revista direcional escolas

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A revista Direcional Escolas tem 7 anos e é dirigida a diretores e compradores de instituições de ensino particulares e públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. É a única publicação que tem selo de auditoria de tiragem, comprovando os 20.000 exemplares mensais. Apenas as edições de junho/julho e dezembro/janeiro são bimestrais.

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Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas.

A revista Direcional Escolas não se res ponsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anun ciantes.

Rua Vergueiro, 2.556 - 7ª andar cj. 73CEP 04102-000 - São Paulo-SPTel.: (11) 5573-8110 - Fax: (11) 5084-3807faleconosco@direcionalescolas.com.brwww.direcionalescolas.com.br

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

Filiada à

Tiragem auditada por

EDITORIAL

DIRETORESSônia InakakeAlmir C. Almeida

EDITORARosali Figueiredo

PÚBLICO LEITOR DIRIGIDODiretores e Compradores

PERIODICIDADE MENSALexceto Junho / JulhoDezembro / Janeiro cujaperiodicidade é bimestral

TIRAGEM20.000 exemplares

JORNALISTA RESPONSÁVELRosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]

REPORTAGEMRafael Lima

CIRCULAÇÃOEstado de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Minas Gerais

DIREÇÃO DE ARTEJonas Coronado

ASSISTENTE DE ARTESergio WillianCristiane Lima

GERENTE COMERCIALAlex [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALAlexandre MendesFernanda CoquetPaula De Pierro

ATENDIMENTO AO CLIENTECatia GomesClaudiney FernandesEmilly TabuçoJoão Marconi

IMPRESSÃOProl Gráfi ca

Caro leitor,

Conheça também a Direcional Condomíniose Direcional Educador

www.direcionalcondominios.com.brwww.direcionaleducador.com.br

Para anunciar, ligue:(11) 5573-8110

Filiada à

Entre o fi nal de janeiro e o início de fevereiro grande parte das escolas, públicas e privadas, reiniciou sua jornada pedagógica. Somente quem já trabalhou em uma escola tem noção do ritmo incessante que toma conta desse ambiente até que as férias de julho deem nova trégua e respiro a todos. Nos próximos cinco meses, gestores e educadores estarão às voltas com reuniões de planejamento e avaliação; capacitações; preparação de aulas, provas, projetos curriculares, exercícios e demais atividades voltadas aos alunos; às correções; aos encontros com pais; aos eventos com os estudantes e comunidade; ao fechamento parcial, bimestral ou trimestral de notas; e até mesmo às tarefas administrativas e operacionais.

Não é pouco. Mas talvez o momento que mais exija energia e empenho de todos, especialmente dos professores, seja o da mediação com o aluno em sala de aula. É lá que grande parte do público de uma escola passa a maior parte do tempo. Também estão na sala de aula os principais desafi os que a vida contemporânea impõe às instituições de ensino: o imediatismo, o foco no consumismo e o individualismo competem com a disciplina, a atenção e o interesse do aluno, quesitos indispensáveis a que se efetive uma interlocução com o professor e com o objeto do ensino. Nesse contexto, como construir a liderança em sala de aula?

A revista direcional escolas apresentou a questão à diretora geral de uma das principais instituições de ensino privado de São Paulo, o Colégio Santa Maria. É a Irmã Diane Clay Cundiff, gestora que traz a experiência de quatro décadas em educação. E Irmã Diane deixa, nas páginas de nossa nova seção – Conversa com o Gestor, a orientação de que a liderança em sala de aula não resulta apenas das posturas de um educador junto ao aluno. Ela se constrói, principalmente, sob o pano de fundo de um projeto pedagógico bem articulado, pensado, comunicado e executado pelos gestores e sua equipe.

Na entrevista, Irmã Diane fala, portanto, das bases do projeto pedagógico do Colégio Santa Maria, as quais, segundo defende, têm contribuído para desenvolver o senso de responsabilidade entre os estudantes e uma postura proativa em torno das atividades ligadas à aprendizagem. Claro que o papel do professor enquanto mediador desse processo é fundamental, mas segundo observa, é preciso que a instituição e seus gestores deem a direção necessária, de forma a que seus educadores abracem e defendam a proposta e a tornem realidade entre seus alunos.

O propósito desta nova seção é deixar mais próximas de nosso público as refl exões, experiências, demandas e expectativas de seus colegas gestores e educadores. As dez edições da direcional escolas de 2013 foram programadas, desta forma, para trazer assuntos, abordagens e ferramentas mais pertinentes às necessidades diárias das instituições de ensino, de maneira a conferir maior efi ciência aos serviços prestados pela revista.

Uma boa leitura a todos,

Rosali FigueiredoEditora

coNtate-Nos via tWitter e facebooK ou deixe seus comeNtÁrios No eNdereço de email [email protected]

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WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR

No site da direcioNal escolas, você eNcoNtra graNde acervo de iNformações e serviços que o auxiliam Na gestão admiNistrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. acesse e coNfira.

veJa como orgaNiZar sua equipe em 2013

O colunista Christian Rocha Coelho volta a abordar o chamado Coaching Pedagógico e Educacional. No link da Edição de Fevereiro de 2013, é possível conhecer a Planilha de Descrição de Funções, Tarefas e Atividades, citada pelo consultor na coluna deste número. Já por meio do endereço http://www.dire-cionalescolas.com.br/pdfs/coaching.pdf, o gestor terá acesso ao Programa de Coaching desenvolvido pelo consultor. Entre as ferramentas práticas que ele oferece ao diretor de escola, destaca-se a Tabela de Funções da Coordenação.

coluNistas

guia de forNecedores

Com dezenas de itens de segmentos diversos, de acessibilidade a acessórios e viagens, passando por eventos, entretenimento, idiomas, manutenção, papelaria, pinturas, pisos, playgrounds etc., o site da direcional escolas disponibiliza ao internauta um valioso cadastro de fornecedores. Confira no link http://www.direcionalescolas.com.br/anunciantes/fornecedores.

Adriana Fóz, colunista da direcional escolas e autora

de A Cura do Cérebro (Editora Novo Século, 2012)

adriana fóz, christian rocha coelho, Jane patrícia Haddad e rodrigo abrantes, entre outros, disponibilizam no site da direcional escolas análi-ses elucidativas aos gestores, em suas respectivas áreas de especialização, a saber, pela ordem: das possibilidades de desen-volvimento físico, emocional, cognitivo etc. das crianças, jovens e adoles-centes sob a perspectiva da neurociências; gestão de impacto e o estímulo ao desenvolvimento das competências e habilidades dos colaboradores; a educação e o processo de ensino vistos sob o olhar da Psicanálise; e o emprego sensato dos recursos da tecnologia digital na aprendizagem.

Artigo recente do professor Rodrigo Abrantes, por exemplo, expõe o passo a passo de implantação de novas plataformas tecnológicas pelos professores como estratégia de ensino e de atividades extraclasse. Acesse em http://migre.me/d7ort o texto “O impacto da tecnologia no ofício dos professores: novas orientações para o uso do Edmodo e seus reflexos sobre o planejamento pedagógico”.

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ilust

raçã

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SUMáRIO

lei da cidade de sp facilita coNstrução e reforma Nas escolasOs novos serviços pedagógicos incorporados pelas escolas, como a obrigatoriedade de que ofereçam biblioteca, entre outras exigências, demanda uma constante readequação de seu espaço físico. No município de São Paulo, uma nova lei flexibilizou algumas regras para os estabelecimentos de ensino, que até então seguiam normas gerais dos espaços comerciais. Em análise desenvolvida para a revista Direcional Escolas, o arquiteto Luiz L. Bloch analisa as possibilidades de construção, ampliação e reforma que a atual legislação trouxe às instituições localizadas na cidade.

reorgaNiZaNdo as fuNções e tarefas dos colaboradoresO consultor Christian Rocha Coelho retorna à sua colaboração com a direcional escolas, propondo aos gestores que aproveitem o início do ano para ajustar as atribuições da sua equipe, com especial atenção às habilidades necessárias ao desempenho das funções.

a lideraNça em sala de aulaA diretora geral do Colégio Santa Maria, localizado em São Paulo, inaugura nova seção da direcional escolas - a “Con-versa com o Gestor”, seguida de um breve perfil de sua instituição. Em entrevista, Irmã Diane fala dos desafios do exer-cício da liderança mediante um contexto social e cultural atual em que predominam o individualismo e o imediatismo. Segundo a gestora, esta é uma habilidade a ser construída sob o pano de fundo de um projeto pedagógico que exija de cada um a responsabilidade por seus papéis, funções e atividades, incluindo os estudantes.

dicas:

14 GESTÃO

16 COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

10 CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF – COLÉGIO SANTA MARIA

CONFIRA AINDA

2218

24

2620 quadras – pisos e acessóriosteNdêNcias em educaçãofique de olHo:em pauta:

passeios com os aluNospiNturas especiais

briNdes e datas comemorativas

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fique de olHo:

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CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

COMO CONSTRUIR A LIDERANÇA EM SALA DE AULA

Há 40 anos no brasil e diretora de uma instituição com mais de seis décadas de vida - o colégio santa maria, irmã diane clay cundiff aponta, em entrevista abaixo, que a liderança em sala de aula não se vincula somente à postura afirmativa do professor em relação ao aluno. ela deve estar ligada, sobretudo, à formação de lideranças entre os próprios estudantes, mediante um projeto pedagógico fortemente assentado no desenvolvimento do sentido de responsabilidade para consigo e com o outro.

irmã diane clay cundiff: “o professor precisa dizer ‘esse é o meu projeto de vida como educador’.”

por rosali figueiredo

pauta agendada com Irmã

Diane Clay Cundiff, diretora

geral do Colégio Santa Maria,

era sobre os desafios que a sociedade con-

temporânea impõe à liderança do professor

em sala de aula, que vem sendo testada pela

mudança dos valores, pelos novos recursos

tecnológicos e a modificação da família.

Mas a gestora nascida no Estado de In-

diana, Estados Unidos, e estabelecida desde

princípios dos anos 70 no Brasil, propôs ou-

tro foco à conversa: em vez de falar do pro-

fessor como líder, tratar da relação escola-

-aluno na formação de lideranças. E assim

justificou: “a concentração tem que ser na

aprendizagem e na experiência do aluno e

não no professor como centro do palco”.

Afinal, cabe à instituição, acredita Irmã

Diane, proporcionar experiências, abrir ja-

nelas de oportunidades e dar condições a

que o aluno amplie seu repertório de vida,

em sentido contrário ao individualismo,

imediatismo e consumismo que ditam o

ritmo das escolhas e do comportamento de

cada um nos dias de hoje.

Nesse aspecto, o professor “não pode ser o

centro do show”, senão o técnico de uma equi-

pe, o mediador que irá instigar uma postura de

responsabilidade do aluno, seja deste em relação

à sala de aula e ao processo mais ampliado de

estudo; ou da constituição de sua consciência

em torno de si e do coletivo. No Colégio Santa

Maria, as atividades em grupo representam uma

das estratégias centrais do seu projeto peda-

gógico, assim como o voluntariado social, pro-

posto desde o começo do Ensino Fundamental.

Ou seja, a liderança se forma como resultado de

um projeto pedagógico bem pensado, planejado

e constantemente avaliado, cabendo ao gestor

organizar isso tudo. Confira.

Direcional Escolas: Qual a origem da preo-

cupação com a responsabilidade?

irmã diane: O fundador de nossa Congre-

gação dizia que a escola, além de ter o currícu-

lo bastante diversificado, tem que educar não

só o cérebro da pessoa, mas o coração. E essa

questão da responsabilidade tem o aspecto

acadêmico, mas tem muito mais o social e o do

coração, uma questão de valores.

Direcional Escolas: Então, a responsabili-

dade da escola extrapola o acadêmico?

irmã diane: Definitivamente. A família

precisava antes se preocupar com limites, valo-

res, hábitos de higiene, e hoje em dia a gente

vê que não existe mais uma clara separação.

Porque muitas vezes os pais não estão em casa.

Desde cedo, a criança vem para escola com mui-

tos hábitos sociais que não desenvolveu, então

a escola começa a dizer que esse é nosso papel

sim, porque se a gente não fizer, então a parte

acadêmica também não vai acontecer. Agora, a

família precisa ter pequenas responsabilidades -

que a criança ponha e tire e mesa, tire o lixo,

pendure as coisas, ajude as pessoas, saiba que a

empregada não é aquela que limpa e você suja.

Que todo mundo tem um papel que contribui

para o bem comum.

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CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

Direcional Escolas: Qual o impacto do

novo contexto em sala de aula, na relação dos

alunos com a classe e os professores?

irmã diane: Realmente as crianças estão

hoje sendo criadas, e os adultos são refl exo disso,

para quererem ter mais e ser mais que o outro.

Eles competem para ter mais, são muito indivi-

dualistas e imediatistas. ‘Não quero esperar você

falar para eu falar’.... Mas o professor pode ir

dando responsabilidades para os alunos e treinar

liderança e ver que liderança é uma atividade de

serviço, não é fi car primeiro na fi la.

Agora, como gestor, a gente tenta colocar

não só a experiência dentro da sala de aula

- porque a habilidade de liderança ou de ser

responsável, como qualquer outra habilidade,

não é algo estrito à sala de aula -, mas colo-

car o serviço da liderança e da responsabilidade

no social. No Fundamental, os alunos visitam

creches públicas ou as crianças vêm aqui e par-

tilham lanche, brincam no parque, desenham

junto. A partir do 6º ano, os alunos têm oportu-

nidades de fazer trabalhos voluntários, ou rela-

cionados à sustentabilidade, em creche pública

ou escola. No Ensino Médio, há dois hospitais

públicos onde os alunos vão apresentar peque-

nas peças ou brincar para distrair as crianças

que estão em tratamento médico. Eles vão ain-

da para o Vale do Ribeira, onde têm autonomia

para organizar brincadeiras e chamar as pes-

soas e falar com os adultos. Alguns retornam

aqui às 18h30, de duas a três vezes por semana,

para dar reforço de Física, Química e Matemáti-

ca para alunos do supletivo.

Liderança não é uma coisa que uma pessoa

faz, mas é uma das habilidades que todos têm

a oportunidade de treinar. Todo mundo que faz

alguma tarefa, naquele momento do serviço,

é um líder. O líder é aquele que assume uma

responsabilidade e em que as pessoas podem

contar com ela. Então, o próprio aluno desen-

volve essa habilidade. Porque você tem que ter

responsabilidade para estudar.

Direcional Escolas: A Sra. está apresen-

tando a liderança como uma postura intrínseca

a todos no ambiente escolar?

irmã diane: O papel do professor não é

o de ser líder, é o de desenvolver oportunida-

des para os alunos exercitarem essas habili-

dades sócio-emocionais. O professor é mais o

treinador da equipe, aquele que dá oportuni-

dade de treinar essas habilidades, do que um

modelo de líder ou de alguém que está lá na

frente dizendo o que vamos fazer.

Direcional Escolas: Mas essa postura do

professor que fala e do aluno que escuta está

muito arraigada....

irmã diane: Sim, mas o trabalho de for-

mação do professor aponta que a concentração

tem que ser na aprendizagem e na experiência do

aluno e não no professor como centro do show.

Direcional Escolas: Como chegar a

esse perfi l de professor?

irmã diane: Temos reuniões todo

início do ano, onde colocamos a propos-

ta da escola e o papel dele como educa-

dor, porque ele traduz no dia a dia essa

linha. A escola não tem uma linha que

não seja traduzida e levada pelo profes-

sor para o aluno. Não adianta ter todas

as placas dizendo o que a escola preten-

de ser se você não tem o professor que

entenda isso. Na verdade, o professor

precisa dizer ‘esse é o meu projeto de

vida como educador’. O professor não

pode fazer isso mandado. Então, na hora

de selecioná-lo, essa é uma das coisas

que investigamos: o que ele acredita so-

bre o papel do educador.

Direcional Escolas: Qual a estrutura

da escola para fazer isso?

irmã diane: Temos reuniões siste-

máticas toda semana, de regularidade,

porque você não pode fazer algo no iní-

cio do ano, dar a partida e achar que o

carro vai correr até o final. Você tem que

ter o tempo todo alguém que esteja co-

locando energia nisso. Cada série tem um

orientador que trabalha com o professor

o componente curricular, que também

tem contatos regulares com ele. Como

diretora geral, o meu papel é muito mais

dizer para as pessoas qual o destino, para

onde estamos indo. Existe uma expressão

que diz: “Para quem não sabe aonde vai,

qualquer destino está bom e qualquer

direção serve.” Então, a direção tem que

dizer qual é a proposta dessa escola, da

educação que a gente dá.

irmã diane: “a direção tem que dizer qual é a proposta dessa escola, da educação que a gente dá.”

O papel do professor não é o de ser líder, é o de desenvolver oportunidades para

os alunos exercitarem essas habilidades sócio-

emocionais.

Liderança é uma das habilidades que todos têm a oportunidade de treinar. Todo mundo que faz

alguma tarefa, naquele momento do serviço, é um líder. O líder é aquele que assume uma responsabilidade e em que as pessoas podem

contar com ela. Então, o próprio aluno desenvolve essa habilidade. Porque você tem que ter

responsabilidade para estudar.

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CONVERSA COM O GESTOR: IRMÃ DIANE CLAY CUNDIFF

PERFIL DA ESCOLA: COLÉGIO SANTA MARIA

undado há 65 anos em São Paulo,

o Colégio Santa Maria não para

de crescer. Em 2013, abriu dez

novas salas do primeiro ano e deverá

construir uma unidade exclusiva para o

Ensino Médio, a quarta em uma extensa

área verde plantada no coração do Jar-

dim Marajoara, zona Sul de São Paulo. O

lema da escola - “Educar para conhecer,

viver e ser” – indica que a instituição dá

ênfase a um tripé de funções: promover

a aprendizagem e o conhecimento; tra-

balhar a formação do estudante como

sujeito atuante em seu contexto indivi-

dual e coletivo; e estimular a participa-

ção em trabalhos voluntários.

As atividades sociais da escola estão

presentes desde o começo do Ensino

Fundamental, mudam de complexidade

e nível de comprometimento conforme

o desenvolvimento etário do estudante,

e incluem, no Ensino Médio, a monito-

ria e aulas, em que os adolescentes de

melhor desempenho ajudam os colegas

com mais dificuldade ou assumem discipli-

nas no curso regular do EJA (Ensino de Jo-

vens e Adultos, antigo Supletivo).

localização: Av. Sgto. Geraldo Santana, 901

mantenedora: Congregação Irmãs da

Santa Cruz

ciclos escolares: da Educação Infantil

ao Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e

Adultos). Existe ainda um centro de formação

de educadores, o Prisma.

regime de aula: Meio período. Mas a

escola oferece opções variadas de atividades

extracurriculares no horário invertido, entre

elas, inúmeras modalidades esportivas, escola

de circo, teatro etc.

No de alunos: 3.520

equipe: 154 professores e orientadores. A

equipe gestora é formada pela Diretora Geral;

pela Vice-Diretora (Irmã Anne V. Horner Hoe),

que também responde pela direção pedagógi-

ca da Educação Infantil e Ensino Fundamen-

tal; pela diretoria do Ensino Médio; e diretoria

do EJA. A equipe pedagógica se completa pela

presença de 2 orientadores na EI, 9 no EF, 3

no EM e um no EJA, além dos profissionais da

biblioteca e laboratórios.

Na equipe administrativa, há um gerente

geral, o qual conta com suporte de profissio-

nais para a área financeira, de pessoal, secre-

taria, eventos, manutenção, limpeza, cantina e

refeitório. No total, o Santa Maria possui cerca

de 450 colaboradores em sua folha de paga-

mentos (incluindo a equipe do Prisma).

mensalidades em 2013: Educação In-

fantil e Ensino Fundamental (até 5º ano): R$

1.044,00; Ensino Fundamental (6º ao 9º ano):

R$ 1.323,00; Ensino Médio: R$ 1.488,00;

eJa: Gratuito

SAIBA MAIS

DIAne ClAy CunDIff [email protected]

instalações: com 180 mil metros quadra-

dos de área distribuídos em quatro unidades,

o principal destaque à sua infraestrutura fica

por conta do amplo espaço verde, dotado de

matas, ruas internas amplamente arborizadas

e salas de aulas térreas cujas janelas e portas

de acesso dão para vistosos jardins. A escola

possui ginásio coberto, quadras poliesportivas

também cobertas, campo de futebol, bibliote-

ca, laboratórios, auditório, refeitório, cantina,

capela e o Centro de Estudos Prisma.

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GESTÃO: CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA DE ESCOLAS

LEGISLAÇÃO FACILITA OBRAS

EM SÃO PAULOfaz pouco mais de um ano que as escolas estabelecidas na cidade de são

paulo ganharam um novo regime legal para construção, reformas e ampliações. depois da promulgação da lei 15.526/2012, elas ficaram isentas de algumas das restrições impostas aos demais estabelecimentos comerciais no município (a lei foi regulamentada pelo decreto 53.061, de 2 de abril de 2012). acompanhe, neste artigo, análise do arquiteto luiz laurent bloch, mostrando as facilidades que a nova legislação trouxe aos mantenedores.

por luiz laurent bloch edição rosali figueiredo

“a nova lei privilegia ainda a conservação de áreas verdes, retribuindo sua manutenção com potencial construtivo.” (luiz l. bloch)

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och

nova lei de escolas” ratifica o

entendimento sobre a funda-

mental importância da educa-

ção em uma cidade como São Paulo, corri-

gindo uma série de distorções contidas na

sua mais recente Lei de Uso e Ocupação do

Solo, a 13.885/04, como, por exemplo:

A) A que impede a instalação de

usos não-residenciais maiores que 250 m²

em Zonas Mistas em vias qualificadas

como locais, ambas preponderantes no

zoneamento da cidade; ou ainda,

B) A impossibilidade de ampliar a

edificação por esgotamento do estoque de

potencial construtivo.

Esta Lei de 2004 complicava a instala-

ção, reforma e mesmo ampliações ligadas às

atualizações pedagógicas, não só em escolas

particulares situadas em bairros de classe

média, mas também nas unidades localiza-

das em regiões carentes desses equipamen-

tos educacionais públicos.

A partir da Lei 15.526/2012, os estabeleci-

mentos de ensino, em seus três níveis, passa-

ram a ter uma série de benefícios que facilitam

muito novas construções, reformas, regulari-

zações e ampliações. Entre eles, destacam-se:

I. Aumento do Coeficiente de Apro-

veitamento (Vide Glossário). As edificações

educacionais poderão usufruir do aumento de

até 50% no seu Coeficiente de Aproveitamen-

to máximo (C.A.máx). Se estiverem próximas a

ferrovias ou metrô, esse acréscimo vai a 100%

(Confira na ilustração 1). Por exemplo: em um

terreno de 1.000 m², com C.A.máx de 2,5, onde

se poderia construir até 2.500 m², tornou-se

possível a construção ou ampliação até 3.750

m². E se localizado próximo a vias férreas, a

área construída poderá chegar a 5.000 m².

Também escolas dotadas de áreas verdes con-

sideradas de “valor ambiental” poderão expan-

dir o potencial construtivo (Ilustração 2). A Lei

descongela várias possibilidades de ampliação,

além de permitir novas construções e regulari-

zações de estabelecimentos existentes;

II. Outorga Onerosa (vide Glossário) -

Mesmo que o estoque de m² para fins de Outorga

Onerosa de direitos de construção esteja esgota-

do no setor, será possível adquirir a Outorga para

um novo equipamento ou mesmo ampliação de

uma escola existente, como a implantação de um

ginásio coberto ou de novas salas de aulas. Os

metros comprados serão abatidos futuramente

quando da revisão desses estoques;

III. Quando o imóvel se localiza, como

já citado, em uma Zona Mista em via local, cai

o limite de construção de apenas 250 m². São

também atenuadas as condições de instalação

em outras zonas restritivas, como as Zonas de

Centralidades Lineares (ZCL) e até Zonas Estrita-

mente Residenciais (ZER);

IV. Aumento da Taxa de Ocupação (TO /

Vide Glossário) para 70% ou acréscimo do gaba-

rito. Neste caso, o gabarito é liberado em áreas

próximas às citadas vias férreas;

V. A locação de vagas de estacionamen-

tos no entorno da escola tem também seu raio

ampliado em casos específicos;

VI. Passa a ser permitida, sob condições

especiais, a instalação de estabelecimentos edu-

cacionais em clubes esportivos.

A título de exemplo, há um recente caso

de escola de Educação Infantil e Ensino Funda-

mental localizada na Zona Oeste de São Paulo,

com cerca de 400 estudantes, que estava obri-

gada a concentrar os fluxos de entrada e saída

dos alunos e de materiais por uma via coletora

sobrecarregada, sendo que suas instalações dão

para duas ruas. Mas uma delas é considerada via

local, por isso a restrição ao acesso. Com a nova

Lei, está sendo possível agora, em conjunto com

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GESTÃO: CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA DE ESCOLAS

a autoridade de trânsito, reequilibrar esses flu-

xos, utilizando os dois acessos, de acordo com os

objetivos e necessidades da escola e da cidade.

SUSTENTABILIDADEDentro dos aspectos de sustentabilidade, é

importante que os projetos de construção, re-

forma e ampliação dispensem cuidado especial à

logística de entrada e saída dos alunos, conside-

rando as condições especiais de picos. Tal cuidado

ajuda a baixar as tensões entre os usuários e de-

monstra respeito ao bairro e aos vizinhos. Ainda

dentro da sustentabilidade, é preciso dar atenção

às possibilidades de dispensar o uso da ventilação

e iluminação artificial; à manutenção de áreas

verdes e da permeabilidade do terreno; à aplica-

ção intensiva de cores claras nos tetos e paredes,

e de luminárias de alto desempenho; ao reuso da

água servida e pluvial; e ao emprego adequado

de materiais. São atitudes que proporcionam

conforto, criam espaços agradáveis, facilitam as

aprovações junto à Prefeitura, e geram economia

de energia e de manutenção.

coeficiente de aproveitamento (ca): número que, multiplicado pela área do lote,

aponta a quantidade de metros que podem

ser construídos. Na cidade de São Paulo, há

três coeficientes. No caso do C.A. básico, ele

diz respeito ao percentual de ocupação de ter-

reno para a qual não é necessária a compra de

outorga onerosa (em geral fixado em 1,0 no

município de São Paulo);

taxa de ocupação (to): relação % entre

a projeção da edificação e a área do terreno.

Representa o % do terreno sobre o qual há

a edificação. Grosso modo, é a área constru-

ída do pavimento térreo. Em São Paulo, o TO

é normalmente de 50%, podendo chegar, nos

casos de escolas, hospitais e áreas de Opera-

ções Urbanas, a 70%, sempre respeitadas as

condições de permeabilidade do terreno;

outorga onerosa do direito de construir: também conhecida como “solo criado”, refere-se

à concessão, emitida pelo município, para que

o proprietário de um terreno edifique acima do

C.A. básico até o CAmáx permitido, mediante

contrapartida monetária. O estoque de m² em

cada setor é definido por lei e sua compra só

pode se dar se houver estoque disponível.

glossÁrio

simulações

situação 1 – acréscimo de área em região com infraestrutura de transporte (metrô ou trem) e em terreno de 2.500 m2

situação 2 – acréscimo de área em estabelecimento com área verde relevante e em terreno de 2.500 m2

ilustração: luiz l. bloch.

ilustração: luiz l. bloch

leia mais, em WWW.direcioNalescolas.com.br- a íntegra da Lei 15.526/2012 e do Decreto 15.526/2012, em vigor no município de

São Paulo, além do Glossário completo preparado pelo arquiteto Luiz L. Bloch.

SAIBA MAIS

luIz lAurent [email protected]

*Luiz Laurent é sócio da Bloch Arquitetos e Associados e graduado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie e em Economia pela Universidade São Paulo. Na área educacional, desenvolveu, entre outros, projeto da Escola Nossa Senhora das Graças, o “Gracinha”, localizado no Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo. O trabalho foi premiado pelo IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) em São Paulo em 2004.

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COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO

APROVEITE O INÍCIO DE ANO E COLOQUE A CASA EM ORDEM

este é um bom momento para que as escolas coloquem a casa em or-dem, isto é, implantem um programa de cultura organizacional eficiente, seguindo alguns passos importantes, conforme descritos a seguir:

o descrições de funções - Inicie o projeto utilizando esta ferramenta, con-forme modelo que já disponibilizamos no site da direcional escolas (Endereço na pág.4). O uso da planilha auxilia na dis-tribuição das tarefas e evita que algumas atividades sejam esquecidas.

Em tempo: A função é o componen-te principal de um trabalho. Para um coordenador, por exemplo, uma fun-ção importante é assistir às aulas dos professores. Para que cada função seja concluída com êxito, uma ou mais tare-fas precisam ser realizadas. Já a tarefa é uma parte completa do trabalho, que envolve algum objetivo particular. Para que se possa assistir às aulas de forma consistente, uma tarefa importante é utilizar uma planilha de análise de de-sempenho de sala de aula. Cada tare-fa pode ser subdividida em atividades. Nesse caso, as atividades são: escolher um sistema de análise do professor em sala de aula e criar um calendário.

Uma descrição de funções detalhada permite a construção de um organogra-ma de responsabilidades que irá propiciar à instituição uma melhor organização, clareza, visão holística da equipe e economia.

o conhecimentos, Habilidades e

atitudes (cHas) - A descrição e atribui-ção das funções devem estar associadas a uma primeira análise do perfil do colabo-rador, partindo-se do pressuposto que a sua execução demanda um dado padrão de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.

Logicamente, o propósito não é traçar um perfil psicológico do colaborador, mas permitir que o líder conheça melhor os in-tegrantes da sua equipe, verificando se es-tão felizes nas suas funções e se estão pre-parados para desempenhar esses papéis.

Propõe-se que, durante uma semana, o colaborador anote ao longo de todo o dia as tarefas realizadas e suas respectivas ativida-des, e o tempo que levou para executá-las. Também é importante que preencha os cam-pos destinados à análise do perfi l e do conhe-cimento. Desta forma, a escola conseguirá ter noção de quais competências determinada função exige e quais colaboradores possuem perfi l para desempenhá-las. O cruzamento das informações ajudará na montagem do organograma de responsabilidades e na reali-zação do inventário de tarefas.

christian rocha coelho é especialista em an-dragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do brasil, a rabbit partnership. mais informações: (11) 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br / [email protected]

por christian rocha coelho

o inventário de tarefas e mon-tagem do organograma de responsa-bilidades (imagem mental) – Criado a partir deste Inventário, o organograma tem o papel de proporcionar uma organi-zação visual (imagem mental) dos mem-bros da equipe e das suas respectivas fun-ções, fazendo com que assumam a autoria de seus atos, sem perder a visão global do processo. Para isso, os organogramas de-vem estar fixados em locais visíveis para todos os colaboradores.

No momento de distribuir as funções, é importante que a maioria das ativida-des operacionais seja delegada aos subor-dinados, com exceção das que envolvam algum tipo de risco, como o atendimento aos pais insatisfeitos.

No mais, continuaremos a abordar mui-tos dos parâmetros apresentados aqui nos textos das próximas colunas. E os modelos das planilhas citadas acima estão dispo-nibilizados no site da Direcional Escolas (Veja os links na pág. 4)

Cada cargo tem várias funções; cada função está associada a várias tarefas; cada tarefa, a várias atividades e, quanto mais alto o nível

hierárquico, maior será a quantidade de funções.

erenciando funções e tarefas dos colaboradores

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DICA: BRINDES

PREPARE-SE PARA AS DATAS COMEMORATIVAS

ntes de cada início de ano letivo, Cristiane Borges de Jesus, coordenadora peda-

gógica da Educação Infantil do Colé-gio Fernão Dias, de Osasco, reúne-se com sua equipe para definir as datas comemorativas que serão trabalha-das ao longo do ano. A partir de um calendário geral e de pesquisas pré-vias, os eventos são marcados como um intenso período de aprendiza-gem, criatividade e organização.

E nem sempre os eventos traba-lhados são os convencionais, como Páscoa e Natal. Períodos que trazem à tona discussões sociais, como o de combate às drogas e à violência, e que envolvem relacionamentos importan-tes para a construção de identidade, como o Dia do Amigo, são importantes para a coordenação.

As 200 crianças da Educação In-fantil, por exemplo, são incentivadas, primeiramente, a realizar atividades prévias em torno do assunto, para “vermos o conhecimento que pos-suem”, conta Cristiane. “A partir daí, as instruímos a realizar pesquisas em casa e a trazer materiais. Temos uma sala que suporta todos os trabalhos pes-quisados.” Posteriormente, com base naquilo que os alunos já conhecem, são planejadas as aulas e demais ati-vidades, que consigam mostrar a im-portância de cada data, trabalhando--se conceitos que também se unem às matérias convencionais, como História, Matemática e Biologia.

Dependendo do evento, o Fernão Dias realiza festas abertas, com a in-tenção de unir a família com a esco-la. E um dos itens importantes nessas festividades é a confecção dos brin-des. Quando os alunos não fazem os

presentes junto com os professores, a escola costuma estabelecer parcerias com a comunidade. “Eu verifico junto às lojas da região se eles não têm in-teresse em divulgar seus materiais. En-tão, no dia do evento, a empresa fica no colégio para ser conhecida pelas famílias”, revela Cristiane.

Os mimos incluem comes e bebes e, principalmente, produtos de uso cotidia-no. A coordenadora pedagógica diz que, no último Dia dos Pais, os homens ganha-ram mochilas especiais para irem ao clube ou academia. “Além de ser um incentivo para a prática de atividades físicas, o pre-sente é mais duradouro e pode ser usado constantemente”, diz a coordenadora.

Já no Colégio Anhembi Morumbi, localizado na Zona Sul de São Paulo, os mimos dados aos pais são mais simples. A escola costuma optar por confecções elaboradas pelos próprios estudantes, para que as crianças consigam ainda mais expressão e envolvimento nas da-tas comemorativas. “Eventualmente, o Anhembi também realiza parcerias com empresas para distribuição de brindes, como canetas e comidinhas”, explica o gerente de marketing, Cláudio Raimun-do. Os eventos no Colégio são definidos anualmente pela equipe de Raimundo e estimulam o envolvimento entre os pais e a direção escolar.

coNHeceNdo o perfil do pÚblicoPara a pedagoga Arimary Boccoli, é

preciso que a escola tenha muito claro o enfoque que será dado nos eventos pro-movidos durante o ano letivo. “Essas fes-tas são importantes, mas, qualquer que seja a comemoração, o direcionamento jamais deve ser o consumismo”, enfatiza. As principais datas do ano, como Páscoa, Dias das Mães e Natal, são marcadas por

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DICA: BRINDES

SAIBA MAIS

ArIMAry [email protected]

CrIStIAne BorgeS [email protected]

CláuDIo [email protected]

na Próxima edição: estimulando a criatividade dos alunos

momentos de compras e presentes, o que, segundo Arimary, pode prejudicar a visão de mundo da criança caso não seja trabalhada com coerência.

A pedagoga destaca ainda a impor-tância de se respeitar os diferentes arran-jos familiares que a sociedade contem-porânea comporta. Hoje, alguns gestores já optam por substituir o Dia das Mães e dos Pais por uma Festa da Família, onde a abrangência dos tipos de relacionamento pode ser muito maior - já que os mode-los tradicionais de família estão sofrendo, cada vez mais, alterações e rupturas.

Caso a escola opte por realizar eventos como o Dia das Mães, por exemplo, é necessário trazer a cons-cientização que “a mãe boa é aquela que atende às nossas necessidades”.

Nos projetos que Arimary desenvolve também são incluídas crianças que vêm de abrigos ou com estruturas familiares diferenciadas. Dessa forma, os traba-lhos alcançam diferentes níveis sociais, pedagógicos e culturais. “Eles devem ser aliados ao desenvolvimento global do aluno”, defende.

Nos cuidados com a organiza-ção da comemoração das datas, Arimary afirma que a escola deve se preparar durante todo o ano, estan-do atenta para abranger os temas previstos no calendário. “Um bom planejamento evita o desgaste e abre espaço para mais leveza e cria-tividade na confecção de brindes e apresentações”, encerra.

(Por rafael lima)

dia efeméride

31 de março páscoa19 de abril dia do Índio12 de maio dias das mães15 de maio dia internacional da família5 de junho dia do meio ambiente26 de junho dia do combate às drogas20 de julho dia do amigo26 de julho dias dos avós11 de agosto dia dos pais22 de agosto dia do folclore7 de setembro independência12 de outubro dia da criança15 de outubro dia do professor15 de novembro proclamação da república20 de novembro dia da consciência Negra25 de dezembro Natal

ORGANIZE-SE EM 2013

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EM PAUTA: TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO

Por Rosali Figueiredo

sisu bate recorde e exige ateNção dos gestores

preveNção e combate a iNcêNdio: sua escola estÁ segura?

tecNologia digital: “velHos mÉtodos em Novos formatos”?

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizado pelo Ministério da Educação como porta de entrada a mais 100 instituições públicas de nível superior no País, teve recorde de ins-critos neste ano - 1.949.958, candida-tos às quase 130 mil vagas ofertadas

para 2013. O dado mostra que o Sistema, que exige bom desempenho do candida-to no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), deve influenciar novas mudanças sobre o currículo do Ensino Médio. As es-colas, especialmente as privadas, devem ficar atentas ainda à Lei de Cotas sancio-

A tragédia na Boate Kiss, em San-ta Maria (RS), consternou o Brasil e desencadeou ampla mobilização em torno da verificação das condições de prevenção e combate a incêndio nas edificações, especialmente das que reúnem grande número de pes-soas. As escolas não escaparam a esse olhar. A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa) veio a público lembrar que um incêndio atingiu a quadra da

escola canadense Maple Bear, localizada no próprio DF, durante as comemorações pelo Dia das Crianças, no ano passado. O sinistro foi rapidamente controlado e não deixou vítimas dada a existência de equi-pamentos adequados e saídas bem dimen-sionadas, destacou a entidade.

Para as escolas localizadas no Esta-do de São Paulo, o Decreto 56.819/11 (Veja em www.corpodebombeiros.sp.gov.br/?page_id=356) obriga a que atendam a um rigoroso programa de Prevenção e

Combate a Incêndio, desde a forma ade-quada de instalação, manutenção e ma-nuseio dos equipamentos indispensáveis ao sistema, até a formação e treinamen-to de Brigada. Elas devem também ob-ter e renovar periodicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A corporação mantém no Estado um programa de treinamento de agentes de organização escolar (Mais informações no site www.escoladeformacao.sp.gov.br/prevencbe).

O começo de 2013 foi tomado por inúmeros eventos relacionados ao em-prego da tecnologia digital no ensino. Entre eles, destacam-se o encontro de Salman Khan com a presidente Dilma Rousseff; a realização da Campus Par-ty 2013, no Anhembi, em São Paulo, megaencontro entre os usuários e de-senvolvedores de tecnologia digital; e a presença, na própria Campus Party, de Marc Prensky, norte-americano que vem se notabilizando pela aplicação de games como recurso de aprendizagem. Recentemente, a Editora Senac lançou

uma de suas obras, “Aprendizagem basea-da em jogos digitais”.

Salman Khan criou a Khan Academy, a qual disponibilizou milhares de videoau-las através do You Tube e já registrou mais de duzentos milhões de acessos em todo mundo. Algumas escolas públicas brasilei-ras estão utilizando as aulas traduzidas pela Fundação Lemann e o Governo brasileiro manifestou interesse sobre o material.

Entretanto, a nota polêmica de toda essa movimentação ficou por conta de Marc Prensky. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que as videoaulas represen-

tam “velhos métodos em novos formatos”. “Nós devemos deixar os estudantes fazerem coisas úteis, [eles] devem pesquisar assun-tos que serão discutidos em sala, utilizando cada vez mais a tecnologia.” Já ao professor cabe “observar o que os estudantes fazem e ter certeza de que o que eles estão fazendo é de boa qualidade. Eles devem saber ape-nas as possibilidades que a tecnologia pode oferecer.” Os professores não precisam se especializar nas ferramentas, alertou Marc, destacando que o importante permanece em mostrar “porque estamos ensinando o que ensinamos e para quê serve tudo isso”.

nada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012 (Lei 12.711). Ela determi-na que 25% das vagas de 2014 no Sisu sejam reservadas aos estudantes oriun-dos da rede pública, o que deverá elevar a média de corte para os candidatos das demais instituições.

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DICA: PASSEIOS COM OS ALUNOS

INTERAÇÃO SÓCIO-CULTURAL E SUPORTE À APRENDIZAGEM

ara Tatiana Gola, coordenadora pedagógica do Ensino Funda-mental do Colégio Magister, em São Paulo, acrescentar passeios

e estudos do meio às atividades pro-gramadas com os alunos possibilita um desenvolvimento mais rico da aprendi-zagem. Nessas ocasiões, segundo ela, “é trabalhada a integração com o outro, gerando respeito ao espaço coletivo”. Ou seja, mais do que possibilitar conhe-cimentos, os passeios proporcionam aos estudantes um desenvolvimento social e cultural mais aprofundado.

Por isso, a organização desses even-tos requer cuidados. “Todo ano, avalia-mos as saídas anteriores e planejamos novamente o que permanece ou não”, conta. A partir daí, a agenda é organi-zada em três passos. Primeiro, a coor-denação visita os locais sugeridos para passeios; depois, a escola observa e tra-balha as expectativas das crianças; e, por último, as direciona sobre as atividades que serão desenvolvidas pós-campo.

No ano passado, o Magister visitou o Pomar Urbano, projeto da Secreta-ria Estadual do Meio Ambiente, onde as

crianças veem estufas, minhocários e acompanham o processo de recomposi-ção arbórea das margens do Rio Pinhei-ros. “Fomos ao Pomar porque um dos temas que pautamos para 2012 sugeria o estudo das problemáticas das grandes cidades”, diz. “Com certeza, foi uma ex-periência muito importante para todos.”

A seguir, você confere como visitar o projeto, além de outros destinos sugeri-dos pela direcional escolas.

por rafael lima; edição: rosali figueiredo

Dividido em quatro espaços – Uni-verso, Vida, Engenho e Sociedade – o espaço mantido pelo Governo do Es-tado utiliza vídeos, painéis e maquetes voltados à integração do conhecimen-to. No entanto, o que chama atenção é a interatividade que as instalações oferecem – dá para apertar uma das estrelas que compõem a bandeira do Brasil e saber qual Estado ela repre-senta; girar uma manivela e fazer uma pequena cidade se iluminar; e, ainda, compreender como funciona a eletri-cidade estática fazendo os cabelos fi-carem, literalmente, em pé.

serviço:endereço: Praça Cívica Ulisses

Guimarães, s/nº – Palácio das Indústrias, Parque Dom Pedro II / Centro – SP

Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h

agendamento: www.catavento-cultural.org.br

ingressos: R$ 6 para estudantes (Reco-

mendado para crianças a partir de seis anos)

cataveNto ciNemarK proJeto escola

estação ciêNcia exposição vias

do coraçãoO projeto da rede Cinemark apre-

senta uma agenda especial de filmes brasileiros e estrangeiros para exibições exclusivas aos alunos do Ensino Fun-damental e Médio. Os professores têm direito a sessão especial para conhecer a película e ganham uma cartilha com propostas de exercícios a serem desen-volvidos em sala de aula. Os preços dos ingressos são subsidiados. Nas sessões, os estudantes assistem às produções selecio-nadas de acordo com critérios pedagógi-cos.

serviço:Baixe via internet o livreto com a

relação dos cinemas participantes, seus respectivos endereços e filmes relacio-nados: www.cinemark.com.br/files/pdf/proj-escola-2012-2.pdf

Nessa montagem, que vai até o dia 31 de março, o foco é o coração, o sistema circulatório e o sangue, mostrando desde a anatomia do órgão até a composição do sangue. Para isso, a exposição conta com material rico em imagens e outros recur-sos lúdicos como vídeo em 3D, terminais multimídia, painéis e microscópios, além de reproduções como um coração gigante, com mais de 2 metros de altura.

serviço:endereço: Rua Guaicurus, 1394 -

Lapa, São Paulo/ SPHorário de funcionamento: De terça

a sexta, das 8h às 18h. Finais de semana e

agendamentos: Consultar os ge-rentes dos cinemas

mais informações: www.cinemark.com.br

ingressos: R$ 2,50 para cada estu-dante (por mais R$ 2,50, cada aluno po-derá receber o Kit Escola, com direito a uma pipoca e um refrigerante).

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DICA: PASSEIOS COM OS ALUNOS

museu da lÍNgua portuguesa

museu da eNergia

Zoológico de são paulo

pomar urbaNoO espaço reúne objetos, documentos

textuais, fotográficos, cartográficos, audio-visuais e sonoros que traçam a trajetória do setor energético e sua repercussão sobre o cotidiano da população: desde o desen-volvimento tecnológico à industrialização, passando pelas transformações espaciais no uso do solo e dos recursos naturais.

serviço:endereço: Alameda Cleveland, 601,

Campos Elíseos – São Paulo/SPHorário: De segunda a sexta, das

10h às 17h agendamento: 11 3333-5600mais informações: www.energiae-

saneamento.org.br/redemuseuenergia/museu.php?id=1

entrada gratuita

As visitas de professores e alunos às

margens recuperadas do Rio Pinheiros são

orientadas pela Coordenadoria de Educação

Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente

(CEA/SMA). Nas atividades que duram cerca

de duas horas, eles podem ainda conhecer

uma miniusina que simula o tratamento

das águas através do processo de flotação.

serviço:

endereço: Avenida Guido Caloi, 551,

na margem esquerda do rio Pinheiros, 300

metros após a ponte João Dias no sentido

de Interlagos. São Paulo / SP

Horário: De segunda a sexta-feira das

10h às 12h e das 14h às 16h. E, aos sábados,

das 10h30 às 12h30 e das 13h30 às 15h30

agendamento: (11) 5692-2655 ou

[email protected].

br

mais informações: www.ambiente.

sp.gov.br/wp/pomar/

entrada gratuita

O espaço desenvolve pesquisas e busca

preservar espécies mantidas em cativeiro,

além de despertar a consciência ambien-

tal por intermédio de programas educa-

tivos. Com uma área de aproximadamente

900.000 m², o local, além de abrigar as

espécies nativas, mantém uma população

com cerca de 3.500 animais, representados

por inúmeras espécies de mamíferos, aves,

répteis, anfíbios e invertebrados. Dentre

estes, encontram-se espécies raras e ame-

açadas de extinção, como a ararinha-azul,

micos-leões, rinocerontes etc.

serviço:

endereço: Av. Miguel Estéfano, 4241,

Água Funda – São Paulo / SP

Horário de funcionamento: De terça

a domingo, das 9h às 17h (abre às segundas

quando feriado ou véspera de feriado)

agendamento: 11 5073- 0811 / Ramal

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mais informações: www.zoologico.

com.br

ingressos: Adultos ou crianças acima

de 12 anos - R$ 18,00 (Crianças de 5 a 12

anos - R$ 7,00; Crianças até 4 anos – Gratui-

to; professores da Rede Pública Estadual e das

Redes Municipais de Ensino - R$ 9,00)

SAIBA MAIS

tAtIAnA [email protected]

na Próxima edição: Playground - Segurança

feriados, das 9h às 18hagendamento: www.eciencia.usp.br/

agendamentoingresso: R$ 4. Grátis para menores

de 6 anos e maiores de 60. Grátis para to-dos no primeiro sábado e terceiro domin-go de cada mês.

Vinculado ao governo de São Paulo e implantado através de parceria com a Fun-dação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa já recebeu quase três milhões de visitantes desde sua inauguração, em 2006. O espaço recorre à tecnologia de ponta e às experiências interativas digitais para mostrar a história e a densa produção literária e ar-tística que envolve o idioma.

serviço:endereço: Praça da Luz, s/nº (Estação da

Luz) - Centro - São Paulo / SPHorário de funcionamento: Terça-

-feira, das 10h às 22h. De quarta a domingo, das 10h às 18h

agendamento: (11) [email protected]

mais informações: www.museulingua-portuguesa.org.br

ingressos: R$ 6,00 (Estudantes, aposen-tados e maiores de 60 anos - R$ 3,00. Acesso livre aos sábados ou para crianças até 7 anos, professores de rede pública, deficientes físicos e acompanhantes)

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DICA: PINTURAS ESPECIAIS E SOLUÇÕES PARA PAREDES E COLUNAS

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO E USO INTELIGENTE DAS TINTAS

mbientes escolares po-

dem utilizar técnicas de

pintura variadas para

proteger paredes e delimitar espa-

ços. Os métodos, além de conferir

maior durabilidade e valorização,

reduzem os custos com manuten-

ção e garantem o embelezamento

das salas de aula.

Segundo o arquiteto Aquíles

Kilaris, o mercado oferece tintas

apropriadas para superfícies ex-

ternas e internas. No lado de fora,

por exemplo, elas devem ser mais

duráveis e suportar melhor a varia-

ção climática. Já na parte interna,

Kilaris recomenda o uso de uma

tinta impermeável, em uma faixa

de 1 metro e 60 cm de altura. Para

cima deste barrado, deve-se usar

látex convencional, com “preferên-

cia para cores claras, que dissipam

melhor a luminosidade”, afirma.

No Colégio Dante Alighieri, lo-

calizado na região dos Jardins, em

São Paulo, o gerente de operações

Marcio Usmari utiliza a estratégia

da faixa mais impermeável a certa

altura da parede, justamente para

facilitar a limpeza – a listra fica na

altura dos alunos, por isso a tinta é

impermeável e escura. A vantagem

é que, em geral, somente ela preci-

sa ser restaurada no encerramento

do ano letivo. “Com isso, consegui-

mos economizar muito mais”, diz.

Segundo Marcio, a repintura no

Colégio acontece, em média, uma

vez ao ano, mas isso não impede

sua equipe de estar atenta às ne-

cessidades de manutenção que pos-

sam ocorrer durante os intervalos.

Nos locais onde a concentração de

resíduos nas paredes e no chão ten-

de a ser maior, Marcio costuma em-

pregar tintas à base de epóxi. Esse

tipo de material, além de ser rapi-

damente aplicado, oferece resistên-

cia a mudanças de temperatura e é

fácil de limpar.

Para o arquiteto Kilaris, a quali-

dade na manutenção diária do pré-

dio faz toda a diferença na hora de

definir os períodos em que as novas

pinturas devem ser realizadas. Se

existirem infiltrações nas paredes,

ele orienta a não fazer remendos,

evitando prejuízos à estética dos

ambientes. O arquiteto lembra ainda

que as escolas podem utilizar tintas

que oferecem resistência a picha-

ções e outros tipo de violação – es-

ses produtos impedem que novas

camadas se fixem às suas películas.

Mas, além da pintura, há colégios

que optam por utilizar redes, painéis

móveis ou suspensos, meias paredes,

entre outros recursos para proteger

ou delimitar seus espaços.

(Por rafael lima)

SAIBA MAIS

AquíleS KílArIS (ASSeSSorIA De IMPrenSA)[email protected]

MArCIo uSMArI [email protected]

na Próxima edição: Comunicação com os pais (Portal, mídia eletrônica, portfólios)

Page 25: Revista Direcional Escolas

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DICA: PINTURAS ESPECIAIS E SOLUÇÕES PARA PAREDES E COLUNAS

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FIQUE DE OLHO: QUADRAS - PISOS E ACESSÓRIOS

ATIVIDADES FÍSICAS COM MAIOR

SEGURANÇA E MELHOR DESEMPENHO

Atuando há 15 anos com o segmento corporativo, a ace pisos e revestimen-tos disponibiliza grande variedade de pro-dutos para os mais diferentes ambientes organizacionais. Para as quadras esco-lares, destacam-se as linhas em vinílico esportivo, em cores e espessuras variadas. Outro diferencial da empresa está na ex-pertise de seus serviços. Com “equipe co-mercial técnica e especializada”, “estoque de todas as linhas e ampla gama de cores para especificação e entrega imediata”, e instalação com “mão de obra própria cer-tificada pela ISO 9001”, a ACE garante a qualidade de seus trabalhos, aponta a ge-rente de marketing Glênia Francisco.

fale com a ace pisos e revestimentos:11 [email protected]

Com unidades em São Paulo, Capital, e em Teresina (Piauí), a castro redes é um fabricante especializado em redes esportivas, de cobertura de quadras e de proteção de piscinas, entre ou-tros. No mercado desde 1997, a empresa ofere-ce apenas materiais de primeira linha, confec-cionados com polipropileno e com tratamento contra raios UV. Os produtos são inspecionados e testados pelo seu sistema de controle de qua-lidade, antes de serem disponibilizados ao con-sumidor. Na carteira dos itens voltados às esco-las, destacam-se, além das redes para quadras e piscinas, aquelas necessárias para as práticas de voleibol, futebol, futsal e handebol.

fale com a castro redes:11 [email protected]

As gramas sintéticas atraem o mercado pela facilidade na instalação e na manutenção e pela sofisticação de suas linhas. Elas são boa alterna-tiva às áreas esportivas escolares, pois seu uso pode ser ininterrupto, exigindo apenas limpe-za com sabão neutro ou aspiração. A empresa grama sintéticas, criada em 2004, oferece li-nhas próprias para cada modalidade. São mais de 20 produtos, importados ou confeccionados pela empresa, mas sempre, no caso das gramas sintéticas, com fios provenientes do Exterior. Feitas 100% em polietileno, elas apresentam espessuras e volumes variados e cores diversifi-cadas, destaca o diretor David Alvisi.

fale com a grama sintéticas:11 3711-4448 (são paulo); 19 3424-3056 ou 7816-2551 (piracicaba)[email protected]

Com 14 anos de mercado, a telão master oferece rico portfólio de soluções às quadras das escolas. Entre elas, destacam-se reformas de pisos em geral, alambrado galvanizado e revestido em PVC, acessórios esportivos (no-vos ou reformas), iluminação e pintura. Além dessa variedade de soluções, o empresário Marcus Rogério da Fonseca destaca ainda, como diferencial da empresa, o estrito cum-primento do prazo de entrega, “ótimo atendi-mento, como um orçamentista no local para verificar as necessidades do cliente”, além da garantia e facilidades no pagamento dos pro-dutos e serviços. A Telão Master realiza tam-bém serviços de manutenção.

fale com o telão master:11 2023-2430; 99920-1396 (vivo); 5404-2238 (oi); 7754-1478 (Nextel) - id 956*16639 [email protected]

na Próxima edição: tecnologia (lousas, informática, thin client etc.)

Com grande expertise na fabricação de grama sintética, a greenland play completa 18 anos de mercado em 2013, oferecendo um produto feito 100% em fio de polietileno, o que a deixa mais macia e evita que os estudantes queimem a pele em caso de quedas. Segundo Jefferson Ferreira de Oliveira, é possível ainda optar pela instalação de um amortecedor de impacto sob a grama, ampliando em até 70% a capacidade de amortecimento nas quadras ou campos de futebol. A Greenland Play traba-lha ainda com ampla gama de produtos, como piso emborrachado, tatame e areia colorida.

fale com a greenland play:11 2093-7075/[email protected]

A a sul pisos, empresa com quase 30 anos de mercado, fornece ampla gama de revestimentos vinílicos, entre eles, versões de pisos em placas, recomendadas para quadras poliesportivas internas, já que seu próprio desenho e cores servem para as de-marcações de diferentes modalidades. Am-bos os formatos proporcionam “instalação rápida e limpa, com possibilidade de utili-zação imediata do local”, destaca o diretor da empresa, Ernesto Xavier Rodrigues.

fale com a a sul pisos:11 [email protected]

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ACESSÓRIOS, ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, BEBEDOUROS

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INFORMáTICA, LABORATÓRIO, LOUSAS, MáQUINAS MULTIFUNCIONAIS, MATERIAL DE LIMPEzA, MÓVEIS

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MÓVEIS

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PLAYGROUNDS

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PLAYGROUNDS

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PLAYGROUNDS, PINTURAS ESPECIAIS, QUADRAS, SINALIzAÇÃO DIGITAL

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SISTEMAS DE SEGURANÇA, TEATRO/CENOTECNIA, TERCEIRIzAÇÃO, TOLDOS

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