mobilidade de bens e serviços

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Ciclo de Debates Mobilidade Urbana MOBILIDADE DE BENS E SERVIÇOS Vereador Chico Macena

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Apresentação do Vereador Chico Macena sobre Mobilidade de Bens e Serviços

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Page 1: Mobilidade de Bens e Serviços

Ciclo de DebatesMobilidade Urbana

MOBILIDADE DE BENS E SERVIÇOS

Vereador Chico Macena

Page 2: Mobilidade de Bens e Serviços

Movimentação de Cargas em São Paulo

Área edificada: 22,5% Comércio/Serviços 5,8% Indústrias

CEAGESP: 10 mil ton./dia de alimentos frescos 15 mil caminhões / dia

32 mil Indústrias = 21% dos empregos formais

Mais de 1800 Supermercados na RMSP

300 mil m³ de concreto / mês em Betoneiras

16 mil toneladas / dia de lixo

Page 3: Mobilidade de Bens e Serviços

A Rede Viária de São Paulo

Sistema Estrutural: 3304 kmVias Locais: 12238 kmTotal: 15542 km

Velocidade Média no Sistema Estrutural caiu 2km/h por ano de 1999 a 2001 e estabilizou em 2002

Neste mesmo período, a frota registrada de automotores aumentou 13%

As viagens diárias se dividem em 67% motorizadas e 33% a pé

Page 4: Mobilidade de Bens e Serviços

Veículos em Circulação DiariamenteAproximadamente:

Autos: 3,7 milhõesCaminhões: 200 milUtilitários: 500 milMoto-frete: 300 mil

Interferências provocadas anualmente por tipo de veículo:

Autos: 32/1000 autosCaminhões: 230/1000 caminhões

Acidentes com vítimas fatais - 11% com caminhõesAtropelamentos registrados - 15% por caminhões

Page 5: Mobilidade de Bens e Serviços

Veículos em Circulação DiariamenteCaminhões em circulação:

200 mil no total

80 mil chegam pelas rodovias15 mil são de passagem

Multas aplicadas a caminhões (2002):Total: 45.371

65% Local/horário não permitido27% Fora da faixa da direita4,5% Faixa exclusiva de ônibus2,5% Produto perigoso em local proibido1% Outros

Obediência em áreas restritas: 67%

Page 6: Mobilidade de Bens e Serviços

Concentração da Demanda

55 mil caminhões/dia28% do total em circulação70% da demanda de entregasMais de 30% de outros Estados

Centro

Pinheiros/Jardins

Page 7: Mobilidade de Bens e Serviços

PESSOASo Trabalhoo Escolao Lazer

MERCADORIASo Abastecimentoo Prestação de

Serviços o Passagem

Conflitos de Mobilidade

Page 8: Mobilidade de Bens e Serviços

Ocupação das vias estruturaisao longo do dia

0 6 22 2412

Saturação

Page 9: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

Enfoque inicial:

Restrição à circulação de caminhões,Foco no veículo

Page 10: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1982 - ZRC

Page 11: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1986 - ZMRC

Page 12: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1987 – Corredor9 de Julho/Sto. Amaro

Page 13: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1988 – Exceçõesna ZMRC

Page 14: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1993 – Redução doHorário de restrição

na ZMRC

Page 15: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1993 – Rótula Central Rebouças Rio Branco

Page 16: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1996 – 23 de Maio

Page 17: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

1998 – PaulistaZMRC – Centro( 25 de Março)

Page 18: Mobilidade de Bens e Serviços

Corredores regulamentados apenas por sinalização

TiradentesLigação Leste-Oeste

Page 19: Mobilidade de Bens e Serviços

Evolução da regulamentação

Restrição deCirculação de

Produtos Perigosos

Page 20: Mobilidade de Bens e Serviços

Conseqüências

Diminuição dos conflitos de trânsito e melhoria da fluidez.

Impacto negativo no comércio e na prestação de alguns serviços.

Page 21: Mobilidade de Bens e Serviços

Regulamentação de veículos alternativos para áreas com restrição

1997 Regulamentação dos: Veículo Urbano de Carga – VUCaté 5,50m x 2,20m

Veículo Leve de Carga - VLCaté 6,30m x 2,20m

Page 22: Mobilidade de Bens e Serviços

Locais com restrição a Caminhões● Zona de Máxima Restrição de Circulação -

ZMRC● Vias Estruturais - Corredores● Vias e Áreas de Pedestres● Túneis, Viadutos e Pontes● Vias de Trânsito Seletivo● Zona Especial de Restrição de Circulação –

ZERC (uso residencial)● Faixas e Pistas Exclusivas de Ônibus

Page 23: Mobilidade de Bens e Serviços

Padronização da legislação, compatibilizando as necessidades de abastecimento e com as do trânsito.

Publicação de Portaria com tratamentos uniformes por tipo de segmento ou serviço.

Criação do “Cartão Caminhão”.

2002 Nova regulamentação de exceções por Portaria em locais com restrições

Page 24: Mobilidade de Bens e Serviços

Resumo das Restrições a Veículos de Carga

De natureza operacional• Conflito de demanda

De natureza física• Geometria viária, declividade, gabarito

De natureza ambiental• Produtos perigosos

Page 25: Mobilidade de Bens e Serviços

Mobilidadede Bens e Serviços

Foco na carga, na logística, no abastecimento e na economia

urbana

Page 26: Mobilidade de Bens e Serviços

Objetivos:

Manter e desenvolver a movimentação de Bens e Serviços que viabilizam as

funções econômicas urbanas e regionais.

Reduzir conflitos de trânsito, racionalizar a ocupação do sistema

viário e proporcionar melhores padrões de mobilidade de pessoas e

mercadorias

Page 27: Mobilidade de Bens e Serviços

Estratégias:

RacionalizarO uso e a ocupação do Sistema Viário

A frota da Distribuição Urbana

DescentralizarOs grandes Pólos Geradores de viagens de cargas

RequalificarA Rede Estrutural

O atendimento ao transportadorO controle de ocorrências e a fiscalização

Estruturas e economias urbanas

Page 28: Mobilidade de Bens e Serviços

Gestão de fluxos diversos

Marginal Tietê

Estado

Estado

Fer

não

Dia

s

Fer

não

Dia

s

Ayrton Senna

Ayrton Senna

DutraDutra

Bandeirantes

Bandeirantes

Anhanguera

Anhanguera

Castelo BrancoCastelo Branco

Régis

Bitenc

ourt

Régis

Bitenc

ourt

Anchieta

Anchieta

Salim

F. M

aluf

PassagemPassagem

Abastecimento eAbastecimento eEscoamentoEscoamento

DistribuiçãoDistribuiçãoUrbanaUrbana

Bandeirantes

Raposo Tavares

Raposo Tavares

ImigrantesImigrantes

Marginal Pinheiros

Page 29: Mobilidade de Bens e Serviços

Fórum de Cargas de São

Paulo

Zoneamento

Rede Básica

RegulamentaçãoControle e Monitoramento

Terminais

Rotas

Centrais deAtendimento

Portarias

Equipamentose Operação

Zoneamento de Tráfego

EntregaProgramada

Noturna

PMBS

Instrumentos de Gestão

Page 30: Mobilidade de Bens e Serviços

Zoneamento

Priorização de uso do Sistema Viário segundo necessidades de transporte e desempenho do trânsito.

Otimização da ocupação das vias em áreas de demanda crítica.

Page 31: Mobilidade de Bens e Serviços

CentroCentroAv Paulista

Av PaulistaJardinsJardins

Zoneamento

Áreas críticas de demanda e desempenho do Sistema Viário

Page 32: Mobilidade de Bens e Serviços

Rede Estrutural

Definição e tratamento para rede estrutural de cargas.

Integração com Rodoanel.

Implantação de equipamentos logísticos urbanos.

Implantação da Central de Apoio ao Transportador.

Micro-Terminais na área central.

Promoção da inter-modalidade com Ferrovia.

Page 33: Mobilidade de Bens e Serviços

Rede Estrutural

Marginal Tietê

Estado

Fer

não

Dia

sF

ern

ão D

ias

Ayrton Senna

Ayrton SennaDutraDutra

BandeirantesB

and

eirantes

Ban

deiran

tes

Anhanguera

Anhanguera

Castelo BrancoCastelo Branco

Raposo Tavares

Raposo Tavares

Régis

Bite

ncourt

Régis

Bite

ncourt A

nchieta

Anchieta

ImigrantesImigrantes

Salim

F. M

aluf

Marginal Pinheiros

Page 34: Mobilidade de Bens e Serviços

Entrega Noturna

Priorização de uso do Sistema Viário segundo necessidades de transporte e desempenho do trânsito.

Otimização da ocupação das vias em áreas de demanda crítica.

Dispositivos que atendam os vários segmentos de comércio e serviços.

Page 35: Mobilidade de Bens e Serviços

Ocupação racional das vias:Entrega Noturna

0 6 22 2412

Saturação

Page 36: Mobilidade de Bens e Serviços

Uma cidade com menos automóveis em circulação e estacionados nas vias;

Transporte coletivo público mais eficiente, de maior capacidade e de melhor qualidade;

Parcerias em equipamentos logísticos urbanos;

Redefinir as prioridades de uso do sistema viário;

Pólos de desenvolvimento descentralizados.

Gestão Integrada de Fluxos

Page 37: Mobilidade de Bens e Serviços

Experiências de Entrega NoturnaEmpresaEmpresa AçãoAção Redução da FrotaRedução da Frota Outras VantagensOutras Vantagens

Shell operação 24 horas

Aproximadamente

50%

reformulação logísticaoperação 24h

70% + 60% viagens/veíc.

COMBRAERO

querosene(aviação)

Alteração do horário das 6h as 15h para das 0h as 6h

33% ganho financeiro

Rhodia -

Sal Nylon

transporte 24 horas

produto 8 ton./mês40% - US$ 240 mil/ano

Grupo Fosfértil /

Ultrafértil

Page 38: Mobilidade de Bens e Serviços

Experiências de Entrega Noturna

Entrega noturna

Grupo Pão de Açúcar / Extra / Barateiro

• Redução de 90% tempo de espera (recebimento)

• Redução de 60% tempo de descarga

• Redução de estoques nas lojas de 2 dias

Panamco Brasil

(Coca-Cola)

•entrega noturna

• mini depósito

•integração logística

•racionalização operacional

• 5,5% na frota

de entrega

• 28,8% na frota de transporte

- 25% custo c/

distribuição

+ 21% ocupação da frota

+ 5% volume vendido

EmpresaEmpresa AçãoAção Redução da FrotaRedução da Frota Outras VantagensOutras Vantagens

Page 39: Mobilidade de Bens e Serviços

O Poder Público, como regulador das atividades urbanas deve, à sua medida, acompanhar este dinamismo enquanto, ao mesmo tempo, deve conciliar interesses particulares ou setoriais com os interesses da coletividade.

A Cidade é viva e dinâmica !

Page 40: Mobilidade de Bens e Serviços

Ciclo de DebatesMobilidade Urbana

Terceiro Painel

MOBILIDADE DE BENS E SERVIÇOS