revista | desenvolvimento social

64
Desenvolvimento Social AÇÕES E PROGRAMAS 2013

Upload: rodrigo-garcia

Post on 20-Feb-2016

217 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Revista da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, com suas ações e programas, sob o comando do deputado federal Rodrigo Garcia

TRANSCRIPT

Page 1: Revista | Desenvolvimento Social

Desenvolvimento SocialAçõeS e progrAmAS

2013

Page 2: Revista | Desenvolvimento Social

4 • Governo do Estado de São Paulo

Page 3: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 5

governadorGeraldo Alckmin

Secretário Rodrigo Garcia

Secretário-adjuntoNelson Luiz Baeta Neves Filho

Chefe de gabineteCarlos Alberto Fachini

Page 4: Revista | Desenvolvimento Social

6 • Governo do Estado de São Paulo

governar é promover o bem comum

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) tem cumprido um papel fundamental para o desenvolvimento de São Paulo. Sua atuação não se resume a uma mera bandeira, mas é o ponto central de todo nosso trabalho. Afinal, sem bem estar social, nenhum avanço pode ser comemorado.

Responsável pela gestão de orçamento crescente, a secretaria tem atuado com compe-tência e sensibilidade, tanto na implantação de novos programas quanto na continuidade dos já existentes. As medidas integram uma densa malha de proteção social em território paulis-ta, com foco no acolhimento das pessoas que mais precisam.

Essas ações incluem o programa “São Paulo Amigo do Idoso”, a mais completa iniciativa de amparo ao idoso do país; a oferta de alimentação de qualidade nas unidades dos restau-rantes Bom Prato e o fortalecimento nutricional pelo programa Vivaleite.

Existem ainda medidas de incentivo à educação com o “Ação Jovem”, parceria para cons-trução de creches por meio do “Creche Escola” e a transferência de recursos a municípios e entidades para o financiamento de serviços na área de assistência com o “Piso Social Paulista”.

Nas próximas páginas, vocês também vão conhecer um grande destaque dos trabalhos realizados por esta secretaria no combate da extrema miséria. Estamos falando da parceria da Seds com o Governo Federal e prefeituras, que resultou na implantação do programa São Paulo Solidário.

A elaboração do programa teve como base um grande levantamento que nos permitiu identificar as famílias que sobrevivem em piores condições, de mais extrema vulnerabilidade, e também serve de fonte orientadora de políticas em outras áreas, como educação e saúde.

São Paulo é o Estado mais rico do país. Já somos 42 milhões de habitantes, a segunda economia da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil. Mas ainda há bastante trabalho a ser feito. O trabalho permanente e incansável da Secretaria do Desenvolvimento Social tem conseguido excelentes resultados. E nós vamos fazer muito mais, porque governar é promo-ver o bem de todos, e São Paulo não deixa ninguém para trás!

Geraldo AlckminGovernador do Estado de São Paulo

Palavra do Governador

Page 5: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 7

gestão com foco na mobilidade social

Ao assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, vislumbrei a possibilidade de contribuir de forma decisiva com a missão do Governo do Estado de São Paulo de supe-rar a extrema pobreza e promover a mobilidade social das famílias paulistas.

A partir da realização de oficinas de gestão, envolvemos cinco coordenadorias e cer-ca de 40 colaboradores na elaboração de um planejamento estratégico que durou dois meses. Nessas reuniões estimulamos o conhecimento e a integração das equipes incen-tivando a participação ativa dos profissionais que atuam na linha de frente da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Com experiências acumuladas em programas sociais e uma estrutura bem definida, pautadas em indicadores objetivos, estávamos aptos a buscar novos objetivos e dar nova dimensão ao desenvolvimento social no Estado.

O resultado não poderia ser melhor: toda a nossa linha de atuação tem como concei-to básico a oferta de programas que vão além da renda e tornam o cidadão corresponsá-vel pelo resultado de sua mudança de vida. O exemplo mais concreto é o programa São Paulo Solidário que, além da oferta de recursos, busca solução para outras privações sociais com o comprometimento das famílias na superação da sua condição de miséria.

Além disso, a criação do Piso Social Paulista permitiu um aumento significativo de recursos para a assistência social em todo o Estado, alcançando R$ 180 milhões nos re-passes do Fundo Estadual de Assistência Social, o que beneficiou 1,3 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade.

O grande desafio agora é institucionalizar as ações desse planejamento estratégico e torná-las permanentes, pois mesmo com os avanços obtidos há ainda muito a ser feito.

Nas próximas páginas buscamos apresentar cada um dos programas desenvolvidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social. O objetivo é oferecer aos gestores munici-pais e cidadãos informações relevantes que possam auxiliá-los na busca por oportuni-dades e na melhoria da sua condição social

Boa leitura!

Rodrigo GarciaSecretário de Desenvolvimento Social

Palavra do Secretário

Page 6: Revista | Desenvolvimento Social

8 • Governo do Estado de São Paulo

Missão

Page 7: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 9

Garantir os direitos e o acesso a bens e serviços a cidadãos e grupos em situação

de vulnerabilidade e risco social e pessoal no Estado de São Paulo, por meio da

formulação, coordenação e avaliação da política de Assistência e Desenvolvimento

Social e da realização de parcerias e transferência e geração de renda.

Page 8: Revista | Desenvolvimento Social

10 • Governo do Estado de São Paulo

A pobreza é muito mais do que a insuficiência de renda. Este é o pensamento que deu origem ao Programa São Paulo Solidário, o mais inovador e avançado programa social do Brasil, certamente um divisor de águas nas práticas de assistência social até então implantadas no território nacional.

Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimen-to Social, o programa conta com o comprometi-mento do Governo do Estado de São Paulo e com a atuação de diversas secretarias estaduais, como as de Saúde, Educação, Habitação, entre outras.

Quebrando paradigmas, o Programa São Paulo Solidário tem como missão superar a miséria no Estado e melhorar as condições de vida de 1,1 mi-lhão de paulistas que sofrem por conta de priva-ções sociais diversas. “A extrema pobreza tem vá-rias faces e não podemos mais entendê-la apenas como a ausência de renda. Por isso, buscamos uma nova forma de tratar o ser humano, acredi-tando na sua capacidade e vontade de promover mudanças comportamentais que melhorem sua vida”, afirma o secretário Rodrigo Garcia.

São as mudanças reais, palpáveis, que permi-tirão que as próprias famílias, apoiadas pelos ges-

tores municipais de assistência social, definam as prioridades para a superação de suas carências, como, por exemplo, o retorno de um adulto para a sala de aula ou a frequência em um curso de qualificação.

“Ao criar um programa como o São Paulo Solidário, que torna o cidadão corresponsável pelo resultado de sua mudança de vida, deixamos de ser meros administradores da pobreza. Nosso compromisso é com a mobilidade social. Até 2014, a população identificada pelo programa receberá apoio para superar sua situação de miséria. São Paulo pode romper essa barreira. O governo do Estado entra com a ajuda e o beneficiário, com seu próprio esforço”, acrescenta Rodrigo.

Usando o São Paulo Solidário como alicer-ce, os demais programas desenvolvidos pela Secretaria contribuem para a melhoria de vida da população mais vulnerável. Vivaleite, Bom Prato, Creche Escola e São Paulo Amigo do Idoso são alguns exemplos de ações bem-suce-didas que, a cada dia, ampliam sua dimensão e se mostram imprescindíveis na vida de cida-dãos até então invisíveis na sociedade paulista.

Mobilidade social: caminho para superar a extrema pobreza

GESTÃO

Page 9: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 11

Capacitação, aperfeiçoamento e recicla-gem profissional são exigências de um mer-cado competitivo e em constante mutação. Capacitar, aperfeiçoar e reciclar sempre nossos conhecimentos não significa só uma necessidade de acompanhar o mundo, suas transformações sociais e tecnológicas; sig-nifica, antes, traçar metas profissionais e de vida, estabelecendo um planejamento de educação contínua para que possamos atin-gir nossos objetivos e obter o sucesso em nosso campo de atuação.

Acreditando nessa premissa, a Secretaria de Desenvolvimento Social desenvolveu, em 2011, um projeto inovador: a Edesp – Escola de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. Seu principal objetivo é fornecer aos funcionários e profissionais ligados à área de desenvolvimento social mais conhecimentos, habilidades e atitudes para que possam de-sempenhar bem suas atribuições e se manter sempre atualizados em relação ao seu cam-po de atividade e às constantes mudanças do mundo que os cerca.

Com a assinatura do decreto nº 57.819, em 29 de fevereiro de 2012, o governador Geraldo Alckmin deu vida ao projeto, inician-do um diferenciado programa de capacitação e treinamento.

A Edesp tem um papel fundamental na qua-lificação e capacitação de técnicos, gestores e funcionários que fazem atendimento direto aos públicos-alvos e na implantação e integra-ção de diversos programas e projetos do setor público e de instituições não governamentais, viabilizando a modernização de processos, o planejamento e a gestão da política socioas-sistencial. Sua abrangência permite atingir trabalhadores de organizações públicas e pri-vadas que atuam no campo da Assistência

ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DO ESTADO DE SÃO PAULO

Investindo na formação e motivação dos profissionais

“É preciso enxergar quem está doente, quem tem deficiência,

o idoso, quem está necessitado, quem passa por privações. Essas

são questões relevantes que precisam de resposta profissional.

Por isso, criamos a Escola de Desenvolvimento Social, a escola de formação, de aprimoramento

dos nossos profissionais e de outros que atuam na área social.

Temos de ter escolas que transmitam boas experiências,

bons resultados. Temos de valorizar os recursos humanos.”

Governador Geraldo Alckmin

Curso de capacitação

Curso de capacitação

Page 10: Revista | Desenvolvimento Social

12 • Governo do Estado de São Paulo

Social, além de exercer as atribuições relativas à qualificação e capacitação estabelecidas no Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

A Edesp na práticaOs programas de capacitação e desenvol-

vimento são realizados na forma de cursos, seminários, conferências, estágios, palestras e outras atividades, desenvolvendo e estimu-lando a aplicação de métodos e técnicas que aprimorem os processos de trabalho e favore-çam a melhoria do desempenho profissional. E ao promover a interatividade e a integração das diferentes linguagens e mídias, visando à me-lhoria da qualidade dos serviços oferecidos, a Edesp fomenta e executa pro-jetos com vista ao desenvol-vimento de novas tecnologias educacionais, como forma de possibilitar alternativas de ca-pacitação e aperfeiçoamento contínuo dos agentes do de-senvolvimento social.

A Edesp já possui 2.200 alu-nos inscritos em todo o Estado e a previsão é de formar 2.500 pessoas por ano, oriundas de instituições públicas ou priva-das contratadas, conveniadas ou parceiras. Os cursos são oferecidos nas modalidades presencial, semipresencial e a distância.

“O investimento em educa-ção a distância é fundamental para termos uma política de Assistência Social consolida-da. Com esse sistema, os di-versos Polos de Capacitação distribuídos pelo Estado se tornam espaços de aprendiza-gem, integração, intercâmbio de experiência e práticas so-ciais. Assim, conseguiremos

Edesp: investimento em capacitação e aprimoramento

propor um debate comprometido com mudanças e com a realidade social de São Paulo”, disse o secretário Rodrigo Garcia ao participar da primeira aula telepresencial.

Ministrado pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), o Plano de Capacita-ção dado atualmente (Curso I – Política de Assistência Social; Curso 2 – Política Social e Estratégias de Combate à Pobreza; e Curso 3 – Organização de Estratégias Intersetoriais em Redes Sociais e Territórios Vulneráveis) tem seus temas voltados para a capacitação de gestores, técnicos, funcio-nários e colaboradores da Secretaria, das prefei-turas e instituições conveniadas que atuam dire-tamente nas 645 cidades paulistas.

GESTÃO

Page 11: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 13

Há ainda outros cursos, de menor dura-ção, executados de maneira presencial e a distância para atender os agentes que atuam no Busca Ativa e na implantação do Agenda da Família, ambos pertencentes ao Programa São Paulo Solidário. Vale ressaltar que no Busca Ativa pesquisas são realizadas nos municípios para localizar as famílias em si-tuação de extrema pobreza e que ainda não são beneficiadas por algum atendimento as-sistencial.

As aulas presenciais acontecem nas salas da Fundap, com capacidade para até 50 alu-nos, e no auditório da Seds, capacitado a re-ceber até 150 alunos.

Capacitação à distânciaNo sistema a distância, as aulas ocorrem

nas semanas seguintes ao curso presencial, reunindo 56 turmas em 28 polos da Rede de Tecnologia de Apoio às escolas do gover-no (TecReg), que cobre todo o Estado de São Paulo.

As aulas são transmitidas on-line a partir do estúdio instalado na Fundap. Em cada polo, há monitores (técnicos da Secretaria e das prefeituras) que receberam, antecipadamen-te, orientação por meio de aulas presenciais. As aulas a distância são interativas – comuni-cação eletrônica de videoconferência – e seu controle, assim como toda assiduidade dos alunos, são responsabilidade da Fundap e dos técnicos indicados pelas Coordenadorias Técnicas.

Também integram o rol de atribuições da Edesp: criar, organizar e manter atualizado acervo multimídia que reúna o conhecimen-to gerado pelas ações e estudos focados no tema socioassistencial, e as práticas e iniciati-vas implantadas pelas diversas esferas gover-namentais; manter intercâmbio em matérias de seu interesse com instituições congêneres nacionais e estrangeiras.

Além da Fundap, são parceiros da Edesp as universidades, faculdades e escolas técnicas do Estado e toda instituição educacional que tem cursos e professores na área de desen-volvimento social.

Motivação salarialNo dia 29 de fevereiro de 2012, foi anun-

ciado o reajuste salarial de 43% para os fun-cionários públicos que atuam na Secretaria de Desenvolvimento Social. Na ocasião, o Secretário Rodrigo Garcia afirmou: “O reco-nhecimento e a motivação dos nossos colabo-radores são fundamentais para a execução da política do Desenvolvimento Social do Estado. Sabemos o quanto esse reajuste é importante para o futuro e carreira desses servidores”.

Page 12: Revista | Desenvolvimento Social

14 • Governo do Estado de São Paulo

Escola de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (EDESP)

O que é?A EDESP desenvolve e proporciona cursos de aprimoramento,

capacitação profissional e treinamento. Também exerce atribuições de qualificação e capacitação estabelecidas no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Objetivos•Capacitar e treinar profissionais da área social;

•Garantir a educação continuada dos interessados no aprimoramento da política socioassistencial;

•Capacitar multiplicadores de conhecimento na área social;•Qualificar técnicos de municípios e organizações

de assistência social do Estado de São Paulo.

BenefícioQuem pode se beneficiar

Gestores, técnicos e trabalhadores sociais das organizações públicas ou privadas atuantes no campo da assistência social.

Cursos oferecidos•CURSO I: Política de Assistência Social.

•CURSO II: Gestão Social e Estratégias de Combate à Pobreza.•CURSO III: Organização de Estratégias Intersetoriais

em Rede Sociais e Territórios Vulneráveis.

Como funciona•Executa cursos de capacitação;

•Desenvolve e estimula a aplicação de métodos e técnicas em prol da melhoria de desempenho profissional;

•Promove a interatividade e a integração das diferentes linguagens e mídias;•Fomenta e executa ações para o desenvolvimento

de novas tecnologias educacionais.

Critérios de participaçãoOs profissionais da área social são indicados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS) por meio de suas Coordenadorias de Ação Social (CAS) e de Desenvolvimento Social (CDS), das Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS), e

também pelos municípios.

Parceiros da EDESPFundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), Universidades,

Faculdades e Escolas Técnicas do Estado e toda instituição educacional que possuir cursos e professores na área de desenvolvimento social.

Atribuição de cada agente •Estado – Oferece capacitação e qualificação profissional presencial

ou a distância para gestores, técnicos e trabalhadores sociais de órgãos públicos e organizações sociais.

•Municípios – Indicam o público participante e oferecem infraestrutura para as capacitações quando necessário.

Central de atendimento (11) 2763-8040

GESTÃO

Page 13: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 15

Com uma gestão participativa e dinâmica, que deu novo semblante à assistência social no Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Social foi responsável direta pela criação do Piso Social Paulista. Modelo mais adequado e justo de divi-são de recursos entre os municípios, incentiva as cidades a combater a pobreza ao conhecer as ne-cessidades de suas famílias mais vulneráveis.

Estipulando um índice de referência no va-lor de R$ 2,10 mensais por família inscrita no Cadastro Único do governo Federal (CadÚnico) e que ganha até meio salário mínimo per capi-ta, o Piso Social Paulista é somado aos recur-sos do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas). As cidades recebem o Feas ao longo do ano para investir nos serviços preventivos de Proteção Social Básica e protetivos de Proteção Social Especial. O volume transferido em 2012 beneficia 1,3 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade social e é da ordem de R$ 180 milhões, ou seja, R$ 30 milhões a mais que em 2011.

Proteção socialOs recursos repassados aos municípios são

empregados no atendimento direto a população. As prefeituras são responsáveis pelo repasse para as entidades que fazem o atendimento mu-nicipal e, segundo a última atualização do Plano Municipal de Assistência Social (PMAS), o número de entidades paulistas credenciadas é de cerca de 3.400.

Essa transação financeira ocorre de forma di-reta entre o Feas e os Fundos Municipais desde 2009. Com isso, os processos foram desburocra-tizados, dando mais transparência e autonomia aos municípios ao atender às determinações da

Piso Social Paulista e FundoEstadual de Assistência Social

“A assistência social é uma luta de décadas que deu um grande salto e hoje é reconhecida como uma

importante política pública. O aumento do FEAS irá ajudar

ainda mais no desenvolvimento de ações sociais no Estado.”

Célia Rodrigues, secretária municipal de Assistência Social e Desenvolvimento

Humano de Barretos

Geraldo Alckmin assina o aumento do Fundo

Estadual de Assistência Social repassado aos

Fundos Municipais

Page 14: Revista | Desenvolvimento Social

16 • Governo do Estado de São Paulo

Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Além de preservar a série histórica, ou seja, os

valores que os municípios já vinham recebendo, o Piso Social Paulista tem como critério o aten-dimento prioritário das populações mais frágeis e vulneráveis, razão pela qual não se configura em simples aumento percentual de recursos. Crianças, jovens, moradores de rua, migrantes e idosos são alguns grupos beneficiados pelo pro-grama, de acordo com o levantamento dos pró-prios municípios.

Nesse modelo de divisão de recursos, os mu-nicípios que têm menor concentração de pobre-za – ou que deixam de cadastrar famílias em situação de vulnerabilidade – recebem menos verba extra ou nenhuma verba, conforme os cri-térios analisados. Por outro lado, as prefeituras

que identificam e cadastram corretamente as famílias carentes recebem uma verba adicional para investir em serviços que atendam à deman-da de seu cadastro.

Mas há outro critério, também interessante. Quem recebe a verba do Feas, mas não a utiliza toda, ou seja, devolve mais de 10% do recurso financeiro que deveria ter sido usado em assis-tência social, também perde o direito de receber o reajuste gerado pelo Piso Social Paulista.

Todas as ações da Secretaria de Desenvol-vimento Social têm um componente de responsa-bilidade social muito forte, o que a faz ocupar um novo patamar de cidadania. Hoje, a Secretaria é reconhecida como necessária para melhorar a vida das pessoas e respeitada pelos recursos bem administrados, pelas ações inovadoras e

566

municípios paulistas se credenciaram para receber aumento de

recursos do Feas pelo Piso Social Paulista

79% 135mil

famílias foram beneficiadas naregião Noroeste

do Estado

foi o aumento de recursos do Feas

para a região da Grande São

Paulo Oeste - Osasco

Reunião com representantes dos municípios paulistas para repasse de recursos

GESTÃO

Page 15: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 17

Piso Social Paulista

O que éRepasse de valor referencial de R$ 2,10 por famílias

cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, no exercício vigente.

ObjetivoGarantir o financiamento de ações

e serviços na área de assistência social. Este valor é acrescido aos recursos do

Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) e disponibilizado aos Fundos Municipais de Assistência

Social, para melhor atender a população nos serviços preventivos da Proteção Social Básica e protetivos da Proteção

Social Especial, de média e alta complexidade.

A quem se destina População e grupos vulneráveis,

como crianças, adolescentes, jovens, famílias, pessoas com deficiência,

moradores de rua, migrantes e idosos.

BenefícioEm 2012, o Piso Social Paulista aumentou

em 24,4% o valor de repasse do Fundo Estadual aos fundos municipais.

São R$ 180 milhões beneficiando 1.300.000 famílias.

Quem pode se beneficiarFamílias cadastradas

no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e que ganham

até meio salário mínimo per capita.

Qual a contrapartida dos municípios Para receber o Piso Social Paulista em 2012 os

municípios não puderam ter devolvido mais de 10% do cofinanciamento estadual do exercício de 2010.

Atribuição dos agentes •Estado – Aumentar o valor de cofinanciamento,

direcionando o benefício aos municípios que utilizaram pelo menos 90% do valor do repasse estadual no exercício de 2010; e possibilitar a ampliação e o aprimoramento dos serviços de atendimento à população carente.

•Prefeituras - Receber e encaminhar os recursos para os serviços que fazem o atendimento no município.

•Entidades credenciadas pelas prefeituras – Realizar o atendimento público de acordo

com a Política de Assistência Social.

Page 16: Revista | Desenvolvimento Social

18 • Governo do Estado de São Paulo

GESTÃO

Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social

De fundamental importância na condução da Política Social do Governo do Estado de São Pau-lo, as Diretorias Regionais de Assistência e Desen-volvimento Social (Drads) realizaram, nos últimos meses, inúmeras ações com centenas de municí-pios paulistas, contribuindo com relevância para o sucesso dos programas da Secretaria.

Divididas em 26 regionais, as Drads traba-lham na linha de frente, com os municípios de São Paulo, dialogando com seus gestores e as-sistentes sociais e ajudando-os a diagnosticar os problemas e a promover as soluções de acor-do com a política nacional de assistência social.

As Drads, com sua equipe técnica, acom-panham o dia a dia das prefeituras, sempre atentas para identificar problemas e apresen-tar soluções. Seus profissionais participam das discussões locais e fazem a ponte entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e os municípios, mostrando as suas necessidades mais urgentes para contemplar crianças, jo-vens, adultos e idosos em situações de vul-nerabilidade social, o que inclui prostituição infantil, violência doméstica, consumo de dro-gas, trabalho escravo, entre outras.

Em 2012, a Secretaria passou a promover encontros mensais com representantes das 26 Drads para discutir e aprimorar as atividades so-ciais praticadas em cada região do Estado. “As reuniões com todas as diretorias regionais pas-saram a ser rotina dentro das ações da Coorde-nadoria de Ação Social da Seds, trazendo para dentro da Secretaria a visão de quem executa a política de Assistência e Desenvolvimento Social mais diretamente com os gestores municipais”, afirma Nourival Pantano Jr., coordenador da CAS (Coordenadoria de Ação Social).

Na visão de Nourival, os encontros também são fundamentais para atualizar as Drads quanto ao trabalho realizado na Secretaria. “Os diretores regionais levam daqui as informações em tempo real dos projetos que estão em andamento e das novas iniciativas que serão prioridade para a pas-ta”, afirma.

Para Andréa Cristina Pastore, diretora da Drads Araraquara, a iniciativa é adequada para debater problemas enfrentados no dia a dia. “O mais im-portante é perceber o interesse de todos em reali-zar um trabalho cada vez melhor, sempre pensan-do na população que será beneficiada.”

Diretorias Regionais participam de reunião para discutir ações

Page 17: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 19

pelos profissionais motivados e capacitados. O Centro de Referência de Assistência

Social (Cras) de São Paulo, considerado “por-ta de entrada” de serviços públicos sociais, como os programas estaduais Ação Jovem, Renda Cidadã e São Paulo Solidário, foi en-fatizado na atual gestão que construiu, em 13 meses, 64 unidades, totalizando 940 es-paços destinados à coordenação da rede de serviços socioassistenciais.

Atuando de modo preventivo, o Centro de Referência atende indivíduos, famílias ou gru-pos socialmente vulneráveis, promovendo a orientação e o convívio familiar e comunitário.

Contando com profissionais da área, como psicóloga e assistente social, além de coorde-

Centro de Referência em expansão

nadora, auxiliar administrativo e auxiliar de ser-viços gerais, o Cras promove palestras, reuniões socioeducativas e oficinas de capacitação. É uma obra importante, presente em dezenas de municípios, que atende os que mais precisam.

“O Cras é a principal porta de entrada dos serviços de proteção social básica para a população”.

Nourival Pantano Jr., responsável pela Coordenadoria de Ação Social da Seds

Page 18: Revista | Desenvolvimento Social

20 • Governo do Estado de São Paulo

Região Metropolitana de São Paulo

GESTÃO

Page 19: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 21

26 Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo

Sede de Diretoria Regional

Page 20: Revista | Desenvolvimento Social

22 • Governo do Estado de São Paulo

PRoGRAMAs

A seguir, os Programas e Ações realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Social

Page 21: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 23

Page 22: Revista | Desenvolvimento Social

24 • Governo do Estado de São Paulo

Extrema pobreza no Brasil % por habitantes

Page 23: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 25

Uma nova história de vida para as famílias que vivem

na extrema pobrezaVinte e uma mil famílias que viviam em situação de extrema pobreza já

estão sendo atendidas pelo Programa São Paulo Solidário, uma ação que vai muito além da simples transferência de renda à população. Sua meta real é modificar as histórias de vida desses cidadãos para melhor.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Censo 2010, há em São Paulo mais de 1 milhão de pessoas vi-vendo na extrema pobreza, ou seja, 2,6% da população do Estado. Desse universo, mais de 92% dos habitantes estão concentrados na região urba-na e apenas 7,32% nas regiões rurais. Enfim, são 300 mil famílias sobre-vivendo com renda mensal per capita inferior a R$ 70.

É esse total de pessoas que o Programa São Paulo Solidário visa alcançar, ajudando-as a su-perar a extrema pobreza por meio da mobilidade social. Na primeira etapa, concluída em 2012, fo-ram atendidos 100 municípios com o menor Índi-ce de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Em 2013, serão mapeadas mais 480 cidades do interior do Estado e, em 2014, as 65 cidades da capital e regiões metropolitanas.

"Estamos trabalhando para que até 2014 todos os 645 municípios sejam atendidos. Para tal, esta-mos fortalecendo nossa política de transferência de renda, associando-a a outras ações sociais. Precisa-mos atender todas as necessidades emergenciais desses indivíduos e, ao mesmo tempo, promover ações que visam à autossustentação e o desenvol-vimento da cidadania", declara o secretário de De-senvolvimento Social, Rodrigo Garcia.

Busca ativaA primeira etapa, a Busca Ativa, é um processo

pelo qual são localizadas as famílias em situação de extrema pobreza, ou seja, cujo rendimento per capi-ta é inferior a R$ 70. Nessa ação, visitadores sociais identificam as principais privações sociais de cada família, utilizando um questionário elaborado pelo

1.072.556 pessoas vivem na extrema pobreza

em São Paulo

Page 24: Revista | Desenvolvimento Social

26 • Governo do Estado de São Paulo

Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (PNUD), que leva em conta o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM).

Retrato socialOs dados colhidos são compilados e tabela-

dos, resultando, assim, no Retrato Social, que dá origem ao diagnóstico das condições de vida dessa população. É por meio dele que são veri-ficadas as privações de cada comunidade em suas várias dimensões: saúde, educação e pa-drão de vida, bem como a quantidade de crian-ças, idosos, adolescentes, mulheres grávidas e acima de 40 anos e pessoas com deficiência que há em cada domicílio. Esse documento também permite a cada município paulista identificar as principais ações que devem empreender para apoiar essas famílias na superação de suas vul-nerabilidades.

Agenda da FamíliaCom base no Retrato Social e diante da visão

diferenciada de que não basta apenas transferir recursos financeiros às famílias, passa-se à ter-ceira fase do programa, que consiste na criação da Agenda da Família Paulista.

“A Agenda da Família é uma ação inédita, não há nada igual em qualquer programa de transferência de renda já criado no Brasil. É, sem dúvida, a ação mais relevante do processo, pois estimula as famílias a se comprometerem a ser agentes de sua própria evolução socioeco-nômica, buscando sair da situação de extrema pobreza em que vivem”, afirma Leila Aquilino, secretária executiva do Programa São Paulo Solidário. Assim, de acordo com as prioridades diagnosticadas e apoio das equipes de assis-tência social do município, a família beneficiada escolhe e firma compromisso de empenhar-se em superar, com o apoio do poder público, suas privações sociais, tornando-se corresponsável pelo resultado de sua melhoria de vida.

Transferência de RendaO primeiro município a receber os cartões,

concluindo as quatro etapas do programa, foi Miracatu, no Vale do Ribeira, onde foram rea-lizadas 3,6 mil visitas domiciliares, com iden-tificação de mais de 600 famílias com renda per capita inferior a R$ 70.

Assinado o acordo de compromisso, além de todo o acompanhamento e assistência, as famílias passam a receber um complemento de renda, por meio do cartão unificado, que soma os recursos dos programas Renda Cida-dã, do governo Estadual, e Bolsa Família, do governo Federal. A expectativa do São Paulo Solidário é de que esse benefício mensal seja mantido por até três anos, período estimado para que cada família tenha sua realidade de vida transformada.

Page 25: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 27

O Índice de Pobreza Multidimensional tem como objetivo fornecer um retrato mais amplo sobre as pessoas que vivem com dificuldades. O IPM aponta privações em educação, saúde e padrão de vida – as mesmas dimensões do Índi-ce de Desenvolvimento Humano (IDH) – e pode ajudar a canalizar os recursos para o desenvol-vimento de forma mais eficaz. Reunidos, esses itens proporcionam um retrato mais completo de pobreza do que simples indicadores de ren-da. Lançado pelo PNUD em conjunto com o cen-tro de pesquisas The Oxford Povertyand Human Development Initiative (OPHI), o IPM integra a 20ª edição do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), divulgado em janeiro de 2011

em Nova Iorque. O novo indicador, que compre-ende o período 2000-2008, substitui o Índice de Pobreza Humana (IPH), incluído anualmente nas edições do RDH desde 1997.

As três dimensões do IPM se subdividem em dez indicadores: nutrição e mortalidade infantil (saúde); anos de escolaridade e crianças matri-culadas (educação); gás de cozinha, sanitários, água, eletricidade, pavimento e bens domés-ticos (padrões de vida). Uma família é multidi-mensionalmente pobre quando sofre privações em, pelo menos, 30% dos indicadores (cada di-visão vale um terço; estes pesos são divididos proporcionalmente pelo número de indicadores analisados em cada uma delas).

Agentes sociais localizam as famílias em situação

de extrema pobreza

Identificando as privações

“A luta contra a miséria não é tarefa de um único nível de governo. É necessário que todos estejam

comprometidos, inclusive a população.”Jorge Chediek, coordenador residente do Sistema

ONU no Brasil e representante residente do PNUD no Brasil

Page 26: Revista | Desenvolvimento Social

28 • Governo do Estado de São Paulo

No dia 18 de agosto de 2011, foi assinado no Palácio dos Bandeirantes, pelo Governador Geraldo Alckmin e pela Presidente da Repúbli-ca Dilma Roussef, o Pacto pelo Fim da Miséria na Região Sudeste do Brasil (foto ao lado). O evento marcou também a assinatura do termo de cooperação que unifi cou o cartão de transfe-rência de renda dos programas Renda Cidadã e Bolsa Família.

A unifi cação dos car-tões visa facilitar o aces-so aos recursos dispo-nibilizados pelos dois programas.

Pacto pelo Fim da Miséria

Busca Ativa localiza famílias invisíveisEm cerca de 200 mil domicílios visitados, foram encontradas 21 mil famílias

em situação de extrema pobreza. Destas, 8 mil não estão inscritas no Cadastro Único, ou seja, estavam totalmente invisíveis para os programas sociais.

Alambari, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Apiaí, Arandu, Arapeí, Arco-Íris, Areias, Areió-polis, Aspásia, Avaí, Barão de Antonina, Bar-bosa, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Bom Sucesso de Itararé, Borebi, Buri, Cabrália Pau-lista, Caiuá, Campina do Monte Alegre, Cani-tar, Capão Bonito, Coronel Macedo, Cunha, Dirce Reis, Dobrada, Eldorado, Euclides da Cunha Paulista, Fernão, Flora Rica, Francisco Morato, Gália, Guapiara, Guarantã, Guareí, Guzolândia, Herculândia, Iaras, Ibiúna, Ipo-ranga, Itaberá, Itaí, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itapura, Itaquaquecetu-ba, Itararé, Juquiá, Lourdes, Lupércio, Marabá

Os 100 primeiros municípios atendidos pelo São Paulo Solidário

Paulista, Mariápolis, Marinópolis, Mesópolis, Miracatu, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Natividade da Serra, Nazaré Paulista, Nova Campina, Nova Canaã Paulis-ta, Nova Guataporanga, Nova Independência, Nova Luzitânia, Ouro Verde, Pedra Bela, Pedro de Toledo, Piquerobi, Planalto, Platina, Ponta-linda, Pracinha, Pratânia, Queiroz, Quintana, Redenção da Serra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riolândia, Riversul, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, São José do Bar-reiro, Sarutaiá, Serra Azul, Sete Barras, Silvei-ras, Suzanápolis, Tapiraí, Taquarituba, Taqua-rivaí, Tejupá, Uru e Vitória Brasil.

Page 27: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 29

São Paulo Solidário

O que é O Programa São Paulo Solidário é uma iniciativa do Estado

de São Paulo que visa superar a extrema pobreza e promover a mobilidade social no Estado.

Como funcionaO programa tem 4 etapas:

•Busca Ativa – ação de coleta de dados feita casa a casa por visitadores sociais que vão a campo para identificar as famílias em situação de vulnerabilidade e conhecer sua realidade.

•Retrato Social – etapa em que os dados dos questionários da Busca Ativa são organizados, resultando num diagnóstico amplo das principais privações por que passam as famílias do município.

•Agenda da Família – é o termo de compromisso assinado pela família beneficiada e por profissional da área de assistência social local, no qual se estabelece até quatro prioridades a serem alcançadas no

período máximo de três anos, com o apoio dos órgãos municipais e do Governo do Estado.•Transferência de Renda – União dos recursos do Renda Cidadã (programa do Governo do Estado de São Paulo)

ao Bolsa Família (do Governo Federal), onde as famílias atendidas passam a receber a complementação

de renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa.

A quem se destinaÀs famílias com renda per capita inferior ou igual a R$ 70,00 por mês.

Como acessar: caso a família não tenha sido localizada na Busca Ativa do São Paulo Solidário, poderá procurar um Centro de Referência de Assistência Social

(CRAS) mais próximo de sua casa, ou mesmo o serviço municipal de assistência social. Vale lembrar que há um cronograma para realização da Busca Ativa, iniciando em 2011/2012 com

os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em 2013 será realizada em 480 municípios do interior; abrangendo a totalidade do Estado de São Paulo em 2014, com as cidades das

regiões metropolitanas (Campinas, Santos e São Paulo).

Qual a contrapartida •Do Cidadão – compromisso assinado no qual se compromete

a empenhar-se na superação de suas principais privações.•Do Estado – O Governo se responsabiliza em oferecer à

família os serviços necessários para que ocorra a mobilidade social.

Atribuições de cada agente •Governo Federal – transferência de renda via Bolsa Família, manutenção do Cadastro Único e interface

com a Caixa Econômica Federal responsável pela emissão do cartão para a transferência dos benefícios.

•Governo Estadual – coordenação do Programa São Paulo Solidário; capacitações das equipes técnicas;

acompanhamento e monitoramento das ações; cofinanciamento da Busca Ativa; contratação da empresa responsável pela elaboração do Retrato Social; complementação de renda até ultrapassar R$ 70 por pessoa por meio

do cartão único (Bolsa Família e Renda Cidadã variável); oferta de serviços e ações que visem a mobilidade social dos beneficiários.

•Governo Municipal – execução da Busca Ativa; cadastro dos beneficiários; acompanhamento das famílias

vinculadas ao São Paulo Solidário; oferta de serviços e ações que visem a mobilidade social dos beneficiários.

•Outros - terceiro setor e empresas podem firmar parceria para oferecer cursos profissionalizantes, empregos etc.

Page 28: Revista | Desenvolvimento Social

30 • Governo do Estado de São Paulo

O programa Creche Escola nasceu bem--sucedido: com um ano de vida, contabilizou a adesão de 421 cidades paulistas, as quais vis-lumbraram a oportunidade de melhorar suas ações sociais e educacionais. A iniciativa tem por objetivo ampliar o atendimento de crianças à educação infantil (menores de 6 anos e re-sidentes prioritariamente em localidades com maior vulnerabilidade social), e proporcionar aos pais – sobretudo aos que trabalham fora de casa – a segurança de que seus filhos serão atendidos em instalações públicas adequadas.

Mais uma iniciativa inédita do governo de São Paulo – é a primeira vez que o Estado investe na construção de creches (ação que, como se sabe, é responsabilidade municipal), o programa (Decreto nº 57.367, 26/09/2011 e Resolução Conjunta SEE/Seds, nº 001, de 06/10/2011) é uma parceria entre a Secre-

taria de Estado de Desenvolvimento Social, Secretaria de Estado da Educação e prefeitu-ras. Com investimento de cerca de R$ 1 bilhão até 2014, prevê a implantação de mil creches, com capacidade de atendimento de 70 a 150 crianças cada, de acordo com a faixa etária.

Qualificando a educação, no início de seu ciclo

“A creche é um equipamento público essencial. Ela garante mais saúde

e melhora o desenvolvimento intelectual da criança, além de permitir que os pais saiam para trabalhar seguros, deixando os

filhos em local adequado.” Nelson Baeta Filho, secretário-adjunto da

Secretaria de Desenvolvimento Social

Page 29: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 31

“Para um País crescer, se desenvolver e ofe-recer condições dignas de vida e conforto aos seus cidadãos, o caminho é um só: investir em educação. Somente com a educação universali-zada e acessível a todos, vamos acabar com as desigualdades sociais que ainda persistem em nosso Brasil. Por isso, estamos tratando este tema como prioridade”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.

Passo a passo Para participar do programa, as prefeituras

interessadas e que contemplam os critérios de vulnerabilidade social estabelecidos pela Se-ade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados procuram a Secretaria de Desenvol-vimento Social, responsável pela seleção das solicitações e, posteriormente, firmam convênio com a Secretaria da Educação.

No acordo, o município comprova a existên-cia de terreno de sua propriedade para a obra, dotado das seguintes características: área míni-ma de 2 mil m², divisas muradas e infraestru-tura para rede de esgotos e abastecimento de água, energia elétrica e telefonia. Além disso,

deve apresentar o plano de trabalho da unidade de educação infantil a ser construída.

O programa Creche Escola propõe três mo-delos de edificação, projetados pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), com o objetivo de minimizar os custos de cons-trução e manutenção do prédio: creche para atendimento de 70 crianças de 0 a 4 anos, com área construída de 651,78 m²; para atendimen-to de 150 crianças de 0 a 4 anos, com área construída de 813,78 m²; ou creche mais pré-es-cola para atendimento de 130 crianças de 0 a 6 anos, com área construída de 813,78 m².

Em geral, são edifícios térreos, com todos os ambientes necessários para atender o público infantil, como sala de atividades, berçário, fral-dário, lactário, cozinha, refeitório, lavanderia, entre outros, e também uma sala de uso múl-tiplo, equipada com computadores, para iniciar as crianças no universo digital. Essas instala-ções atendem, ainda, aos padrões de acessi-bilidade previstos na legislação, bem como às exigências de sustentabilidade. Eles adotam aquecimento solar e especificações para redu-ção do consumo de água e energia.

Page 30: Revista | Desenvolvimento Social

32 • Governo do Estado de São Paulo

Outro detalhe do projeto é que os recursos repassados pelo Estado devem ser utilizados ex-clusivamente em despesas de investimento, ou seja, em obras e material permanente, cabendo às administrações municipais a responsabilida-de pelas despesas de custeio para o funciona-mento e manutenção das creches, como folha de pagamento, água, energia elétrica e outras.

Na visão de profissionais totalmente favo-ráveis ao programa, o Creche Escola mudará a realidade das famílias, a partir do momen-to em que permitirá às mães saírem mais tranquilas para o trabalho. Isso sem falar que a iniciativa ajudará no desenvolvimento social de toda a família e contribuirá, tam-bém, para a preparação da criança ao Ensi-no Fundamental e para o seu desempenho e crescimento intelectual.

“Tínhamos carência de um programa como o Creche Escola. Os estudos feitos pela Secretaria

foram cruciais para trazer a creche ao nosso município. Os

filhos poderão ficar em um local adequado enquanto os pais

trabalham. A população pedia por creches. É emocionante ver o

sorriso na cara dos pais. O Creche Escola vai suprir a

demanda de muitas famílias.”José Luiz Pedrão, Prefeito de Cedral

Page 31: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 33

´

´

Creche Escola

O que é Programa voltado à construção de creches em

municípios ou localidades de maior vulnerabilidade social.

ObjetivoAuxiliar os municípios com a construção de

mil creches até 2014, aumentando o número de vagas na Educação Infantil em todo o Estado.

Como funcionaA iniciativa funciona por meio da transferência de

recursos estaduais para construções, reformas, ampliações e aquisições de equipamentos permanentes e o município

oferece o terreno para a implantação do equipamento.

BenefícioQuem pode se beneficiar

•Municípios de todo o Estado de São Paulo, a partir de manifestação de interesse junto à Secretaria

de Desenvolvimento Social e, na sequência, da assinatura de convênio com a Secretaria da Educação;•Crianças de zero a cinco anos que vivem

em regiões de vulnerabilidade social.

Critérios de seleçãoA priorização dos municípios é feita com base nos

critérios de vulnerabilidade social estabelecidos pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Qual a contrapartida do município •Fornecer terreno com as características físicas

determinadas pelo Estado (como dimensão predefinida pelo Programa, abastecimento de água, rede de

esgoto, telefonia e energia elétrica);•Comprovar a propriedade do terreno;

•Apresentar plano de trabalho da unidade de Educação Infantil a ser construída.

Estrutura Os terrenos destinados às creches devem ser planos e atender a especificações mínimas, como área de

2 mil metros quadrados e dimensões de 35m x 57m. Também devem possuir rede de água, esgoto, energia,

telefonia e divisas muradas. O programa propõe modelos de creches (no maior deles pode-se optar por dois serviços:

só creche ou creche mais ensino fundamental), cada um com capacidade de atender entre 70 a 150 crianças.

Atribuição de cada agente•Estado – Por meio da parceria entre as Secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social, o Governo do Estado investirá cerca de R$ 1 bilhão até 2014 para implantação de mil creches.

•Municípios – Fornecer terreno para implantação da Creche Escola e se responsabilizar pelo custeio necessário ao funcionamento e manutenção da unidade, como folha de pagamento, água,

energia elétrica, materiais de consumo, entre outras. Se necessário, firmar convênio com entidade gestora de creche.

Page 32: Revista | Desenvolvimento Social

34 • Governo do Estado de São Paulo

Arroz: 1 milhão e 200 mil quilos; feijão: 474 mil quilos; carne: 1 milhão e 690 mil quilos; legumes e folhas: 2 milhões e 300 mil quilos; leite: 586 mil litros; frutas: 2 milhões e 930 mil unidades. Estes são alguns números que mos-tram a força e a importância do programa Bom Prato para a população carente do Estado de São Paulo. Essas quantidades de produtos for-necidos em 2012 – além de milhares de pães e litros de sucos – saciam a fome de uma legião de pessoas (são 64 mil refeições/dia) e con-tribuem para a meta do governo de superar a miséria no Estado.

Em 2011, o governo Alckmin investiu R$ 29,7 milhões no Bom Prato, que serviu cerca de 10 mil cafés da manhã e 47 mil almoços por dia em 32 restaurantes. Já em 2012, com a inauguração de novas unidades que totalizam 38 restaurantes, o investimento chega a quase R$ 36 milhões. A previsão é de investir cerca de R$ 47 milhões em 2013 e R$ 49,8 milhões em

Bom Prato oferece 64 mil refeições/dia a R$ 1,00

2014, construindo mais restaurantes.Desde a implantação do programa – em de-

zembro de 2000 –, foram servidas 100 milhões de refeições para a população de baixa renda nos restaurantes distribuídos por regiões es-tratégicas do Estado de São Paulo, sendo 21 deles localizados na Capital e 18 entre o litoral, Grande São Paulo e Interior. Até o final de 2013, serão inauguradas mais nove unidades, totali-zando 48 estabelecimentos. Quatro delas já es-tão definidas: Araraquara, Presidente Prudente, Bauru e São José do Rio Preto.

Novas unidades e mais serviços à população

“Bom Prato é um programa social e de saúde, porque

oferece alimentação correta e equilibrada,

importante para a população.” Governador Geraldo Alckmin

Page 33: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 35

Café da manhã nutritivo Criado com o objetivo de servir refeições nutri-

tivas e a baixo custo para a população de baixa renda, idosos e pessoas em situação de vulnerabi-lidade social, o Bom Prato, que já era um programa de sucesso sob a responsabilidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, ganhou nova di-mensão ao passar a ser gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, em janeiro de 2011, de acordo com decreto nº 56.674, assinado pelo go-vernador Geraldo Alckmin. Desde então, além de almoço, o Bom Prato começou a servir café da ma-nhã e a oferecer dois novos serviços à população: o Acessa São Paulo e cursos profi ssionalizantes do Via Rápida Emprego.

A consagrada iniciativa, 100% aprovada pela sociedade paulista, consiste na oferta de refeições completas e nutritivas de alto teor calórico (1.200 calorias), contendo arroz, feijão, carne, legumes, salada, farinha de mandioca, pão, frutas da época e suco, ao custo de apenas R$ 1,00 para o cidadão.

Bom Prato serve refeições para a população de baixa renda, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social

“O Bom Prato é um dos programas mais importantes de segurança

alimentar no Estado de São Paulo. Além de servir refeições de qualidade a baixo custo, oferece

também inclusão digital, por meio de postos do Acessa SP, e

qualifi cação profi ssional na área de gastronomia (cursos do Via Rápida Emprego). A ideia é levá-lo ao maior

número de cidades, garantindo alimentação de qualidade à população mais vulnerável.”

Rogério Dirks Lessa, diretor do Bom Prato

Page 34: Revista | Desenvolvimento Social

36 • Governo do Estado de São Paulo

O Governo subsidia R$ 3,00 do valor total da refei-ção. O almoço é servido das 11 horas até o término da cota de cada unidade, que varia de 1 mil a 2 mil refeições por dia, conforme a demanda da região.

O café da manhã, também preparado por nu-tricionistas, com base em cerca de 400 calorias, é composto por café com leite, achocolatado, pão com manteiga, requeijão ou frios e uma fruta da estação, ao preço simbólico de R$ 0,50 (o Gover-no subsidia R$ 0,80). Em geral, são servidas 300 refeições matinais diariamente em cada unidade, a partir das 7 horas.

Combate ao desperdício Para modernizar o controle do serviço e agili-

zar o processo, foi implantado o sistema digital, com a criação do cartão magnético Bom Prato.

São três tipos de cartões: café da manhã, al-moço adulto e almoço criança. Para a garotada com idade inferior a 6 anos, o almoço é gratuito.

A preocupação com a sustentabilidade tam-bém faz parte dos projetos de engenharia do programa Bom Prato. Assim, os restaurantes es-tão se adequando para serem ecologicamente corretos. Todo óleo de cozinha usado e os mate-riais plásticos estão sendo reciclados.

Outra preocupação é com o desperdício de comida. Para isso, foram criados dois tipos de bandejas, normal e pequena, para porções de diferentes tamanhos, de acordo com o apetite de cada um.

“O Bom Prato é um trabalho social elaborado para as pessoas que realmente precisam. Não somente para moradores de rua, mas

também para aquele trabalhador que ganha seu dinheiro suado e não tem condição de ter uma alimentação balanceada e saudável todos os dias. O cardápio é elaborado por nós, nutricionistas, mas existe um trabalho em conjunto com a Secretaria para avaliar os

alimentos e servir sempre refeições de qualidade.”

Natália Cristina Reis de Souza, nutricionista da Unidade de Taubaté

Page 35: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 37

Restaurantes também oferecem serviço de internet gratuito por meio do programa Acessa São Paulo

Com a meta de contribuir para o desenvolvi-mento social, cultural, intelectual e econômico dos cidadãos paulistas, por meio da inclusão di-gital, a Secretaria de Desenvolvimento Social está levando gradativamente para dentro do Bom Pra-to, numa parceria com a Secretaria de Gestão Pú-blica, o programa Acessa São Paulo. Trata-se de serviço de internet gratuito, para quem necessita fazer pesquisas, trabalhos escolares, currículos, entre outros. Os que têm difi culdades em utilizar o equipamento contam com o auxílio de monitores.

Outra novidade na rede de restaurantes é a parceria fi rmada com a Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, Ciência e Tecnologia, para a oferta de cursos gratuitos de qualifi cação profi s-sional na área de alimentação, por meio do Via Rápida Emprego. Com duração de até três me-

ses, os cursos – direcionados preferencialmente a benefi ciários dos programas Ação Jovem e Ren-da Cidadã – ocorrem após o horário de atendi-mento do restaurante, utilizando a infraestrutura disponível do local.

Entre as opções de cursos programadas, constam cozinha industrial, culinária básica, pa-nifi cação artesanal, confeitaria, pizzaiolo, mani-pulação e higienização de alimentos, cozinheiro, ajudante de cozinha, copeiro, padeiro e outras formações voltadas à gastronomia. Nessa ação, os alunos recebem material didático, uniforme e subsídio de transporte no valor de R$ 120. As pessoas desempregadas, sem seguro desem-prego ou benefício previdenciário, também têm direito à bolsa auxílio mensal de R$ 210 durante o período do curso.

Expandindo horizontes

Page 36: Revista | Desenvolvimento Social

38 • Governo do Estado de São Paulo

Bom Prato na Capital1) 25 de Março – R. 25 de Março, 1662) Brás – Av. Rangel Pestana, 2.3273) Brasilândia – Av. Parapuã, 1.4794) Campo Limpo – Estrada de Itapecerica, 4.7285) Campos Elíseos – Largo Coração de Jesus, 286) Capão Redondo – Av. Comendador Sant’Anna, 2407) Cidade Ademar – R. Yervant Kissajikian, 3.1018) Grajaú – Av. Dona Belmira Marin, 1.9599) Guaianases – Estrada de Poá, 1310) Heliópolis – Estrada das Lágrimas, 2.60811) Itaim Paulista – Av. Marechal Tito, 4.73112) Itaquera – R. Victorio Santim, 24713) Lapa – R. Afonso Sardinha, 24514) Paraisópolis – R. Ernest Renan, 1.00015) Perus – R. Antonio Maia, 65216) Santana – R. Dr. Zuquim, 53217) Santo Amaro – Av. Mario Lopes Leão, 68518) São Mateus – Av. Mateo Bei, 2.60419) São Miguel Paulista – R. José Otoni, 25620) Tucuruvi – Av. Mazzei, 49521) Vila Nova Cachoeirinha – Av. Dep. Cantídio Sampaio, 140

Bom Prato no Interior22) Campinas – Av. Dr. Moraes Sales, 38423) Guarulhos – Ladeira Campos Sales, 4324) Jundiaí – Av. Vigário João José Rodrigues, 1.00525) Mogi das Cruzes – R. Professor Flaviano de Melo, 33326) Osasco – R. João Colino, 24027) Ribeirão Preto – R. Saldanha Marinho, 76528) Santo André – Av. General Glicério, 71029) Santos – Praça Iguatemi Martins30) Santos Zona Noroeste – Av. Nossa Senhora de Fátima, 51731) São José do Rio Preto – R. Pedro Amaral, 2.91932) São José dos Campos – R. Rubião Júnior, 22833) São Vicente – R. Ipiranga, 47934) São Vicente Quarentenário – R. Tupã, 42135) Sorocaba – R. dos Andradas, 11536) Taubaté – R. Dr. Barbosa de Oliveira, 3137) Itaquaquecetuba – R. Padre Anchieta, 7838) Suzano – Av. Major Pinheiro Fróes, 148 – Centro39) Rio Claro - Rua 1, n.º 1.530 / 1.534

Page 37: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 39

Bom Prato no Interior22) Campinas – Av. Dr. Moraes Sales, 38423) Guarulhos – Ladeira Campos Sales, 4324) Jundiaí – Av. Vigário João José Rodrigues, 1.00525) Mogi das Cruzes – R. Professor Flaviano de Melo, 33326) Osasco – R. João Colino, 24027) Ribeirão Preto – R. Saldanha Marinho, 76528) Santo André – Av. General Glicério, 71029) Santos – Praça Iguatemi Martins30) Santos Zona Noroeste – Av. Nossa Senhora de Fátima, 51731) São José do Rio Preto – R. Pedro Amaral, 2.91932) São José dos Campos – R. Rubião Júnior, 22833) São Vicente – R. Ipiranga, 47934) São Vicente Quarentenário – R. Tupã, 42135) Sorocaba – R. dos Andradas, 11536) Taubaté – R. Dr. Barbosa de Oliveira, 3137) Itaquaquecetuba – R. Padre Anchieta, 7838) Suzano – Av. Major Pinheiro Fróes, 148 – Centro39) Rio Claro - Rua 1, n.º 1.530 / 1.534

Bom Prato

O que éRede de restaurantes populares com oferta de

refeições balanceadas e de qualidade a baixo custo.

ObjetivoGarantir à população de baixa renda, a baixo custo, a oferta de almoços saborosos e

nutritivos, compostos de arroz, feijão, farinha de mandioca, salada, carne, legumes, suco, fruta e pão. Além disso, há

oferta de refeições matinais compostas de leite com café ou chocolate, pão com margarina ou frios e uma fruta da época.

EstruturaSão 39 unidades instaladas na Capital, Região

Metropolitana, Litoral e Interior paulista, totalizando mais de 65,7 mil refeições servidas diariamente (até janeiro/2013).

Benefício Quem pode se beneficiar

Idosos, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Crianças com menos de 6 anos não pagam o almoço.

Qual a contrapartida – contribuição do cidadãoCafé da manhã completo por apenas R$ 0,50 (Governo subsidia R$ 0,80).

Almoço nutritivo e completo por apenas R$ 1,00 (Governo subsidia R$ 3,00).

Atribuições de cada agente •Estado - Infraestrutura para a instalação do restaurante

e pagamento de subsídio para o custeio da refeição.•Prefeitura - Quando há parceria,contrapartida financeira para viabilizar

a instalação do restaurante no município e complementação do custeio da refeição.•Entidades Parceiras - Gerenciamento dos restaurantes, preparo das

refeições e atendimento dos usuários.

Serviços Café da manhã

Oferecer refeição matinal completa, com valor nutricional de 400 calorias, ao custo de R$ 0,50. O custo total é de R$ 1,30,

sendo R$ 0,80 subsidiado pelo Governo do Estado e o restante pago pelo beneficiário.

Qualificação profissionalCursos na área de alimentos do Via Rápida (da Secretaria

de Desenvolvimento Econômico), de até 3 meses, direcionadas preferencialmente a beneficiários dos programas Ação Jovem e Renda Cidadã.

Internet gratuitaO Programa Acessa São Paulo (da Secretaria de Gestão)

oferece o serviço nas unidades que apresentam infraestrutura, com internet gratuita.

Fale com o Bom [email protected]

0800 055 45 66

Page 38: Revista | Desenvolvimento Social

40 • Governo do Estado de São Paulo

O governo de São Paulo vai in-vestir R$ 122 mi-lhões na maior ini-ciativa de atenção à terceira idade já lançada no Estado: o programa São Paulo Amigo do Idoso, que visa pro-porcionar melhor qualidade de vida às pessoas com mais de 60 anos. Lançado em maio de 2012, pelo go-vernador Geraldo Alckmin, incentiva os municípios na implantação de espaços de acolhimento, proteção e convivência a idosos, cujas famílias não possuem condições de pro-ver cuidados durante todo o dia ou parte dele.

Sob a coordenação da Secretaria de Desen-volvimento Social, o São Paulo Amigo do Idoso foi concebido para ser um programa tão abran-gente quanto audacioso. A proposta é contar

Investindo na melhor qualidade de vida de quem tem mais de 60 anos

com o envolvimento de toda sociedade, ou seja, população em geral, grupos culturais e, tam-bém, de entidades e órgãos públicos e priva-dos, na criação de uma comunidade verdadei-ramente amiga do idoso, que valorize e garanta os direitos da terceira idade e reconheça a sua importância e seu papel na sociedade.

Esse projeto, na verdade, é uma resposta aos estudos que afirmam que até 2050 os idosos deverão representar 22% da população mun-dial e que deste número mais de 80% viverá em países em desenvolvimento. Aliás, hoje, em São Paulo, os idosos já representam 11% da popula-ção total e a tendência é que isso cresça. Esses números são indícios de que é preciso se ater, e com urgência, a esse novo perfil populacional que necessita de ações focadas e integradas, para garantir seu envelhecimento ativo e forta-lecer a sua autoestima.

Para o Governo do Estado de São Paulo,

Serão criados 100 novosCentros Dia e 250

Centros de Convivência

Centro de Convivência para Idosos

Page 39: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 41

São Paulo Amigo do Idoso vai

receber um investimento

de R$ 122 milhões

promover um envelhecimento ativo significa oferecer a essa população a oportunidade de conviver em sociedade, ou seja, com o direito de demonstrar suas opiniões, tomar decisões políticas, circular pela cidade, consumir arte e cultura, se relacionar e ter saúde física e men-tal. Por isso, a opção por investir no São Paulo Amigo do Idoso, programa baseado no concei-to de Envelhecimento Ativo, da Organização Mundial de Saúde (OMS), que foca a indepen-dência, participação, assistência, autorreali-zação e dignidade da pessoa. Cinco princípios que foram fundamentais para definir os quatro pilares de sua atuação: proteção, educação, saúde e participação.

As ofertas de um programa de sucessoEsse programa, que envolve outras secre-

tarias e futuramente pretende contar também com a sociedade, tem início com a questão da proteção, cujas ações ficam por conta da Se-cretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que recebe o maior investimento, de R$ 112 milhões, para criar 108 novos Centros Dia do Idoso e 126 Centros de Convivência do Idoso.

“Com o Centro Dia, as famílias podem, no período diurno, deixar seu idoso neste ambien-te, que conta com várias atividades culturais e de lazer, além de alimentação na hora correta, atendimento médico, entre outros. Ao final da

tarde, o idoso volta para a sua casa, sem per-der os vínculos familiares”, explica Rodrigo Gar-cia, secretário de Desenvolvimento Social. Ele acrescenta, ainda, que o governador Geraldo Alckmin quer ampliar o programa para prati-camente todo o Estado e que isso se dará por meio de parcerias com o terceiro setor, para potencializar e somar esforços no atendimento aos idosos.

Já o Centro de Convivência é um instrumen-to de proteção social básico, ou seja, nele são realizadas ações e atividades de caráter pre-ventivo, que contribuem para o envelhecimen-to ativo, saudável e autônomo. É um espaço de interação e convivência com a comunida-de, no qual o idoso vai para se distrair e ter qualidade de vida.

O outro pilar de atuação do programa é a educação. Para isso, a parceria firmada é com a Secretaria de Estado de Educação que, por meio de Centros de Ensino e Pesquisa, promove a formulação de recursos humanos especializa-dos, cursos de graduação e pósgraduação em gerontologia na USP Leste e na Faculdade de Medicina da USP, universidade aberta à terceira idade e inclusão digital.

No que se refere à saúde, a Secretaria de Estado da Saúde entra com a implantação dos Centros de Referência do Idoso (CRIs), forne-cendo atendimento médico geriátrico, ativida-sala de TV em Centro Dia

Page 40: Revista | Desenvolvimento Social

42 • Governo do Estado de São Paulo

des educacionais e culturais específicas para a população mais velha; do LCDI – Laboratório Centro Dia do Idoso USP Leste, uma unidade de pesquisa científica e referência que poderá re-ceber até 300 idosos com limitações físicas e mentais, dando apoio para famílias; e de hospi-tais de cuidados continuados.

O programa São Paulo Amigo do Idoso visa proporcionar, ainda, que os idosos participem de ações e projetos promovidos pelas Secreta-rias de Estado de Turismo e de Esporte, Lazer e Juventude, que desfrutem do programa Melhor Viagem SP, da Carteirinha Melhor Idade Ativa, entre outras estratégias planejadas para traba-lhar a sua inclusão na sociedade, de uma forma descontraída e agradável.

Para envolver os diversos setores que estão sendo convidados para a parceria, foi criado o Selo Amigo do Idoso, uma certificação que será oferecida a municípios, órgãos estadu-ais, entidades públicas e sociedade civil que desenvolvam ações dentro dos quatro pilares do envelhecimento ativo.

No âmbito estadual, a iniciativa também conta com a união dos esforços de diversas secretarias e órgãos estatais, formando a Comissão Intersecretarial do programa. Jun-tamente com o Conselho Estadual do Idoso, essa comissão objetiva potencializar as ações já em curso, implementar novas ações, acom-panhar seus resultados e certificar institui-ções com o Selo Amigo do Idoso.

A Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei, en-caminhado pelo governador Geraldo Alckmin, que cria o Fundo Estadual do Idoso, que será gerido pelo Conse-lho Estadual do Idoso, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social. O fundo viabilizará a captação de recursos do segundo setor por meio de renúncia fiscal e poderá financiar projetos e ações em todo o Estado.

Participantes no evento de lançamento do Selo Amigo do Idoso

Page 41: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 43

Endereços Centro Dia

AgudosRua Domingos Leão, esquina com a Av. Rubens Venturini - Vila AvatoBarretosAvenida C27, 601 - Cristiano de CarvalhoBotucatuRua Benedito Mathias Blumer, 354 - Jardim ParaísoIlhabelaRua Bahia - Jardim Barra VelhaItuRua Mairinque, 40 - Cidade NovaLemeAv. Paul Harris, 1337 - Jardim do BosquePompéiaRua Alberto Verri, 126 - Olmira Pereira de CarvalhoRibeirão PretoRua Dina Sassi Stegal esquina com a Rua Ignácio Scandar - Conj. Habitacional - Jardim PalmeirasVinhedoAv. Presidente Castelo Branco, 1353 - Nova VinhedoVotorantimAv. Sorocaba, 578 - Vila Dominguinho

DracenaAv. Alcides Chacon Couto, 1393 - MetrópoleMonte AltoRua Néllio Dellavechia, 101 - Vila Di SantiVotuporangaRua Humberto Correa Bonetti, 3.575 - Parque Residencial ColinasCapão BonitoRua Marechal Deodoro, 14 - CentroCapela do AltoRua Lucidoro de Quevedo Neto, 95 - Jardim Casa GrandeDois CórregosRua Virgílio Capelini, 20 - Residencial Cidade AmizadeIlha SolteiraRua Chuí, 251– Zona SulSanto Antônio da AlegriaRua João Batista Garcia, 121 - CentroIbitingaRua Idúlia da Costa, 455 - Centro

Page 42: Revista | Desenvolvimento Social

44 • Governo do Estado de São Paulo

São Paulo Amigo do Idoso

O que éPrograma criado como

instrumento de promoção de amplo processo de

mobilização regional, de diversos setores governamentais e da sociedade, para desenvolver territórios amigáveis a todas

as idades, com foco no envelhecimento ativo do Estado de São Paulo.

Objetivo Envolver toda a população do Estado

na criação de uma comunidade verdadeiramente amiga do idoso,

que valorize e garanta os direitos da terceira idade, reconhecendo sua

importância e seu papel na sociedade.

A quem se destinaPopulação acima de 60 anos de idade.

Como funcionaO conceito de “Envelhecimento Ativo” da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Estado de São Paulo espelha-se em

quatro diretrizes que são os seus pilares de atuação do Programa: SAÚDE,

PARTICIPAÇÃO, PROTEÇÃO e EDUCAÇÃO.

EstratégiaCertificar com o “Selo Amigo do

Idoso” os municípios, órgãos estaduais da administração direta e indireta,

além de entidades públicas e da sociedade civil que

desenvolverem ações dentro dos quatro pilares do

envelhecimento ativo, envolvendo toda a sociedade no programa.

Atribuições de cada agente•Estado – Conjugar esforços de diversas

Secretarias e órgãos estatais que formam a Comissão Intersecretarial do Programa. Juntamente com o Conselho Estadual

do Idoso, a Comissão potencializará ações estatuais em curso, implementará novas ações, acompanhará resultados e

certificará municípios e instituições com o “Selo Amigo do Idoso”.•Municípios e outras entidades - Ao assinar o

Termo de Adesão ao Programa, deverá observar os critérios previstos para a obtenção

do “Selo Amigo do Idoso”.

Page 43: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 45

Mais de 117 milhões de litros de leite são dis-tribuídos por ano a 561.667 crianças e 93.282 idosos no Estado de São Paulo. Estes são os números que mostram como está o projeto Vi-valeite, sob a gestão da Secretaria de Desenvol-vimento Social.

Maior programa estadual de distribuição gra-tuita de leite do Brasil, com 605 municípios ins-critos, o Vivaleite teve origem há 17 anos, sob a coordenação da Secretaria de Agricultura, sen-do criado inicialmente com o objetivo de escoar a bacia leiteira do Estado e permanecendo as-sim por alguns anos.

“Mas a meta do programa, hoje, vai muito além: oferecer leite pasteurizado, enriquecido com ferro e Vitaminas A e D, para famílias de baixa renda, com foco em crianças e idosos em situação de risco nutricional, melhorando as suas condições de vida e promovendo, de for-ma paralela, a intervenção social direta. Ações que visam ao desenvolvimento, ao resgate da cidadania e à inclusão social desses cidadãos”,

afirma Alexandre Pinhel, diretor do Vivaleite.Os beneficiados a receber 15 litros de leite

por mês são famílias com renda total de até dois salários mínimos. Na Capital, o foco são as crianças de 6 meses a 6 anos e 11 me-ses de idade ou idosos com mais de 60 anos, sendo que as crianças menores de 2 anos e idosos com mais de 65 anos têm maior prio-ridade. No Interior, por enquanto, apenas as crianças recebem o complemento, mas existe um projeto para atender também os idosos.

Projeto ganha força no combate à situação de risco nutricional

Vale ressaltar que, após verificar os crité-rios de prioridade acima mencionados, têm preferência, ainda, crianças pertencentes às famílias em que o chefe de família esteja de-sempregado ou que seja a mãe o arrimo de família e, no caso dos idosos, aqueles que fazem uso contínuo de medicamentos ou são portadores de doenças crônicas.

Para manter o benefício que na Capital e Grande São Paulo é distribuído à popu-lação por meio de parceria com entidades

Page 44: Revista | Desenvolvimento Social

46 • Governo do Estado de São Paulo

assistenciais credenciadas e, no interior pau-lista, por convênios com as prefeituras, exis-tem algumas exigências. Na Capital, é preci-so manter a vacinação da criança e do idoso em dia e o cadastro junto à entidade sempre atualizado, bem como comparecer a pales-tras informativas sempre que solicitado. Já no Interior, acrescenta-se, ainda, levar a criança para pesar e medir sempre que for solicitado, assinar a ficha de controle de recebimento do leite e não faltar à entrega por mais de três vezes consecutivas sem justificativa.

Uma gestão focada no crescimentoVárias ações têm sido desenvolvidas para

melhorar a gestão do programa Vivaleite. Entre elas, está a capacitação que as 2.871 entida-des assistenciais cadastradas – e outras novas que fazem a distribuição do leite na Capital e

Grande São Paulo – começaram a receber. Es-tão sendo aplicados, também, questionários para atualização de dados e um estudo social, a fim de identificar a demanda de cada entidade e as melhorias necessárias.

A Associação Educacional do ABC é uma das novas parceiras na distribuição do leite. “Estou na fila de espera há algum tempo e muito fe-liz de participar do treinamento. Pretendemos atender cerca de 150 crianças”, afirma Maria da Hora, presidente da entidade.

Outra melhoria se refere aos agentes volun-tários, que atualmente somam 80 pessoas cola-borando com o programa, auxiliando essas enti-dades assistenciais distribuidoras na prestação de contas à Secretaria, ou seja, no controle das entregas de notas fiscais e fichas de recebimen-to do leite. O setor foi totalmente reestruturado, gerando melhorias no trabalho dos voluntários

Page 45: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 47

e na forma de filtrar as necessidades das enti-dades atendidas.

Esses voluntários têm participado, ainda, de encontros periódicos que abordam temas so-bre as principais funções do trabalho voluntá-rio, a importância da atividade, a necessidade da identificação com a causa e o que diz a Lei n°9608/98, que rege o voluntariado. Para An-

drea Rio Branco, coordenadora do Núcleo de Vo-luntariado do Programa Vivaleite, a atividade é um ato de desprendimento, doação e amor. “A base do nosso trabalho é a motivação, a valorização desses voluntários. São pessoas especiais que doam seu talento e solidariedade em prol de um bem comum”, diz. Maria de Fátima Silveira, vo-luntária há cinco anos, afirma exercer o volun-

tariado por prazer. ”Amo o que faço. É uma grande satisfação poder ajudar o próximo.”

O programa Vivaleite, de forma simultânea ao seu foco principal, tem por objetivo, ain-da, agregar recursos financei-ros ao setor leiteiro, ajudando no escoamento de 7,75% da produção paulista de leite, o que permite a criação e manu-tenção de empregos no campo, causando impacto no fluxo mi-gratório bem como nos efeitos negativos dele decorrentes.

Programa tem 2.871 entidades assistenciais cadastradas

117 milhões de litros de leite são distribuídos por ano

“Para se ter uma ideia da dimensão deste

programa, são quase 10 milhões de litros de

leite distribuídos por mês. Nossa satisfação hoje é atender melhor

a população de São Paulo.” Paulo Alves Pereira,

coordenador de Segurança Alimentar e Nutricional

Page 46: Revista | Desenvolvimento Social

48 • Governo do Estado de São Paulo

Vivaleite

O que é Projeto social paulista de distribuição gratuita de leite pasteurizado,

com teor de gordura mínimo de 3% e enriquecido com ferro e vitaminas A e D.

ObjetivoOferecer um complemento alimentar seguro e de excelente valor nutricional às

pessoas de baixa renda, com foco nas crianças e nos idosos.

Auxílio e estrutura em números•Fornecimento de 15 litros de leite por mês ao beneficiário inscrito.

•117 milhões de litros de leite enriquecido distribuídos por ano.•562 mil crianças e 93 mil idosos beneficiados em todo Estado de São Paulo.

Capital e Grande São Paulo

Benefício Quem pode se beneficiar

Crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade e idosos com mais de 60 anos, cujas famílias tenham renda mensal de até dois salários mínimos.

Prioridade no atendimento Crianças de 6 a 23 meses e idosos com mais de 65 anos de idade.

Preferência no cadastramento Após verificar o critério de prioridade, a preferência é para crianças cujo pai, principal provedor, está

desempregado ou cuja mãe é arrimo de família. Idosos portadores de doenças crônicas ou que fazem uso contínuo de medicamentos também têm preferência no cadastramento.

Como se cadastrarDocumentação exigida no cadastro de criança

•Certidão de nascimento;•Documento de identificação (RG) da mãe ou detentora da tutela;

•Carteira de vacinação da criança;•Comprovante de residência (ex: conta de água, luz, telefone);

•Comprovante de rendimentos (holerite).

Documentação exigida no cadastro de idoso

•Documento de identificação (RG) e do responsável legal (caso dependente);•Comprovante de residência (ex: conta de água, luz, telefone);

•Comprovantes de rendimentos (cartão do INSS ou declaração do próprio beneficiário).•Comprovante de rendimentos do responsável (holerite);

•Carteira de vacinação atualizada.Obs.: Portadores de doenças crônicas devem apresentar atestado médico que comprove tal situação.

Qual a contrapartida – do cidadão beneficiado da Capital e Grande São Paulo•Buscar o leite nos dias e horários combinados;

•Manter a vacinação de crianças e idosos em dia;•Comparecer a palestras informativas sempre que solicitado;

•Manter o cadastro atualizado na entidade;•Não faltar à entrega do leite por mais de três vezes consecutivas sem justificativa.

Distribuição na capital e grande São Paulo A Secretaria de Desenvolvimento Social distribui o leite por meio

de entidades assistenciais parceiras credenciadas.

Page 47: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 49

Vivaleite

Interior

Quem pode se beneficiar Crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade, pertencentes a

famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. Cada beneficiário recebe por mês 15 litros de leite; cada família pode cadastrar no máximo duas crianças.

Prioridade no atendimentoCrianças de 6 a 23 meses de idade.

Preferência no cadastramentoApós o critério de prioridade, a preferência é para crianças

cujo pai, chefe de família, está desempregado ou cuja mãe seja arrimo de família.

Como se cadastrarDocumentação exigida

•Identificação do responsável legal da criança (RG);•Carteira de vacinação da criança;

•Certidão de nascimento da criança;•Comprovante de renda familiar ou, se necessário,

comprovante da condição de desemprego ou de ser a mãe arrimo de família.

Qual a contrapartida – do responsável pela criança beneficiada do interior paulista•Manter a vacinação da criança em dia;

•Buscar o leite na data e horários combinados;•Comparecer às palestras informativas sempre que agendadas;

•Levar a criança beneficiária para pesar e medir a cada quatro meses;•Assinar a ficha de controle de recebimento do leite;

•Não faltar à entrega do leite por mais de três vezes consecutivas sem justificativa.

Distribuição no interior de São PauloO leite chega até os beneficiários por

meio de convênios com as prefeituras.

Atribuição de cada agente:•Governo Estadual - adquirir o leite pasteurizado

e monitorar a distribuição do produto para prefeituras do interior e entidades assistenciais

credenciadas da capital e Grande São Paulo.•Governo Municipal do interior – cadastrar os

beneficiários, distribuir corretamente o leite e cobrar dos responsáveis o cumprimento das suas obrigações em relação ao Projeto Vivaleite.

•Entidades assistenciais credenciadas - cadastrar os beneficiários, distribuir corretamente o leite e

cobrar dos responsáveis o cumprimento das suas obrigações em relação ao Projeto Vivaleite.

Fale com o [email protected]

0800 055 45 66

Page 48: Revista | Desenvolvimento Social

50 • Governo do Estado de São Paulo

Renda Cidadã e Ação Jovem são dois pro-gramas de transferência de renda do governo do Estado de São Paulo que têm, ao longo dos anos, desempenhado um importante papel de apoio financeiro às famílias em situação de vul-nerabilidade social. Em 2011, mais de R$ 150 milhões foram investidos no Renda Cidadã, be-neficiando 187 mil famílias. Hoje, 644 municí-pios do Estado de São Paulo participam do Ren-da Cidadã e 642, do Ação Jovem, programas integrados ao São Paulo Solidário.

De 2001, quando foi criado, até 2011, já passaram pelo Renda Cidadã 637.834 famílias paulistas. Benefício social de concessão tem-

porária, o programa de transferência de renda nasceu dois anos antes do Bolsa Família, do governo Federal, com o objetivo de implemen-tar as políticas públicas de apoio à família. É sempre oportuno lembrar que os programas de distribuição de renda foram efetivamente implantados no País durante o governo Fernan-do Henrique Cardoso, alguns em parceria com ONGs, como o Comunidade Solidária, geren-ciado pela então primeira-dama Ruth Cardoso. Bolsa Escola, Cartão Alimentação e Auxílio Gás do governo FHC foram unificados e renomeados como Bolsa Família.

Pioneiro na época, o Renda Cidadã surgiu para enfrentar o processo de empobrecimen-to de uma parcela significativa da população e tem alterado profundamente a estrutura da família, seu sistema de relações e os papéis desempenhados. Famílias que vivenciam um processo de vulnerabilidade por desempre-go ou subemprego, por falta de qualificação profissional, analfabetismo, situação precá-ria de saúde, falta de moradia ou moradia precária, falta de saneamento básico, violên-cia, dependência química, separações e per-das na família, migração, assentamentos e reassentamentos.

Mais investimentoCom o passar dos anos, o Renda Cidadã cres-

ceu e em 2012 passou a atender 190 mil famílias, com um investimento superior a R$ 210 milhões. Famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, que passaram a receber apoio fi-nanceiro – R$ 80,00 cada família –, são estimula-das a participar de ações complementares estru-turantes, com a oferta de cursos de qualificação profissional que possibilitam a inserção no merca-do de trabalho.

Promovendo ações complementares e conce-dendo apoio financeiro temporário direto à famí-

Transferência de renda em evolução

Page 49: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 51

lia, visando à autossustentação e à melhoria na qualidade de vida do beneficiário, a Secretaria de Desenvolvimento Social conta com a gestão municipal e demais parceiros para a execução do programa. O Banco do Brasil é responsável pela emissão dos cartões magnéticos e por efetuar o pagamento, em dinheiro, por meio da rede de agências.

Cabe à Seds normatizar, coordenar, monitorar e avaliar o programa, além de assessorar os parcei-ros na operacionalização; já as prefeituras munici-pais são responsáveis por definir o foco territorial de atendimento, inscrever as famílias de acordo com os critérios estabelecidos e realizar atividades complementares, cuja função é ampliar a oportu-nidade de desenvolvimento de inclusão social que, somadas à transferência de renda, favorecem o desenvolvimento da autonomia dos beneficiários.

O período de permanência no Renda Cidadã é de 36 meses, mediante avaliação anual do ges-tor municipal, que a cada período de 12 meses verifica as condições para a manutenção da fa-mília no programa.

“O Renda Cidadã é voltado para famílias de baixa renda e,

prioritariamente, àquelas famílias que estão nos bolsões de

pobreza. Ou seja, os bairros mais vulneráveis, os mais pobres, onde

você tem assentamento, por exemplo. Nas regiões das cidades, procuramos os cortiços, as favelas,

onde a pobreza é mais explícita. O Renda Cidadã é um programa

com grandes desafios.” Felicidade do Santos Pereira,

diretora técnica e coordenadora do programa Renda Cidadã

Page 50: Revista | Desenvolvimento Social

52 • Governo do Estado de São Paulo

Incentivando o aprendizadoe a qualificação profissional

O programa Ação Jovem visa promover a in-clusão social de jovens, estimulando-os à con-clusão da escolaridade básica, possibilitando dar continuidade ao aprendizado para seu de-senvolvimento pessoal e preparando-os para o mercado de trabalho.

De 2004 até 2011, beneficiou 267 mil jovens de 642 municípios paulistas. Em 2012, deu um grande salto e passou a atender 110 mil jovens, to-talizando um investimento de R$ 89 milhões. “A Se-cretaria busca, com o Ação Jovem, somar esforços para a superação da vulnerabilidade social dessa importante parcela da população”, explica o secre-tário de Desenvolvimento Social Rodrigo Garcia.

Idealizado para estudantes de 15 a 24 anos, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, o programa concede ajuda financeira mensal de R$ 80. O período de permanência é de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual perí-odo, sendo o máximo de 36 meses, desde que o jovem continue atendendo aos critérios de elegibi-lidade do programa.

A Seds conta com a parceria das Secretarias de Estado de Educação, da Saúde, do Desenvol-vimento Econômico, Ciência e Tecnologia, do Em-prego e Relações do Trabalho, de outros órgãos estaduais, prefeituras e organizações do segundo e terceiro setores.

Page 51: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 53

Ação Jovem e Sesc-SPBeneficiários do Programa Ação Jovem e seus dependentes têm acesso às atividades de esporte, cultura e lazer oferecidas pelo Sesc-SP. Para emissão de carteirinha gratuita, basta o jovem se dirigir a uma das 32 unidades da instituição distribuídas no Estado de São Paulo, com o cartão do programa e o documento de identidade em mãos. Assim, poderá passar a utilizar suas facilidades e descontos nas atividades oferecidas.

Objetivos específicos•Incentivar o retorno e/ou permanência na escola;•Estimular a conclusão do ensino básico;•Promover ações complementares;•Propiciar acesso a cursos profissionalizantes;•Favorecer a iniciação no mercado de trabalho.

O Ação Jovem visa promover a inclusão social de jovens de

15 a 24 anos

“O Ação Jovem é um programa de política pública voltada para a

juventude. É o único de transferência de renda que repas-

sa o recurso diretamente ao jovem. A intenção é mantê-lo na escola para que ele conclua o ensino

médio e, no contraturno escolar, oferecer uma atividade. O mais interessante é o caráter social

preventivo. Nós trabalhamos esse jovem antes que ele largue a

escola, antes até mesmo que ele possa ir para a criminalidade.”

Rosemary Silva Gonçalves, diretora técnica do grupo de ações integradas da Secretaria e

responsável pelo programa Ação Jovem.

Page 52: Revista | Desenvolvimento Social

54 • Governo do Estado de São Paulo

Renda Cidadã

O que é Programa estadual de transferência direta de renda associado a ações complementares.

Concessão de caráter temporário que abrange 644 municípios.

ObjetivoPromover o desenvolvimento e autonomia das famílias em situação de pobreza, visando

a autossustentação e melhoria na qualidade de vida da família beneficiária.

BenefícioQuem pode se beneficiar

Famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo nacional. Valor do benefício

R$ 80,00 mensais por família.

Permanência no programaPeríodo de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 36 meses mediante avaliação de resultados pelo gestor municipal.

Ações complementaresSão atividades organizadas e regulares, de iniciativa pública e/ou privada que, somadas à

transferência de renda, favorecem o desenvolvimento da autonomia dos beneficiários. São elas:•Serviço socioeducativo •Apoio à Formação e Capacitação

Contrapartida do cidadão •Comprovar ou declarar renda mensal familiar per capita de até meio salário mínimo nacional;

•Comprovar a matrícula e a frequência no ensino fundamental de crianças e adolescentes com idade entre seis e quinze anos, mediante documentação emitida por órgãos municipais, estaduais ou privados de educação;

•Apresentar carteira de vacinação atualizada de crianças de até seis anos.

Critérios de prioridade•Família com o Índice de Vulnerabilidade Social Familiar (IVSF) mais alto;

•Família com a menor renda per capita e/ou chefiada por mulher;•Maior número de crianças e adolescentes com idade inferior a dezoito anos;

•Membro da família cumprindo medida socioeducativa;•Família que tenha pessoas com deficiência e/ ou pessoa incapacitada para a vida

independente e para o trabalho, ou ainda idoso com mais de 60 anos;•Família que tenha egresso do sistema penitenciário ou em situação de privação de liberdade.

Atribuição de cada agenteEstado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social:

•Normatizar, coordenar, monitorar e avaliar o Programa; •Garantir, mensalmente, o pagamento do subsídio financeiro às famílias beneficiárias

•Cofinanciar as atividades complementares socioeducativas, de capacitação e geração de renda•Assessorar os parceiros na operacionalização do Programa.

Prefeituras Municipais*, Fundação CASA, ITESP e Secretaria de Administração Penitenciária:•Definir o foco territorial de atendimento*; •selecionar as famílias em situação de pobreza;

•Efetuar o cadastramento das famílias selecionadas no Sistema Pró-Social e manter o cadastro atualizado;•Acompanhar as famílias no cumprimento das condicionalidades e critérios estabelecidos pelo Programa;

•Desenvolver e custear ações complementares às famílias participantes;•Trabalhar a família para o seu desligamento no programa.

Banco do Brasil:•Emitir os cartões magnéticos diretamente aos beneficiários;

•Efetuar o pagamento em dinheiro através da rede de suas agências.

Como se inscreverNo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo ou na prefeitura local para solicitar o cadastramento.

Central de Atendimento - (11) 2763-8040

Page 53: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 55

Ação Jovem

O que é Programa de transferência de renda destinado à população jovem do

Estado de São Paulo que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Objetivo Promover a inclusão social de jovens, estimulá-los a concluir a

educação básica e prepará-los para o mercado de trabalho.

Quem pode se beneficiarEstudantes de 15 a 24 anos, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.

Valor do benefício R$ 80,00 por mês.

Qual a contrapartida – contribuição do cidadãoO beneficiado deve atender as condicionalidades do programa:

•Ser aprovado de acordo com o sistema de ensino que está matriculado;•Ter frequência escolar mínima de 75% ; •Participar das ações complementares oferecidas pela prefeitura municipal;

•Caso seja gestante, comparecer nas consultas pré-natais.

Critérios para a inscrição •Ter idade de 15 a 24 anos;

•Estar matriculado no ensino regular de educação básica (Ensino Fundamental ou Médio) ou Ensino de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade presencial;

•Ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo.

Critérios para a seleção •Pertencer a famílias com menor renda per capita mensal;

•Residir, prioritariamente, em regiões de alta e altíssima vulnerabilidade e concentração de pobreza.

Permanência do jovem no programaPeríodo de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais períodos, sendo o máximo de 36 meses.

Como se inscreverSolicitar credenciamento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo ou na prefeitura local.

Atribuições de cada agente Estado – a Secretaria de Desenvolvimento Social coordena e monitora o Programa Ação Jovem, faz a transferência direta

do benefício mensal ao jovem e cofinancia cursos e atividades complementares que visam o preparo do jovem para o mercado de trabalho, caso as prefeituras priorizem a ação no Plano Municipal de Assistência Social – PMAS, além de

promover a articulação com outras secretarias parceiras: Educação;Saúde; Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; Emprego e Relações do Trabalho.

Prefeitura – Municípios são os responsáveis por cadastrar, acompanhar as condicionalidades, manter inscrição atualizada e desassociar os beneficiários, além de promover atividades complementares com foco principal

na preparação para o mercado de trabalho.Outras entidades - organizações do segundo e terceiro setor.

Sesc-SPBeneficiários do Programa Ação Jovem e seus dependentes têm acesso às atividades de esporte, cultura e lazer ofereci-das pelo Sesc-SP. Além da gratuidade da carteirinha, também gozam de cotas especiais gratuitas para assistir espetácu-

los e participar de oficinas. Quando pagantes, usufruem dos valores de comerciários (os mais baixos).

Central de Atendimento (11) 2763-8040

Page 54: Revista | Desenvolvimento Social

56 • Governo do Estado de São Paulo

Cultura, lazer, profissionalização, convivên-cia, esporte e, principalmente, cidadania. Es-tas são ações oferecidas no Centro de Esporte, Cultura e Lazer, espaço administrado pela Se-cretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que atende diariamente cerca de mil pessoas que participam ativamente das diversas inicia-tivas promovidas no local.

Com foco na qualidade de vida e no exercí-cio da cidadania, as atividades realizadas no Centro de Esporte, Cultura e Lazer o transfor-mou em um núcleo de projetos sociais, con-templando crianças, jovens, adultos e idosos. São ações abrangentes, que oferecem de cur-sos profissionalizantes a serviços jurídicos e de saúde, de atividades artísticas a esportivas, por meio de parcerias entre a iniciativa pública

Centro de Esporte, Cultura e Lazer atende diariamente mil pessoas

e privada e organizações não governamentais (ONGs).

Localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Pefi), o Centro ocupa parte desta privilegiada área verde, que abriga ainda o Zo-ológico, Zoo Safári, Jardim Botânico, Centro de Ciências e Tecnologia da USP e Centro de Expo-sição Imigrantes.

Inserido nos limites dos municípios de São Paulo, Diadema e São Bernardo do Campo, no km 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, o Centro de Esporte, Cultura e Lazer conta com vários equipamentos destinados ao esporte e ao la-zer. Entre eles, ginásio coberto, quadras de futsal e tênis, piscina semiolímpica, campo de futebol society, pista de esportes radicais e sa-las de ginástica e dança.

Cidadania, cursos profissionalizantes e esporte

Page 55: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 57 Governo do Estado de São Paulo • 57

“O Centro de Esporte, Cultura e Lazer é um polo de ações sociais engajado em uma

política administrativa focada no trabalho intersetorial, feito por meio de parcerias com

Organizações Sociais e Secretarias de Estado, com a fi nalidade de desenvolver atividades sociais que contribuam para a inclusão da

população em situação de vulnerabilidade e exclusão social da região.”

Roberto Duarte, diretor do Centro de Esporte, Cultura e Lazer

Page 56: Revista | Desenvolvimento Social

58 • Governo do Estado de São Paulo

Esporte• Ginástica multifuncional (3ª idade)• Recreação aquática (a partir dos 5 anos)• Capoeira (todas as idades)• Condicionamento físico

Cultura• Artes plásticas (a partir dos 18 anos)• Artesanato (3ª idade)• Aulas de música (6 a 18 anos)• Ballet (a partir dos 7 anos)

Cidadania• Pediatria (10 a 20 anos)• Dentista (10 a 20 anos)• Nutricionista (10 a 20 anos)• Orientação sobre sexualidade (10 a 20 anos)• Psicólogo • Procon• Defensoria Pública • Mediação Comunitária • 2ª via de certidões • Balcão de empregos• Seguro desemprego • Sala de leitura • Alfabetização de jovens e adultos• Internet gratuita

Equipamentos• Campo de futebol• Quadras poliesportivas• Ginásio coberto• Pista de skate, • patins e bicicleta• Trilha para caminhada• Quadras de tênis• Playground• Equipamentos de ginás-

tica• Piscina semiolímpica

Cursos profissionalizantes• Telemarketing (a partir dos 14 anos)• Montagem e manutenção de micro (a partir dos 14 anos)• Redes de Computadores (a partir dos 14 anos)• Informática básica e avançada (a partir dos 14 anos)• Auxiliar de padeiro e confeiteiro (a partir dos 14 anos)• Programa Educação para o Trabalho (15 a 21 anos)

Atividades oferecidas no Centro de Esporte, Cultura e Lazer

Page 57: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 59

Cursos profissionalizantes• Telemarketing (a partir dos 14 anos)• Montagem e manutenção de micro (a partir dos 14 anos)• Redes de Computadores (a partir dos 14 anos)• Informática básica e avançada (a partir dos 14 anos)• Auxiliar de padeiro e confeiteiro (a partir dos 14 anos)• Programa Educação para o Trabalho (15 a 21 anos)

Centro de Esporte, Cultura e Lazer

O que éEspaço de oferta de serviços nas áreas de cultura, lazer, profissionali-

zação, educação, convivência, esporte e cidadania para todos os públicos. Conta ainda com quadras poliesportivas, pista de skate, playground, trilhas

de caminhada, salas de ginástica e dança, campo de futebol e piscinas.

ObjetivosPropiciar oportunidades de desenvolvimento social aos visitantes e frequentadores do Centro, em especial às

pessoas em situação de vulnerabilidade social, por meio de:•Atividades variadas para diferentes faixas etárias;

•Ações voltadas à cidadania ativa e participação comunitária;•Programas socioeducativos e serviços jurídicos à população;•Atividades culturais e artísticas como música, dança e teatro;

•Oficinas artesanais e práticas esportivas;•Cursos para o desenvolvimento profissional de jovens e adultos.

Quem pode se beneficiarToda população, em especial pessoas que

vivem em situação de vulnerabilidade social.

Atribuição de cada agenteEstado - atua com a integração de várias Secretarias:

•Secretaria de Desenvolvimento Social gerencia o espaço, faz articulação entre órgãos governamentais e

não-governamentais e apóia ações realizadas por parceiros; •Secretaria de Estado de Gestão Pública oferece internet gratuita (Acessa São Paulo);

•Secretaria de Estado de Justiça e Defesa da Cidadania faz a emissão de documentos e atendimento jurídico (Casa da Cidadania);

•Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho promove o Balcão de Empregos; •Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico,

Ciência e Tecnologia: promove cursos profissionalizantes (Centro Paula Souza);•Secretaria de Estado de Cultura: promove cursos de música (Guri Santa Marcelina);

•Secretarias Estadual e Municipal da Saúde: promove palestras e aconselhamento (Casa do Adolescente).

Entidades parceiras•Associação de Assistência à Criança Santamarense –

Mamãe (atividades culturais, esportivas, sociais e cursos profissionalizantes);•ITD – InstitutoTecnológico Diocesano (Educação de Jovens e Adultos);

•Ballet Stagium– Projeto Joaninha (aulas de dança);•Coca-Cola Femsa/Senac (Programa Educação para o Trabalho).

FuncionamentoDe segunda a sexta-feira, das 6h30 às 21h; sábados,

domingos e feriados das 6h30 às 19h.

Telefone (11) 5588-4797

SiteConheça o site do Conselho

de Defesa do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Condepefi): www.condepefi.sp.gov.br

Page 58: Revista | Desenvolvimento Social

60 • Governo do Estado de São Paulo

Drads: Alta Noroeste em AraçatubaDiretora: Martha Helena PimentaEndereço: Praça Joaquim Dibo, 20CEP: 16010-440Telefone: (18) 3623-3983Fax: (18) 3623-3983E-mail: [email protected]

Drads: Alta Paulista em DracenaDiretora: Rejane de Menezes SanchezEndereço: Avenida Presidente Vargas, 1.152 - CentroCEP: 17900-000Telefones: (18) 3821-4070 / 3822-4664E-mail: [email protected]

Drads: Alta Sorocabana em Presidente PrudenteDiretora: Mariane Delatin Rodrigues ItoEndereço: Rua Joaquim Nabuco, 58 - Bairro do BosqueCEP: 19010-070Telefone: (18) 3221-1733Fax: (18) 3221-1721E-mail: [email protected]

Drads: AraraquaraDiretora: Andréa Cristina PastôreEndereço: Rua Castro Alves, 1.271 - Bloco 03 - Jardim Santa LúciaCEP: 14800-140Telefones: (16) 3322-7632 / 3322-1744Fax: (16) 3322-1744E-mail: [email protected]

Drads: AvaréDiretora: Elza Castilho AlbuquerqueEndereço: Rua Rio Grande do Norte, 674 - Jardim PinheirosCEP: 18700-241Telefones: (14) 3732-0155 / 3733-7050 / 3733-6903 / 3733-7775Fax: (14) 3733-5656E-mail: [email protected]

Drads: Baixada Santista Diretora: Rosana Maria Russo / André Leite SoaresEndereço: Rua Álvaro Guião, 92 - Campo Grande CEP: 11075-380Fones-fax: (13) 3221-1002 / 3221-2651 / 3221-2733E-mail: [email protected]

Drads: BarretosDiretora: Márcia Aparecida MuzeteEndereço: Avenida 25, n° 617 - CentroCEP: 14480-050Telefones: (17) 3322-8086 / 3322-8185 / 3325-3390

Fax: (17) 3322-8086 / 3322-8185E-mail: [email protected]

Drads: BauruDiretora: Maria Moreno Perroni Endereço: Rua Joaquim da Silva Martha, 1.347 - Altos da CidadeCEP: 17014-010Telefones: PABX (14) 3227-2104 / 3226-7372 / 3227-3076Fone-fax: (14) 3227-1883E-mail: [email protected]

Drads: BotucatuDiretora: Amélia Maria SibarEndereço: Rua Dr. Costa Leite, 1464 - CentroCEP: 18602-110Telefones: (14) 3882-1599 / 3882-5382 / 3815-1479Fax: (14) 3882-5382E-mail: [email protected]

Drads: CampinasDiretora: Laura Maria Contador Rodrigues da SilvaEndereço: Rua Dr. Guilherme da Silva, 290 - CambuíCEP: 13025-070Telefone: (19) 3294-3700Fax: (19) 3294-3700E-mail: [email protected]

Drads: Capital Diretora: Liciana Maria de Lúcia ReisEndereço: Rua Guaianases, 1.050 - Campos ElíseosCEP: 01204-001Telefones: (11) 3331-1312 / 3223-3514 / 3222-7511/ 3222-7699Fax: (11) 3331-6419 / 3223-4692 / 3222-7511E-mail: [email protected]

Drads: FernandópolisDiretora: Dirce Aparecida Della RovereEndereço: Av. Expedicionários Brasileiros, 971 - CentroCEP: 15600-000Telefones: PABX (17) 3442-1303 / 3442-1316 E-mail: [email protected]

Drads: FrancaDiretora: Vânia Cristina Baldochi MaltaEndereço: Rua Major Claudiano, 1.488, Salas 103/104/105 - CentroCEP: 14400-690 Telefones: (16) 3721-1335 / 3721-4149Fax: (16) 3721-1335E-mail: [email protected]

Relação de Drads

Page 59: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 61

Drads: Grande São Paulo ABC em Santo AndréDiretora: Janete Fátima Massagardi DamoEndereço: Rua General Glicério, 45 - 8º Andar - Centro CEP: 09015-190Telefones: (11) 4990-5812 / 4438-0266 / 4992-6111Fax: (11) 4990-1978E-mail: [email protected]

Drads: Grande São Paulo Leste em Mogi das CruzesDiretora: Hilda Laura Correa da Silva CavenattiEndereço: Rangel Pestana, 60 - CentroCEP: 08710-240Telefones: (11) 4799-2017 / 4726-4133Fax: (11) 4799-0152E-mail: [email protected]

Drads: Grande Norte São Paulo em GuarulhosDiretora: Mirian Avediani PelorcaEndereço: Rua Rui Barbosa, 116 - Vila AugustaCEP: 07023-030Telefone: PABX (11) 2443-5326/ 2443-1644 / 2475-1480 / 2468-2193 / 2475-1496E-mail: [email protected]

Drads: Grande São Paulo Oeste em OsascoDiretora: Izilda Aparecida Orlando da SilvaEndereço: R. Nelson Camargo, 299 Jd. AgúCEP: 06010-070Telefones: (11) 3681-8607 / 3685-9405Fax: (11) 3685-2415E-mail: [email protected]

Drads: ItapevaDiretora: Paulina Lara C. MoraisEndereço: Rua Minas Gerais , 44 - Vila Na. Sra. de Fátima CEP: 18409-100Telefones: (15) 3522-1261 / 3522-4410 / 3522-1261Fax: (15) 3522-2129 E-mail: [email protected]

Drads: MaríliaDiretor: Hélio BenettiEndereço: Rua Bororós, 326 - Bairro Salgado FilhoCEP: 17502-270Telefone: (14) 3413-3813Fax: (14) 3433-3728E-mail: [email protected]

Drads: Mogiana em São João da Boa VistaDiretor: João AlborghetiEndereço: Rua Prudenciana Azevedo, 187CEP: 13870-218Telefones: (19) 3631-3797 / 3631-4052 / 3623-4390

/ 3631-4397/ 3623-3863E-mail: [email protected]

Drads: PiracicabaDiretora: Maria Aparecida Ribeiro GermekEndereço: Rua Boa Morte, 2.149CEP: 13400-290Telefones: (19) 3434-7775 /3422-7792 / 3422-5761E-mail: [email protected]

Drads: Ribeirão PretoDiretora: Delvita Pereira AlvesEndereço: Rua Mariana Junqueira, 1.247, 2º andar - CentroCEP: 14015-010Telefone: (16) 3610-5852Fax: (16) 3625-2249E-mail: [email protected]

Drads: São José do Rio PretoDiretora: Silvia Maria de Castilho LagunaEndereço: Rua Boa Vista, 827CEP: 15025-010Telefone: (17) 3232-7944Fax: (17) 3232-7944 - ramal 30E-mail: [email protected]

Drads: SorocabaDiretor: Adalberto da Silva de JesusEndereço: Rua Capitão Grandino, 57 - Jd. PaulistanoCEP: 18040-560 Telefones: (15) 3232-6784 / 3232-9951 / 3232-7794Fax: (15) 3231-1377E-mail: [email protected]

Drads: Vale do Paraíba em São José dos CamposDiretora: Maria Aparecida Silva de MatosEndereço: Alameda Raul Roldão da Costa, 234 - Vila BetâniaCEP: 12245-591Telefones: (12) 3922-8433 / 3922-7499Fax: (12) 3922-8079E-mail: [email protected]

Drads: Vale do Ribeira em RegistroDiretora: Ana Lourdes Fidelis de OliveiraEndereço: Av. Clara Gianotti de Souza, 1.151- CentroCEP 11900-000Telefones: (13) 3821-4479 / 3821-4162 / 3821-3285Fax: (13) 3821-1928E-mail: [email protected]

Page 60: Revista | Desenvolvimento Social

62 • Governo do Estado de São Paulo

Page 61: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 63

Page 62: Revista | Desenvolvimento Social

64 • Governo do Estado de São Paulo

Direção EditorialBlanco Relações Públicas

Projeto gráficoRuy Sampaio

EdiçãoRita de Aquino FreitasRuy Sampaio

TextosDepartamento de Comunicação Institucional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento SocialRita de Aquino Freitas

RevisãoRita de Aquino Freitas

Edição de ArteTommy Cordeiro

DesignerPaulo James Woodward

IlustraçãoKanton

Fotos Luiz Vicente PereiraArquivo Seds

EndereçoRua Bela Cintra, 1032 - Cerqueira César - São Paulo CEP 01415-002 - São Paulo - Brasil

Telefone(0xx11) 2763-8000

Sitewww.desenvolvimentosocial.sp.gov.br

Redes Sociaiswww.facebook.com/desenvolvimentosocialsptwitter.com/Social_SP

Page 63: Revista | Desenvolvimento Social

Governo do Estado de São Paulo • 65

ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DO ESTADO DE SÃO PAULO

Page 64: Revista | Desenvolvimento Social