revisão de ética

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Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência. Léon Tolstoi

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Page 1: Revisão de ética

Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.

Léon Tolstoi

Page 2: Revisão de ética

Aristóteles acrescenta à consciência moral, trazida por Sócrates, a vontade guiada pela razão como outro elemento imprescindível à vida ética.

Page 3: Revisão de ética

-Qual é o auxílio divino sem o qual, na visão cristã, a vida ética seria impossível? É a lei divina revelada, a qual devemos obedecer obrigatoriamente e sem exceção.

Page 4: Revisão de ética

Espinosa

Page 5: Revisão de ética

...afirma que o ser humano é mais livre na companhia dos outros do que na solidão e que “somente seres humanos livres são gratos e reconhecidos uns aos outros”, porque os sujeitos livres são aqueles que “nunca agem com fraude mas sempre de boa fé”.

Espinosa

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Kant :Agir moralmente, é agir pelo dever

Page 7: Revisão de ética

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich

(1770 - 1831)

Page 8: Revisão de ética

Hegel:

Somos seres históricos e culturais.Isso significa que, além de nossa vontade individual objetiva (que Rousseau chamou de coração e Kant de razão prática), existe uma outra vontade, muito mais poderosa, que determina a nossa: a vontade objetiva, inscrita nas instituições ou na cultura. Para ele, a vida ética é o acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural.

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Page 10: Revisão de ética

Para esses filósofos, que chamaremos de anti-racionalistas, a moral racionalista é aquela dos fracos e ressentidos que temem a vida, o corpo, o desejo e as paixões. É a moral dos escravos, isto é, daqueles, daqueles que renunciam à verdadeira liberdade ética.

Nietzsche

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Karl Marx

Page 12: Revisão de ética

Marx afirmava que os valores da moral vigente – liberdade, felicidade, racionalidade, respeito à subjetividade e à humanidade de cada um e outros – eram hipócritas não em si mesmos (como queria Nietzsche), mas porque eram irrealizáveis e impossíveis numa sociedade violenta como a nossa, baseada na exploração do trabalho, na desigualdade social e econômica, na exclusão de uma parte da sociedade dos direitos políticos e culturais. A moral burguesa, para ele, pretende ser um racionalismo humanista, mas as condições materiais concretas em que vive a maioria impedem a existência plena de um ser humano que realize os valores éticos. Portanto, para Marx, a vivência ética só poderia se concretizar com a mudança da sociedade.

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Page 14: Revisão de ética

Sartre toma essa concepção e a leva até o limite. Para ele, a liberdade é escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. Quando julgamos estar sob o poder de forças externas mais poderosas do que a nossa vontade, esse julgamento é uma decisão livre, pois outros homens, nas mesmas circunstâncias, não se curvaram nem se resignaram. Ceder ou não ceder é uma decisão nossa. Por isso, ele faz a sua conhecida afirmação: estamos

condenados à liberdade.

Sartre

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“A justiça não existe por si própria, mas encontra-se sempre nas relações recíprocas, em qualquer tempo e lugar em que exista entre os humanos o pacto de não causar nem sofrer dano”.

Epicuro

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37. Friedrich Nietzsche (1844-1900), na sua doutrina, liga-se a correntes diversas, embora não se filie a nenhuma: o evolucionismo, o irracionalismo, a filosofia de vida. Marque a alternativa INCORRETA sobre o pensamento filosófico de Friedrich Nietzsche.

A) Nietzsche identificou o super-homem com o filósofo na acepção de profeta de uma nova humanidade e, deste ponto de vista, a noção de uma "raça de super-homem" apresenta-se-nos absurda e pueril.

B) No plano antropológico e ético, o que Nietzsche quis propor foi uma nova técnica de valores, os valores vitais.

C) Toda a obra de Nietzsche visa esclarecer e defender a aceitação total e entusiástica da vida. Dioniso é o símbolo divinizado desta aceitação, e Zaratustra, o seu profeta.

D) A filosofia de Friedrich Nietzsche não é uma reação tardia contra o idealismo de Hegel e o pessimismo de Schopenhauer. Contra o realismo do primeiro, coloca ele a natureza íntima do homem não na vontade, mas, na razão. Contra o pessimismo do segundo, afirma que o homem deve procurar o aniquilamento pessoal.

E) A transfiguração dos valores é entendida por Nietzsche como a anulação dos limites, como a conquista de um domínio absoluto do homem sobre a terra e o seu corpo, como a eliminação do caráter problemático da vida e de toda a perda ou transvio a que o homem está sujeito.

Page 17: Revisão de ética

Considere as seguintes alternativas relacionadas à fenomenologia existencial de Sartre extraídas do texto “O existencialismo é um humanismo”. I. O homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e só depois se define. II. Não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber. III. O homem é, antes de mais nada, algo que se projeta em direção ao futuro e ciente que está fazendo isso. IV. O homem é liberdade porque a essência precede sua existência. A alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS é: A) I e II. B) II, III e IV. C) I, III e IV. D) I, II e IV. E) I, II e III.