revisão de filosofia 2º bimestre

Upload: eeep-dona-creusa-do-carmo-rocha

Post on 07-Apr-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/6/2019 Reviso de Filosofia 2 Bimestre

    1/2

    TURMA:

    01 Quais as principais caractersticas do empirismo?

    1 - no h idias inatas, nem conceitos abstratos; 2 - o conhecimento se reduz a impresses sensveis e a idias definidascomo cpias enfraquecidas das impresses sensoriais; 3 - as qualidades sensveis so subjetivas; 4 - as relaes entre as

    idias reduzem-se a associaes; 5 - os primeiros princpios, e em particular o da causalidade, reduzem-se a associaes

    de idias convertidas e generalizadas sob forma de associaes habituais

    02 Quais so as principais idias defendidas pelos racionalistas?

    Os racionalistas afirmam que a experincia sensorial uma fonte permanente de erros e confuses sobre a complexa

    realidade do mundo; somente a razo humana, trabalhando com os princpios lgicos, pode atingir o conhecimento

    verdadeiro, capaz de ser universalmente aceito; para o racionalismo, os princpios lgicos seriam inatos na mente do

    homem, da por que a razo deve ser considerada como a fonte bsica do conhecimento.

    03 Quais so os elementos que marcaram o desenvolvimento da filosofia racionalista no sculo XVII

    De um lado, a confiana na capacidade do pensamento matemtico, smbolo da autonomia da razo, para interpretar

    adequadamente o mundo; de outro, a necessidade de conferir ao conhecimento racional uma fundamentao metafsicaque garantisse sua certeza.

    04 Cite os principais filsofos representantes do empirismo ingls.

    Francis Bacon, Hobbes, Locke, Berkeley, Hume

    05 Cite os principais filsofos representantes do racionalismo continental.

    Descartes, Malebranche, Spinoza, Leibniz, Wolff

    06 Discorra sobre a razo cartesiana.

    A razo cartesiana, por julgar-se capaz de apreender a totalidade do real mediante "longas cadeias de razes", a razo

    lgico-matemtica e no a razo vital e, muito menos, a razo histrica e dialtica.

    07 Para Descartes, quais so os quatro preceitos que devem conduzir a cincia?O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu no conhecesse evidentemente como tal; isto ,

    de evitar cuidadosamente a precipitao e a preveno, e de nada incluir em meus juzos que no se apresentasse to clara

    e to distintamente a meu esprito, que eu no tivesse nenhuma ocasio de p-lo em dvida; o segundo, o de dividir cada

    uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possveis e quantas necessrias fossem para melhor

    resolv-las; o terceiro o de conduzir por ordem meus pensamentos, comeando pelos objetos mais simples e mais fceis

    de conhecer, para subir, pouco, como por degraus, at o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem

    entre os que no se precedem naturalmente uns aos outros; e o quarto o de fazer em toda parte enumeraes to

    completas e revises to gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.

    08 Qual a mensagem de Descartes?a mensagem de Descartes que sua razo segue um passo que vai do simples ao complexo por meio de graus de

    entendimento na matria

    09 D a definio de intuio luz do pensamento cartesiano.

    Em Descartes intuio uma capacidade anloga faculdade da viso., tendo em vista que a clareza que o entendimento

    busca uma capacidade de ver mentalmente as estruturas e qualidades dos corpos existentes, do mesmo modo que a

    projeo de mais luz sobre um corpo permite uma viso mais detalhada e precisa desse corpo.

    10 Explique o esprito cartesiano.

    O esprito cartesiano o esprito da matemtica: dividir a dificuldade, ir do simples ao complexo, efetuar enumeraes

    completas, o que observa rigorosamente o gemetra quando analisa um problema em suas incgnitas, estabelece e

    resolve suas equaes.

    11 Sobre o objetivo da filosofia, quais so as semelhanas e diferenas existentes entre o pensamento de JohnLocke e Francis Bacon?

    Locke julga, como Bacon, que o fim da filosofia prtico, entretanto, diversamente de Bacon, que julgava fim da filosofiao conhecimento da natureza para domin-la (fim econmico) - Locke pensa que o fim da filosofia essencialmente moral;

    quer dizer: a filosofia deve proporcionar uma norma racional para a vida do homem

    PROFESSOR: Jean Carlos N:ALUNO: DISCIPLINA: FilosofiaEscola Estadual de Educao Profissional Dona Creusa do Carmo Rocha

    ATIVIDADE: Reviso 2 Bimestre2

  • 8/6/2019 Reviso de Filosofia 2 Bimestre

    2/2

    12 Explique o conceito de experincia, segundo o pensamento de Locke.

    Para Locke, a experincia dplice: externa e interna. A primeira realiza-se atravs da sensao, e nos proporciona arepresentao dos objetos (chamados) externos: cores, sons, odores, sabores, extenso, forma, movimento, etc. A segunda

    realiza-se atravs da reflexo, que nos proporciona a representao das prprias operaes exercidas pelo esprito sobre osobjetos da sensao, como: conhecer, crer, lembrar, duvidar, querer, etc.

    13 Como podem ser divididas as idias ou representaes, de acordo com a filosofia de Locke. Explique.

    As idias ou representaes dividem-se em idias simples e idias complexas, que so uma combinao das primeiras.Perante as idias simples - que constituem o material primitivo e fundamental do conhecimento - o esprito puramente

    passivo; pelo contrrio, ele ativo na formao das idias complexas. Entre estas ltimas, a mais importante a

    substncia: que nada mais seria que uma coleo constante de idias simples, referida pelo esprito a um misterioso

    substrato unificador.

    14 Explique como possvel o conhecimento da relao negativa ou positiva entre as idias, segundo Locke?A relao positiva ou negativa entre as idias , segundo Locke, de dois tipos: intuitivo e demonstrativo. No primeiro caso

    a relao colhida intuitiva, imediata e evidentemente, por exemplo: 3 = 2 + 1. No segundo caso a relao colhida

    mediatamente, recorrendo s idias intermedirias, ao raciocnio,por exemplo: a existncia de Deus demonstrada pelanossa existncia e pelo princpio de causalidade. Naturalmente, a demonstrao inferior intuio

    15 De acordo com as idias metafsicas de John Locke, como possvel a existncia de Deus?

    A existncia de Deus seria racionalmente demonstrada mediante o princpio de causa, partindo do conhecimento imediatode uma outra existncia (a nossa).

    16 Quanto doutrina poltica, o que Locke fala sobre as leis?

    Locke deriva a lei civil da lei natural, racional, moral, em virtude da qual todos os homens - como seres racionais - so

    livre iguais, tm direito vida e propriedade; e, entretanto na vida poltica, no podem renunciar a estes direitos, sem

    renunciar prpria dignidade, natureza humana.

    17 O que estipulado pelo contrato social admitido por Locke?

    Os indivduos no renunciam a todos os direitos, porquanto os direitos que constituem a natureza humana (vida,

    liberdade, bens), so inalienveis; mas renunciam unicamente ao direito de defesa e de fazer justia, para conseguir que os

    direitos inalienveis sejam melhor garantidos.

    18 Como podem ser divididas as percepes, segundo Hume?Hume diz que as percepes podem ser divididas em duas classes: as menos fortes so as idias ou pensamentos, e a outra

    recebe o nome de impresses.

    19 Qual a diferena entre conhecimento e probabilidade?No conhecimento as relaes de idias so dependentes das prprias idias; o que Hume chama de probabilidade um

    conceito que trata de relaes de fato, no de razo.

    20 - Como formamos a noo de causalidade?

    Em relao causalidade, Hume diz que um raciocnio baseado em conexes de causa e efeito constatados na

    experincia.