revista passear gratuita nº14 maio 2012

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passear sente a natureza by Nº.14 . Ano II . 2012 . PVP: 2 € (IVA incluído) CASTELOS DO ALENTEJO Duas realidades, Arraiolos e Valongo Caminhada Trilho dos Cornos do Diabo Crónicas do Gerês Equipamento / Contacto Bota Asolo Oroel Bicicleta Strida LT Batalha Um destino de Natureza e Cultura edição digital

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Revista Digital Passear Versão Gratuita Nº14 Maio 2012

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Page 1: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

passearsente a natureza

byNº.14 . Ano II . 2012 . PVP: 2 € (IVA incluído)

CASTELOS DO ALENTEJODuas realidades, Arraiolos e Valongo

CaminhadaTrilho dos

Cornos do Diabo

Crónicas do Gerês

Equipamento / ContactoBota Asolo OroelBicicleta Strida LT

BatalhaUm destino de

Natureza e Cultura

edição digital

Page 2: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987

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Capa Fotografia Castelos do Alentejo

(pág.44)

Praceta Mato da Cruz, 182655-355 Ericeira - PortugalCorrespondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net

Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....

Grafismo

Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]

Contacto +351 965 761 000email [email protected]/lobodomardesign/comunicar

www.passear.com

Já a pensar nas férias

Tendo em conta que caminhar e pedalar não são atividades exclusivas das férias mas sim, de todo o ano, não quis deixar de publicar aqui um Destino ideal para umas férias ativas, a Batalha. Uma região de grande potencial e com ofertas para todos os gostos desde o trekking ao BTT, ou a simples caminhada. A gastronomia da região é rica e diversificada e complementa a oferta de destinos religiosos, culturais e de natureza. O Grupo 100Atalhos continua a partilhar as suas incursões por trilhos de Portugal e, desta vez, vamos caminhar pela Serra da Estrela.Rui Barbosa, um dos protagonistas do movimento contra as taxas de visitação cobradas pelo ICNB, volta com as suas Crónicas do Gerês.De bicicleta fomos à descoberta de dois castelos alentejanos: Arraiolos e Valongo. Duas realidades distintas mas com a mesma beleza.Recordo mais uma vez que é muito importante o vosso apoio para a continuação deste projeto editorial. Assine a revista Passear!

Boas leituras e bons passeios

[email protected]

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Edição Nº.14 Maio 2012

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PUB

Sumário04 Atualidades08 Equipamentos12 Crónica do Gerês16 Batalha, um destino de Natureza e Cultura 34 Caminhada42 ASSINATURA PASSEAR44 De Bicicleta à Descoberta dos Castelos de Portugal

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IX ENBA 2012 Encontro Nacional Bicicletas AntigasBURINHOSA - PATAIAS - ALCOBAÇA - LEIRIA - 22 JULHO 2012

O clube “MEN IN BIKE” surge em 2000 na localidade de Burinhosa, freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, distrito de Leiria. Um grupo de amigos, que com o decorrer dos anos começa a organizar eventos ligados às duas rodas, sobretudo BTT…

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Depois de um estudo, o clube deparou que um dos primeiros e mais importantes meios de transporte do ser humano estava a entrar em esquecimento, sobretudo em Portugal. Devido a esta falta de valorização, o clube decidiu organizar um encontro de bicicletas antigas, sendo pioneiro neste ramo em Por-tugal.O primeiro encontro surge em 2004, onde se apostou na publicidade exclusivamente local e onde se conseguiu contar com um desfile de 27 bicicletas e outros tantos par-ticipantes. O segundo surge em 2005, onde com uma maior aposta na publicidade, o en-contro merece um maior interesse por parte do público e os participantes aumentam, para um total de 64 bicicletas. Em 2006 o terceiro encontro conta com um total de 94 participantes. O quarto encontro decorre em 2007 e ultrapassa os 100 participantes, tendo 214 rodas a rolar pelas estradas.Em 2008 o quinto encontro confirma todo um trabalho elaborado, tendo 209 partici-pantes, onde surgem pela primeira vez par-ticipantes de Espanha e de todos os pontos

de Portugal. De uma forma geral surgiram autênticas peças de museu. Participantes com rigorosos trajes dos nossos antepas-sados, recriando o ambiente e incentivan-do os participantes a restaurarem as suas bicicletas. O sexto encontro decorre em 2009, com um aumento significativo de participantes (299 exemplares), que surgi-ram no encontro de bicicletas antigas com maior tradição em Portugal. Tal como no ano anterior, os participantes de Portugal aumentaram assim como os participantes vindos de Espanha, o que reflete o cresci-mento do impacto do encontro além-fronteiras. Foi ainda introduzido um novo espaço no encontro, denominado de bici-mobilia (exposição e venda de bicicletas antigas e respetivo material). Em 2010 o número de participantes aumenta de novo, com um total de 440 participantes, ano em que o programa aumenta e muda um pouco. A bicimobilia aumenta tam-bém em número de expositores…Em 2011, 600 participantesO último evento que decorreu em 2011

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foi o culminar de oito anos de trabalho e de um longo caminho no que se refere à divulgação e participação em várias exposições… Com um total de cerca de 600 participantes, ficou registado como um “encontro histórico e épico em Por-tugal”. O programa do encontro concen-trou-se totalmente na Quinta da Valinha - Burinhosa. A bicimobilia cresceu assim como todo o ambiente envolvente ao en-contro.Ao longo destas oito edições, os par-ticipantes tiveram a oportunidade, como continuarão a ter, de desfrutar da ma-gnífica paisagem das estradas do Pinhal

de Leiria, assim como da excelente vista que a ciclo via marítima proporciona na passagem das praias de Paredes de Vitória, Polvoeira, Pedra do Ouro e Água de Madeiros.O estatuto de “Encontro Nacional de Bicicle-tas Antigas” foi implementado por ter sido o pioneiro no ramo em Portugal e devido ainda ao grande impacto que tem tido em Portugal. A comunicação social (televisão e imprensa) tem feito um trabalho notório o que tem ajuda-do em muito todo o impacto do encontro. Hoje em dia, nas mais variadas feiras, este encon-tro é reconhecido no ramo e apontado como um dos principais fatores de valorização da bicicleta antiga em Portugal. Este ano o clube

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irá estar de novo presente no Motorclássico - Salão Internacional de Automóveis e Mo-tociclos Clássicos a ter lugar na FIL e ainda na XX Automobilia de Aveiro (a maior feira ibérica da especialidade).A nona edição tem data marcada para o dia 22 de Julho de 2012. Fica recomendada uma pequena visita ao nosso novo site assim como a visualização de um vídeo efetuado por um participante e que demonstra todo o envolvi-mento e ambiente do evento.

Mais informações:

www.enbaburinhosa.com www.facebook.com/meninbike.enba

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equipamentos100% recomendado

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Asolo Oroel Bota desenhada para caminhadas e trekking ligeiro

Desafiámos a empresa STrail a criar o Equipamento Ideal de caminhada para a equipa da revista Passear ex-perimentar na sua atividade.Nesta edição iremos abordar as botas e a escolha recaiu na marca italiana Asolo e no seu modelo Oroel. Muito cómoda e com uma boa proteção do pé e do tornozelo, a Oroel é fabri-cada recorrendo ao sistema Fusion que garante o conceito mais rápido/mais leve muito em voga para os caminhantes e amantes do trekking.A conceção deste modelo permite enca-rar, com naturalidade, terrenos irregu-lares onde se conjuga com o baixo peso e o conforto para um dia de caminhada e trekking. O exterior é fabricado em ca-

murça hidrofugada com 1,6 e 1.8 mm de espessura e Cordura.A membrana interior de Gore-Tex ga-rante a impermeabilidade, ao mesmo tempo que se mantêm uma boa tran-spiração.A sola é Vibram que proporciona uma excelente tração e uma durabilidade fora do comum. Tacos bem definidos e dis-tribuídos pela sola a pensar na utilização em terrenos exigentes. Possui sistema anti-derrapagem.O peso da bota ronda as 615 gr e o preço de comercialização, na STrail, é de 124,90€

OpiniãoA minha deslocação à Batalha para efet-uar uma série de caminhas ao longo de uma semana, foi o momento ideal para experimentar as Asolo Oroel.O tipo de caminhadas eram para todos os gosto passando por pisos em terra batida, urbano a serra com pedras. O comportamento destas botas excedeu as minhas expectativas e, desde do início, tive a sensação que sempre tinha tido es-tas botas e não que as estava a estrear.O conforto e a segurança foram fatores que me agradaram aliados a uma esté-tica clássica. Efetuei caminhadas acima de 20 km, efetuei caminhadas na serra por trilhos empedrados e a carregar uma bicicleta e, em nenhum momento, senti desconforto ou falta de segurança na transposição das dificuldades.

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Bicicletas Strida LTDa Boca do Inferno a Algés

Este foi o percurso escolhido para ex-perimentar a Strida LT, uma experiên-cia muito agradável e relaxante com o Atlântico e rio Tejo como compa-nhia.

Texto e fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

Algumas vantagens das bicicletas Strida• Não tem uma corrente oleosa, mas um inovador sistema de correia em kevlar. Limpa!• A Strida é extremamente leve mas car-rega muito peso, até 110 quilos.• Os travões em todos os modelos são de disco, oferecendo uma força previsível com uma forte travagem, mesmo em chuva.• Pode ajustar o assento para a altura que se adequa ao seu tamanho perna e preferências pessoais.• A curta distância entre eixos permite uma excelente manobrabilidade e acele-ração rápida.• Todos os cabos estão escondidos no in-terior do quadro.• O design da STRIDA permite uma posição ergonómica quando pedala. Vai sentar-se em linha reta, o que também contribui para uma visão clara em redor e do tráfego.• A Strida é resistente à corrosão, sem óleo e virtualmente livre de manutenção.• Uma Strida está em qualquer lugar, dobrando-se rápida e facilmente sem ter que remover peças, apertar, desapertar ou usar ferramentas complicadas.

100%

recomendado

A experiênciaA minha curiosidade era grande em relação à Strida pois nunca tinha pedalado numa bicicleta com este tipo de características. Escolhi um percurso com alguma extensão ciente que se tivesse alguma dificuldade apanharia o comboio para Algés.No dia anterior o Gustavo, da Strida Portu-gal, tinha-me dado uma pequena explicação sobre a forma de montar a bicicleta. Real-mente o modelo está idealizado para facili-tar a vida às pessoas e, em apenas poucos minutos, já tinha a Strida pronta a pedalar.No início, a sensação é um pouco estranha com a direção muito direta mas, a chegar a Cascais parecia que sempre tinha tido a bici-cleta. Isto permitiu-me concentrar na pai-sagem e na fotografia.Toda a zona ribeirinha levou uma grande transformação tornando-se um local mui-to aprazível para pedalar. Claro está que todo o cuidado é pouco porque o espaço é partilhado com muitos e variados tipos de utilizadores.A utilização da bicicleta é muito agradável e simples, os materiais usados no seu fabrico são de qualidade, a estética é interessante e não deixa ninguém indife-rente, o seu reduzido peso permite encarar qualquer escada com um sorriso!

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Ficha técnicaModelo: Strida LT | Altura do corpo: 163 centímetros -193 centímetros |Peso máximo recomendado: até 110 kg |Rodas Original: policarbonato 16 “ |Peso: 9,6 kg |Medidas (dobrada): 114 centímetros x 51 centímetros x 23 centímetros | Assento: Gel | Velocidade: 19 km/h | Equipado de origem com luzes LED, uma campainha e um suporte de bagagem | Preço: 599€ | Comercialização: http://www.stridaportugal.com/

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Crónicas do GerêsPelo Arado, Arrocela e Areeiro

na Serra do GerêsCaminhar pelos seCulares Caminhos de montanha na serra do Gerês pode--nos proporCionar experiênCias úniCas no nosso país. este é o relato de uma Caminhada Guiado pelas mariolas, pequenos Conjuntos de pedras que Guiam os pastores pela montanha.

Texto e fotografia: Rui Barbosa

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“…Duas ou três fotos

e segui o meu caminho

seguindo os velhos

trilhos seculares que

tanto nos querem tirar

com as malditas taxas!”

Depois de passar as Caldas do Gerês e rumando à Pedra Bela, segue-se então até à Ponte do Arado, local onde esta-cionar o carro. O dia nascera fresco mas rapidamente ficaria mais quente, porém ameno. Mochila pronta, água no cantil, chapéu na cabeça e bastão na mão, lá comecei a solitária caminhada que no fim sumaria cerca de 15 km com muitos altos e baixos, e que bons que foram! Seguindo já a pé pelo estradão florestal, tomei o desvio ainda antes de chegar ao Curral da Vezeira e segui em direção ao primeiro objetivo. Já por lá havia passado em sentido contrário uns meses antes, mas desta vez o abrigo não estava ocupado pela solitária cabra. Duas ou três fotos e segui o meu caminho seguindo os vel-hos trilhos seculares que tanto nos querem tirar com as malditas taxas!Após passar o velho pinheiro à sombra do qual havia almoçado há meses, pro-curei a derivação do caminho para o Curral de Arrocela e entrando assim na Corga de Giesteira. Aquele fantástico trilho proporciona paisagens e emoções, fazendo lembrar os filmes de aventuras por onde se caminha num equilíbrio periclitante! Alguns minutos mais tarde ali estava ele à sombra do imponente gigante granítico que lhe dá o nome, o Curral de Arrocela. Este é sem dúvida um bom local para adorar as estrelas de um céu noturno! Pequena paragem para refrescar, bebendo a fresca água da montanha que ali brota numa simpática

e singela fonte, verdadeiro ouro ao calor que entretanto se foi instalando.Prosseguindo caminho fui vencendo o declive no velho trilho e cheguei a uma junção de caminhos. Aqui teria duas hipóteses: ou seguia para o Curral do Cando ou seguia em direção ao Prado de Teixeira. Sendo esta última opção a mais apelativa por me levar a percorrer alguns metros desconhecidos, tomei a decisão. É sempre bom ter a noção de quem não se conhece tudo e há sempre algo mais a conhecer no velho Gerês. Seguindo então as velhas mariolas lá fui passando por antigos vestígios da presença hu-

mana naqueles píncaros ásperos: as pedras para uma fogueira num dia de Inverno; a velha nascente agora seca e abandonada no que teria sido um local de passagem e descanso das longas jornadas com

o gado. São estes pequenos detalhes que valem um dia na montanha, momentos fugazes que não podem ser condiciona-dos por interesses económicos. Abarcan-do longos horizontes os picos vão rasgan-do os céus azuis sobre o Gerês e o sobe e desce pelas rochas vai-se sucedendo. À medida que se vai avançando vai-se to-mando nota de futuras opções para outro regresso, pois as derivações nos caminhos vão-se sucedendo.E de repente vi-me chegado ao Vale de Teixeira. Sendo ainda cedo, havia tempo suficiente para então «atacar» a subida da Corga do Areeiro e passar pela Cova do Azevinheiro. E que subida seria aque-

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Meda de Rocalva guarda serenamente os verdejantes prados onde não tardarão a chegar os gados de Fafião.O caminho levar-me-ia de seguida a passar

pelo Borrageiro do qual se tem uma panorâmica so-bre quase toda a Serra do Gerês, permitindo tam-bém que o olhar abarque outras serranias do parque nacional. De seguida pas-samos pelo arco natural do Borrageiro, a curiosa construção granítica que

era nos idos do início do Século XX um ponto de passagem para aqueles que deambulavam pelo Gerês. Daqui, segui-mos o caminho pela rocha nua e descemos até à Chã da Fonte que nos permite beber uma água que se mantém sempre fresca todo o ano, retemperando força para a ín-greme descida que se avizinha e que nos conduzirá os currais do Camalhão e Tei-xeira, verdadeiros postais ilustrados da Serra do Gerês. A jornada terminaria com muito calor no ponto de partida e depois de nos maravilharmos com a Cascata do Arado, local turístico por excelência muito visitado durante todo o ano.

la. Se o caminho está «bem» definido na parte inicial, a ausência da passagem do gado naquela zona leva a que se deva estar bem atento e procurar os si-nais que nos guiarão na jornada. O trilho troca de margens duas vezes antes de começar a ver-dadeira subida, aquela que nos faz parar para adorar a paisagem que se vai desenhando atrás de nós. O imenso vale vai ganhando importân-cia e enche-nos a objetiva da câmara fotográfica a cada passo que vamos dando. Lá no alto, quando as pontas das botas quase bordejam um imenso abismo, a retina é demasiado pequena para tanta beleza, para tanto esplendor. Se por um lado a paisagem que vamos deixando para trás é algo que só um poeta pode descrever, aquela que nos espera mais à frente pertence às mais belas obras-primas do Universo. A Serra do Gerês em toda a sua pujança vai-se estendendo pelo horizonte abarcando todos os pontos cardinais. Terminando a subida «à sombra da Roca Negra», fi-cou a vontade de lá trepar. Mais atrás a

“…Abarcando longos

horizontes os picos

vão rasgando os céus

azuis sobre o Gerês

e o sobe e desce

pelas rochas vai-se

sucedendo…”

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BATALHAUm destino de Cultura e NaturezaA BATALHA É UM DESTINO DE CULTURA E NATUREZA DE GRANDE POTENCIAL. A SUA OFERTA É DIVERSIFICADA COM O TURISMO RELIGIOSO E DE NATUREZA A ASSUMIREM UM GRANDE PROTAGONISMO.DURANTE QUASE UMA SEMANA PEDALÁMOS E CAMINHÁMOS NA REGIÃO E FICÁMOS A CONHECER MELHOR A REGIÃO DA BATALHA.NESTA EDIÇÃO FAZEMOS UMA APRESENTAÇÃO SUMÁRIA DOS LOCAIS QUE VISITÁMOS E, NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES, APROFUNDAREMOS MAIS AS PROPOSTAS.

Texto e Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

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O Percurso Pedestre “Mata do Cerejal” tem início junto às Capelas de

São Mateus e Nossa Senhora do “Ó”,

classificadas como imóveis de interesse

religioso percorrendo, de seguida, os

principais locais de interesse do lugar de

Alcanadas. A parte inicial do percurso

desenvolve-se em plena Mata do Cere-

jal, zona natural bastante rica (inserida na

Rede Natura 2000), quer em espécies ani-

mais como vegetais.

Percurso sinalizado.

http://www.cm-batalha.pt/turis-mo-e-lazer/pedestrianismo/pr1-mata-do-cerejal

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O Percurso Pedestre “Buraco Roto” inicia-se no Largo da Palmeira, o

centro da Freguesia de Reguengo do Fe-

tal, prosseguindo em direção ao Buraco

Roto – gruta necrópole de uma beleza

e enquadramento paisagístico deslum-

brante e que nos meses mais chuvosos,

debita grandes quantidades de água, cri-

ando uma cascata.

Percurso circular e sinalizado.

http://www.cm-batalha.pt/turis-mo-e-lazer/pedestrianismo/pr2-buraco-roto

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O Percurso Pedestre “Rota dos Moinhos”, inicia-se junto à Escola Bási-

ca dos Crespos, próximo da entrada Norte

do EcoParque Sensorial da Pia do Urso. É

um percurso que permite o contacto com

a Natureza, podendo ser observadas in-

úmeras espécies animais e vegetais. A par

da fauna e da flora, e tal como o nome in-

dica, o percurso é marcado pela existên-

cia de vários moinhos, alguns deles ainda

em funcionamento. Neste momento en-

contra-se em fase de reorganização.

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Caminho de Ferro Mineiro do LenaConstruído nos anos 20 para escoar o carvão da pequena bacia carbonífera da

Batalha (Mata e Barrojeiras), o Ramal do Lena ligava, na primeira fase, a Linha do

Oeste, na Martingança, à histórica Vila, com término no Pinhal Manso, no local

que passou a ser designado por Estação Velha, entre a Vila Facaia e a Jardoeira.

Percurso linear e sinalizado.

http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/pedestrianismo/pr4-caminho-de-ferro-mineiro-do-lena

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Rota da Vila HeróicaPercurso a pé por locais de grande im-

portância para a Batalha.

Escola António Cândido da Encarnação

Solar Quinta do Fidalgo

Estátua Equestre de São Nuno de Santa

Maria

Edifício Mouzinho de Albuquerque

Praça Mouzinho de Albuquerque

Edifício Setecentista – Casa do Sr. José

Travaços Santos

Pelourinho

Edifício de Sérgio Gonçalves Ferreira

Edifício dos Herdeiros do Dr. José Maria

Pereira Gens

CIBA - Centro de Interpretação da Bata-

lha de Aljubarrota (São Jorge)

http://www.cm-batalha.pt/turis-mo-e-lazer/rotas-turisticas/rota-da-vila-heroica

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Rota da Vila HeróicaPercurso de bicicleta pelas principais ermidas e igrejas da região da Batalha.

Retábulo da Paixão de Cristo - Santo Antão

Ermida de São Bento da Cividade - Golpilheira

Ermida de Nosso Senhor dos Aflitos - Golpilheira

Igreja de Nossa Senhora da Conceição - Brancas

Igreja Matriz - Batalha

Capela da Misericórdia - Batalha

Igreja de Nossa Senhora dos Remédios - Reguengo do Fetal

Ermida de Nossa Senhora do Fetal - Reguengo do Fetal

Casa dos Peregrinos - Reguengo do Fetal

Igreja de Santo António - Casal do Vieira, São Mamede

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http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/rotas-turisticas/rota-da-fe

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O Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso é constituído por um edifício dotado de

balneários, instalações sanitárias, área informativa e uma zona para lavagens e peque-

nas reparações das bicicletas. Dispõem de uma rede de trilhos cicláveis e devidamente

sinalizados num total de 265 Km, divididos em quatro níveis de dificuldade.

http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/centro-de-btt

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Informações úteis

Onde ficar:Residencial Batalha | Largo da Igreja,

Batalha

Onde comer:O Mestre Afonso | Largo Mestre Afonso

Domingues n.º 4 – Batalha

Restaurante D. Duarte | Praça D. João

I – 5 C, Batalha

Restaurante Retiro | Largo Goa Damão e

Diu, n.º 9-A, Batalha

Burro Velho | Rua N. Sr.ª do Caminho,

n.º 6, Batalha

Restaurante Pérola do Fetal | Estrada

Nacional n.º 356, Celeiro, Reguengo do

Fetal

Restaurante Piadussa | Rua Pia do Urso,

n.º 28 – Portela das Cruzes/Pia do Urso

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Câmara Municipal da BatalhaRua Infante D. Fernando | 2440-118

Batalha

Tel.: 244 769 110 - Fax: 244 769 111

E-mail: [email protected]

Museu da Comunidade ConcelhiaHorários:

Diariamente das 10h00 às 13h00 e das

14h00 às 18h00

Encerra à Segunda-Feira

http://www.museubatalha.com

Posto de Turismo da Batalha Pç. Mouzinho de Albuquerque | 2440-121

Batalha

Tel.: +351 244 765 180

GNR - Posto Territorial da BatalhaRua Luis da Silva Mouzinho de Albuquer-

que - Batalha

Tel.: 244765134

Page 34: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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CaminhadasTrilho dos Cornos do Diabo

Texto e Fotografia: 100Atalhos / www.100atalhos.com

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CaminhadasTrilho dos Cornos do Diabo

Texto e Fotografia: 100Atalhos / www.100atalhos.com

NA LAPA DOS DINHEIROS - SERRA DA ESTRELA, O GRUPO 100ATALHOS FOI À DESCOBERTA DE PAISAGENS ESPETACULARES NUM PERCURSO CIRCULAR, DE DIFICULDADE MODERADA E NÃO SINALIZADO.

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Page 36: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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Iniciámos este magnífico percurso no Mira-

douro do Monumento do Sagrado Coração

de Jesus, na Lapa dos Dinheiros. Esta aldeia

pertence ao concelho de Seia, e situa-se

numa das encostas da Serra da Estrela.

Caminhámos em direção ao buraco do

sumo, atingindo este ponto descemos até

alcançarmos o início da levada, onde se en-

contra o misterioso rochedo dos Cornos do

Diabo.

Os Cornos do Diabo são uma grande rocha

granítica com cerca de 6 metros de altu-

ra, em que no topo, devido à erosão, tem

duas pontas em pedra aguçadas semelhan-

tes a uns cornos, por isso o nome Cornos

do Diabo. Neste sítio, foi construída uma

míni represa para captar águas da ribeira

da Caniça até à Câmara de Carga da Ponte

Jugais.

Seguimos a levada até um caminho que

nos levou em direção ao rio Alva na Sen-

hora do Desterro, e entrámos na conhecida

Mata do Desterro, visitámos a Capela do Sr.

do Calvário e a conhecida cabeça da Velha.

Prosseguimos novamente em direção ao

Rio Alva para apanhar outra levada que nos

conduziu até à Câmara de Carga da Ponte

Jugais. Descemos junto à conduta de água

até apanharmos o caminho que nos levou

ao buraco da Moura e às Cascatas da Cani-

ça. Continuámos o percurso passando pela

Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros, um local

bem agradável rodeado por uma paisagem

deslumbrante e regressámos ao ponto de

partida pelo estradão de terra batida.

Page 37: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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Page 38: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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Page 39: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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Page 40: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

Contactos úteis:

B.V. São Romão: 238 310 220

G.N.R. Seia: 238 310 300

Junta de Freguesia da Lapa dos Dinheiros: 238 393 604

Download do track de GPS:

http://www.100atalhos.com/cornosdiabo06052012.php?dir=cornosdiabo06052012

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A Lobo do Mar criou uma nova valência dentro da empresa, um departamento de Design de Comunicação

mais um serviço completo e de qualidade que colocamos ao seu dispor, com valores muito competitivos.

Logótipos, Estacionários, Manuais de normas, branding e rebranding

Micro-sites, Webdesign, Banners

Anúncios, Roll-ups, Outdoors, Stands

Revistas, Livros, Newsletters, Flyers, Desdobráveis, Catálogos

Press Releases

Fotografia de Reportagem

em concreto:

IDENTIDADE

WEBPUBLICIDADE

DEsIgN EDITORIAL

FOTOgRAFIA

e muito mais...

Para informações mais detalhadas:site: www.wix.com/lobodomardesign/comunicare-mail: [email protected]: + 351 261867063Tlm: + 351 965761000

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Page 41: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

A Lobo do Mar criou uma nova valência dentro da empresa, um departamento de Design de Comunicação

mais um serviço completo e de qualidade que colocamos ao seu dispor, com valores muito competitivos.

Logótipos, Estacionários, Manuais de normas, branding e rebranding

Micro-sites, Webdesign, Banners

Anúncios, Roll-ups, Outdoors, Stands

Revistas, Livros, Newsletters, Flyers, Desdobráveis, Catálogos

Press Releases

Fotografia de Reportagem

em concreto:

IDENTIDADE

WEBPUBLICIDADE

DEsIgN EDITORIAL

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Page 42: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

assi

natu

raTemos um Passado mas vamos caminhar juntos rumo ao Futuro!

Após 11 edições gratuitas da revista digital Passear tomámos a decisão de começar a comercializar a publicação através da venda avulso ou assinaturas.

Custo da revista avulso: 2 Euros. Pagamento por transferência bancária (ver elementos abaixo).

O valor da Assinatura Anual (12 números) é de 12 euros o que perfaz um valor de

1 euro por revista! É um preço simbólico mas que fará toda a diferença para que continuemos a evoluir neste nosso projeto editorial.

Contamos com os NOSSOS LEITORES para nos apoiarem nesta nova etapa.

Obrigado a todos.Vasco de Melo Gonçalves

Director

ASSINE JÁ

Pagamento através do PayPal de 12€ que corresponde à assinatura de 12 edições da revista digital Passear.

ouTransferência bancária para a conta do BPI 0010 0000 75906740001 04 em nome de LOBO DO MAR - SOCIEDADE EDITORIAL LDA, enviar comprovativo por email para [email protected] com nome completo, morada e número de contribuinte.

Page 43: Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

assi

natu

raA melhor maneira de ler a sua revista digitalNo PC Clique no link que lhe é enviado por email para aceder à sua revista numa plataforma on-line mais interactiva. Pode criar marcadores para as páginas que quer voltar a ler ou para apenas se lembrar mais tarde.

No AndroidAbra o anexo que lhe é enviado por email num leitor de documentos pdf, recomendamos

o seguinte leitor ezPDF Reader Lite para uma melhor leitura.

No iOs Abra o anexo que lhe é enviado por email num leitor de documentos pdf, recomendamos que abra no iBooks para uma melhor leitura.

edição digital

gratuita

passearsente a natureza

byNº. 2 . Ano I . 2011

Destino Geoparque de Porto Santo

Rumo a CuencaCrónica de viagens

EquipamentoGPS Oregon 450

Gama Stormproof™ Camera PouchTenda Specula Alpine da Vaude

Oregon Scientific ATC9K HDWalkies-talkies Cobra MT600

edição digital

gratuita

passearsente a natureza

byNº.3 . Ano I . 2011

DestinoAldeia de Pedralva

Rota da Biodiversidade

Lisboa

EquipamentosBicicleta Cube Delhi Disc 2011 Mochila Deuter Kid Comfort II Mochila Eagle Creek Switchback Max 22Ténis La Sportiva ElectronWenger Traveler Pocket Alarm 73015

edição digital

gratuita

passearsente a natureza

byNº.4 . Ano I . 2011

PRS7CABO DA ROCA

Crónica de Viagens

Um lugar mítico

EquipamentosBolsas Aquapac

Bicicleta Specialized Crosstrail Deluxe CompGarmin Montana™ 600

tudo para viajar de bicicleta

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byNº.5 . Ano I . 2011

PRS3CASTELO

DOS MOUROS

Crónica de ViagensEstrada

da Morte

DestinoPonte de Lima

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passearsente a natureza

byNº.7 . Ano I . 2011

De MÉRTOLA por lugares adormecidos

Crónica de Viagens

Bolívia II

OpiniãoGerês, o PNPG e o seu potencial

DESTINOAllariz,

no coração da Galiza

edição digital

gratuita

passearsente a natureza

byNº.8 . Ano I . 2011

ORVALHO Passeio numa aldeia beirã

À descoberta dos castelos

de Monsaraz e Mourão

Ecovia1De Lisboa a Badajoz

ContactoSpecialized CrossTrail

CanoagemDouro Internacional

ReportagemII Ultra-rota dos Templários

passearsente a natureza

byNº.9 . Ano I . 2011

Évora e Montemor-o-Novo MonuMentos GRANDIOSOS

CaminhadaNas margens do rio Lizandro

Crónicas do GerêsO trilho de Carris

ContatoGARMIN Montana 650T

100% recomendado

passearsente a natureza

byNº.10 . Ano I . 2012

Ericeira – S. Lourenço – EriceiraUma CAMINHADA de contrastes

DestinoCidades e vilas medievais

Crónicas do GerêsLeitura deturpada da Portaria

Ecovia Lisboa a BadajozAS VIVÊNCIAS DE FRANCISCO MORAIS

Ligação Angola a MoçambiqueA aventura em BTT de PEDRO FONTES

edição digital