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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E ABSORÇÃO DE CONCRETOS CONVENCIONAIS UTILIZANDO RESÍDUOS DE ÁGATA COMO AGREGADO MIÚDO RESUMO AUTOR PRINCIPAL: Vanessa Vanin E-MAIL: [email protected] TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC:: Pibic UPF ou outras IES CO-AUTORES: Adriana Augustin Silveira Aguida Gomes de Abreu ORIENTADOR: Pedro Domingos Marques Prietto ÁREA: Ciências Exatas, da terra e engenharias ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ: Ciências Exatas, de Terra e Engenharia UNIVERSIDADE: Universidade de Passo Fundo INTRODUÇÃO: A utilização de resíduos na construção civil há algum tempo já vem mostrando a possibilidade de transformar materiais que a principio são fonte de poluição e incomodo em matéria prima. Um exemplo disto se apresenta neste trabalho, que tem por objetivo estudar o comportamento do resíduo da rolagem de ágata, que vem sendo um problema para as empresas responsáveis pelo beneficiamento das pedras, uma vez que o volume de resíduo produzido, cerca de 35 a 50 toneladas ao mês, é superior ao local destinado para o descarte deste material gerando um problema físico e ambiental. Com intuito de transformar adversidade em alternativa, uma vez que a extração areia natural de rio também vem causando problemas ambientais, como por exemplo, a extração de areia do rio Jacuí/RS que sofreu recentemente intervenção da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Porto Alegre. Este trabalho tem por objetivo avaliar a utilização do resíduo de ágata como agregado miúdo na produção de concretos convencionais

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E ABSORÇÃO DE CONCRETOS CONVENCIONAISUTILIZANDO RESÍDUOS DE ÁGATA COMO AGREGADO MIÚDO

RESUMO

AUTOR PRINCIPAL:Vanessa Vanin

E-MAIL:[email protected]

TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Pibic UPF ou outras IES

CO-AUTORES:Adriana Augustin SilveiraAguida Gomes de Abreu

ORIENTADOR:Pedro Domingos Marques Prietto

ÁREA:Ciências Exatas, da terra e engenharias

ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:Ciências Exatas, de Terra e Engenharia

UNIVERSIDADE:Universidade de Passo Fundo

INTRODUÇÃO:A utilização de resíduos na construção civil há algum tempo já vem mostrando a possibilidade de transformar materiais quea principio são fonte de poluição e incomodo em matéria prima. Um exemplo disto se apresenta neste trabalho, que tem porobjetivo estudar o comportamento do resíduo da rolagem de ágata, que vem sendo um problema para as empresasresponsáveis pelo beneficiamento das pedras, uma vez que o volume de resíduo produzido, cerca de 35 a 50 toneladas aomês, é superior ao local destinado para o descarte deste material gerando um problema físico e ambiental.Com intuito de transformar adversidade em alternativa, uma vez que a extração areia natural de rio também vem causandoproblemas ambientais, como por exemplo, a extração de areia do rio Jacuí/RS que sofreu recentemente intervenção daVara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Porto Alegre. Este trabalho tem por objetivo avaliar a utilização do resíduode ágata como agregado miúdo na produção de concretos convencionais

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METODOLOGIA:Os resíduos provenientes da rolagem de ágata foram limpos e separados em agregado graúdo e agregado miúdo, após, osmétodos consistiram na realização de ensaios laboratoriais de caracterização do material como sua análisegranulométrica(1) e peso específico .Foi feita a dosagem de concreto para 100% de areia natural (concreto de referência), 50% areia natural e 50% areia deágata, 75% areia natural e 25% areia de ágata.Para a confecção do concreto utilizou-se do Método de dosagem IPT/EPUSP (Helene, P.; Terzian, P, 1992)(2), sendo queficou preestabelecido o valor do abatimento em 10 ± 2, optando assim por não fixar a relação água cimento. A moldagemdos corpos de prova foi realizada de acordo com a norma NBR 5738(3).Por 24 horas os corpos de prova foram mantidos nos moldes, e após foram desmoldados e imersos em água saturada comcal até a data as idades de 7, 28, 63 e 91 dia sendo três corpos de prova destinados a cada idade , e os 3 restantes para oensaio de absorção aos 28 dias.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:Os resultados obtidos mostraram um aumento na resistência à compressão com a diminuição do fator a/c e com a idade,como era de se espera. Para o fator a/c 0,53 e 0,43 observa-se, no entanto, um acréscimo na resistência à compressão de6% e 12% quando se substitui 50% de areia de ágata por 50% de areia natural nas três idades avaliadas. Isto indica que odesempenho mecânico do concreto com este teor de substituição não sofre alterações sendo uma boa alternativa naprodução de concretos convencionais. Os resultados obtidos com o teor de 75% de substituição de areia natural por areiade ágata mostraram que o valor de resistência à compressão fica muito próximo aos valores de referência (100% de areianatural) o que demonstra também um resultado positivo uma vez que o teor de substituição é elevado. No entanto durantea moldagem dos traços observou-se diferenças na trabalhabilidade do concreto fresco quando se substitui areia natural porareia de ágata, sendo que o concreto apresentou maior tendência à segregação dos agregados e exsudação de água deamassamento, embora o slump fosse alcançado. Uma possível solução para melhorar sua trabalhabilidade é a adição de,onde aditivo plastificante seria necessário um novo estudo comparando o desempenho das diferentes porcentagens emrelação ao de referencia. Quanto ao ensaio de absorção de água, observou-se de uma forma geral uma diminuição com asubstituição do agregado miúdo natural por agregado miúdo de ágata. Para o teor de 50% de substituição de agregadonatural por agregado miúdo de ágata houve um decréscimo em torno de 6% para o traço rico e médio, e 1,5% para o traçopobre, e para o teor de 75% de substituição houve um decréscimo de absorção mais significativo para o traço rico que foide 36% e 19% para o traço pobre, para traço médio a diferença foi de apenas 1%, em relação à absorção dos corpos deprova do concreto de referência.

CONCLUSÃO:Os resultados obtidos mostraram que houve um aumento na resistência à compressão de 6% quando se substituiu 50% doagregado miúdo natural por agregado miúdo de ágata. A taxa de absorção de água total foi reduzida em 36% emcomparação ao concreto de referência quando se utilizou um teor de 75% de substituição de agregado miúdo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:(1) Associação Brasileira de Normas Técnicas Agregados ¿ Determinação da composição Granulométrica, NBR NM 284,Rio de Janeiro, 2001, 6 paginas.(2) Helene, P.; Terzian, P. Manual de dosagem e controle do concreto, Pini, (1992), 149 páginas.(3) Associação Brasileira de Normas Técnicas. Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova, NBR5738, Rio de Janeiro, 2003.

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