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Resumo Espelho de Corrente com Transistor MOS Efeito de V 0 em I 0 Espelho de Corrente com Transistor Bipolares Diferenças entre espelhos de corrente MOS e Bipolares Fontes de Corrente Melhoradas Resistência de Saída de um andar MOS com resistência de fonte Espelhos de Corrente "Cascode" Espelhos de Corrente com compensação de corrente de base Espelhos de Corrente Wilson com Transístores Bipolares Espelhos de Corrente Wilson com Transístores MOS A resistência de saída do transístor bipolar com base comum O espelho de corrente Widlar – p. 1/1

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Resumo• Espelho de Corrente com Transistor MOS

• Efeito deV0 emI0

• Espelho de Corrente com Transistor Bipolares

• Diferenças entre espelhos de corrente MOS e Bipolares

• Fontes de Corrente Melhoradas

• Resistência de Saída de um andar MOS com resistência de fonte

• Espelhos de Corrente "Cascode"

• Espelhos de Corrente com compensação de corrente de base

• Espelhos de Corrente Wilson com Transístores Bipolares

• Espelhos de Corrente Wilson com Transístores MOS

• A resistência de saída do transístor bipolar com base comum

• O espelho de corrente Widlar

– p. 1/18

Polarização de Circuitos Integrados

Uma fonte de corrente constante é usada tanto para polarização como carga

activa (de sinal).

As resistências não são apropriadas para ser integradas em amplificadores de

circuito integrado pois ocupam uma área grande em silício.

A polarização dentro de um circuito integrado é frequentemente baseada no

uso de fontes de corrente constante.

Uma corrente de referência é gerada para ser replicada em outras fontes de

corrente para polarizar os vários estágios do amplificador.

A corrente de referência pode ser gerada com uma resistênciade precisão

externa ao integrado.

– p. 2/18

Espelho de Corrente com Transistor MOS

Em Q1 o dreno está curto-circuitado

à porta forçando o transistor

a funcionar no modo saturação.

ID1 = 12k

n

(

WL

)

1 (VGS −Vtn)2

ID1 = IREF = VDD−VGSR

I0 = ID2 = 12k

n

(

WL

)

2 (VGS −Vtn)2 (1)

I0IREF

=(W/L)2(W/L)1

Esta relação diz queQ1 têm uma

corrente de saídaIO que está relacionada com a corrente de referênciaIREF

pelas razão das razões geométricas dos dois transístores. No caso de

transístores idênticos a corrente de referência é replicada na saída.

– p. 3/18

Efeito deV0 em I0

É essencial que

Q2 esteja na saturação para funcionar

como fonte de corrente. Para isso é

preciso queVO > VGS −Vt ⇔VO > VOV

. A fonte de corrente operará

correctamente com uma tensão de

saída deVO de alguns décimos de volt.

Mas até agora desprezamos o efeito de

modulação de canal que pode ter um efeito significativo na operação da fonte

de corrente. No caso deQ1 e Q2 idênticos, a corrente de dreno deQ2 (IO) será

igual à corrente de dreno deQ1 (IREF ) para o valor deVO igual ao valor de

VDS1 = VGS (VDS1 = VGS = VO). QuandoVO é aumentado acima deste valorIO

aumentará de acordo com uma resistência incremental de saída ro2 deQ2 (ver

figura). Observe que desdeQ2 esteja operar com umVGS constante a curva da

figura é simplesmente a curva característicaiD − vDS deQ2 paravGS igual um

valor particular deVGS.– p. 4/18

Efeito deV0 em I0Então o espelho de corrente

tem uma resistência de saída finitaRo

R0 = ∆V0∆I0

= r02 = VA2I0

em queIO é dado por (1)

no acetato 3 eVA2 é a tensão de Early

deQ2. A tensão de Early é proporcional

ao comprimento do canal (por isso é

interessante utilizar transístores com um

canal comprido)

Podemos expressarIO como

I0 +∆I0 =(W/L)2(W/L)1

IREF + I0VA2

(V0−VGS) =(W/L)2(W/L)1

IREF

(

1+ V0−VGSVA2

)

– p. 5/18

Réplica de Correntes

Uma vez uma corrente constante gerada podemos replicá-la para os vários

estágios de amplificação.

I2 = IREF(W/L)2(W/L)1

I3 = IREF(W/L)3(W/L)1

Para garantir o funcionamento na região de saturação é necessário garantir

que:

VD2,VD3 > −VSS +VGS1−Vtn – p. 6/18

Espelho de Corrente com Transistor Bipolares

Idêntico ao espelho MOS com as diferenças

que o transístor bipolar têm uma corrente de

base não nula (β finito) o que causa um erro

na intensidade da corrente espelhada e a razão

entre as correntes de referência e espelhada é

determinada pelas áreas relativas das junções

emissor-base deQ1 e Q2. Considerando oβalto podemos desprezar as correntes de base.

A corrente de referênciaIREF passa por um transístor ligado como díodoQ1 e

estabelece uma tensãoVBE que é aplicada entre base-emissor deQ2. Se área

da junção emissor-base deQ2 é igual à deQ1 (a corrente de saturaçãoIS dos

dois transístores são iguais) então a corrente de colector de Q2 é igual à deQ1

(IO = IREF ). Q2 tem que operar no modo activo (VO > 0.3V ). Para obter uma

razão de transferênciam, a área da junção emissor-base deQ2 terá que serm

vezes a deQ1 (IO = mIREF ). IOIREF

= IS2IS1

= Area da JBE deQ2Area da JBE deQ1

– p. 7/18

Espelho de Corrente com Transistor Bipolares

Considerando

o efeito deβ na razão de transferência

de corrente eQ1 e Q2 iguais.

IREF = IC +2IC/β = IC(

1+ 2β

)

ComoIO = ICa razão de transferência de corrente é

IOIREF

= ICIC

(

1+ 2β

) = 11+ 2

β

Para valores típicos deβ o erro na razão

de transferência de corrente pode ser significativo (2% paraβ = 100)

No caso de a área da junção Emissor-Base deQ2 serm vezes superior à deQ1I0

IREF= m

1+ m+1β

Tal como o espelho de corrente MOS, o espelho bipolar tem uma resistência

finita Ro = ∆VO∆IO

= ro2 = VA2IO

em queVA2 é a tensão de Early deQ2 e ro2 a

resistência de saída. A formula paraIO considerandoβ e Ro finitos

I0 = IREF

(

m1+ m+1

β

)

(

1+ V0−VBEVA2

)

– p. 8/18

Réplicas de Corrente

IREF = VCC1+VEE−VBE1−VBE2R

Note-se queIREF = I1 = I2 , I3 = 2IREF , I4 = 3IREF para transístores de

características idênticas. Para garantir o funcionamentocorrecto é necessário

queVCC3 < VCC −0.3V e queVCC4 < VEE +0.3V .– p. 9/18

Diferenças entre espelhos de corrente MOS e

Bipolares• Enquanto nos transístores MOS a razão de multiplicação do espelho de

corrente é dada pela razãoW/L dos dois transístores, nos transístores

Bipolares depende da razão das áreas da junção Base-Emissor.

• No caso dos transístores MOS a corrente replicada é igual à corrente de

referência desde queV0 = VGS enquanto nos transístores bipolares a

corrente depende deβ.

• Ambos os espelhos de Corrente têm uma resistência de saídar0 = VAI .

Mas no caso de transístores MOS esta resistência é menor.

• Os espelhos de corrente MOS precisam de tensões mais altas para

operar. PoisVGS −Vt > VCEsat

– p. 10/18

Fontes de Corrente Melhoradas• No caso dos espelhos de corrente de transístores Bipolares épreciso

minimizar a dependência da corrente de saída doβ (imprecisão da

corrente de saída devido aβ finito).

• É preciso aumentar a resistência de saída das fontes de corrente para

conseguir mais ganho (resistências de carga maior) além de minimizar

o erro de corrente devido aV0 6= VGS ouV0 6= VBE .

– p. 11/18

Resistência de Saída dum andar MOS com re-

sistência de fonteFazendo a

equação da malha porvx, ro eRs.

vx = [ix +(gm +gmb)v]ro + v

Sendo

v = ixRs

As duas

equações podem ser combinadas

para eliminarv e obter

Rout = vx/ix =

ro +[1+(gm +gmb)ro]Rs

O resultado seria o mesmo

se houvesse uma resistência na

porta à massa.

– p. 12/18

Espelhos de Corrente "Cascode" MOSObserve que ao mesmo tempo que o transístor

Q1 providencia a tensão de porta deQ2 formando

um espelho de corrente,Q4 providencia uma

tensão de polarização para a porta do transístor

Q3. Para determinar a resistência de saída do es-

pelho "Cascode" no dreno deQ3 faz-seIREF = 0.

ComoQ1 eQ4 têm pouca resistência incremental

(aproximadamente 1/gm cada) as tensões incre-

mentais serão pequenas. Por isso consideramos

que as portas deQ3 e Q2 estão ambas à massa

(análise para sinal).Por isso a resistência de saídaRo será a de um transístor em porta comum com

resistênciaro1 na fonte.

R0 = ro3 +[1+(gm3 +gmb3)ro3]ro2 ' gm3ro3ro2 (aumentou)

Q1 garante o valor de corrente pedido.Q4 garante queQ2 e Q3 se mantêm em

saturação. Uma desvantagem do espelho de correntecascode é que precisa

duma tensão relativamente alta para operarVt +2VOV . (em vez deVOV no

espelho comum) – p. 13/18

Espelhos de Corrente com compensação de

corrente de baseA dependência

reduzida deβ é conseguida incluindo o

transístorQ3 que fornece a corrente de

base deQ1 e Q2. A soma das correntes

de base é dividido por(β3 +1)

resultando uma erro de corrente

muito menor a ser fornecida porIREF .

A equação do nó emx

IREF = IC[

1+ 2β(β+1)

]

IO = ICI0

IREF= 1

1+2/(β2+β)O erro devido a umβ finito é bastante

reduzido. Infelizmente a resistência de saída mantêm-se igual. Se ligarmos o

nó x aVCC através uma resistênciaR a corrente de referência será

IREF = VCC−VBE1−VBE3R

– p. 14/18

Espelhos de Corrente Wilson com Transístores

Bipolares

Diminui a dependência doβ na corrente de saída em relação à de entrada e

aumenta a resistência de saída.

I0IREF

=IC

(

1+ 2β

)

β/

(β+1)

IC

[

1+(

1+ 2β

)

/

(β+1)

] = 11+ 2

β(β+2)

' 11+ 2

β2R0 ' βro/2

– p. 15/18

Espelhos de Corrente Wilson com Transístores

MOS

Aumenta a resistência de saída.

R0 ' gm3ro3ro2

Figura (c), Evitar o erro sistemático de corrente devido a diferenteVDS entre

Q1 e Q2 – p. 16/18

A resistência de saída do transístor bipolar

com base comumix = v

rπ+ v

Re

vx = vRe

+(ix +gmv)ro

Combinando as duas equações

anteriores de forma a eliminarv

Rout = ro +(1+gmro)(Re ‖ rπ)

– p. 17/18

O espelho de corrente Widlar

Aumenta a resistência

de saída. A corrente espelhada é diferente

da corrente de referência (em geral menor).

RE é uma

resistência pequena propicia a ser integrada.

R0 ' [1+gm (RE ‖ rπ)]ro

VBE1 = VT ln(

IREFIS

)

VBE2 = VT ln(

IOIS

)

VBE1 = VBE2 + IORE ⇔ I0RE = VT ln(

IREFI0

)

– p. 18/18