revista aipan julho 2012

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REVISTA AIPAN JULHO 2012

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REVISTAAIPAN

JULHO 2012

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA REVISTA AIPANNº 6 / MÊS JULHOPERIODICIDADE TRIMESTRAL

PROPRIEDADE AIPAN - ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS DE PANIFICAÇÃO, PASTELARIA E SIMILARES DO NORTE

PRACETA COMERCIAL DO CHANTRE, LOJA 1 URBANIZAÇÃO DO CHANTRE4470-134 MAIA TEL. 228 315 124 - FAX 228 315 149TELM. 919 354 843E-MAIL: [email protected] WWW.AIPAN.PT

EDITOR AIPAN

DIRECTOR ANTÓNIO FONTES

SEDE DA REDACÇÃO AIPAN

COLABORADORES INÊS CIPRIANO / GORETTI CARVALHO / GRAÇA B. NOGUEIRA / LISETE VIEIRA ALVES / SÓNIA DE SOUSA NOVAIS / TEÓFILO ALMEIDA(O conteúdo da publicidade é da única responsabilidade dos anunciantes. / Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores.)

DESIGN/PAGINAÇÃO DICE.PT

EXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO GRÁFICA DE LABRUGE, LDA.R. Estação 488 | Modivas4485-576 - Vila do Conde

TIRAGEM 1000 EXEMPLARESDEPÓSITO LEGAL 327351/11

Isenta de Registo na ERC ao abrigo do disposto do Decreto Regulamentar nº 8/99, de 9 de Junho, artigo 12º, 1, a).

SUMÁRIO Editorial, Sumário e Ficha TécnicaProjecto de Responsabilidade Social - Formação PME traz de volta a tradição do pão portuguêsPão: o Herói das merendasCritérios Microbiológicos na Panificação e PastelariaEspaço Associado -Confeitaria Monte BrancoSuspiro de Mãe - Vencedores Concurso Nacional - Receita do anoDia Mundial da Hipertensão -“Atenção à sua tensão”Vales de Refeição“Bolo do Mar” - Passo a PassoFerneto - Notas de ImprensaExtinção Tarifas reguladas de electricidade e de gás naturalFAQ’s - 10 Respostas e 10 Perguntas frequentes - Extinção Tarifas reguladas de electricidade e de gás natural Confraria do Pão de Santo AntónioCalendário FiscalFeirasLoja AIPAN / Bolsa de EmpregoProtocolos/ParceriasReceitas

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Queria, antes de abordar alguns assuntos que entendo relevantes sobre a actualidade do nosso sector, referenciar e agradecer a carta que nos foi endereçada pela ex-direcção da ACIP, aquando da recente eleição dos novos órgãos sociais. Creio que estão lançadas as bases para um maior envolvi-mento inter-associativo, contribuindo, naturalmente, para a valorização e dinamização do sector da Panificação e da Pastelaria nacional, e isso é já um facto.

Recentemente foi tornado público um estudo sobre o nosso sector, onde foram referenciadas a tipologia e a caracterização do nosso tecido empre-sarial, assim como a segmentação deste na sua componente comercial e produtiva. No referido estudo, constata-se que muitas das nossas preo-cupações, as quais temos vindo a identificar ao longo dos últimos anos, são

cada vez mais uma realidade, atingindo seriamente a maioria das nossas empresas. Destacamos a forte perda de produtividade no segmento tradicional, direccionada para a grande distribuição, assim como a mudança dos hábitos alimentares dos jovens jovens e, ainda, a persistente saga por parte da classe médica, que pretende a retirada do Pão da composição da dieta alimentar (felizmente cada vez são menos). Situ-ação que urge reparar e, neste sentido, o Pão voltou a estar bem presente, juntamente com a Sociedade Portuguesa de Hipertensão e Universidade Fernando Pessoa nas comemorações do dia Mundial da Criança promovido pela AIPAN no âmbito do programa FPME. Tem sido esta relação de proximidade junto destas e de outras instituições públicas que nos tem aproximado e permitido obter resultados que contrariam esta tendência e iremos, naturalmente, continuar tecnicamente a promover o produto tradicional em det-rimento do pão congelado e/ou conservado. Para isso, é fundamental o envolvimento formativo dos nossos empresários e das suas equipas na adopção de processos e técnicas que possam contribuir para a diferen-ciação, valorização e sustentabilidade da padaria tradicional portuguesa. Aliás, esta é actualmente uma das grandes preocupações do sector a nível europeu, conforme pudemos constatar aquando da visita à nossa associação, no passado mês de Maio, de um grupo de padeiros italianos.

Outros temas mereceram a nossa atenção, nomeadamente, a actual conjectura económica que impera nos dois países e não só, designadamente, o acesso ao crédito e, consequentemente, a ausência de investimento estrutural, a par de um aperto quantitativo temporal por parte dos produtores de matérias-primas nas co-branças, assim como o aumento destas, tem tido consequências sérias na maioria das empresas, levando ao encerramento de muitas, comprovando, infelizmente, que a nossa estimativa, feita no início do ano (de uma falência diária) é uma realidade neste sector.

O tema das energias é hoje mais uma grande preocupação com os já anunciados aumentos tarifários a partir deste mês e nem com a liberalização permitirá às empresas contrariar o persistente e contínuo aumento deste custo, retirando a tão necessária competitividade apregoada. No entanto, alertamos todos os nossos associados para estarem atentos aos novos operadores de mercado, que poderão nesta fase ser bastante competitivos, pois a nossa actividade gera grandes consumos, quer de energia eléctrica, quer de gás natural.

Por fim, as recentes alterações à legislação laboral e ao novo código de trabalho têm merecido a nossa maior atenção. Como todos sabem, habitualmente, no primeiro trimestre, a AIPAN e os sindicatos nego-ciavam e acordavam as actualizações salariais e contratuais. Creio que posso dizer “naturalmente”, este ano tal não se veio a concretizar, pelas mais variadas razões, muitas delas atrás referidas. No entanto, con-tinuamos conscientes das nossas responsabilidades e partilhamos das dificuldades económicas dos nossos colaboradores e das empresas, como tal é nossa principal preocupação a defesa e protecção do direito ao trabalho, mas tal só é possível com empresas sustentáveis, como compreenderão. E para isso é funda-mental um esforço suplementar e a mobilização de todos, com o propósito firme de superar o momento crítico em que vivemos. Força.

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIALFORMAÇÃO PME TRAZ DE VOLTA A TRADIÇÃO DO PÃO PORTUGUÊSEM PROL DA SAÚDE PÚBLICA

PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

Mais uma vez, o Dia Mundial da Criança teve um sabor diferente tornando-o num projecto de respon-sabilidade social do sector da panificação.

Este ano, prolongando-se por 3 dias, a AIPAN e 25 empresas suas associadas, destinatárias do Pro-grama Formação PME, uma vez mais, celebraram o Dia Mundial da Criança, em 17 concelhos da zona Norte: Barcelos, Braga, Celorico de Basto, Gondomar, Guimarães, Lamego, Marco de Canaveses, Ma-tosinhos, Ponte de Lima, Porto, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Vila Real.

As actividades foram distribuídas por 3 dias e decorreram acções pelos vários concelhos abrangidos, tendo sido realizada uma acção centrali-zada no Parque das Varas, em Leça do Balio, no dia 1. No dia seguinte estivemos em Gondomar, no Pavilhão Multiusos, onde as crianças tiveram a oportunidade de “pôr as mãos na massa“ e culminámos o projecto no dia 3 de Junho com a marcha “Sorrir para a Saúde” associados à Liga Portuguesa de Profilaxia Social apoiada pela Direcção Geral de Saúde, que decorreu na Foz do Douro – Porto.

Abrangendo mais de 100 000 crianças e com o objectivo de promover o consumo de pão como parte integrante de uma alimentação saudável, foram distribuídos mais de 200 000 pães em Agrupamentos Escolares e no centro urbano das respectivas localidades, com o apoio da farinha pãovida.

Sob o slogan “Dia Mundial da Criança: Alimentação Saudável – Pela tua saúde come pão”, foi distribuído pãovida, um pão que integra já a alimen-tação de muitas crianças. Este pão, promotor da saúde, pobre em gordura e com pouco sal, constituído por cereais integrais, com uma maior concentração de vitaminas, minerais e fibras é ideal para uma vida activa e saudável.

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Integrada no Programa de Formação PME, com a AEP - Associação Empresarial de Portugal como organismo intermédio, esta acção de sensibilização insere-se num projecto de responsabilidade social do sector onde se valoriza a saúde pública através da promoção do pão tradicional português. Alia-se o pãovida ao combate à hipertensão arterial e obesidade, valoriza-se o pão enquanto escolha saudável, equilibrada e adaptada a qualquer faixa etária; incrementa-se o con-sumo de pão em detrimento de outras alternativas ricas em sódio, em gordura e açúcar; elucida-se acerca das propriedades nutricionais do pão comparativamente aos produtos que são consumidos como alter-nativa; privilegia-se a escolha e o consumo de pão às refeições interca-lares, nomeadamente pequeno-almoço, merendas e lanches.

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

A AIPAN e os seus parceiros no projecto pãovida, Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e Universidade Fernando Pessoa (UFP) apostam na saúde e bem-estar da população. Vamos continuar a trabalhar neste projecto, para que o pão consiga fazer parte da alimentação saudável diária de cada um de nós!

COMER PÃO VOLTA A ESTAR NA MODA!

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1. MATOSINHOS. PADARIA BALIO. CASA DE PÃO QUENTE DE MATOSINHOS. PADARIAS DE SANTANA2. VILA NOVA DE GAIA. BARCA D’OURO. PADARIA E PASTELARIA SOARES DOS REIS. PÃO QUENTE CUNHA & BARBOSA3. PONTE DE LIMA . CONFEITARIA LOPES4. MARCO DE CANAVESES. CONFEITARIA/PADARIA IDEAL5. LAMEGO. CONFEITUR6. SANTA MARIA DA FEIRA. PADARIA MOINHO DO AREAL. PADARIA & PASTELARIA TRIBO7. VILA DO CONDE. O FORNINHO8. PORTO. PÃO QUENTE O MOLETE. CONFEITARIA REAL9. GONDOMAR. PADARIA ALTO DA SERRA. AS PADEIRINHAS D’AVENIDA10. BARCELOS. PADARIA CAMPOS. PADARIA RORIZ11. VALONGO. PADARIA FLOR DA COSTA12. CELORICO DE BASTO. PADARIA S. SEBASTIÃO13. SANTO TIRSO. PÃO QUENTE AREIAS14. VILA REAL. PÃOZINHO DO CÉU15. GUIMARÃES. PASTELARIA GONDAR16. BRAGA. PANIBRAL17. VILA NOVA DE FAMALICÃO. PADARIA FRANCISCANA

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1º DIA 1 DE JUNHO DE 2012

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

PARQUE DAS VARAS

PAVILHÃOMULTIUSOSDE GONDOMAR

2º DIA 2 DE JUNHO DE 2012

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

MARCHA“SORRIR PARAA SAÚDE”

3º DIA 3 DE JUNHO DE 2012

PADARIA BALIO

CONFEITARIA BARCA D’OURO

EMPRESAS DESTINATÁRIAS FPMEPROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

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CONFEITARIA LOPES

CONFEITARIAIDEAL

CONFEITUR

CASA PÃO QUENTEMATOSINHOS

MOINHO DO AREAL

PADARIA / CONFEITARIA O FORNINHO

PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

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PADARIA ALTO DA SERRA EAS PADEIRINHAS D’ AVENIDA

PADARIA CAMPOS

PADARIA E PASTELARIATRIBO

PÃO QUENTEO MOLETE

PADARIAFLOR DA COSTA

PADARIA RORIZ

PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

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PÃO QUENTE AREIAS

PÃO QUENTECUNHA & BARBOSA

PÃOZINHODO CÉU

PADARIAS. SEBASTIÃO

PASTELARIAGONDAR

PÃO QUENTE/PASTELARIA SOARES DOS REIS

PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PMEGraça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

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Durante o mês de Junho, marcado essencialmente pelas comemorações do Dia Mundial da Criança, o pão foi o Herói das merendas dos pequenos e dos mais crescidos também!

A alimentação é uma necessidade básica do ser humano, contudo não basta comer, há que saber escolher perante toda a oferta alimentar disponível no mercado actual. Os hábitos alimentares são definidos desde uma idade muito precoce, sendo a infância uma idade particu-larmente interessante para apostar na educação alimentar.

A escola constitui um local de aprendizagem no qual as crianças pas-sam a maior parte do tempo. Actualmente, as escolas já possuem programas de educação alimentar e cuidados redobrados não só na escolha dos ingredientes que definem a composição da refeição prin-cipal, mas também no modo de confecção dos mesmos. Contudo, a família assume um papel e uma influência inquestionável no que res-peita à alimentação e educação das crianças e jovens.

Vivemos uma vida à pressa, passamos pouco tempo em casa, come-mos demasiadas vezes fora. Comodismo ou não, o que é facto é que o tradicional passou a ser substituído pelo “rápido”, com grande tempo de vida de prateleira e que na maior parte das vezes é menos saudável.

A merenda ou lanche constitui uma refeição intercalar realizada entre as refeições principais e tem por objectivos:

Fornecer energia;

Ajudar à concentração e favorecer o rendimento escolar/trabalho;

Evitar longos períodos de jejum entre as refeições principais;

Controlar os “apetites vorazes” que levam à ingestão indife-renciada de alimentos pouco saudáveis (ricos em gordura e/ou açúcar).

Preparar as merendas do dia seguinte é um ritual simples e que, para ser saudável não necessita de ser demorado nem dispendioso. As merendas devem integrar:

Pão (preferencialmente de mistura ou integral)

Fruta da época

Leite meio gordo ou iogurte

O pão é fornecedor de hidratos de carbono complexos, ou seja, de

PÃO:O HERÓI DAS MERENDAS

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

MAÇÃ

PÃO DE TRIGO

172Kcal

IOGURTEMEIO GORDO

PÃO DE CENTEIO

196Kcal

PÃO INTEGRAL

LEITE MEIO GORDO

135Kcal

BROA

PÊRA

115Kcal

PÃO: O HERÓI DAS MERENDASInês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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A AIPAN INICIOU UM PROJECTO INOVADOR DE RESPONSABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL?

SABIAQUE...

energia saudável. Pode adquiri-lo facilmente na padaria da sua área de residência ou no caminho para o trabalho/escola dos seus filhos. Organizar esta rotina diária permite ter sempre um produto fresco e de grande qualidade nutricional. Para além destes aspectos, na pa-daria encontra inúmeras referências de pão sendo muito difícil cair na rotina. Este procedimento evita ainda a aquisição de outros produtos ricos em gordura e/ou açúcar, substancialmente mais caros e nada saudáveis.

A fruta contribui com vitaminas e minerais, que ajudam a manter as defesas do organismo. A fruta da época, para além de mais económica, é mais natural o que significa que a sua riqueza nutricional é maior.

O leite ou iogurte fornecem minerais como o cálcio e proteínas. Se-gundo estudos científicos, a presença de cálcio no organismo impede a introdução de gordura nas células gordas (adipócitos).

Principalmente nas crianças merendar pão, fruta e iogurte ou leite pode representar uma grande quantidade de alimentos para uma re-feição intercalar. Recomenda-se que o pão esteja sempre presente e que se varie entre a fruta e o iogurte ou leite, como se pode verificar nos exemplos.

SEXTA SÁBADO DOMINGO

PÃO DEMISTURA

IOGURTELÍQUIDO

232Kcal

PÃO-DE-LEITE

BATIDO DEMORANGO

161Kcal

REGUEIFA

SUMO DELARANJA NATURAL

176Kcal

PÃO: O HERÓI DAS MERENDASInês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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Cálculo energético referente a porções médias, efectuado com base nos valores da Tabela da Composição de Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Considera-se porção média de pão 40g.

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A Portaria nº 65/90, de 26 de Janeiro, havia estabelecido as caracterís-ticas gerais e microbiológicas a que devem obedecer os bolos e creme de pastelaria, assim como os produtos afins do pão, conforme confir-mado posteriormente pela Portaria nº 425/98.

Com a entrada em vigor de Regulamentação Comunitária relativa aos critérios microbiológicos nos alimentos, e pela sua própria natureza, esta legislação (nomeadamente Reg. (CE) nº 1441/2007, de 5 de Dezem-bro) é aplicável de forma directa em todos os Estados-Membros, sem necessidade de transposição para a legislação nacional para que as suas medidas sejam obrigatórias. De referir que os regulamentos comunitários, apesar de directamente aplicáveis e de as suas medidas serem obrigatórias, podem revogar legislação nacional ou simples-mente, acumular ou aliar as suas medidas às já existentes nos Estados--Membros, desde que as medidas não entrem em conflito ou não se-jam contraditórias.

No entanto, o D.L. nº 41/2009 veio oficializar a revogação da legislação nacional relativa aos critérios microbiológicos exigidos aos produtos de pastelaria e panificação, remetendo a actualização desses critérios para o Reg. (CE) nº 1441/2007, sendo que este é insuficiente no estabe-lecimento de critérios para os alimentos produzidos pelo nosso sector. Na ausência de clarificação em relação a este assunto e, enquanto isso não acontece, continuamos a aconselhar, como forma de zelar pela saúde pública e como forma de garantia da qualidade dos alimentos que produzimos, que para além de se cumprir o exigido no Regula-mento comunitário acima citado, se continue a monitorizar a quali-dade microbiológica dos nossos produtos de uma forma responsável e consciente.

Assim, para além dos critérios pedidos pelo Reg. º 1441/2007 (Listeria monocytogenes), aconselhamos que se mantenham também, pelo menos, os critérios anteriores, presentes na Portaria nº 65/90 (Mi-crorganismos a 30ºC, Bactérias coliformes a 30ºC, Escherichia coli, Staphyloccus aureus, Esporos de clostridios sulfito-redutores, Salmo-nella, Bolores e Leveduras), podendo ser adaptados de acordo com o produto em questão. Dependendo do estabelecimento e dos produtos por si produzidos, como orientação pode também ser utilizada a tabela de Valores Guia para Avaliação de Qualidade Microbiológica de Alimen-tos prontos-a-comer.

Relembramos que a verificação da qualidade microbiológica dos ali-mentos que produzimos no nosso sector (alimentos prontos-a-com-er) é apenas isso: uma verificação da qualidade do nossos produtos no final dos nossos processos de fabrico. Por esse motivo, é importante ter presente que o sistema de autocontrolo baseado nos princípios do HACCP, se efectivamente implementado tem, como um dos seus objectivos, a capacidade de garantir a boa qualidade microbiológica e consequente segurança do produto final, sendo que as análises micro-biológicas feitas a estes são uma forma de verificação da eficácia do plano HACCP implementado e uma forma de orientação sobre o que possa precisar de ser corrigido ou alterado de forma a optimizar os seus processos e a salvaguardar a saúde pública.

Para informações mais pormenorizadas sobre os critérios microbiológicos recomendados, para consulta da legislação referida, para apoio na elaboração das fichas técnicas dos seus produtos, ou qualquer outra questão técnica, não deixe de contactar o Departamento Alimentar da AIPAN.

CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOSNA PANIFICAÇÃO E PASTELARIA

CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS NA PANIFICAÇÃO E PASTELARIALisete Alves | Departamento Alimentar - Qualidade

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3º CONCURSO MUNDIAL DO PÃO

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ESPAÇO DO ASSOCIADO

ESPAÇO DO ASSOCIADOEste espaço é seu, nas próximas edições, faça-se ouvir. Escreva-nos para [email protected]

CONFEITARIA MONTE BRANCO,A QUALIDADE AO SEU DISPOR.

A Monte Branco iniciou a sua actividade em 1987, sendo nessa altura a única Confeitaria existente em Santo Ovídio, no Concelho de Vila Nova de Gaia. Inicialmente faziam parte dos seus quadros 11 tra-balhadores e havia pouca diversidade de produtos. Com o evoluir/emergir da comunidade da zona, na qual se insere, deu-se a necessidade de aumentar a capacidade instalada no fabrico e número de traba-lhadores, tendo como resultado um aumento do volu-me de produção. E como reconhecimento meritório, no ano de 1988 ganhou o “Grand Prix Mejor Calidad Comercial – Ibérica”.

A década de 90 ficou marcada por diversas transformações no espaço. Em 1991, todo o espaço da sala de atendimento foi alterado e a sala pas-sou a ter uma pizzaria, bem como serviço de Take-Away. Contudo, em 1997 decide-se acrescentar o serviço de Padaria sofrendo obras de forma a alterar o espaço da fábrica e o espaço de atendimento. Nessa altura a Monte Branco já contava com 35 colaboradores.2004 foi um ano de projectos. A Monte Branco lança o seu sítio na In-ternet - http://www.confeitariamontebranco.com, passando a ser

uma das primeiras confeitarias a dispor de um serviço on-line de en-comendas e consultas de catálogo de bolos e dos diversos produtos e serviços. Com as crescentes exigências na segurança alimentar para o sector de restauração e similares, nomeadamente com o surgir de legislação aplicável, a Monte Branco começa o seu percurso na imple-mentação do Sistema HACCP.

Atenta às tendências do consumidor, em 2006, a Monte Branco faz um grande investimento para obras de requalificação do espaço, apostan-do no conforto e na qualidade dos produtos e serviços. As alterações consistiram na transformação de alguns espaços e na substituição de equipamentos. Com esta mudança é oferecido mais um serviço e produto ao dispor do cliente, o serviço de Gelataria (gelados artesanais confeccionados na Monte Branco). Actualmente, esta empresa conta com cerca de 48 colaboradores.

Há 25 anos que a Monte Branco contribui para o elevar da fasquia em termos de qualidade no serviço, no produto e no atendimento. Sempre foi uma empresa que primou pela excelência. Excelência nas maté-rias-primas que utiliza no seu processo produtivo, no atendimento, na qualidade do produto final e no ambiente que se sente dentro das suas instalações.

No passado dia 23 de Maio, a Monte Branco celebrou o seu 25º ani-

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A REVISTA AIPAN TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM: http://www.aipan.pt

SABIAQUE...

versário. E como forma de celebrar com os seus clientes, parte im-portante do seu sucesso, a Monte Branco decidiu presenteá-los com o pequeno-almoço, almoço, lanche e bolo de aniversário.

A Monte Branco está feliz com o percurso percorrido até hoje. “Esta-mos felizes pelo marco histórico alcançado e gratos a todas as pessoas que nos ajudaram a tornar isso possível, em especial a família.” Sabe-mos que somos um exemplo a seguir para muitas empresas. Somos um exemplo de rigor, de ambição, de trabalho árduo, de equipa de trabalho e de qualidade” – Augusto Servo e Dário Cervo.

A Monte Branco não se ficou apenas pelos “bolos e pão”. Em 2010 decidiu abrir um novo negócio intitulado M. Branco Jogos, uma casa direc-cionada para os serviços de Jogos e Quiosque. A mais recente aposta é a Monte Branco Avenida, situada em frente ao El Corte Inglés, também direccionada para a parte de confeitaria e padaria, mas surge com um serviço novo - o de Churrasqueira/Take Away.

“ACREDITAMOS QUE COM RIGOR E PERSISTÊNCIA TUDO É POSSÍVEL.”

ESPAÇO DO ASSOCIADO

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Em Maio, a PRODIPANI, em parceria com a Pastelaria Portuguesa, lançou a concurso nacional a receita do ano subjacente ao tema “Dia da Mãe”.

A criatividade, a inovação e a originalidade compunham os 3 preceitos para selecção da receita vencedora e todas tinham obrigatoriamente de contemplar dois requisitos na confecção: utilização de produtos PRODIPANI e suspiros como elemento decorativo. Os critérios para deliberar o vencedor assentaram em: conceito e inovação (25%), exe-cução (25%) e degustação (50%).

Concorreram 102 receitas, foram apurados 10 finalistas de onde resul-tou um vencedor: Palma, Dias e Guerra. O Júri congratulou o vence-dor e teceu vários elogios:

“O candidato preocupou-se com a elaboração da receita aplicando criatividade em sua montagem e sua finalização foi impecável” (Jurado Antero Pereira)

“Um trabalho absolutamente profissional” (Jurado Gilberto Costa)

“O sabor é divino!” (Jurado Chakall)

O tema para 2013 já foi desvendado: Transparências.

SUSPIRO DE MÃEVENCEDORES CONCURSO NACIONALRECEITA DO ANO PRODIPANI

SUSPIRO DE MÃE VENCEDORES CONCURSO NACIONAL PRODIPANI

TÉCNICO JOSÉ PÃO MOLE (PRODIPANI), TÉCNICO CARLOS MIGUÉIS (PRODIPANI),

CHEFE GILBERTO COSTA (PRODIPANI), TÉCNICO PAULO DIONÍSIO (PRODIPANI)

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Tecpan, Prodipani e a sua preferência!A aliança perfeita!

PRODIPANI | Zona Industrial, Rua D - 28 | 5370-565 Mirandela | Portugal | Tel. +351 278 200 460 | Fax +351 278 249 108 | E-Mail: [email protected] Brasil | Rua Dr. Waldomiro Franco da Silveira, 321 | Recreio – Estoril | Atibaia | CEP.12944 – 110 | Cel. 11.64626115

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DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO“ATENÇÃO À SUA TENSÃO!”

Sob o tema “Estilos de Vida Saudáveis, Pressão Arterial Saudável” focou-se a questão da importância de ter estilos de vida saudáveis e de que forma podem contribuir, consequentemente, para uma pressão arterial saudável.

O pãovida - projecto abraçado pela SPH deste o primeiro momento como parceiro da AIPAN - integrou as comemorações e foi distribuído a cada um dos participantes. Este pão consiste numa receita optimi-zada e pensada de modo a garantir que a qualidade lidere em prol da saúde e das exigências organolépticas a que o consumidor está recep-tivo e habituado.

Esta receita é elaborada a partir de uma mistura de farinhas integrais

onde já se incorpora o sal na proporção correcta de modo a garantir, por um lado, as características nutricionais favoráveis à promoção e prevenção do estado de saúde e, por outro, o sabor, a textura, a fres-cura e o aspecto que o consumidor exige.

Ao longo do dia realizaram-se rastreios à saúde por médicos e enfer-meiros, acompanhados de uma sessão de esclarecimento e avaliação da pressão arterial, peso, altura, IMC (índice de massa corporal) e glicemia.

Peniche foi a cidade eleita para acolher as iniciativas que pretenderam sensibilizar a população para este problema, cuja prevalência em Por-tugal tem vindo a aumentar ano após ano. Guimarães, Maia, Matosi-

A AIPAN associou-se mais uma vez à Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) nas Comemorações do Dia Mundial da Hipertensão, que se realizaram no dia 17 de Maio na Praça da Expo, em Lisboa e no Jardim de Peniche.

DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO ATENÇÃO À SUA TENSÃO!Inês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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nhos, Évora e Lisboa foram os locais das edições anteriores.

Decorreram rastreios à saúde com sessões de aconselhamento/es-clarecimentos de modos de vida saudáveis e divulgação de cuidados em saúde. Realizou-se ainda um programa físico com aulas para avós e netos, terminando com uma sessão solene com a participação dos membros da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e da Câmara Mu-nicipal. Todos apreciaram a qualidade do pãovida e perceberam que uma vida saudável passa pela integração do pão nos hábitos alimen-tares!

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Desde de 1 de Janeiro de 2012, com a entrada em vigor do Orçamento de Estado de 2012, que o limite de isenção do subsídio de refeição foi reduzido de 6,41€ para 5,12€. Os colaboradores que recebem o sub-sídio de alimentação em dinheiro, passam a ser tributados em sede de IRS e de Segurança Social, sempre que o valor diário exceda 5,12€.

A possibilidade de contornar a situação é substituir o pagamento do subsídio em dinheiro pela atribuição de vales de refeição, cujo mon-tante máximo para efeitos de isenção é de 6,83€ por dia. Assim o tra-balhador passa a receber em espécie. Os vales podem ser descontados em restaurantes, hipermercados, supermercados, mercearias, entre outros.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS PARA A EMPRESA?- Isento de segurança social até ao limite permitido por lei;- Aumento da satisfação dos colaboradores;- Atitude socialmente responsável de apoio à alimentação dos colaboradores.

Actualmente existe uma vasta rede de protocolos com as entidades que fornecem e gerem esses tickets de refeição. Alguns bancos já disponi-bilizam um “Cartão vale de refeição” em formato de cartão electrónico.

Este artigo é de natureza meramente informativa e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto.

VALES DEREFEIÇÃO

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS PARA O COLABORADOR?- Isento de IRS e Segurança Social até ao limite permitido por lei;- Permite uma melhor gestão pessoal do subsídio.

Vejamos um exemplo prático:

VALES DE REFEIÇÃOGoretti Carvalho | Ideia Azul, Lda

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FERNETONOTAS DE IMPRENSA

FERNETO NOTAS DE IMPRENSAFerneto

POLÓNIA: Bolas de Berlim… e Pão Português!

Nos passados dias 12 e 13 de Março realizou-se, no sul da Polónia, um evento especialmente dedicado aos sectores de panificação e pastelaria polacos.

Organizado por uma empresa do sector e denominado por “Open Days”, este evento reuniu vários players e intervenientes do mer-cado polaco e do mercado inter-nacional, contando com diversas demonstrações, palestras e outras actividades envoltas na temática da padaria e da pastelaria polacas.

Várias foram as experiências e acções criativas desenvolvidas em torno de uma das maiores referên-cias da pastelaria tradicional: a Bola de Berlim. Apelidada de “Pączki” na Polónia, foi produzida in loco por profissionais acreditados do sec-tor e que, pormenorizadamente, destacaram as diferentes fases de concepção do produto: amassadu-ra, levedura, divisão, enrolamento, fritura, recheios, cobertura e apre-sentação final. STAND B6.166

[Pav. B6]

16-21 SET

Um equipamento rentável!!?Para os mais curiosos...

Foi em 1990 que a primeira Amassadeira Ferneto surgiu no mercado de panificação português.

Na época, o seu sistema de amassadura em formato de espiral era rotulado como um sistema que sobreaquecia as massas, prejudicando a qualidade do pão. Contudo, o uso de 2 velocidades (tina e gancho) sincronizadas com o centro da tina em cone permitiu fabricar massas a temperaturas adequadas sem as rasgar e reduzindo os tempos de produção. Permitiu, ainda, a elaboração de massas com níveis de hidratação superiores a 90%. Em conjunto, todos estes factos rapidamente desfizeram o mito.

Atualmente, a gama de Amassadeiras Ferneto (de 15 a 200Kg de farinha) apresenta, para além das vantagens mais conhecidas, uma série de inovações que a posicionam como uma das nossas referências. Quem a conhece, sabe do que falamos.

- estrutura elevada em relação ao solo construída em aço inoxidável (permite uma fácil higienização e limpeza) - inversão de tina (para melhor envolvimento dos ingre-dientes)- dreno (para fácil escoamento de líquidos retidos na tina)- doseador de água integrado (para maior controlo das suas receitas)

Há mais de 20 anos a celebrar o pão...

www.ferneto.com

T +351 234 790 180 [email protected] ASSISTÊNCIA TÉCNICA FERNETO FERNETO S.A T +351 234 799 160 DEL. LISBOA T +351 219 100 000 [email protected]

Apesar desta forte incidência no produto Bola de Berlim, houve ainda “espaço” para a apresentação do Pão de Água tipicamente português. Este, pela admirável apresentação na textura exterior e no miolo alveo-lar, para além do prazenteiro sabor que o caracteriza, deixou “de água na boca” as centenas de visitantes vindos de outras regiões da Polónia, da Croácia e da Ucrânia.

Este evento contou com o apoio téc-nico e comercial da empresa Fer-neto junto do seu agente local.

QUATRO ANOS DEPOIS!No passado dia 18 de Maio realizou--se em Vagos a 4ª Assembleia Or-dinária da empresa Ferneto S.A.

Foi no ano de 2009, que a Ferneto transformou a sua forma jurídica em sociedade anónima, procedendo em simultâneo, à abertura de capi-tal a colaboradores, clientes e par-ceiros.

Este marco histórico, estratégico na política da empresa, reflectiu, uma vez mais, a forte ligação existente entre os clientes e a empresa. Se-gundo a Administração, esta relação de proximidade que percorre todos os momentos de contacto com o cliente: formulação do conceito de negócio, comercialização de equi-pamento, acompanhamento pós--venda e aconselhamento na própria expansão do negócio, tem contribuí-do de forma determinante para o

crescimento e afirmação dentro e fora do país.

O conjunto de trabalhos proposto para a Assembleia foi totalmente cumprido pelos seus membros e, apesar da conjuntura económica desfavorável, a confiança e o positi-vismo fizeram-se reflectir em todos os presentes.

A procura e o desenvolvimento de novas soluções em equipamentos, a oferta de serviços mais focalizada nas necessidades do mercado, as-sim como, a maior aposta na inter-nacionalização da empresa foram algumas das directrizes apresenta-das durante a Assembleia.

UMA CIÊNCIA EXACTA – Jornadas Técnicas de Panifi-cação (Castilha y León – Espanha)

Mais do que uma junção entre ingre-dientes, máquinas e profissionais, a padaria é uma ciência exacta e a di-versidade de relações, os inúmeros condicionalismos e pela criatividade que lhe é possível, transformam-na numa verdadeira paixão para aque-les que nela trabalham.

Foi, sob este preâmbulo, que Cas-tilha y León se tornou num ponto de destaque para a o sector da panificação espanhola aquando da realização das Jornadas Técnicas de Panificação nos dias 21 e 22 de Maio.

Organizadas pela empresa Ferneto nas instalações do CETECE (Centro Tecnológico de Panificação), as jornadas representaram, acima de tudo, uma nova abordagem à in-dústria da panificação, convergindo temáticas, conhecimentos e expe-riências que interessam a profis-sionais, a investidores e, até mesmo aos consumidores.

Conhecer a verdadeira essência do pão através das propriedades dos cereais e das farinhas, comparar a rentabilidade entre os sistemas de amassadura (convencional e espiral), reconhecer a importância dos equipamentos para a poupança (eficiência energética de motores e outras componentes, manutenção preventiva), aperfeiçoar o pão de acordo com a pesquisa resultante da análise dos 5 sentidos e co-nhecer alguns dos fundos e créditos existentes no sector foram as prin-cipais temáticas destas primeiras Jornadas.Este evento que contou com a co-laboração das empresas Fastfer As-sistência Técnica, Puratos, Seintec, Distribuiciones Jesús Palenzuela e do centro CETECE, está enquadrado na estratégia de mercado definida para o território espanhol.

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STAND B6.166 [Pav. B6]

16-21 SET

Um equipamento rentável!!?Para os mais curiosos...

Foi em 1990 que a primeira Amassadeira Ferneto surgiu no mercado de panificação português.

Na época, o seu sistema de amassadura em formato de espiral era rotulado como um sistema que sobreaquecia as massas, prejudicando a qualidade do pão. Contudo, o uso de 2 velocidades (tina e gancho) sincronizadas com o centro da tina em cone permitiu fabricar massas a temperaturas adequadas sem as rasgar e reduzindo os tempos de produção. Permitiu, ainda, a elaboração de massas com níveis de hidratação superiores a 90%. Em conjunto, todos estes factos rapidamente desfizeram o mito.

Atualmente, a gama de Amassadeiras Ferneto (de 15 a 200Kg de farinha) apresenta, para além das vantagens mais conhecidas, uma série de inovações que a posicionam como uma das nossas referências. Quem a conhece, sabe do que falamos.

- estrutura elevada em relação ao solo construída em aço inoxidável (permite uma fácil higienização e limpeza) - inversão de tina (para melhor envolvimento dos ingre-dientes)- dreno (para fácil escoamento de líquidos retidos na tina)- doseador de água integrado (para maior controlo das suas receitas)

Há mais de 20 anos a celebrar o pão...

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A 1.ª fase de extinção das tarifas reguladas de electricidade e de gás natural tem início no dia 1 de Julho de 2012 para os consumidores de electricidade que tenham uma potência contratada igual ou acima de 10.35 kVA, e para os consumidores de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3.

Assim, e na sequência de Protocolo assinado entre a CIP e a ERSE (Enti-dade Reguladora dos Serviços Energéticos), a CIP dispõe, desde hoje, de uma linha telefónica de apoio neste processo.

EXTINÇÃO DAS TARIFASREGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURALNo âmbito da integração da AIPAN na vice-Presidência da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, vimos levar ao V/ conhecimento a linha de apoio e contactos de e-mail que deverão utilizar para esclarecimentos sobre a Extinção das tarifas reguladas de electricidade e gás natural.

O número a contactar é o 808 203 655; caso pretenda, poderá também utilizar o endereço electrónico [email protected].

Para mais informações consulte:• O website da ERSE: www.erse.pt;

No contacto estabelecido deverão informar que são associados da AIPAN-Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte.

EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURALERSE

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10 RESPOSTAS A 10 PERGUNTAS FREQUENTES - EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURALERSE

1 . O QUE SIGNIFICA A EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DA ELETRI-CIDADE E DO GÁS NATU-RAL?A extinção das tarifas reguladas significa que todos os consumi-dores que ainda não passaram para o mercado vão ter de cessar o seu contrato com os comercializadores de último recurso e fazer novos contratos até ao fim do período transitório com empresas que a- tuem no mercado liberalizado.

Deste modo, os consumidores de eletricidade e gás natural que se en-contrem no mercado regulado de-vem começar a informar-se sobre os comercializadores em mercado liberalizado e a procurar as ofertas que melhor se adequem ao seu per-fil de consumo.

Os consumidores têm um período transitório para fazer essa mu-dança - que varia entre os dois anos e meio e os três anos - mas findo esse período terão neces-sariamente de optar por um co-mercializador de mercado porque a ERSE deixa de fixar tarifas reguladas.A extinção das tarifas reguladas é o culminar do processo de liberaliza-ção dos mercados de eletricidade e de gás natural em Portugal conti-nental, que se iniciou em 2000 com o objectivo de proporcionar aos consumidores uma maior escolha com melhores preços e melhor qualidade de serviço.

2. QUANDO É QUE ACABAM AS TARIFAS REGULADAS?• A partir de 1 de julho de 2012 acabam as tarifas reguladas para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal com potência contratada igual ou superior a 10,35 kVA e para os consumidores de gás natural com um consumo anual su-perior a 500 m3 e inferior ou igual a 10 000 m3.

• A partir de 1 de janeiro de 2013 acabam as tarifas reguladas para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal com uma potência contratada inferior a 10,35 kVA e para os consumidores de gás natural com um consumo anual in-ferior ou igual a 500 m3.

Deve olhar para a sua fatura de ele-tricidade ou gás natural e ver em que situação se encontra.

3. O QUE ACONTECE COM A EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS?Os preços de venda de eletricidade e de gás natural aos consumidores finais deixam de ser fixados pela ERSE que, no entanto, continuará a fixar as tarifas de acesso às redes de eletricidade e gás natural, pagas por todos os consumidores, inde-pendentemente do seu comerciali-zador de energia. Isto significa que os consumidores devem começar a procurar um comercializador em mercado que lhes forneça eletrici-dade e gás natural.

A extinção das tarifas abrange cerca de 5,6 milhões de consumidores domésticos de eletricidade e cerca de 1,3 milhões de consumidores domésticos de gás natural em Por-tugal continental que ainda estão a ser fornecidos pelo comercializa-dor de último recurso.

Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira mantêm-se as tarifas reguladas de venda a clientes finais por não existirem comercializa-dores concorrentes.

4. O QUE É O PERÍODO TRANSITÓRIO?O período transitório entra em vigor a seguir ao dia determinado para a extinção das tarifas reguladas e visa assegurar a passagem gradual dos consumidores que estão no mer-cado regulado para o mercado livre.Existirão dois períodos transitórios:

• De 1 de julho de 2012 até 31 de dezembro de 2014 – para os con-sumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal, com uma potência contratada igual ou superior a 10,35 kVA e para os de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3 e inferior ou igual a 10.000 m3.

• De 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2015 – para os con-sumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal, com uma potência contratada inferior a 10,35 kVA e para os de gás natural com um consumo anual inferior ou igual a 500 m3.

Durante o período transitório, a ERSE continuará a fixar, de três em três meses, tarifas transitórias para os consumidores que ainda sejam abastecidos pelo comerciali-zador de último recurso.

5. O QUE É A TARIFA TRANSITÓRIA?A tarifa transitória é uma tarifa fixa-da trimestralmente pela ERSE du-

rante o período transitório, aplicável aos consumidores que continuem a ser abastecidos pelo comercializa-dor de último recurso.

6. QUAIS OS PASSOS PARA MUDAR DE COMER-CIALIZADOR?Um consumidor que pretenda mudar de comercializador de ener-gia elétrica ou de gás natural, quer seja no âmbito da extinção de tarifas reguladas, quer seja pela procura de melhores condições de forneci-mento, deverá seguir os seguintes passos fundamentais:

Conhecer - Saiba quem são os comercializadores e as respetivas condições de oferta. Para avaliar a sua situação, o comercializador pode necessitar de aceder ao seu contador e à sua fatura atual.Comparar - Avalie as diversas propostas dos comercializadores e compare os aspetos comuns, atendendo também à sua situação atual, nomeadamente através do seu histórico de consumo.Escolher - Contacte o comerciali-zador que lhe apresente a melhor proposta. Analise as condições do contrato. As condições contratuais devem ser acordadas entre o co-mercializador e o cliente.Contratar - Celebre o contrato com o novo comercializador que tratará de todos os procedimentos necessários, incluindo a cessação do seu contrato anterior. O processo de mudança é gratuito e não implica a mudança do contador, ficando concluído quando receber a última fatura do anterior comercializador com os valores do consumo até esse momento.Verificar - Tome nota da data em que o seu novo contrato de forneci-mento entra em vigor. Esta data vai ser comunicada pelo seu novo co-mercializador. Caso isso não acon-teça, questione-o sobre a data, para que possa verificar a fatura de fecho do antigo comercializador e o início da nova faturação.

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As tarifas reguladas de venda a clientes finais bi-horárias e tri- -horárias vão manter-se, e serão fixadas pela ERSE, enquanto durar o período transitório para os clientes que não tenham procedido à escolha de um comercializador de mercado.

É expectável que, à medida que o processo de liberalização se for consolidando, os comercializadores de mercado incluam nas suas ofer-tas comerciais tarifas bi-horárias e tarifas tri-horárias, assim como outras opções tarifárias inovadoras.

9. O QUE ACONTECE AOS CONSUMIDORESECONOMICAMENTE VULNERÁVEIS?Com a extinção das tarifas regu-ladas de venda a clientes finais serão introduzidos mecanismos de salvaguarda dos consumidores economicamente vulneráveis. Estes consumidores mantêm o direito de serem fornecidos pelo comer-cializador de último recurso, com uma tarifa regulada pela ERSE. Se optarem por contratar energia no mercado, mantêm o direito aos descontos legalmente previstos e consagrados nas tarifas sociais de eletricidade e gás natural e no

ASECE– Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia.

São considerados consumidores economicamente vulneráveis todos os que sejam beneficiários de uma das seguintes prestações sociais:

• Complemento solidário para idosos• Rendimento social de inserção• Subsídio social de desemprego• 1.º Escalão do abono de família• Pensão social de invalidez.

Para beneficiarem da tarifa social e do ASECE terão ainda de possuir um contrato de fornecimento em seu nome, destinado exclusivamente a uso doméstico em habitação per-manente e com:• Uma potência contratada até 4,6kV no caso da eletricidade.

• Consumo anual inferior ou igual a 500 m3 no caso do gás natural.

10. EM QUE CONSISTE A TARIFA SOCIAL E O ASECE E A QUEM SOLICITAR A SUA APLICAÇÃO?A tarifa social resulta da aplicação de um desconto cujo valor é calcu-lado pela ERSE, tendo em conta o li-mite máximo de variação fixado pelo governo. O ASECE traduz-se num desconto na fatura de eletricidade e de gás natural fixado diretamente pelo Governo. Os clientes economi-camente vulneráveis que preten-dam beneficiar da tarifa social e do ASECE – Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia devem solicitar a sua aplicação junto dos respetivos comercializadores de eletricidade e gás natural, sejam comercializadores de último re-curso sejam comercializadores emregime de mercado. São os comer-cializadores que, a pedido do clienteverificam junto das instituições de segurança social competentes, se o mesmo é beneficiário de alguma das prestações sociais previstas na

7. UM CONSUMIDOR QUE MUDE PARA O MERCADO LIVRE PODE VOLTAR AO COMERCIALIZADOR DE ÚLTIMO RECURSO?Poderá mudar até à data de extinção das tarifas, ou seja, até ao início de cada um dos períodos transitórios.

A partir de 1 de julho de 2012 e de 1 de janeiro de 2013, de acordo com os segmentos de clientes definidos, todos os novos contratos de forneci-mento de eletricidade e gás natural serão obrigatoriamente celebrados em regime de mercado, com ex-ceção dos clientes economicamente vulneráveis que poderão sempre optar por ser abastecidos por um comercializador de último recurso.

8. AS TARIFAS BI-HORÁRIAS E TRI-HORÁRIAS VÃO ACABAR?A ERSE como responsável pela publi-cação das tarifas de acesso irá man-ter as opções tarifárias atualmente em vigor, inclusive as tarifas de acesso bi-horárias e tri-horárias, aplicadas aos consumidores em Baixa Tensão Normal.

lei para efeitos de atribuição da tarifa social e do ASECE.

COMPETÊNCIAS DA ERSE NA MUDANÇA DE COMERCIALIZADORPara os consumidores de energia• Protege os seus direitos e interes-ses em relação a preços, serviços e qualidade do serviço comercial. Mesmo no mercado liberalizado, continua a regular as tarifas de acesso às redes, pagas de forma igual por todos os comercializa-dores.

• Aprova as regras para a mudança de comercializador.• Promove a informação e o esclarecimento.• Intervém na resolução de litígios de natureza comercial e contratual nos sectores elétrico e dos gás na-tural e promove a resolução extra-judicial de conflitos.

• Decide sobre reclamações de natureza administrativa.

Para os comercializadores de energia• Estabelece o quadro regulatório e zela pelo cumprimento das obri-gações de serviço público e das relações comerciais, promovendo a concorrência nos mercados da eletricidade e do gás natural.

• Promove a melhoria das condições técnicas, económicas e ambientais nos sectores regulados.

• Supervisiona o funcionamento das actividades nos sectores da eletrici-dade e dos gás natural.

Para informação mais detalhada sobre a mudança de comerciali-zador de energia elétrica e de gás natural, consulte o Portal do Consumidor de Energia em www.erse.pt/consumidor

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No ambiente festivo do Santo António, a AIPL – Asso-ciação dos Industriais de Panificação de Lisboa, cons-tituiu a Confraria do Pão de Santo António, a qual foi apadrinhada pela Sr.ª Ministra da Agricultura, Dr.ª Assunção Cristas e pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, representados neste acto por João Pedro Begonha (Assessor da Sr.ª Ministra da Agricultura) e Ana Margarida Figueiredo (Direcção Municipal de Economia e Inovação da Câ-mara Municipal de Lisboa), respectivamente.

No âmbito da Confraria do Pão de Santo António e como forma de re-cordar a tradição, a AIPL lançou o desafio a todas as panificadoras para criarem o seu próprio Pão de Santo António, reproduzindo neste Pão o conceito e características que a história associou às festas desta ci-dade. De acordo com a tradição, este pão era vendido, horas antes da missa solene do meio-dia, na igreja de Santo António, em Lisboa. Reza a tradição que o Pão de Santo António era guardado pelas famílias du-rante o ano vindouro e simbolizava fartura, fraternidade e comunhão.

As panificadoras participantes tiveram direito a um certificado emitido pela AIPL e pela Confraria do Pão de Santo António, reconhecendo-as

como legítimas fabricantes deste tipo de pão. Na cerimónia e após Juramento “Juro solenemente fidelidade ao espírito da Confraria do Pão de Santo António, na prossecução da defesa, valorização e di-vulgação do Pãozinho de Santo António.” foram entronizados os pani-ficadores em representação dos 3 eleitos “Legítimos Pães de Santo António”, assim como todos os panificadores presentes na conferência de imprensa por apadrinhamento dos confrades fundadores.

De reconhecer ainda, o gesto altruísta e solidário desta iniciativa, cuja venda do pão reverteu a favor de instituições de solidariedade social escolhidas pelas panificadoras participantes.

Convidadas as outras associações do sector, a AIPAN teve a honra de integrar a Confraria, com a imposição como Confrade Fundador do Presidente da AIPAN, António Fontes.

A honra foi partilhada por outros empresários do sector e pelo Eng.º Vítor Moreira, nomeado Confrade Fundador e entronizado Grão Mes-tre. Está de parabéns a AIPL, liderada pelo seu Presidente Diamantino Moreira e o nosso colega José Neves, que, com o seu conhecimento profissional inserido na cultura lisboeta, foi fundamental para o suces-so desta iniciativa.

CONFRARIA DO PÃODE SANTO ANTÓNIO

CONFRARIA DO PÃO DE SANTO ANTÓNIO

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CALENDÁRIO FISCALJULHO A OUTUBRO DE 2012

CALENDÁRIO FISCAL JULHO A OUTUBRO DE 2012Teófilo Almeida

IVA:1.Periodicidade Normal:Imposto liquidado em Maio/2012…................ Entrega até 10 de Junho/2012Imposto liquidado em Junho/2012................ Entrega até 10 de Agosto/2012Imposto liquidado em Julho/2012…....... Entrega até 10 de Setembro/2012Imposto liquidado em Agosto/2012............ Entrega até 10 de Outubro/2012 2.Periodicidade Trimestral:Imposto liquidado 2º. Trimestre/2012….... Entrega até 16 de Agosto/2012 Envio obrigatório VIA INTERNET.O pagamento pode ser feito nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa tesouraria de finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do pagamento.

TAXA SOCIAL ÚNICA:Contribuições relativas às remunerações dos meses de:

- Junho/2012......Entrega da Folha de Remunerações até 10/07 e liquidação até 20/07/2012;- Julho/2012.......Entrega da Folha de Remunerações até 10/08 e liquidação até 20/08/2012;- Agosto/2012.....Entrega da Folha de Remunerações até 10/09 e liquidação até 20/09/2012;

IRS:Retenções efectuadas a trabalhadores dependentes e independentes, senhorios e outros, nos meses de:

- Junho/2012..................................................Entrega até 20 de Julho/2012- Julho/2012...................................................Entrega até 21 de Agosto/2012- Agosto/2012................................................Entrega até 20 de Setembro/2012

IRC:

Até ao dia 30 de SETEMBRO deverá ser enviada a IES, informação anual, e liquidado o depósito de contas por meio de Guia.

Pagamento Especial por Conta:Se houver lugar ao pagamento, deverá ser efectuado até 31 de Outubro.

Pagamento por conta:

Se ao mesmo houver lugar deverá ser liquidado:1ª entrega……………………………... até 31 de Julho de 20122ª entrega…………………………….. até 30 de Setembro de 2012

IMI:Até ao dia 30 de SETEMBRO deverá, sendo caso disso, proceder-se à 2ª prestação do Imposto Municipal de Imóveis.

IMPOSTO DE SELO:Entrega do imposto arrecadado em:- Junho 2012 ................... Entrega até 20/07/2012- Julho 2012 .................... Entrega até 20/08/2012- Agosto 2012 .................. Entrega até 20/09/2012

N.B: A entrega das retenções de IRS e o Imposto de selo deverão ser pagos mediante documento de cobrança, feito por transmissão electrónica de dados via Internet.

IMPOSTO AUTOMÓVEL:Deverá proceder-se à liquidação do Imposto de SELO, no mês de matrícula da viatura.

NB: A data limite para a VISTORIA das viaturas a tal sujeitas, é a da data de MATRÍCULA e não apenas o mês.

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Uma data a não perder para todos os padeiros.

A Alemanha, conhecida como «o país do pão» não é por acaso a sede da feira profissional de panificação mais importante do mundo. Descubra na iba 2012 tudo à volta da sua paixão – a arte de padeiro: Sejam os fornos a lenha, os ingredientes para a massa ou os produtos «take away» que aumentam as suas vendas tais como cafés, snacks e gelados. Até o mais moderno mobiliário para lojas será apresentado neste certame. Através de várias propostas de formação, conselhos de especialistas bem como outros temas em destaque apoiamos a gestão da sua empresa.

Tradição.Inovação. Paixão. A iba 2012 – O seu mercado mundial de panificação.

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FEIRA E EXPOSIÇÃO INTERNA-CIONAL DO CHOCOLATE4 a 7 de Julho de 2012São Paulo, Brasilhttp://www.expobrasilchocolate.com.br

FEIRA INTERNACIONAL DE PANIFICAÇÃO, PASTELARIA E RETALHO ALIMENTAR17 a 20 de Julho de 2012São Paulo, Brasilwww.fipan.com.br

FEIRA MUNDIAL DE PANIFICAÇÃO E PASTELARIA16 a 21 de Setembro de 2012Munique, Alemanhahttp://www.iba.de

FESTIVAL EUROPEU DO PÃO12 a 14 de Outubro de 2012Ravena, Itáliahttp://www.festivaleuropeodelpane.com

EXPOSIÇÃO NACIONAL DE GELADARIA, PADARIA E CHOCOLATARIA13 a 16 de Outubro de 2012Lecce, Itáliahttp://www.agrogepaciok.it

SIAL – SALÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO21 a 25 de Outubro de 2012Paris, Françahttp://www.sialparis.com

SALON DU CHOCOLAT MADRID12 a 15 de Novembro de 2012Madrid, Espanhahttp://www.salon-du-chocolat.com

IBIE – EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO6 a 9 de Outubro de 2013Las Vegas, Nevada USAhttp://www.bakingexpo.org

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LOJA AIPAN / BOLSA DE EMPREGO

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A AIPAN disponibiliza aos seus associados um conjunto de produtos a preços especiais. Poderão ser adquiridos directamente na Sede da AIPAN ou enviados à cobrança via CTT.

Para usufruir de qualquer desconto através das empresas protocola-das, deverá contactar o Departamento Administrativo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

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ARTIGO

A tradição do pão em Portugal

O PÃO EM PORTUGAL

A tradição do pão em Portugal + O PÃO EM PORTUGAL

Código de Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar

Impressos Obrigatórios

Contrato Colectivo de Trabalho

Livrete

Livro de Reclamações

VeÓleo (8 Unidades)

VeÓleo (24 Unidades)

VALORASSOCIADO

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€ 40,39

€ 70,00

€ 11,66

€ 5,13

€ 5,05

€ 5,13

€ 19,55

€ 9,74

**

VALOR NÃO ASSOCIADO

€ 41,00

€ 40,39

€ 81,39

€ 31,80

€ 10,26

€ 10,09

€ 10,26

€ 19,55

€ 12,82

** NOVOS ASSOCIADOS PÃO QUENTE O LAVRADOR - UNIPESSOAL, LDASANDRINHA IIRua das Laranjeiras, Nº 3694465-186 S. Mamede de Infesta

N.º CV – AIPAN2011 / 03Área Administrativa, ContabilidadeNome Maria de Lurdes Queirós Pacheco

N.º CV – AIPAN2011 / 07Área Administrativa, ContabilidadeNome Maria Isabel Marques Simão

N.º CV – AIPAN2011 / 12Área Engenheira AlimentarNome Esperança Ferreira Marques

N.º CV – AIPAN2011 / 16Área Restauração, HotelariaNome Rui Jorge Silva Santos

N.º CV – AIPAN2012 / 01Área Assessoria de Direcção / Recursos Humanos Nome Tânia Alexandra Pereira Americano

N.º CV – AIPAN2012 / 03Área Distribuição, Atendimento, Serviços Administrativos Nome Ana Maria Barbedo Gomes Gaspar

Para consultar os CV contactar os Serviços Administrativos da AIPAN

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REVISTAAIPANJULHO 2012

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PROTOCOLOS/PARCERIASPara usufruir de qualquer desconto através das empresas protocoladas, deverá contactar o Departamento Administra-tivo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

PROTOCOLOS / PARCERIAS

CENTRO CLÍNICO MOSSAvenida da Boavista, nº 1681-1º Andar 4100-132 PortoTel. 226 006 757 Fax 226 006 [email protected]://clinica-moss.com

A AIPAN e o Centro Clínico Moss estabeleceram um protocolo de co-laboração, mediante o qual todos os Associados e os seus colaboradores, assim como os seus familiares directos (pais e filhos), poderão aceder a consultas e exames das diversas especialidades a preços especiais. Destaca-se o Serviço de Medicina no Trabalho (no Centro Clínico ou nas instalações do próprio Associado), conforme as seguintes condições: Consulta Médica; Electro-cardiograma de repouso; Análises de Sangue (Colesterol Total+ Urina tipo II).

Preço total: 29.90€ /por colabo-rador - dos 18 aos 50 anos: uma vez de dois em dois anos; mais de 50 anos: uma vez por ano (consultar condições no Departamento Administrativo AIPAN).

CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte Rua de Espinhosa, 4475-699 AviosoS. Pedro - MaiaTel. 229 866 400Fax: 229 821 888E-mail: [email protected]

DICE.PT - Creative ConceptsAvenida D. Afonso Henriques, 1196 sala 1001 / 4450-012 MATOSINHOSTel. 229 351 732Fax 229 351 734E-mail: [email protected]://www.dice.pt

A AIPAN firmou um protocolo com a dice.pt - uma agência de publici-dade, que conta já com 10 anos de experiência - com vista ao esta-belecimento de uma ampla inter-relação adaptada às necessidades e demandas dos clientes, perante condições altamente vantajosas e preços especiais para os associados no respeitante ao fornecimento de serviços no âmbito da comunicação, nomeadamente: estudo, concepção e design de logótipos, webdesign, campanhas publicitárias, apoio e consultoria de Marketing, promoção e desenvolvimento de acções e even-tos, produção gráfica de suportes gráficos e digitais, entre outros.

EXERTUS – Consultores, LdaCentro Empresarial da MaiaRua Eng. Frederico Ulrich, nº 3210 Bloco B - 2º andar sala 2064470-605 MaiaTel. 229 420 196Fax 229 443 828E-mail: [email protected] http://www.exertus.pt

IDEIA AZUL – Consultores de Gestão e Fiscalidade, Lda.Edifício AlamedaAv. Dr. João Canavarro, nº 305 – 4º sala 414480-668 Vila do CondeTel. 252 646 896Fax 252 647 898E-mail: [email protected]://www.iazul.com

A AIPAN celebrou protocolos com ambas as empresas no sentido de viabilizar o: Acesso a consultoria e formação personalizada através do Programa Formação PME da AEP – Associação Empresarial de Portugal; Acesso ao QREN para obtenção de apoios ao investimento, através da adesão à iniciativa Projecto Conjunto da AIPAN, que visa a qualificação das empresas do sector de panificação de pastelaria; Acesso a formação modular certificada.

FRANCISCO LEITE - Mediação de Seguros, Lda. / Liberty SegurosAvenida da República, nº 8474450-242 MatosinhosTel. 229 389 762 / 229 374 794Fax 229 374 794 / Tlm. 962 782 326 E-mail: [email protected] http://www.fleiteseguros.pt

A AIPAN, a este nível, possui um protocolo com a Liberty Seguros, concedendo aos Associados, me-diante acordo, condições altamente vantajosas: Protecção de Acidentes de Trabalho: Protecção indústria; Plano PPR / E ; Protecção Comércio; Protecção Auto; Plano Vida Segura.

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REVISTAAIPAN

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SPH – Sociedade Portuguesa de HipertensãoAvenida Visconde de Valmor , nº 12 R/C Dtº – A1000-291 LisboaTel. 217 960 097Fax 217 960 098E-mail: [email protected]://www.sph.org.pt

UFP – UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOAPraça 9 de Abril, nº 3494249-004 PortoTel. 225 071 300 Fax 225 508 269E-mail: [email protected] http://www.ufp.edu.pt

A AIPAN subscreveu um protocolo com a Universidade Fernando Pes-soa para a realização de análises bromatológicas ao teor de sódio dos produtos de panificação. Deste modo, será possível que todos os n/ associados analisem o teor de sal dos seus produtos e atestem às au-toridades fiscalizadoras o cumpri-mento da legislação em vigor.

CÂMARA MUNICIPAL DA MAIAPraça Dr. José Vieira de Carvalho4474-006 MaiaTel. 229 408 600Fax: 229 418 411E-mail: [email protected]://www.cm-maia.pt

A AIPAN e a Câmara Municipal da Maia possuem uma parceria no que respeita à distribuição de pãovida no almoço escolar de todas as cantinas e refeitórios do Ensino Pré-Escolar e 1ºCiclo do Ensino Básico do Concelho da Maia. Existe também um Proto-colo no âmbito do Projecto “Maia Menu Saudável”. Este é um projecto de educação alimentar que tem por objectivo promover os alimentos essenciais ao crescimento e desen-volvimento das crianças, nomea-damente os que suscitam menor aceitação no almoço escolar.

USV- Representações, Consultoria em Metalurgia e Energias Renováveis, Lda.Zona Industrial de LordeloRua Rota dos Móveis, 454580-565 LordeloParedes - PortugalTel. (+351) 255 891 036/7Fax (+351) 255 891 038E-mail: [email protected]://www.usv.com.pt

A AIPAN estabeleceu um protocolo com a USV no sentido de proporcio-nar aos nossos Associados e à rede doméstica que frequente os estabe- lecimentos dos associados da AIPAN, um sistema de recolha de óleos ali-mentares usados no estrito respeito pela legislação em vigor, com con-dições especiais e apelativas. Para mais informações deverá contac-tar o Departamento de Nutrição da AIPAN.

CFPSA - Delegação NorteCentro de Formação Profissional do Sector Alimentar Praça General Humberto Delgado, nº 325 – 2º 4000-288 PORTOTel. 222 007 353Fax 222 008 [email protected]

Sede: Avenida 25 de Abril, nº 221679-015 Pontinha LisboaTel. 214 789 500 Fax 214 796 120http://www.cfpsa.pt

A AIPAN possui um protocolo com o CFPSA que contempla descontos a nível da formação e de análises labo-ratoriais no seu laboratório acredi-tado para o efeito.

PROTOCOLOS / PARCERIAS

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RECEITAS

RECEITAS

PREPARAÇÃOAmassar todos os ingredientes durante aprox. 12 min. Deixar a massa em descanso durante 10 minutos. Pesar unidades de 410g. Deixar repousar durante 10 minutos.Tender em formatos alongados em forma de espiga. Levedar durante 45 minutos aproximadamente. Cozer a 220 ºc durante aproximadamente 20 minutos.

PÃO DE REQUEIJÃO, AMÊNDOAS E MEL

PIÑA-COLADA

INGREDIENTESFarinha de trigo (T.65)Farinha Centeio (T.70)Farinha de Amêndoa com peleLeveduraÁgua SalMassa mãeMelRequeijão

Total Massa (g)Temperatura da massa

Preparação do Isco (fermentação 12h a 20ºc)Farinha de Centeio (T70)Água tépidaFermento

1kg far

9001005030

48018

20050

100

1928

%

901053

481,820

510

24ºC

350 g280 g

3 g

3kg far

270030015090

144054

600150

300

5784

INGREDIENTESFarinha de trigoOvosLeiteAçúcarSalLeveduraMassa fermentadaManteiga

Sumo de LaranjaNatasPele de LaranjaAçúcarAmido de Milho (Maizena)Ovos

ClarasAçúcarSumo de Laranja

MASSA

1000 g400 g200 g140 g20 g50 g

200 g600 g

RECHEIOCREME DE LARANJA

250 g100 g40 g

100 g30 g

3 g

MERENGUE DE LARANJA

150 g300 g

q.b.

Preparação MASSA

. Amassar todos os ingredientes (excepto a manteiga) durante 5 minutos em 1ª velocidade e depois mais 10 a 12 minutos em 2ª velocidade.. Deixar em repouso, à temperatura ambien-te, durante 30 minutos e depois colocar no frio a 4º C até usar.. Tender nos formatos desejados.. Levedar durante 1h30 a 2h.Cozer a 220ºC.

Preparação RECHEIOCREME DE LARANJA

. Ferver o sumo com a pele de laranja e com a nata.. Misturar os açúcar com a maizena e os ovos.. Verter o sumo a ferver sobre o preparado dos ovos, mexendo e levar a cozer como um creme de pasteleiro.

Preparação MERENGUE DE LARANJA

. Preparar como um merengue italiano e juntar o sumo de laranja.