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Conselho Municipal de Saúde de Uberaba

Livro de Atas das Reuniões de

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Ata da Terceira Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba

Aos vinte e oito dias do mês de setembro de dois mil e dezesseis, às dezenove horas, realizou-se na sede da Secretaria Municipal de Saúde, situada à Avenida Guilherme Ferreira número 1539, a Terceira Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba - Gestão dois mil e dezesseis – dois mil e vinte, com a seguinte pauta: (1) Verificação de quorum; (2) Apresentação, para apreciação, do Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas da SMS Uberaba, referente ao 2º Quadrimestre de 2016, atendendo ao artigo 36 da Lei Complementar nº 141 de 13 de janeiro de 2012. Conselheiros Presentes: Denise Malvina Dias Monteiro, Beatriz Alves Ferreira, Marieta de Magalhães Barbalho, José Cauí Neto, Maria José de oliveira Cunha Freitas, Janete Maurília de Almeida, Benedito Liberaltino, Gustavo Mendes dos Santos, Deny Batista Xavier, Vânia Oliveira Rezende Queiroz, Márcio D. Reis Leal, Ana Vera Abdanur, Simone Alves da Mata, Leonice Rodrigues Sousa, Daniela Abdanur, Milton Ferreira Amaral, Eurípedes Turati Leitão, Ariana Matias Duarte, Ana Paula Coelho Jardim Servidores da Secretaria Municipal de Saúde a serviço do Conselho Municipal de Saúde: Ana Lúcia Vasconcelos de Paula Moreira e Luana Janaína Alves. (1) Verificação de quorum; A reunião teve início às dezenove horas. Foi apresentada a justificativa da ausência da conselheira Mirna Nunes da Silveira Souza. Apresentação, para apreciação, do Relatório de Prestação de Contas da SMS referente ao 2º Quadrimestre de 2016, atendendo o artigo 36 da Lei Complementar nº 141 de 13 de janeiro de 2012. Ao iniciar a reunião a Conselheira Mareta informa a todos que as reuniões serão gravadas. Daniela Abdanur Chefe de Departamento da Atenção Especializada, pele a fala pois ao iniciar a apresentação justificou a mesa

Ata da Terceira Reunião Extraordinária da Gestão 2016-2020 do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba

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de que até o presente momento ainda não havia recebido o relatório de óbitos solicitados às UPAS, mais que até a apresentação na Câmara encaminharia os dados ao Conselho para análise previa. Leonice, referência técnica do Departamento de Orçamento e Finanças iniciou a apresentação do Relatório dizendo que foram feitas algumas alterações do layout, solicitados pelos conselheiros presentes na reunião realizada no dia 21/09/2016, com os técnicos e diretores da Secretaria Municipal de Saúde, no quadro de receitas, onde foi acrescentado um quadro de previsão da receita sendo as mesmas apresentadas em blocos. Leonice disse também quanto à relação das fontes, foram colocadas conforme recomendação do CMS, encaminhada ao Gestor e ao Prefeito Municipal, quando da análise do Relatório do Primeiro Quadrimestre, solicitação esta de demonstrar o nome das fontes e onde estas foram descritas, e que então nesse relatório. Informa que houve uma previsão orçamentária da receita dentro do exercício 2016 de aproximadamente 102 milhões de recursos vinculados e um saldo restante de 37.720.881,93 conforme descrito na página 9 deste demonstrativo e que a página 10, do referido Relatório está apresentada a participação do Município nas Despesas Com Ações e Serviços Públicos de Saúde contendo a receita líquida de impostos de acordo com as transferências constitucionais e legais - Lei 141/2.012, receitas de impostos e transferências constitucionais e cálculo das despesas próprias em Ações e Serviços Públicos de Saúde, itens referentes ao período de maio a agosto de 2.016. R$ 143.911.908,82 sendo que até o período de Agosto de 2.016 as receita de Impostos e Transferências Constitucionais e legais são de R$ 326.639.191,78 . Leonice informou ainda que no cálculo das despesas próprias em Ações e Serviço públicos de Saúde o percentual real de aplicação de recursos próprios é de 15%, e que no período de maio a agosto de 2016, o município aplicou o valor de 28,46% e de janeiro até o período de agosto de 2016 o município aplicou


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o valor de 23,91%. Leonice apresentou também um gráfico com percentuais para melhor compreensão e para facilitar a análise. Leonice disse que com relação aos dados apresentados na página 13, do Relatório do 2º Quadrimestre do período de maio a agosto, assim como as demais, todos os dados haviam sido apresentados em uma reunião de trabalho pela equipe técnica, de uma forma detalhada , no dia 22/09/2016, para os conselheiros presentes e que assim, podemos observar também que na 14 a classificação de despesas foram separados por fontes, a pedido do Conselho, e que também foi incluído um relatório novo na página 31 por fonte, conta e com saldo das contas bancárias na fonte 102, que em 31 de agosto possuía um saldo de R$ 21.213.384,40. Disse também que na página 36, do Relatório Quadrimestral ora analisado, foi acrescentado, a pedido do Conselho, as despesas e o valor do recurso repassado à Pró Saúde, o que não estava registrado nos relatórios. Leonice disse também que, sobre a informação no relatório dos recursos pagos à UFTM, o pagamento vai direto do Ministério da Saúde para o hospital porque o mesmo é federal, não faz parte dos recursos previstos no orçamento da SMS e do município. Disse que na página 37 do Relatório do 2º Quadrimestre, foram apresentados os demonstrativos dos restos a pagar, onde o total de restos a pagar processados são de R$ 2.899.755,46 e os restos a pagar não processados somaram um total de R$ 10.496.161,36. Marieta disse que gostaria de fazer duas perguntas. O que a regulação paga, e porque tem um valor orçamentário tão alto, Leonice disse que esta pergunta se responde a página 26 onde estão descritas as despesa refrente ao Relatório do 2º Quadrimestre, esta resposta disse que é possível ter acesso a esta informação. Marieta pediu para explicar sobre os restos a pagar. Vânia disse que são despesas empenhadas dentro do exercício, mas não pagas. Existem os restos a pagar processados e não processadas. Os Eurípedes, Diretor de Regulação, disse que a respeito


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das auditorias houve uma alteração no formato da apresentação, onde ficou mais detalhado e a seguir fez a leitura do relatório: RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/01/2016 do CAPS-AD – Centro de Atenção Psicossocial, onde foi constatado em geral, que os atendimentos são realizados como preconizado na Portaria nº 130 de janeiro de 2012, no que se refere à atenção integral do usuário. Que foi observada a necessidade de adequar os registros, registrando de forma correta nos prontuários, de acordo com a Portaria citada acima; atualização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) da unidade; a necessidade de escala da Guarda Municipal para proteção do patrimônio municipal; contratação de novos profissionais e melhora na qualidade da alimentação fornecida aos usuários da unidade. Que após as constatações, o relatório de auditoria, foi encaminhado ao Gestor, contendo o resultado da análise e constatações das irregularidades e que foi solicitado ao mesmo, providenciar a regularização das inconsistências apontadas. RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/02/2016 Unidade Matricial de Saúde Valdemar Hial – Enfermagem - Euripedes disse que foi constatado em geral a necessidade de adequações nos registros dos prontuários eletrônicos, e planilha de atendimentos, que foi encaminhado ao Gestor, o relatório de auditoria contendo a análise e as constatações e, caso mantidas, providenciar a regularização das inconsistências apontadas. RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/03/2016 UMS Prof. Aluízio Prata – Saúde Mental: foi constatado em geral que os atendimentos são realizados como preconizado na Portaria nº 130 de janeiro de 2012, no que se refere à atenção integral do usuário. Também foi observada a necessidade de atualização do CNES da unidade; contratação da necessidade de convocação de novos profissionais, devido ao afastamento de duas psicológicas da unidade e que foi encaminhado ao Gestor o Relatório Auditoria, contendo as inconsistências verificadas e recomendações de que, caso mantidas, o mesmo providencie a regularização das


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inconsistências apontadas. RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/04/2016 Farmácia de Acolhimento: Disse que, considerando o início da realização de auditoria municipal na área de Farmácia, a presente auditoria adotou como foco o diagnóstico dos serviços prestados, suas qualidades e inconsistências, de forma a manter e aprimorar os serviços que devem primar pela qualidade, bem como corrigir os serviços com inconsistências. Também disse que foi verificada a grande importância dos serviços prestados pela unidade, buscando efetivar o direito universal da saúde, com o fornecimento de medicamentos aos usuários, e em observância dos princípios da administração pública e que, foram pontuadas algumas inconsistências para imediata regularização, como, por exemplo: atualização do CNES; alteração ou mudança da estrutura física; implantação de controle de temperatura mais eficaz, dentre outros e que, foi encaminhado ao Gestor Relatório de Auditoria, contendo a análise das constatações e inconsistências, contendo também, recomendações de que, caso mantidas, o mesmo deverá providenciar a imediata regularização das inconsistências apontadas, bem como adotar providencias para fortalecimento dos serviços de farmácia prestados pela unidade. Conforme descrito na pagina 40 Eurípedes disse que o RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/05/2016 Seção de Abastecimento Farmacêutico – farmácia: Eurípedes disse que esta foi a segunda auditoria neste setor, e que a equipe adotou como foco o diagnóstico dos serviços prestados, suas qualidades e deficiências, de forma a manter e aprimorar os serviços benéficos, bem como corrigir os serviços em desacordo com a legislação vigente, devido a grande importância dos serviços prestados pela unidade, que busca efetivar o direito universal da saúde, com a compra, controle de estoque e distribuição de medicamentos as unidades do SUS municipal, sempre com observância dos princípios da administração pública, foi também pontuado algumas inconsistências para imediata regularização, como,


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por exemplo: elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP), para a fase externa de distribuição dos medicamentos; criação de CNES próprio; alteração ou mudança da estrutura física; implantação de controle de temperatura mais eficaz, dentre outros, e que foi encaminhado Relatório de Auditoria ao Gestor contendo a análise das constatações e recomendações de correção, caso mantido as irregularidades, providenciar a regularização adotando providencias para fortalecimento dos serviços de farmácia-almoxarifado prestados pela unidade. RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/06/2016 Hospital de Clínicas – UFTM – auditoria médica- Esta auditoria foi determinada pelo Chefe do setor de auditoria da Regulação/SMS, Dr. Valter Maluf, à equipe de auditores para levantamento de dados referente aos leitos ocupados nos setores de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Pronto Socorro Adulto do HC-UFTM. O levantamento já foi concluído e incorporado como peça informativa na Auditoria Médica que se encontra em fase de elaboração pela equipe médica do setor de auditoria. RELATÓRIO DE AUDITORIA – PA/07/2016 - UBS Norberto de Oliveira Ferreira e UMS Valdemar Hial Jr. – auditoria de enfermagem - O relatório desta auditoria foi elaborado mediante análise das entrevistas aos profissionais de enfermagem das unidades supracitadas, de forma a identificar as maiores dificuldades dos profissionais na realização dos serviços de saúde na área de enfermagem. Nesse sentido, foi observado: a falta de profissionais de enfermagem suficientes para atendimento da demanda da unidade; falta de treinamento continuado; falta de padronização na documentação do SUS de análise obrigatória. Assim, realizada algumas observações pela auditoria em enfermagem, foi encaminhado ao Gestor para análise de pertinência quanto às “reclamações” dos profissionais e, se for o caso, tomar as medidas administrativas cabíveis para regularização. Eurípedes disse que a auditoria ao gestor que não tem como intenção punir e sim de buscar melhorias para os atendimentos


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previstos e se for preciso solicitar providências necessárias. A Gestão é informada e imediatamente informa ao gestor das unidades para tomarem as providências cabíveis. Marieta disse que não ficamos sabendo da solução e que houve um tempo, em uma fala do conselheiro Jurandir, solicitação de que a auditoria deveria fazer um relatório mensal ao conselho informando o que aconteceu nas auditorias e se o problema foi regularizado conforme as Leis, Decretos, Portarias, Resoluções e Normas Técnicas e que acha interessante o setor de auditoria fazer este relatório e encaminhar mensalmente ao Conselho. Eurípedes disse que este é o ponto principal e, que como diz a lei, todos são inocentes até que se prove ao contrário. Por isso que o que pode ser encaminhado ao conselho são as resoluções das demandas. Uma vez que o auditado tem direito de resposta e prazo para realizar suas adequações. Maria José disse que têm que ser seguidas as legislações pertinentes. (Clarear esta fala Maria José disse que o que foi pedido seria). Foi apresentado o ano passado 1º, 2º e 3º Quadrimestre está em andamento, mais como sabemos o final. Eurípedes disse concorda e acredita que deveria sim ter um retorno, e citou como exemplo às auditorias exemplo do Estado não se sabe como elas foram avaliada e qual o resultado final. Eurípedes disse que nesse caso ainda não tem como responder pois a auditoria ainda não havia sido finalizada. Porém quanto as autorias realizadas pela SMS, cabe ao Conselho quem encaminhe formalmente um documento solicitando a regulação sobre a auditoria a qual teriam interesse em analisar, pois o departamento responderá a todos os questionamentos. Marieta disse que participou do Conselho Municipal de Saúde o ano passado e foi solicitado o retorno de todas as auditorias e que não houve o feedback até o presente momento. Eurípedes disse que o Conselho não solicitou por escrito este feedback e pede que seja solicitado via oficio ao Secretário e após ser despachado ele irá responder. Maria José disse que tem uma frustração muito grande com


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auditorias e que foi auditora assistencial durante nove anos, pois ao retornar em muitas unidades que são auditadas as pessoas dizem sempre que nada acontecia, devido à demora na determinação de que sejam cumpridas as notificações de correções das inconsistências. Gustavo perguntou se as auditorias são programadas ou provenientes de denúncias, e se há uma periodicidade para realização das mesmas e Eurípedes disse que não, a próxima auditoria fica agendada, porém, não poderia fazer processo seletivo e não podia chamar os concursados devido a Termo de ajustamento de consulta. Nesse momento não conseguimos ainda reestruturação. José Cahuí perguntou se quando são realizadas as uma auditoria nos Hospitais de Clínica, estas se atem apenas à prestação de serviço ou apenas aos prontuários. . Gustavo disse que em uma auditoria existe um sistema onde os dados avaliados estão sendo cadastrados para um possível acompanhamento. Este retorno é dado pelo secretário? Eurípedes disse que a Assessoria Jurídica quem faz o acompanhamento do andamento das demandas quando existem prejuízos ao erário público (e ai... completar as providencias que deverá ser tomada). Quando não existe perda ao erário, é encaminhado ao gestor para que o mesmo responda à demanda. José Cauí perguntou se existe um processo digital de acompanhamento e Eurípedes disse que ainda não. A responsável pela Assistência Farmacêutica na SMS, Ana Vera explica que os processos de solicitação de medicamentos não são escaneados, porém, que o departamento adotou a prática de tirar cópias para segurança dos mesmo e segurança de todos os funcionários. Marieta informou que tempos atrás, quando trabalhava neste departamento, as compras referentes aos medicamentos para os pacientes com câncer, período que o Hospital Hélio Angotti não estavam fornecendo estes medicamentos aos pacientes portadores de câncer, a secretaria comprava estes medicamento e constava nas Notas Fiscais os nomes dos pacientes e


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estes valores eram deduzidos das contas no acerto com o Hospital e Ana Vera disse que quando assumiu a farmácia haviam 720 mandados, após realização de uma busca ativa dos usuários pela Assistente Social, este número caiu para 477, o que coincidiu com a demanda que é encaminhada ao setor de compras. Ana Vera diz que quanto ao programa Farmácia da Gente, que aliás é um projeto elaborado pela farmacêutica e conselheira Marieta, vai um farmacêutico e um técnico em carro da SMS, na zona rural para fazer a dispensação dos medicamentos, conforme o indicado no receituário médico e então a conselheira Marieta comenta que o projeto não está sendo implementado de acordo com o projeto original, e que está aquém do projeto aprovado pelo CMS em 2011. Ana Vera explica também que a apresentação no Segundo Relatório Quadrimestral, na página 93, a farmácia em questão é a de dispensação de medicamentos de alto custo ou excepcionais, localizada e sobre gestão da Superintendência Regional de Saúde Estadual e que estes dados são retirados do DATASUS, Ana Vera também informa que houve um sequestro (retenção de recursos determinada pela justiça), na conta do Fundo Municipal de Saúde para comprar medicamentos que são desertos nas licitações (pedir para Cristiane melhorar a redação, explicar melhor) . Caso receba do estado não receberá do município. Isto por que se o paciente, estiver recendo medicamentos, ou insumos do município, ele não conseguirá receber do estado. Diz ainda que na página 94, do Relatório, só não foram cumpridos os processos administrativos porque a empresa que havia ganhado o processo de licitação pediu revisão de preço e que para o ano de 2017 já está previsto no orçamento a ser aprovado, a informatização da farmácia de acolhimento o que facilitará a aquisição de alguns medicamentos. Marieta que em 2006 que uma mãe de gêmeos entrou com processo para receber o leite sem lactose, que seus filhos quando tinham seis anos e estes já não tomavam a quantidade de


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latas na sua totalidade e que tentou vender estes em uma drogaria e o proprietário ficou desesperado por que sabia que quem fornecia estas latas era a secretaria de saúde. Marieta perguntou para Ana Vera se já haviam passado estas crianças pela nutricionista para avaliar a necessidade das quantidades fornecidas. Ana Vera respondeu que a Nutricionista da Farmácia de Acolhimento analisou, conversou com o médico e foi suspenso o processo, Ana Vera informou ainda que a Assistente Social visita todos os usuários que entram com processos administrativos. Deny disse que chegou até ele uma denúncia de que uma pessoa chegou à farmácia com uma receita da UPA e que o mesmo não poderia ser atendido. Ana Vera disse que a queixa não procede e que a receita da UPA é aceita em todas as farmácias. José Cahui disse que trabalha no CRAS e se sente muito prejudicado com a questão de aquisição das fraldas isso por que as fraldas eram, dispensadas pela SEDES e quando mudou para a saúde, houve um transtorno muito grande pois os processos que já funcionavam regularmente, tiveram que ser refeitos. Ana Vera disse que na realidade, recebeu um presente de grego, pois quem dispensava as fraldas era a SEDES, e que não era Secretária de Saúde quem fazia a dispensação das fraldas passou a ser a Farmácia de Acolhimento. José Cauhi perguntou sobre os remédios vencidos, como está a situação hoje, pois houve uma perda muito grande de medicamentos, como está esta situação hoje? Ana vera disse que ainda existem sim perdas mais que hoje a perda é mínima que a meta é zerar. Eurípedes fez apresentação sobre a oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população, em seu âmbito de atuação. Também informou sobre a produção ambulatorial e hospitalar dos meses de janeiro a julho/2016, contidas no Segundo Relatório Quadrimestral, conforme dados disponibilizados pelo sistema TABNET/DATASUS/SUS. Com referencia a produção do mês de


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agosto/2016, esta foi recebida pela SMS no período de 15 a 20/09 e que o processamento dos dados recebidos pelos prestadores de serviço SUS se dá no período de 20 a 26 de setembro, sendo posteriormente enviados para o Ministério da Saúde, através dos sistemas específicos fornecidos pelo DATASUS/SUS. A validação dos dados e disponibilização por meio do tabnet e tabwin, sistemas de informação do MS, acontecerá após 20 dias do fechamento do Transmissor, sistema esse que MS utiliza para captar os dados de todos os municípios em Gestão Plena. O transmissor, pode ainda ter a data de envio postergado devido a problemas técnicos ou versões novas de sistemas de processamento, que dessa forma, optaram por não informar os dados, sem devida validação pelo DATASUS/MS. Deny perguntou sobre as neoplasias, passou um projeto de informar no sistema de disparo de radioterapia que o Doutor Vitor apresentou na reunião Ordinária do inicio de outubro. Falou também sobre a manutenção, pois devido ao grande número de pacientes atendidos deve ser feita regularmente e como atende outros estados precisamos de dinheiro. Página 53 RESUMO DA CONTRATUALIZAÇÃO: PORTARIA GM/MS Nº 3.410, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013 - Estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP). Onde o art. 3º - A contratualização tem como finalidade a formalização da relação entre gestores públicos de saúde e hospitais integrantes do SUS por meio do estabelecimento de compromissos entre as partes que promovam a qualificação da assistência e da gestão hospitalar de acordo com as diretrizes estabelecidas. O Documento Descritivo é o instrumento de operacionalização das ações e serviços planejados de gestão, assistência, avaliação, ensino e pesquisa de acordo com o estabelecido nesta Portaria, acrescido das especificidades locais e anexo ao termo do instrumento formal de contratualização. Contratos outros não atrelados


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à lógica de tabela; Contratação de Serviços Assistenciais específicos, independente de critério de habilitação do prestador. Em análise na página 54 Marieta perguntou por que o contrato com a Pró-Saúde não está na descrição dos prestadores contratualizados. Eurípedes disse que o referido contrato não será de responsabilidade da regulação, pois a Pró-Saúde não recebe verba federal e Marieta e Maria José disseram que recebem verba federal e estadual sim e que a UPA São Benedito recebe R$300.000,00 e a UPA do Mirante recebe R$500.000,00 do MS e tem contrapartida do Estado também. (Ver gravação) Então Eurípedes diz o acordo de contratualização do município é com o governo federal, e que os recursos repassados para a Pró-Saúde para gestão das UPAs são recursos próprio do município. Eurípedes disse que o custo da UPA não é contratualizado. (Clarear este texto, A UNIUBE....) A Uniube oferece mais um serviço à população e a população banca parte do contrato. Maria Jose disse que ampliou no limite voltando normal a contratualização e que ela que desse (não será disse e clarear o texto também esta confuso não dá para entender nada) o número de leito recebe um documento. Euríperes disse que recebeu o número de leitos. (Ver com leitão). Maria José disse que hoje já temos os credenciamentos encaminhados para aprovação????. Deny disse que na reunião Luana Terada não se sentiu contemplado com a explicação sobre o teto MAC apresentado no curso de capacitação. Senhor Eurípedes disse que Teto Mac é só por produção. Disse que quando a taxa de mortalidade fez o relatório foi realizado de forma separada e por prestador de serviços. Deny elogiou o novo formato de apresentação do Relatório dizendo que ficou melhor assim. Maria José parabenizou a equipe disse que apresentação ficou bem melhor desta forma e informou à plenária do CMS, que na Reunião de Trabalho da Mesa Diretora, Conselheiros convidados(onde só compareceu o conselheiro


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Deny) e equipe da SMS, no dia 21/10/2016, que quando deparou com os valores altos pagos a Pró-Saúde, foi perguntado o porquê de estes valores terem aumentado tanto, Cristiane responsável pelo setor financeiro, foi verificar junto ao seu Departamento, e informou aos conselheiros presentes, que o montante de recursos pagos além dos contratualizados para a gestão das UPAs, eram referentes a compra, pela Pró-Saúde, dos equipamentos e mobiliários do Hospital Regional, informou também que foi criada uma Comissão Mista na SMS, para aprovar todas as etapas de compra destes equipamentos e mobiliários para o Hospital Regional. Maria José, Presidente da Mesa Diretora, perguntou se o processo de licitação foi feito pela Secretaria de Saúde, através do Departamento de Compras e Contratos e Cristiane respondeu que a compra foi feita pela Pró-Saúde e a comissão aprovou. Maria José disse que isso não pode porque contraria a Lei 8666 de 21 de junho de 1993, que diz que a contratada, no caso a Pró- Saúde, tem que seguir estritamente o objeto do contrato, e o objeto do contrato firmado pela Pró-Saúde e o Município é de gestão do Hospital Regional e portanto quem compra e equipa o hospital com mobiliário e equipamentos é o Município/SMS. Cristiane esclareceu que foi criada esta Comissão a qual ela fez parte junto com outras pessoas da secretaria e da Pró-Saúde, para fazer estas compras, que a PROGER deu parecer favorável e o Procurador do Município informou que poderia sim, sem problema nenhum, pois era legal. Maria Jose, como conselheira presente a esta Reunião de Trabalho e como Presidente do Conselho, solicitou para Cristiane a Portaria que cria a Comissão, os integrantes da Comissão, a publicação no Porta Voz, Diário Oficial do Município, bem como cópia de todo processo e das Notas Fiscais de compra de todos os aparelhos, equipamento e mobiliários do Hospital Regional e Cristiane ficou de encaminhar para o Conselho, mas até apresentação do 2º Quadrimestre não foram apresentados estes documentos. Maria José disse que


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reforçou a solicitação do envio destes documentos ao Conselho por ofício ao Gestor e está no aguardo. Eurípedes Leitão então falou que a vinte anos atrás onde Uberaba possuía uma alta complexidade bem feita, mas que houve criação de novos serviços, avanços tecnológicos e aumento da população e por isso vem buscando credenciar, junto ao Ministério da Saúde, serviços que não existem em Uberaba para não haver a necessidade da utilização do TFD, por ser uma verba bastante reduzida, também agradece aos elogios dos Conselheiros, quanto às melhorias realizadas dentro da apresentação do Relatório, e diz que tudo foi feito para atender as solicitações do Conselho. Deny questionou sobre as taxas de mortalidade das UPAS. Maria José disse que havia pedido um relatório detalhado para Daniela, Diretora de Atenção Especializada, na reunião do dia 22/10/1016 e que a mesma se comprometeu disse que faria o encaminhamento ao Conselho antes da apresentação na Audiência Pública na Câmara. Daniela informou somente os índices de mortalidades da UPA do Mirante e informou que iria encaminhar detalhadamente os óbitos das duas UPAs para o Conselho Municipal de Saúde, referentes ao período do Relatório com detalhamento de percentual, causa mortis, tempo de internação e outros dados, antes do dia 27 de setembro data esta que será a apresentação na Câmara em Audiência Pública. Maria José também disse que ficou assustada com a quantidade de mortes e que quando acompanha algum paciente à UPA percebe que o atendimento dos médicos e médicas são humanizados, mas que os mesmos parece que são recém formados na sua maioria, e demonstram despreparo quanto ao diagnóstico, preenchimento dos prontuários e das solicitações de vagas para encaminhamento ao SUS-Fácil, principalmente no cumprimento dos protocolos do mesmo quanto às informações necessárias para solicitação de vaga zero e por isso acha que a taxa de permanência aumenta e os óbitos também, e que no contrato do


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município com a Pró-Saúde reza que todos médicos e enfermeiras tem que ter o certificado de do Curso de Urgência e Emergência e é necessário que estes profissionais possuam esta formação e que esta situação não pode continuar porque as pessoas estão morrendo nas UPAs. Encerramento: Após todos os assuntos discutidos, às vinte e uma horas, a Terceira Reunião Extraordinária da Gestão Dois Mil e Dezesseis – Dois Mil e Vinte do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba, foi encerrada e eu, Luana Janaína Alves, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada, será assinada por todos os presentes. Uberaba, cinco de outubro de dois mil e dezesseis.

Marieta de Magalhães Barbalho...........................................................................Benedito Liberaltino.................................................................................................Maria José de Oliveira Cunha Freitas.....................................................................Gustavo Mendes Santos..........................................................................................Deny Batista Xavier...................................................................................................José Cauí Neto..........................................................................................................Denise Malvina Dias Monteiro ................................................................................Beatriz Alves Ferreira.................................................................................................Janete Maurília de Almeida....................................................................................


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