revista aliança de misericórdia - março 2013

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EVANGELIZAÇÃO Curiosidades sobre a JMJ p. 3 VOZ DA IGREJA A Renúncia do Papa p. 11 ESPIRITUALIDADE Amor ao próximo p. 6 TIRA-DÚVIDAS Cristianofobia p. 10 www.misericordia.com.br MAR/2013 - Nº 129 - ano XII ALIANÇA DE MISERICÓRDIA revista UM AMOR QUE DOA SEM RESERVAS RUMO revista_março.indd 1 16/02/2013 11:01:00

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Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Page 1: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

EVANGELIZAÇÃOCuriosidades sobre a JMJp. 3

VOZ DA IGREJAA Renúncia do Papa

p. 11

ESPIRITUALIDADEAmor ao próximo

p. 6

TIRA-DÚVIDASCristianofobiap. 10

www.misericordia.com.br MAR/2013 - Nº 129 - ano XIIALIANÇADEMISERICÓRDIArev

ista

UM AMOR QUEDOA SEM RESERVAS

RUMO

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Page 2: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIAResponsáveis: Pe. Antonello Cadeddu / Pe. João Henrique Coordenação: Guilherme Augusto Editora: Patrícia Elias e Paulo Raphael Diagramação: Viviane Calazans Revisores: Antônio Moura e Lucimar Portes Fotolito e Impressão: Leograf Gráfica e Editora LTDA.

Tiragem: 10.500 exemplares Periodicidade mensalEndereço: Rua Avanhandava, 520 - Bela Vista 01306-000 / São Paulo - SP Tel./fax: (11) 3257 8805 e-mail: [email protected] site: www.misericordia.com.br

CRISTIANE ANGÉLICAColaboradora da Aliança

de Misericódia - SPAmiga da Aliança de

Misericórdia

SUMÁRIO3

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Equipe da Revista

Banco Itaú Ag. 0036

C/c 64921-8

Banco Santander Ag. 3372

C/c 130007013

Banco BradescoAg. 3137-2

C/c 40596-5

Banco do Brasil Ag. 2815-0

C/c 16013-X

TORNE-SE SÓCIO DA ALIANÇA DE MISERICÓRDIA E AJUDE-NOS A RESGATAR VIDAS!

CARÍSSIMOS LEITORES

ELES SÃO ALIANÇA!

Evangelizar para Transformar

Palavra do Mês

Espiritualidade

Panorama

Aliança em Ação

Tira-dúvida

Voz da Igreja

Misericórdia Kids

Eventos

Aliança em Notícias

Mensagem e ORAÇÃO

Paz e Misericórdia!

Nesse mês em que vivemos a quaresma e se aproxima a Paixão de Nosso Se-nhor Jesus Cristo, trazemos a palavra do padre João Henrique que nos motiva a mergulhar no mistério da cruz e a derramarmos nossas vidas, assim como a mulher em Betânia que derramou seu perfume aos pés de Jesus e ali demons-trou todo o seu amor a Ele. É tempo de conversão, de entregarmos toda a nossa vida a Deus.

Perante a realidade difícil vivida no nosso país de aumento das drogas, vio-lência e da população de rua, não podemos ficar parados. Não basta simples-mente sentirmos “pena” ou “dó”, mas uma verdadeira compaixão movida pela fé em Cristo que nos impulsiona a transformar essa realidade.

Com esse desejo e apoiados pela palavra de Deus é que apresentamos o tra-balho que se inicia na cidade de Barbacena. Glória seja dada a Deus por mais uma casa de acolhida que possibilitará que mais jovens possam se restaurar do mundo das drogas e da violência das ruas. Por isso contamos com a sua ajuda para esse novo projeto!

Desejamos a você e sua família uma boa leitura!

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Page 3: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

Evangelizar para Transformar

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por Bella Martins (Missionária de Vida) [email protected]

Você sabia que?• A primeira Jornada Mundial da

Juventude foi diocesana, celebrada oficialmente no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. O evento chamou tanto a atenção que o ano seguinte foi declarado o Ano Internacional da Ju-ventude pela ONU.

• Uma Jornada que marcou a his-tória ocorreu no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa, em 1991. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.

• O maior ajuntamento de pessoas no planeta, o recorde, é da Jornada de 1995, em Manila, nas Filipinas. Qua-tro milhões de jovens aplaudiram o Papa, que destacava a relação com o próximo.

CURIOSIDADES SOBRE A JMJ• Em 2005 realizou-se a primeira

Jornada após a morte do Papa João Paulo II, a primeira conduzida por Bento XIV, na Alemanha, sua terra natal, sendo esta a primeira viagem internacional de seu Pontificado. Mais de um milhão de jovens se ajoe-lharam com o Papa na vigília.

“Eu escolhi pela santidade aos meus 15 anos, quando comecei a ser-vir a Deus como acólito. E tomei ci-ência da minha escolha, verdadeira-mente, aos 17 anos, quando conheci a Aliança de Misericórdia, através do AIM de Jaú.

Viver nesse caminho é bom de-mais. Nunca esperei ter tanta força na minha vida quanto tive este ano e quanto estou tendo, pois com a per-da do meu pai, e sua doença antes, foi um momento muito difícil, e pude ver a força que tem a santidade. Eu fazia tudo por meu pai quando ele es-tava doente, e no meu coração já sabia que o melhor para ele e para a minha família era ele ir viver a vida eterna com Deus.

Depois que papai faleceu, preci-sei mais ainda de força, pois em casa sou o único que participa ativamente da Igreja. Meus irmãos e minha mãe falavam que Deus não tinha ouvido nossas orações, que havia pessoas piores que o papai e não morreram. Foi então que entendi o que é viver a santidade, pois continuei o meu ca-minho e, conforme fui caminhando, Deus foi me confiando muito mais. Vieram as coordenações e mais com-promissos concretos com Deus, sem contar que tinha que tomar conta da minha casa, ir atrás das coisas do meu pai, pagar contas e cuidar de todos, tanto física como espiritualmente.

TESTEMUNHO

Hoje, vivo feliz, sabendo que estou na vontade de Deus e que meus fami-liares, aos poucos, estão entendendo a minha escolha de viver em Deus, de escolher a santidade.

Vivi uma graça na minha famí-lia. Tenho um irmão que há três anos saiu de casa para morar com sua na-morada, teve uma filha e hoje, depois de eu tanto rezar e pela minha fé, ele escolheu se casar na Igreja e assumir o compromisso do matrimônio.

É difícil descrever tudo o que se passa em meu coração, pois viver a santidade é uma coisa inexplicável. A cada dia que passa, vivo uma nova surpresa e ressurge um novo amor. Pois tudo acontece para o bem da-queles que temem a Deus e procuram viver a Santidade.”

Guilherme Buoso (Grupo Arco-Íris de Jaú)

Guilherme

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Page 4: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Palavra do Mês

O caminho da fé é caracterizado em Marcos como caminho rumo a Jerusalém, à cruz, à glória. Enquanto os apóstolos discutiam entre eles em busca da glória, enten-dida como poder (sentar à direita ou à esquerda de Jesus), o Senhor fala da Glória como Amor Crucificado (podem beber o cálice que eu beberei?) (cf. Mc. 10, 35-45).

Neste tempo de graça precisamos pedir esta profun-da conversão: a cura da cegueira da nossa mente, que não compreende o mistério da Cruz, de um amor que doa sem reservas e que por isso vence a morte. A nossa fé e salvação não se alicerçam nos milagres que Cristo realizou, mas na revelação de um amor que se entrega sem medida: no seu corpo rasgado, rompido, como vaso repleto de misericór-dia, na sua cruz! Pela sua cruz fomos salvos!

“Para que este desperdício?”

Neste contexto da Paixão se insere o trecho da unção de Betânia (Mc. 13 4-9), em que lemos a palavra deste mês: “Para que este desperdício?”.

Jesus está sentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, em Betânia. Chega uma mulher com o vaso de alabastro, cheio de perfume preciosíssimo. O preço deste perfume correspondia, mais ou menos, ao valor do salário de um ano inteiro de trabalho: 300 denários! A mulher quebra o vaso e derrama o conteúdo na cabeça de Jesus. Isto gera uma reação paradoxal: os convidados (e os próprios dis-cípulos) se irritam com a atitude da mulher. Xingam-na,

“PARA QUE ESTE DESPERDÍCIO...?” MC 14, 4B Um amor que se doa sem reservas

censuram-na, repreendem-na: “Para que este desperdício?” “Este perfume poderia ser vendido por trezentos denários, para dar aos pobres”.

Jesus não apenas repreende os discípulos, mas reco-nhece no gesto da mulher algo tão bonito que o identifica com a boa nova do seu Evangelho: “Em verdade vos digo: onde for anunciado o evangelho no mundo inteiro, será men-cionado também em sua memória o que ela fez! ...” E todos os evangelistas, de fato, relataram este acontecimento.

“Para que este desperdício?”

Este trecho é uma maravilhosa revelação de quanto Je-sus realizou na cruz. Ele viu no gesto desta mulher a sín-tese do Evangelho. Esta unção prefigura também a glória do Cristo, ungido como Senhor e vencedor da morte. É o anúncio de sua morte e ressurreição, o Evangelho do amor de Deus, que ama sem reserva e sem medida, como esta mulher: este é o amor que nos faz passar da morte à vida! Jesus também nos ama até o “desperdício”, “até a loucura”, como dizia Santa Terezinha: uma só gota do seu sangue poderia nos salvar, mas Ele, para expressar o quanto nos ama, quis derramar até a última gota do seu sangue. A medida do amor é não ter medidas!

“Para que este desperdício?”

Como então viver esta palavra? À generosidade da mu-lher contrasta a mesquinhez de Judas, que, logo após, en-tregará Jesus por trinta denários (cf. Mc 14, 10-11) e que se lamenta do desperdício, não porque fosse preocupado com os pobres, mas porque era ladrão (cf. Jo 12,6). Con-trasta ainda com a postura dos sumos sacerdotes e dos es-cribas, que queriam “tomar posse” de Jesus.

Aqui entra a nossa escolha entre a cultura do poder, do cálculo, do interesse, do dinheiro que quer “tomar posse” das coisas e dos outros, do consumismo que tudo compra para dominar e matar e a cultura do amor, a loucura do amor! Entre o possuir e o dar tudo, entra o dominar e o servir, entre matar e dar a vida!

Quantas vezes os cristãos são considerados “loucos” para o mundo? Assim foi para Jesus cujos próprios fami-liares diziam: “está fora de si” (Mc. 3,21). Assim foi para os santos. São João Bosco foi considerado louco pelos seus próprios filhos, que tentaram interná-lo num hospício!

aproximou-se dele uma mulher, trazendo um frasco

de alabrastro cheio de perfume de nardo puro,

caríssimo; e, quebrando o frasco, derramou-o sobre a

cabeça dele. (Mc 14, 3)

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Page 5: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Texto São Bernardo de Claraval

O meu único mérito é a misericórdia do Senhor.

Não serei pobre em mérito enquanto Ele

não for em misericórdia. E como a misericórdia

do Senhor é abundante, abundantes são

também os meus méritos.

Pe. João Henrique

Não podemos servir a Deus e ao dinheiro (Mc 6,24). Amemos os pobres, os irmãos, sem medida, até a loucura… e amemos a Jesus (o mais pobre, mais abandonado, nos sacrários, mais esquecido na sua palavra), até a loucura! Frequentemente surgem reclamações até contra membros da Aliança, pois é “loucura” passar uma noite inteira em adoração, é loucura pedir dinheiro nos semáforos para auxiliar os famintos, loucura deixar tudo para consagrar-se ao Senhor… loucura, loucura… sim, para o mundo! Ninguém, porém, acha loucura gastar dinheiro perdendo-se nas bebedeiras e nas promiscuidades das boates, ou pedir dinheiro nos semáforos para organizar as festas dos calouros, ou para explorar as crianças indefesas. Ninguém acha loucura jovens que abandonam as suas famílias por causa das drogas e do vício. Poucos se unem para denunciar os mercantes de morte, do tráfico e da prostituição!

Loucos para Deus ou loucos para o mundo? Esta é a escolha do ano da fé, de uma vida de fé!

“Para que este desperdício?”

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Page 6: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

Espiritualidade

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AMOR AO PRÓXIMOainda São João nos diz, no versículo 19 do mesmo texto: “Se amamos, é porque Deus nos amou por primeiro”. Ele me amou, nos amou, por primei-ro, por isso somos capazes de amar o outro dessa maneira.

Que bonito seria se tivéssemos o olhar de Jesus, que vê além, pois vê o coração: somos carregados de pensa-mentos e estruturas mentais que jus-tificam em tudo a atitude dos outros, levando-nos a enxergar o irmão, mui-tas vezes, até como um demônio. Não entramos no mistério de seu cora-ção, sofrimentos, alegrias, angústias, mas já o crucificamos. Falamos que o amor cura, mas não estamos dispos-tos a amar assim como Deus nos ama, sem julgar.

Podemos ser felizes se amarmos estando dispostos a deixar de lado nossa autossatisfação, para sofrer de amor, indo às últimas consequências, e aqui podemos colocar coisas

concretas: passar a noite acordado com um irmão, tirá-lo de uma situação de opressão, levá-lo para passear, ajudá-lo a vencer dificuldades etc. Para isso não podemos encher nossa vida de regras frias, mas do calor humano e da sensibilidade com o sofrimento do outro, precisamos ver além das aparências e pré-conceitos formulados.

O Pai do Céu nos ensinou isso por primeiro quando enviou Seu Filho, para dar sentido de vida a um povo que vivia numa religião fria, que va-lorizava o sábado, as regras, normas e leis, mas não a pessoa, imagem e semelhança do Criador. E, pelo povo, o Filho amado do Pai deu sua vida, como prova viva de amor.

Termino com o último versícu-lo do capítulo 4: “Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus ame também a seu irmão”.

Deus os abençoe!

Meus queridos, paz e misericór-dia!

Gostaria de adentrar, com vocês, na beleza encontrada na 1ª Carta de São João, capítulo 4. Aqui se revela, para nós, a essencialidade daquilo que Deus é e, depois, daquilo que devemos ser, pois somos obra prima d’Ele. Não existe no mundo ninguém igual a mim ou a você, somos únicos. E a essência de Deus é o amor: Deus é amor (IJo 4, 16).

Por esse motivo, no versículo 20, São João nos diz: “Se alguém disser: amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê”.

O amor é algo necessário para ser praticado por aquele que busca a Deus, e isso se dá de forma concre-ta no relacionamento com o outro, não é uma abstração da mente, o que, por exemplo, posso fazer ao dirigir--lhes este texto. Não podemos parar em palavras bonitas que lemos ali ou aqui.

Se temos a consciência de que de-vemos amar, devemos fazê-lo como um soldado, com toda a violência de uma guerra, deixando de lado nosso egoísmo, até nossos ressentimentos, mágoas, feridas, superando-os, em vista de nos assemelharmos Àquele que nos provou o que é amar, mor-rendo numa cruz – Nosso Senhor Jesus Cristo. Amar é dar a vida pelo outro, de verdade.

Esse amor, semelhante ao Amor que é Deus, só o conseguimos viver quando afastamos os julgamentos a respeito do outro, que é nossa terra prometida. Podemos experimentar o céu, irmãos, quando amamos o ir-mão sem interesses, sem fazer do ou-tro objeto de nossa satisfação.

Isso não é algo impossível, pois

[email protected]

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Page 7: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

Panorama

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Na grande manifestação de Paris para apoiar a família natural e rejei-tar o casamento gay, o presidente do Pontifício Conselho para a Família falou da “ditadura do egoísmo”, que quer mudar a natureza do homem. D. Vincenzo Paglia explicou que é muito perigoso “enfraquecer o ma-trimônio e a família”, porque nelas estão “o futuro da humanidade”.

CRIANÇAS NÃO SÃO MERCADORIA

Paglia reiterou que “a adoção de crianças por casais homossexuais transformam-nas num tipo de mer-cadoria. Desde o começo do mundo, uma criança tem que nascer e cres-cer dentro do normal, com um pai e uma mãe. Algumas teorias de gênero pretendem dizer que essas diferen-ças são resultado apenas da cultura. Dizer isto é não ser capaz de ler a realidade que vivemos. Eu me per-gunto por que somos tão diligentes no combate às manipulações da na-tureza, mas tão pouco atentos com as manipulações da Antropologia”.De acordo com o presidente da Con-gregação Vaticana, “se medidas como essas, de satisfação dos próprios de-sejos, forem implementadas, então, é claro, tudo pode acontecer, inclusive a destruição da civilização”. “É por isso que a Igreja, que é perita em humani-dade, conhecendo a força social e an-tropológica da família, defende com tanto afinco: porque ama o homem, a mulher ama a todos, e não quer que seja destruído o berço dos que nascem e crescem na sociedade como tal.”

Na carteira de identidade egípcia é indicada a religião, os cristãos con-vertidos ao islamismo e que poste-riormente tentam retornar à religião de origem, encontram enormes difi-culdades para alterar seus nomes nos documentos, muitas vezes com ame-aças de prisão.

NO EGITO FAMÍLIA É PRESA POR CONVERTER-

SE AO CRISTIANISMO

RELIGIOSAS ANGLICANAS SÃO ACOLHIDAS NA IGREJA CATÓLICA

Em uma missa celebrada em Oxford, na Inglaterra, 11 religiosas da Comu-nidade Anglicana Santa Maria Vir-gem, com sede em Wantage, Oxfor-dshire, foram recebidas em plena comunhão na Igreja Católica. Entre elas está uma irmã que havia sido ordenada sacerdotisa na Igreja da In-glaterra. Estas religiosas constituirão uma nova comunidade, porém con-tinuarão a viver as tradições da sua comunidade de origem, adotando ofi-cialmente, no entanto, a Regra de São Bento. A elas se unirá a irmã Caroly-ne Joseph, ex-membro da Sociedade Santa Margarete de Walsingham, Norfolk, e que entrou no ordinariato em 2011.

A Corte Penal de Beni Suef , 115 km ao sul do Cairo, condenou à prisão toda uma família por ter se convertido ao Cristianismo. Nadia Mohamed Ali e seus sete filhos foram condenados a 15 anos de prisão. Outras sete pesso-as envolvidas pegaram penas de cin-co anos. O caso de Nadia Mohamed teve início em 2004, quando, após sua conversão, ela e seus filhos decidiram trocar os nomes muçulmanos por no-mes cristãos, com a ajuda de funcio-nários do Escritório de Identificação, além de mudar de residência. Nascida cristã, Nadia mudou de religião devi-do ao casamento. Com a morte do marido, em 1991, decidiu retornar à religião de origem, incentivando seus filhos a fazerem o mesmo. Em 2006, ela foi levada a um centro de informa-ções da cidade, onde, após longo in-terrogatório, confessou sua conversão e a mudança de nome.

Inicialmente, as 11 religiosas farão parte de uma Associação Pública de Fiéis dentro do Ordinariato, as-sumindo o nome de Irmãs da Beata Virgem Maria, conforme o Código de Direito Canônico e previsto na Cons-tituição Apostólica “Anglicanorum Coetibus”. Desejada por Bento XVI em 2009, a Constituição Apostólica permite a acolhida de fiéis anglicanos que queiram entrar em comunhão com a Igreja Católica, mantendo, po-rém, aspectos do patrimônio e das tradições anglicanas, em harmonia com a fé e a prática católica.

Fonte: www.asianews.it

Fonte: www.zenit.org

Fonte: www.news.va

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Page 8: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

Barbalha (Ceará)

Piracicaba

Barbacena

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Aliança em Ação

NOVA CASA DE ACOLHIDA EM BARBACENA

VEJA O QUE JÁ REALIZAMOS:

E com a sua ajuda poderemos fazer muito mais...

São José dos Campos

Maringá

As Casas de Acolhida da Aliança de Misericórdia são abrigos para jovens, adultos e idosos provindos das ruas que se encontravam em situação de alta vulnerabilidade social. Tem como objetivo o resgate da dignidade humana, bem como promover sua reinserção familiar e social.

Atualmente a Aliança de Misericórdia possui 7 casas de acolhida masculinas, com mais de 300 acolhidos em cinco cidades do Brasil.

Mais vidas resgatadas das drogas, do álcool, das ruas. E a possibilidade de um novo recomeçar.Em vista do desejo de resgatar mais vidas é que a Aliança de Misericórdia deu um importante passo na cidade de

Barbacena, Minas Gerais. A criação de mais uma casa de acolhida. Com o apoio e acolhida da Arquidiocese de Maria-na, na presença do Padre Walter Magno de Carvalho e amigos da cidade que foi possível dar inicio a esse maravilhoso trabalho.

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Page 9: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Banco Bradesco Ag: 1416-8

C/C: 55075-2OU

Banco Bradesco Ag: 1416-8

C/C: 56000-0 Endereço da nova casa:Colônia Rodrigo Silva KM 15 Granja Maria Stella, nº 48Barbacena/MG - Tel: (11) 98799-2419 ou (32) 9173-8101

COMO AJUDAR?- Materiais de higiene pessoal e de limpeza;- Roupas masculinas;- Utensílios para a montagem da casa (roupa de cama, mesa e banho, utensílios de cozinha, móveis);- Pessoas que disponibilizem seu trabalho e tempo como voluntários em diversas áreas;- Ajuda financeira para as despesas e necessidades da casa.

Faça a sua doação e apadri-nhe este novo trabalho da Aliança de Misericórdia e ajude a resgatar mais vidas!

TUDO AINDA ESTÁ NO COMEÇO, MAS OS SONHOS SÃO MUITOS!

Inicialmente a casa terá oito acolhidos (filhos da aliança) que ajudarão os missionários a manter os trabalhos de manutenção do terreno e também no começo das obras de construção. O projeto para o futuro é de poder aco-lher cerca de 80 pessoas. Serão desenvolvidos diversos trabalhos humano, profissionalizante e espiritual.

PARA MANTER UM FILHO DA ALIANÇA O CUSTO MENSAL É DE R$ 680,00

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Page 10: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Tira-dúvidas

Os cristãos, desde as suas origens, sempre foram acusados de alguma coisa ou sofreram algum tipo de perseguição devido à fé que professavam. A comunidade cristã, muitas vezes, no decorrer da História, foi vista como um perigo para a sociedade.

No século II, por exemplo, vemos o surgimento dos Padres Apologistas, dentre eles São Justino, que tinham como objetivo defender os cristãos de diversos tipos de acusações, como incesto, bacanais, ateísmo, entre outras.

São Justino, na sua Apologia I, dirigindo-se ao Imperador, diz: “Não se deve julgar que alguém seja bom ou mau por levar um nome, se prescindi-mos das ações que tal nome supõe” (Apologia I, 4).

Esta frase mostra que os cristãos, muitas vezes, não recebiam um julga-mento justo, pois, pelo simples fato de serem chamados cristãos e não nega-rem seu nome e identidade cristã, já eram considerados culpados, mostrando claramente o sentimento de aversão e hostilidade que havia contra eles. A cristianofobia nada mais é do que esta aversão e hostilidade contra os cris-tãos ou tudo que lembra a fé cristã.

Infelizmente, no mundo contemporâneo vemos, em diversos países, in-clusive na Europa, várias atitudes, de grupos diversificados, que mostram este preconceito e intolerância contra os cristãos.

Isto é interessante, pois os cristãos é que frequentemente são acusados de intolerância, pelo fato de serem contra o aborto, a eutanásia, o casamento homossexual etc. Porém, se de fato vivemos numa sociedade democrática, a liberdade religiosa e de pensamento deveria ser algo reservado a todos e não apenas a alguns.

Há um verdadeiro martírio branco ocorrendo, principalmente no mundo ocidental. Muitos cristãos são humilhados e discriminados pelo simples fato de discordarem da opinião de certos grupos em relação a certos assuntos.

A perseguição aos cristãos e o horror ao cristianismo está sendo ignora-da por muitos. O fato de que na História, muitas vezes, os cristãos também tenham errado em não respeitar a liberdade de outros grupos não justifica a postura omissa de certas autoridades e da maioria dos meios de comunicação de massa.

Ninguém deve ser amado ou odiado pelo fato de pertencer a um determi-nado grupo e pensar de determinada forma, pois precisamos entender que seres humanos ruins e perversos existem em qualquer grupo humano, refle-xo da miserabilidade humana. Como também deveríamos compreender que a liberdade de expressão religiosa é algo fundamental e que todo ser humano deveria ter o direito discordar e de expressar o que pensa e de viver conforme sua consciência.

Enfim, se o fundamentalismo religioso é um grande problema, o secula-rismo também está mostrando seu parentesco com ele, pois é um lado dife-rente de uma mesma moeda.

Para aprofundar:

Pe. Paulo Ricardo. Os mártires de hoje. São Paulo: Ed. Ecclesiae, 2012.Ratzinger, J. Fé, Verdade e Tolerância. São Paulo: Instituto Raimundo Lúlio, 2007.

O QUE É CRISTIANOFOBIA?

Prof. Dr. Joel Gracioso

Prof. Dr. Joel Gracioso [email protected]

Envie suas dúvidas para:R. Avanhandava, 520 - Bela Vista - São Paulo/SP - 01306-000A/C Revista Aliança de Misericórdia ou pelo e-mail [email protected]

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Page 11: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

Voz da Igreja

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“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idô-neas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comi-go o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.”

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI

Intensifiquemos nossa oração pela Igreja, pelo nosso querido Pastor Bento XVI, que se consumiu por amor a Igreja e intercedamos para que o Espírito Santo ilumine a eleição do novo Pontífice.

A RENÚNCIA DO PAPA

Fonte: http://www.vatican.va

Envie suas dúvidas para:R. Avanhandava, 520 - Bela Vista - São Paulo/SP - 01306-000A/C Revista Aliança de Misericórdia ou pelo e-mail [email protected]

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Page 12: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Aliança em Notícias

FILHOS DA ALIANÇA SÃO CRISMADOS NO CEARÁ

LITURGIA DIÁRIA •01/03 Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 Sl 105(104) Mt 21,33-43.45-46 •02/03 Mq 7,14-15.18-20 Sl 103(102) Lc 15,1-3.11-32

06/03 Dt 4,1.5-9 Sl 147 Mt 5,17-19 • 07/03 Jr 7,23-28 Sl 95(94) Lc 11,14-23 • 08/03 Os 14,2-10 Sl 81 Mc 12,28b-34 • 09/03 Os 6,1-6 Sl 51 Lc 18,9-14

VISITAS QUE TRANSFORMAM VIDAS“Quando realizamos a missão, em outubro, em São Paulo de Olivença

(Amazonas), percebemos o quanto Deus amou e cuidou daqueles filhos que lá estavam. Num diálogo com uma família, mãe e três filhas, percebemos que entre elas haviam muitas mágoas. No final da conversa, pedimos para que se abraçassem. Foi um momento muito bonito, pois, no instante em que se abraçavam, começaram a chorar e a pedir perdão, cada uma para as outras.

Em outra casa, sentimos muito forte o amor de Deus por uma filha evangélica. Quando entramos, nos apresentamos como missionários da Igreja Católica. Ela nos acolheu e começamos a conversar. Em determinado momento, um missionário perguntou se poderia ler uma passagem da Bíblia.

UM FILHO PRÓDIGO DE VOLTA AO LARExistem dias que fazem grande diferença em nossas vidas. Em janeiro

houve um dia assim para duas famílias.

Nilson é um dos nossos irmãos de rua no Rio de Janeiro (na verdade, está sempre transitando entre nossa casa e a dos irmãos da Toca de Assis). Já o conhecemos há cinco anos tem uma deficiência mental e é muito querido por todos, pela sua alegria e simplicidade.

Há quatorze anos e cinco meses, ele saiu de sua casa e nunca mais voltou, nem deu notícias. No inicio de janeiro, os missionários que moram no Rio

Ela concordou e, quando o missionário começou a ler, começou a chorar e nos disse que aquelas palavras eram como bálsamo em suas feridas, pois se sentia sozinha na caminhada com Deus. Quando saímos, ela nos agradeceu e nos disse que era muito feliz por saber que existem pessoas que vão ao encontro daqueles que estão feridos e necessitados do amor de Deus.” (Testemunho de José Francisco, missionário de vida)

de Janeiro estavam indo para São Paulo e o convidaram para ir junto. Falamos que participaria do noivado de dois missionários que ele conhecia e, depois, tentaríamos achar sua casa. Ele aceitou!

Em São Paulo, Francisco, um irmão da Comunidade, conseguiu o número de um telefone, que seria da mãe. Ao ligar, falamos com sua irmã Lorraine, que mal acreditou que o “Juninho”, como é chamado na família, estava bem e que iria revê-lo.

No mesmo dia fomos a sua casa, sendo acolhidos pelo sorriso da irmã e as lágrimas do pai (sua mãe faleceu há quatro anos). Enquanto estávamos na sala, conversando, foram chegando vizinhos, amigos de infância, primos, sobrinhos, numa alegria “sem tamanho”. Quando o Nilson chegou, começou a chorar, e todos choraram juntos! Seu irmão Válber disse: “Vamos comprar um bolo, hoje é festa, o filho pródigo voltou para casa!”.

Não sei como foi aquele dia para a família do Filho Pródigo da Bíblia (cf. Lc 15,11-32), mas sei que para a família do Nilson foi inesquecível, assim como para nossa família da Aliança de Misericórdia. (Filipe de Jesus, missionário)

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Page 13: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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OS FRUTOS DA MISSÃO THALITA KUM

LITURGIA DIÁRIA •01/03 Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 Sl 105(104) Mt 21,33-43.45-46 •02/03 Mq 7,14-15.18-20 Sl 103(102) Lc 15,1-3.11-32 03/03 Ex 3,1-8a.13-15 1Cor 10,1-6.10-12 Sl 103(102) Lc 13,1-9 •04/03 2Rs 5,1-15a Sl 42(41) Lc 4,24-30 •05/03 Dn 3,25.34-43 Sl 25(24) Mt 18,21-35

06/03 Dt 4,1.5-9 Sl 147 Mt 5,17-19 • 07/03 Jr 7,23-28 Sl 95(94) Lc 11,14-23 • 08/03 Os 14,2-10 Sl 81 Mc 12,28b-34 • 09/03 Os 6,1-6 Sl 51 Lc 18,9-14 10/03 Js 5,9a.10-12 Sl 34 2Cor 5,17-21 Lc 15,1-3.11-32 • 11/03 Is 65,17-21 Sl 30 Jo 4,43-54 •12/03 Ez 47,1-9.12 Sl 46 Jo 5,1-16 •13/03 Is 49,8-15 Sl 145 Jo 5,17-30

NOVAS CASAS DE EVANGELIZAÇÃO DA ALIANÇAEm 2013, novas missões de evangelização iniciam seus trabalhos em

diversas cidades. As fraternidades, como são chamadas estas casas, têm como objetivo ser o coração do Movimento em cada cidade ou estado em que está presente. Uma novidade, este ano, é a casa de evangelização dos artistas no Rio de Janeiro. Estes missionários, além de outros trabalhos de evangelização, têm como objetivo principal o anúncio da Palavra com o Circo da Misericórdia, expressão do amor divino através da arte. Eles também unem forças à Comunidade na preparação da Jornada Mundial da Juventude na cidade.

Outra abertura é a casa de acolhida em Barbacena (MG), que ampliará o trabalho de acolhida de pessoas em situação de rua. Conheça mais desse trabalho na página Aliança em Ação.

FESTA DAS TENDAS: UM MOMENTO DE ENCONTRODurante os dias de carnaval toda a Aliança de Misericórdia se reuniu na

Casa de Formação Imaculada do Espírito Santo para viver a Festa das Tendas. Além dos missionários, estiveram presentes pessoas de diversas partes do Brasil ligadas ao movimento: jovens do Thalita Kum, casais do Caná, amigos, voluntários, filhos da Aliança. Na missa do domingo (10), os membros da Aliança professaram e renovaram os vínculos perante o presidente da obra, marcando o sim e o compromisso de cada elo da Comunidade: missionários de vida, missionários no mundo, missionários de aliança, amigos missionários, vítimas de misericórdia. Nesse dia também teve a entrada oficial dos jovens

que dão o primeiro passo para a Casa de Formação, assim como os jovens que farão o ano de formação nas Escolas de Evangelização em Belo Horizonte (MG), Sorocaba (SP) e Ceará. Louvado seja Deus pelo sim de cada pessoa que se doa a esta obra de misericórdia.

Casa de Barbacena MG

Escola de Evangelização RJ

Em 21 e 26 de janeiro, aconteceu a Cristoteca nas cidades de Szczecin, com a presença de 200 jovens, e Varsóvia, com cerca de 400 pessoas. O evento foi organizado em dois clubes seculares. Os jovens puderam se divertir com muita dança, música, diversas apresentações e adoração, levando o testemunho de que é possível aproveitar bem a noite sem álcool ou drogas. Em Szczecin, pela primeira vez tivemos a oportunidade de, durante a noite, realizar adoração eucarística. A adoração eucarística durante a Cristoteca, na Polônia, ainda não é uma realidade frequente, como no Brasil, mas com a autorização do Bispo foi possível realizar esse momento tão importante na vida dos jovens.

Outra graça foi o retiro de evangelização na cidade de Wolsztyn, com a presença inclusive, do padre da cidade. Ali foi expresso o desejo de ter um grupo da Comunidade. Com a graça de Deus, nasceu mais um trabalho de evangelização em Wolsztyn.

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Page 14: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

20/03 Dn 3,14-20.24.49.91-92.95 (Sl)Dn 3,52-57 Jo 8,31-42 • 21/03 Gn 17,3-9 Sl 105 Jo 8,51-59 • 22/03 Jr 20,10-13 Sl 18 Jo 10,31-42 • 23/03 Ez 37,21-28 (Sl)Jr 31,10-13 Jo 11,45-56 14

Misericórdia Kids

14/03 Ex 32,7-14 Sl 106 Jo 5,31-47 • 15/03 Sb 2,1a.12-22 Sl 34 Jo 7,1-2.10.25-30 • 16/03 Jr 11,18-20 Sl 7 Jo 7,40-53 • 17/03 Is 43,16-21 Sl 126 Fl 3,8-14 Jo 8,1-11

Era uma vez um cacto e Irina, que gostava de ouvir as histórias que o cacto contava. A menina guardava um se-gredo: carregava um mar de lágrimas. O nome do cacto era Espinheiro e também guardava um segredo.

Irina gostava de ir à praça onde Espinheiro morava, e a amizade crescia entre os dois. Certa vez perguntou ao ami-go como ele criava aquelas histórias. Ele revelou o segredo: era espinhento por fora e florido por dentro.

Numa daquelas tardes, Espinheiro contou para Irina a história sobre uma família feliz. A menina inundou o jar-dim com suas lágrimas.

Espinheiro contou que sabia uma maneira de trocar aquelas lágrimas pelas flores guardadas dentro dele: era só abraçá-la. Doeria um pouco, mas seria rápido.

Irina disse não. Tinha medo de afogar o amigo com suas tristeza. Espinheiro disse sim. Queria dar sorrisos e flores à amiga.

Num salto, o Espinheiro abraçou Irina. Ela se assustou, mas a troca deu certo!

Espinheiro logo murchou, por causa do aguaceiro de lá-grimas, e sumiu,

Quando já estava cheia de sorrisos, toda enfeitada de flo-res, Irina sentiu um riacho de saudades nascendo em seus olhos e regou a terra em que Espinheiro se escondia.

Depois, Irina foi ao jardim todos os dias porque esperava que seu amigo voltasse. Ele nunca voltou.

Mas perto da terra onde Espinheiro se escondeu, nasceu uma árvore que enfeitou e fez sombra no jardim da praça. É lá que crianças brincam e ouvem as histórias que Irina conta, com suas flores e um riacho de saudades.

ESPINHEIRO E A MENINA

E A MINHA BICICLETA?O padre estava na frente da igreja con-

versando com os membros antes da missa, quando passou um bêbado de bicicleta, an-dando meio descontrolado, naquele cai-não cai. O padre convidou-o para entrar e parti-cipar da missa. Porém, o bêbado falou:

-E a minha bicicleta?Ao que o padre respondeu:-Não se preocupe, deixe aqui fora que

Deus irá cuidar dela.Desta forma, o bêbado aceitou o convite e

entrou na igreja para assistir a missa. Depois de algumas orações, o padre falou:

-Deus está entre nós!Ao que o bêbado retrucou:-Mas você não disse que Ele estaria lá fora

cuidando da minha bicicleta?

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Page 15: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Mensagem e Oração

18/03 Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 Sl 23 Jo 8,1-11 • 19/03 2Sm 7,4-5a.12-14a.16 Sl 89 Rm 4,13.16-18.22 Mt 1,16.18-21.24a ou Lc 2,41-51a

24/03 Is 50,4-7 Sl 22 Fl 2,6-12 Lc 22,14-23,56 • 25/03 Is 42,1-7 Sl 27 Jo 12,1-11 • 26/03 Is 49,1-6 Sl 71 Jo 13,21-33.36-38 • 27/03 Is 50,4-9a Sl 69 Mt 26,14-25 28/03 Ex 12,1-8,11-14 Sl 116B 1Cor 11,23-26 Jo 13,1-15 •29/03 Is 52,13-53,12 Sl 31 Hb 4,14-16; 5,7-9 Jo 18,1-19,42 • 30/03 Gn 1,1-2,2 Ex 14,15-15,1 Ez 36,16-17a.18-28 Rm 6,3-11 Sl 118 Lc 24,1-12 • 31/03 At 10,34a.37-43 Sl 118 Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,6b-8 Jo 20,1-9 ou Lc 24,13-35

14/03 Ex 32,7-14 Sl 106 Jo 5,31-47 • 15/03 Sb 2,1a.12-22 Sl 34 Jo 7,1-2.10.25-30 • 16/03 Jr 11,18-20 Sl 7 Jo 7,40-53 • 17/03 Is 43,16-21 Sl 126 Fl 3,8-14 Jo 8,1-11

Onde encontrar repouso tranquilo e firme segurança para os fracos, a não ser nas chagas do Salvador? Ali permaneço tanto mais seguro, quanto mais poderoso é ele para salvar.

O mundo agita, o corpo dificulta, o demônio arma ciladas; não caio, porque estou fundado sobre rocha firme. Pequei e pequei muito; a consciência abala--se, mas não se perturba, pois me lembro das chagas do Senhor. Ele foi ferido por causa de nossas iniqüidades. Que pecado tão mortal que a morte de Cristo não apague? Se vier à mente tão poderoso e eficaz remédio, não haverá mal que possa aterrorizar.

Por isso, muito errou quem disse: Tão grande é o meu pecado que não me-rece perdão.

Mostra com isso não ser membro de Cristo nem lhe interessar o mérito de Cristo, por apoiar-se no próprio merecimento, declarar coisa sua o que perten-ce a outro,como acontece com um membro em relação à cabeça.

Quanto a mim, vou buscar o que me falta confiadamente nas entranhas do Senhor, tão cheias de misericórdia, que não lhe faltam fendas por onde se derrame. Cavaram suas mãos e seus pés, traspassaram seu lado; por estas fen-das é-me permitido sugar o mel da pedra, o óleo do rochedo duríssimo, quero dizer, provar e ver quão suave é o Senhor.

Ele alimentava pensamentos de paz e eu não sabia. Pois quem conheceu o pensamento do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Mas o cravo que penetra tornou-se me a chave que abre a fim de ver a vontade do Senhor. Que verei através das fendas? Clama o cravo, clama a chaga que Deus está em Cristo re-conciliando o mundo consigo.

A espada atravessou sua alma e tocou seu coração; é-lhe agora impossível deixar de compadecer-se de minhas misérias.

Abre-se o íntimo do coração pelas chagas do corpo, abre-se o magno sacra-mento da piedade, abrem-se as entranhas de misericórdia de nosso Deus que induziram o Oriente, vindo do alto a visitar-nos. Qual o íntimo que se revela pelas chagas? Como poderia brilhar de modo mais claro do que em vossas chagas, que vós, Senhor, sois suave e manso e de imensa misericórdia? Maior compaixão não há do que entregar sua vida por réus de morte e condenados.

Em vista disso, meu mérito é a misericórdia do Senhor. Nunca me faltam méritos enquanto não lhe faltar a comiseração. Se forem numerosas as mise-ricórdias do Senhor, eu muitos méritos terei. Que acontecerá se me torno bem consciente dos meus muitos pecados? Onde abundou o delito, superabundou a graça. E se as misericórdias de Deus são de sempre e para sempre, também eu cantarei eternamente as misericórdias do Senhor. Acaso é minha a justiça? Senhor lembrar-me-ei unicamente de vossa justiça.

Vossa, sim, e minha; porque vós vos fizestes para mim justiça de Deus.

Dos Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, de São Bernardo, abade(Sermo 61,3-5: Opera omnia2,150-151) (Séc.XII)

ONDE ABUNDOU O DELITO, SUPERABUNDOU A GRAÇA

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Page 16: Revista Aliança de Misericórdia - Março 2013

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Noite de Bençãos - Toda 3ª quarta-feria do mês - Igreja N. Sra. da Boa Morte à partir das 20h00

- Pe. João Henrique - Toda 3a feira às 19h30, missa de cura – Rincão Nossa Senhora de Guadalupe - Rua Nilo Bruzzi, 31 – Jd. Botuquara/ SP (alt. do n° 13890 da Av. Raimundo Pereira Magalhães) | Informações: (11) 3943-3725- Missa dos Empresários - toda primeira quarta-feria do mês - Igreja N. Sra. do Brasil (São Paulo/SP) às 19h30 - Pe. Rogério Valadares - Todo domingo às 18h e todo dia 23– Santuário de São Pio de Pietrelcina (CJ) - Rua Barra da Buriquioca, 40 - Pq. de Taipas/SP | Informações: (11) 3946-3396

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mos presentes e nas DiocesesRádioEm São Paulo/SP: Rádio Imaculada Conceição AM 1490 – toda 4ª feira das 11h às 12h Rádio Canção Nova AM 1410 - todo sábado das 19h00 às 20hEm Belo Horizonte/MG: Rádio Gospa Mira FM 105,7 – toda 4ª feira das 14h às 14h40 No Crato/CE: Rádio Educadora AM 1020 - Todos os domingos às 19hEm Manaus/AM: Rádio Rio Mar AM 1290 - Todos os sábados às 21h às 23h (horário local) - 22h à 0h (horário de Brasília)Em Sorocaba/SP: Rádio Cantate 104,5 FM - Toda quinta-feira das 8h30 às 9h30 / Rádio Legal 105,9 FM - Toda terça-feira das 20h às 21h30webradio: www.misericordia.com.br/misericordiaonlineTVA Arte da vida: TV Século 21Todo domingo às 21h30 com reprise toda 5af. às 5h30Histórias em oração: TV Canção NovaToda 6af. às 23h30 com reprise toda 2af. às 4h30webtv: www.misericordia.com.br/misericordiaonline

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