resumo materia criminal

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  • 7/29/2019 Resumo Materia Criminal

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    RESUMO DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

    Concurso para Oficial Escrevente.Prof. Leonel Baldasso Pires

    Comunico aos alunos do UNIFICADO que as dvidas

    relacionadas matria podero ser dirimidas por e-mail at o

    dia 16 de [email protected]

    Peculato- apropriar-se o funcionrio pblico de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mvel, pblico ou particular, de quetem a posse em razo do cargo, ou desvi-lo, em proveito prprio ou alheio, mas se for peculato culposo o caso de ofuncionrio concorrer culposamente para o crime de outrem.

    Peculato mediante erro de outrem apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exerccio do cargo, recebeupor erro de outrem.

    Peculato-furto que quando o funcionrio no tem a posse da coisa, mas a qualidade de funcionrio lhe facilita tudo.Adiferena entre peculato e peculato-furto : no peculato, o agente tem a posse. J no peculato-furto, no tem. Noprimeiro, o agente se apropria ou desvia. No segundo, ele subtrai (furta) em razo do cargo.

    CCUUIIDDAADDOO !!

    O funcionrio pblico se apropriou de uma mquina de copiar e est levando-apara casa. Ele peculatrio. Ele tinha a posse do objeto.

    Se ele vem noite, arromba a janela da repartio, escondido, como se fosse umladro qualquer, o funcionrio pblico pratica furto qualificado.

    JOO FUNCIONRIO PBLICO: - Bah, que mesa bonita. Vou me apropriar dela para levar para a minha sala =peculato

    PEDRO FUNCIONRIO PBLICO: - Bah, na repartio ao lado, tem uma mesa linda. Vou l depois das duas, quandoa Marieta estiver no caf e vou levar a mesa para mim. = peculato-furto

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    ERNESTO FUNCIONRIO PBLICO: - Puxa vida. Estou com sono. Vou dar uma dormidinha aqui na repartio.Um homem entra e leva o computador enquanto Ernesto dava sua descansada na hora do expediente = peculatoculposo

    Concusso - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ou antes de assumi-la,mas em razo dela, vantagem indevida.SOLICITAO: o crime de CORRUPO PASSIVA. Portanto, solicitar diferente de EXIGIR.

    Corrupo passiva - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ouantes de assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Maria est recebendo dinheiro para atrasar um processo.

    Corrupo passiva: solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ouantes de assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Exemplo: Joo,funcionrio pblico solicita dinheiro para assinar entregar um documento de interesse da algum.

    CUIDADO: corrupo passiva O FUNCIONRIO PBLICO SOLICITA ou ACEITA A VANTAGEM ILCITA.

    Condescendncia criminosa deixar o funcionrio, por indulgncia, de responsabilizar subordinado que cometeuinfrao no exerccio do cargo ou, quando lhe falte competncia, no levar o fato ao conhecimento da autoridadecompetente.

    CUIDADO TURMA! NA CORRUPO, OFUNCIONRIO SOLICITA A VANTAGEM,ENQUANTO QUE NA CONCUSSO ELE EXIGE.

    GERALMENTE O CARA QUER DINHEIRO...

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    SOU CHEFE. MINHA SUBORDINADA FEZ BESTEIRA. TENHO PENA DELA. NO

    VOU PUNI-LA.

    Violao de sigilo funcional: revelar fato de que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo,ou facilitar-lhe a revelao.

    A Oficial Escrevente tem cincia de um segredo do processo e vai direto contar para a sua amiga e fazer fofoca paratodo mundo, divulgando o segredo.

    Funcionrio pblico: considera-se funcionrio pblico, para os efeitos penais, quem, emboratransitoriamente ou sem remunerao, exerce cargo, emprego ou funo pblica. Portanto, um mesrio pode serconsiderado funcionrio pblico.

    A citao inicial far-se- por mandado, quando o ru estiver no territrio sujeito jurisdio do juiz que a houverordenado.

    O mandado de citao indicar dentre os requisitos a subscrio do escrivo e a rubrica do juiz.

    Quando o ru estiver fora do territrio da jurisdio do juiz processante, ser citado mediante precatria.

    Nossa que segredo!Vou divulg-lo...

    No resisto o silncio...

    No seesqueam..

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    A precatria indicar: o juiz deprecado e o juiz deprecante; a sede da jurisdio de um e de outro; o fim para que feita acitao, com todas as especificaes; o juzo do lugar, o dia e a hora em que o ru dever comparecer.

    Verificado que o ru se encontra em territrio sujeito jurisdio de outro juiz, a este remeter o juiz deprecado os autos

    para efetivao da diligncia, desde que haja tempo para fazer-se a citao.

    So requisitos da citao por mandado: leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contraf, na qual semencionaro dia e hora da citao; declarao do oficial, na certido, da entrega da contraf, e sua aceitao ou recusa.

    OFICIAL DE JUSTIA

    A citao do militar far-se- por intermdio do chefe do respectivo servio. Assim, se for citar um militarque praticou algum crime, o Oficial de Justia procura o chefe se servio e faz a citao. Exemplo: chama osargento, ou um capito, enfim, o chefe do setor, ou o comandante e faz a citao.

    OFICIAL DE JUSTIA CHEFE DE SERVIO

    O dia designado para funcionrio pblico comparecer em juzo, como acusado, ser notificado tanto a ele como ao chefede sua repartio.

    Se o ru no for encontrado, ser citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

    Tu t sendo citado. Vou ler pra ti, teentregar a cpia que contra-fmano...Te dou tambm pea acusatria. Voucertificar se tu quis receber a contra-f. Se tu no quiser, to nem a pra timano, pois vai valer igual...

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    Verificando que o ru se oculta para no ser citado, o oficial de justia certificar a ocorrncia e proceder citao comhora: O Oficial de Justia vai trs vezes a procurado ru. Desconfia que ele est se escondendo. Intima qualquer pessoada famlia ou vizinho e diz que retornar no DIA SEGUINTE, NA HOTA POR ELE MARCADA. Neste dia e horrio retornaao endereo. Se o ru no estiver, CITA qualquer pessoa, valendo a citao do ru como vlida.

    Se o acusado, citado por edital, no comparecer, nem constituir advogado, ficaro suspensos o processo e o curso do

    prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produo antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso,decretar priso preventiva.

    O processo seguir sem a presena do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar decomparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudana de residncia, no comunicar o novo endereo ao juzo.

    Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, ser citado mediante carta rogatria, suspendendo-se o curso doprazo de prescrio at o seu cumprimento.

    As citaes que houverem de ser feitas em legaes estrangeiras sero efetuadas mediante carta rogatria.

    Nas intimaes dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato,

    ser observado, no que for aplicvel para as citaes.

    A intimao do defensor constitudo, do advogado do querelante e do assistente far-se- por publicao no rgoincumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

    Caso no haja rgo de publicao dos atos judiciais na comarca, a intimao far-se- diretamente pelo escrivo, pormandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio idneo.

    A intimao do Ministrio Pblico e do defensor nomeado ser pessoal, ou seja, na presena deles.

    Adiada, por qualquer motivo, a instruo criminal, o juiz marcar desde logo, na presena das partes e testemunhas, diae hora para seu prosseguimento, do que se lavrar termo nos autos.

    O procedimento ser comum ou especial.

    SE O RU NO FOR LOCALIZADO, ACITAO POR EDITAL NO PRAZODE 15 DIAS.

    SE ELE SE ESCONDER, OU SEJA,OCULTAR, SER FEITA A CITAOCOM HORA CERTA E VAI VALERCOMO SE FOSSE PESSOAL.

    SE ELE ESTIVER EM OUTRACOMARCA, SER CITADO PORCARTA PRECATRIA,

    SE ELE ESTIVER EM OUTRO PAS,POR CARTA ROGATRIA. FIQUEMLIGADOS TURMA....

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    O procedimento comum ser ordinrio, sumrio ou sumarssimo: ordinrio, quando tiver por objeto crime cuja sanomxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; sumrio, quando tiver por objetocrime cuja sano mxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; sumarssimo, para asinfraes penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.

    Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumrio e sumarssimo as disposies do procedimentoordinrio.

    A denncia ou queixa ser rejeitada quando for manifestamente inapta; faltar pressuposto processual ou condio para oexerccio da ao penal ou faltar justa causa para o exerccio da ao penal.

    Nos procedimentos ordinrio e sumrio, oferecida a denncia ou queixa, o juiz, se no a rejeitar liminarmente, receb-la- e ordenar a citao do acusado para responder acusao, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    No caso de citao por edital, o prazo para a defesa comear a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado oudo defensor constitudo

    No apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, no constituir defensor, o juiz nomear defensorpara oferec-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias.

    O juiz dever absolver sumariamente o acusado quando verificar: a existncia manifesta de causa excludente dailicitude do fato, a existncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade, que ofato narrado evidentemente no constitui crime ou extinta a punibilidade do agente.

    O acusado preso ser requisitado para comparecer ao interrogatrio, devendo o poder pblico providenciar suaapresentao

    Na audincia de instruo e julgamento, a ser realizada no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se- tomadade declaraes do ofendido, inquirio das testemunhas arroladas pela acusao e pela defesa, bem como aos

    esclarecimentos dos peritos, s acareaes e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, oacusado.

    As provas sero produzidas numa s audincia, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ouprotelatrias.

    Na instruo podero ser inquiridas at 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusao e 8 (oito) pela defesa, mas nessenmero no se compreendem as que no prestem compromisso e as referidas. No prestam compromisso as pessoasmenores de 14 anos, os familiares, etc.

    PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JRI

    O juiz, ao receber a denncia ou a queixa, ordenar a citao do acusado para responder a acusao, por escrito, noprazo de 10 (dez) dias.

    O prazo previsto no caputdeste artigo ser contado a partir do efetivo cumprimento do mandado ou do comparecimento,em juzo, do acusado ou de defensor constitudo, no caso de citao invlida ou por edital.

    A acusao dever arrolar testemunhas, at o mximo de 8 (oito), na denncia ou na queixa.

    No apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomear defensor para oferec-la em at 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos.

    Apresentada a defesa, o juiz ouvir o Ministrio Pblico ou o querelante sobre preliminares e documentos, em 5 (cinco)dias.

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    Na audincia de instruo, proceder-se- tomada de declaraes do ofendido, se possvel, inquirio dastestemunhas arroladas pela acusao e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, sacareaes e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se odebate

    As provas sero produzidas em uma s audincia, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentesou protelatrias

    As alegaes sero orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, acusao e defesa, pelo prazo de 20 (vinte)minutos, prorrogveis por mais 10 (dez).

    Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo previsto para a acusao e a defesa de cada um deles ser individual.

    Encerrados os debates, o juiz proferir a sua deciso, ou o far em 10 (dez) dias, ordenando que os autos para isso lhesejam conclusos.

    O procedimento ser concludo no prazo mximo de 90 (noventa) dias. O juiz DECIDIR, fundamentadamente. Elepronunciar o acusado, se convencido da materialidade do fato (PROVA MATERIAL DO CRIME, EXEMPLO: necropsia,percias, etc) e da existncia de indcios suficientes de autoria ou de participao (testemunhas, demais provas).

    A fundamentao da pronncia limitar-se- indicao da materialidade do fato e da existncia de indcios suficientes deautoria ou de participao, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar ascircunstncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. Nesta caso, o juiz no pode dar muita explicao, irmuito a fundo no exame do caso.

    No se convencendo da materialidade do fato ou da existncia de indcios

    suficientes de autoria ou de participao, o juiz, fundamentadamente,

    impronunciar o acusado.

    Enquanto no ocorrer a extino da punibilidade, poder ser formulada nova denncia ou queixa se houver prova nova,ou seja, se aparecer a prova necessria, comea tudo de novo.

    O juiz, fundamentadamente, absolver desde logo o acusado, quando provada a inexistncia do fato; provado no serele autor ou partcipe do fato; fato no constituir infrao penal; demonstrada causa de iseno de pena ou deexcluso do crime.

    Contra sentena de impronncia ou de absolvio sumria caber apelao, que um recurso.

    O juiz poder dar ao fato definio jurdica diversa da constante da acusao, embora o acusado fique sujeito a penamais grave.

    No vi laudo da morte, notem testemunhas.Vou IMPRONUNCIAR ORU... ele est livre.

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    A intimao da deciso de pronncia ser feita: pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao MinistrioPblico; ao defensor constitudo, ao querelante e ao assistente do Ministrio Pblico, na forma do disposto no 1o doart. 370 deste Cdigo. Pargrafo nico. Ser intimado por edital o acusado solto que no for encontrado.

    Depois de o juiz decidir sobre a pronncia, o processo vai para o juiz presidente do Tribunal do Jri. Ao receber os autos,o presidente do Tribunal do Jri determinar a intimao do rgo do Ministrio Pblico ou do querelante, no caso dequeixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que iro depor em plenrio, ato mximo de 5 (cinco), oportunidade em que podero juntar documentos e requerer diligncia.Na instruo eram at 8testemunhas, mas agora para depor em plenrio, o mximo so 5 testemunhas.

    Anualmente, sero alistados pelo presidente do Tribunal do Jri jurados, que variam de acordo com a populao dacidade.

    O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentena nos 12 (doze) meses que antecederem publicao da lista geralfica dela excludo.

    Se o interesse da ordem pblica o reclamar ou houver dvida sobre a imparcialidade do jri ou a segurana pessoal do

    acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministrio Pblico, do assistente, do querelante ou do acusado ou medianterepresentao do juiz competente. O desaforamento tambm poder ser determinado, em razo do comprovado excessode servio, ouvidos o juiz presidente e a parte contrria, se o julgamento no puder ser realizado no prazo de 6 (seis)meses, contado do trnsito em julgado da deciso de pronncia.

    Salvo motivo relevante que autorize alterao na ordem dos julgamentos, tero preferncia: os acusadospresos; dentre os acusados presos, aqueles que estiverem h mais tempo na priso; em igualdade de condies, osprecedentemente pronunciados.

    Antes do dia designado para o primeiro julgamento da reunio peridica, ser afixada na porta do edifcio do Tribunal doJri a lista dos processos a serem julgados obedecida a ordem prevista no caput deste artigo.

    Estando o processo em ordem, o juiz presidente mandar intimar as partes, o ofendido, se for possvel, as testemunhase os peritos, quando houver requerimento, para a sesso de instruo e julgamento.

    O sorteio, presidido pelo juiz, far-se- a portas abertas, cabendo-lhe retirar as cdulas at completar o nmero de 25(vinte e cinco) jurados, para a reunio peridica ou extraordinria. 1o O sorteio ser realizado entre o 15o (dcimo quinto) e o 10o (dcimo) dia til antecedente instalao da reunio.

    O jurado no sorteado poder ter o seu nome novamente includo para as reunies futuras.

    Os jurados sorteados sero convocados pelo correio ou por qualquer outro meio hbil para comparecer no dia e horadesignados para a reunio, sob as penas da lei.

    Se a falta, sem escusa legtima, for do advogado do acusado, e se outro no for por este constitudo, o fato ser

    imediatamente comunicado ao presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, com a data designada para anova sesso. No havendo escusa legtima, o julgamento ser adiado somente uma vez, devendo o acusado ser

    julgado quando chamado novamente. Na hiptese, o juiz intimar a Defensoria Pblica para o novo julgamento, que seradiado para o primeiro dia desimpedido, observado o prazo mnimo de 10 (dez) dias.

    O julgamento no ser adiado pelo no comparecimento do acusado solto, do assistente ou do

    Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem prejuzo da ao penal peladesobedincia, aplicar-lhe- a multa.

    Antes de constitudo o Conselho de Sentena, as testemunhas sero recolhidas a lugar onde umas no possam ouvir osdepoimentos das outras.As testemunhas do Jri ficam em local reservado, sem conversarem.

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    Se, intimada, a testemunha no comparecer, o juiz presidente suspender os trabalhos e mandar conduzi-la ou adiar ojulgamento para o primeiro dia desimpedido, ordenando a sua conduo, mas o julgamento ser realizado mesmo nahiptese de a testemunha no ser encontrada no local indicado, se assim for certificado por oficial de justia.

    O Juiz verificar se a urna contm as cdulas dos 25 (vinte e cinco) jurados sorteados, mandando que o escrivoproceda chamada deles.

    Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarar instalados os trabalhos, anunciando oprocesso que ser submetido a julgamento. Mas se vierem menos de 15, no pode haver naquele dia o julgamento.

    O oficial de justia far o prego, certificando a diligncia nos autos.

    Os jurados excludos por impedimento ou suspeio sero computados para a constituio do nmero legal.

    Um, dois, trs...Hum, legal, tem no mnimo 15 jurados.Ento o julgamento vai sair. Vamos sortear 7que iro integrar o conselho de sentena,presidido pelo juiz... Muito legal...

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    O juiz presidente tambm advertir os jurados de que, uma vez sorteados, no podero comunicar-se entre si e comoutrem, nem manifestar sua opinio sobre o processo, sob pena de excluso do Conselho e multa,

    A incomunicabilidade ser certificada nos autos pelo oficial de justia

    Verificando que se encontram na urna as cdulas relativas aos jurados presentes, o juiz presidente sortear 7 (sete)dentre eles para a formao do Conselho de Sentena

    medida que as cdulas forem sendo retiradas da urna, o juiz presidente as ler, e a defesa e, depois dela, o MinistrioPblico podero recusar os jurados sorteados, at 3 (trs) cada parte, sem motivar a recusa.

    Prestado o compromisso pelos jurados, ser iniciada a instruo plenria quando o juiz presidente, o Ministrio Pblico, o

    assistente, o querelante e o defensor do acusado tomaro, sucessiva e diretamente, as declaraes do ofendido, sepossvel, e inquiriro as testemunhas arroladas pela acusao.

    Quantas pessoas

    formam o conselho desentena pra julgar os

    assassinos profe?

    7 jurados e

    um juiz

    presidente

    Zezinho...

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    Os jurados podero formular perguntas ao ofendido e s testemunhas, por intermdio do

    Os jurados formularo perguntas por intermdio do juiz presidente.

    No se permitir o uso de algemas no acusado durante o perodo em que permanecer no plenrio do jri, salvo seabsolutamente necessrio ordem dos trabalhos, segurana das testemunhas ou garantia da integridade fsica dospresentes.

    O registro dos depoimentos e do interrogatrio ser feito pelos meios ou recursos de gravao magntica, eletrnica,estenotipia ou tcnica similar, destinada a obter maior fidelidade e celeridade na colheita da prova.

    O assistente falar depois do Ministrio Pblico. Finda a acusao, ter apalavra a defesa.

    A acusao poder replicar e a defesa treplicar, sendo admitida a reinquirio de

    testemunha j ouvida em plenrio. O tempo destinado acusao e defesa

    ser de uma hora e meia para cada, e de uma hora para a rplica e outro tantopara a trplica.

    Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo para a acusao e a defesa ser acrescido de 1 (uma) hora e elevado aodobro o da rplica e da trplica.

    Durante o julgamento no ser permitida a leitura de documento ou a exibio de objeto que no tiver sido juntado aosautos com a antecedncia mnima de 3 (trs) dias teis, dando-se cincia outra parte.

    Concludos os debates, o presidente indagar dos jurados se esto habilitados a julgar ou se necessitam de outrosesclarecimentos.

    Os jurados, nesta fase do procedimento, tero acesso aos autos e aos instrumentos do crime se solicitarem ao juizpresidente.

    Sou advogado de defesa... agora

    vou falar... depois do promotorpreciso falar senhoras e senhores...

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    No se esqueam de que estudar na ltima hora cansa a cabea. Na vspera doconcurso descansem, passeiem. Se ganhares uma questo, podes perder muitas pelocansao. No durmam tarde nos dois dias antes do concurso. No se esqueam que o

    trnsito est cada vez mais complicado. Vo bem cedo, nem que esperem no localbastante tempo. Sempre bom tomar um bom caf de manh para reanimar amente. Mas no tomem muito lquido na hora, pois o prova longa... hehehehe

    Uma boa sorte a todos!