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Mês de Outubro

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 25788-057-CONSTRUTORA-JA-RUSSI-SPLENDOUR-REV-DESTAQUE-IMOBILIARIO-420x275_pag001.pdfRegistro: 50770 -- Data: 16:33:25 10/10/2011

Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 25788-057-CONSTRUTORA-JA-RUSSI-SPLENDOUR-REV-DESTAQUE-IMOBILIARIO-420x275_pag001.pdfRegistro: 50770 -- Data: 16:33:25 10/10/2011

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 25788-057-CONSTRUTORA-JA-RUSSI-SPLENDOUR-REV-DESTAQUE-IMOBILIARIO-420x275_pag001.pdfRegistro: 50770 -- Data: 16:33:25 10/10/2011

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 25819-050-RIVIERA-MULTI-USO-REV-DESTAQUE-IMOBILIARIO-420X275_pag001.pdfRegistro: 50894 -- Data: 11:00:21 11/10/2011

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Job: RENATO3 -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 25819-050-RIVIERA-MULTI-USO-REV-DESTAQUE-IMOBILIARIO-420X275_pag001.pdfRegistro: 50894 -- Data: 11:00:21 11/10/2011

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Direção

Armandio do Nascimento

[email protected]

(47) 9104-7233

Jornalista Responsável

Francine Mirele da Silva (3317-SC)

[email protected]

(47) 9156-7289

Direção de Arte

Stephen Bellotto

[email protected]

Comercial

Mário Junior

[email protected]

(47) 9205-0007

Administrativo e financeiro

Carolina Tolentino

[email protected]

Circulação

Norte - SC - Vale Europeu e Litoral

Periodicidade - Mensal

Assinaturas

[email protected]

Fone: (47) 3022.1441

Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau,

nº 60 Centro Empresarial Market

Place Sala 607

Centro - Jaraguá do Sul - SC

Fone (47) 3055.2777 .3055.2696

www.destaqueimobiliario.com

Impressão

Gráfica Impressul

Tiragem - 6.000 exemplares

‘‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’’. (Mateus 6:33)

Editorial

Desde que deixou de ser nômade o homem começou a desenvolver

uma relação intrínseca com a sua casa. A forma como ocupa e usa a sua mo-

radia está diretamente ligada à cultura de um povo e revela muito mais que

seus hábitos e costumes: está ligada ao clima e as características naturais de

uma determinada região.

Em um país de proporções gigantescas como o Brasil, fica difícil

dizer que existe um único jeito brasileiro de morar. Contudo, muitos traços

apontam hábitos comuns no modo viver por aqui, que demonstram que a

relação dos brasileiros com a sua casa é a mesma do Norte ao Sul.

Contudo, o jeito como moramos está em constante transformação,

e acompanha o ritmo de nossa sociedade. Famílias menores, mais indepen-

dência financeira e a liberdade sexual dos filhos são apenas alguns dos fa-

tores que mostram que estamos vivendo o auge de uma revolução na forma

de nos relacionarmos com nossa casa. A matéria “O jeitinho brasileiro de

morar”, traça essas mudanças e arrisca indicar as tendências do “doce lar”

do brasileiro.

Falando em relacionamento, é com base nele que o consultor imo-

biliário Plínio Neto solidifica sua carreira. Empresário, investidor, motociclista

e piloto de aeronaves, ele conhece e conquista seus clientes criando laços

de confiança e amizade. Na entrevista deste mês, ele fala conta mais sobre o

seu trabalho e sobre investimentos em imóveis no estado de Santa Catarina.

Em arquitetura e decoração, preparamos um especial sobre reves-

timentos para pisos e paredes: cimentícios, porcelanatos, pastilhas, pedras,

madeira e muito mais.

Arquitetos, designers e paisagistas interessados em publicar seus projetos devem encaminhar um e-mail com as fotos dos

ambientes e uma breve descrição da obra para análise. [email protected]

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Page 10: Revista Destaque

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SumárioIMOBILIÁRIO

DECORAÇÃO

12 Agenda14 Giro20 Investimento24 Marketing26 Jurídico28 Economia32 Matéria de Capa38 Entrevista44 Sustentabilidade46 Leilão Privado48 Verão - Piscinas52 É um luxo54 Destaque Social

56 Revestimentos 66 Vitrine68 Mostra72 Artista74 Urbanismo78 Apartamento Modelo88 Vitrine 90 Arquitetura Comercial94 Vitrine96 Design

32

48

38

56

7866

Page 11: Revista Destaque
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Agenda

Feira: Expoacabamento + Congresso de Arquitetura e Design

Hans Donner e Ruy Ohtake (foto), são alguns dos nomes dos pales-

trantes que estarão em Porto Alegre, de 27 até 30 de outubro, durante o

Congresso de Arquitetura e Design. O congresso acontece paralelamente a

Expoacabamento - Feira de Materiais para Acabamento que vai apresentar

tendências e soluções para projetos em arquitetura.

Mais informações: www.expoacabamento.com.br

Ronaldo Fraga e Marcelo Rosenbaum em Pomerode

Pomerode é o ponto de en-

contro de Diálogos Criativos, evento

promovido pelo Orbitato – Instituto

de estudos em Arquitetura, Moda e

Design, em 19 de novembro, das 10h

às 18h. A rica composição cultural do

Brasil é a fonte de inspiração de Ro-

naldo Fraga e Marcelo Rosenbaum,

convidados desta edição, cujo tema

é Identidade e Cotidiano.

Ronaldo Fraga, estilista, um

dos nomes mais importantes da moda

brasileira, é conhecido por suas cria-

ções poéticas, narrativas que nos

conectam com histórias da nossa his-

tória. Marcelo Rosenbaum, designer,

desenvolve produtos para diversas

empresas e atua com projetos liga-

dos a ações sociais, à arquitetura e

à decoração. É também o criativo do

quadro “Lar Doce Lar”, do programa

Caldeirão do Hulk, da Rede Globo.

Seja em uma sacola, uma poltrona

ou uma camiseta estampada, ambos

possuem um forte trabalho que tran-

sita entre o industrial, o artesanal e

o autoral, criado sempre a partir de

elementos aparentemente simples do

cotidiano como referência.

Para abertura dos debates

acerca dos termos Identidade e Co-

tidiano, Diálogos Criativos contará

também com a presença do designer

e professor MSC. Carlos Perrone, co-

nhecido por reapresentar conteúdos

de maneira surpreendente, e por pon-

tuar elementos importantes que tran-

sitam pela história da visualidade. Os

ingressos já estão à venda, por lotes,

a partir de R$ 295.

Mais Informações: eventos@orbitato.

com.br ou 47 3395 0447.

Page 13: Revista Destaque

Feira Construir Rio

Festa da Regional Blumenau do NCD

Fairtec

A Construir Rio – Feira Internacional

da Construção foi idealizada para unir em um

mesmo local, durante quatro dias, todos os

segmentos da indústria da construção civil,

com o objetivo de apresentar as novidades

do setor, principais tendências, produtos e

as mais modernas soluções. Durante o even-

to acontece o Fórum Construir, um conjunto

de mostras e palestras, e o Prêmio Construir,

que homenageia aquelas empresas que se

sobressaíram e contribuíram para o desen-

volvimento da construção civil no ano.

Acontece de 16 até 19 de novembro

no RioCentro e reunirá mais de 300 empresas

do segmento.

Mais Informações: www.feiraconstruir.com.br

A Regional Blumenau, do Núcleo Catarinense de Deco-

ração, promove na noite de terça-feira, 08 de novembro, sua festa

de encerramento. Com o tema “O Espetáculo”, o evento acontece

às 20h30 no Obs Bar, com coquetel, DJ, bebidas, premiação de

profissionais, e outras atrações. A festa é fechada pra 400 con-

vidados, entre empresários, lojistas, imprensa e os profissionais

especificadores da regional. A Regional Blumenau atua há mais

quatro anos e atualmente conta com 20 lojas associadas que mo-

vimentam cerca de 20% de toda a pontuação do NCD.

Brusque recebe entre os dias 8 e 13 de novembro a Fair-

tec, Feira Tecnológica da Construção Civil, trazendo novidades e

tecnologias de produtos e serviços de mais de 100 expositores

do segmento da construção civil. A programação contará com

apresentações (lançamentos) de novos produtos e workshops,

com palestrantes que são referência no setor, entre várias outras

atrações.

Mais Informações: www.fairtec.com.br

Casa Cor Rio Segue até o dia 16 de novembro no pa-lacete Linneo de Paula Machado, em Botafogo, a 21ª edição da Casa Cor Rio que vai reviver o glamour do Rio de Janeiro do século 19, época da construção do casarão, mas com a tecnologia do século 21.Mais informações: www.casacorrio.com.br

Batimat 2011 - Salão Internacional da Construção

A cada dois anos, a principal feira da construção do

mundo acontece em Paris, França. Este ano o evento acon-

tece entre os dias 7 e 12 de novembro e traz tudo o que há

de mais inovador em estrutura, carpintaria, acabamentos

e decoração, material e ferramentas, durabilidade dos edi-

fícios, informática e serviços empresariais.

Na edição 2011 o Brasil é convidado de honra e

terá espaço para seminários e conferências sobre as opor-

tunidades de negócios com a Copa de 2014.

Mais informações: www.batimat.com

Page 14: Revista Destaque

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Giro

Implementação do BIM no Brasil O SindusCon-SP, por meio de

seus Comitês de Tecnologia e Qualidade

e de Meio Ambiente, realizará o 2º Semi-

nário BIM (Building Information Mode-

ling, ou Modelagem da Informação da

Construção), no dia 20 de outubro.

O BIM é uma ferramenta virtu-

al tridimensional, totalmente parametri-

zada, que inova a maneira de projetar e

executar obras. Ela gerencia online todas

as informações das disciplinas de proje-

tos envolvidas na atividade da constru-

ção, permitindo a visualização imediata

dos desdobramentos arquitetônicos, téc-

nicos e financeiros de qualquer alteração

introduzida por novos dados ou mudan-

ças no projeto original.

Segundo o presidente do Sin-

dusCon-SP, Sergio Watanabe, “o BIM

torna-se cada dia mais relevante para a

construção, uma vez que a complexida-

de dos empreendimentos imobiliários,

o valor dos investimentos, a velocidade

de produção e a escassez de profissionais

qualificados trazem desafios adicionais

para a produtividade e a manutenção da

qualidade requerida”.

O seminário trará profissionais

internacionais que apresentarão cases

bem sucedidos de implementação do

BIM em todo o mundo e discutirá a ne-

cessidade de bibliotecas com a descrição

das características dos insumos nacio-

nais, o que possibilitará a adoção genera-

lizada do BIM no Brasil.

Joinville - Novas regras para imóveis tombados

A Prefeitura protocolou na Câmara de Vereadores o PLC

nº 22/11 e o PLC nº 48/11, com o objetivo de flexibilizar as re-

gras para os imóveis tombados pelo patrimônio histórico de Join-

ville. O primeiro dispõe sobre deduções e isenções tributárias

para imóveis cadastrados no Inventário do Patrimônio Cultural

de Joinville (IPCJ). O segundo projeto cria o Inventário do Muni-

cípio.

O projeto sobre o IPCJ vem sendo discutido há cerca de

cinco anos com a participação de vários segmentos organizados

da sociedade. Representantes da Fundação Cultural apresen-

taram aos vereadores, no início de outubro, detalhes do projeto

que agora precisa de aprovação na Sessão Ordinária.

Com as regras propostas, o dono de um imóvel cadas-

trado no IPCJ poderá pedir a revisão do bem a cada 10 anos.

Assim, pode assegurar incentivos fiscais para melhorias no local.

No caso de tombamento, isso não seria possível. Outro ponto de

destaque é que com o Inventário serão concedidas isenções de

impostos para fomentar o uso dos imóveis de preservação. Mo-

radia unifamiliar será isenta do pagamento de IPTU. A instalação

de comércio e prestação de serviços terá isenção na taxa de al-

vará de licença e funcionamento. Todos os imóveis inventariados

não pagam taxa de alvará de reforma.

Page 15: Revista Destaque

Encerramento da V SIPAT é marcada pelo aniversário de 27 anos de construtora

Mais de mil colaboradores da Embraed Construtora participa-

ram da V Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SI-

PAT) realizada no período de 26 a 30 de setembro, quando também foi

comemorado o aniversário de 27 anos da empresa.

O evento foi realizado cada dia em uma das obras e abrangeu

diversas atividades, entre elas: palestras sobre segurança do trabalho

na construção civil, orientações financeiras e palestras motivacionais.

Todos os dias houve vacinação antitetânica e tríplice viral para os cola-

boradores, além de coffee break e sorteio de prêmios.

No encerramento da V SIPAT, todos os parceiros e colaborado-

res se reuniram no terreno da obra do Residencial Manhattan, futuro

lançamento da Embraed. Como forma de agradecimento pelo empenho

e dedicação, os colaboradores com mais tempo de empresa foram home-

nageados.

A comemoração do aniversário foi simbolizada com um bolo de

27 andares, além de fogos de artifício, churrasco e muita música.

Novo show do Cirque du Soleil é presente para clientes do Grupo Riviera

Clientes e parceiros do Grupo Riviera poderão assistir o espetá-

culo “Varekai”, que marcou a volta do Cirque du Soleil ao Brasil, em pri-

meira mão. A ação de marketing funciona da seguinte forma: os clientes

e parceiros aniversariantes recebem em casa um presente que contém

um DVD original do espetáculo. O show é uma adaptação da história de

Ícaro e está passando por oito capitais brasileiras desde setembro.

Assim como as apresentações anteriores, o espetáculo mistura

teatro, dança, música e acrobacias circenses. “A nossa proposta é sem-

pre surpreender o público de forma inovadora e lembrando a data do

aniversário que é tão importante. Esse show é um entretenimento para a

família. É uma celebração da energia e da vida. E este também é o espí-

rito da nossa empresa”, destaca o diretor do Grupo Riviera, Evandro Dal

Molin.

O Grupo Riviera acaba de entregar o condomínio Palazzo Del

Mare, em Balneário Camboriú, e está construindo o empreendimento Ri-

viera Business, entre Balneário Camboriú e Itajaí. A emporesa ainda as-

sina o empreendimento de luxo Porto Riviera, na Praia Brava, e lançará

novos projetos até o final de 2011.

Rogério Rosa, presidente da Embraed

durante a comemoração dos 27 anos

da empresa.

Page 16: Revista Destaque

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Salão do Imóvel – Casa e Construção movimenta R$17 milhões em negócios

Milhares de pessoas passaram pelo Salão do Imóvel – Casa e Construção, organizado pela Episteme

Eventos, no Expocentro Edmundo Doubrawa, em Joinville, no último fim de semana. A estimativa é de que

pelo menos 120 imóveis tenham sido comercializados, o que gerou uma movimentação de R$ 17 milhões

em negócios. “Por ser a primeira edição do evento, consideramos este resultado bastante positivo e muitos

expositores já sinalizaram a intenção de repetir o evento no ano que vem”, declarou a diretora da Episteme

Eventos, Marcia Alberton.

A feira contou com 1,4 mil metros quadrados de área e com a participação de 42 expositores, que

apresentaram à maior cidade do Estado o que é tendência no setor da construção civil, principalmente, nos

segmentos de móveis, decoração, arquitetura e engenharia. Renomadas imobiliárias e construtoras da região

estiveram presentes e simulações de financiamentos foram feitas na hora.

Curitiba ganha imobiliária boutique

Acaba de se instalar em Curi-

tiba a Trend Brokers, primeira imobiliá-

ria boutique da capital paranaense. O

nome Trend Brokers traduz-se em uma

nova tendência para o mercado, an-

corada por três renomados executivos

do segmento, os sócios Márcio Sou-

za, Rubens Bocuti Jr. e Edilson Faust.

Além de priorizar a qualidade superior

de atendimento tanto para clientes,

quanto para incorporadoras e parcei-

ros, a Trend está alinhada com as atu-

ais exigências do segmento imobiliário.

Localizada no bairro Água Ver-

de (Av. Água Verde, 660), a infraestru-

tura da imobiliária boutique destaca um

lounge para recepcionar clientes e re-

alizar eventos em petit comité; sala de

aula e/ou eventos; o Trend Café; uma

brinquedoteca para entreter as crian-

ças enquanto os pais são atendidos e

salas de atendimento equipadas com

notebook e televisão de 40 polegadas.

Grupo Pão de Açúcar ingressa no mercado imobiliário A ideia agora é lucrar com os prédios. Para vitaminar ainda

mais o faturamento da rede varejista Grupo Pão de Açúcar, o empre-

sário Abilio Diniz aposta no segmento imobiliário e quer aproveitar o

espaço excedente nos terrenos de suas lojas. Em parceria com incorpo-

radoras, o grupo cria um novo formato imobiliário, onde prédios resi-

denciais e comerciais dividem espaços com as instalações da varejista.

Além dos cerca de 1,5 milhão de metros quadrados disponíveis em

terrenos do grupo que já abrigam lojas, a ideia é sempre comprar áreas

maiores do que o espaço que usam para construir e usá-las para ren-

tabilizar o espaço.

O primeiro empreendimento com a formatação ‘varejo imo-

biliária’ é o Thera Faria Lima Pinheiros. Com um VGV (Valor Geral de

Vendas) que deve alcançar os R$ 500 milhões, o projeto é resultado de

uma parceria entre o GPA e a Cyrela. Localizado em uma região nobre

na capital paulista, o empreendimento de 972 unidades será constru-

ído em um terreno da rede varejista que estava desocupado.

Para o jornal Brasil Econômico o CEO da GPA

Malls&Properties, braço imobiliário do Grupo Pão de Açúcar, Caio

Mattar ressaltou que não existem investimentos iniciais. “Só vamos

trabalhar com o que já temos, já investimos há muitos anos. Os terre-

nos são nossa moeda e os parceiros vão cuidar da incorporação”, disse.

“Portanto, só teremos lucro e vamos usar esse capital para comprar

mais terrenos”, afirmou.

A receita será destinada para acelerar o processo de expansão

da rede, que prevê abertura de 16 lojas em 2011, 80 em 2012 e outras

120 em 2013.

Page 17: Revista Destaque

Santa Catarina é referência nacional em desenvolvimento econômico e social De acordo com os nú-

meros publicados pelo Santa Ca-

tarina em Dados 2011, anuário

publicado pela Federação das In-

dústrias (Fiesc), Santa Catarina é

referência entre os estados brasi-

leiros em desenvolvimento social

e econômico.

Entre os dados é possí-

vel avaliar que o estado é o maior

Produto Interno Bruto (PIB) per

capita do país, possui a maior ex-

pectativa de vida ao nascer (75,8

anos), e se destaca por uma po-

pulação predominantemente ur-

bana (quase 84%), com acesso a

serviços básicos como energia

elétrica e abastecimento de água.

A publicação da Fiesc

traz dados nacionais, estaduais

e regionais sobre emprego, indi-

cadores sociais, e industriais de

todos os segmentos, colaborando

para a consulta de empresários.

Os números apontam

Santa Catarina como líder nacio-

nal na produção de carne suína,

com 22,9% do mercado no país e

como vice-líder na produção de

frango. Já a indústria de trans-

formação catarinense se destaca

como a quarta do país em quan-

tidade de empresas e a quinta em

número de trabalhadores.

SindusCon-SP lança o ConstruData Em parceria com FGV, SindusCon-SP (Sindicato da Indús-

tria da Construção do Estado de São Paulo) reunirá em seu site os

principais dados e análises sobre o desempenho da economia e da

construção.

O ConstruData oferecerá ampla base estatística de dados

que interessam à cadeia da habitação, contemplando todos os seus

segmentos com análises periódicas dos principais indicadores, pro-

duzidas pela FGV, e publicação eletrônica da revista Conjuntura da

Construção.

Os indicadores serão setoriais, demográficos, com contas

nacionais e regionais e pretende beneficiar jornalistas, empresários

da construção e economistas já que todas as informações que hoje

estão dispersas pela internet, estarão em um único site.

O ConstruData disponibilizará também estatísticas da in-

dústria de materiais de construção, da construção civil, dos servi-

ços financeiros e da comercialização de imóveis de diversas fontes.

CNI/CBIC divulgam sondagem da construção de outubro A Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câ-

mara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgou no final de

setembro a Sondagem da Indústria da Construção. De acordo com a

pesquisa, a expectativa para os próximos seis meses da indústria da

construção é a menos favorável desde o início da Sondagem (janeiro

de 2010). Embora positiva (indicadores acima de 50 pontos), todos os

quatro indicadores de expectativa para os próximos seis meses caí-

ram em relação aos meses anteriores. Na comparação com o mesmo

mês do ano passado, o indicador de expectativa do nível de ativida-

de, por exemplo, caiu 9,1 pontos. Com relação ao desempenho desse

segmento industrial em agosto, os resultados também não foram muito

favoráveis. O nível de atividade ficou praticamente estável (indicador

de evolução do nível de atividade de 50,1 pontos) e situou-se abai-

xo do usual para os meses de agosto: indicador de nível de atividade

efetivo-usual de 48,4 pontos, ou seja, abaixo da linha divisória de 50

pontos. A pesquisa amostral foi realizada de 1º a 19 de setembro junto a

417 empresas, sendo 205 de pequeno porte, 164 médias e 48 grandes.

Page 18: Revista Destaque

18

Tabela de Indicadores econômicos

Fonte: Noticenter

*Valor acumulado.

Alunos da Furb desenvolvem projeto de captação de energia por meio do aproveitamento solar

Os alunos do mestrado em Engenharia

Elétrica da Universidade Regional de Blumenau

(Furb), Renan Diego de Oliveira Reiter e René

Alfonso Reiter, tiveram aprovação do programa

Sinapse da Inovação e receberam R$ 50 milhões

para desenvolverem um projeto de energia lim-

pa. A ideia é gerar energia por meio do aproveita-

mento solar, fotovoltaico. O projeto é coordena-

do pelo professor Sérgio Vidal Garcia Oliveira.

Consiste em um sistema fotovoltaico

isolado, em que painéis fotovoltaicos capturam a

luz solar e geram energia em tensão alternada,

própria para ligar equipamentos com alimenta-

ção em corrente alternada. O sistema é isolado

porque é instalado em áreas distantes de redes

elétricas.

O principal benefício que o sistema ofe-

rece é o fornecimento de energia elétrica para di-

versas localidades afastadas dos grandes centros

urbanos, onde não é viável a construção de linhas

de transmissão para levar a energia até essas re-

giões.

De acordo com o professor Sérgio, ainda exis-

te os sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Neste

caso, a energia fornecida pelos painéis fotovoltaicos é

diretamente injetada à rede de distribuição. Esse tipo

de sistema se aproveita de áreas construídas como

casas, fachadas de prédios e estacionamentos. Assim,

cada residência produziria energia para o próprio

consumo.

Page 19: Revista Destaque
Page 20: Revista Destaque

20

Investimento

poupança para a casa própriaFGT$, Saques do FGTS para pagar a moradia crescem 57% em relação a 2008. Saiba como e por que usar

Usar o saldo do Fundo de Ga-rantia por Tempo de Serviço (FGTS) para dar entrada ou comprar a casa própria é prática que vem se tornan-do comum no mercado nacional. Os saques para esta finalidade saltaram 57,2% no acumulado do ano até ju-lho, em relação ao mesmo período de 2008. Comparado com 2010, o au-mento foi de 13%. Para o presidente do Institu-to FGTS Fácil, Mário Avelino, o mo-mento que vive o Brasil foi oportuno para o crescimento “O aquecimento do mercado imobiliário, o crédito farto e os incentivos do governo para combater o déficit habitacional, são fatores que explicam este aumento”, afirma. Mas não é só no ato da compra do imóvel residencial, seja ele pronto ou em construção, que o FGTS entra no mercado imobiliário. É possível utilizá--lo para pagar parte do saldo devedor (amortização) ou liquidar a dívida imo-biliária com o banco, e até dar lances em consórcios de imóveis, desde que este-jam dentro das regras de uso. Para ter direito ao saque, existem algumas regras. Em qualquer um dos casos, o trabalhador precisa

ter contribuído, no mínimo, durante três anos (não precisam ser consecu-tivos e nem na mesma empresa), e o dinheiro só pode ser utilizado na com-pra de imóveis residenciais de até R$ 500 mil. O imóvel deve ser destinado à moradia do trabalhador, sendo que ele não pode possuir casa própria na cida-de, região limítrofe ou metropolitana. Para utilizar, costuma ser fá-cil. O procedimento é o mesmo de um financiamento habitacional e pode ser efetuado em toda a rede bancária que opera com financiamentos imobiliá-rios. “Na CEF, leva em média cerca de 30 dias, após apresentação da do-cumentação completa pelo cliente”, explica a gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) Daiana Mabel da Silva. Para Avelino o trabalhador não reconhece o valor do FGTS “Para ele é apenas um desconto mensal de 8% de seu salário, já que ele não colo-ca o dinheiro no bolso todos os meses, só dá valor quando precisa utilizar está poupança forçada”, afirma.

Contudo, o dinheiro depo-sitado pelo empregador na conta do funcionário rende um valor geralmen-te inferior à inflação. São 3% ao ano, mais TR, um rendimento menor até do que a caderneta de poupança (6,17% mais TR), por isso, a dica de Avelino é sacar o FGTS na primeira ocasião e fazer outro investimento. É importante que o trabalha-dor acompanhe seu saldo com fre-quencia. “A CEF envia o extrato a cada dois meses para o trabalhador que mantém seu endereço atualizado, mas ele pode acessar a qualquer tempo pela internet”, afirma Daiana.

Page 21: Revista Destaque

FGTS para a casa própria

É possível sacar para:• Pagamento total da casa própria.

• Pagamento parcial da casa própria financiado dentro ou fora do SFH.

• Comprar imóvel na planta ou em fase de construção. Não é necessário ter financiamento bancário. Neste caso o FGTS será

liberado em parcelas mensais, conforme a construção, fiscalizada pela CEF.

• Pagar parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional, pelo SFH.

• Construir a casa própria, para quem já possui terreno, desde que haja algum tipo de financiamento, dentro ou fora do SFH.

Neste caso o trabalhador não pode ser proprietário de outra habitação, e o imóvel deve estar localizado na região em que ele

trabalha.

• Liquidar ou amortizar o saldo devedor de financiamento pelo SFH, desde que haja intervalo mínimo de dois anos para cada

saque, sem prejuízo de outras condições estabelecidas pelo Conselho Curador.

• Dar lance no consórcio imobiliário.

• Comprar um segundo imóvel, desde que o comprador não possua financiamento pelo SFH e o segundo imóvel seja para a

moradia do trabalhador e não esteja na mesma localidade: município, região limítrofe ou metropolitana.

Os bancos negociam com o

governo federal a ampliação do uso

do saldo do FGTS do trabalhador na

compra da casa própria, para R$ 750

mil, justificando que o valor atual de

R$ 500 mil restringe a compra de

imóveis para classe média em algu-

Elevação do teto do FGTS

mas regiões.

Para o presidente do Insti-

tuto FGTS Fácil, Mario Avelino, his-

toricamente o preço dos imóveis de

Classe Média e de Baixa Renda, são

pautados pelo teto estabelecido no

financiamento com o FGTS, “Se ele

subir, o preço dos imóveis sobe ain-

da mais. É uma realidade especula-

tiva e perversa”, opina, relembrando

que em 2009 o valor era de R$ 350

mil, passando para R$ 500 mil, uma

elevação de 42,86%, muito acima da

inflação.

SFH – Sistema Financeiro de Habitação

Outras informações, regras e situações para o uso do FGTS: caixa.gov.br/fgts

O valor máximo do imóvel é de

500 mil. Todos os meses 8% do salário do trabalhador é depositado para o FGTS, o que equivale a aproximadamente um salário, no final de um ano.

O trabalhador deve ter contribuído por pelo menos 3 anos.

Page 22: Revista Destaque

22

Page 23: Revista Destaque
Page 24: Revista Destaque

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Inovação no mercado imobiliário

Sim, é possível.

Marketing

O consumidor já não é mais o mesmo, está mais exigente, antenado de suas necessidades, e participati-vo no processo de compra. Impactá-lo com as mesmas técnicas habituais de nosso mercado, certamente não trará mais o mesmo retorno que trazia no passado. En-quanto a grande maioria das empresas segue fazendo as ações de sempre, algumas já saíram na frente, desen-volvendo ações inovadoras e diferenciadas. Em um cenário tão competitivo como o nosso, se diferenciar dos concorrentes tem relação direta com o sucesso nas vendas, e conquista do mercado. Confira abaixo uma seleção que ilustra alguma destas inovações ocorridas no mercado.

1. Projetos colaborativos

Algumas empresas já estão aderindo o “cro-wdsourcing”, um modelo que utiliza a inteligência e o conhecimento coletivo para desenvolver novos proje-tos. Até mesmo um prédio está sendo completamente desenvolvido através da colaboração das pessoas com suas ideias e sugestões. Elas sugeriram o nome, o pai-sagismo, a comunicação, os itens de sustentabilidade, infraestrutura e tecnologia do empreendimento.

3. Aplicativos mobile

O número de smarthphones e acesso a internet móvel cresce a cada dia. As imobiliárias estão atentas a esta realidade e ao potencial das ações mobiles no Brasil, por isso muitas empresas já estão investindo em aplicativos de celular. Ferramentas que não somente possibilitam a geração de negócios, mas também a in-teração com a marca.

4. Geolocalização

Ferramentas que utilizam a localização como mote principal da funcionalidade. No mercado imobi-liário, a geolocalização é uma ferramenta com grande potencial. Algumas empresas utilizam este recurso de-monstrando os imóveis que se encontram nas proximi-dades.

2. Redes sociais

Redes sociais podem não ser exatamente um tema novo, contudo o mercado imobiliário ainda está aprendendo a sua utilização e como obter resultados através das redes. A rede social do “momento” é o Facebook, considerada como uma rede capaz de não apenas estimular o relacionamento com clientes, mas também de gerar negócio, eis a sua importância.

Mariana Ferronato

Em um cenário tão competitivo como o nosso, se diferenciar dos concorrentes tem relação direta com o sucesso nas vendas, e

conquista do mercado

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Mariana Ferronato é publicitária, gaúcha,

com atuação no marketing de construtoras

e imobiliárias. Atualmente é gerente de

marketing na Imobiliária Ducati (empresa do

grupo Lopes em Porto Alegre) e proprietária

de um dos principais sites de marketing

imobiliário, o marketingimob.com

5. Interatividade em vídeos 3D

Já existem ferramentas que unem os tradicio-nais vídeos 3D de empreendimentos, com a interativi-dade do vídeo game, permitindo assim interação com o ambiente do futuro imóvel. Nela é possível navegar pelo empreendimento de acordo com a sua vontade (semelhante a um game).

8. Projeção em prédios

Projeção em prédios através de vídeos anima-dos. Nesta ação o céu é o limite, o resultado fica espe-tacular.

9. Arte em tapumes

Até mesmo os tradicionais tapumes de obras viram alvo de criatividade das empresas. Temos proje-tos que possuem verdadeiras obras de arte estampadas por artistas, embelezando a região e a ampliando o re-lacionamento com os clientes.

10. Reality Show para vender imóvel

Na Espanha, foi realizado um “reality show” imobiliário, onde o objetivo era vender luxuosos lofts em Madrid. A ação possibilitou assistir a venda ao vivo do empreendimento. As pessoas podiam enviar ofertas pela internet, e a qualquer hora o Emílio (corretor da ação) poderia vender o imóvel.

6. Inovação em estandes de vendas

Foi-se o tempo que estandes de vendas eram desenvolvidos unicamente com o intuito de se sentar em uma mesa e ouvir um corretor. Hoje em dia, algu-mas empresas já tratam os seus estandes como verda-deiros “shows a parte”, investindo neles boa parte de sua verba de marketing.

7. QR-Code

Com a popularização dos smartphones e do acesso a internet móvel, as empresas do setor estão aderindo a tecnologia QR-Code (tecnologia semelhan-te a um código de barras, que ao ser lida por um apa-relho celular com acesso a internet, acessa determinas informações contidas no código) inserindo em seus anúncios, placas e chaveiros de imóveis.

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A compra e venda de um bem imóvel normalmente é uma operação que envolve valor econômico significa-tivo. Merecem especial atenção as ope-rações de compra e venda nas quais o adquirente do imóvel pagará o preço em prestações. Isso porque o comprador, por um lado, tem a intenção de receber o imóvel desde logo, ou seja, enquanto ainda pendente o pagamento de presta-ções. Já o vendedor certamente prefere transferir o imóvel apenas após ter rece-bido a integralidade do preço.

Esse conflito pode ser tão re-levante na fase de negociação que, não raramente, acaba frustrando a própria concretização do negócio. Também não é incomum que o vendedor ceda à soli-citação do comprador, transferindo-lhe desde logo a posse do imóvel, mas dei-xando para lavrar a escritura pública e registrá-la apenas após o pagamento de todas as parcelas. Trata-se de opção que pode se transformar em grande incômodo para o vendedor. Por exemplo, se o comprador não quitar os tributos ou as taxas condo-miniais relativas ao imóvel no período em que ainda estiver pagando as parce-las do preço, os débitos tributários ou

condominiais poderão ser cobrados di-retamente do vendedor, eis que a matrí-cula imobiliária ainda estará registrada em seu nome. Além disso, caso o com-prador deixe de pagar as parcelas assu-midas, o vendedor terá extrema dificul-dade em retomar a posse do imóvel. Alguns mecanismos jurídicos que podem minimizar os riscos de tais operações, entre os quais se destaca a chamada alienação fiduciária de bem imóvel, a qual pode ser definida como “o negócio jurídico pelo qual o devedor

(fiduciante), para garantir o pagamento da dívida, transmite ao credor (fiduciá-rio) a propriedade de um bem, retendo--lhe a posse direta, sob a condição reso-lutiva de saldá-la” (TELLES, 1996). O bem “transmitido” ao vendedor/credor pode ser justamente o imóvel objeto da compra e venda com pagamento parce-lado por parte do comprador/devedor. Na prática, o vendedor continua na po-sição de proprietário do bem, como for-ma de garantir o pagamento do preço, mas a posse direta do imóvel passa a ser exercida desde logo pelo comprador. A instituição da alienação fi-duciária de bem imóvel permite a apli-cação de uma série de regras especiais,

Leonardo Papp

Leonardo Papp é advogado, sócio da Papp

Advocacia e Consultoria. É especialista em

Direito Imobiliário, mestre em Direito Am-

biental e doutorando em Direito Econômico

e Socioambiental. Leciona as disciplinas de

Direito Ambiental e de Direito Imobiliário na

Católica de Santa Catarina.

[email protected]

O vendedor continua na posição de proprietário do bem, como forma de garantir o pagamento do preço, mas a posse direta do imóvel passa a ser

exercida desde logo pelo comprador

que podem minimizar os riscos do even-tual inadimplemento do comprador. Por exemplo, mesmo que a propriedade do imóvel fique registrada em nome do vendedor, será o comprador quem res-ponderá por todos os encargos que re-caiam ou venham recair sobre o imóvel durante o prazo do parcelamento do pre-ço. Além disso, no caso de falta de paga-mento das parcelas, o vendedor poderá contar com procedimento simplificado e mais ágil para a retomada da posse do bem, já que a legislação determina que será concedida liminar para desocupa-ção do imóvel em sessenta dias. Por fim, a utilização de tal me-canismo não é restrita a negociações envolvendo bancos já que a legislação determina que “a alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das en-tidades que operam no Sistema Finan-ceiro Imobiliário”. Entretanto, para que se possa reduzir o máximo possível os riscos jurídicos envolvidos, a orientação de profissionais especializados é indis-pensável.

Alienação fiduciária

Jurídico

Uma alternativa para venda de imóvel em prestações

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E m u m l u g a r q u E é p u ro E s t i l o d E v i da , a s va g a s pa r a b a rc o s s ã o a p E n a s o c o m E ç o . a i n da n a m a r i n a , u m

a m p l o d E c k o n d E vo c ê a p r E c i a a v i s ta E a c o m pa n h i a d o s a m i g o s , E n q ua n to to m a u m d r i n k E E s p E r a

p E l o s E u b a rc o . a o to d o s ã o m a i s d E 4 m i l m E t ro s q ua d r a d o s d E l a z E r s E g m E n ta d o , p E n s a d o pa r a

o f E r E c E r E n t r E t E n i m E n to d E a lto pa d r ã o pa r a to da a fa m í l i a . m a r i n a b E a c h h o m E r E s o rt , i d E a l pa r a

a q u E l E s q u E s a b E m a p rov E i ta r o m E l h o r da v i da .

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Sistema de mercado é aquele que permite a coordenação social das atividades e empresas, sob a forma de transações. É inerente ao capital. Em termos puros, o livre mercado é um sis-tema no qual as decisões econômicas e as ações dos indivíduos são realizadas de forma voluntária. Não há restrições à livre movimentação de moeda, de bens e de serviços. Pelo menos não deveria haver de uma forma teórica. A econo-mia é relativamente livre de interferên-cia do governo, conforme Adam Smith pai da economia, que pratica o “laissez--faire”. A alocação da produção acon-tece pelas forças da oferta e da deman-da. Acontece que, se funcionar de forma irrestrita, o sistema de mercado provoca falhas e concentra a renda. Daí a neces-sidade de interferência para corrigir es-sas falhas. A tal “mão invisível”.

Ricardo de Castro Guedes

Acontece que em alguns go-vernos, sem mencionar um especifico, essa prática vai além, extrapola a autori-dade e acaba engessando o mercado não permitindo seu desenvolvimento. Então é obrigado a criar medidas de controle da moeda de forma incisiva para corri-gir sua interferência de forma nefasta e não salutar. Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que nós devemos esperar nossa refeição, mas da busca de seu próprio interesse, é de interesse mútuo e o livre mercado é essencial para criar riqueza. Combate-se a pobreza com auto-ajuda, pela caridade e pelo, prin-cipalmente, crescimento econômico, e não por programas sociais do governo, políticas “Robin Hood”. A intervenção estatal é uma ameaça aos direitos de propriedade e à liberdade dos mercados,

claro, existe limites, os limites do que é visto como legítimo e não danoso ao próximo e a sociedade. O sistema de mercados de-pende do Estado para coibir práticas que inibem a geração dos benefícios do sistema, como os monopólios e cartéis, bem como para enfrentar os efeitos das influencias negativas, como é o caso da poluição. O Estado Nacional é uma gi-gantesca máquina de gerar riqueza. Ne-nhum outro sistema reduziu tanto a po-breza. Há 200 anos, 90% da população da Europa Ocidental e da América do Norte eram pobres. Hoje esse número é inferior a 10%. A adoção de princípios do sistema de mercado na China e em outros países da Ásia retirou da pobreza mais de 500 milhões de pessoas nos úl-timos 30 anos. Presidentes e ministros podem, levados a pressões políticas, optar pela

Quem é esse tal de Mercado?

Economia

Usar o mercado imobiliário para imobilizar o capital, na busca de proteção, pode ser uma das saídas

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Ricardo de Castro Guedes é Econo-

mista, Delegado do CORECON/SC

na Região de Itajaí, Consultor Econô-

mico, Perito Econômico e Professor

na área de Economia.

[email protected]

popularidade fácil promovendo políti-cas econômicas populistas. Serão, to-davia, “punidos” pelo mercado cuja ca-pacidade de antecipação dos efeitos do populismo provocará fuga de capitais em busca de portos seguros. O resultado desse processo será a instabilidade dos mercados, desvalorizações excessivas da moeda, quedas nas bolsas de valores e excessiva volatilidade nos mercados futuros. Essa dinâmica leva a uma cri-se de confiança que paralisa negócios, adia investimentos de consumo, gera pressões inflacionárias e reduz o ritmo da atividade econômica. O desempre-go aumenta. A massa salarial cai pela corrosão inflacionária do salário médio real. Até aí alguma coincidência com governos que conhecemos? Bom, depois deste passeio pela economia clássica, o que os míseros mortais podem fazer para buscar um porto seguro? O mercado mais uma vez pode responder essa questão.

Um exemplo é o mercado imo-biliário. Imobilizar o capital na busca de proteção pode ser uma das saídas. Po-rém, não basta somente investir e pron-to, ganhou. Não! É necessária uma série de quesitos que devem ser levados em consideração. Localização: o Plano Diretor da cidade deve ser estudado, condições climáticas, infraestrutura em torno do investimento; o tempo em que se pre-tende deixar o investimento também é importante, em algumas condições o mercado financeiro dará um retorno igual ou maior. E aí se leva em conta a liquidez. Em algumas vezes o imóvel pode levar algum tempo para se tornar dinheiro de novo, em razão disso deve-mos levar tudo em consideração. Uma forma de ajudar na deci-são é montar uma planilha de questões negativas e questões positivas para aju-dar na opção do investimento, em qual-quer situação. Com a planilha podere-

mos ter uma ideia mais clara da decisão que mais convier dentro de nossas pos-sibilidades de investimento. O crescimento econômico é a síntese de todas as atividades. Depende de tudo que acontece em uma socieda-de. E como as sociedades são diferem entre si, a chave para o desempenho econômico de cada uma está nas suas próprias características econômicas e culturais. Não são nossas habilidades que mostram o que realmente somos. São nossas escolhas.

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Capa

Espaços compactos, ambientes integrados, áreas de lazer: a forma do brasileiro morar e se relacionar com a casa não para de mudar

O jeitinho brasileiro de morar

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O jeitinho brasileiro de morar

Em 1808, quando a corte portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro acompanhada de mais de 10 mil pessoas, os nobres iniciaram aqui uma recriação do estilo de suas casas, com as grandes áreas sociais, salões de jantar e residências de emprega-dos. Trouxeram na bagagem seus móveis robustos e objetos adaptan-do, no Brasil, a forma europeia de morar. Naquela época a maneira de construir e de morar foi aos poucos sendo copiada e o que os portugue-ses nem imaginavam é que com o passar dos anos eles e os tupiniquins moldariam suas casas e o seu jeito de habitar por conta do clima e das características da região, contando a história das gerações. E não iam pa-rar nunca. Para o professor Luciano Torres Tricarico, doutor em arquite-tura e urbanismo, “A arquitetura e o design são a expressão do morar e no Brasil sempre foi uma memória ma-terial, durante todos os tempos, de mostrar como se vive, dentro ou fora

das casas”, afirma. Em um país com dimensões continentais como o nosso, as dife-renças arquitetônicas regionais são visíveis, mas em todo o território é possível perceber que culturalmente o brasileiro tem um jeitinho peculiar de morar. A relação do brasileiro com sua casa é uma relação mais afetiva do que material, ela não guarda só o mo-biliário, mas abriga as memórias e as expressões dos seus moradores. Ao longo dos anos as me-mórias, expressões e principalmente a maneira de se relacionar dos brasileiros mudou, e continua mudando, assim o espaço de morar acompanha ininter-ruptamente essas transformações. Nos últimos anos a mudança da planta da casa começou a ser mais visível, além de espaços cada vez me-nores, os ambientes se integraram e ficaram mais úteis e também flexíveis na tentativa de se adaptar a famílias e pessoas de diferentes perfis, mas que querem a mesma coisa: conforto, li-berdade e segurança.

Vivemos o ápice do pós-moderno

Luciano Torres Tricarico, doutor em arquitetura e urbanismo.

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Acompanhar jeito de morar do brasileiro é tão importante para o mercado imobiliário porque impac-ta diretamente nas questão estrutu-rais da moradia, e demonstra quais os principais atributos que estimulam as pessoas a comprarem um novo apar-tamento ou a buscarem um novo estilo de morar. “É essa mudança do hábito que faz com que as construtoras pro-curem, ininterruptamente, uma nova ideia imobiliária, com a concepção de um produto que atenda a estas novas necessidades”, afirma o advoagado e corretor de imóveis representante do Instituto Brasileiro de Estudos Imo-biliarios (IBEI) Paulo Viana Cunha. “Na medida em acontece uma mudan-ça cultural, surgem as necessidades de adaptações. Por exemplo, o poder de

consumo aumentou e os closets come-çaram a aparecer com muita frenquen-cia”, completa. Os exemplos destas mudanças são claros, e muitos. A mudança da so-ciedade relativa à constituição da famí-lia é a principal propulsora das novas necessidades e anseios para a moradia. Além dos casais terem poucos (ou nenhum) filhos, quando eles chegam à vida adulta acabam não deixando a casa dos pais, onde, hoje, desfrutam de total liberdade para receber namorados e amigos. “Com a revolução sexual os

Tendências do mercado imobiliário

filhos começaram a ficar mais tempo dentro de casa, eles estudam mais e in-vestem mais em suas carreiras, sem ar-car com as responsabilidades e custos de uma outra casa”, afirma o professor Luciano Torres Tricarico. E o que todos querem é ter o seu próprio espaço, mesmo que seja dentro de uma casa cheia de gente. As-sim, o lar se tornou uma constituição de pequenos mundos particulares, onde os quartos – por exemplo – conseguem se transformar em um escritório ou sala de TV em poucos segundos.

Design O design também descobriu o jeito dos brasileiros. A Pol-trona Mole, de Sérgio Rodrigues é um exemplo. Criada em 1957 ela traduz a informalidade do nosso povo. Ela foi criada para ser um sofá a pedido do amigo e fotógrafo Otto Stupakoff. Como passava horas em seu estúdio, sonhava com um sofá onde pudesse se “es-parramar” a poltrona ganhou também uma banqueta que traduz a vontade que o brasileiro tem de colocar os pés para cima.

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Ao contrário do que possa parecer, isso não significa isolamento. Pelo contrário, as áreas de uso comum, como sala de jantar, varanda e cozinha, que eram espaços para a rotina, estão cada vez mais integrados e preparados para receber os amigos e curtir mo-mentos de lazer. Os imóveis estão em propor-ções menores, e a tendência é que a habitação não seja mais dividida em área social, íntima e de serviço. Os locais idealizados para uma única fun-ção, como a sala de TV, o escritório e o quarto de brinquedos estão desapare-cendo. “Essa configuração tem que ser mais flexível, e os cômodos precisam se transformar ao longo das mudanças da família”, explica Tricarico. É preci-so ter flexibilidade (e existe tecnologia de materiais para isso) para aumentar e diminuir espaços ou criar novos cômo-dos. “Isso é muito popular mesmo na arquitetura de alto padrão”, completa.

Basta um clic. Com um único botão é preciso acionar a iluminação, li-gar os equipamentos audivisuais, baixar a cortina, ligar a benheira, sem sair da cama. Aliás com o advendo dos Iphones, não precisa nem estar em casa. E é assim que o “corpo” vai perdendo a função dentro de casa. “Estamos vivendo uma revolução eletroeletrônica que faz com

Ambientes flexíves

Revolução Eletroeletrônica

Dentro de casa, um dos cômo-dos que mais sofreu alterações foi a co-zinha. A valorização da gastronomia no país e a ida do homem para o fogão, fez com que a cozinha tivesse uma importân-cia que não tinha, em todos os segmen-tos sociais. Assim, as mudanças físicas e culturais ganharam espaço e a cozinha passou a ser um local de entretenimento,

que as pessoas não precisem mais de tan-to espaço”, afirma o professor. Para ele, a revolução tecnológi-ca é um dos principais fatores que, nes-te momento, influencia a mudança do comportamento, anseios e necessidades das pessoas. “Estamos vivendo o ápice do pós-moderno”, pensa. Apesar de ainda não ser acessí-

afirmação de um estilo de vida e de sta-tus, onde os amigos são recebidos. É por isso que hoje os espaços gourmet e as va-randas gourmet têm aparecido tanto nos empreendimentos. “Hoje cozinhar é um ritual para reunir os amigos, saborear a comida, degustar um vinho. Por isso os espaços que criam emoção são o desafio dos arquitetos e designers, diz Tricarico.

vel a todas as camadas da população, já se percebe, principalmente entre as classes mais elevadas, essa busca pela conveni-ência e pelas facilidades da automação. De acordo com a Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) os custos dos sistemas automatizados redu-ziram 50% nos últimos cinco anos e a demanda tem crescido 40% anualmente.

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A internet, os Iphones e a tecnologia dentro de casa, fazem com que algum tempo do dia seja econo-mizado. É este tempo que sobra que é revertido em ócio e lazer. De pre-ferência, sem sair de casa. Nos con-domínios a estrutura de lazer e entre-tenimento é cada vez mais comum e pujante. Os ambientes de uso coletivo ganharam qualidade de estrutura. Piscinas, praias artificiais, academias, saunas, espaços gourmet, boates, cinemas, lan house, quadra de jogos... As opções são tantas, que fica difícil colocar tudo no papel. “As construtoras buscam nas áreas de la-zer um diferencial que agrade o clien-te e seja o causador do fechamento do negócio. Afirma o representante do

No comportamento• As famílias diminuem e cresce o número de casais sem filhos;• Os filhos permanecem em casa por mais tempo;• A tecnologia permite que as pessoas tenham mais tempo para se ocupar com o lazer;

Na casa• Quartos compactos e espaços integrados, porém mais úteis;• As cozinhas passam a ser um espaço de lazer e entretenimento (aparecimento das cozinhas gourmet);• A casa passa a demonstrar um estilo de vida;• Crescimento das áreas de lazer e de prestação de serviços;• Fortalecimento da segurança;• Maior presença de animais nas casas e condomínios e a criação dos chamados “space dogs”;• Uso de tecnologia e itens de sustentabilidade; • Desaparecimento de corredores e de espaços com funções únicas como halls e salas de visita;• • Por conta das áreas integradas para receber visita, os lavabos são indispensáveis;• • Os lançamentos imobiliários têm praticamente uma garagem para cada quarto.

Lazer, serviços e segurança

Mudanças da última década

IBEI, Paulo Viana Cunha. Na intenção de agradar os clientes, as mulheres estão com tudo. A pesquisa realizada pelo Centro de Altos Estudos da Propaganda e Ma-rketing (CAEPM/ESPM), em parce-ria com a Toledo & Associados mos-tra que em 70% dos casos, quem dá a palavra final na compra de um imóvel são as mulheres. Isso justifica o cres-cimento de espaços dedicados as mu-lheres dentro dos condomínios, como os SPAs. A criação de condomínios com o conceito de clube, também surgem para atender uma outra neces-sidade: a segurança. “Os pais querem sair de casa e ter certeza que seus fi-lhos estão amparados”, afirma Cunha.

Circuitos de segurança, câmeras, ele-vadores com senha, fechaduras bio-métricas, entre outros, passam a ser cada vez mais importantes e comuns. As mudanças estão aí, trans-formando a arquitetura e o mercado imobiliário, e não param de acon-tecer. O que se sabe é que tanto a arquitetura e as novas tecnologias mudam o jeito de morar, quanto as mudanças culturais mudam a forma de construir. “O espaço por lingua-gem é dialético, se fosse um proces-so linear a gente teria na arquitetura e urbanismo uma ciência exata com uma fórmula e um caderno de con-sultas. Mas ela está ligada a humadi-dade, que não para de mudar”, finali-za o professor Tricarico.

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Entrevista

O consultor imobiliário Plínio Neto faz com que do hobby da aviação seja mais um diferencial no

relacionamento com seus clientes

É a bordo de um avião an-fíbio para duas pessoas, e com auto-nomia de vôo para mais de 500 qui-lômetros, que o consultor de imóveis Plínio Neto une suas duas paixões: a aviação e os imóveis. Ele usa o hobby da aviação para estreitar ainda mais o relacionamento com os seus clientes, fazendo vôos panorâmicos que os le-vam literalmente para o ar. Amante da natureza o curitiba-no veio para o litoral catarinense atraído pelas belezas naturais. Com muita dis-

Imóveis nas alturas

RDI: Foi aqui que seu lazer virou ne-gócio?Plínio: Sim. Um condomínio com pista de aviação só podia ser uma grande oportuni-dade. A aviação está em expansão no país então no início eu achei que era um negó-cio que ia alavancar a região e dar rentabi-lidade para as pessoas. Por isso acabei tra-zendo amigos para o negócio, hoje tenho um grupo de 13 investidores aqui e todos estão satisfeitos pois os terrenos estão va-lorizando. O condomínio será como uma casa de campo, além dos hangares o terre-no tem espaço para construir uma boa casa

e o local terá várias áreas de lazer, e tam-bém estrutura para receber pessoas de fora que poderão pousar e até pernoitar aqui. Assim, daqui parto com meus clientes para os vôos e certamente farei novos contatos.RDI: Como o hobby da aviação virou trabalho?Neto: Está no sangue. Eu sou filho de piloto, meus tios são pilotos, então desde garoto eu já tenho essa paixão por avia-ção. Depois que comecei a voar, acabou sendo uma consequência. Você faz um vôo e conhece as maravilhas dessa região e quer que os amigos também conheçam.

Comecei a trazer amigos, parceiros e clien-tes para voar a uns dois anos e as pessoas ficam impressionadas. Assim, comecei a dar condições para o meu cliente ter uma noção do seu empreendimento como um todo e de tudo o que está em sua volta. É um diferencial do meu atendimento. O cliente fica lisonjeado, é mais uma forma de fidelização. E eu faço muita questão de trazê-los por causa desse contato com a natureza que temos aqui. O cliente vem es-tressado da selva de pedras em sua cidade e aqui consegue se sentir mais leve, com o espírito mais contente.

posição ele faz com que suas atividades de lazer estejam ligadas aos negócios. Além dos passeios aéreos, viagens de motocicleta estão entre os programas que costuma fazer com seus clientes. Formado em administração já era empresário e investidor e come-çou a prestar consultoria por acaso. A muito tempo Plínio já tinha o hábito de comprar pequenos imóveis e refor-mar para a venda. Quando comprou um apartamento de maior valor em Balneário Camboriú, atraiu mais qua-

tro amigos para o mesmo condomínio e foi convidado a trabalhar como con-sultor da Procave, na busca de novos investidores. Empreendedor, percebeu boas oportunidades e há cinco anos é consultor imobiliário e proprietário da Cosmos Corretora. Para esta entrevista, Neto nos levou até um de seus mais novos inves-timentos: o Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda, em Porto Belo, que em um dos hangares da propriedade hospeda seu avião.

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RDI: Qual é a diferença entre um con-sultor e um corretor de imóveis?Plínio: A consultoria é um trabalho di-ferenciado prestado ao cliente. Não basta saber comprar e vender, é preciso estar atento e indicar as melhores oportunida-des. O consultor é aquela pessoa de con-fiança do investidor que precisa monitorar os imóveis da carteira do cliente, manten-do o investidor informado e preparado para comprar as melhores oportunidades ou vender no melhor momento. É quando você mostra rentabilidade para o seu clien-te que você ganha crédito com ele, por isso é preciso mostrar que está atento ao mercado e ao negó-cio dele, pois a confiança nunca pode se quebrar. RDI: Quem são os seus clientes e de onde eles vêm?Plínio: Eu não atendo uma região especí-fica, mas a grande maioria vem do Paraná: Curitiba, Maringá e Paranaguá – mas tenho muitos clientes em Jaraguá do Sul e Join-ville. O perfil é de empresários, produtores rurais e profissionais da marinha.

RDI: O que eles buscam em você en-quanto consultor?Plínio: Além de mostrar as boas oportu-nidades eles buscam o diferencial na pós--venda, a estrutura de atendimento que você dá para o cliente. Você auxilia na ma-nutenção no imóvel, presta algum serviço e serve como um ponto de apoio para o investidor e sua família na região. Você sai com ele para jantar, mostra a cidade, os melhores lugares e as mudanças que estão acontecendo. É um processo de relaciona-mento que fideliza o investidor. Hoje não tenho só clientes eu tenho grandes amigos.

RDI: O que é mais importante para um consultor?Plínio: Eu prezo pela rede de contados, isso é fundamental para o dia a dia do meu trabalho. Além disso, você não pode espe-rar o cliente vir ate você. Sei que sou eu que

preciso ir até ele, por isso fico pouquíssimo tempo em meu escritório. Estou sempre viajando, visitando os clientes. Não tenho dúvidas que a propaganda do meu negocio é estar junto com o meu cliente e fazer um trabalho bem feito, pois é ele quem vai me aproximar do seu amigo que também vai querer fazer um bom investimento. Esta é a alma do meu negócio.RDI: Como sabe que está fazendo com que as pessoas invistam nos lugares certos?Plínio: É feeling e eu acredito nele. É pre-ciso conhecer o mercado, absorver infor-

mação diária, ler, saber o que está acontecendo na região, e adquirir cada vez mais experi-ência, mas todo negócio tem um risco e tenho que estar aten-to a ele.

RDI: Você tem clientes espalhados por outros estados. O que faz com que ve-nham investir aqui?Plínio: Na verdade, geograficamente fa-lando, a nossa região é um sonho. Aqui te-mos serra, praias maravilhosas, morros na

Hoje não tenho só clientes eu tenho grandes amigos

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beira do mar. Temos um privilégio muito grande de morar em uma região tão bonita e com tantos atrativos próximos uns aos outros. Vou sempre a São Paulo e ao Paraná e o so-nho das pessoas é ter um pedacinho de terra, um apartamen-to por aqui, e estar nessa região. Poder curtir Santa Catarina é um sonho para todos. Além das belezas naturais temos a facilidade de acesso e a infraestrutura de serviços. Balneário Camboriú, por exemplo, tem lojas, bares e restaurantes de dar inveja em outras regiões do país. RDI: E quanto ao preço dos imóveis?Plínio: Tudo tem seu preço, ainda mais quando se tem uma região onde o mercado de luxo impera. Nós vemos na cons-trução civil tecnologia de ponta, que está sendo usada na Europa e na Ásia, presente em Balneário Camboriú, e isso também tem um custo. Nosso metro quadrado ainda tem muito o que valorizar. Temos muito para expandir já que as pessoas desejam muito morar aqui. RDI: Mas além de Balneário Camboriú, onde estão as outras oportunidades?Plínio: Balneário Camboriú acaba levando seu entorno a se desenvolver, beneficiando a valorização dos imóveis da re-gião, até porque toda a região turística da Costa Esmeralda, também é maravilhosa. Assim, Bombinhas, Itapema, Por-to Belo que tem menor verticalização, são ótimas opções. Mas Itajaí é, sem dúvida, a bola da vez. Está em franca ex-pansão e valorização imobiliária. É possível perceber pelos empreendimentos que estão saindo por lá. Na Praia Brava empreendimentos de altíssimo padrão com qualidade, con-forto e segurança, possuem inúmeras e diferentes áreas de lazer, como o Brava Home Resort que tem até praia artificial. Empreendimentos desse porte são comentados nos grandes centros do país. RDI: E falta alguma coisa no mercado imobiliário da região?Plinio: Eu viajei muito para ver o que estava acontecendo no mercado nacional e no exterior. Hoje posso dizer que o que temos aqui é para ser mostrado para o mundo. A qualidade da construção civil e a tecnologia empregada não deixa a de-sejar em nada aos grandes centros.

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Dono do maior potencial hí-drico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar em 2015 com problemas de abastecimento de água em 55% dos municípios do país, um percentual que afetaria 71% da população urbana. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abas-tecimento Urbano de Água, pela Agên-cia Nacional de Águas (ANA). O aproveitamento da água da chuva e a manutenção da permeabilida-de do solo são características importan-tes em um projeto de arquitetura, pois além do foco da sustentabilidade contri-

1 - Captação da água da chuva em telhados, através de calhas, que terão que ser direcionadas para o sistema de armaze-namento. 2 - Separação de impurezas de maior tamanho, como folhas pedras e outros contaminantes macroscópicos, através de filtro específico. 3 - Armazenamento da água da chu-va em cisternas, para posterior utilização. 4 - Bombeamento da água da chu-va para utilização em lavagem de calçadas, pisos, carro e rega de jardim. Se a água da chuva for utilizada para descarga e lavação de roupas, este bombeamento deve seguir para caixa d’água, para posterior utilização.

buiu de forma importante para atenuar um problema constante em nossa região que são as cheias e enxurradas. Em nossa região, com índices pluviométricos bastante privilegiados, dois seriam os principais fatores para efetuar o aproveitamento da água da chuva: 1. A acelerada urbanização e a impermeabilização de grande parte dos lotes e do seu entorno, fazem com que não sejam aproveitadas as propriedades de absorção de água do nosso solo, sen-do despejadas diretamente nos rios con-

tribuindo para as constantes cheias. 2. A escassez da água, em um período relativamente pequeno, refletirá na elevação do custo deste recurso, an-tes tido como abundante. Isso fará com que tenhamos que utilizá-lo de maneira racional aproveitando o potencial plu-viométrico de nossa região para aplica-ções menos nobres frente ao consumo humano. Esta ação, além de economia nos custos com água e tratamento de esgoto, também contribui para uma me-lhor drenagem urbana, atenuando pro-blemas de enxurradas e enchentes.

Água, um recurso que merece cuidados

Sustentabilidade

Manter a permeabilidade do solo e o aproveitamento da água da chuva são características importantes em um projeto de arquitetura

Como fazer o aproveitamento da água da chuva

5 - Esterilização da água da chuva, eliminando micro-organismos que possam trazer prejuízos a saúde dos usuários (somente para a necessidade da utilização da água da chuva para descargas e lavagem de roupas).

6 - Armazenamento da água da chuva em caixa d’água, para uti-lização geral, sem uso para consumo humano (beber, fazer comida, higiene pessoal).

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Pisos drenantes são revesti-mentos utilizados em áreas externas, que além das funções de estética e lim-peza possibilitam a permeabilidade da água até o solo através dos microporos drenantes em sua base cimentícia. Po-dem ser utilizados em acessos, calça-das, passeios, garagens, etc.

O concregrama é uma opção de piso permeável, que pelo fato de possibilitar o cultivo de vegetação em áreas específicas de sua estrutura ainda diminui a formação das ilhas de calor tão pre-judicais em áreas urbanas, pois aumentam a temperatura do am-biente e consequentemente geram mais custos para climatização.

Os blocos intertravados, mais popularmente conhecido como paver, são facilmente assentados, possibi-litam reparos sem quebra-quebra e permitem a permeabilidade do solo. É um dos itens geralmente sugeridos pela administração pública para a pa-vimentação de calçadas. Quando ne-cessitando manutenção são retiradas e recolocadas sem custo ao proprietário.

Pisos drenantes

Concregrama

Blocos intervalados - Paver

Permeabilidade do solo

Arquiteta Juliana Jagelski Daniel

CREA 057.883-8

JJ Constuções Sustentáveis

www.jjdesign.com.br

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Inovação

relâmpago

Funcionamento

Imobiliária lança sistema de leilão privado que promete permitir a venda de imóveis em até 15 dias

A ideia é vender o imóvel rápido sem precisar oferecer um grande desconto para atrair com-pradores. Este é o objetivo do lei-lão privado que a Century 21 Bra-sil está testando no país. Segundo a empresa, que faz parte da maior rede de imobiliárias do mundo, conseguir um comprador para um imóvel costuma levar 64 dias na média nacional. Com os leilões, será possível se desfazer da pro-priedade em apenas 15 dias. Diferente do sistema utili-zado atualmente no Brasil – em que os imóveis disponíveis são retoma-dos pelo banco ou penhorados pela Justiça e podem oferecer riscos ao comprador – os imóveis vendidos pelo leilão privado não podem pos-suir nenhuma pendência judicial, precisam ter toda a documentação em dia e no ato da venda já devem estar desocupados, inclusive pelo proprietário. “Estamos criando

Os leilões privados serão re-alizados em um ambiente exclusivo. Para a execução a empresa escolheu a Zukerman Leilões. O catálogo de imóveis ficará disponível no site da Zukerman e os lances podem ser fei-tos na sede do leiloeiro ou pela in-ternet. “Não terá restrição as áreas geográficas do país em que temos agência. Será possível comprar ou vender de qualquer lugar do Brasil”, explica Assis. Antes de o imóvel ir a leilão uma empresa fará a sua avaliação e ele será colocado a venda com o lance inicial do seu preço de merca-do. O vendedor precisa estar ciente e concordar com o valor, já que depois que for vendido não há possibilidade de voltar atrás. De acordo com As-sis, é possível obter um ágio médio de 25% sobre o valor mínimo a cada

uma nova transação imobiliária no Brasil”, afirma o Presidente e CEO da Century no Brasil, Ernani Assis. Todo o trâmite de transfe-rência dos documentos até a entrega das chaves ao comprador pode ser feito no mesmo dia em que o paga-mento for realizado e o comprador já pode providenciar a mudança. “O método é ideal para quem precisa vender rápido ou comprar rápido, juntamos a urgência, a oferta e a de-manda e encontramos uma solução que já faz sucesso no mundo”, ex-plica Assis. Os leilões privados já acon-tecem normalmente em diversos pa-íses. Das 73 operações que a Century tem pelo mundo, mais da metade já trabalha com os sistemas de leilão privado. O modelo trazido para o Brasil é muito semelhante ao aplica-da na Austrália onde, segundo Assis, praticamente 70% das transações imobiliárias já são feitas por leilões.

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leilão, contudo não há nenhuma ga-rantia de que isso vá acontecer. O vendedor terá que abrir as portas do imóvel aos interessados ao menos durante um dia inteiro. O comprador, acompanhado de um cor-retor, poderá checar todo o estado do imóvel e definir o preço máximo que está disposto a pagar. Por isso não pode se empolgar durante o leilão e oferecer mais dinheiro do que o de-finido anteriormente. Caso dê o lan-ce vencedor e desista do imóvel será preciso pagar uma pesada multa. Os leilões serão quinzenais e devem começar a partir de 1º de novembro. A imobiliária já realizou quatro vendas por meio do Private Leilões, nome do sistema que está em teste. De acordo com a Century já foram vendidos um apartamento no Itaim Bibi, leiloado com um ágio de 23% sobre o lance mínimo, uma chá-cara de aproximadamente um alquei-

CÂMARA MAIS CEDO E MAIS

PERTO DE VOCÊ

Os trabalhos na Câmara de

Vereadores começam agora mais cedo.

As sessões semanais da Câmara iniciam às 18 horas, todas

as terças e quintas-feiras, para facilitar

a participação do cidadão.

Exerça sua cidadania, acompanhando os trabalhos do

Legislativo Municipal.

Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul 3371-2510 - www.cmjs.sc.gov.br

re na região metropolitana de Belo Horizonte, um galpão comercial em Campo Grande e um apartamento em Maceió, arrematados por 34%, 18% e 29%, respectivamente, acima do valor de liquidez. Ao que parece o negócio vem dando certo. Os valores ainda não in-cluem os custos da transação. O ven-dedor terá que pagar a avaliação por uma empresa especializada – algo em torno de 400 reais e uma comis-são 6% para a Century 21 (padrão em qualquer transação imobiliária). Para o comprador resta pagar a co-missão do leiloeiro, que corresponde a 5% do preço pago pelo imóvel – um custo que não existe no modelo tradicional. O pagamento pode ser feito à vista, ou com um financiado por uma carta de crédito pré-aprovada e o pa-gamento deve ser entregue até 24 ho-ras após o leilão.

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Piscinas

lazer e harmoniaFibra, vinil ou concreto, ainda dá tempo de deixar a piscina pronta para curtir a estação mais quente do ano

O calor está chegando e com ele aumenta a vontade das pessoas de terem uma piscina por perto: me-lhor ainda, no quintal de casa! Muito mais que apenas uma área de lazer e diversão para aproveitar os dias mais quentes, a piscina tem como funçao a integração da casa e das pessoas. Por isso, não importa o material, estilo e nem a cor da piscina: todas têm em comum a busca por harmonia. “Tem aumentado a procura das pessoas pe-las piscinas, já que elas buscam cada vez mais o lazer e querem tê-lo sem sair de casa”, afirma Willian de Souza Dauer, gerente da Marazul Piscinas. O Brasil é o segundo maior mercado de piscinas do mundo, per-dendo apenas para os Estados Uni-dos. O setor cresce cerca de 6% ao ano e movimenta R$ 3,5 bilhões. Para quem ainda não entrou nestas estatís-ticas, a boa notícia é que com inúme-ras opções no mercado, ainda é pos-sível construir uma piscina que caiba no seu terreno, e no seu bolso, antes da chegada do verão.

O preço vai depender do tipo e do tamanho da piscina que escolher. Com a evolução da tecnologia é pos-sível encontrar materiais de altíssima qualidade, como o vinil e a fibra de vidro, que ganham força no mercado, com preços reduzidos. “Sem dúvida as de alvenaria revestidas com pastilha são as melhores, mas é possível di-minuir até 80% dos custos, instalando uma piscina de fibra de qualidade, que reduz os custos com impermeabilizan-te, revestimento e mão-de-obra, por exemplo”, afirma Dauer. Na hora de escolher entre os tipos disponíveis, é preciso fazer uma avaliação no tipo de solo, localização e tamanho do terreno, para escolher o material ideal. Além disso, o ideal é observar a insolação, se vai sobrar es-paço para uma área de lazer ao redor da piscina e escolher a profundidade ideal para a família.

Contudo, independente do material que o cliente escolher, o fun-damental é contratar um bom arquiteto e uma empresa de qualidade, para que as instalações elétricas e hidráulicas sejam feitas corretamente garantindo a durabilidade do produto, além da di-versão e segurança dos banhistas.

Fotos: Divulgação Marazul Piscinas

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lazer e harmonia

Tecnologia e cuidados

Além disso, optar por cons-truir as piscinas no inverno costuma sair bem mais barato. De acordo com Dauer o custo pode chegar a ser 15% menor. Mas com o calor chegando, resta saber se vai valer à pena esperar até o inverno chegar.

Tanto na produção das pisci-nas como na manutenção e instalação de acessórios, a tecnologia vem contri-buindo. Em termos de iluminação, os LEDs ganharam vez, com eles é possí-vel criar cores, cenários e desenvolver até projetos de cromoterapia. E ainda tem as cascatas, hi-dromassagens, SPAs, bares, aquecedo-res: praticamente tudo é possível. “As

vezes os acessórios saem mais caro que a própria piscina”, afirma Dauer. Para o tratamento da água existem sistemas com ultravioleta que automatizam a limpeza das piscinas, ou tratamentos com sal, um sistema que substitui em 100% o uso do cloro. “A manutenção é igual em todos os ti-pos de piscina, os produtos podem ser os mesmos, mas as de concreto costu-

mam dar mais trabalho por conta das fugas”, explica o consultor de vendas Hector Ribeiro, de Blumenau. Além da manutenção, é preci-so lembrar que o ideal é que as pisci-nas permaneçam sempre cheias. Caso seja necessário esvaziá-las é preciso tomar os devidos cuidados. As de fi-bra, por exemplo precisam de escoras para não ceder ou trincar.

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Concreto, vinil ou fibra de vidro?

Concreto

Vinil

A imaginação pode ir longe. As piscinas de concreto podem ter a forma, tamanho, profundidade e acessórios

desejados e são um símbolo de luxo e requinte para a obra. Permite projetos exclusivos, tanto na paginação do revesti-

mento, quanto na criação de bares, hidromassagens e etc. Contudo, são também as mais caras, chegam a custar 80%

a mais, em relação à fibra. O preço pode valer à pena, pois se forem construídas com qualidade e a impermeabilização

for bem feita, tem durabilidade indeterminada.

Elas possuem uma base de alvenaria, revestida com vinil (uma lona de PVC, que já serve como im-

permeabilizante). Também tem a vantagem de execução no formato e tamanho que o proprietário desejar,

além de permitir a criação de saunas, bar, e inúmeras estampas no vinil (logotipos, nomes, etc). Contudo

esse tipo de revestimento está sujeito a manchas ao longo dos anos e a cortes acidentais, causados por

objetos pontiagudos, que podem ser remendados.

Divulgação Verde Vale Piscinas

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Fibra de vidro São as mais baratas, fáceis e rápidas de instalar: a instalação pode ser concluida em ape-

nas três dias. Embora não seja possível personalizá-las, os fabricantes já dispõem de diversos mo-

delos, tamanhos e profundidades para que o cliente tenha opções de escolha. São duráveis e resis-

tentes não permitindo vazamentos, além de lisas, evitando o acumulo de sujeiras. Como elas já são

prontas, sua instalação pode ser inviável em locais de difícil acesso e seu material sofre alteração de

cor ao longo dos anos, sendo necessário refazer a pintura com um gel especial.

Divulgação Verde Vale Piscinas

Preço Valor aproximado para uma piscina de 3x6 metros, sem acessórios:

Concreto: R$20 mil | Fibra de vidro: R$12 mil | Vinil: R$17 mil

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É um luxo!

duas rodas

Exclusidade Harley

Edição limitada homenageia Fittipaldi

Para os apaixonados por motocicletas São Paulo virou uma fes-ta. O Salão Duas Rodas, que aconteceu no início de outubro, trouxe muitas novidades para encher os olhos dos brasileiros.

Só a Harley-Davidson apresentou oito novas moto-cicletas. Entre as apostas da marca está o primeiro modelo da linha CVO, aquelas motos exclusivas customizadas pela própria Harley. A CVO Ultra Classic Electra Glide vem equi-pada com o maior motor em produção da Harley-Davidson de 1.800 centímetros cúbicos. Com um belo design, ga-nhou lanternas de LED, pintura premium personalizada e rodas de alumínio. Cheia de detalhes cromados e itens de conforto – como assentos aquecidos e carenagens ventiladas - a moto conta com sistema de áudio com entrada para Ipod e na-vegação GPS. Mas não é para qualquer um, são apenas 50 unidades disponíveis no Brasil por um custo que comprova sua exclusividade: cerca de R$ 105 mil.

Como uma homenagem ao piloto bi--campeão Emerson Fittipaldi e uma comemo-ração aos 40 anos do primeiro título mundial da Fórmula 1, a Kawasaki lançou a Fittipaldi World Champion Edition. Ela é inspirada na Lotus 72 John Player Special com a qual ele ganhou o título. A moto possui as mesmas es-pecificações técnicas da agressiva Ninja ZX--10R. Mas ficou dez quilos mais leve, o que deverá melhorar sua performance em circuito. Outro diferencial fica mesmo por con-ta da pintura especial, na lateral faixas doura-das e a assinatura “Fittipaldi”. As pinças de freio pintadas em vermelho e o assento em couro bege dão a moto um ar retrô. Serão ven-didas apenas 50 unidades que serão numera-das e assinadas por Fittipaldi.

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Destaque social

Para pesquisar

tendências e novidades

sobre revestimentos, o

proprietário da Palazzo

Pisos e Revestimentos,

Antônio Bogo, esteve em

Bologna na Itália visitan-

do o Cersaie - Salão In-

ternacional da Cerâmica

para a Arquitetura, no

mês de setembro. Com

referência mundial o

evento é uma das mais

conceituadas feiras do

segmento e traz o que

há de mais inovador ao

mercado. O empresário

voltou animado ao cons-

tatar que os produtos da

Palazzo estão no cami-

nho certo.

Com 61 ambientes e o tema “Arquite-

tura emocional: expressões do morar contem-

porâneo” está aberta até o dia 30 de outubro

no Beiramar Shopping, em Florianópolis.

A equipe Fenpar comemorou o sucesso do

coquetel de lançamento do Galaxy realizado para

clientes, imprensa e amigos. O novo empreendimento

da construtora jaraguaense conta com plantas flexíveis

e áreas externas e de lazer como Espaço Gourmet e

Spa. Na foto: Lucas, Régis, Daniel, Beatriz, Lucimar,

Andréia, Simone, Debora, Adriana e Thais.

Francine Mirele da Silva

Foto: Cleverson Rita

Fotó

gra

fo: F

erna

ndo

Will

adin

o

Thiago Fortunato, DJ Maicon Rodrigues e o

curador da mostra, Abreu Jr.

Os arquitetos expositores, Giovani Bonetti e

Tais Marchetti, do escritório Marchetti + Bo-

netti, de Florianópolis, e Marcelo Salum.

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Especial

nos revestimentos Escolher o melhor piso para os ambientes da casa não é tarefa fácil. Na hora da construção ou da reforma é preciso levar em consideração o tipo de uso em que o espaço terá, a durabi-lidade do produto além da praticidade para manutenção. A busca pela qualidade e os investimentos em tecnologia desen-

Os pisos cimentícios levam em sua composição o concreto e di-ferentes agregados, como areia, ro-chas e celulose. Eles estão cada vez mais em alta, e reproduzem com fidelidade a textura e aparência de materiais como a madeira, pedra e concreto. Os produtos podem ser en-contrados em diferentes tamanhos, para aplicação em áreas externas e internas, para pisos e paredes. Principalmente nas paredes, eles brincam com efeitos, formas ge-ométricas e ousam no design. Den-tro desta tendência de exclusividade a Palazzo Pisos e Revestimentos, de

volvem cada vez mais o mercado de re-vestimentos no Brasil colocando as em-presas brasileiras no mesmo patamar do segmento internacional e trazendo uma variedade cada vez maior de produtos. Hoje os revestimentos vão do piso ao telhado, dos porcelatos aos ci-mentícios, de produtos de base natural aos sintéticos, das estampas clássicas

Corupá, no Norte de Santa Catarina, acaba de lançar uma nova linha de produtos específicos para revestir pa-redes e fachadas internas e externas, a Estilo Decor. “A linha inclue três di-ferentes opções de 60x60 centímetros com espessura de apenas 1,8 centí-metros, o que resulta em um produ-to leve, de fácil manuseio, transporte e instalação. São peças com design inovador e criadas a partir das ten-dências”, explica o proprietário da Palazzo, Antônio Bogo.

às ousadas, um número de opções tão grande que fizeram com que os revesti-mentos deixassem de ser coadjuvantes na decoração passando a ocupar espaço de destaque, dando personalidade e es-tilo aos projetos, seja pela, cor, textura, e estampa em baixa ou alta definição. São tantas opções sensacionais, que fica difícil escolher!

Tecnologia aliada ao design fazem dos revestimentos de piso e parede as vedetes da decoração

Para parede: Dome, da Palazzo

Cimentícios

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Para parede: Modema, da Palazzo

Para parede: Strati, da Palazzo

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Assim como o piso cimentí-cio, é difícil encontrar um ambiente em que a cerâmica e o percelanato não sejam bem-vindos. O porcelanato é uma evolução da cerâmica. É pro-duzido com mais tecnologia a partir da mistura de materiais mais nobres e com temperatura mais elevada. O Brasil é o segundo pro-dutor mundial de cerâmica do mun-do, “Hoje temos um design próprio. Ainda buscamos algumas inspirações na cerâmica italiana, mas o Brasil já é lançador de tendências”, afirma o superintendente da Associação Na-cional dos Fabricantes de Cerâmica (Anfacer), Antonio Carlos Kieling Resistente, bonitos e fáceis de manter os porcelanatos mudaram de tamanho. Em proporções cada vez maiores estão também mais finos chegando a mínimos três milímetros de espessura. Ficam mais leves, o que traz economia de matéria-prima, fa-cilidade de transporte e também de colocação. Mas quem realmente mudou a era dos porcelanatos foi a impressão

digital, com uso de nanotecnologia. Há tempos eles já apareciam imitan-do outros materiais. Mas a partir des-ta nova técnica passou a ser possível imprimir as estampas em alta defi-nição. “A fidelidade na reprodução é muito grande, o porcelanato fica igual qualquer coisa: madeira, cimen-to queimado, tecido”, afirma Marcos, da Portobello Shop de Blumenau. Às vezes é preciso tocar, para ter certeza que a cerâmica ainda está ali. Assim, além da facilidade de manutenção e grande durabilidade, o consumidor tem à sua disposição uma grande variedade de modelos, textu-ras e cores.

Cerâmicas e Porcelanatos

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Travertno Navona Crema, da Portobello

Patchwork by Callu Fontes, da Decortiles

Creta Gris da Porcelanosa, vendido na Metais Cia.

Neutra Animale Fume, da Decortiles

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Pastilhas Cristal Colormix, vendidas na Decorpisos.

Pastilhas Vidrepur Colormix, vendidas na Decorpisos.

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Casca de coco, fibras na-turais, cristais, vidro, marfim, ce-râmica, madeira, fibra de carbono, metais, as pastilhas são um dos re-vestimentos que mais estão em alta e não deixam a desejar quando se fala de novidade e criatividade. As pastilhas são pequenas, vendidas em placas sob um papel aderente que facilita a aplicação. São revestimentos perfeitos para áreas molhadas, por isso são muito usadas em banheiros e piscinas. Aparecem também nos detalhes de fachadas e

atualmente vem ganhando espaço nos detalhes dos mais diversos ambien-tes, quartos, cozinhas e até salas. Sempre na moda, as pastilhas são duráveis e não desbotam, podem ser industrializadas ou artesanais e vem em tamanhos diversos. “Elas são bem versáteis e diminuiram de custos nos últimos anos”, afirma Cleiton Ci-rico da Decorpisos. De acordo com ele as mais sofisticadas do momento são as pastilhas de vidro e as translú-cidas e a novidades são as pequenas pastilhas de 1x1 centímetro.

Pastilhas

Pastilhas Cores Lisas Colormix, vendidas na Decorpisos.

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Sofisticadas e elegantes as pedras são muito utilizadas em área de lazer e jar-dins, mas podem ser usadas em áreas inter-nas também. Como são naturais, há a vanta-gem da exclusividade, beleza, durabilidade, além de nunca saírem da moda. Há vários tipos de pedras, com di-ferentes vantagens e indicações. De acordo com Bublitz, da Empório das Pedras, a mais recomendada para piscinas é a pedra São Tomé Caxambú por ser térmica e antider-rapante. Ela não pode ser impermeabilizada e está disponível em duas cores naturais: branco e amarelo. Para calçada recomenda-se a Pedra

Miracema com alguns detalhes da pedra Madeira rosa, amarela, verde ou branca. Muito além de beleza esta pedra resiste ao tráfego de carros e caminhonetes. Já para as paredes há uma grande variedade em telas como a Pedra Ferro, Pe-dra Canjiquinha, Tela Martyn, Tela Susy, Tela Italiana, “Temos hoje 63 tipos de pe-dras teladas, além de vários tipos de pedras rústicas com cores variadas, como a pedra ferrugem filetada e a Petit Pavê, conhecida como pedra portuguesa, a escolha depende do gosto do cliente”, afirma Mirna. “A natu-reza cria a matéria-prima, nós transforma-mos em arte”, finaliza.

Pedras

Ele não mancha, não descolore e apresenta várias opções de textura e acabamento. A prin-

cipal vantagem é o preço, já que é mais barato que a madeira e se assemelha a ela. A instalação é por encaixa

então são fáceis de instalar e podem cobrir pisos já existentes e são colocados, geralmente, em salas e quartos.

é de fácil limpeza, térmico e anti-alérgico. É recomendado para hospitais, laboratórios, centros

cirúrgicos.

O toque agradável, a sensação de aconchego e a beleza fizeram com que a madeira

fosse copiada por vários tipos de revestimentos, como o porcelanato ou a madeira plástica. Atualmente, além de

revestir pisos ecas são muito usadas para fazer detalhes nas paredes.

Outros revestimentos

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Requinte dentro e fora de casa

Vitrine

Artesanais, os móveis de fibras naturais ou sintéticas são uma opção elegante para quem busca conforto e praticidade dentro ou fora de casa. Fáceis de ambientar, eles deixaram de ser peças apenas para casas de campo ou praia. A tendência de misturar o rústico ao sofisticado faz com que os móveis de fibra apareçam cada vez mais em casas e apartamentos.

Versáteis e resistentes os móveis de fibras sintéticas são laváveis por isso podem ficar em áreas externas e totalmente abertas como em piscinas, decks, varandas entre outros. “As diferentes opções de modelos e cores pos-sibilitam criar ambientes requintados em áreas externas ou mesmo internas”, afirma Melina Mondini, da Sulvimes Art’ Fibras. As fibras destes produtos são industrializadas e os móveis geralmen-te recebem estruturas de alumínio, mas podem ser feitos também em bases de ferro galvanizado ou madeira. “Leve, durável e bonito o alumínio oferece uma excepcional resistência a agentes externos e intempéries, proporcionan-do elevada durabilidade, inclusive quando usado na orla marítima”, diz.

Ao contrário das fibras sintéticas, as fibras naturais são indicadas somente para áreas internas ou cobertas. Rattan, fibra de banana, junco, apuí, são algumas das fibras utilizadas, “Essas fibras são autossustentá-veis, algumas delas chegam a seu tamanho natural em apenas três anos, por isso sua extração não agride a natureza”, explica Melina. A principal vantagem dos móveis de fibras naturais é a grande durabilidade e resistência, além de transmitirem aconchego e conforto aos ambientes. A estrutura destes móveis pode ser feita com ferro galvanizado, madeira, apuí, alumínio e madeira de demolição.

Fibras Sintéticas

Fibras Naturais

Para áreas externas este é o Jogo de Sofá Max e Mesa com Bancos San James, fei-tos com alumínio e fibra sintética argila.

Para áreas internas, ou externas – desde que sejam cobertas - a Chaise Victória Ratan e o Carrinho Chá de madeira com junco proporcionam praticidade e conforto.

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Na cor capuccino, esta é a Chaise Ni-nho Alumínio com Sintético e Ombrellone que possui haste lateral e floreira. Mede 3,5 metros de diâmetro e é um convite para relaxar.

Ideal para áreas externas e para curtir o dia perto da piscina ou no jardim, estas são a Espreguiçadeira Quadrada e a Mesa Lateral Mora, feitas de alumínio polido com fibra sintética argila.

Para áreas internas, estes três produtos formam uma combinação perfeita: Mesa Centro Cai-xote feita de junco natural, Poltrona Iris Giratória e Banqueta Faustão que levam junco natural e alumí-nio polido.

Belíssimas, fei-tas de junco e madeira,a Mesa Jurerê Madeira,a Cadeira Gláucia e a Cadeira Estoril com Bra-ços são móveis perfeitos para área interna.

Sulvimes Art’ Fibras Gaspar - 47 3332-1538

Itajaí - 47 3344-1538 www.sulvimes.com.br

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Nova

Mostra

Mostra traz diversi-dade de ambientes e conceitos em sua

10ª edição

Com o tema “Arquitetu-ra emocional: expressões do morar contemporâneo” a 10ª edição da mostra Casa Nova traz 60 ambientes criados por decoradores, designers, arquitetos e paisagistas. Em cinco mil metros quadrados - com inúme-ros espaços comerciais - estão os Apartamentos Modelo de construto-

ras da região, os Espaços Premium, decorados com luxo e sofisticação pelos arquitetos premiados do Núcleo Catarinense de Decoração e os Espa-ços-conceito. A exposição acontece até 30 de outubro, no piso G3 do Bei-ramar Shopping, no centro de Flo-rianópolis.

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Loft Cosmopolita O cubo composto por 45 me-tros quadrados foi o desafio das ar-quitetas Patricia Bossle e Thais Gius-ti. Para ganhar espaço o loft criado por elas foi desenvolvido com linhas na diagonal que otimizam o espaço (na foto é possível perceber a divisão pelo teto). De um lado o banheiro, do outro o closet, em forma de triangu-lo retângulo a sensação de espaço é

bem maior. “Seguimos os conceitos do desconstrutivismo, a ideia era fa-zer algo ‘torto’, trabalhando de forma angular para ganhar mais espaço”, afirma Thais. Com móveis da Formabella as arquitetas criaram também um es-critório logo na entrada do loft e um móvel central ganhou uma peça gira-tória permitindo que a TV seja vira-

da para o ambiente de estar ou para a cama. “Conseguimos um bom espaço de circulação e criamos áreas mais re-servadas embora exista a integração total do espaço”, afirma Patricia. Nas bancadas da cozinha, elas optaram pelo uso de Shell Stone uma pedra ecológica, fabricada a par-tir de cascas de ostras e mariscos.

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Espaço Interativo Tecnologia é o ponto de partida do Espaço Interativo Tecsul, projetado pela arquiteta Francine Faraco. O am-biente se revela a partir da automação e da escolha dos materiais que compõe o ambiente, contando com o que há de mais moderno em som e imagem. A arquiteta desenhou três pe-ças que foram executadas em Corian: a mesa de centro, com abertura para bebidas, a mesa de jantar, que contou com pés em estilo clássico e o destaque para a pista de dança feita com um ta-blado de Corian translúcido sobre fitas de LED. A tecnologia pode ser vista também nos móveis da marca catari-nense Formaplas. Na Copa estão as portas guilhotina (com sistema de con-trapeso) e puxador murano usinado no

próprio vidro, além da prateleira ilumi-nada. Já o Home ganhou abertura eletrô-nica chamada Aventos Tactus - não tem puxador, basta um único e leve toque para abrir as portas. O espelho na parede possui uma televisão embutida. A tecnologia alemã permite que a televisão fique es-condida atrás do espelho, aparecendo apenas quando é ligada, quando está desligada não aparece nem sequer a sombra do aparelho. “Busquei trabalhar com a mo-dernidade da tecnologia, mas trazendo outros elementos para não deixar o am-biente frio, como uma decoração mais clássica, como o formato da mesa e as peças de decoração assim como a cor e a tonalidade da iluminação”, destaca Francine.

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Artista

a obra e o artista

Janete Fernandes

O escultor Emanuel Vasco Nunes é mestre em

fundição, uma das mais antigas e difíceis técnicas da es-

cultura. Natural de Nampula, Mozambique, atualmente re-

side em Balneário Camboriú, onde tem seu ateliê.

Seu encontro com a escultura foi através da prá-

tica, durante anos, dentro de importantes ateliês de fundi-

ção na França e em Portugal, sob a orientação de mestres

fundidores.

Emanuel domina as mais variadas técnicas de escultura,

que vão do aço ao vidro, do barro a pedra, ferro, cimento

ou resina.

“Diamante Wall” a escultura da foto, possui 5 me-

tros de altura e 2,5 metros de largura, toda em alumínio e

folhas de ouro, compõe a vida e a arquitetura de um belo

edifício na Avenida Atlântica do Balneário de Camboriú.

O trabalho do artista nos remete a um momento

estruturalista - construtivista que ao fragmentar a linearida-

de, conduz ao senso comum da Unidade.

Mario Perniola, um dos grandes pensadores con-

temporâneos, defende que o significado da Arte se encon-

tra na sombra que projeta e que escapa às instituições ar-

tísticas, a comunicação de massas e a filosofia dos meios

de comunicação ou média.

Assim penso o trabalho de Emanuel Vasco Nunes.

Janete Fernandes é profes-

sora da Universidade Federal

do Paraná, artista plástica e

consultora de arte.

Emanuel Nenes 47 8852-2380 | [email protected]

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Urbanismo

“Calçada Legal” Postes e árvores no meio do caminho, lajotas soltas, desníveis e muitos buracos. Basta caminhar por diferentes locais de Jaraguá do Sul (incluindo o centro da cidade) para constatar: é mais fácil andar no meio na rua do que nas calçadas. A situação se repete em muitas outras cidades, e se torna ainda mais difícil para quem precisa andar em cadeiras de rodas ou empurrar um carrinho de bebê. Quedas e tropeços são cenas cotidianas e é na tentativa de evitar futuros acidentes e tornar as calçadas

jaraguaenses espaços seguros para ca-minhadas, que um grupo de entidades e mais de 60 voluntários - entre arqui-tetos, engenheiros, advogados, educa-dores e outros profissionais - lançaram no mês de agosto o projeto Calçada Legal. O objetivo do grupo é cons-cientizar e ensinar a comunidade so-bre a correta construção e manutenção das calçadas e a importância disto para toda a sociedade. “A grande ideia é fa-zer com que as pessoas olhem para a sua calçada e se conscientizem de que

tem responsabilidade por ela”, explica a coordenadora do projeto, Ruth Borg-mann, que já foi vítima de uma calça-da mal conservada. Contudo, não são apenas os cidadãos comuns que tem esta respon-sabilidade. “Arborização, placas indi-cativas e postes precisam ser colocados no lugar certo”, afirma Ruth, citando uma das responsabilidades da prefei-tura. “As prestadoras de serviços de água, energia e telefone também têm a obrigação de reformar corretamente as calçadas que estragarem”, alerta.

1. Errado - O semáforo foi instalado no meio da calçada impedindo a passagem. 2. Correto - Placas e árvores com tama-nhos ideais dispostas depois de um amplo espaço de circulação. 3. Errado – buracos e falta de pavimento na calçada de uma das principais ruas da cidade. 4 - Correto – A calçada foi revitalizada e contou com a instalação de pisos táteis.

Voluntários se unem para conscientizar a comunidade sobre a correta construção e manutenção das calçadas

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Leis Muitas pessoas desconhecem que é dever de cada cidadão cuidar da sua própria calçada. Embora não sejam colocadas em prática, em Jaraguá do Sul existem cinco leis municipais que regulamentam a construção das calçadas. “Estamos em contato direto com a prefeita, Cecília Konell, para que a prefeitura fiscalize e pavimente as calçadas regulares e cobre do contribuinte, por meio do IPTU, o valor investido”, afirma a advogada Silvana Passold. “Assim, o pro-blema será resolvido”, completa. A prefeitura já determinou que todos os lote-amentos construídos na cidade tenham pavimento e calçada para serem aprovados e também não está li-berando habite-se para imóveis que não os possuam. Para Silvana, existem muitas alternativas. “Joinville, por exemplo, já possui um decreto em que quem regulariza sua calçada ganha um desconto no IPTU e quem não cumpre com a lei arca com um acréscimo tributário”, explica a advogada.

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Primeiros passos Os voluntários do grupo sa-bem que estão trabalhando em um projeto de médio e longo prazo, mas os primeiros passos já foram dados. A equipe revisou e sugeriu alterações na cartilha das calçadas criando o Manual da Calçada Legal, um manual técnico, mas repleto de fotos e ilustrações que explicam de maneira simples, e com uma lingua-gem clara, como fazer uma calçada corretamente. Além de estar dispo-nível na internet, serão impressos 36 mil exemplares distribuídos nas resi-dências e escolas da cidade. Aliás, o projeto invadiu mes-mo as escolas. Professores da disci-plina de artes, ou regentes de turmas, estão sendo incentivados a trabalham o projeto com os seus alunos. “Cons-cientizando os alunos nós atingimos a família. Nós mostramos para eles que a calçada de casa é o seu cartão

de visitas. Se não pode construir uma nova, é possível limpar, tirar entulhos, tampar buracos”, afirma a professora de artes e voluntária do grupo de edu-cação do projeto Calçada Legal, Cris-tina Pretty. Cristina fez diversos exercí-cios com alunos da 1º até a 4º série do ensino fundamental. Todos eles co-meçam pela observação da calçada de sua casa e a dos seus vizinhos. A partir daí foram construídos jogos, desenhos

e até gibis. “Já encaminhamos um oficio para a secretaria de educação e pre-tendemos que todas as escolas da ci-dade desenvolvam o projeto. Isso que é educação, vivenciar na pratica um bom exemplo” afirma. Interessados em saber mais sobre o projeto devem acessar o blog do grupo calcadalegaljaragua.blogs-pot.com ou entrar em contato pelo e-mail [email protected].

• Respeite as medidas de caminhabilidade. Uma calçada deve ter no mínimo

1,2 metros de espaço livre para a passagem sem obstáculos;

• As lixeiras não podem ser um obstáculo nas calçadas, nem ficar sobre elas;

• Cuidado com a arborização. Para plantar árvores de pequeno porte é pre-

ciso de uma calçada com no mínimo 1,5 metros;

• O uso do piso podotátil alertivo vermelho é muito importante antes de obs-

táculos para alertar os cegos, por isso ele contornam os postes, telefones,

desníveis do meio-fio e árvores;

Saiba mais: calcadalegaljaragua.blogspot.com

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Apartamento Modelo

à beira- mar

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à beira- mar De frente para uma das orlas mais procuradas do país, o apartamento modelo do Sea’s Palace, da FG Em-preendimentos, foi projetado pensando em uma família que usufrui de Balneário Cam-boriú durante a temporada. Pensando nisso, o projeto ga-nhou espaços funcionais que mesclam elementos descon-traídos com peças e detalhes sofisticados, garantindo que o apartamento de praia, além de muito prático, seja elegante.

A sacada gourmet tem o objetivo de reunir a família, seja no momento do café

da manhã ou mesmo em um churrasco com os amigos. Por isso o uso de cores amadei-

radas que garantem harmonia e aconchego para o espaço. As plantas permanentes da

Malibu Decorações dão um toque especial ao ambiente. Contudo, a principal obra de

arte fica por conta da natureza: a bela vista para o mar que esse ambiente proporciona.

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A cozinha é equipada com eletrodomésticos que garantem a praticidade e a funcionalidade desse espaço.

Além disso, por estar totalmente integrada com a área social do apartamento, as cores claras predominam para que

não choquem com a composição final dos outros ambientes.

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A suíte do casal destaca-se pelo predomínio da cor branca, com-

binando conforto com a neutralidade e o frescor buscados nesse projeto.

Os móveis planejados da Formaplas mesclam a lamina branca

com textura e o uso de espelhos que garante a reflexão da luz natural.

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As salas de banho foram projetadas reforçan-

do a sensação de praticidade, conforto e elegância, por

isso também o predomínio do branco e o destaque para

os objetos de decoração que dão personalidade aos

espaços.

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Arquiteta da FG Empreendimentos

Vanessa Schmidt

[email protected]

No quarto da menina o toque de sutileza fica por conta dos

revestimentos. O papel de parede compõe com as cores das colchas e

dos objetos de decoração. O armário espaçoso garante armazenar tudo

que é necessário para uma jovem adolescente.

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Formas e cores

Vitrine

As formas simples e muitas cores tomam cada

vez mais espaço nos mobiliários. Elas contribuem para

uma decoração leve, mas cheia de elegância.

Inspirado nas cores do pintor holandês Piet

Mondrian a designer Rô Shimitt criou o buffet Aquare-

la, feito com acabamento em laca. As cores vibrantes

e as linhas retas dão alegria e sofisticação à peça.

Criada pelo artista plástico

Heberth Sobral esta chaise imita a si-

lhueta de um dos mais famosos pontos

turísticos do Rio de Janeiro. A chaise

Pão de Açucar é feita de junco málaca

e o revestimento laranja da espuma dá

ainda mais destaque à peça.

Lançada pela marca italiana DePa-

dova as cadeiras Florinda são compostas

basicamente de madeira e plástico. Simples,

leve e versátil a peça foi desenhada pela

designer Monica Forster e é ideal para criar

ambientes descolados.

Assinada por Setsu &

Shinobu Ito a estante Kaar tem

três módulos ligados por um en-

caixe rotatório garantindo a fle-

xibilidade entre eles. Da italiana

SpHaus a peça tem acabamen-

to em laca disponível nas cores

preta, vermelha e branca.

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Arquitetura Comercial

empada no ar

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Em meio à correria do dia a dia, nada melhor que dar uma pausa para um lanche, café ou até um chopp. No centro de Jaraguá do Sul, quando se passa pela Empada Brasil o desejo se une a um aroma delicioso e um espaço muito charmoso. Ao projetarmos este ambiente, imaginamos um lugar atraente e charmo-so para todos os públicos. Como a loja é uma franquia foi preciso atender a alguns requisitos, como a paginação no forro em madeira e as cores das paredes em verde e amarelo. O diferencial dessa loja é que o pé-direito alto foi aproveitado com a pin-tura na parede de uma faixa verde den-tro da parede amarela, emoldurada com madeira e, com isso foi amenizando a altura. No forro em madeira Itaúba e An-gelim - da Madeira Flórida - foi feito uma paginação especial, dando um charme e elegância ao ambiente. O balcão foi desenvolvido sob medida, em MDF, em madeira escura, - executado pela Marcenaria Gilmar - com iluminação indireta, e bancada em gra-nito verde pérola, feito com o objetivo de ser prático, bonito e dar destaque ao produto. O tom amarelo do móvel é mais um dos elementos que torna o espaço convidativo.

A iluminação – fornecida pela Haveg - é difusa e foi projetada para pro-porcionar aconchego em harmonia com as luminárias pendentes que dão um ar romântico e completam o ambiente. A luz de facho, conhecida como “dicrói-cas”, vem sobre o balcão para valorizar os produtos (empadas).

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Arquitetas Mirian Isabel Surdi e Catia Francener

[email protected] Marcenaria Gilmar

47 3275.0668

[email protected]

Vidraçaria Ville

47 3371-0568

[email protected]

Comercial Haveg

47 3275.3462

[email protected]

Madereira Florida

47 3370.7550

[email protected]

Forncedores:

O espaço ainda conta com climatização e som am-biente, proporcionando mais conforto. Nos banheiros, desta-que para as portas feitas em vi-dro laminado. Elas receberam película jateada com desenho para identificar o local mascu-lino e feminino – executadas pela Vidraçaria Wille. A porta frontal, tam-bém de vidro laminado, tem um tipo especial de abertura, aproveitando todo o vão.

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Vitrine

Com as temperaturas aumentando, nada como encontrar

uma sombra para relaxar em uma cadeira de balanço. A Chaise

loungue Vértebra é feita em madeira de demolição e pode ser utili-

zada tanto em áreas internas como externas. A peça pode ser indi-

vidual ou dupla e confere um charme a mais para os ambientes. Só

de olhar já dá vontade de ficar de pernas para o ar!

A bela luminária Troy faz de

uma linha composta por abajur e to-

cheiro. Com corpo de madeira a peça

possui um leve tripé que sustenta a

cúpula de alumínio. O maior diferen-

cial está na cúpula em madeira freijó,

que tem a parte interna pintada de

branco, e proporciona um agradável

efeito de luz.

As cores dão um ar retrô. O Puff

patchwork faz sucesso na decoração.

Ele é de espuma, revestido em tecido e

pode ser feito em qualquer tamanho.

Do designer Leif Jorgensen, fabricada pela Hay

a cadeira One é feita de materiais rígidos moldados em

espuma e faz parte de uma coleção de móveis estofados

que incorpora temas geométricos e orgânicos. As peças

dessa coleção são ocas, esculturais e monolíticas.

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Luminária Orange Carbono, da paulistana Art Maison.

prateleiras e móveis

Design

A cor azul, em diversas variações, aparece com destaque nos últimos lançamentos de design, de-coração e coleções de moda. Desde 2010, consultorias internacionais como o WGSN – o maior escritório de prospecção de tendências do mundo – apontam a cor e suas variações (índigo, jeans, tons pastéis) como gran-des hits para a primavera verão 2011/2012. E, pelo jeito, acertaram nas suas previsões, sempre baseadas em mensagens de cor e estilo escondidas na arquitetu-ra, em exposições de arte e nas ruas.

Roberto Mannes Jr.

Cadeira Tip Ton, da fabricante suíça Vitra Home.

Arte, moda, design e deco-ração caminham juntos

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Cafeteira Bodum à venda na Mod.

Chaveiro criado pelo designer Karim Rashid para a marca alemã Koziol.

Roberto Mannes Jr. é designer. Ainda criança passava as tardes na fábrica de estofados da família, onde gostava de observar a

transformação de matéria-prima em peças. Aos 18 anos, deixou a faculdade de comércio exterior e foi viver em Nova Iorque, onde

trabalhou por dois anos no Metropolitan Design Center. Voltou ao Brasil, trabalhou na área de Desenvolvimento de Produtos e abriu o próprio estúdio, o RMJ Design. É graduando em design pelo Istituto

Europeo de Design (IED), e já foi finalista do prêmio IDEA/Brasil.

A tonalidade Índigo, escura, é uma das mais presentes nos produtos e remete ao jeans tradicional. A tona-lidade é clássica, e foi criada a partir da extração dos pigmentos de plantas originárias da Índia. Até então, havia uma séria dificuldade em se obter es-ses pigmentos – a pedra semipreciosa lápis-lazúli era uma das fontes antes da chegada do ocidente às Índias, e seu preço chegou a ser semelhante ao do ouro. Hoje, graças a processos in-dustriais, pode ser usada sem maior parcimônia. E o tom aparece tanto misturado ao violeta, na variação mais forte, submetido a diferentes lavagens que o deixam com um visual empoei-rado, ou ainda misturado a traços de preto ou de branco. Outra tonalidade bastante usa-da é o “Azul Klein”, muito encontrado nos últimos desfiles de importantes grifes européias, como Jil Sander e Diane Von Fustenberg. Essa tonalida-de vibrante criada pelo artista plástico francês Yves Klein na década de 60 é inspirada no azul do céu de Nice, terra natal do pintor, e aparece com mui-ta força também em móveis e até em revestimentos de parede, mostrando como arte, moda, design e decoração caminham juntos. Além da origem po-

ética, a cor alegra naturalmente qual-quer ambiente. Por fim, uma tonalidade que já aparece com destaque e que, segundo especialistas, tende a permanecer por mais tempo como uma das principais tendências é o azul-turquesa. Criado a partir da mistura entre ciano e verde, o azul-turquesa costuma ser associado ao frescor e ao relaxamento. A tonali-dade apareceu como tendência no Sa-lão de Design de Milão, o principal do mundo. Como design e moda andam juntos, foi também bastante usada nos desfiles do Verão 2012 em Nova York por Marc Jacobs, e em Milão, onde a cor apareceu em peças da Versace e Max Mara, por exemplo.

Luminária da marca francesa La Chaise Longue.

Escova de dentes assinada por Paul Smith.

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