revista direcional escolas
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A revista Direcional Escolas tem 7 anos e é dirigida a diretores e compradores de instituições de ensino particulares e públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. É a única publicação que tem selo de auditoria de tiragem, comprovando os 20.000 exemplares mensais. Apenas as edições de junho/julho e dezembro/janeiro são bimestrais. A revista é composta por matérias a fim de orientar o gestor escolar, ou seja, matérias jurídicas, tributárias, legislativas, manutenção, orientação de produtos/ serviços e uma escola de destaque. A linguagem é acessível ao leitor, tornando Direcional Escolas referência e consulta diária de milhares de diretores.TRANSCRIPT
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Nesta imagem produzida pelo diretor do Grupo Direcional, o fotógrafo Almir Almeida, é possível observar a atenção dispensada pelos educadores ao palestrante Mario Sergio Cortella, durante a realização do 2º Direcional Educação, no Memorial da América Latina, no dia 13 de abril. O evento certamente representou um marco para todos os presentes: tanto pelo seu nível de organização e participação de patrocinadores da área de produtos e serviços escolares, quanto pela qualidade das palestras de Cortella e da educadora da infância, Emilia Cipriano.Ao ouvir Cortella, a plateia se concentrou em busca de respostas para temas que a angustiam, ligados às grandes transformações sociais. E recebeu do palestrante imenso estímulo para uma caminhada confiante. Mas Cortella não facilitou: disse que a resolução do que se deseja pressupõe coragem, humildade e esperança, além de comprometimento e muita disposição para trabalhar. “Na educação não há lugar para o pessimista”, arrematou o palestrante, falando a educadores completamente absortos pela sua defesa intransigente e apaixonada do ato de educar. Também Emilia encantou a todos, ao fazer uma defesa humanista da infância, do resgate da afetividade e das relações lúdicas na condução do ensino. O recado claramente deixado por ambos é que se escolas e educadores não estão conseguindo acompanhar o ritmo da sociedade - o qual desafia diariamente a disponibilidade de estar com o outro, além da concentração, disciplina e do fazer escolar mínimo -, não adianta resmungar. É preciso adotar procedimentos que ajudem os estudantes a desacelerar a ansiedade, reafirmar o valor da escola, criar oportunidades para estar com a família e auxiliá-la a compreender o seu papel. A modernidade traz mudanças bastante positivas, como a tendência a um maior desenvolvimento da autoria entre os alunos e produtividade incomparável, propiciada pela tecnologia. Mas introduz dificuldades alarmantes, como a omissão de muitos pais na educação de base de seus filhos. Não cabe à escola substituir isso tudo, mas gerar condições para que ela possa desempenhar bem sua função, a da escolarização, sentenciou Cortella. A reportagem principal desta edição faz um apanhado dos principais momentos das conferências de Cortella e Emilia, acrescida de uma breve repercussão do evento entre os participantes. Apresenta ainda uma síntese de cada patrocinador, mostrando soluções inovadoras e pertinentes aos gestores escolares. Nossa edição traz também uma reportagem sobre o Colégio Giordano Bruno, instituição que conseguiu implantar um método próprio de envolvimento das crianças e adolescentes com o fazer científico e a descoberta prazerosa do conhecimento. E se completa com a cobertura da feira Interdidática, que aconteceu no Anhembi, em São Paulo, além de dicas sobre formaturas, manutenção predial e atividades de entretenimento e de férias.
Uma boa leitura a todos,Rosali FigueiredoEditoraCONTATE-NOS VIA TWITTER E FACEBOOK OU DEIXE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL [email protected]
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Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.
Filiada à
Tiragem auditada por
EDitorialDIRETORESSônia InakakeAlmir C. Almeida
EDITORARosali Figueiredo
PÚBLICO LEITOR DIRIGIDODiretores e Compradores
PERIODICIDADE MENSALexceto Junho / JulhoDezembro / Janeiro cujaperiodicidade é bimestral
TIRAGEM20.000 exemplares
JORNALISTA RESPONSÁVELRosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]
REPORTAGEMLuiza OlivaMTB 16.935Tainá DamacenoMTB 55465/SP
CIRCULAÇÃOEstado de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Minas Gerais
DIREÇÃO DE ARTEJonas Coronado
ASSISTENTE DE ARTEFabian RamosSergio Willian
ASSISTENTE DE VENDASEmilly Tabuço
GERENTE COMERCIALAlex [email protected]
DEPARTAMENTO COMERCIALAlexandre MendesFrancisco GrionPaula De PierroSônia Candido
ATENDIMENTO AO CLIENTECatia GomesClaudiney FernandesJoão MarconiJuliana Jordão Grillo
IMPRESSÃOProl Gráfica
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SUMário
2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PATROCINADORESA promoção do 2º Direcional Educação con-tou com o apoio inestimável de 25 em-presas patrocinadoras, que atuam com o segmento escolar e apresentam grande expertise em produtos, serviços e soluções inovadoras para os gestores.
2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PALESTRASCerca de 600 pessoas prestigiaram o 2º Direcional Educação, realizado no dia 13 de abril no Memo-rial da América Latina. A cobertura sobre o even-to traz uma síntese das palestras de Mario Sergio Cortella e Emilia Cipriano, que fizeram uma defesa emocionada da educação e mostraram como é possível enfrentar os desafios impostos pela socie-dade contemporânea.
COLÉGIO GIORDANO BRUNOPequena escola formada há cerca de duas décadas por um grupo de dez professores, o Giordano Bruno está protagonizando uma grande história junto às feiras de ciência no País e Exterior. O fazer científico, eixo central do trabalho pedagógico da escola, mobiliza seus estudantes e os leva a produzir saberes de reconhecimento internacional.
DICAS: PARCERIAS: FÉRIAS E ENTRETENIMENTO FORMATURAS MANUTENÇÃO PREDIAL
23 GESTÃOCOBERTURA DA INTERDIDÁTICA 2012
12 FIQUE DE OLHO
24 PERFIL DA ESCOLA
09 ESPECIAL
CONFIRA AINDA
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PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA
EDUCAÇÃO: LIqUIDEz OU INSENSATEz?
Tema do 2º Direcional Educação, a parceria entre escola e família tornou-se caminho indispensável a todos que queiram dar uma resposta efetiva às necessidades de aprendizagem e formação das crianças, jovens e adolescentes. Inexistem fórmu-las prontas, tão e somente perguntas e perplexidades deixadas por um mundo que toma a forma “de vida líquida”, em que as condições “mudam em tempo real, um tempo curto demais para o necessário, para uma consolidação de hábitos e rotinas, e formas de agir que requerem tempo”, observa a psicopedagoga Jane Patrícia Haddad, em seu novo artigo publicado no site da Direcional Escolas.
Jane pontua, no entanto, que “frente ao mal-estar instala-do”, o momento exige “um posicionamento firme do que se quer como concepção de educação e práticas educativas, levando em conta esse novo aluno e sua família”. Jane é psicopedagoga e especialista em Psicanálise, autora de livros na área, e atua em escolas e no atendimento clínico, por meio do qual identifica
desinteresse e indiferença entre os estudantes. “Quem são nos-sas crianças e jovens?”, questiona a especialista, que no novo texto faz um convite aos educadores e gestores escolares, a que explorem junto com ela “esse campo tão vasto que é educar”.
EDMODO: REDE SOCIAL DOS EDUCADORES
Artigos redigidos pelo professor Rodrigo Abrantes Silva apre-sentam e ensinam a comunidade escolar a utilizar sua nova rede
social, o Edmodo.
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sórios e viagens, passando por eventos, entretenimento, idiomas, manu-
tenção, papelaria, pinturas, pisos, playgrounds etc., o site da Direcional Escolas disponibiliza ao internauta um valioso cadastro de fornecedores.
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ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo
PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA: CAMINHOS POSSÍVEIS
No segundo ano consecutivo de sua realização, o Direcional Educação levou cerca de 600 pessoas ao Memorial da América Latina, em São Paulo, no último dia 13 de abril. Com o tema “Escola, Família e Você – Parceiros na Construção do Futuro”, a plateia foi buscar, nas conferências de Mario Sérgio Cortella e Emilia Cipriano, reflexões e caminhos que a auxiliem a superar dois dos principais desafios da modernidade: a estrutura inadequada da escola frente ao ritmo atual de vida; e a ausência do interesse da família em acompanhar o desenvolvimento diário de suas crianças, jovens e adolescentes. Com a palavra, dois grandes educadores.
Por Rosali Figueiredo e Luiza Oliva Fotos Piti Reali
O público formado por diretores, mantene-
dores, coordenadores, orientadores pedagógicos,
professores, supervisores, entre muitos outros pro-
fissionais que atuam no ambiente escolar, come-
çou a chegar cedo ao Memorial da América Latina,
na manhã do dia 13 de abril. Seu destino era o Au-
ditório Simon Bolívar, onde, entre 8h e 14hs, acon-
teceria o 2º Direcional Educação, capitaneado
especialmente pelos educadores Emilia Cipriano e
Mario Sergio Cortella. Provenientes de escolas da
Capital, de redes de ensino da região metropolitana
e do interior paulista, e até de cidades do Rio de
Janeiro, os presentes queriam ouvir “novas ideias”
dos palestrantes, afinal, não tem sido fácil conciliar
junto aos estudantes o novo ritmo da vida moder-
na à disciplina necessária para a escolarização.
Entre as perguntas deixadas por escrito pelo
público a Mario Sergio Cortella, a diretora de uma
escola do interior paulista questionou o que pode
ser feito “para ajudar as famílias na formação dos
filhos?”. A dirigente contou da ameaça de processo
que acabara de receber de uma mãe, por ter sus-
penso a filha, flagrada colando em prova de re-
cuperação. “E eu ouvia a filha no fundo de minha
conversa com a mãe, gritando o que esta deveria
dizer....”. A pergunta da diretora ficou sem resposta
imediata de Cortella, tantas foram as dúvidas, os
questionamentos e as angústias colocadas.
Não havia tempo hábil para atender a to-
das, mas certamente Cortella e Emilia Cipriano
deixaram reflexões que irão ajudar os educa-
dores a repensar ou reafirmar seus projetos.
Pois enquanto Emília defendeu de forma con-
tundente que as escolas promovam o resgate
da infância, na articulação do cognitivo com o
lúdico e o afetivo, Cortella chamou a atenção
de todos para as virtudes que os educadores
devem desenvolver para fazer frente a esses
imensos desafios. E deixou um alerta: “A escola
não pode fazer nem anunciar que faz educa-
ção em tempo integral, isso cabe à família. A
escola faz escolarização, o que tem um limite.”
(Por Rosali Figueiredo)
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ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo
EMÍLIA: A INFÂNCIA
COMO PONTO DE
PARTIDA PARA INOVAR
Emilia Cipriano é reconhecida pelos
estudos e atenção dirigidos à infância. Ela
tem acompanhado a evolução das polí-
ticas públicas brasileiras para a infância,
mas percebe distorções entre o que é lei
e as práticas realizadas nas escolas. “Esta-
mos encurtando a infância. O período de
zero a 12 anos é curto, mas essencial para
a construção da identidade. É o momen-
to em que a criança descobre quem ela é,
e ele não pode ser aligeirado”, disse, na
abertura de sua palestra “Ressignificando
as Linguagens da Educação na Infância”.
Outro erro, prosseguiu Emilia, é acre-
ditar que a Educação Infantil é um espaço
de preparação para a cidadania. Segundo
a educadora, as crianças já são cidadãs
e é necessário um olhar humanista para
a educação da infância, além de muita
coerência entre os educadores. “Não po-
CORTELLA: O EXERCÍCIO DAS TRÊS VIRTUDES PARA O SÉCULO XXI
Doutor em educação, autor de diversos
livros, ex-secretário municipal da área em
São Paulo, Mario Sergio Cortella participou
pela segunda vez do Direcional Educação. Suas reflexões trazem a educação sempre
dentro de um olhar contextualizado, em
que sociedade, escolas, profissionais e fa-
mílias surgem como corresponsáveis de
um projeto que deveria ser abraçado por
todos. Com o tema “A Educação no Século
XXI e o Perfil das Educadoras e dos Educado-
res”, Mario Sergio Cortella desenhou em sua
palestra um quadro sombrio do momento
atual da sociedade.
O educador observou que a tecnologia
impactou profundamente sobre o relaciona-
mento entre as pessoas e encurtou o tempo
de convívio em família, valiosa oportunidade
que os pais tinham para ensinar os filhos. Re-
sultado: “Estamos formando a primeira gera-
demos separar afeto e cognição. Não conheço
nenhuma educação de qualidade que não cui-
de do outro. E cuidar é sempre uma relação de
mão dupla. Quando amamos, cuidamos. Nesse
sentido, indico uma leitura essencial, ‘Saber
Cuidar’, de Leonardo Boff” (Editora Vozes,
1999), recomendou.
Emilia, Mestre em Psicologia da Educa-
ção e Doutora em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC SP),
advertiu para a urgência de as escolas traba-
lharem as diversas linguagens com as crian-
ças. “O pedagogo italiano Loris Malaguzzi já
nos alertava que roubaram as 99 linguagens
da criança. Ele fez uma metáfora para ilustrar
que roubamos os movimentos, a emoção dos
nossos alunos. Por exemplo, onde está a músi-
ca na escola? A música mobiliza 17 campos do
conhecimento neurológico simultaneamente
e ela não é trabalhada. Da mesma forma, cadê
o espaço da literatura na Educação da infân-
cia? Preocupamo-nos tanto com a alfabetiza-
ção que nos esquecemos dos livros.”
Com a experiência de quem já esteve no
chão da sala de aula, inclusive como direto-
ra de escolas de Educação Infantil, Emilia Ci-
priano ressaltou que o educador da infância
marca uma criança para sempre e emocionou
o público presente ao auditório do Memorial
da América Latina. “Muitas vezes falta discer-
nimento ao educador e precisamos reforçar
muitas coisas óbvias. Há práticas educativas
tão cristalizadas que o educador faz sem re-
fletir, sem uma intenção clara e sem a real
compreensão do seu trabalho. Os índios nos
dizem o que falta em nossas escolas: a água,
a terra, o espaço. É preciso enfim ouvir a
criança, mapear os alunos, perceber quem são
aqueles seres humanos que estão em nossas
mãos.” (Por Luiza Oliva)
ção que acorda sem ser acordada pelos pais.
Antes havia o contato, o pai acordava, dizia
o que era importante”, ou seja, reafirmava,
entre outros, o valor da escola. Agora, repas-
sou integralmente suas responsabilidades às
instituições, gerando uma grande inversão
de valores. “A família pergunta como pode
ajudar na educação dos filhos, mas a questão
é justamente inversa: é a escola quem deve
ajudar a família com a escolarização.”
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PÚBLICO DESTACOU PALESTRAS,
ORGANIZAÇÃO E CONTATO
COM FORNECEDORES
Assinante da revista Direcional Edu-cador, assim que soube do 2º Direcional Educação a diretora Nilziane da Silva Pe-
reira tratou de providenciar as inscrições
de uma equipe de nove educadoras da Es-
cola Municipal Profª Eliana Provazi, entre
professoras e coordenadoras pedagógicas.
O grupo viajou 270 quilômetros de Porto
Real, interior do Rio de Janeiro, até São
Paulo, ainda de madrugada, para garan-
tir a presença desde o início do evento e
aprovou as palestras de Emilia Cipriano e
Mario Sergio Cortella. A gestora Nilziane
considerou a presença dos patrocinadores,
com seus produtos e serviços, extrema-
mente útil. “Um diferencial do 2º Direcio-
nal Educação foi que o material exposto
não era dirigido apenas para professores e
para o aspecto pedagógico, mas também
para o gestor e a infraestrutura da escola”,
apontou a diretora.
O tema das palestras, focado na
parceria entre a escola e a família, foi
considerado bastante oportuno pelos
ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo
Para Cortella, é preciso resgatar o
tempo de convívio. “Esquecemos que a
tecnologia alterou nosso cotidiano, de
pouca interação com o dia a dia dos fi-
lhos”, disse. “Um exemplo disso é o forno
de micro-ondas, que alterou o hábito de
se comer junto, momento em que pela
conversa se disciplinava o compartilhar e o
não desperdiçar, ajudava-se a compor um
relacionamento da criança com o adulto.
Os valores vinham à tona, com algumas
interdições, com o conflito, que é produ-
tivo e diferente do confronto. A disciplina
não é algo negativo quando o objetivo é
a formação de valores”, enfatizou Cortella.
Segundo ele, “é importante deseletrificar a
rotina, acalmar a criança, acalmar o espírito”,
função que caberá à escola desempenhar. Nes-
se sentido, o educador apresentou “três gran-
des virtudes necessárias à nossa capacidade de
atuar no século XXI em parceria com a família:
coragem, esperança e humildade”. Coragem e
humildade, explicou Cortella, para “reconhecer
que não estamos preparados de maneira inten-
sa para atuar na escola”. Torna-se indispensável
buscar novos projetos e modelos. E “esperança
do verbo esperançar”, algo que mobilize o espí-
rito e as ações. Neste momento, Cortella citou
São Bento e sua regra 34, da Ordem dos Bene-
ditinos: o “é proibido resmungar”. “O resmun-
gão se refugia no pessimismo. O otimista
tem trabalho”, emendou Cortella.
São virtudes necessárias “para que
saibamos ajudar a família a saber fazer
seu papel”, convocou o palestrante. Na
prática, Cortella sugeriu que os educa-
dores organizem congressos de pais, cur-
sos, “façam com que a família participe e
traga temas que a angustiem”. “A família
está perdida, precisa ser educada e aco-
lhida”, além de compreender que a “escola
faz escolarização, o que é um pedaço da
educação. Esta é responsabilidade inicial
da família e do conjunto da sociedade”,
reiterou Cortella. (Por Rosali Figueiredo)
participantes. Sônia Guaraldo, secretária de
educação de Birigui, cidade a 521 quilôme-
tros da Capital, aprovou: “Já tinha ouvido
Emilia e Cortella, mas suas falas sempre tra-
zem pontos dos quais é preciso relembrar, e
apresentam posições muito comprometidas
em relação à educação.” Para Sônia, é preciso
saber como chamar a família a participar da
escola. A rede municipal de Birigui organiza a
cada ano, desde 2007, semanas de encontros
de educadores com os pais. Em março passa-
do, 23 palestras levaram dez mil pessoas às
escolas da cidade, entre elas as dos educa-
dores Isabel Parolin, Joe Garcia, Júlio Furtado
e Vasco Moretto, que falaram sobre limites,
disciplina e dificuldades de aprendizagem.
“Alguns pais procuraram os palestran-
tes no hotel, para conversar e tirar dúvidas.
E também foi importante o envolvimento de
toda a equipe escolar durante a semana de
palestras, que ficou com as crianças enquanto
os pais participavam. Assim temos conseguido
o envolvimento da família ao longo do ano
nas escolas”, apontou Sônia, que esteve no
2º Direcional Educação acompanhada de
Paulo Batista de Souza, chefe de gabinete
da Prefeitura de Birigui. Ambos apoiaram
a iniciativa do Grupo Direcional: “É im-
portante participarmos para conhecermos
novos fornecedores”.
Maria Ines Roggero dos Santos Sil-
va, professora e coordenadora em São
Vicente, litoral paulista, foi categórica
na avaliação do encontro: “Escola não é
só sala de aula, mas vivência, experiên-
cia. Eventos como este são momentos de
afirmarmos nossas práticas educativas,
para trocas de figurinhas e para ouvirmos
quem lemos e admiramos, caso de Emilia
Cipriano e Mario Sergio Cortella. Faz parte
do nosso trabalho comparecer e depois
multiplicar com nossos colegas.”
O Grupo Direcional recebeu via e-
-mail diversas mensagens de aprovação
à organização geral do evento e infor-
ma que os certificados aos participantes
foram encaminhados através de correio
eletrônico. (Por Luiza Oliva)
Sônia Guaraldo e Paulo Batista de Souza, de Birigui
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FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES
UM APOIO IMPRESCINDÍVEL
O 2º Direcional Educação pro-
porcionou excelente nível de recepção ao
público na manhã do dia 13 de abril, com
serviço de café, iniciado às 8hs, e, poste-
riormente, coffee-break. Toda essa es-
trutura, bem como o confortável espaço
do auditório Simon Bolívar, no Memorial
da América Latina, tornou-se viável pelo
apoio recebido de 25 patrocinadores. São
empresas que oferecem produtos e servi-
ços à área escolar e selaram parceria com
o Grupo Direcional em busca da oportu-
nidade de falar diretamente com gestores
e educadores de poder decisório junto às
instituições. Confira a seguir o que direto-
res, gerentes, assessores e analistas dessas
empresas parceiras falaram sobre a contri-
buição do evento para o próprio negócio.
Por Tainá Damaceno
ABRAKADABRA
Há sete anos atuando com vendas de
fantasias, a Abrakadabra destacou no 2º Di-
recional Educação, além do seu catálogo de
produtos para todos os ciclos escolares, a im-
portância de a criança interagir com os seus
sonhos. Para o gerente de marketing Thomer
Elkrief, com a alta da tecnologia o mundo vem
perdendo a essência da brincadeira. “A fanta-
sia, a possibilidade de encarnar um persona-
gem, faz com que ela tenha vontade de ser
alguém no futuro mais próximo”, enfatizou.
No evento, a Abrakadabra focou também em
propostas diferenciadas para escolas, como
ter uma área de fantasias dentro da brinque-
doteca e organizar festas temáticas.
Fale com a Abrakadabra:(11) 3611-9284 / [email protected]
A SUL PISOS
Especializada em pisos internos para es-
colas, a A Sul Pisos destacou no 2º Direcio-
nal Educação a linha de revestimento vinílico
em placas, do tipo Paviflex, que possibilita ao
gestor aproveitar a sua criatividade e fazer di-
versas paginações e desenhos. “Com a expec-
tativa de aumentar negócios e se aproximar
do cliente, a presença da A Sul Pisos no evento
foi de grande valia”, comentou o diretor Er-
nesto Xavier Rodrigues. Segundo ele, somente
por meio do contato físico é possível entender
o feeling do cliente, ou seja, o que ele precisa
e deseja. “No 2º Direcional Educação tivemos
contato com o público que têm o poder de
decisão”, concluiu.
Fale com a A Sul Pisos:(11) 5585-0022 / [email protected]
Fotos Piti Reali
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CARVAJAL
Com ênfase no lançamento de duas li-
nhas de produtos de papelaria - lápis de cor
produzido com formato anatômico e “Meu
Primeiro Caderno” (de diversos tamanhos,
folhas resistentes e capa dura) - a Carvajal
identificou grandes possibilidades para se fe-
char negócios a partir do contato direto com
o público do 2º Direcional Educação. A estra-
tégia de atuação da empresa envolve inicial-
mente um estudo com os consumidores para
entender as suas reais necessidades, para
depois fabricar os produtos. “Portanto, o 2º
Direcional Educação também foi um campo
de pesquisa enriquecedora para a Carvajal”,
afirmou a analista de marketing Érika Mata.
Fale com a Carvajal:
(19) 2116-1400
www.produtosnorma.com.br
CASA DAS FARDAS
Com tradição em confecção de uniformes, a
Casa Das Fardas destacou no evento o tecido
helanca, que “se sobressai pela durabilidade e pra-
ticidade no uso e na limpeza, características ine-
rentes aos uniformes escolares”, apontou a gerente
Maria Carolina Antunes. Com o objetivo de mostrar
a qualidade e a importância do seu produto final,
a participação da empresa no 2º Direcional Educa-
ção, comentou Maria Carolina, “foi uma oportu-
CLICK SCHOOL
Uma das dez maiores empresas de recor-
dação escolar do país, a Click School esteve
no 2º Direcional Educação com a expectativa
de fazer novos contatos e também para mos-
trar aos gestores, mantenedores e professo-
res a diversidade de produtos que existem
hoje no mercado de lembranças escolares
personalizadas (cadernos, agendas, réguas,
mousepads, cartões etc.). “Como a empresa
realiza um trabalho real de parceria com as
escolas, o evento foi uma oportunidade sig-
nificativa pelo fato de quebrar as barreiras
existentes para um contato com as pessoas
que têm o poder de decisão”, afirmou o dire-
tor comercial Amaral Leite.
Fale com a Click School:(11) 2246-2854 / [email protected]
FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES
ELETROSEG
A Eletroseg, que comercializa sistemas de segurança de última geração, investe atualmente em projetos de circuitos echados de câmeras específicos para escolas. “Como o novo foco da empresa são gestores escolares, a participação da Eletroseg no 2º Di-recional Educação foi a estreia de uma experi-ência de contato direto com os nossos futuros clientes”, expôs o gerente de projetos Rodrigo Machado dos Santos. O sistema de seguran-ça, de acordo com o gerente, otimiza a marca e agrega valor à escola, que pode vendê-lo como um serviço que acopla a infraestrutura do local e ainda disponibilizar as imagens para os pais acompanharem o filho.
Fale com a Eletroseg:(11) [email protected]
nidade única, pois esse público é o novo foco que
queremos atingir”. Para a gerente, “profissionais e
alunos uniformizados refletem uma boa organiza-
ção e cuidados com funcionários, alunos e a pró-
pria marca da escola”.
Fale com a Casa das Fardas:(11) 5054-1166 [email protected]
DSOP
Com a exposição de livros didáticos e paradidáticos sobre educação financeira para crianças de três a 17 anos, a editora DSOP re-cebeu muitas visitas no estande e ficou satis-feita com a procura do público no 2º Direcio-nal Educação. “Na escola é muito mais difícil chegar ao diretor e coordenador, no evento esse público esteve ao nosso alcance”, comen-tou a gerente de divulgação Márcia Chavenco. A editora “trabalha com uma metodologia própria, chamada DSOP (diagnosticar, sonhar, orçar e poupar), que aborda eixos temáticos (cidadania, autonomia, família, empreendedo-rismo e sustentabilidade) e enfoca a mudança de comportamento”, explicou Márcia.
Fale com a DSOP:(11) [email protected]
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GOOD SERVICE
Para a Good Service, o 2º Direcional Educa-
ção permitiu levar e disseminar a cultura dos ser-
viços terceirizados de maneira bem direcionada às
escolas. “Nem todos os gestores têm conhecimen-
to das áreas que podem terceirizar (jardinagem,
administração, limpeza, manutenção) e dos bene-
fícios desse tipo de trabalho, como, por exemplo,
o ganho em qualidade nas tarefas e a redução de
custos”, observou o diretor Rodrigo Morales. Além
disso, o evento, afirmou o diretor, “foi uma ocasião
favorável para a empresa destacar o seu pacote de
serviço de limpeza, que inclui produtos e também
funcionários treinados e uniformizados”.
Fale com a Good Service:(11) [email protected]
GOOD SOY
A Good Soy, produtora rural de alimentos fun-cionais à base de soja, esteve no 2º Direcional Educação para reforçar a importância da educa-ção alimentar nas escolas para gestores, mante-nedores e professores. “A parcela de contribuição da Good Soy é desenvolver alimentos saudáveis para substituir os junk-foods nas escolas”, disse a diretora Ângela Ma. A empresa ressaltou no evento a linha Meu Lanchinho, que inclui pro-dutos salgados (assados, com 50% menos sódio, menos gordura e adicionado de vitaminas) e do-ces (cookies, pão de mel). “Só existirá uma geração saúde quando a alimentação saudável for cultiva-da desde a infância”, destaca a diretora.
Fale com a Good Soy:(34) [email protected]
GRÁFICA DESIGN
A Gráfica Design apresentou para o púbico do 2º Direcional Educação sua linha completa de agendas escolares personalizadas. “Apesar de a empresa existir há 20 anos, o evento contribuiu para ampliar ainda mais o leque de clientes”, afirmou o diretor Wagner Gaeta. A Gráfica De-sign teve a oportunidade de informar gestores e mantenedores sobre a importância dos impressos personalizados, tanto promocionais como insti-tucionais. “Hoje, são recursos indispensáveis no mercado escolar. Tudo o que vai com o logotipo estampado se torna um meio de propaganda em longo prazo, que transcende o portão da escola”, justificou o diretor.
Fale com a Gráfica Design:(11) 2673-4444www.graficadesign.com.brgraficadesign@graficadesign.com.br
FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES
GLOBAL BOX
Com o objetivo de apresentar o serviço
de locação de armários individualizados des-
tinados a alunos de escolas e universidades, a
participação da Global Box no 2º Direcional
Educação maximizou o trabalho comercial
da empresa: “é como se fossem 50 visitas em
apenas um dia corriqueiro”, disse o diretor
Guilherme Souza Leite. Além disso, o convívio
com gestores e mantenedores no evento, se-
gundo o diretor, ajuda a entender melhor as
necessidades de cada cliente. Com a missão
de oferecer bem-estar e comodidade à vida
escolar dos alunos, o diferencial da Global Box
é o foco no pronto atendimento diante de
qualquer contratempo que o serviço venha a
apresentar.
Fale com a Global Box:(11) 3522-9694 / [email protected]
FRESO
Para a playgrounds Freso, o 2º Direcio-
nal Educação representou a oportunidade
de reunir um número considerável de pro-
fissionais de qualidade. Segundo o diretor
Carlos Massotti, isso possibilitou um cam-
po enorme de aproximação com o cliente
exato, aquele que decide o que comprar e
como comprar, e também, consequentemente,
futuros bons negócios. Com uma filosofia de
trabalho que foca na segurança das crianças,
“a Freso se destaca no mercado pela venda de
produtos certificados pelo Inmetro com preços
acessíveis, além de oferecer a modularidade, ou
seja, itens intercambiáveis que podem se agre-
gar um ou outro”, destacou o diretor.
Fale com a Freso:(41) 2102-0297 / [email protected]
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GRSA
Com uma trajetória de oito anos no mercado de
alimentação, prestando serviços terceirizados na
área de administração para cantinas escolares, a
GRSA apontou o 2º Direcional Educação como o
melhor canal de acesso aos gestores e mantenedo-
res. “Foi um evento especialmente focado nas esco-
las, e essa oportunidade de contato direto é o meio
mais produtivo e fácil para mostrar o nosso traba-
lho ao decisor”, afirmou a gerente de negócios Cris-
tiane Moretti. A GRSA também atua com o projeto
de educação nutricional “Comer, aprender e viver”,
que se empenha em mudar hábitos e apresentar
novas possibilidades de alimentação saudável.
Fale com a GRSA:
(11) 2135-3000
www.grsa.com.br
GS TERCEIRIZAÇÃO
A GS Terceirização estreou a sua participação
num evento da área da educação divulgando os
serviços de limpeza e de controle de acesso. “A
empresa já atende a um número considerável
de escolas, mas no 2º Direcional Educação foi
possível aumentar o quadro de clientes nesse
segmento e explicar diretamente a eles as fa-
cilidades de um serviço terceirizado”, relatou
Eliana Sabino, do departamento de vendas. En-
INSTITUTO PASSADORI
Referência em treinamentos e palestras de edu-
cação corporativa, o Instituto Passadori marcou
presença no evento para lançar três produtos: lide-
rança para gestores educacionais e coordenadores
pedagógicos, comunicação verbal, além de estraté-
gias de contar histórias para professores. Como a
função do Instituto Passadori é trabalhar as habili-
dades específicas em prol da qualidade do ensino,
“foi de suma importância nossa participação no 2º
Direcional Educação, onde foi possível uma troca
de contatos e experiências com o público certo, na
hora certa e no lugar certo”, disse a gerente Gleice
Mattos.
Fale com o Instituto Passadori:(11) [email protected]
JOFEL
Líder no segmento de higiene institucional, a Jofel expôs para o público do 2º Direcional Educação a linha especial de papéis sanitá-rios, fabricada com 100% celulose virgem de áreas de reflorestamento. “O segmento escolar é um dos maiores negócios da Jofel, mas nem todos sabem que características internas desse produto fazem a diferença na economia, como papel adequado para baixo, médio e alto fluxo e também o toalheiro ideal”, explicou Valery Kuwabara, responsável pelo departamento de marketing. No evento, a Jofel pôde mostrar aos gestores que “por trás do papel existe um porquê para se utilizar cada um ”, disse Valery.
Fale com a Jofel:(11) 3334-2240 / [email protected]
MAQ MÓVEIS
A MAQ Móveis é a terceira maior indústria do Brasil e, além da solução física, oferece hoje às escolas uma “solução de inteligência de conteúdo”. Com a intenção de fidelizar o cliente e fechar negócios no 2º Direcional Educação, a empresa colocou em exposição a carteira digital, a qual transforma a sala de aula em rede de internet, possibilitando ao professor passar tarefas e gerenciar ativida-des dos alunos, entre elas, pesquisas online. “Foi o evento certo para a MAQ Móveis fa-zer o lançamento do conteúdo digital (jogos didáticos de Matemática, Português e Inglês) para Educação Infantil e Ensino Fundamental I”, disse o diretor Alexandre Felício.
Fale com a Maq Móveis:(11) 5083-6691 [email protected]
tre as vantagens da terceirização, Eliana inclui o
fato do cliente não precisar se preocupar com o
vínculo empregatício, já que o funcionário fica
por responsabilidade da empresa (cobertura de
férias, faltas e 13º salário).
Fale com a GS Terceirização:(11) [email protected]
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QUALITIVITY
Auxiliar os mantenedores em sua gestão e no de-
sempenho eficaz dos processos, e também mos-
trar para o público que existe uma metodologia
para tais funcionalidades, foram os principais
propósitos da consultora Qualitivity no 2º Dire-
cional Educação. “Um encontro nobre que con-
cretizou uma rara oportunidade de reunir pessoas
importantes da área de educação e ainda possibi-
litou um relacionamento direto com elas”, definiu
o diretor Waldir Ciszevski. “Sentir como diretores,
mantenedores e professores enxergam a gestão
escolar enobrece o trabalho da Qualitivity, como
também agrega valores e gera futuros negócios”,
afirmou.
Fale com a qualitivity:(11) [email protected]
RENT ONE
Com vistas a se inteirar sobre as expectativas
do público referente ao mercado de radioco-
municação e também mostrar as vantagens
de uma comunicação ágil dentro das escolas,
a Rent One marcou presença no 2º Direcional
Educação. “Saber como os gestores e coorde-
nadores encaram a comunicação é de grande
relevância para nortear o nosso trabalho”, disse
a gerente geral Cleide Campana. As ferramentas
de radiocomunicação facilitam os processos ad-
ministrativos e pedagógicos e agilizam o acesso
de entrada e saída de alunos, como também a
coordenação de eventos, completou a gerente.
Fale com a Rent One:(11) [email protected]
SPEED KIDS
A Speed Kids montou uma espécie de show room
no 2º Direcional Educação, com o objetivo de expor
aos gestores escolares o diferencial dos seus pro-
dutos. “Os playgrounds da Speed Kids são certifi-
cados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), próprios para ficarem expostos, com
cobertura de PVC nas plataformas e pinturas ele-
trostáticas”, explicou a gerente Fernanda Romano.
METADIL
A Metadil, que atua no segmento de móveis
escolares, aproveitou o evento para divulgar
a nova linha de itens para cada um dos ciclos
escolares (Educação Infantil, Ensino Funda-
mental e Médio). “São séries fabricadas com
diversidade de cores e formatos para aplica-
ções diferentes em sala de aula, com vistas a
otimizar o espaço”, destacou o diretor Marcelo
Rodrigo. Para o diretor, o 2º Direcional Edu-
cação atraiu profissionais qualificados e a Me-
tadil sente confiança nesse público específico
que tem interesse em conhecer o serviço da
empresa. “Tivemos a oportunidade de apresen-
tar o negócio de forma direta para as pessoas
certas, aquelas que escolhem o produto”, disse.
Fale com a Metadil:(11) [email protected]
MOVPLAN
Especialista em soluções de infraestrutura e
tecnologia educacional, a Movplan destacou
no 2º Direcional Educação a estrutura para
lousa interativa Quadriline, que permite aco-
plar a escrita tradicional com a tecnologia di-
gital. A empresa comercializa também a linha
de lousas digitais Smart, além de acessórios
tecnológicos e mobiliário escolar. “O evento
reuniu um público que tem curiosidade, so-
bretudo, em relação às novas tecnologias. A
participação da Movplan ajudou a fortalecer
a marca da empresa e rendeu muitos contatos
importantes para futuras novas conquistas”,
disse o gerente de marketing Alexandre Lima. A
Movplan também oferece treinamento aos pro-
fessores e convida o aluno para conhecer o pro-
duto para que possa interagir e auxiliar o docente
dentro da sala de aula.
Fale com a Movplan:(16) 3976-3239 / [email protected]
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TRINANDA
Representante exclusiva da canadense Ges-
ture Tek, líder em tecnologia, a Trinanda
apresentou no 2º Direcional Educação duas
ferramentas de soluções interativas para a
sala de aula: lousa e mesa digitais. Para a
gerente de contas Márcia Ruivo, a parti-
cipação no evento foi uma oportunidade
rara, pois o contato é direto com quem tem
o poder de decisão. “Provar a qualidade do
produto para público diferenciado é muito
melhor pessoalmente do que via telefone ou
site, pois as chances de se fechar bons ne-
UNIFORMES JESUÍNO
No 2ª Direcional Educação a Uniformes Jesuíno teve a oportunidade de detalhar para gestores e
mantenedores o trabalho realizado pela empresa
desde 1990 e também apresentar a qualidade dos
produtos que comercializa. Segundo a gerente de
loja Monica Mariano Lopes, a Uniformes Jesuíno
preza pela excelência. “Hoje, o grande problema
dos uniformes escolares é a qualidade, por isso
a confecção precisa envolver um tecido mais
reforçado e resistente e, além disso, ser bonito”.
Entre os benefícios do uso do uniforme, Monica
ressaltou a segurança dos funcionários e alunos,
assim como a identificação dos mesmos e fixação
da marca da escola.
Fale com a Uniformes Jesuíno:(11) 4142-2335 / [email protected]
UNIVERSITÁRIO
Para o Universitário, que atua com sistemas
de ensino e assessoria pedagógica desde Edu-
cação Infantil até pré-vestibular, o 2º Direcio-
nal Educação foi um evento favorável tanto
para mostrar a marca, quanto para se relacio-
nar com gestores e também apresentar a eles
as novidades do mundo educacional. “O tra-
balho do Universitário preza pela gestão alia-
da ao valor pedagógico, à comunicação e ao
posicionamento da escola”, disse a assessora
de relacionamento Márcia Canhete. Uma for-
mação continuada, completou Márcia, “trará
bons resultados se o sistema respeitar a iden-
tidade, filosofia e as propostas educacionais
da instituição”.
Fale com o Universitário:(11) 2109 2800www.universitariobrasil.com.brmariana.prado@universitariobrasil. com.br
“No mercado há muitos playgrounds baratos, mas
que não seguem as normas de segurança da ABNT.
É importante mostrar a esse público as vantagens
de um investimento maior, caso contrário, a escola
pode optar por um material que desconhece a ga-
rantia de segurança”, alertou a gerente.
Fale com a Speed Kids:
(16) 3729-8000 / 0800-7099888
www.speedkids.com.br
gócios são imensas”, disse. Como forma de
auxiliar professores a trabalhar conteúdos
atrativos na sala de aula, Márcia indiciou o
uso das lousas interativas.
Fale com a Trinanda:(19) 3289-1500 [email protected]
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SAIBA MAIS
ESthEr CrIStInA PErEIrA [email protected]
MArCElo MAnCInI [email protected]
PAulA SAntoS SoArES [email protected]
DiCa: ParCEriaS (FÉriaS E ENtrEtENiMENto)
ESCOLAS PODEM PARTICIPAR DASFÉRIAS DOS ALUNOS
As férias podem ser uma ótima
oportunidade para a escola criar um
vínculo de paixão com o aluno, atrelar o
aprendizado planejado com o informal e
ainda prestar serviço de apoio aos pais
que trabalham durante o recesso dos
filhos. Muitas instituições incluem, no
planejamento do ano letivo, atividades
lúdicas e passeios culturais para julho,
dezembro e janeiro.
Nesses meses, o espaço didático se
transforma em área de recreação, com
brincadeiras que focam no desenvolvi-
mento da criatividade, socialização, au-
tonomia e das habilidades corporais das
crianças. “Os alunos têm a oportunidade
de vivenciar a escola de uma maneira di-
ferente, de aprender brincando. E os pais
podem ficar tranquilos porque seus filhos
estão num ambiente seguro e conhecido”,
diz Marcelo Mancini, diretor de uma em-
presa do segmento de recreação, situada
na Vila Olímpia, zona Oeste de São Paulo.
A Escola Atuação, que funciona em
duas unidades no Estado do Paraná,
oferece o serviço há 25 anos para alu-
nos do Maternal I ao 7º ano do Ensino
Fundamental. “As atividades envolvem
desde natação, teatro, curso de maquia-
gem, jogo de futsal e pescaria, à culi-
nária (amassar pães, montar biscoitos).
A intenção é sempre propor aquilo que
os pais têm dificuldade de fazer com os
filhos durante o recesso”, explica a dire-
tora Esther Cristina Pereira.
Para a próxima temporada, a Atuação
também irá promover colônia de férias
dentro da escola, que inclui visitas a mu-
seus, teatros, cinemas e à Estação Ecológica.
Os alunos que ficam na colônia, comenta
Esther, “fixam mais o amor pela escola, pois
vivem momentos sem cobrança pedagógi-
ca. São atividades que sustentam apenas o
lúdico, o brincar simples e verdadeiro”.
Paula Santos Soares, sócia de uma em-
presa de recreação localizada na Lapa, zona
Oeste de São Paulo, sugere às escolas traba-
lhar com diferentes faixas etárias de forma
conjunta. “A criança menor experimenta ou-
tras possibilidades de ser, estar e fazer diante
da observação da maior. Já a criança maior
tem sua autoestima elevada quando requi-
sitada a ajudar o outro, ensinar, passar qual-
quer conhecimento por ele adquirido”, diz.
Quanto à organização da programação
de férias, Esther afirma que na Atuação o
planejamento é feito pela direção pedagó-
gica e apenas o ônibus para os passeios é
terceirizado. “A escola é quem estrutura
por completo todas as atividades, inclusive
o monitoramento das crianças é realizado
pelos auxiliares dos professores e da equi-
pe de coordenação pedagógica”, diz. Mas o
mercado de recreação oferece uma gama
de empresas que prestam o serviço às es-
colas, as quais, neste caso, ficam responsá-
veis apenas pela disponibilidade do espaço
físico. No entanto, o trabalho terceirizado
requer mais atenção quanto aos cuidados
com a criança. Segundo a empresária Pau-
la Soares, é interessante que as instituições
forneçam ao prestador do serviço ficha de
cadastro e ficha médica de cada criança,
para qualquer eventualidade. (T.D.)
na Próxima Edição: Parcerias (Esportes)
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DiCa: ParCEriaS (FÉriaS E ENtrEtENiMENto)
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DiCa: ForMatUraS
Hoje as formaturas são mais do
que simples rituais de entrega de diplo-
mas. Para as crianças e adolescentes da
geração Z, elas significam uma oportuni-
dade para explorarem a autonomia, forta-
lecerem a confiança e os laços de amiza-
de. E ainda, representam uma conquista
que merece mais do que uma comemora-
ção: colação de grau, almoço, jantar, festa,
viagem, entre outras!
O Colégio Elvira Brandão, situado na
zona sul de São Paulo, organiza todos os
anos uma viagem para os alunos que es-
tão encerrando o Ensino Fundamental II
e o Ensino Médio. “O gerenciamento fica
por conta do coordenador pedagógico e
do professor tutor das turmas”, diz Pedro
Robert de Souza, coordenador do Centro
Cultural e também professor tutor.
Como sugestão a outras escolas, o
coordenador descreve a metodologia de
organização adotada pela escola: “pri-
meiro, a proposta do formato de con-
fraternização precisa ser aprovada pelos
alunos; depois, o Colégio entra em con-
tato com empresas idôneas que ofere-
cem pacotes de viagem correspondentes
ao interesse dos estudantes; em seguida,
as opções de negócios são apresentadas
aos estudantes; promove-se então uma
reunião geral com os pais para expor as
condições dos pacotes de viagem; os
pais apontam as necessidades básicas
(segurança, local, transporte); por fim,
a decisão é feita em grupo”.
Além da viagem oferecida pela esco-
la, acrescenta Souza, os próprios alunos
se mobilizam para levantar fundos para
outras formas de comemoração, como
jantar, café da manhã, churrasco, passeios
e até doações a instituições de caridade.
“O colégio permite que os alunos vendam
doces durante intervalos de aula e que
também lucrem com barracas de cachorro-
-quente e doces na festa junina”, afirma. O
objetivo do Elvira Brandão é também reunir
os alunos em equipe para atuar mediante
finalidades comuns. “Agrupar alunos sig-
nifica trabalhar as diferenças, minimizar
conflitos e aumentar o leque de amizades”,
destaca o coordenador.
O Colégio Pentágono, com três uni-
dades em São Paulo e na região metro-
politana, organiza formatura apenas para
o 3º ano do Ensino Médio, no formato de
colação de grau, jantar e festa no mesmo
dia. “O evento é de inteira responsabilida-
de do colégio. Os alunos participam atra-
vés de uma comissão formada por eles
próprios, que cuida da escolha do tema,
do DJ e da decoração da festa”, afirma
Wanderley Camacho, coordenador de es-
portes e eventos da escola.
Para Miguel Naghirniac Junior, que
presta serviços no segmento, há uma ten-
dência em prol das modalidades saudáveis
e educativas, como os acampamentos,
que fogem das badalações. “Empresas
que oferecem somente a diversão sem
responsabilidade estão cada vez mais em
descrédito”, sustenta Miguel. No caso das
viagens, Marcos Garcia, gerente de uma
empresa de acampamentos, recomenda às
escolas contratarem um pacote que inclua
“despesas médicas, kit de organização com
folhetos explicativos sobre o local e livre-
to de orientações gerais com normas de
funcionamento”. (T.D.)
SAIBA MAIS
MArCoS GArCIA [email protected]
MIGuEl nAGhIrnIAC JunIor [email protected]
PEdro roBErt dE SouzA [email protected]
na Próxima Edição: reciclagem
CELEBRAR O FIM DO CICLO
FORTALECE A AUTOESTIMA
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DiCa: ForMatUraS
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COMO PROLONGAR
A VIDA ÚTIL DA EDIFICAÇÃO
SAIBA MAIS
AntonIo huMBErto doS SAntoS [email protected]
FlávIo FIGuEIrEdo [email protected]
na Próxima Edição: Auditório e Anfiteatros ( Instalações e Equipamentos)
A preservação patrimonial, por meio
de manutenções corretivas e preventivas, é
uma prática que vem ganhando cada vez
mais espaço na gestão escolar. A inspeção
diária de reparos do espaço físico faz parte
da cultura do Colégio Santa Maria, locali-
zado no Jardim Marajoara, zona sul de São
Paulo. “Durante o ano letivo, funcionários
da limpeza, segurança e manutenção ficam
alertas para qualquer tipo de dano. Cons-
tatada alguma necessidade de interven-
ção, eles enviam um comunicado online
(via intranet). Dessa forma o cronograma
é alimentado diariamente e os reparos
mais simples são providenciados em curto
prazo”, explica o gerente administrativo
Antonio Humberto dos Santos. Mas, se a
deficiência apresentar algum grau de risco,
“é solicitado que um engenheiro habilitado
faça laudos técnicos para direcionar com
precisão a obra”.
Para manutenções mais críticas, que
envolvem a segurança de alunos e funcio-
nários e requerem isolamento do espaço,
Flávio Figueiredo, engenheiro civil e vice-
-presidente do IBAPE (Instituto Brasileiro
de Avaliações e Perícias de Engenharia de
São Paulo), afirma que o ideal é programar
sua execução no período de recesso. Com
3.269 alunos ocupando uma área de 20 mil
metros quadrados, o Santa Maria planeja a
manutenção preventiva de revestimentos e
pinturas para as férias de julho e dezembro.
A infraestrutura da escola acopla três com-
plexos: Menino Jesus (com cinco prédios),
São José (com dois prédios), e o Santa Maria
(com mais de seis prédios).
Portanto, para que os reparos sejam
realizados em todos os edifícios nesse in-
tervalo de tempo, a solução é intercalar os
serviços entre os complexos, observa o ge-
rente administrativo. “A instituição obedece
a um cronograma de pintura de dois anos e
os revestimentos são lavados e impermeabi-
lizados a cada cinco anos”, completa Santos.
O planejamento desta manutenção inicia-se
um mês antes das férias. O gerente explica:
“primeiro é analisado se o reparo será parcial
ou total; depois se observa as especificidades
dos materiais necessários; em seguida são
solicitados no mínimo três orçamentos para
diferentes empresas; adquiridos os materiais,
por último é feito o cronograma de manu-
tenção, incluindo o serviço da limpeza (para
não perder tempo)”.
O Colégio possui uma equipe própria
de manutenção, mas quando percebe que
ela será insuficiente para executar as obras
durante o recesso dos alunos, contrata uma
empresa, de preferência que já tenha presta-
do algum serviço à instituição. “No caso de
uma desconhecida, buscamos informações
sobre os últimos seis trabalhos e verificamos
se a empresa é idônea”, completa Souza.
O vice-presidente do IBAPE destaca que
para as escolas que possuem equipe de ma-
nutenção interna, é importante contar com
um especialista na área. “Não é recomendá-
vel solicitar profissionais de serviços gerais,
o ideal é que o profissional tenha conheci-
mento técnico específico para determinada
obra”, alerta. (T.D.)
DiCa: MaNUtENÇÃo PrEDial: PiNtUraS E rEVEStiMENtoS
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GEStÃo: tECNoloGia EDUCaCioNal
na Próxima Edição: Auditório e Anfiteatros ( Instalações e Equipamentos)
A ÊNFASE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Os gestores do Colégio Santo Ivo, da zona
Oeste de São Paulo, levaram quatro pessoas de
sua equipe para conhecer as soluções tecnoló-
gicas expostas, em seu 5º ano consecutivo, pela
Feira Internacional de Tecnologia Educacional
(Interdidática). Além da diretora Myrna de Barros
Lima Ibrahim, estiveram no Anhembi, na quarta-
-feira, dia 18 de abril, duas coordenadoras e a
profissional que atua com informática educativa.
O propósito foi o de buscar subsídios para enten-
der melhor como trabalhar com a tecnologia que
está tão presente na vida dos alunos, considera-
dos “nativos digitais”.
“Temos conversado bastante sobre a forma-
ção dos professores, que vem antes da tecnolo-
gia”, justificou Myrna. A coordenadora Izis Maria
Bernardi, do Ensino Médio, observou, por sua vez,
que “a tecnologia tem que estar na sala de aula,
mas como o professor não é ‘nativo digital’, ele
precisa aprender a trabalhar com um aluno coau-
tor, que agora nos ensina e compartilha conosco”.
A Interdidática promoveu o Fórum Internacional
de Tecnologia Educacional, cujo tema foi justa-
mente “O Professor e a Tecnologia Aplicada na
Sala de Aula – Formar e Motivar para a Inovação”.
Paralelamente, organizou workshops dispos-
tos em dois auditórios, com o intuito de orientar
os educadores na aplicação prática de algumas
das soluções expostas na feira. Entre esses re-
cursos, estiveram na Interdidática representantes
de lousas digitais interativas, de softwares para a
área administrativa e pedagógica, de kits de ro-
bótica, de banco de conteúdos digitais, de uso de
games ou jogos virtuais em sala de aula, e de sis-
temas de ensino, entre muitos outros.
Para Jorge Vidal, vice-presidente da Inter-
didática, a tecnologia educacional vive novo
momento no País. A aquisição e a adaptação
dos espaços físicos para a introdução de alguns
recursos, como as antigas salas de informática,
marcou o primeiro contato das escolas com essa
realidade. Depois, a própria sala de aula mudou de
configuração, absorveu os equipamentos das “ve-
lhas” salas de informática e incorporou novida-
des, como as lousas interativas. “O grande desafio
agora é saber integrar essa tecnologia, mas para
isso, a escola precisa capacitar o corpo docente
em um processo paralelo. E capacitar não é trei-
nar, senão inserir as tecnologias no currículo”, dis-
se Vidal. Caso contrário, “é melhor parar”, sugeriu.
De fato, o impacto das tecnologias sobre a
educação é mais profundo que sua mera intro-
dução como instrumento adicional de ensino.
“Quem implantou lousa digital como ferramen-
ta de venda de matrícula, já a abandonou”, disse
Esdras Santana, diretor executivo da Movplan.
“Vivemos um momento crucial, da presença do
tablet em sala de aula, é preciso agora saber como
usar isso tudo, há muito a ser explorado”, obser-
vou. Na conferência do professor Leo Hojssholt-
-Poulsen, do Ministério da Educação da Di-
namarca, ficou claro que a própria estrutura
curricular precisa ser alterada para que se dê
o processo de inclusão tecnológica e digital.
Em seu País, o uso das TICs (Tecnologias
de Informação e Comunicação) nas escolas
tornou-se compulsório desde 2009. Tam-
bém o currículo mudou, tornando obriga-
tório, por exemplo, o domínio das planilhas
de Excel tanto quanto o das operações com
frações. Antes disso, entretanto, a Dinamar-
ca empreendeu um amplo programa de for-
mação de seus professores, a partir de um
modelo muito parecido com um proposto
pela Unesco e em andamento em outros
países europeus. No Brasil, o programa é
trabalhado por um braço nacional da EPICT
(European Pedagogical ICT), sob licença do
governo da Dinamarca.
“A ideia foi assegurar a boa integração
das TICs no currículo, de maneira transver-
sal, com qualidade e sustentabilidade”, rela-
tou Leo. “O professor precisa trabalhar com
planos de aula concretos e não fictícios nem
aleatórios”, completou. Entretanto, o dina-
marquês alertou que mesmo com o progra-
ma de formação, “não podemos esperar que
todos os professores mudem, porque isso exi-
ge que as pessoas permaneçam aprendendo
e estudando infinitamente”.
SAIBA MAIS
CoMPEtEnCy StAndArdS For tEAChErS unESCo/2008http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156207e.pdf
ESdrAS [email protected]
JorGE [email protected]
MyrnA dE BArroS lIMA [email protected]
A Interdidática, Feira Internacional de Tecnologia Educacional, que aconteceu entre os dias 17 a 19 de abril em São Paulo, no Palácio das Convenções do Anhembi, expôs novas soluções aos gestores, mas a ênfase de suas conferências recaiu sobre a necessidade de se desenvolver habilidades entre os próprios educadores para atuarem neste novo cenário.
Por Rosali Figueiredo
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PErFil Da ESCola: ColÉGio GiorDaNo BrUNo
UMA ESCOLA QUERESPIRA CIÊNCIAUma das marcas centrais do Colégio Giordano Bruno acaba de romper fronteiras: alunas do Ensino Médio foram recentemente a Milão e Estados Unidos apresentar pesquisa científica desenvolvida na escola. É o coroamento a um projeto diferenciado de quase 20 anos de vida, baseado no trabalho em equipe, em decisões coletivas e em uma estrutura de ensino articulada ao fazer científico.
Por Rosali FigueiredoFotos Tainá Damaceno
A palavra “sonho” permite diversas
interpretações na Língua Portuguesa, entre
elas, a conotação de “visão”, que remete a
algo promissor, à possibilidade de se sonhar
um futuro e trabalhar por ele. É o sentido que
os fundadores do Colégio Giordano Bruno
costumam dar quando falam do “sonho” que
levou ao nascimento e permeou a trajetória
da escola nos últimos 19 anos. “O projeto foi
iniciado com dez professores que tinham o
sonho de conduzir uma estrutura educacio-
nal da maneira como acreditavam”, relata
Andrea Tamaro Costa, coordenadora do Fun-
damental I. Andrea acompanhou o processo
desde o início e lembra que o primeiro slogan
do colégio foi “Escola criada e administrada
por educadores”. Ele se mantém até hoje.
Na época, os precursores do Giordano
Bruno davam aulas em outras instituições e
possuíam muito prestígio no Butantã, zona
Oeste da cidade de São Paulo. Isso os im-
pulsionou a lançar a nova experiência edu-
cacional da região, de nome inspirado no
filósofo, cientista e astrônomo Giordano Bru-
no (1548-1600). “A intenção nunca foi criar
uma escola de grande estrutura, o foco não
era lançar um negócio, mas um projeto edu-
cacional que pudesse se manter sustentável.
Nossa ideia foi sempre conhecer cada aluno e
pai pelo nome”, observa Andrea.
Nivaldo Canova, professor de História,
diretor e um dos fundadores do Giordano
Bruno, reitera que a expectativa era cons-
truir uma escola que trabalhasse a “autoria
e autonomia” dos alunos. “Isso, há 19 anos,
era desafiador”, compara Canova, diferente dos
tempos atuais, em que existe uma compreensão
maior na área educacional “de que esse fazer pe-
dagógico se dá dentro da escola mesmo”.
DNA CIENTÍFICO E PARTICIPATIVO
A escola chegou aos 300 alunos, expandiu
seu espaço físico (se estabeleceu em uma ampla
área às margens da Rodovia Raposo Tavares) e
consolidou uma proposta única, atualmente re-
conhecida entre organizadores de feiras científi-
cas como a Mostratec (Mostra de Ciência e Tec-
nologia realizada anualmente no Rio Grande do
Sul, com apoio dos ministérios da Educação e da
Ciência e Tecnologia e de instituições da França
e Estados Unidos) e a Febrace (Feira Brasileira de
Ciências e Engenharia, promovida pela Escola Po-
litécnica da Universidade de São Paulo).
Além da matriz curricular, aulas extracurri-
culares e cursos livres, o Giordano Bruno incor-
porou a produção científica e o trabalho coletivo
interdisciplinar ao seu projeto pedagógico. Outra
particularidade é a Tribuna Livre, espaço em que
alunos e professores se encontram para debater
e/ou decidir assuntos pertinentes ao dia a dia
escolar. Há um grêmio estudantil atuante, além
de uma programação extracurricular enriquecida
com feiras anuais de ciências, mostra cultural,
musicais, do livro, saraus, viagens de estudos do
meio e participação nos encontros científicos e
olimpíadas do conhecimento.
São recursos que procuram dar sentido a dois
dos propósitos básicos do Giordano Bruno, a au-
tonomia e autoria. Na prática, “o fazer científico”
funciona como uma espécie de eixo que alinhava
o desenvolvimento paulatino dos ciclos escolares
e dos alunos. Esses decidem em conjunto com a
escola o tema anual de seus projetos, os quais en-
contram o ponto culminante na Feira de Ciências
(do Fundamental II e Ensino Médio). Em 2011,
o tema foi “alimento”, que resultou em estudos
sobre obesidade, anorexia, alimentos transgêni-
cos ou no modelo de recuperação nutricional da
população de rua de São Paulo, projeto levado a
Milão e aos Estados Unidos.
Tudo começa de maneira mais estruturada
no 7º ano. Até lá, ou seja, do Fundamental I ao 6º
ano, os alunos se envolvem em projetos interdis-
ciplinares que desembocam em uma Mostra Cul-
tural. Já no 7º ano, eles iniciam estudos que en-
volvem a metodologia científica. No caso destes,
com experimento em laboratório articulado ao
conhecimento teórico. No 8º ano, os adolescentes
são orientados a selecionar pesquisa desenvolvida
por alguma universidade, compreender seus im-
pactos e apresentar os resultados apurados. No
9º ano, formam o Clube do Conhecimento e são
desafiados a desdobrar determinado achado em
três subáreas – Linguagem, Ciências Humanas e
Ciências Naturais. Todos possuem um diário de
bordo, contendo a programação do semestre, as
observações dos experimentos, os critérios e os
resultados de avaliação. A escola reserva uma
hora aula semanal de sua estrutura curricular
para que os estudantes tenham contato com pro-
fessores orientadores.
No 1º e 2º ano do Ensino Médio, a abordagem
se aprofunda e resulta em trabalhos de monogra-
fia, com processos de qualificação da pesquisa e
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defesa dos resultados finais diante de uma banca
de professores convidados de outras instituições.
Os melhores são levados aos encontros científicos
de âmbito nacional e, agora, internacional. O 3º
e último ano atua como coorientador dos ciclos
anteriores, mas ao mesmo tempo se envolve em
novas frentes abertas pela escola, como a feira
de profissões e os simulados preparatórios para o
Enem e os vestibulares.
A MATEMÁTICA DO NEGÓCIO
No Giordano Bruno, a maior parte dos profes-
sores tem pós-graduação. E o orçamento do
colégio apresenta um desafio extra, afirma o
diretor Nivaldo Canova. Enquanto as mensali-
dades se encontram em um patamar médio se
comparado às demais instituições da região, a
faixa salarial dos docentes se nivela pelo alto.
Os mantenedores, sete no total (dos dez ini-
ciais), são remunerados apenas pelo trabalho
que exercem na escola. Para manter o equi-
líbrio orçamentário, é feito controle mensal
rigoroso das despesas. A alternativa da insti-
tuição é apostar na expansão, acredita Nivaldo
Canova. O Giordano Bruno possui estrutura
física capaz de comportar aumento de até 50%
no número de alunos, no entanto, Nivaldo pro-
jeta, num primeiro momento, um crescimento
de 20% para 2013. Outra estratégia em discus-
são é ocupar os espaços ociosos no período no-
turno, anuncia Nivaldo, que conta hoje com o
auxílio de uma gestora administrativa, a jovem
Gabriela Correa, administradora pós-graduada
em Gestão Escolar.
SUCESSO NAS FEIRAS DE CIÊNCIA
As estudantes Flávia Araujo de Amorim, Julia
Generoso Gonzales e Thais May Carvalho são as
autoras do trabalho científico “Os Rituais Alimen-
tares Coletivos e Suas Implicações nas Relações
Sociais: Um estudo de caso com pessoas em si-
tuação de rua”, que as levou a Milão (Itália), no
FAST (I Giovani e Le Scienze/O Jovem e a Ciência);
e a Pittsburgh (Estados Unidos), no ISEF (The Intel
International Science And Engineering Fair), em
abril e maio deste ano. Elas viajaram acompanha-
das pelo diretor Nivaldo Canova. Para o compro-
misso em Milão, os pais assumiram metade das
despesas. Nos Estados Unidos, o evento foi custe-
ado integralmente pelo ISEF. (R.F.).
A ESCOLALocalização: Jardim Pinheiros, Rodo-
via Raposo Tavares (bairro do Butantã, zona
Oeste de São Paulo)
Ciclos escolares: Ensino Fundamen-
tal I e II, Ensino Médio
Regime de aula: Meio período, com
cursos livres (Literatura e Geopolítica, por
ex. / sem custo adicional) e extras (vôlei,
futebol, teatro e capoeira) oferecidos no
horário invertido
N˚ de alunos: 300
Equipe: 38 professores (eles contam
com apoio de 2 assistentes de coordenação,
1 gestor cultural, 1 técnico de laboratório, 1
coordenador de informática, 1 apoio peda-
gógico e 1 profissional multimeios)
Equipe gestora: Diretor, duas coor-
denadoras e gestora administrativa
Equipe de apoio: 3 inspetores de
alunos, 2 funcionários administrativos e
8 profissionais operacionais (encarregado
predial, limpeza, portaria e manutenção). A
segurança noturna é terceirizada
Mensalidades: entre R$ 866,43 (Fun-
damental I) e R$ R$ 988,46 (Ensino Médio)
Instalações: com área total de sete
mil metros quadrados, o colégio dispo-
nibiliza, como estrutura extra, sala de
música, laboratório de informática e a
Tribuna Livre (espaço coberto dotado
de palco, onde são realizadas as assem-
bleias com os estudantes).
SAIBA MAIS
AndrEA tAMAro [email protected]
MAdElInE [email protected]
nIvAldo [email protected]
As gestoras Gabriela Correa, Andrea Tamaroe Madeline Maia (da esq. p/ a dir.)
PErFil Da ESCola: ColÉGio GiorDaNo BrUNo
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aCESSÓrioS, alaMBraDoS, BriNDES
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aCESSÓrioS, iNForMátiCa, laBoratÓrio
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loUSaS, MáQUiNaS MUltiFUNCioNaiS, PiSoS, PlaYGroUNDS
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PlaYGroUNDS
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