revista bens & serviços
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Edição 125TRANSCRIPT
Entrevista automação auxilia na gestão do varejo, defende o presidente da gs1 brasil, joão carlos de oliveira
marca
giro pelo estado
combate à pirataria repercute na sociedade
economia ampla mobilização critica proposta de alta dos impostos no rs
investir na marca garante fôlego frente à crise
dossiê café está presente diariamente na vida dos brasileiros
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Revista da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul
Bens SERVIÇOS
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luiz carlos bohnPresidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac
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A pAlAvrA de ordem é gestão
InveStIR e geRIR é a MelhoR combinação que se pode ter dentro de uma empresa ou na execução das funções do Estado. A matéria de capa desta edição da revista Bens & Serviços exemplifica a importância dessas duas palavras nos negócios. O texto mostra que as empresas que investem no fortalecimento de suas marcas continuamente estão navegando de forma menos traumática frente ao cenário econômico que estamos enfrentando, pois conseguiram criar um vínculo com clientes e consumidores que sustenta suas operações mesmo em períodos turbulentos.
Colhem esses frutos aquelas organizações que há muito perceberam a importância de manter um posicionamento firme e constante junto ao seu mercado de atuação. Mas para que o investimento seja bem-sucedido ele deve ser acompanhado de uma gestão eficiente que identifique prioridades, ressalte pontos fortes e minimize erros e custos desnecessários.
O mesmo é esperado dos nossos governantes. Por isso, recomendo a leitura de outras duas matérias desta edição, uma sobre o déficit do
Rio Grande do Sul e a outra sobre o combate à informalidade. Tanto uma dificuldade como a outra revelam sérios problemas de gestão pública que a Fecomércio-RS tem combatido com veemência. A crise que enfrentamos no cenário nacional e estadual mostra a letargia do poder público, que só diante do agravamento de problemas que vêm de longa data busca uma saída, muitas vezes punindo o setor produtivo e a população como um todo.
A saída recente encontrada para enfrentar o histórico déficit do Rio Grande do Sul não poderia ser mais cruel ao imputar à sociedade um peso maior à já elevada carga tributária que suportamos sem a garantia dos retornos equivalentes. Essa é uma solução que penaliza todos nós com o fechamento de postos de trabalho, redução nas vendas e aumento da inflação. Enquanto isso, a informalidade, que torna a concorrência entre as empresas desleal, movimenta elevados valores todos os anos sem arcar com a devida arrecadação tributária. Somos contra a má gestão pública e a adoção de medidas que punem contribuintes e favorecem a ilegalidade. Por isso, exclamamos: basta de tanto imposto!
especial / marketing
revista bens & serviços / 125 / setembro 2015
sum
ário
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o que a sua marca diz
sobre a sua empresa? para
fortalecer a presença de
mercado é fundamental fazer
essa pergunta e investir em
gestão continuada. quem já
percebeu a importância dessa
estratégia está enfrentando a
crise em melhores condições
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nicho
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produtividadesustentabilidade
os aplicativos e as redes
sociais podem ser usados
para melhorar o desempenho
de seu empreendimento
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a crise dos recursos
hídricos e energéticos requer
maior comprometimento
das empresas
a chegada da primavera
anuncia um período de bons
negócios para as empresas
de paisagismo
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Esta revista é impressa com papéis com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council), que garante o manejo social, ambiental e economicamente
responsável da matéria-prima florestal.
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PubliCação mEnSal do SiStEma FEComérCio-rS FEdEração do ComérCio dE bEnS E dE SErviçoS do EStado do rio GrandE do Sulavenida alberto bins, 665 – 11º andar – Centro – Porto alegre/rS – brasil
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Simone barañano
coordenação editorial: Simone barañano
Produção e eXecução: temática Publicações
edição: Fernanda reche (mtb 9474)
cheFe de rePortagem: marina Schmidt
rePortagem: Cláudia boff, diego Castro, Fernanda reche e marina Schmidt
colaboração: Carolina rocha, Edgar vasques, ludmila Cafarate, nathália Cardoso e nathália lemes
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assistente de diagramação: Caroline Soares
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Sobre / aprendizado
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Dicas do Mês
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Aprendizado
“Em algum momento do passado, as empresas, os governos e os próprios interessados negli-genciaram suas responsabilidades nos aspectos da formação e da capacitação profissional, e a consequência disso foi a formação de um enorme contingente de pessoas desqualificadas e despreparadas para atuarem no mercado de trabalho – cada vez mais competitivo e exi-gente. Isso é um grande desafio para aqueles que precisam de uma colocação profissional e também para as corporações, as quais neces-sitam cada vez mais de funcionários capacita-dos e qualificados a fim de acompanharem o desenvolvimento tecnológico alcançado por elas. A receita não é nova. Essas pessoas – que necessitam se empregar – têm que assumir o compromisso consigo mesmas e investir em seu aprendizado continuamente.”Julio Cesar santos, professor, consultor e palestrante
Os seus clientes mais insatisfeitos são a minha maior fonte de aprendizado.“
Bill Gates Empresário e fundador da Microsoft
O empresáriO, independentemente
dO pOrte dO seu empreendimentO,
deve estar sempre prOntO para
nOvOs aprendizadOs. a vOntade e a
dispOnibilidade de aprender lições
em tudO é O que transfOrma um
simples chefe em um líder
”“O mundo moderno é
tudo, menos estático.
A proposta do
professor Vaill é que
devemos mudar nossa
postura de vida e
adotar o aprendizado
contínuo como a
principal prioridade de nossa vida profissional
e pessoal. Os exploradores (isto é, pessoas que
escalam o Everest ou dão a volta ao mundo
sozinhas, em barcos a vela) são metáfora
recorrente, porque, a partir de um objetivo
final, estão constantemente considerando
diferentes rotas para atingi-lo.”
auGusto Dias Carneiro, em Guia de Sobrevivência na Selva Empresarial
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notícias negócios&Ed
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Primeiro semestre aPresenta recuo no varejo
O primeiro semestre de 2015 não foi promissor para o
varejo: as vendas de janeiro a junho de 2015 apre-
sentaram uma queda de 2,2%, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a
receita nominal registrou alta de 4,2 de janeiro neste
primeiro semestre do ano. Estes índices são os piores
resultados semestrais desde os seis primeiros meses de
2003, quando o setor varejista registrou recuo de 5,7%
nas vendas. Na divisão varejista geográfica do Brasil,
todas as regiões mostraram queda, e o Sul foi a região
de pior desempenho (7% de diminuição no volume
de vendas), seguida do Norte (-6,2%), Sudeste (-5,6%),
Centro-Oeste (-5,2%) e Nordeste (-3,8).
Um basta nos tribUtos a Fecomércio-RS lidera a campanha Basta de tanto imposto! Contra o aumento do ICMS, lançada em agosto. Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o impacto do aumento no orçamento domiciliar, as ações previstas pela campanha tam-bém trazem reivindicações contra os pacotes de ajuste fiscal propostos pelos governos estadual e federal. Como parte da campanha, está prevista a veiculação de vídeos e publicação de materiais informativos nas redes sociais da entidade, além do envio de um documento com um posicionamento sobre a polí-tica econômica do governo Sartori à Assembleia Legislativa.
Fórum de economia será em outubro A Fecomércio-RS promove o 5º Fórum Fecomércio de Economia, no dia 7 de
outubro, das 13h30 às 18h, no Teatro do Sesc Centro, em Porto Alegre. O evento reunirá economistas, tributaristas, cientistas
políticos e empresários para um exercício de reflexão sobre a conjuntura econômica atual brasileira e os desafios estruturais
do Brasil. No mesmo dia, das 8h30 às 12h, acontece o 8º Fórum Comércio e Serviços RS, também no Teatro do Sesc.
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investimentos da união em queda
Os índices de investimentos da União previstos em contrato para a
realização de obras e compra de equipamentos caíram 37% de
janeiro a julho de 2015, em comparação ao mesmo período de
2014. De janeiro a julho de 2014, o governo gastou R$ 33 bilhões
em infraestrutura, enquanto em 2015 foram apenas R$ 20 bilhões
até agosto – revelando que o valor investido em 2014 é 32%
superior ao registrado em 2015. Além na queda de investimento, o
governo registra um aumento de 88% de dívidas de anos anteriores.
espaço sindical
catuíPe recebe evento de integração
emPresarial A Associação Comercial e Indus-
trial (Acic) sediou em junho o primeiro Evento de
Integração Empresarial do Sindilojas Noroeste,
em Catuípe. Foram discutidos a história da
entidade, seus produtos e serviços e a nova
plataforma de e-commerce do sindicato.
chimarrão no sindilojas O Chimarrão no Sin-
dilojas recebeu a sua terceira edição promovida
pelo Sindilojas São Luiz Gonzaga. O evento reúne
os empresários para discutir o comércio atual,
em uma bate-papo descontraído e jantar.
sindigêneros Festeja os seus 70 anos A
Câmara Municipal de Porto Alegre prestou
uma homenagem aos 70 anos de criação do
Sindigêneros-RS. A cerimônia teve a presença de
dirigentes, associados e de outros sindicatos.
secovi comemora 21 anos com
inaugurações Na comemoração dos 21 anos
de fundação, o Secovi/Zona Sul inaugurou a
biblioteca Suzana Balreira e a sala de reuniões
Sércio José Abreu Neves.
sindiatacadistas contrários à mudança
de nomes de ruas O Sindicato do Comércio
Atacadista de Louças, Tintas e Ferragens de Porto
Alegre está em posição contrária ao projeto de
lei que propõe a alteração dos nomes de 377
logradouros da cidade, em tramitação na Câ-
mara de Vereadores. Segundo o presidente da
entidade, Leonardo Schreiner, muitas empresas
teriam despesas onerosas na alteração contra-
tual de sociedade empresarial, despesas carto-
riais, alterações de cadastros virtuais e material
impresso, entre outros.
desemprego aUmenta no brasilsegundo a última pesquisa realizada pela Catho-Fipe, o número de vagas de emprego disponíveis no Brasil caiu 18,4% em julho des-te ano, em comparação com o mesmo mês em 2014. O resultado de julho de 2015 mostra a 13ª queda consecutiva no processo de abertura de vagas no país. De acordo com a Catho-Fipe, os baixos índices de geração de vagas explicam, entre outros fatores, a queda na taxa de desemprego no Brasil. Em junho, a taxa de vagas caiu em 6% a partir do resultado registrado ao mês anterior, e 15% a menos do resultado de junho no ano interior. A medição de novas vacâncias é um indicador inversamente proporcional à taxa de desemprego, o que significa que quanto menor o número de vagas disponíveis (ou quanto maior o número de candidatos por vaga), maior a taxa de desemprego do país.
pib brasileiro cairá em 2015, segUndo ibre/FgV
devido ao aumento da cotação do dó-lar durante a crise brasileira, é espera-do que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil encolha. A estimativa do PIB per capita de 2015 foi projetada pelo Nú-cleo de Economia Aplicada do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, e prevê que o PIB per capita desse ano fique em R$ 26,4 mil, contra o valor de R$ 27,2 de 2014. Quando a perda é convertida para dólares (medida que permite a comparação de desenvolvimento entre países), a dimi-nuição é ainda mais alarmante: o PIB brasileiro deve bater a marca de US$ 8 mil per capita em 2015, sofrendo uma queda de quase US$ 4 mil comparada a 2014, quando foi registrado o valor de US$ 11,6 mil dólares per capita.
Divulgação/Sindilojas Noroeste
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três pergUntas
David Portes começou no empreende-
dorismo como vendedor ambulante de
doces no Rio de Janeiro e hoje é um em-
presário e palestrante. Em 2015 publicou o
livro O segredo do sucesso, que traz dicas
de gestão e marketing para o empresário atual.
de camelô a emPresário: como Foi essa tran-
sição? Era morador na favela da Rocinha e acabei
em situação de rua com a minha esposa grávida.
Ela começou a sentir dores e eu não tinha dinheiro.
Um porteiro me emprestou R$ 12, e eu, na ousadia,
comprei tudo em doce. Aprendi a vender naquele
momento, dobrei o dinheiro do investimento, comprei
o remédio e o resto de doces, vendi tudo de novo.
Foi nesse momento que eu aprendi a necessidade
de vender, a importância de entender o cliente. E ali
começou minha trajetória, crise sobre crise, nunca
desistindo, sempre perseverando, e no terceiro ano
eu já tinha dinheiro para montar um depósito e ter o
meu próprio negócio.
momentos de crise são também de oPortunida-
des? Crise vamos ter sempre, mas temos que ser mais
fortes, porque é com a criatividade que saímos da cri-
se, não é chorando nem ficando incomodado. Todas
as adversidades mostram que o que temos dentro de
nós é o mais importante para superar as dificuldades.
A adversidade ajuda: sempre que eu criei algo foi
numa adversidade. Ela nos ajuda a fazer diferente.
o senhor acredita que emPreendedorismo é algo
nato? Eu não era empreendedor, era boia fria. Com
vinte e poucos anos fui para o Rio de Janeiro, e foi na
necessidade que nasceu dentro de mim o empreen-
dedorismo. Mas eu não sabia que tinha. Você pode ter
dentro de você o seu lado empreendedor sem saber,
mas numa necessidade de repente ele aflora, e você
vai crescendo. É muito bom as pessoas nascerem com
este dom, mas se por acaso vier na metade do cami-
nho, aproveita a oportunidade e faça o diferencial.
notícias negócios&M
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empresários contra mp 685a Medida Provisória 685, que torna obrigatória a demons-tração do planejamento de impostos empresariais à ava-liação do Fisco, está sendo contestada por empresários. O setor questiona a demora na regulamentação da Norma de Anti-Elisão pela Receita Federal, ou a dificuldade de escla-recimento a respeito do planejamento empresarial que de-monstra a forma de avaliação da Receita Federal, que coloca o planejamento no mesmo nível da sonegação. Com a medi-da, os dados deverão ser entregues até o dia 30 de setembro de cada ano, e o documento terá informações relativas às operações realizadas no ano-calendário anterior.
e qUando Você se For? Para quem vai ficar a sua empresa quando você falecer? Segundo um estudo do grupo financeiro Massmutual, essa é uma pergunta que os empresários fazem muito pouco: 59% dos empresários pensam raramente ou nunca em como uma morte repentina pode afetar a sua empresa. E 40% dos entrevistados acham fundamental que a empresa seja bem administrada em caso de ausência do dono ou de funcionários de confiança, mas não fazem nada para assegurar essa proteção. A maioria deles afirma que já tem um sucessor em vista, mas apenas um quarto deles já comunicaram a decisão. E, além disso, quase 40% dos empresários entrevistados não possuem previdência privada que possa ser usada na aposentadoria, e pensam em viver do dinheiro advindo de uma venda da empresa.
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125 .comConfira o vídeo veiculado nas redes sociais da Fecomércio-RS sobre o
quanto o consumidor paga de impostos em tudo o que compra. Acesse em https://www.facebook.com/fecomerciors/videos/vb.26207
1463822424/1117046208324941/?type=2&theater
brasil tem 204 milhões de habitantes o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a população brasileira atingiu a marca de 204 milhões de habitantes em 2015. Ano passado, a estimativa era de que o Brasil tivesse cerca de 202,7 milhões de habitantes. Também foram divulgadas as populações por es-tados e, segundo o IBGE, São Paulo é a unidade federativa mais populosa do país, com um total de 44,4 milhões de pessoas. Os outros cinco estados com dados de população que superam os 10 milhões são Minas Gerais (20,87 mi), Rio de Janeiro (16,55 mi), Bahia (15,2 mi), Rio Grande do Sul (11,25 mi) e Paraná (11,16 mi). Os três estados menos populosos ficam na região Norte e têm a população com menos de 1 milhão de pessoas: Roraima (505,7 mil), Amapá (766,7 mil) e Acre (803,5 mil).
barganha na rede Segundo um levanta-
mento realizado pela Google, quando se
interessam em comprar algum produto em
uma loja física, 74% dos usuários brasileiros
de smartphones acabam pesquisando na
internet pela sua compra em potencial.
Munidos com dados obtidos, os consumido-
res usam o resultado como ferramenta de
negociação dentro da própria loja.
A pesquisa também concluiu que o tempo
gasto por um internauta na rede aumentou
cerca de 112% no último ano, e 74% dos
entrevistados afirmaram que a sua tomada
de decisões de compra está mais rápida e
ágil agora do que há alguns anos, devido à
facilidade das pesquisas online.
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FórUm de mpes Volta à atiVao Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Rio Grande do Sul (Fomepe-RS) re-tomou, no dia 12 de agosto, as suas atividades de atuação no 1º Encontro Estadual do fórum gaúcho, realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Ale-gre. Na ocasião, foi discutida a importância de superar entraves como burocracia, tributos e créditos, além de apoiar políticas públicas para impulsionar o setor. O Fo-mepe-RS deve assessorar, formular e acompanhar deci-sões políticas governamentais que apoiem e assegurem o crescimento dessas pequenas e microempresas. A enti-dade gaúcha coordena três frentes de iniciativa no fórum nacional: a formulação de instrumento de apoio financei-ro às MPEs em compras governamentais; a criação de um cartão no BNDES para facilitar compras governamentais e a elaboração de um programa de crédito, financiamen-to e mercado de capital livre para as MPEs.
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mas ainda há mui-to caminho a percorrer até termos segurança hídrica e energética. Num cenário em que somente 2,7% da água do mundo é doce e 0,26% de fácil acesso, a má gestão do recurso e o desmatamento desenfreado têm gerado pro-blemas de abastecimento nas metrópoles. Essas foram al-gumas das conclusões geradas pelo 5º Fórum de Sustenta-bilidade, promovido pelo sistema Fecomércio-RS, no dia 12 de agosto, no Teatro do Sesc Centro.
Com o tema Sustentabilidade empresarial frente à crise hídrica e energética, o evento reuniu especialistas, empre-sários e interessados no assunto em palestras e painéis
O ambiente empresarial mOstra bOns exemplOs de ações sustentáveis nas empresas,
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uinta edição do Fórum da
SuStentabilidade, promovido
pela Fecomércio-rS,
moStrou erroS na geStão
da água e bonS exemploS de
empreSaS preocupadaS com
o meio ambiente
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ExpEriências sustEntávEis
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sobre os desafios a serem enfrentados no setor. O presi-dente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, abriu os tra-balhos ressaltando que o futuro de todos depende de uma condição de fatores: quantidade de alimentos, padrão de vida e preservação do meio ambiente. “A formação da cultura da sustentabilidade pautará a agenda dos empre-sários, precisamos de transformações nos modos de pen-sar e agir”, disse. Segundo ele, se hoje a situação é difícil é porque outrora não foram medidas as consequências para a sociedade.
Coordenadora geral do Instituto Supereco, Andrée Ri-dder de Vieira deixou claro que só fechar a torneira não resolve o problema do país. “Temos de fazer gestão de território, exercitando a cultura da visão sistêmica, so-mando frentes e não apenas juntando partes”, colocou. O fator que mais impõe pressão sobre o recurso hídrico é a irrigação e a produção de alimentos. 70% da água doce é utilizada na agricultura. “Não sabemos reger recursos no Brasil. Na crise de São Paulo, o problema vai além da falta de chuvas: as nascentes secaram por causa do desmatamento”, relatou. Ela chamou a atenção para a necessidade de gestão do agronegócio, de modo a não prejudicar os ‘rios voadores’ e a mata ciliar, responsável em grande parte pela contenção de enchentes e pelo balanço hídrico do solo.
EngajamEnto do lídEr
No que diz respeito às empresas, a especialista em sus-tentabilidade disse que ações pontuais não são suficientes. O engajamento deve partir do líder e o tema entrar no co-ração da companhia. “É preciso investir em significado em cada atitude, mostrando seus reflexos às pessoas, às famílias e à sociedade, não apenas ao negócio. É inútil economizar água e desperdiçar papel, porque para produzir papel se usa água”, sintetizou.
As jornalistas da Zero Hora Lara Ely e Jaqueline Sordi fa-laram sobre sua reportagem Um passeio pelas águas sujas e abandonadas do Arroio Dilúvio, publicada em 2014. Elas com-partilharam as constatações de poluição do curso d’água de 17km, desde a sua nascente, em decorrência da atividade humana. “Todas as secretarias têm projetos para a revita-lização, mas ficam fazendo o jogo de empurra e ninguém assume a responsabilidade”, pontuou Lara.
O professor da Ufrgs Carlos André Bulhões Mendes com-plementou o caso com a palestra Necessidades de reconcicilia-ção com as águas gaúchas. Ele criticou o gerenciamento do sis-tema hídrico no Rio Grande do Sul. “Três dos dez rios mais poluídos do país ficam aqui, e o sistema de gestão estadual é o segundo pior. O programa plurianual de governo e as leis orçamentárias são peças de ficção, só se investe 0,25% do PIB na área”, avalia. “Os custos decorrentes disso, todavia, são enormes.”
Três cases foram apresentados à plateia, com exemplos de empresas engajadas no tema da sustentabilidade. Fabíola Pecce, da Pasárgada, uma consultoria de consciência am-biental, abordou o desperdício de R$ 4,6 bilhões porque o brasileiro não recicla tudo o que poderia. 98% dos resíduos jogados fora terminam em aterros sanitários. O custo da má gestão resulta em poluição, enchentes, doenças e destruição de ecossistemas. “O varejo tem um poder de decisão pelo consumidor que é tremendo. Ele pode optar pelo fornecedor que faz o bem pelo meio ambiente.”
Eduardo Assmann impressionou os presentes com seu relato sobre as ações da Mercur, empresa de Santa Cruz do Sul com 1,5 mil produtos no catálogo. Em 2008, a com-panhia mudou sua estratégia em um compromisso com a sustentabilidade. Houve redução da jornada de trabalho dos colaboradores, diminuição das importações, substi-tuição de materiais não renováveis por renováveis e rup-turas mercadológicas. As mudanças, por vezes traumáti-cas e onerosas, acabaram trazendo resultados, havendo sensível redução nos consumos de energia e água. “So-mos hoje uma empresa carbono neutro, que não negocia com fumageiras, fábricas de bebidas alcoólicas ou com a indústria bélica”, declarou.
O último painel apresentou o case da Pousada Encan-tos da Terra, em Canela. Seu proprietário, Mauro Saller, conquistou o selo NBR 15401 para o estabelecimento, gra-ças ao trabalho em prol do meio ambiente. Ele capta água da chuva, promove a conscientização dos hóspedes e, com redutor de vazão nos chuveiros, conseguiu diminuir em 30% o consumo do bem, sem prejuízo na qualidade do banho. A instalação de lâmpadas econômicas, timers, sensores de pre-sença e equipamentos selo A do Procel também lhe permitiu economia de 20% em energia. “Vendemos experiências, e te-mos 98% de aprovação em pesquisas de opinião”, resumiu.
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Motivação
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ara dar novo gás e energia a uma equipe é preciso uma série de
movimentos – e, ao contrário do que muitos pensam, nem todos passam
por investimentos financeiros. é no dia a dia e com um bom ambiente de
trabalho que florescem os profissionais que fazem acontecer. nesse
contexto, a postura do líder tem papel determinante para o desempenho
de uma equipe. saiba como motivar uma equipe mesmo em tempos de crise
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Seja você meSmo
para motivar uma equipe você precisa ser espontâneo. De nada adianta seguir as dicas dadas aqui
ou lidas em guias de motivação se você estiver sendo apenas racional. Um líder precisa agir com o
coração, ser verdadeiro e não seguir um script apenas. para motivar é preciso estar motivado.
Os tempos mudaram, os profissionais mudaram – e também mudam de empresa com muita facili-
dade. Logo, se for preciso, comece esta mudança dentro de você.
“Não é mais que a sua obrigação” não é mais que pura desmotivação.
envolva a equipe
Mostre que sua equipe é importante e que faz parte de algo maior. Todos têm o seu papel e
cada um é essencial para que tudo dê certo, para concretizar os objetivos da empresa. promova
a integração entre os membros de sua equipe, faça com que eles enxerguem o trabalho do ou-
tro e vejam como tudo se encaixa. Mostre o propósito que está por trás da empresa e na função
de cada um. É importante que todos se envolvam: a pessoa que não se envolve não assume
responsabilidades e não vai além da média.
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Dê retornoS
Acompanhe o trabalho, dê feedbacks. Mostre o quanto novas ideias são bem-vindas,
mesmo que não possam ser aplicadas de imediato. Dê retornos sobre elas e sobre o
desempenho de cada membro da equipe. Não há nada pior para um funcionário do
que não saber como o seu trabalho está sendo recebido. Elogie em público, aponte o
que precisa ser melhorado em reservado.
Delegue e Dê autonomia
Não fique com o “filé” para você, mostre confiança nas pessoas à sua volta. Delegue
tarefas, valorizando cada integrante de seu time e dando a chance de cada um mostrar
que pode fazer algo que exige uma responsabilidade maior. Com autonomia todos se
sentem mais confiantes. Divida as responsabilidades, assuma junto conquistas e erros,
defenda a sua equipe e, principalmente, acredite nela.
crie um bom ambiente De trabalho
Dê as ferramentas necessárias para que tudo funcione e crie um ambiente em que as
pessoas não tenham medo de falar. Transmita seu conhecimento, mas aceite inovações.
Seja sempre receptivo, cordial e estimule que as gentilezas se repliquem dentro desse
cenário. pequenos cumprimentos, gestos e palavras podem fazer diferença no trato do
dia a dia.
Seja tranSparente
Tenha a comunicação como algo primordial na rotina de trabalho. Nunca esconda
nada, diga sempre a verdade, por mais que ela não seja a melhor. Todos estão juntos
com um mesmo objetivo e precisam ter acesso a todas as informações que envolvem o
seu trabalho. Esteja disponível, de portas abertas. Estimule a participação. Converse com
todos, incentive a comunicação, escute novas ideias.
Motivação10 passos
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valorize oS proDutivoS
Recompense e promova o reconhecimento. Invista naqueles que têm força de vontade e dão
bons resultados – são estes que podem alcançar os excelentes resultados. A recompensa não
precisa vir em forma de promoções, mas se certifique de que essas pessoas não estão ganhando
pouco pelo trabalho que desempenham. Concentre seus esforços em tornar os produtivos ainda
melhores, e não em transformar aqueles que vivem de desculpas para não cumprirem as metas
e se contentam em um emprego fazendo o mínimo – esses dificilmente mudarão.
conheça oS pontoS forteS
Este é um dos segredos para transformar o bom em ótimo. Conheça os
pontos fortes de cada integrante da sua equipe e direcione a eles atividades
com foco nas áreas afins. Sabendo onde estão os talentos você terá a base
para os melhores desempenhos. As pessoas se sentirão estimuladas
a fazer o que sabem fazer de melhor e, consequentemente, terão mais resultados.
Selecione oS motivaDoS
pense neste aspecto já na hora de uma contratação. Inclua no perfil do profissional que você pro-
cura a questão da motivação. Contrate pessoas que tenham vontade e se alinham aos mesmos
valores da empresa. Acrescente ao seu roteiro de entrevista perguntas que possam descobrir o
que motiva o candidato e como ele se comporta neste sentido em um ambiente de trabalho.
Dê o exemplo
Querendo ou não, você é a referência e é observado o tempo inteiro. Adote o “faça
o que eu digo e faça o que eu faço”. Mostre como se faz e como não se faz. Tenha
coerência. Se você quer gentileza, seja gentil. Se quer cumprimento de prazos, não atrase
o trabalho da equipe. Se quer retornos, dê retornos – e assim por diante.
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Com o Constante e aceleradocrescimento do e-commerce no Brasil é possível acompanhar casos de insucesso de algumas re-lações de compra e venda que são irreversíveis na construção de uma relação de confiança e credibilidade com o consumidor brasileiro. Dados do Procon-SP apontam que foram regis-tradas 35.037 queixas de consumidores rela-cionados ao comércio virtual em 2014, contra 42.257 no ano anterior. Apesar de os dados da pesquisa serem regionais (São Paulo) e ter ocorrido a diminuição entre os anos analisa-dos, é imprescindível refletir sobre a quebra de compromisso quando um produto não é entregue ou ultrapassa o prazo estipulado.Com a competitividade acirrada no mercado, o fenômeno da precificação e um novo consu-midor cada vez mais atento a promoções que o beneficiem, é preciso repensar na relação vendedor/comprador.
O primeiro e mais importante passo para a conquista da confiança do brasileiro é o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Pode parecer uma atitude pretensiosa, mas pensar como consumidor é o grande segredo de um bom atendimento e suporte ao cliente do e-commerce. Veja pontos relevantes:
Perfil do consumidor – conhecer o perfil da pessoa que entra na loja virtual e efetua uma compra é imprescindível para oferecer a ela
canais efetivos de comunicação e soluções pós-compra. Para isso, diversos pontos devem ser analisados, como: sexo, idade, principais horários de acesso, entre outras informações.
Plataformas – com a análise do perfil do con-sumidor é possível determinar as plataformas de SAC do e-commerce. Por exemplo: se uma loja virtual possui um público majoritariamen-te jovem e que prefere manter uma comunica-ção online, a empresa precisa ter uma equipe maior de atendentes nas redes sociais, e-mail e mensagens instantâneas do que via telefone.
Tempo de resposta – o tempo de resposta para os consumidores deve ser o mínimo possível, afinal, eles buscam por respostas que serão decisivas na compra ou por esclarecimentos.
Transparência – imprevistos acontecem. Um e-commerce não depende apenas do próprio trabalho para a entrega das encomendas, por isso é preciso ser transparente e estar aberto a negociações e ressarcimentos.
Pensar como consumidor faz da sua empresa um negócio diferenciado no mercado compe-titivo. Não se esqueça de que ele é a principal ferramenta de marketing da loja virtual. Assim como quando está insatisfeito, se o cliente é surpreendido positivamente ele compartilha a experiência com outros consumidores.
Carolina roCha especialista em marketing para e-commerce e sócia-fundadora da Best shop express
Desafios Do atenDimento ao
consumiDor online Div
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João Carlos de Oliveira
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81% dos produtos no mercado utilizam códigos de
barra, segundo pesquisa recente encomendada pela
gs1. o que falta para este número aumentar? Qualquer produto, ativo, ativo retornável, serviço, documento, uni-dade logística pode ser identificado e, consequentemente, aplicado um dispositivo de captura automática, como, por exemplo, o código de barras. A utilização de 80% de co-dificação em produtos já é impressionante e o aumento deste percentual vai acontecer quando a cadeia enxergar os benefícios da automação não somente para atender a um cliente, mas para melhorar seus processos internos e de gestão. O consumidor já visualiza que pode utilizar o código de barras não apenas para ver o preço, mas pre-tende usar no futuro consultando informações adicionais
e também a data de validade. O consumidor quer utilizar cada vez mais os códigos de barra no futuro, e as empresas terão que se preparar para isso.
de que forma o código de barras pode ajudar na ges-
tão de uma empresa? O código de barras propicia a auto-mação e com ela aumento da eficiência em todo o processo, como, por exemplo, gestão precisa de estoque, redução de tempo de filas, de erros e do retrabalho, melhoria da qua-lidade de todo o processo e aumento da visibilidade e iden-tificação de gargalos. Isso torna o negócio mais eficiente e os clientes e consumidores finais muito mais satisfeitos. A captura de dados é possível graças aos símbolos do código de barras, que permitem a leitura eletrônica – o bip ouvido
resente na vida dos brasileiros há 30 anos, o código de barras é
um mecanismo que aprimorou os processos de compra e venda no
varejo. esta e novas tecnologias favorecem a relação entre empresas e
consumidores cada vez mais, como conta nesta entrevista joão carlos de
oliveira, presidente da associação brasileira de automação gs1 brasil, que
normatiza padrões de identificação de produtos
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no ponto de venda. Também facilita o controle de circulação de mercadorias em outras etapas do processo, seja no recebi-mento nos depósitos ou em qualquer outra fase em que seja necessária a captura de dados. É como se fosse uma impressão digital: a identificação é única. Isso é possível graças ao Núme-ro Global do Item Comercial, o GTIN, uma estrutura numérica específica que possibilita identificar individualmente itens comerciais, que são produtos precificados, ordenados ou fa-turados em qualquer ponto da cadeia de suprimentos. A evo-lução do código de barras é permanente. Além do tradicional código de barras EAN 13, o mais conhecido do público, há ou-tros tipos, como o GS1 DataBar e o GS1 DataMatrix. Imagine: o consumidor passa pelo caixa do supermercado e, se o pro-duto estiver com o prazo vencido, o alerta será dado na tela do computador. Essa é apenas uma das vantagens do GS1 Da-taBar. Já o GS1 DataMatrix tem sido uma ferramenta funda-mental para garantir a adoção de projetos de rastreabilidade em hospitais e laboratórios farmacêuticos que pode reduzir significativamente a chance de erro humano na hora de mi-nistrar uma medicação, por exemplo. Trata-se de um código bidimensional de tamanho reduzido que se adapta às meno-
res embalagens e comporta todas as informações necessárias para ter total controle da trajetória de um medicamento, do laboratório farmacêutico à administração no paciente.
como está o acesso a essa tecnologia por micro e pe-
quenas empresas? Hoje a aplicação de um código de barras no produto possui um custo praticamente zerado ou zero, visto que ele pode ser aplicado diretamente na arte da em-balagem ou impresso em uma impressora comum. A GS1 Brasil possui o Cadastro Nacional de Produtos fornecido aos seus associados gratuitamente e que propicia a gestão do número do produto, bem como a impressão do código de barras em uma impressora comum e um formulário de eti-quetas disponível no mercado. Além disso, todos os softwa-res de gestão de todos os tamanhos e preços já entendem os códigos de barras padrão GS1. Associando-se à GS1 Brasil, o associado já recebe o GTIN que deve ir no seu produto, e tem acesso ao Cadastro Nacional de Produtos, que permite que ele faça a gestão de todo seu banco de dados de produtos. Isso agiliza todos os seus processos internos. Aproximada-mente 80% da base de associados da GS1 Brasil é formada por microempreendedores individuais, microempreende-dores e pequenas empresas. Pelo menos 88% das empresas que têm produtos para o consumidor final consideram im-portante o uso de código de barras na gestão do seu negó-cio. E 92% das empresas entendem que o código de barras alavanca suas vendas.
têm ocorrido muitos casos no rio grande do sul e ou-
tros estados de produtos adulterados em algum pon-
João Carlos de Oliveira
“O código de barras propicia a automação e com ela
aumento da eficiência em todo o processo, como, por
exemplo, gestão precisa de estoque, redução de
tempo de filas, de erros e do retrabalho, melhoria da
qualidade de todo o processo e aumento da visibilidade e identificação de gargalos.”
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sido a experiência deste setor? O setor têxtil é o que mais tem se destacado na aplicação do RFID no Brasil, com ênfase para Aeronáutica e Exército, em fardamentos e materiais não bélicos, Memove, Rock Blue e Brascol. Todos eles são exemplos de ganho de eficiência e produtividade. Além disso, a ITAG, em-presa especializada na área têxtil, é a mais nova fornecedora credenciada do Cartão BNDES. Isso significa que, a partir de agora, micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e micro-empreendedores individuais (MEIs) poderão adquirir softwares da tecnologia do RFID por meio do cartão do BNDES. Entre os produtos envolvidos nos projetos estão o software para grava-ção de serializações e para leitura das etiquetas de RFID, inte-grado com os maiores ERP (Enterprise Resource Planning) do Brasil, além de etiquetas RFID com modelos específicos para cada segmento, antenas para leitura e impressoras para gra-vação das etiquetas. De acordo com estudos da Universidade de Arkansas, a radiofrequência pode aumentar a precisão do inventário entre 17% e 27% e otimizar em 96% o tempo e es-forço de contagem de ciclo. Já o Aberdeen Group revela que os varejistas estão em classes que melhor têm tirado proveito da tecnologia: a RFID aumenta em 92% a precisão dos estoques do setor. A tecnologia RFID permite a identificação de produtos em alta velocidade, sem precisar da leitura direta do chip.
Vêm noVos padrões por aí ou os que estão em Vigência
deVem se consolidar ainda mais nos próximos anos? Atu-almente a GS1 estuda a aplicação dos padrões existentes para novos setores, como a indústria pesada e também novos pa-drões para o cenário de comércio eletrônico e Market places.
to da cadeia. como os mecanismos de rastreabilidade
podem atuar nestes casos? A rastreabilidade de ponta a ponta na cadeia permite identificar para quais locais os lotes foram vendidos e esses estabelecimentos podem saber se ainda têm esses produtos à venda ao consumidor. Para se ter uma ideia, a cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) con-tabiliza em torno de 200 casos de fraude e contaminação de ali-mentos de grandes proporções em todo o mundo. A segurança dos alimentos tornou-se uma questão crítica e prioritária, e a rastreabilidade é um dos caminhos mais eficazes para garantir a adoção de um controle efetivo e a rápida retirada do mercado dos alimentos contaminados em momento de crise alimentar. É preciso lembrar que os brasileiros, seguindo uma tendência mundial, estão cada vez mais exigentes quanto à qualidade e origem dos produtos. A tendência é que cada vez se cobre mais dos governos e das empresas um gerenciamento efetivo das ca-deias produtivas e rastreabilidade dos produtos. Quem faz a li-ção de casa ganha duas vezes: conquista a confiança do consu-midor e abre as portas para o comércio mundial, que também tem sido criterioso quanto ao controle de origem. A segurança dos alimentos e dos remédios tornou-se uma questão crítica e prioritária, e a rastreabilidade é um dos caminhos mais efica-zes para garantir a adoção de um controle efetivo e a rápida re-tirada do mercado dos alimentos contaminados em momento de crise alimentar. Um sistema de rastreabilidade requer a uti-lização de um código padrão global para identificar o produto e os registros de sua trajetória até a mesa do consumidor. Além do código de barras como suporte de dados, existe a identi-ficação eletrônica de produtos que utiliza a tecnologia de ra-diofrequência, o RFID (Radio-Frequency IDentification).
a utilização do rfid ainda é muito tímida no brasil. o se-
tor têxtil é um que está à frente neste sentido. como tem
“A tendência é que cada vez se cobre mais dos governos e das empresas um gerenciamento
efetivo das cadeias produtivas e rastreabilidade
dos produtos.”
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elo e
stado Pirataria
É com o respaldo da
sociedade civil que a
economia subterrânea,
que compreende a venda
de produtos piratas,
deve ser combatida
Éexigindo uma atuação mais dura
por parte da Comissão de Combate à Informalidade da Feco-mércio-RS. Segundo o presidente do grupo, André Roncatto, frente ao aumento de impostos e da retração econômica, a chamada economia subterrânea ganha evidência. “Só que ao mesmo tempo o que eu vejo como positivo é que existe um ambiente de indignação por parte da sociedade. O que motiva a trabalhar é usar esse sentimento para as pessoas reavaliarem a sociedade que queremos”, diz.
Roncatto destaca que a Fecomércio-RS tem fortalecido o compromisso de combater a informalidade. “Trabalhamos na reabertura do comitê interinstitucional no Ministério Público Federal”, comenta sobre uma ação recente que deve aprimo-rar o combate no Estado. Roncatto também é conselheiro do
O atual cenáriO ecOnômicO favOrece a infOrmalidade,
Combate à informalidade
©iStock.com/david f
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Ministério da Justiça no Comitê de Combate à Pirataria. “Lá discutimos alguns projetos de lei que têm relação com o as-sunto. Foram abertas duas frentes parlamentares: a de Defesa da Propriedade Intelectual e Combate à Pirataria, e a de Com-bate ao Contrabando”, conta.
Essa movimentação, mesmo em face do contexto recen-te, mostra que a causa avança. Em visita aos sindicatos da base da Fecomércio-RS, Roncatto segue ampliando a movi-mentação contra a informalidade. “O ambiente está muito positivo. As pessoas estão vendo as notícias de corrupção, e a indignação da sociedade nos ajuda a avançar.”
Os danos promovidos pela ilegalidade no comércio são incalculáveis, comenta Roncatto. Somente no ano passado, mais de R$ 830 bilhões deixaram de ser integrados à eco-nomia por conta dos desvios. Esse valor representa 16,2% do PIB brasileiro. “São números impactantes. Esses recursos trariam um oxigênio importante para a economia no mo-mento de crise que enfrentamos”, destaca. “Costumamos falar só do prejuízo financeiro, mas essas perdas se refletem na saúde, na educação, na violência.” Assim, todos perdem: cidadãos, empresas e o poder público. “Perde também o co-merciante legal, que trabalha com o produto legal e sofre para arcar com a alta carga tributária.”
Roncatto destaca que o problema da ilegalidade não é só brasileiro. “A pirataria é um problema mundial e é demo-níaca. Ela não calcula os estragos e vai ao máximo do que pode”, argumenta, citando a informalidade como grave e perigosa. “O que estamos vivendo hoje é uma cruzada da sociedade de bem contra o crime organizado”, conta.
Segundo ele, as comissões que integra têm realizado es-tudos para verificar como outros países estão enfrentando a pirataria, entre eles França, Itália e Alemanha. “Na Alema-nha, o consumidor também é penalizado”, conta. Roncatto defende que no Brasil a questão avance gradualmente, mas culminando, no futuro, com sanções mais pesadas. “Temos que acabar com a velha Lei de Gerson, de levar vantagem em tudo. Essa vantagem vem mascarada. Cada vez que eu utili-zo produto falsificado, é um leito a menos no SUS.”
Cidades apoiam medida
Em agosto, o Giro pelo Estado, realizado pela Feco-mércio-RS, foi realizado em São Borja. A visita à cidade
culminou com a ampliação do esforço no combate à in-formalidade. A Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS firmou com a prefeitura local e as secre-tarias locais um grupo de trabalho para promover uma ampla campanha de convencimento da sociedade sobre os dados da economia subterrânea e para produzir solução para aquela região.
A comissão vai distribuir nas escolas cartilhas informa-tivas. “Estamos criando uma rede, que vai da família, mu-nicípio, estado, setores organizados da sociedade e num ambiente macro no governo federal”, conta o presidente da comissão, André Roncatto. “Vivemos uma oportunida-de de redesenhar os caminhos. Está havendo um grande esforço dessa conexão entre setores organizados.” Outra iniciativa da comissão é fazer de Santa Cruz do Sul uma cidade sem pirataria.
A Controladoria-Geral da União (CGU) criou a Cam-panha Pequenas Corrupções – Diga Não, com o objetivo de conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas – ou até mesmo ilegais –, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravi-dade ignorada ou minimizada.
Combate à Corrupção
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produtividade
ao identificar que boa parte de suas vendas online, no futuro, será feita por smartphones. Com 180 lojas físicas, a empresa já tem uma presença forte na venda pelo e-commerce, mas foi ao lançar um aplicativo de compras para IOS e Android que a Centauro se tornou a maior rede multi-canal de artigos esportivos da América Latina. O aplicativo, recém-lançado, ainda está sendo aprimorado, mas basta ver a opinião de quem já experimentou a novidade para saber que a opção agradou aos clientes. Muitos, inclusive, indicam melho-rias possíveis, como acompanhamento do produto adquirido, que devem ser incorporadas aos poucos pela marca. Segundo a Centauro, o aplicativo pode ser usado para conhecer as especi-ficações técnicas dos produtos em detalhes, fazer compras, re-ceber ofertas personalizadas conforme o perfil o cliente e fazer o atendimento pós-venda. O app também colocará à disposição
A rede de lojAs esportivAs CentAuro sAiu nA frente
relação entre empresas e
dispositivos móveis pode
parecer conflituosa quando
pensamos em produtividade.
mas não precisa ser assim.
o potencial das ferramentas
tecnológicas para os seus
negócios é vasto
A
Mais resultados coM uM toque
©istock.com/Alpha spirit
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dos usuários a opção de receber mensagens com promoções. Outros recursos que estarão nas versões futuras do aplicativo serão a geolocalização de lojas e o atendimento ao cliente.
Germano Batista, gerente de marketing online da SBNET, operação de e-commerce da Centauro, conta que o desenvolvi-mento do aplicativo foi iniciado há seis meses. “Estamos felizes ao obter uma interface simples, mas também integrada a nossa base de dados, que reconhece os hábitos de compra e os inte-resses do nosso consumidor.” A marca oferta cerca de 15 mil produtos de 27 categorias – os mesmos à venda na loja online da marca, nas versões desktop ou mobile – que poderão ser en-contrados através da ferramenta de busca. Assim como no site e na versão mobile, os produtos adquiridos também poderão ser trocados nas lojas físicas, reforçando o conceito omnichannel da empresa. Atualmente, cerca de 10% das compras no e-commerce da empresa são feitas através de dispositivos móveis. “A ten-dência é de que esse número cresça em 50% logo no primeiro ano do aplicativo, uma vez que estamos aumentando nossos investimentos em marketing mobile”, projeta Batista.
OpOrtunidades prOmissOras
Entre as possibilidades tecnológicas, uma tendência é o desenvolvimento de soluções para aprimorar os resultados de empresas de todos os portes. Algumas novidades prometem a aproximação de clientes, como a ferramenta Vaniday, plata-forma online onde o consumidor, de acordo com a sua localiza-ção atual, encontra estabelecimentos de beleza e bem-estar no local desejado, conhece seus profissionais, serviços oferecidos, preços e avaliações de outros usuários. Ao escolher o espaço e o serviço, é possível agendar pelo próprio website Vaniday ou pelo aplicativo já disponível nos smartphones iOS e Android.
A proposta do Vaniday já atraiu empresários brasileiros do setor de beleza, especialmente em São Paulo. Como o projeto ainda está engatinhando no país (foi lançado em abril deste ano), as perspectivas são de crescimento, na medida em que as informações são disseminadas. A plataforma já está presente na França, Reino Unido, Itália e Emirados Árabes com expansões em andamento em outros países da Europa e Oceania. Segundo o cofundador e CEO da Vaniday no Brasil, Cristiano Soares, o mercado de beleza online ainda é muito pouco explorado por aqui. “O mercado brasileiro é enorme e ainda não há platafor-mas onlines estruturadas, completas e com um bom produto.”
Quando se fala em produtividade, a rede social é vista mais como vilã do que como uma aliada. As novas mídias, entre tantos recursos tecnológicos, têm sido criticadas por conta do uso no ambiente de trabalho, mas o pales-trante e diretor da Bit Partner Consultoria Empresarial, Sidney Cohen, mostra que é possível regrar o uso das re-des de contato para não prejudicar o desempenho:
Horário – se a rede social não é a ferramenta de apoio ao seu
trabalho, utilize fora do horário do expediente. Caso contrário,
use focado ao que ela se propõe, sem desviar a sua atenção.
E-mails de notificações – Configure sua rede para não receber
e-mails. porém, há casos de grupos interessantes, que promo-
vem debates de grande importância para o perfil profissional.
neste caso, limite o recebimento para esses grupos.
Tempo de resposta – você não é obrigado a responder a
todas as mensagens em tempo real.
Perfil de convidados e redes sociais – se a rede social tiver um
perfil estritamente profissional, evite convidar um público fora
desse critério. promova assuntos relacionados ao trabalho.
Imagem é tudo – utilize uma foto pessoal no seu perfil, de
acordo com a sua característica profissional. Quanto à ima-
gem da empresa, não fale mal de colegas, empresas, mesmo
de concorrentes, e não exponha informações confidenciais.
rede social, sua aliada
A coach e palestrante Dolores Affonso destaca que o poten-cial dos dispositivos móveis para as empresas e para a socie-dade como um todo é ilimitado. “Um smartphone ou um tablet podem ser lupas digitais, assistentes virtuais, leitores de tela, GPS, conversores de mídias (áudio, vídeo, imagem), meio de comunicação, de transmissão de dados, informações, docu-mentos e conhecimentos. Pode ser uma agenda, uma lanterna, uma plataforma de gestão de projetos, de interação, de apren-dizagem a distância e muito mais”, dimensiona. “No trabalho, é necessário compreender que há tempo para tudo e que tudo pode ter um novo lado. Em vez de serem considerados vilões da produtividade, a internet, os dispositivos móveis e os games po-dem ser aliados das organizações, dos projetos, dos profissio-nais e promover maior interação e comunicação entre pessoas, departamentos, clientes e parceiros.”
especial
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ções estratégicas de branding ajudam empresas a
manterem suas marcas fortes no mercado, em meio
a dificuldades econômicas, eventuais deslizes ou
problemas de imagemAcomputadores e softwares
da multinacional identificada por uma maçã mordida já faz parte do imaginário de milhares de pessoas. Mas o que essas empresas, de ramos tão diferentes, possuem em comum? A preferência do público! Construir um nome forte, que agregue valor ao negócio, depende de ações estratégicas. Esse trabalho contínuo, que envolve gestão de marcas, representa um gran-de diferencial competitivo. Especialistas acreditam que o bran-ding é um grande aliado, inclusive em situações de crise.
No ranking da BrandZ, a Apple figura como a marca mais valiosa do mundo em 2015 – cotada em US$ 247 bilhões. Com relação ao levantamento do ano passado, a companhia fun-dada por Steve Jobs valorizou 67%. Já a Skol está no topo do levantamento BrandZ TOP 50 Brasil – realizado pela Millward Brown Vermeer –, pelo terceiro ano consecutivo. A empresa nacional está avaliada em US$ 8,5 bilhões, o que representau-ma alta de 20% nos dados divulgados pela pesquisa em 2014. Afinal, o que faz com que elas tenham tanto sucesso?
texto Cláudia Boff
imagem de abertura ©iStock.com/Pratchaya
ConSumir umA CervejA nACionAl que “deSCe redondo” ou ProdutoS eletrôniCoS,
marc
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AliAdo pArA vencer A crise
marca
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Para a CEO da Millward Brown no Brasil, Valkiria Garré, empresas que são construídas com base em valores que trans-cendem os benefícios básicos da categoria inspiram a lealdade e geram maiores resultados. Na opinião do publicitário Arthur Bender, uma marca forte é aquela desejada e respeitada pelos seus públicos, sendo percebida com um valor maior do que o intrínseco no produto ou o serviço que presta. “Ela constrói uma relação de confiança com o consumidor que extrapola o bem em si. Atendendo à expectativa de seus públicos, cria-se uma relação filosófica entre marca e consumidor que quanto mais forte, mais lealdade se gera”, explica o também presiden-te da Key Jum Inteligência, Estratégica e Branding.
O especialista em Branding da ESPM-Sul, Genaro Galli, lembra que marca é muito mais que o logotipo da empresa: “Abrange toda forma de identificação, que começa pela esco-lha do nome, da logomarca e até mesmo de um personagem, entre outras ações, além de manifestações relacionadas aos seus benefícios”. Já a diretora de estratégia e projetos da Plann
Inteligência, Estratégia e Branding, Patrícia Carneiro, conside-ra que marca é a pele de qualquer negócio: “Ela o envolve, sen-do sua própria expressão. O branding hoje é a essência de uma boa gestão, de quem está alinhado com a estratégia do que eu sou e quero representar”. Para ela, ter valor é muito mais que dinheiro. “É estar ancorado em todos os benefícios que fazem com que se escolha uma marca-negócio. Todas as ações são ex-pressões dela e devem estar alinhadas”, completa.
construção e posicionamento
A construção de marca, segundo o presidente da Troiano Branding, Jaime C. Troiano, depende da compreensão das necessidades e desejos das pessoas. “É uma espécie de con-trato entre empresas, seus clientes e consumidores. É um conjunto de percepções e sentimentos que estão internali-zados na mente dos públicos com quem a empresa se rela-ciona”, afirma o estudioso em branding e comportamento do
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consumidor. Para torná-la forte e mantê-la em evidência, ele diz que é preciso identificar a sua razão de ser e qual a neces-sidade autêntica do mercado a que se pretende resolver.
Também deve ser verificado, segundo ele, o perfil do con-sumidor ou do cliente com quem a marca vai dialogar. “Qual será o papel que essa marca desempenhará em sua vida?”, questiona. Outro ponto citado por Troiano é a criação de um conjunto de caminhos de comunicação e representação visual que darão expressão pública para a empresa. “Já dizia Jeff Be-zos (presidente e CEO da Amazon.com): ‘marca é o que falam de você quando você sai da sala’. Por isso, é essencial ouvir com independência, objetividade e humildade qual é a verdadeira visão que a marca implantou na mente dos seus clientes.”
Na fase de planejamento, Galli diz que as empresas devem pensar nos elementos que integram a sua proposta de valor. “O segundo passo é gerenciar os pontos de contato (mídias sociais, atendimento, PDV, ponto de venda, eventos e comu-nicação, entre outros), que vem entregar e comunicar o po-sicionamento traçado.” Bender destaca que a força de uma marca depende de um trabalho contínuo. “É o resultado de uma construção sólida que resulta da acumulação de sinais, signos, promessas, interações, diálogos, entregas e experiên-cias que precisam manter a coerência do propósito.”
caminhos da diferenciação
A diferenciação de uma marca no mercado, segundo Patrícia, dependerá de sua essência, passando pela defini-ção dos seus atributos (o que quer significar para as pes-soas, seus objetivos e inferências). “O negócio pretende ser inovador, clássico ou moderno?”, exemplifica. Um projeto de branding, conforme a especialista, envolve a identifica-ção visual da empresa, seu plano de comunicação e ações de relacionamento com diferentes públicos, nas mais diver-sas plataformas. “Se o negócio hoje não tiver uma presença digital estará fora do mercado. As pessoas vivem nas redes sociais, mas é preciso ter cuidado para que as estratégias sejam atrativas e adequadas para cada público”, alerta.
Agregar serviços, ter um design diferenciado ou mesmo alcançar alguns propósitos em produtos (como qualidade e durabilidade, entre outros) podem ser elementos relevantes no mercado. Galli ainda cita como possíveis diferenciais a excelência na venda consultiva e de pós-venda, a garantia de produtos, atendimento personalizado ou uma imagem de marca (mais valor, status e outras características diferen-ciais de qualidade).
Para Troiano, o principal caminho é a preservação do foco, com absoluto compromisso. “Pedra que rola não cria limo. Não havendo consistência, o risco de ser confundido com outros concorrentes é muito grande.” A gestão da mar-ca, segundo ele, concentra o conjunto das promessas que uma empresa faz para o seu mercado: “O branding unifica todas as formas de comunicação e contato. Essa sinergia é um dos segredos das marcas mais fortes”.
Bender considera que a diferenciação é o ponto nevrálgi-co e a tarefa maior de uma marca em um mercado cada vez mais parecido e comoditizado. “Marcas nasceram para nos ajudar a fazer escolhas e por isso têm como fim maior estabe-lecer diferenças. Toda vez que nossa marca fica mais igual à concorrência, menos valor teremos”, observa o consultor.
A gestão de marca, conforme Galli, deve ser baseada na experiência do cliente, dentro dos pontos de contato da em-presa (fachada da loja, atendimento e serviços de pós-venda, entre outros). “Através do monitoramento dos touchpoints (pontos de contato), de pesquisas formais, acompanhamento das redes sociais e da satisfação dos clientes, vai-se traçar uma plataforma experiencial, definindo-se o posicionamen-
Shopping Lindóia foi premiado
com o case Prático para você
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to”, explica o mestre em Marketing, especialista em Estraté-gia. Segundo ele, entram nesta fase tanto ações digitais como as offlines, que devem ser trabalhadas de forma sinérgica.
Para Bender, esse trabalho é extremamente complexo, pois envolve o gerenciamento de todas as experiências. “Não é só a propaganda ou a publicidade, mas todas as manifes-tações em torno da marca. Quanto mais precisa e coerente for a gestão destes sinais, mais sucesso no fortalecimento dela”, ensina. Troiano vê o branding como a nova face do marketing: “Não há como separá-los. Eles vivem e viverão a mesma caminhada daqui para a frente.”
Neste processo, segundo Galli, é fundamental a presença de um líder. “A gestão de marca é feita dentro da empresa pelo CEO, um diretor ou alguém da alta diretoria que traba-lhe em conjunto com os colaboradores, de diferentes seto-res”, explica ele, citando que as ações de todos devem estar direcionadas para agregar valor. “Por isso, figuras como Steve Jobs (fundador da Apple), Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do conselho consultivo da Gerdau) e José Galó (presidente das Lojas Renner) são considerados guardiões de suas marcas.”
Patrícia vê nesse movimento o amadurecimento dos empresários que o praticam. “O conceito de marca deve estar internalizado no líder, tanto em uma pessoa desta-cada dentro da empresa como em uma assessoria terceiri-zada.” Para ela, é importante que a marca conte com uma presença digital, por meio da geração de conteúdo, assim como no atendimento e em campanhas que mostrem o seu produto. “Ela é igual ao negócio. Posicioná-la e comunicá-la de forma adequada faz parte de uma gestão estratégica.” O diretor de Pós-Graduação e Extensão da ESPM-Sul acre-dita que a manutenção de um trabalho de branding se tor-na importante, já que é o principal ativo de uma empresa. “Esta gestão vai alavancar novos negócios e possibilitar a sustentação de um preço superior aos demais concorren-tes. A marca precisa ser gerida com atenção para se chegar aos resultados esperados.”
shopping aposta em praticidade
Há 21 anos, o Lindóia Shopping oferece um espaço acon-chegante e prático, localizado na avenida Assis Brasil, em Porto Alegre, que atende moradores, trabalhadores e visi-
tantes do bairro Jardim Lindóia. Atualmente, o centro de compras conta com mais de 18 mil consumidores, que usu-fruem de 84 lojas de diversos segmentos, além de praça de alimentação, duas salas de cinema e cursos de pré-vestibular e profissionalizantes. Ganhador do Top de Marketing ADVB em 2014, na categoria Varejo, o shopping tem investido em diversas ações de comunicação e marketing, que ao longo dos anos garantiram uma grande identificação da marca com o seu público.
O gerente-geral, Fábio Irigoite, conta que o nome do em-preendimento foi escolhido pelo desejo do seu fundador, que enxergava um lugar onde as pessoas tinham interesse de morar, trabalhar e comprar. “Com base neste visionário, construiu-se um espaço para quem tem interesse em ser-viços, sendo conveniente também oferecer um lugar para almoçar e se divertir”, descreve. Ao longo dos anos, segundo ele, a estratégia de marca sempre esteve alinhada ao bairro, associando-se ao crescimento da região. “Ela carrega em sua estrutura a lembrança do charme de quem gosta de morar em um bairro residencial, na avenida de maior importância da zona norte da capital.”
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Marca se constrói todos os dias nas milhares de
possibilidades de pontos de contatos e das experiências que
o seu negócio proporciona.”“
arthur Bender
Consultor de estratégia e especialista em branding
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A base das ações de branding, segundo Irigoite, estão no tripé marca, serviços e atualização de varejo. De lá para cá, já foram realizadas cinco campanhas que acompanharam a atualização de imagem, do seu mix e o que o centro de compras quer ser para a cidade: No seu lugar de encontro: o shopping da zona norte, O ponto de encontro da zona norte, Sempre ao seu lado, Lindóia perto de você e Prático para você. “O atual slogan reúne o conceito de um shopping que é perto, rápido e fácil, prático e com segurança”, afirma o também responsável pelo setor de Propaganda e Promoções. O prêmio conquistado no ano passado, segundo ele, é o reconhecimento a um trabalho contínuo de gestão de marca, que depende da exposição nas mídias offline e online. “Somos um shopping de conveniência, que teve uma decisão muito arrojada, oferecendo uma hora de estacionamento gratuito”, observa. A solução mercado-lógica, segundo ele, permite que os visitantes fiquem mais tempo no local. “Privilegiamos quem fica uma hora, já que os demais representam só 10% do público, para que tudo fi-casse funcional.”
Para ele, a gestão de marca engloba ainda ações que agre-guem valor. “Trouxemos alguns estátuas vivas de rua, que
deram um ar mais intimista ao shopping. Na praça de even-tos há um telão que projeta jogos e shows de música. Isso é preocupação com o cliente e a sua marca.” O planejamento de branding, segundo Irigoite, é feito anualmente com a pre-sença do departamento de marketing, agências de propagan-da e digital e os lojistas. “Semanalmente, reunimo-nos para a discussão de campanhas pontuais. Um dos fatores decisivos tem sido o engajamento dos lojistas, em que todas as partes precisam estar alinhadas e saber da sua importância.”
solidez mesmo na crise
Uma marca forte, segundo Bender, é a melhor maneira de sobreviver a tempestades de mercado e grandes turbu-lências. “Quem tem uma grande reputação vende melhor porque não precisa promocionar tanto como o resto da con-corrência. A sua margem é melhor, assim como a compra, porque usa sua força e seu prestígio e negocia melhor”, des-creve. O especialista também cita que essa solidez também gera bons resultados no mercado financeiro. “A empresa tem mais crédito e goza de melhor reputação com veículos e formadores de opinião, e por isso consegue não ser atingido com tanta força.” No entanto, ele cita que esse resultado só é comprovado por quem já praticava o branding no passado e vem fazendo o seu dever de casa. “Quem foi coerente e consistente na construção de sua marca navega muito me-lhor por esses mares violentos. Quem não construiu marca e não se planejou com antecedência, infelizmente é refém das circunstâncias”, ressalta.
Troiano lembra ainda que a boa gestão é o que garante a identidade da empresa e de suas marcas para que se tenha permanência na mente dos consumidores. “É ele quem liga a história de uma empresa com seus projetos de futuro. Por-tanto, é como se fossem âncoras que permitem que a empresa sobreviva em períodos mais turbulentos.” Em tempos de cri-se econômica, ele acredita que as empresas devem se concen-trar de forma absolutamente comprometida com os valores da marca. “Devem-se evitar aventuras passageiras, como a guerra de preços, ou tentações perigosas, como estender ne-gócios para territórios onde não se desfruta de autoridade.”
Para Patrícia, nunca é tarde para utilizar o branding como uma estratégia de diferenciação, investindo em uma gestão inovadora. “Muitas empresas podem quebrar porque
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Marca é um contrato. Gestão de marca é a forma de
fazer com que ela continue sendo um forte vínculo que integra os
públicos das organizações.”“
Jaime troiano
Presidente da troiano Branding
marca
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não têm um diferencial. Grandes negócios já passaram por períodos de crise muito piores. Sobreviverá quem sempre anunciou e investiu para comunicar bem a sua marca.” Se-gundo ela, conhecer e confiar são atributos importantes, cuja qualidade está inserida nesta construção.
Reconhecidamente, segundo Galli, as marcas fortes so-brevivem melhor em tempos de crise. “Elas já conquista-ram a lealdade dos clientes. Quem não a tem, deve correr! É preciso estar sempre atualizado, atento aos movimentos de mercado, do consumo, da concorrência e acompanhar as variáveis econômicas, entre outras. Inovação e construção de marca devem estar sempre de mãos dadas.”
tradição em exames laBoratoriais
O Weinmann Laboratório tem mais de 80 anos de atuação no mercado gaúcho de medicina de diagnóstico. Baseada no pioneirismo, na precisão nos resultados e inovação em pro-cedimentos laboratoriais, a marca já se tornou uma referên-cia do setor no Estado, baseada em sua tradição, qualidade e confiança em exames laboratoriais. São 13 unidades distri-buídas em Porto Alegre, Grande Porto Alegre e Serra gaúcha reconhecidas nacionalmente por conta de suas iniciativas sociais e de modelo de gestão de qualidade, processos e tec-nologia. Fruto desse trabalho, a empresa foi agraciada com o troféu Marcas de quem Decide 2015, do Jornal do Comércio, na categoria Laboratório Clínico.
Para o diretor de Marketing, Relações Institucionais e Relacionamento com o Cliente, William Malfatti, a distin-ção representa uma devolutiva favorável da opinião pública sobre o trabalho que vem sendo realizado. “Nossa estra-tégia de diferenciação é prestar a maior gama de exames diagnósticos possíveis com excelência e acolhimento, desde a inauguração da nossa primeira unidade, há mais de oito décadas.” Para ele, a marca é um dos ativos mais valiosos de uma empresa, não só no aspecto tangível, como intangível. “A sua gestão deve ser cuidadosa e bem fundamentada para evitar ao máximo os riscos materiais e de reputação para a empresa detentora da marca.”
O ponto de partida para um planejamento eficiente, se-gundo o gestor, é a cultura da empresa, seus valores, cren-ças e código de ética. “O branding deve ser coerente com a essência da empresa e traduzi-lo da melhor forma nos diver-
sos pontos de contato da marca com os públicos de interesse. O planejamento torna-se uma jornada desafiadora e empol-gante de pesquisa, tomada de decisões e ensaios para escolha das soluções que vão expressar da melhor forma os atributos da marca.” Malfatti ressalta ainda que a gestão de marcas é uma diretriz sensorial e também comportamental. “Se as ati-tudes da organização ou a experiência do cliente forem disso-nantes com o branding, então o nosso planejamento não terá alcançado plenamente o seu objetivo.”
Mesmo com a crise econômica no país, o diretor diz que a estratégia do Weinmann continua a mesma. “A diferença é que buscamos otimizar ainda mais esforços para alcançar os melhores resultados e com mais sustentabilidade para o negócio. Por isso, aprimoramos continuamente as soluções de marketing dirigido.”
O presidente da Troiano Branding, Jaime Troiano, dá algumas dicas para quem quer investir em branding:
Analise com muito cuidado a história das marcas de mais valor
e o caminho que percorreram
Abandone a vaidade corporativa e ouça bem a voz das ruas
evite a todo custo mudanças precipitadas. ou seja, não jogue
fora o bebê junto com a água do banho
Garanta sempre que o primeiro público que deve ser
informado sobre os planos de mercado e comunicação da
marca é o interno. eles são os “apóstolos” da marca.
pArA ter sucesso nos negócios
Weinmann: entre as marcas mais lembradas
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INTERNET / PESQUISA INDICA OS RISOS MAIS POPULARES NO FACEBOOKUm levantamento feito pelo Facebook revelou quais são os tipos de risada mais utilizados nos comentários da rede social. O estudo constatou que a expressão mais usada é hahaha (51,4%), seguida dos emojis (33,7%) e de hehehe (13,1%). Já o LOL alcançou apenas 1,9%. Os resultados também mos-traram que 85% dos usuários riem, pelo menos, uma vez por dia e que 52% das pessoas têm um estilo favorito, sem variações. De acordo com o Face-book, a idade, o sexo e a localização geográfica interferem na escolha do tipo de riso e no tamanho dele. Geralmente, jovens e mulheres preferem utilizar um emoji, enquanto homens optam pelo hehe. O LOL está sendo utilizado por pessoas mais velhas. A pesquisa considerou o conteúdo de posts e comentários, e não incluiu as mensagens do Messenger.
MAIS & MENOS
CoNTRaTaçãoO profissional brasileiro leva, em média,
1,6 semana entre a primeira entrevista
para uma vaga de emprego e o
momento da contratação, segundo a
Pesquisa dos Profissionais Brasileiros, feita
pela Catho.
CRédIToO volume de crédito do sistema financeiro
atingiu, em junho deste ano, pouco mais
de R$ 3 bilhões contra R$ 525 milhões,
em junho de 2005. O crescimento foi
de 490,2% no período, segundo
estudo da Associação Nacional dos
Executivos de Finanças, Administração e
Contabilidade (Anefac).
VEíCUlosOs financiamentos de veículos no Rio
Grande do Sul somaram 27.849
unidades em julho, representando aumento
de 6,1% ante junho e queda de 17,9% em
relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados, apurados pela Unidade de
Financiamento da Cetip, consideram
automóveis leves, motos e pesados.
ChEqUEsO percentual de devoluções de cheques
pela segunda vez por insuficiência de
fundos foi de 2,29% em julho de
2015, revela o Indicador Serasa Experian
de Cheques Sem Fundos. É o número
mais alto para um mês de julho desde
que a série foi criada, em 1991.
FUsõEs E aqUIsIçõEsNo primeiro semestre deste ano, o
segmento de educação registrou 17
transações, resultado 89% maior do
que no mesmo período do ano passado,
quando ocorreram nove operações.
Os dados são da pesquisa de fusões
e aquisições, realizada e divulgada
trimestralmente pela KPMG.
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NEGÓCIos / PLANEJAMENTO A CURTO PRAZO GANHA ESPAÇO NAS EMPRESASa empresa de consultoria Grant Thornton realizou uma pesquisa sobre as atuais tendências das governanças corporativas no mundo. No Brasil, a maioria dos empresários está elaborando o plano de negócios tendo em vista o horizonte de um ano ou menos. Apenas 33% dos líderes afirmaram projetar ações para os próximos 2 ou 3 anos. Já a média mundial para pla-nejamentos a longo prazo é de 47%. Em relação à cultura organizacional, 96% dos gestores brasileiros acreditam que cuidar do ambiente de traba-lho e estabelecer regras corporativas é importante, mas apenas 21% dedi-cam tempo para colocar as ações em prática. Sobre a composição dos con-selhos, 42% dos administradores nacionais valorizam as pessoas criativas, enquanto a principal característica de um bom conselho para os gestores internacionais é ter membros que conheçam a estrutura da empresa em profundidade. O estudo foi realizado com 1.800 empresas de 36 países.
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salÁRIos / PROFISSIONAIS QUE ESTÃO RECEBENDO MAIS Um estudo realizado pela empresa de recrutamento executivo de média e alta gerência Michael Page revelou quais profissionais tive-ram as maiores altas salariais no último ano. Os gerentes de vendas de softwares tiveram um aumento de 41% na remuneração. Os respon-sáveis pelas vendas dos setores de telecomunicações estão recebendo de 30% a 35% a mais do que recebiam em 2014. No segmento de se-guros, o salário dos gerentes comerciais teve uma expansão de 29%. A pesquisa analisou 500 cargos em 15 áreas e ouviu mais de 100 mil profissionais, nos 14 escritórios da consultoria no Brasil.
TRaBalho / HOME OFFICE CRESCE NO BRASIL segundo uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, o trabalho remoto cresceu mais no Bra-sil do que em outros países do mundo. De acordo com 44% dos diretores de RH brasileiros, nos últimos três anos, as empresas concederam mais autonomia para os funcionários, através do home office, da flexibilida-de de horários e da diminuição de supervisão direta dos chefes. Para 75% dos gestores, dar mais liberdade para os colaboradores estimula a criatividade, a co-municação e a capacidade de gerenciar problemas. Na média mundial, 29% dos empresários afirmam estar seguindo esta tendência. O estudo ouviu 1.675 profissio-nais de RH, de 12 países.
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PRoMoção / hÁBITos qUE aJUdaM
No sUCEsso PRoFIssIoNal
A revista norte-americana especializada em empresas
Inc. selecionou cinco atitudes que aumentam as
chances de os funcionários conseguirem uma
promoção dentro da empresa. Apesar das variáveis de
cada local, a Inc. afirma que existem características
comuns entre os colaboradores promovidos.
1 – Pessoas com capacidade para resolver problemas.
Elas não ficam reclamando, e sim identificam as dificulda-
des e agem para solucioná-las.
2 – Não ficar na zona de conforto. Os profissionais que estão
constantemente se desafiando costumam ser bem-sucedidos.
3 – Conhecer o chefe. As pessoas observadoras, que anali-
sam o comportamento de seus supervisores, conseguem se
adequar melhor à lógica da empresa.
4 – Profissionais com visão de negócio são imprescindíveis
no ambiente de trabalho. Eles enxergam um cenário maior
e têm a capacidade de prospectar novas atividades para
a sua equipe.
5 – Ter habilidade para trabalhar em grupo. Nem sempre
é possível ser amigo dos colegas de trabalho, mas aqueles
que conseguem conviver de forma pacífica com os outros
profissionais se tornam mais produtivos.
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Sesc
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ampanha prato Cheio arreCada
mais de 23 toneladas de alimentos
para vítimas das Chuvas no
estado. o programa mesa brasil
mobilizou entidades parCeiras em
grande ato de solidariedade
Cum total de
23,3 toneladas de alimentos não perecíveis arrecadadas pela Campanha Prato Cheio, iniciativa do Programa Mesa Brasil Sesc. Os produtos, normalmente destinados a en-tidades sociais cadastradas, ajudaram várias cidades em situação de emergência, nas quais boa parte da população ficou desabrigada em função das enchentes.
Além dos alimentos, as unidades do Sesc, Senac e Sin-dicatos da Fecomércio-RS conseguiram coletar 7.172 peças de roupa, 1.030 itens de higiene e limpeza, 304 pares de sapato e 21 colchões. Também foram doados travesseiros, toalhas de banho, cobertores, livros e brinquedos. A cam-panha ainda recebeu donativos de outros Departamentos Regionais e de parceiros nacionais do Mesa Brasil.
Solidariedade empreSarial
A Unilever, multinacional produtora de bens de con-sumo de cuidados pessoais, higiene e limpeza, entre ou-
AS vítimAS DAS ChuvAS que ASSolARAm o eStADo em julho ReCebeRAm Do SiStemA FeComéRCio
Alimentos pArA desAbrigAdos
Caminhões do Mesa
Brasil Sesc transportaram
donativos para as vítimas
das enchentes no RS
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JogoS da Saúde e Rainha da Saúde o Sistema
Fecomércio-RS/Sesc e a Federação dos hospitais
e estabelecimentos de Serviços de Saúde do
estado do Rio Grande do Sul (Fehosul) reúnem
trabalhadores de hospitais privados, clínicas,
laboratórios e serviços de saúde de todo o
estado, entre os dias 2 e 4 de outubro, para
mais uma edição do Concurso Rainha da Saúde e
jogos da Saúde. os eventos acontecerão no Sesc
Campestre (Av. Protásio Alves, 6220), em Porto Alegre.
FeStival inteRnaCional de MúSiCa o 6° Festival
internacional Sesc de música acontecerá entre
os dias 18 e 29 de janeiro de 2016, na cidade
de Pelotas. estudantes de música estarão
reunidos em cursos de violino, viola, violoncelo,
contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, trompete,
trombone, tuba, saxofone, harpa, percussão,
violão clássico, canto lírico, piano e composição,
prática de orquestra e de banda sinfônica
e música de câmara. Além das classes de
instrumentos, que tiveram inscrições prévias, a
comunidade poderá assistir a uma programação
gratuita durante os 12 dias de festival. mais
informações pelo site www.sesc-rs.com.br/festival.
AgendA de eventos
19 a 27/SetSemana Move Brasil
A semana move brasil ocorre em todo o país com
a proposta de sensibilizar as pessoas a praticar
esportes regularmente em sua rotina. informações
pelo www.movebrasil.org.br.
a partir de 21/SetRecrearte Santa Maria
A partir de 21 de setembro, o recreArte (unidade
móvel do sesc que leva cultura e lazer aos
municípios gaúchos) estará na região de santa
maria. em novembro, será a vez de lajeado. Ações
lúdico-educativas, espetáculos e sessões de cinema
são oferecidos gratuitamente.
tros, disponibilizou 22 toneladas de materiais que foram entregues para entidades sociais da região metropolita-na de Porto Alegre, uma das áreas mais atingidas pelas chuvas. Segundo a analista da empresa, Karina Marioto Santos, a ação é fruto da parceria com o Sesc desde 2007 e procura melhorar a qualidade de vida das pessoas, es-pecialmente nos casos de extrema necessidade. “Sempre fizemos doações de sabonetes, shampoos, detergentes em pó, amaciantes e outros produtos, como parte de nossa proposta de responsabilidade social”, conta.
A Leão Alimentos, subsidiária da Coca-Cola com fábri-cas no Sul e Sudeste, enviou ao Rio Grande do Sul apro-ximadamente 42 toneladas de suco de limão, distribuídas para todas as regiões abrangidas pelo Mesa Brasil. O De-partamento Nacional do Sesc, por sua vez, encarregou-se de disponibilizar aos desabrigados gaúchos duas cargas de 25 toneladas de leite longa vida. Outras doações oriun-das dos Departamentos Regionais do Paraná e Santa Cata-rina também chegaram ao Estado.
De acordo com Magali Costa, coordenadora da Central de Doações do RS, os donativos recebidos desde o início da Campanha do Agasalho permitiram o atendimento a todos os municípios atingidos pelas cheias dos rios e ar-roios, incluindo Canoas, Esteio, Alvorada, Cachoeirinha, Sapucaia, Rio Pardo, Hulha Negra, Novo Hamburgo e São Leopoldo. “Já temos demanda bem atendida em roupas, mas todo o restante continua sendo bem-vindo”, explica. No órgão, cinco funcionários fazem a triagem do material e o reservam para as solicitações vindas dos municípios e das entidades sociais cadastradas.
Cachoeirinha: uma das cidades que
recebeu doações do Mesa Brasil
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economia
gestão após gestão. O dé-ficit tão debatido no decorrer deste ano remonta às últimas quatro décadas, mas agora, no momento em que o país en-frenta os efeitos de uma crise econômica que deve se prolon-gar por mais tempo do que o esperado, o cenário ficou ainda mais crítico. “A crise das finanças públicas do Estado é fruto de uma série de decisões equivocadas do poder público gaú-cho, que, durante anos, gastou mais do que arrecadou e que usou de subterfúgios para não fazer os ajustes necessários”, critica o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Segundo o dirigente, as finanças chegaram a esse pata-mar impulsionadas, em grande parte, pelo gigantesco défi-cit previdenciário e pela crescente participação dos demais poderes na despesa do Estado. “Além disso, o aumento su-cessivo do comprometimento da receita com gastos corren-tes limitou severamente a capacidade de investimento do setor público, com impactos significativos sobre a dinâmica do crescimento no Estado”, acrescenta.
O economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, autor do livro O Rio Grande tem saída?, explica que o atual contexto
Não é de hoje que os gaúchos acompaNham a dívida do estado aumeNtar,
arcelamento de salários e
aumento de impostos são
opções encontradas pelo
governo do estado para
enfrentar o déficit
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resulta de três grandes crises: histórica, a dos reajustes do último governo e a crise nacional. Com relação à crítica so-bre os reajustes salariais da última gestão, Santos defende que o principal equívoco foi criar uma despesa permanente, como é a folha de pagamento, com verbas finitas.
Solução polêmica
Desde que a assumiu o Executivo estadual, o governo conduzido por José Ivo Sartori tem proposto medidas para o ajuste fiscal com o objetivo de minimizar o déficit previs-to para este ano, da ordem de R$ 5,4 bilhões. Nenhuma das fases do ajuste gerou comoção tão grande quanto a mais re-cente, que tem como ponto polêmico a elevação das alíquo-tas aplicadas ao ICMS.
A proposta, que tramita na Assembleia Legislativa, pre-vê elevação de 17% para 18% na alíquota geral do tributo, e de 25% para 30% na incidência sobre gasolina, álcool, tele-comunicações e energia elétrica. A Fecomércio estima que um aumento de ICMS nas dimensões sugeridas teria como impacto uma retração de 0,54 ponto percentual a 1,09 ponto percentual nas vendas do varejo do Rio Grande do Sul em 2016. Em termos monetários, essa redução representa um recuo de R$ 609,67 milhões a R$ 1,23 bilhão na receita do setor. “No PIB, estima-se uma queda de 0,45 p.p. a 0,54 p.p., com consequente destruição líquida de 4.191 a 6.556 empre-gos formais na economia do Estado”, detalha Bohn.
O consultor econômico da Fecomércio-RS, Marcelo Por-tugal, comenta que a elevação na alíquota do tributo tem po-tencial para gerar aumento da inflação do Estado, sobretudo, porque a majoração incidindo sobre combustíveis e energia elétrica faz com que a alta dos custos seja repassada irrestri-tamente para a produção. Na estimativa da Fecomércio-RS, caso o ICMS seja elevado, pode ampliar em 1,39 ponto percen-tual o IPCA da Região Metropolitana de Porto Alegre.
“Aumentar tributos, mais uma vez, é acomodar despe-sas, isto é, é transferir para a sociedade um ônus com que o setor público deve arcar: o custo de cortar gastos, de fazer escolhas, de enxugar a máquina”, argumenta Bohn. Em de-bate no Legislativo gaúcho, a proposição do governo encon-tra resistência. “A votação será apertada, e o resultado seja pela aprovação ou pela recusa será por diferença pequena de votos”, projeta o presidente.
Na sociedade a medida parece não ter respaldo. “Che-gou-se a um momento em que os gaúchos perceberam que não conseguem suportar mais carga tributária. Portanto, é fundamental uma reestruturação profunda do Estado”, comenta Bohn. A federação iniciou em agosto uma ampla mobilização nas redes sociais para dar voz à queixa. O mo-vimento, chamado Basta de tanto imposto!, pretende fazer um alerta sobre o peso da carga tributária, “principalmente se comparada à qualidade dos serviços públicos que recebe-mos”, acrescenta o presidente da entidade. “Se o Estado tem uma crise fiscal, e reconhecemos que essa crise é real e gra-ve, o governo precisa lidar com a raiz do problema, e não, mais uma vez, encontrar meios de conviver com ele.”
A Fecomércio-RS vem defendendo publicamente a adoção de alternativas que podem ajudar o Estado a fa-zer frente à crise sem ferir a atratividade do Rio Grande do Sul. Confira as sugestões:
1 alterar o plano de carreira dos professores para eliminar
o passivo que está sendo criado pelo não cumprimento do
piso nacional
2 adequação do plano de carreira estadual ao padrão do
governo federal, o que implica a eliminação da licença-prêmio,
dos anuênios, quinquênios e das incorporações de gratificações
3 privatização/extinção de organismos públicos tais como a
egr, a cesa, a uergs, entre outras, com redução do número
de contratados pela cLt e a transformação de outros, como a
Fase, em organização social
4 adiar/reduzir, por lei, os reajustes salariais concedidos pelo
governo anterior
5 reduzir o número de secretarias
6 reduzir os repasses para a assembleia e para o judiciário,
pois a fonte de recursos é uma só, o contribuinte
7 mudar a previdência, aderindo ao Funpresp (o fundo do
governo federal para os novos funcionários)
8 Leiloar a folha de pagamento e os créditos da dívida ativa
para fazer caixa no curto prazo
9 estabelecimento de ppps (parcerias público-privadas), para
expandir o investimento
NovE mEdidas
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entre 19 e 21 de agosto a 6ª Feira de Projetos, realizada concomitantemente com a 3ª Mostra de Inovação. Neste ano, o tema, Construindo Solu-ções, reforçou a adoção de critérios mais rígidos de seleção, mas que trazem como efeito um aprimoramento na quali-dade das iniciativas expostas, além de estimular os estu-dantes a buscarem, cada vez mais, resultados promissores e aplicados à realidade profissional.
“Demos um salto de qualidade nos projetos que foram para a feira e comprovamos que os cursos do Senac-RS es-tão, de fato, formando para o mercado”, avalia a coordena-dora de Projetos Especiais do Núcleo de Educação Profissio-nal do Senac-RS, Nara dos Anjos. “Neste ano, selecionamos quem estava atendendo o tema. Tivemos menos projetos, mas mais qualidade na apresentação”, acrescenta.
Com um foCo Cada vez mais Centrado na inovação, o senaC-rs promoveu
Estímulo à inovação
rojetos desenvolvidos pelos
alunos do senac-rs ganham
evidência com eventos que
destacam o desenvolvimento
de soluções que atendem às
necessidades do mercado
de trabalho
pJoão alves/divulgação senac-rs
Premiados das Categorias FIC e Técnicos
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SenaC-RS é medalha de BRonze na WoRldSkIllS 2015
ricardo dornelles, aluno da faculdade senac porto
alegre, ficou em terceiro lugar na ocupação Cozinha,
durante a maior competição de educação profissional
do mundo – a Worldskills 2015, realizada entre os dias 11
e 16 de agosto, em são paulo. participaram desta edição
do evento 1.230 competidores, de 63 países.
QualIFICação e InSeRção PRoFISSIonal PaRa eSTRan-
geIRoS Começou em 29 de agosto, no senac Comuni-
dade, um projeto que visa à inserção de imigrantes do
Haiti no mercado de trabalho. a parceria entre o senac, a
secretaria de trabalho e emprego de porto alegre e sine
municipal irá qualificar os estrangeiros por meio do curso
Auxiliar de Cozinha, que tem duração de três meses e
carga horária de 200 horas. Cerca de dez imigrantes
fazem parte da primeira turma, que aprenderá sobre
gastronomia sustentável, boas práticas de alimentação e
relações interpessoais. as aulas são ministradas no sindi-
cato de Hotéis, restaurantes, Bares e similares (sindpoa).
agEnda dE EvEntos
Foram levados para a feira 59 trabalhos de 37 unidades de todo o Estado, com soluções elaboradas para as mais di-versas áreas, como Gestão, Comércio, Tecnologia da Infor-mação, Design, Gastronomia, Hospitalidade/Lazer, Saúde, Moda/Beleza, Qualidade e Inovação. Todos os projetos fo-ram expostos no Senac Porto Alegre.
O gerente do Núcleo de Educação Profissional do Senac-RS, Roberto Berté, ressaltou o aprimoramento da Feira e da Mostra. “Neste ano, incluímos na programação dos eventos o Seminário de Educação Profissional, que teve como tema o Projeto Politico Pedagógico, Competência e Inovação. Estamos me-lhorando na quantidade e na qualidade dos projetos e é muito bom saber que a educação profissional está colaborando para encontrar soluções para as necessidades das áreas do comér-cio de bens, serviços e turismo. No próximo ano, manteremos o tema Construindo Soluções”.
Com isso, a feira se consagrou como uma vitrine das ino-vações que estão sendo promovidas dentro da instituição de ensino com vistas ao mercado de trabalho. “Mesmo projetos que não foram premiados ganharam grande repercussão”, segundo Nara. Um exemplo é o projeto Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho: de que forma auxiliar as empre-sas do comércio?, que apresentou um software de acessibilidade para pessoas com deficiência. “O aluno conseguia manipular o mouse somente com os olhos”, destaca a coordenadora de Projetos Especiais, citando que a inclusão abrange deficiência física, visual, auditiva e múltiplas deficiências.
Vencedores
Na categoria de Formação Inicial e Continuada (Capaci-tação e Aprendizagem) do Senac-RS, a feira consagrou três vencedores. Na primeira e segunda posições, os prêmios fo-ram para iniciativas do Senac Cachoeira do Sul. Alcançou o primeiro lugar o trabalho Banco de currículos: uma ferramenta de mediação entre escola Senac e empresas, seguido do projeto Satisfação de clientes: desenvolvimento de projeto de aprendizes em redes de supermercados. O terceiro lugar foi para o projeto Li-xeira Sensorial, do Senac Gravataí. Na categoria de cursos téc-nicos, os premiados foram: Simulador de Aula Prática, do Senac Rio Grande, que conquistou o primeiro lugar; C.A.T.A.R., do Senac Gravataí, na segunda posição, e QR-Code Bagé City Tour, do Senac Bagé, em terceiro lugar.
14/SetWorkshop de Colorações Senac mix use
Promovido pelo senac montenegro em parceria
com a marca de cosméticos profissionais mix
use, o workshop contará com profissionais que
farão demonstrações de tendências e técnicas de
novas colorações. as vagas são limitadas e as in-
formações sobre as inscrições podem ser obtidas
no site http://www.senacrs.com.br/montenegro
ou pelo telefone (51) 3649-3141.
até 27/novInscrições para o vestibular 2016/1
Estão abertas as inscrições para o vestibular
do primeiro semestre de 2016, realizado pelas
faculdades senac de Porto alegre e Pelotas. as
provas estão agendadas para o dia 29 de novem-
bro. informações sobre cursos, valores e inscri-
ção podem ser consultadas pela internet no site
http://www.senacrs.com.br/vestibular.
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onsiderada uma das bebidas mais
consumidas no mundo, o café
está presente em 98,2% dos lares
brasileiros. o país é também o
maior produtor de grãos
do setor e responsável por 30%
do mercado internacional
CHá quem o consuma por prazer ou mesmo paixão di-
versas vezes ao dia. Ele integra o desjejum da manhã, pode servir de complemento ao almoço, integrar o lanche da tarde ou mesmo ajudar quem precisa se manter acordado e com mais energia. Dados da Associação Brasileira da Indústria Brasileira de Indústria de Café (Abic) indicam que o produto está presente em 98,2% dos lares brasileiros, compostos, em média, por três pessoas, sendo que duas bebem café.
Originária da Absínia – hoje Etiópia –, essa tradicional be-bida já faz parte da rotina das pessoas há cerca de mil anos. Acredita-se que a descoberta foi do pastor Kaldi, que notou que suas cabras ganhavam energia extra ao mastigarem os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio. Ele mostrou para um monge da região, que começou a utilizá-los na forma de infusão, perce-
Para muitos, tomar Café é um hábito.
©istock.com/anson saw
O cafezinhO nOssO de cada dia
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bendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou lia. Há evidências de que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen, em 575.
A planta teve origem em Kaffa, mas o seu nome veio da palavra qahwa, que significa vinho. Até o século 12, somente os árabes tinham o completo controle sobre o cultivo e a pre-paração da bebida. Por isso, o café ficou conhecido pelos eu-ropeus, dois séculos depois, como o vinho da Arábia. A partir de 1615, ele começou a ser saboreado por todo o continente, trazido por viajantes em suas frequentes viagens ao Oriente.
Foram os holandeses que conseguiram as primeiras mu-das do cafeeiro e o cultivaram em estufas do jardim botânico de Amsterdã. Dessa forma, o consumo de café cresceu rapi-damente no velho continente, incorporando-o como hábito da população. Mas foi somente no século 16, na Pérsia, que os primeiros grãos foram torrados e transformados no pro-duto como é consumido até hoje.
Primeiras cafeterias
Conhecidas como Kaveh Kanes, as primeiras cafeterias surgiram em Meca. A proibição do consumo de bebidas al-coólicas para os mulçumanos fez com que a população fre-quentasse os centros religiosos para reza e meditação. Dessa forma, esses espaços serviam como ponto de encontro para jogar conversa fora, ouvir música e beber café. Logo, a bebida conquistou Constantinopla, Síria e demais regiões próximas. No Oriente, casas especializadas se tornaram famosas pelo luxo oferecido aos clientes, em meio ao encontro de comer-ciantes para a discussão de negócios ou reuniões de lazer.
Nos países europeus, principalmente em Veneza, o café estava associado aos encontros sociais e à música que ocor-riam em espaços como o La Botteghe Del Caffè. Em 1687, os turcos abandonaram várias sacas de café às portas de Vie-na, após uma tentativa frustrada de ataque, sendo usadas como prêmio pela vitória. Com isso, foi aberta a primeira coffee house da capital da Áustria, que lançou a moda de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite. Durante o século 17, a juventude se reunia nas cafeterias para falar de política e economia, declamar poemas, ler livros ou simplesmente para degustar um “cafezinho”. Até hoje, locais como o Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza, ainda pre-servam o glamour dessa época.
Produção no Brasil
O cultivo de café no Brasil teve início no século 18, quan-do as primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa pelo sargento-mor Francisco de Mello Palheta para Belém do Pará. O militar foi enviado pelo governo, em 1727, com essa missão, já que os grãos possuíam grande valor comercial na época.
TipOs mais famOsOs da bebida
A arte de tomar um bom café depende muito das espécies cultivadas no mundo. Confira algumas for-mas de apresentação e diferenças de preparo:
Café Arábica: possui grãos de cor esverdeada, originários
do oriente, considerados de melhor qualidade, mais finos
e requintados.
Café Robusta (conillon): trazido da áfrica, possui um sabor tí-
pico e único, de acidez mais baixa. é tradicionalmente servido
no formato solúvel, com maior teor de cafeína.
Espresso: é preparado com apenas 35 ml do mais puro café.
Pode ser duplo (aproximadamente 60 ml da mesma bebida).
Americano: ao tradicional café expresso, adicionam-se 50ml
de água quente. similar ao nosso carioca, que é 20ml.
Macchiato: café com leite típico da itália, que agrega espu-
ma ao espresso.
Espresso Panna: adiciona creme de leite fresco batido ou feito
na coqueteleira (Panna) ou mesmo chantilly.
Cortado: também conhecido como média (café latte), con-
tendo café, leite vaporizado e espuma.
Café com leite: café torrado e moído em pó filtrado com leite
aquecido ou fervido ou um espresso, com leite vaporizado e
uma fina camada de espuma.
Cappuccino: de origem italiana, não leva nada além de leite
e café. há versões com 1/3 de espresso, 1/3 de leite vaporiza-
do e 1/3 de espuma.
Mocha: conta com uma calda de chocolate, leite vaporiza-
do, espuma de leite e uma dose de espresso. também co-
nhecido como Moccaccino.
Outras variações: aromatizado (com adição de aroma), des-
cafeinado (mais de 97% da cafeína é extraída dos grãos ver-
des de café, antes de eles serem torrados), gourmet (conside-
rado o melhor dentro de uma marca ou categoria)
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CuriosiDaDEs
Rede social do caféCafeicultores, pesquisadores, empre-
endedores e até amantes da bebida
contam com um espaço colaborativo
para disseminar conhecimento. a rede
social do Café, criada pelo instituro
Peabirus, conta com cerca de 4.700
membros ativos. Para participar basta se
cadastrar em www.redepeabirus.com.br/
redes/form.comunidade?id=218.
HistóRia PReseRvadainstalado na antiga bolsa oficial do
Café, em são Paulo, o museu do
Café preserva a história da bebida
no brasil. o espaço conta com pu-
blicações e documentos, um centro
de preparação para cursos, oficinas
e palestras, cafeteria e loja. No site
www.museudocafe.org.br é possível
fazer um tour virtual pelo museu.
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O cultivo do produto se espalhou rapidamente, com a produção voltada para o mercado doméstico, passando pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Aproveitando-se da crise cafeeira no Haiti, no final do sé-culo 18, o Brasil aumentou a sua produção. Em 1779, o país passou a exportar o produto, inicialmente com 79 arrobas. Logo, o café se tornou o produto-base da economia brasileira, passando a exportar, em 1806, 80 mil arrobas. Por quase um século, ele foi sinônimo de riqueza, garantindo a sustentação do Império e também da República Velha. A colheita era feita manualmente pelos escravos nas grandes fazendas de café, sendo substituída mais tarde por trabalhadores assalariados.
As divisas geradas pela economia do produto aceleraram o desenvolvimento do país, possibilitando o surgimento de ci-dades e a dinamização de centros urbanos no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e norte do Paraná. Ferrovias foram construídas para o escoamento da produção, impulsionando a vinda de imigrantes. Também houve a consolidação da ex-pansão da classe média, a diversificação de investimentos e até mesmo o surgimento de movimentos culturais. Em 1870, po-rém, a cafeicultura no centro-sul do Brasil começou a ter pro-blemas devido a uma grande geada que atingiu as plantações
do oeste paulista provocando prejuízos incalculáveis. Com o passar do tempo, o setor enfrentou quedas no preço do produ-to, pragas, variações climáticas e até excesso de produção. De-pois de uma longa crise, o setor se reorganizou e os produtores, industriais e exportadores voltaram a ter bons resultados.
Maior produtor mundial
Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de café, responsável por 30% do mercado internacional. O país também é o segundo mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos. O cultivo do café arábica se concentra em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e parte do Espírito Santo, enquan-to o café robusta é plantado principalmente no Espírito Santo e Rondônia. De acordo com a Abic, a produção anual de café em 2014 ultrapassou R$ 20,3 milhões de sacas, sendo a maioria tor-rado e moído (mais de R$ 19,2 milhões). A produção nacional conta com mais de 1,2 mil empresas. Em 2014, segundo a enti-dade, as regiões onde o consumo mais cresceu foram Nordeste (9,1%), Sul (8,8%) e Centro-Oeste (+7,8%). A expectativa da Abic é de que o setor volte a crescer, ampliando o consumo em 3% em 2015, chegando-se a 21 milhões de sacas.
tudo soBRe a BeBidatemas como a origem do café e
sua importância para o desenvolvi-
mento do país fazem parte do livro
O Café, de Cristina ruiz. Lançada
em 2014, pela biluma Cultural, a
obra aborda também métodos de
preparo e traz receitas à base de
café. Ela é vencedora do Gourmand
Drinks awards 2014.
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A Adoção pelo STF, no início deste ano, da Súmula Vinculante nº 38, que afirma a competência do município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial, despertou manifestações criativas propondo leitura ampliativa do enunciado.
Ora, a competência do município para discipli-nar o horário dos estabelecimentos comerciais é inquestionável tendo em vista o disposto no art. 30, I, da Constituição Federal. Não era outra a disposição assentada na Súmula nº 645 do STF. Desta forma, a única alteração é que agora a matéria é tratada em súmula vincu-lante, podendo ensejar reclamação direta ao STF em caso de pronunciamento judicial que não a observar.
As alegações impressionistas de que com a decisão do STF as leis municipais não poderão ser atacadas quanto a sua constitucionalidade carecem de razoabilidade e base legal.
A competência foi reafirmada, mas o Município ao exercê-la terá que respeitar os princípios e regras constitucionais elencados na Lex Legum de 1988 e nas constituições dos estados. Caso a lei municipal sobre o horário do comércio ofenda norma constitucional estará viciada desde a origem, sendo passível de
suspensão por medida judicial manejada, inclusive, por entidade sindical.
Recente decisão – relator desembargador Marcelo Bandeira Pereira – do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao examinar Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei do município de Uruguaiana é neste sentido em-blemática e atual, já tendo sido adotada após a edição da Súmula Vinculante nº 38.
No caso específico, a lei hostilizada proibia os supermercados de funcionarem aos domingos exceto no primeiro e terceiro de cada mês. Assim, não se restringiu a fixar o horário, invadindo competência privativa da União e ofendendo regras da Constituição Estadual ao vedar a atividade comercial nessas datas. A ação proposta pelo Sindigêneros-RS foi julgada procedente e a lei de Uruguaiana declarada inconstitucional.
A lei será julgada inconstitucional não só na hipótese de vedação de funcionamento em de-terminada data. Conforme posição majoritária do Tribunal de Justiça, também são razões para a declaração de inconstitucionalidade a condição de celebração de acordo ou conven-ção coletiva de trabalho, bem como a fixação de horário de funcionamento extremamente restrito, como, por exemplo, a vedação de abertura em um dos turnos do dia.
Flávio obino FilhoAdvogado trabalhista-sindical da Fecomércio-RS
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Lei municipaL restritiva de horário
é inconstitucionaL
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ho Paisagismo
ao observador uma sensa-ção de qualidade de vida e ecologia. Ele se adapta e contri-bui para embelezar projetos arquitetônicos, numa arte que envolve conhecimentos de botânica, jardinagem e efeito visual. As empresas do setor atravessam bom momento, mesmo diante da instabilidade econômica que já afeta o varejo. O importante, segundo os empresários, é oferecer atendimento personalizado e projetos originais, com aten-ção aos mínimos detalhes.
Desde 2009, o técnico em agropecuária José Francisco Benetti administra a empresa de paisagismo que leva seu sobrenome em Canela. Segundo diz, embora o negócio não
O paisagismO valOriza empreendimentOs imObiliáriOs, transmitindO
s empresas de paisagismo vivem
bom momento e preparam-se
para as estações que mais atraem
clientes. projetos exclusivos,
beleza e funcionalidade são
exigências no setor
a
Jardins para encher os olhos
©istock.com/andrew F Kazmierski
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esteja em momento de expansão, há muita obra a ser fei-ta nos próximos dois anos. “Estar numa cidade turística facilita o meu trabalho, aqui é uma ilha onde o paisagis-mo tem importância muito grande. As fachadas precisam ser atraentes, e o preço do imóvel com jardim ou sem jar-dim varia bastante”, explica. Seu negócio conta com três funcionários e auxílio da esposa na parte administrativa. Além de planejar e executar os projetos, ele mantém um viveiro de mudas ornamentais, produzindo cerca de 40% do que utiliza. O restante é adquirido em floriculturas e outros estabelecimentos.
Segundo diz, os clientes do setor procuram, primaria-mente, o resultado estético. Um jardim bonito, tendo as flo-res o papel de cosméticos. A segunda preocupação é a fun-cionalidade. Plantas resistentes e de baixa manutenção, sem necessidade de poda e adubação muito frequentes. Em terceiro lugar, a questão da sustentabilidade ecológica. São pessoas que desejam contar com árvores frutíferas e hortas em seus quintais, varandas e demais espaços dispo-níveis. Oito em cada dez contratos fechados com a Benetti envolvem casas e os demais representam restaurantes, ho-téis e empresas. Entre projeto e execução, podem trans-correr até 60 dias, dependendo da complexidade da obra e das instalações necessárias.
Os principais desafios no paisagismo são encontrar mão de obra qualificada e manter a criatividade sempre em alta. “Todos os jardins feitos são originais, com identidade própria, não são cópia de nenhum outro. Há empresas que sempre utilizam as mesmas espécies, só com plantas da moda, mas eu trato a originalidade como um dife-rencial”, diz. Afora isso, o profissional deve manter-se a par do surgimento de novas es-pécies e jeitos diferentes de montar projetos. A empresa também participa do Show Gar-den, um mostruário experimental de jardins em Nova Petrópolis, que serve como labora-tório. “Em materiais, existe uma tendência a se copiar o que dá certo ao longo do tempo: no piso, todos querem basalto. Mas atual-mente o produto aumentou demais seu pre-ço e a entrega demora. Encontrei então um parceiro de São Vendelino que produz blocos
pré-moldados de concreto para fazer calçada, com bom ren-dimento e valor muito competitivo”, conta.
Atenção Aos detAlhes
Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, a Viverde traba-lha com 10 funcionários envolvidos no atendimento direto ao cliente, sem espaço físico. Além de planejar e executar os projetos, a empresa encarrega-se da manutenção dos jar-dins (poda, varredura, ajustes), com visitas agendadas ao longo do mês. “A alta de pedidos começa na primavera e au-menta com a chegada do calor, em virtude do crescimento das plantas e das festas de final de ano”, explica a paisagista Bruna Rosales Didoné. Na visão dela, o momento é de gran-de procura, com muitas pessoas interessadas na ornamenta-ção de suas áreas verdes.
Os proprietários dos imóveis exigem aproveitamento de espaços, mesmo que não disponham de grande área. O re-sultado precisa ser perfeito. “Quando vamos fazer deck ou pergolado, temos de ter cuidados redobrados, porque os clientes cuidam dos milímetros fora da madeira, dos parafu-sos, de detalhes da tinta”, revela. O atendimento é feito com o maior cuidado e é seguido de uma visita ao local. Nessas etapas, se extrai o máximo de informações possíveis para que o jardim fique ao gosto do freguês. Os contatos chegam por telefone, e-mail e redes sociais.
©istock.com/liss art
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Bruna também reforça que a inovação é uma necessidade e um desafio. “O setor está constan-temente apresentando novidades, como a madei-ra plástica. Uma das tendências é o paisagismo ecológico, reutilizando plantas já existentes nos locais, recondicionadas, e materiais que seriam jogados fora”, relata. Na Viverde, o preço é fixa-do com base na média de mercado, até porque os clientes costumam pedir orçamentos a outras empresas. “Trabalhamos com rapidez e atenção,
e oferecemos um serviço completo para vencermos a con-corrência”, aponta.
Foco nA clAsse A
No mercado há duas décadas, a Bella Cittá, de Caxias do Sul, foca seu trabalho em clientes com alto poder aquisitivo. Por sentir menos as crises econômicas, é mais rentável, de acordo com o proprietário, o engenheiro agrônomo Gilberto Signori. “Quem contrata nossos serviços se importa mais com a quali-dade do que com o preço dos produtos”, pondera. “São pessoas que leem boas revistas e sabem o que há no mundo.” Além dos projetos paisagísticos, a loja conta com floricultura agregada, com vasos importados, num espaço amplo, limpo, bem abaste-cido, acessível a cadeirantes e atendimento especializado.
Apesar do afloramento da consciência ecológica, Signori destaca que muitos empreendimentos não preveem o pai-
sagismo no início da obra, gerando problemas. “Ao deixar para o final, sempre falta dinheiro, como se o jardim fosse algo secundário”, reclama. A visão do empresário é como a do maquiador em frente à noiva. “Qualquer ambiente ganha importância e beleza quando tem uma área verde bem tra-balhada. Há ganho de bem-estar, de qualidade de vida, de estética”, declara.
A concorrência na cidade é forte, nas palavras do enge-nheiro. Ele tenta se diferenciar dos demais evitando o tra-balho limitado a grama, terra preta, pedrisco e mudas de jardim. “Quando preciso disso, compro de terceiros”, diz.
Com três funcionários, ele prepara-se para a alta tempo-rada. “A primavera e o verão são a nossa safra, ainda mais aqui na Serra”, comenta. Num período médio de 40 dias, Signori consegue finalizar um projeto. Os clientes procuram beleza e praticidade, com plantas resistentes e que exijam pouca mão de obra. A manutenção é feita por outros. No to-cante à inovação, a Bella Cittá aposta na retirada do jardim do plano horizontal, levando-o para as paredes e o telhado. O naturalismo também é citado como tendência, com o uso de plantas nativas, mistura de ervas e temperos, mistura de matos, saindo daqueles modelos muito simétricos.
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Benetti: clientes relutam em fazer
telhado verde por receio de goteiras,
mas a técnica reduz consumo de energia
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pelo mundo
uber da assistência médica Heal é o aplicativo que está mudando a forma de realização dos atendimentos médicos nos EUA. Semelhante ao Uber para os serviços de transporte, a ferra-menta permite ao usuário solicitar um profissional para atendimento médico
em casa. Válido apenas para atendimen-to não emergencial, os serviços abrangem desde consultas até tratamentos
mais aprimorados como suturas, o que faz com que a iniciativa se assemelhe a um pronto-socorro móvel. As visitas médicas – que custam de US$ 99, nos
primeiros chamados, a US$ 200, quando o atendimento é realizado para toda a família – são feitas por profissionais da saúde qualificados e que atendam às
exigências do modelo. O grande diferencial do serviço de atendimento domici-liar, que não chega a ser novidade, é ter a plataforma digital como aliada.
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Correio da Suíça começou os testes para fazer encomendas com drones. Os aparelhos são
fabricados pela empresa norte-americana Matternet e possuem quatro hélices. Eles são capazes de transportar pacotes de até 10 kg por uma distância de 10 km. O objetivo é reduzir os custos das entregas para os vilarejos que ficam mais afastados, nas regiões das montanhas ou dos
Alpes. O dispositivo, que é projetado para seguir trajetórias
pré-programadas, ajudará na agilidade dos serviços durante
as nevascas locais. Nova Zelândia e Alemanha também já começaram os testes. Desde
2014, Berlim já realiza, de forma experimental, a entrega de remédios a uma ilha no mar Báltico através de drones. No
entanto, devido à baixa duração da bateria dos equipamentos
e à ausência de uma legislação específica para voos com
aeronaves não tripuladas, o uso comercial da nova modalidade
de correios deve ocorrer somente em 2020.
PLanO Para meLHOrar a QuaLidade de Vida O De-partamento de Transporte de Londres (TfL) lançou um pacote com
10 medidas que visa à melhora da condição de vida dos cidadãos. Segundo a instituição, atualmente, 38% do dia dos londrinos é gasto
dentro de automóveis privados ou de táxis, e o plano pretende reduzir esse índice para 6%. A ideia é incentivar os deslocamentos a pé ou de bicicleta, algo que estimulará a prática de exercícios físicos
dos habitantes e reduzirá os impactos negativos ao meio ambiente. Para isso, estão sendo investidos 4 bilhões de libras esterlinas em
segurança e na revitalização dos espaços públicos, aumentando as áreas verdes e a qualidade das calçadas. O plano deve ser comple-
tado em 2021, mas a medida Crossrail Bikes já está em andamento. Ela prevê a construção de duas ciclovias de 24 km de extensão, que
unirão nove distritos e cruzarão o centro da cidade.
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Segundo o velho teStamento, Daniel era um dos três governantes de Dario (rei da Babilônia) e despertava muita inveja. A maneira encontrada para derrubá-lo foi criar uma lei que não pudesse ser cumprida por Daniel: nenhum homem poderia orar, por 30 dias, para qualquer outro deus, que não fosse o rei. Daniel orou e foi condenado a passar a noite numa cova com leões. Mas Deus fechou a boca dos animais e Daniel foi salvo. Quando li o texto da MP 685 me lembrei dessa história. A MP 685 pretende regulamentar o procedimento de planejamento tributário. Segundo o texto, quaisquer atos que acarretem supressão, redução ou diferimento de tributo deverão ser declarados pelos contribuintes à Receita Federal quando esses atos: não possuírem razões extratributárias relevantes; a forma adotada não for usual; ou tratarem-se de atos ou negócios jurídicos que serão especificados em ato da Secretaria da Receita Federal (RFB).
O descumprimento dessa determinação, nos casos de lançamento tributário, acar-
retará a aplicação de multa qualificada (150%) e provável processo criminal. A MP emprega expressões altamente subjetivas (“razões tributárias relevantes”, “forma não usual”) como critérios conotativos que definem evasão fiscal. Esses termos abrem espaço à busca do enquadramento mais vantajoso ao Fisco. Não fosse suficiente, a MP crava com chave de ouro o cabedal de arbitrariedades ao estabelecer, residual-mente, que serão evasivos todos os atos ou negócios fixados em ato da Secretaria da Receita. Ou seja, utilizando-se, agora, de um critério denotativo, alça o Poder Execu-tivo ao posto de legislador.
A adaptação de automóveis e institutos jurídicos importados, pelo Brasil, sempre foi problemática e a MP 685 é a prova disso. Temos uma norma que não poderá ser cumprida, pois a indeterminação e o subjetivismo nela contidos instauram a insegurança jurídica e o arbítrio. E quem não informar a operação à RFB será presumidamente considerado sonegador, sofrendo a aplicação da multa de 150%. Enfim a MP coloca os contribuintes na cova com os leões. Oremos.
Rafael PandolfoConsultor tributário da Fecomércio-RS
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MP 685: DANIEL NA COVA DOS LEÕES
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monitor de juros mensal
O Monitor de Juros Mensal é uma publicação que objetiva auxiliar as empresas no processo de tomada de
crédito, disseminando informações coletadas pelo Banco Central junto às instituições financeiras.
O Monitor compila as taxas de juros médias (prefixadas e ponderadas pelos volumes de concessões na primeira
semana do mês) praticadas pelos bancos com maior abrangência territorial no Rio Grande do Sul, para seis
modalidades de crédito à pessoa jurídica.
Capital de Giro Com prazo até 365 dias
Cheque espeCial
anteCipação de Faturas de Cartão de Crédito
no
tas
Capital de Giro Com prazo aCima de 365 dias
Conta Garantida
desConto de Cheques
Na modalidade de capital de
giro com prazo até 365 dias, o
Citibank segue na primeira
colocação em agosto, seguido
pelo HSBC. Santander, Safra
e Itaú, com taxas muito próximas
entre si, trocaram de posições ao
longo de julho, e o último aparece
no terceiro posto na semana de
referência de agosto.
Na modalidade de cheque
especial, tradicionalmente
marcada por maior estabilidade nas
taxas, o Banrisul registrou em agosto,
com folga, a menor taxa
média de concessão.
Na sequência, figuram, com taxas
médias próximas entre si,
o Banco Safra, o Banco do
Brasil e a Caixa.
Na modalidade de
antecipação de faturas de
cartão, apesar de nova
elevação em agosto, a taxa
média de concessão do
Banco Safra permanece como
a mais baixa, seguida pela
do Santander.
Na modalidade de capital de
giro com prazo mais longo,
mais uma vez a ausência de
informações do Citibank
manteve o Banco Safra isolado na
primeira colocação em julho, seguido
pelo Santander, HSBC e Caixa.
O Banrisul, por sua vez, ocupa a
última colocação do ranking
da modalidade.
Na modalidade de conta
garantida, o Citibank registra
muita variabilidade em sua
média, mas aparece na
primeira posição em agosto.
Em seguida, com taxas de
juros médias um pouco mais
elevadas e próximas entre si,
aparecem HSBC, Banco do
Brasil e Banrisul.
Na modalidade de desconto de
cheques, o Banco Safra se mantém
com a média de concessão mais
baixa, seguido por Banrisul. Santander
e Caixa, ambos com elevação
em suas taxas médias em agosto,
aparecem na terceira e quarta
posições no mês. Por sua vez, o Itaú
registra a maior taxa de concessão
da modalidade.
1) A fonte das informações utilizadas no Monitor de Juros Mensal é o Banco Central do Brasil, que as coleta das instituições financeiras. Como cooperativas de crédito efinanceiras não prestam essa classe de informações ao Banco Central, elas não são contempladas no Monitor de Juros Mensal2) As taxas apresentadas referem-se ao custo efetivo médio das operações, incluindo encargos fiscais e operacionais incidentes sobre elas3) Período de coleta das taxas de juros: 3/08/2015 a 7/08/2015.
Instituição
Instituição
Instituição
Instituição
Instituição
Instituição
Taxa de juros(% a.m.)
Taxa de juros(% a.m.)
Taxa de juros(% a.m.)
Taxa de juros(% a.m.)
Taxa de juros(% a.m.)
Taxa de juros(% a.m.)
JUL
1,65
1,75
2,30
2,15
2,24
2,39
2,42
2,52
2,38
JUL
7,23
10,03
9,74
9,63
9,92
10,13
12,55
12,88
JUL
1,80
2,50
2,97
2,89
3,37
3,77
JUL
1,74
2,10
2,25
1,89
2,90
2,26
2,40
2,41
JUL
2,77
2,48
2,58
2,56
2,85
3,09
4,60
9,02
Citibank
HSBC
Itaú
Banco Safra
Santander
Banrisul
Caixa
Bradesco
Banco do Brasil
Banrisul
Banco Safra
Banco do Brasil
Caixa
Itaú
Bradesco
HSBC
Santander
Banco Safra
Santander
Banco do Brasil
Bradesco
HSBC
Itaú
Banco Safra
Santander
HSBC
Caixa
Banco do Brasil
Itaú
Bradesco
Banrisul
Citibank
HSBC
Banco do Brasil
Banrisul
Santander
Itaú
Bradesco
Banco Safra
Banco Safra
Banrisul
Santander
Caixa
HSBC
Bradesco
Banco do Brasil
Itaú
AGO
1,65
1,75
2,30
2,15
2,24
2,39
2,42
2,52
2,38
AGO
7,37
9,58
9,72
9,79
10,26
10,35
12,57
13,01
AGO
2,03
2,46
2,97
2,97
3,12
3,75
AGO
1,80
1,88
1,99
2,05
2,32
2,40
2,40
2,49
AGO
2,41
2,59
2,63
2,67
2,82
3,14
4,25
9,56
AGO
1,99
2,32
2,70
2,71
2,89
3,12
3,22
3,29
JUL
1,98
2,16
2,57
2,63
2,91
3,09
3,20
3,33
É permitida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, elaborado pela Fecomércio-RS, desde que citada a fonte. A Fecomércio-RS não se responsabiliza por atos/interpretações/decisões tomados com base nas informações disponibilizadas por suas publicações.
/ agostO 2015
50
Sete
mbr
o 20
15
125
DICAS DO MÊSfilm
e
líDeReS e SOBReViVeNTeS Vivos é uma lição de sobrevivência e resiliência
em uma produção de 100 minutos. O filme conta a história real de um time
uruguaio de rugby cujo avião com 45 pessoas cai em meio à Cordilheira dos
Andes, em 1972. Os sobreviventes enca-ram muitas adversidades, como lesões
da queda, perda de entes queridos, falta de mantimentos, clima frio e avalan-ches arrasadoras – tudo sem possibi-lidade de comunicação com o mundo,
que já os tinha como mortos. A trama é permeada por escolhas
difíceis, como comer carne humana ou morrer. A situação muda apenas quan-do Fernando Parrado (Ethan Hawke) e Roberto Canessa (Josh Hamilton) assu-mem a liderança da equipe e decidem
enfrentar as montanhas em uma missão que parecia impossível, mas era a única esperança de acabar com a tragédia e levá-los para casa. A iniciativa foi fun-damental para o resgate dos sobrevi-
ventes no final – um total de 16 pessoas –, depois de 72 dias, e demonstra a
importância de um líder em situações de crise, seja no encorajamento dos
integrantes de um grupo, seja em sacri-fícios próprios para um bem maior.
OUSADO e POlÊmiCO Da mesma autora de Sonho Grande, o livro Abílio - determinado, ambicioso, polêmico conta a história de Abílio Diniz, empresário que ajudou a desenvolver e a administrar o Grupo Pão de Açúcar por décadas. O Abílio apresentado pela jornalista Cristiane Correa é um homem determinado, de personalidade marcante e disposto a tudo pelo sucesso de sua empresa – e conseguiu, uma vez que foi o grande responsável pela construção de um império absoluto no varejo brasileiro. O livro desvenda os altos e baixos da vida de Abílio, que, após sofrer por ser pouco popular na infância e lutar na adolescência para conquistar o seu espaço, ajudou a transformar a
pequena doceria do seu pai, Valentim Diniz, em um conglomerado de arrecadação anual de R$ 65 bilhões em 2013. Como comprova o livro, Abílio Diniz é, com todas as suas peculiaridades e genialidades, uma personalidade única no varejo brasileiro.
liVRO
Apl
icativo
Ficha técnicaTíTulo: Vivos
Gênero: Ação, Biografia, Aventura
Direção: Frank Marshall
Duração: 100 minutos
TRADUÇÃO NA PONTA DOS DeDOS | A Microsoft lançou em agosto uma novidade para Android,
Iphone e Windows Phone: o Microsoft Translator – um tradutor digital que trabalha com 50 idiomas
diferentes. O app tem um visual gráfico esteticamente agradável, e a tipografia escolhida é elegante,
minimalista e de fácil leitura. Para ajudar os viajantes de plantão, o programa possibilita o salvamento de frases traduzidas na parte superior da tela, o que
facilita para lembrar frases recorrentes. Além de estar disponível para sistemas operacionais de smartphones
e tablets, o tradutor também pode ser baixado nos relógios inteligentes Android e Apple.
Rep
rod
uçã
o
Ficha técnicaTíTulo: Abílio – Determinado, Ambicioso, Polêmico
auTor: Cristiane Correa
eDiTora::Primeira Pessoa
ano: 2015
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