desembargador deveria ratificar, ou não, a decisão tomada durante o período de férias.

Divulgação

Florianópolis: ônibus voltam a circular nos horários normais

24/02/13 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T AViolência

• Último Segundoa@terra. com.br Os ônibus que circulam entre as 5h e as 0h voltaram a circular normalmente na quinta-feira (21) em Florianópolis. Desde o dia 1° de fevereiro, a prefeitura da capital ca-tarinense executa planos de emergência com a redução de ônibus circulando devido à onda de violência que teve início dia 30 de janeiro e que tem como um dos principais alvos o transporte público. Caso as empresas não normalizem as linhas, a prefeitura informou que vai fazer valer as penalidades previstas nos contratos de serviço de transporte público, que vão de advertência, multa e até a cassação das con-cessões De acordo com Vinícius Cofferi, diretor de transportes da prefeitura, apenas os “madrugadões”, que são os ônibus que circulam da meia-noite até as 5h, continuam suspensos. “Eles devem voltar a partir de se-gunda-feira”. Segundo o major João Carlos Neves, da Comunicação Social da Polícia Militar (PM) catarinense, as escoltas vão per-manecer nas linhas com maior probabilidade de ataques. “Linhas noturnas e as que já so-freram ataques estão entre as que continuam

Agência Brasil

ATAQUES • Ônibus urbanos de Florianópolis devem voltar a operar normalmente

Prefeitura do Rio querimpedir chegada deintermunicipais ao Centro

Com BRT

• O [email protected] A Prefeitura do Rio quer impedir, até 2016, a chegada de ônibus intermunici-pais no Centro da cidade. A proposta, que ainda está em estudo e será implementada gradativamente, é que passageiros de outros municípios sejam absorvidos em terminais de integração construídos na Avenida Brasil. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a circulação de passageiros no Centro ficará a cargo do Veículo Leve sobre Trilhos, sistema de bondes, e do BRT Trans-brasil, corredor expresso que ligará a Baixada

à área central da cidade. Com a redução do fluxo de ônibus no Centro, muita gente terá que apostar nos serviços da CCR Barcas, que ainda têm mui-to a melhorar. A restrição é para desafogar o trânsito na região a partir da construção do Porto Maravilha e da demolição da Perim-etral. O assunto foi discutido na quinta-feira em reunião do Governo do Estado com a prefeitura. “Fomos convidados para apresen-tar nosso planejamento viário para Centro até 2016”, ressaltou o secretário de Transportes da cidade, Carlos Roberto Osório.

O Ponto Vitória, serviço oferecido aos usuários do transporte público da capi-tal capixaba, está fora do ar desde terça-feira (19). A ferramenta online informa a previsão dos horários em que os ônibus passarão nos pontos de parada. A Prefeitura de Vitória in-formou que não há previsão para que o ser-viço volte a funcionar. Segundo o órgão, o sistema entrou em manutenção a pedido da empresa respon-sável por manter o funcionamento da página. Os passageiros que desejam saber os horários das viagens dos coletivos podem ligar para o número 156.

• G1 [email protected]

Sistema de consulta está fora do ar

Vitória/ES

com escolta policial”. A PM vai continuar fa-zendo blitze e rondas pela capital. Dionísio Línder, secretário de co-municação do Sindicato dos Profissionais de Ônibus de Santa Catarina, é a favor da ação.

“Ninguém se sente seguro, mas com a redução dos ônibus é a população quem paga”, disse. Até ontem (20), as linhas de ônibus estavam circulando das 6h às 23h, e, a partir das 20h, o número de linhas reduzia de 173 para 29.


Prefeitura impede embarque de alunos do Estado em ônibus

IMPASSE • Fim de convênio para o transporte está deixando as salas de aula vazias

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Pirenópolis/GO

• G1 [email protected] A prefeitura de Pirenópolis, a 169 km de Goiânia, proibiu que os alunos da rede estadual usassem o ônibus do transporte esco-lar da cidade, cedido apenas aos estudantes da rede municipal. A medida foi imposta porque o prefeito não assinou o convênio com o es-tado para renovar a frota de veículos. Quando o ônibus chega ao ponto, o motorista já avisa que só alguns alunos po-dem entrar. O resultado é que muitos estu-dantes estão deixando de frequentar a escola. “Se eu levar alguém do estado, eles vão fa-lar que não é para levar. Aí como é que eu faço?”, indaga o motorista. Desde que as aulas começaram no mês de passado, o transporte escolar que an-tes levava todos os alunos, agora é exclusivo para estudantes da rede municipal. Quem estuda no colégio do estado precisa deixar o veículo e seguir a pé. Em mais uma viagem, o estudante da rede estadual Jhonny Vinícius de Moraes ficou para trás, mesmo estudando em um colégio que fica no caminho feito pelo ôni-bus do município. “Na semana passada, nós estávamos indo de madrugada e voltávamos na chuva e no sol quente”. Assim como ele, outros colegas precisam passar a pé por um percurso cheio de obstáculos. “O sol está muito quente, está atrapalhando muito. A gente chega na escola suado. Então, nem adianta tomar banho”, re-lata a estudante Fabiana da Silva Flores. Os pais dos alunos contam que a paralisação começou porque o prefeito da cidade se recusa a assinar o convênio com o estado. Sem resposta para o problema, eles cobram uma solução.

Convênio O prefeito de Pirenópolis, Nivaldo

Melo, disse que não renovou o convênio porque o valor pago pelo estado não era sufi-ciente para cobrir as despesas do transporte. A Secretaria Estadual de Educação não comentou sobre os valores pagos. Apenas informou que os pagamentos de convênios do transporte foram feitos e, a partir da próxima semana, os estudantes terão o transporte ga-rantido. O órgão informou que vai reformu-lar o calendário escolar para que os alunos não fiquem prejudicados em função das aulas perdidas.

Falta às aulas De acordo com professores de um dos colégios afetados com a nova medida, os estudantes estão deixando ir à escola. Segun-do eles, 63% dos alunos precisam do trans-

porte escolar, mas em uma sala de 25 alunos, a média de frequência tem sido de quatro ou cinco estudantes. “Não sabemos ainda por qual mo-tivo que o prefeito ainda não quis assinar o convênio com o estado. Com isso, está hav-endo um atraso para que os alunos peguem o transporte do estado”, diz o diretor de escola, Reginaldo Barbosa de Souza. Situação pior é de quem mora em fazendas distantes da cidade. A dona de casa Lucimar Silva é mãe de dois filhos. A me-nina estuda no colégio estadual e o menino em uma unidade municipal, mas, segundo a mãe, na região, há quase um mês o transporte escolar para as duas redes foi cortado. Mesmo assim, a dona de casa leva as crianças até o ponto, na esperança de que elas não percam nem mais um dia de aula.

Reprodução de TV

Lotado, ônibus pega fogo no Entorno do DFIncidente

• [email protected] Um ônibus lotado que fazia a linha Jardins – Luziânia, regiões do Entorno do DF, pegou fogo na tarde de quarta-feira (20). Logo que percebeu a fumaça, o motorista par-

ou o ônibus, pegou o extintor para controlar o fogo e mandou todos os passageiros descer do veículo. Os passageiros ficaram assustados e deixaram o ônibus rapidamente. Ninguém fi-cou ferido. A causa do incêndio não pode ser

identificada, mas segundo o motorista houve um vazamento do óleo. O condutor explicou que a manguei-ra do óleo teria furado e por isso houve um principio de curto circuito. E o pior: é co-mum.

A S E M A N A R E V I S T A


Operação da ANTT retém dez ônibus clandestinos em MG

Fiscalização

• G1 [email protected]

Uma operação realizada nas rodo-vias próximas a Montes Claros (MG) na tarde de quarta-feira (20) flagrou 10 ônibus que faziam o transporte de passageiros sem au-torização da Agência Nacional de transportes Terrestres (ANTT). Segundo a ANTT, eles faziam viagens interestaduais e transporta-vam 540 passageiros. Os ônibus tem registro na ANTT para fazer viagens de turismo, mas não possuem autorização para o transporte regular de passageiros. Os ônibus e os passageiros foram conduzidos para o estacionamento da rodoviária de Montes Claros enquanto era providenciado o transbordo. “Os passageiros serão liberados para seguir viagem. Os ônibus ficam retidos aqui até que o responsável pague as despesas de transporte dos passageiros, e isso deve ser evidenciado pela nota fiscal”, afirma o co-ordenador da operação, Marcos Roberto de Souza. O coordenador afirma que as empre-sas serão punidas. “o valor da multa para o transporte irregular varia de acordo com as irregularidades, mas no mínimo R$ 5 mil”. Consciente da irregularidade, o mo-torista Cláudio Lopes Batista, viajava de Es-pinosa (MG) para São Paulo (SP). Ele diz que o processo de regularização impede que todos trabalhem com a documentação necessária. “Não tem como a gente conseguir porque é muito difícil. Já tentamos regu-

G1

APREENSÃO • Ônibus clandestinos são apreendidos próximo a Montes Claros, em MGlarizar outras vezes, mas eles pedem muitos documentos”, afirma o motorista. Mesmo com a viagem interrompida e sendo obrigados a esperar por mais de duas horas, muitos passageiros ainda preferem o serviço dos ônibus clandestinos. O professor Alan Salomão viajava de Montes Claros para Guanambi (BA). Segundo ele, este tipo de transporte traz benefícios para os passageiros. “Uso este transporte porque é a

melhor forma que a gente encontra. Eles buscam a gente em casa e nos deixam lá novamente pelo mesmo preço dos outros ônibus. Também os horários que eles ofer-ecem são melhores que as outras empresas que geralmente é pela madrugada”, afirma o professor. O coordenador Macros Roberto diz que a operação continua sendo realizada sem horário previsto para terminar.

Bebê recém-nascido é deixado em ponto de ônibus em Maracanaú

Ceará

• Diário do [email protected] Logo após nascer, um bebê foi de-ixado em uma parada de ônibus na CE-060, Km 3, entre os municípios de Fortaleza e Maracanaú. A criança foi encontrada, na quarta-feira (20), no período da tarde, por um homem que solicitou a ajuda da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Em seguida, o recém-nascido foi levado para realizar exames no Hospital da Mulher e da Criança

daquele município. O homem que ajudou o bebê o le-vou para o posto da PRE-CE, na Pajuçara. A suspeita é que o pequeno tenha nascido poucas horas antes de ser abandonado, pois ainda apresentava aspectos de um recém-nascido. Além disso, o cordão umbilical não teria sido cortado de uma forma profis-sional. O Conselho Tutelar do município de Maracanaú acompanhou a criança até o

hospital. A expectativa é a criança fique in-ternada naquele local por cerca de dois dias enquanto realiza exames para que se tenha a certeza de que ela não está com nenhum tipo de doença ou qualquer outro problema. Quando o bebê for liberado pelos médicos da unidade de atendimento, o Con-selho Tutelar vai esperar que os familiares apareçam. No entanto, se ninguém se mani-festar, ele será encaminhado para o abrigo infantil de Maracanaú.


Prefeito de Porto Alegre adianta que não aumentará tarifa para R$ 3,30

Pedido não atendido

• G1 [email protected] O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, descartou “qualquer possibilidade” de que as passagens de ônibus sejam reajusta-das para R$ 3,30 na capital gaúcha, conforme solicitação feita pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa). A infor-mação foi dada pelo diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, segundo nota divulgada na noite de terça-feira (19) pela

prefeitura. “Certamente não será esse o valor, levando em conta, entre outros fatores, a questão da desoneração fiscal”, disse Cappel-lari de acordo com a nota. O diretor-presidente da EPTC expli-cou que a prefeitura não analisará a planilha tarifária antes que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) se manifeste sobre os embar-gos declaratórios apresentados pela EPTC, em face da medida cautelar questionando um dos

itens da metodologia de cálculo da planilha tarifária de Porto Alegre, utilizada desde 1987. O reajuste de 15,8% nas tarifas, atu-almente de R$ 2,85, foi solicitado na última sexta-feira (15) pela Seopa, após a aprovação de um aumento salarial de 7,5% para motor-istas e cobradores de ônibus em Porto Alegre. Nesta segunda (18), um protesto contra o au-mento das passagens reuniu centenas de pes-soas e bloqueou o trânsito em parte da Região Central da cidade.

• G1 AC [email protected]

Solicitação

Detran/AC pede melhorias no transporte pela rodovia BR-364 O gerente de fiscalização do trans-porte rodoviário do Detran/AC, João Félix participou na terça-feira (19), de uma re-união no auditório da 1ª Ciretran, em Cru-zeiro do Sul, com representantes de três em-presas de ônibus que fazem transporte de passageiros do interior para capital. O motivo da visita ao Juruá foram as constantes denúncias de passageiros con-tra as empresa de ônibus que fazem o trans-porte rodoviário na BR-364. Félix garantiu que a fiscalização a partir de agora vai ser mais rigorosa. Segundo ele, quatro fiscais de trânsito foram contratados para fiscalizar todos os ônibus que chegam e saem de Cru-zeiro do Sul, com destino a Rio Branco. João percorreu mais de 600 quilô-metros no trajeto entre Rio Branco a Cru-zeiro do Sul pela BR-364 para verificar as condições de tráfego e disse que encontrou alguns ônibus quebrados ao longo da estra-da, comprovando as denúncias feitas pelos passageiros à imprensa. O gerente garantiu que o setor de fiscalização do Transporte Rodoviário es-tadual, vai acompanhar de perto o trânsito na rodovia, para evitar que algo mais grave possa acontecer. Informou ainda que o de-partamento de trânsito, fez um convênio com a Agência Reguladora do Transporte Público do Acre (AGE) para fiscalizar todos os veículos utilizados no transporte de pas-sageiros pela BR-364.

REUNIÃO • Detran e empresários se reúnem para melhorar condições de transporte A principal reclamação dos usuári-os tem sido a constante quebra dos veículos, com isso o tempo da viagem que era de oito horas tem aumentado para 14 horas. Outras denunciadas estão relacionadas com a situa-ção precária dos pneus de alguns ônibus e a superlotação que faz com que alguns pas-sageiros sejam transportados em pé. Os empresários destacaram que grande parte dos problemas apresentados nos

ônibus é causado pela atual situação da BR-364, mais afirmaram que todos os esforços estão sendo feitos para superar os problemas e garantir mais segurança aos passageiros que utilizam o serviço das empresas. Doverlei Lima, representante da Real Norte, disse que o alvo principal da empresa é a segurança do cliente. “Toda crítica é bem vinda, vamos aproveitar para melhora nossos serviços”, disse.

• Jornal do Commercio [email protected]


A S E M A N A R E V I S T ACarência de Transporte

Avenida de Recife tem de tudo, menos linhas de ônibus Ela é larga, tem 1,2 quilômetro de extensão, é arborizada, possui duas pistas com 14 metros de largura cada e um pavi-mento bem conservado, quase sem buracos. Está localizada em Santo Amaro, bairro da área central do Recife considerado uma das apostas imobiliárias da cidade. Fica perto de hospitais, faculdades, supermercados e cercada por residências. Mas tantos atrativos de pouco valem. A Avenida Mário Melo e seu prolongamento, a Rua dos Palmares, vi-vem isoladas, esquecidas quando o assunto é a oferta de serviços. Principalmente o trans-porte público. Quem trabalha ou reside na via sofre para ir e vir. Uma única linha passa por ela e, mesmo assim, com intervalos que podem chegar a 30 minutos. A carência de transporte público na avenida não é novidade. Ao contrário, é histórica. A Mário Melo sempre foi esque-cida pelo poder público. Não é de hoje. Mo-radores afirmam que anos atrás a via chegou a ter duas linhas de ônibus circulando por ela. Mas esse tempo passou. Atualmente é apenas uma, a linha Alto do Pascoal, que demora para passar e atende exclusivamente parte da Zona Norte da capital. Prova de que a oferta de transporte público é muito pequena no corredor é a quantidade de estações de embarque e desembarque existentes: apenas duas, unicamente no sentido subúrbio-cidade e no trecho da Rua dos Palmares. Além de não ser contemplada com transporte público, conforme o destino, as pessoas que trabalham, moram ou pre-cisam chegar à Avenida Mário Melo têm que caminhar até 20 minutos para conseguir pegar um coletivo. A avenida é cercada por

outros corredores por onde passam 214 linhas de ônibus, operadas por 1.632 coletivos e que transportam 874 mil passageiros diariamente. Mas nenhuma dessas linhas, segundo os argu-mentos técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte, pode ser desviada para atender à Mário Melo porque não há demanda que justifique. A ampla oferta de ônibus fica espal-hada pelas Avenidas Conde da Boa Vista (o principal corredor de transporte público do Recife), Norte e Visconde de Suassuna, além da Rua do Príncipe. Algumas delas, inclusive, estão saturadas devido à grande quantidade de coletivos. O resultado é uma lacuna de vári-os quarteirões que obrigam a população a caminhar bastante. Problemas de segurança, iluminação, limpeza e acessibilidade tam-bém são lembrados pelos moradores, mas é a falta de transporte público o que mais inco-moda. Um contrassenso com o crescimento do bairro de Santo Amaro, que a cada dia recebe mais e mais empreendimentos imo-

biliários, tanto residenciais quanto comerci-ais – foram quase 500 alvarás de funciona-mento liberados pela prefeitura nos últimos dois anos. E que tem a ocupação ordenada incentivada pelo Plano Diretor do Recife, como a isenção de outorga onerosa (incen-tivo para construir além do coeficiente per-mitido mediante contrapartida financeira do construtor). Além de ter sido alvo de ensaios urbanísticos para ser transformado em um bairro projeto piloto de mobilidade. “Na empresa em que trabalho são 140 funcionários e mais de 90% dependem de ônibus, sofrendo todos os dias para ir e vir. Principalmente à noite. Embora existam corredores de transporte próximos, como a Avenida Visconde de Suassuna e a Rua do Príncipe, eles atendem basicamente a Zona Norte do Recife. A melhor opção é mesmo a Avenida Conde da Boa Vista e para chegar até ela levamos pelo menos 15 minutos de caminhada”, afirma o líder de abastec-imento do RM Express, Marcílio Bezerra da Silva.

O melhor ponto de ônibus de todos• Exame Se você acompanha o B9 ou ou-viu o último Braincast, deve ter percebido que as chamadas pegadinhas parecem ser a tendência do momento na publicidade. Basi-camente, a ideia é surpreender as pessoas e gerar reações espontâneas, de maneira con-sciente – você aperta um botão vermelho em

Da Qualcomm

uma praça – ou inconsciente – você é per-seguido em um aeroporto. A empresa de tecnologia mobile Qualcomm resolveu ficar com a primeira al-ternativa na campanha Born Mobile e criou “o melhor ponto de ônibus de todos os tem-pos”. Em um ponto de ônibus, foram co-locados cartazes com perguntas do tipo “Está

com pressa?”, “Já viu de tudo?”, “Entedia-do?”, “Estressado?” ou ainda “Apaixonado?” e uma URL. Ao acessar o endereço, a pessoa estava consciente de algo aconteceria, mas não exatamente o quê. A resposta veio na forma de caronas em um Lamborghini e em um trenó puxado por cães, um circo, um ônibus cheio de filho-tes e ainda uma carruagem.


• G1 Piracicaba [email protected]

Reajuste de Tarifa

Câmara veta audiência pública para discutir tarifa em Piracicaba A base de apoio ao prefeito Gabriel Ferrato (PSDB) na Câmara de Piracicaba (SP) impediu, na noite de quinta-feira (21), a realização de uma audiência pública para que a população e os vereadores discutissem com secretários municipais o aumento na tarifa de ônibus da cidade. Foram 14 votos con-trários e cinco favoráveis. Além de rejeitar o requerimento, o grupo aprovou uma reunião, sem o direito de participação popular nas dis-cussões, com o secretário municipal de Trân-sito e Transportes, Jenival Dias Sampaio, para o dia 4 de março a partir das 14h. O vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT), autor do requerimento para a audiência pública, acusou a liderança do gov-erno de quebrar um acordo firmado para a aprovação da proposta e criticou o formato da reunião. “Não será permitida a participação do público, sem falar que o horário foi marcado para afastar a população da discussão”, disse. O petista é contra o aumento da tari-fa de ônibus de R$ 2,60 para R$ 3, anunciado em 29 de dezembro pelo ex-prefeito Barjas Negri (PSDB). A passagem comprada a bor-do e sem o cartão Transporte Integrado de Pi-racicaba (TIP) passou a custar R$ 3,40 com o reajuste. Grupos contrários à medida do tucano realizaram seis protestos no Terminal Central de Integração (TCI), onde abriram as catracas do local.

G1

O vereador José Aparecido Longat-to (PSDB), autor da proposta para a reunião fechada, defendeu a mudança ao argumentar que os secretários que seriam convocados para a audiência pública não teriam condições para debater o assunto. “A reunião com o se-cretário de Transportes será mais técnica e permitirá esclarecer os motivos da Prefeitura para o aumento”, afirmou.

Gabriel Ferrato encomendou para a Universidade de São Paulo (USP) um parecer das planilhas de custo do sistema de trans-porte coletivo municipal. O prefeito aguarda a avaliação para se reunir com integrantes do movimento Pula Catraca, que defende a revogação do reajuste da passagem e também solicitou à Universidade Metodista de Piraci-caba (Unimep) um estudo semelhante.

PROTESTOS • Novos protestos deverão acontecer nos próximos dias na cidade

Após fim do dinheiro nos ônibus, Campo Grande registra índice zero de assaltos há oito meses

Segurança

• Correio do [email protected] Em 20 de fevereiro do ano passado, pouco mais de um ano atrás, todos as linhas de transporte coletivo de Campo Grande pas-savam a aceitar apenas o cartão eletrônico, e não mais dinheiro, na hora do embarque do passageiro, para desencorajar a ação de ban-didos. De lá para cá, assim como os cobra-dores, os assaltos não existem mais. De acordo com João Rezende FIlho, diretor do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte na Capital, desde junho de

2012 nenhum ônibus foi alvo da ação de as-saltantes. Antes da medida entrar a vigor, a média era de 57 assaltos por mês. “Nós enten-demos que atingimos nosso objetivo e agora somos até modelo para outras cidades”, afir-mou Rezende. Apesar da impressionante mé-dia de zero assaltos por mês, alguns roubos continuam acontecendo em terminais e ponto de ônibus. Ainda na noite de anteontem, por volta das 22 horas, um assaltante levou din-heiro do caixa do Terminal Guaicurus, local-izado na Avenida Gury Marques. Um homem chegou armado ao local e rendeu a atendente.

Os usuários do transporte público do DF passaram a ter acesso na quinta-feira (21), ao novo sistema para consultar horários e itinerários dos ônibus. O site do DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal) gan-hou melhorias para um atendimento mais rá-pido. As consultas de linhas e itinerários po-dem ser feitas por nome, números dos ônibus, cidades ou locais específicos nas regiões ad-ministrativas. Para ter acesso às informações, o usuário deve digitar um código de seguran-ça, o que torna a navegação mais segura.

• [email protected]

DF conta com novo sistemade consulta

Horários

REVISTAINTERBUSST H I A G O S I O N ER I O D E J A N E I R O / R J • E S P E R A N Ç A


• Do Site da Transpo [email protected]

Volvo vai transferir produção de retroescavadeiras para o Brasil A Volvo Construction Equipment vai transferir sua linha de produção de retro-escavadeiras, atualmente em funcionamento na Cidade do México, para Pederneiras, inte-rior de São Paulo, onde a marca sueca possui uma planta que já produz outros modelos de equipamentos. “A partir dessa fábrica vamos produzir as retroescavadeiras para abastecer o Brasil e demais países da América Latina, além dos Estados Unidos e Canadá”, diz Afrânio Chueire, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America Sales Region. Para a transferência da linha estão sendo investidos cerca de US$ 10 milhões. Apenas Brasil e Polônia terão fábricas dessas máquinas Volvo com essa mudança. Em Ped-erneiras serão produzidos os modelos de retro-escavadeiras BL60B e BL70B, os mais con-sumidos nos mercados atendidos pela Volvo nas Américas Latina e do Norte. “A transferência da fábrica para o Brasil trará muito benefícios, a começar pela oportunidade de oferta de financiamentos por intermédio do Finame, linha de recursos do BNDES, voltada para bens de produção com

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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juros baixos e prazos longos”, diz Chueire. As retroescavadeiras representam quase um terço do total das vendas anuais de equipamentos de construção no Brasil. “Com

a produção local pretendemos ganhar partici-pação no segmento. É mais um passo na estra-tégia da expansão da marca”, explica o presi-dente.

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Concessionárias Ford com nova estrutura• Do site da Transpo [email protected] A Ford Motor anunciou uma nova área para compartilhar práticas para o plane-jamento, treinamento e interação dos con-sumidores em nível mundial, que inclui a introdução de padrões globais na rede de distribuidores da marca. A área denominada “Experiência do Cliente e Distribuidor Glob-al” foi designada à executiva Elena Ford, tataraneta do fundador da empresa, Henry Ford. Sua responsabilidade será elevar a sat-isfação dos clientes da rede Ford. A nova organização também será responsável pela interface de marketing, ven-das e serviços com o sistema global de pe-dido e entrega da Ford, uma grande ação da companhia para aprimorar a qualidade dos veículos e o tempo de entrega da fábrica aos distribuidores e clientes. “Queremos simplificar e integrar os múltiplos sistemas atuais de tecnologia da in-

formação da companhia em um processo rá-pido e eficiente de pedido e entrega de veícu-

los para os clientes e distribuidores”, disse Elena Ford.



RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Agrale chega ao 2º lugar no mercado de ônibus no Brasil De acordo com dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fab-ricantes de Veículos Automotores), a Agrale licenciou em janeiro 635 unidades de chassis de ônibus, o que representa 29,3% de partici-pação no mercado e segundo lugar no ranking da produção nacional. O crescimento de 80,4% em relação aos mesmo período de 2012 foi um dos pon-tos de destaque da empresa. De acordo com a empresa, essa segunda posição no mercado é mais relevante ainda porque a fabricante atua apenas nos segmentos de chassis para micro e midibus, que não são os de maior volume. Outro fator a ser observado é que o mercado brasileiro de chassis caiu 16,5% neste primei-ro mês de 2013. A Agrale possui uma gama diversi-ficada de chassis de 8 a 17 toneladas de PBT.

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A família oferece as opções de motor traseiro, piso baixo, suspensão pneumática e trans-

missão automática, e é composta por diversos modelos, com diversas opções de entre-eixos.

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Francesa ID Logistics cresce em 2012• Do site da Transpo [email protected] O ano de 2012 foi considerado período de forte crescimento para o grupo ID Logistics, empresa francesa de logística, que atingiu um volume de 559,6 milhões de euros, aumento de 21,1% em relação ao ano anterior. O crescimento revela forte aceitação dos serviços da empresa no mercado francês e no exterior, de acordo com informações da ID Logistics. Nos últimos três anos, dobrou seus negócios internacionais, o que represen-ta 40% do volume do grupo. Seu crescimento orgânico chegou a 21,6%, sendo que somente na França a marca foi de 14% por conta das aquisições das em-presas Mory Logidis, em outubro de 2011, e da France Paquets no ano passado. A ativi-dade realizada na França em 2012 chegou a 340,8 milhões de euros. De acordo com informações da ID Logistics, o crescimento deve-se à boa gestão dos negócios existentes e também à capacid-ade em antecipar as expectativas dos clientes, tanto na França como em outros países onde atual. Com a implantação da empresa

na África do Sul no fim do ano passado, a operadora logística agora está presente em 12 países e quer aproveitar ao máximo seu crescimento em países emergentes como no

caso da América Latina. No ano de 2012, o Grupo registrou vendas internacionais de 218,8 milhões de euros, um aumento de 34,2%.


D E U N A I M P R E N S A


F-Truck: Scuderia Iveco faz primeiros testes em Interlagos Os caminhões da Scuderia Iveco es-tão passando pelos primeiros testes no autó-dromo de Interlagos para a temporada 2013 da Fórmula Truck, que terá início no dia 10 de março, no circuito de Tarumã, em Viamão, Rio Grande do Sul. Os pilotos Beto Monteiro e Valmir Benavides estão, em conjunto com os engenheiros da Scuderia, realizando os ajustes finais no Iveco Stralis que irá arrancar na briga pelo título da categoria mais peso-pesado do automobilismo. As mudanças mecânicas para deixar os veículos ainda mais competitivos ainda não foram reveladas. Mas uma rápida olhada no layout provisório do caminhão já permite observar que há algo diferente. “Adotamos o alaranjado, em substituição ao vermelho, em referência ao Iveco Stralis Hi-Way, veículo top de gama dessa família de extrapesados que já está em produção em nossa fábrica de Sete Lagoas. Trata-se de um produto pre-miado e arrojado, de alto desempenho e com tecnologia de ponta. Ou seja, tem tudo a ver com o espírito da Formula Truck”, explica Cláudio Rawicz, diretor de Comunicação da Iveco. Para Beto Monteiro o Stralis está alinhado com a proposta de entregar um ex-

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TA, de SP, abre nova filial em Curitiba• Do site da Transpo [email protected] A Transportadora Americana, com sede no interior de São Paulo, acaba de inaugu-rar uma nova filial em Curitiba, no Paraná. Até o fim de 2012, a cidade era apenas uma área exportadora e importadora. Com a nova filial, agora, vai atuar com as características HUB, promovendo agilidade nas conexões entre a região Sul e Sudeste, além de ter capacidade operacional triplicada. A unidade, que está localizada estra-tegicamente a menos de 10 km do aeroporto internacional Salgado Filho, próximo as prin-cipais rodovias, possui mais de 13.000 m² de área útil e aproximadamente 4.000 m² de área construída. “A filial de Curitiba impulsionará uma série de mudanças que a TA vem promov-endo nos seus processos de manuseio e fluxo

de cargas, de forma a termos mais agilidade e eficiência na operação”, explica Joel Souza, ge-rente de Transferência da transortadora. Uma nova estrutura em Curitiba é mais um passo da empresa rumo aos planos de potencializar a atuação na região Sul. Nos últi-mos 14 meses, com 11 novas filiais implantadas nas regiões Sudeste e Centro Oeste, a empresa também abriu unidades em Lajeado e Caxias do Sul, e triplicou sua capacidade instalada,

também a partir de uma nova filial, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “Agora, as mu-danças acontecem aqui, no Paraná”, comple-menta Joel. A TA atua praticamente em todos os segmentos na região, com presença maior nos setores de fármaco, têxtil, eletrônicos e au-topeças. Curitiba passa a ter um papel estraté-gico e fundamental nas conexões de importação e exportação entre filiais, com o próprio Sul e com o Sudeste, além do Centro Oeste do Brasil.

celente desempenho para mirar no topo do pódium. Seu colega de equipe, Valmir Bena-vides, vai na mesma direção: “Quem acom-panha a Truck sabe o quanto essa categoria é

disputada. Portanto, foi muito positivo já po-dermos testar os veículos e constatar diferen-ciais que poderão nos ajudar muito na briga pelo título”.



MAN usará nanotecnologia em seus coxins de motor A MAN Latin America vai utilizar a nanotecnologia em seus coxins de mo-tor. A solução, que atua em estruturas do tamanho de um bilionésimo de metro e per-mite uma reorganização das estruturas de átomos e moléculas, auxiliará no aprimora-mento dos compostos de borracha e metal do coxim, gerando o aumento da vida útil do componente em até 50%, além de oca-sionar em mais conforto aos motoristas por absorver melhor a vibração do veículo. “Oferecemos na linha Advantech um componente com relação otimizada en-tre conforto e durabilidade, proporcionando ainda mais benefícios aos nossos clientes”, destaca Gastão Rachou, diretor de Engen-haria, Estratégia de Produto e Gerencia-mento de Portfólio da MAN Latin America. O desenvolvimento do compo-nente foi feito em conjunto entre as engen-harias da MAN e da fornecedora de coxins Truck Bus. A nanotecnologia foi aplicada em dois processos de fabricação do compo-nente. Com a adição de nanocompósitos, a borracha teve sua formulação alterada para resistir melhor à vibração, fator crítico para

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Dutra tem o diesel mais barato do país• Do site da Transpo [email protected] Um levantamento de preços da Ticket Car, o índice IPTC ( Índice de Preços Ticket Car), empresa especializada em gestão de frotas, mostrou que o óleo diesel é mais barato na rodovia Presidente Dutra, que corta o Estado de São Paulo. Nas bombas dos postos de combustíveis, o diesel custa em média R$ 2,05 o litro. Nas rodovias BR 116 Regis Bittencourt (no trecho que corta Pernambuco), a média é de R$ 2,09/ L e na Washington Luiz, que corta o Rio de Janeiro, o motorista encon-tra o preço médio de R$ 2,12 /L. Quem trafega pelo Estado de Mato Grosso desembolsa mais para o abastecer o caminhão. Na rodovia BR 116, o custo observado é de R$ 2,43/l. O se-gundo maior preço é na rodovia BR 262, com preço médio de R$ 2,30/L.

a vida útil do coxim. As inovações integram a nova linha Advantech de caminhões e ônibus VW, lançados para atender às exigências do Proconve P7. “Fomos além da motor-ização e agregamos uma série de melhorias que fazem a diferença no produto. Empre-gamos toda nossa expertise em engenharia para países emergentes e escolhemos as melhores soluções de tecnologia”, afirma Gastão Rachou.

O coxim do motor é montado no chassi pela Maxion, parceira da MAN Latin America no Consórcio Modular, sistema de produção cujos fornecedores dividem com a empresa a responsabilidade pela monta-gem dos veículos. A nanotecnologia já é tendência no Brasil. Tanto que, recentemente, o governo federal instituiu um Comitê Interministerial de Nanotecnologias (CIN) para alavancar os desenvolvimentos dessa solução.


O transporte da Praia Grande Na semana que passou, estivemos na Praia Grande, município localizado no litoral paulista para conhecer a cidade con-ferir a operação de suas linhas urbanas. No o começo do mês, a Viação Pi-racicabana – que também opera em Santos e linhas intermunicipais da Baixada Santista, na região de São Roque e Piracicaba – colo-cou em circulação novos ônibus. Segundo a Prefeitura, o total da frota a ser entregue é de 64 veículos, sendo 56 convencionais e 8 mi-cros. Os convencionais já entregues possuem chassi Mercedes Benz OF1519 Euro V e pos-suem a carroceria Marcopolo Torino 2007. Todos os veículos vistos são curtos, como a maioria da frota da empresa na cidade e nas outras cidades onde opera. Esses veículos possuem ainda porta central com elevador – que serve também para desembarque -, piso de alumínio e pega-mãos. Ao final da renova-ção, de acordo com a Prefeitura da Praia Grande, a idade média da frota municipal será reduzida de 3,3 anos para 0,4 ano, muito abaixo da que exigida por contrato, que é de 5 anos. Nossa viagem começa no Terminal Tatico. Esse terminal recebe linhas urbanas e rodoviárias, no entanto cada uma em uma ala. Na ala urbana ficam as linhas munici-pais e metropolitanas. A linha que escolhi pra conhecer o sistema de transporte da cidade foi a 33MA Terminal Tatico-Terminal Tude Bastos. Quando cheguei à plataforma de em-barque da linha, o veículo da vez já estava com lotação de banco. Resolvi deixar para seguir na viagem seguinte. Logo que o primeiro veículo deixa a plataforma, o segundo já estaciona. E esse veículo era conduzido por uma motorista. Aliás, a Viação Piracicabana da Praia Grande possui várias motoristas femininas. O carro em que embarquei, o 3304, era de uma mo-torista feminina e estava sendo rendida por outra motorista feminina. O embarque dentro do terminal é feito pelas portas de saída, uma vez que a cobrança de tarifa foi feita na en-trada do terminal. Isso permite também a in-tegração gratuita entre as linhas. Nos pontos fora do terminal quem faz a cobrança da pas-sagem de quem não tem o cartão eletrônico é o próprio motorista. Era por volta das 13h10 quando o ônibus começa sua viagem rumo ao Terminal Tude Bastos. Este terminal fica nas proximi-dades do centro da Praia Grande. Boa parte do trajeto, tanto na ida quanto na volta, é feito em vias marginais à Via Expresso Sul, via expressa que corta a cidade. Nessas vias marginais é onde pode-se acessar os bairros lindeiros à Via Expressa Sul e onde ficam

José Euvilásio Sales Bezerra

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

as paradas de ônibus. Na calçada a esquerda dessas vias existe uma ciclovia. Aliás, ciclo-via é o que não falta na Praia Grande. Com exceção da região central, boa parte dos bair-ros e das praias são servidos por uma via ex-clusiva para bicicletas. Nas marginas das Vias Expressas, os ônibus conseguem desenvolver uma boa velocidade. Isso se deve ao trajeto reto, que não exige muito do motor, compensando a sua baixa potência. Boa parte dos passage-iros sobe ou desce nas próprias marginais. Quando o ônibus chega à região central, os passageiros começam a descer e, mais adi-ante, uma nova leva sobe para seguir para o Terminal Tude Bastos. O problema mesmo é quando há uma grande quantidade de pessoas sem o cartão eletrônico. Por conta da passa-gem ser cobrada pelo motorista, nesses casos o atraso da viagem é inevitável. Chegando ao Terminal Tude Bastos, o ônibus para em sua plataforma onde já há uma pequena fila se formando. Assim como o Terminal Tatico, o Tude Bastos é um termi-nal fechado. Por isso, os passageiros também fazer integração gratuita com outras linhas sem pagamento de valor adicional. As partidas da 33MA são rápidas. Segundo a tabela horária disponível no site da Viação Piracicabana da Praia Grande, os

intervalos são de sete ou oito minutos no en-trepico e chegando a seis minutos nos picos. Dependendo do trânsito, pode ter pequenas variações acima ou abaixo desse tempo mas não são tão longas. No entanto, o reflexo na lotação dos veículos é visível. A volta – Depois de um giro pelas praias da cidade, volto ao Terminal Tude Bastos para fazer a viagem de volta completa. As partidas continuavam rápidas. Os veículos chegavam, ficavam, no máximo, cinco minu-tos e partiam com a lotação que tinham. O veículo seguinte chegava rapidamente e logo partia no mesmo sistema “carrossel”. Ao se adentrar as vias do centro da Praia Grande, o veículo praticamente lotou. Logo que chegou à via marginal da Expresso Sul, os passageiros foram descendo. No en-tanto a reposição não foi na mesma propor-ção. E logo chegamos ao Terminal Tatico. No que pese a quantidade excessiva de veículos curtos e micros – e estes que pode-riam muito bem ser substituídos por veículos curtos – tive uma boa impressão do sistema de transporte da Praia Grande. A 33MA tem uma operação aparentemente eficiente. Ela é rápida e tem boa frequência. Uma boa im-pressão que, espero eu, seja a mesma que eu venha a ter quando puder andar em outras linhas da cidade.

NA PRAIAGRANDE •Terminal Tatico;E um dos novosônibus da Viação Piracicabana, operando a 033MA


H Í B R I D O S C A I O - V O L V O

A Caio Induscar, dentro de sua visão, procura dar soluções em transportes participando de projetos especiais que de-senvolvem ônibus com energias alternativas, contribuindo com melhorias para as grandes cidades.

CAIO PRODUZ UNIDADESDO MILLENNIUM BRTPARA ENCARROÇAR COMCHASSIS HÍBRIDOS VOLVO

Millennium BRT

Carroceria top de linha daencarroçadora de Botucatuestará nos chassis híbridosda Volvo para Curitiba• Da Caio [email protected]

A encarroçadora está produzindo carrocerias para os veículos híbridos fabri-cados pela Volvo do Brasil. O veículo pos-sui dois motores, um movido a diesel e outro elétrico, que economizam até 35% de com-bustível, chegando até 90% de redução de po-luentes na atmosfera, em relação aos modelos Euro 3. O híbrido também é equipado com computador de bordo e caixa automática. A carroceria está sendo fabricada no modelo Millennium BRT, piso baixo, com 13 metros de comprimento; possui capacid-ade para transportar até 93 passageiros, de-senvolvido para operar em qualquer sistema

urbano. A carroceria conta com poltronas in-jetadas, fabricadas pela própria encarroçado-ra e sistema Multiplex, facilitando o trabalho do motorista. A Caio Induscar está vendendo várias unidades do Millennium BRT para diversas cidades. São Paulo, até o momento, tem recebido o maior número de unidades em diversas versões, inclusive trólebus. Niterói e Ribeirão Preto também já receberam algumas unidades com piso baixo e a próxima cidade a receber a versão articulada da carroceria é Campinas. Curitiba está na sequência, com os híbridos.


VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Cronologia da Viação Jabaquara até aViação Geórgia, Pacto e início da VIP Jabaquara

Em 1993, quando a CMTC, Com-panhia Municipal de Transportes Coletivos de São Paulo estava desfazendo de seus ati-vos fixos (ônibus principalmente), várias em-presas de ônibus interessaram tanto em frota quanto suas linhas. Uma delas foi a Viação Jabaquara, que arrematou oito linhas da CMTC, cujos números de linha eram 501M (Vila Clara - Metrô Santana - Noturna), 609P (Jd. Primav-era - Estação da Luz), 675M (Centro C. Sesc - Metrô Jabaquara), 5102 (Div. Diadema - Pa-triarca), 5362 (Grajaú - Patriarca), 5652 (Jd. IV Centenário - São Francisco), 6070 (Jace-guava - Santo Amaro) e 6079 (Ilha do Bororé - Santo Amaro). A Viação Jabaquara, em 1994, teve sua frota quase que exclusivamente mono-blocos O-365 herdados da CMTC. Pode ter algum modelo diferente, mas não me vêm à cabeça. Em seguida, arrematou cerca de 36 veículos O-371 que rodaram na Viação Gua-rulhos, numerados do 64 151 até 64 186. Depois, apareceram novos ônibus modelo Ci-feral GLS, eram mais de oitenta. De repente, em 1998, a razão social da empresa é mudada para Viação Geórgia. Eu só não entendi por que diabos seus ônibus Ciferal simplesmente sumiram e puseram à venda. Não encontrei dados verídicos à esta questão, mas pelo que aprendi os veículos foram apreendidos por falta de pagamento, e seus ônibus modelo GLS foram parar em diversas partes do país, inclusive Campinas, Brasília e Curitiba. E enquanto isso, a Geórgia trazia ônibus velhos e mal conservados. Inclusive desfez por último, depois de todos os GLS, os O-371 ex-Guarulhos. E seus novos prefixos eram agrupados em centenas, por modelo de ônibus: acima de 64 400 eram Vitórias, aci-ma de 64 500 eram Ciferal GLS, acima de 64 700 eram Caio Alpha, alguns com adaptação para cadeirantes. Repare que eles venderam o GLS novos para pegar outros GLS usados do Rio de Janeiro. Troca muito estranha. Depois dessa mudança de razão so-cial, a todo momento tinha greve, em média dois em cada ano. Em setembro de 2000, a empresa foi vendida para Roberto Vila Real, que comandou também a extinta Viação Âm-bar, prometendo ordem e renovação. Mas mesmo assim as greves continuaram. Em 27 de setembro de 2001, a Geór-gia enfrentou uma greve duradoura, cujos motoristas não quiseram trabalhar devido a salários atrasados. Quatro dias depois, a SP-Trans notificou a empresa para que volte a

Marisa V

anessa N. Cruz

operar as oito linhas sob pena de ter seu con-trato rescindido. A Operação Paese, cujos ônibus de inúmeras empresas estavam fazendo as linhas, durou mais de uma semana. De re-pente, Carlos de Abreu assumiu o “ativo fixo” da Transportes Coletivos Geórgia, sob o nome de Pacto Empreendimentos e Partici-pações Ltda, trazendo seus ônibus próprios, oriundos de outras empresas, principalmente da Viação Itaim Paulista, com seus prefixos renumerados a partir do 64 001. A Pacto passou pela reestruturação dos transportes comandada pela então pre-feita Marta Suplicy, renumerando o prefixo inicial para 664. Em seguida, surgiu a Vip

Jabaquara, cujos prefixos voltaram a ser 64 e foi fundada a partir da reorganização dos transportes municipais de São Paulo, em 2003. Assim que a Vip Jabaquara assumiu o posto, a linha 609P (Jd. Primavera - Estação da Luz) foi extinta, e não sei se ao mesmo, a mais famosa linha noturna, a 501M (Vila Clara - Metrô Santana) foi seccionada e pas-sada para a cooperativa fazendo o percurso da zona sul até o centro. Um detalhe muito interessante é a garagem, localizada no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. É uma das pouquíssi-mas empresas que possui garagem com dois pavimentos.

GEÓRGIA • Algumas imagens da frota da Transportes Coletivos Geórgia, que operou na cidade de São Paulo


S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM OUTUBRO DE 2007O colecionador André Aguirra Taioqui ao lado de um dos vários Marcopolo Viale que foram de Londrina para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

26,38% • Volvo

33,07% • Scania

Em Campo Grande

PARADAS PRÓPRIAS

Nos rincões do Brasil facilmente encontramos paradas como essa, localizada no distrito de Casa Verde, no Mato Grosso do Sul. A Viação Motta detém várias paradas similares, com estruturacompleta para atender motoristas e passageiros. Outras empresas usam a mesma estrutura.

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras


A S F O T O S D A S E M A N A

KLEISSON GONÇALVESBusscar Jum Buss 360 Volvo B12B • Gontijo

DIEGO ALMEIDA ARAUJOCaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD E5 • Santa Clara

FLÁVIO EDUARDO - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONOBusscar Panorâmico DD Volvo B12R • MP Viagens

DIVULGAÇÃO CLEITON RODRIGUESNielson Diplomata Volvo B58 • Gontijo

HERON JUNIORMarcopolo Viaggio G7 1050 MBB OF-1724 • Luck Receptivo

KLEISSON GONÇALVESBusscar El Buss 340 Volvo B58 • Circuito Verde

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

OCD Holding • www.ocdholding.wordpress.com


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LAMA • Transporte coletivo tem sido afetado há mais de 20 dias pela falta de manuten-ção de vias que se tornaram verdadeiros lamaçais neste período de chuva. Apesar de as ruas não poderem ser asfaltadas, elas deveriam ser submetidas a manutenção, e Avó prepara roupinha do neto que vem da escola para ele passar em área afetada pela lama. “Moro há 40 anos aqui. Sempre a mesma coisa” – disse moradora. - Fotos: Adamo Bazani

Reportagem percorreu vias nos bairros da cidade: caminhão invadindo casa, ônibus passando em atoleiros,crianças caminhando muito para estudarem e muita insatisfação por parte dos moradores

Uma odisseia em Mauá

Trafegar pelas áreas mais afastadas da cidade de Mauá, na Grande São Paulo, não é uma tarefa nada fácil. Em época de chuva, a situação se torna pior. Atoleiros, dificuldades nos trans-portes públicos, insatisfação de moradores e até acidentes são cenas encontradas apenas numa única tarde na cidade. Aliás, nem havia chovido neste dia. A reportagem esteve em diversos bairros na tarde desta quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2013. Bairros como Zaíra V, Vital Bra-sil, Sampaio Vidal ficam isolados em dias de chuva e mesmo depois das tempestades, a situação continua complicada porque os atoleiros e as áreas com pavimento danifi-cado não recebem ações rápidas de reparo. Na semana passada a reportagem di-vulgou uma série de linhas de ônibus nestes bairros que tiveram de ser encurtadas por causa da falta de condições de tráfego. Boa parte das vias se encontra em área das de proteção ambiental, não podendo ser asfaltadas. Mas nada impede que elas pas-sem por manutenção. Alguns buracos estão sendo tam-pados com pedras. Outros recebem apenas entulhos, levados facilmente por qualquer chuva moderada. A situação é tão complicada que as condições das vias representam perigos de acidente. Na tarde desta quarta-feira, no Jardim Zaíra V, um caminhão de materiais de construção que estava parado desceu a via sem o motorista e invadiu uma casa no final da subida. “O caminhão estava engatado e eu tinha colocado a primeira marcha para segu-rar ainda mais. Quando vi, começou a desli-zar na subida. Essa rua aqui não tem como caminhão e ônibus parar direito. É muito lisa” – disse o motorista do caminhão que pe-diu para não ser identificado. Apesar do susto, ninguém ficou fer-ido. Marcas do pneu estavam no chão, mas não eram freadas. O veículo praticamente se arrastou até atingir a casa. A via é de paralelepípedo, mas ha-via muitas pedras soltas, desníveis, buracos e o tráfego era complicado até para veículos menores. Nos bairros Vital Brasil e Sampaio Vidal, as ruas de terra eram verdadeiros desa-fios a serem enfrentados. Havia afundamentos e atoleiros

que nem mesmo os veículos de grande porte conseguiam passar. Até os pedestres sentiam dificuldades. “Moro aqui há cerca de 40 anos. Sempre foi a mesma coisa. Muda prefeito, entra novo, sai velho, os velhos voltam, e nada muda prá gente. Os ônibus tentam pas-sar quando melhora o dia, mas quando chove fica impossível. Meu filho tem de caminhar mais de meia hora para chegar até onde o ôni-bus passa. E ele sai de madrugada, às 05h30, o que é perigoso” – disse a moradora Maria José da Conceição, que denuncia que as obras em algumas chácaras no local prejudicaram ainda mais a situação, devido ao tráfego mais intenso de caminhões, máquinas e pelo fato de muitas até invadirem áreas onde não pode-ria haver nenhum tipo de intervenção. A empresa de ônibus operadora destes bairros, Leblon Transporte de Pas-sageiros, diz que quando há encurtamento das linhas, é porque não existe nenhuma condição de os ônibus operarem, podendo

inclusive aumentar riscos de acidentes se os veículos tentarem passar nos atoleiros e nas vias escorregadias. A companhia de ônibus diz que várias vezes ao dia manda técnicos da empresa para verificarem a situação das vias. Quando há melhoras, os ônibus voltam a faz-er o itinerário normal. Isso somente, porém, até a próxima chuva. Na semana passada, a reportagem solicitou via e mail uma posição da Assesso-ria de Imprensa da Prefeitura de Mauá sobre a situação nestes bairros. Mas nenhuma res-posta foi dada. Para os moradores, também não. Entre os bairros Sampaio Vidal e Vital Brasil, a Escola Estadual Professor Isamo Serikiyaku, frequentada por crianças e adolescentes de diversas idades, é cercada por vias sem condições. Há vários ônibus escolares, mas em diversos dias, as crianças também são obriga-das a fazer longas caminhadas para estuda-rem.

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revista interbuss - edição 133 - 24/02/2013

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