revista anibal cunha nº0

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ANÍBAL CUNHA OUTUBRO 2012 • NÚMERO: 0 • FFUP

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Page 1: Revista Anibal Cunha nº0

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Page 2: Revista Anibal Cunha nº0

EDITORIAL

TEMA DE CAPA ANÍBAL CUNHA

REFERÊNCIAS

A FFUPDEPARTAMENTOSE CURSOS

ENTREVISTA COM MARTA

ENTREVISTA COM JOANA

UM PAÍS NO AMANHÃ

FFUP NO IJUP

MEMÓRIAS

NOVOS ESTUDANTES

PUBLICAÇÕES

UM CAFÉ COM... ISABEL GUIMARÃES

AGENDA

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FICHA TÉCNICA

Edição:CONSELHO PEDAGÓGICOFaculdade de Farmácia Universidade do Porto - FFUPRua de Jorge Viterbo Ferreira n.º 228, 4050-313 PORTO Tel. +351 220 428 500Fax 351 222 062 232E-mail: [email protected]: www.ff.up.pt

Produção de Conteúdos:Fernando RemiãoCarlos AfonsoGeorgina Correia da Silva Paulo Jorge Costa João Gil

Design:FFUP · Joana MacedoExecução gráfica:Gráfica Clássica

Page 3: Revista Anibal Cunha nº0

| 1 | REVISTA ANIBAL CUNHA

TEMA DE CAPA ANÍBAL CUNHA

REFERÊNCIASMARGARIDA FERREIRA

A FFUP DEPARTAMENTOS E CURSOS

ENTREVISTA COMMARTA ALMADA

ENTREVISTA COMJOANA FARIA

Aníbal Cunha marcou de forma indelével o ensino e a profissão farmacêutica em Portugal ...

Na FFUP senti-me muito bem recebida e o ambiente era muito acolhedor ...

A FFUP é a mais antiga Faculdade de Farmácia de Portugal e uma das mais antigas da Universidade do Porto ...

A Faculdade deu-me oportunidade para tal. Já no 1º ano estive como voluntária de investigação ...

Gostaria de voltar a Portugal um dia claro, que infelizmente, não avizinho breve. Para já, tenho perspetivas de ficar fora durante alguns anos ...

FFUP NO IJUP

MEMÓRIAS

NOVOS ESTUDANTES

UM CAFÉ COM... ISABEL GUIMARÃES

UM PAÍS NO AMANHÃ

A Faculdade de Farmácia marcou presença na edição deste ano com a participação dos nossos estudantes na apresentação de 110 comunicações ...

O incêndio que destruiu o edifício da Rua Aníbal Cunha em 1975 começou no sótão onde abundavam as madeiras e rapidamente se propagou ...

... criou um novo espaço de primeiro convívio, reforçando a ideia que, apesar da variedade de cursos disponíveis, é essencial que haja um ponto de simbiose ...

Gosto muito de ir à descoberta de Portugal para conhecer a cultura, tradições ...

... com isto, estão a sair ideias, projetos e talentos de Portugal, ou seja, tudo aquilo que leva ao desenvolvimento e construção de um futuro ...

Page 4: Revista Anibal Cunha nº0

Como instituição de educação, investigação e desenvolvimen-to, a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP)há muito sentia a obrigação de encontrar um veículo de comu-nicação que desse a conhecer toda a sua atividade não só como formadora de excelência na área das Ciências Farmacêuticas, mas também um centro de criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia não só no domínio das ciên-cias farmacêuticas como nos domínios das ciências da saúde e das ciências químico-biológicas.

E é inspirados na grande atividade de Aníbal Cunha, esse farmacêutico que dedicou o melhor da sua vida à melhoria do ensino da Farmácia e ao engrandecimento da profissão de far-macêutico que lançamos hoje esta revista que pretendemos seja o ponto de encontro de toda a comunidade farmacêutica.

A história está a dobrar uma curva medonha. Somos testemu-nhas e podemos mesmo ser cúmplices de decisões que afetarão, de forma definitiva o ensino farmacêutico e toda a atividade da Universidade. Tudo faremos para não ser cúmplices e nestes tempos de grande instabilidade e de crescentes dificuldades, onde as perspetivas para o futuro não se adivinham risonhas, espera-se que esta revista seja um veículo capaz de promover a procura não só da resposta às necessidades presentes como as estratégias a desenvolver para uma resposta a prazo mais dilatado. E é com todos, professores, colaboradores, estudantes, investigadores e profissionais farmacêuticos que esperamos dar aqui mais um passo para a manutenção da Faculdade nos níveis de excelência em que já se situa e promover a elevação da pro-fissão do farmacêutico, contribuindo, simultaneamente, para a melhoria da qualidade de vida de cada um.

Quando a proposta de lançamento de uma revista acerca da nossa Faculdade foi feita no Conselho Pedagógico logo a apoiei, pois faz falta um meio de informação do que se faz, nos mais diversos âmbitos, na FFUP. E além disso porque será certamente um contributo valioso para o fomento da união de quem está na FFUP. Por isso, excelente ideia e também excelente título.

Para o primeiro número foi-me pedido um editorial como Presidente do Conselho Científico. Não falarei apenas nessa qua-lidade, já que são muitas as vivências que tenho da nossa casa e separá-las por funções é-me muito difícil. Mas uma Faculdade com uma vida tão rica na área do ensino (dos três graus e dos diversos ciclos de estudos) e da investigação científica (de assi-nalar a qualidade geral dos trabalhos apresentados na unidade curricular Projeto I, que tive a oportunidade de seguir de perto há cerca de três semanas) tem o dever de divulgar o que faz.

Falei apenas nas principais funções de qualquer instituição universitária. Mas falta-me enumerar tudo o resto. Não posso, nem quero, ser exaustivo – omitiria certamente muitos exem-plos. Mas destaco os congressos científicos organizados pelos estudantes, as conferências e seminários realizados no âmbito do intercâmbio de docentes, a intervenção cívica da mais diversa índole e os eventos de âmbito cultural.

Mas a existência de publicações deste tipo não é inédita na FFUP. Que me lembre, e refiro apenas alguns exemplos, o Profes-sor Sena Esteves foi, durante muito tempo, a alma de um Boletim Informativo para divulgação do que aqui ocorria, e a Associa-ção de Estudantes tentou, por diversas vezes, criar publicações (impressas ou em suporte digital) desta natureza, embora mais direcionadas para o mundo estudantil. Com vidas mais ou me-nos longas, apenas uma delas existe atualmente. Por isso peço a todos os que aqui vivem para ajudarem o corpo editorial da “Aníbal Cunha” a criar e, sobretudo, a manter a revista. Porque, acima de tudo, ela é de nós todos.

JOSÉ LUÍS FONTES DA COSTA LIMADiretor da Faculdade de Farmácia da U.Porto

JOSÉ MANUEL CORREIA NEVES DE SOUSA LOBOPresidente do Conselho Cientifico

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EDITORIAL

O despertar de uma ideia surge da eminência de uma per-sonalidade histórica. Para alguém que tanto empreendeu para o ensino da ciência de uma arte, Aníbal Cunha haveria de gostar do propósito deste projeto. Darmo-nos a conhecer melhor ao divulgar a nossa história e as atividades pedagógicas, científicas e culturais que decorrem na escola que nos une, só pode contribuir para uma comunidade mais forte e promissora. Uma comuni-dade que se pretende inclusiva, com professores, estudantes e funcionários atuais, antigos e, porque não, futuros, presentes fisicamente ou na memória de uma saudade. O Conselho Peda-gógico da FFUP tem também esta função, pelo que teria sempre de apadrinhar e subscrever esta responsabilidade. Responsabi-lidade que acresce pela própria denominação da publicação e que seguramente será acarinhada por todos. Pela contribuição partilhada nos objetivos da Faculdade e da própria Universidade, certamente o seu futuro florescerá. Por isso, não poderemos deixar de sorrir, com satisfação, ao acompanhar este alvorecer...

Os estudantes de primeiro ano, os tão afamados “caloiros” são o ar fresco que insiste em entrar todos os anos na nobre Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Se me permiti-rem fazer uma analogia diria que o estão para a Faculdade como a massa está para o oleiro.

É premente cada vez mais perceber-se que os estudantes recém-chegados deverão cada vez mais estar presentes nos mo-mentos de decisão ou de demonstração da força da FFUP. Mais do que futuros farmacêuticos, somos farmacêuticos de uma es-cola que sempre beneficiou o esforço e a dedicação. Uma escola que agora é demasiadamente frequentada por 1400 estudantes mas que outrora foi frequentadas por apenas 600 ou até menos. Mas não são as quantidades que nos fazem o que somos hoje. O espírito de ajuda que sempre sentimos de professores para estu-dantes e entre estudantes não morre com as quantidades exces-sivas. Continuamos a agir e a pensar como escola, como grupo, como instituição, como um só, como Faculdade de Farmácia.

É esta característica “bairrista” para os mais céticos ou união desenfreada para os mais otimistas que nos faz atualmente farma-cêuticos da Rua Aníbal Cunha ou se preferirem farmacêuticos de Aníbal Cunha. Continuaremos a batalhar para que todos os dias os nossos resultados sejam mais e melhores. Para que o sucesso e distinção continuem a ser dois conceitos comuns nesta casa.

É agora, é hoje, que mais que nunca temos que mostrar a nossa fibra. As características que nos fazem ser e pertencer à FFUP. Cos-tumo dizer que deve ser a melhor sensação do mundo ser docente desta Faculdade. Desejo em nome da Associação de Estudantes e em meu nome, os maiores sucessos a todos os que entraram este ano na FFUP.

FERNANDO MANUEL GOMES REMIÃOPresidente do Conselho Pedagógico

LUÍS AZEVEDOPresidente da Direção da AEFFUP

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 4 |

A Universidade do Porto distingue em 2012 uma dos seus maiores: Aníbal Augusto Cardoso Fernandes Leite da Cunha, um exímio professor da Faculdade de Farmácia do Porto. O Professor Aníbal Cunha marcou de forma indelével o ensino e a profissão farmacêutica em Portugal. O seu contributo como professor universitário, investigador, farmacêutico e cidadão justificam o preito prestado e o seu exemplo e postura em todas as facetas da vida incentivam-nos neste tempo de crise a tomar decisões e a manter o mais elevado padrão de valores.

TEMA DE CAPAANÍBAL CUNHA

“marcou de forma indelével o ensino e a profissão

farmacêutica em Portugal.”

Aníbal Cunha foi um dos principais responsáveis pela trans-figuração do ofício de “boticário” em profissão farmacêutica. O Farmacêutico teria de aliar o melhor de dois mundos: máxima competência técnica e científica com uma ética profissional fun-damentada nos mais elevados padrões morais e cívicos. Para isso, as Faculdades de Farmácia teriam de desempenhar um papel único e insubstituível na sua missão de preparar uma figura profissional indispensável à sociedade: o Farmacêutico. Aníbal Cunha teve a perceção que as Faculdades de Farmácia teriam de ser locais centrais na produção e divulgação do conhecimento. O ensino nas Faculdades de Farmácia teria de ser ministrado com competência e apoiado no mais recente e aprofundado saber científico. As Faculdades de Farmácia deveriam ser agentes ati-vos na descoberta do conhecimento e na investigação científica mais atual. Ensino e investigação deveriam alimentar os seus estudantes de graduação e também os graduados ao longo de toda a vida. Os estudantes da Faculdade de Farmácia deveriam continuar a viver e participar na sua Faculdade depois da gradua-ção, trazendo-lhe a realidade profissional e levando conhecimen-to adequado à sua missão de cidadãos científica e humanamente competentes.

Aníbal Cunha foi pioneiro em envolver os estudantes na vida da Faculdade, de modo que a considerassem um prolongamento das suas casas durante toda a vida. Pode mesmo admitir-se que foi com ele que se iniciaram “os projetos de iniciação à inves-tigação”, tendo talvez surgido esta ideia quando, ainda como estudante, se ofereceu para efetuar trabalhos em laboratório, sacrificando para isso as suas férias de verão.

Aníbal Cunha entendeu que para dar prossecução aos altos desígnios que ele pugnava para a Faculdade de Farmácia, esta deveria ter instalações próprias e condignas. Colocou muitas das suas energias na construção do edifício localizado na rua que tem atualmente o seu nome e que acolheu a Faculdade de Farmácia de 1918 a 2012. Não é demais salientar que este edi-fício, por onde passaram todos os licenciados em Farmácia em Portugal até 1968, é essencialmente fruto do empreendedorismo e determinação de Aníbal Cunha.

Muito do que hoje é a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto se deve à agudeza, ao ânimo, à cogitação e à alma de Aníbal Cunha. A sua vontade em fazer e realizar assume ou-tra proporção e significado se pensarmos que Aníbal Cunha fez tudo o que fez em tempos de instabilidade política e de magreza

CARLOS AFONSOComissário da Homenagem a uma

Figura Eminente da UPorto 2012

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económica, tempos provavelmente ainda mais difíceis do que os que vivemos atualmente. Como salientou o senhor General Ra-malho Eanes na sessão solene de abertura da homenagem a uma figura eminente da U.Porto 2012, “Aníbal Cunha é um exemplo de excelência da ação em tempos de mutação crísica”. A essên-cia dos seus valores permanece válida e constitui um excelente programa de ação para a nossa Faculdade de Farmácia no que respeita ao Ensino, à Investigação e à responsabilidade na pre-paração de profissionais que são a nossa imagem na sociedade.

Em boa hora a Universidade do Porto considerou Aníbal Cunha uma das suas figuras eminentes.Em boa hora a Direção da Faculdade de Farmácia entendeu apoiar de corpo e alma esta iniciativa.Em boa hora a Presidência da República entendeu conceder o seu mais alto patrocínio a esta homenagem.Em boa hora o Conselho Pedagógico entendeu atribuir o nome de Aníbal Cunha à revista da Faculdade de Farmácia da Univer-sidade do Porto.

PROGRAMA E ATIVIDADESHOMENAGEM À FIGURA EMINENTE DA U.PORTO 2012

ABERTURA SOLENE DA HOMENAGEM 28 de Junho às 18h00 Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto

CONFERÊNCIA DE ABERTURA “Um Exemplo de Excelência da Ação em Tempos de Mutação Crísica”General António Ramalho Eanes

EXPOSIÇÃO“A Farmácia no tempo de Aníbal Cunha”28 de Junho a 13 de dezembro

Átrio de Química da Reitoria da Universidade do PortoEntrada Livre / Jardim da Cordoaria

Horário: terça a quinta das 13h00 às 19h00sexta das 13h00 às 23h00sábado das 10h00 às 19h00domingo das 10h00 às 14h00

Visitas Comentadas à exposiçãoPaula Basso e João Neto

29 de junho às 15h00 20 de julho às 15h0020 de setembro às 15h0018 de outubro às 15h0022 de novembro às 15h006 de dezembro às 15h00

DIAS DEDICADOS PELA FFUP ÀS OUTRAS UNIDADES ORGÂNICAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO 2 de outubro – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar3 de outubro – Faculdade de Engenharia 5 de outubro – Faculdade de Arquitetura9 de outubro – Faculdade de Desporto10 de outubro – Faculdade de Ciênc. da Nutrição e Alimentação 18 de outubro – Faculdade de Medicina 19 de outubro – Faculdade de Belas Artes 7 de novembro – Faculdade de Direito 15 de novembro – Faculdade de Ciências16 de novembro – Faculdade de Medicina Dentária 21 de novembro – Faculdade de Letras 22 de novembro – Faculdade de Engenharia 23 de novembro – Faculdade de Psicologia e de Ciênc. da Educ.

CICLO DE CONFERÊNCIAS 27 DE SETEMBRO ÀS 18H00 Salão Nobre ICBAS/FFUP

A INVESTIGAÇÃO NAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS“Ciências Farmacêuticas: ontem, hoje e amanhã”Madalena PintoFaculdade de Farmácia da Universidade do Porto Rogério GasparFaculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

25 DE OUTUBRO ÀS 18H00Salão Nobre ICBAS/FFUP

O ENSINO DAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS “O ensino das Ciências Farmacêuticas: passado, presente e futuro” Margarida CaramonaFaculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra José Manuel Sousa LoboFaculdade de Farmácia da Universidade do Porto

8 DE NOVEMBRO ÀS 18H00Museu da Farmácia do Porto

A CIÊNCIA E A HISTÓRIA NO TEMPO DE ANÍBAL CUNHA “A Farmácia e o Ensino no final do século XIX, início do século XX”Pedro Sousa DiasPró-Reitor da Universidade de Lisboa“O património farmacêutico na época de Aníbal Cunha (1868-1931)” Paula Basso e João NetoMuseu da Farmácia

28 NOVEMBRO ÀS 18H00Salão Nobre ICBAS/FFUP

VERTENTE SOCIAL DO FARMACÊUTICO“A relevância social do farmacêutico” D. Manuel ClementeBispo do Porto - Ação de beneficência: 1499 alimentos para a Obra Diocesana do Porto (atividade dos 1499 estudantes da FFUP)

ATIVIDADES ACADÉMICAS “ANÍBAL CUNHA”Jam Session Peddy PaperFree Hugs 1499 alimentos para a Obra Diocesana do PortoGeocaching

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REFERÊNCIASMARGARIDA ALICE FERREIRAResumo de Conserva com Fernando Remião

Realizou trabalho experimental, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e como Professora Visitante, no Departa-mento de Química na Universidade de Aberdeen em 1973, sob orientação do Prof. R. H. Thompson. Em 1974 assumiu a Direção do Laboratório de Bromatologia da FFUP, tendo posteriormente também ingressado no Grupo Instalador da Escola do Curso de Nutricionismo, escola onde passou a reger a disciplina de Bro-matologia. Frequentou vários cursos na área da nutrição e análise de alimentos na Universidade da Califórnia, em Davis, e foi no-meada, nomeada, em 1986 pela Comissão Europeia, membro do

Comité Científico da Alimentação Humana por dois triénios. Da sua intensa atividade científica, resultaram mais de 230 artigos científicos publicados em revistas internacionais e também nacio-nais, orientou dezenas de mestrados e doutoramentos, participou em inúmeros congressos científicos, e integrou e liderou vários projetos de investigação, incluindo europeus. Foi responsável pelo Centro de Análise do Alimento, integrado no Centro de Quí-mica da UP (CEQUP), criou e coordenou o Curso de Mestrado em Controlo de Qualidade da FFUP e foi presidente do Conselho Pedagógico e da Assembleia de Representantes da FFUP.

Margarida Alice Ferreira, Professora Catedrática da FFUP aposentada no final do ano 1999, obteve a licenciatura em Farmácia em 1959, doutorando-se em 1972, com Distinção e Louvor, com a dissertação “Contribuição para o Conhecimento dos Alcalóides Indólicos de Burkea Africana Hook”.

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Como recorda a FFUP do tempo em que era estudante?

Quando cheguei à FFUP, em 1954, eu caí no céu. Estudei no Liceu Carolina Michaelis, onde existia uma exigência e uma forma de estar muito espartana e severa por imposição da reitora do liceu. Na FFUP senti-me muito bem recebida e o ambiente era muito acolhedor, especialmente por parte dos assistentes e co-legas. Éramos cerca de 30 estudantes quando entramos( apenas 3 rapazes) e 52 quando acabámos em 1959 (sendo 13 bons e simpáticos colegas homens). O número inicial sofreu um incre-mento considerável devido sobretudo aos alunos que vieram, das escolas de Farmácia de Lisboa e de Coimbra, para o 4º ano no Porto para poderem completar as suas licenciaturas. Embora da parte dos professores catedráticos houvesse um distanciamento forte que impedia os estudantes, por exemplo, de partilhar com eles um lanço das escadas ou o elevador. Reconheço que esta situação dificultava a comunicação com estes professores, mas isto tudo por uma questão educacional que não impedia um am-biente alegre na Faculdade. Por isso, aprendi a amar a Faculdade, dedicava-me bastante quando ficava entusiasmada pela matéria, especialmente se tivesse um bom professor. Consequentemente era uma boa aluna, embora não gostasse muito da história (o que lamento agora). Em suma, era uma apaixonada, posso dizer que fiz da FFUP a minha casa e das suas gentes a minha família até o ano 2000, quando saí. Estive sempre a trabalhar na FFUP em dedicação exclusiva, desde que me licenciei até me reformar, ati-vidade apenas interrompida pelas minhas idas para o estrangeiro para completar a minha formação científica ou em representação da FFUP ou do país.

Qual a perceção que teve da evolução pedagógica e científica da FFUP ao longo da sua carreira académica?

Não posso dizer que no meu tempo é que era bom. Não tenho queixas pessoais desse período na Faculdade, embora re-conheça que alguns colegas dessa altura pudessem ter outras opiniões. Também não posso dizer que tinha muitos professores excecionais (comparativamente aos de agora), mas existia era uma carga horária tão elevada, cerca de 36 a 40 horas de au-las por semana, que obrigava os assistentes a estarem sempre connosco. Obviamente que nestas condições a investigação era uma ilusão, era paupérrima e alguns professores chegavam a assumir em plenas provas académicas que nunca tinham feito investigação ou que apenas se dedicavam à parte da docência e administrativa. As condições económicas eram também muito difíceis, colocando os professores em situações muito precárias para exercerem investigação, o que os levava ao desânimo e de-sinteresse. Isto ainda nos anos 60.

Qual ou quais a(s) circunstância(s) que recorda com mais saudades da sua vida académica?

Recordo os convívios dinamizados pelo Prof. Carvalho Guer-ra, com pessoas convidadas para palestras, como a Drª Maria de Lurdes Pintassilgo, ou o momento em que nos foi anunciado a

formação da Ordem dos Farmacêuticos, que resultou de muito trabalho de alguns professores da FFUP, como os Professores Nunes de Oliveira e Correia da Silva. Lembro-me do meu dou-toramento, em 1972, com muita alegria, porque foi resultado de muito trabalho e de muita luta pelo facto de ser mulher (hoje já são mais que os homens a doutorarem-se). Devo, no entanto, confessar que também tive muito apoio de alguns professores, tais como os Professores Polónia, Serrano, Prista e Correia Al-ves. Mas não guardo rancor ou desagrado relativamente a isso, as dificuldades contextualizam-se no próprio período. Recordo também com muita satisfação as experiência que tive no exterior que me permitiram crescer muito em termos de investigação.

Enquanto responsável pelo Laboratório de Bromatologia, sempre empreendeu uma ligação muito forte à indústria ali-mentar. Como vê hoje o papel do farmacêutico nessa área específica?

Nesse tempo não havia mais nenhum curso que tivesse li-gações à indústria alimentar. Não havia nutrição e mesmo os cursos de química não se interessavam pelo controlo de quali-dade de água e de alimentos. Por isso, estas funções eram uni-camente atribuídas aos farmacêuticos, por exemplo no Institu-to de Medicina Legal, Instituto Ricardo Jorge ou Inspeção dos Produtos Agrícolas Industriais. Posteriormente foram criados ou adaptados alguns cursos (biólogos, químicos, veterinários e os engenheiros agrónomos) mais direcionados para essa área e o nosso curso acabou por se dirigir mais para a Farmácia Co-munitária, por haver uma maior oferta de emprego, por ser bem remunerado e não ter a mesma exigência que as análises clíni-cas, químicas, bromatológicas ou toxicológicas. Assim, enquanto estive na bromatologia tentei assumir uma função de suporte científico à indústria, que me permitia obter fundos para finan-ciar a investigação. Curiosamente, comecei a investigação pelas plantas do ultramar.

Pela sua experiência universitária e amplitude de visão do papel da Universidade no mundo, o que recomendaria aos atuais estudantes da FFUP?

Indiscutivelmente considero que a preparação dos novos docentes não é comparável à que existia. A explosão científica dos últimos anos permitiu uma melhor preparação dos novos docentes. Para contextualizar, posso dizer-lhe que a minha tese foi a primeira tese a ser realizada em exclusivo na FFUP, todos os outros meus antecessores fizeram parte dos seus estudos fora, por falta de condições científicas para os fazer na FFUP.

Por isso, recomendo aos estudantes que aproveitem esta oportunidade e que se dediquem muito à Faculdade, pois só assim poderão ultrapassar as dificuldades. Que tentem também alargar os seus conhecimentos e internacionalizarem-se, não afu-nilando em áreas ou atividades muito específicas, mas fazerem um esforço para conquistarem novas vertentes para além da Farmácia de Oficina.

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 8 |

A Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) foi fundada em 1921 e é herdeira das tradições da Escola de Farmácia criada em 1836. A FFUP é a mais antiga Faculdade de Farmácia de Portugal e uma das mais antigas da Universidade do Porto (UPorto). Segundo os seus estatutos é “uma instituição de educação, investigação e desenvolvimento, comprometida com a excelência na formação na área das Ciências Farmacêuticas, sendo também um centro de criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia noutros domínios das ciências da saúde e das ciências químico-biológicas, ao serviço do Homem, com respeito por todos os seus direitos.”

Segundo o artigo 3º dos seus estatutos, a FFUP tem como objetivo:

• Formação humana, ética, cultural, científica e técnica dos estudantes;

• Ensino das matérias necessárias à formação científica e técnica dos estudantes, tendo em vista o desenvolvimento de competências específicas;

• Organização de cursos no âmbito da FFUP ou em conjunto com outras Unidades Orgânicas da UPorto ou de outras instituições;

• Realização de investigação fundamental e aplicada;

• Promoção de ações de ensino extracurricular e de formação profissional;

• Intercâmbio pedagógico, científico e técnico com instituições nacionais e internacionais;

• Desenvolvimento de produtos e prestação de serviços para a comunidade numa perspetiva de valorização recíproca.

A FFUP está organizada em 3 Departamentos, 5 serviços (Biblioteca, Gabinete de Apoio ao

Aluno, Gabinete de Apoio ao Conselho Diretivo, Gabinete de Relações Exteriores, Serviços Adminis-trativos e Financeiros) e vários centros de investigação (o IBMC e o REQUIMTE têm representação no Conselho Científico da FFUP).

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A FFUPDEPARTAMENTOS

E CURSOS

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASNatércia Aurora Almeida Teixeira

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO MEDICAMENTOJosé Manuel Sousa Lobo

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS QUÍMICASMaria de La Salette Rodrigues

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Ao DCQ pertencem os recursos humanos e materiais neces-sários ao ensino na área da química em todos os ciclos de estudos em que a FFUP está comprometida. Nesta área, com-pete ainda a este departamento assegurar e apoiar as ativida-des de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, bem como a difusão dos resultados obtidos. A atividade de investigação desenvolvida está enquadrada em unidades de I&D financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia nomeadamente nos dois centros de investigação: REQUIMTE e CEQUIMED-UP.O DCQ é constituído por cerca de 30 docentes e 9 técnicos. Este departamento acolhe vários investigadores auxiliares per-tencentes aos centros de investigação. O DCQ tem atualmente cerca de 11 pos-doc e 31 estudantes de doutoramento. A for-mação de jovens investigadores realiza-se pela integração nos

vários laboratórios de estudantes de 1 e 2º ciclo, na maioria dos casos enquadrados nos projetos de investigação a decor-rer nos diferentes laboratórios.A atividade de investigação desenvolvida pelos membros do DCQ envolve, também parcerias com outros grupos de inves-tigação nacional e estrangeiros.O DCQ colabora com várias empresas e a indústrias, nomea-damente a indústria farmacêutica e indústria alimentar, na resolução de problemas concretos de índole química e no desenvolvimento de novos produtos. No âmbito do serviço ao exterior, o DCQ realiza análises de identificação de cálcu-los renais e biliares; análises de elementos metálicos a níveis vestigiais (análises clínicas, análises ambientais e análises forenses/colaboração com o Instituto Nacional de Medicina Legal) e análises bromatológicas e hidrológicas.

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO: Maria de La Salette Rodrigues

O departamento de Ciências Químicas (DCQ) é uma unidade funcional da FFUP e integra 4 laboratórios diferentes organizados pela afinidade das áreas de ensino da química no âmbito dos cursos que são lecionados na FFUP

LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA RESPONSÁVEL: José Luís Fontes da Costa Lima

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA E FARMACÊUTICA RESPONSÁVEL: Madalena Maria de Magalhães Pinto

LABORATÓRIO DE FARMACOGNOSIA RESPONSÁVEL: Paula Cristina Branquinho de Andrade

LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA E HIDROLOGIA RESPONSÁVEL:José de Oliveira Fernandes

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS

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O DCB é constituído por cerca de 23 docentes e 9 técnicos. A atividade de investigação desenvolvida está enquadrada em unidades de I&D financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. A maioria dos docentes são investigadores na unidade de investigação, CEQUIMED-UP e nos Laboratórios Associados IBMC/INEB , IPATIMUP e REQUIMTE. As ativi-dades desenvolvidas pelos seus membros envolvem também parcerias com grupos de investigação de outras Universidades nacionais e estrangeiras. Nos vários laboratórios a formação de 2º e 3º ciclos realiza-se pela integração dos estudantes nos vários projetos de investigação que estão a decorrer, sendo

esta apoiada por docentes e pós-doc. No âmbito do serviço ao exterior, a Unidade de Análises Clínicas é uma unidade de prestação de Serviços que executa determinações laboratoriais aplicadas à clínica, nomeadamente na prestação de serviços a utentes dos diferentes sistemas de saúde. Nos laboratórios do DCB realizam-se igualmente análises ao exterior, nomea-damente análises químicas, bioquímicas e microbiológicas em diferentes matrizes, assim como análises toxicológicas e forenses em colaboração com vários Centros Hospitalares e indústrias.

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO: Natércia Aurora Almeida Teixeira

O departamento de Ciências Biológicas (DCB) é constituído por 3 laboratórios organizados pela afinidade das áreas de ensino das ciências biológicas básicas e aplicadas, no âmbito dos cursos dos diferentes ciclos de estudos que são lecionados na FFUP e uma unidade de prestação de serviços, Unidade de Análises Clínicas.

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA RESPONSÁVEL: Natércia Aurora Almeida Teixeira

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA RESPONSÁVEL: Maria de São José Garcia Alexandre

LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA RESPONSÁVEL: Maria de Lurdes Pinho de Almeida Souteiro Bastos

UNIDADE DE ANÁLISES CLÍNICAS RESPONSÁVEL:Agostinho Franklim Pinto Marques

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 12 |

O DCM é constituído por cerca de 16 docentes e 5 técnicos. No LFc a atividade de investigação desenvolvida está enquadrada numa unidade de I&D financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. As atividades desenvolvidas pelos membros do DCM envolvem também parcerias com grupos de investigação de outras Universidades nacionais e estrangeiras. Nestes labo-ratórios a formação de 2º e 3º ciclos realiza-se pela integração dos estudantes nos vários projetos de investigação que estão a decorrer, sendo esta apoiada por docentes.Nos laboratórios do DCM prestam-se igualmente serviços ao

exterior, nomeadamente a pesquisa e doseamento de histami-na e outras aminas biogénicas em especialidades farmacêu-ticas e em produtos alimentares, ensaios farmacodinâmicos para estudo de atividade biológica de produtos naturais e de síntese, o desenvolvimento de bases dermatológicas modi-ficadas como alternativas para uso tópico e para estudos de tolerância, a elaboração de pareceres técnico-científicos sobre formulações e estudos da estabilidade, a realização de estudos comparativos sobre a eficácia de produtos cosméticos e de higiene corporal, e a produção de formas placebo.

RESPONSÁVEL DO DEPARTAMENTO: José Manuel Sousa Lobo

O Departamento de Ciências do Medicamento está dividido em 2 laboratórios organizados pela afini-dade das áreas de ensino das ciências farmacêuticas, no âmbito dos cursos dos diferentes ciclos de estudos que são lecionados na FFUP:

LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA RESPONSÁVEL: José Manuel Sousa Lobo

LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA RESPONSÁVEL: Maria da Glória Correia da Silva Queiróz

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO MEDICAMENTO

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A FFUP é uma das Faculdades da U.Porto com maior produção científica da Universidade, apresentando resultados de publica-ção por docente bastante elevados no contexto da mesma, como se pode depreender da seguinte tabela reportada no “Relatório Produção científica da Universidade do Porto indexada na Web of Science 2005-2009” elaborado pelo Serviço de Melhoria Con-tínua da UP:

2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL 2005-2009*

FAUP 0,04 0,00 0,00 0,05 0,05 0,1

FBAUP 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,2

FCUP 1,5 1,7 1,8 2,1 2,1 9,2

FCNAUP 2,3 2,5 4,0 2,9 2,9 14,5

FADEUP 0,5 0,5 0,8 0,8 1,0 3,7

FDUP 0,0 0,0 0,2 0,1 0,3 0,6

FEP 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 2,1

FEUP 0,9 0,9 0,9 1,0 1,2 4,9

FFUP 2,7 2,7 3,8 2,9 3,3 15,5

FLUP 0,03 0,03 0,04 0,1 0,1 0,2

FMUP 2,5 3,1 3,3 4,0 4,0 17,0

FMDUP 0,2 0,2 0,1 04 0,5 1,5

FPCEUP 0,2 04 0,4 0,5 0,6 2,1

ICBAS 2,3 3,1 2,8 3,8 4,0 15,8

TOTAL U.PORTO 1,1 1,3 1,3 1,5 1,6 6,8

EVOLUÇÃO 2005/2009 DO RÁCIO DOCUMENTO ISI-WOS POR DOUTORADO ETI (31 DEZEMBRO. ANO ANTERIOR), POR FACULDADE

* N.º total documentos 2005-2009 / média de doutorados eti 2004-2008Fontes ISI - WoS E GRH

A FFUP está fortemente comprometida com formação na área das Ciências Farmacêuticas. Oferece, para tal, vários ciclos de estudo nas suas instalações, todos adequados a Bolonha:

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (300 ECTS)

Mestrado em Análises Clínicas (120 ECTS)

Mestrado em Controlo de Qualidade (120 ECTS)

Mestrado em Tecnologia Farmacêutica (120 ECTS)

Mestrado em Toxicologia Analítica Clínica e Forense (120 ECTS)

Doutoramento em Ciências Farmacêuticas (240 ECTS)

Participa, em parceria com outras unidades orgânicas da UP, no:

Mestrado em Ciências Forenses (120 ECTS)

Doutoramento em Ciências Forenses (240 ECTS)

Doutoramento em Segurança e Saúde Ocupacionais (240 ECTS)

Doutoramento em Química Sunstentável (180 ECTS)

Além de colaborar, com os seus docentes, em outros cursos de diversas instituições nacionais e internacionais.

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 14 |

MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Destina-se a formar profissionais habilitados a exercerem as atividades tradicionalmente associadas à profissão Farmacêutica, nomeadamente a nível da Farmácia Comunitária, Farmácia Hos-pitalar, Indústria Farmacêutica (desenvolvimento, fabrico, con-trolo da qualidade, marketing e assuntos regulamentares), dis-tribuição grossista de medicamentos, análises clínicas e outras atividades de índole analítica (análises químicas, hidrológicas, bromatológicas, microbiológicas, toxicológicas, etc.), ensino e investigação. O Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuti-cas proporciona uma formação com cinco anos de duração, em que se associam de forma equilibrada as matérias básicas (nos primeiros anos) com disciplinas de especialidade (a partir do 3º ano), a que acresce um Estágio profissionalizante (no 2º semes-tre do 5º ano), integrador dos conhecimentos e facilitador da inserção dos estudantes na atividade profissional.

REQUISITOS DE ACESSO:12° Ano de Escolaridade; Provas de Ingresso: Biologia e Química; Classificação mínima da nota de ingresso: 95 (escala de 0 a 200); A fórmula de candidatura corresponde a 50% da classificação doensino secundário e 50% da classificação das provas de ingresso.

SAÍDAS PROFISSIONAIS:Atividade Farmacêutica (Farmácia Comunitária, Farmácia Hospitalar, Distribuição Farmacêutica, Indústria Farmacêutica). Análises Clínicas; Análises Microbiológicas; Análises Hidrológicas; Análises Toxicológicas; Indústria Agroalimentar; Outras com componente Químico-Biológica.

MESTRADO EM ANÁLISES CLÍNICAS

O Mestrado em Análises Clínicas (MAC) possui como obje-tivos globais a aquisição e a atualização integrada e consistente do conhecimento e do saber nas distintas áreas científicas que constituem as Análises Clínicas, favorecendo ao mesmo tempo a aptidão para a realização e validação de técnicas laboratoriais aplicadas à prevenção, diagnóstico e monitorização da doença. Para além de possibilitar a obtenção das necessárias aptidões para a prática profissional em análises clínicas, o fomento da conceção e do planeamento de trabalhos de investigação nas diversas áreas do saber que integram as Análises Clínicas não

será descurado. O MAC, proporcionará a formação académica e científica necessária para a prossecução de estudos de ciclo superior nas diferentes áreas científicas abrangidas pelas Aná-lises Clínicas.

REQUISITOS DE ACESSO:Titularidade do grau de licenciado por um estabelecimento de ensino superior, com marcada componente analítica, química e/ou biológica.

CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO

2OS CICLOS DE ESTUDOS

CURSOS NA FFUP

[ MICF ]

[ MAC ]

[ MCQ ]

[ MTF ]

[ DCF ]

[ MTACF ]

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MESTRADO EM CONTROLO DA QUALIDADE

Este ciclo de estudos visa a preparação de profissionais com capacidade de intervenção na área do Controlo da Qualidade de Fármacos e Plantas Medicinais; Água e Alimentos; Ambiente; Produtos de Cosmética e Higiene Corporal. O ciclo de estudos inclui unidades curriculares nucleares, de especialidade e trans-versais, com uma forte componente laboratorial e a elaboração de um seminário, seguindo-se o desenvolvimento de um projeto de investigação que culmina com a elaboração de uma disserta-ção. Tem uma duração de quatro semestres de trabalho, quando em regime de tempo integral (120 ECTS). Os dois primeiros se-mestres correspondem a um curso de especialização constituído

por um conjunto organizado de unidades curriculares, definidas no plano de estudos, denominado de Curso de Mestrado, a que corresponde um total de 60 ECTS. Os outros 2 semestres são dedicados a trabalho de investigação original e elaboração da Dissertação de natureza científica original (60 ECTS).

REQUISITOS DE ACESSO:Titularidade do grau de licenciado por um estabelecimento de ensino superior , com marcada componente analítica, química e/ou biológica.

DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Com o terceiro ciclo de estudos pretende-se que o douto-rando desenvolva competências científicas e metodológicas de investigação, tornando-se capaz de desenvolver, de for-ma autónoma, um projeto de investigação em todas as suas vertentes, que mereça divulgação nacional e internacional em publicações com avaliadores, contribuindo assim para a expansão do conhecimento na sua área de investigação. A diversidade de áreas de especialização é justificada pela procu-ra de uma adequada cobertura das necessidades do mercado de trabalho, que se tem refletido na empregabilidade dos doutores em Ciências Farmacêuticas, e é suportada pela diversidade da formação científica dos docentes e investigadores da FFUP, re-conhecida a nível nacional e internacional.

ESPECIALIDADES: Análises Clínicas, Biologia Celular e Molecular, Bioquímica, Farmacologia e Farmacoterapia, Fitoquímica e Farmacognosia, Hidrologia, Microbiologia, Nanotecnologias, Nutrição e Química dos Alimentos, Química Analítica, Química Farmacêutica e Medicinal, Síntese de Fármacos, Tecnologia Farmacêutica, Toxicologia.REQUISITOS DE ACESSO:a)Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal; b)Os titulares de grau de licenciado, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido pela comissão científica como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos;c)Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela comissão científica.

MESTRADO EM TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

O Mestrado em Tecnologia Farmacêutica (MTF) visa a obten-ção de conhecimentos aprofundados de Tecnologia Farmacêu-tica, com recurso à atividade de investigação, de inovação e de aprofundamento de competências seja para a prática de investi-gação, seja para o exercício de uma atividade profissional ligada à Tecnologia Farmacêutica. O Mestrado em Tecnologia Farma-cêutica tem a duração de 4 semestres curriculares e integra um curso constituído por um conjunto organizado em 8 unidades curriculares, a que correspondem 60 ECTS, e uma dissertação de natureza científica a que correspondem 60 ECTS.

REQUISITOS DE ACESSO:Licenciados em Ciências Farmacêuticas ou outros ciclos de estudos equivalentes, conferidos por estabelecimento de ensino superior.

MESTRADO EM TOXICOLOGIA ANALÍTICA CLÍNICA E FORENSE

Este ciclo de estudos pretende dar resposta às crescentes soli-citações por parte de técnicos da área de saúde que, trabalhando em Hospitais, Institutos Médico-Legais, Laboratórios de Análises Clínicas, entre outros, sentem uma necessidade imperiosa de aprofundar conhecimentos na área da Toxicologia Analítica, nas vertentes Clínica e Forense. O principal objetivo do ciclo de estu-dos consiste em ministrar conhecimentos teóricos e laboratoriais sobre a disposição dos xenobióticos no organismo humano, com particular relevo para:

1- O seu metabolismo in vivo e post-mortem e os modernos conceitos de farmacogenética; 2- Os métodos de análise dos xenobióticos em materiais biológicos; 3- O controlo da quali-dade dos resultados da análise dos xenobióticos; 4- O estudo das principais classes de compostos envolvidos em intoxicações humanas; 5- A monitorização e quantificação dos mesmos e seus metabolitos em material biológico.

REQUISITOS DE ACESSO:Licenciados em Ciências Farmacêuticas ou outros ciclos de estudos equivalentes, conferidos por estabelecimento de ensino superior.

2OS CICLOS DE ESTUDOS

3O CICLO DE ESTUDOS

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A FFUP pratica um ensino de excelência, recorrendo às novas tecnologias de informação dis-ponibilizadas pela UP para as suas atividades pedagógicas. Prova disso, o facto de alguns dos seus docentes terem, nos anos mais recentes, sido distinguidos pela U.Porto com o Prémio de Excelência e-Learning.

Em termos de cooperação internacional, a FFUP está associada a programas de mobilidade de estudantes e docentes, tais como o programa Erasmus, o programa de bolsas Santander Univer-sidades e o Programa Ciência Sem Fronteiras. Estes programas possibilitam a mobilidade, todos os anos letivos, de quase uma centena de estudantes da FFUP para Universidades e empresas europeias e sul-americanas e a receção na nossa Faculdade de similar número de estudantes dessas Universidades. A maioria dos contratos de intercâmbio de estudantes decorre de ligações internacionais dos docentes da FFUP, resultantes de cooperações científicas com algumas das melhores Universidades e Centros de Investigação, especialmente na Europa e América do Sul. A internacionalização da FFUP, quer em termos pedagógicos como científicos, é, assim, um objetivo institucional em plena e constante concretização.

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ENTREVISTA COM

Um aluno que tem direito a Bolsa de Mérito é, por si só, muito bom. Que aspetos achas que foram importantes ao nível da formação, de modo a con-seguires chegar ao melhor dos melhores?

Eu acho que o curso Ciências Farmacêuticas nos oferece todas as possibilidades para conseguirmos atingir o tal patamar, o chamado creme de la creme. Durante o nosso percur-so académico tomamos contacto com diferentes campos e áreas de conhecimentos, sejam elas científicas, sociais, socioculturais ou técnicas, através de unidades curriculares variadas e bastante abrangentes, de uma excelente aprendizagem a nível laboratorial, e de oportunidades variadas que nos vão oferecendo nomeada-mente a nível de investigação – é um curso bastante diversifica-do. De facto, o curso de Ciências Farmacêuticas apresenta um potencial diverso e vasto de possíveis saídas profissionais. Desta forma, eu acho que a nossa formação académica nos oferece as bases e os conhecimentos necessários, mostrando-nos as rea-lidades onde nos podemos destacar e motivando-nos para nós próprios podermos alcançar com êxito as nossas preferências e ambições. Depois tem de partir de nós, especializarmo-nos e aprofundarmos os conhecimentos que nos transmitem e irmos ao nosso futuro.

Foi a experiência de Erasmus mais importante a nível pessoal ou a nível académico? É possível con-ciliar as duas coisas?

Para mim, Erasmus foi uma importante aprendiza-gem tanto a nível pessoal como de formação (profissional). Claro que depende de como à partida encaras o Erasmus e isso vai refletir-se, no entanto é possível retirarmos destas experiências o melhor dos dois mundos!

Apesar de algumas hesitações e dúvidas iniciais, esta experiên-cia revelou-se como uma das melhores fases da minha vida. Eu fui para o Hospital de Barcelona. Fomos seis estudantes da nossa Faculdade para Espanha.

A minha motivação inicial era realizar uma parte do estágio em Farmácia Hospitalar, por ser uma área que desconhecia. Foi então que surgiu a oportunidade de o fazer em Espanha, onde a Farmá-cia Hospitalar se encontra bastante desenvolvida e avançada, e nomeadamente em Barcelona. É difícil traduzir a cidade e a tudo o que dela podemos absorver; o cunho histórico e arquitetónico, a multiculturalidade, as paisagens e manifestações de cores, flores e artísticas pelas ruas, e a enorme vontade de aproveitar até ao último minuto o que ela tem para nos oferecer. Como estava a dizer, fui para o serviço de Farmácia Hospitalar do Hospital de Barcelona. No primeiro dia a Diretora do Serviço de Farmácia do Hospital disse-me que eu só ia fazer aquilo a que eu própria me propusesse. Ela deu-me a liberdade, ou melhor dizendo a res-ponsabilidade, para traçar o meu percurso enquanto lá estive. E daí surge um ponto fulcral e um bom ensinamento. É importante sermos proactivos, tomarmos a iniciativa e mostrarmos do que somos capazes, ultrapassarmos os obstáculos (a língua e o desco-nhecido no meu caso), e pensar o que pretendemos tirar da nossa experiência. O volume de trabalho era bastante e tive oportunidade de passar por diferentes áreas, desde a farmacocinética, nutrição parentérica, unidade de preparação de citostáticos; avaliação da condição clínica e monitorização do processo clínico de doen-tes, bem como de participar nas reuniões semanais de controlo microbiológico dos doentes, comissão de controlo da infeção e outras que se foram realizando no hospital e juntavam todos os profissionais de saúde do mesmo. Fui aprendendo, conquistando o meu lugar e a minha autonomia durante aqueles 3 meses. As-sim, destes 3 meses destaco a minha aprendizagem profissional e académica, mas também o crescimento pessoal, os laços que criei, as partilhas de histórias e emoções, e as memórias criadas com as minhas amigas que me acompanharam nesta aventura…

Foi num clima de descontração, no seio do Labora-tório de Bioquímica, que Marta Sofia Almada, aluna de Doutoramento, com 24 anos, falou sobre a sua experiência pessoal aquando da passagem no Mes-trado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Marta foi uma das alunas premiadas com Bolsa de Mérito no ano 2009/2010, o seu quarto ano.

MARTA SOFIA SAMPAIO DE ALMADABOLSA DE MÉRITO NO ANO 2009/2010

ENTREVISTADA POR JOÃO GIL

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Continuas atualmente ligada à Faculdade de Farmá-cia, através do Laboratório de Bioquímica. Como descreves a tua atividade?

Atualmente estou com uma Bolsa de Doutoramen-to no Laboratório de Bioquímica. No panorama atual, é bom po-der afirmar que estou a fazer o que efetivamente gosto e acreditar que poderei dar o meu contributo à sociedade. Comecei cedo a desbravar caminho na área de investigação. No 2º ano estive como voluntária de investigação, depois candidatei-me à Bolsa de Iniciação à Investigação no 3º ano e no 4º ano fiz a unidade curricular de Projeto I sempre aqui no laboratório de Bioquímica. Assim o meu entusiamo no campo científico foi crescendo, tive oportunidade de desenvolver o meu espírito crítico e a minha prática laboratorial, e envolver-me na investigação. Todo o percurso foi bastante natural e evolutivo, e tive (tenho) um grande apoio.

E consideras que todo o teu interesse te ajudou a chegar a esta etapa da tua vida?

Sim, claro que o meu interesse e gosto pela inves-tigação, por estudar e conhecer-me impulsionaram e ajudaram a alcançar este meu projeto e a embarcar nesta nova etapa. O importante é sermos fiéis a nós próprios, acreditarmos em nós e lutarmos para atingirmos os nossos objetivos e dar um sentido à nossa existência, ao nosso caminho profissional/pessoal. É neste sentido que eu acho que a nossa Faculdade nos facilita/mostra os diversos horizontes, possíveis futuras opções/saídas profis-sionais e cabe-nos a nós agarrar a oportunidade, descobrirmos e aprofundarmos os nossos interesses, e assim começar a traçar o percurso que escolhemos e vamos sonhando.

Que perspetivas tens em mente para o futuro? Es-peras poder continuar no país, ou achas que apenas poderás alcançar aquilo que desejas fora dele?

Não sei, sinceramente. Tenho quatro anos pela frente e para já tento não pensar no futuro. Estou a fazer o que gosto! Serão quatro anos de aprendizagem, de evolução profis-sional e valorização pessoal. Hoje quero acreditar que poderei ser útil à sociedade, de conquistar os meus sonhos… Quando terminar terei uma nova realidade para enfrentar, uma perspetiva incerta. Era importante Portugal apostar na ciência e as indústrias nos investigadores.

Gostarias de deixar uma mensagem aos alunos mais novos?

O panorama atual para nós Farmacêuticos está cada vez mais complicado e como tal mais exigente. Os novos alunos devem estar conscientes disso, e como tal devem encarar esta eta-pa para se destacarem a nível académico e profissional, ambicionar mais além, serem mais qualificados, serem inovadores e criativos. Durante o percurso académico vão tentando encontrar as áreas que mais gostam e desde cedo começar a desbravar terreno. Mas paralelamente é possível conciliar o percurso estudantil com uma vida saudável. Este é o nosso momento, fazer novas amizades, criar memórias e histórias e partilhá-las com os que nos rodeiam…construir recordações que ficarão para sempre e deixarão sauda-des destes melhores anos da nossa vida. Acima de tudo, devem estabelecer prioridades sem nunca esquecer as responsabilidades.

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ENTREVISTA COM

Como é sabido, tem direito a Bolsa de Mérito um aluno com aproveitamento muito bom. Que as-petos achas importantes ao nível da formação, de modo a poder chegar ao patamar que distingue o melhor dos melhores?

É uma questão deveras interessante, e igualmente subjetiva. Na minha perspetiva pessoal, é fulcral sermos aficio-nados pela área em que decidimos formar-nos, e no meu caso posso garantir que Ciências Farmacêuticas foi a minha primei-ríssima opção, fiquei desde cedo rendida à multidisciplinaridade inerente bem como à multiplicidade de saídas profissionais. A adoração pela Ciência, pelo Conhecimento que tenho diminui automaticamente para metade o esforço subjacente às metas a que me propus desde o início. Eu sempre soube, desde a pri-meira de Biologia Celular, que queria seguir Investigação, era claro para mim que o estudo contínuo, a aprendizagem cons-tante, o esforço diário para chegar mais longe do que no dia anterior seriam a melhor forma de trabalho possível (“encontra algo que realmente gostes de fazer e nunca mais trabalharás na vida”). Consequentemente, ficou claro para mim que teria de me empenhar desde o início para garantir um currículo que me permitisse conquistar a tão desejada bolsa. Além disso, mesmo que não tivesse colocado a fasquia tão elevada, há uma coisa que me foi incutida pelos meus pais ao longo de toda a minha vida académica, e no âmbito pessoal também: não devemos fazer nunca menos do que aquilo que somos capazes, o esforço nunca é demasiado, temos de levar-nos ao limite para desenvolvermos as nossas capacidades ao máximo. No limiar, acho que o maior problema nos alunos não é a falta de estudo, mas antes não saber estudar, não saber utilizar os corretos métodos de estudo, que dependem do conhecimento que cada um deverá ter de si, dos seus pontos fortes e limitações, de modo a explorar/ultra-passar ambos, respetivamente, bem como do conhecimento da disciplina e dos objetivos a que esta se propõe. Uma questão que acho igualmente pertinente é a necessidade de fazer um estudo global e não compartimentado, para mim nunca houve um estudo por capítulo ou por disciplina, como se nada estivesse relacionado entre si, mas em oposição, um estudo que assentava na relação e complementação entre diferentes tópicos e discipli-

nas. Quando o estudo é focado na compreensão e não em mera memorização, não só será mais sólido e o conhecimento ficará retido durante mais tempo, como a capacidade de raciocínio será devidamente desenvolvida. Mais do que os detalhes (que podemos consultar), o encadeamento lógico deverá constituir o principal foco, isso sim deveremos trabalhar e dominar. Gostaria apenas de reforçar que o interesse nas matérias apresenta uma enorme importância, a curiosidade e o espírito crítico possuem um papel fundamental na formação do indivíduo enquanto ser pensante e têm inevitavelmente que partir do mesmo.

Qual a experiência mais positiva na tua vida aca-démica? Achaste que isso foi importante, mais ao nível pessoal ou ao nível da formação intelectual?

O meu estágio em Glasgow, no âmbito do progra-ma de ERASMUS, foi sem dúvida o melhor momento da minha académica, sem qualquer margem para dúvida. Do ponto de vis-ta profissional e académico, foi uma experiência profundamente enriquecedora. Em primeiro lugar, ainda que tivesse feito parte do Núcleo de Iniciação à Investigação da FFUP previamente, foi a primeira vez que fiz investigação a tempo inteiro, e foi a derradeira confirmação de que de facto é o que gosto e sei fazer melhor. Tive muita sorte em ser inserida num projeto muitíssimo interessante e multidisciplinar, que me permitiu trabalhar em 3 laboratórios diferentes em 3 meses. Mais sorte ainda tive com os meus orientadores, Ben Pickard e Trevor Bushell, a quem deixo aqui um agradecimento pelo papel que desempenharam na minha formação, não só cientificamente, mas igualmente do ponto de vista humano. Identifico-me imenso com a cultura e forma de estar britânica, e tive a sorte de ter dois ingleses bem típicos como orientadores, as saudades que tenho daquele sen-tido de humor, daquela frontalidade, daquelas personalidades bem vincadas, que no início estranhamos, mas depois entranha-mos. É muito bom olharmos para os nossos orientadores com admiração pela quantidade de coisas que podemos aprender com eles no campo científico e/ou pelo seu carácter e maneira de ser e agir, e eu tive a sorte em Glasgow e agora no IBMC/Ins-titut Pasteur Korea de os poder admirar por ambos os motivos.

Joana foi aluna da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, aluna Bolsa de Mérito 2009/2010. Atualmente, encontra-se em Seúl, na Coreia do Sul, onde realiza trabalho de investigação no Institut Pasteur.

JOANA RAQUEL CORREIA FARIABOLSA DE MÉRITO NO ANO 2009/2010

ENTREVISTADA POR JOÃO GIL

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Do ponto de vista pessoal, foi uma experiência e tanto, que me permitiu viajar imenso, conhecer imensas cidades e ver paisagens das quais não tenho uma única fotografia fidedigna, desenvolver intensamente capacidades e competências linguís-ticas, bem como conhecer muitas pessoas e fazer amigos com os quais mantenho contacto até hoje e que anseio visitar o mais brevemente possível.

Atualmente encontras-te na Coreia. Como descre-ves a tua atividade?

Os meus primeiros seis meses de Doutoramento foram passados no IBMC/INEB, sob orientação da Professora Anabela Cordeiro, onde realizei atividades no âmbito da Biolo-gia Celular, Biologia Molecular e Bioquímica aplicadas a vários tripanossomatídios (Leishmania infantum, uma das espécies res-ponsáveis pela leishmaniose visceral, Leishmania major, uma das espécies responsáveis pela leishmaniose cutânea, Trypanosoma brucei, responsável pela doença do sono e Trypanosoma cruzi, responsável pela doença de Chagas). Desde já gostaria de dei-xar o meu profundo agradecimento à Professora Anabela pelo convite que me fez e as oportunidades que me proporcionou, e manifestar o imenso prazer que tem sido desenvolver este pro-jeto e trabalhar com os membros das várias equipas envolvidas. Atualmente encontro-me na Coreia do Sul, em Seúl, no Institut Pasteur Korea, que integra a Pasteur Network, no Centro para as Doenças Negligenciadas (CND3), que colabora com a DNDi (Drugs for Neglected Diseases Iniciative - uma organização sem fins lucrativos de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas; a DNDi trabalha de forma colabo-rativa para desenvolver novas ferramentas de tratamento para doenças como a leishmaniose, a doença de Chagas, a doença do sono, a malária, o HIV pediátrico, e determinadas infeções por helmintas). Como facilmente se depreende, neste momento, estou focada em Drug Discovery, e mais especificamente em Trypanosoma brucei, utilizando duas principais abordagens, uma fenotípica (estou atualmente a desenvolver um método de scree-ning de drogas neste parasita) e uma target-based (na sequên-cia da validação genética, efetuada pela minha querida colega e amiga Inês Loureiro no IBMC e da validação bioquímica, que efetuei eu própria das duas proteínas em estudo). Aqui na Co-reia encontra-se também Luís Gaspar, meu colega de curso, que igualmente se destacou pelo aproveitamento, e que se encontra focado em Trypanosoma cruzi.

Foi um passo gigante na minha vida ter vindo para a Coreia, e não poderia estar mais feliz e satisfeita com a minha escolha. O instituto tem excelentes condições, como nunca antes tinha ex-perienciado, é incrível a quantidade de recursos que tem à nossa disposição. Tenho a sorte de ter um coorientador fantástico, que é um chefe exigente no laboratório, que nos leva ao limite quer físico, quer psicológico (“tens tempo para dormir? Tens tempo para comer? Então não me digas que não tens tempo! Dormes 5 horas por dia? Olha que luxo, eu só durmo 2”), mas um bom amigo e às vezes quase um pai para nós fora do IPK. Alguém com quem temos muito a aprender de Ciência (alguém que conseguiu um Nature em 9 meses como post-doc em Paris, o que não po-

deria demonstrar mais determinação e perseverança) e que mais ainda temos a aprender sobre a vida. Muito obrigada Lúcio. E não poderia deixar de fazer um profundo agradecimento à Carolina Borsoi Moraes, que tem me tem acompanhado desde a minha chegada à Coreia e com quem é um enorme prazer trabalhar.

Na Coreia do Sul a qualidade de vida é imensa, adoro desde o caos da cosmopolita Seúl (muito “Gangnam Style”) até à paz dos templos e das montanhas que a envolvem. Está a ser um desafio ficar tão longe de quem gosto, num lugar onde a forma de pensar é tão diferente. E acho que melhor sinal de adaptação não poderia haver do que ao fim de 3 meses aqui, e apesar dessas diferenças e da saudade a que nós Portugueses tanto nos damos, afirmar convictamente que me sinto em casa.

E mais certeza não poderia ter que é isto que quero fazer, que é isto que adoro fazer: Ciência.

É ficar no laboratório até às 23:30 a uma sexta, o Lúcio vem buscar-nos para cinema à meia noite, e leva-nos de volta ao IPK às 2 e meia da manhã, mesmo a tempo do timepoint seguinte. Às 8 da manhã do dia seguinte, sai para a sua caminhada matinal e leva-nos para casa, depois de muito café e noodles durante a ma-drugada. Vietnamita para o almoço, visita aos jardins proibidos do palácio pela tarde de sábado, barbecue coreano ou tailandês para o jantar, nightlife in Gangnam e domingo de volta ao IPK no início da tarde, está o Luís a dormir no office no seu colchão insuflável porque às 6 da manhã ainda lá tinha voltado para parar uma infeção. Porque é disto que nós gostamos, e quando assim é, não é trabalho, é um prazer imenso que só quem tem igual dedicação compreende.

Gostarias de voltar a Portugal e, mais concreta-mente à FFUP, ou vais seguir um rumo internacio-nal? Que perspetivas futuras, ao nível profissional, tens em mente? O facto de saíres do país ajudou-te a poder sonhar um pouco mais com elas?

Gostaria de voltar a Portugal um dia claro, que infelizmente, não avizinho breve. Para já, tenho perspetivas de ficar fora durante alguns anos, tenho algumas hipóteses em mente, 3 na Europa e 3 fora da Europa (e há um mar de perspetivas fora da Europa, e sem considerar Estados Unidos, atualmente). Veremos onde o meu trabalho e as competências que adquirir no meu douto-ramento me farão chegar. A seguir ao doutoramento, espero seguir-se o post-doc, que na minha opinião é o que nos define como investigadores.

Que mensagem gostarias de deixar aos alunos mais novos?

Para terminar, gostaria de expressar o meu agrade-cimento pela oportunidade e de fazer saber aos alunos e profes-sores da FFUP, que foi com muito orgulho que me formei nessa Faculdade, e que guardo muito boas recordações. Gostaria de deixar a seguinte mensagem aos meus colegas mais jovens:

A nossa Faculdade é muito, muito boa, proporciona-nos uma grande preparação, quer em termos teóricos, quer em termos práticos, que em nada nos deixa atrás de quem sai de Cambridge ou Heidelberg (irão aperceber-se disso quando fizerem ERAS-MUS), acreditem no que vos digo. Aproveitem ao máximo, não escolham o caminho mais fácil, levem-se ao limite, explorem o vosso potencial o mais que puderem. E abram a mente, há muitas oportunidades à espera, não desperdicem as vossas ca-pacidades, vamos elevar o bom nome do nosso país e a enorme massa intelectual que possuímos. Não somos em nada inferiores aos outros, temos é de alargar os nossos horizontes, e vocês que são os jovens podem e devem fazer essa diferença.

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Por mais vontade que tenha em apostar no meu futuro, se não tenho condições para tal, torna-se impossível, independentemente do que eu queira ou acredite.

Tomás Freitas é estudante do 2º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF). “Um ano que já vai longe”, diz João Pires, recém-licenciado que, no entanto, encontra na Faculdade a sua ocupação, pelo menos enquanto se depara no compasso de espera que lhe permita obter emprego.

Duas pessoas em situações diferentes, com perspetivas convergentes. Ambos, embora com o seu método de análise sobre a condição de emigrar, acabam por tocar nesse aspeto. Como Tomás refere, “a hipótese da procura de emprego no estrangeiro é cada vez mais equacionada”. Pela experiência, que considera enriquecedora, mas também pela crescente necessidade. É talvez aí que João fica preocupado, por ter medo que a mentalidade dos jovens se centre nessa primeira necessidade, deixando um país que precisa ser reconstruído com alternativas e ideias frescas, ao abandono. Porque, “com isto, estão a sair ideias, projetos e talentos de Portugal, ou seja, tudo aquilo que leva ao desenvolvimento e construção de um futuro. Claro que todos gostam de ver que portugueses no estrangeiro conseguem fazer descobertas e ganhar prémios, no entanto, o benefício reverte para o país onde essas pessoas se encontram. Mas é a falta de investimento que leva as pessoas a sair daqui.”

Um país não deve, então, deixar escapar o chamado busílis da questão, que é o investimen-to em ideias. É talvez o realismo que invade João nesta etapa da sua vida, que o leva a equacionar todos os passos que vai dando, olhando com mais importância a sua valorização e não deixando de trabalhar em algo, enquanto vai procurando emprego. Algo que Tomás vê com medo, talvez por, cada vez mais na sua geração, essa auto-capacidade de ultrapassar os problemas que a sociedade coloca estar dominada pelo medo do desemprego, da precariedade e todas as consequências a que tais fatores conduzem. Será preciso relembrar os jovens que, acima de tudo, a criatividade e autonomia são as duas qualidades que permitem o sucesso de qualquer um?

“Alegrem-se que isto piora”, diz João, lembrando ao mesmo tempo que, normalmente, tudo o que bate no fundo acaba por conseguir subir, é só preciso não desesperar com a queda. O es-sencial, depois, e como Tomás refere, é mudar a mentalidade. “A crise não é nada de novo, é um processo historicamente cíclico. O problema é que quando não se aprende com a História, ela tende a repetir-se.”

“UM PAÍS NO AMANHÔJOAO GIL

AEFFUP

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 22 |

FFUP NO IJUPGEORGINA CORREIA DA SILVA MARCELA SEGUNDO

JUVENTUDE E JOVIALIDADE

A designação “IJUP” (Investigação Jovem na U.Porto) foi es-colhida para identificar o programa de estímulo à participação de estudantes de graduação da U.Porto em atividades de inves-tigação científica.

Em 2008 a Universidade do Porto iniciou os encontros IJUP, encontros científicos onde os estudantes inscritos na U.Porto ou os estudantes estrangeiros que estudam na U.Porto ao abrigo de programas de mobilidade, apresentam trabalhos por eles de-senvolvidos no âmbito da sua formação do 1º ou 2º ciclo. A estes juntam-se estudantes brasileiros que vêm ao Porto apresentar os seus trabalhos, no âmbito da cooperação entre a U.Porto e a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP).

O primeiro IJUP decorreu na Faculdade de Arquitetura e con-tou com cerca de 200 participantes. Desde então o número dos participantes tem vindo a crescer para o impressionante número de 1100 na Edição de 2012, acolhida na Reitoria da Universidade. A projeção do encontro ultrapassa objetivos pedagógicos da pré--graduação já que para além da experiência da participação em encontros científicos permite a reunião de jovens investigadores com investigadores seniores da U. Porto de diferentes áreas cien-tíficas, incentivando a discussão interdisciplinar.

A Faculdade de Farmácia marcou presença na edição deste ano com a participação dos nossos estudantes na apresentação de 110 comunicações, representando 31% das comunicações na área das Ciências da Vida, Exatas e da Engenharia, para além do envolvimento ativo de vários estudantes que participaram na organização do evento. É de destacar a importância que é dada pelos estudantes da FFUP às atividades científicas no seu percurso académico e as dinâmicas que em conjunto com os seus orientadores impõem à investigação na FFUP. O estímulo é transversal aos vários departamentos da nossa Faculdade a nível individual e de cooperação interdepartamental, além da exten-são a outras instituições académicas ou do mundo empresarial. É importante também salientar que a elevada participação da FFUP nesta iniciativa da U.Porto contribui fortemente para que os nossos estudantes sintam que estão a estudar numa Facul-dade com espírito de multidisciplinaridade e inovação, ultrapas-sando as dificuldades e superando os desafios, vocacionada para uma excelente qualidade científica. A sua motivação é a energia FFUP no IJUP!

EVOLUÇÃO DO Nº DE COMUNICAÇÕES DA FFUP NAS EDIÇÕES DO IJUP

0

20

2008 2009 2010 2011 2012

40

60

80

100

120

47 C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

78 C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

94 C

OM

UN

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ÇÕ

ES

98 C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

110 C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

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| 23 | REVISTA ANIBAL CUNHA

NAS COMUNICAÇÕES APRESENTADAS PELOS ESTUDANTES DA FFUP AO IJUP12 FORAM REFERIDAS AS SEGUINTES COLABORAÇÕES DA FFUP COM OUTRAS INSTITUIÇÕES:

DISTRIBUIÇÃO DAS COMUNICAÇÕES DA FFUP EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIDADES ORGÂNICAS (U.O) NO IJUP12

32

FFU

P O

RA

IS

78 FFUP POSTERS

396

OUTRAS U.O

.

DISTRIBUIÇÃO DAS COMUNICAÇÕES DA FFUP NO IJUP12 POR DEPARTAMENTO

22

12

618

3 4

CIÊNCIASBIOLÓGICAS

CIÊNCIASQUÍMICAS

CIÊNCIAS DOMEDICAMENTO

Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo

Centro de Investigação em Ciências da Saúde ISCS-Norte

CEQUIMED-UP CEQUP

CIBIO CIIMAR/CIMAR

Clinical Laboratory A.V. Lda., Arcos de Valdevez

Departamento de Engenharia Química, FEUP

Escola Superior de Biotecnologia, Universidade Católica Portuguesa

Faculty of Chemistry and Pharmacy, Central University of “Las Villas, Cuba.

Faculty of Engineering, National University of Jujuy, Argentina FCNAUP

FCUL FCUP

FMUP Hospital de S. João, Porto

Hospital Ramon y Cajal, Madrid, Espanha IBMC/INEB

ICBAS Instituto Nacional de Medicina Legal

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Viana do Castelo Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Português de Oncologia-Porto

International Iberian Nanotechnology Laboratory

IPATIMUP ISEP/ IPP

Kasetsart University, Bangkok, Tailândia

LAEQUIFAR, Universidade Severino Sombra, Brasil

REQUIMTESchool of Pharmacy and Life Sciences, Robert Gordon University, Aberdeen, UK

UNICER – Bebidas de Portugal Universidade de Aveiro

Universidade de Coimbra Universidade Federal de São Carlos, Brasil

Universidade da Madeira Universidade de Salamanca, Espanha

Universidade de Santiago de Compostela, Espanha Universidade de S. Paulo, Brasil

Universidade do Minho Universidade Federal do Ceará, Brasil

Universidade Fernando Pessoa, Porto University of Leicester, UK

University of Prague, Czech Republic

Xinjiang Institute of Ecology and Geography, Chinese Academy of Sciences, Urumqi, China

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 24 |

MEMÓRIASPROF. FERNANDO SENA ESTEVESsetembro 2012

ESCAPARAM AO INCÊNDIO

O incêndio que destruiu o edifício da Rua Aníbal Cunha em 1975 começou no sótão onde abundavam as madeiras e rapi-damente se propagou a todo o edifício principal, continuando pelo primeiro andar, chegando mais tarde ao rés-do-chão. Isto deu tempo a que, pelas janelas que davam para a rua, se tives-se retirado muito equipamento e livros. Entre o que se retirou contavam-se dezenas de garrafas de gás que de outro modo poderiam ter causado danos mesmo na vizinhança: algumas eram de hidrogénio. Os bens que salvaram foram guardados na cripta da Igreja de Cedofeita, onde estiveram muitos meses pela benevolência do Padre Orlando Mota e Costa, que era e ainda é o seu pároco.

Se o edifício principal ficou destruído, foi possível evitar que as chamas consumissem o pavilhão do Bar e do Laboratório de Química Orgânica, o qual tem uma história curiosa de como surgiu. Aconteceu que o Prof. Carvalho Guerra regressou de um estágio na Washington University de São Luís, nos Estados Uni-dos, cheio de entusiasmo em dar um impulso à Bioquímica com as ideias, técnicas e algum dinheiro que lá conseguira. Só que não havia espaço na Faculdade e então um belo dia conseguiu uma visita do Dr. Azeredo Perdigão, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, a quem pediu auxílio para a expansão da Faculdade. É interessante que a ideia de se construir um bar para os alunos, fazendo-se assim um pavilhão de dois pisos, partiu do

próprio Dr. Perdigão. Tendo-se lá instalado a Química Orgânica sob a direção do Prof. Polónia, ficou a Bioquímica com toda a ala poente do lado sul e ainda um laboratório de aulas no lado nas-cente, ficando o remanescente deste lado para a Bromatologia e Toxicologia, cujo diretor era o Prof. Nunes de Oliveira.

No canto noroeste do terreno construira-se também, para a Bioquímica, um pavilhão para a manipulação de radioisótopos. O isolamento deste pavilhão contribuiu para que tivesse ficado incólume ao incêndio, circunstância particularmente feliz que permitiu continuar um importante apoio à exportação do Vinho do Porto, tendo-se lá efetuado, no decurso de vários anos, milha-res de determinações de carbono-14 para garantir a genuinidade da sua produção.

Escapou também ao incêndio o vitral da autoria de Ricardo Leone, que tinha a oficina na Rua da Escola Politécnica, em Lis-boa, onde também ensinava a sua arte. Foi montado em 1934 ao cimo do primeiro lanço das escadas de madeira que arderam completamente. No combate ao fogo e posteriormente devido a uma certa curvatura da caixilharia de ferro, caíram algumas porções do vitral. Está já contratada a sua transferência para as atuais instalações, tarefa difícil e dispendiosa, a cargo da Arqui-teta Clarisse Silva, e que deve durar mais de um ano a processar--se. Para já, fiz a sua recuperação digital, certamente com mais imaginação do que fidelidade ao original, de cujas partes desa-parecidas não encontrei registos.

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RECEÇÃO NOVOS ESTUDANTES U.PORTO

Quando se pensa em todos os rankings mais ou menos signi-ficativos e relativos, assim como em todas as garantias de qua-lidade do Ensino da Universidade do Porto (U.Porto), podemos julgar que quase mais nada haverá a fazer nesta Instituição, se-não assegurar que, de ano para ano, não se perca a qualidade. E é precisamente após essa conclusão que nos apercebemos que estamos completamente errados.

Foi, então, nessa perspetiva, que a U.Porto partiu na busca de uma atividade inédita, jamais ocorrida na cidade. Assim, unida pela condição que alunos de diferentes áreas partilham, que é a de, pela primeira vez, frequentarem o Ensino Superior, foi prepa-rada uma semana com eventos de receção aos novos estudantes.

Do dia 13, e até ao dia 21 de setembro, muito se pôde conhe-cer sobre a Instituição que já vai acolhendo, este ano, cerca de 8500 novos alunos. Desde a cerimónia de boas-vindas no Pavi-lhão Rosa Mota, até ao peddy papper realizado por um percurso que envolveu os três grandes polos da U.Porto, muito foi feito no sentido de responsabilizar estes estudantes para a manutenção do bom nome da Universidade.

Garantiu-se assim que, para além das Semanas Abertas, que costumam ocorrer em cada Faculdade, se criou um novo espaço de primeiro convívio, reforçando a ideia que, apesar da variedade de cursos disponíveis, é essencial que haja um ponto de simbiose que permita garantir a fluente troca de ideias e conhecimentos em constante atualização. É de destacar ainda o quão funda-mental é o convívio inerente à condição humana que, numa fase tão imprescindível tanto a nível pessoal como académico, deve acontecer com o máximo de variedade.

Um ponto positivo à U.Porto, que vê assim elevada a sua fasquia de qualidade.

NOVOS ESTUDANTES

JOAO GILAEFFUP

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 26 |

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ARTIGOS CIENTÍFICOS indexados no ISI Web of Knowledge sob a sigla FFUP (ou variantes) e publicados no período de janeiro a setembro de 2012.Palavras procuradas: FFUP -1; Faculdade de Farmacia Universidade do Porto – 23; Univ Porto Fac Pharm – 40; Univ Porto Fac Farm – 64; Faculty of Pharmacy, University of Porto - 14 (total 142). Data da pes-quisa: 2 de Outubro de 2012.

PUBLICAÇÕES DA FFUP EM 2012

PUBLICAÇÕES

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 30 |

3ºS CICLOS CONCLUÍDOS

2011Andreia Filipa dos Santos Palmeira Química Farmacêutica e Medicinal

Cláudia Daniela Oliveira de Lacerda Nunes Pinho Química Farmacêutica e Medicinal

Elisangela Joaquina Valente da Costa Química Farmacêutica e Medicinal

Eunice Raquel Geraldes de Oliveira Rodrigues Química Analítica

Isabel Cristina Loureiro CoutinhoMicrobiologia

Lúcia de Fátima Moreira Teixeira Biologia Celular e Molecular

Maria de Fátima Gomes Fernandes Fitoquímica e Farmacognosia

Maria João Dantas Ramalhosa FerreiraQuímica Analítica

Marta Alexandra Oliveira Perro Neves Química Farmacêutica e Medicinal

Marta Ramos Pinto Correia da Silva C. GuerraQuímica Farmacêutica e Medicinal

2ºS CICLOS CONCLUÍDOS

2011 Ana Luísa Duarte MonteiroMestrado em Análises Clínicas

Ana Luísa Fernandes MoraisMestrado em Controlo de Qualidade

Ana Mafalda Gouveia de PaivaMestrado em Controlo de Qualidade

Cristina Neves Oliveira MoreiraMestrado em Análises Clínicas

Elsa Marisa Ferreira VieiraMestrado em Controlo de Qualidade

Henrique da Silva Ferrão Nascimento Mestrado em Análises Clínicas

Isabel Filipa Martins FerreiraMestrado em Controlo de Qualidade

Joana Alexandra Ferreira Rosas Vieira Mestrado em Análises Clínicas

Juliana Melchior BrittesMestrado em Controlo de Qualidade

Maria Cristina Antão dos Santos CarvalhoMestrado em Controlo de Qualidade

Maria Manuel Guimarães Cardoso Mestrado em Controlo de Qualidade

Paula Cristina Matos NovoMestrado em Controlo de Qualidade

Raquel Giacomelli SaffiMestrado em Controlo de Qualidade

Raquel Sofia Mendes EstevesMestrado em Análises Clínicas

Telmo José Rodrigues Fernandes Mestrado em Controlo de Qualidade

3ºS CICLOS CONCLUÍDOS

2012 (ATÉ OUTUBRO)

Ana Catarina Rodrigues da SilvaTecnologia Farmacêutica

Ana Marta Franco da SilvaBioquímica

Armindo Jorge Alves de Melo Nutrição e Química dos Alimentos

Carla Sofia Garcia Fernandes Química Farmacêutica e Medicinal

David Sérgio de Moura Ribeiro Química Analítica

João Rodrigo Gonçalves Goiana Mesquita Microbiologia

Nuno Pedro Moreira Santarém Bioquímica

Sofia Alexandra Alves Almeida Química Analítica

Susana Amélia Marques Martins Tecnologia Farmacêutica

2ºS CICLOS CONCLUÍDOS

2012 (ATÉ OUTUBRO)

Ana Sofia Vaz das Neves Carvalho AmaralMestrado em Análises Clínicas

Margarita Domingues SousaMestrado em Tecnologia Farmacêutica

Maria Cristina Castro FreitasMestrado em Análises Clínicas

Pedro Miguel Brochado Coelho SaavedraMestrado em Análises Clínicas

Rafael Augusto NevesMestrado em Análises Clínicas

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| 31 | REVISTA ANIBAL CUNHA

Nome completoIsabel Glória Pereira Guimarães

Local e ano de Nascimento Matosinhos, 1974

EstudosLicenciada em Engenharia Agrícola pela UTAD, com várias for-mações incidindo na área da informática, e nos últimos anos especialmente nas aplicações utilizadas na Universidade do Porto. Neste momento é Responsável pelo Serviço de Gestão Académica e Expediente da FFUP

Onde sair na cidade do PortoÀ noite nada como passar nas Galerias de Paris para beber um copo, há para todas as escolhas, além de que a Universidade do Porto tem muito dinamizado a Praça dos Leões

Onde comer ao almoço perto da FFUPRestaurante 110, na Rua do Rosário nº 110

Prato favoritoCozido à portuguesa

Cor preferidaAzul

PassatemposPuzzles

ViagensGosto muito de ir à descoberta de Portugal para conhecer a cul-tura, tradições e gastronomia das diferentes regiões. Das ilhas conheço apenas a Madeira, lá fora: Espanha (Galiza), França (Paris, Provença), Inglaterra (Londres, Lewes), Irlanda (Dublin), Suíça (Genebra, Berna, Friburgo, Zurique, Valais), Rússia (Mos-covo), Brasil (Touros, Natal, Pipa, João Pessoa, Recife, Olinda),Cuba (Havana e Varadero).

UM CAFÉ COM... ISABEL GUIMARÃES

MúsicaOiço especialmente rádio, pois gosto de variar o tipo de música e de ouvir novos sons. Proponho no campo do jazz o primeiro álbum de originais de José Pedro Coelho, CLEPSYDRA, que real-mente vale a pena ouvir: http://josepedrocoelho.bandcamp.com/album/clepsydra?permalink.

CLEPSYDRAJosé Pedro Coelho

SILÊNCIOComés

DOG MENDONÇA PIZZA BOY IIFilipe Melo e Juan Cavia

A PRINCESA MONONOKE Hayao Miyazaki

FilmesAdoro cinema, especialmente ficção científica e cinema anime (manga). Para quem quiser conhecer cinema anime, recomendo vivamente “A Princesa Mononoke”.

LivrosEmbora atualmente leia menos do que gostaria, sou grande fã de banda desenhada, que “devoro” sempre que tenho oportunidade. Posso dar alguns autores: Hergé, Comés, Derib, Bilal, Neil Gai-man, Nuno Artur Silva, Cyrill Pedrosa, Filipe Melo e Juan Cavia.

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REVISTA ANIBAL CUNHA | 32 |

OUTUBROII ENCONTRO NACIONAL DE UTENTES E CUIDADORES NA ÁREA DA SAÚDE MENTAL | 26 E 27 DE OUTUBRO 2012 | FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

CONFERÊNCIA | 26 DE OUTUBRO 2012 | Maneirismo em Portugal. Identidade ou repetição formalista?FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

SEMINÁRIOS FMUP | 31 DE OUTUBRO 2012 | “MECHANISMS OF CHROMOSOMAL INSTABILITY”FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

CONFERÊNCIA | 27 DE OUTUBRO 2012 | “Avaliação externa de escolas: princípios, processos e efeitos”FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

WORKSHOP INFO VINHO | 31 DE OUTUBRO 2012 | Vinho | Autenticidade e Qualidadepor: REQUIMTE/DEP. DE CIÊNCIAS QUÍMICAS DA FFUP

NOVEMBROCONGRESSO NACIONAL DOS FARMACÊUTICOS | 2 A 4DE NOVEMBRO 2012 | CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA

CONFERÊNCIA | 7 DE NOVEMBRO 2012 | “Sexualidade: Tudo o que querias saber mas não ousavas perguntar”- 2.ª Edição FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

CONFERÊNCIA ANÍBAL CUNHA | 8 DE NOVEMBRO 2012 | “A Farmácia e o Ensino no final do século XIX, início do século XX”por: PEDRO SOUSA DIAS- PRÓ-REITOR DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

“O património farmacêutico na época de Aníbal Cunha (1868-1931)”por: PAULA BASSO E JOÃO NETO - MUSEU DA FARMÁCIA DO PORTO

III JORNADAS DE HISTÓRIAS DE VIDA EM EDUCAÇÃO| 8 E 9 DE NOVEMBRO 2012 | A Construção do Conhecimento a partir de Histórias de VidaFACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

9º WORKSHOP INTERNACIONAL EM NANOESTRUTURAS ELECTRODEPOSITADAS | 8 E 9 DE NOVEMBRO 2012 | DEPARTAMENTO DE FÍSICA E ASTRONOMIA

MASS-TRAINING EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA| 10 DE NOVEMBRO 2012 |A Transição para a Vida Adulta - Novos DesafiosINSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR DA U.PORTO

V-BIENAL DE AUTISMO NO ICBAS| 9 DE NOVEMBRO 2012 | SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

COURSE ON: BIOMOLECULAR INTERACTIONS ANALYSIS 2012| 12 - 16 DE NOVEMBRO 2012 | IBMC

VI CONGRESSO CIENTÍFICO FFUP | 13 E 14 DE NOVEMBRO 2012 | Reações Adversas e interação de medicamentos: o outro lado da farmacoterapiapor: AEFFUP - SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

CURSO | 14 - 15 DE NOVEMBRO 2012 | Curso Europeu de Primeiros Socorros + Oxigenoterapia e Alteração do Estado de ConsciênciaSEDE DA ORDEM DOS FARMACÊUTICOS, LISBOA

WORKSHOP | 16 - 18 DE NOVEMBRO 2012 | “ntervenção na crise individual. Crisis Intervention and Peer Support”FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

CURSO | 19 - 23 DE NOVEMBRO 2012 | Curso de Ciências em Animais de Laboratório - Organismos Aquáticos (3.ª edição)CIIMAR

I JORNADAS DE SAÚDE PÚBLICA E FARMACOTERAPIA| 22 DE NOVEMBRO 2012 | SALÃO NOBRE DO COMPLEXO ICBAS/FFUP I FEIRA DE EMPREGO | 22 A 24 DE NOVEMBRO 2012 | “Um passo rumo ao teu futuro”por: AEFFUP E FARMAINOVE - FFUP

IV JORNADAS DE BIOENGENHARIA | 23 A 24 DE NOVEMBRO 2012 | AUDITÓRIO FEUP

WORKSHOP - OFICINA DAS SOPAS | 24 DE NOVEMBRO 2012 | FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DA U.PORTO

XXXVIII ANNUAL MEETING OF THE PORTUGUESE SOCIETY OF IMMUNOLOGY | 25 A 27 DE NOVEMBRO 2012 | SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

CONFERÊNCIA ANÍBAL CUNHA | 28 DE NOVEMBRO 2012 | VERTENTE SOCIAL DO FARMACÊUTICO “A relevância social do farmacêutico” por: D. MANUEL CLEMENTE - BISPO DO PORTO - SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

CONFERÊNCIA ANÍBAL CUNHA | 28 DE NOVEMBRO 2012 | VERTENTE SOCIAL DO FARMACÊUTICO “A relevância social do farmacêutico” por: D. MANUEL CLEMENTE - BISPO DO PORTO - SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

FÓRUM PEDAGÓGICO AEFFUP | 29 DE NOVEMBRO 2012 | SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP - AEFFUP

DEZEMBROCONFERÊNCIA: “AS NOVAS TECNOLOGIAS” | 3 DE DEZEMBRO 2012 | FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS

CONFERÊNCIA | 5 DE DEZEMBRO 2012 |

“Oncobiologia: do diagnóstico ao tratamento do cancro”SALÃO NOBRE ICBAS/FFUP

WORKSHOP | 9 DE DEZEMBRO 2012 | “Desenvolvimento e implementação de um programa de pares CISM Critical In-cident Stress Management”FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

CONFERÊNCIA | 15 DE NOVEMBRO 2012 | “Teorias pós-críticas: questões e problemáticas para o campo educacional e para o currículo”FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA U.PORTO

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