revista direcional escolas

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A revista Direcional Escolas tem 7 anos e é dirigida a diretores e compradores de instituições de ensino particulares e públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. É a única publicação que tem selo de auditoria de tiragem, comprovando os 20.000 exemplares mensais. Apenas as edições de junho/julho e dezembro/janeiro são bimestrais. A revista é composta por matérias a fim de orientar o gestor escolar, ou seja, matérias jurídicas, tributárias, legislativas, manutenção, orientação de produtos/ serviços e uma escola de destaque. A linguagem é acessível ao leitor, tornando Direcional Escolas referência e consulta diária de milhares de diretores.

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Nesta imagem produzida pelo diretor do Grupo Direcional, o fotógrafo Almir Almeida, é possível observar a atenção dispensada pelos educadores ao palestrante Mario Sergio Cortella, durante a realização do 2º Direcional Educação, no Memorial da América Latina, no dia 13 de abril. O evento certamente representou um marco para todos os presentes: tanto pelo seu nível de organização e participação de patrocinadores da área de produtos e serviços escolares, quanto pela qualidade das palestras de Cortella e da educadora da infância, Emilia Cipriano.Ao ouvir Cortella, a plateia se concentrou em busca de respostas para temas que a angustiam, ligados às grandes transformações sociais. E recebeu do palestrante imenso estímulo para uma caminhada confiante. Mas Cortella não facilitou: disse que a resolução do que se deseja pressupõe coragem, humildade e esperança, além de comprometimento e muita disposição para trabalhar. “Na educação não há lugar para o pessimista”, arrematou o palestrante, falando a educadores completamente absortos pela sua defesa intransigente e apaixonada do ato de educar. Também Emilia encantou a todos, ao fazer uma defesa humanista da infância, do resgate da afetividade e das relações lúdicas na condução do ensino. O recado claramente deixado por ambos é que se escolas e educadores não estão conseguindo acompanhar o ritmo da sociedade - o qual desafia diariamente a disponibilidade de estar com o outro, além da concentração, disciplina e do fazer escolar mínimo -, não adianta resmungar. É preciso adotar procedimentos que ajudem os estudantes a desacelerar a ansiedade, reafirmar o valor da escola, criar oportunidades para estar com a família e auxiliá-la a compreender o seu papel. A modernidade traz mudanças bastante positivas, como a tendência a um maior desenvolvimento da autoria entre os alunos e produtividade incomparável, propiciada pela tecnologia. Mas introduz dificuldades alarmantes, como a omissão de muitos pais na educação de base de seus filhos. Não cabe à escola substituir isso tudo, mas gerar condições para que ela possa desempenhar bem sua função, a da escolarização, sentenciou Cortella. A reportagem principal desta edição faz um apanhado dos principais momentos das conferências de Cortella e Emilia, acrescida de uma breve repercussão do evento entre os participantes. Apresenta ainda uma síntese de cada patrocinador, mostrando soluções inovadoras e pertinentes aos gestores escolares. Nossa edição traz também uma reportagem sobre o Colégio Giordano Bruno, instituição que conseguiu implantar um método próprio de envolvimento das crianças e adolescentes com o fazer científico e a descoberta prazerosa do conhecimento. E se completa com a cobertura da feira Interdidática, que aconteceu no Anhembi, em São Paulo, além de dicas sobre formaturas, manutenção predial e atividades de entretenimento e de férias.

Uma boa leitura a todos,Rosali FigueiredoEditoraCONTATE-NOS VIA TWITTER E FACEBOOK OU DEIXE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL [email protected]

Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas.

A revista Direcional Escolas não se res ponsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anun ciantes.

Rua Vergueiro, 2.556 - 7ª andar cj. 73CEP 04102-000 - São Paulo-SPTel.: (11) 5573-8110 - Fax: (11) 5084-3807faleconosco@direcionalescolas.com.brwww.direcionalescolas.com.br

Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.

Filiada à

Tiragem auditada por

EDitorialDIRETORESSônia InakakeAlmir C. Almeida

EDITORARosali Figueiredo

PÚBLICO LEITOR DIRIGIDODiretores e Compradores

PERIODICIDADE MENSALexceto Junho / JulhoDezembro / Janeiro cujaperiodicidade é bimestral

TIRAGEM20.000 exemplares

JORNALISTA RESPONSÁVELRosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]

REPORTAGEMLuiza OlivaMTB 16.935Tainá DamacenoMTB 55465/SP

CIRCULAÇÃOEstado de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Minas Gerais

DIREÇÃO DE ARTEJonas Coronado

ASSISTENTE DE ARTEFabian RamosSergio Willian

ASSISTENTE DE VENDASEmilly Tabuço

GERENTE COMERCIALAlex [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALAlexandre MendesFrancisco GrionPaula De PierroSônia Candido

ATENDIMENTO AO CLIENTECatia GomesClaudiney FernandesJoão MarconiJuliana Jordão Grillo

IMPRESSÃOProl Gráfica

Caro leitor,

Conheça também a Direcional Condomíniose Direcional Educador

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SUMário

2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PATROCINADORESA promoção do 2º Direcional Educação con-tou com o apoio inestimável de 25 em-presas patrocinadoras, que atuam com o segmento escolar e apresentam grande expertise em produtos, serviços e soluções inovadoras para os gestores.

2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PALESTRASCerca de 600 pessoas prestigiaram o 2º Direcional Educação, realizado no dia 13 de abril no Memo-rial da América Latina. A cobertura sobre o even-to traz uma síntese das palestras de Mario Sergio Cortella e Emilia Cipriano, que fizeram uma defesa emocionada da educação e mostraram como é possível enfrentar os desafios impostos pela socie-dade contemporânea.

COLÉGIO GIORDANO BRUNOPequena escola formada há cerca de duas décadas por um grupo de dez professores, o Giordano Bruno está protagonizando uma grande história junto às feiras de ciência no País e Exterior. O fazer científico, eixo central do trabalho pedagógico da escola, mobiliza seus estudantes e os leva a produzir saberes de reconhecimento internacional.

DICAS: PARCERIAS: FÉRIAS E ENTRETENIMENTO FORMATURAS MANUTENÇÃO PREDIAL

23 GESTÃOCOBERTURA DA INTERDIDÁTICA 2012

12 FIQUE DE OLHO

24 PERFIL DA ESCOLA

09 ESPECIAL

CONFIRA AINDA

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WWW.DirECioNalESColaS.CoM.Br

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PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA

EDUCAÇÃO: LIqUIDEz OU INSENSATEz?

Tema do 2º Direcional Educação, a parceria entre escola e família tornou-se caminho indispensável a todos que queiram dar uma resposta efetiva às necessidades de aprendizagem e formação das crianças, jovens e adolescentes. Inexistem fórmu-las prontas, tão e somente perguntas e perplexidades deixadas por um mundo que toma a forma “de vida líquida”, em que as condições “mudam em tempo real, um tempo curto demais para o necessário, para uma consolidação de hábitos e rotinas, e formas de agir que requerem tempo”, observa a psicopedagoga Jane Patrícia Haddad, em seu novo artigo publicado no site da Direcional Escolas.

Jane pontua, no entanto, que “frente ao mal-estar instala-do”, o momento exige “um posicionamento firme do que se quer como concepção de educação e práticas educativas, levando em conta esse novo aluno e sua família”. Jane é psicopedagoga e especialista em Psicanálise, autora de livros na área, e atua em escolas e no atendimento clínico, por meio do qual identifica

desinteresse e indiferença entre os estudantes. “Quem são nos-sas crianças e jovens?”, questiona a especialista, que no novo texto faz um convite aos educadores e gestores escolares, a que explorem junto com ela “esse campo tão vasto que é educar”.

EDMODO: REDE SOCIAL DOS EDUCADORES

Artigos redigidos pelo professor Rodrigo Abrantes Silva apre-sentam e ensinam a comunidade escolar a utilizar sua nova rede

social, o Edmodo.

Acesse http://www.direcionalescolas.com.br/rodrigo-abrantes.

GUIA DE FORNECEDORES

Com dezenas de itens de segmentos diversos, de acessibilidade a aces-

sórios e viagens, passando por eventos, entretenimento, idiomas, manu-

tenção, papelaria, pinturas, pisos, playgrounds etc., o site da Direcional Escolas disponibiliza ao internauta um valioso cadastro de fornecedores.

Confira no link: http://www.direcionalescolas.com.br/anunciantes/

fornecedores.

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ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo

PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA: CAMINHOS POSSÍVEIS

No segundo ano consecutivo de sua realização, o Direcional Educação levou cerca de 600 pessoas ao Memorial da América Latina, em São Paulo, no último dia 13 de abril. Com o tema “Escola, Família e Você – Parceiros na Construção do Futuro”, a plateia foi buscar, nas conferências de Mario Sérgio Cortella e Emilia Cipriano, reflexões e caminhos que a auxiliem a superar dois dos principais desafios da modernidade: a estrutura inadequada da escola frente ao ritmo atual de vida; e a ausência do interesse da família em acompanhar o desenvolvimento diário de suas crianças, jovens e adolescentes. Com a palavra, dois grandes educadores.

Por Rosali Figueiredo e Luiza Oliva Fotos Piti Reali

O público formado por diretores, mantene-

dores, coordenadores, orientadores pedagógicos,

professores, supervisores, entre muitos outros pro-

fissionais que atuam no ambiente escolar, come-

çou a chegar cedo ao Memorial da América Latina,

na manhã do dia 13 de abril. Seu destino era o Au-

ditório Simon Bolívar, onde, entre 8h e 14hs, acon-

teceria o 2º Direcional Educação, capitaneado

especialmente pelos educadores Emilia Cipriano e

Mario Sergio Cortella. Provenientes de escolas da

Capital, de redes de ensino da região metropolitana

e do interior paulista, e até de cidades do Rio de

Janeiro, os presentes queriam ouvir “novas ideias”

dos palestrantes, afinal, não tem sido fácil conciliar

junto aos estudantes o novo ritmo da vida moder-

na à disciplina necessária para a escolarização.

Entre as perguntas deixadas por escrito pelo

público a Mario Sergio Cortella, a diretora de uma

escola do interior paulista questionou o que pode

ser feito “para ajudar as famílias na formação dos

filhos?”. A dirigente contou da ameaça de processo

que acabara de receber de uma mãe, por ter sus-

penso a filha, flagrada colando em prova de re-

cuperação. “E eu ouvia a filha no fundo de minha

conversa com a mãe, gritando o que esta deveria

dizer....”. A pergunta da diretora ficou sem resposta

imediata de Cortella, tantas foram as dúvidas, os

questionamentos e as angústias colocadas.

Não havia tempo hábil para atender a to-

das, mas certamente Cortella e Emilia Cipriano

deixaram reflexões que irão ajudar os educa-

dores a repensar ou reafirmar seus projetos.

Pois enquanto Emília defendeu de forma con-

tundente que as escolas promovam o resgate

da infância, na articulação do cognitivo com o

lúdico e o afetivo, Cortella chamou a atenção

de todos para as virtudes que os educadores

devem desenvolver para fazer frente a esses

imensos desafios. E deixou um alerta: “A escola

não pode fazer nem anunciar que faz educa-

ção em tempo integral, isso cabe à família. A

escola faz escolarização, o que tem um limite.”

(Por Rosali Figueiredo)

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ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo

EMÍLIA: A INFÂNCIA

COMO PONTO DE

PARTIDA PARA INOVAR

Emilia Cipriano é reconhecida pelos

estudos e atenção dirigidos à infância. Ela

tem acompanhado a evolução das polí-

ticas públicas brasileiras para a infância,

mas percebe distorções entre o que é lei

e as práticas realizadas nas escolas. “Esta-

mos encurtando a infância. O período de

zero a 12 anos é curto, mas essencial para

a construção da identidade. É o momen-

to em que a criança descobre quem ela é,

e ele não pode ser aligeirado”, disse, na

abertura de sua palestra “Ressignificando

as Linguagens da Educação na Infância”.

Outro erro, prosseguiu Emilia, é acre-

ditar que a Educação Infantil é um espaço

de preparação para a cidadania. Segundo

a educadora, as crianças já são cidadãs

e é necessário um olhar humanista para

a educação da infância, além de muita

coerência entre os educadores. “Não po-

CORTELLA: O EXERCÍCIO DAS TRÊS VIRTUDES PARA O SÉCULO XXI

Doutor em educação, autor de diversos

livros, ex-secretário municipal da área em

São Paulo, Mario Sergio Cortella participou

pela segunda vez do Direcional Educação. Suas reflexões trazem a educação sempre

dentro de um olhar contextualizado, em

que sociedade, escolas, profissionais e fa-

mílias surgem como corresponsáveis de

um projeto que deveria ser abraçado por

todos. Com o tema “A Educação no Século

XXI e o Perfil das Educadoras e dos Educado-

res”, Mario Sergio Cortella desenhou em sua

palestra um quadro sombrio do momento

atual da sociedade.

O educador observou que a tecnologia

impactou profundamente sobre o relaciona-

mento entre as pessoas e encurtou o tempo

de convívio em família, valiosa oportunidade

que os pais tinham para ensinar os filhos. Re-

sultado: “Estamos formando a primeira gera-

demos separar afeto e cognição. Não conheço

nenhuma educação de qualidade que não cui-

de do outro. E cuidar é sempre uma relação de

mão dupla. Quando amamos, cuidamos. Nesse

sentido, indico uma leitura essencial, ‘Saber

Cuidar’, de Leonardo Boff” (Editora Vozes,

1999), recomendou.

Emilia, Mestre em Psicologia da Educa-

ção e Doutora em Educação pela Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo (PUC SP),

advertiu para a urgência de as escolas traba-

lharem as diversas linguagens com as crian-

ças. “O pedagogo italiano Loris Malaguzzi já

nos alertava que roubaram as 99 linguagens

da criança. Ele fez uma metáfora para ilustrar

que roubamos os movimentos, a emoção dos

nossos alunos. Por exemplo, onde está a músi-

ca na escola? A música mobiliza 17 campos do

conhecimento neurológico simultaneamente

e ela não é trabalhada. Da mesma forma, cadê

o espaço da literatura na Educação da infân-

cia? Preocupamo-nos tanto com a alfabetiza-

ção que nos esquecemos dos livros.”

Com a experiência de quem já esteve no

chão da sala de aula, inclusive como direto-

ra de escolas de Educação Infantil, Emilia Ci-

priano ressaltou que o educador da infância

marca uma criança para sempre e emocionou

o público presente ao auditório do Memorial

da América Latina. “Muitas vezes falta discer-

nimento ao educador e precisamos reforçar

muitas coisas óbvias. Há práticas educativas

tão cristalizadas que o educador faz sem re-

fletir, sem uma intenção clara e sem a real

compreensão do seu trabalho. Os índios nos

dizem o que falta em nossas escolas: a água,

a terra, o espaço. É preciso enfim ouvir a

criança, mapear os alunos, perceber quem são

aqueles seres humanos que estão em nossas

mãos.” (Por Luiza Oliva)

ção que acorda sem ser acordada pelos pais.

Antes havia o contato, o pai acordava, dizia

o que era importante”, ou seja, reafirmava,

entre outros, o valor da escola. Agora, repas-

sou integralmente suas responsabilidades às

instituições, gerando uma grande inversão

de valores. “A família pergunta como pode

ajudar na educação dos filhos, mas a questão

é justamente inversa: é a escola quem deve

ajudar a família com a escolarização.”

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PÚBLICO DESTACOU PALESTRAS,

ORGANIZAÇÃO E CONTATO

COM FORNECEDORES

Assinante da revista Direcional Edu-cador, assim que soube do 2º Direcional Educação a diretora Nilziane da Silva Pe-

reira tratou de providenciar as inscrições

de uma equipe de nove educadoras da Es-

cola Municipal Profª Eliana Provazi, entre

professoras e coordenadoras pedagógicas.

O grupo viajou 270 quilômetros de Porto

Real, interior do Rio de Janeiro, até São

Paulo, ainda de madrugada, para garan-

tir a presença desde o início do evento e

aprovou as palestras de Emilia Cipriano e

Mario Sergio Cortella. A gestora Nilziane

considerou a presença dos patrocinadores,

com seus produtos e serviços, extrema-

mente útil. “Um diferencial do 2º Direcio-

nal Educação foi que o material exposto

não era dirigido apenas para professores e

para o aspecto pedagógico, mas também

para o gestor e a infraestrutura da escola”,

apontou a diretora.

O tema das palestras, focado na

parceria entre a escola e a família, foi

considerado bastante oportuno pelos

ESPECial: 2º DirECioNal EDUCaÇÃo

Para Cortella, é preciso resgatar o

tempo de convívio. “Esquecemos que a

tecnologia alterou nosso cotidiano, de

pouca interação com o dia a dia dos fi-

lhos”, disse. “Um exemplo disso é o forno

de micro-ondas, que alterou o hábito de

se comer junto, momento em que pela

conversa se disciplinava o compartilhar e o

não desperdiçar, ajudava-se a compor um

relacionamento da criança com o adulto.

Os valores vinham à tona, com algumas

interdições, com o conflito, que é produ-

tivo e diferente do confronto. A disciplina

não é algo negativo quando o objetivo é

a formação de valores”, enfatizou Cortella.

Segundo ele, “é importante deseletrificar a

rotina, acalmar a criança, acalmar o espírito”,

função que caberá à escola desempenhar. Nes-

se sentido, o educador apresentou “três gran-

des virtudes necessárias à nossa capacidade de

atuar no século XXI em parceria com a família:

coragem, esperança e humildade”. Coragem e

humildade, explicou Cortella, para “reconhecer

que não estamos preparados de maneira inten-

sa para atuar na escola”. Torna-se indispensável

buscar novos projetos e modelos. E “esperança

do verbo esperançar”, algo que mobilize o espí-

rito e as ações. Neste momento, Cortella citou

São Bento e sua regra 34, da Ordem dos Bene-

ditinos: o “é proibido resmungar”. “O resmun-

gão se refugia no pessimismo. O otimista

tem trabalho”, emendou Cortella.

São virtudes necessárias “para que

saibamos ajudar a família a saber fazer

seu papel”, convocou o palestrante. Na

prática, Cortella sugeriu que os educa-

dores organizem congressos de pais, cur-

sos, “façam com que a família participe e

traga temas que a angustiem”. “A família

está perdida, precisa ser educada e aco-

lhida”, além de compreender que a “escola

faz escolarização, o que é um pedaço da

educação. Esta é responsabilidade inicial

da família e do conjunto da sociedade”,

reiterou Cortella. (Por Rosali Figueiredo)

participantes. Sônia Guaraldo, secretária de

educação de Birigui, cidade a 521 quilôme-

tros da Capital, aprovou: “Já tinha ouvido

Emilia e Cortella, mas suas falas sempre tra-

zem pontos dos quais é preciso relembrar, e

apresentam posições muito comprometidas

em relação à educação.” Para Sônia, é preciso

saber como chamar a família a participar da

escola. A rede municipal de Birigui organiza a

cada ano, desde 2007, semanas de encontros

de educadores com os pais. Em março passa-

do, 23 palestras levaram dez mil pessoas às

escolas da cidade, entre elas as dos educa-

dores Isabel Parolin, Joe Garcia, Júlio Furtado

e Vasco Moretto, que falaram sobre limites,

disciplina e dificuldades de aprendizagem.

“Alguns pais procuraram os palestran-

tes no hotel, para conversar e tirar dúvidas.

E também foi importante o envolvimento de

toda a equipe escolar durante a semana de

palestras, que ficou com as crianças enquanto

os pais participavam. Assim temos conseguido

o envolvimento da família ao longo do ano

nas escolas”, apontou Sônia, que esteve no

2º Direcional Educação acompanhada de

Paulo Batista de Souza, chefe de gabinete

da Prefeitura de Birigui. Ambos apoiaram

a iniciativa do Grupo Direcional: “É im-

portante participarmos para conhecermos

novos fornecedores”.

Maria Ines Roggero dos Santos Sil-

va, professora e coordenadora em São

Vicente, litoral paulista, foi categórica

na avaliação do encontro: “Escola não é

só sala de aula, mas vivência, experiên-

cia. Eventos como este são momentos de

afirmarmos nossas práticas educativas,

para trocas de figurinhas e para ouvirmos

quem lemos e admiramos, caso de Emilia

Cipriano e Mario Sergio Cortella. Faz parte

do nosso trabalho comparecer e depois

multiplicar com nossos colegas.”

O Grupo Direcional recebeu via e-

-mail diversas mensagens de aprovação

à organização geral do evento e infor-

ma que os certificados aos participantes

foram encaminhados através de correio

eletrônico. (Por Luiza Oliva)

Sônia Guaraldo e Paulo Batista de Souza, de Birigui

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FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

UM APOIO IMPRESCINDÍVEL

O 2º Direcional Educação pro-

porcionou excelente nível de recepção ao

público na manhã do dia 13 de abril, com

serviço de café, iniciado às 8hs, e, poste-

riormente, coffee-break. Toda essa es-

trutura, bem como o confortável espaço

do auditório Simon Bolívar, no Memorial

da América Latina, tornou-se viável pelo

apoio recebido de 25 patrocinadores. São

empresas que oferecem produtos e servi-

ços à área escolar e selaram parceria com

o Grupo Direcional em busca da oportu-

nidade de falar diretamente com gestores

e educadores de poder decisório junto às

instituições. Confira a seguir o que direto-

res, gerentes, assessores e analistas dessas

empresas parceiras falaram sobre a contri-

buição do evento para o próprio negócio.

Por Tainá Damaceno

ABRAKADABRA

Há sete anos atuando com vendas de

fantasias, a Abrakadabra destacou no 2º Di-

recional Educação, além do seu catálogo de

produtos para todos os ciclos escolares, a im-

portância de a criança interagir com os seus

sonhos. Para o gerente de marketing Thomer

Elkrief, com a alta da tecnologia o mundo vem

perdendo a essência da brincadeira. “A fanta-

sia, a possibilidade de encarnar um persona-

gem, faz com que ela tenha vontade de ser

alguém no futuro mais próximo”, enfatizou.

No evento, a Abrakadabra focou também em

propostas diferenciadas para escolas, como

ter uma área de fantasias dentro da brinque-

doteca e organizar festas temáticas.

Fale com a Abrakadabra:(11) 3611-9284 / [email protected]

A SUL PISOS

Especializada em pisos internos para es-

colas, a A Sul Pisos destacou no 2º Direcio-

nal Educação a linha de revestimento vinílico

em placas, do tipo Paviflex, que possibilita ao

gestor aproveitar a sua criatividade e fazer di-

versas paginações e desenhos. “Com a expec-

tativa de aumentar negócios e se aproximar

do cliente, a presença da A Sul Pisos no evento

foi de grande valia”, comentou o diretor Er-

nesto Xavier Rodrigues. Segundo ele, somente

por meio do contato físico é possível entender

o feeling do cliente, ou seja, o que ele precisa

e deseja. “No 2º Direcional Educação tivemos

contato com o público que têm o poder de

decisão”, concluiu.

Fale com a A Sul Pisos:(11) 5585-0022 / [email protected]

Fotos Piti Reali

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CARVAJAL

Com ênfase no lançamento de duas li-

nhas de produtos de papelaria - lápis de cor

produzido com formato anatômico e “Meu

Primeiro Caderno” (de diversos tamanhos,

folhas resistentes e capa dura) - a Carvajal

identificou grandes possibilidades para se fe-

char negócios a partir do contato direto com

o público do 2º Direcional Educação. A estra-

tégia de atuação da empresa envolve inicial-

mente um estudo com os consumidores para

entender as suas reais necessidades, para

depois fabricar os produtos. “Portanto, o 2º

Direcional Educação também foi um campo

de pesquisa enriquecedora para a Carvajal”,

afirmou a analista de marketing Érika Mata.

Fale com a Carvajal:

(19) 2116-1400

www.produtosnorma.com.br

[email protected]

CASA DAS FARDAS

Com tradição em confecção de uniformes, a

Casa Das Fardas destacou no evento o tecido

helanca, que “se sobressai pela durabilidade e pra-

ticidade no uso e na limpeza, características ine-

rentes aos uniformes escolares”, apontou a gerente

Maria Carolina Antunes. Com o objetivo de mostrar

a qualidade e a importância do seu produto final,

a participação da empresa no 2º Direcional Educa-

ção, comentou Maria Carolina, “foi uma oportu-

CLICK SCHOOL

Uma das dez maiores empresas de recor-

dação escolar do país, a Click School esteve

no 2º Direcional Educação com a expectativa

de fazer novos contatos e também para mos-

trar aos gestores, mantenedores e professo-

res a diversidade de produtos que existem

hoje no mercado de lembranças escolares

personalizadas (cadernos, agendas, réguas,

mousepads, cartões etc.). “Como a empresa

realiza um trabalho real de parceria com as

escolas, o evento foi uma oportunidade sig-

nificativa pelo fato de quebrar as barreiras

existentes para um contato com as pessoas

que têm o poder de decisão”, afirmou o dire-

tor comercial Amaral Leite.

Fale com a Click School:(11) 2246-2854 / [email protected]

FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

ELETROSEG

A Eletroseg, que comercializa sistemas de segurança de última geração, investe atualmente em projetos de circuitos echados de câmeras específicos para escolas. “Como o novo foco da empresa são gestores escolares, a participação da Eletroseg no 2º Di-recional Educação foi a estreia de uma experi-ência de contato direto com os nossos futuros clientes”, expôs o gerente de projetos Rodrigo Machado dos Santos. O sistema de seguran-ça, de acordo com o gerente, otimiza a marca e agrega valor à escola, que pode vendê-lo como um serviço que acopla a infraestrutura do local e ainda disponibilizar as imagens para os pais acompanharem o filho.

Fale com a Eletroseg:(11) [email protected]

nidade única, pois esse público é o novo foco que

queremos atingir”. Para a gerente, “profissionais e

alunos uniformizados refletem uma boa organiza-

ção e cuidados com funcionários, alunos e a pró-

pria marca da escola”.

Fale com a Casa das Fardas:(11) 5054-1166 [email protected]

DSOP

Com a exposição de livros didáticos e paradidáticos sobre educação financeira para crianças de três a 17 anos, a editora DSOP re-cebeu muitas visitas no estande e ficou satis-feita com a procura do público no 2º Direcio-nal Educação. “Na escola é muito mais difícil chegar ao diretor e coordenador, no evento esse público esteve ao nosso alcance”, comen-tou a gerente de divulgação Márcia Chavenco. A editora “trabalha com uma metodologia própria, chamada DSOP (diagnosticar, sonhar, orçar e poupar), que aborda eixos temáticos (cidadania, autonomia, família, empreendedo-rismo e sustentabilidade) e enfoca a mudança de comportamento”, explicou Márcia.

Fale com a DSOP:(11) [email protected]

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GOOD SERVICE

Para a Good Service, o 2º Direcional Educa-

ção permitiu levar e disseminar a cultura dos ser-

viços terceirizados de maneira bem direcionada às

escolas. “Nem todos os gestores têm conhecimen-

to das áreas que podem terceirizar (jardinagem,

administração, limpeza, manutenção) e dos bene-

fícios desse tipo de trabalho, como, por exemplo,

o ganho em qualidade nas tarefas e a redução de

custos”, observou o diretor Rodrigo Morales. Além

disso, o evento, afirmou o diretor, “foi uma ocasião

favorável para a empresa destacar o seu pacote de

serviço de limpeza, que inclui produtos e também

funcionários treinados e uniformizados”.

Fale com a Good Service:(11) [email protected]

GOOD SOY

A Good Soy, produtora rural de alimentos fun-cionais à base de soja, esteve no 2º Direcional Educação para reforçar a importância da educa-ção alimentar nas escolas para gestores, mante-nedores e professores. “A parcela de contribuição da Good Soy é desenvolver alimentos saudáveis para substituir os junk-foods nas escolas”, disse a diretora Ângela Ma. A empresa ressaltou no evento a linha Meu Lanchinho, que inclui pro-dutos salgados (assados, com 50% menos sódio, menos gordura e adicionado de vitaminas) e do-ces (cookies, pão de mel). “Só existirá uma geração saúde quando a alimentação saudável for cultiva-da desde a infância”, destaca a diretora.

Fale com a Good Soy:(34) [email protected]

GRÁFICA DESIGN

A Gráfica Design apresentou para o púbico do 2º Direcional Educação sua linha completa de agendas escolares personalizadas. “Apesar de a empresa existir há 20 anos, o evento contribuiu para ampliar ainda mais o leque de clientes”, afirmou o diretor Wagner Gaeta. A Gráfica De-sign teve a oportunidade de informar gestores e mantenedores sobre a importância dos impressos personalizados, tanto promocionais como insti-tucionais. “Hoje, são recursos indispensáveis no mercado escolar. Tudo o que vai com o logotipo estampado se torna um meio de propaganda em longo prazo, que transcende o portão da escola”, justificou o diretor.

Fale com a Gráfica Design:(11) 2673-4444www.graficadesign.com.brgraficadesign@graficadesign.com.br

FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

GLOBAL BOX

Com o objetivo de apresentar o serviço

de locação de armários individualizados des-

tinados a alunos de escolas e universidades, a

participação da Global Box no 2º Direcional

Educação maximizou o trabalho comercial

da empresa: “é como se fossem 50 visitas em

apenas um dia corriqueiro”, disse o diretor

Guilherme Souza Leite. Além disso, o convívio

com gestores e mantenedores no evento, se-

gundo o diretor, ajuda a entender melhor as

necessidades de cada cliente. Com a missão

de oferecer bem-estar e comodidade à vida

escolar dos alunos, o diferencial da Global Box

é o foco no pronto atendimento diante de

qualquer contratempo que o serviço venha a

apresentar.

Fale com a Global Box:(11) 3522-9694 / [email protected]

FRESO

Para a playgrounds Freso, o 2º Direcio-

nal Educação representou a oportunidade

de reunir um número considerável de pro-

fissionais de qualidade. Segundo o diretor

Carlos Massotti, isso possibilitou um cam-

po enorme de aproximação com o cliente

exato, aquele que decide o que comprar e

como comprar, e também, consequentemente,

futuros bons negócios. Com uma filosofia de

trabalho que foca na segurança das crianças,

“a Freso se destaca no mercado pela venda de

produtos certificados pelo Inmetro com preços

acessíveis, além de oferecer a modularidade, ou

seja, itens intercambiáveis que podem se agre-

gar um ou outro”, destacou o diretor.

Fale com a Freso:(41) 2102-0297 / [email protected]

Page 15: Revista Direcional Escolas

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GRSA

Com uma trajetória de oito anos no mercado de

alimentação, prestando serviços terceirizados na

área de administração para cantinas escolares, a

GRSA apontou o 2º Direcional Educação como o

melhor canal de acesso aos gestores e mantenedo-

res. “Foi um evento especialmente focado nas esco-

las, e essa oportunidade de contato direto é o meio

mais produtivo e fácil para mostrar o nosso traba-

lho ao decisor”, afirmou a gerente de negócios Cris-

tiane Moretti. A GRSA também atua com o projeto

de educação nutricional “Comer, aprender e viver”,

que se empenha em mudar hábitos e apresentar

novas possibilidades de alimentação saudável.

Fale com a GRSA:

(11) 2135-3000

www.grsa.com.br

[email protected]

GS TERCEIRIZAÇÃO

A GS Terceirização estreou a sua participação

num evento da área da educação divulgando os

serviços de limpeza e de controle de acesso. “A

empresa já atende a um número considerável

de escolas, mas no 2º Direcional Educação foi

possível aumentar o quadro de clientes nesse

segmento e explicar diretamente a eles as fa-

cilidades de um serviço terceirizado”, relatou

Eliana Sabino, do departamento de vendas. En-

INSTITUTO PASSADORI

Referência em treinamentos e palestras de edu-

cação corporativa, o Instituto Passadori marcou

presença no evento para lançar três produtos: lide-

rança para gestores educacionais e coordenadores

pedagógicos, comunicação verbal, além de estraté-

gias de contar histórias para professores. Como a

função do Instituto Passadori é trabalhar as habili-

dades específicas em prol da qualidade do ensino,

“foi de suma importância nossa participação no 2º

Direcional Educação, onde foi possível uma troca

de contatos e experiências com o público certo, na

hora certa e no lugar certo”, disse a gerente Gleice

Mattos.

Fale com o Instituto Passadori:(11) [email protected]

JOFEL

Líder no segmento de higiene institucional, a Jofel expôs para o público do 2º Direcional Educação a linha especial de papéis sanitá-rios, fabricada com 100% celulose virgem de áreas de reflorestamento. “O segmento escolar é um dos maiores negócios da Jofel, mas nem todos sabem que características internas desse produto fazem a diferença na economia, como papel adequado para baixo, médio e alto fluxo e também o toalheiro ideal”, explicou Valery Kuwabara, responsável pelo departamento de marketing. No evento, a Jofel pôde mostrar aos gestores que “por trás do papel existe um porquê para se utilizar cada um ”, disse Valery.

Fale com a Jofel:(11) 3334-2240 / [email protected]

MAQ MÓVEIS

A MAQ Móveis é a terceira maior indústria do Brasil e, além da solução física, oferece hoje às escolas uma “solução de inteligência de conteúdo”. Com a intenção de fidelizar o cliente e fechar negócios no 2º Direcional Educação, a empresa colocou em exposição a carteira digital, a qual transforma a sala de aula em rede de internet, possibilitando ao professor passar tarefas e gerenciar ativida-des dos alunos, entre elas, pesquisas online. “Foi o evento certo para a MAQ Móveis fa-zer o lançamento do conteúdo digital (jogos didáticos de Matemática, Português e Inglês) para Educação Infantil e Ensino Fundamental I”, disse o diretor Alexandre Felício.

Fale com a Maq Móveis:(11) 5083-6691 [email protected]

tre as vantagens da terceirização, Eliana inclui o

fato do cliente não precisar se preocupar com o

vínculo empregatício, já que o funcionário fica

por responsabilidade da empresa (cobertura de

férias, faltas e 13º salário).

Fale com a GS Terceirização:(11) [email protected]

FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

Page 16: Revista Direcional Escolas

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FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

QUALITIVITY

Auxiliar os mantenedores em sua gestão e no de-

sempenho eficaz dos processos, e também mos-

trar para o público que existe uma metodologia

para tais funcionalidades, foram os principais

propósitos da consultora Qualitivity no 2º Dire-

cional Educação. “Um encontro nobre que con-

cretizou uma rara oportunidade de reunir pessoas

importantes da área de educação e ainda possibi-

litou um relacionamento direto com elas”, definiu

o diretor Waldir Ciszevski. “Sentir como diretores,

mantenedores e professores enxergam a gestão

escolar enobrece o trabalho da Qualitivity, como

também agrega valores e gera futuros negócios”,

afirmou.

Fale com a qualitivity:(11) [email protected]

RENT ONE

Com vistas a se inteirar sobre as expectativas

do público referente ao mercado de radioco-

municação e também mostrar as vantagens

de uma comunicação ágil dentro das escolas,

a Rent One marcou presença no 2º Direcional

Educação. “Saber como os gestores e coorde-

nadores encaram a comunicação é de grande

relevância para nortear o nosso trabalho”, disse

a gerente geral Cleide Campana. As ferramentas

de radiocomunicação facilitam os processos ad-

ministrativos e pedagógicos e agilizam o acesso

de entrada e saída de alunos, como também a

coordenação de eventos, completou a gerente.

Fale com a Rent One:(11) [email protected]

SPEED KIDS

A Speed Kids montou uma espécie de show room

no 2º Direcional Educação, com o objetivo de expor

aos gestores escolares o diferencial dos seus pro-

dutos. “Os playgrounds da Speed Kids são certifi-

cados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), próprios para ficarem expostos, com

cobertura de PVC nas plataformas e pinturas ele-

trostáticas”, explicou a gerente Fernanda Romano.

METADIL

A Metadil, que atua no segmento de móveis

escolares, aproveitou o evento para divulgar

a nova linha de itens para cada um dos ciclos

escolares (Educação Infantil, Ensino Funda-

mental e Médio). “São séries fabricadas com

diversidade de cores e formatos para aplica-

ções diferentes em sala de aula, com vistas a

otimizar o espaço”, destacou o diretor Marcelo

Rodrigo. Para o diretor, o 2º Direcional Edu-

cação atraiu profissionais qualificados e a Me-

tadil sente confiança nesse público específico

que tem interesse em conhecer o serviço da

empresa. “Tivemos a oportunidade de apresen-

tar o negócio de forma direta para as pessoas

certas, aquelas que escolhem o produto”, disse.

Fale com a Metadil:(11) [email protected]

MOVPLAN

Especialista em soluções de infraestrutura e

tecnologia educacional, a Movplan destacou

no 2º Direcional Educação a estrutura para

lousa interativa Quadriline, que permite aco-

plar a escrita tradicional com a tecnologia di-

gital. A empresa comercializa também a linha

de lousas digitais Smart, além de acessórios

tecnológicos e mobiliário escolar. “O evento

reuniu um público que tem curiosidade, so-

bretudo, em relação às novas tecnologias. A

participação da Movplan ajudou a fortalecer

a marca da empresa e rendeu muitos contatos

importantes para futuras novas conquistas”,

disse o gerente de marketing Alexandre Lima. A

Movplan também oferece treinamento aos pro-

fessores e convida o aluno para conhecer o pro-

duto para que possa interagir e auxiliar o docente

dentro da sala de aula.

Fale com a Movplan:(16) 3976-3239 / [email protected]

Page 17: Revista Direcional Escolas

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FiQUE DE olHo: 2˚ DirECioNal EDUCaÇÃo - PatroCiNaDorES

TRINANDA

Representante exclusiva da canadense Ges-

ture Tek, líder em tecnologia, a Trinanda

apresentou no 2º Direcional Educação duas

ferramentas de soluções interativas para a

sala de aula: lousa e mesa digitais. Para a

gerente de contas Márcia Ruivo, a parti-

cipação no evento foi uma oportunidade

rara, pois o contato é direto com quem tem

o poder de decisão. “Provar a qualidade do

produto para público diferenciado é muito

melhor pessoalmente do que via telefone ou

site, pois as chances de se fechar bons ne-

UNIFORMES JESUÍNO

No 2ª Direcional Educação a Uniformes Jesuíno teve a oportunidade de detalhar para gestores e

mantenedores o trabalho realizado pela empresa

desde 1990 e também apresentar a qualidade dos

produtos que comercializa. Segundo a gerente de

loja Monica Mariano Lopes, a Uniformes Jesuíno

preza pela excelência. “Hoje, o grande problema

dos uniformes escolares é a qualidade, por isso

a confecção precisa envolver um tecido mais

reforçado e resistente e, além disso, ser bonito”.

Entre os benefícios do uso do uniforme, Monica

ressaltou a segurança dos funcionários e alunos,

assim como a identificação dos mesmos e fixação

da marca da escola.

Fale com a Uniformes Jesuíno:(11) 4142-2335 / [email protected]

UNIVERSITÁRIO

Para o Universitário, que atua com sistemas

de ensino e assessoria pedagógica desde Edu-

cação Infantil até pré-vestibular, o 2º Direcio-

nal Educação foi um evento favorável tanto

para mostrar a marca, quanto para se relacio-

nar com gestores e também apresentar a eles

as novidades do mundo educacional. “O tra-

balho do Universitário preza pela gestão alia-

da ao valor pedagógico, à comunicação e ao

posicionamento da escola”, disse a assessora

de relacionamento Márcia Canhete. Uma for-

mação continuada, completou Márcia, “trará

bons resultados se o sistema respeitar a iden-

tidade, filosofia e as propostas educacionais

da instituição”.

Fale com o Universitário:(11) 2109 2800www.universitariobrasil.com.brmariana.prado@universitariobrasil. com.br

“No mercado há muitos playgrounds baratos, mas

que não seguem as normas de segurança da ABNT.

É importante mostrar a esse público as vantagens

de um investimento maior, caso contrário, a escola

pode optar por um material que desconhece a ga-

rantia de segurança”, alertou a gerente.

Fale com a Speed Kids:

(16) 3729-8000 / 0800-7099888

www.speedkids.com.br

[email protected]

gócios são imensas”, disse. Como forma de

auxiliar professores a trabalhar conteúdos

atrativos na sala de aula, Márcia indiciou o

uso das lousas interativas.

Fale com a Trinanda:(19) 3289-1500 [email protected]

Page 18: Revista Direcional Escolas

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SAIBA MAIS

ESthEr CrIStInA PErEIrA [email protected]

MArCElo MAnCInI [email protected]

PAulA SAntoS SoArES [email protected]

DiCa: ParCEriaS (FÉriaS E ENtrEtENiMENto)

ESCOLAS PODEM PARTICIPAR DASFÉRIAS DOS ALUNOS

As férias podem ser uma ótima

oportunidade para a escola criar um

vínculo de paixão com o aluno, atrelar o

aprendizado planejado com o informal e

ainda prestar serviço de apoio aos pais

que trabalham durante o recesso dos

filhos. Muitas instituições incluem, no

planejamento do ano letivo, atividades

lúdicas e passeios culturais para julho,

dezembro e janeiro.

Nesses meses, o espaço didático se

transforma em área de recreação, com

brincadeiras que focam no desenvolvi-

mento da criatividade, socialização, au-

tonomia e das habilidades corporais das

crianças. “Os alunos têm a oportunidade

de vivenciar a escola de uma maneira di-

ferente, de aprender brincando. E os pais

podem ficar tranquilos porque seus filhos

estão num ambiente seguro e conhecido”,

diz Marcelo Mancini, diretor de uma em-

presa do segmento de recreação, situada

na Vila Olímpia, zona Oeste de São Paulo.

A Escola Atuação, que funciona em

duas unidades no Estado do Paraná,

oferece o serviço há 25 anos para alu-

nos do Maternal I ao 7º ano do Ensino

Fundamental. “As atividades envolvem

desde natação, teatro, curso de maquia-

gem, jogo de futsal e pescaria, à culi-

nária (amassar pães, montar biscoitos).

A intenção é sempre propor aquilo que

os pais têm dificuldade de fazer com os

filhos durante o recesso”, explica a dire-

tora Esther Cristina Pereira.

Para a próxima temporada, a Atuação

também irá promover colônia de férias

dentro da escola, que inclui visitas a mu-

seus, teatros, cinemas e à Estação Ecológica.

Os alunos que ficam na colônia, comenta

Esther, “fixam mais o amor pela escola, pois

vivem momentos sem cobrança pedagógi-

ca. São atividades que sustentam apenas o

lúdico, o brincar simples e verdadeiro”.

Paula Santos Soares, sócia de uma em-

presa de recreação localizada na Lapa, zona

Oeste de São Paulo, sugere às escolas traba-

lhar com diferentes faixas etárias de forma

conjunta. “A criança menor experimenta ou-

tras possibilidades de ser, estar e fazer diante

da observação da maior. Já a criança maior

tem sua autoestima elevada quando requi-

sitada a ajudar o outro, ensinar, passar qual-

quer conhecimento por ele adquirido”, diz.

Quanto à organização da programação

de férias, Esther afirma que na Atuação o

planejamento é feito pela direção pedagó-

gica e apenas o ônibus para os passeios é

terceirizado. “A escola é quem estrutura

por completo todas as atividades, inclusive

o monitoramento das crianças é realizado

pelos auxiliares dos professores e da equi-

pe de coordenação pedagógica”, diz. Mas o

mercado de recreação oferece uma gama

de empresas que prestam o serviço às es-

colas, as quais, neste caso, ficam responsá-

veis apenas pela disponibilidade do espaço

físico. No entanto, o trabalho terceirizado

requer mais atenção quanto aos cuidados

com a criança. Segundo a empresária Pau-

la Soares, é interessante que as instituições

forneçam ao prestador do serviço ficha de

cadastro e ficha médica de cada criança,

para qualquer eventualidade. (T.D.)

na Próxima Edição: Parcerias (Esportes)

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DiCa: ParCEriaS (FÉriaS E ENtrEtENiMENto)

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DiCa: ForMatUraS

Hoje as formaturas são mais do

que simples rituais de entrega de diplo-

mas. Para as crianças e adolescentes da

geração Z, elas significam uma oportuni-

dade para explorarem a autonomia, forta-

lecerem a confiança e os laços de amiza-

de. E ainda, representam uma conquista

que merece mais do que uma comemora-

ção: colação de grau, almoço, jantar, festa,

viagem, entre outras!

O Colégio Elvira Brandão, situado na

zona sul de São Paulo, organiza todos os

anos uma viagem para os alunos que es-

tão encerrando o Ensino Fundamental II

e o Ensino Médio. “O gerenciamento fica

por conta do coordenador pedagógico e

do professor tutor das turmas”, diz Pedro

Robert de Souza, coordenador do Centro

Cultural e também professor tutor.

Como sugestão a outras escolas, o

coordenador descreve a metodologia de

organização adotada pela escola: “pri-

meiro, a proposta do formato de con-

fraternização precisa ser aprovada pelos

alunos; depois, o Colégio entra em con-

tato com empresas idôneas que ofere-

cem pacotes de viagem correspondentes

ao interesse dos estudantes; em seguida,

as opções de negócios são apresentadas

aos estudantes; promove-se então uma

reunião geral com os pais para expor as

condições dos pacotes de viagem; os

pais apontam as necessidades básicas

(segurança, local, transporte); por fim,

a decisão é feita em grupo”.

Além da viagem oferecida pela esco-

la, acrescenta Souza, os próprios alunos

se mobilizam para levantar fundos para

outras formas de comemoração, como

jantar, café da manhã, churrasco, passeios

e até doações a instituições de caridade.

“O colégio permite que os alunos vendam

doces durante intervalos de aula e que

também lucrem com barracas de cachorro-

-quente e doces na festa junina”, afirma. O

objetivo do Elvira Brandão é também reunir

os alunos em equipe para atuar mediante

finalidades comuns. “Agrupar alunos sig-

nifica trabalhar as diferenças, minimizar

conflitos e aumentar o leque de amizades”,

destaca o coordenador.

O Colégio Pentágono, com três uni-

dades em São Paulo e na região metro-

politana, organiza formatura apenas para

o 3º ano do Ensino Médio, no formato de

colação de grau, jantar e festa no mesmo

dia. “O evento é de inteira responsabilida-

de do colégio. Os alunos participam atra-

vés de uma comissão formada por eles

próprios, que cuida da escolha do tema,

do DJ e da decoração da festa”, afirma

Wanderley Camacho, coordenador de es-

portes e eventos da escola.

Para Miguel Naghirniac Junior, que

presta serviços no segmento, há uma ten-

dência em prol das modalidades saudáveis

e educativas, como os acampamentos,

que fogem das badalações. “Empresas

que oferecem somente a diversão sem

responsabilidade estão cada vez mais em

descrédito”, sustenta Miguel. No caso das

viagens, Marcos Garcia, gerente de uma

empresa de acampamentos, recomenda às

escolas contratarem um pacote que inclua

“despesas médicas, kit de organização com

folhetos explicativos sobre o local e livre-

to de orientações gerais com normas de

funcionamento”. (T.D.)

SAIBA MAIS

MArCoS GArCIA [email protected]

MIGuEl nAGhIrnIAC JunIor [email protected]

PEdro roBErt dE SouzA [email protected]

na Próxima Edição: reciclagem

CELEBRAR O FIM DO CICLO

FORTALECE A AUTOESTIMA

Page 21: Revista Direcional Escolas

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DiCa: ForMatUraS

Page 22: Revista Direcional Escolas

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COMO PROLONGAR

A VIDA ÚTIL DA EDIFICAÇÃO

SAIBA MAIS

AntonIo huMBErto doS SAntoS [email protected]

FlávIo FIGuEIrEdo [email protected]

na Próxima Edição: Auditório e Anfiteatros ( Instalações e Equipamentos)

A preservação patrimonial, por meio

de manutenções corretivas e preventivas, é

uma prática que vem ganhando cada vez

mais espaço na gestão escolar. A inspeção

diária de reparos do espaço físico faz parte

da cultura do Colégio Santa Maria, locali-

zado no Jardim Marajoara, zona sul de São

Paulo. “Durante o ano letivo, funcionários

da limpeza, segurança e manutenção ficam

alertas para qualquer tipo de dano. Cons-

tatada alguma necessidade de interven-

ção, eles enviam um comunicado online

(via intranet). Dessa forma o cronograma

é alimentado diariamente e os reparos

mais simples são providenciados em curto

prazo”, explica o gerente administrativo

Antonio Humberto dos Santos. Mas, se a

deficiência apresentar algum grau de risco,

“é solicitado que um engenheiro habilitado

faça laudos técnicos para direcionar com

precisão a obra”.

Para manutenções mais críticas, que

envolvem a segurança de alunos e funcio-

nários e requerem isolamento do espaço,

Flávio Figueiredo, engenheiro civil e vice-

-presidente do IBAPE (Instituto Brasileiro

de Avaliações e Perícias de Engenharia de

São Paulo), afirma que o ideal é programar

sua execução no período de recesso. Com

3.269 alunos ocupando uma área de 20 mil

metros quadrados, o Santa Maria planeja a

manutenção preventiva de revestimentos e

pinturas para as férias de julho e dezembro.

A infraestrutura da escola acopla três com-

plexos: Menino Jesus (com cinco prédios),

São José (com dois prédios), e o Santa Maria

(com mais de seis prédios).

Portanto, para que os reparos sejam

realizados em todos os edifícios nesse in-

tervalo de tempo, a solução é intercalar os

serviços entre os complexos, observa o ge-

rente administrativo. “A instituição obedece

a um cronograma de pintura de dois anos e

os revestimentos são lavados e impermeabi-

lizados a cada cinco anos”, completa Santos.

O planejamento desta manutenção inicia-se

um mês antes das férias. O gerente explica:

“primeiro é analisado se o reparo será parcial

ou total; depois se observa as especificidades

dos materiais necessários; em seguida são

solicitados no mínimo três orçamentos para

diferentes empresas; adquiridos os materiais,

por último é feito o cronograma de manu-

tenção, incluindo o serviço da limpeza (para

não perder tempo)”.

O Colégio possui uma equipe própria

de manutenção, mas quando percebe que

ela será insuficiente para executar as obras

durante o recesso dos alunos, contrata uma

empresa, de preferência que já tenha presta-

do algum serviço à instituição. “No caso de

uma desconhecida, buscamos informações

sobre os últimos seis trabalhos e verificamos

se a empresa é idônea”, completa Souza.

O vice-presidente do IBAPE destaca que

para as escolas que possuem equipe de ma-

nutenção interna, é importante contar com

um especialista na área. “Não é recomendá-

vel solicitar profissionais de serviços gerais,

o ideal é que o profissional tenha conheci-

mento técnico específico para determinada

obra”, alerta. (T.D.)

DiCa: MaNUtENÇÃo PrEDial: PiNtUraS E rEVEStiMENtoS

Page 23: Revista Direcional Escolas

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GEStÃo: tECNoloGia EDUCaCioNal

na Próxima Edição: Auditório e Anfiteatros ( Instalações e Equipamentos)

A ÊNFASE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Os gestores do Colégio Santo Ivo, da zona

Oeste de São Paulo, levaram quatro pessoas de

sua equipe para conhecer as soluções tecnoló-

gicas expostas, em seu 5º ano consecutivo, pela

Feira Internacional de Tecnologia Educacional

(Interdidática). Além da diretora Myrna de Barros

Lima Ibrahim, estiveram no Anhembi, na quarta-

-feira, dia 18 de abril, duas coordenadoras e a

profissional que atua com informática educativa.

O propósito foi o de buscar subsídios para enten-

der melhor como trabalhar com a tecnologia que

está tão presente na vida dos alunos, considera-

dos “nativos digitais”.

“Temos conversado bastante sobre a forma-

ção dos professores, que vem antes da tecnolo-

gia”, justificou Myrna. A coordenadora Izis Maria

Bernardi, do Ensino Médio, observou, por sua vez,

que “a tecnologia tem que estar na sala de aula,

mas como o professor não é ‘nativo digital’, ele

precisa aprender a trabalhar com um aluno coau-

tor, que agora nos ensina e compartilha conosco”.

A Interdidática promoveu o Fórum Internacional

de Tecnologia Educacional, cujo tema foi justa-

mente “O Professor e a Tecnologia Aplicada na

Sala de Aula – Formar e Motivar para a Inovação”.

Paralelamente, organizou workshops dispos-

tos em dois auditórios, com o intuito de orientar

os educadores na aplicação prática de algumas

das soluções expostas na feira. Entre esses re-

cursos, estiveram na Interdidática representantes

de lousas digitais interativas, de softwares para a

área administrativa e pedagógica, de kits de ro-

bótica, de banco de conteúdos digitais, de uso de

games ou jogos virtuais em sala de aula, e de sis-

temas de ensino, entre muitos outros.

Para Jorge Vidal, vice-presidente da Inter-

didática, a tecnologia educacional vive novo

momento no País. A aquisição e a adaptação

dos espaços físicos para a introdução de alguns

recursos, como as antigas salas de informática,

marcou o primeiro contato das escolas com essa

realidade. Depois, a própria sala de aula mudou de

configuração, absorveu os equipamentos das “ve-

lhas” salas de informática e incorporou novida-

des, como as lousas interativas. “O grande desafio

agora é saber integrar essa tecnologia, mas para

isso, a escola precisa capacitar o corpo docente

em um processo paralelo. E capacitar não é trei-

nar, senão inserir as tecnologias no currículo”, dis-

se Vidal. Caso contrário, “é melhor parar”, sugeriu.

De fato, o impacto das tecnologias sobre a

educação é mais profundo que sua mera intro-

dução como instrumento adicional de ensino.

“Quem implantou lousa digital como ferramen-

ta de venda de matrícula, já a abandonou”, disse

Esdras Santana, diretor executivo da Movplan.

“Vivemos um momento crucial, da presença do

tablet em sala de aula, é preciso agora saber como

usar isso tudo, há muito a ser explorado”, obser-

vou. Na conferência do professor Leo Hojssholt-

-Poulsen, do Ministério da Educação da Di-

namarca, ficou claro que a própria estrutura

curricular precisa ser alterada para que se dê

o processo de inclusão tecnológica e digital.

Em seu País, o uso das TICs (Tecnologias

de Informação e Comunicação) nas escolas

tornou-se compulsório desde 2009. Tam-

bém o currículo mudou, tornando obriga-

tório, por exemplo, o domínio das planilhas

de Excel tanto quanto o das operações com

frações. Antes disso, entretanto, a Dinamar-

ca empreendeu um amplo programa de for-

mação de seus professores, a partir de um

modelo muito parecido com um proposto

pela Unesco e em andamento em outros

países europeus. No Brasil, o programa é

trabalhado por um braço nacional da EPICT

(European Pedagogical ICT), sob licença do

governo da Dinamarca.

“A ideia foi assegurar a boa integração

das TICs no currículo, de maneira transver-

sal, com qualidade e sustentabilidade”, rela-

tou Leo. “O professor precisa trabalhar com

planos de aula concretos e não fictícios nem

aleatórios”, completou. Entretanto, o dina-

marquês alertou que mesmo com o progra-

ma de formação, “não podemos esperar que

todos os professores mudem, porque isso exi-

ge que as pessoas permaneçam aprendendo

e estudando infinitamente”.

SAIBA MAIS

CoMPEtEnCy StAndArdS For tEAChErS unESCo/2008http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156207e.pdf

ESdrAS [email protected]

JorGE [email protected]

MyrnA dE BArroS lIMA [email protected]

A Interdidática, Feira Internacional de Tecnologia Educacional, que aconteceu entre os dias 17 a 19 de abril em São Paulo, no Palácio das Convenções do Anhembi, expôs novas soluções aos gestores, mas a ênfase de suas conferências recaiu sobre a necessidade de se desenvolver habilidades entre os próprios educadores para atuarem neste novo cenário.

Por Rosali Figueiredo

Page 24: Revista Direcional Escolas

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PErFil Da ESCola: ColÉGio GiorDaNo BrUNo

UMA ESCOLA QUERESPIRA CIÊNCIAUma das marcas centrais do Colégio Giordano Bruno acaba de romper fronteiras: alunas do Ensino Médio foram recentemente a Milão e Estados Unidos apresentar pesquisa científica desenvolvida na escola. É o coroamento a um projeto diferenciado de quase 20 anos de vida, baseado no trabalho em equipe, em decisões coletivas e em uma estrutura de ensino articulada ao fazer científico.

Por Rosali FigueiredoFotos Tainá Damaceno

A palavra “sonho” permite diversas

interpretações na Língua Portuguesa, entre

elas, a conotação de “visão”, que remete a

algo promissor, à possibilidade de se sonhar

um futuro e trabalhar por ele. É o sentido que

os fundadores do Colégio Giordano Bruno

costumam dar quando falam do “sonho” que

levou ao nascimento e permeou a trajetória

da escola nos últimos 19 anos. “O projeto foi

iniciado com dez professores que tinham o

sonho de conduzir uma estrutura educacio-

nal da maneira como acreditavam”, relata

Andrea Tamaro Costa, coordenadora do Fun-

damental I. Andrea acompanhou o processo

desde o início e lembra que o primeiro slogan

do colégio foi “Escola criada e administrada

por educadores”. Ele se mantém até hoje.

Na época, os precursores do Giordano

Bruno davam aulas em outras instituições e

possuíam muito prestígio no Butantã, zona

Oeste da cidade de São Paulo. Isso os im-

pulsionou a lançar a nova experiência edu-

cacional da região, de nome inspirado no

filósofo, cientista e astrônomo Giordano Bru-

no (1548-1600). “A intenção nunca foi criar

uma escola de grande estrutura, o foco não

era lançar um negócio, mas um projeto edu-

cacional que pudesse se manter sustentável.

Nossa ideia foi sempre conhecer cada aluno e

pai pelo nome”, observa Andrea.

Nivaldo Canova, professor de História,

diretor e um dos fundadores do Giordano

Bruno, reitera que a expectativa era cons-

truir uma escola que trabalhasse a “autoria

e autonomia” dos alunos. “Isso, há 19 anos,

era desafiador”, compara Canova, diferente dos

tempos atuais, em que existe uma compreensão

maior na área educacional “de que esse fazer pe-

dagógico se dá dentro da escola mesmo”.

DNA CIENTÍFICO E PARTICIPATIVO

A escola chegou aos 300 alunos, expandiu

seu espaço físico (se estabeleceu em uma ampla

área às margens da Rodovia Raposo Tavares) e

consolidou uma proposta única, atualmente re-

conhecida entre organizadores de feiras científi-

cas como a Mostratec (Mostra de Ciência e Tec-

nologia realizada anualmente no Rio Grande do

Sul, com apoio dos ministérios da Educação e da

Ciência e Tecnologia e de instituições da França

e Estados Unidos) e a Febrace (Feira Brasileira de

Ciências e Engenharia, promovida pela Escola Po-

litécnica da Universidade de São Paulo).

Além da matriz curricular, aulas extracurri-

culares e cursos livres, o Giordano Bruno incor-

porou a produção científica e o trabalho coletivo

interdisciplinar ao seu projeto pedagógico. Outra

particularidade é a Tribuna Livre, espaço em que

alunos e professores se encontram para debater

e/ou decidir assuntos pertinentes ao dia a dia

escolar. Há um grêmio estudantil atuante, além

de uma programação extracurricular enriquecida

com feiras anuais de ciências, mostra cultural,

musicais, do livro, saraus, viagens de estudos do

meio e participação nos encontros científicos e

olimpíadas do conhecimento.

São recursos que procuram dar sentido a dois

dos propósitos básicos do Giordano Bruno, a au-

tonomia e autoria. Na prática, “o fazer científico”

funciona como uma espécie de eixo que alinhava

o desenvolvimento paulatino dos ciclos escolares

e dos alunos. Esses decidem em conjunto com a

escola o tema anual de seus projetos, os quais en-

contram o ponto culminante na Feira de Ciências

(do Fundamental II e Ensino Médio). Em 2011,

o tema foi “alimento”, que resultou em estudos

sobre obesidade, anorexia, alimentos transgêni-

cos ou no modelo de recuperação nutricional da

população de rua de São Paulo, projeto levado a

Milão e aos Estados Unidos.

Tudo começa de maneira mais estruturada

no 7º ano. Até lá, ou seja, do Fundamental I ao 6º

ano, os alunos se envolvem em projetos interdis-

ciplinares que desembocam em uma Mostra Cul-

tural. Já no 7º ano, eles iniciam estudos que en-

volvem a metodologia científica. No caso destes,

com experimento em laboratório articulado ao

conhecimento teórico. No 8º ano, os adolescentes

são orientados a selecionar pesquisa desenvolvida

por alguma universidade, compreender seus im-

pactos e apresentar os resultados apurados. No

9º ano, formam o Clube do Conhecimento e são

desafiados a desdobrar determinado achado em

três subáreas – Linguagem, Ciências Humanas e

Ciências Naturais. Todos possuem um diário de

bordo, contendo a programação do semestre, as

observações dos experimentos, os critérios e os

resultados de avaliação. A escola reserva uma

hora aula semanal de sua estrutura curricular

para que os estudantes tenham contato com pro-

fessores orientadores.

No 1º e 2º ano do Ensino Médio, a abordagem

se aprofunda e resulta em trabalhos de monogra-

fia, com processos de qualificação da pesquisa e

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defesa dos resultados finais diante de uma banca

de professores convidados de outras instituições.

Os melhores são levados aos encontros científicos

de âmbito nacional e, agora, internacional. O 3º

e último ano atua como coorientador dos ciclos

anteriores, mas ao mesmo tempo se envolve em

novas frentes abertas pela escola, como a feira

de profissões e os simulados preparatórios para o

Enem e os vestibulares.

A MATEMÁTICA DO NEGÓCIO

No Giordano Bruno, a maior parte dos profes-

sores tem pós-graduação. E o orçamento do

colégio apresenta um desafio extra, afirma o

diretor Nivaldo Canova. Enquanto as mensali-

dades se encontram em um patamar médio se

comparado às demais instituições da região, a

faixa salarial dos docentes se nivela pelo alto.

Os mantenedores, sete no total (dos dez ini-

ciais), são remunerados apenas pelo trabalho

que exercem na escola. Para manter o equi-

líbrio orçamentário, é feito controle mensal

rigoroso das despesas. A alternativa da insti-

tuição é apostar na expansão, acredita Nivaldo

Canova. O Giordano Bruno possui estrutura

física capaz de comportar aumento de até 50%

no número de alunos, no entanto, Nivaldo pro-

jeta, num primeiro momento, um crescimento

de 20% para 2013. Outra estratégia em discus-

são é ocupar os espaços ociosos no período no-

turno, anuncia Nivaldo, que conta hoje com o

auxílio de uma gestora administrativa, a jovem

Gabriela Correa, administradora pós-graduada

em Gestão Escolar.

SUCESSO NAS FEIRAS DE CIÊNCIA

As estudantes Flávia Araujo de Amorim, Julia

Generoso Gonzales e Thais May Carvalho são as

autoras do trabalho científico “Os Rituais Alimen-

tares Coletivos e Suas Implicações nas Relações

Sociais: Um estudo de caso com pessoas em si-

tuação de rua”, que as levou a Milão (Itália), no

FAST (I Giovani e Le Scienze/O Jovem e a Ciência);

e a Pittsburgh (Estados Unidos), no ISEF (The Intel

International Science And Engineering Fair), em

abril e maio deste ano. Elas viajaram acompanha-

das pelo diretor Nivaldo Canova. Para o compro-

misso em Milão, os pais assumiram metade das

despesas. Nos Estados Unidos, o evento foi custe-

ado integralmente pelo ISEF. (R.F.).

A ESCOLALocalização: Jardim Pinheiros, Rodo-

via Raposo Tavares (bairro do Butantã, zona

Oeste de São Paulo)

Ciclos escolares: Ensino Fundamen-

tal I e II, Ensino Médio

Regime de aula: Meio período, com

cursos livres (Literatura e Geopolítica, por

ex. / sem custo adicional) e extras (vôlei,

futebol, teatro e capoeira) oferecidos no

horário invertido

N˚ de alunos: 300

Equipe: 38 professores (eles contam

com apoio de 2 assistentes de coordenação,

1 gestor cultural, 1 técnico de laboratório, 1

coordenador de informática, 1 apoio peda-

gógico e 1 profissional multimeios)

Equipe gestora: Diretor, duas coor-

denadoras e gestora administrativa

Equipe de apoio: 3 inspetores de

alunos, 2 funcionários administrativos e

8 profissionais operacionais (encarregado

predial, limpeza, portaria e manutenção). A

segurança noturna é terceirizada

Mensalidades: entre R$ 866,43 (Fun-

damental I) e R$ R$ 988,46 (Ensino Médio)

Instalações: com área total de sete

mil metros quadrados, o colégio dispo-

nibiliza, como estrutura extra, sala de

música, laboratório de informática e a

Tribuna Livre (espaço coberto dotado

de palco, onde são realizadas as assem-

bleias com os estudantes).

SAIBA MAIS

AndrEA tAMAro [email protected]

MAdElInE [email protected]

nIvAldo [email protected]

As gestoras Gabriela Correa, Andrea Tamaroe Madeline Maia (da esq. p/ a dir.)

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