revisão anpec economia brasileira (1889-1979)
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Reviso ANPEC Eonomia Brasileira (1889-1979)
Prof. Luiz Mateus
A Primeira Repblica (1889-1929)
ANPEC 01/2004
So caractersticas do comportamento da economia brasileira e da poltica econmica na
ltima dcada do sculo XIX:
O crescimento do trabalho assalariado, impulsionado pela abolio da escravatura e
pela imigrao europia;
A estagnao da produo cafeeira em funo da queda dos preos internacionais do
produto;
A poltica monetria implementada por Rui Barbosa foi extremamente austera, tendo
por base emisses bancrias lastreadas no ouro;
Com a difuso do trabalho assalariado, cresceu o grau de monetizao e a demanda
por moeda na economia;
No final da dcada, para atender ao aumento da demanda por moeda, a poltica
econmica de Joaquim Murtinho promoveu a expanso do papel-moeda em circulao.
ANPEC 01/2004
Sobre a economia brasileira na Primeira Repblica (1889-1930) correto afirmar:
A lei bancria introduzida por Rui Barbosa, como ministro do primeiro governo
republicano, determinava que as emisses bancrias fossem lastreadas em ttulos da
dvida pblica e reservas metlicas.
Na dcada de 1920, filiais estrangeiras investiram na produo industrial de insumos
como cimento e ao.
A produo de borracha, depois da expanso verificada a partir das ltimas dcadas
do sculo XIX, entrou em declnio ainda na Primeira Repblica devido concorrncia
das plantaes das ndias Orientais, que foram implantadas com sementes originadas do
Brasil.
A expanso do caf em So Paulo prejudicou os investimentos industriais, que
contavam com taxa de lucro inferior agricultura de exportao.
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As receitas oramentrias do Governo Federal dependiam fundamentalmente do
imposto sobre exportaes, o que contribui para explicar a influncia dos exportadores
sobre a poltica econmica.
ANPEC 01/2005
Durante a Primeira Repblica, a desvalorizao cambial deixou de ser til como
instrumento de defesa da renda cafeeira, sendo substituda pela poltica de regulao da
oferta, em razo da:
inelasticidade-preo da demanda pelo caf;
grande depresso de 1929;
estagnao da produo cafeeira;
dependncia estrutural de importados;
desorganizao das contas pblicas.
ANPEC 01/2006
No convnio celebrado em Taubat, em fevereiro de 1906, definiram-se as bases do que
se denominou poltica de valorizao do caf. Segundo Celso Furtado, essa poltica
Constituiu uma interveno governamental no mercado de caf para, mediante a
compra de excedentes, restabelecer-se o equilbrio entre oferta e procura.
Estabeleceu que o financiamento das compras far-se-ia mediante emisso de papel-
moeda, devido s dificuldades de obteno de emprstimos externos.
Estimulou os governos dos estados produtores de caf a desencorajar a expanso das
plantaes.
Criou um novo imposto, cobrado em ouro sobre cada saca de caf exportada, para
cobrir o servio dos emprstimos estrangeiros.
Foi uma iniciativa do governo federal e no dos cafeicultores.
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ANPEC 02/2006
A queda drstica do preo do caf poca da Grande Depresso levou o governo
brasileiro a implementar uma poltica de defesa do setor cafeeiro. Segundo Celso
Furtado,
Essa poltica pode ser vista, pelos resultados que produziu, como uma poltica
anticclica consoante os fundamentos macroeconmicos que, alguns anos depois, seriam
preconizados por Keynes;
Essa poltica foi totalmente financiada por emisso de papel-moeda lastreada por
emprstimos externos;
Ao evitar-se a contrao da renda do setor cafeeiro, essa poltica reduziu os efeitos
do multiplicador de desemprego sobre os demais setores da economia;
O preo do caf foi condicionado fundamentalmente por fatores que prevaleciam do
lado da oferta, sendo de importncia secundria o que ocorria do lado da demanda;
O mecanismo do cmbio no podia constituir, por si s, um instrumento de defesa
efetivo da economia cafeeira, dadas as condies excepcionalmente graves criadas pela
crise mundial deflagrada em 1929.
ANPEC 2013
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ANPEC 01/2014
Nas ltimas dcadas do sculo XIX, ocorreu no Brasil um debate sobre a
conduo da poltica econmica. No debate, houve a polarizao entre as
propostas feitas por dois grupos: metalistas e papelistas. Sobre o debate pode-
se afirmar:
a inadimplncia argentina, associada crise do banco Barings em 1890,
deslocou capitais externos para o Brasil e apreciou temporariamente a moeda brasileira no mercado de cmbio, o que era objetivo dos metalistas.
os papelistas defendiam que a taxa de cmbio era a principal varivel na
determinao do nvel de renda real em um pas exportador de bens agrcolas como o Brasil.
segundo Celso Furtado, os metalistas desconsideravam os ciclos de
preos do caf e culpavam polticas fiscais e monetrias irresponsveis pelas crises cambiais e inflacionrias no Brasil.
os papelistas concordavam com os metalistas que o padro-ouro deveria ser
a regra da poltica cambial, embora considerassem difcil mant-lo, ao contrrio dos metalistas, por causa da inelasticidade-preo das exportaes brasileiras.
os papelistas propunham a industrializao do pas como caminho para
superar o modelo agroexportador e achavam que a emisso monetria sem lastro em ouro era um meio legtimo para levar industrializao.
ANPEC 02/2014
Em 1898, o Brasil negociou emprstimo de consolidao (funding-loan) com
credores externos. Para isso, o pas teve que implantar um plano de
estabilizao e atender s seguintes exigncias:
o Governo Federal se responsabilizou pela poltica de defesa do preo do
caf no mercado internacional.
como garantia de pagamento do emprstimo de consolidao, foram
hipotecadas receitas da alfndega do Rio de Janeiro.
o governo utilizou a caixa de converso para evitar a sobrevalorizao
cambial.
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o plano de estabilizao contou com a incinerao de papel-moeda para,
segundo o ministro Joaquim Murtinho, fazer perecer indstrias artificiais.
o governo contraiu gastos correntes, mas estimulou o investimento pblico.
Primrdios e Desenvolvimento da Industrializao
ANPEC 2013
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ANPEC 03/2014
O processo de industrializao foi objeto de interpretaes e intenso debate.
Sobre o processo de industrializao e suas interpretaes correto afirmar
que:
existe consenso entre os economistas de que a industrializao antes de
1930 era movida pelo processo de substituio de importaes.
segundo Celso Furtado, as polticas de defesa da renda cafeeira acabaram
por favorecer a indstria domstica na dcada de 1930.
h autores que defendem que, antes de 1930, os perodos considerados
como de maior aumento de investimento na indstria no coincidiam com os surtos de maior aumento da produo industrial.
existe divergncia quanto tese de que a expanso cafeeira foi fundamental
para induzir a concentrao industrial em So Paulo.
segundo Celso Furtado, a desvalorizao cambial era uma poltica
deliberadamente executada para defender a renda cafeeira e estimular a substituio de importaes industriais.
ANPEC 06/2014
Sobre as interpretaes da industrializao via processo de substituio de
importaes pode-se afirmar que:
a predominncia do capital estatal no investimento em todos os ramos
industriais desestimulou a iniciativa privada nos anos 1950.
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dado o mercado interno relativamente reduzido para bens industriais, havia
limitaes s economias de escala usando tcnicas produtivas importadas.
segundo Maria da Conceio Tavares, a substituio de importaes
originou-se de uma escolha poltica autnoma do governo brasileiro, sem ser induzida por restries ao crescimento econmico com base em exportaes primrias.
h consenso de que a falta de competio seria responsvel pelos altos
custos internos e pela incapacidade de entrada dos produtos manufaturados brasileiros no mercado internacional.
dentre as crticas e problemas apontados por Maria da Conceio Tavares,
estava a baixa competitividade internacional da indstria brasileira, explicada em parte porque a produo substitutiva local representava uma frao pequena da capacidade produtiva de qualquer pas antes exportador para o Brasil.
A Poltica Econmica do Perodo de 1930- 1954
ANPEC 04/2014
Importantes decises e iniciativas polticas e institucionais ocorreram na
dcada de 1930, com impacto na conduo da poltica econmica e, por
consequncia, no desempenho da economia. Dentre essas decises e
medidas podemos arrolar a criao:
da Carteira de Crdito Agrcola e Industrial do Banco do Brasil.
da Companhia Vale do Rio Doce.
do Conselho Federal de Comrcio Exterior.
da Superintendncia da Moeda e do Crdito SUMOC.
da Companhia Siderrgica Nacional.
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ANPEC 05/2014
A poltica econmica executada pelo Governo Dutra implicou consequncias
importantes para a economia brasileira. Sobre a poltica econmica desse
perodo pode-se afirmar:
a adoo de taxa cambial fixa auxiliou a importao de matrias-primas e
bens de capital necessrios para o reequipamento do setor industrial.
o diagnstico oficial era que a inflao se devia ao excesso de demanda
agregada.
a queima de divisas ocorrida nos primeiros anos levou o governo a adotar
o monoplio cambial pelo Banco do Brasil e o sistema de leiles de cmbio para enfrentar os problemas do balano de pagamentos.
em termos reais, o crdito ao setor industrial cresceu no perodo.
o governo, ao assumir, estabeleceu o combate inflao como prioridade,
mas houve um afrouxamento da ortodoxia monetria ao final do perodo.
ANPEC 05/2006
A Instruo 70 da SUMOC, de 9 de outubro de 1953, introduziu importantes mudanas
no sistema cambial brasileiro. Esta Instruo:
Restabeleceu o monoplio cambial do Banco do Brasil;
Introduziu o controle quantitativo das importaes;
Instituiu o regime de leiles de cmbio;
Criou uma expressiva fonte de recursos para o Estado por meio do saldo de gios e
bonificaes;
Permitiu s empresas sediadas no Pas importar mquinas e equipamentos sem
cobertura cambial.
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Juscelino Kubitschek e o Plano de Metas (1956-1961)
ANPEC 06/2006
Sobre a poltica desenvolvimentista implementada no Governo Kubitschek,
consubstanciada no Plano de Metas, so corretas as afirmativas:
O crescimento industrial foi financiado exclusivamente por recursos externos e
poupanas privadas domsticas;
A maioria das metas alcanou alto grau de realizao, tendo malogrado as metas
relativas ao carvo e s ferrovias;
Entre os motivos que explicam as elevadas taxas de crescimento da agricultura no
perodo destacam-se as polticas de fomento ao setor agrcola;
Os desequilbrios regionais e sociais aprofundaram-se em decorrncia da
implementao do Plano de Metas;
A aceitao do programa de Estabilizao Monetria (PEM) de 1958 pelo FMI
viabilizou a entrada de vultosos emprstimos externos para o financiamento de obras de
infra-estrutura.
ANPEC 07/2006
A respeito das caractersticas da indstria brasileira do incio dos anos 1960, logo aps a
implementao do Plano de Metas, so corretas as afirmativas:
Tratava-se de uma indstria diversificada, com produo em praticamente todos os
ramos tpicos de uma economia desenvolvida;
A capacidade produtiva ainda era insuficiente para suportar a demanda corrente em
alguns setores bsicos;
A capacidade produtiva do setor de bens de capital mostrava-se capaz de atender a
demanda domstica;
O nvel tecnolgico da produo brasileira era compatvel com a fronteira
tecnolgica daquele perodo;
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Os lucros gerados pelos ramos industriais mais dinmicos foram absorvidos por
novos investimentos de expanso da capacidade produtiva, em razo da forte expanso
da economia brasileira.
ANPEC 2013
ANPEC 07/2014
So caractersticas da economia e da poltica econmica brasileira no perodo
do Plano de Metas:
a manuteno de algumas regras estabelecidas por governos anteriores,
como os leiles de cmbio introduzidos pela Instruo 70 da SUMOC e a Instruo 113 deste mesmo rgo, a qual favorecia os investimentos estrangeiros.
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a introduo na administrao pblica brasileira de assessoria econmica
vinculada diretamente Presidncia da Repblica, composta por tcnicos responsveis por formular polticas e acompanhar a execuo do Plano de Metas.
ao final do perodo, a gerao de excesso de capacidade produtiva em
ramos intermedirios como borracha, metalurgia e qumica bsica.
criao dos grupos executivos, que subsidiaram as decises do Conselho
de Desenvolvimento.
elevao do grau de coordenao dos investimentos industriais, visando
resolver problemas de escala de mercados e de oferta de bens de produo nos ramos sujeitos s metas.
A Crise dos anos 1960, o Plano Trienal e o PAEG
ANPEC 08/2006
O PAEG teve dois eixos de ao. Um deles foi o eixo emergencial; o outro, o eixo de
aes estruturais. Sobre o PAEG, so corretas as afirmativas:
O Plano estabeleceu um rgido controle de tarifas e preos pblicos, visando
obteno de resultados mais rpidos no combate inflao;
O diagnstico que orientou as aes emergenciais foi de que a inflao, que se
encontrava em processo de acelerao, decorria tanto de presses de demanda, oriundas
de gastos descontrolados do governo, quanto de custos, provocadas por reajustes
salariais acima dos aumentos de produtividade;
As aes estruturais focalizaram as condies de financiamento da economia;
O plano reintroduziu o regime de taxas cambiais fixas e nicas que permaneceu at
sua substituio pela poltica de minidesvalorizaes em 1968;
O plano preconizava aes de ampliao da base de financiamento da Unio.
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ANPEC 06/2005
Entre os principais problemas associados crise de 1962-1967, incluem-se:
A inadequao institucional;
A poltica monetria restritiva utilizada no Plano Trienal e no PAEG;
A capacidade ociosa ento existente;
O choque do petrleo;
O esgotamento do dinamismo gerado pelo Plano de Metas.
ANPEC 07/2005
Sobre o Programa de Ao Econmica do Governo (PAEG), implementado pelo
Governo Castelo Branco, correto afirmar que:
Esteve centrado no combate inflao e por isto no estabeleceu metas de
crescimento econmico.
Diagnosticou como causas da inflao o dficit pblico, a expanso do crdito s
empresas e os reajustes salariais em proporo superior ao crescimento da
produtividade.
Teve na poltica salarial um dos principais componentes da estratgia de combate
inflao, poltica essa que provocou a reduo do salrio-mnimo real.
Promoveu o financiamento do crescente dficit pblico por meio da venda de ttulos
do governo, evitando assim o impacto inflacionrio do dficit.
Props um conjunto de reformas institucionais que incluam a reforma do sistema
financeiro, do setor externo e do setor agrcola.
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ANPEC 2013
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ANPEC 08/2014
O Plano Trienal de Desenvolvimento Econmico e Social:
propunha manter altas taxas de crescimento do PIB associadas a medidas de combate
inflao.
definia, em seu diagnstico da economia brasileira, que a fase da industrializao por
substituio de importaes j havia sido ultrapassada.
estabelecia como uma de suas medidas a reforma agrria, entendida como benfica ao
setor industrial, pois contribuiria para elevar a demanda de consumo.
assentava-se no diagnstico de que a inflao brasileira era fundamentalmente
estrutural, negligenciando o aumento do dficit pblico do perodo como uma de suas
causas.
o fim do perodo parlamentarista de Goulart, com o retorno ao presidencialismo em
1963, contribuiu para o abandono da poltica de estabilizao proposta no Plano
Trienal.
ANPEC 09/2014
Sobre a poltica econmica do Governo Castelo Branco, pode-se afirmar:
o Plano de Ao Econmica do Governo (PAEG) estabeleceu como prioridade o
combate inflao, embora este devesse ocorrer de forma gradual.
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umsTypewriter1963 1966
umsTypewriter1964 COM A DITADURA
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o Banco Nacional da Habitao contou com recursos estabelecidos pela reforma
dos mecanismos de contratao e demisso de trabalhadores.
mesmo executando uma poltica de corte de gastos correntes, o governo manteve
investimentos prioritrios, como Itaipu e os polos petroqumicos do Rio Grande do
Sul e da Bahia.
o Fundo de Garantia por Tempo de Servio foi medida proposta em substituio
estabilidade no emprego aps dez anos de servio com o mesmo empregador.
segundo Mrio Henrique Simonsen, o declnio dos salrios reais era a contrapartida
da melhoria da posio que se pretendia garantir aos beneficirios da inflao
corretiva, como, por exemplo, os concessionrios de servios pblicos e os
portadores de ttulos financeiros.
O perodo 1968-1979: crescimento, desacelerao e o
II PND
ANPEC 08/2005
De 1968 a 1973 a economia brasileira registrou elevadas taxas de crescimento
econmico combinadas com taxas de inflao estveis ou declinantes. Sobre esta fase,
denominada de Milagre Econmico, correto afirmar:
O crescimento econmico foi favorecido por polticas monetria, creditcia e fiscal
expansionistas.
O crescimento industrial ocorreu inicialmente com base na utilizao da capacidade
ociosa herdada do perodo anterior.
A poltica de minidesvalorizaes cambiais, implantada a partir de 1968, contribuiu para o bom desempenho do setor exportador.
O financiamento dos investimentos no perodo se fez, principalmente, mediante poupana externa.
O controle de preos foi um dos instrumentos de combate inflao.
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Reviso ANPEC Eonomia Brasileira (1889-1979)
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ANPEC 09/2006
No perodo 1968-73, conhecido como a fase do milagre econmico, a taxa mdia
anual de crescimento do PIB brasileiro foi de 11,2%. Entre os fatores que contriburam
para tal desempenho, esto:
A abundante disponibilidade de divisas provenientes de supervits na conta corrente
do balano de pagamentos;
A vigorosa expanso da liquidez real da economia, baseada na expanso do crdito
bancrio ao setor privado, na contrapartida em cruzeiros do financiamento externo em
moeda, bem como no forte crescimento e multiplicao dos ativos financeiros no
monetrios;
A existncia de capacidade ociosa e a expanso das margens de endividamento das
famlias;
A melhoria na distribuio de renda, que ensejou impactos favorveis sobre a
demanda de bens de consumo durveis;
A reforma tributria e a criao de ttulos da dvida mobiliria com clusula de
indexao durante o PAEG, que permitiram o aumento dos gastos do governo.
ANPEC 10/2006
O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), implementado no Governo Geisel,
teve entre seus objetivos:
A substituio de importaes nos setores de bens de capital e de insumos bsicos
para a indstria;
A acelerao dos investimentos em prospeco de petrleo, principalmente na bacia
de Campos;
A elevao da capacidade geradora de energia eltrica, buscando-se viabilizar a
expanso da produo de bens com elevado contedo energtico, a exemplo do
alumnio;
A reduo, a curto prazo, da participao do capital estrangeiro na economia
brasileira;
A implementao de um plano de ajustamento da economia aos novos preos do
petrleo, mediante medidas de racionamento do consumo de derivados.
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umsTypewriter1974 1979
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Reviso ANPEC Eonomia Brasileira (1889-1979)
Prof. Luiz Mateus
ANPEC 10/2014
Sobre a economia brasileira na dcada de 1970, correto afirmar que:
criou-se o Conselho de Desenvolvimento Econmico (CDE), voltado a promover a
coordenao das aes dos rgos de planejamento.
durante a vigncia do II PND, ocorreu aprofundamento das desigualdades
regionais, pois os investimentos induzidos pelo governo direcionaram-se s regies
mais desenvolvidas.
um dos motivos da estatizao da dvida externa a possibilidade de transferncia do
risco cambial da dvida privada para o setor pblico a partir de 1977.
o II PND pretendeu instaurar um novo padro de indstria, baseado na expanso
dos ramos de bens de capital e bens de consumo durveis.
ofereceram-se incentivos iniciativa privada, visando capacit-la a ocupar espaos
no preenchidos por empresas estatais ou estrangeiras, sobretudo no ramo de bens
de capital.
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