o electricista 37

137
37 revista técnico-profissional energia telecomunicações segurança o electricista n.° 37 · 3º trimestre de 2011 · ano 10 · 9.00 R ARTIGO TÉCNICO Tecnologias de Cogeração Veículos híbridos e eléctricos REPORTAGEM Schneider Electric lança inovadora gama Acti 9 CONCRETA em aliança com o ENDIEL APTIPRO destacou os melhores projectos tecnológicos em Ansião Tektónica 2012 continua no caminho da internacionalização CASE-STUDY Aparafusadoras Bosch sem fio com desempenho exemplar ENTREVISTA Damião Leça, Administrador da Euroclario Aldino Falcão, Director Técnico de Serviços Técnicos da APC by Schneider Electric DOSSIER Iluminação 9 771646 459002 ISSN 1646-4591

Upload: avawise-design

Post on 27-Mar-2016

483 views

Category:

Documents


53 download

DESCRIPTION

© CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.

TRANSCRIPT

Page 1: O Electricista 37

37

revista técnico-profissional energia

telecomunicações segurança

o electricista

n.° 37 · 3º trimestre de 2011 · ano 10 · 9.00 €

R

ARTIGO TÉCNICOTecnologias de CogeraçãoVeículos híbridos e eléctricos

REPORTAGEMSchneider Electric lança inovadora gama Acti 9CONCRETA em aliança com o ENDIELAPTIPRO destacou os melhores projectos tecnológicos em AnsiãoTektónica 2012 continua no caminho da internacionalização

CASE-STUDYAparafusadoras Bosch sem fio com desempenho exemplar

ENTREVISTADamião Leça, Administrador da EuroclarioAldino Falcão, Director Técnico de Serviços Técnicos da APC by Schneider Electric

DOSSIERIluminação

9

77

1646

459

002

ISS

N 1

646-

4591

Page 2: O Electricista 37

tébis,a certeza do seu bem-estar!

Fácil de instalar e de programar, graças ao Configurador TX 100B, o tébis é uma soluçãoadaptada ao mercado residencial ou terciário.

www.hager.pt

Page 3: O Electricista 37

luzesmobilidade elétrica 2

esPAÇO VOlTIMuM.PT10.º aniversário Voltimum 4

esPAÇO QuAlIDADemudar processos, melhorar rotinas, definir objectivos, obter resultados desejados 6

NOTÍCIAs 10

ARTIGO TÉCNICOcogeração – 4.ª parte: tecnologias de cogeração 42

eFICIÊNCIA eNeRGÉTICAeficiência energética na indústria: 6.ª parte - variação eletrónica de velocidade 50

FORMAÇÃOelectrotecnia básica 60

práticas de electricidade 64ventilação 68

BIBlIOGRAFIA 70

RePORTAGeMsChNeIDeR eleCTRIC lança inovadora gama acti 9 72

CONCReTA em aliança com o eNDIel 74APTIPRO destacou os melhores projectos tecnológicos em Ansião 76

CASE-STUDYaparafusadoras BOsCh sem fio – um desempenho exemplar 78

eNTReVIsTADamião leça, euROClARIO: “orgulho-me muito da equipa que tenho” 80

Rui Cabral, Director executivo da ANReee: “a responsabilidade ambiental das empresas é cada vez maior” 86

ARTIGO TÉCNICO-COMeRCIAlferramentas de descarne da WeIDMülleR 90

seW-euRODRIVe: Projectos com sistema de accionamento mecatrónico MOVIGeAR® 92sChNeIDeR eleCTRIC – Acti 9: seguro, eficiente e simples 94

TeMPeR – talento plus da GRässlIN 96PAlIssY GAlVANI: equipamentos para zonas de risco ex 98

CAleNDÁRIO De FeIRAs e CONFeRÊNCIAs 100

MeRCADO TÉCNICO 102

TABelA COMPARATIVAcolectores solares térmicos 132

PROJeCTO 136

DirectorCustódio João Pais Dias [email protected]

Director TécnicoJosué Morais

[email protected]

Direcção ExecutivaCoordenador Editorial: João Miranda

T. 225 899 [email protected]

Director Comercial: Júlio AlmeidaT. 225 899 626

[email protected] Chefe de Redacção: helena Paulino

[email protected]

Assessoria Ricardo silva

[email protected]

Design avawise

Webdesign Martino Magalhães

[email protected]

AssinaturasT. 220 104 872

[email protected]

Colaboração Redactorial Custódio Dias, Josué Morais, Ana Vargas,

Pedro sanches silva, Telmo Rocha, Carlos Gaspar,José V. C. Matias, Manuel Teixeira, Paulo Peixoto,

Rui Costa, Pedro Neves, Filipe Pereira, Pedro Melo, Vitor Vajão, Alberto Van zeller,

henrique Barata Mota, lazaro Garcia Vazquez,Rui Pedro Raimundo Garcia, Nelson silva,

J. Daniel Oliveira, hilário Dias Nogueira, Paulo Monteiro, Ricardo silva,

João Miranda e helena Paulino

Redacção e EdiçãoCIe - Comunicação e Imprensa especializada, lda.

Grupo Publindústria T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629

[email protected]

Propriedade e ImpressãoPublindústria, lda.

empresa Jornalística Registo nº 213163Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825

4300-144 Porto . PortugalT. 225 899 620 . F. 225 899 629

[email protected]

Publicação PeriódicaRegisto nº 124280 | IssN: 1646-4591

INPIRegisto nº 359396

Tiragem7.000 exemplares

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

Protocolos InstitucionaissTIeN, sIeC, sIesI, AFMe, sINDel,

Voltimum, ACIsT-AeT, CPI

Patrocionador Institucional

Page 4: O Electricista 37

Por razões ligadas à sustentabilidade e à grande dependência

relativamente a determinadas fontes energéticas, que por di-

versos motivos podem desestabilizar o funcionamento das di-

tas economias mais desenvolvidas, nos últimos tempos muito

se tem falado na mobilidade elétrica.

Em algumas áreas tecnológicas, nomeadamente na área

das telecomunicações, a determinada altura a evolução

obrigou a uma mudança do paradigma tecnológico uti-

lizado. Ao contrário dessa situação, desde a adoção dos

motores de combustão interna para a criação de veículos

automóveis nos finais do século dezanove, o desenvolvi-

mento destes tem-se feito de uma forma evolutiva até aos

dias de hoje, sem nunca se ter verificado uma alteração do

paradigma tecnológico. Atualmente, dado que se perce-

be que o desempenho dos motores de combustão interna

está próximo do seu máximo, não se conseguindo mais do

que aumentos de eficiência marginais, e dada a dimensão

do problema, começa a haver uma forte pressão, por parte

das entidades decisoras a nível mundial, para que haja uma

verdadeira alteração do paradigma tecnológico na indústria

automóvel, substituindo os motores de combustão interna

por motores eléctricos.

Para que se faça uma ideia da dimensão do que está em causa,

pode referir-se que se estima que haja mais do que novecen-

tos milhões de veículos automóveis a circular diariamente em

todo o planeta e que mais do que cinquenta milhões de novos

veículos são fabricados anualmente. Além disto, o acelerado

desenvolvimento económico das economias ditas emergentes

(China, Índia e América Latina) faz prever um aumento na pro-

dução anual de veículos. Assim, percebe-se que seja urgente

encontrar uma solução que permita aumentar consideravel-

mente a eficiência dos motores utilizados, o que aponta para

a utilização de motores elétricos por serem os que, de longe,

possuem uma maior eficiência no funcionamento.

Mobilidade Elétrica*

Custódio Pais DiasDirector

luzes

Contudo, não se pense que esta mudança de paradigma será imediata.

De facto, para que ela se verifique será necessário dar resposta a um

conjunto de questões, sendo uma das mais importantes o armazena-

mento da energia elétrica.

A energia elétrica é naturalmente fácil de transportar, mas difícil de ar-

mazenar. Além disso, até hoje não têm sido lançados grandes desafios

à indústria dos equipamentos de armazenamento de energia elétrica,

no que se refere ao armazenamento de grandes quantidades de ener-

gia. Daí que não tenha havido uma grande evolução nesse sentido,

centrando-se o desenvolvimento noutras vertentes do armazenamen-

to, nomeadamente na produção de equipamentos ditos “sem memória”

e do aumento do seu tempo de vida útil. Dada a necessidade que agora

é sentida, o esforço está atualmente a centrar-se no desenvolvimento

de equipamentos aptos ao armazenamento de quantidades de energia

elétrica consideráveis, com um custo razoável, que permitam dar ao

automóvel elétrico uma autonomia similar ao que existe no atual pa-

radigma tecnológico.

Uma outra vertente do desenvolvimento da mobilidade elétrica é a

sua relação com a rede elétrica. Nas últimas décadas também os Sis-

temas Elétricos de Energia têm sofrido uma mudança de paradigma

no que se refere à produção de energia elétrica, passando de uma

produção unicamente concentrada a uma produção “mista”, em que

coexiste a produção concentrada e a produção distribuída, com múl-

tiplos pequenos e médios produtores, baseados em energias renová-

veis. Este novo conceito de consumidor, que simultaneamente poderá

ser produtor de energia elétrica, tende a espalhar-se com o tempo e

será de prever que à medida que este avance o número de pontos de

injeção de energia na rede aumente muito consideravelmente. Para

que este cenário possa verificar-se em pleno, a rede terá de evoluir

para o que é conhecido como “smart grid” e, quando isso acontecer,

poderemos esperar uma grande interação entre os veículos elétricos e

a rede, no que se refere a fluxos de energia elétrica, o que previsivel-

mente promoverá o aumento da eficiência de ambos e tornará o seu

funcionamento mais sustentável.

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

Page 5: O Electricista 37

Pagina_impar_37_2011.pdf 1 07-09-2011 14:58:48

Page 6: O Electricista 37

4

10.º Aniversário Voltimum

ESPAÇO VOLTIMUM.PT

Aceda ao nosso portal em www.voltimum.pt e registe-se para usufruir gratuitamente dos nossos serviços.

www.voltimum.pt toda a informação sobre o sector eléctrico à distância de um click!

Fez no passado mês de Junho 10 anos desde que a Voltimum iniciou o seu projecto de marketing online ao serviço do sector eléctrico. Com presença em 11 países e projectando já a sua entrada noutros mercados, o trabalho da Voltimum ao serviço dos profissionais do sector evoluiu de um portal técnico para uma agência que oferece um pacote completo de serviços de comunicação e marketing – veja exemplos dos nossos serviços em www.voltimum-interactive.com/pt

Para celebrar este aniversário, a Voltimum tornou-me mais ape-lativa, recauchutando a sua imagem no portal; melhor, desenvol-vendo aplicações para iPad e iPhones, de forma a facilitar ainda mais o contacto dos profissionais com a informação necessária ao desenvolvimento dos seus projectos; mais próxima, conti-nuando activamente a sua página no Facebook; mais generosa, atribuindo prémios às 3 melhores histórias Voltimum enviadas pelos nossos utilizadores.

Para estreitar mais ainda o relacionamento entre os profissionais do sector, as empresas líderes de mercado e a Voltimum, este ano iremos organizar mais um Seminário Voltimum, no dia 20 de Outubro, durante a Concreta | Endiel – o modelo será diferen-te do habitual, permitindo o contacto dos profissionais com as mais recentes inovações do sector. Consulte toda a informação em www.voltimum.pt.

Consulte a nossa página no Facebook e torne-se fã!http://pt-br.facebook.com/Voltimum.PT

Descarregue a APP da Voltimum para iPad e iPhone!http://itunes.apple.com/pt/app/voltimum-app/id440986795?mt=8

Veja os vídeos da Voltimum no YouTube!http://www.youtube.com/voltimumspain

Estes foram os prémios para os três primeiros classificados do concurso a “Melhor História Voltimum”.

Page 7: O Electricista 37

Anz_PIKO_Display_A4_PT.indd 1 01.07.11 15:01

Page 8: O Electricista 37

Espaço QualidadE

Este artigo de opinião visa a abordagem de diagnóstico de situação de empresas, a diferentes níveis: sejam de gestão, financeiro, comercial, distribuição, produ-ção e todos os outros que completam as empresas. O meu intuito é identificar algumas características que possam ser comuns a alguns dos leitores e que, de alguma forma, possam servir de exemplo prático para o apoio à decisão.A apresentação de cada artigo de opinião tem como objectivo a análise de uma empresa específica, que, por razões de confidencialidade, não será revelado o seu nome, à excepção de todas as outras características da organização.

Passo, então, a identificar o caso deste artigo. A empresa em questão é constituída por 4 pessoas, sendo de cariz comercial. O empresário solicitou uma intervenção ao nível do apoio à gestão da sua empresa, tendo perfeita consciência de muitas das suas limi-tações, mas também certo das suas muitas competências. O objectivo passou sempre, em qualquer fase da intervenção, por apoiar a gestão à implementação de medidas e ferramentas de melhoria contínua, assim como adequar os colaboradores à melhor e mais eficaz organização dos seus processos (Quadro 1).

Neste primeiro quadro conseguimos identificar que se trata de uma micro-empresa, apesar de apresentar um volume razoável de vendas, elas representam um esforço qua-se único, em termos de dinamização comercial, feito por parte do seu sócio-gerente. A empresa possui duas famílias de produtos: equipamentos de higiene e limpeza em inox

Espaço QualidadE

Mudar processos, melhorar rotinas, definir objectivos, obter resultados desejados

6

por Pedro Sanches Silva

e equipamentos para salas e esplanadas de hotéis, restaurantes e cafés. O grande es-forço comercial passa, inicialmente, por uma actividade constante de prospecção e desenvolvimento de novos contactos, o que se torna extremamente difícil para uma em-presa com uma estrutura humana tão redu-zida. Depois temos a situação de se tratar de duas áreas de negócio complementares, em termos logísticos e comerciais, mas que obrigam a especifidades técnicas muito diversas. Ora, em termos negociais, temos uma necessidade de disponibilidade muito grande, para o esclarecimento competen-te de cada proposta, cada produto e cada oferta que se faz ao cliente. Em resumo, o facto de existirem todas estas e outras acti-vidades, responsabilidades e tarefas dentro da empresa, elas têm que ser satisfeitas e cumpridas : administrativas, de gestão, co-branças, distribuição, compras, tesouraria, entre outras (Quadro 2).

Neste Quadro 2 interessa salientar os pon-tos seguintes:1. A área de recursos humanos: apesar de

apenas 4 colaboradores, denotam-se sérias falhas ao nível de comunicação interna, de inter-relacionamento, o que prejudica, em muito, o desenvolvimento dos trabalhos, assim como a abordagem a mudanças, colaboração entre colegas, motivação para o desenvolvimento de novos mercados, novos clientes;

2. A área comercial: existem algumas fa-

Quadro de Constrangimentos

Distribuição Localização e sede da empresa

ComprasOrganização de processos e tarefas

Ligação qualidade e gestão operacional

Sistemas de informação Aproveitamento de recursos de software

Financeiro Erros de contabilização

Recursos Humanos

Relacionamento interpessoal

Organização de processos e tarefas

Competências nucleares

Comercial Dinamização, Prospecção e Account Management

Quadro de Caracterização da Empresa

Local Interior centro

Fundação 2004

Nº colaboradores 4

Volume facturação 470.000,00 €

Actividade Comércio de equipamentos para canal HORECA

Mercados Cobertura nacional (Ilhas incluídas)

Quadro 1

Quadro 2

Page 9: O Electricista 37

7

Espaço QualidadE

lhas, como, por exemplo, ao nível da gestão de cliente, na identificação de perfil de clien-te, bem como na inexistência de um plano comercial, que possibilite identificar o mer-cado potencial, o mercado desejado, objectivos muito concretos e um plano de proposta de valor que esteja totalmente identificado com a empresa, com os seus colaboradores e com o mercado;

3. A área financeira: a necessidade de serem feitos controlos da actividade, ao nível do con-trolo operacional, devendo ser criadas ferramentas que possibilitem à empresa o controlo dos seus custos, o retorno dos seus investimentos e toda a sua estratégia financeira;

4. A distribuição: não é preocupante a localização da empresa no interior do país, em ter-mos logísticos, mas importante em termos de marketing, uma vez que existe alguma resistência, por parte do mercado potencial e preferencial, relativamente a empresas sedeadas fora dos 2 grandes centros urbanos do país;

5. As compras: existe a necessidade de serem criados procedimentos estruturalmente identificados, sendo necessária a classificação de fornecedores, a definição de proce-dimentos de negociação, definir planos de abordagem a novos fornecedores, bem como métodos de pesquisa de mercado para angariação de novos fornecedores, que ofereçam, simultaneamente, novos produtos e condições negociais favoráveis;

6. Sistema de informação: as ferramentas instaladas superam a utilização que lhes é dada, a todos os níveis: controlo e gestão de fornecedores, controlo e gestão de clientes, cross selling, entre outras utilidades que podiam e deviam ser exploradas, por forma a melho-rar a produtividade de cada colaborador.

A. Apoio à orgAnizAção dos processos de gestão e finAnceiros Ao nível da primeira actividade foram feitas sugestões e propostas intervenções:1. Criação de ferramentas de controlo de gestão ao nível de actividades de compras, como

modelos de negociação, modelo de pesquisa de novos fornecedores, ferramenta de aná-lise de mercado e avaliação de fornecedor;

2. Criação de ferramenta de controlo de investimentos, quer ao nível de equipamentos, quer ao nível de infra-estruturas;

3. Criação de ferramenta de controlo da actividade de cada colaborador;4. Criação de ferramentas de comunicação hierárquica, que agilizem a comunicação entre

gestor e colaboradores, que interpretem as necessidades e ambições do líder;5. Criação de processos de classificação de documentos, de contabilização, de preparação

de informação contabilística, que possibilitem melhorar as prestações de contas, os re-sultados e os dados económicos e financeiros da empresa;

6. Proposta de acção de coaching, que possibilite ao gestor a criação de um plano de traba-lho, com definição de tarefas, divisão de responsabilidades, gestão de tempo, que o faça alcançar resultados e melhorar as suas prestações.

B. Apoio no desenvolvimento e optimizAção dAs ActividAdes de comunicAção internANesta tarefa, foram realizados diferentes planos de abordagem assim como para todas as outras, sendo que, na minha perspectiva existiu sempre a necessidade de criar relações

com todos os colaboradores, como é meu apanágio, independentemente do número de colaboradores de cada organização.

Assim, foi criado um plano de trabalhos que envolvia reuniões individuais, em gru-po de colaboradores de linha e com todos os colaboradores. Foram feitas sessões de brainstorming, que possibilitassem a maior interacção, cooperação e motivação de cada um.

Após estas reuniões foram feitos relatórios individuais, em que cada colaborador foi convidado a identificar a sua própria análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, opor-tunidades e ameaças), a par de um relatório de consultoria, onde eram expostos cada um dos pontos e cada uma das característi-cas mais marcantes de cada um deles.

Por fim, foi definido um plano de trabalho para o desenvolvimento de laços de coope-ração e interacção que possibilite, de uma forma contínua, a realização de sessões de esclarecimento e de comunicação entre to-dos os colaboradores. Ficou ainda definido nesse plano quais as ferramentas, formas e processos para comunicar decisões, pedi-dos, questões burocráticas, entre todas as outras do quotidiano.

c. Apoio à decisão de AlterAção de sede de contActo dA empresAUma vez que existia a questão de a em-presa ter tido, por várias vezes, algumas objecções, pouco pertinentes, mas talvez determinantes em alguns negócios, rela-tivamente à sua localização, foi proposto alterar a sede de contacto da empresa atra-vés da criação de uma morada em escritó-rio virtual. Esta opção é, claramente, uma aposta na dinamização de marketing e co-mercial da empresa, que não é mais do que acatar uma sugestão do próprio mercado.

O processo de decisão passou por diferen-tes níveis de avaliação, sendo de salientar a questão financeira, em termos de esfor-ço de investimento, bem como em termos de imagem e identidade corporativa, assim como uma avaliação em termos de potencial

Quadro de Actividades Propostas

A. Apoio à organização dos processos de gestão e financeiros

B. Apoio no desenvolvimento e optimização das actividades de comunicação interna

C. Apoio à decisão de alteração de sede de contacto da empresa

D. Apoio ao recrutamento e selecção de estagiário para área comercial

E. Apoio à melhoria dos processos de gestão de clientes

Quadro 3

Page 10: O Electricista 37

Espaço QualidadE

8

de mercado, uma vez que grande fatia do investimento, por parte dos clientes-alvo, se situa na região de Lisboa e Vale do Tejo.

d.Apoio Ao recrutAmento e selecção de estAgiário pArA áreA comerciAlUma vez que passou a existir, ao longo da intervenção nesta empresa, uma crescente procura dos serviços prestados e produtos representados por esta empresa, assim como o consequente aumento do volume de traba-lho, passou a existir uma lacuna na área de vendas, necessitando de ser feito o recruta-mento de um colaborador para este sector.

Através de um processo de selecção e re-crutamento definido como adequado à em-presa, foram identificados:1. Perfil desejado do colaborador;2. Tarefas inerentes ao desempenho das

funções;3. Plano de integração de novo colaborador;4. Plano de formação inicial e contínua;5. Plano de objectivos e Resultados espe-

rados.

Depois da análise curricular e das entrevis-tas, conseguimos identificar uma pessoa com o perfil adequado aos pressupostos identificados. Após a proposta apresentada e a negociação feita, foi dado o início da actividade do novo colaborador, conside-rando que a sua entrada representará, ne-cessariamente, um reforço dos resultados, um aumento da produtividade da empresa, assim como uma mais-valia para o desen-volvimento do espírito de equipa.

e. Apoio à melhoriA dos processos de gestão de clientesPara esta actividade proposta contou, também, a entrada do novo colaborador, uma vez que uma das suas tarefas envolve, evidentemente, o acompanhamento de clientes em carteira. Assim, foi definido um plano de actividades composto por processos de fidelização, acom-panhamento e gestão de cliente, tais como:1. Processo de fidelização: plano de visitas, plano de contactos telefónicos, acções de rela-

ções públicas, tais como reuniões informais, apresentação de novos produtos, apresen-tação de novo espaço de recepção de clientes;

2. Processo de acompanhamento e gestão de cliente: plano de consultas ao mercado, pro-cesso de orçamentação e acompanhamento da negociação, processo de acompanha-mento de encomenda e gestão de cobrança; implementação de processo de gestão de crédito, com avaliação de risco de crédito e atribuição de plafond.

Ao longo de todo de todo este trabalho com esta empresa, houveram sempre situações que foram sendo respondidas, que não se encontravam no modelo inicial da intervenção. Como consultor, não me vejo noutro papel que não aquele em que nos devemos adaptar às necessidades dos clientes e dar uma resposta eficaz e eficiente às situações que me são colocadas. No período em que estamos, existem constantes mutações do mercado, o que obriga as empresas a terem uma capacidade de gestão de mudança, de adaptação e integração de novos modelos de trabalho, que possibilitem, de alguma forma, alcançar os objectivos definidos.

É óbvio que, para termos sucesso, precisamos de possuir uma equipa coesa, competente e disponível. A coesão traz força e equilíbrio no desempenho de cada função e tarefa. A competência ajuda cada um dos colaboradores e todos juntos a superarem as adversidades e as constantes mutações do mercado. A disponibilidade, um pouco influenciada e acompa-nhada pela motivação e pela auto-motivação, faz com que, qualquer que seja o momento, qualquer que seja a situação, qualquer que seja o problema, todos estão dispostos a enfren-tar, a lutar e a ultrapassar.

Estou convencido de que esta empresa possui todos estes atributos. O meu trabalho passou, fundamentalmente, pela envolvência de todos os colaboradores e demais intervenientes em cada uma das actividades, bem como pela constante motivação do decisor/gestor para que todos os trabalhos, ideias, sugestões, ferramentas fossem bem aceites, postos em prática e tivessem o sucesso pretendido.

A todos os empresários, a todos os gestores, decisores, directores e quaisquer outros líderes, estou convencido que se conjugarem estes três atributos: coesão, competÊnciA e disponiBilidAde, estarão aptos para ultrapassarem situações mais adversas.

Quadro de Resultados

Melhoria na comunicação interpessoal e organizacional

Melhoria nos processos de organização e gestão das compras e do sistema de informação

Melhoria no acompanhamento de clientes

Melhoria na abordagem ao mercado

Melhoria da distribuição da empresa, quanto à implementação do escritório virtual

Melhoria no processo comercial e aumento das vendas

Melhoria na abordagem do líder às suas tarefas diárias e aos seus processos de gestão

Quadro 4

Page 11: O Electricista 37

O Futuro é mais eficiente.

www.vulcano.pt

SOLUÇÕES COMPLETAS PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

BOAS PARCERIAS FAZEM GRANDES SOLUÇÕES

Porque o futuro se faz hoje, com boas opções e parcerias profissionais, está nas nossas mãos uma aposta que faz toda a diferença: a eficiência energética. Garantindo total conforto, poupança e sustentabilidade, a Vulcano disponibiliza-lhe uma gama completa de Soluções Integradas com elevados índices de fiabilidade, eficiência, inovação e facilidade de instalação: Sistemas Solares Térmicos, Esquentadores, Caldeiras, Bombas de Calor e Ar Condicionado. · Gama completa de equipamentos e acessórios· Aconselhamento pré e pós-venda· Assistência técnica especializada· Formação com qualidade reconhecida

Invista em soluções para o futuro, com o seu parceiro de sempre.

Page 12: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

10

SEW-EURODRIVE PORTUGAL nO EnDIEL 2011: nA VAnGUARDA DA TEcnOLOGIA DE AccIOnAmEnTOSSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685

[email protected] . www.sew-eurodrive.pt

A SEW-EURODRIVE está presente em todo o mundo através de uma rede de unidades de montagem e serviço especializado, ofe-recendo e suportando a mais vasta gama de soluções de accionamento modulares e inte-gradas, a par com um conjunto configurável de serviços de manutenção CDS® (Complete Drive Service®) e assistência técnica. Conta com mais de 13.000 colaboradores, dos quais cerca de 500 estão dedicados à investiga-ção e desenvolvimento. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL é uma PME do Grupo SEW com sede e estabelecimento industrial na Mea-lhada, Centro de Assistência Técnica em Lis-boa e Escritório Técnico no Porto, dedicada à produção/montagem e assistência técnica completa a toda a gama de equipamentos SEW: moto-redutores, variadores electró-nicos de velocidade, servo-accionamentos e redutores industriais. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL desenvolve uma intensa activi-dade na engenharia mecatrónica e sistemas de automação, combinando novas tecnolo-gias de accionamentos industriais mecâni-cos e electrónicos. Assegura um serviço de assistência técnica durante 24 horas por dia e 7 dias por semana.Estando há mais de 20 anos no mercado nacional, a SEW-EURODRIVE PORTUGAL vai mais uma vez, estar presente no ENDIEL. Em matéria de inovação e sucesso, apresentará nesta feira uma ampla variedade de produtos expostos: conversor Tecnológico MOVIDRI-VE® B, tamanho 7 (potências até 315 kW);

accionamento Mecatrónico MOVIGEAR® B, com eficiência energética IE4; effiDRIVE® - Soluções Energeticamente Eficiente s; VARIOLUTION®; MAXOLUTION®; DRIVE Be-nefits e MOVITRAC® LTP B. O accionamento mecatrónico MOVIGEAR® é uma solução inovadora que integra o redutor, o motor e a electrónica de potência numa só unidade compacta. É um accionamento de elevada eficiência, resultado da sua concepção e características dos seus componentes. As unidades de accionamento MOVIGEAR® - SNI “Single Line Network Installation” - ins-talação em rede de linha única - permitem ser controladas através de uma das fases do sistema de alimentação trifásico.Enquanto especialista de tecnologia de ac-cionamentos, a SEW-EURODRIVE leva muito a sério a sua responsabilidade nas questões ambientais, como prova o desenvolvimento de accionamentos de alto rendimento: MO-VIGEAR® com classe de eficiência IE4 – Su-per Premium; motor DRP com classe de efi-ciência IE3 – Premium. A SEW-EURODRIVE distancia-se assim, uma vez mais, dos seus concorrentes e distingue-se nas soluções mecatrónicas de elevada Eficiência Ener-gética. A questão energética não se resolve apenas pela forma como se produz energia (as fontes renováveis ou não renováveis, o nuclear ou não, e outros). Resolve-se tam-bém – e talvez sobretudo – pela forma como a utilizamos. Neste evento poderá conhecer toda a linha de produtos, serviços e soluções disponibilizadas pela SEW-EURODRIVE POR-TUGAL, além de se poder inteirar das novas tendências de mercado.

RITTAL – 50 AnOS A InVEnTAR O fUTURO!Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

Este ano a Rittal comemora o seu 50.º Ani-versário. Esta data poderia não ter grande significado, pois há muitas empresas que duram há mais de 50 anos, não fosse o fac-to de ter dedicado todo esse tempo à inves-

tigação e ao desenvolvimento de soluções inovadoras para a automação industrial, energia, climatização, telecomunicações e datacenters. Há 50 anos a Rittal criou o conceito de fabrico standard de caixas e armários metálicos para a automação industrial. Até essa data todas as empre-sas fabricavam ou mandavam fabricar de acordo com as suas próprias necessidades. Ninguém acreditava que a “standardização” destas soluções fosse possível, no entanto os factos revelaram uma realidade diferente e a Rittal desde o início que esteve presente neste sector de mercado.

Mas não foi só neste segmento de merca-do que a Rittal se destacou. A Rittal criou o conceito de climatização de armários para automação industrial, e desde que desenvol-veu esse conceito que bate recordes siste-maticamente. Os ar-condicionados da Rittal para automação industrial são um standard na indústria automóvel, de máquinas, vidro, cerâmica, e tantos outros. Mas o empenho da Rittal no constante desenvolvimento de novas soluções continuou e os sucessos multiplicaram-se até aos dias de hoje, sendo um dos seus mais recentes desenvolvimen-tos as soluções de climatização para data-centers - LCP (Liquid Cooling Package), com uma capacidade de arrefecimento até 60 kW por bastidor de servidores de alta densidade. Esta solução é única pela tecnologia utiliza-da, por concentrar o arrefecimento só nos bastidores, ou seja, onde é efectivamente necessário, tornando a solução altamen-te eficiente do ponto de vista do consumo energético, quer ainda pela sua capacida-de de arrefecimento. Todo este dinamismo e inconformidade em relação ao sucesso alcançado, procurando sempre novas solu-ções, maior eficiência, menos consumo de recursos ambientais e redução nos custos, fazem também da Rittal uma das empresas mais activas em relação à protecção do meio ambiente e à sustentabilidade do planeta.50 Anos a inovar! 50 Anos a contribuir para

Page 13: O Electricista 37

revista técnico-profissional NOTÍCIAS

11

o electricista

um mundo melhor! 50 Anos de sucesso par-tilhado com mais de 10.000 colaboradores e mais de 1.000.000 de clientes em todo o Mundo. Parabéns à Rittal, e a todos os clien-tes que partilharam com a Rital estes 50 anos de sucessos e desenvolvimentos.

cAmPAnhA 2011 - SOLUçõES mODULARESABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

A ABB apresenta a sua nova campanha de promoção de aparelhos modulares em calha DIN, quadros salientes e de encastrar, detec-tores de movimento e material da série Zenit da Niessen. Esta campanha teve início no dia 13 de Junho e terminará no dia 30 de No-vembro. A campanha incorpora referências de grande rotatividade comercial.

VULcAnO EqUIPA cOnDOmínIO ALGARVIO DE LUxOVulcano

Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301

[email protected] . www.vulcano.pt

A região Algarvia beneficia de uma elevada exposição solar, optimizando o desempenho das soluções. A Vulcano foi a marca seleccio-nada para a instalação de 38 soluções sola-res térmicas para o aquecimento de águas. A Vulcano, especialista em soluções de água quente e solar térmico, foi seleccionada para o projecto de instalação de soluções solares térmicas no novo Condomínio Vale de Parra Village, em Albufeira. O Algarve é uma região

privilegiada para a captação de energia so-lar pela elevada exposição ao longo de todo o ano, permitindo um desempenho óptimo das soluções.

O Condomínio de luxo Vale de Parra Villa-ge, localiza-se em Albufeira, junto às praias da Galé e Salgados, sendo composto por 38 apartamentos, com piscina exterior. O novo empreendimento conta com 38 soluções solares térmicas Vulcano por Termossifão para aquecimento de águas sanitárias, que permitirão uma redução do consumo ener-gético necessário ao longo de todo o ano. Em média, o aquecimento de águas representa 50% da energia total dispensada por habi-tação. Desta forma, o novo empreendimento irá poupar não apenas na factura eléctrica para aquecimento de águas, como beneficiar o meio ambiente, permitindo a redução de gases nocivos para a atmosfera. O projecto resultou da parceria entre a Vulcano e a Re-leve Energia, empresa de Faro que se dedica a conceber e implementar soluções tecnológi-cas de eficiência energética que acrescentam qualidade de vida aos seus clientes.

JUnG ESTAbELEcE AcORDO DE PARcERIA cOm A RExELJUNG Portugal, Lda.

Tel.: +351 229 407 750

[email protected] . www.jungportugal.pt

A JUNG Portugal e a Rexel estabeleceram um acordo de parceria para a distribuição da marca a nível nacional. A JUNG passa a estar também disponível a todos os insta-ladores e profissionais através da vasta rede de agências da Rexel.Toda a gama de produtos, desde as séries

de interruptores, vídeo-porteiros até às so-luções de controlo por KNX, passa a fazer parte da gama de produtos distribuídos pela Rexel. Um dos objectivos inerentes à consti-tuição da JUNG em Portugal, era a abertura dos seus produtos ao mercado da distribui-ção e sem dúvida a Rexel é um dos players mais importantes.

Amb3E E VALORcAR ESTAbELEcEm PARcERIA nO âmbITO DAS PILhAS E bATERIASAmb3E

Tel.: +351 214 169 020 . Fax: +351 214 169 039

[email protected] . www.amb3e.pt

A Amb3E e a VALORCAR assinaram um acordo criando a figura da Entidade Gestora Titular (EGT), a qual permitirá que os produ-tores de pilhas e baterias transfiram as suas responsabilidades em simultâneo para as duas entidades. A Amb3E ficará responsá-vel pelos resíduos do segmento de pilhas e baterias portáteis e/ou industriais, e a VA-LORCAR com o segmento de baterias auto-móveis sem que haja implicação de esforço burocrático ou encargos adicionais. Esta parceria foi aprovada pela Agência Portu-guesa do Ambiente.No âmbito da Adesão Conjunta, o produ-tor passa a interagir apenas com uma en-tidade gestora, a EGT, transmitindo-lhe as informações periódicas sobre a quantidade de todas as pilhas e baterias que coloca no mercado e pagando-lhe o correspondente ecovalor com uma única declaração e uma única factura para o total das pilhas e bate-rias. Posteriormente, a EGT transmite à ou-tra entidade gestora a informação que lhe disser respeito e transfere a parte do eco-valor que lhe compete. Para Victor Sousa Uva, Director Comercial e de Comunicação da Amb3E, “a parceria estabelecida entre a VALORCAR e a Amb3E surge do elevado potencial de concretização de objetivos co-muns e determinantes para a prossecução da respectiva actividade, nomeadamente ao contribuir para o cumprimento de objectivos de responsabilidade social e ambiental.” E

Page 14: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

12

Ricardo Furtado, Director-Geral da VALOR-CAR referiu que com “a assinatura desta parceira, esperamos estar a contribuir para simplificar a relação entre os Produtores e as Entidades Gestoras, facilitando o cum-primento das suas obrigações declarativas e financeiras.” A Adesão Conjunta aplicar-se-á tanto aos produtores que já tenham con-trato com a Amb3E ou com a VALORCAR, bem como a novos Produtores.

f.fOnSEcA APRESEnTA nOVA REPRESEnTADA ExcLUSIVA Em PORTUGAL: WEInTEk LAbSF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

Com 15 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento de software e hardware, a Weintek Labs apresenta-se no mercado como especialista em soluções HMI, tendo já dado provas de competência, fiabilida-de, flexibilidade e inovação tecnológica nas mais exigentes aplicações. A Weintek Labs é, provavelmente, uma das melhores escolhas para aplicações em controlo industrial ou automação de máquinas, podendo ainda ser utilizada na automação de edifícios.A Weintek Labs inclui na sua gama de pro-dutos, terminais de operação com um perfil compacto, desenho “fanless” (sem partes móveis) e ecrã LCD de alta luminosidade, com um painel sensível ao toque preciso e ultra rápido. Em conformidade com a norma ISO-9000, toda a pesquisa, desenvolvimen-to, produção e expedição são implementa-das seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Não só todos os produtos Wein-tek Labs incluem certificados UL e CE, como cumprem todos os requisitos RoHS impostos pela União Europeia, para a preservação do nosso planeta.

GRUPO knx mARcA PRESEnçA nO EnDIELKNX Portugal

Tel.:+351 213 156 608 . Fax: +351 213 146 367

[email protected] . www.knx.pt

O GRUPO KNX POR-TUGAL irá estar pre-sente no próximo EN-DIEL, que se realiza na Exponor, de 18 a 22

de Outubro, através de um stand de 27 m2. Será a mais significativa presença de sempre no ENDIEL, procurando o Grupo KNX Portu-gal marcar desta forma o crescimento do bus KNX, quer ao nível da oferta de equipamen-tos, quer ao nível das aplicações disponíveis.O Grupo KNX Portugal, nesta altura inte-grado por 11 diferentes fabricantes, insta-ladores, projectistas e outras organizações, espera poder difundir nesta feira o ETS4 - a ferramenta de programação que permite a inteligência dos edifícios -, bem assim como dar a conhecer a todos quantos visitem o seu stand, as inúmeras aplicações que permitem uma eficaz eficiência energética.

kRAnnIch SOLAR cELEbRA O 25.º AnIVERSáRIO nA cOncRETA Krannich Solar

Tel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686

www.es.krannich-solar.com

A Feira Internacional de Construção e Obras Públicas chega ao recinto da Exponor, no Por-to, para celebrar o seu 25.º aniversario. De 18 a 22 de Outubro, a Krannich Solar exporá no stand 3B30 diversos painéis e inversores so-lares, lotes de alta qualidade. A distribuidora alemã de componentes para instalações foto-voltaicas apresenta, nesta ocasião, o novo mó-

dulo Luxor monocristalino Eco Line 60/250 W. Por outro lado, a Krannich também apresen-tará os seguintes produtos da sua carteira: Tianwei TW235P60, REC 235PE e Samsung SAM LPC247SM-06S. Quanto aos inversores solares, a companhia estará no Porto com o modelo Kaco Powador 4200 INT e com o SMA Sunny Boy 4000TL-20/V PT. Por último, a distribuidora alemã apostou no Solarlog para concorrer no domínio dos equipamentos de comunicação. Uma das razões que tornam o Solarlog200 especialmente recomendável é a possibilidade de o ligar aos inversores solares da maioria das marcas, e mesmo a conversores de dois fabricantes diferentes, simultâneamente. Com tudo isto, a Krannich Solar apoia a Concreta para continuar a cres-cer e a estender a sua actividade aos cinco continentes. Nas últimas edições, a Concre-ta apresentou os produtos e as novidades de mais de 4.200 empresas expositoras directas e recebeu um total de 426.000 visitas, dados que confirmam a importância do certame e o seu grande potencial como cenário comercial a nivel internacional.

AcORDO cOm EnGEbOOk ASSEGURA DEScOnTOS ESPEcIAIS AOS mEmbROS DA ORDEm DOS EnGEnhEIROSEngebook - Conteúdos de Engenharia e Gestão

Tel.: +351 220 104 872 . Fax: +351 220 104 871

[email protected] . www.engebook.com

A Engebook – Conteúdos de Engenharia e Gestão, do Grupo Publindústria, e a Ordem dos Engenheiros (OE) celebraram em Junho de 2011 um protocolo de colaboração, ten-do em vista a criação de condições especiais para os membros desta instituição, em ma-téria de aquisição de produtos e serviços da Engebook. Através deste protocolo, os asso-ciados da OE terão acesso privilegiado a des-contos exclusivos em livros de editoras como a Publindústria, LNEC, Fundação Calouste Gulbenkian, Edições Orion e a Schneider Electric. Simultaneamente, serão concedidas reduções adicionais em grande parte das edi-toras representadas no website da Engebook.

Page 15: O Electricista 37

Switches GigabitAlto rendimento para comunicações industriais

A maior disponibilidade da rede é

proporcionada pela redundância da

tipologia em anel, com um tempo

de recuperação inferior a 20 ms.

Tolerância a falhas

Duas portas Gigabit mais 16 portas fast

ethernet para cobre e fibra. Portas uplink

Gigabit. De acordo com todos os protocolos

exemplo: ethernet/IP, ModBus/TCP

Opção de várias ligações

As homologações internacionais

ATEX, UL, Class I, Div. 2, DNV y GL

permitem o seu uso em todo o mundo.

Internacional

www.weidmuller.pt

Page 16: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

14

A par destas regalias, os membros da Ordem poderão ainda usufruir de uma dedução de 33% na assinatura anual das revistas técni-co-profissionais “o electricista”, “renováveis magazine”, “robótica” e “manutenção” e de 10% na inscrição na 6.ª edição das Jornadas Tecnológicas, que este ano decorrerão de 16 a 18 de Novembro (NERSANT, Torres Novas). A iniciativa vem reforçar a aposta que a Enge-book/Publindústria tem vindo a fazer no alar-gamento da sua ampla oferta editorial junto das comunidades de engenharia e gestão in-dustrial, não só nacionais como também de outros países de língua oficial portuguesa.

Para poder usufruir dos descontos especiais, os membros da OE deverão consultar o web-site da Engebook, entrar no campo “novo utilizador” e facultar os dados solicitados. Convém não esquecer de, no campo “tipo de utilizador”, seleccionar a opção “membro OE”. A par disso, depois de preencherem os restantes campos, deverão correr a página até ao campo “documento” onde deverão adicionar uma cópia do cartão de membro da Ordem. Só depois de preencherem estes campos poderão usufruir das regalias ao seu dispor. Após o registo, poderão então seleccionar o(s) livro(s) e/ou revista(s) que pretenderem adquirir, e os descontos serão imediatamente efectuados.

YOnOS PRESEnTE nA cOncRETA/EnDIEL 2011 Yonos, Lda.

Tel.: +351 256 303 312 . Fax: +351 256 336 315

[email protected] . www.yonos.pt

A Yonos - your needs our solutions – esta-rá presente no Endiel/Concreta com a gama de produtos da HAI, destinada a melhorar a

segurança, o conforto e economia das áreas residenciais. Em particular, com o previsível aumento dos custos energéticos nos próxi-mos tempos, apresentam soluções de gestão de energia e iluminação que permitem a re-dução dos mesmos. Na Concreta/Endiel também terão em expo-sição uma novidade absoluta em Portugal re-lativa às soluções de distribuição de energia eléctrica das calhas da Mainline (previsão de disponibilidade em Novembro de 2011) que constituem um claro desligar do passado e uma ligação fácil, cómoda e flexível ao fu-turo. A Yonos representa ainda em Portugal as canetas inteligentes da Livescribe assim como os suportes da Premier Mounts, para as mais diversas situações de áudio/vídeo.

TELVEnT E SchnEIDER ELEcTRIc mELhORAm EfIcIêncIA DA InfRA-ESTRUTURA cRíTIcASchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric concluiu com êxito a aquisição da Telvent, com quem uniu forças, no sentido de disponibilizar soluções mais completas e eficientes aos seus clientes. O forte posicionamento da Telvent em infra-estruturas e liderança no desenvolvimento de software e sistemas tecnológicos enqua-dra-se na experiência em processos de ges-tão e presença global da Schneider Electric. Esta união disponibiliza aos clientes novas melhorias e soluções únicas para: smart grid (os sistemas de controlo e redes de monito-rização da Telvent complementam a oferta da Schneider Electric e permitem uma rede de distribuição mais eficiente, flexível e se-gura); segmento de infra-estrutura Oil & Gas e Water (Telvent complementa a arqui-tectura integrada de soluções EcoStruxure da Schneider Electric e fornece uma solu-ção de gestão de informação exclusiva para controlar, monitorizar e optimizar redes de distribuição); serviços exclusivos da Telvent em Informação Meteorológica (confere um

valor acrescentado significativo a todas as ofertas actuais e futuras da Schneider Elec-tric, garantindo benefícios operacionais aos segmentos de Energia, Transporte, Água e muitos outros mercados); transportes (os sistemas inteligentes da Telvent para a gestão de tráfego complementam a oferta da Schneider Electric ao nível dos veículos eléctricos e da segurança e monitorização e gestão da energia das futuras cidades inteli-gentes); a solidez da Telvent nos segmentos empresariais de Global Services e Agricultu-re serão impulsionadas devido à cobertura global da Schneider Electric.

nOVA ETIqUETA EnERGéTIcA: Um GUIA OnLInE AGEfE E cEcEDAGEFE – Associação Empresarial dos Sectores Eléc-

trico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico

Tel.: +351 213 156 608 . Fax:+351 213 146 367

[email protected] . www.agefe.pt

A AGEFE, em cooperação estreita com o CECED – Associação Europeia da Indústria de Electrodomésticos, da qual faz parte – lançou um website onde divulga, em língua portuguesa, a Nova Etiqueta Energética da UE. Este website destina-se, sobretudo, a servir de guia para o retalho, mas onde qualquer pessoa pode conhecer as novas etiquetas, produto a produto, e o respectivo calendário de implementação; descarregar um Folheto Informativo sobre Frigoríficos e Máquinas de Lavar Roupa e Loiça; aceder à legislação aplicável sobre a nova etique-ta energética e ainda consultar a secção de Perguntas & Respostas para obter esclare-cimentos adicionais. Já há novas etiquetas energéticas para fri-goríficos, máquinas de lavar roupa e loiça, e também há, pela primeira vez, uma eti-queta energética para televisores. O for-

Page 17: O Electricista 37

Porque o teu televisortambém gosta de detalhes

a TDT ao detalheRECEPTOR TDT REF.5124

Antes do apagão adapte o seu televisor

TELEVES ELECTRONICA PORTUGUESA

Via Dr. Francisco Sá Carneiro. Lote 17 - Zona Ind. Maia 1. Sector-X Maia. C.P. 4470 Barca, MAIA - OPORTO (PORTUGAL)Tel./Fax: +35 1 22 9478900 GSM: +35 1 968581614 [email protected] www.televes.com

Page 18: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

16

necedor que coloca o produto no mercado já pode, voluntariamente, fazer uso delas. Estas novas etiquetas serão obrigatórias para os frigoríficos e televisores colocados no mercado depois de 30 de Novembro de 2011, e para as máquinas de lavar roupa e loiça a partir de 20 de Dezembro de 2011. A nova legislação europeia para a etiqueta-gem energética tem por base o Decreto-Lei n.º 63/2011, de 9 de Maio, onde se estabe-lecem princípios e obrigações gerais e uma série de Regulamentos delegados da Comis-são que contêm informações específicas para cada uma das categorias de produtos abrangidos pela legislação. A União Euro-peia já aprovou novas etiquetas, com novo layout, que permitem indicar a eficiência energética para além da classe A. Foram acrescentados novos elementos, comuns a todas as categorias de produtos, de forma a incentivar o progresso técnico e destacar os produtos mais eficientes: à escala actual de classificação de A a G podem ser adiciona-das até mais três classes (A+, A++ e A+++).

AcESSóRIOS PARA AUTOmAçãO POLIcAbOS/LAPPkAbELPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Policabos S.A./Lappkabel disponibiliza a nova gama de acessórios para Automação Industrial complementando a gama de ca-bos já existente permitindo assim apresen-tar uma solução completa. Destacamos como principais características o seu tama-nho compacto, permitindo uma instalação eficiente em espaços reduzidos, assim como o IP68 e a fácil conexão. No seu campo de aplicação realçamos a Automação Indus-trial, a Engenharia Mecânica e a Indústria Automóvel.

nOVO SISTEmA DE VISãO DA bAnnER: O IVU PLUS TGBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 ∙ Fax: +351 234 303 328/9

Tlm: +351 939 992 222

[email protected] ∙ www.bresimar.com

A Banner Engineering lançou um sistema de visão que oferece recursos aperfeiçoados de reconhecimento, comunicação e rápida configuração. Com a capacidade de salvar até 30 inspecções, o novo sensor iVu Plus TG amplia a plataforma de sistemas de visão iVu da Banner. Monitoriza o tipo, o tamanho, a orientação, o formato e a posição de rótu-los, peças e embalagens. O seu display táctil a cores e a memória interna permitem uma fácil e rápida instalação e a configuração da aplicação sem necessidade da ligação a um PC. A comunicação Ethernet assegura compatibilidade com a maioria dos sistemas industriais. Este novo sistema pode ser apli-cado na indústria na embalagem, manuse-amento de materiais, robótica, montagem, automóvel, processamento de alimentos, indústria farmacêutica, electrónica, metalúr-gica e plásticos. A nova plataforma iVu Plus TG será complementada com uma funciona-lidade de leitura de códigos de barras e um sensor com display remoto.Além das funções disponíveis anteriormen-te, o iVu Plus TG tem uma funcionalidade adicional (Sort), que permite reconhecer até dez padrões diferentes na mesma inspecção. Entre outras aplicações, este novo recur-so permite identificar peças numa linha de produção e verificar a presença de todas as peças necessárias numa embalagem. Outras funções incluídas na unidade passam por assegurar a existência de certas caracterís-ticas numa peça, detecta defeitos, como ar-ranhões ou variações de cor, e verifica se um

padrão, formato ou peça é idêntico a uma referência. A utilização é facilitada pela ilu-minação integrada, pelas lentes de foco ajus-tável, pelo controlo automático de exposição e pela alta velocidade de processamento. O encapsulamento do sensor tem classificação IP67 para utilização em ambientes rigorosos. Está também disponível uma linha completa de soluções de iluminação externa para apli-cações especiais.

REqUISITOS LEGAIS DAS nOVAS cLASSES DE REnDImEnTOS IE2 E IE3WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700/8 ∙ Fax: +351 299 477 792

[email protected] ∙ www.weg.net/pt

Com a actualização das novas normas para os ensaios de características e determinação dos rendimentos e motores eléctricos – IEC 60034-2-1, 60034-2-2 e 60034-2-3 – e a definição das classes de rendimento “IE” de acordo com a norma IEC 60034-30, foram publicados dispositivos legais ao nível da EU, tendo em vista envolver tanto os fabricantes como o mercado na comercialização de mo-tores cada vez mais eficientes, para acelerar a renovação do parque de equipamentos de força motriz instalados. Estima-se que na EU 2/3 do consumo de energia na indústria diz respeito a sistemas accionados por motores eléctricos, e estas medidas de renovação do parque de motores eléctricos incluindo a ins-talação de variação de velocidade possam trazer uma economia de energia anual de 135 Biliões de kWh e uma redução das emissões de CO

2 na Europa de 69 milhões de toneladas. O regulamento 640/2009 da Comissão Euro-

Page 19: O Electricista 37

www.quiterios.pt

Evoluímos com o claro sentido de que a perfeição é inatingível...

mas está sempre ao alcance.

Page 20: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

18

peia que dá execução à directiva 2005/32/CE no que respeita os requisitos de concep-ção ecológica para os motores eléctricos, foi transposto para a ordem jurídica nacio-nal através do Decreto-Lei n.º 26/2009 que pretende atingir um elevado nível de pro-tecção do ambiente, através da melhoria da eficiência energética associada à concepção ecológica dos produtos consumidores de energia eléctrica e a melhoria dos padrões de produção e consumo e consequentemente a promoção de uma política industrial susten-tável. Desde 16 de Junho de 2011, motores eléctricos com níveis de rendimentos infe-riores ao estabelecido para a classe IE2 não poderão ser comercializados, tendo a WE-Geuro já adaptados os seus processos de fa-brico desde Janeiro de 2011 para a produção de motores com níveis de rendimento IE2 e IE3 dando já, desta forma, o seu contributo para a promoção da eficiência energéti-ca na indústria. O mercado fará a sua parte.

SERVIçOS DE TERmOGRAfIA cOm cERTIfIcAçãO InTERnAcIOnALSpecman, Lda.

Tel.: +351 217 935 017 . Fax: +351 217 951 085

Tlm.: +351 916 346 006

[email protected] . www.specman.pt

A Specman fornece serviços especializados de monitorização da condição de sistemas eléc-tricos pela medição e análise termográfica. Os serviços acima propostos são realizados por engenheiros especializados com cer-tificação internacional, de acordo com a prática recomendada SNT-TC-1A da ASNT – American Society for Nondestructive Tes-ting, emitida pelo Infraspection Institute, e com recurso a equipamento estado-da-arte da FLIR.

PRODUçãO DE cAIxAS kLIPPOn® cERTIfIcADA PELO InSTITUTO ALEmãO DE EnGEnhARIA DE SOLDADURAWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

O Gesellschaft für Schweisstechnik Interna-cional mgh (GSISLV) alemão certificou as operações de produção das caixas Klippon® em aço inoxidável da Weidmüller, em con-formidade com a norma internacional que regula os requisitos de qualidade para sol-dadura por fusão de materiais metálicos (DIN EN ISO 3834-3 e DIN EN 15085-2), regulamentando a soldadura de veículos ferroviários e componentes. Neste processo verificou os métodos modernos de produção da Weidmüller, que incluem a tecnologia de ponta na área da engenharia. O processo de produção e as junções de solda garantem a melhor funcionalidade de protecção possível destas caixas. O certificado permite à pro-dução da caixa de aço inoxidável da Weid-müller realizar um trabalho de engenharia de soldadura para a área dos veículos ferro-viários e componentes. O funcionamento da sua própria produção flexível em Detmold permite à Weidmüller oferecer soluções para aplicações específicas. Para ser capaz de oferecer soluções de com-partimentação adequadas ao mercado dos veículos ferroviários, a Weidmüller, base-ando-se na certificação IRIS (International Railway Industry Standard) e sujeitando-se especificamente à certificação para verificar a sua produção de caixas de aço inoxidável, construiu o que responde com sucesso às exigências deste ramo da indústria: as cai-xas Klippon® TB da Weidmüller estão agora aprovadas para o campo de aplicação “nova

construção de caixas de equipamentos para veículos ferroviários” na área normalizada de “solda de veículos ferroviários e compo-nentes”. A produção de caixas da Weidmül-ler está autorizada a realizar trabalhos de soldadura no âmbito do campo de aplicação da certificação de nível CL2, em conformi-dade com a norma europeia DIN EN 150852. Durante anos, as caixas Klippon TB provaram o seu valor em ambientes industriais agres-sivos, bem como em aplicações em atmos-feras explosivas (ATEX, IECEx). Feitas de aço inoxidável electropolido de 1.4404/316L, as caixas estão disponíveis em doze tamanhos com três profundidades e classes de protec-ção IP 66/67.

RS cOmPOnEnTS LAnçA Um nOVO PORTAL OnLInE DE cOnEcTIVIDADERS Amidata

Tel.: +351 800 102 037 . Fax: +351 800 102 038

[email protected]

www.rsportugal.com

A RS Components (RS) criou um novo por-tal de “Conectividade” no seu website, para proporcionar aos engenheiros de desenho electrónico, técnicos e estudantes, uma ma-neira fácil de encontrar, desenhar e comprar uma vasta gama de componentes, disposi-tivos e equipamentos de conectividade. A RS dispõe em stock milhares de produtos desenhados para ligar dispositivos entre si, desde o desenho de placas a cartões de in-terface, dongles e cabos. Agora o portal de conectividade oferece as principais tecnolo-gias de conectividade utilizadas no desenho electrónico para a vasta gama de produtos disponíveis na RS, além de informação e ou-tros links de grande utilidade. O portal leva

Page 21: O Electricista 37

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Não podemos prever o futuro  mas sabemos que começa hoje.

Desde Junho de 2011, os motores devem cumprir a

classe de rendimento IE2. Os motores WEG já a superam.

A classe IE3 será obrigatória em 2015. A WEG já fabrica

motores IE3 com Eficiência Premium. Ainda não

há data confirmada para a classificação IE4. Mas pode já

escolher um motor IE4 super eficiente da WEG. 

Para nós, futurologia é estar à frente de todos...

Se quer estar à frente, visite www.weg.net

Page 22: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

20

a uma ampla gama de produtos de múltiplos fabricantes e estão concebidos para diver-sas tecnologias de conectividade incluindo: USB, Ethernet, I2C, Power-over-Ethernet (PoE) e RF de baixa potência. O portal é actualizado regularmente com novas gamas de produtos, componentes e dispositivos, além de ofertas e das últimas notícias da indústria. Os tipos de produtos de conectividade dis-poníveis no portal incluem: USB (cabos, conectores, circuitos impressos de alimen-tação e interface, microcontroladores, con-versores, periféricos de computador, cartões de memória Flash, PLCs e controlo lógico, temperatura, discos rígidos e hubs USB), Ethernet (cabos, conectores, conversores, hubs, kits de desenvolvimento, routers sem fio e pontos de acesso), RF de baixa potência (transmissores, receptores, módulos Zigbee, kits de desenvolvimento e conectores), I2C (MCUs e DSPs, ADCs e DACs, potencióme-tros, EPROMs, relógios de tempo real, senso-res e acelerómetros, kits de desenvolvimen-to, circuitos integrados de interface e lógica e multiplexores) e PoE - Power over Ethernet (fontes de alimentação, transformadores, controladores e produtos de rede, além de cabos e conectores).

cAbOS mIGUéLEz AS E AS+ nA TORRE DIAGOnAL zEROzEROMiguélez S.L.

Tel.: +351 219 427 500 . Fax: +351 219 424 368

[email protected] . www.miguelez.com

As marcas de cabos de alta segurança Afi-renas e alta segurança reforçada Afirefénix, da marca Migueléz marcam presença na Torre Diagonal ZeroZero de Barcelona, um dos edificios mais modernos e vanguardistas da Europa. Projectada pelo arquitecto Enric Massip-Bosch, a torre diagonal ZeroZero é a nova sede corporativa da empresa telefónica na Catalunha, e graças ao seu atractivo de-senho, foi a vencedora do Prémio Quatrium atribuido ao melhor Projecto Arquitectónico do ano de 2010. O edifício conta com 24 pisos distribuídos

ao longo de mais de 100 metros de altura. A sua particular volumetría, de formas lapi-dadas, e a nitidez do seu esbelto desenho, tornam este edifício num ícone em potência para Barcelona do século XXI, com um in-vestimento superior a 60 milhões de euros. De novo, os cabos Miguélez de alta seguran-ça Afirenas e alta segurança reforçada Afi-refénix, demonstram as suas extraordinárias prestações estando presentes num dos pro-jectos mais importantes da Europa.

ALImEnTAçãO cEnTRALIzADA PARA OS SISTEmAS DE EmERGêncIASOCOMEC UPS

Tel.: +351 261 812 599 . Fax: +351 261 812 570

[email protected] . www.socomec.com

Desenhados e construídos em conformidade com a norma EN 50171, os CPSS (Sistemas Centrais de Alimentação de Energia Eléctrica ou Fonte Central de Segurança) foram con-cebidos essencialmente para proporcionar energia de emergência em caso de corte da rede de alimentação eléctrica normal. São utilizados em sistemas de emergência como: sistemas automáticos de extinção de incên-

dio, iluminação de emergência, unidades de detecção de emergências e alarmes, equipa-mento de extracção de fumo, sistemas de detecção de monóxido de carbono, e outros sistemas específicos para áreas sensíveis em termos de segurança. Nas escolas a segu-rança é primordial e nas remodelações do parque escolar nacional, a Socomec tem tido a total capacidade de fornecer uma energia de qualidade, em plena conformidade com as normas internacionais de segurança, no-meadamente a norma específica EN 50171.De acordo com os dispositivos legais ao ní-vel da EU e pretendendo envolver tanto os fabricantes como o mercado na comerciali-zação de CPSS´s cada vez mais eficientes, a Socomec afirmou-se com a sua gama CPSS Green Power com eficiência de 96%, tradu-zindo-se numa poupança de energia efec-tiva. E estes equipamentos podem trazer incorporado o regime de neutro IT, exigido pela regulamentação nacional para fontes centrais de segurança, sem a necessidade de instalações adicionais. Traduzindo-se assim num ganho de espaço, custos e facilidade da instalação. A Socomec tem à sua disposição os CPSS: MODULYS EL monofásica (de 3 a 6 kVA), MASTERYS EL Green Power monofá-sica e trifásica (de 10 a 80 kVA), e DELPHYS elite EL trifásica (de 100 a 200 kVA).

SmART GRID DA SIEmEnS AJUDA cIDADE ALEmã A GERIR ExcESSO DE PRODUçãO DE EnERGIA “VERDE”Siemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A Siemens está a instalar na cidade alemã de Wildpoldsried uma rede inteligente (smart grid) para gerir o excesso de energia reno-vável, produzida naquela localidade. Situada no estado da Baviera, Wildpoldsried, tem vindo a investir ao longo dos anos em fon-tes renováveis, como o vento, o sol e o gás de biomassa, antevendo o que poderá ser o futuro energético da Alemanha. Esta rede electroprodutora, construída para servir os consumidores finais – os cidadãos –, produz

Page 23: O Electricista 37
Page 24: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

22

duas vezes mais energia “verde” do que a cidade consome, pelo que surgiu a neces-sidade de gerir este excesso de produção de forma sustentável. Ao permitir a gestão dos fluxos energéticos em tempo real, ajustando o consumo à gera-ção e às necessidades da rede de distribuição, a smart grid que a Siemens está a instalar em Wildpoldsried contribuirá fortemente para gerir a capacidade de produção excedentária. Será então possível integrar fontes de energia renováveis, solar e eólica, na rede eléctrica e assegurar o fornecimento estável de energia.

APC by SChneider eleCtriC APreSentA UPS MGe GAlAxy 300APC by Schneider Electric

Tel.: +351 218 504 100

www.apc.com

A APC by Schneider Electric lançou o sis-tema UPS MGE Galaxy 300, uma solução simples e fiável para proteger pequenas e médias empresas, edifícios comerciais e instalações técnicas. Oferece também uma protecção da alimentação eléctrica fiável, bem como um sistema robusto e de fácil instalação. A MGE Galaxy 300 é um siste-ma de alimentação ininterrupto trifásico, cumpre as normas RoHS (Restrição de Uso de Substâncias Perigosas) e as suas taxas de eficiência energética são superiores a 93%, nalguns casos 5% superiores a outros siste-mas de UPS de características semelhantes. Este nível de eficiência proporciona custos operacionais e de arrefecimento menores a médio e a longo prazo.Esta UPS de topologia online de dupla con-versão oferece uma fonte de alimentação regulada e fiável. A MGE Galaxy 300 dispo-nibiliza até 30 minutos de autonomia com baterias internas e um bypass manual in-terno, permitindo níveis de disponibilidade de energia elevados. Estas características, combinadas com o design compacto e de fácil instalação, preenchem todos os requi-sitos-chave para clientes que procuram uma UPS trifásica com potências entre os 10 kVA a 40 kVA. Os utilizadores podem monitori-

zar e gerir as necessidades de energia local e, remotamente, através de um simples in-terface web/SNMP e de um display de fácil utilização e disponível em 18 idiomas. Para uma distribuição de energia mais conve-niente, estão disponíveis modelos com en-trada e saída trifásica e entrada trifásica e saída monofásica. A manutenção através do painel frontal facilita a intervenção em espaços mais reduzidos. Todas estas carac-terísticas, combinadas com o serviço de ar-ranque da UPS, tornam a MGE Galaxy 300 numa UPS simples na sua classe, em termos de instalação, gestão e manutenção.

10 PASSoS SiMPleS PArA PoUPAr áGUA eM CASAVulcano

Tel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 301

[email protected] . www.vulcano.pt

No Dia Nacional da Água, 1 de Outubro, a Vulcano sugeriu 10 importantes passos para reduzir o con-sumo de água e con-tribuir para a preser-vação deste recurso essencial. Segundo o

relatório do IPCC (Painel Intergovernamen-tal de Mudanças Climáticas) até 2020 cerca de 1 bilião de pessoas vai sofrer com a es-cassez da água, e por isso devemos começar já com pequenos gestos que podem condu-zir a grandes mudanças.Os conselhos são 10: desligue a torneira enquanto lava os dentes, as mãos ou faz a barba; temporize e modere o tempo que de-mora no duche; optimize a lavagem da loiça, passando ao mesmo tempo todas as peças por água; acumule roupa na lavandaria e lave tudo de uma vez; um autoclismo gasta em média 10 litros de água em cada des-carga mas se colocar uma garrafa de 1 litro dentro do autoclismo reduz o desperdício de água; evite as mangueiras para lavar o carro e utilize um balde para ensaboar e enxaguar; no Inverno evite regar regularmente o seu

jardim e prefira uma mangueira com esgui-cho-revólver ou regador; esteja atento a va-zamentos (uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minutos e a pingar 46 litros/dia, o que significa 1.380 litros/mês); depois de limpar o aquário aproveite a água para regar as plantas; para lavar verduras utilize uma bacia e deixe-as de molho e depois passe-as por água corrente.

teMPer eleCtriC MUdA de inStAlAçõeS eM PortUGAlTemper Electric, S.A.

Tel.: +351 214 308 550 . Fax: +351 214 370 994

[email protected] . www.temper.pt

A Temper Electric está em Portugal desde o ano de 1999 e tem como principal objectivo a comercialização de todas as marcar pró-prias do grupo onde se insere (Grupo Tem-per), e as suas representadas em carácter de exclusividade, bem como a implementação de um modelo de negócio baseado numa rede de distribuidores.Dando seguimento à sua política de expan-são, a Temper procedeu à mudança de ins-talações no dia 1 de Outubro, visando uma melhoria de serviço aos seus clientes. As-sim poderemos agora encontrar a Temper no Poligono de Actividades, A-8, na Estra-da Nacional número 10, ao quilómetro 127, em Alverca.

APSei divUlGA norMAlizAção no SeCtor dA SeGUrAnçAAPSEI – Associação Portuguesa de Segurança

Electrónica e de Protecção

Tel.: +351 219 527 849 . Fax: +351 219 527 851

[email protected] . www.apsei.org

Para assinalar o seu primeiro ano de activi-dade enquanto Organismo da Normalização Sectorial, a APSEI – Associação Portuguesa de Segurança Electrónica e de Protecção Incêndio vai organizar no dia 9 de Novem-bro o 10.º Fórum sobre a “Normalização da

Page 25: O Electricista 37

A melhor… União “click” de sempre inteiramente desenvolvida pelos Engenheiros da OBO.Um grande número de vantagens práticas faz do RKS-Magic muito mais do que apenas rápido:

RKS-MAGIC®

Função de manutençãoAnti-fogo Integrada

Sistema de caminhode cabos Certificado

Ligação equipotencialassegurada semnecessidade de equipamentosadicionais

União rápida esegura com osistema plug-inpatenteado

Duplamente seguroe estável Sistema-equipamento comop. ex. o separador

E 90E 30

CENTRAL DE ATENDIMENTO TÉCNICOFax: 219 253 226E-mail: [email protected]

110186_az_rks_210x297_4c_PT.indd 1 19.04.11 13:59

Page 26: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

24

Segurança em Portugal”. Para além de uma análise transversal da normalização no sec-tor da segurança serão também apresenta-das novidades que moldarão o mercado nos próximos anos. O 10.º Fórum APSEI decorre no Auditório do Instituto Português de Qua-lidade (IPQ) no Monte da Caparica (Almada), e contará com a presença de vários interve-nientes nacionais e internacionais do sector da normalização. A abertura estará a cargo de Jorge Marques dos Santos, Presidente do Conselho Directivo do IPQ, que vai abordar a importância da normalização para o desen-volvimento económico português. No decorrer do evento serão apresentados temas sobre a marcação CE e a Directiva dos produtos de construção, sinalização de se-gurança, sistemas de detecção e alarme de incêndios, ensaios de resistência ao fogo e método de cálculo de ventilação de impul-so em parques de estacionamento. Neste fórum será ainda divulgada, em primei-ra mão, a nova versão da norma NP 4413 “Manutenção de extintores” que descreve os requisitos de certificação do serviço de manutenção de extintores. No âmbito da certificação será também apresentada a nova norma sobre requisitos de certificação da comercialização, instalação e manuten-ção de produtos, equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio.

De destacar ainda a presença de dois con-vidados internacionais, que participam re-gularmente em comissões do CEN - Comité Europeu de Normalização e que testemu-nharão o funcionamento do processo de normalização ao nível europeu nos temas ligados à segurança. A inscrição é gratuita e pode ser efectuada em www.apsei.org.pt

PRODUTO InOVAçãO cOTEc-UnIcER 2011: ESqUEnTADOR hYDROPOWER-PLUS DA JUnkERSBosch Termotecnologia, S.A.

Tel.: +351 218 500 098 . Fax: +351 218 500 161

www.junkers.pt

Sempre a marcar pela inovação e qualida-de dos seus produtos, a Junkers conquistou o 1.º lugar na edição de 2011 do “Prémio Produto Inovação COTEC–Unicer”, com a tecnologia utilizada no seu esquentador Hydropower-Plus. Presente na Europa há mais de 100 anos, a Junkers é uma referên-cia no mercado do aquecimento e produção de água quente a nível internacional. O Centro Internacional de Investigação e Desenvolvimento para a produção de água quente, do Grupo Bosch, localizado em Por-

tugal na sua fábrica em Cacia, desenvolve tec-nologias como as utili-zadas no Hydropower-Plus, agora premiada, e que faz deste esquen-tador o primeiro, a nível mundial, a conjugar a selecção de temperatu-

ra, o consumo inteligente de gás sem ligação à rede eléctrica e a total compatibilidade com sistemas solares. Tudo num único aparelho. Inovador e muito prático, o Hydropower-Plus reflecte também a enorme preocupa-ção com o ambiente que nos últimos anos vem pautando toda a actividade da Junkers.O hidrogerador utiliza a passagem da água pelo aparelho como fonte de energia para acender o esquentador, dispensando a uti-lização de pilhas até há pouco habituais em todos os esquentadores. A função termos-tática permite a selecção de temperatura de saída da água, garantindo o total con-forto do utilizador com uma significativa redução nos consumos de gás e água. O Prémio Produto Inovação COTEC-Unicer 2011, que distingue os produtos mais ino-vadores em Portugal, é a prova do esforço contínuo para responder às necessidades de um mundo cada vez mais exigente, em termos de conforto e qualidade ambiental.

Enclosures from the smallest to the largest.

POWER DISTRIBUTIONENCLOSURES CLIMATE CONTROL IT INFRASTRUCTURE SOFTWARE & SERVICES

[email protected] | www.rittal.pt

Page 27: O Electricista 37

revista técnico-profissional NOTÍCIAS

25

o electricista

bIfASE: AbERTURA DE nOVO POnTO DE VEnDA Em PAçOS DE fERREIRABifase – Material e Equipamento Eléctrico

Tel.: +351 224 447 710 . Fax: +351 224 159 405

[email protected] . www.bifase.com

A Bifase é uma empresa distribuidora de material e equipamento eléctrico que repre-senta as principais marcas do sector e ofe-rece produtos e soluções ajustadas para as áreas da indústria, comércio e serviços, re-sidencial e energias renováveis. Diferencia-se no mercado pela elevada especialização da equipa, por possuirem um departamen-to de engenharia que auxilia, desenvolve e acompanha a concepção dos mais variados projectos electrotécnicos (domótica, ilumi-nação, automação, quadros eléctricos, siste-mas de eficiência energética, e outros).Na Bifase prestam diariamente um serviço de qualidade, para se posicionarem como um parceiro capaz de gerar valor acrescen-

tado aos negócios dos seus clientes. Atentos ao facto da proximidade ao público-alvo ser, entre outras, uma das variáveis mais impor-tantes no processo de decisão de compra, a Bifase alargou o número de pontos de venda para três unidades. Assim, a Bifase abriu um novo ponto de venda no passado dia 5 de Setembro, na cidade de Paços de Ferreira.

Abb Em PORTUGAL PRESEnTE nO EVEnTO fóRUm DO mARABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 221 . Fax: +351 214 256 250

www.abb.pt

Organizado pelas associações AEP (Associa-ção Empresarial de Portugal) e Oceano XXI, este evento, o primeiro inteiramente dedi-cado à economia do mar realizado no nosso país, teve lugar no centro de feiras e con-gressos Exponor, em Matosinhos, entre os dias 16 e 19 de Junho, e contou com 3.500 visitantes. O certame incluiu uma feira de negócios, uma conferência internacional e várias acções de divulgação científica, con-gregando-se assim, durante quatro dias, ini-ciativas de carácter empresarial, tecnológico e científico, ao serviço da valorização eco-

nómica e sustentabilidade dos recursos ma-rinhos. A importância de um evento desta natureza em Portugal tornar-se-á evidente se tomarmos em conta a extensão da sua orla costeira, superior a 2.000 Km, divididos pelo continente e arquipélagos da Madeira e Açores.

A ABB em Portugal contou-se entre os 90 expositores participantes. De acordo com Pedro S. Silva, responsável pelo Departa-mento de Turbocompressores da ABB em Portugal, os resultados do evento, no que se refere à oportunidade de contactos de ne-gócio, corresponderam às expectativas: “o nosso stand foi visitado por várias entida-des portuguesas e internacionais interessa-das, nomeadamente, nas possibilidades de instalação de novas centrais de cogeração em Portugal, equipadas com turbocom-pressores ABB de tecnologia de ponta (tur-bocompressão de duplo estágio). A grande

PUB.

Enclosures from the smallest to the largest.

POWER DISTRIBUTIONENCLOSURES CLIMATE CONTROL IT INFRASTRUCTURE SOFTWARE & SERVICES

[email protected] | www.rittal.pt

Page 28: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

26

vantagem desta nova tecnologia, já com provas dadas em países como, por exem-plo, a Holanda, é permitir a substituição dos equipamentos de funcionamento a nafta por outros de funcionamento a gás natu-ral.” O evento juntou mais de 200 especia-listas nacionais e estrangeiros, num exemplo de cooperação entre empresas, centros de conhecimento e instituições públicas. De facto, Pedro Silva refere que, “para além dos potenciais clientes que nos procuraram, fomos também contactados por represen-tantes de instituições reputadas como o Pavilhão do Conhecimento e a Universida-de do Porto, interessados, respectivamente, em averiguar a nossa disponibilidade para expormos equipamento ABB e em conhecer mais a fundo as capacidades da tecnolo-gia ABB para produção de energia eólica em plataformas offshore.” De acordo com os organizadores, o balanço positivo resul-tante da partilha de projectos e do debate de ideias levado a cabo pelas universidades, centros de investigação e empresas partici-pantes, justificará a reedição do encontro já no próximo ano.

Parceria WeGeuro com a aDeNeWEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700/8 . Fax: +351 299 477 792

[email protected] . www.weg.net/pt

A WEG foi recentemente qualificada pela ADENE como parceiro para a implementa-ção do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo (PPEC 2011-2012), ao abrigo do programa GERE, promovido por esta entida-de, para a aplicação de variadores electró-

nicos de velocidade em motores eléctricos. Esta medida, financiada pela Entidade Re-guladora dos Serviços Energéticos (ERSE), é promovida pela ADENE, uma instituição privada participada pelo Ministério da Eco-nomia, tendo como objectivo a promoção de medidas de eficiência energética na in-dústria. O tema da eficiência energética na Indústria tem sido o princípio norteador da WEG no desenvolvimento de novos produ-tos, especialmente ao nível de variadores de velocidade e motores de alto rendimento, envolvendo uma equipa de R&D de mais de 800 engenheiros, aportando permanen-temente ao mercado novos equipamentos, cada vez mais eficientes.

colecção De cortiNas VeluX De Karim rashiDVELUX Portugal, Lda.

Tel.: +351 218 800 060 . Fax: +351 218 870 015

www.velux.pt

O designer mundialmente conhecido, Karim Rashid, criou uma colecção de cortinas de escurecimento VELUX vibrante e exclusiva. A nova colecção de cortinas de escurecimento está disponível em quatro padrões únicos, cada um com duas cores diferentes. Os padrões foram inspirados na fluidez, no movimento e na natureza: Graphic Flower e Flexous são padrões inspirados no digi-tal. Fazem tributo à tecelagem tradicional, combinando vários elementos com base nas técnicas de costura e de tecelagem; e Natu-

re e Sensual são padrões frescos e vibran-tes inspirados na folhagem, chuva, vapor e neve – elementos externos normalmente observados pela janela, mas que agora fo-ram trazidos para dentro da sua casa de uma forma artística.

WeiDmüller com certificaDo Gl Para foNtes De alimeNtação Pro-mWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

O Lloyd Germanischer atribuiu à Weidmuller o certificado GL que permite a utilização das fontes de alimentação PRO-M em aplicações marítimas, ou seja, construções navais. Este certificado também permite a sua utilização em aerogeradores offshore. As regiões com grande tradição na construção naval são, por exemplo, a Coreia, China, Escandinávia, Alemanha, entre outros. Os clientes alvo são agora os estaleiros, fornecedores de equipa-mento para a construção naval e ainda os seus fornecedores. No sector da energia eó-lica, os clientes alvo são as empresas envol-vidas na área do offshore como é o caso da Vestas, GE, Siemens e Enercon.

Este certificado é válido para todos os pro-dutos entregues recentemente, e que não tenham sofrido alterações, e por isso, pode ser imediatamente oferecido aos clientes. No futuro, o logotipo da GL será impresso nos produtos. Este certificado diz respeito à area EMC1 de “Categoria Ambiental C” e, por isso, também está aprovado para aplicação em pontes. O equipamento dos concorrentes está actualmente licenciado para a área EMC2.

Page 29: O Electricista 37
Page 30: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

28

Amb3E LAnçA PASSATEmPO “TEnS PARA A TROcA?”Amb3E

Tel.: +351 214 169 020 . Fax: +351 214 169 039

[email protected] . www.amb3e.pt

A Amb3E – Associação Portuguesa de Ges-tão de Resíduos e a Rádio Comercial lança-ram o passatempo “Tens para a troca?”. Cen-trado no esclarecimento dos ouvintes desta rádio sobre o correcto encaminhamento e reciclagem dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), este pas-satempo está disponível na página de Face-book do Electrão e será também divulgado na página da rubrica “Caderneta de Cromos” onde todos os visitantes estão convidados a participar num desafio que incentiva a troca dos equipamentos eléctricos e electrónicos antigos e sem utilidade, por novos. Este pas-satempo pretende mobilizar os consumido-res a entregar os seus equipamentos velhos através de uma comunicação pedagógica e ao mesmo tempo humorística. Sendo a nos-talgia um tema recorrente no dia-a-dia dos utilizadores de Facebook, a Amb3E decidiu associar o passatempo “Tens para a Troca?” com a rubrica de grande sucesso da Rádio Comercial “Caderneta de Cromos” que evo-ca memórias de tempos passados com uma nota de humor. O recente lançamento da página “Electrão” no Facebook faz parte da estratégia de comunicação da associação que, além de promover e incentivar a responsabilidade ambiental e social da comunidade, também visa, de uma forma lúdica, envolver a comu-nidade através do desenvolvimento de pas-satempos, quizz, entre outras dinâmicas de interacção. À semelhança do que tem vindo a ser realizado com outros projectos da as-sociação, esta iniciativa pretende envolver toda a sociedade civil na tentativa de mini-mizar os impactes ambientais dos resíduos. Para participar no Passatempo os visitantes das páginas de Facebook terão de fazer o upload de uma fotografia do seu equipa-mento eléctrico e electrónico antigo e con-tar a sua história. O apuramento dos ven-cedores é realizado por um júri composto pelos responsáveis da Amb3E que irá eleger das dez participações mais votadas, as três

participações mais originais, por categoria. Durante o passatempo irão surgir diversos desafios onde serão oferecidos vários pré-mios de cada categoria.

PRImEIRO SUPERmERcADO Em PORTUGAL 100% ILUmInADO cOm LEDSUnique Lights Portugal

Tel.: +351 282 381 336 . Fax: +351 282 381 337

Tlm: +351 914 848 001

[email protected] . www.uniquelights.com

Está provado que os hipermercados podem poupar até 20% de energia com a altera-ção do sistema de iluminação. O Intermaché Contact de São Bartolomeu de Messines no Algarve instalou o sistema LED há 12 meses atrás, onde os tubos florescentes foram subs-tituídos por tubos LED da empresa Europeia de lâmpadas LED, Unique Lights. A substitui-ção do sistema de iluminação teve lugar em Março de 2010 e desde então o consumo de energia tem sido monitorizado pela Unique Lights e pela gerência do Intermarché. Desde o início que o valor de poupança, antes da instalação, estava conforme a realidade. Com a aplicação das lâmpadas LED, os cus-tos de energia de iluminação foram reduzi-das em 50 a 80%, o Retorno de Investimen-to (ROI), no caso do Intermarché é de 2,5 anos e o tempo médio de vida da qualidade dos produtos da Unique Lights no hipermer-cado rondará os 8 anos. A Unique Lights é uma das empresas europeias no mercado B2B e focado apenas na tecnologia LED. Na sequência, a empresa oferece soluções fi-nanceiras para investimentos em LEDs.

hOJE VAmOS TORnAR REAL Um SOnhO DE UmA cRIAnçAO Sonho Cor-de-Verde da Rita

Tlm: +351 915 042 616

[email protected]

www.ritaeasfadas.com . www.sonhodarita.com

O Sonho Cor-de-Verde da Rita é um livro e um projecto que nasceu há três anos por uma mãe que luta por sensibilizar a socieda-de para a existência de pessoas portadoras de deficiência e também por melhorar as condições de vida da sua filha, portadora de paralisia cerebral. E também por este meio tenta arranjar fundos que lhe permitam construir uma casa simples e humilde, mas adaptada às grandes deficiências motoras da sua filha Ritinha, a personagem principal do livro e do projecto, com 8 anos. O projec-to para esta casa está a ser desenvolvido a título solidário, por docentes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Para ajudar a construir este sonho verde da Ritinha – uma princesinha no seu sorriso que vê o mundo de olhos fechados e enfrenta-o com a solidão das palavras – basta apoiar solidariamente este projecto, quer seja atra-vés de apoio financeiro ou através da com-pra e divulgação de alguns exemplares do livro “O Sonho Cor-de-Verde da Rita” à ven-da através do website deste projecto, www.ritaeasfadas.com, ou contactando o email info@ritaeasfadas. Também pode contactar a mãe da Ritinha através do mesmo email e sugerir-lhe alguma forma de angariar fundos para construir este sonho, mas a mãe da Ri-tinha terá de dar o aval por escrito. Se quiser ajudar através de um donativo poderá fazê-lo através do NIB da Caixa Geral de Depósitos: 00350 350 000 087 500 0060. Porque um

Page 31: O Electricista 37

A marcação tornada fácil

Duas impressoras – a

THERMOMARK CARD e a

THERMOMARK ROLL – que lhe

permitem fazer marcações de alta

qualidade para bornes, condutores,

dispositivos ou equipamentos.

Sozinhas são fortes, unidas são

imbatíveis.

Para mais informações contacte-nos

pelo telefone 21 911 27 60 ou visite

o nosso site em

www.phoenixcontact.pt

© PHOEnix COnTACT 2011

Sistema de Marcações THERMOMARK LINE

8 seg ./Carta

Page 32: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

30

sonho, ainda que verde, precisa sempre de mãos que o ergam da sua terra imaginária e o transportem para a realidade!No livro sentimos uma Maria Santos, uma mãe que tenta perceber o sentir da sua filha que não vê, não fala, não se movimenta. A li-gação mãe-filha é sempre única, com inter-relações que não se explicam por palavras, e por isso uma mãe consegue sentir e perceber o ser que está à sua frente, de alguma for-ma “diminuído” em relação aos outros, mas necessitando cada vez mais de todo o apoio para poder usufruir o mais possível da vida, com a máxima felicidade e qualidade. A mãe também nos conta, de uma forma mágica, que é urgente construir diariamente uma cultura de cidadania que passa por olhar de forma diferente os sonhos das crianças e dos jovens com deficiência em Portugal. E o li-vro ainda nos presenteia com uma surpresa, um audio-livro, que permite ser acessível a todas as crianças diferentes conhecer este sonho através de vozes conhecidas como Susana Félix, Marta Leite Castro, Tânia Ri-bas de Oliveira, Margarida Pinto Ribeiro, Mila Belo, Fernanda Freitas, Beatriz Bastos e Paula Teixeira que ainda deu voz à música Canção de Sonhar.

f.fOnSEcA APRESEnTA AUTOmAçãO DE EDIfícIOS cOm knx DA WIELAnD ELEcTRIcF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

As soluções Wieland Electric KNX são actu-ais e orientadas para o futuro. As séries de dispositivos gesis KNX/EIB estão conforme a norma internacional EN 50090 e a ISO/IEC

1453-3 para automação residencial e de edi-fícios. Naturalmente todos os componentes estão certificados pela Associação KNX. Os dispositivos estão desenvolvidos para insta-lações descentralizadas e conectáveis à tec-nologia GESIS (conexões eléctricas rápidas). Através destas séries, a Wieland Electric preenche o desejo de uma instalação actual para uma gestão efectiva da construção. A área de aplicação foi aumentada através de novos dispositivos para automação de espa-ços por radio-frequência.Das séries disponíveis, a F.Fonseca apresen-ta o gesis KNX – dispositivos de automação remota para o bus KNX em edifícios. A auto-mação de edifícios, através do KNX (também designado EIB), tem sido estabelecido como o padrão mundial para controlar funções como aquecimento, iluminação, estores, ventilação ou tecnologias de segurança. Três séries de dispositivos com entradas/sa-ídas estão particularmente disponíveis para este propósito: a gesis® EIB M2 (sistema modular que interliga directamente com o GESIS - conexões eléctricas rápidas), a série gesis® EIB V (é caracterizada por um design plano com uma altura de apenas 32 mm) e a gesis® RM (especialmente concebida para ser utilizada com a caixa de distribuição ge-sis® RAN, devido ao seu design modular que possibilita uma variedade de funções para a automação individual dos espaços e é uma solução low cost surpreendente).

LIGhT+bUILDInG 2012: 80% DO ESPAçO DA fEIRA DE fRAnkfURT RESERVADOLight+Building 2012 . Messe Frankfurt GmbH

Tel.: +49 69 75 75-0 . Fax: +49 69 75 75-64 33

www.light-building.messefrankfurt.com

As previsões para a Light+Building 2012 não podiam ser melhores, com 80% do espaço de exposição já reservado e a recepção de inscrições de diversos líderes de mercado. Cerca de 2.100 empresas vão apresentar os seus artigos e serviços no maior evento mundial de inovação para a iluminação e tecnologia de serviços em Frankfurt, de 15

a 20 de Abril de 2012. O tema principal da Light+Building 2012 é a eficiência energéti-ca e a indústria apresentará soluções orien-tadas para o futuro e tecnologias que cor-tam no consumo de energia dos edifícios e aumentam os níveis de conforto. Nesta feira podem ser encontrados diversos artigos e produtos, desde a tecnologia LED passan-do pelos painéis fotovoltaicos e mobilidade eléctrica, até á gestão inteligente de electri-cidade com contadores inteligentes. Graças à combinação da iluminação com a tecno-logia de serviços para edifícios, as empresas podem apresentar um conjunto integrado de produtos e serviços que exploram o po-tencial das poupanças de energia.

Outra tendência importante é a “digitaliza-ção da iluminação e da tecnologia de servi-ços de edifícios”. Associado a este tema estão importantes saltos inovadores que prome-tem grandes oportunidades no que toca a um maior conforto, criatividade e segurança em casa, escritórios, lojas e edifícios públi-cos, juntamente com enormes poupanças de energia. A segunda tendência é a energia em edifícios autárquicos com sistemas de energia auto-reguláveis a oferecerem 100% de confiança, graças a testes inteligentes e à tecnologia de regulação e produção de ener-gia com energias renováveis.A Light+Building 2010 terminou com um sensacional número de visitantes: mais de 180.000 profissionais de todo o mundo vi-sitaram uma feira onde estavam cerca de 2.100 fabricantes. O conjunto de produtos presentes na feira variou desde a iluminação e engenharia electrónica, passando pela au-tomação de casas e edifícios até software de engenharia civil e ocupou cerca de 240.000 metros quadrados de espaço de exposição. Os visitantes da Light+Building incluem ar-quitectos, engenheiros, arquitectos de inte-riores, designers e diversos representantes da indústria.

Page 33: O Electricista 37
Page 34: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

32

SOLUçõES DE cAbOS RESISTEnTES AO fOGO: POLIcAbOS SA/DäTWYLERPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Policabos, através da sua parceria com a Dätwyler, possui uma linha completa de cabos de energia e de alarme resistentes ao fogo. Estes cabos estão certificados segun-do a norma EN 50200 (PH120), consideran-do a resistência ao fogo para intervalos de 15 a 120 minutos. Estando em conformida-de com a legislação Nacional (Decreto-Lei n.º 220/2008), na SCIE (Segurança Contra Incêndio em Edifícios).Esta gama é complementada por uma so-lução de acessórios contra incêndio, respei-tando as mais avançadas normas existentes para este tipo de instalação (norma DIN 4102-12). A Policabos reforça assim a sua posição na vanguarda das soluções técnicas de condutores garantindo o máximo nível de protecção em caso de incêndio.

cLEAn EnERGY cOm SISTEmAS SOLARES E JAnELASSchüco Portugal

Tel.: +351 218 933 000 . Fax: +351 218 933 009

www.schuco.pt

A Schüco é pioneira em fachadas de edifí-cios e no desenvolvimento e elaboração de soluções solares, janelas, portas e fachadas. Com mais de 5.000 empregados e 12.000 empresas associadas, a Schüco está presen-te em mais de 75 países em todo o mundo. A sede da empresa encontra-se em Bielefeld (Alemanha), onde não só se proporciona tec-

nologia de vanguarda em janelas e fachadas, assim como eficientes soluções solares para calor solar e energia solar. Conta com um centro próprio de investigação tecnológica, dedicado à concepção de soluções de qua-lidade, com sistemas que cumprem os mais exigentes requisitos em termos de eficiência energética, segurança, conforto e design. A empresa também oferece assessoria es-pecializada a arquitectos, promotores, fa-bricantes de alumínio e PVC, instaladores solares e investidores. O objectivo passa por garantir soluções à medida em todos os sec-tores do mercado – incluindo aspectos como a renovação e reabilitação, além da nova construção, de projectos particulares, da Ad-ministração Pública, comerciais e industriais, assim como grandes obras de referência. A Schüco estabeleceu um conceito inovador com a incorporação de Energy2: poupar e gerar energia através do isolamento térmi-co, automatização de edifícios e soluções solares eficientes que ajudam a reduzir o consumo energético gerando, simultanea-mente, energia limpa. Deste modo, a Schüco demonstra como a indispensável protecção ambiental pode ser combinada com o êxito empresarial e uma arquitectura elegante.

cOncEITO DO LEGO nAS cAIxAS DE PROJEcTODeltatec – Tecnologia de Sistemas, Lda.

Tel.: +351 212 425 747 . Fax: +351 214 144 531

[email protected] . www.deltatec.pt

Quem não se recorda de, em criança, cons-truir com legos uma casa, um carro, um bar-co à medida das ambições ou necessidades? A Deltatec é distribuidor em Portugal da Bernic, um fabricante dinamarquês de caixas plásticas para projectos electrónicos com o

mesmo conceito: “Construa a caixa para o seu projecto à medida dos seus requisitos!”Necessita de juntar na mesma caixa, réguas de bornes e uma ligação série ou de rede? Necessita de ventilação? Necessita de dois níveis de bornes? Na Deltatec têm disponí-veis estas e outras opções na mesma caixa, com base em módulos específicos. As caixas são para fixação em calha DIN mas possuem também outras possibilidades de fixação. São de elevada qualidade, com um óptimo acabamento e uma relação qualidade/preço bastante interessante.

ISEP DESEnVOLVE PRImEIRO cARRO DE cORRIDA DE bAIxO cUSTO PORTUGUêSISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto

Tel.: +351 228 340 500 . Fax: +351 228 321 159

[email protected] . www.isep.ipp.pt

O objectivo é criar um novo “troféu”, de baixo custo, no panorama da competição automóvel nacional. Nos primeiros testes, realizados no circuito Vasco Sameiro, em Braga, com o piloto Pedro Matos, o auto-móvel de competição do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), a Barchetta, alcançou bons tempos, face aos tempos al-cançados noutras competições de velocida-de em Portugal. Os resultados já alcançados devem-se fundamentalmente aos requisitos considerados na fase inicial do projecto, bem como ao trabalho de desenvolvimento que tem sido feito, o que permitiu chegar a um conjunto muito equilibrado. O programa de testes está apenas no seu início mas já demonstrou que estamos perante uma base de trabalho e que existe ainda uma boa mar-gem de progressão. A construção da “Bar-chetta” integra dois tipos de elementos: um kit com um chassis tubular, uma carroçaria em fibra de vidro, acessórios de competição e componentes mecânicos existentes no mercado. O chassis tubular em aço, de acor-do com especificações da FIA (Federation Internationale de l’Automobile), inclui braços de suspensão na configuração de triângulos sobrepostos nas quatro rodas. A carroçaria

Page 35: O Electricista 37
Page 36: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

34

é constituída por 4 peças em fibra de vidro. Os componentes mecânicos a montar nesta base, são provenientes de automóveis usa-dos, com baixo valor comercial, sendo nesta versão inicial, os componentes do Fiat Uno 45, como o motor, a caixa de velocidades, a caixa de direcção, dois conjuntos de mangas de eixo da frente e dois conjuntos de tra-vões de discos. Segundo Luís Miranda Torres, Professor do ISEP, responsável pelo projecto, para além dos componentes mecânicos refe-ridos foram concebidos alguns componentes específicos para a Barchetta. Em termos téc-nicos, esta Barchetta é um carro de corrida aberto, bi-lugar, com um chassis tubular que se insere na categoria II (automóveis de competição), grupo E (fórmula livre) e classe 5 (até 1.000 c.c.). Tem o motor montado em posição central, tracção traseira, com travões de disco e suspensões com triângulos sobre-postos nas quatro rodas. Tal como explica Luis Miranda Torres, “esta Barchetta que, por motivos de diminuição de custos de produ-ção, aproveita diversos componentes de um carro de série, é um carro de corrida, para circuitos e rampas, com uma base capaz de ser equipada com várias motorizações.”

DAVID cLAUDInO é O nOVO cOUnTRY PRESIDEnT DA SchnEIDER ELEcTRIc PORTUGALSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneiderelectric.com.pt

A Schenider Electric Portugal nomeou Da-vid Claudino como novo Country President para Portugal. Transita assim da Schneider Electric Brasil, onde exercia o cargo de Vice President Industry Business. A entrada de David Claudino na Schneider Electric Por-tugal reforça a importância que o mercado português assume para a estratégia interna-cional da empresa, continuando a dinamizar e fortalecer, ainda mais, o compromisso da empresa para com os seus clientes e parcei-ros. David Claudino pretende intensificar o trabalho que está a ser implementado em

Portugal e assume “o compromisso de apro-ximar ainda mais o mercado português ao internacional, contribuindo, desta forma, para o reforço da posição da Schneider Elec-tric como especialista em gestão de energia no país.” Licenciado em Engenharia pela Uni-versidade Mackenzie de São Paulo e com um MBA pela Universidade Católica de Lisboa, o seu percurso profissional e formação tem sido exercido entre o Brasil e Portugal.

Ao longo da sua carreira profissional este-ve sempre ligado ao sector electrotécnico e assumiu funções de gestão, marketing e vendas em várias empresas de renome como a Siemens do Brasil e ABB em Portugal e no Brasil, entrando para a Schneider Elec-tric Portugal em 1995. Com 45 anos, David Claudino entrou para a Schneider Electric há 16 anos, tendo desde então efectuado um percurso variado. O IT Business foi a porta de entrada a que se seguiram experiências nas áreas da Distribuição Eléctrica e Automação (industrial e de edifícios), praticamente to-das as áreas de negócio da empresa. Trans-ferido para a Schneider Electric Brasil em Setembro de 2008, até ao final do corrente mês de Agosto, esteve a exercer a função de VP Industry Business totalizando desta for-ma, 3 anos de permanência nesse país. Da-vid Claudino afirma que “voltar à Schneider Electric Portugal dá-me a oportunidade de desenvolver as competências adquiridas ao longo da minha experiência profissional. O objectivo é dinamizar e desenvolver a es-tratégia de negócio delineada e criar novas oportunidades para que a empresa continue a crescer ainda mais no mercado portu-guês.” A partir do início de Setembro, David

Claudino assumiu todas as funções anterior-mente geridas por Luís Valente e começou a presidir a Schneider Electric Portugal, num país e realidade que lhe são próximas.

nOVIDADES nA EnDIEL DA nIbbLENIBBLE

Tel.: +351 252 418 349 . Fax: +351 252 101 903

[email protected] . www.nibble.pt

A NIBBLE lançou dois novos produtos, in-tegralmente desenvolvidos pela sua equipa de I&D: botoneiras de accionamento manu-al de alarme e sirenes de alarme exterior. Fruto da aposta contínua em I&D associada à larga experiência no sector da Seguran-ça, os produtos agora anunciados, onde nenhum pormenor foi deixado ao acaso, aliando versatilidade ao design e em con-formidade com a EN 54, alargam a oferta da empresa na área da Segurança, permitindo disponibilizar aos seus Clientes uma linha mais completa, com soluções integradas, da qual já fazem parte: Comunicadores GSM/GPRS; Centrais Convencionais de Detecção Incêndio (Certificação CE EN54, tendo sido a primeira empresa nacional a obter a certi-ficação deste tipo de produtos).

Também neste certame serão apresentadas as mais recentes novidades da sua represen-tada LPKF – Laser & Electronics (especialista mundial em Sistemas de Prototipagem Rápi-da de Placas de Circuito Impresso), de onde se destacam a renovada linha da série Protomat (plotters fresadoras), bem como a nova linha E-Series (soluções económicas de prototipa-gem). A NIBBLE dispõe ainda de soluções de localização por GPS e iluminação LED, e ca-pacidade de Consultoria e Projecto Electró-nico à medida das necessidades dos Clientes.

Page 37: O Electricista 37
Page 38: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

36

USb chARGERJUNG Portugal, Lda.

Tel.: +351 229 407 750

[email protected] . www.jungportugal.pt

O número de carregadores é cada vez maior, ocupando muito espaço para além de blo-quear as tomadas necessárias para outras funções. A JUNG colocou um fim a tudo isto através da apresentação de uma solução inovadora: uma estação de carregamento prática com um interface universal para to-dos os dispositivos móveis com ligação USB.Basta ligar o telemóvel, o MP3 ou a câmara digital e o processo de carregamento inicia-se automaticamente. Esta inovação da JUNG chega na hora certa porque apenas agora, devido a uma Directiva da União Europeia, é que a maioria dos telemóveis são equipados com esta ligação padrão. A estação de carre-gamento USB é instalada numa vulgar caixa de aparelhagem, e este dispositivo está dis-ponível na série LS 990 para que possa coin-cidir com a instalação eléctrica existente.

A PRImEIRA APLIcAçãO PARA IPhOnE DA SEW-EURODRIVESEW-EURODRIVE PORTUGAL

Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685

[email protected] . www.sew-eurodrive.pt

Quer conhecer as nor-mas de eficiência ener-gética agora mesmo? A utilização de motores de elevado rendimento é de fulcral importân-cia para aumentar a eficiência dos sistemas

de automação. A SEW-EURODRIVE é a pri-meira a oferecer uma aplicação no domínio das comunicações móveis. A aplicação vai ajudá-lo a encontrar respostas para ques-tões como: Que classe de eficiência ener-gética será obrigatória?, Em que país? e Quando?Pode utilizar o “IE Guide” para obter infor-mações sobre as novas normas globais de eficiência energética para motores de eleva-do rendimento com maior rapidez e facili-dade. Esta é outra característica da extensa gama de serviços da SEW-EURODRIVE, es-pecialista na tecnologia de accionamen-tos. A aplicação está disponível em: http://itunes.apple.com/en/app/sew-ie-guide/id397344067?mt=8.

RITTAL PORTUGAL ORGAnIzA 2.º EncOnTRO AnUAL DE DISTRIbUIDORESRittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A Rittal Portugal, mantendo os seus com-promissos para com a sua rede de Distribui-ção, organizou no dia 2 de Junho, nas Caves Aliança, em Sangalhos, o 2.º Encontro Anual de Distribuidores, num ambiente descontra-ído e acolhedor. Neste espaço magnífico, o grupo teve a oportunidade de visitar a ex-celente exposição do “Aliança Underground Musuem”, onde se encontra uma parte das mais diversas colecções do Comendador João Berardo, desde peças de arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azu-lejaria e cerâmica, com uma impressionante extensão temporal de milhares de anos. Este ano, dado o contexto político, eco-nómico e social, de que resultaram subs-

tanciais mudanças no mercado nacional, a Rittal redesenhou também o seu modelo estratégico de suporte ao negócio realizado através da rede de Distribuição, criando me-lhores condições para que este segmento de mercado cresça mais, mais rápido e melhor, levando a que a sua rede de distribuição em Portugal assuma uma maior preponde-rância e importância no negócio global da Rittal e possa responder, de forma eficaz, ao crescimento que a empresa tem tido e às consequentes solicitações do mercado. Este novo modelo estratégico foi apresentado na reunião de trabalho, bem como as últimas novidades da Rittal. O evento terminou após um jantar onde foram entregues os prémios de “Melhor Distribuidor Indústria” e “Melhor Distribuidor TI”, 2010. O Encontro Anual de Distribuidores foi um grande sucesso, quer pela participação massiva dos distribuidores e pelo saudável convívio entre todos, quer pela demonstração de vontade de contribuir para o desenvolvimento deste novo modelo estratégico apresentado, com todas as van-tagens que daí possam decorrer.

Amb3E APRESEnTA qUARTEL ELEcTRãOAmb3E

Tel.: +351 214 169 020 . Fax: +351 214 169 039

[email protected] . www.amb3e.pt

A Amb3E (Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos) lançou a 26 de Julho um novo projecto para sensibilizar a sociedade civil para a problemática ambiental dos Resídu-os de Equipamento Eléctrico e Electrónico (REEE) e de Pilhas e Acumuladores Portá-teis (P&A) em fim de vida, o Quartel Elec-trão. Esta iniciativa destina-se, tal como o nome indica, às corporações de bombeiros e a toda a população abrangida pela sua área de influência. A acção pretende incentivar as corporações aderentes e comunidades lo-cais a reunir a maior quantidade possível de REEE e P&A durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro, de modo a minorar os seus impactos ambientais e sensibilizar a população para a importância da recicla-

Page 39: O Electricista 37
Page 40: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

38

gem. Os quartéis com melhores resultados – maior peso de REEE e P&A recolhidos du-rante o período indicado – podem receber uma ambulância, uma lavandaria totalmen-te equipada e um vale de combustível no valor de 1.500 euros. Victor Sousa Uva, Director Comercial e de Comunicação da Amb3E, explicou que “o Quartel Electrão representa mais um passo da Amb3E na sensibilização das populações para o tema da reciclagem dos REEE. À se-melhança do que tem vindo a ser realizado com outros projectos da associação, como a Escola Electrão, esta iniciativa pretende envolver toda a comunidade, desde as au-tarquias e forças-vivas locais, passando pe-los munícipes, na tentativa de minimizar os impactes ambientais dos resíduos.” O res-ponsável considerou ainda que o projecto representa “uma oportunidade da comuni-dade retribuir aos bombeiros o esforço e o empenho que diariamente colocam na sua actividade junto das populações.” As corpo-rações nacionais de bombeiros são já uma das entidades parceiras da Amb3E no objec-tivo de aumentar os pontos de recolha e de incentivar o correcto encaminhamento dos REEE e P&A.

No final da acção serão atribuídos 12 pré-mios: dois Grandes Prémios Absolutos para as corporações aderentes que tenham acu-mulado, em termos absolutos, o maior peso de REEE e P&A e dez prémios per capita para as corporações aderentes que tenham acumulado, o maior peso de REEE e P&A per capita. Os dois grandes prémios absolutos correspondem a uma ambulância de trans-porte de doentes para o primeiro lugar e a uma lavandaria profissional para bombeiros (máquina de lavar roupa, secador de roupa, sapatas fechadas, calandra industrial, siste-ma de doseamento automático e vaporeta Veit) para o segundo. As dez corporações galardoadas como os prémios per capita vão receber cartões pré-pagos de combustível da Repsol no valor de 1.500 euros.

cAbO + AcESSóRIOS DE cOnEcTIVIDADE + qUALIDADE DA InSTALAçãO = GARAnTIA DE 20 AnOS!Policabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

Para um elevado desempenho dos sistemas de rede estruturada, a qualidade da insta-lação tem que ser assegurada de modo a garantir um harmonioso funcionamento de todos os componentes.O cabo e os acessórios de conectividade aliados à qualidade da instalação, equi-valem a 20 anos de garantia da solução Dätwyler. A Policabos fornece todo o su-porte técnico necessário para o projecto e implementação de soluções de redes estruturadas, garantindo a melhor perfor-mance da rede e assegurando a disponibi-lidade constante de todo o material.

“InnOVATIOnS 2011 mADEbY RITTAL”Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A Rittal compilou, num único catálogo, os muitos destaques que apresentou na Fei-ra Internacional de Hanover – HMI 2011. Desde os novos conceitos de base de ar-mários, passando pelas soluções de clima-tização e monitorização energeticamente eficientes, até às ferramentas de software inovadoras, o “Innovations 2011” descreve os últimos desenvolvimentos da “Rittal – The System” para o sector industrial e de tecnologias de informação.

Num total de 52 páginas, o novo catálogo da Rittal reúne as mais importantes infor-mações e especificações de diversas áreas de produtos: caixas e armários, distribuição de energia, climatização, infra-estruturas TI, software e serviços. Este catálogo torna-se assim, uma ferramenta de referência ade-quado para todos os envolvidos no contro-le e engenharia do projecto, bem como os projectistas e operadores de datacenters e de instalações industrias. O “Innovations 2011” está disponível para download em www.rittal.pt, como também poderá ser so-licitado, em forma impressa, através do con-tacto com os escritórios da Rittal ou com a sua rede de distribuição.

TúnEL DE LUz DE LOVEGROVEVELUX Portugal, Lda.

Tel.: +351 218 800 060 . Fax: +351 218 870 015

www.velux.pt

Em parceria com Ross Lovegrove, o desig-ner proponente de Green Design internacio-nalmente reconhecido, a VELUX apresenta um sofisticado produto que distribui a luz natural, através do telhado, a quartos inte-riores onde a única fonte de iluminação é a luz artificial. O nome do galardoado difusor

Page 41: O Electricista 37
Page 42: O Electricista 37

revista técnico-profissionalNOTÍCIAS o electricista

40

é o “túnel de luz de Lovegrove” e represen-ta mais uma maneira inovadora de levar a luz do dia para dentro dos edifícios. O novo difusor é um produto adicional aos já exis-tentes túneis de luz da VELUX (túnel de luz com 35 cm), que reflecte a luz para o quarto e permite o ajuste da direcção da luz.O produto foi lançado em 2010 e já foi ga-lardoado com o “red dot design award – best of the best 2010” para o melhor design de qualidade. Com mais de 4.250 participações em 2010 em cerca de 60 países, o “red dot design award” é a maior e mais reconhecida competição de design do mundo.

cARREGADOR RáPIDO DE cc DA AbbABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 282 . Fax: +351 214 256 247

www.abb.pt

Os carregadores rápidos de CC (Corrente Contínua) estão a ser amplamente reco-nhecidos como um elemento chave para a mobilidade eléctrica. Ao contrário da carga CA, que se baseia num pequeno conversor de carga situado no interior do automóvel, adequado para carregamentos durante a noite, os carregadores rápidos CC passaram o conversor de carga para o exterior do au-tomóvel, para infra-estruturas onde pode ser partilhado por muitos veículos. Permite efec-tuar cargas de grande potência sem sobre-carregar os veículos com peso e custos signi-ficativos, e apresenta a vantagem acrescida de beneficiar de diversos meios para gerir o impacte sobre a rede eléctrica comercial. As actividades da ABB na infra-estrutura de mobilidade eléctrica deram um passo

considerável com a certificação, no início de Novembro de 2010, do seu carregador rápido de CC, em conformidade com a nor-ma CHAdeMO e a posterior instalação no primeiro centro piloto, o Parque de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, com a parce-ria da companhia eléctrica China Light and Power. A norma CHAdeMO é a mais ampla-mente aceite para carregamento rápido de CC. Foi homologada por um grande número de fabricantes automóveis, tendo sido lan-çado em 2010 o primeiro veículo produzido em massa para carregamento rápido em CC, estando previstos mais lançamentos para 2011 e 2012.A ABB trabalhou em conjunto com os enge-nheiros da certificação CHAdeMO da Tokyo Electric Power Corporation para ultrapassar este desafio. Através deste esforço conjunto, foi obtida a certificação em tempo recorde e a instalação piloto concluída apenas dois dias depois. O novo carregador rápido de CC da ABB demonstrou imediatamente o seu rendimento como ponto principal de carre-gamento rápido para os veículos do desfile Hong Kong EV depois do EVS-25 (o Simpósio e Exposição Mundial de Veículos Eléctricos) em Shenzhen, efectuando o carregamento rápido de uma linha de sete veículos Mit-subishi “i MiEV” da empresa eléctrica China Light and Power.

WEIDmüLLER cOm PARcERIA cOm ESTPORWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

A Weidmüller, empresa de capitais alemães sediada em Lisboa, mais exactamente em S. Domigos de Rana, assinou uma parceria com a ESTPOR, em Angola. Sendo um Dis-tribuidor preferencial da Weidmüller para o mercado angolano, a ESTPOR distribuirá todos os produtos Weidmüller para o Sector Eléctrico e Electrónico, como bornes, fontes de alimentação, descarregadores de sobre-tensão, caixas ATEX, bucins ATEX, converso-res de sinais, Ethernet Industrial, marcações

para fios, cabos e todo o tipo de identifi-cação de quadros eléctricos, e ainda uma gama completa de ferramentas para Corte, Descarne e Cravação.

A Weidmüller, através da ESTPOR, passa as-sim a estar presente no mercado angolano de uma forma permanente, e com os seus produtos em stock em Luanda e Viana. No dia 17 de Maio de 2011, teve lugar no audi-tório do Hotel Agatha, uma conferência em conjunto com a ESTPOR, em que a Weidmül-ler foi apresentada como uma das melhores empresas no sector dos Interfaces, e apre-sentou um breve portfólio dos seus mais de 35.000 produtos e soluções.

SIEmEnS fORnEcE 63 AEROGERADORES A cIncO cEnTRAIS bRASILEIRASSiemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A Siemens vai fornecer 63 aerogeradores tipo SWT-2.3-101 para cinco centrais de energia eólica onshore brasileiras, das quais quatro estão localizadas no estado de Ceará e uma em Piauí no nordeste brasileiro. Cada turbina eólica que integra a encomenda adjudicada pela empresa de electricidade pública Trac-tebel Energia, em Florianópolis, terá uma po-tência de 2,3 MegaWatts (MW) e um rotor de 101 m de diâmetro. Após o comissionamento, previsto para fins de 2012, as cinco unidades terão uma potência combinada de 145 MW. O Brasil é considerado um mercado chave na América do Sul para a energia eólica, uma vez que a estimativa dos especialistas aponta para a instalação de cerca de 5 GW de energia

Page 43: O Electricista 37

revista técnico-profissional NOTÍCIAS

41

o electricista

PUB

eólica até 2015. É de salientar que esta é a terceira encomenda adjudicada à Siemens no Brasil nos últimos seis meses.

A Siemens é especialista no mercado de par-ques eólicos construídos no mar (offshore), o segmento mais dinâmico deste sector. A carteira de encomendas da empresa para parques offshore em todo o mundo já vale quase 11 mil milhões de euros, e a empre-sa pretende agora reforçar a sua presença no segmento de aerogeradores em terra (onshore). No ano fiscal de 2010, as receitas do portfólio ambiental – onde se incluem as

soluções para energia eólica – cifraram-se em cerca de 28 mil milhões de euros. Du-rante o mesmo período, os produtos e so-luções da empresa permitiram uma redução das suas emissões de CO

2 em 270 milhões de toneladas e este montante é igual ao volume de emissões de CO2 por ano de megacidades como Hong-Kong, Londres, Nova Iorque, Tó-quio, Deli e Singapura juntos.

SESSãO InfORmATIVA DA fARnELL E mIcROchIP SObRE cOnEcTIVIDADE USbFarnell Components, S.L.

Tlm.: +351 934 758 804

[email protected] . www.farnell.com/pt

A sessão informativa da Farnell e Microchip realizada em Barcelona sobre como juntar a ligação USB ao design embutido, realiza-

do com os microcontroladores PIC® foi um sucesso. Durante o seminário, engenheiros especialistas da Microchip realizaram de-monstrações das ferramentas de desenvol-vimento de software e hardware para USB e deram exemplos de microcontroladores PIC® de 8, 16 e 32 bits compatíveis com USB que está a ser utilizado em várias aplicações.Os participantes conseguiram resolver as suas dúvidas e comparar as suas experiên-cias neste tipo de desenvolvimento. Além disso, a Farnell apresentou o software Eagle de Cadsoft, a ferramenta de software CAD potente e de baixo custo, utilizada por mi-lhares de engenheiros de desenho de toda a Europa, EE.UU. e Ásia, descrevendo as ca-racterísticas de cada um dos seus 3 módulos (Esquemas, Layout e Auto-Router) e dando exemplos da sua conectividade online com a base de dados da Farnell que permite va-lorizar economicamente e comprova a dis-ponibilidade do material necessário antes do início da montagem física.

Page 44: O Electricista 37

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

42

cogeração

4› Tecnologias de cogeraçãoExistem diversas formas de classificar os sistemas de Cogeração. No entanto, geral-mente, estes caracterizam-se de acordo com o tipo de máquina térmica com que são equipados.

Assim, podem ser distinguidas as seguintes tecnologias:› turbinas a gás;› turbinas a vapor;› ciclo combinado;› motores alternativos ou de combustão

interna (de ignição por explosão – ciclo de Otto – ou de ignição por compressão interna – ciclo de Diesel).

Todas estas tecnologias são designadas por convencionais uma vez que, no fundamen-tal, já atingiram a maturidade [1]. O funcio-namento das grandes centrais termoeléctri-cas baseia-se no Ciclo de Rankine, isto é, a água enquanto fluido de trabalho muda de fase ao longo do ciclo termodinâmico.

Nos motores Otto, nos motores Diesel e nas turbinas a gás o fluido de trabalho é um gás que, ao longo do ciclo termodinâmico, sofre uma mudança de composição. Inicialmente,

Telmo RochaEngenheiro Electrotécnico, Major em Energia (FEUP)

{4.ª parTe › Tecnologias de cogeração}

(continuação da edição anterior)

Na quarta parte deste conjunto de artigos, apresenta-se detalha-damente as tecnologias ao serviço das soluções de Cogeração. São expostos os princípios de funcionamento das diversas máqui-nas, complementados por uma análise comparativa das suas van-tagens e desvantagens de aplicação. Abordam-se, ainda, outras questões técnicas, tais como os factores a considerar na selecção da tecnologia a utilizar em cada caso, questões relacionadas com a Operação e Manutenção (O&M) e a possibilidade de telegestão destes sistemas.

o fluido de trabalho é o ar e, durante o pro-cesso, é-lhe adicionado combustível, trans-formando-se numa mistura ar-combustível à qual se dá o nome de produto de com-bustão [1] [2]. Assim, este tipo de equipa-mentos denomina-se de combustão interna, enquanto que as centrais convencionais e outros equipamentos se denominam de combustão externa pois, nesses casos, o ca-lor é transferido dos produtos de combustão para o fluido de trabalho, o qual não sofre quaisquer mudanças [3].

Nos equipamentos de combustão interna, o fluido de trabalho opera em ciclo aberto. Todavia, quando se analisa o funcionamento deste tipo de máquinas, recorrendo a ciclos termodinâmicos, usam-se ciclos fechados que aproximam os ciclos abertos reais. As-sim, a análise do funcionamento de máqui-nas de combustão interna é uma análise aproximada, mas cujas conclusões qualitati-vas são usualmente consideradas válidas [3].

Há, ainda, dois conceitos de extrema im-portância no que concerne a equipamentos de Cogeração, relacionados com as tempe-raturas a que é fornecido o calor e com a produção de energia eléctrica. Designam-se

por Ciclo Superior (Topping Cycle) e Ciclo In-ferior (Bottoming Cycle) [4].

Num Ciclo Superior, a electricidade é pro-duzida em primeiro lugar, sendo posterior-mente efectuada a recuperação do calor a partir das perdas térmicas que ocorrem no processo de combustão. As turbinas a gás, os esquemas de ciclo combinado, os moto-res alternativos ou de combustão interna e as turbinas a vapor de contrapressão fun-cionam segundo ciclos deste tipo [1] [4].

Por seu turno, num Ciclo Inferior, o calor de um processo industrial é recuperado e utili-zado na produção de electricidade. Por este motivo, este tipo de ciclo tem uma utiliza-ção mais frequente em indústrias e, de entre os equipamentos utilizados, destacam-se as caldeiras de recuperação [1] [4].

4.1› Turbinas a gásUma turbina a gás, também denomina-da por turbina de combustão, é um motor rotativo que extrai energia do fluxo de um gás combustível. A montante da câmara de combustão, possui um compressor que está acoplado por um veio a uma turbina, que se

Page 45: O Electricista 37

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

43

o electricista

entre o trabalho realizado na turbina (4) e o trabalho entregue ao compressor (1). O compressor e a turbina são montados no mesmo eixo, permitindo que uma parte do trabalho realizado na turbina seja usada no próprio processo de compressão [2] [6].

Na prática, as inevitáveis ocorrências de fricção e turbulência alteram o processo. Estas causam [5]:› compressão não-isentrópica: para uma

dada pressão, a temperatura à saída do compressor é superior à ideal;

› expansão não-isentrópica: apesar de o movimento da turbina causar uma descida da sua temperatura, o compressor não é afectado e a pressão associada é maior, o que diminui a capacidade de expansão dis-ponível para a realização de trabalho útil;

› perdas de pressão na entrada de ar, na câ-mara de combustível e na saída de gases: reduzem a capacidade de expansão dispo-nível para realizar um trabalho útil.

Assim, é conveniente estudar o funciona-mento da turbina a gás em ciclo fechado. Neste caso, o processo de combustão é substituído por um processo de adição de calor, por parte de uma fonte externa, a pressão constante, e o processo de escape é substituído por uma libertação de calor, para o exterior, também a pressão constante [2].

Tal como acontece com todos os outros motores baseados em ciclos termodinâmi-cos, uma maior temperatura de combustão significa uma maior eficiência. Contudo, o

encontra a jusante da mesma. A energia é li-bertada quando ocorre a mistura do ar com o combustível, na câmara de combustão, e se dá a ignição. Os gases resultantes são di-reccionados para as pás da turbina, promo-vendo o seu movimento.

O princípio de funcionamento teórico das turbinas a gás baseia-se no Ciclo de Brayton, também conhecido como Ciclo de Joule [5].

Figura 1 . Vista em corte de uma turbina a gás de

potência elevada (Siemens V64.3) [5] (Adaptado da

fonte).

Na Figura 2, está representado o processo real de combustão interna de uma turbina a gás, em circuito aberto. O ar admitido é con-duzido a um compressor do tipo axial, onde a pressão e a temperatura são elevadas (1). Na câmara de combustão, o ar mistura-se com o combustível – geralmente, gás natu-ral – e a combustão é realizada a pressão constante, uma vez que a forma construtiva da câmara oferece pouca resistência ao flu-xo (de 2 a 3). Os gases resultantes entram na turbina, a alta temperatura, e são expandi-dos, produzindo trabalho, num processo te-oricamente adiabático (de 3 a 4). O trabalho considerado útil é o que resulta da diferença

Veio Compressor TurbinasCâmara de CombusTão

Figura 2 . Processo real de combustão interna de

uma turbina a gás, em circuito aberto [6].

Combustível

eixoTurbinaCompressor

entrada de ar saída de gases

1 4

2 3

Câmara decombustão

W (t

raba

lho)

Figura 3 . Esquema de uma solução de Cogeração baseada numa turbina a gás [1].

limite é dado pela resistência térmica dos materiais que constituem a máquina. Re-frigerar convenientemente as várias partes que a compõem é um trabalho de conside- rável engenharia.

Uma turbina a gás é, do ponto de vista cons-trutivo, menos complexa do que um motor de combustão interna. As mais usuais têm apenas uma parte móvel: o conjunto veio/compressor/turbina/alternador [5].

Num sistema de Cogeração com turbina a gás, a recuperação de calor processa-se ex-clusivamente a partir dos gases de exaustão, numa caldeira de recuperação. Neste caso, não se efectua a recuperação de calor nos circuitos de refrigeração da água e do óleo de lubrificação, ao contrário do que sucede nos motores de combustão interna [1] [3]. A Figura 3 ilustra um esquema típico de Coge-ração com turbina a gás.

4.2› Turbinas a vaporAs turbinas a vapor são já uma tecnologia clássica, sendo utilizadas nas centrais térmi-cas convencionais (a carvão ou a fuel) e nas centrais de ciclo combinado (a gás natural).

O seu princípio de funcionamento teórico é baseado no Ciclo de Rankine, cujo diagrama T,s é apresentado de seguida [6].

A água é convertida em vapor saturado de alta pressão, no interior da caldeira, a uma temperatura superior à temperatura

Combustívelar

alternador

electricidade

Turbina de gás

pós-combustão

Gases de escape

aquecimento urbano ou vapor de processoCaldeira de recuperação de calor

G

Page 46: O Electricista 37

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

44

Figura 4 . Diagrama T,s do Ciclo de Rankine [6].

de saturação. O vapor é, então, expandido numa turbina de vários andares com, pelo menos, um reaquecimento intermédio, sen-do depois rejeitado a baixa pressão para um condensador de vácuo, onde é realizada a condensação do vapor. Por fim, o con-densado é direccionado novamente para a caldeira, para que o ciclo se reinicie [2]. Este processo encontra-se representado na Figura 5.

Figura 5 . Esquema do ciclo com turbina a vapor [6].

Contudo, o tipo de turbina descrito anterior-mente, denominado por turbina de conden-sação, não é o que deve ser usado nos sis-temas de Cogeração porque é pensado para optimizar a conversão eléctrica pura.

Assim, é mais conveniente usar turbinas a vapor de contrapressão (ou de não-conden-sação), quando o objectivo é a aplicação em sistemas de Cogeração. Nestas, o vapor que abandona a turbina é enviado directamente para o processo industrial. A denominação destas turbinas explica-se pelo facto do vapor ser rejeitado a pressões próximas da pressão atmosférica e, deste modo, superio-res ao vácuo que se verifica no condensador.

A utilização do vapor a estas pressões mais elevadas prejudica o rendimento eléctrico, mas melhora substancialmente o rendimento térmico [2]. Na Figura 6, observa-se o esquema típi-co de uma Cogeração com turbina a vapor de contrapressão.

Figura 6 . Esquema de uma solução de Cogeração baseada numa turbina a vapor de contrapressão [1].

Existe, ainda, outro tipo de turbina a vapor que também é usado em sistemas de Cogeração. Trata-se da turbina a vapor de extracção, que é a combinação das duas anteriores: uma parte do vapor é direccionado para o processo industrial e o restante é condensado [2].

4.3› ciclo combinadoUm sistema de Cogeração de ciclo combinado trata-se de uma associação das duas tecnologias anteriores. Assim, integra uma ou mais turbinas a gás que accionam os alternadores respecti-vos. A recuperação do calor proveniente dos gases de exaustão é utilizada para a produção de vapor que, posteriormente, é expandido numa turbina a vapor, produzindo-se também energia eléctrica dessa forma [2].

A Cogeração em ciclo combinado maximiza a produção de energia eléctrica, podendo existir facilmente produção de energia térmica, através de extracções de vapor [1].

Na Figura 7, encontra-se representado um esquema de princípio de um sistema de Cogeração que recorre à tecnologia de ciclo combinado.

Figura 7 . Esquema de uma solução de Cogeração com ciclo combinado [1].

T

sQ41

W12

Q23

W34

Água

Vapor superaq

Vapor sat

4

3

1

2

W12 Q41

W34

4

3

1

2

Q23

TurbinaCaldeira

bomba

Cond

ensa

dor

Gases de escapear

Combustível

extracções

Tanque de água de alimentação

Calor de processo

alternador

electricidade

Turbinade vapor GCaldeira

Tanque de água de alimentação Gases de escapeGases de escape

ar

Combustível

ar

Combustível

electricidadeelectricidade

alternador alternador

Turbina de gásTurbina de gás

electricidade

alternador

Turbinade vapor aquecimento

urbanoG

G

G

Caldeira de recuperação

de calor

Caldeira de recuperação

de calor

bomba de alimentação da caldeira

Page 47: O Electricista 37

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

45

o electricista

4.4› Motores alternativos ou de combustão internaOs motores de combustão interna são máquinas térmicas alternativas destinadas à produção de energia mecânica, isto é, de força motriz de accionamento. Podem ser classificados como de explosão, quando a ignição é realizada por faísca e, nesse caso, funcionam de acordo com o Ciclo de Otto ou como de ignição por compressão, respeitando então o Ciclo de Diesel [3].

Estes motores possuem vários parâmetros de funcionamento [2]:› Ponto Morto Superior (PMS): é a posição extrema do pistão, na parte superior do cilindro,

definindo o volume mínimo deste;› Ponto Morto Inferior (PMI): é a posição extrema do pistão, na parte inferior do cilindro,

definindo o volume máximo deste;› Volume de admissão: é o volume existente entre o PMS e o PMI e é dado por:

Volume de admissão = π x raiocilindro x cursopistão

› Tempo motor: corresponde ao deslocamento do êmbolo, desde o PMS até ao PMI, que resulta da expansão dos gases, na combustão;

› Curso do êmbolo: é a distância percorrida entre o PMS e o PMI;› Volume da câmara de combustão: é o volume ocupado pela mistura ar/combustível, quan-

do o pistão se encontra no PMS;› Taxa de compressão: corresponde à relação volumétrica, no cilindro, antes e depois da

compressão, e é dada por:

Taxa de compressão = Volumeadmissão + Volumecâmara de combustão

Apresenta-se, na Figura 8, um esquema possível para uma Cogeração baseada em tecnologia de motores alternativos.

Figura 8 . Esquema de uma solução de Cogeração com motor alternativo [1].

4.4.1› motor de quatro tempos – Ciclo de ottoEste motor, também conhecido por motor de explosão devido à forma como se realiza a ignição, baseia o seu funcionamento num ciclo termodinâmico idealizado pelo engenheiro francês Alphonse Beau de Rochas, em 1862. Nikolaus Otto, um engenheiro alemão, construiu

um motor que operava com este ciclo, em 1876, embora este não fosse exactamente igual aos motores actuais [6].

A câmara de combustão contém um cilin-dro, uma válvula de admissão, uma válvula de escape e uma vela de ignição. No inte-rior do cilindro, move-se um pistão que se encontra acoplado à biela e esta articula com a cambota. Assim, a cambota trans-forma o movimento rectilíneo de ida e vol-ta do conjunto pistão-biela num movimen-to rotativo [2].

Estes motores utilizam como combustível gasolina, álcool, gás natural, bioetanol ou biogás [6].

A Figura 9 ilustra os principais componentes de um motor de combustão interna.

O ciclo de trabalho de um motor Otto defi-ne-se em quatro tempos distintos, compre-endendo duas voltas na cambota ou quatro cursos completos do êmbolo [2]. Conside-rando o uso de apenas duas válvulas, que são comandadas pelos ressaltos da árvore de cames, uma de admissão, que permite a introdução no cilindro de uma mistura ga-sosa composta por ar e combustível, e outra de escape, que permite a expulsão para a atmosfera dos gases queimados, o ciclo de funcionamento de um motor de combustão interna a quatro tempos é o seguinte [3]:› Com o êmbolo (ou pistão) no PMS é aber-

ta a válvula de admissão, enquanto se mantém fechada a válvula de escape. A mistura gasosa é regulada pelo sistema de alimentação. O êmbolo é impulsio-nado para baixo, pelo veio de manivelas, movendo-se então até ao PMI. Assim, a cambota rodou meia volta. Este primeiro curso do êmbolo é o primeiro tempo do ciclo, ou tempo de admissão;

› Nesta altura, fecha-se a válvula de admis-são, ficando o cilindro cheio com a mistu-ra gasosa, que é comprimida pelo pistão, impulsionado no sentido ascendente, em direcção à cabeça do motor, pelo veio de manivelas, até atingir novamente o PMS. Durante este movimento, as duas válvu-las encontram-se fechadas. A cambota

electricidade

alternador

2

Volumecâmara de combustão

Gases de escape

ar

Combustível

electricidade

Gmotor

Caldeira de recuperação

de calor

arar

aquecimento urbano

arrefecedor de óleo do motorarrefecedor de água de refrigeração do motor

alternador

Page 48: O Electricista 37

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

46

Figura 9 . Vista de um motor de combustão interna e seus principais componentes [7] (Adaptado da fonte).

completa uma volta. Este segundo curso do êmbolo constitui o segundo tempo do ciclo, ou tempo de compressão;

› Quando o êmbolo atinge o PMS, a mistura gasosa que se encontra comprimida no espaço existente entre a face superior do êmbolo e a cabeça do motor, o que se denomina por câ-mara de combustão, é inflamada devido à faísca produzida pela vela e explode. O aumento de pressão, causado pelo movimento de expansão dos gases, empurra o êmbolo até ao PMI, impulsionando assim o veio de manivelas e produzindo a força rotativa necessária ao movi-mento do eixo do motor. Nesta fase, a cambota rodou uma volta e meia. Este terceiro curso do êmbolo é o terceiro tempo do ciclo, também designado por tempo de explosão, tempo motor ou tempo útil, uma vez que é o único em que efectivamente se produz trabalho;

› O cilindro encontra-se agora cheio de gases resultantes da combustão da mistura. Nesta altura, o êmbolo retoma o seu movimento ascendente, impulsionado pelo veio de manive-las, e a válvula de escape abre. Permite-se, assim, a expulsão dos gases para a atmosfera, impelidos pelo êmbolo no seu movimento até ao PMS, e a válvula de escape volta a fechar. A cambota completou duas voltas. Este último curso do êmbolo é o quarto tempo do ciclo, o tempo de exaustão ou de escape.

Após a expulsão dos gases, o motor retorna às condições iniciais, permitindo que o ciclo se repita. A Figura 10 ilustra os quatro tempos descritos.

Figura 10 . Os quatro tempos do Ciclo de Otto [8] (Adaptado da fonte).

A Figura 11 contém os diagramas P,v e T,s do Ciclo de Otto e as suas etapas [2]:› 1 - 2: compressão isentrópica da mistura,

pelo movimento ascendente do pistão;› 2 - 3: adição de calor, a volume constante,

devido à ignição da mistura ar-combustí-vel e consequente explosão, e aumento da pressão;

› 3 - 4: expansão isentrópica causada pelo movimento descendente do pistão;

› 4 - 1: rejeição de calor, a volume constan-te, pela abertura da válvula de escape.

Figura 11 . Diagrama P,v e diagrama T,s do ciclo de

Otto [6].

4.4.2› motor de dois tempos – Ciclo de dieselEste motor foi inicialmente desenvolvi-do pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel, em 1894. A sua característica distintiva é a eliminação da necessidade de um circui-to eléctrico para proceder à ignição. Neste caso, o combustível é queimado por acção do calor libertado, quando a mistura é com-primida a uma taxa bastante elevada [2].

Os motores Diesel utilizam como combustí-vel o gasóleo, o óleo Diesel e o biodiesel [6]. O Ciclo de Diesel contém dois tempos, cada um definido por dois momentos:› Inicia-se com o êmbolo no PMS e a vál-

vula de admissão aberta. O êmbolo, ao

Volante do motor

Cambota

Válvula de escape

Cames de escape

Vela de ignição

Cames de admissão

Válvula de admissão

pistão

biela

Válvula de escape Válvula de admissão

Cilindro

Êmbolo

biela

Cambota

adMissão coMpressão eXplosão escape

T

s

4

3

1

2

p

v

4

3

1

2

0

W q41

q23

Page 49: O Electricista 37

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO

47

o electricista

4.5› comparação das diferentes tecnologias A selecção da tecnologia de Cogeração ou Micro-cogeração a usar, num dado projecto, deve ser sujeita a uma análise cuidada, uma vez que depende de diversos factores.

Cada uma das tecnologias expostas está asso-ciada a vantagens e inconvenientes, impostos pelas suas características próprias, que devem ser tomados em consideração, de modo a que a escolha efectuada responda da melhor forma possível às necessidades da instalação em cau-sa e que maximize as suas potencialidades [1].

Alguns dos factores a considerar na selec-ção da tecnologia a usar, num dado projecto, são [10]:› as necessidades eléctricas e térmicas da

instalação, em situação normal e de pico;› o andamento temporal destas necessi-

dades, bem como o intervalo de tempo máximo tolerado pela instalação, sem que estas sejam satisfeitas;

› a prioridade das necessidades;› o tipo de calor requerido;› a rapidez de resposta exigido;› os tipos de combustível disponíveis, quer

no imediato, quer a longo prazo, e o seu preço actual, bem como a evolução que é esperada neste capítulo;

› a disponibilidade comercial dos diversos equipamentos e a existência de uma boa resposta, em termos de serviços de manu-tenção, assim como os seus tempos de vida;

› as condições físicas da própria instalação, tais como o espaço disponível, condições do solo, entre outras;

› os tempos de montagem das diversas tec-nologias;

› os custos associados a cada uma das pos-síveis escolhas.

A Tabela 1 elenca as principais vantagens e inconvenientes de cada uma das tecnologias de Cogeração.

4.6› Manutenção de sistemas de cogeração No geral, os sistemas de Cogeração possuem custos associados à sua manutenção mais

descer, aspira o ar para o interior do cilindro. Este é o momento de admissão;› O êmbolo atinge o PMI, iniciando-se então a compressão. A diminuição do volume provoca

um aumento substancial da temperatura do ar, dentro do cilindro. Este momento é desig-nado por momento de compressão;

› No movimento de subida do êmbolo, ligeiramente antes do PMS, o combustível começa a ser pulverizado pelo injector, em finas gotículas, misturando-se com o ar quente até se dar a combustão. Esta é controlada pela taxa de injecção de combustível, isto é, pela quantida-de de combustível injectado. A combustão provoca a expansão, que começa após o PMS, e o combustível continua a ser pulverizado até momentos antes do PMI. Este é o momento de expansão;

› Por fim, o êmbolo retorna ao PMS, provocando a expulsão dos gases de combustão do cilindro. Este último momento denomina-se por exaustão ou escape.

O motor fica então em condição de retomar o ciclo [3]. A Figura 12 expõe o modo de funcio-namento descrito anteriormente.

Figura 12 . Os quatro tempos do Ciclo de Otto [8] (Adaptado da fonte).

A Figura 13 ilustra os diagramas P,v e T,s do Ciclo de Diesel, constituído pelas seguintes etapas [2]:› 1 - 2: compressão isentrópica da mistura, devido ao movimento ascendente do pistão;› 2 - 3: adição de calor, a pressão constante, devido à ignição da mistura ar-combustível e

consequente explosão, e aumento da pressão;› 3 - 4: expansão isentrópica causada pelo movimento descendente do pistão;› 4 - 1: rejeição de calor, a volume constante, pela abertura da válvula de escape.

Figura 13 . Diagrama P,v e diagrama T,s do ciclo de Diesel [6].

adMissão coMpressão eXplosão escape

Válvulade escape

Válvula de admissão

Cilindro

Êmbolo

bielaCambota

T

s

4

3

1

2

p

v

4

3

1

2

0

W

q41

q23

q41

q23

v const

p const

s const

s const

Page 50: O Electricista 37

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

48

elevados do que os sistemas convencionais de produção separada de electricidade e calor. Tal sucede devido ao facto destes sistemas possuírem um maior número de peças mó-veis e, como tal, estarem sujeitos a um maior desgaste provocado pelo seu funcionamento.

Ainda assim, os acrescidos custos em ma-nutenção não deverão ser vistos como uma desvantagem da Cogeração. De facto, a experiência aponta para que este acrésci-mo de custos seja compensado pelos pro-veitos resultantes da Poupança de Energia Primária (PEP) e da venda de electricidade à rede [11].

Existem dois tipos de manutenção que estão presentes em qualquer tecnologia de Coge-ração: a periódica e a forçada. A primeira relaciona-se com eventos previstos pelo fa-bricante do equipamento e cuja realização contribui para a longevidade do mesmo, para o seu bom funcionamento e para a diminui-ção de situações de manutenção forçada. Como exemplos, refiram-se as mudanças de óleo, de filtros, de velas de ignição, de líqui-dos de refrigeração e de alguns componentes de desgaste, tais como as pás, no caso das turbinas e micro-turbinas. A segunda ocorre quando existem avarias, tais como a neces-

As soluções mais avançadas de telegestão permitem comunicar, em simultâneo com até cem equipamentos de Cogeração, que pode-rão encontrar-se em diferentes localizações ou estar associados num único sistema [13].

Algumas das acções mais relevantes dos sis-temas de telegestão de instalações de Co-geração são o registo, arquivo e tratamento de dados, as alterações dos parâmetros de funcionamento e a análise histórica de er-ros ocorridos, o que se traduz em inúmeras vantagens do ponto de vista da operação e manutenção destes sistemas. Outra acção extremamente importante, nos casos em que é vendida electricidade à rede, é a gestão automática dessa entrega, de acordo com os períodos em que a remuneração é mais proveitosa [11].

Tipo de tecnologia

Vantagens desvantagens

Turbinas a gás › Elevada fiabilidade;› Baixo nível de emissões poluentes e de

vibrações;› Não necessitam de refrigeração;› Disponibilizam calor a elevadas

temperaturas, normalmente entre 500° C a 600° C;

› Manutenção simples e rápida;› Arranque rápido.

› Rendimento reduzido em funcionamento a carga parcial;

› Operação com gás a alta pressão;› Potência de saída diminui com o aumento

da temperatura ambiente;› Menor eficiência em processos com poucas

necessidades térmicas;› Limitação no tipo de combustível.

Turbinas a vapor de contrapressão

› Rendimento global elevado;› Possibilidade de operação com diversos

tipos de combustível;› Disponibilizam calor a temperaturas muito

elevadas;› Elevada fiabilidade;› Tempo de vida útil elevado;› Vapor a alta pressão.

› Rendimento eléctrico baixo;› Arranque lento.

Motores alternativos ou de combustão interna

› Bom desempenho em funcionamento a carga parcial;

› Rendimento eléctrico elevado;› Arranque rápido;› Operação com gás a baixa pressão;› Disponibilizam dois níveis de temperatura:

gases de escape e arrefecimento do motor.

› Custos de manutenção elevados;› Apenas disponibilizam calor a baixas

temperaturas;› Nível mais elevado de emissões poluentes;› Necessidade de refrigeração;› Provocam ruído de baixa frequência.

sidade de substituir os pistões, num motor, devido a um sobreaquecimento.Por norma, ambos os tipos de manutenção requerem a interrupção da operação do sis-tema e, como tal, devem ser realizadas nos períodos em que causem menor transtorno, quer operacional, tendo em conta a evolu-ção temporal das necessidades energéticas da instalação, quer económico, sob o ponto de vista do preço de venda da electricidade à rede [10].

4.7› aparelhagem de Telegestão em sistemas de cogeraçãoA aparelhagem de telemedida e de telegestão tem assumido um papel cada vez mais rele-vante, no domínio de sistemas de Cogeração.

Estes equipamentos possibilitam uma mo-nitorização constante e remota, via modem, das condições de funcionamento de uma instalação de Cogeração. Actualmente, estes sistemas são extremamente desenvolvidos e possuem interfaces simples, em ambiente Windows, permitindo controlar, à distância, os principais parâmetros de funcionamento do equipamento, por via da análise em tempo real de dados de índole mecânica, térmica e eléctrica [12] [13].

referências

[1] COGEN Portugal. Manual de Apoio ao Cogerador.

Consulta online em http://www.cogenportugal.com/

ficheirosUpload/Manual_de_Apoio_ao_Cogerador.pdf;

[2] Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência

Energética. André Fernando Ribeiro de Sá. Editora

Publindústria;

[3] Motores de Combustão Interna. Jorge Martins. Editora

Publindústria;

[4] NaturalGas.org. Consulta online em http://www.

naturalgas.org;

[5] Austrian Energy Agency. Energytech.at. Consulta

online em http://www.energytech.at/kwk/portrait_

kapitel-2_2.html;

[6] MSPC Informações técnicas. Consulta online em http://

www.mspc.eng.br/ndx_termo0.shtml;

[7] The Fuel and Engine Bible. Consulta online em http://

www.carbibles.com/fuel_engine_bible.html;

[8] Oficina e C.ia. Consulta online em http://

www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.

asp?status=visualizar&cod=4;

[9] Castrol. Consulta online em http://www.castrol.

com/liveassets/bp_internet/castrol/castrol_brazil/

STAGING/local_assets/images/ask_the_expert/curso_

desempenho001_br_375x588.jpg;

[10] Cogeneration – Best Practice Manual. Consulta

online em http://www.energymanagertraining.

com/CodesandManualsCD-5Dec%2006/BEST%20

PRACTICE%20MANUAL-COGENERATION.pdf;

[11] Seminário COGEN Portugal: Micro-cogeração em

Portugal. 10-12-2009. Fundação Dr. António Cupertino

Miranda. Porto;

[12] Turbomar. Consulta online em http://www.turbomar.pt/;

[13] Global Microturbine. Consulta online em http://

www.globalmicroturbine.com/Site/Microturbine/

Microturbine.html.

(continua na próxima edição)

Page 51: O Electricista 37
Page 52: O Electricista 37

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

50Carlos Gaspar

Director Técnico, CMFG – Energia e Ambiente, Lda.

O grau de desenvolvimento tecnológico al-cançado na sociedade industrial atual, tanto nas instalações industriais como nos servi-ços ou no doméstico, não seria possível sem a presença maciça de uma máquina, que com a sua simplicidade e robustez, solucio-nou o problema de gerar movimento e ener-gia mecânica onde é necessário. Falamos do motor elétrico de corrente alternada. A au-sência nesta máquina de elementos subme-tidos a fricção, possibilita o alcance de uma grande duração sem grandes necessidades de manutenção, quando dimensionada e usada adequadamente.

Por outro lado, o consumo de energia elé-trica numa instalação industrial é princi-palmente de energia utilizada como força motriz de indução trifásica. Deste modo, facilmente se percebe que a força motriz existente num processo apresenta elevada representatividade no consumo elétrico da instalação. Assim, a redução do consumo de energia associado à força motriz é, sem dúvida, um dos principais fatores para a efi-ciência energética de uma instalação.

A versatilidade e universalidade do empre-go do motor elétrico de corrente alternada

eficiência energética na indústria*

{6.ª parte - Variação eletrónica de Velocidade}

Do ponto de vista do consumo de eletrici-dade, os motores apresentam-se como as cargas mais importantes usadas em vários setores e com uma vasta gama de aplicação de que são exemplos os ventiladores, com-pressores, bombas, moinhos, elevadores, transportadores, entre outros.

O consumo de energia de um motor elétri-cos é influenciado por diversos fatores, de-signadamente: a eficiência e o controlo da velocidade do motor, a qualidade da rede de alimentação, a presença de harmónicos, o dimensionamento dos sistemas, a rede de distribuição, os sistemas mecânicos de transmissão, as práticas de manutenção e a eficiência do dispositivo utilizador final (ventilador, bomba, entre outros).

Atuando em alguns destes fatores podem inferir-se significativas economias de ener-gia elétrica, sendo portanto desejável a uti-lização de tecnologias mais eficientes, ca-pazes de reduzir o consumo de eletricidade em força motriz. Estas tecnologias incluem os motores de elevado rendimento, os varia-dores eletrónicos de velocidade (VEV´s) e a melhoria dos sistemas mecânicos de trans-missão, entre outros.

Os motores elétricos são equipamentos de aplicação generalizada nos vários setores de atividade, desde a indústria aos serviços. Na sua gran-de maioria, os motores encontram-se sobredimensionados, normalmen-te com factores de carga de cerca de 30%. A aplicação de VEV’s coloca à disposição dos utilizadores um vasto potencial de economia de ener-gia, para além de benefícios técnicos e económicos, nomeadamente o controlo de velocidade e o aumento de vida útil do motor, com conse-quentes reduções de custos energéticos e de manutenção.

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

passa também pelos controladores eletróni-cos de velocidade. A eletrónica de potência, graças ao desenvolvimento de excelentes semicondutores, como o retificador de silí-cio, controlado nas suas diversas variantes e dos transístores bipolares, permitiu o fa-brico de equipamentos muito eficientes de produção de ondas de corrente alterna com frequência e tensão controladas (converso-res de frequência), que aplicadas ao motor, tanto síncrono como assíncrono, fazem dele uma máquina quase tão versátil, para o con-trole de binário e velocidade, como o motor elétrico de corrente contínua. Este teve, em consequência, uma redução drástica no seu emprego devido ao preço mais elevado e necessidade de manutenção devido ao des-gaste do conjunto colector/escovas.

De entre todos os destinos da eletricidade, a sua transformação em energia mecâni-ca é pois um dos dados mais importantes e graças aos conversores de frequência consegue-se que esta energia mecânica se produza com motores elétricos convencio-nais, de uma forma altamente controlada e flexível. Atingem-se, deste modo, as melhores prestações de eficiência, redução da contami-nação ambiental e melhoria da qualidade.

(continuação da edição anterior)

Page 53: O Electricista 37

revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

51

o electricista

dráulicas e embraiagens eletromagnéticas, estão a cair em desuso devido a serem so-luções volumosas, nalguns casos de baixo rendimento (exemplos dos dois últimos ti-pos) e necessitarem de manutenção perió-dica. A única área em que ainda é viável a utilização destas soluções é nas aplicações de pequena potência.

Um outro fator cada vez mais atual e per-tinente, que vem merecendo a atenção dos fabricantes e utilizadores é a premente ne-cessidade de economizar energia.

Variadores eletrónicos de VelocidadeAos variadores de velocidade está destinado um papel extremamente relevante na eco-nomia direta de energia.

A grande maioria dos motores utilizados na indústria são motores de corrente alterna com velocidade aproximadamente constante. Uma grande parte das aplicações em que se utiliza força motriz beneficiaria, em termos de consumo de eletricidade e desempenho global, se a velocidade do motor se ajustas-se às necessidades do processo. Isto é espe-cialmente verdade em novas aplicações que podem tirar partido do controlo preciso de velocidade. Os potenciais benefícios da varia-ção da velocidade incluem uma melhoria da produtividade e qualidade dos produtos, me-nos desgaste nos componentes mecânicos e uma poupança substancial de energia.

Hoje em dia os variadores eletrónicos de ve-locidade (VEV´s) são mais atrativos do ponto de vista económico, de desempenho e fia-bilidade, fornecendo maiores possibilidades de amortização rápida dos respetivos custos e de poupança energética.

A rentabilidade dos variadores depende da potência do motor a controlar e do tipo de aplicação. No entanto, há outros fatores que influenciam a rentabilidade dos variadores, como o número de horas de funcionamento e o regime de carga do motor (quanto mais variável for o regime de carga, maior o po-tencial de poupança).

acionamentos de Velocidade VariáVelA máquina motora por excelência, mundial-mente utilizada, é o motor elétrico de indu-ção, dadas as suas conhecidas características gerais de robustez, construção normalizada, baixo preço e todas as restantes e bem co-nhecidas propriedades que não vamos aqui relembrar, por ser desnecessário. Os proble-mas principais neste tipo de máquinas, que poderão ter maior ou menor relevância de acordo com as aplicações específicas, são os que respeitam as características de arranque e o controlo (regulação) da velocidade.

Embora se possam encontrar algumas solu-ções construtivas que, em relação ao motor mais utilizado (o designado motor de ro-tor em curto-circuito ou gaiola de esquilo) melhorem as características do arranque como motores de dupla ou tripla gaiola, e se possam prever vários sistemas de arranque clássicos como arranque por comutação estrela-triângulo, por autotransformador, por intermédio de resistências rotóricas só-lidas ou líquidas, e outros, ou ainda recorrer à utilização de motores de rotor bobinado, tais sistemas, embora por vezes de custo não muito significativo, têm possibilidades limitadas, não satisfazendo grande parte das aplicações e introduzindo, por outro lado, adicionais e por vezes significativas perdas de energia.

O problema da regulação da velocidade tem sido, por vezes, o de mais difícil solu-ção obrigando, em muitos casos, ao recurso a motores especiais de corrente contínua, de preço superior, conservação mais dis-pendiosa e aplicação mais difícil pelas suas características construtivas (coletores e es-covas), em locais industriais de certo modo poluídos, como acontece em muitas indús-trias químicas, de cimento, de papel, minas, captação de águas, esgotos, e outros. Ou-tros métodos convencionais de controlo de velocidade de um motor, por via da interpo-sição entre este e a carga de diversos tipos de dispositivos, como caixas de velocidade com engrenagens, sistemas de correia com polias de diâmetro variável, embraiagens excêntricas de disco seco, transmissões hi-

caracterização dos VeV´sDevido ao progresso verificado nas últimas décadas nos domínios da microeletrónica e eletrónica de potência, os VEV´s vieram alargar substancialmente a gama de apli-cações em que é vantajosa a variação de velocidade dos motores de corrente alter-na. Além da possibilidade de regulação de velocidade, os VEV´s, também chamados fontes de frequência variável (ou conver-sores de frequência) substituem, com enor-mes vantagens, todos os sistemas até ago-ra utilizados para o arranque dos motores de indução. Normalmente, estes aparelhos convertem a frequência (50 Hz) e a tensão fixa da rede, em valores ajustáveis, apro-priados às características do motor. Como é sabido, neste tipo de motores é a frequência que determina a sua velocidade pela conhe-cida expressão:

Sendo:V a velocidadeF a frequênciaP o número de pares de polos

Este último é um valor constante (de cons-trução), como é sabido. O variador de fre-quência controla a frequência (F) e a tensão aplicadas ao motor, e portanto a velocidade (V) é proporcional ao valor de frequência.

Normalmente, os VEV´s convertem a tensão da rede de 50 Hz numa tensão contínua e em seguida sintetizam uma frequência variável sob controlo externo do utiliza-dor que pode ir de 0 a 150 Hz, consoante o tipo de aplicações. Devido à sua flexibi-lidade, alto rendimento, elevada fiabilidade e custo decrescentes, os VEV´s têm vindo a aumentar significativamente a sua penetra-ção no mercado. Há diversos tipos de con-figurações no circuito eletrónico dos VEV´s, consoante o tipo de motor e a gama de potência. Os tipos mais comuns de VEV´s utilizam inversores na configuração esque-mática na figura que se apresenta na pá- gina seguinte.

Page 54: O Electricista 37

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

52

No andar de entrada a alimentação trifásica é convertida em tensão contínua, seguindo-se um andar de filtragem. No andar de saída um inversor converte a tensão contínua numa tensão trifásica de frequência e amplitude ajustáveis.

A velocidade do motor é proporcional à frequência de saída, de modo que o ajuste de frequên-cia permite controlar a velocidade do motor. Quando se pretende que o binário máximo perma-neça constante quando a velocidade varia, a amplitude da tensão produzida varia linearmente com a frequência (exceto a baixa velocidade, em que a tensão é subida para compensar a queda de tensão resistiva no motor). Estas características permitem não só regular continuamente a velocidade, mas também efetuar arranque suaves. Estes além de diminuírem substancialmente a corrente de arranque, reduzem também o desgaste no equipamento mecânico acionado.

Um aspeto importante que distingue os inversores da rede trifásica consiste na ausência de caminho de retorno para a energia reativa que habitualmente oscila entre a fonte e a car-ga num sistema sinusoidal. Assim, é o próprio inversor que tem que funcionar como fonte reativa para o motor. O esquema utilizado consiste em proporcionar um caminho para a circulação de corrente entre duas fases do motor para que estas possam permutar a energia armazenada entre si em vez de cada uma delas o fazer com a rede.

O rendimento dos VEV´s deve ser entendido como o rendimento global do conjunto inversor+motor, que é o produto dos rendimentos individuais dos dois, sendo o motor afeta-do neste caso pela presença de harmónicos. Na generalidade das situações o valor registado para a velocidade e a carga nominais oscila entre os 80 e 90%, ainda que sejam possíveis rendimentos típicos de VEV´s de 95-98% à plena carga, que decrescem lentamente à medida que a carga se reduz.

As cargas de bombagem, por exemplo, nas quais as necessidades em binário decrescem com a velocidade, fazem baixar bastante o rendimento dos VEV´s. Isto acontece porque em situação

de baixa velocidade e binário reduzido tan-to o motor como o inversor funcionam com rendimentos pequenos. O VEV pode chegar a valores de rendimento da ordem dos 15%, para 20% da velocidade, mas a esta veloci-dade uma bomba não desenvolve mais do que 1% da potência nominal de saída.

Assim, em termos de potência nominal, as perdas estão longe de ser significativas e a importância relativa do baixo rendimento a baixa velocidade é diminuta. Além disso, é preciso lembrar que os métodos alternativos ao VEV são ainda menos eficientes neste re-gime (por exemplo, o motor com rotor bobi-nado e reóstato líquido).

A rentabilidade da utilização de VEV´s no controlo de caudais está sobretudo depen-dente do número de horas de funcionamen-to da instalação, do regime de carga (quan-to menor é a carga, maior é o potencial de conservação) e da potência em jogo. O custo por kW dos VEV´s diminui à medida que a potência aumenta. Este facto deriva de que, se considerarmos dois VEV´s do mesmo tipo, por exemplo um de 25 kW e outro de 50 kW, só os andares de potência são diferentes, sendo os circuitos de controlo semelhantes.

Um exemplo de aplicação destes reguladores de velocidade encontra-se nos ventiladores de fornos, que geralmente estão sobredi-mensionados para ter uma ampla margem de regulação. Mediante a aplicação de va-riadores de frequência aos motores destes ventiladores podem conseguir-se economias de 40-50% de consumo elétrico dos mesmos (em alguns casos podemos chegar a econo-mias de 80%), com períodos de retorno do investimento francamente atrativos.

Um outro exemplo de possibilidade de con-trolo proporcionada por VEV´s encontra-se, como já se referiu, em sistemas de bomba-gem, onde é prática habitual um dimensio-namento que não é o mais adequado. Um sistema que se destina a debitar um certo caudal e a vencer uma determinada altu-ra, é normalmente sobredimensionada em relação a estas duas variáveis, para que a instalação venha a funcionar “do lado da

Inversor CC para CA com frequência e tensão variável

Filtro Rectificador CA para CC

Ligação DC

Motor

Alimentação trifásica

543 f f f f

2 f

1

Velocidade 0 100%

Binário

Page 55: O Electricista 37
Page 56: O Electricista 37

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

54

investimento. Mas é de esperar que este va-lor baixe se os preços da energia aumenta-rem e também prosseguir a tendência para o embaratecimento da tecnologia dos VEVs.

tipos de Variadores eletrónicos de VelocidadeOs principais tipos de VEVs são:› Inversor por fonte de tensão (VSI,

“Voltage Source Inverter”): Este tipo de montagem pode ser encarado como apro-ximação a uma fonte de tensão trifásica, desprezando o efeito dos harmónicos, e a saída respetiva pode ser usada para ali-mentar diretamente o motor sem nenhu-ma forma de controlo em malha fechada. No andar de saída é produzida uma onda quadrática. Este tipo de VEV tem sido pro-gressivamente abandonado devido aos harmónicos gerados e ao baixo fator de potência quando a carga é reduzida;

› Modulação por largura de impulso (PWM, “Pulse Width Modulated VSI”): No andar de saída é sintetizada uma si-nusoide de amplitude e frequência vari-ável através da comutação a frequência elevada de uma tensão contínua, permi-tindo obter uma tensão de amplitude e frequência variável. Tal como na monta-gem VSI, também a PWM pode ser en-carada como aproximação a uma fonte de tensão trifásica, desprezando o efeito dos harmónicos, e a saída respetiva pode ser usada para alimentar diretamente o motor sem nenhuma forma de controlo em malha fechada. A indutância do mo-tor funciona como filtro sendo a corrente praticamente sinusoidal. Devido ao bom fator de potência (em qualquer regime de carga) e ao baixo conteúdo de harmó-nicos, os VEVs com PWM dominam lar-gamente o mercado para aplicações até algumas centenas de kW. Na gama até 1.000 kW, o tipo predominante utiliza a modulação por largura de impulso com saída a transístores/IGBTs;

› Inversor por fonte de corrente (CSI, “Current Source Inverter”): este tipo, juntamente com o VSI e o PWM, consti-tuem um dos três tipos mais comuns de montagem de inversores. A alimentação

segurança” em relação a regimes que vai encontrar na sua vida útil. A altura a vencer pelo caudal bombeado é determinada por excesso porque a parcela devida a eventuais perdas de carga por fricção nas tubagens é obtida com o auxílio de coeficientes já de si tendentes ao sobredimensionamento, sendo no fim atribuída ainda uma percentagem adicional para aumentar a segurança do cálculo. Como resultado desta prática co-mum acontece que tanto o caudal como a altura são sobrestimados no projeto, pelo que a curva real de funcionamento do siste-ma passa a funcionar com alturas menores para o mesmo caudal, e a bomba escolhida só poderá funcionar nas condições de refe-rência desde que haja um processo de intro-dução de perdas por atrito adicionais, o que é normalmente conseguido com válvulas de estrangulamento de caudal.

Dado que a potência mecânica solicitada ao motor é proporcional ao produto da altura pelo caudal a dividir pelo rendimento da bomba, a potência desperdiçada é propor-cional ao produto do caudal de referência pela diferença de alturas (entre aquela a que poderá funcionar com o caudal referi-do, após o estrangulamento, e a altura re-sultante do dimensionamento que terá que vencer) a dividir pelo rendimento da bomba. Há estimativas que situam as perdas devidas ao estrangulamento de caudais de 20% de toda a energia consumida pelos sistemas de bombagem. Donde se infere que sistemas de controlo de caudais de fluidos como o atrás citado são ineficientes, sobretudo quando o sistema é usado bastante abaixo da capaci-dade nominal, ou funciona a cargas bastan-te variáveis em regime de operação contí-nua, pelo que uma alternativa a esta prática pode, pois, ser a regulação de caudal por velocidade regulável da bomba, conduzindo a rendimentos bastante superiores (é típico passar-se de 30% para 70%) e, consequen-temente, a menores consumos de energia.

O tempo de amortização de um VEV aplica-do a uma bomba varia bastante de caso para caso. Um valor entre um e três anos parece razoável tendo em atenção os parâmetros atuais que condicionam a rentabilidade do

trifásica é convertida em corrente contí-nua, sendo depois filtrada numa indutân-cia que fornece uma corrente constante ao inversor. Este, por sua vez, vai gerar uma corrente que aproxima a sinusoide por patamares. Este tipo de VEV é simples e robusto, sendo sobretudo utilizado em motores de indução na gama 150 kW a 750 kW. É apropriado em aplicações em que se pretende recuperação de energia na frenagem do motor. Apresenta, contu-do, um baixo fator de potência quando a carga é reduzida;

› VEVs para motores de indução de ro-tor bobinado: neste tipo de motores, em vez de se controlar a velocidade, através da ligação de uma resistência variável ao rotor (o que conduz a perdas elevadas), é possível utilizar VEVs ligados ao rotor do motor, que devolvem à rede a energia que seria de outro modo dissipada. Podem ser usados VEVs tipo Kramer estático ou Scherbius estático. Estes VEVs apresen-tam a vantagem de só terem que estar dimensionados para a variação de veloci-dade pretendida. Por exemplo, num motor de rotor bobinado de 375 kW, se a veloci-dade variar entre 70% e 100% da veloci-dade nominal, o VEV necessita apenas de ter uma capacidade de 110 kW;

› Inversores com comutação pela carga: em motores síncronos acima de 750 kW é utilizado o VEV com inversor comuta-do pela carga. Esta configuração permite simplificar consideravelmente o andar de saída do VEV, pois a força contra-ele-tromotriz do motor síncrono é utilizada para comutar naturalmente os interrup-tores eletrónicos (tirístores) do inversor. Para motores síncronos de pequena e média potência é possível utilizar VEVs com PWM ou com inversor por fonte de corrente;

› Cicloconversores: em aplicações de gran-de potência (> 750 kW) e baixa gama de velocidades é recomendável o uso de ci-cloconversores. Neste tipo de VEVs os 50 Hz da rede são convertidos diretamente numa frequência variável (tipicamente 0 – 25 Hz), através da comutação sequencial da tensão trifásica por um grande número de interruptores eletrónicos (tirístores). O

Page 57: O Electricista 37

revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

55

o electricista

Portanto, o único método eficaz de pou-pança passa pela variação da velocidade da bomba, ou seja, do respetivo motor de acio-namento, para se obterem as variações dos débitos desejados, com consumo propor-cional da potência. É de salientar que, neste tipo de equipamento, tal como nos venti-ladores, existe uma relação de tipo apro-ximadamente cúbico entre a velocidade de rotação e a potência mecânica absorvida, enquanto que o caudal é aproximadamente proporcional à velocidade de rotação. Don-de se infere que, reduzindo, por exemplo, o caudal em 20%, o consumo de energia elétrica pode ser reduzido a metade. Logo, este é um dos campos de aplicação onde os variadores de velocidade têm atualmente uma função relevante.

O potencial de poupança energética ao di-minuir a velocidade na carga depende pois, das características da mesma. Basicamen-te, as cargas classificam-se em três tipos: binário variável, binário constante e potên-cia constante.

› Binário variável As leis fundamentais que gerem o funcio-namento dos ventiladores e das bombas mostram que estas aplicações têm um grande potencial de economia de energia.

As leis associadas indicam que o binário (ou pressão) varia com o quadrado da veloci-dade e a potência com o cubo da velocida-de, sendo o caudal proporcional à velocida-de. Reduzindo a velocidade da carga, vê-se que, para mudanças relativamente peque-nas de velocidade produz-se uma grande diminuição na potência absorvida.

› Binário constante Para aplicações nas quais se produzem deslocamentos efetivos (compressores de ar, tapetes transportadores, agitadores e bobinadoras), o binário não varia com a velocidade e a potência é diretamente pro-porcional ao trabalho útil realizado. Embo-ra as potenciais poupanças de energia que se consigam reduzindo a velocidade não sejam tão importantes como para as apli-cações que se regem pela lei do quadrado do binário, merece a pena prestar atenção a este tipo de aplicações, já que, reduzindo a metade a velocidade de uma carga do biná-rio constante pode reduzir-se igualmente a metade do consumo de energia.

› potência constante Este tipo de característica da carga dá-se onde a potência não varia com a velocidade e o bi-

cicloconversor permite obter velocidades muito baixas (sem recurso a caixas de velocidade) com binários elevados, sendo recomendável a sua aplicação em fornos de cimento rotativos, moinhos de grandes dimensões e trens de laminagem.

Em resumo, o uso de um ou outro tipo de VEVs dos referidos atrás depende da aplica-ção do motor ou motores. Alguns sistemas são capazes de controlar vários motores, embora com uma curta gama de velocida-des, e outros apenas um motor, mas com uma ampla gama de velocidades.

campos de aplicaçãoAs aplicações com maior potencial para conservação de energia são as bombas, ventiladores e compressores. Estes tipos de cargas, associadas à movimentação de fluidos por ação centrífuga, representam cerca de 60% das aplicações da força mo-triz na indústria, sendo aquela percentagem ainda mais significativa nas indústrias de papel, refinarias e outras indústrias quími-cas. Acontece, geralmente, que as potências fixadas para os motores eléctricos de acio-namento destes equipamentos são normal-mente determinadas em relação aos caudais nominais. Todavia, em grande parte das apli-cações correntes, esses caudais precisam de ser reguláveis ao longo dos processos de uti-lização e, para isso, há que recorrer ao em-prego de dispositivos de estrangulamento – válvulas, dampers e acessórios similares, para obter a variação dos mesmos. Tais dis-positivos cumprem normalmente as funções desejadas, mas em equivalente poupança de energia consumida (face à introdução si-multânea de perdas consideráveis).

Por exemplo, na figura seguinte está re-presentada a variação de potência elétrica necessária para controlar o caudal de uma bomba. Usando uma válvula convencional, verifica-se que reduzindo o caudal, a po-tência absorvida pouco decresce. Se, pelo contrário, a redução do caudal é conse-guida através da redução de velocidade da bomba, então a potência absorvida decres-ce fortemente.

Controlo de Velocidade

Controlo por Válvula

1,2

0,8

0,4

0

0 0,4 0,8 0,6 1,0

P 3

P 2

P 1

P 1

P 2

P 3

:Controlo por válvula

:Controlo de velocidade incluindo perdas no VEV

:Controlo de veloc. sem perdas no VEV – controlo ideal

Caudal relativo

Potência de

entrada relativa

Controlo de Velocidade

Controlo por Válvula

1,2

0,8

0,4

0

0 0,4 0,8 0,6 1,0

P 3

P 2

P 1

P 1

P 2

P 3

:Controlo por válvula

:Controlo de velocidade incluindo perdas no VEV

:Controlo de veloc. sem perdas no VEV – controlo ideal

Caudal relativo

Potência de

entrada relativa

Page 58: O Electricista 37

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

56

nário é inversamente proporcional à velocida-de. As aplicações deste tipo são, por exemplo, máquinas-ferramenta e bobinadoras.

Dos três tipos de carga mencionados, observa-se que as poupanças mais impor-tantes obtêm-se nas cargas de binário qua-drático, onde uma pequena diminuição da velocidade supõe uma grande diminuição na potência absorvida pelo motor (reduzin-do, por exemplo, a velocidade em 20%, o consumo de energia elétrica pode ser redu-zido a metade).

A figura que se segue, representa dois pro-cessos de controlo de caudal num ventila-dor. O ponto de funcionamento do sistema deriva da intersecção da curva característica do ventilador com as “resistências do siste-ma”. Se se pretende diminuir o caudal Q (e aumentar a pressão p), correspondente ao ponto de funcionamento A, fechando par-cialmente uma válvula intercalada no siste-

ma, isso traduz-se num aumento da resis-tência deste, isto é, a aumentar o valor de k na equação p=kQ2 ou a deslocar a parábola no sentido inverso ao dos ponteiros do reló-gio, que faz deslocar o ponto de funciona-mento para B.

Alternativamente, reduzindo a velocidade do motor/ventilador, o ponto de funciona-mento desloca-se para C, produzindo uma redução de caudal semelhante ao obtido no ponto B. Contudo, no primeiro caso, há um desperdício de potência relativamente à re-dução de velocidade, proporcional ao caudal e à diferença de pressão entre os pontos B e C (atendendo a que potência absorvida = pressão x caudal volumétrico).

Os VEVs também podem ser utilizados para economizar energia em aplicações espe-cíficas de processo, para além das corres-pondentes a serviços auxiliares (ventilação, condicionamento de ar, bombagem, entre outros). Um exemplo de uma destas aplica-ções, no âmbito das tecnologias de proces-so, consiste na utilização de variadores de frequência em motores de moinhos descon-tínuos de preparação da pasta, na indústria cerâmica, que permitem o ajuste da veloci-dade de rotação dos moinhos em função da curva de moagem da matéria-prima (isto é, por forma a manter as condições óptimas de moagem ou a optimização da relação gra-nulometrias óptimas = função (velocidade de rotação)).

Para estabelecer as condições óptimas de operação, é necessário determinar as me-lhores velocidades do moinho para cada uma das zonas da curva de cominuição do

material, para as quais a ação de moagem do material moente é máxima, aumentan-do deste modo a eficácia do processo. É intuitivamente claro que, mantendo uma velocidade constante no moinho durante todo o ciclo de moagem (o que normalmen-te acontece nos sistemas convencionais de moinhos não equipados com conversores de frequência), não é possível ajustar a ação de moagem às dimensões que o material assu-me com o decorrer da operação.

Uma ação adequada na regulação da velo-cidade de um moinho, com base num cri-tério de desenvolvimento da ação de moa-gem, na qual predomine numa primeira fase o esmagamento ou a quebra do material a moer de dimensões maiores pela queda do material moente (normalmente, estes moi-nhos são do tipo de bolas, sendo a sílica ou a “alubite” os tipos de materiais mais usuais destas), e numa segunda e última fase pre-domine o atrito (pelo recíproco rolamento das bolas umas sobre as outras) de modo a homogeneizar as dimensões finais, tornará possível aumentar o rendimento do proces-so com economias de energia e do tempo de moagem.

Estes decréscimos nos consumos energéti-cos (elétricos) e no tempo de moagem de-correntes da aplicação de variadores eletró-nicos de velocidade têm sido comprovados por alguns resultados experimentais. Em testes de moagem realizados com veloci-dades variáveis num determinado moinho, por exemplo, os melhores resultados foram obtidos com uma curva, na qual, depois de uma fase inicial de 10 r.p.m. para as primei-ras 500 revoluções do moinho, a moagem foi conduzida a 15 r.p.m. durante 5.000 re-voluções e, posteriormente, a 11 r.p.m. até à obtenção das dimensões adequadas.

Este procedimento encontra-se visualizado na figura seguinte, para o caso da moagem de material para obtenção de uma pasta utili-zada no fabrico de pavimento em grés branco por monocozedura (Características principais do moinho: 38.000 l de capacidade; Material moente – sílica; Revestimento interno – bor-racha; Potência do motor – 110 kW; N.º total

MOTORES CATERPILLAR E MakDE ÚLTIMA GERAÇÃO

800 206 [email protected]

A solução mais fiável e avançada para cada

necessidade específica.Com uma ampla rede de

cobertura e assistência a nível nacional.

POTÊNCIASEMLIMITES

CATERPILLAR, A SuA MELhOR ESCOLhA.

Page 59: O Electricista 37

revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

57

o electricista

de revoluções – 8.000; Velocidade usual (an-tes da aplicação do VEV) – 13,8 r.p.m.; Tempo de moagem – 9,67 h (9h40 min); Fracção re-sidual do peneiro a 45 µm (ASTM325 mesh) – 9%; Produção – 26.500 kg de pasta com um teor médio de água de 32%).

Os dados da figura anterior ilustram o com-portamento da fracção residual num pe-neiro de 325 mesh da pasta produzida no moinho, sob diferentes condições de velo-

cidade (após a instalação de um VEV) na sua operação, em função do número de revoluções completas por forma a serem avaliadas as melhores condições operatórias.

Constata-se que o teste que conduziu aos melhores resultados está representado pela curva 3, em que a fracção residual de referência, obtida por peneiração, foi atingida com 6.750 revoluções em vez das 8.000 iniciais (quando o moinho ainda não tinha aplicado o VEV). Na figura seguinte, está representado o comportamento da fracção residual obtida por peneira-ção em função da energia consumida pelo moinho.

PUB

MOTORES CATERPILLAR E MakDE ÚLTIMA GERAÇÃO

800 206 [email protected]

A solução mais fiável e avançada para cada

necessidade específica.Com uma ampla rede de

cobertura e assistência a nível nacional.

POTÊNCIASEMLIMITES

CATERPILLAR, A SuA MELhOR ESCOLhA.

Page 60: O Electricista 37

revista técnico-profissionalEFICIÊNCIA ENERGÉTICA o electricista

58

A correspondência entre este último gráfi-co e o precedente é agora clara. Atingindo a fração residual de peneiração com menos revoluções, significa melhor utilização da energia consumida, e daí as economias de energia resultantes.

Estes testes revelaram que as melhores con-dições de moagem originaram uma redução de 13,6% no tempo de moagem (equivalen-te a 1h 20min) e uma redução de 8,9% no consumo de energia (equivalente a 60 kWh) em comparação com as condições de refe-rência. Contudo, de acordo com resultados já verificados noutros países (sobretudo em Espanha e Itália, os dois principais pro-dutores da União Europeia de pavimento e revestimento cerâmicos) são possíveis reduções superiores, quer do consumo de energia elétrica, quer do tempo de moagem, sendo típicos valores da ordem de 10 a 25%, dependendo principalmente das matérias-primas a moer e da relação entre a carga de material e a carga de moente, além de que é possível melhorar a qualidade do produ-to final, tudo isto com a vantagem de uma maior flexibilidade no processamento de di-ferentes materiais.

Existem basicamente três vantagens funda-mentais que podem ser obtidas com a apli-cação de um variador eletrónico de veloci-dade a um moinho de bolas descontínuo de preparação de pasta:› Arranque gradual do moinho que torna

possível a eliminação de picos de corrente;› O motor pode ser conectado a uma trans-

do tempo de moagem pode tornar possível o uso de material moente de baixa densida-de (sílica em vez de “alubite”), mantendo-se a produtividade da operação de moagem a níveis aceitáveis e com economias conside-ráveis nos custos desses materiais, o que, por outro lado, aumenta a competitividade do produto. Noutros casos, uma menor gra-nulometria do material também é possível, o que pode conduzir a melhorias na qualidade do produto final, como já foi referido, sem que isso implique aumentos do tempo de moagem, do consumo energético do moi-nho e dos custos de produção.

É de salientar que, as aplicações de VEVs não se esgotam nos exemplos a que se fez re-ferência, quer em termos de equipamentos, quer em termos de tipos de indústrias.

principais BenefíciosAs vantagens proporcionadas pela aplicação dos VEVs a motores elétricos na indústria, em geral, podem resumir-se a: › economias de energia até 50% ou mais,

com um valor médio de 20 – 30%;› redução das pontas de potência, propor-

cionada pelos arranques suaves que per-mitem efetuar;

› prolongamento da duração do motor;› melhoria do fator de potência, com refle-

xo no da instalação e consequente redu-ção da energia reativa e, eventualmente, da correspondente parcela da factura energética;

› aumento da produtividade;› capacidade de “by-pass” perante falhas

do variador;› amplas gamas de velocidade, binário e

potência;› melhoria do processo de controlo e por-

tanto da qualidade do produto;› diminuição da quantidade das partes me-

cânicas – os VEVs possuem normalmente diversos tipos de proteções para o motor (contra curto-circuitos, sobreintensida-des, falta de fase, entre outros) que dei-xam assim de ser adquiridas isoladamente, e oferecem uma enorme flexibilidade de colocação (contrariamente aos processos convencionais de regulação de velocida-

missão via junta rígida em vez de junta viscosa, permitindo durante todo o ciclo de moagem a redução de fricção;

› A ação de moagem pode ser ajustada adequando-se às dimensões que o ma-terial assume com o avanço do processo, obtendo-se uma optimização do ciclo de moagem.

Na prática, os benefícios obtidos resultam es-sencialmente em vantagens adicionais no que respeita a ganhos energéticos e de operação do equipamento entre as quais se destacam:› Menor consumo de energia elétrica;› Menor tempo de moagem;› Aumento da produtividade;› Possibilidade de utilização da energia elé-

trica durante períodos de tempo econo-micamente favoráveis e/ou maior dispo-nibilidade daquela forma de energia para outras utilizações;

› Melhoria na correção do fator de potência do motor do moinho;

› Maior simplicidade do equipamento e da maquinaria;

› Menor desgaste das partes de transmis-são mecânica.

O custo médio destes sistemas de contro-le de velocidade de moagem em moinhos de bolas depende da potência instalada e da capacidade do moinho, sendo aqueles normalmente viáveis apenas para moinhos de capacidade superior a 35.000 litros. De salientar que esta medida também pode implicar uma redução dos custos de funcio-namento, já que em alguns casos, a redução

Page 61: O Electricista 37

revista técnico-profissional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

59

o electricista

CaSo PrátICo

o método de cálculo das economias de energia difere de aplicação para

aplicação, já que, e tal como foi referido anteriormente, o potencial de

economia de energia depende das características da carga ao reduzir-lhe a

velocidade, sendo as cargas de binário variável as que apresentam maiores

economias, como por exemplo, as bombas e os ventiladores.

as leis fundamentais que gerem o funcionamento deste tipo de cargas

(bombas e ventiladores) indicam que o binário (ou pressão) varia com o

quadrado da velocidade e a potência com o cubo da velocidade, sendo o

caudal proporcional à velocidade. reduzindo a velocidade da carga, vê-

se que, para mudanças relativamente pequenas de velocidade produz-se

uma grande diminuição na potência absorvida.

assim, para calcular a economia de energia, teremos de calcular o con-

sumo atual e estimar o consumo futuro, para o mesmo período temporal.

a economia de energia é dada pela diferença entre o consumo atual e o

consumo futuro.

de, que implicam a interposição do varia-dor de velocidade entre o motor e a carga) e são mais compactos, o que faz com que a sua aplicação no melhoramento do ren-dimento de processos já existentes não ofereça problemas de implantação – po-dem ser facilmente integrados em siste-mas automáticos de gestão de produção, porquanto vêm preparados com diversos tipos de entradas (0-1 V, 0-5 V, 4-20 mA) que permitem o seu controlo por compu-tador externo responsável pela condução do processo industrial.

Não obstante todas as vantagens apontadas, a aplicação de VEVs também pode dar lugar a alguns efeitos indesejáveis, nomeadamen-te poluição harmónica que tende a aumen-tar as perdas nos motores. No caso de moto-res alimentados a partir de VEVs, os regimes de baixa velocidade são caracterizados por quebra na ventilação, a par da circulação de correntes harmónicas, típicas do funciona-

mento dos VEVs. Esta situação provoca uma elevação da temperatura de funcionamento dos motores, quando o regime de velocidade baixa se prolonga. Esta produção indesejá-vel de harmónicos (tanto para o motor como para a rede) pode, pois, refletir-se num baixo factor de potência e em interferências ele-tromagnéticas. A mitigação destes efeitos pode implicar investimentos adicionais que devem ser considerados na avaliação eco-nómica do investimento.

Uma avaliação económica do investimento em VEVs requer normalmente os seguintes passos:› Determinação do diagrama de carga do

equipamento em cujo motor elétrico se pretende aplicar o VEV. Este passo obriga a uma mediação do respectivo caudal ao longo do tempo;

› Com base na potência instalada e no diagrama de carga é possível determi-nar, para cada regime de carga, qual a

potência economizada, relativamente ao dispositivo regulador de caudal atual. A quantidade de energia elétrica economi-zada por ano resulta da soma da ener-gia poupada (potência poupada vezes o número de horas de funcionamento) em cada regime de carga. Se o regime de carga se reduz a um pequeno número de caudais (4 ou menos) poderá ser vantajoso considerar um motor com vá-rias velocidades;

› Determinação do custo total do VEV, in-cluindo instalação e eventuais medidas requeridas para supressão de harmóni-cos e interferências. Em aplicações novas pode descontar-se o custo do arrancador e das proteções do motor implementados pelo VEV;

› O período de recuperação do investimen-to é calculado a partir da divisão do valor do investimento obtido do 3.º passo pelo valor da economia de energia estimada no 2.º passo.

Potência do motor do ventilador 30 kW

Potência média tomada 18.41 kW

Funcionamento anual 4496 horas/ano

Preço do kwh 0.0770 €/kWh

Consumo anual 82 751.83 kWh/ano

Custo anual 6 371.54 €/ano

› futuro

%f h/ano Efut (kWh/ano)

0.0% 0.0 0.0

10.0% 0.0 0.0

20.0% 0.0 0.0

30.0% 0.0 0.0

40.0% 449.6 1 438.7

50.0% 899.2 5 187.7

60.0% 1213.9 11 237.4

70.0% 809.3 11 103.3

80.0% 629.4 12 085.2

90.0% 494.6 12 724.7

100.0% 0.0 0.0

total 4 496.0 53 777.15

Consumo energético com VEV 53 777.15 kWh / ano

Custo energético com VEV 4 140.61 € / ano

Economia anual em kWh 28 974.68 kWh / ano

Economia anual em Euros 2 230.93 € / ano

Economia anual em % 35.01%

taBela resumo Sem VEV Com VEV

CoNSUMo DE ENErGIa (KWH/aNo) 82 751.83 53 777.15

CUSto DE ENErGIa (€/aNo) 6 371.54 4 140.61

ECoNoMIa aNUal (€/aNo) 2 230.93

INVEStIMENto (€)VeV 3 905.00

total (VeV + inst.) 5 405.00

P.r.I (aNoS)VeV 1.75

total 2,42

› atual

(continua na próxima edição)

Page 62: O Electricista 37

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

60

electrotecnia básicaINSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BAIXA TENSÃO

7› Métodos de referênciaQuando se pretende escolher a secção de um condutor para alimentar um dado cir-cuito eléctrico ou um dado receptor, ha-bitualmente consultamos uma tabela que, para certas condições de funcionamento (temperatura, humidade, tipo de canaliza-ção, existência ou não de outros condutores ou cabos nas proximidades, entre outras), nos indica qual a intensidade máxima ad-missível I

z para as diferentes secções nor-malizadas dos condutores. Assim, a secção S1 suportará uma corrente permanente de valor máximo Iz1, a secção S2 suportará uma corrente permanente de valor máximo Iz2 e assim sucessivamente. Escolhe-se, eviden-temente, a secção que tiver uma intensi-dade admissível iz maior do que a intensi-dade de serviço iB (intensidade absorvida pelo receptor ou a intensidade que percorre o condutor): iz > iB.

Visto que existe uma enorme variedade de situações diferentes (categorias, naturezas e classes das Influências Externas, isolamen-tos diferentes dos condutores e cabos, nú-mero de condutores por circuito, diferente, entre outras), o que originaria um número elevadíssimo de tabelas, houve necessidade de encontrar um método que simplificasse este trabalho de consulta de tabelas e redu-zisse o seu número. Esse método foi desig-nado por Método de referência.

Como é que se utiliza o Método de Referência?Da seguinte forma. Primeiro que tudo, as di-ferentes canalizações são classificadas nas

RTIEBT (Parte 5, Secção 52), com a indicação do Método de Referência a utilizar canalização a canalização. Os Métodos de Referência definidos são: A, B, B2, C, D, E, F, G. Obtida a refe-rência do método a utilizar, vamos consultar um outro Quadro, entre vários Quadros (Anexo III, Parte 5 das RTIEBT), referente ao condutor ou cabo, número de condutores carregados e isolamento respectivo, que vamos utilizar e que tenha o Método de Referência previamente encontrado. Esse Quadro irá indicar-nos o valor da intensidade admissível I

z, para a nossa secção, bem como para as características gerais indicadas.

notas: 1. o condutor de protecção não conta como condutor carregado. 2. no caso de cabos trifási-

cos, o condutor neutro também geralmente não conta como condutor carregado.

No Quadro 9 apresentamos apenas quatro canalizações eléctricas, com a indicação dos res-pectivos Métodos de Referência, retirada das RTIEBT. No Quadro 10 temos uma Tabela de valores de Iz, para os Métodos de Referência A, B e C, para dois condutores carregados, em cobre e isolados a PVC.

José V. C. MatiasLicenciado em Engenharia Electrotécnica (IST)

Professor do Ensino Secundário Técnico

Neste artigo vamos abordar os Métodos de Referência, importantes para a determinação da intensidade máxima admissível para cada ca-nalização. Abordamos também sucintamente a constituição de uma Instalação Colectiva e iniciamos o tema Instalações de Utilizador.

(continuação da edição anterior)

exemplo descriçãon.º ref.ª

do modo de instalação

Método de referência

1 2 3 4

Condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebidas em elementos da construção,

termicamente isolantes

1 A

Cabos multicondutores em condutas circulares (tubos) embebidas em elementos da construção,

termicamente isolantes

2 A2

Condutores isolados em condutas circulares (tubos) montadas à vista

3 B

Cabos mono ou multicondutores (com ou sem armadura) fixados

às paredes11 C

Quadro 9 . Exemplos de modos de instalação das canalizações.

Page 63: O Electricista 37

revista técnico-profissional ElEctROtEcniA BásicA

61

o electricista

resolução:

a) O número de condutores carregados é 2, pois o condutor de protecção não é contabilizado como condutor carregado;

b) Por consulta do Quadro 9, verificamos que a nossa canalização tem como re-ferência do modo de instalação o N.º 1 e corresponde ao Método de referên-cia a;

c) Consultando o Quadro 10 (2 conduto-res carregados, em cobre, θcondutor = 70º C, θambiente = 30º C), para o Método de Referência A, para a secção S = 10 mm2, obtemos uma intensidade admissível de 46 a, por condutor.

Em muitas circunstâncias é necessário ainda aplicar factores de correcção ao valor de I

z calculado, de forma a ter em conta outros parâmetros, nomeadamente: temperatura ambiente diferente de 30º C e agrupamen-to de condutores ou cabos. Nesses casos, há que consultar os Quadros existentes no Anexo III da Parte 5 das RTIEBT e multiplicar o(s) factore(s) obtido(s) pela intensidade Iz obtida anteriormente.

A título exemplificativo, indicamos no Qua-dro 11 (página seguinte) alguns factores de correcção relativamente à temperatura ambiente. Assim, por exemplo, se a tem-peratura ambiente fosse de 40º c, em vez dos 30º C indicados, então o factor de correcção seria de 0,87 para condutores com isolamento em PVC e de 0,91 para con-dutores com isolamento de Polietileno ou Etileno-Propileno. Considerando o exemplo anterior, teríamos que multiplicar o valor de Iz encontrado por 0,87 pois os condutores

da Entrada têm isolamento em PVC. Obte-ríamos então:

Iz’ = Iz × γ = 46 × 0,87 = 40 A

Para outras canalizações e outros Métodos de Referência há que consultar os Quadros respectivos indicados nas RTIEBT.

Condutores isolados a policloreto de vinilo (PVc), para:› dois condutores carregados;

› cobre ou alumínio;› temperatura da alma condutora: 70° C;

› temperatura ambiente: 30° C.

secção nominaldos condutores

(mm2)

Método de referência

A B C(*)

Condutores de cobre

1,5 14,5 17,5 19,5

2,5 19,5 24 27

4 26 32 36

6 34 41 46

10 46 57 63

16 61 76 85

25 80 101 112

35 99 125 138

50 119 151 168

70 151 192 213

95 182 232 258

Condutores de alumínio

2,5 15,0 18,5 21

4 20 25 26

6 26 32 36

10 36 44 49

16 48 60 66

25 63 79 83

35 77 97 103

50 93 118 125

70 118 150 160

95 142 181 195

(*) - Para S * 16 mm2, admitiu-se que os condutores eram de secção circular e para S * 16 mm2, de secção sectorial (aplicável também a condutores de secção circular).

Quadro 10 . Correntes admissíveis, em amperes, para os métodos de referência A, B e C.

exemplo de aplicação Suponhamos que uma dada Entrada Monofásica é constituída por:› 3 condutores de cobre, de secção igual a 10 mm2, isolados a PVC, em condutas circulares

(tubos), embebidas nos elementos da construção;› Temperatura da alma condutora de 70º C;› Temperatura ambiente de 30º C.

a) Indique o número de condutores carregados;b) Indique o método de referência a utilizar;c) Indique o valor da intensidade máxima admissível.

Page 64: O Electricista 37

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

62

8› instalação colectiVa e entradasA Rede de Distribuição Em Baixa Tensão é constituída pelos PT’s (Postos de Transformação) e pelos cabos que transportam a energia até às portinholas de cada edifício. A partir das porti-nholas iniciam-se as instalações eléctricas particulares, constituídas por três fases, neutro e condutor de protecção que irão alimentar o Quadro de Colunas (Q.C.) do edifício.

O Quadro de colunas, constituído por três tipos de Caixas – Caixa de Corte Geral, Caixas de Barramentos e Caixas de Protecção de Saídas - irão alimentar, simultaneamente, a Coluna ou Colunas do edifício, bem como o Quadro de Serviços Comuns (Q.S.C.).

O Quadro de serviços comuns alimenta as zonas comuns do edifício (elevadores, bomba-gem de água, iluminação e tomadas do hall e escadas, garagem, e outros).

A coluna ou colunas irão distribuir a alimentação por cada Instalação de Utilização do edifício. A Coluna é obrigatoriamente trifásica (três fases, neutro e condutor de protecção). Em cada andar existem Caixas de Coluna (C.C.), de onde vão derivar as Entradas para cada Instalação de Utilização. Estas Entradas podem ser monofásicas ou trifásicas, consoante a potência instalada e/ou a existência, ou não, de receptores trifásicos.

Temperaturaambiente

(ºC)

Isolamento

PVC XLPE/EPRMineral (*)

(a) (b)

10 1,22 1,15 1,26 1,14

15 1,17 1,12 1,20 1,11

20 1,12 1,08 1,14 1,07

25 1,06 1,04 1,07 1,04

30 1,00 1,00 1,00 1,00

35 0,94 0,96 0,93 0,96

40 0,87 0,91 0,85 0,92

45 0,79 0,87 0,76 0,88

50 0,71 0,82 0,67 0,84

55 0,61 0,76 0,57 0,80

60 0,50 0,71 0,45 0,75

65 - 0,65 - 0,70

70 - 0,58 - 0,65

75 - 0,50 - 0,60

80 - 0,41 - 0,54

85 - - - 0,47

90 - - - 0,40

95 - - - 0,32

(*) Para temperaturas ambientes superiores, consultar os fabricantes.(a) - Cabos com bainha em PVC ou cabos nus e acessíveis (70 *C).

(b) - Cabos nus e inacessíveis (105 *C).

Quadro 11 . Factores de correcção (γ) em função das temperaturas ambientes para canalizações instaladas

ao ar.

O dimensionamento e a montagem das Co-lunas devem obedecer a algumas regras re-gulamentares, nomeadamente:› As colunas devem ser trifásicas (três fases

+ neutro + condutor de protecção);› A secção nominal das colunas deve ser

determinada em função da potência a fornecer às instalações eléctricas (de utilização) por elas alimentadas e fun-ção dos respectivos factores de simul-taneidade, tendo em atenção as quedas de tensão, as intensidades de corrente máximas admissíveis na canalização e a selectividade das protecções;

› Os condutores das colunas devem ter, contudo, secção ≥ 10 mm2. Recordamos que as secções da fase, neutro e condu-tor de protecção são iguais entre si até 16 mm2, inclusive;

› A secção nominal das colunas deve ser, pelo menos, igual à das entradas que de-las derivam;

› As colunas devem ter, em regra, o mesmo número de condutores e a mesma secção nominal ao longo de todo o seu percurso;

› Os condutores das colunas, por regra, não podem ser seccionados (cortados), deven-do ser retirado o seu isolamento, nas cai-xas de coluna, para efectuar as derivações. Há, no entanto, excepções a esta regra do seccionamento (consultar as RTIEBT);

› A queda de tensão máxima permitida nas Colunas é de 1% (sendo de 0,5% para as Entradas que dela derivam).

nota: nos edifícios alimentados a partir de uma

rede de distribuição (pública) de energia eléc-

trica, a alimentação dos respectivos quadros de

coluna pode ser feita:

› directamente a partir de um posto de trans-

formação (do distribuidor);

› directamente a partir de uma “caixa de distri-

buição” ou de um “armário de distribuição”;

› a partir de uma portinhola.

O dimensionamento e a montagem das entradas também devem obedecer a algumas regras regulamentares, nomeadamente:› As Entradas podem ser monofásicas ou

trifásicas;› A secção mínima dos condutores da En-

trada é de 6 mm2;

Page 65: O Electricista 37

revista técnico-profissional ElEctROtEcniA BásicA

63

o electricista

› O diâmetro mínimo dos tubos da Entrada é de 32 mm;

› A queda de tensão máxima permitida nas Entradas é de 0,5% (sendo de 1% para a Coluna respectiva);

› No caso da Coluna e a Entrada serem uma só canalização (Entrada), a queda de ten-são admissível na Entrada será de 1% + 0,5% = 1,5%.

9› instalações de UtilizaçãoA entrada é uma canalização eléctrica, monofásica ou trifásica, em tubo, que vai ligar, geralmente, uma Caixa de Coluna ao Quadro de Entrada de uma Instalação de Utilização. Na verdade, a Entrada pode, em algumas circunstâncias, ligar o Quadro de Colunas directamente ao quadro de Entrada da Instalação de Utilização, como é o caso do Quadro de Serviços Comuns e acontece também quando os contadores de energia das I.U. estão todos concentrados junto ao Quadro de Colunas.

O Quadro de entrada (Q.e.) é constituído por:

1) Disjuntores magnetotérmicos de protec-ção contra sobrecargas e curtos-circui-tos, um por cada circuito instalado;

2) Aparelho diferencial (disjuntor ou in-terruptor) de protecção contra choques eléctricos;

3) Interruptor de corte – liga e desliga toda a Instalação de Utilização;

4) Dispositivo Controlador de Potência (DCP) – limita a potência fornecida pelo distribuidor.

A Instalação de Utilização (I.U.) começa no Quadro de Entrada.

De acordo com as RTIEBT, cada circuito da I.U. deve ser protegido individualmen-te contra sobrecargas e curtos-circuitos, por aparelhos de protecção adequados. No caso das habitações, esse aparelho tem de ser o disjuntor magnetotérmico. No caso de ambientes industriais, podem ser utilizadas outras soluções, como por exemplo a com-binação disjuntor + fusível, discontactor + fusível, entre outros (Figura 13).

Figura 12 . Exemplo de uma instalação colectiva num edifício de habitação multifamiliar com 2 colunas (vide

RTIEBT).

Figura 13 . Quadro de Entrada de uma I.U. doméstica.

IlumInaçãotomadasusos geraIs

mÁQuInasde laVar

fog

ão

e

lÉC

trIC

o

aQ

ue

CIm

en

to

elÉ

Ctr

ICo

16 a 20 a 16 a 16 a 16 a 16 a 10 a 10 a

40 a500 ma

Page 66: O Electricista 37

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de electRicidAde o electricista

aproximação, a condução iniciar-se-á quando a tensão de entrada for superior a VC + 0,7 V.

Concretizando de uma forma esquemática: 1. Quando VS < VC o díodo não conduz e temos VOUT = VS

2. Quando VS > VC o díodo conduz e temos VOUT = VC

Apresenta-se na Figura 22 a onda de saída ideal. Utilizando a segun-da aproximação o díodo só inicia a condução quando a tensão no ânodo atingir VC + 0,7 V.

Circuito Limitador NegativoEste circuito utiliza a polaridade de uma tensão externa para variar o nível de referência de um circuito limitador negativo. Note-se que o díodo e a fonte de tensão externa têm de ser invertidos. Desta forma o díodo terá um nível de referência de – VC idealmente ou,

ficha prática n.º 27{INtrodução à ELECtróNICa}

Após análise nos números anteriores das características e princípio de funcionamento dos díodos de junção, nesta edição iremos abor-dar circuitos de aplicações com estes componentes electrónicos.

4› aPLICação doS dÍodoS dE JuNção - CIrCuItoS LIMItadorES - CIrCuItoS LIMItadorES PoLarIZadoSO nível de referência (nível de limitação) de um limitador positivo é idealmente zero, ou igual a 0,7 V na segunda aproximação. O que se pode fazer para variar este nível de referência? A solução está na aplicação de uma polaridade ou seja, aplicar uma tensão externa para variar o nível de referência do circuito. Analisemos os circuitos seguintes para uma melhor percepção deste conceito:

Circuito Limitador PositivoO circuito da figura que se segue utiliza a polaridade de uma tensão externa para variar o nível de referência de um circuito limitador positivo. A inserção de uma tensão contínua em série com o díodo varia o nível de limitação. De salientar que, a tensão externa deverá ser menor que o pico máximo da tensão alternada.

Se o díodo for ideal, este conduz logo que a tensão de entrada - VS

- seja maior que a tensão contínua - VC. Considerando a segunda

Manuel Teixeira e Paulo PeixotoATEC

64

Figura 21 . Circuito limitador polarizado e respectiva onda de entrada.

Figura 22 . Circuito limitador polarizado positivo e respectiva onda de entrada e de saída.

Figura 23 . Circuito limitador polarizado negativo e respectiva onda de entrada e de saída.

Page 67: O Electricista 37

revista técnico-profissional Práticas de electricidade

65

o electricista

pela segunda aproximação – VC – 0,7 V.

Esquematicamente teremos:1. Quando VS < VC o díodo conduz e temos VOUT = - VC

2. Quando VS > -VC o díodo não conduz e temos VOUT = VS

Apresenta-se na Figura 23 o gráfico da onda de saída ideal. Utili-zando a segunda aproximação o díodo só se encontra directamente polarizado quando a tensão no ânodo atingir - VC - 0,7 V.

Circuito Limitador com passagem de picos positivosPor vezes há necessidade de manter um circuito acima de um deter-minado nível de referência, para tal utiliza-se o circuito representado na Figura 24.

Pela analise do circuito verificamos (considerando o díodo ideal):1. Quando V

S < VC o díodo conduz e temos VOUT = VC

2. Quando VS > VC o díodo não conduz e temos VOUT = VS

Considerando a segunda aproximação quando o díodo está directa-mente polarizado, a tensão de saída - VOUT - será VC – 0,7 V. A onda de saída ideal terá o aspecto apresentado na Figura 25.

Circuito Limitador com passagem de picos negativosSe pelo contrário há necessidade de manter um circuito abaixo de um determinado nível de referência, invertemos o díodo bem como a polaridade da fonte de tensão externa (Figura 26).

A análise é semelhante às anteriores, considerando nesta primeira análise o díodo como sendo ideal virá:1. Quando V

S < VC o díodo não conduz e temos VOUT = VS

2. Quando VS > VC o díodo conduz e temos VOUT = - VC

Considerando a segunda aproximação quando o díodo está direc-tamente polarizado, a tensão de saída - VOUT - será – VC + 0,7 V. Graficamente a onda de saída considerando o díodo como sendo ideal será a apresentada na Figura 27.

Circuito Limitador CombinadoSe utilizarmos simultaneamente o limitador polarizado positivo e o circuito limitador polarizado negativo, obtemos um limitador com-binado. Este circuito elimina os valores de pico positivo e os valores de pico negativo da onda de entrada ou seja, por outras palavras o díodo D

1 limita as partes positivas acima do nível de pola-ridade positivo e o díodo D2 limita as partes negativas abaixo do nível

Figura 24 . Circuito limitador com passagem de picos positivos.

Figura 25 . Onda de entrada e saída de um circuito limitador com passagem de picos positivos.

Figura 26 . Circuito limitador com passagem de picos negativos.

Figura 27 . Onda de entrada e saída de um circuito limitador com passagem de picos negativos.

Page 68: O Electricista 37

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO - PRáticAs de electRicidAde o electricista

66

de polaridade negativa. Quando a tensão de entrada - VS - for muito elevada em relação aos níveis de referência ou polaridade, o sinal de saída é uma onda quadrada.

A análise do circuito é realizada de forma individual, ou seja ana-lisamos um díodo de cada vez, juntando-se seguidamente as duas condições. Assim, e considerando os díodos ideais, teremos:1. Quando V

S < VC1 o díodo 1 não conduz e temos VOUT = VS

2. Quando VS > VC1 o díodo 1 conduz e temos VOUT = VC

solução do teste anterior1. Cálculo da tensão na resistência de carga considerando a segunda aproximação onde a tensão de arranque do díodo é de 0,7 V:

Cálculo da corrente que percorre o circuito que será constante uma vez que estamos perante um circuito série:

Cálculo na potência de dissipação do díodo:

2. A corrente eléctrica no circuito será constante pois trata-se de um circuito série. Assim iremos calcular o seu valor com recursos à utili-zação da lei de Ohm:

3. A corrente que atravessa o segundo díodo é de 500 mA que será a mesma que atravessa o primeiro, pois os componentes encontram-se ligados em série.

Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)

www.datasheetcatalog.com

Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)

www.datasheetcatalog.com

Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)

www.datasheetcatalog.com

Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)

www.datasheetcatalog.com

Bibliografia do artigo› Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill

(Sexta edição)Página Electrónica Pesquisada› www.datasheetcatalog.com

3. Quando VS < VC2 o díodo 2 conduz e temos VOUT = - VC

4. Quando VS > VC2 o díodo 2 não conduz e temos VOUT = VS

Se considerarmos a segunda aproximação quando o díodo D1 está directamente polarizado, a tensão de saída – VOUT – será VC + 0,7 V. Relativamente ao díodo D2 a tensão de saída será – VC - 0,7 V.

Reunindo as condições obtidas, construímos o gráfico seguinte, con-siderando os díodos ideais.

Figura 28 . Circuito limitador combinado.

Figura 29 . Onda de entrada e de saída de um circuito limitador combinado.

teste de conhecimentos n.º 4 1. O díodo 1N4007(1) é um semicondutor de silício utilizado nas fontes de alimentação na etapa de rectificação. Num determinado projecto teve a necessidade de utilizar um díodo deste tipo para a reparação de um equipamento sendo necessário para tal identificar qual a corrente máxima directa que este suportaria. Com base no data sheet do díodo em questão seleccione, justificando qual a máxima corrente directa que o semicondutor pode suportar em condições de funcionamento normal (temperatura ambiente).

2. Classifique em Verdadeiro e Falso as seguintes proposições:

Quando um díodo ideal está polarizado directamente:a) bloqueia a corrente;b) conduz corrente;c) equivale a um interruptor aberto;d) apresenta alta resistência;e) equivale a um interruptor fechado.

230yaM6991

noitacfiiceps tcudorPsrotcudnocimeS spilihP

9185N1 ;8185N1 ;7185N1sedoid reirrab ykttohcS

FEATURES

• Low switching losses• Fast recovery time• Guard ring protected• Hermetically sealed leaded glass

package.

APPLICATIONS

• Low power, switched-mode powersupplies

• Rectifying• Polarity protection.

DESCRIPTION

The 1N5817 to 1N5819 types are Schottky barrier diodes fabricated in planartechnology, and encapsulated in SOD81 hermetically sealed glass packagesincorporating ImplotecTM(1) technology.

(1) Implotec is a trademark of Philips.

Simplified outline (SOD81) and symbol.

handbook, 4 columns ak

MAM218

CHARACTERISTICS

TINU.XAMSNOITIDNOCRETEMARAPLOBMYS

VF forward voltage IF = 1 A 1.1 VVF(AV) full-cycle average forward voltage IF(AV) V8.0A1=IR Vtnerruc esrever R = VRmax 10 μA

VR = VRmax; Tamb = 100 °C 50 μAIR(AV) full-cycle average reverse current VR = VRRMmax; Tamb = 75 °C 30 μA

IF(AV) averaged over any 20 msperiod; Tamb = 75 °C

1.00 A

averaged over any 20 msperiod; Tamb = 100 °C

0.75 A

average forward curren

CHARACTERISTICS

TINU.XAMSNOITIDNOCRETEMARAPLOBMYS

VF forward voltage IF = 1 A 1.1 VVF(AV) full-cycle average forward voltage IF(AV) V8.0A1=IR Vtnerruc esrever R = VRmax 10 μA

VR = VRmax; Tamb = 100 °C 50 μAIR(AV) full-cycle average reverse current VR = VRRMmax; Tamb = 75 °C 30 μA

IF(AV) averaged over any 20 msperiod; Tamb = 75 °C

1.00 A

averaged over any 20 msperiod; Tamb = 100 °C

0.75 A

average forward curren

Figura 29 . Extracto da Folha de dados da série de díodos 1N4001 a 1N4007.

( 1 ) Semiconductor concebido pela “Philips Semiconductors” IF – average forward current – corrente directa média VF – forward voltage – tensão directa IR – reverse current – corrente inversa

Page 69: O Electricista 37
Page 70: O Electricista 37

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

68Texto cedido por Soler & Palau, Lda.

Determinação Das necessiDaDesPara ventilar esta sala, determinámos uma necessidade máxima de 8 renovações/hora, pelo que são necessários:

Q = 5,6 x 3,6 x 2,6 x 8 = 420 m3/h

A perda de carga da instalação devida ao sistema de condutas, re-des e acidentes calculou-se como sendo na ordem dos 17 mm c.a.

a soluçãoPara existir uma correcta ventilação em toda a sala, propomos a instalação de um extractor ligado a um sistema de condutas que percorra as instalações e na qual colocaremos 4 redes de aspira-ção repartidas de modo que nos permita efectuar uma cobertura homogénea do espaço. Dado que o problema da humidade não é o

{Ventilação numa garrafeira Doméstica}

casos de aplicação o problema DaDos a ter em consiDeração

Um instalador colocou-nos o seguinte problema: um bom cliente seu, apreciador de vinhos, construiu uma pequena garrafeira na cave de sua casa, onde existe um grau de hu-midade relevante que, para além de tornar as paredes húmi-das e provocar um cheiro desagradável, ameaça estragar os apreciados néctares que aí estão armazenados.

Trata-se de uma sala abobadada fechada situada numa cave de 5,6 m de comprimento e 3,6 m de largura e com uma altura da abóbada de 2,6 m. Existe uma porta de aces-so a esta sala e no interior, uma pequena divisão através de uma arcada.

mesmo em todas as épocas do ano, propomos a ligação do ventilador a um regulador de velocidade para adequar o seu funcionamento às necessidades do momento.

Assim, e para não baixar demasiado o grau de humidade, o que tam-bém seria prejudicial para a conservação dos vinhos, instalaremos um higrómetro que controlará o ventilador automaticamente. À saída da conduta para o exterior, colocaremos uma persiana para evitar a en-trada de insectos, pássaros, entre outros. Na parte inferior da porta de acesso colocaremos uma abertura para uma rede de 0,05 m2.

referências Dos equipamentos escolhiDos

PER 200W

5,6 m

ENTRADADE AR

REDES DEASPIRAÇÃO

SONDA DEHUMIDADE

EXTRACTORTD-800/200N

3,6 m

2,6

m

› 1 tD 800/200n › 1 regulador reb 1 n

› 1 entrada de ar ec

› 1 higrómetro hig-2 › 1 persiana per 200 W

Page 71: O Electricista 37
Page 72: O Electricista 37

revista técnico-profissionalBIBLIOGRAFIA o electricista

70

InstalacIones eléctrIcas InterIores

O objectivo desta obra é servir de ferramenta no estudo do Módulo Profissional Instalações Eléctricas Interiores. No entanto também pode ser de grande utilidade como base para estudos superiores como ma-nual de estudo de conceitos básicos que intervêm nas instalações eléctricas em geral, bem como para os técnicos instaladores de instalações eléctricas e público em geral interessado no tema. Desenvolveram-se os temas do conjunto da obra tentando abarcar conceitos sólidos.› Índice: Conductores eléctricos y canalizaciones. Elementos y mecanismos en las instalaciones. Documentacón de las

instalaciones. Cálculo de instalaciones eléctricas en BT. Protección de las Instalaciones eléctricas. Esquemas e instalaciones

de interior para viviendas. Receptores eléctricos. Dispositivos de alumbrado: Tipos de lámparas. Instalaciones en locales de

pública concurrencia. Instalaciones de locales comerciales y/o industriales. Medidas y verificación de las instalaciones. Man-

tenimiento y detección de averías en instalaciones eléctricas. Prevención de riesgos laborales. Informática básica aplicada

a las instalaciones eléctricas.

InstalacIones DomótIcas

Este livro é dirigido a estudantes de formação profissional e, sobretudo, a todas as pessoas que estejam interessadas em adquirir novos conhecimentos e tenham interesse nos campos da domótica, electricida-de e electrónica. Durante o desenvolvimento teórico são intercalados exemplos explicativos e exercícios resolvidos. No final de cada tema incorporaram-se questões de auto-avaliação para ajudar a avaliar os conhecimentos obtidos e um resumo dos conceitos mais importantes. Por último incorpora mais exercí-cios propostos em cada tema com soluções à sua disposição.› Índice: Instalaciones domóticas. Elementos de un sistema domótico. Instalaciones domóticas con corrientes portadoras.

Instalaciones domóticas con autómatas programables. Instalaciones domóticas basadas en cableado específico bus de

campo. Instalaciones domóticas inalámbricas. Prevención de riesgos laborales.

autor Carlos Tobajas García

ISBN 9788496960596 . editora Ceysa

páginas 152 . edição 2011

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 26,44

autores Fermín Moreno, Joseba Zubiaurre,

José Miralles

ISBN 9788496960589 . editora Ceysa

páginas 268 . edição 2011

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 30,80

curso técnIco InstalaDor De energIa solar FotovoltaIca - Inclui CD

Este manual resulta da necessidade de preencher uma lacuna no domínio da formação em energias renováveis. Segue os referenciais da Associação Nacional das Qualificações (ANQ) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e vem responder às necessidades dos seguintes cursos: Curso Profissional “Técnico de Energias Renováveis” – Variante Solar; 522212 – Técnico/a Instalador/a de Sistemas Solares Fotovoltaicos. Esta obra inclui um CD de apoio ao formador/professor e engenheiro, contendo PowerPoints, tabelas, software e outros materiais necessários às acções de formação. Direcciona-se para os formandos dos cursos profissionais de energias renováveis e do IEFP e seus formadores, constituindo uma mais-valia para os profissionais do sector, empresas, engenheiros e estudantes de engenharia, sob uma óptica de resolução de problemas de dimensionamento e instalação de sistemas fotovoltaicos. A obra permitirá também que os formandos destes cursos procurem, de forma autónoma e crítica, o saber e os conhecimentos relativos a esta área específica das indústrias, consolidando e sedimentando as competências necessárias para a sua correcta aplicação. › Índice: Energia Solar. Sistemas solares fotovoltaicos. Módulos solares fotovoltaicos. Projecto de sistemas solares fotovol-

taicos - selecção e dimensionamento. Projecto de sistemas solares fotovoltaicos – Construção. Projectos de sistemas solares

fotovoltaicos – Instalação. Anexo I – Radiação Solar em kWh/m2 em Portugal. Anexo II – Coordenadas de locais em Portugal

Continental. Hiperligações para software de sistemas FV. Bibliografia. Hiperligações de bibliografia.

autores Filipe Alexandre de Sousa Pereira e

Manuel Ângelo Sarmento de Oliveira

ISBN 9789728953782 . editora Publindústria

páginas 404 . edição 2011

obra em Português

venda online em www.engebook.com

€ 26,00

Page 73: O Electricista 37

revista técnico-profissional BIBLIOGRAFIA

71

o electricista

a S u a l I v r a r I a t é c N I c a !

w w w . e N g e B o o k . c o m

InstalacIones DomótIcas, cIclo FormatIvo De graDo meDIo

Renovação dos conteúdos com respeito à edição anterior: desenvolvem-se a partir de tecnologias actuais no meio laboral, tendo em consideração as possíveis dotações dos centros educativos. Desenvolvimento dos conteúdos procedimentos vinculados com a realidade laboral em forma de casos práticos passo a passo, e complementados com actividades. Aumento do material gráfico, sendo muito didáctico e usando imagens que clarificam o conteúdo explicado e, desta forma, incrementando o número de esquemas eléctricos. Propostas de práticas ao final de cada unidade. Incorporação de material multimédia que permite visualizar materiais e analisar actividades quotidianas no campo profissional. Este livro ainda inclui outros recursos como actividades, software, dentro do CD Professor, e que o professor poderá usar na formação do aluno para a realização de instalações domóticas. Neste manual há um especial atendimento à segurança nas instalações eléctricas.› Índice: Automatización de viviendas. Configuración de sistemas técnicos para la automatización de viviendas. Configuración

de instalaciones domóticas con autómatas programables. Montaje de aplicaciones domóticas con microcontroladores.

Configuración de instalaciones domóticas con coorientes portadoras X-10. Montaje de aplicaciones domóticas con el sistema

X-10. Configuración de instalaciones domóticas con bus de campo KNX. Montaje de aplicaciones domóticas con sistema bus de

campo KNX. Configuración de instalaciones domóticas con bus de campo LonWorks. Montaje de aplicaciones domóticas con bus

de campo LonWorks. .

€ 36,70

autor Leopoldo Molina González

ISBN 9788448171445 . editora MacGraw-Hill

páginas 200 . edição 2010

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

mIcrocontrolaDores PIc. teoría y PráctIca

Desde a sua origem esta obra foi concebida pelo autor como uma ferramenta teórico-prática para o estudo dos modernos microcontroladores actuais, e o uso de seus múltiplos recursos internos para o desenvolvimento de todo tipo de aplicações e projectos. Esta obra centra-se nos microcontroladores PIC em geral e na família PIC16F88X em particular. Em cada tema faz-se uma explicação teórica dos diferentes recursos que integram estes dispositivos, seguida de uma proposta prática com numerosos exemplos de carácter didáctico e de aplicação. Dada a experiência de docente do autor, bem como as sugestões recebi-das por parte de outros profissionais do ensino, tentou-se que tanto os temas teóricos como os exemplos, estejam organizados em ordem crescente de complexidade. Assim surge uma obra dirigida a professores e estudantes de grau médio, grau superior e universitário. Também a qualquer pessoa, seja profissional ou interessado, que disponha de conhecimentos básicos de electrónica digital e esteja interessado neste fascinante mundo dos microcontroladores. A obra possui material complementar, onde se incluem os anexos à obra, bem como todos os programas fonte dos exemplos propostos. Apresentam-se escritos tanto em linguagem ensamblador como em lin-guagem C de alto nível. Todos se desenvolvem e executam sobre o laboratório USB-PIC´School. Também inclui constante informação técnica de todos os dispositivos e componentes utilizados nessas práticas, bem como uma versão livre do software FlowCode para a programação gráfica de microcontroladores.› Índice: Microcontroladores PIC; Arquitectura. Introducción a la programación. Las Puertas de E/S. Circuitos auxiliares del

PIC16F88X. Módulos de temporización o “TIMERS”. Módulos analógicos. Los módulos CCP. El módulo EUSART de comunica-

ciones. La puerta serie síncrona (MSSP).

autor Mikel Etxebarria

ISBN 9788492779987 . editora Copyright

páginas 428 . edição 2011

obra em Espanhol

venda online em www.engebook.com

€ 27,50

Page 74: O Electricista 37

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

72

Schneider Electric lançainovadora gama Acti 9

O novo sistema modular Acti 9 é a 5.ª geração de sistemas modu-lares da Schneider Electric, que garante que esta é a gama mais avançada e inovadora dirigida aos sectores de edifício terciário e industrial. Com este lançamento a Schneider Electric garante que tem um dos sistemas modulares mais seguros, simples e eficientes do mercado. Luís Valente, antigo Country Manager da Schneider Electric Portugal ditou que este é um “produto chave na mão na estratégia de crescimento da empresa, pelo que estamos muito sa-tisfeitos com o resultado final, e por podermos apresentá-lo final-mente aos nossos parceiros. Nos próximos anos irão ser fabricados os produtos com maior valor acrescentado do Acti 9 que, em breve, vão começar a ser instalados nos quadros eléctricos de todo o mun-

do. Estes quadros eléctricos irão ser mais seguros e funcionais, para além de estarem preparados para se aproximarem do futuro e das redes inteligente.”

O grupo investiu 20 milhões de euros na concepção e lançamento do Apti 9 que será um dos sistemas modulares mais seguro, fácil e efi-ciente do mercado para a distribuição eléctrica, inclusivamente nos ambientes mais instáveis. Este novo produto resulta de mais de 40 anos de experiência no sector da distribuição eléctrica e a Schneider Electric registou mais de 20 novas patentes deste produto, o que lhe confere a posição de nova referência em sistemas modulares de baixa tensão. Ascende a 300 milhões o investimento feito em termos

A Schneider Electric apresentou ao sector eléctrico o seu novo sistema modular Acti 9, num evento que decorreu no Edifício da Alfândega do Porto no passado dia 15 de Junho. O desenvolvi-mento do Acti 9 é uma das apostas estratégicas da Schneider Electric para os próximos anos.

Helena Paulino

Page 75: O Electricista 37

revista técnico-profissional REPORTAGEM

73

o electricista

de interruptores diferenciais e 1.500 milhões relativamente a pólos. Em termos mundiais, o investimento anual da Schneider Electric em Investigação e Desenvolvimento situa-se entre 4 e 5% da sua factu-ração, da qual uma parte se dedicou nos últimos anos à concepção e desenvolvimento do Acti 9.

40 anos de experiência em sistemas modularesA Acti 9 é a 5.ª geração de sistemas modulares lançado em 2011, de-pois de 50 anos repletos de lançamentos: em 1960 surgiu o primeiro sistema modular, F70, dez anos depois o F32, em 1980 o Multi 9 C32, em 1990 o Multi 9 C60, e finalmente em 2010 o Acti 9. Projectado e concebido com elevados padrões de qualidade, o Acti 9 é o resul-tado de cinco gerações de experiência no mercado de baixa tensão. Este novo sistema abrange todas as aplicações de distribuição final e adequa-se aos ambientes mais exigentes.

As suas características inovadoras garantem-lhe inúmeros benefí-cios neste tipo de equipamento, como por exemplo um nível inédito de segurança. O VisiSafe permite um isolamento reforçado na sua gama de disjuntores e interruptores diferenciais. Combinado com a face frontal com a Classe 2, onde as distâncias de isolamento são o dobro do padrão utilizado pela indústria, o Acti 9 garante que o circuito a jusante está seguro, independentemente das condições de sobretensão, desgaste ou experiência do operador. Além disso, o Acti 9 também poupa tempo e dinheiro e é simples na concepção e instalação, e completamente ecológico. A característica VisiTrip identifica falhas rapidamente para uma rápida resolução, especial-mente em aplicações de potência crítica. O Acti 9 também inclui um novo religador automático (ARA) que limita o custo das intervenções em locais remotos. Nesta apresentação da nova gama de sistema modular da Schneider Electric, também foi apontada a sua vantagem em termos ecológicos, ao ser feito com materiais 100% ecológicois e recicláveis de forma a estar de acordo com as certificações am-bientais e as normas actuais e futuras. Desta forma minimiza o seu impacto no meio ambiente, desde a concepção, vida útil e poste-rior reciclagem. Depois de feita a apresentação teórica de todas as funcionalidades do Acti 9, vários profissionais da Schneider Electric demonstraram como funciona este sistema modular, todas as suas características e aquilo que pode fazer. Os participantes no even-to ouviram com atenção todas as explicações e no final colocaram algumas dúvidas, às quais os profissionais da Schneider Electric res-ponderam sem hesitação.

Para mais informações

Schneider electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 ∙ Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneider-electric.com/pt

PUB

Page 76: O Electricista 37

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

74

CONCRETA em aliança com o ENDIEL

A edição de 2011 da CONCRETA abordará os desafios primordiais da fileira da construção e os seus pilares de sustentação para os tem-pos futuros: reabilitação, sustentabilidade, internacionalização e competitividade. Estas serão as bases da próxima edição deste even-to com um quarto de século e com um largo historial de sucesso em todas as edições pas-sadas. Este evento bienal desde 2007 surge num momento complicado para a economia nacional, no entanto, a EXPONOR – Feira Internacional do Porto e a realidade empre-sarial do país encara-o como um balão sec-torial de oxigénio e como um espaço onde podem ser encontradas boas oportunidades de negócio e parcerias. Um facto importan-te é o facto do certame abranger uma fileira responsável por um volume de negócios na ordem dos 32 mil milhões de euros.

Uma das novidades deste ano é a realização em simultâneo com o ENDIEL, uma organiza-ção da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico (ANIMEE) e da EXPONOR. Além disso, a CONCRETA será o palco de duas iniciativas paralelas, que irão decorrer no Centro de Congressos da Feira Internacional: o Encontro Nacional do Colé-gio de Engenharia Electrotécnica da Ordem dos Engenheiros e o Encontro Luso-Afro-Brasileiro para a Energia Eléctrica. As smart

grids e as energias renováveis são dois dos temas que estarão em debate. As sinergias entre os dois eventos são óbvias, desde um diversificado programa de conferências e workshops complementares à feira propria-mente dita que, no Centro de Congressos da EXPONOR, movimenta cerca de dois milha-res de especialistas e interessados por vários segmentos em exposição.

NOvOs E INOvADOREs pRODuTOs, TECNOLOgIAs, sIsTEmAs E sOLuçõEsA cerâmica irá regressar com estilo e re-corte de modernidade. Os melhores pavi-mentos e revestimentos terão hipótese de recuperar o seu brilho de outrora e mostrar os passos já dados no domínio da inova-

ção. Por outro lado, os equipamentos de cozinha e de banho terão um palco privi-legiado para exibir as novidades que com-provam que o segmento está repleto de criatividade. Tintas e vernizes também não irão faltar com as mais recentes propostas repletas de modernidade.

As energias renováveis estarão igualmente em exposição, demonstrando a sua impor-tância e o potencial que tem face às novas exigências do mercado. A iluminação e a au-tomação residencial também irão fazer par-te do evento. A CONCRETA 2011 abrange a recriação de um espaço habitacional dentro do certame, executado pelo gabinete da Cor-reia Ragazzi Arquitectos, que colocará em evidência várias soluções e ambientes com qualidade, funcionalidade e design. Também decorrerão Conferências de Arquitectura.

A Societat Orgànica de Barcelona voltará a promover temáticas sobre a sustenta-bilidade na construção. A conferência, no dia 21 de Outubro, abordará as principais estratégias de sustentabilidade no âmbito da arquitectura ibérica. Outros temas irão surgir: a estratégia “verde” de Santiago de Compostela, as cidades com um baixo nível de emissões de dióxido de carbono, a arqui-tectura vernácula e o bioclimatismo, o res-

A 25.ª edição da CONCRETA – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas aliou-se ao ENDIEL – Encontro para o Desen-volvimento do Sector Eléctrico e Electrónico, e ambos os eventos irão realizar-se de 18 a 22 de Outubro na EXPONOR. Com esta aliança espera-se um programa mais diversificado tal como um maior número de visitantes e concretização de parcerias.

Helena Paulino

Page 77: O Electricista 37

revista técnico-profissional REPORTAGEM

75

o electricista

gate da eficiência energética das constru-ções já edificadas e o encerramento do ciclo dos materiais utilizados em edifícios novos e produtos em construção. A CONCRETA sempre se pautou por ser um momento de balanço do sector durante 5 dias, e voltará a sê-lo, desta vez no Porto, e mostrando a necessária evolução do mercado da cons-trução e a forma como se irá reflectir em termos de materiais, processos, comporta-mentos e sinergias.

sECTOR ELéCTRICO E ELECTRóNICO NO ENDIELA 17.ª edição do ENDIEL, organizado em con-junto pela ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electró-nico e pela EXPONOR, será o palco priveli-giado para a apresentação das mais recentes novidades e para a concretização de provei-tosos negócios e parceiros. A organização, de forma a fazer deste evento a melhor

mostra de material eléctrico e electrónico e atrair um número elevado de visitantes qualificados, apostará em 2011 numa for-te campanha de promoção e divulgação do ENDIEL no mercado nacional e internacional, com um quadro de actividades paralelas e seminários.

Os sectores que estarão em exposição na ENDIEL são: máquinas eléctricas e indus-

triais; aparelhagem e equipamentos; fios e cabos; cablagens; aparelhagem e sistemas de medida, controlo e automatismos; apa-relhagem e sistemas electrónicos e de tele-comunicações; componentes electrónicos; pilhas e acumuladores; lâmpadas e material para iluminação; aparelhagem ligeira de ins-talação; electrónica de consumo; electrodo-mésticos; aparelhagem eléctrica e electróni-ca para indústria automóvel; engenharia de software e sistemas de informação; serviços de telecomunicações complementares e de valor acrescentado; segurança, higiene e saúde no trabalho; ambiente; formação; certificação; qualidade e normalização.

Para mais informações

EXPONOR

Tel.: +351 229 981 459 . Fax: +351 123 124 124

[email protected] . [email protected]

www.concreta.exponor.pt

www.endiel.exponor.pt

PUB

Page 78: O Electricista 37

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

76

APTIPRO

No salão de exposições deste espaço esti-veram patentes 28 projectos de 14 escolas secundárias e profissionais de todo o país, juntando em Ansião mais de uma centena de jovens e professores. Estes foram ava-liados e observados durante toda a manhã do dia 12 de Julho pelo júri, composto pelo Representante da ANPEE, José António Dias Rodrigues, pelo Professor da ETP Sicó na área de electrónica e automação, Vítor Mendes, por Nelson Costa da Festo Portu-gal (área da Automação), pelo formador na área de telecomunicações, Ricardo Oliveira e ainda por Filipe Pereira, em representação da Publindústria.

Depois do almoço foram divulgados os 6 projectos finalistas, cujos alunos puderam,

em seguida, apresentar e defender perante o público, participantes e júri, os seus protó-tipos tecnológicos concebidos e produzidos no âmbito da Prova de Aptidão Profissional. O júri recolheu assim mais informação sobre cada um dos projectos, de forma a auxiliar à deliberação e tomada de decisão.

Filipe Pereira aproveitou o evento para fazer o lançamento de uma obra da sua autoria, “Laboratório de Energia Solar Fotovoltaica” da Publindústria, um manual direccionado para os estudantes de cursos profissionais de energias renováveis e também para os professores/formadores. Este é um livro que integra de forma permanente os conheci-mentos do saber fazer através de uma prá-tica experimental em consonância com as restantes disciplinas inerentes a esta área de formação. Após a apresentação do seu livro, Filipe Pereira deu o mote para a divulgação dos vencedores de cada prémio.

EscOlA sEcundáRIA AvElAR BROTERO dE cOImBRA Em dEsTAquEO protótipo de uma máquina de encher, ro-lhar e encaixotar valeu o primeiro prémio a Valter Costa e Ricardo Selém, alunos da

Escola Secundária Avelar Brotero, que rece-beram um cheque FNAC no valor de 500€ e o professor acompanhante um Cheque-livro Publindústria de 200€. As duas Menções Honrosas foram atribuídas a um armazém automático vertical da FORAVE - Escola Profissional e Tecnológica do Vale do Ave,

realizado pelo aluno João Campos Areal, e a um armazém autónomo, desenvolvido por João Franco da EPRALIMA - Escola Profis-sional do Alto Lima. Estes alunos receberam um Cheque FNAC de 150€ e os professores acompanhantes um Cheque-livro Publin-dústria no valor de 100€. A piscina pública, concebida por Filipe Bartolomeu e Hugo

A 12 de Julho, no Centro de Negócios de Ansião, a Escola Tecnoló-gica e Profissional de Sicó realizou em conjunto com a Associação Nacional de Professores de Electrotecnia e Electrónica (ANPEE), a 3.ª edição do APTIPRO - Concurso de Protótipos Tecnológicos.

Helena Paulino

{dEsTAcOu Os mElhOREs PROjEcTOs TEcnOlógIcOs Em AnsIãO}

Page 79: O Electricista 37

revista técnico-profissional REPORTAGEM

77

o electricista

Sousa, alunos da ESTEL - Escola Profissional de Tecnologia e Electrónica arrecadou o 4.º prémio, que consiste no registo de patente industrial e comercialização, com o apoio da ALIATRON.

Também os participantes puderam votar na escola que consideravam ter construído os projectos mais interessantes, tendo sido no-vamente a Escola Secundária Avelar Brotero,

a mais votada, recebendo assim um Che-que-livro Publindústria no valor de 100 €.Todas as escolas finalistas receberam um kit da Schneider-Electric como prémio de par-ticipação, que será certamente muito útil para a formação prática destes jovens que optaram por prosseguir estudos de nível se-cundário num curso profissional.

Este concurso, dinamizado pela ANPEE, de-corre anualmente em locais diferentes e em parceria com diversas entidades, tendo sido em 2011 a Escola Tecnológica e Profissional de Sicó a co-organizadora desta 3.ª edição. O convite para esta cooperação surgiu na sequência do desempenho dos alunos da ETP Sicó na 2.ª edição do APTIPRO, onde fo-ram os vencedores do 1.º prémio, da Men-ção Honrosa e do prémio do Júri. Sendo uma iniciativa já implementada no terreno, com uma adesão significativa e crescente nas duas edições anteriores, o APTIPRO tem como principal objectivo promover os cur-

AQUECIMENTO RADIANTE ELÉCTRICO POR FIBRA DE CARBONO

Porquê optar por este sistema de aquecimento?• Reduçãodoscustoscomenergia• Maiorconfortotérmico• Temperaturaigualportodaacasa• Estética(nãoexistemelementosvisíveis)• Nãopoluente• Menoresperdasdecaloremrelaçãoaoutros• Podeserinstaladoporbaixodecerâmica,madeira,chãoflutuante

RuadoPinhalzinho,710(juntoàLubrigaz)QuintasdoSirol-SantaEufémia2420-348LeiriaTel.:+351244828011.Fax:+351244838660E-mail:[email protected]:www.leiritecnica.pt

Um filamento de carbono de 6 μm de diámetro,comparando com um cabelo humano.

PUB

sos profissionais, quer perante potenciais candidatos à sua frequência, quer junto de entidades empregadoras.

Para mais informações

APTIPRO

Tel.: +351 239 701 792 . Fax: +351 239 406 613

[email protected] . www.aptipro.org

Page 80: O Electricista 37

revista técnico-profissionalCASE-STUDY o electricista

78

aparafusadoras bosch sem fio

{um desempenho exemplar}

As novas aparafusadoras da Bosch caracterizam-se por serem ferra-mentas mais leves e fáceis de manusear, com um tempo de duração de bateria mais prolongado. Com um comprimento de apenas 185 mm tornam-se assim nas aparafusadoras sem fio mais pequenas da sua gama. Além disso, o seu peso de apenas 1,5/1,6 Kg (14,4/18 Volt), incluindo a bateria compacta, tornam-nas particularmente leves e encaixam na perfeição na mão, graças ao design elegante do pulso. Apertam até 500 parafusos com apenas uma carga de bateria (18 V), tornando-as assim muito resistentes.

O inovador motor Bosch de ele-vada performance com o seu potencial binário de 67 Nm, com uma bateria de 18 Volt com 3.0 Ah, garante um avanço rápido de trabalho. Juntamente com a engrenagem de duas velocidades estas aparafusadoras podem, por exemplo, perfurar até 32/35 mm em madeira (14,4/18 Volt) e 13 mm de metal. As aparafusadoras GSR 14,4 V-LI Professional e GSR 18

V-LI Professional podem, facilmente, apertar parafusos com um di-âmetro de até 7 mm e 8 mm, respectivamente, sem necessidade de realizar uma perfuração prévia, nem em materiais macios nem em materiais duros. Estas vantagens beneficiam sobretudo os carpintei-ros, instaladores, electricistas e profissionais no sector da constru-ção de interiores, pátios e fachadas. A bucha Auto-Lock de 13 mm permite uma substituição rápida do acessório, como por exemplo,

Helena Paulino

As novas aparafusadoras sem fio da gama Dynamic GSR 14,4 V-LI Professional e GSR 18 V-LI Professional da Bosch definem novos standards para que o utilizador tenha um trabalho mais confortável e um manuseamento mais adequado. A Quadri-porto, empresa de renome em Portugal e fabricante de todo o tipo de quadros eléctricos e fornecedores de material eléctrico, demonstrou na prática aquilo que esta nova e inovadora fer-ramenta da Bosch consegue fazer.

um trabalho preciso, quando se realiza aparafusamentos em série, é garantido pelo travão de motor integrado. Com a integração de uma luz LED permite identificar a área de trabalho, de forma a tornar o trabalho mais fácil em locais com pouca luz.

A Bosch criou uma nova segmentação de toda a sua gama de fer-ramentas eléctricas de 14,4 e 18 Volt, com bateria de lítio em três categorias diferentes: gama Robust, gama Dynamic e gama Light. As novas aparafusadoras GSR 14,4 V-LI Professional e GSR 18 V-LI Professional sem fio, enquadram-se na gama Dynamic, que se carac-teriza pela óptima duração da bateria. A extrema resistência, aliada à capacidade de elevada performance e ao seu design compacto, fazem destas ferramentas uma solução universal para vários profis-sionais como carpinteiros, instaladores e profissionais do sector da construção de interiores, pátios e fachadas.

Todas as ferramentas sem fio de bateria 14,4 V-LI ou 18 V-LI utili-zam o Sistema Flexível de Baterias “Flexible Power System” da Bosch, que permite escolher entre dois tamanhos de bateria diferentes por classe de voltagem: a versão Premium de 3.0 Ah com mais tempo de funcionamento e a versão compacta de 1,3 Ah com menos peso e volume. As baterias de longa duração da Bosch com tecnologia de lítio Premium dispõem do sistema de protecção celular electrónica (ECP) nas três gamas, e assim a bateria fica protegida de forma efi-caz contra sobrecargas, sobreaquecimento e descarga total. Estas baterias não têm efeito de memória e estão sempre prontas para utilização, mesmo que não tenham sido utilizadas durante um longo período de tempo. O indicador do nível de bateria mostra a cada momento o nível de energia disponível.

Page 81: O Electricista 37

revista técnico-profissional CASE-STUDY

79

o electricista

Quadriporto sai reforçada com nova aparafusadora Bosch

Revista “o electricista” (oe): Quais as vantagens da nova apara-fusadora da Bosch?Quadriporto (Q): As maiores mais valias da nova aparafusadora Bosch é a autonomia, o seu fácil manuseamento e a força.

oe: O que experimentou fazer com este novo equipamento e não tinha a certeza se ele o conseguia realizar?Q: Furar directamente parafusos autoroscantes.oe: Isso é, de facto, um desenvolvimento importante no merca-do das aparafusadoras?Q: Sim, claro. Mas outro dos grandes avanços bem visíveis nestas ferramentas foi a autonomia que também caracterizam estas novas aparafusadores.oe: A gama Dynamic responde a todas as necessidades actuais dos instaladores e quadristas, ou há alguma necessidade a que não conseguem responder?Q: Esta gama consegue responder completamente a todas as even-tuais necessidades que um quadrista ou instalador possa ter.oe: A Bosch deu muita importância ao design desta nova gama. Até que ponto isso é um ponto importante para um quadrista ou instalador?Q: Para nós, Quadriporto, o design desta nova gama é muitíssimo importante. E isto porque devido ao seu tamanho reduzido destas novas aparafusadoras, o acesso a locais de difícil acesso torna-se mais fácil.oe: O que mais o surpreendeu nesta nova gama de aparafusa-doras da Bosch?Q: O seu tamanho reduzido, a sua grande autonomia e a sua força.oe: A QuadriPorto irá sair reforçada com uma aparafusadora deste género?Q: Sim, completamente!

PUB

Page 82: O Electricista 37

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

80

EUROCLARIO{“ORgULhO-mE mUItO dA EqUIpA qUE tEnhO”}

Damião Leça, administrador da Euroclario, mostra-se optimis-ta em relação ao futuro. A empresa que fundou há quase uma década tem conseguido, ao longo dos anos, um crescimento sustentado, pelo rigor e transparência com que trabalham e confiança que a empresa ja garantiu no mercado. Mudaram de instalações há cerca de um ano para um espaço mais aberto que permite uma verdadeira interacção com o cliente. E é nisso que apostam na Euroclario!

revista “o electricista” (oe): Qual o per-curso da Euroclario desde que surgiu em 2002 até aos dias de hoje?Damião Leça (DL): Já passaram 9 anos e foi um percurso muito rápido mas sustentado. Surge durante o início de uma grande cri-se económica, cuja contracção do mercado foi elevada, as condições de compra foram muito alteradas, mas sempre acreditamos pois éramos uma equipa conhecedora do mercado, quer com clientes quer com for-necedores. E resolvemos arrancar com este projecto! A nossa empresa nasce com objec-tivos muito bem defenidos, virada somente para o mercado industrial, especialmente na área do controlo industrial e automação pois sentíamos que havia um espaço a ocu-par por um fornecedor especialista. E o sucesso tem aparecido todos os anos, felizmente! Começamos com 3 pessoas e neste momento já somos 10 famílias, e falo em famílias porque envolvemos todos os colaboradores no projecto. Ao longo des-tes anos fomos angariando novos clientes e mesmo novos fornecedores direccionados ao mercado dos automatismos eléctricos e automação. Apesar de termos crescido de forma sustentada ao longo dos anos temos plena consciência de que estamos num

sector muito agressivo, com o mercado em baixa, e atravessar uma grande crise de con-fiança e ainda por cima com muita concor-rência e algo desorientada que, por vezes, não olha a meios para produzir facturação, ocultando as consequências daí inerentes. Como somos uma empresa familiar e com parcos meios perante esta conjuntura, obri-ga-nos a ser diferentes em tudo pois não queremos ser vistos como mais um.

oe: Como surgiu o nome Euroclario? DL: (risos) Boa pergunta. Está relacionado com o facto de quando arrancamos com o projecto quisemos dar-lhe um nome que nos desse alguma notoriedade no futuro. Na época o euro era muito falado e dava a ideia de uma dimensão abrangente. E o Clario ad-vém de uma família de produtos de uma mar-ca que queríamos representar. E assim jun-tamos as duas palavras e surgiu a Euroclario.

oe: O lema da Euroclario passa por três palavras: Solução, qualidade e eficiência. Porque escolheram estas três palavras para vos identificar?DL: Estas três palavras são o nosso compro-metimento diário garantindo uma Solução completa tendo em conta o leque de marcas

Helena Paulino

que representamos, o nosso trabalho co-mercial e técnico de Qualidade, e a Eficiência é fundamental porque se não a passarmos para o cliente será difícil conquistar a con-fiança necessária. Estas são os três pilares da nossa empresa que nos acompanharam desde o início, sempre com muito rigor.

“O CLIEntE COmEçA A pERCEbER qUE tEmOs Um knOw-hOw ELEvAdO E pROCURA-nOs”

oe: São sobretudo distribuidores para a área industrial e para a automação. Mas há outros sectores para os quais podem fornecer material?DL: Passa pelo projecto da Euroclario en-carar outro tipo de mercado como o do controlo e gestão de energia, embora nes-te momento queiramos sobretudo, reforçar a nossa posição no controlo industrial, na automação e especialmente em áreas muito vivas, como o ambiente.

oe: A Euroclario para além das várias marcas que fornecem, que outros servi-ços podem oferecer aos vossos clientes?DL: Temos um departamento técnico com-

Page 83: O Electricista 37

revista técnico-profissional entrevista

81

o electricista

posto por dois engenheiros que garantem aconselhamento técnico, definem soluções, identificam produtos, parametrizam alguns equipamentos como variadores de veloci-dade, programação de autómatos e garante todo o apoio necessário na área da automa-ção. Fazemos inclusivamente o arranque de máquinas, pois temos mais um técnico es-pecializado que presta assessoria em casa do cliente. Enfim o cliente sente que para além da venda (o nosso grande objectivo) está com uma empresa responsável e com um know-how elevado para o ajudar.

oe: Sentem que isso vos distingue dos vossos concorrentes?DL: Sim, sem dúvida. O cliente reconhece-nos com competências técnicas, suportado num departamento comercial muito forte, apoiado por uma organização diferente e muito próxima. Além disso as melhores marcas do mercado estão connosco e con-fiam em nós, e isso é também uma mais valia. Mesmo os fornecedores, directa e indirectamente, ajudam-nos porque sabem que na Euroclario o cliente encontra a so-lução, com stocks adequados e a marca é defendida com prestígio e competências até á venda.

oe: Qual a imagem que querem transpa-recer para o mercado sobre a Euroclario?

DL: A imagem de muito profissionalismo, competência, e ambição aliada à seriedade no negócio, tudo isto para sermos distingui-dos como os melhores.

“EstE EspAçO Está A vEndER pOR nós”

oe: Porque mudaram as instalações para Alfena? DL: Tendo em conta o crescimento acentua-do da empresa ao longo dos anos sentíamos a necessidade de dar um salto qualitativo e de notoriedade. Numa altura difícil e com esta conjuntura económica e a forma como está o mercado foi preciso muita coragem, mas tínhamos a consciência da necessida-de de melhorar as condições de trabalho e espaço de armazenagem. Mudamos de instalações há exactamente um ano. Foi uma mudança em tempo record: durou 3 dias e sem qualquer problema. Sexta-feira fechamos no Porto às 18.30 horas como era habitual e na Segunda-feira seguinte abrimos aqui ás 9 horas com toda a empre-sa transferida e a trabalhar em pleno sem o mínimo de problemas. Aliás os clientes nem se aperceberam da mudança, tudo isto graças à colaboração de todos os funcio-nários que cumpriram com rigor e alegria o plano traçado.

oe: Mas quais as diferenças entre estas novas instalações e as antigas? DL: São muito maiores! Temos aqui uma área quatro vezes maior do que aque-la que tínhamos no Porto e, além disso, quisemos alterar o conceito de comércio criando um open space onde os clientes são confrontados olhos nos olhos com os colaboradores. Diria que este espaço está a vender por nós porque cria um clima de confiança entre o colaborador, a direcção, os clientes e os próprios fornecedores. Estamos todos ao mesmo nível, somos to-dos iguais.A zona de Alfena foi escolhida por ser uma zona muito estratégica, pela localização e pelo tipo de armazém que ambicionava-mos, queríamo-nos fixar no Grande Porto e ao final de um ano constatamos que valeu a pena a mudança! Neste momento esta-mos a crescer dois dígitos nas vendas ao balcão e isso mostra a capacidade de tra-balho que atingimos. E a acrescentar a tudo isto também quisemos oferecer melhores condições de trabalho aos nossos clientes, colaboradores e fornecedores, num am-biente acolhedor em que estamos todos ao mesmo nível, sem luxos e com as mes-mas ferramentas.

oe: Anteriormente disse que todos se envolveram no projecto. Sente que a

“O cliente reconhece-nos com competências técnicas,

suportado num departamento comercial muito forte,

apoiado por uma organização diferente e muito próxima.

Além disso as melhores marcas do mercado estão

connosco e confiam em nós, e isso é também uma

mais valia.”

Page 84: O Electricista 37

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

82

sua equipa vê e sente a Euroclario como sendo a sua segunda família?DL: Sim não tenho dúvidas, tenho uma equi-pa fantástica e não me canso de o repetir. Se nao estivermos motivados no posto de trabalho, não nos conseguimos concentrar e não rendemos o necessário, aliás essa sem-pre foi uma preocupação constante. Cada pessoa aqui dentro tem as suas tare-fas bem definidas, sabe da sua responsabi-lidade, tem autonomia e fundamentalmente conhece bem os objectivos da organização, por tudo isto estamos todos envolvidos, Somos, sobretudo, uma empresa muito pró-xima quer do cliente e quer do fornecedor. Sinto muito orgulho na equipa que tenho comigo e o sucesso que temos tido deve-se

principalmente à dedicação e competência de todos os meus colaboradores.

“tRAtAmOs qUALqUER mARCA COm O máxImO dE sERIEdAdE E pROfIssIOnALIsmO”

oe: Como escolhem os vossos fornece-dores? DL: Somos distribuidores de material eléc-trico, o primeiro objectivo passou por re-presentar as mesmas marcas tendo em conta a nossa experiência profissional com o garante de continuarmos a acompanhar os clientes já conhecidos. Com o decorrer do tempo previmos que teríamos que di-versificar mais, indo ao encontro de clien-tela diferente e que por sua vez consumia produtos que não representávamos. Assim fomos obrigados a trabalhar com novos fornecedores cuja dimensão, gama de pro-dutos e postura comercial se enquadrava com os nossos objectivos, e não foi difícil negociar. Naturalmente são marcas muito conhecidas e líderes no mercado português, também representadas por outras empresas mas com modelos de negócio totalmente diferentes. Estamos no mercado da indús-tria, onde existe uma grande concorrência e onde estas marcas são trabalhadas de

forma muito diferente, mas os nossos clien-tes e os próprios fornecedores conhecem a Euroclario como uma empresa que tem um procedimento diferente de trabalhar as marcas e os seus produtos. E há um porme-nor muito importante: todos os dias somos assediados para representar outras marcas e isso também é um sinal de confiança que passa para o mercado. Tratamos qualquer marca com o máximo de seriedade e profis-sionalismo e isto traduz uma grande con-fiança para o mercado, quer ao fornecedor e quer ao cliente.

oe: Defendem um conceito denominado “soluções multimarcas”. Em que consis-tem as soluções multimarcas e quais as vantagens para os clientes e para o mer-cado no global? DL: Estamos em mercados diferentes, temos uma equipa polivalente, porque não? Só as-sim poderemos dar uma solução completa ao cliente, que por si só estar agarrado a uma marca ou a um produto é muito com-plicado nos dias de hoje.

oe: O que projecta para o futuro da Eu-roclario?DL: Encaramos o futuro com optimismo tendo em conta a forma como temos tra-balhado. Obviamente que estamos depen-

“Neste momento

estamos a crescer dois

dígitos nas vendas ao

balcão e isso mostra a

capacidade de trabalho

que atingimos.”

Page 85: O Electricista 37

AF_ATEC_210x297_Fibra pth.pdf 1 9/15/10 10:34 AM

Page 86: O Electricista 37

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

84

dentes da conjuntura económica na espe-rança da abertura do mercado, julgo que os níveis de confiança teem de ser repostos. Estamos a preparar a empresa para os pró-ximos anos, sempre com um crescimento sustentado, tendo consciência da nossa dimensão e o espaço que queremos ocupar no mercado. Defendemos um crescimen-to sustentado e muito criterioso, passo a passo, consoante aqueles que conseguir-mos cumprir.

oe: Já apostam ou irão apostar no futuro no mercado da exportação?DL: Sim, é um projecto que não nos passa ao lado, pois embora já estamos indirecta-mente com clientes fabricantes de renome, esses sim com dimensão e a trabalhar já para o mercado externo. Reconheço que ainda temos muito mercado para conquis-tar em Portugal.

“mOstRAR tRAnspARênCIA E mUItA pROxImIdAdE COm O CLIEntE”

oe: Como cativava um cliente a vir a Eu-roclario?DL: Temos pessoas no exterior que apresen-tam a nossa empresa, este ano apostamos

muito na publicidade por vários meios, di-vulgamos os nossos serviços, apresentamos as marcas representadas e convidamos os clientes a conhecerem as nossas instala-ções, a nossa equipa, o stock, explicamos a competência dos nossos profissionais. Nes-te espaço o cliente chega ao balcão e está imediatamente em interacção com os co-laboradores e simultaneamente vê o nosso armazém, as marcas de que dispomos e os produtos que lhe podemos fornecer. Esta é a nossa forma de mostrar transparência e muita proximidade com o cliente. E julgo que não há muitos fornecedores com este conceito. E é nisto que também marcamos a diferença porque não temos nada a esconder, temos de ter coragem para dizer sim e dizer não. Dizer não é mui-to complicado mas temos de ter consci-ência de que, por vezes é necessário, para bem das duas partes.

oe: Estão mais dependentes de grandes clientes ou dos individuais?DL: Estamos com todos, neste momento temos cerca de 400 clientes activos com a facturação muito repartida. Um dos nossos objectivos passa por não paramos de an-gariar clientes novos. Estamos no mercado dos fabricantes de máquinas, nos integra-dores, nos quadristas, na manutenção, va-

mos à indústria, à automação propriamen-te dita.

oe: A vossa área de mercado está mais centrada no Norte ou por todo o país?DL: Estamos mais centrados no Norte, sobretudo de Coimbra para cima pois é a zona que mais trabalhamos, mas temos clientes diários de outra zonas distantes o que pode ser curioso, mas a verdade é que nos testaram uma ou duas vezes e conti-nuam a estar connosco. Outro pormenor é que os clientes sabem que se fizerem um pedido até às 17h30, esse pedido é imedia-tamente despachado e no dia seguinte tem o produto que solicitaram. Zelamos muito pela qualidade do serviço.

Para mais informações

EurOCLAriO

- AutOMAtiSMOS ELéCtriCOS, LDA.

Tel.: +351 229 688 460 . Fax: +351 229 688 469

Número Verde: 800 208 539

[email protected] . www.euroclario.pt

Page 87: O Electricista 37
Page 88: O Electricista 37

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

86

ANREEE {“A REspoNsAbilidAdE AmbiENtAl dAs EmpREsAs é cAdA vEz mAioR”}

Rui Cabral, Director Executivo da ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, em entrevista explicou como funciona o registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e como está esse mercado a reagir pe-rante as dificuldades. Não faltaram os projectos para o futuro da ANREEE.

revista “o electricista” (oe): Como surgiu a ANREEE?Rui Cabral (RC): A ANREEE foi criada em 2005 por Associações do sector dos Equi-pamentos Eléctrico e Electrónico (EEE) e pelas Entidades Gestoras deste fluxo para dar resposta ao estipulado no Decreto-Lei 230/2004. Esta legislação regula a gestão dos resíduos destes equipamentos (REEE), o qual passou para estas entidades a res-ponsabilidade pela criação e exploração do registo nacional de produtores. Com esse Diploma, as empresas que colo-cam EEE no mercado passaram a ser res-ponsáveis pelos resíduos que esses EEE vão gerar quando forem deitados fora pelos seus utilizadores. Cabe ao registo nacional identificar cada uma destas empresas e definir o nível de responsabilidade de cada uma face ao mercado total. Em 2010, com a publicação do Decreto-Lei 6/09, a ANREEE estendeu a sua actividade também ao re-gisto de Pilhas e Acumuladores (P&A).

oe: Como foi o percurso da ANREEE até aos dias de hoje?RC: A ANREEE assentou a sua actuação em três pontos estratégicos: informar e dispo-nibilizar informação às empresas e público

em geral; criar condições claras para as empresas se poderem registar e fazerem as suas declarações periódicas de uma forma rápida e simples; baixar custos e simplifi-car processos sempre que possível. Esta foi uma aposta ganhadora que vem trazendo o reconhecimento do sector pelo nível de suporte prestado, transparência e actuação pro-activa.Acreditamos também que o facto de o Es-tado passar a responsabilidade de um regis-to nacional para as Associações do sector e entidades gestoras foi, sem dúvida, a melhor solução para fazer chegar esta obrigação às empresas. Aliás se compararmos os resulta-dos obtidos em Portugal e noutros Estados Membros da União Europeia onde o registo nacional é suportado pela iniciativa privada com o de outros Estados Membros em que o registo é público, podemos muito facilmente verificar a eficácia dos primeiros.

EmpREsAs REgistAdAs: NomEs dE REfERêNciA No mERcAdo

oe: As empresas produtoras estão re-ceptivas a realizar o registo para colocar os equipamentos eléctricos e electróni-

Helena Paulino

cos, e pilhas e acumuladores no merca-do nacional?RC: A receptividade e disponibilidade das empresas para cumprirem a legislação varia, naturalmente, em função de vá-rios factores: a exposição da empresa, as exigências dos seus clientes, o que faz a concorrência, o que acontece a quem não cumpre e ainda, para esta legislação espe-cífica, como se encara a responsabilidade ambiental. Sendo que o tecido empresarial das empresas que colocam EEE no mercado é muito heterogéneo – empresas de grande e pequena dimensão, nacionais, internacio-nais, importadores, fabricantes, revende-dores de marca própria - esta receptivida-de varia bastante. Contudo, depois de 5 anos de actuação e mais de 1.600 empresas registadas (entre as quais se encontram todos os nomes de re-ferência do mercado), podemos afirmar que as empresas que têm um nome a defender ou a construir, e todas as que entendem a responsabilidade ambiental como uma ne-cessidade, registam-se naturalmente.As outras, geralmente de pequena dimen-são, jogam um “jogo de rato e gato” entre o desconhecimento disfarçado e a eficácia da fiscalização.

Page 89: O Electricista 37

revista técnico-profissional entrevista

87

o electricista

oe: Quais as responsabilidades de cada empresa registada na ANREEE?RC: As empresas que estão registadas na ANREEE são todas as que cumprem o que a legislação define. Isto é estão registadas jun-to da entidade de registo, têm um sistema de gestão para o tratamento dos resíduos dos produtos que colocam no mercado, marcam os seus produtos com o símbolo do contentor barrado, fazem declarações periódicas de ac-tividade e pagam uma taxa anual de registo.

oe: Qual o tipo de empresas produtoras que necessitam de se registar?RC: As empresas que colocam EEE no mer-cado nacional cuja funcionalidade esteja prevista numa das dez categorias do anexo I do Decreto-Lei 230/2004 e cuja proveni-ência seja de fabrico próprio, importação ou revenda sob marca própria. As empresas que colocam P&A no mercado pela primeira vez, quer seja isoladamente ou incorporadas em equipamentos.A ANREEE, na sua página web – www.anre-ee.pt - disponibiliza alguns quadros dicotó-micos para ajudar as empresas a perceberem se, face ao tipo de produto e proveniência, têm ou não de se registar.

oe: O que pode acontecer a uma empresa que produza equipamentos eléctricos e electrónicos e não se registe na ANREEE? RC: O Decreto-Lei 132/2004 que revê e revoga o Decreto-Lei 230/2004 considera que a colocação EEE no mercado sem estar registado é uma contra-ordenação, ambien-tal muito grave, punível nos termos da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto. Significa isto que pode estar sujeita a coimas que vão de 25.000 a 2.500.000 €.

oe: Quais os equipamentos que devem ser declarados à ANREEE?RC: Os Decretos-Lei mencionados são cla-ros nos equipamentos abrangidos. Para efeitos de EEE devem ser declarados todos os equipamentos colocados no mercado provenientes de fabrico próprio, impor-tação ou revenda sob nome próprio, per-tencentes a qualquer das 10 categorias. A saber: grandes electrodomésticos, pe-quenos electrodomésticos, informática e

telecomunicações, equipamentos de con-sumo, iluminação, ferramentas, brinquedos e equipamentos de desporto e lazer, apa-relhos médicos, equipamentos de monito-rização e controlo e distribuidores auto-máticos. Para P&A são todas as colocadas no mercado, isoladamente ou incorporadas em equipamentos, classificadas em portá-teis, industriais e de automóvel.Dada a grande diversidade de equipamen-tos, a página web da ANREEE (www.anreee.pt) contém informação variada sobre muitos possíveis equipamentos abrangidos ou não num quadro com mais de 400 entradas.

“ENtidAdEs gEstoRAs têm um pApEl fuNdAmENtAl No tRAtAmENto dE REsíduos”

oe: Qual a relação da ANREEE com as diversas entidades gestoras de resíduos, como a AMB3E, ERP Portugal, a Valorcar, Ecopilhas e a GVB?RC: As entidades gestoras - com a respon-sabilidade pela gestão dos resíduos - e a AN-REEE - com o registo e a visão de mercado total - são duas partes da mesma engrena-

gem criada para o tratamento adequado de um volume de crescente de resíduos. Como tal, o relacionamento entre entidades terá que ser bom, sobretudo nas áreas onde exis-te uma dependência funcional.

oe: Até que ponto estas entidades ges-toras têm um papel importante no tra-tamento adequado e eficaz de resíduos quando estes produtos chegam ao fim de vida?RC: As entidades gestoras têm o papel fun-damental no tratamento adequado de resí-duos. Há aqui dois aspectos a ter em conta: há um ponto comum a todas as políticas ambientais destes chamados fluxos espe-cíficos – é a responsabilização da entidade que coloca produtos no mercado pelo resí-duo que vai gerar depois de ser usado pelo consumidor final; e em segundo lugar, a ne-cessidade de sensibilizar o consumidor final para a separação do resíduo e entrega no ponto adequado. Para o primeiro, sendo que as empresas não têm geralmente condições para a sua sa-tisfação com meios próprios, as entidades gestoras ao assumirem em seu nome essa responsabilidade, prestam-lhes a solução

“Depois de 5 anos

de actuação e mais

de 1.600 empresas

registadas (...), podemos

afirmar que as empresas

que têm um nome a

defender ou a construir,

e todas as que entendem

a responsabilidade

ambiental como uma

necessidade, registam-se

naturalmente.”

Page 90: O Electricista 37

revista técnico-profissionalentrevista o electricista

88

adequada. Para os segundos, todos nos lem-bramos dos esforços das entidades gestoras na informação ao utilizador final - seja por anúncios televisivos, campanhas publicitá-rias quer ainda pela disponibilidade de pon-tos de entrega cada vez mais próximos.

oe: O que devo fazer quando o meu equipamento eléctrico se avariar? Onde o posso entregar?RC: Se o equipamento não tiver reparação – não nos esqueçamos que o objectivo primei-ro da política ambiental é a minimização dos impactos dos resíduos no ambiente – e tiver que ser deitado fora, duas opções existem: se vai comprar um novo, em sua substituição, deve entregar o velho na loja sem qualquer custo adicional; se não vai comprar um novo em troca, deve entregá-lo num dos muitos pontos que as entidades gestoras disponibili-zam, em centros comerciais, espaços públicos ou contactar estas entidades directamente. Muitas Câmaras Municipais têm também servido de recolha, sobretudo para grandes equipamentos, que poderá utilizar.

oe: E quando as pilhas do meu comando da televisão estiverem gastas?RC: Exactamente o mesmo procedimento.

“Em 2010, já dE cRisE iNstAlAdA, REgistámos um AumENto dE 6%”

oe: Como foram os dados de mercado dos equipamentos eléctricos e electróni-cos de 2010?RC: Nesse ano, já de crise instalada, regis-támos um aumento de 6% na quantidade de EEE colocado no mercado, que se ci-frou em 77.592.294 unidades, e um ligeiro decréscimo de 2% no peso total declarado (165.355.41 toneladas). O número de empre-sas registadas, embora com algumas anula-ções por abandono de actividade, também cresceu cerca de 3%.

oe: Houve um crescimento positivo ou estagnou o registo das empresas produ-toras?RC: Pelos números apontados estamos mais próximos de uma estagnação do que de um

crescimento. Mas mesmo com estes núme-ros mais modestos há que referenciar o es-forço das empresas em saber adaptar a sua oferta à situação do país.

oe: A crise reflectiu-se no registo de equipamentos eléctricos e electrónicos?RC: Houve menos crescimento, mas cresce-mos. Não podemos também ignorar o facto de que, crise à parte, existindo esta obriga-ção de registo há mais de 5 anos, o universo de potenciais empresas que se devem regis-tar vai diminuindo de ano para ano.

oe: Como vê o futuro da ANREEE daqui a 10 anos?RC: A ANREEE foi criada por representantes de empresas, para dar resposta a requisitos que essas mesmas empresas tiveram que cumprir em matéria ambiental. A responsa-bilidade ambiental das empresas é cada vez maior, tendo já hoje que estarem registadas e reportarem periodicamente a sua actividade a uma série de entidades, numa série de sis-temas, com diferentes métodos, passwords,calendários e até algumas repetições. Na nossa perspectiva, esta situação é insus-tentável, quer em termos de meios e custos associados, quer porque as empresas estão permanentemente sujeitas a incumprimen-tos involuntários por esquecimentos, tal é complexidade da situação actual.

oe: E como podemos ultrapassar esta si-tuação?RC: A ANREEE está consciente destes es-forços e já em 2010, custeou e apresen-

tou ao Ministério do Ambiente um estudo onde ficaram evidentes a necessidade de concentração de todas estas obrigações administrativas numa única entidade e de como, com tal concentração, se poderiam reduzir drasticamente custos para as em-presas (tempo e dinheiro) e ainda ofere-cer à própria Tutela uma visão melhor do mercado e das metas que Portugal, como Estado Membro, tem que cumprir. A nova lei-quadro de resíduos já tem em conta esta necessidade bem como a possibilidade de passar a exploração do SIRER – Sistema de registo de resíduos da APA – para a explo-ração de terceiros.A ANREEE antevê um futuro em que as empresas possam satisfazer todas as ne-cessidades administrativas em termos de ambiente num único portal, com visão glo-bal, custo simbólico e um suporte adequa-do e expedito que as empresas necessitam e que a ANREEE, como entidade privada criada por empresas para empresas, tem sabido dar.

Para mais informações

AssOCiAçãO NACiONAl PARA

O REGistO dE PROdutOREs dE EEE

Tel.: 707 027 027 . Fax: +351 213 158 218

[email protected] . www.anreee.pt

“A ANREEE antevê um

futuro em que as empresas

possam satisfazer

todas as necessidades

administrativas em termos

de ambiente num único

portal”

Page 91: O Electricista 37

Intelligent Drivesystems, worldwide services

NORD Drivesystems PTP, Lda.Zona Industrial de Oiã, lote 8 3770-059 Oiã, Aveiro, PortugalTelef. 234 727 090Fax: 234 727 [email protected]

Assistência Técnica 24H 937 540 477 DRIVESYSTEMS

APLICAÇÕES NORD NA INDÚSTRIAO SEU PARCEIRO EM ACCIONAMENTOS

Os accionamentos da NORD estão preparados para todos os desafios da Indústria. Oferecemos a melhor solução para cada tipo de aplicação.

Comprove a eficiência NORD.

As soluções de accionamentosNORD são aplicadas em todo o mundo devido à sua elevadafiabilidade, robustez, qualidade e valor acrescentado.

Estamos presentes em todos os tipos de Indústrias, na Indústriaquímica, metalúrgica, automóvel, têxtil, das energias renováveis, alimentar, etc.

A NORD assume um compromisso ambiental, sendo pioneira em soluções de accionamentos de elevada eficiência energética.Ajudamos os nossos clientes a poupar energia e a preservar o meio ambiente.

31_498_01_INDUSTRIE_PT.indd 1 24.05.11 08:32

Page 92: O Electricista 37

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

90

Weidmüller{Ferramentas de descarne da Weidmüller}

Segurança, conveniência e velocidade de obtenção de resultados profissionais no processamento de cabos são argumentos con-vincentes a favor das ferramentas de descarne e de corte de cabos da Weidmüller. Para garantir cortes longitudinais ainda mais precisos, estas ferramentas estão equipadas com um guia de cabo integrado.

De forma a obter uma maior velocidade de corte, menor desgaste e maior vida útil das lâminas, estas apresentam um revestimento de nitreto de titânio de elevada qualidade. O design ergonómico, em particular nas zonas anti-derrapantes, assegura um óptimo manuse-amento. A utilização de ferramentas Weidmüller garante que todos os cabos redondos padronizados com diâmetro exterior entre os 4 e 37 mm podem ser descarnados de forma simples, rápida e precisa, sem danificar o isolamento interior dos condutores.

Várias funções incluídas garantem resultados de primeira classe: os cortes redondos e longitudinais são executados por uma lâmina ro-tativa automática. E a não esquecer a mola arqueada de retenção de cabos, com uma protecção para o polegar e um parafuso serrilhado na parte inferior da alça, para fixar a profundidade de corte.

A segurança e a facilidade de uso estão no topo da lista de prio-ridades dos descarnadores da Weidmüller. As ferramentas de corte e descarne de cabos facilitam um processamento profissional de cabos à velocidade máxima, bem como a segurança e comodida-de. Cada ferramenta está equipada com um guia de cabo integrado, uma função que permite que os utilizadores consigam cortes longi-tudinais ainda mais precisos. Com a precisão em mente, as lâminas extensíveis têm um revestimento de nitreto de titânio de elevada qualidade, que aumenta a velocidade de corte, reduz o desgaste e aumenta a vida útil da ferramenta. Ergonomicamente projectadas,

Weidmüller, Sistemas de Interface, S.A.

Removedores de revestimento de cabos da Weidmüller: descar-nadores e ferramentas de corte de cabos para maiores níveis de segurança, conveniência e de processamento.

as zonas anti-derrapantes asseguram um manuseamento excelente e um aperto seguro.

A Weidmüller introduziu estas novas ferramentas para facilitar aos electricistas o acabamento dos condutores em caixas de derivação e na distribuição. Estas ferramentas complementam o portfólio Weid-müller. Com estes novos elementos, os utilizadores são capazes de descarnar de forma simples, rápida e precisa todos os cabos redon-dos padronizados, incluindo cabos à prova de humidade, com diâme-tros exteriores que variem entre os 4 e os 37 mm. Os cortes redondos e longitudinais são realizados com uma lâmina rotativa automática: não há necessidade de ajustar manualmente a profundidade de corte

Figura 1 . Ferramentas de descarne da Weidmüller: descarnadores de cabos e fer-

ramentas de corte para os mais elevados níveis de segurança, comodidade e velo-

cidade de execução. Detalhe: A guia integrada assegura cortes longitudinais ainda

mais precisos.

Page 93: O Electricista 37

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

91

o electricista

desejada na ferramenta, pois as lâminas especiais são definidas au-tomaticamente para o diâmetro do cabo correspondente. Um para-fuso serrilhado na parte inferior do cortador de cabo é utilizado para definir a profundidade de corte da ferramenta. A mola de retenção do cabo foi especialmente projectada com uma protecção para o polegar. Uma lâmina de substituição está armazenada no punho.

Figura 2 . Ferramentas de descarne da Weidmüller: A pega de design ergonómico,

em particular as zonas anti-derrapantes, assegura um óptimo manuseamento.

A Weidmüller oferece uma ampla gama de ferramentas de descarne de revestimentos na sua gama de produtos. A gama de descarnado-res de cabos incluem: Stripper round (descarne de cabos de caixas de junção) para cabos à prova de humidade de 8 a 13 mm de diâme-tro; Stripper round top (descarne de cabos de caixa de junção com função de descarne de condutores individuais), para cabos à prova de humidade de 8 a 13 mm de diâmetro; PC Stripper (descarne de revestimento de cabos especiais) para diâmetros de cabo de 5 a 15 mm e Stripper Coax (descarne de revestimento de cabos especiais) para diâmetros de cabo entre 4,8 e 7,5 mm.

As seguintes versões de cortadores de cabo estão disponíveis a pe-dido: Slicer NO 16 para diâmetros exteriores de 4 a 16 mm; Slicer NO 27 para diâmetros exteriores de 8 a 28 mm; Slicer NO 28 TOP - cor-tador de cabo com lâmina em gancho para diâmetros exteriores de 8 a 28 mm e Slicer NO 35 - cortador de cabo para diâmetros entre 27 e 37 mm. Os descarnadores da Weidmüller são principalmente concebidos para processar condutores flexíveis e rígidos, com iso-lamento em PVC, cabos de dados de telecomunicações e aplicações de IT, bem como cabos coaxiais e cabos redondos para dados.

Para mais informações

Weidmüller – SiStemaS de interface, S.a.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

PUB

Page 94: O Electricista 37

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

92

SEW-EURODRIVE

Os exemplos de aplicação que se seguem, provenientes de clientes referenciais, de-monstram esse facto de uma forma impres-sionante.

Coca-Cola HBC-GmbH Áustria, Viena, Áustria:LInha DE tRanSpORtE DE gaRRafaS pEt E EmbaLagEnSPoupanças de energia e redução de CO2 são os objectivos da modernização da linha 2 da fábrica de engarrafamento da Coca-Cola, na Áustria. Na área de selecção para o paletiza-dor são processadas as garrafas PET de 0,3 a 2 l. A entidade de utilidade pública Wien Energie GmbH foi envolvida, desde o início, na concepção do completo projecto renova-ção, com cálculos detalhados dos consumos

Eng.º Rui CostaDepartamento de EngenhariaSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Para além da resistência contra humidade, calor, agentes de limpeza e outros, o sistema de accionamento mecatrónico MOVIGEAR® foi concebido para optimizar o balanço energético e reduzir os custos operacionais, devido à sua eficiência global.

energéticos para alcançar a melhor eficiên-cia energética possível para este sistema.

Com a totalidade dos accionamentos da SEW-EURODRIVE instalados é esperada uma economia significativa de energia e CO

2.

Testado e confirmado por Wien Energie GmbH:› Poupanças de energia de 75% no total

devido ao uso racional de 40 MOVIGEAR® com tecnologia SNI (Instalação de rede de linha única) e outras medidas; por exem-plo, a interrupção automática da alimen-tação durante períodos de repouso;

› Redução de CO2 de cerca 39.000 kg / ano;

› A tecnologia SNI permite a transferência de energia e de dados num único cabo stan-dard, o que reduz o número de compo-nentes e minimiza o esforço de instalação.

Sidel Conveying SAS, França:LInha DE EngaRRafamEntO DE CERVEjaUma unidade de enchimento de garrafas de vidro do fabricante francês Sidel Conveying SAS pode processar até 60 mil garrafas de cerveja por hora. No entanto, uma elevada produção e tecnologia inovadora não são os únicos aspectos importantes. A Sidel tem

{pROjECtOS COm SIStEma DE aCCIOnamEntO mECatRónICO mOVIgEaR®}

desenvolvido soluções que obtêm reduções em todas as categorias: custos, energia, material, espaço necessário para as máqui-nas, uso de produtos químicos e recursos não-renováveis.

De acordo com este conceito, todos os ac-cionamentos dos sistemas de transporte ho-rizontal são equipados com soluções ade-quadas, de elevada eficiência energética, da SEW-EURODRIVE:› 45 MOVIGEAR® SNI (instalação de rede de

linha única);

Page 95: O Electricista 37

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

93

o electricista

› 6 MOVIFIT® SNI;› A tecnologia SNI permite a transferência

de energia e de dados num único cabo standard, o que reduz o número de compo-nentes e minimiza o esforço de instalação.

Krones AG, Neutraubling, Alemanha:EmbaLaDORa “VaRIOpaC pRO” (paRa ERgObLOC D)A flexibilidade é fundamental para garantir processos eficientes nos sistemas de emba-lagem da indústria de bebidas. O sistema da empresa Krones AG, denominado “Variopac Pro” pode embalar garrafas e pequenos pacotes em lotes de diversos tamanhos, utilizando um filme de espessura variável. Dependendo do sistema, o transportador de embalagens tem uma ou duas faixas, que podem ser utilizadas em paralelo.

A tecnologia de accionamentos da SEW-EU-RODRIVE garante a necessária flexibilidade

Informações e Inscrições IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.Tel.: 22 519 13 90Fax: 22 519 13 99E-mail: [email protected] | [email protected]: www.ixus.pt

FormaçãoFinanciada

Técnico instalador de sistemas fotovoltaicos: 125 horas(Formações Modulares Certificadas - Tipologia 2.3)

› Energia solar: 50 horasUFCD (4580)

› Sistemas solares fotovoltaicos: 50 horasUFCD (4587)

› Projecto de sistema solar fotovoltaico – instalação: 25 horasUFCD (4591)

Formador: Eng.º Pinto Ferreira

Local das Sessões:› Ixus, Formação e Consultadoria - Centro de Negócios do Bonfim** Rua Monte do Bonfim, n.º 120, 4300-350 Porto;

Nota: Os formandos receberão subsídio de alimentação e o respectivo certificado de habilitações

Condições de acesso: idade igual ou superior a 18 anos e com escolaridade entre o 9º e 12º Ano.

Governo da República Portuguesa

Apoios:

PUB

e um elevado grau de eficiência:› Implementada com tecnologia descentra-

lizada;

› Até 12 MOVIGEAR® DSC SBus como ac-cionamentos de linha única, ligados ao controlador da máquina através de uma gateway SBus descentralizada;

› Os accionamentos MOVIGEAR® permi-tem um amplo controlo de velocidade, o que permite um controlo da contra-pressão independente para cada faixa de embalagem;

› A tecnologia de bus do sistema da SEW (SBus) garante um elevado desempenho e uma rápida comunicação via CAN.

Para mais informações

SEW-EURODRIVE PORTUGALTel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 [email protected]

www.sew-eurodrive.pt

Page 96: O Electricista 37

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

94

SCHNEIDER ELECTRIC{ACTI 9: SEguRo, EfICIENTE E SImpLES}*

Projetado e concebido com os mais altos pa-drões de exigência e qualidade, o Acti 9 é o resultado de cinco gerações de experiência em equipamentos de distribuição elétrica de baixa tensão, neste tipo de produtos.

Esta nova oferta SCHNEIDER ELECTRIC des-taca-se pelas características inovadoras e ex-clusivas que fazem do Acti 9 o novo patamar de excelência neste tipo de produtos, origi-nando uma rutura com todo o tipo de equi-pamentos apresentados até agora nesta área.

Como primeiro conceito inovador desta nova gama surge o VISI-SAFE, que se carac-teriza pela garantia de manutenção em obra e que se destaca pela ideia de segurança visível. Uma faixa verde, solidária com o es-tado dos contactos no interior do aparelho garante o completo secionamento dos cir-cuitos a jusante. Esta garantia de segurança é ainda complementada com um conjunto de características exclusivas neste tipo de equipamentos como:

Pedro NevesSchneider Electric Portugal

A Schneider Electric, líder mundial em gestão de energia e em-presa pioneira em energia inteligente, lançou este ano o novo sistema modular Acti 9, um sistema modular completo de gran-de performance, destinado a aplicações de distribuição final.

› Tensão de comportamento aos choques Uimp = 6 kV;

› Grau de poluição de nível 3;› Tensão de isolamento de 500 V.

O VISI-SAFE está disponível em toda a gama de proteção magnetotermica e diferencial.

A gama Acti 9 apresenta ainda uma face frontal de classe 2, que garante a tensão de isolamento de 500 V, e que faz com que a SCHNEIDER ELECTRIC seja o único fabrican-te com uma solução completa de classe 2, viável até quando o quadro elétrico tem a porta aberta.

Os padrões de robustez e durabilidade do Acti 9 são também elevados, graças ao fe-cho rápido, disponível tanto em disjuntores como em interruptores diferenciais. Este mecanismo garante que, independentemen-te da pessoa ou forma como o manípulo

é operado, o fecho dos contactos no inte-rior do aparelho seja sempre igual e, de um modo brusco, minimize o desgaste e maxi-mize a vida útil do aparelho.

Otimizar e facilitar o trabalho de instalação são também paradigmas do Acti 9. Surge as-sim o Quick Vigi, um bloco diferencial que, através da tecnologia Ever-Plug, não ne-cessita de aperto. Deste modo minimiza-se o tempo de instalação e elimina-se tanto a possibilidade de falhar uma ligação, como também se eliminam as manutenções no que toca às ligações.

Para além desta característica, a gama Acti 9 contém ainda toda a informação referente a

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

Page 97: O Electricista 37

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

95

o electricista

normas, características técnicas e binários de aperto no aparelho, facilitando a sua escolha e minimizando eventuais erros na instalação. Os terminais suportam o dobro do binário nominal de aperto, o que acaba por ser mais uma demonstração da sua robustez.

Atualmente, a continuidade de serviço é fundamental nas instalações mais críticas e exigentes e, também neste ponto, esta nova gama oferece características exclusivas e que se destacam das demais ofertas de mer-cado. Com o Visi-Trip é possível identificar qual o circuito em defeito de forma mais rápida. Ou seja, este mecanismo permite identificar com maior rapidez um circuito em defeito, fundamental para trabalhos de manutenção mais curtos. A sinalização de defeito é feita através de um LED mecâni-co instalado na face frontal do aparelho, e encontra-se disponível tanto em disjuntores como em interruptores diferenciais.

Evitar disparos intempestivos é também importante para aumentar a continuidade do serviço. Desta forma, o Acti 9 foi pensa-do para manter a segurança do dispositivo

ativa, através da nova oferta de proteção diferencial super imunizada, ASi. Com uma elevada imunidade elétrica foi desenvolvido para funcionar nos ambientes mais exigen-tes, estando disponível na gama de interrup-tores e blocos diferenciais. A temperatura de referência dos equipamentos foi também melhorada - 50º C em disjuntores e 60º em interruptores diferenciais -, evitando situa-ções de desclassificação por temperatura e criando um novo patamar de exigência nes-te tipo de equipamentos.

Ainda neste capítulo surge o ARA, um reli-gador automático, adaptável a soluções de proteção magnetotérmica ou diferencial, sendo ideal para instalações em locais re-motos e permitindo importantes poupanças ao nível dos custos de manutenção.

A nova Gama Acti 9 caracteriza-se ainda pelo Reflex iC60, um disjuntor telecoman-dado, com possibilidade de acopolar um bloco diferencial Vigi, comum ao utilizado

com o disjunto iC60. Esta novidade ao nível do produto disponibiliza ainda a ligação a um sistema de GTC (Gestão Técnica Centra-lizada) BMS, sendo especialmente útil para soluções de gestão de iluminação.

Por fim, o Acti9 também poupa tempo e di-nheiro aos seus utilizadores, na medida em que é simples na conceção e instalação e totalmente ecológico.

É um produto feito com materiais 100% ecológicos e recicláveis para que possa es-tar de acordo com as certificações e normas ambientais, atuais e futuras. Pretende assim, minimizar o seu impacto no ambiente desde a conceção, durante a vida útil e na eventual reciclagem.

Para mais informações

SChneideR eleCtRiC PoRtugAl

Tel.: +351 217 507 100 ∙ Fax: +351 217 507 101

[email protected]

www.schneiderelectric.com/pt

PUB

Page 98: O Electricista 37

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

96

TEMPER{TalEnTo Plus da GRässlin}

O talento plus TOP de Grässlin tem algu-mas características principais a destacar:› permite uma telegestão. Podemos rea-

lizar múltiplas tarefas de forma remota através de um computador numa rede local ou a partir de um computador com ligação à Internet. Desta forma pode-mos gerir uma instalação, evitando cus-tos de deslocação ou de não produção, algo muito importante para empresas e profissionais responsáveis por tarefas de manutenção;

› capacidade de ampliação dos canais de controlo. Em muitos casos encontramos instalações nas quais, à posteriori, é ne-cessário implementar interruptores horá-rios de forma a realizar um controlo sobre determinadas cargas. E nestes casos e até agora, a única solução era a implementa-ção de um novo interruptor horário, mas isto já não é necessário porque este in-terruptor horário principal pode adicionar canais através do talento CE plus, sem ne-cessidade de incorporar outro interruptor horário no quadro eléctrico;

› grande facilidade de instalação e confi-guração porque todos os componentes do sistema comunicam entre si mediante o Power Line Communication, ou seja, a transmissão de sinal é realizada através dos fios de força, através da qual não é necessário tirar cabos específicos de co-municação. A configuração do interruptor

Temper Electric, S.A.

O talento Plus de Grässlin é uma nova gama de interruptores horários que permite realizar os trabalhos de forma remota e centralizada, sempre que a tecnologia o permita, evitando cus-tos desnecessários ou instabilidades.

horário principal é realizada através do software talento dialog plus, o qual se liga ao interruptor horário mediante o progra-mador portátil talento taxxi plus, que nos permite realizar esta tarefa de uma forma muito fácil e intuitiva.

A Figura em baixo apresenta o esquema ge-ral do talento plus TOP.

A inteligência principal do sistema reside no interruptor horário principal, talento 892 plus ou talento 992 plus. Estas são algumas das características dos talento 892 plus e talento 992 plus:› 2 canais de saída;

› Programação manual ou com o software talento dialog plus;

› Programador manual talento taxxi plus para fazer download do programa ou para extrair o programa do interruptor horário;

› Programa anual com 800 posições de me-mória;

› Manobras ON/OFF, ciclo e impulso;› Display retro-iluminado;› Bateria de substituição pelo utilizador atra-

vés de uma protecção frontal extraível;› PIN de segurança para evitar manipula-

ções não desejadas;› Contador de horas em cada canal, útil

para operações de manutenção;› Ligação a uma antena DCF77 ou antena

Page 99: O Electricista 37

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

97

o electricista

GPS para uma sincronização permanente hora a hora, para o talento 992 plus.

Se necessitarmos de aumentar o número de canais de controlo utilizamos os módulos de ampliação talento CE plus, em que cada módulo de ampliação conta com 2 canais de saída, e a programação destes reside no interruptor horário talento 892 plus/talento 992 plus, os quais transferem as ordens aos talento CE plus através do Power Line Com-munication. A comunicação PLC possui uma distância de comunicação de até 50 metros, com a qual o interruptor horário principal e os módulos de ampliação podem estar inclu-ídos nos quadros eléctricos principais. Cada interruptor horário pode trabalhar com um máximo de 3 unidades de talento CE plus, através do qual podemos formar sistemas de interruptores horários até 8 canais de saída.

Além disso, os talento CE plus possuem um comutador manual, através do qual pode-mos operar as cargas no próprio dispositivo,

além de incorporarem LEDs de sinalização indicativos do estado dos canais e do modo de operação: segundo o programa ou no modo manual.

Como antes foi mencionado, uma das prin-cipais características dos talento plus TOP é a sua capacidade de telegestão, o que é possível mediante o módulo de telegestão talento LAN plus. O talento LAN plus per-mite-nos interagir com a instalação de uma forma remota, sem necessidade de alterar fisicamente no quadro eléctrico. O ponto de telegestão pode ser um computador li-gado à rede local da instalação ou, inclusi-vamente, qualquer computador com ligação à Internet. A única coisa imprescindível é a ligação do talento LAN plus à rede local mediante uma tomada RJ45. A comunicação entre o talento LAN plus e os interruptores horários da instalação realiza-se através do Power Line Communication.

O que podemos gerir de forma remota?› se apenas temos instalado no nosso com-

putador um navegador de Internet pode-mos aceder ao servidor web do próprio ta-lento LAN plus, através do qual podemos visualizar o estado dos canais, modificar manualmente o seu estado, conhecer o tempo de funcionamento de cada canal e sincronizar a hora dos interruptores horá-rios através do computador no qual esta-mos a trabalhar:

› se, além disso, temos instalado no nosso computador o software talento dialog plus, podemos enviar através do interrup-tor horário um novo programa;

Além disso, através do servidor web inte-grado no talento LAN plus podemos receber determinados alarmes via email de falhas de alimentação, baixa reserva de velocidade, troca de horário Verão/Inverno, entre outros.

Todas estas funções são apenas utéis para os profissionais de manutenção de qualquer tipo de instalação:› Bancos;› Centros comerciais;› Supermercados;› Iluminação pública;› E outros;› Para o controlo e supervisão da ilumi-

nação, climatização, iluminação exterior, controlo de piscinas e fontes, acesso de edifícios, e outros.

Através do talento plus TOP podemos, por exemplo:› realizar um diagnóstico prévio de forma

remota, no caso de recebermos uma noti-ficação de alguma anomalia;

› comutar manualmente os canais se assim nos for solicitado;

› trocar o programa de execução de uma determinada instalação;

› estar informados de qualquer evento me-diante os alertas via email.

O talento plus TOP de Grässlin representa uma óptima solução, a qual pode acrescentar fiabilidade, comunicação e uma grande faci-lidade de operação em variadas instalações.

Para mais informações

TemPer elecTric, S.A.

Tel.: +351 214 308 550 ∙ Fax: +351 214 370 994

[email protected] ∙ www.temper.pt

Page 100: O Electricista 37

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

98

PALISSY GALVANI

Quando num ambiente existem, potencial-mente, gases, vapores ou poeiras inflamá-veis que podem causar uma explosão, as zonas envolventes são consideradas áreas de risco e os equipamentos aí utilizados têm de ser adequados ao seu grau de perigosi-dade. Existem as directivas ATEX e várias normas para controlar e normalizar, quer a utilização desses espaços como a própria construção dos equipamentos, marcando-os conforme as suas características e níveis de segurança.

Falaremos aqui do exemplo das fichas e tomadas, equipamento corrente nas insta-lações, mas um bom exemplo das razões e implicações das construções Ex-d e Ex-e, e como se pode chegar a uma Ex-de.

Modo de Protecção PArA fIchAS e toMAdASAs fichas e tomadas descontactoras (com possibilidade de corte em carga) são cons-tituídas por duas partes distintas que re-querem a implementação de dois modos de protecção também distintos:

1. A zona que inclui os contactos usados para ligar e cortar a corrente e onde os arcos ou faíscas ocorrem normalmente quando a ficha é inserida ou retirada.

Palissy Galvani, Electricidade, S.A.

O que distingue uma construção anti-deflagrante de uma segu-rança aumentada?

{equIPAMeNtoS PArA zoNAS de rISco ex}

Esta zona requer uma câmara anti-defla-grante tipo “d” que permita conter o arco, resistir a uma sobrepressão causada por uma explosão interna e eliminar a chama desta explosão de forma a que não se propague à atmosfera circundante;

2. As zonas onde não há arcos nem faís-cas, onde os condutores são ligados aos terminais da ficha ou da tomada. Nestas zonas utiliza-se o modo de protecção de segurança aumentada “e”, para evitar qualquer tipo de falha. Fichas e tomadas sem poder de corte em carga utilizam uni-camente o modo de protecção “e” de se-gurança aumentada. São equipadas com um dispositivo de encravamento manual e etiquetas de aviso para evitar qualquer acidente numa eventual desconexão feita em carga. Estão mais sujeitas a erros hu-manos por distracção ou negligência.

corPo ANtI-defLAGrANte “d”A câmara que contém os contactos usados para ligar e cortar o circuito tem de cons-tituir um corpo anti-deflagrante, resistindo aos efeitos de uma possível explosão inter-na por arco ou faísca. A norma IEC 60079-1 define as características desta câmara anti-deflagrante “d” exigindo que:› Resista à pressão de uma explosão;› Permita o escape da pressão através de

interstícios perfeitamente dimensionados em comprimento e espessura, de forma a extinguir a chama, que não pode atingir o exterior da câmara. Estes interstícios de segurança, dimensionados de forma ex-perimental, também chamados caminhos de chama, são definidos conforme o tipo de substância explosiva no ambiente e o volume interno do espaço.

Figura 1

Figura 2

Na Figura 2 mostra-se o interior da câmara e os contactos de uma ficha e tomada Ma-réchal DXN1, mostrando os vários caminhos de chama a vermelho. Estes permitem a ex-tinção da chama e o escape dos gases quei-mados, no caso de haver uma explosão por ignição de um arco.

Page 101: O Electricista 37

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAl

99

o electricista

SeGurANçA AuMeNtAdA “e”Os requisitos para uma protecção “d” são caros e não são necessários em zonas do equipamento onde não há risco de apare-cimento de faíscas, tais como na zona de terminais onde se ligam os cabos, tanto na ficha como na tomada. Existem, mesmo assim, precauções específicas necessárias, denominadas segurança aumentada “e”, de forma a que:› A terminação dos cabos nos conectores

seja adequada;› Os cabos não sofram danos quando são

apertados, evitando que fiquem soltos em caso de choques, vibrações, ciclos térmi-cos ou tracção nos cabos;

› Se evite a criação de curto-circuitos defi-nindo espaçamentos entre componentes superiores aos dos produtos industriais.

As fichas e tomadas que combinam câma-ras anti-deflagrantes “d” para a ligação dos contactos e segurança aumentada “e” para a terminação dos condutores, são identifi-cados pelo símbolo Ex Ex-de.

Figura 3

Nas DXN Maréchal existe uma patilha que entra no bloco de terminais para evitar o contacto directo do parafuso com o condu-tor, não permitindo que este o danifique. As fichas e tomadas cujo único modo de pro-tecção é a segurança aumentada são identi-ficadas com o símbolo Ex Ex-e.

Modo de Protecção td coNtrA PoeIrASAs fichas e tomadas que vão ser utilizadas em ambientes saturados com poeiras infla-máveis, em suspensão ou acumuladas, têm

de ser protegidas contra a entrada de po-eiras. Têm também que evidenciar os dados da temperatura máxima à sua superfície, dentro de uma certa gama de temperaturas ambientes (Ta), tendo em atenção a camada de pó que pode vir a acumular-se.

Figura 4

Este modo de protecção por corpo à prova de poeiras é identificado pelo símbolo tD A21, complementado pelo índice de estan-quidade IP.

exemplo: Ex tD A21 IP 65 T 66° C -40° C ≤ Ta ≤ +60° C

A Maréchal Electric produz fichas e tomadas descontactoras Ex “de” de 20 A até 63 A, em poliamida especial, e de 20 A a 200 A, em metal. Fabrica ainda conectores multicon-tacto (de 12 a 37 contactos) Ex-e. Todas são adequadas para zonas 1, 2 ou 21, 22. Para uma melhor protecção de pessoas e bens, as fichas e tomadas ATEX da Maréchal di-minuem significativamente os acidentes derivados de erro humano. Ao serem des-contactoras e, por isso, não necessitarem de dispendiosos interruptores ATEX junto das tomadas, são igualmente uma solução com-petitiva e que simplifica a instalação.

Para mais informações

Palissy Galvani, ElEctricidadE, s.a.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

PUB

Page 102: O Electricista 37

calendárioFEIRAS . CONFERÊNCIAS

100

feira temática local data contacto

EnErgy SolutionS Feira sobre Energia Sustentável Londres 11 e 12 Outubro 2011 Energy Solutions ExpoExpo reino unido [email protected] www.energysolutionsexpo.co.uk Solar powEr Feira sobre Energia Solar Dallas 17 a 20 Outubro 2011 Dallas Convention CenterintErnational Eua [email protected] www.solarpowerinternational.com ExpobioEnErgia Feira Internacional de Bioenergia Valladolid 18 a 20 Outubro 2011 Expobioenergia Espanha [email protected] www.expobioenergia.com ConCrEta Feira Internacional de Construção Porto 18 a 22 Outubro 2011 Exponor e Obras Públicas portugal [email protected] www.concreta.exponor.pt EnDiEl Encontro para o Desenvolvimento Porto 18 a 22 Outubro 2011 Exponor do Sector Eléctrico e Electrónico portugal [email protected] www.endiel.exponor.pt pÓS-graDuaÇÃo Atribuição de Selos de Qualidade Lisboa 21 Outubro 2011 SGS Academy - Laboratório CKEM EnErgiaS (Horário Pós-laboral) portugal [email protected] rEnoVÁVEiS www.pger-ck.com

CurSo DE Formação em Automação Porto 24 a 28 Outubro 2011 Formação Revista “o electricista”aCCionaMEntoS portugal [email protected] ElECtroMECâniCoS www.oelectricista.pt

CoiMbra: CiDaDES Seminário de Formação sobre Coimbra 25 Outubro 2011 Construção SustentávelMaiS intEligEntES Cidades Mais Inteligentes e portugal [email protected] Prosperidade Renovável www.construcaosustentavel.pt

iEna Feira Internacional de Ideias, Nuremberga 27 a 30 Outubro 2011 AFAG Messen und Ausstellungen Gmbh Invenções e Produtos alemanha [email protected] www.iena.de

EMaf angola 2011 Exposição Internacional de Luanda 27 a 30 Outubro 2011 Exponor Máquinas-Ferramentas e Acessórios angola [email protected] www.emaf-angola.exponor.com

Expo EnErgia Feira e Conferência sobre Energias Lisboa 8 a 10 Novembro 2011 Solar Promotion Renováveis e Eficiência Energética portugal [email protected] www.intersolar.de

intErlight MoSCow Feira de Iluminação e Automação Moscovo 8 a 11 Novembro 2011 OWP Ost-West-Partner Gmbh de Edifícios rússia [email protected] www.interlight-moscow.com

grEEnErgy Expo Feira sobre Energia Renováveis Milão 16 a 19 Novembro 2011 Artenergy srl itália [email protected] www.greenergyexpo.eu

htE hi.tECh.Expo Evento sobre Novas Tecnologias Milão 16 a 19 Novembro 2011 Fiera Milano itália [email protected] www.hitechexpo.eu

EnErgiES froiD Salão sobre Termodinâmica Toulouse 23 e 24 Novembro 2011 Energies Froid frança [email protected] www.energiesfroid.com

Page 103: O Electricista 37
Page 104: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

102

Cabo olflex Solar xlS – TwinPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Policabos/Lappkabel tem disponível na sua gama de produtos o novo cabo para instalações de energia solar fotovoltaica, Olflex Solar XLS-T. Este é um cabo com duplo condutor, composto por fios de cobre estanhado e bainha exterior em tpe (componente que conjuga a flexibilidade da borracha com a rigidez e performance do plástico).

O seu design com duplo condutor facilita uma ligação rápida, efi-caz e económica entre os componentes da instalação. Destacam-se como principais características a sua elevada flexibilidade, óptima resistência a UV (HD 605/a1) e ozono (EN 50397), boa resistência à abrasão, retardante de chama (IEC 60332-1-2) e livre de halogéneo (EN 50267-2-1/-2, EN 60684-2). Este cabo está disponível em 2 ver-sões, vermelho/preto e vermelho/azul.

CSb – CondenSadoreS priSmáTiCoSCIRCUTOR, S.A.

Tlm.: +351 912 382 971 . Fax: +351 226 181 072

www.circutor.com

A utilização de novas tecnologias e a aplicação de sistemas próprios da electrónica no fabrico de condensa-dores de potência permitiu à CIRCU-TOR reinventar o clássico condensa-dor CS, fabricado há mais de 30 anos. O espírito de inovação e a tecnologia própria utilizada na concepção do novo condensador CSB permite à CIR-CUTOR aumentar as prestações ao ní-vel da robustez e da segurança, e ofe-recer algumas vantagens adicionais:

aumento da vida útil do condensador em mais de 60%, melhoria das características térmicas (Classe A, +55º C), redução de perdas dieléctricas, menor impacto no meio-ambiente, e uma optimização do espaço.A gama CSB continua a manter os 4 níveis de protecção da série CS: auto-regeneração (perda mínima de capacidade), um fusível interno (desconexão individual do elemento danificado), sistema de sobre-pressão (evacuação de gases) e vermiculite (anti-deflagração).

arquiTeCTura planTSTruxureTm da SChneider eleCTriC reduz ConSumo energéTiCoSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected] . www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric lançou em Portugal a sua arquitectura PlantStruxureTM, um novo sis-tema colaborativo que permite

às empresas industriais e às infra-estruturas a satisfação das suas necessidades de automação, e simultaneamente, o cumprimento dos crescentes requisitos de gestão de energia. Entre Setembro e Dezem-bro, a empresa irá apresentar este nova oferta a clientes de Norte a Sul do País, através de um showroom móvel equipado com as mais recentes soluções na área da automação, controlo e gestão de ener-gia. Este sistema oferece como vantagens, as arquitecturas colabo-rativas, flexíveis e escaláveis, sendo as mesmas partes integrantes na construção de soluções de produção e controlo de processos dentro do conceito EcoStruxure™ de gestão de energia, também desenvol-vido pela Schneider Electric.

Anunciado pela primeira vez no ano passado, o EcoStru-xure permite que as empresas melhorem a eficiência ener-gética em várias áreas de ne-gócios, incluindo a automa-ção de processos interligando 5 domínios de especialização: energia, datacenters, proces-

so e máquinas, gestão e segurança de edifícios, dentro de uma ar-quitectura tecnologicamente aberta e flexível que permite até 30% de poupança em eficiência energética. O PlantStruxureTM integra componentes de hardware e software, oferecendo uma solução completa de gestão de processo que permite às empresas optimizar e racionalizar o seu consumo energético, dentro do seu processo produtivo e, em simultâneo, melhorar a produtividade. O PlantS-truxure™ permite ainda uma fácil interacção e colaboração entre a área produtiva e de gestão, bem como das equipas de engenharia e manutenção com a sua poderosa biblioteca de software, conjuga-das com soluções de hardware testadas em campo e baseadas em tecnologias Ethernet. O PlantStruxureTM proporciona uma elevada disponibilidade do processo e oferece redundância e segurança fun-cional em cada nível da arquitectura, indo ao encontro das neces-sidades de diferentes sectores industriais, como o petróleo & gás, química, energia, água, cimento e agro-alimentar. Através de arqui-tecturas inteligentes baseadas em soluções de gestão de energia disponibilizadas pelo EcoStruxureTM, as organizações que utilizam o PlantStruxure beneficiam de reduções no desenvolvimento de pro-jecto, nos custos de operação e produção, incrementando simulta-neamente a visão em tempo-real do desempenho do negócio, e o ROI da sua actividade.

Page 105: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

103

o electricistaSoluções de Vanguardaem Automação Industrial

Aveiro

telf.: 234 303 900 | Fax: 234 303 910 | GPS: N40.651865, W8.613006

www.ffonseca.com | Email: [email protected]

DESDE 1978

FFde

sign

.20

2D

M-0

92

01

1

GESIS AC/DC SOLAR

Economia de tempo de instalação;

Ligações rápidas e fáceis;

Custo e esforço de montagem reduzidos;

Solução para AC e DC Solar.

Soluções rápidaspara a Tecnologia Solar

Pluggable

Connector System

www.wieland-electric.com

PUB

unidade de aCCionamenTo deSCenTralizado moVifiT® baSiC para a inTralogíSTiCaSEW-EURODRIVE PORTUGAL

Tel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 685

[email protected] . www.sew-eurodrive.pt

Durante anos os componen-tes do sistema de acciona-mento descentralizado da SEW-EURODRIVE tornaram economicamente viável a tecnologia de processamen-to eficiente de materiais. Actualmente os técnicos de accionamento SEW estão a

expandir a gama de soluções de accionamento descentralizado para que esta passe a incluir uma nova unidade básica, desenhada espe-cificamente para aplicações intralogísticas. Devido à crise financeira e económica global, os fornecedores de serviços de logística estão a ser cada vez mais afectados pela pressão dos custos. A SEW-EURODRIVE, como especialista em tecnologia de acciona-mento descentralizada, respondeu às necessidades do mercado e expandiu a sua gama de produtos. O seu novo produto, MOVIFIT® basic, foi intencionalmente reduzido às suas funções e características mais necessárias. A integração consistente de distribuição energética com tecnologia de ligação rápida, moderna e fiável, permite uma rápida instalação reduzindo assim, ainda mais, os custos de investi-mento em sistemas.O controlador do motor descentralizado completa o portfólio de ac-cionamento da SEW-EURODRIVE na gama de funções mais básicas. As secções de potência podem ser utilizadas como conversores de frequência até 1,5 kW e como arrancadores electrónicos do motor até 4 kW ou 2 x 2,2 kW. Combinando um design inovador com tec-nologia de fichas conectoras simplifica a elaboração do projecto, a instalação e a colocação em funcionamento. O dispositivo de campo descentralizado foi optimizado para aplicações intralogísticas. Além disso foi ainda integrada uma ligação de bus com optimização de custos energéticos, para a instalação no campo. A comunicação ocorre via AS-Interface ou sinais digitais.As unidades MOVIFIT® basic estão disponíveis em 8 variantes com caixas e dimensões uniformes. A distribuição energética para 3 x 380 até 480 VAC é conseguida recorrendo à FieldPower® PowerBox da Weidmüller, integrada na unidade. É possível ligar dois sensores à unidade na versão com AS-Interface, em complemento à função standard de accionamento: sem custos adicionais são transmitidos ao controlador do sistema através do master da AS-Interface e po-dem ser aí processados. Todas as unidades possuem uma interface de serviço local com uma ficha RJ45, o que garante uma fácil liga-ção de PC disponível comercialmente ou de consolas intuitivas para a introdução de parâmetros ou configurar a unidade de acciona-mento descentralizada.

Page 106: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

104

Gama CabinetLine para a CabLaGem de ethernet industriaLWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

A nova gama de cabos de ligação CabinetLine da Weidmüller está disponível em várias cores para distinguir as diferentes redes. Os cabos de ligação CabinetLine es-tão disponíveis nas cores cinza, azul, roxo e violeta em combi-nação com o material de reves-

timento LSZH e Cat.6A. Por outro lado, a CabinetLine também se encontra disponível na cor verde, com um revestimento de PUR ou PVC e Cat.5.As vantagens passam pelo facto dos cabos CabinetLine Weidmüller estarem equipados com manguitos sinalizadores TM que permitem uma etiquetagem clara e simples. Além disso, todas as variantes protegem o clip do conector para facilitar a extracção do cabo de um rack ou de um conector fêmea RJ45. Este produto pode ser aplicado em armários de distribuição em condições ambientais nor-mais, é adequado para temperaturas de 0 até +60º C e possui uma blindagem normal.

nova Linha W22 mt em produção da maiaWEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700/8 . Fax: +351 299 477 792

[email protected] . www.weg.net/pt

A nova linha de motores eléctri-cos W22 de Média Tensão foi re-centemente lançada pela WEG no mercado português, na EMAF 2010. Fruto da cooperação entre os departamentos de engenharia da WEG no Brasil e Portugal, trata-se de um importante marco, no com-

plemento da gama existente e afirma-se como uma gama compe-titiva e flexível, bem adaptada às várias necessidades da indústria, maximizando o valor acrescentado pelo design e características da linha W22.Esta linha está disponível em carcaças IEC e NEMA com potências até 400 kW e tensões até 6,6 kV, sendo que a gama completa do motor W22MT é produzida na fábrica da WEGeuro em Portugal. Já entraram em produção, na fábrica da Maia, as primeiras unidades para atender as encomendas já recebidas de mercados como o Reino Unido, Espanha e França.

sistemas de CoGeração da buderusBuderus

Bosch Termotecnologia, S.A.

Tel.:+351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 170

[email protected] . www.buderus.pt

A Buderus apresenta como novidade na sua gama de produto os módulos de cogeração Loganova que combinam de forma eficiente a produção de energia térmica e eléctrica. Este módulo com-pleto integra um motor de combustão a gás que ao accionar o gerador, para produção de energia eléctrica, gera calor que é transferido para o aquecimento durante o funcionamento do sistema. Assim poupa-se até 40% de energia primária quando comparado com um fornecimento energético separado con-vencional. Para além dos modernos mó-

dulos Loganova da Buderus serem eficientes, estes também têm a vantagem de utilizar um conceito energético feito à medida, para o fornecimento de água quente sanitária e energia eléctrica. Neste sentido, a Buderus oferece todas os componentes necessários para criar um sistema completo, desde caldeiras até aos painéis solares, o acumulador de AQS até à regulação. O sistema completo de regu-lação oferecido pela Buderus apresenta um conceito de utilização e controlo muito simples controlando o módulo de cogeração e a caldeira fazendo a gestão integrada da central térmica permitindo fornecer um aquecimento económico respeitando o meio ambiente. Todos os produtos da Buderus são compatíveis entre si facilitando assim o dimensionamento e a instalação.Os módulos de cogeração Loganova da Buderus combinam a pro-dução de energia térmica e eléctrica num módulo completo com capacidade para obter uma potência eléctrica desde os 19 até aos 240 kW, de acordo com as exigências e necessidades de cada cliente. Mas o importante é ter um fornecimento de corrente e de calor se-guro e livre de falhas, e assim, os módulos de cogeração da Buderus oferecem a máxima segurança e fiabilidade capaz de proporcionar a energia necessária em qualquer momento. Devido ao facto de utili-zarem energia de forma muito eficiente, estas instalações amortizam em poucos anos o seu investimento inicial pela poupança dos custos energéticos de exploração. No seu novo programa, a Buderus conta com três modelos de módulos de cogeração em função da potência necessária: o Loganova EN20, o Loganova EN70, o Loganova EN240, o Loganova EN50 e Loganova EN120. Cada módulo de Cogeração é uma unidade de geração de potência térmica e eléctrica compacta com tecnologia altamente eficiente que ocupa pouco espaço. No entanto, para a combinação perfeita dos módulos, a sua óptima sin-cronização hidráulica e a técnica de regulação inteligente da Bude-rus convertem os módulos Loganova numa tecnologia de futuro que ajuda a poupar energia.

Page 107: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

105

o electricista revista técnico-profissional

PUB

VaC: SiSTemaS de ar ConTrolado energiCamenTe efiCienTeSLeiritécnica

Tel.: +351 244 828 011 . Fax: +351 244 838 660

[email protected] . www.leiritecnica.pt

A Ventilação de Ar Controlado (V.A.C.) é um sistema de renova-ção do ar para habitações. O pro-cesso de regeneração de ar é feito pelas grelhas de ar colocadas nos quartos e sala, o qual é sugado pelas grelhas que se encontram nas casas de banho e cozinha,

sendo posteriormente expelido pela grelha de evacuação. Com a uti-lização do V.A.C. de fluxo duplo evita a humidade, os fungos, o polén e ainda as bactérias. Além disso permite um maior conforto térmico e assegura uma economia energética.Uma V.A.C. de fluxo duplo recupera até 70% da energia extraída por uma V.A.C. clássica. A V.A.C. tem um funcionamento simples: o ar viciado é extraído da cozinha e W.C., divisões tipicamente húmidas, e passa pelo permutador térmico antes de ser rejeitado para o exterior da habitação. O ar novo, sem se misturar com o ar viciado, recupera a energia na passagem pelo permutador térmico, e este ar novo entra nas principais divisões, como a sala e os quartos, através das con-dutas de insuflação. Este sistema tem 2 velocidades que garantem a renovação de ar da habitação, seja esta permanente ou temporária (como por exemplo, nas férias).

fagor lançou a noVa anTena digiT 25Fagor Electrónica

Tel./Fax: +351 229 015 165

[email protected] . www.fagorelectronica.com

A Fagor apresentou a nova an-tena Digit 25, uma antena pre-parada para a televisão de Alta Definição que se apresenta desmontada numa embalagem de reduzidas dimensões. Fácil de montar sem necessidade de ferramentas, oferece um ele-

vado ganho e uma grande resistência mecânica.Esta nova antena é compacta e resistente com braçadeira robusta e indeformável. Possui uma caixa de dipolo resistente à água, é imune à maioria das interferências geradas por diversas fontes. Além disso dispõe de um conector F que fornece uma elevada blindagem e evita o ruído impulsivo. A antena Digit 25 foi concebida em cores discre-tas de forma a evitar o seu impacto visual nos telhados.

Potenciamos Recursossolucionamos os seus problemas com sucesso

Aveiro

telf.: 234 303 900 | Fax: 234 303 910 | GPS: N40.651865, W8.613006

www.ffonseca.com | Email: [email protected]

DESDE 1978

SOLUÇÕES DE VANGUARDA

GESIS KNX

Instalação rápida e flexível;

Sistema modular;

Conetável diretamente ao GESIS (eletrificação rápida);

Possibilidade de interligação com módulos remotos

por rádio frequência.

Módulos remotos para sistemas KNX em edifícios

FFde

sign

.20

2D

M-0

92

01

1

www.wieland-electric.com

Page 108: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

106

diSano: iluminação efiCienTe e inTeligenTe para eSpaçoS urbanoSCasa das Lâmpadas, S.A.

Tel.: +351 229 059 000 . Fax: +351 229 024 596

[email protected] . www.casadaslampadas.com

Representada em Portugal pela Casa das Lâmpadas, a Disano lançou no mercado o Aura, uma das primeiras lumi-nárias urbanas desenvolvida de raiz para a iluminação com LED. Com a miniaturização do LED associado ao desenvolvi-

mento tecnológico da Disano foi possível conceber um equipamento inovador, sem qualquer referência ao que existe no universo da ilu-minação pública. O seu design futurista permite uma melhor dissi-pação do calor e uma maior eficácia na distribuição da luz. O Aura pode ser programado individualmente, para diferenciar as ligações em 4 faixas horárias, que consideram de forma automática a duração variável das horas de luz nas várias estações do ano.Para uma total optimização dos consumos energéticos existe a pos-sibilidade de incorporar um detector de movimentos, de modo a que funcione em máxima potência durante a passagem de pessoas e com potência reduzida quando não existir movimento. Graças à tecnolo-gia LED é possível variar instantaneamente a qualidade da luz, sem prejudicar a qualidade da iluminação. Definitivamente, o Aura é o elemento diferenciador que confere prestígio e conforto visual às ruas, praças, parques, ou a qualquer tipo de percurso rodoviário e pedestre. As versões disponíveis são: Art. 1786 Aura - 44 LEDs de 1.6 W – 500 mA – 116 lm – 4.000 K cor pr.; e Art. 1786 Aura - 44 LEDs de 1.6 W – 500 mA – 155 lm – 4.000 K cor pr.

upS dinâmiCaS CaTerpillarBarloworld STET

Tel.: +351 219 409 300 . Fax: +351 219 409 443

[email protected] . http://barloworld.stet.pt

As UPS dinâmicas são cada vez mais a solução, nomeadamen-te em aplicações que envolvem cargas críticas que necessitam de sistemas integrados que ga-rantam uma elevada fiabilidade e qualidade no fornecimento de energia, como datacenters, hos-

pitais e aeroportos. As UPS dinâmicas Caterpillar são o complemen-to adequado para os grupos geradores, disponibilizando potência eléctrica de qualidade e sem interrupções. Não só protegem os con-

sumidores críticos de falhas de alimentação de energia enquanto a fonte de emergência de fornecimento não está disponível, como os protege dos picos, micro cortes, variações de frequência e distorções harmónicas habituais no fornecimento de energia.O uso de componentes de alta qualidade e inovadora tecnologia di-gital, a sua elevada eficiência, baixa geração de calor, baixos custos de operação e manutenção e a eliminação do uso de baterias, fazem destes equipamentos os mais robustos e eficientes do mercado. A tecnologia baseia-se no armazenamento de energia num volante motor que roda constantemente em vácuo a mais de 7.700 rpm. Quando a fonte principal de fornecimento falha, a energia cinéti-ca do volante fornece a potência necessária à instalação durante o tempo necessário para que o grupo gerador de emergência arranque. Com um tempo de vida útil estimado em mais de 20 anos, o sistema não se degrada com o tempo nem a sua eficiência se reduz com a sua utilização.Os principais argumentos face às UPS tradicionais de baterias são a redução de 75% do espaço requerido, a sua tecnologia isenta de emissões, custos de manutenção muito menores, funcionamento si-lencioso e uma elevada eficiência logo aos 40% de carga, onde a UPS já oferece 96% de eficiência, chegando na carga máxima valores de 98%. A configuração das UPS Caterpillar é realizada em módulos únicos ou expansíveis de 250 Kva, podendo ainda ser fornecido em versão móvel, numa solução contentorizada com grupo gerador de emergência integrado. A Caterpillar, através da Barloworld STET, pode oferecer uma solução completa de sistemas de emergência tanto para cargas críticas como não críticas, assegurando uma per-feita compatibilidade entre a UPS e o grupo gerador.

noVaS CâmaraS TermográfiCaS Série e da flirSpecman, Lda.

Tel.: +351 217 935 017 . Fax: +351 217 951 085 . Tlm.: +351 916 346 006

[email protected] . www.specman.pt

A Specman, distribuidor da FLIR na Penín-sula Ibérica, lançou as novas câmaras ter-mográficas Série E da FLIR, adequadas para aplicações de monitorização da condição de sistemas eléctricos pela medição & análise termográfica.As suas características principais são uma re-solução até 320 x 240 pixels; uma gama de temperatura de medição de -20º C a +650º C; a sua função de fusão térmica e função PiP – Picture-in-Picture; um ponteiro laser e ilu-

minação por LEDs; uma câmara fotográfica digital integrada de 3,1 Mpixels; uma comunicação Wi-fi com PC ou Smartphone; anotação digital de voz; e permite criar relatórios. Além disso possui uma ga-rantia de 2 anos do equipamento e de 10 anos do detector.

Page 109: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

107

o electricista

PUB

SiemenS lança noVa gama de SenSoreS de preSSãoSiemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A divisão Building Technologies da Siemens adicionou 22 novos senso-res de pressão para gases, líquidos e fluidos refrigerantes à sua linha de sensores eficientes Symaro. As célu-las de medição optimizadas dão aos novos sensores uma precisão elevada em toda a gama de medição. Estes sensores complementam e ampliam a linha existente de sensores de pressão Symaro, que inclui equipa-mentos para medição desde muito baixas a altas pressões em diferentes

meios, tais como ar, líquidos, gases e fluidos refrigerantes. Os sen-sores Symaro captam e transmitem leituras com rapidez e precisão, mantendo-se estáveis a longo prazo. Estes equipamentos propor-cionam uma boa base para um controlo eficiente do ponto de vis-ta energético de toda a instalação de AVAC. Assim, a linha Symaro conta agora com sensores de pressão diferencial e relativa com uma saída de 0… 10 V DC ou 4…20 mA, e são adequados para aplicação em gases e líquidos, caracterizando-se pela utilização de tecnologia de cerâmica única e comprovada. A sua construção robusta atribui-lhes sensibilidade a baixas temperaturas e grande resistência a altas temperaturas, não sendo propensos ao envelhecimento mecânico ou à fadiga. Adicionalmente, os sensores de pressão diferencial contêm agora conectores DIN, o que reduz os custos de instalação. Os novos sensores de pressão relativa para fluidos refrigerantes também têm uma saída de 0… 10 V DC ou 4… 20 mA. Estes têm uma célula de medição em aço inoxidável baseada numa tecnologia que envolve uma camada espessa especial ligada ao sensor. Desta forma, os sensores podem ser utilizados em qualquer fluido refrigerante, incluindo amónia. Este facto, bem como o design exclusivo, fazem com que os sensores satisfaçam os mais elevados requisitos de com-patibilidade electromagnética (EMC), mantendo a precisão em todas as gamas de temperatura. Todos os sensores de pressão Symaro para líquidos, gases e fluidos refrigerantes possuem uma célula de medição em separado para cada gama de pressão. Perfeitamente calibradas, estas células de medição aumentam a precisão das leituras enquanto eliminam a necessidade de calibração de temperatura ou de pressão, reduzin-do os custos de operação e de manutenção. Além disso, o design robusto do sensor assegura um elevado nível de protecção em caso de sobrecarga ou pressão de rotura, proporcionando um funcio-namento fiável e uma maior segurança a longo prazo, mesmo sob interferências oscilantes.

Page 110: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

108

planner da nieSSenABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

A Niessen reinventa a do-mótica para o lar com o lançamento do Planner, um aparelho de domótica que ajuda a optimizar o consu-mo sustentável numa casa

ou no sector terciário, permitindo uma economia até 15% na factura eléctrica. Com o slogan “reinventa-te”, a ABB propõe transformar a sua casa ou negócio, oferecendo um novo produto, o Planner. Este aparelho domótico de fácil instalação e manuseamento, permite automatizar circuitos eléctricos, caracterizando-se pelas suas nu-merosas funcionalidades, pela sua contribuição para a redução do consumo energético de uma casa ou negócio graças à monitorização do consumo. O Planner possibilita um consumo racional e sustentável no lar, con-tribuindo para a eficiência energética e cumprindo as normativas de Edificação Sustentável, através do sistema de programação horária; gestão da climatização com a temperatura desejada, com 4 pré-configurações: conforto, noite, standby e anti-gelo; automatização com base nos sensores de temperatura, de movimentos, e outros; comunicação remota: acende/apaga as luzes, aquecimento a partir do telemóvel; monitorização do consumo energético através do ecrã do Planner. Tudo isto permite ao utilizador interagir com a sua casa, oferecendo uma resposta personalizada a cada espaço e necessidade, aproveitando ao máximo cada divisão.

O consumidor pode regular e temporizar a iluminação e a temperatura; automatizar e centralizar a subida e descida de estores; criar e editar cenários de ambiente (para ver um filme, jantar, ler, e outros); impor-tar fotografias com um cartão Micro SD e personalizar o ecrã LCD, entre outros. O Planner oferece um serviço de protec-

ção integral ao utilizador graças aos seus sensores de intrusão, água, gás, fumo e incêndio, e simula a presença de pessoas em períodos de ausência da sua casa, com um sistema de avisos telefónicos para uma assistência pessoal. Outra das características passa pelo seu fácil manuseamento através do ecrã táctil, apto tanto para crianças como pessoas de idade ou com alguma incapacidade. Destacamos a sua fácil e sensível instalação: qualquer instalador poderá configurar o Planner a partir do próprio ecrã, seguindo os passos indicados no manual de instalação. Este aparelho também está pensado para que o instalador possa descarregar actualizações via Internet. O Planner permite aos proprietários de pequenos negócios (restau-rantes, pequenos hotéis, escritórios, comércio, entre outros) econo-mizar nas suas facturas de consumos, oferecendo aos consumidores as funcionalidades atrás descritas, em relação à eficiência energética,

conforto e segurança. O Planner tem uma imagem moderna, diferen-ciadora e vanguardista. Um dos aspectos a destacar no Planner é que, perante qualquer intrusão no local ou anomalias relacionadas com fugas de água, gás, fumo e incêndios, este aparelho actua de imediato cortando a fuga, e o proprietário receberá uma chamada de aviso no seu telemóvel.

f.fonSeCa apreSenTa ConeToreS SolareS da wieland eleCTriCF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

Até agora, a conexão rápida é ha-bitualmente utilizada para o lado DC de um sistema fotovoltaico. Com o conector redondo GESIS® AC SOLAR da Wieland Electric, a instalação no lado AC usufrui agora dos lucros e das vantagens de uma ligação rápida: economia

de tempo na montagem e fácil manutenção. As instalações AC dos sistemas solares podem ser concluídas de forma rápida e com segu-rança, através de um sistema constituído por apenas 4 módulos. Os componentes são projectados de forma consistente em IP65 até IP68, resistindo assim a condições mais adversas. A elevada secção permite o transporte de uma capacidade máxima 25 A e, portanto, ligações à rede de potências até 5 kW (pico).Os novos conectores solares para energias renováveis Wieland Elec-tric têm um sistema de ligação extremamente flexível e que utiliza tecnologia comprovada. Estes factores são pré-requisitos necessários para a instalação de uma solução fiável e segura na obra. A escolha cuidada dos diversos componentes do sistema oferece soluções de-dicadas para cada tipo de instalação. Instalações de raiz bem como modificações posteriores podem ser rapidamente implementadas, utilizando para esse efeito o “princípio da Lego”. Deste modo as para-gens necessárias são reduzidas a um nível mínimo. Tipicamente, a instalação de conectores rápidos é utilizada apenas para o lado DC de um sistema fotovoltaico. Com os novos conecto-res solares Wieland também a instalação no lado AC é agora possí-vel, passando a beneficiar-se das vantagens dos sistemas de ligação rápida: economia de tempo durante a montagem, ligações claras e manutenção simples. A secção dos cabos permite uma corrente até 25 A e potências de pico até 5 kW. Outra grande vantagem deste sis-tema, especialmente nas operações de manutenção, é a possibilidade de todas as ligações serem efectuadas com os cabos em tensão. Ao nível de aplicabilidade do produto na indústria, os conectores solares da Wieland Electric são adequados para aplicação em sistemas foto-voltaicos, energias renováveis e em ambientes agressivos.

Page 111: O Electricista 37

COMO COMBINAR QUALIDADE E PREÇO?Com TALENTO e algo mais...

Promoção válida de 15 de setembro a 15 de dezembro de 2011Consulte o seu distribuidor Temper habitual

TREALUX

TU

RN

USPREÇOS

ESPECIAIS desde a

1ª unidade

TALE

NT

O

TURNUS 200

TALENTO 111 mini y 211 miniINTERRUPTORES HORÁRIOS ANALÓGICOS

INTERRUPTOR CREPUSCULAR

TALENTO 371 easy plusINTERRUPTOR HORÁRIO DIGITAL TREALUX

210AUTOMÁTICO DE ESCADA

111 mini

PVP 604,21 €

KMI 2150 Instalcheck 78 74803

Para pedidos superiores a 500 €

211 mini

OFERTA imediata

KP 2102 78 75146

mini pinça amperimétrica AC/DC

Para pedidos superiores a 150 €

PVP 133.94 €

03 31424

03 31438

03 32703

03 37020

03 37001

Nova morada da Temper

Polígono de Actividades, A-8, Est. Nac. 10 Km. 127.2, 2615-130 Alverca, PORTUGAL.

Tfno: 21 430 85 50, Fax: 21 437 09 94 [email protected], www.temper.pt

Page 112: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

110

riTTal CraC (CompuTer room air CondiTioning) SySTemRittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

Rittal Computer Room Air Conditio-ning (CRAC Systems) foram especi-ficamente desenhados e concebi-dos para a climatização e extracção de ar quente dos datacenters, salas de servidores ou espaços com am-biente complexo e sensível. O prin-cipal objectivo é assegurar uma temperatura constante e controlar os níveis de humidade, garantindo assim que o sistema opere de ma-

neira mais económica. Dependendo do equipamento e do projecto, os CRAC Systems satisfazem os requisitos específicos para várias situ-ações de salas, contendo sempre as seguintes funções base: elevada segurança funcional, alta eficiência energética e desenhado para tra-balhar de forma contínua. Dependendo do seu equipamento os CRAC Systems podem ser usados para a climatização, ventilação, humidifi-cação e desumidificação, filtragem e aquecimento do ar individual de edifícios ou áreas industriais, não sendo concebido para tratamento do ar em ambientes domésticos. Os CRAC Systems consistem numa estrutura com os componentes de ventilação e de uma área reservada às unidades funcionais. A estru-tura de suporte, disponível em várias alturas, com um ventilador EC (electronically commuted) integrado, é instalada sob pressão ou em piso sobrelevado. Se o piso sobrelevado não existir ou for muito baixo,

em vez da estrutura de apoio é usa-da uma caixa de ventiladores, onde, quando necessário, podem ser co-nectadas condutas para melhorar o fluxo do ar. Para a manutenção, dois a quatro painéis de chão colocados na área dos ventiladores devem ter a possibilidade de serem removidos. O armário integra componentes, como

permutadores de calor, componentes eléctricos e electrónicos, e de-pendendo do projecto tem a possibilidade de integrar unidades adi-cionais, tais como compressores, humidificadores e desumidificadores, resistências, entre outros. O envolvente é, normalmente aberto no topo para permitir a entrada de ar quente do local de instalação. O armário é directamente colocado em cima da estrutura de apoio, formando-se assim uma combinação da unidade operacional, da qual apenas a parte superior fica visível. Todos os componentes importantes são facilmente acessíveis através das portas frontais do armário. As necessidades de serviço de manutenção, reparação ou colocação em funcionamento são mínimos. Os sistemas podem ser instalados, directamente, uns ao lado dos outros sem dificuldade e sem perda de espaço.

O ventilador, colocado no interior na estrutura de apoio, permite dis-ponibilizar uma maior área para o permutador de calor ou mesmo uma maior área de filtragem. Este atrai o ar quente do local da insta-lação através da parte superior, que se encontra aberta. O ar é arrefecido através do permutador de calor utilizando água (CW – Cold Water) ou ar evaporado (DX – Direct evaporation), e a seguir distribuído pelo ventilador inserido na estrutura de apoio, sob forte pressão, injectando-o no piso sobrelevado.

projeCToreS led Com e Sem SenSoreSPronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

Tel.: +351 234 484 031 . Fax: +351 234 484 033

[email protected] . www.pronodis.pt

O projector XLed Home (com sensor) já está dis-ponível em preto. Nos projectores XLed Home 170 Leds garantem uma iluminação perfeita e uma necessidade de energia sensacionalmente baixa. Cada um com uma durabilidade até 50 mil horas, um ajustamento na luminária vertical de

-120º vertical e -180º na horizontal, um ângulo de detecção de 140º, um alcance de 14 metros tangencial, 1 Pyro-Sensor e está de acordo com o IP44. O XLed Home está direccionado para ser aplicado em ca-sas particulares. A combinação da tecnologia de LEDs e de comando de detecção levam a uma poupança de 90% em comparação com os projectores de halogéneo comuns. Têm a vantagem da grande dura-bilidade graças à tecnologia Active-Thermo-Control da STEINEL, que protege os LEDs do sobreaquecimento.

Os projectores topo de gama XLED - XLed 10 e XLed 25 - são comercializados também na versão sem sensor (XLed - SL10 e XLed - SL25). Devido ao pouco calor que geram são adequados para a integração debaixo de saliências. A sua inigualável flexibilidade de direccionamento permite a regu-lação extremamente exacta da iluminação. Defi-

nem novos padrões em matéria de eficiência, da sua alta performance. Um sistema de iluminação automática e adaptada com exactidão aos requisitos reais, contribui de forma decisiva para poupar energia e cus-tos. O verdadeiro desafio dos projectores LED de grande rendimento até 60 Watts, reside no controlo da temperatura. O sistema prova que a eficiência é uma questão da tecnologia: precisamente 100% de luz LED, mas apenas um terço do consumo energético comparativamente aos projectores de halogéneo. Permitem assim 70% de poupança de energia, iluminação de grandes superfícies, têm uma cabeça orientável na vertical ou na horizontal, um comando ATC (Active Thermo Control) e balastros electrónicos integrados, 70% de poupança de energia, ilu-minação de grandes superfícies, cabeça orientável na vertical ou na horizontal, comando ATC (Active Thermo Control) e balastros electró-nicos integrados.

Page 113: O Electricista 37
Page 114: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

112

linCiS apoSTa na lumorigo na ConCreTa/endielLINCIS – Soluções Integradas para Sistemas de Informação, Lda.

Tel.: +351 253 048 850 . Fax: +351 253 048 851

[email protected] . www.lincis.com

A LINCIS apresenta na Endiel 2011 soluções de eficiência ener-gética no campo da iluminação. A LUMORIGO, destinada a ambien-tes industriais, é uma lâmpada

tubular a LED apresenta-se sob a forma de T8 ou T5, com capaci-dade de iluminar a mais de 4 metros de altura. Este é um produto adequado para substituir as actuais lâmpadas fluorescentes. Devi-do à sua maior capacidade para iluminar e ao seu menor consumo energético os resultados traduzem-se num retorno de investimento muito interessante.

SChneider eleCTriC lança harmony xb 5r: boTõeS wireleSS Sem baTeriaSchneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101

[email protected] . www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric Portu-gal lançou uma nova gama de botões wireless sem bateria Harmony XB 5R. Especialmen-te desenvolvidos para ajudar a manter um elevado nível de produtividade em ambientes industriais, os novos botões de

impulso sem fios e sem bateria são fáceis de instalar e utilizar. Os botões wireless Harmony XB 5R são fáceis de instalar, tanto em apli-cações novas como em aplicações já existentes. Graças à tecnologia wireless os instaladores não precisam de passar cabo na estrutura da máquina ou no caminho de cabos, entre a máquina e o quadro eléctrico. Os custos de instalação dos botões wireless são inferiores em 20% quando comparados com as soluções tradicionais cabladas. O botão não tem qualquer tipo de bateria. Quanto o utilizador o pri-me, a energia mecânica do movimento é transformada em energia eléctrica, a qual envia um sinal rádio ZigBee ao receptor. Esta solução sem bateria garante uma disponibilidade permanente, contribui para um melhor ambiente e elimina a necessidade de manutenção da ba-teria (recarga) bem como de custos de reciclagem da bateria ligados à substituição. O dispositivo de comando wireless acrescenta liberdade e mobilidade que permitem aos utilizadores operar o botão a longa distância (de 25 a 100 metros dependendo da aplicação). Em ambientes severos, a operação remota fornece protecção adicional tanto para o usuário como para o equipamento. A Schneider Electric é o primeiro fabri-

cante a disponibilizar uma solução sem fios “pronta a usar”. Para além da possibilidade de aquisição de elemento a elemento, estão disponíveis Conjuntos Plug & Play, com emissor e receptor já empa-relhados, o que simplifica o processo de encomenda e contribui para a rápida implementação. Esta nova gama da SE vem reforçar o inves-timento que a empresa tem feito em Portugal, garantindo aos seus clientes, parceiros e fornecedores uma solução inovadora e prática com múltiplas vantagens tanto a nível pessoal como profissional.

oSram apreSenTa a noVa linha de lumináriaS led para o exTeriorOSRAM

Tel.: +351 214 165 860 . Fax: +351 214 171 259

[email protected] . www.osram.pt

A nova e versátil OSRAM Noxlite, per-tencente à gama de luminárias para o exterior, foi criada para iluminar jar-dins e espaços ao ar livre circundan-tes à casa. Todas as luminárias estão equipadas com LEDs, e a sua eficiên-cia energética, duração e robustez tornam-nas na opção indicada para o exterior. As luminárias são simples de montar em paredes para iluminar

caminhos e terraços e estão disponíveis com ou sem sensores de movimento ou de luminosidade. A gama é composta por seis Lumi-nárias Spot LED com cabeças giratórias, cada uma disponível em 6 W, 8 W e uma versão de 2 x 8 W. A sua luz branca fria brilhante ilumina áreas exteriores, como jardins ou zonas de churrasco, criando uma óptima atmosfera para festas no jardim. Os projectores têm também uma característica especial adicional: os modelos com sensores de movimento e de luminosidade (dia/noite) podem ser ajustados para funcionamento entre 5 segundos e 10 minutos e o nível de luz no qual o sensor de movimento é activado também pode ser ajustado. As configurações do sensor podem ser seleccionadas e adaptadas individualmente, conforme pretendido.Há quatro membros da família de produtos Wall LED, cada um dis-ponível com potências de 6 W ou 12 W. Assim como a Luminária Spot LED, o Wall LED está disponível com sensores reguláveis indi-vidualmente e uma luz branca fria, bem como numa versão bran-co quente. Estas Luminárias têm uma característica especial para agradar aos consumidores: são bastante robustas e à prova de água e podem, assim, iluminar caminhos e acentuar halls de entrada mes-mo em condições adversas ou tempestuosas. Todas as luminárias LED são fáceis de montar em paredes e podem ser colocadas e di-reccionadas, conforme desejado. A linha Noxlite irá ser aumentada brevemente. Os primeiros produtos já se encontram disponíveis no mercado nacional.

Page 115: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

113

o electricista

Novo módulo de e/S combiNado da beckhoffBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

O novo módulo de E/S com-binado, da Beckhoff, au-menta a flexibilidade de configuração do sistema, com solução para todos os sinais analógicos stan-

dard. Com o módulo EtherCAT Box EP4374, com duas en-tradas analógicas e duas saídas analógicas combinadas, a Beckhoff expande ainda mais a sua série de módulos IP67. Este mó-dulo de E/S é universal e de precisão fornecendo ao projectista a possibilidade de melhorar o seu planeamento de acordo com o custo/benefício espectável. As entradas e saídas podem ser parametrizadas de forma independente para trabalharem com os seguintes sinais standard: 0...10 V, ±10 V, 0...20 mA e 4...20 mA.Com a combinação de entradas e saídas parametrizáveis numa única caixa permite que o utilizador optimize o uso dos sinais disponíveis conseguindo, dessa forma, uma maior flexibilidade. Este módulo da série EtherCAT Box possui dois canais de entrada e dois canais de saída analógica. Cada canal é configurado individualmente, tanto em tensão como em corrente de entrada e/ou saída. A resolução dos sinais de corrente e tensão é de 16 bits com sinal. O módulo EP4374-0002 possui ligação directa à rede EtherCAT. Dessa forma todo o desempenho da rede EtherCAT com 100 MBit/s é mantido em cada módulo IP67. De dimensões compactas (C:126 x L:30 x P:26,5 mm), este módulo EtherCAT Box torna-se adequado para aplicações onde o espaço de instalação é reduzido.

Novidade PolicaboS/laPPkabelPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

O epic solar 4 m/f pré-montado é um conector solar pré-montado para utilização em sistemas solares fotovoltaicos. Trata-se de um sis-tema inovador com cabo assemblado, de design extra-fino (12 mm), resistente a variações de temperatura (-40° C a +105° C), IP68 e de elevada fiabilidade e longevidade. Destacamos como principais carac-terísticas deste produto a boa resistência à água, raios uV e ozono.

PuB

Page 116: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

114

klauke mulTi: muiTaS VerSõeS deSTe “faz Tudo”Palissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

Conforme o que se quer gastar ou a rapidez de trabalho que se procura ou ainda a potência ne-cessária, a família Multi tem uma solução adequada. Todos cravam terminais até 300 ou 400 mm2, cortam cabos com Ø até 25 ou 40 mm, em cabos armados ou não, flexíveis ou não, e em alumínio/aço. Todos cortam calha DIN e

varão de aço roscado, e todos podem “casar” com os saca-bocados GREENLEE para furar chapa ou inox. Com o cabeçote PK60UNV pode trabalhar ligando-o a uma bomba hidráulica pré-existente de 700 bar e ter uma solução económica. Com o hidráulico HK60UNV de 6 ton tem uma solução portátil competitiva.O modelo EKM60UNV-L, a estrear, fornece uma solução electro-hidráulica – com bateria Makita Lítio-Lon 18 V como standard e com um adaptador 230 V como opção – que atinge as 6 ton e tem apenas 3 Kg de peso total, adequado para deslocações, trabalhos no exte-rior ou espaços mais apertados. Finalmente os modelos EK60UNV-L e EK120UNV-L oferecem soluções potentes para cravar, cortar e furar, com mais autonomia e robustez. Todos os modelos electro-hidráulicos utilizam as mesmas baterias Makita de grande potência e carregamento muito rápido e partilham os mesmos adaptadores 230 V. Incluem também um LED de iluminação da área de trabalho, um aviso electrónico de erro de cravação e a possibilidade de obter um registo documental da qualidade das cravações (com interface óptico ou adaptador USB). O “faz tudo” da Klauke está preparado para fazer parte do equipamento portátil do profissional moderno de manutenção/instalação eléctrica, por garantir uma resposta rápida, eficiente, completa e certificada.

TelemeTria e ComandoS à diSTânCiaSideti Systems

Tel.: +351 214 981 800 . Fax: +351 214 981 809

[email protected] . www.sideti.com

A Sideti possui um sistema de trans-missão de dados à distância inovador, onde todos os dados podem ser colo-cados ao dispôr em paralelo, com en-tradas até 32 bits. Este sistema é fácil de usar e é “transparente” entre o emissor e receptor (entradas saídas) e

destina-se ao envio de sinais entre operador e vários autómatos com grande fiabilidade. O sistema tem um protocolo especial de trans-missão para eliminação de erros e a fiabilidade é garantida através do protocolo de comunicações, invisível para o operador. Desta forma conseguem-se grandes velocidades de transmissão. Há a possibilidade de conjugar estes equipamentos com equipamentos de comando à distância, com interface humana em manípulos ou botões de simples e dupla velocidade. Fazer transmissão multiponto entre diversos equipamentos e conjugar com emissores de manípu-los ou botões é uma viabilidade. Assim a informação estará disponí-vel ao mesmo tempo em vários pontos.

uma alimenTação CenTralizada para oS SiSTemaS de emergênCiaSOCOMEC UPS

Tel.: +351 261 812 599 . Fax: +351 261 812 570

[email protected] . www.socomec.com

Desenhados e construídos em conformidade com a norma EN 50171, os CPSS (Sistemas Centrais de Alimentação de Energia Eléctrica ou Fonte Central de Segurança) foram con-cebidos essencialmente para proporcionarem energia em caso de emergência, devido ao corte da rede de alimentação eléctrica nor-mal. São utilizados em sistemas de emergên-cia como sistemas automáticos de extinção de incêndio, iluminação de emergência, uni-dades de detecção de emergências e alarmes, equipamento de extracção de fumo, sistemas

de detecção de monóxido de carbono, e sistemas específicos para áreas sensíveis em termos de segurança. Nas Escolas a segurança é primordial, e nas remodelações do parque escolar nacional a Socomec tem tido a total capacidade de fornecer uma energia de qualidade, em plena conformidade com as normas internacionais de segurança, nomeadamente a norma específica EN 50171. De acordo com os dispositivos legais ao nível da EU e ten-do em vista envolver os fabricantes e o mercado na comercialização de CPSS´s cada vez mais eficientes; a Socomec afirmou-se com a sua gama CPSS Green Power com alta eficiência de 96% traduzindo-se numa poupança de energia efectiva. Estes equipamentos podem trazer incorporado o regime de neutro IT, exigido pela regulamenta-ção nacional para Fontes Centrais de Segurança, sem necessidade de instalações adicionais. Traduzindo-se assim num ganho de espaço, custos e facilidade da instalação. A Socomec tem à sua disposição os CPSS: MODULYS EL monofásica (de 3 a 6 kVA), MASTERYS EL Green Power monofásica e trifásica (de 10 a 80 kVA) e DELPHYS elite EL trifásica (de 100 a 200 kVA).

Page 117: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

115

o electricista

PUB

Skf lança noVa Câmara TermográfiCa: Skf TkTi 20SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 650

[email protected] . www.skf.pt

A SKF Maintenance Products lan-çou a câmara termográfica SKF TKTI 20. Desenvolvida para técni-cos de manutenção e especialistas permite aos utilizadores detectar, de forma rápida e simples, pontos quentes potencialmente geradores de avarias. Equipada com 19.200 pixels de resolução termográfica (160x120) e câmara digital de 2 Mpixels, tem uma gama de tem-peratura de -10º a 250º C, que

abrange 95% das aplicações. Da mesma forma permite visualizar a imagem térmica, digital ou uma mistura de ambas as imagens, in-cluindo picture-in-picture. Assim o utilizador pode facilmente ver os resultados no display LCD de 3,5”, identificando os pontos quentes comparativamente com a área real.A SKF TKTI 20 tem como principais características quatro curso-res móveis (com selecção de emissividade independente), medição imediata das diferenças de temperatura entre cursores e ponteiro laser, programação de alarmes sonoros e visuais, zoom digital de 4x, gravação de voz e texto para anotações no terreno, gravação de imagens em cartão SD, iluminação integrada e uma bateria recarre-gável e substituível com autonomia até 5 horas. As características técnicas são acompanhadas por um conjunto de poderosas ferra-mentas de análise termográfica, incluindo programação isotérmica e gradientes de temperatura, análises de temperatura de área e ava-liação automática de pontos quentes e frios. Muitas vezes é difícil detectar condições de falha intermitentes pelo que a SKF TKTI 20 é uma grande ajuda nestas situações. Basta montar o tripé, colocar a TKTI 20 e programar a câmara para gravar automaticamente ima-gens ou sequências, quando o nível de temperatura definido pelo utilizador for atingido. Esta funcionalidade permite aos técnicos gravar imagens termográficas úteis para uma posterior análise da causa de raiz de falha.Com um design compacto, ergonómico e robusto, a câmara termo-gráfica SKF TKTI 20 pode ser utilizada em diversos ambientes indus-triais. Fornecida com mala de transporte resistente, a TKTI 20 contém praticamente tudo o necessário a uma inspecção termográfica. De regresso ao escritório, as imagens termográficas e digitais podem ser descarregadas directamente para o seu computador através de um cabo USB TKTI 20, processando os resultados com o apoio do software fornecido em CD, com licença para um número ilimitado de utilizado-res e disponível em português. Este software não só lhe permite tratar as imagens, como fazer uma análise avançada dos resultados medi-dos, exportando directamente os dados para a emissão de relatório.

É a característica principal que define as

nossas soluções de energia solar.

Os produtos comercializados pela Donauer

Solar Systems cumprem com os mais

altos padrões de qualidade, normas e

certificações. Disponibilizamos aos nossos

clientes assistência técnica, que acompanha

o planeamento e o projecto de instalações de

energia fotovoltaica e térmica.

Portugal BélgicaAlemanha França Itália Républica Checa

[email protected]

Donauer Solar Systemso seu parceiro certo

QualidadeQualidadeÉ a característica principal que define as nossas

soluções de energia solar,

oferecendo a segurança que é essencial num

investimento a longo prazo.

Donauer Solar Systemso seu parceiro certo

Portugal BélgicaAlemanha França Itália República Checa www.donauer.eu

Tel. 707 311 305

Page 118: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

116

noVo analiSador de qualidade de energia: hioki pw3198DEC.MEDIDA – Instrumentação, Controle e Telecomunicações, S.A.

Tel.: +351 214 724 900 . Fax: +351 214 724 999

[email protected] . www.decmed.pt

O novo analisador de qualidade de energia PW3198 da HIOKI é um instrumento que mede a qualida-de da energia segundo a norma internacional IEC 61000-4-30 Ed. 2 Classe A, a qual implica uma precisão base da tensão de 0.1%.

Para poder ser usado por uma grande variedade de utilizadores, o PW3198 incorpora uma função de configuração que selecciona au-tomaticamente os elementos de medida necessários quando o utili-zador escolhe um tipo de medida, eliminando a necessidade do uti-lizador ter de saber configurar uma série de parâmetros complexos, tornando o instrumento extremamente intuitivo.A necessidade de medir continuamente em aplicações de monito-rização da qualidade de energia é hoje uma imposição. O PW3198 possui de série um cartão SD de 2 GB para medidas contínuas até 55 semanas, feitas com ainda mais segurança, pois cumpre os re-querimentos da CAT IV 600 V. O PW3198 possui uma variedade de opções como pinças para a medição de corrente, um módulo GPS para sincronização de várias unidades e o já conhecido software PQA-HiVIEW para análise e geração de relatórios com a informação adquirida pelo instrumento.

noVoS amplifiCadoreS de maSTro manaTa para TdT Com ConTrolo auTomáTiCo de ganhoAmitrónica – Indústria Electrónica Amiense, Lda.

Tel.: +351 249 870 152 . Fax: +351 249 870 863

[email protected] . www.amitronica.com

A Amitrónica desenvolveu recentemente uma nova gama de amplificadores de mastro para a Televisão Digital Terrestre. Estes amplificadores foram concebidos com controlo automático de ganho, ou seja, o nível de sinal de saída mantém-se constante independentemente do nível de si-nal de entrada. Com este sistema o instalador não tem de se preocupar com os acertos dos níveis de sinal de saída da antena, quer esteja num local onde o sinal TDT seja forte ou fraco.

São os amplificadores que efectuam os ajustes necessários ao nível de sinal de saída. Disponível em duas referências, esta gama de am-plificadores é adequado para as instalações TDT individuais e colecti-vas. Referência DIGI 1000 AGC, amplificador com 1 entrada de UHF,

controlo automático com nível de saída de 75 dBuV, ganho de 14 dB a 16 dB, nível máximo de sinal de entrada 85 dBuV, alimentação de 5 a 24 V, consumo máximo a 5 V de 30 mA e a 12/24 V de 45 mA e com um factor de ruído <3,5 dB. Referência DIGI 2000 AGC, amplificador com 1 entrada UHF e 1 entrada VHF (entrada com mistura de VHF com filtro de BIII+DAB), controlo automático com nível de saída de 110 dBuV, ganho em UHF de 28 dB, nível máximo de sinal de entra-da 95 dBuV, alimentação de 12 V a 24 V, com consumo máximo a 12/24 V de 105 mA e com um factor de ruído <4,5 dB. Esta gama de amplificadores encontra-se disponível a partir do mês de Outubro.

Série 2273: ligadoreS CompaCToS para CaixaS de diSTribuição e ConduToreS rígidoSMorgado & Ca., S.A. – Material Eléctrico e Electrónico

Tel.: +351 229 770 600 . Fax: +351 229 770 699

[email protected] . www.morgadocl.pt

As necessidades no interior dos edifícios não param de crescer. Cada vez mais é necessário acrescentar mais ligações eléc-tricas e as caixas de ligação por vezes não as comportam por falta de espaço. Era necessário

fazer alguma coisa para solucionar este grave problema. Assim, a WAGO, pioneira nos ligadores de aperto automático, e, apoiada em décadas de experiência, lançou um revolucionário produto, a Série 2273. A nova Série 2273 é 51% mais pequena que os ligadores da Série 273.Os ligadores Série 2273 não só são muito mais pequenos que os convencionais ligadores, como também oferecem maiores bene-fícios. Podemos ligar condutores rígidos de 0,5 mm2 até 2,5 mm2. A sua caixa transparente faz com que seja possível examinar se todos os condutores estão correctamente ligados e, assim, aumen-tar a segurança nas ligações. A intensidade nominal é de 24 A e a tensão máxima de 450 V, o que permite a utilização em todas as redes de 230/400 V. Todas as certificações e homologações estão presentes neste novo ligador. Um furo optimizado permite fazer ensaios e inspecções com toda a tranquilidade e segurança. A nova Série 2273 está disponível para 2, 3, 4, 5 e 8 condutores. Os novos ligadores WAGO Série 2273 representam um desenvolvimento ino-vador para as instalações eléctricas modernas. É um novo conceito que representa para o instalador uma ligação ainda mais rápida e segura com menos produtos.

Page 119: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

117

o electricista

PUB

SiSTema Solar eaSy aqS duplo da baxiroCa: aCumulador Solar e auxiliarBAXIROCA

Tel.: +351 217 981 200 . Fax: +351 217 932 006

[email protected] . www.baxi.pt

A BAXIROCA, fabricante em soluções de aquecimento e AQS apresenta um sistema inovador compacto, de dimensões reduzidas, simples insta-lação e bons níveis de eficiência. O Solar Easy AQS Duplo, composto pela união dos novos colectores solares da gama SOL com o acumulador FST du-plo, denominado assim por ter como solução integrada, o acumulador so-lar e o auxiliar. Os sistemas Solar Easy da BAXIROCA caracterizam-se por serem fáceis de instalar, graças ao

revolucionário conceito Plug&Play, oferecendo óptimas prestações igualmente óptimos níveis de eficiência. Integram no mínimo es-paço possível um grupo hidráulico, vaso de expansão e central de regulação, totalmente ligados e cablados. Ocupando praticamente o mesmo espaço de um único acumulador, os sistemas Solar Easy AQS Duplo incorporam tanto o acumulador solar como o acumula-dor auxiliar de apoio, estando um situado sobre o outro formando um único conjunto de dimensões compactas, com uma importante economia de espaço.No acumulador auxiliar pode-se utilizar a serpentina ligando-a a uma caldeira, ou então instalar uma resistência eléctrica. Portanto, o sistema Solar Easy AQS Duplo aparece como uma solução espe-cialmente concebida para superar os habituais problemas de espaço e instalação. Existem três acumuladores Solar Easy com volumes de 160/90, 200/120 e 300/200 litros, correspondendo a primeira quan-tidade à acumulação solar e a segunda à auxiliar. Estes acumulado-res combinam-se com os colectores solares Sol 200 e Sol 250 para dar lugar a uma gama de oito sistemas diferentes. A ligação entre os acumuladores – convenientemente isolada – realiza-se pela parte exterior do forro, facto que permite tornar independentes ambos os acumuladores, assim como instalar um sistema de válvula de três vias que possibilita o consumo directo do acumulador solar uma vez este esteja à temperatura adequada. A gama de acumuladores está concebida para não ultrapassar os 2 metros de altura. Além disso, as ligações aos acumuladores são laterais, o faz com que os tubos possam ser instalados de forma simples e cómoda. Para as-segurar uma maior durabilidade, ambos os acumuladores dispõem de ânodo de magnésio que os protege da corrosão. Em suma, com os sistemas Solar Easy AQS Duplo da BAXIROCA conta-se com um sistema eficiente de rápida instalação, que pela sua concepção per-mite economizar o espaço numa instalação para a instalação dos depósitos de AQS.

SOCOMEC UPS · Núcleo Empresarial de Mafra II · Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Fracção N2640-486 Mafra · Tel. +351 261 812 599 · [email protected] · www.socomec.com

A DISPONIBILIDADE DE ENERGIA QUE CRESCE CONSIGO

PU

B 7

15

01

10

A Socomec UPS apresenta a MODULYS Green Power que oferece um investimento ponderado para o responsável de IT.Uma solução de fiabilidade para uma protecção segura, totalmente flexível e com poupanças efectivas ao longo de toda a sua vida útil e certificada pela TUV.

• Totalmente modular: a rápida modularidade assegura a rentabilidade do investimento.

• Flexibilidade real: “Plug & Play” real, “hot swap” genuíno e expansível em tempo real.

• Redundância facilmente melhorada: fica protegida durante o rápido aumento de disponibilidade.

MODULYS Green Powerde 20 VA a 240 kVA

Escalável, solução com alta eficiência para virtualização de centros de dados modernos.

ESCALÁVELGREEN &

pub_7150110_100x297.indd 1 12/04/11 13:36

Page 120: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

118

CaixaS klippon® Tb mh e Tb ql de aço inoxidáVel da weidmüllerWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

Durante décadas, as séries de caixas Klippon® TB da Weidmüller revelaram-se de grande utilidade em ambien-tes industriais agressivos e, simultaneamente, continuam a marcar a diferença no mer-cado. As caixas Klippon® são sinónimo de uma boa capaci-

dade, qualidade e soluções globais, atributos que podem ser aplica-dos tanto nos produtos como no rendimento dos seus serviços. Os desenhos mais recentes da série Klippon® TB MH (multi-articulado) e o Klippon® TB QL (com fecho de quarto de volta) satisfazem as normas actuais relativamente a equipamentos para utilização em atmosferas explosivas (ATEX, IECEx), tal como normas para caixas vazias EN 62208 e EN 60079. Da mesma forma, respondem às ne-cessidades cada vez maiores dos clientes que estão num ambiente industrial cada vez mais globalizado.Tanto a série de caixas Klippon® TB MH como a TB QL são feitas de aço inoxidável com polimento electrolítico (1,4404/316L) e estão disponíveis em doze tamanhos e com três profundidades diferentes. A Klippon® TB MH foi concebida para cumprir as especificações do grau de protecção IP 66/67, ao passo que a Klippon® TB QL está clas-sificada como IP 66. É possível fixar até quatro placas de vedação de 3 mm (opcionalmente de 6 mm) com parafusos M6 de cabeça hexagonal. Projectadas para uma utilização sem restrições com tem-peraturas entre os -60º C e os 135º C, todas as caixas estão equipadas com uma junta de vedação em silicone. Todas as séries de caixas estão certificadas com as últimas normas internacionais, como ATEX, IECEx, GOST Ex, cULus e o Registo Marítimo Russo.

SiemenS lança noVo SiSTema de ConTrolo remoTo por infraVermelhoS knxSiemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A divisão Building Technologies da Siemens reforçou o seu portfólio de sistemas de gestão de edifícios através da oferta de produtos de controlo remoto por infravermelhos em KNX, que permitem o con-trolo conveniente e fiável das funções das divisões, tais como ilumi-nação, protecção solar e climatização. O controlo remoto através de infravermelhos (IV) é adequado para ambientes nos quais as soluções

por rádio, por razões legais ou técnicas, não são permitidas, como é o caso dos hospitais. O novo sistema é baseado numa tecnologia de transmissão industrial, mais fiável do que as tecnologias de infraver-melhos standard. O controlo remoto por infravermelhos representa também uma óptima alternativa aos sistemas via rádio em edifícios de escritórios, porque garante uma operação livre de falhas em divi-sões, como salas de conferências ou reuniões, onde existe um eleva-do nível de tráfego de rádio.O sistema inovador de infravermelhos faz parte dos sistemas Gamma instabus da Siemens para a gestão de edifícios. Os novos dispositivos incluem um comando remoto transmissor de IV, transmissores de IV para montagem em parede de uma, duas e quatro teclas, um recep-tor/descodificador de IV de dimensões reduzidas para instalação no tecto e botões de uma, duas, três e quatro teclas (conforme a série de aparelhagem) com receptor/descodificador integrado. Através destas soluções, as funções das divisões podem ser controladas remotamen-te através de sinais de IV, sem necessidade de contacto visual entre o transmissor e o receptor. Os transmissores de IV para montagem em parede, em branco, estão disponíveis no design DELTA style com botões de um, dois ou quatro canais, incluem um LED para controlo

do estado da bateria e permi-tem a configuração de até 64 canais. Os custos de instalação são mínimos, uma vez que o transmissor pode ser fixo ou aparafusado directamente na parede ou na zona de traba-lho. Os transmissores têm um alcance de oito metros (omni-direccional), e como alternativa pode ser utilizado um controlo remoto através de infraverme-

lhos que comanda até 16 funções e que tem um alcance de até 20 metros (omnidireccional). O receptor/descodificador de infravermelhos pode ser instalado dis-cretamente no tecto, ou o botão com receptor/descodificador de IV integrado actua como uma interface/gateway KNX. Os receptores convertem os sinais de infravermelhos de até 32 “canais” em telegra-mas “bus”, o que activa os dispositivos eléctricos KNX para controlar as funções da divisão. As aplicações que podem ser implementadas por infravermelhos incluem comando on/off (ligar/desligar), assim como um regulador de intensidade luminosa (função dimming), controlo de protecção solar (controlo de estores, venezianas, toldos, entre outros), controlo de cenários e selecção da temperatura ambiente. Os sinais de IV são limitados à divisão em que estão instalados uma vez que não podem ser transmitidos através de paredes ou vidro. As soluções de IV apresentam assim uma vantagem face às soluções de radiofrequência, uma vez que evitam possíveis interferências entre comandos realiza-dos em divisões distintas. Mas um mesmo comando remoto manual pode ser levado para diferentes divisões dentro do edifício e utilizado para controlar as funções individuais de cada divisão nas quais se en-contra instalado o receptor/descodificador IV.

Page 121: O Electricista 37
Page 122: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

120

OPTIDRIVE a gerir a energia eléctrica devolvida pelo motor durante a frenagem, convertendo-a em calor.O software OPTIDRIVE protege o OPTIBRAKE de sobrecargas, não sendo necessários relés adicionais de protecção. As caixas de tama-nhos 2 e 3 já prevêem espaço para acomodação da instalação das resistências de frenagem sem necessidade de espaço adicional. Em aplicações mais exigentes, estas podem ainda ser ligadas com confi-gurações em série ou paralelo.

noVo módulo profineT para oS SiSTemaS eTherCaT i/o da beCkhoffBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A Beckhoff está a alargar a sua gama de produtos para o siste-ma de alta performance Ether-CAT I/O com o terminal PROFINET EL6631-0010, como uma ga-teway de EtherCAT para PROFI-NET RT, fazendo a ligação entre estas duas redes de Ethernet de

tempo real. O sistema EtherCAT Terminal permite a integração de redes de campo e sistemas industriais de Ethernet através de termi-nais master/slave locais. Sendo um dispositivo PROFINET, o terminal slave EL6631-0010 permite a simples troca de dados entre as redes EtherCAT e o PROFINET RT. O terminal vem com duas portas RJ 45 para a construção simples de uma topologia em linha.A implementação dos serviços de rede interna LLDP (para reconhe-cimento da topologia) e do SNMP (para monitorização), fornecem os dados para diagnóstico de rede. O LLDP suporta o reconhecimento

automático do cabeamento físico da rede. O EL6631-0010 pode trocar até 1.000 bytes de dados do utilizador entre o EtherCAT e o PROFINET num tempo de ciclo de 1 ms. Características implementadas adicional-mente são as funções I&M 1-4 (Perfis de Identificação e Manutenção) e Dispositivos Partilhados como por GSDML 2.25. Com o “Dispositivo Partilhado (Shared Device)”, o EL6631-0010 pode emular outro dispositi-vo PROFINET, o que significa que o terminal PROFINET EL6631-0010 pode ser ligado a

dois controladores PROFINET, mesmo que apenas um dispositivo es-teja fisicamente presente. Em alternativa ao terminal do dispositivo PROFINET, qualquer controlador Beckhoff baseado em PC (PC Indus-trial ou Embedded) pode ser convertido num dispositivo PROFINET, utilizando o software “TwinCAT PROFINET I/O Device”.

diSjunToreS em eVolução da abbABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

Novas e avançadas tecnologias permitem o desenvolvimento de produtos versáteis e altamente integrados. Um destes dispositi-vos, o disjuntor automático eVD4, permite projectos de aparelhagem de média tensão fáceis, flexíveis e fiáveis. Este disjuntor representa um importante passo em termos

de desempenho, simplicidade (é caracterizado por um reduzido número de componentes muito fiáveis e pode ser personalizado com uma ampla gama de acessórios que se instalam fácil e rapida-mente), fiabilidade para uma ampla gama de aplicações, segurança e rentabilidade. O eVD4 é baseado no disjuntor MT automático de vazio VD4 da ABB, é accionado mecanicamente e incorpora o dispositivo electrónico inteligente (IED), baseado no RelionR, especialmente desenhado – o RBX615, assim como sensores modernos de intensidade e tensão. A unidade RBX615 garante a protecção geral de linhas e cabos aé-reos, de sistemas de barramentos de subestações de distribuição e é adequada para qualquer rede radial de distribuição. A tecnologia usada para desenvolver os sensores reduziu o tamanho do equipa-mento, melhorou o rendimento e aumentou a normalização. Esta combinação de sensores e IED permite uma monitorização precisa e fiável e o registo dos parâmetros de rede, proporcionando ao mesmo tempo uma melhor protecção dos operadores e dos equi-pamentos da subestação. O disjuntor eVD4 cumpre integralmente a norma IEC 61850 e a funcionalidade GOOSE, o que, por sua vez, assegura a compatibilidade com novos sistemas de comunicação de subestações.

inVerTek: reSiSTênCiaS para frenagem dinâmiCaREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001

[email protected] . www.reiman.pt

A Invertek disponibiliza resistên-cias de frenagem específicas para a gama OPTIDRIVE. Para utilização em aplicações que exigem a imo-bilização rápida de equipamentos que accionam elevadas inércias, as resistências de frenagem OP-TIBRAKE auxiliam os variadores

Page 123: O Electricista 37

2011

EM SIMULTÂNEO COM:

Page 124: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

122

o aplique maiS inTeligenTe do mundo: rS pro led S1Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

Tel.: +351 234 484 031 . Fax: +351 234 484 033

[email protected] . www.pronodis.pt

Tem tudo para ser um óptimo apli-que, que se controla a si próprio e tem máxima eficiência: contém 1 sensor de alta frequência, e é cons-tituído por 240 LEDs. Tem um design totalmente novo, luz LED para uma

máxima eficiência, potência LED de 18 W, luz instantânea, sem curva de arranque de luminosidade. Circuitos Master\Master - Slave por comunicação de radio-frequência de 868 MHZ. Permite uma insta-lação de ligação num circuito à rede eléctrica, sendo uma solução adequada para átrios, hall de entradas, escadarias e corredores.

O RS PRO LED S1 é uma verdadeira revolução em matéria de iluminação: a temperatura dos LEDs é controlada constantemente por via electróni-ca. Dentro de um recinto é possível agrupar vários apliques por encadea-mento em rede de rádio-frequência. A grande vantagem incomparável da

tecnologia LED é não necessitar de manutenção, substituição (já não é necessária), e a duração de vida útil é praticamente ilimitada. As frestas de refrigeração e a cobertura do aplique formam uma unidade extremamente estética. Em resumo: Os apliques inteligen-tes aliam a maior poupança de energia ao conforto e à segurança, com um design atractivo e grande durabilidade. Este produto pode combinar-se com a gama Impulser.

zaS hd SaT da TeleVeSTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

O novo receptor de satélite, zAs HD SAT é o receptor adequado para um consumidor exigente que procure um receptor fiável, compatível com HD (HDFULL, HD READY, 1.080p, 1.080i, 720i, e outros), e simultane-amente com um baixo consumo de energia eléctrica.

Um receptor com tecnologia europeia num produto inteiramente criado e fabricado na Europa, com processos totalmente automa-tizados que garantem uma total fiabilidade e qualidade. Simples,

rápido e com menus amigáveis para o utilizador, foi concebido a pensar também nas pessoas com capacidade visual reduzida. O re-ceptor zAs HD SAT foi criado para uma visualização de grandes detalhes permitindo a recepção de canais via satélite em definição standard (SD) e alta definição (HD). Com saída SCART ou HDMI conforme a disponibilidade da TV, permite ainda através da porta USB 2.0 a funcionalidade de gravação (PVR) e permite simultane-amente a actualização de firmware. Como características destaca-mos o standard DVB-S/DVB-S2, canais livres (FTA), e vídeo compa-tível com MPEG2 e MPEG4/H.264 SD e HD, o áudio é compatível com MPEG-1 (layer de 1, 2), Dolby Digital +, MPEG-4, AAC e HEA-AC. Possui um PVR via USB 2.0, um guia electrónico de programas – EPG até 7 dias, tem até 5.000 programas e 6 listas de favoritos, um teletexto VBI e OSD, legendas e teletexto stantard, um bloqueio parental, uma saída HDMI (auto, 576i, 576p, 720p, 1080i e 1080p), uma saída óptica e um baixo consumo. Além disso possui menus simples e amigáveis de utilização, a primeira instalação é guiada e tem funções de reprodução avançada (avançar, retroceder, ante-rior/pause, próximo, ir para e outros), um time shift via USB 2.0 e um temporizador.

SenSor foToeléCTriCo miniaTura global g6 da SiCk na f.fonSeCaF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

A família de sensores fotoeléc-tricos miniatura Sick apresentam uma elevada performance ver-sus preço. Um LED de detecção PinPoint, corpo com rosca de fixação metálica integrada, LEDs de indicação de estado grandes e brilhantes, um potenciómetro grande para permitir fáceis ajus-

tes, protecção IP67 e a mais recente tecnologia Sick ASIC, colocam o novo sensor global muito para além do standard.Ao nível das principais características dos sensores fotoeléctricos mi-niatura Sick, o destaque vai para o LED PinPoint, para um ponto de luz preciso e altamente visível. Para as fixações metálicas roscadas que oferecem uma maior robustez e facilidade de montagem; para o processador ASIC da SICK relativamente à imunidade da luz ambien-te e interferências, e ainda para o potenciómetro grande que facilita o ajuste, e os indicadores luminosos LED para uma fácil instalação. Os sensores fotoeléctricos miniatura Sick são adequados para apli-cações em toda e qualquer indústria, independentemente do sector de actividade.

Page 125: O Electricista 37
Page 126: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

124

riTTal produz em maSSa ar-CondiCionadoS “blue e”Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 219

[email protected] . www.rittal.pt

A Rittal, após vários testes-piloto na indústria automóvel, lançou no mer-cado os novos ar-condicionados de poupança energética da geração “Blue e”, produzidos em massa. Esta nova tecnologia, com uma capacidade de refrigeração entre 500 W e 4.000 W, dependendo da aplicação, podem aju-dar a realizar poupanças de energia até 70%. O potencial de inovação, no que diz respeito aos ar-condicionados para envolventes não está de forma alguma

saturado. Os testes-piloto na indústria automóvel, na Daimler em Sindelfingen por exemplo, têm mostrado que ainda há espaço de evolução para melhorias na eficiência. O fabricante de automóveis examinou a nova unidade de refrigeração económica “Blue e” da Rittal em operação, durante 11 meses, obtendo resultados surpreen-dentes: a nova tecnologia de refrigeração com potência de 1.000 W consome até 70% menos energia do que uma unidade standard com a mesma capacidade. Graças aos resultados do teste-piloto, a Rittal lançou no mercado o novo ar-condicionado “Blue e” com um poderoso sistema de controlo “Confort Controller”, e lança a gama completa para aparelhos de 500 W a 4.000 W de potência. Em termos de aparência, as novas unidades de refrigeração são semelhantes ao sistema comprovado TopTherm da Rittal. O maior coeficiente de performance (COP), 42% (de 1,2 a 1,7) com ar-condicionados de potência 1.000 W, por exemplo, é o resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento. Também resulta de uma óptima interacção de todos os componentes responsáveis pela refrigeração. O primeiro passo para melhorar as novas unidades de refrigeração com nano-revestimento envolve toda a geometria de configuração de todos os componentes. O fabricante de componentes analisa sistematicamente os dispositivos existentes, e sempre que possível, melhora a sua eficiência. Tudo isto está relacionado com o design dos condensadores, evaporadores, alertas de refrigeração, curva dos tubos e todos os outros componentes de refrigeração. No segundo passo, a Rittal optimizou a tecnologia dos ventiladores. A tecnolo-gia EC (Comutação Electrónica) é utilizada na maioria dos motores de ventiladores. Nestes, concebidos com motor de rotor externo, o tradicional pólo mecânico invertido é substituído pela comutação electrónica, que funciona sem desgaste, faísca ou interferência. Os motores têm um rotor dinamicamente balanceado com ímanes multi-polares. A posição do rotor é gravada por vários sensores “Hall effect”. A alimentação e controlo do motor é através de um sistema

electrónico externo que tem uma eficiência muito elevada a todos os níveis de velocidade e os rolamentos de precisão que asseguram uma vida útil silenciosa e longa ao produto. A Rittal melhorou o controlo electrónico através dos novos Eco-Modes: se um ventilador interno não necessita de funcionar permanentemente, ele é automaticamen-te desligado, reduzindo assim os custos de energia.

noVa Câmara TermográfiCa kCT 2010 da kobanTemper Electric, S.A.

Tel.: +351 214 308 550 . Fax: +351 214 370 994

[email protected] . www.temper.pt

A Temper lançou no mercado a sua nova câmara termográfica KCT 2010. Flexibi-lidade, facilidade de utilização e baixo custo são as principais características que definem esta inovadora ferramenta, adequada para engenheiros e técnicos de manutenção da indústria, ou do sector re-sidencial e terciário. A KCT2010 é uma boa opção na oferta de mercado de câmaras termográficas portáteis, cuja principal função é a localização rápida das sobre-tensões, detecção de avarias eléctricas e análise do comportamento térmico de todo o tipo de equipamentos. Uma ferra-menta básica e competitiva para estudar a eficiência energética e fomentar a pou-

pança a curto e a longo prazo. A câmara KCT 2010 pode ser utilizada em várias aplicações como na manutenção preventiva eléctrica ou mecânica, nas auditorias ener-géticas domésticas e industriais, na inspecção de sistemas de clima-tização e refrigeração e ainda na localização de problemas e avarias. A câmara KCT 2010 conta com uma série de características a desta-car: a fusão, as imagens que permite observar o ambiente com uma imagem visual, térmica ou com uma fusão de ambas. Segue os pon-tos quentes e frios porque esta câmara identifica automaticamente o ponto mais quente e o mais frio da imagem, o que ajuda o utilizador a realizar diagnósticos rápidos. Pode emitir alarmes sonoros e vi-suais quando algum ponto da imagem está fora do valor limite de temperatura fixado. Estes limites tanto podem ser de calor como de frio, ou ambos. Tem uma anotação de voz e por isso, o utilizador pode acrescentar mensagens de voz às imagens guardadas para uma posterior criação de informações. E esta câmara ainda possui um pacote de software para uma análise de imagens e criação de infor-mações. A KCT 2010 é um instrumento com um custo reduzido e que combina características de produtos de gama alta com a robustez e a facilidade de utilização.

Page 127: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

125

o electricista

PUB

TKTI 20 SKF

l Gama de temperatura de -10 º a 250 ºC

l Resolução térmica de 120x160

l 4 cursores de medição móveis, com selecção de

emissividade independente

l Resolução digital de 2 MPixels

l Função Picture-in-Picture

l Zoom digital 4x

l Programação de alarme visual e sonoro

l Ligação USB 2.0

l Bateria recarregável, com autonomia até 5 horas

Para mais informações consulte www.skf.pt

Consulte a:SKF Portugal214247000www.skf.pt

Nova Câmara Termográfica

TKTI_20.indd 1 08-09-2011 22:53:00

lm50-TCp+: CenTralizador de ConTadoreS CIRCUTOR, S.A.

Tlm.: +351 912 382 971 . Fax: +351 226 181 072

www.circutor.com

O novo dispositivo centralizador jun-ta a entrada de impulsos de vários contadores do mercado como os con-tadores de energia, água, gás, entre outros. As suas principais prestações passam pelas 50 entradas digitais, de-tecção do estado sólido das entradas

(0 ou1), indica o sistema Master da detecção dos alarmes cuja aplicação depende do sensor externo instalado, uma ligação Ethernet e diferen-tes modos de comunicação (UDP, TCP e Modbus/TCP).

kiT TdT To palTeleves Electrónica Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 478 900 . Fax: +351 229 488 719

[email protected] . www.televes.com

A adaptação dos sistemas de televisão ana-lógicos à nova Televisão Digital Terrestre (TDT) deve implicar num menor impacto possível para o utilizador final. Desta forma a Televés criou o kit TDT TO PAL ECOAGIL que permite disponibilizar na rede de dis-tribuição coaxial o sinal da TDT no canal 56 e simultaneamente o mesmo conteúdo em formato analógico nos mesmos canais ser-

vidos pelo emissor analógico. O instalador oferece assim um serviço diferenciador onde os canais analógicos convertidos estão nas mes-mas frequências da emissão analógica, não existindo necessidade de efectuar uma nova sintonia aos televisores não preparados para TDT.Esta solução requer agilidade quanto aos canais de saída, já que es-tes dependem de zona para zona. Os canais de saída são ajustados ao canal de saída nos Moduladores do kit TDT TO PAL ECOAGIL e devidamente filtrados e amplificados por um sistema Monocanal. A versatilidade do sistema Monocanal T03 permite o ajuste de 8 MHz (1 canal) até um máximo 40 MHz (5 canais) por módulo, sendo possível filtrar num mesmo monocanal os 2 canais que estejam mais contí-guos entre si. Esta solução requer algum cuidado pela possibilidade de interferência com a ainda emissão analógica já que se utilizam os mesmos canais. Deve-se assim ter em consideração o estado da rede de distribuição, nomeadamente o emprego de cargas de 75 ohm nas saídas não utilizadas dos dispositivos da rede de distribuição coaxial assim como a utilização de chicotes blindados de interligação das tomadas à TV.

Page 128: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

126

noVa linha Cfw700WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700/8 . Fax: +351 299 477 792

[email protected] . www.weg.net/pt

O novo conversor de frequência CFW700, recentemente lançado pela WEG, apresenta características diferenciadoras. Além de pos-suir uma entrada isolada para encoder incre-mental, interface de comunicação RS-485, indutâncias no barramento CC (não necessita de reactância de rede), sistema inteligente de refrigeração e IGBT de frenagem, conta também com 2 softwares gratuitos: WLP e Superdrive GS. Com alta precisão e confia-

bilidade no controlo de velocidade e de binário, o produto tem as funções de start-up orientado, multi-speed, auto-ajuste, regulador PID, protecção de sobrecarga, sobreaquecimento e ajuste da classe térmica do motor. Possui ainda, como opcionais, um módulo de pa-ragem de segurança (que cumpre a EN954-1 / categoria 3), alimen-tação externa do controlo em 24Vcc e filtro RFI. A instalação dos acessórios na nova família de conversores de fre-quência CFW 700 também é facilitada. Todos os dispositivos, basea-dos na filosofia “Plug and Play”, são configurados automaticamen-te quando instalados no equipamento, garantindo mais rapidez e simplicidade ao processo. O CFW700 está disponível com corrente nominal de saída de 3,6 a 211 A (1,5 a 110 kW), tensão de alimenta-ção monofásica ou trifásica de 200 a 480 V c.a. e é adequada para aplicações em fabricantes de máquinas (OEMs) devido à sua óptima relação custo benefício, tamanho reduzido e simplicidade de insta-lação e operação.

oSram lança luminária apollon® iiOSRAM

Tel.: +351 214 165 860 . Fax: +351 214 171 259

[email protected] . www.osram.pt

A OSRAM lançou em Portugal uma nova luminária, APOLLON® II, com um design moderno e o acabamen-to em alumínio escovado de elevada qualidade, adequado para iluminar locais que exigem uma luz de quali-dade. A APOLLON® II é a opção certa para iluminar escritórios (de acor-

do com a Norma EN 12464-1), salas de conferência, salas de aulas, cozinhas, salões de cabeleireiro e encontra-se disponível em duas versões: BASIC e PRO. A versão BASIC destina-se a uma iluminação económica para funcionamento com balastro electrónico QTP5 para

duas lâmpadas T5 de 28 W. A versão PRO é adequada para um siste-ma sofisticado de gestão da iluminação, funcionando com balastro QUICKTRONIC INTELLIGENT com interface DALI para duas lâmpadas T5 de 28W HE ou 54W HO.Estas luminárias podem ser utilizadas e aplicadas individualmente ou em série, numa instalação fixa ou de suspensão. Têm uma Classe de Protecção I, IK03, IP20 e são fornecidas sem lâmpadas, para que de acordo com o campo de aplicação, possa ser escolhida a tonalidade mais adequada e a gosto do utilizador, podendo, ainda, ser equipadas com as novas lâmpadas T5 Energy Saver de 25W HE e de 50 W HO. Para Antonieta Loureiro, Presidente da OSRAM Portugal, “a Luminá-ria APOLLON® II que estamos a lançar é uma das apostas da Osram em Portugal para o Mercado Profissional. Estamos certos de que aqueles que têm que implementar soluções de iluminação que con-juguem a fiabilidade, a elevada qualidade e o excelente acabamento irão dar uma nota bastante alta a este novo produto. Junto do con-sumidor final, estamos igualmente seguros de que a APOLLON® II será uma solução que merecerá igualmente a sua aprovação.”

noVoS SenSoreS Com SupreSSão de fundo deCampo fixo: world beam® q20 da banner/breSimarBresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 . Tlm: +351 939 992 222

[email protected] . www.bresimar.com

A Banner Engineering lançou o novo sensor WORLD-BEAM® Q20FF com supressão de fundo de campo fixo, aumentando assim a sua gama de sensores fotoeléctricos compactos. A série Q20FF oferece uma elevada per-formance tal como os outros sensores standard da Banner. Com alcances de

detecção até 150 mm, este novo sensor apresenta bons resultados mesmo em aplicações mais exigentes. A Banner aumenta assim o número de aplicações na qual a série Q20 pode solucionar em diver-sas indústrias, como no manuseamento de materiais, assemblagem robótica, indústria agro-alimentar e sector farmacêutico.A óptica de alta performance da série Q20 é evidente no pequeno feixe emissor e na boa focagem das mesmas, o que fornece um maior alcance de medição e maior imunidade a objectos atrás do campo de detecção fixa. Combinada com imunidade electrónica a fontes de luz fluorescentes, o sensor WORLD-BEAM® Q20FF resultará numa detecção mais fiável e estável em todas as aplicações. A linha de produtos da WORLD-BEAM Q20 é uma oferta completa de sensores de alta performance em formato rectangular. O Q20FF fornece assim uma boa performance óptica, num formato standard mundial com furações para fixação de 25,4 mm. A Banner é representada em Por-tugal pela Bresimar Automação.

Page 129: O Electricista 37

revista técnico-profissional MERCADO TÉCNICO

127

o electricista

opTidriVe hVaC da inVerTek: ConTrolo opTimizado de VenTiladoreS e bombaSREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 001

[email protected] . www.reiman.pt

Dedicado a aplicações de controlo de ven-tiladores e bombas centrífugas, o novo OPTIDRIVE HVAC permite uma utilização fiável e multifuncional em aplicações de ventilação e bombagem. Entre as suas principais características destacam-se a rápida e fácil colocação em serviço, um aumento da eficiência por optimização do consumo em função da carga, um stand-by inteligente, a detecção de correias inu-tilizadas, a eliminação de frequências de ressonância, a compatibilidade com EN 61000-3-12, ruído de motor e drive mini-

mizado, um controlador PID integrado e uma rápida passagem de manual a automático através do simples pressionar de um botão. As novas funcionalidades incluem o controlo de emergência em caso de incêndio, em que um sinal de controlo dado pela central de detec-ção de incêndio activa a extracção de fumos ou a criação de áreas de sobrepressão em escadarias de evacuação, de forma a manter os caminhos de evacuação seguros.

Na vertente de controlo de bombas, esta gama de variadores permite re-duzir significativamente tempos de paragem pois possui funções avan-çadas de detecção de bloqueios e limpeza da linha de pressão, ciclo de limpeza da bomba – removendo eventuais sedimentos que se pos-sam acumular no interior, protecção

contra o funcionamento a seco e pré-aquecimento do motor – evi-tando danos por condensação no mesmo. A optimização do consu-mo de energia em bombas é conseguida pela função “Sleep Mode With Auto-Boost” em que o variador detecta o funcionamento inefi-ciente de uma bomba e a coloca em modo sleep até que exista uma necessidade real de pressão, iniciando-se um ciclo de compensação de pressão na linha. A ligação de bombas em cascata, ou multi-está-gio é outra das funcionalidades acrescidas do Optidrive HVAC. O Op-tidrive HVAC suporta a monitorização e funcionamento programado de forma a balancear os tempos de ciclo das bombas. A manutenção de cada bomba é controlada pelo relógio de manutenção interno associado a cada equipamento. A possibilidade de funcionamento de todos os variadores com velocidade variável é facilmente obtida através de um variador Master que controla e faz o balanceamento dos tempos de funcionamento, com pontos de “on-off” ajustáveis e optimização do funcionamento do sistema.

maréChal eleCTriC aumenTa gama de TomadaS induSTriaiS aTexPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A Maréchal Electric, com a sua expe-riência na área de conexão industrial e com a sua tecnologia de contactos, topo a topo, em prata niquelada, está na melhor das posições para ofere-cer aos seus clientes profissionais de indústria, uma gama muito vasta de

tomadas para ambientes de risco de explosão e em conformidade com as normas ATEX vigentes. É assim que a sua gama ATEX (Zona 1, 2, 21 e 22), para alimentação de energia, possui fichas e tomadas “descontactoras”, DXN e DX, permitindo o corte em carga em con-formidade com as normas dos interruptores/seccionadores, de 20 A a 200 A, em polyester reforçado a vidro, GRP ou metal.Para altas potências, possui conectores unipolares com contacto pi-loto, SPeX, com capacidades até 680 A e 1.000 V. Actualmente para aplicações com multicontactos possui já 3 modelos metálicos, acres-centando à versão de 12 pinos, duas novas de 25 e 37 contactos, até 10 A, IP 66/67, com construção Ex e II e tD A21, T5/T6. Toda a gama é sempre valorizada pela robustez e fiabilidade, com a consequente vantagem de um número superior de manobras seguras, sem desgas-te, para além de uma volumetria compacta, facilitando a montagem em qualquer lugar ou máquina. A Maréchal Electric comercializa as várias gamas industriais, estanques, metálicas, de potência, multi-contactos, para viaturas de emergência, e outros, para uma grande diversidade de aplicações.

Cabo de redeS eSTruTuradaS para exTeriorPolicabos – Soluções Técnicas de Condutores, S.A.

Tel.: +351 219 178 640 . Fax: +351 219 178 649

[email protected] . www.policabos.pt

A Policabos, representante exclusivo da Dätwyler para o mercado português, apresenta um novo cabo de elevado desempenho, especialmente desenvolvido para aplicações exteriores e com a possibilidade de instalação enterrada. O UniNet® 7002 4P GG-PE S/FTP é um cabo de Categoria 7 (600 MHz) adequado para transmissão de dados a 10 gi-gabit. Possui protecção em fibra de vidro contra roedores e bainha em Polietileno preta para uma óptima resistên-cia aos raios UV. Estas características, juntamente com a resistência à água, tornam este cabo a solução adequada para instalações exteriores, cumprindo na íntegra todos os requisitos do ITED.

Page 130: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

128

SenSoreS para edifíCioS da abbABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

Os sensores para edifícios da ABB permitem a realização de uma instalação de iluminação de forma simples e económica, sem elementos de accionamento manual. Podem ser utilizados numa habitação, onde os detectores de movi-mento são inadequados (casa de banho, salas de jantar, cozinhas, entre outros) e em numerosos espaços do sector terciário (escritórios, salas de espera de consultórios, e muitos outros). Os detectores de presen-ça da ABB têm uma precisão superior aos detectores de movimento convencionais, e operam quando realmente é necessário, ou quando regulados para interagir com a intensidade da luminosidade exterior. Entre as suas várias funcionalidades possuem dois canais para ilu-minação, funções de AVAC, uma regulação constante da iluminação e brilho, e integração com sistema de alarme e vigilância por zonas individuais, com a opção de funcionalidade, por detecção de radia-ção infravermelha. Os detectores de presença da ABB têm um raio de cobertura de 8 metros até ao limite de instalação de 2,5 metros. Po-derão ser aplicados a cargas até 2.300 W/VA, e utilizados em edifícios de escritórios que pretendem minimizar custos energéticos. Regulam a iluminação e fazem o controlo de luz constante em função dos lux enviados pelo exterior, com sensibilidade continuamente ajustável.A iluminação, o aquecimento, os sistemas de ar-condicionado e de ventilação podem ser controlados de forma inteligente, de acordo com as necessidades do cliente. A escolha do produto certo depende de vários factores, como altu-ra, área de cobertura, monitorização e integração com os sistemas previstos inicialmente. Os sensores ABB poderão ser utilizados com cargas florescentes e de halogéneo. Se aos detectores de presença adicionarmos o controlo de lux constante automático, este regula o circuito baseado na informação de iluminação, oriunda do exte-rior dos edifícios, efectuando um ON/OFF ou dimming (regulação de brilho), o que se traduzirá numa significativa poupança de energia. Durante a noite o edifício poderá desligar totalmente a sua ilumi-nação ou regulá-la em valores de percentagem pré-programada. A experiência mostra que a regulação constante poderá levar a uma diminuição do consumo bruto de energia entre 35% a 50%. Não só o custo da factura de electricidade será reduzido, como as lâmpadas terão um maior tempo de vida útil e os investimentos poderão ter um retorno logo nos primeiros anos. O sensor de iluminação efectua medições à iluminação/brilho in/out, enviando valores de forma constante. Quando este controlador é usado para um brilho instantâneo é possível integrar funções ló-gicas de cálculo para um ajustamento automático de um conjunto de circuitos em simultâneo. Os sensores da ABB possuem uma sen-sibilidade e alcance superior aos convencionais, tal como uma de-tecção mais elevada. Os sensores de iluminação de encastrar da ABB

podem, no entanto, ser usados se o alcance tiver de ser aumentado em consequência da luz reflectida. Estes têm um alcance bastante uniforme na área abrangida. Os detectores de presença da ABB têm quatro áreas de detecção, e cada uma cobre 90º da área envolvente, estando organizadas por prioridades de funções. É possível remover funções ou adicioná-las a partir da programação base. Por defei-to, todas as áreas estão activas. Como por exemplo, os sensores do detector de presença com uma cobertura total de 360º. Caso o parâmetro “área de detecção” esteja programado para a lente 2/3, esta irá apenas detectar metade do movimento envolvente para uma cobertura de 180º, não sendo necessário cobrir parcialmente segmentos da lente.

VanTagenS do aqueCimenTo radianTe eléCTriCo por fibra de CarbonoLeiritécnica

Tel.: +351 244 828 011 . Fax: +351 244 838 660

[email protected] . www.leiritecnica.pt

O aquecimento radiante eléctrico por fi-bra de carbono é um sistema com múl-tiplas vantagens a nível energético, eco-lógico, rentabilização de investimento, facilidade de montagem, sendo ainda personalizável, flexível, higiénico, fiável, saudável, e de baixo consumo energético o que permite uma poupança na factura de energia. Além disso garante um gran-de conforto térmico já que a circulação de ar quente se faz de baixo para cima.

Nos sistemas convencionais de aquecimento (ar-condicionado, ra-diadores eléctricos ou caldeiras) o ar quente circula em cima e depois vai descendo, e por isso há mais perdas de calor o que obriga a um maior número de horas de funcionamento. Mas com o aquecimento radiante por fibra de carbono não existem perdas de energia, o que o torna mais eficiente a nível energético e económico.Este é um sistema de montagem relativamente simples e flexível, e não carece de manutenção, ao contrário de outros. As suas van-tagens são inúmeras como a redução dos custos com energia, um maior conforto térmico, uma temperatura similar por toda a casa, não é poluente e pode ser instalado debaixo da cerâmica, da madeira ou do chão flutuante. Além disso é estético porque não tem elemen-tos visíveis e garante menos perdas de calor quando comparado com outros. A sua voltagem é de 23 V, tem uma potência de cabo de 14 Watts por metro linear e uma resistência de 35 ohm por metro linear, e este mesmo cabo é formado por 12.000 filamentos de carbono. Ao passo que a temperatura do cabo é de 36º a 38º a temperatura do chão é de 20º a 22º. A potência máxima de instalação por linha é de 1.380 Watts (6 Amperes) e está certificado.

Page 131: O Electricista 37
Page 132: O Electricista 37

revista técnico-profissionalMERCADO TÉCNICO o electricista

130

F.Fonseca apresenta anybus X-Gateway Modbus-tcp da HMsF.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 910

[email protected] . www.ffonseca.com

A X-Gateway Modbus-TCP per-mite a interligação de Modbus-TCP aos mais importantes bar-ramentos de campo ou Ethernet industriais. Com uma interface de configuração intuitiva e sem necessidade de programação, a

facilidade de interligação de dois sistemas nunca foi tão simples. A Anybus X-Gateway Modbus-TCP suporta uma quantidade máxima de dados de 256 Words de entrada e 256 Words de saída, incluindo Wor-ds de estado e controlo. Esta é uma plataforma que providencia uma troca de dados entre uma rede Modbus-TCP Mestre e uma de nove diferentes ligações a barramento de campo ou Ethernet industrial. A X-Gateway Modbus-TCP apresenta como principais características, o Modbus-TCP Mestre de acordo com a norma aberta Modbus-TCP 1.0, encapsulado em TCP/IP standard. Permite a interligação de um máximo de 64 Slaves Modbus-TCP em modo transparente, com um atraso máximo de 5 minutos. Possui ainda um cartão de memória SD para backup, configuração e manutenção, assim como uma dupla porta Ethernet, permitindo “Daisy Chain”. Esta Gateway apresenta um design robusto, montagem em calha DIN ou em platine e um configurador baseado em WEB Server, sem necessidade de progra-mação. Ao nível de aplicabilidade na indústria, a Anybus X-Gateway Modbus-TCP da HMS poderá ser usada na automação de fábrica, transportes, distribuição de energia, manufactura, química, alimen-tar, transformação.

stripaX plus 2.5: cortar, descarnar e cravarseM Mudar de FerraMentaWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 871

[email protected] . www.weidmuller.pt

O Stripax plus 2.5 da Weidmüller combi-na três funções numa única ferramenta: corta, descarna e crava. Pela primeira vez, apenas é necessário utilizar uma só ferramenta para a preparação do con-dutor e a sua posterior ligação. Pode ser regulada para secções de cabos desde 0,5 até 2,5 mm2, de forma a poderem ser utilizadas em diferentes aplicações. A ferramenta apresenta uma concepção

ergonómica para um trabalho mais cómodo.No sector ferroviário, a Stripax plus 2.5 mostra o seu valor durante a instalação de controles para as portas. Se estivermos a instalar cabos aéreos é bastante pesado e incómodo trocar de ferramenta. A Stripax plus 2.5 com tripla função permite-nos poupar tempo e trabalhar de forma mais fácil e confortável. Graças à sua função de corte integrado, a Stripax 2.5 permite cortar de forma precisa um determinado comprimento do cabo. A função de descarne permite que insira o cabo na unidade de descarnar, aplique pressão e retire o resto do material isolante. A função de cravação permite inserir o cabo separado na matriz de prensagem, colocar previamente as ponteiras, pressionar e retirar o cabo prensado. Pressione o disco e seleccione a secção de cabo requerida. O cilindro de prensagem é ajustado mediante um clique sonoro. O disco pode ser ajustado para três secções: de 0,5 até 0,75 mm2, de 1,0 até 1,5 e 2,5 mm2.

Glenair unipower®: distribuição de potência coM conectores unipolaresPalissy Galvani, Electricidade, S.A.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

A Palissy Galvani alargou recentemente a sua gama de produtos, formalizando uma parce-ria com a Glenair, um grupo americano com fábricas nos EUA e na Europa (Itália) que se especializou em conectores industriais de alta fiabilidade e segurança para aplicações muito exigentes, como indústria de aviação, ferroviária, altas correntes, entre outros. Os conectores unipolares Unipower® não são excepção. Trata-se de componentes para 400 A e 800 A utilizados entre unidades gerado-ras de potência e sistemas de distribuição ou

equipamentos de alta potência, tais como motores trifásicos, equipa-mentos de som para concertos, painéis de luzes ou grupos electrogé-neos de emergência municipais.O corpo em plástico de cor codificada para as fases, neutro e terra, de acordo com a norma harmonizada europeia IEEE/BS 7671:2001 – Parte 2, é resistente ao fogo e ao choque e é estanque (IP67) quando ligado. Os conectores são fornecidos com quatro formatos para as variantes de cablagem habituais: painel ou prolongador, do lado da fonte ou da carga. A versão de 400 A permite um aperto de cabo por parafuso e a de 800 A obriga a uma cravação do cabo (até 300 mm²). As aplicações típicas dos conectores Unipower® incluem os concertos ao ar livre, eventos desportivos, estaleiros de construção, feiras profissionais, parques temáticos, emissões de TV remotas, en-tre outros. São intermutáveis com os Powerlock® e estão disponíveis de armazém em fábrica.

Page 133: O Electricista 37

O Directório Industrial

Contacte-nos:

Web www.logismarket.pt E-mail [email protected]

Telefone 808 24 23 22 Fax 214 151 889

Logismarket em poucas palavras

O Logismarket é o ponto de encontro entre as empresas fornecedoras que apresentam o seu catálogo de produtos e os profissionais que procuram e necessitam de informação com a máxima qualidade.

Objectivo: vender mais!

O nosso objectivo é ajudar a vender mais. A razão de ser do Logismarket é ajudar as empresas presentes no Directório a conseguir novos contactos de qualidade que se possam converter em futuras vendas, ao mesmo tempo que estabelece novas relações comerciais.

Entre em logismarket.pt/anunciar para que a sua empresa aumente as suas vendas!

www.logismarket.pt

Objectivo:Vender mais!

Divulgue a sua empresa no Logismarket e aumente as suas vendas

TesTe gráTis

e sem compromisso

publi 210x297PT_2011.indd 1 20/9/11 15:53:24

Page 134: O Electricista 37

revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

132

colectores solares térmicosOs colectores solares instalados nos telha-dos convertem a luz, que penetra através dos vidros (radiação de onda-curta), em calor. Estes colectores estabelecem a liga-ção entre a energia proveniente do sol e os utilizadores de água quente. O calor é gera-do pela absorção dos raios solares através de uma placa metálica que se comporta como um corpo negro – a placa absorsora. Esta é a componente mais importante do colector. Na placa absorsora está incorpo-rado um sistema de tubos que serve para transferir o calor gerado, para o fluido de transferência térmica, que por sua vez flui para o tanque de armazenamento de água quente. Geralmente este calor é transferido para a água potável através de um permu-tador de calor.

Normalmente, um colector solar é consti-tuído não só pela superfície absorsora mas também por elementos de protecção térmi-ca e mecânica da mesma (Figura 1).

Existem diversos tipos de colectores solares térmicos, diferindo na protecção térmica que utilizam, na utilização, ou não, de con-centração e adequados a diferentes tempe-raturas de utilização (Figura 2).

É possível prever o comportamento térmico de um colector solar a partir das caracte-rísticas obtidas em ensaios (por exemplo: Rendimento Óptico - F´

η0 e Factor de Perdas - F´UL).

Na seguinte Tabela comparativa poderão observar as características mais importan-tes num colector solar-térmico. Estas têm de ser fornecidas pelo fabricante.

Filipe Pereira

BiBliografia

http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/guia6.pdf

Guia para Instaladores de Colectores Solares – Água Quente Solar/DGEE

SOLAR TÉRMICO - MANUAL SOBRE TECNOLOGIAS, PROJECTO E INSTALAÇÃO - programa ALTENER

Figura 1

Figura 2

Page 135: O Electricista 37

revista técnico-profissional colectores solares térmicoso electricista

133

Marca

Distribuidor

Contacto

Modelo

Tipo de colector

Rendimento óptico (F´η0)

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2)

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)]

Temperatura de estagnação (°C)

Caudal recomendado (l/hm2)

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

Tipologia da superfície de absorção

Pressão de funcionamento (kPa)

Pressão máxima de funcionamento (kPa)

Máxima temperatura de funcionamento (ºC)

Dimensões Colector C x L x A (m)

Peso em Vazio (kg)

Volume de fluido (l)

Número de saídas

Modificador de ângulo a 50º

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

ECO

18Pl

ano

74,6

4,57

0,01

219

8,7

451,

79Bl

uete

c60

01.

000

110

1860

x 1

056

x 73

,430

,61,

44

0,94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

ECO

20M

Plan

o74

,64,

570,

012

198,

745

1,99

Blue

tec

600

1.00

011

020

56 x

105

6 x

73,4

341,

54

0,94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

NEO

18Pl

ano

75,7

3,99

40,

009

212,

145

1,79

Blue

tec

600

1.00

011

018

61 x

105

6 x

94,5

35,5

1,4

40,

94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

NEO

20M

Plan

o75

,73,

994

0,00

921

2,1

451,

99Bl

uete

c60

01.

000

110

2058

x 1

056

x 94

,540

1,5

40,

94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

NEO

24Pl

ano

75,7

3,99

40,

009

212,

145

2,44

Blue

tec

600

1.00

011

020

98 x

125

6 x

94,5

471,

74

0,94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

NEO

26Pl

ano

76,9

3,95

70,

0121

2,1

452,

53Bl

uete

c60

01.

000

110

2177

x 1

256

x 94

,548

1,8

40,

94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

TOP2

0Pl

ano

79,2

3,72

20,

018

205,

445

2,03

Blue

tec

600

1.00

011

019

11 x

116

1 x

104,

748

1,5

40,

94

Aste

rsa

Ambi

ene

Lda.

mai

l@am

bien

e.pt

TOP2

4Pl

ano

79,7

3,75

60,

016

205,

445

2,32

Blue

tec

600

1.00

011

021

77 x

116

1 x

104,

754

1,7

40,

94

Suns

etÁT

ON

Ene

rgia

s Ld

ain

fo@

aton

.pt

SUN

blue

® 21

Plan

o co

m

cobe

rtur

a0,

781

3,7

0,01

4120

350

1,97

5Se

lect

ivo

-1.

000

-1,

87 x

1,1

5 x

0,09

533

,81,

224

0,93

Suns

etÁT

ON

Ene

rgia

s Ld

anf

o@at

on.p

tSU

Nbl

ue®

25Pl

ano

com

co

bert

ura

0,78

13,

70,

0141

203

502,

3Se

lect

ivo

-1.

000

-2,

168

x 1,

158

x 0

,095

38,5

1,3

40,

93

Baxi

roca

BAXI

- S

iste

mas

de

Aque

cim

ento

, U

nipe

ssoa

l, Ld

ain

fo@

baxi

grou

p.co

mSO

L250

Plan

o co

m

cobe

rtur

a0,

814

3,63

90,

0089

198

50,6

2,37

Alta

men

te

sele

ctiv

o60

01.

000

130

2,18

7 x

1,14

7 x

0,87

47,0

2,9

40,

93

Baxi

roca

BAXI

- S

iste

mas

de

Aque

cim

ento

, U

nipe

ssoa

l, Ld

ain

fo@

baxi

grou

p.co

mSO

L200

Plan

o co

m

cobe

rtur

a0,

785

4,04

60,

016

213

54,0

1,89

Alta

men

te

sele

ctiv

o60

01.

000

130

1,75

3 x

1,14

7 x

0,87

34,3

1,9

40,

93

Baxi

roca

BAXI

- S

iste

mas

de

Aque

cim

ento

, U

nipe

ssoa

l, Ld

ain

fo@

baxi

grou

p.co

mSO

L250

HPl

ano

com

co

bert

ura

0,81

23,

641

0,01

286

221

50,6

2,38

Alta

men

te

sele

ctiv

o60

01.

000

130

1,14

7 x

2,18

7 x

0,87

47,3

2,7

40,

93

Baxi

roca

BAXI

- S

iste

mas

de

Aque

cim

ento

, U

nipe

ssoa

l, Ld

ain

fo@

baxi

grou

p.co

mSO

L200

HPl

ano

com

co

bert

ura

0,80

13,

810

0,01

821

154

,01,

89Al

tam

ente

se

lect

ivo

600

1.00

013

01,

147

x 1,

753

x 0,

8735

,02,

24

0,93

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ain

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

CPC6

Tubo

s de

cuo

0,64

40,

749

-30

125

1,28

Nitr

ito d

e al

umin

io-

1.00

0-

0,70

2 x

2,05

7 x

0,10

123

1,06

2-

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ain

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

CPC1

2Tu

bos

de

vácu

o0,

644

0,74

9-

301

252,

5N

itrito

de

alum

inio

-1.

000

-1,

392

x 2,

057

x 0,

101

432,

142

-

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ain

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

SKS4

,0S

Plan

o0,

851

4,03

6-

240

502,

1Co

bert

ura

alta

men

te

sele

ctiv

a (P

VD)

300

1.00

0-

1,14

5 x

2,07

0 x

0,90

461,

434

-

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ai n

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

SKS4

,0W

Plan

o0,

851

4,03

6-

240

502,

1Co

bert

ura

alta

men

te

sele

ctiv

a (P

VD)

300

1.00

0-

2,07

0 x

1,14

5 x

0,90

471,

764

-

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ain

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

SKN

3,0S

Plan

o0,

773,

727

-19

050

2,25

Sele

ctiv

o (c

róm

io n

egro

)30

01.

000

-1,

145

x 2,

070

x 0,

9041

0,86

4-

Bude

rus

Bude

rus

– BO

SCH

Ter

mot

ecno

logi

a, S

Ain

fo.b

uder

us@

pt.b

osch

.com

SKN

3,0S

Plan

o0,

773,

727

-19

050

2,25

Sele

ctiv

o (c

róm

io n

egro

)30

01.

000

-2,

070

x 1,

145

x 0,

9042

1,76

4-

Ther

moS

olar

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

TS30

0Pl

ano

vert

ical

0,77

64,

391

0,01

717

020

a

120

1,78

Cam

ada

sele

tiva

ALO

x (n

egro

)50

060

099

1,04

0 x

2,04

0 x

0,07

037

1,57

20,

95

Ther

moS

olar

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

TS31

0Pl

ano

vert

ical

0,77

34,

443

0,00

8619

030

a

100

1,78

Cam

ada

sele

tiva

Eta

plus

(azu

l)50

060

011

91,

040

x 2,

040

x 0,

070

391,

572

0,95

7

Ther

moS

olar

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

TS33

0Pl

ano

horiz

onta

l0,

740

4,27

50,

017

170

50 a

20

01,

78Ca

mad

a se

letiv

a AL

Ox

(neg

ro)

500

600

992,

040

x 1,

040

x 0,

070

251,

72

0,95

Ther

moS

olar

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

TS35

0Pl

ano

vert

ical

0,80

24,

337

0,01

117

5,6

50 a

20

01,

78Ca

mad

a se

letiv

a AL

Ox

(neg

ro)

500

600

119

1,06

0 x

2,04

0 x

0,07

036

,81,

712

0,95

Ther

moS

olar

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

TS40

0Pl

ano

de

vácu

o0,

763

3,80

30,

011

224

20 a

12

01,

85Ca

mad

a se

letiv

a AL

Ox

ou

Miro

ther

m50

060

015

01,

040

x 2,

040

x 0,

075

45,3

1,6

20,

95

Sola

r ra

pid

Roos

Gud

Ener

gy, L

.da

com

erci

al@

gude

nerg

y,pt

Todo

sAq

ueci

men

to

de p

isci

nas

0,81

--

-25

0-

Tubo

de

polip

ropi

leno

co

rrug

ado

150

300

-Q

ualq

uer

2,5

7,0

1-

Page 136: O Electricista 37

revista técnico-profissionaltabela comparativa o electricista

134

Marca

Distribuidor

Contacto

Modelo

Tipo de colector

Rendimento óptico (F´η0)

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2)

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)]

Temperatura de estagnação (°C)

Caudal recomendado (l/hm2)

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

Tipologia da superfície de absorção

Pressão de funcionamento (kPa)

Pressão máxima de funcionamento (kPa)

Máxima temperatura de funcionamento (ºC)

Dimensões Colector C x L x A (m)

Peso em Vazio (kg)

Volume de fluido (l)

Número de saídas

Modificador de ângulo a 50º

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

B-1S

Plan

o -

Vert

ical

64,8

4,76

0,01

316

350

2,26

Tint

a so

lar

negr

aVa

riáve

l60

016

31,

145

x 2,

070

x 0,

090

410,

862

0,93

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

C-1S

Plan

o -

Vert

ical

77,0

3,68

10,

017

188

502,

26Cr

omio

neg

roVa

riáve

l60

018

81,

145

x 2,

070

x 0,

090

410,

862

0,91

1

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

C-1W

Plan

o -

Hor

izon

tal

77,0

3,68

10,

017

188

502,

26Cr

omio

neg

roVa

riáve

l60

018

82,

070

x 1,

145

x 0,

090

421,

252

0,91

1

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

T-1S

Plan

o -

Vert

ical

81,1

3,65

30,

014

202

502,

26Ó

xido

tita

nio

(PVD

)Va

riáve

l1.

000

202

1,14

5 x

2,07

0 x

0,09

044

1,43

20,

937

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

T-1W

Plan

o -

Hor

izon

tal

81,1

3,65

30,

014

202

502,

26Ó

xido

tita

nio

(PVD

)Va

riáve

l1.

000

202

2,07

0 x

1,14

5 x

0,09

045

1,76

20,

937

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFC

B-1S

Plan

o -

Vert

ical

68,9

4,17

40,

017

157,

150

1,95

Crom

io n

egro

Variá

vel

600

157,

11,

030

x 2,

023

x 0,

075

300,

782

0,96

Junk

ers

-ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFC

C-1S

Plan

o -

Vert

ical

75,6

4,05

20,

0138

163,

7950

1,94

Crom

io n

egro

Variá

vel

600

163,

791,

032

x 2,

026

x 0,

067

300,

802

0,95

Olic

lima

Oliv

eira

& Ir

mão

, SA

clim

atiz

acao

@ol

i.pt

OLI

2,0

m2

Plan

o0,

795

3,79

0,00

9420

175

,61,

896

Alum

ínio

Se

lect

ivo

200

1.00

020

12,

047

x 1,

047

x 0,

090

451,

54

0,93

Olic

lima

Oliv

eira

& Ir

mão

, SA

clim

atiz

acao

@ol

i.pt

OLI

2,5

m2

Plan

o0,

795

3,79

0,00

9420

175

,62,

288

Alum

ínio

Se

lect

ivo

200

1.00

020

12,

046

x 1,

246

x 0,

090

531,

84

0,93

Ope

nplu

sVá

rios

com

erci

al@

open

plus

onlin

e.co

mO

P-V2

CuPl

ano

0,74

32,

556

0,02

320

140

2,02

Cobr

e se

lect

ivo

400

600

201

2,06

6 x

1,04

8 x

0,09

849

,01,

064

0,88

Ope

nplu

sVá

rios

com

erci

al@

open

plus

onlin

e.co

mO

P-V4

AlPl

ano

0,73

44,

600,

008

163

452,

02Al

umín

io

sele

ctiv

o40

060

016

32,

058

x 1,

040

x 0,

068

37,5

1,06

40,

91

Ork

liAn

tóni

o Pa

scoa

l –

Agen

te c

omer

cial

or

kli@

iol.p

tO

KSO

L-15

0Si

stem

a0,

723,

200,

011

170,

390

1,95

Sele

ctiv

o,

crom

o15

030

015

02,

029

x 1,

020

x 0,

250

80

4,5

(P) +

15

0 (A

CS)

10,

96

Hew

alex

Relo

pa, S

A.so

lar@

relo

pa.p

tKS

200

0 TP

Plan

o0,

802

3,8

0,00

6721

911

01,

818

Sele

ctiv

o tin

ox30

060

023

02,

020

x 1,

037

x 0,

087

401,

14

0,94

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRS

210

-0,

743,

900,

0117

330

1,78

Sele

ctiv

o30

070

017

32,

049

x 1,

010

x 0,

089

40,0

1,67

40,

83

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRS

260

-0,

743,

900,

0117

330

2,30

Sele

ctiv

o30

070

017

32,

049

x 1,

273

x 0,

090

47,0

2,09

40,

83

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2301

ALP

IN-

0,76

3,48

0,02

234

302,

22Se

lect

ivo

300

1.00

023

42,

000

x 1,

170

x 0,

083

40,0

1,60

40,

95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

M

edite

rran

eo-

0,73

4,27

0,01

226

302,

24Se

lect

ivo

300

1.00

022

62,

000

x 1,

170

x 0,

073

32,0

1,60

40,

94

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptW

K230

0-

0,75

3,53

0,01

190

302,

03Se

lect

ivo

300

1.00

019

02,

108

x 1,

069

x 0,

094

36,3

1,44

40,

96

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptW

K230

0 Q

-0,

753,

530,

0119

030

2,03

Sele

ctiv

o30

01.

000

190

1,06

9 x

2,10

8 x

0,09

436

,61,

444

0,96

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

ALP

IN-

0,77

3,85

0,01

234

302,

22Se

lect

ivo

300

1.00

023

42,

000

x 1,

170

x 0,

084

40,0

1,60

20,

95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

Q A

LPIN

-0,

763,

480,

0223

430

2,22

Sele

ctiv

o30

01.

000

234

1,17

0 x

2,00

0 x

0,08

340

,01,

602

0,95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptSL

20-

0,73

3,81

90,

0216

7,6

301,

97Se

lect

ivo

300

900

167,

61,

724

x 1,

205

x 0,

098

36,6

1,42

40,

87

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptSL

23-

0,72

3,62

20,

0118

930

2,16

Sele

ctiv

o30

090

018

91,

891

x 1,

203

x 0,

095

42,0

1,49

40,

87

Chro

mag

enRo

lear

Mai

s, S.

A.so

luco

este

cnic

as@

role

ar.p

tPA

-FPl

ano

0,72

2-3

,39

-0,0

1422

0,9

--

Trat

amen

to

sele

ctiv

o de

tit

ânio

de

alta

efic

iênc

ia

- BL

UE

SPU

TTER

ING

81.

000

160

2,19

5 x

1,27

6 x

0,09

541

1,5

40,

86

Page 137: O Electricista 37

revista técnico-profissional colectores solares térmicoso electricista

135

Marca

Distribuidor

Contacto

Modelo

Tipo de colector

Rendimento óptico (F´η0)

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2)

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)]

Temperatura de estagnação (°C)

Caudal recomendado (l/hm2)

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

Tipologia da superfície de absorção

Pressão de funcionamento (kPa)

Pressão máxima de funcionamento (kPa)

Máxima temperatura de funcionamento (ºC)

Dimensões Colector C x L x A (m)

Peso em Vazio (kg)

Volume de fluido (l)

Número de saídas

Modificador de ângulo a 50º

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

B-1S

Plan

o -

Vert

ical

64,8

4,76

0,01

316

350

2,26

Tint

a so

lar

negr

aVa

riáve

l60

016

31,

145

x 2,

070

x 0,

090

410,

862

0,93

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

C-1S

Plan

o -

Vert

ical

77,0

3,68

10,

017

188

502,

26Cr

omio

neg

roVa

riáve

l60

018

81,

145

x 2,

070

x 0,

090

410,

862

0,91

1

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

C-1W

Plan

o -

Hor

izon

tal

77,0

3,68

10,

017

188

502,

26Cr

omio

neg

roVa

riáve

l60

018

82,

070

x 1,

145

x 0,

090

421,

252

0,91

1

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

T-1S

Plan

o -

Vert

ical

81,1

3,65

30,

014

202

502,

26Ó

xido

tita

nio

(PVD

)Va

riáve

l1.

000

202

1,14

5 x

2,07

0 x

0,09

044

1,43

20,

937

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFK

T-1W

Plan

o -

Hor

izon

tal

81,1

3,65

30,

014

202

502,

26Ó

xido

tita

nio

(PVD

)Va

riáve

l1.

000

202

2,07

0 x

1,14

5 x

0,09

045

1,76

20,

937

Junk

ers

–ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFC

B-1S

Plan

o -

Vert

ical

68,9

4,17

40,

017

157,

150

1,95

Crom

io n

egro

Variá

vel

600

157,

11,

030

x 2,

023

x 0,

075

300,

782

0,96

Junk

ers

-ju

nker

s@pt

.bos

ch.c

omFC

C-1S

Plan

o -

Vert

ical

75,6

4,05

20,

0138

163,

7950

1,94

Crom

io n

egro

Variá

vel

600

163,

791,

032

x 2,

026

x 0,

067

300,

802

0,95

Olic

lima

Oliv

eira

& Ir

mão

, SA

clim

atiz

acao

@ol

i.pt

OLI

2,0

m2

Plan

o0,

795

3,79

0,00

9420

175

,61,

896

Alum

ínio

Se

lect

ivo

200

1.00

020

12,

047

x 1,

047

x 0,

090

451,

54

0,93

Olic

lima

Oliv

eira

& Ir

mão

, SA

clim

atiz

acao

@ol

i.pt

OLI

2,5

m2

Plan

o0,

795

3,79

0,00

9420

175

,62,

288

Alum

ínio

Se

lect

ivo

200

1.00

020

12,

046

x 1,

246

x 0,

090

531,

84

0,93

Ope

nplu

sVá

rios

com

erci

al@

open

plus

onlin

e.co

mO

P-V2

CuPl

ano

0,74

32,

556

0,02

320

140

2,02

Cobr

e se

lect

ivo

400

600

201

2,06

6 x

1,04

8 x

0,09

849

,01,

064

0,88

Ope

nplu

sVá

rios

com

erci

al@

open

plus

onlin

e.co

mO

P-V4

AlPl

ano

0,73

44,

600,

008

163

452,

02Al

umín

io

sele

ctiv

o40

060

016

32,

058

x 1,

040

x 0,

068

37,5

1,06

40,

91

Ork

liAn

tóni

o Pa

scoa

l –

Agen

te c

omer

cial

or

kli@

iol.p

tO

KSO

L-15

0Si

stem

a0,

723,

200,

011

170,

390

1,95

Sele

ctiv

o,

crom

o15

030

015

02,

029

x 1,

020

x 0,

250

80

4,5

(P) +

15

0 (A

CS)

10,

96

Hew

alex

Relo

pa, S

A.so

lar@

relo

pa.p

tKS

200

0 TP

Plan

o0,

802

3,8

0,00

6721

911

01,

818

Sele

ctiv

o tin

ox30

060

023

02,

020

x 1,

037

x 0,

087

401,

14

0,94

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRS

210

-0,

743,

900,

0117

330

1,78

Sele

ctiv

o30

070

017

32,

049

x 1,

010

x 0,

089

40,0

1,67

40,

83

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRS

260

-0,

743,

900,

0117

330

2,30

Sele

ctiv

o30

070

017

32,

049

x 1,

273

x 0,

090

47,0

2,09

40,

83

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2301

ALP

IN-

0,76

3,48

0,02

234

302,

22Se

lect

ivo

300

1.00

023

42,

000

x 1,

170

x 0,

083

40,0

1,60

40,

95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

M

edite

rran

eo-

0,73

4,27

0,01

226

302,

24Se

lect

ivo

300

1.00

022

62,

000

x 1,

170

x 0,

073

32,0

1,60

40,

94

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptW

K230

0-

0,75

3,53

0,01

190

302,

03Se

lect

ivo

300

1.00

019

02,

108

x 1,

069

x 0,

094

36,3

1,44

40,

96

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptW

K230

0 Q

-0,

753,

530,

0119

030

2,03

Sele

ctiv

o30

01.

000

190

1,06

9 x

2,10

8 x

0,09

436

,61,

444

0,96

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

ALP

IN-

0,77

3,85

0,01

234

302,

22Se

lect

ivo

300

1.00

023

42,

000

x 1,

170

x 0,

084

40,0

1,60

20,

95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptRK

2300

Q A

LPIN

-0,

763,

480,

0223

430

2,22

Sele

ctiv

o30

01.

000

234

1,17

0 x

2,00

0 x

0,08

340

,01,

602

0,95

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptSL

20-

0,73

3,81

90,

0216

7,6

301,

97Se

lect

ivo

300

900

167,

61,

724

x 1,

205

x 0,

098

36,6

1,42

40,

87

Rigs

unCo

nfor

is, L

da.

info

@rig

sun.

ptSL

23-

0,72

3,62

20,

0118

930

2,16

Sele

ctiv

o30

090

018

91,

891

x 1,

203

x 0,

095

42,0

1,49

40,

87

Chro

mag

enRo

lear

Mai

s, S.

A.so

luco

este

cnic

as@

role

ar.p

tPA

-FPl

ano

0,72

2-3

,39

-0,0

1422

0,9

--

Trat

amen

to

sele

ctiv

o de

tit

ânio

de

alta

efic

iênc

ia

- BL

UE

SPU

TTER

ING

81.

000

160

2,19

5 x

1,27

6 x

0,09

541

1,5

40,

86

Marca

Distribuidor

Contacto

Modelo

Tipo de colector

Rendimento óptico (F´η0)

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2)

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)]

Temperatura de estagnação (°C)

Caudal recomendado (l/hm2)

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

Tipologia da superfície de absorção

Pressão de funcionamento (kPa)

Pressão máxima de funcionamento (kPa)

Máxima temperatura de funcionamento (ºC)

Dimensões Colector C x L x A (m)

Peso em Vazio (kg)

Volume de fluido (l)

Número de saídas

Modificador de ângulo a 50º

Roth

Roth

-Por

tuga

lco

mer

cial

@ro

th-p

ortu

gal.c

omH

elio

star

252

S4

Stec

kPl

ano

Sele

ctiv

o0,

771

3,68

0,01

2720

850

2,29

Alum

ínio

com

tr

atam

ento

al

tam

ente

se

lect

ivo

em

vácu

o

200

1.00

020

82,

100

x 1,

200

x 0,

109

361,

164

0,94

Roth

Roth

-Por

tuga

lco

mer

cial

@ro

th-p

ortu

gal.c

omH

elio

star

218

S4

Stec

kPl

ano

Sele

ctiv

o0,

771

3,68

0,01

2720

850

1,97

Alum

ínio

com

tr

atam

ento

al

tam

ente

se

lect

ivo

em

vácu

o

200

1.00

020

81,

820

x 1,

200

x 0,

109

350,

864

0,94

Roth

Roth

-Por

tuga

lco

mer

cial

@ro

th-p

ortu

gal.c

omR1

Tubo

de

vácu

o0,

645

1,01

60,

0122

265

501,

1

Tubo

s de

bo

rosi

licat

o em

vác

uo c

om

reco

brim

ento

se

lect

ivo.

200

1.00

026

51,

650

x 0,

865

x 0,

137

380,

984

0,89

6

Roth

Roth

-Por

tuga

lco

mer

cial

@ro

th-p

ortu

gal.c

omRo

thpo

olPo

lietil

eno

sem

co

bert

ura

0,81

724

,29

-70

143

2,22

Polie

tilen

o de

Al

ta D

ensi

dade

ne

gro

100

300

702,

000

x 1,

110

x 0,

1514

168

0,96

Sam

mle

rO

EMsa

mm

ler@

sam

mle

r.gr

ALTE

R250

4Pl

ano

0,82

3,75

0,01

1220

125

2,55

Alta

men

te

Sele

ctiv

o6.

000

10.0

0020

112

5 x

205

x 9

531,

84

0,93

Sam

mle

rO

EMsa

mm

ler@

sam

mle

r.gr

ALTE

R200

4Pl

ano

0,80

3,82

0,00

9520

125

2,15

Alta

men

te

Sele

ctiv

o6.

000

10.0

0020

110

5 x

205

x 9

451,

54

0,93

Sani

tech

S.G

.T T

radi

ng, E

nerg

ia e

Cl

imat

izaç

ão, L

daso

lar@

sgtm

idea

.com

CS 2

.5 P

Plan

o0,

691

6,21

20,

009

147,

516

22,

16Pi

ntur

a Pr

eta

900

900

200

99 x

120

4 x

1892

39,9

1,49

40,

93

Sani

tech

S.G

.T T

radi

ng, E

nerg

ia e

Cl

imat

izaç

ão, L

daso

lar@

sgtm

idea

.com

CS 2

.1 S

Plan

o0,

730

3,81

90,

024

167,

614

21,

97Pi

ntur

a Se

lect

iva

- Bl

uete

c Et

aplu

s90

090

020

099

x 1

205

x 17

2436

,61,

54

0,87

Sani

tech

S.G

.T T

radi

ng, E

nerg

ia e

Cl

imat

izaç

ão, L

daso

lar@

sgtm

idea

.com

CS 2

.5 S

Plan

o0,

713

3,62

20,

013

189

162

2,16

Pint

ura

Sele

ctiv

a -

Blue

tec

Etap

lus

900

900

200

99 x

120

4 x

1892

411,

494

0,88

Sani

tech

S.G

.T T

radi

ng, E

nerg

ia e

Cl

imat

izaç

ão, L

daso

lar@

sgtm

idea

.com

CS 3

.0 S

Plan

o0,

704

3,55

50,

010

189

198

2,65

Pint

ura

Sele

ctiv

a -

Blue

tec

Etap

lus

900

900

200

99 x

120

6 x

2307

491,

644

0,88

6

Saun

ier

Duv

alSa

unie

r Duv

al A

drat

érm

ica

gera

l@sa

unie

rduv

al-

adra

term

ica.

ptSR

H 2

.3H

oriz

onta

l0,

801

0,02

33,

320

210

-2,

352

Alum

ínio

150

1.00

021

01,

233

x 0,

80 x

1,9

7838

2,16

4-

Saun

ier

Duv

alSa

unie

r Duv

al A

drat

érm

ica

gera

l@sa

unie

rduv

al-

adra

term

ica.

ptSR

V 2.

3Ve

rtic

al0,

790

0,04

92,

414

210

-2,

352

Alum

ínio

150

1.00

021

01,

233

x 0,

80 x

1,9

7838

1,85

4-

Saun

ier

Duv

alSa

unie

r Duv

al A

drat

érm

ica

gera

l@sa

unie

rduv

al-

adra

term

ica.

ptSC

V 2.

3Ve

rtic

al0,

729

0,05

52,

804

190

-2,

352

Alum

ínio

150

1.00

019

01,

233

x 0,

80 x

1,9

7838

1,85

40,

92

Saun

ier

Duv

alSa

unie

r Duv

al A

drat

érm

ica

gera

l@sa

unie

rduv

al-

adra

term

ica.

pt

SRD

2.3

Hel

iose

t -

dren

agem

au

tom

atic

aH

oriz

onta

l0,

810

0,01

23,

802

176

-2,

352

Alum

ínio

--

-1,

232

x 0,

80 x

2,0

3537

-2

0,8

SOLu

tion

SOLu

tion

Port

ugal

joao

.oliv

eira

@so

l-ut

ion.

com

SOLr

ose2

6Se

lect

ivo

plan

o0,

809

3,58

70,

014

190,

620

-40

2,47

Sele

ctiv

o35

080

019

0,6

1,26

5 x

2,05

x 0

,09

47,5

1,6

20,

96

Inno

v Su

nSo

tenc

isol

info

r@in

nove

nerg

y.pt

Sun

C250

Plan

o0,

744

4,16

20,

014

202

57,6

2,54

Alum

ínio

600

1.00

0-

2,29

8 x

1,17

7 x

0,85

56,1

1,77

40,

89

Sonn

enkr

aft

Sote

ncis

olso

lar@

sote

cnis

ol.p

tSK

R500

Plan

o0,

823,

821

0,01

0817

472

2,26

Alum

ínio

600

1.00

0-

2,07

9 x

1,24

0 x

0,95

381,

454

0,96

OLI

VA

TORR

AS

Sun

Nes

t, S.

L.in

fo@

sun-

nest

.com

OTS

2000

PIPl

ano

0,74

54,

10,

002

220

751,

98M

iro-t

herm

600

1.00

019

00,

12 x

2,0

65 x

1,0

6548

1,4

21

OLI

VA

TORR

AS

Sun

Nes

t, S.

L.in

fo@

sun-

nest

.com

OTS

2000

STPl

ano

0,78

33,

527

0,01

720

9,6

752

Miro

-the

rm60

01.

000

190

0,09

8 x

2,03

6 x

1,03

638

1,4

20,

91