resumo revista "o electricista" nº 35

26
LUZES VI jornadas tecnológicas 2 ESPAÇO VOLTIMUM.PT 3.º seminário Voltimum: a Voltimum na tektónica 4 ESPAÇO QUALIDADE Processo de venda – preparar, preparar, preparar e Vender. Mas, nunca esquecer – Cobrar bem 6 NOTÍCIAS 8 ARTIGO TÉCNICO ABC do osciloscópio: 4.ª parte – técnicas de medição 26 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA eficiência energética na indústria: 4.ª parte - potenciais economias de energia 32 FORMAÇÃO electrotecnia básica 40 práticas de electricidade 46 ventilação 50 BIBLIOGRAFIA 52 REPORTAGEM TEKTÓNICA 2011 - encontro com mercados internacionais 54 “the system on tour 2011”: RITTAL volta a surpreender com a 3.ª edição 56 ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL WEIDMÜLLER: novidades no InnoTrans 2010: Hall 12, Stand 127 58 ABB: soluções inovadoras para controlo domótico recebem prestigioso prémio “red-dot award” 60 SOCOMEC: gama de UPS Delphys Green Power 64 CALENDÁRIO DE FEIRAS E CONFERÊNCIAS 68 MERCADO TÉCNICO 70 TABELA COMPARATIVA UPS 96 PROJECTO 102 Director Custódio João Pais Dias [email protected] Director Técnico Josué Morais [email protected] Direcção Executiva Coordenador Editorial: Miguel Ferraz T. 225 899 628 [email protected] Director Comercial: Júlio Almeida T. 225 899 626 [email protected] Chefe de Redacção: Helena Paulino [email protected] Assessoria Ricardo Silva [email protected] Design Jorge Brandão Pereira em colaboração com Publindústria, Lda. Webdesign Martino Magalhães [email protected] Assinaturas T. 220 104 872 [email protected] www.engebook.com Colaboração Redactorial Custódio Dias, Josué Morais, Ana Vargas, Pedro Sanches Silva, Carlos Gaspar, José Matias, Mário Ferreira Alves, Telmo Rocha, Manuel Teixeira, Paulo Peixoto, Vidal Ferreira, Nélson Silva, Alexandre Chamusca, António Araújo Gomes, Paulo Martins, Hilário Dias Nogueira, Paulo Monteiro, Ricardo Sá e Silva, Miguel Ferraz e Helena Paulino Redacção e Administração Publindústria, Lda. Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 www.publindustria.pt [email protected] Propriedade Publindústria, Lda Empresa Jornalística Registo nº 213163 Impressão e Acabamento Publindústria, Lda. Publicação Periódica Registo nº 124280 | ISSN: 1646-4591 INPI Registo nº 359396 Tiragem 7.000 Exemplares Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Protocolos Institucionais STIEN, SIEC, SIESI, AFME, SINDEL, Voltimum, ACIST-AET, CPI Patrocionador Institucional

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Page 1: Resumo revista "o electricista" nº 35

luzesVI jornadas tecnológicas 2

esPAÇO VOlTIMuM.PT3.º seminário Voltimum: a Voltimum na tektónica 4

esPAÇO QuAlIDADeProcesso de venda – preparar, preparar, preparar e Vender. Mas, nunca esquecer – Cobrar bem 6

NOTÍCIAs 8

ARTIGO TÉCNICOABC do osciloscópio: 4.ª parte – técnicas de medição 26

eFICIÊNCIA eNeRGÉTICAeficiência energética na indústria: 4.ª parte - potenciais economias de energia 32

FORMAÇÃOelectrotecnia básica 40

práticas de electricidade 46ventilação 50

BIBlIOGRAFIA 52

RePORTAGeMTekTóNICA 2011 - encontro com mercados internacionais 54

“the system on tour 2011”: RITTAl volta a surpreender com a 3.ª edição 56

ARTIGO TÉCNICO-COMeRCIAlWeIDMülleR: novidades no InnoTrans 2010: Hall 12, stand 127 58

ABB: soluções inovadoras para controlo domótico recebem prestigioso prémio “red-dot award” 60sOCOMeC: gama de uPs Delphys Green Power 64

CAleNDÁRIO De FeIRAs e CONFeRÊNCIAs 68

MeRCADO TÉCNICO 70

TABelA COMPARATIVAuPs 96

PROJeCTO 102

DirectorCustódio João Pais Dias [email protected]

Director TécnicoJosué Morais

[email protected]

Direcção ExecutivaCoordenador Editorial: Miguel Ferraz

T. 225 899 [email protected]

Director Comercial: Júlio AlmeidaT. 225 899 626

[email protected] Chefe de Redacção: Helena Paulino

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Assessoria Ricardo silva

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em colaboração com Publindústria, lda.

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AssinaturasT. 220 104 872

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Colaboração Redactorial Custódio Dias, Josué Morais, Ana Vargas,

Pedro sanches silva, Carlos Gaspar, José Matias, Mário Ferreira Alves,

Telmo Rocha, Manuel Teixeira, Paulo Peixoto, Vidal Ferreira, Nélson silva,

Alexandre Chamusca, António Araújo Gomes, Paulo Martins, Hilário Dias Nogueira,

Paulo Monteiro, Ricardo sá e silva, Miguel Ferraz e Helena Paulino

Redacção e AdministraçãoPublindústria, lda.

Praça da Corujeira, 38 . Apartado 38254300-144 Porto . Portugal

T. 225 899 620 . F. 225 899 629www.publindustria.pt

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PropriedadePublindústria, lda

empresa Jornalística Registo nº 213163

Impressão e AcabamentoPublindústria, lda.

Publicação PeriódicaRegisto nº 124280 | IssN: 1646-4591

INPIRegisto nº 359396

Tiragem7.000 exemplares

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

Protocolos InstitucionaissTIeN, sIeC, sIesI, AFMe, sINDel,

Voltimum, ACIsT-AeT, CPI

Patrocionador Institucional

Page 2: Resumo revista "o electricista" nº 35

Aproxima-se o mês de Maio e podemos dizer

que nele se cumpre a tradição. De facto, as

Jornadas Tecnológicas da revista o electri-

cista, que este ano apresentam a sua sexta

edição, são já uma tradição no universo elec-

trotécnico português. Ponto de encontro dos

profissionais de electrotecnia e destes com

os mais recentes desenvolvimentos nacionais

na área, este evento vai sedimentando a sua

posição de acontecimento de referência a ní-

vel nacional.

A oportunidade de contactar diretamente

com outros técnicos da mesma área, ou de

áreas afins, de assistir a explicações sobre

tecnologias e/ou produtos, de observar e,

por vezes, manipular equipamentos, des-

perta-nos para novas possibilidades, para

novos caminhos, potencia o aproveitamen-

to de sinergias que resultam em benefício

para todos. Para tudo isto a revista preten-

de contribuir com a realização das jornadas

tecnológicas. A escolha de um formato que

associa a componente de mini-conferência,

com a de uma pequena exposição e com a

componente social tem-se revelado um su-

cesso, permitindo aos participantes em cada

momento escolher em qual das componen-

tes quer participar. embora a participação de

técnicos das regiões sul do país (Alentejo e

Algarve) seja ainda pouco expressiva, o mes-

mo acontecendo com as regiões autónomas,

podemos afirmar sem abuso que as jornadas

tecnológicas atraem participantes de todo o

país e, por isso, são um veículo de difusão

de informação de âmbito nacional. Assim, a

escolha das temáticas a abordar nas diversas

sessões tem de ser muito criteriosa, tentan-

do corresponder ao que, de acordo com a

VI Jornadas Tecnológicas*

Custódio Pais DiasDirector

luzes

estatuto eDitorialTíTulo“o electricista” - revista técnico-profissional.

objECToTecnologias de projecto, instalação e conservação no

âmbito da energia, telecomunicações e segurança.

objECTIVoValorização profissional e informação técnica para

profissionais electrotécnicos.

ENQuADRAMENTo FoRMAl“o electricista” respeita os princípios deontológicos da

imprensa e a ética profissional, de modo a não poder

prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé

dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

CARACTERIZAÇÃoPublicação periódica especializada.

ESTRuTuRA REDACToRIAlDirector – Profissional com experiência na área da

formação.

Director Técnico – Formação académica no ramo da

engenharia afim ao objecto da revista.

Coordenador Editorial – Formação académica no ramo da

engenharia afim ao objecto da revista.

Colaboradores - engenheiros e técnicos profissionais que

exerçam a sua actividade no âmbito do objecto editorial,

instituições de formação e organismos profissionais.

SElECÇÃo DE CoNTEÚDoSA selecção de conteúdos tecnológicos é da exclusiva

responsabilidade do Director. O noticiário tecno-

informativo é proposto pelo Coordenador editorial. A

revista poderá publicar peças noticiosas com carácter

publicitário nas seguintes condições:

› com o título de Publi-Reportagem;

› formato de notícia com a aposição no texto do termo

Publicidade.

oRGANIZAÇÃo EDIToRIAlsem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser

consideradas, a estrutura de base da organização editorial

da revista compreende:

› sumário

› editorial

› Artigos Técnicos

› Noticiário Tecnológico

› Feiras e exposições

› Dossiers Temáticos

› Tabelas Comparativas

› legislação

› Projecto

› entrevista / Reportagem / Publi-Reportagem

› Publicidade

ESPAÇo PublICITÁRIoA Publicidade organiza-se por espaços de páginas e

fracções, encartes e Publi-Reportagens. A tabela de

publicidade é válida para o espaço económico europeu; A

percentagem de espaço publicitário não poderá exceder

1/3 da paginação. A direcção da revista poderá recusar

publicidade cuja mensagem não se coadune com o seu

objecto editorial. Não será aceite publicidade que não

esteja em conformidade com a lei geral do exercício da

actividade.

PRoToColoSOs acordos protocolares com estruturas profissionais,

empresariais e sindicais, visam exclusivamente o

aprofundamento de conteúdos e de divulgação da revista,

junto dos seus associados.

sensibilidade da organização, são os temas de maior

interesse e atualidade.

Para esta sexta edição foram selecionados os se-

guintes temas: edifícios eficientes, telecomunica-

ções, acionamentos industriais e manutenção de

instalações eléctricas industriais. Obviamente, não

se pretende abranger todas as áreas da electrotec-

nia, mas apenas aquelas em que mais recentemente

se têm verificado um maior dinamismo. De qualquer

forma, a horizontalidade dos temas é suficientemen-

te grande para que possam conter comunicações de

sectores muito diferenciados e, com isso, a abran-

gência está garantida. De facto, o programa das co-

municações que já está estabelecido para cada uma

das sessões comprova-o perfeitamente.

este ano as jornadas realizar-se-ão nas instalações

do Centro de Congressos do Taguspark, em Oeiras,

local com boa acessibilidade e excelentes condições

para a realização deste tipo de eventos, o que certa-

mente contribuirá de forma positiva para o sucesso

da organização.

Por fim, uma palavra de agradecimento aos patrocina-

dores das jornadas tecnológicas, aqueles sem os quais

o evento não poderia realizar-se. sabemos que em

tempos de crise há que refletir muito sobre as despe-

sas, mas temos de olhar para as jornadas como sendo

um investimento e é nos tempos difíceis que há que

investir de forma inteligente para que deles possamos

sair bem e depressa. Pelo apreço generalizado que tem

sido manifestado nas anteriores edições das jornadas,

estamos seguros de que a edição deste ano consti-

tuirá mais um sucesso e, como tal, um excelente in-

vestimento para a promoção da atividade. Bem hajam

por acreditarem e nos acompanharem neste projeto.

então, até às jornadas, vemo-nos por lá!

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico

Page 3: Resumo revista "o electricista" nº 35

4

3º Seminário VoltimumA Voltimum na Tektónica

ESPAÇO VOLTIMUM.PT

Aceda ao nosso portal em www.voltimum.pt e registe-se para usufruir gratuitamente dos nossos serviços.

www.voltimum.pt toda a informação sobre o sector eléctrico à distância de um click!

10h00 Recepção dos participantes com pequeno-almoço

10h30Secção económica e “amortização ecológica”. Eficiência energética nas linhas. O cabo de baixo consumo. Exemplo em Baixa TensãoPor Lisardo Recio Maillo, Prysmian Cables & Systems

11h20Sistemas de controlo de iluminação Por Rui Reis, PhilipsA eficiência energética e os LED’sPor Jorge Lourenço, Philips

12h10Segurança através de vídeo-vigilância IPPor Rui Barata, Schneider Electric

13h00 Pausa para almoço

Dia 6 de Maio, Sexta-feira, irá realizar-se no Auditório 1, do Pavilhão 1, da FIL, no Parque das Nações, durante a Feira Tektónica, o 3.º Seminário Voltimum no qual os técnicos especialistas das empresas ABB, Legrand Eléctrica, Osram, Philips, Prysmian Cables & Systems e Schneider Electric abordarão temáticas pertinentes para o sector eléctrico. Em concreto, este seminário, direccionado para projectistas, engenheiros electrotécnicos, arquitectos, instala-dores, distribuidores e outros profissionais do sector, apresenta o seguinte programa:

14h30Soluções de eficiência energética para o Terciário:- Compensação de energiaPor Luís Pina, Legrand Eléctrica- Gestão da iluminaçãoPor Eunice Cruz, Legrand Eléctrica

15h20Domosolution by ABB Niessen KNXPor Pedro Barata, ABB

16h10Coffee-break

16h40Projecto a luz, projecto a vidaPor Mário Barata, OSRAM

17h30Encerramento dos trabalhos

Para mais informações e inscrições:Ana Vargas

Tel.: +351 214 548 800 | Fax: +351 214 548 [email protected] | www.voltimum.pt

Page 4: Resumo revista "o electricista" nº 35

Espaço QualidadE

São muitas as teorias sobre um processo de vendas, encontrando-se devidamente docu-mentados e elaborados os mais diferentes processos, com as mais diversas ferramentas de apoio ao planeamento de vendas.

Quando atentamos para um processo de vendas, devemos, no primeiro momento, ter consciência de quais os objectivos organizacionais, que nos darão, com total segurança, as premissas sobre as quais incidirá todo o esforço de uma equipa de vendas.

Ora, vender em momentos de crise não é mais do que a preparação de um excelente plano de acções, que nos possibilite alcançar um mercado e/ou segmento rentável, útil e seguro.

Fase 1:Avaliação da rentabilidade do cliente/potencial cliente: esta primeira fase prende-se com a preparação de todo o processo da venda. Ele tem que começar, inevitavelmente, pela avaliação financeira dos segmentos/mercados-alvo, determinando qual/quais as zonas em que a empresa pode e deve investir todo o seu esforço de vendas. Convém, aqui, fazer uma chamada de atenção para o facto de, quando falamos de vendas, falamos de uma forma transversal: vendas pessoais, electrónicas, telemarketing, ponto de venda, catálogo.Ora, deve, então, a empresa investir:

1. Na avaliação das suas competências de marketing;2. Na avaliação das suas competências de ID;3. Na avaliação das suas competências de gestão;4. Na avaliação dos mercados-alvo;5. Na avaliação de cada cliente a prospectar – índice de risco financeiro, capacidade

financeira, dimensão de potencial de compras, consulta a outros fornecedores, con-sulta a outros concorrentes.

Fase 2:Utilidade do cliente: avaliar quanto compra, como compra, quanto tempo demora a decisão, quanto e como negoceia, como se relaciona. Cada uma destas questões deverá formar um conjunto de indicadores de avaliação de desempenho do cliente. Não inte-ressa às organizações pesos mortos, isto é, clientes que compram mal, compram pouco, são demasiado lentos no processo de decisão, são demasiado exigentes na negociação, não privilegiando relações win-win.As organizações competitivas do futuro não se compadecem com clientes pouco inte-ressantes. São pouco lucrativos, pouco significantes, acarretam grande parte dos custos da estrutura, exigem demasiados recursos das empresas, um elevado número de proces-sos e constantes tarefas que não trazem qualquer riqueza.

Espaço QualidadE

Processo de venda – preparar, preparar, preparar e Vender. Mas, nunca esquecer – Cobrar bem.

6

por Pedro Sanches Silva – consultor e empresário

Fase 3:Segurança do cliente: avaliar quando paga, como paga, como reclama, quanto reclama, como se avalia o retorno das reclamações e a avaliação de satisfação do cliente.

A última fase realiza-se em estreita ligação com a primeira: se avaliamos bem o cliente, corremos poucos riscos. Se tiramos o máxi-mo de informação sobre o cliente, corremos o risco de não errar. E pergunto a qualquer um dos empresários: qual é aquele que quer ter um cliente a não pagar? Um cliente que paga bem é um cliente que está satisfeito, que assume compromissos, que merece respeito e que deve ser venerado por todos os colaboradores da empresa.

Em resumo, se fizer um bom trabalho de casa, se potenciar o relacionamento com os seus clientes e se for um bom cobra-dor, qual é a crise que o assusta? Só se for a crise de competências. Essa, meus caros, é ultrapassável, desde que esteja constantemente em obser-vação e vigilância. O controlo e a pro-actividade são ferramentas de sucesso empresarial.

Page 5: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

26

ABC do osciloscópio*

1› Considerações iniCiaisO objectivo deste trabalho é dar uma noção de algumas técnicas de medição, utilizando o osciloscópio. Os dois tipos mais básicos de medição são a medição de tensão e a medi-ção de tempo. Todos os outros tipos de me-dição se baseiam numa destas duas técnicas fundamentais.

Discutem-se aqui métodos para fazer me-dições através da visualização do ecrã do osciloscópio. No entanto, existem já muitos osciloscópios que efetuam certas medições automaticamente. Se bem que esta automa-ção das medições apareça “naturalmente” nos osciloscópios de amostragem, devido à facilidade do processamento de informação digital (por software apropriado), também existem osciloscópios analógicos que efe-tuam algumas medições automaticamen-te. De qualquer forma, mesmo no caso de osciloscópios com estas características, é fundamental que o utilizador seja capaz de analisar visualmente os sinais, de modo a entender e verificar as suas medições auto-máticas.

2› o eCrãOlhando para o ecrã de um osciloscópio analógico, tal como o apresentado na Fi-

Mário Jorge de Andrade Ferreira Alves Dep. de Engenharia Electrotécnica

Instituto Superior de Engenharia do Porto

Os dois tipos fundamentais de medição são a medição de ten-são e a medição de tempo. Todos os outros tipos de medição baseiam-se numa destas duas técnicas fundamentais.

{4.ª PArte › téCniCAs de Medição}

gura 1, podemos constatar que nele existe marcada uma grelha. Cada linha horizontal e vertical demarca uma divisão grande. Na generalidade dos casos, existem 10 divisões horizontais e 8 divisões verticais. As indica-ções nos comandos do osciloscópio - VOLTS/DIV e TIME/DIV - referem-se sempre às divi-sões grandes. No entanto, nas divisões ver-tical e horizontal que dividem a meio o ecrã (eixos XX e YY), existem subdivisões mar-cadas. Estas, normalmente 5 por cada divi-são, permitem fazer medições mais exatas, através da deslocação horizontal e vertical das formas de onda (ajustando os comandos POSITION dos sistemas horizontal e vertical). É então necessário proceder à contagem do número de divisões (e subdivisões) para efe-tuar medições de amplitude de tensão e de tempo (exemplificado na Figura 1).

Figura 1 . Ecrã de um osciloscópio analógico [1].

(continuação da última edição)

Os osciloscópios de amostragem poderão ter ecrãs ligeiramente diferentes (mesmo os que se baseiam em CRT), tanto no que respeita ao número de divisões horizontais e verti-cais, como relativamente às subdivisões, que poderão não estar marcadas nos eixos do ecrã, podendo aparecer como parte de uma grelha (ver Figura 2). Estes osciloscó-pios mostram no ecrã vários tipos de infor-mações, que se podem dividir em dois tipos:

› Informações relativas ao estado dos co-mandos do osciloscópio (isto é ganho vertical, velocidade de varrimento, nível e inclinação de trigger)

› Indicações sobre grandezas características do sinal sob análise (como valor eficaz, va-lor pico-a-pico, período, frequência, duty--cycle).

Figura 2 . Ecrã de um Fluke 199C [2].

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico

Page 6: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

32Carlos Gaspar

Director Técnico, CMFG – Energia e Ambiente, Lda.

› Tecnologias de processoAlterações tecnológicas ao nível do pro-cesso produtivo. Consideram-se neste caso medidas de implementação mais complexa e que envolvem habitualmente investimentos mais avultados. Na maioria dos casos, este tipo de soluções oferece benefícios que vão além da redução dos consumos de energia e que, se devidamente enquadradas num dos diversos sistemas de apoio à indústria por-tuguesa, constituem soluções muito vanta-josas para as empresas.

Não iremos fazer menção a estas economias de energia, já que são específicas para cada tipo de indústria.

› Tecnologias energéticas/transversaisMedidas de implementação mais simples e que, pelo reduzido investimento que habi-tualmente envolvem, devem merecer uma atenção imediata por parte das empresas.

Refira-se que, em alguns casos, as medidas de utilização racional de energia propostas não se traduzem numa redução dos consu-mos de energia, mas apenas numa redução da factura energética.

TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS1. Afinação dos parâmetros de queima dos

geradores de calor;2. Isolamento térmico de superfícies quentes;3. Optimização das condições de funciona-

mento de equipamentos;4. Eliminação das fugas de fluidos quentes;5. Dimensionamento correcto das instala-

ções energéticas;6. Eliminação de más utilizações de ar

comprimido;7. Eliminação das fugas de ar comprimido;8. Recuperação da energia térmica em

compressores de ar;9. Substituição de motores convencionais

por motores de alto rendimento;10. Instalação VEV’s;11. Deslastre de cargas;12. Compensação do factor de potência;13. Optimização e controlo da iluminação;14. Melhor aproveitamento das condições

de iluminação natural;15. Implementação de sistemas de gestão

de energia;16. Instalação de sistemas de cogeração.

GERAdORES dE CALORUm dos sectores de maior consumo na in-

eficiência energética na indústria

{4.ª pARTE - pOTENCIAIS ECONOMIAS dE ENERGIA}

dústria é a central térmica, podendo afir-mar-se que os geradores de calor são uma presença quase constante na maioria das instalações industriais.

Por gerador de calor entende-se o equipa-mento em que os gases quentes provenien-tes da combustão de um combustível, forne-cem calor a um fluido a aquecer, através das paredes metálicas que envolvem o fluido. Trata-se, assim, de um permutador de calor em que a produção do fluido quente está in-timamente ligada ao próprio aparelho.

Existem vários tipos de geradores de calor, conforme o tipo de fluido que aquecem, como por exemplo geradores de vapor, de termofluido, de ar, ou caldeiras de água quente.

Assim, numa caldeira, denominação usual de gerador de calor, existe um local desti-nado à combustão, designado por câmara de combustão, e outro local destinado à transmissão de calor, a caldeira propriamen-te dita.

A câmara de combustão apresenta diversas formas, consoante o tipo de gerador, assim

Neste artigo iremos abordar algumas das potenciais economias de energia mais frequentemente detectadas na indústria por-tuguesa. Existem dois grandes grupos de medidas de economia de energia: tecnologias de processo e tecnologias energéticas/transversais.

Page 7: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

40

electrotecnia básicaINSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BAIXA TENSÃO

1› IntroduçãoAs novas regras técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa tensão – r.t.I.E.B.t. - vieram substituir os velhinhos Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica – R.S.I.U.E.E. – e Regulamen-to de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas – R.S.I.C.E.E., de 1974.

Este novo Regulamento – RTIEBT – está bas-tante mais em conformidade com a regula-mentação do sector nos diferentes países da Comunidade Europeia (CENELEC), bem como com a regulamentação da Comissão Elec-trotécnica Internacional – CEI. Esta adapta-ção tem vantagens óbvias, nomeadamente no intercâmbio legislativo e nos intercâm-bios comerciais desta grande área industrial e comercial.

Os diferentes subtemas que iremos abordar nesta coluna, no âmbito do tema geral ‘Ins-talações Eléctricas de Baixa Tensão’, irão, por isso, obedecer a estas novas Regras Técnicas.

2› ConCEItos. ConsIdEraçõEs gEraIsAs novas RTIEBT definem, entre muitos ou-tros, os seguintes conceitos fundamentais:

1) Instalação eléctrica – De acordo com as RTIEBT, é um conjunto de equipa-mentos eléctricos associados, com vista

a uma dada aplicação e possuindo ca-racterísticas coordenadas. Convém lem-brar que este conceito engloba tanto as instalações eléctricas de utilização (I.U.) como as instalações de produção, trans-porte e distribuição. Daí este conceito ser tão amplo;

2) Instalação eléctrica de utilização – Instalação eléctrica que permite ao utilizador ligar directamente recepto-res para transformar a energia eléctrica noutras formas de energia;

3) rede de distribuição – Instalação eléc-trica de baixa tensão destinada à trans-missão da energia eléctrica, a partir de um posto de transformação (P.T.) ou de uma central geradora, constituída por canalizações principais e ramais;

4) Valores nominais – Valores pelos quais uma instalação eléctrica é designada. Temos como exemplos: tensão nominal, corrente nominal e potência nominal, de uma dada instalação eléctrica. O concei-to ‘nominal’ só se aplica às instalações eléctricas;

5) Valor estipulado – Valor de uma gran-deza fixado, em regra, pelo fabricante, para um funcionamento específico de um componente, de um dispositivo ou de um equipamento eléctrico. Temos como exemplos: tensão estipulada, cor-rente estipulada, potência estipulada, entre outros. O conceito ‘valor estipula-do’ veio substituir o conceito ‘valor no-

José V. C. MatiasLicenciado em Engenharia Electrotécnica (IST)

e professor do Ensino Secundário Técnico.

Nesta secção, iremos abordar diferentes temas relacionados com o tema geral ‘Instalações Eléctricas de Baixa Tensão’. Como sabemos, a nossa regulamenta-ção das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão sofreu enormes alterações, com o objectivo de a adaptar aos Regulamentos e Normas existentes na Comunidade Europeia. Desse trabalho de adaptação, resultaram as novas Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão – R.T.I.E.B.T.

minal’ quando aplicado aos equipamen-tos eléctricos. Agora diz-se, por exemplo, que ‘este disjuntor tem uma corrente estipulada de 10 A’ e não ‘este disjuntor tem uma corrente nominal de 10 A’;

6) Baixa tensão – Gama de valores de ten-são eléctrica não superiores a 1.000 V, em corrente alternada, e não superiores a 1.500 V, em corrente contínua. Os va-lores nominais da tensão eléctrica nas redes de distribuição em Baixa Tensão e respectivas instalações eléctricas colec-tivas e de utilização são, em Portugal, de 230 V / 400 V (50 Hz);

7) Média tensão – Gama de valores de tensão entre 1 kV e 45 kV;

8) alta tensão – Gama de valores de ten-são entre 45 kV e 110 kV;

9) Muito alta tensão – Gama de valores de tensão superiores a 110 kV;

10) tensão reduzida – Gama de valores de tensão inferiores a 50 V, em corrente alternada ou inferiores a 120 V, em cor-rente contínua;

11) Influências externas – O conceito de ‘influência externa’ (sobre os equipa-mentos eléctricos e canalizações eléc-tricas) veio substituir a classificação dos locais quanto ao ambiente, o qual era muito restritivo, deixando, muitas vezes, ao critério do projectista a clas-sificação do local e, portanto, a escolha do equipamento mais adequado. A nova classificação baseada nas ‘influências

Page 8: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de electRicidAde o electricista

Figura 9 . Condutores óhmicos (esquerda) e condutores não óhmicos (direita).

› Lei de OhmConsideremos um condutor eléctrico ligando dois pontos a poten-ciais diferentes, e observamos uma determinada corrente eléctrica através desse condutor. Essa corrente é proporcional à tensão apli-cada ou seja, duplica a tensão corresponde a duplicar a corrente.

O físico alemão Georg Simon Ohm estabeleceu uma lei que relaciona a intensidade de corrente, a diferença de potencial e a resistência:

Atendendo à definição de resistência de um condutor podemos con-cluir que: um condutor em que se verifique a Lei de ohm tem resistência constante. Tais condutores dizem-se óhmicos e es-tão nestas condições os condutores metálicos. Podemos assim estabelecer a Lei de ohm:

Há condutores em que a diferença de potencial (U) apli-cada nos seus extremos é, para uma dada temperatura, directamente proporcional à intensidade de corrente (I) que os percorre.

Se estabelecermos uma representação gráfica para os condutores óhmicos, e não óhmicos teremos:

ficha prática n.º 25{Introdução à ElEctrónIca}

2. dÍodoS dE Junção PnA junção PN analisada no número anterior designa-se por díodo de junção. É constituído, como vimos, por um material do tipo N e outro do tipo P. A Figura 8 esquematiza o símbolo deste semicondutor. O lado P chama-se ânodo e o lado N designa-se por cátodo. O símbolo do díodo parece uma seta a apontar do lado P para o lado N, ou seja, do ânodo para o cátodo. Esta seta indica o sentido convencional da corrente eléctrica quando o díodo está polarizado directamente.

As aplicações deste componente são imensas. Enumeramos de se-guida alguns destes exemplos:› Conversores de Potência AC/DC;› Rectificadores (aplicação por exemplo em fontes de alimentação);› Circuitos limitadores e fixadores;› Processamento de sinais;› Circuitos digitais.

2.1› Polarização directa e polarização inversa de um díodo de junçãoAo contrário das resistências, os díodos não obedecem à Lei de Ohm, não existindo por isso uma relação directa entre a corrente eléctrica e a tensão aplicada aos seus terminais. Relembramos esta lei pois torna-se fundamental a sua compreensão para uma posterior análise do comportamento deste semicondutor.

Manuel Teixeira e Paulo PeixotoATEC

46

Na primeira Ficha Prática relacionada com a Electrónica foi dada uma introdução aos diversos tipos de mate-riais, nomeadamente, e o mais relevante para o estudo desta temática, os semicondutores. Nesta edição será dada continuidade com a abordagem aos díodos de junção.

 Figura 8 . Símbolo do díodo e sua constituição interna.

Page 9: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

50Texto cedido por Soler & Palau, Lda.

Determinação Das necessiDaDesNão existe qualquer norma que defina as necessidades de ventila-ção para esta actividade, pelo que o critério aplicado se baseia ape-nas na nossa experiência. Neste caso, visto que existia uma grande concentração de máquinas de serigrafia, situação agravada ainda pelo calor existente na zona, decidimos aplicar um parâmetro ele-vado e realizar 20 renovações por hora.

Assim as necessidades de ventilação foram:

9 x 7 x 4 x 20 = 5.040 m3/h

a soluçãoTodos os fabricantes de tintas para serigrafia indicam nos seus ca-tálogos que o vapor gerado pelos seus produtos é mais pesado que o ar, para além de que muitos são prejudiciais para o organis-mo. Era óbvio, portanto, que teríamos de efectuar uma ventilação de um extremo ao outro, em primeiro lugar para não obrigar os funcionários a respirar os vapores emanados e, segundo, porque a captação é mais fácil quando o gás é mais pesado.

Com estes pressupostos, instalámos um extractor no telhado, perto de um dos cantos do edifício, e fizemos baixar uma con-duta de 500 mm de diâmetro até 0,5 m do solo, onde aspiraria o ar contaminado através de duas derivações com um diâmetro de 315 mm ao longo das duas paredes e nas quais se instalaram 4 grelhas de captação equidistantes em cada uma. O ar limpo entraria no edifício através das duas janelas aplicadas no telhado e, desta forma, far-se-ia uma renovação de ar de um extremo ao outro do edifício.

O aparelho recomendado para este caso foi uma caixa de ventila-ção CVT 320/240 de 1,5 CV com uma protecção contra intempéries CSC-320.

{Ventilação numa empresa De serigrafia}

casos de aplicação o problema

DaDos a ter em consiDeração

Um distribuidor nosso enviou-nos uma consulta para a ventilação de um edifício dedicado à serigrafia, onde se gera um odor desagradável e até prejudicial para a saúde dos trabalhadores devido às tintas utilizadas.

Trata-se de um edifício quase quadrado de 9 x 7 m com uma altura de 4 m que em algumas elevações do tecto tem aplicadas duas janelas basculantes.

referências Dos equipamentos escolhiDos

1 cVt 320/240 de 1,5 cV 1 protecção csc-320

1 adaptador circular cac-500

Page 10: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalBIBLIOGRAFIA o electricista

52

EficiEncia En El uso dE la EnErgía Eléctrica

Nos últimos anos, os microprocessadores multiplicaram a sua potência de cálculo por um factor aproxi-mado de 1.000. Este salto tecnológico permitiu incorporar novas funções aos instrumentos de medida e controle da rede eléctrica, aos contadores de energia e ao melhoramento dos equipamentos de eficiência energética. O objectivo comum de todos eles é a melhoria da eficiência dos sistemas de distribuição de energia eléctrica.› Índice: Eficiencia energética y uso racional de la energía eléctrica. Conceptos básicos de los circuitos de C.A. Compensación

de potencia reactiva en redes no distorsionadas. Perturbaciones en la red. Medida y registro de magnitudes eléctricas.

Medida de energía y calidad de suministro. Herramientas de medida y análisis de la red eléctrica. Seguridad en la red:

protección diferencial. Técnicas de compensación y filtrado de perturbaciones. Filtros para convertidores estáticos.

autores J. Balcells, J. Autonell, V. Barra,

J. Brossa, F. Fornieles, B. Garcia, J. Ros

ISBN 9788426716958 . editora Marcombo

páginas 334 . edição 2011 . obra em Espanhol

venda on-line em www.engebook.com

€ 31,62

ProtEção dE EquiPamEntos ElEtrônicos sEnsívEis – 2.ª edição

Destina-se a estudantes de cursos de Electrotécnica e aos profissionais dedicados a projectos de insta-lações eléctricas. Apresenta os procedimentos e as ferramentas, modernamente utilizados na concepção dos projectos de aterramento e aplicação dos principais dispositivos que ofereçam segurança à operação de equipamentos, abrangendo assuntos como a Qualidade da Energia Eléctrica, Sistema de Aterramen-to, Malha de Terra, Harmónicos, Campos Electromagnéticos, Fenómenos Transientes, Blindagens Electro-magnéticas, Compatibilidade Electromagnética, Aterramento para Equipamentos Electrónicos Sensíveis e Protectores de Transientes. A segunda edição traz várias alterações, actualizações e complementos na implementação dos padrões dos indicadores de continuidade de serviço e dos indicadores de faixa de tensão permissível, do PRODIST (Procedimentos da Distribuição), documentos obrigatórios elaborados pelo NOS, os novos limites de distorção harmónica de corrente e tensão estabelecidos pelo PRODIST e pelo IEEE 519 e dispositivos contra surtos de tensão (DPS).› Índice: Qualidade de Energia. Sistemas de Aterramento. Malha de Aterramento. Componentes Harmônicas. Campos

Eletromagnéticos. Fenômenos Transientes. Blindagens Eletromagnéticas. Compatibilidade Eletromagnética. Aterramento

para Equipamentos Eletrônicos Sensíveis. Protetores de Transientes.

autor João Mamede Filho

ISBN 9788571945128 . editora Érica

páginas 334 . edição 2010

obra em Português do Brasil

venda on-line em www.engebook.com

€ 40,95inclui 10% desconto

PVP € 45,50

motor dE indução

Este livro é dedicado ao estudo de motores de indução de uso normal, ou seja, motores de baixa tensão com potência inferior a 200 cavalos. Tais motores são largamente utilizados no accionamento de bombas, ventiladores, compressores, manuseio de materiais e equipamentos para processamento de produtos. Para ser utilizado, o motor de indução não pode ser tratado isoladamente. Ele está intrinsecamente relacionado com as instalações eléctricas de alimentação, chaves de partida, comando, controle de velocidade e au-tomação, além das próprias cargas por ele accionadas. Este material foi desenvolvido de tal maneira que os assuntos abordados de forma sequencial podem ser utilizados tanto por alunos como por profissionais da área. › Índice: Princípios Básicos. Campo Girante e Enrolamentos. Componentes do Motor de Indução Trifásico. Características e

Desempenho dos Motores de Indução. Variação e Controle de Velocidade. Aplicações de Motores. Instalações Elétricas para

Motores. Acionamentos e Comandos. Introdução aos CLPs. Motores de Indução Monofásicos. Anexos - Sistema Internacional

de Unidades; Revisão Sumária - Circuitos Elétricos; Correção do Fator de Potência; Extratos de Catálogos de Motores e

Componentes.

autor João Mamede Filho

ISBN 9788571945128 . editora Érica

páginas 334 . edição 2010

obra em Português do Brasil

venda on-line em www.engebook.com

€ 32,22inclui 10% desconto

PVP € 45,80

Page 11: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissional BIBLIOGRAFIA

53

o electricista

a S u a l I v r a r I a t é c N I c a !

w w w . e N g e B o o k . c o m

manual dE rEabilitação E rEmodElação dE instalaçõEs Eléctricas – contém cd multimédia

Execução de Instalações Eléctricas do Tipo C. Aspectos práticos de execução de reabilitação e remodelação de instalações eléctricas de acordo com as RTIEBT. O “Manual de Reabilitação e Remodelação de Insta-lações Eléctricas” é a publicação que a AECOPS lançou para a aquisição e actualização de competências técnicas. Da autoria de Hilário Dias Nogueira e Jaime Paulo Mota Nogueira, este manual pretende “respon-der de forma clara e inequívoca às questões suscitadas no seio da grande maioria dos técnicos que, no desenvolvimento da sua actividade profissional, se deparam com a necessidade de reabilitar ou remodelar instalações eléctricas, muito particularmente no que concerne a instalações colectivas e às entradas es-tabelecidas a partir destas”, pode ler-se na introdução do livro. O manual, com um total de 132 páginas, está dividido em seis grandes temas que depois são detalhada-mente analisados: entrada estabelecida a partir da RESP, entrada estabelecida a partir de uma instalação colectiva, instalações alimentadas a partir da instalação colectiva e individual, quadros de entrada, apa-relhagem e pedido de certificado de exploração das instalações colectivas de edifícios e entradas. Estes temas são acompanhados por fichas de verificação, tabelas de fácil leitura e folhas de cálculo de preen-chimento simples e manual. Acompanhado com o livro, vem um CD multimédia com ficheiros simples, apenas de entrada de dados, que permitem “determinar e optimizar as intervenções a efectuar com a salvaguarda dos requisitos de adequação à função, técnicas e regulamentares, bem como economica-mente mais vantajosas.”› Índice: Entrada estabelecida a partir da RESP. Entrada estabelecida a partir de uma instalação colectiva. Instalações

alimentadas a partir da instalação colectiva e individual. Quadros de entrada. Aparelhagem. Pedido de certificado de

exploração das Instalações Colectivas de edifícios e entradas.

autores Hilário Dias Nogueira e Jaime Paulo

Mota Nogueira . ISBN 9789728197186

editora AECOPS . páginas 132

edição 2010 . obra em Português

venda on-line em www.engebook.com

€ 27,76

instalaçõEs Elétricas industriais – 8.ª edição

Uma grande reformulação foi a tónica desta nova edição de Instalações Eléctricas Industriais, principalmente devido à dinâmica do sector. No decorrer da procura de novos empreendimentos da geração termoeléctrica, alguns novos itens foram adicionados, como a complemento ao projecto de subestações de média tensão e a introdução de um projecto de subestações de 69 kV. Isso foi feito para atender às necessidades dos profissionais dedicados a projectos industriais de médio e grande porte atendidos nessa faixa de tensão, incluindo as subestações elevadoras das centrais de geração termoeléctrica. Outro aspecto refere-se à crescente preocupação com a conservação de energia e do meio ambiente. Para manter o assunto actual foram incluídos alguns textos no capítulo que trata de conservação de energia eléctrica. Com isso, Instalações Eléctricas Industriais é, definitivamente, uma peça fundamental no escopo de projectos profissionais e na biblioteca dos estudantes de especialização em Engenharia.› Índice: Elementos de projeto. Iluminação industrial. Dimensionamento de condutores elétricos. Fator de potência. Curto-

circuito nas instalações elétricas. Motores elétricos. Partida de motores elétricos de indução. Fornos elétricos. Materiais

elétricos. Proteção e coordenação. Sistemas de aterramento. Projeto de subestação de consumidor. Proteção contra

descargas atmosféricas. Automação industrial. Eficiência energética. Usinas de geração industrial.

€ 45,00

autor João Mamede Filho

ISBN 9788521617426 . editora LTC

páginas 792 . edição 2010

obra em Português do Brasil

venda on-line em www.engebook.com

inclui 10% descontoPVP € 50,00

Page 12: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

54

tektónica 2011

A 13.ª edição da TEKTÓNICA – Feira Inter-nacional de Construção e Obras Públicas irá ocupar a área exposicional da FIL – Fei-ra Internacional de Lisboa, e para este ano promete ter mais sectores e actividades. Durante 5 dias poderá assistir a conferên-cias, seminários, workshops, e outras acti-vidades, onde se destacarão temas actuais como o diagnóstico do sector, a construção sustentável, a reabilitação e a regeneração urbana, a internacionalização, a arquitec-tura e a engenharia, entre outros. Estarão representados neste evento alguns merca-dos em expansão e com grandes oportuni-dades de negócio como o Brasil, Moçambi-que, Cabo Verde, Polónia, Roménia e ainda a Ucrânia. Além disso, durante o ano de 2011 a TEKTÓNICA já acompanhou e ainda irá acompanhar várias empresas portuguesas a feiras internacionais nos mercados consi-derados como mais prioritários e em franca expansão: Lipoexpo na Líbia em Fevereiro, em Moçambique em Fevereiro e Março, na Constrói Angola em Outubro, na FICH – Feira Internacional de Construção e Habitação em Cabo Verde no mês de Outubro, e no mesmo mês em Marrocos na Construmar.

A TEKTÓNICA conta com o apoio de enti-dades oficiais, das principais organizações sectoriais e sócio-profissionais de Portugal,

e o envolvimento do tecido empresarial, e com isso pretende estimular a identificação de oportunidades e a concretização de ne-gócios, através de várias exposições e acti-vidades profissionais complementares cada vez mais reconhecidas no sector. Na agenda já existem datas e actividades importantes e que não devem ser esquecidas: o Portu-gal Constrói que decorrerá nos dias 3, 4 e 5 de Maio; o Dia da Engenharia no dia 5 de Maio; o Dia da Arquitectura a 4 de Maio; a Conferência FEPICOP para o dia 3 de Maio; o Dia da Pedra e ainda o Seminário Indus-trial do Betão. Para acompanhar todas estas actividades espera-se a visita à TEKTÓNICA de profissionais de todo o mundo, sobre-tudo oriundos de países da CPLP, do Norte de África, do Médio Oriente, e dos Países de Leste. E a feira ainda convidou os denomi-

nados, Hosted Buyers, cerca de 1.000 visi-tantes oriundos de 50 países diferentes, que procuram no evento as novidades oriundas das empresas portuguesas com capacidade de exportação.

Área de exposição com Áreas distintasComo é habitual estarão representados 5 sectores em áreas distintas. O SK – Salão In-ternacional de Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos. Espaço Cozinha e Banho apre-sentará as últimas novidades no que diz res-peito à cerâmica (pavimento, revestimentos e sanitários); à casa e banho (equipamentos, componentes, complementos, mobiliário e acessórios); produtos e equipamentos para colocação, restauro e revestimentos cerâ-micos; produtos, máquinas e equipamentos para a indústria cerâmica e ainda os serviços relacionados com esta área em específico. No SIMAC – Salão Internacional de Materiais e Equipamentos para a Construção pode-remos encontrar empresas com materiais, produtos e componentes para a construção e obras públicas; equipamentos, produtos e acessórios para a edificação; carpintaria me-tálica, PVC e madeira; máquinas, equipamen-tos e ferramentas para trabalhos de constru-ção e obras públicas, e ainda serviços.

{encontro com mercados internacionais}

Internacionalização, inovação e debates com e para o sector marcam a diferença da 13.ª edição da TEKTÓNICA 2011 – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas. Marque na sua agenda: de 3 a 7 de Maio, na TEKTÓNICA, serão identificadas e divulgadas as oportunidades de negócio em mercados es-trangeiros considerados estratégicos para Portugal. A revista “o electricista” é um dos media partners do evento e será dis-tribuída no mesmo de forma gratuita.

Helena Paulino

Page 13: Resumo revista "o electricista" nº 35

calendárioFEIRAS . CONFERÊNCIAS

68

feira temática local data contacto

FIIEE 2011 Feira Internacional de Indústria São Paulo 28 Março a Reed Exhibitions Brazil Eléctrica, Energia e Automação Brasil 1 de Abril 2011 [email protected] www.reedexpo.com.br AMPER 2011 Feira Internacional de Electrotecnia Brno 29 Março a Trade Fairs Brno e Potência Rep. Checa 1 Abril 2011 [email protected] www.bvv.cz

HANNOVER MESSE Feira Internacional de Tecnologia Hanôver 4 a 8 Abril 2011 Deutsche Messe AG Hannover2011 Industrial Alemanha [email protected] www.messe.de

SITI / @asLAN Salão de Tecnologias de Informação Madrid 5 a 7 Abril 2011 @slan CLAVE, S.L Espanha [email protected] www.siti.es

TRANSMISSION & Novas Soluções para Redes de Copenhaga 12 a 14 Abril 2011 Synergy Conference ServicesDISTRIBuTION EuROPE Energias Europeias Dinamarca [email protected] www.synergy-events.com EXPOCONSTRÓI 2011 Feira de Equipamentos e Materiais Batalha 14 a 17 Abril 2011 Exposalão, S.A. para a Construção Civil Portugal [email protected] www.exposalao.pt

EXPO ELECTRONICA Exposição de Componentes Moscovo 19 a 21 Abril 2011 Crocus Expo 2011 Electrónicos e Tecnológicos Rússia [email protected] www.crocus-off.ru

TEKTÓNICA Feira Internacional de Construção Lisboa 3 a 7 Maio 2011 FIL – Feira Internacional de Lisboa e Obras Públicas Portugal [email protected] www.fil.pt

11º CONgRESSO Congresso Nacional de Manutenção Tomar 4 a 6 Maio 2011 A.P.M.I.NACIONAL DE Portugal [email protected]çãO www.apmi.pt

gENERA 2011 Feira Internacional de Energia e Madrid 11 a 13 Maio 2011 Ifema - Feria de Madrid Meio Ambiente Espanha [email protected] www.ifema.es

ENERgETIKA AND Feira Internacional de Electrotecnia S. Petersburgo 17 a 20 Maio 2011 LenexpoELECTROTEKHNICA 2011 e Electrónica Rússia [email protected] www.mvk.ru/eng

EXPOPOwER 2011 Feira da Indústria da Energia Poznan 24 a 26 Maio 2011 Poznan International Fair Polónia [email protected] www.mtp.pl/en

VI JORNADAS Evento de Informação/Formação Oeiras 25 a 27 Maio 2011 Revista “o electricista”TECNOLÓgICAS no Sector Electrotécnico Portugal [email protected] www.jornadastecnologicas.pt

ELEKTRO 2011 Feira Internacional de Electrotecnia Moscovo 6 a 9 Junho 2011 ZAO Expocentr e Electrónica Rússia [email protected] www.expocentr.ru

MAQuITEC 2011 Feira de Máquinas e Tecnologia Barcelona 7 a 11 Junho 2011 Fira de Barcelona para a Indústria Espanha [email protected] www.firabcn.es

Page 14: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalTABELA COMPARATIVA - UPS o electricista

96

APC

APC

+351 218 504 100

www.apc.com

Galaxy 3500

On-Line de

Dupla Conversão

10, 15, 20, 30 e 40

Trifásica em bornes

Sim

380, 400, 415 Vac

304 V a 477 V a plena carga,

200 V a 477 V a meia carga

50/60 Hz

40 a 70 Hz

0,99

03:01

Sinusoidal

< 5%

DIN 41 773

Sim

Sim

380, 400, 415 Vac

±1%

±5%

50/60 Hz

0,05%

±2%

±3,5%

10 e 15 kVA - 95,7 %,

20 kVA 95,3 %, 30 kVA - 96,4 %

e 40 kVA - 96,0 %

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim (com carta de

comunicação SNMP Incluída)

Não

Sim (opcional)

Sim

46 dB

0 a 40º C

0 a 25º C

0 a 95%

sem condensação

IP 51

FAbriCAnte

ForneCedor

ContACto

Família/Modelo

topologia

Potências disponiveis (KVA)

entrada e Saída (Ligações)

Funcionamento como

Conversor de Frequência

tensão de entrada

tolerância da tensão de entrada a

100% de Carga

Frequência de entrada

tolerância da Frequência de entrada

Factor de Potência da entrada

Factor de Crista

Forma de onda de entrada

distorção Harmonica de entrada (tHdi)

Caracteristica de recarga da bateria

teste de Falha de bateria

distpositivo Aarme de temperatura

tensão de Saída

regulação da tensão de Saída:

estática

dinâmica c/ Variação 0 - 100%

Frequência de Saída

regulação da Frequência c/ oscilador interno

distorção de Saída com:

Carga Linear

100% de Carga não Linear (en500091)

rendimento AC/AC

by-Pass estático interno

Circuito de Controlo do by-Pass estático

by-Pass Manual interno

interface de Comunicação rS232

Slot para Cartas de Comunicação

interface USb

Contactos Livres de Potencial

Software de Monitorização e Shutdown

nível de ruído a 1Mt.

temperatura de operação:

UPS

baterias

Humidade relativa

Classe de Protecção

APC

APC

+351 218 504 100

www.apc.com

Galaxy 5000

On-Line de

Dupla Conversão

20, 30, 40, 60,

80 e 120

Trifásica em bornes

Sim

380, 400, 415 Vac

250 Vac a 470 Vac

50/60 Hz

46 a 54 Hz

0,99

03:01

Sinusoidal

< 3%

DIN 41 773

Sim

Sim

380, 400, 415 Vac

±1%

±3%

50/60 Hz

0,05%

±2%

±3%

94%

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

54 dB

0 a 40º C

0 a 25º C

0 a 95%

sem condensação

IP 20

APC

APC

+351 218 504 100

www.apc.com

Galaxy 7000

On-Line de

Dupla Conversão

160, 200, 250, 300,

400 e 500

Trifásica em bornes

Sim

380, 400, 415 Vac

250 Vac a 470 Vac

50/60 Hz

45 a 66 Hz

0,99

03:01

Sinusoidal

< 5%

DIN 41 773

Sim

Sim

380, 400, 415 Vac

±1%

±3%

50/60 Hz

0,10%

±2%

±3%

95%

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

56 dB

0 a 40º C

0 a 25º C

0 a 95%

sem condensação

IP 20

APC

APC

+351 218 504 100

www.apc.com

Galaxy 9000

On-Line de

Dupla Conversão

800 e 900 kVA

Trifásica em bornes

Sim

380, 400, 415 Vac

323 Vac a 470 Vac

50/60 Hz

46 a 54 Hz

0,82

03:01

Sinusoidal

< 8%

DIN 41 773

Sim

Sim

380, 400, 415 Vac

±1%

±3%

50/60 Hz

0,10%

±3%

±5%

91%

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

75 dB

0 a 35º C

0 a 25º C

0 a 95%

sem condensação

IP 20

Uninterruptible Power Supply/Source, ou

mais vulgarmente chamadas de UPS, são

equipamentos que oferecem protecção

para os mais variados sistemas eléctricos,

desde parques informáticos de empresas,

compostos por servidores Web alojados ou

data centers, ao media center doméstico

composto pelo computador (ou portátil),

aparelhagem, LCD ou TV, consolas de ví-

deo jogos. Modems, impressoras, scanners,

gravadores, Internet Box, acesso xDSL, te-

lefone, fax, atendedor de chamadas, entre

outros periféricos, são alvos de descargas

eléctricas e sensíveis a cortes energéticos,

causando dores de cabeça a quem depende

da sua utilização a 100 por cento. Quem é

que hoje em dia consegue imaginar a vida

sem uma caixa de correio electrónico ou

sem um computador mestre ou data cen-

ter que faz circular informações imprescin-

díveis ao manuseamento de um conjunto

de equipamentos eléctricos para um bom

funcionamento do ambiente de trabalho?

Infelizmente, a tendência executiva por-

tuguesa actual ainda vê o investimento

nestas soluções de segurança como uma

despesa, em vez de encará-la como um

investimento que lhes poderá ser frutuoso

num futuro próximo. Imaginemos agora

um gestor que tem um pico de tensão num

dos servidores alojados no seu parque in-

formático, que inclui informações cruciais

para o desenvolvimento estratégico da

companhia. Ou até mesmo que tem um

negócio on-line e o servidor Web é alvo

de uma descarga eléctrica inesperada. Fa-

cilmente será observável que os dados são

incomparavelmente superiores aos custos

simbólicos que terá ao confiar em tecno-

logias de protecção contra picos de tensão.

neste contexto, a revista “o electricista”

decidiu publicar a Tabela Comparativa de UPS que se segue para facultar aos

nossos leitores mais informação acerca

das possibilidades existentes no mer-

cado.

Excerto do Artigo “Toda a verdade sobre UPS” publicado

na revista “o electricista” 24 da Autoria de Rita Lourenço.

UPS

Page 15: Resumo revista "o electricista" nº 35

ARTIGO TÉCNICOcogeração (2.ª parte): evolução da cogeração no mundo 103

dOssIeRsensores em edifícios 109

RePORTAGeMVI jornadas tecnológicas 123

ARTIGO TÉCNICO-COMeRCIALsensores para edifícios da ABB 125

STEINEL - IR QUATTRO: nova gama de detectores de presença Control pRO 127 pALISSy GALVANI: detectores e fotocélulas para controlo de luminárias 133

EEE: eficiência e eficácia energética 137

Nos primórdios da iluminação usaram-se inicialmente tochas de fibras torcidas impregnadas de material combustível. As lamparinas de azei-te, são uma evolução das tochas já na idade média. Chegaram até ao século XIX, onde na iluminação pública das cidades os funcionários das autarquias acendiam ao cair da noite, coluna a coluna, subindo e descendo escadas portáteis.

O passo seguinte foi a evolução para as lâmpadas de gás, sendo este gerado pela reacção de pingos de água de um pequeno reservatório sobre rochas com hidrocarbonetos. Estes equipamentos eram apelida-dos de “gasómetros”.

Em finais do século XX (Edison e Swan cerca de 1870) foi inventada a lâmpada eléctrica, de arco voltaico em corrente contínua. Esta levou à rápida evolução da produção de electricidade inicialmente para ali-mentar a iluminação pública. posteriormente a lâmpada eléctrica evo-luiu para lâmpadas de filamento incandescente, com a descoberta do tungsténio. possuem eficiências entre 10 e 15 lm/W.

Mais tarde, já no século XX foram inventadas as lâmpadas de descarga com gás e mercúrio, primeiro de baixa pressão (lâmpadas fluorescen-tes, com eficiência entre 30 a 75 lm/W) e depois as de alta pressão (lâmpadas de Vapor de Mercúrio de Alta pressão, com eficiência entre 45 a 60 lm/W), ainda hoje usadas na iluminação de espaços comerciais e industriais, pela qualidade cromática da luz. Temos também as de iodetos metálicos que vieram melhorar ainda mais a qualidades cromá-ticas da luz produzida, principalmente ao nível da restituição de cores. Com as lâmpadas incandescentes e as de descarga foi inventada a lâm-pada de luz mista que agrega as duas tecnologias.

Entretanto foram também inventadas outras lâmpadas de descarga, substituindo o mercúrio por sódio. Estas lâmpadas, nas versões de bai-xa pressão apresentam uma cor marcadamente alaranjada, com total alteração das cores dos objectos iluminados, e nas de alta pressão (lâm-padas de VSAp), também com cor alaranjada apresentam uma evolução no rendimento luminoso, superior a 90 lm/W. Foi difícil a introdução das lâmpadas de sódio na iluminação pública, merecendo muitas críti-cas devido às suas cores “quentes” alaranjadas (em torno de 3.000º K)

Iluminação: das Tochas aos LED’s

e à má restituição de cores. Hoje, são muito apreciadas, principalmente na iluminação de monumentos devido às suas cores “quentes”.

Habituamo-nos entretanto à sua presença na iluminação pública e ao seu efeito “quente” que produz à noite, apesar de alguma “contamina-ção luminosa” que muitas vezes produz.

Em meados do século XX foi inventada a lâmpada de indução, que resulta da evolução da lâmpada de descarga de baixa pressão (flu-orescente), mas sem quaisquer filamentos ou passagem de corrente eléctrica da alimentação no seu interior, tendo por princípio de fun-cionamento a utilização de bobinas de indução magnética à volta dos tubos fechados (normalmente circulares ou quadrangulares). A excita-ção magnética induz no interior do tubo correntes eléctricas induzidas que provocam a emissão de luz. Estas lâmpadas apresentam uma boa eficiência, idêntica às de sódio, mas com uma duração que pode atingir as 100.000 horas (até 20 anos com utilização de 10 horas/dia). É uma lâmpada de acendimento instantâneo, não apresentando os tempos de espera no arranque das lâmpadas de descarga. A sua aplicação, estra-nhamente, tem sido diminuta.

Temos agora um novo paradigma: a iluminação por lâmpadas de LED (Light Emission Diod, Díodos Emissores de Luz). Em muitas cidades e vilas estão já instalados sistemas de iluminação com esta tecnologia. Voltamos à iluminação com luz branca de tons “frios”, com temperatu-ras de cor entre 4.500º K e 5.500º K. A elevada eficiência deste tipo de lâmpadas, atingindo já os 100 lm/W na tecnologia MICROLED, e a sua elevada duração, superior a 50.000 horas (as de sódio vão de 8.000 a 10.000 horas), são argumentos de peso para a sua utilização.

Voltamos à iluminação pública com a luz branca, qual regresso às origens. A eficiência luminosa e a elevada duração, ambas ainda em evolução, parecem convincentes para acreditar que o futuro da ilumi-nação poderá passar pelas lâmpadas de LED’s.

Josué Moraisdirector Técnico

nota técnica

FICHA FORMATIVA de ILuMINAçãOeficiência energéticana iluminação pública: 1.ª parte 139

FORMAçãO 149

ITedficha técnica n.º 13 155

CONsuLTÓRIO eLeCTROTÉCNICO 159

Page 16: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

103

cogeração

2› Evolução da CogEração no MundoOs primeiros desenvolvimentos da Cogeração ocorreram, ainda no século XIX, nos EUA e em alguns países europeus, e eram baseados num esquema que continha a máquina a va-por acoplada a um eixo fixo com um gerador eléctrico [1].

A central de Pearl Street Station, projectada por Thomas Edison, que entrou em funciona-mento em 1882, na cidade de Nova Iorque, foi provavelmente a primeira aplicação deste princípio. Esta produzia electricidade, para a iluminação pública, e o vapor era direccio-nado para indústrias e edifícios situados nas proximidades [2].

Desde então, o conceito de Cogeração pro-grediu substancialmente no que diz respeito ao leque de tecnologias utilizadas.

Por outro lado, a sua implantação foi ocor-rendo com intensidades geográficas signifi-cativamente diferentes, ao longo do século XX. Verifica-se que se deu um maior desen-volvimento da Cogeração nos países de clima mais frio, onde a energia térmica é um bem de primeira necessidade, no sentido de pro-porcionar conforto à população [1].

Actualmente, este paradigma tem vindo a ser alterado, devido ao forte incentivo à eficiên-

Telmo RochaFinalista do Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores da FEUP

cia na produção de energia, no seguimento das obrigações de redução de emissões. E assim a Cogeração é já uma aposta firme no seio da política energética de grande parte dos países, por todo o mundo, incluindo os de clima quente ou tropical, tais como o Brasil (Ilha Formosa) e a Índia, entre diversos outros.

2.1› Perspectiva históricaAs primeiras instalações de Cogeração foram aplicadas nas cidades com elevada densidade populacional, utilizando-se o vapor para o aquecimento ambiente e a energia eléctrica para o consumo eléctrico das habitações. No início do século XX, nos EUA, contabilizavam-se cerca de 150 sistemas de aquecimento am-biente, denominados vulgarmente por “redes de vapor”, operando com baixos níveis de eficiência. Aliás, alguns destes sistemas so-breviveram até à actualidade em algumas das grandes metrópoles norte-americanas [1].

Durante várias décadas, o baixo custo e a elevada disponibilidade de combustíveis fósseis causou uma lenta evolução da Co-geração. Quando começaram a ser constru-ídas as grandes centrais termoeléctricas, os custos da electricidade baixaram e algumas das indústrias começaram a comprar essa electricidade, deixando de a produzir. O re-sultado foi uma diminuição drástica do re-curso à Cogeração na indústria norte-ame-

{2.ª PartE › Evolução da CogEração no Mundo}

ricana. Assim, esta tornou-se uma prática razoavelmente limitada a alguns sectores da indústria, tais como o papel, a química, a refinação e o aço, que se caracterizavam por terem elevadas necessidades de electri-cidade e vapor e, simultaneamente, acesso a combustíveis a baixo preço [2].

Contudo, na década de 70, com a crise do petróleo e o despoletar das primeiras pre-ocupações de índole ambiental, a produção de energia através de Cogeração ganhou um novo fôlego. Para tal, também contribuiu o início da reestruturação do sector energéti-co norte-americano, na qual se verificou um rompimento com a estrutura vertical inte-grada das concessionárias públicas, forçan-do-as a adquirir electricidade aos pequenos produtores, dando-se início ao incentivo à Produção Dispersa [2].

Na década de 80, a Cogeração sofreu um novo impulso, principalmente, devido à pressão da comunidade ambientalista, de ambos os lados do Atlântico. Nesta fase, os aspectos negativos associados à utilização massiva do petróleo tiveram um papel fun-damental no avanço da Cogeração, uma vez que crescia a preocupação com a emissão de poluentes provenientes da combustão de hidrocarbonetos [1].

Nos anos 90, foi criada nos EUA a Exempt

(continuação da edição anterior)

A adopção da Cogeração, enquanto solução eficiente de produção de energia, demonstrou um desenvolvimento assinalável ao longo do último século. Na segunda parte deste trabalho, uma breve perspectiva histórica é acompanha-da pelos números mais relevantes da actualidade. Apresentam-se, ainda, as Redes District Heating and Cooling como uma aplicação significativa do con-ceito de Cogeração. Tal ocorre, sobretudo, nos países do Norte da Europa, onde a Dinamarca surge como um modelo a seguir na promoção deste conceito.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

109

dossiersensores em edifícios

sensores nA domÓTicAPaulo Martins, ATEC Academia de Formação

deTecção de inTrusão: principAis Tipos de sensores de um sisTemA de segurAnçAAlexandre Chamusca

conTrolo de poluição no Ar: sisTemA AuTomáTico de deTecção de monÓxido de cArbonoAntónio Augusto Araújo Gomes, Instituto Superior de Engenharia do Porto

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

111

sensores na domótica

A Domótica é um conceito que permite ao utilizador efectuar a ges-tão de todos os recursos habitacionais. O termo “Domótica” resulta da junção da palavra “Domus” (casa) com “Telemática” (electrónica + informática). São estes dois últimos elementos que, quando utiliza-dos em conjunto, rentabilizam o sistema, simplificando a vida diária das pessoas, satisfazendo as suas necessidades de comunicação, de conforto e segurança.

Um sistema domotizado é um sistema que interliga todos os compo-nentes eléctricos de um edifício.

Inicialmente, a única maneira de construir uma instalação domótica era através do uso de sensores e actuadores unidos por uma arqui-

Paulo MartinsFormador de Domótica, ATEC Academia de Formação

tectura centralizada a um autómato ou controlador, que continha toda a capacidade de processamento que se exigia à vivenda. Quase sempre se tratava de sistemas proprietários, em que as funcionali-dades implementadas eram limitadas, muito pouco flexíveis e torna-vam o aumento das capacidades muito difícil e dispendioso.

Por outro lado existem sistemas em que os componentes estão dis-tribuídos pela instalação eléctrica. É possível construir sensores e actuadores com inteligência suficiente para implementar “uma rede local” de controlo descentralizado. São equipados com minúsculos microcontroladores, dotados de programação para poderem intera-gir e decidir de forma autónoma. Com uma arquitectura descentra-lizada e apoiando-se em tecnologias ou padrões como o X-10, KNX, Lonworks, entre outros, a domótica ganhou em facilidade de uso e instalação, em flexibilidade, em interoperabilidade e em possibili-dades de interligação, tendo sido reduzido o seu custo, aumentada a gama de produtos, de fabricantes e instaladores, que trabalham neste ramo.

Nas arquitecturas descentralizadas, as redes de controlo podem co-municar entre si através de cabos de pares entrançados, através da rede de alimentação com correntes portadoras, via rádio, fibras óp-ticas, cabos coaxiais, entre outros.

O sistema KNX é um sistema descentralizado que não requer qual-quer unidade central de processamento. Cada participante da insta-lação tem o seu próprio microprocessador.

Uma instalação KNX é composta por Sensores, Actuadores e Sys-tem devices.

Inicialmente os sistemas domotizados visavam apenas efectuar o controlo da iluminação através da implementação de funcio-nalidades de ON/OFF e de regulação de brilho, e o controlo de estores motorizados em que se controlava a abertura ou fecho.Com o evoluir da tecnologia, foram estando disponíveis no mer-cado produtos que permitem integrar mais funcionalidades nas habitações, oferecendo actualmente um leque de funcionali-dades imensas, em que praticamente é possível controlar tudo numa habitação.

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revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

115

SenSoreS de abertura de portaS e/ou janelaSOs sensores de portas e janelas mais comuns são os contactos mag-néticos (duas peças) que indicam se a porta ou janela está aberta ou fechada. Estes contactos são instalados, uma parte na porta ou janela e a outra parte na ombreira da porta ou janela.

Quando a porta está fechada, os dois elementos (ímans) estão ali-nhados. Quando os ímans não estão alinhados, a porta está aberta. Quando o alarme está ligado e os contactos alinhados, não há inter-rupção da ligação (existe um curto-circuito entre os dois contactos), pelo que o alarme se mantém em silêncio. Quando essa ligação é interrompida, o alarme toca.

ContaCtoS MagnétiCoS balanCeadoSDevido à facilidade de sabotagem de um contacto magnético (por exemplo recorrendo a um simples íman), existem contactos magnéticos balanceados, que além do simples contacto entre dois magnetos têm, no seu interior, um contacto aberto que se fechará caso se aproxime um campo magnético externo (aproximação de um íman).

› princípio de funcionamento:Quando a porta está fechada o campo magnético entre os dois íma-nes dos contactos está fechado e o segundo contacto aberto. Quan-do a porta se abre ou se aproxima um campo magnético externo, o segundo contacto fecha-se sobre um dos magnetos, gerando um sinal de alarme.

Alexandre ChamuscaEngenheiro, Consultor Soluções Integradas de Segurança

Estatísticas apontam para um aumento da procura de soluções electrónicas de segurança para habitações na Europa. Saber que tipo de sensores electrónicos podem compor um sistema elec-trónico de segurança, como funcionam e objectivamente para que servem, é fundamental para quem os compra poder avaliar o seu grau de eficácia. É essa análise que nos propomos fazer para os principais tipos de sensores que podem integrar qual-quer alarme, de qualquer marca e/ou modelo.

Figura 1 . Contacto magnético balanceado.

SenSoreS de Quebra de VidroOs sensores de vibração e de choque actuam se o intruso parte o vidro para entrar (em vez de abrir a janela). Os sensores de pressão são os mais baratos e instalam-se colando-os directamente ao vidro a proteger. Para controlar várias janelas, é possível escolher sensores que detectam o som de vidro a partir. Estes sofisticados sensores

detecção de intrusão{prinCipaiS tipoS de SenSoreS de uM SiSteMa de Segurança}

Page 20: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalDOSSIER o electricista

119

O Monóxido de Carbono é um gás inflamável, que se mistura facilmente no ar ambiente, muito perigoso devido à sua elevada toxici-dade e que sendo inodoro, incolor e insípido, não permite que os ocupantes das instala-ções tenham consciência de estar expostas a uma atmosfera susceptível de lhes provocar intoxicações e, até, mesmo a morte.

O Monóxido de Carbono, que constitui a maior parte da poluição do ar, é resultado, essencialmente, da combustão incompleta de combustíveis fósseis.

O Monóxido de Carbono forma com a he-moglobina do sangue, um composto mais estável do que a hemoglobina e o oxigénio, podendo levar à morte por asfixia. Concen-trações abaixo de 400 ppm (parte por mi-lhão – medida de concentração) no ar cau-sam dores de cabeça e acima deste valor são potencialmente mortais.

1› Monóxido de CarbonoO Monóxido de Carbono (CO) é formado pela combinação de um átomo de carbono e um átomo de oxigénio.

António Augusto Araújo GomesInstituto Superior de Engenharia do Porto

[email protected]

A segurança de pessoas e bens é um aspecto fundamental na qualidade de vida das pessoas. Os sistemas automáticos de se-gurança em geral, e os sistemas automáticos de detecção de Monóxido de Carbono (CO) em particular, visam assegurar a protecção das pessoas em locais cuja qualidade atmosférica as possa pôr em perigo. O presente artigo aborda, em geral, a te-mática da detecção de monóxido de carbono, no que se refere aos aspectos regulamentares, técnicos e tecnológicos da mes-ma, que possam servir as pessoas em geral e os projectistas e instaladores em particular.

É um gás extremamente perigoso devido à sua elevada toxidade, que se mistura facil-mente no ar ambiente, e que sendo inodoro, incolor e insípido, não permite que os ocu-pantes das instalações tenham consciência de estar expostas a uma atmosfera susceptí-vel de lhes provocar intoxicações e, até, mes-mo a morte. O Monóxido de Carbono não se vê, não se cheira, não se ouve, mas mata.

2› PrinCiPais Fontes de Monóxido de CarbonoO Monóxido de Carbono (CO), que constitui a maior parte da poluição do ar, é resultado, essencialmente, da combustão incompleta de combustíveis fósseis.

Os incêndios florestais e o tráfego rodoviá-rio são os principais exemplos de fontes de poluição por Monóxido de Carbono, poden-do ser, também, formado por oxidação de poluentes orgânicos, tais como o metano.

No sector residencial, muitos aparelhos usa-dos no dia-a-dia funcionam com base em combustíveis – sólidos (lenhas, carvão), lí-quidos (petróleo, gasóleo) ou gasosos (gás

controlo de poluição no ar {sisteMa autoMátiCo de deteCção de Monóxido de Carbono}

natural, propano, butano ou GPL), cuja quei-ma pode, também, ser fonte de CO, nome-adamente:› Caldeiras (a lenha, carvão, gás e gasóleo) › Salamandras (a lenha ou carvão) › Esquentadores (a gás) › Aquecedores portáteis (a GPL, ou a petróleo) › Fogões (a lenha, carvão e gás) › Braseiras (a carvão)

As condutas e chaminés obstruídas ou mal dimensionadas, provocando uma deficiente saída dos produtos da combustão, podem igualmente, motivar o aumento da concen-tração de monóxido de carbono.

As garagens e aparcamentos de veículos automóveis cobertos são, igualmente, lo-cais com elevado potencial de produção e concentração de Monóxido de Carbono e, por conseguinte, de perigo potencial para as pessoas que os utilizam.

Page 21: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

123

VI jornadas tecnológicas

Nas Jornadas Tecnológicas de 2011 contará com quatro painéis onde serão discutidas as novidades e soluções das respectivas áreas: edifícios inteligentes, telecomunicações, accionamentos industriais, e a manutenção das instalações eléctricas industriais. Todos estes painéis estão direccionados para os fa-bricantes, distribuidores, projectistas, insta-ladores e técnicos de manutenção, vindos de instituições privadas e públicas, e que não

prescindem da boa qualidade exigida nas comunicações apresentadas nas Jornadas Tecnológicas.

Os temas mais actuais da área são apresen-tados por oradores conceituados, os profis-sionais presentes colocam as mais variadas questões e dúvidas, esclarecendo as suas dúvidas e actualizando os seus conhecimen-tos com as mais recentes novidades.

Quatro paInéIs de formação e actualIzaçãoComo tem sido hábito desde a primeira edição, o Director da revista “o electricista”, Custódio Dias dará o mote para a abertura da 6.ª edição das Jornadas Tecnológicas no dia 25 de Maio. O primeiro painel aborda-rá temas actuais e prementes como a efi-ciência energética no global e igualmente nos espaços comerciais e infraestruturas.

{o eVento de referÊncIa no sector electrotécnIco}

Continuando com o seu cariz itinerante, a 6.ª edição das Jorna-das Tecnológicas irá realizar-se de 25 a 27 de Maio, no Centro de Congressos do Taguspark, em Oeiras. As inscrições tal como as outras informações já se encontram disponíveis online, em www.jornadastecnologicas.pt. Mais de 3.000 participantes já comprovaram o sucesso deste evento de formação desde a sua primeira edição!

Helena Paulino

Page 22: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissional REPORTAGEMo electricista

124

A gestão técnica de edifícios, o KNX como standard mundial de edifícios, sem esque-cer a importante integração das energias renováveis nos edifícios multifamiliares serão outras das temáticas. Como não po-dia deixar de ser, a iluminação eficiente, os datacenters e a automação de edificios também serão referidos no painel dedicado aos edifícios eficientes.

No dia 26 de Maio serão discutidos dois temas actuais, em dois painéis diferentes. No primeiro painel dedicado às telecomu-nicações será inicialmente abordada a 2.ª edição do Manual ITED e todas as questões e mudanças que lhe estão implícitas. O ITUR, as redes estruturadas e uma aborda-gem diferente da TDTsat. Da parte da tarde estará em cima da mesa outro painel – os accionamentos industriais. Sobre este as-sunto serão apresentadas comunicações sobre as aplicações eficientes com motores eléctricos de elevado rendimento tal como

Os temas mais

actuais da área são

apresentados por

oradores conceituados,

os profissionais

presentes no público

colocam as mais

variadas questões e

dúvidas, esclarecendo

as suas dúvidas e

actualizando os seus

conhecimentos com as

mais recentes novidades.

o accionamento mecatrónico com eficiên-cia energética IE4, e não serão esquecidos temas sobejamente importantes a serem utilizados nos accionamentos industriais, como os variadores de frequência e os sis-temas e aplicações de segurança.

A manutenção das instalações eléctricas industrais será o último painel da 6.ª edição das Jornadas Tecnológicas e será discuti-do no último dia do evento, a 27 de Maio. A importância de uma boa qualidade de energia eléctrica será explicada tal como as funcionalidades dos quadros e das protec-ções eléctricas, e ainda as particularidades da norma ATEX como um regulamento das características dos equipamentos a colocar

nas zonas com perigo de explosão de acor-do com a directiva europeia. Além disso também será abordada a disponibilidade e resiliência em sistemas críticos, o SOLAR-CHECK e as suas respectivas característi-cas, e será ainda referenciada a correcção do factor de potência e filtros de harmóni-cos em redes de baixa tensão. Para termi-nar o painel será abordada a conversão de sinais e electrónica e ainda a cogeração e gestão de energia.

Faça já a sua inscrição no website: www.jornadastecnologicas.pt!

Para mais informações

reVIsta “o electrIcIsta”

Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629

[email protected]

www.jornadastecnologicas.pt

8h30 Recepção aos Participantes Abertura das VI Jornadas Tecnológicas

9h20 Abertura Institucional a confirmar9h50 Eficiência Energética Lurdes Sá Pereira, CIRCUTOR10h30 Gestão Técnica de Edificios Fernando Ferreira, SCHNEIDER ELECTRIC

11h10 Coffee Break

11H40 Eficiência Energética em Espaços Comerciais e Infraestruturas Carlos Gonçalves, CaRLO GavazzI 12h20 KNX HaGER

13h00 Almoço

15h00 Integração de Energias Renováveis nos Edifícios Multifamiliares andré Cruz, vULCaNO15h40 Iluminação Eficiente Nelson Silva, PRONODIS

16h20 Coffee Break

16H50 DataCenters David Craveiro, RITTaL17h30 Automação de Edificios Paulo Martins, aTEC

edifícios eficientes

9h00 Recepção aos Participantes

9h20 Abertura Institucional a confirmar9h50 Manual ITED 2ª Edição Lúcia Miranda, QUITÉRIOS10h30 ITUR JSL

11h10 Coffee Break

11H40 Redes Estruturadas assemá Salim, LEGRaND12h20 TDTsat, a descriminação negativa! Luis Peixoto, TELEvES

13h00 Almoço

telecomunicações

9h00 Recepção aos Participantes

9h20 Abertura Institucional a confirmar 9h50 Qualidade da Energia Eléctrica Rui Costa, CaRLO GavazzI10h30 Quadros e Protecções Eléctricas antónio Ribeiro da Costa, HaGER

11h10 Coffee Break

11H40 Norma ATEX PaLISSY GaLvaNI12h20 Disponibilidade e resiliência em sistemas críticos José Soares, aPC

13h00 Almoço

15h00 SOLARCHECK Carlos Coutinho e Francisco Mendes, PHOENIX CONTaCT15h40 Correcção do Factor de Potência e Filtros de Harmónicas em Redes de Baixa Tensão José vieira Pereira, aBB

16h20 Coffee Break

16H50 Conversão de Sinais e Electrónica Deodato vicente e José alberto Catarino, WEIDMÜLLER17h30 Cogeração e Gestão de Energia armando Marques, MICROPROCESSaDOR

manutenção das instalações eléctricas industriais

14h50 Abertura Institucional a confirmar

15h00 Aplicações eficientes com motores eléctricos de elevado rendimento Carlos Costa, WEG15h40 Accionamento Mecatrónico com Eficiência Energética IE4 Rui Costa, SEW-EURODRIvE

16h20 Coffee Break

16H50 Variadores de Frequência Pedro Marques, BRESIMaR 17h30 Sistemas e Aplicações de Segurança A divulgar

accionamentos industriais

25 DE MAIO 26 DE MAIO 27 DE MAIO

Page 23: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalFICHA FORMATIVA DE ILUMINAÇÃO o electricista

eficiência energéticana iluminação pública

1› INTRODUÇÃOO consumo de energia está na origem de 80% das emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia (UE). Consequentemente, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa implica um me-nor consumo de energia e uma maior utilização de energia limpa. É nesta óptica que surge a denominada “Estratégia 20-20-20 para 2020” cujo objectivo é reduzir 20% do consumo de energia, reduzir 20% das emissões de GEE (Gases com Efeito de Estufa) e que 20% da energia consumida seja de fonte renovável.

Por outro lado, a Estratégia Nacional para a Energia 2020 (ENE 2020), estabelecida na Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2010, de 15 de Abril, enquadra as linhas de rumo para a competitividade, o crescimento e a independência energética do país, através da aposta nas energias renováveis e na promoção integrada da eficiência ener-gética, garantindo a segurança de abastecimento e a sustentabilida-de económica e ambiental do modelo energético.

Em desenvolvimento do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) e da ENE 2020, o Programa de Eficiência Energé-tica na Administração Pública — ECO.AP (Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de Janeiro), visa obter até 2020, nos servi-ços públicos e nos organismos da Administração Pública, um nível de eficiência energética na ordem dos 20% em face dos actuais valores.

Nestes objectivos enquadra-se também a utilização racional de energia e a eficiência energético-ambiental em equipamentos de ilu-minação pública (IP).

139

1.1› EnquadramentoO presente Documento de Referência para a Eficiência Energética na Iluminação Pública surge na sequência de uma proposta apresentada pela RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), em parceria com o CPI – Centro Português de Iluminação, e a Ordem dos Engenheiros, à Secretaria de Estado da Energia e da Inovação do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvi-mento (SEEI/MEID).

A consonância da proposta, e do seu potencial, com os objectivos da estratégia energético-ambiental actualmente em curso para Por-tugal, fomentou que o MEID promovesse a criação de um Grupo de Trabalho para o desenvolvimento do referido documento.

Coordenado pela RNAE o Grupo de Trabalho contou ainda com a cola-boração e envolvimento de outras entidades relevantes para o sector da IP em Portugal, nomeadamente, a ADENE – Agência para a Energia, a EDP Distribuição e o Lighting Living Lab, entre outras que presta-ram também o seu contributo para o enriquecimento do documento.

1.2› ObjectivoO presente documento tem como objectivo estabelecer, como re-ferência, uma série de parâmetros técnicos que deve seguir um projecto de IP de modo a se obter uma maior eficiência energética desta tipologia de instalações e, consequentemente, conduzir a uma diminuição das emissões de CO

2 durante o período de utilização das mesmas.

O Documento de Referência “Eficiência Energética na Ilumina-ção Pública” é o resultado da colaboração e envolvimento de várias entidades relevantes para o sector da Iluminação Pública em Portugal e estabelece uma série de parâmetros técnicos para o projecto de iluminação pública, de modo a obter a maior efici-ência energética, entre outras vantagens.

{1.ª paRTE}

Page 24: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

formação{Artigo técnico formAtivo nº. 15 - 1.ª pArte}

Hilário Dias Nogueira (Eng.º)com o patrocínio de: IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

Neste número, apresentamos a primeira parte de uma revisão sobre a Protecção para garantir Segurança com a principal dedicação às Ligações Equipotenciais.

149

ApresentAção de temA nº15

observação: Devido a solicitações e divergências sobre o tema que se apresenta

proponho, e seguindo a legislação em vigor descrita nas RTIEBT, informações agrupadas sobre o assunto com as várias secções dis-persas para a tornar menos confusa e abordando algumas aplica-ções de casos práticos.

547.1.2 - Condutores de ligação equipotencial suplementar

701.413.1.6 - Ligação equipotencial suplementar

LigAÇÕeS eQUipotenciAiSLigação eléctrica destinada a colocar ao mesmo potencial, ou a po-tenciais aproximadamente iguais, massas e elementos condutores.

nota: podem distinguir-se:a) A ligação equipotencial principal (veja-se 413.1.2.1);b) As ligações equipotenciais suplementares (veja-se 413.1.2.2);c) As ligações equipotenciais locais não ligadas à terra (veja-se

413.4).

413.1.2.1- Ligação equipotencial principalEm cada edifício devem ser ligados à ligação equipotencial principal os seguintes Elementos condutores:

a) O condutor principal de protecção;b) O condutor principal de terra ou o terminal principal de terra.

(13) - na secção 54 são indicadas as regras relativas às ligações à terra e aos condutores de protecção:

c) As canalizações metálicas de alimentação do edifício e situa-das no interior por exemplo, de água e gás);

d) Os elementos metálicos da construção e as canalizações metá-licas de aquecimento central e de ar-condicionado (sempre que possível).

Quando estes elementos condutores tiverem a sua origem no exterior do edifício, esta ligação deve ser feita tão perto quanto possível do seu ponto de entrada no edifício.

Os condutores da ligação equipotencial principal devem satis-fazer as regras indicadas na secção 54.

Devem, também, ser ligadas à ligação equipotencial principal as bainhas metálicas dos cabos de telecomunicações, desde que os proprietários e os utilizadores destes cabos o autorizem.

Page 25: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalITED o electricista

Observações adicionaisOs principais factores (lista não exaustiva) que podem ter implicações em termos de exequi-bilidade de um projecto são:› Os diâmetros exteriores devem ser minimizados;› As bainhas externas:

› PVC para aplicações interiores;› Polietileno Negro, para aplicações em exterior, não enterrado;› Polietileno Negro, cobrindo um composto de Petrogel que se encontre a sobrepor a malha,

para aplicações de cabo exterior entubado (ex: CEMU – ATI);› Materiais com propriedades LSFH (Low Smoke, Free Halogen), para aplicações interiores em

edifícios recebendo público.

155

ficha técnica n.º 13 {RequisitOs técnicOs GeRais, seGundO O manual de ited

2.º ediçãO de nOvembRO de 2009}

Paulo Monteiro, Formador da ATEC

cOnectOR cOaxial tipO “F”Solução mais utilizada para ligações perma-nentes entre o cabo coaxial e equipamentos das redes TCD-C.

Existem 3 tipos:› Roscar – o conector fica solidário com o

cabo coaxial através do movimento circu-lar, que o obriga a progredir ao longo da extremidade do cabo;

› Cravar – o conector fica solidário com o

REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS

pág. 44

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS (CONT.) VALOR

Cobertura do dieléctrico ≥ 70%

Velocidade de propagação 82%

Diâmetro condutor central 0,6mm a 1,7mm

Total de elementos coaxiais num cabo ≥ 1

Diâmetro exterior do cabo ≤ 12mm

Gama de temperatura Instalação: 0ºC a +50ºC

Funcionamento: -20º C a +60º C

Mínimo raio de curvatura durante a instalação 10 vezes o diâmetro externo

Mínimo raio de curvatura instalado 5 vezes o diâmetro externo

Marcação

Indelével

Metro a metro

Indicação do fabricante

N.º do lote ou data de fabrico (semana e ano)

Tabela 15 – Especificações técnicas mínimas dos cabos coaxiais

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:

Os diâmetros exteriores devem ser minimizados;

Dependendo do ambiente de aplicação admitem-se as seguintes bainhas externas:

o PVC, para aplicações interiores;

o Polietileno Negro, para aplicações em exterior, não enterrado;

o Polietileno Negro, cobrindo um composto de PetroGel que se encontre a sobrepor a malha, para aplicações de cabo de exterior entubado (CEMU - ATI, por exemplo).

o Materiais retardantes à chama, sem halogéneos e com reduzida opacidade de fumos, para aplicações interiores em edifícios recebendo público.

REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS

pág. 43

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS FREQUÊNCIA (MHz) VALOR

Impedância F=100 75Ω ±3Ω

Perdas por retorno

5 ≤ f < 470 20dB

470 ≤ f < 1000 18dB

1000 ≤ f < 3000 12dB

Atenuação em 100 metros (dB)

10 1,98

47 4,29

100 6,26

200 8,96

300 11,12

400 12,98

500 14,65

600 16,18

700 17,62

800 18,97

860 19,74

900 20,25

1000 21,48

1200 23,77

1400 25,68

1600 27,45

1900 29,91

2150 31,82

2300 32,91

2500 34,31

2700 35,66

3000 37,59

Resistência máxima: condutor central + condutor externo CC 9Ω / 100m

Mínima passagem de corrente admissível CC 0,5A

Atenuação de blindagem

(EMC Classe A)

30≤ f <1000 ≥ 85dB

1000≤ f <2000 ≥ 75dB

2000≤ f <3000 ≥ 65 dB

especiFicações técnicas mínimas dOs cabOs cOaxiais

Page 26: Resumo revista "o electricista" nº 35

revista técnico-profissionalConsultório ElECtrotéCniCo o electricista

consultório electrotécnicoIXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

O “Consultório Técnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias renováveis que nos são colocadas via e-mail. O e-mail [email protected] está também disponível no website www.ixus.pt. Aguardamos as vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre Dezembro de 2010 e Fevereiro de 2011.

P1: Fiz um projecto ITED para uma moradia de nível sócio-eco-nómico acima da média. Obtive 20 tomadas de Par de Cobre e 14 tomadas de Cabo Coaxial. Tenho ideia que não existem no mercado ATI’s com tantas saídas. Acham que seria melhor um Bastidor? No caso de optar por um Bastidor, continua a ser obrigatória a caixa CATI, ou o Bastidor substitui o ATI e o CATI?R1: Em resposta ao solicitado, informa-se que pode aplicar um bas-tidor. Quanto à substituição da CATI, a CATI não existe, só existe se o ATI não tiver espaço suficiente para alojar até dois operadores, nesse caso é que se aplica a dita CATI. No caso do bastidor se ele tiver espaço suficiente para depois alojar dois operadores não existe ne-cessidade da aplicação da CATI.

P2: Tenho neste momento um projecto em mãos de uma re-cepção e umas instalações sanitárias, um pouco afastadas da Recepção, de um Parque Urbano onde já tem as infra-estruturas exteriores efectuadas. Tenho um Armário de Distribuição com uma reserva, posso utilizar esta reserva para alimentar a Re-cepção e desta alimentar as Instalações Sanitárias, certo? Utili-zando o calibre necessário, pois no AD apenas tem reserva não tendo calibre definido?R2: Tratando-se de um parque urbano que pressupomos ser público, as infra-estruturas de electricidade estarão sob gestão do distribui-dor local de energia eléctrica. Nestes pressupostos, deverá contactar o distribuidor de energia para verificar a possibilidade da alimenta-ção a partir do referido armário de distribuição. Obviamente que as instalações sanitárias serão alimentadas com um quadro eléctrico dedicado, com as protecções adequadas aos circuitos existentes e à protecção de pessoas contra contactos indirectos (protecção diferen-cial de alta sensibilidade), existindo também a respectiva portinhola e o respectivo equipamento de contagem de energia.A alternativa será a alimentação a partir da instalação existente (re-cepção) com os requisitos adequados ao lançamento do circuito de alimentação.

P3: Não, penso que é privado, pois tem um Armário de Distribui-ção apenas para a Iluminação Pública. Sendo assim não necessi-to de contactar o Distribuidor de Energia, certo?Se a potência da Recepção e das Instalações Sanitárias não pas-sar os 50 kVA, não necessito de apresentar Projecto de Licencia-mento, mas apenas a Ficha Electrotécnica, correcto?R3: Analise bem se é um condomínio privado ou não, caso contrário pode ser mesmo público. Se tiver de apresentar a Ficha Electrotécnica (abaixo de 50 kVA não necessita de projecto aprovado) então está no domínio público e deverá contactar o distribuidor de energia local.

P4: Tenho de fazer a infra-estrutura de telecomunicações de uma recepção que está inserida dentro de um parque Urbano, onde já tem uma CV2, nas infra-estruturas exteriores. Posso fazer directamente a ligação desta CV2 ao meu ATE na recep-ção, certo?R4: No Manual de ITED é obrigatório a caixa de visita multi-operador, no entanto se existir uma caixa da rede exterior (ITUR), na proximida-de pode-se ligar directamente e mencionar tal execução, que a caixa (CVM) é a caixa existente na rede ITUR.

P5: Quero colocar um questão sobre selecção de descarregado-res de sobretensão que é a seguinte: numa instalação dotada de pára-raios, na origem da instalação deve existir um descar-regador de sobretensões do tipo I, para a onda 10/350 a minha dúvida é qual o nível de protecção (Up) que este deve possuir? Deve ser de 6 kV tal como indicado no QUADRO 44B das RTIEBT para uma instalação trifásica 230/400V? Por exemplo um descarregador com Up=2,5kV, tipo I, onda 10/350 está apropriado a ser instalado na origem de uma insta-lação dotada de pára-raios?Outra dúvida é no dimensionamento da corrente de choque (Iimp) é possível esclarecer como é determinada a escolha deste factor?

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