revista eu gosto

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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA Entrevista com IÇAMI TIBA Limites e disciplina na escola A REVISTA DO PROFESSOR COLEÇÃO EU GOSTO 2011 Edição ampliada e com várias novidades Projeto Pedagógico ÁGUA POTÁVEL, SANEAMENTO BÁSICO, RECICLAGEM DE LIXO E DENGUE LIDANDO COM A MENTIRA artigo especial de Tania Zagury Lançamento exclusivo DISNEY NA SALA DE AULA E d i ç ã o Es p e c i a l d e A n i v e r s á r i o

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Revista Eu Gosto - Edição IV

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Page 1: Revista Eu Gosto

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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Entrevista com IÇAMI TIBA

Limites e disciplinana escola

A REVISTA DO PROFESSOR

COLEÇÃOEU GOSTO 2011Edição ampliada e com várias novidades

Projeto PedagógicoÁGUA POTÁVEL, SANEAMENTO BÁSICO, RECICLAGEM DE LIXO E DENGUE

LIDANDO COM A MENTIRAartigo especial de Tania Zagury

Lançamento exclusivoDISNEY NA SALA DE AULA

Edição Especial de Aniversário

Page 2: Revista Eu Gosto

COLEÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

CIÊNCIAS NATURAISHISTÓRIA/GEOGRAFIA

LÍNGUA INGLESA(INTEGRADO)

Os livros da Coleção Eu Gosto, foram

muito bem escolhidos por nossos professores e equipe pedagógica. São

adequados ao planejamento. Com eles, o professor possui um grande instrumento

de apoio no processo ensino-aprendizagem. As unidades são bem distribuídas, ricas em

conteúdo, favorecendo ao professor e alunos um trabalho de qualidade e sólido.

Cleovânia Pereira Russo,diretora do Colégio Boscarioli,

Taboão da Serra, SP

NOVO

NOVA CAPA! M

Page 3: Revista Eu Gosto

VC

V s

os

NOVO!

Mais informações: São Paulo – Capital

(11) 2799 7799Demais localidades

08000 17 [email protected]

www.colecaoeugosto.com.br

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

NATUREZA E SOCIEDADE

LÍNGUA INGLESA

CIÊNCIAS NATURAIS

ARTE

LINGUAGEMMATEMÁTICA

NATUREZA E SOCIEDADE(INTEGRADO)

CALIGRAFIA E ORTOGRAFIALÍNGUA ESPANHOLA

NOVO

NOVO

NOVO

NOVA CAPA!

Muito mais

resistente!

Muito mais resistente!

Page 4: Revista Eu Gosto

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Quando tivemos a ideia de lançar a Revista Clube Eu Gosto, queríamos que os professores adotantes da coleção pudessem ter acesso a informações que os ajudassem em seu cotidiano escolar. E não é que deu certo! A revista completa, no mês de agosto, um ano, e devemos este sucesso a você, professor e leitor, que participa ativamente encaminhando suas críticas e sugestões, seja por meio de nosso site, seja por meio de nossos divulgadores.

Nesta edição especial de aniversário, contamos com a presença ilustre do psiquiatra Içami Tiba, que aborda um tema muito polêmico no meio educacional: limites e disciplina na escola. Conheça alguns caminhos e desafi os para lidar com a falta de disciplina em sala de aula.

Além disso, você vai conhecer a Coleção Eu Gosto 2011, que foi ampliada e apresenta várias novidades, confi ra !

Preparamos também uma surpresa incrível para você e seus alunos. O IBEP está lançando a Coleção Disney na Sala de Aula. Uma coleção concebida para crianças de 4 a 7 anos e voltada para o aperfeiçoamento de habilidades e competências fundamentais no processo de aprendizagem. Imagine seus alunos aprendendo num mundo cheio de magia.

A coleção está sendo lançada mundialmente neste segundo semestre de 2010, e aqui no Brasil, só a editora IBEP tem. Juntamente com o lançamento dessa coleção, apresentamos também o selo IBEP Jr., que a partir de agora irá identifi car nossos lançamentos nas áreas de Literatura Infantil, Juvenil e Paradidáticos.

Esperamos que aprecie esta edição especial e as nossas novidades!

Boa leitura!

Marco Aurélio StechDiretor comercial

IBEPDiretor Superintendente: Jorge YunesDiretor Comercial: Marco Aurélio StechDiretor Editorial: Célia de Assis

Editora IBEP – Revista Clube Eu GostoAv. Alexandre Mackenzie, 619 Jaguaré – CEP 05322-000São Paulo – SP

RevistaEditora e jornalista responsável: Helena Poças Leitão (MTB 44375/SP)Coordenação: Michelle BritoFotografi a: Guilber Hidaka e Luiz BerenguerDiagramação: Hey Bro designRevisão: IBEPColaboraram nesta edição: Luís Fernando Guidi, Valéria Belém, Tania Zagury, Giselli Cristiane da Silva, Daniele Saheb, Araci Asinelli da Luz, Silvia Tocci Masini e Elza Maria Ferreira Miguel

i Envie comentários e sugestões [email protected]

Central de atendimentoTels.: (11) 2799-7799 / 2169-7799 São Paulo – Capital08000-17-5678 (demais localidades)[email protected]

Page 5: Revista Eu Gosto

ÍNDICEIÇAMI TIBA 06Psiquiatra explica porque a disciplina é a base segura para uma educação saudável

INCLUSÃO SOCIAL: CAMINHOS E DESAFIOS 10

PERFIL 12

Conheça a história de duas grandes educadoras do Paraná e de Alagoas

DATAS COMEMORATIVAS 14

Livros ideiais para trabalhar em sala de aula

EU GOSTO 2011 18

Conheça as novidades da coleção mais adotada do país

PROJETO PEDAGÓGICO DE CIÊNCIAS 22

Água potável e poluída, saneamento básico, reciclagem de lixo e dengue

JOGO RÁPIDO 25

Conheça um pouco sobre a professora Célia Regina Guariglia Costa

A MAGIA DA DISNEY AGORA NA SALA DE AULA 27

DIGITALIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS 31

Conheça as vantagens e os desafi os da digitalização de acervos no Brasil

SOBRE LIVROS E GOIABAS 33

Artigo especial da escritora Valéria Belém

APRENDER MAIS 34

Entenda porque essa coleção foi sucesso absoluto em escolas de todo país

LIDANDO COM A MENTIRA 36

Artigo da educadora Tania Zagury

CASE DE SUCESSO 39

Conheça a emocionante história do Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes

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Page 6: Revista Eu Gosto

Helena Poças Leitão

RCEG: Quais os maiores desafios da escola em relação à disciplina dos alunos?

Içami Tiba: A disciplina hoje tem um novo conceito. Antigamente, a criança é que seguiria as regras, cumpriria ordens, faria tudo sem questionar; ela seria o disciplinado.O critério de disciplina-ordem também é necessário para que

o aluno possa realizar suas vontades. Hoje, porém, a disciplina é uma qualidade que os alunos têm que desenvolver para que, desse modo, consigam concluir sua vontade, não só fazer o que lhe foi ordenado.

RCEG: Qual o maior problema causado pela indisciplina na escola?

Içami Tiba: É a dificuldade de organização que favorece a bagunça e, na bagunça, dificilmente as

pessoas conseguem produzir. Hoje em dia uma pessoa até para aprender tem que ter uma mente organizada. A pessoa precisa ter a capacidade de colocar as ideias em ordem, priorizar coisas para poder pelo menos expressar um sonho, uma vontade, uma ordem, um pedido. Hoje, parece que as crianças não conseguem completar nenhuma frase. As crianças têm uma competência enquanto têm interesse, e essa competência some quando eles

Em entrevista, o psiquiatra Içami Tiba explica porque a disciplina é a base segura para uma educação saudável

Limites e disciplinana escola

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Page 7: Revista Eu Gosto

ENTENTrevista

perdem o interesse. Isso tem a ver com a difi culdade de aprendizado, e a difi culdade de aprendizado tem a ver com a falta de disciplina no sentido antigo. O que temos hoje é uma sofi sticação do antigo.

RCEG: Hoje em dia está mais difícil disciplinar as crianças?

Içami Tiba: Sem dúvida, sim. Há um novo paradigma de ensino. O professor não é fonte única do saber. O professor passa a ter que gerenciar aprendizados e não ele ser a única fonte do aprendizado. Os professores precisam hoje saber lidar com dinâmica de grupo. Não dá mais para ele lidar com 40 alunos, tem que entender uma sala de aula como uma entidade que tem vida própria em que cada aluno é um indivíduo único, formando subgrupos.Dentro da sala de aula há vários grupos que se reuniram afetivamente, ou por faixas de idade, por interesses, entre outros. Por exemplo, um pai que tem cinco fi lhos não pode tratar todos eles da mesma forma, já que cada fi lho tem uma necessidade diferente. O professor pode selecionar alunos de acordo com as forças e as fraquezas de cada um e

trabalhar em sala de aula um estudo das diferenças, gerando assim confl itos para que todos aprendam a gerenciá-los. Isso é diferente de confronto, por exemplo, um professor diz para o aluno “quem manda aqui sou eu, você cala a boca”, isto é um confronto. Se o professor precisar pedir respeito é por que o respeito não está existindo entre os alunos.

RCEG: Qual a infl uência do bom humor na arte de disciplinar?

Içami Tiba: O bom humor revela uma inteligência do professor. É muito comum o aluno achar que o professor é burro e que só entende daquela matéria e se for falar de outra coisa ele já não saberia responder. Então o bom humor traz o respeito do professor, consequentemente os alunos fi cam mais relaxados e conseguem estabelecer o aprendizado.Antigamente o “nerd” não era respeitado, e os alunos zombavam dele. Hoje, isso mudou. As pessoas respeitam a inteligência. Hoje o pensamento é outro: “trata bem ele que amanhã você pode ser empregado dele”.

A postura do professor dentro da sala de aula deve ser diferente assim como a formação dele também. Há mais de quarenta anos eles formam professores do mesmo jeito. Há professores que ainda não sabem mexer no computador. Daí surgem professores sem preparo, que impõem as coisas para o aluno, só sabe corrigir o que ele pediu, atrapalhando o aprendizado da criança. A coisa que acho uma desgraça é o professor ser obrigado a fazer o que o currículo manda e não o que a classe necessita. Então o pensamento é “não tem problema se o aluno está entendendo, eu estou fazendo a minha função”.

RCEG: A tendência é piorar ou melhorar o modo de educar?

Içami Tiba: A tendência é piorar porque muitos dos professores que têm passado nos concursos são os mesmos que eram péssimos na época de colégio, e que não conseguiram outro emprego e optaram por ser professores. Que moral eles têm, esses professores, ao lado de outros que realmente querem fazer carreira de professor?

RCEG: A falta de disciplina nas escolas é responsável pelo declínio da qualidade do ensino? É possível o professor ser amigo do aluno, sem que este se torne um indisciplinado? Quais são os limites?

Içami Tiba: A falta de disciplina atrapalhou a vida das pessoas porque confundiram isso com liberdade. A disciplina é um ingrediente da liberdade. Não há meio-termo. Para ter esta disciplina é necessário se voltar para a saúde social e não apenas para o

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Page 8: Revista Eu Gosto

bem-estar pessoal. É necessária uma mudança radical, rumo a este conceito. Para esta mudança é necessário conhecimento. Os professores que desejam aplicar esse conhecimento precisam estudar. É a Teoria da Integração Relacional. Os pontos altos das minhas palestras são essas mudanças no conceito de disciplina. Os professores devem se capacitar – não há como fazer testes com alunos. É como um cirurgião, que não pode fazer testes com pacientes. O professor pode ser amigo com disciplina e inimigo com indisciplina. Os limites são os interesses do grupo.

RCEG: Quando falamos em limites e disciplina na escola, englobamos também os professores e funcionários?

Içami Tiba: Sem dúvida, estamos falando daquela disciplina necessária, que é a disciplina da civilidade, aquela que caracteriza o cidadão. A minha proposta em relação a isso é que se estabeleça a cidadania escolar. É importante que a criança saiba que na escola ela não pode repetir o que ela já não faz lá fora. A escola é a última chance que a criança tem de aprender isso.

RCEG: Muitos pais deixam inteiramente para a escola a responsabilidade de educar seus filhos. Como a escola deve agir nesse caso?

Içami Tiba: É fundamental que os pais acompanhem o estudo dos filhos. O que não dá é para os pais fazerem o que vemos muito hoje em dia: eles delegam, a criança estuda, dão o melhor para o filho, mas se ele repete de ano, a culpa é do professor que é ruim. A proposta hoje é que o cérebro

não pare. Férias são horríveis por conta disso. Então os pais têm que cobrar os filhos todos os dias. Mesmo nas férias é preciso estimular o cérebro, e a tecnologia favorece isso.

“A falta de disciplina atrapalhou a vida das pessoas porque confundiram isso com liberdade. A disciplina é um ingrediente da liberdade”

RCEG: Relate experiências vitoriosas vivenciadas por meio dos conceitos de disciplina propostos pelo senhor.

Içami Tiba: Por exemplo, pense numa briga em escola. Um aluno machuca o outro. Não adianta o pai do aluno que agrediu pagar as despesas do hospital para o que se machucou e a escola suspender o agressor. A melhor coisa é aquele que bateu cuidar de quem

foi agredido: fazer curativos, acompanhá-lo para ir aos médicos. Independentemente da idade dos alunos. O agressor vai ver, com clareza, o estrago que provocou, vai tentar mudar seus métodos. Em família, isso é muito interessante – as pessoas se redescobrem. É como os alunos que têm uma doença e querem ser médicos. Outra situação comum em casa é a criança que brinca e depois não quer guardar os brinquedos. Por quê? Porque os pais só dão o meio do processo – o brincar. A criança não cuida dos brinquedos e não quer guardá-los. Brincadeira tem começo, meio e fim. Para mudar isso, os pais devem ser duros. Na hora que a criança pegou o brinquedo deve ser avisada para arrumá-los depois de brincar – senão não vai brincar. O segundo passo é, depois que ela brincou, fazê-la arrumar os brinquedos. Se não quiser arrumar, os pais têm de combinar o seguinte: sendo assim, terão de dar os brinquedos para uma criança carente. A criança precisa sentir que pode perder o brinquedo. Aprender um gesto de cidadão: o que não nos serve, serve para muita gente. Há crianças que têm de perder muitos brinquedos para aprender a valorizá-los.

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Page 9: Revista Eu Gosto

RCEG: Os meios de comunicação são uma infl uência forte sobre crianças e adolescentes com relação ao consumismo, à cultura do prazer pelo prazer, à erotização e à ausência de limites. O que aconselha aos educadores e pais para lidar e se contrapor a essa infl uência? Que papel a escola tem nesse sentido?

Içami Tiba: Acho que a mídia funciona assim porque tem mercado para isso que é oferecido. Ela não é muito culpada. Oferece o que é consumido. O consumo não é problema de uma pessoa e sim de todas as gerações. É uma questão social. É importante que cada família reaprenda a ver televisão. Esperar que a TV regule sua programação por sua ética é algo em vão. São empresas que visam lucro. Se o preço de um apresentador como o Ratinho cair é porque caiu a audiência. Casas onde cada um tem um aparelho de TV em seu quarto, multiplica a oferta para o consumo. Independentemente disso, cada família deveria ter uma visão crítica dos produtos e comportamentos oferecidos pela TV. A TV proíbe o diálogo, necessita da atenção visual do espectador. Mesmo assim, o costume de dialogar e trocar ideias deve ser alimentado na família – mesmo que seja sobre os programas assistidos. Não dá para ser uma sessão de ordens, na qual os pais dão lições de moral e impõem seus pensamentos. Deve ser uma conversa gostosa, em que todos impõem seu ponto de vista. Os pais devem deixar os fi lhos falar e eles devem falar também. Assim estão ensinando que seus fi lhos devem aprender a pensar e a discutir, para usufruir da melhor maneira da informação e da globalização. As experiências devem ser compartilhadas. Isso fará os pais

crescerem. O papel da escola entra em determinadas matérias, como estudos da atualidade brasileira, ou nos conteúdos transversais (assuntos vistos por diversas matérias em determinados ângulos). A TV seria um objeto de debate crítico em sala de aula. Por exemplo: o programa Você Decide. Para o jovem é importante ser participativo. Esse modelo de que o bom aluno é aquele que absorve o que o professor fala, faz as lições, tira boas notas e não dá um pio é totalmente equivocado.

RCEG: Como o senhor avalia a infl uência da internet na educação e formação do adolescente? O senhor está desenvolvendo estudos a respeito?

Içami Tiba: Acredito que internet é um grande ganho social e educacional, desde que se selecione a informação que se quer obter. Não importa a quantidade de informação, mas sim como se faz uso delas. Hoje vale muito mais alguém que saiba aplicar bem conhecimentos específi cos do que alguém com uma vasta quantidade de diplomas. Atualmente, valoriza-se a aplicabilidade da informação. No começo do contato com a internet é aquele turbilhão de informação. Com o tempo, as pessoas vão saber selecionar o que querem e por que querem. O que apavora os pais é quando eles não têm conhecimentos sobre isso. A internet passa a ser vista como um bicho de sete cabeças – e simboliza a perda do poder e do controle dos pais sobre os fi lhos. É importante que os pais estimulem os fi lhos a ensinar para eles como se mexe na internet – é um dos princípios do livro Ensinar aprendendo.

RCEG: Na sua opinião e de acordo com sua experiência, por que as escolas brasileiras e os professores têm aumentado seu interesse pela psicopedagogia?

Içami Tiba: Porque a pedagogia pura não funciona mais. O elemento relacional tem de entrar. Enquanto o adolescente não aceita uma pessoa, não aceita o que ela diz. Quando um burro fala, o outro baixa a orelha e não escuta. O aluno que abre a boca, abre os ouvidos. Quando ele fala, se compromete, dá pistas do que pensa e por onde os professores podem ser melhor entendidos.

Sobre Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e psicodramatista há quase 40 anos, com mais de 75 mil atendimentos feitos; conferencista com mais de 3.200 palestras proferidas e escritor com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos em dezesseis títulos já publicados, entre eles, Disciplina, limites na medida certa – novos paradigmas e Quem ama, educa!.

ENTrevista

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Page 10: Revista Eu Gosto

Inclusão social é um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas. De modo geral, o termo é utilizado para referir-se à inserção de pessoas com algum tipo de defi ciência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho, ou ainda para reportar-se a pessoas consideradas excluídas, que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade, por motivos como:

(exclusão digital)

A inserção dessas pessoas que se encontram a margem da sociedade ou o acesso as tecnologias aos excluídos digitais ocorre, geralmente, por meio de projetos de inclusão social, o que reforça a utilização desse termo. Alguns autores defendem, porém, que não existe o “fora” ou “dentro” da sociedade, já que todas as pessoas são produtos dela.

O processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais tornou-se efetivo a partir da Declaração de Salamanca, em 1994, respaldada pela Convenção dos Direitos da Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos (1990).

Os projetos de inclusão social de maior repercussão são os seguintes:

com necessidades educacionais especiais nas escolas de ensino regular;

defi ciência no mercado de trabalho, nas empresas com mais de cem funcionários, proporcionalmente.

índios e estudantes egressos da escola pública nas universidades;

A inclusão social, em suas diferentes faces, é efetivada por meio de políticas públicas, que além de ofi cializar, devem viabilizar a inserção dos indivíduos aos meios sociais. Para isso, é necessário que sejam estabelecidos padrões de acessibilidade nos diferentes espaços (escolas, empresas, serviços públicos), assim como é necessário o investimento em formação inicial e continuada dos profi ssionais envolvidos no processo de inclusão, principalmente dos professores.

Pensar em inclusão social nos remete, necessariamente, ao seu reverso: a exclusão social. Os dados da realidade

brasileira e mundial são tão marcantes quanto a exclusão, que, ao pensar em um projeto sobre ética e cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão como um desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações sociais e políticas.

A situação de exclusão social que encontramos no Brasil, embora não expressa em números neste texto, também é muito grave. Buscar estratégias que se traduzam em melhores condições de vida para a população, na igualdade de oportunidades para todos os seres humanos e na construção de valores éticos socialmente desejáveis por parte dos membros das comunidades escolares é uma maneira de enfrentar essa situação e um bom caminho para a democracia e a cidadania.

O desafi o da inclusão é uma possibilidade de se repensar o ensino,

Inclusão educacional: caminhos e desafios

Dados da realidade mundial que enunciam algumas das facetas do tema da exclusão social no que tange à educação:

125 milhões de crianças em todo o mundo não frequentam a escola, e as meninas são dois terços desse grupo;

150 milhões de crianças abandonam a escola antes de aprender a ler ou a escrever;

12 milhões de crianças morrem por doenças ligadas à pobreza todos os anos;

sabe ler nem escrever; dois terços são mulheres;

1% dos defi cientes físicos frequentam algum tipo de escola na maioria dos países em desenvolvimento.

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Page 11: Revista Eu Gosto

a aprendizagem, além de reestruturação de política e estratégias educacionais.

A inclusão educacional pressupõe a realização de currículos abertos e fl exíveis, que sejam comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos assegurados através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Propiciando aos alunos possibilidades e direitos, a inclusão é um processo em construção, em que professores da classe comum, especialistas e profi ssionais da saúde, toda comunidade escolar devem trabalhar junto, para que a verdadeira inclusão se efetive.

Devemos enfrentar com urgência o desafi o da inclusão escolar, precisamos colocar em prática os meios pelos quais ela se efetiva, promover uma reforma estrutural e organizacional de nossas escolas. Precisamos responder às novas propostas e mostrar nossa capacidade de mobilização.

A experiência inclusiva nos tem mostrado a efetivação da qualidade do ensino, do trabalho em conjunto, do compromisso de todos os envolvidos nesse processo inclusivo,

apesar de que o maior desafi o ainda seja a busca pela qualifi cação de todos os professores em razão das condições variáveis e difíceis em que muitas vezes trabalhamos.

Por que as atitudes dos indivíduos em relação ao próximo nem sempre condizem com valores como o respeito, a solidariedade e a cooperação? Em diferentes lugares do mundo, situações que retratam a violação desses deveres, como as atitudes que revelam os valores acima mencionados, geram indignação e inquietações. As virtudes, consideradas fundamentais para a qualidade da vida em sociedade, são também princípios da Inclusão, em seus diferentes aspectos: inclusão das diferenças de uma forma geral, em suas diversas manifestações.

Lembramos o quanto as sociedades se modifi cam e se transformam ao longo do tempo, o que pode ser facilmente constatado por meio de um breve resgate na história. Com efeito, essas mudanças podem ser superfi ciais ou profundas, lentas ou rápidas, instantâneas ou gradativas. Podemos ainda dizer que a sociedade atual se caracteriza pelo avanço técnico-científi co e informacional que lhe confere peculiaridades nunca

antes imaginadas. Em contrapartida, emerge a sociedade do ter em detrimento do ser, da rapidez desenfreada, da competição acirrada, e, porque não dizer, marcada por profundas crises.

Esses aspectos caracterizam as sociedades do mundo contemporâneo, que, vivenciam uma radical transformação ocorrida nos modos de vida e nas relações humanas.

O trabalho na escola inclusiva deve prever a mudança de comportamento, hábitos e valores, pressupondo que o docente compreenda como ocorre o desenvolvimento intelectual e moral da criança, a construção de conhecimentos e posteriormente a adaptação de atitudes (PIAGET, 1932).

A implementação efetiva da inclusão na escola e na sociedade está atrelada à forma que essa escola e essa sociedade vêem o ser humano. Inclusão signifi ca exercício de direitos e deveres, qualidade de vida e das relações, a construção de uma sociedade igualitária, justa e acolhedora para todos!

Colaboradores: Giselli Cristiane da Silva, Daniele Saheb, Araci Asinelli da Luz

Referências

Educação Nacional. Lei n º. 9394/96. Brasília, 1996.

Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2001.

Educação especial no Brasil: História e Políticas Públicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record (s.d).

O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.

Sobre a pedagogia – Textos de Jean Piaget. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

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Page 12: Revista Eu Gosto

“Venho de uma família onde minha falecida avó, minha mãe e tia são professoras, através destas infl uências optei pelo magistério. Fiz o magistério e adicional em educação infantil e pedagogia.

Iniciei minha carreira aos 16 anos de idade, com uma turma de 35 alunos de 3a série, de lá até aqui passei por várias experências na minha vida escolar, fui coordenadora de CMEI durante seis anos e diretora de escola por cinco anos; também fui

coordenadora geral de todos os CMEI´s e casa da criança durante um ano. Já tenho 25 anos de profi ssão e atuação na rede pública de Araucária, hoje estou atuando como professora em uma escola, trabalhando com uma turma do 3o ano.

Em 2002 resolvi abrir uma escola de educação infantil, pois como amo o que faço resolvi colocar todas as minhas experiências em algo que fosse meu e que pudesse demonstrar através do meu trabalho toda minha

dedicação, pois acredito que a educação pode transformar uma sociedade.

Iniciei com 5 crianças na minha escola, hoje estou com 195 crianças de berçário ao quinto ano e estou me sentindo muito realizada quanto professora, pois tenho certeza que cada criança que passou por aqui e as que permanecem hoje transmiti muita coisa boa, e que as mesmas levarão por toda sua vida.”

Márcia Regina, diretora da Escola Recanto dos Baixinhos, Araucária (PR)

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Page 13: Revista Eu Gosto

“Por volta dos meus dezessete anos iniciei o curso de Pedagogia na Universidade Federal de Alagoas e logo no primeiro ano decidi fazer um estágio numa escola de Rede Municipal. Lecionei na turminha do Jardim I, para 20 crianças na faixa etária de 3 – 4 anos e que estavam freqüentando pela primeira vez uma escola, o que se caracterizou é muito choro, durante o período de adaptação dos alunos, algumas noites chegava em casa com arranhões e mordidas, pois os mesmos estavam em processo de desligamento por apenas quatro horas, que para eles eram uma eternidade. Passei um mês para conquistar a confi ança de todos eles, depois desse momento tudo se tornou tranquilo, não mais choravam, riam, brincavam e se divertiam com

minhas histórias, sempre com algo novo diferente, que despertasse o interesse de todos. A partir dos contos de fada, parlendas, fábulas, etc, despertei neles o gosto pelo descobrir, imaginar, criar e de acreditar que tinha um mundo enorme pela frente para explorarem. Após essa experiência, fi z uma seleção para bolsista de um projeto da UFAL, sobre conscientização das escolas no que se refere à importância de preservação do meio ambiente e passei. Esse projeto proporcionou diversas situações com jovens de idades entre 8 – 14 anos. Também organizei muitas palestras, ofi cinas, gincanas, interações com instituições públicas e articulei o corpo docente e discente em busca de um melhor lugar para se viver. Esse projeto teve duração de

dois anos. Também trabalhei em uma escola particular como professora e auxiliar de coordenação antes de ser chamada para a atual escola que estou atuando como coordenadora pedagógica.

O Colégio Monte Sinai adota a Coleção Eu Gosto, os professores adoram trabalhar com esta coleção, pois através dos textos, exploramos vários gêneros textuais e discussões em sala com relação à interpretação e os diferentes olhares diante de uma mesma temática. Vale ressaltar, também outros pontos plausíveis, como: a qualidade das imagens, fonte da letra, atividades de fi xação dos conteúdos, além do fato do livro integrar todas as disciplinas, facilitando assim seu manuseio.”

Aline Rocha Silva, Colégio Monte Sinai, Maceió (AL)

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Page 14: Revista Eu Gosto

SETEMBRO12. Dia do Abraço

Somos amigosEdgard Poças

Somos amigos aborda o tema da amizade e a importância de ter amigos de verdade.

21. Dia da Árvore

PlantasCharline Zeitoun

As plantas são muito úteis: elas dão frutas, legumes, algodão e mesmo o papel deste livro. Mas, como elas nascem? Elas precisam de alimento para crescer? Para que servem as fl ores? Com a Luiza e o Nicolau realize as experiências propostas e as plantas não terão mais segredos para você.

25. Dia Nacional do Trânsito

A rua de todos os perigos!Puig Rosado

Conhecer o trânsito e seus perigos é fundamental para a nossa segurança! Era uma vez uma cidade chamada Pedestrópolis, que foi invadida por monstros terríveis, os automonstros... Em A rua de todos os perigos, por meio de cinco breves histórias, pequenos e grandes cidadãos aprendem juntos sobre o trânsito, suas regras e como evitar acidentes. Ao respeitar as leis de trânsito, tudo se torna mais seguro!

Professor, confi ra alguns livros para trabalhar as datas comemorativas em sala de aula!

Datas Comemorativas

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Page 15: Revista Eu Gosto

OUTUBRO4.Dia Mundial

dos Animais

O Livro dos bichos malucosValéria Belém

Breno tem uma mania:ele desenha em tudo que é papel! Um dia, misturando morcegos, jabutis e muitos outros bichos,teve uma idéia sensacional.E criou O Livro dos Bichos Malucos.

Bobos e espertosEdy Lima

“Quem bota ovo? O galo ou a galinha?” Fazendo essa pergunta, a Onça quer roubar o ovo, que é da Galinha, que é da Raposa. Quem terá coragem de dizer a verdade e enfrentar a Onça? O Jabuti, a Paca, o Macaco ou a própria Galinha? Leia e descubra quem são os bobos e quem são os espertos.

31. Dia das Bruxas Uma é fada, a outra é bruxaAlina Perlman

Duas meninas, vestindo jeans e camiseta, se sentaram no mesmo banco da praça. As duas desempregadas. Apesar de tanta coincidência uma é fada e a outra é bruxa. E o que elas não imaginam é que esse inusitado encontro transformará suas vidas.

InformágicaAlina Perlman

Há fadas de menos para habitantes de mais no planeta. Elas não estão dando conta de atender a todos os pedidos. Para resolver esse problema, fado Lucrécio tem uma idéia mágica, que vai revolucionar o mundo das fadas. Ele só não imagina que a bruxa Meleca está bolando um plano que pode estragar tudo...

Solicite o ovos s novos nCatálog de gos deáloggLite fantilffaInfiteraturura Infe Juvenil p aaral para rao divulgadoo divulgador orror

giãde sua regiião!iã

Solicite os novos Catálogos de Literatura Infantil e Juvenil para o divulgador de sua região!

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Page 16: Revista Eu Gosto

COLEÇÃO

“Adotamos toda a Coleção Eu Gosto há

muitos anos. Os livros atendem às necessidades de nossos professores e tornam o aprendizado mais gostoso

para os alunos. A coleção apresenta muitas atividades, materiais complementares, ricas

ilustrações e ainda podemos contar com a equipe de Assessoria Pedagógica da editora

para esclarecer dúvidas sobre a melhor utilização dos conteúdos.”

Valquíria Teresinha Theodósio Gelsleichter, diretora do Centro Educacional

Nossa Senhora de Lourdes, Santa Catarina.

Page 17: Revista Eu Gosto

V

V s

os

NOVO!

Mais informações: São Paulo – Capital

(11) 2799 7799Demais localidades

08000 17 [email protected]

www.colecaoeugosto.com.br

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

LÍNGUA PORTUGUESA

HISTÓRIAMATEMÁTICA

GEOGRAFIAHISTÓRIA E GEOGRAFIA

(INTEGRADO)

Page 18: Revista Eu Gosto

Confira as novidades que preparamospara você e seus alunos!

COLEÇÃO

Agora a Coleção Eu Gosto

apresenta os volumes iniciais

das disciplinas Caligrafia, Arte,

Inglês e Espanhol!

Lançamento

www.colecaoeugosto.com.br

Page 19: Revista Eu Gosto

A Coleção Eu Gosto não é por acaso a mais adotada no país. Os livros oferecem tudo do que o professor precisa: almanaque, páginas especiais com atividades e adesivos, amplo espaço para a escrita e o desenho, atualizados na nova ortografi a, tudo isso para facilitar e valorizar ainda mais o trabalho de quem ensina.

Os lançamentos da coleção Eu Gosto foram desenvolvidos para os alunos do 1o ano do Ensino Fundamental, complementando a coleção, que agora pode contar com livros de todas as disciplinas para atender ao ensino fundamental de 9 anos.

Eu Gosto Caligrafi a e Ortografi a trabalha as habilidades da escrita, leitura e produção de textos. Seu conteúdo, além de reforçar o desenvolvimento da coordenação motora para a aquisição da escrita com boa letra e sem erros de ortografi a, incentiva a leitura e a produção de textos, estimulando o processo de comunicação dos alunos.

Eu Gosto Arte coloca os alunos em contato com o conhecimento artístico. Por meio das atividades, os alunos entram em contato com diferentes meios de expressão da arte, como pintura, gravura, colagens, escultura. As atividades propostas são de fácil execução e usam materiais acessíveis. Além disso, o livro apresenta a produção de vários artistas, familiarizando as crianças com o universo da Arte.

Eu Gosto Inglês incentiva o gosto pela aprendizagem da língua inglesa, por meio de situações desenvolvidas de maneira lúdica e criativa. As estruturas a ser aprendidas são apresentadas de forma simples e prática, o que leva os alunos a observar, investigar, sentir, atuar e pensar, participando das experiências nascidas dentro de cada atividade proposta. Contém páginas especiais com jogos e adesivos, que são suportes para as atividades.

Eu Gosto Espanhol trabalha o idioma espanhol de forma a incentivar o gosto pela língua, contextualizando situações em um ambiente lúdico e criativo. Os livros apresentam as estruturas a ser aprendidas de forma simples e prática, o que leva os alunos a observar, investigar, sentir, atuar e pensar, participando das experiências nascidas dentro de cada atividade proposta. Contém páginas especiais com jogos e adesivos, que são suportes para as atividades.

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Confi ra depoimentos de professores que adotam e aprovam o Eu Gosto:

“Acredito que um material didático adequado torna as aulas mais prazerosas e divertidas! Por isso, trabalhamos com a Coleção Eu Gosto na Educação Infantil e Fundamental I. Esta coleção auxilia muito o trabalho do professor, pois é completa, de fácil entendimento dos alunos e com excelente ilustração. Muito atrativa!”

Valdea Silva Xavier, diretora pedagógica do Centro Educacional Silva Xavier, Rio de Janeiro, RJ

“Adoramos a Coleção Eu Gosto. Diversas atividades, lindas ilustrações que facilitam o aprendizado, espaço amplo para a escrita e para o desenho. Não precisamos ir atrás de conteúdos, os livros já são completos.”

Maria Aparecida Arroyo, coordenadora do Colégio Cia. do Saber, São Bernardo do Campo, SP

“Adoramos as datas comemorativas no fi nal do livro. Além de nos organizarmos para trabalhar atividades em sala de aula, os alunos o que também acompanham mês a mês, aguça-lhes a curiosidade e os ajuda na memorização.”

Sandra Milheme e Dálete Gomes Costa, Centro Educacional Machado e Silva, Rio de Janeiro, RJ

“Considero todas as edições da Coleção Eu Gosto de extrema riqueza ao trabalho pedagógico. Facilitadora do que consideramos de grande importância no ensino-aprendizagem. O livro em si proporciona ao professor possibilidades de crescimento em relação ao conteúdo ministrado e interage com a equipe docente da escola, pois permite sugestões, opiniões e debates sobre o conteúdo. Com relação à Coleção Eu Gosto, o professor pode ir além do que está sendo proposto no livro e abrir horizontes para a criatividade e o dinamismo com base no conteúdo, garantindo assim o aprendizado ao aluno em relação ao conteúdo proposto.”

Patrícia Aparecida de Souza Carmo, coordenadora da Escola Sílvia Bueno, Goiânia, GO

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Novidade!Cartazes utilitários para o professor.

Com o objetivo de apoiar ainda mais o professor em sala de aula, a Coleção Eu Gosto traz cartazes pedagógicos para algumas disciplinas. Esse material é ideal para fi xar na parede da sala de aula e ilustrar para os alunos o que foi aprendido. Os cartazes são:

(História)

Outro material fundamental é o CD de áudio que acompanha os livros das disciplinas de Inglês e Espanhol. O CD ajuda as crianças nas atividades e facilita a fi xação da matéria apresentada.

* imagens meramente ilustrativas

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PROJETO PEDAGÓGICO CiênciasÁgua Potável e Poluída, Saneamento Básico, Reciclagem de Lixo e Dengue

Objetivos

Aedes aegypti, onde vive e como combatê-lo.Aedes aegypti da larva do mosquito comum.

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Material

Material para a confecção do fi ltro

batedor de carne);

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PROJETO PEDAGÓGICO CiênciasÁgua Potável e Poluída, Saneamento Básico, Reciclagem de Lixo e Dengue

Procedimentos

(músicas, vídeos, DVD’s, jogos interativos...).

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1a AtividadeSensibilização – Apresentar a música “Terra, Planeta Água” de Guilherme Arantes e discutir com a classe um pouco sobre a letra da música. Debater com a turma a questão da água no planeta, relembrando os estudos realizados ao longo dos capítulos 7 e 8 do livro. Recapitular que a água do planeta não se renova: ela sofre um ciclo de permanência no meio ambiente, por isso, se a desperdiçarmos, a água acabará em menos tempo do que imaginamos. Voltar ao globo terrestre e mostrar a parte de água salgada em contraponto com a água doce. Montar um mural com a classe para mostrar e revisar o ciclo da água. Solicitar aos alunos uma pesquisa e pedir que levem para a aula reportagens sobre a água no planeta: desperdício, falta de água em alguns locais, países que conseguiram reverter a falta ou escassez da água, poluição etc.

2a Atividade Na aula de Língua Portuguesa, o professor poderá solicitar aos alunos que contem para os colegas o assunto de que trata sua reportagem e façam um resumo no caderno de aula, demonstrando seu poder de síntese e desenvolvendo a reconstrução do fi o narrativo.

3a AtividadeAs reportagens pesquisadas na 1a atividade serão afi xadas no mural, e o professor poderá aproveitar o material pesquisado para levantar um questionamento sobre a diferença entre água limpa e água poluída, fazendo com que os alunos diferenciem um tipo do outro. Caso alguma criança tenha levado uma reportagem falando sobre esse

tema, o professor poderá utilizá-la como disparador da discussão. Após essa diferenciação, o professor levará a turma para o laboratório da escola para que possam ver, em microscópio, a diferença entre a água potável e a poluída. Os alunos poderão registrar, com desenho, a aparência que viram nas lâminas.

4a AtividadeJá com as informações sobre a diferença entre água potável e poluída, na aula de geografi a, o professor poderá passar para a classe o vídeo Geografi a para iniciantes: água/Didak (www.didak.com.br). Esse vídeo poderá ser adquirido pela direção da escola para o acervo e utilização posterior para outras turmas.

5a AtividadeDiscutir com a turma os procedimentos para que a água própria para consumo chegue em nossa residência. Falar com a turma a respeito das ETA’s (Estação de Tratamento de Água). Aproveitar para construir um fi ltro com a classe (um por aluno), demonstrando, de maneira simplifi cada, o processo de fi ltração, que é uma das etapas realizadas nas estações de tratamento (ver material anexo/Revista Ciência Hoje das Crianças).

6a AtividadeSob a orientação do professor de Geografi a, os alunos poderão estudar os rios que fi cam perto da região onde moram para saber quais abastecem a cidade deles. Utilizar um mapa da região para pontuar os rios existentes, destacando aquele(s) que é (são) represado(s) para a ETA e abastece a região.

7a AtividadeOs alunos poderão ampliar a atividade de no 6 construindo uma maquete com os rios e afl uentes que cortam a região e abastecem o município em que moram.

8a AtividadeRealizar uma “aula-passeio” a uma ETA da cidade para que os alunos possam acompanhar de perto todo processo de tratamento da água, que até então já puderam estudar em sala de aula. Aproveitar para falar das estações de tratamento de esgoto e sua importância para as populações. Caso não seja possível ir a uma ETA, podem convidar um representante da empresa fornecedora de água para a cidade para uma palestra com a classe.

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Nome: Célia Regina Guariglia Costa

Escola: Colégio Boscarioli, São Paulo/SP

Cargo: Coordenadora Pedagógica

Tem fi lhos? Duas. Nathália, 23 anos, professora e Fernanda, 22 anos, analista júnior

Paixões: família e cozinhar

Leciona há quantos anos?

Quando decidiu trabalhar na área da educação?Aos quinze anos de idade decidi pelo Magistério

Qual a maior emoção que você já teve em sua profi ssão?

Foi quando, no meu aniversário, no ano de 2006, uma mãe de aluna me presenteou com um cartão-presente onde eu ganhei um dia em uma clínica. Ganhei massagem, corte de cabelo, hidratação,

cartão-presente, ganhei roupas, bolsa e um sapato. Sem contar que logo pela manhã já tinha recebido dela uma cesta da Amor aos Pedaços cheia de mimos com um lindo cartão dizendo: “Você foi a história mais linda na página da vida da nossa fi lha! Muito obrigada!” Foi muita emoção em um dia só!Depois desse dia, trabalhei mais feliz e com mais orgulho da minha profi ssão!!!

Conte a trajetória de sua carreira, seus desafi os e os resultados alcançados:

Concluí o Magistério em 1987 e, já no ano de 1988, iniciei a carreira de professora, no Fundamental I, dando aula para a antiga 2a série em uma escola confessional. No ano de 1989, o diretor me convidou para lecionar, também para o Fundamental II (antigo ginásio), Educação Artística e PIP. Nessa instituição trabalhei por 21 anos. Meu maior desafi o foi cursar Pedagogia. Morava muito longe da Faculdade e atravessava a marginal todinha para chegar lá. Foi muito desgastante. Chegava em casa meia-noite todos os dias e, de manhã, já estava às 5 horas em pé para trabalhar.

No meio do curso fi quei muito doente e descobri que estava com diabetes, mas enfi m consegui me formar.

Com a doença comecei a perder a disposição necessária para lecionar, pois a profi ssão exige muita disposição e ânimo. Foi quando decidi não dar mais aulas e tentar outra função dentro da área de Educação.

Em 2009, recebi o convite da minha atual diretora para trabalhar como coordenadora pedagógica, e foi muito bom, pois com a grande experiência em sala de aula consigo dar um bom suporte pedagógico para os professores e alunos do colégio.

Minha sala é um espaço sempre aberto para receber ilustres convidados, que são meus queridos professores, cujo trabalho eu valorizo assim como o grande esforço de cada um, sabendo que hoje trabalhar com educação é um dos grandes desafi os da humanidade.

RÁPIDOJOGO

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Page 26: Revista Eu Gosto

O SITE DOPROFESSOR QUE GOSTA DE ENSINARO site da coleção mais querida do Brasil ganhou um visual totalmente novo, mais bonito, e está muito mais fácil de navegar. Com apenas um clique, o professor tem à sua disposição:

Clube Eu Gosto Download grátis da Revista Clube Eu Gosto

Com o novo site da Coleção Eu Gosto, o professor pode fi car conectado 24 horas

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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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A magia da Disney agora na Sala de AulaSilvia Tocci Masini

A Coleção Disney na Sala de Aula é a ferramenta perfeita para fazer a diferença na aprendizagem da criança. Dentro de cada livro você vai encontrar atividades elaboradas especialmente para preparar a criança nas competências essenciais para o sucesso escolar. Adesivos interativos, jogos, cartas e muito mais, ajudarão a criança a conhecer, praticar e dominar habilidades fundamentais.

Disney na Sala de Aula é uma coleção dividida em 12 títulos, separados por níveis. Com um currículo direcionado inicialmente para crianças de 4 e 7 anos de idade, cada livro de 80 páginas integra conceitos de educação numa série de atividades básicas, utilizando-se dos personagens favoritos Disney, de forma signifi cativa, memorável e divertida.

Através de uma abordagem exclusiva para a aprendizagem, utilizando a experiência de contar histórias para tecer emoção em cada página, a aprendizagem torna-se ainda mais divertida e inesquecível. Cada volume da série oferece à criança uma série de atividades variadas, utilizando os recursos de jogos, adesivos, cartões coloridos, minilivros e muito mais.

Nas atividades de cada livro, os personagens Disney levam as crianças ao conhecimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências.

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LANÇAMENTO 2011

Além desta coleção, a Disney também está desenvolvendo outra série, chamada Aventuras na Leitura –, com 24 volumes, também divididos em níveis. As duas coleções juntas servirão de apoio para a criança desenvolver amplamente sua habilidade de leitura e interpretação de texto.

A Disney Publishing Worldwide selecionou uma equipe de educadores experientes para desenvolver um currículo divertido, mas com signifi cativas experiências de aprendizagem para as crianças.

Nas atividades de cada livro, os personagens Disney levam as crianças ao conhecimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências fundamentais no processo de aprendizagem. A progressão do desenvolvimento das atividades para cada livro foi concebida para ajudar a criança a dominar estas habilidades fundamentais para o sucesso escolar.

Na fase pré-escolar é necessário que a criança adquira certas habilidades psicomotoras de forma adequada para poder alcançar um degrau

importante em seu desenvolvimento: aprendizagem da leitura, da escrita e dos cálculos matemáticos.

O jogo simbólico é fundamental e está presente de maneira intensa nas histórias e brincadeiras de faz de conta.

A linguagem ocupa um papel central no desenvolvimento cognitivo e afetivo do ser humano, pois o processo de desenvolvimento dele é construído nas interações entre ele e os outros.

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Quando uma criança de 3 ou 4 anos chega à escola, ela já tem conhecimento sobre as regras que regem a comunicação e a linguagem. Esse conhecimento está ligado às suas experiências anteriores e foi adquirido principalmente através das interações que ocorreram no ambiente familiar.

No início da escolarização, o canal de comunicação da criança é oral. Depois, a criança empregará o conhecimento da linguagem oral em sua aprendizagem de leitura e de escrita. Isso ampliará seu conhecimento do mundo e

enriquecerá a própria linguagem oral, tornando-a, progressivamente, mais complexa.

A criança, logo cedo, apropria-se da linguagem oral para interagir com as outras pessoas. Posteriomente, elas sentem curiosidade para se apropriar da linguagem escrita.

Esta coleção é um agente facilitador desse processo, pois temos certeza de que aprender com os personagens Disney de que ela mais gosta será imensamente prazeroso.

Para que a leitura seja possível, há a necessidade de se compreender os símbolos ou letras e a signifi cação por eles representada, isto é, a relação entre símbolos (signifi cantes) e aquilo que eles simbolizam (signifi cado).

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Por que a capacidade de reconhecer as letras é tão importante?

É sabido que conhecer as características e formas únicas de cada letra – como as linhas horizontais e verticais, inclinadas, curvas, círculos e túneis – melhora o aprendizado da escrita e é um sinalizador de sucesso para a criança na leitura inicial. A capacidade de reconhecer as letras rapidamente dará à criança uma grande vantagem na hora de escrever e ler suas próprias histórias.

É muito importante estar ciente do nível da criança. Não force demasiado ou estimule pouco. Faça a desafi adora experiência da aprendizagem ainda mais agradável. E o resultado positivo é quando você nota que a criança quer aprender mais.

Com as atividades desenvolvidas em cada livro você poderá ajudar a criança a chegar a importantes conquistas e a se tornar um aprendiz confi ante e um leitor independente!

Por que entender numerais é importante?

Construir uma sólida base de conhecimento de números ajudará a criança a se tornar hábil na solução de problemas. A criança precisa ser capaz de identifi car, representar, e sequenciar os numerais.

À medida que desenvolvem a confi ança em sua habilidade de trabalhar com números de maneiras diferentes, com os objetos, imagens, palavras, elas vão lançar as bases para outras habilidades, com segurança.

Por que a habilidade de reconhecer formas e fi guras é importante?

A compreensão das características e originalidade de formas e fi guras prepara a criança para os mais avançados conceitos matemáticos de geometria e álgebra. Dessa forma elas estão afi ando suas habilidades de observação. Com formas, procuram as características distintas de cantos, de lados e de linhas retas. Com as sequências, elas observam o que é igual e o que é diferente.

Cada volume da série oferece à criança uma série de atividades variadas, utilizando os recursos de jogos, adesivos, cartões coloridos, minilivros e muito mais.

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Luís Fernando Guidi

No Brasil, a digitalização de acervos universitários e públicos em grande escala ainda depende de regras claras do governo federal: Que obras podem ser digitalizadas? Para qual fi nalidade? Que tecnologias estão disponíveis? Qual o tamanho máximo dos arquivos, quais serão os repositórios digitais e as linhas de fi nanciamento? E, sem dúvida, é preciso uma revisão na Lei de Direito Autoral para essa área. Os recursos existem e, parece, o Ministério da Cultura está disposto a investir na digitalização de acervos, mas ainda não há uma política pública para o país nesse segmento. Conversas, simpósios e debates começam a surgir como um bom caminho rumo à padronização e à construção de um modelo que seja seguido por todos.

Há hoje uma infi nidade de obras raras ou esgotadas que estão inacessíveis ao público. São exemplares únicos, documentos e mapas históricos que só podem ser manipulados por restauradores e requerem cuidados específi cos no manuseio e na forma de armazenamento. O caráter raro de

uma obra pode fazer com que a primeira edição de O capital, de Karl Marx ou de A visão do paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda seja encontrada num sebo por até R$ 600,00. Infl uenciada por um movimento mundial, a digitalização de bibliotecas já começa a ser vista no Brasil como um mercado a ser explorado e uma grande ferramenta para a política de difusão cultural, pesquisa e formação, além da conservação e preservação dos acervos. Infelizmente, por enquanto, quase todos os projetos nacionais de bibliotecas digitais universitárias funcionam mais como um banco de teses, dissertações e trabalhos acadêmicos.

O Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo (SIBi/USP), desenvolveu em 2003 o projeto Biblioteca Digital de Obras Raras & Especiais que mapearia e digitalizaria todo o acervo de obras raras contidas nas 43 bibliotecas da universidade. A entidade dispunha de verba e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPQ), mas mesmo assim só foram digitalizados 38 livros

completos. Segundo a diretora técnica do SIBi/USP, Eliana de Azevedo Marques, as difi culdades eram muitas e iam da digitalização, que era feita de maneira manual, folha a folha, até a questão dos direitos autorais e coedições. “Existem obras aqui que não têm preço e são exemplares únicos em todo o Brasil. Para manuseá-los é preciso usar luvas e ter cuidados especiais, o que torna o tempo de digitalização elevado”, conta a diretora. O projeto ainda fi cou parado por um tempo, mas mesmo assim se conseguiu fazer um levantamento cronológico de todas as obras raras contidas na USP e colocar no site os resumos e capas de mais de 1.300 publicações. Recentemente, o grupo adquiriu um novo equipamento de digitalização com a ajuda do Finep, empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia que fi nancia projetos na área. A ideia agora é retomar o projeto e dar continuidade ao projeto. Acesse o site no endereço www.obrasraras.usp.br.

Em 2006, o bibliófi lo José Mindlin e sua esposa Guita doaram para a USP uma coleção de 40 mil livros e documentos sobre a história do Brasil, o maior acervo de livros particulares do país. Enquanto um edifício na Cidade Universitária da USP é erguido para abrigar e preservar a vasta coleção, um projeto pode se tornar referência tecnológica e parâmetro para a

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Page 32: Revista Eu Gosto

digitalização de acervos no Brasil. A Brasiliana Digital da USP vai colocar na internet, de graça, todo o acervo de Guita e José Mindlin.

O projeto, que tem recursos do Ministério da Cultura, começou em abril do ano passado com a defi nição de qual tecnologia e equipamentos seriam usados. A Fapesp, Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo, elaborou então um projeto de biblioteca digital, bem diferente de um modelo de reposição de teses digitais com arquivos em PDF, por exemplo. O desafi o era organizar uma biblioteca voltada para livros, mapas e estampas somente com assuntos brasileiros e

tendo uma rica descrição de todos os itens. O passo seguinte foi a compra de

– para fazer par com o servidor nomeado de Lampião – por US$ 220

obras por dia, é capaz de escanear livros raros e delicados sem danifi cá-los. A técnica empregada é a mesma usada em projetos como o Google Books. Para acompanhar a evolução da digitalização dos títulos basta acessar o blog da biblioteca em www.brasiliana.usp.br/blog. Entre as raridades da Brasiliana Digital estão a terceira edição de Os Sertões, de Euclides da Cunha, Os Sermõesedições dos séculos XVII e XVIII e o primeiro dicionário da língua portuguesa do século XVIII.

O coordenador da Brasiliana Digital, Pedro Puntoni, conta que na primeira versão do projeto os arquivos gerados eram PDFs grandes, resultados

Além disso, o download era demorado e sobrecarregava os servidores.

Evoluiu-se então para a versão atual, 1.1, ainda em fase de testes e ajustes. Nesta etapa fi cou possível realizar buscas por títulos, nome do autor, data de publicação e, até mesmo, por conteúdo usando uma tecnologia de reconhecimento de caracteres.

A parte tecnológica do site é formada

software que permite o tratamento das imagens em lote e processamento de arquivos em OCR (Optical Character Recognition), usado para reconhecer textos a partir das imagens digitalizadas. “Os ajustes nesta fase foram muitos. Compramos um software de compreensão de dados

que permite transformar um arquivo

Mas não é o sufi ciente. Queremos um visualizador de página como é o Gálica e o Google, página a página”, conta Puntoni. Esta será a versão 2.0, não mais em fase de teste e com lançamento previsto para setembro deste ano. A Brasiliana Digital conta hoje com 1.200 livros e documentos digitalizados e mais 3.500 mapas. Somente do acervo de José Mindlin faltam ainda 17 mil exemplares. Por enquanto, a Brasiliana só vai abrigar títulos de domínio público. “A Lei do Direito Autoral precisa ser revista, pois é anterior à revolução digital”, diz Puntoni.

O sucesso do projeto Brasiliana Digital parece certo. A execução de cada etapa está sendo seguida de acordo com o planejamento encomendado, e a evolução é notória quando analisadas as evoluções em hardware, tecnologias de digitalização e padrões de imagem. Segundo o coordenador do projeto, a

ideia para o ano que vem é ministrar cursos de como fazer uma biblioteca digital na qual as pessoas terão acesso a todo o modelo do projeto, já que todos os softwares usados são livres e os códigos abertos. “Esse movimento é mundial. O Google

a Europa promete colocar seu acervo na internet. Acredito até que as bibliotecas digitais impulsionem a venda de livros à medida que é possível ter o primeiro acesso de graça pela internet”, analisa Puntoni.

No entanto, antes de pensar em colocar o acervo de sua biblioteca na internet é preciso ter cuidado. A maior parte dos projetos desse tipo é feito por empresas terceirizadas que executam de rompante e não seguem etapas de planejamento. Outro erro é passar a coordenação do projeto a pessoas que não são da área de ciências da informação e que fatalmente acabarão reféns de soluções vendidas rapidamente e sem sustentabilidade. A primeira dica é mobilizar os profi ssionais de ciências da informação de sua universidade. Antes de qualquer investimento, faça um estudo completo com o diagnóstico do acervo e os objetivos que devem ser alcançados. Por último, siga sempre os princípios do livre acesso, sistemas robustos e a garantia da sustentabilidade do projeto.

“A Lei do Direito Autoral precisa ser revista, pois é anterior à revolução digital.”

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Page 33: Revista Eu Gosto

Sobre livros e goiabasValéria Belém

Uma das boas lembranças que trago da

deitado em uma rede, fumando cachimbo e lendo. Sob a rede, uma pilha de livros a ponto de cair mostrava que ele imergira em um momento só seu.

pensarmos tão somente na educação formal, adquirida nos bancos escolares e nas instituições de ensino superior, mas a sabedoria obtida em anos de leitura o tornou especial. Aliás, as férias de verão passadas em Fortaleza também me faziam vibrar pela certeza de que, ao chegar à casa de meus tios, encontraria pilhas de revistas (Júlia, Bianca e Sabrina), fotonovelas italianas e livros, vários, diversos, interessantes livros. Minha prima amava ler e eu usufruía o quanto fosse possível de suas idas às bancas de revistas e livrarias. Ter aquelas opções de leitura era tão bom quanto andar de bicicleta, soltar pipa, jogar Palavras Cruzadas, tomar banana split, ir ao cinema e comer goiaba empoleirada no muro da

Outra lembrança que me esquenta o coração fi cava na estante da minha casa, em Brasília. Enquanto meus colegas de escola buscavam a biblioteca quando os professores solicitavam pesquisas escolares, eu tinha à disposição nada menos que duas enciclopédias – a Delta-Larousse e a Delta Júnior – e o

Dicionário Caldas Aulete. Na primeira página de cada um deles, havia uma dedicatória de minha mãe. Não éramos, de forma alguma, ricos. Mas a educação e a leitura sempre foram prioridades em minha casa. Eu não frequentava salões de beleza e sequer passava pela minha cabeça pedir este ou aquele tênis ou calça de alguma marca famosa aos meus pais. Isso não era, em absoluto, importante.

Um momento marcante que eu vivia –– e aguardava com ansiedade – era o das compras do material escolar para o novo ano letivo. Meu pai me levava com ele à papelaria e eu fi cava louca para ver os livros que me acompanhariam por todo o ano. Já em casa, desembrulhava o pacote e os folheava, um a um, como se pudesse aprender, sozinha, um pouco do que veria na sala de aula. Aquele cheirinho de livro novo era mágica pura. Depois, minha mãe os encapava, como fazia também com todos os livros literários que entravam em nossa casa. Aprendi, desde cedo, que livros devem ser bem cuidados e, assim, nos acompanharão para sempre.

Na escola, cursando a 7ª série, que hoje equivale ao 8º ano, lembro-me com especial carinho do professor Péricles. Ele me apresentou a vários autores que marcaram o fi m da minha infância e início da adolescência, como Érico Veríssimo e Machado de Assis. Jamais me esqueci de como era exigente com a compreensão da leitura e fi rme em sua determinação de nos tornar leitores aptos a encarar qualquer estilo de narrativa.

É impossível falar de leitura e não me lembrar de tudo isso. De autores e personagens, de gente que, escrevendo, às vezes me confundiu, fez chorar e pensar, ou simplesmente me divertiu. De gente que, sem imaginar, mostrou que ler nos traz paz, alegria e inquietude, nos torna melhores como seres humanos e como cidadãos do mundo. Sem todos esses exemplos, eu

não estaria aqui, agora, dividindo essa experiência com vocês.

Família e educadores têm essa tarefa: serem bons exemplos para as crianças. Ler não pode ser um fardo, a compra de um livro não deve ser encarada como um gasto, enquanto se paga tanto por um sanduíche com refrigerante sem reclamar. Falar sobre autores e histórias precisa ser tão gostoso quanto comentar um fi lme lançado no cinema e o desempenho de seus atores. O livro tem de estar na mesa da sala, no cotidiano. Não é item de decoração, não é imposição de escola e vestibular. É necessidade básica, como feijão e arroz.

Retornando à estante da minha casa, agora em Goiânia, vejo, em destaque, as enciclopédias. Minhas fi lhas difi cilmente as utilizam, ligadas que estão às novas tecnologias, mas eu, ainda por força do velho hábito, costumo buscar ali algumas respostas às minhas indagações. Os livros têm, em média, 30 anos, e encontro enorme difi culdade para me desfazer deles, mesmo que o alergista tenha dito que isso é o melhor a fazer. Abro, agora mesmo, um dos volumes para ver escrito: “Minha fi lha, que esta enciclopédia seja sua companheira na estrada do saber. Com carinho, mamãe.”

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Page 34: Revista Eu Gosto

Entenda por que essa coleção foi sucesso

absoluto em escolas de todo país.

NOVIDADE Volumes iniciais de Português

e Matemática e História, Geografi a e Ciências!

LANÇAMENTO

2011LANÇAMENTO

2011

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Page 35: Revista Eu Gosto

Elza Maria Ferreira Miguel

A coleção Aprender Mais – Caderno de Reforço tem como objetivo de fi xar o conhecimento e ajudar o aluno em seu processo de ensino-aprendizagem. Os volumes trazem atividades de apoio e exercícios com conteúdos dos livros trabalhados em sala de aula. A coleção é dividida em dois tipos de livro, com cinco volumes cada um.

Um livro integra as matérias de Língua Portuguesa e Matemática e o outro as disciplinas de História, Geografi a e Ciências Naturais. É ideal para os alunos do Ensino Fundamental I.

Os dois lançamentos da coleção Aprender Mais são os volumes iniciais de cada uma das disciplinas.

As atividades complementares podem ser realizadas individual ou coletivamente. Essas atividades foram criadas não só para alunos que necessitam de auxílio na aprendizagem, mas também para aqueles que precisam somente trabalhar a fi xação.

Os livros são bem ilustrados e despertam nos alunos o gosto pelo aprendizado.

Levando em consideração toda a ação pedagógica, os cadernos propõem ações que consideramos importantes para que o reforço complemente o trabalho do professor em sala de aula, como parte do plano pedagógico da escola.

É importante que o professor proponha atividades de acordo com as necessidades de cada aluno, ajudando-o a vencer os obstáculos e também desenvolvendo o hábito do estudo com responsabilidade.

As atividades podem ser realizadas diariamente, semanalmente ou de acordo com o planejamento do professor.

Cabe ao educador avaliar e diagnosticar as necessidades de seu grupo e, junto com essa nova coleção Aprender Mais – Caderno de Reforço, a aprendizagem se torne mais efi caz.

A coleção Aprender Mais traz muitas vantagens para o professor e para o aluno:

dos conteúdos.

professor e para ao aluno.

qualquer livro didático do Ensino Fundamental.

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Page 36: Revista Eu Gosto

Prof. Tania Zagury

Quando um pai descobre que o filho mente – para ele ou para os outros – a primeira sensação é de desapontamento e fracasso. Pais que valorizam a retidão de caráter e a honestidade se perguntam “será que não estamos conseguindo transmitir os conceitos fundamentais?” Mas a verdade é que 87% dos jovens não apenas mentem para os pais, como fazem ou já fizeram coisas escondidas deles, como comprovei em pesquisa que realizei com cerca de mil jovens

em todo o Brasil, publicada em livro . Não consola, mas alivia - nem que seja pelo fato de saber que não se é o único. Na adolescência esse tipo de atitude constitui-se quase que a regra hoje em dia.

Para lidar com a mentira é preciso, antes de qualquer coisa, distinguir entre mentir, omitir e fantasiar.

Omitir significa não contar; fantasiar quer dizer confundir realidade e imaginação. Já mentir é escamotear intencionalmente um fato real.

Quanto menor a criança, mais comumente ela devaneia. Até os 4 anos é difícil, para a maior parte delas, saber onde acaba o sonho e onde começa a realidade. Com o passar do tempo, essa característica vai sendo substituída por crescente realismo. Portanto, se o seu filho de 7 anos inventa amigos ou irmãos que não existem, diz que escalou o Everest, ou conta aos amiguinhos a viagem que fez à Disney sem nunca ter colocado lá um dedinho sequer, pode ficar tranquilo. É pura imaginação – não mentira. Mas

Zagury,T. O Adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro, Ed. Record.

como agir? Deixe-o expor seus sonhos – em geral nada prejudiciais – e siga adiante... Bom, né? Preserva a gente de um monte de conflitos desnecessários. Não precisa desmascarar, nem castigar. Só ouvir e sorrir. Depois, se quiser, comente como quem não quer nada: um dia, nós todos vamos juntos para lá. Pronto; está dado seu recado, sem agressões: sei que você adoraria ir, por isso sonha e imagina; então, se pudermos, vamos realizá-lo.

Se, porém, esse comportamento se perpetuar ou se tornar muito frequente é que deve preocupar. Imaginar irmãos que não existem é comum a filhos únicos, assim como sonhar que é filho único pode ser devaneio de quem tem três irmãos chatinhos a dividir espaços...

Omitir fatos, por outro lado, é coisa que ocorre com frequência nas relações e não apenas entre pais e filhos. Muitas vezes, os filhos não nos contam alguns fatos porque acham que não nos interessaria. Portanto, se você percebe que seu filho não lhe conta coisas que você gostaria de saber, diga isso a ele claramente. Se for algo que lhe pareça muito importante, deixe claro que ele deve

Lidando com amentiraLidando com amentira

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sempre lhe contar tal tipo de ocorrência. Agora, se ele não comentou que a tia fulana cortou o cabelo, considere que ele achou que isso não era importante. E, cá para nós, era?

Contar ou não determinadas ocorrências tem a ver também com o jeito de ser de cada um. Os extrovertidos tendem a comentar tudo que lhes ocorre, os mais fechados não. Homens e mulheres diferem bastante também nesse aspecto. Quantas coisas achamos interessantíssimas e nossos companheiros acham enfadonhas – e vice-versa? Também às vezes simplesmente somos nós, pais, que não queremos que os filhos cresçam e tenham vida e vivências próprias e talvez por isso nos sintamos desconfortáveis ao descobrir fatos não compartilhados.

Agora, se os pais descobrem que o filho mente, isto é, se a realidade é apresentada de forma diferente do que de fato ocorreu, vale a pena se fazer algumas interrogações: Rever, por exemplo, se há de fato espaço aberto para o diálogo é um bom começo. Muitas vezes as crianças mentem por medo de “levar bronca” dos pais. O que não significa que se deva – para evitar que os filhos mintam – aprovar atitudes inadequadas. As crianças devem aprender desde cedo a enfrentar as consequências de seus atos. Isentar as novas gerações de responsabilidades só tem causado danos sociais e pessoais. É uma competência que se aprende – desde que os adultos orientem as novas gerações e persistam nesse trabalho, porque em educação nada é rápido. Passar a mão na cabeça e aprovar atitudes inadequadas é uma coisa. Outra, bem

diversa, é a que gera pessoas de caráter, que sustentam suas falhas (e os efeitos delas) com dignidade, e, por isso mesmo, as superam. Mostrar aos jovens que errar é humano, e que não se deve, por medo ou insegurança, mascarar a realidade é um exercício que devemos trabalhar com eles – insistentemente e ao longo dos anos. Também é muito salutar levá-los a analisar os aspectos que envolvem uma decisão, treinando-os a pensar antes de agir. Sem dúvida, uma forma excelente de evitar atitudes das quais podemos nos arrepender.

Convém pensar também sobre como reagimos quando os filhos nos contam algo: colocamo-nos lado a lado para ouvi-los ou reagimos intempestivamente, em função de temores e inseguranças pessoais? O amor que os pais sentem pelos

“Mostrar aos jovens que errar é humano, e que não se deve, por medo ou insegurança, mascarar a realidade é um bom exercício de reflexão”

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filhos e a urgência em protegê-los acabam nos levando, muitas vezes, a reagir com rigor excessivo ou a falar (muito e sem parar) antes que os filhos concluam seus relatos. Isso faz com que, por vezes, considerem que não nos contar certas coisas é mais prudente. Afinal, tem gente que transforma pouca coisa em tormenta braba...

Supondo que após essa análise você chegue à conclusão de que, nesses aspectos, seu filho não tem motivos de queixa. E que ele está mesmo é tentando mudar a verdade dos fatos de acordo com suas conveniências. Nesse caso é preciso considerar outras variáveis. A primeira delas: nem sempre os pais são culpados de todas as falhas dos filhos! Quer dizer: nem sempre a mentira é consequência de problemas com os pais. Parte do que fazem os filhos tem que ver também com fatores sociais e pessoais.

Numa sociedade que prega o prazer imediato e a liberdade como bens maiores, o mero desejo de sentirem-se independentes (especialmente no que sabem que os pais reprovariam) pode ser suficiente para mentir. O desejo do prazer nas novas gerações vem superando a consciência do dever – e até, por vezes, o respeito devido aos pais e às autoridades em geral. Por mais benesses e respeito que recebam, hoje, com o incentivo da sociedade, quando eles querem ir a uma festa que os pais não permitiriam, com

que vão dormir na casa de um colega para estudar e, sem culpa (porque as culpas hoje cabem quase sempre aos pais), vão à tal festa. Também não é incomum o jovem se sentir vítima de pais repressores, que pegam muito no pé, como eles dizem. Daí a mentir, inventar, sair sem permissão ou sem os pais perceberem é um pulo. Essa

conduta se forma também em razão da perda progressiva da autoridade dos pais nas últimas décadas e pela falta de sanções – o que compromete a compreensão sobre seus deveres e responsabilidades. A que conclusão se chega, então? Que não tem jeito? Não, mas é uma luta, sem dúvida. E da qual sairá vencedor o filho cujos pais tenham:

bocas e ao mau humor dos filhos;

positivas;

e equilibrada; e, acima de tudo,

que faz.

E, finalmente, vence quem for capaz de manter posturas positivas, amorosas e seguras. Apesar de tudo.

Sobre Tania ZaguryTania Zagury é autora dos livros Limites sem trauma; Educar sem culpa; Professor refém, entre outros.A autora está lançando o 5o volume da Coleção Ecológica, O estranho sumiço do morcego, da editora Galerinha Record, que transmite lições de respeito à natureza, sem perder a diversão. Além dessa obra, fazem parte da coleção os títulos: O desmaio do beija-fl or; O mistério da lixeira barulhenta; A visita da cigarra e O macaquinho da perna quebrada.

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CASE DE SUCESSO

CENTRO EDUCACIONALNOSSA SENHORA DE LOURDESExemplo de dedicação e amor à educaçãoValquíria Teresinha

Unidos por um mesmo ideal, o proprietário, professor de Educação Física José Carlos Gelsleichter, e sua esposa, a pedagoga Valquíria Teresinha Theodósio Gelsleichter viram o sonho se tornar realidade quando, em fevereiro de 1995, fundaram o Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes, na época com apenas nove alunos.

O senhor José Carlos esteve sempre à frente da administração da escola, auxiliado indiretamente por sua esposa Valquíria, que por ser professora sempre teve muito a contribuir para a administração e para o aspecto pedagógico desta Unidade Escolar.

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Enquanto este sonho ia sendo concretizado, muitos obstáculos, porém, foram surgindo, entre eles, a doença da dona Valquíria. A despeito que, repentinamente, abalar as estruturas emocionais de todos da família, a doença, de certa forma, fortaleceu os laços que os uniam e ajudou a superar as dificuldades financeiras.

Isso os tornou mais fortes e confiantes para continuar essa jornada de grandes desafios, mas também de grandes conquistas.

José Carlos e sua esposa sempre foram pessoas de bom coração e preocupadas com o bem-estar das pessoas, principalmente das crianças que os cercam. E, para

confirmar essa preocupação, nesse tempo de existência da escola, já ofereceram muitas bolsas de estudo para crianças carentes da comunidade, contribuindo dessa maneira para um futuro melhor para esses jovens.

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Além de auxiliar crianças com bolsas de estudos, a escola, na figura da dona Valquiria, também se preocupa com outras ações, como: o Natal da criança pobre, o resgate de usuários de drogas e álcool, etc.

É preciso ressaltar, no entanto, que, em todas as ações realizadas pela escola, está sempre presente um parceiro imprescindível nessa caminhada, a editora IBEP. Por meio de Sérgio Ribeiro Lautert, representante de livros, a editora tem sido excelente parceira com constantes doações de livros didáticos a alunos carentes, fazendo assim sua parte na responsabilidade social.

Hoje pode-se dizer que esse casal foi vitorioso na sua trajetória, pois a escola conta atualmente com 700 alunos, funcionando desde o maternal até o 9o ano.

Além disso, os proprietários já estão construindo uma outra unidade escolar, numa localidade próxima continuando assim seu trabalho pedagógico e social.

CASE DE SUCESSO

Em todas as ações realizadas pela escola, está sempre presente um parceiro imprescindível nessa caminhada, a editora IBEP.

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“Assim que chegamos para fazer parte do corpo docente da escola, sentimos a necessidade de um recurso para buscar novos conhecimentos.

Sabemos que o livro didático é a porta de entrada para novos

conhecimentos. Foi nesse momento que recebemos todo o apoio da editora IBEP, através de suas doações de livros ou até mesmo pelas contribuições de grande valia, como palestras, hora do conto, entre outras.

Sua parceria foi imprescindível nessa caminhada de 15 anos, afinal os livros da Editora IBEP ajudaram os professores a conduzir a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo a autonomia deles.”

Eliete e Bárbara, coordenadoras do colégio.

Sabemos que o livro didático é a porta de entrada para novos conhecimentos

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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

(11) 2799-7799 (São Paulo capital)08000-17-5678 (demais localidades)www.editoraibep.com.br – [email protected]. Alexandre Mackenzie, 619 – CEP 05322-000Jaguaré – São Paulo/SPCaixa Postal 66201 – São Paulo – Brasil

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FILIAISBAHIASalvadorAl. Carrara, 18641830-590 – Pituba – BATel.: (71) 3346-5200fi [email protected]

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RIO DE JANEIRORio de JaneiroR. Teodoro da Silva, 1004/100620560-001 – Vila Isabel – RJTel.: (21) 3539-7700fi [email protected]

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A Coleção Disney na Sala de Aula é a ferramenta perfeita para fazer a diferença na aprendizagem da criança. Os livros apresentam adesivos interativos, jogos, cartas e muito mais materiais para ajudar a criança a conhecer, praticar e dominar habilidades fundamentais.

Quando os personagens da Disney se encontram com o mundo mágico das palavras e dos números, tudo pode acontecer.