revista digital semanal norminha...dias perfeitos, mas o fato é que quando comecei a reconhe sofia...
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Norminha Revista Digital Semanal
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 01/13
“Lugar de mulher é na cozinha”
Carla Lima, Psicóloga especialista clínica, Técnica de Segurança do trabalho: A polivalência feminina faz a
roda do mundo girar.
Quando comecei a reconhe-
cer modelos para o meu desen-
volvimento, esse modelo era fe-
minino. Eu observava e admira-
va a minha avó materna e minha
mãe pela desenvoltura e capri-
cho que tinham nos diversos
trabalhos que se envolviam. E
percebo que corriqueiramente
as encontro nas minhas ações e
modo de existir no mundo. Elas
vivem em mim. Um privilégio
herdar o legado delas.
Polivalência é sinônimo de
multifuncionalidade o que na mi
nha opinião deveria ser o sobre-
nome feminino. Somos muitas
em muitas funções o que pro-
porciona conquistas e também
consequências. Mães, filhas,
esposas, namoradas, profissio-
nais e acima de tudo isso, Mu-
lheres. E a mesma mulher capaz
e polivalente é a que sente o pe-
so de tamanha responsabilida-
de, e de certa forma se coloca
numa posição dual diante da so-
ciedade. Pode se reinventar? Até
que ponto deve ser muitas em
uma só? Qual o limite? Se per-
mite pausar para descansar e re-
tomar o ânimo ou espera o cor-
po avisar e parar por si só? Ah
mulher guerreira! Se vence bata-
lhas sem trabalho árduo? Sabe-
mos que não. Gostaria, entre-
tanto, de deixar uma provoca-
ção: Até que ponto, como mu-
lheres, nos envolvemos em múl-
tiplas tarefas por um querer ge-
nuíno? Ou por acaso você já se
viu assumindo fazeres por im-
posição social?
A você mulher como eu e que
está lendo este texto, permita-se
olhar para a grandeza do femi-
nino com a possibilidade da
pausa para a reflexão (mesmo
com as muitas demandas que
batem à porta) sobre o que ver-
dadeiramente quer pra si. Reflita
sobre a possibilidade de usar a
polivalência feminina já com-
provadas e que contribuem para
a roda do mundo girar, para se-
guir uma jornada de escolhas
que inclua o autoconhecimento
e autocuidado como premissa
para a vida. E a você MULHER
como eu, que sabe as dores e
delícias de ser o que é, deixo
toda a minha admiração!
Giovanna Dillio Eng de segurança do trabalho É notória a evolução da traje-
tória da mulher nos ambientes
de trabalho. O espaço que vem
sendo a cada dia conquistado
mostra a competência que te-
mos para desenvolver atividades
que por muitas vezes nos fora
impossibilitada. O papel da mu-
lher na sociedade com o passar
dos anos passou a ser modifi-
cado, antes aquelas que repre-
sentavam a organização do lar,
passaram ir à luta e conquistar
seu espaço no mercado de tra-
balho. As relações familiares
por si só têm novos formatos, o
que levou a mulher a buscar sua
independência financeira. Ven-
do a necessidade de ir à luta, as
mulheres passam a desempe-
nhar nas instituições papéis im-
portantes, hoje em dia com ma-
ior destaque e protagonismo.
Porém ainda que hoje tenha-
mos uma melhoria na realidade
vivida, existe muitas barreiras a
enfrentar para que se obtenha
igualdade e justiça social. Por e-
xemplo: serem reconhecidas pe-
la nossa competência em lide-
rar, igualdade de salários, credi-
bilidade em realizar as ativida-
des, entre outras situações.
Mulheres tem tantas caracte-
rísticas que podem beneficiar os
ambientes de trabalho, como:
resiliência, equilíbrio nas áreas
pessoais e profissionais, orga-
nização, foco, capacitação pro-
fissional. A mulher é detentora
de uma força que é apenas dela.
A mulher moderna é um borrão
de atividade. Mulher é arte, é vis
ceral, não apenas cerebral.
Essa transformação das mu-
lheres que vem acontecendo, se
deve ao fato de que questões de
alma feminina não podem ser
tratadas tentando esculpir de
uma forma mais adequada a
uma cultura, não é possível se-
quer dobrar para que se tenha
um formato intelectual aceitável,
para aqueles que alegam serem
os únicos detentores de cons-
cientes.
Por isso para você mulher o-
brigada por criar e participar de
tantas versões femininas e mos-
trar nossa força e coragem em
tantos ambientes de trabalho,
desvendando profissões que an-
tes não foram pensadas para o-
cupações de mulheres. E assim
mostrar mais e mais como con-
quistamos vitórias com compe-
tência. Seguimos em busca de
espaço. Em nossa área preven-
cionista me orgulho por fazer
parte desse grupo e poder des-
bravar a cada dia mais nossos
valores no universo profissio-
nal.
Martina Wartchow, jornalista da Revista Proteção:
Mulheres que amam seu
trabalho
Em minha família, tanto do la-
do materno quanto paterno, tra-
balhar fora e no lar (dupla jor-
nada) sempre foi ‘coisa de mu-
lher’. Desde que me conheço por
gente (e olha que faz tempo, pois
nasci no final da década de
1960), lembro das minhas avós,
da minha mãe, das minhas tias e
primas adultas falando sobre ou
exercendo suas profissões. Na
casa de amigos de infância e a-
dolescência, não era muito dife-
rente. Elas eram professoras, a-
gricultoras, comerciantes, ban-
cárias, tricoteiras, costureiras,
empregadas domésticas, advo-
gadas, etc.
Ao lado de seus maridos ou
sozinhas, essas mulheres fortes
e incansáveis sustentavam suas
famílias e ainda administravam a
própria residência e cuidavam
dos filhos ou dos netos. Enga-
na-se, no entanto, quem pensa
que era uma vida de eterno so-
frimento. Elas também se diver-
tiam, e muito. E como era bom
estar ao lado delas, ouvindo, ob-
servando, aprendendo. Com al-
gumas, tenho o privilégio de
conviver até hoje.
Muito cedo, portanto, apren-
di com essas guerreiras que, do
trabalho bem-feito, responsável
e determinado, viria meu sus-
tento, minha independência, co-
nhecimento, experiência, res-
peito, crescimento pessoal e
profissional. E, sim, muitas ale-
grias! Há dias não tão bons, há
dias perfeitos, mas o fato é que
procuro até hoje seguir esses
belos e sábios ensinamentos.
Sofia Jucon, Jornalista especializada em Meio
Ambiente e Sustentabilidade, editora do Canal Ecowords,
redatora da revista Meio Ambiente Industrial:
Nós, Mulheres do Século 21,
estamos aqui para deixar nosso
legado de justiça e igualdade
É difícil encontrar uma defi-
nição absoluta para o que signi-
fica ser Mulher. Somos seres
complexos, construídos em me-
io a diversos desafios, incerte-
zas, medos e, também, muitas
belezas. Nossas ancestrais pas-
saram por poucas e boas, mas
foram guerreiras e abriram o ca-
minho para a nossa chegada. Na
valsa do tempo, estamos nos a-
primorando, lapidando nossos
sentimentos, evoluindo nas
conquistas e buscando cumprir
nosso compromisso com o ma-
ior dom feminino: o Amor.
A triste realidade é que ainda
convivemos com as violências
física, psicológica, sexual e pa-
trimonial, o desrespeito e as di-
ferenças de gênero nos ambien-
tes domésticos e profissionais.
As causas desses problemas en-
frentados no universo feminino
em pleno Século 21 são estrutu-
rais, históricas, político-institu-
cionais e culturais. O caminho
para ultrapassar esses obstácu-
los é árduo, mas nunca deixa-
mos de acreditar que vamos
conseguir.
No mundo todo, várias inici-
ativas visam dar apoio, incluir e
valorizar o papel da Mulher na
sociedade. Na área empresarial
temos exemplos de muitas orga-
nizações que estão aderindo aos
Princípios de Empoderamento
das Mulheres, conhecido como
WEPs (Women's Empowerment
Principles), criados, em 2016,
pela ONU Mulheres e o Pacto
Global das Nações Unidas. Es-
ses princípios destacam que
empoderar mulheres e promover
a equidade de gênero em todas
as atividades sociais e da eco-
nomia são garantias para o efe-
tivo fortalecimento das econo-
mias, o impulsionamento dos
negócios, a melhoria da qualida
de de vida de mulheres, homens
e crianças, e para o desenvol-
vimento sustentável.
Os Princípios são um con-
junto de considerações que aju-
dam a comunidade empresarial
a incorporar em seus negócios
valores e práticas que visem à
equidade de gênero e ao empo-
deramento de mulheres.
Conheça os sete princípios:
1. Estabelecer liderança cor-
porativa sensível à igualdade de
gênero, no mais alto nível.
2. Tratar todas as mulheres e
homens de forma justa no traba-
lho, respeitando e apoiando os
direitos humanos e a não-discri-
minação.
3. Garantir a saúde, seguran-
ça e bem-estar de todas as mu-
lheres e homens que trabalham
na empresa.
4. Promover educação, capa-
citação e desenvolvimento pro-
fissional para as mulheres.
5. Apoiar empreendedorismo
de mulheres e promover políti-
cas de empoderamento das mu-
lheres através das cadeias de su-
primentos e marketing.
6. Promover a igualdade de
gênero através de iniciativas vol-
tadas à comunidade e ao ativis-
mo social.
7. Medir, documentar e pu-
blicar os progressos da empresa
na promoção da igualdade de
gênero.
Esses princípios também
contribuem com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (O
DS) das Nações Unidas, com
destaque para o ODS 5 – Igual-
dade de Gênero, que visa alcan-
çar a igualdade de gênero e em-
poderar todas as mulheres e me-
ninas.
Nota: Muito obrigado a essas
mulheres maravilhosas que es-
tão a um “triz” para conquista-
rem seu espaço merecido. N
Norminha 613, 04/03/2021 Por Wilson Célio Maioli
Foi no início dos anos 90 que
escrevi essa frase e fixava na
portarias das empresas. Uma
certa vez, uma Gerente, ao che-
gar no trabalho, e ao deparar
com o cartaz, de imediato “ar-
rancou” da parede e amaçou o
papel, para logo em seguida, ler
o texto completo:
Lugar de Mulher é na Cozinha Preparando os ingredientes
de afeto e carinho para manter a alimentação do
amor da família, da sociedade e do mundo.
Temperando com sua força e coragem a desigualdade que ainda impera em nosso meio, na busca de equilíbrio entre
as pessoas. E que sempre sirva a mesa da
comunidade com sua participação ativa e
enriquecedora para uma vivência cada vez melhor!
Em seguida ela agradeceu a
homenagem e disse: “Maioli,
não existe função ou atividade
que a Mulher não possa assu-
mir”.
E para essa edição em home-
nagem à Mulheres, fizemos o
convite para quatro mulheres a
escreverem sobre "A mulher no
trabalho sob a visão de uma
mulher". Vamos ler?
Ano 13 - Nº 613 - 04 de Março de 2021 - Diretor: Maioli, WC (Comendador de Honra da SST) - 51/09860-8 - Nesta edição: 13 páginas - DESDE 18/08/2009
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Página 02/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 02/13
Norminha 613, 04/03/2021 Quatro ônibus com sistema de
proteção antiviral e antibacteria-
no começaram a circular na úl-
tima semana de janeiro, em So-
rocaba, interior de São Paulo.
Nesses veículos, bancos, ba-
laústres, corrimãos e catracas
foram revestidos com a nova
tecnologia, que também prome-
te inibir a disseminação da Co
vid-19.
O revestimento é produzido
NR-18 estabelece requisitos para trabalho em plataformas flutuantes
com fios de poliamida, combi-
nados com outros compostos
químicos que impedem micro-
organismos de se alojarem nas
peças.
De acordo com a Urbes, Em-
presa de Desenvolvimento Ur-
bano e Social de Sorocaba, o re-
vestimento especial consegue
inativar em 99,99% o vírus res-
ponsável pela Covid-19 de for-
ma permanente.
Revista Cipa
Norminha 613, 04/03/2021 O texto da nova Norma Regula-
mentadora nº 18 – Condições de
Segurança e Saúde no Trabalho
na indústria da Construção – es-
tabelece, entre outros, requisitos
para os locais de embarque, es-
cadas, rampas e superfícies de
trabalho das plataformas flutu-
antes e a instalação de guarda-
corpo de proteção contra quedas
de trabalhadores (balaustrada)
na periferia da plataforma flutu-
ante, de acordo com a Norma da
Autoridade Marítima (NOR
MAM-02/DPC).
Além disso, a nova redação
contempla apenas o capítulo
“Disposições gerais” (anterior-
mente tratado como “Disposi-
ções finais”), com os requisitos
que não se enquadram em ape-
nas um capítulo da norma.
No que se refere ao Anexo II,
que trata de cabos de aço e de
fibra sintética, a nova NR-18
destaca que deverão ser aten-
didas normas técnicas nacionais
vigentes para utilização, dimen-
Adquire agora mesmo para
aplicar na sua empresa:
59 Dinâmicas PDF:
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Criando um ambiente de
trabalho livre de acidentes:
https://go.hotmart.com/L45919262O
IC), elaborado em correalização
com o Serviço Social da Indús-
tria (Sesi Nacional) para auxiliar
empresários e profissionais do
setor da construção na aplicação
da norma. A NOVA NR-18 entra
em vigor no dia 2 de agosto.
O e-book integra o ‘Programa
CBIC Obra Certa’, constituído
por projetos, programas, ações
e materiais sobre as normas de
segurança e saúde no trabalho
aplicáveis para o setor da cons-
trução.
A publicação resulta do pro-
jeto ‘Elaboração e atualização de
materiais orientativos para a in-
dústria da construção’ da CPRT/
CBIC, em correalização com o
Sesi Nacional.
Acesse a íntegra do e-book. N
Norminha 613, 04/03/2021 Fonte: Animaseg
Com o objetivo de aumentar as
exportações de EPIs, o Comitê
Gestor do projeto setorial Brazi-
lian Safety definiu a programa-
ção de ações de divulgação e re-
lacionamento de negócios para
2021, contemplando os eventos
on-line com a realização de nove
rodadas de negócios em ambi-
ente virtual 3D personalizado,
envolvendo: Colômbia, Peru, E-
quador, Bolívia, Panamá, Uru-
guai, Paraguai e o CECIEx – en-
tidade que reúne comerciais ex-
portadoras. A programação das
rodadas virtuais de negócios a-
contecem no mês de março:
- 10/03 – com compradores
da Colômbia
Empresas confirmadas: AG
MOV – BOMPEL – BSB – CA-
DEIRAS LINCE – DUPONT –
JGB – JOBE LUV – KADESH –
KSN – MARLUVAS – TECMA-
TER – SOFT WORKS
- 24/04 – com compradores
do Peru
Além disto, acontecerá os e-
zar os negócios com os demais
países da região. A proposta é
viabilizar um escritório compar-
tilhado entre as associadas, in-
cluindo um show room dos E
PIs, onde as empresas possam
atuar tendo uma sede para re-
presentação comercial.
As empresas interessadas
em aderir ou obter mais infor-
mações devem se manifestar até
10 de março, por meio dos
telefones (11) 5073-7023 ou
(11) 95039-4141 (Whats App)
ou pelo email:
N Proteção
ventos presenciais com partici-
pação em três feiras e congres-
sos internacionais do setor: Fe-
ria de la Seguridad Integral del
Consejo Colombiano de Seguri-
dad (CCS), em Bogotá-Colôm-
bia; FISP/FISST, em São Paulo-
Brasil; e A+A Dusseldorf, Ale-
manha. Entre as ações definidas
pelo Comitê Gestor também está
a expansão da operação com a
abertura de escritório comercial
da ANIMASEG em Bogotá-Co-
lômbia.
Para o Comitê Gestor do pro-
jeto, o que motiva propor essa a-
ção é o fato da Colômbia ter um
grande mercado para os EPIs
brasileiros, sendo um grande
potencial estratégico para otimi-
Ônibus com tecnologia antiviral contra o coronavírus começam a circular no interior de São Paulo
ANIMASEG anuncia plano de ações 2021 do projeto Brazilian Safety
sionamento e conservação dos
cabos de aço utilizados na cons-
trução, não fazendo referência a
nenhuma norma específica.
Os cabos utilizados para o
Sistema de Proteção Individual
contra Quedas (SPIQ) e os ca-
bos utilizados para sustentação
da cadeira suspensa deverão ser
exclusivos para cada tipo de a-
plicação.
O especialista em Engenharia
de ST, Hugo Sefrian Peinado,
ressalta que o cabo de fibra sin-
tética ou o de aço utilizado no
SPIQ e aquele utilizado para
sustentação da cadeira suspen-
sa devem ser exclusivos para
cada tipo de aplicação.
Esses e outros detalhes po-
dem ser acessados com uma
linguagem clara, didática e sin-
tética no e-book ‘Nova NR-18 –
Informativo sobre a Norma Re-
gulamentadora da Indústria da
Construção’ da Comissão de
Política de Relações Trabalhis-
tas (CPRT) da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CB
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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 03/13
Pirâmide de Bird: O que é e como aplicá-la em SST? Norminha 613, 04/03/2021
Foi nesta frase de Herbert Wil-
liam Heinrich que o pesquisador
Frank E. Bird se baseou ao criar
uma pirâmide da segurança do
trabalho, a famosa Pirâmide de
Bird.
A ideia surgiu de uma pes-
quisa feita por Bird quando ele
trabalhava em uma Empresa de
Seguros na América do Norte. O
pesquisador analisou quase 2
milhões de acidentes reportados
em 297 empresas diferentes. Es-
sas empresas representavam 21
grupos industriais com 1 milhão
e 700 mil funcionários que tra-
balharam por 3 bilhões de horas
durante a pesquisa.
O resultado do estudo gerou
um padrão dos acidentes de tra-
balho.
A proporção da Pirâmide de
Bird
Na sua pesquisa, Bird cons-
tatou um terrível padrão de aci-
dentes cuja proporção era de
1:10:30:600, ou seja:
1:10 – para cada acidente
sério, existem 10 acidentes de
proporção menor;
1:10:30 – a cada acidente
sério, existem 10 acidentes me-
nores e 30 com danos materiais;
1:10:30:600 – para cada aci-
dente sério, há 10 acidentes me-
nores, 30 com danos materiais à
propriedade e 600 acidentes
menores ou quase-acidentes.
Como conclusão do seu tra-
balho, Bird percebeu que a so-
lução para prevenir os grandes
acidentes era evitar até mesmo
os menos graves.
Como aplicar a Pirâmide de
Bird em SST
Ora, você pode estar neste
Fatores psicológicos e ambientais também influenciam no desenvolvimento de LER/Dort
“Todo acidente possui uma causa, nenhum acidente
acontece por acaso.”
momento pensando que o estu-
do de Bird pode não se aplicar
ao segmento da sua empresa, o
que, sim, de fato, não terá a
mesma proporção. Contudo, as
lições aprendidas com Bird ser-
vem para guiar qualquer Profis-
sional de SST em prol da segu-
rança e bem-estar de todos.
Fique de olho nas principais
lições:
1. Não deixe de dar atenção
ao trivial
Mesmo que esse estudo te-
nha mais de 50 anos de exis-
tência e o mercado de trabalho
tenha mudado bastante durante
esse tempo, alguns ensinamen-
tos servem para a nossa reali-
dade.
Prevendo uma necessidade
de atualização desse gráfico, a
Dupont, uma empresa mundial-
mente conhecida por atuar na
prevenção de acidentes de tra-
balho, trouxe dados mais atuais:
- 1 acidente fatal;
- 30 acidentes com afasta-
mento;
- 300 acidentes sem afasta-
mento;
- 3.000 incidentes;
tudo Saúde Brasil 2018, produ-
zido pelo Ministério da Saúde, o
total de registros cresceu 184%
entre 2016 e 2017, saltando de
3.212 casos para 9.122. Mulhe-
res de 40 a 49 são as mais atin-
gidas. Diante da gravidade do
problema, foi criado o Dia Mun-
dial de Combate à LER/Dort, ce-
lebrado em 28 de fevereiro. O
fisioterapeuta Thiago Vilela Le-
mos, que atende na Care Clinic,
no centro clínico do Órion Com-
plex, em Goiânia, explica que é
preciso estar atento, pois os
sintomas não começam neces-
sariamente com dores.
“Iniciam com sensação de fa-
diga, cansaço, porque o ambi-
ente de trabalho também influ-
encia. A dor pode aparecer ape-
nas quando o problema já está
mais avançado”, destaca. Ele re-
força que é importante observar
esses sinais, e se permanecerem
- 30.000 desvios comporta-
mentais.
Observe que, mesmo na ver-
são de Bird ou na da Dupont, o
que se destaca é a grande quan-
tidade de desvios que ocorrem
sem grandes proporções, prin-
cipalmente durante a realização
de atividades rotineiras, pois
são aquelas que recebem menos
cuidado. Por isso, a atenção
com esse tipo de atividades de-
vem ser redobradas.
2. Evite que desvios se tor-
nem acidentes fatais
É comum que no dia a dia a
confiança em realizar atividades
rotineiras tirem a atenção de
todos com cuidados relativa-
mente simples como conferir se
um Avental Aluminizado, por e-
xemplo, está em perfeito estado
de utilização.
No entanto, se observamos
atentamente à Pirâmide de Bird,
veremos que esses desvios que
não impactam diretamente em
um acidente acabam contribuin-
do para que os fatais ocorram.
Então, fique atento para evitar
que esses desvios se tornem ca-
sos mais graves:
por duas a três semanas é pre-
ciso buscar ajuda de um pro-
fissional. “Muitas pessoas só
procuram ajuda quando não dá
mais para trabalhar, o que é er-
rado”, completa o especialista.
Segundo ele, os problemas mais
comuns são nos membros su-
periores, como punho, cotovelo
e ombro, além da coluna.
De acordo com o especia-
lista, não é apenas o trabalho fí-
sico que leva a Dort, é multi-
fatorial. O aspecto psicossocial
também contribui para causar e
agravar a doença, “Quando o
trabalho é estressante ou se tem
muita pressão, pode ser um fator
de risco e deve ser observado”,
pontua. Para prevenir o proble-
ma ele dá as dicas: “praticar a-
tividade física, cuidar da saúde
mental e ter um bom relaciona-
mento no ambiente de trabalho”,
explica o fisioterapeuta, que exer
1. Dê palestra e instrua seus
funcionários da forma correta
com casos populares de aciden-
tes operacionais;
2. Crie manuais de como se
utilizar máquinas, quais são os
equipamentos de proteção ade-
quados e rotas de fuga;
3. Mantenha canais de diálo-
go com seus funcionários e use-
o para ressaltar a importância de
evitar esses desvios.
3. Fique atento a sua reali-
dade
Cada situação tem suas pe-
culiaridades e deve ser julgada
de forma separada. O que acon-
tece na “Empresa X” pode não
servir de exemplo para a “Em-
presa Y”. Mas, voltando para o
princípio de Bird, por exemplo, é
evitando os desvios e acidentes
primários que se evitam os mais
graves.
Passos simples como certifi-
cação de que os funcionários
usam seus EPIs de forma correta
são uma forma eficaz de come-
çar a evitar que grandes aciden-
tes aconteçam.
Lembre-se de que contar
com EPIs de qualidade e confec-
cionados por uma empresa sé-
ria, com referência no mercado e
Certificado de Aprovação pode
reduzir os desvios da sua pirâ-
mide de acidentes. Afinal, além
da durabilidade, é necessário
que o EPI seja confortável, caso
contrário os colaboradores terão
resistência em utilizá-lo.
N
Pedro Bezerra - SUPREMA
Especialista, Fisioterapeuta Thiago Vilela Lemos, explica o que é preciso estar atendo em relação ao problema, que ainda afasta
muitos profissionais do trabalho. 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate à LER/Dort, problema que têm aumentado
no Brasil nos últimos anos
ce a profissão há 16 anos.
Entendendo a doença
A LER representa um grupo
de afecções do sistema muscu-
loesquelético (tendão, nervo,
músculo, ligamento, osso, arti-
culação, entre outras estrutu-
ras), decorrentes de sobrecargas
mecânicas, que apresentam ma-
nifestações clínicas distintas e
variam em intensidade, porém o
termo foi substituído por Dort,
por ser mais abrangente. “Nem
toda LER poderia ter relação
com trabalho, poderia ser de
outras causas, como esportiva.
Além disso, a lesão não é apa-
rente. E com a Dort é preciso
comprovar que está relacionada
ao trabalho”, explica. A doença é
mais comum em profissionais
que realizam trabalhos manuais,
como costureiras, torneiros me-
cânicos, carpinteiros; profissões
onde há requisição dos mem-
Norminha 613, 04/03/2021 A diretora técnica da Associação
Brasileira de Proteína Animal (A
BPA), Sula Alves, foi escolhida
para o cargo de coordenadora
do Grupo de Trabalho de Sus-
tentabilidade e Meio Ambiente
do Conselho Mundial da Avicul-
tura (IPC, na sigla em inglês).
Sula assumirá a posição de
Anne-Marie Neetson, com a
missão de dar continuidade ao
acordo global firmado pela De-
claração de São Paulo, assinada
pelos membros da avicultura
mundial durante o Salão Inter-
nacional de Avicultura e Suino-
cultura (SIAVS) de 2019.
“Como o setor avícola mun-
dial é um dos principais alicer-
ces da segurança alimentar nos
cinco continentes, temos um
im-portante desafio no fortaleci-
bros superiores ou que fazem
trabalhos finos com as mãos,
mas também afeta trabalhadores
da indústria, comércio, alimen-
tação, serviços, entre outros.
Ao contrário do que se pode
pensar, de acordo com Thiago,
o home office veio para contri-
buir com uma possível redução
de casos e não aumento. “O ho-
me office não é um agravador
dessas lesões, pois em casa as
pessoas ficam mais confortáveis
mento da implantação de inicia-
tivas em linha com os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) da ONU, sobre os quais o
IPC assumiu compromissos
globais. Este será o alicerce do
nosso trabalho”, disse ela em
nota.
Zootecnista e doutora em a-
gronomia pela Universidade de
São Paulo (USP), Sula desen-
volveu pesquisas junto ao Nú-
cleo de Pesquisas em Ambiência
(Nupea) da Esalq e em bem-es-
tar animal. Além de mais de uma
década de atuação institucional
e em empresas do setor, a dire-
tora técnica da ABPA acumula
experiências na área acadêmica
como professora dos cursos de
Ciências Agronômicas, Medici-
na Veterinária e Zootecnia na U-
niversidade do Rio de Janeiro.N
Norminha 613, 04/03/2021 Se você sente sensação de fadi-
ga muscular e cansaço cons-
tante; seguida pela presença de
dor nos membros superiores e
nos dedos, que varia de intensi-
dade, mas atrapalha na execu-
ção de atividades diárias; difi-
culdade para movimentá-los;
formigamento; alteração da tem-
peratura e da sensibilidade e re-
dução na amplitude de movi-
mento, fique atento, pode ser
Lesão por Esforço Repetitivo
(LER) e de Distúrbios Osteo-
musculares Relacionados ao
Trabalho (Dort). Cerca de 39 mil
trabalhadores foram afastados
do trabalho em 2019 por causa
da LER/Dort, de acordo com da-
dos da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho.
A condição tem aumentado mui-
to no Brasil nos últimos anos e
merece atenção. Segundo o es-
e em um ambiente que gostam,
mas é preciso analisar a adap-
tação do espaço para o trabalho”
alerta ele. O tratamento da LER/
Dort, segundo o profissional, é
feito, na maioria das vezes, com
fisioterapia, adequações no am-
biente de trabalho e terapias.
“Em 90% das vezes são feitos
esses tratamentos que chama-
mos de conservadores, apenas
em último caso são realizadas
cirurgias”. N
Brasileira é a nova coordenadora do Grupo de Trabalho de
Sustentabilidade do IPC
Página 04/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 04/13
Norminha 613, 04/03/2021 De acordo com o relatório da
Apura Cybersecurity Intelligen-
ce, líder mundial em proteção e
prevenção a cibercrimes, em já-
neiro de 2020, foram registradas
menos de 15 milhões de amea-
ças cibernéticas, enquanto no fi-
nal do ano o número ultrapas-
sou os 70 milhões.
Já o Relatório Anual de Se-
gurança Cibernética da Trend
Micro 2020, divulgado na última
quinta-feira, 25/02, mostra que
em 2020 foram detectadas 119
mil ameaças cibernéticas por
minuto à medida que o trabalho
em home office cresce - um total
de 62,6 bilhões de ciberataques
ao todo.
NR-18 estabelece condições mínimas de higiene e conforto nos canteiros Norminha 613, 04/03/2021 A Norma Regulamentadora nº 24
especifica condições mínimas
de higiene e conforto nos locais
de trabalho. No caso do setor da
construção, devem prevalecer as
diretrizes sobre as instalações
do canteiro, tratadas como “á-
reas de vivência” na NR-18 –
Condições de Segurança e Saú-
de no Trabalho na indústria da
Construção (NR Setorial). Para
os pontos não tratados na NR-
18, deverão ser atendidos os
dispositivos presentes na NR-
24, naquilo que for cabível.
A nova redação da NR-18 es-
pecifica quais são as áreas de
vivência necessárias ao canteiro
de obras e a necessidade de que
Com as medidas para reduzir
a circulação de pessoas e conter
a propagação do novo coronaví-
rus, muitas empresas aderiram
ao home office, evitando assim a
aglomeração dentro de escrito-
rios, salas de reuniões e cowor-
kings, clientes e prestadores de
serviços.
Aproximadamente 46% das
empresas nacionais passaram a
atuar em home office, o que con-
tribuiu diretamente para a expo-
sição de dados pessoais e em-
presariais na internet e, conse-
quentemente, para o aumento no
número de cibercrimes. Essa
decisão precisa vir acompanha-
da de medidas importantes para
disponibilizar acesso e garantir
as áreas projetadas garantam
condições mínimas de seguran-
ça, conforto e privacidade.
Segundo o especialista em
Engenharia de Segurança do
Trabalho e autor do e-Book ‘As
Novas NRs e a Indústria da
Construção’ da Câmara Brasilei-
ra da Indústria da Construção
(CBIC), Hugo Sefrian Peinado, a
Norma também estabelece a
quantidade de instalações sani-
tárias e chuveiros em função do
número de funcionários, o que
deve compor uma instalação as-
nitária, quais são as instalações
necessárias no caso de trabalha-
dores alojados (dentro ou fora
do canteiro), a distância máxima
a ser percorrida pelo trabalhador
o bom funcionamento da rede de
dados das empresas e dos clien-
tes.
De acordo com Fellipe Gui-
marães, CEO da Codeby, em-
presa de tecnologia, a imple-
mentação de um plano eficaz e
suporte para funcionários que
passaram a trabalhar remota-
mente é essencial para garantir
que as empresas sejam capazes
de manter as operações mesmo
com adversidades como, por e-
xemplo, epidemias e doenças
contagiosas.
“Existem alguns fatores que
influenciam o trabalho home of-
fice. Por exemplo: muitos traba-
lhadores em home office tendem
a usar seus próprios disposi-
tivos ou usar o computador da
empresa (que geralmente está
logado em uma rede segura), e
ambos cenários implicam riscos
potenciais à segurança”, escla-
rece Guimarães.
Para ajudar os empresários e
funcionários que estão organi-
zando as atividades do trabalho,
separamos importantes dicas
para ter um home office tran-
quilo e seguro. São elas:
Dica 1 - Rede: caso sua casa
seja movimentada e muitas pes-
soas tenham acesso a sua senha
do wifi, vale ressaltar que é im-
portante trocá-la periodicamen-
te. “Com a senha passando de
boca a boca é difícil avaliar se
sua rede é segura.”, menciona o
sócio da Codeby, Victor Almei-
da.
até a instalação sanitária e até o
local de fornecimento de água
potável mais próximos, entre
outros aspectos pontuais.
Já a NR-28 estabelece ações
referentes à fiscalização do cum-
primento dos dispositivos sobre
segurança e saúde do trabalho
trazidas nas NRs. As alterações
realizadas na norma se deram
exclusivamente no Anexo II, on-
de constam o código, o tipo e o
grau de infração de cada um dos
itens passíveis de infração de
cada uma das NRs.
Mais detalhes sobre essas e
as demais Normas Regulamen-
tadoras de impacto na indústria
da construção, que já foram re-
visadas e oficialmente publica-
7 dicas para fugir dos cibercrimes ao trabalhar de casa
das desde 2019, podem ser con-
sultados pelos profissionais do
setor no referido e-book.
Com uma linguagem extre-
mamente clara e didática, a pu-
blicação sintetiza os principais
pontos das seguintes normas
regulamentadoras:
- NR-01 – Disposições gerais
- NR-02 – Inspeção prévia
- NR-03 – Embargo e interdi-
ção
- NR-07 – Programa de Con-
trole Médico de Saúde Ocupa-
cional
- NR-09 – Avaliação e con-
trole das exposições ocupacio-
nais a agentes físicos, químicos
e biológicos
- NR-12 – Segurança no tra-
roteador sempre atualizado, ou
seja, muitos fabricantes publi-
cam periodicamente atualiza-
ções que corrigem problemas de
segurança.
Dica 6 - WPA2: ativar a confi-
guração WPA2 que dificulta
bastante a captura da senha de
sua rede em caso de ataque ex-
terno.
Dica 7 - VPN: muito impor-
tante pois cria uma espécie de
túnel em que, dependendo da
configuração, só permitirá a co-
municação do computador com
a sua empresa. Nesse caso, é
necessário que a área de TI da
organização configure o meca-
nismo em seu computador cor-
porativo.
Essas dicas são fundamen-
tais para o combate e prevenção
de cibercrimes, em que crimino-
Dica 2 - Responsabilidade
com a empresa: mantenha os
sistemas atualizados, não deixe
de atualizar os dispositivos.
Mantenha sempre o antivírus
atualizado e ativo, pois ele pode
evitar um ataque e a perda de
dados sigilosos da empresa.
Use o antivírus com frequência,
fazendo “varreduras” e atualiza-
ções. Caso tenha que atualizar
alguma frente ou excluir algum
programa, faça a permissão via
antivírus e depois reinicie o
computador.
Dica 3 - Backups: “Não se
esqueça de ter backups do seu
trabalho em caso de qualquer
problema. Aqui caímos em uma
contradição: fazer o backup em
casa pode ser um assunto con-
troverso, pois você estará man-
tendo cópias de dados da em-
presa em um ambiente que ela
não controla. No entanto, perder
todos os dados pode ser pior.
Nesse caso, é importante pedir
para que sua empresa determine
o que fazer com relação ao as-
sunto.”, alerta Almeida.
Dica 4 - Bloqueio de tela: ou-
tra medida necessária é a de blo-
quear a tela do computador, ca-
so você divida o espaço com ou-
tros membros da família. Os da-
dos da empresa são sigilosos e
não dizem respeito a mais nin-
guém, além de você que é fun-
cionário. Então bloqueie o com-
putador ao se afastar dele.
Dica 5 - Roteador: é impor-
tante manter o sistema do seu
balho em máquinas e equipa-
mentos
- NR-24 – Condições de hi-
giene e conforto nos locais de
trabalho
- NR-28 – Fiscalizações e
penalidades) e compara os itens
alterados e/ou novos em relação
à versão anterior
O e-Book faz parte do ‘Pro-
grama CBIC Obra Certa’, consti-
tuído por projetos, programas,
ações e materiais sobre as nor-
mas de segurança e saúde no
trabalho aplicáveis para o setor
da construção.
Instituído pela CBIC, por me-
io da sua Comissão de Política
de Relações Trabalhistas (CPR
T), o ‘Programa CBIC Obra Cer-
ta’ tem o propósito de disponi-
bilizar o ferramental técnico ins-
Antes da pandemia foram registrados menos de 15 milhões de ameaças cibernéticas, enquanto no final de 2020 o número
chegou próximo aos 75 milhões
sos virtuais se aproveitam de
momentos delicados e vulnera-
veis para conduzir golpes nas
empresas e em seus funcioná-
rios. Ou seja, o ataque pode vir
via e-mail, SMS, ligação, aplica-
tivos de mensagem (se passan-
do por alguém da equipe).
Além disso, fique atento aos
seus e-mails, envio de links
suspeitos, domínios inexisten-
tes, e as famosas fake news. "É
importante o funcionário ficar
em alerta, evitar compartilhar
senha do wifi, e-mail, banco, e-
vitar transferências bancárias ou
expor informações da empresa
via e-mail, telefone, ou mensa-
gens suspeitas.”, finaliza Gui-
marães. N
Saiba mais: https://codeby.com.br/
trutivo e informativo necessário
para apoiar a sociedade da
construção, profissionais da á-
rea e empresários no cumpri-
mento e aplicação adequada das
regras de segurança e saúde no
trabalho, reforçando a cultura da
prevenção e estimulando a ado-
ção de ações concretas que fa-
zem dos canteiros de obras am-
bientes de trabalho saudáveis,
seguros e atrativos para a ativi-
dade laboral.
A publicação compõe o pro-
jeto ‘Elaboração e atualização de
materiais orientativos para a in-
dústria da construção’ da CPRT/
CBIC, em correalização com o
Serviço Social da Indústria (Sesi
Nacional).
Acesse a íntegra do e-book.
N
https://go.hotmart.com/V39898130Y
ou Whats 18 99765-2705
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Profissional de SST: Dicas para falar bem em público
Por Reinaldo Damaceno*
Norminha 613, 04/03/2021 É comum ouvir profissionais da área afirmarem que não gostam de
palestrar, ministrar treinamentos, DDS ou ao menos conduzir uma
reunião. Me lembro que no início da minha carreira como Técnico
em Segurança do Trabalho minha principal dificuldade era falar em
público, mas ainda sim cumpria a missão, claro, com um pouco de
nervosismo e insegurança. E após perceber que não poderia ficar me
esquivando desta atividade tão comum da profissão, busquei manei-
ras para romper essa barreira, então comecei a ler alguns livros de
autoajuda, participei de palestras, assisti vários vídeos abordando o
assunto e claro, a prática me ensinou muito e vou dar algumas dicas
e espero ajudar a quem passa por essa dificuldade.
Primeiramente você precisa conhecer o assunto que irá abordar,
isso é muito importante, pois saibam que durante a sua apresentação
as pessoas poderão e farão perguntas e caso você não saiba respon-
der, sua autoconfiança começará a diminuir, outra dica é ensaiar an-
tes, caso não esteja totalmente seguro ou mesmo que esteja, durante
a apresentação é permitido o auxílio de Power point com slides, apre-
sentação de vídeos, uso de projetor, caneta laser e notebook, mas
cuidado para não ficar dependente destes recursos, pois se caso fal-
tar energia ou surgir algum problema técnico o “show” digo, sua
apresentação tem que continuar, outra dica é, a todo momento ser
gentil com as pessoas que estarão a te ouvir, não seja arrogante e
nunca subestime o público, pois caso ative um “hater” (pessoas que
tem prazer em criticar) você poderá ficar em maus lençóis, e terá que
ser muito esperto para contornar a situação, portanto comece se a-
presentando, seja carismático, sorridente, demonstre segurança mas
não dono da verdade, seja simpático, pois mesmo que você falhe em
algo todos te entenderão, outra dica é ensaiar na frente de uma
câmera (de celular mesmo) gravando sua apresentação, pois assim
será possível ver quais pontos podem ser melhorados, cuide da ali-
mentação, pois ninguém merece ter um “piriri” no meio da apresen-
tação, e por último, porém não menos importante, tenha uma boa
noite de sono, pois te ajudará para que o cérebro possa acessar as
informações quando precisar, pois ter um “branco” quando estiver
falando você ficará em uma situação embaraçosa.
Por fim, caso siga todas estas dicas, ainda sim afirmo que você
poderá ficar nervoso, suas mãos poderão suar, mas isso é uma sen-
sação boa, quando aprender a lidar com essa adrenalina entenderá o
que estou dizendo, e verá que a sua autoconfiança aumentará a cada
apresentação, como dizia o filósofo Friedrich Nietzsche “Aquilo que
não me mata, me fortalece”.
N
Norminha 613, 04/03/2021 A audiência de instrução é o
ponto alto do processo do tra-
balho. É o momento processual
mais complexo e mais impor-
tante, já que nele o juiz terá
contato pessoal com as partes,
poderá ouvir suas versões sobre
os fatos e tomará o depoimento
das testemunhas, que o ajuda-
rão a formar seu convencimento.
Por isso, a audiência de instru-
ção assusta tanto.
Frequento as salas de audi-
ências da justiça do trabalho há
cerca de 10 anos, entre estágio e
atuação profissional. Por isso,
separei algumas dicas valiosas
para que o (a) advogado se saia
bem em uma instrução e possa
entregar ao cliente um serviço
de qualidade:
1- Sempre, eu disse SEM-
PRE, leia integralmente o pro-
cesso
Ter domínio da história pro-
cessual, saber dos incidentes,
dos requerimentos e de even-
tuais vacilos da outra parte farão
com que você tenha segurança
ao sentar-se à mesa de audiên-
cia e esteja preparado para qual-
quer declaração ou decisão da
outra parte, e principalmente do
juiz.
2 - Tome nota de tudo
Além de ler e conhecer o pro-
cesso de “cabo a rabo”, é inte-
ressante que você anote em um
documento separado os princi-
pais acontecimentos proces-
suais. Saber localizar rápida-
mente algum pedido, algum i-
tem da contestação, alguma de-
cisão anterior, etc, são funda-
mentais. Do contrário você terá
que se preocupar em localizar,
num emaranhado de atos pro-
cessuais, aquilo que você pro-
curava, o que pode te tomar
tempo e te deixar nervoso caso
tenha dificuldades em encontrar
o que estava procurando.
3 - Converse antecipada-
mente com a parte
Essa conversa é fundamental
para que ambos relembrem os
tópicos importantes e que serão
objeto de prova, até mesmo por-
que geralmente passam-se anos
entre os fatos e o dia da audiên-
cia. O cliente precisa estar afiado
e preparado para os questio-
namentos do juiz e da outra par-
te. Se demonstrar insegurança
ou desconhecimento dos fatos,
é bastante provável que seu cli-
ente receba a pena de confissão.
4 - NUNCA vá para a audiên-
cia sem conversar com as teste-
munhas indicadas por seu cli-
entes previamente
Repassar os fatos objeto de
prova com as testemunhas têm a
mesma importância, sob pena
de você acabar produzindo pro-
va contrária aos seus interesses.
Além disso, alertar a testemunha
sobre as questões de impedi-
mento como amizade íntima,
inimizade, parentesco até 3º
grau, ou interesse na causa, é
extremamente importante. De
nada adianta conversar e orien-
tar adequadamente a testemu-
nha acerca do que está sendo
debatido se ela for impedida de
falar em razão de alguma con-
tradita.
5 - Na mesma linha de racio-
cínio, se preocupe com as teste-
munhas trazidas pela parte con-
trária
No dia da audiência, quando
souber quem serão as testemu-
nhas do outro lado, investigue
com o seu cliente e com as tes-
temunhas indicadas por ele so-
bre a possibilidade de existir a-
mizade íntima, inimizade, paren-
tesco ou interesse na causa.
Dessa forma, você poderá de-
sarmar seu oponente se o juiz
aceitar sua contradita e impedir
a oitiva da testemunha indicado
pelo mesmo.
6 - Combine sempre o en-
contro com o cliente e as teste-
munhas em horário com bastan-
te antecedência do horário da
audiência
O mesmo vale para o acesso
na sala virtual (se a audiência for
online). Muitas vezes os clientes
acabam se atrasando, por inú-
meros fatores. Dessa forma, pa-
ra não correr o risco de ser feito
o pregão e seu cliente ainda não
ter comparecido, ou chegar na
hora da oitiva da testemunha e a
mesma ainda não estar presente,
combine o encontro sempre
com no mínimo 01h de antece-
dência ao horário agendado.
7 - Seja combativo. Ser com-
bativo não significa ser desres-
peitoso
É dever das partes, juízes e
advogados exercer a urbanidade
uns com os outros. Todos de-
vem respeitarem-se mutuamen-
te, porém não raras vezes o-
correm excessos por parte de
magistrados ou colegas advoga-
dos. Caso o juiz decida desfa-
voravelmente aos interesses do
seu cliente, de maneira calma e
comedida, tente explicar seus
motivos de discordância, e caso
não tenha sucesso, registre
sempre - de preferência de for-
ma fundamentada - o seu pro-
testo em ata.
8 - No mesmo sentido, exija
sempre que absolutamente to-
dos os acontecimentos da audi-
ência constem em ata
É dever do magistrado e di-
reito das partes terem os atos
ocorridos em audiência registra-
dos. Preste muita atenção na re-
dação do que está sendo escrito
pois muitas vezes o que é re-
gistrado não condiz com o que,
de fato, ocorreu.
9 - Se necessário, grave o
áudio da audiência
O código de processo civil
autoriza o advogado a gravar a
audiência independentemente
de autorização do juiz. Ou seja,
você pode tranquilamente utili-
zar de um telefone celular ou
gravador para registrar a soleni-
10 dicas para o sucesso na audiência de instrução trabalhista dade, e ninguém pode te impe-
dir. Se o uso deste recurso for
necessário devido a alguma ar-
bitrariedade judicial, ou devido a
algum eventual desrespeito da
parte contrária, use e abuse do
seu direito.
10- SEMPRE peça o depoi-
mento da parte contrária
Tirando os casos em que a
prova é estritamente documen-
tal, havendo qualquer controvér-
sia fática, por menor que seja, fa-
ça uso do depoimento pessoal
do seu oponente. O objetivo do
depoimento pessoal da parte ad-
versa nada mais é do que tentar
extrair dela uma confissão em
benefício do seu cliente. Logo,
não há motivos para abdicar
deste direito, pois muitas ques-
tões - muitas vezes até mesmo o
processo inteiro - pode acabar
sendo resolvido com uma con-
fissão. N
José Inácio Tarouco Machado Advogado
Fones: (51) 99315-8823, (51) 3391-5081; (51) 99702-3139.
Fique na Paz!
Reinaldo Damaceno
Técnico em
Segurança do
Trabalho
Página 06/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 06/13
Norminha 613, 04/03/2021 O site e aplicativo Meu INSS é uma central
de serviços digital criada pelo Instituto Naci-
onal de Seguridade Social (INSS) para facili-
tar a vida dos atuais e futuros beneficiários
da Previdência.
O Meu INSS permite que o usuário:
- peça um benefício ou serviço e acom-
panhe o andamento do pedido;
- solicite aposentadoria;
- calcule quanto tempo falta para aposen-
tar;
- tire extratos como imposto de renda,
pagamento de benefícios, contribuição no
CNIS (Cadastro Nacional de Informações
Sociais), empréstimos consignados;
- solicite declaração de recebimento de
benefício do INSS;
- agende perícia médica;
- atualize seus dados de cadastro;
- solicite outros serviços.
Algumas das novas funções disponibili-
zadas pelo Meu INSS estão a prova de vida,
a validação do facultativo de baixa renda e a
declaração de atividade.
PROVA DE VIDA
Este é um recurso disponível apenas nos
aplicativos. O Meu INSS pode ser baixado na
Play Store (para celulares Android) e na App
Store (para celulares da Apple).
Namorada de trabalhador morto em Brumadinho receberá indenização da Vale Norminha 613, 04/03/2021 A namorada de um trabalhador
que foi vítima fatal do rompi-
mento da barragem de rejeitos
de minério da Mina do Córrego
do Feijão, em Brumadinho (M
G), ocorrido em 25 de janeiro de
2019, receberá da Vale S.A. uma
indenização de R$ 100 mil, por
danos morais. A namorada, que,
em razão do luto, passou a fazer
acompanhamento psicológico,
alegou judicialmente que tinha
um relacionamento duradouro
com o profissional falecido, com
casamento marcado para maio
de 2020. A decisão é do juiz
convocado Mauro César Silva,
cujo voto foi acatado pelos jul-
gadores da Quinta Turma do Tri-
bunal Regional do Trabalho da
3ª Região (MG), que confirma-
ram a sentença do juízo da 6ª
Vara do Trabalho de Betim.
A autora da ação juntou ao
processo trabalhista fotos do ca-
sal, comprovando que existia
uma vida em comum, de forma
pública e notória. Além disso,
uma testemunha confirmou em
juízo o relacionamento dos dois.
A testemunha, que é casada há
12 anos com o irmão da vítima,
A comprovação é feita por meio de reco-
nhecimento facial. De acordo com o Governo
Federal, agora, 5,3 milhões de pessoas em
todo o país poderão utilizar o serviço que re-
tira a exigência do deslocamento até as a-
gências para garantir o recebimento de be-
nefícios do instituto.
Os segurados do INSS que recebem o
benefício por meio de conta corrente, conta
poupança ou cartão magnético devem com-
provar que estão vivos todos os anos. O ato
é uma forma de garantir segurança para o
próprio cidadão e evitar fraudes e pagamen-
tos indevidos de benefícios.
IDENTIFICAÇÃO DE BIOMETRIA
O serviço com o uso de biometria facial
digital utiliza o reconhecimento dos traços
do rosto para concluir a etapa do processo
de identificação. O usuário precisa ter bio-
metria cadastrada na Justiça Eleitoral ou
Carteira Nacional de Habilitação (CNH). É
importante também ter celular com câmera
fotográfica.
Como esclarece a Previdência Social, Fa-
cultativo de baixa renda é uma forma de con-
tribuição ao INSS com o valor reduzido, de
5% do salário-mínimo. Essa modalidade é
exclusiva para homem ou mulher de famílias
de baixa renda e que se dedique exclusiva-
disse que convivia com o casal
desde 2013, quando eles come-
çaram o namoro.
Segundo a testemunha, o ca-
sal tinha planos para efetivar a
união. “Uma vez, no réveillon re-
alizado na minha casa, em 2018,
o profissional vitimado pergun-
tou se poderia utilizar o mesmo
espaço para formalizar o noiva-
do”, informou a testemunha,
lembrando que o casamento já
estava marcado para 9/5/2020.
Ela também informou que a au-
tora da ação participava dos en-
contros de família, almoçando,
com frequência, na casa da so-
gra aos domingos.
Recurso
Ao recorrer da decisão do
juízo da 6ª Vara do Trabalho de
Betim, a Vale S.A. argumentou
que o instituto da responsabili-
dade objetiva não se compatibi-
liza com o dano moral indireto e
que não estão presentes, no ca-
so, os requisitos caracterizado-
res da responsabilidade subjeti-
va. A empresa reforçou que ob-
servou fielmente todas as nor-
mas de saúde e segurança do
trabalho, inclusive, no que diz
respeito à manutenção e monito
Conheça algumas funções novas do Meu INSS
ramento de barragens, bem co-
mo na adoção de medidas emer-
genciais. E requereu, na defesa,
a suspensão do feito até que seja
decidido o Processo STF-RE 82
8040-DF, correspondente ao
Tema nº 932 da tabela de temas
do Supremo Tribunal Federal
(STF).
Decisão
Mas, ao avaliar o caso, o juiz
convocado Mauro César Silva
esclareceu, inicialmente, que
não há que se falar em suspen-
são do feito, tendo em vista que
o STF já julgou o RE 828040, fir-
mando a Tese com Repercussão
Geral nº 932, de 5/9/2019. Além
disso, segundo o julgador, não
existe impedimento à aplicação
da responsabilidade objetiva em
razão de se tratar de dano moral
indireto, como sugere a recor-
rente. “A responsabilidade obje-
tiva não decorre da condição da
vítima, mas da própria atividade
da empresa”, reforçou o magis-
trado.
Segundo o relator do proces-
so, a própria atividade da em-
presa é suficiente para que se a-
plique a teoria da responsabili-
dade objetiva, cujo fundamento
Opções para facilitar a vida dos segurados e evitar o deslocamento até
uma agência do INSS mente ao trabalho doméstico em sua própria
casa e não tenha renda própria.
Como essa validação não acontece de
forma automática, o segurado facultativo
precisa comprovar que se enquadra nos cri-
térios acima, por isso a criação deste botão
no Meu INSS.
Serviço que permite a emissão do docu-
mento com todas as atividades declaradas
pelo segurado ao INSS.
Quaisquer outras dúvidas, consulte um
especialista em Direito Previdenciário.
N
Por Eliseu Silveira
https://brasilesilveira.adv.br
para a responsabilização e ne-
cessidade de comprovação de
culpa está na atividade exercida
pelo agente, pelo perigo de dano
à vida, à saúde ou a outros bens.
O julgador também ressaltou
que a alegação da Vale de que
sempre cumpriu as normas de
saúde e segurança do trabalho
inerentes às atividades não en-
controu suporte nos autos.
“A manutenção do refeitório
em área de risco, por exemplo,
viola frontalmente a Norma Re-
gulamentadora nº 24, do antigo
MTE, que estabelece que o refei-
tório deverá ser instalado em lo-
cal apropriado, não se comuni-
cando diretamente com os lo-
cais de trabalho, instalações sa-
nitárias e locais insalubres ou
perigosos”, pontuou. Para o juiz
convocado, ficaram evidentes,
assim, a imprudência e a negli-
gência da ré, restando também
configurada a existência de cul-
pa, uma vez que a empresa a-
gravou uma situação de risco, já
naturalmente acentuado.
No caso dos autos, o relator
ainda pontuou que, tratando-se
de acidente de trabalho com óbi-
to, todos aqueles que, em tese,
Norminha 613, 04/03/2021 Um trabalhador que teve sua
capacidade laboral reduzida por
causa de suas funções em uma
fábrica de produtos derivados de
cobre, em Santo André (SP), re-
ceberá R$ 20 mil de indenização
por danos morais. O fato foi
considerado acidente de traba-
lho pelo juízo de 1º grau, que
sentenciou o valor da indeniza-
ção. A condenação foi mantida
pela Quinta Turma do Tribunal
do Trabalho da 2ª Região (SP),
em face de recurso.
A decisão de 2º grau ainda
responsabilizou a empresa a in-
cluir em folha de pagamento
parcelas mensais de R$ 469,74
a título de pensão pelos danos;
e adicional insalubridade em
grau médio (20%), a partir do
mês de abril de 2013 até a resci-
são contratual, em 2014, mais
as diferenças do adicional entre
2012 e 2014. Em caso de des-
cumprimento, será aplicada
multa diária de R$ 500.
O acórdão também traz a ma-
nutenção do convênio médico
pela empresa em benefício do
trabalhador. “Ficou demonstra-
do que o autor é portador de do-
ença ocupacional de caráter per-
manente e que, mesmo com o
tratamento cirúrgico, ainda a-
presenta incapacidades e dores,
necessitando de acompanha-
mento médico contínuo”, expli-
cou a relatora do processo, a de-
mantiveram laço afetivo com o
falecido poderão ingressar com
ação de reparação por danos
morais, sendo, conforme já e-
xaurido, legitimados para tanto.
“Em relação aos parentes próxi-
mos da vítima, integrantes do
círculo familiar mais restrito,
tais como pais, filhos, irmãos,
marido/esposa ou companhei-
ro/companheira, o dano moral é
patente e emerge ipso facto”, ex-
plicou o relator. Segundo ele,
outras pessoas, inclusive, sem
laços de consanguinidade, po-
dem ser diretamente afetadas
pelo falecimento do trabalhador.
Assim, diante das provas a-
presentadas nos autos, o julga-
dor ficou convencido de que não
se tratava de um namoro apenas,
visto que a reclamante da ação e
o prestador de serviços morto ti-
nham uma vida íntima bastante
acentuada, construindo no pre-
sente algo para os planos futu-
ros de um casamento. Dessa
forma, o relator entendeu que a
autora da ação faz jus à indeni-
zação por danos morais, nos ter-
mos dos artigos 186 e 927, ca-
put e parágrafo único, do Códi-
go Civil.
sembargadora Sônia Maria La-
cerda.
As doenças causadas pelas
funções que ocupava na fábrica
foram comprovadas nos laudos
periciais. O trabalhador adquiriu
em suas atividades lesões nos
membros superiores: síndrome
do manguito rotador do ombro
direito e rotura de tendão, apre-
sentando, em função disso, in-
capacidade laborativa parcial e
permanente. Diante da prova,
segundo a desembargadora, “a
culpa da ré decorre da exposição
da parte autora às condições de
risco que fizeram eclodir a lesão,
descurando de seu dever de
reduzir os riscos inerentes ao
trabalho”, afirmou a magistrada.
N Fonte: TRT da 2ª Região (SP)
Para desembargadores, a própria atividade da empresa
é suficiente para que se aplique a teoria da
responsabilidade objetiva “A indenização se faz devida,
sendo irrelevantes as circuns-
tâncias de não haver comprova-
ção da dependência econômica
ou de habilitação pela Previdên-
cia social, ou ainda, o fato de a
reclamante não se caracterizar
como herdeira do falecido”.
Indenização
O juiz convocado reconhe-
ceu, ainda, como razoável o va-
lor de R$ 100 mil fixado pelo juiz
de primeiro grau. Segundo ele, o
juiz deve ser cauteloso, fixando
valor suficiente para dar alívio ao
indenizado e, ao mesmo tempo,
inibitório de outras condutas se-
melhantes por parte do agente,
evitando que o ressarcimento se
transforme em fonte de enrique-
cimento injustificado para o le-
sado.
O processo foi enviado ao
Tribunal Superior do Trabalho
(TST) para apreciação de novo
recurso da Vale.
N Fonte: TRT da 3ª Região (MG)
Trabalhador de São Paulo receberá pensão mensal em decorrência de
acidente de trabalho
Página 07/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Universidades federais têm até dezembro para adotar diploma
digital
Prazo de emissão do
documento deve cair de
90 para 15 dias
Norminha 613, 04/03/2021 As 69 universidades federais e
as 41 instituições da rede federal
de educação profissional e tec-
nológica do país terão até 31 de
dezembro de 2021 para passar a
emitir diplomas digitais. O prazo
consta da Portaria n° 117/2021
do Ministério da Educação (ME
C), publicada na segunda-feira
(1/03) no Diário Oficial da Uni-
ão.
A versão digital do diploma
universitário foi anunciada em
2019 e regulamentada em de-
zembro passado. A expectativa
do MEC é de que o documento
reduza a burocracia no processo
de geração e emissão de diplo-
mas e ajude a impedir fraudes e
falsificações.
O tempo de emissão do do-
cumento também será menor,
deve passar de 90 para 15 dias.
O certificado digital deve bene-
ficiar 8 milhões de estudantes.
No Brasil as primeiras institui-
ções a adotar esse formato fo-
ram a Universidade Federal da
Paraíba e a Universidade Federal
do Rio Grande do Norte.
N Agência Brasil
Norminha 613, 04/03/2021 A entrega de soluções modernas
e integradas para desburocra-
tizar processos e assegurar aos
profissionais de RH mais auto-
nomia para focar sua atenção na
gestão do capital humano das
empresas é o objetivo principal
da ADP, líder global em solu-
ções de gerenciamento de folha
de pagamento. Por isso, neste
momento de aceleradas mudan-
ças nos modelos de trabalho, a
companhia inova mais uma vez
e apresenta duas novas ferra-
mentas para apoiar as empresas
em todos os momentos e, prin-
cipalmente, no atual cenário de
trabalho remoto: a Admissão Di-
gital e o e-Sign Connect.
Operando totalmente integra-
das ao ADP eXpert, sistema de
folha de pagamento da ADP, as
novidades trazem ainda mais au
Norminha 613, 04/03/2021 A 11ª Turma do Tribunal Regio-
nal do Trabalho da 4ª Região (R
S) confirmou o pagamento de
indenização por danos morais a
uma cobradora de ônibus que
foi vítima de assaltos durante o
trabalho. Os desembargadores
fundamentaram a decisão no fa-
to de que a empregada era ex-
posta a risco acentuado no de-
sempenho de suas atividades, o
que atrai a responsabilidade ob-
jetiva da empresa. A decisão u-
nânime apenas diminuiu o valor
fixado a título de indenização na
sentença do juiz Evandro Luis
Urnau, da 3ª Vara do Trabalho
de Passo Fundo, de R$ 10 mil
para R$ 5 mil.
Segundo o processo, a co-
bradora trabalhou para a ré de
28 de setembro de 2015 a 10 de
setembro de 2018. Durante este
período, sofreu diversos assal-
tos, cinco deles registrados. A
autora relatou que foi ameaçada
por arma de fogo e por faca, e
em uma ocasião teve o celular
levado pelos assaltantes. A em-
presa argumentou que disponi-
biliza atendimento médico e psi-
cológico a todo funcionário víti-
ma de assalto, mas que a res-
ponsabilidade pela segurança
pública não é sua, e sim do Esta-
do.
No julgamento de primeira ins-
tância, o juiz de Passo Fundo a-
ceitou a reivindicação da autora
e deferiu a indenização por da-
nos morais. No entendimento do
magistrado “Em regra, é dever
do Estado garantir a segurança
pública, não havendo como
transferi-lo a particulares. Con-
tudo, com relação ao transporte
público, os problemas de segu-
tonomia e comodidade aos
futuros colaboradores, que po-
dem realizar os procedimentos
de entrega e assinatura de docu-
mentos online, de forma rápida,
descomplicada e segura. Já para
os gestores, as inovações asse-
guram mais eficiência, uma vez
que eliminam o trabalho buro-
crático como a solicitação, se-
paração e coleta de assinaturas
de documentos durante proces-
sos de admissão, férias, resci-
são ponto, entre outros.
O líder da área de Experiência
do Usuário da ADP, Renato Cus-
tódio, explica que, no desenvol-
vimento do componente de Ad-
missão Digital, uma das princi-
pais preocupações foi trazer
uma interface intuitiva e sim-
ples, que permitisse aos colabo-
radores, em poucos cliques, o
envio de todas as informações
Cobradora de ônibus de Passo Fundo vítima de assaltos deverá receber indenização por danos morais
rança são notórios, diante dos
frequentes assaltos - não só
nesta cidade, como em um pa-
norama nacional. Disso decorre
que a ocorrência de tais atos ilí-
citos (que trazem prejuízos dire-
tos e indiretos ao próprio em-
pregador) se insere nos próprios
riscos do empreendimento”. Em
consequência, a atividade de-
sempenhada pela autora passa a
ser considerada de risco, sus-
tenta o julgador. Assim, a res-
ponsabilidade da reclamada pe-
los danos é objetiva, ou seja,
não depende da verificação de
dolo ou culpa.
Riscos
A empresa recorreu ao TRT 4.
Para o relator do acórdão na 11ª
Turma, desembargador Roger
Ballejo Villarinho, embora a ati-
vidade desenvolvida pela ré não
seja, em princípio, considerada
como de risco, a existência de
dinheiro no interior dos trans-
portes coletivos atrai a ação de
criminosos, expondo o trabalha-
dor a risco acentuado de sofrer
assaltos. Esta condição acarreta
a responsabilidade objetiva da
empresa. “A tensão e o estresse
experimentados pelo emprega-
necessárias para o processo de
contratação da empresa.
Já Rafael Kiss, diretor de Pro-
dutos da ADP, complementa que
a questão da segurança foi outro
ponto que recebeu especial a-
tenção. “Trabalhamos com do-
cumentos confidenciais e pes-
soais, por isso, assim como nas
demais soluções da ADP, a ino-
vação também conta com verifi-
cações e procedimentos que as-
seguram a total proteção dos da-
dos”, pontua.
Kiss destaca, ainda, que a mes-
ma preocupação com a segu-
rança dos dados acabou por re-
fletir na construção do e-Sign
Connect. “Esta ferramenta per-
mite que os gestores integrem a
nossa solução de Folha de Pa-
gamento com o serviço de assi-
natura eletrônica que já utilizam,
possibilitando que, diretamente
Ao longo dos três anos na empresa, profissional já foi ameaçada pelos bandidos com armas de fogo e facas
do que é vítima de assalto du-
rante o trabalho são presumidos
e configuram abalo de ordem
moral cuja indenização é atribuí-
vel às reclamadas, tendo em vis-
ta que os serviços de cobrança
executados pelo autor, com ma-
nuseio de numerário, o colocam
em posição de risco superior à-
quele suportado por outros em-
pregados”, concluiu o desem-
bargador.
Nesses termos, a decisão da
Turma manteve a sentença que
condenou a ré ao pagamento de
indenização por danos morais,
fixando-a em R$ 5 mil. Segundo
o relator, o valor é condizente
com o patamar que vem sendo
observado pelo colegiado em
situações semelhantes.
O processo envolve ainda ou-
tros pedidos. Também participa-
ram do julgamento o juiz convo-
cado Ricardo Fioreze e a desem-
bargadora Flávia Lorena Pache-
co. Cabe recurso do acórdão ao
Tribunal Superior do Trabalho
(TST).
N Fonte: TRT da 4ª Região (RS)
ADP lança funcionalidades exclusivas no ADP eXpert que contribuem para um RH mais digital
do sistema ADP, o RH solicite o
envio de documentos para assi-
natura do colaborador, sem a
necessidade de gerenciar outras
interfaces e sistemas que podem
gerar erros e causar possíveis
vazamento de dados”, explica o
diretor.
“Além de desburocratizar to-
do o processo de solicitação de
assinatura aos colaboradores e
otimizar a gestão dos profissio-
nais de RH, já que evita erros na
disponibilização dos arquivos
para assinatura do funcionário,
o lançamento do e-Sign Con-
nect colabora, também, para a
redução do uso de papel para as
empresas que ainda não utilizam
serviços de assinatura eletrôni-
ca, garantindo a adoção de pro-
cessos mais sustentáveis e uma
modernização do departamento
de Recursos Humanos”, finaliza
Custódio.
Saiba mais em:
https://www.adp.com.br. N
Auxiliar que conhecia relatório de descrição e atribuições do cargo não obtém reconhecimento de
desvio de função
Norminha 613, 04/03/2021 A Primeira Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 18ª Re-
gião (GO), por unanimidade, re-
formou sentença para excluir as
diferenças salariais por desvio
de função, concedidas para um
auxiliar administrativo de uma
instituição de ensino em Anápo-
lis. A decisão da Turma acom-
panhou o voto do relator, juiz
convocado Cesar Silveira, que
entendeu ter havido livre contra-
tação entre o empregado e o em-
pregador das atribuições a se-
rem exercidas para a função de
auxiliar administrativo, incluin-
do as atividades de carga e des-
carga e motorista.
Na ação trabalhista, um auxi-
liar administrativo pedia o reco-
nhecimento de desvio de função
para o setor de almoxarifado e
de motorista e o pagamento de
diferenças salariais e reflexos. A
instituição refutou o pedido do
trabalhador, afirmando que os
serviços desempenhados por
ele eram compatíveis com a sua
condição pessoal e com o rela-
tório de descrição do cargo, em
que havia as atribuições de car-
ga e descarga de materiais e a
atuação como motorista durante
as entregas.
O juízo da 2ª Vara do Traba-
lho de Anápolis havia reconhe-
cido o desvio de função e deter-
minado o pagamento das dife-
renças salariais e reflexos na fun
ção de “Auxiliar de Almoxarifa-
do”. Para rever essa decisão, a
empresa recorreu ao TRT 18 rea-
firmando os termos da contesta-
ção.
Atividades
O relator, juiz convocado Ce-
sar Silveira, ao apreciar o recur-
so, verificou que o desvio de
função ocorre quando o empre-
gado contratado para determina-
da função passa a exercer outra,
de maior complexidade, sem a
contraprestação salarial devida.
Ele destacou que cabe ao autor
da ação trabalhista comprovar o
desvio de função, por ser fato
constitutivo do direito pleiteado.
Cesar Silveira, ao analisar o
conjunto de provas constantes
nos autos, observou que a prova
oral constante no processo não
demonstra o suposto desvio de
função. O relator entendeu que o
depoimento do próprio trabalha-
dor aponta o conhecimento das
atribuições de “auxiliar adminis-
trativo” constantes no relatório
de descrição do cargo, dentre as
quais estão carga e descarga e
motorista. “É o que consta de tal
documento juntado tanto pelo
autor da ação como pela empre-
sa. Assim, não se trata de desvio
de função”, afirmou.
O relator, ainda, ponderou que
o fato de não constar especifica-
mente na Classificação Brasilei-
ra de Ocupações (CBO) o exer-
cício das atividades de carga,
descarga e motorista, para a fun-
ção de “Auxiliar Administrativo”,
isso não leva à conclusão de e-
xistência de desvio de função.
Para ele, houve livre contratação
entre o empregado e o emprega-
dor das atribuições a serem e-
xercidas para a função contrata-
da, incluindo tais atividades.
Cesar Silveira trouxe jurispru-
dência do TRT da 3ª Região
(MG) no mesmo sentido.
Por fim, o relator entendeu
não ter havido desvio de função,
deu provimento ao recurso da
instituição. N
Fonte: TRT da 18ª Região (GO)
Página 08/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Norminha 613, 04/03/2021 Opinião de:
Luiz Vicente Suzin*
O agravamento da pandemia do
novo coronavírus associado à
crise econômica gerou um cená-
rio de incerteza e pânico. A covid
é uma doença traiçoeira que, so-
bre ela, ainda sabe-se pouco, a-
pesar do avanço da ciência e da
descoberta de vacinas em vários
países. No ano passado, acredi-
tou-se que a pandemia entrava
em linha descendente, razão pe-
la qual muitas estruturas foram
desarticuladas, com hospitais
de campanha desmobilizados e
leitos de UTI fechados. Então ve-
io um recrudescimento, uma no-
va onda cuja celeridade foi po-
tencializada pela maior capaci-
dade de transmissão das novas
variantes do vírus – estabele-
cendo-se um quadro ainda mais
grave e perigoso.
Não cabe analisar aqui erros
e acertos das políticas públicas
de enfrentamento da covid, pois
o desconhecimento mundial so-
bre este letal inimigo levou se-
tores públicos e privados a a-
vanços e retrocessos. A cada dia
se aprende algo novo sobre essa
traiçoeira doença. Entretanto, é
consenso que, no atual estágio
da pandemia, governo e auto-
ridades médicas mobilizam todo
o arsenal de recursos disponível
para atender à explosão da dis-
seminação que ocorre em prati-
camente todo o país.
Santa Catarina emerge nessa
contextura em situação preocu-
pante. O número de casos não
para de crescer e os incessantes
investimentos na ampliação da
estrutura de saúde (médicos,
enfermeiros, leitos em UTI e en-
fermarias, insumos hospitala-
res, etc.) não conseguem acom-
panhar o assustador aumento da
demanda em hospitais, clínicas
e ambulatórios.
Um poderoso fator que pode
auxiliar na mitigação dessa con-
juntura – para o qual as coope-
rativas podem dar expressiva
contribuição – é a conduta das
pessoas. É consenso de que o
contínuo e reiterado cumpri-
mento das regras por todas as
pessoas vai barrar ou desacele-
rar essa escalada de adoeci-
mento e morte. A explosão de
casos é resultado, em grande
parcela, do generalizado desres-
peito das pessoas em relação às
orientações clássicas de preven-
ção.
As cooperativas de todos os
ramos, dentro e fora de suas ati-
vidades laborais/empresariais,
foram parceiras de primeira hora
na orientação para uso de más-
cara, higienização constante das
mãos, isolamento social e dis-
As cooperativas e a conduta social na pandemia
Cooperativas atuam na defesa de uma conduta social
responsável por parte de todos
tanciamento de todo tipo de a-
glomeração. As 251 cooperati-
vas catarinenses registradas na
Ocesc orientaram seus mais de
3 milhões de cooperados (asso-
ciados) sobre todos os aspectos
da pandemia, implementando
centenas de atividades assisten-
ciais, orientacionais e de auxílio
material aos necessitados. A-
ções sociais e assistenciais dita-
das pela solidariedade no aten-
dimento a idosos, doentes, defi-
cientes e crianças em situação
de risco se misturaram às ativi-
dades de proteção aos negócios
locais.
O cultural e histórico desin-
teresse dos cidadãos por nor-
mas de segurança, a desinfor-
mação promovida por maus bra-
sileiros e a incessante veicula-
ção de notícias falsas (as fami-
geradas fake news) nas redes
sociais são fatores que atrapa-
lham a conscientização e o en-
gajamento das pessoas. Para
neutralizar esses deletérios efei-
tos, as cooperativas colocaram
em marcha um intenso esforço
de informação e esclarecimento
do público, iniciativa reforçada
pelas empresas privadas e pelos
meios de comunicação.
É notório que os cooperados,
em todos os ramos de atividade,
são mais propensos ao envolvi-
mento em causas de interesse
coletivo. Isso se deve à cultura
organizacional das cooperati-
vas, aos princípios e postulados
da doutrina associativista, às
campanhas desenvolvidas no
interesse da comunidade do en-
torno de cada cooperativa – en-
fim, das práticas cidadãs que
têm forte poder educacional so-
bre os cooperados.
Assim, as cooperativas atu-
am na defesa de uma conduta
social responsável por parte de
todos, pois é o caminho para es-
tancar a pandemia.
N
Sobre o autor
Luiz Vicente Suzin é presidente
da Organização das Cooperati-
vas do Estado de Santa Catarina
(Ocesc)
Juíza de MG rejeita “fato do príncipe” e determina pagamento de verbas após dispensa de trabalhadora
Norminha 613, 04/03/2021 Uma trabalhadora procurou a
Justiça do Trabalho alegando
que foi admitida por uma em-
presa do ramo financeiro em 1º
de abril de 2020, por contrato de
experiência, com duração de 44
dias, prorrogável por mais 46
dias. Contudo, no dia 26 de ma-
io de 2020, foi dispensada sem
receber as verbas rescisórias de
direito. Sustentou que a ex-em-
pregadora não recolheu o FGTS
de forma regular.
Ao se defender, a empresa
não negou o descumprimento
em relação ao acerto das verbas
rescisórias, informando que
vem depositando valores na
conta da autora de forma parce-
lada. A reclamada atribuiu o a-
traso/parcelamento das verbas
rescisórias ao chamado “fato do
príncipe”, em razão do decreto
de isolamento social, o qual im-
possibilitou o funcionamento de
suas atividades.
No entanto, a juíza Anna Elisa
Ferreira de Resende Rios, que
examinou o caso na 27ª Vara do
Trabalho de Belo Horizonte (M
G), não acatou o argumento e
condenou a empresa a pagar as
verbas postuladas pela ex-em-
pregada. Conforme ponderou a
magistrada, apesar do atual ce-
nário de pandemia e isolamento
social, não foi apresentado nos
autos qualquer elemento de pro-
va apto a embasar as alegações
Norminha 613, 04/03/2021 Os equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) são acessórios
indispensáveis para a proteção
do trabalhador em campo. São
eles que, em situações de ame-
aça, amenizam ou mesmo, im-
pedem que um acidente se con-
cretize. Por isso, não há que se
pensar em hipótese alguma, em
atividade laboral de risco, sem o
uso correto de tais aparelhos.
Afinal são os capacetes que
protegem a cabeça de uma pan-
cada mais forte, as botas que
protegem os pés e pernas de su-
bstâncias tóxicas ou situações
de alto impacto com o chão, as
luvas que protegem as mãos,
assim como os cintos, os maca-
cões, viseiras e outros apare-
lhos.
Para a Norma Regulamenta-
dora 6 (NR 6), o EPI é todo dis-
positivo ou produto de uso indi-
vidual usado pelo trabalhador
para a proteção de riscos susce-
tíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho.
De acordo com a mesma NR,
o empregador é obrigado a for-
necer os EPIs ao colaborador de
forma gratuita. Feito isso, por
da defesa de que a mora no a-
certo rescisório teria decorrido
da atuação do poder público, de
forma a se configurar o fato do
príncipe.
Ela explicou que o “factum prin-
cipis, na seara trabalhista, con-
forme o artigo 486 da CLT, é ca-
racterizado pela edição de ato de
autoridade municipal, estadual
ou federal, promulgação de lei
ou de resolução que resulte na
paralisação temporária ou defi-
nitiva das atividades da ré”. Se-
gundo pontuou, cabe ao empre-
gador arcar com os ônus da ati-
vidade econômica e da própria
prestação de serviços (princípio
da alteridade). Nesse contexto, a
alegação de incapacidade finan-
ceira não se presta como justi-
ficativa plausível para o des-
cumprimento das obrigações
patronais.
Empresa não pagou as verbas rescisórias nem depositou
parcelas do FGTS
quanto tempo o produto funcio-
na sem gerar riscos ao traba-
lhador? É sobre isso que nós
vamos tratar nas próximas li-
nhas. Acompanhe o artigo.
Os EPIs possuem prazo de
validade?
A maioria deles não tem uma
data de validade específica, uma
vez que a depender da maior ou
menor exposição ao risco, o e-
quipamento poderá se deteriorar
mais cedo ou mais tarde. Mas há
prazos de uso estipulados pelo
INMETRO, órgão de controle de
qualidade, que devem ser obser-
vados.
Há também alguma diferença
de um fabricante para outro e,
por isso, é importante testar as
marcas existentes no mercado
antes de adotar um fornecedor
fixo. Isso porque, mesmo tendo
selo do INMETRO, pode haver
detalhes que no dia a dia deixam
a desejar.
O fato é que o EPI perde sua
validade no momento em quem
não cumpre mais o papel de
proteger o empregado no seu
ambiente de trabalho, e é nessa
hora que ele deve ser substituí-
do. Por isso, é preciso que a em
Provas
De acordo com a juíza, em-
bora a defesa tenha invocado o
instituto, a empresa não provou
que tenha paralisado ou encer-
rado suas atividades. A empresa
sequer apontou qual ato admi-
nistrativo ou legislativo teria im-
possibilitado a continuidade das
atividades, limitando-se a des-
crever a atual conjuntura política
e econômica do país.
Nesse contexto, a magistrada
rejeitou a tese defensiva que
buscou eximir a empregadora de
suas obrigações básicas em re-
lação à trabalhadora e julgou
procedente o pedido de paga-
mento de 13º salário e férias
proporcionais com acréscimo
do terço constitucional, saldo de
salário e FGTS do período con-
tratual não depositado com a
multa de 40%.
presa e colaborador fiscalizem
os produtos e tomem providên-
cias para mantê-los em bom es-
tado de uso.
Nesse aspecto, a Norma só
indica que o fabricante, seja ele
nacional ou estrangeiro, se ca-
dastre em órgão nacional res-
ponsável pela saúde e seguran-
ça do trabalho, e também pos-
sua o Certificado de Aprovação
que deve ser emitido pela mes-
ma entidade.
De quem é a responsabilidade
Uma das principais respon-
sabilidades do funcionário é
cuidar do seu EPI, usando todas
as orientações da marca e da
empresa para mantê-lo em bom
estado de uso, além de reportar
à direção, em caso de alguma
alteração do equipamento ao
seu empregador. Lembrando
que a primeira coisa a ser feita é
usá-lo de forma adequada.
Já o empregador deve forne-
cer o equipamento, exigir o uso
correto dele, orientar e treinar o
trabalhador sobre a utilização,
assim como também a melhor
maneira de guardar e de con-
servar.
Uma vez observado o extra-
Na apreciação das provas, foi
levado em consideração o extra-
to da conta vinculada do FGTS,
que identifica apenas o depósito
da competência abril/2020. Em
audiência, a autora confirmou o
pagamento parcelado do valor
de R$1.860,75, conforme com-
provantes juntados aos autos, o
que levou a juíza a autorizar a
dedução do valor em liquidação
de sentença. A empresa infor-
mou que faria novo depósito,
dedução também autorizada,
desde que devidamente com-
provada a quitação nos autos.
A empregadora foi condena-
da a pagar também a multa pre-
vista no artigo 477, parágrafo 8º,
da CLT, por mora no pagamento
das parcelas rescisórias, bem
como a sanção prevista no arti-
go 467 da CLT, no importe de
50% das verbas rescisórias, a-
pós dedução do valor pago pela
reclamada até a data da audi-
ência.
Por fim, considerando a res-
cisão antecipada da contratação
por experiência, a juíza deferiu o
pedido de pagamento da inde-
nização do artigo 479 da CLT,
correspondente a 16,5 dias. A
decisão transitou em julgado.
N Fonte: TRT da 3ª Região (MG)
Quando é necessário substituir os equipamentos de proteção individual? vio ou defeito do produto, a em-
presa também deve buscar su-
bstituí-lo rapidamente. Sendo
importante, portanto, uma série
de ações conjuntas para asse-
gurar a melhor proteção e segu-
rança ao ambiente de trabalho.
Os equipamentos de prote-
ção individual precisam de ma-
nutenção
Para manter os Equipamen-
tos de Proteção Individual (EPIs)
existem algumas orientações do
próprio fabricante no que tange
a maneira de limpar, a perio-
dicidade da limpeza e a forma de
guardar.
Claro que o colaborador,
normalmente, não tem acesso a
essas instruções que chegam
com a carga, por isso, é preciso
que a empresa elabore manuais,
realize treinamentos teóricos e
práticos para ensinar exatamen-
te como ele deve ser usado e,
principalmente, cuidado.
Precisa de uma “mãozinha”
para conscientizar a sua equipe
sobre a importância dos EPIs?
Disponibilizamos várias pales-
tras com esta temática, solicite um orçamento!
N
Página 09/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 09/13
Organização Internacional do
Trabalho (OIT) o público mascu-
lino ocupa mais da metade dos
postos de trabalho e ganha, em
média, 30% a mais que as mu-
lheres, geralmente em cargos
com a mesma posição.
Além disso, pesquisas com
mulheres demonstram que elas
enfrentam outro problema. Mes-
mo tendo conquistado a vaga
por suas habilidades comprova-
das, a sensação é de que sempre
precisam demonstrar qualida-
des superiores, principalmente
em cargos de gestão.
É o que conta Talita Ribeiro,
36 anos, que atua como Super-
visora de Condomínio no GRU-
PO GR, que diz estar furando es-
te bloqueio. "No mercado ainda
há um número muito pequeno
de mulheres em áreas de gestão
no ramo de segurança. No co-
meço foi um pouco difícil, senti
que alguns homens queriam
“bater de frente” e não aceitavam
a hierarquia”.
Para Talita, conquistar a con-
fiança e demonstrar que está ap-
ta às funções foi uma das formas
Norminha 613, 04/03/2021 De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Esta-
tística (IBGE), as mulheres re-
presentam apenas 20% da força
de trabalho da indústria da Tec-
nologia. Mas quais são os fa-
tores sociais e culturais que
contribuem para essa disparida-
de? E quais iniciativas podem
ser adotadas por empresas de
Tecnologia para melhorar essas
estatísticas?
Para abordar estas questões
e também dar dicas para mulhe-
res que sonham com uma car-
reira no setor, a Conviso Appli-
cation Security - empresa global
que é pioneira em segurança de
aplicações no Brasil - vai rea-
lizar o Painel Women in Tech. O
evento é online, gratuito e acon-
tece no dia 08 de março, às 15h.
A ideia é debater soluções para
fortalecer a presença feminina
no setor e potencializar carrei-
ras.
Para compor o painel, a Con-
viso convidou mulheres que são
protagonistas no setor de Tec-
nologia no Brasil. Participam
Márcia Tosta, que atua há mais
de 30 anos com TI, há 15 com
Segurança da Informação e atu-
Conheça os desafios e as conquistas das mulheres que
atuam no setor
Conviso realiza evento online sobre mulheres na Tecnologia almente lidera a Gerência Execu-
tiva de Segurança da Informação
da Petrobras; Carolina Bozza,
head de operação da Aqua Secu-
rity para América Latina que so-
ma 15 anos de carreira em ci-
bersegurança; e também Caroli-
na Vilas Boas, que é Cientista
da Computac ao com mais de 15
anos de experie ncia na a rea de
TI e atua como Community
Sponsorship Manager no QA
Ladies e no Jornada Colabo-
rativa. É Developer Advocate na
Zup Innovation.
Para completar o time, o e-
vento contará ainda com a pre-
sença de Mariana Moreira, jor-
nalista que migrou para o mer-
cado de tecnologia em 2019 pa-
ra atuar como UX Writer e, mais
recentemente, passou como Te-
chnical Writer à frente das docu-
mentações dos projetos open
source da Zup Innovation. Todo
o bate papo será mediado pela
jornalista e Analista de Comuni-
cação da Conviso, Julliana Bau-
er.
Incentivando carreiras em tec-
nologia
Uma pesquisa divulgada pela
PWC em 2017 relata que, no
Reino Unido, muitas mulheres
afirmam que não consideraram
uma carreira em tecnologia por-
que esta nunca lhes foi apre-
sentada como uma opção na in-
fância e adolescência - apenas
16% delas ouviu essa sugestão
enquanto avaliavam possíveis
carreiras. Enquanto isso, 33%
dos entrevistados do sexo mas-
culino relatou que alguém suge-
riu uma carreira em tecnologia
para eles.
Como as empresas podem
Dia da Mulher: Avançam o número de mulheres na segurança patrimonial
de conseguir o respeito da equi-
pe. “Temos que estar um passo
à frente, mostrar que somos res-
ponsáveis e sempre comprovar
que sabemos o que estamos fa-
zendo e dizendo”, diz.
Mas os desafios não estão
somente relacionados às lide-
ranças. As mulheres que atuam
no ramo de vigilância e segu-
rança enfrentam os olhares du-
vidosos do público. É o que
sente Mary Lourdes Sodré, que
tem 50 anos e atua como vigi-
lante patrimonial no GRUPO GR,
é uma das únicas mulheres do
time especializadas em trabalhar
com cão policial treinado.
“Para a vigilante mulher o
mercado é difícil, o público olha
para nós com desconfiança e
preconceito, acham que não te-
mos competência para as habili-
CURSOS PRESENCIAIS EM PRESIDENTE PRUDENTE/SP
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Norminha 613, 04/03/2021 O dia 8 de março marca a luta
das mulheres por mais igual-
dade de gênero. A realidade ain-
da está longe de ser totalmente
igualitária, mas caminha a pas-
sos largos para que essas mu-
lheres conquistem mais espaços
em profissões majoritariamente
masculinas.
Um exemplo é o setor de se-
gurança patrimonial, que tem
tido maior presença feminina.
No GRUPO GR, uma das maio-
res empresas em segurança pri-
vada do país, os números só
crescem: atualmente são cerca
de 2340 colaboradoras nas po-
sições de vigilantes, seguranças
e bombeiro civil.
"Nunca caracterizamos as pro-
fissões por gênero em nosso
processo seletivo, mas, nos últi-
mos anos, temos sentido uma
crescente busca de mulheres
para cargos de segurança e esta-
mos muito contentes com is-
so.", afirma Paulo Marques, Di-
retor de DH do GRUPO GR.
Os principais desafios
Segundo uma pesquisa da
dades que estamos desenvol-
vendo”, afirma Mary.
A crescente demanda por um
perfil feminino
Firmeza, gentileza e inteli-
gência emocional são algumas
das características que têm sido
procuradas pelas empresas do
setor de segurança, que justifi-
cam o aumento de mulheres na
área.
Segundo Paulo Marques,
são traços que fazem toda a di-
ferença no trato com o público –
“diferente do que muitos tendem
a imaginar, as mulheres conse-
guem ter mais firmeza e ao mes-
mo tempo uma abordagem mais
humanizada, um ponto positivo
quando se trata de lidar direta-
mente com o público em cená-
rios de risco”. N
Norminha 613, 04/03/2021 A JBS abriu 160 vagas para
profissionais recém-formados
nos cursos de administração,
engenharias, medicina veteriná-
ria e zootecnia para atuar no
Programa de Talentos nas uni-
dades produtivas da Seara no
Brasil, nas áreas de produção, a-
gropecuária, manutenção e qua-
lidade, informou a companhia
na terça-feira (02/03).
Os candidatos precisam ter
formação entre dezembro de
2016 e dezembro de 2020. Ao
longo de um ano do programa,
esses profissionais receberão
capacitação técnica e de gestão
de pessoas. Os selecionados in-
gressarão como analistas, com
possibilidade de efetivação ao
final do programa em cargos de
liderança dependendo do de-
sempenho individual e disponi-
bilidade de vaga.
Totalizando vagas em 38 ci-
dades, elas são assim divididas:
Distrito Federal (9 vagas), Bahia
(5), Mato Grosso (4), Mato
Grosso do Sul (22), Minas Ge-
rais (4), Paraná (31), Rio de Já-
neiro (2), Rio Grande do Sul (25)
JBS abre 160 vagas para recém-formados em todo o país, mão de
obra para a Seara
JBS dá oportunidades para recém formado
Santa Catarina (34) e São Paulo
(24).
O diretor de Gente e Gestão
da Seara, Fernando Meller, ex-
plicou em nota que o objetivo do
programa é formar lideranças
que sejam aderentes à cultura da
companhia para atuar nas uni-
dades em todo o Brasil. “A JBS
é uma empresa global e a maior
empregadora do país, então as
oportunidades de crescimento
são imensas e queremos, por
meio do programa, desenvolver
futuros líderes para que eles
cresçam e ajudem a nossa em-
presa a crescer.”
As inscrições ocorrem entre
1º e 19 de março pelo site, onde
é possível consultar a relação de
cidades. Acesso:
https://trabalheconosco.vagas.com.br/talentos-seara.
N
agir para atrair mais candidatas?
Como formar e capacitar mulhe-
res líderes em tecnologia? E ain-
da - como uma carreira em tec-
nologia pode ser incentivada en-
tre meninas e jovens mulheres?
Todas essas questões serão de-
batidas ao longo do webinar.
As inscrições para o Women
in Tech podem ser feitas por me-
io do link:
https://resources.convisoappse
c.com/women-in-tech N
A ideia é debater soluções para fortalecer a presença feminina no setor e potencializar carreiras femininas
As inscrições para o Women in Tech podem ser feitas por meio do link: https://resources.convisoappsec.com/women-in-tech
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Norminha 613, 04/03/2021 Expertise é uma palavra de origem francesa
que significa experiência, especialização,
perícia. Consiste no conjunto de habilidades
e conhecimentos de uma pessoa, de um sis-
tema ou tecnologia. Expertise é o conheci-
mento adquirido com base no estudo de um
assunto e a capacidade de aplicar tal conhe-
cimento, resultando em experiência, prática
e distinção naquele campo de atuação. Está
relacionado com as habilidades e competên-
cia para executar algo.
No mercado de trabalho, expertise pode
ser considerada sinônimo de “know-How”.
Por exemplo, “a expertise tecnológica da
empresa será exportada”. É uma forma de re-
conhecimento da competência da empresa
naquele campo.
O resultado de uma avaliação ou perícia
feita por expertise também se denomina “ex-
pertise”.
Expertise é uma característica de um ex-
pert, uma pessoa que se torna especialista
em determinada área, se destacando pela
sua destreza e competência na execução de
um trabalho. Um expert é um perito, um ex-
perto, uma pessoa versada no conhecimento
de determinado coisa. É alguém com muita
experiência e prática, e por isso, considera-
do apto a dar o seu parecer com base nos
seus conhecimentos, exatamente o esperado
dos profissionais da área de engenharia de
segurança e medicina do trabalho, conheci-
dos como profissionais prevencionistas.
Tom Dwyer, sociólogo e professor da
Unicamp, constrói explicação sociológica
para as origens dos acidentes, indo além do
olhar tradicional baseado em teorias psico-
lógicas de falhas dos operadores, quando a
teoria proposta discute as contribuições de
relações sociais de recompensa, de coman-
do e de organização que levariam trabalha-
dores a aceitar altos graus de risco de aci-
dentes no ambiente laboral.
Nesta obra técnica literária, o autor em
sua “Vida e Morte no Trabalho – acidentes
do trabalho e a produção social do erro”
(2006) não nos permite esquecer os absur-
accidents as case of socially produced er-
ror”, finalmente o leitor brasileiro da área de
engenharia de segurança e medicina do tra-
balho foi presenteado com a publicação da
tradução desta obra de referência para todos
aqueles que estudam a origem e as causas
dos acidentes industriais que tem como
principais vítimas os trabalhadores.
Tom Dwyer constrói sua teoria dos aci-
dentes industriais enquanto erros produzi-
dos socialmente, conceituando que as rela-
ções entre os trabalhadores em seus am-
bientes de trabalho são gerenciadas por me-
io de relações sociais de trabalho, que nas
indústrias, podem ser identificados em qua-
tro níveis a saber:
Nível I- é o nível de recompensa, que en-
volve dos incentivos financeiros aos simbó-
licos que premiam a ampliação do trabalho
que ocorre muitas vezes em detrimento das
condições de segurança. Na construção civil
conhecemos como “tarefa”, quando os tra-
balhadores ignoram todas as normas e re-
gras de segurança para cumprir determinada
tarefas em tempo excessivamente curto.
Nível II- é o de comando, que envolve o
autoritarismo e as restrições da autonomia
dos trabalhadores, com implicações sobre
os grupos de trabalhos, ocasionando a de-
sintegração dos mesmos e, por conseguinte,
dos conhecimentos e capacidades de resis-
tência coletiva. Neste nível encontra-se tam-
bém o que o autor denomina de servidão
voluntária, em que trabalhadores conside-
ram normal o trabalho em ambientes insa-
lubres, preferindo estar em harmonia com os
objetivos do empregador ao invés de con-
frontá-lo. Na indústria química o trabalhador
deseja mudança de função estável e segura
por melhores condições de melhores de pa-
gamento, ignorando sua perda de saúde du-
A expertise denuncia: A morte no ambiente laboral não pode ser opção
rante esta nova atividade ou função.
Nível III- é o organizacional, envolvendo
a baixa qualificação dos trabalhadores, a ro-
tina com empobrecimento do conteúdo do
trabalho e a desorganização da indústria ex-
pressa na dissociação entre manutenção e
operação, na busca de atalhos perigosos no
processo produtivo para manter os níveis de
produção, nos erros imprevistos dos siste-
mas complexos com processos altamente
interligados. Locais onde a área de recursos
humanos inexiste ou é deficiente, são ig-
noradas as avaliações da mão de obra nas
admissões e até treinamento de integração.
Quando até certificações profissionais sus-
peitos são apresentados como capacitação
profissional.
Nível IV- refere-se ao indivíduo e sua au-
tonomia. Neste nível, o trabalhador não é to-
talmente organizado, comandado e nem re-
compensado, de modo que os trabalhadores
não governam e controlam suas conse-
quências. Assim, ainda que integrando uma
organização, afetado e influenciado pelas re-
lações sociais dentro da mesma, trabalhador
detêm certo grau de autonomia, sobre a qual
as empresas procuram desenvolver técnicas
de administração (seleção, disciplina, rotina
de trabalho, etc.) de modo a restringi-la. Na
indústria da construção civil observa-se de
forma frequente esta situação, principal-
mente nas chamadas “empreiteiras”.
O autor testou sua teoria em sete (7) fá-
bricas da Nova Zelândia e apresentou seus
resultados no livro. Posteriormente, orien-
tou pesquisas no Brasil usando sua teoria.
Em outras palavras, sua contribuição não é
“mero” exercício teórico. Pelo contrário, re-
flete o olhar de quem “frequenta a vida”, o
chão de fábrica onde se dão os acidentes.
*este artigo provoca os engenheiros de se-
gurança do trabalho que influem outros co-
legas inocentes que insistem em “CULPAR”
a empresa pelas ocorrências de acidentes do
trabalho fatal, ignorando totalmente a im-
portância intelectual das “CAU-SAS”. N
Jorge Gomes – Expert em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
Revisões das NR 4 (SESMT) e NR 5 (CIPA) foram adiadas mais uma vez! Decisão coloca em xeque todo o movimento que já foi
construído para a segurança e saúde dos trabalhadores. Norminha 613, 04/03/2021 Em posicionamento público, o SINTESP (Sindicato dos Técnicos de
Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo), representante da
categoria dos Técnicos de Segurança do Trabalho, deixa claro que é
contra as propostas de terceirização do SESMT e a redução do nú-
mero de profissionais do SESMT.
Mudanças são importantes e fazem parte do nosso dia a dia, até
para poder acompanhar os avanços tecnológicos, econômicos e so-
ciais cada vez mais acelerados em nosso mundo pós moderno.
E na área de Segurança e Saúde do Trabalho estas transformações
também estão ocorrendo e, diga-se de passagem, são necessárias,
mas diante da magnitude das alterações envolvendo a revisão das
Normas Regulamentadoras (NRs), é natural que provoque em todo
meio prevencionista apreensão e o sentimento de incerteza quanto à
sua aplicabilidade.
Mesmo que não contemple a todas as expectativas dos profissio-
nais que atuam no mundo da prevenção e, consequentemente, dos
trabalhadores e trabalhadoras, as revisões são conduzidas de forma
tripartite visando harmonizar e atender a todos os atores (governo,
trabalhadores e empresários).
Desde o início de fevereiro de 2019, todas as NRs estão passando
por um processo de revisão para melhor adequá-las a realidade atual,
porém, duas normas estão encontrando mais dificuldades para levar
suas revisões adiante:
✓ NR 4 (que trata do SESMT – Serviços Especializados em Enge-
nharia de Segurança e Medicina do Trabalho).
✓ NR 5 (que versa sobre a CIPA – Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes).
Para concluir os trabalhos acerca dessas normas, pautadas na a-
genda da 9ª Reunião Ordinária da CTPP (Comissão Tripartite Pari-
tária Permanente), nos dias 23 e 24 de fevereiro, foram mais uma vez
adiadas.
Com isso, a expectativa de finalização dos debates sobre as nor-
mas sofre, mais um atraso e coloca a classe prevencionista em alerta.
Segundo explica Rômulo Machado e Silva, subsecretario de Ins-
peção do Trabalho, a revisão da Portaria nº 1.224/2018 está relacio-
nada à publicação do Decreto 10.411/2020, que veio para regula-
mentar a Análise de impacto Regulatório – AIR, de que trata o artigo
5º da Lei nº 13.874/2019.
Esse decreto dispõe sobre o conteúdo da AIR, os quesitos míni-
mos a serem objeto de exame, as hipóteses em que será obrigatória
e em que poderá ser dispensada e que passará a produzir seus efeitos
no âmbito do Ministério da Economia a partir do dia 15 de abril de
2021.
Nesse processo em andamento, a partir de propostas apresenta-
das pelas bancadas de trabalhadores e empregadores, na reunião da
CTPP de fevereiro, entre os pontos que precisam ser definidos sobre
a revisão da Portaria nº 1.224/2018 diz respeito ao Artigo 12 do novo
texto sugerido:
“As NRs com natureza administrativa relativas à organização da
forma de atuação da inspeção do trabalho ficam dispensadas de ob-
servar os procedimentos previstos nesta Portaria, devendo, contudo,
observar no que couber o Decreto nº 10.411/2020”.
NRS 4 e 5 – FALTA CONSENSO No tocante as NRs 4 e 5, alguns pontos ainda não encontram
consenso entre as bancadas desde o início das discussões em 2019.
Existe a possibilidade de que a NR 5 seja deliberada na 6ª Reunião
Extraordinária da CTPP, dias 6 e 7 de abril, junto com as NRs 17
(Ergonomia), 19 (Explosivos) e 30 (Trabalho Aquaviário).
Já a deliberação da NR 4, cujo principal impasse é a possibilidade
de terceirização do SESMT, ainda não teve data definida. Todas as
referidas normas deverão passar por AIR antes das decisões finais.
A terceirização do SESMT tem sido um assunto polêmico e muito
discutido ultimamente. A bancada trabalhista não aceita a terceiri-
zação do SESMT.
Seu representante na CTPP, Washington Aparecido dos Santos, o
Maradona (UGT), ressalta que o SESMT, constituído pelo Artigo 162
da CLT, é uma norma de ordem pública com o objetivo de manter a
SST.
Maradona destaca que estamos falando de um instrumento que
visa um bem maior, um bem coletivo, portanto, não podemos tratar
desse assunto como uma terceirização de atividade meio ou fim.
“Fazer isso é cometer uma injustiça com todos os trabalhadores e
trabalhadoras que têm suas vidas e integridade física preservadas
Continua na página abaixo 11/13
dos de comporta-
mento humano que,
quinze anos após a
primeira publicação
em inglês (1991) da
obra “Life and death
at work - Industrial
Cursos presenciais em Araçatuba e Presidente Prudente (SP) Inscrições/Informações no Whats 18 99765-2705 ou [email protected]
Página 11/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Técnico de segurança do trabalho:
Quais qualidades e competências eles devem ter? Norminha 613, 04/03/2021 Todo Técnico de segurança do
trabalho sabe que, infelizmente,
acidentes de trabalho são mais
comuns do que a maioria das
pessoas imaginam. Só para e-
xemplificar, em 2018, a Previ-
dência Social registrou 576.951
acidentes de trabalho.
A fim de evitar riscos, é fun-
damental que toda empresa te-
nha em seu time profissionais
com habilidades que ajudem na
prevenção de acidentes e cons-
cientização de toda equipe.
Nesse contexto, o técnico de
segurança do trabalho é respon-
sável por promover ações que a-
judem a manter a saúde e segu-
rança dos funcionários.
Por ter uma atuação extrema-
mente importante, esse colabo-
rador precisa apresentar quali-
dades e competências essen-
ciais para gerar os resultados
esperados pela empresa.
Você sabe quais são as habi-
lidades que esse profissional
precisa ter? Não se preocupe!
Trouxemos as principais com-
petências que o técnico de se-
gurança do trabalho precisa.
Veja o que você vai encon-
trar:
- Atuação com ações preven-
tivas
- Dominar a cultura e os pro-
cessos da empresa
- Ter empatia
- Ter um bom relacionamen-
to interpessoal
-Manter-se sempre atualiza-
do
Atuação com ações preventi-
vas
Um bom profissional de se-
gurança do trabalho tenta sem-
pre estar a frente, atuando pre-
ventivamente na empresa.
Norminha 613, 04/03/2021 As empresas têm até agosto pa-
ra aderir ao Programa de Geren-
ciamento de Riscos (PGR), que
substitui o Programa de Preven-
ção de Riscos Ambientais (PP
RA). A medida faz parte das mu-
danças estabelecidas pelo Mi-
nistério da Economia, com a im-
plantação da NR 1.
Publicada por meio da Por-
taria SEPRT nº 6.730 no dia 12
de março de 2020, a norma foi
revisada em 2019 e voltou a so-
frer modificações, que culmina-
ram na inclusão do Gerencia-
mento de Riscos Ocupacionais
(GRO). O resultado foi a criação
do PGR.
O novo texto busca moderni-
zar a legislação relacionada ao
Dessa forma, profissionais
comprometidos buscam planos
de ações para evitar que aci-
dentes ocorram. Embora não se-
ja possível prever tudo que pode
acontecer, algumas medidas e-
vitam vulnerabilidades no ambi-
ente e ainda conseguem agilizar
a atuação, mediante alguma o-
corrência de emergência.
Assim, essa é uma qualidade
que não poderá faltar nesse pro-
fissional.
Dominar a cultura e os pro-
cessos da empresa
Para ter qualquer tipo de atua
ção com qualidade, realizar pla-
nejamentos e executar ações é
necessário conhecer antes o
meio para o qual essas medidas
estão sendo desenvolvidas.
Ter conhecimento sobre os
processos e cultura organizacio-
nal do negócio que está atuando
é imprescindível para um técni-
co de segurança do trabalho.
Principalmente no que se refere
a infraestrutura, já que muitas
medidas de seguranças são
ligadas a ela. Isso irá impactar
diretamente no resultado do tra-
principal conjunto normativo de
Segurança e Saúde no Trabalho
(SST), tendo em vista a simpli-
ficação e desburocratização dos
processos de SST. A finalidade
é propor ações de melhoria con-
tínua, a partir de critérios que
devem ser praticados por em-
pregadores e empregados no
âmbito da saúde ocupacional e
da segurança do trabalho.
Para ajudar as empresas
nessa migração de contrato, o
Serviço Social da Indústria do
Espírito Santo (Sesi ES) está
preparando um novo modelo de
prestação de serviços de Segu-
rança e Saúde no Trabalho para
seus clientes. Os agentes de Re-
lações com o Mercado vão en-
trar em contato com sua empre-
balho.
Ter empatia
Através da empatia é possível
se colocar no lugar das pessoas
e entender profundamente seus
anseios. O que ajuda na aproxi-
mação da equipe.
Atitudes empáticas não po-
Empresas têm até agosto para aderir ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
dem faltar num técnico de segu-
rança do trabalho, pois ele rece-
berá reclamações e sugestões
de melhoria, sendo um porta-
voz dos funcionários para a em-
presa, no intuito de gerar um
ambiente mais seguro.
Ter um bom relacionamento
interpessoal
Proteger a equipe tornando o
ambiente mais seguro é uma ta-
refa quase impossível de ser fei-
ta sozinho. Será preciso contar
com o engajamento de toda e-
quipe.
sa para mais esclarecimentos e
migração dos contratos atuais
com condições diferenciadas.
A empresa pode definir co-
mo será a implementação do
Programa, podendo ser um sis-
tema de gestão desdobrado por
Por isso, esse profissional pre-
cisa ter a qualidade de lidar com
pessoas, com uma comunicação
assertiva, confiante e de credibi-
lidade.
Manter-se sempre atualizado
Por fim, manter-se atualizado
é essencial. O mundo tem mu-
dado rapidamente, novas tecno-
logias têm surgido e quem não
acompanha essas novidades
não consegue desempenhar um
bom trabalho.
Assim, é preciso estar atuali-
zado sobre os procedimentos de
segurança, EPIs e tudo que es-
teja relacionado a manutenção
da saúde e segurança no traba-
lho.
Portanto, aprender novas téc-
nicas e se aprofundar em trei-
namentos constantemente é fun-
damental.
Essas são as principais habi-
lidades que um técnico de segu-
rança do trabalho precisa desen-
volver para gerar resultados sa-
tisfatórios na empresa.
Deseja se manter atualizado,
aprender mais e agregar valor a
sua carreira e de seus funcioná-
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O Sesi ES vai acompanhar as empresas, oferecendo o suporte
necessário para a migração do novo contrato
unidade operacional, setor ou
atividade. Em caso de dúvida,
envie e-mail para o endereço:
Mais informações no site
www.sesies.com.br N
Continuação da página 10/13
através das ações que só um SESMT próprio pode trazer. Dessa for-
ma, sou contra qualquer tipo de terceirização do serviço, seja de
forma parcial ou integral, e essa postura contrária é a favor da vida”,
declara.
Entidades que representam profissionais do SESMT também são
contrárias à terceirização.
Com esse posicionamento, elas enviaram ao Ministério da Eco-
nomia uma carta conjunta assinada pelos presidentes da Anamt (As-
sociação Nacional de Medicina do Trabalho), Anest (Associação Na-
cional de Engenharia de Segurança do Trabalho), Anent (Associação
Nacional de Enfermagem do Trabalho) e Anatest (Associação Nacio-
nal dos Técnicos em Segurança do Trabalho).
O documento registra que “a terceirização do SESMT é prejudicial
à prevenção dos acidentes e doenças do trabalho, porque ocasionará
a precarização do serviço, diminuindo o valor de remuneração de
seus profissionais e, consequentemente, sua experiência, capacida-
de e competência”.
A carta pode ser acessada CLICANDO AQUI.
POSICIONAMENTO DO SINTESP Marcos Ribeiro, presidente do SINTESP, destaca que a discussão
tripartite em torno da NR 4 é um assunto de longa data.
No momento, a forma como os debates estão sendo conduzidos
suscita algumas preocupações para a bancada dos trabalhadores,
uma vez que a bancada dos empregadores sempre tem uma tendên-
cia a querer reduzir o quadro de profissionais e terceirizar o SESMT.
Como representantes da categoria dos Técnicos de Segurança do
Trabalho, Marquinhos informa que o SINTESP acompanha com mui-
ta atenção essas discussões, pois elas impactam significativamente
em todas as profissões do SESMT, mas principalmente os TSTs.
Segundo ele, para os debatedores da CTPP, há consenso em um
bom número de itens, sendo que praticamente 80% da norma está
consensada.
“O consenso nesses 80% são detalhes, itens que compreendem
correções de textos, por exemplo, mas o que impactam mesmo e de
forma violenta a classe dos TSTs são dois itens, que, inclusive, con-
ferem o caráter de inconstitucionalidade para essas mudanças, a ter-
ceirização do SESMT” e redução do quadro “, aponta.
Segundo Marquinhos, no Ministério Público do Trabalho, já
constam notificações e até processos indicando que é inconstitu-
cional a terceirização do SESMT.
No Brasil temos um quadro desfavorável, com empregadores que
ainda não têm uma consciência prevencionista, lógico não generali-
zando é claro, mas um grande número entende o SESMT como des-
pesa, não como investimento de retorno a médio e longo prazo, em
ganho de produtividade, diminuição de acidentes, redução de litígios
trabalhistas e redução de encargo tributário previdenciário que aca-
ba, fazendo com que esta visão míope da terceirização jogue no ralo
todos os avanços e resultados alcançados.
Outro fator negativo é que o próprio governo encampou esta idéia,
apoiando a terceirização, mas para nós, TSTs, isso é inconstitu-
cional.
Marquinhos informou que houve uma reunião da Comissão Tri-
partite e que a NR 4 não foi pautada e, por isso, não publicada em
Diário Oficial por falta de consenso, apesar da fala de governo e
empregadores que há consenso em 80%.
O que não é verdade, pois de acordo com o presidente do SIN-
TESP, os 20% dessa norma são justamente os itens mais importan-
tes de toda a NR-4, a espinha dorsal, afetando e alterando todo o seu
conjunto, a terceirização do SESMT e redução do número de profis-
sionais.
O presidente do SINTESP afirma que os representantes dos tra-
balhadores na CTPP, estão de parabéns por não terem aceito este
tipo de manobra que levaria à terceirização do SESMT.
Para finalizar o nosso posicionamento enquanto representante da
categoria dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado, Marcos
afirma que o SINTESP está de acordo com a tomada de decisão da
bancada dos trabalhadores na paralisação das discussões sobre a
NR 4.
Pelo simples fato de que a espinha dorsal da norma está sendo
totalmente dilacerada por dois pontos para os quais o sindicato e
seus associados não concordam, pois precarizam totalmente as con-
dições de trabalho dentro dos ambientes laborais e prejudicam os
trabalhadores causando mais acidentes, doenças, sequelas e mortes,
caso essas propostas de mudanças aconteçam.
“O SINTESP, em nome de sua diretoria, aproveita para agradecer
o trabalho realizado pela Bancada representante dos trabalhadores na
CTPP. Eles têm todo nosso apoio contra as propostas de terceiri-
zação do SESMT e a redução do número de profissionais do SES
MT”, declara Marquinhos. N
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Página 12/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Norminha 613, 04/03/2021 Prof. Dr. Carlos Maurício Duque dos Santos
A Ergonomia foi e é conhecida em alguns
países como Human Engineering (Engenha-
ria Humana) tal a sua importância e contri-
buição nas diversas áreas das atividades hu-
manas, especialmente aquelas relacionadas
ao Trabalho (Ergo=Trabalho do grego). A a-
brangência dos conhecimentos da Ergono-
mia em relação as atividades humanas está
muito além das questões físicas (esforço fí-
sico, posturas, movimentos repetitivos, LER/
DORT e mobiliário) que é objeto de estudos
da Ergonomia Física.
Hoje, entende-se que o trabalho humano
vai além das questões físicas, pois as ques-
tões psicológicas, cognitivas e organiza-
cionais influenciam e impactam positiva ou
negativamente no desempenho do indivíduo
no trabalho e nas atividades cotidianas.
Pelas razões acima, os conhecimentos
relativos a Ergonomia Cognitiva e a Ergono-
mia Organizacional são imprescindíveis a
todos os profissionais que necessitam co-
nhecer os problemas do Trabalho (Ergo), se-
jam eles na esfera da Saúde e da Segurança
do Trabalho ou na esfera da administração
do trabalho e dos processos produtivos es-
tudados na Administração da Produção e na
Engenharia de Processos de Produção.
A contribuição da “tecnologia ergonômi-
ca” para realizar as análises ergonômicas,
laudos técnicos de ergonomia, perícias de
acidentes de trabalho, perícias de doenças
ocupacionais, análises e projetos de design
de produtos, máquinas, equipamentos, fer-
ramentas, postos de trabalho e ambientes de
trabalho, é indispensável para qualquer pro-
fissional que deseja otimizar a “qualidade”
do seu trabalho ou a “qualidade” do projeto
de todo e qualquer tipo de produto fabricado
ou de serviços realizados nos processos de
produção. A visão holística e abrangente da
Ergonomia e do Ergodesign (projeto com
conceitos e princípios da Ergonomia Inte-
gral), onde o foco principal é o Homem (u-
suário dos sistemas) e a Usabilidade dos
produtos/equipamentos, postos de trabalho
e suas tarefas nos processo de produção.
A Ergonomia como ciência não é e nunca
foi apenas uma questão de conforto, segu-
rança e saúde no trabalho, mas sim uma área
do conhecimento fundamental para a melho-
Norminha 613, 04/03/2021 Após uma semana de estabili-
dade, os casos suspeitos de
contaminação pela Covid-19
nos canteiros de obras do Esta-
do de São Paulo voltaram a su-
bir ligeiramente, de 0,30% para
0,38% do número de trabalha-
dores. Já os casos confirmados
se mantiveram em 0,13%.
Os dados foram apurados pe-
la 40ª Pesquisa ‘Conhecendo as
Ações das Construtoras Paulis-
tas no Combate à Covid-19’, re-
alizada semanalmente pelo Sin-
dicato da Construção Civil do
Estado de São Paulo (Sindus
Con-SP) e Serviço Social da
Construção (Seconci-SP).
De acordo com os presiden-
ria da Qualidade dos Produtos, dos Proces-
sos de Produção e da Qualidade de Vida no
Trabalho (QVT), sendo ela (Ergonomia) con-
siderada um "diferencial competitivo" e ge-
radora de “lucros/ganhos” e não apenas ge-
radora de "custos/perdas", como é vista pe-
las empresas que desconhecem seus princí-
pios e objetivos.
Acreditamos e trabalhamos para que a Er-
gonomia no Brasil cumpra o seu importante
papel em relação a Segurança no Trabalho e
a Saúde Integral dos trabalhadores brasi-
leiros (inclusive aqueles com "necessidades
especiais" e/ou com "limitações" diversas),
bem como contribua para as empresas bra-
sileiras tornarem-se mais produtivas e com-
petitivas no mercado mundial acompanhan-
do a nova onda global denominada "Hu-
manware", que vai além das certificações da
qualidade do design de produtos, dos mé-
todos e processos de produção e dos am-
bientes de trabalho, conforme orienta as
Normas ISO de Ergonomia.
Já estamos na “Indus 4.0” (lê-se “Indus 4
ponto zero”) é o nome dado a quarta geração
da indústria, onde as fábricas são robotiza-
das, automatizadas e controladas digital-
mente pela inteligência artificial (I.A.), mas
criadas por humanos e para o bem-estar de
humanos, e isso, necessariamente, vai exigir
novos conhecimentos dos profissionais de
todas as áreas de atuação (no uso de pro-
dutos/equipamentos no trabalho ou em
outros ambientes, inclusive no doméstico e
no virtual), assim, a Ergonomia Integral (Fí-
sica, Cognitiva e Organizacional) aliadas ao
Ergodesign (projeto ergonômico) tem muito
a contribuir para esta nova demanda.
É com este “olhar” que iniciamos as nos-
sas atividades profissionais em 2021, seja
no ambiente acadêmico das salas de aula ou
nas empresas onde atuamos como consul-
tor/assessor, para atender a Legislação de
Ergonomia do Ministério do Trabalho atra-
vés da Norma Regulamentadora NR-17 em
sua nova revisão. E a partir de 2021, deverá
também atender o eSocial, o que significa
que as empresas e todas as instituições e ór-
gãos públicos (municipal, estadual e fede-
ral), deverão realizar a Análise Ergonômica
dos Ambientes de Trabalho e desenvolve-
rem e implementarem a nova NR-1, que trata
do GROGestão dos Riscos Ocupacionais e o
tes do SindusCon-SP, Odair
Senra, e do Seconci-SP, Haruo
Ishikawa, a ligeira elevação dos
casos suspeitos, embora ainda
reduzida, reflete a escalada ge-
neralizada da infecção por Co
vid-19.
“Estamos diante de novas ce-
pas mais transmissíveis, o que
exige cuidados redobrados nas
obras, nos trajetos e nas resi-
dências. Se o trabalhador sentir
qualquer sintoma, deve ser en-
caminhado imediatamente ao
médico. Quanto antes ele tiver
esse acompanhamento, meno-
res são as chances de necessitar
de internação hospitalar”, reco-
mendam Senra e Ishikawa.
Nesta 40ª rodada, foram obti-
Um “Olhar” sobre a Ergonomia no Mundo e sua Relação com a Indus 4.0 e a Sociedade 5.0 (I.A.)
das respostas de 42 empresas,
responsáveis por 530 obras, en-
volvendo 34.848 empregos di-
retos e terceirizados, de 18 a 24
de fevereiro.
Os presidentes do Sindus
Con-SP e do Seconci-SP reafir-
mam o convite para mais empre-
sas com obras no Estado de São
Paulo participarem das próxi-
mas rodadas; basta enviar um e-
mail para pesquisacovid-
[email protected] e o Se-
conci-SP entrará em contato pa-
ra incluir a construtora na en-
PGR-Programa de Gerenciamento de Ris-
cos, sendo obrigatório o Controle e o Ge-
renciamento dos Riscos Ergonômicos, atra-
vés de projetos dos postos de trabalho e dos
processos de produção para a adequação
ergonômica dos ambientes e dos sistemas
de produção, e dentro dos prazos estabe-
lecidos por lei, sob pena de sansões legais
no não atendimento da Legislação de SST,
de Ergonomia e do eSocial. N
*
Prof. Dr. Carlos Maurício Duque dos Santos
. É designer industrial, mestre e doutor em
Engenharia de Produção com ênfase em Er-
gonomia Corporativa pela Escola Politécni-
ca da USP e UNIP.
. Tese de doutorado: ERGODESIGN-Mode-
los de Avaliação da Qualidade Ergonômica
de Produtos, Postos de Trabalho e Condi-
ções de Trabalho em Processos de Produ-
ção;
. Professor de Ergonomia, Ergodesign e de
Acessibilidade nos cursos de Mestrado pro-
fissional em Ergonomia da UFPE-Univer-
sidade Federal de Pernambuco, de Medicina
do Trabalho da UNIBRUniversidade Brasil,
da pós-graduação em Engenharia de Segu-
rança do Trabalho da UNIP e pós-graduação
em Ergonomia do SENAC-SP e nos cursos
de graduação em Engenharia de Produção,
Engenharia Civil, Design do Produto e Ar-
quitetura e Urbanismo da UNIP há mais de
30 anos.
. Diretor técnico da DCA Ergonomia & De-
sign (www.dcaergonomia.com.br) é consul-
tor de Ergonomia há 42 anos. É um dos pre-
cursores na aplicação da Ergonomia no
desenvolvimento de projetos de Ergodesign
no Brasil iniciado no final dos anos 70 no
GAPP-Grupo Associado de Pesquisa e Pla-
nejamento dirigido pelo Prof. Sérgio Penna
Kehl.
. Ergonomista Sênior certificado pela A-
BERGO - Associação Brasileira de Ergono-
mia, da qual é associado há quase de 40
anos. A mais de 30 anos participa como pa-
lestrante, conferencista e articulista em di-
versos congressos nacionais e internacio-
nais de Ergonomia e de Segurança e Saúde
no Trabalho, é do Conselho Editorial da Re-
vista Proteção e articulista de Ergonomia
das revistas CIPA e PROTEÇÃO desde 1991.
quete. As entidades garantem si-
gilo absoluto sobre as informa-
ções prestadas.
A matéria integra o Mapea-
mento de Boas Práticas em Res-
ponsabilidade Social no setor da
construção durante a pandemia
do coronavírus dentro do ‘Proje-
to Responsabilidade Social e a
Valorização do Trabalhador’, re-
alizado pela Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CB
IC), em correalização com Servi-
ço Social a Indústria (Sesi Na-
cional). N
Norminha 613, 04/03/2021 A Câmara Brasileira da Indústria
da Construção (CBIC) participa
hoje, quinta-feira (04/02), às
10h, do lançamento do Movi-
mento pela Integridade do Setor
de Engenharia e Construção (MI
SEC) pela Rede Brasil do Pacto
Global e Instituto Ethos. O obje-
tivo é mobilizar o setor para a
consolidação de um ambiente é-
tico, íntegro e de permanente
combate à corrupção e defesa da
livre concorrência para gerar no-
vas oportunidades de negócios
com isonomia, ativando toda a
cadeia de valor do setor.
No setor empresarial, o mo-
vimento em prol da integridade
e transparência tem amadure-
cido e começa a contar com o
engajamento crescente das em-
CBIC participa do lançamento do Movimento de Integridade do setor
presas e organizações de diver-
sos segmentos da economia.
As grandes empresas de en-
genharia e construção entendem
que tem papel crucial a desem-
penhar na mobilização das suas
cadeias. Se o esforço de inte-
gridade não chega nas pontas,
não conseguem ser efetivos.
A iniciativa fornecerá mate-
riais de capacitação, treinamen-
tos, mobilização e engajamento
da cadeia de valor em prol da in-
tegridade. N
Construção lança campanha contra a Covid-19 nos canteiros de obras
Norminha 613, 04/03/2021 A pandemia do novo corona-
vírus ainda não acabou e para
reforçar os cuidados em preven-
ção à Covid-19, o Sindicato da
Indústria da Construção do Es-
tado do Pará (Sinduscon-PA)
lançou na terça-feira (02/03) a
campanha ‘Com Cuidado Se
Constrói’, em parceria com Ser-
viço Social da Indústria (Sesi-
PA). A ação visa alcançar mais
de 2 mil trabalhadores, diretos e
indiretos da construção, ao levar
para mais de 30 canteiros de o-
bras palestras e dinâmicas sobre
sua prevenção e esclarecimen-
tos sobre a vacina.
O canteiro de inauguração foi
o do edifício anexo à sede da
Procuradoria da República no
Estado do Pará da empresa Qua-
dra Engenharia, associada ao
Sindicato. Participaram do e-
vento 30 trabalhadores, além de
engenheiros, técnicos e a equipe
técnica do Sesi-Pará.
Para o presidente do Sindus-
con-PA, Alex Carvalho, a cam-
panha é muito importante para
manter os canteiros de obras se-
guros. “Estamos iniciando mais
uma etapa do ‘Com Cuidado Se
Constrói’, uma campanha do
Sindicato da Indústria do Estado
do Pará, junto com o Sesi-Pará
trazendo para os canteiros de o-
bras novamente toda a necessi-
dade de se manter todas as me-
didas protetivas e de prevenção
ao contágio do coronavírus”,
comentou.
O dirigente ressalta que a cam-
panha vai além de uma prática
institucional, mas age como a-
gente de mudança para o bene-
fício da sociedade, como um to-
do. “Além de uma ação institu-
cional é um dever nosso fomen-
tar e propagar essas boas práti-
cas, tendo em vista a essência-
lidade do nosso setor, da manu-
tenção das atividades e que para
isso, requer que haja um total
rigor do cumprimento das medi-
das protetivas”, frisou.
O engenheiro Sebastian Ges-
ter, responsável pela obra e re-
presentante da empresa Quadra
Engenharia declarou a necessi-
dade da segunda etapa para os
canteiros de obras. “Foi muito
importante a vinda do Sindus-
con-PA e do Sesi para trazer in-
formação a respeito da pande-
mia. A segunda fase é necessá-
ria, pois reforça as informações
para novos trabalhadores. Além
do que o vírus não é o mesmo,
sofreu mutações, então é impor-
tante novas recomendações.
Sendo assim, podemos aplicar
maneiras mais precisas de pre-
venção ao vírus”, disse.
Raphael Barbosa, diretor de
operações do Sesi-Senai, falou
sobre a campanha. “Levamos al-
gumas palestras sobre as medi-
das necessárias para continuar
trabalhando com segurança. O
setor da construção civil já tem
uma série de normas exigidas
em razão da pandemia. É salutar
que nós façamos o reforço das
medidas necessárias para conter
a proliferação do covid-19.
Empresas interessadas em
aderir ao programa podem en-
trar em contato com o Sindus
con-PA pelos telefones:
(91) 99194-6592 ou (91)
981621664.
N
Construção recomenda reforço na prevenção em canteiros, trajetos e residências
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 613 - 04/03/2021 - Fim da Página 13/13
Abaixo tamanhos e valores das publicidades, por edição, por 3 meses e por 6 meses Tamanhos padrão Por edição Por mês Por 03 meses Por 06 meses
Norminha A: 01 coluna por 13,48 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00
Norminha B: 02 colunas por 6,08 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00
Norminha C: 04 colunas por 6,06 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00
Norminha D: 06 colunas por 6,08 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
Norminha E: 02 colunas por 13,46 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00
Norminha F: 02 colunas por 26,92 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
Norminha G: 03 colunas por 20,20 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
OBS: Nos contratos de duração por 6 meses,
o cliente terá espaço em todas as edições para divulgar artigos relacionados à sua atuação no mercado
ATENÇÃO: Os pagamentos são antecipados ao tempo de duração,
com emissão de contrato, NF e boleto, ou depósito em conta corrente.
Norminha C - 04 colunas por 6,08 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.
Norminha F - 02 colunas por 26,92 cm R$109,00/edição; R$420,00/mês; R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.
APRESENTAÇÃO:
Norminha é editada toda quinta-feira e enviada
gratuitamente para mais de 3 milhões de e-mails de
profissionais de todos os estados brasileiros,
devidamente cadastrados e autorizados.
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Página 13/13 - Norminha - Nº 613 - 04/03/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Norminha E 2 colunas/13,46 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.
Norminha A 1 coluna/13,46 cm R$52,00/edição; R$200,00/mês; R$530,00/03 meses; R$920,00/06 meses.
Norminha B 2 colunas/6,08 cm R$52,00/edição; R$200,00 mês; R$530,00 03 meses; R$920,00 06 meses.
Norminha D 06 colunas por 6,08 cm
R$109,00/edição; R$420,00/mês;
R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.