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REVISÃO PARA P2
LINGUAGENS
PROF. ANTONIO
QUESTÃO 1)
Sobre a essência da ética
Quando pensamos em ética, em todos os seus sentidos, partimos da
premissa de que estamos abordando a característica fundamental que
distingue os seres humanos dos não humanos. Creio ser plenamente
admissível a ideia de muitos filósofos que tratam a liberdade com
base na sua intrínseca dimensão ética, e não na racionalidade. Essa
liberdade sofre muitos tipos de restrições, mas existe sempre,
portanto pode ser exercida. Sem liberdade não se pode falar de ética,
e ainda menos se poderia falar de responsabilidade e,
consequentemente, de ética. Essa responsabilidade se manifesta, em
maneira direta, por relações interpessoais imediatas (curtas), ou em
maneira indireta, em relações por intermédio de instituições ou do
ambiente (longas).MAGGIOLINI, Piercarlo. RAE. São Paulo: V. 54, n. 5; set-out 2014, 585.
QUESTÃO 2)Necessidade de uma nova ética
Há necessidade de propormos um fundamento para a
pesquisa e a adoção de uma Ética Digital. Poderíamos dizer
que a “civilização tecnológica” em que vivemos – uma
civilização realmente “nova”, em que as tecnologias de
informação e comunicação (TIC) têm um papel vital e
crescente – apela a uma “nova ética” focada no “princípio de
responsabilidade”. Será que, no passado, as pessoas eram
menos responsáveis e que só agora, por alguma razão,
deveriam tornar-se mais responsáveis? Essa razão não seria
puramente teórica, dada a crescente complexidade dos
fenômenos econômicos e sociais.MAGGIOLINI, Piercarlo. RAE. São Paulo: V. 54, n. 5; set-out 2014, p.585-586.
QUESTÃO 3)Princípios fundamentais do Marco Civil da Internet
Liberdade, privacidade e direitos humanos
O uso da Internet deve guiar-se pelos princípios de liberdade de expressão,
de privacidade do indivíduo e de respeito aos direitos humanos,
reconhecendo-os como fundamentais para a preservação de uma
sociedade justa e democrática.
Diversidade
A diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão
deve ser estimulada, sem a imposição de crenças, costumes ou valores.
Inimputabilidade da rede
O combate a ilícitos na rede deve atingir os responsáveis finais e não os
meios de acesso e transporte, sempre preservando os princípios maiores de
defesa da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos humanos.LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 10 de out
de 2017. (fragmento)
QUESTÃO 4)
ESCOLA DIGITAL E O EDUCADOR 3.0
A Escola vem assumindo um papel cada vez mais fundamental
na formação do indivíduo, em especial em uma nova realidade
de ausência cada vez maior da família. No entanto, cabe
justamente à Escola ensinar os pais a serem mais presentes na
vida digital dos seus filhos, bem como assumir cada vez mais o
fato de que o jovem irá para sala de aula portando dispositivos
tecnológicos pessoais, principalmente celulares e tablets.
Proibir não resolve o problema. Até porque seria remar contra
a maré. Tem-se que aceitar e orientar para o uso adequado,
esta é a melhor forma de avançar e evoluir sem riscos.PINHEIRO, Patrícia Peck. PROGRAMA AGRINHO. ESCOLA DIGITAL E O EDUCADOR 3.0: a
relação professor e aluno nas redes sociais. Paraná: p.163
QUESTÃO 5)LIBERDADE DE EXPRESSÃO E RESPONSABILIDADE
É difícil ensinar sobre liberdade de expressão. Em um primeiro momento parece
que isso significa que qualquer um pode fazer o que quiser, mas isso não é
verdade, pelo menos do ponto de vista legal. A lei brasileira prevê a liberdade de
expressão no artigo 5º. Inciso IV da Constituição Federal de 1988, mas exige
responsabilidade. Ou seja, aquele que passa do ponto responde por abuso de
direito, que está no artigo 187 do Código Civil. Mas como ensinar esses limites?
A melhor forma é apresentar casos reais, para ilustrar situações e mostrar o que
está escrito na lei, qual a regra do jogo, para permitir ao jovem crescer com mais
compreensão sobre ato e consequência. Só assim podemos garantir o livre
arbítrio, ou seja, a capacidade de decidir entre agir certo ou errado. Essa escolha
depende de ter havido orientação prévia, e com isso é possível demonstrar
quando a ação ocorre com ou sem intenção (dolo). Cabe deixar claro que na era
digital “você é o que você publica”!PINHEIRO, Patrícia Peck. PROGRAMA AGRINHO. ESCOLA DIGITAL E O EDUCADOR 3.0: a relação professor e
aluno nas redes sociais. Paraná: p.166
QUESTÃO 6)Como educar os jovens da Era digital
O jovem deve ser orientado no uso de tecnologia e, conforme conquista
confiança, responsabilidade, ganha também mais autonomia. E esta orientação é
papel dos pais e também da Escola. Devido ao uso desregrado, tem crescido a
quantidade de incidentes envolvendo jovens na Internet, principalmente
relacionados a uma “má educação digital”. Usam o conhecimento de tecnologia
para fazer o mal a outras pessoas, muitas vezes colegas de escolas, professores ou
até desconhecidos, além de se exporem excessivamente na web.
Escolas e Professores precisam orientar sobre boa conduta digital. E isso começa
ensinando a usar. O professor deve sim acessar os Termos de Uso das principais
Redes Sociais como Facebook, Twitter, WhatsApp e ler em conjunto com seus
alunos, pois estamos permitindo amadurecer toda uma juventude que dá “Click-
OK” sem ler, que mente a idade pra estar em um ambiente cuja idade mínima é
de 13 anos. Imagina qual será a ética deste sujeito quando crescer.PINHEIRO, Patrícia Peck. Como educar os jovens da Era digital. Disponível em: www.liceujardim.com.br.
Acesso em: 24 de out de 2017.
QUESTÃO 7)
O ato de educar requer de pais e professores uma constante atenção. É
preciso levar em consideração a falta de experiência dos jovens. O papel de
orientação é algo que se faz ao longo da vida e é uma tarefa diária. Pode-se
perceber que a relação entre jovens e internet modificou profundamente a
maneira de educar. As informações, boas ou más, estão ao alcance de um
click. Pessoas ainda podem se “mascarar” sem revelar a verdadeira
identidade. Os aplicativos, que são lançados quase que diariamente, dão a
localização, o horário e a companhia de cada indivíduo. Portanto, O papel
de pais e educadores é mostrar os possíveis caminhos que podem ser
tomados para a melhor utilização do ciberespaço e, por conseguinte,
afastar-se de tudo aquilo que possa prejudicar.SANTANA, Alexsandro Júnior de. A ética dos jovens no ciberespaço: uma abordagem teórica, p.68.
Disponível em: www.uninove.br. Acesso em: 18 de out de 2017.
QUESTÃO 8) O cyberbullying pode chegar a ser tão cruel e violento quanto o bullying físico.
Suas consequências são graves e podem causar danos reais.
Muito embora o cyberbullying não consista em agressões físicas, e por isso é
comumente visto como menos danoso, tem consequências tão ou mais graves
quanto as do bullying físico. O abuso sofrido pela vítima do bullying virtual é,
em sua maioria, de cunho psicológico, no entanto ela pode chegar a se tornar
física em casos extremos. Ameaças de morte, agressão física e publicação de
informações pessoais de vítimas são alguns dos meios mais violentos de
cyberbullying, já que coloca a vítima em situação de risco e constante
apreensão diante da possibilidade de um atentado contra sua vida. Os ataques
sofridos por uma vítima de cyberbullying são geralmente direcionados a
características pessoais e são feitas em meio público, denegrindo a imagem
pública da vítima e afetando sua autoestima. O abuso é constante e pode
tomar grandes proporções, já que a dinâmica do mundo online é enorme e, na
maioria das vezes, impossível de se controlar.OLIVEIRA, Lucas. O cyberbullying. Disponível em: www.brasilescola.uol.com.br. Acesso em: 20 de out de
2017.
QUESTÃO 9)
CURY, C. Realidade Virtual. Disponível em: www.tirasnacionais.blogspot.com.br. Acesso em: 3
de out de 2017.
QUESTÃO 10)
Fake News: entenda o fenômeno social
Agora tudo é Fake News. A maior acessibilidade aos meios de
comunicação permite que qualquer pessoa produza conteúdo e o divulgue
nas redes sociais. Assim, muito do que consumimos de informação não
corresponde totalmente à verdade. Tanto é que jornalistas estão se
desdobrando para conseguir apurar essas informações “duvidosas”. A
situação é tão séria que surgiram agências especializadas só em checagemde fatos – as fact-checking agencies.
Porque essas informações viralizam? Segundo esse fenômeno social, uma
pessoa está mais condicionada a acreditar em uma informação caso esta
esteja alinhada com as crenças desse sujeito. Ou seja, de acordo com o
historiador Leandro Karnal, estamos falando de uma “seleção afetiva deidentidade”.
Disponível em: www.descomplica.com.br. Acesso em: 11 de nov de 2018.
INTRUÇÃO: as questões de 11 a 15 são referentes
à obra Eu sou Malala, YOUSAFZAI, Malala; LAMB,Christina.
QUESTÃO 11)
O diário de Gul Makai chamou muita
atenção. Alguns jornais o
reproduziram. Então a BBC o colocou
no ar usando a voz de outra menina.
Comecei a atender que a caneta e as
palavras podem ser muito mais
poderosas do que metralhadoras,
tanques ou helicópteros. Estávamos
aprendendo a lutar. E a perceber como
somos poderosos quando nos
manifestamos. (p.167)
Um dia recebemos um comunicado desufi Mohammad, da prisão, determinandoque as mulheres não deviam estudar, nemmesmo as meninas das madrasas. [...]Depois disso, a Mulá FM voltou a atençãopara as escolas. Fazlullah começou a falarcontra os administradores dosestabelecimentos de ensino e aparabenizar as garotas que deixavam deestudar, citando seus nomes. [...] Garotascomo eu, que continuavam a frequentar aescola, eram chamadas de búfalos eovelhas. (p.128)
QUESTÃO 12)
No final, a comissão julgadora anunciouMoniba como vencedora. Fiquei emsegundo lugar.Não tinha importância. Lincoln tambémescreveu na carta ao professor de seufilho: “Ensina-lhe a perder com galhardia”.Eu quase sempre era a primeira da classe.Mas percebi que, mesmo que você vençatrês ou quatro vezes, isso não significaque a próxima vitória será sua, a não sercom muito esforço. E às vezes é melhorvocê contar sua própria história. Comeceia escrever meus próprios discursos emudei a forma de apresenta-los, fazendo-o de memória e não lendo num papel.(p.88)
QUESTÃO 13) QUESTÃO 14)
Foi sob o regime de Zia que a situação das
mulheres paquistanesas se tornou ainda mais
restrita. Jinnah, nosso fundador, dizia:
“Nenhuma luta jamais logrará êxito sem que as
mulheres participem lado a lado com os
homens. Há duas forças no mundo: uma é a
espada e a outra é a caneta. Há uma terceira
força, mais poderosa: a das mulheres”. Mas o
General Zia estabeleceu leis islâmicas que
reduziram o valor do testemunho de uma
mulher nos tribunais, que passou a equivaler à
metade do testemunho de um homem. Logo
nossas prisões estavam cheias de casos como
o da menina de treze anos que foi raptada,
engravidou e acabou trancafiada em uma cela
sob acusação de adultério, porque não
conseguiu quatro homens para testemunhar a
seu favor. (p.39)
[...] Do lado de fora de seu escritório, meu pai
colocou uma cópia emoldurada de uma carta
escrita por Abraham Lincoln para o professor
de seu filho, traduzida para o pachto. É uma
carta muito bonita, cheia de bons conselhos:
Ensina-lhe as maravilhas dos bons livros, mas também
dê-lhe tempo para meditar sobre o extraordinário mistério
dos pássaros no céu, das abelhas ao sol e das flores
numa colina verdejante. Ensina-lhe que é mais honroso
errar do que enganar os outros. (p.81-82)
QUESTÃO 15)