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Resumo Par Diferencial com Transístores Bipolares Operação para grandes sinais Resistência diferencial de Entrada e Ganho Equivalência entre Amplificador diferencial e Amplificador em Emissor Comum Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo Comum Calculo da resistência de entrada do emissor comum com resistência de emissor Resistência em Modo Comum Tensão de Desvio na Entrada Correntes de Desvio na Entrada Gama de tensão de entrada em Modo Comum – p. 1/24

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Resumo• Par Diferencial com Transístores Bipolares

• Operação para grandes sinais

• Resistência diferencial de Entrada e Ganho

• Equivalência entre Amplificador diferencial e Amplificadorem

Emissor Comum

• Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo Comum

• Calculo da resistência de entrada do emissor comum com

resistência de emissor

• Resistência em Modo Comum

• Tensão de Desvio na Entrada

• Correntes de Desvio na Entrada

• Gama de tensão de entrada em Modo Comum

– p. 1/24

Par Diferencial com Transístores Bipolares

O par diferencial

de transístores (Bipolares

ou FET) é bastante utilizado em

circuitos analógicos integrados.

É utilizado na familia lógica

de alta velocidade Emitter

Coupled Logic (ECL), em que

os estados lógicos não utilizam

a saturação dos transistores.

Mais adaptados à fabricação em

circuitos integrados pois necessitam de transístores com características muito

idênticas.

A fonte de corrente é implementada normalmente com um espelho de

corrente.

As resistênciasRC podem ser substituídas por espelhos de corrente.

– p. 2/24

Par Diferencial com Transístores Bipolares

Considerando

quevB1 = vB2 = vCM

(tensão em modo

comum). Supondo

Q1 e Q2 idênticos

e considerando uma

fonte de corrente com

resistência de saída

infinita a corrente dividir-se-á pelos dois transístores. EntãoiE1 = iE2 = I/2 e

a tensão nos emissores serávCM −VBE em queVBE é a tensão base-emissor. A

tensão em cada colector seráVCC − 12αIRC e a diferença de tensão entre os

dois colectores será zero. Se variarmos a tensão em modo comum vCM, desde

queQ1 e Q2 se mantiverem na região activa a correnteI dividir-se-á

igualmente entreQ1 e Q2 e as tensões nos colectores não variaram. Por isso o

par diferencial não responde a sinais em modo comum.

– p. 3/24

Par Diferencial com Transístores Bipolares

Fazendo

agoravB2 = 0

e fazendovB1 = +1V .

Verifica-se

queQ1 conduzir-á

toda a correnteI e Q2

estará ao corte. Para

Q1 estar a conduzir o

emissor terá que estar

aproximadamente a

+0.3V o que implica queQ2 estará ao corte. As tensões de colector serão

vC1 = VCC −αIRC e vC2 = VCC.

– p. 4/24

Par Diferencial com Transístores Bipolares

Fazendo

agoravB1 = −1V .

Verifica-se

queQ1 estará

ao corte eQ2

estará a conduzir

comiE2 = I. Os

emissores, ligados

a um ponto comum estará a−0.7V o que significa que a junção Emissor-Base

deQ1 estará inversamente polarizada com 0.3V . As tensões de colector serão

vC1 = VCC e vC2 = VCC −αIRC.

Verificamos que o par diferencial responde sinais diferençaou diferenciais.

Na verdade com tensões diferenciais relativamente pequenas podemos pôr um

transístor a conduzir a corrente toda e o outro ao corte. Estepropriedade

permite que o par diferencial funcione como porta lógica.

– p. 5/24

Par Diferencial com Transístores Bipolares

Para usar

o par diferencial

de transístores

bipolares como

um amplificador

linear aplicamos

um sinal

diferencial muito

pequeno que resulta em que um dos transístores conduz uma corrente

I/2+∆I e o outroI/2−∆I com∆I proporcional à tensão de entrada

diferencial. A tensão de saída tirada entre os dois colectores é 2α∆IRC que é

proporcional ao sinal diferencial de entradavi.

– p. 6/24

Operação para grandes sinais

Equações para cada transistor:

IE1 = Isα e(vB1−vE )/VT

IE2 = Isα e(vB2−vE )/VT

Combinando estas duas equaçõesiE1iE2

= e(vB1−vB2)/vT

Podemos

manipular esta equação para dariE1

iE1+iE2= 1

1+e(vB2−vB1)/VTiE2

iE1+iE2= 1

1+e(vB1−vB2)/VT

e tendo em conta queiE1 + iE2 = I e vB1− vB2 = vid

iE1 = I1+e−vid/VT

iE2 = I1+evid/VT

As correntes de colectoriC1 e iC2 podem ser obtidas multiplicando as

correntes de emissor porα. Pode-se verificar sevB1 = vB2 = vCM (vid = 0) a

corrente divide-se igualmente pelos dois transístores. Pode-se verificar que

uma pequena tensãovid causa a correnteI a fluir quase inteiramente num dos

dois transístores.– p. 7/24

Operação para grandes sinais

Das equações

do acetato anterior

obtemos o esquemático

das duas correntes

de colector (comα ≃ 1)

em função do sinal

de entrada diferencial.

4VT (100 mV)

é suficiente para fazer a

comutação da corrente dum transistor para o outro (vamos verificar que esta

tensão é menor que no caso do par diferencial MOS).

Os transístores não saturam (mais rápida comutação). A saturação dos

transístores implicam respostas lentas por causa da carga armazenada na base

do transístor.

Na zona activa (resposta linear) o transístor funciona em torno dex com

|vid | < VT /2.– p. 8/24

Operação para grandes sinais

Apresenta-se um método para aumentar a zona linear de operação

introduzindo resistências iguais entre cada emissor e o ponto comum. A

expansão da zona linear é feito à custa da diminuição de transcondutância

total do circuito que é o declive da curva de transferência para vid = 0 e assim

do ganho (já tínhamos visto uma situação idêntica na configuração de emissor

comum com resistência de emissor)

– p. 9/24

Operação para pequenos sinais

vid divide-se pelos dois transístores sendo o ponto de emissor uma massa

virtual. Portanto temos que em cada transistor um ganho de tensão em módulo

degmRc para uma tensão de entradavid2 . Paravid << 2VT .

– p. 10/24

Operação para pequenos sinais

Se substituirmos o par diferencial pelo modelo para pequenos sinais

verificamos quevid aparece numa resistência total de 2re (ver figura de acetato

anterior)

re = VTIE

= VTI/2

O sinal de correnteie é dado por

ie = vid2re

Por isso o corrente de colector deQ1 terá um incrementoic e corrente de

colector deQ2 um decremento deicic = αie = αvid

2re= gm

vid2

Estas quantidades são em termos de sinal considerando que cada transístor

está polarizado comI/2.

Quando incluímos resistências no emissor (acetato 9) temosque

ie = vid2re+2Re

– p. 11/24

Resistência diferencial de Entrada e GanhoA corrente de sinalib é

ib = ieβ+1 = vid/(2re)

β+1

A resistência

diferencial de entrada é dada por

Rid = vidib

= (β+1)2re = 2rπ

O ganho

da saída diferencial (saida entre

os dois colectores) é dada por

Ad = vc1−vc2vd

= −gmRc

Se tirarmos a saída entre

um colector e a massa o ganho é

Ad = vc1vd

= −12gmRC

rπ resistência entre base-emissor do modeloπ-Hibrido. re resistência entre

base-emissor do modelo T.

– p. 12/24

Resistência diferencial de Entrada e GanhoNo caso do circuito

com resistências de emissor

Rid = (β+1)(2re +2Re)

O ganho diferencial

do amplificador com resistências

nos emissores é dado por

Ad = − α(2RC)2re+2Re

≃− RCre+Re

(Estamos

a considerar queRC ≪ ro)

– p. 13/24

Equivalência entre Amplificador diferencial e

Amplificador em Emissor Comum

Existe equivalência entre estes dois circuitos, para sinais diferenciais. (REE é

considerada a resistência interna duma fonte de corrente não ideal)

O equivalente pode ser usado para calcular o ganho, a resistência diferencial

de entrada e a resposta de frequência.– p. 14/24

Equivalência entre Amplificador diferencial e

Amplificador em Emissor Comum

Uma entrada está à massa e outra tem uma pequena tensão. Nestecaso a

tensão nos emissores não será zero e resistênciaREE terá influência na

operação. Mas seREE for suficientemente grande podemos considerar ainda

quei = veREE

≃ 0.

– p. 15/24

Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo

ComumCircuito

Equivalente em Modo

Comum (para sinais

comuns às duas entradas)

vc1 =

vc2 = −vicmαRC

2REE+re≃

−vicmαRC2REE

Se a saída é tirada

diferencialmente o ganho em modo comum será zero.

Temos então que o ganho em modo comum (saída num dos colectores)

Acm = − αRC2REE

(1)

Atendendo que o ganho diferencial (saída num dos colectores)

Ad = 12gmRC

A rejeição em Modo Comum é dada ( no caso de saída num dos colectores)

CMRR = 20log∣

AdAcm

∣= 20log(gmREE)

– p. 16/24

Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo

Comum (Continuação)

No caso de tirarmos a tensão de saída diferencialmente o ganho em modo

comum é supostamente nulo.

Tal não acontece se tivermos componentes não simétricos.

Se o colectorQ1 tem uma resistência de cargaRC e Q2 tem uma resistência de

cargaRC +∆RC então

vc1 = −vicmαRC

2REE+revc2 = −vicm

α(RC+∆RC)2REE+re

vo = vc1− vc2 = vicmα∆RC

2REE+re ⇔ Acm = α∆RC2REE+re

≃ ∆RC2REE

(1)

SendoAcm o ganho em modo comum com saída diferencial e com resistências

não simétricas.

Comparando (1) com (1) no acetato 16 verificamos que o ganho emmodo

comum é menor com saída diferencial.

– p. 17/24

Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo

Comum (continuação)

Sendov1 e v2 as entradas do amplificador diferencial o sinal em modo comum

é

vicm = v1+v22

e a componente diferencial é

vid = (v1− v2)

O sinal de saída é dado por

v0 = Ad(v1− v2)+Acm( v1+v2

2

)

– p. 18/24

Calculo da resistência de entrada do emissor

comum com resistência de emissorA

tensão de saída pode ser expressa como

vo =[

(1−α) i− vi−ireRe

]

RL =[

iβ+1 −

vi−ireRe

]

RL (1)

e

vo = (vi − ire)− ro

[

i− vi−ireRE

]

(2)

Igualando as

duas expressões do lado direito de (1)

e (2) e resolvendo em relação avii/(β+1)

Rin = vii/(β+1) =

(β+1)re +(β+1)Rero+

RLβ+1

ro+RL+Re

– p. 19/24

Resistência em Modo Comum (Par Diferen-

cial)

Podemos calcular a resistência em modo comum utilizando a expressão do

acetato anterior fazendoRe = 2REE e RL = RC e considerando a aproximação

RC ≪ ro e 2REE ≫ re

Ricm ≃ (β+1)(

REE ‖ r02

)

Ricm é muito grande.

– p. 20/24

Tensão de Desvio na Entrada

V0 - Tensão de Desvio na Saída

Devido à não simetria entre as ambos os lados do par diferencial (transístores

e resistência)

VOS = V0Ad

- Tensão de Desvio na Entrada

Temos que aplicar−VOS à entrada para anular o desvio à saída.

– p. 21/24

Tensão de Desvio na EntradaSe tivermos uma diferença de∆RC entre as resistências de entrada então

|VOS| = VT

(

∆RCRC

)

para resistências de 1% de tolerância o Desvio na Entrada é de0.5 mV.

Assimetria nos transístores (área de junção base-emissor)dá origem a

diferentes correntes de escala (IE = ISeVBE/VT )

|VOS| = VT

(

∆ISIS

)

O total desvio é dado por (considerando que cada contribuição é

descorrelacionada da outra)

VOS = VT

(

∆RCRC

)2+

(

∆ISIS

)2

– p. 22/24

Correntes de Desvio na Entrada

Desvio noβ dos transístores∆β implica diferentes correntes em cada base que

precisam de ser compensadas

IOS = IB

(

∆ββ

)

– p. 23/24

Gama de tensão de entrada em Modo ComumA tensão máxima em modo comumvCM permitida à entrada do andar

diferencial é quando os transístores entram em saturação

VCE = VDD −RCI2 +VCM −VBE > 1.1V

O limite mínimo é dado quando a fonte de corrente deixa de funcionar como

fonte de corrente

VCM −VBE > VEE +1.1V

– p. 24/24