revista digital passear nº51 versão gratuita
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Revista Passear Nº51 Versão GratuitaTRANSCRIPT
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TÉCNICA
COMO ESCOLHER E UTILIZAR
UM BASTÃO
REPORTAGEM
PAMPILHOSA
CASTELO DE PORTEL
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FOTOGRAFIA
PAISAGENS E LOCAIS DE PORTUGAL
Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987
Capa Fotografia
Pampilhosa da Serra(pág.36)
Correspondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net
Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores António José Soares; Francisco Cordeiro; João Fernandes; Rui Ferreira, Luis Contente.
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Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países
Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]
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Estivemos na Pampilhosa da Serra num fim de semana de caminhadas e a conhecer a realidade social e cultural da região. Realmente a Pampilhosa é mais do que as suas praias fluviais e esperamos, em breve, ir aprofundar o seu potencial no que diz respeito ao Turismo de Natureza e Cultural.Nesta edição convidamos os nossos leitores a partilharem as suas imagens de paisagens e locais de Portugal que achem relevantes. A longo do mês vamos publicando as fotografias na nossa página de Facebook e, as três que obtiverem mais Gostos, serão publicadas na revista digital Passear. Das três, a que receber mais gostos, vamos oferecer ao seu autor ou autora, uma Assinatura da revista Passear.Para além do artigo sobre a escolha e forma de utilização do bastão de caminhada, temos uma outra novidade que é o lançamento de uma ficha sobre Aves que podemos observar no nosso território.Bons passeios e partilhem connosco as Vossas experiências.
À descoberta de Portugal
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Sumário04 Atualidades
12 Locais de Portugal
16 Caminhadas em Imagens
24 BTT: Crónica
Caminho Português
36 Passear:
Walking Weekend’16
Pampilhosa da Serra
inspira Natureza!
52 Apresentação de artigos
do Passear (versão paga)
54 ASSINATURA Passear
56 Castelos do Alentejo | Portel
62 Aves | Guarda-Rios
66 Artigo Técnico
Os bastões de caminhada
72 Equipamentos
74 dormidas : comidas: bebidas
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Edição Nº.51
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CONSTITUIÇÃO DO PARQUE DAS SERRAS DO PORTO
A escritura pública de constituição da as-sociação de municípios Parque das Serras do Porto, que engloba os municípios de Gondomar, Paredes e Valongo, foi cele-brada no passado dia 18 de abril de 2016,no Museu Mineiro de São Pedro da Cova, em Gondomar.Trata-se de um marco histórico no pro-cesso de classificação das serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas como área de paisagem protegida regional, dando origem a uma nova for-ma de ver, pensar e trabalhar o património comum aos três municípios por onde o parque se estende.O Parque das Serras do Porto está integra-do numa região com elevado potencial
económico, cultural e ambiental e é ainda um projeto orientado para valorização e proteção do território. Este pulmão verde da Área Metropolitana do Porto visa igual-mente promover a oferta turística da região que, por estar tão próxima da cidade do Porto, tem um potencial que está longe de ser concretizado.É um projeto geracional, que se vai desen-volver ao longo de décadas e que prevê a requalificação de uma vasta área de cerca de 6 mil hectares, mas que lança desde já as bases da criação de uma unidade para a região. É a concretização da ideia antiga da criação de um parque nas serras a nas-cente da cidade do Porto. Fonte: C.M.Gondomar
EXPO TRÁS-OS-MONTESO NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança organiza a 5.ª edição da Expo Trás-os-Montes de 27 a 29 de Maio, evento que, tendo nesta edição o mote “Identidade Transmontana”, procura valorizar os produtos de Trás-os-Montes reconhe-cidos pela autenticidade, qualidade, confiança, diferenciação, serem naturais e únicos.A Expo Trás-os-Montes constitui uma grande oportunidade para conquistar novos públi-cos, fidelizar os atuais, fomentar a criação e o desenvolvimento de parcerias estratégicas, numa ótica de potenciar a internacionalização da região.Mais informações em: http://www.expotrasosmontes.com/
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esTURISMO DE PORTUGAL LANÇA O TRAVELBI: UMA NOVA PLATAFORMA DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO
Os empresários e profissionais de tu-rismo vão poder contar com uma nova plataforma de gestão do conhecimento, desenvolvida pelo Turismo de Portugal e acessível a partir de 19 de abril. A plata-forma, denominada Travel BI, dirige-se a empresas e a outros agentes públicos e privados, traduzindo a aposta do Turismo de Portugal no desenvolvimento de um sistema de business intelligence, que irá integrar a informação produzida pelos di-versos sistemas de informação do Turismo de Portugal e por outras fontes nacionais e internacionais. Melhoram-se assim os mecanismos de avaliação das políticas de turismo e disponibiliza-se mais e me-lhor conhecimento às empresas.O Travel BI integrará informação atua-lizada sobre os 22 mercados emissores mais importantes para Portugal (nome-adamente Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, EUA, Espanha, Finlândia, França, Holanda,
Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Reino Unido, República Checa, Rússia, Suécia e Suíça), apresentando conteúdos desenvolvidos em estreita articulação com as equipas do Turismo de Portugal pre-sentes nesses mercados.A plataforma, disponível em http://travelbi.turismodeportugal.pt agre-gará ainda informação estatística, estudos e análises sobre o desempenho do setor. Conteúdos ligados à sustentabilidade, às políticas setoriais e às tendências emergen-tes, serão também disponibilizados, consti-tuindo um Observatório da atividade, de fácil acesso, que irá apoiar a tomada de decisão de agentes públicos e privados.Para o utilizador, as funcionalidades do Travel BI permitem uma grande liberdade na exploração dos dados disponíveis que, durante o decurso de 2016, serão reforça-dos e ampliados. Fonte: Turismo de Portugal
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EXPOSIÇÃO “INQUÉRITOS AO TERRITÓRIO. PAISAGEM E POVOAMENTO”O Museu Nacional de Etnologia inaugura a exposição temporária «Inquéritos ao Ter-ritório. Paisagem e Povoamento» que estará patente ao público até dia 16 de outubro.«Inquéritos ao Território: Paisagem e Povo-amento é uma exposição que coloca em diálogo múltiplos olhares e perspetivas so-bre Portugal desde finais do século XIX até à atualidade. Por um lado, os olhares que, em particular nos domínios da Etnologia, da Arquitetura e da Geografia, promo-veram a descoberta e o conhecimento sis-temático do território e da sua diversidade cultural. Por outro, os olhares de um vari-ado conjunto de artistas que, com recurso à fotografia, e em alguns casos ao filme, tomam o território e a paisagem como ob-jeto da sua produção ou intervenção desde
as últimas décadas.Na exposição é apresentada ao público uma seleção de objetos das coleções do Museu Nacional de Etnologia, coloca-dos em diálogo com os diversos olhares, artísticos ou científicos, que estruturam a narrativa expositiva, sendo dado especial destaque à ilustração da intensa atividade e produção científica da equipa de Jorge Dias, que está na origem da fundação do próprio Museu.A exposição resulta de uma parceria es-tabelecida entre o Museu Nacional de Etnologia e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, com curadoria de Nuno Faria, e constitui uma segunda versão da exposição inicialmente apre-sentada em Guimarães.Expedição Científica à Serra da Estrela (1881), Orlando Ribeiro, Inquérito à Ar-quitetura Regional (1955-1957), levan-tamentos realizados no âmbito do Cen-tro de Estudos de Etnologia (Jorge Dias, Margot Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira), Alberto Carneiro, Luís Pavão, Duarte Belo, Álvaro Domingues, Nuno Cera e Diogo Lopes, Paulo Catrica, Valter Vinagre, An-dré Príncipe, Pedro Tropa, Daniel Blaufuks, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Álvaro Teixeira, Jorge Graça, Eduardo Brito, Duas Linhas (Pedro Campos Costa e Nuno Louro) e Sete Círculos (Pedro Cam-pos Costa e Eduardo Costa Pinto), Carlos Alberto Augusto.»
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Edição nº35
Sem Custos de Envio
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AQUELA QUE É PROVAVELMENTE A MAIOR LIMPEZA DE PRAIA DO MUNDO ESTÁ DE VOLTA!
De 11 a 25 de Maio de 2016, a Brigada do Mar realiza pelo oitavo ano consecutivo uma limpeza de praia com a duração de 15 dias na costa atlântica de Grândola percor-rendo cerca de 45 km entre as praias de Melides e Tróia. É uma ação realizada em parceria com a Câmara Municipal de Grândola, a Associação Portuguesa de Lixo Marinho e o apoio de várias entidades nacionais. Ao longo de 8 anos a Brigada do Mar já retirou mais de 200 toneladas de detritos do a-real nas várias iniciativas que promove ao longo do ano e limpou mais de 300 quilóme-tros lineares de costa durante mais de 150 dias efetivos de limpeza. Desde 2014 que é reconhecida com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidência da República, já recebeu duas menções honrosas nos Green Project Awards e envolveu mais de 1000 voluntários. A Brigada do Mar precisa de voluntários para descontaminar 45 km da orla costeira do concelho de Grândola – principalmente durante a semana – desempregados, pessoas que estejam de férias, ou grupos de voluntariado corporativo que se identifiquem com o projeto só necessitam de se inscrever no formulário disponibilizado na página de face-book ou através do e-mail: [email protected] Inscreva-se como Voluntário Formulário de Inscrição: http://goo.gl/forms/XkAqwDvLR5Página do Evento no FB: https://www.facebook.com/events/1103446279678944/
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SOBRE A REALIDADE DOS MOINHOS DE VENTO PORTUGUESES
A Academia Itinerarium XIV, em co-organização com a Junta de Freguesia da Raposa, irá realizar um colóquio no próximo dia 21 de maio, na Casa da Cultura da Raposa (Almeirim), subordinado ao tema “Sobre a Realidade dos Moinhos de Vento Portugueses” conforme anunciado no Dia dos Moinhos Abertos, no passado dia 9 de abril.Dentro do grande tema da molinologia, este colóquio estará direcionado sobretudo para a temática dos moinhos tocados pela força do vento. Um dos objetivos passa por precisamente trazer a outra face da atividade moageira a uma região onde predominou a moagem tocadas maioritariamente pela força da água, ao longo das margens da Ribeira de Muge, ainda que com algumas exceções.O colóquio terá um painel composto por quatro intervenções, com os seguintes ora-dores: - Armando Carvalho Ferreira, investigador da área da molinologia. - Fátima Nunes, Moleira.- Samuel Rodrigues Tomé, investigador na área do património.- Sílvia Casimiro e Rodrigo Garnelo, Arqueólogos. O colóquio é de participação livre, contudo, pede-se inscrição para quem pretenda a pasta de documentação sobre o mesmo (resumos das comunicações, notas biográficas dos oradores, entre outros elementos). Assim, está já disponível um formulário online de inscrição, no seguinte link:https://docs.google.com/forms/d/12qI2BnwUdpCt0D-bAvmU2CI8YiFfxsz1x-ryr4rupzg/viewformMais unformações em http://academiadaribeirademuge-pacodosnegros.blogspot.pt
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EGNOS: O SISTEMA QUE CORRIGE O GPS
Os sistemas de navegação por satélite que utilizamos são normalmente considerados fiáveis. No entanto, a precisão destes re-cursos pode ser significativamente melho-rada. E isso, como fomos ver em Billund, na Dinamarca, pode mudar muita coisa na altura de salvar uma vida.Esta equipa de transportes aéreos de emergência médica está a ser chamada a intervir. As indicações para se mobiliza-rem são claras: as informações devem ser processadas com calma, mas sem perder tempo. A descolagem ocorre em menos de cinco minutos. “Como isto é a Di-namarca, o mau tempo é sempre um dos problemas. Muitas das vezes, ou chove ou está nevoeiro”, diz-nos Johannes Traberg Christiansen, da Danish Air Ambulance.Este serviço, implementado por norue-gueses no vizinho escandinavo, é o primeiro do género a usar um sistema de orientação que permite voar em seguran-ça com uma visibilidade muito reduzida. Antes, o mau tempo obrigava ao cancela-mento de cerca de 300 voos por ano. “Se não recebêssemos o sinal de satélite, não
conseguíamos levar o paciente até ao hospital para receber tratamento… Para uma pessoa que necessite de cuidados médicos urgentes, é uma questão de vida ou morte”, explica Johannes.Isto mudou graças ao EGNOS, um serviço de navegação por satélite que permite um posicionamento muito mais rigoroso. Os pilotos podem assim orientar-se melhor através dos instrumentos e tornarem-se menos dependentes das referências visu-ais.Lars Korsgaard Kvols, da Norwegian Air Ambulance AS, considera que “o sistema EGNOS é muito mais preciso do que o GPS. Mesmo com nuvens a baixa altitude, mesmo com ainda menos visibilidade do que estamos habituados, conseguimos voar e fazer a abordagem ao solo.”O EGNOS assenta numa rede de satélites geoestacionários e estações terrestres que corrigem em tempo real os sinais de GPS, cuja margem de erro pode ser de até 5 metros. Os veículos – sejam aéreos, marítimos ou terrestres – recebem auto-maticamente estas precisões.
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O serviço é gratuito, basta dispor já de um recetor de posicionamento. Para os aviões de passageiros, por exemplo, esta ferramenta permite a chegada em segu-rança de aparelhos que não possuem o sistema de aterragem por instrumentos, baseado na transmissão de sinais de rá-dio.Segundo Aline Troadec, da Eurocontrol, “o que é interessante na navegação por satélite e no EGNOS é que podem substi-tuir outros métodos de orientação que se praticam nos aeroportos. Ou seja, pode poupar-se dinheiro em termos de infraes-truturas.”O EGNOS é um projeto conjunto da Agência Espacial Europeia, da Comissão Europeia e da Eurocontrol – a Organi-zação Europeia de Navegação Aérea, responsável por testar as inovações rela-tivas à aeronáutica. “É um serviço poten-cialmente mais eficaz, sobretudo porque possibilita o acesso a determinados aero-portos quando as condições meteorológi-cas são desfavoráveis. Podemos ser mais pontuais, registar menos atrasos, e evitar desvios para outros aeroportos”, salienta Aline.Os serviços de salvamento aéreo suíços, Rega, efetuam mais de 11 mil operações
de helicóptero por ano. Todos os apare-lhos estão agora equipados com esta tec-nologia. Thomas Gnägi, da Rega, aponta que a exatidão é crucial “por causa da configuração do terreno. Temos de nos aproximar muito das montanhas, por isso necessitamos de um sistema de satélite rigoroso e fiável.”Como demonstram as simulações, se um esquiador tiver um acidente num trajeto pouco acessível, por exemplo, não será o manto espesso de nuvens que irá impedir o socorro. “Já efetuámos várias simulações de voo. Estamos a cooperar com a Força Aérea Suíça e instalámos uma ferramenta em vários helicópteros que atesta a pre-cisão dos cálculos feitos pelo GPS e pelo EGNOS. E apurámos que sim, os dados são fiáveis”, afirma Thomas Gnägi.Este sistema virá então reforçar o Galileo, o sistema europeu de navegação por sa-télite que está a ser instalado em órbita. Aline Troadec, sublinha justamente que “o EGNOS complementa o GPS e vai tam-bém complementar o Galileo. É um refor-ço da fiabilidade destes sistemas, porque corrige os sinais transmitidos, melhora o desempenho.”
Fonte: ESA
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PAISAGENS E LOCAIS DE
PORTUGALAS FOTOS DOS
NOSSOS LEITORES
Açores | Ilha de São Miguel
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Convidamos os nossos leitores a partilharem as suas imagens de paisagens e locais de Portugal que achem relevantes. A longo do mês vamos publicando as fotografias na nossa página de Facebook e, as três que obterem mais Gostos, serão publicadas na revista digi-tal Passear. Das três, a que receber mais gostos, vamos oferecer ao seu autor ou autora, uma Assinatura da revista Passear. Envie as suas fotografias para o email: [email protected] com o seu nome e o local onde a fotografia foi tirada.
Alentejo | Alandroal
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gal Algarve | Faro
Castelo de Ansiães
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CAMINHADAS EM IMAGENS
O LIZANDRO E OS SEUS AFLUENTES
Texto e Fotografias: Vasco de Melo Gonçalves
As margens floridas do rio Lizandro.
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grande interesse por parte dos participantes devido à sua beleza natural e ao caudal forte. A segunda paragem foi para recor-dar as origens vulcânicas com o Penedo do Lexim (10,2 km). A terceira paragem foi na emblemática aldeia turística da Mata Pequena (12,1 km). Retemperadas as for-ças o regresso a Cheleiros fez-se através de uma paisagem deslumbrante ao longo do Trilho da Mata Pequena.
Caminhar ao longo do rio Lizandro e dos afluentes (rio Mourão e uma ribeira junto ao Trilho da Mata Pequena) num percurso circular com cerca de 14 km de extensão foi a proposta da empresa Caminhos com Carisma. O percurso teve início na pito-resca povoação de Cheleiros, conhecida pelo seu vinho onde, atualmente, a em-presa ManzWine tem a sua principal base de produção. A primeira paragem foi nas cascatas de Anços (5,2 km) que suscitaram
Chegada à povoação de Anços.
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ens Cascatas de Anços e sua beleza natural.
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Aldeia da Mata Pequena onde, algumas das casas, são exploradas como Alojamento Local.
Aproximação ao Penedo do Lexim.
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sOs campos floridos e os vestígios das antigas atividades económicas da região.
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O trilho da Mata Pequena.
As margens floridas do rio Lizandro.
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CAMINHO PORTUGUÊSVARIANTE ESPIRITUAL DO CAMINHO PORTUGUÊS A SANTIAGO –
CAMINHO DE PONTEVEDRA AO SALNÉSTexto e Fotografia: António José Soares / http://coimbrasantiago.blogspot.pt/
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Assim que o amigo JoãoPRSimões me falou que no último fim-de-semana de Setembro ia para a “Ria de Arousa”, na Galiza, logo me “pendurei”, e foi assim que abalámos na “Princesinha” do Mondego até “Vilano-va de Arousa”, em 25 de Setembro, onde chegaríamos próximo das duas da manhã do dia seguinte, Sábado.Rapidamente armámos os iglus no parque de campismo “Paisaxe”, onde nos aguar-davam a “Malta dos Caiaques”, natural-mente já a dormir, excepto os dois amigos de Braga, com os “garrafinhas de vidro” à
nossa espera. Como costuma dizer-se bem hajam.Pela manhã, depois do improvisado peque-no-almoço, assisti à azáfama do transporte de caiaques, pagaias, e outros acessórios, observando, com particular atenção, um espectáculo novo e diferente, sem dúvida merecedor de captar a curiosidade de pas-seantes, tal a beleza proporcionada pelo colorido das pequenas embarcações e vestimentas dos “caiaqueiros”, a irromper mar adentro. A acrescentar ao colorido, a alegria patenteada pelos atores, traduzida
Vila Nova de Arousa - Praia do Terrón
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nas pequenas brincadeiras e partidas com que se brindavam mutuamente, enriqueceu de sobremaneira um excelente despertar. Absorto com a largada dos caiaques, quase tropecei numa seta indicativa do Caminho de Santiago. Ora é precisamente em Vilanova de “Arousa” que termina a parte pedestre e ciclável da Variante Espi-ritual do Caminho Português de Santiago. O itinerário marítimo-fluvial ou rota da ria de “Arousa”, começa na entrada da ria, deixando a estibordo as ilhas de “Ons” e “Onza”, ou “Onceta”.
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Vila Nova de Arousa - Praia do Terrón
A rota permite avistar a ilha de “Sálvora”, passa diante de “Sanxenxo” e contor-na “A Lanzada” na parte de Pontevedra, e passa diante de Ribeira e “A Pobra do Caramiñal” na vertente corunhesa da ria de “Arousa”. A singradura prossegue pas-sando defronte a “O Grove” e à ilha de “A Toxa”, permitindo avistar as as terras vitivinícolas de “Meaño” e “Cambados”.O percurso fluvial estende-se entre os mu-nicípios de “Valga” e “Dodro”, até chegar a “Pontecesures”, onde o rio deixa de ser navegável. A partir desta localidade entra-
Vila Nova de Arousa - Praia do Terrón
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Torre de San Sadurniño, Século X
Cambados e Ria de Arousa
Através de fogueiras avisava-se da che-
gada dos piratas à ria. A torre da Lanzada
enviava o sinal de fumo à torre de San
Sadurniño que o remetia à torre de cálo-
go en Vilanova de Arousa e esta por sua
vez, fazia-o chegar às Torres do oeste em
Catoria, colocando em estado de alerta
e defesa toda a Comarca e Santiago de
Compostela.
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BTT-se novamente co Caminho Português para
chegar finalmente a Santiago.Pois enquanto a “Malta dos Caiaques” começava o seu passeio pela ria de “Arou-sa”, eu abalei junto à costa, seguindo por Cambados Sanxenxo, Raxo, Combarro, onde almocei, dirigindo-me depois para Pontevedra a fim de iniciar a “Rota do Sal-nés”. Bordejando quase sempre junto à ria, fui passando por algumas unidades de em-balagem e transformação de pescado, em plena laboração, sempre na companhia do nevoeiro, adverso à captação de imagens de qualidade. Depois de uma primeira paragem para o indispensável café da manhã, entrei em Cambados, onde decorria uma feira muito frequentada por locais e uns quantos turis-tas.É em Cambados que encontramos as ruí-nas da “Torre de San Sadurniño”, man-dada construir no século X, no âmbito da edificação de um conjunto de fortificações para defesa da ria, num sistema defensivo, onde incluíam também as fortalezas de “A Lanzada e as Torres do Oeste em “A Ca-toira”, para suster as incursões de pirataria, sobretudo dos vikings. No topo das torres eram acesas fogueiras a fim de alertar as populações para os perigos da incursão dos piratas. Da edificação apenas restam dois corpos exteriores, evidenciando no en-tanto enorme beleza sumptuosidade.A passagem por “Sanxenxo” foi breve, ap-enas o tempo necessário para rodar deva-gar pela marginal oceânica. De Raxó até Combarro, onde tinha intenção de efectuar uma pequena pausa para refeição. O centro histórico de “Combarro”, de-clarado bem de interesse cultural, constitui uma mostra representativa de três elemen-tos arquitectónicos tradicionais da Galiza:, os “hórreos” ou espigueiros no Minho,
as casas marinheiras os cruzeiros. A lo-calidade tem como patrono São Roque. Logo que acabei de degustar a saborosa “empanada” de milho e berbigão, e os tradicionais mexilhões, continuei a peda-lar para Pontevedra, onde me dirigi para a zona histórica, mais precisamente à praça da Peregrina, onde logo encontrei as in-dicações para prosseguir pelo Caminho Português, que segui, até às imediações da cidade e ao local da bifurcação do Caminho Português e da “Variante Espi-ritual do Salnés”. Os primeiros quilómetros na “Rota do Salnés” estendem-se por pequenas estra-das asfaltadas, alternando com pequenos troços de caminho em terra. Foi precisa-mente por um destes caminhos, estreito e pejado de vegetação selvagem, que cheguei a um aprazível largo, onde está edificada a Igreja de “San Pedro de Cam-paño”, já nas proximidades do Mosteiro de São João de Poio, onde cheguei pouco depois e tive oportunidade de observar um enorme “hórreo”, talvez o maior que al-guma vez tenha visto. O tempo era escasso e tive que prosseguir, descendo até “Combarro”, onde apreciei, mais uma vez esta pitoresca localidade deitada sobre a ria, com as pequenas ca-sas e “hórreos”, plena de visitantes. Deixei “Combarro” a caminho de “Ar-menteira”, seguindo as setas indicativas do Caminho, pedalando por uma duríssima subida durante cerca de seis quilómetros. Sensivelmente a meio fui ultrapassado por um ciclista que trazia um ritmo impressio-nante, deixando-me um pouco desmorali-zado, face ao seu desempenho, que con-trastava com o meu, bem sofrido. Quando por mim passou desejou-me ân-imo, e foi nesse instante que reparei que pedalava uma bicicleta eléctrica. Foi en-tão que me deu uma súbita de lhe ir na
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TVista panorâmica da Ria de Pontevedra
Início do caminho de Pontevedra ao Salnés
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Ria de Pontevedra - Combarro
A caminho de Poio e Combarro, o caminho entre as Vinhas.
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TIgrexa de san Pedro de Campaño
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Igrexa de san Pedro de Campaño Monasterio de San Xoan de Poio
Hórreo do Monasterio
Combarro - “Hórreo e Cruzeiro”
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TCombarro - “Hórreo”
Combarro - Ria de Pontevedra
33Combarro - “Hórreo”
Combarro - Ria de Pontevedra
peugada. Pensei sempre que o iria passar, quanto mais não fosse na descida para “Ar-menteira”. Contudo, para surpresa minha, ainda o cacei antes de encetar a descida precisamente no momento em que encon-trámos uns cavalos selvagens, a que já não fui a tempo de fotografar.Foi magnífica a descida até ao Mosteiro de Santa Maria de Armenteira, de estilo renas-centista e barroco, dos séculos XVI e XVII. O mosteiro conserva ainda a magnifica igreja românica erigida pelo seu primeiro abade cisterciense, no ano de 1167. É de planta de cruz latina, com três naves e três absides. O portal é, talvez, o que mais se destaca do templo, com as suas seis arqui-voltas apoiadas sobre outros tantos pares de colunas, encimados por uma formosa rosácea. Um casamento impediu que desfrutasse na plenitude a visita ao Mosteiro e como a noite se aproximava muito rápida, não permitiu a melhor captação de imagens do deslumbrante percurso da Pedra e da
Água, ao longo do rio Armenteira, onde é possível apreciar moinhos e levadas, numa paisagem singular.A partir de “Ribadumia”, até “Vilanova de Arousa”, o percurso foi efectuado a grande ritmo, um vez que já tinha caído a noite e era preciso ir ao encontro da “Malta dos Caiaques”, para encerrar a jornada, em animado convívio à mesa de um restau-rante de Vilanova de Arousa.Para percorrer a totalidade da Variante Espiritual, de Pontevedra a “Vilanova de Arousa”, foi preciso vencer 46 km e uma “montanha de 2ª categoria” de um total de 100 km percorridos na jornada, um dia fantástico, desfrutando de bons trilhos, com magníficas paisagens e de uma excelente gastronomia. O dia seguinte foi de descompressão, com uma volta em redor da lindíssima ilha de Arousa, um passeio de aproximadamente 25 km, em jeito de descanso da jornada anterior.
Ponto mais alto do caminho de Pontevedra ao Salnés
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Mosteiro de Armenteira - Claustros
Descida para Armenteira
Mosteiro de Armenteira - Claustros
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WALKING WEEKEND’16PAMPILHOSA
DA SERRA INSPIRA NATUREZA!
Texto: Luisa Mendes | Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves
O MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA EM PARCERIA COM O VILLA PAMPILHOSA HOTEL, PROMOVEU NO PASSADO MÊS DE ABRIL A PRIMEIRA EDIÇÃO DO WALKING WEEKEND.
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SURPRESAS, EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMI-CAS, MUITAS FLORES, PAISAGENS DESLUM-BRANTES, GENTES CALOROSAS, E UM SOL DE PRIMAVERA FOI DO QUE USUFRUÍRAM OS MAIS DE 100 PARTICIPANTES NESTA PRIMEIRA EDIÇÃO, PROVENIENTES DE VÁRI-OS PONTOS DO TERRITÓRIO NACIONAL E MUITOS DELES NA PAMPILHOSA DA SERRA PELA PRIMEIRA VEZ NAS SUAS VIDAS.AS POTENCIALIDADES DA REGIÃO SÃO IMENSAS. PAMPILHOSA DA SERRA É SEDE DE CONCELHO QUE SE ESTENDE POR UMA ÁREA TOTAL DE QUASE 400 KM² COM PARTE INTEGRADA NA REDE NATURA 2000, O NOSSO CENÁRIO PARA OS PASSEIOS NA REGIÃO.SEGUNDO MAIOR CONCELHO DO DISTRI-TO DE COIMBRA, INTEGRA 8 FREGUESIAS: CABRIL; DORNELAS DO ZÊZERE, FAJÃO-VI--DUAL , JANEIRO DE BAIXO, PAMPILHOSA DA SERRA, PESSEGUEIRO, PORTELA DO FOJO--MACHICO E UNHAIS-O VELHO.MAS VAMOS CINGIR-NOS AO PROGRAMA DO WALKING WEEKEND’16 E CRIAR NAS PESSOAS O GOSTO PARA NÃO FALTAREM NO PRÓXIMO ANO.
22 DE ABRIL, A ABERTURA A receção aos participantes foi acontecen-do no final do dia 22 de Abril. Logo nesse fim de tarde,cumprindo o programa teve lugar o mo-mento de degustação dos verdadeiros sa-bores da região. O local escolhido, o Bar e Restaurante A Piscina situado na margem da Praia Fluvial da Pampilhosa da Serra, verdadeiro ex-líbris desta vila serrana.Os maranhos, a truta em escabeche, a chanfana, a tigelada, as filhoses pinga-das com mel de urze o arroz doce tudo acompanhado pelos canto e os sons dos acordeões do grupo musical da Vila e por toda a equipa da autarquia. Não podia ter começado melhor e dava o mote para o programa do dia seguinte.Ficámos instalados no Villa Pampilhosa Ho-tel (ativo desde 2012, uma infraestrutura de 4 estrelas que impressiona e que tanta falta fazia). O que esteve na sua origem foi o espírito de missão dum filho da terra. Funciona assim como um polo de atração turística para o concelho, daqui é possível fazer a base e visitar toda a região.
Gonçalo Lima, do Turismo da Pampilhosa da Serra, na abertura oficial do fim-de-semana de caminhadas.
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earArroz doce Cabrito Serrano assado | Chanfana de Cabra
Filhó espichada Maranhos
Tigelada
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23 DE ABRIL, À DESCOBERTA DE UMA ALDEIA DO XISTO No dia seguinte, a aldeia de Fajão era o nosso destino e a nossa guia, Sandra Seco. Esta aldeia do Xisto foi ponto de partida e de chegada para o Percurso Pedestre Temático “ Flora e Fauna na aldeia do xisto de Fajão”, percurso variante do PR1 PPS com cerca de 3kms. A beleza das cons-truções em xisto é uma das componentes do nosso percurso circular. Com início no Largo da Igreja, faz uma incursão na rede natura da serra do Açor. Contornámos em balcão uma das encostas do Vale cavado do Rio Ceira, subindo depois até ao alto dos penedos de Penalva e a paisagem é deveras deslumbrante.A fauna nesta região é de javalis, esqui-los, aves açor que dão o nome à serra. É também uma zona de caça ao javali que acontece 1 vez por mês para controlo cine-
gético.Quanto à flora destacamos a trepadeira dos muros , a azinheira, o castanheiro e o medronheiro O Sítio de Rede Natura do complexo do Açor alberga uma população considerável de azereiros (prunus lusitanica subsp Sierra lusitanica) espécie relíquia da nossa flo-resta do Terciário sendo na Mata da Mar-garaça a sua localização mais importante. Aparece em associação com as azinheiras e sobreiros.No final do nosso passeio e chegados de novo a Fajão rumámos ao restaurante O Pascoal onde foi possível tomar uma mere-cida refeição, depois de 2 horas a cami-nhar.Ainda houve tempo, após o almoço, para fazer uma visita ao Museu Monsenhor
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earChegada dos participantes à Aldeia do Xisto de Fajão
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Nunes Pereira, onde o seu acervo tem um cariz marcadamente etnográfico, guarda-do numa casa de xisto e madeira exem-plarmente preservada.Efetuámos de seguida o transfer para o Hotel Villa Pampilhosa não sem antes visi-tarmos a barragem de Sta. Luzia ali bem perto e cuja Praia Fluvial foi galardoada com a distinção Qualidade Ouro pela Quercus. Os workshops previstos no programa decorreram durante a tarde e com temáti-cas muito diversas:Turismo Rural e Natural animado por Jorge Santos, Técnicas de Pedestrianismo, a con-strução de bastão de Caminhadas pelos funcionários dos espaços verdes da au-tarquia . Bastões feitos de eucalipto e no final houve uma oferta de um bastão aos caminhantes.Primeiros Socorros dados pelos bombeiros André e Daniela onde os tópicos como re-
agir aos acidentes e apresentação de situ-ações concretas foi um dos pontos altos. E finalmente o nutricionismo, animado pela Drª Cristina que suscitou bastantes questões por parte da audiência.Após o jantar que teve lugar no restaurante do hotel foi a vez do transfer para a aldeia do Pessegueiro para o percurso noturno. No âmbito do percurso PR5PPS este trajeto circular de quase 4 km desenvolve-se em ambas as margens da Ribeira da Loisa.Com uma designação que já indicava al-guns fatores surpresa, o passeio “Walking Dead na Aldeia de Pessegueiro”, constituiu uma verdadeira aventura, primeiro por ser durante a noite e apesar da lua ainda es-tar bastante composta obrigou um “afinar” permanente da nossa visão. Também não foi indiferente o elemento água que nos acompanhou quase sempre, ou porque a ouvíamos correr ou porque atravessámos algumas ribeiras e o chão estava bastante
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earAlto dos Penedos
Casa Museu Monselhor Nunes Pereira
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r Barragem de Santa Luzia.
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húmido debaixo dos nossos pés. Para além de tudo isto: ...” iam surgindo ao longo do percurso alguns personagens com máscaras horríveis e grotescas que iam provocando os passeantes, ora saltando por entre os arbustos, ora gesticulando e emitindo uns sons estranhos, para além de arremessarem pedras na vegetação simu-lando a presença de potenciais javalis....” Enfim acho que este Walking Weekend’16 vai ficar na memória de todos os partici-pantes.Para mim, pessoalmente o ponto alto foi, na escuridão da noite, após percorrer levadas antigas, caminhar em zonas de pinhal que desembocavam num estradão florestal e ao descer até à velha aldeia abandonada do Pisão que se encontrava ao fundo junto à ribeira, deparar-me com a jovem Orquestra Filarmónica da Pam-pilhosa da Serra a tocar o Fantasma da
Ópera, de Andrew Lloyd Webber, teve tanto de inesperado como de emocionante. Ali estava a a geração do futuro que espere-mos continue a contribuir para dinamizar a cultura e o turismo no Concelho da Pampi-lhosa da Serra.De regresso a Pessegueiro rumámos ao la-gar que se encontra totalmente preservado sendo agora um bar (Lagar). Foi mais um momento para degustar as aguardentes e os licores caseiros de mel, medronho... os queijos.Um final de dia muito bem passado e de certeza que a revista Passear vai voltar para repetir este percurso durante o dia.
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24 DE ABRIL, À DESCOBERTA DA PAMPILHOSA Após o regresso ao hotel para o merecido descanso já estávamos a antever a próxima jornada do dia 24, a “Rota Villa Pampilhosa” – e que guia tivemos, nada mais nada menos do que a Dª. Esmeralda, filha da terra, responsável pela banda filarmónica da Pampilhosa da Serra (a comemorar 316 anos a mais antiga de Portugal) e que de forma tão diligente nos mostrou o passado e o presente da terra que a viu nascer. No âmbito do PR7PPS foram 7,5km desde o Hotel, passando pela Ponte da Covilhã, Praia Fluvial, Igreja, Fonte, Capela de Santo António e o Miradouro do Cristo Rei, donde podemos desfrutar duma panorâmica vista de 360°.Finalmente descemos até ao centro da Vila onde um churrasco serrano acompanhado de arraial nos aguardava E como muita pena nossa o fim de semana termina com a convicção de que vamos voltar sempre.
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Visão do Villa Pampilhosa Hotel
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Visão do Villa Pampilhosa Hotel
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Dª Esmeralda a nossa Guia
Miradouro do Cristo Rei na Pampilhosa da Serra
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A VISÃO DA AUTARQUIA
QUISEMOS TAMBÉM SABER A OPINIÃO DA AUTARQUIA SOBRE O EVENTO E EM JEI-TO DE BALANÇO COLOCÁMOS ALGUMAS QUESTÕES AO VICE-PRESIDENTE JORGE CUSTÓDIO, DA CÂMARA MUNICIPAL DA PAMPILHOSA DA SERRA.
O que esteve na génese do Festi-val de caminhadas e quais os ob-jetivos?Pampilhosa da Serra, possui um património natural vasto e uma enorme potencialidade turística. Esta potenciali-dade é explorada através de infraestrutu-ras e produtos turísticos que visam propor-cionar experiências autênticas aos nossos visitantes. A criação do Walking Weekend surge na necessidade de dinamizar a rede de percursos pedestres homologados distribuídos pelo concelho com os obje-tivos de promover a prática desportiva, o património natural e cultural, os produtos
endógenos, a gastronomia Serrana e o convívio entre os amantes do pedestrianis-mo. Este conceito de festival de caminha-das, nunca antes realizado nesta região, tentou usar um argumento diferenciador com caminhadas temáticas e workshops relacionados com o tema.
Quais foram os custos envolvidos nesta iniciativa?O orçamento total rondou os 1900 euros.
Que balanço desta primeira primei-ra edição?Sendo a primeira edição deste festival de
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Dª Esmeralda a nossa Guia
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caminhadas, o balanço do “Walking Week-end´16 foi bastante positivo. Conseguimos com que a mensagem de que Pampilhosa da Serra realmente “Inspira Natureza”, propor-ciona experiências autênticas e oferece uma ruralidade de excelência, ficasse intrínseca nos participantes. O feedback dos partici-pantes foi excelente, sendo que alguns já reservaram a inscrição para uma próxima edição. Em termos organizacionais, preten-demos melhorar ainda mais numa próxima edição, e aproveito para deixar o convite a quem está a ler este artigo para participar no Walking Weekend´17.
Futuras iniciativas nesta área do tu-rismo de natureza e cultural?O Walking Weekend´16 é mais um fruto co-lhido da aposta em produtos inovadores de excelência. O nosso património natural, cul-tural, etnográfico e gastronómico, aliado ao bem receber destas gentes merece ser parti-lhado com todos os que nos queiram visitar. A aposta neste tipo de produtos e a vontade de fazer mais e melhor e surpreender quem nos visita, é para continuar. Estejam atentos.
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ear Vice-Presidente da autarquia Jorge Custódio
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